Upload
unicamp
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIP
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
SISTEMA DE RASTREAMENTO SOLAR INSTALADO EM MÓDULO COM
PAINÉIS FOTOVOLTAICOS PARA CONEXÃO “GRID TIE” DE BAIXA TENSÃO
ALAN DIEGO NASCIMENTO OLIVEIRA – RA 752822-1
ANDRE HUMBERTO MARCONDES QUAGLIO – RA A68HEE-9
HERMES JOSÉ LOSCHI – RA A27JFI-8
JOSÉ AUGUSTO GOES – RA A26045-5
LUIZ FERNANDO TIEGHI – RA A358HA-7
Orientador: Prof. Antônio de Assis Bento Ribeiro
JUNDIAI - SP
2013
ALAN DIEGO NASCIMENTO OLIVEIRA – RA 752822-1
ANDRE HUMBERTO MARCONDES QUAGLIO – RA A68HEE-9
HERMES JOSÉ LOSCHI – RA A27JFI-8
JOSÉ AUGUSTO GOES – RA A26045-5
LUIZ FERNANDO TIEGHI – RA A358HA-7
PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
SISTEMA DE RASTREAMENTO SOLAR INSTALADO EM MÓDULO COM
PAINÉIS FOTOVOLTAICOS PARA CONEXÃO “GRID TIE” DE BAIXA TENSÃO
Trabalho de conclusão de curso para
obtenção do título de graduação em
Engenharia Mecatrônica apresentado à
Universidade Paulista – UNIP – Campus
Jundiaí - SP
Orientador: Prof. Antônio de Assis Bento
Ribeiro
JUNDIAI – SP
2013
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da UNIP – Campus Jundiaí
Sistema de rastreamento solar instalado em módulo com painéis
fotovoltaicos para conexão “grid tie” de baixa tensão / Alan Diego Nascimento Oliveira... [et. al.] – Jundiaí, SP: [s.n.], 2013.
Orientador: Prof. Antônio de Assis Bento Ribeiro.
TCC (trabalho de conclusão de curso) - Universidade Paulista, Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia, Faculdade de Engenharia de Controle e Automação (Mecatrônica).
1. Fotovoltaica. 2. Rastreamento. 3. Residências. I. Ribeiro, Antônio
de Assis Bento. II. Oliveira, Alan Diego Nascimento. III. Quaglio, André Humberto Marcondes. IV. Loschi, Hermes José. V. Goes, José Augusto. VI. Tieghi, Luiz Fernando. VII. Universidade Paulista, Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia, Faculdade de Engenharia de Controle e Automação (Mecatrônica). VIII. Título.
CDU 621.8
ALAN DIEGO NASCIMENTO OLIVEIRA – RA 752822-1
ANDRE HUMBERTO MARCONDES QUAGLIO – RA A68HEE-9
HERMES JOSÉ LOSCHI – RA A27JFI-8
JOSÉ AUGUSTO GOES – RA A26045-5
LUIZ FERNANDO TIEGHI – RA A358HA-7
PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
SISTEMA DE RASTREAMENTO SOLAR INSTALADO EM MÓDULO COM
PAINÉIS FOTOVOLTAICOS PARA CONEXÃO “GRID TIE” DE BAIXA TENSÃO
Trabalho de conclusão de curso para
obtenção do título de graduação em
Engenharia Mecatrônica apresentado à
Universidade Paulista – UNIP – Campus
Jundiaí - SP
Aprovado em:
COMISSÃO EXAMINADORA
_________________________________________
Prof. Dr. Marcos Antônio Nascimento Guimarães
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
_________________________________________
Prof. MSc. Antônio de Assis Bento Ribeiro
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
_________________________________________
Prof. MSc. José Maciel Filho
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
DEDICATÓRIA
Injustiça seria nomear pessoas, pois certamente esqueceríamos alguém.
Entretanto dedicamos este projeto de conclusão de curso a todas as pessoas
envolvidas que direta ou indiretamente nos apoiaram no transcorrer no curso de
engenharia.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus por me conduzir com sua imensa graça
concedendo-me grande sabedoria para enfrentar está difícil empreitada, em
segundo a minha maravilhosa esposa que suportou com toda a paciência as
diversas noites e dias sem ter a minha devida atenção, também agradeço e dedico
este grande trabalho a linda filha que Deus me concedeu neste semestre e para
finalizar aos meus colegas que me deram todo o suporte necessário para
concluirmos esta obra.
Agradeço a Deus e a todos que acompanharam esta caminhada apoiando
cada um à sua maneira e em especial a toda minha família, esposa Kely, filhos
Lucas e Victória, meu pai Hildeberto e minha mãe Iracema que sempre me deram
força para continuar, meus amigos deste grupo maravilhoso que formamos, porque
sem eles jamais seria possível o término desta graduação.
Agradeço a todos os familiares e amigos que de certa forma me ajudaram
nesta conquista, 5 anos de desafios e aprendizados que levarei comigo pelo resto
da minha vida. Agradeço em especial minha mãe Maria Aparecida de Santana
Loschi pelo apoio e incentivo nesta caminhada, provando que família é
fundamental.
Agradeço em primeiro lugar a Deus por guiar meus passos neste desafio,
meus pais que desde o início estiveram do meu lado me incentivando e me dando
força, aos colegas que estiveram nesta caminhada juntos apoiando uns aos outros e
aos professores que nos direcionaram no decorrer do curso.
Agradeço a Deus por guiar o meu caminho e aos meus companheiros de
equipe por me corrigir nos momentos mais difíceis e me elogiarem nos momentos de
sucesso. Eu também agradeço a minha esposa Regina, minha filha Sabrina e aos
meus pais que sempre entenderam os momentos que estive ausente em casa más
ao mesmo tempo buscando sempre o melhor para mim e para eles. Aos professores
e coordenadores fica o meu muito obrigado, pois pude amadurecer, muito como
profissional e como homem nestes cinco anos.
Agradecemos em geral as empresas que colaboraram com o sucesso do
protótipo; MTU, Medaf equipamentos industriais, Linak e Tholz.
“Todos nós, nos distinguimos por nossas características
e habilidades, a soma de todos os nossos valores flui
diretamente para os nossos resultados, isto torna cada
um de nós especialmente importante.”
(Hermes José Loschi)
RESUMO
A energia elétrica é um fator indispensável no cotidiano da sociedade atual, e a cada
dia o consumo desta vem aumentando exponencialmente. Além deste fato, há
também a preocupação com os impactos sofridos pelo meio ambiente, causados
pelos sistemas de geração de energia elétrica atuais. Com o objetivo de suprir esta
crescente demanda energética e reduzir os impactos ambientais, vários governos
estão investindo em fontes alternativas de energia, aplicando o conceito de
desenvolvimento sustentável, adotando e conscientizando sua população sobre
políticas ecologicamente corretas. Sistemas para geração de energia solar,
renovável e limpa, é uma das alternativas mais adotadas e implementadas ao redor
do globo. Esta monografia apresenta a proposta de um sistema de rastreamento
solar instalado em módulo com painéis fotovoltaicos para conexão “Grid Tie” de
baixa tensão. O objetivo com a instalação do sistema é obter um ganho na geração
de energia elétrica, através do rastreamento do sol. Deste modo, desenvolveu-se um
módulo de geração de energia solar, já contemplando o sistema de rastreamento,
que podem ser utilizado e operar nos três modos possíveis: isolado, conectado à
rede de distribuição de energia elétrica ou hibrido.
Palavras Chave: Fotovoltaica, Rastreamento, Residências.
ABSTRACT
Electricity is an indispensable factor in everyday society today, and every day this
consumption is increasing exponentially. Beyond this fact, there is also concern
about the impacts suffered by the environment, caused by systems of power
generation today. In order to meet this growing demand for energy, and reduce
environmental impacts, several governments are investing in alternative energy
sources, applying the concept of sustainable development, taking its population and
awareness about environmentally friendly policies. Systems for solar power
generation, renewable and clean are one of the alternatives adopted and
implemented around the globe. This monograph presents a proposed tracking
system installed solar photovoltaic panels on module for connection “Grid Tie " low
voltage. The aim of the system setup is to obtain a gain in power generation, by
tracking the sun. Thus, we developed a module solar power generation, already
including the tracking system, may be used and operate in three possible modes:
isolated, connected to the distribution network of electric or hybrid.
Key Words: Photovoltaic, Tracking, Residences.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 Irradiação total em plano cuja inclinação é igual à latitude do local ............ 19
Figura 2 Índice de geração de empregos por MW instalado ..................................... 22
Figura 3 Distribuição de empregos gerados pela indústria fotovoltaica .................... 22
Figura 4 Mapa (a) apresenta a relação entre a população empregada às regiões com
cores mais fortes apresentam menores taxas de desemprego. Mapa (b) apresenta a
irradiação total em plano cuja inclinação é igual à latitude local ............................... 23
Figura 5 Conceito “Net Metering” ............................................................................. 24
Figura 6 Representação da declinação solar ............................................................ 26
Figura 7 Curva característica de um modulo fotovoltaico .......................................... 27
Figura 8 LA37 – Corrente vs. carga de operação ...................................................... 30
Figura 9 Hastes de apoio .......................................................................................... 31
Figura 10 Hastes de apoio, travessas e longarinas ................................................... 32
Figura 11 Plataforma articulável dos painéis fotovoltaicos ........................................ 32
Figura 12 Módulo completo, vista frontal ................................................................... 33
Figura 13 Módulo completo, vista traseira ................................................................. 33
Figura 14 Roldana e hastes de acionamento ............................................................ 34
Figura 15 Conjunto de roldanas e hastes de acionamento ....................................... 34
Figura 16 Descrição simplificada do sistema de acionamento .................................. 35
Figura 17 Atuador no curso total de 353,7milimetros, suportes, hastes e roldanas .. 36
Figura 18 Série de dados, velocidade mensal máxima do vento (x), em Km/h ......... 36
Figura 19 Análise dos esforços na estrutura do módulo ........................................... 37
Figura 20 Análise dos esforços na estrutura do módulo em vista lateral .................. 38
Figura 21 Análise dos esforços na estrutura do módulo em região crítica ................ 38
Figura 22 Análise dos esforços na estrutura da módulo ........................................... 39
Figura 23 Análise dos esforços na estrutura do módulo ........................................... 39
Figura 24 Análise dos esforços na estrutura do módulo com vento na face dos
painéis ....................................................................................................................... 40
Figura 25 Análise dos esforços na estrutura do módulo com vento na face inferior
dos painéis ................................................................................................................ 40
Figura 26 Análise dos esforços na estrutura do módulo em região crítica ................ 41
Figura 27 Análise dos esforços na estrutura do módulo em região crítica ................ 41
Figura 28 Diagrama de blocos protótipo ................................................................... 42
Figura 29 Placas fotovoltaicas 5W ............................................................................ 44
Figura 30 Fabricação dos suportes das placas ......................................................... 45
Figura 31 Fabricação dos suportes das placas ......................................................... 45
Figura 32 Fabricação das roldnas ............................................................................. 46
Figura 33 Montagem da estrutura vista articulação ................................................... 46
Figura 34 Montagem da estrutura vista frontal .......................................................... 47
Figura 35 Montagem final do prototipo ...................................................................... 47
Figura 36 Montagem painel de automação ............................................................... 48
Figura 37 Montagem painel de automação ............................................................... 48
Figura 38 Logica temporização ................................................................................. 49
Figura 39 Instalação do protótipo “Sunflower” ........................................................... 50
Figura 40 Instalação das placas fotovoltaicas ........................................................... 50
Figura 41 Resultados placas fotovoltaicas ................................................................ 51
Figura 42 Resultados protótipo “Sunflower” .............................................................. 51
Figura 43 Resultado “Sunflower” x Placas fotovoltaicas ........................................... 52
Figura 44 Planilha de custos “Sunflower” .................................................................. 53
Figura 45 Orçamento sistema fotovoltaico – Grid Tie ............................................... 56
Figura 46 Custo de produção (R$/kWh) x CAPEX (R$/Wp) x Fator de capacidade. 58
Figura 47 Alíquota de ICMS por estado correspondente .......................................... 59
Figura 48 Tarifas de impostos para clientes de baixa tensão ................................... 60
Figura 49 Produção “Sunflower” x Custo de produção (CP) em kWh. ...................... 61
Figura 50 Produção de Células Solares 1999 á 2011 ............................................... 63
Figura 51 Projeção da Produção de Energia Fotovoltaica. ............................................ 64
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
PRODIST - Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico
Nacional
ANEEL – Agencia Nacional de Energia Elétrica
P&D – Pesquisa e Desenvolvimento
INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
LABSOLAR/UFSC – Laboratório de Energia Solar / Universidade de Santa Catarina
SWERA – “Solar Wind Energy Resource Assessment”
CO² - Dióxido de Carbono
CPTEC – Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos
ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas
CLP – Controlador lógico programável
CC – Corrente Continua
AC – Corrente Alternada
MPPT – “Maximum power point Tracking”
EPE – Empresa de Pesquisas Energética
CATIA – “Computer Aided Three-dimensional Interactive Application”
NBR – Norma Brasileira
FC – Fator de Capacidade
PR – Fator de Desempenho
EPE – Empresa de Pesquisas Energética
II – Imposto de Importação
IPI – Impostos sobre Produtos Industrializados
NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul
TIPI – Tabela do Imposto de Sobre Produtos Industrializados
ICMS – Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
PIS – Programa de Integração Social
COFINS – Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social
CP – Custo de Produção
CAPEX – Custo de Investimento Capital
VP (OPEX) – Valor Presente (Operação e Manutenção ao longo da Vida Útil)
VP (EP) – Valor Presente (Energia Produzida ao longo da Vida Útil)
COPEL – Companhia Paranaense de Energia
CERON – Centrais Elétricas de Rondônia
CPFL – Companhia Paulista de Força e Luz
CELTINS – Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins
CEMAR – Centrais Elétricas de Maranhão
CEMAT – Centrais Elétricas Matogrossenses
CHESP – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco
AMPLA – Concessionária de distribuição de energia elétrica do Estado do Rio de
Janeiro
CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais
COELBA – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
COELCE – Companhia Energética do Ceará
ENERSUL – Empresa Energética de Mato Grosso do Sul
EUA – Estados Unidos da América
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos
PBM – Plano Brasil Maior
PEMC – Política Estatual de Mudanças Climáticas
LISTA DE SÍMBOLOS
G – Giga
M – Mega
k – kilo
Ψs – Ângulo azimutal
V – Volts
A – Ampère
J – Joules
W – Watts
Wp – Watts/pico
Vcc – Volts Corrente Continua
Vac – Volts Corrente Alternada
N – Newton
C – Diâmetro da Circunferência
r – Raio
R$ - Real
Ah – Ampère/hora
ms - milissegundos
mm - milímetros
LISTA DE EQUAÇÕES
Equação 1.1 Cálculo da Circuferência.......................................................................35
Equação 2.2 Força do vento......................................................................................37
LISTA DE ANEXOS
Anexo 1 – Cronograma de Atividades
Anexo 2 – Diagrama Elétrico
Anexo 3 – “Data Sheet JT300Sac”
Anexo 4 – “Data Sheet Grid Tie Inverter”
Anexo 5 – “Data Sheet CLP G535R”
Anexo 6 – “Data Sheet Atuador Linear LA37”
Anexo 7 – Desenho 2D do Produto “Sunflower”
Anexo 8 – Planilha de Resultados
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 17
2.0 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 18
2.1 Energia solar, os grandes números ................................................................ 18
2.2 Radiação solar no Brasil ................................................................................... 19
2.3 Sistemas fotovoltaicos como um fator empreendedor .................................. 20
2.3.1 Baixos impactos ambientais ............................................................................. 20
2.3.2 Confiabilidade e qualidade técnica ................................................................... 22
2.3.3 Geração de empregos ...................................................................................... 21
2.4 Conceito ............................................................................................................. 24
