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i-Comunicação

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S U M Á R I O

1. MOVELSUL 2014..................................................................................................................6

2. NOVA CLASSE MÉDIA BRASILEIRA ......................................................................................7

2.1 Dez fatores de impacto da nova classe média brasileira no mercado de móveis divulgados

na feira ................................................................................................................................7

2.2 Impacto das mudanças sociais para os expositores .......................................................8

3. SETOR MOVELEIRO ..............................................................................................................8

3.1 Exportações de móveis tendem a voltar a crescer ...........................................................9

3.2 Incentivos à exportação ...............................................................................................11

3.3 Perspectivas para a exportação ....................................................................................12

4. COMÉRCIO ELETRÔNICO ...................................................................................................13

5. MÓVEIS PLANEJADOS ......................................................................................................14

5.1 Concorrência acirrada no segmento de móveis planejados ...........................................14

5.2 Qual a saída para o segmento de móveis planejados? ...................................................15

6. TENDÊNCIAS APONTADAS PELA MOVELSUL 2014 ............................................................16

6.1. Comportamento da nova classe média brasileira .........................................................16

6.2 Importância do design ..................................................................................................16

6.3 Tendências em design ..................................................................................................17

6.4 Democratização do design ...........................................................................................18

6.5 Multicoloridos, presença de cores fortes e alegres ........................................................19

6.6 Mescla de materiais .....................................................................................................21

6.6 Modularidade ...............................................................................................................22

6.7 Móveis para pequenos espaços ...................................................................................24

6.8 Multifuncionalidade ......................................................................................................25

6.9 Uso de madeira alternativa ...........................................................................................26

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RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS

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1. MOVELSUL 2014

Realizada a cada dois anos pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves

(Sindmóveis), fechada ao público consumidor e direcionada unicamente aos negócios entre

fabricantes de móveis e lojistas, a Movelsul é a maior feira de móveis e complementos da

América Latina.

Em sua 19ª edição, que ocorreu no período de 24 a 28 de março de 2014, em Bento

Gonçalves-RS, a Movelsul consolidou o novo formato adotado em 2012: expositores

segmentados por tipo de produto, em que cada pavilhão é predestinado a um segmento,

alinhando-se, assim, ao formato das feiras internacionais de móveis.

Os seguintes segmentos foram apresentados na Movelsul 2014:

• escritório, cozinha, dormitórios, área de serviço, banho, móveis para jardim e complementos;

• copas, salas de jantar e estar e complementos;

• estofados e colchões;

• eletros e tapetes.

A ideia de segmentação visa otimizar o tempo de visitação dos lojistas, representantes

comerciais, importadores, estudantes, arquitetos e designers entre 20% e 30%, aumentando,

assim, as possibilidades de negócios. O visitante vai diretamente aos pavilhões dos produtos que

lhe interessam e fazer comparativos torna-se mais fácil, o que estimula a concorrência sadia.

Movelsul 2014 em números

Quadro 1 – Movelsul 2014 em números

Expositores 296 de todo o paísTotal de visitantes 36 milVisitantes estrangeiros 434 de 39 paísesÁrea ocupada 57 mil m²Prospecção de negócios US$ 300 milhões nos próximos 12 mesesRodadas de Negócios 600

• Importadores 30• Exportadores 112• Expectativa de negócios US$ 35 milhões

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continuacão do quadro 1

Salão Design 18ª edição• Foco Design Democrático• Premiados 25 designers• Total dos prêmios R$ 175 mil

Fonte: Fatto Comunicação

2. NOVA CLASSE MÉDIA BRASILEIRA

Consolidando o foco da Movelsul iniciado na última edição em 2012, expositores, alinhados

ao tema da feira, mostraram-se preparados para abastecer o varejo nacional com móveis

desenvolvidos para a nova classe média brasileira.

