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Uma das mais Lindas scenas ii« amor de iiodolplio Valenliuo, nu Pilho do Sebeik,

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Atteatado ii* 3816A Ema. Sr. D. M. Luiz a Gonçalves, moradora d rua Dr. Silva Pinto, 132, em Villa Tzabel,

no Rio de Janeiro, escreveu-nos o seguinte IÍWTU ,^0^nlm gr< _ Muitíssimo reconhecida pelos benéficos resultados pelo vosso milagroso LülvlhAiUô^

em uma terrível constipação, envio-vos este, do qual podeis fazer publico.-- M. Luiza Gonçalves.R. Dr. Silva Pinto, 132; Rio.

0 CONTRATOSSE vende-se em toda a parte. Deposito em todas as drogarias do Brasil.

l

Amor e Paixão

•.»v.Auia«MwasXfi.i<msnMNfBSl! 1

^afAma-se ama só vez, e essa ves anica, vem

em différentes phases da vida, aos quinze,aos vinte, aos trinta, aosqnarenta amios etc.

Nao ha idade determinada para essa mis-são celeste, para este sentimento nobre.

Para cada coração, ha um só amor. A re-petição deste sentimento, nao è amor, é pai-láo.

Amar é sentir o coração pulsar contente,é um viver de illusões. Apaixonar é soffrerresignado.

O amor sem a affeição, transforma-se emódio, quando o c^ume o degenera,

O amor é, alem do que está dito, am in-vento sublime e divino, é o foco de todas &spaixões abençoadas por Deus.

viacôio.

Arthür Paulo GLON

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A LAGRIMA4 o amiguinho Manoel T,

Lagrima é gotta divinaQoe Deus á alma offertou,Lagrima é peroia finaQue no peito se aninhou...

Lagrima demonstra magnaLagrima traduz prazer!...Lagrima é uma gotta d'aguaQue nos indica soífrer!

Lagrima é o martyrio vivoExtrahido da afflicção!Lagrima é um lenitivoQue nos vae ao coração.

Lagrima também torturaLagrima também faz rir,Emfim, essa gotta puraNão se pode definir!

Matto GrossoTida COUTINHO

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_i' Gentil Mlle. Bva Rt Azevedo.À noite scintilla, como se o Artista Divi-

no, a tivesse passado por um banho de pra«ta. Pleno luar!...

Pelos mattos rasteiros vae a baehanal ba-ralhenta dos insectos, que em plena orgiase entregam aos seus idylios, gob os "aba*tjours" verdes dos pyrilampos! De vez emquando, uma mariposa de corpo aveüudadose destaca d7aqueile eabaret de folhagens,e com o rendilhado das azas de baixo, todorasgado em tiras, vae aos pulos catiir bo lei-to assetínado, que é a corolla de uraarosa,perseguida por um bando de gafanhotos!Oave se um grazinar de grillos, e passa uma"marche ao flambeaux," de lanternas ver-íes de vagalumes, e de um bando de bor-boletas escandalosamente vestidas com ricas"toilletes"!

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__rjvr MACEIÓ IEu, dr. Armando da Silva, medico e phar*maceutico pela Faculdade de Medicina

da Bahia, chefe da Clinica Medica do Asy-Io de Menuicidade e medico da Hygi-ene Municipal.Attebto que tenho empr«gado, na minha

clinica, o EUXiK DE FOGUEIRA dopharniaceutico chiniico João da Bilva Sil-Yeira, obtendo os melhores resultados emtodos os casos de affeeçôas syphiliticas.

O que aííirmo em fé do meu gráo.Maceió, 3 de Junho de 1917,Dr. Armando Silva (Firma reconhecida).

¦xaísmmmhMSü:i nniii in www i WKmÊÊeawmimaÊUÊimMmmmmmmKmimamÊmmMmm&

Ouve-se ao longe, á porta de uma eaba*na, a modulação sentida de uma vioia, quechama algaem que dorme!

E' o caboclo que canta pela sna morena!A viola é a carta sonora pela qual o cabo*elo m corresponde com a sua eleita. E ella,que não sabe íer} entende tão bem o queelle dia! Doce amor do Sertão, {Iluminadopelo luar, e pelos olhos fascinantes e ne-gros das morenas!

Enos de MITTILENE.

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BOOCAI.WUICV

Bocca sangrenla, de cereja e rosa,Onde os beijos de amor, crucificados,Morrem afflictos e fcransíignr-cdos.Nessa bocca ideal, fresca é viçosa.

Bocca de santa, a rir, maravilhosa !De dentes alvos e purificados,De meus desejos e*de meus peccados,Que os meus desejos tentalisa, e gosa.

Bocca pequena, perfumada e doce,Eu morreria, se preciso fosse,Para beijar-te numa estroplie apenas,

Bocca de grega, boca de gitana,Paia, mente por Dens, illude, engana,Dize que mata? meus desejo e penas!..-..

J. MQNTENEGRC

Oesillusãoii ii— — i imiaii in—m—uow—¦¦—¦——

A L Cecilio de CarvalhoJulguei-me sempre um bello rapagão,Conquanto meu espelho ser contrario.Sobre espelhos... o vidro é que »; ordinárioE tentei conquistar um coração.Mama egreja, ás oceultas do vigário,Havendo conquistado «am meninão,Senti do meu espelho a ingratidão,Que sou a todo espelho refractario.

Possível, um rapaz, sem ser galante,Vencer o coração duma elegante,Mas bella, linda, vivida pimpolha ?!....

Mas, perto, a ver-lhe?o rosto tão faceiro,Eu vi que meu espelho é verdadeiro,A bella qne eu amava era zarolha.

H. OCTAVIANÜ.

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Ptimeifo amorskkiiii *tf*rtitiirri itiiiiinmn rui iiiti»

Ao Manoel Vieira.

Como era feliz!Vivia embalada pelas carícias de minha

mãe, anico ente qae amava com loucura.Trazia sempre nos lábios, um sorriso ale-

grelüm dia porem, o destino collocou-te em

meu caminho.Senti-me fascinada pelo fceu porte elegan-

te e sobretudo pelos teus olhos seductores.Amei-o com todas as forças de um cora-

Çâo sincero.Oh! mais valia nunca ter conhecido este

sentimento tfto nobre que denominamos«amor».

Quem ama soffre!Como me regozijava ao ouvir teus lábios

Pronunciarem: amo-te!Deus,porem, não approvon tanta ventura.Um de?er sagrado ímpoz te, a defender

à terra em que nasceste!Partiste e nunca mais voltaste.Para snayisar meu pobre coração dilace-raio pela saudade,—palavra que nos reeor-(ia um passado risonho —encerrei-me num

Olvidar-te? Impossível!De quando em quando, elevo supplicas á

Virgem Maria implorando perdão para tuasculpas.

SINCERA.

Envie o seu retraio, que publicaremos gratuitamente

"Jornal das Moças"SEMANÁRIO ILLÜSTEADO E LITERÁRIO

Publica-se ás quintas-feiras.Redacção e Administração: Rua Pedro 1? - 22 Sob.

antiga Espirito Santo) - Rio de Janeiro .— Telepbone :6, — Oíí.: Rua U. do Amaral. 66.

ASSIQNATÜRAS: Aunual 3OS00O — Semestral 163000Trimestral 8S000

Estbàng-eiko — Annuai; (registrado) 48$PAGAMENTO ADEANTADO

Venda avulsa : na Capital, 500 rs,; noa Estados, 600 rs.;atrasado, 700 rs.

A Redacção do "Jornal das Moças" publicará grafcui»Umente, depois de competcntemente julgados, todos ostrabalhos, em prosa ou verso, que Ibe forem remettidospor qualquer leitor, assignantie ou não.

Os originaes enviados á Redacção não serão restitui-dos ainda mesmo que não sejam publicados.

As photographias enviadas á Redacção também nãoserão restituidas.

Os originaes escriptos a lápis ou de ambos os lados dopapel, não serão acceitos, assim como os que contiveremoffensas ou immoralidades.

A Redacção não se responsabiliza pelos trabalhos fir»mades por seus collaboradores.

Toda a correspondência deverá ser assim endereçada«Jornal das Moçfefi* Rua Fadro 1? c>2S«b. nio.

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Modelo n. 1925 30$000Modernos e chies sapatos em pellica preta

fosco, salto «mexicano», igual ao modelo acima,de ns. 32 a 40.

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BOOCA Oesillusão(.'W«íttSÍ

Bocea sangrenta, de cereja e rosa,Onde os beijos da aisior, crucificados,Morrem afílictos e trransfigWcdos,Nessa bocea ideal, fresca e viçosa.

Bocea de santa, a rir, maravilhosa íDe dentes alvos e purificados,De meus desejos e*d.e meus peccados,Que os meus desejos tentalisa, e gosa.

Bocea pequena, perfumada e doce,Eu morreria, se preciso fosse,Para beijar-te numa estrophe apenas,

Bocea de grega, boca de gitana,Fala, mente por Dens, illude, engana,Dize que mata? meus desejo e penas!. .-,•

J. MONTENEGRO:

A ./. Cecilio de CarvalhoJulguei-me sempre um bello rapagao,Conquanto meu espelho ser contrario.Sobre espelhos... o vidro é que é ordinárioE tentei conquistar um coração.

Numa egreja, ás oecuitas do vigário,Havendo conquistado cum menínão,Senti do meu espelho a ingratidão,Que sou a todo espelho refractario.

Possível, um rapaz, sem ser galante,Vencer o coração duma elegante,Mas bella, linda, vivida pirnpolba ? 1. • •

Mas, perto, a ver-lhe..o rosto tao faceiro,Eu vi que. meu espelho é verdadeiro,A bella qne eu amava era zarolha.

H, OCTAVIANO,

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Ao Manoel Vieira.

Como era feliz!Vivia embalada pelas caricias de minha

mãe, anico ente que amava com loucura.Trazia sempre nos lábios, um sorriso ale-

grelüm dia porem, o destino collocou-te em

mea caminho.Senti-me fascinada pelo teu porte elegao-

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Publica-se ás quintas-feiras.Redacção e Administração: Rua Pedro 1? - 22 Sob.

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A Redacção do ''Jornal das Moças7' publicará grafcui-lamente, depois de corapetentemente julgados, todos ostrabalhos, em prosa ou verso, que lhe forem remettidospor qualquer leitor, assignante ou não.

Qr originaes enviados á Redacção não serão restitui*dos ainda mesmo que não sejam publicados.

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jTmor felis mento, as estrellas tinham o brilho diaman-"—"1"'"H'I~ tino; ea parti,

Foi em nma linda tarde de Outubro,., cheguei á rua. e vendote á janella comPor instantes senti os effluvios suaves dos olhar tristonho, a me dizer adeus. Hoje,teus olhosí Reinava em tudo uma pas san* com o coração ainda saudoso eu te digo qaeta. Amei-te e senti no meu coração a ale- bemdieto seja o araôr quando é sincero.gria indescriptivel de nm verdadeiro amor.Como fui feliz a teu lado; com qne alegria Albatroz PERDIDO.novia de tenscoralinos lábios, aqnellas pala- .._,yras dictadas por teu magnânimo coração . 7, ft„u^;„ ~™ „_v,ia,i-i«*. o^a- ~~ Vamos dar om passeio de aato-ornnibus?cheio nm verdadeiro amor. - Não ! Dens me livre ! Eu não tenho a vido do

Veio a noite. No mundo asuí do firma- seguro...

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£ minha mâe$inha>Longe,14 no horizonte em sangue, agoni*

sa o sol.Qoâo solemue e triste, nos parece o eahir

ia tarde, distante de nossa terra.Os pássaros causados, voam de bando em

bando. Lá vão alies... Vào em busca deseas ninhos, porque seus filhinhos os espe-iam aneiosos...

En, eom o coraç&o opprimido, quedo-me,contemplando essa scena. Distante do solo«todo eu soffro?

A saudade de minha mâe querida, fere-me"«oraçio, lentamente.Mas, nesta hora solemne, hora de medita-

p en a vejo alem, na nossa casinha bran-caj seus olhinhos meigos e tristes nma Ia-sartV bilhar silenciosa...de amor, deaflttade.^.Deseus lábios trêmulos eu vejo,vem ° mttrmnr*0 $e ttma prece.. .e esta01 &a asa da brisa que passa Iraxer-meÍB1 Pone° <le alento.pr

8la a«ín suspiro! â dor transforma-se

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J..-

Lagrimas, bemdictas de amoi% roíae5 ro*lae, porque este coração tem, alem muitoalem, là no peito de minha mãezinha,um ou-tro que me ama deveras, com o amor mmsublime e santo!

E' tão doce essa certeza!E lá no horizonte cor de sangue, o sol

morreu,Gàivota EXUL.

¦JB

25-Novembro-1926 Q-2C .-•ív msM ."»*•- w«' m r»-**»**-"***»""*": :.-" MU • I ¦ *«»*-»1 • »kifcf-t-J^l»^»J ü ÍOJ MOBAI

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SENHO

-me é um preparado pharmaceutico que supprime a transpiração dasxillas,pés,mãos, etc,evitando as manchasdos vestidos e o uso dos horríveissuadores de borracha, fazendo desapparecer até o mais ligeiro odor qQeás vezes, com o excessivo calor, pôde dar a transpiração. MAGIC é o único'garantido como inofFensivo á saúde, pelos Drs. Miguel Couto, Austre^esiloAlòysio de Castro e Werrieck Machado. Será. possível ter maior garantiado que os nor ~~ -* — *"¦* —';<•<-- J

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macias e drog

?§?pi jo« indiffmistc

Não, não sou iudifferente!Porventura, impede-se um coração de

amar?Amo tudo que diviso, admiro o infinito,

as cores sempre belias do ceo; extasio-mediante as bellesas da terra; admiro a mages-tade do mar, e por üm, medrosa, ha-railde, curvo-me contricta ante o poder deDeus.

Sou indiferente? Por que?Por nao buscar nas falsas affiicçuesnum pas-

^a tempo que só me poderia iliudír?Quero a amizade sincera e desinteressa-

da,construída nos fortes alicerces da verdade,porem abomino o amor ephetnero-..

Não sou iudifferente ao passado; levantoás vezes mansamente o veo que o envolvee comparo as {ilusões que se foram coro asque vêm surgindo..,e a vida é um motoocontinuo!

âehar-me indiferente? Engana-se!Amei,.. para que contar?Porque hei de revolver cinzas frias, n'nm

coração agonisante?Teria sido anjor ou phantasia de minh''al-

ma sem experiência?Nao sei!Não me chame de iudifferente, quando

me vir passar; procure .no meu intimo aperenne tempestade qm lá o atormenta...mas, nao me fale nunca em amor, não digaque me ama...

Conquiste minha amizade, qne ê fácil, nãoprocure artifícios, e verá como em um cora-ção que ãiz ser iudifferente, encontrará sin-ceridada e,..experiência.

Miss KISS,

Recordação das serrasww mi—w OT»MW*>.:,mmà9r..-'J"vmt}.!rmur'immrn wmanm

A minha intelligente conterrâneaDansarina do liarem.

Noite ardente dejazz ! Quanta saudade— No grande turbilhão desse bailado —Eu tenho lá do mafcto idolatradoOnde o jeca liei e sem maldadeRoçando levemente a cabocimhaCanta, canta, «ciranda ou cirandinha

Vamos todos cirandar».

Esquecendo as misérias no tropelCanta, dansa, coitado satisfeito,0 paletót aberto sobre o peito,Escorrendo suor, mesmo a granel.E a lua lá no céo branca ê formosaEm osculos de luz, feito uma rosa,

Ruça o loiro milharal.

Coaxam os sapos, na lagoa friaPassa a brisa silente no balsedoOnde se vè phântasma o arvoredoLevanta para o céo a copa esguiaE o caboclo bailando sorridenteEsmaga dentro oYalma atroz serpente

De tédio e de amargura.

Santa Fe — Alagoas,[Mendonça JÚNIOR.

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RIDACÇÃO 8 administração:

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Rio de Janeironcaa—Mawawaaàaa—a um Mmmwmwmmmmmmmmmmm wmvmmm\

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belleza de noiva é physiea, e atamaioria da3 vezes—uma íllusão dequem ama. O amor é como bem orepresentam: inconsciente e cego.

Amamos. Ea virgem doa nossossonhos apparece nos sempre bella,

de ama belleza deslumbrante.Não ha estatua grega ou tela ilorentina

onde as linhas sejam mais perfeitas, o ta-lhe mais esbelto, as formas mais delicadas,o rosto mais seductor que na virgem dosnossos anhelos. Os olhos então são deuma ternura balsamica, Profundos, bri-lhantes e quietos como um lago espelha-do pela lua suave do crepúsculo, ha nellesa scintillação de utn affecto sublime, ami-ragem suprema da felicidade. E lindosassim, parecem-nos um simulacro da bel-leza celestial. Mas a nossa phantasia vaemais além.

Molda uma creatura á forma do seuideal, perfeita, immensamente perfeita, evolve os olhos em torno,

Nada ha que se lhe iguale. O qu$ vê é^do inferior, é lodo humano. Mas, szaos fere a setta do deus vendado, súbitoparece-nos qne um anjo cançado do céoPpusou na terra, e cahimos-lhe aos pés. Eeis*nos únicos no mundo a adorar um anjoíuerido, bello, perfeito, sem macula !

E temos a noiva.Mas a belleza de mãe é bem diversa.Emquanto aquella é quasi sempre produ-cto doentio do coração, esta é fructo de

ttm sentimento immensamente nobre. W^-amor na mais nata, na mais perfeitaacc^Pflo do termo.

Aqui o filho não vè formas, não admiraprototypos. Pode ser bem velhinha, todaencarquühada, mal se sustendo ao pesodos annos, mas é crisol de bondade, thesou-ro íaexhaurivel de carinhos, coração de de-dicaçõe ssublimes, e nós lhe beijamos afronte encanecida, num goso salutar e pu-ro, mixto de respeito e de carinho. W abelleza moral que nos fascina, a lus res-plendente do amor.

Isto, se viva. Se morta, esta formosuraaugmenta ainda mais. Dilata-se pelo ca-minho do céo? apura-se no escaninho dasaudade. E se a mãe era ainda ha pouco,para o filho, emblema de virtude, sym-bolo santo de família, é agora anjo tute-lar — mais que isto — tio celeste que oliga ao céo.

Quantas vezes, á noite, quando o silen-cio pesa sobre a terra opprimindo os cora-çSeseas estrellas apparecem scintillantesno firmamento, parece â nossa saudosa me-lancolia que uma determinada nos fita, nu«ma luss suave e meiga, e quasi chegamosa acreditar que esse anjo que a morte noslevou para ornar o Empireo, nos envolve nalua do amor celeste S E então, Bem o no-tarmos, numa prece de amor, num psalmode saudade, exclamamos: —- minha mãe !

E5 assim., na amizade, que as duas bmhlesas se tocam, mas logo se hifurcam:uma para a terra, outra para o céo.

 formosura de mie é, pois, superior áde noiva, Esta, se é filha de uma paixãoardente, pode de nm. dia para o outro es-mar e, ou a deusa cabe do pedestal, ou oanjo volta a ser mulher» BJ se realmente é

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25 Novembro-4926 a-

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<* <íl JORNAI, BAS MOÇAS

obre coraçiozinho

Ao espiritobrilhaniede Tobias de Alencar.

Quatro...cinco.. .seis.. .apontavam as a-gulbas do raostrador com pródiga ligeireza,e a tarda eclipsava-se devorada pelas horas.

Iminovel ante o retrato dum joven more-no, sô e meditativa, eu tinha o coração im-merso nas ondas azues do meu pensamento,azues como os olhos maravilhosamente bellosdaquelleaquem ea amara. E'que, por aquel-le tormentoso anjo máo, menosprezei o amordesse rapaz formoso, moreno como os bellosÜlhos da pátria de Cervantes, para archite-ctar meus sonhos de ventura na poeira doi-rada da chimera, doirada como os deslum-brantes üos de ouro qae aureolavam a suafronte de alabastro!...

Não tive sorte idêntica â vossa, pois, seeu herdara, o soffrimento, também coubera-me uma partícula de felicidade: ornara ejulgara ser amada"! E assim vivi por bre^ve tempo, nas alturas dam amor sentido enão retribuído... é que eu entrevia numamiragem ridente de felicidades nm caminhojuocado de flores, quando esse ideal alme-jado era oriundo duma miriftca iilusâo, quese evaporou ante a hostilidade do reall

Quantas vezes eu tivera que unir a boc-ca a um iencinho, para suífoear os soluços8 em silencio abandonar me ao soffrimento!Qantas cartas querelantes eu lhe escrevera,e, logo arrependida, nâo hesitara em redu-zil-as á pedaços, porque assim impunho omeu desmedido orgulholÜÀb, como eu dese-java vingar me!

Tenho medo de resuscitar essas reminis-eenciasentristecedoras.por que meu coração,por natureza tão suave, tão meigo e gene-roso, senta o antigo ódio rebramar com im-petuosidade, e elle torna-se empedernido, e-goista, e máo! Bem quizera olvidar essaamarga temporada de um soffrer pungenteprojectar esse ente desapiedado nas trevasdo esquecimento, mas minl^alma num gritolacerante de revolta, não se verga ao de-salmado, não concede "habeas corpus" aoalgente criminoso!».,

TristezaPara Manoel T,

A noite está escura, "nenhuma

claridadereina no espaço. Uma fria chuva cheia notelhado e um vento suave rumoreja nas fran-ças dos arvoredos.

Chove, e que chuva iria! e que noite te-trica è esta, mergulhando tudo em tre-vas...

Prostrada, em meu quarto, estou envoltanrift VPtnVJ m/% *W T *^' **'¦» y

rlft *nr*.ní>f* q ri Ali n r. Anj-vuvju au<

grnentando os meus pesarts, que já nãopoucos...Mas porque estou assim, irnmersaem um Bcismar profundo?...

Amo,—soa amada?Não sei. Sei apenas que vago num laby-

rinto de incerteza, tendo os meus pensamen-tos povoados de uma visão, visão suave efurtiva dos meus anhelos!

E a chuva continua, em grossas gottas,a cahir na janella do meu quarto, emquantoeu, na solidão deste retiro, vivo a chorarrainha desdita...

Tida COÜTINHO.M. Grosso.

Colíaboradores: Enviem postaes. Ademora, agora, é pequena. Todos se-râo attendidos com brevidade.

,. .Contemplei mais uma vez com docenostalgia aquelle retrato lindo, e advinbei-lhe no olhar um lampejo de gloria...dir-se-ia que se porapeava com o meu mordaz tor-mento! Mas, eu sò via que elle tambémsoffrer», que tivera, também, no coraçãoum inferno de horrificas torturas; por isso,enviei-lhe uma prece muda, na qual impn-mi todo o arrependimento da minhalma sol-fredora! E, sorrindo atravez das lagrimasimprudentes que me acariciavam as faces,repeti.o que ja disse alguém, e com ra-zão:

"El amado más dichoso es aquel ?que rnejor mintió, y hizo sufrir mas

Floh db SBVILBA

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bonita, tem a, belleza ephemera da flor —boje viçosa, amanhã desfolhada.

A de mãe, será sempre, na vida ou namorte, expoente máximo de beliexa moral,A primeira perder-se-á no pó da estradada vida; a segunda cada ve£ se elevará

mais, até que chegue a Deus, porque oqté do mundo termina no túmulo e o q« .da alma tem por pátria o céo e a terrpor vida a eternidade!

Abel Roque.

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Conchosf

17

Pulchre, benè, rede.

Para Iodos sê bom, magnânimo e indulgente,Sem mira em recompensa ou gratidão alguma:fau aos bons como aos maus o bem, de bôa mente,Ho rosto a alma a sorrir, como d flor da água a

espuma...

Do homem, teu inimigo, aguarda, combatente,A investida minas; mas, com piedade summa,Soffreando a fúria ultri&, nobre e calmo, consenteEm que urn signal de affecto o teu semblante

assuma...

Sêbom dessa bondade intrínseca e perfeita,Que, — hz do templo da alma, — occultamenle

[lhe arde,Que em servir num recanto, umbrátil, se deleita ..

Eprefere, odiando a a fl colação e alarde,A, —• iníquo e villanaz, — bondoso parecer es,Caprichoso, passar pelo peor dos seres!

Othoniel Belleza.

(Do livro '(Lavas e lágrimas»).

Q punhalNasmontras do museu de um colleccionador,Despertou-me a attenção um punhal cin%elado,legitimo toledo, obra de Arte e valor,tieopalas e rubis ú punho cravejado.Pertencera a um rei mouro, llahen-llassan, senhorIhtnais bella mulher — um lirio humanisado ~~Jóia ardente de encanto e de infinito amor,Nascida na amplidão do deserto abrasado.'Mina lenda, que um dia a Granada chegara,m louro cavalleiro e que ao mouro roubara,mu thesouro maior, a favorita fungue.

yüvalgadaao luar... um encontro... um combate:«oreimouro, á punhal, dois corações abate,tyo.frando o areial com pérolas de sangue...

Everardo N. Dias.

%

pôrDôr! filha da Paixão, minha amiga de quarto!...Eu vi, quando nasceste, e ouvi o teu lamento...Choravas tanto! e amargo e triste, foi o momento,Que de ti me apossei, desde o dia do parto!...E me sinto feliz! E o meu maior contentoE' te sentir, saber que de ti nâo me aparto!E qae habitas o excelso. o ma ano aposento:O coração, que nunca o sinto de amor farto !...

E lenho até prazer desse viver que tenho!El dado ao pensador, esse mal, essa magna,Que pesa mais, talvez, do que o pesado lenho!

Sê sempre minha amiga, ohl meu amor segundolEmquanto que en viver como uma simples fragua,Servindo ao humano ser, rolando pelo mundo-..

Eduardo J. Miranda.

JylídasA Baccho, Midas, rei da Phrygia, um diaEm seu. domínio bem o recebeu.Em paga, disse o deus que lhe dariaO que pedisse. E Midas respondeu :

((Não quei o gloria, ou honra, ou alegria,E, sim, que se torne ao contado meu,Em ouro tudo». Mas se bem queria,Melhor ainda Baccho concedeu.

Mais tarde, já curado da avareza,De Apollo, o rei, o canto criticando,Disse haver no de Pan maior belleza.

Julgando-se offendido —- extranha lei!Apollo, num castigo nada brando,Orelhas de asno deu ao pobre rei!

Jayme Vieira.

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«...¦.¦•{>.. «V >MI sn.HWW"" ¦* iâ^íMorte da Jurity

^L' intelligente O deite Cabral.

Oave«se na matta o rumor da Naturezaem festa, aqui una cigarra canta, ali umaabelha zumbe procurando o mel dos màl-mé-queres, alem uma borboleta esvoaça sobreuma, ou sobre outra flor. üm melro t assoviaalegremente, um pinU*ilgo solta meigos tn-

o .% ia i hi á i m nrn v\ $si !1 iTi lymno c eiode sublimidade poética, inspirado no mágicovigor da uo?sa flora,

Entretanto um ente caminha sorrateira-mente entre a folhagem, lançando olharesperscrutadores, ás trilhas e aos galhos. Umcoeihinho atravessa, assustado, o seu cami-nho e elle se detém repentinamente, immo-büisaudo-âa todo, fazendo cessar até o ruidoda sua respiração.

—Escapou se. ..murmura.Esse que assim penetra na mansidão da

floresta ttm um aspecto feroz Traz na mãoa espingarda: é um caçador. Sente prazerem trucidar nm pássaro, ou outro qualquereme inoífeusivo; é, em snmma, um ser eracujo peito prepondera o instinctodo assas-sino.

Qual será a victima desse dia?Causa arrepios o pensar que um homem,

em plano goso da sua inteíügencia, se com-praz em assassinar os animatsinhos da fio-restai

Em magestoso ipê está pousada uma deli-cada jarity. O seu triste canto é respondidopeia voz, não meaos triste do companheiropousado além, numa arvore já secca.

O caçador paroa novamente, Procurou porentre as folhas o ponto em que cantava ameiga pombinha, e, dirigindo para ali o ca-oo da espiagarda, mirou cuidadosamente,

O estampido atroou no espaço; as avesamedrontadas calaram se e ouvm se um ru*-fiar continuo de azas em todas as direcções.Um meiro assoviou zombõteiramente e fu-giu..,

Unicamente a jurity visada ficara noloca! da tragédia, Ao ouvir o estampido,quizera fugir, como os outros: uma dor cru-ciante entorpecera-lha as azas, e ella, apensar talvês nos filbos que deixava ouno companheiro amigo que ficava sosinho,tombou do alto galho do ipê, batendo dacipó em em cipó, até cahir^ quasi morta.aos pés do caçador feros,

Ella apanhou-a; e!ía bateu ainda as a^asna ultima agonia, e elle, compadecido taivea,toreen-ihe o pescoço!

JÚiÜSAh ÚAB MiíQw

»Sl JíS!** vJ *LJ &mm J^mJ1 Jt^»IKMtMntMI

Saudade é rosa perdidaDo jardim do coração,Sornso da bem queridaA quem se teve paixão.

Saudade 6 viver pensandoJNaquelie amor que passou,fí relembrar soluçandoAs magua3 de quem sonhou.

Saudade é ver do passadoAs illusòes já desfeitas,E' rir, cantar disfarçadoQuando se está com suspeitas-

Saudade é goso esquecidoD'um bem que já nos deixou,O beijo, o riso sentidoDe um olhar qae nos íítou.

Saudade traz mau estarA' vida do pensador;E' cousa que hz matarUm coração soífredor.

Saudade é voz que retineNo intimo de quem tem fé,Saudade nâo se definePois ninguém sbbe o que é.

MÀTHUSALEM,

B. G. do Norte.

m 1—00 t*É tWB&BtXtf*****!****-;:*%rjs.,rs^^?iv»'a^:.'.'.w. a. ssB

Não sei porque.. Fulano diz horrores de Fa-lana.

Desconfia. Na certa, teve alguma preterição efoi

barrado.. .

Quisera poder descrever a odiosidade dosorriso que'arregaçou os lábios dessa fera aeforma humanai ( ,

Calmamente, eüe atirou com a pobre jw-ty para o interior de um bornal e retirou^Estava momentaneamente satisfeita a mferocidade.

Quando, pouco depois, volton a calina.J-qnelle logar assolado por alguns «f men;8pela farsa assassina de nm i»d,vl,du\yjzentranhas, viu-se o companheiro da mvictima procurando-a entre o arvoredo, »«tando afflictivos gemidos, nnm nuxtoaeceio, desespero, esperança edesillusao.

Qaem for áquelia recanto da floresta,.0'de o pintasilgo trina e onde a abel?ycer.eura o mel nos malme-querès, ouviratamente o soluçar tristíssimo da J01"*'.**todos os dias chora, no alto galho ao wa companheira perdida,..

Hardy dk PAS8AVANT.

15-Novem bro« 192.6 -í otí _iíiwt3te«^jfcsaim_w: a. ¦***_**.•*-¦« st*w^_wu*i**-~*UKMSbttta - q_k « Mtammett acto—ijfct—B a ú AS

jl, jfr jl a. jl jh %^ ®^ %*_• $5?* . jL" %jp $S5i> IL cri. %y íü»Sendo innameras as reclamações que recebemos

quanto ao atrazo em que se acham os «Bilhetesmente,

iariamente .dos nossos collaboraríoresjostaes», resolvemos publicar, seguida*

10ana *.ZA

a___fÍ!

Esses números serão vendidos a 1$000, quer nesta Capital, quer nos Estado?

Nesses números, publicaremos todos os «Bilhetes Postaes» em atrazo, não só o_ de Ja-neiro a Setembro deste anno, como os do atino passado, e bem assim oa de*te mez e osque nos forem sendo remeüidos de agora em diante,

Fazendo mais esses números especiaes, não temos outro intuito que não seja o de aííen-der aos nossos bons leitores e coliaboraclores, pois será o único meio de pôr em dia a secçâode «Bilhetes Postaes»; e devido ainda ao grande numero de pedidos que temos recebido paraaugmentar as paginas da nossa revista,

.. . SBto oc ÈtSca_---

HistorietaBHWi WWWWiM I—WWW Jl.l

A nm colação que soffre.

Não se apagara o amor da joven e gra-ciosa Moreninha!

0 principio d*esta affeiçâo, foi unia phan-tasia sonhadora. Chegara a ter por aquellehomem, atn culto sincero e fanático.

k ausência tranfsormou-íhe a paixão emiocee romântico ideal; um infinito affectoenchia-lhe a alma de perfumes e floria ca-

vez mais..

Elle...partira para nunca mais voltar.Alma Elodosa, busca novas emoções em no-vos amores, e a Moreninha, espera-o ainda!

Jamais volverá! E ella, pobresioba, irávivendo, até que o soffrimento ou o tempodestruidor,, lave-lhe da alma a memória deum amor escarnecido.

Experimentada pelos desenganos, com aaltíu deserta, ella, caminhará frivoU, comomuitas ontra^ em basca de novas illasOes,que nlo magoarão mais...porque a alma ea-lejin! E o que restará d'aquelle coração?Ruínas.,,só ruínas!

Onde fora aquelle orgulho louco?0 que Somos? Julgamo-nos fortes como

0 aço, para quantas maldades e audaciaspode inventar o orgulho humano, e? afinaltonos &s veses tão frágil coração que ama^üdaie basta para o afogar em pranto!••>E ella, a linda Morenioha, pensavaMl todos os amargores da vida, e, triste-mente, revia eom a alma ainda cheia deambos, os dias que jamais poderia o!vi-

Como eu te eomprehendo, joven gentil!Tu, alegre e irrequieta, minha linda mari-posa, queimaste tuas tênues azitas no trai-coeiro fogo do amor. Pobre iofelíz!

Foste mais uma victiroa da inconstânciado homem, e minha alma é irmã da toa, por-que, como a tua, busca também a £<sombra doseu cavalleiro da lua", que partio, paravoltar, e nunca mais voltou...

Miss KISS

°ade pairava o conquistador do seu co-faJâo, aquelle que dominara a sua vontade^domavel? O joven que muitas vezes, sor-[j™, ella chamava com meiguice inunda^u cavalleiro da lua", onde pairava?

, Comparava-o, &om o aventureiro da leu-j&

™ conhecida, achava orna certa seme<lanÇa.. ,e amava-o sempre.. .sempre...

Por que, razão, em vez do nome próprio, cha-mas o teu marido de Reis?

Porque, deste modo, evidencio ser sincera : eusó casei com elle porque o sabia rico !

Os postaes âiitigoa, como os itioderMOss,estão sendo p^blic&âog.

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25-Novembro-1926 o •.<-m**uc*m* ¦» OmmmimmmtmmUaam * > oMfMN ru*-*a ¦*»¦ ur^ant^KVttiJ! *i^fc wxjhwh*--** i m.i.' *mh«» j**tvorf>iJq^ft~>«riiHWf»wi.-j D JO«NÀE DAS MOfAi

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Letra de Yictor Solino,

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InteiroDécimoEm 27 - Novembro « 1926

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ÜNICA offileiaÜNÍCA fiscalisaáa peio Governo FederalÜNICA por cujob píeraios responde o Theaouro NaeíonaiÜNICA extrahiáa á vista do pnblico nesta Ç*plt»l TheW^CAPITAL de 3.000 contos e DEPOSITO de 500 CONTOS ««WJ? «PEEDIO próprio - Kua 1? de Março 110 e Visconde de It»iKini»jBxtraoçees diárias fis 2 1/2, e ás 3 horwi aos Kabbadoe.Pedidos ás bühe*«§ acoiupasVoadoi de naii $300 pa?» o P»*^

Leiam sempre, ás quintas feiras, o JORNAL DAS MOCAS. E' hoje a melhor revista, na

só em a suasecção de cinema, como de CONTOS MODAS, E MUSICAS.

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TB-fc-a-gL--Ji _L. -¦ja»jg> f—:'-¦'' ar^.d—í—c—4 h—^

Ojos como tizonesojos de tentacióiiojos fascinadoresserán mi perdiciónSoles de pasiónque dan calor

Si es cierto qae los ojosdei alma espejos soüei alma de mi china ,-~ .-...debe ser negra como ei carbón com nna miradaei alma de mi chinadebe ser negra como ei carbón

alegrãn mi tristezason como una canción.

Esos ojos que tíenenaudácia de ladrónpasaron por mi ladoy me robaron ei corazónpasaron por mi lado

Ojos como tizonesojos de tentacionesojos fascinadoresserán mi perdición

y me robaron ei corazón Soles de pasión, etc.ílmVmWSBISSÊISBBBOtBmmmWmvmwmWBBU I

SA.UD.jíVIDE

Os Fox-trots americanos de maior successoUaica fox-charteston com letra 25000 Eu gosto delia... fox-trot 2$000Se era mim acreditares, fox-cançSo 25000 Minha sogra quer me tapear-.. samba. .. 2$000Lusie, fox-trot. 2Ç000 Quebra cabeça, samba 25000Carlos Wetirsê <2., Rua da Carioca, 47 . Rio - PREGO DE CADA 2$000, portei rkgi^tro <;ratis

Recordo - me das noites (ie luar, passadas com-tigo fitando a lua, falando sobre amores! •'. •

Quanta meianebolia hoje me Invade a alma:Quanto me acabrunha esta solidão, esta

monotoma, depois que fiquei longe de ti.Oh! como me recordo da tua meiga voz,

de tea olhar tristonho,de tudo emfim...Para mim parece um sonho...Mas5 a alma, como a de uma apaixonada,

canta um poema de saudade em socego e semdescanço.

ET mui cruel a dor da separação.Biso SAUDADE.

A9 Djalma Ferreira.Era tarde de vera».O sol declinava no horizonte.Os pássaros, recolhiam-se a seus ninhos,to-

«os contentes.. Eu lembro das bellas tardes que passeiWto de ti...Como me sentia feliz!...

Recordo-me, nesta hora, dos doces mo*bentos que passei ao tea lado...

>ü passado, recordo-me como presente,íáchge ante maus olhos.

fVJ^a&^ífrí^^vV-i.V''^- ¦¦'¦ " "*"

25*Noverobro-192ô O r^m.,r,,nmT.^-~.-^^»^.>.«««iMm«»i.iv»aaíwei«awgr.-tA^<vKb*—*-im ¦ ^*&ü&LjHX!**a*ZT&ttAa'3ax^ O JORNAL DAI «oçâi

EGOmM*m*mnmr*m*Z«rmA*.

Ao í'atento ão Oyotoniãaê.

Silencio, pallidez, serenidade em mixtoespraiavam-se pela immobilidads das mon-t&nkas taciturnas...

E aquella heatiturle que tndocadaverisavause não sa derivava do somriambulisiDO do luarera effeito, talvez, do recolhimento quasi do»loroso qae as arvores carpiam...

O qne en penso é que todo este encanta-mento deslumbrante, toda esta poesia arre-batadora, foram feitos roysteriosamente paragáudio dos que não soffrem...Porque o pra*zer não foi forjado para a bitola dos desven-tarados,..

Pisava eu o solo accidentado duma ruaquasi deserta. O districto onde resido é pa-cato e é modesto.

A pallidez do luar, momenta e errante,enternecia tudo.

Dí» pouco além, á direita, um monte quese elevava, parecia uma enorme ara panthe-ista.

E porque em tudo havia mysticismo, encaminhava absorto numa prece á Natureza.

Era tudo deserto.,.Subi um pequeno deeiive e, na planície

que se lhe seguia, as casas mais numerosas,porem trístissimas^semelhavam-íe a peque-nos eremiterios. Numa dellas, á janella, tra-hidos pelo luar, aconchegavam-se dois vultos,confondindo violentamente as boccas*..

Passei.Adiante, uma sombra trepidava, camba-

leava..,Estuguei o passo, curioso.E o homem que parecia um ebrio trope-

çou e foi bater redondamente no chão duro...E gemeu no silencio uma imprecação angus-tiada...

Acheguei«me e vi uma estructura maci*lenta, tremula, cançada.

O miserável roncava hediondaniente,,.As harmonias da noite não o arrebatavam,

porque o esphacelavam a fome e a dor. O per*fume da matta uão o extasiava porque osseus trapos, immundos, nauseavam. Não viao monte, não via o valle, não via a lua...

O homem era cego.. «« * ••«•'-.»¦. •?'..'« «

Ha creaturas no mundo que julgam vi-ver emquanto tem uma vida que eada émais do que uma morte constante, lenta...a mais terrível das mortes,

€> Pássaro

Para Braulio d' Abreu Bahia,

Da gaiola de flecha o passarinho amanteFngíra, indo pousar d"am arvoredo rodo,Wum galho, que rangia em seu tronco desnudo,Pela forca do vento estúpido e berrante...

Desponta o sol doirado. e o seu clarão brilhante,De rijo, resplandece esse arvoredo mudo ;— E saltando e cantando o esplendido BicudoÊ engrandece a floresta amiga e verdejante,..

A noite, vagarosa e escura vae chegando :À floresta se cobre então, toda de luto,E o passarinho ainda alegro está cantando...

Porém, tarde e bem tarde, esse pássaro astuto,Com fome; encorujado e triste, foi soltandoUm cântico de dôr, pelo espaço irnpolluto !...

Kio.EupROsmo D0R1À.

S2CS mmmm*mmmmjmmÊ0mmm

fra^meníos¦ m*mmmmmmmm____mmm_mmmmmmmmwimmmmm'i

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Ootaviano DE CARVALHO.Recife

Amaram-se, ou antes, elle julgou ser ama-dot quando a verdadeira realidade eramuito diversa...

Conheceu-a naquella villasinha maranhen-se, fronteira á cidade de Floriam), no Piãohy. Era uma noite de novena...O movimentoera desusado, o brilhantismo da festaattin-gia ao apogeu. Foi no meio de tanto des-lumbramento, na festa religiosa daquella sin«gelia capellinba, que elle a viu» resplande-eente de belleza, attrahente, fascinadora...

Amou-a e,.julgou ser amadolNesta suorema illusào, viveu por alguns

meses, embaüado nas azas douradas de umafelicidade futura!... ..

Era feliz! Tinha sempre comsigo aquellenegro olhar, qne lhe falaua suavemente aocoração, na sua linguagem ingênua, ternae muda,.. -

Sõ então, quando se viu obrigado, pewforça das circnmstancias, a embarcar parAmaronte. a bordo do navio "Piauby , V»ali no porto o aguardava, uotou uma cenafrieza por parte delia, o que lhe geloucoração! Via-a indiferente, iria, despresau-do-o quasi! .. , fin:

Tudo eomprehendeu. Era a queda aenwtiva das ultimas esperanças que lhe resvam. As suas mais ditosas illasões yocomo folhas levadas pelo vento, fov»*lhe nalma somente o amargo tel a™atras recordações...

Ítalo d'ABKTINO.

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_)5~Novembro-l926 O ? JOKNAL DAS MOCAS

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TRÁGICO DESTINO<9 ®

Por JÚLIO CEZAR DA SILVAWàmJUL detonação de um tiro repercutiu pela casa. Um homem que iaitjV guiando seu carro e que passava pela frente da porta naquelle

6^i momento, deteve-se surpreso.Era uma hora indecisa, entre o dia e a noíte.Um silencio de tragédia seguiu á detonação.O cocheiro atravessou resolutamente o jardim, dirigindo-se á porta

de entrada, empurrou-a, pois que se achava meio aberta e entrou.Passou a olhar de quarto em quarto, sem observar nada de anormal.Tudo em ordem.

^ Naquella formosa vivenda de campo, situada em um dos pontosmais pittorescos do Ipiranga, risonha e luxuosa, parecia habitar aociosidade feliz.

O homem encaminhou-se para a cosinha, examinou todas as de-pendências, desceu ao jardim, penetrou pelos verdes macizos. Nada.Ninguém.

Na baia, dois cavallos, um ensilhado e outro não, comiam tran-quillamente a sua ração de alfafa.

O homem, impaciente, bateu palmas e pondo as mãos em formade buzina, gritou. Só o echo respondeu á sua voz. Entrou nova-mente em casa pela porta traseira e já ia sahir, disposto a commu*nicar o feito ao primeiro agente que encontrasse, quando reparou que,no pateo, a esquerda, havia uma porta fechada.

Sahiu para a rua, apanhou uma barra de ferro ponteaguda quetrazia no carro e, servindo-se delia, conseguiu arrancar dos portaesuma das folhas da porta> suspendendo-a e segurando a para que nãocahisse no chão. Entrou num gabinetezinho, luxuosamente mobiliado.Sobre o tapete estendido em posição deciíbito dorsal, jazia um homemde edade avançada.

O cocheiro correu a avisar ao agente mais próximo.Horas depois nos placards das redacçftes dos diários foi afixada

esta noticia :«Falleceu hoje, em sua casa de campo, no bairro Ipiranga, vi-

ctitna de uma antiga e tenaz doença, o coronel José Atonio Pereira,grande fazendeiro. Era viuvo. Só deixa um filho de vinte e cincoannos, de igualnome, uma das figuras mais brilhantes da sociedadepaulistana.*

Dois rnezes antes o coronel Pereira sahia de um club de jogo, aoanoitecer, no momento em que seu filho descia de um taxi e dirigia*separa o mesmo. Encontraram-se na porta.

Oh ! papae! —exclamou o joven, dando uma nota de dez milreis ao «chauffeur» e voltando-lbe as costas.

O chauffeur permaneceu um minuto á espera de que o joven recla-tnasse o troco.

Por fim, risonho, cumprimentou e deu marcha ao seu vehiculo.O que andas fazendo por aqui, papae? —perguntou o joven

em tom de pilhéria.pouco — respondeu o ancião, alisando a barbaJoguei um

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branca. O jogo está franco. Levei na banca do hacarat mais de 2horas, com itnmensa sorte, e não cheguei a ganhar sequer dois contos.Na cambista provei fortuna entre os 4 e os 5 e desbanquei duas vezes.Ganhei em total onze contos e novecentos, sem contar as gorgetasque distribui entre o croupier e o chauseur... E tu o que vens fazer?

Matar o tempo. Hoje dão «Lohengrin» e já me preparei parair ao Municipal.

Effectivamente o joven estava irreprehensivelmente vestido. Dei-xará aberto o casaco, que mostrava o seu traje de etiqueta.

Vens feito um príncipe, realmente — commentou o velho comum gesto de contrariedade,

Estás aborrecido, papae ?. . . Por que? ...Cousas, cousas. Olha, não entres no club. Vem comer commigo

no Palace. Tenho muito que te falar, meu filho. Ha muito que te jádevia ter contado tudo. Fui deixando para te não desgostar. Hojeestou disposto a que conheças a minha verdadeira situação. Vens ounão ?

Puzeram=se a andar* calados, divagando, como se lhes pesasse omesmo pensamento que os affligia.

No amplo «halU do restaurant, cheio de hospedes naquella hora,pae e filho, tomaram assento em uma das primeiras mesas. No ex-tremo do salão a pequena orchestra iniciou um rag-time no qual asestridencias dos ferros, sirenas e pratos, afogavam intermitentementeas notas dos violinos.

Depois do primeiro prato, o coronel enchendo-se de coragem, abor-dou a penosa questão:

Zezinho, estamos na miséria. , .O joven olhou-o, esboçando um ligeiro sorriso :

Oh ! não exaggeres, papae INão exaggero, é a verdade. A casa que estava hypothecada,ja

não é minha ; passou para o poder do Banco Rural. Na capital o únicoimmovel que me restava, o do Ipiranga, irá em hasta publica porque fazum anno que não pago os juros do meu credor hypothecario. . .

O joven fez um ar serio :Mas ha de ficar ainda alguma cousa. . .Nada mais. Minto: ficam as dividas, as promissórias próximo a

se vencerem e muitas outras obrigações que terão de ser saldadas antesdo fim do mez.

Comtudo, papae, lhe fica o credito, . .Nem isso. A única importância que tenho, mas da qual não posso

dispor, são esses onze contos ganhos esta tarde, no jogo, e mais outroscinco que levava commigo.

A sopa de espargos, intacta, começa a esfriar-se.Não comes, papae ? — perguntou o joven com accento affectuoso.Não tenho appetite.Vamos, come, faz um pequeno esforço !... Não te preoccupes da

tua situação. Tudo se arranjará». .O ancião contemplando a elegância do filho, suas mãos delicadas de

unhas polidas, aquella grande força physica applicada exclusivamenteaos desportos e a 3ua infinita inaptidão para o trabalho, poz-se a rir, dei-tando a cabeça para traz.

O joven não riu/Manteve-se serio, reflectindo.E, depois de um silencio, proseguiu:

Tudo se arranjará, repito, Eu já estava inteirado de nossa si-

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25-Novembro • 1926 D —D JORNAL DAS MO0A8 \

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tuação assim por alto. Como nunca me falasses de tal assumpto, perma-necia na expectativa. Não é a mim a quem competia falar destas cousas,não é verdade? De maneira, que. o que agora me dizes, papae, não éoutra cousa que a confirmação do que eu já sabia. JJrge que tu, re-correndo a todos os teus artifícios, evites que a nossa casa de Ypirangavá a leilão. E' necessário manter meu brilho e rainha posição de jovenrico por alguns mezes mais; três ou quatro serão suficientes...

Impossível — murmurou o ancião, com profundo desalento.Seja como fôr, é necessário.E depois ?E? que antes desse «depois» estarei casado com a minha prima.

No Ypiranga, próximo á casa do Coronel

Ao garçon que passava, o velho pediu uma botija de Pommerycom água de Lveltz, laranjas azedas e assucar.

Para quem vem isso ? — perguntou o filho surpreso ante aquelleappetite intempestivo.

Quero preparar uma bebida para festejar a esperança que medás. Meu cunhado Nhônhô Bastos, que é meu principal credor, deve

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^^few #1possuir uma fortuna superior a cinco mil contos e, teu casamento comOlga, que é a sua única herdeira, salvaria minha situação. Como teagradeço, meu filho, essa esperança que me deixas entrever!.,,

E silenciosas confidencialmente :Já ha alguma cousa entre vocês?

Não ha alguma cousa; ha tudo. Só me falta pedil-a em casa-mento. Ella está enamoradíssima de mim.

José Antônio dizia a verdade. Havia-a cortejado¦ tão opportuna-mente e com tanta habilidade, que sua prima nao havia demorado emlhe entregar a alma inteira.

Pae e filho, por baixo da meza, estreitaram as mãos com umacordialidade em que havia cumplicidade e eloqüência.

Pois hei de fazer o possivel para manter nossa falsa situaçãopor alguns mezes. Ella me vae fazer supportar grandes torturas,porque não sei em que fontes deva recorrer...

Mas conseguirás, não, papae ?Assim é necessário, Zezinho. Se tu me promettes auxiliar e

aiudar...Prometto-lhe. Farei todo o possivel... Aliás esse «possivel»

já está feito, E saiba que não fui eu quem iniciou o namoro; foiella, , ,

Sinto-me aliviado, aliviado deveras. Só temo é que deixes es-capar essa occasião. Anda com cuidado, meu filho. Não consintasque ninguém te dispute a conquista de Olga. Sei que manténs rela-ções com uma franceza... Rompe com ella. Crc-me. Ha necessi-dade que tu supprimas radicalmente e o mais depressa possivel essegrande obstáculo.

Não te preoccupes por isso. Tudo fica por minha conta. Na-nette está sempre de accordo commigo e fará todos os sacrifícios queeu lhe exija.

Isso não me satisfaz. Preferiria que não existisse sacrifício deespécie alguma e que a deixasses sem mais preâmbulos...

*

Olga havia sido educada no collegio Lion entrando para elle coma idade de dez annos e sahindo com a de quinze.

Áquelles cinco annos de internato, vividos sob a severa vigilânciadas «irmãs», ella os recordava como longos pesadellos.

A's vezes se lhe parecia que, ainda, não havia sido libertada daquellaclausura. Já haviam passado cinco annos e todavia agora, ao despertarpelas manhãs, pensava que estava obrigada a ir fechar-se na ampla e si-lenciosa sala de estudos, onde as meninas entravam em grupos faladoresdepois dos exercicios e do café com leite.

Quando recordava que já se achava livre da prisão, que era uma jovene que já não tinha diante de si a «irmã» vigilante para fiscalizar seus actose chamal-a ao cumprimento do dever, sacudia a cabeça como quemafugenta um pensamento importuno e permanecia no leito alguns mi-nutos mais. Mas só muito lentamente é que aquella vida foi apagando desua alma o aborrecimento que trouxera de sua reclusão.

Toda a sua ambição, na epocha collegial, consistia em poder levafl-tar-se á hora que melhor entendesse e alimentar gostosamente sua pre-guiça, encolhida no leito. Mas o regimen rigoroso do internato havia-lhecreado hábitos contra os quaes, em vão, tratava de se rebelar. As seishoras saltava da cama, ainda mesmo que fosse inverno e, como toda acasa ainda se achasse ás escuras e a criadagem todavia não houvesse sa*

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25-Novembrovl926 o •D JOHN AL DAS MOÇAS

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hido de seus quartos, ella mesmo prepaiava o seu banho e ia para a co-zinha fazer o café. Quando todos se levantavam, Olga já havia feito asua toiktte e distrahia-se lendo.

Era filha única. Seu pae, viuvo, poucas vezes vinha á capital. Pas-sava quasi o anno todo em sua fazenda de café e na outra,estância em quecriava o gado fino. A Olga, pois, a despeito dos seus poucos annos, in-cumbia governar a casa na capital, uma elegante morada no bairro deSanta Cecília.

4c *

Desde a noite da conversa mantida com seu pae, Zezinho não deixounem um só dia de visitar sua prima. Ella efifectivamente estava enamo-rada ; era um amor como são todos os que brotam nos corações, virgensviolento, exclusivo, cheio de temores imaginários e pueris.

Encontravam-se habitualmente no centro da cidade. A's cinco, iamao chá de uma grande casa de modas. Voltavam á casa juntos e emquantoesperavam a comida, refugiavam-se na penumbra da saia de visitas,absortos por completo um no outro...

