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MININO - Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca

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6.600 c o número cie empregado? atenciosos, bem irei-

nado? e experientes que a PAÀ põe ao seu dispor, para

servi-lo: a tripulação de vôo... o agente que faz sua

reserva ... o pessoal de terra que mantém cs Clipper4;

em forma, dentro dos horário? e atendem a múltiplos

outros detalhes indispensáveis ao sei: conforto, seja na

agência, no aeroporto ou ne ar.

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É por is«o que, desde o instante em que \ . S. embar-

ca num possante e luxuoso Clipper da PAA. até sua

chegada ao destino, pode ficar descansado , = . e gozar

realmente todas as fases de sua viagem. Porque ^ . S.

sabe que está voando nas azas da experiência . . . do

momento da nartida ao momento da chegada.

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E pode compreender também porque afirmamos com

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Pa/v ãMFRfCÃ/v __r rW ÁW /aLw/â

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roj-anaçãode um aliar

"A vida desafia o homem, e na arena em que se trava a luta o destino se vingados inertes".

Esta sentença que, por si só, tem o valor de um tratado de estímulos e energias, íoiescrita por um sociólogo brasileiro, Antônio Viana, e está em seu livro, "Emancipação

cio Brasil".

Cerrem por todo sse mundo inúmeras edições de obras literárias e filosóficas contendoensinamentos dirigidos àqueles que sentem fraquejar nos recessos da alma combalidao instinto de viver.

Elick Morn, Purington, Wagner e outros são lidos em todos os idiomas civilizados e,em suas páginas, encontramos farta colheita de conselhos vigorosos, de exemplosconstrutivos, que poderiam ser explicados nas escolas, nas fábricas, nos lares nos

escritórios, enfim, em todos os lugares em que o homem sofresse na luta pela vida.

No seu livro, "Se queres viver, desperta e luta", E. Morn semeia pela humanidademilhões de salva-vidas, de luzeiros, de oásis, de faróis, capazes de reanimar os queiá estão sob o domínio esmagador dos pessimismos homicidas. Já houve mesmo umcaso èm que, certa pessoa prestes a afogar-se, relembrando num reflexo de associaçãode idéias, um capítulo desse livro, reagiu com tanto ímpeto que conseguiu salvar-se.

A literatura cultivada nessa direção subministra ensinamentos tão belos e úteis àhumanidade, que é capaz de produzir milagres. Os governos deviam proporcionar ao

povo, especialmente àqueles que trabalham e vivem corroídos pela morféia do pessi-mismo e da detração, a leitura de obras literárias em cujas páginas fossem encontradosos elementos para a ressurreição de vidas às portas do aniquilamento diante da debili-dade moral.

As grandes capitais como o Rio, com suas zonas diferenciadas por populações quese apresentam como marcos de várias etapas sociais, são como laboratórios permanentesde tragédias e dramas emocionantes provocados e nutridos pela falta de educação moral.

Faz poucos dias se realizou na Capital Federal um congresso de médicos especialistasem moléstias nervosas, tendo-se discutido leses que estudavam as causas desse estadomental de alarmante deprimência em que vivem milhares de indivíduos, quase semprevítimas de suicídio ou levados à prática de crimes, que os levam à condenação de

um cárcere.

A Capital Federal, de algum tempo a esta parte, passou a forjar psicopatas, paranóicos,conturbados mentais, homens que andam pelas ruas a falar sozinhos, a gesticular,amalucados, obcedados, como se conduzissem dentro dalma todos os problemas domundo, episódios de aflição em casa, na rua, na praia, no trabalho, mundos de angústias,de recalques, de más leituras, de maus exemplos, de pessimismos aniquiladores.

Os médicos neurológicos analisam as causas e os efeitos. Indicam os meios. Aconse-lham. Descobrem as chagas sociais e advertem os incautos Mas falta um sistema decombate a tão grande e solerte inimigo de nossa pátria. Somente um plano de educaçãonacional poderia evadir a desgraça que tantas vítimas causa, especialmente nos grandescentros brasileiros.

Diariamente eslão cheios os jornais de notícias funestas, sobressaindo-se uma delas,

o hábito do suicídio como solução para o irremediável.

Recorrem os desesperados a tóxicos, às chamas, às precipitações das culminânciasde nossas montanhas. Qual é a causa dessa onda de insánia? Aperturas financeiras,amores contrariados, desolação na saudade, saudade dos que se foram. Os códigosde Deus e dos homens condenam a eliminação da própria vida, como ato que não

encontra defesa. E é 'tão grave essa atitude, que o nosso Código Civil extende a pena

aos próprios beneficiários de um suicida, quando este deixou pecúlio inscrito numa'apólice de seguro, séridò nula a cláusula.

O mal que praticou é tão grave que são os inocentes órfãos ou a viúva sacrificada,os que têm que pagar pela loucura do instituidor.

Mas, deixando-se de lado essa questão de direito, encaremos o suicídio do ponto devista moral e da estética de nossa terra.

Deu-nos a Natureza, dentre outros presentes, o contraforte do Corcovado, em cujascimas colocou a população carioca a majestosa estátua de Cristo.

À noite, quando do sul descem as brumas sobre a Tijuca, sopradas suavemente

pelas aragens do mar, quem está na orla da Guanabara, tem a impressão emocionantede que Jesus baixa à Terra emergindo das nuvens.

Vale a pena viver um dia para admirar tão empolgante espetáculo. E' a "suprema

visio" a que poderá aspirar um mortal. Entre lampejos que parecem irromper de seusós, a imagem do Redentor se destaca no fundo escuro dos céus sem luar, suspensa

sobre as nuvens como no dia da Ressurreição.

Pois é naquele Altar que muitos desesperados vão profanar o nome do Criador dosMundos, cometendo o mais detestável dos crimes: a eliminação de sua própria vida.

O Corcovado já não é mais vulgar trecho da serra da Tijuca. Faz parte do patrimôniosagrado do povo carioca. Em seu vértice foi erigido um Altar, para cuja construçãoontribuiram brasileiros de todos os quadrantes de nossa pátria. Se a estatua que ali

:¦ ergueu não pode receber oferendas nem votos de promessas, também nao representaa simples símbolo de fé. E', na sua majestosa beleza, o protótipo da Caridade, a

emanação divina de um sêr que mudou os destinos do -mundo com a maravilhosa.aspiração de sua palavra e de seu exemplo de humildade e resignação aos desígniosda Deus.

Que os infelizes e aflitos subam o Corcovado e ali meditem, por um instante, navida daauele que estatuamos deoois de dois mi! anos. Vejam-lhe a atitude de piedade

3 perdão. A serenidade de seu rosto, os braços em cruz, como num convite aos quesofrem para que aceitem confiantes a dor que o destino lhes impôs. __^.-4 .—...--,

Mão nrofanemos o Corcovado, maculando o seu Altar, com o extermínio da piópria-da. Esse sacrifício louco só se admite nos alienados. Aos que sobem a montanha,•travessam suas encostas ensombradas de arvoredo e de lá se despenham para

ãar fim às torturas morais, não há justificativa. Profanaram um lugar santificado pelaFé, bendito pela presença de Deus.

RUY SAULO (Especial para "REVISTA DA SEMANA")

w

SumárioLITERATURA

10

20

Livros Novos (João Luso) BIOGRAFIA

A vida de Alexandre Dumas, Pai(Henry Thomas e Danna Lee Tho-mas)

MÚSICA E RÁDIOBroadcast (Armando Migueis) 28Música (Roberto Lyra Filho) . 51CINEMAPiedade homicida 30/31TEATROLady Godiva 14/15REPORTAGENSA morte de Virgílio de Melo Fran-

co 4/7 e 12/13As voltas que o mundo dá 55/58CONTOSAs jóias roubadas (João Luso) 19Aconteceu no garimpo (T. Negrais) . 42ARTES PLÁSTICASO boliviano Gil Coimbra (Angelus Ra-

vel) 11AVIAÇÃOPelas estradas do céu (André Max) . 46TURISMOBilhetes do meio do mundo (D. G.

Coimbra) CARICATURABom humorSEÇÕES PERMANENTESProfanação de um altar (Ruy Saulo) . .A Semana em Revista Personalidade da semana O mundo marcha A saúde do bebê (Dr. Sabóia Ribeiro)SUPLEMENTO DA MULHERNos bastidores íemininos Gala Novos modelos Detalhes e novidades Mães e filhos Sugestões para a praia Penteie-se de acordo com o seu tipo . .,lWeek-end"

Interiores Emagrecer Modelos para o verão Sol ........•:.,.¦.., „,..,.,.,.,.„,..Blusas FOLHETIMDrago ILUSTRAÇÕESLuis CanabravaOrlando Matos

47

18

2122/2324/2526/27

2932/33

34353637

38/3940/41.

43

53/54

NOSSA CAPA

Ilustra hoje a capa daREVISTA DA SEMANAa cativante "estrela" daWarner Bros., JanisPai-ge, uma das figurinhasmais promissoras deHollywood. A "estrela"de "Um homem inesque-cível", "Um sonho, umacanção" e "Wallflower"é uma das mais bonitasde Hollywood e uma daspreferidas dos fotógra-fos da Meca do Cinema.

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I to dia 29 dc outubro, justamente

^ quando so registrava a passa-gem de mais um aniversário

da Revolução de 1915, a cidade foiabalada pela notícia contristadora einesperada do assassínio do sr. Vir-

gílio de Melo Franco, uma das fígu-

ras mais destacadas da vida públicabrasileira e presidente da União De-

mocrática Nacional, seção de Minas

Gerais.A vida do sr. Virgílio de Melo

Franco foi toda ela um livro aberto

de luta, esforço e abnegação em prolda democracia. Batalhador incansá-

vel, foi um dos principais inspirado-

res do famoso "Manifesto Mineiro"

que, lançado em 1914, representou o

primeiro passo para a grande mar-

cha democrática que culminaria com

o movimento revolucionário de 29 de

outubro de 19-15, com a queda da

ditadura o a volta à legalidade repu-

olicana. Na campanha eleitoral quese seguiu, ocupando o sr. Virgílio de ,Melo Franco o posto de secretário

geral da U.D.N., despendeu todos

os seus esforços para a eleição do

brigadeiro Eduardo Gomes, naquela

memorável campanha que Gilberto

Freyre considerou "mais nobre quea. da Abolição".

Modesto e retraído, contudo, não

aceitou cargos nem posições públi-cas. Era desses homens francos e

leais que lutam por amor à causa

da liberdade.Daí o choque brutal, na crueldade

do imprevisto, que sentiu toda a na-

ção logo que foi divulgada a infausta

notícia do assassínio do grande po-lítico mineiro.

A TRAGÉDIA

Tudo começou na noite do dia 28

para a madrugada do dia 29 de ou-

tubro. O sr. Virgílio de Melo Franco

dormia tranqüilamente em sua resi-

dência, à rua Maria Angélica, 664,

quando, subitamente, foi despertado

por rumores suspeitos que vinham

do interior de sua casa. Sem perder .

a calma e já suspeitando tratar-se de

algum larápio ou outro qualquer mal-

feitor, muniu-se de seu revólver "Schi-

midt and Wesson", calibre 38, e ru-

mou em direção ao local donde vi-

nham os rumores. Foi então quandodeu de frente com um indivíduo que,oculto na penumbra, escalava a es-

cada. O sr. Virgílio de Melo Franco

disparou sua arma contra o assai-

tante que, vendo-se descoberto, ten-

tou fugir pela escada de serviço. A

perseguição, então, prosseguiu. Novos

tiros foram disparados. O assaltante

ergueu a espingarda à altura da vi-

seira e calcou o gatilho. Um forte

estampido fez-se ouvir. Um segundo

depois o sr. Virgílio de Melo Franco,

atingido mortalmente no abdonie, dei-

xava cair a arma, sentindo que a

vida lhe fugia, enquanto o assaltantetentava a fuga. O presidente da

U.D.N. mineira deu alguns passosem direção à alcova, onde sua esposa

acordava, assustada, não conseguindo,

O brigadeiro Eduardo Gomes lançíjUffi,pétalas de rosas no túmulo do sr. »

lio <ie Mello Franco, num último aao leal companheiro da memorável _

0 . mli i im

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lhe

panha de l*J45, e seu amigo pes*ioal

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a a na-infaustande po-

i dia 28) de ou-

i Francoua resi-ca, 664,spertado

vinhamn perder .tar-se deuer mal-er "Schi-

58, e ru-[onde vi-

3 quandoíduo que,va a es-

o Francoo assai-

•.rto, ten-•rviço. A

iu. Novosissaltantera da vi-

Um forte. segundo0 Franco,lome, dei-

Io que a

assaltantedente da

tis passosua esposanseguindo,

s lançando, sr. Vlrgí-timo adeusmirei cam-o pessoa1

Acontudo, sobreviver, caindo ao largo,

metade do corpo apenas para dentro

do quarto.

O ALARME

Os disparos trocados entre o assai-

tante e o ilustre "político

brasileiroacordaram toda a vizinhança e a cria-

dagem da casa. Num instante tudoficou em polvorosa. Em meio à con-

fusão reinante, o bandido tentara ain-da alvejar mais uma vez o sr. Vir-

guio de Melo Franco, malgrado jávê-lo estendido no solo, morto, ao

que foi impedido pelo empregado An-tônio Ferreira. Alves Filho, que, numviolento safanão, lhe arrancou a es-

pingarda da mão, com ela vibrando-lhe fortes golpes no crânio.

IDENTIFICADO O CRIMINOSO

A polícia foi imediatamente cha-mada ao local para tomar as neces-sárias providências. No interrogató-rio esclarecedor que se seguiu, fo-ram elucidados todos os detalhes queculminaram com o assassínio brutaldo prestigioso homem público: Pe-dro Santiago, com 22 anos, mineirode nascimento, morava no Rio há ai-

gum tempo, exercendo a profissão de

gareão em pensões desta cidade. Aotempo em que exercia as suas fun-Ções normais, portava-se sempre bem,e os depoimentos de diversas pessoas

revelam que era prestimoso e cheio

de atenções. Contudo, logo que dei-

xava a casa onde era empregado, Pe-

dro Santiago ali voltava para rou-

bar, o que aconteceu na Pensão Santa

Teresinha e na Pensão São José, onde

o larápio efetuou vários furtos .*' Um

dia ofereceu-se como empregado na

casa do sr. Virgílio de Melo Franco.

Como havia necessidade de um co-

peiro, a sra. Dulce de Melo Franco

admitiu-o. E êle vinha se desincum-

bindo de suas obrigações satisfato-

riamente até quando começou a fa-

zer a corte à doméstica Maria Amé-

lia. A princípio, esclareceu ela, acei-

tava a corte do companheiro de tra-

balho. No entanto, logo Pedro revê-

lou-se um indivíduo de mal caráter,

pelo que foi repelido pela namorada,vjão satisfeito com a recusa, voltou

carga várias vezes, sendo sempre

repelido, até que, de certa feita, es-

òofeteou-a. Maria Amélia, então, quei-vl0u-se à sra. Dulce de Melo Franco,

pie, diante da atitude desrespeitadora

Io criado, despediu-o.

Daí nasceu o ódio cego de Pedro

Santiago contra todos daquela casa.

3 muitas vezes Maria Amélia, assim

?omo os demais empregados, tomou-

se de pavor por notar que o homem-ondava a casa, lançando olhares ódio-

sos contra todos.Em seu depoimento prestado à po-

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... ¦ ¦¦• vi.M'¦¦'"¦¦¦ '¦' 'Z:'ZyÊmmm^^m¦¦¦¦:¦' ¦¦ ? my: .i^MBl

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LO FRANCO

AO ALTO: A casa da rua Maria Angélica, teatro «™™™*$n™*Í?í^uaudoabalaram toda a nação. A DIREITA: O gr. Virgílio de

^«"jJ^^ViíttSüntírepiesc-jjtante do povo tle >Uiias Gerais ua Guinara Federai wor,u«lu*

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"^irc-iviítúfe"* a^ Kvt» -Journal *í Saiu.!:-HeièueY uv> í^it^rii Riroa G<H«?axEà. ofumíièo m r-ajor Adam o Esmeraldo e a dedicatória do sr. Virgílio de Mellorr&aca tricack àla> ant** da tragédia

^^^^ff^J^^YI J J H iüiÜ r~i*Mi.nmm-iMi - ¦-'¦^tB^^^EBB^^^^^^ ¦-- ~ ^^^^^^flflPMr^^ r ii ii —— —mr -—— .^ imi "¦"»" ' ¦'¦¦* ¦ '^ ¦'¦'¦ ^^"*

RriffH ôèofrMo o assalto e a agressão uog$fÇ?£tàrio~geral da V.DJls, 1

flft *" * ii ' 3^^^

%í ^rv>.^ *'4>>^fl | ;v^:-'s§^

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H^f >as í^iâc ss q^« ítít*^ 5£v^rcr^i ,-< :í r^:a'":^$ pela- ?el:da dA

^PP"a'*^. »80» Sxsas ssaaeissafflca aa^as =*»* ^-yY-'-- aa^yensa pirs s' ss» -sSí^ks Ssass» :---;ev.v ¦-.•¦¦• • HM

•ia a fimsradáveis

Coiituclreni delão negfKgurançí?o, mas ;

pensaranão tr-r '

Foi o :ríètor daquem re

O sr.licia e à imprensa, a doméstica es-nas proclareceu que Pedro ameaçara-a decumento:morte, logo após ter recebido a ordem de urna

de deixar a casa do casal MeY Franco. |eu revt

Per :sso todos ai: v1~:am aterroriza- |x-empr<íualquer irstante a dinheiro,

mal oor parte do §™ ° '^

Nos inteAté que. na uoite de 25 para a

ir.adrv.xada de 29 de ruttibro, Pedro p

penetrou na casa do sr. Virgílio deMelo Franco, abriu as torneiras desrás. pelo que se suçõe que desejavasufocar tedos que ai: habitavam, |s tx^ssando-se de ma esrinsrarda nasala de anuas. dua-£iu-se rara a ai-cova do casa.' ruu de realizar seustenebrosos planes de cck e vingança,

Eis. e:u lindas ;era:s. a tragédiaque abalou a :au l:a Melo Franco,com cous:rita^ão geral rara todo o,

Pais

RECTSARA OS GUAKDIlBSÜW

Xa ccníUsã. emento, logo quea r.otioÍÃ d- esturui- assassinio foi j|fjp

.ar_s r.;ruais afirmaram >J\ •;

oue douvc-Ã :y;a"...ccu;:a rcr parte da ^g

;í:- :ts de haver

d; sr. Virgüio deroceM- ex-empre"

rro\ddên-

»sb*\v ,!.i >^-.^.- *** --- focam en<^ó

\HiMwAda txue- -\-cct**> á* MAoU*

WWtMÊ$Wlffl$%$$ÊÊH

1 eoneiro Antônio Ferrara de Assis Filho que tentou contra a própria vida ao ver-s«"apontado cmno possível cúmplice na tragédia

Mello

mestiça es-raçara-a deido a ordemSíela Franco,

aterroriza-r instante a;r parte do

25 para arubro, Pedro

Virgílio de:: rr.riras deme desejava?.bi:avam, e,oingarda na

rara a ai-realizar seus

e vingança,a tragédia

[elo "ranço,

cara todo o

LKDIAES

:tCY logo ques^assinio foi; cfirmaraârcr parte da

::s de haverVirsriLio de

rx-empre-.f_ rrovidé>

•,«m ençoj-

i_ yisnhi"

•ia a fim de evitar ocorrências dosa-

gradáveis.Contudo, agora que tudo serenou,

/em de ser revelado quo a polícia-mo negara agir porá resguardar a

ügurança do lar do casal Melo Fran-

co, mas sim o ilustre político mineiro

recusara qualquer ajuda policial, pornão ter visto motivos para tal.

Foi o major Adauto Esmeraldo, di-retor da Divisão de Polícia Política,

quem revelou isto à imprensa.O sr. Virgílio de Melo Franco n;>e-

nas procurara sabor quais os do-

ciumentos necessários para a comprade urna nova arma, uma vez que oseu revólver havia, sido roubado peloix-empregado, juntamente com algumdinheiro, dias antes. Conversando sô-forc o -assunto, o major Adauto Esme-

raldo pôs à disposição do líder ucle-nista dois policiais para proteger sua

residência, ao que recusou o sr. Vir-

gllio de Melo Franco, pelo menos cn-

quanto estivesse aqui no Rio.Então, o major ofereceu-lhe o seu

revólver emprestado, até que o pre-vidente cia U.D.N. de Minas Geraisadquirisse uma arma para seu uso

particular, Dias depois, o conhecido

político brasileiro voltava ao gabineterio major Esmeraldo para. devolver-lhe a arma, juntamente com o livro"Journal de Sainte-Hélène", do gr-neral Baron Gourgaud, cujo fae-simUe.vai estampado nesta reportagem.

DEMONSTRAÇÕES DE FESAIiO general Eurico Dutra, presidente

da República, encontrava-se numa ce-(Continua ,Ma página.12)

£ interrogatórios, todos os detalhes foram rebuscados, pela( policia. Maria da GlóriaSantos, a cozinheira, presta o seu depoimento

mr finiA. n issnssino Pedro Santiago, fotografado antes de ser enviado ao necrotério.EM BAIXO°J¦ llXaE£ a quem alguns apontam como a causadora inconscienteum i».iiaw rtp tô(la ft trágica história

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A PERSONALIDADEDA SEMANA

Harry Truman nasceu no ano de1884, no Estado de Missouri, provindode pacata família de homens docampo. Teve uma vida normal, logorapaz abandonando o campo e em-pregando-se no comércio. Revelandopendor comercial, cedo estava comochefe de uma casa de negócios.

Ei-lo, porém, tempos depois, a es-tudar Direito, chegando a juiz-presi-dente do Condado de Jackson. Nessealto posto o povo foi buscá-lo paraelegê-lo senador da República. Na-quela alta casa de Congresso, Trumansoube se salientar, com uma ativi-dade fecunda, tendo, mesmo, a im-ciativa de criação da Junta de In-vestigações sobre a Defesa Nacional,entidade que desempenhou papel damaior importância durante o períododa guerra.

Havendo sido eleito vice-presidentena chapa democrática de Roosevelt,teve, desde então, o seu nome não

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somente conhecido em todos os re-cantos do país, mas em todo o mun-do. E naquele ano de luto, em queo grande estadista norte-americanofaleceu, Truman substituiu-o na pre-sidência. Vale notar que foi este umdos períodos mais agitados da vidapública yankee, com o fim da guerrae o princípio da época de desmobili-zação . de . todas . as .forças armadas,quando os países geralmente se vêema braços com um problema dos maisangustiantes, qual seja o dos milha-res d^, desempregados.

No entanto, como a sentença dasurnas vem de declarar, Harry Truman,soube desincumbir-se das suas altasatribuições, conquistando a confiançada nação.

Rompendo com o preconceito ra-ciai, que parecia ainda tão arraigadoentre os norte-americanos, dir-se-iaque Truman sacrificara a sua vidapolítica. E era, decerto, por essas eoutras razões que a eleição de Dewey,o grande adversário de Truman, seapresentava como coisa perfeitamenteadmissível, consoante as informaçõesmais autorizadas. Surgiu, porém, dasurnas livres a vitória do atual gover-nante dos Estados Unidos.

Quanto ao povo brasileiro, era deum modo geral indiferente a vitóriade um e de outro, tão sólidos e du-radouros se apresentam os laços deamizade e a conjugação de interessesentre os dois povos —- o do Brasile o da Norte-América.

Mas, força é reconhecer, HarryTrufnan, sob certo aspecto, já é umafigura nossa, conhecida dos brasilei-ros, cujo coração conquistou com suasimpatia e simplicidade quando, noano passado, nos deu a honra de suavisita. E, realmente, todos nós guar-damos a imagem de sua figura sim-pática acenando para o Brasil comum sorriso de otimismo e de fé.

Good lucky, Mr. Truman. Que bonsventos o levem no seu grande barm.

gggjjiijjJS^ ^majjjj

O DIÁRIO DE EVA BRAUN gSfíiJSfíSforam iludidos em sua boa fé, quando começaram a k;>"; f°(^gamente, o diário da mulher de Hitler. Esta i owido que essafamosa senhora nunca deixou diários nem memór as... Tudo nao

passou de astúcla de um sr. Luis Trenker. O DiáUo de maBraun" nada mais é do que mistificação Mu tos óigftocia nn

prensa da Europa e da America do Sul aceitaramia fatóiaaaee lhe deram curso com todo o sensacionalismo. Mas C de sur

preender esta particularidade: a imprensa dos Es fados

Unittoanão quis tomar o bonde errado e rejeitou a repoitagem. Loasaverdadeiramente espantosa, pois se sabe que não há imprensamais adepta das "manchetes" sensacionahstas e dos latos emocionantes do que a dos norte-americanos. Agora veio tuda nwdo dia e o embuste foi descoberto O austríaco Lms Irenk er,

que também é cineasta, foi o autor da farsa. Seui plano %era muitobem feito e de repercussão no mundo Publicaria o;DiánodeEva Braun" e depois rodaria um filme baseadc.nos mesmojoriginais, sendo de prever o enorme resultado financen o dessapelícula, em face da propaganda pelos países onde fora divulgadaa vida íntima da companheira de Hitler. Quem nao desejamver um filmes desses? Trenker esfregava as maosde'Contentamento. Impingiu a muitos jornais a mentira do Diâ no o jaestava sendo preparado o "script" do filme, Quando foi desmascarado. Já com alguns milhões no bolso provenientes da vendado "Diário" à imprensa que caiu no 'conto da Eva Braun,fugiu de Bolzano para lugar ignorado,. Mas como em todas astragédias há sempre o lado cômico, um jornal de Munique, torçado pelas autoridades judiciárias a acabar com a mentirosapublicação, contornou a dificuldade e passou a publicá-la comeste novo nome: "O Falso Diário de Eva Braun ... Sabidinho,hein?...

IÂf*/\ rs/\ Dirun "Qual! Não há jeito, meus ami-JÜVJU U\J DlWnU gos!", dizia uma autoridade poli-ciai, faz pouco tempo, ao surpreender um cidadão descarregandodinheiro grosso no milhar do decreto que extinguira o jogo noPaís... E, por estranho que pareça, o homem ganhou! A ins-tituição do jogo do bicho em nosso país é um mal tao vasto einextirpável dos hábitos populares, como o vício do álcool poresse mundão de meu Deus. Lembram-se da severidade da famosae inútil "Dry Law" nos Estados Unidos? Foi durante os anosde sua vigência policializadíssima que mais se bebeu naquelepaís. Os recursos de contravenção atingiram perfeições geniais.Vieram os cachimbos alcoólicos, as bengalas com depósitos se-cretos para o "gin", as "médias" de "brandy", e até casos deprofanação houve, como o daquele inveterado beberrão que, nn-gindo beijar os altares, sugava manhosamente o filete de ca-chaça... Quando um vício chega a esse estado de degradação,só mesmo um século de reeducação exeqüível na alma das gera-ções novas poderá vencer. A lei, por si mesma, de nada vale.No Brasil há esta invencível cachaça pelo jogo, especialmentepelo chamado do "bicho". Já não se trata de simples vício: ofenômeno é visivelmente econômico. Nação pobre, onde os meiosde arranjar dinheiro estão sempre abaixo das mais imediatasnecessidades do sustento da família, o povo recorre à "fezinha"e procura sonhar de noite e de dia. A polícia se mobiliza e dácaça aos contraventores; mas é tudo inútil. Vejam o que sucedeu,faz alguns dias, com um bicheiro em Niterói. Foi preso e levadoà delegacia, havendo em seus bolsos "apenas" mil e oitocentaslistas de jogo de bicho... de casas do interior! Não somos de-fensores de jogos de azar; mas é lógico que se procure um rneio^exeqüível de riscar do espírito do povo essa morte moral. Po-'lícia e lei não resolvem.

