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Impedido defalar (cortaram o som do microfone), Prestes recebeu os aplausos do povo na Quinta

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Sexta-feira, 2 de maio de 1986 Ano XCVI — N° 24 Preqo: CzS 4,00

Habitantes de uma aldeia ucraniana a cerca de 100km de Chernobyl comemoraram o 1° de Maio

Bobrovttea/URSS — Foto da AP

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CUT propõe greve geral contra inflação zero

Foto do Custódio Coimbra

Impedido de falar (cortaram o som do microfone), Prestes recebeu os aplausos do povo na Quinta

Mostrar que a "classe trabalhadora estámais viva do que nunca e não irá se curvardiante do pacote econômico". Com este obje-tivo, o presidente do PT, Luís Inácio Lula daSilva, e o da CUT, Jair Meneguelli, propuse-ram na festa do Io de Maio uma greve geralpara o segundo semestre. Lula, em discurso,advertiu o presidente Sarney para

"colocar obigode de molho".

A festa, no Paço Municipal, em SãoBernardo do Campo, deu espaço às maisdiversas reivindicações. Faixas pediam desdeo "fim da repressão aos punks",

"motéis

públicos e gratuitos" à liberação do aborto.Um candidato à Constituinte pediu, tambémcom uma faixa, o "fim do preconceito contraíndios, bichas, lésbicas, recos do Exército,mulheres e menores". Quase foi preso.

Em mensagem gravada para cadeia nacio-nal de rádio e televisão, o presidente JoséSarney disse que a melhor ação de seu gover-

¦ no pelos trabalhadores é a criação de empre-

gos. "Nosso

governo, meu e dos trabalhado-res, fez desde o início a opção pelos pobres",afirmou o presidente. Em São Paulo, a festareuniu no mesmo palanque Pazzianotto, Mon-toro, Quércia e Maluf.

No Rio, o Io de Maio uniu CUT e CGT,

que fizeram festa na Quinta da Boa Vista paraapenas sete mil pessoas. O líder comunistaLuiz Carlos Prestes, 88, foi impedido de falar.No Chile, África do Sul, Polônia e Paraguaihouve violência. Em Santiago, mais de 500pessoas foram presas e em Joanesburgo mor-reram três manifestantes. (Págs. 3, 5, 12 e 16)

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©JORNAL DO BRASIL SA 1986 Ano XCVI — N° 24 Preço: Cz$ 4,00Rio de Janeiro — Sexta-feira, 2 de maio de 1986

Geradores com com-bustível nuclear, al-tamente radioativo,servem de fonte deenergia para todosos satélites espiõesamèricanos e sovié-ticos que estão emórbita e para as son-das que a NASA pia-neja lançar no próxi-mo ano. (Página 6)

FiscaisOs estudantes doProjeto Rondon se-rào mobilizados pa-ra criar comitês defiscalização de pre-ços no interior dopaís. (Página 14)

MetasUlysses Guimarãesanunciou as novasmetas do PMDB emgravação de progra-ma que irá ao ar nodia 7. (Página 2)

Sarney FilhoO deputado SarneyFilho (PFL-MA) nãooficializou seu in-gresso no PMDB ematenção a apelos doministro-chefe doGabinete Civil, Mar-co Maciel. (Página 3)

Lyra

O deputado federalFernando Lyraapresentou-se comocandidato supra-partidário ao gover-no de Pernambuco.(Página 2)

INCRAO presidente JoséSarney fará mudan-ças na estrutura doINCRA, cujo novopresidente deveráanunciar ainda hoje.(Página 8)

JurosAssessor do presi-dente Sarney garan-te que, até o final de1986, as taxas de ju-ros estarão, no máxi-mo, a 10% ao ano,próximo às taxas co-bradas no mercadointernacional —atualmente os jurosestão entre 30% e55%. (Página 15)

FunaroO Ministro da Fazen-da Dilson Funaroatribuiu a notícia deque iria se afastardo cargo por causade agravamento docâncer aos sabotado-res do plano de in-fiação zero. Funarodisse que está bem eque nunca mentiu aopovo. Sobre o dólarno paralelo, ele afir-mou que é inútil es-perar que vá subirpois o Brasil estáconseguindo superá-vits comerciais eacumula reservas.(Página 14)

CotaçõesCruzado: 1.309,17(hoje), 1.315,06 (ama-nhã) e 1.320,98 (do-mingo). Dólar: Cz$13,77 (compra) e Cz$13,84 (venda). Unif eUFERJ: Cz$ 186,99para IPTU até 30 dejunho e Cz$ 248,55para cálculo do ISS,taxa de expedientedesde Io de abril eIPTU no 2o semestre.

Ladrão assalta

ônibus que só

levava ladrões

Só dava ladrão no ônibus XM-3602,linha 766, assaltado às 5h de ontem naesquina da avenida Geremário Dantas com arua Edgar Werneck, em Jacarepaguá: asúnicas exceções que a sabedoria policialadmite são o motorista, o trocador e umpassageiro não identificado, que reagiu aoassalto e feriu nove pessoas. No ônibushavia 32 passageiros.

Para o delegado substituto da 32a DP,José Paulo Pereira Souto, todos são culpadosaté prova em contrário. Ele deteve 22 — 17são menores — por suspeitar que integrem umbando de arrastão, especializado em assaltarônibus à saída de bailes. Só foram liberadosà chegada de parentes mas segunda-feira têmde ouvir preleção do delegado titular, Hé-lio Vigio. Moram na Cidade de Deus. (Pág. 4)

Caderno B

Farme, a rua

síntese de Ipanema

A

rua síntese de Ipanema, no mo-mento, é a Farme de Amoedo,615 metros de intensa movi-mentação onde butiques convi-

vem em paz com açougues e oficinas desapateiros. Na praia, em frente à rua, é

gDssível a visão do top-less de Monique

vans. À noite, os bares do Baixo Ipane-ma se enchem de artistas, motoqueiros,gatinhas e rapazes mais ou menos trucu-lentos da gangue da rua.

A mais importante atração culturaldo fim de semana é a estréia hoje, noTeatro Municipal, do Pilobolus DanceTheatre, original, inventivo e irreverente

grupo de balé norte-americano. Suas co-reografias se caracterizam pela harmo-niosa e lenta construção, com o corpo dosbailarinos, de autênticas esculturas hu-manas.

O cinema terá reapresentações daobra do diretor japonês Akira Kurosawa(12 filmes a partir de hoje, no CineclubeBotafogo) e da atuação da estrela ale-mã Marlene Dietrich (cinco filmes a par-tir de amanhã, no Sábado Forte da TVE).Aos que se contentam com a quantidade,o Cineclube Botafogo oferece hoje, de-pois do filme de Kurosawa, uma super-sessão que só terminará ao amanhecer.

Governo demitirá

ferroviários se

greve for ilegal

O Governo começará imediatamente a de-mitir ferroviários tão logo o Tribunal Superiordo Trabalho decrete a ilegalidade da greve. Adecisão do tribunal, esperada para as 14h dehoje, poderá ser adiada para segunda-feiraporque o relator da matéria, ministro classistaHélio de Sousa Regato, está propenso a decla-rar-se impedido.

A CUT — Centrai Única dos Trabalhado-res —, que articulou a greve dos ferroviários e ados metalúrgicos de Niterói, programa para ospróximos dias as greves dos portuários e dosmetalúrgicos de Volta Redonda e Angra dosReis. A CTC deslocou 700 ônibus das linhasque atendem à Zona Sul para o esquema deemergência que hoje servirá aos subúrbios.(Página 4 e Coluna do Castello, na página 2)

TempoNo Rio e em Niterói,bom. Nevoeiros iso-lados pela manhã.Temperatura está-vel. Visibilidadeboa. Máx.: 31,2, emRealengo; min.: 16,1,em Realengo. Fotodo satélite e tempono mundo, página 17."Royalties"

O Estado do Rio sódeve receber os roy-alties do petróleo em1987, porque o (3o-verno federal deci-diu regulamentar oassunto por projetode lei, anteontemenviado ao Congres-so. (Página 15)

Radioatividade

URSS apaga

o incêndio

no reator

Fotografias tiradas ontem por satélitecomercial francês e analisadas em Estocol-mo mostram que o incêndio no reatornuclear de Chernobyl acabou. Um poucoantes, em mensagem a Reagan, MikhailGorbachev garantia que a URSS tem con-dições de controlar o desastre. O mesmorecado receberam embaixadores ocidentaisconvocados pelo Ministério do Exterior. AURSS informou que 18 pessoas estão emestado grave, que a radiação na área caiupela metade e que prosseguem os trabalhosde descontaminação.

Exames realizados em 1Í4 estudantesestrangeiros que chegaram de Kiev mos-tram apenas uma leve contaminação ra-dioativa, sem perigo para a saúde. O gover-no francês informou que médicos ociden-tais examinaram oito franceses em Moscoue não encontraram radiação alguma, omesmo ocorrendo com trabalhadores aus-tríacos que estavam a 150km da usina nodia do acidente. Não foi confirmado porninguém o boato sobre a morte de 10 a 15mil pessoas na área da usina. (Página 13)Habitantes de uma aldeia ucramana a cerca de lOOkm de Lhernobyl comemoraram o 1° de Maio

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Politica

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iVo jardim da residencia oficial, Ulysses anuncia o novo PMDB

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PolíticaBrasília — Foto de Luciano Andrade

No jardim da residência oficial, Ulysses anuncia o novo PMDB

na pole positioncampeão.Largue , .

e volte do México

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Ulysses expõe em gravação

metas que PMDB defenderá

Brasília — Participação dos trabalhadoresnas decisões nacionais, reforma agrária semviolência, atendimento das reivindicações damulher e desenvolvimento econômico serão asmetas do PMDB daqui para frente, afirmouseu presidente, deputado Ulysses Guimarães,ao gravar mensagem para o programa que opartido levará ao ar dia 7. no horário daJustiça Eleitoral.

Bronzeado, usando terno cinza e gravatacor de vinho, decorou o texto que ia falardiante de uma eámera dá Globotec, instaladano lado direito do gramado da sua residênciaoficial cie presidente da Câmara. Ulysses sen-tou em uma cadeira do jardim, tendo ao fundoos canteiros de buganvílias cultivadas por suamulher, dona Mora. Antes de iniciar a grava-çáo, perguntou se estava bem e, com acenopositivo do editor, jornalista Washington No-vais. começou a falar.

Disse que o PMDB resistiu bravamente aoregime militar e. com sacrifício, conduziu opaís para a retomada da democracia,cumprindo agora os compromissos assumidosnas áreas institucional, econômica e social.

José Hugo

despacha

no hospitalSão Paulo — O ministro da Indústria e do

Comercio, Josc Hugo Castelo Branco, despa-chou com o secretário-geral do ministério,Luís André Rico Vicente, no Instituto doCoração, onde se recupera da cirurgia queextraiu um tumor maligno do intestino.

Amanhã José Hugo receberá alta e daráentrevista, mas ainda permanecerá em umhotel de São Paulo até segunda ou terça-feira,para retirar os pontos da operação.

O secretário particular do ministro, FlávioLara Resende, desmentiu que José Hugo te-nha deixado pronta uma minuta, indicando osecretário-geral para substituí-lo no cargo,caso seu estado de saúde impedisse de retornaràs funções em uni curto período de tempo.Segundo Flávio, o ministro, após deixar SãoPaulo na semana que vem, permanecerá cercade dez dias descansando no Rio de Janeiro ouem Belo Horizonte. Depois, reassumirá oministério.

O ministro José Hugo almoçou peixe,arroz e pirão, comeu geléia com torradas 110lanche e chupou bala. Ele andou e recebeu asvisitas do vice-governador Orestes Ouércia eSenador Fernando Henrique Cardoso."O ministro está completamente ciente doque teve. Mas está tranqüilo, pois acredita queestá bom", disse Flávio Lara Resende.

Maria Luíza

sofre crítica

até do irmãoFortaleza — A prefeita Maria Luíza F011-

tenelle (PT), foi vítima ontem de críticas dopróprio irmão, vereador Aloísio Fontenelle(PMDB). Fontenelle acusou o PT de dispensaraos funcionários públicos municipais "um tra-lamento desumano". Maria Luíza tinha oirmão como seu representante na Câmara,embora ele seja de outro partido.

Outro duro ataque à prefeita foi disparadopelo governador Gonzaga Mota (PMDB), ementrevista numa rádio da cidade. Mota disseque se Maria Luíza não tivesse sido eleita pelapopulação já a teria demitido. Ele fez essadeclaração ao ser questionado por ouvintes darádio, que reclamaram das condições da cida-de. suja e cheia de buracos.

Mas o presidente do PT do Ceará. GilvanRocha, socorreu Maria Luíza. investindo con-tra Gonzaga Mota. "O governador, eleito pelopoder espúrio dos coronéis, devia estar 11acadeia, se nesse país houvesse justiça e oscrimes de colarinho branco fossem punidos",disse Gilvan.

Lyra admite disputar como

candidato suprapartidárioRecife — O deputado federal Fernando

Lyra afirmou que se apresenta como candidatosuprapartidário ao governo de Pernambuco. Eleficará no estado até a próxima terça-feira "paraconversar com todas as forças políticas que meapoiam, definir a candidatura e o partido emque posso disputar. Os prazos estão se esgotan-do e temos praticamente 10 dias para umasolução".

Depois de explicar que a Nova República "éuma perspectiva de renovação do país e trans-formação de estruturas em busca do futuro"Lyra se diz partidário da "solução que melhorsirva a Pernambuco, algo reaimente sintonizadocom o povo do estado, pois o sentido da lutapolítica é renovar, é procurar ficar sempredentro da realidade".

Maciel e ArraesNo aeroporto, onde foi recebido com pai-mas por vereadores do Agreste e pelo prefeitode Caruaru, José Queiroz (também o esperavam

o presidente estadual do PSB, Ivan Maurício, eo líder do PMDB na Assembléia, Edgar MouryFernandes), o deputado deu uma estocada nacandidatura a governador do deputado federalMiguel Arraes, acusando-a de "estreita".

Lyra minimizou as declarações do ministro-chefe do Gabinete Civil, Marco Maciel, sobre anecessidade de o PFL fazer a cabeça da chapa nacomposição que está sendo articulada com oPDT e parte do PMDB:

— Eu respeito a opinião do ministro. Ele

não poderia ter dito outra coisa, sendo umhomem da Frente Liberal, um dos fundadóWsdo Partido. Seria abdicar do direito que ele temde insistir até o fim. Agora, é muito difíciljemuito complicado o ministro conseguir o intentoque anunciou — afirmou o deputado.

Ele estará com o governador Roberto Ma-galhães, o vice-governador Gustavo Krause, aquem chegou tratando como "governador"(Krause deverá anunciar sua permanência nogoverno), e com o prefeito de Recife, JarbasVasconcelos. 0 PSB quer que ele tenha umencontro com Arraes, mas ainda não tinha sidomarcada a data, porque o deputado estava, sepreparando para viajar ao Crato, no Ceará,onde tem uma fazenda.

— Não vou tornar a candidatura de Arraesmenos estreita. É deliberação do PMDB avan-çar ou não em busca de ampliá-la. Se minhacandidatura ao Senado fosse uma polução, oproblema estaria resolvido desde a convenção,quando fui lançado senador. Não é por aí, não éum pleito pessoal que vai determinar a aberturada chapa do dr Arraes. São fatores, váriascandidaturas e alianças internas e fora do parti-do que poderão determinar isto — disse Lyra>.

Ele afirmou que o governador RobertoMagalhães merece "todo meu respeito, poisiemme tratado com toda cortesia e feito declaraçõesque me fazem devedor". Lyra também fezelogios ao PDT "que me tem dado apoio quemuito me honra e que agradeço publicamente".

Desvinculação ajuda Magalhães

Defendeu uma Assembléia Constituinte livre,"onde o povo seja realmente o soberano,participando do amplo debate nacional".

No meio da gravação, atrapalhada pelozumbido de um ultraleve que sobrevoava aPenínsula dos Ministros, o presidente doPMDB reverenciou as memórias do senadorTeotònio Vilela, como o mensageiro da espe-rança, e do presidente Tancrcdo Neves, comoo mártir da Nova República. Louvou o presi-dente José Sarney. pela "decisão corajosa decombater a inflação e ajudar aqueles que nãotêm como sobreviver".

Ulysses elogiou também o ministro doTrabalho. Almir Pázziâhoto, e destacou opapel de duas mulheres 110 PMDB: a eeono-mista Maria da Conceição Tavares, que agoraintegra a comissão executiva nacional do parti-do. e Iolanda Fleniming. que assumirá ogoverno do Acre. com a desincompatibilizaçãode Sabor Júnior. A gravação de Ulyssesdeverá encerrar o programa, que contará tani-bem com depoimentos dos ministros e líderesdo PMDB 110 Congresso.

PSB sonha com

Frente contra

conservadorismoO PMDB do Rio sonha com a parceria da

esouerda para enfrentar principalmente o can-diclato do PDT nas próximas eleições, maspode excluir de suas pretensões o PartidoSocialista Brasileiro. "Não faremos aliançascom forças conservadoras", garante o secreta-rio-geral do PSB. Marcelo Ccrqueira.

Reagrupar a Frente Rio, com o PCB e oPC do B e a meta do PSB, que já iniciouentendimentos com esses partidos. MarceloCerqueira, candidato à Constituinte, alega queformar alianças conservadoras significa "con-trariar o futuro, que aponta noutra direção,favorável às transformações sociais."

PT divididoUma dissidência interna começa a se orga-

nizar. 110 Partido dos Trabalhadores, paraderrotar a candidatura reeém-lançada do jor-nalista Fernando Gabeira ao governo do Rio.São os delegados à pré-convenção de doinin-go, último — a chamada "convenção democrá-tica" do PT. antes tia oficial, em julho — quevotaram contra a indicação. Segundo o grupo,o nome de Gabeira, teria sido "imposto pelosetor parlamentar liderado pelos deputadosestaduais Lúcia Arruda c Liszt Vieira"."Gabeira não é socialista. Intitula-se so-cial-democrata. Não encarna as lutas dos tra-balhadores. Suas lutas — racial, sexual, ecoló-gica — não são prioritárias no programa dopartido", justifica Renato da Costa Santos, donúcleo de base de Petrópolis. que está lideran-do o movimento pela anulação da pré-convenção e juntando apoios para realizaroutra, dia 5, 11a UERJ, com vistas a lançaroutro candidato.

Segundo Maria das Graças Coelho daSilva, presidente de diretório e artesã emPetrópolis, "toda a região serrana, a BaixadaFluminense, Volta Redonda, Macaé e Angrados Reis" fazem parte desta corrente contrá-ria. Eles alegam que, "pela primeira vez noestado, o PT não consultou as bases acerca donome de Gabeira. Alguns diretórios já haviamretirado candidatos como Abdias Santos (pre-sidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Nite-rói) c Míriam Limoeiro, para governador."Na hora da votação, houve delegações dointerior sem saber o que fazer. A discussão foiatropelada por propostas aleatórias da mesa,que acabaram contundindo e tumultuando oprocesso", diz Maria das Graças. Ela contaque, depois do placar de 214 votos a favor doadiamento da pré-convenção, e 269 contra —o que determinou afinal sua realização, do-mingo. na Assembléia Legislativa — quasemetade dos presentes se retirou do plenário.

O deputado federal Wilmar Pallis nega terassinado a ficha de filiação ao PFL, segunda-feira passada. "A Frente, assim como PMDB.PTB e PDC. através de seus dirigentes, fize-ram-me honrosos convites, mas eu estou sedu-zido é pelo PDT", diz Wilmar.

Recife — Em 1982 para chegar ao governode Pernambuco. Roberto Magalhães derrotou opemedebista Marcos Freire graças a um artifícioeleitoral: a vinculação de votos. Nas próximaseleições, ironicamente, ele poderá ir para oSenado cm Brasília justamente porque os votosnão são mais vinculados e nada impede que, porexemplo, o eleitor vote cm seu nome e no deMiguel Arraes, virtual candidato do PMDB àsua sucessão.

Pesquisas recentes encomendadas peloPMDB e PFL indicam que quase 50% doseleitores pernambucanos preferem Magalhãespara candidato ao Senado; 60% dos consultadosapoiam sua administração e ele tem uma reco-nhecida fama de honestidade. Entretanto, ogovernador deixará o Palácio do Campo dasPrincesas sem saber quem será o candidato doPFL ao governo do estado.

Esta é uma questão que. 110 entanto, eleaponta como nacional: "Quase todos os gover-nadores estão enfrentando dificuldades por cau-sa do esfacelamento do quadro partidário. Vejao exemplo do Montoro, Rieha e João Alves",observa atribuindo também a este esfacelamen-to a defecção de antigos auxiliares que estãopassando para o PMDB.

— Deixarei o governo com a casa em or-dem e uma posição econômica e social do estadoe de sua administração bem superior à queencontrei, não por culpa de meu antecessor, maspor força da própria conjuntura nacional —afirma o governador que. se eleito para aConstituinte, nela defenderá a tese de que só oGoverno Federal possa contrair empréstimosexternos com a autorização do Congresso, proi-bindo o endividamento de Estados e municípios.

Direita, esquerdaMagalhães deixa o governo com um notável

saldo de realizações, apesar de ter rompido como Planalto na metade de seu mandato quandoem 1984 apoiou a candidatura de TancrcdoNeves. Pernambuco, por exemplo, conseguiuaumentar de 2.5% para 3,5% sua participação110 ICM; paga dois salários mínimos às professo-ras primárias (um recorde no Nordeste); implan-tou o Projeto Mandacaru que promoveu I mil300 obras; c construiu três grandes adutoras noSertão.

Estes resultados, o fato dc que rompeu comas oligarquias ao recusar-se a apoiar a candida-tura de Paulo Maluf e uma reconhecida fama dehonestidade, no entanto, não bastaram para queRoberto Magalhães conquistasse o apoio daesquerda pernambucana. "Hoje tenho ferre-nhos inimigos 11a direita e não ganhei a confian-ça da esquerda", reconhece o governador.

Sua falta de traquejo para aproximar-se daesquerda, levou-o recentemente a condenar pu-

blicamente, em vez de agir nos bastidores, aindicação dc um adversário para a superinten-dênciada Sudenc. Vencido. Roberto Magalhãesresignou-se à decisão de não mais comparecer àsreuniões do Conselho Deliberativo, aumentan-do seus problemas com a esquerda estadual.

ConstituinteCom fama de intempestivo e de o mais

rebelde da geração de governadores do Norclês-te eleitos em 1982. Roberto Magalhães pretendelevar para a Constituinte sua experiência degoverno e. nos últimos tempos, decida-se nashoras vagas ao estudo dos problemas nacionais.

— A próxima Constituição Brasileira nãodeve ser conservadora, porque não responderiaaos reclamos da sociedade, e nem revoluciona-ria. pois poderia levar o país a um impasse. Ocerto é que seja reformista com tendência socialdemocrata — diz o governador que. na campa-nha. defenderá uma Constituição não sucinta obastante que leve a interpretações dúbias, nemexcessivamente longa que impeça ajustes possí-veis pela lei ordinária.

Favorável ao que chama de "presidenciüliS-mo democrático", um regime como o dos Esta-dos Unidos onde o Congresso mantém "sobconstante julgamento o Poder Executivo". Ma-galhães defende a restrição aos decretos leis.mas acha que as atividades das Forças Armadasdevem ser mantidas como estão na atual Carta.

Defende o mandato dc quatro anos para opresidente da República mas admite mudar deidéia pois "a tradição brasileira é o mandato decinco anos". Deseja que o Governo Federal S&ígresponsável apenas pelas grandes obras, deixãn-do para os Estados e municípios a tarefa" deexecutar todas as obras sócio-econòmicas quedigam respeito as suas populações. Para isto.acredita ser necessária uma reforma tributáriarígida e o encaminhamento do Executivo párauma tarefa exclusiva de definição de políticasnacionais.

Magalhães é contra o estabelecimento dosdois turnos exceto quando se puder apurar tudopor computador. "Se não for assim, vamos terduas eleições e não dois turnos, pois no Nordüs-'te os dois turnos durariam hoje dois meses".'observa.

DestaquesSe depender de Roberto Magalhães, a pró-

xinía Constituição terá dois artigos destacados: oprimeiro, exigindo concurso público pára cargosna União, Estados e municípios, e o outro,desapropriando imediatamente todos os Jatifún-dios improdutivos do país. Para Magalhães; areforma agrária poderia se limitar a este artigo,"cabendo o restante a uma lei ordinária que seregeria pela realidade de cada estado".

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2 ? 1° caderno ? sexta-feira, 2/5/86 e JORNAL DO BRASIL

MMWWi—¦¦m—«UMBU————————

Coluna do Castello

Governo reage

à greve

OS organismos de informação do governo

encerraram o expediente dando conta deque tinham corrido sem incidentes as comemo-rações do Dia do Trabalho. Como de costume,predominou nas concentrações operárias a corvermelha dos estandartes dos partidos comu-nistas, o tom dos discursos foi de cobrança demaior justiça social, e em Contagem, nasvizinhanças de Belo Horizonte, cantou-se "A

Internacional". Nada de mais. A redemocrati-zação devolveu os comunistas à legalidade. Alouca aventura baiana do braço assaltante doPCBR foi condenada de uma ponta a outra doarco ideológico brasileiro.

A atenção do governo e dos seus organis-mos de informação está concentrada, nessemomento, em território carioca — mais especi-ficamente no estado de greve que paralisa osferroviários do Rio de Janeiro, inferniza a vidade milhares de cidadãos, e fere, claramente, alei. Ela proíbe a ocorrência de greves ematividades consideradas essenciais à segurançanacional. Mais que o grave desrespeito àlegislação, o movimento dos ferroviários assus-ta o governo porque ele pode pôr em risco osucesso da recente reforma monetária decreta-da pelo presidente José Sarney.

A greve dos ferroviários ameaça uma dasvigas da reforma, justamente a mais sensível, ocontrole dos salários, impedidos de cresceremalém das reduzidas ou inexistentes taxas deinflação previstas para os próximos meses.Querem os grevistas 45% de aumento, mais15% a título de produtividade, além de estabi-lidade no emprego. Exigências claramentepouco realistas como estas convenceram o altocomando do governo de que os condutores domovimento, na verdade, não querem nadadisso — desejam a greve pela greve, e traem,assim, sua opção pelo confronto.

O presidente da República inclina-se peloendurecimento com os grevistas, sem perder aternura. Sarney já confidenciou a mais de umassessor que a greve carioca não pode ser bem-sucedida. Ou seja: não pode terminar com oatendimepto de reivindicações descabidas. ACentral Única dos Trabalhadores (CUT), quedetonou, conduz e alimenta a paralisação dosferroviários, pretende, com ela, desafiar opacote do cruzado, remetê-lo afinal para a latado lixo, desestabilizando, em conseqüência, opróprio governo, imaginam auxiliares deSarney.

O potencial de riscos do movimento étanto maior porque ele ocorre, justamente, emum estado governado pelo político que maiscombateu e que ainda combate o último pacoteeconômico contra a inflação. Registra umimportante conselheiro do presidente da Repú-blica que a Polícia Militar do Rio de Janeiroocupa-se, de fato, em proteger o patrimôniodas empresas atingidas pela greve mas que nãomove um dedo para assegurar o direito aotrabalho de quem não concorda ou não querenvolver-se com a paralisação. Os piquetesatuam com desenvoltura e tranqüilidade.

A tolerância com o episódio até agorademonstrada pelo Governo federal deve cessarainda hoje à tarde, quando o Tribunal Superiordo Trabalho julgar o dissídio coletivo e alegalidade da greve dos ferroviários. Caso elavenha a ser declarada ilegal, as represáliasterão início com a demissão de levas de grevis-tas. Algumas vozes em torno do presidente daRepública o aconselharam a reagir com ener-gia desde o primeiro dia da paralisação. Sarneypreferiu aguardar o pronunciamento da Justi-ça, enquanto despachava o ministro do Traba-lho para arrastadas e infrutíferas negociações.

A expectativa do presidente da Repúblicaé de que a greve comece a abortar já a partir dehoje, se dissolva na preguiça reservada aos finsde semana, dispensando, por isso mesmo, aadoção de medidas mais duras para sufocá-la.A frustração da expectativa presidencial impli-cará uma intervenção mais direta do governo,incômodo que ficará reservado para a interini-dade a ser cumprida a partir de amanhã pelodeputado Ulysses Guimarães. No poder, odeputado poderá demonstrar o tratamentoaviado por seu partido para um caso comoesse.

AutoridadeNa manhã de anteontem, o chefe do

Gabinete Militar do Governo do Distrito Fede-ral, coronel João Sereno Firmo, irrompeu nasala de despachos do governador José Apareci-do de Oliveira e anunciou:

Governador, estão lá fora 80 oficiaisda Polícia Militar. Eles pretendem ser recebi-dos em audiência pelo Sr para manifestarsolidariedade ao comandante da corporação.

O comandante da PM de Brasília pareceter sido injustamente acusado de corrupção. Ogovernador interpelou seu auxiliar:

O Sr é militar? O regulamento militarpermite manifestações de caráter político daparte de oficiais?

Não, não permite — concedeu o coro-nel Firmo.

Então, imagine se eu recebo essesoficiais? Hoje, eles estão aqui em sinal desolidariedade. Se amanhã retornarem em ma-nifestação de protesto, eu terei que mandarprendê-los. Não, não os receberei — decretouJosé Aparecido.

A autoridade do governador de Brasíliapermanece intacta.

Ricardo Noblat(Interino)

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acusam os lideres Matheus Schmidt IPassoni (PT), Alberto Goldmann I

(PCB), Alvaro Valle (PL) e Haroldo (PC Inova redaqao deverd ser dada a esses do B). , I

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Joao Gilberto: hd distorqao Simon: e dijicil conter abusos . I

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PolíticaSão Paulo — Fotos de Isaías Feltosa

de Montoro e Pazzianotto, não abandonou o palanque Sarney Filho hesita em assinar,ficha do PMDB . í

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sexta-feira, 2/5/86 ? 1o caderno ? -3

inco estadtimil votos.

do PMDB está nas

mãos de CamataVitória — Se o governador Gérson

Camata deixar o governo do estado,conforme admitiu anteontem em conver-ga_çom o chefe do Gabinete Civil, MarcoMaciel, a disputa pela indicação de candi-jdatõs no PMDB capixaba poderá sofrer

| uma reviravolta, pois a permanência dogovernador garantiria a vitória do depu-itado Max Mauro na convenção do dia 18:deste mês. A saída de Camata aumenta' ias possibilidades do senador José Inácio'Fefreira que, junto com o vice-•governador José Moraes e do deputado

federal Nyder Barbosa, estava pratica-'mente derrotado por Mauro para a vaga|de_candidato do partido ao governo esta-dual. Preferido pelas bases partidárias,' Moraes assumirá o governo com a pro-

!messa de derrotar Max Mauro e fez.aliança com Barbosa e Ferreira: um sairá, candidato a governador e o outro a vice.

JORNAL DO BRASIL

Sayad apoiará esquerda na campanha

Brasflia — Os candidatos da Esquerda Indepen-dente do PMDB vão receber o apoio do ministro doPlanejamento, João Sayad, na campanha para aConstituinte. Neste reforço para o partido, maissignificativo se estiver caminhando bem o programade estabilização da economia — com o qual Sayad éidentificado como o principal roteirista — o ministronão vacilará em subir aos palanques e pedir votospara os seus correligionários. O grau de engajamentovai depender do tom geral da campanha, explica umdos seus assessores.

Na lista de candidatos que apoiará, Sayad jádefiniu os nomes do paulistas João Herrmann eAirton Soares, parlamentares que estiveram ao seulado e desenvolveram um itenso trabalho político desustentação do ministro, quando suas relações com oRelatório do Planalto não eram boas. Sayad chegou aser incluído, em novembro do ano passado, narelação de ministros que o presidente Sarney deveriasubstituir, na reforma de fevereiro, e houve umgrande esforço de políticos do PMDB pela suamanutenção.

Sarney viajan m 14 —

para Portugal

amanhã cedo.... Brasília — O presidente José Sarneyembarca amanhã, às 7h20min para Portu-gal e Cabo Verde, em visita de 11 diasque terá caráter marcadamente político,devido à consolidação da democracia nosdois países. Apesar disso, 80 empresáriostyjtsileiros viajaram a Portugal, em buscade maior intercâmbio comercial com o"paíS,

que acaba de ingressar no MercadoComum Europeu.

[j Antes de embarcar, na base aérea, opresidente Sarney, com um aperto demão, passará o governo ao presidente daCâmara dos Deputados, Ulysses Guima-Jráes, que pela última vez assumirá interi-nàmente a Presidência da República.Após o dia 15 de maio, ele não poderáexercer qualquer cargo no Executivo, sobpena de se tornar inelegível nas próximaseleições.

O presidente Sarney desembarca emLisboa levando em sua bacagem 719livros editados pela Universidade de Bra-

¦ sília, a serem doados a instituições da'capital portuguesa. Seu programa come-çacom uma visita ao Mosteiro dos Jerô-nimos e inclui a audição de modinhasportuguesas compostas por D. Pedro I.Serão assinados apenas dois acordos comPortugal — uma na área de ciência etecnologia e outro destinado a um pro-

rerayma de cooperação entre a EmpresaBrasileira de Notícias (EBN) e a agênciade notícias daquele país.

A balança comercial entre os dois éamplamente favorável ao Brasil que, em1985, vendeu 136 milhões de dólares paraPortugal, sobretudo em açúcar, algodão,automóveis, café, cacau, sisal e soja.Importou apenas 51 milhões de dólaresem' óleo de oliva, castanhas comuns,pèras, cabos de alumínio e rolhas. Aexpectativa do governo brasileiro é deque, no futuro, seja possível a formaçãode joint-ventures entre empresários brasi-lèiros e portugueses para a produção deartigos destinados ao Mercado ComumEuropeu.

Cristina acha

inócuo proibir

a boca de urna" ••< Recife — A deputada federal Cristina.Tavares (PMDB-PE) considerou uma hi-pocrisia imaginar que, proibindo a bocade urna, como deseja o presidente Sar-ney, possa ser evitada a interferência dopoder econômico no dia do pleito. Para adeputada, o dinheiro influencia o voto,UO. dia da eleição, através do transporte eda alimentação de eleitores.,,„,„rEu não estou chamando o presiden-te de hipócrita, mas sim as pessoas que o.convenceram da necessidade de proibir aboca de urna", afirmou. "O presidenteestá, equivocado nesta questão e precisapensar melhor sobre a atitude que desejaadotar. Quem faz boca de urna são oscandidatos que não têm recursos e con-tam com o entusiasmo dos seus eleitoresno dia do pleito. Os que pagam para fazerboca de urna se dão mal, pois são aban-donados cm cima da hora".

!Cristina explicou que na eleição de.Recife, em 1985, ficou patente que o'.ü^fTalho de boca de urna nãõ'dá certo "Se

for atrelado ao poder econômico: "Nodia do pleito candidato Jarbas Vasconce-los contou com grande entusiasmo dosseus militantes e, por isso, foi bem-sucedido em todo correr do dia. O candi-dato Sérgio Murilo pagou pelo trabalhode boca de urna e durante a tarde foiabandonado".

Ela acha que, se o presidente Sarneydeseja coibir o uso do poder econômicono dia da eleição, deve fazer cumprir aLeLEtelvino Lins. "São o transporte e aalimentação que realmente constrangemo .eleitor e conduzem o voto", afirmou.

Paes é lançado

jSftira vice

de Jereissati

««.-Fortaleza — Um grupo de 18 dos 20¦vereadores do PMDB de Fortaleza en-viou documento ao governador GonzagaMota e ao presidente do partido, MauroBènevides, pedindo a indicação do depu-'tado federal Paes de Andrade para candi-'dato a vice-governador, na chapa encabe-'çada pelo empresário Tasso Jereissati. Os!vereadores afirmam que Paes de Andra-de possui uma importante folha de servi-

,ços prestados ao povo do Ceará, é parla-;mentar brilhante e tem o apoio das es-iquerdas.! ' 'Mauro Benevides anunciou que vai.reunir amanhã os diretórios zonais de'Fortaleza para um encontro com Tasso.O-cmpresário concluiu parte das conver-'sações com os deputados estaduais doPMDB, no sentido de unir o partido em' torno de seu nome.

...mas deixou campo livre para que Maluf agisse no meio da multidão

Festa do Io de Maio juntou

Maluf e Quércia

em palanque

Candidatura

São Paulo — A festa era para o trabalhador, promovi-da por uma associação de bairros sem participação daslideranças sindicais, mas em ano de eleição proporcionou oinimaginável: juntar ao mesmo palanque o governadorFranco Montoro, seu vice (e virtual candidato do PMDB),Orestes Quércia, o ministro Almir Pazzianotto e o depu-tado Paulo Maluf (PDS).

Maluf, à esquerda do palanque, com sua habitualdesenvoltura chegou cedo para estar a postos na hora decumprimentar Montoro e Pazzianotto. Não conseguiuporém aproximar-se de Quércia. Quando tentou, os asses-sores do vice-governador suspeitaram de suas intenções e olevaram para longe, mantendo-o sempre distante do depu-tado.

Se a presença de Maluf — que sempre que podiadescia do palanque e ia até a pista onde desfilaram escolasde samba, bandas e integrantes de clubes de serviçocumprimentar populares e beijar criancinhas — não crioumaiores problemas para o governador e o ministro, foi aresponsável pela retirada prematura do ex-governadorLaudo Natel.

Ermírio discursa em

Mococa para dez milSão Paulo — O empresário Antônio Ermírio de

Moraes participou de uma concentração no estádio deMococa, município a 270 quilômetros a Oeste da capital, ediscursou para cerca de 10 mil pessoas. Sua candidatura aogoverno do estado recebeu o apoio do prefeito Demóste-nes Paraná Brasil Fontes (sem partido, como o empresá-rio) e de 12 delegações de cidades vizinhas integradas porex-prefeitos, presidentes de diretórios municipais do PTBe PFL e até de delegados à convenção estadual do PMDB.

Antônio Ermírio reconhece que o prefeito JânioQuadros terá uma importante participação na escolha deseu companheiro de chapa a ser escolhido de uma lista denomes do PTB e do PFL, partidos sobre os quais ainfluência de Jânio, segundo o deputado Gastone Righi(PTB-SP), é inegável.

Segundo Righi, que informou Ermírio sobre o inte-resse de Jânio, este não faz qualquer ressalva ao prometidoapoio do PTB à candidatura do empresário, apesar de terrespondido com um "por que não esperam a minha volta?"ao ser informado de que ele está "na porta do PTB" eprecisa se filiar até o dia 5 para não arriscar umaimpugnação.

Righi conversou com Jânio em telefonema paraVeneza, na Itália e disse estar convencido de que eledeseja influir na sucessão paulista e que não autorizounenhuma campanha para lançamento de sua candidaturaao Palácio dos Bandeirantes.

Entretando, lideranças do PFL paulista em contatocom o deputado José Camargo (que acompanha Jânio emsua viagem à Europa) revelaram que o prefeito "não andasatisfeito" com as negociações do PTB com Ermírio. Jâniotambém teria achado "uma deselegância" o partido não terdado o destaque devido a seu nome no programa de TVexibido terça-feira. A executiva do PFL paulista é ligadaao deputado Paulo Maluf.

Como a festa era apolítica, organizada pela Socieda-de de Amigos do Bairro de Ermelino Matarazzo, na ZonaLeste de São Paulo, os discursos foram poucos. Falaramapenas Pazzianotto, que disse ser portador do carinho dopresidente José Sarney pelos trabalhadores, e Montoro. Ogovernador elogiou a instituição do seguro-desemprego c ainclusão de um representante dos trabalhadores no Conse-lho Monetário Nacional.

0 deputado Paulo Maluf não discursou, mas não sefurtou a entrevistas, elogiando o seguro-desemprego, em-bora tenha criticado a inclusão de apenas um representantedos trabalhadores do CMN. Aproveitou também pararesponsabilizar Montoro por tudo de ruim que há em SãoPaulo, inclusive o surto de dengue. Este seria decorrênciada paralisação de um programa de esgotos (Sanegran) peloatual governo.

Maluf levou para seu lado, no palanque, praticamen-te todos os candidatos a candidato da reeião Leste dacapital. O som das bandas e os discursos ajudaram amanter o tom reservado das conversas. Tanto Montorocom6'MaruftoraW aplaudidos, quando se anunciaram seusnomes através do sistema de som.

PDT quer aliança com

PMDB. As bases, nãoSão Paulo — O PDT paulista está num dilema. A

executiva regional se inclina por um acordo com o candida-to do PMDB, Orestes Quércia, mas suas bases desejamuma coligação com o empresário Antônio Ermírio deMoraes. Em uma consulta feita aos quse 500 diretórios edistritais do partido, Ermírio obteve 40% das preferências;Maluf, 25% Quércia, 25% e o PT, 10%.

Com o PT e o PDS descartados para uma coligaçãosobre cargos majoritários, o vice-presidente do PDT emSão Paulo, médico David Lerer, informou que das duasopções restantes a executiva está considerando uma alian-ça com o PMDB.

O problema são as bases partidárias que deixaram oAdhemar de Barros Filho, presidente regional do PDT,dividido — disse David. Segundo ele, Adhemarzinho,(como é tratado pelos políticos) com os dados da consultanas mãos acredita não ter condições de explicar aoscorreligionários a opção pelo PMDB. "A não ser que oPMDB nos ofereça espaço na chapa majoritária", ressalvaDavid, revelando, ter o PDT exigido pelo menos duassublegendas para a disputa do Senado.

PCBTambém o PCB paulista não se definiu totalmente

pela candidatura de Orestes Quércia. O presidente dacomissão executiva regional, Jarbas de Holanda, disse que"os aliados preferenciais são o PMDB e o governoMontoro". Para os comunistas, uma aliança eleitoral noestado deve ser realizada com os partidos que sustentam atransição democrática no país, tendo como centro oprincipal destes partidos, que é o PMDB.

Jarbas, porém, acha que o Antônio Ermírio seencontra, até o momento, "dentro do campo democrático"e, por isso,"precisa ser atraído para uma coligação frentis-ta". O PCB deseja eleger, pelo menos, dois deputadosfederais no estado e quatro ou cinco estaduais, para o queé preciso aproximadamente 500 mil votos.

Maciel pede que filho

de :

Sarney não abandone PFLArquivo

Brasília — Atendendo apelo do chefe doGabinete Civil, Marco Maciel, o deputado Sar-ney Filho (PFL-MA) não oficializou sua entradapara o PMDB. Segundo políticos ligados aoparlamentar, o argumento mais forte que estásendo utilizado para sua permanência no PFL éo enfraquecimento que este partido sofreria comsua saída, tanto no seu estado, o Maranhão,como em âmbito nacional.

A assinatura da ficha do PMDB pelo filhodo presidente José Sarney está sendo esperadahá pelo menos dois meses. A decisão teria sidotomada no fim de semana, mas o ministro MarcoMaciel interveio. O argumento mais forte doGabinete Civil foi a visível fraqueza do PartidoLiberal, que tem pouca representatividade noministério e reduzida influência nas questõesfederais, particularmente na área econômica. Asaída de Sarney Filho do PFL, agora, serviriapara debilitar ainda mais a legenda do partido,fortalecendo o PMDB.

Segundo o deputado Epitácio. Cafeteira,virtual candidato do PMDB ao governo doMaranhão, o deputado Sarney Filho ameaçouentrar para o PMDB se o PFL não apoiasse,incondicionalmente a sua candidatura. Amigodo presidente da República, Cafeteira garanteque "a aliança PMDB-PFL no estado estáconsolidada". Ao PMDB caberá a indicação dovice na chapa, e ao PFL os nomes para as duasvagas do Senado. A oficialização desta aliançaserá feita amanhã quando chegará a São Luís doMaranhão, um vôo extra da Transbrasil proce-dente de Brasília com cerca de 100 políticos doPMDB e PFL para uma grande festa de lança-¦mento oficial da candidatura Cafeteira.

São 60 prefeitos, 20 deputados estaduais,além dos deputados federais, assessores e ami-

gos que afluíram a Brasília esta semana, paraforçar o andamento à aliança PMDB-PFL nbestado do presidente Sarney e, na volta, aclamarCafeteira, já no aeroporto, como o candidato daunião das forças políticas.— Nosso principal objetivo com esta alian-ça é eleger uma bancada expressiva na Consti-tuinte para dar sustentação ao governo Sarney.Estamos conscientes de que o cometa Halloypassará 50 vezes pela terra e o Maranhão naOterá outro presidente da República. Temos qi(eunir nossos esforços e recuperar o tempo perdj-do em lutas políticas — concluiu o parlamentai.

Propaganda divide bancadas

e lideranças pemedebistasBrasília — Uma rebelião das bancadas do

PMDB na Câmara c no Senado contra os líderesPimenta da Veiga e Alfredo Campos, na vota-ção dc nova lei eleitoral, poderá determinar umamudança nos projetos originais desses líderes.Os dois pontos de discórdia são a permissão dapropaganda paga nos meios de comunicação,embutida no projeto do Senado, e a distribuiçãodo horário da propaganda gratuita no rádio e natelevisão.

Apesar das principais lideranças pemedebis-tas reiterarem que são contra a propagandapaga. para evitar o abuso do poder econômiconas campanhas, a proposta acabou sendo incluí-da no projeto que tramita no Senador com aassinatura do líder do partido, Alfredo Campos.No artigo 17 do projeto está previsto que "apropaganda eleitoral paga, pela imprensa, seráde exclusiva responsabilidade dos partidos oucoligações e regulamentada pela Justiça elei-toral".

Mas o último item do projeto revoga oartigo 12, da Lei 6.091, de 15 de agosto de 1974,conhecida como Etelvino Lins, que proíbe clara-mente a propaganda paga no rádio e na tele-visão.

— Ora, se a nova lei eleitoral permiteexplicitamente a propaganda paga nos jornais erevoga a proibição desse tipo de propaganda norádio e na televisão, está mais do que claro queestá liberada a propaganda paga em qualquerveículo de comunicação — lembra o deputado,.

Hoâo Uilberto (PMDB-RS).O alerta foi dado durante a reunião da

executiva esta semana, mas assim mesmo adistorção foi mantida, quando foi elaborado osubstitutivo dos líderes do PFL, PMDB c PDSno Senado ao seu próprio projeto para incluir aproibição para contratações de funcionários pú-blicos federais, estaduais e municipais a partir daaprovação da nova lei, além da previsão depenas de seis meses a um ano de prisão paraquem fizer boca de urna 48 horas antes e 24horas depois do pleito, a pedido do presidenteJosé Sarney.

Uma nova redação deverá ser dada a esses

artigos, eliminando definitivamente a propagarf-da paga. Caso contrário, nem mesmo o PMDB,como garante o senador Pedro Simon, aprovaráa proposta: "Não podemos admitir a propagari-da paga hoje, porque não temos tempo de fazeruma legislação completa e perfeita para evitar osabusos do poder econômico que surgirão comessa liberação". •

Tempo gratuitoCom relação à distribuição do tempo da

propaganda gratuita no rádio e na televisãoentre os partidos, a situação não é difercntií.Dentro do PMDB há os que defendem que essttempo tem que ser proporcional somente àsbancadas na Câmara. É o caso do líder nòSenado, Alfredo Campos. "Partido maior temmais candidatos e, para se fazer justiça, precisjidc mais tempo para sua campanha", argumentpCampos.

Os que são contrários à idéia, como osdeputados Jorge Medauar (BA), João Gilberto(RS), Chico Pinto (BA), Miguel Arraes (PE) eAldo Arantes (GO) e os senadores Cid Sampaio(PE) e Pedro Simon (RS) têm apoio dc parcelasignificativa das bancadas, tanto na Câmaracomo no Senado. Eles querem uma "lei digna edemocrática, sem casuísmos dessa natureza",alegou o senador Cid Sampaio.

Com isso, pretendem derrubar a propostâdos líderes e dividir o horário de duas formas.Na primeira parte, de modo igual aos partidoscom assento na Câmara dos Deputados e, nasegunda parte, de forma proporcional às ban-cadas.

Os pequenos partidos contam com esseracha do PMDB para derrubar a atual propostado Senado. Se não conseguirem vencer essabatalha, acabará ficando em vigor a chamada"Lei Falcão", que permite somente a fotografiae currículo dos candidatos. "Uma lei mais demd-crática do que a subscrita pelos líderes dòPMDB", acusam os líderes Matheus SchmidtPDT), Irma Passoni (PT), Alberto GoldmannPCB), Álvaro Valle (PL) e Haroldo Lima (PÒ

do B).

Segundo seus assessores, no entanto, é menospara formar uma espécie de bancada própria — abancada do Planejamento — e muito mais paraajudar na eleição de pessoas com quem tem estreitasafinidades políticas, que Sayad decidiu trabalhar nacampanha. Seu apoio não se restringirá a parlamen-tares paulistas, mas se estenderá a candidatos dequalquer outro Estado da Federação, que tenhamuma visão sobre os caminhos da sociedade brasileirasemelhante è do ministro.

Por ora, Sayad ainda mantém seu apoio práticona participação cm debates com grupos restritos, dointeresse dos candidatos. Mas as previsões incluem,quando a campanha esquentar, o apoio aberto doministro nas ruas e nos palanques.

Embora os assessores rejeitem interpretação deque o ministro do Planejamento estaria, dessa forma,abrindo caminho para uma carreira política, é seguroque Sayad não pretende voltar tão cedo à discrição davida acadêmica.

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PLANETARIO DO RIO DE JANEIRO. >'\

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Entre os trilhos a familia vai as compras, o menino brinca e a cabra passa

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Os trens vão continuar parados ainda, como ontem ocorria na estação de São Oristovão

Audiência hoje no TST não acaba com greve

na Central

Polícia crê que

em ônibus

assaltado só havia ladrão

8

No ônibus assaltado ontem de madru-gada, em Jacarepaguá, com 34 pessoas,todos eram ladrões. Com exceção apenasdo motorista Onofre de Oliveira, do cobra-dor não identificado e de um passageiroque reagiu ao assalto, ferindo nove pessoasa tiros. Essa é a suspeita do delegado JoséPaulo Pereira Souto, da 32a DP, sobre ogrupo de 22 pessoas, que deteve têmpora-riamente na delegacia, e até sobre osferidos.

Depois de mandar relacionar um porum, o policial liberou os suspeitos, todosmoradores na Cidade de Deus, à medida

ue ísetís parentes chegavam à delegacia.hom eles marcou reunião na segunda-feira, às llh, com o delegado titular, HélioVigio. Souto acha que todos integram umbando do arrastão: grupo de adultos emenores que assalta ônibus à saída defestinhas e bailes em clubes.

"Preleçáo ajuda"Dos 22 passageiros detidos, 17 são

menores, moradores na Cidade de Deus,em Jacarepaguá. Dos cinco adultos, doisfizeram prova de trabalho; exigiram atécontracheque de pagamento. Mesmo assimtiveram os nomes anotados e terão devoltar para ouvir "a

preleção de HélioVigio".

Não há problema. Se forem traba-lhadores eu dou a ressalva para eles justifi-carem a falta — disse Souto aos parentesdos detidos.

José Paulo Pereira Souto contou que ogolpe do arrastão torna-se um hábito nacidade; é aplicado com freqüência emvários pontos: grupos de adultos e meno-res, na certeza da impunidade, assaltampassageiros de ônibus.

Para ele, o sistema de trabalho deHélio Vigio — deter suspeitos e conversarcom eles, caso não sejam culpados — temdado certo em Jacarepaguá, onde ocorria amédia de 10 furtos ae carros por dia; noplantão de ontem, só ocorreu um.

Fomos transferidos recentementepara Jacarepaguá; nossa equipe não estácompleta; e não temos carros suficientes

Fagundes diz que

reprimir menor é

apenas paliativoO programa de repressão aos menores infra-

tores não soluciona o problema da marginalida-de infantil, que, nos últimos anos, vem aumen-tando. Para o secretário de Justiça, EduardoScabra Fagundes, essa medida funciona apenascomo um paliativo porque "o menor que édetido, depois volta para a rua mais violentoainda".

Seabra Fagundes atribui a criminalidade e ainsegurança — que levaram Maria da GlóriaCarvalho a pagar por um anúncio no JORNALDO BRASIL para alertar o governador LeonelBrizola — ao agravamento das condições sociaise acha que a solução está na melhoria do nívelde vida.

Menor na rua é um reflexo das máscondições de vida dos adultos. Mas, a curtoprazo, o que pode ser feito, e estamos fazendo, éa construção de escolas e dos CIEPs para abrigaras crianças — afirmou o secretário.

que agimosfeito em Jacaré-

para ronda mais efetiva, o que será solucio-nado brevemente — revelou ele.

Onze policiais da delegacia rondam aárea permanentemente, detendo pessoassuspeitas: se não tiverem culpa, ouvem a

Rreleção e são liberadas. "Temos de traba-

íar, de mostrar à populaçãoem cima dos fatos. Isso é feitepaguá", afirmou.

O assaltoO assalto ao ônibus, placa XM-3602,

da linha 766, dirigido por Onofre de Oli-veira, ocorreu às 5h de ontem, quando ocarro atingia o cruzamento da rua EdgarWerneck com avenida Geremário Dantas.Os assaltantes — os suspeitos dizem tersido quatro — passaram a saquear ospassageiros e um deles reagiu, ferindonove pessoas e fugiu. Até o final damanhã, ninguém compareceu à 32a DPpara se queixar de roubo.

No hospital Cardoso Fontes, no mes-mo bairro, foram atendidos Cláudio Tei-xeira de Oliveira, 19; Jorge Luís Gazoni daSilva, 17; Carlos César Carvalho Brito, 16;Maurício de Freitas, 15; Anésio Otavianode Oliveira, 22; Sandra Regina dos Santos,21; Marco Antônio da Silva, 16; VanderleiOliveira da Silva, 14 (este transferido parao Hospital do Andaraí, com um tiro naboca); e Aílton Gomes da Silva, 15.

Cláudio, Jorge Luís, Carlos e SandraRegina foram liberados e prestaram escla-recimentos na 32a DP. Os demais ficaraminternados.

Sobre o assalto não houve queixa; só anotícia do homem não identificado, descri-to como moreno, de bigode, que feriu ospassageiros a tiros de pistola.

Jorge da Silva Andrade, 22, mesmodepois de exibir o contracheque da firmapara a qual trabalha — loja de bijuterias —foi relacionado para voltar à delegacia,assim como Jorge Luís Costa, 20, quevende doces e salgados.

Os adultos detiddos temporariamentesão Aroldo Alonso Pinheiro, 1,9; Adalber-to Oliveira Esmeraldo, 19; e Álvaro JesusRibeiro, 21.

Estelionatária

é presa em loja

do Fashion MallAo tentar comprar com cheques frios mer-

cadorias no valor Cz$ 6 mil 439 na casa Baile,loja n° 107-B do Fashion Mall, em São Conrado,de propriedade de Marineida Brau Osório, aestelionatária Gisah Vasconcelos Freitas, 27anos, foi presa pela Polícia Militar. Com Gisah,os militares encontraram duas carteiras do 1FP,dois cartões de CIC e US$ 200, todos falsifica-dos, além de dois talonários de cheques — umdo Banco Itaú e outro da Caixa EconômicaFederal — e uma faca;

Por estar de posse dos dólares falsos, Gisah,que se identificava como sendo Roberta ViletiFreire ou Sheila Márcia Belo Lisboa, foi encami-nhada pelos policiais ao Departamento de Poli-cia Federal, onde foi autuada. Gisah, segundoos policiais militares que a detiveram, seriaintegrante de uma vasta rede de falsários queage na Zona Sul, onde compram mercadoriascom cheques frios.

A audiência de conciliação entre fer-roviários e a RFFSA — Rede FederalS.A. —, marcada para as 14h, no Tribu-nal Superior do Trabalho, em Brasília,não porá fim à greve que entra hoje emseu terceiro dia, deixando sem transportecerca de 1 milhão 200 mil passageiros quediariamente se utilizam dos trens de su-búrbio.

A rede enviará à audiência quatrorepresentantes, que repetirão aos ferro-viários tudo o que disseram nas quatroreuniões de negociação realizadas na De-legacia Regional de Trabalho, no Rio: aempresa está impedida, por força de leida reforma econômica e de sua situaçãofinanceira, de atender às principais rei-vindicações dos 20 mil grevistas, quequerem reajuste de 45% e mais 15% deprodutividade em seus salários.

O máximo que poderá acontecer seráa negociação de mais algumas cláusulasde caráter social da pauta de 59 reivindi-

CORTA, ©

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3 a 17 DE MAIO.

PLANETÁRIO DO RIO DE JANEIRO.DE 2." A 6.* FEIRA DAS 8 ÀS 21 H, SÁB. E DOM. DAS 16 ÀS 21 H.

O Concurso Classicometa de Redaçãoe Desenho foi mesmo um sucesso.Foram inscritos 2.110 trabalhos do Brasile do exterior.E os melhores vão estar na exposiçãomais bonita do planeta.Vá até o planetário e dê uma olhada nostrabalhos classificados.Siga esse rastro e veja como a criançadaparticipou em alto astral.

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cações apresentada pelo sindicato. Das59, a rede concordou com 27, cinco delasde caráter econômico; das 32 que aindapodem ser discutidas, outras 20 são so-ciais.

Além desse impasse, também a ilega-lidade da greve, levantada pela RFFSA,não deverá ser julgada hoje, porque éprovável que o encarregado da decisão,ministro classista Hélio de Sousa Regato(presidente da Federação Nacional dosFerroviários, que domina metade dos 12sindicatos de ferroviários do País), sedeclare incompetente para julgar o caso.

Assim, a ilegalidade só seria discuti-da na segunda-feira, dia 5, às 13h30min,data prevista para a segunda audiência,quando o tema poderá ser apreciado porum grupo de juizes. Os representantes darede na audiência de hoje são o diretor depessoal da RFFSA, Rubens Dario Pof-ciúncula; o diretor de recursos humanosda CBTU — Cia. Brasileira de TrensUrbanos —, Wallace de Sousa Vieira; o

chefe da divisão jurídica da RFFSA,Edilson Gonçalves, e o assessor jurídicoda CBTU, Paulo Sobrinho. A CBTU,apesar de ter orçamento próprio, é em-presa vinculada à rede e foi criada paraadministrar o transporte de passageirosnos subúrbios das grandes cidades.

Ontem, a RFFSA distribuiu nota àimprensa, relacionando as 27 cláusulascom as quais concordou e esclarecendoque o Sindicato dos Ferroviários da Cen-trai do Brasil se mantém "irredutível emconcordar com a supressão da greve enegociação posterior das demais exigên-cias". A empresa aguardará a decisão doTribunal Superior do Trabalho (o dissídiojudicial foi suscitado pela procuradoria-geral da Justiça do Trabalho, face aoimpasse entre as partes) e se os ferroviá-rios suspenderem a greve, "as 27 cláusu-Ias concedidas serão ratificadas o maisrápido possível, passando-se então à dis-cussão judicial das demais reivindicaçõesda pauta".

Foto de Dilmar Cavalher

Entre os trilhos a família vai às compras, o menino brinca e a cabra passa tranqüila

As cláusulas já aceitas

Pagamento de feriados trabalhados emmoeda corrente, ao invés de compensa-ção com folgas.

Pagamento em moeda corrente do sa-lário-dia-suplementar ao empregado quede serviço em feriados, esteja ele sujeitoao não revezamento.

Pagamento imediato e de uma só vezdas promoções por merecimento e anti-güidade concedidas anualmente.

Pagamento ao empregado substituto,inclusive no período de férias, da diferen-ça entre seu salário e o salário do substi-tuído.

A Rede não descontará, para efeito depromoção, os dias de afastamento porlicença médica até 15 dias por ano.

Pagamento das parcelas dos prêmiosaos maquinistas que forem julgados inap-tos temporariamente nos exames médicosregulares.

Atendimento às solicitações de transfe-rências de empregados, desde que com-patíveis com as necessidades de serviço.

Formação de comissão paritária com osindicato para discutir critérios da escalade revezamento.

A Rede colocará, como técnicos desegurança, pessoal oriundo da categoriade segurança, com curso de Direito,mediante recrutamento e concurso in-temos.

Implantação de escala de 12h por 36hno departamento de segurança.

Promover a agente de segurança todosos vigias desviados de função.

Abertura de inscrições para recruta-mento interno e externo visando aopreenchimento de todas as vagas existen-tes na empresa.

Não serão abertos novos recrutamen-tos enquanto os candidatos aprovadosnos recrutamentos anteriores não foremadmitidos. A Rede concederá prioridadea ex-alunos de seus centros de formaçãoprofissional e a filhos de dependentes deseus empregados.

A Rede fornecerá uniforme aos em-pregados que forem obrigados a usá-lo.Se os uniformes não forem fornecidos, osempregados ficam desobrigados ao seuuso.

A Rede não cobrará de seus emprega-dos as quebras de materiais e utensílios,desde que provada a inexistência de dolo.

A Rede fornecerá lanches aos maqui-nistas durante a noite, em locais onde nãoexistir comércio em funcionamento.

Instalação de comissão paritária em 60dias para discutir a realidade do ambientedo trabalho. As medidas necessáriasapontadas pela comissão serão adotadasem seguida.

A Rede agilizará a comissão do planode saúde visando implantação de convê-nios médico-hospitalares.

A Rede prestará assistência médica aosfuncionários afastados por problemasmédicos ou psicológicos.

A Rede encaminhará aos centros dereabilitação profissional do INPS empre-gados considerados inaptos.

A Rede dará transporte gratuito aosempregados que pegarem ou deixarem oserviço fora da sede de lotação.

A Rede regularizará a situação funcio-nal dos artífices

Não haverá demissões ou punições pormotivos de militância sindical.

A Rede recolherá ao cofre do sindicatoquantia igual a 2% do salário de cadaempregado, na folha de pagamento demaio, se todos os atingidos pelo acordonão manifestarem discordância no prazode 15 dias após a assinatura do acordo.

A Rede obriga-se a depositar as contri-buições devidas ao Sindicato até o 10" diasubseqüente ao do desconto na folha depagamento.

A Rede terá 60 dias para sanar irregu-laridades denunciadas pelo Sindicato,com base no acordo assinado com osempregados.

As cláusulas em negociação

• Criação de caderneta especial paraanotação de horas extras trabalhadas navia permanentePagamento de adicional de penosidadepara maquinistas e monobreiros

Pagamento de adicional por risco devida ao pessoal da segurança.

Pagamento de adicional para agentesde estação.

Promoção de auxiliares aos cargos deagente, artífice I e maquinista

Regularização da situação do artífice IIO fim do desvio de função para empre-

gados substitutos.

Implantação de restaurante em todasas oficinas.

Instalação de creches para filhos defuncionários entre zero e 6 anos

Livre ingresso na Refer-SeguridadeSocial, empresa vinculada à Rede.

Estabilidade no empregoConcessão de licença remunerada a

dez diretores do sindicato.Concessão de abono de até 7 faltas a

diretores e delegados sindicais.Estabilidade nos cargos para quem

ocupar funções nas comissões internas deprevenção de acidentes.

As cláusulas inegociáveis

Reajuste de 45%. a partir de 1° de maio15% de produtividade sobre o salário

de maioPiso salarial de 4 salários mínimosPrêmio de férias equivalentes ao piso

salarialPagamento de anuênio de 1%, a partir

do primeiro ano de trabalho

Pagamento de hora extra em dobro e150% nas horas extras trabalhadas nosdomingos

Reajustes dos salários a cada mês,conforme a inflação

Acrescentar ao salário as horas extrastrabalhadas nos últimos dois anos

Esquema da CTC,.não vai mudar ' n

A CTC vai manter hoje o.mesmo esquema especial de"~transporte adotado na quarta-feira para suprir a falta de""trens. Os 700 ônibus, que fo-ram deslocados de linhas qUé' *'atendem à Zona Sul e deixa-ram às pressas a manutenção,"""serão redistribuídos nos subúr.-^.,..bios, reforçando locais onde onúmero de passageiros .é.maior: Santa Cruz, Campo;-•;Grande, Caxias e Nova Iguaçu» ,

O presidente da CTC, CelsoFrazão, reafirmou que os trenssão insubstituíveis. Satisfeitocom o esquema montado pelâj|"CTC, ele disse que não temcomo fazer melhor. Numa reu-;','1'nião com os proprietários dasempresas privadas de transpor-'"te coletivo, ficou acertado que,caso seja extremamente necés-sário, mais ônibus poderão víf—-¦a ser deslocados para a ZonaNorte nas primeiras horas dodia. Nenhuma linha especial foicriada e o preço das passagenscontinua o mesmo.REFORÇO

No fim do dia, quando ae "

grande maioria dos trabalhado-res retorna às suas casas, os ""

pontos do centro da cidade es- ""tarão reforçados novamente. Õ"' "

ponto da Praça 15 será estendi-do até o restaurante Albamar ""

para que mais ônibus possam _estacionar. Na avenida Nilo—Peçanha, assim que um ônibussair outro já estará disponível Luestarão aguardando sua vez na-—"avenida Antônio Carlos. Li-nhas das empresas Redentor eOriental, que faziam ponto no

. Largo de São Francisco, irão^para o Campo de Santana.

No terminal Américo Fonte-nelle, de onde partem os ôni-bus intermunicipais, tambémhaverá número maior de veícu-los e parte da frota com destinoa Duque de Caxias e Magé<«.-partirá da avenida Rodrigues 7-"Alves, em frente aos armazéns -1. 2, 3 e 4 do Cais do Porto. A —•*CTC pede aos motoristas de «•carros de passeio que não esta- *cionem nestes locais para evifárcongestionamentos. Policiais ""militares estarão trabalhandopara desafogar o trânsito.

Celso Frazão garante quenão faltarão ônibus na ZonaSul. Ele avisou, contudo, que-mais uma vez estarão circulan-do ônibus na ligação expressaNorte-Sul, com ponto na Leo-poldina: são as linhas 460, 461,462 e 463. A direção da CTCespera que hoje não ocorramgrandes engarrafamentos, co-mo os de quarta-feira passada.Desta vez, a cidade está maisvazia por causa do fim de sema-na prolongado.

Nomeação de representantes do sindi-cato na bancas examinadoras de todos osconcursos.

Instalação de comissão paritária paradiscutir melhoria salarial

Promoção de eleições democráticasnas comissões de prevenção de acidentes

Autorização para duas reuniões men-sais nas instalações da Rede

Concessão de estabilidade aos ativistassindicais.

Aplicação de medidas disciplinarcs sobconcordância do sindicato.

Pagamento de complementação à apo-sentadoria

Pagamento de prêmio de 41% aosmaquinistas com salário inicial

Pagamento de diárias de viagemEfetivação de todos os contratos

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SCOPO

Mineirotráfego é

diz quenormal

2" a sábado no Caderno B

Belo Horizonte — A superin-tendência da regional-2 daRFFSA garantiu ontem, atra-vés de sua assessoria de im-prensa, que o serviço de passa-geiros na área metropolitanaestá normal e que os 10 milempregados da jurisdição nãoaderiram à greve. Ressalvou,porém, que, em conseqüênciada adesão à greve de 1 mil 700ferroviários de Conselheiro La-faiete, pertencentes à regional-3, sediada em Juiz de Fora,deixa de seguir para o Rio a ,média de 7 mil t/dia de cimentoc produtos siderúrgicos fabrica-dos na região metropolitana de "¦JBelo Horizonte.

A superintendência da rejgional-2 assegurou ainda que otráfego é normal para o Sul de ''Minas e Triângulo Mineiro c,conseqüentemente, para o Dis-trito Federal.

Com relação ao trem de pas-sageiros Vera Cruz, que sai,todas as sextas-feiras, às 20h, •para o Rio, a RFFSA, até ofinal da tarde, mesmo com obloqueio da linha Centro pelo'

"

pessoal de Conselheiro Lafaie-te, ainda não tinha decidido secolocaria ônibus à disposiçãodos que adquiriram passagensantecipadamente, ou se manti-nha a programação de partida,.A decisão só será anunciadahoje, pela manhã.

Menegheli isentaCentral Sindical

São Paulo — O presidentenacional da CUT, Jair Mene-gheli, não admite que se debiteà Central Sindical a responsabi-lidade pela greve dos ferroviá-rios do Rio de Janeiro. Scgun-do ele, o fato de a diretoria doSindicato dos Ferroviários ter"sido recentemente constituídapor sindicalistas ligados à CUTnão habilita ninguém a respon-sabilizar a entidade pela greve.— O papel de uma diretoria 'é democratizar o sindicato epermitir que a vontade dos tra-balhadores seja concretizada.A greve era uma vontade da,base — destacou Menegueli.Também presidente do Sindi-cato dos Metalúrgicos de SãoBernardo do Campo e Diade-"ma, Menegheli informou queos sindicalistas da região doABCD estão trabalhando peladeflagração de uma greve dosmetalúrgicos, que poderá sairainda nesse primeiro semestre.

4 ? Io caderno ? sexta-feira, 2/5/86 Cidade JORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL Cidade sexta-feira, 2/5/86 ? Io caderno ? 5

P010 de Cust6dio Coimbra

Com a greve dos trens ea^^u^^^^^&cPartil^^Jamosos, a Quinta ficou vazia

xam Prestes falar ao povo

na Quinta

grupo dc simpatizantcs. Enquanto Foto do Goraldo Viols P6t r6po I1s, RJ Poto d© Jos6 Robsrto Scrraisso, no palanque ningudm mais se ^vr.,*:.,',,.

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Leonardo horn<^ri/'e^^^ iraballtafTorticipagao dos polfticos , embora °

Foto de Custódio Coimbra

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snows ae artistas famosos, a Quinta ficou vazia

Roberto Serra

UiMf!S LUTARAM

JEMP.HAIS

<avela recebe o cardeal com entusiasmo

GUT e CGT não deixam Prestes falar ao povo

na Quinta

Uma promoção da CUT e daCGT. A todo o momento, o locutoroficial da festa do Io de Maio naQuinta da Boa Vista destacava aunião das duas principais centraissindicais do país, reunidas pela pri-meira vez numa solenidade pública.A união esbarrou, no entanto, napersistência do líder comunista LuísCarlos Prestes, que, com seus 88anos, subiu ao palanque, pegou omicrofone e começou a saudar ostrabalhadores, sendo impedido pelosdirigentes das duas centrais, que des-ligaram o som, enquanto Prestesdeixava o palanque empurrado e sobos âplausos do povo.

Há três dias, dirigentes da CUT,representada no Rio por GeraldoCândido, do Sindicato aos Metroviá-rios"' e da CGT (ex-Conclat), cujolíder no Rio é o presidente do Sinai-cato dos Metalúrgicos, Valdir Vicen-te, decidiram em assembléia que o Iode Maio no Rio marcaria a primeiramanifestação prática da união CUT-CGT.

CUT-CGTNo palanque armado junto ao

lago e de frente para o Museu Nacio-nal, misturavam-se dirigentes dasduas centrais. Ciro Garcia, conside-radô radical, presidente em exercíciodo Sindicato dos Bancários, ligadoao PT e à CUT, defendia a união emtorno de reivindicações comuns, co-mo "a estabilidade no emprego, aredução da jornada de traoalBo, areforma agrária e o aumento real dossalários, mas adiantava que essa.união seria testada com mais valida-de hoje, "quando

queremos ver oscompanheiros da CGT do nosso la-do, nos piquetes de greve dos ferro-viários".

Nesta mesma reunião, que mar-cou a união das duas centrais para afesta do Io de Maio, decidiu-se queos políticos representantes de parti-dos não teriam voz no comício. Nomáximo, os partidos poderiam redi-

ir um pronunciamento que senaIo pelos organizadores e que não

poderia exceder de 10 minutos. Umaexceção foi feita para o governo doEstado, que, por sugestão da CGTaceita pela CUT, foi formalmenteconvidado, mas não apareceu.

Quem não foi convidado, masapareceu, foi o líder Luís CarlosPrestes, que chegou por volta das16h, foi aireto para o palanque e,por mais de uma hora, ficou cercadopela imprensa. Prestes teve sua pre-sença anunciada pelo locutor oficial,enquanto se sucediam monotona-mente os oradores, incluindo-se en-tre eles o Sindicato das Parteiras —"vocês estão aí graças a nós, repetiaDona Anaclair Correia, presidente"— e a Associação dos ProfissionaisCamelôs de Duque de Caxias.

Prestes chegou ao palanque comum grupo de amigos, com um panfle-to colado onde se lia "Prestes vaifalar". Depois de esperar por maisde uma hora, ele se aproximou domicrofone, tomou-o das mãos de umdos locutores, que não opôs resistên-"cia, e depois de muitos empurrõesentre os dirigentes das duas centrais,que não queriam permitir/que elechegasse à frente do palanque, co-meçou a falar: "Concidadãos, conci-dadãos!"

A expressão era repetida em altoe bom som pelos transmissores insta-lados com alta potência, sem que eleconseguisse, no entanto, aparecerpara o público. Cercado pelos ami-gos que faziam uma corrente ao seuredor, ele continuou: "Concidadãos,compatriotas, querem me impedir defalar...". E o som foi cortado.

O Io de Maio, que transcorriamorno, inflamou-se c o pequenopúblico de pessoas que realmenteparticipavam da festa revoltou-se epassou a ovacionar o líder comunis-ta, que atravessou o gramado, en-trou num Opala e desfilou pelaQuinta cercado e saudado por um

grupo de simpatizantes. Enquantoisso, no palanque ninguém mais seentendia e o público vaiava quemousasse se aproximar do microfone.O animador da parte de shows, oveterano ator Labanca, chegou apedir: "Não nos abandonem!'.

A CUT e a CGT continuaram,no entanto, unidas até o fim docomício. Valdir Vicente, presidentedo Sindicato dos Metalúrgicos e se-cretário-geral da CGT nacional, con-fessou que a possibilidade de LuísCarlos Prestes falar foi debatida nareunião aue preparou o comício eque decidiu que nenhuma voz seriaouvida a não ser as de dirigentessindicais.

Erro estratégicoValdir Vicente acrescentou ain-

da aue o sistema de som seria corta-do (o que aconteceu) se ele tentassefalar. Dirigentes das duas centraischegavam a admitir o erro estratégi-co em cortar a palavra do lídercomunista, mas criticavam duramen-te Prestes, "que deve ser responsabi-lizado por uma possível divisão daclasse trabalhadora".

A CUT e a CGT devem divulgarhoje uma nota, justificando a posi-çáo das duas entidades no episódio.A decisão de não permitir a partici-pação de políticos no comício foi umdos pontos básicos do acordo queuniu as duas representações. ValdirVicente "não vê dificuldades na par-ticipação dos políticos", emboraconcordasse com a restrição. CiroGarcia, da CUT, embora ele próprioseja ligado ao PT c admita isso, achaque a estrutura sindical deve serapartidária: "Sindicatos são autôno-mos", disse.

No tumulto que se seguiu à ten-tativa de Prestes de dirigir-se aopúblico, já sem som para os alto-falantes, o ex-sccretário-geral doPCB disse que estava sendo impedi-do de falar "porque os dirigentestemiam as suas críticas à reformaeconômica do governo".

Com a greve dos trens

Falta de trem esvazia a QuintaSem os trens, a Quinta da Boa

Vista perdeu grande parte de seusfreaüentadores habituais. No localonde são realizados os shows haviaespaço até para jogar peteca ou bola,descansar deitado na grama e para opipoqueiro instalar sua carrocinhamais próxima da freguesia, o quenão ocorreu no Io de maio do anopassado. Os vendedores de refrescose comidas reclamaram do pouco mo-vimento.

Os que não se intimidaram com afalt'4„de trem, tiveram de pegar atédois ônibus, gastar mais dinheiro depassagem ou esperar até meia horapor transporte. Alguns se decepcio-naram um pouco, porque a Festa doDia do Trabalho não contou com aapresentação de artistas famosos,mas apenas discursos de líderes sin-dicais e de representantes de parti-dos-políticos de esquerda.

Sem trem

Em feriados e fins de semananormais, o movimento na Quinta éintenso. Nas rampas de acesso à

estação de São Cristóvão há um vai-vem incessante, mas ontem, sob avigilância de muitos PMs, elas foramutilizadas para ir até a avenida Ra-dial Oeste, onde passam várias li-nhas de ônibus para a Zona Norte ouatingir a praça da Bandeira, local doponto final de uma linha para Ca-xias. Em frente a um dos portões daQuinta ficou a linha 666, Madurei-ra—São Cristóvão, da CTC.

Para o vendedor de refresco ebolos Adilson Gonzaga, o movimen-to de ontem "não teve nem compa-ração com o de outros dias". Segun-do ele, se tivesse trem, às 15h ele játeria vendido o dobro ou mais doque vendera até esse horário. Seucolega Ricardo Souza, que prepara-va churrasquinhos, também recla-mou da pouca freguesia.