Viviam em um idylio constante.Para a joven ingênua e amorosa Zezinho era a encarnação de todas

as virtudes varonis. Como até então, seu coração não havia palpitado ainfluxos de nenhuma outra paixão, acreditava fervorosamente que seuprimo, tampouco, havia amado antes e assim vivia com grande temor queoutras mulheres o podessem conquistar.

Pensando dessa forma, todas as vezes que se encontravam, ellao torturava com perguntas, queria saber onde havia passado a noite,revistava-lhe os bolsos para ver se encontrava algum bilhetinho deamor...

Zezinho, comtudo, mantinha-se irreprovavel. Fazia-se tão inge-nuo quanto ella e mentia com o ar mais cândido e puro do mundo.

O pae de Zezinho acamou. Olga, inquieta, foi fazer companhiaao velho tio, levando comsigo uma das suas criadas para o serviço.Ia disposta a permanecer ali até a convalescença de seu tio.

Aquelle casarão triste, que parecia deshabitado e onde todos osrumores repercutiam sonoramente, como um corredor de galeria, ga-nhou com a chegada de Olga, um aspecto que nunca havia tido.

O velho Pereira não tardou em recuperar a saúde, mas continoufiugindo-se enfermo, afim de ter por mais tempo, junto a si, sua sobri-nha, carinhosa e solicita.

Aquillo coadjuvava no êxito de seu plano.Era ella quem lhe levava o alimento ao quarto, quem lhe fazia

o laço na gravata, penteava, acariciava-o, emquanto elie, na sua ca-deira, a seguir com seus olhos enternecidos e cheios de affecto pater-nal,

Quando o velho dormia, ella corria do gabinete para se encontrarcom

^oprimo. Este a esperava lendo revistas desportivas e sociaes.

Olga entrava silenciosamente, nas pontinhas dos pés, tapava-lheos olhos comas mãos e permanecia apoiada em seus hombros, enla-çando lhe o pescoço com seus lindos braços nus. Faziam muitos projec-tos para a vida futura...

Olga queria viajar, conhecer os paizes esquisitos.—E quando nos casaremos?—perguntou-lhe um dia Zezinho, to-

mando-lhe as mãos.Ficou combinado entre os ambos que, depois da colheita do café*i

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quando o pae de Olga chegassemão ,

— E se teu pae se oppõe?qae dissimulava sua inquietude.

Por que -vae elle se oppor':

a capital,

indagou

^ezinho lhe pediria a

o joveni

nenhuma

com um sorriso

razão. , .Bastat-- • _„„_.. Xão tem _. __ , , t JUttaiílque eu lhe diga que te amo, . .Papae é tão boazinho e me quer tanto...Nâo, Zezinho, não penses nisso.

E sellaram o pacto com um beijo.

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anua estavam os ires reunidos no quarto uo coronel.— __ ..__ — ^—. w ^v

reira, quando de súbito, Olga lembrou-se de que se havia esquecidode cortar flores para botar nas jarras» como fazia habituaalmente. Voltou em seguida para convidar o seu noivo a descer com elladiin. mas.

ao jar-

esm. mas, por brincadeira, para assustal-os, foi na pontinha dos péscoader-se atraz da porta, observando-os pela fresta.

Muito encolhida, fazendo-se menor possível, batia-lhe o coração-zinho com a emoção daquella travessura.

Pae e filho, juntes, á janella, estavam conversando em voz baixa..Ella, curiosa, aguçou o ouvido.

O coronel tinha os olhos fixos em seu filho.Zezinho, puz toda a minha esperança em ti. Olha o que fazes.

Xão vás dar nenhum passo em falso ,.Não te preoecupes, papae. Nhonho Bastos deve chegar no meadodo mez que vem e Olga é quem falará do nosso caeamento. '

Tuio está combinado.Perfeitamente...porque se este casamento falhar terei que Uvan-

tar a tampa dos miolos ..O que me inquieta são tuas relaçcVs com Nanette...Devias ter

desmanchado tudo com essa mulher. E' capaz de desbaratar todo onosso plano'

Não ha necessidade de desmanchar.Ai meu Deus! —exclamou o coronel apertando a cabeça com

ambas as mães —Pensa na minha vida, que depende de ti. Rompecom essa mulher!

A afflicção alterava a sua voz.Não ha necessidade, ja disse. Nanette está sciente de tudo,

acceita a situação e esta até contente; tem confiança em mim e sabeque caso para me salvar. Não ha nada que temer da parte delia.

—E 0'ga? Porque não a queres? —perguntou o pae com um gestoque eqüivalia a uma censura.

Eu não! O que vou fazez? Não posso mandar em meu cora-ção. ..Sinto sympathia por ella e,..nada mais.

Olga. apo:ando-se contra a parede para não cahir, comprimindo-o coração que parecia haver subido á garganta, passou pelo corre-dor, chegou á sala de jantar e desceu ao jardim. Voltcu cem umabraçada de flores e só á custa de um immenso e doloroso esforço,com as mãos tremulas, dissimulando a angustia que a suffocava, po-de adornar os -iarros.

Quando entrou no aposento do seu tio. vinha tão pallída, que osdois homens correram para amparal-a.

O que te aconteceu, Olga?—indagou o coronel Pereira, apertan-doa de encontro ao peito. mm

25-Novembro-19_í6 ? _WM»_—1—_ i M mi #• D JORNAL DAS MOÇAS

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—Sinto-me mal, tio. Necessito voltar á casa.Os dois homens olharam-se. Ella se deitou a chorar e se dirigiu

ao seu aposento, quasi correndo. Comas mãos tremulas, fez sua toile-le rapidamente; queria fugir daqueíla casa quanto antes.

A Xezinho, que a acompanhou muito nervoso, disse ella que haviasentido subitamente uma dor no coração.

O noivo quis fazír-lhe uma caricia, —ella a retirou vivamente. Emseguida desculpando-se:

—Não tomes a mal!.. Estou tão nervosa!...Ia de um lado para outro sem saber o que fazia. Voitando-se

Não haverá um taxi por estes lugares?— O carrinho do liortelão está arreiado. Eu mesmo guio. Podes

sahir quando queiras. Mas voitarás logo que chegues a tua casa, nãoé Olga?

Minutos depois, pelo caminho novo que serpentea junto á collei-ra do Yptranga, o velho carrinho, guiado por Xezinho, dirigia-separa a cidade.

*¦¦ *

No dia seguinte um mensageiro entregava ao coronel uma cartadirigida ao seu filho. Pela letra Pereira reconheceu que era de Olga.

Zyezinho não estava em casa. O pae inquieto pela súbita enfer-midade da sobrinha, rasgou o enveloppe e leu:

«Primo Zezinho:Peço-te que me perdoes pela comedia que representei: Não te

amo, nem nunca te amarei...Papae telegraphou-me esta manhã. Não caias na idéa de pedir-lhe

minha mão, pois não só papae não dará consentimento como eu também.O que me doe é haver enganado ao tio, pobrezinho, que me tra-

tou com tanto carinho. Pede-lhe perdão por mim. Fui cruel.Acho prudente não voltares mais á minha casa. Adeus.Tua prima Olga.

O coronel Pereira comprehendeu bruscamente toda a situação,advinhaudo a causa

Convencido de que tudo estava irremediavelmente perdido, en-caminhou-se até ao seu gabinete, fechou a porta e poz termo a suavida.,..

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2ò-Novembro-1926 ü-

Scepticisíiío

° JORNAL DAS M0ÇAg

Ao Coração Virgem e Sentimental,

Fecho os olhos....E evoco nm perfil gra-cioso, suave, todo cheio de encantamentos;um semblante pallido, terno, onde sempretransparece um sorriso de candura, um sor-riso que seduz e qne promette; nns olhos cas-tanhos, límpidos, querulos, sonhadores, quelançaram em meu coração a chamma ardentedo amor,...

São os momentos mais felizes de minhavida áquelles em que eu posso affagar a es-perança de conseguir o amor daquella aquem amo.

Agora que isso se me apresenta como pos-sivel, por quantas maneiras hei manifestadominha alegria, nem eu sei dizer. Apenas af-firmo que julgo-me completamente feliz, fe-liz. porquanto nunca tive instantes de ver-dadeira felicidade como os que tenho agora.

A felicidade é fugidia, dizem. Eis porque,embora tendo o espirito completamente des-pido de qualquer entorpecimento maléfico,ainda que o meu coração se sinta alliviado,minha alma sente como que orna leve op-pressão constante, insupportavel, que poucoa pouco me definha e consome...

. Por que isso? pergunto ás vezes a mimmesmo. Acaso não sou feliz, não tenho cer-teza de que aquella a quem amo dedica metambém um affecto profundo? por que entãosentir-me magoado, se o meu coração exultade alegria? Não! Não posso deixar meillaquear por uma duvida atroz, cruel, quepoderia deitar por terra todos os meus cas-tellos de felicidade, tão bem idealisados eque constituem a própria razão de minhaexistência. Se elles ruissem, também minhavida se acabaria. . .

Porem, uma voz, no meu intimo, grita-me: "Sois louco! porventura duvidaes da-quella a quem amaes, daquella virgem decandura que também vos ama e que tudoabandonaria por vós? porque duvidaes delia'7em que vos baseaes para semelhante cousa?será algum espirito pessimista que iucutiuem vós a aversão pelas mulheres, como seuma fosse o retrato fiel de todas as outras?Lembrae-vos sempre de que justiça summariaé transitória. Se quereis julgar aquella aquem amaes, sondae-lhe o coração, exami-nae-lhe a alma. tirae a prova concludentede que seu affecto é verdadeiro ou fictício,e depois ide perder-vos no cháos profundodo seepticismo maldito!?'

Eu, entretanto, como se aquella voz domeu í;eiT fora nm fanal qne quizesse gui-

r-w^j Integral [§-*-,Representas/, de grandioso problema,Plena expressão syntbetica da forma;De curvas conhecidas és a norma,De infinitas grandezas és o emblema.De questões transcendentes és o lemma ¦Leis, teu signal fatidico transforma ;O pensamento, mesmo, se deforma,Na solução de fatigante thema.Um átomo subtil da sciencia humana,Que eu procuro solver em soledade.P'ra ter dos homens a sonhada fama.Pudesses tu medir minha amargura.— Este travo de dôr e de saudadeQae, insoluvel, se muda em desventura.

Everardu N-i DIAS.

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$. Pm CARVALHOpaftlAUtllâUMUU

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FORMAS Dl SE-T1M, LÍZERET, PI-COT, TAGAL ETC.CHAPEÕs"di SE-DAS, GAZE, FILO'E Dl PALHAS DESEDA FANTAZIA.Palhas de todas ai

qualidades.Vendas por

atacado e avarejo

TINGE-SE, LAVA-SE I REFORMA-SE

Til 2767 NorteRUA

URUGUAYAINA,-170-

ar-me através das trevas da existência, ac-ceitei os conselhos que nella se continhame que traduziam verdadeiramente as decep-ções amargas que a vida nos faz curtir,

Reconheci, pois. que andara mal em du-vidar daquella que era a minha própria vida,daquella que enchia a minha existência dealegrias, daquella que teve o dom de tra-zer luz aos meus olhos amortecidos. ¦ ¦

E, para afastar de mim aquella visãosceptica que se approximava lentamente,fechei os olhos, evoquei um perfil gracioso,suave, todo cheio de encantamentos; ornsem*blante pallido, terno, onde sempre transpa-rece um sorriso de candura, um sorriso qneseduz e que promette; uns olhos castanhos,límpidos, querulos, sonhadores, que lançaramem men coração a chamma ardente do amor,

Idealista PROFUNDO.

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Bello Horizonte,

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^.Novembro-1926 a- ¦ «

¦O JORNAL DAB MOÇAS

Duas scenas que valem um romance...

. PARTO DAS MULHERES, verdadeira jóia cinematograpbica da ai nited Ar-llstí? seui exliibida, no "Gloria", nos principies de Dezembro, tendo como protagonistas osferidos artistas Matt Moore e Madge Bellamy.

farto das mulheres é um film de alta expressão, que, como se vê nas duas scenas apre-atadas, encanta pela simplicidade e delicadesa de seu enredo, todo amor e ternura.

25-Novembro-1926 o

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D 'ORNAI. DAS

O Orphão e o Juiz

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0 cinema "Odeon", dará] na próxima semana uma reprise do íilm « 0 Orpbao(Programma Serrador), tendo como protagonista o sempre querido

"Jackie!

sÍSo clichê acima reproduzimos algumas das principaes

e o Juiz»loogan".

iirtaigam^^^'^^Brun*"""—•**"•' ¦¦ ¦'¦""'^¦-^-^—-.hAm^iéH

rf.^„^^^.ir,r'|.-rv 1,-i,ii-.riii1lir.-.i-i ^n|.-fU^,v.^..^i.MI^M^^

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Eva no Throno, lindo film da «Metro», em que as mais expressivas e encantadoras scenas de amor são vividas com calor e verdadepelo querido gala Antônio Moreno e pela formosa e joven estrella Marion Davies, como protagonistas,(Ha essa que será exhibida na próxima semana.

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25 Novombru-1920 O- O JORNAI, DAS MOÇAS

Galeria Artística do «Jornal das Moças »

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Élltà.'AA: ' ::f:fôA .»Ví 'Jlilf

Quem nao cobelleza

nhece a grande e formosa ai lista Corrine Grifiitb, que ganhou o prêmio? Pois bem, ahi lêm, no clichê acima, a bella Corrine Grifimi, do

«Profframma Serrador», em «Melle. Modisle».

io de

0 JORNAL DAS MOCAS publicará, lorJas>s quintas feiras, na secçSo de cinema, no mini

duas pholographias em ponto grande, (\o< artistas mais queridos, para queos seus leitores possam cojlecçionar.

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0 JORNAL DAS MOÇAS

Galeria Artística do . Jornal das Moças »*

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A joven |£STa e,J0Ven l!la"che Mel,affey. °'stl'e]Ja da «universal Piclures,J ven Dia cbe alem de sua grande belleza, tem educarão esmerada e KdoDr Me_J«0Mue tem consultório nesta Capital e conla innumeras relações na elite Carioca.

tamnSS VC,as Phot°graphias do vosso casamento ou da vos^f^tTTmWra> que nos faremos representar por um dos nossos hábeis photographos

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m.-^gT ¦¦¦-w- uni -r- II IHIIIHIIIiWlil». MM',***WM!>liWlWl*l^**a*^*-->*Élt-^^ ..,.._..—..¦., ,.,

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Thezouro de Prata, vibrante e estupendo film da «F-x», que será exh.bido na próxima semana, tendoThezouro de ™^»rolagonislas

Geolrge 0< Brien. Helena D' Algy e Lon Tellegen.

25 -Novembr o -1926 o- D JORNAL DAS MOCAS

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Os MiseráveisContinuação:

Éiitiretanto Thonardier havia resolvid as-saltar a casa e organizou para. isso um bando,que teria levado a effeito o sou desideratum,emquanto os dois jovens deixavam correr o sou

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i.-.

Gabriel Faro, em Jean Valjeln.

idyllio, se não fora a intervenção de Eponina. Efoi ainda essa pobre moca quem, espreitandoa volta de Vai jean, ou antes, do Sr. Leblanc,lhe fez chegar ás mãos um bilhete para quejjjle se íiiudasse, o que elle fez de facto. MasGosette não queria ir-.se sem prevenir Mario.Mas como fazel-o? Ella. notou aquelle gavro-°he que passava constantemente ante a. sua°asa, sem ver quo sob esses tragos se distar-Ç&va uina moca, que era Eponina. e lhe en-ll'^ou urna carta para elle.

gue, por terem insultado Laíayelte, essa povose levantou, insuflando por Legrand e sua genteque faziam ponto no Café do Coryntho, quepassou a ser o quartel general. E essa po-pulaça foi para a rua, armando logo barri-eadas. Entre os revoltosos estava Mario, maslambem estava Leblanc, mettido nas roupasoperárias. Quo é que o levava ali? Elle pro-prip talvez não o soubesse, mas a verdade équo, sabendo da paixão sincera de .Cosette porMario, embora forcejasse por separal-os, poisqueria a menina só para si, compreliendeuque qualquer cousa que suecedesse ao rapazrofJecfiria nella.

Entre elles também estava Javert. Sim, oinspector de policia, cujo papel entretanto eraoutro, aliás logo explicado, quando foi des-coberta a sua identidade pelo gavroclie que oindicou a Legrand. Preso, quando já estavamconstitui elas as barricadas nas ruas de Paris,foi revistado e encontrados em seu poder do-oumentos que o compromettiam. Então Le-grand fel-o amarrar a uma coluirma do caféGoryntlio, dando ordem que o conservassem,preso alli até á vietoria ou derrota; neste ul-timo caso quem ficasse alli por ultimo deveriamatar aquelle miserável. Leblanc appareciai)(^e momento o se offereccu para esse cas-i jo-0 ;*" 7-^mM

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' V -.4 ..

pliegava o mez de Junho ele 1832. Nas ca-"Hidas inferiores fervia uma. espécie de oons-PiV^çSp,'. chefiada por uni certo Legrand, quolallava uns cafés, pregando a, liberdade e

j 'paldado dos homens, segundo as doutrinas,le RobespieiTf. . [Mario já o ouvira, e sentia-j*e empolgar pelos ideaes libertários. A pópu-lil(';) também se deixava arrastar, mesmo por-lue quando os soldados de Luiz Felippe insul-'ai^^ u povo nas exéquias do general Lamar-

Sandra Milovanolí, em Fantine.

Os soldados de Luiz Felippe avançam paraa s b ar r i c a d a s. T1 • av am-s e 1 u e c t a s m o r ti f e ras,mas os revoltos vão perdendo torrono. Vão in-vadir os soldados o café ('oryntho. de onde seretiram iodos. Lebláhc, ou antes. Jean Vai-jean corta as coertas que prendiam o seu. mor-tal inimigo e couserva:ndo-lhe .as mãos amar-radas, lova-o para longo dali, e quando Ja-ver! supl.uiiha quo ia elle malál-o, vio com

25.Novembro - 1926 Ü

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surpreza que o ex-foreado, aquelle a quem ellesempre perseguira e prejudicara, cortava-lhens cordas o o mandava embora!

Valjean volta para o local das luetas. Pro-cura alguma cousa, com febril actividade... Enão custou que encontrasse o corpo todo fe-rido e sem sentidos, daquelle de quem Gosettegostava. Mario batia-se com os seus quandoouvio um grito a seu lado. Grito de mulher,apesar de soltado por um gavroche. Soccor-re, e então vê que a ferida era Eponina, e ellaque lhe confessa nesse instante o sen amor.moribunda lhe entrega a caria «pie Gosette lheenviava... Pouco depois lambem elle. ferido,cabia sob os pés das tropas vencedoras.

Valjean o toma aos hombros e destampandonm faronão de esgotos desce á valeria une.com nisto kmnenso vae percorrendo, aíé sahir

Uma ?•xpressis-a scena d' «Os Miseráveis».

á beira do Sena. Alas eis que alli encontraJavert! Está prompto a se entregar á prisão,mas pede auxilio para transportar o rapaz fo-rido á; casa dos seus avós. 0 inspector Lhe chiesse auxilio o cm vez do prehdel-o, vae-se.Javert sentia-se outro. Uma parceria do bbn-dade penetrara em sou coração M d S a Jus-tiça tem de ser inflexível, do contrario deixade ser justiça. Javert considerou-se deshou-eadq pjòr não ter prendido Jean Valjean, ecomo não queria prendel-o... lançou-se anSena!

Passados dias realizava-se o casamento deMario com Gosette. Vajean não compareceu,sob pretexto de doença, por não querer assi-gnar um nome falso naquelle acto, •¦ isso de--pois elle confessou a Mario. Uni forçado, sim.um galo", mas a quem o velho bispo (ornara umhomem de bem. Depois, ora o homem um1 lhesalvara a vida... Porque não perdoal-o o.amal-o? E Jean Valjean, que de novo se via só,porque a principio o joven fidalgo se resen-tira, um dia viu voltar a soa filha querida e orapaz, Mas já era tarde... Elle sr sentiamorrer...

K. de facto, foi a ultima visita que lhe l'i-zeram. Mas monsenhor Myríll estava de facto

asatisfeito... Elíè coanprára uma alma par

Rosa 13esfolhada0!

üm Milagre de SantaTheres-inlia do Menino Jesus

SEL£CT-PROGRAMMA

NA [NTERPRETAGÃG

Jacqueliue I )arcy ..Mauriee I >ornoy...Jean 1 )arcyGharles Dupré

Simone VaudryJean O errar dSaganGeorges Gautlüer

() industrial Jules Darcy, depois de uma lon-ga vida dr actividade estava agora afastado dosnegócios, tendo confiado a direcçao de sua f„-hriea d(i fiarão ao sou filho Jean e ao seu pro-curador Gharles Dupré.

A filha única de Darcy. formosa e prendada.não parecia indifferente ao affecto que llu:votava iMaurice Doruoy, ,jo\eir engenheiro dafabrica e amigo de infância de Jean.

Dupré não tolerava Mauriee e tudo faziapara indispol-o coto o industrial, sem .o con-

• ——_¦¦—_¦—__ i .¦-.¦-.¦— ¦..__. ¦¦¦¦ ¦ mm '' i"-"^ ' "¦

Simone Vandrv

seguir.i

,ha o seu plano e pre-tarde, lhe po-K" que elle

enma afastar aquelle quo. maderia fazer sombra.

Mauriee recebesente irlente iun..v ..,, ¦¦• •¦-»¦ in ;1ras. que seriam destinada.- á cultura n

h do irmão, aiyi excel-. Brasil, e (pie lhe propõe um tA^

'gocio, isto é. a compra de vastas

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25-Novembro-1926 a-

tròcíão. Para auxiliar o rapaz, Darcy empres-ta-lhe trezentos mil francos e elle parte, pro-mõttencío a Jacqueline regressar o mais brevepossível. r ,

Charles Dupre acha azada a, occasiao paralevar a effeito os seus propósitos e solicita anmo da moça, que recusa a, proposta. Des-Deitado, Dupré teail unia, idéa infernal e, sa-bendo que o algodão entraria, em baixa, nomercado londrino, joga. na, alta, por conta depàroy c na baixa, por conta, própria. Ganhauma fortuna e leva. o industrial á ruína.

A esse tempo, Jacqueline, que tinha ido aLisieux, assistir ás lestas de Santa Therezinhado Menino Jesus, torna-se de um grande ter-vor religioso. Horas o horas do dia passaella a ler a "Historia de uma. alma", oahindoem longos êxtases. O seii maior desejo, ago-ra é seguir o exemplo da santinha e consa-gear a Jesus a sua existência.

0 pae alarma-se com o facto, mas o abbadeSorvan o Iranquillisa. Jacqueline passa ape-nas por uma crise de mysfecismo, que cessaráeom o tempo.

Aoabrunhado por mo novo desgosto, ás por-Ias cio fallencia .Darcy manda chamar Dupré,

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Jeanine Lequcsne -.Hosa desfolbrda

Que representa admirável mente a comedia(íuc preparara, acabando por dizer a«> patrãoflUe recebera uma grande fortuna e que a pu-W á disposição delle, para evitar a ''de-naclo". Darcy recusa e Dupré procura falarMacqitoline, pedindo-lhe que o acceite por ma-pdo, pois só deste modo o pae poderia sesalvar ria vergonha e da ruina.•V moça. depois de recordar as paginas su-Oani.es de Thereza <\n Menino Jesus, resolveb0 sacrificar pela felicidade dos seus e acceitaoas'ar- com Dupré.

I!^orn'ado> poc mil amigo, das especulações~.íla* infâmias Ue Dupré, depois de toe yen-.Lc'° a uma empreza ingleza as suas planta-^s> Maurice volta á Franca, chegando justa-u'n,(' no dia das nupeias offieiaes da croata-

ü éOmUAh DAS MOÇA»

ca amada. Enfrenta elle Dupré e desmasca-ra-o, acabando por pagar-lhe o milhão que .ellereclama, e que emprestara a Darcy.

Agora, mais que, nunca, livre de um pesa-dello, Jacqueline, embora, ame Maurice, querse consagrar á. vida do claustro. Maurice a,ama. e se sacrificará lambem, como esteve elladisposta, a fazel-o, ligando a sua á existênciamiserável de Dupré. Maurice inclina-se anteá vontade da adorada, mas Darcy nao se con-forma com isso.

Para demover o pae, com funda emoção,narra-lhe a vida curta e sublime da filha deLisieux, recordando a sua infância, toda a suaexistência de piedade, doçura e abnegação.Darcy tem os olhos arrazados de lagrimas enão se sente mais com forças de se oppôr ár es oi u ç ão d e J a c q u e 1 i n e.

A moca adoece. O mal é grave e já não haviaesperanças de salval-a, quando, urna noite,Theresiriha lhe apparece e opera o milagre derestituil-a aos seus.

Sempre disposta, a cumprir o seu voto, Ja-cqueline pensa no momento em que lhe serápermiti ido transpor os portaes do Garmélo.Chega o abbade Servan que faz uma ultima ten-tativa para demovel-a, procurando convencel-aque outra deveria ser a sua missão na terra,a nobre missão de constituir família.

Jacqueline sente-se indecisa. Que fazer?implora á santinha que a aconselhe e Therczi-nha lhe fala: Macqucline, tua alma é bella e oSenhor está satisfeito comtigo". E acereseen-ta: "Deus, porém, traça a cada (piai o seu des-tino na terra. Tens um (\^\cv a cumprir, ode amar* o (pie te ama e que salvou os teus.Junto ao ^eu coração generoso, encontrarás aventura e, esposa, e mãe cliristã, oumprirás atua santa missão na. terra'1..

Algum tempo depois, realisaüos os seus es-ponsaes, Jacqueline e Maurice iam levar fio-res á santinha, em Lisieux, agradécendo-lhe omilagre que operara.

Eva no Throno!LV «MUTUO» DISTBUÍÜIDO PELA « PARAMOUiNT »

NA PHOMMA SEMANA

PERSONAGENS"Beverly Calhou . .DantanPrincipe Oscar . .General Marlana .Duque de Tr avia naSaranoff O velho Calhou . .

Marión Dazvisi t_f% 4- r\ /in ai r\ 1/au/)\iaAZfvlOlblO S.LUI O /l<r

Crcighton Ralefíoy lyArcyAlbert GronMax Bar\vynCharley Clary

ARGUMENTO

O general Marlana, personagem de grandeimportância política, apoderara-se por um au-dacioso golpe de Estado do throno de Graustarkexilando o Príncipe Herdeiro, Oscar, para umpai/, longínquo, proclamando-se então senhorabsoluto Ue iodos os domínios do mfortunacloroí no.

Mandado para. o estrangeiro no verdor dosannos, o Príncipe Oscar havia vivido sob aproíoeção de um tio, sem que ninguém maispensasse na possibilidade da sua volta ao tliro-

25 Novembro-1926 D ¦.,-. atwBMUM •' ' o"* * O JORNAL DAS M0ÇA8

:ík-V

lhe arroba- dno que n a\ iclcz polií ica tão ceditara.

Havia já o rapa/ attingido a sua maior ida-de, esquecido da vida política, ,longe da suapátria, quando começaram a correr boatos cioum levante militar em Graustark, com visíveispossibilidades do uma restauração da antigafamília reinante o re-empossamento áo her-déiro da coroa.-

Esta noticia não causara a surpresa, que forado esperar no espirito do joven, mas a primadeste, a linda Beverly, ficou mais alegre doquo nunca ao saber quo o sou predilecto ami-guinho do infância so achava naquella alter-nativa do ser elevado ao fhrono de seus pães,fazendo-a, como ora natural, participante clã

> j mu XuuolUou rlnV.1CA

Confirmada quo fosso a veracidade da histo-ria, esperava o Prineipe pela guarda do honraque lhe ia mandar o reino, mas aníos quo issosuececlesse, fazendo em companhia do Beverlyuma excursão, sueeedeu-lhe eahir numa aber-tura da montanha, contundindo-se gravomen-to. O seu estado não era clesesperador, mas omedico que o attondera determinara que o jo-vèn ficasse na cama até que se achasse com-pletamente restabelecido.

Foi durante ossos dias da doença do Prin-cipó quo chegou a guarda do honra para o con-duzir a Graustark. O tio Calhou, pae de Be-verly, só via uma sabida para o problema:como o Príncipe fora expatriado quando aindabom criança, ninguém havia no reino que oreconhecesse agora, nem mesmo o próprio ge-neral Marlana, sou grande inimigo político, onada mais viável pois, do que vestir a meninaBeverly com a farda do Prineipe, e mandal-aa Graustark tomar posso do throno. Quando orapaz tivesse recuperado a saúde, poderia en-tão receber as rédeas do governo, sem quepessoa alguma pudesse culpar o velho Calhonpela sua patriótica intenção de conservar ofhrono ém mãos do seu herdeiro legitimo.

Havia já chegado a guarda de honra, e Be-verly ainda hesitava em tomar a si o encargode representar o primo em tão grave emergen-cia, quando o capitão da guarda, commissio-nado pelo general Marlana para dar cabo doPríncipe antes da sua chegada á capital doreino, tendo por acaso visto a moca com asua esplendida, farda de coronel do exercito im-perial, mandou-lhe prestar as homenagens doestylo, seguindo o cortejo, em automóvel. SuaAlteza tomaria posso do tlirono assim que elie-gassem a Graustark.

A meio do caminho., quando os falsos guardaspreparavam-se para levar a effeito a ciladaque lhes havia encommendado o dictador Mar-lana, a.ppareceu em scena, muito inesperada-mente, um pastor das montanhas, que. pondo-so ao lado do Príncipe, não só o livrou de umattentado sangrento, mas offerecou-sc para oacompanhar ao reino o com elle ficar até quepassassem todos os perigos revolucionários.

Assim, contra todas as previsões do sangui-nario Marlana. chegou o Príncipe ao Palácio.Na noite do baile cie recepção, encarregou ogeneral a uma mulbersinha encantadora de se-duzir o joven herdeiro do tlirono, para poderassim realisar <» seu plano do morte,

Beverly, porem, sendo quem era, deixou-selevai* até certo ponto pela astuta coadjutorado general, o depois tendo se apoderado dasroupas desta, ioda embpnecacla á franceza, e

foi ter á sala do baile, afim derela especial, Dantan, 0ninho a havia livrado da

ao mascara, wi iur a o«m uo naue, afim dpdançar com o seu guarda especial, Dantan opastor que em caminho a havia livrado damorte1, e por quem ella já se achava, loucamen(e apaixonada.

simo

(e apaixonada,Dantan, como era de esperar, licou curiosis

mo de saber quem era a encantadora damaprendia no rythmo de uma valsa tão bem dan-da mascara que assim, dominadorainente oMas a ardilosa Beverly, arisea, retrahidai;aaa,murniui im-iiii- um qcsiüuu nu uuviüo, apenaslhe. marcando uma. entrevista para a noite se-gninto, no parque que circumclava o palácio.

No dia seguinte, á noite, muito a propósitopropoz o Príncipe uma partida de xadrez como ^u guarda Dantan, para fazel-o esquecer aentrevista com a dama mascarada. Depois dasi > n I i • t > \ i < (: 1

oito, já fora de hora,safar-se o ¦¦'¦¦"

Lá, muito1

foi que o rapaz pouclevoar para o parque...... .mhuO amuada pela demora, achava-se

Beverly no .seu disfarce que Dantan tanto ama-/a. Mas antes que este pudesse retel-a nosmaços, escapou-se a linda desconhecida, indobraços, escapou-se a linda desconhecida, indo

aos saltinhos ler aos aposentos do Prineipe,mulo a surprchendeu o general, que, todo sa-í.isfeito e pimpão, começou a atirar-lhe galan-feios.

Dantan, por sua vez, que seguira a lindamysíeriosa, ao entrar em palácio, encontra-secom Beverly já outra vez metamorphoseada emPríncipe, e como este se negasse a dar expli-cações sobre a dama que alli havia entradomomentos antes, desafiou-o o guarda para umd u ei Io a espada, no qual a pobre moça, emborabrandindo as armas, foi vencida em toda a li-ilha,. Depois, atirando em rosto a cobardia doseu contendor, despediu-se Dantan do Princi-pe, para nunca mais o (ornar a ver.

Por esse tempo, já restabelecido das contu-soes soffridas, o próprio Príncipe Oscar faziaa sua chegada ao reino, e vencida a resisten-(da que lhe apresentara o general Marlana, de-terminou o partido nionarehico quo a sua sa-gração como rei de Graustark tivesse logar 110dia seguinte, reunida Ioda a corte para a grau-do solemniclade.

Durante a pomposa cerimonia, entre os mui-(os dignatariòs, príncipes e reis que vinhamtributar as suas homenagens ao novo reinantedo Graustark achava-se o Príncipe Dantan, deuma corte visinha. que outro não era senãoo próprio guarda especial da linda Beverly,durante- a sua personificação do Príncipe Os-o ar.

Beverly, q.ue se achava pesarosa com a au-seneja de Dantan, ao vel-o novamente em soapresença, sorrio do contente, pois agora, sim,fdla poderia revelar-lhe o profundo ^sterjeredizer-lhe quem realmente era a damanheida. . .

Safjçjüe e At*eiaFilm Paramount

lNTEliPBETES:Rodolpho Valentino,

Lila Lee e Nita Naldi(Sangue o Areia) Toâo Gallardo era um

iitívüI, para quem os pães nao 1ral suffioiente de molde a po-pequeno i.c

nhaín forra mojder coliihil-o nas mi.i> iaim""im"- ij|f,vadiagom. Na família a única alma quo

¦:.. rnq micos e na sua

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2-,Novcmbi'o-l02'> &

, robria as culpas era a pobre mãe, sempref idosa e cheia de carinho. João Unha, po-

no seu lar uni inimigo terrível: o cunha-não deixava um instante de oensu-róm,

l°rem termos ásperos a yacliagem daquelle ra-az que tinha oclade süf fiei ente para traba-

fbar o ajudar a família.,Uma das maiores paixões de João era o tou-

«èiro'' Não perdia uma lourada. Nos peque-10S torneios de amadores era certo João pas-Lnclo de "capa" ou atirando-se resoluto, cieespada na mão, á cabeça do touro. Taes qua-lidados evidenciou que os grandes emprezariosresolveram chamal-o á "lide" como profissio-nal A tarde em que, com grande admiraçãoda família e dos amigos, àppareeép pela pri-nleira ve/, numa pidya uc lvui.vo aua uma ucij.u\jde triuniphos. As mulheres applaudiam-no ca-lorosamente, uma multidão o acompanhou atéa sua pobre residência onde a sua pobre mãeo cobriu de beijos e o apertou nos braços. Atéo cunhado, esquecido de seu antigo rancor, seáppíauclia no brilho que o pobre e vagabun-do João de outros tempos trouxera á família.

Começa então para João Gallardo a subida

'.--__ Ir, ri AiTin ri n fvl rST> 10 S r< 11 r\ INCIDA T^ Apela íngreme laueira cia giona. t\. »uci shoi^xuix.

eo seu capote são disputados por todas as pra-ças de Hespanha e a fortuna vem procural-o,benéfica c carinhosa. TTina cousa só lhe fal-tava para ser feliz: o coração de Carmen, aamiga de infância, que se tornara o seu pen-samonlo de todos os dias. Até essa felicidadeo procura. Carmen é sua esposa e durantealguns annos João Gallardo attinge o supremafelicidade na vida separando-se somente desua esposa quando ia tourear longe de Sevitha.

Nmma dessas digressões, quando, com umsuecesso estrondoso o seu nome era acclamadona praça de Madríd por mais de cem mil boc-cas, aconteceu assistir a tourada DONA SOL,a faltada filha d'um antigo embaixador, que

"^'"i ..—¦y-:—¦———,..¦-¦¦Mpi.»¦ .itni ,m' it !¦¦¦¦¦ 'wr . "¦ '"-'. tt

Hodolpho Valentino, em uma das bellas scenasde «Sangue e Areia*.

lhos negros o mysterio de^lia nos seusn">il amores.O:

peloÜona Rol enche-se duma louca paixãopureiro famoso. A galhardia com que ellelu,ava com o animal bravio, a elegância sim-ple? o. bella' que elle punha na sua arte e,m^s cio que tudo, a vaidade de poder seisatoada por aquelle homem que toda a Tios-Panha admirava e applaudia, fizeram crear noesPnito apaixonado de Dona Sol o desejo de

«L. --__£ JORNAL t)ÀB MÒÇA8

conquistar João Gallardo. Procurando a op-porlunklade de <ò conhecer, aürahindo-o asua casa em Sevilha, o pobre coração de JoãoGallardo, era dentro em pouco, um joguete

'¦'"¦¦^ *i »**"¦ I——H1 ¦*—¦»¦ tmmmmmmmmmmm ¦ ¦ ¦"¦¦¦""—'¦ i ¦¦¦— i.. ; ¦'."¦¦%^j|

A sceua de seduecâo de Dona Sol (Nita Naldi) e JoãoGalhardo (Rodolpho Valentino) em «Sangue e

Areia».

nas mãos perfumadas daquella aventureira,que, uma vez satisfeita no seu desejo, o aban-donou. Desde então, o pobre toureiro perdeupor completo todo o brilho dá sua arte. O re-morso pelo abandono de Carmen; o desprezode Dona Sol atiraram-no do alto de seu thro-no, e dentro em pouco um touro mais bravolhe arrancou a vida, deixando-o numa mau-cha de sangue. D1elle pouco mais restavapara a memória dos homens que aquelleSANGUE E A AREIA com que o cobriam.

0 Homem PerfeitoDa «Paramount»

PERSONAGENS

.Maria Alecrim ......O Homem PerfeitoA Lia AmbrosinaPery

> UlO ud iVIUdllcl .....O latuador ........

SYNOPSE

PinleleiMoanaTutungaitaPeáLupengaTufunga

Entre as ilhas da Polynesia ainda existemdescendentes de raças nobres que habitam aIlha de Savaii, do grupo cia Samoa. O autordo enredo deste film residiu durante dois an-nos em uma pequena villa samoana e só pelagenerosidade dos seus habitantes é que con-seguio oinomaíographar esta historia, descre-vendo a vida, os sacrifícios e o heroísmo dosnativos.

A filha do heroe cie eyelone de Apia de 1880,Finlelei de nome, interpretou um dos prin-ei pães papeis e pela sua energia e boa vonta-de, o autor lambem obteve a cooperação demuitos habitantes da ilha. A primeira aífei-ção, a primeira contemplação da aurora aonascer do sol e a vegetação da primeira "Ilha

••• p-'m

m Novembfo-192ft a rjí*T **""***! *»*a™**-^""t*»H^*~,»#-K * B*e**e * a JOHNA.. DAS M0ÇA8

Tropical'1 que visitamos, nunca poderão seresquecidas.

Arvores frondosas e plantas tropicaes abiin-dam em toda a ilha. Moana, "O Homem Per-leito" pode ser comparado a Âpollo. Tem aforca de ura gigante e a cortezia natural dosjovens da sua raça.

Ao principiar o film vemos a gentil MariaAlecrim colhendo folhas para envolver ai-

guris mantimentos, mas um tanto inquieta porter notado que Pery, seu filho, tinha dosap-parecido. O travesso Pery, porém, estava jo-gando... ás escondidasI Finalmente é oncon-irado, e é nessa occasião que chega a Moanaacompanhada da tia Amhrosina, que sabe tecer.tecer, costurar e cosinhar com perfeição.

Lupénga, o robusto e modesto tia de Moana,prepara uma armadilha deveras engenhosa pa-ra apanhar javalis, que são de grande tamanhoe ferozes como tigres. Mesmo depois de capti-vos, teem morto traiçoeiramente muitos in-digenas. Moana corta uma videira contendoágua espumante de optimo sabor e offereçoessa bebida deliciosa aos que o acompanham.Estavam agora no centro de uma grande fio-resta onde, de quando em quando, Moana, comos seus musculosos braços e mãos de ferro,arranca raízes de Taro, que são mais nutriu-vas do que o pão feito com farinha de trigo.

Ao passarem novamente pelo logar da ar-madilha, os seus rostos exprimem grande con-tentamento, visto que tinham apanhado umgrande javali. A alegria é geral e, feitas asrestantes provisões, Moana e os seus regressampara a Villa Safuna, onde habitam e que estásituada d beira-Mar, rodeada de bancos decoral.

O mar quente como o ar, é generoso comoa terra, pois também é uma fonte de boa ali-mentação para os savaianos. A água 6 tão cia-ra, que até os peixes podem ser vistos de longe,facilitando a sua pesca. As grandes ondas quebatem contra os rochedos produzem em váriospontos vagalhões que podem ser avistados amuitas milhas de distancia.

Entretanto, Pery encontra em um coco quealguém tinha comido, a prova evidente de um"crime" e trata logo de descobrir o "criminoso".Para esse fim enche de fumaça a cavidade deum rochedo e de dentro sáe u.m enorme ca-ranguejo, a quem o indiosinho diz: "SenhorCaranguejo", não torna a roubar os cocos demeu pae. Vae já para a panella!

Moana, com a sua flecha faz pontaria a umaenorme tartaruga- e consegue pescal-a. Docasco, os nativos fazem vários objectos úteis.Em casa encontram tia Ambrosina tecendo opanno para fazer um vestido para Maria Ale-crim. O tecido é de fibras cie palmeiras, cujosfilamentos são transformados era urna peça ciepanno, da qual se pode fazer um único vos-tido. Sementes de sandalo vermelho são em-pregadas para tingir o panno em varias cores,á moda de Savaii.

Maria Alecrim não gosta de ostras cruas, mascome peixinhos dourados sem irem ao fogo.Para o jantar, a tia Ambrosina prepara um sa-boroso "palusami" que é considerado um bomquitute. Depois do jantar ha um baile. A dançafavorita chama-se "Siva-Siva" e Moana é umoptimo dançarino. Entre os vários passos dedança, os melhores são os que representam aelegância, a força e a cortezia da raça.

Tudo que acabamos de ver. porem foram

o A_isrj"o-^

A' hora mystica do crespuseulo em qusuavemente a brisa passa pelas flores comoumi caricia de amante, quem por acaso fog-se em visita ao cemitério, veria uma joventoda de preto ajoelhada deante de uma cam-pa fria, tendo as mãos cruzadas sobre o pei-to, os olhos cheios de lagrimas erguidospara o céo, onde uma faixa azul escura es-tendida sobre o horizonte, parecia, contrista-da, acompauhal-a em suas orações.

fe caii rnct-n ara Ha 1 I n h Q O Si.«n«»^l.. J.1*1*0 íi jlojji CUCUS1-veis e, neste momento, cobertas pelo véoda melancholia, mais lindas nos pareciam.Ficaríamos enlevados perante tanta belleza,tanta candura, tanto soffrimento; e veríamosas nuvens dar passagem a um anjo que len-tamente veio descendo até a terra e, cur-vando se sobre a moça extasiada, compàde-eendo-se sem duvida de tanta dôr, ergaen-se novamente para a mansão celeste, levan-do comsigo, em suas azas doiradas, a lindajoven, para collocal-a junto ao ente amado,por quem tantas lagrimas vertia.

José' Maria SENNA.Bello Horizonte.

EXPEDIENTEO presente numero con-

tem 60 paginas.

somente as primeiras provas da força vital deMoana, que depois se submette aos sacfifiçiospelos quaes tem que passar todos os heróicosnativos savaianos. Pelas leis, usos e costumesda Polynesia, um rapaz de vinte annos só podeser considerado um "Homem", depois de re-sistir a uma grande prova de coragem que duratrês semanas.

Ao toque da buzina principiaram as dançasguerreiras que saudaram a chegada de Tuiun-ga, o hábil tatuador, encarregado de *WaWcorpo de Moana eom agulhas de osso. A aoié aguda e só é supportada por organismos per-leitos. A Torra vital do homem é a jamuja.Os desenhos (aluados lêem significações <Pjinspiram dignidade e ensinam a enfrentar coicoragem as rudes contrariedades da vida.sabedoria da raça savaiaria também ensina qu.r pela dor que o homem adquire um ie*ramento de obstinação e condescendência. 11 'semanas de lortura, mas Moana tem u|^ração foríe. Terminada a tatuagem, \f^Ydiz a Moana: "E' para mim um orguino t -

(atuado um homem cie coragem! Uma po a umsíiüiição physica (em sempre o instmeu ^perseverança, com o qual tudo se ohterm -^nov<> principiam as festas e Moana dançaa escolhida do sou coração. O amor ia/ i fielle depressa esqueça as suas ires semanatortura.

5.ílo.vembro -1926 G -O ÍOKNAL DAS MOÇAS

Ao joven SolauoEste joven nao me ülndeCom seus gestos de inconstante.Na guarida eu faro partePor também ser protestante.

Flor de Maio. — [iidayassu, K.do Rio. í^7)Ao Estudante dos lábios virgens

PiedadeTenho a dizer-te, qae nào foi a

minha pessoa que esteve no bailedo dia 9, e sim a minha prima Al-vara, noiva do Tenente Pedro. Sequeres, vê o meu retrato, e o meuperfil nos ns. 565 e 578, e fiearáscrente, que é verdade o que digo,pois sou morena e nào loura, enão sou bella. Eu te conheço masnão do baile. Lembras-te de umajoven da Rua do Padre, a quemnuma noite perguntaste pela liem-vinda? A minha prima vae colla-borar agora com o ^pseudo» «AGarota de Paris » — A Garota deNova York. — f. ase adora. (971)ML. C. (Coração em chamma)

DeodoroNão posso amar o I'. D., por-

quanto elle nào me ama, e a pro-va está que não re-pondeu ao meupostal, mostrando com isto, quepode esquecer d'aquella que lhe foiingrata, e faz elle muito bem. Quemama, perdoa.

Quem te escreveuA Pequena Patriota. (972)

Terror da MocidadeQuerido amiguinho, eu sou conhe-

cedora somente de um desejo teo,que talvez breve, possas ver rea-iizado, porem os outros, pois pelo(eu postal, vi que tens mais de um,•gnoro-os: queres dizer-me quaessão ?

Bailarina em Repouso.Caburet do Amor (078)

A' amiguinha IsesCampo Grande

Por qae pensas em desmanchar onamoro com o L ? Achas que ellete.lem sido ingrato ?

Tun amiguinha.Haymk. 975)

A quem fcVcáridosaHa tanto tempo que sou leitor

deste jornal, e soa desprezado portodas. Quem tiver pena do meulri$te soífrer, faca a caridade de

amparar-me. Respondam pelos ra-pidos. —Bello Horizonte,

Omar. o infeliz em amores. ,(953)

PingosHomens ha une sentem mais p.ra-

zer em maltratar as mulheres doquedas borboletas em sugar o ne-ciar das flores.- Frei Caneca

Amante da iNatureza. (957)Ao Moeda de Ouro

Que importa que vivas longe demim, se eu vivo perto de um anjo,aliás digno do meu amor. Bem seique é commnm amar-se quem nàopode corresponder.— C. Grande.

Tíiarcilla Coelho Teixeira.(951)

LeitorasA Trindade deseja uma senhori-

ta, para sua Secretaria. Quem ac-ceitará?—-Cascadura.

A Trindade íMaldita.(721-A)

JaeyAnchieta

Julgas te esquecida. . . Enganas-te completamente, perduram aindaem meu coração as chammas ar-dentes do amor que outi'ora meinspiraste.— Villa Vilitar.

Otànon. (955)Aos Collaboradores

0 pseudonymo de «Alma Rubens»que sabia na «Caixa» do n. 595,não é da constante collaboradoraqae se assigna «Alma Rubens» massim de uma plagiaria. Queira mu-dar o pseudonvmc —Pio

Alma' Rubens. (950)

A' meiga MariaMaribondo

A' noite, depois que todos dor-mem, quando nào ouço mais o sus-surro das ventanias, balbucio o teusanto nome e lembro me dos feli-ces momentos que ao teu lado pas-sei. Do teu sempre jovial (Mon-ÇAO). (952)Quem me escreveu

Cascadura0 homem é sincero e se nào o

é mais, é devido ao coração damulher ser um verdadeiro abvsmode iilusòes. . . onde nós penetra-mos facilmente entregando todoamor e carinhos, para mais tardetermos como recompensa a in hição e as dores iníindas. .

Coração em Chamma. (94' >

Um por semanaLXX

Em questões de amor, os homenssão refinadamente hypocrítas e asmulheres peiores ainda. O ludibrio?'; a arma de ambos, mas atinai ohomem quasi sempre é o derro-lado.

Escravo Liberto (950)A' Trindade no Campinho

Marietta por brigar com Alfredo.Kstephania por estar dando na vis-ta, Lourdes A. a mais magra, Lui-za boba em gostar do iM., MariaAnnita por bancar a -Nita [Naldi,Lair a mais seduetora, Guiomar amais enthusiasmada, Olga a maisvaidosa, Zeferedrt a mais gorda,Izaura a mais volúvel. Nós os mais

1 i n gua rudos. — Gaseadura.A Trindade Maldita.

(722-A)A' Bailarina em Repouso

Cabaret do AmorE' verdade ! .. a mulher nem

conhece o seu próprio sentir...—Deodoro.

Coração em Chamma,(948)

MarocaSanfAnna

Soube que no baile do dia 21-10-92(5 viraste para o lado do Pe-nedo. Será verdade? Rio.

Amiguinho Sincero. (946)Djalma

SampaioSim. Serei mais sensato, se te

convenceres que és um hypoerita.Se nào me conheces como te atre-veste a dirigir-me Postaes Rnpi-dos, pedindo explicações sobre omeu passado com alguém, passadoeste que não necessitavas saber?Se respondi foi pelo motivo de te-res insistido por diversas vezes.Agora vens outra vez com um Ri-lhete Postal, isto porque talveznào tenhas capitães para os rapi-pos, dizendo que nào me conheces.Eu é que nào te conheço, e tambémnão me rebaixo ao ponto de dar-teconfiança. Quanto a um banem debem se collocar á tua altura, comodesseste, isto nào compete a ti,pois, pelo que vejo, nunca toste nmhomem de bem Espero ser esque-Cido para sempre.

Sebastião de Lacerda.(854)

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2f> Novembro-1926 O-

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Ao LuizínhoSant'Anna

Não te il-ludas com essas peque-nas, ellas tingem amar, nras étndohypocrisia —Barra do Piir&hy.

Uma que te ama. ^945)A quem amo loucamente

Amo-te, minha querida, e julgo-me feliz em morrer amando; por-que foi no teu coraçHosinho queencontrei um lugar sufficiente paradepositar o meu puro e sinceroamor. — Sertanejo Triste. — Co-qaeiro, E. do Rio. (968).Para a inesquecível

Amor de PerdiçãoPor que bancaste a indifíerente

commigo, no Domingo?Não sabes que só a ti amo ?Eeste teu indifferentismo faz-me

soffrer.Do teu — Sempre Jovial. (966)

A' Gata BorralhelraPara solidificação das phrases: —

verdade e sinceridade, seria pre-ciso desapparecer a mulher...

Excepoão de minha mãe.Pringep' Ante. (926)

Berlinda em Campo GrandeTiao 2 metros, Oscar por ter me-

do de mulher, Iracema por não terpalavra, ftelico 25 centímetros,Conde Precavido por gostar muitode..., Ruth fingida, C. B. bom co-ração. Eu por conhecer todas C. P.

(976 A)Francisco de Paula Tavares

Gratíssima por sua poesia, querevela a habilidade e o talento deum distincto poeta.

Disponha da Gata Borualheira.(965)

A* IreneBangú

Salve 26-1J. 1926.Ao romper da aurora deste dia

desabrochará mais um a flor no jar-dimde tua innocente existência e eufelicito-te implorando ao altíssimofelizes reproducções desta data,para alegria de teus extremos pães,Ataliba Almada.— Bangú. (060)

CONFISSÃO

Bailarina em RepousoCabaret do Amor;

Desculpe a demora pois estiveem Petropolis. Primeiramente, de-sejo conhecer, e então o destino seabrirá entre nós.

Peccador Divino. (961)A* Virgem Soffredora

Campo GrandeNâo avalia a admiração que me

causou, quando li o seu trabalhointitulado «Os Homens». E' assim,assim é que damos provas dos nos-sos sentimentos e não com polemi-PHS n ninonr nm a nntrn

Francisco de Pai la Tavares.(O Inquisidor) (964)

Para quem eu amoReeznde

A tua inlidelidade supplanta mea alma; os teus olhos são dois pha-roes que illuminam a senda tenta-dora do meu viver. Sem teu amornão serei nada neste mundo de il-lusões. —-Caixei.inho Despresado.

(977)Ao Balthazar

Sorteado do 2? R. A. M.Monteiro

Deves comprehender que a ga-bolicee a pretenção, são cousas quegeralmente depreciam uma pessoa,principalmente quando a gente ob-serva que o portador d'ellas querrevestil-as de um cunho extraordi-nario. — Tico-tico das Flores.

Sorteado do 2o R. A. Montada(969)

A' Tulyppa NegraSenador Vasconcellos

A mulher, foi, é, e será a causamotora da felicidade do homem, e,muitas vezes da infelicidade, soter-rando-o no abysmo d'uma paixãosem limites.

Tico tico das Flores (970)Sorteado do 2» R. A. Montada

- JORNAL Das MOCAS

Senhorita Iracema,D«queza de Bragança

A carta era dirigida á Redacc Àperguntando pelo n.eo retrato . íresposta sahio publicada n. 590.Si me deres licença, escrever!e. particularmente por intermed odeste jornal Sempre teu o - n rquede Bragança. (974)

Ao Fairey 17 e aos outrosAtacaes injustamente á mulher1Tornam-se más algumas mulheres

porque encontram homens qne nâsua fúria de novas conquistas abu-sam rellectidamente da sua fra-nno7i Cnínm _ ~ 1.... _^_v/„u. utjjcJiTi uô iiumens menosinjustos e teremos sinceras as mn-lhes. — Alfo.— Bahia. (976)Fairey 16 (M. V.)