SANGUE DE JUDEUSnono ano d<

Migucnhol d,i Aragão,"de

S-rvet^era um0Spaexistência do Brasil. &ornou-se panteista o 8„2

va, nascido aí pelode firmar-se .como grande teoiogo, te.....« .... ,,.iIlu-i»ta o sustem',com as maiores autoridades da tilosofia e da ciência de 3polêmicas^ ficaram imortalizadas na França, na Alemanhana Itália. Suas obras causaram revo uçao na Europa e Sücaram violentas discussões. Cansado de terçar armas no teíSSda filosofia, Servet regressa a Paris e passa a dedicar-se e3¦amo da medicina. Como era dotado de esiiiri

jstigador e de incrível curiosidade mental, fez nos — ls°us laboratórios experiências avançadas e temíveis. Foi aí que descob?-sta coisa espantosa para aqueles tempos: a circulação do sane,

sivamenteinver

nas3 veias!" Como já'estava sendo classificado como" heremniSface de obras dc comentários teológicos e análises do sistemde Ptolomeu, começou a ser hostilizado por todos os lados Midou-se para outras cidades, fixando-se em Viena, de onde f5e procurou entrar na Itália. Porem foi reconhecido ao chee'a Genebra e preso, irremediavelmente. Calvino o condenou

sangui

~*í a_M*í 1

tanta severidade que o grande Miguel Servet pagou a audácia *~de tantas descobertas científicas, sacrificando a vida numa f! ~"gueira. Apesar de tudo, sua teoria da circulação do sangue sconfirmou e hoje ninguém terá mais dúvida nenhuma, Mas ihistória tem suas surpresas, e agora procuram tirar a g\Ude Servet dizendo-se que, antes dele, já no século XIII, uiisábio árabe, de nome Ibn An Afis, havia descoberto quo 0 sângu,circulava nas veias. A glória de Servet não deve ser assim desprestigiada. Era-lhe muito fácil retratar-se e dizer que a idélinão era sua, e sim de um árabe. Mas morreu queimado vivosustentando a descoberta. E se dissesse que só o sangue diriudeus corria, teria sido estatuado vivo

EDADE FELINA Notícias da capital baiana nos dàicouta do novo processo de qual.quer mortal livrar-se de seus gatos. Aqui no Rio costumaiaplicar o gaticídio em massa, isto é, logo que a meiga mãe do:bichaninhos os dá à luz do céu carioca, há sempre-uma pesso!mais corajosa da família que os ajunta numa vasilha e lhes dino tanque mais próximo um mergulho total, suficiente parimatá-los por asfixia. Na Bahia não se está fazendo isso. Deixa-sque a gataria cresça, habitue-se a pegar alguns ratos mais negligentes, roubo o toucinho da panela e beba o leite do bebêÀí, então, já ninguém suporta mais o gato, especialmente sianda, com outros e outras, altas madrugadas a fazer duetos di"Tosca" pelos telhados. E' a hora de desfazer-se de gatos insu-portáveis e comilões. Agarra-se o condenado pelo tribunal do-mestiço e, mesmo que as mocinhas chorem a sorte do bichamum cidadão o embrulha cuidadosamente como se fosse um "des-

pacho", amarra-lhe uma fitinha denunciando coisa para presentee toma um bonde aí por Itapagipe ou Canelas e deixa o deprxdado sobre o banco. Quando o gato é de gente mais folgadatem o direito de ser exilado num ônibus, que já é uni consôlie grande honra para a família. Dizem notícias do Salvador quio hábito está de tal maneira espalhado e tão intensamente conhecidd que quando uma pessoa vê um embrulhinho bem feiti"esquecido" num bonde ou num ônibus, nem mais tem a curió-sidade de abri-lo para ver se é um corte de cas,mira ou uri"efó" aos espíritos protetores ou agressivos de algum "orixá"

Ali está, na certa, um gato. E para que levar mais Ratos paricasa, se também lá se procura deixar gotos no bonde'.' Enfimesse processo da Bahia é mais piedoso, e criou uma nova moda-lidade na vida dos gatos: — os- enjeitados..

TESTES DE DEMOCRACIA Todos que lêem jornalconhecem, ao menos

de nome, o presidente do Comitê de Atividades Anti-Americanasda Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Mr. J. Par-nell Thomas, figura eminente do mundo político, financeiro eindustrial da grande nação. Qualquer pessoa, pois, que chegassea tão elevadas culminâncias de poderio e de mando, em qualquerpaís, estaria isenta de certos vexames a que só estão sujeitasas criaturas sem prestígio e sem recursos. Mas nos Estados Uni-dos o magnata da política ou de Wall Street também está subor-dinado a todos os- artigos que as leis Inscrevem em seus códigos.Mr. Parnell acaba de ser acusado de certas liberalldades conde-nadas em lei. O Departamento de Justiça do país convidou-o acomparecer perante o Júri Federal, que está procedendo a com-pletas investigações acerca da denúncia do jornalista Drev Pear-son, tendo Mr. Parnell aceito a intimação. Qual o delito prati-cado pelo deputado e presidente do Comitê de Atividades And-Americanas? Segundo a notícia, é uma das coisas mais triviaisnestes lados do Atlântico: dar empregos a parentes, sem que ,,,-•"funcionários" prestem qualquer serviço em suas repartições,preocupando-se exclusivamente com o dia do pagamento... Vejamos leitores se isso poderia ser denunciado em muitos países denossa fraternidade latina. Nos Estados Unidos um homem deimensas responsabilidades, como esse Parnell Thomas, fica su-jeito a ir até para a cadeia, se for provado o escândalo' que páranós é algo estranho, uma vez que executar tais programas comos parentes e protegidos é coisa tão "vulgar e defensável" qu<a gente fica sem compreender... Mesmo com a agravante de un"quanto eu levo nisso"...

MACONHA

m

Nu norte rio Brasil há uma planta selva;gem que produz estados de torpor corai

n ópio. E' a maconha. Quando transformada em fumaça produ:sonhos irreais, estados de enlevada embriague-/., dando aos sou-viciados alguns momentos de ilusória felicidade. A polícia d(inundo inteiro persegue os maconheiros e seus adeptos. Em dia!desta semana a polícia do Rio deitou a mã<> em três dos mal-conhecidos traficantes de maconha. A repressão é constante masinfelizmente, os resultados nâo conseguem diminuir o comerei!clandestino entre os condenados ao envenenamento nio.roscMcerto dêsso alcalóide. Mas ainda estamos-muito "infantis" aianudo que há entre o .México e os Estados Unidos. Enquanto nBrasil os fumadores de maconha e liamba se contam nos^ dedosnaquela? duas repúblicas do norte a coisa é alarmante. Não naentre nos, plantadores de maconha. Os traficantes colhem nimato, em estado selvagem, as folhas tia erva n as vendem conmil precauções, No México a situação já chegou a este aperfeiçoamento: na região elevada da Sierra de Puebla existem PJ»t-e-õi-s tratadas com o mesmo carinho com que se cultiva wdão... Mas houve quem desconfiasse da região, e as autondaa?se puseram em canino. Sabia-se que a maior parte da macoiit-que se fuma nos listados Unidos procede daquele Estado me»can,,. De pista em pista, apreendeu a polícia mexicana vimoscarregamento de ma,-,,nha num valor acima de duzentos mil crzeiros, dissiinulad embalagem como se fosse ferragem.:^em diante tudo foi fácil para a polícia, e toda a rede de piwtações ,- comércio fui cair nas mãos da autoridade, tendo OWprio exército auxilia,),,, arrasando-se a fogo as plantações ¦•"Dona Juanita", como ,'• conhecida no México a erva maio»»

ANOXLVII raSTA DA SEMANA N.° 46 _ 13-11-1948Propriedade da CIA

^TORA AMERICANA - Diretor-presiüente: GRATÜLIANO BRITOPUBLICAÇÃO DE ARTE. LITERATURA v AinnwA decana

^^^^^^gfjiaj;.^ medalha 'de

ouro na Exposição te Turim de 1911 e os Grandes W*nas Exposições de Sevllha e Antuérpia, em 1930, e na Feira Internacional de São Paulo em 1933Um ano ASSINATURAS PARA O BRASIL E AMÉRICAS . „ftn0uSISS o"! ^0l0° Seis meses CrS Ô-SnUm ano ,', VbqÜ.,82 17t"00 Seis meses CrS 8o.00Um ano

ASSINATURAS PARA O EXTERIORum ano^ ...^ ._. CrS 270,00 Seis meses .. . .. Cr$

Porte simplesRegistrada

Registrada

Tels.Corresp.: - Na Bahia

VisooSde^Tr^^uaneUStia5 ^VJ0'*m t0do ° Brasü;' atrasado.' brs"'3.50a_:._coAl,a„-^ Maranguape, 15 * Endereço teleerífinn •'pttvtqta- td.^ ,i„ -i

140.00

oreço telegráfico "REVISTA" - Rio de JaneiroGerência- 22-2550- Secretaria • oi"laln. ô,',ui v , ^^eranco KUVISTA" - Rio de JaneiroShla: J

• MaSô cínhf Av

ni\t\!S^^\^&^ Fotografia: 22-1013; Portaria: 22-5602Corresp.: - Na Bahia: J. Machado Cunha, Av Sete de SetPn Z \f«À.-ÍT' rülügr^11^: '^-íuia; rorrarm: ««'«-^ das D8capita! a carg„ da "A^Ca ^^^A£j?S£ ÇS£% f?'^ &£ r&£8Si,?J& *A™^»TEM AGENTES EM^TADAQ a?inn^ímVi?^ sa,a 217 " Tel-: 6-°718

Representantes - Nos Estados Unidos da América do Norfe^ Áín íí .V° ,TERRITÔRIO NACIONAL y &África Oriental Portuguesa: D. Spanos - Caixa Postal ÍS i'n g MerUonça, 19 West Street, New York City. N. £•Pereira de Melo, 34, St. Lisboa. No UrugSa f Mo?atorio & Cto^V. ^ues' Em Portugal: Helena A. Lima A ; , .

prensa" - Florida 299 %J\ W ?,°nfn'i,tftunyentes 1746- Montevidéu. Na Argentina.O corpo de colaboradores da "REVISTA DA semana"' ^a "- 910a- B^enos Aires. , ,^nChoMSn .ne «e -Í»«--mos mu 5evoiur5nr^aniZad0- Só Publicamos colaboração solicitada pela redflC»0

ESTENOMEROdCONs7:Pn£ÈSl6Ò'<,pAQINÃt.!,m0reS

Não nos responsabilizamosOs trabalhr

1-çp™^T,Tnr~^--r,'"""v

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Mas i1 glóriiIII, un) sangu.iim des

a idélido vivosue do:

nos dàile qual3tuma-stmãe do:i pessoa

lhes dlite pariDrixa-snais neIo bebelente siuetos di.os insu-unal do-bichano

un "des-

presenteo degrt-folgada

i consôliidor qu>lente roem feit(a curió-

i ou ua"orixá"itos pan? Enfim,-a moda.

&ÍHÍ9OT nH&ãh^fa». J^^WmÉm^^p^^WMSflT^^w TWfi ^nf^BliiBiiii WfM^^^^X:J^-:Y\,y^Ê

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"" " ' ""IMU I

ta selvaior comia produ:aos souíolícia (IfEm dia;

dos ma|iin te mascomerei!

noroso is" dianl'uanto nos dedos

Não háDlhem iiiidem corste apertem piau:iva algoitoridad«

ínaconl-ido rnesia vulto;

: mil crigem. D5

de plar.-do o pnvtáções *

maldita

1948

premloí

TO 0085.00

140.00

idas lisGalvâo

Y. »FonW"íuter-

Nova revolta no manicômio judiciário de São Paulo, com muitas

vítimas pelos choques entre guardas e internos. Encerrado o V Con-

Xso Eucaristico, que sc realizou em Porto Alegre. Tem uuciO o

recolhimento com desconto de cédulas de mil réis e um conto, que.

dentro do prazo de um ano, não terão mais valor. Dtoartm* em

Tócmio as possibilidades de abdicação do imperador Hnohito. Os aa

^cTúnidos enviam socorros ãs tropas legalistas de Chiang-Kai-She*.

Em todos os inquéritos reaiizados nos Estados Unidos, íicou_ patente

que o sr. Thomas Dewey seria o presidente eleito da grande nação norte-

americana. Violento choque de bondes, na cidade do Salvador, com

Zis de trinta pessoas feridas. O cidadão Charles Martins manteve- e

em ieium absoluto durante sete dias, sentado numa poltrona da sala

de imprensa da O.N.U., a fim de conseguir daquele organismo mter-

nacional um território onde reuniria crianças de todo o mundo na"eTualidade

de uma nova guerra. O sr. Manuel Odria pre—

provisório do Peru, declara que "a República inteira é fei z com os

resultados da revolução". Em uma localidade da Pensilvânia. nos Es-

Idos Unidos, uma névoa mortífera, inesperada e inexplicável, causa

a morte de 9 pessoas no vale de Monongalola. Assume a Argentina

a presidência da Organização das Nações Unidas. A pequena Ton.na

Chamorro, de nove anos de idade, residente em Paraná, na Argentina,

S ma que Deus lhe aparece todos os dias na hora das -s^=

Vitima de um atentado a artista do cinema a, gentmo Amanda Udeama

nor um fã que dizia querer "demonstrar sua admiração de maneira

origina" Eleições nos Estados Unidos e cm Porto Rico. Asaaasmado

o líder comunista indonésio. Preso e acusado de conspirarem San-

«ago o ex presidente Carlos Ibaüez. Segundo os despachos.telégrafos,

reina a paz no Paraguai. Expõe em Washington na União¦*«•££

rieana, a pintora brasileira Olga Marm. Num pieito renhido, de r«ü

tados inesperados, é eleito presidente dos Estados Unidos om»Ha^y

S Truman. Concedido o Prêmio Nobel de Literatura ao famoso poeta

norte-americano, radicado na Inglaterra, T. S. EUiot. *«£*£

rumores de que o seu governo sc prolongaria um ano alem do prazo

prefixado pele Congresso, o presidente Eurico Dutra declarou que o

seu mandato não irá além da data fixada. O copeiro do sr. Virgílio de

Melo Franco tenta suicidar-se, ao ver-se apontado «^J"™^ |

plice do assassinio do prestigioso líder mineiro O premente ^Truman

regressa a Washington, sendo entusiastieamente aclamadc, por uma

multidão calculada em 500.000 pessoas. O Serviço Secreto Norteie

ricano tem recebido várias denúncias de que os russostêm enviado

armamentos e munições aos israelitas, na guerra da ^lesUna,

p o que

vêm utilizando a rota aérea soviética da Tchecoslováqma »Mrt»

Em Londres, numa entrevista realizada no Mm.sténo do Exterior o

sr. Bramuglia, representante argentino, rejeitou, em nome do seu P^

o plano de internacionalização da Antártida Argentina P"^^

sr Ernest Bevin. Restabelecendo o fio da am'zaf/*-"* O

antes da guerra, esses dois países assinam um ^^A!^ fundo

professor Picard desistiu de prosseguir nas suas pesquisas no fundo

do mar. Reassume a pasta da Fazenda o mmistro Coxeia e M*

O comandante em chefe das forças norte-americanas »J'^

clarou que era possível o envio de grupos de fuzileiro>™££*7

para Shangai a fim de evitar distúrbios naquela «dade chinesa. No

Ceará, ocorre mais um caso de xifopagia. Posto em Uberdade pelo

tribunal de ^erra americano, o marechal alemão von W«ta^> re

Leopoldo, segundo as notícias procedentes de Bruxelas af*™»J£

não abdicará ao trono. Anuncia-se que congressistas ""*"""££

visitarão a América do Sul, a fim de serem estudadas as possibildad^s

de "um pequeno Plano Marshall para a América. Latrna. Nfciam

graves irregularidades no ensino primário «^oto^ciado um programa de conferências sobre combate ao cancer

a 16 de níveLro corrente reahzar-se-á ^^mCodTSc5tWos a^untos de

Ex-Combatentes, em S. Paulo, a to «wun <i uma tem.

grande interesse para os ex;Prac^nhranSmlSa Espanhola de Zarzuelas.porada num dos nossos teatros, a Compra

^spa enInformam do Estado de Massachusetts Estados união > rada

nheiros da General Electric conseguiram re colher a e^etric b ^

no cabelo da mulher, cada vez que pa» «^fla"£ fotó^afo. O

8.000 volts, suficiente para disparar uma lâmpaaa

Brasil recebe 6 "Catalina" para a sua força aérea.

NervosPegando Fogo

Em muitoi dias ai mulheres amanhecem trts-

tes, tâo nervosas e desanimadas, tâo aborred-

das^inquieus e irritadas que parece que todos

os nervos estão pegando fogolEstes sofrimentos intoleráveis dos nervos, e

outras alterações mais graves da saúde, podemter causados por perturbações dos importantesórgãos útero-ovarianoa.

Para tratar isto, use Regulador Costeirasem demora.

Regulador, Gestelra trata os padecimentot nervosos produzidos pelas

moléstias do ú.ero. pê.o, díre, e cita» no ventre durante o período

«.enstrual. n» pertnrbnçoe, da menstruaçao. debilidade, palidç* e tendênoa

a hemorragia, provocada, pelo, «frimento. do útero, baquea. gerai e

de,ánimo. tristeza, súbitas, palpitai tontoras, peso. calor e d6re, de

cabeça, enjoou dores na. cadeira* lata de ânimo para taer qualquer

trabalho, cansaço, e toda. a. perigo... aíteraçOe. da aaude cauwda.

pelas congestões e inflamações do útero.Regulador Certeira trata «u. coogerfíe. e ioltomaçõea interna, e a.

complicações provenientes dessas inflamações.Comece hoje mesmo

a usar Regulador Gesteira

Cartas à redaçãoFoz do Iguaçu, 28-10-1948 *

REVISTA DA SEMANA":

Em minhaa mto n-.numero «-^gtfEfiSi ^STJSfíT^minha atenção atraída para um^eH°"^eVi u" x^0

pode haver tanta misériaSe Ozanan, que me cortou o ewao ao

fes?Su trffndo de angariar algunsdebaixo deste céu brasileiro. E assim

^qus esj brezinhos órfãos que na»

brinquedos, mesmo usados, pa,ra^ reméter a ^g^og. Desejo saber se esses

tiveram a dita de nascerem ricos, ou mesmo gmemag Jintermédio dessa

brinquedos e talvez algumas roupas podem ser remeua pu qrevista. Aqui eu arranjo paraXr sem gasto^Jf^°um..feBtlvalfpara angariar

SardfflSS*? SSeSâ'pÔ»X8Seí°terao um natal com Ooceycastanhas. ^„„„c+« nnra n seeuinte endereço: Maria Aparecida Agner —

PoPzlÔTguãír-%stoPd°fyP^à - Via Presidlnte Epltâdo ou mesmo com

S stmmais, muito grata subscrevo-me - Maria Apparecida Agner.

RESPOSTA - O endereço do sr: Milton Pedrosa é: Rua Fernandes Tourinho,

1.067, Belo Horizonte, Minas Gerais.

limo. Sr. Diretor da REVISTA DA SEMANA

Rio de Janeiro, 3 de novembro de 1948"Prezado

senhor - AWJ-g» XtÇSu^aSSa^^ufo^?!!^ffi,To^%uãriflrmXria q5earÍ,aorTra^tarem um tanto da realidaded°| ^^a^^f^gurt^Nem^ía. Trisuzzl é uma moça pobre, nem soueu um milionário. t,rt„ro rio mnnter com a digna família dessa jovem

No convívio que tive a Jonra de .^da^ecys°%uade%Berificar que vivem, todos

oSíaa^nrrStfoTa6 ÍS^^Âi^^JSSSSSS^SriS^J^i> 2?5» á «rviço da tfrma em

^a«£SÃis^&» ^ ?e«o r^T^A^^o a bem da'«rdad.^^»maC a srtaf Tris^zzi estô encantada com o^destgiue e o "«gj^ Pque deram à publicação de^ suas fotografias, ^pois^

eia n&s

aS5fft ^%e^^TXl^m^l^P^^^ °A SEMANA5HS^*?í n?s coSessamos sumamente agradecidos a V. S.C>

lueií? recXr £írSestos de minha elevada consideraçãoAtenciosamente

Mário Pasl HIJo

TC_rwí_K=rn3r-rT. ¦ i«.w^i_í..js=^!= N10 r

Para poder gozar, en:todcs os sentidos de be-ieza, elevarão e alcance.as obras dos grandescultores das Letra? in-glêsas e alemãs, longa-mente e com devotadoafinco a sra. ConceiçãoSotto Maior se entregou

ínguas. Queria conhecê-las

AFINIDADES ELECTI*VAS, DE GCETHE

Tradução de CONCEIÇÃOG. SOTTO MAIOR

Irmãos Pongetti, Editor.?Rio de Janeiro

1.4 S

ao estudo das duasnão como o geral das pessoas, paia a? necessidadesda conversação corrente e da leitura vulgar, masde maneira a possuí-las, surpreendendo-lhes parti-cuiaridades e sutilezas, penetrando-as em toda ele-quência, fosse explicita, velada, indireta ou inten-cional. Para isso, tomou lições des mestres maisreputados — e. sem dúvida., mais competentes noidioma que ensinavam do que naquele em que en-sinavam; manuseou devotadamente compêndios, tra-tados e dicionários: mas de certo os seus melho-res mestres foram os próprios livros de Históriae de Filosofia, os romances e os poemas, altascriações de pensamento e de estilo, que graduai-mente a haviam 'de educar e cada vez mais ahaviam de encantar. Por fim. a admiração poraquelas inteligências ex celsas e toda aquela arte*elevada a levou ao desejo da tradução que, bemsucedida e acolhida com aplauso, viria completaio júbilo da leitora.

Não se tratava, portanto, neste caso, de obras

T.._odos cs titulares das seções ce critica, todosos competentes que se pronunciaram sobre essetrabalho, foram acordes em lhe louvar os elementosde erudição e o meticuloso cuidado. O mesmo cer-tamente sucederá agora a propósito do romancede Gcethe, tão profundo de exame psicológico e deconceitos morais, e em cuja interpretação, comodaquela primeira vez ou melhor, se assinalaramos dotes e recursos da tradutora.

VAGALUMEVersos de MAFBO CARMO

Um livro de

Editors "A Noite'Rio de Janeiro

1_47

;or, ar-dor. mocidade, plena vi-da. . . A poesia do sr.Mauro Carmo canta abeleza contemplada, ad-mirada e ou desejada ougozada: a beleza senti-

da no sangue, nos nervos, dentro do coração e portoda a pele, nos arrebatamentos passionais. Poucassão. neste livro, as páginas de serenidade e reflexãorelativamente ao número daquelas em que o espí-rito puro cede o lugar aos transportes do tempera-mento ou estes chegam a entrar com aquele emsingular harmonia. Pode parecer estranho tal con-sórcio, mas o rimador de Vagalume o efetua, semnos dar. a nós, leitores bem intencionados, a im-pressão de incoerência ou arbitrariedade. Os con-ceitos e as rimas se sucedem bem relacionados, bemcasados perante a lei da estética e com o bene-plácito da emotividade. O sr. Mauro Carmo tema sua maneira de entender o amor. Sem dúvida orespeita e está sempre disposto a acolhê-lo, masreservando-se o privilégio de, nos seus versos, oafeiçoar, tanto quanto possível, quer às suas aspi-rações de sempre quer às suas exigências de mo-mento. Louva-o porque o venera, mas. ao mesmotempo, faz dele o que quer. Para isso tem imagi-nação e engenho. Para isso é poeta.

Uma das mais cativantes composições reunidasno presente volume vem a ser. para nós, a que seintitula Elegia. Transcreveremos apenas algumasquadras, porque o espaço destinado a estas notíciasnos não permite reproduzi-la inteiramente:

Afinal, por quem és, não. te maldigo.Sigamos. camaradas, braço a braço.Eu sou agora o teu melhor amigoPela justiça que te faço!

Do perdão o esplendor para que o veja.Ensinas-me a grandeza incompreendida:— Não maldizer a quem nos apedreja,Mas que de flores nos encheu a viça.

^.u«ve lirismo dos desiludidos!.Fazer brotar das lágrimas choradas,Em vez de acúleos cardos denegridos.

punhado de rosas perfumadas:

um caráter tão particular e restrito que só podei"cr verdadeiramente apreciadas ou compreendida

por gente da terra. ' dos Eairros, fa!d'

Cii

Nasceste gêmea ao meu destino.h!

Vamos!lính-aima: Oh! minha terna irmã'

Como dois camaradas prossigamosPara o imenso mistério do amanha

[o Bonde dos Namorados, isto é: dos rapazes quronsitam, para visitar com os olhos as respectiva **

eleitas e os quais, às vezes, porque o condutorcamarada, ficam ;em. E vemlista daqu

0lc-s passageiros, como se a

possíveis leitores ciofamiliare

prio e ; meia dúzi.

a todos cnomes fossei"eu

prfPormerii

APRENDA A SERESPOSA E MÃEInstruções e conselhosde GILDA HELENA

Irmãos P EditoresRio de Janeiio

e par

de ficção superficial, se não de fancaria pura. comotantas da predileção de certa indústria livreira:tinha que ser alguma coisa correspondente ao mé-rito e à glória ca forma original, de acordo comss virtudes de cada realização do gemo e o res-peito que ela impusera ao mundo. O primeiro em-preendimento da escritora que, confiando no seupreparo e no seu esforço, a tanto se abalançava,foi a trasladação — em prosa, como íisera Cha-teaubriand — do poema de Milton O paraíso per-elido.

Para a organização cio

presente livro partiu asra. Gilda Helena de umconceito próprio que po-deria ser atribuído a umdos dois fidalgos de bra-são e de pensamento: oduque de La Rochefou-cauld, príncipe de Mar-

sU-ac. ou o marquês de Maricá. "Dois inimigos —

escreve ela. dirigindo-se à jovem dona de casa —

de oue você nem suspeita, espreitam sua felieidacc:o tempo e a criada. emA Tende, portanto, es.aobra a ensinar às recém-casadas — porque as ou-tra- não será rreciso ou já não valera a pena —

o melhor sistema de defender, prolongar a suamocidade com todos os encantos quo a adornem,e só confiar à criadagem aquilo que elas no o

sam fazer por suas mãos. Mais adiante, acon-selha-as também a ter sempre em mente as pala-

Santa Mônica: "O contrato matrimonial

livro ossicrano, Beltrano. .

ia de namorados"res destes parecem bem supérfluos, bem dispensíveis. E outro cuidado a dosar vantajosamente r.segunda edição cia obra - já outras do autor kgraram es.se êxito seria o da remodelação .linguagem no que respeita à sua divisão grariuticsl. Como certos escritores que ganham por linhou que, por qualquer outro motivo, cuidam, _gundo 8

' expressão popular, de encher linguir;

sempre o sr. Cabra! destaca a.-: orações em linhaseparadas. Ora, o 'aso nâo pode estar sujeito,vontade ou capricho de qualquer de nós; a portuaeão tem o seu sistema soberano, a sua regr.sagrada que vai da vírgula ao parágrafo.

Mas o 'livro,

no seu conjunto, inspira real sirr.patia. O sr. Mário Cabra! compreende—c definesvirtudes naturais, a grandeza e a graça panor.micas de Aracaju, proclamando-a a mais belamelhor cidade do mundo. E cada um, a respeit

sentir e fazer a mesma coisa,a trezentas pi

i sua teria, deveEnriquecem o volume, que

vras cegirasdo pr

em•am

loSantos

rmato. interessantes desenho

v- rae

a as .ulheres uma lei pública oue as torna.cravas A Santa Mônica. mãe de Santo Agostinho.

viveu no século IV oa nossa éra. De entãocá muito tom mudado as leis. as mulheresos homens também. Em todo caso, bom será queas esposas de hoje saibam daquela sentença e aobservem... até onde possível.

Os conselhos da autora principiam pela maneiracomo a dona de casa deve tratar do seu vestuáriopróprio bem como da roupa de cama, de mesa. etc.Tudo o cue se possa imaginar ali é atendido, desdeo jeito de arrumar as gavetas até ao processo detirar quaisquer nódoas. Passa depois ao arranjoda mobília,Xos tapetes, dos objetos de arte. cie-gância e conforto do lar. — As esposas pobres

são para aqui chamadas. — Nos capítulosà alimentação discorre sobre a higiene

culinária, a escolha dos gêneros mais saudáveis esubstanciosos; dá as receitas dos acepipes que lheparecem mais desejáveis; e, conciliando aqueles cui-dados salutares com o uso do álcool, recomenda,não apenas os cocktails que modernamente se for-mam

'do suco de frutas e legumes, mas também

os--oue- levam gin, vermoutk,.. vrhisüey» euraçao,cognac, parati e outros líquidos pelos própriosapreciadores risonhamente qualificados de ".ene-nos". Vêm sucessivamente as páginas que dizemrespeito à economia, aos acidentes caseiros, às via-gens, à vida simples, à maternidade. E, submetidaao título gerai Alma de mulher, encerra o livrouma série de pensamentos ou observações de pen-sadores insignes. de Plutarco e Séneca aos nossoscontemporâneos Félix Pacheco e Tomás Lopes

VIAGENS MARAVI-LHOSAS DE MARCO

POLO

um livro sôbi

"Arativaporteina seunia •os minorte

A1.fiBolíviexpôsmagnuma irlc Uicoilhe

Emfala ivigongentevianado aique ;quadivia ]variadicõe

Jápovosumaprovelíviacomobra.rnileividorloadinesgral, iquefican

GilBrás

Reconstituirão dn LfCIA31A í' H A D 0 DE A L3IKID A

Edições MelhoramentosSão Paulo

1948

naoreferentes

melhor sentido do tê:mo, o aventureiro quia bem dizer, revelouÁsia aos europeus.