Diva da Silva, três filhos e umaamiga residentes em Nova Iguaçu,vão habitualmente à Quinta da BoaVista de trem. Ontem seguiram atéCascadura e de lá pegaram outracondução. Gastaram mais tempo edinheiro do que o normal, além de

terem enfrentadocm Cascadura.

uma fila grande

Padre dá bênção a ferramentasPás,picaretas, serrotes, chaves- Cerca de 50 pessoas estavam pre-

de-fónda e de grifo, capacete, torno, sentes na missa. O padre Arnaldo,tarraxa e outras ferramentes usadaspor...operários da construção civilforam benzidas pelo padre Arnaldonuitia missa de ação de graças naIgreja de São José Operário, na Ilhado Governador, ontem de manhã.Foram 40 ferramentas que, no total,pesavam cerca de 500 quilos.•Tudo pertence a Hildebrando daConceição, 58 anos, 45 de trabalho,31 dos quais com a família Guinle.Casado, pai de quatro filhos, rece-bendo por mês Cz$ 1 mil 600 e maisCz$ 1 mil 500 por biscates, Hilde-brando diz que há dois meses, após areforma econômica, "tudo melho-rou". A benção às ferramentas foiuma homenagem "a todos operáriosdeste país", disse.

na homília, lembrou a participaçãodos operários na vida cotidiana e naconstrução do país. Em seguida,benzeu as 40 ferramentas que esta-vam dispostas lado a lado, ajustadoscarinhosamente por Hildebrando daConceição aos pés do altar.

Chamava a atenção dos fiéis umagrande colher de pedreiro que media55 centímetros, feita especialmenteem homenagem ao expresidenteTancredo Neves. No último dia 21de abril, Hildebrando da Conceiçãoencomendou outra missa de ação degraças em memória do político mi-neiro na capela do Corcovado. Acolher de pedreiro, símbolo dos tra-balhadores na construção civil, foibenzida em homenagem a Tancredo.

A ida à Quinta — que ontemestava enfeitada com símbolos departidos de esquerda — nos feriadosou fins de semana é um dos hábitosde Aparecida Maria Borges, que usasempre o trem que passa em Casca-dura. Ontem, o jeito foi pegar oônibus da linha 284 (Praça Tiraden-tes-Praça Seca), que veio lotado,mas esvaziou em São Cristóvão.Aparecida não reclamou do sacrífi-cio e dos gastos com passagem (gas-tou Cz$ 2,60, quando gastaria Cz$1,20 de trem), principalmente por-que o filho Dirnei, de dois anos,pode brincar à vontade.

Ontem, apenas próximo às gra-des que isolavam o palco havia maispessoas, a maioria das quais ligadas apartidos políticos. Além deles, famí-lias alheias aos discursos dos líderessindicais divertiam-se jogando bola epeteca ou apenas conversando. Al-gumas ficaram até o fim da festa, naesperança de ver o show que nãohouve.

Dom Eugênio diz que o

combate à violência de

menores é um desafio— Toda violência choca o cristão, nos fere profundamen-

te. Feita a uma criança, então, provoca reação muito maior. Àmedida que diminuem os valores morais da sociedade, aumentaa violência. Esse fato não é isolado, acontece no mundo, mas sctorna um desafio, mais do que nunca, o combate contra aviolência de menores em nossa cidade — disse o cardeal domEugênio Sales, ao comentar a carta-aberta de uma mãe, Mariada Glória Carvalho, publicada no JORNAL DO BRASIL, naqual narra ao governador Leonel Brizola a violência de que tem •sido vítima seu filho, R., de 13 anos.

Dom Eugênio Sales celebrou a missa do trabalhador emhomenagem a São José Operário, na favela de Fernão Cardim(Pilares), cercado por mais de mil fiéis. A emoção do cardealcomeçou antes de ele chegar à pequena capela de São Jorge, nafavela. Na avenida Suburbana, ao descer do carro, foi cercadopor crianças e fiéis que o aclamaram como "pastor do povo".Ele caminhou durante 15 minutos cercado por moradores quecantavam: "À benção, dom Eugênio, nosso povo te proclama."

Acompanhado só do pároco Francisco Soares, da igreja deSão Benedito dos Pilares, à qual pertence a capela de São Jorge,encravada na favela, Dom eugênio comentou: "Essa é averdadeira alegria, estar com o povo e caminhar juntos pelomesmo Cristo, lado a lado." Ele não se importou em pular valase buracos, acompanhado do povo que aumentava à sua volta ecom dificuldade chegou ao centro da favela, à praça daApoteose, onde num palanque estava armado o altar.

Moradores e o cardeal fizeram a oração pelo trabalhador:"Senhor, meus braços, minha esposa, meus filhos e minha fésão toda a minha riqueza. Te peço, Senhor, não me deixaressem casa, nem trabalho e que me conserves com saúde, paraganhar o meu salário".

Na favela moram cerca de 1 mil 200 famílias — aproxima-damente 6 mil pessoas —, como a de Valdomiro Garcia, 86 anosde idade, 36 de Fernão Cardim. "Aqui os problemas sãomuitos: falta água, os rios Faria e Timbó às vezes inundamnossas casas. Mas melhorou muito, depois que foi construída aigreja de São Jorge e agora, com a visita do cardeal, acho que afavela será abençoada" — diz Valdomiro.

Em sua mensagem, dom Eugênio disse: "Como São JoséOperário, que abençoa o dia do trabalhador, ele também scapresente digno. O operário deve crescer para junto de Deus,cada vez mais, e elevar suas máos a Ele para que tudo em que ooperário toque seja também elevado. E seguindo a orientaçãoda Igreja Universal cristã, que a dignidade do trabalho supere ocapital".

Durante a missa, membros da comissão arquidiocesana

Írastoral do trabalhador distribuíram carta-aberta, cm que

embravam as conquistas do trabalhador após 100 anos de Io deMaio, mas convocavam a todos para juntos, entidades de classee de bairros, poderem conseguir com a Constituinte: "estabili-dade no emprego, reconhecimento das profissão das domésti-cas, seguro-desemprego para todos os trabalhadores desempre-gados ou subempregados, salários justos, transporte abundantee preço único e carga horária de trabalho compatível com adignidade humana".

ü

Frei Leonardo homenageou o traballiaclór

Boff faz apelo para o

cardeal rever expulsão

de professores da PUCEspero que dom Eugênio Sales, tão obediente ao Papa,

possa rever sua decisão de expulsar o sociólogo Pedro Ribeiro deOliveira e o padre Henrique Kasselmeier do quadro de professo-res da PUC. Essa decisão escandaliza a Igreja brasileira e oscristãos — afirmou frei Leonardo Boff após a celebração de cultoecumênico, ontem pela manhã, na praça da Liberdade, emPetrópolis, pelo Dia do Trabalho. Pela primeira vez em 11 mesesele se dirigiu aos petropolitanos e revelou que esse período foiaproveitado para reflexões, ajudando-o também a amadurecer.

Frei Leonardo Boff exortou os trabalhadores a lutarem pelosdireitos da livre organização e manifestou a disposição de apoiarsua luta. "A justiça de um país se mede pela maneira como elepaga os saários", disse aludindo a palavras do Papa João Paulo II.A união dos oprimidos com a Igreja, com a ressalva de "não cairem engodos populistas", foi apontada por ele como um caminhopara o sucesso da Teologia da Libertação: "a questão do pobrenão e populista", frisou.

A melhoria de trabalhos de base, a criação de CEBs(comunidades eclesiais de base), a multiplicação de associações debairro, a criação de centros de defesa de direitos humanos e a'constituição de sindicatos autênticos foram defendidos por freiBoff, que apontou como sistema ideal a democracia de base, comuma participação maior do povo:

A hegemonia em nosso País é dos partidos clássicos,quando deveria ser dos movimentos populares — acentuou.

Frei Boff definiu como "um ponto de partida" para a justiçasocial a reforma econômica, que implicou reforma monetária, eaconselhou a todos "assumir em tudo de bom da reforma". Noentender de Boff, no Brasil os salários são mal pagos e paramelhor assimilação da reforma, são necessários ainda algunspontos como a reforma agrária e a participação de cidadãos naformação de partidos.

Denominando de "sanguinários" os que tiram o bem dospobres, frei Boff afirmou que cerca de 60 milhões de trabalhado-res permanecem com apenas uma refeição por dia c 20 milhõesestão ainda cm busca de terras onde plantar. Para ele, o trabalho éuma das coisas mais aviltadas.

O culto ecumênico reuniu cerca de 200 pessoas e contou com.o auxílio de dois pastores, Luís Cesário da Silva, da Assembléia deDeus, e Joaquim Pedro dos Santos, de O Mundo para Jesus.Representantes sindicais, da OAB e de partidos políticos também _estiveram presentes à celebração, que nào chegou a lotar a praça.

Frei Leonardo Boff lamentou a expulsão dos professores elembrou que a "atmosfera agora é de distensão", não cabendouma atitude dessas":

O cardeal é um homem de bom senso; espero que ciereveja com humildade a atitude.

De acordo com ele, o sociólogo c teólogo Pedro Ribeiro deOliveira "é um grande cristão e um dos sociólogos mais respeita-dos da Igreja", onde assessora a Arquidiocese de Vitória:

Tenho certeza de que a expulsão foi feita à revelia davontade do Papa; ela é um atentado à liberdade universitária —completou.

Hildebrando da Conceição idea-lizou também, há dois anos, emplena crise econômica do país, umamanifestação de ajuda ao pagamentoda dívida externa brasileira. Com oauxílio de outros operários, foi arre-cadada a quantia de 40 dólares paraser entregue na representação doItamarati no Rio, que não a aceitou.Todo o dinheiro foi obtido atravésde gorjetas de turistas que visitavamo Pão de Açúcar, onde o grupo deoperários realizou shows musicais.

Hildebrando da Conceição pre-tende encomendar pelo menos ou-tras duas missas de ação de graças naIgreja de São José Operário: .a pei-meira, quando completar 60 anos deidade, e a outra, ao atingir 50 anosde trabalho.

BANCO DE INVESTIMENTOS

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Souza Cruz &Companhia Souza Cruz Indústria a ComércioCGC 33 008 911/0001 39 - Comparthi» ACorU

VENDA DE SOBRA DE DIREITOS DE SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES DACIA. SOUZA CRUZ INDÚSTRIA E COMÉRCIO

A GARANTIA S. A. Corretora de Ti tu lose Valores Mo-biliários venderá em Leilão Especial no dia 06.05.86,às 13 horas, no recinto da Bolsa de Valores do Rio deJaneiro, por conta da CIA. SOUZA CRUZ INDÚS-TRIA E COMÉRCIO, sobras de direitos de subscritode ações ordinárias de sua emissão conforme delibe-rado na A.G. E de 06.03.1986, prestando para tanto asseguintes informações:1. A A.G.E de 06.03.1986 aprovou a proposta da

DIRETORIA para o aumento do capital social deCzS 3.723.660.768,87 para CzS 4.605.459.168,87por subscrição particular.

2. O preço de emissão das ações foi fixado emCzS 750,00 por lote de mil ações, tendo sido deci-dida a colocação de 1.175.731.200 ações ordináriasa serem subscritas. O prazo para o exercício do di-reito de preferência à subscrição ocorreu no perio-do de 17.03.86 a 16.04.86.

3. Findo o prazo, foram subscritas 1.162.246.825açõesordinárias, gerando em conseqüência sobras no to-tal de 13.484.375 que serão objeto de leilão na Boi-sa de Valores do Rio de Janeira

4. O preço mínimo de licitação pelo direito de subs-crição no Leilão será de CzS 250,00 por lote de milações resultante da sobra da subscrição.

5. Após o leilão, a subscrição deverá ser realizada pe-loadquirentedodireito, no Departamento de Açõesda Cia. Souza Cruz Indústria e Comércio, situadona rua Candelária, n? 66, térreo, no horáriode8:00às 10:30 e de 13:00 às 15:00 horas, mediante a apre-sentaçãoda nota de corretagem. Tal efetivação de-verá ser realizada no período de 07.05.1986 a12.05.1986.0 preço de subscrição é de CzS 750,00por lote de mil ações, devendo ser integralizado no

ata Após o decurso desse prazo não será admiti-da a efetivação da subscrição.

6. O valor apurado, resultante da venda das ações,será contabilizado da seguinte forma:a - CzS 750,00 por lote de mil ações em conta para

integralizaç&o do aumento do capital propos-to na A.G.E. de 06.03.1986.

b - o valor excedente, será contabilizado em con-ta especifica, à disposição da Companhia.

7. O Leilão Especial será realizado e liquidado de acor-do com as normas da Bolsa de Valores do Riode Janeiro.

8. A CIA. SOUZA CRUZ INDÚSTRIA E COMÉRCIOinforma que:

a - está com seu registro atualizado junto a CVM;b - o acionista controlador exerceu na totalidade

seu direito à subscrição;c - as ações subscritas pelos acionistas terão di-

reito ao dividendo integral que vier a serdeclarado;

d - a GARANTIA S.A. desconhece qualquer fatorelevante sobre a CIA. SOUZA CRUZ INDÚS-TRIA E COMÉRCIO que já não seja do conhe-cimento do Mercado;

e - quaisquer outras informações poderão ser ob-tidas pelos interessados na Bolsa de Valores doRio de Janeiro, que autorizou a realização daoperação, na Corretora GARANTIA S.A. sitana Av. Alm. Barroso, 52 - 32? e 33? andares ena própria Empresa em seu Departamento deAções, na rua Candelária, 66 - térreo.

Rio de Janeiro, 02 de maio de 1986

mm

s

6 ? Io caderno ? sexta-feira, 2/5/86 Ciência .JORNAL DO BRASIL

Informe JB

T\ OS quase 170 países que exis-" tem na face aa terra apenas

um, o Paraguai, resolveu imitar oBrasil e engrenar um programa deutilização do álcool como combus-tível.

Lá como cá, a idéia parecia averdadeira panacéia nacional —capaz de curar os males causadosjela (então) desembestada corri-

da do preço do petróleo paracima. O Paraguai, aliás, não pro-duz uma gota de óleo.

Lá como cá, curado o alegrejileque inaugural, o programa doílcool caiu numa ressaca de pro-)lemas.

Hoje 80% da frota de veículosmovida a álcool no Paraguai estãojarados por falta do combustível,pois o país atravessa uma seca quejogou para baixo a produção decana-de-açúcar.

?

Mesmo que as usinas de canaestivessem produzindo a todo va-jor, ainda assim a produção deálcool paraguaia seria insuficientepara atender toda a sede do con-sumo.

É que os tecnocratas não leva-ram em conta, na hora de projetaras usinas, a grande quantidade deveículos — apelidados de Coche-Mau — que desembarca diaria-mente no país roubados no Brasil.

Todos, naturalmente, novos— e, portanto, movidos a álcool.

RadiaçãoAlastrou-se pelo Brasil o incêndio

que começou na usina nuclear soviéti-ca de Chernobyl.

O governo brasileiro teme que oacidente possa complicar um grandepacote de importação de milho daArgentina — que é hoje um dosmaiores fornecedores de cereais àURSS.

De qualquer forma a precipitaçãode Chernobyl pode levar o preço dasoja brasileira às alturas.

SobeEm março, primeiro mês do Cru-

zado, o consumo de cigarros cresceu18%.

A Souza Cruz, dona absoluta de80% do mercado, começa hoje aoperar sua fábrica de São Paulo emregime de 24 horas.

A empresa apressa na prancheta aconstrução de uma nova fábrica.

DesceNem mesmo o aquecimento da

economia está conseguindo evitaruma queda na arrecadação dos im-postos federais em cerca de 3 a 5bilhões de cruzados, em abril.

AcalantoDa atriz Fernanda Montenegro,

tentando confortar Regina Duarte,depois da pífia estréia de Miss Ba-nana:

— O problema não é de vocês. Éda mecânica do espetáculo.

PCB nos trilhosAlém da CUT, braço sindical do

PT, o PCB também está metido até opescoço na greve dos ferroviários daCentral do Brasil.

A firme ação dos comunistas nestagreve representa uma importante mu-dança de comportamento tático doPartidão.

No começo da Nova República oPCB procurou não criar embaraçospara o governo civil, colocando, decerta forma, panos quentes em algunsmovimentos sindicais.

Só que esta política de boas ma-

neiras enfraqueceu o partido em algu-mas áreas sindicais importantes.

No arO capítulo de Dona Beija em que

aparece Maitê Proença tomando ba-nho nua numa cachoeira só foi ao arna quarta-feira graças a uma decisãopessoal do presidente José Sarney.

A censura tinha vetado, em cimada hora, o capítulo inteiro, que só foiao ar, mesmo assim com alguns cor-tes, devido a um providencial telefo-nema do empresário Adolfo Bloch, odono da TV Manchete, ao presidenteda República, meia hora antes de anovela entrar no ar.

Sarney não só liberou o capítulocomo se derramou em elogios a DonaBeUa.

ComprançaContinuam sangrando as caderne-

tas de poupança.Os saques têm sido grandes entre

os poupadores de baixa renda. Elesestão limpando as contas para ir àscompras

? •

Já há registro, em algumas cader-netas de poupança, de perda de até15% em abril.

PDSO deputado federal Saramago Pi-

nheiro não está trocando o PDS pelaFrente Liberal.

Muito pelo contrário.Saramago assume na próxima se-

mana a presidência do partido noRio.

InocênciaAté hoje inconformado com a re-

portagem em que a revista Veja oaponta como um dos sabotadores doPlano de Estabilização Econômica dogoverno Sarney, o ministro das Minase Energia, Aureliano Chaves, apre-sentou ontem uma última explicação:

— Meu ministério tem uma im-portância fundamental para o desen-volvimento do país. Se suas verbassão grandes, é porque é grande suapresença no contexto da economianacional. E as nossas estatais sãotodas auto-suficientes. Elas não one-ram o Tesouro.

SinecuraOs 152 municípios do Ceará pode-

rão, brevemente, ter de pagar pensãovitalícia a seus ex-prefeitos. Propostade emenda à Constituição estadualcom esse objetivo foi apresentada naAssembléia Legislativa pelo líder doPDS, deputado Aquiles Peres Mota.

Se aprovada, a emenda beneficia-rá cerca de 500 ex-prefeitos. E preju-dicará 5,8 milhões de cearenses.

?Em tempo: dos municípios do

Ceará, 60 não dispõem sequer de umdentista.

Rei nuA cúpula do PDT ficou particular-

mente satisfeita com um detalhe dapesquisa do Ibope feita para o JOR-NAL DO BRASIL: a vantagem deDarcy Ribeiro (8,2%) contra JoséColagrossi (1,6%) na Baixada Flumi-nense.

?Colagrossi se gaba de ser um "es-

pecialista" em Baixada, dedicandogrande parte de seu tempo a articula-ções na região, por onde Darcy sótem andado ultimamente para acom-panhar obras dos Cieps.

A desvantagem estatística tira deColagrossi o trunfo que ele mais apre-goava para enfrentar Darcy na con-venção do PDT que escolherá o can-didato a governador.

Tancredo Augusto, filhodo presidente Tancredo Ne-ves, garante que a famíliaNeves vai apoiar, em Minas,o candidato a governador es-colhido pela convenção doPMDB. seja ele o governa-dor Hélio Garcia, o senadorItamar Franco ou qualqueroutro.

A Comissão de EstudosConstitucionais, presidida pe-lo professor Afonso Arinos,realiza a partir de segunda-feira sua penúltima reuniãoplenária para discutir, apro-var ou emendar os textos so-bre Defesa do Estado, OrdemEconômica e Ordem Social.

Para enfrentar a maratonapré-eleitoral com boa dispo-siçáo física, o senador pedes-sista Murilo Badaró faz dia-riamente um cooper pelasruas próximas à quadra ondemora, cm Brasília, geralmen-te acompanhado por amigos.

Hélio Garcia tem provoca-do apreensão entre os candi-datos a candidatos ao governode Minas pelo PMDB. É que

Lance-Livre-o governador não tem conver-sado com eles sobre a suces-são estadual.

O empresário RonaldoCésar Coelho faz uma pausaem sua campanha para cons-tituinte, pelo PMDB, e inte-grã a comitiva presidencialque embarca amanhã paraPortugal. O convite foi feitopelo ministro Abreu Sodré.

César Camargo Marianovai assumir os teclados deArthur Moreira Lima no pro-grama Um toque de classe,da TV Manchete.

Faltam 28 dias para o iní-cio dos jogos da Copa doMundo.

Na próxima segunda-feiraa Funarte vai entregar aovice-governador Darcy Ribci-ro 1.500 coleções de discos deeducação infantil, para distri-buição em escolas de 1° graude todo o país.

Tom Jobim fez quatro ver-sões da música de aberturada série Anos Dourados, daTV Globo.

A operação de lançamento

das ações da Verolme vemdespertando um grande inte-resse no mercado financeiro.

A revista Filme Cultura,depois de quase um ano semser editada, será lançadaamanhã, às 20h, no Cineclu-be Macunaíma, na ABI.

O empresário Vidorio Ca-bral, presidente da CVM, sereuniu, quarta-feira, com odiretor da Petrobrás PauloBelloti. Na pauta: a aberturado capital dia Petroquisa e daPetrobrás Distribuidora.

A Orquestra Sinfônica doTeatro Municipal completahoje 55 anos de fundação.

Adair Rocha lança amanhãsua candidatura a deputadoestadual pelo PT, na EscolaSenador Corrêa, em Laran-jeiras, com um show de Sér-gio Ricardo, a partir das 18h.

O grupo Unha de Gato é aatração de amanhã no Chori-nho Especial do ProjetoTrem das Onze, no Bar Para-ty, rua presidente Domiciano210, Ingá, Niterói.

Zico: a esperança do Brasilno México.

Naves com gerador

de plutônio

podem causar acidente nuclear

Jorge Luiz Calife

O acidente com a usina nuclear soviética de Chernobylcolocou a ameaça de contaminação radioativa em foco e outraspossíveis fontes de acidentes nucleares já estão sendo examinadas,entre elas os satélites com combustível radioativo.

Em março deste ano o Departamento de Energia do governonorte-americano disse que um acidente com o ônibus espacial,como a explosão do Challenger no dia 28 de janeiro passado,poderia liberar material radioativo suficiente para contaminar milquilômetros quadrados de terra e causar 43 mortes de câncerdurante um período de 50 anos.

Estas estimativas descrevem o perigo para o meio ambientecaso a explosão acontecesse quando o ônibus espacial estivesseconduzindo sondas interplanetárias do tipo da Galileu, que serálançada ano que vem, ou satélites espiões. Estes tipos de veículosespaciais carregam geradores de energia movidos a plutônio paraconduzir calor, o qual é convertido em eletricidade para osequipamentos da nave.

No caso da sonda Galileu, que será enviada a Júpiter, ou daUlisses, a ser lançada nimo ao sol, o tipo de acidente mais temidoseria a explosão do estágio do foguete Centauro que as impulsio-na. Tal explosão produziria fragmentos de alta velocidade quepoderiam perfurar os geradores de plutônio ou lançá-los deencontro às estruturas de aço da plataforma de lançamento,liberando fumaça e poeira radioativa por uma grande área.

Explosão em VandembergTodas as sondas espaciais enviadas aos planetas exteriores,

como as bem sucedidas Voyagers e Pioneers usam geradores deplutônio porque a esta distância o sol é muito fraco para produzirenergia para células fotoelétricas. Os satélites espiões por sua vezprecisam de tais geradores porque consomem muita energia emseus sensores remotos.

O astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão acreditaque o satélite espião destruído com a explosão do foguete TitanIIIC na base da Vandemberg, no mês passado, transportava umgerador nuclear deste tipo e estranha que o noticiário das agênciasinternacionais tenha se calado a respeito.

Em janeiro de 1978 o satélite espião soviético Cosmos 954desintegrou-se sobre o norte do Canadá com 45 quilos de urânioaltamente enriquecido, mas este não foi o primeiro acidentenuclear com veículos espaciais. Em 1964 outro satélite espião,desta vez americano, o Snap 9-A, explodiu espalhando sua carga

de plutônio na atmosfera. Depois, cm 1970, quando a Apollo 13interrompeu sua viagem à Lua devido a uma explosão no espaço,parte da nave mergulhou no oceano Pacífico com outro reator deplutônio.

Perigo aumentadoOs satélites espiões são potencialmente tão perigosos que

esgotado o seu tempo de serviço eles são arremessados para umaórbita a mil quilômetros da Terra, onde ficam por no mínimo 600anos. O perigo maior entretanto são os acidentes durante olançamento, como o que aconteceu em Vandemberg em abrildeste ano. No caso das missões planetárias da NASA, programa-das para o ano que vem, o perigo é aumentado porque osgeradores de plutônio ficam ao lado do foguete Centauro,altamente explosivo, dentro do compartimento de carga do ônibusespacial.

Entretanto, James Lombardo, diretor do escritório de aplica-ções especiais do Departamento de Energia, disse que o risco paraas pessoas vivendo cm povoados próximos de Cabo Kennedy émenor que o de ser atingido por um raio. Ele reconheceuentretanto que a explosão da Challenger obrigará a uma reavalia-ção dos riscos e acrecentou que entre as medidas práticas a seremtomadas a NASA planeja só lançar naves com cargas radioativasquando os ventos estiverem soprando da terra para o mar.

A afirmação de que uma explosão com material radioativodurante um lançamento contaminaria mil quilômetros quadradosestá contida num documento secreto do Departamento de Ener-gia, liberado por solicitação do presidente do subcomitê docongresso para conservação de energia Edward Markey, masJames Lombardo acha que as estimativas são exageradas.

— O número de 43 mortes por câncer presume que aspessoas expostas permaneçam na área do acidente durante um anoc que nenhum trabalho de limpeza seja realizado.

Edward Markey acha que novos estudos são necessários elembra que as 43 mortes por câncer mencionadas no documentorepresentam apenas um número "estimativo". O lançamento danave Galileu está programado para o dia 1° de dezembro do anoque vem com a nave Discovery. Uma vez em órbita, o ônibusespacial abrirá as portas do compartimento de carga liberando anave, presa a um estágio propulsor, que queimará então seucombustível para tirar a sonda da órbita da Terra e lançá-la norumo de Júpiter. Galileu é a mais ambiciosa missão planetária daNASA, carregando cápsulas que mergulharão na atmosfera deJúpiter e estudarão de perto as suas luas.

Ancelmo Gois

Pesquisa testa efeito da poluição

Pesquisadores da Univer-sidade de Lancaster, na In-glaterra, acabam de montarum equipamento inédito pa-ra pesquisar os efeitos da"chuva ácida" sobre as fio-restas e plantações nos paísesde clima frio: trata-se de umafileira de cúpulas onde diver-sos tipos de vegetais serãoaspergidos com um coquetelde poluentes. As cúpulas sãoequipadas para simular con-dições de seca no verão e degeada no inverno.

O objetivo da experiência,que vai durar até o próximoinverno do Hemisfério Nor-te, é comprovar a teoria deque a "chuva ácida" (poluen-tes liberados por indústrias edescargas de automóveis) en-fraquece as plantas, tornan-do-as vulneráveis ao frio e àseca. Os países mais afetadospelo problema são a Alemã-nha, onde se acredita que aFloresta Negra está sendodestruída pela poluição e ospaíses da Escandinávia.ÁRVORES

Das oito cúpulas montadas

em Lancaster, quatro serãodedicadas a testar as relaçõesentre os poluentes e o frio eas restantes servirão para asexperiências sobre os efeitosda combinação de poluição eseca. As cúpulas permitem

cultivar, sob condições con-troladas, árvores de até seisanos de idade. São equipadascom ventiladores que espa-lham a mistura de poluentes(dióxido sulfúrico, dióxidode nitrogênio e ozônio) e

unidades de refrigeração quepodem dar temperaturasabaixo de 5° C.

Embora a "chuva ácida"esteja mais estudada nos pai-ses do Hemisfério Norte,principalmente na Europa,há pesquisas que mostramsua ocorrência também emregiões tropicais e subtropi-cais. Estudos feitos no Brasiljá revelaram a existência doproblema em Cubatão e noRio de Janeiro, onde pesqui-sadores da Universidade Fe-deral Fluminense detectarama "chuva ácida" na Florestada Tijuca. Não há, porém,trabalhos de pesquisa sobreseus efeitos nos vegetais des-sas regiões.

Os poluentes industriaismais comuns, que causam a"chuva ácida", são o óxidode enxofre e de nitrogênio.Ao entrarem em contato coma água transformam-se emácido sulfúrico e ácido-nítrico, substâncias altamen-te corrosivas. É a eles que seatribui, por exemplo a corro-são dos mármores dos monu-mentos gregos.

JlJgl DEPO^SDQCHOQUE

Autoria de Joao Ricardo Mendes, eng°civil, professor, empresario e escritor.

Ultra-som r— i m

agora fica-mais seguro

Físicos do Laboratório. Na- ¦cional de Física da Grã-Bretanha desenvolveram umequipamento que, pela primei-ra vez, permitirá às pessoas qúeconstroem ou operam apare-,lhos de ultra-sonografia — usa-dos principalmente para fixqrjiç,de fetos em mulheres grávidas— medirem facilmente o$,fejr„xes de ultra-som que essas má-quinas produzem. ConjJiW),.será possível controlar as do-ses, evitando riscos para as.pa-cientes examinadas.

A informação foi divulgadano último número da revistaNew Scientist. "Desde pjSgmglço dos anos 70, ocorreu umatremenda expansão no uijp.jd;),ultra-sonografia. As pessoas,começaram a se perguntjjj^p,quanto essa técnica é segura",.disse à revista o Dr. .KsiíJj .Shotton, diretor de ciências da •radiação e acústica do Labora-tório britânico.

Os aparelhos de ultra-somfuncionam enviando ondas desom em freqüências que variam,de 500 quilohertz a 10 me-gahertz através do corpo.' Umcomputador acoplado constróiimagens a partir das sombrasformadas por tecidos de densi- •dades diferentes. Muitas mu-lheres grávidas submetem-se-ao exame para checar o desen-volvimento do feto e descobrir"eventuais anormalidadesHVIaS"a potência e a forma dos feixesde ultra-som variam múítcfüé"um aparelho para outro. Daí anecessidade de um calibKádôr"dos aparelhos.

Sabe-se que grandes dosesde ultra-som podem danificartecidos. No entanto, a difieul-dade de medir os feixes"<ieultra-som tem atrapalhado astentativas para estudar detalha-'damente os aspectos de segu-rança da técnica de "ultra-'sonografia. Não há sequér umpadrão internacional para- asemissões de ultra-som. Dadòsdesse tipo são necessários' paraque os médicos possam exporsuas pacientes ao ultra-somnum patamar mínimo de segu-rança. •

O Laboratório Nacional deFísica, localizado em Tedding-ton, perto de Londres, calibramáquinas de ultra-som desde11977. No entanto, o métodoconvencional é demorado, diff-cil e impreciso.

Estudando o problema,"físicos britânicos resolveramadaptar a tecnologia dos hidro-fones, microfones usados paradetectar submarinos. Consis-terp numa membrana de plásti-co piezelétrico com um peque-no elemento metálico no oen-tro que age como detcctor. OLaboratório de Física construiuum hidrofone com uma fileirade 21 detectores. Em seguida,uma empresa privada dese-nhou e construiu os componcn-tes eletrônicos necessário? paradecodificar e processar , os., si»nais que chegam aos dqtec-tores. . ,.k

Segundo Roy Preston, umdos. pesquisadores do Labora-tório Nacional de Física; o'rto-vo calibrador de feixes vai re-voiucionar os estudos c o Usô'do ultra-som.

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Silvio Aleixo.Aos sábados

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Cidade sexta-feira, 2/5/86 o 1° caderno ? 7JORNA.L DO BRASIL ^lOaaC?

_ ^ Foto deGilson Barre.o

Ismae^^ I^pe^ R^d^o

^

^^p6s a restauracao, o Jorte esta aberto

^u

visi,ta^uo

^publico,

Soliraoes, o candidato do PT em coliga- , -v 'JiHWpk '(*8% filmava o bald. "Apesar da di-5a0.como Partido Verde, Fernando Ga- . ,»!¦ aw!!i*SM: l«t \> * ^'|r retora, Dalai Achcar, ter afir- -r^ T 1 T * / !beiia,i,organizou ontem uma caravana > ' '?1 vm Jfk g S?>tt raado recentemente que tudo h Avtp 11TI Mill PTY1 1111*11111113 Ppara.visitar a casa de Marta Simoes de i seria feito para contomar os JL vJJL l/V^ A1JLAU IAA t/XAJ. J IA..L IA IAzev^xk), onde se registrou pela primeira / iSiillll |if|M>

" casos dos musicos na Justiga, a vez vm caso de dengue com sequela %pMk Funari tem recusado as propos- 11 If "1 TT* >f ¦ _grave...A coramva chegou a casa de I ST tas de acordo levantadas nas Q 0*07*3 VIllSPll flO fSXP^OlLOMarta, no n° 769 da Travessa Sena ;V" " JjPllP^ fc audiencias", disse Walter. CtfilUI & IfXtlOl^U. UU UAlyl VltUFernando Gabeira insistiu com a famflia jrf* /Mk" ¦¦paraque o coordenador de saude de sua |Sl|| i&g A defesa apresentada ao juiz Niteroi — Construfdo no final do seculo 19 cimentadas com 61eo de baleia e arcia", apu-equipe, o mddico Carlos Alberto Barre- <„ itp§p* Thibau pelo advogado do miisi- e desativado ha 21 anos, o Forte Imbul, no rou o tcnente Reinaldo.to. examinasse a mo$a. • M • c- '* J, A^^An. flnn>«>n»AH wniiplas Braves'""'"" co, Affonso Agapito da Vetga, bairro de Jurujuba, foi transferido em museu. No Forte de Sao Luiz, no alto do morro,

.Flora de Azevedo confirmou a doen- Maria Simoes de Azevedo ap e. q baseia-se no argumento de que Qs vclhos canhoes alemaes Fried Kruup para os obuseiros garantiam seguranga do lado deca'e'a paralisia que afetou sua irma, .rnc .MaH„ Hru>nr» <e cnncentrou o seu afastamento da orquestra proteqao da baia de Guanabara fazem parte do CS da bai'a, enquanto os canhoes de 3Q5relatando com detalhes o processo da A rcportagem do JORNAL DO f?l H° nciacs0 de moradores foi decidtdo pelo presidente da acervo historico do Exercito. A restauragao do milimetros do Forte de Copacabana faziam oinfgp$ao: "Ela contraira o dengue no dia BRASIL localizou Marta, uma sergipana na.

renrirteres e ii eauine de Funarj, Darcy Ribeiro, antes complexo levou seis meses e o forte sera cerco. "Ficava impossivel invadir o pais. 019.deimarco. Teve todos os sintomas que de 19 anos, magra e p&lida — reflexos da J?1lah0." J, . . . . mesmo dos resultados apura- aberto a visitaqfio publica dentro de 30 dias. sistema de defesa para a epoca era cficiente",nos — a famflia inteira ficou doente

Jg doen?a - em uma casa de amigos no SocSTSnT fSSStfS 0 museu deve sua criagao ao comandante ^u»do 0 <»fi^

comoidores de cabega> e no» corpo alem centro de Nova Iguaqu. Ela agora anda ^ j j an0S) era 0 mais recente e cia da 1" Brigada de Artilharia de Costa, general RecuperaSao

^n^ domenc a nas com muita dificuldade, apoiando-se nos foi examinada com cuidado pelo medico nenhu8m depoimento Roberto Pinheiro Klein, atualmente na reser- O general Klein resolveu recuperar o For-a nfo andar^eSs dedos move.separedesdacasa.eestS traumat.- Carlos Alberto Barreto: Adriana con- dos {;nciondrios do Teatro va, e ao tenente Reinaldo Fernandes Retto, do te Imbuf, abandonado ha 21 anos, e transfor-

dums e defomados e ela Derdeu ? ',f P®nsando em vlajar esta semana traiu dengue na segunda-feira e ate hoje Municipal ou espectadores ou- Forte Barao do Rio Branco, que se confmou mj.|0 no primeiro museu brasileiro da Brigadam meu ,V° 3 pm>-C™ AracaJu: esti com erupqoes no rosto e nas pemas. id confirma as acusaqoes de no quartel para catalogar cerca de 200 peqas e de Artilharia de Costa. 0 forte estava em

NS0 rr.? r,S MarrtaqU1

neSte lugar' ja 05 mcnin0S Carl0SJ A'bc^. de " aha de Tba^idade'' como fazer o levantamento da historia do Imbuf. ruinas, mas a dedicaSao do tenente Reinaldota nO Colo parTtwlos os ladtw da casa , ITJT ^ 01ivcira: dnC0 an0S; e SandrH° deH01'Ve" nos acusou o presidente da Fu- Defesa da COSta possibilitou o levantamento dos armamentos eta TO.coio para iuuos os idum ua ui»a , bargada. ra, quatro anos, estao curados do den- ¦ D Ribeiro" comen- J , . dependencias.

Marta^iie nao foi encontrada na O medico da equipe de Gabeira, Dr. gue, mas ficaram com marcas pelo corpo. tou 0 violinista. „ 0 Forte Imbuf estd numa area de 3 mi- O comandante do Forte Barao do Riocasa Sebeu tratamento de um mddico Carlos Albert0 Barret0- mesmo sem ter Carlos mostrou ao candidato do PT man- Walter Hack tem nova au. Ihoes de metros quadrados que e tambem BranC0) major wjgder Monteiro do Regode Nova Ieuacu identificado apenas como vist0 e examinado Marta, confirmou que chas escuras dos furunculos que aparece- digncia na 10a Junta de Conci- ocupada pelos fortes Sao Luiz e Barao do Rio Filho^ conseguiu doaqoes de material de diver-Dt Nicolau 0 medico confirmou que ela a paralisia deve ter sido consequencia dos ram na sua perna direita e Sandro ficou [iaga0 e juigamento no dia 10 Branco. V'zinho da Fortaleza de Santa Cruz, sas empresas niteroienses para apressar a recu-estava com deneue e se surpreendeu com sintomas do dengue: "Esta menma deve com uma especie de marca de qucimadu- de • lhQ quand0 sera0 ouvidas compos ate U65, com a Fortaleza de Lage e os peraqao. Atualmente encontra-se em Brasilia,n estapio crave da Daciente medicando-a ter tido uma febre alti'ssima que provocou ra na mao direita, onde, segundo sua tia, testemunhas de defesa fortes de ^10 Joa° 'Urea)' Duf)ue d.e ^a!"as com o ministro do Exercito, Leonidas Pirescom fniecoes de Trinefral de 25 mil a formagao de um pequeno edema cere- houve um processo de escamaqao profun- acusacao. Na Justicja do Traba- (Leme) e Copacabana, o complexo de defesa Gonqalves, proposta de convenio com a Pre-unidades. Procurado por reporteres da b.ral> 0 4ue a lev°u h Paralisia tcmporS- da. Rosinete Xavier dos Santos contou iho tambem esta o processo do da baia- feitura de Niter6i para a exploraqao turisticaRddio Solimoes, ele negou mais tarde ria". A recuperaqao de Marta, segundo que estaya com dengue pela segunda vez. violoncelista Lucio de Souza, O Imbuf foi uma das bases de combate do forte.doenca de Marta. Para a famflia, o Dr. medico, deve-se a um prcn:esso natural de Ela foi levada h sede da associaqao de por justa causa esquadra do holandes Van Dorth, em 1596, A musedloga Terezinha de Moraes Sar-Nicolau confirmou que a paralisia era seu organismo, que estd absorvendo moradores pelo pai, sentindo ainda febre ja punarj^ recorre da deci- ao avanqo do frances Duclerc, em 1710. Pas- mento, o cabo Silva e 0 soldado Moraesuma sequela do dengue e disse que eles edema. edores. Gabeiraconversou tambem com S-Q secretaria Estadual de sou por obras em 1894, por determinaqao do tiveram participagao importante no projeto.tivessem esperanqa, porque, se Marta Os casos de dengue e o medo de Mana Dmalva Alyes Fontenelle, que Administragao estao os de Ma- Presidente da Republica, marechal Floriano Ela ajudou nos levantamentos, o cabo cuidanao .voitasse a andar com as injeqoes, iria seqiielas esta apavorando a populaqao do recentemente teve tifo, e cnticou as con- 7eresa e dos spalle Pareschi Peixoto, e ganhou novas formas: "O constru- da seguranqa do Imbuf e o soldado recuperaficar.paralitica. bairro de Vila Nova. Um grupo de mora- diqoes precanas de saude no bairro. e pompCU pQr serem funciona- tor da epoca utilizou cantarias (blocos de metralhadoras, rev6lveres, rojoes e fuzis an-

rios- pedras) que eram retiradas da propria costa e tigos.

Montoro quer campanha nacional \Sao Paulo — O langamento de uma aegypti. Elc tem hdbitos diurnos, ou seja, 200 toneladas desse tipo de lixo foram (^/ . C|v\

campanha nacional e continental de com- s6 pica de dia e prolifera em pequenas retiradas dos quintais. Alem disso, as f/3 ^\T)

A Jj//hj(/>As ^ n.bate ao mosquito Aedes aegypti — trans- colegoes de agua, como vasos de plantas, populates sao incentivadas a aplicar °./£rmissor do dengue e da febre amarela— latas de agua e pneus — afirmou freqiientemente inseticida nas casas e a Divisao de Recrutamento e Selegao de Execuin/os \ p.foi" prpposto ontem pelo governador secretario de Saude de Sao Paulo, Joao eliminar os insetos adultos. CATHO PROGRESSO PROF1SSIONAL, COMERCIAL LTDA.Franco Montoro na abertura da 18" reu- Yunes. "Mata-mosquito" Eugenio de Uma, 56niao do Conselho Nacional de Secretarios O ministro da Saude, Roberto San- Desde marqo de 1985, vem sendo 7rm°de Saude (Conass). tos, encerrara a reuniao dos secretdrios realizada a Opera^ao Mata-Mosquito pela 1 ' \

0.governador Montoro espera a co- de Saude, amanha, e tambem falara so- Secretaria de Saude, que tambem faz .... .j-tnrp ^r-nr-nrrrc mcronc \labnrij£ao de todos os Estados do Brasil breocontroledoAedesaegypUnoBrasil. constantes vacinaqoes contra a febre APRESENTA PARA DIRETORES, GERENTtb, 1 LbUUKtlKUS \dos paises da America do Sul para acabar Hoje sera discutida A politica de medica- amarela, quando aparece algum caso na £ ASSISTENTES O CURSO Ide vez com o perigo de epidemias dessas mentos, com a presen$a do presidente da regiao. Em mar^o, 250 mil pessoas foram jdoenqas que reaparecem devido ao trafe- Central de Medicamentos (Ceme), Joao vacinadas em Sao Jose do Rio Preto c ^¦¦¦¦ Igo de caminhoes de cargas, que transpor- Gilvan Rocha, e A reforma econ6mica e Aracoiaba da Serra por causa de tres Itam ovos e larvas do Aedes aegypti. setor de saude, pelo presidente do casos de febre amarela, todos originarios IMontorO ja entrou em contato com INAMPS, Hesio Cordeiro. da Amazonia e da Regiao Centro-Oeste. Idrgaiuzagao Panamericana de Saude par Segundo o secretario de Saude de A primeira fase de aplicaijao de inse- OV9YVCI f\Q Ird "Vtabilizar a realizagao da campanha Sao Paulo, Joao Yunes, no interior do ticida misturado com 61eo diesel para CMSlUO Vf JB JUWJwJWUJwUwVP 8continental. Estado, onde ha grandes concentraqoes combater o Aedes Aegypti na regiao de m* m I

. - Controle con junto do mosquito Aedes Aegypti, vem sendo Guarulhos (proximo & via Dutra) - onde COM OS HAliCOB, reahzados mutiroes de limpeza com surgiu um dos tres casos de dengue de w — - I

• — Somente um controle conjunto colaboraqao das Prefeituras locais. Nos Sao Paulo — terminou ontem, ap6s um /urwii ta Dcni ir-P VHI id nNJAMriAI POSTS WITH BANKS) Idps pafses resolve. Mas a campanha mutiroes, as pessoas limpam seus quintais trabalho de tres dias de equipes da Sucen (riUW 1U iUUn rit^l Icompiexa, exigindo muitos recursos para e colocam nas cal^adas, para que os (Superintendencia de Controle de Ende- Ia.compra de inseticida, pessoal especiali- caminhoes os levem, todos os objetos, mias). Izado de campo e langamento de uma latas e pneus que podem estar servindo ——— ———————

- ¦cdmpanha educativa sobre como evitar de criadouros para os mosquitos. Leia editorial Mar de Sargacos

* Rio de Janeiro Iforma?ao de focos do mosquito Aedes Somente em Presidente Prudente, ——-— Rio Sheraton Hotel jg e ^ jg maj0 ^ 1986 I

Avenida Niemeyer, 121 I

IV CONFERENCIST ASERGIO EDUARDO DIAS DA SILVA

A Presidente da SEDS Consultores. Ifof^^do Professor da Furidagao Getulio Vargas em Sao Paulo. I

*mW „ a tr3-^S, ad°r®S AO Foi Gerente Firianceiro da Johnson & Johnson por 12 anos. I1

n pv1% m W CO^rvfe^C^o^eT n^eB- O objchvo desle curso e ensinar ao executive cotno se defender num mercado tipicamente favorAvel ao banquetro. SerSo I

Bre^iAtVO 4aoa<ie3e»8^U explicadas as vanlagens e desvantagens dos principais tipos de empr6st,mos. O partidpante iri aprender como tirar prove,to Im W ro^eC3 ,,ar'v°s da reciprocidade. Ir4 conhecer os m6todos para controlar a cobranqa que n3o i creditada de imediato e a trabalhar com saldo I

' ttvs ncgdiiuo, aproveitando a demora na apresentagao dos cheques. A politica de escolha de bancos tambem vai ser examinada. I

principais t6picos

S0-^a 19V°• Aualiagao dos custos dos principals tipos de emprdstimos para a tomada de decisSes. I* no"0 Vv°ie Avaliacao dos custos indiretos e o valor de cada um, tanto para a empresa como para o banco. I

B.Vcardo ad^vVtVno^e' Como tirar proveito da reciprocidade. Ietn?*® va^^Tda406 re99°C9cao d° A canalizagao da maioria dos neg6cios para um unico banqueiro e suas consequencias. I

wafos uo^^o a9rovao Como controlar a cobranga por via banc^ria e evitar os abusos do nao aviso ou da nao creditagao I

! •• ™,d.»dacob,»nt».-¦''j''A da9rc^de °• Como trabalhar com saldo negativo aproveitando a demora na apresentag5o dos cheques. I

• "iMP^ dt>a^ a VV VvT°s Avaliagao e determinagao do numero ideal de bancos para a empresa trabalhar. I

^0fet^a^oTe9tvoCOt0ftgotvda Vantagens e desvantagens do posto banc^rio dentro da empresa. j

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0cOttvpi a^aUdadeS' ~

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'yW • P^°8- . HORARIO

\ IT l"dta -das 08 00 As 18:00 hs. 2? dia - das 08:30 4s 18:00 hs. IHaverA intervalos para caf^, que proporcionarao oportunidades para troca informal de id6ias enlre os participantes, bem como I,

INSCRICAOnS Para inscrever se basta lelefonar para o Departamento de Cursos, no Grupo Catho, no Rio de Janeiro (021) 239 9398 ou em I

BL _ ^3 Sao Paulo (Oil) 284-7033. O numero de participantes i. Iimilado. lnscreva se o quanto antes. I

CUSTOSJtInscricao por pessoa: Cz$ b.900,00 para os dois dias ou Cz$ 6.210,00 se houver mais de um participant cia empresa. o que j

corresponde a um desconto de 10%. O custo do curso inclui as despesas de almcx;o, caf6s, literatura e outros materials ulilizados nas Ireunioes. j

mm

sexta-feira, 2/5/86 ? 1° caderno ? 7Foto de Gilson Barreto

CidadeJORNAL DO BRASIL

Violinista

da OSTMfaz

sua defesa

Vítima do dengue em N. Iguaçu

tem braço e perna paralisados«*¦ Fntn viHal da TrindadeAfastado das apresentações

da Orquestra Sinfônica do Tea-tro Municipal (OSTM) desdedezembro, o violinista WalterHack apresentou sua defesa aojuiz Júlio Thibau, da 10* Juntade Conciliação e Julgamento,contra as acusações feitas pelopresidente da Funarj, vice-governador Darcy Ribeiro, epela diretora do Teatro Muni-cipal, Dalal Achcar. Segundoestes, em entrevista na época,Walter e outros dois músicos—a violinista Maria Teresa Rosae o violoncelista Lúcio de Sou-za — teriam, na segunda noitede apresentação do balé Que-bra-Nozts, com música grava-da, jogado latas, gritado pala-vrões e desligado a energia elé-trica para impedir a realizaçãodo espetáculo.

Nessa noite, os músicos te-riam se solidarizado com osdois spalle, Giancarlo Pareschie Marcelo Pompeu, que na es-tréia do Quebra-Nozes, em pre-sença do presidente José Sar-ney e do governador do Esta-do, Leonel Brizola, interrom-peram a apresentação ao exigi-rem a retirada do teatro deuma câmera de televisão quefilmava o balé. "Apesar da di-retora, Dalal Achcar, ter afir-mado recentemente que tudoseria feito para contornar oscasos dos músicos na Justiça, aFunarj tem recusado as propos-tas de acordo levantadas nasaudiências", disse Walter.

A defesa apresentada ao juizThibau pelo advogado do músi-co, Affonso Agapito da Veiga,baseia-se no argumento de queo seu afastamento da orquestrafoi decidido pelo presidente daFunarj, Darcy Ribeiro, antesmesmo dos resultados apura-dos pela sindicância presididapelo diretor adjunto da Funarj,Eduardo Oberg. "Nessa sindi-cância, nenhum depoimentodos funcionários do TeatroMunicipal ou espectadores ou-vidos confirma as acusações de"falta de urbanidade" comonos acusou o presidente da Fu-narj, Darcy Ribeiro", comen-tou o violinista.

Walter Hack tem nova au-diência na 101 Junta de Conci-liaçáo e Julgamento no dia 10de julho, quando serão ouvidasas testemunhas de defesa eacusação. Na Justiça do Traba-lho também está o processo dovioloncelista Lúcio de Souza,que, demitido por justa causapela Funarj, recorre da deci-são. Na Secretaria Estadual deAdministração estão os de Ma-ria Teresa e dos spalle Pareschie Pompeu por serem funciona-

Foto Vidal da Trindade"FbráVn 15 dias e 15 noites sem podermexer os braços e as pernas. Marta deAzevedo, 19 anos, pensou que ia morrerapós seu médico diagnosticar que elaestava "com dengue no pior estágio".Agora, Marta se recupera em uma casano bairro de Vila Norma, Nova Iguaçu,locomovendo-se com dificuldade. A pa-rallStt' de Marta, uma das mais gravesseqüelas de dengue registradas até agora,foi 'dèsÉbberta ontem pela caravana deFernando Gabeira, candidato do PT, quepercorreu os locais de maior incidênciada cloença.' Giiiàdos por vários dirigentes de as-socíações de moradores de Nova Iguaçu,Fernando Gabeira e sua equipe de médi-cos tiveram contato com pessoas quecontraíram o dengue ou que tiveramreincidências dos sintomas, como Rosine-te Xavier dos Santos. A caravana docandidato do PT visitou também os luga-reá''Mtóiderados como "focos de infec-ção"',' como valas de esgoto e lixo, umdeles localizado em frente à casa de umfuncionário da Sucam, que, segundo mo-radòreS, despeja detritos de seu chiqueirona rua. n •Paralisia

Alertado por ura membro da Asso-ciaçáade Moradores de Nova Iguaçu epelo .radialista Ismael Lopes, da RádioSolimôes, o candidato do PT em coliga-ção.çom o Partido Verde, Fernando Ga-beira,..organizou ontem uma caravanapara.visitar a casa de Marta Simões deAzevedo, onde se registrou pela primeiravez \im caso de dengue com seqüelagravei .A comitiva chegou à casa deMarta, no n° 769 da Travessa Sena, eFernando Gabeira insistiu com a famíliapara que o coordenador de saúde de suaequipe, o médico Carlos Alberto Barre-to, examinasse a moça.

Elora de Azevedo confirmou a doen-ça ,ç a paralisia que afetou sua irmã,relatando com detalhes o processo dainfepçáo^ "Ela contraíra o dengue no dia19.de .março. Teve todos os sintomas quenós — a família inteira ficou doente —,como.dores de cabeça e no corpo, alémde febre alta. Mas o caso dela foi pior:Marta começou a sentir dormência naspernas e passou a não andar. Seus dedosficaram duros e deformados e ela perdeutodo$ ,0S movimentos do corpo. Eu e meumarido dávamos banho e levávamos Mar-ta nçt .colo para todos os lados da casa",contou Flora.

que não foi encontrada nacas^àr recebeu tratamento de um médicode.N.çva Iguaçu identificado apenas comoDt..Nicolau. O médico confirmou que elaestava com dengue e se surpreendeu como estágio grave da paciente, medicando-acom injeções de Trinefra! de 25 milunidades. Procurado por repórteres daRádio Solimões, ele negou mais tarde adoença de Marta. Para a família, o Dr.Ni.çpjflu confirmou que a paralisia erauma seqüela do dengue e disse que elestivçsüÇW esperança, porque, se Martanão .voltasse a andar com as injeções, iriaficar .paralítica.

Após a restauração, o forte está aoerto a visitação pública

Forte Imbuí em Jurujuba é

agora Museu do Exército

Niterói —Construído no final do século 19e desativado há 21 anos, o Forte Imbuf, nobairro de Jurujuba, foi transferido em museu.Os velhos canhões alemães Fried Kruup paraproteção da baía de Guanabara fazem parte doacervo histórico do Exército. A restauração docomplexo levou seis meses e o forte seráaberto à visitação pública dentro de 30 dias.

O museu deve sua criação ao comandanteda Ia Brigada de Artilharia de Costa, generalRoberto Pinheiro Klein, atualmente na reser-va, e ao tenente Reinaldo Fernandes Retto, doForte Barão do Rio Branco, que se confinouno quartel para catalogar cerca de 200 peças efazer o levantamento da história do Imbuí.

Defesa da costaO Forte Imbuí está numa arca de 3 mi-

Ihões de metros quadrados que é tambémocupada pelos fortes São Luiz e Barão do RioBranco. Vizinho da Fortaleza de Santa Cruz,compôs até 1965, com a Fortaleza de Lage e osfortes de São João (Urca), Duque de Caxias(Leme) e Copacabana, o complexo de defesada baía.

O Imbuí foi uma das bases de combate àesquadra do holandês Van Dorth, em 1596, eao avanço do francês Duclerc, em 1710. Pas-sou por obras em 1894, por determinação doPresidente da República, marechal FlorianoPeixoto, e ganhou novas formas: "O constru-tor da época utilizou cantarias (blocos depedras) que eram retiradas da própria costa e

cimentadas com óleo de baleia e areia", apu-rou o tenente Reinaldo.

No Forte de São Luiz, no alto do morro,os obuseiros garantiam segurança do lado decá da baía, enquanto os canhões de 3Q5milímetros do Forte de Copacabana faziam ocerco. "Ficava impossível invadir o país. Osistema de defesa para a época era eficiente",segundo o oficial.

RecuperaçãoO general Klein resolveu recuperar o For-

te Imbuí, abandonado há 21 anos, e transfor-má-lo no primeiro museu brasileiro da Brigadade Artilharia de Costa. O forte estava emruínas, mas a dedicação do tenente Reinaldopossibilitou o levantamento dos armamentos edependências.

O comandante do Forte Barão do RioBranco, major Wigder Monteiro do RegoFilho, conseguiu doações de material de diver-sas empresas niteroienses para apressar a recu-peração. Atualmente encontra-se em Brasília,com o ministro do Exército, Leônidas PiresGonçalves, proposta de convênio com a Pre-feitura de Niterói para a exploração turísticado forte.

A museóloga Terezinha de Moraes Sar-mento, o cabo Silva e o soldado Moraestiveram participação importante no projeto.Ela ajudou nos levantamentos, o cabo cuidada segurança do Imbuí e o soldado recuperametralhadoras, revólveres, rojões e fuzis an-tigos.

Maria Simões de Azevedo apresentou seqüelas graves

a _ _ ,nDM4, r.,-. dores afetados pela doença se concentroudd ^cirrCP° f8emM w na sede da associação de moradores eBRASIL locahzou Marta uma sergtpana repórteres e à equipe dede 19 anos, magra e pálida - reflexos da Gabeira Qs £lemas de saúdc do bair.doença - em uma casa de amigos no rQ Q ^ Adriana Fernandes doscentro de Nova Iguaçu. Ela agora anda ^ {{ ^ ^ Q majs recente e dacom muita dificuldade, apoiando-se nos f0j examinada com cuidado pelo médicomóveis e paredes da casa, e está traumati- Carlos Alberto Barreto: Adriana con-zada, só pensando em viajar esta semana traju dengue na segunda-feira e até hojede volta à terra de seus pais, em Aracaju: está com erupções no rosto e nas pernas."Não quero mais ficar aqui neste lugar, já 0s meninos Carlos Alberto denão gostei", disse Marta com a voz em- Oliveira, cinco anos, e Sandro de Olivei-bargada. ra, quatro anos, estão curados do den-

O médico da equipe de Gabeira, Dr. gue, mas ficaram com marcas pelo corpo.Carlos Alberto Barreto, mesmo sem ter Carlos mostrou ao candidato do PT man-visto e examinado Marta, confirmou que ehas escuras dos furúnculos que aparece-a paralisia deve ter sido conseqüência dos ram na sua perna direita e Sandro ficousintomas do dengue: "Esta menina deve com uma espécie de marca de queimadu-ter tido uma febre altíssima que provocou ra na mão direita, onde, segundo sua tia,a formação de um pequeno edema cere- houve um processo de escamação profun-bral, o que a levou à paralisia temporá- da. Rosinete Xavier dos Santos contouria". A recuperação de Marta, segundo que estava com dengue pela segunda vez.médico, deve-se a um processo natural de Ela foi levada à sede da associação deseu organismo, que está absorvendo moradores pelo pai, sentindo ainda febreedema. e dores. Gabeira conversou também com

Os casos de dengue e o medo de Maria Dinalva Alves Fontenelle, queseqüelas está apavorando a população do recentemente teve tifo, e criticou as con-bairro de Vila Nova. Um grupo de mora- dições precárias de saúde no bairro.

nacional

200 toneladas desse tipo de lixo foramretiradas dos quintais. Além disso, aspopulações são incentivadas a aplicarfreqüentemente inseticida nas casas e aeliminar os insetos adultos.

"Mata-mosquito"Desde março de 1985, vem sendo

realizada a Operação Mata-Mosquito pelaSecretaria de Saúde, que também fazconstantes vacinações contra a febreamarela, quando aparece algum caso naregião. Em março, 250 mil pessoas foramvacinadas em São José do Rio Preto eAracoiaba da Serra por causa de trêscasos de febre amarela, todos origináriosda Amazônia e da Região Centro-Oeste.

A primeira fase de aplicação de inse-ticida misturado com óleo diesel paracombater o Aedes Aegypti na região deGuarulhos (próximo à via Dutra) — ondesurgiu um dos três casos de dengue deSão Paulo — terminou ontem, após umtrabalho de três dias de equipes da Sucen(Superintendência de Controle de Ende-mias).

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Rio de Janeiro15 e 16 de maio de 1986

Leia editorial Mar de Sargaços

CONFERENCIST ASÉRGIO EDUARDO DIAS DA SILVA

Presidente da SEDS Consultores.Professor da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo.

Foi Gerente Financeiro da Johnson & Johnson por 12 anos.

PRINCIPAIS TÓPICOS

Avaliação dos custos dos principais tipos de empréstimos para a tomada de decisões.Avaliação dos custos indiretos e o valor de cada um, tanto para a empresa como para o banco.Como tirar proveito da reciprocidade.A canalização da maioria dos negócios para um único banqueiro e suas conseqüências.Como controlar a cobrança por via bancária e evitar os abusos do não aviso ou da não creditaçãono dia da cobrança.Como trabalhar com saldo negativo aproveitando a demora na apresentação dos cheques.Avaliação e determinação do número ideal de bancos para a empresa trabalhar.Vantagens e desvantagens do posto bancário dentro da empresa.

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8 o Io caderno ? sexta-feira, 2/5/86 Nacional JORNAL DO BRASIL

Sarney põe presidente

no INCRA

Brasília — O presidente José Sarney assina, hoje, decretode nomeação do engenheüro agrônomo Pedro do Carmo Dantas— baiano, ex-secretário de Agricultura do Distrito Federal nogoverno Elmo Serejo e presidente do Instituto Baiano deFomento — para a presidência do Instituto Nacional deColonização e Reforrna Agrária (INCRA). Pedro Dantas,escolhido pessoalmente por Sarney, terá como missão primor-dial reestruturar o INCRA e fazer a reforma agrária.

Em Salvador, mesmo negando que tenha sido convidadopor Sarney, o novo presidente do INCRA garantiu que areforma será mesmo feita: "Da mesma forma que veio areforma econômica, qkie está dando uma nova dimensão a estepaís, acredito que o presidente Sarney, também executando areforma agrária, vai proporcionar ao povo brasileiro tranqflili-dade e bem-estar social".

ApaixonadoPedro Dantas não quis afirmar claramente se aceitará o

convite de Sarney, argumentando que não trabalha sobrehipóteses, mas depois de dizer que só faz coisas quando estáapaixonado por elas, garantiu que sempre foi apaixonado pelascoisas do campo.

— Toda a minha formação, antes mesmo de ser profissio-nal, foi no campo. Nasci no interior, sou filho de agricultor econheço bem as dificuldades do homem do campo. E não é oagricultor baiano só que me conhece, mas também o de Brasília,o de Pernambuco, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul etc.; comos quais tive a oportunidade de trabalhar.

Ressaltando que é um sexagenário — completa 60 anos nopróximo mês—e por isso deve ter um pouco de bom-senso e deexperiência, Pedro Dantas comentou que reforma agrária não éapenas dar a terra ao trabalhador sem terra. "Importante, ameu ver, é , além de dar a terra, criar as condições necessáriaspara que o homem possa transformá-la em unidade produtiva,para o bem-estaír do agricultor, da sua família e da sociedadebrasileira". Em tese este é o contexto de uma reforma agráriacapaz de atender aos anseios da sociedade, como disse o novopresidente do ENCRA, que vinha sendo dirigido comulativa-mente pelo Ministro Nelson Ribeiro.

Para ele, a reforma agrária deve ser planejada e executadacom justiça, mas não é necessário ter pressa. "Se pudermosfazer hoje, não vamos deixar para amanhã. As vezes, a pressa éinimiga da perfeição. Deve-se fazer a reforma agrária, mas semtumulto. O presidente da República já disse que vai executar areforma agrária, mas sem pressa e sem tumulto: Eu apóio eassino embaixo".

Pedro Dantas diz que a reforma agrária "terá de vir paratranqüilizar a sociedade, principalmente a rural". Ele se consi-dera amigo pessoal de Sarney, mas diz que só esteve duas vezescom ele apiis a posse, a última há cerca de 15 dias. E garanteque Sarney, seu conhecido desde quando ele era Secretário deAgricultura em Brasília e o presidente era senador, não lhe fezqualquer convite ou sondagem.

Áreas prioritáriasO decreto de reestruturação do INCRA será assinado

hoje, juntamente com pelo menos cinco dos 26 planos regionaisde reforma agrária: Maranhão, Pará, Mato Grosso do Sul,Espírito Santo e Paraná. Segundo um ministro de estado, todosos planos de reforma agrária estarão aprovados dentro de, nomáximo, 60 dias.

De acordo com explicações deste ministro, os planosregionais não explicitarão as áreas prioritárias para reformaagrária, como constava da redação original dos projetos. Oobjetivo desta medida é evitar qualquer tipo de conflito socialnas áreas apontadas como prioritárias para a reforma, comoinvasões das terras antes da delimitação dos lotes.

A reestruturação do INCRA tem com objetivo transfor-má-lo em organismo aparelhado para executar a reformaagrária. Desta forma, o governo pretende eliminar o que opróprio presidente classificou na quarta-feira, em conversa como bispo de Goiás, Dom Tomás Balduino, de "desaparelhamentodo governo" para executar reforma fundiária.

Durante audiência com D. Tomás — que foi ao Palácio doPlanalto acompanhado de mais seis bispos — Sarney confessouque até hoje a reforma agrária não foi deslanchada exclusiva-mente por falta de uma estrutura capaz de viabilizá-la. Ogoverno temia que a reforma resultasse num fracasso, comovem ocorrendo na maioria dos países da América Latina.

Outro cuidado do presidente Sarney, já transmitido aoministro da Reforma e Desenvolvimento Agrário, NelsonRibeiro, é não tumultuar a execução da reforma agrária com aliberação total dos planos regionais. Eles serão aprovados poretapas e a idéia é de que dentro de aproximadamente 60 dias os26 planos estejam aprovados.

A reestruturação do INCRA, vinculado ao Ministério daReforma e Desenvolvimento Agrário, com 9 mil servidores emtodo o país, dos quais 2 mil lotados em Brasília, é enxugar seuorganograma, reduzindo o número de diretorias e remanejandofuncionários, de modo a torná-lo dinâmico e operante.

População urbana apóia

reforma no Centro-OesteCampo Grande — Uma pesquisa inédita numa questão tão

contundente — a reforma agrária no Brasil —, encomendadapelo governo de Mato Grosso do Sul ao Instituto Gallup,revelou que 69% da população urbana local são favoráveis àsdesapropriações de terras para acomodação de trabalhadoresrurais, embora ainda existam muitas dúvidas e desinformação.A pesquisa, realizada entre os meses de fevereiro e março,juntamente com uma amostragem para medir a popularidade dogovernador Wilson Barbosa Martins (62%), candidato doPMDB ao Senado, apresentou dados surpreendentes, como asatitudes favoráveis à reforma agrária (75%) das classes de maiorpoder aquisitivo.

A pesquisa constou de oito itens e foi desenvolvida atravésdo método de entrevista pessoal da população adulta (maior de18 anos). Dos entrevistados das classes A/B, C, D/E entre 18 e50 anos, 49% já ouviram falar nas recentes desapropriações deterras ocorridas em Mato Grosso do Sul — as da gleba NovoHorizonte, no município de Ivinhema, para assentamento de930 famílias de brasiguaios. Segundo o Gallup, a maior resistên-cia a reforma agrária revela-se entre as pessoas da classe C(30%) e os jovens (30%), enquanto, no cômputo geral, 24% dapopulação são contrários à reforma e 7% não opinaram.

— A questão da reforma agrária não é um problemaexclusivo do campo. A tendência da população urbana nestapesquisa mostra que também quem reside nas cidades quer asdesapropriações, porque elas não resolverão apenas os proble-mas dos trabalhadores, mas eliminarão as favelas e o inchamen-to urbàno. O êxodo rural representa 80% do favelamento noestado — analisa o presidente da Federação dos TrabalhadoresRurais (Fetagri), Pedro Ramalho, que esta semana criou umacomissão pró-reforma com a participação de vários segmentosda sociedade local, por entender que só assim o trabalhadorrural será fortalecido cm sua luta.

paraPortofazer reforma

Alegre — Foto de Jurandlr Silveira

IMFftSi

tfrMinistério da Providência e Assistência Socai

INAMPS Instituto Nacional do Assistência Médica da Previdência Social

O acampamento dos sem-terra, montado ontem cedo perto do Centro, será levantado hoje à noite

Lavradores acampam em Porto Alegre

TOMADA DE PREÇOSN°s. 36, 37, 38, 39, 40, 41 e 42/86

O Chefe do Serviço de Material do Hospital dosServidores do Estado comunica aos interessadosque no dia 26 de maio de 1986, a partir das 9:00horas, na Rua Sacadura Cabral, 178, Saúde, na Salade Licitação no 2° andar do prédio anexo, serãorecebidas as propostas comerciais relativas aosprocessos n°s. 11.423/86, 10.799/85, 11.427/86,11.710/86, 12.027/86, 12.001/86 e 11.995/86, para ofornecimento de Tambores de gás FREON, Frutas,Legumes e Verduras, Gás FREON 12 e 22, Fios deKirschner, Bolsa para esterilização de material, Cate-ter de Teflon FLEX e Unidade portátil para Sucçãoem feridas, respectivamente.

Os Editais completos, contendo as condições dehabilitação, especificações e demais detalhes, en-contra-se à disposição dos interesados no Serviço deMaterial, no endereço acima. '

Porto Alegre — Cerca de dois mil colonossem terra, entre eles os invasores da fazendaAn-noni, acamparam ontem ao lado da sede doINCRA, na capital, onde hoje fazem assembléiapara decidir novas formas de pressão para que ogoverno federal execute a reforma agrária. Emtribuna livre, os colonos fizeram sérias críticasao governo, e prometeram promover a reformaagrária "na força e no braço".

O acampamento, que foi montado ontempela manhã e só será levantado hoje à noite, écomposto por cerca de 100 invasores da fazendaAnnoni e mais lavradores vindos de 50 municí-pios. Os colonos montaram barracões de plásti-cos, onde abrigaram os filhos e a pouca alimen-tação e roupa que trouxeram.

Na abertura dos pronunciamentos, DarciGhen, da executiva estadual do Movimento dosSem Terra, arrancou aplausos da platéia aoacusar o governo Sarney de não ter força parafazer a reforma agrária e prometeu que areforma "sairá nem que seja no braço ou naforça". Os oradores que vieram a seguir adota-

ram a mesma linha de raciocínio e foram igual-mente aplaudidos.

O colono Américo Rosa Machado, de 34anos, viajou mais de 500 quilômetros, vindo domunicípio de Vicente Dutra, para chegar até oacampamento, junto com a mulher e quatroFilhos menores. Ele luta pela reforma agráriaporque alega que, como arrendatário de 17hectares, não consegue "nem empatar com asdespesas". A familia almoçou pão e bolo comrefrigerante.

À espera do governoHá seis meses, cerca de seis mil colonos

estão acampados na fazenda Annoni, cm Saran-di, à espera de uma decisão oficial para reassen-tamento. E o maior e um dos mais duradourosacampamentos de sem terra no Brasil. Descrcn-tes e sofridos — já houve nove mortes desde oinício da ocupação —, os colonos acusam ogoverno de não fazer a reforma agrária pormedo dos latifundiários.

Desde a madrugada de 29 de outubro doano passado, quando invadiram a fazenda, de 9

mil 500 hectares, e desde 1972 em litígio naJustiça, os lavradores reivindicam junto às auto-ridaaes a desapropriação de 32 mil hectares noestado para abrigá-los. O prazo para que estepedido fosse atendido terminou terça-feira pas-sada, sem a execução das desapropriações.

Naquele dia, por sinal, o secretário-geral doMinistério da Reforma e DesenvolvimentoAgrário, Simão Jatene, esteve na capital gaú-cha, mas evitou encontrar-se com os agriculto-res. Jatene havia se comprometido, através dedocumento assinado em fevereiro, a conseguirque fossem feitas as desapropriações solicitadaspelos colonos.

Desiludidos com o governo Sarney, os agri-cultores confessam que, até a ocupação daAnnoni, confiavam na realização imediata dareforma agrária. "Agora, não temos nenhumadúvida de que a Nova República c o governoSarney são um blefe", afirma Darci Maschio,um dos líderes da invasão. Segundo ele, oscolonos "não têm mais nada a perder e vãoencontrar formas de fazer a reforma agrária".

Acampamento pioneiro definiu luta pela terra

Ruth Bolognese

Curitiba — No dia 22 de junho de 1984, umgrupo de 1 mil trabalhadores sem terra —nomens, mulheres c crianças — montou acam-pamento na fazenda Imaribo, uma área de 17mil 986 hectares que correspondia a 10% domunicípio de Mangueirinha, no Sudoeste doParaná. Cercados por policiais c guardas civis daempresa proprietária da fazenda, os sem-terraresistiram por seis dias, sem acesso à água ou àlenha e sem permissão para sair ou entrar noacampamento.

Através da mediação do Instituto de Terras,Cartografia e Florestas do Paraná (ITCF), res-ponsável pela execução da reforma agrária noParaná, os sem-terra obtiveram permissão paraacampar numa área do DER, próximo à fazen-da, até o assentamento definitivo, que só sairia10 meses depois. Durante esse tempo, o acam-pamento de Canhada Funda, nome que recebeudevido ao local onde se instalou, transformou-senum marco não só para a conquista da fazendaImaribo, mas para o próprio movimento dossem-terra no estado, uma vez que o alto grau deorganização c discussão que ali se desenvolveu,consolidou e legitimou, para os sindicatos, aIgreja e o próprio Partido dos Trabalhadores(PT), uma estratégia prioritária adotada na lutapela conquista da terra.

Migração e pobrezaApós o primeiro mês, encontravam-se

acampadas na Canhada Funda um total de 242famílias, de vários municípios do Sudoeste,número que chegou, na época do assentamento,a 365 famílias, ou 1 mil 900 pessoas. A reivindi-cação era a desapropriação de 10 mil hectaresdos 17 mil da fazenda Imaribo, que estavamtotalmente improdutivos. Ainda no governoFigueiredo, em janeiro de 1985, saiu o decretode desapropriação, mas o assentamento só sedeu em abril daquele ano.

Quando as 365 famílias passaram do acam-pamento para dentro das fronteiras da fazendaImaribo, uma equipe de três professoras daUniversidade Federal do Paraná (UFPR), Ana-maria Aimoré Bonin (antropóloga), AngelaDuarte B. Ferreira (socióloga) e Márcia S. deAndrade Kersten (antropóloga) e o sociólogo daSecretaria de Agricultura, João Carlos Torrens,começaram um levantamento para estudar asorigens c o futuro desse movimento, através deconvênio firmado entre a UFBR e a Secretariada Agricultura. Esse movimento foi responsá-vel, nos últimos dois anos, pela formação de 25acampamentos de sem-terra no estado, commais de 4 mil 500 famílias. No Brasil todo, parase ter uma idéia, existem hoje 42 acampamen-tos, com mais de 15 mil famílias. Dessa forma, adireção tomada pelos paranaenses iria influen-ciar todos os acampamentos no país.

Nesse trabalho — A luta pela terra noParaná: os sem terra de Imaribo — os professo-res derrubaram conceitos que autoridades esta-duais e até federais tentaram estabelecer sobreos sem terra, como, por exemplo, que eles nãopertenciam originalmente à atividade agrícola evinham de outros estados para reivindicar áreasvalorizadas no Sudoeste ao Paraná. E detecta-

ram também que os próprios sem terra, depoisde assentados, encontraram dificuldades para aconvivência, ao contrário do que acontecia nafase dos acampamentos. As diferenças entreeles, muitas vezes motivadas até pela origemétnica, manifestavam-se quando cada famíliapassava a habitar seu próprio pedaço de terra.Problemas que nem sempre as lideranças, tãoativas na conquista da terra, conseguiam re-solver.

"Nosso trabalho mostrou, numa primeiraetapa, que os futuros projetos de assentamentosdo governo, na viabilização da reforma agrária,terão de levar em conta essas diferenças entre ossem terra. Eles não são um bloco homogêneo,têm grandes diferenças internas", diz a sociólo-ga Anmaria Bonin.

Homens da terraO grupo formado por 1 mil 900 pessoas,

entre crianças, mulheres e homens sem terra queocuparam a fazenda Imaribo em abril do anopassado e se preparam agora para colher aprimeira safra depois de assentados, espelha,segundo levantamento dos professores da UFPr,a colonização do Sudoeste e Oeste do estado,onde mais de 20 mil famílias, dado do Movimcn-to Estadual dos Sem Terra, estão na fila paraocupar áreas agrícolas.

"Essa população é constituída por fortecontingente originalmente proveniente do RioGrande do Sul (44%). Diz-se originalmenteporque, ao confrontar dados de origens, chega-,se à conclusão de que os sem terra apenasnasceram no Rio Grande do Sul e se instalaramnas regiões Oeste e Sudoeste do estado, comseus pais, enquanto crianças", afirma o trabalhodos professores. "Esse é um ponto importantena atual discussão sobre a reforma agrária noParaná, na medida em que, revelando a proce-dência dos sem terra, aesmascara-se a faláciadas autoridades que apregoam que o movimentode luta pela terra, especificamente no Paraná, érealizado por elementos de fora do estado,quando se poderia dizer que o Oeste e Sudoestesão regiões tradicionalmente povoadas em flu-xos descontínuos desde 1930, e principalmente apartir de 1952, por excedentes populacionais dasregiões de pequenas propriedades do Rio Gran-de do Sul e Santa Catarina".