3.0 ESCOPO DO PROJETO......................................................................................
25
4.0 DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO ............................................................... 25
4.1 Principio de funcionamento ............................................................................ 25
4.2 Ângulos .............................................................................................................. 26
4.3 Painéis fotovoltaicos......................................................................................... 27
4.4 Inversor .............................................................................................................. 28
4.5 Controlador lógico CLP .................................................................................... 29
4.6 Atuador linear .................................................................................................... 30
4.7 Cabos ................................................................................................................. 31
4.8 Estrutura metálica ............................................................................................. 31
4.8.1 Cálculo da força do vento aplicada .................................................................. 36
4.8.2 Simulação da análise estrutural por elementos finitos ..................................... 37
5.0 Desenvolvimento do protótipo ......................................................................... 42
5.1 Principio de funcionamento do protótipo ....................................................... 42
5.2 Diagrama de blocos .......................................................................................... 42
5.2.1 Sol .................................................................................................................... 43
5.2.2 Painéis fotovoltaicos ......................................................................................... 43
5.2.3 Atuador linear LA512 ........................................................................................ 43
5.2.4 Controlador lógico programável CLP ............................................................... 43
5.2.5 Fonte de alimentação ....................................................................................... 43
5.2.6 Rede de transmissão de energia elétrica ......................................................... 43
5.2.7 Ventiladores ..................................................................................................... 43
5.2.8 Multímetro ........................................................................................................ 43
5.3 Fabricação e montagem da estrutura metálica .............................................. 44
5.4 Instalação elétrica e programação ................................................................... 48
6.0 TESTES E RESULTADOS ................................................................................. 50
6.1 Análise dos resultados protótipo .................................................................... 51
6.2 Projeção dos resultados projeto ...................................................................... 52
7.0 PLANILHA DE CUSTOS .................................................................................... 53
8.0 ANÁLISE DE VIABILIDADE E MERCADO ........................................................ 54
8.1 Transformação da irradiação solar em eletricidade ....................................... 54
8.2 Custo de produção de sistemas fotovoltaicos ............................................... 55
8.2.1 Custo de produção do produto “Sunflower” ..................................................... 57
8.3 Tarifas de energia elétrica para baixa tensão ................................................. 59
8.4 Indicador de viabilidade do produto “Sunflower” ......................................... 60
9.0 PANORAMA DE MERCADO E FUTURO ........................................................... 62
10.0 PROGRAMAS DE INCENTIVO AO MERCADO NACIONAL ........................... 65
11.0 CONCLUSÃO ................................................................................................... 66
12.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 67
ANEXO...................................................................................................................... 69
17
1.0 INTRODUÇÃO
A energia é um dos principais constituintes da sociedade moderna. Ela é
necessária para se criar bens com base em recursos naturais e para fornecer muitos
dos serviços com os quais a sociedade tem se beneficiado. O desenvolvimento
econômico e os altos padrões de vida são processos complexos que compartilham
um denominador comum: a disponibilidade de um abastecimento adequado e
confiável de energia.
Eventos políticos, começando com o embargo do petróleo em 1973 e
continuando com a Revolução Iraniana de 1979, a Guerra do Golfo Pérsico de 1991
e a invasão do Iraque em 2003, fizeram muitos passarem a perceber quanto à
energia é crucial para o funcionamento cotidiano de nossa sociedade. As longas filas
para comprar gasolina, os frios invernos com racionamento de gás natural na
década de 70 nos Estados Unidos, o aquecimento global, a chuva ácida, resíduos
radioativos que ainda hoje nos perseguem, cada um desses temas está relacionado
à forma como usamos a energia (Energia e Meio Ambiente, 2012).
A energia abrange todos os setores da sociedade: economia, ambiente,
relações internacionais, assim como as nossas próprias vidas: moradia, alimentação,
saúde, transporte, lazer e muito mais. O uso de recursos energéticos nos libertou de
muitos trabalhos penosos e tornou nossos esforços mais produtivos.
Hoje em dia, fontes renováveis de energia fornecem aproximadamente 8% da
energia mundial (que aumentam para 22% se incluirmos todos os usos de
biomassa) em muitas partes do mundo essa porcentagem está aumentando de
maneira significativa. A energia eólica é o recurso energético cuja utilização aumenta
mais rapidamente no mundo. Em seguida vem à energia fotovoltaica, com 24% de
crescimento por ano no mundo. Alguns estudos recentes indicam que as fontes
renováveis devem aumentar sua participação para 30% a 40% do total em 2050,
pressupondo esforços globais em políticas públicas voltadas para as questões
ambientais, especialmente as relacionadas com a mudança do clima (Energia e
Meio Ambiente, 2012).
A política traz um novo momento em termos de geração distribuída no Brasil,
temos grandes riquezas naturais em termos de geração distribuída: sol abundante,
potencial eólico muito forte, biomassa muito presente, as reservas de quartzo e
silício, mas ao mesmo tempo temos grandes questões para serem solucionadas
para que possamos evoluir e termos uma geração distribuída presente.
18
2.0 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Este capítulo aprofunda a discussão sobre a revisão bibliografia e os
respectivos conceitos da elaboração e desenvolvimento do projeto.
2.1 Energia solar, os grandes números
O interesse na energia solar pode ser resumido nos dois números a seguir:
(1) a energia da radiação solar que atinge a atmosfera a cada ano é 1,52×1018 kWh;
e (2) o consumo primário anual de energia no mundo (2011) é 1,40×1014 kWh. Isto
significa que, um aproveitamento de apenas 0,01% da radiação solar seria suficiente
para suprir toda a demanda energética mundial, ou, equivalentemente a uma hora
de energia solar incidente sobre o planeta equivale ao consumo energético mundial
anual (BP – Statistical Review of World Energy 2011).
Parte desta energia não atinge a superfície terrestre. As “perdas” variam
especialmente (em função da altitude, latitude, entorno, etc.), temporalmente (mês
do ano e horário do dia) e em função das condições atmosféricas (chuvas,
nebulosidade, particulados liberados por queimadas, etc.). Desta maneira, são
definidas as seguintes medidas:
Irradiância solar: é uma unidade de densidade de potência, usualmente expressa
em W/m² ou kW/m². Trata-se de uma “fotografia”. Por exemplo: a irradiância solar de
um local é maior ao meio dia num dia de céu claro no verão. A constante solar é um
exemplo da irradiância solar. O citado valor (1,52×1018 kWh) é o produto desta
constante pelo número de horas do ano e pela área da seção transversal do planeta.
Irradiação solar: é uma unidade de densidade de energia, usualmente expressa em
kWh/m²/dia ou kWh/m²/ano. Trata-se do valor da energia solar ao longo de certo
período (ex: em base diária, mensal, anual, etc.).
19
2.2 Radiação solar no Brasil
Os mapas de irradiação solar para o território brasileiro e a América do Sul
foram desenvolvidos pelo INPE em parceria com o LABSOLAR/UFSC no âmbito do
projeto “Solar Wind Energy Resource Assessment (SWERA)” que fez o
levantamento a respeito dos recursos de energia solar no território brasileiro. O
projeto teve como objetivo fundamental facilitar a inclusão de fontes de energia
renováveis na matriz energética de um grupo de países selecionados. A
coordenação das atividades no Brasil e América Latina ficou com o Centro de
Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).
Em 2006, o INPE publicou no Brasil, como um dos resultados do projeto
SWERA, o Atlas Brasileiro de Energia Solar.
A figura 1, apresenta a radiação solar global (média anual) do Brasil.
Observa-se concentração de irradiação média diária entre 4,8 e 6,0 kWh/m²/dia,
enquanto que na Alemanha o valor máximo é 3,4 kWh/m²/dia. Ou seja, o local com
menor insolação no Brasil é melhor que o de maior insolação na Alemanha, sendo
este o país com maior capacidade instalada em energia fotovoltaica.
Fonte: Proposta para inserção da energia solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira – abinee.
Figura 1 Irradiação total em plano cuja inclinação é igual a latitude do local.
20
2.3 Sistemas fotovoltaicos como um fator empreendedor
A palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista Joseph
Schumpeter em 1950 como sendo uma pessoa com criatividade e capaz de fazer
sucesso com inovações. Mais tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970
com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora
precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot foi introduzido o
conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora, mas dentro de uma
organização. Posteriormente, Peter Ferdinand Drucker, considerado “o pai da
administração moderna”, é que amplia a definição proposta por Jean-Baptiste Say,
descrevendo os empreendedores como aqueles que aproveitam as oportunidades
para criar as mudanças. Os empreendedores não devem se limitar aos seus
próprios talentos pessoais e intelectuais para levar a cabo o ato de empreender, mas
mobilizar recursos externos, valorizando a interdisciplinaridade do conhecimento e
da experiência, para alcançar seus objetivos.
O “Sunflower” busca através de um conceito empreendedor, viabilizar a
implementação dos sistemas fotovoltaicos conectados à rede de transmissão de
energia elétrica, promovendo o crescimento econômico e melhorando as condições
de vida da população. E também como um fator importantíssimo na geração de
empregos e novas rendas.
2.3.1 Baixos impactos ambientais
Os impactos ambientais para a energia gerada por módulos fotovoltaicos são
mínimos. Estratégias de reuso de materiais dos módulos têm sido perseguidas em
alguns países, entre as quais o aproveitamento do silício, vidro e alumínio dos
módulos. Os impactos visuais negativos vêm sendo contornados e em alguns casos
transformados em aspectos positivos através da integração das instalações com as
edificações.
A emissão de poluentes no processo de fabricação de células fotovoltaicas
também é reduzida e bastante controlada. Isso ocorre porque a indústria tem
interesse em preservar sua imagem de limpa e amigável ao meio ambiente, sendo
bastante rigorosa no controle das emissões.
A energia produzida por um módulo de silício ao longo de sua vida útil (25
anos) é de 9 a 17 vezes maior que a energia consumida em sua produção,
principalmente no processo químico de purificação do silício (do mineral até as
21
células). Para filmes finos esta relação é aproximadamente duas vezes maior (Fonte:
Jetion, Fabricante de Painéis Fotovoltaicos, 2013).
2.3.2 Confiabilidade e qualidade técnica
A tecnologia de células solares é bastante madura, com cerca de 50 anos de
desenvolvimentos contínuos. Atualmente, os fornecedores oferecem garantia sobre
a capacidade de produção mínima dos módulos, em geral superior a 90% da
potência inicial após 10 ou 12 anos e de 80% da potência inicial após 25 anos,
poucos produtos são tão confiáveis.
A confiabilidade intrínseca aos módulos obviamente não se traduz em
confiabilidade absoluta na produção de energia devido à natureza intermitente desta
fonte de geração (nem todos os dias são ensolarados e livres de nuvens). Por isso,
ainda que a instalação fotovoltaica do usuário tivesse capacidade equivalente ao seu
consumo, ele ainda dependeria da rede de distribuição da concessionária para o
atendimento contínuo de sua carga. Entretanto é fácil perceber que sob seu ponto
de vista, ao ser uma alternativa adicional à opção de suprimento pela rede, a
geração fotovoltaica de fato aumenta a confiabilidade de suprimento. Quando houver
interrupção de energia, seja por um problema na rede da concessionária ou mais
abrangente (queda de linha de transmissão de alta tensão, saída de Itaipu, etc.), o
sistema fotovoltaico poderá ajudar no atendimento parcial ou total da carga.
2.3.3 Geração de empregos
De acordo à publicação “National Solar Jobs Census 2011” a quantidade de
empregos gerados pela indústria fotovoltaica é bastante significativa nos EUA. Em
2011, a indústria gerou cerca de 100 mil empregos diretos, a maior parte
concentrada em empresas de instalação dos sistemas fotovoltaicos. O total instalado
nos EUA em 2011, de acordo ao “U.S. Solar Market Insight”, foi da ordem de 1.855
MW, o que significa uma oferta de 54 empregos por MW instalado.
Contudo, deve-se levar em consideração que estimativas de empregos
gerados por MW instalado variam significativamente entre estudos. A figura 2,
resume a grande variação entre os valores encontrados na literatura. Ainda assim,
cabe verificar que a mediana dos estudos aponta para a geração de mais de 60
empregos/MW instalado para a fonte fotovoltaica, o que é superior às demais fontes
e tecnologias listadas.
22
Outra observação que deve ser feita trata-se de que a fabricação dos
módulos responde por 25% dos empregos gerados, devido ao elevado grau de
automação. A maior parte dos empregos concentra-se em instalação, como indicado
na figura 3.
Fonte: Proposta para inserção da energia solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira – abinee.
Fonte: Proposta para inserção da energia solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira – abinee.
Figura 2 Índice de geração de empregos por MW instalado.
Figura 3: Distribuição de empregos gerados pela indústria fotovoltaica
23
Outro ponto de destaque em relação à geração de empregos é o fato de que
algumas das regiões brasileiras com maior potencial de geração solar, portanto os
candidatos a um maior volume de instalações, são regiões com baixo nível de
desenvolvimento e elevada carência de empregos, figura 4. Com capacitação
adequada, as instalações fotovoltaicas podem empregar e qualificar a mão de obra
destas regiões. Além dos empregos diretos gerados nas instalações fotovoltaicas, o
setor tem potencial para geração de empregos indiretos.
Fonte: Proposta para inserção da energia solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira – abinee.