2.1 Dez fatores de impacto da nova classe média brasileira no mer-cado de móveis divulgados na feira

1. Nos últimos 10 anos houve um incremento de 40 milhões de pessoas na classe C.

2. Estima-se que 110 milhões de pessoas pertençam à classe C.

3. Em 2013 o mercado de móveis foi de R$ 50 bi, em que R$ 23 bilhões provêm da classe C.

4. O que motiva a compra do móvel na classe C é um empate entre preço e qualidade.

5. Público está mais qualificado e exigente, não busca somente preço, mas quer

produto com inovação, design e diferenciais.

6. Modernizar a residência é uma forma de tornar o imóvel mais agradável aos vizinhos

e às visitas.

7. 55% dos entrevistados pretendem reformar a casa nos próximos 12 meses.

8. 31% querem trocar a decoração.

9. Entre os itens que a classe C deseja comprar para casa em 2014, móveis é o primeiro

da lista.

10. Móveis também são a principal motivação de compra em 2014 pra quem reside

no interior [DataPopular e Sebrae (2014)]

Fonte: Entrevista com Henrique Tecchio, presidente da Movelsul 2014 e pesquisa DataPopular 2014

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RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS

8

2.2 Impacto das mudanças sociais para os expositores

A Movelsul também buscou entender o impacto que o crescimento da nova classe média

gerou para seus expositores. Um levantamento feito pela feira, com uma amostragem de

empresas participantes, concluiu que:

1. cerca de 70% delas vendem móveis para a classe média;

2. 20% delas indicaram que definem a classe C como seu público-alvo;

3. parte dos expositores têm linhas específicas para atender esse segmento de

mercado.

3. SETOR MOVELEIRO

Em 2014 o setor moveleiro brasileiro deve crescer 3,5% em produção de peças,

enquanto as importações devem elevar-se 14,5% e as exportações 8,0%. É o que

aponta o núcleo de Inteligência de Mercado do Instituto de Estudos e Marketing Industrial

(IEMI) em divulgação prévia do estudo.

Fonte: http://www.iemi.com.br/producao-moveleira-deve-crescer-35-em-2014-aponta-iemi-2/

Fonte: http://www.iemi.com.br/biblioteca/estudos-do-mercado-potencial/mercado-potencial-de-moveis-em-geral/

3.1 Exportações de móveis tendem a voltar a crescer

Depois do auge das exportações moveleiras em meados dos anos 2000, houve a crise do

câmbio, na qual o real se valorizou e as exportações caíram 27% em 2012 em relação a 2008.

Quadro 2 – Exportações de Móveis 2008-2013

Exportações 2008 2009 2010 2011 2012 2013Em US$ 1.000 968.219 688.903 765.793 736.655 703.584 702,906(*)Em 1.000 peças 17.203 13.120 12.993 15.692 18.100 ND

Fontes: IEMI/SECEX/MOVERGS

(*) Dados preliminares

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Gráfico 1 – Exportações de móveis 2008-2013

Fontes: IEMI/SECEX/MOVERGS

Conforme Ivo Cansan, presidente da MOVERGS, o dólar continua sendo o fator fundamental

de influência no comportamento das exportações, pelas seguintes razões:

• Quando favorável, o câmbio esconde todas as mazelas de impostos e encargos

embutidos nos custos de produção, dificuldades logísticas, altas taxas de frete e

transporte, despesas portuárias, enfim, tudo é escondido pela taxa de câmbio.

• Quando a taxa de câmbio não é favorável, todos esses fatores que prejudicam a

indústria ficam em evidência e o produto torna-se inviável para comercialização no

exterior.

Nos últimos cinco anos, entretanto, o que mais afetou as exportações foi a crise financeira

mundial iniciada nos Estados Unidos em 2009. Porém, já há uma pequena recuperação,

que oferece uma possibilidade muito grande de crescimento, afirma Ivo Cansan.

Em entrevista durante a Movelsul 2014, Sandro Pasa, Diretor de Exportação da Palanex

Móveis, empresa que atua exclusivamente na produção e exportação de móveis de

madeira de pinus certificada, citou as principais causas da redução das exportações do

setor segundo sua análise:

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RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS

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• Redução da taxa do dólar, que fez muitas empresas se voltarem ao mercado interno

e abandonarem o mercado externo.