Villa dos Amores- RioContinua, amigo, com a tua bri-lhante defesa, porque cada postalteu dedicado a estes bypocrilas, ó

o mesmo que trovão, que faz es-tremecer os Atheus. Acceita umabraço do—Pugilista Amoroso ouUm «Az» do Volante. — Ilha dosAmores-Rio. (959)Vigário Descrente *

Planeta da hypocrisiaSe quer ser descrente, pode ser

até nas profundas do inferno, con-tanto que deixe de atacar o bellosexo.

Infeliz creatura, que desconheceo ser que lhe deu a existência.

Pugilista AmorosoIlha dos Amores.

(058)A' Gaivota exul

Vera CruzSaudações.Com prazer, attendo seu pedido.

O que pede sahiu no n. 567 soba epigraphe «Louco». Tenho essetrabalho em meu poder;caso queira,disponha delío e do admirador.

Carmo Netto. - Rio. (964)

A' D. MO teu silencio, será, talvez, para mim um motivo

sagrado — o sonho de uma grande esperança... Aju-da-me a ter ainda um sorriso para o horizonte escu-ro, que me cerca. Tem compaixão de mim, porqnenós nada somos... O que sou eu ? Um ente desespe-rado, esquecido deste mundo .. Anjo da candura,soccorre-me, porque estou horrivelmente só! O meuaffecto por ti, por ser extraordinário, perdeu-me, alirando-me ao fundo de um grande abysmo. Abando-naste~me no meio de um deserto onde não ha echo pa-ra o meu grito, onde eu espero morrer, sozinho.ignorado, entregue ao despreso e ao desespero!

Eu próprio, notei as minhas illwsões, matei a miuhamocidade.. , envenenei os meus pensamentos, estran-

guiei, pouco a pouco, as minhas esperanças. _uamo-te, embora não queiras crer, ainda cheio de fé... »usonhei que pisava a terra, a estrada de malditos espi-nhos, por onde venho...

Sei que me esperava o meu horror, mas um poucoanimado com o viver, tinha medo deparar, de retrc-ceder em meio do caminho já andado. Uma suavee -

perança animava-me o viver. .. Sei que nâo devo pro-seguir, as illusòessão poucas eé preciso guardal-as..-

Quando se ama.. . Pobre de mim, que nâo possomais esquecer-te.(040) Sabino SOARES.

O que vem a ser ,c cabotino1' ?gp n«0O indivíduo que nfío gosta de elogios... *«;.

feitos a si próprio.

j5-Novembro*1926 o

Romance doijornal das Moças

- *i. imtmmitaimttmm *jau;-.. fM ..^<M»WWWtW«W'MWIwaiWIM«*IIITI.TiM«MiM.ril>Miffll< ¦¥!»¦«—C) JORNAL DAS MOCAS

Orphãzlnha FASCICULO— 42 ° ~

»«#..0l>*t.v. OtM'JKMM<»H

—Não estranharia se elle apresentasseama denuncia—disse Estevão, esforçando-sepor apparentar calma.

Sakunine não respondeu,lias não podia permanecer muito tempo

preoccopado.. . Comprehenden qne se dei-xasse os seus cúmplices, sobretudo Dolores,ver a sua turbação, perder-se-ia tudo, poisella, entregue a si mesma, ao seu medo,fannnciar~se ia e a elles.

—Vamos ! — exclamou com a sua voz lia-bitaal, fria e sardonica, o aventureiro — na-da ha para temer. ?. Se o senhor Vergézeapresentar alguma denuncia, facilmente po-deremos provar que o faz levado pele des-peito de um herdeiro frustrado e que caiu-mnia por vingança e interesse...

—E* verdade — disse Estevão, que, rapi-dameute, se reanimara ao ouvir a vos de Sa-kaniue — não somos razoáveis.. Nada ha quetemer. Entendes, Dolores?

—Vejo que a nossa joven amiga está ner-vosa — prosegui Sakunine — Ella necessitade alguma distração e deves dar-lh'a, amigoEstevão,.. Sahe com ella à noite, leva-a paraveras diversões de Paris, já que de dia deveconservar-se em casa, guardando o luto deseu pai.

De repel&o, se abriu a porta do salão eentrou um criado trazendo uma carta paraSakunine, que a leu e entregou-a logo a Es-fcevão.

Nos seguintes termos estava redigida acarta:

«Senhor Sakunine; espero-o, hoje, ásdez horas da noite, no café da esquinada rua Monceau, para falar-lhe de umassumpto urgente.

Jacob Reboül*.—Era a única coisa que nos faltava —

iisse Estevão—O velho Bouiot quererá amea-Çar-iios agora?

Sakunine encolheu os hombros desdenhosa-toente e disse:

^Não se preoceupe, que comparecerei áGrevista.

IV

NOITE DE ORGlàSakunine bateu levemente a porta do quar-

J° We, no Palácio Realmont occupava Do-lores,

—Já é hora — disse ~ os criados estão««mindo, pôde sabír.

Dolores, silenciosamente, poz um agaza*Iho, um chapéu de crepon e seguiu Sakunine.

Ambos desceram a escada, atravessaram ojardim, certificando-se de que ninguém osvigiava e chegaram á portinhola occnlta qnepermittia sahir do palácio pela parte poste-rlor; Ao chegarem ali, Sakunine deu a Do-lores uma chave e disse-lhe:

—Diverte-te muito,para que venhas amanhãcom os nervos mais tranonillos» * * Não facasloucuras, não regresses muito tarde. Estousocegado, porque Estevão é um homem tran-quillo, que comprehende seu interesse.

Sorriu o Russo e, sem proferir palavra,regressou ao palácio Realmont, emquantoDolores caminhava em demanda a nma pe-quena casa ali perto, onde residia Estevão.

Estevão, que a esperava, abriu logo a por-ta e Dolores entrou, tirando immediatamen-te o agasalho, qne arrojou ã cama, excla-mando:

—Que vidalDolores tirou a roupa de luto e vestiu ou-

tia de cor e começou a preparar-se, a pin-tar se para sahir em busca de diversões.

Logo que ella terminou os seus aprestos*saturam os dois amantes.

Um carro levou-os rapidamente á porta deum novo salão de baile, então muito em mo-da. Assim que chegaram, Dolores esqueceuo seu mao humor e os seus temores.

Penetraram em uma grande sala, brilhan-temente illuminada.

Ao som de uma orehestra, desusavam en-cantadores pares, sobre um solo Incido.

—Sentem-o-nos aqui — disse Dolores, em-briagada pela musica, o luxo e toda aquellaatmosphera nova para ella.

Instalaram-se em uma mesa de quatro as-sentos.

—Como nos sentimos bem aqui! — excla-mou Dolores — Não dansas, Estevão ?

Elle moveu negativamente a cabeça e re-plicou:

—Danso muito mal para o poder fazer com-tigo, já sabes, Lembro me do triumpho dosteus tempos, nos bailes de Biskra... Masdansa tu.

Precisamente o dansarino profissional da-quelle estabelecimento inclinava-se deantede Dolores e solicitava permissão ao «eu com-panheiro para tiral-a para dansar.

Estevão concedeu a permissão e a moçasabia célere e lépida.

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25-Novembro-1926 O- »—«MWMWHIIIM» «KWIWWMWWWW ^B *.— » — '¦ *¦» >i i*i'« MM—— D JORNAL DAS MOÇa8

Um sonhoe)

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(Para o álbum de Airam Amil)

Era numa floresta.Uma estrada larga estendia-se pela matta

afora. Trilhando-a, adiante, muito adianteencontrei uma ehoupana, de portas abertas,parecendo esperar alguém que talvez kouves-se sabido para o trabalho.

Cançado, com as pernas quasi em camba-leios, sentei-me a um canto do casebre e,por alguns minutos, ali fiquei descançando.

Mais tarde uma pessoa extranha chegouà janella e perguntou me:

—Quem esperas ahi, amigo?Raspondi-lhe:—Ningueni; apenas deseanço

o enfado da viagem.—Entra, vem commigo, que descançarás

melhor.Acompanhei-a, porém, receioso,Sahimos pela porta da retaguarda e con-

tinuamos matta a fora.Depois de andarmos bastante por entre

os frondosos arvoredos, transpondo muitostroncos que jaziam deitados, chegamos emuma ampla campina,onde paramos; elle apon-tou, dizendo me:

—Vês lá, bem longe, aquelle lindo cas-tello?

Respondi-lhe que sim.—Pois segue, lá, encontrarás o que pro-

caras.Olhei depois em volta de mim e vi que o

meu cicerone havia desapparecido; apenas acampina verde e bella, estendia-se á minhafrente, destacando-se no meio o lindo pala-cio, que resplandecia.

Marchei em direcção aquelle opulentocastello, que parecia mais sumptuoso á pro-porção que me ia approximando. Ao cabode alguns minutos achava me á porta domagnífico prédio; fiz funccionar a campa-inha. Momentos depois, surgia á porta umamoça, morena, cor de jambo, cabellos á in-gleza, porte elegante, que acenou com a ca-beca, cumprimentando-me; e perguntou:—Quem és e o que queres?

Disse-lhe o nome e o que queria.—Vem—disse-me—. E como um guia,sahiu em minha frente, levando-nie a umasala magttificamente mobiliada, onde repou-samos sobre um rico divan, e sem inter-pellar, continuou:—vivo aqui, sob o abri-go deste lar confortável, tendo só comoconfidentes os meus extremecidos pães, áespera de ama alma cândida, pura e bondo-sa, para abrigar o sonho dourado do meuimmaeulado amor.

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—Também, á procura de um coração ge-neroso assim como o teu, é que fui ^W'sionado pela força invisível da íelicio»-de á região sonhadora! . .

E parecia que o véo dourado da *enwdade nos havia abraçado...

Na delicia de um sonho feliz, senti <j«uma força extranha procurava tirar-me a » •

E...depois, ainda envolto, no leito, wtava no que se passara.

Eu havia sonhado!...

A. SEVLáÇNOG.

25-Novembro-1926 O— 1 -,-.»¦-—w««» mJmWmit^mmWmmmm*mmm1mw%Mm*MmmM 1m%jmWmWm%*mWmià\m1*m D J0RNAL DAS MOÇAS

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AVISO80 pnblicaremos oa ¦Bilhete*

Postaes» que vierem no MIM-PRI880 PARA BILHETESP08TAE8" e nas condições in-dicadas no respectivo regula-mento, IMPRESSO ESTE QUEVAE EM OUTRO LOGARNESTA REVISTA.

Os « Bilhetes Postaes» qneulo vierem nas condições acima,aerão inutilizados, sem exeepçfto.

Chamamos a attençfto dos pre-sados collaboradores desta se-oçflo para os itens 5.° e 0.° dorespectivo regulamento.

A DIBECÇÃO.

LEILÃO em Bangú.—Quan-to me dfto pelo convencimentode Odon V., pela beileza do An-genor, pela elegância do Viço,pela fala de3eançada do Paulo epela magreza do Zezinho, joga-dor. — O. e E. (morenas.) —Bangú.

PERFIL CARMO NETTO.—Cor, morena ; bocca pequena,entre abrindo-se num sorrisogentil; o aeu maior desejo, ter-minar o curso de Odontologia,quaes os seus amigos, nfto osconheço ; de quem elle maisgosta, da O.; o que elle desejasaber, quem fez o seu perfil. —Palácio de sof f rírnento—Rio.

ÜMA VICTIMA. — BelloHorizonte.—Senhorita, em ab-soluto, nfto me interessa o col-laborador «Bailarino Triste»,novena uiugir-ae u. ene, quefoi quem se dirigiu a mim pri-meiro. Logo, quem está per-dendo o tempo- é a Mlle. Wcontra o meu costume, cônquis-tar quem conheço, quanto maisquem nfto conheço. Agradeço oaviso.-Orpbft de Mfte (V. B.)

O QUE APRECIO EM MI-TO80. — A bondade da Stelita,«namoro pa Lurdes, o modo da£uleika, a aympathia de Menê""• a graça da Margarida odan-Çar daLayla e o agracio e modoaaLaura,—Ordep. O. Scierna-ao«-Mimoso, E. Espirito Santo.

AO GENTIL ESCRAVO^BERTO. —Ali como seriam'«Mimes as illusoes se, nas ho-l«* de meditação n&o noa assai-*»s_ eomo para entediar-nos a

«realidade da vida» ! E* bemcruel o mundo quando sentimosavoaçarem de nossa imaginação,todos os sonhos, todas as chi-meras, todas as phantasias eolhamo-1'o pelo prisma da reali-dade, que nos apresenta a silhue-ta tetrica da Morte !... —- Frei-rinha Inconsolavel ou Alma 8o-nbadora—Recife-Pernainbuco.

LEITORES E LEITORASEM GERAL.—Sendo eu umconstante leitor desta revista,peço-vos, licença para coilaborarcom o pseudonymo MensageiroCearense. O meu nome próprioé — Freire de Andrade.

AOS DISTINCTOS LEITO-RES.—Sou moreninha, cabellospretos, e nfto cortados ; desejoencontrar um rapaz, tambémmoreno e de estatura regular,bem sympathico, para contrahirmatrimônio. Quem estiver emcondições apresente-se. -Fran-cisca Bertini. — Reino das Flô-res.

8RT* FRANCI8CA SAL-LES.—O verdadeiro amor viven'alma, morre no sepulcro e re-nasce no paraizo.—Ülysees Go-mes— Três Lagoas, E. MattoGrosso.

ALAOR. —Campo Grande. -~Onde estão as cartinhas côr derosa e os doces momentos deidylio ?... Levaste o fora, bem?«Quem com ferro fere. Nfto tedizia eu? Estou vingada... Nftoimaginas como gozo com o teunnffvoi<OU A lllitx . Bftmhrft Hft "PííBHftfln

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—Valle do Esquecimento.VIRGEM 80FFREJDORA.

-—Por engano meu, o ultimo«Bilhete Postal» do numero 577,sahiu com a dedicatória errada.Nfto é para «Soffredora Occulta»que nem conheço, e sim para asenhorita e Othoniel Beileza. —Soffredor O_eu!to,--Victoria, E.Santo,

PERFIL MARIO COSTA.-Claro, altura regular, o que elletem, muita aympathia ; o queelle é, bonito e distineto, ele-gante e muito chique ; o queelle gosta, de baile, o que apre-c?io, o meigo sorriso; o seu maiordefeito ser volúvel, quem eíieama nfto sei. — Orna admiradora.RochaLefio,E. do Bi o.

A TODOS EM GERAL.—E'inútil procurar evitaro progres-so da humanidade. A evoluçftoé igual a um immensorio. Quemo represa mais tarde ou maiscedo ha de velo rebentar. —Agenor da Silveira Rosa—SftoPaulo do Muriahé.

A QUEM SE JULGAR IN-FELIZ.=Alegre.— Será posei-vel que nfto me comprehendes-te ? Nfto respondi a tua carti-nha; porque segundo o que n'el-iadizias, seria imprudência deminha parte.—Um teu ex...*

LEILÃO das moças e rapa-zes de Madureira.—Quanto medfto: Pelos offerecimentos deAdalgiza ? Pelas implicânciasda Violeta ? Pela sympathia doFrancisco ? Pela siuceridade daGuita ? Pelas lindas pernas daElvira. — Um admirador dellas.— Madureira.

AO SR. CATUTA.-B.L. -Uma pergunta : quanto ganhapara se preoccupar com a vidaalheia ? — Um que lhe conhece.E. do Rio.

LEILÃO doa rapazes de Re-dueto, Minas — Pela sympa-thia do Erajano, pelas bonda-des do Genesio, pela Elegânciade Irene, pelos olhos encantadoreside Antônio,pela paixfto doCandinho. —Ahnilemas.—Man-huassú, Minas.

CONCURSO de Dança datrincado Realengo : — !• Lugar:José, 2' Agenor, X' Waldemar,4- Mantegudo, 5* José. — UmaMorena — Villa-Nova.

PARA ENOS DE M1TILE-NE.—Santos—Sendo eu umavossa admiradora, peço publi-cardes a phòtographia. — Umapharmacolanda. =± Taubaté, E.de S. Paulo.

APRECIO NO MATADOÜ-RO.—O juizodaZilcea, a alegriadaCarmélia, as gargalhadas daHelodia, a liberdade da Guio-mar, as fitinhas da Laura, asdiversas separações da Edith.Tifto Dantas- Um que de tudoestá ao par. — 8ant& Cruz.

A QUEM EU AMO- O meu ,coraçfto aoffre amargamente, Sóeu te tenho um abrigo ; Ate nossonhos, vejo atua imagem.««-Umcoraçfto que soffre.

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35-Novembro - 1926 O- I, ,i,.»i, »»i..yi»iiiil.,i >,-).tnri.rtift—»fí >—IWW t • ,^»L- • ¦ .. v .¦ ..-.i.-. -••--¦¦I - '-- f-t-^i'. -lil'.'.- W .-VÍ .V.r-.J -. £|

PARA QUEM WE COUPRBRBN-, — Assim como o casa! da

pombiohos chora pela perdi dosfilhinÍDs, assim min coração choraquando n5o recebe teus afagos. —N. S. Q —Rosa do Deserto. — Jà-carépaguá.

Au MEU QUERIDO JORGE M,J.—Longe de ti, n&o me é possi-vel viver, más tias minhas horasde tristeza, tenho como lenitivo aminha 6el compaulieira que é a Es-perança.

Triste de mim se nào fosse a Es-perança! Da tna sincera LeouidiaAvilia.—Bangô.

LEILÃO das moças do InstitutoManicipal de Sta. Luzia, Estado deMinas.— Quanto me dão pela auty-pathía da Célia? pelo nariz daNair? pelo porte gentil de Marian-na"? Mmeqaim $($m Braço.—-Sta.Lnzia-Minas.

PERFIL da senhorita Madamoi-selle Triste. -O que ella é: muitosympathica. O qae ella tem de bom;indo. O qae mais lhe aprecio:seus modos. O qae ella vae ser:nma boa esposa. — Um qne ellaodeia.—S. Chrtstovão.

NININHA. -Bomsnccesso, E. doRio.—O remédio para curares aingratidão é fácil: Procura na phar*macia de am coração sincero estaformula: «Amor Novo». — LeitãoSobrinho. — E. de S. Paulo.

CONCURSO DE BELLEZA na Fa-brica Serra do Mar.—Mendes Esl.do Ria.—Mercedes Leitão í.° lo-gar, Noemía dos Santos 2 °, 0'ivíaLavinas 3.°, ízabel de CarvalhoLeitão 4.°, Lnzia Rodrigues 5.<\Bambáia Matheus 6.°, ízabel Lei-tão 7.°, Amélia Bastos 8?, HelenaCosta 9.o.—Moreno ímplicante.—Bangú.

AO AMIGO que escreveu um pos-tal com o men pseudonymo. - Pe-ço encarecidamente, ao distinctoamigo «Gaúcho Destemido (Pieda-de), de mudar de pseudonymo por-qne elle já me pertence ha doisannos approximadamente. Pelo quefica maito ffrato, o verdadeiro —Gancho Destemido. — Ilha das Co-foras.

CONCURSO DE BELLEZA. - 1?logar Thereza, 2 ° Nayr, 3.° Joséphina, 4 ° Aurora, 5.° Margarida,5 ° Zulmira, 7.* Marina. S ° Ame-lia, 9° Mariazinin, 10.• Leitiça,H.o Cecília.—N. S. D.

AARÂ'0 E GElNITA. - Então ?vão se casar! muito bem, anciosaespero o dia de tão feliz enlacepara abraçal-os: desejo-lhes pe-rennes felicidades. — Èstrella doMontanhez. —B. Horizonte, Minas.

ELVIRA.— E, do Rio.—Salve!30-10 926. Ao romper da aurorado dia de hoje, ssrás despertada.—Dorsiíha. — Bangu-Rio .

A' MIWA MUS SINCERA AMi-GA.—Villa ízabel.— Senão tu, mi-nha Aáelia, nenhuma oatra fariaassim o mea perfil!... Os teusolhos e o tia meigo coraçSosinho,vêem em mim o qae nfto possuo.Tua madrinha— Rui vinha.— S. Fi-delix.

REI DO VOLANTE, - B Hori-zonte.—Peco-vos madar de pseu-douymo, pois esteé rnen, ha cincoannos.—O amigo ás ordens.—De-mosthenes (Rei do Volante). —SãoChrístovão.

TUY-MIR1M. — Venho por estepostal agradecer a defesa que toIV* HM »».-*¦* %.-.-* II o.fc.1 li AVÍ1 r* /V »V\111UU pUl !ll'ítlf flWIO HJHt

o tal de Antônio de Deus ühon jáestava se tornando «Xarope!'». —Diva.—-Eng. de Dentro.

IMPLICO: com as sardas de M.S', com o convencimento de Ma-rietta, com o cabello de Romani-na, com a belleza de M. Cotta; comn bondade de Maximiniana, coma sympathia de Pipia, com a boccade M. Adelma. — Douglas Pair-bauks.— B. H. Minas,

Enviem seus postaes,que sahirão brevemente.

BERLINDA dos músicos do 2 °R. I. Villa Militar. — Ivo, por teros passos lentos, José por ser lou-rinho, Hozin por ser attrahente,Orlando por ser fiteiro, Baratinhapor bancar o Pequeno Pollegar,Vicente por ser conquistador. —Eu por não ter iuspiração.—Bangú.

A'S GENTIS leitoras e Srs. diri-gentes do «Jornal das Mocas». Sen-do eu um dos attentos leitores des-te apreciado jornal, peco-vos umlosrarna sercão de bilhetes postaes,aíim de collaborar rom o pseu-donymo: «Lnar de Osnna*—(RanlOsuna Delgado).

BERLINDA. — Esmeralda por serintratável e convencida, GeraJdaDor auer«r namorar mocos melho-res qne ella, Zilah por pintar oslábios com exagero, Hilda por sersingela, Hercilia por ser graciosae eu por ser nm falador. —G. D. L.— Cnrvello, Minas.

UMA CESTINHA DE FRUCTAS(em S. Benedicto).—Nena uma ían-gerina, Aruca um limão. Delíciaum genipapo, Thereza um figo, Ma-ria Aivino uma laranja, Bella umcaju, Jonas uma sapucaia. Zombenm ca já, Silidorio uma banana.Preparada a cesta por Frade semser —S. Renedicto-Maranbão.

EUZER10. Porque deixaste devir na minha casa? Penso qne nun-ca te offendi. E a respeito do quefalaste com o paulista, da E...,ella já foi para o collegio, e só vemno fim do anno, --Filho do Mar.—Botafogo.

DA8 MOÇAS

ííOSfNHA. APAIXONADA t ,vez não possas avaliar como fimísurprehendido, ao d«paraP Z6'ua amável photographia, £ g \

Tb 0T580 drtaq-eridar2sod o n. o8(). Com sinceridade recortei-a e no men albam a colln"~Freder.ee Bottos. J»^

A^MUfASINHA.-Madnreira.-Minha noiva» amo te e araar-te^ieternamente, porque só de ti pspero a minha felicidade, e em meucoração está gravado 0 teo lindoo 4—.k*., .iv>,uc "inariHsinna)), lennoivo J, Rubens Corrêa.-Moreni-nho Amazonense. -» Ene. FlorianoRio. '

A ALGUÉM (N. S. Miracema)-Que en te amo e te adoro, mmeapoderás negar! Sei no entanto mnão correspondes ao meu affecto...mas, que hei de fazer? Não possocombater esse amor, que é annicacoisa que me prenda ao mnndo!Amo-te e amar-te-ei sempre. Sooten... só teu ! — Palhaço.

LEITORAS. — Só quem conhecea dôr de uma saudnde, é que podeavaliar quanto soffre um coraçSoque vive ausente da pessoa aqaemama e adora.—Patotero.

A' Sta. RUTH.—Reflectindo, de-terminei irâo me prender ao teuamor; porém, qae forca de vonta-de nao me é necessária para re-sistir á mágica seducção de teuolhar, que a cada momento, ape-zar meu, se me representa na ima-grinação? — Futura victima 2.*.—Rio.

PRÍNCIPE SELVAGEM. - Amo-te sinceramente; terei o prazer deurra resposta sua ou é compro-rriettido? Desculpe-me a minhafranqueza, e qaeira enviar-me asua photographia. Responda-me pe-los rápidos.—Filha do Rio Para-hvba.—Parahyba do Sul, Est. doRio.

AO MEU QUERIDO irmão Wal-ter, faliecido em 22-6 926. -Par-liste, meu querido Waltinho. paranunca mais te ver. Se eu pudessever-te, que alegria para minha ai-ma. Pode ser, Waltinho, qne eomesma te vá procurar.—Filho dasFlores.—Campo Grande.

AO JOVEN EDGARD.-Soucom-promettida : por conseguinte nao

posso responder-lhe a não ser estaa primeira e nllima vez. Caso con-trario faltaria com o meu dever,faltando com a minha sincendaA*e não muito menos com a propn*dignidade.-Filha do Amor.

PARA MINHA PROFESSOR*; «

MINHAS AMIGUINHAS.-Asjio^de maior alegria para mim, w,aquellas qae passamos Jmna;'Filhinha de Venos.-Bomwccew-

.3 \

tf . Novembro - Ifl» »—*»^l *.***»».. .yrc. uv»*«» ww »>cv>n***¦•..r r>j»,*,>*. ••»»«< «w*»"-» •«w í--rn»rtww»,'M,'vfr'^»,,^i,"""T"* d íoèNAL DAS tóOÍJAS

, |()VEN 1'ALUDO A hypocri-L faz parte desse amor. Des-

Wr^J* mie eu te desprezareiqueSorteado Infeliz

E p. C. Grande| rpENTIL OLGA (Madureira) —

««ue muito amas ao Alberto, masVos obstáculos e as barreiras

e se oppoern a isso.\ihes quem sou.'hal) Um que sabe.

A CONDESSA MYSTERIOSÁ -v revela um tmciocinio doentio,m

'iütelligencia demasiadamentel classificando os homens em

L quem convive. Mas nem to-dos os homens são iguaes.

Orientador das innocentesFlorianópolis (Santa Gatharina).

•s TRÊS SENHORITAS QUEESCONTREI A.' RUA DO RETIRO,em Bangú — A belleza foi destinadaás mulheres; homens bonitos nhoexistem, e, se existisse seria ri-iculo... Portanto, estou satisfei-to com a resposta do dia 20 de Se-lembro... A feiúra é virtude!

Um dos dois feios.A' ESCRAVA ISAURA (Reino das

piores) — Sendo eu uni joven mo-reno, cabellos pretos, estatura re-plar, 22 annos de idade, offere-ço-me. Sabes quem sou?

O Terror da VelocidadeB. Horizonte.AO TITÃ ~- Por que és tão con-

vencido? Achas que as moças daquisâo todas apaixonadas por li? En~pas-te; és apenas um "passa-tempo1', ^conhece o teu logar.sim?

Observadora OceultaMarzagão (Minas).CAVALHEIRO DESTEMIDO E

PRETENSO FAIREY 16 (V. dos "A-mores" — homem, pelas suas pro-prias palavras e acenes, demonstracabalmente, o seu caracter e con-sequentemente a classe social a(pie pertence. F este um principiophilosophico irrefutável, baseadonos argumentos da lógica racional.Dos teus escriptos tirei a provaconcludente de que a insensatez^domina em ti, secundada porwiagrannV mesquinhez de espirito."Orcideron"

Bello Horizonte.OAMPISTA DE SORTE - Qui-zora levar o nosso amor em barca

f flores. Navegando sobre um marIdosas, mas qual! as luas palavrasSH0 vãs. Oh! no barco do engano,^vivo. E navego sobre o mar da^Ilusão.

Odeia quem ler sorte.Alegre — Espirito Santo.

,,A! GARLOTA. — Obá — Sympa-iisei~me immensarnente comtigo,iesde o primeiro dia em que tived ventura de te ver

AO PRIMINHO OTTO COELHO(Macahó)

A rosa também se mudaDo jardim para o deserto,De longe também se amaQuem nâo pode amar de perto.

Edemia PassosSanta Cruz de Campos.AO JOVEN WALDOMIRO |-

Quando ó que vens passear com atua noiva no* ponto? Já estou comsaudades; quando te casas?

Coração Hypocri taNiotheroy.DAMA SILENCIOSA (S. Paulo) —

Encontrando neste jornal a suaphotographia. fiquei apaixonadopela. sua belleza, portanto peçoconsentimento para ler uma cor-responclencia por este jornal. Se-rei correspondido?

Coração NortistaGuité de G. (P. do NorLe).MINHA NOIVINHA EMMA (Ma-

dureira; — De dia para dia sintoque as saudades augmentam. Comoé cruel a dor da ausência! Esperoem breve ter a alegria de tornar aver-te.

CarlosBello Horizonte (Minas).LEILÃO EM CABO FRIO —

Quanto me dão pela belleza deNair Rodrigues? pelos lindos olhosde Ivet? pelo faceiro andar de suairmã Ruth? pela ingratidão de Dija-nira Ferreira? pela saliência deMaria Emilia? e pelo modo de dan-sar de Maria Ajnialuzo?

Cavalheiro Mysterioso (A. L.)Cidade de Pomba — Minas.AOS LEITORES Uma moça

com 16 primaveras, ciara, cabellose olhos pretos, estatura mediana,deseja corresponder-se com ummoça bondo, por este jornal.

Gatharina de MedicisMeyer,AO GERALDO — O teu doce e

profundo.olhar, obriga-me a amar-te com eterna sinceridade.

Tua sinceraConceição Ribeiro

Bello Horizonte (Floresta).PERFIL DE UMA VIU VINHA DE

MANHUASSU1 — O que mais apre-cio: as boas qualidades. O queadmiro: a sympathiá. O que gosto:a simplicidade. Com que ím-Dlioo: com a sua sinceridade, O queme commove: ella gostar de umnortista. m ., rCoração Infeliz

Manhuassu*. lM-.TTWNA ESTAQAO DE MACA.HE

? r _ Acbam-se em leilão: asnernas longas do Dedéo, o andai-almofadinha do Monção, o .nariz pe-

AO ÂNGELO (Fuy-MMm. 2."Sargento do 5o Batalhão — Rio) —Já bastante atrazàdo, venho agra-decer-te, por meio deste, as boas re-ferencias que me fizeste no leupostal. Envio-te um abraço.

Faizão Dourado (Decio)..Rio.AOS GENTIS LEITORES — De-

sejando collaborar nos "BilhetesPostaes11 e ''Postaes Rápidos", aclo-ptarei o pseudonymo abaixo. Rogoavisãrem-me, caso haja outro igual.Desde já agradece a

Flor de AmorJuiz de Fora — Minas.J\.\J*.} J-JA'JJ. A. KSX %,XJK.<

T.T?TT>A» A Si

, Ufeú (MPlus OI tra

mas;

aueno do Natalicio, a dentadura doTatagiba, a energia do Jaçjrem ser-vieo as pinturas de Tardelli, o ca-samento do Clalio, o conveucimeu-to do J. -C. P- „ , .

Conduotor do CentralMftoahé ;Ê. F. .Leopoldina},

Sendo assiduo leitor desta revista,peço aos seus leitores e gentis lei-toras cederem-me um canto paracollaborar com o pseudonymo Gar-mino.

Eloy T. Alvares.Alto da Serra — E. S. Paulo.PESADELLO DA MORTE — Co-

mo poderia continuar a collaborardepois de ter sido espezinhada porurna leitora? Fiquei immenso sen-tida por esse motivo. Não collabo-rei mais e não me defendi, con-íiante sempre em encontrar umapessoa extranha que rne defendes-se. Por isso, agradeço-vos muito.

Ex-collaboradora...PERFIL DE MIGUEL — Estatu-

ra regular, claro, olhos pretos, ca-bellos castanhos, boquinha mimo-sa, corpo elegante. O que elle é:sympathico; o que tem de ruim:ser ingrato e fiteiro; o que lheaprecio: o bom modo de tratar. Dequem gosta: não sei.

Flor do MalBosque da Saudade.A' GENTIL JOVEN BENEDICTA

ALVES — Qual é o motivo porquevives em silencio? E/s compromet-tida? Assim como as flores, pre-cisam de orvalho. eu preciso de teuamor, puro e leal. Serei, por ven-tura, despeitado?

Euclydes W. da SilvaFAE1R (Bahia) -- Como vaes,

caro amigo? Por que não tens cor-respondido nos "postaes"? Desper-ta! E' tempo de soerguermos ascorrespondências!

EsperançosoBahia.A' DIREGTORIA — Desejando

ter uma pessoa com quem possamanter assídua correspondência,por intermédio deste apresento-mecomo candidato.

Coração FeridoCampo Grande — Matto Grosso.ESTÃO NA BERLINDA AS SE-

GÜINTES MOCAS DE BANGÜ1: —Péréréca, por ser boba; Juracy, fi-teira; Eulina, intrigante; Odilia,bambu; Dolla, gentilissima e sin-cera: Rola, beija-flor; Nicia, porquerer tornar o noivo do Never;Never. por não saber disso!...

Calumby Chapado

--¦Mm

2fi.Novembro-19iO •— ?- —¦—— a JOlMAfc üas mo^ab

AOCLUB

N

J JOGADOH DO "SP0RT E:M IPIABA -~ Quanto dao pelos A SENHORITA OIGA aÍB DO RECIFE" JOSÉ' HUGO chinelos do José B.? pela, capa rio julgas do mim? pensas oiia quííão avalias quanto fiquei sym- Fausto? pela "pose" do Queiroz?

'.com interesse? ^ue eu falo

apaixonado

25

i! VItabyhaBhancl'pinaíísta, aea amf

Rio.CAÇA

lendo)morenii.O prinçóes, oceros.

EngeiAOS

LEITO!com qvveramllhos;feliz.

íjSBsjS}

Ê&H&o-**'

A üDentrofosse iipois, o

PrOlari0Q1

CÀTINmira SS.yasbellos

AlberliConceiF,

pathisada por ti. No dia 7 fui ao pelo capacete branco do Culote? Violão auarjogo, porém não tive a ventura de pelo pensar do Cabo Fausto que se- 2° R, i. (Villa Militar)te contemplar. Se ohogarcs a Ler gunclo dizem é noivo em Curitiba? A* LITINHA QUERIDAeste, responde para e quanto dão pelo intromettido 12 de Setembro de 19f>6 Rpí* ? e

Senhorita do baile (C. B. B. V. Boas? abraça-te affectuosamentéLMaceió, Alagoas. Ipiaba. do preces ao Creadòr nara 'm- pmrAQUÉM ME ENTENDE - O Leu DIDI (Macahé) — Só acreditarei data sempre venha acomniSh hdesprezo quasi levou-me ao sui- no destino, se algum dia casar-me de risos, flores e perennescidio, porém Deus deu-me força e comtigo; caso contrario, deixarei i/uras. Tua amiga n"

coragem para resistir tudo; só não de existir, para não mais soffrer Vk&o r.,estou ainda é preparada para amar os revezes da vida. S. Salvador (Bahia).a outro, porque jamais me sahirá Sreiht As (O chie) ANTÔNIO — Nunca amei! vda lembrança a tua imagem, e do Nictheroy. hoje não sei que força extrànliacoração a dor da tual ingratidão. JOSÉ' — Não se deve ser tão in- anode^ou-se dn mon t™ot« ,

S. B. grato com as amiguinhas de infau- ao mirar a tua photographia.Rocha Leão. cia, Para melhor comprehenderes Virgem MelancoíioaA' MINHA NOIVA GERALDINA quem é Simirasnes Amazonense "é Ouro Fino (Minas)

(Estação de Sobrai Pinto, Minas) —a tua visinha"... (foi). RAINHA DA ROCHA NEGRA-Os teus olhos são duas estrellas ii- Simirasnes Amazonense. Para embellezar o meu destino, te-luminadoras do espinhoso caminho Manáos. nho de ti um sorriso que é a mei-da minha felicidade. Não alvides guice consoladora de um coraçãomeu sincero amor, sim. queridi- AO INESQUECÍVEL JOÃO L/ESSA que te ama atravéz da distancia!,,,líhá? Teu noivo — A tua ausência tem sido cons- Serás compromettida? Desejo

Messias, tantemente lamentada, e somente que não... Teu admirador esperan-Rio. Deus sabe a saudade cruenta que cosoO QUE E' INSUPPORTAVEL EM dilacera as fibras do meu coração. Visconde da Rocha Negra

MANHOMIRIM: — O assovio do Acredita-me, que tento divisar Pitanguy — Minas.Enondino, o andar do Affonso, a pelo kaledoscopio da saudade a tua FUTURO AMOR — Sim, será opalestra do Oswaldo T,, os ternos effigie, Sempre, preferido, se publicar o retratodo Etelvino, o pedantismo do Eron- Mlie. Mysteriosa nesta querida revista.dino. Maceió, Alagoas. Virgem de Stambull

Solitário III etc. AO AMIGO JOSE^ - Disseram- RAPAZES DO SAPE' — Leilão -Reducto, Minas. me que estás querendo ser con-João, pelos flirts; Jayme, pela pre- {lietaCA7 ROSINHA APAIXONADA —cunhado do Jorge; será verdade? guiça; Didas, pelo acanhamento;

Não imaginais quão emocionado fi- Cuidado, camarada! Olha se v a es Dota, pelo namoro; Deco, pelas to-quei ante a vossa encantadora ima- perder a Nininha. catas de violão; Teto, pelo portegem! Francamente.,, Amo-vos! Sete de Ouros elegante; Álvaro, pelo noivado.Podeis retribuir-me? Aguarda res- Roça Grande, Minas. Quanto dão?posta A QUEM ESCREVEU A SEBAS-

Uma amiguinha.

Sambary TIÃO — Considero que meus es- Sapé,Radio-Anhatomirim forços, seriam inúteis si houvesse III — Triste está o meu coração.

Santa Catharina. no momento tentativa de aninha Verissimo BaptistaAOS LEITORES EM GERAL —parte. Ademais reconheço minha Porciuncula.

Peço acolher-me no seio dos bons posição, embora modesta, mas tal- AOS COLLABORADORES DESTfcamiguinhos como um leal compa- vez superior á do covarde (pie oc- JORNAL — Venho mui respeitosa-nheiro e sincero amigo. culta o nome. Responda. mente pedir que se dignem conce*

O Volante Sebastião Souza derme licença para collaborar noSérgio Barbosa Valença — Estado do Rio. mesmo com o pseudonymo de Ma-

Campos, E. do Rio. OTTEN (Olhos que vêm fudo'; —zinho) , .,A1 NOIVA DE SATANAZ — Cara Ene. — S. Paulo — Despeitado, só Waldemiro Bandeira Melloamiga, desejava saber o paradeiro porque nho lhe damos confiança: Bento Ribeiro.do teu noivo, embora que elle seja deixe de ser bobo e não se moita VICENTE F. M. (Pitanguy) |meu inimigo. Já estará marcado o com as senhoritas da rua do Li- Trago a minlralma tristonha, en-dia do teu casamento? vramento, que não servem para volta no véo cia saudade, porq«

Meu Deus, quando? brincadeiras. te amo e não me comprehendes.Soluço d'atma Srta. cio Livramento (Melindro- Uma conterrânea

Maceió. sinha) Minas. _ « impta -A' INSENSATA THEMIS - Mias, f,in- A' INESQUECÍVEL, GLAW^.

deixa de me perseguir. Eu não X PARASITA CELESTIAL - Sem teu amor é-me imP^ ^dou ouvidos, porém a sua impedi- Agradeço, sinceramente, o posta! ver, porque quando °~* Cgrai_de

nencia é demais. O Carneiro quiz que me enviaste, procurarei; retri- invade-me o_coração• u . |e teusme namorar como tenho provas, buir o mesmo amor que me con- tristeza de não poder ou «oladora.

Solidão do Sertão (Milionária sagras. lábios uma só Palav%™Sl?rou)Conservatória — E. do Rio. Sorteado \venturciro Waldemar (io

WAO IGNOTUS - Saudade! E eu, Bangir Villa Militar. nnMPR7rH^píl-filhando em longos e dolorosos O QUE APRECIO NA RUA OLI- A QUEM ME ^OM-Fi^ ^haustos o licor inodoso e acre que VIA MAIA: A amabilidacle da Aquella violeta ^«'g passear»transborda da taça, vou me affa- Guiomar. os olhos da Mercedes, o No dia em que ^^,|""ia precíos|zendo ao seu amargor e desejan- andar da Cecília, o namoro da Guardei-a, qual l^q

u^0 anildo-o sempre, Felippa, a bondade da Olga. e o re- Como prova do nos;sj .-jjartS.,,

Sonhadora Ingênua trahimenfo da Georgina. .... bar*> ,Pio. Sonhador da Felicidade Policia Militar. . .» •

A ElContesmuitome foirei pr

AO.Será (outrofarta

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«¦. Novembroí 1926 ~~™**-^-- 4, rit -*„¦„¦.-,¦¦¦¦, ¦¦;¦¦-,¦?.„—— rj jornal das mocaS

i. VIRGEM SOFFB.EDORA. (Pa- JOSÉ1 íl-io Bonito, I-:. do Rio AO GUARANY — Pejo-lhe decla-Lha do Sul. Estado do Rio) - Dedicado amiguinlio. Ifintão, está rar qual a Noemia a que se dirige,

Sndo-nie nas condições que de-noivo? Gomo é bom ser rica! porque em Realengo ha muitasSnasLe no numero 579 desta re- Encrenca Noemias.

apresento-me candidato ao Rio Bonito — li), do Rio. Verde MarSnior. Ercreve para .V CERTA BAILISTA IDOSA DE A QUEM INTERESSAR — Rapai?ieut Fluminense Amoroso REDUGTO Que parece isso? com 20 e poucos annos e sem ne-"^8 pj0i Você iazenclo baile quasi toda se- nhum compromisso de amor, de-

3 estariiadave®

lilaz

• •• Eranha'raçãoi.•lica

U-10, te-- mei-)raçâoiCial.H)esejo)eran-

egra

irá o¦etrato

ibulllão —

-ADOB SOLITÁRIO (Respon- mana? seja encontrar um coração nasi y _ Piedade — Duas jovens Cavalheiro do mundo mesmas condições, para perfeito

'Snlias sympathicas, de 17 c A QUEM AMO: confidente.., Deseja de preferen-Smaveras estando nas condi- Teus olhos, Lão pequeninos, cia quem tenha alguma instrucção.¦5 nfferecern dois corações sin- Sao mundos abandonados, W. Mors.

Nolles, eu leio os destinos Bello Horizonte.ceros' Cariocas alegres Dos entes apaixonados... A1 INESQUECÍVEL GLANCIA —ffriienho de Dentro. Eddie Polo Coano entristece-me ao ver o reifà queridos LEITORES E ANTÔNIO REGIS [Resposta) — dos astros recolher-se, e deixar-me

iÂtORAS — Não tenho palavras Sinto a penna tremer e o meu comi- envolvido nesta penumbra. Se fos-Inaue agradecer a todos que ti- 1>ro vaeillar, por não encontrar se possivel contav atudo quantoüími a gentileza de dar-me con- Phrases possíveis para vos agrade- sinto no meu coração apaixonado.11. só tenho a dizei- que sou1'01' a* amáveis referencias expen- ;W. Pragana (Frou-Frou)"!-' didas em o postal i\o n. 589. A vos- Villa Militar.íe Coração Ferido S;| grande modéstia não pôde obs- NATALIGE — (Capivary) — ONictheroy püreoèr os altos dotes de intelli- orgulho e vaidade levam-nos ao ca-A ÜM ATHLETÀ Engenho de vencia de que sois possuidor. A minho da infelicidade.

Dentro) - Cavalheiro, lastimo que llon.ra 9»e '»«' propofoionastes, ja- Viajante SecretoÉe infeliz com o primeiro amor. mais poderei esquecer. C. V. B. S.

pois, é como dizem, o verdadeiro. k „___- Escravc^itoerto__ INESQUECÍVEL BEMVINDA -Princpza Pobre de Encantos A ÜUEM ME GOMPREHENDER (Taquaretinga — Pernambuco) —Ofea. — E; realidade pura o queime diz! já lá se vão seis annos!... Ainda te0 QUE MAIS ADMIRO NA CAS Rubra cie Carmin amo! O que me fez recuar diante a

GATINHA* - As fuinhas da Boi- LOBINHO — Vou passar o verão minha ultima resolução, foi tão so-mira S., as risadinhas da Romilda deste ,anr}° na Praia de G--> na0 mente, o vil metal — a que cha-m sinceridade da Iracema, os ca- ™$* também?^ mamos dinheiro!

..-- bellosria Rita L., o andar da Ju- Lembras-lc cio anuo passado? Vaqueiro Desterrado (A. F. A.)'a pre-'lietaC, o gracioso par Idaliea G. Anaz A ALGUÉM (M.... em Palmyra)nento; Mina S., o convencimento cio ^1{)!í;Yrnr( T_T_„At, TT — A' beira do túmulo de meu pas-as to- Conceição o a ingenuidade da olga AS GENTIS LEITORAS — Um sa(j0j eu verti lagrimas saudosas, deporte F, J°ven coin 22 annos, elegante o um am0r infeliz, victima de tuaIo, Carlos Taborda amoroso, deseja encontrar uma bel-cruel ingratidão. Esse é o proce-

Gascàtinha — E do Rio la com 19 annos no raaximo> e Tias der de teu sexo.A ELLAS, SEM INTERESSE __ mesmas condições. Sombra do Passado

Confesso, amei varias jovens e fui Adonis e. Feliz e Altar das Ondas.muito bem suecedido

'isto é duas A' LINDA CECY (Rio) PASSANDO EM PARA1 DE MI-

me foram falsas, porém não'pode- Tua bocea tão mimosa, NAS, observei: — O noivado dasrei propalar contra as demais Tao risonha e tão formosa. Mendes, a falta de sorte da Sação,

Caçador Mvsterioso F; inda mais P^rfumosa a alegria das Paiva; a CarmelitaAO AZ D p: ESPADAS (Minas) — Do clue a.Pétala darosa... «furtando" com o "Ghinez", o ca-

Será que o collega não arranjará ^ua boquinha, querida, rioquismo das normalistas, a paixãofc pseudonvmo a não ser uma Dá encanto á minha vida.,. ,]a Alice pelo Toisinho, o pedan-* de baralho?f Responda ao Um barramansense que te ama. tismo das Lara, o fingimento da

Campeão do Mundo Espada cie Ferro Sãosinha, a saudade da Clotilde.E' de Piedade. (Waldemiro C.) Viajante MvsteriosoRAMIRA — Salve' 3-9-926 Eoje Barra Mansa. Bello Horizonte (Oeste)

Pmais uma primavera colhes no J- MONTENEGRO — Peço que A0 MEU EXPONTÂNEO AMI-jardknde (na preciosa existência Publique por extenso a sua assi- G-ÜINHO GACAUDO (Pará. Juiz d. i!?Ç0 votos a Deus parn a reproclu- gnatura, pois o soneto "Quando vol- Fora, Minas) — Agradeço o teu de-cÇao desta data por muitos annos, tares- • ?" despertou-me uma re- lioado postalsinho a mim dirigidoPara felicidade rios teus e do noivo cordação antiga. no n, 581. O prazer será todo meu,

Campista Saudoso. Unia esquecida (A. C.) 8i tiver essa felicidade, em corres-^)pos. Ri° Grande. ponder-me com tão distineto ami-

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Kn"1U MME- FAIREY 17 E A ALGUÉM — Já fui descrente guinho.I^aO DOURADO — Como vão do amor... porém hoje convenci- Virgínia ValliPossívm1111111^8, bem> nao (',? Serii me de que, por mais férreo, por pará> Minas (E< F 0 Minas)ciclo Sn Qno0ja se tenhara esque-mais inflexivel que seja o coração a1 MLLE. FAROL fMaceió) —nosso Ipo Aguai,rln resposta no do homem, queclar-se-á vencido aos Sem a luz de teus olhos, ha muitoHocas"' PrG Cíueric1° "-Tornai das carinhos de uma mulher!... já tinha perecido no abyvsmo da"'' Viajante Observador desillusão.

SgNTrnDTm* Capitão Voador Brumadinho — Minas. Arthur Paulo GlonlodaA llifiA ROSA ,Tá perdi INDO AO JARDIM EM s. ,TOÃO A0 CORAÇÃO BRILHANTE -feir u ?PranÇa« ^ê'ora tudo é DE MERITY encontrei as seguin- Cuidado! A W. é compromettida.aporto l sofí'1>e nieu coração, tes flores: Sarah, uma perpetua; Procure esquecel-a, pois ella rum-r aiT;ai*. jacy, uma dhaüa; Esther, uma era- ca n,0 {\QU confiança.

Morrn i ^astplln Desl.hronado vina; Lourdes, uma rosa, e eu uma Vigia Mvsterioso' "" ,,|n,n- Violeta Villa Velha fEsp. Santo).

â&-Novdittbro-tfl86 "^ *—""" ~~" ~-~-~>~® JOftííát ÕAS jfrfr -.

JLÈNHA ¦-- Ingrata! Cravaste AC) SR. EURICO (Gonferente) - A'S MÃES -~ \^ m*em meu coração o punhal da in- Pindamonhangaba - E 8. Paulo—grandes pioneiras da tónJ*âò égratidão! Teu coração merece um Não imaginas Quantas saudades (o-guandos pátrias Pn o íade ^amor leviano. nho lido daquelies momentos que respeito a vossa* saomsanf ^0s«

Cardeal do inferno passaste aqui em nossa casa. Quan* na terra. L llla misssifoBangú. do será que tomaras a voltar. Res- Ernani Manna (Duano v»A' ÍIHE'A SILVIA (Viotpria) pondo. A QUEM GOAIPREHFNnprl,tpe8l

Muito agradecido pela sua sabia Eram P. Al. Guimarães AmiÁiiA Kn,-;rt ... * ^m{onde

ivo

A' ÍIHE'A SILVIA (Viotpria) - pondoMuito agradecido pela sua sabia Eram p.. M. Guimarães Aquelle beijo., é cTcalv<u^uopinião, e muito mais ainda por ter Bento Ribeiro. derramo as minhas cnS10,011chegado justamente numa epooha AO CONDE GUERREIRO (Em mas, peto sou perjuro ragriem que eu mesmo necessitava, pois resposta ao postal do n. 582) — Pen- perdido nas infinidadésdn ü^desejo fazer uma declaração que so haver um engano neste postal prezo, o abandonado pT des"se não for logo. terei de me prós- a mim dirigido! Ou será uma brin- turado çsyeü-liar com "febre de 40 gráos"! O1 cadeira de. máo gosto? Mui grata Escravo dos âm •têmpora! ficaria, se me dissesses quem ás. Alegre, E. Esp Santo SFeraume Espero resposta. A QUEM ME COMPREHFNnpD

Aracaju — Sergipe. Escrava e Soberana — Longe de ti, vivo na ineâíl HA1 GENTIL GLAÜCÍA —- Gomo e Oswalao Cruz. teu amor. vagando errnSF

doce recordar o passado feliz que PERFIL DE LEONOR AGUIAR trevas da noite; o meu toUtive outróra junto a ti. E hoje, só--- Morena, olhos e cabellos casta-escravo soffre amarguradamerítpme restam dias de crudelissimós nhos. O que tem de bello: os mo- teu indifférentismosoffrimentos. dos; de attrahente: o olhar; de ia- Escravo SólitarirFrou-Frou (V. Pragana) scinante: o sorriso; de angelical: o a' TORRE DO SILENCIO íAIpVilla Militar. coração. A sua melhor amiga, gre) — Quero dizer que te amnMEIGA EULALIA (Niotheroy) Esmeralda que é louco o desejo que tenho de— Tenho no pensamento que tu me E. do Rio. possuir teu amor, mas veio umaodeias. Por que me deste o des- A FLOR MORENA Areai grande barreira aniquilar as mipreso? Ha mezes que não te vejo. Quem nesta vida, minha doce ama- nhas esperanças. Quem soffre es"Pequeno Sincero que te ama da, que te fitando uma só vez, não pera paríl 0 futuro ser feliz Lem-E. do Rio. sinta sangrar-lhe no coração a sei- bras-te?...

