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Clínicas Móveis RODOLFO FIGUEIREDO DE SOUSA Rodolfo Figueiredo de Sousa lives in the State of Goiás, Brazil. He holds a degree in theology, languages and history from Brazil Adventist University. For a time he served as a writing assistant on the editorial team of the Encyclopedia of Seventh-day Adventists at the South American Division. Para atender às necessidades de áreas sem assistência médica, a Igreja Adventista do Sétimo Dia criou hospitais móveis para alcançar pessoas vulneráveis e geograficamente isoladas. Geralmente chamadas de clínicas móveis, elas foram um marco para o desenvolvimento da obra adventista no Brasil. Seja navegando em rios, andando sobre rodas ou voando pelo céu, elas têm cumprido o objetivo de ajudar milhares de pessoas em lugares “esquecidos” na América do Sul. Os adventistas acreditam que “a verdadeira religião e as leis de saúde andam de mãos dadas” 1 e, portanto, a ajuda humanitária oferecida é um trabalho missionário. As clínicas móveis estão entre as histórias mais corajosas de missões médico-missionárias já registradas em solo brasileiro. As jornadas feitas por esses veículos e suas tripulações frequentemente os enviavam para lugares desconhecidos por muitos meses. Desenvolvimentos que Levaram à Criação da Instituição O evangelismo móvel foi um sistema de trabalho desenvolvido por James Edson White, que navegou no barco missionário Morning Star, no rio Mississipi, em 1895. 2 Em 1927, Hans Mayr foi o primeiro missionário no Brasil a usar um barco, o Ulm am Donau, que significa “no rio Danúbio”, 3 em homenagem à sua cidade natal. Essa lancha foi Luzeiro V dental treatment and clothing donation Photo courtesy of Brazil National Center of Adventist History Archives, 2017.

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Clínicas MóveisRODOLFO FIGUEIREDO DE SOUSARodolfo Figueiredo de Sousa lives in the State of Goiás, Brazil. He holds a degree in theology, languages and history from Brazil Adventist University. For a time he served as a writing assistant on the editorial team of the Encyclopedia of Seventh-day Adventists at the South American Division.

Para atender às necessidades de áreas sem assistência médica, a Igreja Adventista do Sétimo Dia criou hospitais móveis para alcançar pessoas vulneráveis e geograficamente isoladas. Geralmente chamadas de clínicas móveis, elas foram um marco para o desenvolvimento da obra adventista no Brasil. Seja navegando em rios, andando sobre rodas ou voando pelo céu, elas têm cumprido o objetivo de ajudar milhares de pessoas em lugares “esquecidos” na América do Sul.

Os adventistas acreditam que “a verdadeira religião e as leis de saúde andam de mãos dadas”1 e, portanto, a ajuda humanitária oferecida é um trabalho missionário. As clínicas móveis estão entre as histórias mais corajosas de missões médico-missionárias já registradas em solo brasileiro. As jornadas feitas por esses veículos e suas tripulações frequentemente os enviavam para lugares desconhecidos por muitos meses.

Desenvolvimentos que Levaram à Criação da InstituiçãoO evangelismo móvel foi um sistema de trabalho desenvolvido por James Edson White, que navegou no barco missionário Morning Star, no rio Mississipi, em 1895.2 Em 1927, Hans Mayr foi o primeiro missionário no Brasil a usar um barco, o Ulm am Donau, que significa “no rio Danúbio”,3 em homenagem à sua cidade natal. Essa lancha foi

Luzeiro V dental treatment and clothing donationPhoto courtesy of Brazil National Center of Adventist History Archives, 2017. 

dedicada exclusivamente ao trabalho da colportagem.

Em 1927, o território missionário brasileiro era muito grande para o número de obreiros disponível. O Brasil já era o quinto maior país do planeta e o maior da América do Sul. Ele sempre foi um país rural, e no início do século XX, a maioria da população vivia em áreas menos urbanizadas. Em regiões como o Norte e Nordeste, moradores do interior enfrentavam dificuldades no acesso aos hospitais. Para chegar aos grandes centros, eles tinham que navegar cerca de 65 mil quilômetros de rios em um labirinto verde,4 pois não havia estradas ou trens na selva. Muitas vezes ficar doente significava ter de contar com um milagre.

Atualmente, enquanto 60,4% dos municípios brasileiros são considerados rurais, a população rural do país é de apenas de 17%.5 Os hospitais ainda estão concentrados nos centros urbanos. O Norte e o Nordeste continuam sendo as áreas mais rurais do Brasil.6

No século 20, a expectativa de vida nas regiões rurais do Brasil era de aproximadamente 40 anos.7 Doenças como malária,8 febre tifoide9 e varíola10 eram acompanhadas por desnutrição e falta de saneamento.11 As pessoas viviam ao lado de animais como a onça-pintada,12 piranhas13 e cobras venenosas.14 A presença humana era como um elemento invasor nesse habitat.

A Divisão Sul-Americana organizou a atividade médico-missionária ao longo do Rio Amazonas e seus afluentes. A Missão Baixo Amazonas, sediada na cidade de Belém do Pará, era formada pelos estados do Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Piauí e pelos territórios federais do Acre, Amapá, Rio Branco e Rondônia.15 No entanto, a escassez de recursos humanos fez com que a Divisão Sul-Americana enviasse apenas dois colportores com a tarefa de evangelizar a imensidão daquele campo16 – Hans Mayr17 e André Gedrath.18 Esses dois homens, juntamente com Mercedes, esposa de Mayr,19 eram os três únicos adventistas no estado do Pará.

Leo e Jessie Halliwell20 obtiveram o conhecimento e a inspiração necessários para construir a primeira lancha Luzeiro por meio dos navios pioneiros no continente,21 o Ulm am Donau e o Mensageiro, comandados por Enrique Marker no Rio Mamoré e seus afluentes.22

A Fundação da InstituiçãoEm janeiro de 1929, Leo B. Halliwell foi transferido com a sua família da Missão Bahia, onde foi ordenado pastor,23

para Belém,24 a fim de assumir a presidência na Missão Baixo Amazonas.25 Ali, ele substituiu o Pastor J. L. Brown (enviado em 1927 pela União Este Brasileira para organizar a nova missão),26 que mais tarde se tornou o secretário de publicações da Divisão Sul-Americana.27

O Pastor Halliwell teve forte apoio de Jessie Halliwell, sua esposa, uma enfermeira distinta que era famosa pelo parto de bebês. Por esse trabalho, as beneficiárias pagavam o máximo que podiam, e cada centavo recebido era enviado para a Missão Baixo Amazonas.28 A fim de visitar os interessados no trabalho de Jessie Halliwell, o Pastor Halliwell realizou viagens perigosas, demoradas e desconfortáveis ao longo do maior rio do mundo, o Amazonas. Devido ao seu tamanho, os navios disponíveis não podiam ir diretamente aos locais previstos, e as tripulações tinham que continuar a viagem de canoa através dos estreitos afluentes. A missão tinha a ideia de adquirir uma lancha para melhor atender às suas necessidades,29 mas não tinha recursos para construí-la.