• O fato de que a exportação exige um trabalho de longo prazo, demora-se muito

tempo para conquistar o cliente e sua confiança e nem todas as empresas dispõem

dos recursos e da persistência necessária para atingir esse objetivo.

Mesmo diante de um cenário adverso, a Palanex Móveis se manteve e se adaptou ao

mercado externo, porque esse é seu foco.

“A empresa sempre trabalhou unicamente na exportação e, após 15

anos de atuação, teve que dar um passo atrás e começar tudo de novo.

Sempre exportamos para a Europa e tivemos que mudar de segmento,

até os próprios clientes mudaram sua linha de produtos em função dessas

alterações. Falamos com os clientes e definimos o que poderíamos continuar

fabricando e no que não seríamos mais competitivos. Era uma questão de

confiança, interesse e adaptação mútua.” Sandro Pasa, Palanex Móveis

Sandro Pasa considera o dólar uma faca de dois gumes, pois, quando sobe, aumenta o

preço da matéria-prima, do papelão, que é produzido por um oligopólio, da tinta etc.,

mas quando o dólar baixa, ninguém reduz os preços. Segundo ele, além do dólar há

outros fatores que reduzem a competitividade dos móveis brasileiros: o Brasil dispõe

de matéria-prima, mas não é barata; mesmo sendo fabricado no Brasil, o preço do MDF

aumenta quando o dólar sobe. Além disso, muitas empresas deixam o importador na mão

criando uma imagem negativa não só para a empresa, mas para o País e todos os demais

exportadores brasileiros. Nessas situações, aconselha ele, o exportador deve negociar com

seus clientes, demonstrando que a manutenção da produção de certos produtos torna-se

competitivamente inviável, e não simplesmente abandoná-los.

3.2 Incentivos à exportação

Lideranças do setor moveleiro entendem que o Brasil poderia estar exportando o triplo do

que exporta, pela capacidade e nível em que se encontra a indústria, capacidade de produção,

tecnologia, modelo de exportação etc. Para isso, precisariam de uma política de exportação de

longo prazo, para 10 anos, com incentivos claramente estabelecidos para evitar situações como

o Programa Reintegra, um incentivo criado em 2011 que, porém, não foi mantido em 2014.

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O Programa Reintegra devolve às empresas 3% do valor exportado em manufaturados.

Por meio da Lei nº 12.546/2011, conversão da Medida Provisória nº 540/2011, foi instituído

o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras

– REINTEGRA, com o objetivo de reintegrar valores referentes a custos tributários

residuais existentes nas cadeias de produção das empresas exportadoras, que era aplicado,

inicialmente, nas exportações realizadas até 31 de dezembro de 2012.

Com o advento da Lei nº 12.844/2013 e do Decreto nº 8.073/2013, foi prorrogado o prazo

para aplicação do Reintegra para as exportações realizadas até 31 de dezembro de 2013

(Fonte: http://www.fiscosoft.com.br/c/5jae/regime-especial-de-reintegracao-de-valores-

tributarios-para-as-empresas-exportadoras-reintegra-roteiro-de-procedimentos).

O Plano Brasil Maior, por outro lado, é considerado pelo presidente da MOVERGS algo

maravilhoso para o exportador, porque antes o empresário ficava com os impostos no

caixa e pagava INSS sobre a folha de pagamento, tendo, portanto, um custo duplo. Hoje

ele até pode manter alguma coisa em caixa, mas se é essencialmente exportador, já compra

sem impostos e não paga nem o INSS do pessoal, sendo esse um ganho que deve ser

reconhecido. Atualmente, para quem exporta 100% do que produz, não há encargo de

INSS no custo com pessoal e isso é um valor significativo, que ajuda o exportador.

3.3 Perspectivas para a exportação

Depois da queda das exportações em 2009, a indústria moveleira tem conseguido se

manter ou crescer muito devagar. Lideranças e empresários do setor acreditam, entretanto,

que as perspectivas são boas:

“Com a recuperação da economia mundial, haverá mais oportunidades e será

possível aumentar a exportação, pois o setor precisa do consumo mundial.

