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UNIVERSIDADE FEEVALE
GREICE CRISTIANE VARGAS KEHLMATHEUS HERZERROSANA BECKER
MARCAS E BRANDING
Novo Hamburgo2012
GREICE CRISTIANE VARGAS KEHLMATHEUS HERZERROSANA BECKER
6V7I
MARCAS E BRANDING
Universidade Feevale
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
Curso de Administração
Fundamentos de Marketing
Prof. Me. Roberto Herrera Arbo
Novo HamburgoMaio de 2012
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................5
1 MARCAS E BRANDING......................................................................................................6
1.1 MARCA.............................................................................................................................6
1.2 BRAND EQUITY..............................................................................................................8
1.3 BRANDING.....................................................................................................................11
1.4 PESQUISA.......................................................................................................................13
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................15
REFERÊNCIAS......................................................................................................................16
ANEXO 1 – PESQUISA MARCAS.......................................................................................17
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo relatar e analisar os conceitos a cerca do
assunto proposto, Marcas e Branding, descrevendo suas origens, aplicações, benefícios e
demais informações relevantes.
A relevância deste trabalho esta ligada ao conhecimento proporcionado pela análise e
compreensão do assunto proposto, será realizada também uma pesquisa buscando comparar as
teorias analisadas com a realidade próxima dos acadêmicos participantes do trabalho, esta
análise e ligação de teoria X pesquisa, dará parâmetros para que possamos ver o quanto e
como os conceitos descritos estão presentes na sociedade. A pesquisa será realizada no
ambiente de convivência dos acadêmicos: faculdade, grupos de amigos, trabalho e família.
O objetivo geral deste relatório é proporcionar uma visão de como as marcas podem
ser utilizadas para agregar valor a determinado produto ou serviço, capacitando a percepção
desta utilização em marcas e empresas reais. Quanto aos objetivos específicos consistem em
conceituar e analisar o que é brand equity, como e quanto ele pode agregar valo a determinada
empresa; o que é branding e como ele esta presente nas empresas hoje; descobrir através da
realização de pesquisa como os conceitos relacionados a escolha de uma marca estão de fato
presentes em nossa sociedade.
Este relatório objetiva ser uma pesquisa descritiva de campo, onde os acadêmicos
utilizarão de bibliografia do assunto estudado, mas também de pesquisa exploratória para
comparação da teoria com os dados coletados. Segundo Prodanov (2009) esta é uma técnica
muito boa para obtenção de informações, pois além de abranger a pesquisa bibliográfica
permite também a obtenção de dados a cerca do fenômeno estudado, possibilitando a análise
deste na forma como ele ocorre na realidade do ambiente em que os acadêmicos estão
inseridos.
O trabalho está estruturado através de um único capítulo, contendo 4 subtítulos, onde
primeiramente apresentar-se-á uma breve conceituação do que é Marca, em seguida o que é
brand equity e alguns exemplos de como ele funciona da prática, o terceiro subtítulo trata da
definição de branding, o ultimo irá expor a pesquisa realizada pelos acadêmicos a cerca do
assunto tratado, comparando as teorias apresentadas anteriormente com os dados coletados.
1 MARCAS E BRANDING
Existem inúmeras versões para o surgimento das marcas, alguns afirmam que foi no
Antigo Egito, segundo Pinho (1996) as marcas nasceram na pré-história, com o uso de
desenhos era necessário, pois a maior parte da população era analfabeta, sendo assim, mais
fácil a assimilação através de imagens, como por exemplo em frente ao estabelecimento de
um sapateiro havia o desenho de um sapato, ou em frente ao estabelecimento de um alfaiate
imagens como vestimentas ou agulha e linha.
A marca não tinha interesses comerciais, servia apenas para representar um produto
ou serviço de forma simples, porém com o tempo elas foram evoluindo e passaram a não ser
tão genéricas, cada fabricante ou prestador de serviço passou a ter uma marca única para que
o cliente pudesse identificá-lo.
Para Nienow (2009) “no final dos anos 40 os publicitários acreditaram que a marca
não era apenas um símbolo ou slogan, mas a empresa podia ter uma identidade de marca e
começaram a buscar nelas a verdadeira razão de ser da marca, suas características e
identidade.”
