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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Engenharia Elétrica e Informática Curso de Graduação em Engenharia Elétrica RENATO WESELY ALVES SOUTO RELATÓRIO DE ESTÁGIO Campina Grande, Paraíba Dezembro de 2010

Estagio Renato

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engenharia electrica

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  • Universidade Federal de Campina Grande

    Centro de Engenharia Eltrica e Informtica

    Curso de Graduao em Engenharia Eltrica

    RENATO WESELY ALVES SOUTO

    RELATRIO DE ESTGIO

    Campina Grande, Paraba

    Dezembro de 2010

  • ii

    RENATO WESELY ALVES SOUTO

    RELATRIO DE ESTGIO INTEGRADO

    Relatrio de Estgio Integrado submetido

    Unidade Acadmica de Engenharia Eltrica da

    Universidade Federal de Campina Grande

    como parte dos requisitos necessrios para a

    obteno do grau de Bacharel em Cincias no

    Domnio da Engenharia Eltrica.

    rea de Concentrao: Distribuio de Energia Eltrica

    Orientador:

    Professor George Rossany Soares de Lira

    Campina Grande, Paraba

    Dezembro de 2010

  • iii

    RENATO WESELY ALVES SOUTO

    RELATRIO DE ESTGIO INTEGRADO

    Relatrio de Estgio Integrado submetido Unidade

    Acadmica de Engenharia Eltrica da Universidade

    Federal de Campina Grande como parte dos requisitos

    necessrios para a obteno do grau de Bacharel em

    Cincias no Domnio da Engenharia Eltrica.

    rea de Concentrao: Distribuio de Energia

    Aprovado em __09 /12 /2010 _______

    Professor Avaliador

    Universidade Federal de Campina Grande

    Avaliador

    Professor George Rossany Soares de Lira

    Universidade Federal de Campina Grande

    Orientador, UFCG

  • iv

    Dedico este trabalho minha me, que sempre

    me apoiou nos momentos mais difceis e que

    sempre acreditou na minha capacidade

    profissional.

  • v

    v

    AGRADECIMENTOS

    Primeiramente a Deus, que me proporcionou todas as ferramentas necessrias

    para que eu pudesse alcanar os meus objetivos.

    A minha famlia, principalmente a minha me, Carminha, que sempre priorizou

    pela minha educao e foi quem mais me incentivou para que eu tivesse uma boa

    formao profissional. A meus irmos Demerval, Bruno e Ana Cludia, que sempre me

    deram suporte nos momentos mais difceis.

    As minhas tias, em especial a Tia Rosa, Dorinha e Corrinha, que me deram

    apoio em momentos importantes na minha vida.

    Ao meu orientador de estgio, George Rossany, que me guiou na realizao

    deste estgio.

    Ao engenheiro Glston Agra, assim como os colaboradores da Automao da

    Distribuio da Energisa Paraba, pelos conhecimentos transmitidos.

    A todos que acreditaram na minha capacidade de tornar-me um bom engenheiro

    eletricista.

  • vi

    RESUMO

    Este relatrio trata-se do estgio curricular realizado por Renato Wesely Alves

    Souto, aluno do curso de Engenharia Eltrica da Universidade Federal da Paraba, na

    Energisa Paraba Distribuidora de Energia S.A (Energisa), na cidade de Joo Pessoa,

    iniciando no dia 19 de Julho de 2010, concluindo em 30 de Novembro de 2010. Neste

    relatrio, sero mencionadas as atividades realizadas pelo estagirio com a superviso

    do coordenador da Automao da Distribuio. As principais atividades realizadas

    foram: a gesto dos equipamentos automatizados na distribuio, assim como um

    embasamento terico sobre os mesmos, e o suporte para as equipes de manuteno

    destes equipamentos.

    Palavras-chave: Relatrio de Estgio Integrado, Automao, Gesto Estratgica.

  • vii

    SUMRIO

    1 Introduo ............................................................................................................................................. 1

    1.1 A Energisa Paraba ...................................................................................................................... 2

    2 Embasamento Terico .......................................................................................................................... 4

    2.1 Estrutura da AD .......................................................................................................................... 5

    2.1.1 Gerenciamento de Recursos ................................................................................................... 6

    2.2 Equipamentos Automatizados ..................................................................................................... 8

    2.2.1 Religadores ............................................................................................................................. 9

    2.2.1.1 Funcionamento do Religador ........................................................................................... 12

    2.2.2 Chaves Automatizadas ......................................................................................................... 12

    2.2.2.1 Funcionamento das Chaves Automatizadas ..................................................................... 13

    2.3 Arquitetura de Comunicao .................................................................................................... 14

    2.3.1 Modem GPRS ....................................................................................................................... 14

    2.3.2 Rdio .................................................................................................................................... 16

    2.4 Instalao de Equipamentos em Campo ................................................................................... 17

    3 Atividades Desenvolvidas .................................................................................................................. 19

    3.1 Gesto da AD ............................................................................................................................ 19

    3.1.1 Documentos .......................................................................................................................... 19

    3.1.1.1 Ordem de Servio ............................................................................................................. 19

    3.1.1.2 Registro de Controle das Ordens de Servio .................................................................... 20

    3.1.2 SLA (Service Level Agreemente) ........................................................................................ 21

    3.2 Visita de Equipamento em Campo ............................................................................................ 22

    3.3 Consulta das Medies ............................................................................................................. 23

    4 Concluso ........................................................................................................................................... 25

    Bibliografia ................................................................................................................................................. 26

    APNDICE A SLA dos Equipamentos da AD ....................................................................................... 27

    Comissionamento ....................................................................................................................................... 28

    Equipamento com Falha de comunicao .................................................................................................. 29

    Equipamento sem Comunicao ................................................................................................................ 30

    Equipamento emitindo Alarme no VTS ..................................................................................................... 31

    Troca de Meio de Comunicao ................................................................................................................. 32

    Troca de Chip ............................................................................................................................................. 33

    Implantao de OAP .................................................................................................................................. 34

    Fornecer Log de OAP ................................................................................................................................. 35

    Remanejar Equipamento ............................................................................................................................ 36

    Verificao de Parmetros de Equipamentos ............................................................................................. 37

    Verificao de Parmetros do Equipamento ............................................................................................... 38

    Vistoria de Local de Instalao .................................................................................................................. 39

  • viii

    Instalao de Equipamento ......................................................................................................................... 40

    Desinstalar Equipamento ............................................................................................................................ 41

    Testes Operacionais em Equipamento ........................................................................................................ 42

    Teste de Propagao (Enlace Rdio) ....................................................................................................... 43

    Teste de Propagao (Cobertura GPRS) .................................................................................................... 44

    Parametrizao de equipamento ................................................................................................................. 45

    Manuteno Corretiva ................................................................................................................................ 46

    Manuteno Preventiva .............................................................................................................................. 47

    Atualizao de Firmware ............................................................................................................................ 48

    Passagem de Informao de Projeto ........................................................................................................... 49

    Atualizao de Inventrio ........................................................................................................................... 50

    Atualizao de SGD ................................................................................................................................... 51

    Fiscalizao de Empreiteiras ...................................................................................................................... 52

  • 1

    1 INTRODUO

    Com o objetivo de melhorar os ndices de qualidade e continuidade do

    fornecimento de energia, as empresas que atuam no setor de distribuio de energia

    eltrica passam por um processo de mudana de equipamentos controlados

    manualmente por equipamentos controlados automaticamente. Com isso, as realizaes

    de manobras tornam-se mais seguras e eficazes, os deslocamentos mais precisos e

    diminui o tempo de interrupo do fornecimento de energia eltrica, melhorando os

    ndices equivalentes de continuidade no fornecimento de energia, que so sugeridos pela

    ANEEL (Agncia Nacional de Energia Eltrica) e so cada vez mais rigorosos.

