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PMBOK - Custos
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
Prof. Dr. Antonio Claudio Kieling
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1. CONTABILIDADE DE CUSTOS
Com o Advento da contabilidade Industrial e a consequente
proliferação das industriais, a Contabilidade viu-se às voltas com o
problema de adaptar os procedimentos de apuração de resultados
em empresas comerciais, para as empresas industriais, que
adquiriam matérias-primas e utilizavam fatores de produção para
transforma-las em produtos destinados à venda.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
A solução mais adequada e natural foi empregar o mesmo
esquema das empresas comerciais para Apuração do Resultado,
substituindo o item compras pelo pagamento dos fatores que
entraram na produção: matéria-prima consumida, salário dos
trabalhadores da produção, energia elétrica e combustíveis
utilizados, enfim todos os gastos que foram efetuados na atividade
industrial e que foram denominados CUSTOS DE PRODUÇÃO.
O ramo da Contabilidade que controlava estes gastos
passou a chamar-se Contabilidade de Custos.
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
1 – GASTO – É a renúncia de Ativo (Dinheiro) pela
Organização com o intuito de adquirir um bem ou serviço,
representando a entrega ou promessa de entrega deste ativo.
Ex – Gasto com mão-de-obra (salário e encargos sociais) =
aquisição de serviços de mão-de-obra, Gasto com a aquisição de
mercadorias, etc.
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
2 - TIPOS DE GASTO – Os gastos podem ser classificados
em : Investimento, custos ou Despesas.
2.1 – INVESTIMENTO – É o gasto com bem que será ativado até o
seu uso na linha de produção.
2.2 – CUSTO – GASTO COM BEM OU SERVIÇO UTILIZADO
DIRETAMENTE NA LINHA DE PRODUÇÃO de determinado produto.
Ex – Salários do pessoal da produção, matéria prima utilizada no
processo produtivo, Depreciação das máquinas da produção.
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
OBS: A matéria prima adquirida pela indústria, enquanto
não utilizada no processo produtivo, representa um investimento e
estará registrada numa conta de Ativo Circulante (Estoque), no
momento em que é requisitada pelo setor de produção, é efetuada
baixa na conta de Ativo e ela passa a ser considerada um CUSTO,
pois será utilizada para produzir outros bens.
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
DESPESA – São gastos com bens não utilizados nas
atividades produtivas.
Como não é muito fácil distinguir Custo de Despesa na prática,
utiliza-se didaticamente a seguinte regra: todos os gastos
realizados com o produto até que esteja pronto, são Custos, a partir
daí, são Despesas. Logo:
Se houver gastos com embalagens durante o processo produtivo
será CUSTOS (O PRODUTO É VENDIDO EMBALADO); São
DESPESAS, se realizados após a produção (O produto pode ser
vendido com ou sem embalagem).
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Portanto, todos os GASTOS que estão incorporados nos
produtos acabados da empresa industrial DEPOIS DE PRONTOS
são reconhecidos como despesas (apropriados em conta de
resultado) no momento em que tais produtos são vendidos.
EXEMPLOS despesas:
• Salários e encargos sociais do pessoal de vendas
• Salários e encargos sociais do pessoal do escritório de
administração
• Aluguéis e Seguros do prédio do escritório
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
CUSTOS DIRETOS
São aqueles custos que podem apropriados diretamente aos
produtos fabricados, sem que haja necessidade de rateio.
Exemplos – Matéria-Prima, Mão-de-Obra Direta, Material de
embalagem.
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
CUSTOS INDIRETOS
São aqueles custos que dependem de rateio ou estimativas para
serem apropriados aos diferentes produtos, logo, são custos
apropriados indiretamente aos produtos. Ocorre o Rateio.
Exemplos – Depreciação de equipamentos que são utilizados na
fabricação de mais de um produto, Salários dos chefes de
supervisão de equipes de produção, aluguel da fábrica, gastos com
limpeza da fábrica, energia elétrica que não pode ser associada ao
produto.
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
CUSTOS FIXOS
São aqueles custos cujos valores são os mesmos em qualquer que
seja o volume produzido pela empresa. É o caso, por exemplo, do
aluguel da fábrica. O valor será o mesmo qualquer que seja o
volume produzido, IPTU, depreciação dos equipamentos, salários
de vigias e porteiros da fábrica.
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
CUSTOS VARIÁVEIS
São aqueles custos cujos valores variam conforme o nível de
produção, ou seja, conforme a produção aumenta estes custos
também variam. Caso não haja produção, o custo variável será
nulo.
Exemplos - Matéria-Prima consumida
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TERMINOLOGIA CONTÁBILHIPÓTESES COMPORTAMENTAIS
O que podemos concluir com o gráfico acima?
Que à medida que a quantidade produzida aumenta ou varia os
custos fixos permanecem constantes.
Caso não haja produção, o custo variável é NULO, todavia, mas o
custo Fixo existirá independente da produção.
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OUTRAS TERMINOLOGIAS CONTÁBEIS
1 – CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO (CPP) – São os custos
incorridos durante o processo produtivo num período de tempo.
CPP = CD + CI
CPP = MOD + MP + CIF
2 – CUSTO PRIMÁRIO – É a soma da MP e da MOD
CUSTO PRIMÁRIO = MP + MOD
3 – CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO – É a soma da MOD e CIF
CT = MOD + CIF
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CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Também chamado de PLENO consiste em apropriar todos os custos, sejam eles Diretos ou Indiretos, à produção do período.Deve-se neste processo Distinguir os Custos das Despesas.Vejamos o exemplo a seguir:Suponhamos que a empresa Bicho Solto tenha fabricado 1.000 unidades de um de um determinado produto, incorrendo em custos de R$ 9.000,00 e despesas operacionais de R$ 3.000,00. Foram vendidas 800 unidades a R$ 20,00, num total de vendas de R$ 16.000,00. Apure o Lucro líquido do período.