As indústrias evoluíram e investiram tanto que a capacidade de produção

ultrapassou a capacidade de consumo no Brasil.” Ivo Cansan, presidente da

MOVERGS

“Existem sete bilhões de pessoas no mundo, que estão aí para serem

conquistadas. Perspectiva é uma questão de momento, sempre haverá

dificuldades e diferenças culturais a serem superadas, até mesmo nas vendas

domésticas.” Sandro Pasa, Diretor de Exportação da Palanex Móveis

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RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS

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Um exemplo de crescimento nas exportações vem da Móveis Sul de Lagoa Vermelha-RS,

que exporta 30% de sua produção para a América do Sul e Central.

“A exportação da empresa aumentou em quase

100% nos últimos dois anos e a presença de muitos

importadores na feira sugere boas perspectivas. A

busca dos importadores é por produtos de nível

popular e médio. Em tendências, os uruguaios

estão com dois anos de atraso em relação ao Brasil,

enquanto o Peru compra o mesmo móvel que

é vendido no Brasil.” Vanessa Zambotto Adamy,

Móveis Sul

4. COMÉRCIO ELETRÔNICO

Segundo o presidente da MOVERGS, Ivo Cansan, o e-commerce, para algumas empresas,

já representa mais de 1/3 do faturamento, principalmente empresas que vendem produtos

prontos, sistema americano e sistema Leroy Merlin. Hoje, afirma ele, a grande maioria dos

fabricantes já está no e-commerce de móveis, direta ou indiretamente. Se um fabricante

vender para o Ponto Frio, Máquina de Vendas, Magazine Luiza, Colombo e Lojas 100, por

exemplo, estará indiretamente no e-commerce por meio dessas redes varejistas, que já

possuem sua estrutura de distribuição.

Há, entretanto, empresas moveleiras que atuam diretamente no e-commerce, porém em

número menor, porque a logística no Brasil ainda não é adequada para entrega de móveis

diretamente do fabricante ao consumidor. Outros artigos são mais fáceis de comercializar

via e-commerce porque a logística é realizada pelos Correios, mas o móvel é mais pesado,

tem maior volume e tem sua logística mais complicada. Mesmo assim, o e-commerce é

hoje um fator fundamental para as indústrias, afirma o presidente da MOVERGS.

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A empresa School Center Indústria de Móveis Escolares

de Garibaldi-RS, fundada há 9 anos, realiza 70% de suas

vendas pela internet, segundo sua diretora Claudete Vivan

Scheuer. A empresa vende móveis infantis e escolares,

mesas e postos de trabalho reguláveis para cadeirantes

por meio de licitação, em pregão eletrônico e presencial, e

diretamente pelo e-commerce de sua loja virtual, por meio

da qual atende pedidos de todo o Brasil. Além das escolas,

a empresa também vende para pessoas físicas, consultórios,

brinquedotecas, condomínios, indústrias que possuem

creches etc.

Ainda não existe uma forte atuação do e-commerce nos seguintes segmentos do mercado

de móveis, aponta Ivo Cansan:

• móveis de alta decoração;

• móveis planejados.

Entretanto, algumas iniciativas de sucesso de vendas pela internet podem ser mencionadas

nesses mesmos segmentos. Um exemplo é a Westwing Home and Living, loja virtual com

foco em casa e decoração, cuja proposta é oferecer tendências, design, estilo, arte, alta

qualidade e preços acessíveis. Embora a maior parte de sua oferta seja de pequenas peças

de decoração, a loja vende também sofás, poltronas, pufes, bancos, banquetas, cadeiras,

uma enorme variedade de móveis rústicos, móveis ecléticos de estilo oriental, móveis

clássicos, entre outros. O site disponibiliza ainda o cadastro para novos fornecedores.

Outro exemplo é a Movelaria, loja virtual de móveis que inclui a venda de móveis planejados,

na qual o consumidor pode planejar a decoração e os móveis de acordo com seu espaço.