    A Energisa iniciou o processo de automao de seus equipamentos na rede de

    distribuio de energia eltrica em 2008, ou seja, uma rea relativamente nova na

    empresa. Logo, foi criado um novo setor na empresa, a Automao da Distribuio,

    onde foi realizado o estgio. Este setor tem por objetivo manter a operabilidade e a

    comunicao dos equipamentos automatizados da distribuio com o centro de operao

    da distribuio da Energisa Paraba, empresas ligadas ao Grupo Energisa.

  • 2

    1.1 A ENERGISA PARABA

    At o final da dcada de 90, as empresas que atuavam no setor da distribuio de

    energia eltrica no estado da Paraba eram a CELB, empresa de domnio municipal e

    que abrangia as cidades do compartimento da Borborema, e a SAELPA, que era de

    domnio estatal, que abrangia os demais municpios da Paraba. Entretanto, por meio de

    leilo pblico, o sistema Cataguazes-Leopoldina arrematou a CELB, em novembro de

    1999, e um ano depois arrematou a SAELPA. Posteriormente o grupo, que adquiriu a

    CELB e SAELPA, passou a chamar-se de Energisa. Hoje, as empresas do grupo

    Energisa que atuam na Paraba so a Enegisa Paraba e a Energisa Borborema. Na

    Figura 1, tem-se um mapa com as localidades das principais empresas do Grupo

    Energisa.

    Figura 1: Grupo Energisa

    Para uma melhor gesto das empresas do grupo, a Energisa Paraba foi dividida

    em trs regionais: Regional Leste, abrangendo a regio leste do estado; Regional

    Centro, abrangendo a regio central da Paraba com exceo a Energisa Borborema; e

    por fim, a Regional Oeste, que abrange a regio oeste do estado. A seguir, tem-se a

    Figura 2 com a um mapa da Paraba e suas respectivas concesses das empresas

  • 3

    Energisa Borborema (EBO) e Energisa Paraba (EPB), esta com trs divises por

    regionais: Regional Centro, Regional Leste e Regional Oeste. Estas divises podem ser

    observadas pelas linhas em negrito no mapa. A regio hachurada, localizada no centro

    do mapa, representa a EBO.

    Figura 2: Diviso do estado da Paraba em regionais

    Com o decorrer dos anos, a empresa investiu consideravelmente em diversos

    setores da distribuio e transmisso de energia eltrica, com o objetivo de aumentar a

    confiabilidade do sistema, diminuir as perdas e atender as normas regulamentadoras

    estabelecidas pela Agncia Nacional de Energia Eltrica, a ANEEL. Com normas cada

    vez mais exigentes com empresas do setor, a empresa necessitou investir muito em

    tecnologia, e com isso, surgiu um novo setor na empresa: a Automao da Distribuio,

    que tem como objetivo manter os equipamentos, da proteo da distribuio de energia

    eltrica, em operao e em comunicao. Com isso, a empresa diminui seus ndices de

    Durao de Interrupo de Energia, o DEC, e a Frequncia de Interrupo de Energisa,

    o FEC.

  • 4

    2 EMBASAMENTO TERICO

    O setor da Automao da Distribuio, a AD, tem como objetivo automatizar e

    gerenciar os equipamentos automatizados da Rede de Distribuio (RD) da Energisa

    Paraba e da Energisa Borborema. Este um setor relativamente novo, e possui apenas

    chaves automatizadas (CA) e religadores (RR) como equipamentos automatizados.

    A AD responsvel, alm das chaves seccionadoras e religadores, por

    equipamentos como: banco de capacitores (BC), reguladores de tenso (RT),

    sinalizadores de falta (SF) e chave a leo (CO). A quantidade de equipamentos cerca

    de 1011, na EPB e na EBO. apresentado, nas Figuras 3 e 4, as quantidades e os tipos

    de equipamentos, assim como a disposio dos mesmos por regional.

    Figura 3: Quantidade de equipamentos da AD

    Figura 4: Nmero de equipamentos da AD por regional

    0

    100

    200

    300

    159

    51

    254221

    121

    205

    Qu

    anti

    dad

    e

    Tipos de equipamentos

    BC CA CO RL RT SF

    0

    200

    400

    EBOEPB

    109 189

    349 364

    Qu

    anti

    dad

    e

    Equipamentos por Regional

    Centro Leste Oeste

  • 5

    Durante o estgio, foi dada mais nfase aos equipamentos automatizados, ou

    seja, as chaves automatizadas e aos religadores. Eram realizadas nas chaves a leo e nos

    reguladores de tenso apenas manuteno visual e, caso fosse identificado algum

    problema, a manuteno corretiva seria designada ao setor de manuteno da empresa.

    Os sinalizadores de falta eram equipamentos relativamente novos e no apresentavam

    problemas. J com relao aos bancos de capacitores, as manutenes nos mesmos eram

    realizadas esporadicamente.

    O setor est estudando, para o projeto AD 2011, a viabilidade para automatizar

    os reguladores de tenso. Existe um regulador de tenso automatizado, localizado na

    cidade do Conde, mas que est sem comunicao com o Centro de Operao da

    Distribuio, o COD. A automao deste tipo de equipamento muito importante, tendo

    em vista o alto nmero de reclamaes pelos consumidores por oscilao ou queda dos

    nveis de tenso.

    2.1 ESTRUTURA DA AD

    A AD composta por um coordenador, o engenheiro Glston Agra, um

    estagirio de engenharia eltrica, um supervisor e um tcnico de apoio, e mais trs

    equipes para realizao de manuteno, formada por um tcnico e um eletricista,

    alocada em cada regional. A equipe da regional Leste composta pelo tcnico Luano e

    pelo eletricista Carlos. J a equipe da Regional Centro formada pelo tcnico Adonai e

    pelo eletricista Marclio. E finalmente, a equipe da Regional Oeste, integradas pelo

    tcnico Ren e pelo eletricista Lus. A equipe de apoio formada pelo estagirio, e pelo

    tcnico Everaldo. O supervisor, Linaldo, est afastado a cerca de um ano e esta lacuna

    ainda no foi preenchida. O organograma da estrutura da AD est localizado na Figura

    5.

  • 6

    Figura 5: Organograma da AD

    As equipes das regionais leste, centro e oeste, ficam alocadas nas cidades de

    Joo Pessoa, Campina Grande e Patos, respectivamente. Para realizao da manuteno

    dos equipamentos, localizados nas diversas localidades do estado da Paraba, so

    necessrias inmeras viagens destas equipes. Esta alocao das equipes tem como

    objetivo minimizar o deslocamento destas equipes aos equipamentos e aumentar, assim,

    a produtividade dos trabalhos realizados.