Figura 4 Mapa (a) apresenta a relação entre a população empregada: as regiões com cores mais fortes apresentam menores taxas de desemprego. Mapa (b) apresenta a irradiação total em plano cuja inclinação é igual à latitude local.
24
2.4 Conceito
Sistemas fotovoltaicos são compostos por módulos, inversores, dispositivos
de proteção, sistema de fixação e cabos. Além dos componentes usuais de um
sistema fotovoltaico o “Sunflower” em função de sua lógica de rastreamento também
possui um atuador linear, relés auxiliares, CLP, fonte de alimentação, disjuntores
monopolares, entre outras particularidades.
O dimensionamento de um sistema fotovoltaico para residências é feito para
que se produza parte ou toda a energia elétrica consumida, podendo ainda trocar o
excedente de energia em créditos de KW. No caso da residência exportar energia,
sua geração de eletricidade acaba beneficiando outros consumidores, que utilizam a
energia excedente que é injetada na rede de distribuição da concessionária.
De modo geral, pode-se conceituar da seguinte maneira:
• Quando a residência consome mais do que o sistema fotovoltaico está
gerando, a parte do consumo que falta é suprida pela rede elétrica.
• Quando o sistema fotovoltaico gera mais do que está sendo consumido
pela residência, a energia excedente automaticamente é injetada na rede
elétrica. Nesse momento, o medidor contabiliza esta energia e o cliente
passa a ter créditos em kW com a concessionária, que podem consumido
em até 36 meses (Conforme regras PRODIST).
O uso de sistemas fotovoltaicos em todas as residências brasileiras poderia
reduzir o déficit energético e sustentar o crescimento industrial brasileiro dos
próximos anos, pois as residências poderiam gerar energia durante o dia,
justamente no período em que o consumo residencial é menor e as indústrias
demandam mais energia. A figura 5, ilustram o conceito supracitado.
Figura 5: Conceito “Net Metering”
25
3.0 ESTRUTURA DO PROJETO
A opção pelo desenvolvimento de um sistema de rastreamento solar instalado
em módulo com painéis fotovoltaicos, para conexão “Grid Tie” de baixa tensão,
denominado “Sunflower”, visa viabilizar através do ganho de rendimento, a
implementação deste conceito no mercado brasileiro, seja em aspetos ambientas,
socioeconômicos e financeiros.
Estudos foram elaborados, de modo a classificar o “Sunflower” em uma faixa
de mercado para empreendimentos abaixo de 1MW, vindo de encontro com os
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional –
PRODIST, documentos elaborados pela ANEEL que normatizam e padronizam as
atividades técnicas relacionadas ao funcionamento e desempenho dos sistemas de
distribuição de energia elétrica.
O desenvolvimento do “Sunflower”, também vem de encontro com a portaria
Nº. 013/2011 Arranjos técnicos e comerciais para inserção da geração solar
fotovoltaica na matriz energética brasileira” da ANEEL para projetos de pesquisa e
desenvolvimento, P&D. Nessa área, que foi incluída pela agência na lista de temas
estratégicos, as concessionárias de distribuição e geração de energia, devem
investir, de forma compulsória, uma fração de suas receitas operacionais líquidas
em P&D.
Com o conceito definido, um cronograma de atividades foi concebido a fim de
controlar e dimensionar o fluxo de atividades para desenvolvimento do projeto. Vide
anexo - 1 Cronograma de Atividades.
4.0 DESENVOLVIMENTO PRODUTO
Este capítulo aprofunda a discussão sobre o desenvolvimento do produto,
desde o seu dimensionamento até modelamento tridimensional da estrutura.
4.1 Principio de funcionamento
A energia proveniente dos painéis em corrente contínua (CC) é convertida em
corrente alternada (CA) através dos inversores, na tensão adequada (a mesma da
rede elétrica) e com frequência e formato de onda mais próximas da corrente da
rede elétrica. Para segurança e confiabilidade do sistema entre os equipamentos
supracitados é instalado um disjuntor monopolar para assegurar que nenhum pico
de tensão e/ou corrente possa danificar o inversor.
26
Os inversores possuem um algoritmo MPPT, de modo a otimizar a operação
do equipamento e garantir que a potência máxima seja obtida nos painéis
fotovoltaicos. O inversor também e responsável pela conexão direta com o medidor
de energia bidirecional, o qual realiza a medição de consumo e geração do sistema.
A estrutura metálica foi dimensionada de modo a comportar os painéis e
demais componentes, composta de um sistema de articulações e roldanas que
permitem o movimento dos painéis fotovoltaicos realizando assim o rastreamento do
movimento aparente do sol (inclusive declinação solar). O rastreamento se torna
possível através da automação, composta por um CLP, o qual desempenha a
função de controle sobre o atuador linear, responsável pelo acionamento do sistema
de articulações e roldanas. Vide anexo – 2 Diagrama elétrico, para detalhes da
configuração.
O “Sunflower” teve como premissa para desenvolvimento o consumo médio
de energia das residências brasileiras, entre 200 a 250 kWh/mês (Fonte: Resenha
Mensal EPE – Empresa de pesquisa Energética).
4.2 Ângulos
Após conhecido o consumo a ser suprido, realizou-se uma análise para
conhecimento da disposição geografia do sol e consequentemente os ângulos de
atuação do projeto.
Durante o estudo de disposição geográfica do “Sunflower”, algumas variáveis
foram observadas para melhor aproveitamento da captação dos raios solares. A
inclinação do eixo de rotação da Terra, em relação à órbita elíptica em torno do Sol,
forma um ângulo de 23,5°, aproximadamente, e determina as estações do ano a
depender da posição do planeta em sua trajetória de translação, conforme figura 6.
Figura 6: Representação da declinação solar.
27
O “Sunflower” através do seu princípio de funcionamento, garante o total
rastreamento do ângulo azimutal (Ψs) durante o período diário de maior irradiação
solar e através de um sistema de acionamento mecânico, corrige ao decorrer das
estações, (Solstício de Inverno á Solstício de Verão) a declinação solar.
Em função da inclinação dos painéis depender da localidade onde o mesmo
está instalado, as premissas para definição dos ângulos de atuação foram:
• Hemisfério sul, inclinação dos painéis no sentido polo norte geográfico,
• Localidade, estado de São Paulo, inclinação aproximada de 20º
(Considerando que os testes serão realizados durante a transição do
solstício de verão para solstício de inverno),
4.3 Painéis fotovoltaicos
Os painéis fotovoltaicos são compostos por módulos, cuja a tensão de circuito
aberto de cada célula fotovoltaica é pequena, da ordem de 0,5-0,6 Volts para células
de silício cristalino. Assim, um módulo de silício cristalino de 30 Volts é constituído,
por exemplo, por 60 células de 0,5 Volts conectadas em série.
Na figura 7, podemos observar que a potência elétrica, produto entre tensão e
corrente é exibida no eixo Y. No exemplo, o ponto de potência máxima ocorre para
1.000 W/m², tensão igual a 30 Volts e corrente de 7,5 Ampères, resultando em 225
Wp.
Figura 7: Curva característica de um modulo fotovoltaico.
Fonte: Jetion, Fabricante de Paineis Fotovoltaicos, 2013.
28
A potência do sistema foi dimensionada, considerando o tempo médio de
insolação do local, a média anual de radiação solar para da região sudeste e de 6
horas, com uma média diária de 16MJ/m²/dia. (Fonte: Atlas Brasileiro de Energia
Solar).
Demanda de consumo médio de uma residência:
250kWh/mês / 30 (dias) = 8,4kWh/dia
Optamos por utilizar 6 (seis) painéis do fabricante JETION, modelo JT300Sac
(vide anexo - 3 “Data Sheet JT300Sac”), e a associação dos mesmos realizada em
paralelo (positivo com positivo e negativo com negativo), a cada painel adicionado, a
tensão se mantém e as correntes se somam, deste modo temos:
300Wp * 6 (Nº de Painéis) = 1,8kWh * 6 (horas) = 10,8kWh/dia
A somatória de potência (Wp) entre eles, resultará em um valor maior que a
necessidade, entretanto fator de segurança adotado, para evitar perdas com
precipitação e fatores externos ao ambiente. Deste modo temos:
• Potência: 1,8kWp
• Tensão: 36Vcc
• Corrente: 55A
4.4 Inversor
Como a energia proveniente dos painéis é em corrente contínua (CC) e a
rede de transmissão de energia elétrica no Brasil, que chega às residências, fornece
corrente alternada (AC) os inversores serão utilizados para modificar a tensão de
entrada 36 Volts, em tensões de saída 110 ou 220 Volts, assim como a corrente
contínua em alternada (senoidal).
Sua aplicação estará ligada tanto para a conexão com o sistema de
transmissão através do medidor bidirecional quanto a alimentação de equipamentos
que trabalham em AC (corrente alternada). Optamos por utilizar 2 (dois) inversores
do fabricante “Power Inverter” modelo “Grid Tie Inverter” (vide anexo - 4 “Data Sheet
Grid Tie Inverter”). Deste modo temos:
29
• Tensão de Entrada: 36VCC
• Corrente de Entrada: 55A
• Tensão de Saída: 110 / 220VCA
• Corrente de Saída: 55A
4.5 Controlador lógico programável (CLP)
O fator determinante para o dimensionamento do CLP do projeto foi a
linguagem de programação, baixo custo e consumo de energia. Sua alimentação e
realizada através de uma fonte 24V e entre os mesmos é instalado uma chave
liga/desliga para controle da alimentação. Optamos por utilizar 1 (um) CLP do
fabricante Tholz, modelo CLG535R – 24Vcc – P458. Vide anexo – 5 “Data Sheet
CLG535R.
Com a programação em “Ladder” tornou possível a construção de uma lógica
de controle temporizado, de modo a atender a necessidade de comandar o atuador
linear durante o período compreendido entre 10:00hs e 16:00hs, horário onde temos
o maior nível de radiação solar, consequentemente sendo também o período de
maior geração de energia.
A lógica desenvolvida para o avanço temporizado do atuador linear tem o
seguinte funcionamento: o CLP transmite 90 comandos temporizados ao longo das 6
horas de operação. Estes 90 comandos são divididos em acionamentos a cada
238,7 segundos com duração de pulso de 1,3 segundos, isto representa que a cada
4 minutos os painéis movimentam 1 grau. O curso total do atuador de 353,7
milímetros e movimentação de 90 graus dos painéis.
Caso ocorra a falta de energia elétrica da rede, o sistema desligará e só
retornará a sua operação normal após o reestabelecimento da energia. Através de
um sinal de “feedback” enviado pelo próprio atuador ao CLP este irá comandar o
mesmo até a posição correta.
30
4.6 Atuador Linear
Para controle do acionamento do sistema de articulações e roldanas,
considerando o tipo de aplicação onde existe uma necessidade de maior capacidade
de movimento e força de retenção, optamos por utilizar o atuador linear do fabricante
LINAK, modelo LA37. Vide anexo – 6 “Data Sheet LA37”.
O atuador linear é alimentado através de uma fonte 24V. Relés auxiliares tem
a função de chaveamento temporizado com objetivo de iniciar o avanço, conforme
comandos enviados pelo CLP a cada 238,7segundos com duração de pulso de
1,3segundos no período entre 10:00hs e 16:00hs, deste modo temos;
• Carga Máxima: 0 – 15000
• Velocidade Máxima: 3,5mm/s
• Comprimento de Curso: 353,7mm
• Tensão de Entrada: 12 – 36 VDC
• Corrente de entrada:(em função da carga e temperatura ambiente
conforme figura 8.
Figura 8: LA37 – Corrente vs. carga de operação.
Fonte: Linak, Fabricante de Atuadores Lineares, 2013.
31
4.7 Cabos
São dimensionados de forma a reduzir perdas de potência em função da
distância entre os módulos fotovoltaicos e o inversor. No lado da corrente contínua
os cabos têm bitolas entre 2,5 mm² e 10 mm². Entre os módulos, inversores e o
quadro de força existem esquemas de proteção, que são disjuntores, dispositivos de
proteção contra surtos atmosféricos (DPS), chaves seccionadoras, etc. Estes
dispositivos são empregados para proteger e isolar o sistema fotovoltaico para
execução de reparos ou manutenção.
4.8 Estrutura metálica
Composta por hastes de apoio, travessas, longarinas, roldanas, hastes de
acionamento das roldanas e plataforma articulável para fixação dos painéis
fotovoltaicos conforme figuras de 9 a 15. O sistema de articulações utiliza o conceito
de transformar o movimento retilíneo provido pelo atuador, que através do avanço e
recuo de sua haste de forma programada, garante o movimento de rotação das
roldanas, a sustentação dos painéis em cada posição definida para o rastreamento
do Sol, a ação do vento e demais esforços aplicados.
Para o dimensionamento dos perfis, chapas de apoio, hastes e roldanas,
foram considerados padrões de mercado e a simulação dos esforços atuantes
realizada através de uma análise estrutural por elementos finitos com “software”
CATIA V5.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
Figura 9: Haste de apoio.
32
Figura 10: Hastes de apoio, travessas e longarinas.
Figura 11: Plataforma articulável dos painéis fotovoltaicos.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
33
Figura 12: Módulo completo, vista frontal
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
Figura 13: Módulo completo, vista traseira.
34
Para o dimensionamento das roldanas, foram consideradas as seguintes
premissas:
• Ângulo de inclinação total dos painéis = 90 graus;
• Posicionamento ideal das hastes de acordo com as dimensões dos painéis
fotovoltaicos.
Figura 14: Roldana e hastes de acionamento.
Figura 15: Conjunto de roldanas e hastes de acionamento.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
35
De forma simplificada, podemos descrever as posições do sistema de
acionamento das roldanas e o curso da haste do atuador conforme figura 16:
O curso total à ser percorrido pelo atuador foi dimensionado conforme a
seguir:
Cálculo da circunferência:
rc π2= (1.1)
r = raio da roldana;
c = diâmetro da roldana.
Considerando as premissas descritas acima, chegamos em um deslocamento
de 353,7 milímetros à ser percorrido pela haste do atuador. Conforme demonstrado
no item 4.6, este deslocamento foi utilizado para o dimensionamento do “stroke” do
atuador conforme figura 17. Vide anexo – 7 “Desenho 2D do produto “Sunflower’.
Figura 16: Descrição simplificada do sistema de acionamento.
