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 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS Partida de Motores Elétricos de Indução Parte 1 Prof. José Raimundo Lima Júnior, MSc 1

14 - PartidaMotoresElétricos

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motores eletricos

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  • INSTALAES

    ELTRICAS

    INDUSTRIAIS Partida de Motores Eltricos de Induo

    Parte 1

    Prof. Jos Raimundo Lima Jnior, MSc

    1

  • Plano de Aula

    Dispositivos de Manobra/Proteo, Comando e Sinalizao

    Partida Manual e Partida por Comando Eltrico

    Diagramas Eltricos

    Dispositivos de Manobra/Proteo

    Dispositivos de Comando e Sinalizao

    Anlise da Partida Direta (PD) de um MIT com Lgica de Rels

    Exerccios Propostos

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  • Plano de Aula

    Objetivo

    Apresentar os principais dispositivos de

    manobra/proteo, comando e sinalizao empregados

    em comandos eltricos, enfatizando sua simbologia nos

    diagramas de fora e controle.

    Metodologia

    Aula exclusivamente terica, sendo requerido, para a

    exposio, projetor eletrnico e quadro branco.

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  • 4

    Dispositivos de Manobra/Proteo,

    Comando e Sinalizao

  • Acionamento Manual

    Realizado por chaves de partida manuais

    CHAVE DE PARTIDA: dispositivo de manobra + dispositivo de proteo (fusvel) em um nico dispositivo.

    Dispositivos de Manobra/Proteo, Comando e Sinalizao

    Fonte: Livro Comandos Eltricos Teoria e Atividades, G. Nascimento, Ed. rica.

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  • Acionamento Manual

    Permite os mais comuns esquemas de partida: direta, estrela-tringulo e reversora;

    de fcil especificao (potncia, tenso e corrente do motor);

    Possui baixo custo;

    compacta;

    Dispositivos de Manobra/Proteo, Comando e Sinalizao 6

  • Acionamento Manual

    O emprego de fusveis ao invs de disjuntores motores deixa motor vulnervel a sobrecargas;

    Requer que operador desarme o esquema de partida aps eventual falta de suprimento de energia, para evitar

    que quando a mesma for restaurada o motor seja

    acionado de forma insegura.

    Dispositivos de Manobra/Proteo, Comando e Sinalizao 7

  • Acionamento por Comandos Eltricos

    Permite, de forma mais segura, o acionamento de motores;

    O operador no tem contato com o circuito de fora (potncia), da instalao eltrica motora, mas apenas

    com a parte de controle;

    Permite comando remoto;

    Possibilita automatismos mais sofisticados;

    Dispositivos de Manobra/Proteo, Comando e Sinalizao 8

  • Diagramas de Fora (de potncia)

    Apresentam o esquema de fora, ou seja, a alimentao do motor por tenso da rede, por isso sujeitos a correntes

    mais elevadas (partida e regime);

    Figuram neste diagrama esquemtico os dispositivos de potncia: de proteo (fusveis, disjuntores e rels de

    sobrecarga) e os de manobra (chaves seccionadoras e

    contatos principais dos contactores)

    Diagrama Eltricos de Fora e Controle 9

  • Diagramas de Controle (de comando)

    Apresentam o esquema de controle, ou seja, a interconexo de contatos auxiliares e/ou bobinas dos

    dispositivos de manobra e proteo, alm dos contatos

    e/ou bobinas dos rels auxiliares, sem falar nos

    dispositivos de entrada e sada, como botes e

    sinalizadores;

    So circuitos de baixa potncia CC ou CA;

    PODEM localizar-se remotamente;

    Diagrama Eltricos de Fora e Controle 10

  • Diagrama Eltrico de Fora e Controle

    Fonte: Livro Comandos Eltricos Teoria e Atividades, G. Nascimento, Ed. rica.

    EXEMPLO: Diagrama (esquema) Eltrico de Partida Direta

    (PD) de MIT, com Rotor em Gaiola, por Lgica de Rels

    (tradicional)

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  • 12

    Dispositivos de Proteo

  • Fusveis

    proteo contra curto-circuito e no contra sobrecarga;

    Visam proteger a instalao e no a carga;

    Podem ter operao instantnea ou temporizada (tipo D ou NH), esta ltima indicada para acionamento de motores

    So acoplados ao circuito de fora por meio de bases;

    So descartados aps atuao;

    SIMBOLOGIA:

    Dispositivos de Proteo 13

  • Fusveis

    2 tipos de Construo:

    1. Diazed (D)

    Corrente de 2 a 63 A;

    Corrente de ruptura at 70 kA;

    Funo instantnea;

    Dispositivos de Proteo 14

  • Fusveis

    2 tipos de Construo:

    1. NH

    Corrente de 4 a 1000 A;

    Corrente de ruptura at 120 kA;

    Tamanhos: NH00, NH1, NH2 e NH3;

    Indicado para circuitos de motores;

    Funo retardada;

    Dispositivos de Proteo 15

  • Fusveis (cont.)