FLA-FLU (Rio) — Não é pré-, tá do deus Cupido? E's tão bella! Esquecido da Sorteciso chamar. O caso assim não E's tão meiga e magnânima! A1 MINHA NOIVINHA RENEN -pede, mas basta uma palavra de Amo-te... Separação!... Palavra* tão amarga,consolação. Por que não consola Estribilho e da qual sentimos a tortura. Re-o meu coração? A1 S. N. F. SALLES — Folhean- signèmos. Sejamos fortes, que um

Filho de Júpiter do esta querida Revista, encontrei dia surgir-110s-á na estrada da vidaBahia. um postal teu dirigido ao Desillu- a aurora dos nossos ideaes... E en-AO GABO LIMA (2o R, Lj - - d ido do Amor, onde sobre a yolü- tão, unidos e felizes, esqueceremos

Pensas que eu sou alguma boba? bilidade dizes que não estavas em bestes tristes tempos...Tanta conversa naquelle baile em desaccordo com as amiguinhas da- Escravo Infelizque estavas tocando, em Realengo, hi. Pois ignoro a volubiliclade nel- \\ q &e quando acaba és noivo! Ias. A UM VIOLINO DE G. GRANDE

Flor de Abóbora Viajante Secreto ]\fGll f.aro oollega. Tenho a con-Realengo. ^ UM POR SEMANA — Nunca em fesar, que me sentiria iramensa-PRIMA LILI (Villa Militar) — Fi- nossa existência devemos nos las- fessar, que me sentiria immensa-

quei muito satisfeito em saber que timar da sorte, que pensamos ser zer ^ acompanhar com o tecladoás noiva. Desejo que sejas feliz ao peior do que a dos outros. Depois fj,0 meu maior èátígo, os maviososlado do teu noivo e de tua querida de minuciosa comparação, vemos sons <je seu violino. Seria para mimmãe. quão errado andávamos. Porém a riupla felicidade.Corina E. R. humanidade é toda assim. Escrava de teu olhar

Rio Bonito — E. do Rio. Vaubari e do Rio. ,AMIGUINHA DA PAULA (Rea- Niotheroy - Valle do Amor. VIRGEM SOFFREDORA - Alengo) — Então a senhorita se FORMEI UM BOUQUET dos se- amiguinha assistiu o jogo do Canvdoeu, porque a Condessa escreveu guintes rapazes Veadenses --Chi- D0 Grande com o Engenho de Den-aquelle postal, para sua amigui- quinlio um bougary, Gesar um for-.t_b* Presenciou á beileza ,que «nha? Oh! deixe disso. Uma que nao moso chrisantemo, Suisso um jun- ciahi fizeram? Voltei horrorizadaiuodeia, despreza. quilho, Geraldo um atoor perfeito. Não gosto de ver os actosdosqu

Esposa Martyr Antônio do Chequer) um reseciá, não tomaram chá em pequeno, P»'1AO CONDE MONTE GHRISTO —Ibrahim um cravo, Zézé uma rosa isso não voltarei ahi. ..^

Querido Conde. Não sejas tão in- gericó, Nelson um cravo. Raul Flor do >grato para quem tanto te ama!... uma malva. Engenho de Dentre.Tenho soffrido bastante por tua Veadense Mysteriosa A QUEM AMO:causa... (isto pouco importa) po- Veado - E. Santos. Meu coraçãorém, não queres acreditar na sim PERFIL DE ESTEPHANÍA(Cas- Quando te vêoeridade de meu affecto. Vem, por eadura) — Morena, sincera, 18 an~ Palpita tanto,Deus te peço, não fujas de mim!... nos, altura mediana. O que ella é, Não sei por que. ^

Condessa de M. Ghristo sympathica; o que ella não é, me- tMErmida — Minas. lindrosa; o que lhe fica feio, o ca- Rio. „n^TH/\-^AO PRESADO "JORNAL DAS bello "á Ia garçonne"; o que cila AO MASCARA VER»W" ^

MOÇAS" E GENTIS COLLABORA- gosta, de um joven moreno; o que palestra com R. .ae ^u"'tl^ mDORES—- Um constante leitor desta ,ella tem. bom coração; o que lhe que você conhecia ui ; Rios> pois,conceituada revista, pode para col- fica bem, não ser orgulhosa; o que bem da opera, em bni Dparpca.laborar com o pseudonymo de Lord ella deseja saber, quem são os se existe, que cresça e+viFuturismo. Morenos á Ia garçonne O verdadeiro , ()pera

Edison Ribeiro .Taoarépagué. Fantasma u

'cidade |iudo-vos eita - • l

j5.Novembro -1926 a- «¦.«T»i»!e_| * >i--M-ii--wMttii--M--a-nMMMn^^ a JORNAL DAS MOÇAS

i Vhai-tresiNDElt 1 'vario ondeosas lagrj,

•• E vivo3Q sou des-

f- desyéíí:

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tEHENDERr*>Vyi uuíitt ÚÜrante, nascoração deidamente o

SolitárioNCIO (Ale-ie te amo,ie tenho de

vejo umaar as mi-soffre, es-

feliz. Lem-

» da SorteRENEN -

ão amarga,iríura. Re-es, que umada da vida*es... E en-quecerernos»

/o Infeliz

!. GRANDEmho a con-

immensa-, immensa-a o teclado>s maviososa para mim

teu olhar

)RA - Iy0 do Canvho de Den-eza que osrrorizadai"!tos dos quequeno, V*n

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3 RiOS, P°1S<xppareça.

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2J •PBRFIL DA SRT* DULCE^.Oatamby. —Alta, morena,cabellos castanho escuro. O quemais aprecio... seus modos, oaue ella 6, muito sytnpathica. O,}ueella tem de bom. Tudo. Oaue ella é, muito sincera. -- üm(|ue aprecia.—Botafogo.

A QUEM COMPREHEN-PER,—A esperança ê* a ultimaflor que morre no jardim de umaexistência iufeliz. A incerteza éuai punhal terrível que ameaçao meu pobre coraçfto. Corno sof-frem os coraçCes que amam sin-ceramente ! —Rosa dos Ventos.-Madureira.

QÜEPGNSODO AMOR.-Oamor é" insecto venenoso quepicando num coraçfto, nfto haremédio que cure ; somente odesengano e a desillusfto, paracurar a chaga causada pelo amorinfido.—Flor de Larangeira.—Campos, E. do Rio.

A OCTACILIA. -Babes quete amo ? Talvez ignores ; o meuooraçfto nfto passa um sô mo-mento sem lembrar estes nomefcfto querido como seja... Ocfca-ciiia dos meus sonhos, consola-me, por piedade... A minha vi-da esta* contigo e a tua... Oh !...onde estará ?... Dize-me que meamas... ingrata.— Flor de Pi-meuta.—Bello Horizonte.

A MINHA MADRINHADADA.—Como é triste aausen-cia de um ser amado ! E' jus-tamente nas horas que reinamsilencio profundo, que meusolhos vertem lagrimas de sau-dade!—Freira.—Cascadura.

APRESENTANDO ME. —Aos geutis colíaboradores e ábondosa redacç&o, consulto sobrea inconveniência de collaborarneste amável jornal, assignan-tlo-me,*~Hereje Mysterioso. —Jacarépaguá.

A' FUTURA NOIVINHAIG.NBZ'.—iO amor que teeonsa-8*0- e" e será sempre eterno 1Caminha vida. Sem teu cora-58o* nfto posso viver È—P. Pires.-Porto das Caixas—E. doRio.

AO JUVENAL. —Madureira •"~Sò* poderei esquecer-te quand0deixar de pulsar o meu coraçfto*Amo-te com fervor, apezar d°wa indifferentismo c saber qu«estasquazi noivo, mas raesm0assim nfto deixo de te amar-Meu amor por ti sô desapparece''ftcorn a morte.- Desprezadaae Cascadura.

^'8 GRACIOSAS LEITO-J; """" Considero a mulher •

"a suas funeçoes o juiz de meussói

°8' na **c*a econômica noem h*0' uma mimoza fIôr_uDotfto, no lar um ídolo s»-ro—Jubal. -Bento Ribeiro.

O ítfJE APRECIO EM B,R. — Oa ((flisfcs» do pequeninoatrevido, o noivado do olhar queillude, as modinhas do Tempo-ral, a ausência da Dosilludidado Amor, os namoros do Ary-naldo BanfAnna, e eu ? Quemaprecia.—Bento Ribeiro.

ALGUÉM DE MANHUMI-RIM.. —Amando a outras, pensasque metazes «figa», mas é epga-no. — Quem te amava. — Red ti-cto Minas.

Dentro em pouco, es-

tamente em dia com oscolíaboradores de pos-taes.

AOS LEITORES E DIRE*CTORES.—Peço-vos permissãopara collaborar neste queridojornal, com o pseudonymo abai-xo. Be liou ver algum inconveni-ente será favor denuucial-o. —Flor de Lotus. — Gabaria deNankim.

A 8RT? JOANNINHA. —«B'. ROXO».—Oh ! como sintoainda pulsar no meu coraçfto,lerabrauças d^quelías horas quepassamos numa conversaçãoamorosa no dia 29-8-26 ! 8ô astuas palavras me inebriaram.Como poderei possuir o teu cora-çfto ? Responde, sim ? Em Mys-terios =¦ Thomaszinho, E. doRio.

A' MLLE. ESPERANÇAQUE SORRI.—Nfto penses queme envaideço com o que dissesteElle se unge de santo, mas nftome fio muito em taes santida-des... Estou alerta... Tenho abia minha policia secreta. — Em-ma Beguito—Madureira.

PECCADOR DIVINO ETERROR DA MOCIDADE.—Tenho a dizer-lhes que a «Bai-farina em Repouso» morreu, eacha-se sepultada no Cabaret doSonho.-Fada da Solidão.

8RT* PORTEIRA DA VIL-LA DOS AMORES.-Senhoriíaqual foi o motivo de me fazersemelhante pergunta ? Desdeque comecei a collaborar, sem-nre usei. Também pertence a"família do Fairey 17? Peço ex-plicar.—Fairey 16.

AO JOVEN DA ILLUSÃO.— Nictheroy. — Estando nascondições citadas, apresento-mecomo candidata. Resposta para :—Fada de Deus. — Campos.E. do Rio.

A TODOS OS LEITO RES ELEITORAS-—Sendo um cone-tante leitor deste jornal, peçolicença para collaborar com opseudonymo de—Fairey 18. —Reino da fidelidade.

LÁBIOS QÜE MENTEM.-Eatás deveras apaixonada pelomestre Xixi ? Quanto 6 bom sermaestro ! Felicidades é o quedesejo. —Fan tomas.

CAROS LEITORES E LEI-TORAS.—Sendo desde ha mui-to um assíduo leitor desta queri-da revista, peço-vos licença paracollaborar com o pseudonymo«Alma Bravia» o que penhora-do agradece.— Elind Bueno Cou-to. — Isú, Estado de 8. Paulo.

MI8B. ORIENTAL. —Des-culpe, metter-me onde nfto souchamado, mas o seu pseudonymoficaria melhor se fosse : Miss.A. do Galio. — Mexerico.

AOS LEITORES.-Amigos,estadae a nossa riquíssima lit~teratura communista ; nellaapreudereis muitas coisas queainda ignoraes.—Um Commu-nista. — 8. P. M. Miuas Ge-raes.

ÁLVARO. —Vêr4e e amar-tefoi obra de um momento ; masnfto tardei em cahirna desillusfto,pois vejo-te diariamente ua ruaBuenos Ayres acompanhado poruma moreninha. — Uma desil-Iudída.

DUQUE DE CATAMARCA.—O teu pseudonymo sempreme pareceu sympathico e a tuaminúscula effigie agradou-mesobremaneira. O teu olhar é deum santo ; e o coraçfto, será devibora ? - AJesirar-me-á muitoum postal Leu seja qual fôr aresposta. Merecel-o-ei? — GataBorrai heira.

GAVIÃO DA NOITE. — Omeu coraçfto vive envolto nomanto negro da incerteza, aorecordar-me de dois postaesteus dedicados á senhorita detua rua. Será que o teu coraçftopertence a ella ? Tira-me destaduvida, sim? Digo-te com sin-ceridade, tenho-te verdadeirasympathia.—Flor do Deserto.—Ilha da Soíidfto. —Bello-Hori-sonte.

AO JOVEN ALCIDES A-R A UJO,—Já por tres vezes quetive o prazer de ver a sua lindaphotographia estampada nonosso querido Jornal das Mo-ças. Todas três cortei e guardei.— Flor do Mar. —Botafogo.

AO JOÃO DE MAGA-LHÃE8.—Salve ! 1* de no-vembro, dia glorioso na tua exis-tencia, por colheres mais umanno. — Uma que te ama oceultamente. — Manhuassd.

Pobre coraçfto o meu ! no si-lencio detua dôr, gemes doJo-rosamente. . . e cada gemido e"uma fibra que estalía... umalagrima que rola... e mais umatllusfto desapparece.—Flor en-regeiada. —Rocha.

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ALGUÉM, — Rio Bonito. —Assim como as flores necessitamdo orvalho psra oouservar suasexistências, irieu ciraçfto exigeteus carinhos para minha felici-dade. — Reino.—V. Pedroso,B do Rio.

Á HILDA .—A época de. iresveranear na encantadora e pit-toresca «Ilha do Governador»,está se apiroximando ; e eu é"que soffro durante o tempo quelá estiveres, por nfto poder-tevêr, nem contar-te o que sinto natua ausência.—Russinho falia-dor. Estação de Cavalcante. —Rio.Mente muito alguém que dizQae o deleito está no amor,Pois amo e nfto sou felizNêlle encontro £ maior dor !

Israel de CastroA Ti, D. —Felicidades muitos

de8ejando-te sempre, emborasabendo que n&o acreditas,mas... o quê fazer ? — Inesque-eivei. — C. Grande.

JÜRITY. -Nortista.—Quantodesejo responder tua pergunta :Infelizme ite, iniciei minha col-íaboraçfto hoje ; assim sendo,soffro do mesmo mal ; mascomo gosto dos pássaros, prom-ptiftcar-me-ei teu sincero admi-radar. Resp. Irmfto Nortista.

PERFIL DE HERMíNIO.-Olhos o cabellos pretos, estaturaregular. O que é : sympathico,elegante. Seu pseudonymo :Phantasma da Opera, o quegosta de fazer : segurar o poste,de quem nao gosta : de nósdu%s. —Ingênuas. -Engenho deDentro.

A'S MULHERES.—Coraçftoda mulher ! Deposito de vaida-de, ÜQgimeníios, hypocriaia,procurando somente arrastar oshomens os abysmo- ¦— Ornavicfcima—V. Pedroao. E. do Rio.

FARID.~~ Nâo imaginas comote amo e sympafchiso comtigo.Evsta imagem, tSo linda ficougravada no fundo do meu cora-ç&o. Responde-me, sim ?=Unaaqueteama. (C. C.) R i o R o o i fco,

Rio.

A ALGUÉM.— (Fioriauo).~-Vou soffrendo as mais acerbasdores, os rnaís negros desenga-nos. Quandomais necessitava doteu amor, vi-me despresado,atirado á margem do esquecimento. Soffro muito a minhadura sorte... —ítalo (TAretino.—Bordo do navio Piauhy.

A» DISTINCTA REDAO-ÇÃO DO JORNAL DAS MOÇAS.—- Venho por meio deste,commuuicar-vosque vou deixar,por trez rnezes, de collaborarnesta secçao, em virtude de terque partir p*ra Ilha Grande.—Oirasee.— R. I. V. Militar.

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A TI, NAIR P. R, — Admi-ro muito os teus modos, pois ésuma joven comportada ; emüm,apesar de nao ser com interesse,para mim, $s a joven mais bel-ia que existe em Madureira. —8. de Almeida. —Madureira.

PARA FAZER UM APA*NHADODE FLORES.-Ira-cem a F. 8, amor perfeito ; Es-telita Barros sempre viva; Irenecravo roxo ; Maria Lima cravobranco; Antonia V. dhalia;Roainhavioleta ; Antonia eravi-na ; amara papoula : Angelinaj a h m i m. -- O ps i ho rnai E. h, M,

LEILÃO em Vassouras. -JoaoBlnho por «er qusrido; A».Imdo J.Bympathioo; IguIberLpor ser padeiro ai mofada a °thursmho, fiteiro, Pequetlti,».gento do 1. conquistador • JMello feio; Chiquito por

'Lsouso e eu a-Observadon» d.Vassouras—E. do Rio.

A TODOS OS LEITORES ÚCommumco que encontrei aquiem Formiga, uma creatura ado-'rftvel, a quem dei para sempre eincondicionalmente o meu cora-çfto, hoje tranquillo como logocrystallino em que se reflecfceapureza do Céu azul.—othonielBelieza. — Formiga, Minas.

Com maior espaço» pode-mo s, agrora., attender prom-piamente a todos oa colla-boradores de postaes.

A SALOMÃO-Oámòrquan-do é verdadeiro, procura todosos obstáculos vencer; aquelleque desfallece com o primeiroimpecilho, nfto é amor, ê apenasum enthusiasmo. Portanto, me-amor, tenhamos fé em Deus,que havemos de vencer os quo-taculos que apparecerem.-Irascema.

AOS LEITORES E LEITO-RAS EM GERAL. -Pendoconstante leitor desta queridarevista, venho pedir um canti-nho para collaborar com o pseu-donymo : Lord Amorozo. —Oswaldo Silva.—Campos,E.doRio.

A'8 GENTIS LEITORAS.—Serei venturosoem encontraruma joven de 16 a 20 annos, defamília distincta, qne queira en-Hinar o verbo amar a um disci-pulo obediente como eu ? Quemse achar apta, queira ter a gen-tileza de responder-me pelos ra-pidos. — Oivatco Sotsab.-Di-visa, E. E. Santo.

A QUEM INTERESSAR.-üm joven com 21 primaveras,moreno claro, olhos castanhos,cabellos pretos, rosto comprido,bocca pequena. Deseja encontraruma professora, para ensinar osprimeiros passos do amor. «es-ponda para Rodolpho Valentino.— Oswaldo A. Fontoura.—Io.*'dei, Villa Militar.

KM B. MANSA--Coisasqueincommodam: A rieftd^do ssmcimento, o bigode do Otrvalhoea prosa do Zêzinho.-Um ü»r"ramansense.R. Mansa.

AO MARQÜBZ BABBAGB-NA.-B'b tao intelligeiüe, por-qne nao escreves nesta KevI^ogTeria muito prazer *»..**; _teus nonetoí** — Uma Leitora.Botafogo.

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j5.Noverobro»i926o nmKfurmf-n: ftr^tgn<sr"7irt..^*^ii-f.iim.iiv,Tí~.'H'-"TT ç .. ,nr.T,^,,v-..^rr..^^^i^,t_,.^^t,r^) JQ^Jff^jj $)&$

A. JURITY. — RespondendooDoõ82, senhorita, tenho grau-

de prazer de lhe comrauuicarJoe o pseudonymo acima per-Lee a outra nossa amiguinhareeidente em Corumbá. — Um,Ai» do Volante.

PKRFIL DE ELVIRA. —Alta, clara, cabellos e olhos eas-tanhos; o que ella é, bastantesympathicae bôazinha ; seu di-verfclmento, a dauea ; quern ellaama, nfto sei; sua distração, lôro Jornaidas Moças ; o que nftogabe,quem ama —Um de seusadmiradores.—-Bom Successo,

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reno clavo, olhos castanhos, ca-belloscrespos, altura regular, oqneelle é : muito eympathico,qual a diver^fto que elle maisgosta: ê Foot-Ball. O que eumais aprecio : o modo de brin-carcoru os amiguinhos, o quemaisgosto : do modo alegre defalar, a letra que elle aprecia: D.-Uma que o admira. —B. de8, Jofto, E. do Rio.

PERFIL DO JOÃO -Sapê.-Cor morena, olhos pretos ;cabellos pretos e ondulados ; oque elle é : sympathico e fiteiro;de quem elle gosta : de uma viu-vinha ; o que tem de bello : osolhos; o que deseja saber: quemsou.—Uin arniguinho. — Tnry-Aesú.

APACHINETE RISONHA.-Estou plenamente de accordocomaigo ; é" isso menrio, casti-guemosos homens com as suaspróprias armas, sejamos frivo-Ias e volúveis ; é preferível serassim, do que soffrer a cruel in-gratidfto ! Sejamos insensíveisao amor porque elle sô nos causamaguaedor... —Uma Violeta.—Alegre, E, Santo.

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A'GENTIL PHILOMENA.~~B, de8. Jofto.—Nfto perca»o teu precioso tempo com o No*-co. Nfto sabes que elle está teiliudindo ?... Tenho pena masque hei de fazer ? - Um anui-guinho.

Estamos publicando todos os pos-faes antigos e bem assim os qneforem sendo recebidos

A MORENINHA DE PONTE NOVA. —ingrata, nfto sabesque te amo ? Ba«ta de provaçõespor ti!.,. Dize-me ao menosuma sô phrase meiga. —TJm Des.d rezado.

PERFIL DA MLLE. ZE-LIA. — Morena clara, olboscastanho escuros, altura regular,andar elegante. O que ella é :sympathica. O que ella uza—eabelio demi e bocea pintada.O que ella nfto sabe, que a amo.Um arniguinho.—Ubá, Minas.

VIRGÍLIO. — R. Dourado.—Para que namoras tanto ? Játiv8 noticia de quetiveste 24 na-moradas. Olha, namora eaban-donaré feio! — Uma admira-dora. —E. do Rio.

A> SRT* J. FREITAS. -Marzagfto, — Ainda te lembrasdo que me prometteste ? Como coraçfto sempre triste, espero-te. Vens em Dezembro assistirá festa? — Um Pitangrisense, —Pitanguy.

M. O. G.—Pergunto â senho-rita qual é a hora nos dias desemana em que lhe posso ver. Oincidente de ha pouco, foi, feliz-mente, sem graves consequen-cias. Amar, mais do que lheamo, é impossível. —Electrici-dade positiva—Bello Horizonte.

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• RUA DA CARIOCA-31

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LEILÃO de algumas moçasde B. de Sfto Jofto. —Quanto medfto pelas pernas finas da Tico,pela altura de Philomena, peloconvencimento da Junya, pelasbrincadeiras da Lydia, pelasfitas da Filhinha, pelo corpoelegante da Lulü, pelo namoroda Hebe com o B... pela sym-pathia da Nice, pela sinceridadede Maria ? — Um que gosta detodas.—Barra de 8fto Jofto, E.do Rio.

A' SRTf M. DAS MERCÊS.Cascadura. — Se avaliasse

quanta paixfto tenho por suapessoa, talvez me olhasse comoutra feiçfto... — Oiluarb. — 2?R. I.

O QUE IMPLICO EMBANGU'.~-Com a «lanchai) deIdalina ; com o namoro daNair; com o?cabellos da Jura.

Um Silva Cardoso.—Bangü.A' ZILDA BASTOS. - (Sfto

Matheus, E. do Rio). — Façovotos para que o teu novo noi-vado seja coroado pelas pessoasqne te sfto mais caras. — Quemsabes.—Sfto Jofto de Merity.

PÍLULAS

(Pílulas de Papaina e Podophylina)Empregadas com successo nas mo

lestias do estômago, fígado e intei-fcinos. Estas pílulas, além de tônicas,são indicadas nas dyspepsiae, doresde cabeça, moléstias do fígado oprisão de ventre. São nm poderosedigestivo e regulador das secreçõe?-gastrointestinaes. A' venda em todaias pharmaciaa e drogarias. Vidro28500. Depositários: Antônio A. Per-petno <& C. 151, Rua cio Rosário.Norte 6872. Caixa Postal, 1122. Riode Janeiro.

Ç) KL Novembro* i92b O ri.\-,Aa&^&irntv.\Je3&tt?^-z^***x^ r-rwT; *' mmnmmwumVmmamwnmmtmmmÊmmmmmmMmÊmmmmi a JORNAL das MOÇAS

À'S GENTIS AMWUINIÍÀS.--Meucora vão é uma casa de coininodos:nào obstante estar abarrotada, ain-da se arranja um lugarsinho paraquem desejar.— Leonam Zurc.

AOS COLLABORADORES.-Co-mo devemos jalgar e tratar as mu-lheres, muito embora tendo com-meltido faltas imperdoáveis?—Teneute Cavalleiro. —Nictheroy.

A'S MOCAS DA PIEDADE. T-Dizei-me, senhoritas, porque soistão orgulhosas? Porque despre-zais os rapazes dessa bella estaçãosuburbana? Não serão eHes dignosde vosso amor?—Lord Santiago.—

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A'GENTIL OLGA VíSENTIiNI. —Nos teas olhos resplandece a can-dura da tua alma... e ao ver oteu retrato no «Jornal das Moças»,591, vi que eras a mesma imagemque ha muito tenho na alma. Soulivre; e és livre: espero qoe merespondas breve. — Tipol DorãoFoyza.— Santos, S. Paulo.

O QUE EU NOTO.-O cavalletede Octavio, a novella do Luiz. oReino do João, a ternura de Viço,os biscoitos do Benedieto e a Azaáo Manoel.—Terceiro livro de lei-tora. —Bangú.

AO MEU ÍDOLO WALDEMERO.—Es indiílerente: porém erê queexiste alguém que te ama comsin-ce ri dade.—Sampaio.

a: minha querida bertha-.—A chaga que ha cm meu cora-rào, só eicatrisará quando este dei-xar de pulsar.—Teu admirador J.S. — Piiares-ínhauma.

UMA SENHORITA que embarcoupara Manhumirim no dia 5-10-926.

Ainda tenho lembrança desta fe-tiz data; cs compromettida? Res-ponde-me. — Telegraphista Secre-to.—Poço Anta, E. do Rio.

A'Sta. JULÍA.—Santinha, comote amo. Desde o momento primei-ro que tive a ventura de te ver,dispensei o paro e sincero amor.

Triângulo Consolador. — Anda-yassú, E. do Rio.

CAROS LEITORES E LEITORAS.—Como apaixonado leitor destaquerida revista.peço permissão pa-ra collaberar com o pseudonymode «Flor de Maracujá». Caso aLguem o use, queira accusar-me omais breve possível. — Baddy Ra-

Minas.f Mpanorn. Milm. A x. ia Is \j m. a.* i . . . -

ECÍLA LEUGIM SORRAB—De-parando com um postal seu dirigi-do a A. Lemos, peço, caso não selhe torne impossivel, publicar oseu retrato.—Oinotna Somei —So-damieno, E. do Rio.

A' Sta. FREIR1NHA. -Achandome nas condições pedidas, apresen-to-me candidato: sou mais baixoque a Ho, moreno, e tenho 2l an-tios.-—Manéco da Furna. —Finda-monbangaba, S. Paulo.

AO ODORJGO. —Sei que és voluvel; mesmo assim amo-te comsinceridade, porque é o dever detodas as infelizes.—Toa vizinha.

A' Sta. CYRÀ SOU/A.-Porquerazão esta repentina transforma-çáo ? Posso saber? —M. S. — Piii-damonhangaba.

A' Sta. (JlÍE ASSJGNOU N1NI-NHA.—O melhor remédio para aingratidão, é dará sua attenção aquem soffra igualmente. Terei estafelicidade ?—Marquez de Rarbacena.

A' DAMA SILENCIOSA. - Vo-lheando o n° 589 desta querida re-vista, deparei com o seu postal.Olfereço-me como candidato de seucoração. Serei correspondido? —M. R. C.-S. Pauio.

AO DR. CORAÇÃO SOFFREDOR.—SoiTro do mal de amor. O quedevo fazer? —Mlle. Fairey 17.

ALC1N0 PIMENTEL B1TTEN-COURT («Franco Brasileiro») Vocêainda nào tomou emenda? Tomecuidado, que a «banhista» é com-prometlída.— Mlle. Phantasma —Meyer.

k Sta. CYRA SOUZA. — Apezarde não ter o convencimento de umcarioca, o meu amor por ti serácada vez maior. De quem muito teama.—M. S . —Pindamonhangaba.

AOS GENTIS LEITORES.-Pos-suindo 25 annos e nao tendo aindaconseguido amar, venho procurarpor meio d esta revista um jovencapaz de me fazer sentir o que é oamor. — Esquecida de Cupido. —S. Francisco Xavier.

PÉTALA DO AMOR.-~Sympathi-sei com a tua photographia; sereidigno de possuir o teu amor ?

Responde-me pelos rápidos. —Eldorado.- ilha de Paquetá.

A1 DAMA SILENCIOSA.-Pode-se amar uma moça vendo-a pelaprimeira vez num reiratinho? Poisaconteceu commigo, quando vi osen reiratinho do ú. 5S9. Resposta.

AHWfP ~ li _ 11 _ ..:oeiio tiori-

zonte.HILDA.—Nâo qmzeste o meu sa-

crificio, e por isso sinto-me feliz,por teres a^ora comprebemlido omeu amor. Seremos mais felizesainda, se assim o qnizeres. Res-ponde-me, sim ?-~Eros de Lerrion.— S. João d El-Rey.

ANTON1QUINHO. - E's a causaúnica de minhas desventuras; noentanto adoro-te. . Tentei, por ve-zes, expulsar de meu coração, esteamor, que só me traz dissabores...Mas, é impossivel.—E. 0.—Cata-goazes, Minas.

BAILARINA DE OURO.-Estouanciosissimo pela sua resposta aomeu postal, para ver se sympathi-sou ou nao com o men retrato. —Estatua de Bronze.

.AO IOAO COSTA BABO*. _T„nao calculas as satidades quetenl!fie t>. e dos tempos fell»JggSse. a teu lado; as saudades^tantas qae vivo dia e noite £Bpando oten retrato. -Edith Cntz. -Thomazmha. Linha Auxiliar.

BEKLINDA das moças e rapazesde Itinga, Linha Auxiliar. Jn2por ser fiteira; Edith por ser auaxonada do A.; Antonietta por sTrbomtinha; Olga por ser morenaAffonso por ser apaixonado da e'Joaquim por ser bonito. - Ea porser amiguinha de todas. - itfôkLinha Auxiliar. b '

Estamos publicando todos os nos-taes antigos que forem sendo re-cebidos.

A QUEM EU AMO.-Dizes qneme amas! Pois, peço-te que cnlti-ves este amor com atua sincerida-de, para que o sopro da cruel in-gratidão não venha destruir o amorperfeito que existe no meu liei co-ração.—Estephania R. Braga. -Pernambuco-Varsea.

O QUE Vi EM S. CHRISTOVÂO.—Eu vi o namoro do Ivens coma Yoianda. o Getulio com a Elisa,Heitor com a Clarice, a Almerindacom o Humberto, a Gracy comoWaldemar. Eu por querer saber.-S. Christovão.

NAVEGANTE AMOROSO. - Oque tens, que não dizes o que sof-fres ?

Estás oflereeendo o teu coraçãoás caras leitoras desta revista ! -Famtomas.

Nem todas ate acções más prati-cadas por indivíduos semescrnpo-los, são propositaes, muitas vezessão para satisfazer á caprichos. -Eairey 18.

AO TERROR DA MOCIDÀDE.-Deodoro. -Creio que tenho direi-to a captar as tuas graças. Quemtirar vencedora, na contenda, queseja feliz, eu pela minha parte,naome zango com isso. -. — Filha aoSol.—Botafogo.

ESTÃO na berlinda os aoxiliaresrio laboratório Granado ~ Olynrpiaconvencida, Carmelinda por saberimitar bem a perua, a Mana r.teira, Altair fazer-se «>Maria S. cavaquista, ^mmpor ter oeiho-Lambisgoiaintrujona. -Cascadura.

A'LNININBA.-Bomsaccessc!.--Tomo a liberdade de .env.ar-ama receita para curar ingraUda;1 o divirta-se em collaboglgeste humilde rapaz; 2.° lera hensinar-me a conjugar overj •

mar» ('por en não conhecei- ;3 honrar-me com BffabiüígJrespostas.— OUd SearomHorizonte, Calafate.

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j5.Novenikro-192r!a lo^ftn^^y.Ttff^ior^-^^^-fcTKtw^. ¦u'f*-!myffig->-w^-*yft!.,>''l-(o^.,.it--3Tff>*'»T"^ **am i^(.'. *^írt<^h j,f •***- ¦ *nWMl —* ipfll'*• 11m* *jppt*wts*,*— *****Â*t -•D JORNAL DAS MOÇAS

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PARA AS DEFENSORASPOS MILITARES-Pérola damanhft;L>eu9a do Deserto, Filhadas Flores e Pérola Ohrístalina.As almas, sinceras e patrióticas,85 podem manifestar nobreza ealtruísmo. Quem nfto ama suaPátria ou os que a defendem,nao,deve existir. — Filho Pro-digo.

ANTIDIA COUTINHO. -Até hoje, estou vivendo em pie-no abysmo da illus&o ; espe-rando com grande júbilo pelasua effigie e a resposta. Queirater a amabilidade de responder-me, sim ? — Terror da Mocida-de.—Deodoro.

Enviem seus postaes,que sahirão brevemente.

NAVEGADOR FELIZ. -Camarada !... também és desseshypocritas, que vivem falandomal de umas innooentes, que onfto merecem -? Como todo Co-varde, nfto sendo correspondidoe nao podendo se vingar deupara isso.. —Fairey-16-M. V.

PERFIL DO JOVEN MYS-TERIOSO.-Cor morena : altu-ra regular, o que elleé : bonito,o que eu aprecio : a sua delica-deza, quem elle ama : nao sei,quem detesta : Lica, do que ellegosta : ler o Jornal das Moças,de quem elle esquece : da—FadaMysteriosa.

BERLINDA dos rapazes deItaeurussá. — Dario por ser de-dicado, Ary por gostar da bola,Julinbo por ser agradável, Car-linho por ser lindo, AntônioCarlos por ser gentil, Daniel povser fiteiro, JoftoG. por ser ama-vel, Jofio L. por ser fiel, Octaviopor ser quieto. —Fada Amorosa.-Sepetiba.

AO CONQUISTADOR MI-«IRO.--Í Rello- Horizonte).-Homem falso e trahidor,amei-tenoutro temno. inlo-ftnrln-fp air»~w, rnashoje, depois de conhe-Cet'a tua hypocrlsia, odeio-tecompletamente. Peço-te por fa-v°r nunca mais pensares emmlm, uma barreira nos separaPara sempre. Tua ex-noiva. ..—*|W da Noite.—Ilha da Soli-Qfto.-Bello Horizonte.

PRÍNCIPE DO AMOR.-OJ»eu coração encontra-se capti-^oo pelos teus meigos bilhetesPostaea.^Flor da Felicidade ex-*"m\U Maria. — Botafogo.

AO PEDRO E,-(8. Joãod^E-Rey).— Oh i que saudadesque tenho daquelías horas feli-zes que jtmto a ti passei, e tu,longe, tfto longe, nfto lembrasda tua auuiguinha sincera... —Fiôrde Maio.—R. Horizonte.

GENTIL EMYGDIOREI8.—Salve 25-9-926. s Pela datade hoje, envio-te os meus since-ros parabéns, almejando-te umanno feliz e um risonho futuro,repleto de felicidades.—-Flor deCera. —Jacarépaguft.

PARA A GENTIL MLLE.TIDA O. -Matto Crosso.—Mlle.multo me honrou com a suasaudação. Nfto mereço a suaattençfto. Contudo, agradeço eretribuo com a mesma sinceri-dade. Desejaria conhecel-a, masestá tfto longe... Nem por issodeixa de ser admirada pelaFlorzinha do Ceu ou Flor deOuro (M. B.)-Rio.

AO JOVEN J. NUNES. -Lendo no n. 585 desta queridarevista, encontrei o seu postal eapresenio-me candidata do seucoraçfto. Acceita ? O meu re-trato sahirft breve. — Fada dobem. —Sepetiba.

PARA A.MANDARINO. -Deus com infinita bondade de-senhouem meu coraçfto umaflor e em cada uma de suas pe-talas gravou o teu sagrado nome«Alexandre».—Tua noivinha —GeorginaM. — Bello Horizonte.

VIRGEM SOFFREDORA.—Seu perfil. — Clara, olhos ecabellos castanho claros, estatu-ra regular. O que ella ê,delicadae gentil. O que lhe aprecio—Abelleza discreta. Seu defeito, nfto^_ ~ ^ i. ^. »* *4 „-.. «^.^» * *-*•» /"\ *"* %-* *r\ á\ tr\ t-%** QfA

gUSbíHr Ut3 JUILU. \J 4UCüUMibitíce. O pedantismo dos contesra-neos. O que se está tornando —admirada e querida. Quem de-testa.—-Um que a admira—Rioda Prata — Campo Grande.

NOEMY ROCHA.—Nfto lhesei explicar o que meu coraçftosentiu quando deparei com o seuretrato nesta querida revista.Serei digno de possuir o seuamor ? écompromettida. — Ugíy—Botafogo.

PERFIL DO ORPHEU. -(Guarany). —Claro, olhos e ca»bellos negros e lindos, muitoelegante é caprichoso. Dançaadrniravelmente ; muito sym-pathico. A quem ama ? Nfto.sei. O que deseja saber ?—Quemsou. Moly.—Âlbft.E. Minas.

INESQUECIVFL WALDE^MERO—Antes nunca teconhe-cesse I... quem sabe ? talvez nftosoffresse, como tem soffrido, omen pobre coraçfto. — Quemnunca te esquecerá. — FíresTriste.

D. NA8CIMENTO.-0 beijoê um ímpeto sublime que vemdo fundo ua alma para provaraquelle a quem amamos, a éter-nidade de um juramento. —Quem te ama.

A UMA NOIVINHA... -Alegre—LembraB-te do natal de1923 ? Talvez ja' tenhas esque-cido, porem apezar de caminhar-mos por tfto diversos nortes, nftoposso olvidar os nossos dias defelicidade.—Quem nfto esquece.—3° Batalhfio de Caçadores.

A. A. COUTINHO.-Gosta»mos immeuso do vosso postal da591. Acceitae a expressão maissincera das nossas felicitações, edignae-vos dispor dos anaigut-nhos, que suppôem qne tendesrazão. —Pérola Negra e Diaman-te Azul.—Ilha de Flores.—Re-cite.

SENHORITA GÜIOMAR,—Muito me contentou em saberdo seu noivado. Mesmo nfto co-nhecendo o seu noivo, faço votosa Deus para que sejam ambosfelí?es.—Rouxinol da Tarde.—Bicas, Minas.

A'GENTIL AURORA.-S.Paulo. — Recordas te daquellehospede do Hotel Esmeralda ?Tenho viva recordação de ti,pobre martyr do Destino ! Non*. 581 desta querida revista,eucontrarás o meu : «A quemme pode comprehender» dedica-do exclusivamento a ti.—leda—O Precavido. — Capital Fede-ral.

A QUEM DESPREZEI.—Oprimeiro beijo trocado entreduas pessoas que se amam, è"immortal como nossa alma. —Campo Grande.

A B AB Y. — Chora, chora meuamor.—Hildebrando Alves.

GENTIL SRT? N. - O diaque ea receber a infeliz noticiado teu noivado, irei fazer umraia* á eternidade Innocente deMadureira.

GENTIL N.-Porque é quenos dias da semana você é tftocamaradinha e aos domingos seesquiva da mini ? Responda ao—Innocente de Madureira. —Madureira.

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emmagrecerPrevilegio 12.5! I

Fabricaçãoexclusiva da casaSCHAYÉAv.Gomes Freire,

19e 19-A iJOáE' RUBENS CORRÊA SAN-

TOS.—E. Fioriano.—Lendo o n.°õ87 deparei corao seu postai de-dicado ás mineiras. Pode desistir,porque mineiro que se presa vocênâo encontra. — Mineiro Rude eDecidido. —Bello HorizonteRarroPreto.

AS FLORES mais bellas do jar-dim Itajubense sào: Arethusa a/•hrvcíipdal'»" DíâDlPS 3 flor H« «P-da; Juiita oheliantho; JandyraCoe-lho um príncipe negro, AméliaVianna a saudade; Aaelia Pedrosoam cbrisainhemo; Maria Presciiia-na, o amor perfeito; Maria do Car-mo a violeta; Hononna Restaniama azaiéa; Santina Miranda ummalmequer e eu a Rosa de Jeri-chó.—Ítajabá-Minas.

Sta. EMMA.—Madureira.—Levoao seu conhecimento, assim comode suas amigainhas, que, com opseudo abaixo» vou encetar umacampanha.—Fada da meia noite —B. Horizonte, Minas.

MULHERES. -Em qual dossesos, está a fonte do mal? Qualdelles, o que tem mais culpe s detrahição até a actuaiidade?— FilhoPródigo.

AOS AMIGOS LEITORES E LEi-TORAS.—Sendo eu um apreciadordesta popular revista, peço per-missão para collaborar nesta secção. Apesar de ser estrangeiro,acho que encontrarei sympathiasdos collaboradores brasileiros. Edesde já agradeço. — «Estrangeiro»W. Z.-S. Paulo.

A' GENTIL ELD1RAMATTA.—Salve! 30-10-926. Ao raiar o difide hoje, os passarinhos, em aie-gres cantos, annunciam o dia emqae colhes mais uma mimosa florno jardim de tua existência. —Ezequiel Paschoal. —Barra de SãoJoão, E. do Rio.

AO QUERIDO tJornal das Moças», leitores e leitoras. — Comosou apreciador desta revista, peçoaos distinetos permissão para col-laborar eom o pseudonymo de «Ti-0' Neill».—E. A. Soares. — Aleígre* E* E. Santo.

LÍLI. —O tempo é pouco paraquem uSo pode. —O Fiteiro, - RaniM Moretta,

ESTÃO NA BERLINDA os rapazesde S. J. Mirithy. — Àry por sermeigo; Dejanir por ser convenci-do; Onair por amar e ser amado;José um iyrio. — Leão do Norte.

A' Sta. PHILOMENA L. J.—SâoManoel-Minas. — Nâo me possolembrar dVjuelle ultimo momentoem que com você estive no Meyer.Saa imagem nao sahe do meu pen-samento.—Militar Mysterioso.). A.Y.-Rio.

AO MEU ADORADO NOIVO A-LEXANDRE MaNDARÍNO.—A luzbemdita desse teu iindo olhar, é aestrella grandiosa que me conduzao rüiíiô àd felicidade; é ã espe-rança de meu coração, o confortosublime de minh' uima triste. ——Georgina Machado. — Bello Ho-rizonte.

A' Sta. ELVIRA.— Todos os Santos.—Por mais que eu lhe tenhademonstrado,a senhorita aindo nâocomprehenden no meu olhar a pai-xão ardente qae lhe dedico.- Umseu conterrâneo. —Villa Militar.

MULATINÍiA,-Rocha Leão. —Sinto ser compromettida, se talnao fosse poderíamos conjugar overbo amar. No entanto continuoa ser seu amiguinho. — Um Chry-santemo.

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GABARD1Capas parachuva e frio &ó na

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A ALGUÉM de Bom Jardim. -uonge de íi, sinto a dor atroí dasaudade invadir-me o ser. Quandome lembro com tristeza que a dis-tancia que nos separa é grande,sinto minh'alma suggestionada pelaillusão. Estarei illudido? Aindame amas? Responde-me. -Ragas-tens Ç. da Dnrindana.

PARA OÍIEM mr roíwoDcui^?DE.Neste mundo, mãe não tenho,Pae também, posso dizer,Vivo pois, qual desgraçado,Nesta vida até morrer!

L. A. C, - Minas, S. João d'EI-Rev

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OTHON COSTA — E' unia boa produeção a suacomo nome de «Forget me not».

Acceitei-a. Acho, porém, que o meu amigo tem bas-tante intelligeneia e cultivo para fazer novas proclue-ções.

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traabihos inéditos.PHAROL MYSTERIOSO - Piratininga, S. Paulo

«Recordando» vae ser publicado.ERNESTO PIRES — Como não proceder comsigo

como o fez o meu antecessor, se V. escreve regular-mente bem?

Você está no brinquedo.«Drama intimo» será publicado opportunamente.Haia QUASI MORTA — Senhoiiia; Hma arPnH«

tristesa eu sinto ao terminar a leitura dos seus sin-os, mas agradáveis escriptos — o pseudonymo.

Qaem tem tanta vivacidaüe, tanto calor para pro-dozir um trabalhinho tão cheio de folgor, nâo deviaassignar assim.

«Alma Quasi Morta», tão feio, não acha?VIOLETA — Em vez de «Uma Violeta», o seupseu-

donymo passará a ser o que encabeça esta resposta.Ósseas trabalhos intitulados: «Ironias e «0 piiniei-ro amor» serão publicados. O mesmo não aconteceu-do com «Conto Verídico* e «Melancolia», que foram

B0HEM1O SOFFREDOR — «Horas mortas da noitesesseé o titulo do trabalho que V. me mandou. Ellenão ivascilou» e cahiu no cesta.

NERON — «Doce Reminiscencia» será publicado.ARYlNALDO SANTANNA — O seu trabalho cora o

titulo de «Quem me apoiará?» foi acceito. Nelle sóachei uma cousa que devia ser mudada — «Homem-mulher...»

Comprehendi perfeitamente o sentido, porém ou-tros ha que... poderiam levar a mal.

ALFREDO S0TT0 FERNANDES - Ri-me bastanteao ler a sua carta, notando que V. é um rapaz de bomespirito. Aliás, assim mesmo é que deve ser, pois nósaqui não procoramos offender os nossos bons leito-res; procuramos, sim, é brincar com todos

yuem lhe deu aquella resposta não fui eu, mas acre-dito bem que, quem !h'a deu, não foi com o intuitode offender. Tire pois do pensamento semelhante idéa.pois ao pensamentornesmo porque no meu conceito, V. escreve direitinho.L tanto ó verdade o que lhe digo, que antes mesmofo lera sua carta, já tinha dado a minha apreciaçãosobre o seu trabalho intitulado «O mais feliz*, quewverâ sahir publicado por um destes dias.

Aliás acho, também, em V., o mesmo defeito que ojneucollega K, C, T. encontrou: V. abusadas pon-inações. Corrija esse defeito, que é muito grave.

u1?1^Verdade» também foi acceito. «Sonhos» não.MARIO PIRES- Campos, E. do Rio - *Recor

dando» foi acceito.Oxalá qae V. seja feliz e encontre novamente*** pedacinho.

. AUNEGNI -í0- recusado.

n HfM DA DORnattnnh& cesta,nãn k  SOLITÁRIA — Realengo — «Ultimo adeus»

cbega $ 3er nm a|t0j ^ apenas um aieusinho,

o

«Despreso» está muito fraquinho...

- «Um pedacinho* do céu» cahiu

Está muito pequeno, Em todo caso, como mlk re-gularmente certo, vae ser publicado.

LYG10 — Nao gosto do gênero que V, usa paraescrever.

Daqui a alguns annos pode ser que as arvores cor-tem os cabellos a la-garçonne, que os prédios fiquempetrificados, como V. escreve em «A morte da tarde*,pode ser mesmo que «as nuvens dansem o fox-trotda morte», tudo isso pode ser qne ainda se venha adar. Nada é impossível, mas por emquanto, não...

CASTEUR DE LA ROCHA - O1 senhores, parecementira. Tantas vezes tenho repetido e já é uma cha-pa: trabalhos escriptos em ambos os lados do papelnão sou acceitos. E, entretante, máo grado todas es-sas repetições, os senhores estão sempre incorrendona mesma falta. O seu trabalho com o titulo «Teusannos» foi recusado pelo motivo exposto. «Cartinha»também.

JUDITH LIMA — Li no verso do seu trabalho emprosa uma supplica á cesta, porém esta não attendeu,e os seus trabalbinhos foram engulidos. Não porqueestivessem mal escriptos, mas por serem tão peque-ninos que passados para o «Jornal das Moças» dariamquatro ou cinco linhas de composição.

Também não é assim: nem tanto, nem tão pouco.ANTÔNIO RE.6.IS - Meu amigo, emquanto V. não

escrever com uma letra mais legível eu não acceita-rei as suas producções. Tem a letra muito pequenina,e sendo assim perco um tempo immenso em ler osseus trabalhos.

«Recordações Nostálgicas». «Meditações» e «Phra-ses d'alma» foram recusados pelo motivo acima ex-posto,

MARCO ANTÔNIO — Meu caro amigo, mande outracopia do seu trabalho intitulado «Justiça», porque oque aqui se achava desappareceu...

SIGIS — Recife — Diga-me uma cousa: V, tem fa-milia? Pae, mãe, irmãs? Tem conhecidas ? Tem pes*soas de boas relações que se d Am com a sua esma.família ?

Se tem, faça o seguinte;Reuna todo o pessoal, e convide outras pessoas ami-

gas, a irem á sua casa. Uma vez feito isso, abra opapel que você me mandou com o titulo de «Contrac-ções Volumptuosas» é leia o conteúdo.

Na certa, os seus próprios parentes lhe correrão decasa.

O «Jornal das Moças» é lido por moças honestas.Mande para a «Maçã» ou para a «Banana», que lá podeser que seja elle acceito.

MARIO PINHEIRO — «Esperanças mortas» morre-ram e foram sepultadas. Carro de primeira ciasse daL, P.

«iza» será publicado.ANTÔNIO REG1S ~ «Uma historia de amor» foi ac-

ceito. Revesti-me de coragem e paciência para aomenos acceitar um trabalho seu.

Já lhe disse que augmente a letra, porque, assimcomo vem, me faz perder muito tempo, e eu sou for-çado a regeitar os trabalhos, quando aliás, elles po-dem ser aproveitados. «Fatal coincidência» e «Umahistoria triste» foram recusados pelo motivo acimaexposto.

FLOR DE SEVILHA —Gostei immensamentedoseutrabalho intitulado «Dor Suprema». *Pobre eoraeao-zinho», também será publicado,

Agora vamos a sua cartinha.Tem receio de mim'?Por que? Tenho por veniura sido mao para alguém?Para os seus trabalhos ü8g ha necessidade que o!fc&

assucaradamente, porque elles são bons.Âcha-rae melhor, agora, do que a pessoa a que $8

referiu?Com tanta franqueia, tem recaio ainda de mim?

2í.-Novembro-Í926 tí wmmíimmààÊmHeajuammmmm wwm«w ¦O JOXNAL DAS Mà

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OTHON COSTA — 0 intelligente amigo releve-mea franquesa, mas só costumamos publicar trabalhosinéditos. Além disso, producções já conhecidas comuma assignatura, só em casos muito especiaes devemser publicadas com outro nome. Acceitei os intitula-dos «Aranha», «Saudade» e «0 Passado». «Taças Par-tidas* e «A' Beira-Mar» nào podem sahir. Releia-oscom attenção, qae verificará pequenos desuses e as-sumpto demasiado forte para uma revista feminina.

ERNESTO PIRES - Hio — Intelligente e sensato, omeu amigo deseja, tem geito e pode aprender. Overso alexandrino, como deve saber, é o que oilerecemaiores difücuidades ao principiante. A poesia «Ab-ceeaçâo» tem duas quadras perfeitas, as duas primei-ras. A ultima tem as tônicas mal ajustadas e o versofinal, além dessa imperfeição, apresenta-se muitofraco.

o.i_ IL^ :— ~— ,.;«.*« Ar. í.nn r\ariiAn a nnr ennprruiU-lUC «l&Mlli, oni viaiu uu ou»a pcUiuv yj pui 3U»""

tratar-se de um versejador a quem falta apenas umpouco mais de estudo eo indispensável exercício.

AURÉLIO BUARQUE FERREIRA - Maceió, Ala-gòas — Sua carta, em que allega ter apenas 17 annos,predispoz-me á benevolência e ao desejo de prestar-lhe qualquer auxilio. Nessa idade, é quando se temos melhores sonhos e quando, havendo inclinação,despontam os melhores cultores da rima. Lidos, sobessa impressão, os seus trabalhos, verifiquei, satisfei-to, que se trata de um joven intelligente, inspirado ehábil. E' certo que de toda a remessa apenas acceitei«Rosa» e «Noite de Luar», mas com a orientação quelhe vou dar, não será difficil evitar o contado da.. .indesejável! Na idade em que o amor desperta comtodo o vigor, com todas as suas exaggeradas palpi-tações, o meu amiguinho emprestou excessivo coloraos sonetos «Divina e Orgulhosa» e «Diva». Golloqueum pouco de gelo na fervera dos seus «desejos car-naesf, E' humano, é da mocidàde, mas não se dizem publico. No «O Mendigo* a rima do ultimo versoé incorrecta. fim «Mãe» diminua uma syllaba no se-gando verso, evite a absorpção do terceiro e façacom qae o aval» do penúltimo verso fique valendoalguma cousa...

E, por hoje, é só.WÍANOEL R. LINO— Rio — Agora pegou a moda

das imperfeições por conta de terceiros... O versoassassino, a despeito da vírgula, íicou melhor, masnem por isso está em condições. Em summa, só haum meio de salvar a virgem da cesta: fazer uma qua-dra nova, em que não figurem os «seios», as «paio-mas» (vocábulo que existe em portuguez e represen-ta um páo!), «prazer que mata» etc. Tudo isso é ver-dadeiro e todos gostam, mas as conveniências... épreciso salvar as apparencias.

D1DER0T COELHO JÚNIOR - B. Horizonte — In-telligente e estudioso, o meu amigo deve saber quenão são mais admissíveis absorpçôes corno as quepraticou nos 4.° e 5.° versos do «Panai». Afora isso,o soneto está bom.

S1GIS — Recife — A poesia humorística «Não é pre-ciso», apesar de algumas imperfeições, deixa entre-ver um poeta. Se é Você mesmo o autor, remetta-anovamente acompanhada de uma assignatura que ins-pire alguma confiança.

MILTON MENEZES DA COSTA - Rio - Franqueza,ha cousas que eu não sei a qne attribuir: si a igno-rancia, si ao desejo de amolar a paciência dos outros.Você não entende patavina de cousas poéticas, e en-tretanto fez um soneto. «A Primavera». Ha disparates dos pequenos e dos grandes. Um verso.«Milborboletas multicores voam pela aniladaesphera».

E eu sou moderado, não mando um tal poeta ásPr. iç n o J

AL VIM AR G. LEAL — Embora bem metrificados,não gostei dos sonetos «Pinados» e «Mendigo». A par-te descriptiva deixa muito a desejar, e neste ultimoha ainda, repetição de uma rima.

mEÜSINA-SE A FAZER VPessoa competente e experimentada ensinai'azer versos. Systema Pratico. Preços módicosPara maiores esclarecimentos, os interessa-

os devem dirigir-se ao Secretario do "Jornald utias Moças'

tudtemUtaÜttM

JOSUÉ1 TELLES DE SOUZA - No soneto «Mende-sejo» ha versos de lü, 11 e 12 syllabas, mas tambémos ha menores Vou transcrever um destes:

«Que me atormenta, consome e cansa».Quer saber porque preferi este verso? Porque elle

retrata fielmente o mea supplicio.OCTAV1ANO DE CARVALHO - Gostei de «Tralii-

ção», «Prantos» e «Vozes...», que ficam acceitos.TERRA DAS GARÇAS - Você escreve de tal modo

o pseudonymo, que quasi é preciso adivinhar... Nàose admire, pois, si dos trabalhos acceitos algum sahircom outro nome. O compositor pode não gostar decharadas oudispor.de pouca paciência, e collocarqualquer cousa parecida. *A tumba da grandeza» ficaacceito. «O seu retrato», fraco e com desigualdade derimas nas quadras. «Raridade» está mal medido.