Posição inicial, onde: a: ângulo de posição inicial, painéis inclinados na direção leste “Sunrise” b: comprimento do braço do atuador na condição de repouso
c: curso total a ser percorrido pelo atuador na circunferência da roldana
d: posição do atuador
Posição de operação, onde: a: ângulo de posição, conforme orientação dos painéis
b: comprimento do braço do atuador em operação
c: curso total a ser percorrido pelo atuador na circunferência da roldana
d: posição do atuador
Posição final, onde: a: ângulo de posição final, painéis inclinados na direção oeste “Sunset” b: comprimento do braço do atuador na condição final c: curso total a ser percorrido pelo atuador na circunferência da roldana
d: posição do atuador
36
4.8.1 Cálculo da força do vento aplicada
Para o cálculo da força à ser aplicada nos painéis fotovoltaicos, foi
considerada a velocidade máxima do vento (x) mensal em km/h de 2008, conforme
figura 18.
Figura 17: Atuador no curso total de 353,7 milímetros, suportes, hastes e roldana.
Fonte ESALQ, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba, SP.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
Figura 18: Série de dados, velocidade mensal máxima do vento (x), em km/h.
37
F= Força do vento;
ρ= Densidade do ar (1,23kg/m³);
v= Velocidade do vento (92km/h = 25,6m/s);
A= Área da painel fotovoltaico (2m²).
F= 805,65N
F= ρ . v² . A (2.2) 2
4.8.2 Simulação da análise estrutural por elementos finitos
Foi elaborada a análise estrutural do módulo completo conforme
considerações abaixo:
• Materiais e dimensões utilizadas em todos os perfis;
• Massa dos painéis fotovoltaicos e de todos os demais materiais;
• Ação do vento com referência a norma NBR 6123 (1988);
• Aplicação da força do vento em cada painel fotovoltaico na direção horizontal.
Análise do módulo com painéis as 13:00hs, através do gráfico de Von Mises
visto nas figuras 19, 20 e 21, foram encontrados valores máximos de
aproximadamente 14,3MPa ou 1,47e⁷ N/m², valor menor que a tensão de
escoamento do material utilizado nas estruturas do módulo que é de 210MPa para
aço carbono de baixa liga.
Figura 19: Analise dos esforços na estrutura do módulo.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
38
Figura 20: Análise dos esforços na estrutura do módulo em vista lateral.
Figura 21: Análise dos esforços na estrutura do módulo em região crítica.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
39
Análise do módulo com painéis ás 10:00hs e 16:00hs, através do gráfico de
Von Mises visto nas figuras 22 à 27, foram encontrados valores máximos de
aproximadamente 13,8MPa ou 1,38e⁷ N/m², valor menor que a tensão de
escoamento do material utilizado nas estruturas do módulo que é de 210MPa para
aço carbono de baixa liga.
Figura 22: Análise dos esforços na estrutura do módulo.
Figura 23: Análise dos esforços na estrutura do módulo.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
40
Figura 24: Análise dos esforços na estrutura do módulo com vento na face inferior dos painéis.
Figura 25: Análise dos esforços na estrutura do módulo com vento na face inferior dos painéis.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
41
Figura 26: Análise dos esforços na estrutura do módulo em região crítica.
Figura 27: Análise dos esforços na estrutura do módulo em região crítica.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
Fonte: “Software” CATIA V5, 2013.
42
5.0 DESENVOLVIMENTO DO PROTÓTIPO
Este capítulo aprofunda a discussão sobre desenvolvimento do protótipo
desde o seu dimensionamento até a fabricação.
5.1 Princípio de funcionamento do protótipo
Para o protótipo, o princípio de funcionamento obedece ao conceito do projeto
“Sunflower”, entretanto em uma escala reduzida (painéis de 5W cada). Não se fez
uso de inversores, para obtenção dos valores de carga foram utilizados ventiladores,
compatíveis com a potência dos painéis, para simular a carga de operação.
A estrutura metálica foi dimensionada para comportar os painéis e
desenvolvida de modo a representar o sistema de articulações com roldanas que
permitem os painéis fotovoltaicos realizarem o rastreamento do movimento aparente
do sol (Inclusive declinação solar). O rastreamento se tornou possível através da
automação, composta por um controlador logico CLP, atuador linear e demais
componentes.
5.2 Diagrama de Blocos
O Diagrama de Blocos apresentado na figura 28, representa todos os
componentes do protótipo e os equipamentos utilizados para medição dos valores
de potência.
Figura 28 Diagramas de blocos protótipo
43
5.2.1 – Sol
• Fonte de Energia para os Painéis Fotovoltaicos
5.2.2 – Painéis Fotovoltaicos
• Potência: 5W
• Tensão: 12V
• Corrente: 1,5Ah/dia
5.2.3 – Atuador Linear LA512
• Força: 750N
• Máx. Curso: 130 milímetros
• Máx. Velocidade: 40 milímetros/segundos
5.2.4 – CLP (Controlador Lógico Programável)
• Responsável pela Temporização e controle do sistema
5.2.5 – Fonte de Alimentação
• Tensão de entrada: 110/220VCA
• Tensão de saída: 24VCC
5.2.6 – Rede de Transmissão de Energia Elétrica
• Responsável pelo abastecimento de energia elétrica a residência e, fonte de
alimentação 24V.
5.2.7 – Ventiladores
• Potência: 1,4W
• Tensão de entrada: 12V
• Corrente de entrada: 0,12Ah
5.2.8 – Multímetro
• Utilização para mensurar a carga
44
5.3 Fabricação e montagem da estrutura metálica
O princípio para desenvolvimento da estrutura foi utilizar como referência as
placas fotovoltaicas de 5W, para dimensionamento da mesma, conforme figura 29.
Para construção dos suportes das placas (figura 30), foram utilizados:
• Tubo quadrado de 20 x 1,5 milímetros de espessura, aço carbono
SAE 1020 para a construção do suporte de fixação das placas;
• Tubo quadrado de 15 x 1,5 milímetros de espessura, aço carbono
SAE 1020 nas extremidades dos suportes;
• Chapas de aço carbono SAE 1020 de 1,5 milímetros de espessura
dobradas e soldadas, que serão encaixadas no tubo quadrado, com
a função de fazer o travamento e fixação das placas.
Figura 29 Placas fotovoltaicas 5W
45
Na estrutura foram utilizados tubos quadrados de 20 x 1,5 milímetros de
espessura (figura 31) para os pés e tubo retangular de 40 x 20 x 1,5 milímetros de
espessura para os distanciadores entre os mesmos.
Para o sistema de articulação foram utilizados chapas de aço carbono de 1,5
milímetros de espessura para a confecção das roldanas responsáveis pela
inclinação dos painéis. Barras chatas de aço carbono de 10 x 3 milímetros de
espessura, que foram utilizadas para transmitir o movimento do atuador para as
roldanas, conforme figura 32.
Figura 30 Fabricação dos suportes das placas
Figura 31 Fabricação dos suportes das placas
46
Com todas as partes confeccionadas iniciou-se o processo de montagem da
estrutura, composta de 2(dois) cavaletes em formas de “H” distanciados por barras e
fixados com parafusos M5 x 40 milímetros de comprimento (8x), em seguida fixados
os suportes das placas nos cavaletes com parafusos M5 x 12 milímetros de
comprimento (4x) e fixado o sistema de articulação composto de 4(quatro) barras
menores fixadas no suporte das placas e nas roldanas de articulação e 2(duas)
barras maiores fixadas nas roldanas com parafusos M6 x 12 milímetros de
comprimento (12x), conforme figuras 33 e 34.
Figura 32 Fabricação das roldanas
Figura 33 Montagem da estrutura vista articulação.
47
Na última parte da montagem do protótipo (Figura 35), encontrou-se a melhor
posição para a fixação do atuador responsável por transformar um movimento linear
em um movimento de rotação das roldanas. O atuador foi fixado através de uma
barra chata dobrada de aço carbono de 1 ½” x 3/16” de espessura soldada no
distanciador da estrutura e também por uma barra chata dobrada de aço carbono de
1 ½” x 3/16” de espessura soldada na barra de articulação.
Figura 34 Montagem da estrutura vista frontal.
Figura 35 Montagem final protótipo.
48
5.4 Instalação elétrica e programação
A instalação elétrica do protótipo, obedece o conceito do item 5.2 Diagramas
de Blocos, apresenta-se a seguir as figuras 36 e 37 das instalações elétricas dos
componentes da automação.
Figura 36 Montagem painel de automação.
Figura 37 Montagem da estrutura vista articulação.
49
A programação foi realizada através de um CLP, modelo CLG535R – 24Vcc –
P458 do fabricante Tholz. O software utilizado para a programação foi o “Ladder –
Tholz 0.7”, neste software foi construída a lógica de funcionamento do protótipo
conforme figura 38.
1 - Lógica de funcionamento inicial: Ao ligar a chave liga/desliga o CLP energiza a
entrada digital ED1 que por sua vez comandará o temporizador TE1 por 100ms e o
mesmo acionará as saídas RL1, LED0, A2, IHM1 e TE2.
2 – A saída RL1 do relé tem por objetivo comutar o relé auxiliar da Omron que irá
acionar o atuador linear.
3 – A saída LED0 é uma simples indicação visual da operação;
4 – A saída A2 (comando auxiliar) tem por objetivo garantir o acionamento do
atuador linear.
5 – A saída IHM1 (interface homem-máquina) é uma indicação visual da operação
no display do CLP;
6 – A saída TE2 (temporizador) tem por objetivo garantir o acionamento do retorno
do atuador linear,
Figura 38 Logica temporização.
50
6.0 TESTES E RESULTADOS
Após conclusão das montagens mecânica, elétrica e eletrônica foram
executados vários testes de performance, a fim de obter os melhores e mais
precisos dados de geração. Os testes foram realizados simultaneamente, conforme
figuras 39 e 40 entre o protótipo “Sunflower” e painéis fotovoltaicos com as mesmas
características técnicas, para análise da eficiência do rastreamento.
Os testes foram executados, com a utilização de ventiladores para simulação
de carga e a medição das grandezas de tensão e corrente realizadas através de
multímetros.
Figura 39 Instalação do protótipo “Sunflower”
Figura 40 Instalação dos painéis fotovoltaicos
51
6.1 Análise dos resultados protótipo
Abaixo apresentam-se os valores (Figura 41) encontrados com o sistema
estático, sem rastreamento, apenas instalado nas coordenadas ideias.
Abaixo apresentam-se os valores (Figura 42) encontrados com o sistema de
rastreamento em funcionando, para as mesmas coordenadas de instalação.
Figura 41 Resultado Placas fotovoltaicas
Figura 42 Resultado protótipo “Sunflower”
52
Abaixo apresentam-se (Figura 43) a comparação dos valores obtidos entre os
testes com os painéis fotovoltaicos e o protótipo “Sunflower”. (Vide anexo – 8,
“Planilha de Resultados de Testes”).
Através da comparação dos resultados obtidos, é possível observar a
diferença na eficiência, isso é dado em função que o sistema de rastreamento,
mantém os painéis totalmente perpendiculares durante o movimento aparente do
sol.
Após a realização de vários testes e obtenção de dados com uma maior
confiabilidade e qualidade técnica nas medições de geração, observa-se diferença
de 30,3% a mais do sistema de rastreamento em comparação com os painéis
fotovoltaicos, sendo essa diferença é em função do sistema de rastreamento.
6.2 Projeções dos resultados projeto
O princípio de funcionamento do protótipo “Sunflower” obedece rigorosamente
o projeto, incluindo partes mecânicas, elétricas e temporização, mediante isso,
nossa projeção de ganho na eficiência do Projeto “Sunflower” está em torno de 31%
com variação de +/- 0,8%, variação esta em função da instalação dos sistema,
comprimento dos cabo, etc.
Figura 43 Resultado “Sunflower” vs. Placas Fotovoltaicas
53
7.0 PLANILHA DE CUSTOS
Para formular o custo do projeto, foram solicitadas junto aos fornecedores
cotações de seus correspondentes produtos e expectativa de vida util. Formulou-se
a planilha de valores, conforme figura 44.
Figura 44 Planilha de Custos “Sunflower”
54
8.0 ANÁLISE DE VIABILIDADE E MERCADO
Este capítulo aprofunda a discussão sobre os aspectos econômicos e
financeiros da geração de energia elétrica a partir da fonte fotovoltaica, avaliando a
viabilidade do produto “Sunflower”.
8.1 Transformação da Irradiação solar em eletricidade
A irradiação solar e sua conversão em energia elétrica podem ser
combinadas no fator de capacidade (FC) da instalação fotovoltaica, que mede a
relação entre a energia média produzida em um intervalo de tempo, usualmente ano
/ kWh e a capacidade nominal do sistema (kWp) multiplicada pelo número de horas
do ano (8.760).
FC = Produção anual de eletricidade (kWh) / (8.760 x kWp instalados).
O fator de capacidade depende tanto da irradiação solar (recurso primário)
como do fator de desempenho, que mede a qualidade da instalação fotovoltaica. O
dimensionamento de um sistema fotovoltaico para residências considera:
• Perdas nos inversores de energia de CC para CA;
• Eventuais sombreamentos na instalação;
• Eventual acúmulo de poeira ou sujeira nos módulos, reduzindo a
capacidade de absorção da irradiação;
• Perdas (ôhmicas) nos cabos, tanto no lado CC como CA da instalação;
• Redução de eficiência dos módulos fotovoltaicos decorrente de
temperaturas mais elevadas que as utilizadas no ensaio e informadas pelo
fabricante (células a 25 graus);
• Indisponibilidade do sistema fotovoltaico, seja por paradas forçadas
(quebras de componentes) ou desligamentos para manutenções;
• Diferenças nas curvas características (A x V) dos módulos, o que significa
que quando conectados eletricamente não operarão no mesmo ponto de
máxima eficiência.
A média nacional de fator de capacidade é de 15%, estando associada a uma
instalação em local com alta irradiação, igual a 2000 kWh/m²/ano ou 5,85
kWh/m2/dia representativa nas regiões mais favoráveis do país (Fonte: Proposta
para inserção da energia solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira – abinee)
55
8.2 Custo de produção de sistemas fotovoltaicos
Apresenta-se na figura 45, exemplo de orçamento de sistemas fotovoltaicos,
empregando módulos, inversores e estrutura importados. Atualmente não é comum
no mercado a oferta de sistemas com instalação, na grande maioria dos casos isso
e orçado separado. O valor apresentado no exemplo de orçamento considera
diversos tributos, tais como:
• Incidência de imposto de importação (II) sobre módulos (NCM 8541.40.32)
igual a 12% e inversores importados (14%);
• A alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre
módulos fotovoltaicos (NCM 8541.40.32) continua sendo de 0%, conforme
Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI)
anexa ao Decreto nº 7.660, de 23/12/2011. Há, entretanto, incidência de
alíquota de IPI de 15% sobre os inversores importados. Os inversores
nacionais recebem redução no IPI, que pode chegar a 100% sob alguns
condicionantes;
• Incidência de ICMS sobre inversores (alíquota variando por Estado);
• Incidência de PIS (1,65%) e COFINS (7,6%) sobre os módulos e
inversores 10,2%.
