1 - Cisalhamento

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    Dimensionamento às Solicitações Cortantes

    1. Classificação das Solicitações

    Ação dos carregamentos sobre a estrutura solicitações em

    cada seção de cálculo

    • Solicitações Normais: Flexão e Normal

    • Solicitações Tangenciais: Cortante e Torção

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    • Modelo físico matemático a partir do comportamento de umaseção isolada:

    • Flexão;• Normais;

    • Flexão composta reta ou obliqua.

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    • Modelo de dimensionamento a partir de todo o elementoestrutural:

    • Esforço cortante;• Torção.

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    2. Função da Armadura Transversal

    Observar as trajetórias das tensões principais paracarregamento uniforme, no estádio I < ct:

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    • Na LN as tensões principais 1 e 2 estão inclinadas a 45º em relação ao eixo daviga;

    • As tensões principais de tração 1 devem ser resistidas por uma armadura decisalhamento que atravesse as fissuras;

    • As tensões principais de compressão 2 são resistidas pelo concretocomprimido, localizado entre as fissuras (bielas de compressão).

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    • As fissuras de cortante inclinadas formam-se a partir do momento que astensões de tração no concreto ultrapassam sua resistência f ct e se abrem na

    direção da trajetória de tensões trativas, sendo sempre perpendiculares àdireção da tensão principal de tração.

    • A disposição da armadura transversal e a armadura de flexão ancorada juntoaos apoios (de forma secundária) impedem a evolução e restringe a aberturadesta fissuras.

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    • Disposição da armadura a 45º

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    • Disposição da armadura a 90º

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    3. Ensaios monitorados – “Ensaios de Sttutgart”

    Faz-se uma reorientação para que o colapso seja por

    cisalhamento.

    • Dimensionam-se armaduras de flexão e de cisalhamento

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    • Quando 1 > f ct fissuras perpendiculares à 1;

    • Ocorre uma redistribuição dos esforços internos armadura

    transversal e as diagonais comprimidas passam “trabalhar” demaneira mais efetiva;

    • Dependendo das dimensões da seção e da quantidade dearmadura:

    • Ruptura pelo alongamento excessivo do aço da armadura transversal;• Ruptura pelo esmagamento do concreto na região da biela comprimida.

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    Ruptura pelo alongamento excessivo do aço

    Se a armadura transversal for insuficiente, o aço atinge a

    deformação de início de escoamento (εy);

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    Ruptura pelo esmagamento do concreto na região da bielacomprimida

    Ocorre quando as diagonais são solicitadas além do limite daresistência do concreto, antes que a armadura transversal entreem escoamento;

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    No trecho centralA peça submetida exclusivamente à flexão resiste internamente formando umbloco de tensões compressivas junto ao bordo superior equilibrado pelaarmadura tracionada junto ao bordo inferior, funcionando de acordo commodelo do binário interno resistente à flexão;

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    Nos trechos extremos

    • A peça rompendo por cortante apresenta fissuração com inclinação variando

    entre 30º e 60º, com fissuras e trincas tanto mais abertas e mais inclinadas àmedida que se aproximam dos apoios;

    • Entre as fissuras inclinadas formam-se diagonais de concreto comprimido;

    • A armadura transversal atravessando as fissuras e tracionada;

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    4. Analogia da Treliça de Mörsch complexidade do comportamentoestrutural na fase de ruptura retratado em um modelo mais simples

    • O conjunto de diagonais comprimidas poderia ser visto como um arco naturalonde o concreto absorveria a compressão gerada pela descida das cargasconcentradas em direção aos apoios;

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    • Um exame detalhado deste arco de concreto no momento da ruptura dapeça indicaria que a descida da carga, em função da fissuração e por nãoencontrar apoio nos pontos intermediários, só poderia ser equilibrada sendo“suspensa” pela armadura transversal, para logo em seguida descer por outradiagonal comprimida, sendo novamente suspensa, até o ciclo se encerrar no

    apoio, onde a carga encontraria sua descida efetiva;