Com a ferramenta Monte do Seu Jeito, a Movelaria afirma ser o primeiro e-commerce

do Brasil com tecnologia para personalização de ambientes com móveis, em qualquer

plataforma virtual, seja iOS (iPad), Android (tablets) e Windows.

Mesmo com essas iniciativas, Ivo Cansan ressalta que a maior expansão do comércio

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RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS

14

eletrônico nesses segmentos esbarra numa venda que depende muito de serviços, incluindo

o contato com arquitetos, decoradores e projetistas para definir padrões, configurar o

ambiente, definir o projeto e as dimensões dos móveis de acordo com o espaço disponível

e nos detalhes que o consumidor exige.

Para os demais segmentos de móveis prontos, o e-commerce evoluiu

nos últimos quatro ou cinco anos de um jeito que ninguém imaginava,

comenta o presidente da Movergs, que prossegue: “...há pouco tempo

qualquer um dizia que era impossível vender móveis pelo e-commerce.

O maior problema no e-commerce de móveis hoje não é a assistência da

montagem, pois os móveis são acompanhados de um esquema que auxilia

o consumidor a montá-los corretamente, mas a assistência do transporte,

devido às avarias de manuseio e transporte”.

5. MÓVEIS PLANEJADOS

5.1 Concorrência acirrada no segmento de móveis planejados

Na Movelsul 2014 foi observada uma enorme oferta de móveis planejados, inclusive de

fabricantes que há cinco ou oito anos fabricavam somente móveis seriados. Henrique

Tecchio, presidente da Movelsul e do Sindmóveis de Bento Gonçalves, confirmou que

nos últimos anos a concorrência tem aumentado muito nesse segmento devido a novos

entrantes, fabricantes que não faziam planejados e que começaram a produzi-los.

Segundo ele, os móveis planejados necessitam de uma rede de vendas estruturada para

que se obtenha sucesso. Por vezes, as pessoas que investem nesse segmento e ingressam

nessa rede não têm a qualificação necessária para atender a um público que é diferenciado

e muito exigente, em que o serviço vale muito mais do que propriamente o produto. Assim

sendo, alguns têm sucesso, outros não.

Henrique Tecchio informa ainda que 2013 foi um ano complicado para os móveis planejados:

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“Se dividirmos a indústria de móveis em planejados, seriados e modulados,

o segmento de móveis planejados foi o que teve que trabalhar muito

mais, teve que imprimir um esforço muito maior para conseguir obter os

mesmos resultados de 2012”.

Além do acirramento da concorrência, outros fatores como a atual conjuntura econômica,

cujas perspectivas são negativas, o aumento do IPI e de outros impostos, da matéria-prima

e da mão de obra vão fazendo com que o produto se torne cada vez mais caro para o

consumidor devido à necessidade de o fabricante repassar esses custos. A infraestrutura

defasada também influi negativamente nesse cenário.

Entretanto, pondera o presidente da Movelsul, mercado existe. A classe C está comprando

planejados e na Movelsul há oferta de planejados até para a classe D.

5.2 Qual a saída para o segmento de móveis planejados?

Aprimoramento na gestão e qualificação. Segundo Henrique Tecchio, os fabricantes de

móveis planejados estão investindo fortemente em gestão e na qualificação das equipes,

não só da equipe interna, mas principalmente das redes de comercialização, desde o

proprietário das lojas, gerentes, projetistas, supervisores e todos os colaboradores. A gestão

está começando a ser trazida um pouco de volta para dentro das indústrias, que precisam

ter maior controle da sua rede porque é a sua marca que está na fachada da loja. Nesse

segmento, o cliente da indústria não é o lojista, mas sim o cliente final, seu cliente é o

mesmo do lojista.

6. TENDÊNCIAS APONTADAS PELA MOVELSUL 2014

6.1. Comportamento da nova classe média brasileira

A pesquisa do Instituto Data Popular, realizada em 2013, revela que a renda familiar está

diretamente relacionada ao estilo de móvel desejado. Quanto menor o salário, maior é

a adesão ao estilo moderno, de linhas retas. Com maior crescimento da classe C, Norte

e Nordeste são as regiões que mais buscam produtos atuais. Branco, tons claros e cores

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RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS

16

neutras são as mais escolhidas, especialmente por permitir fácil combinação, apesar desse

público considerar os móveis coloridos mais bonitos.

