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SISTEMAS LINEARES
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1
2.4 – ANALOGIA
DEFINIÇÃO 2.17 – sistemas análogos ou analógicos são sistemas de natureza
diferentes com um mesmo modelo matemático.
Exemplos:
R
e
massa
e R.i
f m.a
Figura 2.40
DEFINIÇÃO 2.18 – sistema mecânico translacional é o que apresenta
movimento em uma única direção.
DEFINIÇÃO 2.19 – sistema mecânico rotacional é o que apresenta movimento
de rotação.
ELEMENTOS LINEARES IDEAIS – ELÉTRICOS E MECÂNICOS
1) Resistor e R.i
2) Capacitor
t t
0 0
C
1 1 1e i.dt e 0 i.dt q 0
C C C
dei C
dt
3) Indutor
t
0
die L
dt
01i e.dt
L L
4) Massa
M
ref
f
Figura 2.41
y deslocamento u velocidade a aceleração
dy
udt
2
2
2
du d ya
dt dt ;
2
2
du d yf m.a m. m
dt dt
5) Atrito Viscoso Amortecedor Viscoso
a
D
b
f
ref
Figura 2.42
D constante do amortecedor ou coeficiente de atrito
u velocidade de deslocamento de b em relação ao ponto a fixo.
6) Mola
a
k
b
f
ref
Figura 2.43
f D.u
dyf D.
dt
t
0
f k.y
f k u.dt k.y 0
K constante da mola
3
EQUAÇÕES DOS SISTEMAS MECÂNICOS
OBTENÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO
DEFINIÇÃO 2.20 – JUNÇÃO em um sistema mecânico é um ponto ou conjunto
de pontos que movem-se com uma mesma velocidade. Correspondem, em geral,
às massas individuais do sistema.
PRINCÍPIO DE D’ALEMBERT
“ Para qualquer corpo a soma algébrica das forças externas aplicadas e forças
resistentes ao movimento, em uma dada direção, é nula”.
ROTEIRO PARA OBTENÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO DE UM
SISTEMA MECÂNICO
1) Identificar as junções.
2) Aplicar o Princípio de D’Alembert à cada junção.
Exemplo 2.15 – Escrever as equações do sistema mecânico abaixo em função das
velocidades e dos deslocamentos
M1 M2
1u u
k1D
2D
2u
f t
XXXXX D
Figura 2.44
Observe na figura acima que na massa M1 tem-se atrito com a superfície,
coeficiente D, e a massa M2 não possui atrito - rodas.
Solução :
1) O sistema possui 3 junções : massa 1M , o ponto de velocidade u e a massa
2M ;
2) Aplicando o Princípio de D’Alembert a cada junção teremos :
4
a) Equações, ( modelo ), em função das velocidades :
Junção M1
forças resistentes D1F , DF , kF , M1F
não existe força externa nessa junção
D1 D k M1F F F F 0
t
11 1 1 1 1
0
duD .u D.u k u u .dt M 0
dt
Junção u
t
1 2 2
0
k u u .dt D . u u 0
Junção M2
22 2 2
duf t D . u u M
dt
b) Equações, ( modelo ), em função dos deslocamentos :
Junção M1 :
1 1 11 1 1D .y D.y M y k y y 0
Junção u :
2 12D y y k y y 0
Junção M2 :
2 22 2D y y M y f t
Exemplo 2.16 – Encontrar o modelo matemático do sistema abaixo, em função
das velocidades:
M1 M2
1u u
12kD12D
2u
f t
XXXXX 1D XXXXX
fu
2k
D2D
Figura 2.45
5
Solução : são 4 junções, aplicando D´Alembert a cada junção teremos :
Junção u1 : t
11 1 1 1 12 1
0
duD.u D .u M k u u .dt 0
dt
Junção u : t
12 1 12 2
0
k u u .dt D u u 0
Junção u2 :
t
212 2 2 2 2 f 2 2 f 2
0
duD u u D u D u u k u u .dt M 0
dt
Junção uf : t
f 2 2 f 2
0
f t D u u k u u .dt
O conjunto das quatro equações acima é o modelo matemático pedido.
6
ANALOGIA
FORÇA- TENSÃO (f.v) e FORÇA-CORRENTE (f.i)
Considere os sistemas abaixo : circuito RLC série, sistema mecânico: massa mola
e atrito viscoso e circuito RLC paralelo. Para o circuito RLC série temos :
e
RL
C
i
Figura 2.46
t
0
di 1 1e R.i L i.dt q 0
dt C C ; q carga ( I )
Para o sistema mecânico temos :
M
XXXXXXXX
FD
k
u
Figura 2.47
t
0
duF Du M k u.dt ky 0
dt ; ( II )
Para o circuito RLC paralelo temos :
G L Ci
Figura 2.48
t
0
de 1 1i Ge C e.dt 0
dt L L ; fluxo ; ( III )
7
Comparando as expressões ( I ) , ( II ) e ( III ), obtemos a tabela abaixo :
Tabela de Analogias: f.v e f.i
Grandeza Analogia f.v Analogia f.i
F Força v Tensão i Corrente
D Coeficiente de Amortecimento R Resistência G Condutância
u Velocidade i Corrente v Tensão
M Massa L Indutância C Capacitância
K Constante da Mola 1
C Elastância
1
L Indutância Recíproca
y Deslocamento q Carga Elétrica Fluxo Magnético
CONSTRUÇÃO DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS ANÁLOGOS: f.v e f.i
Para construir os circuitos elétricos análogos f.v e f.i, observe que:
1) cada junção no sistema mecânico transforma-se em uma MALHA, (NÓ),
no sistema elétrico;
2) os elementos mecânicos que formam uma junção transformam-se em
elementos elétricos que formam a MALHA (NÓ) correspondente;
3) a aos elementos mecânicos comuns a duas junções no sistema mecânico,
corresponderão elementos elétricos comuns à duas MALHAS (NÓS), no
sistema elétrico.