    2.1.1 GERENCIAMENTO DE RECURSOS

    Para um planejamento das atividades a serem realizadas, com o objetivo de

    cumprir a demanda solicitada ao setor, necessrio realizar um levantamento sobre os

    recursos necessrios. Os gastos, no Grupo Energisa, so divididos em investimentos e

    despesas. A ANEEL regulamenta a distino entre os gastos e os investimentos das

    empresas que atuam no setor eltrico brasileiro, e de suma importncia a empresa

    distinguir bem esses gastos, pois isto ir interferir em processos futuros de revises

    tarifrias. O Grupo Energisa divide esses gastos em CAPEX, que se refere a

    investimentos, e OPEX, que se refere a gastos.

    A seguir, tem-se as Tabelas 1 e 2, que contm os gastos do setor relacionados a

    CAPEX e OPEX, ou seja, investimentos e despesas , respectivamente.

    Coordenao

    Equipe de campo Leste

    Equipe de campo

    Centro/EBO

    Equipe de campo Oeste

    Apoio

  • 7

    Tabela 1: CAPEX para reestruturao da AD.

    ORAMENTO DE CAPITAL - CAPEX Projeto: Estruturao da Automao da Distribuio - AD

    Descrio Valor (R$)

    Ma

    teri

    al

    03 x HILUX Cabine Simles 4x4 com porta escada 225.000,00

    01x Fiat Strada - Projeto expanso e apoio geral 40.000,00

    04 x Rdios de comunicao porttil (Leste, Centro e Oeste) 3.000,00

    04 x Rdios de comunicao fixo (Leste, Centro e Oeste) 12.000,00

    04 x Kit antena para o rdio de comunicao 1.000,00

    03 X Notebook 9.600,00

    02 x Computador Desktop (c/ pacote do Office) 5.000,00

    01 x Licena full do Supervisrio VTS (Virtual Tag System) 18.000,00

    01 x Impressora 500,00

    01 x Rack para testes de placas 500,00

    01 x Bancada de testes 3.500,00

    03 x Estao de trabalho (tipo funcionrio) / Mesa individual 6.075,00

    01 x Mesa redonda para reunio 690,00

    03 x Cadeira fixa para reunio 2.271,00

    04 x Cadeira giratria tipo funcionrio 2.760,00

    02 x Armrios de cho (horizontal) 1.900,00

    02 x Estantes 1.600,00

    04 x Gaveteiros com 4 gavetas e chave (individual) 3.200,00

    01 x Armrio vertical (para o arquivo geral) 1.200,00

    01 x Maleta de testes TTS (NU-LEC Schneider Electric) 10.000,00

    01 x Maleta de testes (Noja Power) 10.000,00

    01 x Osciloscpio analgico com 2 canais 4.000,00

    01 x Multmetro digital Fluke, modelo 175 150,00

    01 x Multmetro analogico Simpson, modelo 260 ou similar 150,00

    03 x Detector de Tenso para MT 600,00

    03 x Watmetro 600,00

    01 x Compressor de ar comprimido 800,00

    03 x Aparelho GPS Fabricante - (Leste, Centro e Oeste) 1.200,00

    03 x Mquina fotogrfica digital - (Leste, Centro e Oeste) 1.200,00

    03 x Binculo para inspeo visual - (Leste, Centro e Oeste) 450,00

    01 x Ar condicionado (laboratrio) 900,00

    TOTAL 367.846,00

  • 8

    Tabela 2: OPEX para reestruturao da AD.

    ORAMENTO DE DESPESAS - OPEX Projeto: Estruturao da Automao da Distribuio - AD

    Descrio Valor (R$)

    Pesso

    al

    Remunerao e encargos sociais 273.543,72

    Mate

    riais

    Material para manuteno do sistema eltrico 344.695,56

    Combustveis e lubrificantes 65.280,00

    Peas e acessrios 8.160,00

    Material de expediente e consumo 1.800,00

    Materiais EPI / EPC 21.793,15

    Se

    rvi

    os

    de

    terc

    eir

    os

    Telefonia fixa e mvel 53.704,32 Serv. oficina, borr., estacionamento 4.896,00

    Manut. e conservao equipamentos 253.490,00

    Cursos externos 7.000,00

    Curso interno e "IN COMPANY" 51.000,00

    Alimentao exceto viagem 1.440,00

    Passagem area 4.500,00

    Hospedagem 84.390,00

    Alimentao 51.300,00

    Taxi / Transporte / Pedgio 1.800,00

    Translado 450,00

    Ou

    tro

    s

    IPVA 5.376,00

    TOTAL 1.234.618,75

    2.2 EQUIPAMENTOS AUTOMATIZADOS

    Apesar da AD ser responsvel pelo gerenciamento de equipamentos como banco

    de capacitores, sinalizadores de falta, chave a leo e reguladores de tenso, durante o

    estgio o foco foi sobre religadores e chaves automatizadas.

    Com relao a estes equipamentos, foram estudados seus funcionamentos e suas

    respectivas importncias na distribuio de energia eltrica. A seguir, ser relatado o

    estudo a respeito dos religadores e das chaves automatizadas.

  • 9

    2.2.1 RELIGADORES

    Religadores so equipamentos de proteo muito utilizados em concessionrias

    de distribuio de energia, pois so capazes de diferenciar faltas permanentes de

    transitrias, sendo que estas ltimas representam de 80 a 95% dos casos de falta

    ocorridos.

    Este equipamento capaz de realizar automaticamente comandos de abertura e

    fechamento de seus contatos quando ocorre a identificao de sobrecorrente no trecho

    que o mesmo se encontra alocado, e caso o religador identifique ainda um nvel de

    sobrecorrente depois de alguns ciclos abertura e fechamento, o mesmo ficar com os

    contatos abertos em definitivo, isolando o trecho. A quantidade de ciclos, assim como

    os tempos de operao, ajustes de parmetros de nvel de corrente, tudo isto pode ser

    facilmente ajustados pelos usurios.

    Os religadores da Energisa Paraba, assim como os da Energisa Borborema, so

    automatizados e controlados remotamente. Os meios de comunicao utilizados so via

    modem GPRS (General Packet Radio Service), ou via rdio. As marcas dos religadores

    utilizados na EPB e na EBO so Nulec e Noja. Nas Figuras 6 e 7 so apresentados esses

    tipos de religadores, respectivamente.

    Figura 6: Religador Nulec

  • 10

    Figura 7: Religador Noja

    Os principais componentes do religador so buchas de alta tenso, sinalizadores

    de estado atual (aberto ou fechado), contatos internos, sensores de alta tenso e corrente,

    mecanismos de extino de arco e meio isolante.

    O religador responsvel pela abertura fsica do circuito, tendo seu comando a

    partir do cubculo de controle. no cubculo que ocorre a anlise dos nveis de corrente

    e tenso, medidos pelos sensores do tanque principal, e neste lugar onde realizada a

    comunicao, via rdio ou modem GPRS, com o servidor.