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FORMAS DE RATEIO
Os custos Indiretos na contabilidade de Custos por terem de ser estimados a cada produto produzido terão de ser rateados, então, faremos este rateio abaixo: A empresa LILI deseja ratear seus materiais indiretos que totalizaram R$ 20.000,00 entre calça, camisa e camiseta e utiliza como base de rateio o gasto de matéria prima incorrido em cada um e discriminados a seguir:
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PRODUTO MATÉRIA-PRIMA CALÇA
CAMISA
CAMISETA
R$ 50.000,00
R$ 125.000,00
R$ 75.000,00 TOTAL R$ 250.000,00
PREÇO DE VENDA PELO CUSTEIO POR ABSORÇÃO
A Fixação do Preço de Venda sobre os produtos que a empresa produz é uma tarefa bastante complexa, pois envolve vário fatores, entre outros:• Existência ou não de concorrentes;• Características da demanda do produto.Todavia, não podemos esquecer que a empresa não pode vender seus produtos a um preço menor que o preço de custo.
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Abaixo analisaremos o preço de Venda utilizando o custo por Absorção (Custo Pleno):Neste caso, os preços de venda são iguais ao custo total da produção (determinado pelo custeio por absorção) mais um acréscimo percentual para cobrir as Despesas Operacionais e proporcionar uma margem desejada de lucro.Suponhamos uma empresa que elabora um Produto X, cujos custos de fabricação são:- MP-------------------------------------------R$ 10.000,00- MOD-----------------------------------------R$ 7.000,00-CIF--------------------------------------------R$ 8.000,00= CPP --------------------------------------- R$ 25.000,00
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A experiência prévia da companhia é de que as despesas operacionais representam cerca de 40% dos custos e ela deseja obter um lucro, de 30% sobre o total de custos e despesas.
CASO SEJAM PRODUZIDAS 100 UNIDADES DO PRODUTO XO preço de venda unitário será:PVu = 45.500 = R$ 45,50 100
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FIXAÇÃO DO PREÇO DE VENDA DE X R$ Custo total 25.000,00 (+) DO = 40% DOS CUSTOS 10.000,00 = Custos + DO 35.000,00 (+) MARGEM DE LUCRO =30% DE CUSTOS + DO 10.500,00 = PREÇO DE VENDA 45.500,00
01 - Observe as informações abaixo, extraídas de escrituração de uma empresa industrial, relativas a um determinado período de produção:
Materiais requisitados do Almoxarifado:- Direitos -----------------------------------------300.000,00- Indiretos---------------------------------------- 60.000,00Mão-de-obra apontada:- Direta-------------------------------------------200.000,00- Indireta----------------------------------------- 50.000,00Ainda tem-se que:- Aluguel da Fábrica--------------------------- 40.000,00- Seguro da Fábrica---------------------------- 30.000,00- Depreciação de Eqp. da Fábrica---------- 60.000,00O Custo de Produção do Período, o Custo Primário, o Custo Fixo e o Custo Variável são respectivamente: 25
02. Observe os dados abaixo, representativos dos custos de uma empresa industrial(fábrica de calçados):
CONTAS em R$MATERIA PRIMA ............................................................. 2.100,00ENCARGOS DE DEPRECIAÇÃO .............................................. 27,00MATERIAL DE EMBALAGEM utilizado na produção ...................35,00ALUGUÉIS DA FÁBRICA ........................................................ 80,00ADMINISTRAÇÃO DA FÁBRICA............................................. 150,00MOD................................................................................ 1.500,00ENERGIA ELÉTRICA(FÁBRICA)............................................... 50,00Os custos de produção do período, os custos primários, os custos fixos e os variáveis, no período considerado, atingiram o valor de:
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03. Coloque (D) para despesa, (I) Investimento, (C) para Custos e (P) para Perda.
a- Pagamento da conta de água relativa às instalações industriais;b- Pagamento da conta de água relativa ao escritório de vendas;c- Pagamento de IOF pela movimentação financeira do mês;d- Danificação de matéria prima em função de inundação;e- Evaporação de produtos químicos num processo normal de produção;f- Embalagem utilizada em produto após o processo de produção;g- Embalagem utilizada em produto no decorrer do processo de produção;h- Constituição de provisão para 13º e férias do pessoal da produção;i- Compra de matéria prima;j- Apropriação dos serviços de terceiros à produção num determinado mês.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
• dados históricos, como tendências de vendas da empresa, competidores e a indústria (se disponíveis); • tendências econômicas gerais ou fatores como taxas inflacionárias, taxas de juros, crescimento da população e gasto pessoal etc.;• fatores regionais e locais que afetam as vendas; • mudanças de preço previstas, em custos de compras e de
vendas;• planos de marketing previstos; • o impacto de novos produtos ou mudanças na linha de produtos inteira; e • outros fatores, como eventos políticos e legais e mudanças de tempo.
FATORES E FONTES DE INFORMAÇÃO:
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Todos têm de alguma forma necessidade de orçar:
• o estudante de faculdade;
• a grande corporação multinacional.