Bem difícil seria daidéia aproximada do nimero de produções litfr árias, desde o Tratac

Histórico, passando pelo Romance, a ópera Cômic;e a Poesia, até à Comédia e à Farsa, que na figiffido imortal veneziano se têm inspirado, ou delicom maior ou menor desrespeito à exatidão dofatos, têm abusado. A imagem forte e arrojadaem tantos lances heróica, que esplendeu no últircquartel do século XIII e perdurou no primeiro &século XIX, continua a exercer e sempre, sem dívida, exercerá, o seu .prestigio, meio real melimaginado, que cs >tos con sagraram e a qu

Lenda emprestoucomo a Verdade

ROTEIRO DEARACAJU

"Guia sentimental da cichi-de'\ por .MAP.IO CABBAL

1948

E este um livro, diz-sena "orelha", essencial-mente aracajuano, istoé: escrito, ilustrado eimpresso na capital deSergipe. E na mesmanota editorial se declara

,• suas" galas tão preciosaPara lhe prestar também a su.

homenagem, 'ompôs a sra. Lúcia Machado de A.meicla cem páginas de ciara, desenvolta e sempramena narrativa. Nelas entram, além da documertação das enciclopédias, pormenores e impressõesmaterial variatíarnente precioso, vindo quer dotrabalhos de pesquisa quer das obras de ficçfjo até particularidades colhidas no próprio Livro dMarco Polo, por êle ditado, quando prisioneiro c

guerra, em Gênova, ao seu irmão de cativeiro Ruíticiano de Piza. E todos estes capítulos, que:autora destinou especialmente às crianças, em veidade devem interessar e agradar a toda a gene

Enriquecem o volume dois mapas pitorescos,outros desenhos artísticos do sr. Osvaldo Storn

não ter havido, da parte do autor, nenhuma pre- ENTRE DOIS VENTOStensão ou esperança de originalidade. Realmenteêle fez o guia d.critores haviam

sua terra natal como outros es-feito os de Recife, Bahia. Ouro

Preto. Nâo deixou, porém, de dar a obra certocunho próprio, certa nota pessoal. E essa condição.estimável acima de todas as que o livro ofereça,vem a s-e.r uma sentida e constante poesia.

Não se limita o sr. Mário Cabral a indicar, comonuma espécie de Baedecker ou de Guide Bleu, ex-alusivamente de Aracaju, ruas e praças, monu-mentos e edifícios, hotéis e meios de condução,curiosidades. No meio de tudo isso, dominam assuas impressões ou emoções individuais. Fala denumerosas pessoas como se. para as considerarnotáveis, bastava merecerem a sua amizade. Frc-quentemente diz "a minha cidade" o sente-se na-quele possessivo um enternecimento perene. Refe-re-se a indivíduos, coisas e aspectos pelo bem quelhes quer. E- em todas as descrições transparecea sua intimidade cordial. Algumas páginas têm

1'ásrínas de poesiade NORA D'Alí(

Irmãos Pongetti. EditeRh

194S

Um livro que despeta imediata e alta.Wpatia. A sra. Nora d Ar

imito moS4bras .- I•ente f

1

i

deve ser rEm todas as obrasmais de cempompõem o pre

.ente a vibra;

çâo, o ímpeto, a aspiração ardorosa e a desme jilusão da juventude. Às vezes, diríamos ate _•

adolescência. Por isso mesmo, por se trata •

uma quase criança, não se lhe cevem 0NÍ° ^ceitos muito profundos nem rigorosas con^e?c£|

de técnica. O que nos cumpre, sim, é não ^de notar as imagens audaciosas mas devera '

lhantes; as frases esquisitas no primeiro momas depois intensamente expressivas; as nu

jjjque as palavras nâo definiram por comp«wmerecem ser adivinhadas. . . Coisas realmentee auspiciosas não faltam no livro. A peetismete uto e cumprira

rffyr.pt i - í'; '. ¦f.'.'.'-'; • ' ¦'< /'TI

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^«^«^«^ ã t\\ nninriono

Por ANGELUS RAVEL

Podei.snclid;>s, fa!:es qu'Gctiv. ulutorverados cfoSSD!

íU pre'rmeti;spensisnte r.itor k

)r linhim, siinguir;i linhaíjeito

a por;a regr.

¦ai sin:sfine apanoré

belarespeitcoisa.tas p.iesonho

0 BOLIVIANO GIL COIMBRA"A arte boliviana <; essencialmente deco-

rativa" — declarou Gil Coimbra a um re-nórter, quando do sua exposição realizadana semana passada, no Palace Hotel, comuma esplêndida mostra de trabalhos sobre

'mas da Bolívia do

o sòblte cr.do tê:

iro quíivelouus..ria dti do ntões litfTrataòComia::

a figur.ou dekitíão doirrojadaO ÚltilTtneiro tí1sem dii

.ai meie a qirpreciosam a sulo de A:3 sempriocumeiipressões}uer dee ficçãtLivro (i

uneiro ieiro Rn*s, que

em vera genfc

Drescos -

o Storn

os mais variadosnorte do Brasil,

Atentando na afirmação do artista daBolívia, percorremos detidamente a suaexposição, quando ns seus quadros demagníficos contornos plásticos nos deramunia extraordinária impressão de vida. masde uma vida milenar e esquisita que nãoconhecemos, que fica para lá da fronteira.

Em verdade, a arte de Gil Coimbra nosfala de um mundo diferente. E nas suasvigorosas concepções pietóricas sobre agente, costumes e coisas da terra boli-viana vislumbramos uma imensa ternurado artista pela sua pátria, sentimento esteque se comunica ao apreciador dos seusquadros, num grande desejo de ir à Bolí-via para apreciar de perto essa rica evariada vida de uni povo pejado de tra-dições.

Já se disse que não é possível a unipovo som tradições possuir uma arte con-sumada. A mostra de Gil Coimbra veioprovar esta afirmativa. Apesar de a Bo-lívia ser um país aparentemente tão jovemcomo o nosso, com a exposição de Coim-bra, nos aparece aos olhos como uma terramilenar de tradições mil. E isto tudo de-vido à herança dos antepassados índios,doadores aos bolivianos de hoje de uminesgotável manancial pietórico e escultu-rai, patrimônio dos mais apreciáveis, agoraque constatamos como vêm sendo magni-ficâmente aproveitados os seus temas.

Gil Coimbra percorreu quase todo oBrasil, toda a região norte. De lá 6 que

Gil Coimbra

nos traz. com seu traço personalíssimo,ótimas composições, como, para citar umexemplo, o "Fin", onde o artista procurafixar, num tom meio simbólico, o tão ex-piorado e sempre novo tema das secas no.Nordeste. —««¦—

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li-llltly y.xíi!p.... -y f í%x*^»f\|..Ã'!. !»' ii :¦> ¦¦:¦,:>. XiXXXX

"Esponsales"

e despeialta sin.ora d'Arto nutfobras H- q1

isente i»a vibra-

iesmedi*s até *tratar <>!viigir cor-condia

&o deixí-veras br*'monie^intençõí-

pleto n*

ente bel*etisa P¦.

PICASSO,CERAMISTA

Pablo Picasso, o modernista

espanhol, acaba do voltar seu

talento artístico para urna mo-

dalidade de arte ainda nova

para êle — a cerâmica. Aqui

estão as primeiras produções de

seu trabalho em barro publica-

cias nos Estados Unidos.

Todas as tardes Picasso, que

tem agora 67 anos, vai no seu

modesto e velho "Renault" à

Riviera Francesa, subindo a Ire-

quontada cidadezinha de Golfe-

Juan, onde atualmente reside, e

se dirige para sua cerâmica, nas

proximidades de Vallauris. Ali

então êle modela, coloniza e pre-

para a logo as peças de arte

desenhada por êle mesmo.

Tem Picasso já ,,fí#rca de milI 1 ii,;: •, •

peças, mas se rec«gü a exibir

qualquer uma delas. Autorida-

des no material acham essas

obras espantosamente originais

e bem feitas, e menos "moder-

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WmW> >áÊm! .

nas" do que muitas das suas

pinturas. Parecem possuir tra-

cos entre o estilo espanhol e o

pre-clássico grego. Mas também

podem significar, talvez, a pri-meira manifestação de Picasso

nessa nova carreira na arte da

cerâmica.

-Madre Tierra'

12

a- A MORTE DE VIRGÍLIO DE MELLO FRANCO(Continuação Ua pagina 7)

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„„,„« ,iiftTr»iíU'\ — O caixão uuVHA VOTO ,1IS10K1^ansportado para a

rimônia pública quando teve noücia

por intermédio do engenheiro Newton

Salgado, do infausto e brutal aconte-cmiento, demonstrando grande pesarpelo sucedido. „ni-ípia1

Também em pouco tempo a noticiachea-ava até Minas Gerais, tei ia a

uai o sr. Virgílio de Melo Francoora a maior de suas energias, tendo

o governador Milton Campos ficado

profundamente emocionado Na im-

òssiMidadc de vir ao . R.o _ pessoal-mente, devido a negócios da maiorimportância que o prendem ao Es

ado mineiro, o sr. Milton Camposdesignou secretários de Estado pararepresentarem Minas Gerais nos fu-

nerais do pranteado extinto.

do sr. Virgílio do Mello Franco quando P,a a sua última viagem «j

iSX:*:A;í!í';.X. iílAiiliSiiíiXl

fÍAAÍXÍi:

O ENTERRO

Ã-. 17 30 horas do mesmo dia saiuo fêrctrò da rua Maria Angélica, 664,acompanhado de centenas de auto-móveis, onde estavam o representantedo presidente da República, ministresdo Estado, parlamentares, jornalictas,escritores e demais figuras represemtetivas da Capital do Pais.

À beira da scpultuia falaram di-versos oradores, discorrendo sobre ainestimável perda que sofrem os ho-mens públicos do Brasil e especial-mente de Minas Gerais. O deputadoPrado Kelly, presidente da U.D.N.,em substanciosa alecução, rememoroutoda a vasta folha de serviços pres-tados pelo sr. Virgílio de Melo Francoao Braíril, salientando a relevância dopapel desempenhado por êle em proldas liberdades públicas do povo bra-:ileiro, chamando-o de "General daResistência Democrática" pela suaação desassombrada e leal nos mo-mentos mais angustiosos para a de-mocracia brasileira. Salientou, ainda,o papel desempenhado pelo inesquecí-vel morto na Revolução de 1930.

TRAÇOS BIOGRÁFICOS

Era o sr. Virgílio de Melo Francoligado a duas tradicionais famíliasde Minas Gerais: Melo Franco, pelolado paterno, e Cesário Alvim, pelolado materno. Nascera o ilustre ho-mem público na cidade de Ouro Preto,a 10 de junho de 1897, filho do em-baixador Afrânio de Melo Franco esra. Sílvia Cesário Alvim de MeloFranco. No Colégio Pedro II, destacapital, fizera o curso de humani-dades, bacharelando-se em direito, em1918, pela Faculdade Livre de Direitodo Rio de Janeiro. A seguir, esta-beleceu banca de advogado no Rioe em Minas, dedicando-se, igualmente,à política c à imprensa, onde revê-<ou-se primoroso cronista. Em 1922foi eleito representante do povo mi-neiro na Câmara Estadual, pelo Par-tido Republicano Mineiro, sendo ree-leito, sucessivamente, até 1930. Em1.931 publicou o livro "Outubro de1930", sobre a marcha da revoluçãoem que teve tanto destaque. Em 1934foi eleito para a Assembléia NacionalConstituinte, pelo Partido Progressis-ta de Minas, sendo escolhido para li-der da sua bancada. Em 1937, porocasião da implantação da ditadura,rompeu com os detentores do poder,colocando-se na oposição, onde. ficouaté os dias memoráveis da campanhade 1945, onde tomou parte das maisativas, como já assinalamos, como se-cretário geral da U.D.N. Ultima-mente exercia as funções de presi-dente da seção udenista mineira.

INEXPLICÁVEL TENTATIVADE SUICÍDIO

Alguns dias depois de ocorrido oírágico fato com que nos vimosocupando, Antônio Ferreira de AssisFilho, o copeiro do sr. Virgílio deMelo Franco, que esmagara a cabeçado assassino com violentas pancadasdesferidas com a espingarda que o

assaltante conduzia, tentou suicidase, logo após deixar o distrito onflse encontrava detido para interrog,tório.

O ato trcsloucado. do empregado Sfamília Melo Franco veio abrir uítTnova questão no caso, havendo naesrta suposição de que Antônio, vendoapontado como possível cúmplice Ihediondo crime, haja assim atentadtcontra a própria vida, procurando fygir às suspeitas.

Contudo, ouvido pela reportagem Mcm matutino local, o comissário Mil.ler, de cerviço na delegacia da Gáveadeclarou que isto não queria dizei!que Antônio fosse cúmplice. Revê.lava, sim, o seu ato .desesperado <jlestado de nervos em que se encon-tra, cercado de suspeitas, apontackjcomo possível cúmplice numa hístó-,ria em que êle, bravamente, foi efl?f.-•ocorro do seu patrão, ainda que te-fí *nha sido vão o seu esforço para im-pedir a ação assassina de Pedro San-Lago.

A SÉTIMA BALA II

Invcntigações mais minuciosas efe-ltuadas pelo dr. Jair Fortes da Silvajdelegado de polícia cm Barbacena, re-|velaram o aparecimento de uma sé-Itima bala, o que vem perturbar a|versão geralmente aceita do crime,i?to é, a exposta nesta reportagem,A sétima bala não foi disparada nempelo assassino nem pela vítima! Quem!teria sido o autor do tiro?

IEste detalhe, contudo, pode ser de|um momento para outro esclarecido,!uma vez que bem poderia ser uraprojétil alojado ali há muitos anos,esquecido de todos, tanto assim quêsnas investigações iniciais o técnico.Timbaúba Filho, da polícia, declarouque vira o orifício, mas não lhe deramaior importância.

AS HOMENACxENS DO CONGRESSO

No Senado e na Câmara realiza-ram-se significativas homenagens |memória do sr. Virgílio de Meio Fran-;co, em longas sessões onde os oraldores esqueceram por um instante asj

pugnas partidárias e se irmanaram;na reverência ao vulto de um ilustre;

patrício brutalmente roubado à vida;;Naquela alta casa de representação

usaram da palavra os senadores José]Américo, Ferreira de Souza, Artur.Santos, Ivo d'Aquino, Durval Cruz

|Evandro Viana. Em seguida, por re-a

querimento do sr. Ferreira de Souza,-,foi suspensa a sessão em homenagem,|ao pranteado morto.

Na Câmara dos Deputados foi, in|

cialmente, consignado em ato um voto.:de pesar pelo desaparecimento do sr.

Virgílio de Melo Franco. A seguir,falaram sobre a personalidade do ilus-

tre político morto os deputados Ga-

briel Passos, Benedito Valadares, Tris-

rão da Cunha, Carlos Luz, Rui Santos,Hermes Lima, Luis Silveira, CréponFranco, Segadas Viana, Raul P»a'

Antônio Maria Correia, Campos Ver-

gal, Mario Brant, Altamirando R*

quião e Flores da Cunha. Como won-

tecera no Senado, a sessão foi sUS"Cf

pensa em homenagem póstuma ao

Virgílio de Melo Franco, logo que s^

pronunciaram os oradores enumdos.

E

Por esta porta, na calada da noite, o matador penetrou na residência do sen ex-P&trâ°para assassiná-lo, juntamente com todos os da sua casa

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de ser de!sclarecido,. ser umitos anos,issim que^o técnico.

, declarou) lhe dera!

Mf«r^Espírito Santo e Raul Lima. EM BAIXO. O que íesta uo urau

^^ g algung cartllclios disparados

VGRESSOj

a realiza¦nagens è^Telo Fran-e os ora-istante asrmanarani;am ilustre]Io à vida;;resentaçãodores Joséza, Artur pai Cruz ea, por re-de Souza,

omenagem

DS foi, ini-|,o um voto.nto do sr.A seguir,

de do ilusitados Ga'[ares, Tris-tui Santos, 1

a, CréporiRaul Pu»-mpos Ver- 8

rando Re" Jlomo acon',o foi sus-

ama ao sr. |Dgo que se

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Tmm WÈmmm*^ 7'mmmm^im)üímmmmmmmmmum±t Jmmmmmmnmu^if^hu\^ ^^^aMMÉÉa^a^a^a^a^ffffl^BaMaMMwiJjre&iSS SBal ^^^^^fc mÊR- ^v•'-¦'^''¦i•''"*?* ^BB Ky:?;/

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4

LA DY üODIVA

§ •

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Arnaldo era uni marido confiante. Ao deparar Henrique beijando a esposa, exclama:"Vocês sãos duas crianças"

GUILHERME,

FIGUEIREDO é outra lisura de nossa literatura a quem o teatro

¦' seduziu. E. o- autor de Roíulhiela..vem .preparado para ficar; a sua peça,

embora rica de valores literários, não se perde na literatice de outras obras

teatrais de neófitos. Com três personagens, não poderia o autor escapar a certos

trechos burilados. Nada disso, entretanto, corta ao seu original as possibilidade'

de revelá-lo como um autêntico teatrólogo, pois os elementos com que maneja sua

ação, os imprevistos que coloca atiiii e ali no seu diálogo, são de categoria suficiente-

mente teatral. O diálogo de "Lady Godiva" é como uma cadeia interminável de

palavras de mãos dadas: quando se pensa que a ação vai parar, uma nova palavra

surge, agarrando-se à anterior e trazendo atrás de si uma legião de outras irmãs.

Um jogo literário, dirão alguns. Literário e teatral, pois se há literatura em "Lady

Godiva" — e nunca literatice — já que serve a uini Idéia inteligente e que necessitava

dela para seu completo desdobramento — isso não mata o teatro que há na curiosa

história de uma mulher em experiências de fidelidade."Lady Godiva" é a história do triângulo eterno, esse triângulo que mesmo ausente

é sempre uma possibilidade. Uma mulher, um homem e... um eterno outro homem

capaz tle surgir na vida de um casal... A eterna possibilidade de uma terceira pessoa

na vida de duas outras, a menos ou a mais desejável, segundo as circunstâncias...

A vida traça as coisas de maneira diferente, mas tudo 6 mais interessante na

vida dos personagens de Guilherme Figueiredo. Maria, Arnaldo e Henrique conseguem

ser alguma coisa mais do que simples seres humanos: cristalizam-se em símbolos.

Arnaldo é o marido confiante que, durante um ato consegue, com as palavras do

autor defender o seu ponto de vista, isto é, a sua masculina e egoística certeza na

fidelidade da esposa. Henrique, homem brilhante, um "bon-vivant", através uma

conversa inteligente nos leva, a nós, público dessa trama e até mesmo a inexpugnável

Maria a crer no seu direito de conquistá-la. O segundo ato é seu. Mas no terceiro

ato afinal chega a vez de Maria, Lady Godiva dos tempos modernos... Ela em poucas

palavras xinga todos os homens, isto é, todos os Arnaldos e Henrlques do mundo,

de nomes bonitos... Depois continua irônica, indecifrando-se cada vez mais, cada

vez mais Lady Godiva, cada vez mais mulher. Por isso. com todas as possibilidades

de ser muito fiel... ou muito infiel.

ISÉRGIO BRITTO

E t. E N C O

ALMA FLORAI -urk: RODOLFO ARENAArnaldo ....ii. PROCÒPIO FERREIRAHenrique V "

TrSo atos de Guilherme Figueiredo, no TEATRO SERRADOR

Companhia Procópio Ferreira•

Direção cênica do RUGGERO JACOBBI

M

i

AllTA e Arnaldo preparam-se para esperar Henrique, o amigo a quem n&ò

viam há muito tempo. "Henrique é um amigo que a gente recebe de pijama

e vai mandando entrar", reclama Arnaldo, dentro de seu colarinho duro.

¦'Mas Arnaldo, êle mesmo disse pelo telefone: Passarei por aí! Vamos dançar!"

-'"Será possível que Henrique chegue de Paris com vontade de dançar? Nove anos

de dança!"A expectativa pela chegada de Henrique era justa. Entretanto era uma mansira

diferente de esperar. Pressentimentos estranhos moravam na cabeça de Arnaldo.

Maria curiosamente interrogou: "Quando você me espera não sente assim tambâmf

Não. Quando eu espero você, tenho uma certeza, a do seu aparecimento, como

se fosse um milagre que eu pudesse prever. E no momento em que você surge, é

como se de repente as luzes ficassem mais claras, o ar mais tino, as coisas todas

difusas, através de um hola trêmulo. . .

Mas afinal chegou Henrique para interrompê-los em seus carinhos e em sua eterna

lua de mel.Chegou o mesmo de sempre, alegre, brincalhão e agora cheio de cabelos brancas;.

Sei viram-lhe um "whisky" bem gelado e pediram-lhe que contasse tudo.

-E' uma infâmia contar o que fiz diante desses "anjos". Podia ser mesmo uma

infâmia, mas tanto insistiram que êle contou. O homenzinho viera cheio de expe-

riências... francesas e cada vez mais descrente do casamento. "Paris é um antídoto

para o homem conjugai, o predisposto. Assim como se vai para Campos cie Jordão

c uando se está fraco, deve-se ir a Paris, quando se está inclinado a casar". Henrique

conseguiu escandalizar cs amigos: "Tenho para mim que não há mulheres honestas

ou desonestas". Arnaldo defende as esposas fiéis e, para defendê-las, conta a lenda

dc Lady Godiva.Godiva era eLpôsa de Leofrico, um monstro ciumento, um verdadeiro tirano, que

sobrecarregava de impostos seus súditos. Godiva intercedeu por eles e Leofrico

respondeu que só a atenderia se ela atravessasse as ruas de Conventry completamente

nua. Godiva fez anunciar a todos; os habitantes a imposição. E quando saiu do

castelo, cavalgando um belíssimo cavale, todas as porta:;, todas a. janelas estavam

trancadas".Maria gostou, como era claro, da lenda que Arnaldo contou. Henrique protestou,

dizendo ser falsa a versão de Arnaldo, pois Tom, um rapaz cia aldeia, vira Lady

Godiva no seu estranho passeio. Insinuante, Henrique detalha sua versão da mesma

lenda: "Lady Godiva podia ter a certeza de que nenhum olhar a contemplava exta-

siado. Mas só com isto, pensou nesse olhar. E em imaginação o olhar que ela

ensejou, percorreu -a- pele de Lady Godiva, como.a. melhor das carícias que Leofrico -

jamais lhe soube dar".Arnaldo protestou por sua vez, afirmando que Henrique e o tal Tom não eram

"gentlemen". — "E' possível — respondeu Henrique —- mas justamente os homens

que não são "gentlemen" é que conseguem vitórias sobre as mais inexpugnáveis ladies'.

"Faço uma aposta — replicou Arnaldo. -- Aposto que não ó capaz de conquistar

uma mulher perfeitamente honesta"."Que mulher?""A minha". j '.',

"Conquistar Maria? Você diz...""Mas é uma brincadeira de mau gosto... Vocês então..."

Embora uma brincadeira de mau gosto, Arnaldo insistiu e Henrique acabou po

aceitar a aoosta."Vou ler os jornais. Ai tem minha esposa. Boa noite".

Maria assustada: — "Você vai nos deixar?""Vou, é claro. Não se sente orgulhosa?" — e, com estas palavras, Arnaldo

retirou-se. As coisas poderiam ter parado aí.Mas Henrique possuía todas as características de um conquistador profissiona .

E logo que se viu com uma oportunidade pela frente, começou a agir. Maria achai

nobre a atitude de Arnaldo, confiando nela assim."Mas não houve nobreza alguma da parte de Arnaldo. Apenas vaidade, e um

vaidade que te ofende minha amiga" — eis o primeiro motivo de HenriqueMaria replicou com amor sincero que lhe devotava Arnaldo, mas os argumentos

foram surgindo impiedosos, maus, certeiros:"Não crê que você seja suficientemente mulher para ser cobiçada"."Você é dele, pertence a êle, não pelas suas qualidades de esposa, mas pe &s

dele, de marido"."Logo que cheguei descobri nos seus olhos um cansaço...""Um cansaço?" — tentou Maria.

Henriqfingir, n

Os doidançaria

No dieassusta-:êle sorrida estrticassino.convidasai maiAfinal <começaentão qo únicerespondinteresEmuitodizende

Ningiapanhado outbeijadeque êlque semais arápidodo em

'*-**'i. ,-A

um cansaço de felicidade conjugai" — responderia o quase VIitorioso— "Sim,

Henrique.Maria já começa a duvidar. E o hábil, o insinuante Henrique consegue mais: fa*1*

temer pela certeza do amor de Arnaldo, a sua exagerada tranqüilidade,lhe pede um auxílio: "Pinja que me ama e assustaremos Arnaldo".

Ela então

Ai

RA

tem nãoe pijama10 duro.

:ar!"ove anos

mansiraArnaldo,imbám?"to, comosurge, o

as todas

ia eterna

«brancos.

>mo umade expe-antídoto

.e JordãoHenriquehonestas

a lenda

ano, quoLeofrico

[etamentesaiu doestavam

protestou,,-ira LadyIa mesmaava exta-

que elai Leofrico

não eram ;

is homensis ladies".conquistar

¦'oc

Henrique achou que Maria náo sabia fingir, além de que também «e nào sabia

" ofkoTtoTnaSUe cúmplices de uma farsa única Sairiam esta noite, passeiarlam,

dançariam... . assim P«-«*£2*5£í ^^aria e Henrique quiseram apenas

No dia seguinte.Arnaldo nao.credita. Acha^e Ma 4 ^^ Niemeyeri

assustá-lo. Quando o ^.^«J^^X tinham sido incomodados pela patrulha

éles„rivi divertido «perguntou aPçna-^tinh^ ^

da estrada. Mana cai cm w" indica a vitória é sua. Eletsmo. Arnaldo gosa a contradição^ , ao que tudo *%&? «^

conflanteconvida Henrique e Mana para stóemms ^

^ ^ asai mais uma vez. A sos, nem14" Niemever

De palavra em palavra, ManaAfinal eles tinham ido mesmo a AvenidB

^^^ Bérl0B. Henrique diz-lhecomeça a perceber

J^1^*^,.TZaqu^tudo, porque este Ibe pareceraentão que a a^av^pder;J:°ret^o

que sentia. E à medida que fala, e que a ouveo único meio de lhe revelar tudo que

^™ m0mento

Maria esteveresponder Henrique

^o^jne ™ no e *—^ ^ ^ é

'^"fbile logo magma um "truc". Pretextando continuar a farsa; e mrns,

SCoTue ouvir^ alguém ^ar

em oasa, abraça Maria e^bel^ ^

Ninguém chega é claro .Mana percebe ^^ g ^ geparados

apanhar o guarda-chuva, Henrique e e ^ ^ ^ ^ ge h

d0 outro. Arnaldo soiri descrent* a° afirma mas Arnaldo sai outra vez, dizendo

beijado ali naquela mesma sala. Mar^^^^QAsai> Maria pede a Henrique

do empenho dos dois pela vitoria. üeitilho da camisa!" E- "Mas Henrique, você tem uma mancha de

Jbatoa np pemmo

tôda a certeza daquele homem confiante em, «[ mesmo ca^or terra^e tu ^P^

por uma mancha de baton no peitilho *» «^^^JJf. ..Nqâ0i Arnaido, é mentira,l tud0 acabaria b^m.

go %££*?££ *£$«,'

de Arnaldo é mais confusaeu amo sua mulher! Se a situação pulseiras,

presen-ainda. Maria decidiria quados,dois «^^m

sa a pulseira do vencido...tes de Arnaldo e Henrique Ela.deüce

^ ^D mulher( que a vaidade deMaria só tem por instantes vontade de deeWir.