Por meio de um estudo exaustivo, Leo Halliwell projetou uma lancha missionária. Durante as férias de 1930, os Halliwells retornaram aos Estados Unidos, onde arrecadaram parte do dinheiro necessário para construí-la.30

Halliwell visitou igrejas e reuniões de acampamento, e emocionou as pessoas falando sobre o novo campo missionário. A Missionary Volunteer Society (Sociedade dos Missionários Voluntários) doou 5.400 dólares,31

permitindo que o construtor entregasse o projeto inovador da embarcação em março de 1931.32

Embora o mestre de construção naval tenha questionado a flutuabilidade do barco, o Pastor Halliwell assumiu os riscos33 e, como um engenheiro elétrico, instalou um motor a diesel de 20 cavalos.34 A construção da lancha de 11 metros de comprimento durou quatro meses35 e necessitou de madeira das árvores de pau d’arco, embaúba, piquiá e cedro. Bois carregavam os troncos dessas árvores da floresta até o rio, onde eram rebocados por um barco a motor até o ponto exato em que seriam cortados.36

Após a conclusão do projeto, o nome da embarcação foi escolhido por um comitê da Missão Baixo Amazonas.37 Em 4 de julho de 1931, quatro meses depois da entrega do desenho, Jessie Halliwell nomeou a lancha de Luzeiro.38

Após decidir que todas as embarcações receberiam o mesmo nome, a Luzeiro original recebeu o numeral romano “I.” Esse barco viajaria rios adentro para fornecer educação sobre saúde e atendimento médico e odontológico39 a cerca de um milhão de pessoas.40 Mas para que isso fosse possível, a lancha também seria a segunda casa dos Halliwells. Cada viagem que a Luzeiro fazia de Belém até a cidade de Manaus levava sete meses.41 Ao longo do trajeto, a família Halliwell visitava diferentes regiões e permanecia em cada local por até três dias.42

Não era raro encontrar pacientes que estavam muito debilitados para irem até a lancha, precisando receber assistência no local onde estavam. Em outras ocasiões, a embarcação recebia até 300 pessoas em busca de tratamento.43 Os Halliwells continuaram suas viagens pregando, confortando, orando e estudando a Bíblia com seus pacientes. Durante o curso de 25 anos, o casal serviu cerca de 250 mil pessoas, muitas das quais aceitaram a mensagem cristã.44

Com recursos escassos para ajudar os vulneráveis, o governo saudou o trabalho feito em prol dos povos ribeirinhos e indígenas.45 Mesmo quando não havia regulamentações claras e definidas sobre parcerias de assistência social,

foi estabelecida uma colaboração entre o governo e algumas entidades filantrópicas para que pudessem atender aos necessitados. Isso foi garantido pelo presidente interino Getúlio Vargas.46

Os governos estaduais começaram a fornecer medicamentos comprados a preços acessíveis. Em 1937, o Departamento de Saúde Pública de Belém do Pará doou tantos medicamentos que eles tiveram de ser transportados de caminhão até a embarcação, permitindo o tratamento de 5.800 pacientes.47 Os chamados eram praticamente ininterruptos, e cerca de seis mil pacientes eram atendidos a cada ano.48 Na época em questão, a lei brasileira não permitia que um estrangeiro obtivesse habilitação como capitão de embarcação, mas o governo abriu uma exceção para Halliwell e o elogiou por ajudar os necessitados.49

Antes de deixar Belém do Pará, o Pastor Halliwell recebeu um convite do governo brasileiro. Diante de um auditório, Leo e Jessie Halliwell receberam a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, que homenageia estrangeiros que mereçam o reconhecimento da nação brasileira.50 No evento, o Dr. Souza Lima falou sobre o trabalho dos adventistas. “Os adventistas do sétimo dia devem estar tão orgulhosos de ter os Halliwell em suas fileiras quanto eles [o casal] são orgulhosos de serem adventistas. Parabenizamos os adventistas pelo trabalho realizado pelos Halliwells.”51

Durante os longos anos em que conduziu a lancha, o Pastor Halliwell contou com a ajuda de várias pessoas tementes a Deus, incluindo R. A. Wilcox, presidente da Missão Costa-Norte por vários anos;52 John e Carlota Baerg, que juntos conduziram inúmeras séries evangelísticas;53 e Emeri Cohen, que antes de ser curado de uma doença grave deu estudos bíblicos da porta de seu quarto e mais tarde se tornou um obreiro distrital da Missão Baixo Amazonas.54

Além de enfermeira, Jessie Halliwell era especialista em hidroterapia e uma excelente nutricionista vegetariana. Por algum tempo, ela colportou exclusivamente para manter a Missão Bahia, que era liderada pelo seu marido antes de ser transferido para a Missão Baixo Amazonas. Ela ajudou vários jovens a obter educação e preparou muitos outros obreiros, que se espalharam por todo o Brasil.55

Como a Amazônia e outras regiões do Brasil são geograficamente marcadas por rios, a Igreja Adventista procurou desenvolver um trabalho capaz de alcançar as áreas rurais do interior, que nos primeiros anos da Luzeiro I eram mais povoadas que as cidades. Na década de 1940, enquanto Manaus já tinha cem mil habitantes e uma única Igreja Adventista, o interior tinha mais de quarenta congregações, todas alcançadas pelos missionários com as lanchas.56

História da InstituiçãoApós Brown e Wilcox visitarem a região em 1928, as comunidades indígenas esperavam ansiosamente pela criação de uma escola, finalmente construída em 1934.57 Os primeiros professores da instituição foram Honorino e Maria Tavares, que se mudaram para um local próximo ao Rio Andira. Embora a comunidade local tivesse solicitado a escola, os professores ainda encontraram resistência. Os oponentes roubaram as suas galinhas, envenenaram sua vaca e mataram seu cão. Seu filho bebê morreu de insolação, mas eles não desistiram do trabalho, que no terceiro ano de funcionamento rendeu 15 batismos.58

Em 1942, duas novas lanchas foram acrescentadas à Missão Baixo Amazonas: a Luzeiro II, para acompanhar a Luzeiro I, e a lancha Auxiliadora, para trabalhar nos rios do Alto Amazonas, no Peru. Alfredo Kalbermater, capitão da Auxiliadora, fez um precioso trabalho de cuidado aos doentes, extraindo dentes e pregando o evangelho às pessoas ao longo dos rios.59 No mesmo ano, o Pastor Halliwell entregou o comando da Luzeiro I para o obreiro norte-americano Fred Pritchard, que viajava com sua esposa e dois filhos pequenos. Além de ser um grande enfermeiro, Pritchard era capaz de extrair dentes. A Luzeiro II recebeu o comando de Walter e Olga Streithorst.60

Em 1948,61 a Luzeiro III foi dedicada ao serviço no Rio Paranaíba, fazendo fronteira com os estados do Piauí e Maranhão. Era comandada por Américo Quispe, cujo trabalho médico-missionário alcançou 74 pessoas em 1957.62

Ele cuidava de ossos fraturados, extraía dentes, fazia partos de bebês, fornecia pequenos estudos bíblicos e pregava.63 A Luzeiro IV foi construída em 1953. O orçamento de 430 mil cruzeiros foi apoiado pelo governo federal no valor de 200 mil cruzeiros. O restante foi financiado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.