2.1 INTRODUÇÃO
2. ORÇAMENTO
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Orçamento é um plano administrativo abrangendo todas as fases das operações para um período futuro
definido (Welsch, 1973).
Orçamento é um instrumento de ação, elemento motor que auxilia a orientar o processo de tomada de decisão da
empresa (Zdanowicz, 1983).
2.2 CONCEITOS E OBJETIVOS
31
O orçamento é a expressão de um plano de ação futuro da administração para um
determinado período. Ele pode abranger aspectos financeiros e não-financeiros desses
planos e funciona como um projeto para a empresa seguir no período vindouro (Horngren
et. al., 1997).
Orçamento é um conjunto de previsões quantitativas apresentadas de forma
estruturada, uma materialização em valores dos projetos e dos planos. Ele é composto por
dados financeiros e não financeiros (Boisvert,1999).
2.2 CONCEITOS E OBJETIVOS
32
PLANEJAR
CONTROLAR EXECUTAR
O orçamento materializa os planos (planejar) sob a forma
de valores.
A execução do orçamento contribui para assegurar a eficácia da
organização e o comando que vai possibilitar a difusão dos planos.
Isto serve para coordenar as diversas unidades da empresa,
motivando e avaliando os gestores e empregados.
O orçamento é um meio eficaz de efetuar a continuação dos planos.
Ele fornece as medidas para avaliar a performance da empresa. Ele
permite acompanhar a estratégia, verificar seu grau de êxito e em caso
de necessidade, tomar ação corretiva.
OS OBJETIVOS VISTOS PELO ORÇAMENTO CFE O CICLO ADMINISTRATIVO:
Fonte: Boisvert,1999
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O orçamento deve permitir: Precisar os objetivos seguintes da organização; Elaborar os planos a curto prazo; Estimar os recursos associados aos planos; Estabelecer um plano de investimento; Desenvolver um plano de produção; Planejar as compras; Prever a necessidade de MOD e prepará-la; Ajustar o orçamento de produção; Estabelecer os orçamentos financeiros; Ajustar o orçamento global. Fonte: Boisvert,1999
2.2 CONCEITOS E OBJETIVOS
34
O processo orçamentário também deve permitir: Assegurar o prosseguimento dos planos;
Mensurar periodicamente em que medida os objetivos estão sendo atingidos;
Analisar a economia, a eficiência e a eficácia dos gestores;
Intervir para ratificar os planos;
Reavaliar os objetivos e a estratégia da organização.
Fonte: Boisvert,1999
2.2 CONCEITOS E OBJETIVOS
35
Decisão Gerencial• Construir Conhecimento• Comunicar Conhecimento• Plano
Decisão de Controle • Direcionar ações e decisões • Medidas de desempenho
ORÇAMENTO
2.2 FUNÇÕES
Fonte: Zimmerman, 2000.
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As empresas bem administradas normalmente têm o seguinte ciclo orçamentário:Planejamento do desempenho da empresa como um todo, assim como as respectivas subunidades. Todos os gestores concordam com o que é esperado deles.Estabelecimento de um parâmetro de referência, isto é, um conjunto de expectativas específicas com relação às quais os resultados reais possam ser comparados. Análise das variações dos planos, seguida, se necessário, das respectivas ações corretivas.Replanejamento, levando em consideração o feedback e a mudança das condições.
2.3 CICLO ORÇAMENTÁRIO
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O período de duração do orçamento não necessariamente é de
um ano. Um orçamento pode ser preparado para qualquer
período de tempo.
São vários os fatores que influenciam na duração do período
orçamentário que incluem o tipo (processo), a natureza da
organização, a necessidade de avaliação periódica e as
condições do negócio.
2.3 CICLO ORÇAMENTÁRIO
38
O período de orçamento deve ser o tempo necessário para
prover uma meta atingível em condições normais.
Idealmente, o período de tempo deve minimizar o impacto de
flutuações sazonais ou cíclicas.
Por outro lado, o período de orçamento não deve ser longo
demais que inviabiliza estimativas realistas.
O período de orçamento mais comum em empresas brasileiras é
de um ano. Esse orçamento anual também pode ter ajustes
mensais, trimestrais ou semestrais ou acréscimo do mesmo
período acabado no futuro.
2.3 CICLO ORÇAMENTÁRIO
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2.4 ORÇAMENTO - CICLOOrçamento de Vendas
Orçamento de Fabricação
Orçamento do Estoque Final
Orçamento dos Custos da MP
Orçamento dos Custos da MOD
Orçamento do CIF
Orçamento do Custo Produtos Vendidos
Orçamento dos Custos de Projeto/P&DOrçamento dos Custos de Marketing
Orçamento dos Custos de DistribuiçãoOrçamento dos Custos-Serviços ClienteOrçamento dos Custos Administrativos
Projeção do Demonstrativo de Resultado
Projeção do Balanço Patrimonial
Projeção do Fluxo de Caixa
Orçamento de Caixa
Orçamento de Capital
Orçamento Financeiro
Orçamento Operacional
Fonte: (Horngren et. al., 1997).
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2.5 ORÇAMENTO E OS CENTROS DE RESPONSABILIDADE
Horngren, Foster e Datar (1997, p. 134) aduzem que para atingir as
metas prescritas no orçamento geral, uma empresa deve coordenar os
esforços de todos os seus empregados. Cada gerente, independente
de sua posição, é encarregado de um centro de responsabilidade.
Segundo Frezatti (2000, p. 20), na implementação do orçamento é
necessário atribuir responsabilidades. Para tanto, os objetivos e as
metas são atribuídas através de centros de responsabilidade.