Hoje as marcas são quase tão importantes quanto os produtos ou serviços oferecidos,
os clientes cada vez mais são influenciados por grandes marcas, e as empresas empregam
muito tempo e dinheiro na criação, consolidação e perpetuação de suas marcas no mercado.
Neste capitulo veremos como isso acontece, o que faz de uma marca um símbolo de
qualidade, como ela é capaz de agregar valor, o que é branding entre outros conceitos a cerca
do assunto.
1.1 MARCA
Miller e Muir (2009, pag 24) afirma que a melhor definição de marca foi elaborada
por Gardner e Levy em 1955:
É um símbolo complexo que representa uma variedade de ideias e atributos. Transmite muitas coisas ao consumidor, não apenas pelo modo como soa (e pelo seu significado literal, se o tiver) mas, mais importante, através do conjunto de associações que construiu e adquiriu como entidade publica ao longo de um período de tempo.
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Baseando-se nesse conceito pode perceber que uma marca é formulada para
apresentar ou representar os tributos dos produtos ou serviços a elas atribuídos, iniciando uma
espécie de relacionamento com o cliente, pois ele irá buscar através da marca um símbolo de
qualidade, bom atendimento, durabilidade entre outras características. Para Aaker (1998) a
marca sinaliza ao consumidor a origem do produto e o diferencia dos concorrentes que
oferecem produtos que pareçam idênticos.
Com o aumento da concorrência as marcas são muito utilizadas para aumento de
Market Share, pois a população se sente impulsionada a comprar produtos de marcas
conhecidas, que já estejam consolidadas no mercado, pois passa uma sensação de segurança
de que está efetuando uma boa compra.
As marcas influenciam diretamente a decisão de compra de um consumidor. Aaker
(2000) afirma que o papel da marca é fundamental para facilitar e encurtar essa tomada de
decisão, uma marca pode ser considerada uma referência, um ponto de partida, um formador
de opinião.
Além de representar características do produto e oferecer confiabilidade na hora da
compra, as marcas também são utilizadas como status, forma de simbolizar maior poder
aquisitivo, e muitas empresas aproveitam deste fator para cobrar preços extremamente
abusivos por produtos ou serviços que ofereçam esta imagem ao consumidor, ganho que pode
superar 500% o valor de outro produto idêntico, porém sem a representação da marca.
Para que uma marca atinja seus objetivos, aumente o Market Share da empresa e seja
usada como argumento para justificar preços acima do mercado, é necessário investir na
criação de uma marca forte, que simbolize os produtos/serviços comercializados pela
empresa, muitos utilizam apenas de símbolos, ou desenhos, frases ou ambos, a representação
de uma marca pode acontecer de diversas formas.
Segundo Martins (2007), é necessário trabalhar com grupos de imagens
representativas das emoções humanas, que tenham um significado simbólico confirmado em
pesquisas com o consumidor. Quando o consumidor vê a imagem arque típica de um produto,
ele tem sentimento de autenticidade e simultaneamente de valorização da marca.
Para Kotler (2000, pag 426) uma marca pode trazer até seis níveis de significado:
1. Atributos: uma marca traz a mente certos atributos. A Mercedes sugere
automóveis caros, bens construídos, de boa engenharia, duráveis e de
alto prestígio.
2. Benefícios: os atributos devem ser traduzidos em benefícios funcionais e
emocionais. O atributo ‘durável’ poderia traduzir o beneficio funcional
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“não terei de comprar outro caro por muitos anos”. O atributo ‘caro’
traduz o beneficio emocional “o carro me faz sentir importante e
admirado”.
3. Valores: a marca também diz algo sobre os valores da empresa. A
Mercedes simboliza alto desempenho, segurança e prestígio.
4. Cultura: a marca pode representar certa cultura. A Mercedes representa
a cultura germânica: organizada, eficiente, preocupada com a qualidade.
5. Personalidade: a marca pode projetar certa personalidade. A Mercedes
pode sugerir um chefe decidido (pessoa), um leão poderoso (animal) ou
um palácio austero (objeto).