As Luzeiros V e VI foram lideradas pelo pastor argentino Carlos Victor Boock, que já havia navegado com Halliwell anteriormente.64 Boock também era enfermeiro, dentista e obstetra.65 Durante o dia, as lanchas ajudavam os doentes e levavam comida para centenas de pessoas nas cidades por onde passavam. Durante a noite, eles se dedicavam a pregar sobre o amor de Deus.66 Os casos mais graves eram levados ao Hospital Adventista de Belém.67

A Luzeiro VI foi equipado com aparelhos de raio-X, ultrassom e cirurgia básica. Essa lancha foi pioneira nas cidades de Limoeiro do Ajuru e Cametá, no interior do estado do Pará, onde a mensagem adventista ainda não era conhecida.68 Certa noite, perto do Rio Amazonas, a lancha encalhou e começou a tombar perigosamente, até que a única maneira de caminhar era através das paredes do barco. Foi então que a tripulação ouviu a pororoca se aproximando.69 Apesar do barulho ensurdecedor, uma canoa com quatro homens apareceu para resgatar a tripulação, que conseguiu atravessar o furioso rio.70

Em 1977, a Luzeiro XIV, a maior lancha até então, foi construída com recursos da Evangelische Zentralstelle für Entwicklungshilfe e. V. (Escritório Central Protestante de Assistência ao Desenvolvimento), da Legião Brasileira de Assistência (LBA) e da Igreja Adventista. Nessa época, os acordos com a LBA e o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL) começaram a exigir que os médicos e dentistas da lancha fossem graduados.71

Mais tarde, a Luzeiro XV atravessou as águas e se tornou a maior embarcação médico-missionária. Com 18 metros de comprimento por quase dois metros de largura de ferro,72 a lancha pesava quase 90 toneladas. Estava equipada com consultórios médico e odontológico, quatro cabines para a tripulação e um alojamento para o comandante. Um acordo foi assinado entre a Luzeiro XV e a empresa de saúde Golden Cross,73 uma grande apoiadora da Igreja, para desenvolver o trabalho em seis municípios, dez rios e numerosos vilarejos. Segundo o Pastor José de Garcia, um missionário panamenho, 4.042 pessoas foram atendidas em três meses. Sergio Montalbán, um chileno, comandava a embarcação.74 A assistência às igrejas era feita de ônibus ou caminhão.

Por sua vez, a Luzeiro XX atendeu as populações carentes da região ribeirinha do Rio Solimões, incluindo os municípios de Tefé, Alvarães, Codajás, Anori e Anamã. As lanchas permitiram o contato inicial dessas populações com os adventistas.75 A Luzeiro XXI foi enviada a quatro municípios ribeirinhos do Rio Madeira: Nova Olinda do Norte, Borba, Manicoré e Humaitá. Em 1994, a lancha, que também servia de lar para o Pastor Alijofran Brandão, afundou no rio em que trabalhava. Na época, Brandão estava na cidade de Panelas para se casar e ficou sabendo que não tinha mais casa para morar com sua nova esposa, Roseane.76

Graças às doações da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), em 1994, a Luzeiro XXV começou a trabalhar com a Luzeiro I reformada e com as Luzeiros V, X, XX, XXI e XXII.77 Na época, a ADRA era coordenada pelo missionário Elwyn Owen.

Ao longo de seu intenso trabalho, as lanchas da Amazônia raramente contavam com veículos terrestres para auxiliar no atendimento social e médico.78 Na falta desse apoio, os missionários se dirigiam aos pacientes a pé, carregando seus remédios nas mochilas.79

A primeira lancha Luzeiro durou 67 anos.80 Hoje, a embarcação é preservada na Faculdade Adventista da Amazônia (FAAMA) como um memorial histórico.81

Clínicas móveis na forma de veículos terrestres começaram a operar no final da década de 1960, auxiliadas pela construção da Rodovia Transamazônica.82 Há registros de clínicas móveis operando também nos estados de São Paulo, Espírito Santo e Maranhão, assim como aconteceu em La Paz e Cochabamba, na Bolívia, e no Lago Titicaca, no Peru.83 Esses veículos eram equipados com um motor leve, amplificador, alto-falante, esterilizador, banheira, ferramentas de extração dentária, reservatório de água, duas macas, tenda de nylon, duas cadeiras e uma mesa. Devido ao desempenho da Missão Costa Norte, que favoreceu os automóveis, as lanchas médico-missionárias se concentraram nas Missões Central e Baixo Amazonas.84

Aviões passaram a desempenhar um papel fundamental no auxílio às lanchas. O primeiro recebeu o nome de Leo Halliwell em 5 de novembro de 1967.85 Em apenas 30 minutos, a aeronave pôde cobrir a distância percorrida por uma lancha durante um mês inteiro. Marvin Daniel Walter, um instrutor e piloto comercial que dedicou sua vida ao trabalho médico-missionário, foi o piloto do monomotor por mais de 11 anos.86

Em 1974, o avião foi levado aos Estados Unidos para ser vendido e substituído por outro mais moderno. O valor arrecadado, mais o Recoil, um plano de doação para serviços de resgate, e as transferências da Golden Cross permitiram a compra de outra aeronave.87 Na década de 1980, duas aeronaves estavam em atuação – Lake e Halliwell II. Ambas ajudavam a levar os casos médicos mais graves para o Hospital Adventista de Belém.88

Devido a sucessivas crises econômicas, o projeto Luzeiro aos poucos perdeu subsídios de alguns patrocinadores, o que dificultou a continuidade do trabalho nas décadas de 1980 e 1990. Mesmo assim, o trabalho continuou através de médicos voluntários. O Dr. Rogério de Paula, um especialista em doenças infecciosas, mobilizou por diversas vezes profissionais e estudantes de medicina e odontologia. Eles alugavam lanchas com seus próprios recursos para visitar a população ribeirinha duas vezes por mês. Em 1999 e 2000, cerca de cinco mil pessoas receberam atendimento.89

A Associação Central Amazonas90 promoveu as lanchas médico-missionárias através do projeto Luzeiro 2000. Em 30 de novembro de 2001, duas novas lanchas foram inauguradas no Tarumã. Elas custaram 500 mil dólares e foram feitas com aço naval, sendo mais rápidas e mais seguras que suas antecessoras.91 As embarcações incluíam um gerador de luz, consultórios médico e odontológico, laboratórios, clínicas, cozinha, refeitório e auditório.92 Após a inauguração, problemas técnicos impediram que as maiores lanchas da Luzeiro 2000 navegassem. Como resultado, somente a Luzeiro 2000 II podia fazer visitas médicas.