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As empresas podem usar diferentes formas de organizar o orçamento e
atribuir responsabilidades. Esse responsável pode ser um gerente, que
coordena uma unidade e os esforços de todos os seus empregados.
Assim, na forma tradicional, o orçamento é elaborado por
departamento conforme a estrutura organizacional da empresa.
Entretanto, o orçamento também pode ser coordenado por meio de
unidades menores denominadas de variável base zero, onde um
empregado é responsável pelo monitoramento e controle de uma conta
contábil. Essa forma de organização de responsabilidades é comum no
orçamento de base zero.
2.5 ORÇAMENTO E OS CENTROS DE RESPONSABILIDADE
42
Ademais, o responsável pelo centro pode ser um gestor da atividade,
que controla e monitora os direcionadores de custos e os recursos
correspondentes.
Desta forma, pode-se perceber que não há uma única forma de
organizar o orçamento. O centro de responsabilidade é simplesmente
uma unidade (departamento, variável base zero, processo e atividade
etc.) chefiada por um colaborador responsável pelas metas prescritas
no orçamento.
2.5 ORÇAMENTO E OS CENTROS DE RESPONSABILIDADE
43
2.6 CONDIÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO
Condições para
Implementação
Estrutura organizacional níveis hierárquicos existentes; interdependência dos orgãos subordinados; linhas de comunicação ascendentes e descendentes; delegação de autoridade e cobrança de responsabilidade.
Contabilidade aberta e informatizada
voltada para o aspecto gerencial; possibilitar o controle orçamentário; atender além dos aspectos gerenciais, os legais, acionistas, etc.
Os objetivos operacionais Taxa interna de retorno; Participação no mercado global; O controle ambiental; A maximização do lucro, etc.
Análise dos fatores macroeconômicos
situação geral da economia; tendência da politica governamental; evolução do setor em que atua a empresa; evolução da taxa de inflação; evolução do real em relação ao dólar; mercado de trabalho; tendência dos preços do produtos, tendências da MP (preços, qualidade, riscos de fornecimento); taxa de juros, entre outras.
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A implementação efetiva do processo orçamento depende de uma estrutura organizacional adequada, com a definição clara de autoridade e responsabilidade para todas as fases de operações.
O orçamento é baseado em pesquisa e análise que devem resultar em metas realistas que contribuirão ao crescimento e rentabilidade da empresa. O sucesso do processo orçamentário depende diretamente da sua aceitação por todos os níveis da empresa.
Deve ser uma ferramenta importante para avaliar o desempenho. As variações entre o resultado atual e o estimado devem ser sistematicamente e periodicamente revisados para determinar sua causa. Os colaboradores não devem ser responsabilizados por variações que estão além do controle.
2.6 CONDIÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO
45
O orçamento é uma característica principal da maioria dos sistemas de
controle. Quando se gerencia corretamente o orçamento, ele:
1. Auxilia o planejamento ajudando na implementação dos planos;
2. Produz padrões de performance;
3. Promove a coordenação e comunicação dentro da empresa;
4. Apoio gerencial e administrativo.Fonte: Horngren et al.,(1997).
2.7 VANTAGENS DO ORÇAMENTO
46
2.7 VANTAGENS DO ORÇAMENTO
• Força a comunicação, a integração e participação;
• Obriga os colaboradores a focar o futuro, e não ater-se a problemas diários da organização;
• Proporciona uma visão sistêmica das operações, identificando e eliminando as restrições e gargalos, gerando maior eficiência, eficácia e economia as operações;
• Exige a definição previa dos objetivos, diretrizes, políticas e medidas de desempenho para as unidades de responsabilidade;
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2.7 VANTAGENS DO ORÇAMENTO
• Aumenta a coordenação das atividades organizacionais e auxilia a atingir as metas;
• Define objetivos e metas específicas que podem se tornar bechmarks ou padrões de desempenho, para avaliar futuro desempenho;
• Motiva os colaboradores ao longo da organização, e as metas podem ser a base para a remuneração variável.
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• Inflexibilidade do processo orçamentário, uma vez aprovado não permite alterações no decorrer do período;
• Tempo de execução e elaboração muito longo, levando em algumas organizações uma média de 110 dias;
• Condicionado as forças de poder da organização, pois permite que os colaboradores degladiam-se por recursos;
• Ações e reações indesejadas, levando inclusive os colaboradores a atitudes anti-éticas;
• Visão apenas financeira, confundindo-o com planejamento financeiro.
• Desmotivação dos colaboradores.
2.8 LIMITAÇÕES DO ORÇAMENTO
49
O uso excessivo das tendências históricas para o estabelecimento dos objetivos;
Aplicação de percentuais de cortes gerais nos custos, sem análise prévia do contexto de cada área ou setor;
A análise dos resultados muito tempo depois, desperdiçando assim a correção imediata da anomalia;
Fonte: Boisvert (1999).
2.8 LIMITAÇÕES DO ORÇAMENTO
50
A excessiva associação dos custos na preparação do orçamento; A incapacidade de adaptar-se ao ambiente em constantes mudanças e à modificação das metas orçamentárias conseqüentemente.
2.8 LIMITAÇÕES DO ORÇAMENTO
51
Beyond Budgeting
Orçamento por Atividades
Orçamento Flexível
Orçamento de Base Zero
Orçamento Contínuo
Orçamento Empresarial
Projeção dos recursos baseado na estrutura organizacional e
acompanhamento pelos departamentos.