    A comunicao do religador com o cubculo realizada por meio de um cabo de

    controle denominado cordo umbilical, que transfere as informaes das medies dos

    sensores do tanque ao cubculo, e tambm viabiliza os comandos de abertura e

    fechamento estabelecidos pelo cubculo de controle ao tanque. no cubculo onde

    ocorre a Ordem de Ajuste de Proteo (OAP), em que os parmetros de proteo

    estabelecidos pela equipe de proteo, do Departamento de Operao da Distribuio

    (DEOD), so inseridos no equipamento. Nas Figuras 8 e 9, a seguir, esto representadas

    os cubculos dos fabricantes Nulec e Noja, respectivamente.

  • 11

    Figura 8: Cubculo de controle Nulec

    Figura 9: Cubculo de controle Noja

  • 12

    2.2.1.1 FUNCIONAMENTO DO RELIGADOR

    Este equipamento tem como funo seccionar um circuito quando detectada uma

    sobrecorrente, e caso esta sobrecorrente se extinga, o mesmo deve fechar o circuito

    novamente. Esta operao pode ser realizada algumas vezes, e caso a anomalia

    continue, o equipamento dever seccionar de forma permanente, e no ir operar

    automaticamente at que ocorra uma interveno humana.

    O incio do seu funcionamento ocorre a partir de um sensor que monitora a

    intensidade de corrente no circuito. Caso seja identificada uma sobrecorrente, enviado

    um comando aos contatos do religador, e os mesmos se abriro. Os contatos

    permanecero neste estado durante o tempo de religamento, e depois fecharo seus

    contatos automaticamente.

    Posteriormente, se o nvel o sensor no identificar um nvel de corrente elevado,

    o religador fechar seus contatos novamente, e depois do tempo de rearme, o mesmo

    poder realizar o ciclo de religamento completo, que composto por quatro aberturas e

    trs religamentos.

    Caso o sensor continue identificando um nvel de sobrecorrente no circuito,

    ento ser realizado o mesmo processo, de abertura e fechamento, at os sensores no

    identificarem nenhuma falha ou at completar o ciclo de religamento. Quando isto

    ocorre, o religador permanecer com sues contatos aberto, isolando o trecho em que o

    religador est operando.

    2.2.2 CHAVES AUTOMATIZADAS

    Estes equipamentos so muito semelhantes aos religadores. Quando as chaves

    automatizadas e os religadores esto em operao num alimentador em plena carga,

    estes equipamentos podem ser acionados normalmente. A diferena destes

    equipamentos est com relao a seus funcionamentos na presena de curto-circuito,

    pois as chaves automatizadas no podem abrir neste tipo de situao.

    As chaves automatizadas podem ser usadas em interligao de alimentadores

    para realizao de manobras ou at mesmo como alternativa para alimentao de uma

    determinada regio.

  • 13

    O fabricante das chaves automatizadas utilizadas pela EPB e EBO o Nulec. Da

    mesma forma que ocorre nos religadores, estes equipamentos possuem um cubculo que

    realiza a anlise das informaes advindas dos sensores localizados no tanque principal.

    A seguir, tem-se na Figura 10 a fotografia de uma chave automatizada.

    Figura 10: Tanque principal da chave automatizada

    2.2.2.1 FUNCIONAMENTO DAS CHAVES AUTOMATIZADAS

    Quando o sensor, que est monitorando a corrente que passa no circuito que o

    religador est inserido, percebe um nvel de sobrecorrente, as chaves ficam preparadas

    para iniciar o processo de contagem de ciclos do equipamento de retaguarda, neste caso

    o religador. As chaves no foram projetadas para atuar em correntes de curtos-circuitos,

    ento, as mesmas atuam em coordenao com os religadores.

    Se esta sobrecorrente for interrompida pelo equipamento de retaguarda, ou seja,

    pelo religador, ento se inicia o processo de contagem de ciclos. Caso o valor de

    corrente a ser medido no prximo ciclo seja considerado normal, o religador fechar

    seus contatos, e o contador de ciclos da chave ser reiniciado. Caso contrrio, a chave

    abrir seus contatos, isolando o defeito.

    A chave automatizada no possui meio de extino de arco eltrico, logo, o

    mesmo s abrir seus contatos quando o equipamento de retaguarda a montante, o

    religador, estiver na posio aberta. Se este equipamento no operasse em coordenao

    com o equipamento de retaguarda, o mesmo explodiria.

    Estes equipamentos podem atuar como elementos de ligao entre

    alimentadores. Neste caso, as chaves automatizadas so normalmente abertas e so

  • 14

    fechadas quando ocorrer a necessidade de suprimento de um alimentador atravs de

    outro alimentador.

    2.3 ARQUITETURA DE COMUNICAO

    Os equipamentos automatizados da AD se comunicam com o COD para

    transmitir dados das medies das grandezas eltricas e sobre o estado de

    funcionamento atual dos mesmos. Esta comunicao pode ser atravs de modem GPRS

    ou atravs de rdio analgico. O protocolo utilizado para comunicao entre o mdulo

    de controle do cubculo e o Supervisrio (Virtual Tag System) o DNP3 (Distributed

    Network Protocol).

    2.3.1 MODEM GPRS

    Dentre as duas opes que a EPB (Energisa Paraba) e EBO (Energisa

    Borborema) possuem para comunicao dos equipamentos automatizados com o COD,

    rdio ou modem GPRS, estas tm preferncia pelo modem GPRS em relao ao rdio

    por ter maior facilidade quanto a instalao, configurao e manuteno.

    A arquitetura de comunicao via GPRS na EPB dividida em quatro etapas: o

    conjunto de equipamentos de campo, a rede GPRS, os servidores da EPB e o COD,

    onde se encontra o Supervisrio VTS. Na Figura 11, tem-se a representao da

    arquitetura de comunicao via GPRS.

  • 15

    Figura 11: Arquitetura de comunicao via GPRS da EPB.

    O modem GPRS fica instalado dentro do cubculo de controle do equipamento e

    se comunica com a placa de controle via protocolo DNP3. A comunicao realizada

    entre o equipamento e o servidor feita atravs de operadoras disponveis na regio

    onde o equipamento se encontra. Para aumentar a confiabilidade da comunicao, o

    fabricante do modem disponibiliza a utilizao de at dois chips, ou seja, caso a

    operadora preferencial perca a comunicao, a operadora redundante ficar responsvel

    pela comunicao do equipamento. As informaes transmitidas por essa rede so

    confidenciais, logo, para garantir maior segurana na transmisso desses dados, a

    operadora utiliza uma rede virtual privada (VPN).

    As informaes, ento, so enviadas do GPRS ao servidor, mas antes passam por

    um firewall, com o objetivo de aumentar a segurana com relao aos dados

    transmitidos. Depois dos dados chegarem at o servidor, as informaes so

    disponibilizadas ao COD, onde esto localizados os operadores que realizam o

    monitoramento do sistema de distribuio da EPB e EBO.

  • 16

    2.3.2 RDIO

    A arquitetura a rdio mais complexa em relao arquitetura a modem GPRS.

    Mesmo esta arquitetura ser prpria e utilizada em toda a empresa, as equipes da AD no

    possuem acesso a toda a estrutura da rede, o que limita o conhecimento dos tcnicos

    com relao a esta tecnologia. Logo, os equipamentos que no possuem cobertura

    GPRS, utilizam o rdio para comunicao, e esta tecnologia utilizada para

    comunicao de vrios equipamentos da AD com o COD.