Para os sem terra que começavam a setransformar em pequenos proprietários, todos-os problemas deveriam ser resolvidos coletiva-mente. Isto se explica, segundo os professoresda UFPR, pelo fato de que 100% das famíliaseram filiadas ao Movimento de Sem Terra, aosgrupos de reflexão da Igreja Católica ou aosindicatos de trabalhadores rurais, o que járefletia certa experiência em discussões conjun-tas, tanto de problemas cotidianos como dequestões mais gerais. A própria luta pela terrafora um aprendizado de ajuda mútua, de toma-da coletiva de decisões.

No momento, porém, em que iniciaram aestruturação do assentamento definitivo, as dife-renças entre eles — alguns mais capitalizados,com origens étnicas diversas — tais diferençaspassaram a ser base de divergências quanto aosproblemas concretos de organização de seu novo

projeto de vida, como mostra a pesquisa feitapelos professores paranaenses."Uma observação mais detalhada da formacomo estava sendo organizado o assentamentode Vitória da União, à época de sua implantação(maio/junho de 1985) permite verificar queentre o ideal que foi projetado pelo movimentocomo um todo e a realidade atual, surgem váriospontos de conflitos, configurando-se, cm últimainstância, visões contraditórias do mundo", afir-ma a pesquisa dos professores.

Propriedade coletivaUma das principais questões que se transfor-

mou em polêmica entre os acampados foi arespeito da titulação da terra. O governo propôsa titulação sob forma de concessão de uso. Nocadastramento, feito pelo ITCF, 86% deleshaviam preferido o título indidivual. Após váriassessões de discussão, os sem-terra optaram pelaconcessão de uso, mas emergiu, de forma clara,a primeira contradição interna: um grupo domunicípio de São Miguel do Iguaçu e parcelasminoritárias de outros municípios optaram pelatitulação individual, dpndo prioridade às neces-sidades de parcelamento da terra, venda paracompra de novas terras etc.

Uma segunda questão se referia à organiza-ção da produção no assentamento. Alguns colo-nos haviam optado por criar formas coletivas detrabalho na lavoura, através da cooperação efazer de Vitória da União uma realidade no maiscurto espaço de tempo possível. Estudavam aformação de pequenas associações de produçãoe comercialização, formadas, em média, porgrupos que variavam entre 10 e 20 famílias. Otrabalho e apropriação dos resultados seria co-mum e a divisão da renda seria obtida pelonúmero de participantes e não pelo número defamílias envolvidas.

Entretanto, grande parte das famílias assen-tadas ofereciam resistência a essa proposta —"havia diferenças internas do grupo, de suastrajetórias de vida — a perspectiva de um ex-proprietário, rccém-expropriado não coincidiacom as de um bóia-fria, que vinha sendo expio-rado de forma diversa", explica a professoraAnamaria Bonin. Muitas famílias optaram, en-tão, por formas de mutirão, para a compra deinsumos e sementes, um sistema conhecido poreles, mas que garante a produção individual.Enquanto isso, as lideranças do acampamentoanalisavam o surgimento das dificuldades, mes-ciando, no mesino discurso, conteúdos morais epolíticos. Nesse sentido, elaboravam categoriasque se opunham, dependendo do posicionamen-to adotado em cada grupo de famílias: egoístasversus solidários; alienados ou Pra Trás versusconscientes ou pra frente; individualistas versuscomunitários, atribuindo um caráter positivo enegativo ao primeiro termo e positivo ao se-gundo.

Os professores concluíram, nessa fase dapesquisa, que embora vivendo embates e difieul-dades, os sem-terra se dispunham, de formageneralizada, a fazer de Vitória da llniáo umassentamento bem-sucedido, na medida em quecompreendiam que, por ser a primeira conquistasob pressão dos acampamentos, tinha grandeimportância no fortalecimento do movimentocomo um todo.

Lavoura moderna

fez êxodo ruralCuritiba—A modernização da agricultura

brasileira, através da mecanização das lavou-ras, principalmente no Sul do país, e a constru-ção de grandes hidrelétricas, como a binacio-nal Itaipu, que desapropriou milhares de pe-quenas propriedades no Oeste paranaense,foram dois fatores, segundo o trabalho dosprofessores da Universidade Federal do Para-ná, que tiveram grande influência no surgi-mento de milhares de famílias de trabalhado-res sem terra do estado.

Os sem-terra de hoje trazem no movimen-to a história da luta pela terra que começou noParaná ainda na década de 40, durante acolonização. Essas lutas foram interrompidasno início da revolução de 1964, mas retorna-ram anos depois. Num estudo feito a partir donoticiário de jornais durante o período 71-74,o Paraná figurava em primeiro lugar no paísem número de notícias de conflitos por terra,com casos de mortes e feridos.

Na década de 70, o governo militar adotouuma política agrícola que visava, através docrédito subsidiado para plantio e investimen-tos, modernizar a agricultura brasileira e inte-grá-Ia à indústria. Esse objetivo do governo foialcançado, com maior êxito, no Sul do país,onde havia condições climáticas para a expan-são de culturas que, além de 100% mecanizá-veis, aliavam a qualidade de agir favoravel-mente no balanço de pagamentos.

Além da penalização da pequena produ-ção em geral, as formas de trabalho associado,com acesso à posse da terra (parceria, arrenda-mento), foram particularmente afetadas peloavanço de culturas dinâmicas e pela mecaniza-ção crescente da agricultura. Em termos ge-rais, esse avanço da modernização agrícolaalterou profundamente a organização social-rural.

No Paraná, o desaparecimento de peque-nos estabelecimentos (menos de 20 hectares)foi da ordem de 24,2% na década. Registrou-se um processo de concentração fundiária emque a área na posse destes estabelecimentosdcscresceu cm 22,6%, enquanto a área doextrato de propriedades acima de 500 hectaresaumentou em 43,8%. Verificou-se um acelera-do êxodo rural com a perda de 1 milhão 268mil e 665 habitantes no meio rural em 10 anos.

HidrelétricasAlém dos efeitos gerados pela moderniza-

ção da agricultura, outra política que atrelouos interesses de parcelas de produtores ruraisàs exigências da expansão do capital financeiroindustrial foi a construção planejada em sériede hidrelétricas, diz o trabalho dos professo-res. — "Essas hidrelétricas geram vastas desa-propriações em que milhares de lavradores seviram expulsos de suas terras, muitos semconseguir manter-se como produtores diretosno Paraná", acentua a pesquisa.

Foi a partir de 1977, com o início dasdesapropriações para a construção de hidrelé-tricas, especialmente Salto Santiago e Itaipu,que se constituíram movimentos organizadosde trabalhadores rurais e agricultores, muitofreqüentemente precedendo uma atuação maisdecisiva das lideranças sindicais. A pesquisadestaca o papel preponderante da Igreja Cató-lica nessa organização", decisiva para a nu-cleaçáo das instituições de trabalhadores raraise agricultores através da Comissão Pastoral daTerra (CPT)."

A desapropriação de áreas no Oeste para-naense para a construção da hidrelétrica deItaipu agravou consideravelmente a questãoda terra naquela região, de acordo com oslevantamentos feitos pelos professores daUFPR. Além de provocar a expropriação deum número significativo de proprietários quenão conseguiram comprar novas terras com aindenização recebida, também deixou semocupação parcela expressiva de arrendatários,parceiros e trabalhadores rurais.

A dificuldade de arrendar ou tomar emparceria novas terras numa região altamentemecanizada aumentou o contingente de sem-terra no Oeste do estado, propiciando ascondições para o surgimento do primeiro mo-vimento organizado na conquista da terra noParaná: Mastro-Movimento dos AgricultoresSem Terra do Oeste.

As experiências acumuladas pelo Mastronas lutas pelas terras desapropriadas pelaItaipu Binacional fortaleceram a organizaçãodos sem-terra e outro movimento surgiu, noSudoeste, com as mesmas características: pre-sença da Igreja, através da Comissão Pastoralda Tt'rra, sindicatos mais atuantes e da asses-soria da Associação de Estudos, Orientação eAssistência Rural (Assessoar) entidade funda-da através da Igreja em Francisco Beltrão,maior cidade do Sudoeste. O Mastres (Sudoes-te) fez um levantamento em toda a região econstatou, em 1983, que 40% das famílias deagricultores e trabalhadores rurais não pos-suíam terra ou a detinham em caráter bastanteprecário. A partir dessa constatação, o Mas-tres passou a organizar as famílias, o quedesembocou, depois de inúmeras tentativas denegociações com o governo do estado, com oINCRA e mais recentemente com o Ministérioda Reforma e Desenvolvimento Agrário, nos25 acampamentos de sem-terra espalhadoshoje pelo Paraná, com mais de 4 mil famíliasaguardando a reforma agrária.

IMRASIMinistério da Previdência e Assistência Social

INAMPS Instituto Nacional de Assistência Módica da Previdência Social

TOMADA DE PREÇOSN°s 43, 44, 45, 46 e 47/86

O Chefe do Serviço de Material do Hospital dosServidores do Estado comunica aos interessados queno dia 19 de maio de 1986, a partir das 9:00 horas naRua Sacadura Cabral, 178, Saúde, na Sala de Licitaçãono 2o andar do prédio anexo, serão recebidas aspropostas comerciais relativas aos processos n°s11.547/86, 11.440/86. 10.152/85. 12.020/86 e11.784/86, para o fornecimento de Citomegalovirus,Reagentes para Laboratórios de Patalogia Clínica. Gêne-ros alimentícios. Fraldas para bebê e Revelador parafilmes Radiográficos, respectivamente.

Os Editais completos, contendo as condições dehabilitação, especificações e demais detalhas, cncon-tram-se ã disposição dos interessados no Serviço deMaterial, no endereço acima.

MRASiMinistério da Providência e Assistência Social

INAMPS / INSTITUTO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA MÉDICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

TOMADA DE PREÇOS

N°s 49, 50 e 51/86

O Chefe do Serviço de Material do Hospital dos Servidoresdo Estado comunica aos interessados que no dia 20 de maio de1986. a partir das 09:30 horas na Rua Sacadura Cabral, 178,Saúde, na Sala de Licitação no 2o andar do prédio anexo, serãorecebidas as propostas comerciais relativas aos processos n°s11.782, 12.015 e 11.715/86, para o fornecimento de Frascoconta-gotas com capacidade de 30 e 60ml, materiais delimpeza e conserto do aparelho de Raio-X, marca KELEKET.respectivamente.

Os Editais completos, contendo as condições de habilitação,especificações e demais detalhes, encontram-se à diposiçãodos interessados no Serviço de Material, no endereço acima.

IMRASIMinistério da Previdência e Assistência Social

tfSrINAMPS Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social

TOMADAS DE PREÇOS N°S114, 115, 116, 117, 118, 119, 120 e 121.A Seção de Compras e Alienações do Hospital da Lagoa,

dá ciência aos interessados que serão abertas as T.P.citadas e que tratam de materiais Hospitalares e Rouparia eMedicamentos.

TP. 114— 9hs de 26/05—Germicida Proc. 002296TP. 115 — lOhs de 26/05—Atadurase outros Proc. 002217TP. 116 — 1 lhs de 26/05—Sonda de borracha Proc. 002290TP. 117 — 12hs de 26/05—Torneirinha e cânula Proc. 002273TP. 118 — 13hs de 26/05 — Equipos Proc. 002285TP. 119 — 14hs de 26/05 — Medicamento Proc. 002165TP. 120 — 15hs de 26/05—Escalpe Proc. 002320TP. 121 — 16hs de 26/05—Rouparia Proc. 002187Os Editais e maiores esclarecimentos poderão ser obti-

dos na Rua Jardim Rotànico n° 501 — anexo térreo, a partirdas 8:00 às 13:00 horas.

I[]

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 2/5/86 ? Io caderno ? 9

Urngrande jornal,

reconhecível

à primeira

vista, não é apenas

uma rotina competente no dia-a-dia.

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sempre

na memória dos tempos."

JUI 1 lnn.

IVesses 38 anos de ininterruptaatividade jornalística como

JRfc ^1 repórter político, vivi algunsdaqueles raros momentos em que um grandejornal encontra a sua plena identificação coma sociedade e passa a exprimi-la e representá-la como a sua voz de protesto, de resistência,de reivindicação. São instantes de absolutarealização profissional, que marcam a almapara sempre. A redação se encontra, solidá-ria, participante e orgulhosa, na absolutaconsciência do seu papel e da sua importân-cia. São as horas em que cada um tem a ilu-minada clarividência de que está ajudandoa escrever páginas definitivas, deixandoos seus rabiscos nas linhas da História.Cito dois exemplos recentes. Como diretor dasucursal carioca do O Estado de São Paulo,acompanhei de dentro da trincheira a longaguerrilha travada contra a censura à impren-sa, nos tempos tenebrosos da mais durafase repressiva do ciclo revolucionário quese instala com o AI-5, em 68, e se espichaaté meados do governo do ex-PresidenteErnesto Geisel, atravessando toda a noite dehorror e tortura do mandato doex-Presidente Médici.O Estadão e seu mano mais moço, o Jornalda Tarde, reagiram como puderam, apelandopara a imaginação para passar ao leitor o seuindomável inconformismo. Nos espaços dasmatérias vetadas pela boçalidade da censura,como era proibido circular com manchasbrancas de denúncia, os versos heróicosde Camões gritavam, com enge-nho e arte, os apelos dos tortura-dos, as acusações dos resistentes.De volta ao Jornal do Brasil,vi de perto, a decisiva partid-pação de toda uma redaçãoengajada num esforço de mu-tirão para desmascarar a farsaarmada em torno do episódiodo Riocentro. O JB não brigou

sozinho, mas assumindo a liderança da suanatural vocação.A imprensa, parte dela, não impediu que asconclusões do inquérito militar, agasalhassemum desmoralizado enredo de mentiras.Mas, ali, no desmonte de uma mistificação,salvou-se a abertura que ameaçava fechar-seno endurecimento planejado do golpismo.Quase não deu tempo de respirar. Logo emseguida, capítulo do mesmo raconto,a comprovada denúncia da armação defraude para mudar o resultado da primeiraeleição direta para governador do Estado doRio de janeiro, em 82, no escândalo daProconsult, assinala um exemplo incomumde participação de um jornal no traçado dodestino político do país.A identificação do jornal com a comunidadenunca é representada por uma linha reta.Ela tem os seus altos e as suas decaídas.Mas, a marca de um grande jornal deve ser

procurada não apenas na aproximaçãocom os seus leitores. Ela também se exprimena capacidade de antecipar-se, saindona frente, correndo os riscos da vanguarda.No meu setor, o político, o JB acresce à suacredibilidade a audácia renovadora de buscaruma linha interpretativa, que não fica no re-

gistro sumário do óbvio. E a lição ministradadiariamente pela coluna - modelo do CarlosCastello Branco, um abridor de picadas.Um grande jornal, reconhecível à primeira

vista, não é apenas uma rotinacompetente no dia-a-dia. Sua

biografia há de incluir o novo

que anuncia o futuro e asfolhas que ficam para semprena memória dos tempos.

VILLAS-BÓAS CORRÊAREPÓRTER POLÍTICO

95

A 0

JORNAL DO BRASIL

10 ? Io caderno ? sexta-feira, 2/5/86

JORNAL DO BRASIL

Fundado cni IK9IM F DO NASCIMLNTO HRITO — Dirnnr Pmidrntr

BliRNARD DA COSTA CAMPOS — Pirctor

J A DO NASCIMÜNTO IWITO — Diretor ExecutivoMAURO GUIMARÁbS — Pintor

Ri RN ANDO PUDRLIRA — Rahitor ChefeMARCOS SA CORRtA — hiitor

FLÁVIO PINttLIKO — f.iiilor A\%L\tenteJOSl: SILVLIRA — Secretário liwcuuvo

Lan

Mar de Sargaços

A impressão geral é a pior possível: o Rio sedesmancha por baixo ou cai aos pedaços

sobre a cabeça da população. Por onde quer quese comece a puxar, o desmazelo leva à conclusãode que os serviços públicos elementares sedecompõem. Saúde pública, por exemplo, é umconceito distante dos cidadãos quando se oficia-liza a notícia de que o espaço aéreo metropolita-no está franqueado ao Aedes aegypti. A partir dabase estabelecida na Baixada,.o mosquito infes-tado de dengue estende seu raio de ação sobretoda a capital.

Basta, portanto, que o inseto se abasteça defebre amarela para dispor de uma concentraçãohumana como não lhe era servida antes deOsvaldo Cruz. Assim, o Rio, que desde ocomeço do século contava seu tempo pela refe-rência DC (depois de Cruz), está sob a ameaçade voltar à era AC (antes de Cruz).

Destaca-se pelo desempenho efetivo somen-te a corrupção, disseminada por outro mosquitoque prolifera nas repartições públicas: as comis-sões e gorjetas que vivem da intermediação.Quando não há despachantes, há outros perso-nagens para apanhar e levar dinheiro não conta-bilizado. São filhos, parentes ou intermediáriosde confiança dos poderosos ocultos. Quantomais para cima, maior é a taxa de participação.Não há mais diferença entre agentes, da lei eagentes do crime. Estão moral e administrativa-mente equiparados. O jogo do bicho é umareceita autônoma que destina uma alíquota subs-tancial aos bolsos de uma organização paralelaque funciona dentro da administração pública,com ligações verticais.

A contravenção só existe porque a políciatem ordem para não meter o bedelho. A retiradada polícia se fez em nome da moralidade públi-ca, porque a corrupção se praticava no varejo.Foi em nome da moralidade pública que passoua ser feita no atacado? O jogo do bicho é francoe, à sua gorda sombra, prosperam com o mesmobeneplácito outras formas anti-sociais do crime,como o tráfico de drogas e o lenocínio estabele-cido. A corrupção corre caudalosa e silenciosa-mente.

Choveu menos do que o normal no verão, eos pontos críticos para a circulação urbanatransbordaram mais do que nunca. Há algo deprofundamente errado, já reconhecido mas nãoenfrentado pela administração da cidade. Termi-nou a fase dos grandes temporais, mas as peque-'nas e eventuais chuvas fazem o mesmo estrago ecausam os mesmos transtornos. Há um mês queos sinais de trânsito no Rio estão apagados ouvirados ao contrário. For o vento? O que perdu-ra é a falta de resposta administrativa, a incapa-cidade de utilizar os impostos dos contribuintesem favor da sociedade. O vento faz a sua parte,mas a administração pública se omite no reparoimediato.

Os camelôs conseguiram acabar com astentativas de removê-los do centro do Rio.Houve um acordo tácito de marginais. Os came-lôs ocuparam todos os espaços comerciais edisputam com o comércio estabelecido, que pagaimpostos, a freguesia nas ruas. Cada contribuin-te razoavelmente informado sabe que, por trásdos camelôs, funciona como fornecedor dosprodutos uma organização especializada em as-saltar caminhões nas estradas. Sendo o acesso aoRio livre de qualquer controle também para asmercadorias roubadas, os assaltos a caminhões,nas estradas e no perímetro urbano, continuamporque as autoridades o permitem.

As últimas chuvinhas conseguiram fazer alama descer pelas pistas do túnel Rebouças. Asfavelas continuam a aumentar a quantidade de

lixo e lama que desce para as ruas dos que pagamimpostos. Se os favelados não pagam a taxa dolixo, o lixo não é retirado às favelas. As chuvaslevam morro abaixo o lixo, para a Comlurbretirá-lo em operação de emergência. E a aveni-da Brasil? Choveu, encheu. Encheu, parou otrânsito. Polícia não aparece, mas em compensa-ção os marginais se servem: assaltam os automó-veis, ônibus e caminhões com a certeza daimpunidade.

Por falar em corrupção, como fica o De-tran? Cada diretor que sai confirma — como sefosse uma ressalva de responsabilidade — aimpossibilidade de moralizá-lo. Pois continua namesma: não se apura o que ficou para trás, nemse impede a corrupção sistemática. O Detran éintocável como instituição: trocam-se os seusdirigentes mas se mantém a corrupção que jorradas suás práticas. Qualquer cidadão sabe queseria suficiente acabar com o contato diretoentre o contribuinte e a burocracia, para seextinguir o contágio. Brasília já remete a cadaproprietário de veículo, pelo correio, os do-cumentos, multas e papéis que entopem a vidados cidadãos. Estes se dirigem a um banco,pagam, e está tudo civilizadamente resolvido.No Rio, não. Mal começou, a licença anualremetida para efeito de renovação inverteu amão: em vez de ir pelo correio, passou a esperarpelos cidadãos nos guichês do Detran. Como arepartição não dá vazão à procura, aparece olampeiro intermediário chamado de despachantepara efeito de prestar serviços e pagar por fora.O despachante se compõe com o burocrata e opreço do seu serviço dá para repartir com oempregado do Detran, que o canaliza para cima.Voltou-se ao velho princípio da corrupção, se-gundo a qual a burocracia cria a dificuldade paravender a facilidade.

Não adianta falar. A impunidade adquiriustatus político e, num ano eleitoral gordo comoeste, ninguém é interessado em apurar nada. Doponto de vista administrativo não adianta, masdo ponto de vista político é indispensável marte-lar na denúncia. Porque a vítima permanentedessa trituração tem o seu dia de eleitor. Acoragem que falta à administração pública sobra-rá à sociedade no dia 15 de novembro. Até lá,esse espetáculo crescerá até a apoteose da in-competência administrativa e da indiferença mo-ral. A corrupção continuará a funcionar escanca-radamente, a polícia policiará cada vez menos, areceptação organizada de roubos e furtos garan-tirá o seu negócio, as favelas terão o beneplácitopara invandir encostas impraticáveis, as chuvasdeitarão barracos abaixo, morrerão favelados equem mora debaixo de favelas. Os assaltosregistrarão as estatísticas e os cidadãos serãoescorchados pelos aumentos de taxas e impostos.

Mas os eleitores precisam apenas ter paciên-cia de esperar. O Rio não é tudo, mas é quasetudo no Estado. O Rio e sua área metropolitana,liberados para a corrupção e o desmazelo. O queé ruim para o morador do Rio não pode sermelhor para o habitante do interior do Estado.Eleitoralmente, a capital comanda o desconten-tamento em todo o Estado, e não há comoinverter a insatisfação consciente dos contri-buintes.

Só a corrupção, o crime organizado, o jogodo bicho prosperam: percebe-se a olho nu econfirma-se na indiferença das autoridades. Osresponsáveis não querem falar? Pois terão queouvir a palavra final da sociedade. Os eleitoresestão absolutamente conscientes de que só elestêm o poder de mudar tudo isto com o seu voto.E são eles que vão mudar, porque ninguém maisagüenta tanta incompetência remunerada com asmais altas taxas e impostos.

Veio de Preconceitos

SUPERADA em gravidade pelo acidente na

usina nuclear soviética, a confrontação entreos Estados Unidos e a Líbia deixou à mostrauma veia de antiamericanismo que se infiltra àsvezes até os lugares mais impróprios. Um deles éo establishment diplomático itamaratiano.

Está certo que o homem da rua reaja deacordo com os seus instintos, negativos oupositivos. Um diplomata, entretanto, por forma-ção e por obrigação, deveria ser capaz decomportar-se de outro modo. Não é sempre oque se vê. Vêem-se as peculiaridades do Gover-no Reagan transformadas em pretexto para oexercício de paixões tanto mais fortes quanto sãotemperadas por algumas gotas de intelectualida-de, e onde os Estados Unidos fazem o papel devilão. Nesse desequilíbrio dos humores, a anotarem algumas cabeças itamaratianas, Israel tam-bém aparece com as cores do capeta — enquantoos árabes, milagrosamente, surgem transforma-dos em criaturas pacíficas e cooperativas.

Esse tipo de deformação "não profissional"

precisaria ser superado para que a diplomaciabrasileira encontre os rumos do seu verdadeiroamadurecimento. No exercício da diplomacia, oque é preciso levar em conta é o interesse do país— do nosso país —, e não as simpatias intelec-tuais deste ou daquele funcionário.

Um diplomata brasileiro pode pensar o quequiser do sistema americano — do fenômenoamericano —; mas o seu trabalho profissionaldeveria ser capaz de passar do subjetivo aoobjetivo — quando então já não se trata desimples "gostar" ou "não

gostar", mas dos fatose perspectivas que digam respeito ao interessenacional. É este exercício que, infelizmente,muitas vezes não se vê. Fica então a diplomaciareduzida a um mesquinho jogo de chancelaria —espécie de vício privado que pouco tem a vercom o mundo exterior.

-Tópicos

PersonalismosA última comunicação do Vaticano

sobre a Teologia da Libertação provo-cou algumas reações peculiares. Algu-mas delas se refletem nos comentáriosfeitos por frei Leonardo Boff depoisque o mesmo Vaticano liberou-o dosilêncio disciplinar. Segundo o fradefranciscano, teria havido uma mudançade mentalidade na Igreja de Roma,tornando aceitável e até recomendávelo que antes era proibido ou desaconse-lhado. O frade escritor de Pctrópolistem muita cultura, estilo fluente, emostrou-se bom filho da Igreja ao res-peitar o silêncio que lhe foi prescrito.No assunto em debate, entretanto, eleparece disposto a levar os seus seguido-res a uma visão tortuosa do problema.

As duas Instruções sobre a Teologia daLibertação devem ser lidas harmônica-mente — como enfatizou a segundadelas. Isto é, a segunda não veio "revo-gar" a primeira. A Teologia da Liberta-ção que a segunda aceita já estavaprevista na primeira: é a Teologia quenão deturpa o magistério da Igreja eque não rompe com uma tradição mile-nar. A não ser assim, os grandes santosda Igreja — um São Francisco de Assis,um Santo Agostinho, o próprio SantoAntônio — teriam de ser aposentadoscomo figuras anacrônicas.

AtualizaçãoPortugal abre suas portas para rece-

ber o Presidente do Brasil. E um bommomento para rever relações que nos

te-v^r m

Tá louco? Quer que o "Rigan" vá à forra?

Cartas

são tão caras. Sentimentalmente, a re-lação é a mesma. Mas é óbvio que elaprecisa atualizar-sc constantemente,para não se tornar um berloque. Brasile Portugal costumavam discutir, porexemplo, a respeito de regras de grama-tica. O assunto não perdeu importân-cia; mas há temas bem mais candentes aatrair a atenção dos governantes dosdois países irmãos. Um deles, porexemplo, é a África — território ondePortugal dispõe de considerável know-how. Continuaremos a ler Eça de Quei-roz — como os portugueses lêem erespeitam Machado de Assis. A discus-são dos assuntos de interesse comum,entretanto, precisa abandonar rapida-mente o tom do academicismo. Parabem de todos e felicidade geral das duasnações.

InsensibilidadeDesejo manifestar a minha repulsa ao

espetáculo deprimente que diariamenteassistimos na agência da Poupança Ba-nerj. na Rua Dias da Cruz. no Méier,onde centenas de velhinhas ficam numafila enorme sob sol e chuva aguardando omomento de serem atendidas para rece-berem os proventos mensais do IN PS.Tenho certeza de que os senhores deten-tores de cargos executivos e legislativosnf.o passam por tamanha privação. Coma palavra o INPS e o Governo do Estado.Jaime Castanheira Coelho — Rio de ,1a-neiro.

ProtestoGostaria de manifestar o meu protes-

to pelo vergonhoso comportamento doSr. Godofredo Pinto, vice-presidente daConfederação de Professores do Brasil,quando na assembléia da classe no Mara-canãzinho classificou a professora LairMarques de "desequilibrada" expulsan-do-a da comissão.

Além do evidente caráter fascista daatitude, o Sr. Godofredo não está gabari-tado para tecer considerações sobre asituação mental de ninguém, muito me-nos ele que com seus olhos esbugalhadose seu tipo esquizóide é um prato feitopara grandes especulações psicanalíticas.J. Andrade — Rio dc Janeiro.

CobrançaO governo socialista do Estado do

Rio de Janeiro acaba de dar mais umaprova de sua disposição em lutar ao ladodos trabalhadores contra a reforma eco-nômica. que nos teria sido imposta peloFMI. Ao mesmo tempo em que um deseus asseclas interpõe junto á Justiçainterrogações quanto ao aspecto legal dasmedidas autorizadas pelo CMN. a respei-to da cobrança pela utilização dos servi-ços bancários, após a reforma, o Sr.Brizola dá ordem ao Banerj para quecobre por todos os seus serviços, nastaxas máximas estipuladas pelo CMN.Vai ser socialista assim 110 inferno. Arte-nildo M. Farias — Rio de Janeiro.

Retomada de imóvelMeus parabéns pelo artigo Precedente

perigoso editado em sua edição de14/4/86. No momento em que aplaudimosa operação cruzado, acho profundamentelamentável que na sua cauda surja umaproposta do governo que não dê direitoque minha filha, recém-casada, possamorar no único imóvel que possuo, porestar ocupado e cujo inquilino não pode-rá sentir a Justiça num processo de des-pejo.

Sugiro que o Governo Separe clara-mente — e como isto seria fácil e simples— os donos de diversos imóveis, dosproprietários que precisam realmentemorar 110 seu único verdadeiro lar, commuita dificuldade adquirido. Peço a Deusque inspire nosso Ministro Brossard nestaJustiça Social que os brasileiros todosprecisam, de uma forma ou outra. H.Rubens Horvatitsch — Rio de Janeiro.

Dança e ginásticaA virada do cruzado e as mudanças naeconomia foram excelentes, mas muitasinjustiças estão sendo cometidas. A últi-ma, e que ainda não foi assinada pelonosso Presidente, é com relação às acade-mias de dança e ginástica. Já está decidi-do que as mensalidades serão baseadasna média dos últimos seis meses, como asescolas. Mas como? Nunca foi reconheci-da como tal! Nunca houve controle doMEC. havendo academias com pessoasnão gabaritadas trabalhando.

As pessoas contratadas para darorientação técnica são artistas que, de-pendendo do currículo, fazem o preço dasua hora-aula, assim como um pintor pelasua obra de arte (Será que eles tambémestão fazendo a média?!). O usuário dasacademias não tem. como nas escolas, ocompromisso de freqüentar o ano inteiro.Muitos desistem a cada mês. É. portanto,uma receita instável. (...) Por tudo isso,acho bastante injusta essa forma de cálcu-lo. principalmente porque nunca houvenenhum controle sobre os preços, tendovariações que vão de CzS 50.00 a CzS500.00. Valeria Moreyra — Rio de Ja-neiro.

TransportesNão foi sem surpresa e mágoa que li,

como o faço diariamente, há muitos anos,esse jornal e deparei com um editorialsob o título Troca de interesses na ediçãode 16/4/86.

O editorial incorre, pelo menos, cmdezenas de erros e aceita afirmações taiscomo: "em política o que vale é a versãoe não o fato".

O editorial afirma que o "desenfreadoempreguismo que tomou conta das em-

presas dc ônibus encampadas pelo Go-verno serve üs pretensões do Secretáriodc Transportes e desserve o interessepúblico". Diz ainda "que bastaria paracaracterizar a imoralidade do uso deempresas públicas em proveito de umcandidato a candidato".

A afirmação é absolutamente absur-da, a não ser que o JB, que produziu osmemoráveis editoriais: Empresários nãoic Fraude sobre rodas, tenha mudado deposição, para agora defender a explora-ção cscravagista do rodoviário e esteja deacordo com a existência do turno único— ilegalidade que obrigava os trabalha-dores à carga horária de até 14 horas pordia, recebendo, entretanto, somente oitohoras de trabalho.

-tftrí 't-r~O Governo do Estado desapropriou

16 empresas dc transportes coletivos,tomando posse dc 2 mil 3 ônibus urbanose 213 ônibus rodoviários. Em todas asempresas desapropriadas existia a práticaantiga e continuada do execrável turnoúnico. Para extirpar esse mal, que aindacontinua nas empresas privadas, admiti-mos cerca de mil trabalhadores, utilizan-do o método mais democrático e justo,usual nos países mais desenvolvidos.

Não contratamos rodoviários por in-teresse político pessoal. Solicitamos aossindicatos da categoria (Município do Riode Janeiro, Niterói, Caxias e Nova Igua-çu) que pré-selecionassem os candidatose mandassem as listagens, para evitar queos trabalhadores desempregados conti-nuassem vendendo balas e pedindo esmo-Ias nas ruas e outras categorias ocupa-ssem as vagas.

Se a admissão de rodoviários fosse,como disse o editorialista, para servir àsminhas pretensões políticas, não o fariaatravés dos sindicatos e os "meus caboseleitorais" não estariam obrigados a fazerexames práticos, médicos c psicotécnico.

Os rodoviários não ingressam nas em-presas pelo metódo tradicional do clien-telismo, mas somente após serem aprova-dos. Infelizmente, centenas foram repro-vados, porque não se poderia entregarcoletivos a profissionais sem condiçõestécnicas e psicológicas.

A matéria que reproduz a opiniãodesse jornal afirma, com todas as letras,que as empresas encampadas "passaram,a curto prazo, de rentáveis a deficitá-rias". Diz, ainda, sem nenhuma prova,sem seriedade, sem dados, que a "popu-lação deixou dc ser beneficia, da porque,nas mãos dos concessionários, as linhaspodiam enriquecê-los, através da sonega-ção, mas atendiam as suas necessidades.Agora os passageiros são malservidospela administração inepta das empresasencampadas: aumento das despesas comempreguismo eleitoral, prejuízo opera-cional e menor número de ônibus porfalta de manutenção".

Tais afirmações não representam averdade e prestam desserviços à nobrefunção de bem informar. As empresasdesapropriadas não estão dando prejuí-zo, conforme os balanços que encaminha-mos ao Tribunal de Contas e que seencontram à disposição desse jornal.

As empresas desapropriadas assumi-ram o ônus de débitos financeiros dasempresas privadas que em 10/11/85 mon-tavam a CzS 70 milhões, somente com osaneamento financeiro, austeridade ad-ministrativa, sem recorrer a um centavodo Tesouro, dinheiro do povo. Por conse-guinte, já liquidaram mais de CzS 20milhões, referentes a débitos financeiros,13° salário, débitos fiscais c previdenciá-rio, fornecedores etc.

O JB, lamentavelmente, faz o jogodeplorável dos que patrocinam a maisinsólita campanha contra um maior con-trole social dos transportes, chegando aoponto de desconhecer que, após a desa-propriação, realizamos as seguintes me-lhorias: inauguramos 13 novas linhas deônibus, aumentamos a oferta de trans-portes, criamos o transporte noturno emtodas as empresas do Estado.

Como se fala em prejuízo operacionalo menor número dc ônibus por falta demanutenção?

Hoje, chcgamos a colocar de 90% a95% da frota em circulação. Por fim,estranho que, enquanto o JB dá espaço a

personalidades doentias, como FernandoD'Avila c Oswaldo Garcia, que, à épocada última greve dos rodoviários, financia-da pelos empresários, comandavam tur-ma dc desempregados para quebra-quebra de vários ônibus da CTC, nega-nos a oportunidade de provar a verdadesobre a encampação.

Assim, aproveito a oportunidade parareafirmar que moralizei a Secretaria deTransportes, congelei as tarifas de ôni-bus. decretando a semestralidade do rea-juste das passagens (primeiro Estado dopaís á tomar esta decisão), acabei com asinfluências de empresários na concessãode linhas e o nosso Governo concedeu,por outro lado, a gratuidade das passa-gens aos alunos do primeiro grau e aosidosos (com mais de 65 anos), medidas dcreal alcance social. José Carlos BrandãoMonteiro, Secretário de Kstado dc Trans-portes — Rio de Janeiro.

UniãoApesar das críticas e das dúvidas dc

alguns quanto aos verdadeiros objetivosda reforma econômica do governo, ocaminho fechado durante longos anos foiaberto democraticamente è corajosamcn-te pelo Presidente José Sarney. Agoranão podemos deixar ess;i oportunidadefugir, pois o Brasil necessita da união detodos os segmentos da sociedade, umavez que uma andorinha só não faz verão.Precisamos corrigir, através do trabalho,do amor e da paz. a injustiça social queenegrece os contornos verde e amarelode nossa pátria. Carlos Magno Cordeiro— Rio de Janeiro.

Fumaça tóxicaSobre o incincradór reclamei com a

FEEMA e com a Clínica Sorocaba enada! Na madrugada de 9/4/8® às3h45min, o incincradór vomitava fumaçatóxica por todo o quarteirão. E claro quenão posso ter uma reportagem de jornal àminha disposição nesse horário para do-cumentar o fato. Mas tenho fotografiasde uma tarde. Não há o que contestar.Pergunto: a FEEMA vai continuar nosignorando? A Clínica Sorocaba tem auto-rização de incincradór na área de talextensão demográfica? Quem vai respon-der pela Saúde dos moradores desta re-gião? Edna Vasconcelos Corrêa — Rio deJaneiro.

CTCGostaria de pedir mais atenção por

parte da Companhia de Transportes Co-letivos — CTC do Rio de Janeiro para osusuários da linha 996 (São Francisco -Gávea) que esperam por um ônibus destalinha até 45 minutos (às vezes mais) eainda são obrigados a utilizar veículos empéssimo estado de conservação. É bomlembrar que dependem desta linha traba-lhadores, estudantes (da PUC e SantaÚrsula. por exemplo) e pessoas que pre-cisam pegar ônibus nas rodoviárias (doRio e Niterói) que realmente não têmcondições de esperar tanto tempo por umônibus desta linha. Márcio Jaimovich —Niterói (RJ).

Direito de promoçãoSentindo-me preterido pelo sistema

dc promoção adotado pelo Ministério daAeronáutica, movi. junto com algunscolegas, ação ordinária na justiça co-mum, tudo após esgotarem-se todos osrecursos na área administrativa. Ainda naVelha República, reclamei direito a pro-moções através da ação ordinária n°4777069. julgada em 2/2/83, pela 1" VaraFederal (Seção RJ) procedente.

A União recorreu através da apelaçãon" 82.235, em 18/9/84. e. de acordo com oacórdão do Egrégio Tribunal Federal deRecursos, a Turma, por unanimidade,não conheceu da apelação (Diário deJustiça do dia 27/09/84 — Pág. 15.825).

Veio a Nova República, acreditandoque após vitória na Velha República,seria mais fácil receber meus direitos. Vãilusão, pois até hoje. há mais de um ano emeio, nada recebi.

Meu processo já fez várias viagensentre a 10a Vara Federal e a ProcuradoriaGeral da República (RJ) em um vaivéminjustificável, apenas com o intuito deretardar o cumprimento da sentença pro-ferida pelo Egrégio Tribunal Federal deRecursos. Pergunto — onde está a justiçada Nova República? Tão decantada emprosas e versos que todos os dias nósouvimos e vemos enaltecida através dosmeios de comunicação. Darci GonçalvesReis, Sargento da FAB — Rio dc Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

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— Td louco? Quer que o "Rigan" vd a forra?

JORNAL DO BRASIL Opinião sexta-feira, 2/5/86 ? Io caderno ? 11

Os intendentes da cultura

José Nêumanne Pinto

professor Oliveiras S. FerreiraV-r acaba de lançar, em livro, trêsensaiozinhos primorosos a respeitode como os oficiais da reserva dasForças Armadas brasileiras se orga-nizam para assaltar o Estado, pormeio de entidades mafiosas como aautodenominada "comunidade deinformações". A "coisa nossa" bra-sileira, na visão caústica do jornalistae cientista político, institucionalizoua corrupção e transformou o "despa-chante" no ente mais sagrado dacomunicação possível entre o cida-dão e o aparelho que o Estadomontou para gerenciar a vida emsociedade.

Ainda esta semana, o professorOliveiras S. Ferreira me esclarecia: ogrande aglutinador desta organiza-ção informal, que tornou possível ocasamento dos interesses vis dos seg-mentos externos ao Estado com osvis interessados de dentro da máqui-na estatal, foi o espírito anticapitalis-ta do militar brasileiro. O professorda USP identifica, com o corte preci-so de seu bisturi acadêmico, e ojornalista expõe, com a elegânciaclara de seu estilo irônico, que a raizdesse espírito de corpo, que tornaorgânica nossa máfia pública, é ocaráter "requisicionista" de nossosmilitares, em suas atividades buro-cráticas, em tempo de paz. Oficiaisde intendência não compram, nãovendem, não produzem, apenas re-quisitam.

Agora que uma grande articula-ção das elites nacionais pôs fim aoregime autoritário militar, não é ape-nas o hábito arraigado da corrupção,o monstro de mil tentáculos, queimpede a Nova República de serrealmente uma novidade, o esprit decorps dos militares da reserva foiabsorvido com impressionante rapi-dez por alguns setores da intelligent-sia tupiniquim. Ferrenhos corporati-vistas, estes setores, teoricamente àesquerda, da produção de cultura noBrasil têm alguns pontos em comumcom a grande corporação dos oficiaisde pijama cooptados pelas empresas

privadas e alojados como marajásem empresas estatais. Um deles é onojo e pânico que têm da instituiçãodo lucro. Os militantes da intendên-cia cultural querem mercado reser-vado para suas idiossincrasias e te-mem o julgamento impessoal domercado, pois o mercado é, pordefinição, infenso ao nepotismo e aogrupismo e não se compraz com asimpatia pessoal nem com o falsofascínio do discurso autocompassivo.

O espírito hipócrita e despeitadocontra o lucro conduz as maquina-ções contra o projeto do Ministérioda Cultura, batizado adequadamen-te de "mecenato". O professor CelsoFurtado, movido pela idéia óbvia deque o Estado pode apenas ajudar,mas quem produz cultura é mesmo asociedade, quer conceder benefíciosfiscais a empresas privadas que esti-mulem a produção cultural ou pá-guem anúncios em publicações dedi-cadas à veiculação de cultura e aempresas de transporte de passagei-ros que facilitem as viagens de gru-pos artísticos pelo território na-cional.

Com a menor verba do orçamen-to da União, o Ministério d d Culturatoma uma iniciativa que mostra coimo, muitas vezes, a lucidez e acriatividade podem substituir a indis-criminada generosidade na distribui-ção dos recursos públicos. Combatergratuitamente o plano de Furtado éfavorecer com dolo os interesses deelites que querem assumir o controleda produção cultural da sociedadeutilizando o mecenato exclusivamen-te estatal. A mentalidade cartorialque conduz essa armada mesquinhasó pode ser fruto da colheita maismiserável do campo arrasado do au-toritarismo: resulta da aversão à cri-tica e do espírito censório daquelesque querem dirigir uma seara, pordefinição e necessidade múltipla cplural, na defesa exclusiva de seupão com patê e de sua vaidade.

Da mesma forma, a criação deum fundo, administrado pela buro-cracia federal, de recursos retiradosdo Imposto de Renda das empresasprivadas, exclui justamente a liber-dade de escolha, condição que trans-

mite foros de lucidez à proposta doprofessor Furtado. A produção decultura deve ser estimulada juntocom a liberdade e não com a criaçãode mais órgãos de controle pelaburocracia. O livre mecenato é aforma mais inteligente de reduzir opoder castrador da indústria culturalsobre a atividade criadora no Brasilde hoje. Substituir, contudo, a cas-tração do imperialismo cultural pelalimitação do burocratismo cartorial éapenas cobrir um santo com o mantosem o qual outro fica descoberto.

Em outra trincheira, os jornalis-tas reunidos em Brasília em seuencontro nacional requisitaram, emnome do direito social da comunica-ção, a instalação de mais um mons-trengo burocrático, o Conselho Na-cional de Comunicação Social, para,no fundo, substituir a censura à in-formação que foi abolida nos jornaisainda em pleno regime militar, du-rante o mandarinato do general Gei-sei. Já de posse da reserva de merca-do para os diplomados em jornalis-mo, uma excrescência do corporati-vismo getulista do coronel Passari-nho, os profissionais da informaçãoconfundem interesse social com seupróprio esprit de corps, sem perce-ber que apenas o pluralismo podegarantir a liberdade de todos. Asubstituição da variedade pelo diri-gismo burocrático, na imprensa enos meios de comunicação eletrôni-cos, da mesma forma que na cultura,desvirtua de forma definitiva qual-quer interesse social que a atividadeprofissional do jornalista ou do artis-ta tenham, intrinsecamente.

Caius Cilnius Maecenas, quemorreu pouco depois de Cristo nas-cer, já sabia que uma boa garantiada qualidade é a autocrítica serena.Poeta medíocre, em vez de combatero genial Virgílio, protegeu-o. Nãose pode esperar o mesmo desape-go próprio de nossos interesseirosauto-adoradores dirigistas. Mas a so-ciedade deve exigir o direito ao jul-gamento impessoal do mercado livree o paradigma do interesse comumpela liberdade vária e múltipla.José Nêumanne Pinto ó jornalista, poeta e

escritor

Síndrome da China

Noenio Spinola

/"V UANDO a usina de Three Mi-le Island ameaçou derreter,

consumando a pior catástrofe nu-clear que os Estados Unidos e omundo conheceram depois de Hiro-xima, ninguém acreditava, em Wa-shington, em um happy end comofim daquele pesadelo. Peguei umcarro de aluguel, o maior que pudeconseguir, comprei o WashingtonPost para me atualizar no que di-ziam, e, quatro horas depois, che-guei à cabeceira da pequena ponteque ligava a ilha e as torres da usinanuclear às margens do rio.

O artigo que escrevi e as fotosforam publicados pelo JB no meio darotina de trabalho dos seus corres-

pondentes. A manchete do Post("Bolha pode provocar explosão"),foi para os meus arquivos. A usinaentrou na história. Theree Mile de-veria ter servido de lição a toda ahumanidade sobre o que evitar comreatores nucleares plantados emáreas civis para produzir energia elé-trica. Não serviu. Pelo menos não naURSS.

Os dois anos que passei em Mos-cou, visitando instalações científicas,centros de pesquisa ou lugares remo-tos como os campos de petróleo egás da Sibéria, perto do Golfo deOb. me fizeram ver um lado da vidasoviética muito singular. Ali, o cida-dão dá por suposto que os planos doGoverno são os melhores para seubem estar e segurança. E que opreço a pagar para que a nação

Po, <?ÜANPO E <PUE EÔSESCARAS VÃO ME D£|*AP>,EXPERIMENTAR A Tznsjvel

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Orientações e advertências

chegue onde chegou è aquele mesmoque lhe está sendo cobrado.

Depois de Three Mile, fui parao Congresso analisar os anais daque-le caso e os debates intensos emtorno do assunto. Three Mile tinhaseus reatores protegidos por cúpulasgigantescas de concreto, e não che-gou ao ponto do derretimento docoração do reator. A população civilcm redor não foi afetada, e as medi-ções internacionais de radioatividadenão acusaram níveis insuportáveis.Mesmo assim, a usina foi desativadae deu um enorme impulso aos movi-mentos contra a indústria nuclear,alimentados pelas fantasias literáriasem torno de um reator que fundiu echegou até a atingir a China com aradioatividade liberada, do outro la-do da Terra.

Pela quantidade de radioativida-de liberada e pela área que atingiu, oacidente de Chernobyl "deve" terchegado ao ponto da fusão do núcleodo reator. Quando isso acontece, oprocesso é incontrolãvel. E é piorainda quando a usina não dispõe deuma cúpula de concreto ou qualqueroutra superproteção contra a libera-ção de elementos mortais na atmos-fera. Se houve nas circunstânciasatuais o chamado melt-down, os so-viéticos da região de Kiev estãopassando pelo equivalente a umbombardeio nuclear sem explosãonem ruídos. Que falta que faz ummovimento verde na URSS. E umapluralidade partidária. Ou, até mes-mo uma Jane Fonda ou um Gabeira.

Dom José Freire Falcão

A Instrução da Sagrada Congre-gação para a Doutrina da Fé

sobre a Liberdade Cristã e a Liberta-ção julga legítima uma reflexão teo-lógica a partir da experiência de umpovo cristão marginalizado econômi-ca, política e socialmente, contantoque

"seja verdadeiramente uma lei-tura da Escritura e não uma projeçãosobre a Palavra de Deus de umsentido que ela não contém".

Ao expor, contudo, os principaiselementos de uma autêntica teologiada libertação, o documento pontifí-cio não deixa de fazer advertências,que

"se mostram cada vez mais per-tinentes e oportunas", sobre "des-vios, ou riscos de desvios, prejudi-ciais à fé e à vida cristã", já anotadosna instrução anterior Libertatis Nun-tius.

Considere, assim, inaceitável aredução da missão da Igreja "às

preocupações concernentes à ordemtemporal". Daí a necessidade dedistinguir claramente, sem no entan-to separar, evangelização e promo-ção humana.

Inadmissível também "o prima-

do atribuído às estruturas e às orga-nizações técnicas e não às pessoas eàs exigências da sua dignidade".Mesmo porque as estruturas "depen-dem sempre da responsabilidade dohomem, que pode modificá-las, enáo de um pretenso determinismohistórico". Visão originária "de umaantropologia materialista, contráriaà edificação de uma ordem socialjusta".

São por isso opostas à fé cristãuma reflexão teológica e uma práticapastoral que não apelem "antes detudo para as capacidades espirituaise morais das pessoas e para a exigên-cia permanente de conversão inte-rior, quando se quer obter mudançaseconômicas e sociais que estejamrealmente a serviço do homem".

Ao longo da ampla exposiçãosobre aspectos teóricos e práticos daLiberdade Cristã e da Libertação, aInstrução, sem nomear expressa-mente o marxismo, acautela contra autilização de seus conceitos e mé-todos.

Assim, ao recusar "a teoria que

vê na luta de classes o dinamismoestrutural da vida social", o que seriauma "submissão aberrante a umapretensa lei da história".

Conseqüentemente, denuncia o"recurso sistemático à violênciaapresentado como caminho necessá-rio da libertação, uma ilusão destrui-dora, que abre estrada a novas servi-dões", bem como o mito da revolu-ção alimentado na "ilusão de que aabolição de uma situação iníqua bas-ta por si mesma para criar umasociedade mais humana".

É ainda uma referência ao mar-xismo a rejeição de um conceito deopção pelos pobres fundado em "ca-tegorias sociológicas e ideológicasredutoras, que fariam de tal prefe-rência uma opção partidária e denatureza conflitiva".

Pois esta opção, para ser evangé-lica, "longe de ser um sinal de parti-cularismo ou de sectarismo, manifes-ta a universalidade do ser e da mis-são da Igreja". E, por isso, não éexclusiva nem excludente. Daí porque, a solidariedade da Igreja não serestringe aos explorados econômica,política e socialmente, os quais cons-tituem um potencial revolucionário,mas abrange a todos os que

"nãocontam para uma sociedade da qual

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se vêem espiritual e, às vezes, atémesmo fisicamente rejeitados". AInstrução nomeia, como exemplo,"os filhos que, por causa da maldadehumana, nem virão à luz, comotambém as pessoas idosas, sós ouabandonadas".

Uma legítima teologia da liberta-ção assume o direito que tem aIgreja de julgar "movimentos

políti-cos que pretendem lutar contra amiséria e a opressão segundo teoriase métodos de ação contrários aoEvangelho e opostos ao próprio ho-mem". Porque fundados em teorias"que crêem exaltar a liberdade dohomem ou a sua práxis histórica,fazendo da liberdade o princípio ab-soluto do seu ser e do seu devir".Teorias que são expressões do ateis-mo ou a ele conduzem. Teorias,como o marxismo, que julgam haver"uma

posição irredutível entre a cau-salidade de uma liberdade divina e aliberdade do homem, como se aafirmação de Deus significasse a ne-gação do homem, ou como se a suaintervenção na história tornasse vãsas tentativas do homem".

Na mesma linha, a Instrução seopõe a um processo de libertaçãoque faz abstração da situação históri-ca da nação e atenta contra a identi-dade cultural do povo. E afirmacategoricamente que

"não se podeaceitar passivamente — e menos ain-da ativamente apoiar — grupos quepela força ou pela manipulação daopinião, apoderam-se do aparelhoestatal para impor abusivamente àcoletividade uma ideologia importa-da, oposta aos verdadeiros valoresculturais do povo". O que acontececom as revoluções marxistas.

Uma reflexão teológica sobre alibertação, sem dúvida, "constituiuma exigência de nosso tempo", es-pecialmente na América Latina, on-de cresce a consciência da dignidadeda pessoa humana, bem como a dodireito da liberdade e do dever dalibertação. Mas é necessário que emsua elaboração se respeitem os parâ-metros e diretrizes estabelecidos poreste oportuno documento do Magis-tério da Igreja.

Dom José Freire Falcão, Arcebispo de Brasi-lia, é membro do Secretariado Romano para a

União dos Cristãos.

Um recado sutil

Luiz Orlando Carneiro

TT Á exatamente um ano, uma semana depoisde ter assumido a chefia do Executivo em

toda a sua plenitude, o presidente Sarney enfren-tava 43 greves, algumas delas de grandes propor-ções, como as dos me-talúrgicos e de empre-sas públicas paulistas,dos aeroviários e ae-ronautas. O reajustesalarial trimestral eraquase admitido peloGoverno como umaconcessão inevitável acurto prazo. Invasõesde fábricas e piquetesviolentos causavam muita preocupação aos seto-res responsáveis pela ordem pública.

Naquela altura dos acontecimentos, no pro-nunciamento feito no dia 30 de abril, ao anunciaro decreto dobrando o salário mínimo entãovigente, o presidente afirmava "não concebernem tolerar que as relações de trabalho sejammarcadas pela violência", mas advertia não havernada "mais confiscatório, mais corrosivo do salá-rio do trabalhador do que a inflação".

Um ano depois, o presidente Sarney —apesar da greve balão-de-ensaio, no Rio, paratentar alfinetar o balão altaneiro do plano docruzado — vem a público com a pergunta de umvencedor, e medidas concretas que deixam emsegundo plano as reivindicações monótonas conti-das na nota das nove confederações nacionais detrabalhadores, publicada nos jornais de ontem.

A pergunta carece de resposta: "Quantoestaria valendo hoje o salário do trabalhador senão tivéssemos implantado, ainda a tempo e deforma corajosa, o plano de estabilização econô-mica?" As medidas objetivas são o decreto regu-lamentando seguro-desemprego, o anúncio for-mal da representação dos trabalhadores no todo-poderoso Conselho Monetário Nacional e, embreve, a remessa ao Congresso do projeto de leiacabando com a contribuição dos aposentados epensionistas à Previdência Social.

Politicamente, num ano eleitoral decisivopara os destinos do país e para sua própriasucessão, o presidente deixa no ar — às vésperasde uma tranqüila viagem a Portugal — umtelegrama e um criptograma que os políticos já seapressam em decifrar.

No discurso lido anteontem, afirma (este otelegrama) que

"neste Brasil que ganha fé eentusiasmo o povo não é massa de manobra". No

improviso (este o criptograma), sublinha a "ajudae assessoria eficientes de um grande homempúblico, que é o ministro do Trabalho, AlmirPazzianotto".

Intérpretes autênticos dos pronunciamentospresidenciais admitem que, ao se referir à "massade manobra", o presidente está falando dasbrizolices, cutices e petices (infiltradas ou não)que, se estão no momento em baixa, não podemser menosprezadas, embora devam ser de certaforma cultivadas, no sentido da velha sentençasegundo a qual "todo homem superior precisa detrês ou quatro inimigos, para não ficar sepultadona unanimidade dos louvores".

Se, no improviso, destacou especialmente —embora o dia de ontem fosse o do trabalho — umministro (um grande homem público), que aindaé candidato a candidato a uma eleição majoritáriapor um estado do tamanho e da importância deSão Paulo, terá dado um recado sutil.

O Presidente da República é do PMDB, seupresidente de honra, e patrono do PFL, e temmandado dizer que não se envolverá diretamentenas eleições majoritárias (governadores e senado-res), a não ser nos estados em que a aliança dosdois partidos seja um reflexo irretocável da ima-gem do Executivo.

Ao que tudo indica, tais alianças ocorrerãoem estados onde, na prática, pouco significarão

(Amazonas e Mato Grosso do Sul, por exemplo).Em São Paulo, em Minas, no Rio e no RioGrande do Sul é muito difícil que vingue aAliança Democrática, embora em Minas aindahaja muita esperança. No Rio Grande do Sul, afigura central da provável coligação vencedoradeverá ser o deputado Nelson Marchezan, quecontinua no PDS, embora o PFL do Planalto(bem diferente do gaúcho, que só tem um gover-nador esvaziado, em fim de mandato, e o senadorCarlos Chiarelli) continue a seduzi-lo.

De cima do seu prestígio, ao elogiar apa-rentemente mais do que devia não apenas seuministro do Trabalho, mas um "grande homempúblico", o presidente parece ter querido subli-nhar sua qualidade de presidente de honra doPMDB, num momento em que todo mundo dizque seu candidato in pectore, em São Paulo, é oempresário Antônio Ermírio de Moraes. Pode seraté que seja. Mas o patrono do PFL não estarádando um recado no sentido de que os doismelhores quadros para a sucessão paulista —Antônio Ermírio e Pazzianotto — acabam por seencontrar, por sobre os escombros da pré-candidatura Orestes Quércia? Afinal de contas,ainda faltam sete meses para as eleições, e asconvenções serão adiadas para junho.Luiz Orlando Carneiro é Diretor do JORNAL DO BRASIL em Brasília

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Coisas da politica

sexta-feira, 2/5/86 Internacional JORNAL DO BRASIL

Exército prende 500 em

protesto contra Pinochet

Rosental Calmon AlvesCorrespondente

Santiago — Centenas de soldados do Exército — portandofuzis automáticos — e carabineiros (a PM chilena) ocuparam ocentro desta cidade e reprimiram violentamente as tentativas detrabalhadores que queriam comemorar o 1" de Maio com umagrande manifestação de protesto contra o regime militar. Maisde 500 pessoas foram presas, segundo informações das autorida-des, enquanto vários feridos foram levados aos hospitais,incluindo dois baleados.

O general Augusto Pinochet comemorou o 1° de Maio emSan Fernando, 140 km ao Sul de Santiago, onde fez um discursopara um grupo de-sindicalistas1 o c a i s-que-o-ü poi a 111 ¦ Aproveitoupara anunciar uma nova redução nos preços do querosene(11%) e do gás (6%). prometendo que também haverá umanova redução no preço da gasolina, recentemente rebaixado.Enquanto isso, a capital chilena se transformava numa verda-deira praça de guerra, principalmente depois da intervenção decentenas de soldados e carros blindados.

O Comando Nacional dos Trabalhadores (CNT) tinhaconvocado uma manifestação para as llh numa praça bemdefronte à Embaixada do Brasil, um local de fácil acesso por serna Av.enida principal de Santiago e no entroncamento das duaslinhas de metrô. Inicialmente, havia um policiamento discreto,a cargo dos carabineiros, o que permitiu que as primeirascolunas de manifestantes chegassem à praça. Logo, os policiaislançaram bombas de gás e jatos d'água e foram enfrentados apedradas.

Não demorou muito e os carabineiros foram suplantadospor tropas do Exército, que, como nas intervenções dos últimosdias, vestiam uniformes de camuflagem, tinham os rostospintados de preto, e portavam armas de guerra. Os soldadoslogo demonstraram maior brutalidade ainda que os carabineirose, como não tinham cassetetes, batiam nas pessoas duramentecom o cabo dos seus fuzis. A ordem parecia ser nunca conversare sempre bater.

Além disso, as tropas do Exército corriam de um lado paraoutro, impedindo qualquer tentativa de concentração de peque-nos grupos. Como se estivessem numa guerra convencional, secolocavam atrás de árvores ou dos arcos das portas e apontavamseus fuzis, mesmo quando não havia nenhum sinal de que haviaalguém armado por ali. Em alguns lugares, os militares passa-vam a frente dos carabineiros, que saíam da área meioacabrunhados.

Os manifestantes, expulsos de uma área militarizada dequase quatro quilômetros da avenida principal da cidade, iamtentando realizar pequenas passeatas nas ruas paralelas. Logochegavam as patrulhas, atirando bombas de gás, inclusive umade novo tipo, aparentemente importada da África do Sul que,ao explodir, joga para os lados três ou quatro pequenas bombas.

Em alguns lugares, os soldados do Exército dispararamseus fuzis contra os manifestantes, atingindo pelo menos duas

pessoas que foram hospitalizadas, uma delas com um tiro noolho. Na maioria das vezes, contudo, os militares com aspectoassustador devido a seus rostos pintados de negro apenasapontavam suas armas, ameaçando atirar, sem. no entanto,disparar. Ao chegar mais perto, começavam a agredir as pessoascom a culatra do fuzil, obrigando-as a recuar.

O dirigente metalúrgico paulista Gerardo de Melo, daCUT. foi protegido por seus colegas chilenos de contatos diretoscom a polícia. Ele contou, no entanto, que os repressoresinvadiram a Confederação dos Metalúrgicos chilenos e levarampresos vários dirigentes, entre eles Manuel Bustos, que é vice-presidente do CNT. No final da tarde, Gerardo ia para um dosbairros periféricos da cidade, onde haveria um ato público.

Enquanto soldados faziam, aos gritos, suas cargas contragrupos civis e bombas de gás lacrimogêneo explodiam, umaoutra central sindical que exclui os comunistas, ao contrário doCNT, realizava em sua sede, nas proximidades do local daconcentração proibida, sua própria manifestação para lembrar oIo de maio. Estavam presentes os agregados para assuntostrabalhistas de várias embaixadas, entre elas a dos EstadosUnidos, e alguns dos participantes usavam bottons do sindicatopolonês Solidariedade. ...

O principal discurso nesse ato foi o do presidente dessaCentral Democrática dos Trabalhadores, Eduardo Rios, quedisse que um dos motivos pelos quais a prolongada oposiçãocivil ao general Augusto Pinochet não consegue alcançar seusobjetivos é a falta de união entre os partidos políticos e entre ospróprios líderes sindicais. Aproveitou para atacar o PartidoComunista Chileno e a outra central sindical, acusando-a de ser"dominada pelos comunistas".

Às vezes interrompido pelos ruídos dos distúrbios do ladode fora da sede da CDT, Rios afirmava que o país se vê muitasvezes domo "espectador do combate entre a ditadura e ossetores políticos", enquanto as pessoas são obrigadas a buscarpor conta própria caminhos para se opor ao regime. Narealidade, ele tocava no principal problema da atual situaçãochilena, segundo alguns analistas, que é a falta de resultadospráticos das barulhentas e geralmente sangrentas manifestaçõesoposicionistas.

Nesse mesmo ato da CDT, uma jovem cantou a versão emespanhol da música de Geraldo Vandré que marcou época noBrasi], no final dos anos 60: "Caminando y cantando essemismo cantar/ ven vamos ahora que no hay tiempo que perder/ni manana ni después". A música parecia se referir aos soldadosque estavam ali embaixo, como se fosse num campo de batalha.

Na rua, em meio ao grande aparato militar e policial,realiza-se uma minimaratona e os corredores tinham que passarera meio aos soldados e, às vezes, respirar o forte gáslacrimogêneo que se espalhava por várias partes do Centro deSantiago. Os primeiros a completar o percurso eram recebidoscom aplausos por um grupo cada vez maior, de repente, porém,os aplausos aos atletas tomaram outra cadência e acompanha-ram os gritos de "Vai se acabar, vai se acabar, a ditaduramilitar".

Santiago — Foto da AP

Polícia revista os chilenos presos na repressão ao protesto no Centro da capital

Em Moscou não se

fala de ChernobylMoscou — Em clima festivo e sem qualquer referência ao

acidente nuclear de Chernobyl, dezenas de milhares de traba-lhadores soviéticos desfilaram em Moscou ante a alta cúpula dadireção do país — à frente o secretário geral do PCUS, MikhailGorbachev, o presidente Andrei Gromyko e o primeiro-ministro Nikolai Rishkov — para celebrar o 1" de maio. Houvetambém desfiles em outras cidades, entre elas Kiev, a 130quilômetros da usina acidentada.

Carregando cartazes, flores, balões coloridos, os represen-tantes de organizações do partido vindos de todas as partes dopaís desfilaram pela Praça Vermelha — do mausoléu de Lêninde onde acenavam os dirigentes à catedral de São Basílio — aosom de alto-falantes que apregoavam, para repetição pelamultidão, slogans do internacionalismo proletário, da eficiênciana produção, contra os testes nucleares e a Guerra nas Estrelasamericanas. Além dos retratos de Marx, Lênin e Engels e dosatuais dirigentes soviéticos, os trabalhadores carregavam tam-bém cartazes com dizeres como "Tirem as mãos da Líbia" oureferentes ao "perigo da guerra atômica que deriva do imperia-lismo".

Durante o desfile, a mulher de Gorbachev, Raísa, foiabordada por dois jornalistas americanos. Acompanhada, juntoao marido, da filha Irina e da neta Oxsana, ela manifestouesperança quanto ao próximo encontro entre Gorbachev eReagan:

— Espero ir aos Estados Unidos em breve, e que haja umencontro entre meu marido e o presidente Reagan — disse. —E, como diz meu marido, esperamos que se chegue a acordosespecíficos que diminuam o medo que paira sobre nós.

Da estação orbital de Mir, os astronautas Vladimir Solivieve Victor Kizmim saudaram a multidão pelos alto-falantes. Aimprensa soviética, quase toda dedicada ontem a celebrar o Iode Maio, não divulgou qualquer novo dado sobre o acidente deChernobyl, limitando-se a reproduzir o comunicado oficial davéspera, em que se afirma que só houve 2 mortos e 197 feridos.

CUNDGADOS

Os Classificados JB vão fa-zer, no Dia das Mães, umaconvocação muito especial.Um júri formado por publicitários,umlei-tordoJB,umes-tudante e um re-

§resentante do

hopping 45 vaiescolher a melhormensagem publi-cada no Classicarinhodo dia 11 de maio.

¦ O filho mais criativoe sua mãe serão con-vocados para uma viagem ao México, compassagens da Quest Tours, e despesas porconta cia MUNDIMEX*, para a I? faseda Copa.Escreva pouco, mas escreva bem. Mos-tre pra sua mãe que você é um verda-deiro craque.

MAEEHLHO

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Partidários de Marcos enfrentam a polícia enquanto Corazón discursa: 25 feridos

Violência marca o Io de Maio

Moscou — Foto da AP

A violência, com mortes e choques entre polícia e manifes-tantes na África do Sul, Filipinas, Polônia, Chile e Paraguai,marcou ontem a passagem dos 100 anos do Massacre deChicago, acontecimento que o Dia do Trabalho rememora acada Io de Maio. Naquele dia, 80 trabalhadores foram mortosnos Estados Unidos quando realizavam a segunda greve emtodo o mundo para reivindicar a jornada de oito horas detrabalho.

Na África do Sul, 1 milhão e meio de negros desafiaramuma proibição de mais de 30 anos de comemorar o Io de Maio e,atendendo a um apelo dos sindicatos, foram às ruas protestarcontra os" 100 anos de exploração". A polícia se mobilizou paraproteger os 20% dos 5 milhões de trabalhadores negros sul-afri-canos que compareceram ao trabalho (não existe feriado de 1"de Maio na África do Sul). Um negro morreu quando a políciaabriu fogo contra um grupo que apedrejava a casa de ummembro do Conselho Municipal em Galeshewe, perto do centrodiamantífero de Kimberley. Mais dois negros morreram naexplosão de uma bomba numa estação de trens perto da Cidadedo Cabo.

Em Manila, nas Filipinas, a polícia usou gás lacrimogêneo,canhões de água e cassetetes contra partidários do ex-presidenteFerdinando Marcos que tentavam tumultuar um comício come-morativo do lf de Maio de que o orador principal era apresidenta Corazón Aquino. A batalha se desenrolou numparque perto da embaixada americana. Mais de 25 pessoasficaram feridas.

Em Varsóvia, na Polônia, a polícia antimotim atacou umamultidão que se reuniu do lado de fora de uma igreja paracomemorar o Io de Maio. Em Gdansk, onde o sindicatoSolidariedade nasceu há seis anos, a polícia antimotim, comseus canhões de água, postou-se nas ruas ao longe de todo otrajeto de 5 mil pessoas que participaram de uma missa naIgreja de Santo Estanislau (onde o padre Jerzy Popieluszkopregou antes de ser assassinado pela polícia secreta) e depoissaíram às ruas com faixas com inscrições de "Solidariedade" e"Libertem os prisioneiros políticos". Lech Walesa, o líder doSolidariedade banido há cinco anos, não pôde sair de casa, poisa polícia cercou toda a área e exigiu papéis de identidade àspessoas que se aproximavam.

Em Assunção, Paraguai, a polícia dispersou com gáslacrimogêneo e cassetetes uma concentração de 2 mil pessoasorganizadas pelo Movimento Intersindical de Trabalhadores, deoposição. A concentração começou com uma missa na Igreja de

Cristo Rei, realizando-se depois um comício na esplanada daIgreja, onde vários oradores criticaram o governo por episódiosrecentes de repressão a estudantes e trabalhadores. Quando seiniciou uma marcha pelas ruas da cidade, a polícia cercou osmanifestantes, reprimindo-os com violência. Várias pessoasficaram feridas. O bispo Mario Melanio Medina, celebrante dá'""missa, denunciou energicamente a violência policial.

Em La Paz, na Bolívia, durante um comício de Io de Maio, ,.a Central Operária Boliviana (COB) convocou os trabalhadores"a tomar as minas e as fábricas" em resposta à "políticaantipopular e entreguista do governo". Na Guatemala, oComitê de Unidade Camponesa (CUC) reapareceu publica-—,mente para pedir o "fim da repressão e controle militar" quefno último decênio, obrigaram mais de 100 mil camponeses a serefugiar dentro e fora do país. O CUC, há oito anos, antes desofrer severa repressão, era considerado a maior organizaçãooperária e camponesa guatemalteca. No México, pela primeiravez, as manifestações do Io de Maio deixaram de ser atos deprotesto e reivindicações para se converter em jornada deevocação dos "mártires de Chicago". O líder sindical FidelVelazques, da poderosa Confederação de Trabalhadores doMéxico, com 4 milhões de membros, afirmou:

— Desta vez as reivindicações foram postas de lado—Aproveitamos a data para recordar os valentes operários-- •americanos de há um século. —•

O Papa João Paulo 11, falando a 7 mil peregrinos na Praçade São Pedro, disse que fazia um apelo pelo trabalho humano,"sua dignidade, a justiça social" e destacou o grave problema dodesemprego, "principalmente entre os jovens". Em toda aItália, houve manifestações em favor da paz e o direito aó'trabalho e, pela primeira vez em dois anos, os três grandessindicatos italianos fizeram manifestação conjunta. A concen-tração principal se realizou em Reggio Calabria, no Sul,dedicada à questão do desemprego. Na Itália, hoje, há 2,7milhões de desempregados, o que significa um índice de 12%.:

Na Alemanha Ocidental, onde há 2,4 milhões de desem—pregados, mais de 1 milhão de pessoas participaram de reuniões -em diversas cidades. Na França, as três maiores organizações;sindicais (a CGT, comunista, a Confederação Francesa Demo-crática dos Trabalhadores e a Força Operária) organizarammanifestações separadas, assinalando a desunião sindical.

Era Damasco, na Síria, uma marcha de 70 mil trabalhado—res cantou slogans acusando o Governo Reagan de terrorista.

¦ I

O dia do massacre de Chicago"A partir de hoje ninguém deve trabalhar mais de oito

horas por dia. Oito horas para o trabalho! Oito horas para odescanso! Oito horas para a educação!"

Esta era a proclamação lançada no dia Io de maio de1886, há 100 anos, pelas lideranças sindicais americanas,iniciando uma campanha para reduzir a jornada de trabalhoque se prolongava por 11, 12 e até 16 horas diárias. Cincomil greves eclodiram em todas as zonas industriais dosEstados Unidos, levando às ruas mais de 340 mil grevistas.Em Chicago, Illinois, as manifestações foram mais ruidosas,com muita repressão por parte de empresários e polícia. Afábrica de máquinas agrícolas Cyrus Mac-Cormick demitiu 1mil 200 operários, substituindo-os pelos amarelos (os fura-greves).

Dois dias depois, a 3 de maio, 8 mil grevistas foram aosportões da Mac-Cormick se manifestar contra os amarelos eforam alvejados a tiros de revólver e fuzis de repetição pelapolícia particular da fábrica. Balanço: seis mortos e 50feridos. No dia seguinte, uma terça-feira, 15 mil trabalhado-res se reuniram, para protestar, na Praça do Mercado doFeno. No final de comício, depois de já terem falado quasetodos os oradores e até o prefeito, explodiu uma bombaentre os policiais, matando dois deles no ato e seis maistarde, em conseqüência dos farimentos. Começou, então,uma batalha louca, em meio ao pânico geral. Os policiaissobreviventes, ajudados por reforços, abriram fogo contra a

multidão, durante 10 minutos, ao cabo dos quais havia 80mortos entre os operários.

No dia seguinte começou a caçada contra os "agitado-res" responsáveis pela morte dos policiais e a seguir oprocesso que se estendeu até 30 de outubro de 1887, dia emque dos oito acusados cinco foram condenados à morte, doisà prisão perpétua e um a 15 anos. Dois dias antes daexecução, um dos condenados à morte, Louis Lingg, traba-lhador natural da Alemanha, suicidou-se. No dia 11 denovembro de 1S87 foram enforcados Albert Parsons, ameri-cano. redator do semanário Alarm: August Spies, alemãoradicado nos EUA e diretor do diário socialista ArbeiterZeitung; Adoph Fischer e George Engem, naturais daAlemanha. Foram responsabilizados pela morte do policialDegan. São conhecidos até hoje como os "mártires deChicago". Seis anos depois, o novo governador de Illinoismandou fazer unia investigação sobre o processo, concluiuque eles foram vítimas de uma farsa judicial e proclamou ainocência de todos.

O Congresso Internacional Socialista, a 12 de julho de1889, centenário da Revolução Francesa, proclamou, emParis, o Io de Maio como Dia Internacional do Trabalho, emhomenagem aos "mártires de Chicago".

No dia da sentença. August Spies, olhando para o juiz.afirmou:

— Virá uma época em que nosso silêncio será maispoderoso do que as ordens que dais agora.——

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Presos em motimA polícia britânica controlou, depois de uma noite de

violência, motins em 18 penitenciárias da Inglaterra, mas pelomenos 25 entre dezenas que escaparam ainda não haviam sidorecapturados ontem, perto de Bexhill, no Sul, e de Devizes, noSudoeste. A rebelião foi causada pela decisão do governo desuspender as horas extras de trabalho dos carcereiros, devido acortes no orçamento público. A Grã-Bretanha tem a maiorpopulação carcerária da Europa, depois da Turquia, em estabe-lecimentos em sua maioria superpopulados.

Colonizar a Lua e MarteOs Estados Unidos querem ser os pioneiros na exploração

c colonização da Lua e Marte, liderando a execução deprogramas que contariam com a colaboração de outros países.Isso é o que a Comissão Americana do Espaço recomendará aopresidente Ronald Reagan. num estudo que durou um ano emeio. informou o presidente da comissão e diretor da NASA noPrograma Apollo, Thomas Paine. Segundo uma revista especia-lizada, a colonização da Lua começaria no ano 2005 e de Marte,em 2015.Desastre de avião

A queda de um DC-6 da Força Aérea de El Salvadormatou 37 militares, entre os quais vários oficiais, mecânicos ecadetes. O acidente ocorreu a poucos quilômetros da base aéreade Ilopango. perto do povoado de Tonacatepeque, a 16 km aNoroeste da San Salvador, informou o Comitê de Imprensa dasForças Armadas (Coprefa).A fortuna da duquesa

O advogado da duquesa de Windsor, que morreu aos 89anos em Paris, na semana passada, e sepultada na Grã-Bretanhacom honras reais, anunciou que ela deixou sua fortuna —estimada em cerca de 7 milhões de dólares — para o centro depesquisas do Instituto Pasteur, da capital francesa. Impôs, noentanto, a condição de que nenhuma parte do dinheiro sejaempregada em pesquisas que impliquem em vivissecção. (cirur-gia em animais vivos para estudos biológicos).

Luta antiprotecionismoO presidente Ronald Reagan prometeu aos chanceleres :

dos países membros da Associação de Países do Sudeste •'Asiático (Asean), em reunião em Bali, Indonésia, que fará uma :campanha contra o protecionismo durante o encontro de cúpula :dos sete países mais industrializados do mundo, que se realizará :de domingo a terça-feira, em Tóquio. Disse que os "Estados :Unidos podem influir nas políticas econômicas dos demaispaíses industrializados e estáo em condições de aliviar a situação •econômica do mundo em desenvolvimento".