Renovação do período concluído e acréscimo do mesmo período no futuro.
Projeção dos recursos baseada em pacotes de decisão da estaca zero e com justificativa para todos os novos gastos.
Projeção dos recursos para
vários níveis de atividade.
Projeção dos recursos nas
atividades por meio de
direciona-dores de custos.
Projeção dos recursos de forma descentralizada e flexível, guiado por um conjunto
de princípios.
EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS ORÇAMENTÁRIOS
1919 1970 1980 2000
2.9 PROCESSOS ORÇAMENTÁRIOS
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ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DE VENDAS
Exemplo Ilustrativo: Janeiro Fevereiro Março
Previsão de Vendas (Unidades) 3.000 3.500 4.000
Preço Unitário – R$ X 80 X 80 X 80
Total de Vendas – R$ (Receita Bruta)
240.000 280.000 320.000
Impostos (20%) 48.000 56.000 64.000
Receita Líquida 192.000 224.000 256.000
53
ORÇAMENTO EMPRESARIALOrçamento de Vendas
Orçamento de Fabricação
Orçamento do Estoque Final
Orçamento dos Custos da MP
Orçamento dos Custos da MOD
Orçamento do CIF
Orçamento Custos de Venda Aceitáveis
Orçamento dos Custos de Projeto/P&DOrçamento dos Custos de Marketing
Orçamento dos Custos de DistribuiçãoOrçamento dos Custos-Serviços ClienteOrçamento dos Custos Administrativos
Projeção do Demonstrativo de Resultado
Projeção do Balanço Patrimonial
Projeção do Fluxo de Caixa
Orçamento de Caixa
Orçamento de Capital
Orçamento Financeiro
OrçamentoOperacional
Estabelecimento das políticas de compras e estocagem de matérias-primas;
Estabelecimento das políticas de estocagem de produtos acabados.
54
2. ORÇAMENTO EMPRESARIALOrçamento de Vendas
Orçamento de Fabricação
Orçamento dos Estoques Finais
Orçamento dos Custos da MP
Orçamento dos Custos da MOD
Orçamento do CIF
Orçamento Custos de Venda Aceitáveis
Orçamento dos Custos de Projeto/P&DOrçamento dos Custos de Marketing
Orçamento dos Custos de DistribuiçãoOrçamento dos Custos-Serviços ClienteOrçamento dos Custos Administrativos
Projeção do Demonstrativo de Resultado
Projeção do Balanço Patrimonial
Projeção do Fluxo de Caixa
Orçamento de Caixa
Orçamento de Capital
Orçamento Financeiro
OrçamentoOperacional
plano de vendas; características relativas à armazenagem dos
materiais; escala econômica de fabricação; capacidade máxima de fabricação; duração e etapas do processo industrial; lotes econômicos de fabricação; utilização de mão-de-obra direta, em face da variação da fabricação; arranjos entre os programas de fabricação de
produtos de diferentes sazonalidades.
55
ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO
Exemplo Ilustrativo:Janeiro Fevereiro Março
Previsão de Vendas (Un.)
3.000 3.500 4.000
(+) Estoque Final
350 400 450
Total Previsão Necessária
3.350 3.900 4.450
(–) Estoque Inicial
300 350 400
Previsão de Produção (Un.)
3.050 3.550 4.050
56
ORÇAMENTO EMPRESARIALOrçamento de Vendas
Orçamento de Fabricação
Orçamento dos Estoques Finais
Orçamento dos Custos da MP
Orçamento dos Custos da MOD
Orçamento do CIF
Orçamento Custos de Venda Aceitáveis
Orçamento dos Custos de Projeto/P&DOrçamento dos Custos de Marketing
Orçamento dos Custos de DistribuiçãoOrçamento dos Custos-Serviços ClienteOrçamento dos Custos Administrativos
Projeção do Demonstrativo de Resultado
Projeção do Balanço Patrimonial
Projeção do Fluxo de Caixa
Orçamento de Caixa
Orçamento de Capital
Orçamento Financeiro
OrçamentoOperacional
Determinação das quantidades de matérias-primas exigidas para o atendimento da fabricação e
fornecimento das informações à área de compras; Elaboração do programa de suprimentos, além de informações sobre qualidade, desperdício, entre outros; Determinação do custo estimado
das matérias-primas necessárias à fabricação, incluindo o plano de investimentos e informações à
área financeira.
57
ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DOS CUSTOS DE MATÉRIA-PRIMA
Exemplo Ilustrativo:Janeiro Fevereiro Março
Previsão de Produção (Un.)
3.050 3.550 4.050
MP Un. (Kg) X 2 X 2 X 2Total MP Neces. 6.100 7.100 8.100(+)Est. MP Final 710 810 910Total Prev. MP 6.810 7.910 9.010(–) Est. MP Inic. 610 710 810Previsão MP-Kg 6.200 7.200 8.200Preço MP – R$ X 5 X 5 X 5Total Custo MP 31.000 36.000 41.000
58
ORÇAMENTO EMPRESARIALOrçamento de Vendas
Orçamento de Fabricação
Orçamento do Estoque Final
Orçamento dos Custos da MP
Orçamento dos Custos da MOD
Orçamento do CIF
Orçamento Custos de Venda Aceitáveis
Orçamento dos Custos de Projeto/P&DOrçamento dos Custos de Marketing
Orçamento dos Custos de DistribuiçãoOrçamento dos Custos-Serviços ClienteOrçamento dos Custos Administrativos
Projeção do Demonstrativo de Resultado
Projeção do Balanço Patrimonial
Projeção do Fluxo de Caixa
Orçamento de Caixa
Orçamento de Capital
Orçamento Financeiro
OrçamentoOperacional
Determinação do número de horas necessárias;
Valorização em termos monetários;
Obtenção do custo total de MOD.