6. Usuário: a marca sugere o tipo de consumidor de compra ou usa o
produto. Poderíamos esperar ver um alto executivo de 55 anos de idade
atrás do volante de um Mercedes, não uma secretária de 20 anos.
Esses atributos impulsionam as vendas e bem trabalhados geram alto valor agregado
a marca. Sampaio (1999) afirma que grandes marcas do mercado valem mais do que produtos
ou serviços em si. Porque as marcas vão muito além de um produto. Para a função do produto
a marca adiciona sentimento. Para a performance do produto, a marca adiciona personalidade.
Já para o valor do produto, a marca adiciona a exclusividade.
1.2 BRAND EQUITY
Aaker (1998) define brand equity como “um conjunto de ativos e passivos ligados a
uma marca, seu nome e seu símbolo, que se somam ou se subtraem do valor proporcionado
por um produto ou serviço”.
O brand equity normalmente é fator que agrega valor para os consumidores, o fator
que os auxilia a interpretar as informações sobre determinado produto ou serviço, afetando
sua decisão de compra. Os ativos e passivos nos quais o brand equity se baseiam podem ser
classificados em cinco categorias conforme Aaker (1998), representadas na tabela 1.
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Figura 1 Classificação Ativos e Passivos Brand EquityFonte: Aarker (1998), pág 284
Os fatores acima são os que geram ativos para a marca, agregam valor ao produto, as
pessoas tendem a comprar o que conhecem o que lhes é familiar, se tiverem uma boa
experiência com o produto/serviço o priorizaram com relação a concorrência, por isso marcas
desconhecidas tem pouca chance com a maioria dos clientes. Todos estes fatores tem um
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objetivo principal, o de proporcionar um posicionamento premium price, o preço que os
clientes se dispõem a pagar a mais pelo produto/serviço de determinada marca.
Para Aaker (2007), a marca além de criar ativos é necessária para o sucesso da
empresa: quando bem construída gera vantagens competitivas e excelentes resultados
financeiros para o negócio. O valor da marca não pode ser medido com precisão, mas pode
ser estimado.
Conforme Pinho (1996) o valor da marca, presente no brand equity, revela a
diferença entre o valor líquido do patrimônio da empresa e o valor pelo qual ela poderá ser
vendida. Na tabela 2 podemos verificar quais as 10 marcas mais valiosas do mundo e seu
valor estimado de mercado.
Figura 2 - 10 marcas mais valiosas do mundo em 2011
Fonte: Brandz
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Para Tavares (1998), alguns benefícios ligados à marca fazem a diferença na hora de
decisão de compra, impedindo que os produtos concorrentes possam assumir a preferência
dos consumidores. Esses benefícios podem ser classificados em três categorias:
- Benefícios funcionais: Proporcionam utilidade funcional para o consumidor, estão
ligados a motivação básica, como necessidades fisiológicas, segurança e o desejo de evitar
problemas. Dificilmente diferenciam produtos e ainda facilitam a cópia pelos concorrentes.
- Benefícios experienciais: São aqueles que se referem aos sentimentos conhecidos
durante o uso ou consumo do produto ou serviço. Estimulam a preferencia através da
familiarização, caso as experiências sejam boas os consumidores irão, na maioria das vezes,
priorizar a compra da marca em questão.
- Benefícios simbólicos: Corresponde a valorização do prestígio, exclusividade ou
modernidade causada pela marca. Trabalha a aceitação social, expressão pessoal, autoestima e
os diversos papéis que cada grupo representa na sociedade.
Keller apud Martins (2000, p. 200) completa colocando que “o brand equity é a
representação da familiaridade do consumidor com a marca”. O conhecimento sobre
determinadas marcas, geralmente é transmitido pelos ativos do brand equity, que causam as
impressões nos consumidores, ajudando-os a interpretar, processar e acumular diversas
informações sobre os produtos e serviços oferecidos.
1.3 BRANDING
A palavra branding, proveniente do inglês brand, que significa marca, é utilizada
para definir a Gestão da Marca. Para Martins (2007) o objetivo do branding é tirar o produto
ou serviço da condição de commodity – “apenas mais um” – e torná-lo referência ao agregar
valor à marca que o identifica.