Revés republicanoO presidente da Câmara de Deputados americana. Tip _

0'Neill. fez fracassar tentativa republicana de levar a ajuda de ,100 milhões de dólares aos contras a uma nova votação no dia IA ,de abril. Os republicanos só conseguiram 159 assinaturas (são ,necessárias 182) no documento que pedia a votação, depois que ,Tip prometeu aos democratas conservadores uma nova votação ,no dia 9 de junho, três dias depois do prazo fixado pelo Grupo ,de Contadora (México. Colômbia. Venezuela e Panamá) para .assinatura do acordo de paz na América Central.

Helicóptero e cocaUm helicóptero particular caiu num rico bairro residencial

de Medellín, a segunda cidade mais importante da Colômbia.Quando a polícia chegou, constatou que o piloto e o passageirosumiram, sem que ninguém soubesse sequer informar se esta-vam feridos. Revirando os destroços, policiais descobriramnada menos do que 78 quilos de cocaína pura, no valor de cercade 200 milhões de dólares.

Estudantes ameaçadosDefendendo o aumento da verba para o FBI no Senado

americano, o diretor da organização, William Webster, disseque 75% dos 2 mil estudantes líbios que estão nos EstadosUnidos são financiados pelo governo do coronel MaummarKadhafi e poderiam vir a ser usados em atentados terroristasantiamericanos.

Moscou — Foto da AFP' .. * ' 'V xw \

Semfazer referenda a Chernobyl, Gorbachev acenou para a ImultidaonacomemoraqaodoDiadoTrabalho I

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Moscou

URSS

Romênia,lugoslávii

Manfredo

URSS diz que

controla acidente sem ajuda dos EUAV/arc>Aviia Cntn Ha Dai ilorc

Bali, (Indonésia) e Estocolmo — 0dirigente soviético Mikhail Gorbachevenviou mensagem ao presidente Ro-nald Reagan recusando o auxílio hu-manitário e técnico oferecido pelosEstados Unidos com os agradecimen-tos do povo soviético. Gorbachev disseque seu país tem a capacidade técnica ecientífica necessária para controlar asituação na usina de Chernboyl e elimi-nar suas conseqüências: "Não precisa-mos da assistência dos governnos oci-dentais".

Em Moscou, os embaixadores daGrá-Bretanha, Finlândia, Holanda,França e Áustria foram chamados aoMinistério do Exterior para serem in-formados da situação, recebendo ga-rantias de que tudo está sob controle enão há necessidade de ajuda estrangei-ra. Em Nova Iorque, o Embaixadorsoviético na ONU, Yuri Dubinin, fezum relatório ao Secretário-Geral, Ja-vier Perez de Cuellar e falou à Assem-bléia-Geral, repetindo os comunicadosrussos dos últimos dias e queixando-seda "cobertura sensacionalista" do Oci-dente.

A mensagem não satisfez o gover-no americano, que voltou a pedir in-formações completas ao Kremlin, ale-gando que Gorbachev deu apenas in-formações vagas como a de que osníveis de radiação estão pouco acimado normal mas não exigem cuidadosespeciais para proteger a populaçãolocal.

Reagan, depois de se reunir comlíderes asiáticos em Bali, Indonésia,disse que estava "muito preocupado"com o acidente e que seria útil paraMoscou dar mais detalhes a Washing-ton sobre o problema:Eles são um pouco boca-fechada (a little closet-mouthed) sobreessas coisas e essa não é uma exceção.

O secretário de Estado, GeorgeShültz, que acompanha Reagan,acusou a União Soviética de ter viola-do suas - brigações internacionais aodeixar de notificar os países que pode-riam ser afetados pelo acidente:

Não achamos que eles tenhamfornecido informações completas cimediatas como deveriam ter feito aessa altura, sabemos mais de nossaspróprias fontes do que por meio dossoviéticos — afirmou Shultz.

Reagan disse que seu governo nãotem meios de saber se o núcleo de umsegundo reator, dos quatro de Cherno-

byl, também derreteu, atingido pelofogo que consome a unidade quatro dausina. Na véspera, técnicos suecos efuncionários americanos disseram quefotografias tiradas pelo satélite dosEstados Unidos, Landsat, mostraramduas fontes emitindo grande quantida-de de calor, que apareciam como pon-tos vermelhos em meio a nuvens azuisde fumaça. Apesar da declaração deReagan, um funcionário da Agência deRegulamentação Nuclear, HaroldDenton, afirmou, em Washington, queo segundo reator vizinho ao que foiatingido, não fundiu. O diretor daAgência de Proteção Ambiental, en-carregado por Reagan de investigar oacidente, afirmou que apenas um rea-tor parece estar pegando fogo, aindasem controle, e espalhando partículasradioativas.

O presidente Reagan disse queGorbachev lhe informou que o vaza-mento radioativo começou na sexta-feira, que três dos quatro reatoresforam desativados e que medições rea-lizadas não indicam que houve umareação em cadeia no combustível nu-clear. Trabalhos de descontaminaçãodas áreas afetadas estão sendo realiza-dos por equipes especializadas.

Uma mensagem em termos idênti-cos, mas não assinada por Gorbachev,foi entregue ao governo da Noruega,atendendo a um pedido de informa-ções que foi atendido rapidamente,segundo o porta-voz Nils Morten.

Fogo já acabou

em ChernobylEstocolmo c Varsóvia — Fotografias

tiradas ontem pelo satélite comercialfrancês mostram que acabou o fogo noreator nuclear de Chernobyl, anunciaramcientistas da Companhia Sueca de Comu-nicações. Michacl Stern, da empresa Sa-tcllitbild de Kiruna, no Norte da Suécia,disse que fotografias feitas a uma altitudede 856 quilômetros mostram que não hámais fumaça saindo do reator soviético.

Nas fotos tiradas um pouco antes porum satélite americano, aparecia aindauma fumaça azulada sobre a área daUcrânia. Michacl Stern informou que asfotos do satélite francês — processadaspor computadores — permitem ver que aágua que estava sendo usada para resfriaro reator não está mais sendo drenadapara um poço próximo à usina.

Varsóvia — Foto da Reuters

Moscou diz que 18 estão malMoscou — O Conselho de Ministros

da União Soviética informou que 18 pes-soas atingidas no acidente da usina nu-clear de Chernobyl estão em estado gravee que nenhuma delas é estrangeira. Co-municado divulgado pela agência Tassafirma que a radioatividade na área caiuquase à metade e que continuam ostrabalhos de descontaminação.

Em Bonn, o Embaixador soviiéticona Alemanha Ocidental, Yuli Kvitsinsky,mencionou pela primeira vez que houveuma explosão no reator de Chernobyl,em uma entrevista ao jornal Bild, afir-mando que os outros três reatores nãoforam afetados.

Em Moscou, 114 estudantes ociden-tais da Grã-Bretanha, Estados Unidos,Canadá, Itália e França, que estudam emKiev, foram examinados e constatou-seuma contaminação leve de radioativida-de. As autoridades soviéticas insistiramcm que eles se submetessem ao contadorgeiger, tirassem radiografia dos pulmões

e tivessem recolhidas amostras de sanguee urina.

Alguns foram examinados tambémna Embaixada dos Estados Unidos, comoRhina Branson, de Glasgow, e Sue Par-minter, de Londres, que lecionavam res-pectivamente em Kiev e Misnk. As duasmostraram ligeira contaminação radiati-va, sem perigo para a saúde, o mesmoresultado do exame realizado pelos sovié-ticos.

Hank Birnbaum, nomeado porta-vozpor um grupo de 70 estudantes britâni-cos, afirmou:

— Estamos entre dois mundos. Ossoviéticos não dizem nada e houve umfluxo muito grande de informações doOcidente, algumas exageradas. Estamosno meio e perto do acidente.

Eles estavam fazendo um curso de 10semanas da língua russa no Instituto deLínguas estrangeiras de Kiev, iniciado há15 dias, e disseram que a vida na cidadeestava normal.

-A guerra pela informação-

Alex JonesThe New York TimesNova Iorque — A relutância das

autoridades soviéticas em liberar in-1 formações detalhadas e precisas sobreo acidente na usina nuclear de Cher-' nobyl movimenta na imprensa ociden-' tal uma verdadeira caça a fontes para-' leias — diplomatas, serviços de infor-

j mação, cientistas, radioamadores, tu-ristas, residentes da região próxima

, ao acidente — cuja credibilidade podeser contestada.

Na quarta-feira, o radioamadorholandês Annis Kofman — citado poragências noticiosas internacionais —disse ter ouvido conversa entre umjaponês e um russo residente perto deKiev, na qual este último afirmava terhavido em Chernobyl "centenas demortos e feridos", e acidentes em doisreatores. O recorde até agora é de ummorador de Kiev pelo jornalista ira-niano Zenon Seynyls: de 10 a 15 mil' mortos. Mas o caso mais visado temsido o da divulgação, pela agênciaUPI, da cifra de mais de 2 mil vítimas,comparada à de duas, sustentada pe-los soviéticos.

Segundo a editora internacionalda UPI, Sylvana Foa, a informaçãofoi passada ao telefone, na terça-feira,- por uma mulher residente em Kiev aquem, na véspera, a agência haviasolicitado que consultasse hospitais eoutras fontes. A UPI, segundo Foa,decidiu divulgar porque a informaçãoera passada "por alguém que conhe-cemos e em quem confiamos".

O tratamento que este dado me-receu nas agências, estações de TV e"jornais americanos, no entanto, va-riou. O New York Times publicou odespacho da UPI em box separado doresto de seu material. Warren Hoge,o editor internacional, alegou que,embora se tratasse de algo muitoimportante para ser ignorado, era' informação atribuída a uma única fon-te não identificada e sem confir-mação.

Já o Washington Post mencionouo despacho no corpo de sua matériaprincipal justamente — segundo o

subeditor internacional Jim Hoagland— para não chamar a atenção sobreela, o que lhe teria dado maior credi-bilidade que a que merecia. As redeamericanas de TV citaram o despa-cho, mas frisaram que se baseava eminformação não confirmada. NaNBC, segundo o produtor executivoWilliam Lord, dediciu-se utilizá-loporque o senador Alfonse D'Amatohavia declarado ter sido informadopor funcionários do Departamento deEstado de que o número de mortespoderia mesmo ser de 2 mil ou mais.A Associated Press, sem citar o des-pacho da UPI, utilizou outra fonte deWashington, segundo a qual a cifraparecia exagerada.

Em visita a Nova Iorque, o chefedo departamento de imprensa do Mi-nistério de Relações Exteriores sovié-tico, Vladimir Lomeiko, criticou afalta de confiança nas declaraçõesoficiais soviéticas:

Tenho a sensação de que aimprensa americana está frustradapor ter havido tão poucas vítimas —disse ele durante almoço no New YorkTimes, acrescentando que em seu paíssó se divulgam informações quandohá certeza sobre o que aconteceu.

Na Assembléia Geral das NaçõesUnidas, o delegado ucraniano, Gen-nady Udovenko, disse que seu gover-no (o da república onde fica a usinaacidentada) "rejeita a cobertura sen-sacionalista na imprensa ocidental, eespecialmente dos Estados Unidos".Alguns jornalistas evocam as ihforma-ções desencontradas e a incerteza quese seguiram a catástrofes como a dorecente terremoto mexicano e da usi-na nuclear americana de Three MileIsland, em 1979. Há os que manifes-tam otimismo, esperando que as auto-ridades soviéticas venham afinal adivulgar detalhes sobre o acidente,mas a maioria se diz descrente.

Foram necessário sete mesespara que se tivesse um relatório com-pleto sobre o que aconteceu em ThreeMile Island — comentou Jim Hoa-gland. — Mas vou ficar muito surpre-so se soubermos o que ocorreu naUnião Soviética daqui a sete anos.

Nuvem radioativa chega ao

Sul da Europa mais fraca

O menino polonês toma iodo contra a radioatividade

Sn"

Bonn, Viena, Roma — A mudançados ventos levou a nuvem de radioativi-dade que escapa da usina de Chernobylpara a região Centro-Sul da Europa,atingindo a Iugoslávia, Romênia, Suíça eItália, mas não em níveis alarmantes. NaSuécia, Áustria, Alemanha Ocidental ePolônia a radiação diminuiu bastante,porém foram mantidas as medidas desegurança como retirar a casca de frutas elegumes e só tomar leite em pó.

Fontes diplomáticas italianas disse-ram à agência UPI que o primeiro-ministro Bettino Craxi concordou com opedido de ajuda feito pela União Soviéti-ca para controlar o acidente nuclear. Umporta-voz da embaixada da Itália cmMoscou informou que os soviéticos que-rem ter acesso a pesquisas italianas sobrecomo combater os efeitos da radiação. OKremlin tinha pedido ajuda da Suécia eda Alemanha Ocidental, mas ontem, emcomunicado, recusou a oferta de ajudaamericana.

Na capital iugoslava, Belgrado, foiregistrado um pequeno aumento do nívelde radiação e a agência oficial, Tanjug,informou que todos os aviões proceden-tes de Moscou e Varsóvia estão sendochecados para verificar se há contamina-ção. Na Romênia, a nuvem rádiativaalcançou a região Nordeste do país, massegundo o governo não representa riscopara a saúde.

O nível de radioatividade tambémsubiu na Suíça, medindo até 10 vezesmais do que a média anual, mas o gover-no afirma que ainda não há motivo paraalarme. Na França, partículas radioativasvindas de Chernobyl foram detectadas

em Mônaco e perto de Paris, num nível"muito baixo" do que é consideradoperigoso para o ser humano. Na Itália, foiatingida a região Norte do país, e ostécnicos da saúde pública afirmaram que"não existe perigo para a população". . .

Em Estocolmo, funcionários do Insti- •• -tuto de Proteção Radiológica informaramque a quantidade de radiação no ar "caiu —radicalmente na madrugada de ontem, omesmo ocorrendo na Alemanha Ociden-tal. Na Polônia, um dos países maisgravemente atingidos pela nuvem radioa-tiva, o nível de radiação também está ;baixando rapidamente, mas o governomanteve as medidas de segurança adota- ..das anteontem: crianças com menos de 16anos estão tomando iodo e o consumo de ,.,leite natural foi proibido. Os jornaispoloneses deram tanto destaque ao pro- ...blema quanto às comemorações de Io de"-'Maio.

Técnicos europeus afirmaram que se"-ainda existe vazamento de radiação o Sulda Europa continuará a sofrer contami-"-nação nos próximos dias. O físico JensScheer, da Universidade de Bremen, afir-mou que o acidente de Chernobyl liberou1 mil vezes mais radioatividade do que aexplosão da bomba de Hiroxima. A,.União Soviética garante que o nível deradiação na área do desastre já diminuiu,,,,pela metade.

Em Londres, a primeira-ministraMargareth Thatcher afirmou que o pro-'cedimcnto soviético diante do acidentemostra que o Ocidente deve insistir cm 1cláusulas bem definidas sobre verificaçãoem futuros acordos armamentistas com aUnião Soviética.

Soja aumenta de preço

radiação está mais baixa mas ainda alarma a Europa

Atingidos por sucessivos golpes nosúltimos tempos, os produtores de soja doBrasil podem respirar com um poucomais de tranqüilidade: o preço subiu deCz$ 127 para Cz$ 130 a saca, à vista,graças à queda na safra soviética ocasio-nada pelo acidente na usina de Cher-nobyl.

O Brasil não foi o único a sair lucran-do. Em meio a incertezas sobre as conse-qüências a longo prazo do acidente, cres-ceu a especulação em várias bolsas demercadorias (commodities) em todo omundo, fazendo subir principalmente opreço internacional dos cereais, do gadoe do açúcar, que fechou, esta semana, em207 dólares a tonelada, quatorze a maisque na semana passada, em Londres.

Nos Estados Unidos, os mercados de'gado e cereais também chegaram aolimite do preço permitido para comércio.A União Soviética sempre foi o maiorpaís importador de cereais do mundo, c apossibilidade de que uma recente tentati-va de recuperação teria fracassado elevouo preço do trigo no mercado futuro aolimite de 0,2 dólares a saca pela primeiravez desde agosto de 1983. O mercado degado viveu a mesma situação.

Entre os países que saíram perdendose encontra o Japão. Em virtude daprecária estrutura agrícola do país, osimportadores de açúcar e cereais tiveramde agüentar calados a alta nos preços.Entretanto, eles acreditam que tudo nãopasse de uma conseqüência normal epassageira do impacto inicial.

Gorbachev amarga fim da lua-de-mel com o mundo

Roberto GarciaCorrespondente

Washington — A lua-de-mel entreMikhail Gorbachev e a opinião públicainternacional acabou, afirmam diploma-tas de vários países baseados na Capitalamericana. Segundo Charles Elliot, Pro-fessor de Estudos Soviéticos da Universi-dade de George Washington, o feitiçovirou contra os feiticeiros. O governosoviético empenhou-se tanto para ocultaro desastre de Chernobyl que perdeu acapacidade de moldar a percepção inter-nacional do acidente.

Na noite de quarta-feira, um jornalsueco acabou publicando em primeiramão a foto da usina nuclear avariadatomada por um satélite americano. Nashoras seguintes, as televisões de todo omundo exibiam a mesma foto, com seuspormenores realçados por computadores.Ao longo de toda a semana, noticiáriostransmitidos por ondas curtas bombar-deavam as notícias do acidente para oscidadãos soviéticos. Era um dia de festapara os comunicadores americanos e detodos os países que circundam a UniãoSoviética. A versão do Kremlin passou aser irrelevante. Ninguém leva a sério oque o governo russo está dizendo a res-peito, comentava divertido um funcioná-rio da Voz da América, um órgão criadopara divulgar a versão americana doseventos mundiais.

Segundo analistas de política interna-cional nas capitais européias e nos Esta-dos Unidos, a maior vítima de Chernobylé o líder soviético Mikhail Gorbachev. Oesforço de Moscou para tapar o Sol com apeneira transformou-se rapidamente numdesastre de relações públicas para a novaequipe liderada por Mikhail Gorbachev.Afirmou ontem Dmitri Simes, um espe-cialista do Fundo Carnegie para a PazInternacional. Ele acrescentou que asconseqüências políticas dessa tentativa deencobrimento do acidente são mais gra-ves para o Kremlim do que o próprioacidente.

Segundo Simes, é fácil entender asrazões pelas quais a equipe de Gorbachevagiu instintivamente, de acordo com cn-raizadas tradições russas, tentandoocultar o desastre. Desde Pedro, O Gran-de, os líderes russos comportam-se comose sua população fosse constituída porcrianças imaturas que funcionam bemcom ordens firmes, sem precisar de mui-tas explicações. A implantação de umregime comunista não mudou em nadaessa atitude tradicional. Os marxistasapenas absorveram os hábitos de seusantecessores, diz Sime.

Muitos analistas acham que Gorba-chev tinha começado a usar com eficiên-cia os instrumentos modernos de comuni-cação para consolidar seu regime e conse-guir para ele uma aura de popularidade esimpatia. A equipe do secretário-geral dcPartido Comunista soviético parece ter-seesquecido que esses instrumentos podemser usados por Iodos os lados nas socieda-des pluralistas do Ocidente.

Eles também afirmam que, embora aUniáo Soviética tenha sido o primeiropaís a lançar um satélite artificial, quase30 anos atrás, a equipe de Gorbachevparece também não ter levado em contaque satélites de outras potências podemdirigir suas câmeras para o remoto villa-reio de Pripvat, no meio da Ucrânia, e

acompanhar a evolução do desastre. Em-hora as fotos distribuídas à imprensativessem sido tiradas pelo satélite demapeamento de recursos terrestres Land-sat, cujas imagens podem ser captadaspor qualquer país, outros satélites aindamais sofisticados, controlados por órgãosde serviço secreto dos Estados Unidos,tinham uma visão ainda mais detalhadado drama. Com base nessa visão, funcio-nârios americanos dispensavam informa-ções à imprensa em Washington e aosjornalistas que acompanhavam o presi-dente Reagan em suas escalas a caminhoda reunião de cúpula econômica de Tó-quio.

A forma como os americanos empur-raram a versão russa para os cantosimpressionava os mais experimentadosobservadores estrangeiros. Na manhã dequinta-feira, por exemplo, os especialis-tas em previsão de tempo das estaçõesamericanas de TV mostravam fotos desatélite da Ucrânia, descreviam os con-tornos das correntes de ventos e pontilha-vam os locais onde haveriam precipita-ções radiativas como se estivessem falan-do dos subúrbios de Nova Iorque ou deWashinton.

Essa demonstração de conhecimen-tos amplos sobre a realidade na área doacidente dava maior confiabilidade àsinformações dadas por funcionários dogoverno americano sobre detalhes dodesastre.

Em declarações ao JORNAL DOBRASIL, o ex-secretário de Energiaamericano e ex-diretor da CIA, JamesSchlesinger, disse:

— Temos certeza quanto às coisasque se podem verificar com as câmerasdos satélites. Isso se aplica por exemploàs afirmações de que o centro do reatorderreteu. Mas os satélites não dizemquantas pessoas foram feridas e quantasmorreram no acidente. Tudo o que dis-sermos a respeito será baseado em infe-rências.

Para Leonard Spector, um especialis-ta em proliferação nuclear do FundoCarnegie, os custos políticos e diplomáti-cos de Chernobyl serão enormes. Essapalavra começará a ser um símbolo daincompetência tencológica soviética, afir-ma Spector.

O fato de que o governo soviético terpedido assistência técnica à Suécia e àAlemanha Ocidental poderá confirmaressa impressão de incompetência de Mos-cou, diz John Ahearne, vice-presidenteda organização Recursos Para o Futuro.

Uma vítima importante do acidenteparece ser a política de Glasnost. Isto é,de abertura nas relações com o mundoexterno. O grau dos danos da imagem deGorbachev será determinado pela formausada por seu governo para revelar aseqüência dos eventos que levaram aodesastre.

Quando o primeiro-ministro sueco,Ingvar Carlsson, se encontrou com Gor-bachov duas semanas atrás, em Moscou,os porta-vozes dos dois líderes falavamorgulhosos na criação de uma nova era defranqueza e abertura nas relações entreos dois países. Mas, com Chernobyl, ossuecos lembraram de todas as violaçõesdas suas águas territoriais por submarinosrussos nos últimos anos e deitaram porterra suas esperanças em relação a Gor-bachcv.

Moscou — Foto da AFP

Sem fazer referência a Chernobyl, Gorbachev acenou para amultidão na comemoração do Dia do Trabalho

Lei não obrigava a revelarJuristas e funcionários de agências

especializadas das Nações Unidas achamque a União Soviética não estava obriga-da legalmente a comunicar a ocorrênciade um acidení: nuclear em seu território.Uma série de tratados internacionais re-gula desde a década dos sessenta asresponsabilidades por indenizações às ví-timas de acidentes nucleares, mas nãoestipula que um país deva se denunciar.

— A obrigação de um país num casodesses é moral, está se tornando legal,mas ainda não é um texto jurídico —disse Sir Ian Sinclair, membro da Comis-são Jurídica Internacional da ONU.

A União Soviética é signatária doAcordo de Viena de 1963 sobre as res-ponsabilidades em caso de "eventos nu-cleares", ou seja, acidentes envolvendoinstalações ou transportes nucleares nosquais países vizinhos sejam atingidos.Esse acordo internacional inspirou-senum outro tratado assinado por países doOcidente europeu dois anos antes("Acordo de Paris"), e que estabeleceuum princípio simples para fixar quemdeve pagar indenizações: é o dono dainstalação nuclear — e não o construtorou seu operador.

O problema com o Acordo de Vienaé que as somas fixadas para indenizaçõessão consideradas irrisórias nelos esnecia-

listas internacionais, daí a ineficácia desse.,documento jurídico. Juristas consideramesse campo — o da legislação internado-.,nal ligada ao campo nuclear — um dosmais avançados: as agências especializa-das, como a AIEA (Agência Internado-nal de Energia Atômica), já têm prontoum corpo dc normas antes mesmo quequalquer caso especial (um grande aci-dente, por exemplo) tivesse ocorrido pa-ra criar jurisprudência.

A AIEA possui um sistema de comu-nicação mútua em caso de acidentes, masele não é compulsório. "Não há nenhumaobrigação legal de informar sobre aciden-tes nucleares", disse ontem um porta-vozda Agência, em Viena. Essa área cinzen-ta nos tratados internacionais, portanto,não fornece subsídios para os apelosfeitos nos últimos dois dias por represen-tantes da Comunidade Econômica Euro-péia, que acusaram a URSS de violar a leiinternacional.

Recentemente, a Corte de Haia ga-rantiu à Austrália e Nova Zelândia odireito de exigir que a França renunciassea testes atômicos na atmosfera no Pacífi-co Sul, alegando que essas experiênciasacarretavam fali out atômico de conse-qüências imprevisíveis. O caso foi aban-donado depois que a França decidiu reali-zar apenas testes subterrâneos.

JORNAL DO BRASIL Internacional sexta-feira, 2/5/86 ? 1° caderno' ? 13

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14 ? Io caderno ? sexta-feira, 2/5/86 Economia JORNAL DO BRASIL

J3eu bolso BSHffl Estudante aiudara a fiscalizar precosI Brasilia — Foto de Jos6 Varela

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A S consultas dos consumi- jL^ parti cfpar dos estudantesfdecidiu encar- B hMlMk 1 (TUeVaparadorcs cariocas ao Scrvi- regar o Projeto Rondon de mobibzfi-los Wk BlAg.

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code ProtecaoaoCrcdi- para cnar esquemas de fiscalizaqao de j| M UTTA cp trat^rI . . icry ,.ur:| precos nas pequenas cidades do interior m rinmmiiiin. **» JUJ-Tx SC lltllcil

to aumcntaram o , do pais, onde as decisocs tomadas em ImS^ Brasilia o Minktrn Hi FaTpnHaem relaqao a igual mes do ano Brasilia nao vem sendo rcsneitadas JP-'J'ML Brasilia — O Ministro da Fazenda,rnssado O nrcsidcntc do Clubc j _ ttjj„ ft nao vem scnao rcspci aaas. m* Dilson Funaro, negou ontem cnfatica-ffO SScDU Custo de VIda O piano apresentado pelo m.n.stino 1L };f* mcnte vi ^ do c 0 seHn R^ S Iv o CuX intemreta n f h- h r , h vh do

Intenor ao Presidente Sarney 6 bas- hospitalizar nos Estados Unidos, dcvidodo Kio, Silvio Lunna, ntcrprua O Indice de Custo de Vida tante ambicioso: preve atingir, numa pn- fL/ OTl,., an ^afer «,,«*«» r„tal rcsultado como indicador dc (ICV) em Sao Paulo, medido meira etapa, 1 mil municipios com popu- iSfalfil:'&YM naro atribuiu a noticia a sabotadores domaior volume de compras no pelo Departamento Intersindi- la?ao igual ou abaixo de 20 mil habitan- WMmf naro atrihuiu a noticia a sabotadores do"ramo duro" do comercio — ou cal dc Estudos Sdcio- tel. cujas lideranqas comunitirias serao ' ¥ ¥S nSdTll !scja, eletrodomesticos, m<5vets, Economicos (Dieese) no mes onentadas pelas equipes do Projeto Ron- > "

f M na alta do ddlar no paralelo "Devcm scraparclhos eletromcos, adquirida de mar?o, baixou l,28/o em don para formar comitds locais de fiscali- ' 1 as mesmas oessoasaue semore roubarama credito pela maioria das pes- compara?ao com os quatro ul- za^ao de pragas, que receberao a designa- brasileiro" acusou Funarosous. Entretanto, nao acrcdita go de a^lhos dc Participasao Comu- | ) V T ST!

que a falta de tais produtos nas ° torn^se Ali- AtS da criacao desses comi.es 'I I m* tro. tambem desmcntida pelo Palacio do

prateleiras das lojas sc deva a (menos 6,59%), ma- g0vemo^P etende^^ estender o ™nEela I Planalto, foi publicada ontcm pelo colu-

I um consumismo desenfreado . terial dc limpezk (menos Sde preSs^Is ^"^5 cidTdes do Ww nista Jamo de Fre.tas. do jornal "Folha- Na verdade, as Indus- 9,74%) e material de higicne Eor^^Endo17s^m uma das fa ' • ^03^ de Sao Paulo". Sem apontar as fontes da

tnas contmuam nao cntregando pessoal (menos 5%). Os de- lhas ma'is graves da'reforma economica informaqao, o columsta noticiou oafasta-estas mercadonas. Nao esta ha- mais itens, que nao foram alvo desencadeada no dia 28 de fevereiro I * &5s5& V sP 1' & mcnto de Funaro "por uns quinze diaS"

| vendo reposiqao de estoques de deum controle de presos tao passado. O esquema geral do projeto j* 1 ' ' para mtens.f.ear o tratamento do cancer

P eletrodomesticos disse o em- rigdo da parte do governo, f0j aprovado pelo Presidente Sarney ^ * I /K in a ico.- prcsano, para quem tal procedi- subiram Isto ocorreu com sua implementaqao depende apenas do " % I nchn 1 1J0RN,AL[r U0

mcnto das fabncas vai prejudi- saude (8,46%) vestuano accrto de pequenos detalhes entrc o mi- f III T itf If'" BRASIL, o jornalista Jamo dc Freitascar as vendas do comercio para (7,62%) e educa^o (15,26%). nistdrio do Interior (ao qual o Projeto | respondeu dizendo nao saber se suaso Dia das Maes. Rondon estS vinculado) e o ministdrio do . " - >.¦ L / v - fontes sao sabotadoras do piano de esta-

I Planejamerito (que participari da escolha . i? " notiap'^de^conpcl^ *

I °\/l \ftC preendimento, devendo cada um receber / ,/ revda, "sao pessoas da melhor amizade e/ \ V/\ I ^ IV uma balsa de Cz$ 1.400,00 mensais por WA. 4 'v H /'-W J'L#c?n !?n^a niinistro. Sinai dc que sc

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conUato i^icial de cinco mescs, que ^ funaro e nio'cu cerca^° c 0 m,n,stro

1 LU JjU iU JMh cos denivel superior, escolhidos na Pr6- Na sua casa, em Brasilia, Funaro disse que os m,,T^ 5™?!°1 <==r "=^il pna equipe de funcionarios da Fundagao , , j- 1 t • j mes tem demonstrado que os remediqs[ pjrn Hss fllrlS Projeto Rondon. Ao todo o programa sabotadores divulgam notwias de sua doetuja que estou tomando, scm nenhum efeitoI IT 1111 Uda lliaa dever^ custar Cz$ 10 milhoes, entre des- colateral, ja reduziram os ganglios a me-r Os donos dc um Champion usuarios do Champion, existcn- pesas com bolsas e alimentagao dos estu- a • ^ I t-v i/»« tade do que eram em dezembro — disseI terao uma agradavel surpresa a te na cidade, na rua Miguel dantes e funciondrios do Projeto Ron- /±TltOTllO LjCLVLOS .L/Cllllll lCH10 Funaro.

T partir do pr6ximo dia 15. A Couto, 23. Em seu lugar, serao don, transporte, material de apoio Para provar o que dizia, o ministroBeta S.A. Industria e Comer- instalados dois novos centros de impresses. lYIfintom rloi^ienn TlOVn Slirtn apontouseu ritmode trabalho,de 16a 17cio, fabricante do rel6gio, vai consertos da moderna ampulhe- Os estudantes e funcionarios do Pro- "tltlU'CIlt oliU ll*_» * aui iu horas por dia. Nas ultimas 48 horas,ampliar seu departamento de ta: um, com quatro ampias sa- jeto Rondon serao divididos em equipes j 7X717/"' * £\ ' ' segundo relatou, ele manteve reunioesassistencia tecnica, no Rio. A las, na Rio Branco, 151 — 10° de tres membros cada, que serao envia- SOUTG CL lYEjKj lllllaClOliariO ate lh30min da madrugada com o presi-issistente administrativa da em- andar e outro, no Shopping das ao interior com a missao de estimular dente do Banco Central, Fernao Bracner,nrecn MntmVin Hn NWi Polol emMadureira A nda e ajudar as lideran?as comunitirias das Brasilia — O ministro das Comunica- Sao Paulo — O ex-ministro do Plane- levantou-sc da cama cedo para uma rcu-

" S f ! das com" em aeosto a Beta^ instalaS ou pequenas cidades e fundar comites de ?6es, Antonio Carlos Magalhaes, reafir- jamento, Delfim Neto - que comemo- niao no Palacio do Planalto, as 8 horas, eL srn

tro Jest a vez na Zona Sul em clefesa do piano cruzado. Cada comite mou sua decisao dc nao mais negociar rou ontem 53 anos - defendeu uma Cm seguida voou para o Rio de Janeiro.I pndas filas formadas no umco tro desta vez na Zona 5>ul, em ler. nQ m^mo 0i(0 e n£) m4ximo 2, com a Ncc do Brasil, rompendo, inclusi- reduSao nas despesas do governo ou a Almo?ou com empresarios e fez umabalcaozinno de atendimento aos ^opacaoana. integrantes, que serao escolhidos entre as ve, os contratos ja assinados — cujo valor aplicaSao de uma poh'tica monetaria que palestra na CNI, seguindo depois para

I' figuras mais representativas das socieda- alcanna 100 milhoes dedolares. A Ncc do controle a demanda de bens de consumo Salvador, onde fez nova palestra na As-des locais, como o juiz, o padre, Brasil, subsidiaria (embora minoritaria- no mercado, evitando desta maneira o sociaqao Comercial, e manteve reuniao j

I R pppitlljirio r^yPQPPTirJn delegado defpolicia, os dirigentes das mente) da multinacional japonesa Nec .surgimento de novo surto mtlacionSno. com pequenos empresarios ate as 2 horasI X U Lid.-L iU V^l associates de moradores e sindicatos, Corporation, reempossa, como presiden- Em sua analise, Delfim Neto, obser- da manha de ontem. Voltou para Brasilia

A Camara de Agronomia do TTIGTIOS etc" ^ taredas brigadas do Projeto te, o cmpresario Mario Garnero, depois vou que o erro do governo foi o pacote as 14 horas.CREA-RJ acaba de langar uma Rondon serS apenas mobilizar as lideran- de uma decisao judicial. fiscal aprovado no final do ano, que Funaro lamcntou que a noticia tives-

t publica<;ao a ser distribuida en- A Associaijao dos Supermer- ?as, deixando para a pr6pria comunidade Para Antonio Carlos Magalhaes, o aumentou o poder de compra. Outro se sido publicada scm que o jornalistaL tre os agricultores fluminenses. cados do Estado do Rio de Ja- a definigao dos critdrios e a escolha dos ministerio e suas subsidiarias nao se sen- problema, segundo ele, e a taxa de juros procurasse checa-la. "Sc fosse verdade,] O Receituario Agronomico — neiro (Asserj) estima um cresci- membros dos conselhos. tem obrigados a ter "relagoes comerciais nao estimular a poupan?a. eu diria, como ja disse da outra vez",1 assim se denomina o livreto — mento de 5% nas vendas do "Esses conselhos se constituirao nu- com grupos que foram julgados pela Delfim Neto considera que o conge- afirmou o ministro, referindo-se & confir-

I pretende orientar os que traba- setor, em abril. Tal resultado, se ma especie dc forum dc preqos, onde propria Justiqa como inid6neos em virtu- lamento dos preqos foi nccessario."Nao maqao da recaida que tevc em dezembro,,1 lham a terra sobre o uso indiscri- confirmado, ficara abaixo do'de serao discutidas as questoes relativas aos de de terem lesado milhares de pessoas, ha nada gratis na economia. Estamos cula noticia foi publicada pelo mesmo

I minado de substancias quimicas marco quando foi registrado um aumentos dc preqos e definidas as campa- como foi o caso do Brasilinvest". Mario pagando o preqo natural do congelamen- colunista, em janeiro passado. "Feliz-¦ I em suas lavouras, ensinando os aumen'to de 10% no faturamen- nhas para envolver o restante da socieda- Garnero era o presidente do Brasilinvest to. Se ele reduziu a inflaqao, tambdm mente eu estou melhorando", disse Fu-

I volumes corretos de fertilizantes to dessas emDresas em relacao dc local nas aqoes em defesa do congela- quando o conglomerado sofreu liquida- criou tensoes de pre?os. O governo preci- naro e bateu tres vezes na madeira, numI e pesticidas a serem aplicados f ' mento", explica o presidente do Projeto ?ao extrajudicial. sa agora de uma polftica fiscal e monetS- movel de sua rcsidencia oficial.j em cada cultura. Com isso, os ievereiro. Rondon, Romero Juca. O ministro das Comunicaqoes disse, ria ativa", destacou. — Eu nunca menti ao povo brasilei- ij agronomos pretendem tambdm Na avaliaqao de Joaquim Oli- "Os conselhos falarao em nome das tambem, que nao cabe a seu Ministerio para 0 ex-ministr0, se o Brasil tivesse ro — ^'ssc Funar°. reclamando que a l

evitar que legumes, verduras e veira Junior, presidente da enti- populates desses municipios", diz Ro- examinar sentenqas judiciais, mas cabe- firmado um acordo com os bancos inter- noticia "nao atinge apenas as pessoasfrutas cheguem & mesa do consu- Hade a nueda em relacao a mar- mero Juca, prevendo que os comites lhe saber com quem esta negociando. nacionais no ano nassado teria economi- ligadas a mim, mas milhares de pessoasmidor com residues venenosos. ro de'verT^ner mrque o con- deverao ampliar sua atuaqao, atraves da "Essa e a posiqao ja assumida e que ^ de 150 a 1M mS'de ddiarese se me «"evem cartas, com carinho,Bruno Pessanha, coordenador sumidor perdeu o habito de esto- criaqao de outros instrumentos dc defesa acredito de pleno acordo com a vontade o governo esta buscando hoje acordos torcendo para que eu sare".da Camara, no CREA-RJ, infor- car merCadoria "Ele aeora s6 da economia popular. De acordo com as do povo brasileiro". vantajosos para o pais com os bancos Funaro nao tem duvidas de que asmou que o carioca deve ficar comnra de mao oara boca — ou ideias concebidas pela dircgao do Projeto —Nao se pode esqueccr fatos tao jnternacionais "foi porque o governo fontcs da notlcia publicada ontem saoatento ao tomate e I batata, . p P

quantidades, Ronfdo"' !amb6m caberd aos conselhos recentes e que .nd.gnaram tanto a Nagao Rgueiredo criou condiqoes para isso". Pcssoas '"'"cssadas na especulagao fi-hortigranjeiros com maior carga j i- tarefa de intermediaqao entre as comuni- — explicou Antonio Carlos Magalhaes, ° nanceira, na alta do d6Iar no paralelo ede agrot6xicos: J ?ue 05 Prp?psdos aumentos dades e os orgaos do governo federal referindo-se its negociatas de Garnero, Conseguimos um superavit ao u- na qUeda da bolsa. "Esqueceram que— O tomate deve ser com- estao estaveis . O empresano encarregados de intervir na soluqao dos mas nao sabe ainda como os contratos j4 nal de 84, de 13 bilhoes de dolares, na esse pai-s mudou", avalia o ministro. Asprado mais verde, dando tempo nao tem duvidas de que os con- problcmas, como a Sunab e a Policia assinados podcrao ser rompidos sem onus balanqa comercial, o que ajudou ainda mesmas fontes, segundo Funaro, estaode decompor os produtos qufmi- sumidores, despreocupados com Federal. para o governo federal. mais o ajuste internacional. por tras do propalado congelamento doscos, antes de consumido. No o preqo da comida, estao gastan- Foto de Jose Carlos Brasil depdsitos em cadernetas de poupanqa,

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Sao Paulo — Fandtico torcedor doideali:adores Cruzado, do clube, Belluzzo nao quis dar abnl- ha^, . r

°" 0 ~J Palmeiras, o chefe da Assessoria esta tranquilo quanto ao desempe- entrevista, at6 mesmo sobre a lide- ™"ter 0 "qw-cmento da demanda apos a! r.TpT"

1,6 1 MaHP in ITS Economica do Ministerio da Fazen- nho do seu time. Ocupando uma ranqa do Palmeiras no campeonato S8X Jfe! TTTI

V'aEducaipio para o segundo semes- Made in USA tribuna de honra que'ostenta na (que venceu ontem a Ponte Preta

A Cobal comeqa hoje a en- Mello Belluzzo, um dos principals porta do seu nome, no estadio sede por dots a zero). contenqao do credito e o aumento dasI -» «• . o. . trega de leite em p6 americano taxas de iuros.

: Mais IlSCaiS is duas principals cooperattvas " - Eu acho mais facil o povo e oEbSSd«P^Sres 4l L DAk,rn rt».TD*. nn ddacii COMPANHIAQU1MICAINDUSTRIALDlLAMINADDS governo se entenderem, e depois de

A Sunab vai abrir, cm julho, "

I . , BANCO CENTRAL DO BRASIL C.G.C. n» 33.047.655/0001-74 passar a pnme.ra eufona do consumo,concurso publico para fiscal de Produtora

'de MtoSl*

^de L' EDITAL DECONVOCAQAO aumentar a poupanga-disse o ministro.nrecos SSo 1 mil 200 vacas a Produtora de^j^imentos at EDITAL Fleam convidados os Senhores Aclonlstas da COMPANHIA QUI- Sou um otimista, eu consigo fazerserem nrppnchiHac f> „,Lm Manhuagu (Spam). Serao for- MICA INDUSTRIAL DE LAMINADOS, a se reunlrem em Assembl6ia esse entendimento", confia Funaro.

I Ja ficroi®- Aa "iiv, II-I A ^ , i necidas 100 toneladas do pro- Para os fins Drevistos no Art 60 da Lei n° 4 069 d# 11.06.62, Geral Extraordln^rla a se realizar no dia 09 de malo de 1986, ds Quando as pessoas entenderem que osde fiscais da Sunab 6, atual- duto a cada uma dessas empre- torna-se publico qua devem ser apretenta'das |>ara imediato 12.00 horas, na sede social A av. AutorrvSvel Clube, n« 10.976, Aca- preqos nao voltarao a subir", acredita. mcnte minimo para as suas 535 para reidrata^o. A partir resgate as Obriga?6es do Tasouro Nacional e Letras do Tasou- ri, Rio de Janeiro, a «m de dellberarem sobre a segulnte ordem do Funaro, "a taxa de poupanca voltard anecessidades: 585 em todo o de segunda-feira, o carioca es- ro Nacional vencidas no m6s de abril de 1986. °ia^ aumentar e deDois uue os novos investi-pais. Quem for aprovado nos ,ari l*hendo leite reconstitui- 1: Pres1a?ao de avats e fianga nas obrlgapOescamblals e contratu- aumeniar t, uepois que os novos invest!ex a mes teri um salaHn mirial j

reconstitui Janeiro 02 da maio da 1986 ais assumldas pelas empresas interllgadas, Satipel Industrial S.A., mentos comegarem a maturar, haveraT ru 1 do 001,5 2% de g0rdura' Inscrita no CGC sob o n«97.837.181/0001 -47; Fbmilplac Nordeste novamente equilfbrio entre produqao e. enire czj 3 mil e i^zi o mil. prado nos States. DEPARTAMENTO DE OFERAQOES COM S.A., inscrita no C.G.C. sob 0 n» 10. 902.054/0001-04; Minasplac consumo".

L, T ITU LOS E VALORES MOBILlARIOS SA. - IndOstria e Reflorestamento, Inscrita no CGC sob on® Como indicio de que esse aiustamen-; im0 9l0bal de to se farS, Funaro citou a retomada dels

Chame a Sunab -j 2. Ratifica?'s0 das garantias prestadas anterlormente, as mesmas depdsitos de poupanga. Ha duas semanS,I Depois do tabelamento de preqos, comercializaqao da came no varejo empresas; disse o ministro, os saques e depositos

os aqougues estao relaxando no aten- dispoc que "d proibida a venda aos CLASSIQBCWS JB 3. Outros assuntos de interesseda socledade. come?aram a se estabilizar e ja estadimento il sua frcguesia e sao constan- consumidores de came bovina que con- ANUNCIF 284~3737 Rio de Janeiro, 28 de abril del 986 havendo um crescimento da captaqaotes as discussoes entre as donas-dc- tenha scbo ou aponevrose (pclanca). nr, ^Trirr/>Mr AlfredoDegens liquida (depdsito menos saques) em algu-

| casa e os proprietarios destesestabele- Oualquer contrapeso so podtra ser adi- rtLU I fcLfcrONt DiretorPresidente J mas aeencias.cimentos por causa da cionado com 0 consenti-imposi^ao do contrape- mento do comprador

I so no quilo de rr r. deveri ser do mesmo ti- Ivendido. Esta pr.itiea. Vr^^x)s P°e qualidade da carne

I bem antiga, e proibida o? / pedida, nao podendo , „aa—*+ . 7''" -<k-# —pela Sunab, em sua por- >T \ 7 Vi K exceder a 10% do peso ¦. 1 l_lf \VN * B M m ™ M

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\ t&trs&t it®*1 —f i j7\L WBrnmr^fri tu A Ggundo. a referida porta- v nao brigue com 0 aqou- 1 W 1 Mm ¦ V. )§} A. M /II BjnCO U\Boavistiria — que disciplina a ifir- \ gueiro. Chame a Sunab. J ^

I Vera Saavedra Durao FUNDO DE RENDA FIXA. LIVRE DE IMPOSTO DE RENDA. FALE COM O GERENTE. 'nj Timrr«nTHIITTf1-'lf*ffltyii<iJ Ui' J7

RENTABILIDADE EM 12 MESESRENTABILIDADE EM ABRIL

Seu bolso

Brasília — O governo recorreu àcriatividade para preencher uma das maisgraves lacunas do plano cruzado: dianteda disponibilidade de tempo e vontade departicipar dos estudantes, decidiu encar-regar o Projeto Rondon de mobilizá-lospara criar esquemas de fiscalização depreços nas pequenas cidades do interiordo pais, onde as decisões tomadas emBrasília não vêm sendo respeitadas.

O plano apresentado pelo ministériodo Interior ao Presidente Sarney é bas-tante ambicioso: prevê atingir, numa pri-meira etapa, 1 mil municípios com popu-lação igual ou abaixo de 20 mil habitan-tes, cujas lideranças comunitárias serãoorientadas pelas equipes do Projeto Ron-don para formar comitês locais de fiscali-zação de praças, que receberão a designa-ção de Conselhos de Participação Comu-nitária (CPC).

Através da criação desses comitês, ogoverno pretende estender o congela-mento de preços às pequenas cidades dointerior, eliminando, assim, uma das fa-lhas mais graves da reforma econômicadesencadeada no dia 28 de fevereiropassado. O esquema geral do projeto jáfoi aprovado pelo Presidente Sarney esua implementação depende apenas doacerto de pequenos detalhes entre o mi-nistério do Interior (ao qual o ProjetoRondon está vinculado) e o ministério doPlanejamento (que participará da escolhados municípios que serão contempladospela iniciativa).

De imediato, serão contratados 1 miluniversitários para participar do em-preendimento, devendo cada um receberuma bolsa de Cz$ 1.400,00 mensais porum contrato inicial de cinco meses, que éo tempo previsto para a duração da fasede implantação do projeto. A esse bata-lhão de estudantes vão se somar 80 técni-cos de nível superior, escolhidos na pró-pria equipe de funcionários da FundaçãoProjeto Rondon. Ao todo o programadeverá custar Cz$ 10 milhões, entre des-pesas com bolsas e alimentação dos estu-dantes e funcionários do Projeto Ron-don, transporte, material de apoio eimpressos.

Os estudantes e funcionários do Pro-jeto Rondon serão divididos em equipesde três membros cada, que serão envia-das ao interior com a missão de estimularc ajudar as lideranças comunitárias daspequenas cidades e fundar comitês dedefesa do plano cruzado. Cada comitêterá no mínimo oito e no máximo 21integrantes, que serão escolhidos entre asfiguras mais representativas das socieda-des locais, como o juiz, o padre, odelegado de polícia, os dirigentes dasassociações de moradores e sindicatos,etc. A tarefa das brigadas do ProjetoRondon será apenas mobilizar as lideran-ças, deixando para a própria comunidadea definição dos critérios e a escolha dosmembros dos conselhos."Esses conselhos se constituirão nu-ma espécie de fórum de preços, ondeserão discutidas as questões relativas aosaumentos de preços e definidas as campa-nhas para envolver o restante da socieda-de local nas ações em defesa do congela-mento", explica o presidente do ProjetoRondon, Romero Juca."Os conselhos falarão em nome daspopulações desses municípios", diz Ro-mero Juca, prevendo que os comitêsdeverão ampliar sua atuação, através dacriação de outros instrumentos de defesada economia popular. De acordo com asidéias concebidas pela direção do ProjetoRondon, também caberá aos conselhos atarefa de intermediação entre as comuni-dades e os órgãos do governo federalencarregados de intervir na solução dosproblemas, como a Sunab e a PolíciaFederal.

AS consultas dos consumi-

dores cariocas ao Servi-ço de Proteção ao Crédi-

to aumentaram 25% cm abril,em relação a igual mês do anopassado. O presidente do Clubedos Diretores Lojistas (CDL)do Rio, Sílvio Cunha, interpretatal resultado como indicador demaior volume de compras no"ramo duro" do comércio — ouseja, eletrodomésticos, móveis,aparelhos eletrônicos, adquiridaa crédito pela maioria das pes-soas. Entretanto, não acreditaque a falta de tais produtos nasprateleiras das lojas se deva a"um consumismo desenfreado".

— Na verdade, as indús-trias continuam não entregandoestas mercadorias. Não está ha-vendo reposição de estoques deeletrodomésticos — disse o em-presário, para quem tal procedi-mento das fábricas vai prejudi-car as vendas do comércio parao Dia das Mães.

Brasília — O Ministro da Fazenda,Dilson Funaro, negou ontem enfatica-mente que vá afastar-se do cargo para sehospitalizar nos Estados Unidos, devidoao agravamento do câncer linfático. Fu-naro atribuiu a notícia a sabotadores doplano de estabilização econômica e apessoas interessadas na queda da bolsa cna alta do dólar no paralelo. "Devem seras mesmas pessoas que sempre roubaramo povo brasileiro", acusou Funaro.

A notícia do afastamento do minís-tro, também desmentida pelo Palácio doPlanalto, foi publicada ontem pelo colu-nista Jânio de Freitas, do jornal "Folhade São Paulo". Sem apontar as fontes dainformação, o colunista noticiou o afasta-mento de Funaro "por uns quinze diáà"para intensificar o tratamento do câncerlinfático.

Consultado pelo JORNAL DOBRASIL, o jornalista Jânio de Freitasrespondeu dizendo não saber se suasfontes são sabotadoras do plano de esta-bilização econômica e propaladoras das ,notícias de congelamento dos depósitosem cadernetas de poupança. Apenas re-comenda Funaro "que se cuide", porqueas fontes, cujos nomes naturalmente nãorevela, "são pessoas da melhor amizade econfiança" do ministro. "Sinal de que sealguém está mal cercado é o ministroFunaro e não eu".

Ritmo alucinanteE exatamente o inverso. Os exa-

mes têm demonstrado que os remédiosque estou tomando, sem nenhum efeitocolateral, já reduziram os gânglios à me-tade do que eram em dezembro — disseFunaro.

Para provar o que dizia, o ministroapontou seu ritmo de trabalho, de 16 a 17horas por dia. Nas últimas 48 horas,segundo relatou, ele manteve reuniõesaté lh30min da madrugada com o presi-dente do Banco Central, Fernão Bracher,levantou-se da cama cedo para uma reu-nião no Palácio do Planalto, às 8 horas, eem seguida voou para o Rio de Janeiro.Almoçou com empresários e fez umapalestra na CNI, seguindo depois paraSalvador, onde fez nova palestra na As-sociação Comercial, e manteve reuniãocom pequenos empresários até as 2 horasda manhã de ontem. Voltou para Brasíliaàs 14 horas.

Funaro lamentou que a notícia tives-se sido publicada sem que o jornalistaprocurasse checá-la. "Sc fosse verdade,eu diria, como já disse da outra vez",afirmou o ministro, referindo-se à confir-mação da recaída que teve em dezembro,cuja notícia foi publicada pelo mesmocolunista, em janeiro passado. "Feliz-mente eu estou melhorando", disse Fu-naro e bateu três vezes na madeira, nummóvel de sua residência oficial.

Eu nunca menti ao povo brasilei-ro — disse Funaro, reclamando que anotícia "não atinge apenas as pessoasligadas a mim, mas milhares de pessoasque me escrevem cartas, com carinho,torcendo para que eu sare".

Funaro não tem dúvidas de que asfontes da notícia publicada ontem sãopessoas interessadas na especulação fi-nanceira, na alta do dólar no paralelo ena queda da bolsa. "Esqueceram queesse país mudou", avalia o ministro. Asmesmas fontes, segundo Funaro, estãopor trás do propalado congelamento dosdepósitos em cadernetas de poupança,divulgado na semana passada. O ministromandou um recado aos especuladorescom o dólar no paralelo:É inútil esperar que o dólar subano paralelo, pois o país tem conseguidosuperávits comerciais seguidos e estáacumulando reservas cambiais.

O ministro também desmentiu a in-formação publicada anteontem pelo mes-mo colunista da Folha de S. Paulo, de que• haveria desentro"samento entre os Minis-térios da Fazenda c do Planejamento,quanto aos desdobramentos da reformaeconômica. Segundo o jornalista, haveriauma disputa entre duas correntes nogoverno — a corrente encabeçada peloFunaro seria contrária a medidas qüetrouxessem riscos de recessão, enquantoseus adversários defenderiam uma fortecontenção do crescimento econômico,dos gastos públicos e do consumo."Novamente eu prefiro ir pelo cami-nho heterodoxo", definiu Funaro. Segun-do o ministro, que informou ter o comer-cio aumentado suas vendas em 13% emabril, haveria duas saídas ortodoxas paraconter o aquecimento da demanda após adeflagração da reforma econômica: a viafiscal, pelo aumento do Imposto de Ren-da retido na fonte, e a via monetária, pelacontenção do crédito e o aumento dastaxas de juros.— Eu acho mais fácil o povo e ogoverno se entenderem, e, depois depassar a primeira euforia do consumo,aumentar a poupança — disse o ministro."Sou um otimista, eu consigo fazeresse entendimento", confia Funaro.Quando as pessoas entenderem que ospreços não voltarão a subir", acreditaFunaro, "a taxa de poupança voltará aaumentar e, depois que os novos investi-mentos começarem a maturar, haveránovamente equilíbrio entre produção 'econsumo".

Como indício de que esse ajustamen-to se fará, Funaro citou a retomada dósdepósitos de poupança. Há duas semans,disse o ministro, os saques e depósitoscomeçaram a se estabilizar e já estáhavendo um crescimento da captaçãolíquida (depósito menos saques) em algu-mas agências.

Custo de Vida

O índice de Custo de Vida(ICV) em Sâo Paulo, medidopelo Departamento Intersindi-cal de Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) no mêsde março, baixou 1,28% emcomparação com os quatro úl-timos dias de fevereiro. Entreos itens que contribuíram paraesta queda, destacam-se a ali-mentação (menos 6,59%), ma-terial de limpeza (menos9,74%) e material de higienepessoal (menos 5%). Os de-mais itens, que não foram alvode um controle de preços tãorígido da parte do governo,subiram. Isto ocorreu com asaúde (8,46%), vestuário(7,62%) e educação (15,26%).

Na sua casa, em Brasília, Funaro disse que ossabotadores divulgam notícias de sua doença

usuários do Champion, existen-te na cidade, na rua MiguelCouto, 23. Em seu lugar, serãoinstalados dois novos centros deconsertos da moderna ampulhe-ta: um, com quatro amplas sa-Ias, na Rio Branco, 151 — 10°andar; e outro, no ShoppingPólo 1, em Madureira. Aindaem agosto, a Beta instalará ou-tro, desta vez na Zona Sul, emCopacabana.

Os donos de um Championterão uma agradável surpresa apartir do próximo dia 15. ABeta S.A. Indústria e Comér-cio, fabricante do relógio, vaiampliar seu departamento deassistência técnica, no Rio. Aassistente administrativa da em-presa, Selma Maurício do Nasci-mento, garante o fim das com-pridas filas formadas no únicooalcãozinho de atendimento aos

Delfim teme

novo surto

inflacionárioSão Paulo — O ex-ministro do Plane-

jamento, Delfim Neto — que comemo-rou ontem 53 anos — defendeu umaredução nas despesas do governo ou aaplicação de uma política monetária quecontrole a demanda de bens de consumono mercado, evitando desta maneira o

.surgimento de novo surto inflacionário.Em sua análise, Delfim Neto, obser-

vou que o erro do governo foi o pacotefiscal aprovado no final do ano, queaumentou o poder de compra. Outroproblema, segundo ele, é a taxa de jurosnão estimular a poupança.

Delfim Neto considera que o conge-lamento dos preços foi necessário."Nãohá nada grátis na economia. Estamospagando o preço natural do congelamen-to. Sc ele reduziu a inflação, tambémcriou tensões de preços. O governo preci-sa agora de uma política fiscal e monetá-ria ativa", destacou.

Para o ex-ministro, se o Brasil tivessefirmado um acordo com os bancos inter-nacionais no ano passado, teria economi-zado de 150 a 160 milhões de dólares e, seo governo está buscando hoje acordosvantajosos para o país com os bancosinternacionais, "foi porque o governoFigueiredo criou condições para isso".

— Conseguimos um superávit ao fi-nal de 84, de 13 bilhões de dólares, nabalança comercial, o que ajudou aindamais o ajuste internacional.

Foto de José Carlos Brasil

Antonio Carlos

mantém decisão

sobre a NECBrasília — O ministro das Comunica-

ções, Antônio Carlos Magalhães, reafir-mou sua decisão de não mais negociarcom a Nec do Brasil, rompendo, inclusi-ve, os contratos já assinados — cujo valoralcança 100 milhões de dólares. A Nec doBrasil, subsidiária (embora minoritaria-mente) da multinacional japonesa NecCorporation, reempossa, como presiden-te, o empresário Mário Garncro, depoisde uma decisão judicial.

Para Antônio Carlos Magalhaês, oministério e suas subsidiárias não se sen-tem obrigados a ter "relações comerciaiscom grupos que foram julgados pelaprópria Justiça como inidôncos em virtu-de de terem lesado milhares de pessoas,como foi o caso do Brasilinvest". MárioGarncro era o presidente do Brasilinvestquando o conglomerado sofreu liquida-ção extrajudicial.

O ministro das Comunicações disse,também, que não cabe a seu Ministérioexaminar sentenças judiciais, mas cabe-lhe saber com quem está negociando."Essa é a posição já assumida e queacredito de pleno acordo com a vontadedo povo brasileiro".

— Não se pode esquecer fatos tãorecentes e que indignaram tanto a Nação— explicou Antônio Carlos Magalhães,referindo-se às negociatas de Garnero,mas não sabe ainda como os contratos jáassinados poderão ser rompidos sem ônuspara o governo federal.

A Câmara de Agronomia doCREA-RJ acaba de lançar umapublicação a ser distribuída en-tre os agricultores fluminenses.O Receituário Agronômico —assim se denomina o livreto —pretende orientar os que traba-lham a terra sobre o uso indiscri-minado de substâncias químicascm suas lavouras, ensinando osvolumes corretos de fertilizantese pesticidas a serem aplicadosem cada cultura. Com isso, osagrônomos pretendem tambémevitar que legumes, verduras efrutas cheguem à mesa do consu-midor com resíduos venenosos.Bruno Pessanha, coordenadorda Câmara, no CREA-RJ, infor-mou que o carioca deve ficaratento ao tomate e à batata,hortigranjeiros com maior cargade agrotóxicos:

— O tomate deve ser com-prado mais verde, dando tempode decompor os produtos quími-cos, antes de consumido. Nocaso da batata, é bom dar pri-meiro uma boa lavada e depoisdescascar, pois a água retira o pódo pesticida.

A Associação dos Supermer-cados do Estado do Rio de Ja-neiro (Asserj) estima um cresci-mento de 5% nas vendas dosetor, em abril. Tal resultado, seconfirmado, ficará abaixo do demarço, quando foi registrado umaumento de 10% no faturamen-to dessas empresas, em relação afevereiro.

Na avaliação de Joaquim Oli-veira Júnior, presidente da enti-dade, a queda em relação a mar-ço deverá ocorrer porque o con-sumidor perdeu o hábito de esto-car mercadoria. "Ele agora sócompra de mão para boca — ouseja, em menores quantidades,já que os preços dos alimentosestão estáveis". O empresárionão tem dúvidas de que os con-sumidores, despreocupados como preço da comida, estão gastan-do seu dinheiro—nèsta segundaetapa do plano zero — na aquisi-ção de eletrodomésticos e ves-tuário.

Golpe de MestreHá escolas usando de artifícios para

aumentar suas mensalidades recalculadase violar o decreto oficial 92.504. A de-núncia é do assessor do presidente doIBGE e coordenador do plantão de aten-dimento ao público criado pela institui-ção, Aluízio Barras. Ele revelou quevários "golpes" dos colégios foram detec-tados pelos economistas do plantáo/IB-GE ao recalcular carnês escolares entre-gues por pais de alunos.

Os artifícios mais comuns, segundoBarros, são: a inclusão no cálculo dasmensalidades do primeiro semestre de1986 das matrículas pagas no final de1985; a não atualização pelo coeficientede conversão do mês da matrícula de1986 e a consideração a posteriori doaumento autorizado pelo Conselho Esta-dual de Educação para o segundo semes-

tre de 1985 (muitas escolas não reajusta-ram o autorizado na época), ao invés doefetivamente cobrado e pago, como man-da o decreto.

do clube, Belluzzo não quis darentrevista, até mesmo sobre a lide-rança do Palmeiras no campeonato(que venceu ontem a Ponte Preta

por dois a zero).

idealizadores do Plano Cruzado,está tranqüilo quanto ao desempe-nho do seu time. Ocupando umatribuna de honra que ostenta naporta do seu nome, no estádio sede

São Paulo — Fanático torcedor doPalmeiras, o chefe da AssessoriaEconômica do Ministério da Fazen-da, economista Luiz Gonzaga deMello Belluzzo, um dos principais

Made in USAA Cobal começa hoje a en-

trega de leite em pó americanoàs duas principais cooperativasque abastecem o Rio: a Coope-rativa Central dos Produtoresde Leite (CCPL) e a SociedadeProdutora de Alimentos deManhuaçu (Spam). Serão for-necidas 100 toneladas do pro-duto a cada uma dessas empre-sas para reidrataçáo. A partirde segunda-feira, o carioca es-tará bebendo leite reconstituí-do com 2% de gordura, com-prado nos States.

Mais fiscaisK» COMPANHIA QUÍMICA INDUSTRIAI DE LAMINADOS

C.G.C.n» 33.047.655/0001-74EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Ficam convidados os Senhores Acionistas da COMPANHIA QUl-MICA INDUSTRIAL DE LAMINADOS, a se reunirem em AssembléiaGeral Extraordinária a se realizar no dia 09 de maio de 1986, às12.00 horas, na sede social à av. Automóvel Clube, n9 10.976, Aca-ri. Rio de Janeiro, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem dodia:1. Prestação de avais e fiança nas obrigações cambiais e contratu-ais assumidas pelas empresas interligadas, Satipel Industrial S.A.,Inscrita no CGC sob o n» 97.837.181/0001 -47; Fomnlplac NordesteS.A., inscrita no C.G.C. sob o ns 10. 902.054/0001-04; MinasplacSA. - Indústria e Reflorestamento, Inscrita no CGC sob o n925.338.492/0001-50, até o valor máximo global de Cz$10.000.000,00 (dez milhões de cruzados);2. RatificaçSo das garantias prestadas anteriormente, às mesmasempresas;3. Outros assuntos de interesse da sociedade.

Rio de Janeiro, 28 de abril de 1986Alfredo Degens

Diretor Presidente J

BANCO CENTRAL DO BRASILA Sunab vai abrir, cm julho,concurso público para fiscal depreços. São 1 mil 200 vagas aserem preenchidas. O quadrode fiscais da Sunab é, atual-mente, mínimo para as suasnecessidades: 585 em todo opaís. Quem for aprovado nosexames terá um salário inicialentre Cz$ 5 mil e Cz$ 6 mil.

EDITAL

Para os fins previstos no Art. 60 da Lei n? 4.069, d# 11.06.62,torna-se público que devem ser apresentadas para imediatoresgate as Obrigações do Tesouro Nacional e Letras do Tesou-ro Nacional vencidas no més de abril de 1986.Rio de Janeiro, 02 de maio de 1986DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES COMTÍTULOS E VALORES IMOBILIÁRIOS

CLASS1 d&Am JBANUNCIEPELO TELEFONE

BoãvistaBanco

Vera Saavedra DurãoFUNDO DE RENDA FIXA. LIVRE DE IMPOSTO DE RENDA. FALE COM O GERENTE

lliiiiilil

El

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 2/5/86 ? Io caderno ? 15

Rio pode

ficar sem royalties do petróleo

-íntegra do projeto de lei —— Jm*Qg dev0m

em 1986

Dilze Teixeira

Brasília — O Estado, do Rio de Janeiro corre o risco de sóreceber em 1987, findo o mandato do governador LeonelBrizola, os recursos referentes ao pagamento de royalties pelaPetróbrás em razão da exploração do petróleo na plataformamarítima continental. Isto porque o governo decidiu nãoregulamentar a Lei 7.453, de 27 de dezembro de 1985, atravésde decreto, mas enviar ao Congresso um novo projeto de leisobre a matéria.

Como 1986 é um ano eleitoral cuja característica é apequena presença de parlamentares em plenário, se o PMDBe o PFL não conseguirem "urgência, urgentíssima" para adiscussão e votação do projeto de lei da regulamentação dosroyalties, o assunto só será resolvido no decorrer do segundosemestre. Assim, o Estado do Rio, de acordo com os cálculosdo governo carioca deixará de receber, este ano, 90 milhões dedólares. Já pelas contas da Petróbrás o pagamento anual deroyalties não passará de 53 milhões de dólares.

Ao sancionar a lei aprovada pelo Congresso, no final doano passado, o Presidente Sarney vetou justamente o Parágra-fo Quinto, do Artigo Segundo, aue estabelecia o pagamentoda indenização por parte da Petróbrás a partir de 10 de abril de1986.

O vetoAo vetar o parágrafo, o Presidente Sarney alegou que a

lei necessitava, antes, de uma regulamentação, sob pena de"inviabilizar-se". Enquanto depender de regulamentação, oato do Legislativo, obviamente, não será exigível. Pelo projetode lei encaminhado ao Congresso na quarta-feira, dia 30, emseu Artigo Sétimo, o Executivo atribui ao Tribunal de Contasda Uniõ (TCU) a "competência não só para calcular oscoeficientes de distribuição dos recursos, como fiscalizar suaaplicação".

Segundo a exposição de motivos assinada pelos ministrosda Fazenda, das Minas e Energia, do Interior e do Planeja-mento, a própria constituição do TCU recomenda a "sua

participação no sistema, por se tratar de recursos de naturezapública".

O Artigo quinto do projeto de lei enviado à Câmaraestabelece que a distribuição de 1% do fundo especial, de quetrata o Parágrafo quarto do Artigo 27 da Lei 2.004, se fará naproporção de municípios, com base nos critérios estabelecidospara o rateio dos recursos dos fundos de participação dosestados, dos territórios e dos municípios.

Uma outra restrição foi incluída no projeto de leipresidencial e diz respeito à autonomia dos governos estaduaise municipais na aplicação dos recursos provenientes dopagamento dos royalties. Pela redação dada ao Artigo sexto,alterando o texto original, aprovado pelos congressistas, estesrecursos só poderão ser aplicados em "projetos de energia,pavimentação de rodovias, abastecimento e tratamento deágua, irrigação, proteção ao meio ambiente e saneamentobásico".

As restrições impostas, segundo explicações fornecidaspelo ministério do Planejamento, têm o objetivo de deixarclara a destinaçáo social do imposto a ser pago pela Petróbráspela exploração do petróleo, xisto betuminoso e gás natural daplataforma continental. Ao justificar o uso do projeto de lei,em vez de um simples decreto, na regulamentação dosroyalties, o presidente Sarney assinalou: "Cumpre ao Con-gresso Nacional, portanto, no uso de sua competência legisla-tiva, fixar os critérios e traçar as definições tendentes a cobriras lacunas apresentadas pela redação atual do Artigo 27 da Lei2.004. Essas lacunas não comportam suprimento pelos meiostradicionais de integração do Direito".

Uma terceira e importante alteração constante do projetode lei diz respeito à obrigatoriedade da Petróbrás fornecertodas as informações necessárias ao IBGE para que este órgãodefina os municípios pertencentes, às zonas de produção depetróleo na plataforma continental. Após a aprovação doprojeto de lei pelo Congresso, haverá a expedição de normascomplementares, no prazo de 30 dias, para dar plena execuçãoao pagamento dos royalties pela Petróbrás.

César Maia estranha

a decisão do governoO ex-secretário de Fazenda César Maia estranhou

ontem que o projeto de lei dispondo sobre os royaltiesdevidos pela Petróbrás aos estados e municípios não estejasendo enviado ao Senado em regime de urgência: "Adiscussão e aprovação do projeto poderão durar meses, atéum ano. E isso contraria o espírito da emenda constitucio-nal sobre a matéria, que prevê a entrega imediata dessesrecursos".

Ao analisar os critérios para a distribuição dos royal-ties, César Maia observou que,

"a uma primeira leitura",todos os municípios do Norte e noroeste fluminense —com exceção de Campos e São João da Barra — ficamexcluídos desse benefício, "o

que deve gerar uma grandefrustração, já que a expectativa era diferente".

CritériosA caracterização das zonas de produção secundária de

.petróleo, em função da extensão dos dutos existentes nosmunicípios, também mereceu reparos do ex-Secretário: "Muitas vezes pode-se tratar de um municípioapenas de passagem desses dutos, que não tenha sofrido oimpacto negativo das obras de infra-estrutura necessárias.E existe o exemplo inverso: uma cidade que tenha sidosacrificada com as obras mas que vai receber menos porquea canalização passa em menor quantidade pelo seu territó-rio. Isso nos preocupa."

César Maia também não concorda com outro critérioadotado — para a chamada Zona de Produção Principal —de ratear os recursos de acordo com a população de cadamunicípio: "A

população é medida pelo IBGE de 10 em 10. anos, e nesse intervalo podem ocorrer oscilações importan-tes. O critério da receita, ou qualquer outro que mostre umretrato mais preciso e atual sobre a situação de cadalocalidade, nos parece mais adequado".

Esta é a integra do projeto de lei queregulamentará a lei dos Royalties:

Art. Io A indenização a ser paga pelaPetróleo Brasileiro S.A. — Petróbrás e suassubsidiárias, nos termos do Art. 27 da Lei2.004, de 3 de outubro de 1953, com aredação da Lei 7.453, de 27 de dezembro de1985, obedecerá ao disposto nesta lei.

Art. 2o Para os efeitos da indenizaçãocalculada sobre o valor do óleo, do xistobetuminoso e do gás natural, extraídos daplataforma continental, consideram-se con-frontantes com poços produtores os estados,territórios e municípios contíguos à áreamarítima delimitada pelas linhas de projeçãodos respectivos limites territoriais até a linhade limite da plataforma continental, ondeestiverem situados os poços.

Parágrafo Único. Em caso de coincidên-cia de confrontações, decorrente de intersec-çáo das projeções de limites interestaduaisou intermunicipais, a indenização será parti-lhada, por igual, entre as unidades contidasna área de intersecção.

Art. 3o Integram a área geoeconômicade um dado município, os municípios que,não sendo confrontantes com os poços pro-dutorçs, sejam influenciados pelas atividadesde produção a eles pertinentes.

Parágrafo Único. Os municípios inte-grantes da mesma área geoeconômica serãodivididos em duas zonas, a saber, a deprodução principal e a de produção secun-dária.

Art. 4o O percentual de 1,5% atribuídoaos municípios confrontantes e respectivasáreas geoeconômicas será partilhado da se-guinte forma:

— Quarenta por cento ao municípioconfrontante juntamente com os demais mu-nicípios que integram a zona de produçãoprincipal, rateados, entre todos, na razãodireta da população de cada um, asseguran-do-se ao município confrontante, no mini-mo, um quinto da quota deste item.

II — Sessenta por cento aos municípiosintegrantes da zona de produção secundária,rateados, entre eles, na razão direta daextensão dos dutos existentes nos respectivosterritórios.

Art. 5o A distribuição do fundo especialde 1% previsto no Parágrafo 4o do Art. 27 daLei 2.004, de 3 de outubro de 1953, far-se-áde acordo com os critérios estabelecidos parao rateio dos recursos dos fundos de participa-çáo dos Estados, dos territórios e dos municí-pios, obedecida a seguinte proporção:

I —Cinqüenta por cento para os Estadose territórios;

II — cinqüenta por cento para os municí-pios.

Parágrafo Único — O fundo especialserá administrado pela Secretaria de Planeja-mento da Presidência da República.

Art. 6o O Parágrafo 3o do Art. 27 da Lei2.004, de 3 de outubro de 1953, alterado pelaLei 7.453, de 27 de dezembro de 1985, passaa vigorar com a seguinte redação:

"Parágrafo 3o Ressalvados os recursosdestinados ao Ministério da Marinha, osdemais recursos previstos neste artigo serãoaplicados pelos Estados, territórios e municí-pios, exclusivamente, em energia, pavimen-tação de rodovias, abastecimento e trata-mento de água, irrigação, proteção ao meioambiente e saneamento básico".

Art. 7° O cálculo das indenizações aserem pagas aos Estados, territórios e muni-cípios confrontantes e aos municípios perten-centes às respectivas áreas geoeconômicas,bem como o cálculo das quotas do fundoespecial referidos no Art. 5o desta lei serãoefetuados pelo Tribunal de Contas da União,a quem competirá também fiscalizar a suaaplicação, na forma das instruções por eleexpedidas.

Art. 8o Caberá à Fundação InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística(IBGE):

— Traçar as linhas de projeção doslimites territoriais dos Estados, territórios emunicípios confrontantes, segundo a linhageodésica ortogonal à costa até o ponto desua intersecção com os limites da plataformacontinental;

II — Definir a abrangência das áreasgeoeconômicas, bem como indicar os muni-cípios incluídos nas zonas de produção prin-cipal e secundária;

III — Encaminhar ao Tribunal de Con-tas da União os elementos necessários aocálculo de que trata o artigo anterior;

IV — Publicar a relação dos Estados,territórios e municípios a serem indenizados,bem assim o valor a ser distribuído a cadaunidade.

Art. 9o Caberá à Petróleo BrasileiroS.A. — Petróbrás — fornecer ao IBGE asinformações necessárias à definição dos mu-nicípios que integram as zonas de produçãoprincipal e secundária.

Art. 10 O Poder Executivo regulamenta-rá esta lei no prazo de 30 dias.

Art. 11 Esta lei entra em vigor na data dapublicação no regulamento.

Art. 12 Revogam-se as disposições emcontrário.

cair para 10%

até dezembroBrasília — As taxas de juros internas chega-

rão ao final de 1986 a um patamar máximo de10%, próximo ao comportamento hoje existenteno mercado internacional, refletindo assim aestabilização dos preços na economia, revelouum assessor direto do presidente Sarney combase cm simulações feitas pelos Ministérios daárea econômica. Para que os juros caiam dosatuais patamares — entre 30% e 55%, conformeo caso — será imprescindível que à taxa deinflação do período março/dezembro não ultra-passe os 5%. >

No Ministério do Planejamento a orientaçãovisando a forçar a baixa dos juros foi dada apartir da decisão tomada pelo presidente doBNDES, Franco Montoro Filho, de reduzir astaxas de juros para 10% ao ano. O governo estádando o exemplo, costuma dizer com convicçãoo ministro João Sayad. De acordo com a expec-tativa dos ministros do Plejamento e da Fazen-da, segundo o assessor presidencial, as taxas dejuros internas deverão ficar entre 4% c 5%acima da inflação c não mais 30% ou 35% acimada correção monetária conforme a situaçãoexistente antes da adoção do Plano Cruzado.

Memória InflacionáriaConforme ainda a estratégia governamen-

tal, quando as taxas de juros caírem para algopróximo a 10%, isto será um indicativo segurode que a economia brasileira realmente seestabilizou e a memória inflacionária definitiva-mente afastada do dia a dia de consumidores,trabalhadores e empresários. E aí então, mos-trou o colaborador presidencial, o governo jápode iniciar de forma gradativa uma substituiçãodo congelamento de preços por outra estratégiafundada na política de preços administrados,com a liberação de alguns setores e a permanèn-cia de outros sob a chamada "liberdade vi-giada".

A respeito da inflação de abril, disse oassessor, não existe ainda um consenso dentrodo governo. Para o ministro Sayad, mais realis-ta, a taxa poderá ser positiva em 0,5%. Mas, sedepender do ministro Dilson Funaro a taxaainda será negativa, perto de menos 1 por cento.No Palácio do Planalto, contudo, apesar dapressão inflacionária provocada pelo vestuáriode inverno, cujos preços aumentaram 16%,ainda existe esperança de uma deflação de0,5%.