MORENO IMPL1CANTE - Um implicante, quandoimplora, é provável que esteja fingindo. E Você,senão quiz implicar com a «Maria», implicou, entretanto,com os versos. Coitados, ora pés pequenos, ora psgrandes, emíim, pés... peguei-os na cesta.

GRACILIANO PEREIRA BISPO - Você envergonhaa classe... dos bispos. Como poeta, nem é bom falar,mas como escrevedor, Você lavra um tento! Intitulaos versos «Lembramças» e confessa-se aDesaiu-madoh

E, desta maneira, quem é que não desadima?!..'

ESPOSA MAKTYI1 (EP.CILIA F. D'0L1VE1RA -Nãofui eu quem disse semelhantes isso, mas nma vez qoese dirige a mim e também ha uma resposta mittwaonon. 595, von confirmar o que en e o eompMW»dissemos a respeito dos seus trabalhos, PWSSJ'inteirinho, o bilhete que me escreveu e «CW"„demonstração mais que bastante quanto a sua mmcidade de escriptora e de poetisa. Eis o exoresM.bilhete:

«lllmo. Snr. ConselheiroSaudações

Em tão o Snr. descomfia, que este trabalho.intji-ado «Paixão de um poeta» não e me"*''Atendo-lhelhe provar como elle me pertence,.l*»^outra vez, serve? E aumentam ma,%al£eni sal)*para mostrar-lhe que mão feminina, i

^(jíi,escrever um trabalho em comMçoes^^x g sini,Aquella palavra, «troxe-me» não é troxe .'foJmel]jtrouxe-a. Não sei de quem foi o engano,*ou seu.

Sua aventureira muito grata ,,n|iveiraErcilm F. d un

Os leitores inteligentes que façam o ju g«...nossas aceusacões e da sua defesa...

«OMSBiiH®1180,

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Leitores e Leitorasi — Ernesto Cavalheiro Mendes, 2 — José

Carneiro, 3 — José Gonçalves (Morro Alto,Minas), 4 — Israel de Castro (Recife, Pernam-buco), 5 —José Jacob Filho, 6 — Alfredo E.Azevedo (Recife), 7 — Bernardino Manco, 8 —Nelson Barbosa Lima, 9 — Octavio de Souza,10 — João de Souza Mendes (Carangola, Minas),11 — Perminia da Costa, 12 — Luciána Figueira(<E. Rio), 13 — Margarida G. Cavalcante (Sobral,Ceará), 14 —Carmelita G. do Carmo (Sobral),1.5 — Iracema (i. Cavalcante (Sobral), 16 — Mi-mosa Bezerra(Angica, Ceará), 17—Pedro Catta-Preta, 18 — Eponina e Marietta (Carangola), 19— Antônio Leite Rocha e sua noiva EsmeraldaVilaça (Bahia).

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RegulamentocBilhetes Postaes»

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V. — Qualquer leitor, aasignan-to otinfto, pode enviar, em umBft&nveloppe, quantos *Bilhe-Im Postaes» quizer.

4! — Em cada impresso aól6_© vir um postal.

£ — Os c Bilhetes Postaes*l*o podem ser escriptos a lápis,iw_üas entrelinhas do impresso.

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Náo ha idade determinada para essa mis-sao celeste, para este sentimento nobre.

Para cada coração, ha um só amor. A re-petição deste sentimento, nâo è amor, é pai-lão.

Amar é sentir o coração pulsar contente,é um viver de illusões. Apaixonar é soffrerresignado.

O amor sem a affeição, transforma-se emódio, quando o cíume o degenera,

O amor é, alem do que está dito, um in«vento sublime e divino, é o foco de todas &spaixões abençoadas por Deus.

Maceió

Arthür Paulo 6L0N

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Lagrima é o martyrio vivoExtrahido da afílicçâo!Lagrima é um ienitivoQae nos vae ao coraçio.

Lagrima também torturaLagrima também faz rir,Emfím^ essa gotta paraNão se pode definir .

Maíto GrossoTida COUTINHO

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A' Sentil Mlle. Uva M, Áisevedo.A noite scintilla, como se o Artista Divi-

no, a tivesse passado por um banho de pra-ta. Pleno luar!...

Pelos mattos rasteiros vae a bachanal ba-ralhenta dos iusectos, qne em plena orgiase entregam aos seus idylios, sob os "aba*tjours" verdes dos pyrilampos! De vez eraquando, nma mariposa de eorpo ave lindadose destaca daquelle cabaret de folhagens,e com o rendilhado das azas de baixo, todorasgado em tiras, yae aos pólos cáliiir no lei-to assetinado, que é a corolla de umarosa,perseguida por nm bando de gafanhotos!Ouve se um grazinar de grillos, e passa uma"marche ao flambeaux,,, de lanternas ver-íes de vagalumes, e de um bando de bor-boletas escandalosamente vestidas eom ricas"tálletes"!

Eu, dr. Armando da Silva, medico e pfaar-maceutico peia Faculdade de Medicinada Bahia, chefe o a Clinica Medica do Asy-Io de Menuieidade e medico da Hygi-ene Municipal.Atfcebto que tenho empregado, na minha

clinica, o EUXIK DE NOGUEIRA dopharmaceutico chimico João da Silva Sil-veira, obtendo os melhores resultados emtodos os casos de affecçõas syphiliticas.

O que alFirmo em fé do meu gráo.Maceió, 3 de Junho de 3917.Dr. Armando Silva (Firma reconhecida).

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Ouve-se ao longe, â porta de uma eaba-na, a modulação sentida de uma viola, quechama alguém que dorme!

E' o caboclo que canta pela sua morena!A viola é a carta sonora pela qual o cabo-elo se corresponde com a sua eleita. E ella,que não sabe ler, entende tão bem o queelle dia! Doce amor do Sertão, illuminadopelo luar, e pelos olhos fascinantes egros das morenas!

Enos de MITTILBNE.

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Bocca sangrenta, de cereja e rosa,Onde os beijos de amor, crucificados,Morrem afflicíos e transíignrcdos,Nessa bocca ideal, fresca e viçosa.

Bocca de santa, a rir, maravilhosa íDe dentes alvos e purificados,De meus desejos e~de meus peccados,Que os mens desejos tentalisa, e gosa.

Bocca pequena, perfumada e doce,Eu morreria, se preciso fosse,Para beijar-te nama estroplie apenas.

Bocca de grega, boca de gitana,Paia, mente por Dens, illude, engana,Dize que matas mens desejo e penas L...

J, MONTENEGRG.

De-sillusão*em*mmmttm*tAàmmmmmmni****mmmmmm.

A J. Cecilio de CarvalhoJulguei-me sempre um bello rapagâo,Conquanto meu espelho ser contrario.Sobre espelhos... o vidro é que é ordinárioE tentei conquistar um coração.

Numa egreja, ás occultas do vigário,Havendo conquistado «nm menínão,Senti do meu espelho a ingratidão,Que sou a todo espelho refractario.

Possível, um rapaz, sem ser galante,Vencer o coração duma elegante,Ias bella, linda, vivida pimpolha ? !. ..

Mas, perto, a ver-lhe.,o rosto tão faceiro,Eu vi que meu espelho é verdadeiro,A bella que eu amava era zarolha.

H, OCTAVIANO.

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Ao Manoel Yitira,

Como era feliz!Vivia embalada pelas caricias de minha

mãe, único ente que amava com loucura.Trazia sempre nos lábios, um sorriso ale-

gre!Um dia porem, o destino colloeou-te em

meu caminho.Senti-me fascinada pelo teu porte elegan-

te e sobretudo pelos teus olhos seductores.Amei-o com todas as forças de um cora-

Çâo sincero.Oh! mais valia nunca ter conhecido este

sentimento tfto nobre que denominamos«amor».

Quem ama soffre!Como me regosijava ao ouvir teus lábios

pronunciarem: amo-te!Deus,porem, nao approyon tanta ventura.Um dever sagrado ímpox te, a defender

á terra em que nasceste!Partiste e nunca mais voltaste.Para suavisar meu pobre coração dilace-r*do pela saudade,—palavra que nos reeor*(ía um passado risonho—encerrei-me nnm

Olvidar-te? Impossível!De quando em quando, elevo supplicas á

Virgem Maria implorando perdão para tuasculpas.

SINCERA.

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"Jornal das Moças"SEMANÁRIO ILLÜSTRADO E LITERÁRIO

Publica-se ás quintas-feiras.Redacção e Administração: Rua Pedro 1? - 22 Sob.

antiga Espirito Santo) - Rio de Janeiro .— Telephone :C. — OU.: Rua U. do Amaral. 66,

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Trimestral SS000ESTBANGVEIKO — Annual; (registrado) 48$

PAC4ÀMBNTO ADEAMTADOVenda avulsa: na Capital, 500 re.; nos Estados, 600 rs.;

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Todfi a correspondência deverá ser assim endereçada«Jornal das Mqc&b* — Rua Ptdro 1? 22 Sob nio.

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iica preta envernizada, salto Luiz XV, igual aomodelo acima, de ns. 32 a 40.

Modelo n. 370 24$O00Bellos e superiores sapatos em pelliea preta

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BOCCA

Bocca sangrenta, de cereja 8 rosa,Onde os beijos de aiuior, crucificados,Morrem afflictos e írransfiguredos.Nessa bocca ideal, fresca e viçosa.

Bocca de santa, a rir, maravilhosa !De dentes alvos e purificados,De meus desejos e"de meus peecados,Que os mens desejas teníalísa, e gosa.

Bocca pequena, perfumada e doce,Eu morreria, se preciso fosse,Para beijar-te nama estroplie apenas.

Bocca de grega, boca de gitana,Fala, mente por Dens, illude, engana,Dize qne matas maus desejo e penas !?.-.•

Js MONTENEaRO

OesillusãoA J. Cecilio de Carvalho

Julguei-me sempre um bello rapagao,Conquanto meu espelho ser contrario.Sobre espelhos... o vidro é que »; ordinárioE tentei conquistar um coração.Nama egreja, ás oceul tas do vigário,Havendo conquistado «am meninão,Senti do meu espelho a ingratidão,Que sou a todo espelho refraetario.

Possível, um rapaz, sem ser galante,Vencer o coração duma elegante,Mas bella, linda, vivida pimpolha V.. >.

Mas, perto, a ver~!he,o rosto tão faceiro,Eu vi que meu espelho é verdadeiro,A bella qae eu amava era zarolha.

II. OCTAVIAN0.

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Olvidar-te? Impossível!De quando em quando, elevo supplicas à

Virgem Maria implorando perdão para tuasAo Manoel Vieira.

Como era feliz!Vivia embalada pelas carieias de minha

¦Mi anico ente que amava com loucura.Trazia sempre nos lábios, um sorriso ale-

grelUm dia porem, o destino collocou-te em

meu caminho.Senti-me fascinada pelo teu porte elegan-

te e sobretudo pelos teus olhos seductores.Amei-o com todas as forças de um cora-

Çâo sincero.Oh! mais valia nunca ter conhecido este

sentimento tào nobre que denominamos«amor».Qaem ama soffre!Como me regozijava ao ouvir teus lábios

Ptowinciarem: amo-te!Deus,porem, nào approvou tanta ventura.Om dever sagrado ímpoz te, a defendera wra em que nascestelPartiste e nunca mais voltaste.Pa?a suavisar meu pobre coração dilace-ra,io pala saudade,—palavra que nos reeor-la ^ passado risonho—encerrei-me num

rtASY*» t

culpas.SINCERA

Envie o seu retrato, que publicaremos gratuitamente

"Jornal das Moças"SEMANÁRIO ILLÜSTRADO E LITERÁRIO

Publica-se ás quintas-feiras.Redaeção e Administração: Rua Pedro 1? - 22 Sob.

antiga Espirito Santo) - Rio de Janeiro .— Telephone :C; — Off.: Rua ü. do Amaral. 66,

A SSIGN ATURAS: Aunual 30S000 — Semestral 168000Trimestral 8SO0O

Estbangeiro — Annual: (registrado) 48$PAGAMENTO ADEANTADO

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A Redacç&o do "Jornal das Moças7'publicará grafcui»lamente* depoia de competentemente julgados, todos ostrabalhos, em prosa ou verso, que íbe forem remettidospor qualquer leitor, assignante ou nao.

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Toda a correspondência deverá ser assim endereçada— «Jornal das Moças* ~ Ku& F#dro 1? - 22 Sob.»- Hio.

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JTmor jFelig*_H

A' J. jtf.Foi em ama linda tarde de Outubro,».

Por instantes senti os etfíuvios suaves dostens olhos! Reinava em tudo uma pas sas-ta. Amei-te e senti no meu coração a ale-gria indeseriptivel de um verdadeiro smôr,Como fui feliz a teu lado; com que alegriauovía de teuscoralínos iabios, aquellas pala-?ras dictadas por teu magnânimo coraçãocheio um verdadeiro amor.

Veio a noite. No inundo azul do firma-

mento, as estrellas tinham o brilho diaman-tino; eu parti.

Com que saudade eu fiquei logo qnecheguei á rua. e vendote á janella comolhar tristonho. a me dizer adeus. Hoje,com o coração ainda saudoso eu te digo quebemdieto seja o amor quando é sincero.

Albatroz PERDIDO.

Vamos dar cm passeio de auto-omnibus?Não ! Deus me íivre ! Eu não tenho a vido no

seguro-..

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m PreceAl minha mâesinha.

Loügejâ ao horizonte em sangue, agoni-sa o sol.

Quão solemne e triste, nos parece o cahiria tarde, distante de nossa terra.

Os pássaros cansados, voam de bando embando, Lá vão elles... V&o em busca deseas ninhos, porque seus filhinhos os espe-ram anciosos...

Eu, com o coração opprimido, quedo-me,contemplando essa scena. Distante do solotoado eu soffro!

A saudade de minha mãe querida, fere-me"«oração, lentamente.Mas, nesta hora solemne, hora de medita-°> eu a vejo alem, na nossa casinha bran-

^ seus olhinhos meigos e tristes uma la-

sadY brilliar silenciosa..,de amor, deaTOde.,,tDeseus lábios trêmulos eu vejo,vem ° murmarío de ttma prece.. .e estaJ* »a hu da brisa que passa trazer-me""l Pouco de alento.vem i

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Lagrimas, bemdictas de amor, rol&e, ro-lae, porque este coração tem, alem muitoalem, lã no peito de minha maezinha,um ou*tro que me ama deveras, com o amor maissublime e santo!

E' tão doce essa certeza!E lá no horizonte cor de sangue, o sol

morreu.r\

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25.Novembro-1926 P-^ i«rt>íOI*«»*n» «i»jibh«-«. *«• jaj-^>»v.J>t«H »»™i»»ai D JQMJtfAfc PAI- M0Q4|

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HORASusae àmã. &%. %3f J, ÇJ

que é um preparado pharmaceutico que soppríme a transpiração dasxiltas,pés,mãos, etc,evitando as manchasdos vestidos e o uso dos horríveissuadores de borracha, fazendo desapparecer até o mais ligeiro odor q_eás vezes, com o excessivo calor, pôde dar a transpiração. MAGÍC é ounicôgarantido como inoffensivo á saúde, pelos Drs. Miguel Couto, Austre^esiloAloysio de Castro e VVemeck Machado. Será possivel ter maior garantiado cjue os nomes destes médicos?Pedidos e prospectos a ARAÚJO FREITAS à CIA. — Bua Ourives, 88-Preço 7 $000 o vidro ( dá para 6 mezes). Vendem-se nas melhores phar.macias e drogarias do Brasil. — Pelo Correio 2$000 mais. puiu •

ã Si¦m' •

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Porpe sen inâiffcrenU

(Respondendo)

Não, não sou indiferente!Porventura, impede-se um coração de

amar?Amo tudo que diviso, admiro o infinito,

as cores sempre bellas do ceo; extasio-mediante as bellezas da terra; admiro a mages-taáe do mar, e por üm, medrosa, hu-miláej curvo-me contricta ante o poder deDeus.

Sou indiferente? Por que?; Por nâo buscar nas falsas affiicçõesnum pas-sa tempo que sô me poderia illudír?

Quero a amizade sincera e desinteressa-da>construida nos fortes alicerces da verdade,porem abomino o amor ephemero*..

Não sou mdifferente ao passado; levantoás vezes mansamente o ?eo que o envolvee comparo as ilíusões que se foram com asque vêm surgindo...e a vida é um moinocontinuo!

Achar-me indiferente? Engana-se!Amei •.. para que contar?Porque hei de revolver cincas frias, n'um

coração agonizante?Teria sido asaor ou phantasia de minlral-

ma sem experiência?Náo sei!Não me chame de indiferente, quando

me vir passar; procure no meu intimo aperenne tempestade que lá o atormenta..,mas, nâo me fale nunca em amor, não digaque me ama,..

Conquiste minha amizade, que é fácil, nãoprocure artifícios, e verá como em uni cora-ção que ãfa ser indiferente, encontrará sin-caridade e-..experiência.

tos KI8S.

Recordação das serrasimMMMPMHH mu wmmmmmm i wwwwi

A: minha intelligente conterrâneaüansarina do liarem.

Noite ardente dejazz ! Quanta saudade— No grande turbilhão dessa bailado •—Ea tenho lã do matto idolatradoOnde o jeca fiel e sem maldadeRoçando levemente a eaboclihhaCanta, canta, '(ciranda ou cirandinha.

Vamos todos cirandar».

Esquecendo as misérias no tropelCanta, dansa, coitado satisfeito,O paletot aberto sobre o peito,Escorrendo suor, mesmo a granel,E a lua lá no céo branca e formosaEm osculos de luz, feito uma rosa.

Ruça o loiro milharal.

Coaxam os sapos, na lagoa friaPassa a brisa siieníe no balsedoOnde se vè phântasma o arvoredoLevanta para o céo a copa esguiaE o caboclo bailando sorridenteEsmaga dentro d'alma atroz serpente

De tédio e de amargura.

Santa Fé Aíairôas.Mendonça JÚNIOR.

1'SISWI f MESBjmSFKmX

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PEDRO 1 °, 22 - Sali-Tal f:

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SbcxBSTARIO: 1. ftflwff Gasira

<$ ànm XIII - NUM. 597<< 25 -Novembro - 1926»

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Rio de JaneiroVQK73|tfS9S

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belleza de noiva é physica, e namaioria das vezes—uma íllusão dequem ama. O amor é como bem orepresentam: inconsciente e cego.

Amamos. E a virgem dos nossossonhos apparece nos sempre bella,

dewna belleza deslumbrante.Nào ha estatua grega ou tela üorentina

oflde as linhas sejam mais perfeitas, o ta-lhe mais esbelto, as formas mais delicadas,o rosto mais seductor que na virgem dosnossos anhelos. Os olhos então são deuma ternura balsamica. Profundos, bri-lhantes e quietos como um lago espelha-do pela luz suave do crepúsculo, ha nellesa scintillaçáo de um affecto sublime, a mi-rafem suprema da felicidade. E lindosassim, parecem-nos um simulacro da bel-leea celestial. Mas a nossa phautasia vaemais além.

Molda uma creatura á forma do seu1(ieal, perfeita, immensamente perfeita, evolve os olhos em torno.

Nada ha que se lhe iguale. O qm vê étudo inferior, é lodo humano. Mas, seaos fere a setta do deus vendado, súbitoParece-nos que um anjo cançado do céoPpusou na terra, e cahimos-lhe aos pés. Eeis-tios únicos no mundo a adorar nm. anjoquerido, bello, perfeito, sem macula f

E temos a noiva.Mas a belleza de mãe é bem diversa.Emquanto aquella ê quasi sempre produ-cto doentio do coração, esta é fructo de

Um sentimento immensamente nobre. W0 a*or na mais nata, na mais perfeita» do termo.

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Aqui o filho não vè formas, não admiraprototypos. Pode ser bem velhinha, todaencarquilhada, mal se sustendo ao pesodos annos, mas é crísol de bondade, thesou*ro inexhaurivel de carinhos, coração de de-dicaçõe saubiimes, e nós lhe beijamos afronte encaaecida, num gòsp salutar e pu-ro, mi&to de respeito e de carinho. W abelleza moral que nos fascina, a lus res-plendente do amor.

Isto, se viva. Se morta, esta formosuraáugmenta ainda mais. Dilata se pelo ca-minho do céo> apura-se no escaninho dasaudade. E se a mãe era ainda ha pouco,para o filho, emblema de virtude, sym-bolo santo de família, é agora anjo tute-lar — mais que isto— elo celeste que oliga ao céo.

Quantas vezes, á noite, quando ô silen»cio pesa sobre a terra oppriisindo os cora-çSeseas estrellas apparecem scintillantesno Armamento, parece â nossa saudosa me-lancolia que uma determinada nos fita, nu*ma luz suave e meiga, e quasi chegamosa acreditar que esse anjo que a morte noslevou para ornar o Empireo, nos envolve nalua do amor celeste! E então, sem o no-tarmos, numa prece de amor, num psalmode saudade, exclamamos: — minha mãe !

E' assim, na amizade, que as duas hú~lezas se tocam, mas logo se bifurcam:uma para a terra, outra para o céo,

 formosura de mãe ê, pois, superiorde noiva, Esta, se é filha de uma paixãoardente, pode de um dia para o outro es-friar e, ou a deusa cahe do pedestal, ou oanjo volta a ser mulher, E se realmente é

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lobre coraçiozinho

Io espirito brilhante de Tobias de Alencar.

Quatro.. .cinco.. .seis.. .apontavam as a-gulbas do mostrador com pródiga ligeireza,e a tarde eclipsava-se devorada pelas horas.

Xmmovel ante o retrato dum joven more-no, sõ e meditativa, eu tinha o coração im-merso nas ondas asues do meu pensamento,azuescomoos olhos maravilhosamente beilosdaquelleaquem eu amara. E'que, por aqnel-le tormentoso anjo mão, menosprezei o amordesse rapaz formoso, moreno como os bellosfilhos da pátria de Cervantes, para archite-ctar mens sonhos de ventura na poeira doi-rada da chimera, doirada como os deslum-brantes fios de ouro qae aureolavam a suafronte de alabastro!...

Não tive sorte idêntica â vossa, pois, seen herdara, o soffrimento, também coubera*me uma particnia de felicidade: s'amara ejulgara ser amada"! E assim vivi por bre-ve tempo, nas alturas dam amor sentido enão retribuído. ,.é que eu entrevia numamiragem ridente de felicidades um caminhojuncado de flores, quando esse ideal alme-jado era oriundo dama mirifiea illusâo, quese evaporou ante a hostilidade do real!

Quantas vezes eu tivera que unir a boc-ca a um leneiaho, para suffoear os soluçose em silencio abandonar me ao soffrimento!Qantas cartas querelantes eu lhe escrevera,e, logo arrependida, nâo hesitara em redu-zil-as á pedaços, porque assim impuuho omeu desmedido orgulhoIÜAh, como eu dese-java vingar me!

Tenho medo de resuscitar essas reminis-cenciasentristecedoras.por que meu coração,por natureza tão suave, tão meigo e gene-roso, senta o antigo ódio rebram&r com im-petuosidade, e elle torna-se empedernido, e-goista, e máo! Bem quizera olvidar essaamarga temporada de um soffrer pungenteprojectar esse ente desapiedado nas trevasdo esquecimento, mas minh'alma num gritolacerante de revolta, não se verga aosalmado, não concedealgente criminoso!.

a ,"s-corpus ao»»

bonita, tem a, belleza ephemera da flor —hoje viçosa, amanhã desfolhada.

A de mãe, será sempre, na vida ou namorte, expoente máximo de bellesa moral»A primeira perder-se-á no pó da estradada vida; a segunda cada ves se elevará

TristezaPara Manoel T%

*« |ruuv>U ou*

A noite está escura, " nenhuma claridade

reina no espaço. Uma fria chuva cheia notelhado e um vento suave rumoreja nas fran-ças dos arvoredos.

Chove, e que chuva iria! e qne noite te-trica è esta, mergulhando tudo em tre-vas...

Prostrada, em meu quarto, estou envoltaora fvnefAaa nnft vpm dft rmnrtrt a

gmentando os meus pesares, que já nlopoucos...Mas porque estou assim, immersaem um scismar profundo?...

Amo,—sou amada?Não sei. Sei apenas que vago num laby.

rinto de incerteza, tendo os meus pensamen-tos povoados de uma visão, visão 8uave efurtiva dos meus anhelos!

E a chuva continua, em grossas gottas,a cahir na janella do meu quarto, emquantoeu, na solidão deste retiro, vivo a chorarminha desdita,..

Tida COÜTINHO.M. Grosso.

Collafcoradores: Enviem postaes. Ademora, agora, é pequena. Todos se-rão attendidos com brevidade.

...Contemplei mais uma vez com docenostalgia aquelle retrato lindo, e advinhei-lhe no olhar um lampejo de gloria...dir-se-ia que se pompeava com o meu mordaz tor-manto! Mas, eu sò via que elle tambémsoffrera, que tivera, também, no coraçãoum inferno de horrificas torturas; por isso,enviei-lhe uma prece muda, na qual impn-mi todo o arrependimento da minhalma sof-fredora! E, sorrindo atravez das lagrimasimprudentes que me acariciavam as faces,repeti.o que ja disse alguém, e com ra-zão:

"El amado más dickoso es aquel ^que mejor mintió, y hizo sufrir mas

Flob de SBVILBA.

mais, até que cHegue a Deus, porque o qué do mundo termina no túmulo e o _**da alma tem por pátria o céo e a terpor vida a eternidade !

Abel Roque.

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^ons^lhos17

Pulchre, bene, recte.

Para todos se bom, magnânimo e indulgente,Sm mira em recompensa ou gratidão alguma:faze aos bons como aos maus o bem, de bôa mente,Mo rosto a alma a sorrir, como â flor da água a

espuma...

Do homem, teu inimigo, aguarda, combatente,Áinvestida minas,; mas, com piedade summa,Sojfreando a fúria ultriz, 'nobre e calmo, consenteEm que um signal de affecto o teu semblante

assuma.,.

Sêbom dessa bondade intrínseca e perfeita,Que, — luz do templo da alma, — occultamente

[lhe arde,Que em servir num recanto, umbrátil, se deleita...

Eprefere, odiando a affeclação e alarde,k, — iníquo e villanaz, — bondoso parecer es,Caprichoso, passar pelo peor dos seres!

Othoniel Beileza.

(Do livro <(Lavas e lágrimas»),

O punhalNasmontras do museu de um. colleccionctdor,Despertou-me a attenção um punhal eimélado,legitimo toledo, obra de Arte e valor,Deopalas e rubis ú punho cravejado.Pertencera a um reimouro, Haben-Hassan, senhorDa mais bella mulher — um lirio hnmanisado ~~Ma ardente de encanto e de infinito amor,Nascida na amplidão do deserto abrasado:'jOntaa lenda, que um dia a Granada chegara,mlouro cavalleiro e que ao mouro roubara,mu thesouro maior, a favorita langue.«cavalgadaao luar... um encontro... um combate:&f>m mouro, ã punhal, dois corações abate,tyofrando o areial com pérolas de sangue...

Evarardo N. Dias.

%

Dôrdôr! filha da Paixão, minha amiga de quarto!...Eu vi, quando nasces te, e ouvi o teu lamento...Choravas tanto! e amargo e triste, /oi o momento,Que de ti me apossei, desde o dia do parto!...E me sinto feliz.! E o meu maior contentoE' te sentir, saber que de ti não me aparto!E aue habitas o excelso. o mt/arm avasento:0 coração, que nunca o sinto de amor farto .....

E lenho até prazer desse viver que tenho lE\ dado ao pensador, esse mal, essa magna,Que pesa mais, talvez, do que o pesado lenho!

Sê sempre minha amiga, oh l meu amor segundo lEmquanto que eu viver como uma simples fragua,Servindo ao humano ser, rolando pelo mundo,..

Eduardo J. Miranda.

ViciasA Baccho, Midas, rei da Phrygia, um diaEm seu domínio bem o recebeu.Em paga, disse o deus que lhe daria0 que pedisse. E Midas respondeu:

«Não que? o gloria, ou honra, ou alegria,E, sim, que se torne ao contado meu,Em ouro tudo». Mas se bem queria,Melhor ainda Baccho concedeu.

Mais tarde, já curado da avareza,De Apollo, o rei, o canto criticando,Disse haver no de Pau maior beileza.

Julgando-se offendido — exlranha lei!Apollo, num castigo nada brando,Orelhas de a suo deu ao pobre rei!

Jayme Vieira.

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forte da Jurlly

A1 intelligente Odette Cabral.

Gave^se na matta o rumor da Naturezaem festa, aqui uma cigarra canta, ali umaabelha zumbe procurando o mel dos mai-nae-queres, alem uoia borboleta esvoaça sobreuma, oú sobre outra flor. üm metro assoviaalegremente, um pintasilgo solta meigos tri-nados e o sabiá improvisa um faymno cheiode sablimidade poética, inspirado no mágicovigor da no^sa flora.

ífiátretanto ura ente caminha sorrateira-mente entre a folhagem, lançando olharesperscrutadores, ás trilhas e aos galhos, ümcoeihinho atravessa, assustado, o seu eanii»nho e elle se detém repentinamente, immo*bilisaudo-se todo, fazendo cessar até o ruidoda sua respiração.

—i&gcapou se.. «murmura.Esée que assim penetra na mansidão da

flortsta tem um aspecto feroz Trazuain&oa espingarda: é um caçador. Sente prazerem trucidar um pássaro, ou outro qualquerente iuuííensivo; é, em s-ummá, um ser emcoj) peito prèpòüdera o instinctodo assas-sino»

Qaal será a vietima desse dia?Causa arrepios o pensar que um homem,

em plano goso da sua intelligeucia, sa com-praz em assassinar os animaesinhos da fio-

Em magestoso ipê está pousada uma deli-cada jarity. O seu triste canto é respondidopeia voz, não menos triste do companheiropoasado além, numa arvore já secca.

O caçador parou novamente, Procurou porentre as folhas o ponto em que cantava ameiga pombinha, e, dirigindo para ali o ca-bo da espingarda, mirou cuidadosamente.

O estampido atroou no espaço; as avesamedrontadas calaram se e ouviu se um ru-fiar eoatinuo de azas em todas as direcções.Um melro assoviou zombeteiramente e fn-gin...

Unicamente a jarity visada ficara noloca! da tragédia, Ao ouvir o estampido,qnizera fugir, como os outros: uma dor cru-ciante entorpecera-lha as asas, e ella, apensar talves nos filhos que deixava ouno companheiro amigo que ficava sosinho,tombou do alto galho do ipê, batendo de

E*******!*****1"^ ji'.n'r«nfw.i

cipó em em cipó, até cahir? qnasi mortiaos pés do caçador feroz.

«..„ apanhou-a; ella h&tm ainda as azasna*aítima agonia, e elle, compadecido talvea»&Ü3

torceu-lhe o pescoçoj

Saudade é rosa perdidaOo jardim do coração.Sorriso da bem queridaA quem se teve paixão.

'

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Sisaudade e viver pensandoNaquelle amor que passou,E relembrar soluçandoAg magua3 de quem sonhou.

Saudade é ver do passadoAs illusòes já desfeitas,S' rir, cantar disfarçadoQaando se está com suspeitas.

Saudade é goso esquecidoD'um bem que já nos deixou,O beijo, o riso senlidoDe um olhar que nos fUoa.

Saudade traz mau estarA; vida do pensador;E' cousa que foz matarUm coração soífredor.

Saudade é voz que reíineNo intimo de quem tem fé,Saudade nâo se detínePois ninguém sbbe o que é.

MÀTHÜSALEM,

R.-.G.- do Norte.

ssaassaa x

~ Não sei porque, Fulano diz horrores de Po-

lana.— Desconfia. Na certa, teve alguma pratenção efoi

barrado* ..

Qnizera poder descrever a odiosidade dosorriso que arregaçou os lábios dessa lera (16forma humanai

Calmamente, elle atirou com a pobre mty pata o interior de um bornal e retiro**-Estava momentaneamente satisfeita a mferocidade. .

Quando, pouco depois, voltou a calmai J-qnelle logar assolado por alguns m°ffieDTpela faria assassina de um "l™"0.^entranhas, viu-se o companheiro «a iw?ictima procurando-a entre o aryoreao, wtando afflietivos gemidos, nina ffiixtoaeceio, desespero, esperança edesiüusao.

Qaem for âquelle recanto da f^resta^ o.

de, o pintasilgo trina e onde a abeiM,vcura o mel noa mal-me-queres, °?vl™

Qüetamente o soluçar tristíssimo da J»"'?',4*todos os dias chora, no alto galho ao ira companheira perdida,..

Bakd* dk PASSAVANT,

<(,

'

j5.'Sovembro-li±mi*lBxmmamàO)watt*tiúamt& ^g^-w-v-T-i ^^-^t^ia^jL^ahatto^ >: NBMM 'ti.'-'- BptflüKMfe ¦•¦-i:-.-. •!*:, --,-¦->¦;¦¦.- :^'ív ,r- ,-j;-—O JORNAL DA.8 MOfíAS

AosJLIJ*. jl JL JL JL %n^'to® Postaes

Sendo innumeras as reclamações que recebemosquanto ao atrazo em que se achara os «Bilhetesmente,

íariamenie ,dos nossos coliaboradoresjPostaes», resolvemos publicar, seguida-

10isTifci wiiy iii^uniiII V18

Esses números serão vendidos a l$Ctf)0, quer nesta Capital, quer nos Estados

Nesses números, publicaremos todos os «Bilhetes Postaes» em atrazo, não só os de Ja-neiro a Setembro deste anno, como os do anno passado, e bem assim oa deste mez e osque nos forem sendo remeltidos de agora em diante..

Fazendo mais esses números especiaes, não temos outro intuito que não seja o de atten-der âos nossos boas leitores e collaboradores, pois será o único meio de pôr em elia a secçãode «Bilhetes Postaes»; e devido ainda ao grande numero de pedidos que temos recebido paraaugmentar as paginas da nossa revista*

.,,„, . nasmm ¦ ¦-*¦-- '— • -¦•"'Ti -t -i i iitü-iiiii r: - -—'*iaflaawtriB MBarabttStoalfcp

HistorietarmmrnmtmmmtwuM wwnf wwww

Não se apagara o amor da joven e gra-ciosa Moreninha!

0 principio d'esta affeiçãOj foi uma phan»Usia sonhadora. Chegara a ter por aquellehomem, um culto sincero e fanático.

A ausência tranfsormou-íhe a paixão emtece e romântico ideal; um infinito affeetoenchia-lhe a alma de perfumes e floria ca-i» vez mais...

• •».»...««?«..

Oade fora aquelle orgulho louco?0 que Somos? Julgamo-nos fortes como

0 aço» para quantas maldades e audaeiaspode inventar o orgulho humano, e, afinaltemos às vezes tão frágil coração que umasaudade basta para o afogar em praiito!••?E ella, a linda Moreniüha, pensavaem todos os amargores da vida, e, triste-mente, revia com a alma ainda cheia desmhos, os dias que jamais poderia olvi-uai, , ,

°Qde pairava o conquistador do seu co-.raÇfo, aquelle que dominara a sua vontadeindomável? O joven que muitas vezes, sor-JJMo, ella chamava com meiguice inunda

toeu eavalleiro da lua", onde pairava?Comparava-o, com o aventureiro da len-

jja tio conhecida, achava ema certa seme-aBÇa.. .e amava-o sempre.. .sempre..,

Elle...partira para nunca mais voltar.Alma Elodosa, busca novas emoções em no*vos amores, e a Moreninha, espera-o ainda!

Jamais volverá! E ella, pobresioha, irávivendo, até que o soffrimeuto ou o tempodestruidor,, lave-lhe da alma a memória deum amor escarnecido.

Experimentada pelos desenganos, com aalma deserta, ella, caminhará frivola, comomuitas outras?, em basca de novas illusões,que nlo magoarão mais...porque a alma ca-lejiu! E o que restará d'aqnelie coração?Ruínas...só minas!

Como eu te comprehenflo, joven gentil!Tu, alegre e irrequieta, minha liada mari-posa, queimaste tuas tênues azitas no trai-çoeiro fogo do amor. Pobre infeliz;!

Foste mais uma vietiraa da inconstânciado homem, e minha alma ê irmã da tua, por*que, como a tua, basca também a "sombra doseu eavalleiro da lua", que partio, paravoltar, e uunea mais voltou,..

Miss EISS.1W*I ...«*» .1- w% -.—

P'or que, razão, em vez do nome próprio, cha-mas o teu marido de Reis?

Porque, deste modo, evidencio ser sincera : eusó casei com elle porque o sabia rico !

Os postaes antigo», como os modernos,estão sendo publicados.

25-Novembro-1926 D—NPBMMPapWSl- i-Jl-t WOOBeoSWSB-MBfc-BtW-B«ir^i»»*xvii-r*«rt.I»M-*.-«^v*rt--- O JOKNAC DAS MOÇAI

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\4..^;^o rio F?_ti__«*Hn rinnafn.Letra de Yictor Solino.

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Loteria Federal10O:0O0$0O0

lateiro 7$700Décimo §800Em 27 - Novembro - 1926

ÜNICA offilciaÜNICA físcalisada peio Governo FederalONICA por cujos prêmios responde o Theaouro NacionalÜNICA extrahida á vista do publico «esta Capit»l «uegotioCAPITAL de 3.000 contos e DEPOSITO de 500 CONTOSf£ IJS fi?PRÉDIO próprio - Rua 1? de Março 110 e Visconde de Itaiw»^Exfcracçees diárias fis 2 1/2, e ás 3 h©raa a^i tabbadoe.Pedidos á» büh8««_ aeomtJasVoadei de tal! $300 pa?a o P»^»'

Leiam sempre, ás quintas feiras, o JORNAL DAS MOÇAS, E' boje a melhor revista, nao

só em a suasecção de cinema, como de CONTOS MODAS, E MUSICAS.

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Lento Come CatMo

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Si es cierto que los ojosdei alma espejos sonei alma de mi chinadebe ser negra como ei carbónei alma de mi chinadebe ser negra como ei carbón

Ojos como tizoiiesojos de tentaciónojos fascinadoresserán mi perdiciónSoles de pasiónque dan calorcom una miradaalegrãn mi tristezason como una caneión.

Esos ojos que tíenenaudácia de ladrónpasaron por mi ladoy me robaron ei corazónpasaron por mi ladoy me robaron ei corazón

Ojos como tizonesojos de íentacionesojos fascinadoresserán mi perdiciónSoles de pasión, etc.

gAXTE>A.3DEi

Os Fox-trot3 americanos de maior successoÚnica foxcharleston com letra 25000 Eu gosto delia... fox-trot 2|000Se em mim acreditares, fox-canção U2$00Q Minha sogra quer me tapear... samba... 21000Lusie, fox-trot 2$000 Quebra cabeça, samba. 21000Carlos Wefrs & C, Rua da Carioca, 47 Rio — PREÇO DE CADA 21000, porteis rkgü&tro <;ràtis

Recordo me das noites de luar, passadas com-tigo fitando a lua, falando sobre amores !.-'.-.

Quanta maiancholia hoje me invade a alma:Quanto me acabranha esta solidão, esta

monotonia, depois que fiquei longe de ti.Oh! como me recordo de tua meiga voz,

de teu olhar tristonho,de tudo emfim...Para mim parece um sonho...Mas, a alma, como a de uma apaixonada,

canta um poema de saudade em soeego e semdescanço.

E'mui cruel a dor da separação.Biso SAUDADE.

A' Djalma Ferreira.Era tarde de verão.0 sol declinava no horizonte.Os pássaros, recolhiam-se a seus ninhos,to-

«os contentes.. Eu lembro das bellas tardes que passeiWo de ti.. .Como me sentia feliz! ?..

Kesordo-mej nesta hora, dos doces mo«

Meu passado, recordo me como presente,u>rin<lo»8e mu meus olhos.

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CEGOJo tofttiio dê OyeUnidaê.

Silencio, pallidez, serenidade em mixtoespraiavam-se pela inimobüidade das mon-tanhas taciturnas».*

E aquella beatitude qae tudocadaverisava,se não se derivava do somnambulismo do loarera èffeito, talvez, do recolhimento quasi do-loroso qae as arvores carpiam...

O qae eu penso é que todo este encanta-mento deslumbrante, toda esta poesia ãrre*batadora, foram feitos misteriosamente paragáudio dos que não soffrem...Porque o pra-zer não foi forjado para a bitola dos desven-

Pisava eu o solo accidentado doma ruaquasi deserta. O distríeto onde resido é pa-cato e é modesto.

A pallidez do luar, mqménta e errante,enternecia tudo.

Um pouco além, á direita, um monte quese elevava, parecia uma enorme ara panthe-ista.

E porque em tudo havia mysticisuio, eucaminhava absorto numa prece á Natureza.

Era tudo deserto...Subi um pequeno declive e, na planície

que se lhe seguia, as casas mais numerosas,porem tristissimas<assemelhav8m-ge a peque-nos eremiterios. Numaáellas9 á janella, tra-hidos pelo luar, aeonchegavam-se dois vultos,confundindo violentamente as boeeag».,

Passei.Adiante, uma sombra trepidava, camba-

leava...Estuguei o passo, curioso»E o homem que parecia um ebrio trops-

çou e foi bater redondamente bo chão duro...E gemeu no silencio %m& imprecação angus-tiada....

Acheguei-me e vi uma estruetura maci-lenta, tremula, cangada.

O miserável roncava hedionáamenie,,.As harmonias da noite Bão o arrebatavam,

porque o esphacelavam a fome e a dôr. O per»fume da matta não o extasiava porque osseus trapos, immundos, nauseavam. Não viao monte, não via o valle, não via a

O homem era cego.

$

Pas»*'V/^^/HA. ^(rtwA^VV

Ha creaturas no mundo que julgam vi-ver emquanto tem uma vida que nada émais do que uma morte constante, lenta,..a mais terrível das mortes,

Ootavumo DE CARVALHO.

Para Braulio d' Abreu — Bahu,

Da gaiola de ílecha o passarinho amanteFugira* indo pousar dWi arvoredo nado,N'úno galho, que rangia em seu tronco desnudo,Pela força do vento estúpido e berrante...

Desponta o sol domado, e o seu clarão brilhante,De rijo, resplandece esse arvoredo mudo :— E saltando e cantando o esplendido BicudoE engrandece a floresta amiga e verde jante,. -

À noite, vagarosa c escura vae chegando :A floresta se cobre então, toda de luto,E o passarinho ainda alegre está cantando.,.

Porém, tarde e bem tarde, esse pássaro astuto,Com fome, encorujado e triste, foi soltandoUm caótico de dôr, pelo espaço impolluto !...

RioEufrosino DORIÀ,

sae -¦— ¦•-• nrir t ii \(m

fragmentos • • •

ii ij ii — mmmtmumaummmKmtÊmmmmmimt$?mAmaram-se, ou antes, elle julgou ser ama-

do, quando a verdadeira realidade eramuito diversa...

Conheceu-a naquella villasinha raaranhen-se, fronteira á cidade de Floriano, no Pião-hy, Era uma noite de novena.*.O movimentoera desusado, o brilhantismo da testaattin-gi& ao apogeu, Foi no meio de tanto des-lambramento, na festa religiosa daquella sin-gelia eapellinha, que elle a viu, resplande-cente de belleza, attrahente, fascinadora...

ámou-a e...julgou ser amado!Nesta suorema illusão, viveu por alguns

meses, embailado nas azas douradas de nmafelicidade futurai... n

Era feliz! Tinha sempre comsigo aquellenegro olhar, que lhe falaua suavemente aocoração, na sua linguagem ingênua, ternae muda... •

Sô então, quando se viu obrigado, pe»força das circumstancias, a embarcar parAraaronte. a bordo do navio "Pianby , Pfali no porto o aguardava, notou umaceri»frieza por parte delia, o qne lhe gelou »coração! Via-a indiferente, fria, despress»-do-o quasi! ., , fi ;

Todo eomprebendeu. Era a queda wm.tiva das ultimas esperanças qne lhe re»vam. As suas mais ditosas illusões voacomo folhas levadas pelo vento, deixa,lhe nalroa somente o amargo tel dasatras recordações...

Recife. ÍTALO I> ABBTINO.

1<;

íj3.Novômbro-l92C Cd- Ü JORNAL DAS MOÇAS

?

TRÁGICO DESTINO(9 Q)

Por JÚLIO CEZAR DA SILVA

JJL

detonação de um tiro repercutiu pela casa. Um homem que ia1, guiando seu carro e que passava pela frente da porta naquelle• momento, deteve-se surpreso.

Era uma hora indecisa, entre o dia e a noite.Um silencio de tragédia seguiu a detonação.O cocheiro atravessou resolutamente o jardim, dirigindo-se á portade entrada, empurrou a, pois que se achava meio aberta e entrou.

Passou a olhar de quarto em quarto, sem observar nada de anormal.Tudo em ordem.

^ Naquella formosa vivenda de campo, situada em um dos pontosmais pittorescos do Ipiranga, risonha e luxuosa, parecia habitar aociosidade feliz.

O homem encaminhou-se para a cosinha, examinou todas as de-pendências, desceu ao jardim, penetrou pelos verdes macizos. Nada.Ninguém.

Na baia, dois cavallos, um ensilhado e outro não, comiam tran-quillamente a sua ração de alfafa.

O homem, impaciente, bateu palmas e pondo as mãos em formade buzina, gritou. Só o echo respondeu á sua voz. Entrou nova-mente em casa pela porta trazeira e já ia sahir, disposto a commu*nicar o feito ao primeiro agente que encontrasse, quando reparou que,no pateo, á esquerda, havia uma porta fechada.

Sahiu para a rua, apanhou uma barra de ferro ponteaguda quetrazia no carro e, servindo-se delia, conseguiu arrancar dos portaesuma das folhas da porta> suspendendo-a e segurando a para que nãocahisse no chão. Entrou num gabinetezinho, luxuosamente mobiliado.Sobre o tapete estendido em posição decubito dorsal, jazia um homemde edade avançada.

O cocheiro correu a avisar ao agente mais próximo.Horas depois nos placards das redacções dos diários foi afixada

esta noticia:«Falleceu hoje, em sua casa de campo, no bairro Ipiranga, vi-

ctitna de uma antiga e tenaz doença, o coronel José Atonio Pereira,grande fazendeiro. Era viuvo. Só deixa um filho de vinte e cincoannos, de igual nome, uma das figuras mais brilhantes da sociedadepaulistana.»

Dois mezes antes o coronel Pereira sahia de um club de jogo, aoanoitecer, no momento em que seu filho descia de um taxi e dirigia-separa o mesmo. Encontraram-se na porta.

Oh ! papae ! -—exclamou o joven, dando uma nota de dez milreis ao «chauffeur» e voltando-lbe as costas.

O chctufféur permaneceu um minuto á espera de que o joven recla-masse o troco.

Por fim, risonho, cumprimentou e deu marcha ao seu vehiculo.O que andas fazendo por aqui, papae? — perguntou o joven

em tom de pilhéria.Joguei um pouco — respondeu o ancião, alisando a barba

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2Í> , Novembro- 19^26 O a JOfcNAI, f)AS fó0çAg

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branca. 0 jogo está franco. Levei na banca do hacaral mais de 2horas, com immensa sorte, e não cheguei a ganhar sequer dois contos,Na cambista provei fortuna entre os 4 e os 5 e desbanquei duas vezes.Ganhei em total onze contos e novecentos, sem contar as gorgetasque distribui entre o croupier e o chauseur., . E tu o que vens fazer?

Matar o tempo. Hoje dão «Tyohengrin» e já me preparei parair ao Municipal.

Effectivamente o joven estava irreprehensivelmente vestido. Dei-xará aberto o casaco, que mostrava o seu traje de etiqueta.

Vens feito um príncipe, realmente — commentou o velho comum gesto de contrariedade.

Estás aborrecido, papae ? . . . Por que? ...Cousas, cousas, Olha, não entres no club. Vem comer commigo

no Palace. Tenho muito que te falar, meu filho. Ha muito que te jádevia ter contado tudo. Fui deixando para te não desgostar. Hojeestou disposto a que conheças a minha verdadeira situação. Vens ounão ?

Puzeram=se a anda'*, calados, divagando, como se lhes pesasse omesmo pensamento que os afíligia.

No amplo «hall» do restaurant, cheio de hospedes naquella hora,pae e filho, tomaram assento em uma das primeiras mesas, No ex-tremo do salão a pequena orchestra iniciou um rag-time ^ no qual asestridencias dos ferros, sirenas e pratos, afogavam intermitentementeas notas dos violinos.

Depois do primeiro prato, o coronel enchendo-se de coragem, abor-dou a penosa questão:2ezinho, estamos na miséria, , .

O joven olhou-o, esboçando um ligeiro sorriso :Oh ! não exaggeres, papae INão exaggero, é a verdade. A casa que estava hypothecada, ja

não é minha ; passou para o poder do Banco Rural. Na capital o uniçoimmovel que me restava, o do Ipiranga, irá em hasta publica porque fazum anno que não pago os juros do meu credor hypothecario. ..

O joven fez um ar serio :Mas ha de ficar ainda alguma cousa. . .Nada mais. Minto: ficam as dividas, as promissórias próximo a

se vencerem e muitas outras obrigações que terão de ser saldadas antesdo fim do mez.

Comtudo, papae, lhe fica o credito...Nem isso. A única importância que tenho, mas da qual não posso

dispor, são esses onze contos ganhos esta tarde, no jogo, e mais outroscinco que levava commigo.

A sopa de espargos, intacta, começa a esfriar-se.Não comes, papae ? — perguntou o joven com accento affectuoso.Não tenho appetite.Vamos, come, faz um pequeno esforço !... Não te preoccupes da

tua situação. Tudo se arranjará,. .O ancião contemplando a elegância do filho, suas mãos delicadas de

unhas polidas, aquella grande força physica applicada exclusivamenteaos desportos e a 3ua infinita inaptidão para o trabalho, poz-se a rir, dei-tando a cabeça para traz.

O joven não riu&'Manteve-se serio, reflectindo.E, depois de um silencio, proseguiu:

Tudo se arranjará, repito. Eu já estava inteirado de nossa si-

juui^^jj^jjj^.,!!! fli, min '"" """ »*JIWI,I,,"IJ "~"~ ~"^^^

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MS á:Rovembro-í926 o ? D JORNAL DA8 MOCAS

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tuação assim por alto. Como nunca me falasses de tal assumpto, perma-necia na expectativa. Não é a mim a quem competia falar destas cousas,não é verdade? De maneira, que. o que agora me dizes, papae, não éoutra cousa que a confirmação do que eu já sabia. Urge que tu, re-correndo a todos os teus artifícios, evites que a nossa casa de Ypirangavá a leilão. E' necessário manter meu brilho e minha posição de jovenrico por alguns meses mais; três ou quatro serão sufficientes. . .—- Impossível — murmurou o ancião, com profundo desalento.

Seja como for, é necessário.E depois ?W que antes desse «depois» estarei casado com a minha prima.

.No Ypiranga, próximo á casa do Coronel

Ao garçon que passava, o velho pediu uma botija de Pommerjcom água de Leltz, laranjas azedas e assticar.

Para quem vem isso ? — perguntou o filho surpreso ante aquelleappetite intempestivo.

Quero preparar uma bebida para festejar a esperança que medás. Meu cunhado Nhônhô Bastos, que é meu principal credor, deve

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25 - Novembro i Í926 Q O JORNAL DAS MOÇASÜ

a mmpossuir uma fortuna superior a cinco mil contos e, teu casamento comOlga, que é a sua única herdeira, salvaria minha situação. Como teagradeço, meu filho, essa esperança que me deixas entrever!,,.

E silenciosas confidencialmente :Já ha alguma cousa entre vocês?Não ha alguma cousa; ha tudo. Só me falta pedil-a em casa-

mento. Ella está enamoradíssima de mim.José Antônio dizia a verdade. Havia-a cortejado^ tão opportuna-

mente e com tanta habilidade, que sua prima não havia demorado emlhe entregar a alma inteira.

Pae e filho, por baixo da meza, estreitaram as mãos com umacordialidade em que havia cumplicidade e eloqüência.

Pois hei de fazer o possivel para manter nossa falsa situaçãopor alguns mezes. Ella me vae fazer supportar grandes torturas,porque não sei em que fontes deva recorrer.,.

Mas conseguirás, não, papae?Assim é necessário, Zezinho. Se tu me promettes auxiliar e

aiudar... Prometto-lhe. Farei todo o possivel... Aliás esse «possivel»

já está feito, E saiba que não fui eu quem iniciou o namoro; foiella,..

Sinto-me aliviado, aliviado deveras. Só temo é que deixes es-capar essa occasião. Anda com cuidado, meu filho. Não consintasque ninguém te dispute a conquista de Olga. Sei que manténs rela-ções com uma franceza... Rompe com ella. Crc-me. Ha necessi-dade que tu supprimas radicalmente e o mais depressa possivel essegrande obstáculo.

Não te preoccupes por isso. Tudo fica por minha conta. Na-nette está sempre de accordo commigo e fará todos os sacrifícios queeu lhe exija,

Isso não me satisfaz. Preferiria que não existisse sacrifício deespécie alguma e que a deixasses sem mais preâmbulos...

És*

Olga havia sido educada no collegio Lion entrando para elle coma idade de dez annos e sahindo com a de quinze.

Aquelles cinco annos de internato, vividos sob a severa vigilânciadas «irmãs», ella os recordava como longos pesadellos.

A's vezes se lhe parecia que, ainda, não havia sido libertada daquellaclausura, Já haviam passado cinco annos e todavia agora, ao despertarpelas manhãs, pensava que estava obrigada a ir fechar-se na ampla e si-lenciosa sala de estudos, onde as meninas entravam em grupos faladoresdepois dos exercícios e do café com leite.