^p puiseiras. Mariadois homens não soube compreender, deixa sobre a *

Henrique, tãoabandona o lar de Arnaldo. E,

^^EX podaria haver um outro... umtraído como o marido, segundo ele pensa ,»^ er Encontra

Henriqueterceiro... Os dois discutem e se^^'^^^^^ de seu amor. Mariasozinho. Conversam e Mana M™'*^™

Arnaldo e a pulseira, que êle lhepede apenas discreção. Ela mesma diria

^tAnaM^e ^^

Lolve e ela aceita de novo Mana m.que a nacusaria^ F^ ^ ^^

Arnaldo. Repete quase as mesmas Palavras ao mar frontarn.se enfim: marido,

de volta... Depois manda chamar outra ™**nww *J™°\& ^tôria, mas Maria

mulher e ex-futuro-pretenso amante Ambos es^ao certo ^ com ^

mostra claramente que ambos perderam porque amoos realmente é,Picará em casa ao lado de Arnaldo mas agora saberá vetó continuar

egoísta, vaidoso, superior, mas evidentemente seu marido. Hennqu F, &

visitando a casa, para continuar lutando a sua guerra a

experimentando sua sedução de homem m™d^°; Que çomo mulher, como

Ambos se enganaram redondamente, pois Jf^cerem

^' Ç°

Lady Godiva, era capaz de tudo, até mesmo ae fidelidade...

i ¦¦

:nbou por

:, Arnaldo

ofissional.ria achava

de, e uma

rgumentos

mas pelas

e vitorioso

mais: íá-la

Ela então

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No instante final êle? quiseram disputá-la à força: "A mulher é minha, a mulher é minha"

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EXPOSIÇÃO DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO

A foto acima é um aspecto do novo "StantV ^^"^^Í^^^J^^desta praça na Exposição Internacional de Indústria e Comercio, vendo-se do

Suerdá para a ««-«a'», seguintes pessoas q_e, no momento, estava,,, «, * ta

ao,„,oStruPário d» famosos vinhos _. Portugal: drs Mendes da Fonseca e^osé Soa es

Franco; sr. Antônio Calem, da firma Adriano Ramos Pinto &^Iimãos Ltda.,Mme.

Soares Franco; Maria de Lourdes, encarregada do «Staiid»; Mme. A. S. Macedo,Soares Fran|, ^.^

Ramog pinto; 0rlando Gonçalves, auxihar

da firma A. S. Macedo, e 2.° tenente Mendes da Fonseca, sentado5S3PSW

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«^.<:&flMBx-. ¦'¦¦¦*£'¦¦ f if ¦'•: :.;•:•:•:¦<:.:-:-:f^^^^^SSgx:^ v^ vi í '-¦•¦'- yy.'yy;<i,^^^^^^^^'- 9 y^y *<*. •*'*'*' " :1-¦> ' "::--.í;:":::::"';'.::';:P; ''ííw:_íf •W^^mww^.v ' '*" v--w ., ... _ _^. i n ni in i ¦ _rritt^____________B_______l__É ' •¦v*' : 1"' xííiv:--'*.

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HOMENAGEM — Aspectos do banquete oferecido pelo sr. Antônio de Oliveira Calem,

sócio-chefe da tradicional firma portuguesa Adriano Ramos Pinto & Irmão Ltda.,

em homenagem aos seus numerosos amigos e clientes da praça do Rio de Janeiro.

Denf/e os presente-, ao oanqueU; que se realizou no salão nobre do Clube Ginástico

português, notavam-se o homenagcante, que é também presidente da Associação

Comercial do Porto, o sr. dr. Soares Franco, industrial português, o sr. A. S. Macedo

e outros conceituados comerciantes desta praça, jornalistas e pessoas de destaque

social, tendo reinado muita cordialidade durante a festa, que teve um cunhomarcante de confraternização

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A "EQUIPE" PHEBO

Com o sempre desejado Odor de Rosas, PHEBO, que

nasceu no sabonete n.° 1 do Brasil,

ampliou o seu domínio, aparecendo agora através

o seu perfume, que vive mais intenso

ainda, no pó de arroz e talco, em lindas

embalagens de madeira. Adquira

para si esta preciosa coleção, e,

sempre que tiver um

presente a oferecer, dê uma

caixa de luxo com

3 sabonetes PHEBO.

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P E R F U M A RÍAS PHEBO

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PlCHftDOS _ PERDIDOS

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- o senhor sabe se alguém achou minha mãe?

— Meu marido pretende aumentar mais um andarna casa.

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— O senhor precisa de um modelo?

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— Eu não disse que êle estava com febre!

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jÉbCTV^m:f;s^y- BOM HUMOR

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19

AS JÓIASCONTO DIALOGADO DE JOÃO LUSO

Temos a satisfação de convidar os nossos leitores prezav.lssimos a assistirà rSelentação das "Jóias Roubadas", drama policial em uni ato qua..*í!2 p _ não se assustem — dez minutos, contados a relógio. Este dramanão foi escrito Jor pessoa alguma; é uma peca simplesmente "acontecida ,o que lhe não prejudica o interesse como técnica teatral, nem como estilo"Amcen°a

CreMntà^o0 gabinete do delegado do X Distrito Policial Seteo Lt» e m cuarto da noite. A digna autoridade, a sua mesa de tia-

RSho e toda OT&eK? aos afazeres da sua hora de permanência, na sede

dfstrital lustra meticulosamente as unhas, pensando no próximo giroS«Mfual Velos teatros. O prontidão assoma à porta do gabinete, perfila-se

anuncia ao nobre mantenedor da ordem e da moral publicas que u. a%JZ Ih deseia falar. S. s. esconde o polidor e a caixinha da pomada, _daum %ito à gravata puxa à frente as bandas do fraque, passa as mãos

pelo cabelo — e manda entrar.

CENA PRIMEIRA

es

A ESTRELA, da porta, com o mais tea-

trai dos sorrisos - O sr. doutor dá li-

cença?O DELEGADO que, ao reconhecer a

"parte", se levanta, precipita — Oh, mas

pois não! Com o maior prazer! Uma ca-

deira, tenha bondade!ESTRELA — Sei que o tempo do doutor

c precioso...DELEGADO -- Por mais que o fosse,

não se me daria de o perder... com a se-

nhora. (Insistindo com a cadeira.) Mas

tenha a bondade. Por quem é!

ESTRELA, sentando-se - O doutor me

confunde... Ora, é o seguinte: Eu sou...

DELEGADO - Oh, minha senhora!

Quem não conhece a grande artista patri-

cia, a estrela mais refulgente dos nossos

palcos populares!ESTRELA, assestando-lhe o " face - a -

main", com uma elegância absolutamente

palco popular - B' muita gentileza de

mais. O doutor me machuca!DELEGADO — Não diga isso!

ESTRELA — O doutor já foi ver a nossa

nova revista?DELEGADO — Com certeza, ja. Mas...

espere aí... São tantas agora... A qual

se refere? .ESTRELA — Sai daí, não seja besta.

DELEGADO — Como?!ESTRELA - E1 o título... O título da

revista. Tem graça, não?DELEGADO, ainda pálido e num terri-

vel esforço para disfarçar - Ah! Pois não!

pois não! Ultimamente os títulos dessas

peças são todos muito engraçados: Quem

tem rabo não se assenta, Você me esta

coioando, Eu dou nesta mulata, Tu nao

se enxerga, seu trouxa... Muito espirito,

muito! ,ESTRELA — Mas nenhuma como esta

agora. Não é só negócio de, fazer rir...

E' arte, também!DELEGADO — Acredito, acredito...

(Nova manobra do "face-à-main".) E, de-

cididamente, vou assistir outra vez!ESTRELA, como se se dirigisse ao "com-

padre" — Meu Deus, quando?DELEGADO — Mas hoje mesmo. A se-

nhora não representa hoje?ESTRELA — Ora si!DELEGADO — Pois lá irei aplaudi-la do

camarote da Polícia. Aplaudi-la. senão com

as mãos — o que iria de encontro as pra-xes autoritárias — pelo menos... com o

coração.ESTRELA — Oh, o doutor me esfranga-

lha toda! (Outro tom) - Bom, e as mi-

nhas jóias?DELEGADO, como quem recebeu um

murro na boca do estômago — Já?!ESTRELA — Já? Já o que?DELEGADO — Quero dizer... E' abso-

lutamente contra as praxes... Em todo o

caso...ESTRELA — Mas o doutor encontra-as

mesmo? Posso ter esperança disso?DELEGADO — Perdão... Creio que la-

boramos em equívoco... De que jóias se

trata?ESTRELA — Das minhas, que me fo-

ram roubadas de ontem para hoje! Mas...Agora reparo... Com a conversa, me es-

queci do que vinha fazer. (Subitamenteconsternada, preparando o lenço para aslágrimas que não devem tardar.) Sim,doutor, me roubaram as minhas jóias. To-dinhas! (E com efeito leva o lenço aosolhos.)

DELEGADO — Então... Não se aflija.Aparecem. Sossegue.

ESTRELA — O doutor garante"

DELEGADO — Está claro que garanto.Não viu as da Lucília Pores, como apa-receram ?

ESTRELA — Mas aqui a zona é outra...DELEGADO — Não importa. Os dele-

gados... são os mesmos. A senhora dá,ai fora, ao comissário, a relação exata das

jóias que lhe faltam e não se incomodecom o resto.

ESTRELA — Ah, doutor! O senhor vaiver só como eu sou agradecida!

DELEGADO, "avançando" numa frasede comédia — Para me compensar detudo. bastará que me olhe outra vez assim!

ESTRELA, vendo que êle se dispõe a

avançar cm mais alguma coisa — Mas é

tarde, não? Deixa-me ir. Se duvidar, jáaquele desgraçado me pôs na tabela! (Sor-riso de final de ato, apoteose.) Ate já,doutor?

DELEGADO — Até já, formosura! (Maisalto, para ser ouvido na sala contígua.)

Queira dar a relação das jóias ao sr. co-rnissário!

CENA SEGUNDA

O DELEGADO, ao prontidão que, mal

a estrela sai, lhe vem trazer um cartãode visita — Reinaldo Flores... Mau! Isto

deve ser história de mulher! Enfim...(Ao prontidão) Manda entrar.

O GALÃ, entrando com perfeita natura-lidade... cênica — Meu caro doutor, peço-lhe mil desculpas de o vir importunar,mas...

DELEGADO — Já sei.GALÃ — Como, assim? Já teve denún-

cia? Mas, por quem, se eu ainda não con-

tei a pessoa alguma?DELEGADO — Quando digo que já sei,

quero dizer que imagino. Uma nova lou-

cura, não?GALÃ — Mas...¦DELEGADO- — Diga, com franqueza.

Conte tudo. Eu, hoje (esfregando regala-

lamente as mãos), estou disposto como

nunca a ouvir essas histórias sentimentais.GALÃ — Muito obrigado, meu caro dou-

tor, porém...DELEGADO -- A criatura que o senhor

ícaba de abandonar, jurou vingar-se na

sua nova apaixonada. (O galã faz um sinal

negativo e quer tomar a palavra.) Espere.

Tenciona então a mulherzinha vingar-se

ro senhor mesmo? Vitríolo? Revólver?

Conversa! Quando elas o dizem, não o

fazem nunca!GALÃ — O meu caro doutor dá-me li-

cença? A questão... é que se não trata

de nada disso.DELEGADO, desenxabidíssimo — Ah,

não ?— GALÃ — Antes tratasse! Imagine o

meu caro doutor... que me roubaram as

minhas jóias.DELEGADO — Quê! Ao senhor, tam-

bom ?GALÃ — E' como lhe digo. Parece um

ndaso, uma epidemia... teatral. Tinha-as

10 meu quarto, num cofre que especial-

uente comprei para isso... E quando, ha

pouco, vou a vestir-me para sair, dou com

i cofre arrombado e as jóias... viste-las!

DELEGADO, pensativo, à Sherlock Hol-

mes - A que horas, mais ou menos, se

teria dado o roubo?GALÃ — Homem, para eu não acordar,

com certeza estava no primeiro sono. Quer

dizer que devia ser meio-dia... uma hora.,

por aí assim!DELEGADO — Está bem

completa das jóias?GALÃ — Aqui está.

(Continua na pagina 11)

Fez a lista

LUSTRAÇÂO DE ORLANDO MATTOS

^m^W^m^mmmmmmmmmmmÊmm^m^m^\' '^r^*rS . **~- '^^JS^^^^^^^^P^^^^jt^J^^^^^^^^B^^^vLi^^VM^J^L^^J^^J^V ^¦íC** jSJf^j>Ç|^g|rSJE3t3ÍC5^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B

«í_§^£^^^«.. -.*.„;,«vsl|Ç»y—i-r-,

~*m~rmr.">m*r-y-*;y-.:~

20

i..

IfZ:

A VIDA DE ALEXANDRE DUMASllllOí

, „„__ maia por gracejo que n sírio. Mus para AloxondjO ator pronunciou estas Pa|au£ „,„„„ .... Sluikospoare, Corneille , Scasgunto mio era bnncadena. I ,,,,_.,,„*., >:

ária com que a nr ¦¦' s.¦ i ., Tnlma e ao mundo mu im, ¦¦< *->

M,„,, ,,rr!:^a";ii «- ¦¦« ¦ •Parbleu, ei— Hei d(

P

(ALEXANDRE DUMAS, poi — 1802-1870)

Por HENRY THOMAS e DANA LEE THCMAS

(Direitos adquiridos com exclusividade pela REVISTA DA

SEMANA com a Livraria do Globo, de Porto Alegre) .

A =^ ¦:. Tt tí:Sz::zzí: ít=^t-£/ \ de si um pesado rifle.

Onde vai, menino?Vou para

"*o céu.Nossa Senhora! Para que?

^rM^M^ri^r^ra „,, *-tuoso lutador contra torças insuperáveis.

IV

lvanhoc. Nem para sua segunda e terceira poças(eus amoricos sem compromissos, continuou a te:

,. nistórias, tentando sempre impor seus talentos jSempre que um empresário ou um editor recusava

ria do mesmo c a dizer:

smi dos qvo desanimam facilmente. Voltarei.,_,,„,,,. a sua oportunidade. TJmi

Finalmente aquela persistem:V*,,""c«r'istiw» da' Suécia, foi aceita para ser Invada ídas peças que escrevera, ^

riim CScolliião, os ensaios se sucediam e o joven

TTrineniS U eleiK o lula v^vv,ldn- te a caminho do triunfo quando, de repente, atirei

lhe apresentara. Fê-lo movido por um impulso de gene'- um velho que durante toda vida tentara em vão alcançai

Nào conseguiu empresário para

Mas não desanimou, continuou com

filhos naturais, a escrever pecas

atenção de um mundo teimoso,

vê-lo limitava-se a sorrir para a_secicu

_ Obrigado, nmdemoiselle.eu nao^ ^^^

II

cena no Théâtrcdramaturgo via-se definitivamfora a oportunidade que se

rosidade. Outro dramaturgo-- m" >V"^J como Dumas, uma peça sobre a raính;

as luzes da ribalta - acabar^ oportunidade-, disse Dumas, "antes de deixa,sueca. "Que o pobre diabo ten a a ua £avor

ãQ nuü.neste mundo". E cavalheirescanmnt, retuou s p

^ ^^ ^ ^^ ^Começou então a escrever uma no^ar^^

empresário e esperou ansiosamente voatir-se para o teatro. Tiro,

11 de fevereiro de IòZò. uiuim.

PailletcrieDescendia de aventureiros e lutadores Seu avô, o arietoerata

^ de

.atendeu . voz do sangue « ^^".^»^d "o,-

\TJlZ de escravos

^cr«rrr.r^s ".- — a,»»deu.

^d«ÍÍl"»^t'ia Panais bordou a natu«a Quieta do pai. - Quero

sentar praça no exército sobrenome materno. Se um_ Muito bem - disse-lhe o pai - mas_de> es_usa d(?sonra

soldado mulato usasse o nobre nome de Da*,*> de Ia laiuetene,

7S Thon.as-Alesandre entrou para o exercito ^s

<1793, ^o^sob=e

de Dumas e. em sete anos. ascendeu da caserna ao ^f^J^ZT^oLú

Zt« 'e^e

ca=SLnT^uT^ío « doadas nos Plrineu,

m&Zm P-onciros, defendeu so^nbo uma ponte con ra um rebento de aus

Ü Í|g^^^^*- ajUdantc-de-„,e„s per-

guntou-lhe:— Está ferido, general?

MÍIrdS^uSd-luSu^-as ordens de Napoleão, e ardoroso republicano

permaneceu quando Napoleão se tornou ditador. Caindo então no desfavor de Bonaparte,

WMÊ£. SSS e se tornara pai de um menino robusto: nove libras do

oêsoe dezoito polegadas de altura. E "graças a Deus", exclamou a mae, a criança

nascera branca.PPefe rosada, cabelos claros, olhos zuis. Os lábios um tanto espessos

eram a única marca de sua origem mulata.O menino recebeu o nome de Alexandre. yau„\r\iaE desde a mais tenra infância cresceu forte de corpo, inteligência e espirito de rebeldia.

% Aquele homem perverso (Napoleão) levou meu pai à desonra. Lutarei toda a minha

vida contra os homens perversos.III

E' a noite cie ix ue «¦•» * ¦¦--¦ -• -. influmentária para aquela ocasião. — Depressa

^" frisar 7Z T^^ as -.. camisa... eum colarinho. Pe uma tesoura e

de repenterecorta un

,'spia pelo buraquinho do pau

não devo chegar atrasado. Cal

descobre que esqueceu de comprai

colarinho de papelão. ,Mh,nE assim o cavaleiro de papelão corre para o teatio (

de boca. A casa está à.cunha. ^ ^ ^ dQ panQ nQ ^ ^A estréia foi um triunfo. O tunlulto ^ ,1& ^ ^

tornou-se um de. no de «™- ^

» ^^^ „ [ogo „„ .«,,,„,

tada que sua cabeleira faita J" _so 0 novo rei dos palcos parisienses.

O mulato de colarinho de papel '^ S ° ^° Wo a púrpura. Distribuii

w numas nenetrou em seu reino como se tnes.ii »ttOU ..

sorrisos receo homenagens e bebia o doce ar do triunfo como um jovem que sent,somsob receow

an?„ Nova<, Decas novos triunfos, novas amantes." riTnTa e r O IcrUoí tornou-se un, lutador. Carlos X .ancora un, é«

suspendendo a liberdade de imprensa. Os intelectuais parisienses revoltaram-se contr

" Ca' li^iZüiin^ tiradas do «ue tiros. Desempenhou ,„ luta o „

da mosca na roda do carro". Mas conseguiu que seu rosto surgisse coberto de suo

e de pólvora e tomou para si a maior parti, dos aplausos. "Monsieur Dumas diss

LaLyette. abraçando-o, "o senhor, acaba de concluir com sucesso o melhor dos seu

furnas agradeceu o' cumprimento e ofereceu-lhe seus serviços para organizar os c|

pones da França. Lefeyetté aceitou a oferta. Dumas ataviou-se num uniforme oS"nd

ente (tinha uma fraqueza toda africana pelos ouropéie): botas envernizada;

citas azuis, túnica escarlate com dregonee de praia, barretina ornada de plumas v :

n has esvoaçantes e uma roseta tricolor. Isto feito, pôs-se em campanha, com u

a udante-de-ordens - um falsário que êle salvara das galés - arengou aos campe,

neses divertiu-os e falhou lamentavelmente na tentativa de organiza-los.

A revolução foi um fiasco. Os rebeldes tinham conseguido apenas substituir um au]

rei por outro pior. Com relutância, Dumas afastou-se da politica, onde tinha falhad-*

(Continua na página 48)

Sua mãe tentou fazer dele um homem culto; porém êle odiava o estudo. Então ela

tenTou o ná-lo violinista; mas êle odiava a música. Por fim, tentou mteressa-lo no

sacerdócio* mas êle fugiu de casa e passou vários dias no mato. Desesperada, a mae

desistiu -A única qualidade que êle tem é possuir uma boa letra. Mas isso qualquer

Íd^xen°dre. 'porém, nada tinha de idiota. Era dono de uma capacidade de observação

muito grande, uma inteligência muito viva e um coração que abarcava o mundo todo.

Embora avesso" ao estudo, aprendia rapidamente a ler- no. caleidoscópio dos aconte.m-

mentos diários. E naqueles dias tumultuosos, sucediam fatos da maior importância.

Em junho de 1815, Alexandre viu uma carruagem atravessando em disparada a rua

principal de Villers-Cotterets. Vislumbrou, por trás da cortina, o perfil de um homem

firme, têso, resoluto. "ET Napoleão, tocando a toda a pressa para Waterloo . Alguns

dias depois, viu a mesma carruagem em disparada pela rua, na direção oposta a

que levava antes. Atrás da cortina, a silhueta do mesmo homem: desanimado, largado

sobre as almofadas, esmagado. "Napoleão, fugindo de Waterloo".Após a derrota de Napoleão. a mãe de Alexandre tentou recuperar a fortuna o a

posição perdidas. Propôs ao filho escolher entre o antigo sobrenome aristocrático de

Ia Pailleterle e o obscuro e humilde Dumas.Continuarei sendo Alexandre Dumas — disse o jovem rebelde.

Mas que iria fazer Alexandre Dumas, o neto de uma escrava negra, para ganhar

a vida? Sua bonita letra deu solução ao problema. Tornou-se escrevente do cartório

de Maitre Mennesson, notário liberal e amigo da família Dumas.

Nesse cartório o jovem de pernas compridas, que contava 16 anos, ha mais do que

escrevia, o que contrariava bastante a seu patrão. Leu Voltalre e muitos outros escri-

tores que haviam alimentado a chama da revolução.' Mas nesta época estava êle interessado numa chama de outra espécie. Descobrira

repentinamente a sedução da sua figura alta e graciosa e cio deslumbrante sorriso dos

seus dentes alvos. Começou a seduzir Adèle Dalvin. uma jovem da cidade.

Como obtivesse junto à moça um êxito demasiado fácil, pôs-se a cultivar assídua-

mente seu novo talento. Tornou-se o Dom-João de Villers-Cotterets.Então sentiu uma nova ambição. Se estava destinado a fazer uma bela figura no

mundo, por que desperdiçar seus talentos numa cidadezinha provinciana? Por quenão ir para Paris?

Mas como? Sua mãe era pobre de mais e o pouco que êle ganhava nao era suficiente

para lhe permitir o luxo de uma viagem a Paris.Mas para Alexandre querer era poder. Em suas horas vagas êle se tornara um

exímio jogador de bilhar. Uma noite, na taberna, desafiou todos os que ali estavam

para uma prova de habilidade na mesa de bilhar... e partiu de casa levando nos

bolsos os fundos necessários à viagem.Em Paris dirigiu-se para o Théâtre Français e dai para o camarim do grande ator

trágico Talma. Não havia como deter a esse relâmpago em forma de homem.

O velho ator ficou encantado com o espírito do jovem aventureiro:Meu amigo, qual é a sua profissão?Sou escrevente de um notário. Mas gostaria de ser escritor.E por que não? Como sabe, Corneille também começou como escrevente de um

notário.Muito obrigado. E, por favor, não poderia o senhor tocar na minha testa para

me dar sorte?Pois não — disse rindo-se o ator. E colocando a mão sobre a fronte de Alexandre:

Batizo-te poeta em nome de Shakespeare, Corneille e Schlller.

ARA inforaqui vãcolhida-

sintetizam ovez que assl:e muitos dessam ser evite

A primeiraatenções, preGosto quancuma data coimento ou mimporta quede pouco v

que êle sedata e que ea compra. 1dizer "não testa insignl:ferível que ieu poderia 1ra dias pehaveria dee dá tão bcassim uma

Já a ouesposo nãotro de casa,cio. "Que

cousa, mascousas trlvde políticíque fale".

Uma oumesa, gostmais amigde vez eique reparpossível, éeles lhe c

Outra 1"Em geraque gastanão sãodizem quexplicamção. Gosmesada ]não gosteinstantedinheiro

E eis <sair à n<ao prop<"como qdizer "is

taria qutaria qitrasse vquandocomo icom uouvimoi"Meuvestir-rrelo questrearto. posêle na<irritadiestou?'sanlmehomencasa, c-preocuàs esps

r

<*>s0-' rr r>,...v..yfrrr rr^r...

ALEXANDRE DUMAS, PAI

pIchilloi

roi.le. Um;levada |

o jovenatirot

ítrou uri

ARA informações dos homens.

aqui vão algumas opiniões

*__ collúdas entre amigas e

e muitos desentendimentos pos-

sam ser evitados.A primeira disse . «U3°

menções, presentes e surpresa.i n ro to quando êle não esquece

' ÇM o riata como a do nosso casa-;U

U U' ^ tn ou meu aniversário. Não

lentos i mento ou meu ^ seja™*

7 p-co val°or, ««porta *£

ue êle se tenha lembrado da

data e que êle próprio tenha feito

a compra.'Não gosto de ouvi-lo

dizer ''não tive tempo e compreiZZ insignlíioftncla". Seria pre-

" aUm ívefqu se calasse, pois, assim

, SenC;

eu poderia imaginar que êle leva-alCanS81

a dias pensando no que me

? Th haveria de dar. Custa tão pouco61Xa!

e dá tão bons resultados manter

assim lima ilusão!.. ."já a outra, desejaria que o

esposo não se mantivesse, den-

tro de casa, em tão rigoroso silen-

co "Que me fale de qualquer1 T^ cousa, mas que fale. Que conte

C0,'ta Un cousa triviais, que fale de arte,

de política ou de esporte, mas

avie fale".Uma outra ainda, mae extre-

mesa, gostaria que o marido fosse

mais amigo dos filhos, que saísse

de vez em quando com eles e

aue repartisse com ela, quando

possível, é claro, o trabalho queeles lhe dão. ,.,..„

Outra falou-nos em dinheiro.«Em geral eles se queixam de

que gastamos muito, no entanto,não são sinceros conosco, nao

dizem quanto ganham e nao nos

explicam claramente a sua situa-

cão Gosto também de ter uma

mesada para os "alfinetes", mas

não gosto que êle indague a cada

instante a maneira pela qual esse

dinheiro é gasto".E eis outra opinião: "Gosto de

sair à noite, mas detesto quandoao propor-lhe isso, êle responde"como queiras", é o mesmo quedizer "isto é indiferente"... Gos-taria que não fosse assim. Gos-

taria que êle também demons-trasse vontade de sair e quequando o fizesse não se portassecomo um marido que cumprecom um dever". Finalmente,ouvimos outra que nos disse :•'Meu marido é "cego". Possovestir-me de verde ou de ama-relo que êle nunca percebe. Possoestrear um vestido ou um sapa-to posso mudar penteado, queêle nada me dirá. E, quando jairritada pergunto:

"que talestou?" A. reposta vem fria ede-sanimadora: "é, está bem..." Oshomens deviam, ao chegar emcasa, esquecer um pouco de suas

preocupações e dar mais atençãoàs esposas... Assim nós. sewamQ||mâis; felizes ei eles também..^'

E aí está!... Se a "carapup

^liie^serve, meu amigo, trate de

ro. TiroíDepressa

3 repent.

) do pain

iltimo atitão levan'estrelas"

Distribuí;que senti

um éditii-se coi.tr

ta o papito de suoias", diss• dos seu

ar os camiforme reiivernizadai.umas ver

., com ur>aos campe

iir um iriaha falhai;

;ina 48)

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AO ALTO, à direita: De Jeanne Laíaurie.em tafetá branco, corpo justo, "basque"

drapeada, babados irregulares

À ESQUERDA: Marcelle Chaumont apre-senta um modelo "írente única", cinturaajustada por largo cinturão, saia muitoampla cem babado mais curto na frente

Na página ao lado: De Lucien Lelongmcdèlo de linhas retas, banda drapeadaformando os ombros. Suntuoso modeloem "tulie ' e taiela, bordado a pérolas

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Um rico modelo em tafetá listado e " faille". Original 4ÈÍ7^' ¦ ^^ »^'Í^'W W IR jBHJBframo de rosas brancas é colocado sobre o ombro esquerdo ' ^mm£^^^..yy-i-m^1'^ M^^^W llf' |\ " Wy-^V

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\o \LTO: Uma luva para a noite onde sobressaem laços de veludo Original«aboTle guarda-chuva... A ESQUERDA: Para o verão, nm "maillot listrado.

unia "sweater" e um "bonet" feito em tiras

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MÚSICA AMERICANAI WANT A GIUL

(Do filme "Sonhos Dourados"),¦''¦

I want a girl, just like the girl that[married dear old dad.