    Dados para Especificao

    Dispositivos de Proteo 16

  • Disjuntor Termomagntico

    proteo contra curto-circuitos e no contra sobrecarga;

    Visam proteger a instalao;

    Possuem cmara de extino.

    Possuem contatos auxiliares que espelham o comportamento dos circuitos de fora no circuito de controle;

    So rearmados aps atuao;

    Dispositivos de Proteo 17

  • Disjuntor Termomagntico

    SIMBOLOGIA (NBR12523):

    SIMBOLOGIA (IEC 60617):

    Dispositivos de Proteo 18

  • Disjuntor Termomagntico

    Podem ser:

    Monopolares;

    Bipolares;

    Tripolares;

    Tetrapolares.

    Dispositivos de Proteo 19

  • Rels Trmicos

    proteo contra sobrecarga e no contra curtos-circuitos (Tambm conhecido como rel de sobrecarga);

    Visam proteger a carga e no a instalao;

    Dispositivos de Proteo 20

  • Rels Trmicos

    Seus elementos sensores so lminas bimetlicas com coeficientes de dilatao diferentes, localizadas no

    circuito de fora e em srie com o motor

    Dispem de contatos auxiliares, localizados no circuito de controle;

    Possui uma faixa de ajuste para acomodar a corrente de carga;

    SIMBOLOGIA:

    Dispositivos de Proteo 21

  • Disjuntor Motor

    proteo contra curtos-circuitos e sobrecarga;

    Visam proteger a carga e a instalao;

    Possuem elementos sensores semelhantes aos rels trmicos, mas tambm possuem cmara de extino.

    Dispem de contatos auxiliares, localizados no circuito de controle;

    Dispositivos de Proteo 22

  • Disjuntor Motor

    SIMBOLOGIA:

    Dispositivos de Proteo 23

  • 24

    Dispositivos de Manobra, Comando,

    Controle e Sinalizao

  • Contactores

    So dispositivos de manobra comandados eletromagneticamente;

    Atravs da aplicao da tenso em sua bobina, seus contatos principais (fora) comutam, assim como seus

    contatos auxiliares (controle);

    SIMBOLOGIA:

    Dispositivos de Comando, Controle e Sinalizao 25

  • Contactores

    Possuem normalmente trs partes:

    Bobinas

    Contatos de Fora (Codificados com L na entrada

    e T na sada)

    Contatos Auxiliares (NA ou NF)

    Dispositivos de Comando, Controle e Sinalizao 26

  • Contactores

    Dispositivos de Comando, Controle e Sinalizao 27

  • Contactores

    Dispositivos de Comando, Controle e Sinalizao 28

    Contator desenergizado Contator energizado

  • Entradas e Sada (Botes e Sinalizadores)

    Botes NA (Normalmente Aberto)

    Tm a funo normalmente de fechar os circuitos;

    Botes NF (Normalmente Fechado)

    Tm a funo normalmente de abrir os circuitos;

    Identificao: 2 digitos

    1 Dgito indica a posio;

    2 Dgito indica se NF (Final 1 ou 2) ou NA (Final 3 ou 4).

    EX: 13 - 1 Contato da sequncia e um contato NA;

    14 - 1 Contato da sequncia e um contato NA;

    21 - 2 Contato da sequncia e um contato NF;

    22 - 2 Contato da sequncia e um contato NF;

    Dispositivos de Comando, Controle e Sinalizao 29

  • Entradas e Sada (Botes e Sinalizadores)

    As botoeiras (ou botes) so instalados normalmente longe remotamente;

    Podem ser:

    Pulsador;

    Retentores (com reteno)

    Giratrio (com reteno)

    Dispositivos de Comando, Controle e Sinalizao 30

  • Entradas e Sada (Botes e Sinalizadores)

    Botoeiras

    Dispositivos de Comando, Controle e Sinalizao 31

  • Entradas e Sada (Botes e Sinalizadores)

    SIMBOLOGIA:

    Botes de Pulso Botes com Reteno

    Indicador Luminoso Convencional

    Dispositivos de Comando, Controle e Sinalizao 32

  • Temporizadores

    Embutem retardos em atuaes, quando necessrio;

    Podem ser do tipo retardo na energizao;

    Ou retardo na desenergizao.