O otimismo existente na assessoria direta dbpresidente Sarney está baseado nas informações.fornecidas pela Fundação Getúlio Vargas(FGV) que apurou uma queda na evolução dpíndice de Preços no Atacado (IPA) no mêiipassado.

Ao contrário dos economistas alinhados àcorrente monetarista — entre eles os ex-ministros Mário Henrique Simonsen e DelfimNetto — o governo não está preocupado comosuperaquecimento da economia. A explicação esimples: a demanda exagerada que se verificanada mais é que a descompressão do consumoreprimido. Vivemos portanto uma situação con-juntural.

O assessor afirmou que o governo estáseguro de que o nível de consumo estará norma»-lizado dentro de pouco tempo quando a grandemassa da população (de menor renda) — res-ponsável pela aceleração de demanda — tiversatisfeito as suas necessidades de consumo. Eneste momento —, deduzem os analistas dogoverno, serão restabelecidas as leis de mei>cado.

De qualquer forma, o superaquecimento daeconomia vem sendo encarado com otimismopela equipe econômica do presidente Sarney."Nunca se vendeu tanto neste país, os empresa-rios estão satisfeitos, houve uma elevação naprodutividade das indústrias e os lucros sãoobtidos com o aumento das vendas, não mais.através da especulação", observou a fonte. Bas-ta citar o exemplo de São Paulo, onde as vendaino mês de março registraram um aumento da.ordem de 13,6% em relação ao mês de fevoreiro.

mm

Companhia deEletricidade doEstado da Bahia

balanço MatrimonialEXERCÍCIO SOCIAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1985

COMPARATIVAMENTE A 31 DE DEZEMBRO DE 1984

ATIVOCIRCULANTE

DisponibilidadesNumerário DisponívelAplicações no Mercado Aberto

Créditos, Valores e Bens RealizáveisConsumidores e RevendedôresRendas DiversasAlmoxarlfadoCauções e Depósitos VinculadosOutros(-) Provisão para Créditos do Liquidação Duvidosa

Despesas Pagas Antecipadamente

REALIZAVEL A LONGO PRAZOCréditos. Valores o Bons Realizaveis

Titulos e Valores MobiliáriosCauções e Dopositos VinculadosOutros

PERMANENTEInvestimentos

Participações Societárias PermanentesImóveis para Uso Futuro no Serviço ConcedidoEstudos de Projetos em Funçáo do Serviço ConcedidoOutros

ImobilizadoEm Serviço

ItangiveisTerrenosReservatórios. Barragens e AdutorasEdificações, Obras Civis e BenfeitoriasMaquinas e EquipamentosVeículosMóveis e UtensíliosVariação Cambial Especial(-) Depreciação e Amortização Acumuladas

Em CursoDiferido

Despesa de Remuneração das Imobilizações om CursoEncargos Financeiros e Eleitos InllacionariosOutras(-) Amortizações Acumuladas

TOTAL DO ATIVO

31 de dezembro1985 1984

31.188 629 12 264 788230 309 60 827_

31 418 938 12 325 615

281.255763 71 967 966625.516 131.756

119 899 726 51.58127751 699 702 11 453 24440 337 198 9 851.797(5 922 836) (1 253.216)

487 895 069 143 732 8244.748 981 2 156313

524 062 988 156.214 752

3203253329 1.212 1962 385 731 1 238 8805 635 060" 2 451 396

27 050 244 8 185 5951 869 949 565 516

90.616206 17.394 5396 529 5 828

119.542 928" 26 171 478

467 28431.303 560

2.447.844216 886.758

3 244 772 1 7969 304.59143.141.57319.770.137

(674 704 134)523 567,4483.482.957,240

8 240 546766 466

67 695 356907.223652

20.997.87411.359 027

6 190 400(173 826 828)848 646 493

61 673 183

PASSIVOCIRCULANTE

FornecedoresFolha de PagamentoEncargos de DividasTributos e Contribuiçóos SociaisDistribuição de LucrosEmpréstimos e FinanciamentosObrigações EstimadasEncargos do ConsumidorOutras

EXIGIVEL A LONGO PRAZOEmpréstimos e FinanciamentosObrigações EspeciaisOutrasRecursos Restituiveis em Novas Ações

31 de dezembro

166 877.86086.108 370

374.235(13 713 763)mmÉz3.842.146.870

4 371 848 918

910 31967641 921.248

117.180(2 841 845)19 196.583

667.^71.136 353 885

patrimônio líquidoCapital Socialnoservas do CapitalReservas do LucroLucros Acumulados

TOTAL DO PASSIVO 3 ! 1 848 318

1985 1984 i193 679.159 53 566 910

8 220 269 1 528 57021866 640 4.953.32814 284 869 3 656 98176 815 276 24 945 248

129 229 778 26 896 61536 192.867 10 619 69635 011 803 10 959 50060 565 457 9.877 179

575 866 118 14 7 004 027

1101 429 762 214 347 925395 4-11231 109 444.200

IB 93? 227 1 966 0101515 803 220 325 758 135

??3 5?9 968 184 667 8071 739 333 188 510 425 942

600 000 000 138 201 000325 103 382 307 795 20255283 781 17 513 66976 262 449 15 414 045

056 649 612 478 923 916

1 136 353 885

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Os memoros do Conselho Fiscal da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia • COELBA. reunidosnesta data. para os fins previstos na Lei e no Estatuto Social, examinaram o Relatorio de Administração,bem assim o Balanço Patrimonial e demais demonstrações financeiras do exercício social encerrado em31 de dezembro de 1985, inclusive as propostas da destinaçáo dos lucros e da capitalização da correçãomonetária do Capital Social, elevando-se o Capital de CrS 600 000.000 000 para CzS 1.842.161 976. tudoem confronto com a documentação relativa aos atos e fatos administrativos pertinentes ao mesmo exer-cicio, chegando-se a conclusão de que expressam a real situação da Empresa, motivo por que opinampela sua aprovação na Assembleia Geral

Salvador, 17 de abril de 1986Alberto Martins Catorino Yvan Maia Fachinetti Jorge Cosia Pinto

Aos Acionistas e Admmistradoi es daCOMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA - COELBAExaminamos o Balanço Patrimonial da COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA - COELBA.levantado em 31 de do/ombro de 1985 e as respectivas demonstrações dos resultados das mutações do pa-trimòmo liquido e das origens e aplicações do recursos para o oxorcicio lindo naquela data Nossos examos ¦loram efetuados de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas e. consequentemente, incluíram os 'testes nos registros contábeis e outros procedimentos de auditoria que julgamos necessários nas circunslan-

A^ompanhia elabora as suas demonstrações financeiras seguindo as normas regulamentares especificas dosetor eletrico, conforme descrito na Nota 1. as quais, mesmo considerando a aplicação, neste exercício, da Por-taria do DNAEE nu 250/85 (Nota 2). ainda não atendem em alguns aspectos aos princípios de contabildade .

oralmente aceitos, cuia mensuraçáo e impratcavel devido a sua natureza e a multiplicidade de efeitosms demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 1984. apresentadas para fins de comparaçao. ioramexaminadas por outros auditores independentes oa quais emitiram parecer, isento de ressalvas, em 12 demarco de 1985 ...Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo representam a situaçao.patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio liquido e as origens e aplicaçõesde recursos da COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA - COELBA. em 31 de dezembro de1985. elaboradas de acordo com as normas requlamontares especificas do setor de energia elétrica, apltcadas.1com exceção da mudança descrita na Nota 2. com a qual concordamos, uniformemente em relaçáo ao exercícioanterior Salvador. 31 do marco do 1986

%

DIRECTA AUDITORES S/CCRC-SP-13 002 S ÜAClodoaidoJ CavalcantiCRC RJ-27 393 4-T PE S DA

CARLOS GERAL DO CAMPOS MAGALHAESDirelor ¦ Pr esidenleCPF 1130/013b 20FRANCISCO JOSl RIULIRO LISUOADiretorCPF 048707355 04

ANTONIO HODHIGUES NASCIMENTO FILHODiretorCPF 004136665-49

JOÃO HONOHA10 DE ALBUOUtHQUEDiretorCPF 003087145 04

ANDRÉ AUGUSTO TEIXEIRADirotorCPF UbUUO0185-00

FIRMINO FERREIRA SAMPAIO NETODirotorCPF 03/101223-20

EGBLRTO SILVA MURICY SAN TANADepartamento de ContabilidadeCPF 004 727945-1 í> T C CRC Ba n" 3 985

EVERALDO FERREIRA GARCIADivisão de ContabilKJadoCPF 001402?% 04 Contador CRC Ba n°3672

16 ? 1° caderno ? sexta-feira, 2/5/86 Economia JORNAL DO BRASIL- -

CDRJ vai

aumentar

movimentoA Companhia Docas do Rio

de Janeiro e a Portobrás vãoinvestir este ano cerca de Cz$150 milhões para elevar a capa-cidade de movimentação decontêineres (cofres de carga)do porto carioca de cinco uni-dades por hora para 40 unida-des. Com isso o porto esperareceber e embarcar 200 milcontêineres em 1987, contra os80 mil previstos para esse ano.

No primeiro trimestre a mo-vimentaçáo de mercadorias nosportos — Rio, Niterói, Angrados Reis, Sepetiba e Arraial doCabo—e terminais sob a júris-dição da Companhia Docaschegou a 17 milhões 268 miltoneladas, com crescimento de13% sobre igual período doano passado, mas a movimen-tação de contêineres cresceu20%, com 15 mil unidades em-barcadas e desembarcadas. Eempresas especializadas notransporte terrestre desses co-fres de carga, como a Lach-mann, Fink, São Geraldo, Wil-son Sons, Politran e Brascontambém ampliam suas instala-ções junto ao porto, chegandomesmo a ocupar áreas do Exér-cito no Caju próximo ao localonde está sendo montado oterminal de contêineres ca-rioca.IMPORTAÇÃO DEALIMENTOS

O diretor de operações daCompanhia Docas do Rio deJaneiro, engenheiro CarmineFucci, lembrou que o governoestá usando contêineres paraimportar alimentos e garantir oabastecimento: 550 toneladasde leite em pó importadas pelaInterbrás, a trading companyda Petrobrás, vieram dos EUAem 37 cofres de carga; e nosdias 3 e 9 os navios Itaimbé eItaité, do Lloyd Brasileiro, de-vem chegar ao Rio trazendomais leite em pó norte-americano. Também compradopela Interbrás para o governo,estão sendo descarregadas donavio Alfa Sonic 15 toneladasde arroz da Tailândia, e no dia7 outros dois barcos, Scan Ven-ture e Jala Govind, devem de-sembarcar mais 30 toneladas dearroz, da mesma procedência.

O porto do Rio quer modernizar seu equipa-mento de movimentação de conteineres, pa-ra atender mais rapidamente a navios espe-cializados no transporte desses cofres de

carga, como o American Michigan

AEB pede autorização

para importar alimentoA importação de gêneros alimentícios levou o presidente da

AEB — Associação de Comércio Exterior do Brasil — NorbertoIngo Zadrozny, a enviar telex ao ministro da Fazenda, DílsonFunaro, solicitando que estendesse a autorização de importaçãodesses produtos à iniciativa privada. Para Zadrozny, o mercado esuas regras de comércio contribuiriam para a obtenção demelhores ofertas no exterior, eliminando-se o aspecto monopoli-zador dado à Interbrás.

Quanto à movimentação de conteineres, Carmine Fucci disseque serão instalados no terminal cm montagem na área do Caju,junto à ponte Rio—Niterói, dois porteineres encomendados àTorque, para embarcar e desembarcar os cofres de carga dosnavios, e dois transteineres, para empilhá-los no pátio. Somenteestes equipamentos, comprados pela Portobrás, custam Cz$ 40milhões. As pilhas de cotres de carga vão substituir os montes decarvão e minério, mercadorias de menor valor por tonelada, que aCompanhia Docas transferiu para Sepetiba. Ao lado do terminalde contêineres fica o pátio de atendimento dos navios roll-on roll-off, que este ano devem levar do Rio para a Europa e outrasregiões mais de 60 mil veículos Fiat.

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I Fundo de AçOes

riexrarO investimento com tólcgo para ganhar

8sarrtista

SA Moinho Santista

Indústrias GeraisCompanhia Aberta da Capital Privado Nacional CGCMF N? 61.074.092/0001-49

AVISO AOS DEBENTURISTASA partir do dia 02 de maio de 1986 estarão à disposição os juros de2,4114% relativos ao trimestre de fevereiro a abril de 1986, calculadossobre o valor nominal das debêntures.O pagamento será feito aos debenturistas ou seus representantes legaisdevidamente habilitados, mediante a apresentação dos cupons N° 17, dasdebêntures ao portador, e dos títulos correspondentes as debênturesnominativas não endossáveis.Os juros recebidos por pessoas físicas e jurídicas serão tributados na fonte,à alíquota de 30%, para debêntures ao portador e à alíquota de 25% paradebêntures nominativas não endossáveis, no ato do respectivo pagamentoou crédito, de açordo com a legislação em viqor.LOCAIS E HORÁRIO DE ATENDIMENTO:São Paulo — Av. Maria Coelho Aguiar, 215 — Bloco "D" — térreoDepartamento de Acionistas.Rio de Janeiro — Rua da Assembléia, 77 — 9o andar.HORÁRIO: Diariamente, 2a as 6as feiras, das 9:00 as 11:00 horas e das14:00 as 16:00 horas.

São Paulo, 28 de abril de 1986S/A. MOINHO SANTISTA INDÚSTRIAS GERAIS

A DIRETORIABANCO ANTONIO DE QUEIROZ S/A.

AGENTE FIDUCIÁRIONOSSAS AÇOISSAO NEGOCIADASNAS BOLSAS (X VAIOIES

ESTADO DO PARANÁCOMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA

COPEL

C.G.C. 76.483.817/0001-20USINA HIDRELÉTRICA SEGREDO - RIO IGUAÇU - PARANÁ

CONTRATO S-05 - TURBINAS E REGULADORESAVISO DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO

A Companhia Paranaense de Energia — COPEL informa que está procedendo é Pré-Qualifica-çao de empresas e/ou consórcios de empresas nacionais interessadas no fornecimento dotseguintes equipamentos principais para a Usina Hidrelétrica Segredo:

Três |3) turbinas hidráulicas de eixo vertical, tipo Francis com potência máxima de321,4 MW, sob queda Uquida de 114,2 m, e todos os outros componentes, acessórios eequipamentos necessários, incluindo os revestimentos dos pilares dos tubos de sucçãopara quatro (4) unidades;Três I3)_ reguladores eletrònico-eletro-hidráulicos, coda um equipado com seu sistemade pressão, painel do regulador e um atuador completo com (gerador de sinal de velocl-dade e todos os outros componentes, acessórios e equipamentos necessários para o sis-tema de regulação completo.

O peso total estimado para o Fornecimento é de 3.300 toneladas.As Instruções para Pré-Qualificação estarão á disposição dos interessados do dia 05 até o dia20 de maio de 1986, no endereço abaixo:

COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPELSUPERINTENDÊNCIA DE OBRAS DE GERAÇÃO - SOGRUA VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA NP 233 - 5P ANDAR80.020 - CURITIBA - PARANÁ

A documentação solicitada será recebida na Secretaria da Superintendência de Obras de Ge-ração, no endereço acima, até ás 17:00 horas do dia 03 de julho de 1986.

LivytMrmj ¦Hnasssi

PARANA

Estaleiros

querem abrir

seu capitalO lançamento de ações do

estaleiro Verolme deverá serum sucesso e irá contribuir pa-ra que outras empresas flumi-nenses abram o capital — afir-mou o secretário municipal deDesenvolvimento Econômicodo Rio de Janeiro, José Augus-to Assumpção. Ele acha que300 empresas sediadas no Riopodem se capitalizar da mesmaforma — entre elas a CEG —Companhia Estadual de Gás,Compart, Racimec, Digiponto,ABC Informática, Kabi, Mon-tana, Treu, CBV e Multisservi-ce — principalmente nos seto-res de informática, petroquími-ca e construção. Além de ou-tras cinco companhias da áreade navegação.

O vice-presidente do Ba-nerj, Marco Aurélio Alencar,quer colocar as 230 agências dobanco, das quais 190 no Estadodo Rio, no projeto de lança-mento de ações de empresasfluminenses elaborado pela se-cretaria carioca de Desenvolvi-mento Econômico. Alencaracha razoável, para este ano, ameta de captação de investi-mentos da ordem, de Cz$ 300milhões, considerando-se que amaioria das ações serão lança-das por pequenas e médias em-presas, com underwriting (par-ticipação) do banco eetatal.Admite, entretanto, "dobrar"sua projeção, a partir da expe-riência com o lançamento deações do Verolme — o vice-presidente do estaleiro, PauloKós, pretende capitalizar a em-presa em Cz$ 600 milhões.QUEREM ABRIR

Companhias de navegaçãomarítima também querem abriro capital, mas enfrentam difi-culdades específicas desconhe-cidas pelas demais empresas eos estaleiros. As companhiasarmadoras necessitam de auto-rização da Sunamam — Supe-rintência Nacional da MarinhaMercante para vender ações —afirma o presidente da FrotaOceânica, José Carlos FragosoPires. Na opinião do armador,presidente do Sindicato Nacio-nal das Empresas de Navega-ção Marítima, antes de ofere-cer ações ao público o setordeve resolver alguns de seusproblemas pendentes com ogoverno, inclusive o futuro dotransporte de granéis sólidos(carvão, minério, trigo) noBrasil.

A Netumar tem tudo prontopara abrir o capital — segundoseu diretor, José Carlos Leal.Com 16 navios próprios (12operando na rota Brasil/EUA equatro na cabotagem) a empre-sa faturou cerca de 115 milhõesde dólares no ano passado. Fal-ta apenas "aparar algumasarestas", como a questão dosgranéis sólidos — acrescentouLeal.

A Transroll tem um bombalanço, pois faturou 36 mi-Ihões de dólares no ano passa-do com seu navio Pioneiro cbarcos estrangeiros alugados e,com recursos próprio pretendeencomendar mais dois naviosdo tipo roll-on roU-ofT (porta-veículos) ao estaleiro Caneco,de 6 mil 500 toneladas cadaum, para levar automóveis aosportos latino-americanos — in-formou seu presidente, coman-dante Washington Barbcito.Ele acrescentou, entretanto,que a legislação em vigor parao transporte marítimo só per-mite abrir o capital com açõesnominativas, quando o merca-do deseja ações ao portador.

A Aliança, do Grupo Fis-cher, também pretende abrir ocapital, "como forma de defen-der a bandeira brasileira: cmlugar de grupos econômicos, oideal é pertencer a milhares deacionistas" — disse seu diretor,Paulo Cotta. Mas também eleacha que, antes de lançar pa-péis no mercado de capitais, ascompanhias de navegação têmque acertar suas contas com oFundo da Marinha Mercante enegociar com o governo umapolítica nacional de transportemarítimo.

Dívida de

armadores é

negociadaO governo está negociando

com 88 armadores condiçõesmais favoráveis para que pa-guem a dívida de 1 bilhão 775milhões 800 mil dólares quecontraíram junto ao Fundo daMarinha Mercante, dos quaiscerca de 11%, ou seja, 165milhões 800 mil dólares já ven-cidos.

Para acertar as contas comcinco armadores que encomen-daram aos estaleiros naviosgraneleiros financiados peloFundo da Marinha Mercante ogoverno ofereceu, além da mo-ratória de 30 meses, mais 114dias de prazo e redução dosjuros de até 8% ao ano para4%. A dívida dessas empresasjunto ao Fundo é de 513 mi-lhões 100 mil dólares. Os arma-dores de longo curso têm, ain-da, 37 milhões 700 mil dólaresde outros financiamentos jávencidos.

Sarney diz que

meta do governo

é criar emprego para

trabalhador

Brasília O presidente José Sarney, salariais, da retomada do desenvolvimen- nais, como nos conselhos da Sudam,em sua mensagem de 1 de Maio, trans- t0, da criação de 1,5 milhão de novos Sudene, Defesa do Consumidor IBGEmitida ontem por cadeia de rádio e televi- empregos e do aumento real dos salários que calcula o índice do custo de vida e rosao, preferiu usar uma linguagem poética para os trabalhadores. Conselho Monetário Naconal 'nnrio «na primeira parle do seu discurso para .. Nacional, onde sttransmitir a idéia de que seu governo se , . g T

mel.hor 56 Pode fazer Pel° g dlfut,r as ma,ores decisoes econo"sobrepõe aos partidos políticos. traba hador senão criar empregos para ™cas •

eles? , pergunta o presidente em seu (-lta também as medidas sociais, co-"Nosso governo, meu e dos trabalha- discurso e cita outras medidas que benefi- mo a distribuição de 1 milhão de litros dedores, fez desde o início a opção pelo ciaram os assalariados, como o plano 'e',e às crianças de pais que ganhamsocial, a prioridade pelos mais pobres. cruzado "que assegurou o poder da apenas dois salários mínimos e a distri-trabalhador passou a participar das deci- compra". buição da merenda escolar a 30 milhõessóes. Nunca se olhou tanto pelos que "Há dois meses, o salário não de1cria"Ças dura|>te 270 dias por ano.trabalham. Não só nas leis que foram corroído em 15% ao mês e em março ele *elcmbra a regulamentação do seguro'-votadas e nos atos, mas na conduta. Os teve o ganho de uma desinflação de ?,csem.prc§°' aflnada anteontem no Pá-trabalhadores se organizaram em liberda- j >48% e nos preços dos aiimentos menos l0. Plan.alt0' assim como ° lan«:.de e participam da vida política do país, 5%. 0 governo teve a coragem de en- ^ =°"ratlvo dos 100ao mesmo nível das outras classes', frentar resistências poderosas e adotar 13 0 ra! 'e conc'm-afirmou. jejs para beneficiar o povo, que sabe não governo está com sua consciência

Mas Sarnev não deixou de relacionar xr ma's massa de manobra", afirmou. c'"faz ei^re'aÇao aos trabalhadores. EleMas oarney nao aeixou ae relacionar pode apertar a mao de todos, festejar aas medidas adotadas a favor dos trabalha- O presidente ressaltou ainda a parti- data, juntos, porque juntos estamos tra-dores. Segundo ele, 1985 foi o ano do fim cipaçáo dos trabalhadores em órgãos co- balhando pelos heróicos e anônimos tra-do arrocho, da recuperação das perdas legiados responsáveis por políticas nacio- balhadores e trabalhadoras do Brasil".

Pazzianotto tem lista para CMN

«yd£5íi? JiSSã?r,^™S«rConílh"aSae' M°™'árÍ0 N,ti0n"L "Ni° °» »"federação nnra renresentar os trabalha 'ores para participar cio Lonsemo Mone- representante que teremos influenciatederaçao para representar os trabalha- táno nao chegou a sensibilizar as lideran- dentro do Conselho No mínimn rWdores no Conselho Monetário Naciona Cas sindicais "Não hasta nnrtirinar Tp «-onseino. no mínimo, deve-.Essa, ao menos, é a previsão do Ministro ^osZéTnnuir EnãoIffSs um - 3 mCSma P^aonal.dadedo Trabalho Almir Pazzianotto mie tri? que innuir. t nao sei se apenas um que a classe empresarial", observou,ao i raoaino, Aimir rdzzianotto que traz representante será suficiente para se con- n , ,no bolso do colete uma lista múltipla para trapor a tantos outros representantes do ... Pa !?esma forma.cle qua|lfic°u de'apresentar ao presidente Sarney, caso poder econômico", afirmou o presidente ,balela e. me"tira ,° seguro-seja consultado. da Confederação Geral dos Trabalhado- desemprego instituído pelo governo.

Nao devera ser convidado nenhum res _ CGT — Joaquim dos Santos An- pao praticamente impossíveis as condi-representante de centrais sindicais — da drade o Joaauinzão A mesma nniniãn ções imPostas Pel° decreto. No mínimo,CUT. da CGT ou da US1.0 go.enra t«m "T *f°? •."—•» «"pía preocupaçao de não privilegiar nem raçáo dos Trabalhadores na Agricultura gadoS que já existem no país"uma corrente do movimento sindical. "Se do Estado de São Paulo (Fetaesp), Ro- Menegheli afirmou que a central nãohouvesse uma única central ou confede- berto Horiguti. "A participação é um desenvolve uma política para sabotar araçao, seria mais fácil. Assim, acho que direito dos trabalhadores. O governo de- reforma econômica, "até porque a apoiapresidente ira escolher um dirigente liga- verja assegurar o nosso direito de voz nas parcialmente no que se refere ao congela-do a uma entidade superior, uma das mesmas condições" — disse mento dos preços e o fim da inflação,federações , observou Pazzianotto. Se- Mas repudiamos, veementemente, o con-gundo ele, a escolha deverá ser anuncia- ü governador de São Paulo, Franco gelamento dos salários"da em breve. Montoro, saudou a decisão presidencial o presidente do Sindicato dos Meta-O Ministério do Trabalho passa a ter «""o um passo importante para a socie- lúrgicos de Santo André, Miguel Runpassento no Conselho Monetário Nacional dade, para a economia e para os trabalha- também mostrou descrença quanto à pre-é, com isso, transforma-se também cm d?res. "Os trabalhadores terão informa- sença de um representante dos trabalha-uma pasta ligada à elaboração da política Ção imediata sobre a política econômica dores no Conselho Monetário "Só mu-econômica. Segundo Pazzianotto, a in- oportunidade de criticar os erros, elogiar daremos alguma coisa nesse país, se tiver-clusão do Ministério do Trabalho no os acertos e analisam as conseqüências da mos maioria no Congresso Constituinte"conselho não muda o caráter desse foro política econômica no foro adequado", observou. Segundo ele, os problemasde política econômica. "O Conselho Mo- considerou. sociais ainda estão para ser resolvidos,netário Nacional não passará a ter caráter PITT De acordo com estudo feito pelosindical e nem irá decidir sobre a política ^1 Sindicato de Santo André, o salário mini-salarial ou sindical", adiantou. Já o presidente nacional da CUT, mo de Cz$ 804 representa uma disponibi-

Influir Jair Mencgheli, considerou ontem "um lidade de recursos da ordem de Cz$ 7 porato demagógico" a inclusão de um repre- dia, insuficiente para três refeições diá-A decisão do presidente Sarney de sentante dos trabalhadores no Conselho rias.

São Paulo — Foto de Wilson Santos

Na Praça da Sé, Joaquinzão discursa para cerca de 3 mil pessoas na festa organiza.da pela CGT

Festa de Io de Maio teve pouca gente

As comemorações do Io de maio nasprincipais capitais do país registrarambaixa presença de público, em relação àsfestas dos anos anteriores. Em São Paulo,e em várias capitais a Confederação Ge-ral dos Trabalhadores (CGT) e a CentralÚnica dos Trabalhadores (CUT) realiza-ram comemorações separadas e sequer arealização de shows foi capaz de atrairmais gente às festividades.

Em Sáo Paulo, a festa organizadapela CGT, na Praça da Sé, chegou a ter 3mil participantes, um número inferior aoesperado. Começou pontualmente às 10horas e contou com a presença de artis-tas, como Beth Carvalho e de grupos demúsica, do forró ao rock pauleira. Deixa-ram de comparecer o ministro do Traba-lho, Almir Pazzianotto, e o candidato doPMDB à sucessão estadual, OrestesQuércia, c assim a posição oficial acabousendo dada pelo governador FrancoMontoro, em rápido discurso.

Em São Bernardo, a CUT reuniucerca de 10 mil pessoas no paço munici-pai, que ouviram Lula dizer que o movi-mento sindical "quer conquistar suas rei-vindicações a qualquer custo".

Dirigentes sindicais reconheceram

3ue a reforma econômica surtiu o efeito

e tirar as reivindicações das ruas. Entreos discursos, o plano econômico saiuileso, embora os sindicalistas, mesmoapoiando o congelamento, tenham volta-do a questionar alguns dos seus pontos,

tais como o arrocho salarial. A reivindi-cação mais repetida foi a da reformaagrária.

No Recife, enquanto milhares de pes-soas ocuparam as praias da Zona Sulaproveitando o feriado do Dia do Traba-lhador, a divisão entre CUT e a CGTacabou provocando problemas nas festi-vidades comemorativas ao dia 1° demaio. A CGT não conseguiu reunir maisque 200 trabalhadores em ato público naPraça 13 de Maio e a CUT organizou umafesta à tarde, à qual compareceram me-nos que mil pessoas. Nem a distribuiçãode brindes e os shows de artistas popula-res nas duas festas conseguiram aumentara participação.

Somando-se o número de trabalha-dores presentes, ontem, às comemora-ções de 1° de maio em Belo Horizonte,não se chegaria a 1 mil pessoas (a capitaltem dois milhões de habitantes). O cultoecumênico da CUT, na Praça da Cemig,reuniu cerca de 500 pessoas, que acompa-nharam padres da Pastoral Operária norefrão "Povo que luta. cansado de menti-ra, cansado de sofrer, cansado de espe-rar, povo que luta, cansado de esperar,procura a redenção". Do outro lado dacidade, no Parque das Mangabeiras, aCGT não conseguiu reunir mais do que200 pessoas, das quatro mil que chegaramao local com transporte gratuito.

Manifestações separadas, promovi-das pela CUT e pela CGT, marcaram

também o Dia do Trabalho em PortoAlegre. Na festa da CGT, foi lido umdocumento pela redução da jornada dctrabalho, e o presidente do Sindicato dosMetalúrgicos, Valdomiro Orso, disse queSarney decepcionou porque o seguro-desemprego não beneficia a grande mas-sa dos assalariados. Já o presidente regio-nal da CUT, José Fortunatti, frisou que oIo de maio "une as lutas dos trabalhado-res urbanos e rurais". O líder comunistaLuís Carlos Prestes, em entrevista na_Rádio Guaíba, elogiou a CUT pela luta"em defesa do sindicalismo independen-te" e criticou a CGT "por ter um progra-ma reacionário".

Em Brasília, a festa de Io de Maiotambém ficou dividida: a da CGT reuniupouco mais de mil pessoas e a da CUT,200 pessoas. As comemorações da CGTcontaram com o reforço do espetáculo dafamosa dupla sertaneja Milionário e JoséRico e dos 60 ônibus oferecidos pelogoverno para levar os brasilienses à Praçados Trabalhadores.

Notas de protesto dos trabalhadorese muitas saudações públicas de algunspolíticos marcaram, em Goiânia, as co-memorações do Dia do Trabalhador. Ne--nhum sindicato organizou festas c a capi-tal goiana ficou praticamente vazia. Nocomeço da tarde, as duas centrais sindi-cais — CUT e CGT — realizaram atospúblicos, sem atrair muita gente.

Empregados param Cenibra

Belo Horizonte — Os 1 mil empre-gados da Cenibra — Celulose Nipo-Brasileira (Grupo CVRD), localizadaem Belo Horizonte, no Vale do RioDoce, entraram em greve ontem, paraforçar a empresa a dar um reajuste de30,07%, retroativo a Io dc março. Agreve, segundo o secretário do Sindica-to dos Trabalhadores na Indústria deCelulose e Papelão, Maurílio Thomas,foi votada por cerca de 700 emprega-

dos, cm assembléia realizada no portãoda fábrica.

Segundo o diretor do sindicato, agreve "foi negociada" com o superin-tendente de operações da Cenibra,Aristoxines Rosa, no sentido de quefosse permitida a entrada, em cadaturno, apenas do pessoal de manuten-ção das "áreas essenciais", que nãopodem ter os equipamentos desligados.Ele acrescentou que os empregadosexigem da Cenibra o pagamento inte-gral do índice de março, não acertando

apenas os 53,4% concedidos com baseno Decreto-Lci 2284.

Maurílio Thomas garantiu que agreve era pacífica. Disse que o delega-do Regional do Trabalho, Paulo Lotto,esteve na fábrica logo após a votação dagreve (às 17h de quarta-feira) e acertoucom as diretorias do sindicato e daCenibra, que produz perto de 310 miltoneladas por ano de celulose, umareunião de conciliação para hoje, às16h, na DRT, nesta capital.

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Foto de Delfim Vieira

colisao

Foto de Aguinaldo Ramos

Carla, a filha do morto, quis agredir Wilson, o assassino, na chegada ao hospital

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Foto de Aguinaldo Ramos

Bom. Nevoeiros isolados pela manhà.Temperatura estável. Ventos: QuadranteNorte, fracos. Visibilidade boa. M«1x.:31,2, cm Realengo; min.: 16,1, cm Rca-Icngo.

Precipitação das chuvas em mmÚltimas 24 horas:Acumulada no mes:Normal mensal:Acumulada no ano:Normal anual:

0.00.0

72.9563.9

1075.8Na-sccrtto 06hl2minOcasois I7h26min

O Mar Preamar BaixamarOOhOOmin/l.Om 04h34rnin/0.7mI0h21min/0.9 I6h49min/0.4m

06h48min/0.8m 04h25min/0.6mAnera Hh29min/0.9tn lfth34min/0.3trCabo 10h27min/0.8m 10h27min/0.8mFrio 05h2fimm/n.ftir lfih37niin/0.;>m0 Salvaniar informa ciuc o mar está calmo, comáguas a 23 graus. Bannos liberados.

A Lua

DMinguanteAte 7/5

Cmcente17/05Cbeia

Condl^oes Mix. Min.

RR. nublado 34.9 25.6AM: nub c/chvs 25.2 233AP: nub c/chvs 28.2 23.2PA: nub c/chvs 30,6 21.4MA: enc c/chvs 22.8PI: nub c/chvsCE: nub c/chvs 30.9 23.6RN: nub c/chvsPB: nub c/chvs 32.0 24.2PE: nub c/chvs 30.4 23 jAL: nub c/chvs 24*2SE: nub c/chvs $4^2BA: nub c/chvs 27.2 21.2ES: clr nvo csp 28.0 2UMG '• nub nvo isol is.8 15 3DF: nub c/nvo 25.2 15.3SP: nub c/nvo 24.7 14.6PR: nub c/nvo 21.8 11.6SC: nub nvo 25.6 14 0RS: nub nvo 26.0 13.8AC: nublado 21.8RO nub c/chvsGO : nub c/chvs 30.2 16 6MT : nub c/chvs * 33.3 22.8MS nub c/chvs 30.4 2

No MundoAmstcrdi claro 20 5Askuo^so claro 29 16Atenas claro 22 14Beriim claro 19 ftBonn claro 15 2Bofoti chuvoso 17 4Bnuriis claro 16 7Boram Aires claro 27 17Caracas nublado 28 20Gcnebra claro 16 8Guatemala nublado 28 15Havana claro 34 14La Paz claro 17 5Lima claro 23 17Lisboa claro 15 12Loodrei claro 16 4Madri claro 21 5Mexico claro 27 11Miami claro 29 23MonUvidtu claro 215Moaaw claro 3Nova lorque claro 15 14Paris claro 17 8Roma nublado 22 13Santiago claro 24 6T6qoio claro 21 13Viena claro 25 11Washington nublado 29 13

Presos que cozinham e

tocam burocracia nos

presídios fazem greve

Os presos do Instituto Penal Hélio Gomes confirmaramque a partir do primeiro minuto de hoje seus companheiros dosserviços burocráticos, da manutenção hidráulica e elétrica, dasoficinas, da limpeza e da cozinha, no presídio e nos institutospenais Cândido Mendes (Ilha Grande), Talavera Bruce eEsmeraldino Bandeira (Bangu), Hélio Gomes e Hospital Cen-trai Penal (Frei Caneca) e Ari Franco (Água Santa) estavam emgreve.

Eles reivindicam, entre outras coisas, maior agilidade nosserviços da Vara de Execuções Criminais, que, com poucosfuncionários, executam com morosidade a função de libertar oscondenados que cumpriram as penas ou têm direito à liberdadecondicional. Ontem pela manhã, parentes de 30 presos fizeramato de protesto em frente do presídio Ari Franco, reclamandodo pouco tempo que têm para visitar pais, maridos, irmãos efilhos.

Com a paralisação dos serviços nas cozinhas, grave proble-ma ameaça as delegacias policiais: os quatro mil presos ficarãosem comida, que é preparada no presídio Hélio Gomes, epoderão provocar rebeliões e tentativas de fugas. Nas últimasnoras, o diretor do Desipe, Domingos Brauner, o juiz da Varade Execuções Criminais, Mota Macedo, e o padre BrunoTrombeta, da Pastoral Penal, tentavam demover os presidiáriosda paralisação.

Em carta endereçada ao JORNAL DO BRASIL, presosdo Instituto Penal da Ilha Grande denunciam que o diretor,major Luís Fernando Medina Figueiredo, também comandantedo quartel da PM na Ilha, os ameaça caso participem daparalisação. As ameaças, segundo os presos, seriam de invasãodo presídio por soldados da 4a Cia. da Polícia Militar ou "comos afamados caveirinhas do Núcleo da Companhia de Coman-dos e Operações Especiais". Eles dizem ainda que o major osameaça com transferências e proibiu a continuação do campeo-nato de futebol. Na carta, os presos pedem que seja colocadoum ponto final no processo de desativação da Ilha Grande e quea verba liberada para a construção de novos presídios sejaaplicada na reforma do estabelecimento, transformando-o cmfazenda-modelo.

Os internos afirmam que na ilha estão ocorrendo opres-sões, ameaças, revanchismos, discórdias e brigas. "Isso aquiestá completamente abandonado, tenso e prestes a explodir,com as aberrações e determinações absurdas e às vezes ilegais,quer do diretor do presídio, quer da coordenação geral doDesipe ou do diretor-geral do Desipe."

A direção do Desipe informou que os presos da IlhaGrande estão revoltados é com a suspensão das regalias quetinham, por parte do major Figueiredo, para evitar novas fugas.Os presos tinham direito a prisão éxtramuros e ficavam com afamília dois dias na casa de colonos, viajavam muito para visitaros parentes e ficavam lá apenas duas horas, a direção do Desiperesolveu permitir que os presidiários ficassem nas casas decolonos. Mas eles acabavam fugindo, deixando os parentesdormindo! E na fuga, levavam bolo, pão, doces, frutas que osparentes levavam, para poder ficar no mato por muito tempo,revelou-se 110 Desipe.

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 2/5/86 ? Io caderno ? 17

Satéllte-GOES — INPE Cachoeira Paulista — 01-05-86 (18 horas)

No Rio e em Niterói Nos Estados

A região sudeste que se encontra sob o efeito damassa de ar tropical continua com tempo bom e atemperatura se elevando gradativamente. Nevoeiros isola-dos pela manhã poderão ocorrer nos estados dessa região.

O tempo na região sul também permanece bom comnebulosidade variável.

Na região nordeste, o tempo é bom com nebulosida-de variável no litoral.

Nas regiões norte e centro-oeste, existem possibilida-des de pancadas de chuvas isoladas, mas predominatambém nessas regiões tempo bom.

Obituário

Rio de JaneiroOscar Polidoro. 68, paulista, decâncer, cm sua casa, em Gua-dalupe. Era o palhaço Polido-ro, filho de palhaço e artista decirco. Um dos incentivadoresda criação da Escola Nacionalde Circo (Praça da Bandeira),aonde ia sempre conversar comos alunos. Atuou muitos anossozinho, mas trabalhou tam-bém ao lado de Fred, que de-pois fez dupla com Carequi-nha, e há mais de oito anosfazia dupla com o palhaço Xu-petinha dando shows cm festasinfantis. Seu último espetáculofoi há um mês. Ativo sindicalis-ta, Polidoro era o diretor daárea de circo do Sindicato dosArtistas e em reunião de dire-toria, no início de abril, sentiuos primeiros sintomas da doen-ça que pensou ser úlcera. Eracasado com Maria Luísa, tinhacinco filhos — Danilo, VeraLúcia (casada com Xupctinha),Roberto, César Augusto e Os-car Polidoro Filho — c 10netos.Jeremias Fernandes, 69, de in-farto, na Clínica Sorocaba. Ca-rioca, bancário aposentado,viúvo de Orminda Rocha Fer-nandes. Morava em Botafogo.Ana Maria da Conceição. 41.dc parada cardiorrespiratòria,na Casa de Saúde Santa Maria.Carioca, solteira, secretária.Era filha de Maria Cândida daConceição. Morava em Bota-fogo.Cactana Guerra Qucsada, 85,dc insuficiência cardíaca, noInstituto Estadual de Cardiolo-

gia. Paulista, viúva dc EduardoOuesada. Morava na Tijuca.José César Vieira Fernandes,23, de feridas transfixiantes deencéfalo, no Hospital MiguelCouto. Carioca, solteiro, contí-nuo. Morava no Leme.Ricardo Marçal da Silva Mar-tins, 21, de acidente vascularenccfálico, no Hospital doINAMPS do Andaraí. Carioca,solteiro, técnico de eletrônica.Morava na Tijuca.Reinaldo Francisco Wacha, 72,de septissemia, na Real e Be-nemérita Sociedade Portugue-sa dc Beneficência. Paranaen-se, solteiro. Morava cm SantaTeresa.Lucflia Lemos Fernandes, 69,dc hemorragia intracraniana,no Hospital São Lucas. Ama-zonense, viúva de FranciscoMartins Pompciro, tinha duasfilhas. Morava em Vila Isabel.Dalva Nogueira da Silva Lopes,56, de insuficiência respirató-ria, na Clínica Pio XII. Cario-ca, industriaria, desquitada deCélio da Silva Lopes. Tinhaduas filhas. Morava em Copa-cabana.Nicanor de Pádua, 56, de pneu-monia lombar, no Caminho doAbel, cm frente ao n" 10, cmSenador Camará. Carioca, bis-cateiro, era casado com NeuzaJosé de Pádua. Morava em Sc-nador Camará.José dos Santos Vicente, 28, dcinsuficiência renal, no InstitutoEstadual dc Cardiologia. Ca-rioca, solteiro, era servente.Morava em São Cristóvão.

EstadosJoão Carlos Gastai. 71, de cân-cer, no Hospital Moinhos deVento, em Porto Alegre. Gaú-cho de Pelotas, começou a car-reira política como vereador desua cidade pelo PTB na décadade 50. Exerceu ainda o cargodc Prefeito de Pelotas de 1958a 1962 e deputado estadual pe-Io MDB por duas Legislaturas,chegando a presidente da As-sembléia Legislativa. Traba-lhou ainda como professor daUniversidade dc Pelotas, Juiz

dc Direito c Promotor. Casadocom Beatriz Gastai, tinha setefilhos.Siegfried Kronfeld, 74. de in-farto, na sua residência emPorto Alegre. Nascido cm Vic-na, Áustria, veio para o Brasil!cm 1938. Médico e professor,foi um dos fundadores do Cír-culo de Psicologia Profunda cmPorto Alegre. Casado comGerda Kronfeld, tinha um fi-lho. o cardiologista MatiasKronfeld.

ExteriorRobcrt Stevenson, 81. na suaresidência em Santa Barbara,Califórnia. Diretor cinemato-gráfico de origem britânica, fa-moso nos anos 50 com umasérie de filmes de Walt Disney,entre os quais Mary Poppins,que concorreu a 13 Oscars.entre os quais o de diretor.Dirigiu cerca de 40 filmes, en-tre eles uma série de filmes depropaganda rodadas durante aguerra, junto com Frank Ca-pra, por conta do Ministério deDefesa dos EUA — e umacentena de series para tclevi-são. Nascido em Buxton, Ingla-terra, em 1905, transferiu-separa os Estados Unidos cm1935 por um convite do produ-tor de Hollywood, DaodidSclznick e dirigiu uma série defilmes, entre os quais As Minasdo Rei Salomão e Jane Eyre,antes de firmar em 1956 um

DR. JOSE GALBO(1 ANO DE AUSÊNCIA)

Yedda Gaibo, fará celebrar Missa in memoriam. de seu esposoJOSÉ GALBO, amanhã, sábado, 3 de maio, às 12 horas, na IgreiaN.S. de Copacabana (Capela do Santíssimo) Praça Sercedelo Corrêa

CEL. OSWALDO DUARTE DE CARVALHO(FALECIMENTO)

. Hyla, Oswaldo Jr., Luís Ma-T nuel e Ronaldo comunicam o

• falecimento do esposo e paique será sepultado hoje, às9:00 horas, no Cemitério Jar-

dim da Saudade.

Carla, a filha do morto, quis agredir Wilson, o assassino, na chegada ao hospital

contrato com a casa de produ-ções de Walt Disney, com Ma-ry Poppins, que obteve 13 indi-cações e três Oscars. A revistaespecializada norte-americanaVariety o definiu cm 1977 co-mo "o diretor de maior êxitocomercial dc toda a história docinema". Stevenson estava re-tirado do cinema desde 1977.Nos anos 50 trabalhou para atelevisão, dirigindo cerca de100 episódios de programascom Alfred Hitchcock Presentse General Electric Thcater. Oator Dean Jones, que foi dirigi-do por Stevenson em The LoveBug, disse que ele era muitometiculoso em seu trabalho.Numa entrevista, Stevensonafirmou que quando dirigia umfilme o que tinh;> em mente erauma platéia feliz, se divertindono cinema.

Parente do governador

nega agressão e diz que

querem atingir BrizolaJoedson Brizola, primo de Leonel Brizola, atribuiu ontem

as denúncias dc agressão em que se envolveu esta semana a umacampanha cujo objetivo era atingir o governador, explorandoseu grau de parentesco. Ao mesmo tempo em que negou ser umhomem violento, declarou-se "batalhador pelos humildes eparte do povo".

Depois de negar sua participação na agressão ao porteiroJosé Costa Pequeno e atribuir as acusações deste "ao fato de terapanhado muito do meu filho e de tê-lo confundido com quem oagrediu", Joedson se disse disposto a perdoar a vítima e a ajudá-la no que for possível. Em seu apartamento, na rua do Bispo,94, reuniu três moradores do prédio que garantiram ser Joedsonuma pessoa de paz, mas que é perseguido por negar favorespolíticos a quem o procura.

CampanhaAo comentar a agressão da qual participou, juntamente

com seu filho Fernando, ao porteiro José Costa Pequeno,domingo último em Copacabana, Joedson alegou ter havido ummal-entendido que serviu a uma campanha cujo objetivo eraatingir o governador Leonel Brizola.

Fui apenas apartar a briga. Meu filho, um estudante dedireito, que é uma pessoa das mais educadas, reclamou polida-mente do porteiro porque este empurrara o carro quando foiagredido com um tapa testemunhado por um amigo dc nomeCelso, que, por acaso, passava pelo local. Reagiu c tenteiapenas evitar a briga, mas o porteiro, coitado, apanhou tanto aponto dc julgar que eu lhe agredisse também.

Quanto à acusação dc que teria auxiliado o filho Rodrigo aagredir o colega Vinícius, dc oito anos e da mesma idade, eledisse desconhecer o fato. O pai do menor, Luiz Passos, admitiuque "pode ter havido um desentendimento natural entre ascrianças", mas confirmou a versão de Joedson.

Um outro morador, Ironildo Pereira, inocenta tambémJoedson e acha que o fato de ele andar armado no elevador dáao acusado uma imagem incorreta:

Como assessor do governador, ele anda armado, mas oque está havendo é que muitos desejariam que, pelo parentes-co, o Joedson fizesse favores. Como não conseguem e acusamJoedson de ser violento.

O primo do governador lembra que até o filho Fernandopassou a ser envolvido na campanha. Ele garante que a versãosobre uma agressão a um motorista de táxi 110 interior do prédiopode ser esclarecida pelo depoimento das crianças que a tudoassistiram. Sua esposa. D Vânia, considera que houve exagerona denúncia que custou um inquérito ao filho na 18a DP:O rapaz não ficou tão machucado assim. Ele até saiuandando daqui — lembrou ela.

Quanto ao atropelamento por uma bicicleta conduzidapelo filho Rodrigo, que atingiu a menina Daniela, 7 anos,causando-lhc uma fratura exposta da perna, em local proibidopara pedalar, ela explica que "a bicicleta nem era dele e apenaso Rodrigo a pegou emprestada, e digo mais: meu filho ficoubastante traumatizado a ponto de necessitar de tratamentomédico".

Joedson confessou ter ficado triste com as denúnciaspublicadas no JORNAL DO BRASIL e voltou a negar quefosse um homem violento:

Até chorei com a reportagem, que divulga inverdadessobre a minha pessoa. Não sou de forma alguma uma pessoaviolenta. Sou apenas um bom pai de família e uma pessoa dopovo — disse ele, que é candidato a deputado estadual peloPDT.

Professor corta pescoço

a faca a bordo do Jumbo

que vinha de Miami

Contraventor morre em

tiroteio por controle

de banca de carteadoUm morto, três feridos, três armas apreendidas e o cerco

policial ao Hospital Getúlio Vargas, na Penha, foram o resulta-do do tiroteio peio controle de banca de jogo de cartas, ontemde manhã, no Jardim América. O contraventor Carlos Monteirode Oliveira, 38, foi assassinado com um tiro no coração cmemboscada armada por seu sócio, Wilson Caldas de Araújo, 46,ferido com um tiro de escopeta que lhe atingiu o rosto deraspão.

De acordo com o irmão do morto, o cabeleireiro ClaudecirMonteiro de Oliveira, ele c Wilson se desentendiam há algunsmeses pelo controle do jogo que funciona nos fundos de umfliperama, na rua Costa Ribeiro. 665. com faturamento diárioem torno dc Cz$ 30 mil. "Eles se revezavam, cada um por ummês na exploração do negócio", explicou. Temendo que gruposrivais invadissem o Getúlio Vargas, para onde foram os feridos,oito viaturas da PM — com 20 homens — cercaram o setor dcemergcncia.

Cerco armadoCandidato a vereador pelo PDS, nas eleições de 1982,

Claudecir de Oliveira, 45. contou que seu irmão assassinado hámais de 10 anos explorava o jogo de cartas na área próxima asua casa, no Jardim América. Há seis meses, porém. WilsonAraújo — também envolvido com o jogo do bicho — c o donodo fliperama, José Luís da Silva, resolveram abrir uma bancaparalela, dando início aos desentendimentos. Para evitar aqueda dos lucros, o grupo fez acordo, há 30 dias, unindo seusnegócios e fixando o revezamento.

Mas as divergências não acabaram. Ontem, como eradia 1", o Carlos deveria assumir o comando. Mas desde cedo oclima estava tenso e alguma coisa estranha acontecia — contouo cabeleireiro, proprietário de um salão ao lado do fliperama.

Pouco antes das 9h, de acordo cora o depoimento detestemunhas, três seguranças de Wilson chegaram ü rua CostaRibeiro em um Passat preto, um Brasília branco e um Chevetteverde. Minutos depois, em um Del Rey cinza-metálico, chegavaWilson, acompanhado de seu irmão, Osmarino Caldas deAraújo, ambos armados, com pistolas à vista.O Wilson foi logo gritando que meu irmão queria ojogo mas ia receber bala. Eu saí do salão, tentei alertar o Carlosmas o Osmarino me pegou como retém (refém), me deu umacoronhada e ficou com a arma apontada para minha cabeça, naporta do fliperama. O Carlos ainda reagiu, acertou o Wilsonmas acabou morto na porta do prédio onde morava, ali emfrente — contou Claudecir.

Além do cabeleireiro e de Wilson, o dono do fliperama,com ura tiro na perna direita, também ficou ferido. Dois outrosirmãos de Carlos o colocaram no banco traseiro do Opala dafamília (WV-0473) e o levaram ao Getúlio Vargas, mas elechegou morto. O cabo PM Amaral, do Destacamento dePoliciamento Ostensivo, registrou a ocorrência, prendeu envol-vidos e apreendeu ura revólver 38, a escopeta e uma pistolaTaurus, 9mm. Osmarino Cajdas de Araújo, acusado de ter feitoo disparo que matou o contraventor, fugiu.

Ao chegar ao HGV de ambulância, Wilson por pouco nãofoi agredido por parentes de Carlos—principalmente sua filha,Carla, muito nervosa e chorando. A PM cercou o hospitalporque temia que os seguranças do criminoso tentassem resga-tá-lo. O caso foi registrado na 39a DP (Pavuna), para ondetodos foram levados, depois de liberados pelo hospital.

O fliperama foi interditado pela polícia, depois de umarevista à procura de novas armas, que ali estariam guardadas,segundo denúncias recebidas pelos policiais.

GENERAL

FREDERICO AUGUSTORONDON

(7° DIA)J, Sua esposa, Maria Bernardes Rondon,P seus filhos Clory, Frederico Augusto, Ma-I rio Augusto, Ana Isabel, Pedro Henrique e

Lina Virginia, genros, noras, netos e bisne-tos agradecem as manifestações de pesarrecebidas por ocasião do falecimento de seuquerido FREDERICO e convidam para a Missada Ressurreição que será celebrada Sábado, dia03/05/86, às 11 horas, na Igreja da Santa Cruzdos Militares, na Rua 1o de Março — n° 36

LYGIA FRANÇA REIS(MISSA DE 7° DIA)

JL DINARCO REIS, DINARCO R. FILHO, DARLEYâ F. REIS, NELY e FLORIZA, convidam parentes| e amigos para a Missa de 1° Dia, que mandam

celebrar em intenção da alma de sua queridaesposa, mãe e sogra, às 11:30 horas de segunda-feira, dia 5 de maio, na Igreja da Sta. Cruz dosMilitares à Rua 1o de Março, esquina com Ouvidor.

O professor mineiro Ricardo Tostes, 48, cortou o pescoçocom uma faca no momento em que o Boeing 747 (Jumbo), daAerolíneas Argentinas, começava a descer, às 8h55min dcontem, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, proce-dente de Montreal, no Canadá, com escalas em Nova Iorque eMiami. Houve início de pânico mas o avião aterrou cercado porum esquema de emergência.

No ambulatório da ARSA — Aeroportos do Rio deJaneiro S.A. — os médicos constataram que por muito pouco ocorte teria sido fatal, porque havia veia e artéria expostas.Depois de medicado, Ricardo contou que fora a Miami visitaramigos, sentia-se perseguido por agentes da CIA e tentara osuicídio para fugir deles, ao notar que havia espiões a bordo.

Ao verem Ricardo todo ensangüentado, alguns passagei-ros julgaram tratar-se de briga mas houve quem temesse atétentativa de seqüestro. O comandante teve de tranqüilizar ospassageiros, explicando que, tudo estava sob controle.

O Jumbo desceu em meio à apreensão geral, com médicos,ambulância e agentes da Polícia Federal à espera. Ao sermedicado, Ricardo contou haver morado três anos nos EstadosUnidos e que um espião havia tentado envenená-lo a bordo,colocando uma substância cm sua bebida. Ele confessou queesteve em tratamento psiquiátrico e tem mania de perseguiçãomas não tem vícios.

No aeroporto comentava-se que foi certamente o maiscurioso dos casos acontecidos no novo Galeão, em seus noveanos de funcionamento. Mas muitos se lembraram de fatosainda mais estranhos ocorridos no ar: uma estudante sergipanaficou completamente nua no avião, depois de brigar com onamorado; um argentino teve a carteira furtada num jato daSAS; um marinheiro escocês, depois de beber muito em vôo daAir France, agarrou uma mulher em lua-de-mel, quando elasaía do toalete.

AMALIA VIVEIROS DE BRITO E CUNHA(7o DIA)

Herminia de Viveiros Pereira Vianna e demais parentes cumprem o doloroso dever departicipar o falecimento de sua irmã e tia AMALIA e convidam para a missa que será226

sabad0- 3 de Mai0' às 8 horas, na Igreja de Santo Inácio à Rua São Clemente

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Surpreso por não encontrar a avenida Brasil engarrafadaontem pela manhã, a caminho do seu sítio em Piraí. o advogadoJoaquim Gomes de Almeida, 63, acabou atirado para fora dapista desimpedida na altura do Caju. pelo caminhão RJ-VS-8817. dirigido por Renato Alves da Silva.

A Brasília cor vinho (placa RJ-ZY-2561) do advogadoficou destruída depois de capotar na faixa seletiva, atirandopara fora do carro bagagens e utensílios que ele carregava paraesticar o feriado com o fim de semana em Piraí.

Joaquim Almeida (primo do empresário Moacir Gomes deAlmeida), sua mulher (Lahvla de Lovola Almeida) e a empre-gada, Mônica de Souza, sofreram algumas escoriações e peque-nas fraturas.

Uma pairulha do Batalhão Rodoviário da PM fez oregistro do acidente, considerado pelo advogado como "umacoisa criminosa! ele bateu violentamente 110 meu carro e meatirou para fora da pista", contou.

Tempo

Brasília é destruída

em acidente no Caju

Advogado disse que criminosa

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EsportesFoto de Luciano Andrade

IUTIIT(iT>iTfl)ijiri»tiTnMiiiTiiiinii^inrn%lliinlliSiTTWwWi^l»w mliinnrirT^'i'iif'"i' • f"iiriififii^^fTr^^^nrliiiin^^ -ifriVii inii • ^^ffiTYnffimrwMarcel (11), entre vdrias propostas, preferiu a do Corlntians

Arquivo — 9/4/84

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Com sua categoria,Cisplatine, a defora, pode^dar aGoncinha. o bicampeonato no Grande Premio Sao Paulo

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Foto de Luclano Andrade

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Maratona de Paris — Ahmed Salah cDjnma Roblch. do Djibout. esperam ser osprotagonistas de uma façanha no domingo. Osdois corredores pretendem bater o recorde docampeão olímpico Carlos Lopes, de Portugal, na

Maratona de Paris. A idéia não é impossível já que Salah foi ovencedor da maratona ano passado e Roblch focou com «iterceira colocação. Além disso. Ahmed Salah.ganhou ainda aMaratona de Hiroshima. com o quinto melhor tempo dahistória da competição. 2h08min9s. O recorde de Lopes e2:07:12.

Copa Coca-Cola — Vítor Alves Teixeira(MG), com Savoy Cepel, e Caio Sérgio deCarvalho (SP), com Coca-Cola McPalhernon,foram os vencedores das duas provas que abri-ram ontem, em Juiz de Fora. a V Copa Coca-

Cola de Hipismo e apresentaram o seguinte resultado:1» prova — Correio da Mata — 1° Vitor Alves/Savoy Cepel, 0-033.14: 2" Celso Figueira de Mefiõ/Bernardino (RJ), 0-0-36 68' 3o Afonso Alves Duarte/Sonho Meu (MG); 0-4-38.58;4" Luciana Lordello/Dip Nove, (RJ). 0-4-43-28; 5? LucianoBlessmann/Rumo Especial (RJ), 0-8-30.81: 2;l prova —Jornaldos Sports — 1° Caio Sérgio/Coca-Cola McPathcrnon (SP), 0-0-35.25; 2" Vitor Alvcs/Zurkis Cepel (MG). 0-0-41.94; 3"Marina Azevedo/Sideral (MG), 0-0-45.11; 4" Pedro Gregório-'Miss My (MG). 0-0-45.28; 5o Beth Menezes/Mc Studio 45(SP) 0-4-39.86.'

Minas muda nome — A extinção daequipe de vôlei feminino adulto do Minas Tênisfoi evitada pela diretoria do clube, que conse-guiu acertar um patrocínio no valor de Cz$ 2milhões 100 mil, por um ano, com a Minasgás,

empresa distribuidora de gás. Por causa desse patrocínio aequipe passará a se chamar, até abril do próximo ano,Minasgás Minas Tênis Clube, amparada numa resolução doCND, que permite a troca de nomes dos clubes por tempolimitado.

Ao contrário do time masculino, bicampeão brasileiroadulto, que conseguiu manter seus principais jogadores e atécontratar reforços, a equipe feminina perdeu, no início doano, o treinador Inaldo Manta e suas principais estrelas, quenão resistiram às milionárias propostas de empresas paulistasque mantêm times de vôlei, especialmente Transbrás eLufkin.

Hollywood — O motocross nacional deve-rá passar por uma grande fase. No dia 25, naabertura oficial da temporada, será disputada aprimeira prova da Copa Marlboro, correspon-dente ao Campeonato Brasileiro. A temporada

começará atrasada, em relação aos anos anteriores, porque aConfederação Brasileira de Motociclismo decidiu elevar onível da competição.

Acidente nuclear — O desastre atômicona União Soviética e o terrorismo na Europapreocupam as delegações norte-americanas queparticiparão, em julho, dos Jogos da Amizadeem Moscou e do Campeonato Mundial de

Natação, em agosto, na Espanha. O temor foi manifestadoontem pelo técnico da Seleção Olímpica de natação dosEstados Unidos, Bob Steele, que chegou a São Paulo, ondefará uma conferência e orientará uma clínica para treinadorese nadadores brasileiros.— Nós estamos atentos aos problemas mundiais. Há preocu-pação, mas acredito que isso não afetará o desempenho denossos nadadores que continuam treinando normalmente —afirmou o técnico.Ele espera, inclusive, bons resultados da natação norte-americana, nesses torneios.

cRSb

18 ? Io caderno ? sexta-feira, 2/5/86 JORNAL DOBRAS01Esportes

Nova carenagem mostra

bom resultado na F-FordGoiânia — A nova carenagem de fibra

de carbono estreou bem. Na primeira sessãode treinos livres para a segunda ettapa doCampeonato Brasileiro de Fórmula Ford,ontem, o paulista Djalma Fogaça, com o JQ-Rcynard da equipe Kwikasair, bateu o recor-de extra-oficial da pista — estabelecido peloatual campeão, Serge Buchrieser, na provado ano passado, em Imin36s92 — marcandoo tempo de Imin3òs06.

Segundo colocado na classificação geraldo campeonato, atrás do paulista JindraKraucher, que também corre de JQ-Reynard, Fogaça acredita que seu tempopossa melhorar ainda mais nos treinos dehoje, a partir das 12h. Os Reynard dividemcom os Muffato cf favoritismo da prova.Ontem, um décimo de segundo atrás deFogaça ficou o gaúcho Aroklo Bauerman,com um Muffato. Em seguida, com o tempo

de Imin36sl2, colocou-se o goiano ArmandoCésar de Souza, com Reynard, e em quartolugar ficou o gaúcho Serge Buchrieser, quecorre de Muffato, com o tempo deJtnin36s41.

F-IndyComeçam amanhã os extensos treinos

livres para uma das mais tradicionais provasautomobilísticas do mundo, as 500 Milhas deIndianápolis, que só será disputada no dia 25de maio, valendo pela terceira etapa doCampeonato Norte-Americano de Fórmula-Indy.

Roberto Pupo Moreno não vai estrearainda nessa prova o novo motor Honda, queapresentou problemas. Emerson Fittipaldi"que está em Porto Rico, segue hoje paraIndianópolis e começa a treinar amanhã'.""

Rafael Navarro é o líder

no golfe

em Porto Alegre

Porto Alegre — Rafael Navarro do SãoPaulo Golf Club é o líder da categoriaprofissionais do XXXVI Campeonato Aber-to de Golfe, que está sendo realizado noPorto Alegre Golf Club. com a participaçãode 165 jogadores entre profissionais e ama-dores. Na categoria scrath, em primeirolugar está Daniel Giradi Dias, com 72 taca-das. O Grande Prêmio Citibank ofereceráCz$ 110 mil em prêmios.

A primeira etapa do campeonato prosse-gue até o dia 4 e a segunda será realizadaentre os dias 9 e 11. Na categoria cavalhei-ros, de 10 a 16 de handicap, o primeirocolocado ontem foi Leonardo Lange. doClube Campestre de Pelotas.

A colocação geral até agora é a seguinte:profissionais: Rafael Navarro — 68, JoséMaria Gonzales — 69, Frederico Germann— 70, Joel Corrêa — 72, Ricardo Mechetef-fe — 73. Scratch: Daniel Girardi Dias — 72,Aldo Wolf — 73, Carlos Vitório Jhino — 73.0 a 9 de handicap: Daniel Girardi Dias — 66,João Mussnich — 67, Aldo Wolf — 69. 10 a

16 de handicap: Leonardo Lange — 16,Sérgio Monte — 15, Frederico Gremmberg— 11.

Open na ItáliaFavorito ao título do Itália Open de

Golfe, dotado com 150 mil dólares que estásendo disputado em Albarella, o espanholSeveriano Ballesteros não fez uma boa pri-meira volu- e marcou um cartão com 70tacadas, o mesmo número de golpes do únicobrasileiro a participar da competição, JaimeGonzales. Ainda empatados com 70 tacadasestão Manuel Pinero e o atual campeão doItália Open. o argentino Aramando Saave-dra. Divindindo a liderança do torneio estãotrês britânicos. Barry Lane, John Morgan eJeff Hall, além do australiano Mike Har-wood, com 68 tacadas.

Em Las Vegas, os norte-americanos PaulAzinger e Jeff Grygiel estão empatados de-pois da primeira volta do torneio local, com64 meadas, seguidos pelo argentino AntônioCerda, com 66. O torneio é dotado em 1milhão 200 mil dólares.

Goncinha fala de rivais e

da tática no GP São PauloUm dos melhores nomes e provavelmen-

te uma das favoritas do Grande Prêmio SãoPaulo deste domingo, em Cidade Jardim,sem dúvida é a égua de quatro anos, Cisplati-ne. E seu piloto, o campeão da prova no anopassado, com Bretagne, o freio internado-nal, Gonçalino Feijó de Almeida, de 29anos.

Admitindo, como a própria crônica tur-Csta de São Paulo, que Cisplatine é candida-ta à vitória na importante prova, Goncinhalembra, no entanto, a categoria dos princi-pais rivais, o que torna a carreira bastanteequilibrada.

Sobre plano de corrida, Goncinha ressal-tou a importância enorme de tê-lo e destacou

um interessante método que usa sempre emclássicos e pretende usar novamente: esco-lher um adversário com chance positiva eestabelecer um train de corrida para seupilotado paralelo a este rival. Como elemesmo faz questão de frisar, não se trata decorrer pelo outro. E sim, procurar algo comoum ponto de referência numa prova numero-sa que ajuda bastante na concentração du-rante a carreira.

Apesar da presença de nomes comoGrison, Grimaldi, Hafeli e o peruano Lutz,no São Paulo deste ano, Goncinha confessaque, no domingo, vai ficar de olho no trêsanos, Caesar's Palace.

Claramia ganha

no final

o páreo

da nova geração

Claramia (Waldmeiter em Clarabella).de criação e propriedade do Haras SantaAna do Rio Grande, com treinamento deAlcides Morales. ganhou o primeiro páreode ontem na Gávea, destinado a produtos dedois anos. Estes foram os resultados das oitoprovas disputadas em pista de areia macia:I" páreo — I mil 300 metros — I" ClaramiaJ. Ricardo 2° For Marit .1. Aurélio 3" Kolo-man J.F. Resis vencedor (4) 5.10 dupla (13)3,70 place (4") 1.90 (2) 1.30 tempo 1 min2ls2/5 exata (4-2)21.2(1.2" páreo— I mil 100 metros— l"ToughnessG.F. Almeida 2° Cerâmica J. Pinto 3" lngda-le A. Machado Filho vencedor (8) 2.70 dupla(14) 1.90 place (8) 1.30(1) 1.1(1 tempo I min10s3/5 exata (8-1) 7.60 — Não correu — NetaAnik, retirada3" páreo — 1 mil 100 metros — 1" Grito RaroA. Ferreira 2" Golfisia M. Andrade 3"Vincitanzo J. Ricardo vencedor (5) 5,20dupla (23) 2.30 place (5) 2.30 (3) 1.70 tempo

I min 09s2/5 exata (5-3) 31.90 — Triexata (5-3-2) — CzS 118.004" páreo — I mil 100 metros — I" BabyHeaven .1. Aurélio 2" Sinhá Diana J.F. Reis31' Dinner P. Cardoso vencedor lll 1.30

dupla (13) 1.20 — Não houve place — tempo1 min l()s 1/5 — Não correram — La Blaehc.Tinea. e Hoje Sim5" páreo — 1 mil 100 metros — I" Ipuaçu J.Pinto 2" Ibirataí J.F. Reis 3" Joiier VitteG.F. Almeida vencedor (1) 2.10 dupla (li!17.8(1 place (1) 1.70 (2) 12.80 tempo 1 min(Ws exata (1-2) 35.00 — Não correram —Ibirãjá e Friendly Feeling6" páreo — 1 mil 100 metros — 1" Pàtmos L.Esteves 2" Bleu Monster 1. Brasiíiensê |°J|dTuffv I. Lanes Vencedor (5) 4,50 dupla (13,)4.3(1 place (5) 2,20 (2) 3.90 tempo 1 min I lsexata (5-2) 21,307" páreo — I mil 200 metros — I" Overlo-quista I. Lanes 2U Uruguaya F. Lemos 3"Epilobio J. Ricardo vencedor (1) 2,80 dupla(13) 2.20 place (1) 2,00 (7) 5.10 tempo 1 min16s exata (1-7) 53.30 — Triexata (1-7-6)—CzS 125.00 — Não correram — King Bruit ePhedayin8" páreo — 1 mil 100 metros— 1" Popeve A.Machado Filho 2" Comissário AlegreFreire 3" Hall Park P. Viunolas vencedor (2)3.50 dupla (13) 2.4(1 place (2) 3.90 (7) 7.50tempo I min 10sl/5 exata (2-7) 142,70 — Nãocorreu — Parnak.

r....r.niT.rrrf n.._nr r...:. ^Com sua categoria, Cisplatine, a de fora, pode.dar a Goncinha o bieampeonato no Grande Prêmio Sào Paulo

Yelocistas cariocas têm bons aprontos

Cânter

Limeira no Topázio — O treinador João AssisLimeira começou ontem a cuidar dos animais do stud Topázioem substituição ao seu companheiro Alberto Nahid que ficasomente contratado pelo stud Angelical. Na verdade, Limeiraestá voltando a treinar os animais da farda verde e preto já queno começo das atividades da coudelaria era ele o responsável.Maraco — Maraco (Mogambo em Gymeira), de criaçãodo Haras Fronteira e propriedade do stud Bardaylou, treinadopor Haroldo Vasconcellos, uma das forças do Grande PrêmioMário de Azevedo Ribeiro de amanhã, na Gávea, aprontouem estilo suave para clássico carioca deste final de semana.Ganhador com autoridade em sua última apresentação, pas-sou ontem 600 metros em 39s, escassos, na direção de JoséFerreira Reis, com inteira facilidade, mostrando atravessar

.ótima fase em sua campanha. Sem dúvida, será um forte rivalpara o líder Hauch.

' Boa estréia — Na próxima quinta-feira, Gilka Ribeiro,que será das primeiras alunas da Escola de Treinadores' quando esta for inaugurada, vai inrerever o gaúcho Pekato, desua propriedade. O treinado: é \ °nâncio Nahid mas Gilkaacompanhou todos o preparo do e treante que, segundo ela,correrá com muita chance de vitó» ia.

Todos os representantes cariocas no GrandePrêmio Associação Brasileira de Criadores deCavalos de Corrida, o quilômetro internacional,neste sábado, em Cidade Jardim, estão prontospara atuar na importante prova. Grumser Vale,em treinamento no Centro do Vale das Estrelas,fez sua partida final anteontem.

Vida Mansa, com Jorge Ricardo, antecipouseu apronto e tirou prova na última terça-feira,passando 400 metros, em 24s, escassos, em estilosuave mostrando estar melhor do que em suasoutras intervenções no quilômetro internacionalda semana do Grande Prêmio São Paulo. Alei-des Morales responde pelo treinamento de VidaMansa.

Behave impressionou favoralmente cm suapartida final. Com o bridão cearense, JoséAurélio, o filho de St Chad fez um pique curtode 400 metros registrando 23sl/5, com parciaisde lls2/5 e lls4/5 nos primeiros e últimos 200metros, chegando no disco com boas reservas.Behave é cuidado por Haroldo Vasconcellos.

Hereu aprontou com o redeador A. S.Oliveira. Com ótima disposição, anotou 35s3/5nos 600 metros, finalizando com muitas sobras.Venâncio Nahid responde pelo seu treinamento.Todos os animais cariocas que participarão do

quilômetro internacional viajarão para CidadeJardim na madrugada de amanhã devendo che-gar no Hipódromo Paulistano à noite do mesmodia.

Estrangeiros em boa forma

São Paulo — A expectativa em CidadeJardim é o apronto do norte-americano PapalBuli. Seu primeiro galope foi sob o comando deum redeador do treinador José Camargo, sob oolhar atento de sua treinadora Laurie Connelly,responsável pelo animal nos Estados Unidos.Ontem já foi montado pelo freio carioca JoséQueirós e amanhã fará uma partida de 1 milmetros na grama.

Todos os seis animais estrangeiros inscritosGP São Paulo já estão treinando. Além doschilenos e do argentino, o peruano Lutz, ouruguaio Ambroyin e o norte-americano PapalBuli, principal atração da prova.

Macao correu 13 vezes, conquistando umavitória e colocações clássicas enquanto Hilador,considerado superior a Macao, tem o mesmonúmero de atuações mas com cinco primeiroslugares. E o argentino Categórico tem maisexperiência ainda: 22 apresentações e dez vitó-rias.

Aertz perde

mas M altar :

pode chegar à semifinal

Masters — Alguns dos grandes mitos danatação estarão, a partir de hoje na piscina doFluminense, onde será disputado o CampeonatoBrasileiro de Outono. Até domingo, os apaixo-nados pelo esporte poderão assistir aos desem-

penhos do argentino Luís Nicolau. de Maria Lenk, Manoeldos Santos e José Silvio Fiolo, todos ex-recordistas mundiais.Estarão presentes também alguns dos integrantes da equipebrasileira que disputou o Campeonato Olímpico de Vetera-nos, entre eles lio Fonseca e Candida Gandolfo.

Mareei, um -destaque da

Seleção para

o Coríntians

Madri — Até o final do mês passadoclassificado em 178° no ranking mundial, ovice-campeão brasileiro de 1985, Luís Mat-tar, está perto de obter hoje o melhorresultado de sua carreira, que praticamentecomeça a nível internacional. Ele enfrenta oalemão ocidental Andreas Maurer, 29" domundo e da equipe de seu país na TaçaDavis, decidindo uma vaga nas semifinais doGrand Prix de Madri, válido pelo circuitoNabisco. O outro brasileiro que participavada competição, Nélson Aertz, foi eliminadoontem pelo argentino Marcelo Ingaramo,por 6/4 e 6/4, nas oitavas-de-final.

Além de Mattar, que está sendo uma dassurpresas da competição, e do argentinoIngaramo, outro sul-americano tenta chegarà semifinal: é o veterano paraguaio VictorPecci, que passou com muita dificuldadeontem pelo alemão Wolfgang Popp, compa-nheiro de dupla de Boris Becker, por 6/3,5/7e 6/0. Ingaramo vai enfrentar o sueco AndersJarryd, um dos favoritos, enquanto Peccidecide a vaga com outro sueco, JoakimNystrom, cabeça-de-chave número 1. A ou-tra semifinal será entre o alemáo Toe Mei-necke e o sueco Ken Carlsson.

Embora eliminado em simples, NélsonAertz continua na competição, pois em du-pia com Mattar chegaram às semifinais,

derrotando o espanhol Florentino Anda ç óParaguaio Victor Pecci, por 7/6 (7/5) c 6/3.

Becker perdeEm Kaarst, Alemanha Ocidental, seu

próprio país, a estrela Boris Becker dectíp-cionou: perdeu para o francês Henri Leconténa semifinal de um torneio de exibição, por6/4,6/7,7/6. Mas o título acabou com o suecoMats Wilander, que depois de passar naseminal por Guy Forgct (7/5 e 7/5) derrotouLeconte na final por 6/4 e 6/4.

Em Indianápolis, as chuvas atrapalha"ram a competição local, com jogos masculr-nos e femininos, enquanto em Lerica, Espa-nha, o brasileiro José Amin Daher chegou àterceira rodada do torneio do Circuito Satél.i;te de Lcrida, ao derrotar o australiano Rhç-sell Barlow, por 6/4, 3/6 e 7/5.

Sào Paulo — O Coríntians conseguiu ontemum importante reforço para disputar o Campeo-nato Paulista de Basquete deste ano: o alaMareei, destaque da Seleção Brasileira nos últi-mos jogos. Mareei também recebeu propostasdo Monte Líbano, seu ex-clube, e do Sírio. A doCoríntians, no entanto, foi superior.

Foi o próprio Mareei quem divulgou anotícia da sua contratação pelo Coríntians, pou-co antes de seguir com a Seleção Brasileira paraNogueira, distrito de Petrópolis, onde o timeficará concentrado e treinando durante 10 dias.Esta é a segunda fase de preparação do Brasilpara o Campeonato Mundial, de 5 a 20 de julho,na Espanha.