59
ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DOS CUSTOS DE MAO-DE-OBRA
Exemplo Ilustrativo:
Janeiro Fevereiro MarçoPrevisão de Produção Un.
3.050 3.550 4.050
MOD por Un. (Horas)
X 2 X 2 X 2
Total de MOD (Horas)
6.100 7.100 8.100
Previsão Valor Hora MOD–R$
X 10 X 10 X 10
Total Custo MOD
61.000 71.000 81.000
60
ORÇAMENTO EMPRESARIALOrçamento de Vendas
Orçamento de Fabricação
Orçamento do Estoque Final
Orçamento dos Custos da MP
Orçamento dos Custos da MOD
Orçamento do CIF
Orçamento Custos de Venda Aceitáveis
Orçamento dos Custos de Projeto/P&DOrçamento dos Custos de Marketing
Orçamento dos Custos de DistribuiçãoOrçamento dos Custos-Serviços ClienteOrçamento dos Custos Administrativos
Projeção do Demonstrativo de Resultado
Projeção do Balanço Patrimonial
Projeção do Fluxo de Caixa
Orçamento de Caixa
Orçamento de Capital
Orçamento Financeiro
OrçamentoOperacional
São custos como mão-de-obra indireta, depreciação, outros materiais, seguros, aluguéis, serviços de terceiros, energia elétrica, água, entre outros.
61
ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DOS CUSTOS DE INDIRETOS FABR.
Exemplo Ilustrativo:Janeiro Fevereiro Março
Custos Variáveis
R$ R$ R$
Material indireto
6.100 7.100 8.100
Mão-de-obra indireta
9.150 10.650 12.150
Energia-elétrica 3.050 3.550 4.050
Manutenção 1.220 1.420 1.620Total Variável 19.520 22.720 25.920
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ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DOS CUSTOS DE INDIRETOS FABR.
Exemplo Ilustrativo:
Custos Fixos Janeiro Fevereiro Março Salários supervisão
20.000 20.000 20.000
Depreciação 4.500 4.500 4.500 Taxas / Seguros 3.000 3.000 3.000 Manutenção 5.700 5.700 5.700Total Fixos 33.200 33.200 33.200Total CIF 52.720 55.920 59.120Horas MOD 6.100 7.100 8.100Taxa de Rateio dos CIF
Total CIF / Total Horas MOD (167.760 / 21.300) = 7,88
63
ORÇAMENTO EMPRESARIALOrçamento de Vendas
Orçamento de Fabricação
Orçamento do Estoque Final
Orçamento dos Custos da MP
Orçamento dos Custos da MOD
Orçamento do CIF
Orçamento do Custo Produtos Vendidos
Orçamento dos Custos de Projeto/P&DOrçamento dos Custos de Marketing
Orçamento dos Custos de DistribuiçãoOrçamento dos Custos-Serviços ClienteOrçamento dos Custos Administrativos
Projeção do Demonstrativo de Resultado
Projeção do Balanço Patrimonial
Projeção do Fluxo de Caixa
Orçamento de Caixa
Orçamento de Capital
Orçamento Financeiro
OrçamentoOperacional
Os orçamentos de MP, MOD e CIF são reunidos para formar o
orçamento do custo dos produtos vendidos.
64
ORÇAMENTO EMPRESARIALOrçamento de Vendas
Orçamento de Fabricação
Orçamento do Estoque Final
Orçamento dos Custos da MP
Orçamento dos Custos da MOD
Orçamento do CIF
Orçamento do Custo Produtos Vendidos
Orçamento dos Custos de Projeto/P&DOrçamento dos Custos de Marketing
Orçamento dos Custos de DistribuiçãoOrçamento dos Custos-Serviços ClienteOrçamento dos Custos Administrativos
Projeção do Demonstrativo de Resultado
Projeção do Balanço Patrimonial
Projeção do Fluxo de Caixa
Orçamento de Caixa
Orçamento de Capital
Orçamento Financeiro
OrçamentoOperacional
Os custos/despesas administrativas, de vendas, financeiras e de pessoal incluem todas as despesas
necessárias para a gestão das operações de uma empresa e também os itens relativos a pessoal,
viagens, telefone, correio, fax, material de escritório, depreciação dos bens de escritório, seguros, taxas,
energia elétrica, entre outros.
65
ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DAS DESPESAS
Exemplo Ilustrativo:
Janeiro Fevereiro MarçoDespesas Variáveis
R$ R$ R$
Comissão de vendas
9.000 10.500 12.000
Frete 3.000 3.500 4.000Total Variável 12.000 14.000 16.000
66
ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DAS DESPESAS
Exemplo Ilustrativo:
Despesas Fixas Propaganda 5.000 5.000 5.000 Salários Vendas 3.000 3.000 3.000 Salários Administração
12.500 12.500 12.500
Depreciação 1.500 1.500 1.500 Taxas e Seguros 1.000 1.000 1.000Total Fixos 23.000 23.000 23.000Total Despesas 35.000 37.000 39.000
67
ORÇAMENTO EMPRESARIALOrçamento de Vendas
Orçamento de Fabricação
Orçamento do Estoque Final
Orçamento dos Custos da MP
Orçamento dos Custos da MOD
Orçamento do CIF
Orçamento do Custo Produtos Vendidos
Orçamento dos Custos de Projeto/P&DOrçamento dos Custos de Marketing
Orçamento dos Custos de DistribuiçãoOrçamento dos Custos-Serviços ClienteOrçamento dos Custos Administrativos
Projeção do Demonstrativo de Resultado
Projeção do Balanço Patrimonial
Projeção do Fluxo de Caixa
Orçamento de Caixa
Orçamento de Capital
Orçamento Financeiro
OrçamentoOperacionalA Demonstração de Resultado do Exercício
projetada é elaborada a partir dos orçamentos operacionais auxiliares, como: o orçamento de vendas, orçamento de fabricação e orçamento de despesas operacionais.