Inaugurada em 2010, a Luzeiro XXVI atua na região do Rio Juruá, em comunidades ribeirinhas pertencentes à cidade de Juruá. A tripulação inclui um comandante, um dentista, um médico e um obreiro bíblico.93 A Luzeiro XXX foi inaugurada em 2017 e também opera no rio Juruá, em uma das regiões mais isoladas da Amazônia. Leva pelo menos três semanas para viajar de Manaus até o final do rio. Vivendo tão longe dos recursos, a população encontra dificuldades para receber cuidados básicos de saúde.94

Com a ADRA formalmente estabelecida na União Noroeste Brasileira em abril de 2012, as lanchas começaram a funcionar sob a sua supervisão.95 Atualmente, o projeto Luzeiro possui três embarcações, preservando os objetivos originais do projeto, percorrendo diferentes regiões da Amazônia. Com profissionais de saúde qualificados, essas lanchas auxiliam o evangelismo pioneiro com as populações indígenas e ribeirinhas. Além disso, o projeto conta com o apoio de dois postos de saúde que funcionam como bases de assistência permanente nas cidades de Barreirinha e Manacapuru. Essas bases têm capacitado profissionais de saúde, medicamentos e lanchas para transportar os doentes e feridos. O projeto continua funcionando em parceria com os municípios locais.96

Muitas outras clínicas móveis atuam em outros estados brasileiros e até mesmo em outros países da Divisão Sul-

Americana. A lancha El Messajero (O Mensageiro), liderada por Enrique Marker, navegou os rios da Bolívia partindo de sua base em Guayaramerin.97 No Brasil, o grande rio São Francisco recebeu a lancha Luminar, liderada pelos irmãos Scofield, ambos enfermeiros, que foram chamados dos Estados Unidos com o objetivo de “aliviar os doentes, ensinando o próximo a viver e especialmente a levar a luz do Evangelho e curar as feridas pecaminosas de milhares.”98 Durante seus primeiros nove meses de trabalho, eles trataram 15 mil pacientes e trouxeram 45 pessoas a Cristo.99

A Luminar II, conhecida como “Arca de Deus,”100 atuou no estado de Minas Gerais. O Pastor Léslie Scofield foi homenageado em 21 de abril de 1965 com a Medalha de Honra da Inconfidência pelo serviço prestado ao estado de Minas Gerais e ao Brasil.101

Entre 1960 e 1963, as embarcações Luminar III e IV operaram no estado da Bahia e em Furnas, Minas Gerais. A Luminar V foi inaugurada em 1983, liderada pelo Pastor Gustavo Pires, líder departamental da Missão Mineira.102 O trabalho dessas lanchas salvou milhares de vidas.103

Em 1954, o Pioneiro, sob liderança de Adams Correa, foi inaugurado no Rio Araguaia.104 Esse rio separa os estados de Goiás e Mato Grosso, atravessando um território habitado por várias tribos indígenas, tais como Xerente,105

Xavante e Carajá.106 Essas comunidades indígenas tinham laços de confiança com os adventistas, tendo previamente solicitado o envio de professores às aldeias.107 Em 1929, os missionários construíram uma escola e uma capela,108 levando vários alunos a aceitar a mensagem adventista. Em 1956, o Pioneiro III, o “Anjo Branco,”109

começou a atuar em três cidades: Piedade, Fontoura e Araguacema. Ele foi saudado pelo ex-presidente brasileiro João Goulart quando se deslocou por terra até o Rio Araguaia.110

O Rio Araguaia também recebeu embarcações chamadas Luzeiro do Araguaia. A primeira delas foi inaugurada em 1976, com 48 toneladas distribuídas em 17 metros de comprimento, tornando-a a maior embarcação missionária do rio.111 Quinze anos depois, os custos de manutenção da lancha e as dificuldades de navegação durante a seca levaram à construção de uma embarcação menor e mais econômica, a Luzeiro do Araguaia II. Foi comandada pelo Pastor João Werreriá, um carajá formado em Teologia.212 Em 1972, no Mato Grosso, a Luzeiro D’Oeste foi construída para percorrer os rios Cuiabá, Paranaguá e Pantanal. Ele chegava até 600 pessoas diariamente.113

O Rio Ribeira, no Paraná e São Paulo, recebeu um pequeno barco chamado Samaritana, comandado por Benito Raymundo. O interesse pelo trabalho foi tão forte que as pessoas construíram postos médicos em cinco locais, de modo que quando Raymundo chegou, pôde dirigir uma clínica e ali realizar suas reuniões públicas.114 No estado de São Paulo, uma nova lancha, Luzeiro Paulista, foi inaugurada em 1981.115 Ela fez convênios com o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) e o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL) devido à confiança do governo nas obras sociais adventistas.116

No estado do Paraná, três lanchas navegaram com o nome Luzeiro do Sul em sua proa. A primeira delas media 11 metros e apresentava dificuldades de navegação em certas épocas do ano. A segunda media 16 metros e navegou na Baía de Paranaguá e seus afluentes a partir de 1964. A terceira e última Luzeiro do Sul estreou em 1980,117

comandada pelo enfermeiro Rubens Conrad.118

Papel Histórico da InstituiçãoO esforço diligente de pessoas dedicadas tornou possível o funcionamento das lanchas médico-missionárias. “Elas foram feitas para facilitar o transporte de missionários, para servir de moradia a eles e suas famílias, e para servir à população em suas casas às margens dos rios e seus afluentes. Como as pessoas eram atraídas pela assistência médica, sua confiança era conquistada e as portas eram abertas para o evangelho.”119

Essas lanchas operaram durante uma época em que grande parte da Amazônia ainda não estava documentada, a malária matava milhares de pessoas e o governo tinha sérias dificuldades em atender às populações ribeirinhas devido à falta de recursos e às longas distâncias. As lanchas contribuíram para o desenvolvimento da região. Elas têm sido reconhecidas pelos governos em vários níveis e lugares e têm ganhado o reconhecimento da mídia brasileira.120

Hospitais adventistas na região norte do Brasil surgiram a partir do notável trabalho das lanchas missionárias. O Hospital Adventista de Belém foi diretamente influenciado por Leo Halliwell, e o Hospital Adventista de Manaus foi aberto pela influência da filha de Halliwell e seu genro.121