A cozinha e o quarto dos filhos são os ambientes privilegiados para a compra de móveis

planejados, mas se o preço não for acessível, optam pelos modulares. Além de oferecer

certa flexibilidade para encaixar nos ambientes, os modulares compõem o espaço de

maneira semelhante aos planejados.

Ainda segundo a pesquisa, a sala é prioridade na hora de decorar – 43% das pessoas

dizem investir na sala, contra 37% no quarto. Para a nova classe média, reforma e decoração

exercem papel importante na construção da ideia de “lar”.

6.2 Importância do design

Conforme Cristiano Gallina, diretor do Salão Design Movelsul 2014, em entrevista, a

profissão de designer é nova no Brasil. Além disso, a percepção de design que se trouxe para

o Brasil é de algo inacessível, ressaltando o conceito de design de luxo, do design assinado

por alguém reconhecido. Entretanto, no sentido literal da palavra, design é projeto, ou seja,

pode-se ter um design tanto para a classe E como para a classe A. Por trás disso há uma

inteligência, uma criatividade, porque é difícil fazer uma peça com design com custo baixo

e fabricação simples e rápida. O fabricante vai se preocupar com isso, ele se preocupa mais

com processo de fabricação do que com o desenho.

Segundo Gallina, existem dois pontos de vista: um sobre o produto ideal e outro sobre o

produto real.

“O produto ideal é aquele que é mais fácil de fabricar, mais bonito, aquele

que todo mundo quer, que é perfeito, mas o que na verdade a gente

tem é o produto real, pois se sabe que existem custos de produção e de

materiais que devem ser equacionados e que alguns são inacessíveis para

determinados produtos por aumentarem o preço. Embora o foco seja

sempre o produto ideal, o resultado será o produto real.”

Para o Salão Design Movelsul 2014, foram solicitados produtos com uma linguagem

adequada ao mercado da nova classe média brasileira, com um design feito pensando nisso

e não apenas um produto conceitual. Que fosse um produto comercializável, desejável e

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que a classe C pudesse pagar.

Em relação ao design no polo moveleiro da Serra Gaúcha, Ivo Cansan, predidente da

MOVERGS, informa que os empresários do setor solicitaram muito às universidades

da região e hoje têm uma gama muito grande de designers e arquitetos, que são os

formadores de opinião. Para ele, quem não tem identidade apenas se mantém, sobrevive.

Agora quem desponta e cresce, investe muito e evolui é realmente quem cria o design

próprio, cuja marca tem identidade, sabe o que representa, tem estilo, independente da

classe socioeconômica à qual o produto se destina.

Ivo Cansan destaca ainda que design hoje é fundamental, tão importante quanto o parque

fabril, pois não adianta ter a melhor máquina, o melhor sistema de produção se a cada

dia ou a cada lançamento o fabricante faz um produto de maneira diferente, se não segue

uma linha, uma identidade. Segundo ele, no polo moveleiro de Bento Gonçalves, a maioria

dos fabricantes tem o seu designer. O que era na Europa, há muitos anos, um grande

diferencial, hoje já é também no Brasil.

Os micro e pequenos fabricantes de móveis sob medida, no entanto, vão pela cabeça de

quem os induz, arquitetos e decoradores. Primeiro esperam receber a demanda para depois

agir. Porém, muitos já perceberam isso e estão buscando alternativas, destacam-se e se

tornam pequenas empresas com alguma estrutura.