68
ORÇAMENTO EMPRESARIAL PROJEÇÃO DO DEMONSTRATIVO DO RESULTADO
Exemplo Ilustrativo:
Elemento de Custo
Quantidade Custo Unitário – R$
Total
Material Direto 2 Kg 5 10 Mão-de-obra Direta
2 horas 10 20
CIF 2 horas 7,88 15,7645,76
69
ORÇAMENTO EMPRESARIAL PROJEÇÃO DO DEMONSTRATIVO DO RESULTADO
Exemplo Ilustrativo: Janeiro Fevereiro MarçoReceita Bruta R$ R$ R$ Vendas (Tabela vendas)
240.000 280.000 320.000(–) Deduções Impostos (Tabela vendas)
48.000 56.000 64.000Receita Líquida 192.000 224.000 256.000 CPV (137.280) (160.160) (183.040)Lucro Bruto 54.720 63.840 72.960Despesas Operacionais
Desp.Vendas Adm.(Tab despesas)
(35.000) (37.000) (39.000)
Lucro Operacional 19.720 26.840 33.960 Contribuição Social (9%)
(1.774,80) (2.415,60) (3.056,40) Imposto de Renda (15%)
(2.958) (4.026) (5.094)Lucro líquido 14.987,20 20.398,40 25.809,60
70
ORÇAMENTO EMPRESARIALOrçamento de Vendas
Orçamento de Fabricação
Orçamento do Estoque Final
Orçamento dos Custos da MP
Orçamento dos Custos da MOD
Orçamento do CIF
Orçamento do Custo Produtos Vendidos
Orçamento dos Custos de Projeto/P&DOrçamento dos Custos de Marketing
Orçamento dos Custos de DistribuiçãoOrçamento dos Custos-Serviços ClienteOrçamento dos Custos Administrativos
Projeção do Demonstrativo de Resultado
Projeção do Balanço Patrimonial
Projeção do Fluxo de Caixa
Orçamento de Caixa
Orçamento de Capital
Orçamento Financeiro
OrçamentoOperacional
A geração de propostas de investimento; A estimação dos fluxos de caixa das diversas propostas; A avaliação dos fluxos de caixa; A escolha de projetos com base em um critério de aceitação; A reavaliação permanente dos projetos de investimentos já aceitos e em execução.
71
ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS:• Valor Presente Líquido • Taxa Interna de Retorno• Payback
72
ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOValor Presente Líquido
73
ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOTaxa Interna de Retorno
74
ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOPayback
Payback = 35.000 = 3.7 anos 9.500
75
ORÇAMENTO EMPRESARIALOrçamento de Vendas
Orçamento de Fabricação
Orçamento do Estoque Final
Orçamento dos Custos da MP
Orçamento dos Custos da MOD
Orçamento do CIF
Orçamento do Custo Produtos Vendidos
Orçamento dos Custos de Projeto/P&DOrçamento dos Custos de Marketing
Orçamento dos Custos de DistribuiçãoOrçamento dos Custos-Serviços ClienteOrçamento dos Custos Administrativos
Projeção do Demonstrativo de Resultado
Projeção do Balanço Patrimonial
Projeção do Fluxo de Caixa
Orçamento de Caixa
Orçamento de Capital
Orçamento Financeiro
OrçamentoOperacional
Indicar a posição financeira provável em resultado das operações planejadas. Indicar o excesso ou a insuficiência de disponibilidades. Indicar a necessidade de empréstimos ou a disponibilidade de fundos para investimento temporário. Permitir a coordenação dos recursos financeiros em relação a: (1) capital de giro total; (2) vendas; (3) investimentos; e (4) capital de terceiros. Estabelecer bases sólidas para a política de crédito. Estabelecer bases sólidas para o controle corrente da posição financeira.