Visão GeralAinda hoje, “os Luzeiros têm a missão de trazer apoio físico, espiritual e social para as áreas de acesso fluvial na região amazônica. As lanchas levam missionários que servem às comunidades e buscam abrir portas para o plantio novas igrejas. Através da ADRA, as lanchas realizam serviços de assistência médica e social. O Instituto de Missões procura inserir obreiros que facilitarão o plantio e crescimento de igrejas. Quando possível, a igreja navegante promove evangelismo público. Assim, as lanchas Luzeiros servem integralmente à missão no interior da região amazônica.”122

Em regiões como a Amazônia, que possui a maior bacia hidrográfica do mundo, as atividades missionárias de barco serão sempre indispensáveis. O desafio para esse tipo de projeto será o de aumentar a capacidade de ação. E, por ser uma atividade de alto custo, exigirá ainda mais investimento. Será necessário levantar fundos e dedicar uma

porcentagem maior dos orçamentos para manter os serviços prestados pelas equipes dessas embarcações cada vez mais modernas.123

Os desafios mencionados são vistos à luz de todas as bençãos já recebidas. Muitas das lanchas, devido a acidentes ou à deterioração de suas estruturas, estão agora no fundo dos rios ou desativadas. Assim como é impossível registrar todas as conquistas dessas lanchas, automóveis e aviões, também é impossível listar todos os comandantes e sua tripulação, devido à forma rudimentar de seus registros. Dezenas de missionários viveram a bordo dessas lanchas; alguns por décadas, outros por alguns dias, visto que naquela época, tudo era mais difícil e era comum que os médicos se tornassem pacientes no lugar daqueles a quem pretendiam servir.124

Lista de NomesA maioria das lanchas médico-missionárias foram construídas por encomenda, de acordo com as experiências e necessidades a serem atendidas. A maior parte não foi construída em série, embora, em casos isolados, de vez em quando houvesse uma embarcação que fora construída exatamente no mesmo modelo que outra.

Abaixo, estão as sucessivas listas alfabéticas das tripulações mais notáveis das lanchas, de acordo com uma pesquisa oficial dos Anuários da Igreja Adventista (Yearbooks).

La Auxiliadora I, Rio Amazonas, Peru: capitão R. A. Hayden (1942-1948), capitão J. D. Replogle (1949-1954), capitão Alfredo Kalbermatter (1955-1960), capitão A. E. Bussio (1961-1965), capitão H. J. Meier (1966-1968).125

La Auxiliadora II, Rio Ucayali, Peru: capitão A. M. Tillman (1961-1962), capitão H. J. Meier (1963).126

Luminar I, Rio São Francisco, estado de Minas Gerais, Brasil: capitão P. S. Seidl (1959-1960), capitão L. C. Scofield (1961-1962), capitão C. M. Silva (1963-1967), capitão Caleb Pinho (1968-1970), capitão Dido P. Santos (1974-1985).127

Luminar II, Rio São Francisco, estado de Minas Gerais, Brasil: capitão L. C. Scofield (1963-1965), capitão L. C. Scofield (1967-1970), capitão Dirson Pereira Santos (1984-1986), capitão Dido Pereira Santos (1987-1996).128

Luminar IV, Lago de Furnas, Brasil: capitão Cecílio Abrascio (1965-1993).129

Luminar V, Baixo Rio São Francisco, Brasil: capitão Dido P. Santos (1985-1986), capitão Dirson Pereira Santos (1987-1988), capitão Dirson Pereira Santos (1989-1993).130

Luzeiro I, Rios Manaus e Parintins, Brasil: capitão Leo Blair Halliwell e enfermeira Jessie Halliwell (1931-1941), capitão F. C. Pritchard e enfermeira Pritchard (1942-1948), capitão Samuel Utz (1952), capitão E. M. Gutierrez (1953-1961), capitão A. D. Carvalho (1966-1967), capitão J. I. Costa (1968), capitão Luiz Carlos Silva, Ilha Delta na Amazônia, Brasil (1981-1984), capitão Natércio Melo Uchoa (1985-1988), capitão Jair Figueiredo dos Santos (1989-1993), capitão José Dias (1994-1999).131

Luzeiro II, Arquipélago de Marajó, Brasil: capitão Leo Blair Halliwell e enfermeira Jessie Halliwell (1942-1960), capitão Eduardo Schmidt (1961-1962), capitão J. P. Moura (1963-1964).132

Luzeiro III, Rio Maués e tribos indígenas, Brasil: capitão F. C. Pritchard (1950-1951), capitão Américo Quispe (1952-1960), capitão C. V. Boock (1961-1962), capitão R. F. Correia (1963-1965), capitão A. A. C. Pittau (1966-1968), capitão R. L. Wearner (1969-1972).133

Luzeiro IV, Prainha e Faros, Brasil: capitão W. J. Streithorst (1952-1954), capitão W. S. Lima (1955-1960), capitão Willy Buchhammer (1961), capitão J. P. Moura (1962), capitão Manoel Porto (1963), capitão J. P. Moura (1964-1966), capitão Ronald Wearner (1972-1973), capitão Thomas Larsen (1974-1977), capitão Manoel Nunes Pinto (1978-1979), capitão Wandir Santos, Ilha Delta na Amazônia (1980), capitão Roberval Marinho (1981-1986), capitão Tufi Oliveira Fernandes (2001-2004).134

Luzeiro V, Rios Solimões e Madeira, Brasil: capitão Américo Quispe (1961-1967), capitão A. A. Pittau (1968-1973), capitão Cosme Martins (1974-1977), capitão Paulo Roberto Penedo, Rios Solimões e Juruá (1978), capitão Carlos Hein (1980), capitão Luiz Gonzaga (1981), capitão Natércio Uchoa (1982), capitão Sebastião Bezerra, Rio Juruá (1985-1987), capitão Sebastião Bezerra (1988), capitão Carlos Pacheco (1989-1991).135

Luzeiro VI, Ilha Delta na Amazônia, Brasil: capitão R. G. Ley (1961-1963), capitão C. V. Boock (1964-1971), capitão João Pinheiro (1972-1977), capitão José Lessa (1978), capitão João Pinheiro de Moura (1979-1981), capitão Oziel Damasceno (1982), capitão Delcio Farias Diaz (1983-1984), capitão Joel de Almeida Carvalho (1985-1986), capitão Walter Rezende (1987-1993), capitão Norberto Moraes Brabo (1994-1995), Roberval Moura Marinho (1996-2003).136

Luzeiro VIII, Ilha Delta na Amazônia, Brasil: capitão Arlindo Pacheco (1981-1991), capitão Francisco Abdoval Cavalcanti (2001-2004).137

Luzeiro IX, Ilha Delta na Amazônia, Brasil: capitão Valter Rezende (1999-2001), capitão saias de Sá Mascarenhas (2002-2004).138