She was a pearl and the only girl[that Daddy ever had.

A good oi fashioned girl with heart|so true,

One who loves nobody else but you.I want a girl just like the girl that

[married dear old dad

AMOR Y TANGO(tango)

Letra de Carlos Balir e música deJosé Basso

Compás floreado de tangoQue ai apretarme en tus braçosMe está encendiendo en los lábiosUna palabra de amor.Otro tango sino es tardePara bailario los dos.Al son de un ritmo que lateLo mismo que un corazón.El tiempo pasa de largocuando te abrazo em un tangoY estoy muriendo de antojosPor besarte en sos ojosQue ai mimar me están quemandoEl tiempo pasa de largoCuando te abrazo en un tangoMientras se quiebraIta voz de Ia orquestraQue dice de tango y amor.

Compás floreado de tango *"Me está endulzando ei acentoPara decirte — te quiero —

Con mui expressiónPor tu amor y donde cuadreSe bace tango mi emociónAl son de un ritmo que late

Lo mismo que un corazón.

A SANFONA DO MANE'

(marcha)

Haroldo Lobo e Milton de Oliveira

Ai como toca a sanfona o Mane )E como "tá" bom ) BisO arrasta-pé )

O Mane com a sanfonaFaz sozinho um festâoTocou tanto um dia destes

Que acordou o São JoãoSão João desceu e disseó, Mane, você é um heróiMas, porque você não vaiTocar sanfona em Niterói.

SnOÃDCáSÍiPJPMPJBaWaMaWala^HBl^MMB->y

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ARI BARROSO voltou a Nova York, con-tratado que foi para musicar uma revistaa ser exibida na Broadway. Viajando emmissão cultural, uma vez que ali foi paradivulgar a música brasileira, o locutoresportivo da Tupi estará de regresso aoBrasil, nos primeiros dias de 1949, a fimde participar das festas carnavalescas

Bídií Sayão e o RádioNA

galeria dos grandes intérpretesda música clássica, Bidu Sayãofigura em primeiro plano. Artis-ta cônscia de sua arte, com pre-

ciosa folha de serviços prestados à causamusical, ela distinguiu-se fora de suaterra de origem, grangeando para o Bra-sil, a simpatia do povo norte-americano.Assim, credora de nossa admiração e denosso respeito, Bidu Sayão figura emnossa seção, através do confronto quefaz entre o "broadeasting" norte-ameri-cano e brasileiro. A consagrada cantora,conhecendo de sobra, o grau de adianta-mento do rádio ianque,, está á vontadepara emitir sua opinião. A seu ver "orádio americano é soberbo, graças aosrecursos técnicos e "financeiros de quedispõe. Mas o nosso, guardadas as pro-porções, caminha com a mesma vontadede acertar e crescer".

Tais palavras, para aqueles que teimamem menospresar a radiofonia indígena,valem como verdadeira bomba atômica...

RADIO-FLASHES* Está em moda, ultimamente, a

apresentação de cantoras-bailarinas. Con-quanto a televisão, para nós, só existaem meras experiências da PRE-8, nossaspoderosas emissoras já se acham no direi-to de contratar artistas que. cantando

também dançam. Este é o caso de LiaRay, considerada uma das mais perfeitasexecutantes do bailado cubano. A famosaartista, que ora se exibe ao microfoneTupi, já se acha contratada para uma-.érie de audições na Rádio Bandeirantes.

Odir Odilon disse um até breve áterra brasileira, seguindo para os EstadosUnidos, a bordo do navio "Argentina".

O conhecido intérprete de nossas melo-dias populares, contratado por importan-te firma editora, excursionará pelo paísianque, em propaganda dos ritmos bra-sileiros. Odir Odilon, conforme é doconhecimento de grande parte de nossosleitores, há muito estava ligado às lidesteatrais, participando dos espetáculos daCompanhia Dercy Gonçalves.

Adhemar Case continua empreen-dendo o circuito radiofônico, tal confor-me o fazem alguns "astros". Após cur-tíssima temporada na onda da RádioGlobo, ei-lo apresentando seu programana PRG-3, para onde, aliás, estão indooutros elementos de projeção no "broad-casting" carioca. Com a saída de Adhe-mar Case, a PRE-3 volta a anunciar"Ondas Musicais", além de completo ser-viço informativo sôbre as atividades des-portivas do Brasil e do Mundo. Assim,nada terão a perder os ouvintes da Globo.

¦fc Francisco Alves que, apesar de seuscinqüenta janeiros, ainda é o absolutona interpretação da música brasileira,assumiu compromisso com a Rádio Recordpara a realização de uma série de reci-tais a seu microfone. Fala-se, ainda, queo "rei da voz" está sendo cobiçado pelaRádio Clube de Recife, atualmente emfranca ofensiva nos meios radiofônicosde Pernambuco.

Chega-nos de São Paulo a noticia deque Aloísio Silva Araújo deixou a RádioCultura. O criador da "Cadeira de Bar-beiro", ao que se informa, estaria sendoconversado por uma das estações cario-cas, embora nada de positivo exista. E'que a experiência do conhecido "Papana-tas" no "broadeasting" do Rio não foidas mais compensadoras, razão de seudesinteresse em voltar à Cidade Mara-

• vilhosa.

-k Novos e importantes melhoramen-tos serão introduzidos .brevemente naRádio Mayrink Veiga que, numa fase detransformações, acaba de adquirir umaestação de freqüência modulada, de 3kilowatts, a maior até agora vendida noBrasil. Além dessa aparelhagem, a PRA-9adquiriu uma antena de quatro elemen-tos irradiantes. Com isso, a estaçãomayrinkiana tornar-se-ão uma das maispossantes da América do Sul em fre-quência modulada.

Manèzinho Araújo permanece naterra bandeirante, contratado pelaRecord. Ruy Rey e Dilu Melo andarampor Pernambuco, participando da pro-

Por A. MIGUEIS

gramação de estúdio de uma das emis-soras locais. Voltou o "Colégio Musical",de Ari Barroso, uma das boas apresenta-ções da Tupi. Dermival Costalima estádirigindo uma revista.

DILO GUARDIÃ Nascido em,Cachoeira do

Itapemirim, cedo radicou-se na CidadeMaravilhosa, centro de suas futuras reali-zações. Colega de Cristóvão de Alencarno Ginásio Vinte e Oito de Setembro,não chegou a alcançar a Faculdade deDireito, embora concluísse o vestibular.Suas vistas voltaram-se para o comércio,vindo a ser caixa de uma companhia depneus. Por essa época, dedicava-se, ainda, -a tocar piano nos clubes dançantes. Maistarde, tornou-se tintureiro, em Vila Isabel,salvando o avô de terrível falência. Anos,depois, ingressou na Rádio Cruzeiro doSul, na qualidade de "speaker", com oordenado de duzentos cruzeiros mensais,A seu lado, trabalharam Carlos Frias eAfonso Scola, além do pianista K^lua.Na P R D - 2 , sem o querer, tornou-selocutor do primeiro programa de calou-ros do "broadeasting" brasileiro. Em 3935,

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NEUSA MARIA, ante a aproximação dotriduo momesco, está selecionando os nume-

• ros que integrarão o • seu repertório cama-valesco. A "estrelinha" paulista, exclusivada Rádio Nacional, continua animando comsua voz bonita e sua interpretação per-feita, a programação de estúdio da PRE-8

levado por Ditli Vasconcelos, transferiu-se para a Tupi. Sua permanência naPRG-3 foi curta, uma vez que trocou omicrofone pelo jornal, formando na equi-pe de redatores da "United Press". Em1936, porém, atraído pelo rádio, voltou aatuar na onda da Transmissora, a qualtrocou pela Mayrink Veiga, onde se con-serva até hoje. Dilo Guardiã formou,ainda, na equipe de locutores da "Hora

do Brasil", além de atuar como narradorem diversos "shorts" cinematográficos.

(VVALOR DA DISCOTECA ° F'reParc musical dos -.ádio-ouvintes tem sido objeto de estudos e discussões, tal odesejo dos "broadeasters" em criar-lhes campo propício à apresentação das grandes

páginas musicais Não fosse o esforço dispendido pelas emissoras oficiais e a contribuição de algumas estações particulares,talvez o rádio tivesse dificuldade em proporcionar audições a cargo de artistas de renome, como Gigli, Bidu Sayão e tantos outros.Essa evolução observada nas camadas populares deve-se, em parte, ao trabalho prestado pelas discotecas públicas. Conquantoem número reduzido, elas têm influído para a melhor compreensão da bôa música. Principalmente, a Discoteca Pública, mantidapela Prefeitura. Ali no velho casarão da rua Evaristo da Veiga, onde se acha localizada, foram dados os primeiros passas pa*aa disseminação da música de classe, através de audições coletivas, em que o verdadeiro sentido das grandes peças musicaistrani explicadas.

O rádic aproveitando-se dessa contribuição, passou a dedicar melhor atenção ao assunto. Desse modo, começaram a surgirprogramas especializados, como no caso do "Colégio Musical te Ari Barroso" que, diga-se de passagem, representa um dosmaiores serviços que se pode prestar ao rádio-ouvinte. E' que por intermédio desse cartaz da PRG-3, divulgam-se coisas imp°r'tantíssimas em matéria de música, da qual Ari Barroso pode ser considerado uma autoridade. Aliás, nessa audição da "emissoraassociada" é conduzida de maneira agradável, tornando-se um dos melhores passatempos que o "broadeasting" brasileiro nosproporciona. Além do mais. Ari Barroso procura tirar o máximo desse programa que José Mauro escreve, a fim de que osensinamentos nele divulgados, alcancem sua verdadeira finalidade, o que vem acontecendo. Esta afirmativa o fazemos, baseadosnos testes musicais a que o "Colégio Musical" submete seus alunos.

Hoje, com algumas discotecas distribuídas pelo território nacional e o rádio trabalhando para que a bôa música chegue àsmais diferentes camadas, cumpre-nos enaltecer o valor e a contribuição da discoteca no alevantamento do nível musical dopovo brasileiro.

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<?>,et *•'. ::.m: :r:i::=O CAÇULA — Muitos são os

prejuízos que pode causar a pre-

dileção dos pais por um dos

filhos. Prejuízo para o favorito

e prejuízo para os preteridos.Verdadeiros dramas podem se

desenrolar no íntimo destes úl-

timos, e tais dramas influirão

sobremaneira na sua vida pe-rante a sociedade. E' comum,

muito comum mesmo, a prefe-rência dos pais pelo

"caçula".

E' o mais moço, o filho que mui-

tas vezes nasce quando os ou-

tros já estão mais ou menos

í ^m^

criados e que vem encher o larde novos encantos. Naturalmen-te, passa a ser o centro dasatenções e, não raro, absorvetotalmente o tempo e o carinhodos pais. E, embora o tempo

Por ANAMARIA CÉLIA

vá passando, a mãe o consi-

dera sempre o seu "bebê"; seusdesejos se transformam em or-dens; as melhores coisas são

sempre para êle; o "pobrezinho"

não tem culpa de coisa alguma,

pois é tão "novinho", tão "irres-

ponsável".. . No entanto, o "po-

brezinho", que é bastante es-

perto, percebe a situação privi-legiada em que se encontra enão deixará de tirar proveito da

mesma. Compreendendo quetudo gira ao seu redor, tudo

íará para que permaneça esse

estado de coisas. Sabendo quedomina os pais, procurará do-

minar também os irmãos, exigin-

do ainda que também eles sa-

tisfaçam os seus caprichos. O

favoritismo traz ainda como con-

seqüência a má formação docaráter do "caçula". Para man-ter sempre vivo o interesse dos

pais, êle se converterá até emdelator; qualquer falta cometida

pelos irmãos, será por êle rela-tada aos pais, o que, sem dú-vida, aumentará contra si o res-sentimento daqueles. O "caçu-

Ia" poderá também se tomarhipócrita; será capaz de simu-

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lar doenças para permanecersempre em "cartaz". Poderá ser

mentiroso, egoísta, tímido e pre-

guiçoso. A timidez virá por con-ta de um sentimento de inferio-

ridade que adquirirá ao verifi-

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car que somente os pais lhe dão

valor; a preguiça pelo hábito de

não fazer nada, pois os pais e

os irmãos fazem tudo por êle.Com tudo isso, raramente seráfeliz, e essa infelicidade come-

cará dentro do lar, na luta con-tra os irmãos, e prosseguirá du-rante toda a vida, pois dificil-mente encontrará pessoas dis-

postas a aceitar as' suas exi-

gências.

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MODELIN HOS Para as CTla„Ças a. * . <£~a£%££> « ^ .S^hi^^ZS.para a direita, vestidinho em cambraia plissada com franzidos, outra sugestãotais; finalmente, para menino, traje para passeia em Unno branco.

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Conselhos úteis_

Faça o possível com que a criança

disponha de um quarto ou de uma áiea

para brincar e onde possa se distrair

sem que a cada momento tenha queouvir "não mexa nisso..." ou "não faça

isso..." * O sol e o ar livre não fazem

mal a ninguém. E' necessário habituar

a criança, desde cedo a üma vida sadia.

* No verão, proteja a criança, dando-

lhe dois banhos diários, vestindo-lhes

roupas leves e evitando que apanhe sol

na cabeça.

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5a-OM certeza algo de estranho estava

acontecendo em casa da família do

juiz Calvin Cooke. Até Julie, que jáservia ali por tanto tempo, irritara-seao servir-lhes o almoço, cometendoimprudências, chegando mesmo a faltar

com certo respeito. Ninguém sabia atinar com o que se

passava naquela família, de ordinário sempre na maior

paz de espírito, sem nenhuma contrariedade. Ellie chegoufaltando quinze minutos para as oito, mostrando-se tam-bém esquisita e alterada de espírito, não tendo aceitadoo almoço.

Seus olhos cruzaram com os de Catherine quando o juizajudou a esposa a pôr o casaco. Então Julie protestou:

O senhor demora tanto a servir-se do bolo ainda

quente,, que vai tornar-se duro como pedra. Gosto queapreciem meus quitutes.

Nós também os apreciamos, Julie.Catherine sorriu.

Mas você bem sabe o que é uma manhã depois deuma festa. •

Suspirou ao relembrar a noite anterior com vivo prazer.Era a data de seu vigésimo aniversário de casamento.Vinte anos felizes, ao lado daquele homem que a adorava.O juiz beijou-a na face.

-- Minha querida, você parece fatigada. Por que nãodescansa um pouco esta manhã?

E estragar meus hábitos? — respondeu Cathy a rir.— Que diria o povo se o visse encaminhar-se para oFórum sem mim?

Diria que a esposa do juiz bebeu muito a últimanoite e que não deveria fazer isto — disse êle em tom

pilhérico.Era isto o que ela temia, ficassem todos sabendo. E

saíram os dois, com ares de grandes venturosos, braçosdados, como em lua de mel.

Cathy não estava naquela manhã muito tagarela, comoera comumente. Parecia estar pensando nos aconteci-

mentos da noite anterior.Ellie, sua filha de dezenove anos, primeiro anista de

direito, parecia ter dado certas preocupações a Cathy,

máxime por ter a moça saído com um jovem advogado

logo após o jantar. Era incompreensível que David Dou-

glas e Calvin não vissem as coisas como pareciam ser.

O jovem era dotado de gênio impetuoso, cheio desse idea-

lismo rebelde que tanto caracteriza os mocos. Calvin...Bem, Calvin também fora tudo aquilo até Cathy o en-contrar. Mas seus anos de estudos o modelaram sob outrosmoldes de conservantismo. Também possuía seu tempe-ramento; mas sua integridade moral e respeito à ver-dade fizeram que ela sempre o admirasse.

Calvin e David estiveram discutindo o caso Novak naúltima noite. David fora o defensor do réu. sentenciado

.a vinte .anos de prisão,, pena máxima, por assalto., comintenção de homicídio. Para êle não tinha havido justiçaverdadeira e imparcial. O juiz o contraditava e fazia per-guntas de tontear, com aquela sua calma olímpica, im-

perturbável e sereno. David se inflamava. Cathy apre-ciava certas respostas que o jovem advogado soube darao juiz, parecendo-lhe quase geniais. Certa ocasião, res-

pondendo a uma frase empolgante do jovem, o juiz lhedisse:

A lei não tem coração como o dos homens. Ela é ofundamento da nossa sociedade.

Mas Ellie tomou-o pelo braço e os dois jovens o ouviam.O juiz explicava:

— Todos nós podemos amar alguém ou gostar de algumacoisa. Nossa esposa, nossos filhos, nossos objetos. Masnenhum amor pode sobrepôr-se à lei, ou às suas conse-quências.

O rapaz concordava com tudo isso. Cathy acompanhavaa discussão e, percebendo que a filha estava caída deamores pelo rapaz, bem pôde imaginar como não iria elasofrer, se David viesse a contriar-se com esses episódiosda vida real.

Naquela manhã Cathy estivera pensando em muitascoisas de sua vida nesses vinte anos de casada, e pareciaalgo preocupada com as palavras do médico, dr. Morri-son. sobre seu estado de saúde, quando também vieratomar parte na comemoração.

Mais tarde, naquele dia, no gabinete do médico, emFiladélfia, ela se submeteu a várias provas de saúde,

PIFDÃDF HOMICIDA1 IIãVIWIa llUlflIvIl/ri

como testes de olfato, conferência de peso, tato, tirou

radiografias, etc, tudo à revelia do esposo. Nada de mais

importante encontrava para diagnosticar sobre seus acha-

quês e cefaléia constante que sentia, e somente depois de

reveladas as chapas poderia dizer algo com precisão. Não

devia afligir-se com coisa alguma acerca de seu estado

de saúde. No dia seguinte voltasse ao consultório. As

dores de cabeça e as turbações ocasionais da vista seriam

coisas passageiras. Era muito jovem e nada podia temer.Entretanto o médico estava bastante preocupado com

o estado de saúde da esposa do juiz Calvin, e, logo queela deixou o consultório, chamou a secretária e lhe deu

instruções para que fossem remetidos a três dos maioresneurologistas do país os dados sobre aquela senhora e

cópias radiográficas, com a maior urgência.Estava o juiz chegando à sua sala de trabalhos quando

notou uma cliente inesperada. Sua filha Ellie ali estavacom um ultimato. Desejava falar-lhe com urgência, na-

quele mesmo instante. O juiz percebeu no rosto da filha

os sinais de grande aflição.Pois não! Em menos de um minuto — disse êle^a

olhar o relógio e concluindo: — Preciso abrir a sessão.

A filha pareceu contrariada e lhe replicou com certo

azedume.Não gosto desse modo de falar, Ellie. Parece que

não é você que está falando, e sim algum outro.Esse "outro" era justamente o homem de quem dese-

java falar-lhe.O juiz sentiu subir às faces o calor da autoridade

ofendida.Não pode ser agora, querida.E quando? — perguntou ela em tom insistente.

Êle sorriu e continuou:Volte às quatro horas. Falaremos então a seu con-

tento.Logo que a jovem se foi. êle abriu a sessão do trlb"^

Mas logo em seguida teve que interrompê-la em face e

recado telefônico: "O dr. Morrison deseja falar-lheFiladélfia. E' assunto importante".

Cathy havia ido àquela cidade, no dia anterior, pa^fazer umas compras, segundo dissera. De súbito i

uma série de apreensões e ficou de tal forma pe-ituique suspendeu a sessão e correu meio atordoadoatender o telefonema.

Mais tarde, em Filadélfia, quando o médico '^

Morrison lhe mostrou todas as provas acerca do dei _ ^estado de saúde de Cathy. o juiz ficou a interrog* ..facultativo tendo no olhar a maior angústia. E lamen

^Se ela me houvesse dito isso antes! Com cer

não estaria no estado a que chegou. Mas ela estaa dizer que é forte, que nada sente... Eu...

Calvin — diz-lhe o médico. — Não se culpe por

O queerdade <

, vier sdisse omais urso, peço-ies; o £:om aqu:, Preci;quilidad

tvte láI EllieI sábencèle coraa agreorname

3. Depcasa. Ci;sem arW que•S de st[batente:imar-s<í sorrii

meu

çitf-reWf^SlT^^'" ,,^y-...K"-.-'.T

i "'

O cago é grave e desospcrador, e

nem mesmo sei se poderei operá-la.

Não há nenhuma esperança.

Quando o juiz passeava pelo gabi-

nete em grande nervosismo, o médico

lhe explicou que aquela opinião não

era somente dele, e sim a de mais

três dos maiores especialistas existen-

tes no país, com os quais estivera

em conferência telefônica, pouco an-

tes. Diante desse caso, êle tomara a.

liberdade de comunicar-lhe, pois se

tratava de um caso sem jeito, po-

dendo a morte da esposa dar-se a

qualquer momento, dentro de qual-

quer minuto, subitamente, inespera-

damente.Calvin estava trespassado.— Que poderá acontecer agora?.- Talvez nada dentro destes dias.

Haverá certos sintomas de desenlace

ou agravamento da doença. Por exem-

pio quando se manifestarem certos

sintomas de- falta de coordenação dos

membros, como seja a insensibilidade

e ausência de movimento do braço

direito e da perna, é claro que está

se aproximando o fim.Com sofrimentos'.'Muitas dores. Para atenuar esse

sofrimento, vou prescrever-lhe seda-

tivos que ela deverá tomar nas crises.

Pode dar-lhe dois tabletes. Mas não

deve dar mais de dois num espaço

de doze horas. E' tóxico e em quan-

tidade acima dessa dosagem tornar-

se-á perigoso. Está ouvindo? Além

disso, vou escrever ao seu médico

local com instruções sobre o caso.Dr. Walter, que farei para dizer

isso tudo à minha esposa?Calvin, o senhor nada deve dizer

a ela.Calvin entrou em grande luta In-

tima diante desse processo cie simu-

lação e mentiras de que tinha de lan-

çar mão, êle que jamais tinha meu-

tido à mulher. O médico percebeuesse estado de aflição moral e pro-

curou acalmá-lo. Mas o juiz mur-

murava perturbado: — Não sei. não

seii-, _ Depois, voltando-se para o

médico:— Suponha que eu nada lhe diga

e que ela venha a saber depois por

outras fontes? Não seria isso mil

•ou O que sempre constituiu nossa felicidade foi

ais erdade entre nós.ha- . vier a saber de tudo por outras pessoas,

de disse o médico com voz calma, — ter-lhe-ia

jão mais um dia de paz. Como seu amigo e nao

ido ÍQ, peço-lhe, Calvin, dê á sua esposa o melhor

As ies: o silêncio sobre o assunto,

am :om aquela entrevista dolorosa, o juiz regressou

ier. |' Precisava estar só. Era-lhe indispensável a

joni quilidade para enfrentar aquela dolorosa si-

que ídeu ate lá estava, já indignada pela demora, a

ires 'e

Ellie. Ao vê-lo, a moça explodiu em con-

i e í sabendo em que ¦ estado- de dospedaçamentolie coração de pai e esposo,

"do a agressão da filha, êle olha o retrato deava ornamentava sua secretária e não pode conterna- 3. Depois da sessão no tribunal, êle se dirigiuillia iasa. Caminhava lentamente como se nos seus

;sem amarradas toneladas de chumbo. Era a

e a íz que ia tão vagarosamente para seu lar apóssão. % de sua Corte de Justiça. Parecia não desejar

erto [batentes da porta.timar-se, a porta se abriu e Cathy, com ares

sorrir, foi-lhe falando:

peito de David Douglas o permitisse que êle viesse a

desposar a filha.O Hotel "Willbw Beach" lhes pareceu menor e mais

abandonado do que aquele que haviam conhecido vinte

anos passados. Parecia uni estabelecimento em decadên-

cia. Essa impressão de desapontamento foi amenizada

quando o gerente que os recebeu fez-lhes esta perguntadeliciosa:

— Vêm passar a lua de mel?...O juiz e sua esposa não puderam evitar uma garga-

lhada, embora ficassem lisonjeados com aquela interro-

gação.Depois de ocuparem seu aposento, eles saíram para uma

vista de olhos sobre aqueles arredores que haviam visi-

tado em sua lua de mel fazia já vinte anos, e então recor-

dram os momentos felizes que passaram. Somente então

o juiz pôde libertar-se das preocupações em que o haviam

colocado as palavras do médico acerca do estado de saúde

de Cathy. Mas de súbito sobreveio tremenda crise. Cathy

parecia perder o controle, atacada pelo acesso. Era jus-

tamente como lhe havia dito o médico. Poderia morrer

num instante, súbita e inesperadamente. O esposo, sur-

preendido, levou-a para o hotel. Ela estava a morrer de

dor de cabeça. Sentia-se muito mal.Já em seu leito, o juiz lhe disse:

Tenho um medicamento para você, e essa dor de

cabeça passará num instante. E' um pouco de aspirina.

Vou buscar. Isso se vai num minuto, querida.A esposa ingeriu a droga e adormeceu.Dormiu longas horas. Ao acordar perguntou com voz

fraca ao esposo:Tem ainda aquela aspirina?

O juiz so recordou das recomendações do médico. Não

desse, em absoluto, mais de dois tabletes num espaço de

doze horas. Mas a mulher se queixava de dores e pedia

mais aspirina. Que fazer?Sim, querida, vou ver se ainda tenho; mas... —

Estacou. Não podia ir mais além.

Foi ao banheiro e ali esteve indeciso. Deveria dar mais

droga à esposa? Resolveu levar-lhe mais entorpecente.

Dava-lhe pena vê-la a sofrer tanto. Apanhou dois tabletes

do vidro, pôs água num copo e já estava decidido a le-

var-lhe o medicamento, quando, de súbito, recuou. Não!

Não devia ir de encontro às ordens do médico. E jogou

fora tudo. Voltando sem nada, explicou à esposa que nao

havia mais nenhum comprimido de aspirina e que ele

providenciaria mandando um empregado do hotel com-

prar mais, à noite. •Lo"-o que Cathy descansara daquela grande crise, acoi-

dou e não encontrou o esposo. Este havia saído, deixan-

do-lhe uma nota escrita. Voltaria logo. A dor de cabeça

havia voltado e ela estava desesperada. Procurando por

todos os lados um remédio, lembrou-se que a aspirina

que o marido lhe dera estava guardada na valise. Abriu-a

mas nada encontrou. Seus olhos, porém, deram com um

envelope com o nome do dr. Morrison. Com a cunosi-

dade aguçada, ela o abre e lê a receita: Demarine. Aqui o,

por si só não lhe pareceu tivesse qualquer significação.

Mas ao lado estavam instruções sobre o seu^e^

derações pessoais do médico a seu respeito. Tremendo

choque' Sentiu toda a extensão do perigo. Reconheceu que

s a vida estava por um fio tão delicado e tênue que um

Z«° sopro PO*-* despedia. «—' a

que

ese- D, meu querido, tenho uma terrível confissão

lade

con

fpósa com muita graça lhe pediu perdão pelaIque lhe pregara antes, dizendo que ia a Fila-r compras, quando, na verdade, tinha ido para{.chamado do dr. Morrison, mas que, felizmente,

fiais resultará disso. Apenas o médico haviaI-umas férias para ela e o marido. Assim, ela

|ue a levasse a um lugar que sempre desejaralyalley Inn", pitoresca hospedaria onde pode-

mal. fâuns dias. O juiz a beijou com um sentimento

leste Jf° como jamais a havia acariciado antes.

; de Seguinte, aquela profunda depressão moral o

H cruelmente. No tribunal recebeu a visita

para to David Douglas, que, com cerrada argumenta-

vei0 jUiu que o juiz permitisse novo julgamento para

bado ?ak.

para lha Que ausentar-se com a esposa. Calvin tratou

$ providenciar um juiz que o substituísse nash e foi fazei- suas arrumações para a viagem, Springs, onde justamente havia passado sua

. Alguiís dias depois ei-lo com a esposa a gozar) de umas férias, notando que Cathy estava.Jável e. feliz, jovial como se estivesse nos seus

alteriçadoar otava:rtezampre

os.

isso-

t viagem. Cathy e Ellie conspiraram juntas comconseguir qu>-> o juiz mudasse de opinião a res-

agonia e idéia da morte súbita e prematura, ela caiu

desanimada sobre a cama. t-i-fonarEnquanto ela estava nesse torpor,- o juiz fora^^lefonar

ao médico narrando-lhe o que acabava de acontece,

se podia dar mais doses à esposa. Novamente o dr. Morri

on lhe contrariou a comiseração. Não de vi» ela toj«

£_..,«. dois taWetes num espaço de doze horas. Qu

tivesse coragem para enfrentar a situação. E o pobre

Z™ -.teu aoVte ainda mais triste do <,ue estav

miando se ligou com o médico pelo telefone. Antes de

Sai ao otel ouviu ganidos de um cão que gemia

como se esüvesse a sofrer grandes dores. Em seguida' "TV

Vai perguntou: "Quem 4 o dono deste cachorr, ? .

nuasse a soirer ta¦ Uêncio d0 cão.adoTuiz

Tertou namSo o vidro de Demarine com tanta

t^;o apontou e os tapetes -—* P»

solo. Precipitou-se para a porta do hotel,

com a cabeça a ferver.