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    Treliça de Mörsch: Associação do funcionamento da peçaao de uma treliça isostática

    1º Estágio de Modelagem da Treliça de Mörsch: Treliçado

    • Fissuras extremas a 45º ;

    • Diagonais comprimidas bielas comprimidas;

    • Armadura montantes tracionados;

    • Bordo superior banzo comprimido;

    • Bordo inferior banzo tracionado.ELEVADO GRAU DE

    HIPERESTATICIDADE

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    2º Estágio de Modelagem da Treliça de Mörsch: Condensação

    Treliça isostática:

    • Condensação de diversas bielas comprimidas em poucas bielas com áreasequivalentes de seção transversal;

    • Poucos montantes tracionados passam a representar, com área maior, a totalidadede estribos da peça;

    • Conjunto de bielas e tirantes condensado em intervalos “h” iguais a altura da treliça,definida pela distância entre os eixos dos elementos que formam seus banzoscomprimido e tracionado Z.

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    2º Estágio de Modelagem da Treliça de Mörsch: Condensação

    Treliça isostática:

    • Condensação de diversas bielas comprimidas em poucas bielas com áreasequivalentes de seção transversal;

    • Poucos montantes tracionados passam a representar, com área maior, a totalidadede estribos da peça;

    • Conjunto de bielas e tirantes condensado em intervalos “h” iguais a altura da treliça,definida pela distância entre os eixos dos elementos que formam seus banzoscomprimido e tracionado Z.

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    5. Dimensionamento a cortante pela NBR:6118-2007

    • Modelo de Cálculo I: bielas a 45º e Vc constante;

    • Modelo de Cálculo II: bielas entre 30º e 45º e Vc reduz como aumento deVsd.

    • As tensões no concreto, representado pelas bielas, não ultrapassam0,85fcd;

    • O aço que funciona na forma de estribos é quantificado para quedetermine sua área por unidade de comprimento, definindo-se o As e oespaçamento “s” dos mesmos.

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    Considerando o efeito Rüsch: o concreto sofre o efeito de micro-fissuração erompe mais plastificado e com tensões inferiores àquelas obtidas nos ensaiosconvencionais (mais rápidos)

    cdcd   f  85,0máx 

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    A – Verificação do Concreto: Vsd < Vrd2 – estudando o equilíbrio da treliçaentre duas seções

    = 45ºcd

    x

    cos = x/z

    Vsd

    Por equilíbrio, a força

    resultante na biela é dada por:

    sdo

    bd   VF   45cos

    o

    sdbd

    VF

    45cos

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    A tensão média de compressão no concreto, atuante na alma, representadapor cd é calculada por:

    Onde: A é a seção transversal da biela.

    b5,0d9,0

    V

    b45cosz

    45cos

    V

     A

    F sdo

    o

    sd

    bd

    cd

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    Devem ser ainda consideradas três fatores:

    • As fissuras na peça de concreto não são exatamente paralelas e, portanto,nos seus pontos mais estreitos, a tensão na biela aumenta;

    • A ligação rígida entre a biela e o banzo comprimido produz flexão, além dacompressão, majorando-se a tensão normal de compressão;

    • O fato de a biela estar atravessada por barras tracionadas acarreta em uma

    diminuição da tensão última de ruptura nesta.

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    Assim, reduz-se a tensão máxima em 70%.