Luzeiro X, Ilha Delta na Amazônia, Brasil: capitão Elizeu Pontes (2001), capitão Roberto Cesar Bento de Freitas (2002-2004).139

Luzeiro XIV, Rio Solimões, cidade de Manaus e Rio Purus, Brasil: capitão Eric Monnier (1979), capitão Clarismundo

Galvão (1980-1981), capitão Enoque Vasconcelos Reis (2001), capitão Francisco Lima (2002-2004).140

Luzeiro XV, Ilha Delta na Amazônia, Brasil: capitão Bernardino Sena (1978-1978), capitão Jose D’Garcia Gonzalez (1979), capitão José Lessa (1980), capitão Manoel Pina Santos (1981), capitão Sérgio O. Montalvan (1982), capitão Enoque Vasconcelos Reis (2000).141

Luzeiro XVI, Ilha Delta na Amazônia, Brasil: capitão Natalino Belchior (1979-1983).142

Luzeiro XVIII, capitão Messias da Conceição Marques (1985-1986), capitão José Ribamar (1987-1994).143

Luzeiro XIX, Ilha Delta na Amazônia, Brasil: capitão Walter Procópio (2001-2004).144

Luzeiro XX, Rio Madeira, Brasil: capitão Carlos Hein (1981-1983), capitão Carlos Reis, Ilha Delta na Amazônia, Brasil (1989-1993), capitão Arlindo Pacheco Filho (1994-1996), capitão Arlindo do Carmo Brandão, Ilha Delta na Amazônia, Brasil (2000-2004).145

Luzeiro XXI, Ilha Delta na Amazônia, Brasil: capitão José Carlos Bezerra (1985-1988), capitão Ezequias Guimaraes (1989-1992), capitão Arlindo Pacheco Filho (1993), capitão Jair Figueiredo (1994-2000).146

Luzeiro XXII, Ilha Delta na Amazônia, Brasil: capitão Natércio Melo Uchoa (1989-1993), capitão Arlindo Pacheco (1994-1998).147

Luzeiro XXIII, capitão Jose Ribamar (1993), capitão Arlindo Pacheco (1994-1999), capitão Jose Alves Maciel Junior (2000-2001), capitão Marcondes do Nascimento Bentes (2002-2004).148

Luzeiro XXV, Ilha Delta na Amazônia, Brasil: capitão Isaias de Sá Mascarenhas (2001).149

Luzeiro 2000 I, Ilha Delta na Amazônia, Brasil: capitão Antônio Moisés de

Almeida (2001), capitão Lourival Gomes de Souza (2002-2004).150

Luzeiro 2000 II, Ilha Delta na Amazônia, Brasil: capitão Antônio Moisés de

Almeida (2001), capitão Lourival Gomes de Souza (2002-2004).151

Luzeiro d’Oeste I, Rios Paraguai e Cuiabá, estado do Mato Grosso, Brasil: capitão Joaquim de Oliveira (1972-1876), capitão D. A. Campos (1978-1994), capitão Paulo Rocha Dias (1994-1997), capitão Daniel Arruda Campos (1998-1999).152

Luzeiro d’Oeste 2, Rios Paraguai e Cuiabá, estado do Mato Grosso, Brasil: capitão D. A. Campos (1980-1983).153

Luzeiro d’Oeste 3, Rios Paraguai e Cuiabá no estado do Mato Grosso, Brasil: capitão Daniel A. Campos (1981).154

Luzeiro do Araguaia, Rio Araguaia, Brasil: capitão Caleb Pinto (1977-1980), capitão Jonas Abreu Jr. (1981), capitão e enfermeiro Miguel A. Maganhoto; enfermeira Senhora Miguel A. Maganhoto (1982-1984), capitão Eurico Muniz (1985-1993), capitão João Werreria (1994-1995), diretor E. Bwogi (1996), capitão João Werreria (1997-2003).155

Luzeiro do Sul, Baía do Paranaguá, estado do Paraná, Brasil: capitão Osorio Santos (1963-1966), capitão Juan Belvedere (1967-1976), capitão Eduardo Conrad (1980-1982), capitão Daniel Leichsenring (1983-1991).156

Luzeiro do Sul, Rios Paraguai e Cuiabá, estado do Mato Grosso, Brasil: capitão D. A. Campos (1980).157

Luzeiro Paulista, Rio Ribeira de Iguape, estado de São Paulo, Brasil: capitão Joaquim Diniz (1981), capitão Alvino X. de Campos; associado José R. de Oliveira (1982-1985), diretor, Tercilia Torres Pereira (1987-1993).158

Maranatha, Rios Mamoré e Yacuma, Bolívia: capitão E. C. Marker (1963), capitão Dionisio Dalla Tor (1964-1969).159

Mensajero Adventista, Rio Mamoré, Bolívia: capitão Enrique Marker (1962).160

Pioneira, Rio Araguaia, estado de Goiás, Brasil: capitão L. M. Montebello (1953-1960), capitão Isaac Fonseca (1961-1963), capitão Alvino X. Campos (1964-1970), capitão Caleb Pinho (1971-1977).161

Samaritana, Rio Ribeira, estados do Paraná e São Paulo, Brasil: capitão Benito Raymundo (1955-1962), capitão M. M. Rojas (1963-1970), capitão Alvino X. Campos (1971-1976).162

Lista dos LíderesEntre os membros mais conhecidos da tripulação de embarcações médico-missionárias estão nomes como Leo Blair Halliwell, Hans G. Mayr Brachert, André Gedrath, Walter Streithorst, Fred Pritchard e Natércio Uchôa, que passou 18 anos em lanchas na Amazônia. Ele esteve a bordo dos Luzeiros IV, V, IX, XXII e XXIII, uma experiência que lhe proporcionou um vasto conhecimento do Rio Juruá.

Entre os diretores de projeto das lanchas médico-missionárias, o Pastor Adamaor Lopes Pimenta destacou-se como um dos principais promotores desse trabalho na Amazônia. Como presidente e tesoureiro da Missão Central do Amazonas (1982-1987), construiu um estaleiro naval no Rio Tarumã para construir e reparar os Luzeiros. Durante esse período, nove lanchas estiveram em plena atividade, os Luzeiros I, V, VII, VIII, XIV, XVI, XVIII, XX e XXI. Entre os apoiadores, o Dr. Rogério de Paula e sua equipe podem ser lembrados por seu importante trabalho médico-missionário voluntário durante os 13 anos em que os Luzeiros não puderam estar em atividade.

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Wilcox, E. H. “Notícias da União Éste-Brasileira.” Revista Mensal, outubro de 1929, 8.