Ao entrar no quarto encontrou a esposa vestida. Sen-

. Vn^ní0 Como sa.e n* nunca a de-mos —

ST. rX: r-UV Proporciona, especiai-mente quando ela e Douglas se amam.

_ Quer voltar para casa?

Cathy ergueu-se e o abraçou com ternura.

ZZJZ T'Vi—r as «rias. retomaram, <, carro

. atiram. A mdouina -^J^^oUnf £.»' ãjuiz ao ^^rerEnito aguardavamHe" —TV,: mandou <r um cadinho

para a "esposa,

arriscando uma Pergunta:-Como vai da dor de cabeça. ?uo,1*a;

*el™ d

_N&o me preocupo agora com isso, Calvin. O que

sojo é chegar ao nosso lar.

(Continua na pág. 52)

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_— 'Xi , "M

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: 1; x'--- Maí

( AN ACT OF MURDER )ELENCO

Juiz Calvin Cooke FREDRIC MARCH

Davia Douglas EDMOND 0>BRIEN

Catherine Cooke FLORENCE ELDRIDGE

E.lle Cooke -. OERALDINE BROOKS

Dr. Walter Morrison STANLEY RIDGES

JuisOgden JOHN MeINTIRE

Charles Dayton FREDERIC TOZERO

Jniz Jim Wilder WILL WRIGHT

Julie MARY SERVOSS

mFilme da UNIVERSAL-INTERNATIONAL

Produçãoã de Jerry BreslerDireção de Michael Gordon

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V->¥^_V_9_9-^B mWr '"''- _9_> 'ísosc*' - 'fâ B^" ' Vs^^'" ^j__Mb _f .yffisMBUBaHBBfe ¦ .>; ¦¦-.«¦ .«hHJv __*^__c ^s^vÀsHBBP'^^ -.'' ^__^__wm__BBy' 4(-1!^S;^j l

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"* \ ' i Mais uma vez estampamos nestas páginasifll \ | , \ ^-.___**«"P"«**^ os ma*s recen^es e originais modelos para a

/ / I *" l ¦/.' \ ^^^^^ i praia que a moda francesa nos envia dire-fll | \ : | \ ^^^^ È tamente de Paris, a capital da elegância

/ f 3— l \ Vil \ ,^r^ ^lW feminina. São modelos todos eles graciosos/ / j } I \ j ; \ S^ ^^7 e originais. Escolha, pois. o seu modelo e

I II Lj 1 1 \\\ \ ^T ^^^r prepare-se com elegância para enfrentar osI li \ \ \ \\ \ M .-......^^^ dias quentes e ensolarados das nossas praias

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íííjííivíís:-::*::--'''^::*:-:vi?:p?í:'S:v:Oí:i::"::?::;S:i»^^

llIlíIllIlIBlIlB^^B

Na página à esquerda: 1) Robe verde, deixando2) Calça branca com sweater vermelha e brancblusa sem mangas, do mesmo tecido. 4) Um tcalças brancas, casaco marinho. Nesta página:do mesmo tecido. Saia de cretone estampado ejuvenil, em algodão branco, corpete bordado. B

tons, jaqueta no tom mais ciar

aparecer o soutien verde com pois brancos,a. 3) Calça de shantung verde usada com umaraje esportivo em shantung vermelho. 5) Com6) Com um maillot branco com pois verdes, saia

blusa de shantung vermelha. 8) Modelo muitoolero do mesmo tecido. 9) Saia ampla, em doiso. capeline no tom mais escuro

¦.-:

mm- mmsm . ¦<-:m--.í • |,-- çMm ,,..-¦.m^l^

WmMm^^S^È^W^-^^lè wk^W^Ifl^^^aaBaV - -'^ \^mK?' wÊÊÊSÈmt:» ¦MFWÉmmlím^mÊmwii^& Wsê^ ^ — sj~t\ m

W:írMm2,'.-.' '. ^^^Kf ;' f ' '}i/ ^fcíp /W

'JaaB ^fcafa. lIlMtlti {/. :.Uá«BÍ ^L "'fiP JB i^Ç^ \ a / ^yj ¦tó'-,''/jjf:' ^-y* /i ^^^^Tnv,/_^^ /^íni^Bm 2^

^^Ei^^fl ^^K-' ¦': •'¦:¦'' S flfll ^^B 'ííí'" ¦»¦: SflJ ¦E«'.: :' S' i ^J*\/^ j* S^ ^^ f MB^BB ^J1 vJ

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34

f-mme-ykDE ACORDO COM 0 SEU T IPO

Não use um penteado só porque está na moda, e não use nada que não se adapte

ao seu üPo físico. E' por não pensar assim que um grande número de moças e senhoras

se encontra agora arrependidíssimo por haver cortado os cabelos só porque estava

em moda os cabelos-curtos! O principal num penteado, não..esqueça, e que ele va

bem com a sua fisionomia, com o seu tipo'enfim. Também é condenável a mania de

"originalidade". Existem criaturas que "inventam" penteados extravagantes, procurando,

naturalmente se tornar mais lindas, mas, esse sistema leva-as, muitas vezes, ao ridículo

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CONSELHOS ÜTEIS -

Os pratos muito condi-1mentados, os enlatados e

as conservas deverão serabolidos do seu menu deverão. Nessa época do anodê preferencia aos legu-mes e às frutas o que semdúvida'constitui benefício

para a saúde. * Os legu-mes devem ser cozidos em

pouca água a fim de quenão percam o valor nutri-tivo que contêm. Algunsdeverão mesmo ser cozi-dos com casca. * O limãoé um excelente condutorde vitaminas. O seu usodeve ser preferido notempero das carnes e dassaladas, pois substitui comvantagem o vinagre.

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O arranjo da mesa é de multa importância

que num almoço íntimo ou num jantarde cerimônia

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, i r ..«-nrn \rlene Dahl, mostra-nos o que„„s _ «ou ««b*» *b« esse peateado L .^uu AH-- ,(iisiia|„.

fica melhor para umft mocinha que ameia ^,^,^To penteado para o baile e o pageni

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A~_ A«.l »__eidll" SOPA À JARWNEIKA - ingredientes:PARA O SEU

"MENU 100 grs. de cenouras, 100 grs. de

S5T. P^s de alface. 1 co!her das de sopa Ce ce^6#^ W1^

100 grs. de manteiga, sal. Preparação: Cor am-se as cenoura . «

ne e PÕem-se em cima fatias de pao torrado. * moLSSE DE

ingredientes: 500 grs. de peixe assado cozido ou rito, 100 grs

1 xícara das de chá, de molho «Bechamel , 1 ™ d^J C a imenta.

i i 9 M-ara das dc crá de molho de maionese, 2 ovos, 2 tomates, sai, pnir

•rVpaía • R «rarr.-seas peles e as espinhas ao peixe, corte-se em £g£g*

PasLse7a maquina de carne 'Jfâ*****,*?*™ £SS££*

sal e pimenta e adicionam-se o molho Becnamei , o mu

nl.PMistura-se tudo. pôe-se numa vasilha funda ,ue J«» ir a «^

enfeita-se »-S;S^r^ 3 duuos de ,U,e de tomates. • FILL ais^dua» prp„araeão-

Trata-se a carne, passa-¦"•^^^T^rr^íi modo que fiquese-lhe um pouco de sal, atiavessa-se com juu. e p

firme e quando não houver mais carne ^

um lado do que

ao fogo forte. Quando estiver assado de todos os ^W __ Ingrediente8:

picante e serve-se com farofa de manteiga • SUSPIROS _

6 claras, 400 grs. de açúcar, casca de um limão verde- Preparaç

as claras em neve e depois juntam-se-lhes o açúcar e a d . retira„se a

hatendo-se tudo multo hem até mar ^ ^^J^sV^m manteiga

casca e plnga-se a massa em tabuleiros, ^^J** Un d0 , CREME ÜE

e f**^»7^^: XrrgenTas, , garra.OURO ingredientes. 12 col^eres Pde

baunilha. Preparação: Ferve-sede leite. 1 colher das de c^ ^ ^^

À parte, batem-se muito bem asleite com a haun.lha^ «^ -™enta.se-lhes

o leite. Mistura-se tudogemas com o aç cai e em *m°*

caramel0. cozinha-se em banho maria. •e Pôe-se numa >#££££.'«*

g:^. açücar, 50 grs. de amêndoas docesCBEME FLO. ,^»ÇN^ ^ as 2 ovos, 4 gemas. ! utro de leite,descascadas, 3 gis. d am preparação:

Torram-se as amêndoas eC°lher d™

LuTda unLm-se-ihes água de flor e o leite a ferver; desman-e^^-se. Em seguida runto passam-se numa peneira,ern^-se muito bem com uma colher ^dicionam.se.mes depois

os ovos e as gemas, mistu-ra-se tudo e passa-se nova-mente numa peneira. Des-peja-se em tijelinhasuntadas com manteiga eleva-se a cozinhar em ba-nho maria. • BOMBAS —Ingredientes: Massa desonhos,"" creme de bauni-lha. Preparação: Com umacolher das de sopa, tiram-se porções da massa quese põem em tabuleirosuntados com manteiga;plntam-se com uma gemadesmanchada e assam-seem forno quente. Depoisde assados, abrem-se umdos lados com uma faca,enchem-se com creme debaunilha e polvilham-secom açúcar.

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Se você gosta de ambientes ale-

gres, aí estão duas sugestões quepor certo agradarão. O primeiroé inspirado em motivos aquáti-cos e ficará bem na sua varanda,com caramujos, siris, lagostas,etc, pintados nas cadeiras, nabarraca de praia e ainda no"serviço americano" que guar-nece a mesa. Se você prefereum outro motivo, aí está uminspirado em borboletas e quefornece ensejo para um colo-rido vivo e vibrante. Também

pode ser aplicado em jarrasde vidro e bordados ou pinta-dos panos de diversas utilidad-

defeapredos

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MUITAS

vezes não é uma questão de peso, mas de

acúmulo de gordura em certas partes do corpo,

com» por exemplo, o abdomem e os quadris. Esses

defeitos desaparecem com a ginástica e os exercícios

apresentados aqui por Martha Hyer, da RKO, sao indica-

dos para esse fim.

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37

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Deitar

^^ Mantendo o corpo firme, procurar tocar

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Deitar

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.- - ...«_»--«_ ~>..»..~«»— - —— .. ft ,„.,.„ nróximò possível. "Atirar" o joelho"^^^^^^^^^^^ , oivn Trazer o ioelho esquerdo ate o peito, o n;jl^PrS" fle/ Vêzes e inverter

.".s—X.«^ ""°'esquerdo para

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algumas criações cie costureiros franceses para cpcaina: ...arceflè D.ermcy nos cíereeí este çrac;cs

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rém, mais atrevidos, esluo

"bikiniA como o listrado

que aí aparece. As alças

estão quase que totalmen-

te abolidas,, o que é

interessante, pois. com os

vestidos de verão exibin-

do os ombros deixarão de

aparecer aquelas anUpáti*

cas marcas do "maillot"

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de C. NEGRAES (Selecionado pela "REVISTA DA SEMANA") Ilustração de LUÍS CANABRAVA

W ' 1 I

O

rio Jequitinhonha subiu três metros, indo lamber com suas águas pretas e

barrentas as quatro forquilhas do girau do velho Porfírio, invadindo-lhe o rancho

de buriti levando em sua correnteza toda a sujeira ali acumulada durante a seca.

Sempre acontecia assim. Todos os anos o rio vinha visitá-lo, lavando-lhe a casa e

deixando, ao retirar-se, o chão coberto de uma areia branca e fina como a toalha do

altar de Nossa Senhora do Amparo em Diamantina.Como o escorpião ou a lagartixa que vivem nas frinchas das pedras ou no interior

das lapas e furnas, colando-se às paredes lisas dos lajedos, o velho preto Porfírio

era também um detalhe qualquer naquele quadro agreste. Isolado de todos, sempre

só como o pico do Itambé. triste como um fogão apagado.Nascera ali, ou melhor, ouvira dizer que sua mãe, uma escrava do coronel Jamco,

morara naquelas'lavras onde'tivera muitos filhos dentre os quais um de nómé Porfírio.

Seu pai, não conhecera, nem sequer sabia seu nome, mesmo porque negro nunca tem

pai não nasce, aparece, surge assim como aquele montão de folhas secas e sujeira,

que' o rio traz em suas águas por ocasião das cheias, que ninguém sabe donde veio,

para onde vai, que fica boiando ao sabor da correnteza até ser tragado por um rede-

moinho mais forte, sumindo de uma vez.Dependurada num gancho, presa à cumieira, sua "traia" de garimpo, constituída por

uma bateia, uma enxada velha, duas peneiras de crivos médios, uma alavanca de aço,

algumas panelas de pedra, um. pedaço de tecido de lã para a lavagem e apuração do ouro.

Muitos lhe haviam aconselhado a abandonar o velho rancho, dizendo que qualquerdia o rio carregaria tudo, levando Porfírio para o fundo de suas águas. Nãa dava

crédito ao que diziam. Conversa fiada. O Jequitinhonha não teria coragem de carregar

seu rancho, deixando-o sem teto, êle que nascera ali, misturado com o cascalho daquela

grupiara, como aquele pé de xique-xique,' feio, retorcido, cheio de espinhos.

Sentou-se na cama de varas, afastou com a mão as folhas de buriti para olhar o

tempo. Continuava chovendo. Seu rancho, formado de dois compartimentos, um maior

onde dormia e outro menor onde instalara sua cozinha, estava todo alagado, com água

a mais de um palmo de altura, correndo livremente por entre os paus da parede. O

rio parecia um mundo de água suja.Esticou a perna e com os dedos do pé mergulhados nágua, tateando o chão, procurou

seus chinelos de couro que a areia havia coberto. Foi até a cozinha, comeu um pedaçode rapadura, um, punhado de farinha, vestiu o capote rústico que seu Fausto lhe dera

e saiu rumo ao garimpo dos paulistas.Passou pela casa do André, teve vontade do parar e perguntar como ia passando

Etelvina, se já tivera a criança. Achou tudo tão quieto, desistiu. Foi andando. Cum-

primentou o Juquinha na cata ,rica. dobrou pelo corte novo e começou á subir a serra

do Palmital. .Na porta da casa. Fausto conversava com Deolindo; assuntos de todo dia. Porfírio

foi se aproximando.Bom dia.

Como está, seu Porfírio? O senhor passou pelo rancho do André?Nhôr sim.Como vai Etelvina, já desocupou?

Sei não... tavam drumindo quando passei lá.Acabe de chegar, vá tomar um café. seu Porfírio.

O negro fez a volta pelo mangueiro e entrou na cozinha. Na casa dos paulistas êle

não tinha cerimônia, era como se fosse da família. Tanto seu Fausto como dona Cotinha

davam-lhe toda liberdade.

— Bom dia, dona. ,. •-Como vai, seu Porfírio? Anda sumido. Brigou com a gente ou bamburrou, esta |j

rico e não faz caso de nós?O negro não respondeu. Calado, sentou-se à soleira da porta e com a caneca na mao

ia bebendo devagar o café que recebera de Cotinha. Sempre que se via perto daquela IL

mulher, sentia-se aturdido, a língua parece que se lhe prendia r.o céu da boca. Ficava

sempre ali, imóvel como um pedaço de carvão, a devorar com os olhos aquele meio

palmo de coxa que a barra da saia não conseguia cobrir, admirando aquela anca rija I

e redonda, aqueles braços alvos queimdos pelo sol.Exercia sobre êle um poder estranho. Parecia um sapo atraído pelo olhar penetrante

e frio de uma serpente.Cotinha, ocupada em fazer o almoço,-ia e-vinha- na cozinha, conversando com. Porfírio

sem lhe voltar o olhar, coisa que para o negro era um alívio, porque sempre se sentia

mal quando era surpreendido naquela posição, com os olhos fixos no corpo dela.Pois é, seu Porfírio, ando muito aborrecida e não sei mesmo como há de ser se

Deus não nos ajudar.Por que, dona?E' o negócio de seu Amauri, aquele comprador de diamantes do Curralinho. De-

vemos a êle cinco contos que o Fausto tomou emprestado para fazer o serviço no ribeirãodo meio. A cata queimou. Esperávamos tanto daquele cascalho e nem sequer pintouum grão de diamante ou uma faísca de ouro. Agora êle quer o dinheiro.

Diga a êle que espere, dona.Já falamos, não quer esperar nem mais um dia. Fausto explicou que paga; é ^só

chegar o dinheiro que mandou vir de São Paulo. O homem é mesmo duro de coração.Hoje vence a letra e já mandou recado pelo Deolindo que à noite virá receber. OUleva o dinheiro ou então toma conta do garimpo, ficando com tudo que temos. Se issoacontecer estaremos perdidos, só nos restando arrumar as malas e voltar.

E' o diabo, dona. Que quer dizer essa letra?Letra promissória, seu Porfírio, é um documento onde a gente declara que deve,

quanto deve e quando terá que pagar.E', sendo assim, não tem mesmo jeito. Só se vanceis fizesse pé firme e não pagasse.Isso não pode ser, primeiro que é uma desonestidade e depois com a letra, que

representa um documento, seu Amauri poderá ir à cidade o vir com a polícia tomarconta do que é nosso. Quer mais um café?

Não; agardecida, dona; vou indo que a chuva evem Bão, inté ôtro dia, naofique tão aborrecida, quem sabe o homem muda de jeito e resorve espera o dinheiro.

Deus o permitisse, Porfírio, ainda mais agora que já se tirou tanto cascalho eíamos começar a apuração. Não me conformo de perder tudo, depois do tanta luta.

Não desanímp, dona. Inté mais logo.Até outro d'i. Apareça sempre, gosto de conversar com o senhor.

O negro pa:;s<-u por Fausto e Deolindo: despediu-se rapidamente e foi andando.Estava abafado <-m o que acabara de ouvir. Não admitia a hipótese da ida dela paralonge, depois d" tanto tempo de convivência. Todos gostavam de dona Cotinha, erabonita, delicada, não tinha orgulho e nunca negara um sorriso, fosse lá para quemfosse. Acabrunhado, pensando uma porção de coisas, embrenhou-se na mata pelo ca-minho da serra do Palmital.

De volta, Porfírio passou a refletir sobre o que lhe dissera Cotinha. Pela primeiravez ela se desabafara com êle, contando-lhe a história da dívida de seu Fausto e da

(Continua na página 49)

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o IAPETC na vanguarda dose Cargas soube como ninguém corresponder a confiança que lhe foi depositada,e cargas, mjuuc _„;,„^ ¦.^^/yvmámVt

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agora, com a inauguração de novos pavühoes, erccuja , humano ograma

d. Banco de Sangue, devidamente S^g»*)*^ ^ inaugures agora realiza->le assistência e amparo aos seus miinares a-

_ I It * iSIS* i^RS|i^'ifixi 'ááâ^SSíi BD '>•;¦*.'••. 1Mm» XfXHs#í$x<;:H^^ .^j^liMPBr^^^ai^a» JBk. ;ISm ü

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das, foram incluídas a padariae a lavanderia do Hospital, ambasmodernamente aparelhadas e dis-

pondo de pessoal competente ernuito proximamente terá a suaindústria farmacêutica. Num dos

pavilhões que brevemente esta-rão concluídos, funcionará umlaboratório farmacêutico capazde abastecer de medicamentosnão só o referido Hospital, mastodos os demais nosocômios doIAPETC no país inteiro.

O IAPETC já produz, aliás,alguns medicamentos, comosejam, vitaminas, soros, sais, etc,dos quais foi realizada uma mos-tra durante a solenidade de inau-

guração referida.Nestas páginas estampamos

expressivos flagrantes colhidosdurante as solenidades que con-taram com a presença do presi-:dente da República, do sr. HiltonSantos e exma. esposa, senadorIvo de Aquino, deputado Aluízio

' Alves, dr. Pereira Lyra, secreta-rio da Presidência da República,prof. Oswaldo Corrêa de Araújo,diretor do Hospital, funcionáriosdo IAPETC, jornalistas e pessoasde grande destaque na sociedadecarioca, que viram com imensojúbilo, inaugurados os novos ser*viços do grande Hospital — nota-vel realização do governo do ex.°sr. general Eurico Gaspar Dutra— ao ensejo das festas comemo-rativas da Semana da Democra-

8^M^s'^sv.y.:.»Bmjifeay/ "¦'¦ ¦SÍôíW"*- ' '''¦¦¦¦ JMe«mBM BBm^BM BBP\:XwS^?i^v^BBB^^^y^BS^BBJ KflES^ag. : IMwy^P^BJIBJBJPJBJHBg^P^PJ^ -. .o^P^É^ |V^K>

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^émWS^f^mmmmM James lysSeager I__¦ _y/-g Psr-T ¦ Em 1805 James Lys Seage. »

____! »i^S g^ Pela IJ iJi _^ o Gm Seagers, de I_M WíJJSbS WS&ZZz receita secreta, I_« RSS £^1 í^^£_s 11 gráncia e qualidade.cn. |

l__l _K^_i l^^T /'-i contraram aceitação 1^W m^^mV^SJmm^^^È^m.^kS diata. Aderindo rigidonen- I

WÈtBmW&ÍÊm^Y ** Ü£ te ao padrão de qualida- IWmWmmmwÈ&ÊsSÊe&Êm^êèz- ^mmmmWmmwk de então estabelecido, 0>m I

mÊmmmmm\WÊÊÊÊ^m£2&>¦ /_» '•€ Seagers ganhou enorme #

^^ÉaW__ n RI popularidade. 1

^^B^É^^^^/^Hy^yB| flgora como então 1mÊS^mmmiÊÈ&JmmW/im QU»L"BBDE 1fij^HH|^^^//;*_¦ imoompsihèvei !

^¦¦fimMW_^BBF^

a|o it CEUJ-€T %PELAS BStrPor ANDRÉ MAX

Si» ferç. * wMxM, ifm^m $w o- 9m!

s A partir de 1805 construímos uma tradição de Qual!-jnJu -1 um ativo do qual temos hoje justo orgulho.

Apí.ar ."nações /dificuldade, d. suprimento «r

tamos determinados a manler nossa reputação, pe a

qSdade de nossos produtos, e assegurar ume, d str -

buição equitativa aos nossos inúmeros clientes e amigos.

n terra é surpreendente, mas o que já conseguiu no

^conquista do homem na

^a q .^.^ Diariamonte os grande.

/f domínio dos ares está _empoigan.a ^^ ^ invom;õl.s e nas audá>*-± laboratórios de aeronáutica de «aas manciras de domínio dos espac.o.

cias da inteligência humana, «tua. -^ confôrto e rapidez em sua.

infinitos, com o propósito de piopoicionai

viagens em longas distâncias. .... êggeg colossais "Constellations" que ligai.Já não bastam os enormes navios Q°B '

Bupnos Aires a Roma num espaço d.Nova York ao Rio em horas e at™S vitória

e Belo Horizonte. Os fabricantestempo que regula uma vmgom

J assombroso

gigante dos ares. o hellcóptercdesejam maiores triunfos ecoMtruiram transportes da FÔrça Aérea dos Es-de dois andares Piasecki XH-16, paia servig

tados Unidos. . centros de propulsão e de equilíbrio, cad.O maior helicóptero do mundo possui

Jo^centi^ ^.^ fi comparável a de unum com três enormes héhces à proa_e

^ adidonal

dosmontável. do tamanlv,desses grandes quadnmotores DC-4, tc.nuo ai

de um grande ônibus. «neenhos para a guerra e para a paz, destinados •

Z2Z ^YJZY=^YVZ-m^ _ de [uao, _Sua fabricação ainda contem dados que sao um

^ ^ ^ ^ ge compõe de duafse sabe que o novo navio dos ai es e toa quantidades consideráveispartes essenciais destinadas a

=n ^ ^ ^ ^^^ ^Conforme o plano de sua fabncaçao sposiçõos

de rios e de zonas mon-muita eficiência nos casos de guerra quando

^anjposisotanhosas impedem o deslocamento de «^^^ '

vinte mil quilos> facllmenUiEsses helicópteros, que terão capa cidade sup »01 a

ível 0 uso deMM

^Sof dT^r •T°eSoirr^CtesS;,.eos do incito dos Estados ,„,,.

dot suíços da Cruz Vermelha, para transporte de feridos e n,ed,eame,.tos para .,

"TosttnposT^, esses heUc6pteros servirão aos eontinentes no transporte de pa»i

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W^Ê ^^^^^^ !í_^'-'>?,S'ÍnsSS^Í

Aspecto do gigantesco helicóptero atualmente em construção pam o ®jgi o^

EE UU. destinado a transportar pesados carregamentos de tropas e mattn.

geiros. de carga, e, quando se verificar algum acidente marítimo, ei-los no serviço *¦

e salvamento a náufragos, com uma eficiência fácil de imaginaimilhas horárias e seu raio de ação

^dita característica de seisocorro

Sua velocidade será de, em média, cemduzentas milhas. A parte inferior da fuselagem possui a InjW^—¦

lQg0 que o j

f,,. y,.,,ara da fuselagem como se fosse um ;

J

desmontável. isto é, por meio de um engenhoso processo^aparelho chega ao solo, esse "apêndice'

vagão de estrada de ferro que se desengata para carga ou descarga. ^

E" suposição dos técnicos e fabricantes desses gigantescos helicópteros m

muito próximo, sejam esses engenhos de vôo o meio preferido para tia. » ^

grande escala. Só estão em inferioridade de condições perante os aviões _ ^menor velocidade; mas é fora de dúvida que em segurança e comocliaacie

que se lhes avantaje. deparam a°s•Muitos acidentes de aviação sobrevêm em face de dificuldades que geguranca!

mais hábeis comandantes, quando as pistas não podem oferecer determmaaa . ^

técnicas. O helicóptero contorna tais obstáculos, pela incrível faciliciaa p..ecisa„,

de descer verticalmente em espaços de reduzido tamanho, em áreas que.

estar com leitos tão bem preparados como se fossem para receber *v*°eS'negaVelmeíte,E já se começa a utilizar o jacto para aplicação em tais aparelhos. & .

^ propulsãoenorme e surpreendente progresso na aeronáutica, proporcionando tal meio

maior rendimento tanto em velocidade como em relação a manobras. rigoS inter-A defesa militar dos Estados Unidos e sua preparação bélica diante de P

n^g conionacionais que, independente da vontade humana, se vão formando nos l0 eStradas

prenúncios de borrasca, estão acelerando, dia a dia. maiores conquistas p ^^ gies

do céu. e, embora tais invenções e aperfeiçoamentos tragam o signo ae ^ maioros

poderão ser utilizados exclusivamente para os trabalhos do paz.^ se en re ^ ^Qf

nações do mundo sob.revier a compreensão recíproca necessária à felicu a .gõeS á?Se essa paz for quebrada e. mais uma vez. o mundo engolfar-se nas

^ geUflutas devastadoras, as gerações futuras irão gozar imprevisíveis melhoramen jj^ntomeios de transportes", pois depois de uma conflagração os engenhos de a

conceitepassam a servir à paz com todas as melhorias neles introduzidas. Dai ^,& 0aparentemente paradoxal que firmava uma verdade incontestável: a gu j^esteprogresso humano um mal necessário, filosofia que os franceses res ^aforisma repetido por todos os povos: a quelque chose malheur ést • f0nl0 cfmaior desgraça para as nações ou para o mundo do que uma guerra. -

[ "'^tmflan^

. desígnios divinos são infinitamente sábios, depois das tempestades vni see. cmn p\a. maiores progressos para a humanidade

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eguiu nograndes

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que liganespaço diabricantesíelicóptena dos Es-

brio, cadíà de un

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destinados •em tcmpi.

ia possíve'.

o tudo, j|5c de duasasiderávéis:gados coirxjonas mon-íos bélicos,

facilmenteuso dessas

dentes geo-

ísões e alo;idade cincodos Unidos

vel auxiliaitos para os.

te de passa-

COIMBRA

.„- o POLAR ÁRTICO Cin.as ^"'3- ^'SmoT JS £.!_£?c:nCTjoO IOLAU QUe no3 levaria a Svouau ono, mos .passagens

o navio/inbc dc 2üu^ s„guit. o palpite do mi. Bjoinstau i:num outro paia» cQm snis ,,„ nes que a a l. ife ^ dlret mente u0»umPS do Solas ilhofl. canais e Ijo

JBp f vl^Húw4de« .Uas. Mas não estamo-garacoteaii< informados de qu.. <inosso muito porque a saída foi marcada para as 19 horas e às 16,30 estávamos

n^íiSa^tada numa «tom ao i^^all'.!^,,. Volt» o m,,a passava....»