56
Os demais custos que compõe as instalações fotovoltaicas serão somados a
estes. Como referência de valores, para um sistema de mesmo porte, o custo da
instalação pode variar de R$: 7.000,00 (Considerando 170kWh/mês) a R$:
20.000,00 (Considerando 620kWh/mês) sendo isto em função das condições e
locais de instalação, cabos e demais componentes de proteção, projeto de
instalação e horas de serviços prestados (Fonte: NeoSolar Energia, 2013).
Diante dos valores apresentados, um sistema com uma produção de energia
de 250kWh/mês, nas condições acima, pode ser orçado com um valor de R$
28.000,00, com estimativa de CAPEX de 15R$/Wp.
Fonte: NeoSolar Energia, 2013.
Figura 45: Orçamento sistema fotovoltaico – Grid Tie.
57
O “Sunflower” como demostrado no item 6.0 e considerando as mesmas
condições supracitadas acima, observa-se que a estimativa do CAPEX,
considerando a diferencia em função do ganho de rendimento, como demostrado no
item 5.1, é de 10R$/Wp. Lembrando que esse valor, trata-se do investimento em
função do watt para a instalação fotovoltaica. O valor importante e denominado
custo de produção (CP) expresso em kWh, será calculado e através do mesmo
realizada a comparação com a tarifa energética.
8.2.1 Custo de produção do produto “Sunflower”
O custo de produção (CP) de um sistema fotovoltaico, expresso em R$ por
kWh produzido, pode ser calculado pela seguinte fórmula:
CP = [CAPEX + VP (OPEX)] / VP (EP)
Onde:
• CP: Custo de produção (R$/kWh).
• CAPEX: Custos de investimento do sistema fotovoltaico (R$).
• VP (OPEX): Valor presente de custos de operação e manutenção ao longo
da vida útil da instalação (R$)
• VP (EP): Valor presente da energia produzida ao longo da vida útil da
instalação (kWh)
O cálculo do custo de produção considera tanto os investimentos iniciais
quanto uma previsão sobre custos de operação e manutenção ao longo da vida útil
da instalação. Os seguintes parâmetros típicos serão utilizados na análise do custo
de produção:
• Vida útil: 25 anos;
• O custo de investimento (CAPEX): R$: 21.969,00;
• Custo de VP (OPEX): estimado em R$: 4.793,00 (Já considerando
substituição de componentes eletrônicos, durante vida útil);
• Eficiência das células: redução de 0,75%/ano sobre valor original (100%);
• Ganho de rendimento em função do rastreamento de: 31% +/- 0,8%.
58
A figura 46, apresenta o custo da produção de energia (R$/kWh) para faixas
de custos de investimento (eixo X) e curvas com fatores de capacidade (FC)
variando entre 12% e 18%, conforme legenda na parte superior do gráfico.
Através do gráfico percebe-se que uma instalação com 15% de fator de
capacidade (referência nacional) e custo de investimento de 10R$/Wp (CAPEX + VP
OPEX % EM 25 ANOS) o custo de produção de energia é de 0,73 R$/kWh. Este
valor é próximo da ordem de grandeza da tarifa de energia de clientes residenciais
de diversas concessionárias no Brasil, incluídos os impostos e encargos.
Fonte: Proposta para inserção da energia solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira – abinee.
Figura 46: Custo de produção (R$/kWh) vs. CAPEX (R$/Wp) vs. Fator de capacidade.
59
8.3 Tarifas de energia elétrica para baixa tensão
Para consumidores residenciais e pequenos comércios, a tarifa de energia
elétrica consiste num valor único (R$/kWh) aplicado ao consumo de eletricidade
mensal (kWh) e sobre o qual incidem impostos federais (PIS e COFINS) e estaduais
(ICMS), sendo esta última variável de acordo com o Estado, tipo de cliente e
consumo, conforme figura 47. Por exemplo, um cliente no Rio de Janeiro com
consumo mensal até 299 kWh recolhe 18% de ICMS e superior a 300 kWh recolhe
30%. Para a verificação da competitividade da energia fotovoltaica com relação a
conta de energia, assumimos como única a maior alíquota de ICMS por Estado
correspondente aos clientes de baixa tensão com maior consumo de energia, como
indicado a seguir:
A figura 48, mostra as tarifas com impostos para clientes de baixa tensão
(clientes residenciais) por Estado da federação, sobre os quais foram acrescidos os
impostos mencionados, como indicado a seguir:
Figura 47: Alíquota de ICMS por estado correspondente.
60
Observa-se grande dispersão de resultados, com variação dos valores finais
entre 0,35 a 0,70 R$/kWh. Destacam-se: AES SUL, COPEL, CERON, CEB, CAIUA e
CPFL entre as menores tarifas finais e CELTINS, ENERGISA/MG, CEMAR e
CEMAT entre as maiores tarifas finais.
8.4 Indicador de viabilidade do produto “Sunflower”
A viabilidade do produto “Sunflower”, será medida pela razão direta entre as
tarifas de energia com impostos e o custo de produção da energia sola:
• Indicador de viabilidade = Tarifa de energia com impostos / Custo de
produção solar;
• Uma relação superior a 1,0 indica que a energia fotovoltaica já é
competitiva;
• Uma relação inferior a 1,0 indica que a energia fotovoltaica ainda não é
competitiva.
Fonte: Proposta para inserção da energia solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira – abinee.
Figura 48: Tarifas de impostos para clientes de baixa tensão
61
Considerando a produção unitária do “Sunflower”, o mesmo apresenta um
indicador de viabilidade igual a 0,97. Entretanto, realizou-se uma análise no âmbito
de projeção de vendas, considerando um desenvolvimento em série, ou seja, quanto
maior a produção, maior o poder de aquisição dos componentes e
consequentemente menor custo de produção (CP). Para tal análise, foram
solicitadas junto aos fornecedores cotações com projeção de vendas e formulou-se
a figura 49.
Observa-se que a partir de uma produção mensal, o produto “Sunflower” será
totalmente viável e competitivo para clientes conectados a baixa tensão em boa
parte das concessionárias.
Os resultados indicam uma competitividade para clientes residenciais.
Adicionalmente à queda de valores dos componentes principais (módulos
fotovoltaicos e inversores) observada em escala global, contribuirão para a queda do
custo de aquisição dos componentes. Entretanto, para total viabilidade e
desenvolvimento em série do “Sunflower”, é necessário algumas iniciativas, dentre
elas destacam-se:
Figura 49: Produção “Sunflower” vs. Custo de produção (CP) em kWh.
62
• Aumento do número de instalações, fomentando o surgimento de maior
número de empresas integradoras, formação de equipes especializadas,
aumento da concorrência e redução de custos;
• Maior agilidade e simplicidade nos requisitos para registro como
autoprodutor de energia e registros solicitados pela concessionária;
• Maior especialização de empresas que ofereçam soluções de
componentes específicos dos sistemas fotovoltaicos. Em mercados como
Europa e EUA, existem empresas especializadas em estruturas metálicas
que facilitam a fixação dos módulos fotovoltaicos, que podem ser
instaladas em menor tempo em telhados ou lajes;
• Modelos de negócios que evitem impostos “em cascata” e capazes de
transformar os elevados investimentos iniciais, por vezes inviáveis, em
fluxos de pagamentos suaves mais aderentes às realidades financeiras
dos usuários interessados.
9.0 PANORAMA DE MERCADO E FUTURO
A crescente demanda por fontes renováveis de energia e programas de
incentivos em diversos países faz com que a produção de células fotovoltaicas
avance a ritmo acelerado. A Revista PHOTON Internacional estimou em
52,5GW/ano a produção de células fotovoltaicas em 2012, com correspondente
capacidade de produção de 69 GW/ano em 2013. Este valor é aproximadamente
70% superior à produção do ano de 2011 e 260 vezes maior que a produção do ano
2000, conforme figura 50;
63
A energia fotovoltaica tem atributos que a tornam única. O fato de ser possível
incrementar a produção tão rapidamente e a tecnologia se desenvolver a partir da
infraestrutura existente faz com que a taxa de inovação da energia fotovoltaica seja
muito maior que os demais setores de energia. Na realidade, esta taxa situa-se mais
próxima de setores como TI, com suas mudanças constantes.
O recurso solar é abundante e melhor distribuído geograficamente que o
petróleo, que é controlado por um grupo pequeno de países produtores. A queda de
preços esperada nos próximos anos é de tal ordem que muitos especialistas, como
o prêmio Nobel Paul Krugman, acreditam que esta forma de produzir energia será
competitiva em relação às tradicionais formas de produção, tais como as que
utilizam carvão mineral ou gás natural.
Paul Krugman, em artigo intitulado “Here comes the Sun” publicado no “New
York Times” em 6 de novembro de 2011, faz uma analogia (tirada de um artigo do
“Scientific American”) entre a famosa “Lei de Moore” e a evolução de preços da
indústria fotovoltaica. O autor argumenta que estamos próximos de uma
transformação energética impulsionada pela queda vertiginosa dos preços da
energia fotovoltaica. Por fim, Krugman conclui, de forma semelhante ao exibido na
figura 51, que: “se a tendência de queda de preços continuar, e parece que de fato
Figura 50: Produção de Células Solares 1999 á 2011.
Fonte: Revista PHOTON, 2011.
64
está se acelerando, em poucos anos atingiremos o ponto em que a eletricidade
gerada pelos módulos solares se torna mais econômica que a eletricidade gerada
pela queima de carvão mineral e fontes hidráulicas”.
Fonte: “Here comes the Sun”.
Figura 51: Projeção da Produção de Energia Fotovoltaica.
65
10.0 PROGRAMAS DE INCENTIVOS AO MERCADO NACIONAL
Incentivo do latim “incentīvus”, é aquilo que move ou leva uma pessoa a
desejar ou a fazer algo. Pode-se tratar de algo real (como o dinheiro) ou simbólico (a
intenção de dar ou obter uma satisfação). Para a economia, um incentivo é um
estímulo que se oferece a uma pessoa, uma empresa ou um sector com o objetivo
de aumentar a produção e melhorar o rendimento.
Este ano de 2013 tem sido especial para o setor brasileiro de energia solar.
Pela primeira vez essa fonte poderá participar de um leilão de compra de energia, no
caso o leilão A-3 (para entrega daqui a três anos). Esse certame, que será realizado
em outubro, contará com 119 projetos solares distribuídos em nove estados, Na
esfera dos governos estaduais, São Paulo e Minas Gerais se mostraram dispostos a
incentivar o desenvolvimento da fonte por meio de isenção de imposto e estímulo à
pesquisa e a projetos (Fonte: O Estado RJ, 09 de outubro de 2013).
De modo geral é de fundamental importância para o mercado nacional e
inserção de programas dedicado ao incentivo da energia fotovoltaica, tais como:
P&D e Eficiência Energética da ANEEL, FINEP, Inova Brasil e Desenvolve São
Paulo, Linha Econômica Verde, que buscam viabilizar a implementação de projetos
e o desenvolvimento em série da energia fotovoltaica na matriz energética brasileira.
66
11.0 CONCLUSÃO
O projeto “Sunflower” na definição de seu conceito buscou seguir os modelos
de negócios para energia fotovoltaicos padronizados pela ANEEL, dimensionamento
dos componentes eletrônicos com baixo custo de produção, excelência na
confiabilidade e qualidade técnica e o desenvolvimento de um produto como um
fator empreendedor para geração de empregos, sempre com foco nas residências.
Diante do apresentado neste trabalho, o sistema de rastreamento solar
instalado em módulo com paineis fotovoltaicos para conexão “Grid Tie” de baixa
tensão é viável, conforme considerações a seguir:
• Sistema de rastreamento apresentando um ganho de 31% +/- 0,8% no
aproveitamento na irradiação solar;
• Consumidor estará se tornando um mini/micro gerador de energia,
participando diretamente na eficiência energética e contribuindo com as
concessionárias distribuição de energia;
• Instrumento de educação ambiental e conscientização ecológica;
• Geração de energia renovável sem impactos ambientais;
• Geração de empregos;
• Retorno financeiro ao consumidor residencial;
• Tecnologia em ascensão “Smart Grid”;
Apresentamos a seguir alguns pontos que podem ser estudados como
melhorias neste projeto:
• Utilização de bancos de baterias para residências;
• Projeto de instalação em telhados residenciais;
• Estudo de nacionalização dos componentes importados;
• Melhorias no sistema de articulação (movimento aparente de sol), para
redução da periodicidade de manutenção;
• Melhorias na eletrônica embarcada, para redução da periodicidade de
troca dos componentes eletrônicos;
• Automação no sistema de articulação, declinação solar (Solstício de
inverno e verão).
67
12.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HINRICHS, Roger A.; KLEINBACH, M.; REIS, Lineu B. Energia e Meio Ambiente:
Inclui artigos que discutem a questão energética no Brasil. Tradução da 4ª ed. Norte
Americana: ED. Cengage Learning, 2010.
PERLOTTI, E. et al. Proposta para Inserção da Energia Solar Fotovoltaica na
Matriz Elétrica Brasileira: Estudo do grupo setorial de sistemas fotovoltaicos da
abinne. 1ª ed. São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda., 2012.
BARBOSA, E. et al. Grid-connected system of Lampião Restaurant: NE/Brazil. In:
X WREC. World Renewable Energy Congress: Glasgow: WREC, 2008.
BARKER, P. P. Photovoltaics support distribution feeder: Electric Light & Power,
Vol 2, 1997.
BRITO, M. C., SERRA, J. M. Células solares para a produção de energia
eléctrica: Quantum número 1 - Revista do Departamento de Física da Faculdade de
Ciências da Universidade de Lisboa, Portugal, 2005.
CHIGUERU, Tiba. et al. Atlas Solarimétrico do Brasil: Banco de dados
solarimetricos. 1ª ed. Recife: Ed. Universidade da UFPE, 2000.
CGEE. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. Energia solar fotovoltaica no
Brasil: subsídios para tomada de decisão. Série Documentos técnicos 2 Brasília, DF
: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2010.
CRESESB. Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito.
Energia Solar: Princípios e Aplicações. Disponível em: http://www.cresesb.cepel.br.
(Acesso em 20 de janeiro 2013).
BEER, F. P., JOHNSTON Jr., E. R. Mecânica vetorial para engenheiros e
cinemática e dinâmica: Ed. Pearson Education do Brasil, São Paulo 2006.
68
KAMINSKI, P.C. Mecânica Geral para Engenheiros: Ed. Edgard Blücher Ltda . 1ª
edição São Paulo. 2000.