    Esta arquitetura se divida em trs nveis. O primeiro nvel composto por

    equipamentos como chaves automatizadas, religadores, rels, disjuntores,

    transformadores, enfim, equipamentos que compem uma subestao (SE) ou uma rede

    de distribuio. Estes equipamentos se comunicam via rdio, de forma direta ou atravs

    de repetidoras (RPT), com as bases localizadas em subestaes.

    No segundo nvel temos a unidade terminal remota (UTR), que capta e trata os

    dados enviados pelo rdio dos equipamentos. Cada subestao possui uma UTR e sua

    funcionalidade de acordo com o setor responsvel, podendo este ser da distribuio ou

    da subestao. Depois, com os dados adquiridos, a UTR, ento, transmite as

    informaes para um satlite atravs de uma antena.

    No terceiro nvel, o satlite recebe o sinal enviado pela UTR e envia para a sede

    da EPB. Neste nvel, o sinal tratado e colocado na rede SCADA (Supervisory Control

    and Data Aquisition), em que esta uma abreviao de Sistemas de Superviso e

    Aquisio de Dados. Ento, a partir do VTS, com as informaes advindas da rede

    SCADA, os operadores do COD tero acesso a informaes dos equipamentos como

    sequncia de eventos, alarmes emitidos, medies etc.

    Na Figura 11, pode-se observar a arquitetura de comunicao da EPB e EBO:

  • 17

    Figura 11: Arquitetura de comunicao via rdio

    2.4 INSTALAO DE EQUIPAMENTOS EM CAMPO

    A equipe responsvel para definir o local da instalao dos equipamentos da AD

    a equipe de proteo da EPB. realizado um estudo por esta equipe sobre o ponto

    timo de instalao desses equipamentos, tendo em vista sempre os clientes afetados

    por essa melhoria, com o objetivo de melhorar os ndices de qualidade fornecidos pela

    EPB.

    Depois da anlise sobre o melhor local para instalao do equipamento,

    realizado o procedimento de Site Survey, em que realizada uma inspeo no local com

    o objetivo de estudar a viabilidade de instalao do equipamento. Esta inspeo consiste

  • 18

    em observar a acessibilidade ao local, a estrutura onde ser instalado o equipamento, a

    alimentao do equipamento e o meio de comunicao possvel para este local.

    Aps a inspeo, caso no seja vivel a instalao do equipamento neste local, a

    equipe de proteo da EPB realizar um novo estudo para propor um novo local de

    instalao do equipamento. Quando vivel a instalao do equipamento, uma empresa

    terceirizada acionada para realizar esta atividade e a equipe da AD responsvel por

    fiscalizar esta instalao e definir prazos e numerar pendncias para a concluso do

    servio.

  • 19

    3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

    Na seo anterior, foi realizado um estudo sobre a empresa, assim como a

    respeito do setor da AD e dos equipamentos automatizados da rede de distribuio

    eltrica da Energisa Paraba. Nesta seo, sero abordadas as atividades desenvolvidas

    pelo estagirio. O estgio teve incio em 19 de Junho de 2010 e se estendeu at o dia 30

    de Novembro de 2010.

    3.1 GESTO DA AD

    Para obter uma boa gesto na AD, necessrio realizar um bom planejamento

    das atividades e um bom controle com relao aos equipamentos que so de

    responsabilidade desta rea. Para isto, existem alguns documentos de controle

    implementados pela AD para controle das atividades realizadas pelos tcnicos, assim

    como controle dos equipamentos.

    Existe tambm planilhas de planejamento anual, em que feito um estudo com

    respeito a projeo da quantidade de equipamentos em operao que necessitaro de

    manutenes corretivas e/ou preventivas. A cada semana, os tcnicos informam sobre o

    status destas planilhas, atualizando e ajustando as mesmas. Todos da AD tm acesso a

    leitura e escrita destas planilhas.

    3.1.1 DOCUMENTOS

    Alguns documentos eram monitorados pelo estagirio e incentivados aos

    tcnicos que os mantivessem atualizados. Eram estes: Ordem de Servio e Registro de

    Controle de Ordens de Servio.

    3.1.1.1 ORDEM DE SERVIO

    Para cada visita ao equipamento, os tcnicos de operao eram orientados a

    preencher um relatrio, contendo a descrio do problema, o laudo tcnico, material

  • 20

    utilizado etc. Este relatrio documentado, e denominado como OS (Ordem de

    Servio).

    Aps a descrio da OS, estas eram classificadas em pendentes e concludas.

    Posteriormente, depois de algumas aes realizadas para concluso das OS pendentes,

    novas visitas eram realizadas para concluso das mesmas.

    3.1.1.2 REGISTRO DE CONTROLE DAS ORDENS DE SERVIO

    A anlise dos equipamentos com pendncia era difcil de ser realizada tendo em

    vista a grande quantidade de OS realizadas. Para facilitar esta anlise, existe um

    controle de ordens de servios (RCOS).

    Cada OS, referente a um equipamento, recebe uma identificao, que est

    relacionada a um campo no RCOS, que uma planilha de controle que contm

    informaes resumidas de todas as OS. Esta informao resumida apresentada no

    quadro a seguir:

    N

    V O C

    Componente.

    Quadro 1: Campos contidos no RENC

    O campo nmero, representado por N, preenchido com o nmero da OS, e o

    campo Componente preenchido com o nmero do componente visitado. Se o

    equipamento apresentar defeito e no for posto em operao, apenas o campo V

    marcado com um X. Caso o equipamento esteja em operao, mas no esteja em

    comunicao, caso este seja automatizado, ento o campo O ser marcado com um X.

    Se o equipamento for colocado em perfeitas condies, ento, o campo C ser

    preenchido com um X.

    No incio, as OS eram impressas e armazenadas em pastas para possveis

    consultas. Caso houvesse necessidade por busca de OS com relao a um determinado

    equipamento, era consultado o RCOS e depois consultada a pasta com as OS impressas.

    Propus, ento, padronizar o nome desses arquivos para armazenar estes relatrios no

    servidor da EPB. Com isso, foi organizado de forma padronizada, constando no nome

    da OS o nmero da mesma e o nmero do equipamento, e posteriormente alocando as

    mesmas em pastas relacionadas as regionais centro, leste e oeste. Assim, hoje qualquer

  • 21

    pessoa pode realizar uma busca automtica e rpida, possuindo a opo de consulta por

    nmero de OS ou nmero de equipamento.

    3.1.2 SLA (SERVICE LEVEL AGREEMENTE)

    O acordo de nvel de servio (ANS ou SLA) o estudo a respeito do tempo de

    servio relacionado a uma atividade especfica. Com a necessidade de realizao de um

    planejamento mais preciso com relao as atividades da AD 2011, foi feita uma SLA da

    AD, em parceria com o departamento de telecomunicaes da EPB, sobre o mximo de

    atividades realizadas em campo pelos tcnicos.