A pratica moderna do branding arrancou com a Revolução Industrial (finais do século XVIII e inicio do XIX), o que deu origem à produção de excedentes e à capacidade de distribuir bens a nível global. As empresas criaram marcas para aumentarem as vendas fora de seu local imediato de produção. (Healey, 2009, pag 8).
O branding vem crescendo e tendo mais força dentro das empresas com o passar dos
anos, devido especialmente ao alto valor atribuído as marcas, como representando
anteriormente, em alguns casos a marca em si possui e representa mais valor do que os
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próprios produtos ou serviços. Para Elwood (2004) a Gestão de Marcas deve ser considerada
como uma ferramenta essencialmente estratégica para o desenvolvimento de uma empresa e
de sua rentabilidade. Healey (2009) afirma que o branding pode fazer várias coisas,
garantindo todas elas o sucesso do produto ou serviço, pode:
- reforçar uma boa reputação;
- estimar a lealdade
- garantir qualidade
- veicular uma percepção de maior valor, permitindo que um produto seja vendido a
um preço superior.
- garantir ao comprador uma sensação de afirmação e de entrada em uma
comunidade imaginária de valores partilhados.
Logo, branding é um trabalho árduo, que pode demorar a trazer os resultados
pretendidos, mas que é necessário e decisivo quanto ao futuro de uma empresa.
Para Healey (2009) o branding como é em geral praticado hoje, envolve cinco
componentes:
- Posicionamento: é importante que os produtores se concentrem no que o cliente
pensa e respondam a isto. O que torna o branding um processo bidirecional.
- História: todos gostam de uma boa e emotiva história, quando compramos marcas
participamos na sua história.
- Design: refere-se a todos os aspectos de como alguma coisa é criada, não apenas ao
seu aspecto visual.
- Preço: é um aspecto vital, embora menos obvio de uma marca. Se dois queijos no
supermercado têm o mesmo aspecto e cheiro, muitos clientes comprarão o mais caro,
conforme já se tem demonstrado. O domínio do preço é fundamental na concorrência entre
marcas e muitas empresas aprenderam à sua custa que a tática de redução a curto prazo dos
preços pode ter consequências devastadoras a longo prazo para a imagem de sua marca.
- Atendimento ao cliente: representa todos os esforços de uma empresa de tornar o
cliente especial.
Trabalhar com branding é entender o que os clientes querem e trabalhar para que sua
empresa seja capaz de produzir isto, os componentes acima envolvem os fatores que os
clientes levam em consideração, sendo assim, é necessário avaliar o mercado conforme
publico alvo e segmentação de mercado e buscar qual a melhor forma de posicionar sua
marcar nele.
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1.4 PESQUISA
Buscando evidencias comprobatórias da influencia das marcas na sociedade, foi
realizada pesquisa com o intuito de evidenciar o quão impulsionadas as pessoas podem ser
por determinadas marcas e como as pessoas definem ou classificam marcas conhecidas.
A pesquisa contou com uma amostra de 150 pessoas, destas 89 mulheres e 61
homens, com idades variando de 15 até 53 anos.
A primeira questão do questionário buscou verificar qual o fator mais relevante na
aquisição de um produto, e verificar qual seria a colocação do atributo marca nesta escala.
Gráfico 1 Importância dos Atributos
Conforme o gráfico acima representa a primeiro atributo levado em consideração é a
Qualidade (que obteve relevância 5 em 89 do 150 questionários), logo em seguida é
considerado o Preço do produto, e em terceiro lugar a Marca do produto, demonstrado a
importância da Marcas no mercado e demonstrado que de fato elas exercem influência
significativa na hora da compra, em quarto lugar a Tendência de Mercado e por ultimo a
Indicação de outros consumidores.
Na questão 2 buscamos verificar em qual dos 5 produtos citados a influência de uma
Marca consolidada no mercado era mais forte, concluindo que com 55 dos 150 formulários é
primordial possuir uma boa Marcas no setor automobilístico para que o cliente sinta-se
confiante em adquirir um carro.