Quando recordava que já se achava livre da prisão, que era uma jovene que já não tinha diante de si a «irmã» vigilante para fiscalizar seus actose chamal-a ao cumprimento do dever, sacudia a cabeça como quemafugenta um pensamento importuno e permanecia no leito alguns mi-nutos mais. Mas só muito lentamente é que aquella vida foi apagando desua alma o aborrecimento que trouxera de sua reclusão.

Toda a sua ambição, na epocha collegial, consistia em poder levan-tar-se á hora que melhor entendesse e alimentar gostosamente sua pre-guiça, encolhida no leito, Mas o regimen rigoroso do internato havia-lhecreado hábitos contra os quaes, em vão, tratava de se rebelar, As seishoras saltava da cama, ainda mesmo que fosse inverno e, como toda acasa ainda se achasse ás escuras e a criadagem todavia não houvesse sa-

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^.Novembro-1926 d ü JOBNAL DAS MOÇAS

Ifrhido de seus quartos, ella mesmo preparava o seu banho e ia para a co*zinha fazer o café. Quando todos se levantavam, Olga já havia feito asua ioilette e distrahia-se lendo.

Era filha única. Seu pae, viuvo, poucas vezes vinha á capital. Pas-sava quasi o anno todo em sua fazenda de café e na outra~estancia em quecriava o gado fino. A Olga, pois, a despeito dos seus poucos annos, in-cumbia governar a casa na capital, uma elegante morada no bairro deSanta Cecília.

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Desde a noite da conversa mantida com seu pae, Zezinho não deixounem um só dia de visitar sua prima. Ella effectivamente estava enamo-rada ; era um amor como são todos os que brotam nos corações, virgensviolento, exclusivo, cheio de temores imaginários e pueris.

Encontravam-se habitualmente no centro da cidade. A*s cinco, iamao chá de uma grande casa de modas. Voltavam á casa juntos e emquantoesperavam a comida, refugiavam-se na penumbra da sala de visitas,absortos por completo um no outro...

Viviam em um idylio constante.Para a joven ingênua e amorosa Zezinho era a encarnação de todas

as virtudes varonis. Como até então, seu coração não havia palpitado ainfluxos de nenhuma outra paixão, acreditava fervorosamente que seuprimo, tampouco, havia amado antes e assim vivia com grande temor queoutras mulheres o podessem conquistar.

Pensando dessa forma, todas as vezes que se encontravam, ellao torturava com perguntas, queria saber onde havia passado a noite,revistava-lhe os bolsos para ver se encontrava algum biihetinho deamor...

Zezinho, comtudo, mantinha-se irreprovavel. Fazia-se tão inge-nuo quanto ella e mentia com o ar mais cândido e puro do mundo.

O pae de Zezinho acamou. Olga, inquieta, foi fazer companhiaao velho tio, levando comsigo uma das suas criadas para o serviço.Ia disposta a permanecer ali até a convalescença de seu tio.

Aquelle casarão triste, que parecia deshabitado e onde todos osrumores repercutiam sonoramente, como um corredor de galeria, ga-nhou com a chegada de Olga, um aspecto que nunca havia tido.

O velho Pereira não tardou em recuperar a saúde, mas continoufingindo-se enfermo, afim de ter por mais tempo, junto a si, sua sobri-nha, carinhosa e solicita.

Aquillo coadjuvava no êxito de seu plano.Era ella quem lhe levava o alimento ao quarto, quem lhe fazia

o laço na gravata, penteava, acariciava-o, emquanto elle, na sua ca-deira, a seguir com seus olhos enternecidos e cheios de affecto pater-nal.

Quando o velho dormia, ella corria do gabinete para se encontrarcom oprimo. Este a esperava lendo revistas desportivas e sociaes.

Olga entrava silenciosamente, nas pontinhas dos pés, tapava-lheos olhos com as mãos e permanecia apoiada em seus hombros, enla-çaudo lhe o pescoço com seus lindos braços nus. Faziam muitos projec-tos para a vida futura. ..

Olga queria viajar, conhecer os paizes esquisitos.—E quando nos casaremos?—perguntou-lhe um dia Zezinho, to-

mando-lhe as mãos.Ficou combinado entre os ambos que, depois da colheita do café

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5-Novembro-1926 O ü JORNAL DAS MOÇAS

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quando o pae de Oiga chegasse á capital, Zezinho lhe pediria amão ,

E se teu pae se oppõe? —indagou o jovem com um sorrisoque dissimulava sua inquietude.

Por que -vae elle se oppor? Não tem nenhuma razão. . .Bastaque eu lhe diga que te amo,. . Papae é tão bonzinho e me quer tanto..,Nâo, Zezinho, não penses nisso,

E sellaram o pacto com um beijo.

Uma manhã estavam os tres reunidos no quarto do coronel Pe-reira, quando de súbito, Olga lembrou-se de que se havia esquecidode cortar flores para botar nas jarras, como fazia habitualmente. Vol-tou em seguida para convidar o seu noivo a descer com ella ao jar-diin. mas. por brincadeira, para assustal-os, foi na pontinha dos pés,esconder-se atraz da porta, observando-os pela fresta.

Muito encolhida, fazendo-se menor possível, batia-lhe o coração-. 1 hVia /-» r\ **i^íuuu v- v.' ___ _3 p rrl r\ C 3 .. ^Tntiallo fro-.Acr-.ii-o^vvt-w v_»av_ju\_.ia. 11 a v t c c u i ayuü UüvJ

Pae e filho, juntes, á janella, estavam conversando em voz baixa..Ella, curiosa, aguçou o ouvido.

O coronel tinha os olhos fixos em seu filho.Zezinho, puz toda a minha esperança em ti. Olha o que fazes.

Não vás dar nenhum passo em falso ..Não te prececuoes. papae. Nhonho Bastos deve chegar no meado

domez que vem e Olga é quem falará do nosso casamento. 'Tudo está combinado.

Perfeitamente., .porque se este casamento falhar terei que kvan-tar a tampa dos miolos ..

O que me inquieta sâo tuas relações com Nanette...Devias terdesmanchado tudo com essa mulher. E' capaz de desbaratar todo onosso plano*

Não ha necessidade de desmanchar.Ai meu Deus! —exclamou o coronel apertando a cabeça com

ambas as mãos. —Pensa na minha vida, que depende de ti, Rompecom essa mulher!

A affiicção alterava a sua voz.Não ha necessidade, ja disse. Nanette está sciente de tudo,

acceita a situação e esta até contente; tem confiança em mim e sabeque caso para me salvar. Não ha nada que temer da parte delia.

—E Olga? Porque não a queres? —perguntou o pae com um gestoque eqüivalia a uma censura.

Eu não! O que vou íazez? Não posso mandar em meu cora-ção...Sinto sympathia por ella e,..nada mais.

Olga, apo:ando-se contra a parede para não cahir, comprimindo-o oração que parecia haver subido á garganta, passou pelo corre-dor, chegou á sala de jantar e desceu ao jardim. Voltou cem umabraçada de flores e só á custa de um immenso e doloroso esforço,com as tcãos tremulas, dissimulando a angustia que a suffocava, po-de adornar os jarros.

Quando entrou no aposento do seu tio. vinha tão pallída, que osdois homens correram para amparal-a.

O que te aconteceu, Olga?—indagou o coronel Pereira, apertan-doa de encontro ao peito.

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j5.Novembro-1926 O ? Q JORNAL DAS MOÇAS

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f—Sinto-me mal, tio. Necessito voltar á casa.Os dois homens olharam-se. Ella se deitou a chorar e se dirigiu

ao seu aposento, quisi correndo. Comas mãos tremulas, fezsua toile-te rapidamente; queria fugir daquella casa quanto antes.

A /vizinho, que a acompanhou muito nervoso, disse ella que haviasentido subitamente uma dor no coração.

O noivo quis fa£2r-lhe urna caricia, —ella a retirou vivamente. Emseguida desculpando-se:

—Não tomes a mal!.. Estou tão nervosa!...Ia de um lado para outro sem saber o que fazia. Voltando-se

Oaid 5CU piliUUj pv.iguui.uu xuv.

Não haverá um taxi por estes lugares?O carrinho do hortelão está arreiado. Eu mesmo guio. Podes

sahir quando queiras. Mas voltarás logo que chegues a tua casa, nãoé Olga?

Minutos depois, pelo caminho novo que serpentea junto á collei-ra do Ypiranga, o velho carrinho, guiado por Xezinho, dirig-ia-separa 2 j-% 4 r4 r\ j-1 s%nuauc.

*• *

No dia seguinte utn mensageiro entregava ao coronel uma cartadirigida ao seu filho. Pela letra Pereira reconheceu que era de Olga.

Zezinho não estava em casa. O pae inquieto pela súbita enfer-midade da sobrinha, rasgou o enveloppe e leu:

«Primo Zeztnho:Peço-te que me perdoes pela comedia que representei: Não te

amo, nem nunca te amarei...Papae telegraphou-me esta manhã. Não caias na idéa de pedir-lhe

minha mão, pois não só papae não dará consentimento como eu tambem.O que me doe é haver enganado ao tio, pobrezinho, que me tra-

tou com tanto carinho. Pede-lhe perdão por mim. Fui cruel.Acho prudente não voltares mais á minha casa. Adeus.Tua prima Olga.

O coronel Pereira comprehendeu bruscamente toda a situação,advinhando a causa

Convencido de que tudo estava irremediavelmente perdido, en-caminhou-se até ao seu gabinete, fechou a porta e poz termo á suavida.,..

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25-Novembro-1926 ü-

Scspti cismo

¦° ÍOtLNAL DA8 *OÇA»

Ao Coração Virgem e Sentimental,

Fecho os olhos....E evoco um perfil gra-cioso, suave, todo cheio de encantamentos;uni semblante pallido, terno, onde sempretransparece um sorriso de candura, um sor-riso que seduz e qae promette; uns olhos cas-tanhos, límpidos, querulos, sonhadores, quelançaram em meu coração a chamma ardentedo amor,., .

São os momentos mais felizes de ininhavida aqueiles em que eu posso affagar a es-perança de conseguir o amor daquella aquem amo.

Agora que isso se me apresenta como pos-sivel, por quantas maneiras hei manifestadominha alegria, nem eu sei dizer. Apenas af-firmo que julgo-me completamente feliz, fe-liz. porquanto nunca tive instantes de ver-dadeira felicidade como os que tenho agora.

A felicidade é fugidia, dizem. Eis porque,embora tendo o espirito completamente des-pido de qualquer entorpecimento maléfico,aiada que o meu coração se sinta alliviado,minha alma sente como que uma leve op-pressão constante, insupportavel, que poucoa pouco me definha e consome...

; Por que isso? pergunto ás vezes a mimmesmo. Acaso não sou feliz, não tenho cer-teza de que aquella a quem amo dedica metambém um affecto profundo? por que entãosentir-me magoado, se o meu coração exultade alegria? Não! Não posso deixar meillaquear por uma duvida atióz. cruel, quepoderia deitar por terra todos os meus cas-tellos de felicidade, tão bem idealisados eque constituem a própria razão de minhaexistência. Se elles ruissem, também minhavida se acabaria. ..

Porem, uma voz, no meu intimo, grita-me: "Sois louco! porventura duvidaes da-quella a quem amaes, daquella virgem decandura que também vos ama e qne tudoabandonaria por vós? porque duvidaes delia'?em que vos baseaes para semelhante cousa?será algum espirito pessimista que incutiuem vós a aversão pelas mulheres, como seuma fosse o retrato fiel de todas'as outras?Lembrae-vos sempre de qne justiça summariaé transitória. Se quereis julgar aquella aquem amaes, sondae-lhe o coração, exami-nae-lhe a alma. tirae a prova concludentede que seu affecto é verdadeiro ou fictício,e depois ide perder-vos no cháos profundodo seepticismo maldito!J'

Eu, entretanto, como se aquella voz domeu ffeu'3 fora nm fanal qne quizesse gui-

r-vv^j Integral j^v-,Representas, de grandioso problema,Plena expressão synthetica da forma;De curvas conhecidas és a norma,De infinitas grandezas és o emblema.

De questões transcendentes és o lemma ¦Leis, teu signal fatídico transforma ;O pensamento, mesmo, se deforma,Na solução de fatigante thema.

Um átomo subtil da sciencia humana,Que eu procuro solver em soledade/P'ra ter dos homens a sonhada fama.

Pudesses tu medir minha amargura.— Este travo de dòr e de sandfadeQae, insoluvel, se muda em desventura.

Everardo N. DIAS.

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* Pm CARVALHORLÍlttUtUôU/roUU

âJOOCOMlllt

FORMAS de SE-TJM, L1ZERET, PI-COT, TAGAL ETC.CHàPEÕÍTdi SE-DAS, GAZE, FILO'E Dl PALHAS DESEDA FÁNTÁZIA.Palhas de todas ai

qualidades.Vendas por

atacado e avarejo

TINGE-SE, LAVA-SEiREFORMA-SE

Til.2767 NorteRUA

ÜRÜGÜAYANÀ,-170-

ar-me através das trevas da existência, ac-ceitei os conselhos que nella se continhame que traduziam verdadeiramente as decep-ções amargas que a vida nos faz curtir.

Reconheci, pois. que andara mal em du-vidar daquella que era a minha própria vida,daquella que enchia a minha existência dealegrias, daquella que teve o dom de tra-zer luz aos meus olhos amortecidos. /

E, para afastar de mim aquella visãosceptica que se approximava lentamente,fechei os olhos, evoquei um perfil gracioso,suave, todo cheio de encantamentos; um sem-blante pallido, terno, onde sempre transpa-rece um sorriso de candura, um sorriso qneseduz e que promette; uns olhos castanhos,límpidos, querulos, sonhadores, que lançaraem men coração a chamma ardente do amor -¦•• <

Idealista PROFUNDO.

Bello Horizonte,

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Duas scenas que valem um romance...

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. PARTO DAS MULHERES, verdadeira jóia cinematograplrica da «inited Ar-tlslj, seiá exhibida, no "Gloria", nos princípios de Dezembro, tendo como protagonistas osqueridos artistas tVlatt Moore e Madge Dellamy.

KAírro das mulheres é um lilni de alta expressão, que, como se vê nas duas scenas apre-adas, encanta pela simplicidade e delicadesa de seu enredo, todo amor c ternura

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0 cinema "Odeon", dará] na próxima semana uma reprise do lilm « 0 Orpbão e o Juu»(Programma Serrador), lendo como protagonista o sempre querido

"Jackie üoogan .

jNo clichê acima reproduzimos algumas das principaes scenas.

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Eva no Throno, lindo film da ((Metro», em que as mais expressivas e encantadoras scenas de amor são vividas com calor e verdadepelo querido gala Antônio Moreno e pela formosa e joven estrella Marion Davies, como protagonistas,íifea essa que será exhibida na próxima semana.

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Ouem nao conhece a grande e formosa artista Corrine Grifíilb, que ganhou o prembelleza? Pois bem, ahi têm, no clichê acima, a bella Corrine GnfÍJth, do

«Prosramma Serrador». em «Melle. Modiste».

O JORNAL DAS MOÇAS publicará, lodas>s quintas feiras, na secção de cinema, no[m\o\moduas photographias em ponto grande, do* artistas mais queridos, para qne

os seus leitores possam collecçionar.

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Galeria Artística do «Jorrral das Moças M

4 joveni ,r!,0S,SSI,ma e,J°ven l!lanche Mehaffey, «strella da «Universal Pictures,

haf? a"clie- alera de sua grande belleza, tem educação esmerada \ ,: ;i > n »J^M^e

tem consultorio^nesla Capital e conta irmumerasTeTa^s^ eHte cír&.

tamnU^oIS Ver,as Phot°graphias do vosso casamento ou da vossãlêsia chir p«*« oue°ní?lNAL

EMS>,0^S ?'Ma"dae, ° resP-«vo convfte c ,rat e ,- q»e nos faremos representar por um dos nossos hábeis photographos

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Ttiezouro de Prata, vibrante e eslupendo film da «F-x», que será exhiüido na pTtoezouro ae rr^, p'rolagonislas üeo'rge 0- Brien, lleiena b' Algy e Lon lellegen.

será exhibido na próxima semana, tendo

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Os MiseráveisContinuação:

Entrei auto Thcnarcitór li avia resòlvid as-saltar a casa e organizou para. isso vim bando,qUC feria levado a effeito o seu dcsideratum,emquanto os dois jovens deixavam correr o seu

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Gabriel Faro, em Jeim Valjeí n.

idyilio, se não tora a intervenção de Eponina. Efoi ainda essa pobre moça quem, espreitandoa volta de Vai jean, ou antes, do Sr. Leblanc,m íez chegar ás mãos um bilhete para queelle se mudasse, o que elle fez de facto. MasGosette não queria ir-se sem prevenir Mario.Mas como íazel-o? Ella. notou aquellecAe que passava constantemente antec^sa, sem ver que sob esses trages seCava uma moça, que era Eponina, e^egoii uma carta para elle.

gavro-a sua

distar-lhe en-

'oLidiuacie ilos homens, segundo as nouirm;,ie Ho-bespieiTe. Mario já o ouvira, e sentirse empolgar pelos ideaes libertários. A popiW também se deixava arrastar, mesmo pojlue Quando os soldados do Luiz Felippe insu

u>aUl ü povo nas exeuuías do general Lamai

gue, por terem insultado Lafayelte, essa povose levantou, insuflando por Legrand e sua genteque faziam ponto no Café do Goryntho, quepassou a ser o quartel general. E essa po~pulaça foi para a rua, armando logo barri-eadas. Entre os revoltosos estava Mario, masLambem estava Leblanc, niettido nas roupasoperárias. Que é que o levava ali? Elle pro~prib talvez não o soubesse, mas a verdade éque, sabendo da paixão sincera de *Gosette porMario, embora forcejasse por separal-os, poisqueria a menina só para si, comprehendeuque qualquer cousa que succedesse ao rapazreflectiria nella. -

Entre elles também estava Javert. Sim, oinspector de policia, cujo papel entretanto eraoutro, aliás logo explicado, quando foi cies-coberta a sua identidade pelo gavroche que oindicou a Legrand. Preso, quando já estavamconstruídas as barricadas nas ruas de Paris,foi revistado e encontrados em seu poder do~cumontos que o compromettiam. Então Le-gvixm] fel-o amarrar a uma columna do caféGoryntho, dando ordem que o conservassem,preso alli até á victoria ou derrota; neste ul-limo caso quem ficasse alli por ultimo deveriamatar aajuelle miserável. Leblanc apparecianesse momento e se offereceu para esse cas-tiíó. •¦•! ¦:.,"' : : '.**;f!

Sandra Milovauotr, eni Fantine.

Os soldados de Luiz Felippe avançam paraas barricadas. Travam-se lucetas' mortíferas,mas os revoltos vão perdendo terreno. Vão in-vadir os soldados o café Corynthò, de onde seretiram todos. Leblanc, ou antes, Jean Vai-jean corta as cocrtas que prendiam o seu mor-tal inimigo e ç.onserva.ndo-lhe as mãos amar-radas. leva-o para longe dali, o quando ia-vert suppunha que ia elle matal-o, vio com

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surpreza que o ex-forçado, aquelle a quem ellesempre perseguira e prejudicara, oortaya-l.heas cordas e o mandava embora!

Valjean volta para o local das iuctas. Pro-cura alguma cousa, com febril actividade... Enâo custou que encontrasse o corpo todo fe-rido e sem sentidos, daquelle de quem Cosei tegostava. Mario batia-se coro os seus quandoouvio um grito a seu lado. Grito de mulher.apesar de soltado por um gavroehe. Soeeor-re, e então vê que a ferida era Eponina, e ellaque lhe confessa nesse instante o seu amor,moribunda lhe entrega a caria que dosei fe lhe.enviava... Pouco depois lambem elle, ferido.cabia sob os pés das tropas vencedoras.

Valjean o toma aos hombros e destampando.im fàfnnpo dfí eS^OÍOS d^-SOfi cí STMlerii. OUR.cou] custo knmenso vae percorrendo, até sahir

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Uma expressiva scena d" «Os Miseráveis».

á bei ra cio Se n a . Al as ei s q i ic ai li encontraJaverf! Está prompto a se entregar á prisão,mas pede auxilio para transportar o rapaz fe-rido íú casa dos seus avós. O inspector lhe dáesse auxilio e em vez cie prendei'-o, vae-se.Javert sentia-se outro. Uma parcella cie bon-dade penetrara em seu coração. Mas a Jus-tiça tem cie ser inflexível, do contrario deixade ser justiça. Javert considerou-se deshon-raclo ¦ flor não ter prendido Jean Valjean. ecomo nao queria prendei-o:., lançou-se aoSeu a!

Passados dias realizava-se o casamento fieMario com Cosette. Vajean não compareceu,sob pretexto de doença, por não querer assi-gnar uni nome falso naquelle acto, e isso de-pois elle confessou a Mario. Um forçado, sim.um galé, mas a quem o velho bispo tornara umhomem de bem. Depois, era o homem que lhesalvara a vida... Porque não perdoal-o eamal-o? E Jean Valjean. que de novo se via só,porque a principio o joven fidalgo se resen-tira, um dia viu voltar a sua filha querida e orapaz. Mas já era tarde... Elle se sentiamorrer...

K. de facto. foi a ultima visita que Pie fi-/eram. Alas monsenhor Myríll estava de facto

satisfeito... Elle comprara uma alma na,pDeus. paraj

Rosa OesfolhadaOU

Um Milagre de SantaTherezinlia do Menino Jesus

SELECT-PROGRAMMA

NA INTERPRETAÇÃO

Jaequeline Darcy Simoíie Vaudry.Maurice Dornoy Jean G errareiJean Darcy SaganCharles Dupré Georges Gaütliiér

O industrial Jules Darcy. depois de uma lon-ga vida de actividade eslava agora afastado dosnegócios, 'endo confiado a direcção de sua fa-brica de fiação ao seu filho Jean e. ao seu pro-curador Charles Dupré.

A fillia única de Darcy. formosa e prendada.não parecia indiffercni:e ao affecto que lhevotaVa Maurice Dornoy, joven'engenheiro .dafabrica o antigo de infância de Jean.

Dupré não tolerava Maurice e tucío • faziapara indispol-o com o industrial, sem .o con-

a i_i-iiinu--.ii--iii--iiil--_ili_iiii—¦¦ ii ¦ i ¦¦¦¦ ¦ m Hi.-.imii- in ¦ -¦¦" ' ——¦*—* ..

Simone Vandry

seguir, f'/ que elle tinha o seu plano e pretendia afastar aquelle (pie. mais tarde, lhe P<deria fazer sombra. ^ ,

Vlaurire recebe uma carta do irmão, dsente no Brasil, e que lhe propõe mn exct

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4o é, a compra de vastas Leidl ura cio aleiUO in.'g'OCJO, ISIO <'. cl rtuni^n i

cas. que seriam deslmauas a t

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25 Novembro-lyio ?

gddão. Para auxiliar o rapaz, Darcy empres-ta-lho trezentos mil francos e elle parte, pro-métfcenclo a Jacqueline regressar o mais brevepossivel.Charles Dupre acua azada a occasiao paralevar a effeito os seus propósitos e solicita amão da moça, que recusa a, proposta. Des-peitado, Dupré tem urna, kléa infernal o, sa-bendo que o algodão entraria em baixa, nomercado londrino, joga. na alta, por conta cieDarcy e na baixa, por conta, própria. Ganhaunia fortuna e leva o industrial á ruina.

A esse tempo, Jacqueline, que tinha ido aLisieux, assistir ás festas de Santa Therezinhacio Menino Jesus, toma-se de um grande ler-vor religioso. Horas e horas do dia passaella a ler a "Historia de urna. alma", cahindoeni longos êxtases. O seu maior desejo, ago-ra, è seguir o exemplo da santinha e eonsa-grar a Jesus a sua existência.

0 pae alarma-se com o facto, mas o abbadeScrvan o tranquillisa. Jacqueline passa ape-nas por uma crise de mystecismo, (pio cessarácom o tempo.

Aeabrunhado por um novo desgosto, ás por-ias cia fallencia .Darcy manda chamar Dupré,

Jeanine Lequesne .Rosa desfollu da

Que representa actmiravelm.en.te a comediaQue preparara, acabando por dizei' ao patrãofJUe recebera uma grande fortuna e que a pu-jwà á. disposição delle, para evitar a "de-baplo". Darcy recusa e Dupré procura falarWacquèiine, pedindo-lhe que o acceito por ma-Wo, pois só deste modo o pae poderia sesalvar da vergonha e da ruina., ¦'.<?•-moça, depois de recordar as paginas su-PUmes^de Thereza do Menino Jesus, resolve*e sacrificar pela felicidade dos seus e acceltaoa?ar com Dupré.

informado, por um amigo, das especulações-,.ps infâmias de Dupré, depois de ter ven-1 l(,o a urna empreza ingíeza as suas planta-'°#s, Maurice volta á França, chegando justa-en(^ no dia das nupcias ófficiaes da ereafu-

— Q iOBJNAJb daí moça*

ra amada. Enfrenta elle Dupré e desmasca-ra-o, acabando por pagar-lhe o milhão que ellereclama e que emprestara a Darcy.

Agora, mais que nunca, livre de um pesa-clollo, Jacqueline, embora ame Manrice, querse consagrar á vida do olaustro. Maurice aama e se sacrificará lambem, como esteve elladisposta a íazel-o, ligando a sua á existênciamiserável de Dupré. Maurice inclina-se anteá vontade da adorada, mas Darcy não se con-forma com isso.

Para demover o pae, com funda emoção,narra-lhe a vida curta e sublime da filha deLisieux, recordando a sua infância, toda a suaexistência de piedade, doçura e abnegação.Darcy tem os olhos arrazaclos de lagrimas enão se sente mais com forças de se oppôr áresolução de Jacqueline.

A moça adoece. O mal é gnave e já não haviaesperanças de salval-a, quando, uma noite,Theresinha lhe apparece e opera o milagre deresfituil-a aos seus.

Sempre disposta a cumprir o seu voto, Ja-(•queimo pensa no momento em que lhe serápormittido transpor os portaes do Carmelo.Chega o abbade Servan que faz uma ultima ten-tativa para demovel-a, procurando convencel-aque outra deveria ser a sua missão na terra,a nobre missão de constituir familia.

Jacqueline sente-se indecisa. Que fazer?implora á santinha que a aconselhe e Therezi-nha lhe fala: Maequelinc, tua alma é bella e oSenhor está satisfeito comtigo'1. E accrescen-ta: "Deus, porém, traça a cada qual o seu des-tino na terra. Tens um dever a cumprir, ode amar o que (e ama e que salvou os teus.Junto ao seu coração generoso, encontrarás aventura e, esposa e mãe ehrisfã, eumprirás atua santa missão na terra".K

Algum tempo depois, realisados os seus es-ponsaes, Jacqueline e Maurice iam levar fio-res á santinha, em Lisieux, agradecendo-lhe omilagre que operara.

Eva no ThronoDA «MUTUO» DISTRIBUÍDO PELA « PARAMOUiNT »

NA PRÓXIMA SEMANA

PERSONAGENS

Beverly Calhou . .DantanPríncipe Oscar . .General Mar Ia na .Duque de TravianaSaranoff

'.....O velho Calhori . ,

Mürión DavisAntônio MôrenCrcighton Ealefíoy DWrcyAlbert GrauMac BarwynCharle}! Clary

ARGUMENTO

O general Marlana, personagem de grandeimportância política, apoderara-se por um au-dacioso golpe de Estado do throno de Graustarkexilando o Príncipe Herdeiro, Oscar, para umpai/, longínquo, proclamando-so então senhorabsoluto dr iodos os domínios do infortunadoreino.

Mandado para o estrangeiro no verdor dosannos, o Príncipe Oscar havia vivido sob aprof.ocç-iío de um tio, sem que ninguém maispensasse na possibilidade da sua volta ao thro-

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25 Novembro-1926 P

no que a avidez poli ti ca fito cedo lhe arroba-tara.

Havia já o rapaz attingido a sua maior ida-cie, esquecido da vida política, ,longe da suapátria, quando começaram a correr boatos deum levante militar em Graustark, com visiveispossibilidades cie uma restauração da antigafamília reinante o re-empossâmento do her-deiro da coroai

Esta noticia não causara a. surpresa que foracíe esperar no espirito do joven, mas a primadeste, a linda Bevepíy, ficou mais alegre doque nunca ao saber que o seu predilectò ami-guinho de infância se achava naquella alter-nativa de ser elevado ao throno de seus pães,fazendo-a, como era natural, participante da

* 1UCI l.UUOlUQUl/lo

Confirmada que fosse a veracidade cia ltis.to-ria, esperava o Príncipe pela guarda cie honraque lhe ia mandar o reino, mas antes que issosuecedesse, fazendo em companhia de Beverlyuma excursão, succedeu-lhe cali.ii? numa aber-lura da montanha, contundi ndo-se gravemen-iv. O seu estado não era desesperador, mas omedico que o attendera determinara que o jo-ven ficasse na cama até que se achasse com-pletamente restabelecido.

Foi durante esses dias da doença do Prin-cipe que chegou a guarda de honra para o con-duzir a Graust ark. O tio Calhou, pae de Be-verly, só via uma sabida para o problema:como o Príncipe fora expatriado quando aindabem criança, ninguém havia no reino que oreconhecesse agora, nem mesmo o próprio ge-neral Marlana, seu grande inimigo político, enada mais viável pois, do que vestir a meninaBeverly com a farda cio Príncipe, e mandal-aa Graustárk tomar posse do throno. Quando orapaz tivesse recuperado a saúde, poderia en-tão receber as rédeas do governo, sem quepessoa alguma pudesse culpar o velho Calhoupela sua patriótica intenção de conservar othrono em mãos cio seu herdeiro legitimo.

Havia já chegado a guarda de honra, e Be-verly ainda hesitava em tomar a si o encargode representar o primo em tão grave emergem-cia, quando o capitão da guarda, eommissio-nado pelo general Marlana para dar cabo cioPríncipe antes da sua chegada á capital doreino, tendo por acaso visto a moça com asua esplendida farda de coronel do exercito im-perial. mandou-lhe prestar as homenagens doestylo, seguindo o cortejo, em automóvel. SuaAlteza tomaria posse do throno assim que che-gassem a Graustárk.

A meio do caminho., quando os falsos guardaspreparavam-se para levar a effeito a ciladaque lhes havia encommenclado o clictador Mar-lana, appareceu em scena, muito inesperada-mente, um pastor das montanhas, que, pondo-se ao lado do Príncipe, não só o livrou de umattentado sangrento, mas oífereceu-se para oacompanhar ao reino e com elle ficar até quepassassem todos os perigos revolucionários.

Assim, contra todas as previsões do sangui-nario Marlana. chegou o Príncipe ao Palácio.Na noite do baile de recepção, encarregou ogeneral a uma mulhersinha encantadora de se-duzír o joven herdeiro do throno, para poderassim realisar o sou plano rio morte.

Beverly, porem, sendo quem era, deixou-selevar até certo ponto pela astuta coadjutora<í.. general, e depois Lendo se apoderado dasroupas desta, ioda emboiiecada a franceza, e

D JORNAL DAS MOÇAS

de mascara, foi (er á sala do baile, afim d.dançar com o seu guarda especial, Dantan opastor que em caminho a havia livrado 'damorte, e por quem ella já se achava loucamente apaixonada.

Dantan, como era de esperar, ficou curiosissimo de saber quem era a encantadora damaprendia no rythmo de uma valsa tão bem dan-da mascara que assim, dominadoramente ocada. Mas a ardilosa Beverly, ar isca, retrahidamurmurou-lhe um segredo ao ouvido, apenaslhe marcando uma entrevista para a noite se-guinte. no parque que circumclava o palácio.

.No dia seguinte, á noite, muito a propósitopropoz o Príncipe uma partida de xadrez como seu guarda Dantan, para fazel-o esquecer aentrevista com a dama mascarada. Depois ciasoito, já tora de hora, foi que o rapaz pondesafar-se e voar para o parque.

Lá, muito autuada pela demora, achava-seBeverly no seu disfarce que Dantan tanto ama-va. Mas antes que este pudesse retel-a nosbraços, escapou-se a linda desconhecida, indoaos saltinhós ter aos aposentos do Príncipe,onde a surprehehcléu o general, que, todo sa-í isfeito

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a aiiLar-uie gfeios.

Dantan, por sua vez, que seguira a lindamysíeriosa, ao entrar em palácio, encontra-secom Beverly já outra vez metamorphoseada emPríncipe, e como este se negasse a dar expli-cações sobre a dama que alli havia entradomomentos antes, desafiou-o o guarda para umd u ei Io a espada, no qual a pobre moça, emborabrandindo as armas, foi vencida em toda a li-nha. Depois, atirando em rosto a cobardia doseu contender, despediu-se Dantan do Princi-pe, para nunca mais o tornar a ver.

Por esse tempo, já restabelecido das contu-soes soffridas, o próprio Príncipe Oscar faziaa sua chegada ao reino, e vencida a resisten-cia (pie lhe apresentara o general Marlana, de-terminou o partido monarchico que a.suasa-gração como rei de Graustárk tivesse logar no 'dia seguinte, reunida toda a corte para a.gran-de solomnidade.

Durante a pomposa cerimonia, entre os mui-tos diguatarios, príncipes e reis que vinhamtributar as suas homenagens ao novo reinantede Graustárk achava-se o Príncipe Dantan, deuma corte visinha. que outro não era senãoo próprio guarda especial da linda Beverly,durante- a sua personificação do Príncipe Os-car.

Beverly, que se achava pesarosa com a au-seneia de Dantan, ao vel-o novamente em suapresença, sorrio de con teu (e, pois agora, sim,ella poderia revelar-lhe o profundo mysterio edizer-lhe quem realmente era a dama desço-nhcida. . .

Saí_çjüe c AfciaFilm ParamouBt

lNTEliPRETES:Rodolpho Valentino.

Lila Lee e Ifita NaldlJoão Gallardo era W

os paes nao u-Sangue i' Areia" —pequeno terrível, para quem .uhjun torça moral sufficiente de molde a vder coliíb'il-o nas suas traquinices e navadiagem. Na família a unira alma que

sualhe

2-,Novemko-I02ü U O JORNAL Í)Á8 MOÇAS

pobria as culpas ora a pobre mãe, semprei idosa o cheia de carinho. João linha, po-!fri no sou lar um inimigo terrível: o cunha-i

'ciue não deixava um instante de censu-1°,' em termos ásperos a vadiagem daquelíe ra-m que unha eclade sufficiente para traba-mar c ajudar a í'amilia._

Uma das maiores paixões de João era o tou-¦VQÍ Não perdia uma touráda. Nos peque-1 s torneios de amadores era certo João pas-

Uiclo de "capa" ou atirando-se resoluto, deespada na mão, á cabeça do touro. Taes qua-lida*des evidenciou que os grandes emprezariosresolveram chamal-o á "lide" como proíissio-nal A tarde em que, com grande admiraçãoda família e dos amigos, appareccu pela pri-meira vez? mim et jjxa^ci uc uuuuuo im umev uuu^

de triuanphos. As mulheres applaudiam-no ca-lorosamente, uma multidão o acompanhou atéa sua pobre residência onde a sua pobre mãeo cobriu de beijos e o apertou nos braços. Atéo cunhado, esquecido de seu antigo rancor, seapplaudia no brilho que o pobre e vagabun-do João de outros tempos trouxera á familia.

Começa então para João Gallardo a subidapela mgreniti iaaeira cia gioiict. ix bua sii^i±x-x^-i\co seu capote são disputados por todas as pra-ças de Hespanha e a fortuna vem procural-o,benéfica e carinhosa. Uma cousa só lhe fui-lava para ser feliz: o coração cie Carmen, aamiga de infância, que se tornara o seu pen-samento de todos os dias. Até essa felicidaden procura. Carmen é sua esposa e durantealguns annos João Gallardo altinge o supremafelicidade na vida separando-se somente desua esposa quando ia tourear longe de Sevi.lha.

Numa dessas digressões, quando, com umsuecesso estrondoso o seu nome era acclamaelona praça de Madrid por mais de cem mil boc-cas, aconteceu assistir a touracla DONA SOL,a fatiada filha d'um antigo embaixador, que

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"' ' '¦ '

Rodolpho Valentino, em uma das bellas scenas

tinha nos seus olhos negros o mysterio de1T>il amores.

Dona Boi enche-se duma louca paixão pelotoureiro famoso. A galhardia com que ellem-tava com o animal bravio, a elegância sim-ples e bella que elle punha na sua arte e,m^s do que tudo, a vaidade de poder sercaiada por aquelle homem que toda a Hes-Panha admirava e applaudia, fizeram crear noesPinto apaixonado de Dona Sol o desejo de

conquistar João Gallardo. Procurando a op-por [unidade de iò conhecer, attrahindo-o asua casa em Sovilha, o pobre coração de JoãoGallardo, era dentro' em pouco, um joguete

v." ***iícfiftí5%" '^BÊmOrioaL "¦*¦' -'**X^Qpflpp^^ej aaw^çfoOaawMfí0**ry*'' Se1.'- •!*?*'*aJ^-CbiIh wBÊacóot flfl^Kit- &awM

'^!- I''>o<*%*-'vav.">ivX\v.. "<~9NxS&>$$$ac£*l,i?Haa9aB&aaaBÈ^aa^aaVBtS&^^

jí-r^srwr.

A sceua de seduecâo de Dona Sol (Nita Naldi) e JoãoGalhardo (Rodolpho Valentino) em «Sangue e

Areia».

nas mãos perfumadas daquelia aventureira,que, uma vez satisfeita no seu desejo, o aban-donou. Desde então, o pobre toureiro perdeupor completo todo o brilho da sua arte. O re-rnorso pelo abandono de Carmen; o desprezode Dona Sol atiraram-no do alto de seu thro-no, e dentro em pouco um touro mais bravolhe arrancou a vida, deixando-o numa man-cha de sangue. D1 elle pouco mais restavapara a memória dos homens que aquelleSANGUE E A AREIA com que o cobriam.

0 Homem PerfeitoDa «Paramount»

PERSONAGENS

Maria Alecrim .O Homem PerfeitoA tia Ambrosina .Pery ......O tio cia Moana .O tatuador . . . -.

FinleléiMoanaTittungaitaPeaLupengaTufunga

SYNOPSE

Entre as ilhas da Polynesia ainda exJstemdescendentes de raças nobres que habitam aIlha de Savaii, do grupo da Samoa. O autordo enredo deste film residiu durante dois an-nos em uma pequena villa samoana e só pelagenerosidade dos seus habitantes é que con-segui o cinematographar esta historia, descre-vendo a vida, os sacrifícios e o horoismo dosnativos.

A filha do heroe de cyolone fio Apia de 1880,Finlélei de nome, interpretou um dos prin-cipaes papeis e pela sua energia c boa vonta-de, o autor também obteve a cooperação demuitos habitantes da ilha. A primeira aífei-ção, a primeira contemplação da aurora aonascer do sol e a vegetação da primeira "Ilha

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¦ ¦ Vf¦¦'ijí

m Novembfo-ISStô a

Tropical" que visitamos, nimba poderão sei.'esquecidas.

Arvores frondosas e plantas tropicaes abun-dam em toda a ilha, Moana, "O Homem Per-feito" pode ser comparado a Apollo. Tem aforça de um gigante e a eortezia natural dosjovens da sua raça.

Ao principiar o filrn vemos a gentil MariaAlecrim colhendo folhas para envolver ai-

guns mantimentos, mas um tanto inquieta porter notado que Pery, seu filho, tinha desap-parecido. O travesso Pery, porém, eslava jo-gando... ás escondidas! Finalmente é encon-Irado, e é nessa oceasião que chega a Moanaacompanhada da tia Ambrosina, que sabe tecer,tecer, costurar e cosinhar com perfeição.

Lupenga. o robusto e modesto tia de Moana,prepara uma armadilha deveras engenhosa pa-ra apanhar javalis, que são de grande tamanhoe ferozes como tigres. Mesmo depois de capti-vos, teem morto traiçoeiramente muitos in-digenas. Moana corta uma videira contendoágua espumante de optimo sabor e offereceessa bebida deliciosa aos que o acompanham.Estavam agora no centro de uma grande fio-resta onde, de quando em quando, Moana, comos seus musculosos braços e mãos de ferro..arranca raízes de Taro, que são mais nütriti-vas do que o pão feito com farinha de trigo.

Ao passarem novamente pelo logar da ar-madilha, os seus rostos exprimem grande con-tentamento, visto que tinharh apanhado umgrande javali. A alegria é geral e, feitas asrestantes provisões, Moana e os seus regressampara a Villa Safuna, onde habitam e que estásituada ú beira-Mar, rodeada de bancos decoral.

O mar quente como o ar, é generoso comoa terra, pois também é uma fonte de boa ali-mentação para os savaianos. A água 6 tão cia-ra, que até os peixes podem ser vistos de longe,facilitando a sua pesca. As grandes ondas quebatem contra os rochedos produzem em váriospontos vagalhôes que podem ser avistados amuitas milhas de distancia.

Entretanto, Pery encontra em um coco quealguém tinha comido, a prova evidente de um"crime" e trata logo de descobrir o "criminoso".Para esse fim enche de fumaça a cavidade deum rochedo e de dentro sáe um enorme ca-ranguejo, a quem o indiosinho diz: "SenhorCaranguejo", não torna a roubar os cocos demeu pae. Yae já para a panella!

Moana, com a sua flecha faz pontaria a umaenorme tartaruga, e consegue pescal-a. Docasco, os nativos fazem vários objectos úteis.Em casa encontram tia Ambrosina tecendo opanno para fazer um vestido para Maria Ale-crim. O tecido é de fibras cie palmeiras, cujosfilamentos são transformados em uma peça de.panno, da qual se pode fazer um único vos-tido. Sementes de sandalo vermelho são em-pregadas para tingir o panno em varias cores,á moda de Savaii.

Maria Alecrim não gosta de ostras cruas, ruascome peixinhos dourados sem irem ao fogo.Para o jantar, a tia Ambrosina prepara um sa-boroso "palusami" que é considerado um bomquitute. Depois do jantar ha um baile. A dançafavorita chama-se "Siva-Siva" e Moana é umoptimo dançarino. Entre os vários passos dedança, os melhores são os que representam aelegância, a força e a cortezia da raça.

Tudo que acabamos de ver, porem foram

¦O JORNAL ÜAS MOÇA8

O -A.2ST.TOt V...'5^

A' hora mystica do crespuseulo em qnesuavemente a brisa passa pelas flores comoumv caricia de amante, quem por acaso f08.se em visita ao cemitério, veria uma joventoda de preto ajoelhada deante de uma cam-pa fria, tendo as niàos cruzadas sobre o pei-to, os olhos cheios de lagrimas erguidospara o céo, onde uma faixa azul escura es-tendida sobre o horizonte, parecia, contrista-da, acompanhal-a em suas orações.

n ean rnetri aro riu lirtKou11 uuuo 1 n«ntrv«nk *» — -.}AiicpieiiBUgl-veis e, neste momento, cobertas pelo véoda melancholia, mais lindas nos pareciam.Picaríamos enlevados perante tanta belleza,tanta candura, tanto soffrimento; e veríamosas nuvens dar passagem a um anjo que len-tamente veio descendo até & terra e, cur-vando se sobre a moça extasiada, compàde-cendo-se sem duvida de tanta dôr, ergueu-se novamente para a mansão celeste, levan-do comsigo, em suas azas doiradas, a lindajoven, para collocal-a junto ao ente amado,por quem tantas lagrimas vertia.

Jose' Maria SENNA.Bello Horizonte.

EXPEDIENTEO presente numero con

tem 60 paginas.

somente as primeiras provas da força vital deMoana, que depois se submette aos sacrifíciospelos quaes têm que passar todos os heróicosnativos savaianos. Pelas leis, usos e costumesda Polynesia, um rapaz de vinte annos só podeser considerado um "Homem", depois de re-sistir a uma grande prova de coragem que auratrês semanas.

Ao toque da buzina principiaram as dançasguerreiras que saudaram a chegada de Tulun-ga, o hábil tatuador, encarregado de tatuar,ocorpo de Moana eom agulhas de osso. A aoié aguda e só é supportacla por organismos per-feitos. A forca vital do homem é a ™mllJapOs desenhos (aluados teem significações Wiinspiram dignidade e ensinam a enfrentar concoragem as rudes contrariedades da vida.sabedoria da raça savaiana também ensina qu6 pela dor que o homem adquire umteinp^ramento de obstinação e condescendência, iw.semanas de tortura, mas Moana tem um *ração forte. Terminada a tatuagem, ^f9Vdiz a Moana: klF/ para mim um orguino t_(atuado um homem de coragem! Uma .noa* wstituição physica tem sempre o instmc.iuperseverança, com o qual tudo se oUm. _novo principiam as festas e Moana dança ia escolhida do seu coração. O amor ia/; ielle depressa esqueça as suas ires semana

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o;,.Nuveríibro-4 926 Q ««MbwsaMMca .^»iftr-. -" O JORNAL DAS MOÇAS

1

X?Vi

Ao joven SolauoEste joven não me illudeCom seus gestos de inconstante.Na guarida en faço partePor também ser protestante.

Flor de Maio. — tndayassü,do Rio. C967)Ao Estudante dos lábios virgens

PiedadeTenho a dizer-te, qae nào foi a

minha pessoa que esteve no bailedo dia 9, e sim a minha prima Al-vara, noiva do Tenente Pedro. Sequeres, vê o meu retrato, e o meuperfil nos ns. 565e 578, e & catascrente, que é verdade o que digo,pois sou morena e não loura, enão sou bella. Eu te conheço masnão do baile. Lembras-te de umajoven da Rua do Padre, a quemnuma noite perguntaste pela Bem-vinda? A minha prima vae colla-borar agora com o ^pseudo» «AGarota de Paris » — A Garota deNova York. — f.ascadura. (971)ML. C. (Coração em chamma)

DeodoroNão posso amar o l1. D., por-

quanto elle não me ama, e a pro-va está que não respondeu ao meupostal, mostrando com isto, qaepode esquecer d'aquella que lhe foiingrata, e faz elle muito bem. Quemama, perdoa,

Quem te escreveuA Pequena Patbiota. (972)

Terror da MocidadeQuerido amigainho, eu sou conhe-

cedora somente de uni desejo teu,que talvez breve, possas ver rea~Üzado, porem os outros, pois peloleu postal, vi que tens mais de um,ignoro-os: fjueres dizer-me quaessão?

Bailarina em Pcepoüso.Cabaret do Amor (073)

A' amiguinha IsesCampo Grande

Por qae pensas em desmanchar onamoro com o L ? Achas que ellete tem sido ingrato ?

Tun amiguinha.Iíayi-kE. 975)

Aquém fôr'caridosaHa Janto tempo que sou leitor

deste jornal, e soa desprezado portodas. Quem tiver pena do meutoste soífrer. faça a caridade de

amparar-me. llespondam pelos ra-pidos.—Bello Horizonte.

Omar. o infeliz em amores. v(953)

PingosHomens ha une sentem mais nra-

zer em maltratar as mulheres doque <as borboletas em sugar o ne-ciar das flores.- Frei Caneca

Amante da Natureza. (957)Âo Moeda de Ouro

Que importa que vivas longe demim, se eu vivo perto de um anjo,aliás digno do meu amor. Bem seique é commnm amar-se quem nàopode corresponder.—C Grande.

Tharcilla Coelho Teixeira.(951)

LeitorasA Trindade deseja uma senhori-

ta, para sua Secretaria. Quem ac-ceitará?—Cascadura.

A Trindade Maldita.(721-A)

JacyAnchieta

Julgas te esquecida.. . Enganas-te completamente, perduram aindaem meu coração as chammas ar-dentes do amor que outi' ora meinspiraste.— Villa Vilitar.

OTANON. (95."»)

Aos CollaboradoresO pseudonymo de «Alma Hubens»

que sabiu na «Caixa» do n. 595,não é da constante collaboradoraque se assigna «Alma Rubens» massim de uma plagiaria. Queira mu-dar o pseudonvmc —Pio

Alma Rürens. (950)A' meiga Maria

MaribondoA' noite, depois que tedos dor-

mem, quando não ouço mais o sus-surro das ventanias, balbucio o leusanto nome e lembro me dos feli-ces momentos qae ao teu lado pas-sei. Do teu sempre jovial í.Mon-çXo). (9r>2)Quem me escreveu

CascaduraO homem á sincero e se não o

é mais, é devido ao cornçoo damulher ser um verdadeiro abvsmode illusòes.. • onde nós penetra-iííos facilmente entregando todoamor e carinhos, para mais tardetermos como recompensa a tnhi-ção e as dores infindas. .

Coração em Chamma. (947)

Um por semanaLXX

Em qaestõesde amor, os homenssão refinadamente hypocritas e asmulheres peiores ainda. O ludibrioé a arma de ambos- mas afinai ohomem quasi sempre é o derro-lado.

Escravo Liberto (950)A' Trindade no Campinho

Marietta por brigar com Alfredo.Estephania por estar dando na vis-ta, Lourdes A. a mais magra, Lui-za boba em gostar do iM., MariaAnnita por bancar a [Sita INaidi,Lair a mais seduetora, Guiomar amais entbusiasmada, Olga a maisvaidosa, Zefereda a mais gorda,Izaura a mais volúvel. Nós os maislinguarudos. — Cascadura.

A Trindade Maldita.(722-A)

A' Bailarina em RepousoCabaret do Amor

E' verdade ! .. a mulher nemconhece o seu próprio sentir...—Deodoro,

Coração em Chamma,(948)

Ma rocaSanfAnna

Soube que no baile do dia 21-10-926 viraste para o lado do Pe-nedo. Será verdade? Rio,

Amiguinho Sincero. (946)Djalma

SampaioSim. Serei mais sensato, se te

convenceres que és um hypocrita.Se não me conheces como te atre-veste a dirigir-rne Postaes Rapi-dos, pedindo explicações sobre omeu passado com alguém, passadoeste que não necessitavas saber?Se respondi foi pelo motivo de te-res insistido por diversas vezes.Agora vens outra vez com um Ri-lhete Postal, isto porque talveznão tenhas capitães para os rapi-pos, dizendo que nào me conheces.Eu é qae não te conheço, e tambémnão me rebaixo ao ponto de dar-teconfiança. Quanto a um hernern debem se collocar á tua altura, comodesseste, isto não compete a ti,pois, pelo que vejo, nunca foste umhomem de nem. Espero ser esque-cido para sempre.

Sebastião de Lacerda.(854)

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HttR^^M

25 Novembro-1986 ®~——"

Ao LuizfnhoSanfAnna

Não te illudas com essas peque-nas, ellas fingem amar, mas étndohypocrisia —Barra do Pirahy.

Uma que te ama. (945)A quem amo loucamente

Amo-te, minha querida, e julgo-me feliz em morrer amando; por-que foi no teu coraçãosinho queencontrei um lugar sufficiente paradepositar o meu puro e sinceroamor. — Sertanejo Triste. — Co-qaeiro, E. do Rio. (968).Para a inesquecível

Amor de PerdiçãoPor que bancaste a indiferente

commigo, no Domingo?Não sabes que só a ti amo ?Eeste teu indifferentismo faz-me

soffrer.Do teu — Sempre Jovial. <9G6)

A' Qata BorralheiraPara solidificação das phrases: —

verdade e sinceridade, seria pre-ciso desapparecer a mulher...

Excepção de minha mãe.Pringep' Ante. (920)

Berlinda em Campo GrandeTião 2 metros, Oscar por ter me-

do de mulher, Iracema por não terpalavra, Relico 25 centímetros,Conde Precavido por gostar muitode..., Ruth fingida, C. B. bom co-ração. Eu por conhecer todas C. P.

(97G A)Francisco de Paula Tavares

Gratíssima por sua poesia, querevela a habilidade e o talento deum distincto poeta.

Disponha da Gata Borralheira.(965)

A' IreneBangú

Salve 26-11.1926.Ao romper da aurora deste dia

desabrochará mais um a flor no jar-dimde tua innocente existência e eufelicito-te implorando ao altíssimofelizes reproducções desta data,para alegria de teus extremos pães,Ataliba Almada.— Bangú. (960)

CONFISSÃO

?

Bailarina em RepousoCabaret do Amor.

Desculpe a demora pois estiveem Petropolis. Primeiramente, de-sejo conhecer, e então o destino seabrirá entre nós.

Peccador Divino. (961)A* Virgem Soffredora

Campo GrandeNão avalia a admiração que me

causou, quando li o seu trabalhointitulado «Os Homens». E* assim,assim è que damos provas dos nos-sos sentimentos e não com polemi-ms n nfn^nr nm a nntrn

Francisco de Paula Tavares.(O Inquisidor) (964)

Para quem eu amoReeznde

A tua iníidelidade supplanta-mea alma; os teus olhos são dois pha-roes que illuminam a senda tenta-dora do meu viver. Sem teu amornão serei nada neste mundo de il-lusões. —-Caixeunho Despresado.

(977)Ao Balthazar

Sorteado do 2? R. A. M.Monteiro

Deves comprehender que a ga-bolice e a pretenção, são cousas quegeralmente depreciam uma pessoa,principalmente quando a gente ob-serva que o portador d'ellas querrevestil-as de um cunho extraordi-nario. — Tico-tico das Flores.

Sorteado do 2o Pi. A. Montada(969)

A' Tulyppa NegraSenador Vasconcellos

A mulher, foi, é, e será a causamotora da felicidade do homem, e,muitas vezes da infelicidade, soter-rando-o no abysmo diurna paixãosem limites.