    Ento, entrevistei todos os tcnicos a respeito dos procedimentos a respeito do

    mximo de atividades realizadas em campo, com relao aos equipamentos aos

    equipamentos de responsabilidade da AD. Na tabela a seguir, tem-se a SLA da atividade

    de testes operacionais em religadores:

    Tabela 3: SLA de testes operacionais em religadores

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de

    cada etapa (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD, informando que realizar o "by pass" e abrir as chaves de entrada e sada 3

    8 Realizao de by pass 5

    9 Abertura do religador e das chaves de entrada e sada 15

    10 Conexo do cabo de comunicao entre PC e equipamento 6

    11 Execuo do software para criar um arquivo onde salvar as configuraes do equipamento 15

    12 Realizao dos testes junto ao COD 20

    13 Colocao o religador em operao 20

    14 Comunicao com o COD, confirmando se o status do equipamento est adequado 1

    15 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    16 Preenchimento da documentao 15

    TOTAL 153

    Segue em anexo todas as SLA realizadas.

  • 22

    3.2 VISITA DE EQUIPAMENTO EM CAMPO

    Durante o estgio, foram realizados trs acompanhamentos de atividades

    exercidas pelos tcnicos em campo. Uma visita foi na cidade de Aca, onde ocorreu a

    integrao de um religador na rede de distribuio. No mesmo dia, foi realizada uma

    visita na subestao de Caapor, para completar a integrao do religador junto a

    subestao. Na subestao, foi realizada uma atualizao de dados e um cadastramento

    com relao ao novo equipamento na unidade terminal remota (UTR). Em outra

    oportunidade, foi realizada uma visita para manuteno corretiva numa repetidora

    localizada em Guarabira.

    Foram observados os procedimentos de segurana adotados pelas equipes em

    campo, como a isolao da rea onde o equipamento est ou ser alocado, o uso de

    equipamentos de proteo individual (EPI) e coletivo (EPC). Foram realizados testes de

    comunicao com os operadores do COD, em que eram realizadas manobras de testes e

    verificados os status dos equipamentos no VTS pelos.

    Em todas as visitas, foram necessrias o apoio de outras equipes, seja de outra

    setor ou de outra empresa. Nas visitas na subestao e na rede de distribuio eltrica,

    na cidade de Aca, a AD teve o apoio de uma equipe da empresa Schneider, composta

    por um engenheiro de automao e um tcnico de automao. O relacionamento entre

    os funcionrios da EPB e a Schneider era o melhor possvel. Os funcionrios da

    Schneider sempre estavam dispostos a informar a respeito de qualquer questionamento.

    J na visita a repetidora de Guarabira, foi necessrio o apoio de uma equipe do setor de

    telecomunicaes da EPB.

    Estas visitas foram importantes, pois foi visto a importncia dos equipamentos

    de segurana, tendo em vista relatos de acidentes ocorridos na empresa em que o uso

    destes equipamentos foi fundamental para o bem-estar fsico dos funcionrios.

    Tambm, foi observada a relao de trabalho entre os engenheiros e os tcnicos de

    operao, e visto que boa relao de trabalho fundamental para um bom desempenho

    das atividades realizadas.

  • 23

    3.3 CONSULTA DAS MEDIES

    A gesto dos equipamentos automatizados da EPB e EBO de responsabilidade

    da AD, mas os operadores do COD esto sempre monitorando estes equipamentos

    atravs do Supervisrio VTS, sendo necessria por muitas vezes a realizao de

    manobras para manuteno de linhas, equipamentos ou at mesmo para interligao de

    alimentadores atravs de chaves ou religadores normalmente aberto (NA), para atingir o

    mnimo de clientes possveis com a falta de energia eltrica.

    O supervisor do COD est sempre monitorando as medies, como a tenso e

    corrente de fase, dos equipamentos automatizados. Foi pedido, ento, que fosse feita

    uma aplicao para que fosse possvel visualizar de forma rpida e automtica, os

    valores mximos e mnimos destas medies dentro de um intervalo de tempo

    informado pelo usurio. Para isso, foi realizado um estudo sobre o banco de dados

    Access, utilizado para armazenar as informaes destas medies do VTS e um estudo

    de qual linguagem de programao pudesse ser realizado este cdigo.

    A aplicao foi realizada em C#, em que o usurio tem a opo de escolher qual

    banco de dados o mesmo deseja acessar e, posteriormente, a opo de qual equipamento

    o mesmo deseja obter informaes. Em seguida, o usurio informa o intervalo de

    tempo, com a data, e posteriormente clica-se no boto OK. Surge, ento, uma tabela

    com os valores das medies: tenso e corrente das fases a, b e c; potncia ativa e

    reativa. Por fim, existe a opo de qual medio o usurio desejar obter as informaes

    de seus valores mximos e mnimos.

    Na Figura 12 tem-se a interface grfica desta aplicao.

  • 24

    Figura 12: Interface grfica da aplicao

  • 25

    4 CONCLUSO

    Com o estgio, surgiu a oportunidade de conhecer diferentes reas da empresa

    alm da automao, como a rea de proteo e telecomunicaes. Tambm houve a

    oportunidade de adquirir conhecimentos administrativos necessrios para a gesto do

    setor.

    Por ser uma empresa de grande porte, algumas atividades propostas pelo

    estagirio ficam limitadas. possvel realizar uma monitorao remota sobre os status

    dos equipamentos. Seria necessrio apenas a disponibilidade de um servidor e portar a

    aplicao que foi realizada em C# para ASP.NET. Seria, ento, uma sugesto de

    trabalho para ser realizado pelo prximo estagirio.

    Outra atividade possvel de ser realizada a construo de um banco de dados

    em Access, que o banco de dados utilizado pela empresa, com todas as informaes

    das OS com o objetivo de realizar um estudo quantitativo a respeito dos tipos de

    defeitos mais recorrentes, dos equipamentos que causam mais falhas etc. Seria uma

    maneira de estruturar as informaes do setor, tendo em vista que este est em larga

    expanso.

  • 26

    BIBLIOGRAFIA

    [1] Sobre o Grupo Energisa. Disponvel em: http://www.energisa.com.br/grupoenergisa/. Acesso em:

    20/02/2010.

    [2] Histria da Energisa Paraba. Disponvel em:

    http://portal.energisa.com.br/paraiba/Energisa%20Paraiba/Historia/Aempresa.aspx. Acesso em:

    20/02/2010.

    [3] Histria da Energisa Borborema. Disponvel em:

    http://portal.energisa.com.br/Borborema/Energisa%20Borborema/A%20Empresa/Historia.aspx. Acesso

    em: 20/02/2010.

    [4] ANEEL. Manual de Controle Patrimonial do Setor Eltrico (MCPSE). 2009

    [5] GIGUER, S. Proteo de Sistemas de Distribuio. Porto Alegre: Sagra, 1988. 344p.

    [6] Manual tcnico para religadores U27-12 com controladores baseados em CAPM-4 e CAPM-5. Nulec

    PTY, 2001.

    [7] KIMURA, Bruno. Apostila Rpida Religadores Noja Power. RMS Electric. So Paulo, 2009.