6.3 Tendências em design

Falar de tendências, segundo Cristiano Gallina, é um pouco complicado, pois não existe

mais um único indicador. No passado se conseguia, mas hoje as tendências são muito

amplas. No Salão Design da Movelsul 2014 havia produtos com linhas retas, linhas curvas,

produtos com um pouco mais de informação, outros mais minimalistas, coloridos, sóbrios,

assim como ocorre no mercado nacional e internacional. Não é uma coisa certa, uma

tendência clara, como a Pantone, que diz que a cor do ano é tangerina, mas outras cores

estão também em evidência. Uma empresa pode estar numa tendência retrô, outra numa

contemporânea, a mesma empresa pode estar fazendo uma linha retrô junto com outra

contemporânea e a produção ser limitada por linhas.

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RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS

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6.4 Democratização do design

Design democrático, segundo Cristiano Gallina, não se reduz apenas a preço, mas considera

outros fatores como a questão da produção em larga escala. Design democrático significa

projetar um produto voltado ao estilo de vida da classe C, considerando a redução do

tamanho dos imóveis e o seu alto preço, a necessidade de multifuncionalidade do

mobiliário, assim como a viabilidade de ser produzido em certa escala. O produto precisa

ter um preço acessível, mas, acima de tudo, tem que causar um desejo de compra na

classe média.

Numa visão equivocada, o design geralmente é visto como exclusividade da classe A.

Entretanto, desenvolver design para a classe C exige um equacionamento entre custo,

material e qualidade do produto com o poder de compra e o desejo da classe C, geralmente

inspirada nos produtos da classe A. O objetivo final é de que o produto seja comercializável.

Esses critérios foram exigidos dos candidatos ao Prêmio do Salão Design Movelsul,

que tiveram que realizar muita pesquisa. O próprio regulamento prevê que os projetos

devam ser produtos viáveis para o mercado e não apenas conceito, sendo necessário a

apresentação do protótipo.

Além de exigência do Salão Design Movelsul, o design democrático foi tendência também

nos produtos lançados na feira, os quais foram concebidos, desde o seu planejamento, para

atender aos anseios da classe C, segmento impulsionado pelo crescimento do mercado

imobiliário e pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

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Fotos do Salão Design Movelsul

Fotos do Sebrae e do blog Salão Design Movelsul 2014

6.5 Multicoloridos, presença de cores fortes e alegres

Uma das tendências de maior destaque na Movelsul 2014 e, consequentemente, nas

diversas publicações sobre a feira, é a utilização de cores alegres e fortes nas mais diversas

peças de mobiliário. Embora os tons de amarelo e turquesa tenham predominado, o colorido

dos móveis aparece também nos diversos tons de violeta, azul, laranja, vermelho e bordô.

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RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS

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Fotos do Sebrae e do site http://www.emobile.com.br/site/noticias/cores-da-movelsul-2014/

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6.6 Mescla de materiais

Acompanhando a tendência de cores vibrantes e visando a harmonia na decoração, os tons

amadeirados, além de suavizar a combinação, tornam os ambientes mais aconchegantes.

Elementos naturais como madeira e fibras, combinados entre si ou com outros materiais

como vidro, metal, acrílico, tecido e plástico são outra forte tendência apontada pela

Movelsul. A tendência de utilização de elementos naturais no mobiliário e a mescla de

materiais, aliada ao desejo de personalização na decoração, é mais uma oportunidade de

mercado que se apresenta aos fabricantes de pequeno porte.

A Artefatos de Vime Nadal de Ipê-RS é uma pequena empresa que trabalha com vime

há mais de 25 anos, incialmente com produtos populares. Em 2008, quando passaram a

ter apoio do Sebrae, encorajaram-se a ir para a Movelsul com uma linha de móveis para

decoração, conta uma das sócias da empresa Geni Nadal Castagna. Segundo ela, a fibra

natural está bem em alta: “Pessoas que vivem nas grandes cidades querem um pouco de

natureza, decorar com folhagens, flores e fibra natural”.

Para a Movelsul 2014, a Nadal trouxe diversos móveis e objetos de decoração em vime,

incluindo um aparador que combine vime com madeira.

A Artefama Móveis de São Bento do Sul-SC também trabalha com a mescla de materiais

combinando madeira, fibra e tecido num conjunto de sala de jantar ou a madeira em tom

natural na mesa e balcões com as cadeiras pintadas de amarelo. A New combina vários

materiais na decoração da cozinha além de trazer a horta para dentro de casa.