Home Page da abinee - “Arquivos” http://www.abinee.org.br/informac/arquivos/
(Acesso em 03 de março de 2013).
Home Page da abinee - “Tarifas Energéticas” http://www.abinee.org.br
/abinee/estatuto.htm (Acesso em 03 de março de 2013).
Home Page da ANEEL - “PRODIST” http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=82
(Acesso em 25 de maio de 2013).
Home Page da “CLEANTECHNICA” - “HER COMES THE SUN” http://cleantechnica.
com/2011/12/12/here-comes-the-sun-the-chart-paul-krugman-left-out/ (Acesso em 18
de abril de 2013).
Home Page da EPE – “Resenha Mensal” http://www.epe.gov.br/
ResenhaMensal/Forms/EPEResenhaMensal.aspx (Acesso em 04 de junho de 2013)
Home Page da INPE – “Instituto Nacional de Pesquisa Energética”
http://www.inpe.br/ (Acesso em 04 de julho de 2013)
Home Page do O ESTADO RJ ANEEL – “Energia solar ganha incentivos do governo
federal e estaduais” http://www.oestadorj.com.br/pais/energia-solar-ganha-
incentivos-do-governo-federal-e-estaduais/ (Acesso em 20 de setembro de 2013)
ELETRICIDADE MODERNA. São Paulo: Ed. Aranda, ano 40. n.460, julho. 2012.
Engineering
ManHour
(h)
Responsible
Engineering
ManHour
(h)
Responsible
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44
1 300
1.1 DESCRIÇÃO SOBRE O CONCEITO, HISTORICO, APLICAÇÕES E FUNCIONALIDADE 20 HERMES X
1.2 DESCRIÇÃO DA INTERFACE SISTEMA / ANNEL 40 HERMES X X
1.3 40 HERMES X X
1.4 DESCRIÇÃO SOBRE O SISTEMA TRACKING, METODOS E APLICAÇÃO 80 HERMES X X X X
1.5 TEORIA DE FUNCIONALIDADE DO SISTEMA DE MONITORAÇÃO 80HERMESQUAGLIO
X X X X
1.6 40ALAN
TIEGHIAUGUSTO
X X
2 ANALISE DE VIABILIDADE AMBIENTAL 140
2.1 DESCRIÇÃO DAS SOLUÇÕES AMBIENTAIS X SISTEMAS DE ENERGIAS ATUAIS 40 QUAGLIO X X
2.2 GRAFICOS, ESTUDOS DE VIABILIDADE AMBIERNTAL A LONGO PRAZO 40 QUAGLIO X X
2.3 60 QUAGLIO X X X
3 260
3.1 DESCRIÇÃO DOS CUSTOS X PROJETO X MANUTENÇÃO 80HERMESQUAGLIO
X X X X
3.2 80HERMESQUAGLIO
X X X X
3.3 ANALISE / FORMA DA AMORTIZAÇÃO DO INVESTIMENTO 80HERMESQUAGLIO
X X X X
3.4 ANALISE DA AMORTIZAÇÃO DO INVESTIMENTO X PROJEÇÃO DE VENDAS 20HERMESQUAGLIO
4 750
4.1 MATERIAS DO SISTEMA DE MONITORAÇÃO / RASTREAMENTO
4.1.1 ESPECIFICAÇÕES DOS PAINEIS FOTOVOLTAICOS,INTERFACES 10 HERMES X
4.1.2 60ALAN
HERMESX X X
4.1.3 INTERFACE CLP / TEMPORIZADOR, CONTADOR, ETC.. 60ALAN
HERMESX X X
4.1.4 80ALAN
HERMESX X X X
4.1.5 ATUADOR PARA ACIONAMENTO DOS PAINEIS 60ALAN
HERMESQUAGLIO
X X X
4.1.6 INTERFACE PAINEL DE CONTROLE / ATUADOR 20ALAN
HERMESX
4.1.7 SISTEMA PARA ACIONAMENTO DOS PAINEIS 80AUGUSTO
TIEGHIX X X X
4.1.8 SISTEMA DE ACIONAMENTO DOS PAINEIS / INTERFACE ATUADOR 40AUGUSTO
TIEGHIX X
4.1.9 100AUGUSTO
TIEGHIX X X X X
4.2 DESENHOS / ANALISES DO PROJETO
4.2.1 MODELAGEM / DESING DO PROTORIPO 40 QUAGLIO X X
4.2.2 DESENHOS / INTERLIGAÇÕES DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO 100ALAN
HERMESX X X X
4.2.3 100AUGUSTO
TIEGHIQUAGLIO
X X X X
DIMENSIONAMENTO DO PAINEL DE CONTROLE, SISTEMAS DE EMERGENCIA E MANUAL, E DEMAIS EQUIPAMENTOS ELETRONICOS UTILIZADOS
ANALISE FINANCEIRA X PROGEÇÃO DE VENDAS
INTRODUÇÃO / MONOGRAFIA
CALENDER
LIDE TIME
JUNEAPRIL
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E
Sunflower Activities Plan 2013 Status 02/03/2013 REV-4 _ 02_03_2013
AccomplishedPlanning
MARCH OCTOBERMAY AUGUST SEPTEMBER
PROJECTS - Activities Description
JULY
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E
DESENHOS / INTERLIGAÇÕES DO SISTEMA DE ACIONAMENTO DOS PAINEIS
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E
DESENVOLVIMENTO & PROJETO
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E
ANALISE / FORMA DO MELHOR INVESTIMENTO (CAIXA FEDERAL, PROGRAMAS ESPECIAIS)
DESCRIÇÃO DA QUALIDADE DO FORNECIMENTO DE ENERGIA E METODOS PARA O MESMO
PONTOS POSITIVOS X NEGATIVOS, VISUALIZANDO AMBIENTALMENTE (SUPER MARKETING)
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E -
GA
TE
S F
OR
PA
SS
ING
PH
AS
E
ESTRUTURAS DO SISTEMA, ARTICULAÇÕES, E SUPORTE PAINEL, SUPORTE INVERSOR
MICROCONTROLADOR (CLP), LIGAGEM DE PROGRAMAÇÃO, INTERFACES
CONCLUSÃO DA MONOGRAFIA (INCLUSÃO DE MAIORES INFORMAÇÕES) DA APRESENTAÇÃO, ENSAIOS PARA APRESENTAÇÃO
Página 1 de 4
Engineering
ManHour
(h)
Responsible
Engineering
ManHour
(h)
Responsible
CALENDER
LIDE TIME
Sunflower Activities Plan 2013 Status 02/03/2013 REV-4 _ 02_03_2013
AccomplishedPlanning
PROJECTS - Activities Description
5 120
5.1 40AUGUSTO
TIEGHIX X
5.2 20ALAN
HERMESX
5.3 COMPRA DOS EQUIPAMENTOS PROTOTIPOS 20 TODOS X
5.4 40ALAN
TIEGHIAUGUSTO
X X
6 80
6.1 40AUGUSTO
TIEGHIX X
6.2 TESTES DE ACEITAÇÃO DO PROTOTIPO FINAL 20ALAN
TIEGHIAUGUSTO
X
6.3 20ALAN
TIEGHIAUGUSTO
X
1650
TESTES DE ACEITAÇÃO
TOTAL DE HORAS
MONTAGEM DO SISTEMA PROTOTIPO FINAL (CONSIDERANDO 2 SEMANAS PARA CHEGADA DAS PEÇAS)
ESPECIFICAÇÃO E COMPRA (SE NECESSARIO) DOS EQUIPAMENTOS NECESSARIOS PARA MEDIR OS RESULTADOS DOS TESTES DE GERAÇÃO INICIAL
TESTES DE ACEITAÇÃO DO PROTOTIPO (PLACA DE 12V) / ANALISE DOS RESULTADOS OBTIDOS
COMPRAS & MONTAGEM PROTOTIPO
MONTAGEM DO PROTOTIPO PARA TESTES DE GERAÇÃO INICIAIS (UTILIZANDO PLACA 12V )
ANALISE E REGISTROS DO RESULTADOS OBTIDOS
Página 2 de 4
ItemDescrição
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Painel fotovoltaico Jetion JT305 SMc 300W, 35Vcc, 8.58A
Regua de Bornes para terminais de 0,2mm2 a 10mm2
Disjuntor Monopolar Weg MDW-C63
Shunt Derivador de Corrente
Medidor e Controlador DC
Inversor de Frequência Grid Tie1000W Input 22-60Vcc
Atuador Linear Linak LA-37 24Vdc, 15kN, 3,5mm/s
Fonte de Alimentação MINI-PS-100-240AC/24DC/1.3
CLP Tholz CLG535R-24V-P458
Chave Liga/Desliga
AlanAlanAlan
xxxx
xxxx
Desenho de Arquitetura Detalhada do Sistema
de Geração Fotovoltaica Automatica Grid Tie
SISTEMA FOTOVOLTAICO GRID TIE
DE-001
Lista de Materiais
cabo 2x10mm2 cabo 2x10mm2
cabo 6x0,5mm2
Terminais
Anel 2x cada
painel
LIMITE DE FORNECIMENTO SUNFLOWER
1
2
5
4
3
7
12
12
910
11
8
6
6
2
2
cabo 4x2,5mm2
cabo 7x1mm2
cabo 2x1mm2
cabo 4x1mm2
cabo 2x1mm2
13 13
14
14
14
14
14
14
14
14
15
17
17
17
17
17
17
16
16 16
18
14
14
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Rele Omron MY2N 24Vcc
Terminais Anel 1mm2
Terminais Pino 1mm2
Terminais Pino 0,5mm2
Terminais Anel 10mm2
Terminais Pino 10mm2
Cabo Universal Tripolar
Dispositivos de consumo de energia residencial
Quadro de controle da automação e distribuição de energia residencial
Qtde
Fabricante/
Distribuidor
6
1
1
1
1
2
6
1
1
1
2
12
34
6
24
18
2
Jetion
Phoenix Contact
Weg
16
Kron
Kron
Power Inverter
18
Linak
Phoenix Contact
Tholz
Steck
11Fonte de Alimentação QUINT-PS/ 1AC/24DC/10
1
Phoenix Contact
Omron
1313
ATX Terminais
ATX Terminais
14
ATX Terminais
ATX Terminais
ATX Terminais
Spon
21
22
Medidor de consumo bidirecional concessionária
Rede de Distribuição
Cabo de Alimentação (+) do motor do Atuador LinearCabo Negativo (-) do motor do Atuador Linear e de todo o sistemaCabo de Alimentação (+) do sistema auxiliar de feedback de posicionamento doAtuador Linear e Alimentação (+) de todo o sistemaSinal pulsante A do feedback de posicionamentoSinal pulsante B do feedback de posicionamentoCabo Negativo (-) do feedback de posicionamentoAterramento Residencial
Nota: Quadro Elétrico com todos os componentes da automação do sistema serão instalados dentro da residência, distâncias dos cabos serão
definidas após verificação das instalações elétricas da residência do cliente.
Concessionária
Concessionária
N/A
N/A
19
20
21
22
23
23Representação de crédito por kW gerado N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
CR
IA
DO
P
OR
U
M P
RO
DU
TO
E
DU
CA
CIO
NA
L D
A A
UT
OD
ES
K
CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK
CR
IA
DO
P
OR
U
M P
RO
DU
TO
E
DU
CA
CIO
NA
L D
A A
UT
OD
ES
K
CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK
1
DATA SHEET GRID TIE INVERTER
1000w grid tie inverter for solar panel system
DC 22V - 60V
AC 90V-130/190~260V
Feature:
1. This 1000W micro grid tie inverter is designed specially for small power solar panel.
2. This inverter can directly connect solar panel, through inverter to home grid.
3. Easy to installation, just need solar panel, grid tie inverter, then directly can put into
home grid.
Note: this pv inverter only has grid tie inverter function, do not have traditional
inverter function, please do not connect with the battery and the solar panel at the
same time, for further questions, please feel free to contact us.
Features MPPT (Maximum Power Point Tracking) allowing each solar panel to run at
optimum output.
Electrical Specifications SGTI-1000
Normal AC Output Power 950W
Maximum AC Output Power 1000W
AC Output Voltage Range (Optional) 190V~260V
90V~130V
AC Output Frequency Range 46Hz~65Hz
Total Harmonic Distortion (THD) <5%
Power Factor 0.99
DC Input Voltage Range 22V~60V
Peak Inverter Efficiency 92%
Standby Power Consumption <0.5W
Output Current Wave Form Pure Sine-Wave
MPPT Function Yes
Over Current Protection Yes
Over Temperature Protection Yes
Reverse Polarity Protection Yes
Island Protection Yes
Stackable Yes
Mechanical Specifications
Operating Temperature Rang -10 ~ +45
Net Weight 4.5 KG
Gross Weight 5.0 KG
Dimension
2
There are many advantages of Small Grid Tie Photovoltaic System compare with the
traditional grid tie system.
1. Low cost and easy installation - Small Grid Tie Photovoltaic System can make full use
of all types of buildings surface that face to the sun in the city as well as fast and easy
installation of solar modules and grid tie inverter. It's very low maintenance costs.
2. Free combination - Small Grid Tie Photovoltaic System can be used as a separate
grid tie system and can be setup as a large solar array with many of them. The quantity
of Small Grid Tie Photovoltaic System in the array is just according to your desire. If
you are planning to install a grid-tie PV system, in a general way, the solar array and
inverter need to be carefully matched to ensure that the inverters voltage and power
limits are not exceeded. When you want to increase more solar panel and if the total
power of the solar panels exceeds the allocation grid inverter, it is necessary to
increase the cost of a grid inverter.
3. Combination of Small Grid Tie Photovoltaic System does not interact - The
traditional solar grid tie inverter system, they offer units ranging in high power output
and these units are modular so you can have multiple units operating in parallel for
large solar arrays. Although, the traditional grid inverter has MPPT feature (Maximum
Power Point Tracking), but the maximum power point is according to the entire series
in terms of solar panels array, if the performance of a piece of solar panels in the
system, for some reason, such as leaves, bird droppings, dust, shadow, etc., degrades,
the performance of the entire solar power system will decrease. If the performance of
a piece of solar panels in the system degrades, this just effects this piece itself, will not
affect other Small Grid Tie Photovoltaic System in the system.
4. Improving the efficiency of the entire solar power system – In traditional grid tie
system, the solar panels are connected in series, so the MPPT of the inverter is
according to the total panels in series, not to every panel, but there is difference
between every panel, so not every panel is working at the maximum power, this will
reduce the total power of these panel in series.But Small Grid Tie inverter Photovoltaic
System has no such disadvantage. Because every inverter of Small Grid Tie
Photovoltaic System has MPPT function, so every panel is working at the maximum
power, this will increase the efficiency of the entire system.