76
Exemplo Ilustrativo:
Janeiro Fevereiro Março Abril Contas a Receber – dezembro
60.000
Vendas – Janeiro 144.000 96.000Vendas – Fevereiro 168.000 112.000Vendas – Março 192.000 128.000Total Entradas 204.000 264.000 304.000 128.000
ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DE CAIXA
ORÇAMENTO DE CONTAS A RECEBER
77
Exemplo Ilustrativo:
ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DE CAIXA
Janeiro Fevereiro Março Abril Fornecedores Dezembro
12.000
Compras Janeiro
15.500 15.500
Compras Fevereiro
18.000 18.000
Compras Março
20.500 20.500
Total Saídas 27.500 33.500 38.500 20.500
ORÇAMENTO DE PAGAMENTO DE FORNECEDORES
78
ORÇAMENTO DE CAIXA
Saldo Inicial 45.000 35.780 20.627,10Entradas Vendas 204.000 264.000 304.000 Outros Total das Entradas 204.000 264.000 304.000Total em Caixa 249.000 299.780 324.627,1
0Saídas Fornecedores (MP) (27.500) (33.500) (38.500) Salários (MOD) (61.000) (71.000) (81.000) CIF (48.220) (51.420) (54.620) Vendas e Admin. (33.500) (35.500) (37.500) Imposto s/Venda (40.000) (48.000) (56.000) C.S. e I.R. (3.000) (4.732,80) (6.441,60) Investimento 0 (35.000) 0Total das Saídas (213.220) (279.152,90) (274.061,6
0)Excesso ou Deficiências 35.780 20.627,10 50.565,50Financiamento Empréstimo 0 0 (20.000)
Janeiro Fevereiro Março
Aplicação Financ. 0 0 (20.000)Saldo Final 35.780 20.627,10 10.565,50
79
ORÇAMENTO EMPRESARIALOrçamento de Vendas
Orçamento de Fabricação
Orçamento do Estoque Final
Orçamento dos Custos da MP
Orçamento dos Custos da MOD
Orçamento do CIF
Orçamento do Custo Produtos Vendidos
Orçamento dos Custos de Projeto/P&DOrçamento dos Custos de Marketing
Orçamento dos Custos de DistribuiçãoOrçamento dos Custos-Serviços ClienteOrçamento dos Custos Administrativos
Projeção do Demonstrativo de Resultado
Projeção do Balanço Patrimonial
Projeção do Fluxo de Caixa
Orçamento de Caixa
Orçamento de Capital
Orçamento Financeiro
OrçamentoOperacional
O Balanço Patrimonial projetado poderá ser apresentado na forma de comparabilidade entre
os exercícios encerrados no ano anterior e o orçado.
80
ORÇAMENTO EMPRESARIALBALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Caixa (Tabela 3.11) 10.565,50 Fornecedores (Tabela 3.10) 20.500,00
Aplicação Financeira (Tabela 11) 20.000,00 Salários a Pagar
Contas a Receber (Tabela 3.9) 128.000,00 Imposto de Renda e Cont.Social a Recolher (Tabela 3.8)
8.150,40
Estoque Impostos a Recolher (Tabela 3.1 e 3.8) 64.000,00
Matéria-Prima (Tabela 3.3) 4.550,00 Empréstimos e Financiamentos 80.000,00
Produtos Acabados (Tabela 3.2) 20.592,00 Outras Contas a Pagar 600,00
Exigível a Longo Prazo
Realizável a Longo Prazo Empréstimos e Financiamento 20.000,00
Contas a Receber 1.000,00
Permanente Patrimônio Líquido
Investimentos Capital Social
200.000,00
Participações Outras Empresas 800,00 Lucros Acumulados 59.757,10
Imobilizado
Terreno 120.000,00
Imóvel 90.000,00
Veículos (Tabela 11) 35.000,00
Máquinas e Equipamentos 25.000,00
(–) Depreciação Acumulada (7.500,00)
Diferido
Pesquisa e Desenvolvimento 5.000,00
Total do Ativo 453.007,50 Total do Passivo 453.007,50
81
ORÇAMENTO EMPRESARIALOrçamento de Vendas
Orçamento de Fabricação
Orçamento do Estoque Final
Orçamento dos Custos da MP
Orçamento dos Custos da MOD
Orçamento do CIF
Orçamento do Custo Produtos Vendidos
Orçamento dos Custos de Projeto/P&DOrçamento dos Custos de Marketing
Orçamento dos Custos de DistribuiçãoOrçamento dos Custos-Serviços ClienteOrçamento dos Custos Administrativos
Projeção do Demonstrativo de Resultado
Projeção do Balanço Patrimonial
Projeção do Fluxo de Caixa
Orçamento de Caixa
Orçamento de Capital
Orçamento Financeiro
OrçamentoOperacional
Estimativas das entradas de caixa; e
Estimativas das saídas de caixa.
82
AREAS DE INFORMAÇÃO DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Avaliação e comunicação
ao investidor
Planejamento operacionalTomada de decisão do dia-a-dia
Desenvolvimento da estratégia, análise de investimento: estrutura de capital,
planejamento e financiamento
Avaliação de desempenho e incentivos
AVALIAÇÃO DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
83
Análise das Demonstrações
Contábeis
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
84
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
1.1 Liquidez ImediataDisponível
Passivo circulante1.2 Liquidez Corrente Ativo circulante
Passivo circulante
1.3 Liquidez SecaAC – Estoques
Passivo circulante1.4 Liquidez Geral Ativo circulante + R.L.P.
Passivo circulante + E.L.P.2.1 Participação Capital de Terceiros ______ Exigível total X 100_____
Exigível total + Patrimônio líquido
2.2 Composição do Endividamento
Passivo circulante X 100Exigível total
INDICADORES FÓRMULAS
85
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
3.2 Rotação dos EstoquesCusto das mercadorias vendidas
Estoque de mercadorias
3.3 Prazo Médio de Contas a ReceberContas a receber x 360
Receita Bruta
3.4 Prazo Médio de Fornecedores Fornecedores x 360
Compras
4.1. Margem de Lucro sobre as Vendas Resultado operacionalReceita líquida
4.2. Giro do Ativo Operacional __Receita líquida__Ativo operacional
4.3. Retorno sobre Investimento (ROI) Margem Operacional X Giro do Ativo Operacional (4.1x 4.2) X 100
5.1 Valor Econômico Agregado (EVA) EVA= Resultado operacional – (Patrimônio líquido x CMPC*)