Notas de Fim

1. Ellen G. White, O Colportor Evangelista, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997, 131.?2. Abdoval Cavalcanti, Luzeiros: conheça a surpreendente história das lanchas missionárias adventistas no Brasil

Niterói, RJ, Ados, 2010, 19.?3. Ibid., 27.?4. Leo B. Halliwell, “Our Medical Launch Work in South America” [Nosso Trabalho Médico com Lanchas na

América do Sul], ARH, 23 de janeiro de 1958, 21.?5. Irene Gomes e Pedro Renau, “Nova proposta de classificação territorial mostra um Brasil menos urbano,”

Agência de Notícias IBGE, 31 de julho de 2017, acessado em 31 de janeiro de 2019,  .https://bit.ly/2sFfNsR ?6. Nelson do Valle Silva e Maria Ligia de O. Barbosa, “População e Estatísticas Vitais,” Estatísticas do Século XX,

Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 2006, 49.?7. Ibid., 39.?8. Floyd Greenleaf, Terra de Esperança, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011, 358; O. S. Streithorst, 

Leo Halliwell na Amazônia, Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, 68.?9. Floyd Greenleaf, Terra de Esperança, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011, 358.?

10. Ibid.; O. S. Streithorst, Leo Halliwell na Amazônia, Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, 86.?11. S. Streithorst, Leo Halliwell na Amazônia, Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, 46.?12. Ibid., 96-97.?13. Ana Paula Ramos, Desafio nas Águas, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2009, 83.?14. S. Streithorst, Leo Halliwell na Amazônia, Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, 99-100.?15. “Lower Amazonas Mission [Missão Baixo Amazonas],” Seventh-day Adventist Yearbook,Washington, D.C.:

Review and Herald Publishing Association, 1928, 197.?16. S. Streithorst, Leo Halliwell na Amazônia, Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, 44; Loriza

Kettle, Uma Igreja na Selva, Campinas, SP: Millennium, 2016, 12.?17. L. Brown, “A Coisa Vae,” Revista Mensal, agosto de 1927, 10.?18. H. Wilcox, “Notícias da União Éste-Brasileira,” Revista Mensal, outubro de 1929, 8.?19. S. Streithorst, Leo Halliwell na Amazônia, Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, 113.?20. Abdoval Cavalcanti, Luzeiros: conheça a surpreendente história das lanchas missionárias adventistas no Brasil,

Niterói, RJ: Ados, 2010, 16.?21. Ibid., 28.?22. Ibid., 74.?23. Ibid., 42.?24. Floyd Greenleaf, Terra de Esperança, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011, 354; Leo B. Halliwell, “Our

Medical Launch Work in South America” [Nosso Trabalho Médico com Lanchas na América do Sul], ARH, 23 de janeiro de 1958, 21.?

25. S. Streithorst, Leo Halliwell na Amazônia, Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, 44.?26. Floyd Greenleaf, Terra de Esperança, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011, 353.?27. “Lower Amazonas Mission [Missão Baixo Amazonas],” Seventh-day Adventist Yearbook,Washington, D.C.:

Review and Herald Publishing Association, 1929, 9.?28. S. Streithorst, Leo Halliwell na Amazônia, Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, 36-37.?29. Ibid., 50.?30. Ibid.?31. Ibid.?32. Leo B. Halliwell, “Aos Missionários Voluntários do Brasil,” Revista Adventista, novembro de 1931, 10.?33. S. Streithorst, Leo Halliwell na Amazônia, Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, 51.?34. Ibid., 52.?35. Leo B. Halliwell, “Aos Missionários Voluntários do Brasil,” Revista Adventista, novembro de 1931, 10.?36. S. Streithorst, Leo Halliwell na Amazônia, Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, 51-52.?37. Leo B. Halliwell, “Aos Missionários Voluntários do Brasil,” Revista Adventista, novembro de 1931, 10.?38. S. Streithorst, Leo Halliwell na Amazônia, Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, 54; Floyd

Greenleaf, Terra de Esperança, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011, 356.?39. Luzeiro, “Leo e Jessie Halliwell,” acessado em 7 de fevereiro de 2019,  .http://www.luzeiro.org/historia/ ?40. Leo B. Halliwell, “Our Medical Launch Work in South America” [Nosso Trabalho Médico com Lanchas na

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IBGE, 2006, 65.?47. Floyd Greenleaf, Terra de Esperança, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011, 357.?48. Abdoval Cavalcanti, Luzeiros: conheça a surpreendente história das lanchas missionárias adventistas no Brasil,

Niterói, RJ: Ados, 2010, 35.?49. Ibid.?50. Ministério das Relações Exteriores, “Regulamento da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul,” acessado em 6 de

fevereiro de 2019,  ; D. Peixoto Silva, “Enquanto Descansam, Carregam Pedras...,” Revista Adventista, agosto de 1960, 6.

https://bit.ly/2TEx2qg?

51. S. Streithorst, Leo Halliwell in Amazonia, Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, 153-155.?52. Ibid., 127-128.?53. Ibid., 128-129.?54. Ibid., 129-130.?

55. Ibid., 131-139.?56. Abdoval Cavalcanti, mensagem de Whatsapp para o autor, 20 de fevereiro de 2019.?57. Floyd Greenleaf, Terra de Esperança, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011, 360.?58. Ibid.?59. Leo B. Halliwell, “Our Medical Launch Work in South America” [Nosso Trabalho Médico com Lanchas na

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Niterói, RJ: Ados, 2010, 75.?62. Leo B. Halliwell, “Our Medical Launch Work in South America” [Nosso Trabalho Médico com Lanchas na

América do Sul], ARH, 23 de janeiro de 1958, 23.?63. Abdoval Cavalcanti, Luzeiros: conheça a surpreendente história das lanchas missionárias adventistas no Brasil,

Niterói, RJ: Ados, 2010, 41.?64. Carlos Alberto, “O Começo de um sonho,” Família Boock, 29 de maio de 2006, acessado em 8 de fevereiro de

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67. Carlos Alberto, “O Começo de um sonho,” Família Boock, 29 de maio de 2006, acessado em 8 de fevereiro de 2019,  .https://bit.ly/2I1yjX3 ?

68. Abdoval Cavalcanti, Luzeiros: conheça a surpreendente história das lanchas missionárias adventistas no Brasil, Niterói, RJ: Ados, 2010, 77.?

69. A Pororoca é um fenômeno natural perigoso produzido pelo encontro das correntes fluviais com as águas oceânicas. O nome "Pororoca" vem de uma língua indígena, Tupi, que significa "estouro".?

70. Carlos Alberto, “Luzeiro VI, meu Xodó,” Família Boock, 30 de maio de 2006, acessado em 21 de fevereiro de 2019,  .https://bit.ly/2NiDoci ?

71. Abdoval Cavalcanti, Luzeiros: conheça a surpreendente história das lanchas missionárias adventistas no Brasil, Niterói, RJ: Ados, 2010, 99-100.?