Na bagagem para Nogueira, Ari Vidal,técnico da Seleção Brasileira, levou alguns pro-blemas. Paulinho Villas-Boas, do Sírio, estásentindo dores no joelho direito; Gérson, comuma pancada no pulso; e Pipoca, que ainda serecupera de uma contusão no joelho.

Nenhum destes jogadores poderá ser utiliza-do nos primeiros dias de treinamento.

1.2.3.4.5.6.7.8.9.

10.

Lista de prêmiosMartina Navratilova EUA ,US$ 619.450Chris Evert Uoys EUA rr'rClaudia Kohde KilsçhHelena SukovaPam Shriver EUA 21Steffi Graf RFA 191 ouuHana Mandlikova Che 149.062.Wendy Turnbull Aus 102.150Kathy Jordan EUA 99,6b0Kathy Rinaldi EUA 94.576

Apenas quatro seleções disputarão o Cam-peonato Sul-Americano Feminino, que começano dia 16, em Guaratinguctá. O Brasil estréiaenfrentando a Seleção Argentina, com Peru xColômbia, atual campeã, na preliminar. No diaseguinte, o Brasil jogará com o Peru c na últimarodada terá a Colômbia como adversária. Ovencedor se classificará para o CampeonatoMundial, em agosto, na União Soviética.

Após o Sul-Americano, o Brasil deve dispu-tar, na União Soviética, os Jogos da Amizadecom a participação de Estados Unidos, Bulgá-ria, Iugoslávia e Tcheco-Eslováquia. Esta com-petição, caso o Brasil vença o Sul-Americano,será muito importante, porque servirá de prepa-ração para o Mundial.

A Seleção Brasileira feminina continua trei-nando sob a orientação da técnica Maria HelenaCardoso. Hortência e Paula, as duas principaisjogadoras, têm demonstrado que estão passandopor uma ótima fase. Maria Helena ainda nãodefiniu a equipe-base para o Sul-Americano.

Arquivo — 9/4/84

%

JORNAL DO BRASIL Esportes sexta-feira, 2/5/86 ? Io caderno o 19

Mesquita vence o desfigurado Botafogo ,Bola Dividi<

Com o time inteiramente desfigurado quanto o Mesquita, raotivado pelos torce- Foto de Evandro Teixelraapenas Marinho, Edson e Helinho sao con- dores araontoados na precdria arquibanca- JF *<4siderados titulares absolutoso Botafogo da onde ningudm se sent a, passou a pressio- fvoltou a perder na Taqa Rio, de 1 a 0, para nan Logo no initio, Eliseu perdeu a oportu-o Mesquita, e est4 praticamente afastado da nidade de raarcar infantilmente, ap6s falha -luta pelo titulo da competisao na segunda gritante de Gilberto. Em seguida, porem, Wrodada. Comoresultado,oMesquita6urn OmaganhouumajogadadeM£rcioPerese 1dos h'deres do segundo turno e mostrou centrou na £rea, onde Delaci aparou a bola 'que, jogando em seu campo — e Id enfren- no peito e chutou forte para marcar o gol datara todos os grandes, & exce^ao do Ameri- vitdria. Wca —, dificilmente perderd. 0 t&nico Carbone atribuiu a derrota ¦*£/-/

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Foto de Almir Veiga

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Rente, Washington e Vica lutam contra o bloqueio do Campo Grande

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OS CONVOCADOS

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Foto de Evandro Teixeira

Esta Seleção da Argélia vem se preparando há seis meses para a Copa

OS CONVOCADOS

VOZ, FALA, INIBIÇÃOO Prof. Simon Wajntraub está atendendo noSalão de Convenções do Hotel Astória das 9 às21 h: R. República do Peru 345, Copa, NOVOTELEFONE 257-8080. nliab — RH, 5^, DF, GO • VALVADOS.

Mesquita vence o desfigurado Botafogo

Com o time inteiramente desfigurado —apenas Marinho, Édson e Helinho são con-siderados titulares absolutos —, o Botafogovoltou a perder na Taça Rio, de 1 a 0, parao Mesquita, e está praticamente afastado daluta pelo título da competição na segundarodada. Com o resultado, o Mesquita é umdos líderes do segundo turno e mostrouque, jogando em seu campo — e lá enfren-tará todos os grandes, à exceção do Améri-ca —, dificilmente perderá.

E não será por mérito de seus jogadoresou graças à concepção tática do time. Naverdade, o pequeno e desconfortável campodo Mesquita permite que sua agressiva eruidosa torcida pressione a equipe adversá-ria e incentive os da casa a poucos metros dedistância e com apenas um pequeno eameaçador alambrado de ferro a separá-lado gramado.— Não é à toa que o Mesquita se mantéminvicto atuando no Louzadão: Portuguesa,América e Goitacás, além do Botafogo,experimentaram as dificuldades dentro efora do campo e saíram da Baixada Flumi-nense amargando derrotas surpreendentes.Por causa de tudo isso, o nível técnico dapartida foi sofrível.

O Botafogo ainda ensaiou algumas ten-tativas no primeiro tempo, período em queAntônio Carlos desperdiçou duas boaschances de marcar, errando o chute, naprimeira, e obrigando o goleiro Sanderson afazer difícil defesa, na segunda. E foi só.

No segundo tempo, rigorosamente nadade produtivo foi realizado pelo time, en-

quanto o Mesquita, motivado pelos torce-dores amontoados na precária arquibanca-da onde ninguém se senta, passou a pressio-nar. Logo no início, Eliseu perdeu a oportu-nidade de marcar infantilmente, após falhagritante de Gilberto. Em seguida, porém,Omã ganhou uma jogada de Márcio Peres ecentrou na área, onde Delaci aparou a bolano peito e chutou forte para marcar o gol davitória.

O técnico Carbone atribuiu a derrotaaos inúmeros desfalques. E já sabe que paraa partida com a Portuguesa, domingo àtarde, em Marechal Hermes, contará ape-nas com a volta de Luís Carlos, Leiz eAdemir.

MESQUITA 1 X 0 BOTAFOGOLocal — Estádio Nielsen Louzada (Mes-quita)Renda — Cz$ 194 mil 730Público — 10 mil 054 pagantesJuiz — Aloísio FelisbertoCartões amarelos — Osvaldo, MiltonMendes, Lútio, Paulo Roberto e Omã.Mesquita — Sanderson, Milton Men-des, Marco Antônio, Lútio e Paulo Rober-to; Manicera, Delaci e Eliseu (FernandoMoura); Omã, Flávio Renato (AntônioCarlos) e GilsonTécnico — Renê SimõesBotafogo — Zé Luís, Gilberto, Marinho,Osvaldo e Márcio Peres; William, Mário(Luisinho) e Édson; Helinho, Antônio Car-los e César (Paulinho)Técnico — CarboneGol — No segundo tempo, Delaci(17min)

Renê, Washington e Vica lutam contra o bloqueio do Campo Grande

Tato abre os caminhos para

nova vitória do FluminenseTato mais uma vez decidiu o jogo. Não fez

os gols, é certo, mas construiu, com seusdribles perfeitos e cruzamentos, o que demelhor mostrou o Fluminense na vitória — 2 a0 — sobre o Campo Grande. Nelsinho. queassistiu ao jogo numa cabine de rádio (come-çou a cumprir a suspensão de 30 dias), sentiuque o caminho estava nas extremas e mandouo time abrir o jogo.

Sábia providência. Enquanto insistiu natroca de passes pelo meio. durante todo oprimeiro tempo, o Fluminense esbarrou naretranca do Campo Grande, que deixou ape-nas Dedei isolado na frente. Os ataques inva-riavelmente morriam nas mãos de Jorge ou nasbotinadas dos defensores, preocupados emjogar a bola o mais longe possível da sua área.

O intervalo foi funcamental. Através doauxiliar técnico João Carlos, Nelsinho mandouo time explorar a velocidade de Tato e astriangulações pela direita, entre Renato, Ed-son e Renê. O resultado veio logo. Aos seisminutos Vica recebeu na intermediária e cru-zou para Washington amortecer no peito edeixar a bola para o chute de Renê: 1 a 0.

O Campo Grande mal teve tempo deesboçar uma reação. Ouatro minutos depoisTato bateu um comer da direita, Renc desvioude. cabeça e Edson Souza apareceu para fazero segundo gol, emendando de primeira. O

A defesa do Botafogo não conseguiu conter o ataque do Mesquita

VASCO

terceiro gol só não surgiu porque Washingtondesperdiçou um pênalti, chutando nas mãos deJorge.

Não foi um grande jogo, mas o Fluminen-se dominou o tempo inteiro e, no fim, deixouNelsinho satisfeito. Ele advertiu a equipe parao risco de um mau resultado:

— O Fluminense quer o tetra. Portanto,não pode nem mesmo empatar com clubespequenos.

CAMPO GRANDE 0x2 FLUMINENSELocal: ítalo dei Cima.Renda: Cz$ 149 mil 380.Público: 7 mil 627 pagantesJuiz: Júlio César Cosenza.Cartões amarelos: Josimar, Marinho.João Fernandes e Delei.Campo Grande: Jorge, Marinho, JoãoFernandes, Paulo Sérgio e Assis; Brás,Josimar (Wellington) e Jorge Luís (Bu-ga); Euci, Dedei e Torrinha.Técnico: Lula.Fluminense: Ricardo Cruz, Renato, Vica,Ricardo e Eduardo; Jandir, Delei e ÉdsonSouza; Renê, Washington e Tato.Técnico: Nelsinho.Gols: No segundo tempo, Renê (6 min)e Édson Souza (10 min).

A fácil goleadasem Romário

A nova tática que o técnico Antônio Lopesvem testando 110 Vasco está dando certo. Otime goleou facilmente o Rio Branco, deVitória (ES), ontem, por 8 a 2, jogando sem oartilheiro Romário, que foi poupado e seráuma das peças importantes no esquema 3-5-2domingo, em São Januário, onde o Vascoenfrenta o Campo Grande, pela segunda roda-da da Taça Rio de Janeiro.

Os torcedores estão esperando outra go-leada, para alegrar a festa de comemoraçãopela conquista cia Taça Guanabara, que terá15 mil litros de chope. Aos 28 minutos dojogo, o Vasco já vencia o Rio Branco por 4 a 0,com gols de Claudinho (jogou no lugar deRomário). Roberto (dois) e Mauricinho.

A defesa adversário não sabia a quemmarcar (segundo as previsões de Lopes, issovai acontecer sempre). O Vasco atacava comsete jogadores, todos em condição de concluira jogada. Os gols saíram com facilidade. Nosegundo tempo Lopes fez várias modificações,mas ainda assim o Vasco fez mais quatro gols,liquidando o campeão capixaba antes dos 30minutos. O time do Vasco começou com PauloSérgio; Paulo Roberto, Donato, Fernando, eLira, Gersinho, Vitore Mazinho, Mauricinho,Roberto e Claudinho. Gersinho sentiu doresna perna direita e foi substituído ainda noprimeiro tempo por Geovani.

GRÊMIO

Uma boa vitória

FLAMENGO

Uma vitória fácil

em AracajuAracaju — Num amistoso em Aracaju,

com o Confiança, o Flamengo conseguiuuma fácil vitória por 4 a 1, gols de Joel(contra), Bebeto, Adflio e Júlio César. Ogol do Confiança foi de Aldair, aos 32minutos do segundo tempo.

Adílio, que vem sendo poupado hávárias rodadas do Campeonato do Rio,mostrou estar completamente recuperado eteve uma ótima atuação. Deixou o campoquando faltavam 15 minutos, apenas comomedida de precaução.

O Flamengo fez o primeiro gol aos 8minutos do segundo tempo, com uma falhado zagueiro Joel, que chutou para o própriogol surpreendendo o goleiro. Aos 20 minu-tos, Bebeto, em jogada individual, aumen-tou para 2 a 0. Adílio, aos 30 minutos, fez 3a 0 e Júlio César, de pênalti, completou afácil vitória.

Os jogadores Marquinho e Gilmar dei-xaram o campo contundidos e são proble-mas para a partida de domingo contra oAmérica. O Flamengo jogou com Zé Car-los, Jorginho, Guto, Aldair e Adalberto;Andrade, Adílio e Gilmar; Carlinhos, Be-beto e Marquinho.

AMÉRICA

para animar Serginho não jogaPorto Alegre — O Grêmio goleou o Pelo-

tas por 5 a 0. mas não conseguiu sair daincômoda posição de terceiro colocado noCampeonato. O Internacional, líder, venceu oSão Paulo por 3 a 1 e o Novo Hamburgoconfirmou a vicc-liderança, ao derrotar o Ai-moré por 1 a 0.

Apoiado por sua torcida, o Grêmio entrouarrasador no Estádio Olímpico. Logo 110 iníciodo jogo, Luís Carlos superou a frágil defesa doPelotas e fez I a 0. Albeneir. minutos depois,marcou o segundo gol. Aos 43 minutos, ozagueiro Luís Eduardo ampliou. No segundotempo, o lateral Raul fez 4 a 0 e China fechoua goleada pouco antes do final da partida.

Em Rio Grande, o Internacional foi sur-preendido aos 28 minutos pelo São Paulo:Laerte, de cabeça, fez 1 a 0. O São Paulosegurou o resultado até os 14 do segundotempo, quando o zagueiro Aloísio empatou. Oponta-dircita Robertinho, melhor figura doInter, fez 2 a 1 ao bater uma falta comprecisão. Balaio, de pênalti, definiu o jogo.

sem renovarA expectativa de poder contar com o

cabeça-de-área Serginho para o jogo de do-mingo contra o Flamengo não se confirmoupara o técnico do América. Djalma Cavalcan-te: o jogador declarou ontem que já conhecebem o vice-presidente do clube. Antônio Ta-vares, e se aceitar jogar sem contrato a renova-çào vai ser adiada indefinidamente.

Sem Serginho. ex-jogador do Vasco e queestá de volta ao América depois de empresta-do ao Santos, o treinador não poderá escalar aequipe com dois eabeças-de-área — Serginho eMiiller — como pretendia, formando um qua-drado no meio-campo com Gaúcho e César.Diante da negativa do jogador, Djalma Cavai-canti vai definir 110 coletivo de hoje à tarde, noAndaraí, quem entra para formar o meio-campo: ou Zó. afastado do time juntamentecom o seu irmão gêmeo Kel. ou Neto, que nãoviajou à África por ter tido os documentosroubados e foi substituído.

Nos Pireneus, a

França cansadaParis — Começa hoje. nos Montes Piri-

neus, a 1 mil 800 metros de altitude, a prepara-ção da Seleção da França para a Copa doMéxico. E. ontem, foi necessária a operação"Comando", a cargo de soldados do Exército,para retirar o gelo e a neve que cobriam ocampo de treino em Fort Romeu.

A Seleção Francesa permanecerá 10 diasneste centro de inverno, treinando pela manhãe à tarde. Segundo o técnico Henri Michel. oestado físico dos jogadores "é o pior possível":

— Depois de uma temporada tão difícilcomo a que acabou de terminar, não poderiaesperar outra coisa.

Manuel Amoros e Bruno Bcllone são osmaiores exemplos do técnico. Deverão ficarpelo uma semana seu qualquer atividade,recuperando-se de problemas físicos. Mas elesnão preocupam para a Copa. Segundo omédico da Seleção, todos os convocados che-garáo ao México em perfeitas condições.

Apenas um jogador estará ausente daapresentação de hoje. no Aeroporto de Orly:Jcan-Pierre Papin. que amanhã jogará a finalda Copa da Bélgica por seu clube, o Brugge.Papin somente se apresentara na segunda-feira.

Argélia vai

à Suíça sentir

a altitude' Argel — Segundo adversário do Brasil naCopa — dia 6 de junho, em Guadalajara — aSeleção da Argélia inicia hoje sua preparaçãofinal para o Mundial. Os 22 jogadores convo-cados pelo técnico Rabah Saadane vão deixarArgel pela manhã, indo para a Suíça, ondefarão um período de adaptação à altitude. Naterça-feira, em Zurique, os argelinos farão umamistoso contra a Seleção Suíça. Será o últimoteste antes da Copa.

Entre os jogadores que irão para a Suíçaestão os dois craques do time — Belloumi eMadjer — que recentemente retornaram daFrança, após o encerramento do Campeonato.Madjer, inclusive, está certo de que a Argéliavai se classificar para a segunda fase da Copa:

Teremos adversários dificílimos pelafrente, como Brasil, uma das potências dofutebol. Mas. em 82, ganhamos da Alemanha.Será que a história não vai se repetir?

Para o treinador Saadane, a Argélia temde entrar na Copa com muita humildade,única maneira de surpreender seus fortes ad-versários. Mas está otimista, principalmentedepois que, no último amistoso, a equipe fezexcelente apresentação e derrotou o Bcveren,da Bélgica, por 2 a 0.

Acho que nossas probabilidades depassar à segunda fase são boas — assegurou otécnico.

Bola Dividida

Sandro Moreyra

MasrddineDridElHardiLarbiSadeg AmaraAbdelhamid SadmiMahmoaund GuendouzFodhil MeghariaMohamed ChaibFawzi MansouriNourreddine Kourichi....Mohamed HaciSaidKarimMaroc

Adberrezak BenkhallediBen MabrukChebelLakdar BelloumiDjamelZidaneDjamel MenadRachid HoarkoukRaban MadjerTedjBensaulaSalah AssadMedjadi

Seleção, segundo o Aurélio, significa"equipe constituída pelos melhores

atletas que. num torneio ou competiçãodesportiva, representa uma cidade, umestado, um paiVÉ o que explica o Aurc-lio, onde se pode desfazer dúvidas sobre oexato sentido das palavras.

A Seleção de Telê, no entanto, con-traria o mestre. Ela é formada de um sóatleta: Zico.

Antes ela era chamada de amontoadoo que, ainda recorrendo ao Aurélio, sabe-se que é "um conjunto de coisas emmontão." Agora, tendo um craque só,perdeu, pelo menos, à pecha de amon-toado.

A Seleção, em Recife, contra os iu-goslavos, foi Zico. Não fosse ele, continua-ria o mesmo time confuso, lento, perdido,sem esquema definido para que dentrodele pudesse se movimentar conciente-mente em campo.

Ganhou bem, é verdade, c foi muitobom que isso acontecesse, inclusive paraabortar a conspiração que se tramava 11asurdina dos gabinetes. Mas como timecontinuou revelando as mesmas deficiên-cias técnicas. Os números relativamentefáceis da vitória — 4 a 2 — só acontecerampela atuação de Zico e pelo cansaço queacabou tomando conta da equipe iugos-lava.

Eles chegaram a estar na frente por 2a 1, e antes que o desespero batesse e asvaias ganhassem intensidade, Telê resol-veu mexer 110 meio campo tirando, nãoElzo, de sua aberta preferência, mas Fal-cão, lento também mas, inegavelmente, demaior talento e experiência.

A entrada de Alemão repetiu o que! sempre acontece: despertou a Seleção,

acelerou seu ritmo e acabou envolvendo osiugoslavos, que baixaram a guarda e toma-ram mais dois gols. Não é a primeira vezque a entrada dc Alemão transforma otime. Toda gente vê, sabe c concorda.Menos Telê, que continua mantendo Ale-mão na reserva e Elzo titular a cinco jogosseguidos. E hoje, na lista dos cortados, seCerezzo ficar, é possível que se cometa ainjustiça de barrar Alemão.

Felizmente, para Telê e para todosnós, a recuperação de Zico, inclusive doponto de vista técnico, já é assunto supera-do. E a vitória de 4 a 2 da Seleçãoprovocou alguns aplausos, e o despertar detímidas esperanças. É preciso aproveitar.Ainda teremos o jogo de Curitiba, contraos chilenos, que não são adversários deassustar. Eles, no momento, estão maispreocupados cm chutar Pinochet do queem chutar bola.

Neste jogo de despedida, Telê podeescalar o time definitivo, o time do Mexi-co. Com Edinho, Júnior, Dirceu c os queescolheu por aqui, na Toca da Raposa. Eviajar deixando no espírito do torcedor umpouco mais de otimismo. O torcedor preci-sa confiar em mais alguém além de Zico.Esta'bem que não sejam muitos, mas pelomenos uns três ou quatro mais, o bastante,penso eu, para se fazer um bonito lá noMéxico.

Estava eu posto em sossego a bater àmáquina esta coluna quando a meu ladoFernando Calzans e Marco Antônio, avi-sam que o Botafogo acabara de perder cmMesquita e com duas derrotas estava forado campeonato.

Eu nem sabia que o Botafogo andavaperdido lá por aquelas bandas. Mas anotícia da derrota me deixou com pena datorcida alvi-negra, que o domingo tãoanimada, tão cheia de esperanças.

O time estava com seis desfalques —me informam. Então não devia ter jogado.Todos adiam jogos, por que ele tambémnão fez?

Histórias — Antoninho, antigo técnicodo Santos dos bons tempos, tinha o habitode acompanhar os jogos tendo no pulso orelógio de ouro que Pelé lhe dava paraguardar. Como o Santos ganhava sempre,Antoninho cismava que o relógio davasorte.

Num clássico com o Palmeiras, noentanto, Pelé esqueceu o relógio em casa,o que deixou Antoninho bastante preocu-pado. Mal começa o jogo e suas preocupa-ções se justificam: o Palmeiras marca umgol e, ao terminar o primeiro tempo,aumenta para 2 a 0.

No intervalo, em vez de dar instruçõesao time, Antoninho só resmungava que"aqueles 2 a 0 eram a falta do relógio."Nervoso, insistia com Pelé para mandaralguém buscar o relógio em casa. mas ocraque se opunha. Não acreditava naquilo.Começa o segundo tempo, o Palmeirasainda superior, a torcida do Santos mur-cha, mas de repente Pelé marca um gol.Pouco depois, ele mesmo empata. E nominuto final, escorando de cabeça umcórner de Pepe. faz o gol da vitória.

Desde então, Antoninho nunca maisfalou no assunto, convencido pelo próprioPelé de que não era o relógio e sim o seudono quem ganhava os jogos para oSantos.

goleirogoleirogoleiro

zagueirozagueirozagueirozagueirozagueirozagueiroapoiadorapoiador

apoiadorapoiadorapoiadorapoiadoratacanteatacanteatacanteatacanteatacanteatacanteatacante

hoje (mas

Tele nao estara la para

ver)

Foto de Andr6 Camara

Zico um de consigo e com de casa para /azer no (Jarea

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Zico íere um dia de paz consigo e com a torcida. Só saiu de casa à tarde para fazer musculação na Gávea

Os cortes saem hoje (mas

Telê não estará lá para

ver)

Às 18 horas de hoje, no exato momento em que TelcSantanna estiver gozando as delícias de um bucólicoanoitecer no seu sítio em Posse, Estado do Rio, pelomenos cinco jogadores viverão o drama de ver seus nomesanunciados pelo vice-presidente da CBF, Nabi Abi Che-did, como cortados da Seleção Brasileira que disputará aCopa do Mundo.

Esses cinco (o sexto pode ser Toninho Cerezo, caso omedico Neilor Lasmar conclua que ele não tem condições)não mereceram do técnico sequer a atenção de umcomunicado pessoal. Na verdade, eles serão avisados portelefone e provalmente por um burocrata da CBF.

Telê — alem de fugir de uma conversa com osjogadores que vai descartar, preferindo isolar-se na tran-qüilidade do seu sítio — no caso do goleiro tem procuradoeximir-se da responsabilidade, dizendo que quem entendedo assunto é Valdir Moraes, o treinador.

As especulações são muitas. Mas — em função daspreferências do técnico e não do que os jogadores produzi-ram nos treinos e amistosos — os cinco nomes maiscotados são os de Gilmar, Mauro Galvão, Dida, Silas eMarinho. Se Cerezo for o 23° da delegação, o últimocortado será decidido no México, a uma semana da estréiado Brasil na Copa.

A preocupação de Nabi era convencer as pessoas que6.papel de Telê e da Comissão Técnica nesse assunto foipraticamente encerrado após a vitória sobre a Iugoslávia,quando o dirigente recebeu do técnico a relação dosjogadores cortados. Nabi não quis adiantar se viajarão 22ou 23 jogadores, em função do problema com ToninhoCerezo.

— Vamos esperar o exame que ele vai fazer na Tocacom o Dr. Neilor Lasmar (hoje de manhã) — disse Nabi.

Neilor vai fazer um relatório e será com base nele que aComissão Técnica tomará uma decisão.

Nabi confirmou a programação da Seleção até oembarque para Toluca, a 2 mil 680 metros de altitude,onde será feito o período de adaptação. Os jogadores seapresentarão até as 12 horas de segunda-feira na Toca daRaposa, ganhando mais algumas horas de folga. A viagempara Curitiba será na terça-feira e o amistoso de despedi-da. contra o Chile, às 15 horas de quarta-feira, noPinheirão. Na mesma noite, a delegação — com 40 pessoas

embarcará em vôo charter para o México, com umaúnica escala em Manaus.

Foto de André Câmara

pelos três gols

Oldemário Touguinho

Cidade do México — Eles pareciam brasileiros. Ficaramacordados ate a madrugada e não escondiam sua ansiedadepelo video-taipe que a televisão anunciava: Brasil x Iugoslá-via. em Recife, na volta do craque Zico. Os mexicanosestavam cheios de dúvidas a respeito da presença de Zico naCopa do Mundo. E foi com um entusiasmo incomüm que elesreceberam os três gols marcados pelo brasileiro, principalmen-te o terceiro.

Os comentaristas não cansavam de dizer que gols comoos de Zico valorizavam o futebol e a própria Copa do Mundo,pois são produto de lances que levam a marca dos grandescraques. Os torcedores, nas esquinas, também comentavam avitória do Brasil, já que. até a partida contra a Iugoslávia, osbrasileiros andavam meio desacreditados. E isso frustrava osmexicanos! sonhando com exibições tão belas quanto as de 70.

Agora estamos mais confiantes. O gol de Zicodriblando os zagueiros e o goleiro mostra que ele já estárecuperado e que poderá se transformar na maior atração daCopa — comentou Aureliano Lopes, chefe de esportes dojornal El Herald.

Quem também elogiou a Seleção Brasileira e falou muitobem de Zico foi o comentarista da Televisão, Jorge Ventura.Mas coube a um torcedor, José Flores, que fica falando defutebol no aeroporto, a melhor definição sobre a atuação deZico:

Quando um jogador faz um gol como aquele, driblan-do vários zagueiros, a gente só pode concluir que ele está ccmpor cento. Nem quero falar do gol de calcanhar, de craque.Mas aquele terceiro foi fantástico. Valeu por causa do seuequilíbrio ao passar por vários adversários e ainda se dar aoluxo de deslocar o goleiro. Tomara que seja assim durante aCopa.

No país da Copa, só

se respira futebolO ambiente nesta cidade já está todo voltado para a

Copa. Do aeroporto às grandes avenidas, começam a sercolocados os painéis de promoção do Mundial. Ontem, trêsgigantescos quadros eram afixados diante do aeroporto,mostrando um enorme desenho da bola azteca feita pelaAdidas. Quem chega à capital, portanto, vê logo a bola dojogo.

O aeroporto continua em obras, mas apenas uma peque-na parte num dos cantos do setor doméstico. Vários baresforam remodelados, assim como os mexicanos tiveram ocuidado de melhorar o atendimento. O único problemacontinua sendo o rigoroso policiamento, pois por qualquerlugar que se chega dezenas de policiais aparecem como fiscais.Dizem que aumentou não apenas por causa da Copa, mastambém por causa do ataque dos Estados Unidos à Líbia.

O tempo está bom no México, com 15 graus de tempera-tura durante o dia e oito à noite. Todos esperam que o verãochegue logo, mas sem a força de outros anos. quando atemperatura atingiu os 40 graus. No momento, a primavera doMéxico é uma beleza.

No início da semana o povo ficou assustado com umabalo sísmico, que fez muita gente sair da cama como estavapara se refugiar na rua. Depois do terremoto de setembropassado, agora qualquer tremor gera uma confusão geral. Osmexicanos acham que. depois do tremor, por menor que seja,virá sempre outro terremoto.

• Com este tremor, houve queda de luz e a água foisuspensa em alguns locais. O trânsito ficou confuso e os sinaisse apagaram. Muita gente teve de ser atendida nos hospitaiscom crise nervosa. Mas não houve morte ou desabamento.Logo depois, a cidade voltava à normalidade, ansiosa pelagrande festa que está próxima de começar — a festa da Copa.

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acreditei (jue poderici iwiidcit* os fumos dei Seleção. Hlcld.I*Tl^ciclcl. d. O

Zico reencontrado México, a vibração

: preocupação Cerezo: desânimo

rp / •1 ecnico

promete

surpresaOs seis — ou cinco —

cortes que Telê Santana faráhoje na Seleção Brasileiravão surpreender muita gente.Pelo menos foi o que o técni-co Telê Santana deixou bemclaro ontem, ao chegar emseu sítio em Posse, interiordo Estado do Rio, para apro-vietar os dias de folga.

Ninguém vai acertar arelação dos cortados — ga-rantiu.

Ao contrário do que disseo vice-presidente da CBF,Nabi Abi Chedid, Telê asse-gurou que ninguém sabequais os jogadores que serãocortados:

Não fiz lista nenhuma.Os nomes estão na minhacabeça. Vou telefonar paraNabi amanhã (hoje) à tarde,quando comunicarei o nomedos que devem sair. Foi issoque Gcou combinado. O res-to não passa de especulação.

Quanto ao goleiro que so-brará, Telê afirmou que játem o nome, levado até elepelo preparador Valdir Mo-rais. O treinador acha queseria uma incoerência tomarqualquer decisão sem cônsul-tar o auxiliar que cuida exclu-sivamente da preparação dosgoleiros.A DÚVIDA

A situação de Toninho Ce-rezo também foi abordadapelo técnico. Disse que ojogador viverá esta manhã oseu dia D. Se o médico Nei-lor Lasmar não puder fazeruma previsão sobre o tempode recuperação de Cerezo,ele será imediatamente cor-tado da Seleção. Mas, sehouver uma possibilidade,por menor que seja, do apro-veitamento de Cerezo na Co-pa, Telê confirmou que leva-rá 23 jogadores para a con-centração de Toluca, no Mé-xico.

É fundamental queNeilor me dê uma previsãosobre Cerezo. Não ficarei de-pendendo de probabilidades.

Mais do que a vitória de 4a 2 sobre a Iugoslávia, emRecife, Telê, ontem, aindaestava vibrando com a atua-ção de Zico. Segundo o trei-nador, ficou provado defini-tivamente que Zico superoutodos os problemas no joelhoesquerdo que o atormenta-ram nos últimos dois meses.

É muito bom a gentever um craque da categoriade Zico em campo. E isso sónos dá mais força para aCopa.

Cerezo,

pouca

chanceBelo Horizonte — Quando

examinar hoje a perna es-querda de Toninho Cerezo,na Toca da Raposa, onde ojogador está internado desdesegunda-feira, o médico Nei-lor Lasmar estará à procurade um sinal que lhe permitaacreditar na possibilidade,ainda que remota, de recupe-ração a tempo de ser inscritona Copa do Mundo até opróximo dia 23. Só mesmo seele constatar que não há ne-nhuma chance, Cerezo serácortado.

Neilor desembarcou on-tem no Aeroporto de Con-fins, por volta das 4h30min, enão esteve na Toca da Rapo-sa para ver Cerezo. Explicouque nada adiantaria exami-nar o jogador ontem e nova-mente hoje. Por isso, deumais um dia a Cerezo paraque possa formar uma idéiamais precisa sobre suas possi-bilidades de recuperação dadistensão muscular no adutoresquerdo.A DEFINIÇÃO

O médico disse que comu-nicará imediatamente suasconclusões a Telê, por telefo-ne, e ao vice-presidente daCBF, Nabi Abi Chedid.

— Já avisei Telê e Nabique não posso dar nenhumagarantia sobre o aproveita-mento de Cerezo, porquedoença não tem data marca-da para ser curada. O queposso fazer é sentir se hápossibilidade de recuperaçãoe, a partir daí, fazer o acom-panhamento diário, para per-ceber a resposta do orga-nismo.

Queixando-se do cansaço,apesar de ter dormido até às12h, Neilor revelou que noúltimo exame realizado emCerezo, na terça-feira, perce-beu "alguma possibilidade"de recuperação. Mas, passa-dos três dias, quer ver sehouve evolução.

Cerezo continua internadona Toca da Raposa, fazendoo tratamento traçado porNeilor — à base de respousoabsoluto. Fisioterapia e me-dicamentos anti-inflamatórios — totalmenteisolado. Guardada por umFiat da Polícia Militar, comdois soldados, a portaria daToca esteve fechada durantetodo o dia. O acesso da im-prensa — ao contrário do diaanterior, quando os jornalis-tas só não podiam entrar noprédio principal da concen-tração — estava proibido,por determinação da direto-ria da CBF, segundo o por-teiro.

Roberto Prado

Antes do jogo com a Iugoslávia, osamantes do futebol estavam prestes adesistir do cego amor pela SeleçãoBrasileira e entregar os pontos para osrivais. Eram poucos os que ainda acre-ditavam na reconciliação da arte comos convocados, em tempo de seguir-mos para o México com um time dignode reviver 1970 e encantar até as torci-das adversárias. Existia, no entanto,uma esperança. Um homem acostuma-do a situações adversas e que, aos 33anos, voltava mais uma vez como oconquistador irresistível, com uma for-ça capaz de fazer com que a bolavoltasse a rolar obediente nos pés dosjogadores brasileiros: Zico.

— Quando entrei em campo etoquei pela primeira vez na bola, sentia confiança do povo. Ele vibrou comum simples passe que dei. Neste mo-mento, acreditei que seria possível mu-dar os rumos da nossa Seleção.

Daquele momento em diante, tor-cedores e companheiros do time rece-beram uma aula de conquista. A boladeixou de ser uma moça quadrada eteimosa e voltou às suas origens. Ospés de Zico tinham lhe devolvido aforma esférica e gentil de ser. No golde calcanhar, ela se entregou de corpoe alma, caindo como uma luva naperna direita de Zico e indo beijar arede do rival:

Foi um dos gols mais bonitosque marquei. Um gol de calcanharsurge uma vez ou outra. No lance, tivetanta convicção de que a bola tinhaentrado que, sem olhar, corri paracomemorar.

Mas o amor entre os dois — Zico ea bola — não terminou por aí. Maisdois gols foram marcados. O terceiro,entretanto, foi o clímax da relação. Osdois se entenderam de uma tal maneiraque, por pouco, não foram parar jun-tos dentro do gol. A bola entrou, masZico preferiu deixá-la na rede e come-morar com a torcida e seus companhei-ros o sucesso da conquista. Renasciaali a esperança de todos na vitória naCopa do Mundo.

Eu nunca tive dúvidas de quevoltaria a jogar futebol em perfeitascondições — lembra Zico. Mas o jogoserviu para transferir essa certeza paraos que ainda não acreditavam.

Em poucos meses, Zico foi obriga-do a provar que ainda era útil, que suaspernas ainda responderiam com joga-das mirabolentas aos ferimentos que osadversários lhe causaram. E ele ven-ceu. Mas, as histórias foram dife-rentes:

Da primeira vez, quando volteia jogar contra o Fluminense, estavacom raiva. Raiva dos que diziam queeu estava acabado. Raiva da torcida doFluminense, que me vaiou e me cha-mou de bichado no FlaxFlu que ocasio-

nou a minha operação. Naquela parti-da, se eu pudesse marcar 10 gols eufaria. Fiz três. Foi a minha desforra.Por isso, chorei de raiva no vestiário.Contra a Iugoslávia foi diferente. Nãotinha dentro de mim um sentimentoruim, de vingança. Foi tudo normal,uma festa. Eu estava alegre e satisfei-to. A torcida me apoiou e eu retribuí.

Ontem, de fato, Zico estava ven-dendo alegria. Suas palavras transmi-tiam segurança. Seu sorriso revelava asatisfação de ter reencontrado a suaamiga-amante: a bola. E a quem aindaacredita que pode roubá-la de Zico, elemanda um recado:

Não adianta usar a força. Mi-nha perna esquerda está tão fortequanto a direita. Não tenho medo depancada.

Pela firmeza de sua voz, destruirde novo o romance entre Zico e a bolavai ser difícil. E, para que isso aconte-ça, só uma maldade. Uma deslealdadeou uma peça do destino:

Meu joelho só não resistirá seaparecer um Márcio da vida. Mas aí,ele cederá mais pela vergonha da des-lealdade do adversário do que por suafragilidade. Uma torção também seráfatal, mas o destino não vai me aban-donar de novo. A bola é minha. Va-mos manter nosso bom relacionamentoaté o fim da Copa do Mundo e, seDeus quiser, até o fim da minha car-reira.

João Saldanha

Zicovic"D EM, hoje é o dia do chacal. Cabeças

vão rolar. Muito desagradável e ab-solutamente desnecessário. Não querome repetir mas repito: Por que cortar?Vejamos o caso dos goleiros. Os quatrosão excelentes. Da melhor qualidade, ecreio que nunca estivemos tão bemnesta posição. O Gilmar por exemplo,entrou e jogou uma grande partida.Firme e sempre muito fácil. E os outros?Leão vem muito bem, Carlos está nacrista da onda desde a eliminatória e oPaulo Victor todas as vezes que entrajoga bem. Será que estavam esperandoque qualquer deles tomasse um frango?O que aliás seria normal. E então cortaro suplicante? Mau, muito mau estecritério degolador.

No caso dos outros é pior ainda.Alguns nem tiveram vez suficiente ouentraram numa podre. Nas podres daEuropa, contra Alemanha e Hungria.Cortar craques é também mau. Maldadeaté. Por que ou para quê isto? Nãoconsigo alcançar. Todos os jogadores

em seus times e triplo patri-

mônio: próprio, dos clubes e das torci-das. E, fatalmente serão cortados. É delascar. E o caso é que isto é questãopessoal. Cada um tem seu time. No meucaso, Alemão estaria efetivo já queJúnior não será homem de meio campo.Alemão jamais poderá ser um reservado Elzo, que talvez até seja melhorjogador, mas não conseguiu apresentarnada na seleção.

E o Oscar, que é capitão e criticodos colegas? Também não anda bem.Positivamente até agora não anda bem ocapitão do time. Qual o erro? Todos jásabem que o erro foi o de convocar maisdo que o necessário. O caso do Mari-nho? Nem teve chance de mostrar nadaele que foi o melhor jogador do campeo-nato carioca. Longe o melhor. Fez mui-ta arte este neguinho. Será cortado?Não sei. Só sei que nem foi visto. O quepoderá nos salvar é que temos algunscobras muito importantes. Todos viramo Zico contra a Iugoslávia. Já pensaramse ele se chamasse Zicovic? Quatro adois para eles.

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JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Sexta-feira, 2 de maio de 1986

FIM DE SEMANA

A rua que

resume Ipanema

pecial".fingem

Maurício Stycer

São, hoje em dia, os 615 me-tros mais movimentados deIpanema. Num dia de sol, comsorte, é possível contemplarMonique Evans fazendo top-less ao redor dos homossexuaisque freqüentam a praia. Nocaótico comércio da rua, dezbutiques de luxo convivem comsapateiros e açougues. E à noi-te, a Farme de Amoedo é oreduto dos jovens artistas quefreqüentam o Bar Bofetada, noBaixo Ipanema, e dos motoci-clistas que são paquerados pe-Ias gatinhas que marcam pontona esquina da Av. Vieira Souto.Essa rua, por si só, vale um fimde semana.

OS

habitantes da RuaFarme de Amoedo insis-tem em dl2ier que "aquinào acontece nada de es-

Sábios e charmosos, elesnaturalidade diante da

curiosa convivência da boutique deluxo com seu vizinho sapateiro.Eles acham absolutamente "nor-mal" que os homossexuais dividamum exíguo espaço de areia na praiacom os musculosos freqüentadoresda academia de ginástica e boxe darua. Ninguém estranha, tampouco,que na Farme de Amoedo um apar-tamento possa custar Cz$ 800 mil,ao pé da favela do Cantagalo, ondea rua termina, ou Cz$ 8 milhões,próximo à Av. Vieira Souto, onde arua se encontra com o mar. E so-mente após alguns minutos de con-versa e cerveja é que se consegueuma confissáo um pouco emociona-da, como a de Ratinho, garçom dobar Jangadeiros nos anos 60: "to-dos os contrastes de Ipanema serevelam na Farme de Amoedo".

Ainda assim, as coisas mais cho-cantes são narradas com uma fines-se surpreendente. "Semana passa-da, a policia esteve aqui em casadizendo que ocorreu um homicídioe que havia um corpo na varanda",conta Mareia Antoine, 26 anos, netade franceses. Sua família mora hámais de meio século em um Imensoe velho casarão localizado no nú-mero 52 da Farme de Amoedo. Oassédio de pessoas interessadas emcomprar a casa, avaliada em Cz$ 3bilhões, pode explicar, segundoMareia, o telefonema que levou apolicia a visitá-la. "Mas a gentemora aqui há tanto tempo que nempensa mais em sair", assegura comindiferença.

Ao meio-dia, no entanto, não háquem negue que a Farme de Amoe-do seja uma rua muito original.Nessa hora, em seu ponto mais "po-bre", próximo ao morro, o quitan-deiro Chamu vende revistas de mo-da importadas, no lugar do jornalei-ro que foi almoçar. "Não é muitofácil, mas vale o esforço. Depois eusaio para almoçar e ele vende osmeus legumes", explica sorridente.Enquanto isso, na chique esquinada Prudente de Moraes, o jornaleiroAnselmo vende revistas pornográfi-cas brasileiras para algumas dasmeninas que freqüentam a clinicade estética Socila. "Meu irmão queruma re vis tinha dessas. Qual é aboa?", elas perguntam. Swing Par-

ty, American Erótica ou Anal Sex,indica o cearense Anselmo, quevende cerca de 20 destas revistaspor semana. "O ponto náo é dosmelhor nem dos pior", conclui.

"Essa rua já foi melhor", assegu-ra o industrial aposentado Francis-co de Andrade Costa, 73 anos. Dia-riamente ele participa de uma "ses-são nostalgia" com seus amigos noBar Bofetada, próximo à Barão daTorre. A maior atração é a intimi-dade destes senhores com o local.Ratinho, ou Manoel Almeida, 72anos, lembra-se que "antigamenteesse bar se chamava Nova Lisboa".Francisco pede a seu Antônio, odono, que guarde na geladeira acarne que acabou de comprar. Umoutro senhor, que prefere não seidentificar ("não tenho nada a di-zer"), diz a seu Antônio que está"achando a sua barriga menor". Aoinformarem suas idades, todos tro-cam gentilezas: "Você está muitobem conservado", ouve-se aqui e

Foto de Marcelo Carnaval

de Ipanema

ali. Para eles só há uma coisa quepode atrapalhar a tranqüilidadedestas tardes no Bofetada: a juven-tude. "Eles são muito arruaceiros",reclama Francisco.

Neste mesmo Bar Bofetada seencontram, à noite, cerca de 50 ra-pazes que formam uma gangue co-nhecida como Rapaziada da Far-me. Eles não admitem associar aunião e amizade do grupo à violên-cia. "Somos uma rapaziada depaz", assegura Wagner Fiúza Lima,30 anos, musculoso e tatuado pro-fessor de educação física. "A genteé uma rapaziada sadia", repete Ri-cardo Pimentel, 27 anos, engenhei-ro. "Todo mundo cresceu junto, opessoal é muito unido. Se rolar umabriga, mesmo que o cara não tenharazão, todo mundo briga", contaPriscila Sobral Pinto, 17 anos. Ri-cardo e Wagner não confirmamnem desmentem. "A Farme é a Far-me, é uma irmandade", define Ou-mercindo Freitas Neto, ou Gugu, 21anos. "Só não é mais forte porquetem um monte de otários que falammuito", completa. Para se defenderdos "otários" Gugu ajudou a fundar

a CAI, Canalhas Anônimos de Ipa-nema. "Quem não tem namoradafaz parte do clube", explica o pacifl-co Ricardo.

Os maiores inimigos da CAI sãoos motociclistas "forasteiros" quese concentram em torno do barAlberico's, na mesma rua, na esqui-na da Av. Vieira Souto. "Eles ficamlá porque se viessem para cá agente quebrava as motos deles to-dinhas", diz Gugu. "Em vez de aza-rar as mulheres eles ficam falandode moto, gastando gasolina. Elesgostam é de andar de moto", ironi-za Ricardo. Rixas à parte, a agita-çáo noturna no Alberico's é, de fato,original. Lá se reúne, talvez, amaior quantidade de meninas entre16 e 20 anos desacompanhadas danoite carioca. Em dupla ou em gru-pos de quatro, elas se espalhampelas 100 mesas do Alberico's eajudam o bar a ostentar o Índice dedez mil litros de chopes consumi-dos por mês.

A Rapaziada da Farme tambémnão gosta dos homossexuais quefreqüentam o mesmo trecho dapraia que a gangue. "Eles ficam àesquerda e nós à direita", asseguraWagner. "Eles têm medo de seremvistos entre a gente. Os amigospodem pensar que eles são gays",rebate o ator e modelo Jean-MicheiPellizza, que vai à praia no pontoconhecido como "Bolsa" ("tem gen-te de todos os tipos e valores") ouFarme de Armoaids. É um pedaçoda praia "superaberto sexualmen-te", segundo Celso Trigo, 45 anos,bailarino. A Rapaziada da Farmefinge não ver mulheres se beijandoou homens se acariciando. "A rapa-ziada gosta de fazer ginástica, jogarvôlei, futebol, ir a festas", explicaWagner Fiúza. "Mas a gente nãotem nada contra eles, fica cada umdo seu lado", garante.

Durante o dia, o duelo na Farmede Amoedo ocorre mesmo entre oscomerciantes da rua. Há quem pa-gue até Cz$ 1 milhão, somente deluvas, para instalar sua loja no pe-queno trecho entre as ruas Pruden-te de Moraes e Barão da Torre. Alise concentra a maioria das dez lojasde roupa, os dois açougues, a pada-ria (cujo pão é considerado de "máqualidade" pela maioria dos mora-dores), os dois botequins, as seislanchonetes, os dois pontos de jogodo bicho (de propriedade da duplaMiro e Maninho), as duas sapata-rias, o sapateiro, o único motel dealta rotatividade de Ipanema (duashoras custam Cz$ 70,00), a livraria,a florista, os dois chaveiros e asquatro clinicas — entre elas a RioCor, onde o jogador Oeraldo, meio-campo do Flamengo, entrou paraoperar as amlgdalas em 1976 e lámorreu duas horas depois de umamal esclarecida "parada cardíaca".

Esta concentração comercialum tanto caótica provoca, além deintermináveis congestionamentos,alguns disparates. Lado a lado, porexemplo, convivem a butique L'Airdu Temps, uma das mais finas darua, e um prosaico sapateiro, cujaloja sequer tem nome. "Minha loja éum teatro", define Zé Roberto, do-no da butique. "Nunca aconteceunada de engraçado aqui", retruca osapateiro Manoel Tavares Valente."Quem veste a Christiane Torloni,a Zezé Motta ou a Malu Mader,acaba ficando em cena o tempotodo. Eu não posso repetir o texto",exagera Zé Roberto. "Eu conheçoos fregueses pelos endereços nas

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solas dos sapatos", encerra a con-versa Manoel.

Democraticamente, no entanto,a Comlurb recolhe diariamenteduas toneladas e meia de detritosda Farme de Amoedo. É uma quan-tidade considerada "normal" porSeverino Paulino Felizardo, chefedo 2° Distrito de Coleta do órgão. Apropósito, o lixo que desce do mor-ro do Cantagalo nos dias de chuvaintegra, ao lado do péssimo pão edos congestionamentos, a lista dereclamações do moradores da rua.Mas é a falta de segurança, alegaAbílio Corrêa do Carmo, o principalmotivo de sua breve mudança paraMinas Gerais. "Tenho muito medode assalto", confessa Abílio, 50anos, que mora no último prédio da

rua, o 171, bem ao pé do morro."Minha mãe e quatro irmãos mo-ram neste edifício", construído em1948, "mas no Rio não há maiscondições de vida para quem quersossego", lamenta-se Abílio.

Se o médico Farme de Amoedofosse vivo, ele certamente constata-ria que os 615 metros da rua batiza-da com seu nome, em 1894, "já nãosão mais os mesmos". Mas ele tevesorte melhor do que o Barão deIpanema, dono do imenso lotea-mento que deu nome ao bairro: oBarão acabou nome de rua em Co-pacabana, enquanto o quase desço-nhecido Farme de Amoedo contl-nua a ganhar fama como um dosmais sintéticos cartões-postais deIpanema.

Um "baixo"

se espalha

na calçada

SEXTA-FEIRA, meia-noite,,

trânsito congestionado no:"baixo" Ipanema, aqueleexato trechinho entre Visconde,de Pirajá e Barão da Torre ondeboêmios cervejeiros confraterni-,zam com motoqueiros dispostos,a qualquer briga. Mas não ali,onde quem começa a beber nas,calçadas acaba esticando para omeio da rua, sob as devidas bên-çãos de personagens como o Chi-co Alves, cearense, e seu Antônio,português. Eles penduram con-tas, tomam recados amorosos,guardam chaves e tratam comigual cortesia a anônima comer-ciária ou o badalado Cazuza, tipi-co cliente capaz de sentar-se noEl Cardenal às quatro da tarde evarar madrugada tomando chopecom os amigos.

É difícil precisar quem é fre-guês de quem, na democráticacalçada da qual as pessoas sósaem para comprar um Sonrisalna farmácia do lado. Com o tabe-lamento, o consumo de chope ecerveja aumentou e qualquer noi-te é de festa. Ex-garçom do Gua-nabara e do Diagonal, no baixoLeblon, Chico viu começarem namúsica e tornarem-se amigosFagner, Elba Ramalho, Alceu Va-lença. Seu filho, nascido em 79,teve que esperar oito anos paraser devidamente batizado porEgberto Gismonti e ganhou o no-me do padrinho.

Parte da freguesia seguiu Chi-co até El Cardenal, e há até quemtenha deixado antigos pontos —como o advogado Oswaldo Men-donça, ex-habituè do bar do Be-to, na mesma rua — para degus-tar a especial paella a Cz$ 200(para dois) ou o espaguete comfrutos do mar a Cz$ 130. Sábado édia de cozido, domingo de feijoa-da (Cz$ 90, também para dois).Tudo regado a muito chope, emperfeita divisão com o vizinhoBofetada, onde o forte é a cerveja,acompanhada por bolinhos debacalhau (Cz$ 4 a unidade, poucabatata) e manjubinhas fritas nahora (Cz$ 12 a porção).

Antigo pé-sujo comandado há25 anos por seu Antônio e a mu-lher Gracinda, o Bofetada nãodesprezou a antiga freguesia eseu prato feito (Cz$ 12) ostentaaté couve fresquinha, trazida dosítio dos donos em Jacarepaguá.O pessoal mais antigo tem direitoao fiado ("é um verdadeiro varalde roupa suja", diz seu Antôniorindo). "A gente às vezes pensaem comer outra coisa, mas acabaparando aqui", justifica Rosân-gela Almeida, recepcionista doGaleão. "Cervejeiro é fiel".

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UNI

2 O CADERNO B o sexta-feira, 2/5/86JORNAL DO BRASIL

Muita gente dlz que os dlnossau- tica — tenham morrido dols e flea- continuam a operar usinas atoml-

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institutes de pesquisa UaOATI T 1 OQ ros desapareceram porque tinham do feridos 197, como aflrmaa ag6n- cas. Parecem saidos do fllme Pe-deveriam fazer uma son- I HSM ill um Corpo muito grande para um cia Tuss, ou tenham morrido mais dreira de S4o Diogo, onde um per-dagem de opiniao publi- «*¦ cerebro minilsculo; e que uma or- de dois mil, como querem as agen- sonagem todo dia britava pedraca da humanidade — es- dem demorava uns quatro dias pa- cias ocidentais — 6 suflciente por si sabendo que a conseqiiencia de seu

pecialmenteosetorque vivenoRio 0/"VY^ MAO ra ir do cerebelo at6 o dedinho do sdparademonstrarograudesandi- trabalho seria a destruigao do pro-de Janeiro — a respelto de sonhos, J I I I 11. Jjj p6- mas a quest&o fundamental se- ce em que vivemos todos. Para os prio barraco onde morava. Tiravadinossauros e energia atfimica. *** ria' ^5^ gg a humanidade nao teria funcionfirios da usina, conforme de- mais um peda<;o de pedra e olhava

As pesquisas de opiniao publica _ 05 dinossauros e nao os macacos clararam em entrevista a revista para cima, para ver se o barraco jasobre candidates ao governo sao Y%/\r|0Q11 Y*AQ como primos. Neste caso, os dinos- VidaSovittica,aquiloeraoprfiprio tinha caido. O flsico nuclear brasi-sempre interessantes, 6 claro, prin- II I I lUDoCXLil V/O sauros poderiam ter desenvolvido paraiso. "Trabalhar na usina de leiro Luiz Pinguelli Rosa avisoucipalmente quando revelam resul- *** certas

qualidades intelectuais que Chernobyl 6 mais seguro do que que o sistema de protetjao ao pro-tados surpreendentes, como foi vn« - ho» osteriamlevadoadescobrir aener- dirigirumcarro",dissePyotorBon- grama nuclear "privilegia mais acaso da Ultima pesquisa JB-Ibope tar seus conhecimentos no ramo Do jeito que o immdo vm, aroa at6mica; e um erro de c&lculo dareko. O engenheiro-chefe da usi- seguranga das usinas que da popu-sobre o governo do Rio de Janeiro, das pedras preciosas. H& um anlin- pesquisa serla a qw nveiasae teria

felt0 expiodir tudo. Agora n6s na Nikolay Fomin, declarou que la<jao". SaUentou que 6 preciso bo-Mas sabe-se que pesquisas depen- cio que propfc um curso de espe- crencaouadescrencaMeMsrercw ciescendentes, estamos fazendo "os moradores das imediatjoes es- lar alguma fuga pelo mar, em casodem muito do dia-a-dia; se um can- cializa?fio, onde o sujeito pode dos dinossauros. Teoricamente, ^aesrenaenw*. tao completamente seguros". E Bo- de acidente, senao a estrada Riodidato, por exemplo, declare na te- aprender a, reconhecer Semas natu* <.nnnpnflAncia Um governo conseqiiente, por ris Chernov, operador de turbina, Santos vai flcar congestionada.levisao que nfio acredita em Deus ^.stattttcase imitates;

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So 6 que sTde4devez Im quan- normal. Mas se o professor fosse o ra, um grupo de cientistas austra- ris nao tenham morrido no aci- cou o cientista Francis Crick, Pre-do^lTr^orotlpodeSl^a. ex-minlstro Ibrahim Abi-Ackel, Uanos dtaOB; ^Tu^La dente. mio Nobel de Medicina.

Uma pesquisa interessante, por uma pesquisa talvez ^vela^ que contestando construir nada, que dir& uma usina Mas apesar do acidente anterior, A humanidade deve estar so-exemplo, seria em tomo do numero o interesse da popula^o brasileira e esta at6mica.O acidente na usina sovi6- de Three Mile Island, os governos nhando bastante.

Flávio Rangel

OS

institutos de pesquisadeveriam fazer uma son-dagem de opinião públi-ca da humanidade — es-

pecialmente o setor que vive no Riode Janeiro — a respeito de sonhos,dinossauros e energia atômica.

As pesquisas de opinião públicasobre candidatos ao governo sãosempre interessantes, é claro, prin-cipalmente quando revelam resul-tados surpreendentes, como foi ocaso da última pesquisa JB-lbopesobre o governo do Rio de Janeiro.Mas sabe-se que pesquisas depen-dem multo do dia-a-dia; se um can-didato, por exemplo, declara na te-levisão que não acredita em Deusou se senta na cadeira errada, apesquisa pode ir para a cucuia, jun-to com o candidato. Por isso mes-mo é que se deve, de vez em quan-do, fazer um outro tipo de pesquisa.

Uma pesquisa interessante, porexemplo, seria em torno do númerode pessoas interessadas em aumen-

Pesquisas,

sonhos

e dinossauros

tar seus conhecimentos no ramodas pedras preciosas. B& um anún-cio que propõe um curso de espe-ciallzação, onde o sujeito podeaprender a reconhecer gemas natu-rais, sintéticas e Imitações; o curso,essencialmente prático, forneceapostilas e dá certificado de conclu-são. Publicado assim, é um cursonormal. Mas se o professor fosse oex-ministro Ibrahim Abi-Ackel,uma pesquisa talvez revelasse queo interesse da população brasileirano assunto atinge 100%.

Do jeito que o mundo vai, a boapesquisa seria a que revelasse acrença ou a descrença na existênciados dinossauros. Teoricamente,eles teriam desaparecido há 65 ml-lhões de anos, como conseqüênciada queda de um grande cometa oumeteoro que teria provocado longapenumbra em nosso planeta. Ago-ra, um grupo de cientistas austra-lianos descobriu fósseis de dinos-sauros a 160 quilômetros de Mel-bourne e estão contestando ateoria.

Muita gente diz que os dinossau-ros desapareceram porque tinhamum corpo muito grande para umcérebro minúsculo; e que uma or-dem demorava uns quatro dias pa-ra ir do cerebelo até o dedinho dopé; mas a questão fundamental se-ria saber se a humanidade não teriaos dinossauros e não os macacoscomo primos. Neste caso, os dinos-sauros poderiam ter desenvolvidocertas qualidades intelectuais queos teriam levado a descobrir a ener-gia atômica; e um erro de cálculoteria feito explodir tudo. Agora nósos descendentes, estamos fazendotudo igual.

Um governo conseqüente, porexemplo, já teria mandado parar hámuito tempo as obras da usina atô-mica de Angra dos Reis, construídanuma região chamada Itaoma que,em língua de índio, quer dizer areiapodre. Não é bom lugar para seconstruir nada, que dirá uma usinaatômica. O acidente na usina sovié-

tica — tenham morrido dois e fica-do feridos 197, como afirma a agén-cia Tuss, ou tenham morrido maisde dois mil, como querem as agên-cias ocidentais — é suficiente por sisó para demonstrar o grau de sandi-ce em que vivemos todos. Para osfuncionários da usina, conforme de-clararam em entrevista à revistaVida Soviética, aquilo era o próprioparaíso. "Trabalhar na usina deChemobyl é mais seguro do quedirigir um carro", disse Pyotor Bon-dareko. O engenheiro-chefe da usi-na Nikolay Fomin, declarou que"os moradores das imediações es-tão completamente seguros". E Bo-ris Chernov, operador de turbina,estava feliz mesmo: "O ar é limpo,fresco e cuidadosamente filtrado".Tomara que Pyotor, Nikolay e Bo-ris não tenham morrido no aci-dente.

Mas apesar do acidente anterior,de Three Mile Island, os governos

continuam a operar usinas atômi-cas. Parecem saldos do filme Pe-dreira de São Diogo, onde um per-sonagem todo dia britava pedrasabendo que a conseqüência de seutrabalho seria a destruição do pró-prio barraco onde morava. Tiravamais um pedaço de pedra e olhavapara cima, para ver se o barraco játinha caído. O físico nuclear brasi-leiro Luiz PingueUi Rosa avisouque o sistema de proteção ao pro-grama nuclear "privilegia mais asegurança das usinas que da popu-lação". Salientou que é preciso bo-lar alguma fuga pelo mar, em casode acidente, senão a estrada RioSantos vai ficar congestionada.

"Os sonhos constituem um me-canÍ8mo para esquecer as experiên-cias vividas na realidade", comuni-cou o cientista Francis Crick, Prè-mio Nobel de Medicina.

A humanidade deve estar so-nhando bastante.

ra hih.

neia-noite de hoje. E preciso, co- / nafla & tarde. HA um ano vendeuno Oswaldo Lopes Junior, gostar seus discos de rock para comprarmuito de cinema para a^istir a

f* | || ||| M /i, trilhas sonoras de filmes. No Fes-trfes filmes seguidos at6 &s 6 da ¦ J | f | | 11 j I I 1 ill \J \A) tRio comegou a colecionar aut6-manha. Na mesa nao haver & lu- erafbs de Dersonalidades do mun-gar para quem simplesmente ^ cinematogrfiflco ("s6 nao con-considere o _ cinema ^ como a ( _ _ .tpcti! da Fannv Aidant norauemaior diversao". O ritual, a visa ^ I Ti cnnoelei diante da beleza dela")

rr H18;10r r6ilfflclOreligiao tais ("j6 tenho uns 70") de filmes.

Os adeptos desta seita sao co- Em um armArio de sua casa, guar-nhecidos como cm^filos. Eles^di- da 20 cartazes de cinema e emvidem a historia da huma^dade ri|1HR cerca de 50 livros,em duas fases: AC (Mites do cine- entre eles uma ediQao de Psicocema) e DC (ap6s 1895, quando com 1300 fotos e o roteiro do fllme.irmaos Luml^re projetaram o pri- mix&n nelo cinemameiro fllme de que se tem noti- Junior jd radiraSsmo^cia). Um cin6filo aut^ntico, na V JilL 27 ^s^^^S^w^ulmqueopiifiaodojovemO^doLo^s Wve^S na^^Se^SS^SuIfli^p°rmp^s veres- "A -

P Laranja relacao mais intensa, ao menos doSei^ fe ui^ con^te ls em^- Mec^nica. ponto de vista cinematogrfiflco, seKqul ofZe querte paasaS: A I Estdsegunda vez 6 para analisar o ^COmeQOndO ^fllme. E a terceira, para buscar mgn&O tern Sdetalhes cjue nao foram detecta- cfies flnnes a respeito de outrasd0ofchiS6filos se orgulham mul- fe tef id^St dffdeto da quantidade de filmes que j& Devo ter ido a meia duaaviram. Oswaldorelutaumpouco S^rcr mmroca^Kae reverumem dizer que em 86 assistiu a 70 SC nXS" atom.filmes.'^ uma m6dia baixa para Preflr° °

T lum cin6filo", comenta enver qo-nhado. Outro hdbito da tciboj os cin6filos da cidade, mas «)nh^eieger um "fllme preferido". O de ce~os de vista. Os cin^fllos e asOswaldo € Laranja Mec&nica, de crian^as sentam sempre nas pri-Stanley Kubrick, que ele assistiu meiras filas do cinema , constate.27 vezes ("td come?ando a nfio Para essa trlbo, %ntar ao fUndagostar") correndo fora, O ^1 da sala de proje^fto € uma here-Amigo Americano, de Win Wen- da. fe a mesma coisa que ver TV ,jpra \& visto nove vezes. indlgna-se. Oswaldo, como um

mania dos cingfilos braa cin6filo, tamb6m tem na^ca-fazer listas com o nome de seus bega um completo mapa dos cine-dire tores preferidos e de seus me- mas da cidacte. O Metro Boavista,lhores filmes. Oswaldo aponta ^diz, 6 o mais bem aparelhado.seus cinco nomes: Wenders, Woo- ' Como a tela tem tmm curvaturedy Allen, Jean-Luc Oodard ("J6 ^||f Kra^de, sentac^o na primeto maffrmtn hd muito temDO e nao por voc^ praticamente entra no fil-

da^noda'^ e Al- me", O pior ciner^a da

^anlversario da^morte de Hitch- projegao nfim".cock, Oswaldo acordou e, antes O cinfefilo Oswaldo sonha emde qualquer outra coisa, colocou i^K|j|'?• ser roteirista de filmes de terrorna vitrola a trilha sonora do filme ("um terror psicoldgico, com his-

Ss^rano^j&te^iS^a 3ei tbrias curtas, sem muito efeito es-filmes do Hitch. S6 faltam 22 slvel").

Ele tambSm gostaria queOs cin^filos sao capazes os cinemas programassem filmes

qualquer loucura pelo > J \durante a manha ("serla 6timo").Oswaldo j6 folate a iUia v' As vezes, Oswaldo lembra um pes-MOffla) ver Tu- cador contando Seni^f-barao pela quinta vez. J& como essa que ele fez questao c}evendeu um baixo, seis ver publicada: "Se todos os cinefl-meses de ganhfi- los do mundo morassem numa

para comprar a edi- ' (tihn, e essa ilha din afundasse,original francesa a hist6ria do cinema poderia mu-

livro Hitchcock/Truf- ,wnuih^faut. E, ate, i& arranjou dar" .(M.S.)

¦M)swaldoALopes¦m Júnior jáWviu27m,vezesPLaranja^Mecânica.

ÍEstácomeçandok.g nãoW^gostar

ÃO basta gostar de cl-1^1 nema para participar

da Maratona NoturnaJL V que o Cineclube Esta-ção Botafogo promove a partir dameia-noite de hoje. É preciso, co-mo Oswaldo Lopes Júnior, gostarmuito de cinema para assistir atrês filmes seguidos até às 6 damanhã. Na mesa não haverá lu-gar para quem simplesmenteconsidere o cinema como "amaior diversão". O ritual, avisaOswaldo, é para "as pessoas queentendem o cinema como umareligião".

Os adeptos desta seita são co-nhecidos como cinéfilos. Eles di-videm a história da humanidadeem duas fases: AC (antes do cine-ma) e DC (após 1895, quando osirmãos Lumière projetaram o pri-meiro filme de que se tem notí-cia). Um cinéfilo autêntico, naopinião do jovem Oswaldo LopesJúnior, nunca assiste a um bomfilme menos de três vezes: "Aprimeira é um convite às emo-ções que o filme quer te passar. Asegunda vez é para analisar ofilme. E a terceira, para buscardetalhes que não foram detecta-dos antes .

Os cinéfilos se orgulham mui-to da quantidade de filmes que jáviram. Oswaldo relute um poucoem dizer que em 86 assistiu a 70filmes."É uma média baixa paraum cinéfilo", comente enver qo-nhado. Outro hábito da tribo éeleger um "filme preferido". O deOswaldo é Laranja Mecânica, deStanley Kubrick, que ele assistiu27 vezes ("tô começando a nàogostar") e, correndo por fora, OAmigo Americano, de Win Wen-ders, já visto nove vezes.

Outra mania dos cinéfilos éfazer listas com o nome de seusdiretores preferidos e de seus me-lhores filmes. Oswaldo apontaseus cinco nomes: Wenders, Woo-dy Allen, Jean-Luc Godard ("Jágosto há muito tempo e náo porcausa da moda"), Kubrick e Al-fred Hitchcock. A paixão por esteúltimo é tamanha que na últimaterça-feira, data que marca o sex-to aniversário da morte de Hitch-cock, Oswaldo acordou e, antesde qualquer outra coisa, colocouna vitrola a trilha sonora do filmePsicose. "Me orgulho muito de,aos 20 anos, já ter assistido a 31filmes do Hitch. Só faltam 22",diz. ,

Os cinéfilos são capazes dequalquer loucura pelo cinemrOswaldo já foi ate a Ilhado Governador (ele morana Glória) para ver Tu-barão pela quinta vez. Jávendeu um baixo, seismeses depois de ganhá-lo, para comprar a edi-ção original francesa dolivro Hitchcock/Truf-faut. E, ate, já arranjou

Para ele,

o cinema é a

maior religião

uma namorada durante um festi-vai de cinema.

Não é um exagero dizer quetudo na vida de Oswaldo gira emtomo da sétima arte. Ele estudaCinema na UFF de manhã e Foto-grafia à tarde. Há um ano vendeuseus discos de rock para comprartrilhas sonoras de filmes. No Fes-tRio começou a colecionar autò-gratos de personalidades do mun-do cinematográfico ("só não con-segui da Fanny Ardant, porquecongelei diante da beleza dela").De uma amiga que mora nos Este-dos Unidos, Oswaldo recebe pos-tais ("já tenho uns 70") de filmes.Km um armário de sua casa, guar-da 20 cartazes de cinema e emrtims estantes cerca de 50 livros,entre eles uma edição de Psicocecom 1300 fotos e o roteiro do filme.

Em sua paixão pelo cinema,Oswaldo filosofe com radicalismo-."Seria difícil namorar alguém quenão goste de cinema", diz. Suarelação intensa, ao menos doponto de vista cinematográfico, sedeu com Denise, a programadorado cine Art-UFF. "Foi um namorode cinéfilos", lembra-se com sau-dade. O rapaz também tem posi-çóes flimes a respeito de outrasformas de expressão artística."Devo ter ido a meia dúzia depeças em toda a minha vida. En-tre ver uma peça boa e rever umfilme, prefiro o filme", afirma.

Oswaldo não é amigo de todosos cinéfilos da cidade, mas conhe-ce-os de vista. "Os cinéfilos e ascrianças sentam sempre nas pri-meiras do cinema", constata.Para essa tribo, sentar ao fundada sala de projeção é uma here-sia."Éa mesma coisa que ver TV",Indigna-se. Oswaldo, como umbom cinéfilo, também tem na ca-beça um completo mapa dos cine-mas da cidade. O Metro Boavlsta,diz, é o ranfo bem aparelhado."Como a tela tem uma curvaturagrande, sentando na primeira filavocê praticamente entra no fil-me", garante. O pior cinema dacidade, segundo Oswaldo, éo Bruni Copacabana, que é "sujo,tem o estofemento ferrado e aprojeção ruim".

O cinéfilo Oswaldo sonha emser rotelrista de filmes de terror("um terror psicológico, com his-tórias curtas, sem muito efeito es-

| pecial e o texto mais criativo pos-sivel"). Ele também gostaria quem> os cinemas programassem filmesdurante a manhã ("seria ótimo").Às vezes, Oswaldo lembra um pes-cador contando histórias geniais,como essa que ele fez questão <}ever publicada: "Se todos os cinéfi-los do mundo morassem numa»hn, e essa ilha um dia afundasse,a história do cinema poderia mu-dar".(M.S.)

RELIGIÃO

Tristão e

Dom Marcos Barbosa

M crônica do mês passa-U ¦ do, tendo de tratar tam-JLi bém de outro assunto, sópude como que anunciar a tra-dução e publicação em portu-guês do livro Foi Voulue de Joa-quim Nabuco, originariamenteescrito em francês, língua quemanejava como a materna, aponto de Emile Faguet, quandopublicou Pensées Détachées etSouvenirs, tê-lo tomado por umescritor do seu país. Os originaisde Foi Voulue, redigidos em Pe-trópolis de 1892 a 1893, doadospela família ao Itamaraty, só vie-ram a ser publicados em 1971pela Université de Provence,graças ao trabalho de Claude-Henri e Nicoles Freches, caben-do a este uma apresentação emduas partes, a primeira sobre avida de Nabuco e a segunda so-bre o livro até então inédito.

Tendo recebido logo a recen-te publicação em português dasmãos de meu amigo Edson Neryda Fonseca (e não de Franco,como saiu impresso), quis daraos leitores a boa nova de queenfim tínhamos o texto ao nossoalcance. Louvando-me, porém,nas informações da nota intro-dutória da Editora, dei comosendo de Alceu Amoroso Lima aintrodução apresentada em por-tuguês, o que de fato náo ocorre.Trata-se na verdade do primeirodos já aludidos textos de Clau-de-Henri Freches, multo bemtraduzidos, como toda a obra,pela professora Aida Vai, minhaex-colega da Faculdade de Le-tras, que interrompi no primeiroano e ela levaria até o fim, paraproveito dos seus alunos e hojede seus leitores, uma vez que otradutor, nem sempre traidor, étambém co-autor.

Talvez seja oportuno apre-sentarmos aqui pelo menos umtrecho da conferência de AlceuAmoroso Lima (Tristão deAthayde) que acabou não apare-cendo no livro, tendo-lhe sidoatribuído um texto de Freches.Vejamos pois a bela síntese emque situa Nabuco, aliás secreta-rio da Academia Brasileira deLetras, no ambiente literário doseu tempo."O indiferentismo, o evolu-cionismo agnóstico e o pessimis-mo cientificista foram três posi-ções assumidas, em geral, peloscontemporâneos de Nabuco. Es-te, como Carlos de Laet, não sedeixou levar por nenhuma dastrês correntes. Sua posição,aliás, assemelha-se nesse ponto

Nabucoà de Rui Barbosa, embora nesteúltimo o problema religioso te-nha representado um papel infi-nitamente menos importanteque em Nabuco ou Laet. Nessesdois, pode-se dizer que o centroda vida intelectual foi o proble-ma religioso. Em Laet, com cará-ter polêmico e satírico. Em Na-buco, com caráter filosófico esocial, afetivo e pessoal. EmLaet, como que a inteligência e acombatividade assumiram a re-ligião como uma arma de luta,niias manobrada com sincerida-de e com uma energia, umaconstância e uma pugnacidade,que fazem de sua vida uma lutacontínua pela Igreja.

Em Nabuco, a religião não foiuma arma nem uma luta. Foi umclima, perdido e depois recon-quistado, em virtude do seu tem-peramento ao mesmo tempocompreensivo e afetivo, sujeitoàs influências estranhas, comosempre foi fiel às heranças rece-bidas e às inclinações natural-mente espirituais do seu espíri-to, sempre voltado para o ideal,para o mistério e para as coisastranscendentes.

Os três tempos em que seprocessou a evolução religiosade Nabuco foram—a fé ingênuada infância, o ceticismo renanla-no da mocidade e a nova fé dese-jada e readquirida pelo coraçãoe pela inteligência da maturida-de e do fim da vida. Esse cami-nho, porém, todo trilhado cons-cientemente, fervorosamente enáo de modo acidental ou indife-rente, como a maioria dos seuscontemporâneos.

O livro em que Nabuco contaa evolução do seu espírito reli-gioso ainda está inédito. Tive afortuna — por generosa aquies-cência de seus filhos, fiéis con-servadores da glória paterna —de manuseá-lo em manuscrito.Foi de suas páginas que Joa-quim Nabuco tirou em parte, em1900, ao publicar Minha Forma-çáo, dois capítulos famosos so-bre o engenho de sua infância esobre a influência destruidora desua fé, em sua mocidade."

O que Tristão teve em mãos,como relata em sua conferênciapelo Centenário de Joaquim Na-buco, está também agora ao nos-so alcance, e em letras de formae em português, graças ao Insti-tuto que traz o nome do grandeabolicionista.NOTA: Quando muitos Bisposlavam as mãos como Pilatos,Millòr Fernandes (falando sérioe sem deixar de fazer humor)lança no JB de 26 de março averdadeira campanha: "Dê suatelevisão a um tarado sexual."

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Partido poéticoO PMDB è, cada dia mais, o partido predileto

dos poetas e dos imortais.Além do beletrista doublé de Presidente José

Sarney, estão aderindo à legenda o SenadorLuis Viana Filho, membro da ABL, e o deputado-poeta J. G. de Araújo Jorge.

O reforço ao PMDB pode não se traduzir emvotos, já que os dois não são dos mais fortesnessa área, mas certamente vai melhorar o níveldas reuniões do partido — que poderá ser canta-do em prosa e verso nas próximas eleições.

m m m

O cruzado em pautaO Senador Roberto Campos e o Ministro das

Finanças da Argentina, Juan Sourouilles, queeste més estará desembarcando para uma visitaem Brasília, tiveram um prolongado encontroem Buenos Aires há dias.

O tema das conversações foi um só: o austral eo cruzado.

Campos aproveitou para encontrar-se tambémcom os ex-Ministros das Finanças, Kriger Vase-na e Roberto Alemán.* * *

Levando o mesmo assunto na bagagem, Ro-berto Campos está seguindo hoje para Haia paraoutra rodada de debates sobre o cruzado.

CAMPANHA

O porta-voz do Palácio do Planalto, jorna-lista Fernando César Mesquita, está ligandoem nome do Presidente da República parapolíticos os mais variados explicando que oPresidente Sarney tem grande interesse emver eleita Constituinte pelo Rio de Janeiro acantora Fafá de Belém.

Segundo Mesquita confidenciou a seus in-terlocutores telefônicos, o Planalto está mo-bilizado para facilitar quaisquer acordos po-líticos que abram caminho para a eleição daMusa das Diretas.

Cineminha com baléLúcia e Harry Stone voltaram anteontem a

movimentar a sociedade carioca recebendo parauma exibição em avant-première na cabine doMéridien de O Sol da Meia-Noite, reunindo natela Isabella Rosselini, Mikhail Baryshnikov e amúsica de Lionel Ritchie.

A sessão foi antecedida por uma rodada dechampà brindando o aniversário da Sra EvelinaChama e sucedida por um elogiadíssimo cock- •tail-buffet no Salão Champs Elysées, tambémregado a farto e geladíssimo Veuve Clicquot.

¦ ¦ ¦

Difícil aliança

Está difícil costuraruma frente anti-Arraes em Pernambu-co com os dissidentesdo PMDB, o PFL e oPDT.

Isto pela simples eboa razAo de que nAoficaria bem ao Minis-tro-Chefe da Casa Ci-vil, Marco Maciel, sealiar justamente aLeonel Brizola, maioradversário político doPresidente JoséSarney.