Tico tico das Flores (970)Sorteado do 2» P\. A. Montada

fj jornal Das MOÇAS

Senhorita Iracema,Diiqueza de Bragança

A carta era dirigida á RedaccSoperguntando pelo meu retrato I »resposta sahiu publicada n. «90

.Sl m« d,eres licença, escrever-teei particularmente por intermed odeste jornal Sempre teu o - Cquede Bragança. (974)Ao Fairey 17 e aos outros

Atacaes injustamente á mulher1Tornam-se más algumas mulheresporque encontram homens que nasua fúria de novas conquistas abu-sam reílectidamente da sua fra-v]uv>/íu. ^ujaiii üs nuiiiens menosinjustos e teremos sinceras as mn-lhes. — Alfo.— Bahia. (976)Fáirey 16 (M. V.)

Villa dos Amores-RioContinua, amigo, com a tua bri-

lhante defesa, porque cada postalteu dedicado a es,tes bypocrilas, éo mesmo que trovão, que faz es-tremecer os Atheus. Acceita umabraço do—Pugilista Amoroso ouUm «az» do Volante. — Ilha dosAmores-Rio. (959)Vigário Descrente *

Planeta da hypocrisiaSe quer ser descrente, pode ser

até nas profundas do inferno, con-tanto que deixe de atacar o bellosexo.

Infeliz creatura, que desconheceo ser que lhe deu a existência.

Pugilista AmorosoIlha dos Amores.

(958)A' Gaivota exul

Vera CruzSaudações.Com prazer, attendo seu pedido.

O que pede sahiu no n. 567 soba epigraphe «Louco». Tenho essetrabalho em meu poder; caso queira,disponha d elle e do admirador.

Carmo Netto. - Rio. (964)

A' D. M<

O teu silencio, será, talvez, para mim um motivosagrado — o sonho de uma grande esperança... Aju-da-me a ter ainda um sorriso para o horizonte escu-ro, que me cerca. Tem compaixão de mim, porquenós nada somos... O que sou eu ? Um ente desespe-rado, esquecido deste mundo .. Anjo da candura,soccorre-me, porque estou horrivelmente só! O meuaffecto por ti, por ser extraordinário, perdeu-me, ali-rando-me ao fundo de um grande abysmo. Abando-naste-me no meio de um deserto onde não ha echo pa-ra o meu grito, onde eu espero morrer, sozinho.ignorado, entregue ao des preso e ao desespero !

Eu próprio, notei as minhas iltesões, matei1 a minhamoeidade-. , envenenei os meus pensamentos, estran-

guiei, pouco a pouco, as minhas esperanças, èuamo-te, embora não queiras crer, ainda cheio de fé... Msonhei que pisava a terra, a estrada de malditos espi-nhos, por onde venho...

Sei que me esperava o meu horror, mas um poucoanimado com o viver, tinha medo deparar, de retrc-ceder em meio do caminho já andado. Uma suave e -

perança animava-me o viver... Sei que não devo pr -

seguir, as illusòessão poucas e é preciso guardal-as-Quando se ama... Pobre de mim, que não pós*"

mais esquecer-te.

(940) Sabino SOARES.

O que vem a ser "cabotino" .O indivíduo qae não gosta de elogios... sena

feitos a si próprio.

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25-Novembro»t926 D

Romance do«Jornal das Moças:

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A Orphãzinha Pasciculo—^_„. (\J01P "***

—Nfto extranharia se elle apresentasseama denuncia—disse Estevão, esforçando-sepor apparentar calma.

Sakunine nâo respondeu.Mas nâo podia permanecer muito tempo

preoecupado.., Comprehendeu que se dei-xasse os seus cúmplices, sobretudo Dolores,ver a sua turbação, perder-se-ia tudo, poisella, entregue a si mesma, ao seu medo,fannn<.iar~se ia e a elles.wv»- -

—Vamos ! — exclamou com a sua voz lia-bítual, fria e sardonica, o aventureiro — na-da ha para temer.«. Se o senhor Vergèzeapresentar alguma denuncia, facilmente po-deremos provar qne o faz levado pele des-peito de um herdeiro frustrado e que caiu-mnia por vingança e interesse...

—E* verdade — disse Estevão, que, rapi-dameute, se reanimara ao ouvir a vos de Sa-kaniae — não somos razoáveis.. Nada ha quetemer. Entendes, Dolores?

—Vejo que a nossa joven amiga está ner-vosa — prosegui Sakanine — Ella necessitade alguma distração e deves dar-lh'a, amigoEstevão... Sahe com ella á noite, leva-a paraver as diversões de Paris, já que de dia deveconservar-se em casa, guardando o luto desen pai.

De repelão, se abriu a porta do salão eentrou um criado trazendo uma carta paraSakunine, que a leu e entregou-a logo a Es-fcevlo.

Nos seguintes termos estava redigida aCarta:

«Senhor Sakunine; espero-o, hoje, ásdez horas da noite, no café da esquinada rua Monceau, para falar-lhe de umassnmpto urgente.

Jacob Bebodl».—Era a única coisa que nos faltava —

fosse Estevão—O velho Bouiot quererá amea-Çar-nos agora ?

Sakunine encolheu os hombros desdenhosa-mente e disse:

—Não se preoccupe, que comparecerei áentrevista.

IV

NOITE DE ORGIASakunine bateu levemente a porta do quar-

J° ?&«, no Palácio Realmont occupava Do-lores.

Dolores, silenciosamente, poz um agaza-lho, um chapéu de crepon e seguiu Sakunine.

Ambos desceram a escada, atravessaram ojardim, certificando-se de que ninguém osvigiava e chegaram á portinhola occulta qnepermittia sahir do palácio pela parte poste-dor. Ao chegarem ali, Sakunine deu a Do-lores uma chave e disse-lhe:

—Diverte-te muito,para que venhas amanhãcom os nervos mais tranouiüos * * * Não fàçàsloucuras, não regresses muito tarde. Estousocegado, porque Estevão é um homem tran-quillo, que comprehende seu interesse.

Sorriu o Busso e, sem proferir palavra,regressou ao palácio Realmont, emquantoDolores caminhava em demanda a uma pe-quena casa ali perto, onde residia Estevão.

Estevão, que a etsperava, abriu logo a por-ta e Dolores entrou, tirando immediatamen-te o agasalho, que arrojou ã cama, excla-

--Já 6 hora — disse — os criados estão«ormindo, porte sabir.

—Que vidalDolores tirou a roupa de luto e vestiu ou-

tia de cor e começou a preparar-se, a pin-tar se para sahir em busca de diversões.

Logo que ella terminou os seus aprestos,saturam os dois amantes.

Um carro levou-os rapidamente á porta deum novo salão de baile, então muito em mo-da. Assim que chegaram, Dolores esqueceuo seu mao humor e os seus temores.

Penetraram em uma grande sala, brilhan-temente illuminada.

Ao som de uma orchestra, desusavam en-cantadores pares, sobre um solo Incido.

-Sentemo-nos aqui — disse Dolores, em-briagada pela musica, o luxo e toda aquellaatmosphera nova para ella.

Instalaram-se em uma mesa de quatro as-santos.

—Como nos sentimos bem aqui! ~ excla-mou Dolores — Não dansas, Estevão ?

Elle moveu negativamente a cabeça e re-plicou:

—Danso muito mal para o poder fazer com-tigo, já sabes. Lembro-me do triumpho dosteus tempos, nos bailes de Biskra... Masdansa tu.

Precisamente o dansarino profissional da-quelle estabelecimento inclinava-se deantede Dolores e solicitava permissão ao seu com-panheiro para tiral-a para dansar.

Estevão concedeu a permissão e a moçasahiu célere e lépida.

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35*Novembro-19&26 O- WMBWWÉwawwttSflc*a»aa<wei »b

Üm sonhoe)

(Para o álbum de Airam Amil)

Era numa floresta.Uma estrada larga estendia-se pela matta

afora. Trilhando-a, adiante, muito adianteencontrei uma choupana, de portas abertas,parecendo esperar alguém que talvez honves-se sabido para o trabalho.

Cançado, com as pernas quasi em camba-leios, sentei-me a um canto do casebre e,por alguns minutos, ali fiquei descançando.

Mais tarde uma pessoa extranha chegouà janella e perguntou me:

—Quem esperas ahi, amigo?Respondi-lhe: —Ninguém; apenas deseanço

o enfado da viagem.—Entra, vem commigo, que descançarás

melhor.Acompanhei-a, porém, receioso.Sahimos pela porta da retaguarda e con-

tinuamos matta a fora.Depois de andarmos bastante por entre

os frondosos arvoredos, transpondo muitostroncos que jaziam deitados, chegamos emuma ampla campina,onde paramos; elle apon-ton, dizendo me:

—Vês lá, bem longe, aquelle lindo cas-tello?

Respondi-lhe que sim.—Pois segue, lá, encontrarás o que pro-

curas.Olhei depois em volta de mim e vi que o

meu cicerona havia desapparecido; apenas acampina verde e bella, estendia-se á minhafrente, destacando-se no meio o lindo pala-cio, que resplandecia.

Marchei em direcção aquelle opulentocastello, que parecia mais sumptuoso ã pro-porção que me ia approximando. Ao cabode alguns minutos achava me á porta domaguifico prédio; fiz funccionar a campa-inha. Momentos depois, surgia á porta umamoça, morena, cor de jambo, cabellos á in-gleza, porte elegante, que acenou com a ca-beca, cumprimentando-me; e perguntou:—Quem és e o que queres?

Disse-lhe o nome e o que queria,—Vem—-disse-me—. E como um guia,sahiu em minha frente, levando-me a umasala magnificamente mobiliada, onde repou-samos sobre um rico divan, e sem inter-pellar, continuou:—vivo aqui, sob o abri-go deste lar confortável, tendo só comoconfidentes os meus estremecidos pães, áespera de ama alma cândida, pura e bondo»sa, para abrigar o sonho dourado do meuimmaculado amor.

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—Também, á procura de um coração ge-neroso assim como o teu, é qae fui jjnpN'sionado pela força invisível da íelicwa-de á região sonhadora! .. •.

E parecia que o véo dourado da mmdade nos havia abraçado...

Na delicia de um sonho feliz, senti muma força extranha procurava tirar-me a » •

E...depois, ainda envolto, no leito, meutava no que se passara.

Eu havia sonhado!...

A. SKVLiÇNOfl-

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12..Novembro.i926 D- O J0RNAL DAS MOÇAS

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AVISO8õ publicaremos os «Bilhete»

Postaes» que vierem no "IM-PRISSO PARA BILHETESPOSTAES" e nas condições in-dicadas no respectivo regula-mento, IMPBESSO BBTE QUEVAE EM OUTRO LOGARNESTA REVISTA.

Os « Bilhetes Postaes» quealo vierem nas condições acima,eerâo inutilizados, sein exeepçfto.

Chamamos a attençfto dos pre-gados collaboradores desta se-oçfto para os itens 5.° e 6.° dorespectivo regulamento.

A DIRECÇAO,

LEILÃO em Bangú.—Quan-to me dfto pelo convencimentode Odou V., pela belleza do An-genor, pela elegância do Viço,pela fala descançada do Paulo epela magreza do Zezinho, joga-dor. — O. e B. (morenas.) —Bangü.

PERFIL CARMO NETTO.—Cor, morena ; bocca pequena,entre abrindo-se num sorrisogentil; o seu maior desejo, ter-minar o curso de Odontologia,quaes os seus amigos, i-fto osconheço ; de quem elle maisgosta, da O.; o que elle desejasaber, quem fez o seu perfil. —Palácio de soffrínienfco--Rio.

UMA VICTIMA. — BelloHorizonte.—Senhorita, em ab-soluto, nfto me interessa o col-laborador «Bailarino Triste».J^evcim uirigir-Hti a, ene, quefoi quem se dirigiu a mim pri-meiro. Logo, quem está per-(lendo o tempo- é a Mlle. Wcontra o meu costume, cOuquis-tar quem conheço, quanto maisquem nfto conheço. Agradeço oaviso.-Orpbft de Mae (V. B.)

0 QUE APRECIO EM MI-&U>80.~ A bondade da Stelita,o namoro pa Lurdes, o modo da*aleika, a sympathia de MenéY- a graça da Margarida odan-ÇardaLayla e o agracio e modoaaLaura,—Ordep. O. Seisina-^•-Mimoso, E. Espirito Santo.

AO GENTIL ESCRAVO«nu. T0*"~Ali como seriam«noiimesas Musoesse, nas ho-*** de meditação nao noa assai-«m como para emediar-noe a

«realidade da vida» ! E* bemcruel o mundo quando sentimosavoaçarem de nossa imaginação,todos os sonhos, todas as chi-meras, todas as phantasias eolhamo-1'o pelo prisma da reali-dade,que nos apresenta a silhue-tatetricada Morte !... — Frei-rinha Inconsolavel ou Alma 8o-nbadora—Recife- Pernambuco.

LEITORES E LEITORASEM GERAL.—Sendo eu umconstante leitor desta revista,peço-vos, licença para coilaborarcom o paeudonymo MensageiroCearense. O meu nome próprioê — Freire de Andrade.

AOS DISTINCTOS LEITO-RES.—Sou moreninha, cabellospretos, e nfto cortadcs ; desejoencontrar um rapaz, tambémmoreno e de estatura regular,bem sympathico, para contrahirmatrimônio. Quem estiver emcondições apresente-se. -Fran-cisca Bertini. — Reino das Flô-res.

8RT? FRANCI8CA SAL-LES.—O verdadeiro amor viven'alma, morre no sepulcro e re-nasce no paraizo.—Ulysses Go-mes—- Três Lagoas, E. MattoGrosso.

ALAOR — Campo Grande. —Onde estfto as cartinhas côr derosa e os doces momentos deidylio ?... Levaste o fora, hein?«Quem com ferro fere. Nfto tedizia eu ? Estou vingada... Nftoimaginas como gozo com o teusoffrer... - Sombra do Passado.~~Valle do Esquecimento.

VIRGEM SOFFREDORA.—Por engano meu, o ultimo«Bilhete Postal» do numero 577,sahiu com a dedicatória errada.Nfto é para «Soffredora Occulta»que nem conheço, e sim para asenhorita e Othoniel Belleza. «—Soffredor Occu!to.--Victoria, E.Santo,

PERFIL MARIO COSTA.-Claro, altura regular, o que elletem, muita sympathia ; o queelle é, bonito e distíncto, ele-gante e muito chique ; o queelle gosta, de baile, o que apre-cio. o meigo sorriso; o seu maiordefeito ser volúvel, quem eiieama nfto sei. — Orna admiradora.R o eha Lefio, E. <l<> Rio.

A TODOS EM GERAL.— Winútil procurar evitaro progres-so da humanidade. A evoluçftoé igual a um immensorio. Quemo represa mais tarde ou maiscedo ha de velo rebentar. —Agenor da Silveira Rosa—SftoPaulo do Muriahé.

A QUEM SE JULGAR INFELIZ.=Alegre. — Ser & possi-vel que nfto me comprehendes-te ? Nfto respondi a tua carti-nha, porque segundo o que n'el-iadizias, seria imprudência deminha parte.—Um teu ex...*

LEILÃO das moças e rapa-zes de Madureira.—Quanto medfto: Pelos offerecimentos deAdalgiza ? Pelas implicânciasda Violeta ? Pela sympathia doFrancisco ? Pela sinceridade daGuita ? Pelas lindas pernas daElvira. —Um admirador dellas.— Madureira.

AO SR. CATUTA.-B.L. -Uma pergunta : quanto ganhapara se preoccupar com a vidaalheia ? — Um que lhe conhece.E. do Rio.

LEILÃO doa rapazes de Re-dueto, Minas — Pela sympa-thia do Erajano, pelas bonda-des do Genesio, pela Elegânciade Irene, pelos olhos encantadoresfde Antônio,pela paixão doCandinho. — Ahnilemas.—• Man-huassú, Minas.

CONCURSO de Dança datrincado Realengo : —1' Lugar:José, 2' Ageoor, ü* Waldemar,4- Mantegudo, 5' José. — UmaMorena — Villa-Nova.

PARA ENOS DE MITILE-NE.—Santos—Sendo eu umavossa admiradora, peço publi-cardes a photographia. — Umapharmacolanda. == Taubaté, E.de S. Paulo.

APRECIO NO MATADOÜ-RO.—O juizo da Zilcca, a alegriadaCarmélia, as gargalhadas daMelodia, a liberdade da Guio-mar, as fitinhas da Laura, asdiversas separações da Edith.Tifto Dantas.- Um que de tudoestá ao par.— Santa Cruz.

A QUEM EU AMO.-O meu ,coração soífre amargamente. Sóeu te tenho um abrigo ; Até nossonhos, vejo a tua imagem.««-Umeoraçfto que soffre.

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35 -Novembro - 1926 O- .„¦, r—- wexsmmmemomA^ jw&-osj>kI»m^^=^^^ \ JORNAL DAS M0ÇA8

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PARA QUEM ME COMPBÈRBN.DER. — Assim como o casal dapombinhos chora pela perda dosfílhiabqs, assim iuid coração choraquando não recebe teus afagos. —N. S. Q —Rosa do Deserto. — Ja-carépaguá.

Au MEU QUERIDO JORGE AL.1.—Longe de ti> não me é possi-vel viver, más nas minhas horasde trhtez^, tenho como lenitívo aminha êel compaufceira que é a Es-perança.

Triste de mim se nâo fosse a Es-perança! Da toa sincera Leonidia'Avilia.—Bangá.

LEILÃO das moças do InstitutoManicipal de Sta. Luzia, Estado deMinas.—Quanto me dão pela antv-pathía da Célia? pelo nariz daNair? pelo porte gentil de Marian-na? Mmeqaim Sem Braço—Sta.Luzia-Mi nas.

PERFIL da senhorita Madamoi-selle Triste. -O que ella é: muitosympathica. O que ella tem de bom;Tudo. O qae mais lhe aprecio:seus modos. O qae ella vae ser:nma boa esposa. — Um qne ellaodeia.—S. Chrtstovão.

NININHA. -Bomsuccesso, E. doRio.—O remédio para curares aingratidão é fácil: Procura na phar-macia de am coração sincero estaformula: «Amor Novo». — LeitãoSobrinho. — E. de S. Paulo.

CONCURSO DE BELLEZA na Fa-brica Serra do Mar*—Mendes Est.do Ria.—Mercedes Leitão i.° lo-gar,Noemia dos Santos 2 °, 0!iviaLavinas 3.°, Izabel de CarvalhoLeitão 4.°, Lazia Rodrigues o.o,Bambáia Matheus 6.°, Izabel Lei-tão 7.°, Amélia Bastos 8?, HelenaCosta 9.°.—Moreno ImpHcante.—Bangú.

AO AMIGO que escreveu um pos-tal como meu pseudonymo. — Pe-ço enearecidamente, ao distinctoamigo «Gaúcho Destemido (Pieda-de), de madar de pseudonymo por-qae elle já me pertence ha doisannos approximadamente. Pelo quefica muito grato, o verdadeiro —Gancho Destemido. — Ilha das Co-bras.

CONCURSO DE BELLEZA. -~ 1?logar Thereza, 2° Nayr, 3.» Joséphina, 4 ° Aurora, 5.° Margarida,5 o Zulmira, 7.* Marina. 8° Ame-lia, 9 o Mariazinhi, 10.» Leitiça,lf.ü Cecília.—N. S. D.

AARÀ'0 E GENITA. - Então ?vão se casar! muito bem, anciosaespero o dia de tão feliz enlacepara abraçal-os: desejo-lhes pe-rennes felicidades. — Estrella doMontanhez* — B. Horizonte, Minas.

ELVIRA.— E. do Rio.-Salve)30-10 926. Ao romper da aurorado dia de boje, serás despertada,

«rsifha. —Bangú-Rio.

y MINHA MUS SINCERA AMl-GA.—Villa Isabel—Senão tu, mi-nha Adelia, nenhuma outra fariaassim o meu perfil!... Os teusolhos e o tiu meigo córaçãosinho,vêem em mim o que não possuo.Tua madrinha—Rui vinha. — S. Fi-â e I i x

REI DO VOLANTE, ~ B. Hori-zonte.—Peço-vos mudar de pseu-dónymo, pois esteé rnen, ha cincoannos. — O amigo ás ordens»—De-mosthenes (Rei do Volante).-— SãoChristovão-

TUY-MIRIM. ~- Venho por estepostal agradecer a defesa que to-iliUU pui lll'itlt

o tal de Antônio de Deus Dhon jáestava se tornando «Xarope!». —Diva.—-Eng. de Dentro.

IMPLICO: com as sardas de M.S-, com o convencimento de Ma-rietta, com o cabello de Homani-na, com a belleza de M. Coita; comn bondade de Maximiniàna, coma sympathia de Pipia, com a boccade M. Adelfna. — Douglas Pair-bâuks.— B. H. Minas.

Enviem seus postaes,que sahirão brevemente-

BERLINDA dos músicos do 2 °R. 1. Villa Militar. — Ivo, por teros passos lentos, José por ser lou-rinho, Hozin por ser attrabente.Orlando por ser fiíeiro, Baratinhapor bancar o Pequeno Pollegar,Vicente por ser conquistador. —Eu por não ter iuspiraçao.—Bangú.

A'S GENTIS leitoras e Srs. diri-gentes do «Jornal das Moças». Sen-do eu um dos attentos leitores des-le apreciado jornal, peco-vos umlosrarna secção de bilhetes postaes,afim de collaborar com o pseu»donymo: «Luar de Osmia*—-(RaalOsuna Delgado).

BERLINDA.—Esmeralda por serintratável e convencida, GeraldaDor auerer namorar mocos melho-res qne ella, Zilah por pintar oslábios com exagero, Hilda por sersingela, Hercilia por ser graciosae en por ser nrn falador.— G. D. L.— Cnrvello, Minas.

UMA CESTíNHA DE FRUCTAS(em S. Benedicto).—Nenanma ían-gerina, Aruca um limão, Deliciaum genipapo, Thereza um figo, Ma-ria Alvíno uma laranja, Bella umcaju, Jonas uma. sapucaia, Zombe Pnm cajá, Silidorio uma banana.Preparada a cesta por Frade semser — S. Benedicto-Maranbão.

EUZERIO. Porque deixaste devir na minha casa? Penso que nun-ca te offendi. E a respeito do quefalaste com o paulista, da E...,ella já foi para o collegio, e só vemno fiai do anno. -Filho do Mar.—li oi afogo.

ftOSINHA APAIXONADA A*vez n8opnSS,s avaliar Tomo Jna:sorprehendido, ao deparfrZ*lua amável pholog.aphia Z 25 atua bella im.ge^ leio' ZSiluma pagina desta qnerida Ssob o n. 580. Cou. sinceridade™cortei-a «no men albom a c0 Io".q»"i... Fm mal?.., RèsporidS-Fredenco Bottos. AMmm

A'MARlASINHA.-MadBreira.^Minha noiva, amo te e amarreieternamente, porque só de ti •«pero a rainha felicidade, e em Whcoração está gravado o teu lindo- 1,-vvUv «.v,.,ic «wianHsinna». Tennoivo J, Rubens Corrêa.-Moreni-nho Amazonense. - Ene. FlorianoRio. '

A ALGUÉM (N. S. Miracema)-Que eu te amo e te adoro» nnncapoderás negar! Sei no entanto qnenão correspondes ao meu affecto..mas, que hei de fazer? Não possocombater esse amor, que é a únicacoisa que me prenda ao mondo!Amo-te e amar-te-ei sempre. Sonteu... só teu?—Palhaço.

LEITORAS. —Só quem conhecea dôr de uma saudade, é que podeavaliar quanto soífre um coraç5oque vive ausente da pessoa a quemama e adora.—Patotero.

A' Sta. RUTH— Beflectindo,de-terminei não me prender ao teuamor; porém, que força de vonta«de nao me é necessária para re-sistir á mágica seducção de teuolhar, que a cada momento, ape.zar meu, se me representa na ima-ginaçao? — Futura victima 2.a.~Rio.

PRÍNCIPE SELVAGEM. - Amo-te sinceramente; terei o prazer deuma resposta sua ou é compro-mettido? Desculpe-me a minbafranqueza, e queira enviar-me asua photographia. Responda-me pe-los rápidos.—Filha do Rio Para-hyba.—Parahyba do Sul, Est. doRio.

a A !Ut?iT OTIRRÍDÒ irmân Wal-ter, fallendo em 22-6 926. -Par-tiste, meu querido Waltinho. paranunca mais te ver. Se eu pudessever-le, que alegria para minha al*ma. Pode ser, Waltinho, qne eomesma te vá procurar.—Filho dasFlores.---Campo Grande.

AO JOVEN EDGARD.-Soucom-promettida; por conseguinte naoposso responder-lhe a não serestaa primeira e ultima vez. Caso con-trario faltaria com o meu dever,faltando com a minba sincendaaee não muito menos com a propn*dignidade.-Filha do Amor.

PARA MINHA PROFESSORA B

MINHAS AMIGUINHAS. - Ai>Wgde. maior alegria para mirn, ^aquellas que passamos J°"ia;'Filhinha de Venus.-Bomsoccesso.

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,nVEN PALLUXJ A hypoon-Jín faz Parte desse amor. Des-

íiaíl mV eme eu te desprezareipreza-me

<iu<lambem. sorteado Infeliz

"u ti P. C. GranderFNTIL OLGA (Madureira; —

^tme muito amas ao Alberto, mas

Jfos obstáculos e as barreiras

AO PRIMINHO OTTO COELHO'Macahé)

A rosa também se mudaDo jardim para o deserto,De longe lambem se amaQuem não pode amar de perto.

Edemia PassosSanta Cruz de Campos,AO JOVEN WALDOMIRO —

òüe se oppoern a isso. Quando é que vens passear com agabes quem sou? tua noiva no* ponto? Já estou com

Um que sabe. saudades; quando te casas?aCONDESSA MYSTERÍObA Coração Hypocrita

v revela um raciocínio doentio, NjOLheroy.ia intelligencia demasiadamente DAMA SILENCIOSA íB. ,aulo)

[|v0's os homens sao iguaes. consentimento para ler uma corOrientador das mnocentes respondencia por este jornal. Se-

Florianópolis (Santa Catharmaj . rfvj correspondido?Á>S TRES 8ENHORITAS QUE Coração Nortista

ENCONTREI A RUA DO RETIRO,. Guité lkí G> fe, ff0 Norte),em Bangú- A belleza foi destinada MINHA NOIVINHA EMMA (Ma-is mulheres;

' ' "' ""'*homens bonitos nâo;~4 ri- dureíra) De dia para dia sinto

existem, e, se exisus.se seria n; qüe as saudades augmentam. ComoÉulo... Portanto, estou satistei- é cruei a ^or da ausência! Esperoto com a resposta do dia 20 de Se- orn j)reve ter a alegria de tornar a

AO ÂNGELO (Fuy~Mirim.Sargento do 5o Batalhão — Rio) ---Já bastante atrazado, venho agra-deeer-te, por meio deste, as boas re~ferencias que me fizeste no teupostal. Envio-te um abraço.

Faizão Dourado (Decio)..Rio.AOS GENTIS LEITORES — De-

sejando ooilabòrar nos "BilhetesPostaes71 e "Postaes Rápidos", aÜo-ptárei o pseudonymo abaixo. Rogoavisarem-me, caso haja outro igual.Desde já agradece a

Flor de AmorJuiz de Fora — Minas.Sr\Q rPFrAOPQ 1? TTTTnnAPAfl .

Sendo assíduo leitor desta revista,peço aos seus leitores e gentis lei-toras cederem-me um canto paraooilabòrar com o pseudonymo Car-mino.

Eioy T. Alvares.Alto da Serra — E. S. Paulo.PESADELLO DA MORTE Co-

?-5

mu puucna nnnfíniinnnuuuuuoi CA

lembro. A "feiúra

é virtude!Um dos dois feios.

A' ESCRAVA ISAURA (Reino dasFlores) — Sendo eu um joven mo-<eno, cabellos pretos, estatura re

ver-te.Carlos

Bello Horizonte (Minas).LEILÃO EM GABO FRIO —

Quanto me dão pela belleza dedar, 22 annos de idade, oltere- Nair Rodrigues? pelos lindos olhosço-me. Sabes quem sou?

0 Terror da VelocidadeB. Horizonte

de Ivet? pelo faceiro andar de suairmã Ruth? pela ingratidão de Dija-nira Ferreira? pela saliência de

ÀOTITA — Por que és tão con- Maria Eniilia? e pelo modo de dan-vencido? Achas que as moças daqui gar de j^aria Agnatuzo?são todas apaixonadas por ti? En- Cavalheiro Mysterioso (A. L.)pas-te; és apenas um "passa-

cidade de Pomba — Minas.tempo1'. Reconhece o teu logar, A0S LEITORES — Uma moçasim? com 16 primaveras, clara, cabellos

Observadora Occulta e 0jhos pretos, estatura mediana,Marzagão (Minas). descia corresponder-se com umCAVALHEIRO DESTEMIDO E mooo Donjt.0, por este jornal.

PRETENSO FAIREY 16 (V. dos "A- • Gatharina de Medicis

mores" — homem, pelas suas pro- Meyer.pinas palavras e aòçõ.ès, demonstra ]^q GERALDO — O teu doce ecabalmente o seu caracter e con- profundo.olhar, obriga-me a amar-¦sequentemente a classe social a jp' oom eterna sinceridade.

Tua sincera .Conceição Ribeiro

Bello Horizonte (Floresta).PERFIL DE UMA VIÜVINHA DE

MANHÜASSU1 - O que mais apre-cio: as boas qualidades. O queadmiro: a sympathia. O que gosto,a simplicidade. Com que im-olico: com a sua sinceridade. O que

fine pertence. E1 este um principiophilosophico irrefutável, baseadonos argumentos da lógica racional.I}os tens escriptos tirei a provaconcludente de que a insensatezPredomina em ti, secundada porMa grande mesquinhez de espirito."Oroideron"

Bello Horizonte.CAMPISTA DE SORTE — Qui- !me comniove: ella gostar de um

Coração Infelizzepa ^var o nosso amor em barca nortistaflores. Navegando sobre um mar?fi-rosas, mas qual! as tuas palavras Manhuassu'.Pyãs. Oh! no barco do engano, ^ ESTAQÃO DE MAGAHE1^-vivo, È navego sobre o mar da T

' -v. _ Acham-se em leilão: as«Ilusão. p6rnas longas do Declóo, o andar,: Odeia quem ler sorte. oimofadinha do Monção, o nariz pe-Alegre - Espirito Santo. queno do Natalicio, a dentadura do

,,A';GARLOTA - übá Sympa-Tatagiba, a energia do Jactem ser-m-m immensamente comtigo,viço, as pinturas de rantelli,.o ca-íes(ie o primeiro riia em que tive samento do Clalio, o convencimen-^ventura de te ver. to do J. C. P. rw™i

ph l;||.ra Conduotor do Centiai:%(Minasi Macahé (B. P. Leopoldina),

depois de ter sido espezinhada pornma leitora? Fiquei immenso sen-,tida por esse motivo. Não collabo-rei mais e não me defendi, con-fiante sempre em encontrar umapessoa extranha que me defendes-se. Por isso, agradeço-vos muito.

Ex-collaboradora...PERFIL DE MIGUEL — Esta tu-

ra regular, claro, olhos pretos, ca-belios castanhos, boquinha mimo-sa, corpo elegante. O que elle é:sympathico; o que tem de ruim:ser ingrato e fiteiro; o que lheaprecio: o bom modo de tratar. Dequem gosta: não sei.

Flor do MalBosque da Saudade.A' GENTIL JOVEN BENEDICTA

ALVES — Qual é o motivo porquevives em silencio? E's compromet-tida? Assim como as flores, pre-cisam de orvalho, eu preciso de teuamor, puro e leal. Serei, por ven-tura, despeitado?

Euclydes W. da SilvaFAKIR (Bahia) — Como vaes,

caro amigo? Por que não tens cor-respondido nos "postaes"? Desper-tal E' tempo de soerguermos ascorrespondências!

EsperançosoBahia.A1 DIREGTORIA — Desejando

ter uma pessoa com quem possamanter assídua correspondência,por intermédio deste apresento-mecorno candidato.

Coração FeridoCampo Grande — Matto Grosso.ESTÍO NA BERLINDA AS SE-

GUINTES MOCAS DE BANGÜ1: —Péréréca, por ser boba; Juracy, fi-teira; Eulina, intrigante; Odilia,bambu; Dolla, gentilissima e sin-cera; Rola, beija-flor; Nicla, porquerer tornar o noivo do Nevôr;Never. por não saber dissoí...

Calumby Chapado

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ã5-Novembro-1926 ü™———^ .—*™ ____™,___..ea JOMNAIá DA8 MO^AS

AO JOGADOU 1>0 "SJPÓRT EM IPIABA — Quanto dão pelos A' SENHORITA OLGA aCLUB DO RECIFE" JOSÉ' HUGO chinelos cio José B.? pela capa do julgas de mim? pensas míü" qu°¦—Nâo avalias quanto fiquei sym- Fausto? pela "pose" do Queiroz? com interesse? k eu H$pathisada por ti. No dia 7 fui ao pelo capacete branco do Guio te? Violão aniivn a

'jogo, porém não tive a ventura de pelo pensar do Cabo Fausto que se- 2o R. I. (Villa Militar^te contemplar. Se ehegares a ler gundo dizem é noivo em Curitiba? A' LITINHA QUERIDA - oieste, responde para e quanto dão pelo intromettido 12 de Setembro de 1926 Por *

Senhorita do baile (C. B. B. V. Boas? abraça-te affectuosamenteitMaceió, Alagoas. Ipiaba. do preces ao Greador Dará L7ÍA QUEM ME ENTENDE - - O teu DIDI (Macahé) — Só acreditarei data sempre venha acommnh hdesprezo quasi levou-me ao sui- no destino, se algum dia casar-me de risos, flores e perenneícidio, porém Deus deu-me força e eomtigo; caso contrario, deixarei turas. Tua amiga Ven"

coragem para resistir tudo; só não de existir, para não mais soffrer Visão Lilestou ainda é preparada para amar os revezes da vida. S. Salvador (Bahia).a outro, porque jamais me sahirá Sreiht As (O chie) ANTÔNIO — Nunca amei! vda lembrança a tua imagem, e cio Nictheroy. hoje não sei que força extrânhacoração a dor da tual ingratidão. JOSÉ' — Não se deve ser tão in- n.undernn-sp. rln mon +™0f« ,

S. B. grato com as amiguinhas de infan- ao mirar a tua photographiaRocha Leão. cia. Para melhor comprehenderes Virgem MelancólicaA' MINHA NOIVA GERALDINÀ quem é Simirasnes Amazonense "é Ouro Fino (Minas)

(Estação de Sobral Pinto, Minas) —a tua visinhâ"... (foi). RAINHA DA ROCHA NEGRA-Os teus olhos são duas estrellas il- Simirasnes Amazonense. Para embellezar o meu destino te*luminadoras do espinhoso caminho Manáos. nho de ti um sorriso que é a mei-da minha felicidade. Não álvídes guice consoladora de um coraçãomeu sincero amor, sim, queridi- AO INESQUECÍVEL JOÃO LESSA que te ama atravéz da distanciai...nha? Teu noivo — A tua ausência tem sido cons- Serás compromettida? Desejo

Messias, tantemente lamentada, e somente que não... Teu admirador esperan*Rio. Deus sabe a saudade cruenta que cosoO QUE E1 INSUPPORTAVEL EM dilacera as fibras do meu coração. Visconde da Rocha Negra

MANHOMIRIM: — O assovio do Acredita-me, que tento divisar Pitanguy — Minas.Enondino, o andar do Affonso, a pelo kaledoscopio da saudade a tua FUTURO AMOR — Sim, será opalestra do Oswaldo T.? os ternos effigie. Sempre, preferido, se publicar o retratodo Etelvino, o pedantismo do Eron- Mlle. Mysteriosa nesta querida revista,dino. Maceió, Alagoas. Virgem de Stambull

Solitário III etc. AO AMIGO JOSÉ' — Disseram- RAPAZES DO SAPE'— Leilão -Reducto, Minas. me que estás querendo ser con-João, pelos flirts; Jayme, pela pre-A' ROSINHA APAIXONADA —cunhado do Jorge; será verdade? guiça; Diclas, pelo acanhamento;

Não imaginais quão emocionado fi- Cuidado, camarada! Olha se vaes Dota. pelo namoro; Deco, pelas to-qúei ante a vossa encantadora ima- perder a Nininba. catas de violão; Tetê, pelo portegem! Francamente... Amo-vos! Sete de Ouros elegante; Álvaro, pelo noivado.Podeis retribuir-me? Aguarda res- Moça Grande, Minas. Quanto dão?posta A QUEM ESCREVEU A SEBAS-

Uma amiguinha.

Sambary TIÃO — Considero que meus es- Sape.Radio-Anhatomirim forços, seriam inúteis si houvesse ní — Triste está o meu coração,

Santa Catharina. no momento tentativa de minha Veríssimo BaptistaAOS LEITORES EM GERAL —parte. Ademais reconheço minha Porciuncula.

Peço acolher-me no seio dos bons posição, embora modesta, mas tal- AOS COLLABORADORES DESTEamiguinhos como um leal compa- vez superior á do covarde que oc- JORNAL Venho mui respeitosa-nheiro e sincero amigo. culta o nome. Responda. mente pedir que se dignem conce-

O Volante Sebastião Souza dorme licença para collaborar noSérgio Barbosa Valença — Estado do Rio. mesmo com o pseudonymo de Ma-

Campos, E. do Rio. OTTEN (Olhos que vêm tudo) —zinho) /„A' NOIVA DE SATANAZ — Cara Ene. — S. Paulo — Despeitado, só Waldemiro Bandeira Mello

amiga, desejava saber o paradeiro porque não lhe damos confiança; Bento Ribeiro,do teu noivo, embora que elle seja deixe de ser bobo e não se metta VICENTE F. M. (Pitanguy) gmeu inimigo. Já estará marcado o com as senhoritas da rua do Li- Trago a minlralma tristonha, mdia do teu casamento? vramento, que não servem para volta no véo da saudade, poro»

Meu Deus, quando? brincadeiras. te amo e não me comprehendes.Soluço d'alma Srta. do Livramento (Melindro- Uma conterrânea

Mac€ió- sinha) Minas. „T AKrtA -A INSENSATA THEMIS - Mias, Rio- A' INESQUECÍVEL, GL^^

deixa de me perseguir. Eu não A' PARASITA CELESTIAL - Sem teu amor é-me impo» & ^dou ouvidos, porém a sua imperti- Agradeço, sinceramente, o postal ver, porque quando Cl™& ^0nencia é demais. O Carneiro quiz que me enviaste, procurarei; retri- invade-me o_coração u ^ ^me namorar como tenho provas, buir o mesmo amor que me con- tristeza de nao P?der°*ínTiqnia4ofl'

Solidão do Sertão (Milionária sagras. lábios uma so palavia cou&^Conservatória — E. do Rio. Sorteado aventureiro Waldernar (Jírou-

JFÀO IGNOTUS - Saudade-! E eu. Bangu' Villa Militar. ^MPRTrHBNDE "íibando em longos e dolorosos O QUE APRECIO NA RUA OLI- A QUEM ME CUiviri%&i ^haustos o licor inodoso e acre que VIA MAIA-: A amabilídacle da Aquella violeta ^

' passear.transborda da taça, vou me affa- Guiomar, os olhos da Mercedes, o No dia em que nos\io

la preoío|zendo ao seu amargor e desejan- andar da Cecília, o namoro da Guardei-a, qual r^qmuí,to afl§do-o sempre. Felippa, a bondade da Olga, e n re- Como prova do nossi ^artyHj

Sonhadora ingênua fcrahimento da Georgina. .... *' ,

Rio. Sonhador da Felicidade Policia Militar. . .« •

panaierminívista, íteu am<

Rio.CAÇ.J

dendo]moreni| prinçóes, oceros.

Engem

leito:com qi-veramselhos;

AUDentrofosse ipois, 6

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CATINmira i8,,'asbellosiieta CAlberlConceiF,

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f,_ ílovembro-1926 8 — -—~~~~~~~~~*~-4---0^-^--^.-^~*m~-a JORNAL DAS MOCAS

, YiRaiBM SOFFR.EDORA (Pa- JOSÉ1 — Rio Bonito, 6. do Rio - AO GUÁRANY — Peço-lhe decla-ivba do Sul. Estado oio Rio) - Dedicado amiguinho. Então, estacar qual a Nóemia a que se dirige,

Sinndo-nie nas condições que cie- noivo? Gomo é bom >cv rica! porque em Realengo ha muitasMitiaste no numero 579 desta re- Encrenca Noemias.

!f/''""apresento-me candidato ao Rio Bonito — E. do Rio. Verde MarE."mor. Ercreve para A' CERTA BAILISTA IDOSA DE A QUEM INTERESSAR — Rapai?l8Ut Fluminense Amoroso REDUCTO Qu.e parece isso? com 20 e poucos annos e sem ne-ojo, Você fazendo baile quasi toda se- nhum compromisso de amor, de-rAr\DOR SOLITÁRIO (Respon- mana? seja encontrar um coração nasW--';Piedade — Duas jovens Cavalheiro do mundo mesmas condições, para perfeitoelnmhas sympathicas, de 17 e A QUEM AMO: confidente... Deseja de preferen-

ISaveías estando nas condi- Teus olhos, tao pequeninos, cia quem tenha alguma instrucção.ifhfferecem dois corações sin- Sao mundos abandonados, W. Mors.foes'° Nelles; eu leio os destinos Bello Horizonte.cer0S' Cariocas alegres Dos ^es apaixonados... A1 INESQUECÍVEL GLANCIA —

T?n_pnho de Dentro. Eddie P0L0 Gomo entristece-me ao ver o rei^ oüBptTT)Qs LEITORES E ANTÔNIO REGIS (Resposta) —• dos astros recolher-se. e deixar-me

lírrORAS — Não tenho palavras Sinto a Pènn.a tremei1 e o meu cere- envolvido nesta penumbra. Se fos-m oue agradecer a todos que ti- Dro vacillar, por não encontrar Se possível contav atudo quanto

m a gentileza cie ciar-me con- P.hrases possíveis para vos agrade- sinto no meu coração apaixonado.,, J tenho a dizer que sou cer as amáveis referencias expen- yy. Pragana (Frou-Frou)1U"' didas em o postal do n. 589. A vos- Villa Militar.lellZ' Gorarão Ferido sa SE-ànde modéstia não pôde obs- NATALIGE —- (Capivary) — O

Nihtheroy carecer os altos dotes de miei li- orgulho e vaidade levam-nos ao ca-Á UM ATHLETA (Engenho cie:§tericia de qne sois possuidor. A minho da infelicidade.

Dentro) - Cavalheiro, lastimo que nom>a Que me proporcionastes, ja- • Viajante Secretoli infeliz com o primeiro amor. «iais poderei esquecer. G. V. E. S.pois, í como dizem, o verdadeiro. 4 nTT_M „_ Mí^i^m™ INESQUECÍVEL BEMVINDA -

Princeza Pobre cie Encantos A QUEM ME GOMPREHENDER (Taquaretinga — Pernambuco) —Oiarja. — E' realidade pura o que me diz! já lá se vão seis annos!... Ainda te0 OUE MAIS ADMIRO NA CAS Rubra de Garmin amo| o que me fez recuar diante a

GATINHA* - As fitinhas da Boi- LOBINHO — Vou passar o verão minha ultima resolução, foi tão so-mira S., as risadinhas da Romilda deste aniJo na Praia de G...; não mente, o vil metal — a que cha-& sinceridade da Iracema, os ca- vaes também? , mamos dinheiro!bellos ria Rita L., o andar da Ju- Eombras-te cio anno passado? Vaqueiro Desterrado (A. F. A.)'lietaC, o gracioso par Iclalina G. e Ariaz A ALGUÉM (M.... em Palmyra),Albertina S., o convencimento da Campos. ^ —A' beira do túmulo de meu pas-Conceição o a ingenuidade da Olga A'S GENTIS LEITORAS — Um sado, eu verti lagrimas saudosas, deF, joven com 22 annos, elegante e am amor infeliz, victima de tua

Cario- Taborda amoroso, deseja encontrar uma bel- cruel ingratidão. Esse é o proce-Gascâtinba — E do Rio la com 19 annos no ™a^imí>, & ria« der de teu sexo.ÁELLAS, SEM INTERESSE — mesmas condições. Sombra do Passado

Confesso, amei varias jovens e fui â, _._._. ,"_„_. ,n. N A,]on,s E. Feliz e Altar das Ondas.muito bem succedido isto é duas A' LINDA CEGY (Rio) -PASSANDO EM PARA DE MI-me foram falsas, porém não'podo- Tua bocca tão mimosa, NAS, observei: — O noivado dasrei propalar contra as demais Tao "sonha e tão formosa, Mendes, a falta de sorte da Sação,

Caçador Mysterioso E' inda mais perfumosa a alegria das Paiva; a CarmelitaAO AZ DE ESPADAS 'Minas) — Do °lue a.pétíila dá. rosa..;-. "fiirtáíidD.V com o "Gbinez", o ca-

Será que o collega não arranjará ^ua boquinha, querida, rioquismo das normalistas, a paixãoBro pseudonymo a não ser unia Dá encanto á minha vida... (]a Alice pelo Toisinho, o pedan-fta cie.-baralho'': Responda ao Um barramansense que te ama. tismo das Lara, o fingimento da

Campeão do Mundo Espada de Ferro Sãosinha, a saudade da Glotilde.E. de Piedade. (Waldemiro C.) Viajante MysteriosoWMIRA — Salve' 3-9-926¦— Hoje Barra Mansa. Bello Horizonte (Oeste)

?uemais uma primavera.colhes no 'T- MONTENEGRO — Peço que A0 MEU EXPONTÂNEO AMI-8fa de tua preciosa, existência publique por extenso a sua assi- GUINHO GACAUDO (Pará. Juiz doIfo votos a Deus para a reprodu- guatura, pois o soneto "Quando vol- Fora, Minas) — Agradeço o teu de-* desta data por muitos annos, tares..." despertou-me uma re- licado postalsinho a mim dirigidopíelicidade dos teus e do noivo oordação antiga. no n. 581. O prazer será todo meu,

Campista Saudoso. Unia osquecida (A. G.) sj tiver essa felicidade, em corres-Wpos. Rio Grande. ponder-me com tão distincto ami-

C(ffiíRA MME- ^AIREY 17 E A ALGUÉM — Já fui descrente guinho.gMUO DOURADO — Como vão do amor... porém hoje convenci- Virgínia ValliPosSUmhaSj bem' nao é? Será me de que, por mais férreo, por parát Minas (E< F 0 Minas)cido rlp qurVa se tenham esque-mais inflexível que seja o coração A' MLLE. FAROL (Maceió) —Isso. w1 nV A,ê'uardo resposta no ,]0 homem, quedar-se-á vencido aos Sem a luz de teus olhos, ha muitolioao pre queric,° "Jornal das carinhos de uma mulher!... já Unha perecido no abysmo dav Viajante Observador ciesillusão.

SENTTnnTrn* Capitão Voador Brumadinho — Minas. Arthur Paulo GlonIoda i „ IIA R0SA - J« Perdi INDO AO JARDIM EM S. JOÃO A0 CORAÇÃO BRILHANTE -ftar M^frança' Ag(,ra tlKl° (' DE AIERITY encontrei as seguiu-Cuidado! A W. é compromettida.aporia,11 ° soffre mevi coração, tes flores: Sarah, uma perpetua; Procure esquecel-a, pois ella uun-1 ain/U'. jaoy, uma dhalia; Esther, uma era- oa ]]ie r]eil confiança.

M0m . Gastelln Desfhronado vina; Lourdes, uma rosa, e eu uma Vigia Mysteriosocl° 1,lnfn' Yioleta Villa Velha (Esp. Santo)/

•':!;>XWjÊs

/.;'.

%«Noveiubro*-19Í6 ^ —~~~—--—-»--•---•--—-—- ™~«.~~-~~~«^.^«««^^ JOftNAt ttAS Míí^AS

JLÍKHA ~» Ingrata! Gravaste AO SE. EURICQ (Conferente) - AS MÃES ~~ ivS m*em meu coração o punhal do. in- Pindamonhangaba — E S. Paulo—grandes pioneiras dit^ff^ asgratidão! Teu coração mereço um Não imaginas quantas saudades te-grandes pátrias

' Eu ^Pde *

amor leviano. nho Lido daquelles momentos que respeito a vossa saerosanf vos«Cardeal do inferno passaste aqui em nossa eíLsa. Quan- na terra. a misssào

Bangú. do será que tomaras a voltar. Res- Ernani Manna (Durma \nA RHE'A SILVIA (Vietoria) pondo. \ QUEM COMPRFHFNnPDtP8Bl

Muito agradecido pela sua sabia Erom 1». lYL Guimarães Aquelle beijo., é o ealv< • *"*opinião, e muito mais ainda por ter Bento Ribeiro. derramo as minhas M ^°v0I$ohegado justamente numa epocha AO CONDE GUERREIRO (Em mas, peto seu perjuro ragri'em que eu mesmo necessitava, pois resposta ao postal do n. 582) — Pen- perdido nas infinidadesrln ívodesejo fazer uma declaração que so haver um engano neste postal prezo. O abandonado phse não for logo. terei de me prós- a mim dirigido! Ou será uma brin- furado aesvei1-tíar com "febre de 40 gráqs"! O1 cadeira de máo gosto? Mui grata Escravo dos dA •temporal ficaria, se me dissesses quem és. Alegre, E. Esp Santo S

., a . Eeraumè Esporo resposta. A QUEM ME GOMPREHENDERAracaju ~~ Sergipe. Escrava e Soberana ~~ Longe de ti, vivo na in^S^iA' GENTIL GLAUGIA — Gomo é Oswaldo Cruz. teu amor. vagando

"pSS^0-doce recordar o passado feliz que PERFIL DE LEONOR AGUIAR trevas da noite; o meu¦««$tive outrora junto a ti. E hoje. só Morena, olhos e cabellos casta-escravo soffre amarguradameutAme restam dias de erudelissimos nhos. O que tem de bello: os mo- teu iodifferentismosoffrimentos. dos; de attrahente: o olhar; de fa- Escravo SolitarinFrou-Frou (V. Pragana) scinante: o sorriso; de angelical: o a TORRE DO SILENCIO íAIpYilla Militar. coração. A sua melhor amiga, gre) — Quero dizer que te ariMEIGA EULALIA (Niotheroy; Esmeralda que c louco o desejo que tenho de— Tenho no pensamento que tu me E. do Rio. __ possuir teu amor. mas veio umaodeias. Por que me deste o des- A! FLOR MORENA. — Areai —grande barreira aniquilar as mi-preso? Ha mezes que nâo te vejo. Quem nesta vida, minha doce ama- nhas esperanças. Quem soffre es-Pequeno Sincero que te ama da, que te fitando uma só vez, não pera pana 0 futuro ser feliz Lem-E. do Rio. sinta sangrar-lhe no coração a sei- bras-te?...

FLA-FLU (Rio) — Não é pre-ta do deus Cupido? È-s tao bella! Esquecido da Sorteciso chamar. O caso assim não E'.s tão meiga e magnânima! a* MINHA NOIVINHA RENEN-pede, mas basta uma palavra de Amo-te... Separação!. ..Palavra tão amàrglconsolação. Por que não consola Estribilho e da quai sentimos a tortura. Re-o meu coração? A S. N. F. SALLES — Folhean- signemos. Sejamos fortes, que umFilho de Júpiter do esta querida Revista, encontrei dia surgir-nos-á na estrada da vidaBahia. um postal teu dirigido ao Desillu- a aur0rà dos nossos ideaes... E en-AO CABO LIMA (2o R. JL) — - dido do Amor, onde sobre a volu- tão, unidos e felizes, esqueceremos

Pensas que eu sou alguma boba? bilidade dizes que não estavas em bestes tristes tempos...Tanta conversa naquelle baile em desaccordo com as amiguinhas da- Escravo Infelizque estavas tocando, em Realengo, hi. Pois ignoro a volubilidade nél- g c. E,e quando acaba és noivo! Ias. A UM VIOLINO DE C. GRANDE

Flor de Abóbora Viajante Secreto ___ Meu caro eoilega. Tenho a con-Realengo. ; UM POR SEMANA — Nunca em fe.Sar. que me sentiria immensa-PRIMA LILI (Villa Militar) — Fi- nossa existência devemos nos las- fessar que me sentiria immensa-

quei muito satisfeito em saber que timar da sorte, que pensamos ser zer (\f\ acompanhar com o tecladoás noiva. Desejo que sejas feliz ao peior do que a dos outros. Depois C[0 meu maior amigo, os maviososlado do teu noivo e de tua querida de minuciosa comparação, vemos sons c]e seu violino. Seria para mimmãe. quão errado andávamos. Porém a clupla felicidade.Corina E. R. humanidade é toda assim. Escrava de teu olhar

Rio Bonito — E. do Rio. Vauban e do Rio. .AMIGUINHA DA PAULA (Rea- Nictheroy - Valle do Amor. VIRGEM SOFFREDORA -r 4lengo) — Então a senhorita se FORMEI UM BOUQUET dos se- amiguinha assistiu o jogo do Cam-doeu, porque a Condessa escreveu guintes rapazes Veadenses —Chi- D0 Grande com o Engenho de Den-aquelle postal, para sua amigui- qui.nho um boügary, Gesar um for» tro9 Presenciou a belleza que <*nha? Oh! deixe disso. Uma que nao mQS0 chrisantemo, Suisso um jun- fjah'i fizeram? Voltei hoiTorizaciauodeia; despreza. quilho, Geraldo um ahior perfeito, Não gosto de ver os actos dosm

Esposa Martyr Antônio do Chequer) um reseciá, não tomaram chá em pequeno,!'AO CONDE MONTE CHRISTO — Ibrahim um cravo, Zézé uma rosa isso não voltarei ahi. . : ^

Querido Conde. Não sejas tão in- gericó, Nelson um cravo. Raul Flor ao >grato para quem tanto te ama!... uma malva. Engenho de Dentro.Tenho sofírido bastante por tua Veadense Mysteriosa A QUEM AMOjcausa... (isto pouco importa) po- Veado - E. Santos. Meu coraçãorém, não queres acreditar na sin- PERFIL DE ESTEPHANIAfCas- Quando te vêoeridade de meu affecto. Vem, por cadura) — Morena, sincera, 18 an~ Palpita tanto, ,Deus te peço, não fujas de mim!... nos, altura mediana. O que ella é, Não sei por (R16-.,. dc ipCondessa de M. Christo sympathiea; o que ella não é, me- 1M

Ermida — Minas. lindrosa; o que lhe fica feio, o ca- Rio. tm^TUA-^AO PRESADO "JORNAL DAS bello <;á Ia garçonne"; o que ella AO MASCARA VERM^^ &oü|

MOÇAS" E GENTIS GOLLABORA-gosta, de um joven moreno: o que palestra com R. .de ^^0WDORES—-Um constante leitor desta ella (em. bom coração; o que lhe que você conheci a^um „i0Sj pis,conceituada revista, pode para col- fica bem, nâo ser orgulhosa; o que bem da opera, em mii reca,laborar oom o pseudonymo de Lord oi ia deseja saber, quem são os se existe, que cresça e <yiFuturismo. Morenos á Ia garçonne O verdadeiro . 0]}eva

Edison Ribeiro Jaoarépaguá. Fantasma

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Opera

j5.Novembro-1926 Q*

PJBRFIL DA SRT. DULCE.- Oatuuiby. — Alta, morena,cabellos castanho escuro. O quemais aprecio... seus uiodos, oaUe ella é, muito sympathica. O(|ueella tem de bom. Tudo. O(ue ella é, muito sincera. ~- ümque aprecia.-Botafogo.