    SIMBOLOGIA:

    Dispositivos de Comando, Controle e Sinalizao 33

  • Temporizadores

    Retardo na energizao:

    Retardo na desenergizao:

    Pulso:

    Dispositivos de Comando, Controle e Sinalizao 34

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    Esquemas de Partida

  • Circuito de Fora

    Ilustra de forma esquemtica a alimentao do motor;

    O objetivo acionar a mquina eltrica.

    Deve prever:

    Alimentao da mquina;

    Proteo do circuito e da mquina;

    Manobra/Seccionamento.

    Comandos Clssicos de Partida de MIT 36

  • Circuito de Comando

    Objetiva acionar as bobinas dos contatores do circuito de fora

    atravs de uma lgica de comando;

    Deve prever:

    Alimentao do comando;

    Proteo do circuito de comando;

    Manobra/Seccionamento/Selo.

    Comandos Clssicos de Partida de MIT 37

  • Partida Direta

    o circuito mais simples para partida de uma mquina;

    A partida direta com comandos eltricos possibilita ao operador ligar e desligar o motor distncia, proporcionando maior segurana;

    Alm disso, em uma eventual falta de energia, o comando ser desligado e s haver um nova partida se o operador desejar;

    Protees podem ser inseridas no circuito de comando, desligando-o, como, por exemplo, a proteo trmica do motor, rels de falta de fase ou

    qualquer outro sistema que monitore uma varivel fsica e tenha um contato

    disponvel para ser instalado no circuito de comando

    Comandos Clssicos de Partida de MIT 38

  • Partida Direta

    Comandos Clssicos de Partida de MIT 39

  • Partida Direta

    Comandos Clssicos de Partida de MIT 40

  • Partida Direta

    Comandos Clssicos de Partida de MIT 41

  • Partida Direta

    Partida do Motor

    Ao energizar o painel, a lmpada H1 deve sinalizar que ele

    est pronto para partir o motor. Todos os contatos esto na

    posio inicial representada no diagrama. Pressionando S1,

    energiza-se K1 (A1;A2) que comanda seus contatos de

    fora e de controle com as respectivas funes:

    K1(21;22) que desliga a lmpada PPP H1;

    K1(13;14) contato de selo que manter K1 energizado aps soltarmos os boto S1;

    K1(43;44) liga a lmpada H2, sinalizando motor ligado;

    K1(1,3,5,2,4,6) contatos de fora que aciona o motor.

    Neste momento o motor est em pleno funcionamento e

    K1(A1;A2) mantido energizado pelo contato de selo.

    Comandos Clssicos de Partida de MIT 42

  • Partida Direta

    Parada Normal Para desligar o motor, deve-se desenergizar K1(A1;A2), pressionado S0

    que corta a fase aplicada a A1, desligando K1.

    Ao desligar K1, todos os seus contatos voltam posio inicial, o motor

    desenergizado e para. A lmpada H2 desligada e h1 volta a ser ligada.

    Parada por Sobrecarga Se o motor sofrer alguma sobrecarga durante seu funcionamento e s o rel

    trmico foi corretamente ajustado, ele detecta a corrente acima da nominal

    ajustada e desarma, abrindo F2(95;96), desligando K1 e parando o motor.

    Tambm fecha F2(97;98) que liga H3, sinalizando o problema de

    sobrecarga.

    Comandos Clssicos de Partida de MIT 43

  • Partida Direta

    Problemas em Circuitos de Fora e Controle Curtos-circuitos no circuito de fora do motor ou sobrecargas na partida

    podem queimar um dos trs fusveis do circuito de fora. Isso pode fazer

    com que o motor trabalhe durante um tempo com duas fases apenas, o

    que eleva a corrente e desarma o rel (se corretamente especificado e

    ajustado). Antes de rearmar o rel para normalizar a situao, o

    profissional deve verificar todos os elementos do circuito de fora, evitando

    assim uma nova partida em duas fases e novo desarme.

    Defeitos em bobinas de contatores e rels podem provocar a queima ou

    desarme da proteo do circuito de comando. Nestes casos, aps a

    energizao do painel a lmpada H1 ascende, indicando que o sistema

    tem um problema e no est pronto para partir.

    Comandos Clssicos de Partida de MIT 44

  • Referncias

    [1] Motores Eltricos Guia de Especificao , WEG [2] Norma NBR 5410:2004

    [3] Comandos Eltricos Teoria e Atividades, G. Nascimento, Ed. rica

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