    Além disso, considera-se um fator de segurança de redução que aumenta coma resistência do concreto v

    Com:

    cdcdcd   f f    6,085,07,0máx 

    vcdcd   f         6,0máx

     

      

     250

    f 1 ckv

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    Igualando-se cd a cd Máx, deduz-se a expressão da força cortante resistente decálculo pela ruptura do concreto (Vrd2):

    Rearranjando a expressão:

    Mas,

    cdcd        máx

    bd

    Vf    sdcdv

    5,09,0

    6,0    

    cdvsd

      f dbV      6,09,05,0máx

    máx2   sdrd   VV  

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    Daí:

    A verificação do concreto à ruptura pela ruína das diagonais comprimidas deconcreto (bielas) é satisfeita se:

    dbf V cdvrd      27,02

    2rdsd   VV  

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    B – Cálculo da Armadura Transversal:

    Asw: Vsd < Vrd3 = Vc + Vsw

    Onde:

    • Vrd3  – Força cortante resistente de cálculo por ruptura do aço;

    • Vsw – Parcela da força cortante transportada pela armadura transversal;

    • Vc  – Parcela da força cortante absorvida por mecanismos complementares(efeito de pino, engrenamento dos agregados nas fissuras, participação dobanzo comprimido, etc).

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    Efeito de pino: é gerado pela armadura longitudinal de tração. O aço ésubmetido a deformações transversais em relação ao eixo da barra,relacionadas aos mecanismos de corte e flexão das barras, causadas peladistorção. Este efeito amplia a região de concreto colaborante na transmissãodas forças cortantes;

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    Engrenamento dos agregados (atrito entre as superfícies): A transmissão deforças oblíquas através das fissuras, permitida pelo atrito entre as superfícies,particularmente dos grãos de agregado graúdo, amplia a zona colaborante deconcreto tracionado que transfere as forças cortantes. Esta área de contato étanto maior quanto menor a abertura da fissura e maior quantidade deagregado graúdo;

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    Efeito de arco: depende da possibilidade de acomodação das tensões decompressão do arco;

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    A parcela Vc pode ser calculada por:

    a) Elementos estruturais tracionados quando a linha neutra se situa fora da

    seção:

    b) Na flexão simples e na flexo-tração com a linha neutra cortando a seção:

    0Vc  

    dbf 6,0VV wctd0cc  

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    Vc0 representa a resistência ao cortante de uma viga sem estribos, ou seja, é aforça cortante que uma viga sem estribos pode resistir. Seu valor é empírico edevida à soma de outras três forças:

    • Vcc - força cortante resistida pela região de concreto comprimido pelastensões da flexão;

    • Vengr,y - componente vertical do cortante resistido pelo engrenamento dosagregados ao longo da fissura inclinada;

    • Vpino- força cortante devida ao efeito de pino da armadura longitudinal.

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    c) Na flexo-compressão:

    • M0 é o momento fletor que anula a tensão normal de compressão na bordada seção (tracionada por Md,máx), provocada pelas forças normais de diversasorigens concomitantes com Vsd;

    • Msd,máx é o momento fletor de cálculo, máximo no trecho em análise, quepode ser tomado como o de maior valor no semi-tramo considerado, (paraesse cálculo, não se consideram os momentos isostáticos de protensão,apenas os hiperestáticos).

    0cmáx,sd

    00cc V2

    M

    M1VV  

     

      

     

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    Parcela do esforço cortante a ser resistida pela armadura transversal:

    A resultante de tração, Rs, no montante, relativa ao comprimento de influência Z,

    deve ser resistida por uma armadura Asw, composta por barras espaçadas peladistância s.

    A área total de armadura no comprimento z é dada por:

    csdsw VVV  

    s

    z A A swtotsw   ,

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    A tensão correspondente nos montantes para a treliça clássica é:

    Como , Rs = Vsd, tem-se:

    onde:

    • Asw – Armadura transversal;

    • s – Espaçamento longitudinal entre as armaduras transversais;

    totsw

    ssw

     A

    R

    ,

     

    z A

    sV

     A

    V

    sw

    sd

    totsw

    sdsw

    ,

     

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    Dimensionamento às Solicitações Cortantes

    Tem-se como premissa básica que a ruptura acontece por escoamento do aço.Assim,

    Mas, como z = 0,9d,

    Essa equação indica a quantidade de armadura transversal por metro, sendousualmente expressa em cm2/m.