5. Low power consumption – Most of the parts in the small grid-tie inverter are digital
ICs and low power MCU, so the power consumption of it is low, though the quantity of
grid tie inverters is increased, but this will not increase the power consumption of the
entire system.
INSTALLATION :
The individual system of Small Grid Tie Photovoltaic System is shown in Figure 1.
Installing the solar panel of the Small Grid Tie Photovoltaic System at a suitable
location that sunshine can irradiate on it, connecting the cables of the solar panel to
the DC input terminals of the small grid tie inverter of the SGPV, inserting the plug of
3
the inverter into the socket of the home grid. After this, when the sun shines, the Small
Grid Tie Photovoltaic System will convert the solar energy to the home grid.
Small Grid Tie Photovoltaic System can be stackable, and all Small Grid Tie Photovoltaic
Systems are independent each other. The total power converting to the grid is the
total power of all Small Grid Tie Photovoltaic Systems. The installation of each Small
Grid Tie Photovoltaic System is same. Connecting large quantity of Small Grid Tie
Photovoltaic System to the grid, this will construct high-power grid-tie system
1 / 5
1. CARACTERÍSTICAS
O CLG535R é um controlador programável que integra os principais recursos empregados em
uma automação industrial. Dispõe integrado de IHM (interface homem máquina) contemplada por
um teclado numérico, tecla de função e display de LCD 16x2 tipo caractere.
A sua programação é realizada via linguagem ladder com software totalmente em português,
simples e intuitivo. O software e o cabo de programação são componentes adicionais, que não
acompanham o produto. É necessário especificar no pedido.
As suas características permitem automatizar um grande número de aplicações, dispondo de
diversos tipos de entradas e saídas, dimensional compacto e visual moderno, este se torna uma
ótima solução para automatização de processos.
Este controlador é indicado para realizar pequenas e médias automações, como por exemplo,
automatizar: máquinas para calçado, fornos, máquinas para lavanderia...
2. APRESENTAÇÃO
1 – Display LCD. Interface com o usuário, apresenta informações/programação do processo.
2 – Leds. Indicação luminosa, definida conforme programação ladder.
3 – Teclado numérico. Utilizado para inserir valores na programação.
4 – Tecla de Função. Sua função é definida pelo usuário no programa Ladder.
5 – Tecla Sinal. Utilizado para inserir valores negativos na programação de parâmetros.
6 – Tecla Avanço. Utilizado para avanço de bloco/parâmetro de programação.
7 – Tecla Retrocesso. Utilizado para retrocesso de bloco/parâmetro de programação.
8 – Tecla Cancelar. Utilizado para retorno de nível de programação.
9 – Tecla Enter. Utilizado para acessar programação.
Obs.: Todas as teclas podem ser utilizadas no diagrama Ladder.
3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
3.1 CARACTERÍSTICAS DE HARDWARE
3.1.1 – Alimentação
Entrada: 24Vcc.
Tolerância: ± 10%.
Consumo máximo: 500mA.
3.1.2 – Saídas de relé
Quantidade: 8.
Capacidade: 2A/250Vca.
3.1.3 – Saídas de transistor
Quantidade: 2.
Tipo: Coletor aberto NPN.
Capacidade: 24Vcc/20mA.
3.1.4 – Saída analógica tensão
Faixa: 0 a 10Vcc.
Resolução: 10 bits (1023 valores).
Impedância mínima da carga: 100KΩ.
3.1.5 – Saída analógica corrente
Faixa: 4-20mA.
Resolução: 10 bits (1023 valores).
Impedância máxima da carga: 500Ω.
3.1.6 – Entradas digitais
Quantidade: 8.
Tipo: NPN / PNP conforme configuração, dividida em 2 grupos de 4 entradas.
Impedância de entrada: 8.8KΩ.
3.1.7 – Entradas analógicas
Quantidade: 4.
Tipo: configurável, termopar J, termopar K, 4-20mA e 0-10Vcc.
Faixa: Termopar J: -50 a 760ºC, resolução 1ºC.
Termopar K: -50 a 1370ºC, resolução 1ºC.
Corrente: 4-20mA, resolução 10 bits (1023 valores), impedância 150Ω.
Tensão: 0-10Vcc, resolução 10 bits (1023 valores), impedância > 1MΩ.
Obs.: Tempo de amostragem conforme selecionado nas configurações do controlador através
do software de programação.
3.1.8 – Led´s
Quantidade: 10.
Cor: Azul, média intensidade.
3.1.9 - Display
Tipo: LCD caractere, 16x2.
Cor: Fundo azul, caracteres em branco.
3.2 CARACTERÍSTICAS DE SOFTWARE
3.2.1 – Temporizadores
Quantidade: 32.
Tipo: ao pulso, retardo para ligar, retardo para desligar.
Limite máximo de tempo: 32767 (tempo total = tempo x escala).
Escalas: 10ms, 100ms, 1s e 10s.
3.2.2 – Contadores
Quantidade: 32.
Limite máximo de contagem: 32767.
3.2.3 - Contadores Rápidos
Quantidade: 2.
Limite máximo de contagem: 32767.
Freqüência máxima de contagem: 5 Khz.
Obs.:Os contadores rápidos estão vinculados as entradas digitais 1 e 2.
3.2.4 – Comparadores
Quantidade: 32.
Tipos de comparação: menor, menor ou igual, igual, maior ou igual e maior.
3.2.5 – Contatos Auxiliares
Quantidade: 32.
3.2.6 – Controle de temperatura
Quantidade: 8.
Tipo: controle proporcional, controle percentual.
Obs.: Este controlador dispõe de quatro entradas analógicas.
3.2.7 – Relógio (RTC – Real Time Clock)
Quantidade: 4, dia da semana e horário.
Eventos: cada relógio dispõe de quatro eventos, onde é permitido ajustar o dia da semana e o
horário do evento.
Obs.: O relógio possui uma bateria interna para manutenção da hora e dia da semana mesmo
na falta de energia. A sua vida útil é estimada em 10 anos.
3.2.8 – Telas IHM
Quantidade: 32.
Obs.: Em cada tela IHM poderão ser exibidas simultaneamente quatro variáveis.
3.2.9 – Configuração de parâmetros
O controlador possui acesso aos parâmetros de configuração, dispondo de um menu com
acesso ao ajuste das principais variáveis. O texto de descrição de cada parâmetro pode ser alterado
pelo usuário.
Obs.: Para maiores informações acessar o software de programação do controlador
CLG535R. O mesmo encontra-se disponível no site: www.tholz.com.br.
3 / 5
5. ESQUEMA DE LIGAÇÃO
5.1 ESQUEMA DE LIGAÇÃO: GERAL
Legenda:
EAx – Entrada analógica;
SC1 – Saída de corrente analógica, 4 -20mA;
ST1 – Saída de tensão analógica, 0-10Vcc;
EDx – Entrada digital;
TRx – Saída de transistor, tipo coletor aberto NPN;
GND – Terra, fonte de alimentação;
24Vcc – 24Vcc, fonte de alimentação;
C1 – Contato comum dos relés RL1, RL2, RL3 e RL4;
C2 – Comum comum dos relés RL5, RL6, RL7 e RL8;
RLx – Saída de relé;
Prog. – Programação do controlador.
5.2 ESQUEMA DE LIGAÇÃO: ALIMENTAÇÃO
5.3 ESQUEMA DE LIGAÇÃO: SAÍDAS DE RELÉ
5.4 ESQUEMA DE LIGAÇÃO: SAÍDA DE TRANSISTOR
5.5 ESQUEMA DE LIGAÇÃO: ENTRADAS DIGITAIS
O CLG535R permite configurar as entradas digitais como NPN ou PNP, para isto o
controlador divide as entradas em dois grupos:
* Grupo 1: ED1, ED2, ED3 e ED4
* Grupo 2: ED5, ED6, ED7 e ED8
Cada grupo pode ser configurado dentre as opções NPN ou PNP. Está configuração é
realização através do software do CLP, nas configurações de hardware:
5.6 SAÍDA DE TENSÃO
Obs.: O terra da carga da saída de tensão deve ser o mesmo da alimentação do controlador.
4 / 5
5.7 SAÍDA DE CORRENTE
5.8 ENTRADAS ANALÓGICAS
O controlador CLG535R possui quatro entradas analógicas configuráveis. Estas podem ser
configuradas entre: termopar tipo J, termopar tipo K, corrente 4-20mA e tensão 0-10Vcc.
A seleção do tipo de entrada analógica é realizada através do software de programação do
controlador, na aba configuração do hardware:
5.8.1 Entrada Analógica – Termopar tipo J ou termopar tipo K
Termopar tipo J faixa: -50 a 760ºC, resolução 1ºC.
Termopar tipo K faixa: -50 a 1370ºC, resolução 1ºC.
Tempo de amostragem conforme selecionado nas configurações do controlador através do
software de programação.
5.8.2 Entrada Analógica – Entrada de corrente, 4-20mA
Impedância de entrada: 150Ω.
Resolução: 10 bits (1023 valores).
Tempo de amostragem conforme selecionado nas configurações do controlador através do
software de programação.
5.8.3 Entrada Analógica – Entrada de tensão, 0-10Vcc
Impedância de entrada: > 1MΩ.
Resolução: 10 bits (1023 valores).
Tempo de amostragem conforme selecionado nas configurações do controlador através do
software de programação.
5.9 PROGRAMAÇÃO – CONEXÃO COM O COMPUTADOR
A transferência do programa elaborado no computador para o controlador CLG é realizado
através de uma porta serial RS232.
6. CONSIDERAÇÕES SOBRE A INSTALAÇÃO ELÉTRICA
5 / 5
* A alimentação do controlador deve ser proveniente de uma fonte de corrente contínua
estabilizada própria para instrumentação, caso não seja possível sugerimos a instalação de um filtro
de linha para proteger o controlador.
* Recomendamos que os condutores de sinais digitais e analógicos devem ser afastados dos
condutores de saída e de alimentação, e se possível em eletrodutos aterrados.
* Sugerimos a instalação de supressores de transientes (FILTRO RC) em bobinas de
contatoras, em solenóides, em paralelo com as cargas.
7. INSTALAÇÃO NO PAINEL
7.1 DIMENSÕES
* Peso aproximado: 280g.
* Dimensões: 98 x 98 x 104 mm.
* Recorte no painel: 91 x 91 mm.
7.2 MONTAGEM EM PAINEL
O CLG deve ser instalado em painel com abertura conforme as dimensões especificadas no
item 7.1. Para fixação ao painel, introduza o controlador na abertura do painel pelo seu lado frontal
e coloque as presilhas no corpo do controlador pelo lado posterior do painel. Ajuste firmemente a
presilha de forma a fixar o controlador ao painel. Para remover a presilha, afrouxe os parafusos.
Para resolver quaisquer dúvidas, entre em contato conosco.
THOLZ Sistemas Eletrônicos
Av. Oscar Cirilo Ritzel, nº 195. Fone: (051) 3598 1566
25 de Julho, Campo Bom, RS, Brasil. http://www.tholz.com.br
Cep: 93700-000 E-mail: [email protected]
* O fabricante reserva-se o direito de alterar qualquer especificação sem aviso prévio.
p r o d u c t d at a s h e e t
La37actuatorFeatures:• 24VDCPermanentmagneticmotor• Force7,5kN(7000cycles)–15kN(700cycles) MODBUS10kN• Staticholdingforceupto45kN*inpushandpull• Dynamicwindstressforces15kNpush/pull 100.000times• Max.speed3,5mm/sec.• Strokelength500,750and1000mm• Heavy-dutyaluminiumhousingforharsh conditions• Highlyefficientacmethreadspindle• Protectionclass:IP66foroutdooruse(dynamic)• Handcrankformanualoperation• Integratedbrake,highself-lockingability• Typicallyendplayfromoutertubetoballrodeye is0,4to0,8mm,maxendplay1,05mm, expectedextraplayafter10years+0,35mm• Nonrotatingpistonrodeye• Embeddedelectronicsandfeedback,e.g.HALL pulsesorMODBUSRTU• Ballrodeye• Noiselevel:73dB(A)measuringmethodDS/EN ISO8746actuatornotlocked• 5yearswarranty**
Options:• Built-inend-stopswitches• HalleffectsensorwithA/B–signal• Exchangeablecablesindifferentlengths
Usage:• Dutycycleatmax.load15%at-30°Cto+70°C• Ambientoperatingtemperatureandfull15kN performancefrom-30°Cto+70°C• Ambienttemperatureandfull10kNperformance withMODBUSactuators+5°Cto+40°C*dependingonstrokelength**specialconditions
tough applications require equally tough actuator
solutions. the La37 actuator was specifically
developed for solar applications, where there is a
need for more lifting capacity and holding force.
this is done without compromising the well-known
LINaK quality, so you can expect a minimum of
maintenance and a long lifetime of up to 20 years
- that is why we grant 5 years warranty.
iFLeX is a descriptive term under which every TECHLINE® actuator with built-in intelligence is unified.
FormoreinformationoniFLEX,pleasesee:www.linak.com/techline
Order number Push max.(N)
Pull max.(N)
Self-locking min. (N) Push*
Self-locking min. (N)
Pull
Pitch (mm/spindle rev.)
Typical speed (mm/s)
load
Standard stroke lengths(mm)
Typical amp.** (A)
24 V
no full No load Full load
371cXXX1XXXX2XX 15000 15000 45000 45000 2.5 3.2 3 500, 750,1000 2.2 9.5 amp
371cXXXaXXXX2XX 10000 10000 45000 45000 2.5 3.2 3 500, 750,1000 2.2 8.0 amp
Technical specificationsLA37 with 24 V motor
* depending on stroke length in push ** depending on temperature - se curves
Curves and tables:
* speed and current based on nominal power supply of 24 Vdc.
LA37 Static load vs. stroke length
LA37 Current vs. load (Start) LA37 static load stroke length 500 mm
LA37 Current vs. load (Operation) LA37 static load stroke length 750 mm
LA37 Speed vs. load LA37 static load stroke length 1000 mm
If a current peak is appearing (25 amp) during normal operation, there is a risk of failure at the internal limit switches, the actuators must be stopped and inspected by a service technician.
We strongly recommend to protect the application against overload by adding overcurrent protection.