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RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS

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Fotos do Sebrae

6.6 Modularidade

Uma das criações apresentadas na Movelsul que deixa clara a tendência de modularidade,

aliada à versatilidade, a integração entre ambientes, a presença de cores e a intenção

de facilitar a vida do usuário é o Banco Elo e o Banco Elo Central, desenvolvidos pela

Tramontina. Usado individualmente ou em conjunto com o Banco Elo Central, o Banco Elo

pode ser usado como assento ou como suporte para objetos. Uma das imagens a seguir

mostra os Bancos Elos sendo utilizados na entrada da Movelsul.

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Fotos do Sebrae e do site http://www.falandodefeiras.info/2014/03/tramontina-na-movelsul-2014.html

A tendência à modularidade e à versatilidade aparece também em móveis do Salão Design,

principalmente nas estantes, como pode ser observado nas fotos a seguir:

Fotos do Sebrae

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RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS

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6.7 Móveis para pequenos espaços

A escassez de terrenos e a consequente valorização imobiliária fazem com que o tamanho

dos imóveis seja cada vez menor para caber no bolso dos compradores. Imóveis financiados

pelo Programa Minha Casa, Minha Vida também são limitados pelo seu tamanho.

A redução do tamanho dos imóveis exige adaptação da mobília para que o conforto seja

mantido. Arquitetos e projetistas precisam ser mais criativos para otimizar os espaços,

garantindo conforto e sensação de amplitude ao morador. Móveis planejados são uma das

soluções para mobiliar pequenos espaços.

Foi pensando nesse segmento de mercado, cujos imóveis variam entre 52 e 89 m², que

o Grupo Unicasa lançou em março de 2013 sua linha de produtos com a marca Casa

Brasileira. Em relação às demais marcas do Grupo Unicasa (Dell’Anno, Favorita e New), a

Casa Brasileira tem uma pegada mais colorida e mais jovem, é atraente, competitiva e de

fácil acesso à classe C, segundo explica Alexandre Figueira, gerente nacional da marca. Na

Movelsul, a Casa Brasileira apresentou ambientes mobiliados com móveis planejados em

espaços de 9 a 13 m²:

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Fotos do Sebrae

6.8 Multifuncionalidade

Também derivada da necessidade de adaptação do mobiliário a casas e apartamentos cada

vez menores, onde a sala passa a ser um espaço multiuso, a tendência da multifuncionalidade

também se fez presente na Movelsul por meio do Salão Design.

A linha de mobiliário Hoje se compõe de um rack e uma mesinha lateral, que apresentam

uma pequena abertura lateral para manter a organização dos fios. Os móveis são próprios

para eletrônicos e eletrodomésticos, como televisão, DVD, telefone e computador, deixando

o ambiente leve e harmonioso.

Fonte: http://www.salaodesign.com.br/blog/mobiliario-multiuso/

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RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS

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6.9 Uso de madeira alternativa

O Salão Design Movelsul criou um prêmio específico para incentivar o uso de madeiras

pouco utilizadas na fabricação de móveis, com o propósito de incentivar o manejo

sustentado de florestas nativas, principalmente do Bioma Amazônico. O prêmio aponta

para uma tendência de mercado que pode ser explorada por micro e pequenas empresas,

principalmente aquelas que têm fácil acesso a madeiras alternativas.

A dupla Rodrigo Calixto e Guilherme Sass foi a vendedora do prêmio Madeiras Alternativas,

em 2012, com a Gangorra Momento. Em 2014, o prêmio Madeiras Alternativas no Salão

Design Movelsul foi concedido à designer Ana Beatriz Carvalho Vilela com a Cadeira Um+.

Fonte: http://www.salaodesign.com.br/blog/salao-design-incentiva-o-uso-de-madeiras-alternativas/ e http://www.salaodesign.com.br/blog/premiados-e-mencoes-salao-design-movelsul-brasil-2014/

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