    [8] ANEEL. Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional

    (PRODIST) - Mdulo 8 Qualidade da Energia Eltrica. 2010.

    http://www.energisa.com.br/grupoenergisa/http://portal.energisa.com.br/paraiba/Energisa%20Paraiba/Historia/Aempresa.aspxhttp://portal.energisa.com.br/Borborema/Energisa%20Borborema/A%20Empresa/Historia.aspx
  • 27

    APNDICE A SLA DOS EQUIPAMENTOS DA AD

  • 28

    COMISSIONAMENTO

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de

    cada etapa (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 8

    7 Comunio com o COD 3

    8 Leitura para analisar as OAPs implantadas 10

    9 Realizao de by-pass 12

    10 Realizao local de testes de abertura e fechamento 3

    11 Comunicao com COD e realizao dos mesmos testes remotamente 10

    12 Fechamento da chave e retirar o by-pass 8

    13 Comunicao com o COD 3

    14 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    15 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 105

  • 29

    EQUIPAMENTO COM FALHA DE COMUNICAO

    item Passo-a-passo para as atividades de

    campo Tempo estimado de cada etapa

    (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD 3

    8 Realizao da leitura da chave 5

    9 Anlise das chaves TX, Rx e buffer 3

    10 Para Modem - caso 1

    10.1 Realizao da leitura do equipamento via SW 7

    10.2 Limpeza do chip - caso necessrio 5

    10.3 Programao do modem 10

    10.4 Substituio da antena 15

    10.5 Retirada do modem para manuteno do fabricante 4

    11 Para comunicao via Rdio - caso 2

    11.1 Realizao da leitura do Rdio - testes e anlise de parmetros 8

    11.2 Anlise do status do servidor 0

    11.3 Programar o rdio 6

    11.4

    Comunicao com o COD a fim de obter mais informaes sobre outros equipamentos que se comunicam com a mesma RPT

    10

    11.5

    Se identificado problema apenas no rdio - realiza-se sua troca e programao 20

    11.6 Anlise das antenas e conexes 5

    11.7 Anlise da tenso de alimentao 4

    11.8 Substituio de antenas e cabos, caso necessrio 60

    25 Comunicao com o COD 3

    26 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    27 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 95

    TOTAL 190

  • 30

    EQUIPAMENTO SEM COMUNICAO

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de

    cada etapa (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD 3

    8 Realizao da leitura da chave 5

    9 Anlise das chaves TX, Rx e buffer 3

    10 Para Modem - caso 1

    10.1 Realizao da leitura do equipamento via SW 7

    10.2 Limpeza do chip - caso necessrio 5

    10.3 Programao do modem 10

    10.4 Substituio da antena 15

    10.5 Retirada do modem para manuteno do fabricante 4

    11 Para comunicao via Rdio - caso 2

    11.1 Realizao da leitura do Rdio - testes e anlise de parmetros 8

    11.2 Anlise do status do servidor 0

    11.3 Programar o rdio 6

    11.4

    Comunicao com o COD a fim de obter mais informaes sobre outros equipamentos que se comunicam com a mesma RPT

    10

    11.5 Se identificado problema apenas no rdio - realiza-se sua troca e programao 20

    11.6 Anlise das antenas e conexes 5

    11.7 Anlise da tenso de alimentao 4

    11.8 Substituio de antenas e cabos, caso necessrio 60

    25 Comunicao com o COD 3

    26 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    27 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 95

    TOTAL 190

  • 31

    EQUIPAMENTO EMITINDO ALARME NO VTS

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de

    cada etapa (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD e busca do tipo de alarme acionado 5

    8 Realizao da leitura da chave 5

    9 Anlise das chaves TX, Rx e buffer 3

    10 Inspeo visual no cubculo 7

    11 Tipos de alarme

    11.1 Alarme de DC - caso 1

    11.1.1 Anlise da tenso da bateria 4

    11.1.2 Substituio da mesma, caso necessrio 30

    11.2 Alarme de AC - caso 2

    11.2.1 Medio de tenso na alimentao do cubculo 20

    11.2.2 Verificao o status dos disjuntores 3

    11.2.3 Anlise do clamper e Varistor 3

    11.3 Falta de comunicao - caso 3 190

    12 Comunicao com o COD 3

    13 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    14 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL (caso 1) 120

    TOTAL (caso 2) 112

    TOTAL (caso 3) 276

  • 32

    TROCA DE MEIO DE COMUNICAO

    item Passo-a-passo para as atividades de campo

    Tempo estimado de cada etapa

    (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD 3

    8 Rdio para Modem - caso 1

    8.1 Retirada da antena 40

    8.2 Retirada do rdio 10

    8.3 Instalao da antena do Modem 10

    8.4 Programao do modem 5

    8.5 Realizao da leitura do equipamento 10

    8.6 Configurao no WSOS 10

    8.7 Instalao do Modem 10

    9 Modem para Rdio - caso 2

    9.1 Retirada da antena 5

    9.2 Retirada do Modem 4

    9.3 Instalao do rdio 25

    9.4 Instalao da antena e ajustes de visada 50

    9.5 Ajustar Azimuth (direcionamento) 20

    9.6 Realizao da leitura do rdio 4

    9.7 Programao do rdio 5

    9.8 Alterao do modem para rdio 7

    10 Comunicao com o COD 5

    11 Colocao do equipamento em operao 15

    12 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    13 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL (caso 1) 181

    TOTAL (caso 2) 206

  • 33

    TROCA DE CHIP

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de cada etapa

    (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD 3

    8 Retirada do modem 4

    9 Retirada do chip antigo 3

    10 Insero de novo chip 1

    11 Conexo de uma bateria 4

    12 Instalao da antena 3

    13 Ligao do PC para abrir o programa e conectar o modem ao pc 8

    14 Programao do equipamento 10

    15 Verificao da comunicao do modem com o servidor 10

    16 Desligamento do modem para realizar substituio do segundo chip 3

    17 Instalao de outro chip 1

    18 Conectar ao PC 3

    19 Programao o equipamento 10

    20 Verificao da comunicao do modem com o servidor 10

    21 Reinstalao do modem 5

    22

    Confirmao de restabelecimento de comunicao - analisando envio e recebimento de mensagens de Tx, Rx e buffer 10

    23 Gerao de eventos - testes 4

    24 Comunicao com o COD, realizando os testes de comunicao 5

    25 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    26 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 160

  • 34

    IMPLANTAO DE OAP

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado

    de cada etapa (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD 3

    8 Colocao da chave em "comando local" 3

    9 Colocao do cabo no equipamento 2

    10 Realizao da leitura 7

    11 Implantao de nova OAP 5

    12 Realizao de nova leitura 7

    13 Colocao do equipamento em "comando remoto" 3

    14 Desconexo dos cabos 2

    15 Comunicao com o COD 3

    16 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    17 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 98

  • 35

    FORNECER LOG DE OAP

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de

    cada etapa (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD 3

    8 Colocao do equipamento em "comando local" 5

    9 Conexo do cabo de comunicao entre PC e equipamento 2

    10 Execuo do Software para criar um arquivo onde salvar as configuraes do equipamento 10

    11 Colocao do equipamento em "comando remoto" 3

    12 Desconexo dos cabos 2

    13 Comunicao com o COD, verificando se o status do equipamento est adequado 3

    14 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    15 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 91

  • 36

    REMANEJAR EQUIPAMENTO

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de

    cada etapa (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 Colocao da escada e kit de segurana 15

    6 APR 3

    7 Linha Viva 150

    8 Linha Morta

    9 Comunicao com o COD 5

    10 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    11 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 218

    Obs Esta atividade executada pelas equipes de Linha Viva e Linha Morta

  • 37

    VERIFICAO DE PARMETROS DE EQUIPAMENTOS

    item Passo-a-passo para as atividades de campo

    Tempo estimado de cada etapa (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD 5