Speed and current tables:
LA37Ordering example:
Cable: 0 = No cable 7 = 5 m power Cable UV-bestandig + Data cable M12x1 (Bus) 8 = 5 m power and 5 m signal UV-bestandig (0367072-5000+0367071-5000) 9 = 5 m power Cable l UV-bestandig (0367072-5000))
IP-degree: 2 = Standard (IP66)
Motor type: 2 = 24 V DC without clutch
Stroke length: XXX = mm 500 mm 750 mm 999 mm = 1000 mm
Feedback: 0 = Standard (No feedback) H = Hall signal Magnet D = Bus
End stop: 1 = With limt switches A = Modbus
Safety Options: + = No Safety Nut
Piston rod eye: 0 = Flexible eye Ø 20H7 0361568 1 = Flexible eye Ø 19,2 ± 0,1 (3/4") 0361571
Back fixture: 0 = Ø30 mm (Trunnion mounting on outer tube) 0368055 Gearbox: C = Gear ratio
Spindle type: 1 = 1-threaded acme spindle (2.5 mm pitch)
Actuator type: 37 = LA37
37 0 0 0 0 0 0 0
LA37 Piston Rod Eyes.
A
B
C
A
B
C
D
1 2 3 4 5 6
1 2 3
WE IMPROVE YOUR LIFE
General Surface Character:
Name:
Sheet:Producer: No. of check. dim. #
General Tolerance:
Material:
Type:
No.:
LINAK GroupInternal Lifecycle
Format:
Name:
Date:Scale:
Volume:
Product:
Color:
Ø 20 H7 or 19.2 ± 0.1 (3/4")
25
58
25
20
37.8
Ø 5
1
Ø 3
0
-- 1:1 2012-01-17- A3 47075 mm³ - 1/1 3
ISO2768-mK :noitaretI 0
ISO1302
LA36XL Flexible Pistor Rod Eye 0361568_SALESBACKUP - Condential: Property of LINAK A/S GROUP HEADQUARTER, DK-6430 NORDBORG, DENMARK Phone +45 73 15 15 15 ; FAX +45 74 45 80 48. Not to be handed over to, copied or used by third party.
Hall A
Hall B
Connections diagram: For 37xxxx+10xxxxxx Connections diagram: For 37xxxx+1Hxxxxxx
Note: If you wish to use the endstop signals, you will have to keep power on the brown and blue wires, otherwise the signal will be lost.
Note: For MODBUS - please see seperate installation guide
Item Specification Comment
Relative positioning
signal description can be used for both direction and positioning
Input Voltage
12 – 36 V dc cable dimension: 6 x 0,5 mm² (6 x aWG20) for all different voltages.
output voltage always the same as input voltageNote: max. output voltage 24V dc 12 V : 11 V ± 1 V24 V : 23 V ± 1 V36 V : 23 V ± 1 V
resolution
(distance the piston rod moves per count)
La37: actuator = 0,0343 mm per count.
Movement per single hall pulse:
La37 actuator = 0,1372 mm per pulse
the hall sensor signals are generated by the turning of the actuator gearing.
these signals can be fed into a pLc (programmable Logic controller). In the pLc the quadrature signals (fig. 1) can be used to register the direction and position of the piston rod.
N.B. For more precise measurements, please contact LINaK a/s.
Frequency Frequency is 14-26 hz on a signal (and the same on B signal) depending on load.every pulse is “oN” for 10 ms.there is a phase shift of 90º ± 30º between the phases
Low frequency with a high load.higher frequency with no load.
current consumption 15 ma also when actuator is not running.
switching capacity 40 ma, max. pr. channel Max. 680 nF
connection supply = redhall a = Yellowhall B = Greencommon - = Black
diagram:
Hall A
Hall B
Quadrature
Count
Input to PLC
Represents directionand position.
Pulse
Positioning feedback – Hall sensors.
Fig. 1
Terms of useThe user is responsible for determining the suitability of LINAK products for specific application. LINAK takes great care in providing accurate and up-to-date information on its products. However, due to continuous development in order to improve its products, LINAK products are subject to frequent modifications and changes without prior notice. Therefore, LINAK cannot guarantee the correct and actual status of said information on its products. While LINAK uses its best efforts to fulfil orders, LINAK cannot, for the same reasons as mentioned above, guarantee the availability of any particular product. Therefore, LINAK reserves the right to discontinue the sale of any product displayed on its website or listed in its catalogues or other written material drawn up by LINAK.All sales are subject to the Standard Terms of Sale and Delivery for LINAK. For a copy hereof, please contact LINAK.
co
pyr
igh
t ©
LIN
aK
201
2.12
. M
a M
9-02
-428
-B .
ch
apte
r 5
.17
F o r M o u N t I N G I N s t r u c t I o N s a N d G u I d a N c e I N u s a G e , p L e a s e s e e t h e r e L e V a N t u s e r ’ s M a N u a L s
Somente para a empresa Sunflower e uso interno. Only for Sunflower Company and internal use.
A solução técnica apresentada no presente documento é propriedade intelectual da Sunflower Techno Solutions Ltda. e todo seu conteúdo é protegido por leis Brasileiras e Internacionaisde direitos autorais. Este documento deve ser examinado unicamente pelo destinatário acima e não deve ser copiado, aberto e/ou apresentado a terceiros. Qualquer uso, reprodução,abertura e/ou distribuição de todo ou qualquer parte deste documento e seu conteúdo é proibido e resultará em processo legal por infração de direitos autorais.
The technical solution here in is intellectual property of Sunflower Techno Solutions Ltda. and all its contents is protected by Brazilian and international copyright laws. It isintended to be examined by the addressee named above only and must not be shown and/or disclosed to third parties/companies. Any unauthorized use, copying disclosure and/ordistribution of all or any part of this document and its contents is prohibited and will result in legal prosecution for copyright infringement.
A
B
C
D
E
F
G
H
J
L
N
P
21 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
A
B
C
D
E
F
G
H
J
L
N
P29/10/13CoradiniDESENHADO
FORMATO Desenho de propriedade da Sunflower, não devendoser reproduzido sem nossa prévia autorização.
Gerado por CAD, não efetuar modificações manuais.Não tirar medidas sobre o desenho.
DESCRIÇÃO APLICAÇÃO N° SUNFLOWER
PROJEÇÃOA0 A1 A2 A3 A4
APROVADO
VERIFICADO
RESP.
Hermes
Hermes
29/10/13
29/10/13
NOME DATA ESC.
1:15
TOL. GERAL
N° CLIENTE: ---
CLIENTE: ---
REV. DESENHADO DATAAPROVADO VISTO-
DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO
500.0001.00.0Energia SolarProjeto Sunflower
POS.-- - - -
LIN.: -----ANG.: -----MASSA (g)---
Dimensões faltantes conf. modelo 3D
( ) Dimensões referência
Características de controle
6100
2850
2610
3 080
X
2040
4080
X
Cordenadas TimeVolts (V)
Tracking
Volts (V)
Estatico
Current (A)
Tracking
Current (A)
Estatico
Power (W)
Tracking
Power (W)
Estatico
Eficiencia (%)
Tracking
Eficiencia (%)
Estatico
06:00:00 3,5 1,2 0,05875 0,0022 0,205625 0,00264 4,1125 0,0528
06:10:00 5,5 2 0,114 0,0041 0,627 0,0082 12,54 0,164
06:20:00 8,52 4,22 0,1315 0,0052 1,12038 0,021944 22,4076 0,43888
06:30:00 8,76 4,3 0,1435 0,007 1,25706 0,0301 25,1412 0,602
06:40:00 9,1 4,89 0,15125 0,082 1,376375 0,40098 27,5275 8,0196
06:50:00 9,5 5,54 0,1555 0,094 1,47725 0,52076 29,545 10,4152
07:00:00 9,72 6,12 0,1695 0,107 1,64754 0,65484 32,9508 13,0968
07:10:00 16,36 7,77 0,24575 0,127 4,02047 0,98679 80,4094 19,7358
07:20:00 15,8 8 0,28725 0,144 4,53855 1,152 90,771 23,04
07:30:00 15,26 9,09 0,2885 0,153 4,40251 1,39077 88,0502 27,8154
07:40:00 15,46 10 0,291 0,174 4,49886 1,74 89,9772 34,8
07:50:00 15,7 10,09 0,29525 0,189 4,635425 1,90701 92,7085 38,1402
08:00:00 15,75 11,42 0,2945 0,199 4,638375 2,27258 92,7675 45,4516
08:10:00 16,06 12 0,3 0,198 4,818 2,376 96,36 47,52
08:20:00 16,2 12,11 0,298 0,2 4,8276 2,422 96,552 48,44
08:30:00 16,2 12,07 0,3 0,2 4,86 2,414 97,2 48,28
08:40:00 16,2 13,22 0,3 0,21 4,86 2,7762 97,2 55,524
08:50:00 16,2 13,9 0,3 0,21 4,86 2,919 97,2 58,38
09:00:00 16,3 14,1 0,3 0,21 4,89 2,961 97,8 59,22
09:10:00 16,2 14,2 0,3 0,215 4,86 3,053 97,2 61,06
09:20:00 16,5 14,3 0,296 0,215 4,884 3,0745 97,68 61,49
09:30:00 16,1 14,6 0,29625 0,22 4,769625 3,212 95,3925 64,24
09:40:00 16,1 14,6 0,29525 0,22 4,753525 3,212 95,0705 64,24
09:50:00 16,2 14,95 0,29525 0,22 4,78305 3,289 95,661 65,78
10:00:00 16,2 14,8 0,29525 0,22 4,78305 3,256 95,661 65,12
10:10:00 16,2 14,95 0,29525 0,235 4,78305 3,51325 95,661 70,265
10:20:00 16,2 14,76 0,29625 0,235 4,79925 3,4686 95,985 69,372
10:30:00 16 14,76 0,294 0,235 4,704 3,4686 94,08 69,372
10:40:00 16,42 15,2 0,3 0,235 4,926 3,572 98,52 71,44
10:50:00 16,3 15,25 0,29825 0,235 4,861475 3,58375 97,2295 71,675
11:00:00 16,3 15,3 0,29825 0,235 4,861475 3,5955 97,2295 71,91
11:10:00 16,2 15,3 0,298 0,235 4,8276 3,5955 96,552 71,91
11:20:00 16,15 15,47 0,29775 0,237 4,8086625 3,66639 96,17325 73,3278
11:30:00 16,3 15,27 0,29625 0,237 4,828875 3,61899 96,5775 72,3798
11:40:00 16,3 15,3 0,29925 0,245 4,877775 3,7485 97,5555 74,97
11:50:00 16,33 15,35 0,298 0,25 4,86634 3,8375 97,3268 76,75
12:00:00 16,3 15,3 0,29675 0,25 4,837025 3,825 96,7405 76,5
12:10:00 16,34 15,3 0,29725 0,26 4,857065 3,978 97,1413 79,56
12:20:00 16,1 15,25 0,29575 0,255 4,761575 3,88875 95,2315 77,775
12:30:00 16,1 15,28 0,29475 0,252 4,745475 3,85056 94,9095 77,0112
12:40:00 16,1 15,3 0,2925 0,25 4,70925 3,825 94,185 76,5
12:50:00 15,9 15,16 0,2875 0,25 4,57125 3,79 91,425 75,8
13:00:00 15,92 15,12 0,2875 0,25 4,577 3,78 91,54 75,6
13:10:00 15,96 15 0,28825 0,25 4,60047 3,75 92,0094 75
13:20:00 15,97 15,1 0,28825 0,25 4,6033525 3,775 92,06705 75,5
13:30:00 15,7 14,3 0,28925 0,23 4,541225 3,289 90,8245 65,78
13:40:00 15,8 14,3 0,2885 0,22 4,5583 3,146 91,166 62,92
13:50:00 15,85 14,2 0,28825 0,21 4,5687625 2,982 91,37525 59,64
14:00:00 15,86 14,15 0,28825 0,21 4,571645 2,9715 91,4329 59,43
14:10:00 15,8 14,1 0,289 0,215 4,5662 3,0315 91,324 60,63
14:20:00 15,81 14,1 0,29 0,216 4,5849 3,0456 91,698 60,912
14:30:00 15,8 13,73 0,29 0,21 4,582 2,8833 91,64 57,666
14:40:00 15,8 12,75 0,28825 0,21 4,55435 2,6775 91,087 53,55
14:50:00 15,8 11,97 0,2895 0,21 4,5741 2,5137 91,482 50,274
15:00:00 15,67 11,2 0,28625 0,198 4,4855375 2,2176 89,71075 44,352
15:10:00 15,67 11,2 0,28725 0,17 4,5012075 1,904 90,02415 38,08
15:20:00 15,67 11 0,28625 0,17 4,4855375 1,87 89,71075 37,4
15:30:00 15,67 10,5 0,2865 0,169 4,489455 1,7745 89,7891 35,49
15:40:00 15,37 8,38 0,2835 0,141 4,357395 1,18158 87,1479 23,6316
15:50:00 15,14 7,8 0,28 0,118 4,2392 0,9204 84,784 18,408
16:00:00 15,12 7,23 0,28 0,117 4,2336 0,84591 84,672 16,9182
16:10:00 12,1 6,1 0,275 0,1 3,3275 0,61 66,55 12,2
16:20:00 11,85 5,9 0,225 0,09 2,66625 0,531 53,325 10,62
16:30:00 8,7 4,5 0,1 0,02 0,87 0,09 17,4 1,8
16:40:00 6,26 3,6 0,1 0,02 0,626 0,072 12,52 1,44
16:50:00 5,85 3,56 0,09 0,03 0,5265 0,1068 10,53 2,136
17:00:00 4,2 3,55 0,085 0,04 0,357 0,142 7,14 2,84
17:10:00 4,1 3,5 0,1625 0,025 0,66625 0,0875 13,325 1,75
17:20:00 4,1 3,13 0,1245 0,01 0,51045 0,0313 10,209 0,626
17:30:00 3,85 3,13 0,095 0,01 0,36575 0,0313 7,315 0,626
17:40:00 2,4 3,12 0,06625 0,009 0,159 0,02808 3,18 0,5616
17:50:00 2,4 3,12 0,065 0,009 0,156 0,02808 3,12 0,5616
18:00:00 2,4 3,12 0,065 0,009 0,156 0,02808 3,12 0,5616
DA
S 0
6:0
0 A
S 1
0:0
0 -
45
º N
A P
OSI
ÇÃ
O L
EST
E
DA
S 1
0:0
0 A
S 1
6:0
0 -
RA
STR
EAM
ENT
O S
OLA
R
DA
S 1
6:0
0 A
S 1
8:0
0 -
45
º N
A P
OSI
ÇÕ
A O
EST
EObservções;Considerando 5 horas de maxima insolação = 16mj/m²
Temperatura Ambiente = Max. 26ºC - Min. 13ºC
20º Inclinação Norte - Sul
90 Inclinação Leste - Oeste
Resultados dos Testes - Prototipo Sunflower