Arraes está adoran-do o impasse.

Única ausênciaO Consulado do

Brasil em Gênova e aEmbratur comerammosca ao não insere-ver o Brasil entre osparticipantes da Euro-flora 86, que está acon-tecendo na cidade com .a participação — lite- ;'ralmente — de todos osdemais países domundo.

A ausência do Brasilse torna mais gravequando se sabe, segun-do uma pesquisa di-vulgada na própriafeira, que o consumode flores na Europa éde 35 dólares per capi-ta anuais.

m m m

MÃO ABERTA

Piada que corre nos meios políticos em Brasí-lia, depois que o BRB, atual Banco de Brasília,andou patrocinando diversos eventos partícula-res, entre eles um congresso de jornalistas, areunião da CGT e' a cobertura do Correio Brasi-liense na Copa do Mundo: se os militantes doPCBR que a Polícia Federal prendeu na Bahiafossem um pouco mais espertos teriam desistidode assaltar bancos em troca de um gordo patro-cínio do banco oficial de Brasilia.

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anunciado, é o maiorbarco construído naEuropa inteiramenteem fibra de vidro, temuma tripulação de 10homens, faz 31 nós etem uma autonomia de2 mil milhas.

Cristina Onassis fezquestão de batizar o ia-te com o nome de seufilho Athena R (deRoussell) numa cerimô-nia simples na ilha deSkorpio.

A milionária CristinaOnassis está voltandoal mare comme il faut.

Depois de doar à Ma-rinha grega o iate Cris-tina, que pertenceu aseu pai, a magnata en-comendou aos estalei-ros Azimuth um iatepróprio, super-moderno, com 105 pésde comprimento e dota-do dos mais precisosequipamentos de nave-gação do mundo.

Promoções à vistaOs candidatos ã promoção que ocorrerá em ju-

nho na carrière já começaram a se movimentar noscorredores da Casa de Rio Branco.

Para as duas vagas existentes para Ministro dePrimeira Classe, o franco favorito é o Ministro JoséGuilherme Merquior; a outra deverá caber a umdos três demais candidatos — Ministros JerõnimoMoscarão de Souza, Álvaro Gurgel de Alencar eLuis Villarinho Sobrinho.

Para Ministro de Segunda Classe existem trêsvagas, duas das quais já estão praticamente preen-chidas pelos Conselheiros Antonio Dayrell de Limae João Gualberto Marques Porto.

Papel de fiscal• Nas reuniões com oPresidente José Sarneye para responder às ob-jeçóes às vezes feitas àssuas propostas, o Mi-nistro Dilson Funarocostuma brincar justi-

ficando as suas idéias:— Presidente, eu só

fiz esta proposta por-que sou fiscal doSarney.• Em geral funciona.

Primeiro passoConvidado pelo Ministro-Chefe do EMFA, Almi-

rante José Maria do Amaral Oliveira, o paisagista eecólogo Roberto Burle Marx visitou a Ilha de Fer-nando de Noronha para participar da avaliação deum projeto de implantação de um complexo turísti-co na região, tornando-a auto-suficiente sem perdersua importância estratégico-militar.

Burle Marx ficou deslumbrado com a beleza natu-ral do arquipélago e impressionado com sua poten-cialidade turística, mas afirmou haver muito o quefazer para restaurar a flora e preservar a ecologialocal. * * *

A visita de Burle Marx a Fernando de Noronha é oprimeiro sinal concreto de que o tão sonhado proje-to de abrir a ilha ao turismo está se preparando,enfim, para sair do papel.

InvestidaO empresário Ma-

thias Machline despa-chou emissários paravisitar o estaleiro daEmaq.

Se tudo der certo, aSharp pode vir a nave-gar mais cedo do que seimagina também nes-tes mares.

¦ ¦ ¦

Dia-a-diaO imortal Francisco

de Assis Barbosa, quejá se encontra há al-guns dias em Lisboa,onde permanecerá porseis meses, esteve se-mana passada em Bra-sília para entregar aoPresidente Sarney osoriginais do trabalhoque ele executa para oChefe do Governo nosmesmos moldes do querealizou para JuscelinoKubitschek.

Assis Barbosa estáregistrando o dia-a-diado Presidente, num tra-balho voltado para ofuturo.Nessa missão, pode-se dizer árdua, colabo-ram o jornalista Joa-quim Campeio e o Em-baixador Rubens Ricú-pero.

m m m

No barbeiroO acadêmico Arnal-

do Niskier foi sur-preendido anteontemdurante o corte de suasmelenas no Souza, deIpanema, por um tele-fonema.

Era o Presidente JoséSarney, cumprimen-tando-o pelo seu ani-versário.

DÍÀ*DO Governador José

Aparecido de Oliveiracomemora seu primeiroano de Palácio Buritino próximo dia 8, pro-metendo à Comissão doDistrito Federal um ba-lanço detalhado dasatividades de sua ges-tão nesse período.O dia 8 será tambémquando Aparecidoanunciará os destinosde seu futuro político,mantido sob sete cha-ves até o momento.

Metade de seus corre-ligionários acreditanum Dia do Fico; a ou-tra metade aposta numanúncio de candidatu-ra ao Senado.

mm»

Tempo

contadoDo ex-Ministro Mario

Henrique Simonsenrespondendo à pergun-ta sobre quanto tempohavia exercido o cargode Ministro do Planeja-mento do Governo Fi-gueiredo:— Quatro meses, 25dias e oito horas.

palestra sobre Um PasseioHistórico Pela Áustria noauditório do Jockey Clube,em beneficio do Ambulatô-rio São Luiz Gonzaga. De-pois, repete a dose em Bra-silia e Sâo Paulo.

Estréia hoje e fica emcartaz até o dia 11 no AsaBranca o show do cantor ecompositor Luis Ayrão.

Katla Vita trocou o Riopor Salvador neste feria-dáo: foi festejar seu aniver-sário em família.

O ex-diretor do Detran,ex-assessor especial do Se-cretário dos Transportes eum dos articuladores dacampanha Colagrossi,Fernando d'Ávila, desli-gou-se do PDT para se fl-liar ao PL como candidatoa deputado estadual.

Compro-

missosO Senador Fernan-

do Henrique Cardosoestá disposto a des-mentir na prática ascríticas sobre a pro-breza da vida culturalde Brasilia.

Nos últimos dias eleconseguiu assistir aoespetáculo do dança-rino japonês KazuoOhno, visitar a exposi-çáo do arquiteto OscarNiemeyer e aplaudir aexibição do AstorPiazzola no Teatro Na-cional.

Aliás, com o Teatrolotado, o Senador teveque passar a maiorparte do show sentadono chão.

ConselheirosUma grande corren-

te dentro do Governose esforçou esta sema-na para que o econo-mista Waiter Barelli,diretor do Departa-mento Intersindicai deEconomia e Estatísti-ca, Dieese, fosse indi-cado membro do Con-selho Monetário Na-cional.

No comando da tor-cida estava o próprioMinistro Dilson Fu-naro.

A propósito: dificil-mente o presidente daAssociação Brasileirade Supermercados, Jo-sé Carlos Paes Men-donça, será reconduzi-do ao seu cargo de con-selheiro do CMN.

Fred Suter

Pelo menos três encon-tros no Brasil o Sr HenryKissinger Já tem marcados— com o Presidente 8ar-ney, o Ministro Dilson Fu-naro e o Chanceler AbreuSodré.

A Sra Lolly Hime estáaflvelando as malas: em-barca dia 14 para a Eu-ropa.

O Embaixador e SraHarry Gígliolí mais a SraLourdes Faria passando ofim de semana em Vassou-ras, na fazenda de Candl-nha e Joaquim Guilhermeda Silveira.

Raquel de Queiroz estáescrevendo um livro didá-tico para o 1° grau. Vai tero titulo de Poranduba, queém tupi-guarani quer di-xer História.

Roda-VivaO colunista goiano Jota

Mape festeja hoje seu ani-versário, com direito à pre-sença em Goiânia de LéoJaime.

O People festeja seustrês anos de atividades naterça-feira, reunindo ami-gos e todos os músicos quejá passaram pelo palco dacasa durante aquele pe-riodo.

A Sra Lourdes Catão es-tá sendo esperada dia 12no Rio. Vem assistir ao ca-samento do sobrinho Muri-lo, que se casa dia 22.

Correm rumores de f.ueo Embaixador Paulo Piresdo Rio será o chefe da mis-s&o diplomática em As-sunç&o.

A Sra Teresinha Leal deMeireles (az no dia 20 uma

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JORNAL DO BRASIL4 o CADERNO B o sexta-feira, 2/5/86 "

hOR6SCOPO max klim"TT" . ¦ imw — 71 Hb marcn a 20 de abril

Doze vezes Kurosawa ss-s-ss:I /V/fcJV ^ ' '?PSPr Ht veis geradas por Jupiter. Encontro de solu-_ _ n Festival de Veneza de wa utillzou t6cnicas do teatro No. Cao Danado (ks 20 e 22 horas), ena Jf Vy ?8opara pendSncias. Naviv6nciaemfamf-TkT igc, um diretor iaponSs Explicou: "No teatro No, forma e qulnta 6 a vez do c61ebre Rashotnon wL lla, seja mais temo e carinhoso e evite aJ^l desconhecido levava o conteudo se unem claramente, num oco^do^o^ecad^VII11081110 franquew excessiva. No amor o momento 6

mpMdente^ashcraonk(em81952, mesma expressao corporal dos ato- C6u e Inferno (1963) (o programa 1 ' iySBK ¦ TOCHO - 21 de abnl a 20 de maio

n«pnr dp melhor filme estrangeiro). res N6 e os enquadramentos gerais de sexta-felra, dla 9) —6 baseado no mCMkM, Sexta-feira que pode reservar-lhe nov,dadesn opidente abria assim suas portas que o palco do teatro N6 sempre romance americano King's Ram- \ . fe* J no amor e um quadra de crescmento ma-2i^Wmalanon£s e ao longo des- usa. Por Isso hi t&o poucos closes son, de Ed McBain, abordando a|^HHpk> temal acentuado. 0 seu comportamento,aoctaemajaponfis eaoiongoaes usa. seqiiestro de uma crianga. Sfibado PHfl no entanto. tended a atitudes nSo muitoses 35 anos, aquele . _ „n (10/5) serfi exlbido Anatomia do Me- 'Wfc* pF 49HMM firmes, o que deve ser combatido. Indica-— AJdra Kurosawa, hoje com 77 repete-se &s 17:30 Os do (1955): um velho Industrial sexa- WZ/Umk ¦' positivas para o amor. Ternura e dedi-anos, ticertamente seu embauta nomens Que Pisaram na Cauda do gen&rio obcecado pelo perigo atd- f ea?So.de maior prestlgio. As vesperas Tigre. As 19 e 21:30, temos Viver mico, resolve emigrar para o Brasll, i I • ¦ ofcMBOS — 21 de maio a 20 de junholangamento de sua mais re^"te (1952), uma declarada reflexao so- mas a famllia o acaba Internando Este final de semana se mostra r3 franca-obra-prima — Ran (Caos), 0 Oine- ^re a morte, em torno de um buro- COmo louco. mente favorSvel em relagao aos seus ga-dube Estacao Botafogo irUcla a crata que descobre estar com can- Rpcrnn(i_ te a rl2/ e 13/5) nhos e trabalho. Lucres inesperados. SortepartJr de hoje uma oportuna retros- Cer, e 6 transformado pela perspec- . Os Sete Samurais Ifc em jogos e loteria. Sensibilidade pessoalpectiva do mestrejapones. Atrav6s u'd ESS???? A, & JKE W. / muitoapurada. Procure motivar-se maisde 12 fllmes (nove com Toshiro Mi- tivaaamone. (1954) £,m f efettvairlente no tratoftine) que cobrem um perfodo de 30 A admlragao por George Slme- wa, remmado :noi E^ados Unidos f ¦ cAnckb - 21 de junho a 21 de julhoanos (de 1945 a 1975) se descortina non motivou Kurosawa a reaUzar em 1960 comoSeteHomens e Um Umaboainflu6nciadeMercuriomokia-lheotrajet6ria de Kurosawa. Alternan- Cfto Danado (Nora Inu, de 1949); Destine. Johns StogeJ,e com quadro astral. Persistem as boas disposi-do temas 6picos e hist6ricos com um poUcial em busca de um ladrao irna cOTitinua?&oJnco amosdepols ^es no trato com 0 com6rcio, assinatura dedramas soclais ou questoes exlsten- pelo submundo de T6quio (domin- (Return of The Seven). Novamente documentos. pap6is e escritos. Surpresasciais, evidencia-se a marca do dire- go &s 17 horas e quarta, as 20 e 22). Kurosawa retorna ao seu /que podem bem motiv^-lo em termos senti-tor: a beleza das imagens associa- E para Ral6,0 diretor recorreu a um preferido — o XVI para raiar aa t mentais. Quadro bom. Aproveite-se da boadas a uma pessoal reflexao fllos6- de seus idolos-Gorki emostraum defesapor samurais de uma aldeia ocas^o.gca grupo de marginals amontoados devastada por bandidos. ¦ i tin _ de julho a de agosto

A mostra abre as 17:30 com Os em um galp&o (domingo as 21:30) No original, 0 filme tem mais de Regfencia de estabilidade e novas vantagensHomens Que Pisaram na Cauda do Voiimbo o Guarda-Costas (de 1x68 horas- 0 ^fstfval de 7®"?* trabalho. Vocfi hoje pode buscar ocupa-Trtere de 1945. *E 0 quarto da car- lgfil) a y— ^os fllmes mn<g aclama- za>onde recebeu p "!^(lesp®f ?? ?° ?6es ou mudanga de emprego. Quadro querei^eKtiosawa, que se taspirou Sdo Xetor T^a^m tonTdo juri, foi exibido em edigfio reduzida. realga seus dotes depremonigaoeintui^o.em uma famosa anedota historica Xoma^S/ucode^s^urai As Hlmagens foram tumultuadas

g i "I MMBI Favorecimento nas a^ades religiosas edo Japao feudal: a fuga de um prin- errante para que os dois grupos demor^^ mms de um

^o. rnas mlsticas. Quadro inalterado em rela^o a

cipe protegido por samurais disfar- rivals se exterminem (sfegunda- segundo o auto SUaJ!^.™ n ri annsto 22 dacados de monges. O filme foi prolbi- feira, as 20 e 22 horas). O programa O Ultimo filme da mostra Demi ¦ v®°™ - 23 de a9°st0 a 22 de

do pelas forcas americanas de deterQa-OAnjoEmbriagado.de Uzala (1975) 6 um hino a vida. HoOcunacao "pela sua id6ia feudalis- 1948, marca a consagra?ao de Ku- amizade, a natureza. A comovente 0 d<a Ihe reserva importantes Stores deta de lealdade" e s6 foi langado em rosawa no Japao e tamb£m a de resposta de Kurosawa a si pr6prio, regSncia sobre suarotina. Procure ser mais^>?2 Soe22 horiseTaexibido toZmiS, em seu primeiro depois de uma tentativa de sulci- li^WIM^Mi dedicado ao trabalho. Use de sua capacida-

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Shakespeare. Para 0 filme, Kurosa- alco61atra. Na quarta, repete-se 16h30min 19 e 21h30min). _ 23 de setembr0 a 22 de

AS COBRAS VERiSSIMO G^FmLP ^ ^ 1 BOfJS TCMfDS S I C°m 0 trdnsito planetario por seu signo I

O P&ro KD ^lt Wmt2\A v- DMA aVMIRMiA WZ&XW ft&AW I 1J-—d I —I I AZ J Afe=y\ n ~/s~7j£±\

crrtos. Em termos pessoais e intimos. a I ¦¦ *4 *! i II 1 / \\ reaSncia mostra a possibilidade de supera-

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j-pj /T\V : U, I -—0° -V IJ—JJ QSo de dificuldade e uma boa vivencia

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¦ B8C0BPIA0 — 23 de outubro a 21 de

\ (/? / I !I / / If / ^ '*' K j))> " ^ J,>11 Quadro de boas indica54es gerais para 0

., \ Jut I /W / /^fr jf / x£ <* ¦/. aid —• • •' I VM1, \ T~". —r escorpiano que, no passar desta sexta-feiras tft— 1 1 v\v)verA concretizados alguns pontos importan-

or<AWTPPfi CHARLES M.SCHULZ 10 OTA tes de suas aspiragdes pessoais. Bom qua-

PEAnll la rrz IDI-OTAS , dro no trabalho e nas finangas. Harmonia eSoUMttM MA15V6W4A W ^ «9flM HOJ6, Wjt VI UCCTP R4e VftQlZ fij rt WPEM PC HE PlST^AIR dedicado em famllia e no amor,f (ioceoif^uww AMAWHA.ASeUA^ i^/4|I (£l/AWJ f&CtSD Mm Um W m A ATfeHC^O! CESSE JCl/o V0UI ¦ 8AOrrARIO-22denovembroa21dee««»**''s,u/ w%yg° Sf

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'' '' NEN''Un^ /^T5 seguras em rela^So & rotina do nativo. Seu^

nmi J. hjjluji. ANGELI 1f ¦ CAPBIObBKH) - 22 de dezembro a 20UtliCUjilJCi COM BANANA 11111111111111111.11111111 IfBTTTTTMrnffll i\l\i 1 I ^1 VI

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.W'"^ ' '''' lolliil park-frfhart Comportandc«e de forma mais segura e

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V^^KSeV (^^>1 l^??pOfSoRg) ^(o)(o) (~/ I mostra um bom quadro no trabalho e algu- I

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LARDOCELAR HUBERT EAGNER DEAN YOUNG E MIKE GERSHER IF D N CI 8od^o(8)7 &#¦¦¦¦ H&W&ietePA. __rp3PQOg \i<xe NAO^ /TA'P6m1 " ' ' ' ^ ^ ^rmm le-<S<47iW?EA/^ ccwcl |ir—"1! 11/ L 9. parcoiro I5)

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—Ib^^——M^URicl0DES0USA 3^SCis;9ai S£!i5to.OCONDOariNIO ^rT | (Klio 6EI _PORQl^E ^ (iNOUANTO^STnJeR) Consisto o LOGOGRIFO om encontrar-se deter-IspiJThfip'KSSol V ALO Sin / fOLMtO/QU£R O.KKUMWCO, ifcce iMAjfpi / nSsCIMEn'to V^chovenDoT^ minado vocibulo. cuias conw.n«» es.SoOtu JCOtS, f\usr \M I MC iftfJiialilOO DDC/-.>A ^PCIlMAR P]^— .r--T l^1 tM f , //J ,, 7s—! inscntas no quadro acima. Ao lado. £ diroita, 6

TELBFOMR ? FPPAIAMftJff) ^J •. ME ARRUlNAIv: PREOJA ARRUMAK I \atrA8AOO^j^ /// dada uma rolacio de vinte concoitos. devondo~~z\srzri T\ rtKNflnowsy UM APEUPO MAi5 / J?0/kL JQ*. 0 I ser encontrado um sinflnimo para cada umJ~V^~T \fiCB E \ J- /V S- \l . pp£>r>n a ^ ?"\ >—V. (( ///. // /1/7jl com 0 nilmero de letras entro parSntoses.M/J—/ DAGA$At]42 7>^ /, -ii § j) J# J ) J) Vij/ nAo\ \) —. /! h f\ // Vv todos comepados pola lotra inicial da palovra-^T" V2ELAKJR./£|> .,,,1 ?*" 0:C^r)jr Wy | <» / £- ~Z.' Vdar'J Iv*, \« /i/j-AV (V OMl\ Chavo. As lotras Sa^todos os sinfinimos estao

^ \ m J - HI C. QQ 1' /&. <30^ ^ S" S \—r^ \\\>rf\ k /T*X /!)//« il /// 25? [ ( Veil '\ contidas no tormo encobono. rospeitando-se as{^SoS\W 'Jstal C V& £~ h S /\ ('wv, wWlllWA^ Z/I/ Kr/—i0& letras ropotidas. Solutes do probUma n°

' S^wfT i&Qstefh I fZw/^ V. >8u ,/X /JK3* / 1 aiv B \ -T_ |l \ '— "

I 1 ,|T| "" SSiy 222S: P«l»*ri-ch»w«: vice-presidfinciaYS X y 7 JJ' IVS, I ^ V A n ]$&'.? >p) /j^ // - 5 fjw TT / // viscera.v6sper, vindicar.vice-rei.vedar, venida,

jff- " |l //pls^J ~$$£M= ves,a>'' voda- ™nda. vendar. visar. veneer.

ILUSKA SIMONSENCARLOS DA SUVA XADREZ

CRUZADAS . 1 MftRl70IMTAIS — 1 - erauer muito o focinho. ao membros de uma seita religiosa horbtica do sficuloill, SEMIFINAL BR (PE). Wagnor Borgos (SC). Jorgo Lomos ^2B,.2||MB^ -TRIfl.iandar(ocavalo)'formar papo; 7 —slmbolodo actlnio. cujos adeptos compareciam as assembteias despidos ¦•¦M; IB IRJI. Roberto dol Bosco ISP) o Jomar 23|R2B^B^ r npeIemento rad?oativt^de n^oro a.6mico 89 e peso pa'ra imi.ar o estado de inocSncia de Adao antes do 1 I ^

S H Ach^se em andamento. desdo o uUimo Egoroll (PRV ,om T nfiR^ 10 U; atamico 227* 9 terceiro c^non das escrituras pecado. e que ressuscitou no s6c. XV entre os I J|B —— s^bado. nas dependdncias do Hotel Atuam como arbitros os AI (Arbitros 28IC3B -TxT. 29)RxT D6R (0' budistas no qual estao relacionadas as obras sobre tchecos; 29 — bolo de milho ralado na pedra, cozido ¦—mhr— nr AtlSntico Sul. situado no Recreio dos |nternacionais) Friodrich Salomon e Al- DIAGRAMA 273

filosofia dogmdtica ou sobre a metaffsica; 11—no envolto em folhas de bananeira; aber6m; 30 Bandeirantes. Rio de Janeiro, a semifi- frGdo Sanaiorqi e as rodadas tdm inlcio O. Wurzburg — 1914 __' jogo de xadrez. diz-se da ou a situagdo em que um dos interjeigao que traduz espanto ou surpresa. __ H — — — jj— — — nal do Campeonato Brasileiro Absoluto 14 horas diariamente. com entrada 8 -8 -8 -8 -8 -p1 D5 -P7 -TR1 r4.I reis nfio pode sair do lugar e, nSo dispondo o seu VERTICA1S — 1 — esp6cie de faca de madeira, de com a participag^o de 107 jogadores. frgnca Manteremos cobertura constan-1 partido de outra pedra que possa mover-se, a partida metal ou de outro material, utilizada para abrir Itvros ou ¦ _ — mm um numero recorde de inscrig6es em . evolucSo deste importante certa- ^ ^ ?"Ai'tormina por empate; pate; 13 — deslgnagdo de duas para espalmar e amolecer preparagfies farmacfiuticas. 14 l» provas deste tipo no pafs. Esta seletiva me e Dassamos a oferecer uma selegdo 8 4^; ^ W%.» aramfneas, culttvadas como decorativas pela beleza do parte extrema das chaves dos instruments ae sopro, visa a indicar os 10 primeiros classifica- i„,0roCCantfi<; nariidas i; ronjunto. sendo de grande tamanho e apresentando sobre a qual se apOia 0 dedo do executante; 2 - dT dos para a grande final a realizar-se em das mais inleressantes partidas. 7

WT unid.es da^^aum^orecor- ^BD3.KBCR-P3C,.

,B2C - 5

rSd^^i n|B—f 4celoiro a beira do rio ou perto de um oais; tercena; Arabia mencionada no AlcorSo; 6 — enxurradas que bras, o torneio tera 11 rodadas pelo .rxb. t1)P5T-P4CR. 121P6T + . R1T. 3 I

: estaleiro- 18 - esp6cie de crustaceo decapode. caem de lugar elevado; escavaijOes provocadas pelas MR SF" novo tipo de Sistema Sulgo proposto 13)P4B -C3C. 14)C5D -PRXP. 151PXP a' braauiuro da famllia dos aecarcinldeos, semelhante enxurradas; 7 — nome dado a rochedos 0 blocos pela Fide, mas ainda nao aprovado ofi- C3B. 161P5B-C4R. 17ICXC-DXC. 1810- * ii _...' ao guaianiu, por6m menor, encontrado de PE a SP, de quadrangulares de pequena superflcie. dificilmente MM cialmente Apenas estao presentes 0-0-P3C, 19IC2R-B2C. 20IP4D-C5C, 1 Hjjb, tigI colora?ao verde-azulada no dorso e pemas avermelha- acesslveis; 8 — capa do prepdeio ou estoio peniano. I I competidores com menos de 2 300 2DC3B -PXP, 22IDXPD -D4R, 231C3B I —— ——1 das, muito peludas; caranguejo-verdapeiro; 19 feita de certas folhas. usada pelos Indios parintintins; BB pontos de rating CBX e, apOs a consu- pxp, 24IT7D -B3B. 251T6D -TD1B. abedefgh

! bloco de pedra destinado a imolacSo de vltimas em 10 — qualificativo dos caracteres que constitulam |^» ^ I magaodas4primeiras rodadas. a dassi- 26IC1D -T2B. 271B3B -T1-1BD. 28IP3B -hnlnrausto ou a outros tiDOS de sacriflcios; 20 — alfabeto dos primitivos povos escandinavos e germant- I I ficacaoDrinciDalatual6aseauinte.com pAr 9QIRXC 11-01 . .

; primeira virtude teologal: adesao e anufincia pessoal cos e quo supostamente possulam poderes miraculo | 3.5 ps - F. Tersian (SP). Mena Barreto - . T^Kp^JffnTrrr iit.piDeus. seus deslgnios e manifesta?6es; firmeza na sos; 12 — pequeno bolo de milho branco ralado ou Christian Toth (RJI. J. Masculo F. SABOYA (20) * C. L. DA ROCHA Solugao do diagrama <. 2.! execugSo de uma promessa ou de um compromisso; moldo. cozido aliS se tomar gelatinoso; aquilo que SOLUCOES DO NUMERO ANTERIOR (RJ)'E Tsuboi (SPI L Gentil Jr. (CE). (72) GD (1* rod! — 11P4D -C3BR. lameaca 21T5B++I se, 21—cada canaou vara transversal deparreira; recuse refresca; 15 — instrumento musical eletromagn6tico HORBONTA,s_heterodino; enamores; toba; alote; emula; icor; , Maia (RJ) e Vitbrio Chemln (SC); 2IP4BD -P3R. 3IC3BR -P4D, 4IC3B B2R.21C6C++. mate1 espelhol (so

amorosa; 23—qualquer cabo destinado a suportar em de natureza monofOnica inventado recentemente, pelo re(atado. jt0. jta|as; ar|pa[. ^0- rora; a|n0: otite; ma; assado; m3o. 3 _ Jame5 Mann ,SP) wander- CD2D. 5IB5C -B5C. 6IPxP -PxP. 7ID3C PxT.2)CxT + +) (se. C5D. 2)CxP + +): posigSo vertical um turco, chamina. balailstre ou russo Leon Theremin; 17 — obra de tabuas umdas VERTtc^|S'_ heteriarCa; enometro; tabuleiros; emala; ro; ora; lev Andrade ISPI Eduardo Palmoiras P4B. 81P3TD -D4T. 9)B2D -0-0. 10IT1D (so B5D.2IT6D + +) etc

qualquer outia pe?a do equipamento da embarcaQao; que em certas igreias separam os homens das on; oleroso; to; atia; atrato; agoma; pata; lo; id; ao. RSI Herbert de Carvalho (SP) G Fon- BxC, 11)BxB -D2B. 12|PxP -CxP. 0 valor deste problema reside nohaste metalica. geralmenie cillndrica, que soive para mulheres; 20 - coisa burlescaf 22 - abaixar a aba do oeiiaa, ls°coon-

(RS). IHerbert de Carvalho (bH).^. ^on d ^ ^ 14)BxC ,C)(B. 15lp3R ,Bt0 que com lamas peqas fo, oosslvel

manter em posigao qualquer parte ou pepa da embar- chap6u; 24 — cerimfinia chinesa feita emihomenagem ^ - ro!bert (Dlirco . . 16IC40 -D4T+ 17IP4CD -D2B. obter. na variante principal, um "matecacao- 25 - entidade benfazeja. considerada pelos a algum parente mono, cup ritual consiste em colocar R.cardo Teixeira (RJ). Peter Toth (RJI. HMNMU ^ ^

¦persas como gfinio, ora das minas de chumbo 0 ferro. 0 retrato do defunto sobre um altar levantado na casa; Correspor>d6ncia para: Rua das Palmeiras, 57, a p. 4, M Ivakura (RS). Luiz Tavares da Silva 181B3D -TD1B. peora das aguas, ora das artes liberals e mecSnicas; 27 26 — realize 0 amor flsieo; 28 — coid^ao. Lixlcos: Botafogo — CEP 22.270 - —— esp6cie de abelha que faz nmho no nolo. 28 Mor Aurfllo; Melhoramantot a Ca»«nova». J ——

4 o CADERNO B o sexta-feira, 2/5/86

Doze vezes KurosawaCão Danado (às 20 e 22 horas), e naquinta é a vez do célebre Rashomon— três versões sobre um mesmocrime ocorrido no século VIL

Céu e Inferno (1963) (o programade sexta-feira, dia 9)—é baseado noromance americano King's Ram-son, de Ed McBain, abordando oseqüestro de uma criança. Sábado(10/5) será exibido Anatomia do Me-do (1955): um velho industrial sexa-genário obcecado pelo perigo atô-mico, resolve emigrar para o Brasil,mas a família o acaba internandocomo louco.

Segunda e terça (12/ e 13/5), oprograma é Os Sete Samurais(1954) um dos clássicos de Kurosa-wa, refiimado nos Estados Unidosem 1960 como Sete Homens e UmDestino (Johns Sturges), e comuma continuação cinco anos depois(Return of The Seven). NovamenteKurosawa retoma ao seu séculopreferido — o XVI — para falar dadefesa por samurais de uma aldeiadevastada por bandidos.

No original, o filme tem mais detrês horas, mas o Festival de Vene-za, onde recebeu prêmio especial dojúri, foi exibido em edição reduzida.As filmagens foram tumultuadas edemoraram mais de um ano, massegundo o autor "valeu a pena".

O último filme da mostra DerauUzala (1975) é um hino à vida, àamizade, à natureza. A comoventeresposta de Kurosawa a si próprio,depois de uma tentativa de suicí-dio, recebeu o Oscar de melhor fil-me estrangeiro de 1976. (Dia 14, às16h30min 19 e 21h30min).

wa utilizou técnicas do teatro Nô.Explicou: "No teatro Nô, forma econteúdo se unem claramente, numtodo indivisível. Tentem usar amesma expressão corporal dos ato-res Nô e os enquadramentos geraisque o palco do teatro Nô sempreusa. Por isso há tão poucos closesno filme".

Amanhã, repete-se às 17:30 OsHomens Que Pisaram na Cauda doTigre. Às 19 e 21:30, temos Viver(1952), uma declarada reflexão so-bre a morte, em torno de um buro-crata que descobre estar com cân-cer, e é transformado pela perspec-tiva da morte.

A admiração por George Sime-non motivou Kurosawa a realizarCão Danado (Nora Inu, de 1949);um policial em busca de um ladrãopelo submundo de Tóquio (domin-go às 17 horas e quarta, às 20 e 22).E para Ralé, o diretor recorreu a umde seus ídolos—Gorki e mostra umgrupo de marginais amontoadosem um galpão (domingo às 21:30)

Yojimbo, o Guarda-Costas (de1961) é um dos filmes mais aclama-dos do diretor, e gira em torno doplano maquiavélico de um samuraierrante para que os dois gruposrivais se exterminem (sègunda-feira, às 20 e 22 horas). O programade terça — O Anjo Embriagado, de1948, marca a consagração de Ku-rosawa no Japão e também a deToshiro Mifune, em seu primeiropapel importante, como um margi-nal que é salvo por um médicoalcoólatra Na quarta, repete-se

O Festival de Veneza deIml 1951, um diretor japonêsJa^i desconhecido levava oLeão de Ouro com o belo e sur-preendente Rashomon (em 1952,Oscar de melhor filme estrangeiro).O Ocidente abria assim suas portasao cinema japonês, e ao longo des-ses 35 anos, aquele mesmo diretor

Akira Kurosawa, hoje com 77anos, é certamente seu embaixadorde maior prestigio. Às vésperas dolançamento de sua mais recenteobra-prima — Ran (Caos), o Cine-clube Estação Botafogo inicia a aparür de hoje uma oportuna retrós-pectivá do mestre japonês. Atravésde 12 filmes (nove com Toshiro Mi-fline) que cobrem um período de 30anos (de 1945 a 1975) se descortina atrajetória de Kurosawa. Alternan-do temas épicos e históricos comdramas sociais ou questões exlsten-ciais, evidencia-se a marca do dire-tor: a beleza das imagens associa-das a uma pessoal reflexão filosó-fica.

A mostra abre às 17:30 com OsHomens Que Pisaram na Cauda doTrigre, de 1945. "E o quarto da car-reira de Kurosawa, que se inspirouem uma famosa anedota históricado Japão feudal: a füga de um prín-cipé protegido por samurais disfar-çados de monges. O filme foi proibi-do pelas forças americanas deOcupação "pela sua idéia feudalis-ta de lealdade" e só foi lançado em1952. Às 20 e 22 horas, será exibidoTrono Manchado de Sangue, de1957, inspirado em Macbeth, deShakespeare. Para o filme, Kurosa-

Toshiro Mifune em Yojimbo e Os Sete Samurais, noFestival Kurosawa

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A VIS RARA

EUfíbSbO«TARRACA.^

LOOOORIFO JERÕNIMO FERREIRAmonto alheio (7)

5. grande canhão (5)6. lesbianismo (7)7. membro do sona-

do 17)8. oposição 18)9. parceiro (5)

10. poste de sinais naslinhas férreas (8)

11. preguiça (8)12. próprio de sandeu

16113. que consta de setsunidades (7)

14 que tom a aparôn-cia do carno (9)

15. que tem forma dosaco (9)

16. que tem sodas (6)17. quo vom tarde (7)18 sagrado (5)19 samento (7)20. sidoral (8)Pdavre-chavc: 15

ProblemasN° 2226

HUBERT EAGNER DEAN YOUNG E MIKE GERSHERBELINDA1 FA? T/H/TO TEM*!)G£J£ A/AO sTAHr* - 1A*3S /I SOS— >

pOPQüg V(X£ NAOTEWA A Pie-TA Pgvbu/GioNtfaia ce >

^ É-íBPHAtJT HiLLS ?_TA' 6eM •euio..QMgPiAAWVbfl

epfi.,.. HePMe^/awPA.A pedreiro i* sun

7 OOP-VÜf^A ¦ ¦ ¦

1. bomba portátil parainjeção (7)2. cada uma das

bóias quo susten-tam certas rodesdo pesca (6)

3. em forma de sig-ma. letra gregd (8)

4 gozo com o sofri-MAURÍCIO DE SOUSA

LAERTEO CONDOMÍNIO ELE NAO QUER SAIRENQUANTO ESTIVER-—. CHOVENDO 1 .—--MÍO 6EI PORQUEMAS O NENÈ NAOQUER NASCER 1Consisto o LOGOGRIFO om encontrar-sa deter-minado vocábulo, cujas consoantes já estãoinscritas no quadro acima. Ao lado, à direita, ôdada uma relação de vinte conceitos, devendoser encontrado um sinônimo para cada um.com o número de letras entro parênteses,todos começados pela letra inicial da palavra-chave. As letras de todos os sinônimos estãocontidas no termo encoberto, respeitando-se asletras repetidas Soluçóe» do problima n°2225: Palavra-chave: vice-presidônciaPardal*: veia. vindlcia. veras, viciar, vanecer.víscera, vôspor. vindicar. vice-rei. vedar, venida.vesicar. veda. venda, vendar, visar, vencer,vender, vadiice. venera.

Ô.féRNAMWJCO, VfecePRECiSA ARRUMARUM AP6ÍÍDO MAiSv PERTO. /Tl

fOUáfàO i QU£RMB ARRUÍMAI?fFEfWWBUCO

S6UJbSE',WSSOTELEFONAR ?>~~y^rf'vodè- éSfÚZ DA CASA,,

V 2ELAECRJ

ILUSKA SIMONSENCARLOS DA SILVA XADREZ

CRUZADAS -02B 21JP4B -TR1R. 22IT2D -B2D.23IR2B -B5T. 24IT1R -P3CR, 25IR1C ¦C4T. 261R2B -CxP. 27IPxC -DxP + .28IC3B -TxT. 29)RxT -D6R+ I0-II

DIAGRAMA 273O. Wurzburg — 19148 -8 -8 -8 -8 -p1D5 -P7 -TR1r4.

(PE). Wagnor Borgos (SC). Jorgo Lomos(RJ). Roberto dol Bosco ISP) o JomarEgorofl IPR).Atuam como árbitros os A I. (ÁrbitrosInternacionais) Friedrich Salomon e Al-Iredo Sangiorgi e as rodadas tôm inicioàs 14 horas, diariamente, com entradafranca. Manteremos cobertura constan-te da evolução deste importante certa-me e passamos a oferecer uma seleçãodas mais interessantes partidas.Q. FONROBERT (6) x S. DUMONT(17) Sicillana (3* rod) — 1IP4R -P4BD.21C3BD -C3BD, 3IP3CR -P3CR. 4)B2C -B2C. 5)P3D -P3D. 6)B3R -P4R. 7)D2D -CR2R. 8IB6T -0-0. 9IP4TR -P3B. 10IBXB-RXB. 11 )P5T -P4CR. 121P6T + . R1T.13)P4B -C3C. 14JC5D -PRXP. 15)PXP -C3B. 16IP5B-C4R, 17ICXC-DXC. 18)0-0-0 -P3C, 19IC2R -B2C. 20)P4D -C5C,21IC3B -PXP. 22IDXPD -D4R. 231C3B -PXP 24IT7D -B3B, 251T6D -TD1B.26IC1D -T2B. 27IB3B -T1-1BD. 28)P3B -P4C. 291BXC (1-0)F. SABOYA (20) x C. L. DA ROCHA(72) GD (1* tod) — DP4D -C3BR.2JP4BD -P3R. 3IC3BR -P4D. 4IC3B -CD2D. 5IB5C -B5C. 6)PxP -PxP. 7ID3C -P4B. 8)P3TD -D4T, 9IB2D -0-0. 10IT1D -BxC, IIIBxB -D2B, 12)PxP -CxP.13ID2T -C4 5R, 14)BxC -CxB. 15)P3R -B3R. 161C4D -D4T + . 17IP4CD -D2B.18)B3D -TD1B, 19IP3T -D6B + . 20IR2R

membros de uma seita religiosa herética do século II,cujos adeptos compareciam às assembléias despidospara imitar o estado de inocência de Adão antes dopecado, e que ressuscitou no séc. XV entre ostchecos; 29 — bolo de milho ralado na pedra, cozidoenvolto em folhas de bananeira; aberóm; 30 —interjeiçâo que traduz espanto ou surpresa.VERTICAIS — 1 — espécie de faca de madeira, demetal ou de outro material, utilizada para abrir livros oupara espalmar e amolecer preparações farmacêuticas;parte extrema das chaves dos instrumentos de sopro,sobre a qual se apóia o dedo do executante; 2 —bazofiada, blasonada; 3 — composição poética, ordina-riamente de 25 ou 26 sextilhas ou setilhas, que celebrafeitos heróicos (mas também às vezes satíricas), e naqual os cantadores procuram iniciar cada estrofe poruma letra do alfabeto na sua ordem tradicional; 4 —cavalgadura ordinária e escanzelada; 5 — localidade daArábia mencionada no Alcorão; 6 — enxurradas quecaem de lugar elevado; escavações provocadas pelasenxurradas; 7 — nome dado a rochedos e blocosquadrangulares de pequena superfície, dificilmenteacessíveis; 8 — capa do prepúcio ou estojo peniano.feita de certas folhas, usada pelos índios parintintins;10 — qualificativo dos caracteres que constituíam oalfabeto dos primitivos povos escandinavos e germâni-cos e que supostamente possuíam poderes miraculo-sos; 12 — pequeno bolo de milho branco ralado oumoldo, cozido até se tomar gelatinoso; aquilo querefresca; 15 — instrumento musical eletromagnético,de natureza monofônica, inventado recentemente pelorusso Leon Theremin; 17 — obra de tábuas unidasque. em certas igrejas, separam os homens dasmulheres; 20 — coisa burlesca; 22 — abaixar a aba dochapéu; 24—cerimônia chinesa feita em homenagema algum parente morto, cujo ritual consiste em colocaro retrato do defunto sobre um altar levantado na casa;26 — realize o amor físico; 28 — colação, léxicos:Mor- Aurélio; Melhoramentos a Casanovas.

SEMIFINAL BRAcha-se em andamento, desde o últimosábado, nas dependências do HotelAtlântico Sul. situado no Recreio dosBandeirantes, Rio de Janeiro, a semifi-nal do Campeonato Brasileiro Absolutocom a participação de 107 jogadores,um número recorde de inscrições emprovas deste tipo no pais. Esta seletivavisa a indicar os 10 primeiros classifica-dos para a grande final a realizar-se emGaranhuns. Pernambuco, de 14 a 30 desetembro e atraiu representantes de 15unidades da federação, um outro recor-de. Organizado pela Rio Mind Promo-çôes. com apoio do hotel o da Petro-brás. o torneio terá 11 rodadas pelonovo tipo de Sistema Suíço propostopela Fide. mas ainda nâo aprovado ofi-cialmente. Apenas estào presentescompetidores com menos de 2.300pontos de rating CBX e, após a consu-maçáo das 4 primeiras rodadas, a classi-ficaçâo principal atual é a seguinte; com3.5 ps — F. Tersian (SP). Mena Barreto(RS). Christian Toth (RJ). J. Másculo(RJ). E. Tsuboi (SP). L. Gentil Jr. (CE).José E. Maia (RJ) e Vitório Chemin (SC);com 3 ps — James Mann (SP). Wander-ley Andrade (SP). Eduardo Palmeiras(RS), Horbort de Carvalho (SP). G. Fon-robert (DF). Marco A. Barbosa (RS).Ricardo Teixeira (RJ). Peter Toth (RJ).M. Ivakura (RS). Luiz Tavares da Silva

! HORIZONTAIS — 1 — erguer muito o focinho. aoí andar (o cavalo); formar papo; 7 — símbolo do actlnio.elemento radioativo de número atômico 89 e peso'.atômico 227; 9 — terceiro cânon das escrituras' budistas, no qual estão relacionadas as obras sobre afilosofia dogmática ou sobre a metafísica; 11 — no

[ jogo de xadrez, diz-se da ou a situação em que um dosreis nâo podo sair do lugar e. nâo dispondo o seupartido de outra pedra que possa mover-se, a partida

!'termina por empate; pate; 13 — designação de duas| gramlneas, cultivadas como decorativas pela beleza doj conjunto, sendo de grande tamanho e apresentando

as inflorescências terminais muito amplas; 14 —! corante que é extraído da falsa acácia; composto

cristalino amarelo-pálido. que ocorre em forma de; glicosido. especialmente nas folhas de acácia-

bastarda; 16 — armazém em que o Estado vendia.; diretamente, o tabaco e outros produtos; tulha ou. celeiro à beira do rio ou perto de um cais; tercena;' estaleiro; 18 — espécie de crustáceo decápode,

braquiúro, da família dos gecarcinldeos, semelhanteao guaiamu, porém menor, encontrado de PE a SP, de! coloração verde-azulada no dorso e pernas avermelha-. das. muito peludas; caranguejo-verdatleiro; 19 —'¦ bloco de pedra destinado à imolaçâo de vitimas em

holocausto ou a outros tipos de sacrifícios; 20 — a; primeira virtude teologal: adesáo e anuência pessoal a

Deus. seus desígnios e manifestações; firmeza na\ execução de uma promessa ou de um compromisso;i 21 — cada cana ou vara transversal de parreira; recusa

amorosa; 23—qualquer cabo destinado a suportar em! posição vertical um turco, chaminé, balaústre ou

qualquer outia peça do equipamento da embarcação;haste metálica, geralmente cilíndrica, que serve paramanter em posição qualquer parte ou peça da embar-cação; 25 — entidade benfazeja. considerada pelos' persas como gênio, ora das minas de chumbo e ferro,ora das águas, ora das artes liberais e mecânicas; 27— espécie de abelha que faz nmho no noto. 28

WM//Í

MATE EM 3 LANCESSolução do diagrama 272: DTxPI(ameaça 2)T5B++) (soB2R.2IC6C++. mate espelho!! (sePxT.2)CxT++) (se... C5D. 2)CxP++)(so . B5D.2IT6D + +) etc

0 valor deste problema reside nofato que com tantas peças foi possívelobter, na variante principal, um "mateespelho"!!

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS —heterodino; enamores; toba; alote; emula; icor;relatado; ite; Ítalas; aripar; ogo; rora; alno; otite; ma; assado; mâo.VERTICAIS heteriarca; enometro; tabuleiros; emala; ro; ora;delida; isocolon; oleroso; to; atia; atrato; agomã; pata; le, id, ao.

Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57, ap. 4,Botafogo - CEP 22.270

JORNAL DO BRASIL FIM DE SEMANA sexta-feira, 2/5/86 o CADERNO B o 5

Soares Pilobolus como—/-»o D„iin cartao de sua coreogra-

d° que rnente construindo esculturasacreditam aue auase ,tudo as sapa- ^com o corpo. Alemtilhas de danga, podem l^PiiEl^perder a no Tea- baUl0' a

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Fundada em 1971 por Mo- _ A Pilobolus Danceses Pendleton e Jonathan 1* Jf P16?'^

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Para os que acreditam queos passos de Marilena Ansaldi BhBHBBH^^BII ^quentes

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Djn^m?rca a paupemmaNesta excursao ao Brasil HHHHHHHHHIHHHH^^HHiHHHHHHHIII^^HHHBhM^nliBHHHHHHIII^HHHHHHHIi Bangladesh.

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 2/5/86 o CADERNO B o 5

Ricardo Soares

SÃO

Paulo — Os Baila-rinos e espectadoresdo Rio de Janeiro queacreditam que quase

tudo já foi feito sobre as sapa-tilhas de dança, não podemperder a estréia, hoje no Tea-tro Municipal, da PilobolusDance Theatre, definida co-mo irreverente e original, masque ultrapassa qualquer rotu-lação por ter colocado, acimade tudo, inventividade nadança com os bailarinos fa-zendo uso escultura! do cor-po, de maneiras inusitadas.

Fundada em 1971 por Mo-ses Pendleton e JonathanWolken (que com mais 15 bai-

5 larinos compõem a Pilobolus)em Washington, Estado deConnecticut, ela começoucom quatro antigos colegasde escola que se profissionali-zaram na dança e descobri-ram o largo filão de uso escul-tural do corpo, que antes deser mera acrobacia de cenapermite infindáveis variaçõessobre os mesmos temas musi-

; cais.Para os que acreditam que

os passos de Marilena Ansaldisão o que há de mais criativonos palcos nacionais, a Pilo-

; bolus mostra que aqui, porenquanto e infelizmente, pou-co se cria e muito se copia.Usando terminologia biológi-ca para definir trechos dosespetáculos divididos em seiscenografias, a companhia temcinco diretores artísticos quegarantem a inventividade emcena. Mesmo assim, é comumque os próprios bailarinos co-laborem com a direção nacriação de novas obras, comoWhat Grows in Huygen'sWindow, de 1982.

Nesta excursão ao Brasil a

FIM DE SEMANA

Pilobolus apresenta comocartão de visita sua coreogra-fia, de 1972, Ocellos, em quequatro bailarinos vão lenta- t Vmente construindo esculturascom o corpo. Além dessa ca-racterística marcante no tra-balho, a Pilobolus introduz

. humor e ques- /tiona afj relação

entreho-mens

e mulhe-res, nas'-coreografias Bon-

nae (1979) e Untitled:A Pilobolus Dancé

Theatre tem viajado to doo mundo, desde 1973, quan-.

do se apresentou no Festivalde Edimburgo (Escócia) e le-vou o prêmio de melhor even-to paralelo. Dois anos depois,recebeu o prêmio dos críticosde Êerlim e, em 1978, sob opatrocínio do Departamentode Estado americano, viajoupára a índia, o Afeganistão eSri-Lanka. Flexível, o grupoaliou essas exóticas excur-sões a duas temporadas bem-sucedidas na Broadway e afreqüentes apresentações nosprogramas das séries A Dan-ça na América e Grandes In-terpretaçóes, na TV ameri-cana.

A Pilobolus deixou gran-.des lições em São Paulo (comboa presença de püblico noTeatro Sérgio Cardoso). De-verá deixar a mesma impres-são no Rio, onde fica até do-mingo, com apresentação às17h. Mas nossos palcos serãosomente mais um campo depouso para esse grupo pere-grino e sem preconceitos quejá realizou projetos culturaisda Dinamarca à paupérrimaBangladesh.

A dança a

caminho

do

infinito

Antônio José Faro

"ITT MA forma de dança cuja¦ I popularidade deverá

atingir o infinito — escre-veu Clive Barnes sobre a Pilobo-lus. Ela não se acomodou no su-cesso fácil nem entrou no becosem saída de tantas propostassuas contemporâneas, hoje desa-parecidas. Vive o hoje e joga no

palco nossas mazelas, alegrias,distrações e esperanças. A com-panhia criou seu próprio estilo.Seus bailarinos, ainda que treina-dos classicamente ou em escolasmodernas, não deixaram de in-corporar ao seu trabalho aspec-tos de movimentos identificadoscom a ginástica, a acrobacia emesmo o circo, num resultadosurpreendente, ao qual não faltaum vigor saudável e extrema-mente comunicativo.

Mantendo-se dentro de um es-quema permanente, com seis bai-larinos e uma equipe técnicaconstante, todo o trabalho é de-senvolvido dentro de um padrãoúnico, que não significa o estiola-mento, mas sim uma forma esco-lhida para a sua vivência. Numsistema mais do que democráti-co, há coreografias assinadas atépor oito pessoas, num trabalhoem conjunto raro de se ver emdança, onde o egoísmo criativo é

uma das tônicas constantes, poisboa parte dos coreógrafos subsis-te e transpira de forma extrema-mente pessoal e subjetiva. Na Pi-lobolus, ao contrário, verdadeirasequipes coreografam cada núme-ro. A escolha das músicas recaitambém na atualidade america-na, com as partituras assinadaspor nomes como Brian Eno, Tom-my Dorsey, Benny Goodman,Ralph Towner, The TalkingHeads, Jon Appleton e outros do

mesmo porte.Do repertório de 12 números

trazidos ao Rio há peças de 1972até 1983, cobrindo assim 11 anosda criatividade do grupo. O pri-meiro programa compreenderáBonsai, Moonblind, Televisita-tion, Ocellus, Can't get started eUntitled; o segundo, Ciona, Pseu-dopodia, Nonce, Walklyndon,What grows in Huygen's Windowe Day Two. Uma lufada de ar:fresco no panorama da dança.

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E tem mals: Partanna, o bo^al Jack Nicholson e Kathleen Tur-mas infelivel matador dos Prizzi, ner poderiam parecer ridiculos em Tudo se passa em tomo de umaconhece a forastetra e Una Irene seus pap6ls se ao redor deles n&o A «y»«A* famllla maflosa diferente das retra-numa festa, se apaixona & primelra clrculasse um time de altisslma ca- Xx lllCll±CL} tadas nor Mario Puzo e mals nr6xi-

¦_ vista pela bela loura e declare seu tegorla. A pat6tica Maerose Prizzi tadas por Mario Puzo emaisproxiamor por esta modema mulher que (Anjelica Huston), prometlda para (1DTY1 lillTDCiT* mas, no entender do critico Robert poioneses que 6 especiallsta em tri-carrega armas na bolsa. A uniao Partanna mas depois desonrada, w*ax uuiuvx Asahina, do The New York Times butacOes—como respeit&vel facha-dos dots leva a situagdes absoluta- o caqu6tlco Corrado Prizzi (William dos B6rgia. Os Prizzi passam gran- da - e a melhor assassina profissio-mente impossivete, desde o httfirio Hickey), cruel a ponto de ^mpre

rir Vivian Wyler de parte do seu tempo elaborando nal da praga. A parceira perfeitasequestra de um banqueiro, a man- de suas id61as violentas, sao coad- ' , "U™KU^"T"'UU nnra n hnmpm a nior wroiha nns-ii.

do deCorrado Prizzi,ocheffio,ateo Juvantesque provocamno especta- pianos lntrincados e refinados parasubseqpente npto do mesmo ban- too deM.de,rtfo mgj ratd;. ICHARD Condon 6 urn .u- Jg^SS^SSSoJ£Se.

FeS^«tad?jSHolton omS- If, tot anertcmo no mlnlmo sonradorw: qualouer um que lhes tei,, „,ade nas lela da omerti. Omo o'scar como atriz coadjuvante. peculiar. Sua prosa 6 fluen- tire dlnheiro ou se aproveite de resultado 6 um imbroglio em que

1 Huston, hoje com 80 anos, disse <Ureta .d?n?als pfa les*" suas ""^eres. Tracada a estratt- com6dia e trag6dia andam de maos_,M J a Hickey que queria que ele "pare- l0i4'10 das P'ateleiras de best- gia ela 6 encaminhada para o exe- dadas, brindando o leltor com mo-

cesse ter nascido na Itdlia e nunca sellers. Por outro lado, seu humor mentos antol6gicos. A cena do al-ter ido alfrm do Brooklyn". O resul- cortante demais, mesclado com mo?o de Partanna com o poderosis-tado, como pode-se imaglnar, 6 ge- dose exata de suspense e agfto para simo patriarca Corrado Prizzi, por" ""

j ninirripntj tragicftmlco. Igualmen- nlvel6-lo por balxo. Autor de dois «j££j|5. \ exemplo, em que ele aprende uma¦ te, beira o humor negfo a estereoti- bons western e Uma Inflnidade de ¦: \ importante li?ao:"comlda era como

pada composlQ&o dos filhos (Robert espelhos, em que aborda o nazlsmo, -k 1Tfflji r4}'lJk dlnheiro ou poder. A gente faziaLoggia e Lee Richardson) e do afl- Condon estfi sendo agora reapre- \" \ dela uma propriedade e desafiava olhado (John Randolph) de Corrado sentado ao publico braslleiro. Ter- » \ pr6ximo a tentar tom&-la." Ou aPrizzi. O cinico Huston, no entanto, remoto em Roma acaba de sair pela \ revelagao que a dissimulada Mae-combina esses elementbs com algu- Marco Zero. E A honra do poderoso \ rose Prizzi faz ao pal, Vincent, nu-mas doses de ternura, amor e dra- Prissi (record. 272 pgs.) surge acom- \ ma tentativa de faz6-lo odlar Par-ma, de modo que o mme acaba panhando a boa carreira do fllme tanna.resultando numa aula de cinema. homOnlmo de John Huston. Nfio \Baseadon° Uvro deRichard que o livro precise desse empurrfto \ Conhecido por suas tramasbemCondon, A Honra do Poderoso Priz- scr anreciado Leve bem ar- v \ boladas e provocantes The Man-

fol adaptado para as telas pelo mado e eenulnamente engracado \ chur,an Candidate, um dos seusprdprio escritor e pela produtora romance oolicialesco de Condon \ V \ primeiros livros trabalhava sobre al™} R°a?h- ™ teo comiffac^acomDa \ \ \ Wpbtese de Joe McCarthy ser, narico 6 uma tarefa que esbarra a todo Hammett e Ravmond Chan- \ nL •/ ¦, V \ realidade, um comunista — Ri-momenta na ironia de seus reallza- snieu Hammew e Kaymona tnan \ ¦« idores Condon. Dor exemplo, gosta dler, no distanciamento critico com \ \ chard Condon mostra em a honra

Jack Nicholson envolvido de dizer que "Prizzl's Honor 6 um que mexe com esteredtipos do sub- V habSidades°A mSor delL sem d?corn a Mdfia no filme de contodeladassobreosucessoame- mundo ou alterna trucul6ncia com V naijumaaies. amaioraeias,semauJohn Huston ricano". Talvez seja isso mesmo. sentimentallsmo. Nao chega a ser viaa> saDer mverllr-

O Bejjo Mulher Aranha continua emcircuito. E uma boa ovortunidade dedescobrir por que William Hurt ganhou

O filme

Uma aula

de cinema

Maurício Stycer

M O contrário do que imortall-zou Humphey Bogart, o me-™ ™ lhor cüüco é aquele que não

precisa de três doses de uísque paraestar acima da humanidade. JohnHuston parece ser uma dessas pes-soas. A Honra do Poderoso Prizzi,seu.último filme, pelo menos, é umadas mais deliciosas pérolas da es-pécie.

.De um filme sobre a Máfla espe-ra-se várias armadilhas e assassina-tos. Huston sabe disso e não decep-ciona o espectador. Ele sabe tam-bém que não está contando umahistória verdadeira. A originalidadede Prizzfs Honor é exatamente oinverossímel maklng-off das tra-mrtins de uma perigosa familia no-vaiorquina. Exagerando, é como seHuston tivesse filmado seus maflo-sos batendo papo em banheiros ecozinhas: a intimidade fotografadarevela o grotesco das situações. As-sim, não resta outra solução senãorir da sinceridade de Charley Par-tanna (Jack Nicholson) descreven-do um crime ou da convicção deIrene Walker (Kathleen Turner) aoafirmar que comete poucos assassi-

natos em proporção ao total dapopulação.

E tem- mais: Partanna, o boçalmas infàlivel matador dos Prizzi,conhece a forasteira e fina Irenenuma festa, se apaixona à primeiravista pela bela loura e declara seuamor por esta moderna mulher quecarrega armas na bolsa. A uniãodos dois leva a situações absoluta-mente impossíveis, desde o hilárioseqüestro de um banqueiro, a man-do de Corrado Prizzi, o chefão, até osubseqüente rapto do mesmo ban-

Jack Nicholson envolvidocom a Máfla no filme de

John Huston

queiro, desta vez por conta dadupla.

Jack Nicholson e Kathleen Tur-ner poderiam parecer ridículos emseus papéis se ao redor deles nãocirculasse um time de altíssima ca-tegorla. A patética Maerose Prizzi(Anjelica Huston), prometida paraPartanna mas depois desonrada, oo caquético Corrado Prizzi (WilliamHickey), cruel a ponto de sempre rirde suas idéias violentas, são coad-juvantes que provocam no especta-dor o desejo de vê-los mais na tela.Esse truque, inclusive, rendeu a An-jellca, filha de John Huston, o últi-mo Oscar como atriz coadjuvante.

Huston, hoje com 80 anos, dissea Hickey que queria que ele "pare-cesse ter nascido na Itália e nuncater ido além do Brooklyn". O resul-tado, como pode-se imaginar, é ge-nialmente tragicômlco. Igualmen-te, beira o humor negh) a estereoti-pada composição dos filhos (RobertLoggla é Lee Richardson) e do afl-lhado (John Randolph) de CorradoPrizzi. O cínico Huston, no entanto,combina esses elementos com algu-mas doses de ternura, amor e dra-ma, de modo que o filme acabaresultando numa aula de cinema.

Baseado no livro de RlchardCondon, A Honra do Poderoso Priz-si foi adaptado para as telas peloprõprio escritor e pela produtoraJanet Roach. Definir um filme tãorico é uma tarefa que esbarra a todomomento na ironia de seus realiza-dores. Condon, por exemplo, gostade dizer que "Ptizzi's Honor é umconto de fadas sobre o sucesso ame-ricano". Talvez seja isso mesmo.

CINEMA

ESTRÉIAS|-*v A HORA DA ESTRELA (Brasiloiro). doL^^Suzana Amaral. Com M&rcólia Cartaxo,Jobó Dumont, Tamara Taxman, Umberto Mag-nani, Denoy do Oliveira, Sônia Quedos e parti-cipaçào especial de Fernanda Montenegrro.Bruni-Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 371 —021-4690): 15h, íehSOmln, lShaomin. SOh.21h40min. Brunl-Tijuca (Rua Conde de Bon-fim, 370 — 254-8975): 14h30mln. íehlOmin.17h50min, 10h3Omin, 21hl0min. Largo doMachado 2 (Largo do Machado, 29 — 205-6842): 14h, lBh, 18h, 20h. 22h. Art-Couahopping 3 (Av. Alvorada. Via 11, 2.150 —325-0746): 15h30mln, 17h20mln, 19hlOmin,21h. (Livre).O filme mostra o cotidiano de uma jovemalà&oana que tenta sobreviver na cidade gran-de, embora seja muito tímida e despreparadapara enfrentar as dificuldades. Ela tem umnamorado, nordestino como ela, também deslo-cado no ambiente mas sem admitir isso. Aoperseguir um sonho, incentivada por uma car-to man te, seu destino acaba em tragédia. Basoa-do no romance homônimo de Clarice Lispectore premiado em vários festivais: 10 prêmios noFestival de Brasília, além dos prêmios de me-lhor atriz e da OCIC no Festival de Berlim.Produção de 1085.¦ Um filme que exige ser visto, sentido, vivido,pensado e repensado. A arte de três mulheres —Clarice Lispector, Suzana Amaral e MarcóliaCartaxo — nos brinda com uma obra brilhante oarrebatadora. A Hora da Estrela ó uma como-vente reflexão sobre os enjeitados pela socieda-de, vitimados por forças que nem moamo com-preendem. A Macabéa de Marcólia Cartaxo óohaplinianamente inesquecível.A HONRA DO PODEROSO PRIZZI (Prizzd sHonor), de John Huston. Com Jack Nicholson,Kathleen Turner, Robert Loggia, John Ran-dolph, Anjelica Huston, William Hickey e LeeRichardson. Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva,391 — 230-5O48), Barra-1 (Av. das Américas,4.666 — 325-6487), Copacabana (Av. Copacaba-n*. 801 — 8B6-09B3): 14h30min, 18h80min,íehlOmin, 81h30min. Tijuca (Rua Conde deBonfim, 488 — 864-0846), Palácio-1 (Rua doPasseio, 40 — 840-6041) Oaumont-Catete (Ruado Catate, 228 — 205-7194): 14h, 18h20mln.18h40min, 8&h. (14 anos).

O homem de oonfiança de uma familia demaflo sos, do Brooklyn, apaixona-se por umamatadora profissional contratada para execu-tar alguns serviços para a família. Mais tardeela passa a ser suspeita de traição e compete aele eliminar o problema sumariamente. Produ-çáo americana de 1080. Oscar de Melhor AtrisCoadjuvante (Anelloa Huston).O O ARANHA O ERÓTICO (Braailelro), de I^Van-cisco Cavalcante. Com Mauro Pinto, SolangeDumon, Chumbinho, João Paulo e Flávia San-ohes. Vitória (Rua Senador Dantas, 45 — 220-1783): de 2ft a 4a e 6a, ãs 13h, 14h20min,I5h40min, 17h, I8h20min, I9h40min, 21h.5a, sábado e domingo, a partir das 14h20mln.Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 35 — 266-4491): 14h, 18h25min, 18h50min, 20b06min.(18 anos).

Filme pornô.Oe>RAZERE8 DE TIFFANY — De Oerald Kl-kolne. Com Misty, Desiróo Cousteau, VerônicaHart e Oeorge Payne. Rex (Rua Álvaro Alvim,33.— 240-8285): de 2* a 4a e 6a. às 12h, I5h,18h, 10h35min. 5a, sábado e domingo, ãs13h30min, 16h30min, 19h30min. (18 anos).

Filme pornô.CONTINUAÇÕESr\A HISTÓRIA OFICIAL (La Historia OU-ciai), de Luis Puenzo. Com Norma Aloan-dro, Hector Al te rio, Analia Castro e ChunchunaVillafane. Venesa (Av. Pasteur, 184 — 295-8349): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Comodoro (RuaHaddock Lobo. 145 — 204-2025): 15h, 17h,19h, 21h. (10 anos).

A história recente da Argentina mostradaatravés de um casal bem-sucedido — elo, umalto executivo e ela, professora de História, comuma filha adotada de cinco anos. Aos poucos amulher vai tomando conhecimento da realida-de á sua volta e descobre, horrorizada, que omarido tem ligações cora as forças paramilita-res e a filha é uma das milhares de crianças quoforam afastadas dos verdadeiros pais, presos etorturados pela ditadura militar. Produção ar-gentina que ganhou este ano o Oscar de MelhorFilme Estrangeiro.¦ Em uma narrativa comovente, o estreanteLuiz Puenzo atinge triplo objetivo: mergulhana história pessoal de um casal, e a partir dela,na história oficial e na História verdadeira dopassado reoente da Argentina. Destaque para aInterpretação de Norma Aleandro.

envolvido por ura bando de gangsters, ao sal-var a vida do chofe da gang e apaixonar-se porsua namorada. Produção americana.¦ Com a sjuda de 47 milhões do dólares, Fran-eis Ford Coppola recriou o ambiente de CottonClub. uma casa noturna dos anos 20, encrava-da no Harlem, famosa por seus espetáculos dejaze (Duke Ellington tocava lá) e de dança. Umfilme luxuoso e grandioso, bem ao estilo de seudiretor.ENTRE DOIS AMORES (Out of África), de Syd-ney Pollack. Com Moryl Streep, Robert Rodofr,Klaus Maria Brandauer, Michael Kitchen, Ma-lick Bowena e Josoph Thiaka. São Luis-1 (Ruado Catete, 307 — 285-2296): 13h, 15h45min,I8h30min, 2lhl5min. Com som dolby-stereo.(Livre).Baseado nas memórias da escritora dina-marquesa que publicou um livro — Out ofÁfrica — sob o pseudônimo de Isak Dinosen. Ahistória comoça quando uma Jovem herdeiracasa-se com um barão sueco e vão morar noQuônia. Ao descobrir a verdade sobre o maridoela se separa o apaixona-se por um aventureirobranco, mas uma série de tragédias acontecemo ela é obrigada a voltar para sua terra. Produ-çáo americana, Ganhador do Oscar em setecategorias: filme, diretor, fotografia, roteiroadaptado, trilha sonora, direção de arte o som.p*vEU SEI QUE VOU TE AMAR (Brasileiro),de Arnaldo Jabor. Com Fernanda Torres oThales Pan Chacon. São Luiz 8 (Rua do Catete,307 — 285-2296), Leblon-1 (Av. Ataulfo doPaiva. 391 — 239-5048): 14h. 16h. 18h, 20h,22h. Palãcio-2 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541): 13h30min, 15h30min, 17h30min,19h30min, 21h30min. (16 anos).

Uma discussão sobre o amor, a partir dahistória de ura casal que se casou multo jovem,teve um filho e se separou dois anos depois. Aação se desenrola quando, numa tarde, a mu-lher vai ao envontro do ex-companheiro paradiscutirem o amor, a paixão e a separação, semno entanto conseguirem explicar por que é t&ofácil começar uma paixão e tão difícil terminarcom ela.¦ Realizando um filme para seu ouvido, tantoquanto visto, Arnaldo Jabor volta a discutirseus temas preferidos: os impasses e desenlan-cos da relação amorosa. A bola fotografia, amúsica de Ravel, os cenários, tudo valoriza apalavra que sai da boca do Fernanda Torres eThales Pan Chacon.OS LADRÕES DO AMANHECER (Lee Voleursde la Nult), de Samuel Fuller. Com Bobby doCicco, Voronique Jannot, Stephania Audran,Victor Lanoux, Micheline, Claude Chabrol eCamille de Casablanca. Cinema-1 (Av. PradoJúnior, 281): 14h, 10h, 18h, 20h, 22h(14 anos).

Dois jovens procuram trabalho numa agén-cia do empregos e não conseguem. Por vingan-ça, resolvem assaltar a residência dos respon-sávels pela agência e, embora na primeiratentativa tenham obtido êxito, na segunda paa-sam a ser perseguidos pela polícia o fogempara as montanhas. Produção francesa.rN.PICNIC NA MONTANHA MISTERI08A

(Pionic at Hanging Rook), de Peter Woir.com Anne Lumbert, Margaret Nelson, DominicGuard, Vivean Gray, Karon Robr»on o JaneVailis. Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro,502 — 256-4688): 14h, 16h. 18h. 20h, 22h. (14anos).

No começo do século, num sábado Dia dosNamorados, ura grupo de mo ninas de umaescola faz ura piquenlque a Hanging Rock,uma rocha vulcânica o mistoriosa. Três alunasdesaparecem nas frestas da rocha o, dias maistarde, somente uma delas é encontrada dizendonão se lembrar de nada. Quanto às outras, odesaparecimento mágico pároco ser como emPeter Pan, que se recusa a crescer e se abrigapara sempre na Torra do Nunca. Produçãoaustraliana.¦ Neste filme do 1975 o diretor de A Testemu-nha nos propõe ura jogo que mistura beleza,ambigüidade o mistério. Uma obra aberta àpercepção de cada espectador. Fotografia Im-presslonista, bom elenco, música etérea e hábildireção criam ura clima envolvente e intri-gante.IR VOLTAR (Partir Revenlr), de Claude Le-louch. Com Annie Olrardot, Joan-Louls Trin-tignant, Richard Anconlna, Evelyno Bouix,Michel Piccoll o Françoise Fabian. Jóia (Av.Copacabana, 680): 14h, 18h, 18h, 20h. 22h.(Livre).A história de duas famílias no pós-guorra,centrada principalmente sobre uma mulher dodescendência judaica, que foi o voltou de umcampo de concentração. Através dessa história,o filme mostra a depressão coletiva que percor-reu a Europa depois que a guerra acabou.Produção francesa.

lShSOm, 17h40m, 19h30m, 21h20m. CondorCopacabana (Rua Figueiredo Magalhães, 286— 255-2610), Largo do Machado 1 (Largo doMachado, 29 — 205-6842), Rlo-Sul (Rua Mar-quês de São Vicente, 52 — 274-4532): 14h30m,I8h20m, lBhiOm, 20h, 21hB0m. Baronesa(Rua Cândido Benício, 1.747 — 390-5745):I5h30m, I7h20m, íehlOm, 2lh. Barra-2 (Av.das Américas, 4.600 — 325-6487), Carioca(Rua Conde de Bonfim, 338 — 228-8178):I4h50m, I6h30m, I8hl0m, 19hS0m, 2lh30m.Madure ira-1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 —390-2338), Olaria (Rua Uranos, 1.474 230-2686): 14h20m, 16h, 17h40m. 19h20m, 21h.Ari-Méier (Rua Silva Rabelo, 20 — 249-4044):14h.> I6h45m, I7h30m, I9hl0m, 2lh. Comsom dolby-stereo.(14 anos).

Dois amigos, muito tímidos e pouco popu-lares com as mulheres, assistem pela televisãoao filme Frankenateln e resolvem fazer uniaexperiência semelhante criando a mulherideal. Colocando no computador todos os dadose coordenadas, além de fotos de mulheres emrevistas eróticas, acabam criando Lisa, a mate-riallzaçáo de todos os seus sonhos e fantasias.Produção americana.

Adaptação da peça de Gorki, onde n&o exis-ts um personagem central, mas vários tipos osituações reunidas em torno de um velho e sujogalpão de madeira. Por lá passa um pequenogrupo de marginais, entre eles um jogadoramoral, um ladrão, uma prostituta e um samu-rai decadente. Produção japonesa ds 1957 empreto e branoo.8TARMAN — O Homsm das Estrelas (Btar-man), ds John Carpenter. Com Jeff Bridges,Karen Allen, Charles Martin Smlth, RlchardJaeokel, Tony Edwards e John Walter. Pathé(Praça Floriano, 40 — 220-3135): de 2* a 6a, das12h, I4h, 16h, 18h, 20h, 22h. Sábado e domin-go, a partir das 14h. Paratodos (Rua ArqulasCordeiro, 350-281-3628): 15h, 17h, 19h, 21h.(10 anos).

Um extraterrestre se vê perdido na Terra,na casa da viúva Jenny Hayden. Seus compa-nhelros informam-lhe de que a astronave orecolherá dentro de três dias na Cratera Meteo-ro, no Arizona, a mais de 3 mil 500km. Conhe-oido oomo Starman, o extraterrestre assume aforma humana de Scott Hayden, marido deJanny falecido recentemente. Nesta tentativa

JÓIA DO NILO (The Jewel of the NUe), de LewisToague, Com Michael Douglas, Kathleen Tur-ner, Danny De Vito, Spiroa Focas, Avner Elson-berg e Paul David Magid e Howard Jay Patter-son. Odeon (Praça Mahatma Gandhl, 2 — 220-3830); 13h30mln, 10h30rain, 17h30min,19h30min, 21h30mln. Roxl (Av. Copacabana,940 — 236-6240), Barra-3 (Av. das Américas,4.666-325-6487), Ópera-1 (Praiade Botafogo,340 — 502-4940): 14h, 10h, 18h, 20h, 22h.Amérloa (Rua Conde de Bonfim. 334 — 204-4246): 15h, 17h, 19h, 21h. Madurelra-8 (RuaDagmar da Fonseca, 54 — 390-2338): de 2a a 4ae 6a, 15h, 17h, 19h, 2lh. 6a, sábadoe domingo,a partir das 13h. Com som dolby-stereo. (Livre).Uma escritora de novelas românticas e umaventureiro — a mesma dupla do filme TudoPor uma Esmeralda — lançam-se a uma perigo-sa viagem pelos desertos do norte da África,onde não faltara terríveis tempestades, triboshostis e masmorras, até conseguirem descobrira chave do mistério da jóia do Nilo. Produçãoamericana.

pN. COTTON CLUB (Cotton Club), do FrancisFord Coppola. Com Richard Gere, GregoryHinos. Lonette McKoe, James Remar e DianeLane. Art-São Conrado 1 (Estrada da Gávoa,899 -322-1258): 14hl5m, 16h40m, 19h05m,21 h30m. Art-8ão Conrado 8 (Estrada da Qávea,899 — 322-1258): ArtCopacabana (Av. Copaca-bana, 759 — 235-4895) 14h50min, 17hl5min,10h40min, 22h05min. Art-Tijuca (Rua Condedo Bonfim, 406 — 254-9578), Art-Madureira(Shopping Center de Madureira — 390-1827),Art-Casashopplng 2 (Av. Alvorada, Via 11,2.150 — 325-0746): 14h, 16h25m. 18h50m,21hl5m.

Na década de 20, Cotton Club era um dosmais famosos nlght clubs do Harlom, e o filmomostra algumas histórias dessa época, sempreao som do Jazz Um trompetista acaba vendo-se

O Beijo d£ Mulher Aranha continua emcircuito. E uma boa oportunidade dedescobrir por que William Hurt ganhouum Oscar

REAPRESENTAÇOESFE8TIVAL KUROBAWA — Hoje e amanhft: OaHomens Que Pisaram na Cauda do Tigre (Tora-no Ofumu Otokotaohl). de Akira Kurosawa.Com Denjiro Okochi, Lenlchl Enomoro, Ma-sayukl Mo ri. Takashi Shimura e HanshiroIwai. Clneclube Estação Botafogo (Rua Volun-tArlos da Pátria, 88 — 286-6149): hoje e ama-nhá, ãs 17h30min. (Livre).Filme inspirado em episódios e numa peçateatral. A fuga de um príncipe caído em dosgra-ça que, para escapar ao ódio do irmão maisvelho, dirige-se para uma província amiga emcompanhia de fiéis samurais disfarçados demonges e carregadores. Produção japonesa de1945, em preto o branoo.FE8TTVAL KUROSAWA — Amanhã: Vlvsr (Utí-ru), de Akira Kurosawa. Com Toshlro Mlfune,Takashi Shimura, Nobuo Kaneko e LumekoUrabo. Clneclube Estação Botafogo (Rua Vo-luntálios da Pátria. 88 — 288-8149): 19h,21h30min. (10 anos).

Um velho burocrata fica sabendo que tempoucos meses de vida. A perspectiva da morte otransforma e ele passa a lutar para deixaralguma coisa de útil e há muito reclamada pelacomunidade: a construção de uma praça infan-tll no lugar onde existia um pântano imundo.Produção japonesa de 1957 em preto e branco.FE9ITVAL KUROSAWA — Domingo: Cào Da-nado (Norainu), de Akira Kurosawa. Com To-shiro Mlfune. Takashi Shimura e Ko Kimura.Clneclube Estação Botafogo (Rua Voluntáriosda Pãtria, 88-286-6149): 17. (10 anos).