    8 Anlise dos parmetros

    8.1 Tx, Rx, DNP, banda morta, outros testes 20

    9 Comunicao com COD, verificando se o status do equipamento est adequado 3

    10 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    11 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 91

  • 38

    VERIFICAO DE PARMETROS DO EQUIPAMENTO

    item Passo-a-passo para as atividades de campo

    Tempo estimado de cada etapa

    (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD 5

    8 Anlise dos parmetros

    8.1 Tx, Rx, DNP, banda morta, outros testes 20

    9 Comunicao com COD, verificando se o status do equipamento est adequado 3

    10 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    11 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 91

  • 39

    VISTORIA DE LOCAL DE INSTALAO

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de cada etapa

    (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Anlise das condies fsicas do local 30

    7 Anlise da estrutura onde o equipamento ser instalado 40

    8 Teste de sinal GPRS 40

    9 Instalao a antena 40

    10 Ligao do rdio 5

    11 Programao do rdio 7

    12 Ajuste de posicionamento da antena 30

    13 Realizao de testes com outra equipe 30

    14 Retirada dos equipamentos do local 50

    15 Registro do local de instalao do religador no GPS 5

    16 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    17 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 325

  • 40

    INSTALAO DE EQUIPAMENTO

    item Passo-a-passo para as atividades de campo

    Tempo estimado de cada etapa

    (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Comunicao com o COD - pedido de bloqueio do alimentador 3

    7 Fiscalizao das atividades da equipe da Manuteno da Distribuio que realizar o trabalho 150

    8 Comunicao com o COD, informando trmino das atividades 5

    9 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    10 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 206

  • 41

    DESINSTALAR EQUIPAMENTO

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de cada etapa

    (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD 3

    8 Fiscalizao das atividades da equipe da Manut. da Dist. que realizar o trabalho

    150

    9 Comunicao com o COD 5

    10 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    11 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 221

  • 42

    TESTES OPERACIONAIS EM EQUIPAMENTO

    item Passo-a-passo para as atividades de campo

    Tempo estimado de cada etapa

    (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD, informando que realizar o "by pass" e abrir as chaves de entrada e sada 6

    8 Realizao de by pass 25

    9 Realizao de comandos de abertura e fechamento 7

    12 Realizao dos testes junto ao COD 20

    13 Coloco da chave remota em operao 20

    14 Comunicao com o COD, confirmando se o status do equipamento est adequado 3

    15 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    16 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 144

  • 43

    TESTE DE PROPAGAO (ENLACE RDIO)

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado

    de cada etapa(min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Equipe do DSTE

    7 Instalao da antena 40

    8 Ligao do rdio 5

    9 Programao do rdio 7

    10 Ajuste de posicionamento da antena 30

    11 Equipe do AD

    12 Instalao da antena Tarefa realizada

    em paralelo equipe da DSTE

    13 Ligao do rdio

    14 Programao do rdio

    15 Ajuste de posicionamento da antena

    16 Realizao de testes com outra equipe 30

    17 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    18 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 160

  • 44

    TESTE DE PROPAGAO (COBERTURA GPRS)

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado

    de cada etapa (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Conexo de uma bateria 4

    7 Instalao da antena 3

    8 Ligao do lap-top para abrir o programa e conectar o modem ao lap-top 8

    9 Verificao da comunicao do modem com o servidor 10

    10 Desligamento do modem e o lap-top 5

    11 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    12 Preenchimento da documentao 10

    TOTAL 78

  • 45

    PARAMETRIZAO DE EQUIPAMENTO

    item Passo-a-passo para as atividades de campo

    Tempo estimado de cada etapa

    (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD 5

    8 Conexo do cabo de comunicao entre PC e equipamento 6

    9 Execuo do SW para criar um arquivo onde salvar as configuraes do equipamento 15

    10 Leitura dos parmetros 3

    11 Alterao dos parmetros 8

    12 Leitura dos parmetros 3

    13 Comunicao com o COD, verificando se o status do equipamento est adequado 3

    14 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    15 Preenchimento da documentao 15

    TOTAL 111

  • 46

    MANUTENO CORRETIVA

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado

    de cada etapa (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD 3

    8 Verificar alimentao DC e AC 10

    9 Anlise do modem - configuraes e tenso adequada 15

    10 Anlise dos ajustes implantados 15

    11 Verificao da antena 8

    12 Verificao de aterramento 5

    13 Inspeo visual do tanque 5

    14 Anlise do status do servidor 10

    15 Substituio do modem 20

    16 Substituio da antena 20

    17 Substituio dos cabos de comunicao 30

    18 Verificao dos ajustes implantados 15

    19 Recolhe a Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    20 Preenchimento da documentao 15

    21 Comunicao com o COD 3

    22 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    23 Preenchimento da documentao 15

    TOTAL 252

  • 47

    MANUTENO PREVENTIVA

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de cada etapa

    (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD 3

    8 Verificar alimentao DC e AC 10

    9 Anlise do modem - configuraes e tenso adequada 15

    10 Verificao da antena 8

    11 Verificao de aterramento 5

    12 Leitura dos ajustes do equipamento

    13 Inspeo visual do tanque 5

    14 Comunicao com o COD 3

    15 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    16 Preenchimento da documentao 15

    TOTAL 117

  • 48

    ATUALIZAO DE FIRMWARE

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado

    de cada etapa (min)

    1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10

    5 APR 3

    6 Colocao da escada e kit de segurana 15

    7 Comunicao com o COD 5

    8 Conexo do cabo de comunicao entre cubculo e PC 3

    9 Leitura do equipamento 7

    10 Instalao de Firmware 10

    11 Leitura do equipamento 7

    12 Comunicao com o COD, realizando os testes de comunicao 5

    13 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10

    14 Preenchimento da documentao 15

    TOTAL 105

  • 49

    PASSAGEM DE INFORMAO DE PROJETO

    item Passo-a-passo para as atividades de campo

    Tempo estimado de cada etapa

    (min)

    1 Preparao (sada da Sede) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Apresentar ponto de instalao 10

    5 Apresentao e entrega do projeto 10

    6 Preenchimento da documentao 15

    TOTAL 50

  • 50

    ATUALIZAO DE INVENTRIO

    item Passo-a-passo para as atividades de

    campo Tempo estimado de cada etapa

    (min)

    1 Elaborao do projeto no SGD 40

    2 Entrega de projeto para o SIGREL 10

    3 Preenchimento da documentao 15

    TOTAL 65

  • 51

    ATUALIZAO DE SGD

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de cada

    etapa (min)

    1 Elaborar o croqui no SGD 40

    2 Entrega de croqui para o SIGREL 10

    3 Preenchimento da documentao 15

    TOTAL 65

  • 52

    FISCALIZAO DE EMPREITEIRAS

    item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de

    cada etapa (min)

    1 Preparao (sada da Sede) 10

    2 Inspeo da viatura 5

    3 Deslocamento

    4 Comunicao com o COD 3

    5 DDS 5

    6 APR 3

    7 Fiscalizao de EPI e EPC da empreiteira 20

    8 Fiscalizao da sinalizao da rea de trabalho 15

    9 Fiscalizao da instalao do equipamento 180

    10 Comunicao com o COD 3

    TOTAL 244