A QUEM COMPREHEN-DER.—A esperança é a ultimaflor que morre no jardim de umaexistência iafeliz:. A incerteza e*um punhal terrivel que ameaçao meu pobre coraçfto. Comosof-frem os corações que amam sin-ceramente ! —Rosa dos Ventos.-Madureira.

QüEPGNSODO AMOR.-Oamor é insecto venenoso quepicando num coração, nfto haremédio que oure ; somente odesengano e a desillusfto, paracurar a chaga causada pelo amoriufido.—Flor de Larangeira. —Campos, E. do Rio.

A OCTACILIA. -Sabes quete amo? Talvez ignores ; o meuooraçao nfto papsa um só mo-mento sem lembrar estes nometfto querido como seja... Oeta»cilia dos meus sonhos, consola-me, por piedade,». A minha vi-da estíl contigo e a tua... Oh ....onde estará ?... Dize-me que meamas... ingrata.— Flor de Pi-meuta.—Bello Horizonte.

A MINHA MADRINHADADA.—Como é triste aausen-cia de um ser amado ! E' jus-tamente nas horas que reinamsilencio profundo, que meusolhos vertem lagrimas de sau-dade!—Freira.— Oascadura.

APRESENTANDO IVJE. —Aos gentis collaboradores e abondosa redacçíio., consulto sobrea inconveniência de collaborarneste amável jornal, assignan-tlo-me,— Hereje Mysterioeo. —-Jacargpaguá.

A' FUTURA NOIVINHAIGNEZ„~~O amor que toconsa-|50» í e será sempre eterno !E's a minha vida. Sem teu cora-pfto, nfto posso viver 1— P. Pires."" Porto das Caixas — E. doRio.

AO JUVENAL. —Madureira •"J-Sô poderei esquecer-te quand0Jeixap de pulsar o meu coração*Amo*te com fervor, apesar d°m indifferentismo e saber qu«estás ríua?j noivo, mas mesm0JjW-m nao deixo de te amar-Jjea anior por ti só desapparece-racjm a morte.— Desprezadade Oascadura.

ÍUh8 GKACIOSAS LEITO"\b. — Considero a mulher :*i suas funcçOes o juiz de meus0si na licla econômica no

em°h\ no' "ma mhno™ t\òrjaootao, no lar um idolo sa-l0 —Juba], -Bento Ribeiro.

* 1..H HIMIIIJIMI'1 ^^*wvT5r^^Tfi=U»eii^0rr^J«^aTt*t3tí!((AlXra3tOIW,tJ

O QUE APRECIO EM B,R. — Oa «fligfcs» do pequeninoatrevido, o noivado do olhar queillude, as modinhas do Tempo-ral, a ausência da Desiliudidado Amor, os namoros do Ary-nalclo SanfAnna, e eu ? Quemaprecia.—Bento Ribeiro.

ALGUÉM DE MANHUMI-RIM:. —Amando a outras, pensasque metazos «figa», mas é enga-no. — Quem te amava. — Redu-cto Minas.

Dentro em pouco, es-J£~

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tamente em dia com oscollaboradores de pos-taes.

AOS LEITORES E DIRE-GTORES.—Peço-vos permissãopara collaborar neste queridojornal, com o pseudonymo abai-xo. Be houver algum inconveni-ente será favor denuucial-o. —Flor de Lotus. — Cabana deNankim.

A SRT. JOANNINHA. —«B. ROXO)>.—Oh ! como sintoainda pulsar no meu coraçfto,lembranças d'aquelías horas quepassamos numa conversaçãoamorosa no dia 29-8-26 ! Sô astuas palavras me inebriaram.Como poderei possuir o teu cora-çfto? Responde, sim ? Era Mys-Êerios s=> Thomaszinho, B. doRio.

A' MLLE. ESPERANÇAilUE SORRI.—Nfto penses queme envaideço com o que dissesteElle se finge de santo, mas nâome fio muito em taes santida-des... Estou alerta... Tenho abia minha policia secreta. — Em-ma Beguito—Madureira.

PECCADOR DIVINO ETERROR DA MOCIDADE.=Tenho a dizer-lhes que a «Bai-íarina em Repouso» morreu, eacha-se sepultada no Cabaret doSonho. - Fada da Solidão.

SRT. PORTEIRA DA VIL-LA DOS AMORES.-Senhoritaqual foi o motivo de me fazersemelhante pergunta, ? Desdeque comecei a collaborar, sem-prensei. Tambem pertence áfamília do .Fairey 17? Peço ex-plicar.—Fairey 16.

AO JOVEN DA ILLUSÃO.— Nictheroy. — Estando nascondições citadas, apresento-mecomo candidata. Resposta para :—Fada de Deus. — Campos.E. do Rio.

A TODOS OS LEITORES ELEITORAS-—Sendo um cone-tante leitor deste jornal, peçolicença para collaborar comopseudonymo de— Fairey 18. —Reino da fidelidade.

D JOENAL DAS MOÇAS

LÁBIOS QUE MENTEM.-Estás deveras apaixonada pelomestre Xixi ? Quanto é bom sermaestro! Felicidades é o quedesejo.—Fantomas.

CAROS LEITORES E LEI-TORAS.—Sendo desde ha mui-to um assíduo leitorde3ta queri-da revista, peço-vos licença paracollaborar com o pseudonymo«Alma Bravia» o que penhora-do agradece.—Elind Bueno Cou-to. — Isú, Estado de 8. Paulo.

MI8S. ORIENTAL. —Des-culpe, metter-me onde nao souchamado, mas o seu pseudonymoficaria melhor se fosse : Miss.A. do Gailo. — Mexerico.

AOS LEITORES.—Amigos,estadae a nossa riquíssima lit~teratura communista ; nellaaprendereis muitas coisas queainda ignoraes.—Um Commu-nista. •—8. P. M. Minas Ge-raes.

ÁLVARO. —Vêr«te e amar-tefoi obra de um momento ; masnfto tardei em cahir na desiílusfto,pois vejo-te diariamente na ruaBuenos Ayres acompanhado poruma moreninha. — Uma desil-ludída.

DUQUE DE CATAMARCA.—O teu pseudonymo sempreme pareeeu sympathico e a tuaminúscula effigie agradou mesobremaneira. O teu olhar 6 deum santo ; e o coraçfto, será devibora ? — Alegrar-me-á muitoum postal teu seja qual fôr aresposta. Merecel-o-ei ? — GataBorralheira.

GAVIÃO DA NOITE. - Omeu coraçfto vive envolto nomanto negro da incerteza, aorecordar-me de dois postaesteus dedicados á senhorita detua rua. Será que o teu coraçftopertence a ella ? Tira-me destaduvida, sim? Digo-te com sin-ceridade, tenho-te verdadeirasympathia.—Flor do Degerto.—Ilha da Solidão.— Bello-Hori-sonte.

AO JOVEN ALCIDES A-RâUJOv-— Já por três vezes quetive o prazer de ver a sua lindaphotographia estampada nonosso querido Jornal das Mo-ças. Todas três cortei e guardei.—Flor do Mar. —Botafogo.

AO JOÃO DE MAGA-muLHAE8.—Salve ! 1* de no-

vembro, dia glorioso na tua exis-tencia, por colheres mais umanno. — Uma que te ama occultamente. — ManhuassO.

Pobre coraçfto o meu ! no si-lencio de tua dôr, gemes dolo-rosamente... e cada gemido e"uma fibra que estalla... umalagrima que rola... e mais umaillusfto desapparece.—Flor en-regeiada. —Rocha.

S6-Hovembro-19í6 "Pr tapa sacouua ¦ .*+*• ma *¦a« S~~~ atagoaaanwaitaaga "*" a»oq:csc»ageaHagca3M<eBc«MWW/j-fl

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RESTAURANTE RIO - ÜSBOA(Ex»Pôn»ão Ribeiro)

Dirigido pelo mesmo proprietárioRua Sete de Setembro, 97 Sob.

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ALGUÉM, — Rio Bonito. —Assim como as fiarei necessitai»do orvalho para conservar suasexistências, meu oração exigeteus carinhos para minha feliei-dade. — Reino.— V. Pedroso,E do Rio,

Á HILDA .— A época de iresveranear na encantadora e pit-toresca «Ilha do Governador»,esta se aproximando ; e eu éque soffro durante o tempo quelá estiveres, por nfto poder tevêr, nem contar-te o que sinto natua ausência.—Russinho falia-dor. Estação de Cavalcante, —Rio.Mente muito alguém que dizQue o deleito está no amor,Pois amo e nfto sou felizNêlle encontro ê maior dor !

Israel de CastroA Ti, D. —Felicidades muitos

desejando-te sempre, emborasabendo que n&o acreditas,mas... o quê fazer ? — laesque-eivei. — C. Grande.

JURITY. -Nortista.—Quantodesejo responder tua pergunta :Infelizme >te, iniciei minha col-laboraçfto hoje ; assim sendo,soffro do mesmo mal ; mascomo gosto dos pássaros, proirt-ptiftcar-me-ei teu sincero admi-rador. Resp. Irmfto Nortista.

PERFILDE HERMINIO.-Olhos o cabellos pretos, estaturaregular. O que é : syrnpathieo,elegante. Seu pseudonymo :Phantasma da Opera, o quegosta de fazer : segurar o poste,de quem nfto gosta : de nósdu%s„ —Ingênuas. —Engenho deDentro.

A'8 MULHERES.—Coraçãoda mulher ! Deposito de vaida-de, riagimenfcos, hypocrisia,procurando somente arrastareshomens os abysmo- r— Umavictíma—V.Pedroso. E. do Rio.

FARID.—N&o imaginas consote amo e sympithiso comtigo.Evséa imagem tão linda ficougravada no fundo do meu cora-ç&o. Responde-me, sim ?=Umaque te ama. ((O. do Rfo.

A ALGUÉM. —(Floriano).—Vou soffrendo as mais acerbasdores, os mais negros desenganos. Quando mais necessitava doteu amor, vi-me despresado,atirado á margem do esquecim.ento. Soffro muito a minhadura sorte. .. —ítalo dTAretino.

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A' DI8TINCTA REDAO-ÇÃO DO JORNAL DAS MOÇAS.-— Venho por meio deste,commuuicar-yosque vou deixar,por trez mezes, de collaborarnesta seaç&o, em virtude de terque partir pira Ilha Grande.—Oirasee.—R. I. V, Militar.

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O.)Rio Bonito,

A TI, NAIR F, B. — Admi-ro muito os teus modos, pois ésuma joven comportada ; ernüm,apesar de nao ser com interesse,para mim, és a joven mais bel-Ia que existe em Madureira. —8. de Almeida. —Madureira.

PARA FAZER UM APA-NHADODE FLORES.-Ira-cerna F. 8, amor perfeito ; Es-telita Rarros sempre viva; Irenecravo roxo ; Maria Lima cravobranco; Antonia V. dhaiia;Rosinha violeta ; Antonia eravi-na ; amara papoula ; Angelinaj *h m i m. — O pa i ho rnal E. A. M'.

r « Fi*0 em VaBHourag. -.Joãosinho por ser querido; Ar-iiudo J. eympatbioo ; I»u|btóLpor ser padeiro almôfada • a!thursinho, flteiro, Peqnetito.tsr"gento do l« conquistador • jMello feio; Chfquito poí'J.soueoeeu a-Observadoura dlVassouras—E. do Rio.

A TODOS OS LEITORES.-Communíco que encontrei aquiem Formiga, uma oreatura ado-'rável, a quem dei para sempre eincondicionalmente o meu cora-çfto, hoje tranquillo como logocrystallino em que se refleeteapureza do Céu azul.—OthonielBelleza. —Formiga, Minas.

Com maior espaço, pode*mos,ftíroraf»ttenderprom-piamente a todos os colla-boradores de postaes.

A SALOMÃO- Oaroôrquan-do e" verdadeiro, procura todosos obstáculos vencer; aqnelleque desfallece com o primeiroimpecilho, nflo é amor, ê* apenasum enthusiasmo. Portanto, me-amor, tenhamos fé em Deus,que havemos de vencer os quo-taculos que a p parecer em.—Irascema,

AOS LEITORES E LEITO-RA8 EM GERAL. -Pendoconstante leitor desta queridarevista, venho pedir um canti-nho para collaborar com o pseu-donyrao : Lord Amorozo. —Oâwaldo Silva. —Campos,B.doRio.

A'S GENTIS LEITORAS.—Serei venturosoem encontraruma joven de 16 a 20 annos, defamilia distineta, qne queira en-sinar o verbo amar a um disci-pulo obediente como eu ? Quemse achar apta, queira ter a gen-tiíeza de responder-me pelos ra«pidos. — Oivatco Sotsab.-DJ-visa, E. E. Santo.

AQUÉM INTERESSAR.-Um joven com 21 primaveras,moreno claro, olhos castanhos,cabellos pretos, rosto comprido,boeca pequena. Deseja encontraruma professora, para ensinar osprimeiros passos do amor. «es-ponda para Eodolpho Valentmo.— Oswaldo A. Fontoura,—16.»'de I, Vüía Militar.

EM B. MANSA--Coisaequeincommodam: A riçftdMp ^cimento, o bigode do <£™™°e a prosa do Zôzinho.—Um ü»r'ramansense.B. Mansa.

AO MAEQUEZ BABBAOB-NA.-E's tftointelligeiite, W*que nao escreves nesta RevisiTeria muito prazer em ler ^teus sonetos, — Uma Leitor».Boi afogo.

j5,Novembro*i92ôa- asnafrasBcan' ts&mtaB—eamagEM calca -¦>•¦.—«..-^——* ^,...., 3?ataa8tBm(a^B^^ 10USA6 0À8 MOÇAS

^ jURITY. — Respondendoa0 u?582, senhorita, tenho gran-de piaaer de lhe eommunicaraüeo pseudonymo acima per-Lee a outra nossa amiguinharesidente ein Corumbá. — Um,Ai» do Volante.

PRRFIL DE ELVIRA. ~-Alta, clara, cabellos e olhos oas-tauhíis; o que ella é, bastantegynapathicae bòazinha ; seu dí-verümento, a dausa ; quem ellaama, nfto sei; sua distração, lêro Jornaldas Moças ; o que nftosabe,quem ama -Ura de seusadmiradores.-—Bom Successo,

_ — «* www- T\rv vr\ T *-\ •»¦» x**_PfÜKflJUJU^ JUAU JO. — JLfXU-

reno claro, olhos castanhos, ea~belloscrespos, altura regular, oque elle 6 : muito eympathico,qual a diversão que elle maisgosta: é Foot-Ball. O que eumais aprecio: o modo de brin-carcom os amiguinhos, o quemaisgosto ; do modo alegre deíaiar, » iecra qu© cuc a^iroia. .*j.-Uma que o admira, —B. de8, Jofto, E. do Rio.

PERFIL DO JOÃO ~-Sapé\-Cor morena, olhos pretos ;cabellos pretos e ondulados ; oque elle 6 : syrnpathico e fiteiro;de quem elle gosta : de uma viu-vinha ; o que tem de beilo : osolhos; o que deseja saber : quemsou.—Um amiguinho. — Tnry-Asstt.

APACHINETE BISONHA.-Estou plenamente de accordoeomsigo ; 6 isso me^mo? easti-guemosos homens com as suaspróprias armas, sejamos frivo-Ias e volúveis ; é preferível serassim, do que soffrer a cruel in-gratidão ! Sejamos insensíveisao amor porque elle só nos causamaguaedor...—Uma Violeta.-Alegie, E, Santo.

A> GENTIL PHILOMENA.— Br de 8. João.—Nfto perca»o teu preoioso tempo com o No-co. Nfto sabes que elle está teilludindo ?... Tenho pena masque hei de lazer ? - Um ami-guinho.

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Estamos publíeando todos os posiaes antigos e bem assim os qneforem sendo recebidos

A MORENINHA DE PONTE NOVA.—ingrata, nfto sabesque te amo ? BaHa de provaçõespor tí!.r. Dize-me ao menosuma BÔ phrase meiga,—Um Des.d reza do.

PERFIL DA MLLE. ZE-LIA. — Morena clara, olhoscastanho escuros, altura regular,andar elegante. O que ella é :syrapathiea. O que ella uza—cabello demi e bocea pintada.O que ella nfto sabe, que a amo.Um amiguinho.—Uba\ Minas.

VIRGÍLIO. — R. Dourado-—Para que namoras tanto ? Já*tive noticia de quetiveste 24 na-moradas. Olha, namora eaban-donare* feio ! — Uma admira-dorav—E. do Rio.

A* 3RT? J. FREITAS. -Marzagfto, — Ainda te lembrasdo que me prometteste ? Como coraçfio sempre triste, espero-te. Vens em Dezembro assistirá festa? — Um Pitaugrisense, —Pitanguy.

M. O. G.—Pergunto á senho-rita qual é a hora nos dias desemana em que lhe posso ver. Oincidente de ha pouco, foi, feliz-mente, sem graves eonsequen-cias. Amar, mais do que lheamo, é" impossível. —Electrici-dade positiva—Beilo Horizonte.

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LEILÃO de algumas moçasde B. de Sfto Jofto. — Quanto medfto pelas pernas finas da Tico,pela altura de Philomena, peloconvencimento da Junya, pelasbrincadeiras da Lydia, pelasfitas da Filhinha, pelo corpoelegante da Lulú, pelo namoroda Hebe com o B... pela sym-pathia da Nice, pela sinceridadede Maria ? — Um que goBta detodas.—Barra de Sfto Jofto, E.do Rio.

A1 BRTtM. DAS MERCÊS.— Oaseadura. — Se avaliassequanta paixflo tenho por suapessoa, talvez me olhasse comoutra feiçfto... - Oiluarb. — 2?R» I.

O QUE IMPLICO EMBANGU^.—Com a «lancha» deIdalina ; com o namoro daNair; com os cabellos da Jura.-Ura Silva Cardoso.—Bangú.

A' ZILDA BASTOS. —(SftoMatheus, E. do Rio). — Façovotos para que o teu novo noi-vado seja coroado pelas pessoasqne te sao mais caras. — Quemsabes.—Sfto João de Merily.

PÍLULAS

(Pílulas de Papaina e Podophylina)Empregadas com snecesso nas mo

lestias do estômago, fígado e intei-tinos. Estas pilulas, além de tônicas,sao indicadas nas? dyspepsias, doresde cabeça, moléstias do fígado oprisão de ventre. São nm poderosedigestivo e regulador das secreçõee.gastrointestinaes. A' venda em todaias pharmacia8 e drogarias. Vidro2$500. Depositários: Antônio A. Per-petuo & C. 151, Rua cio Eosario.

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Norte 6872tis Janeiro.

Caixa Postal, 1122. Rio

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À'S GENTIS AtMÍGUINMÀS. -Meucoração é uma casa decoinmodos:nao obstante estar abarrotada, ain-da se arranja um lugarsinho paraquem desejar.— Leonam Zure.

AOS 0OLLABORAD0RES. -Co»mo devemos julgar e tratar as mu-íheres, muito embora tendo com-mettido faltas imperdoáveis?—Tenente Cavaileiro. — Nictheroy.

A'S MOÇAS DA PIEDADE. -Dizeime, senhoritas, porque soistão orgulhosas? Porque despre-zais os rapazes dessa bella estaçãosuburbana? Não serão elles dignosde vosso amor? —Lord Santiago.—-

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A'GENTIL OLGA V1SENTINI. -Nos teus olhos resplandece a can-dura da tua alma... e ao ver oteu retrato no «Jornal das Moças»,591, vi que eras a mesma imagemque ha muito tenho na alma. Soulivre; e és livre; espero que merespondas breve. — Tipol DorãoFoyza.—Santos, S. Paulo.

OQUEEü NOTO.-O cavalletede Octavio, a novella do Luiz. oReino do João, a ternura de Viço,os biscoitos do Benedícto e a Azado Manoel.—Terceiro livro de \éi-tura.—Bangú.

AO MEU IDOLO WALDEMERO.—E's indiferente: porém cre queexiste alguém que te ama comsin-ce ri dade.—Sampaio.

A/ MINHA QUERIDA BERTHA.—A chaga que ha cm meu cora-cão, só cicatrisará. quando este dei-xar de pulsar.—Teu admirador J.S. —Pilares-Inhauma.

UMA SENHORITA ^ne embarcoupara Manhumirim no dia õ-]0-926.

Ainda tenho lembrança desta fe-liz data; és compromettida? Res-ponde-me. - Teiegrapbista Secre-to.—-Poço Anta, E. do Rio.

A'Sta. JULIA.—Santinha, comote amo. Desde o momento primei-ro que tive a ventura de te ver,dispensei o puro e sincero amor.

Triângulo Consolador. — Anda-yassú, E. do Rio.

CAROS LEITORES E LEITORAS.—Como apaixonado leitor destaquerida revista,peço permissão pa-ra collaberar com o pseudonyiiiode «Flor de Maracujá». Caso ai-guem o use, queira aceusar-me omais breve possível. — Baddy Ra-chúr. —Pirapóra Min as.

ECÍLA LEUGIM SORHAB ~~Dcparando com um postal seu dirigi-do a A. Lemos, peço, caso não seIbe torne impossível, publicar oseu retrato.—Oinotna Somei —So-damieno, E. do Rio.

A' Sta. FREIRINHA. -Achandome nas condições pedidas, apresen-to»me candidato: sou mais baixoque aHo, moreno, e tenho 21 an-nos. — M a n é c o d a F um a. — P i n d a -monbansraba, S. Paulo.

AO 0 DO RICO. —Sei que és volavei; mesmo assim amo-te comsinceridade, porque é o dever detodas as infelizes.—Tua vizinha.

A' Sta. CYRA SOUZA.-Porquerazão esta repentina transforma-ção? Posso saber?—M. S. — Pin-damonhangaba.

A' Sta. QUE ASSIGNOU NIM-NHA.—O melhor remédio para aingratidão, é dar a sua attenção aquem soffra igualmente. Terei estafelicidade?—Marquez de Barbace-na.

A' DAMA SILENCIOSA. - Fo-lheando o n° 589 desta querida re-vista, deparei com o seu postal.Offereço-me como candidato de seucoração. Serei correspondido? —ML R. C.-S. Pauto.

AO DR. CORAÇÃO SOFFREDOR.—SoíTro do mal de amor. 0 quedevo fazer?—Mlle. Fairey 17.

ALCINO PIMENTEL BITTEN-COURT («Franco Brasileiro») Vocêainda não tomou emenda? Tomecuidado, que a «banhista» é com-promettída. — Mlle. Phantasma —Meyer.

A1 Sta. CYRA SOUZA. — Apezarde não ter o convencimento de umcarioca, o meu amor por ti serácada vez maior. De quem muito teama. — M. S. —Pindamonhangaba.

AOS GENTIS LEITORES.-Pos-suindo 25 annos e não tendo aindaconseguido amar, venho procurarpor meio d' esta revista um jovencapaz de me fazer sentir o que é oamor. — Esquecida de Gupido. —S. Francisco Xavier.

PÉTALA, DO AMOR.—Sympathi-sei com a tua photographía; sereidigno de possuir o teu amor?

Responde-me pelos rápidos. —Eldorado.- Ilha de Paquetá.

A' DAMA SILENCIOSA.-Pode-se amar uma moça vendo-a pelaprimeira vez num retratinho? Poisaconteceu commigo, quando vi oseu retratinho do n, 589. Resposta.

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zonte.HILDA.—Não qnizeste o men sa-

crificio, e por isso sinto-me feliz,por teres agora comprehendid-o omeu amor. Seremos mais felizesainda, se assim o quizeres. Res-ponde-me, sim?—Eros deLerríon.— S. João d El-Rey.

ANTONIQUINHO. - E's a causaúnica do minhas desventuras; noentanto adoro-te. . Tentei, por ve-zes, expulsar de meu coração, esteamor, que só me traz dissabores...Mas, é impossível.—E. O.—Cala-guazes, Minas.

BAILARINA DE OURO,-Estouanciosissimo pela sua resposta aomeu postal, para ver se sympathi-sou ou não com o meu retrate. —Estátua de Bronze.

a JORNAL DAS MOÇAS

AO JOÃO COSTA BABO' tnao calculas as saudades qnGtflnu!de t,, e dos tempos Mi»B fg»se. a teu lado; as sandaUe?sttantas qae v.vo dia e noite ffl?plando o teu retrato.-Edith HâS"riu.-Thomazinha. LinhaÀL5;BERLINDA das moças e rana»Mde Iiinga, Linha Anxiliar -%

por ser fiteira; Edith por ser apa -xonada do A ; Antoniell» por srbomtinha, Olga por ser morenaAfíonso por ser apaixonado da g'Joaquim por ser bonito. - Ea mser amiguinha de todas. - ItingaLinha Auxiliar. b '

Estamos publicando todos os pos-taes antigos que forem sendo re-cebidos.

A QUEM EU AMO.-Dizes qneme amas! Pois, peçote qne cnlti-ves este amor com atua sincerida-de, para que o sopro da cruel in-gratidão não venha destruir o amorperfeito que existe no meu fiel co-ração.—Estephania R. Braga. -Pernambuco-Varsea.

O QUE VI EM S. CHRISTOVÂO.—Eu vi o namoro do Ivens coma Yolanda. o Getulio com a Elisa,Heitor com a Clarice, a Almerindacom o Humberto, a Gracy comoWaldemar. Eu por querer saber.—S. Christovão.

NAVEGANTE AMOROSO. - 0que lens, que não dizes o que sof-fres ?

Estás oferecendo o teu coraçãoás caras leitoras desta revista! -Famtomas.

Nem todas ais acções más prati-cadas por indivíduos semescrnpn-los, são propositaes, muitas vezessão para satisfazer á caprichos. -Hairey 18.

AO TERROR DA MOCIDADE.-Deodoro. -Creio que tenho direi-to a captar as tuas graças. Quemficar vencedora, na contenda, queseja feliz, en peta minha parte,naome zango com isso... — Filha aoSol.—Botafogo.

ESTÃO na berlinda os auxiliaresdo laboratório Granado - Olympwconvencida, Carmelinda por saberimitar bem a perua, a Manajsfeira, Àltair fazer-se ingênua, aMaria S. ravaqnisla, MorpdB»»por ter gênio-LambisgoiaintW'na. -Cascadura.

A' NININHA - - Bonisuccesso-r-Tomo a liberdade de «»*SgEama receita para curar.Wgml.o divirta-se em collabora,comeste humilde rapaz; 2.° Terá qneensinar-me a conjugar o ve™ •

mar» (por eu não conhecei-¦ /3 » honrar-me com arrabilissim^respostas.—Olid Searom.Horizonte, Calafate.

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PARA. A8 DEFENSORASp08 MILITARES--Peruk. daiuanhft, Deusa do Deserto, Filhada. Flores e Pérola Ohristalina.As almas, sinceras e patrióticas,96 podem manifestar nobreza ealtruísmo. Quem nfto ama suapátria ou os que a defendem,nfto,deve existir. — Filho Pro-digo.

ANTIDIA COUTINHO. -Até hoje, estou vivendo em pie-Bo abysmo da illusfto ; espe-rando com grande júbilo pelasua effigie e a resposta. Queirater a amabilidade de responder-me, sim ? — Terror da Mocida-de.—Deodoro.

Enviem seus postaes,que sahirão brevemente.

NAVEGADOR FELIZ. -Camarada !... também és desseshypocritas, que vivem falandomal de umas innooentes, que onfto merecem-..? Como todo Co-varde, nfto sendo correspondidoenfio podendo se vingar deupara isso.. =Fairey-16-M. V.

PERFIL DO JOVEN MY8-TERIOSO.-Cor morena : altu-ra regular, o que elleé : bonito,o que eu aprecio : a sua delica-deza, quem elle ama : nfto sei,quem detesta : Lica, do que ellegosta : ler o Jornal das Moças,de quem elle esquece : da— FadaMysteriosa.

BERLINDA dos rapazes deItacurussá. — Dario por ser de-todo, Ary por gostar da bola,Julinho por ser agradável, Car-linho por ser lindo, AntônioCarlos por ser gentil, Daniel porser fiteiro, Jofto G. por ser ama-vel, Jofto L. por ser fiel, Octaviopor ser quieto. —Fada Amorosa.-Sepetiba.

AO CONQUISTADOR MI-NEJIRO. —{Bello- Horizonte). —Homem falso e trahidor,amei-tenoutro temnn. iulo..ndo-te sin-cero, mas hoje, depois de coube-cera tua hypocrisia, odeio-tecompletamente. Peço-te por fa-v°r nunca mais pensares emfluna, uma barreira nos separaPara sempre. Tua ex-noiva. ..—*w da Noite.—Ilha da Soli-W.-.Bello Horizonte.

¦PHINCIPE DO AMOR.-O^eU coração encontra-se capti-vaao pelos teus meigos bilhetesí?nl s''~Flor da Felicidade ex-*"n»-f4e Maria. — Botafogo.

AO PEDRO E.~-(8. JoftodVB-Rey).— Oh ! que saudadesque tenho daquellas horas feli-zes que junto a ti passei, e tu,longe, tfto longe, nfto lembrasda tua amiguinha sincera .. —Fiôr de Maio.—B. Horizonte.

GENTIL EMYGDIOREI8.—Salve 25-9-926. ___ Pela datade hoje, envio-te oh meus since-ros parabéns, almejando-te umanuo feliz e um risonho faturo,repleto de felicidades.—Flor deCera. —Jao&répaguá.

PARA A GENTIL MLLE.TIDA C. -Matto Grosso.—Mlle.muito me honrou com a suasaudaçfto. Nfto mereço a suaattençfto. Contudo, agradeço eretribuo com a mesma sinceri*dade. Desejaria eonhecel~a, masestá tfto longe... Nem por issodeixa de ser admirada pelaFlorzinha do Ceu ou Flor deOuro (M. B.)—Rio.

AO JOVEN J. NUNES. -Lendo non. 585 desta queridarevista, encontrei o seu postal eapresenio-me candidata do seucoraçfto. Acceita ? O meu re-trato sahirá breve. — Fada dobem. —Sepetiba.

PARA A. MANDARINO. -Deus com infinita bondade de-senhou em meu coraçfto umaflor e em cada uma de suas pe-talas gravou o teu sagrado nome«Alexandre».—Tua noivinha —GeorginaM. — Bello Horizonte.

VIRGEM SOFFREDORA.—Seu perfil. — Clara, olhos ecabellos castanho claros, estatu-ra regular. O que ella é,delicadae gentil. O que lhe aprecio—Abelleza discreta. Seu defeito, nftoguetar ue hiil-i. w yuc u_it_..bv_:ce. O pedantismo dos contesra-neos. O que se está tornando —admirada e querida. Quem de-testa.—Um que a admira:—Rioda Prata — Campo Grande.

NOEMY ROCHA.-Nfto lhesei explicar o que meu coraçftosentiu quando deparei com o seuretrato nesta querida revista.Serei digno de possuir o seuamor ? écompromettida. — Ugly—Botafogo.

PERFIL DO ORPHEXL -(Guarany).—Claro, olhos e ca-bellos negros e lindos, muitoelegante é caprichoso. Dançaadmiraveimente ; muito eym-pathico. A quem ama? Nftosei. O que deseja saber ?—Quemsou, Moly. —Âlbft > E. Minas.

INESQUECÍVEL walde-MERO—Antes nunca teconhe-cesse !... quem sabe ? talvez nftosoffresse, como tem soffrido, omeu pobre coraçfto. — Quemnunca te esquecerá. — FíresTriste.

D. NASCIMENTO.—O beijoé um ímpeto sublime que vemdo fundo da aiaia para provaraquelle a quem amamos, a éter-nidade de um juramento. —Quem te ama.

A UMA NOIVINHA... —Alegre—LembraB-te do natal de1923 ? Talvez já tenhas esque-cido, porem apezar de caminhar-mos por tfto diversos nortes, nftoposso olvidar os nossos dias defelicidade.—Quem nfto esquece.—3° Batalhão de Caçadores.

A. A. COUTINHO.-Gosta-mo. imrnensodo vosso postal da591. Acceitae a expressfto maissincera das nossas felicitações, edignae-vos dispor dos amigui-nhos, que suppôem que tendesrazfto.—Pérola Negra e Diaman-te Azul.—Ilha de Flores»—Re-ciíe.

SENHORITA GÜIOMAR.—Muito me contentou em saberdo seu noivado. Mesmo nfto co-nhecendo o seu noivo, faço votosa Deuspara que sejam ambosfelizes.— Rouxinol da Tarde.—Bicas, Minas.

A7 GENTIL AURORA. -S.Paulo. — Recordas te daquellehospede do Hotel Esmeralda ?Tenho viva recordaçfto de ti,pobre martyx do Destino ! Non*. 581 desta querida revista,eucontrarás o meu : «A quemme pode comprehender» dedica-do exciusivamento a ti.—Ieds—O Precavido. — Capital Fede-ral.

A QUEM DESPREZEI.-Oprimeiro beijo trocado entreduas pessoas que se amam, 6immortal como nossa alma.—Campo Grande.

A BABY.— Chora, chora meuamor.—Hil de br and o Alves.

GENTIL SRT. N. - O diaque eu receber a infeliz noticiado teu noivado, irei fazer umraidft eternidade Innocente deMadureira.

GENTIL N. —Porque é quenos dias da semana voeê 0 tftocamaradinha e aos domingos seesquiva da mim ? Responda ao—Innocente de Madureira.Madureira.

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JOSÉ' RUBENS CORRÊA SAN-TOS.—E. Floriano.—Lendo o n.°587 deparei como seu postai de-dicado ás mineiras. Pode desistir,porque mineiro que se presa vocênâo encontra. — Mineiro Rude eDecidido. —Bello HorizonteBarroPreto.

AS FLORES mais bellas do jar-dim Itajubense sâo: Arethusa a/•hrvcnnrlalÍQ' Dianíra n flnr Ha «p.da; Juüta oheiiantho; JandyraCoe-lho um príncipe negro, AméliaVianna a saudade; Adeiia Pedrosoum chrisanthemo; Maria Prescilia-na, o amor perfeito; Maria do Car*mo a violeta; Hononna Restaniuma azaléa; Santina Miranda ummalmequer e eu a Rosa de Jerichó. — Itajubá-Minas.

Sta. EM Al A.— Madureira.—Levoao seu conhecimento, assim comode suas amiguinhas, que, com opseudo abaixo, vou encetar umacampanha.-Fada da meia noite —B. Horizonte, Minas.

MULHERES. - Em qual dos sexos, está a fonte do mal? Qualdelles, o que tem mais culpas detrahição até a actualidade?—FilhoPródigo.

AOS AMIGOS LEITORES E LEI-TORAS.—Sendo eu um apreciadordesta popular revista, peço per-missão para collaborar nesta sec-ção. Apesar de ser estrangeiro,acho que encontrarei sympathiasdos collaboradores brasileiros. Edesde já agradeço. —«Estrangeiro»W. Z.—S. Paulo.

A1 GENTIL ELD1RA MATTA. -~Salve! 30-10-926. Ao raiar o àkde hoje, os passarinhos, em ale-gres cantos, annunciam o dia emque colhes mais uma mimosa florno jardim de tua existência, —Ezequiel Paschoal. —Barra de SãoJoão, E. do Rio.

AO QUERIDO cJornal das Mo-ças», leitores e leitoras. — Comosou apreciador desta revista, peçoaos distinctos permissão para col-laborar com o pseudonymu de «Ti-O' Neill»,—E. A, Soares. — Aleigre? E* E. Santo.

LI LI.—O tempo é pouco para<|uem não pode.-—GFiteiro. —RauJU, Maretta,

ESTAGNA BERLINDA os rapazesde S. J. Mirithy. — Ary por sermeigo; Dejanir por ser convenci-do; Onair por amar e ser amado;José um iyrio. — Leão do Norte.

A' Sta. PHILOMENA L. J.~SãoManoel-Minas. — (Não me possolembrar daquelle ultimo momentoem que com você estive no Meyer,Sua imagem nao sahe do meu pen-samento.—Militar Mysterioso J. A.Y.-Rio.

AO MEU ADORADO NOIVO A-LEXA1NDRE MAINDARINO. —A luzbemdita desse teu iindo olhar, é aestrella grandiosa que me conduzao fumo da felicidade; é a espe-rança de meu coração, o confortosublime de minh' nlma triste. ——Georgina Machado. — Bello Ho-rizonte.

A' Sta. ELVIRA.—Todos os Santos.—Por mais que eu lhe tenhademonstrado,a senhorita aindo nãocomprehendeu no meu olhar a pai-xão ardente que lhe dedico.- Umseu conterrâneo. —Villa Militar.

MULÀTINHA.-Rocha Leão. —Sinto ser compromeltida, se talnao fosse poderíamos conjugar overbo amar. No entanto continuoa ser seu amiguinho. — Um Chry-santemo.

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A ALGUÉM de Bom Jardim. -Longe de íi, sinio a dor atroí dasaudade invadir-me o ser. Quandome lembro com tristeza que a dis-tancia que nos separa é grande,smio minh'aíma suggestionadapeláillusão. Estarei illudido? Aindame amas? Responde-me. -Ragas-tens C. da Durindana.

PARA QUEM ME COMPREHEN-DE.Neste mundo, mãe não tenho,Pae também, posso dizer,Vivo pois, qual desgraçado,Nesta vida até morrer!

L. A. C.Rev

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OTHON COSTA — E' ama boã. producção a suacomo nome de «Forget me not».

Acceitei-a. Acho, porém, que o meu amigo terabas-tanle inteiligencia e cultivo para fazer novas prociuc-ções.n:»n lk_ icttk

traabihos inéditos.PHAROL MYSTERIOSO - Piratininga, S. Paulo -

«Recordando» vae ser publicado.ERNESTO PIRES — Como não proceder comsigo

como o fez o meu antecessor, se V. escreve regular-mente bem?

Você está no brinquedo.«Drama intimo» será publicado opportunamente.âi.MA OIT A SI MORTA — Sfinhniiia- Uma

tristesa eu sinto ao terminar a leitura dos seus sin-os, mas agradáveis escriptos — o pseudonymo.

Quem tem tanta vivacidade, tanto calor para pro-dazir um trabaihinho tão cheio de fulgor, nâo devaassignar assim.

«Alma Qaasi Morta», tão feio, não acha?VIOLETA — Em vez de «Uma Violeta», o seupseu-

donymo passará a ser o qae encabeça esta resposta.Ósseas trabalhos intitulados: «Ironia» e «0 piirnei-ro amor» serão publicados. O mesmo não aconteceu-do com «Conto Verídico* e «Melancolia», que foramrecnssdos

BOHEAUO SOFFREDOR — «Horasmortas da noite»esseé o titolo do trabalho que V. me inundou. Ellenão tvascilou* e cabia no cesta.

NERON — «Doce Remmiscencia» será publicado.ARYlNALDO SANT'ANNA — O seu trabalho cora o

titalo de «Quem me apoiará?» foi acceito. Nelle sóachei uma cousa que devia ser mudada — «Homem-mulher...»

Gomprehendi perfeitamente o sentido, porém ou-tros ha qoe... poderiam levar a mal.

ALFREDO SOTTO FERNANDES - Ri-me bastanteao ler a sua carta, notando que V. é um rapaz de bomespirito. Aliás, assim mesmo é que deve ser, pois nósaqai não procuramos offender os nossos bons leito-res; procuramos, sim, é brincar com todos

yaem lhe deu aquella resposta não fui eu, mas acre-dito bem qae, quem ih'a deu, não foi com o intuitode offender. Tire uois do pensamento semelhante idéa,pois ao pensamentomesmo porque no meu conceito, V. escreve direitiuho.E tanto é verdade o que lhe digo, que antes mesmode lera sua carta, já tinha dado a minha apreciaçãosobre o seu trabalho intitulado «O mais feliz*, que«everá sahir publicado por um destes dias.

Aliás acho, também, em V., o mesmo defeito que omeucollega K, C. T. encontrou: V. abusadas pon-inações. Corrija esse defeito, qae é muito grave.HS*}H Verdade» também foi acceito. «Sonhos» não.MARIO PIRES— Campos, E. do Rio - *Recor

*>ndo» foi acceito.Oxalá qae V. seja feliz e encontre novamente o*** pedacinho. 'AUNEGNí — «Despreso» está muito fraquinho...fo1 recusado.IRMÃ DA DOR — «Um pedacinho* do céu» cahiuna"»nha cesta,

ui* k S0LITAR1A - Realengo — «Ultimo adeus»c«&ga a ser nm dito, é apenas am adeuHnho,

Está muito pequeno, Ern todo caso, como e&tá re-gularmente certo, vae ser publicado.

LYGIO — Nâo gosto do gênero que V, usa paraescrever.

Daqui a alguns annos pode ser que as arvores cor-tem os cabellos a la-garçonne, que os prédios íiquempetrificados, como V. escreve em «A morte da tarde*,pode ser mesmo que «as nuvens dansem o fox-trotda morte», tudo isso pode ser que ainda se venha adar. Nada é impossivel, mas por emquanto, não...

CASTEL_R DE LA ROCHA - O' senhores, parecementira. Tantas vezes tenho repetido e já é uma cha~pa: trabalhos escriptos em ambos os lados do papelnão eou acceitos. E, entretante, máo grado todas es-sas repetições, os senhores estão sempre incorrendona mesma falta. O seu trabalho com o titulo «Teusannos» foi recusado pelo motivo exposto. «Cartinha»também.

JUDITH LIMA — Li uo verso do seu trabalho emprosa uma supplica á cesta, porém esta não attendeu,e os seus trabalhinhos foram engolidos. Não porqueestivessem mal escriptos, mdS por serem tão peque-ninos que passados para o «Jornal das Moças» dariamquatro ou cinco linhas de composição.

Também não é assim: nem tanto, nem tão pouco.ANTÔNIO REGIS - Meu amigo, emquanto V. nãoescrever com uma letra mais legível eu não acceita-rei as suas producções. Tem a letra muito pequenina,e sendo assim perco um tempo immenso em ler osseus trabalhos.

«Recordações Nostálgicas». «Meditações» e «Phra-ses d'alma» foram recusados pelo motivo acima ex-posto»

MARCO ANTÔNIO — Meu caro amigo, mande outracopia do seu trabalho intitulado «Justiça», porque oque aqui se achava desappareceu...

S1GIS — Recife — Diga-me uma cousa: V. tem fa*milia? Pae, mãe, irmãs? Tem conhecidas ? Tem pes-soas de boas relações que se d£m com a sua esma.familia?

Se tem, faça o seguinte;Reuna todo o pessoal, e convide outras pessoas arni-

gas, a irem á sua casa. Uma vez feito isso, abra opapel qae você me mandou com o titulo de «Contrac-ções Volamptuosas» é leia o conteúdo.

Na certa, os seus próprios parentes lhe correrão decasa.

O <r Jornal das Moças» é lido por moças honestas.Mande para a «Maçã» ou para a «Banana», que lá podeser que seja elle acceito.

MARIO PINHEIRO — «Esperanças mortas» morre-ram e foram sepultadas. Carro de primeira ciasse daL, P.

«Iza» será publicado.ANTÔNIO REGIS - «Uma historiado amor* foi ac-

ceito. Revesti-me de coragem e paciência para aomenos acceitar um trabalho seu.

Já lhe disse que augmente a letra, porque, assimcomo vem, me faz perder muito tempo, e eu sou for-çado a regeitar os trabalhos, quando aliás, elles po-dem ser aproveitados. «Fatal coincidência» e «Umahistoria triste» foram recusados pelo motivo acimaexposto.

FLOR DE SEVILHA —Gostei imnieusamente do seutrabalho intitulado «Dor Suprems». «Pobre coração-zinho», também será publicado,

Agora vamos a sua cartinha.Tem receio de mim?Por que? Tenho por ventura sido máo para alguém?Para os seus trabalhos nSo ha necessidade qae olhe

assucaradamente, porque elles são bons.Âcha-rae melhor, agora, do que a pessoa a que se

referiu?Com tanta franqueza, tem receio ainda de mim?

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25-Novembro-i926 ÈJ «í-»n»j^inr>«f=íW»canK«< •$¦" r *.r>» m/.-wríUBrt.-TO «>w««i

OTHON COSTA - O inteligente amigo releve-mea franquesa, mas só costumamos publicar trabalhosinéditos. Além disso, produções já conhecidas comuma assignatura, soem casos muito especiaes devemser publicadas com outro nome. Acceitei os intitula-dos «Aranha», «Saudade» e «O Passado». «Taças Par-tidas* e «A' Beira-Mar» nao podem sahir. Relem-oscom attenção, qae verificará pequenos desuses e as-sumpto demasiado forte para urna revista feminina.

ERlNESTO PIRES - Rio ~ intelligente e sensato, omea amigo deseja, tem geito e pôde aprender. Overso alexandrino, como deve saber, é o que oüerecemaiores difficuldades ao principiante. A poesia «Ab-ceeação» tem duas quadras perfeitas, as duas primei-ras. A ultima tem as tônicas mal ajustadas e o versofinal, além dessa imperfeição, apresenta-se muitofraco.

râlo-iue assim, cm VI3ÍU uuf(\n r\aA'\Ar\ ti r\nr cnhpr

tratar-se de um versejador a quem falta apenas umpouco mais de estudo eo indispensável exercício.

AURÉLIO BUARQUE FERREIRA - Maceió, Ala-gôas — Sua carta, em que allega ter apenas 17 annos,predispoz-me á benevolência e ao desejo de prestar-lhe qualquer auxilio. Nessa idade, é quando se temos melhores sonhos e quando, havendo inclinação,despontam os melhores cultores da rima. Lidos, sobessa impressão, os seus trabalhos, verifiquei, satisfei-to, que se trata de um joven intelligente, inspirado ehábil. E' certo que de toda a remessa apenas acceitei«Rosa» e «Noite de Luar», mas com a orientação quelhe vou dar, não será difficil evitar o contacto da.. .indesejaveL Na idade em que o amor desperta comtodo o vigor, com todas as suas exaggeradas palpi-tações, o meu amiguinho emprestou excessivo caloraos sonetos «Divina e Orgulhosa» e «Diva». Colloqueum pouco de gelo na fervera dos seus «desejos car-naes», E' humano, é da mocidade, mas não se dizem publico. No «O Mendigo* a rima do ultimo versoé incorrecta. Bm «Mãe» diminua uma syliaba no se-gando verso, evite a absorpção do terceiro e façacom qae o «vai» do penúltimo verso fique valendoalgama cousa...

E, por hoje, é só.MANOEL R. LINO — Rio — Agora pegou a moda

das imperfeições por conta de terceiros... O versoassassino, a despeito da virgula, ficou melhor, masnem por isso está em condições. Em summa, só haum meio de salvar a virgem da cesta: fazer uma qua-dra nova, em que não figurem os «seios», as «paio-mas» (vocábulo que existe em portuguez e represen-ta um páo !), «prazer que mata» etc. Tudo isso é ver-dadeiro e todos gostam, mas as conveniências... épreciso salvar as apparencias.

DIDEROT COELHO JÚNIOR - B. Horizonte — In-tetligente e estudioso, o meu amigo deve saber quenão são mais admissíveis absorpções corno as quepraticou nos 4.° e 5.° versos do «Fanal». Afora isso,o soneto está bom.

SIGIS —• Recife — A poesia humorística «Não é pre-ciso», apesar de algumas imperfeições, deixa entre-ver um poeta. Se é Você mesmo o autor, remetta-anovamente acompanhada de uma assignatura que ins-pire alguma confiança.

MILTON MENEZES DA COSTA - Rio - Franqueza,hacousas que. eu não sei a que attribuir: si a igno-rancia, si ao desejo de amolar a paciência dos outros.Você não entende patavina de cousas poéticas, e en-tretanto fez um soneto. «A Primavera». Ha dispara-tes dos pequenos e dos grandes. Um verso.«Milborboletas multicores voam pela aniladaesphera».

E eu sou moderado, não mando um tal poeta ásfavas í

AL VIM AR G. LEAL — Embora bem metrificados,nao gostei dos sonetos «Finados» e «Mendigo». A par-te descriptiva deixa muito a desejar, e neste ultimoha ainda, repetição de uma rima.

¦Q JOBNAL DAS «OCAg

>ENSINA-SE A FAZER VE6S0SPessoa competente e experimentada ensina afazer versos. Systema Pratico. Preços módicosPara maiores esclarecimentos, os interessa-

dos devem dirigir-se ao Secretario do "Jornaldas Mocas".

JOSUÉ5 TELLES DE SOUZA - No soneto «Meu de-sejo» ha versos de 10, 11 e 12 syIIabas, mas tambémos ha menores. Vou transcrever um destes:

«Que me atormenta, consome e cansa».Quer saber porque preferi este verso? Porque elle

retrata fielmente o meu suppliciò.OCTAVIANO DE CARVALHO - Gostei de tTrihi.

çâo», «Prantos» e «Vozes...», que ficam acceitos,TERRA DAS GARÇAS - Você escreve de tal modo

o pseudonymo, que quasi é preciso adivinhar... Nãose admire, pois, si dos trabalhos acceitos algom sahircom outro nome. O compositor pode não gostar decharadas ou dispor de pouca paciência, e collocarqualquer cousa parecida. *A tumba da grandeza» licaacceito. «O seu retrato*, fraco e com desigualdade derimas nas quadras. «Raridade» está malmedido.

MORENO IMPLICANTE — Um implicante, quandoimplora, é provável que esteja fingindo. E Você, senão quiz implicar com a «Maria», implicou, entretanto,com os versos. Coitados, ora pês pequenos, ora pisgrandes, emfim, pés... peguei-os na cesta.

GRACILIANO PEREIRA R1SPO - Você envergonhaa classe... dos bispos. Gomo poeta, nem é bom falar,mas como escrevedor, Você lavra um tento! Intitulaos versos «Lembramças» e confessa-se «iteflat-madoh

E, desta maneira, quem é que não desadima?!.,.

ESPOSA MARTYR (ERC1LIA F. D'0L1VE1RA-Nãofui eu quem disse semelhantes isso, mas oma.yMnese dirige a mim e também ha uma resposta minnanno n. 595, vou confirmar o que eu e o companww»dissemos a respeito dos seus trabalhos, puniícanw,inteirinho, o bilhete que me escreveu e que tomwudemonstração mais que bastante quanto a sn|J||cidade de escriptora e de poetisa. Lis o expre»»bilhete:

«Illmo. Snr. ConselheiroSaudações

Em tão o Snr. descomfia, qae ,'este WWggg1-ado «Paixão de um poeta» não e me^'* Vttendo-lhelhe provar como elle me pertence, ™™™"J c.0isn,outra vez, serve? E aumentarei ma,%3,eni sabepara mostrar-lhe que mão feminina, i

0C0,escrever um trabalho em comdiçoesMMfa e sim-Aquella palavra, «troxe-me» não 6 iroNe 'foJltiel])trouxe-a. Nao sei de quem foi o engano-ou seu.

Soa avenlureãra maito gratt^ ^ ^

Rsposa M^todJ!

Os leitores intelligentes que façam o jolgaNnossas accasaçôes e tia sua defesa..-

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Leitores e Leitoras1 — Ernesto Cavalheiro Mendes, 2 — José

Carneiro, _ — José Gonçalves (Morro Alto,Minas), í — Israel de (.astro (Recife, Pernam-buco). 5 — José Jacob Pilho, 6 — Alfredo E.Azevedo (Recife), 7 —- Bernardino Manco, 8 —Nelson Barbosa Lima, 0 — Octavio de Souza,10 — João de Souza Mendes (Carangola, Minas),11 — Permioia da Costa, 12— Luciána Figueira(___. Rio), 13 — Margarida G. Cavalcante (Sobral,Ceará), U — Carmelila G. do Carmo (Sobral),15 — Iracema G. Cavalcante (Sobral.. 16 — Mi-mosa Bezerra (A ngica, Ceará), 17 — Pedro Gaüa-Preta, 18 — Eponina e Marietta (Carangola), 19—• Antônio Leite Rocha e sua noiva EsmeraldaVilaça (Bahia).

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VEJAM as grandes exposiçõesXD

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