72. Ibid., 77.?73. A Assistência Internacional de Saúde Golden Cross Ltda. é uma instituição de planos de saúde no Brasil,

fundada em 1971 pelo Dr. Milton Soldani Afonso.?74. Abdoval Cavalcanti, Luzeiros: conheça a surpreendente história das lanchas missionárias adventistas no Brasil,

Niterói, RJ: Ados, 2010, 79.?75. Ibid., 101.?76. Ibid., 102.?77. Ibid., 103.?78. Carlos Alberto, “No lugar do Jegue, a Clínica!,” Família Boock, 30 de maio de 2006, acessado em 21 de

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Niterói, RJ: Ados, 2010, 34.?81. Ibid., 39.?82. A Rodovia Transamazônica (BR-230) é a terceira maior rodovia do Brasil. Com 4.260 quilômetros de extensão,

liga a cidade de Cabedelo, Paraíba a Lábrea, Amazonas, atravessando sete estados brasileiros: Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas.?

83. “Mobile Clinics [Clínicas Móveis],” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1972, 240.?

84. Ana Paula Ramos, Desafio nas Águas, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2009, 73.?85. Ibid., 109.?86. Abdoval Cavalcanti, Luzeiros: conheça a surpreendente história das lanchas missionárias adventistas no Brasil,

Niterói, RJ: Ados, 2010, 110; Ana Paula Ramos, Desafio nas Águas, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2009, 72.?

87. Ana Paula Ramos, Desafio nas Águas, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2009, 66.?88. Ibid., 72.?89. Ibid., 115.?90. “Central Amazon Association [Associação Central Amazonas],” Seventh-day Adventist(Washington, D.C.:

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Niterói, RJ: Ados, 2010, 110.?92. Ibid., 111.?93. Luzeiro, “Luzeiro XXVI,” acessado em 11 de fevereiro de 2019,  .http://www.luzeiro.org/luzeiro-26/ ?94. Luzeiro, “Luzeiro XXX,” acessado em 11 de fevereiro de 2019,  .http://www.luzeiro.org/luzeiro-30/ ?95. Brad Mills, diretor da ADRA Brasil Amazônia Regional, e-mail para o autor, 25 de fevereiro 2019.?96. ADRA Brasil, “Projeto Luzeiro,” acessado em 11 de fevereiro de 2019,  .https://bit.ly/2GCWtoi ?97. Leo B. Halliwell, “Our Medical Launch Work in South America” [Nosso Trabalho Médico com Lanchas na

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100. Abdoval Cavalcanti, Luzeiros: conheça a surpreendente história das lanchas missionárias adventistas no Brasil, Niterói, RJ: Ados, 2010, 46.?

101. Abdoval Cavalcanti, Luzeiros: conheça a surpreendente história das lanchas missionárias adventistas no Brasil, Niterói, RJ: Ados, 2010, 84; Assembleia Legislativa de Minas Gerais, “Legislação Mineira,” acessado em 25 de fevereiro de 2019,  .https://bit.ly/2tyWCS2 ?

102. Abdoval Cavalcanti, Luzeiros: conheça a surpreendente história das lanchas missionárias adventistas no Brasil, Niterói, RJ: Ados, 2010, 45.?

103. Ibid., 49.?104. Ibid., 53.?105. Floyd Greenleaf, Terra de Esperança, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011, 347.?106. João Batista de Oliveira, “A Lancha Pioneira no Rio Araguaia,” Monografia, IAE, 1990, 1; Leo B. Halliwell, “Our

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107. Floyd Greenleaf, Terra de Esperança, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011, 347.?108. , 348.?109. Abdoval Cavalcanti, Luzeiros: conheça a surpreendente história das lanchas missionárias adventistas no Brasil,

Niterói, RJ: Ados, 2010, 57.?110. Ibid., 55.?111. Ibid., 62.?112. Ibid., 63.?113. Ibid.?114. Leo B. Halliwell, “Our Medical Launch Work in South America” [Nosso Trabalho Médico com Lanchas na

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Niterói, RJ: Ados, 2010, 68.?116. Ibid., 69.?117. Ibid., 71.?118. Ibid., 72.?119. Ibid., 16.?120. Abdoval Cavalcanti, mensagem de Whatsapp para o autor, 20 de fevereiro de 2019.?121. Ibid.?122. Brad Mills, Diretor ADRA Brasil Amazônia Regional, e-mail para o autor, 12 de fevereiro de 2019.?123. Abdoval Cavalcanti, mensagem de Whatsapp para o autor, 20 de fevereiro de 2019.?124. Ibid.?125. “La Auxiliadora I,” Seventh-day Adventist Yearbook,Washington, D.C.: Review and Herald Publishing

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126. “La Auxiliadora II,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1962, 321; “La Auxiliadora II,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1964, 206.?

127. “Luminar,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1950, 170; “Luminar I,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1986, 536.?

128. “Luminar II,” Seventh-day Adventist Yearbook,Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1964, 206; “Luminar II,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1997, 510.?

129. “Luminar IV,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1964, 206; “Luminar IV,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1994, 495.?

130. “Luminar V,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1986, 536; “Luminar V,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1994, 495.?

131. “Luzeiro,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1943, 155; “Luzeiro I,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2000, 549.?

132. “Luzeiro II,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1943, 155; “Luzeiro II,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1965-1966, 210.?

133. “Luzeiro III,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1950, 170; “Luzeiro III,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1973-1974, 399.?

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135. “Luzeiro V,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1962, 321; “Luzeiro V,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1992, 505.?

136. “Luzeiro VI,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1962, 321; “Luzeiro VI,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2004, 575.?

137. “Luzeiro VIII,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1982, 496; “Luzeiro VIII,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2005, 585.?

138. “Luzeiro IX,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2001, 524; “Luzeiro IX,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2005, 585.?

139. “Luzeiro X,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2002, 541; “Luzeiro X,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2005, 585.?

140. “Luzeiro XIV,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1980, 466; “Luzeiro XIV,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2005, 585.?

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151. “Luzeiro, 2001 II,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2002, 541; “Luzeiro, 2001 II,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2005, 585.?

152. “Luzeiro d’Oeste,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1973-1974, 399; “Luzeiro d’Oeste I,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2000, 549.?

153. “Luzeiro d’Oeste 2,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1981, 473; “Luzeiro d’Oeste 2,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1983, 515.?

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156. “Luzeiro do Sul,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1964, 206; “Luzeiro do Sul,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1992, 505.?

157. “Luzeiro do Sul,” Seventh-day Adventist Yearbook,Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1981, 473.?

158. “Luzeiro Paulista,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing

Association, 1980, 466; “Luzeiro Paulista,” Seventh-day Adventist Yearbook, Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1994, 495.?

159. “Maranatha,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1964, 206; “Maranatha,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1970, 418.?

160. “Mensajero Adventista,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1963, 192.?

161. “Pioneira,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1954, 178.; “Pioneira,” Seventh-day Adventist Yearbook,Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1976, 439.?

162. “Samaritana,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1956, 152.; “Samaritana,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1976, 439.?

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