    ywdsw   f  

    d A

    sVf 

    sw

    swywd

    9,0   ywd

    swsw

    f d

    V

    s

     A

    9,0

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    A taxa volumétrica de armadura transversal é a relação entre a área da seção daarmadura transversal e a área da seção de concreto que a envolve, expressa por:

    Para estribos verticais:

    A NBR 6118:2007 (item 17.4.2.2) limita a tensão f  ywd ao valor de f  yd para aarmadura transversal constituída por estribos, e a 70% de f yd quando foremutilizadas barras dobradas inclinadas, não se tomando, para ambos os casos,valores superiores a 435 MPa.

        senbs

     A

    w

    sww

    w

    sww

    bs

     A

      

    wwsw b

    s

     A   

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    6. Armadura Mínima

    Deve-se ter uma armadura mínima no interior das vigas para:

    • Não haver ruptura brusca, logo após o surgimento das primeiras fissurasinclinadas, caso surjam carregamentos não previstos no cálculo;

    • Limitar a inclinação das bielas e a abertura das fissuras inclinadas;

    • Evitar a flambagem da armadura longitudinal comprimida.

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    Conforme a NBR 6118/03 (item 17.4.1.1), todas as vigas com bw  5d (d= altura útil) devem ter uma armadura transversal mínima constituída porestribos, com a seguinte taxa geométrica:

     sen bf 

    f 2,0

    s

    Aw

    ywk 

    ctmmín,sw

    ywk 

    ctm

    w

    swsw

    f 2,0

    sens b

    A

       

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    7. Disposições Construtivas

    7.1 - Diâmetro do Estribo

    10b mm5 wt  

    • Para barra lisa, o diâmetro deve ser inferior a 12,5 mm;

    • Para estribos formados por telas soldadas, o diâmetro mínimo pode

    ser reduzido para 4,2 mm, desde que sejam tomadas precauçõescontra a corrosão dessa armadura.

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    7.2 - Espaçamento Mínimo e Máximo entre os Estribos

    Segundo a NBR 6118/03, item 18.3.3.2: “O espaçamento mínimo entreestribos, medido segundo o eixo longitudinal do elemento estrutural, deve ser

    suficiente para permitir a passagem do vibrador, garantindo um bomadensamento da massa”.

    Objetivando-se evitar que uma fissura não seja interceptada por pelo menosum estribo, o espaçamento entre estribos não deve ser maior que:

    cm1s vibr  

    mm 200d3,0s então,V67,0

    mm 300d6,0s então,V67,0V

    máx2Rd

    máx2Rdsd

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    7.3 - Espaçamento Máximo entre os Ramos Verticais do Estribo

    O item 18.3.3.2 da NBR 6118/03 explica que: “As emendas por traspasse são

    permitidas apenas quando os estribos forem constituídos por telas ou porbarras de alta aderência”.

    mm 350d6,0s então,V20,0

    mm 800ds então,V20,0V

    máxt,2Rd

    máxt,2Rdsd

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    7.4 - Emendas do Estribo

    O item 18.3.3.2 da NBR 6118/03 explica que: “As emendas por traspasse sãopermitidas apenas quando os estribos forem constituídos por telas ou por

    barras de alta aderência”.

    7.5 - Ancoragem do Estribo

    “A ancoragem dos estribos deve ser necessariamente ser garantida por meio

    de ganchos ou barras longitudinais soldadas” (item 9.4.6, NBR 6118/03).

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    a) Semicirculares ou em ângulo de 45º (interno, com ponta reta decomprimento igual a 5t, porém não inferior a 5cm;

    b) Em ângulo reto, com ponta reta de comprimento maior ou igual a 10t,

    porém não inferior a 7cm (este tipo de gancho não deve ser utilizado parabarras e fios lisos).

    Bitola

    (mm)

    Tipo de Aço

    CA - 25 CA - 50 CA - 60

      10 3 t 3 t 3 t

    10< < 20 4 t 5 t -

      20 5 t 8t -

    Tabela 1 – Diâmetro dos pinos de dobramento para estribos

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