. para tirar o ai vieiau >.noiteHaviaforte^pare»'

^vSâ s ffin.r«sqpsjr^s- »__r\__-s^qsf,:«" |S s.5s_*ass^_ ss1. ««50- *» a lmP-*

O Hotel Boyal foi un to rte das malas, etc., menos dcw*^ ^ 15Q

Sartos. Hotel aqui o «cuto cmyl ^^^

grelo que uma pessoa i tomar 0 -Smus a estava a.. ^^

sr»í^r sssts:I £q ibq «ssvff-g- ='£=;;er? ._».s^^tou-nos Como

egt -amos ma s ou mcn Ár(..co_

ríimnao SISpos parcer^ OPO—^< «&,,*., Parece cju^

-S'-"T"T S£te»* S^a^M ae W. - vem

gg"_ ^i-S?' <—ia-se W^^»«rM4^WtóT,5!Stóeeiéia e mais alguns Pia™»- aqordar. Belos prédios, muitas lojdb ladeira.'inas logo depois comee u a

^ ja pi tada dP J^^^^ad-B os nomes

^oTatfS c' «S^PÃSS.'.™Tdufa„rara.fmà Suen.a. em numero „,

Çr^VÈÍ cKoa'um tombou para sempre.

1)A''

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I

ü ___j |__N_^ .álSIl^^

Exército dos, ateri ai bélico

no serviço dé |

ie ação umas•rística de ser ^o, logo que o J

se fosse um

1Ue, om futuraransportes em

j comuns, pel»e não há nada j

e deparam aos '-

das .segurança!de que poss"1

3 não precisa» I

inegavelmenteio de propulsf0

e perigos fofe*horizontes como

, pelas estra ;de Marte. «*

„tre as niai^idade de tod*a convulsões d

.mentos em J*ie aniquilam^

aquele con 't

:uerra é P^•osunúram ™\

. „ ro n&o i18bon. » ¦ ,

Alas, como P1

...prV^e""'

i

?|,ffiKr»WíS^^^^ enta.Has;E colhendo produtos «g^^if^^^^aíío é safra de neve

patrèitas o de quando em

cima preta e a outra branca.¦ja.&g^, QuaSe todas sao de n^derra. u v s„ofloridos ou vasos de res nas jareia ^os onde secam o bacjau || (inegócio daqui é a pesca Vimos ob registramos «^ vinte automove»,osBSircltas e tortuosas, mas ^JJi verticais e cheia de pedia i»u q

àndarQScaminhões. Numa ilha de montan as aua t 0 edliicio da Coneio tem &veículosV Fomos ver o Correio ainda estava fechado. Deixamos m>^J durant0e é bem espaçoso. Infelizme '

JJJJ. E ta cidade tornou-se muito coniet aportaria do Hotel para o correio amaama. ^ d ingiêses que vinhami aqui^ kU>sa guerra por causa das meu^soes d< s^™ Q nestas alturas se encontiane destruíam as instalações dos ml/1-[ borracha

aparelhos dedepósitos de óleo combustível_e* sasonna. gapat d boi acha, ap $

O nosso "Sirius" âescaijegou muitob rada ant(lg de bvolvaer cai cbr&dlo. móveis e uma infinidade do caixas «

^^ cQ j ^ n u to cuiü

dp q500 caixas de bacalhau. O serviço m todoS usam ,ê10Sf, u "

acos e suéter

s__,55_ss. T.SS ^:jr^rrSi=obo^.sh?.1avi„ ,„,.,»,com plun.as por certo tinham undo da igrej &

^^vapores atracados. mntou-nos que esteve no tír^„ -pQmn a Buenos Aires.

O comandante, depois do jantar, contou nos^ & linha de Bahia a¦ ^«l» jantar.em 19X6. Era então imediato de nav ww pelo rádio ah na saia

^ e j

Depois nos traduziu o boletim meteorológico j Somente m ouve um iSão quase 22 horas e um silencio po ar nos de prata çéu^ul escura

. ruído do guincho de descarga.Uma Unea tanhas que nos ^cwn, po» q

estrelado. Distingue-se a.silhueta das» JgJ= de ''buraco ' com o umcoDaiauioy

num fjord, acabamos de jogar umas >a J^ab^^ especialmente quandça gen^ .

comandante possui. Fez falta o segunuu M&g lliesnlo 3o a .t prarinvulnerável e tem que baixar com 75 Pom primeiro porto temos qw . a ..que no embaralhar descascamos uma carta. doigi pois a vida aqui sem dium baralho novo. quando então comprarem^ yai a leite de paro^wé um buraco... B prometi ensinar o

jogo ao ei

istéri0. Nao sabemos ao„|;ressante ê que. além de Tromso e Beigem tuao ws portos sao nUissantiparar - mas até agora tem dado tudo certo^ u

^ g> Durante o dxa com o jo^

íada qual com 6 ou 7 partos

salas em ^ com cêrca

subir e aí se encontra a orla n i

idooferecie limpasterreno a

- 1

_B_I __P^ \ II ^5^ ^^^^fci */

Instantina

-«;

corta os .esfriadose alivia as dores

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i

o

uma espécie d( musgo,,.,,,, de 200 metros

verde que acompanha as

profundidade. Depois .aparece uma^ espécie ««^ —íetamente isolados unsencostas das montanhas até a Unha da ne\e. u meios d condução, iuados outros, sendo os botes, barcos ou\ apores os qs automóveis, cannmio^é possível se constróem boas estradas epore i

|^ldf seril inte-se há bastante povoaçao ve-se umn sV, Aírculo Polar Ártico da Noruega «-descrevendo o que se passa na zona oC^uj mapa. Es amos a^^^ico.ressante para o leitor procurar esses lugaies dQ pol Norte do pnw^magquilômetros ao norte da Inglaterra e bem n .1 i

um portozinho muito simpaucVamos pôr esta carta no correio, em «^ 'Lá fora zero grau. . fl ¦

chegamos 'hoje. 20 de setembro, de «ad"Wjg1^ mas se resolver sair antes daráO capitão diz que o navio deve san au

apitos para nos avisar.

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48

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A VSDA DE ALEXANDRE DUMAS(Continuação da página :<))

Antony

,. voltou-», para a mo.-atu.-a. onde «¦J-W^f0^^. se ,-ou„i« P«™ ,,Sa a,

dando um novo tratamento ao eternoü^H cntusiasmb da primelia no a

com a sua "intensidade indecente e di aimtica • ^ ^ dramatur{,0 ousado.

senhoras arrancaram as abas da casaca de Dumas.

_ que moco encantador:". espalhafatoso c o sou sorriso lou

BTo mulato ousado e encantador com o seu colei, ^^ ^ d(j um ,,,,,,

gente, continuou a cavaleiro do redemoinho do seu cios ^^ outpao abandono dc uma amante, um ataque decole .ao q nípubU .abortada, uma fuga para a Suíça escapando a pnBM ^ ^ Q mador d0

,or fim, uma súbita ambição de se fazerjad^ sa„.

!l0vo drama, serei também o criador de uma , ova d(i maig para suporta,

Porém desistiu da idéia quase ao ™™^*s%™rea da terra pelas promessasa au.etuao do Causfo. Ooço troca, s ¦*«~ ^

iss„ .

Prefiro permanecei pagao -1D°r .. nç, . onu.ns, se,Io céu?

séjã vííima da

PIORRÉIU...De cada 5 pessoas -

4 estão ameaçadas^e as gengivas lhe causam incômodo... se

estão sensíveis e sangram facilmente — tome

cuidado! — pode ser Piorreia, a grande

praga moderna que mina as gengivas e taz

perder os dentes. ,Comce a proteger-se logo com o rnetoclo

n^rimentado Forhan. Escove os dentes

duas vezes ao dia (fazendo, ao mesmo tempo,

massagem nas gengivas) com Forhan s paraas Gengivas - o único dentifnc.o que con-

rém o adstringente especial do Dr. rorhan

para evitar a Piorreia. Ekames clínicos re- • ¦

tentes demonstraram que, com este trata-

mento simples, 95% dos casos ameaçadosde Piorreia apresentaram notável melhora-

no decorrer de um mês.Procure seu dentista e siga os conselhos

dele E para conservar o encanto natural

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'E7asao'pe™anoceu até o ««mo «. õiv£a os homens ***g^J^

escrevia suas pecas, cobria-se de "^^^J^ indiferença. Recebia os elogtoe

e retrocessos de sua carreira com uma bem umo

com um encolher de ombros e os insuIto. conum ^ ^ temperava o

Uma vez ou outra, entretanto, quando o n.ulto ^ f an.ogant(, £eB

,,u sorr„o com uma aposta .atea^ «U> '«-'.„. 0 ,.s,,,,,„, ,«,.„- «.-

darde da sua gencalogia diante de Dumas.

taticamente:— Agora fale-me de seus antepassados.

Dumas respondeu-lhe: bisa,ô um macaco. Ao que-Meu pai foi um mulato, meu avo um ne0ro,

parece, minha família ^meçou onde a sua ^onírou-se com Balzac, seu birrento rival.

Em outra ocasião, numa f

<^f ^J d .amatureo. Ealsae comentou:

Querendo cortar as asas ao joNem e tuuniai escrever pecas.Q_Quaodo

meu talento estiver «^^"^feu prontamente Dumas.

_ Então é melhor começar de uma vez

• i moo ida Forricr -jovem talentosa" do Montparnasso. 1 -

No dia G de fevereiro de 1832, Ida Fo.rnci & ^^ ^ s, segmU

sua estréia no palco na última peca de Alexandre- Xei¦ dQ autop.à descida do pano no tina, da «f"^^,*1'^

poderei pa,ar-Poe7_ Monsieur Dumas, o senhor tez o meu "nome. irresistível.

_E' muito fácil... - respondeu ele, mnnos,^o a com ^^ ^

Durante vários anos ela continuem a paga -U sua bondade ^ ^.^ q

Então, com surpresa geral, casaram-se. Dumas resign

relâmpago consentiu em ser encadeado impetuosa. Deixava seguidamente

Mas as cadeias foram trouxas dante ^^"^^.t. QUl. a esposa tivesse

o lar para ir atrás de aventuias. E permiUa ^,, ^ q ^ ^também suas aventuras em casa. V»ver ^ 0s

trlunf0B doSempre à cata de novas sensações novosa^res. ^

^^ hay.am

^TZ^:^°r^°r —- — •—°ut™caM1para se expandir. Mas onde? E como. passado morto trazendo-o para

.i^°_trít__.,,x»^ - • • -X-seTtlaUtar »-»--« iXí-S Í-SÍqueteiros. Contratou OBjerviço- d

g ^^ e ^u ^ preocupava

iir =—- i°= rroSUas^ t__ m ,:rLTSS ^ StCl^^tr- ..oras ,-», na.Zr alaUo a mao esuu,* sem parais esc= «"^J^-

^ Jlv„i,„.Trabalhava sempre em alta tensão E a, po cm. d piiherlava.

Certa-SSufS-S." rZ^rCrmS™a^,ada ,nda do.,,,,, de ;tr,

— Mas meu amo esta so — responaeu esu . ^="-a F

Durante o cua. vi^a TYin„fpr qp tão aleere e bem disposto depois de um dia

TST^Tr^rS^^ZrL, nao era un, tratoi„o «uo.-Não crio minhas histórias. Elas se criam dentro de num.

— Mas como?Não sei Pergunte a uma ameixeira como da ameixas.

Possuia raro e misterioso dom de criar. E também o dom ainda mais raro e nu -possuía o ia coração estavam sempre abertos. A 'hora do

_Z" de DÚmi .a aaS°Ze e meia ,— às <,uatro e meia da tarde. Novosalmoço ae V«««« chegando', e o criado passava o tempo a ir ao acougue

rCs fa treos ™;:sCNoSsa

dias em o.ue podia ievantar mão do traba.,,o. Dumas•runia-sT alegremente aos seus convivas - muitos dos quais nao tinham sido convi-

d-dos mas que nem por isso deixavam de ser bem acolhidos.

PoX ia fazer-me o favor de me apresentar àquele senhor ali? - pediu um amigo.

_ Sinto muito mas não posso - respondeu Dumas. - Ainda não lhe fui apresentado.

Sua generosidade era um tonei sem fundo em que êle despejava continuamente tudo

o oue ganhava Estava sempre endividado. O meirinho tinha-se tornado o mais familiar

dos seus visitantes. Certa vez um amigo pediu-lhe uma contribuição para o enterro

de um pobre. Dumas tirou 15 francos do bolso.- E quem é o pobre defunto? - perguntou.

Z Então^vais enterrar um meirinho! - exclamou Dumas. - Toma outros 15 francos:

enterra logo dois!

m

Enauanto os bolsos de Dumas se esvaziavam, sua fama aumentava continuamente.

Deixou de transformar a história em ficção e passou a transformar a ficção em

história Monte Cristo - livro seu em que. mais uma vez, recebeu a colaboração de

Maciuet'- é uma textura de puro romance. Contudo, tão vivos são os personagens

aue até hoje os guias de Marselha mostram aos turistas as casas de Mercedes e de

Morei e as celas de Edmond Dantes e do Abade Faria, no Château D'If. Com nuvens

e fumaça Dumas criou habitações sólidas e homens vivos.

Todavia não tinha êle o propósito de criar. Desejava apenas divertir. A tarefa do

escritor dizia é escrever alegremente para que seus leitores vivam alegremente. "Qual

a utilidade de uma arte que não torna as pessoas alegres?". Não pretendia fazer-se

passar por homem de cultura ou poeta. Seu único intuito era ser um bom contador

de histórias.— O senhor escreve sobre fatos q_f nunca estudou — observou-lhe um critico.

E Dumas retorquiu-lhe:

As jóias roubadas(Continuação da pagina 1!)

DELEGADO - - Queira entrega-u, quuii.do sair, ao comissário.

GALÃ EUi s'' resolvi solicitar-lho o«tr

audiência, em vez de dar, lá fora, um:simples queixa, foi por saber como o u.>\

câro doutor n amigo dos artistas..,

DELEGADO — Oh, muito! (Pt»m;ir.ido n|audiência anterior.) Sobretudo de há tem"

pus para cá.GALÃ — Lembra-se do Koan? l.ni todo;

o« tempos, os artistas e as autoridadei

si deram admiravelmente. Aquilo da Tos!.,.,_. foi uma exceção!

DELEGADO — Parece-lhe então que]nessas rodas teatrais, me estimam, dizer.

b m de mim?GALÃ — Todo o bem possível. Ar, aui

•/¦•,. principalmente! (Outro tom, dcspcdhv

tlo-se) Escute, meu caro doutor: com fran

queza. que pensa o senhor? Que as minhqi

jóias aparecem ou que não?DELEGADO, radiante, sacudindo-lhe j

|;,rt0 — Aparecem, com certeza! Não vi;..(U,<> as do Frois apareceram?

CENA TERCEIRAO DELEGADO, só, conserta a gravata

puxa cncrgicumcnia para diante as banda

do fraque, diz consigo — E agora, jau-tar... e teatro! (Ao prontidão, que siu-ri

íi poria) Ainda mais gente? Quem?PRONTIDÃO — Outra madama.DELEGADO, consigo — E' o dia, hoje;

(Novos retoques à "ioilctte") Bom, quentre. Mas, espere: A cautela, previnu-;de que estou com pressa.

A DAMA. irrompendo tragicamente ptuo-abinete — Sr. doutor, acontece.u-me \xú

grande desgraça! (13' um perfeito excro

plar da Velha Guarda, que se rende miu

não se resigna: cabelos pintados côr tli

melão, reboque nas engelhas mais fundas. (

carmim em profusão, etc.)DELEGADO — Vá dizendo, minha se-,

nhora, vá dizendo!DAMA — Uma destas desgraças, doutor

que mal se podem imaginar! Fazerem i:ili (

a uma pobre artista indefesa, desprotegida,sozinha no mundo!

DELEGADO, consigo - Naturalmente:(Alto) Mas que foi, minha senhora? E

que estou com pressa. Espera-me... o

ministro da Justiça!DAMA — Doutor, tenha compaixão di

mim! (Junta as mãos, em súplica; depois,

aproxima-se, vai deitar-lhas aos ombros;

o delegado, porém, recua a tempo) Doutor!j

Roubaram-me as minhas jóias! ;DELEGADO, com indignação — Heiil.

Até a senhora! (Dominando-se) B... eram]

muitas? , :;DAMA — Todas as que eu possuía. 1.0;.

solitário de quinze contos, que me dera:»

no Pará; urn chuveiro de trinta contos

que me deram no Rio Grande: doze paresõe bichas de várias pedras, no valor de

quarenta contos: vinte e cinco anc-rs, entre . .

eles um com três brilhantes enormes, que

me deram, o mês passado, no meu bene-

ficio... .DELEGADO, julgando ter ouvido mal -

Quando?DAMA — O mês passado. Por que.DELEGADO, sorrindo - Nada. Adiante.

DAMA, abespinhada - Ora essa! 0 se

nhor parece que não acredita!DELEGADO - Acredito piamente, mas... ,

DAMA - Era o que faltava! E que M

de extraordinário nisto, de me dai ;

jóias, no dia do meu benefício? 0 doutor ,

sabe que mais? Quisesse eu, que P

sentes não me faltavam. Nem a ounyesa,n

do Oscar Machado chegava, fique sabenio-

DELEGADO - Escute, a senhora ae •

lista, aí fora, ao comissário.DAMA - E' que nunca me faltaram a»

respeito! Seja autoridade, seja quemNão admito! Sou uma senhora! uma

nhora honesta! Ouviu. seu... seu m

dão" (E sai, numa rabanada)CENA QUARTA

O DELEGADO, furioso, mas^sem • ^

de corrigir, ainda uma vez, a "toi e

10 esta? E se a gente comete uma vi

cia, os jornais... chamam-nos nomes

UM POBRE DIABO, aparecendo a V— Perdão, sr. doutor...

DELEGADO, voltando-se bruscamjn ^Quem o deixou entrar? Que foi.mos?! doutor'

O POBRE DIABO - Perdão, ar. "

,u vinha... Eu sou um modesto a

DELEGADO Ah. ÍT B «Ub^ gas jóias, não? Pois espere aí qu«arranjo. Prontidão! Leve esse homei

o xadrez! „../ian...O POBRE DIABO Mas. Pj*^DELEGADO - E se êle resisti ,

lhe d braço!

BR<

¦r -y.¦;-.,¦ A/

.-!.->!-! t **•'*!******"-* ¦ ¦.¦•'i"'-'Ai'¦¦'•;''¦¦:'''. ¦>'¦'¦:'; si

na li)qunii.

10 0«t;

l, UlUC

O 1..Í'.

.ido naá toir..

ii todo;ridacUiiIa Tor,

•o que,, diz;",'.

Ar, ai:j.lüpalhi.¦ni irar.

minhnte

lo-!hc :Não vie

f.Vi'avata•; bandaira, jauuo SU1'R|

m?

ia, lio.lp.Joni, quiprpvina-!

ente ptCc'i-me uiiíito excr.vonde masis côr diis fundas,

ilinha se-,

is, doutor,zerem Iislcjprotegiili

uralmente!nliora?, IAa-iiie... o

ipaixão d!ca; depois,>s ombros;)o) Doutor!i

, — Heiii!E... orara

lossuía. llm¦ me dera!»inta contos

doze paresio valor dêanéis,- entre

normes, <i"ei meu bene-

ivido mal -

ir que?l(la. Adiante,

ossa! O se-

mente, mas...a! E que lá

me daremio? O doutoru, que Pi'f"a ourivesariaque sabendo!senhora dê o

faltaram a°

ja quem í°r! Jira! Uma se-

seu malcria-)

Ís sem deixar

t '«toilette" "

e uma viole»;nomes feio3-

¦cendo à P»r,! '

,ruscamente -

. foi? Que te'

ão. sr. doutor,

lesto artista-I roubaram-»11

3e homem P*ra

,s perdão. ••

^.sistir. meta-

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tan dá aos dentes um brilho doslum-

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49

_ Se eu tosse estudar os lato», quando teria •J^JW.J^4E£"Í dirigirDeixava a Maquet e a seus outros auxiliares

^Z^Tl^sZèv.is. Tomavauma "fábrica de ficção- completa) o encargo de

J^6"^8^^.éssos fatos e odes insufiava o togo da IMU« • ai n o a ^

^.^E assim vivou sentado cm seu gabinete de trabalho ate ao c ^ q ^

como "o contador de histórias árabes que prolonga ajlgttta d^ guceggo

estrelado do deserto". B. lá para o fim da vigília, a sua taça t, amargor

tornou-se um tanto acre com o amargor da ^*'™n™* próprio £ilh0. Alexandre

„a»ia uma mistura de orgulho, po.s o oMto da sMa^inveja «JM popularidade

Dumas Filho tinha escrito uma 1ustória. A dam mho tcntaramsuplantou a de qualquer das histórias de Ale™*^TM&vzm-s* até a adorarão.superar-se um ao outro, ridiculanZa;amt!roTame^^ - e êle me sai uma serpe.

_ Criei um filho - dizia Dumas Pai jocosamente

c>** q crianQa<_ E ou - dizia Dumas Filho, gracejando - cri i um.J>* su&

^ EmboraUma criança irreprimível, amiga do riso e to ayentura ate pema.

entrado em anos e fisicamente> estufado.pelo ^on^rt™Qii ôle se atirava no

neceu sempre turbulento. Onde quer que *°™^U™Gmráfi Naclonal a Paris. Mas

centro do tumulto. Em 1848 esteve pronto a cojd™r * <Ju Garibaldi e não somente

a Guarda Nacional recusou-se a seguí- o '^ francos mas também se ofereceu para—ir=rj:r^x::T,xr:^ r^*srs

^^^aS^rnSfS.^ orgautado a — o priue.pe

t-lora-^ru^srCvoZoit^tU. Seu flBlo esperava-o na estasao.

Eram dez horas da noite quando Dumas ch^°^ L Deixo que o leve para casa.

y::rjzezyir^^s^f. -- - —• -E arrastou• idr^r :r £r^ssrs> —. — «^

— Quem está aí?_ Dumas pai e Dumas filho.

I Huef Denadol «ol^r Vamos. - Pregui^. i^em-se ç£

A ^

^r^oLr-SdrrL° n Quero oue ^ me arraie uma iu,

— Para que?_ Tenho trabalho a fazer. trabalho e foi dormir. Acordou dia alto

aLtr:r:z:yT^^yx^ — « «e^-se"arbeando

è cantando diante de um espelho.

_ Como se sente, pai? acrescentou. piscando os olhos. - Como você

eaA^s™ r,rr^samos-eoEmaLta iaeiiidade cou,o os veihos - voees.

VII

rlnalmeate. o levem de sessenta^e oito anos ^^T-ni ^^

descansar. Não que estivesse ™™áo^*™^"recentemente seu último caso de

ansioso por experimentar algo novo. T nha acaba &de curta> violenta e apai-

Dumas foi para a casa do filho.__ Meu filho, vim morrer perto de ü. ^.^ & cabeça com tristeZa

.ZtZ^^^^^^^^yZ^t^ se reouaa a taiar

^ÍSS'í^^-r—a —acr a unsuasem

PERFUMES

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\H ^v. ¦•:- A^ ...¦'-. "A-*«ct.^W ^i>A>' ¦ • v '•" '¦ A-¦ jX :-:y. ¦'¦-¦'¦ ^i^éGS&&S~zs\

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brPir isrsirar- — ° — r —aM 3eus—:w rir r^tfe^,s^-ri: SiTS? «JT^-jX - -- cstava ,iste. ,esde

So melo tão branca, tão bonita, passara a amai aquela ^ aàorá_la como

pn!m não sabia definir. Seria desejo de possui 1 domingoS, ou mesmo

ti"osso uma imagem de aitar? N»o ^.a

exp ca. ^ (. f.cando

em dias de semana, por. uuagu.er moUvo ia ao ga J^ ^ possm.la

inteiras olhando para aquele coipo, Para ° em sua cama de varas.

"T aartur°ouTseldarS^r^a,

uma pessoa a oavaio eom^a a

subir a serra do Palmital. rlvftleir0 que vinha se aproximando com cuidado,

De da de uma pedra, avistou um ™ff\^ão para não rolar despenhadeiro

num zigue-zague louco, fazendo um estoco tremend^m^ ^ ^ ^ Era 0 capan.

atoado Firmou bem a vista, tornou a oM.^c ^ ^

guero Amauri. todo envolto em ™J^*™£ Iria por certo cobrar seu Fausto.

71 vindo em direção ao garimpo dos PauUstas- _ ..traia- de garimpo, a cara-

S^rrsrsiíyKWJr- — —• - -r,Zf^Z Para imaginar muita ~^~2J?o*JttZ

CraP^man^^^^^^dASUaaC.

llm Teu com diamantes. Embrulhou tudo ™ =™ a

«o rio. Por eerto.

=^r£rjr.-«-&rs:sri: do„a Co„nh.. — ^.mtre aqueles papei» «.- ,„,„„ e<>\(U dívida de seu Fausto. (Continua na pjgina 52)

mm

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Nome

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Assinatura

Dep. A-1 34

Dr. SAliólA RIBEIRO•„„.., „-,„ Hnvpm faltar atà vitaminas, de capital importância para

NO

alimento da criança nao devi m ""£" ossa egtar convenientemente protegidao seu normal *^™lv™fX&™™ll na primeira infância, co.no o sarampoem face da mfecç&o. As doengas

crianças que possuem um organismo:. e a coqueluche em l rtiuli, s oco cm benignidade e, por outro

bem provido delas, tem um cuiso hab ^^J0"^ J iados ,, as rinofaringites das quo

lado. verifica-se uma grande tendência aos ^ ^ ,llinK,nta(.ao carente ddagpadecem de uma insuficiência de vitaminas poi da nutrÍQ§l0 (, £unciònamentó

De fato, as vitaminas ageni favoi u nao eminentemente defensivonormal dos órgãos, exercendo ao me *™^' )or isso reVestem uma formado organismo quando das moléstias miccuua.benigna em sua presença. epr-lbe assegurada ainda antes de nascer, devendo a• Na criança, essa prosonça d<sve sei- h< «segu allmentar rico do vitaminas, com :mulher, na fase da gestação, obsei . un reg alimentação,frutas, legumes, vísceras, etc c ue. m mea ei. cn suficiente reserva de vitaminas,

Nessas condições, a criança á ao fttSStoe condições de resistência orgânica,

tão necessária ao seu ultenor desen'°'y™°"1" Crianea apresenta, como também a anemiaO desenvolv imento^precaric.que, às vezes a enan vquèntementei apenag uma dc[i.

e certas manifestações caUín ais *™ ^^^iar 0 ^

ciência congênita de vitaminas, que uigu próprio momento da natalidade,manifestações minto mais graves que podem ocorre , ,

aprcsenta> ja ao naácercomo certas hemorragias internas ou

^gj1 ^"instalam então ou depois,responsáveis pelas paralisias que com elas interessam especialmente

As vitaminas sao nomeadas poi meio ac unas,Mj£^"t^*B*°*tâtoÍA

à falta de vitaminas doenças muito típicas, como o cera-

tomalacia, o oscorbuto^e o .raquitismo^ ^ ^^ £eri(Jas na Qrí

poií aS^SWqáf íffl em a única manifestação por ela causada, o qual

rn^oTsrSrStoratrutTa^S^oVe é comprovado polo tratamento.o leite nossui as vitaminas necessárias nos primeiros meses Ja, porem, por volta

do G mês é?sempre necessário garantir o seu aprovisionamento por meio de outrosdo b1- mes e sempie «"£*

1(w,ias cereais, seja como suco, sopas, nungaus, etc).aTgeínSa

aTo™' a SigasTo ótimos veículos de vitaminas e também devem entrarMh£

muitof&sS "Snmo^jfXia uma intensidade maior, o torna-se necessário

laSr mão de preparados que permitam um efeito mais rápido.Também nc'decurso das infecções é de regra o tratamento

in idacomo

..

pela vitamina C, poisparticularmente consu-pelo organismo, então,agente anti-infeccioso

por excelência.

ar e à luz, a vitamina B édessa vitamina, devem ser

No manejo das vitaminasé preciso estar ao correntede certas particularidades,

A fervura, a exposição grá-dual ao ar e à luz, as est^-c,ões, contribuem sobremanei-ra para destruir ou diminuiro seu teor nos alimentos,que são suas fontes natu-rais. Não é por outro mo-tivo que algumas vezes fa-lha a alimentação rica devitaminas, mas rica aparen-temente.