A questão 3 objetivou verificar qual o atributo mais relevante de cada marca
especifica, verificando o por que as pessoas compram as marcas citadas, nesta questão foram
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consideradas marcas de produtos não duráveis (alimentícios). O aspecto mais relevante
verificado foi quanto a Coca-Cola, pois dos 150 entrevistados 47 afirmam que o preço é
irrelevante, que adquirem o produto pelo sabor (78 pessoas), pela qualidade (56 pessoas) e
pela tradição do produto/marca (51 pessoas).
A questão 4 teve o mesmo objetivo, porém com bens duráveis, nesta pode-se apontar
o caso da marca BMW, das 150 pessoas questionadas 70 afirmaram que comprariam um
produto desta marca pelo status atribuído a ela, mostrando como marcas podem ser
trabalhadas para passar sensações e sentimentos as pessoas.
Na questão 5 foi questionado quanto a mais o entrevistado estaria disposto a pagar
por um computador de marca conhecida em comparação a outro de marca desconhecida, doas
150, 65 pessoas afirmaram que mais de R$ 200,00, afirmando que muitas vezes as pessoas
pagam por determinadas marcas, pois elas remetem a certezas ou sentimentos, como
qualidade, durabilidade ou até mesmo status.
A ultima tratou da influencia direta das marcas para a necessidade de consumo, 52
das 150 pessoas admitiram que possuem diversos produtos de marcas conhecidas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização deste trabalho proporcionou muitos esclarecimentos quanto as
estratégias de determinadas empresas, quanto a influencia das marcas, até mesmos sobre os
acadêmicos participantes, pudemos entender e estudar a teoria do motivo que muitas vezes
nos leva instintivamente a optar por determinados produtos, de determinadas marcas,
analisando estes estímulos involuntários e automáticos de nosso cotidiano de optar por
produtos que nos proporcionam a sensação de confiança, durabilidade ou até mesmo o
impulso de que temos de adquirir produtos supérfluos que simbolizem determinado status.
Certamente as teorias aprendidas serão de grande valia não apenas em nossa jornada
acadêmica, como em nossa vida pessoal, auxiliando em nossa capacidade de analisar
criticamente as marcas disponíveis no mercado, e também em nosso trabalho, pois poderemos
identificar quais os atributos, objetivos e entender o que está por trás da marca das instituições
em que atuamos.
A realização da pesquisa comprovou a maioria de nossas teorias iniciais, porém
como foi a primeira pesquisa realizada pelos acadêmicos, verificamos diversos pontos em que
poderíamos ter sido mais específicos ou perguntas que poderiam ter sido formuladas de forma
diferente, deixando os resultados mais claros, mas ainda assim foi uma grande e valiosa
experiência, que certamente contribuiu muito para nosso crescimento como pesquisadores.
Através deste trabalho foi possível concluir que as Marcas, são sim, extremamente
relevantes em nossa vida, que exercem grande influencia em nossas decisões, e que para que
uma empresa seja sólida e bem sucedida precisa trabalhar, e muito, sua marca, para que esta
possa passar ao cliente todas as informações a cerca do produto ou serviço, criando um
vinculo com o consumidor e impulsionando as vendas.
REFERÊNCIAS
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HEALEY, Matthew. O que é branding? Barcelo, Espanha: Gustavo Gili, 2009.
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MARTINS, José Roberto. Branding: um manual para você criar, gerenciar e avaliar marcas. São Paulo: Negócio Editora, 2000.
MARTINS, José Souza. A natureza emocional da marca: construção de empresas ricas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007
MILLER, Jon; MUIR, David. O Negócio das Marcas: Construir marcas fortes para valorizar as empresas. Lisboa: Tinta da China, 2009.
NIENOW, Débora. Construção da imagem da Marca: o que o relações públicas tem a ver com isso?. Novo Hamburgo: Feevale. 2009
PINHO, José Benedito. O Poder das marcas. São Paulo: Summus, 1996
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa do trabalho acadêmico. Novo Hamburgo: Feevale, 2009.
SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z. Rio de Janeiro Campus, 1999.
TAVARES, Mauro C. A Força da Marca: como construir e manter marcas fortes. São Paulo: Habra, 1998.