Exemplo 2.17 – Construir os circuitos elétricos análogos f.v e f.i do sistema
mecânico da Figura 2.44:
Solução 1: Analogia f.v
t
11 1 1 1 1
0
di 1R .i R.i L i i .dt 0
dt C Junção M1
t
2 2 1
0
1R . i i i i .dt 0
C Junção u
8
22 2 2
die t R . i i L
dt Junção M2
O circuito elétrico análogo f.v é :
eR
1R
1i C 2Ri 2i
2L
1L
Figura 2.49
Solução 2: Analogia f.i
t
11 1 1 1 1
0
de 1G .e G.e C e e .dt 0
dt L Junção M1
t
2 2 1
0
1G . e e e e .dt 0
L Junção u
22 2 2
dei t G . e e C
dt Junção M2
O circuito elétrico análogo f.i é :
i t1G G 1C
L 2G
2C
1e 2ee
Figura 2.50
9
SISTEMAS MECÂNICOS ROTACIONAIS
De modo análogo aos sistemas translacionais iremos considerar agora os sistemas
rotacionais. Sejam:
deslocamento angular (rad) ; velocidade angular (rad/s)
aceleração angular (rad/ s2) ; J momento de Inércia (Kg.m
2)
Logo :
d
dt e
d
dt
ELEMENTOS MECÂNICOS
1) Massa M : Torque de Inércia : TM
2
M 2
d dT J. J. J.
dt dt
2) Amortecedor Viscoso ou Atrito Viscoso : Torque de amortecimento : TD
D
dT D. D.
dt
D constante do amortecedor ou coeficiente de atrito viscoso
DDT
M1
XXXXX 1D
DT
Figura 2.51: (a) – (b)
3) Mola: Torque da Mola : (Efeito Torção) : kT
t
k
0
T k .dt k. 0 ; k constante da mola
kT
Figura 2.52
10
Do mesmo modo que fizemos para os sistemas translacionais, vejamos como
obter as equações de um sistema mecânico rotacional.
OBTENÇÃO DAS EQUAÇÕES DE UM SISTEMA MECÂNICO
ROTACIONAL
Para a obtenção das equações de um sistema mecânico rotacional, aplicaremos o
princípio de D’Alembert a cada junção. No caso de sistemas rotacionais, junção é
um conjunto de pontos que giram com uma mesma velocidade angular.
Princípio de D’Alembert :
“Para qualquer corpo a soma algébrica dos torques externos aplicados e torques
resistentes ao movimento de rotação é nula”.
Exemplo 2.18 – Encontrar o modelo matemático do sistema abaixo em função da
velocidade angular :
M
XX
X
Tk
D
Figura 2.53
Solução
1) Identificar as junções
2) Aplicar D’Alembert
1) Neste exemplo temos uma única junção : a massa M
2) Aplicando o princípio de D’Alembert :
Torque Externo: T
Torques Resistentes: MT , kT e DT : então temos :
t
0
dT D J k .dt k. 0
dt
que é o modelo matemático pedido.
11
ANALOGIA
TORQUE- TENSÃO (T.v) e TORQUE-CORRENTE (T.i)
Da mesma forma que fizemos para os sistemas mecânicos translacionais, vamos
considerar os sistemas : circuito RLC série, o sistema mecânico translacional e o
circuito RLC paralelo. Para o circuito RLC temos :
e
RL
C
i
Figura 2.54
t
0
di 1 1e R.i L i.dt q 0
dt C C ; q carga ( I )
Para o sistema mecânico temos :
XXXXXXXXD
k T
Figura 2.55
t
0
dT D J k .dt k 0
dt ; ( II )
Para o circuito RLC paralelo temos :
G L Ci
Figura 2.56
t
0
de 1 1i Ge C e.dt 0
dt L L ; fluxo ( III )
12
Comparando as expressões ( I ) , ( II ) e ( III ), obtemos a tabela abaixo :
Tabela de Analogias: T.v e T.i
Grandeza Analogia f.v Analogia f.i
T Torque v Tensão i Corrente
D Coeficiente de Amortecimento R Resistência G Condutância
Velocidade Angular i Corrente v Tensão
J Momento de Inércia L Indutância C Capacitância
K Constante da Mola de Torção 1
C Elastância
1
L Indutância Recíproca
Deslocamento Angular q Carga Elétrica Fluxo Magnético
CONSTRUÇÃO DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS ANÁLOGOS: T.v e T.i
Para construir os circuitos elétricos análogos T.v e T.i, observe que:
1) cada junção no sistema mecânico transforma-se em um MALHA, (NÓ), no
sistema elétrico;
2) os elementos mecânicos que formam uma junção transformam-se em
elementos elétricos que formam a MALHA (NÓ) correspondente;
3) aos elementos mecânicos comuns à duas junções no sistema mecânico,
corresponderão elementos elétricos comuns à duas MALHAS (NÓS), no
sistema elétrico.
EXEMPLO : ( FAZER COMO EXECÍCIO )