A vitamina C. por exemplo,é destruída com a fervxrado leite. Durante o invernodiminui a quantidade da vi-tamina A das verduras (tam-bém o leite so torna maispobre dessa vitamina, por-que, diminuindo nas pasta-gens do gado, isso se refleteno leite do animal),

grandemente, reduzida (aspor isso co:Hsumidos, de

féculasprefo

B edos

caldos e

repre-féculas,

substâncias.

anatural

C solúveis na águalegumes, verduras,sopas com tais

alcalino e oxida-se com extremaabundantes dela, como a cenoura e outro»!

a coberto do ar, jamais se permitindobicarbonato de sódio a fim de conservar a cor

sucofrutas,

B, e nessefrutas:

Muito tempo exposta aoe os cereais, abundantesrência novos).

E' preciso também observar que, sendo as vitaminassenta um evidente erro desprezar a água de coeçãorica das mesmas em solução, quando se preparam

A vitamina C, por sua vez, é destruída em meiofacilidade. Por este motivo, os legumesdevem ser preparados em recipiente fechado,prática errônea de se adicionardos mesmos.

Como dar as vitaminas à criança?No lactente, dois casos há a distinguir. — Sendo o leite materno o alimento M

criança, o perigo de avitaminose não existe, uma vez que a criança nasceu com uwe a mulher não padeça de falta de vitaminas na alimentação. — Sendo o leite am. <o alimento, aqui é indicado dar logo uma quota de vitaminas diariamente, comode limão, laranja, uva, tomate (vitamina C). Mais tarde, pelo 6'.> mes, virão asa gema de ovo, a manteiga, integrar a alimentação da criança.

Hoje, se atribui um grande valor às féculas, na prevenção da avitaminoseparticular a batata, o inhame e o aipim são particularmente indicados. Outrasbanana, mamão, abacate, peras, maçãs.

Entrado o 2<> ano, as saladas — de alface, tomate, espinafre, chuchu, etc.puréias já serão preparadas com sabor variado (molho, manteiga, etc).

Na Grande Guerra de 14, a falta de manteiga na alimentação infantil innHVaaíecção muito séria ocular, onde se deparava Um profundo ressecamento da conjuue na própria estrutura da córnea. Era uma avitaminose A.

Vícios de conformação óssea, abeessos do couro cabeludo, o catarro crônico, de\levar sempre à suspeita de uma avitaminose A casada à avitaminose D

Os danos da falta de vitamina B — a mais complexaidade, não constituem uma entidade muito característica,ela, de todas as vitaminas, a mais difundida entre osalguns cientistas a sua síntese pelo próprio organismo, iresistente à ação da secagem, da conserva e da própria

Mas é muito comum sua manifestação quando o alimento éprolongado demasiadamente na alimentação da criança.

Deve-se atribuir uma falta do vitamina B sempre que a criançaprisão de ventre, vômitos habituais, etc O aparelho digestivo, oaparelho endócrino (glândulas)', todos precisam dessa vitamina. E'pediatras sua ação sobre o apetitemento das substâncias alimentares: sua ip.nra, ;,u

QuanciMÜnsch,de Bostfortunaainda, contusiasThomastem oadia nãoem quegramas

Essede tãoorgani:Matartsicos ccontas

Ericsamencultur

<

lenho

ANacicem v

Osforteorquaque

Oemcomdos

retcque

Eaprlad

— c as

trouxe unia

delas - na criança deSerá isso talvez devidoalimentos, admitindoalém disso por ser

coeção dos alimentos.só ou muito lento,

tenraa ser

mesmobastante

de anorexia.nervoso e o

nnhecida fiosda criança como também melhorando o aproveita-

indicação tem também lugar sempre qu ,

padecersistemamuito ei

devido aperda do

avitaminose C).peso está parado e a criança anêmica (o que pode ser tambémA deficiência da vitamina C. na criança, se mostra pela perda do humor n^W^?.

anemia, choro fácil e peso escasso. Às vezes coexiste uma tumefação ao nível ao 3°. gou há dor à pressão: processos de gengivite às vezes acompanham tais manifesta»,nas formas mais adiantadas com alguma hemorragia.

São muito conhecidas as deformidades causadas no aparelho ósseo pelo raquitismoa vitamina D.figado de bacalhau e aos banhos de sol se torna

de ar t> de luz, estímulos naturais à formação de vitamina

Elenpa

erncrfdiSI

q

ac

e pelas quais respondeO recurso ao óleo de

pois é moléstia da faltaorganismo.

Em suma, quer no estado de saúdeà criança sem o recurso às vitaminas,resistências em face das infecções.

imperioso,D no

quer no de doença, quase naosem as quais não existe saúde perf

possível assistirita nem boas

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ff««,_ E'. I.'.,_.,J,..'.,J..| '¦:-.,'!.•"¦ I ^-''..i..'."i.ms~<ry~i—yy.. .. ...... ' y '... :•. •¦:

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51

I '-""" J"""M*__Mg*"^—"r"'"M^^^^ . ..'"... ":.: "''¦'-.¦{:. '"' ¦'"'_/___________¦________ I

BEIROi parategidarampoinismò

outrds quodelas,

imputo ."onsivoforma

'lido a. com

.minas,

anemiai d.fi-iás, lui.lidado,nascer,

tlmente |

o cera-_*_.

.riaiiQa, |o qual ;

¦ísticas, •outras,

to.r volta

outros, etc).

i entrar

cessário li

C, poisconsu.

, então,feccioso

itaminascorrentedades,c.ão grâ-as est^- £[•emanei-diminuir jimcntos, |s natu-tro mo-èzes fa-rica deapareri-

exemplo,fervirainverno

e da vi-as (tam-•na maisna, por-s pasta-;e reflete

s féculaslo pfèf.é.

a, repre-féculas,

DStâncias.extrema

o outros,nitindo a Ir natural

«pato dareservas

to animalorno suco :is frutas,

;, e nesseis frutas:

— c as

juxe uma)onjuntiva

_o. devem

de tenra•ido a serlo mesmo• bastante

ito lento,

anorexia.i-voso e o !lecida fios ;aproveita- ..re que o«inose W-

r natural. Jdo joelho |

,if estações,

•aquitismo,

imperioso,nina D no

-ei assistirnem boas

BATUTA DE OURO * .^"«^""^

'

VIAGEM * UMA SUGESTÃO

De ROBERTO LYRA FILHO

(Especial para a "REVISTA DA SEMANA")

i p falou cm batuta de ouro, a respeito Uo regente francês Charles

TTCzTJ c* tituio à art. do maestro .,, a Orquestra SinfônicaMünsch, dava-oe meie expressão alusões à

[ort»na d. Chuto. *- ^_ ^ f . & ^ que £as

aif\— 'co^.nara.n _. he.u <—"... Mün..h, como Sir

entusiasmadas o coa rc.o-_.nU-s que, conquanto não rejei-

tm ^ T^Z ab —„te da qnaLade ou da quantidade dos concertos

^Is e as orquestra rT^L^^^iT^ *- —ÉSSe tipo de maestro >ndef

^ f*™

c manter aa n0SSas precáriasde tio curtas e escassas verbas pa,a ampara c^ ^

*„., mu.irai. eanharíamos com descobiu nuorganizações musicais, gan* . forma teríamos mu-

contas a pagar problema do músico brasileiro é preci-

rnr rr^: :,s;jr. sua«. — a .«.cuitura, dar ao instrumento que toca —J™'

competentes, como__ guando v^o bons „ « B

^£" „ Kleibe,lenho encontrado, tiro o enapeu ptua

CAPRICHOS, APLAUSOS E UMA VIAGEM

«mericana saudou, com entusiasmo e simpatia, a OrquestraA imprensa ^"^.^^^'ente os Estados Unidos, aparecendo

Nacional de Pana, que ^'"^ncia de Charles Münsch.

em várias cidades americanas sob a re»onc™ não são 0Os críticos "yankees" apreciaram a P™~ *£

j£_ a sonoridade da-te dos

^¦—'ÍS; "r

££.' impec_ve . semorquestra, a riqueza do matizes a c observou.

aquela "demagogia musical" que *^«^W**>*> dos concertos,

O povo aplaudiu o maestro e os m^sicoa Ex P

« repetidas manitesiacõe., de entusaama. aj» en ^ ^

com "bravos" calorosos, no fim de cada parte p g

dos artistas. cómentaram os músicos, satisfeitos,— Os americanos vibram. ...o* *_"„*.

«mentò'' —•explicou o dv_ "Nossos músicos não sacrificam seu ^-pa^ato „„.,

reter Barraud, assinalando uin dos ^J^^^J, ae técnica".

quero diaer que a orquestra seja desartculada, ma. -a ^ & ^

B todos foram unânimes em reconhece, qo*^^e po ^.

apresentada não tem aquela preciasao matemática

lado revela uma agilidade extraordinária.

CA K 1-À.

A orquestra —ca BrasUeira mrda ^-^^^SSÍ

rS^'^^^0.^ o"»1 sociJ, s,a em .rias ocasiaes

para outro público. Eleazar de CarvalhoJá dissemos da qualidade, da segurança e do biJüo ^^

^em outras crônicas. O «^f^-^ Retido

"termina por abor-

nos agrade um programa, se ele e inoiste comemoraçâo de uma datarecer o público. Em cerimônia orgamzaüa. p

^^ ^ ^^^ ^^ q qu_drQda O.N.U., ouvimos quase o mesmo propa. F> c surgiu.social da O.S.B. No Clube Ginástico PoxtugJW -

quase sem alteração, o mesmo programa. ^^ ^ ^^^ prepararO repertório já está cansando um pouco^... apresenta

algumaslguma coisa nova? Por que o maestro Elea^ n ^^

^ ^coisa de Vila-Lobos? For exemplo, poi que r,

^J t brasileiro? E Ca-sucessos nos Estados Unidos com obia. uesfa

E1^azar de Carvalho algumamargo Guarnieri? Por que nào nos dá o^maes t aáudio Santoro,obra de Guarnieri? Está de volta ao Biasu o

^ ^ ^ vários out_osouvido e aplaudido na França, na Suíça, na,

jh mo nao lhe pedepaíses da Europa. Por que o maestro E.e^ar

alguma produção mais recente para a ^

• ^ ^ gosUlriamos de

E' justamente porque admiramos o ^_ -ne_-ável talento naouvi-lo com programas mais variados, <^^^tao «. i* íez,divulgação da música brasileira, nao somente ^

rarajnente os nossoscom nossos aplausos, mas aqui tamDtm.compositores

liij^VQÉ ____^fe^ÂA. ÍOO FIEL 0£""°S

LARES

w._______.______\ WBW^**1" _-*"*\ ________ ¦_k

O -Sabão Russo" não falamas a tradição fala por êleHá 118 anos é o amigo fielde nossos Iares. Seu perfumee agradável, discreto e per-«atento. Seu uso amado,-»-

juvonesce e embeleza a cútisi-az desaparecerem espinhas

P^nos, rugas, sardas, erup-Ç^es, comichões, manchasdartros, eceemas, frieiras'.assaduras, suores, etc E' ei=atrizante e anti-parasitário

^comparável nc asseio da-^eça, fortifica o cabelo, tor-na-o vivo, abundante e sedoso, restabelecendo a côrnatural. A eficácia do "Sa-bao Russo.. é uma verdadeque

|e Proclama em todo ,-,?mn há 113 anos!

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52

Era uma daquelas recaídas. Mas, desta vez. com Bln-

toma, ainda mala alarmantes. Já se manifestavam amais

de insensibilidade no corpo cie Cathy. A Hospedeira, reco-

nhecendo que algo de muito grave estava sucedendo

ouanto ao estado de saúde da mulher do ou,., insistiu

com eles para ,ue ficassem aquela noite a.i. ate «ue

Cathy descansasse um pouco e pudesse prosseguir a

viagem no dia seguinte. Mas a esposa do juiz nâo aceitou

a sugestão e protestou;', i j r\„c.vn r>heear à nossa casa

-Não! Muito obrigada. Quei o cnegai

sem demora.

Calvin, apesar de ter muita pena dela o desejar Intl-

mamente cue a espdsa descansasse, nao pôde deixar de

atende-la. Logo oue o mecânico deu por terminado o re-

paro, eles partiram debaixo de chuva.

Cathy, encostando a cabeça ao ombro do esposo, dentro

de pouco parecia adormecida. O Juiz a olhava com ter-

nura. vendo-lhe o rosto serenamente em paz. naoue e

sono reparador e quase providencial. Sua vontade

Cegar era muito grande e. apesar do mau tempo pro-

curava desenvolver velocidade. Numa curva o carro derra-

pou e toi de encontro a uma vala à margem da estrada.

O chocue toi violento e o auto. desgovernado, capotou

espetacularmente na ribanceira. Seguiu-se o mais com

PIEDADE HOMICIDA(Continuação da página 31)

Preocupado com a situação, procurou saber onde se

poderia encontrar uma drogaria. Só dali a vinte milhas.

Com certeza Cathy iria precisar de doses de Demarine, e

o "juiz

lamentava a perda do vidro do sedativo. Cathy

ficou com a senhora do encarregado daquele posto. Se

êle a visse naquele momento aumentaria sua aflição. Mrs.

Russel, que os hospedara em vista de o conserto do carro

exigir muito mais tempo, estava nervosa e perguntou à

esposa do juiz o que podia fazer em seu benefício.

üm pouco dágua, se faz favor, e, por obséquio, me

consiga uma ligação de longa distância, número 322 Ridge-

ville.Logo que foi feita a ligação, ela falou para casa. A

filha atendeu e ela a acalmou sobre o que estava acon-

tecendo. Seu pai também estava ali e com saúde. O juiz

veio depois ao fone e conversou com Ellie. Mas a moça

estava preocupada e indaga do pai o que, na verdade, se

passava. Êle ia dar-lhe maiores explicações quando vê

que a esposa está a cair em nova crise. Mal tem então

tempo de dizer à filha que, possivelmente, não poderiam

voltar a casa naquela noite.

Mrs. Russell a ampara e procura evitar que o café'

.quente que ela tomava lhe queime as mãos ou o braço.

O juiz também acorre pressurosamente.

voltar para casa. Mas êle estava decidido a não aceita,

nenhuma defesa, fosse de Douglas ou de outro qualqU61

advogado. Ela Insistia, até quo ôle tornou:

-Ellie, minha filha, queira compreender. Eu não me.

rCço defesa. Sou culpado pela morte de Cathy. Cometi

um crime. Eu...

1 Não, papal'- Vovè não cometeu crime nenhum. ISSc

poderia acontecer a qualquer pessoa.

No dia da audiência, apesar de o acusado confesso pres..

cindir de defesa, o juiz Ogden que presidia o tribunal no:

meou advogados para o réu, mostrando-se Ellie multa

contente e esperançosa com o fato.

O juiz leu a confissão do crime escrita pelo próprk

acusado Era uma peça incontestável. Premeditara* J

morte de sua esposa, não restava a menor dúvida. Houvt

sensação entre o povo que enchia o tribunal. Mas o advc

gado David Douglas rebateu todas as razões da con.

fissão do juiz e mostrou que se houvera crime teria sido

,ob a qualidade de piedade homicida. Ali estava o mé>

dico que prescrevera a receita para Cathy, e que poder*

dizer se aprovava um ato culminante como esse de eliml ¦

nar.so a vida de uma pessoa a quem se ama, para evita,

que continuem inutilmente os seus padecimentos. Mas |

. „ ,.„.„ ..,. „ médico, desenvolvendo argumentos um tanto sofistico

espetacularmente na ribanceira, u u- ^ ^ uma resp03ta muito Cara a pergunta do advogad,

pjeto silêncio, ouvindo-se apenaso tambor! pess„almcnt, „ ar. Morriam, nao aprovaria um recur»

gotas de chuva sobre a ferragem do auto quebra! ^ ^ ^^ ^& ^ ^ ^^ fM

silencio da„uela noite tenebrosa. ^ ^ ^ ^ jdfc genlal. Ap,.„x,mou-se *|

Duaa semanas mais tarde o ,uU Jtou. lr„»iü».

Então o advogado te, esta „

sair à rua pela primeira vez depois do acidente

;la ei tal alnda doia muito e ele andava apoiado gnnta ao med.co.

numa bengala. Na rua ia como une abstrato, mal corres-

poudendo os cumprimentos oue amigos e conhecidos lhe

erigiam amavelmente. Logo que chegou ao tnbunal to,

diretamente ao gabinete do promotor Dayton.

Ao vê-lo, o promotor o saudou com efusão:

_ Juiz Calvin! Muito prazer em vê-lo de volta! Tome

uma cadeira.

Calvin, deixando lado outras considerações, foi direta-

mente ao assunto que o levava àquele tribunal e falou

pausadamente, com voz clara, ao representante da justiça

pública:- Dayton, eu desejo iniciar uma ação criminal contra

um sr. Calvin Cooke, como causador de. um assassínio,

o assassínio de sua esposa Catherine. Preciso fazer uma

confissão completa.O que etá dizendo, juiz Calvin?... - exclamou alar-

mado o promotor. - O senhor deve estar doente!... Não

sabe o que.está dizendo!Se o senhor não quiser promover o processo, eu re-

correrei ao procurador do Estado.

Diante disso, não havia outra alternativa. Então foi o

juiz detido de acordo com a lei. Ellie veio vê-lo com o

coração despedaçado por saber agora que a morte de sua

mãe nâo fora mero acidente, e sim provocada, delibera-

demente, polo próprio esposo e seu pai. Mas devia haver

naquela tragédia uma causa íntima e profundamente pie-

dosa. Era seu pai um marido exemplar e decidado a

Cathy. Então no espírito da filha começou a crescer o

maior desejo de lutar pela libertação do pai que estava

sacrificando seus últimos dias de vida por uma causa

que procurava ocultar. Veio vê-lo na prisão. Calvin er-

gueu-se e lhe passou os braços em volta, falando, com

amargura:— Ellie, Ellie, não sei como principie. Mas o dr. Morri-

son me declarou que nada mais se poderia fazer a res-

peito de Cathy...A moça estava compungida. 0 pai se sacrificava inútil-

mente. Se confessasse a verdade seria livre e poderia

_. Dr Morrison, segundo sua convicção, a esposa do

juiz Calvin poderia morrer a qualquer momento. M,

rtcha o senhor quo ela já podia estar morta antes |

ocorrer o desastre?

O médico responde que somente uma autópsia poder.

provar ou desmentir a hipótese.' o advogado requereu ao juiz que se suspendesse a

gjsão até que o exame médico-legal no corpo fosse junta*

corno elemento de defesa do acusado. Foi concedido.

Durante dois dias reinou em todos os espíritos a maio,

tensão nervosa. O dr. Morrison, en. visita ao preso, ouvi.

dele a seguinte confissão:- Quando eu ia correndo no auto naquela noite oA

chuva e olhei para o rosto sereno de minha esposa, esta.

idéia me veio ã mente: ambos iremos descansar, e ela

nunca mais sofrerá tanto, Acelerei a marcha e, na curva,;

fui diretamente para a morte. Eu premeditei e procure.

acabar com a vida de ambos. A minha e a dela .Pa**

dormir com a cabeça pousada em meu ombro. Mea **."ao

contrário. Eu sobrevivi, infelizmente, enquanto ela |

descansar para sempre... ¦¦

Ao reunir-se o tribunal, o advogado da defesa, Da.

Douglas, perguntou ao dr. Boyd. o técnico que havia leu

o exame cadavérico no corpo da morto:

-Dr. Boyd, pode dizer-nos, por favor, qual a ca»|

da morte de Catherine Cooke?-- Matou-a uma dose exagerada de Demarine. >Quano

sucedeu o acidente já ela estava morta.

A sensação que invadiu o tribunal foi tremenda, fica

o juiz presidente impossibilitado de restabelecer a or j

Depois vieram depor algumas testemunhas, com o .;

ficou provado estar o juiz inocente, embora execu ¦

seu plano de aniquilamento para éle e própria ^

naquele paroxismo de agonia e aflição. Por unan |

foi êle absolvido, e seguiram para o lar os três —

a filha e o noivo, entre aclamações do povo. y^

Provara-se que Cathy, às escondidas, lá no hot*^

dará comprar Demarine, tomando tabletes em e

o que provocara intoxicação seguida de um colapso,

placidez ao ombro do esposo não era sono. Es a\

ACONTECEU NO GARIMPO(Continuação da página 49)

E„trou no rancho, esvaiu a garrata de cachaça tropeçou num b-o^alu^o

l^ —d^ r^rpVecfa ter sobre s, um grande P-so. Sentiu

tudo rodar e perdeu e noção das coisas.

__ ..... . - •- -jjj

Naquela noite quente de outono, a chuva continuou mais forte, em a a^ ^ ^.

agitado de Cotinha. lavando o sangue que escorria da ferida aberta no P ^ c0jn.

gueiro Amauri, borrifando de lama o rosto sujo e suado do negro Por

pletamente embriagado, dormia estendido no chão da tapera. coRl0 mnaLá em baixo o Jequitinhonha, enroscando-se por entre as pedras, biam

^ ^.^fera enjaulada, atirando para o ar flocos de espuma preta, naquela noi e

tade. sem lua. Amaur* ^r3No dia seguinte, Juquinha espalhara a notícia. O corpo do capangueiro ^ ^^~

encontrado caído na Serra do Palmital, já frio. Sua guaiaea rasgada ates aSSaSsino-

do crime, e a garrucha de Porfírio encontrada perto do morto identificarMatara para roubar, diziam todos. *elho, carrí'Naquela mesma noite, o rio se incumbira de reparar o crime do negro ^^ ^.

gando-o, com tapera e tudo, para o fundo do suas águas, fazendo-o sumi ^ ^:i

moinho mais forte, assim como acontece àqueles montões de fôihas ¦

que aparecem boiando por ccasiâo das cheias.

•Quando;

_ o juiz.

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maiores legislam; as novas

gerações decidem. Depoxs da

™>rra de. 1870, quando as for-

5as — derrotaram os francês-

„a batalha de Sedan, correu um ca

la£rio pela coluna dorsal da Europa.

Dai por diante a própria Inglaterra,

. (FOTOS DE KEYSTONE)

C- ••'• A Aisácia e a Lorena passaram a

defendida pelo mar da Mancha e pelos & ^^ germanica.rochedos de Dover, estaria ameaçada te

^j & armament03 tinham

pelo seu rival prussiano.

sempre seus instintos voltados para

os conceitos de estadistas como Blunts-

chili, Bismarck e Betmann Holweg.

O mundo seria dominado pelos mais

fortes, e, para isso, era preciso que'

os povos se armassem.Krupp passou a empolgar a alma

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„ r_ e da própria Inglaterra, apôs exercxc«*Sapazes da Aleinaulia, Holanda,

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Na página à direita: O jovem alenifiGunter Triesch, que velo de Colôniacaravana de seus conterrâneos, faz ejfeil

ciclos físicos com um InglOs

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Alemães, franceses, holandeses e Ingleses numa prova de corrida no instante da orüem de partida pelo instrutor, cap. A. W. Cole

dos moços. Nas festas de Natal, ajcrianças recebiam com muito mai&Jalegria o presente de um canhãozinhof

de mola do que um livro de histórias!

de Grimm.

O mundo marchou. Veio a confiai

gração de 1914. Com sua imensa!

ofensiva em território francês, semi

um só soldado inimigo em seu terriJ

tório, a Alemanha baqueou estrondo-l

samente, cobrindo-se de luto todos osl

seus habitantes. Seguiram-se revolu-l

ções, golpes, "putchs", convulsões porj

todos os lados. Hitler, dominando aj

nação, ditou o programa de vingança!

Toda a mocidade alemã passou a serl

educada militarmente. A guerra e||

talaria quando os maiores ordenas-!

sem. A juventude alemã aprendeu a

marchar esmagando o solo como se

estivesse a pisar os corpos vencidos |

em batalha mental.

E quando a Polônia foi invadida!

a primeiro de setembro de 1939, um|

dia depois os seus aliados correramjj

em seu auxilio. A Inglaterra mobjjf

lizou esquadras e tropas. A guerrÉ

foi devastadora. Na alma de alemâe|

e de ingleses fervia o ódio da exterf

minação total. Londres, Coventry, fo|

ram arrasadas. Incêndios, sangue, d|

sespêro. Por sua vez, bombas às cen^

tenas destruíam Berlim. Era a réplica

de dois tigres enraivecidos. Jornais,,

revistas, rádios, livros, tribunas, agu-

cavam ódios. Nunca jamais haveria

fraternidade entre esses povos que

se estraçalhavam tão violentamente..

• Porém, sobrevindo a paz, outras au-

roras começaram a surgir. Falhara o

vaticínio de ódio eterno entre alemães

e ingleses. A misericordiosa educação

cristã que coloca acima de todos os

direitos e de todas as vidas, a gran-

deza espiritual de uma crença na fe-

licidade humana, venceu o paganismo.

Com a ocupação da Alemanha pelas

potências triunfantes, à Inglaterra

coube grande extensão de territórios

germânicos, na parte ocidental.

Como era de prever, os seus nato-

tantes, ainda chocados pela derrota,

não poderiam receber com boas inten-

ções os soldados das terras britânicas.

Mas, por maiores que fossem os seus

direitos de ter patriotismo, os mgl'

ses procuraram reeducar os jovens no

sentido do bem comum e da fraterni-

dade universal.

O programa era muito amplo e

dispendioso. Mas para o espírito m-

. glês nada é impossível. Reuniram-se

jovens "leaders" de clubes esportivos

e culturais e lançaram as bases des

grande e memorável obra: trazer

Londres os jovens alemães.

Durante períodos de quinze dias, a

juventude britânica proporcionariahospedagem a rapazes teutos P

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uma vida em comum sob o patrocí-

nio do "Clube da Amizade", no histó-

rico Woodrow High House, antiga re-

sidência da mulher de Cromwell, o

que, por si só, representaria irreais-

tível atração para a curiosidade da

mocidade alemã.

Quem os hospeda são milhares de

jovens londrinos. Para formar os fun-

dos necessários a tão bela prova de

amizade, cada moço em seu clube

subscreve de meio a um penny em

suas diversões, como jogo de bilhar,

etc, ou aceita majoração nas refei-

ções dos clubes, de maneira que todas

essas contribuições juntas formam

grandes somas que dão para custear

a vinda de moços alemães à cidade'

de Londres.

Do programa constam cursos de

aperfeiçoamento em artes manuais,

como a cerâmica; passeios, programas

que apresentam aos inimigos de on-

tem como vivem os rapazes num clube

inglês, esportes, etc. Com estes pa-

ralelos entre os clubes germânicos sob

o totalitarismo nazista, e os ingleses

dentro da mais ampla e construtiva

democracia, terão os moços ingleses

conseguido insular na alma dos ou-

trora educados para a morte o ver-

dadeiro caminho da fraternidade

mana? , ;Não sào apenas os alemães que,

convidados para êsse curso em c

vivência educativa. Também corfc

as águas do canal os franceses,

holandeses e outros jovens, para jj

trabalho de comunhão universal.

O mundo evolve rapidamente pinovas etapas. A Alemanha de fiilí

se tornou em inimiga do Império I

tânico. Mas, pela trajetória dos ac;

tecimentos, ingleses e alemães

aproximam cada dia mais intui

mente, e êsse estreitamento de rt

ções já não se justifica apenas afe

vés dos interesses materiais do t

mércio. Êle é também de naturt:

espiritual, pela segurança da próp:

Europa, dos alicerces de sua civL

zação.O exemplo que esses rapazes I

glêses, os alegres "cockney boys", fll

ao mundo, construindo uma nova ta

tativa para evitar guerras entre p|i

irmãos pelo sangue e pelos destina

humanos, deve frutificar como olp

meritória e digna de todos os lpuv;

res. E' a força da juventude agini;

na direção do bem geral, cooperanc:

decisivamente com as voltas que;mundo dá.

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