O revólver de um policial é roubado numbonde superlotado. Envergonhado, ele pededemissão mas seus superiores o mantêm noposto e ele passa a procurar o ladrão por todosos bairros pobres de Tóquio, num cenário queapreBenta a população marginal das grandescidades japonesas pós-guerra. Produção japo-nesa de 1949 em preto e branoo.FESTIVAL KUROSAWA — Domingo: Ralé(Donsoko), de Akira Kurosawa. Com ToshlroMlfune, Bakuze Hidari, Kyoro Kava e IsuzuYamada. Cineclube Estação Botafogo (Rua Vo-luntários da Pãtria, 88 — 280-0149): 19h,2lh30min. (18 anos).

de chegar ao Arizona. Starman recebe a ajudade Jenny e os dois passam a ser perseguidospelo Exército. Produção americana.¦ Realizando-se plenamente em todos os níveisa que se propõe — seja como modernísalmoconto de fadas, um filme de aventuras ou a belahistória de amor entre um sor extraterrestre euma viúva em crise —, O Homem das Estrelas éum momento marcante nas carreiras de JohnCarpenter (diretor), Jeff Bridges e Karen Allen,seus intérpretes.MARCAS DO DE8TINO (Mask), do Potor Bog-danovich. Com Chor, Sam Elliot, Erlc Stoltz.Eatello Oetty o Rlchard Dysart. Oaumont-Copacabana (Rua Raul Pompéla. 102 — 247-8900): 15h, 17hl0min, 19h20mln, 21h30raln.(14 anos).

Baseado na história real de um rapaz do 15anos vítima de uma doença quo lhe deixa orosto completamente deformado. Embora sejadiferente dos outros rapazes do sua Idade, suamão procura criá-lò como um jovem normal,freqüentando a escola e rolaclonando-so oora osamigos. Ele se apaixona por uma moça cegamas o romance é ameaçado pelos pais dela queinsistem em contar toda a verdade á filha.Produção americana. Prêmio de melhor atriz(Cher) no Festival de Cannos do 85. Oscar doMelhor Maquilagora.rN. PARIS, TEXAS (Paris, Texas), de Wimly^Wenders. Com Henri Dean Stanton, SamBerry, Nastassja Kinski, Dean Stockwoll, Au-rore Clement e Hunter Carson. Rio amar (Av.Copacabana, 300 — 237-9932): I9hl0min,21h50min. (14 anoa).

Um homem solitário caminha até dosfalo-cer através da Imensldáo desabitada do Toxas.É socorrido mas se recusa a falar com qualquerpessoa, até mesmo cora o irmão de quem nãotom noticias há quatro anos. Lentamente elevolta a se adaptar á sociedade mas tora Idéiafixa: reunir a mulher e o filho separados hámuitos anos. O filme ó baseado em roteiro deSam Shepard, autor do Louco Para Amar. seuúltimo livro lançado no Brasil. Produção ale-má. Vencedor da Palma de Ouro em Cannes.¦ Embora sem atingir a unidade conceituai doHammstt, Wlm Wendors reafirma aqui sua con-dição de um dos mais Inatlgantes diretores docinema moderno. A partir de um roteiro de Sam

Shepard, Wenders compõe sua sensível baladapara sores solitários e torna Paris, Texas urafilrae a ser prestigiado pelo espectador quebusca no cinema material para reflexão.IRMA LA DOUCE (Irmã La Douce), de BillyWilder. Com Jack Lemmon, Shirley MacLaine,Lou Jacobl, Bruce Yarnell e Herschell Bornar-dl. Palssandu (Rua Senador Vergueiro, 35 —265-4653): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (10 anos).

Comédia baseada numa peça musical daBroadway, contando a história de amor entreura exemplar gendarrao da polícia francesa euma agitada prostituta quo arma uma tramacomplicada para desmoralizá-lo, mas acaba seapaixonando. Produção amiericana.

pK. GOLPE DE TIRAS (Les Ripoux), do ClaudeL^Zidi. CQm phllippe Noirot, Thiorry Lhor-sot. Art-Casashopping l (Av. Alvorada, Via 11,2.150 — 325-0746): lõh, 17h, 19h, 21h. (10anos).

Comédia sobre dois policiais obrigados atrabalhar Juntos, embora adotem métodos detrabalho completamente diferentes. Um delesconvive com os vigaristas comotondo toda asorte de Irregularidades e transações. O outrorepresenta o mérito, a Integridade o o oscrúpu-lo. Entre eles aparece a figura de uma mulherobrigando-08 a agir cora cumplicidade e com-pleta amoralIdado. Produção francesa.¦ Um filme onde tudo dá corto: divertido, bomnarrado, é uma bola surpresa na carreira de seudiretor Claude Zidi até aqui conhecido por suastolas comédias. Em Golpe ds Tiras, Zidi conse-gue manter um excelente nível do humor oPhllippe Nolret, como o policial corrupto, toraadmirável interpretação.KOYAAN1SQATSI (Koyaanlsqatsl), de Godf-frey Reggio. Apresentação de Francis FordCoppola. Cândido Mendes (Rua Joana Angéli-ca. 03 — 227-9882): 14h. 10h. 18h, 20h, 22h.(Livre).Utilizando apenas imagens o trilha sonora,sera nenhum diálogo ou personagens, o filmo óura ensaio poético sobre a civilização araerica-na, consumi ata e depred adora, responsável pe-lo desequilíbrio da vida, conforme predições deuma civilização Indígena primitiva. Produçãoamericana.

Impressionante documento ecológico, com-pondo uma vibrante sinfonia de sons o Ima-gens, oÍ8 mais um vigoroso alerta sobre operigo da exacerbação urbanóide. E nom mos-mo o evidente sectarismo do filme minimiza aforça de sua denúncia.TUDO POR UMA ESMERALDA (Romancingthe Btons), do Robert Zomockis. Com MichaelDouglas, Katholeon Turnor, Danny Devito oZach Norman. Brunl-Méier (Av. Amaro Cavai-cante, 105 — 591-9746), Coper-Tijuca (RuaConde de Bonfim, 615): 15h. 17h, 19h. 21hLldo-1 (Praia do Flamengo. 72): 14h. 10h. 18h,20h, 22h. Rlcamar (Av. Copacabana, 360 —237-9932): de 2a a 4a o 0a, ãs 15hl0min,17hl0min. 5a. sábado o domingo, a partir das13hl0mln. (14 anos).

Uma famosa escritora de romances do aven-tura tem sua estável vida abalada quando suaIrmã é seqüestrada em Cartagena, Colômbia.Para tentar salvar a Irmã, ela tem que passarpor uma série de perigos e aventuras e entregaraos bandidos o mapa de um tesouro. Produçãoamericanar-K. QUANTO MAIS QUENTE MELHOR (Somel-y* Like it Hot), do Billy Wilder. Com MarilynMonroe, Tony Curtis o Jack Lemmon. Coral(Praia do Botafogo, 316): 14h, 16h, I8h, 20h,22h. (14 anos).

Produção americana em preto o branco.Clássico da comédia americana com TonyCurtis e Jack Lemmon disfarçando-se do tra-vesti8 para Integrar uma orquestra feminina oescapar ã ira dos gangsters de Chicago, décadado 20.¦ Com grande doso do humor e Ironia, BillyWilder trafega pelo mundo dos gangstsrs, brin-ca com troca de identidades e oferece extraordi-nários desempenhos de Jack Lemmon e Mari-lyn Monroe. Cercados por uma ótima trilhasonora, em um filme que sobrevive multo bemao passar dos anos.O EXTERMINADOR DO FUTURO (The Termi-nator), de James Cameron. Com ArnoldSchwarzenegger. Michael Blehn. Linda Hamil-ton. Paul Winfield e Lance Henriksen. Lindo-8(Praia do Flamengo. 72): 14h, 16h; 18h, 20h,22h. (16 anos).

Ficção científica ambientada om Loa Ange-les A luta entre um oyborg (um sor quo émetade homem e metade máquina), aparento-mente indestrutível, e um guerreiro do futuroque tenta salvar a vida de uma garota persegui-da pelo oyborg. Produção americana.A ESCOLA NO CINEMA: HISTÓRIAS BRASI-LEIRAS — Exibição do Quilombo (Brasileiro),de Cacã Dlegues Com Antônio Pompeu, ZozéMotta, Tonl Tornado. Vera Fisher, AntônioPitanga, Maurício do Vale, Daniel Filho e Joáo

r\0 BELJO DA MULHER-ARANHA (Brasilol-ro), de Hector Babenco. Cora William Hurt,Raul Julla, Sônia Braga, José Lewgoy, MiltonGonçalves, Miriam Pires, Nunco Leal Mala,Fernando Torres e DoniBe Dumont, Ópera-8(Praia de Botafogo, 340 — 552-4945): 15h,17hl5mln. 19h30mln, 21h45mln. Tijuoa-Palaoe-l (Rua Conde de Bonfim. 214 — 228-4010), Palácio (Campo Grande): 15h, I7h, 19h,2lh. Brlstol (Av. Ministro Edgar Romero, 400— 391-4822): 14h30min, I6h40min,18h50rain, 21h. (16 anos).A difícil convivência ontre dois prisionoi-roa num presídio do um país latino-americanonão especificado. Um deles, homossexual, foicondenado por corrupção de menores, e o ou-tro, militante político, foi torturado para passarinformações sobre as atividades subversivas.Para passar o tempo. Mollna (o homossexual)conta para Valetim (o preso polítioo) históriasde velhos filmes melodramáticos o duranteessas conversas eles descobrem a solidarieda-do. o respeito mütuo e a araizado quo os uno.Filme baseado na obra homônima da ManuelPuig. Vencedor do Oscar do Melhor Ator paraWilliam Hurt.¦ Dois mundos era conflito — o real do umativista político, machão, o a fantasia de uravitrinista, homossexual — encontram, atravésdo cinema, em um filme dentro do filme, suasíntese nesta brilhante versão do bestsellerhomônimo do Manuel Puig. No elenco, WilliamHurt é uma presença catalizadora de todas asatenções, mas O Beijo da Mulher Aranha valopelos valores conjuntos da produção — a seremcurtidos em sua plenitude.MULHER NOTA ÍOOO (Weird Sclenoe). do JohnHughes. Com Anthony Michael Hall. Kelly LeBrock. Ilan Mitchell-Smith, Bill Paxton, Suzan-ne Snyder o Judie Aronson. Metro Boavkita(Rua do Passeio, 62 — 240-1341): 14h.

Vídeo

Superlotação para "Stop

Making1 Sense"

Luiz Antonio Mello

UANDO o vídeo Stop Making Sense, dods,grupo Talking Heads, desembarcou no

Fest Rio I, enfrentou a erupção purista dealguns críticos de cinema, que implacavelmenteencheram o trabalho de pauladas. A fúria foi tantaque nào sobrou nem bonequinho para contar aestória. Stop Making Sense, uma descarga de luz,som e Imagens, foi aplaudido de pé em algumassessões. Especialmente pelo público ligado às sau-dáveis e intermináveis plruetas de David Byrneque de cinco em cinco segundos cutuca o absurdocom sua vara propositalmente curta.

Stop Making Sense, em matriz (Imagem e somótimos) vai estar neste flm de semana, no VídeoBar. Peter, o mestre-de-cerimônias, espera super-lotação. Afinal, o vídeo foi a primeira grande eousada experiência de um grupo inrotulável àfrente de um batalhão de câmeras, e foi visto porpouca gente aqui neste adorável balneário que,finalmente, começa a tomar jeito. Como vocês

bem nào viram, Stop Making Sense foi julgado econdenado à guilhotina. Os distribuidores lava-ram as mãos e a obra acabou engavetada. Foraalgumas versões meio tortas e amareladas, StopMaking Sense acabou caindo no circuito margi-nal/residencial. Mas quem for ao Vídeo Bar nãodeve esperar um espetáculo pirotécnico. Não. Tra-ta-se de uma produção simples mas de raro podercriativo. A direção é implacavelmente bem-feita,quer nas tomadas, quer na edição. A banda mostratudo, misturando num caldeirão dançante todosos tipos de influência que a música pop contempo-ránea teve capacidade de digerir. E de uma vez só.Vale a pena conferir este show de profissiona-lismo.

• Niterói ganhou mais um espaço para vídeos.Inaugurada terça-feira última, a Rock Shop jáentrou no circuito pela porta da sala. Neste fim desemana vai apresentar Eric Clapton em concerto(120 minutos de duração) e o antológico Syncroni-city, com o Police. O sistema é VHS mas a qualida-de é, apenas, excelente. A Rock Shop fica na ruaPereira da Silva 76, em Icarai.

Nogueira. Coraplomento: Asdrúbal, O Que óQue Há Com o Seu Peru?. Cineolube EstaçãoBotafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149): as sessões, sempre pela manhã, deveráoser marcadas pelas escolas, previamente, polotelefone. (10 anos). Até dia 9.

Por volta de 1650, um grupo de escravos serebela no engenho Santa Rita. ao Sul da Capita-nla de Pernambuco. Eles fogem para as monta-nhaa o se instalam no Quilombo dos Palmares.À frente deles está Oanga Zumba que. om poucotempo, torna-se o Rol dos Palmares.

DRIVE-INA TESTEMUNHA (Witness). do Potor WierCom Harrison Ford, Kelly McGillis, Josof .

Sommer, Lukaa Haas, Jan Rúbea o AloxandorOudonov. Lagoa-Drive-In (Av. Borges de Mo-dolroa, 1420 — 274-7099): 20h30mln,22h30min. Até quarta. (16 anoa).

Em visita à cidade de Baltimore, EUA, omcompanhia da raáe, Samuel, 8 anos, é testemu-nha do assassinato de um policial. Com a ajudado capitão de polícia, John Bock. o garoto partepara o reconhecimento dos envolvidos. Mas.para surpresa do policial o menino vè no chefeda divisão do Departamento do Narcóticos urados assassinos. Produção americana. Oscarpara melhor montagem e molhor roteiro ori-ginal.¦ Embora desigual, o filme do australiano Po-ter Wier vale por algumas seqüências antolôgi-cas. o cuidado da produção e o trio de intérpro-tes. Harrison Ford à fronte.VÍDEOVÍDEO-BAR — Às 20h: A Journey in the Life,documentário da BBC com textos do John Len-non e depoimentos de amigos. Às 22h: JohnLennon in New York City 1972, último concor-to junto com Yoko Ono. À meia-noite: TheComplete Beatles, com todos os sucessos rausi-cais do conjunto. Hoje. no TV Bar Club. RuaTeresa Guimarães, 92.VIDEO-BAR — Às 20h: Baenzaei — Rook Ad-venture, com imagens do surf, asa dolta eoutros esportes. Às 22h: Stop Making 8ense,com Dlre Stralts. Amanhã, no TV Bar Club. RuaTeresa Guimarães, 92.VÍDEOS NO GIO — Hoje. ás 22h: Tina Turnerem Prlvate Dance. Amanhã, ás 22h: JamesTaylor In Concert. Domingo, às 22h. PhlliCoilins. No GIG Saladas, Rua General SanMartin. 629.VtDEOe NO MANHATTAN — Hoje. àa 22hTina Turner e U-2. Amanhã, àa 22h. Tea^rs ForFears e Sting. Amanhã, às lõh: Bruce 8pringa-teen. No Manhattan. Av. Menezes Cortes, 3.02Q— Jacaropaguá.IN MY MEND EYE8 — Àa 18h30min: ahow corao grupo Toara for Fears. realizado em 84 noHaramorsmith Odeon de Londres. Completotrês clips do primeiro LP do grupo Às 20h OExterminador do Futuro, com Arnold Schwar-zenegger o Linda Hamilton. Hoje, sábado edomingo, no Eapaço Prõ-Vídeo, Eatrada dosTréa Rios, 90 — sala 336.VtDEO-SHOW — Exibição de Life Ator Desth.cora o Iron Maidon. De 3a a domingo, ãs I4h.16h. 18h. 20h, 22h. Do 5' a sábado, sessõestambém á raola-noito. na Sala de Vídeo CândidoMendes, Rua Joana Angélica. 63.

EXTRASFOG — A BRUMA AS8AS8INA (The Fog). doJohn Carpenter. Com Adrienno Barbeau. HalHolbrock. Janet Leigh. Jamie Lee Curtia. JohnHouseman o Tomy Atkins. Hoje e amanhã, àmeia-noite, no Cândido Mendes. Rua JoanaAngélica, 63. (10 anos).

Conta a lenda que um navio foi afundadopropositalmente, depois de ficar ã doriva oraum denso nevoeiro. No dia quo a cidade como-mora ÍOO anos ocorre a vingança dos antigosnáufragos que voltaram para se vingar. Produ-çáo americana.oe DEMÔNIOS (The Devlla). do Kon Russell.Com Vanessa Red grave, Oliver Rood. Dudloy8utton e Max Adrian. Hoje. ã meia-noite, noRloamar, Av. Copacabana. 360. (18 anos).

Filme passado na França, no século XVII.num convento das Irmãs Ursullnas. A aupeno-ra do convento acusa um padre de feltlçarla.provocando vários atos de exorclsmo. Produ-çào americana.CRIME8 DE PAIXÃO íÇrlmQS of Passion), deKen RusseT. Com Katnloen Turnor, AnthonyPerkins, John Laughlin, Annie Potts e BrucoDavison. Amanhã, à meia-noite, no Rlcamar.Av. Copacabana. 370. (18 ajio8).

Ex-craque de futebol, Bobby Grady, envol-ve-se com uma linda mulher, conhecida comoChina Blue. Além dele. o Reverendo PeterShayne, um homem sexualmente perturbado,também está Interessado em China Blue. Pro-duçào inglesa.MARATONA NOTURNA — Exibição de trésfilmes, hoje, a partir da meia-noite, para lança-mento do jornal Tabu. À meia-noite: DocesBárbaros, de Jom Tob Azulay, com Maria Betá-nla, Caetano Veloso, Gilberto Oil e Gal Costa.Às 2h: filme surpresa. Às 4h: Cidade Nua(Naked City), de Jules Dassin, com Barry Fitz-geral d e Howard Duff. No Clneclube EstaçãoBotafogo. Rua Voluntários da Pátria, 88.LANÇAMENTO DA REVI8TA FILMECULTURA — Exibição de A Luta do Povo, deRenato Tapajós e Santo e Jesus, Metaliirgicos,de Cláudio Kahns e Antônio Paulo Ferraz.Amanhã, a partir das 2üh, no cineclube Ma-cunaima. Rua Araújo Porto Alegre, 71. Após aseBsào haverá debates com José Carlos Avellar,Renato Tapajós e Maurício Azedo.

NITERÓIARTE-UFF — Paris. Texas, com Harry DeanStanton. Às 15h. I7h50min, 20h40min. (14anos). Até domingo. Sessão especial: O Casal,com Sônia Braga. Hoje. à meia-noite. (18 anos).WINDSOR (717-6289) — A Hora da Entrei»,com Marcélla Cartaxo. Às .4h30mln.íehlOmin. 17h50min. 19h30mln, 21hl0min.(Livre). Até domingoICARAÍ (717-0120) — A Honra do PoderosoPrissl. com Jack Nicholson. Às 14h.16h20mln, I8h40mln. 21h. (14 anos). Ato do-mingo.CENTRAL (717-0387) — A Jóia do Nilo, comMichael Douglas. Às 13h30m. 15h30m,17h30m, 19h30m, 21h30m. (Livro) AUS do-mingo.CINEMA-1 (711-9330) — Cotton Club. com Ri-chard Goro Às 14hlSmin. 10h40mtn.19hOSmln. 21h30mln (14 anos) AUS domingo

CENTER (711-090B) — Eu Sol Quo Vou ToAmar, com Fernanda Torres Às 15h, 17h. 19h,21h. (16 anos) Até domingoNITERÓI (717-9322) —Mulher Nota ÍOOO. comKelly Le Brock. Às 14h20min. I6h. I7h40min.10h20rnin. 2lh Com som dolby-stereo (14anos). Até domlntro.

6 o CADERNO B o sexta-feira, 2/5/86 JORNAL DO BRASIL

A HONRA DO PODEROSO PRIZZI

FIM DE SEMANA

O livro

A máfla,

com humor

Vivian Wyler

RICHARD Condon é um au-

tor americano no mínimopeculiar. Sua prosa 6 fluen-

te demais, direta demais para desa-lojá-lo das prateleiras de best-sellers. Por outro lado, seu humor écortante demais, mesclado com adose exata de suspense e açáo paranivelá-lo por baixo. Autor de doisbons western e Uma Infinidade deespelhos, em que aborda o nazismo,Condon está sendo agora reapre-sentado ao público brasileiro. Ter-remoto em Roma acaba de sair pelaMarco Zero. E A honra do poderosoPrizzi (record. 272 pgs.) surge acom-panhando a boa carreira do filmehomônimo de John Huston. Náoque o livro precise desse empurráopara ser apreciado. Leve, bem ar-mado e genuinamente engraçado, oromance policlalesco de Condonsustenta comparações com Da-shlell Hammett e Raymond Chan-dler, no distanciamento critico comque mexe com estereótipos do sub-mundo ou alterna truculência comsentlmentallsmo. Não chega a ser

um clássico. Mas confirma o talentode seu criador.

Tudo se passa em tomo de umafamilia maflosa diferente das retra-tadas por Mario Puzo e mais próxi-mas, no entender do critico RobertAsahina, do The New York Timesdos Bórgia. Os Prizzi passam gran-de parte do seu tempo elaborandoplanos Intrincados e refinados paraeliminar seus inimigos — seus de-sonradores: qualquer um que lhestire dinheiro ou se aproveite desuas mulheres. Traçada a estraté-gia ela é encaminhada para o exe-

MS?M

cutor, Charley Partanna, um bruta-montes que aprendeu tudo sobre aquímica do amor em instrutivas .revistas médicas. Partanna, o du- .rão, na verdade só não previu umacoisa em suas leituras: que encon-traria Irene Walker, uma filha de 'poloneses que é especialista em tri-butaçóes—como respeitável facha-'da — e a melhor assassina proflssio-nal da praça. A parceira perfeita |para o homem, a pior escolha possl-vel para um membro da fratellan-za, um siciliano educado desde atenra idade nas leis da omertà. O ,resultado é um imbroglio em quecomédia e tragédia andam de mãosdadas, brindando o leitor com mo-mentos antológicos. A cena do al-moço de Partanna com o poderosís-simo patriarca Corrado Prizzi, porexemplo, em que ele aprende umaimportante liçáo:"comida era como 'dinheiro ou poder. A gente faziadela uma propriedade e desafiava opróximo a tentar tomá-la." Ou arevelação que a dissimulada Mae-rose Prizzi faz ao pai, Vincent, nu-ma tentativa de fazê-lo odiar Par-tanna.

Conhecido por suas tramas bemboladas e provocantes The Man-churian Candidate, um dos seusprimeiros livros trabalhava sobre a;hipótese de Joe McCarthy ser, narealidade, um comunista — Ri-chard Condon mostra em A honrado poderoso Prizzi seu leque dehabilidades. A maior delas, sem dú-'vida, saber divertir.

Angela Ro-Ro M

Diana

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composltoi^^^^Hfazendo show

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^HHM|K Leny Andrade apr^^^H¦Rf%tf|r amanha no confor^^^^|IWra|||ljPp £ bom aproveitar porque aHHjW J'jff iC HpF Jh intemacionaldacantoraed¦HpT^ fp Jr- completas.H^Pf ^MBf fl Kg O pagode. que agora virc

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Ro R6 e a atragao do Circo Voador hoje e amanha. nho da Fior cantando hoje

JORNAL DO BRASIL FIM DE SEMANA sexta-feira, 2/5/86 o CADERNO B o 7,

No MAM,

a Rio

Dixieland

Jazz Band

Criada em 1981 paratrabalhar o repertório do Jazstradicional — estilo NewOrleans, combinado com umade suas derivações, a chamadaDixieland, que floresceu emNova Iorque nos anos 20através de pequenas formaçõesorquestrais de músicosbrancos, a Rio Dixieland JazzBand toca este domingo noMuseu de Arte Moderna (às 17horas) com seus oito músicosque empregam flugelhom

(Sebastião Gonçalves),clarinete (CharlesKorceginskis), trombone(Roberto Marques), tuba(Cláudio Silva), banjo (Bilinho),piano elétrico (Zamith),contrabaixo (RicardoMedeiros) e bateria (Cidinho).A Banda, que gravourecentemente o seu primeiroLP, surgiu a partir doQuinteto Brasileiro de Metais,pela incorporação de novosmembros. Já se apresentounos locais mais diversos, daSala Cecília Meireles aoItanhangà Golf Club, e nasessão de domingo toca peças' famosas como Indiana, BillBailey, Sweet Geórgia Brown,Basin Street Blues, HelloDolly e outras, dentro da sérieMúsica no MAM que tem opatrocínio do BancoEconômico.

Brasileiros na África

Da Senzala ao So-brado — Arquitetu-ra Brasileira na Ni-géria e na RepúblicaPopular do Benim éa mostra, compostapor painéis fotográfl-cos, que o cariocapoderá ver até 13 demaio no Museu His-tórico da Cidade (deterça a domingo, 12horas às 16h30min).

O material é partede um conjunto am-pio de documentoscoletados durantedois anos de pesqui-sas por ManuelaCarneiro da Cunha edemonstra como osantigos escravos, aoretornar & África, láintroduziram costu-mes brasileiros. Elesmantiveram até o

fim do século 19 for-tes laços comerciaiscom a Bahia, e vive-ram em casas lnspí-radas diretamentenas construções co-lonlais, com sobj-a-dos e mansões ava-randadas capazes deatestar, como noBrasil, a boa posiçãoeconômica de seusproprietários.

Angela Rô-Rô intimista

Rô Rô é a atração do Circo Voador hoje e amanhã.

Diana Aragão

destaque do animado finalII de semana é da cantora-

compositora Angela Rô Rôfazendo show intimista acompa-nhada só pela guitarra e violões deAry Mendes, no Circo Voador, hojee amanhã. Antes dos shows da can-tora, o espectador terá direito ain-da a recital de poesia dos Cama-leões, hoje e do grupo Chama deBanda, amanhã. A programação émarcada também pela estréia docantor Luis Airáo, ocupando o AsaBranca a partir de hoje em tempo-rada até o dia 10. Outro destaque éDó ris Monteiro comemorando 35anos de carreira com show no LeRond Point, hoje e amanhã. Outracantora que também é destaque:Leny Andrade apresentando-se atéamanhã no confortável Jazzmania.É bom aproveitar porque a agendainternacional da cantora é das maiscompletas.

O pagode, que agora virou modana Zona Sul, também está presenteno final de semana através das boaspresenças de Mauro Diniz e Pedri-nho da Flor cantando hoje e ama-

nhá no Barbas. O nosso dia — doTrabalhador — é comemorado emdois bailes: o primeiro, na Praça daApoteose, amanhã, com direito aOrquestra Tabajara, comandadapelo maestro Severino Araújo, alémde show com Jamelão e Elza Soa-res. O segundo baile animará o sa-láo da Estudantina Musical, hoje,com som a cargo da Orquestra RfoAntigo.

Hoje e amanhã ainda tem o bom'samba de Roberto Ribeiro no Clupbe do Samba com o show Corrente-de Aço. E quem canta no Pitéué o-cantor-compositor Fernando Oz-'ma. Programa instrumental dife-rente acontece no Studio MisturaFina (até amanhã) reunindo a fago- ,tista nova-iorquina Janet Grice,'oguitarrista Teddy Barlocher e o bai-Jxista Bruce Henry. E na Danceteria;Mistura Fina o grupo Terra Molha-da, com repertório à base de Bea- ,tles, além de suas próprias compo-sições, é a atração de hoje. E pãíá'fechar o final de semana nada corry?assistir ao eterno tango do elenco-do El Viejo Almacén exibido no1.. triCanecão. Devido ao sucesso, o es-petáculo só acabará no próximo,final de semana. Por isso, aproveite.1

SHOWRIO DTXIKl»AND JAZZ BAND — Apresentaçãoda orquestra domingo, às 17h, no Museu deArte Moderna, Aterro. Entrada franca.ANGELA RO RÔ — Show da cantora acompa-nhada de Ary Mendes (guitarra). 0a e sàb, Às22h, no Circo Voador, Lapa. Ingressos a Cz$40,00. Participação do grupo de poesias OsCamaleões (6a) e grupo Chama de Banda (sáb).ELYMAR BANT08 — Show do cantor. Hoje, às23h30min, no Cine-Show de Madure Ira, RuaCarolina Machado, 542. Ingressos a Cz$ 30,00.CAMA DE GATO — Show do grupo liderado porMauro Senise (sax). Bala Sidney Miller, RuaAraújo Porto Alegre. 80. De 3a a sáb, às 21h.IngresBos a CzS 20,00.CARMEN COSTA E QEOVANA — Show dacantoras acompanhadas de conjunto. Sala Sld-ney Miller, Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 3aà sáb. ás 18h30min. Ingressos a Cz$ 20,00. Atésábado.CARA LOUCURA — Música e poesia com Cami-la Amado. Catai ano, Otávio II, e os músicosMilton Banana, Juarez Machado e outros. Toa»tro da Cidade, Av. Epitácio Pessoa. 1064 (287-1145). 4aadom. ás21h30min. Ingressos4aa0ae dom. a Cz$ 70,00 e Cz$ 50,00, estudantes osáb a Cz$ 80,OO.EM TORNO DA CIDADE — Show do grupovocal O Coro Come. Teatro do Planetário, Av.Pe. Leonel Franca, 240 (274-OO90). 0a e sáb., Às24h. Ingressos a Cz$ 40,00. Ató dia 31 de maio.O ARO ANTA PROFUNDA — Apresentação dogrupo vocal sob a regência de Marcos Leite.Repertório do Villa-Lobos a Caetano Veloso.Paço Imperial, Pça. 15. 5a e 0a, às 18h30min;sáb., às l8he21hedom..às 18h. Ingressos5ae0a a Cz$ 35,OO e sáb. e dom. a Cz$ 40,00.

HUMORDESCULPEM A NOSSA FILHA... PERDÀO ANOSSA FALHA II — Texto, direçáo e interpreta-çòo do humorista Geraldo Alves. Teatro doIbam, Lgo do Ibam, 1 (200-0022). 5a e 0a, às21h30min; sáb, às 20h e 22h e dom, às 18h e20h30min. Ingressos 5a e dom. aCz$ 30,00; 0ao( sáb a Cz$ 40,00. Estacionamento próprio.r^v OITAVO NA PENEIRA — Show do humo-S/ rista Chico Anísio. Roteiro de Arnaud Ro-drigrues, Giuseppe Guiarone, Benil Santos,Marcos César e Chico Anísio. Direçáo de Fer-nando Pinto. Teatro Casa Grande, Av. AfrániodCMelo Franco, 290 (259-0948). De 5a a sáb., às21h30min e dom, às 20h. Ingressos, Cz$ 00,00(5a e dom.) e Cz$ 70,00 (0a e sáb.).¦ Com este espetáculo, o oitavo de sua carreiraconforme o próprio título assinala, Chico Any-aio mostra, mais uma vez, que ó um dos nossosmelhores humoristas. Mesmo abusando de an-tigas piadas que se revelam sempre novas navoz e na presença deste brilhante contador dehistórias.SÉRGIO RABELLO — O NOVO HUMOR —Espetáculo do humorista. Teatro da Lagoa, Av.Borges do Medeiros, 1420 (274-7999). De 5a, às2lh30min; 6a e sáb, às 22h; dom., às 20h.Ingressos a Cz$ 70,00. (16 anos).O PERtJ DA FESTA — Texto de Laurettl Que-zardi. Show de humor oom Coatinha. TeatroArmando Gonaaga, Av. Cordeiro de Farias, 511(350-6733). De 0a a dom às 21h. Ingressos aCz£ 40,00. Até dia 18.NADLA MARON — (Voz e percussão) cora aparticipação de Mareia (ritmo) Bar Enjoy, RuaMaria Amália, 151 Tijuca. Sábado e domingoàs 21h30min. Couvert CzS 20,00.

REVISTASHALLEY — O COMETA DAS BONECAS —Show dos travestis Alex Mattos, Walter Costa,Milla Shineider e outros. Texto e direçáo deBrigitte Blalr. Teatro Brlgltto Blalr, Rua Mi-guel Lemos, 51 (521-2956). De 4a a dom, às2lh30min. Ingressos a Cz$ 40,00.DANÇANDO NA AMIZADE (ELE E SEUS DOI8MARIDOS) — Com Alex Mattos, Jorge Lafond,Solange Mascarenhas, Joáo Avelino e outros.Teatro Serrador, Rua Senador Dantas, 13 (220-5033). De 4a a dom. às I8h30min. Ingressos aCz$ 40,00.DESSE JEITO A COISA ENTORTA — Texto deAldo Calvet e Francisco José Falcão. Direçáo deFrancisco José Falcão. Com Carvalhinho, Mar-lehe Silva, Breno Bonin, Maroelo Caridade,Glna Teixeira e outros. Teatro Rival, Rua Álva-ro Alvim, 33 (240-113B). De3>a61,*aSlb;aáb.às 20h o 22h e dom. às I8h e 20h30min.Ingressos a CzS 40.00 (de 3* a 8*) e Cz> 60,00(6a a dom.).ADORÁVEL ROGÉRLA — Texto e direçáo deRo géria. Com Ro géria e os travestis Elaine,Desirée e Adreia Gas parei li. Teatro Alaska, Av.Copacabana, 1241 (247-9842). 8» e H\ e dom.,às 21h30min; sáb, às 22h30min. Ingressos Cz$80.00 (6a, 8* e dom)e Cz» 60,00 (sáb.) (1 a anos).

nill W NA TRAJETÓRIO DA HUMANIDADE— Documentário audivisual, produzido por Po-ter Milko, com informações ao vivo. Cúpula doPlanetário, Av. Pe. Leonel Franca, 240. De 3a adom, às 20h30min e 21h30min; vesp de 0a adom, às 10h. Ingressos a Cz$ 20,00 3a, 4a evesperais e Cz$ 25,OO de 5a a dom.EU VI O COMETA HALLEY — ProgTsma audi-visual com noções de astronomia. Sáb e dom, às17h e 18h30min, na Cúpula do Planetário. Av.Pe. Leonel Franca, 240. Ingressos a Cz$ 7,40 eCzS 3,70, menores de 10 anos.

TURÍSTICOS

GAFIEIRAPAGODE DA BARRA — Apresentação dos sam-bistas Osmar, Adezio da Beija-Flor, Marqui-nhos do Cavaco. Valdir Silva e outros. TrailerOxumaré, Av. Sernambetiba. em frente à boateConvés. Hoje, às 21h. Sem consumação.RODA DE SAMBA — Apresentação do grupoRemelexo. Sáb., às 21h, no Centro Cultural de8. Teresa. Rua Monte Alegre. 308 (242-9741).ACADÊMICOS DO SALGUEIRO — Programa-çáo: 0a, às 22h, as orquestra do Raul de Barros oEd Bernard; sáb., às 19h, fundo do quintal coraos compositores e ritraistas da casa. Rua SilvaTeles, 104, Andaraí.DOBÜNOUEIRA VOADORA — Balle show coma Rio Dixieland Jazz Band e apresentação daAcademia do Dança de Gina. Domingo, às 22h,no Ciroo Voador. Lapa. Ingressos a CzS 25.00.SÓ NA LENHA — Programação: 5a. Cia deChoro; 0a e sáb., conjunto Nossas Raízes, Luizdo Pagode e Paulo César Pintinho; dom. noalmoço o saxofonista Mario Pereira. 5a, às 21 he 0a e sáb, às 23h; dom., às 10h. Couvert a Cz$20,00. Rua Sacopâ, 260 (226-6206)ELITE — Baile-show oom a orquestra Rever-som e cantores. 4a, às 22h; 0a e sáb, às 23h odom, às 21h. IngreBBOs a Cz$ 20.00. homem eCz$ 15,00, mulher, Rua Frei Caneca. 4.

KARAOKÊARCO DA VELHA — Programação: as 5a às21h, jass latino tropical com Barrosinho ogrupo; 0a e sáb. às 22h, karaokô com FernandoCarvalho. Praça Cardeal Câmara, 132 (252-0844). Couvert a Cz$ 30,OO.KARAOKt DO VOGUE — Diariamente, a partirdas 22h, karaokô oom música ao vivo apresen-tado por Rinaldo. Todas as 4as, Festival doKaraoke. Couvert e oonsumaçáo a CzS 40,00(de dom a 5a) e CzS 50,00 (0a e sáb). RuaCupertino Duráo, 173 (274-4145).

GOLDEN RIO — Show musical com a cantoraWâtusi o o ator Qrande Otelo à frente de umolenoo do bailarinos. Direç&o de Maurloio Sher-man. Coreografia Juan Cario Bemrdi. Orques-tra do maestro Guio de Moraes.Afránio de Melo Franco, 296 (230-4448). De 2»a-dom, às 23h. Couvert a CzS 200,00.OBA OBA BRASIL — Show com Dora, Olavo8argentelli, Glória Cristal, Iracema com a or-quostra do maestro índio e As Mulatas Que N4oEstão no Mapa. Música ao vivo para dançar ajidrtir das 20h30min, com serviço de restau-rahte. Show, às 23h. Oba Oba, Rua Humaitá,110 (280-9848). Couvert a CzS 150,00.

OBSERVAÇÃO DO HALLEYSALA DO UNTVER80 — Simulação da trajetó-ria do cometa Halley com relação à Terra e oSol, era uma sala escura. Museu de Astro no-mia. Rua Dal Bruoe, 686 (580-7313). De 3" a 6a,daa lOh às 17h-e sáb, das 16h às 18h30mln!HALLEY NO COMPUTADOR — O público teráacosso às informações científicas através dequatro terminais de computador. Museu deAstronomia, Rua Gal Bruce. 580. De 3a a 0a,das lOh ás 17h e sáb, das lBh às 18h30nün.DISQUE HALI.EY — Sistema de informaçõestécníco-científico sobre o cometa e a programa-çáo do Museu do Astronomia Basta telefonarpara 580-0332

.A DO KARIOKE — De 2* a sáb, a partir22h, música ao vivo, pista de dança oanimaçáo do ator Mário Jorge. Jirau Rua Si-queira Campos, 12 (255-5804). Couvert e con-sumaçáo de 2a a 6a a CzS 40,00 e 0a, sáb ovéspera de feriado a CrS 50,00.CANJA — De dom a 5a, às 20h30min; 6a o sáb,as 20h, karaokô, onde o cliente canta acompa-nhado de play-backs ou dos músicos ArnaldoMartinez (plano) e Alcir (violáo). Apresentaçãodos cantores Ernesto Pires e Mario Jorge. Dedom. a 5a a CzS 50,OO (consumaçào); 6a e sáb. aCzS 70,00 (oonsumaçáo). Couvert 6a, sáb. evéspera de feriado a CzS 40,00. Av. Ataulfo dePaiva, 375 (511-0484).MANOA ROSA KARAOKÊ — Do 3a a sab.. às22h, Radio Pirata Karaokô com 500 play-backs, sorteios, torpedos o concurso de garga-lhadas. Apresentação de Luiz Sérgio Lima eSilva. Participação do maestro Lu porco Miran-da Filho. Couvert de 3a a 5a CzS 30,00; 6a e sáb aCzS 40,00. Consumaçào do 3a a 5a, a CzS 20,00;6a e sáb, a CzS 30,OO. Rua 19 de Fovereiro, 94(266-4996). Reservas pelo telefono.KARAOKÊ CARIOCA — Programação: de 3a adom. ás 22h, com torpedos e sorteios. Apresen-taçâo de Maroo Cinelli. Consumaçào de 3a a 5a edom. a CzS 30,00 e 8a e sáb. a CzS 40,OO. RuaXavier da Silveira, 112 (255-3320).BOTAN1C A TODO PIQUE — Karaokô comdublagens e acompanhado por Ricardo Jobó deCampos (guitarra). Apresentação do Leila Mio-oolis. 6a e sáb., ás 22h, na Rua Pacheco L^áo,70 (294-7448). Couvert a CzS 30,00 e consuma-çáo a CzS 30,00. Ató dia 31.

CASAS NOTURNASCHAMPAQNE — Programação: Karaokô 3*com o grupo Asa Delta e 6a e sáb. com o grupoQuarto Crescente; música para dançar 4a. como grupo Asa Delta e dom. o grupo Billy Blue;show 5a, os cantores Selma Costa e RafaelTravesso. Couvert a Cz» 30,00 (3a a 6a); a CzS36,00 (dom.); a Cz# 40,00 (6a. sáb. véspera deferiado). Rua Siqueira Campos, 226(286-7341).MÚSICA EM VILA ISABEL — Programação: 6a,ás 22h, os cantores Marcelo Beoker, Ana Clarao Viquinha; sáb., os cantores Marcelo Becker eTo ninho da Vila e dom., fados com MarceloBecker e Ana Clara. 6a, às 22h e sáb. e dom., às12h. Associação Atlética Vila Isabel, Av. 28 deSetembro, 160. Sem oouvert.UM CORAÇÃO QUE CANTA — Show do cantorMaroelo Becker. Hoje, às 23h30min, no Plnhei-rio, Rua Antônio Basílio, 114 (208-8297). Cou-vert a CzS 15,00.FERNANDO GAMA — 8how do cantor e compo-sitor, 6a o sáb., às 23h, no Pitóu, Rua ProfessorFerreira Rosa, 130, Barra. Couvert a Cz$ 25,00.DANCE COMO ANTIGAMENTE — Baile com osHerdeiros do Luperce Miranda: Luperco (bai-xo), Gilberto (órgáo), Hello (bateria), Diogo (pis-ton) e Juarez (voz). Todos os domingos, às 20h,no Manga Rosa, Rua 19 do Fovoreiro, 94.Ingressos a CzS 60,00, homem e Cz$ 40,00,mulher.SOBRADINHO — Música ao vivo com o conjun-to Sons o Vozos o a cantora Shirley o aindaplay-backs. 0a o sáb., às 21h, na Rua Vise. doPirajá, 112 (207-5800). Couvert a CzS 30,00.ROBERTO RIBEIRO — 8how do sambista eparticipação da Velha Guarda do Império. 0a osáb., às 23h, no Clube do Bamba, Estrada daBarra da Tijuca, 05 (399-0892). Couvert a CzS50,00.LUIZ AIRÀO — Show. Gafieira Asa Branca, Av.Mera do Sá, 17(252-4428) De3aadom .as 23hIngressos de 3a a 5a o dom. a CzS 150,00 e 0a osáb a CzS 200,00.

DORIS MONTEIRO — Show da cantora. De 6* aaitb, ÍLS 22h30min. Do 2» a 4». às 22h. conjuntoFogueira Trôs. A partir das 18h, conjunto deYta Moreno (violáo). Sem couvert. Rond PointHotel Meridlen. Av. AtlAntlca. 1020 (275-1122).ANA MA3ZOTTI — Show da cantora o pianistade 3a a dom., às 24h. Do 3a a dom., às 22h, showdo conjunto Rio Bossa Jazz. Tiger. Av. Sornam-botiba. 4700 (388-2813). Barra. Couvert do 3*a5a o dom., a Czí 40,00 o 6* o sáb. a CzS 60.00.ELBA RAMALHO — Show da cantora acompa-nhada de conjunto. Coreografia o criaçào deLenie Dale. Texto de Braulio Tavares. Scala II,Av. Afránio do Melo Franco, 290 (239-4448). 4ao 8". às 22h; 6' e sáb, às 22h30min; dom. às20h30min. Ingressos a CzS 250.00, meBa o CzS200.00. poltrona.EL VIEJO ALMACÉN — 8how dos can toros,dançarinos e instrumentistas da casa do tan-gos argentina. Canecáo, Av. Venceslau Braz,215 (295-3044). De 2a a 5a. às 21h30min; 0a, às22h30mln; sáb, às 21h o 23h, o dom. às 21h.In grossos CzS 200.00. mesa central; a CzS150,00, mesa lateral, o a CzS 90,00. arqulban-cada. Até dia 11.NOEL NI CO LA E AUOU8TO B LANÇA — Showdos cantores o componitoros cubanos. La Bode-gulta. Rua Ipiranga. 78. Do 3a a sáb. às 23h.Couvert a Cz$ 120.00. Ató sábado.EXISTE UM LUGAR — Programação: 4a, MolhoInglôs; 5a o 0a Pistache; sáb, Terra Molhada. 4aàs 23h o do 5a a sáb. às 23h30min. Couvert 4a o5a a CzS 30.00 e 0a o sáb a CzS 40.00. Consuma-çáo 4' o 5* a CzS 40,00 o 6' o sáb, a CzS 60,00. Acasa abre às 20h. Estrada das Furnas, 3001(399-4588).PEOPLE — Programação: Do 2a a sáb., às20h30min, piano-bar com Athio Bell; 2a às22h30min, o pianista Joáo Donato; 3a às22h30min, com o Grupo Friends; do 4a à sáb. às22h30min, grupo Azymuth o Paulinho Trom-pete; dom, Terra Molhada do dom. a 3a à lh damanhá Bllly John (violáo o voz). De 4a a sáb. àlh da manhá, Bruce Henry Quarteto. Av. Barto-lomeu Mitre, 370 (294-0847). Couvert a partirdas 22h30min. 2* a 3* a CzS 00,00. 4' o 8* a CzS80.00; 0a e sáb. a CzS 100.00; dom. a CzS 75,00.No bar 2a o 3a a CzS 50,00; 4a, 5a o dom. a CzS00,00; 0a o sáb. a CzS 80,00.JAZZMANIA — Programaçáo: 2a baile-showcom a Rio Jazz Orchestra; 3a o 4a show do FlavioVenturini (cantor o instrumentista); do 5a a sáb,Através de Sempre, show da cantora LenyAndrade Sempre, às 23h. Couvert do 2a a CzS50,00; 3a o 4a a CzS 00,00; o de 5a a sáb. a CzS80,00. Av. Rainha Ellzaboth. 709 (227-2447).ALÔ-ALÔ — Programação: 2a, Silvio Prado (vio-láo); de 3a a 5a, grupo Chovendo na Roseira; do0a a dom grupo Idéia Fixa. A partir das 21h.Show às 23h40min. Couvert do 3a a dom a CzS100,OO o 2a a CzS 80,00. Rua Baráo da Torre,368 (821-1460).O vmo DA IPIRANGA — Programaçáo: 3a. acantora Lelé Alvos; 4a o 5a, às 23h, com o grupoPulsar, 0tt o sáb, às 23h, a cantora Letícia; 0a esáb., às 24h. José Luiz Staneok (gaita). JoáoAlfredo (guitarra) e outros; dom, às 22h com oGrupo Impávido Colosso; 2a às 22h chorinhooom Diroeu Leite e o regional Choro Só. Convi-dado: Pitanga (clarineta). Couvert de 2a a 5a aCzS 20,OO o 0a o sáb. a CzS 30,00. Consumaçàodom. a CzS 30,00. Rua Ipiranga. 54 (225-4702)LETIT BE — Programação: 3a, grupo 747; 4a, 0ae sáb, às 22h, Oto Nolson o às 23h, grupo ATrilha; dom, às 22h. A casa abre às 21h. Ingres-sos 3a e dom a CzS 20,00; de 4a a sáb. a CzS40,00. Rua Siqueira Campos. 200.CANTO DA BOCA — Programação: 3a, show dotecladista Paulo Baiano e do cantor MarcosSacramento interpretando compositores brasi-

loiros o estrangeiros; 4a, o cantor Boto Montol-ro; 5a grupo Pintores Sambistas; 0a e sáb, Triodo Janeiro; dom, Jazz Latino Tropical comBarrosinho (trompete). 3a, às 21h30min; 4a asáb, às 22h o dom, às 21h. Ingressos a CzS25,00 Rua Asráo Reis, 20(232-1099).CLUBE 1 — Diariamente a partir das 22h, opianista Ribamar, as cantoras Liliane o An-droa; além de Silvio Gomes (piano) e Luca(contrabaixo). Todas as 3as, conjunto Cor oCanto. Todas as 5tts o cantor Fred Solaro. Cou-vert 2a, 4a o dom a CzS 30.00; 3a, 5a, 0a o sáb aCzS 40,00. Consumação a CzS 80,00. Rua PaulRedfern, 40 (259-3148).STUDIO MISTURA FINA — Programação: do 5aa sáb, show da fagotista norte-americana JanotGrice acompanhada de Teddy Barlocher (gui-tarra). Bruce Henry (baixo) o Elcio Cafaro (bate-ria). Couvert e consumaçào 5a a CzS 30.00 o 0a esáb a CzS 45.00. Rua Garcia D'Ávila. 15 (259-9394).WILSON 8IMONAL — Show do cantor 8a. às23h; 0a o sáb. às 23h30mln. Botecotoco. Av. 28do Setembro, 205 (228-1087). IngroBaos a CzS100.00. Ató sábado.SERE8TA-DANÇANTE — 6a e sáb,. a partir das22h, seresta cora os cantores Carlos Ribeiro,Elinote e Rômulo do Alencar. Karaokô Bomentoaos sábados. Ingressos a CzS 20,00. Rua daLapa. 80 (242-2240).O CASARÃO — Programação: 2a o aáb. o dom.às 21h, Trio Art-Som; de 3a a sáb, às 12h e às19h, Roberto Bion Bossa Jazz; Hotel Sheraton,Av. Niemeyor, 121 (274-1122).CA8A DA CACHAÇA — Programação: do 5a asáb, às 21h, Holcio Brenha e regional ChoraBaixinho. Hotel Sheraton, Av. Niemeyor, 121(274-1122).ANTONINO — Música ao vivo de 2a a sáb. apartir daa 21h, com a cantora e pianista LygiaCampos. Av. Epitácio Pessoa, 1 244. Som cou-vert.BUFFALO GRILL — Programação: de 2a a sáb,às 21h30mln o pianista Alberto Arantos do 4a asáb, sorá acompanhado do conjunto. Couvert do4a a sáb a CzS 30.00. Rua Rita Ludolf, 47 (274-4848).CALÍGOLA — Diariamente, a partir das21hl5min, os conjuntos dos pianistas Oiocon-da, Ubiratan Mondes e Chico Botelho o ascantoras Ana Isaura e Ligia Drummond. Parti-cipaçáo de Beboto do Tamba Trio baixo, flauta evoz. Couvert a Cz$ 50,00. Consumaçào a CzS150,00. Ao lado, discoteca diariamente a partirdaa 22h, com os discotecários Bernard de Caa-tejá e Marcelo Maia. Consumaçào de dom a 5a aCzS 150.00 e 0a e sáb a CzS 200.00. RuaPrudente de Morais. 129 (287-1309).CAFÉ NICE — Música para dançar oom a bandada casa, do 2a a sáb., a partir das 19h. Couvertdo 2a a 5a e aáb a CzS 30,00; 0a o vóapera deferiado a CzS 40,00. Av. Rio Branco, 277 (240-0499).BAMBINO D*ORO — Programação: 2a a 4a. àa21h, Pagode do Karaokô animado por AlceuMala. 5a a aáb. Manuel da Conceição, AlceuMaia, Sá Moraes e Marcelo Miranda. Sempre, às21h30mln. Sem oouvert. Rua Real Grandeza,238.NILDA APARECIDA — Apresentação da canto-ra o pianista. Diariamente, a partir daa 19h. norestaurante Ceu, Hotel Nacional, Av. Nie-meyer, 709 (322-1000).MIRADOR — Programação: 2a. Noite do Spa-ghettl, cora oa Violinos de Varsóvia; 5a. às 19h,Noites de Frutos do Mar, com Sosõ o Bahia oquarteto; sáb, às 13h, feijoada com conjuntoHelcio Brenha e regional Chora Baixinho odom. às 13h Roborto Bion Bossa Jazz. HotelSheraton, Av. Niemeyor, 121 (274-1122).

BECO DA PIMENTA — Programação: 2a rodade samba com a sambista Georgette; 3a a canto-ra Vera Verslanl; 4a oa cantorea Ricardo Duarteo Katla Cunha e Mendel; de 6a a sáb, o cantorCelso Rubinstein. 2a o 3a, às 21h; 4a, às21h30min; de 5a a sáb, às 22h30min. Couvert2a e 3a a CzS 20,00; de 4a a sáb a CzS 25,00. RuaReal Orandeza. 176 (266-8746).HURI DRINK — De 5a a sáb. às 21h o cantorRogério do Maranháo; dom, às 20h o cantorNllton do Maranháo. Rua Bento Lisboa, 176(205-1148). Couvert a CzS ÍO.OO.LOBBY BAR—Das 19h30min as 23h30mln. aspianistas Eliane Salek e Maria Zélla. BotaiIntercontinental, Av. Prefeito Mondes de Mo-rais, 222 (322-2200).DESGARRADA — De 2a a sáb, às 22b30min.fadoa e guitarradas com os cantores AntônioCampos e Maria Alolna. Às 23h30mln. a canto-ra Rosita Gonzalez. Couvert a CzS 25,00. RuaBarào da Torre. 667 (239-5746).POKER BAR — De 2a a sáb, a partir das 20h acantora Biga o o pianista José Neto. Sem cou-vert, oonsumaçáo a CzS 20,00. Rua Almto Gon-çalves, 50 (521-4999).CARINHOSO — Diariamente, às 22h, o conjun-to de Dora e Carinhoso. Couvert de dom. a 5a, aCzS 30.00; 0a o sáb.. o véspera de feriado a CzS50.OO. Rua Vise. de Pirajá. 22 (287-0302).OIG SALADAS - Programação: 5a Candô e Da-niol (voz o violáo); 0a o sáb, Muri Costa o BotoResende (Ovationo voz). Sempre às 21h30m.Couvert 5a a CzS 25.OO e sáb o dom a CzS 30.OO.Av. Gal San Martin, 029.NOBILI— Do 3a a sáb. às 20h. o cantor oviolonista Noberto Santos. Sem oouvert. Av.Ataulfo do Paiva. 270/ssl08 (239-5744).8ÍLVIO CALDAS — Bhow do cantor o violonls-La, acompanhado pelo regional Voltaire. UnDeus, Trols, Av. Bartolomeu Mitre. 123 (239-0198). De 3a a dom, às 23h. Ingressos a CzS120,00.JAKUI — De dom a 5a, às 18h e 0a o sáb. às 19h,a dupla Pedro Paulo o Augusto Arid o conjuntoCravo e Canela. 0a e sáb. às 23h, o violinistaBllllnho Blanco. Couvert a CzS 80,00. Semoouvert. Hotel Interoontinental, Av. PrefeitoMendes de Morais, 222 (322-2200).LOBBY BAR — Apresentação daa pianistasMaria Zelia, Railton e D'Àngelo. De 5a a 3a apartir daa 16h e 4a àa 19h. Hotel Interoontlnen-tal, Av. Prefeito Mendes de Morais, 222 (322-2200).MADE IN BRAZIL — Programação: 5a, Bola deCristal; 0a Evandro, grupo Terra, Franco Sata-mini e Marcos Lobo; dom, grupo Ovelha Negra.Sempre, àa 22h. Ingressos 5a e dom a CzS 30,000a e sáb a CzS 40.00. Av. Armando Lombardl,ÍOOO (399-2771).BARBAS — Programaçáo: 4a, pagode oom EliasJabour (cantor); 5a o sambista Zé Catimba; 0a oaáb, os sambistas Mauro Dlnlz e Pedrlnho daFlor. 4a. às 19h30min; de 5a a eáb. às 23h.Ingressos de 5a a aáb a CzS 30,00. Rua ÁlvaroRamos, 408 (541-8390).FOUR 8EASON8 — Programaçáo a partir daa22h30min: Fernando Brandão (flauta); JoáoBraga (teclado); Paplto (baixo) e Elcio Cáfaro(bateria). Couvert a Cz35,00 Rua Paul Redfern,44 (294-9791).CONVERSA FIADA — Programação: 3a e 4a,Manteiga (violáo); 5a Renato Faria (piano); 0a oaáb, Renato Faria e Manteiga (violáo) e, noanexo, trio de Ilvamar Magalhães (plano). Cou-vert a CzS 12,00. Rua Gonzaga Bastos 388(254-0400).ONE-TWENTY-ONE — Programaçáo: 2a. às20h, Antônio Galante o quarteto; de 2a a sáb, àa15h, Lygia Campos (plano e voz); de 3a a dom a

dupla Maria Fraga o Álvaro Luís; do 3a a domàs 21hl5min Roberto Quartin (piano e voz) e"¦maestro Nelslnho; de 4a a sáb, àa 23h30mln o •*cantor Mlltlnho. Sem oouvert. Consumação ao-mente no show do Mlltlnho. Hotel Sheraton.Av. Nlomeyer, 121 (274-1122).MARIA MARIA — Programaçáo: 4a, Jau Lati-'no Tropical com o grupo de BarroBÍnho (trom-pete); 5a. o cantor e compositor Cirino; 0a, grupoMadeira de Lei; sáb, o cantor Daltony Nóbrega.Do 4a a 0a, às 21h30min; sáb. àa 22h30min.Couvert 0a a sáb a CzS 20,00. Rua Baráo doItambi, 73 (571-1395).HARRY*S BAR — Programaçáo: do 2a a 5a, ocantor Albert Glno, diariamente os pianistasNazareth e Marinho. Sempre, às 21h. Couvert àCz$ 35,OO. Av. Bartolomeu Mitre, 450 (259-. *4043).CHEKOB BAR — Piano-bar com música ao vivqa partir daa 21h. Programaçáo: 2a e 3a, o violo-nista Nonato Luiz; do dom. a 2a às 21h30mlnWilson Nunes (piano), Tibério (contrabaixo) oFátima Regina (vocal); Aborto diariamente a.partir daa 18h, com música de fita. Som oou-vert. sem consumaçào mínima. Av. Epitácio 'Pessoa, 1.500 (207-0113 o 287-3514).MAURÍCIO TAPAJÓS — Show do instrumontis-ta. Skylab, Rio Othon Hotel. Av. Atláríífcai'esquina de Xavier da Silveira. De 5a a sáb, às"22h30min. Couvert a CzS 100,00.MARE N08TRUM — De 3a a sáb. a partir das''22h a dupla Sandro (violáo) e Paulinho (Quitar-ra). Do 5a a dom. também das 13h áa 10h. Somcouvert. Av. Sernambetiba. 0000 (385-3322). -FORRÓ FORRADO — Programação: 5a João doVale; 0a Fernando Mendos; sáb. Trio Nordesti-,no; dom. Jaime Santos e a banda da casa. De 5aa sáb, ás 22h e dom, às 21h. Ingressos de 5a asáb a CzS 20.00. homom e CzS 10.00. mulherdom a CzS 15,00. homem o CzS 5.00. mulher.Rua do Catete. 235/1° (245-0524).MONGOL — Show do cantor o compositor.Amigo Frita. Rua Barão da Torre. 472 (207-4347). De 5a a dom, ás 22h. Ingressos a CzS30.00.FRUTOS PROIBIDOS — Apresentação do gru-po. Churrascaria Marlene, Rua Xavier Curado,30 (359-2377), Campo doa Afonsos. De 3a a 5a,às 20h e 0a o sáb, às 21 h; dom. às 13h. Couvert aCzS 10.OO.RIVE GAÚCHE — De 2a a sáb. ás 21h, osconjuntos de Erasmo e Rubinho o as cantorasLygia Drummond e Claudote. Av. Epitácio Pes-soa. 1484 (521-2045). Couvert a CzS 20.00.80BRE AS ONDAS — Diariamente, a partir das20h, o pianista Miguel Nobre e a cantora Con-suelo. Depois o conjunto de Osmar Milito o oscantores Norma o Boto. Couvert: 0a, sáb. o vôsp.de feriado, a CzS 50,00. Av. Atlântica, 3 432(521-1290).VTNICTU8 — Diariamente, àa 21h, a orquestrado Ce Unho do Piston e os cantores Vitor Hugo,Roberto Santos, Loona. Av. Copacabana, 1 144(207-1497). Couvert, do dom. a 5a a CzS 25,00 o0a o sáb. e vesp. do feriado, a CzS 40,00.

DANCETERIASAPOCALIPSE — Discoteca 0a o sáb. àa 2lh;dom. àa 20h. Couvert 0a o aáb a CzS 35,00 o doma CzS 35,00, homem. Mulhor grátis. Rocomon-da-se fazer reservas Hotel Nacional, Av. NI o-meyer. 709 (322-1000 ramal 14).CIRCU8 — Discoteca com a presença do disk-jóquei Tonny Decarlo. Diariamente a partir daa2 lh. IngTossos do dom a 5a a CzS 40.00, homomo CzS 25.00, mulhor; 0ft e Báb a CzS 00.00,homem o Cz$ 35,00, mulher, com direito a umdrlnk nacional. Matinôs dom, àa 10h, a CzS15,00, com direito a ura refrigerante. Rua GalUrquiza, 102 (274-7980).

FM

Depois do Ibope,

seis meses para mudar

Luiz Antonio Mello

O relatório do IBOPE é um livro. Sai mensal-mente, em tese, para que as emissoras assinan-tes possam corrigir falhas ou investir em acer-tos. Detalhe: o tal relatório tem chegado àsFMs com três meses de atraso. A teoria ensinaque os resultados de qualquer mudança naprogramação de uma radio só aparecem trêsmeses depois, no minimo. Por isso, se a rádioque você ouve (ou ouvia) está vim horror hoje, adireção só vai saber daqui a seis meses. Os trêsprimeiros vão denunciar a queda na audiênciae os outros 90 dias ficam por conta do atraso.Com relação ã televisão, o mesmo Institutolibera as informações no dia seguinte com to-das as riquezas de detalhes que a informáticapermite. Isso mostra que o IBOPE está equipa-do para dar ao rádio a atenção que ele merece.

O paralama Herbert Vianna demonstrou,mais uma vez, profissionalismo, humildade eeducação sábado passado. Em primeira mão noBrasil, o programa 102 Decibéis, da RádioCidade, apresentou a integra do LP Selvagem?,dos Paralamas do Sucesso, que só vai sair nodia 12. O disco, recheado de reggae e sons afins,foi longamente discutido pelos ouvintes quedavam opinião pelo telefone. Lá pelas tantas, opróprio Herbert entrou no ar e desfez as dúvi-das de boa parte da audiência deixando bemclaro: "Sou pela pluralidade musical". Leia-se"sou contra o sectarismo". No programa deamanhã, que começa às 22h, um ensurdecedorconcerto do Public Image, piratas do Tears ForFears, Smiths e Phil Collins e ainda, o Beco 102,só com bandas nacionais, que tem no timão o

"multitecladista" Jamari França. 102 Deeibéis RA.DIOé apresentado por Monika Venerabile.

Luiz Fontana não coordena mais a EstácioFM. Na última terça-feira a emissora colocouno ar um concerto da Plebe Rude, que lá pelastantas fez uma referência a drogas. O dono daemissora e presidente das Faculdades Integra-das Estácio de Sá, Juiz Uchoa Cavalcanti, ou-viu e imediatamente ordenou o afastamento deFontana, que no dia seguinte se viu cercado depropostas. Aos abutres das linhas cruzadasuma péssima notícia. O incidente já foi resolvi-do. A Estácio vai continuar como está e asalterações que estão sendo feitas na programa-çáo já estavam previstas. No lugar de LuizFontana assumiu Luciana Queiroz.

Como todas as FMs do Rio, a Antena 1 aindanão recebeu o IBOPE de março. Mesmo assim,partiu para mudanças, cambando para o debo-che, área que o diretor Romilson Luiz (o "Piu-Piu de Marapendi") conhece como poucos. Estasemana estrearam: A Pior de Três, numa alu-são à Melhor de Três da Transamérica. A Rádiotoca três horrores e os ouvintes votam na pior.Mais: 103 Debeismentais, gozando o 102 Deci-béis da Cidade. Aos sábados, entre 2 e 5 datarde (sem horário determinado), entra uma"locutriz" que, além de nunca tocar as músicasna íntegra, erra os nomes de todos os intérpre-tes. Happy Gays — Um gay anuncia e comentamúsicas do gênero Homem com H, MasculinoFeminino e similares. Mais: Rádio Pirata. En-tra no ar sem mais nem menos. O ouvintepercebe graças a uma vinheta com ruídos deestática. As transmissões duram de 3 a 4 minu-tos e as "emissoras" se chamam Brasil Demo-erático, Rádio Punk e Rádio Mineirinho, que éprecedida por um mugido de vaca.

Na 98 FM, amanhã, o programa Rock Festi-vai (22h) vai apresentar um especial de RockBrasil, com Paralamas, Lobão, RPM e outros.

Na MEC, o programa Ópera Completa (ama-nhá às 18h) vai apresentar a Cavalleria Rusti-cana, de Mascagni e Pagliacci, de Leon Car-valho.

JORNAL DO BRASILAM 940KHZ

JBI — Jornal do Brasil Informa — do 2a a 6a!às 7h30min, 12h30min, 18h30min o 0h30mín.Noticiário — de 2a a 6a informativo às moiashoras.Rapórtar JB — do 2a a dom. Informativo áshoras certas.Além da Noticia — com Villas-Bòas Corròa, às7h55min. de 2a a 6aNo Mundo — Com William Waack, de 2a a 6a às8h25min.Panorama lochpe — Informativo econômico,de 2a a 6a às 8h40min.Na Zona do Agriào — Com João Saldanha, do2a a 6" às 9h10minVia Prafarancial — Com Celso Franco, do 2a a6" às 9h25min.A Margam da Noticia — com Rogório Coelho •Neto. de 2a a 6a. às 9h04min o 17h50min.A Opinião do Touguinhó — Com OldemérioTouguinhó: de 2a a 6a às 12h05min.Encontro com a imprensa — Hoje. às 13 h Asconseqüências do acidente nuclear na URSS. Oconvidado é o físico Luís Pinguelli Rosa. Osouvintes podem fazer suas perguntas pelo tol:284-5599.Bola Dividida — Com Sandro Moreira, de 2a a6a às 17h05mínArte Final — de 2a a 6a. às 22h.Arte Rnal Jazz — Dom., às 22h.

FM ESTÉREO99,7MHz

20h — Reproduções a raio laser: Porgy ftndBohb — Quadro Sinfônico, de Gershwin (Eduar-do Mata — 23:53); O Canto do Ctsno — 14últimos Lâieder, do 8chubort (Fischer-DíesRàü'bBrendel — 50:17); 8infonia Fantástica, de Bòí^lioz (Moazel e Orquestra de Cleveland — 48 35).Reproduções convencionais: Partita n° 2, emdó menor, de Bach (Marta Arfferich — 18 56);Bachl&naa Brasileiras n° 1, de Villa-Lobos(Violoncelos da ORF— 19:50); Suite Francesa,de Qervalse-Poulenc (Prétro — 11:15).

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8 O CADERNO B o sexta-feira, 2/5/86 FIM DE SEMANA JORNAL DO BRASIL

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Viva a, cLiferexiga,

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Quando oCoraçãoFloresce:futuro

Pedra.

O Que OMordomo

Viu:dualidade\

Viva, a, diferença, Vitalidade

decrescente

Reynaldo Roels Jr.

WV ICENTE Kutka,%# que está expon-W do 20 trabalhos

na Paulo Cunha, é umartista que só pode apare-cer graças à revalorizaçãoda pintura ocorrida nosanos 80. Não se tratavaapenas de promover umanova tendência, a trans-vanguarda ou o neo-expressionismo, mas simde reavaliar alguns ele-mentos que, alegou-se, fo-ram injustamente deixa-dos de lado pelo concei-tualismo da década ante-rior: a expressividade, aartesania e o prazer en-volvidos no próprio atode pintar. Tanto quantoabrir espaço para o apa-recimento de novos valo-res, alimentando o mer-cado com sangue jovem,houve principalmente arecuperação de pintores que nãoaderiram à questão conceituai dosanos 70. No bojo deste movimentode jovens e não tão jovens, surgiuo nome de Kutka como um dosmais fortes de nossa pintura.

A exposição da Paulo Cunha,paralela a duas outras do mesmoartista, em São Paulo, é uma de-monstração das qualidades deKutka. Sua noção de cor é excep-cional, empregando sempre tonsvibrantes e densos. Assim como éexcepcional a liberdade de trata-mento que ele dá a sua pincelada,quer nos grafismos com que elecobre a tela, quer nas grandesáreas de cor, aproveitando mesmoa própria assinatura como ima-gem plástica ativa. A complexida-de dos trabalhos é idêntica à facili-dade com que ele atinge seus obje-tivos, tanto nos suportes maiores,as telas, quanto nos menores, empapel. Eventualmente, ele rompe opredomínio da tinta e introduz umelemento estranho, uma colagem,enriquecendo o tratamento. Kut-ka sabe onde quer ir e como che-gar lá.

A mostra, contudo, deixa umacerta sensação de desconforto einsatisfação. O que de inicio selevantou contra a nova pintura foia acusação de ela ter aderido a um

Japan Joy: o Cometa HalleyVai Passar, acrílico sobre telade Vicente Kutka

esquema comercial, restritivo ealienante. Acusação injusta certa-mente, embora não se possa evita-ra "adaptação" de certos artistas àmoda, o que não é o caso de Kut-ka. De mais peso foi a alegação deque a tendência chegaria a umponto de saturação e esgotamen-to. Se a produção individual dosartistas parece não estar sofrendonenhuma queda, permanece noentanto a impressão de que já sedisse tudo o que havia a dizer eque, de agora em diante, só sepoderia repetir o mesmo discurso.O fato é que a pintura da décadade 80 parece não estar recebendonovos elementos pelo lado de fora,e não há qualquer sinal de que elaesteja se renovando por dentro. Aexposição de Kutka dá a impres-sáo de ser uma premonição desteesgotamento. O que antes era umhedonismo vigoroso surge agoracomo um decorativismo domado,sem condições de romper com oesquema que ele próprio criou pa-ra si. Se ainda não se deu o colapsoda pintura, e nem o perigo desaturação é tão iminente quantoimaginaram os vaticinadores dofim da moda, pelo menos o risco damonotonia começa a rondar aobra de artistas que se destacarampela vitalidade.

Macksen Luiz

ADA melhor para definir|%l os bons ares democráticos

que a diversidade. O entre-choque de opiniões e de pontos-de-vista alimenta o debate e areja acirculação de idéias. O panoramateatral carioca, como poucas vezesaconteceu nas últimas temporadas,vive das diferenças, de visões pes-soais de um mesmo tema, espanan-do a monotonia de tendências úni-cas. Entre as quase quatro dezenasde montagens em cartaz, muitastratam de assuntos paralelos, per-tencem a gêneros iguais e, no en-tanto, se distinguem por suas pecu-liaridades. É interessante percorreros palcos do Rio e estabelecer asdiferenças.

No gênero musical pode-se ir aoTeatro do Sesc da Tijuca e assistir aum espetáculo tão moderno quantoAtaca, Felipe que revive os velhostempos das revistas do fim de sécu-

lo. Os atores jovens cantam Arthurde Azevedo com a voz de quem jáconhece o som de compositores queromperam com o método e a métri-ca. Dançam com os passos ingê-nuos que os artistas das varietéstão artisticamente elaboravam,mas sabendo soltar o corpo nosmovimentos que o jazz ensina. Nooutro extremo está Desse Jeito aCoisa Entorta, que no Teatro Rivalmostra a revista como se fazia nopassado. Ou pelo menos como seimaginava seu luxo e seu apogeu. Atradição da antiga escola dos revis-tólogos deixou traços que são man-tidos pelos mais persistentes e co-rajosos, como o ator Carvalhinho.

Os problemas da idade estãotratados de maneira antagônica.Em Bailei na Curva, no TeatroIpanema, a geração 64, aquela queno dia 31 de março brincava combola e boneca, cresce tendo comopainel o Brasil dos últimos 20 anos.Perplexa, amedrontada, criativa,essa geração emergiu do fim da

ditadura, adulta e esperançosa. Co-mo o pais. Em Quando o CoraçãoFloresce, no Teatro da UFF, emNiterói, um casal de meia-idade dis-cute as suas possibilidades de vidafutura. O encontro, perseguido enegado ao longo da peça, finalmen-te acontece. O happy-end, antes deser solução artificial, é aceno depossibilidades de uma vida plenapara os mais velhos.

A sexualidade explode em Va-mos Transar, no Teatro Casa Gran-de. São jovens que desejam conhe-cer o seu próprio corpo e as razõesde seus impulsos sexuais. O textocontrapõe o mundo cheio de pre-conceitos e restrições a um aprendi-zado libertário e franco. Essa cria-ção coletiva ensina mais aos jovensdo que as tediosas aulas de educa-ção sexual. O outro lado da sensua-udade, aquele que náo permite quehaja franqueza, é tratado no vaud-eville O Peru, no Teatro Ginástico.Todos os quiproquos se armam pa-ra que maridos não se encontrem

Bailei naCurva:passado

com as esposas, ambos em situa-ções suspeitas. Há que se preservara moral. E é exatamente essa neces-sidade que faz rir.

O riso, com suas gradações (dagargalhada ao sorriso), está repre-sentado na temporada teatral dacidade com mordacidade em Pe-dra, no Teatro Cândido Mendes. Acafonice, a solidão e o próprio tea-tro são alvos para os autores dastrês peças curtas que procuram ohumor no que está na moda. Já emO Que o Mordomo Viu, o espirito dacomicidade circula pela dualidade.Os personagens nunca são o queaparentam ser. Neste jogo de inden-tidades duplas, o autor Joe Ortonexercita um pouco a sua conhecidacrueldade.

A cada um, segundo a sua inter-pretação, diriam os que gostam debrincar com vulgarizações teóricas.Mas ao público basta saber que aoferta é ampla e variada. É só esco-lher e constatar que é sempre me-lhor saudar a diferença.

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^CRISTINA BAZAN

TRAIÇÃO... MENTIRAS... DRAMÁTICA E SENSÍVEL...

A HISTÓRIA DE UMA JOVEM ENVOLVIDA NUMA TRAMA EJOGO DE INTERESSES, POR PESSOAS QUE

DESEJAM OCULTAR UM TERRÍVEL ACIDENTE.

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DO CANTOR PORTO-RIQUENHOJOSE LUIS RODRIGUEZ /

APRESENTAÇAO: CARLOS EDUARDO NOVAES

CONVIDADOS: MARCELIA CARTAXOLUI FARIASE UMA TELEFONISTA DA TELERJ

TEATROVAMOS TRAN8AR — Criação coletiva do gru-po Rote Grutze. Direção de Volkor Quandt. ComMarly Gotchefsky, Paulo Sérgio Ramos, Chria-tiane Macedo, Rafael de Camargo e Edson Ro-cha. Teatro Casa Qrande, Av. Afránio de MeloFranco, 200 (230-4O46). De 4a a 6a, ás17h30min. IngTessoB a Cz$ 50,00MISS BANANA — Texto de Garson Kanin.Tradução de Roberto de Cleto e Geraldo Quei-róa. Direção o adaptação de Wolf Maia. ComRegina Duarte, Nestor de Montemar, Josó deAbreu, Oswaldo Louzada, Fábio Sabag e ou-tros. Teatro Carlos Gomes, Praça Tiradentes, 9(222-7581). Do 4" a 6a àa 21h; sáb. tia 201l o22h30min; dom. às 18h e 21h. Ingressos 4a, 5ae dom. a Cz$ 100,00 (platéia) e Cz$ 30,00(galeria); 6a e sáb. a Cz$ 120,00 (platéia) e Cz$40,00 (galeria).pK. ÍTALO E WALMOR — ENCONTRO COMFERNANDO PESSOA — Dramatizaçãocom a participação de Paulo Rogério o MarceloEqui (violões) Vanucci (violoncelo). Sobrado doViro do Ipiranga, Rua Ipiranga, 54 (225-4762).De 3a a sáb. às 22h; dom. às 18h. Ingressos aCz$ 80,00 (3°, 4a e dom). CzS 120,00 (5a e 0a.com direito a consumação) e Cz$ 150,00 (sáb.,com direito a consumação). Duração: lh (18aoios).A obra poética de Fernando Pessoa recebe dosatores ítalo Rossi e Walmor Chagas tratamentopessoal que nunca cai nas banalizações senti-mentais. Duelo de dois intérpretes do grandesensibilidade, o recital demonstra que emoçãoe técnica teatral se conjugam com profissiona-lismo de carreiras sólidas. Atores e poeta ga-nham, assim, uma contemporaneidade que es-tá na essência do universo de Pessoa.r-K IDÉIAS E REPETIÇÕES — UM MUSICAL^/^DE GE8TOS — Roteiro e direção de BiaLessa. Músicas de Caíque Botkay. Teatro doSesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita, 530. 5ae 6a, às 21h30min: Sáb., às 20h o 22h, e dom.,às 19h e 21h. Ingressos a Cz$ 40,00; Cz$ 30,00estudantes e Cz$ 20,00, classe. Volta na próxi-ma semana.Captando o que há de fugaz entre o encontroé a separação, essa montagem de Bia Lessautiliza linguagem não linear e concepção vi-suai sempre do muito impacto. A emoção, nempor isso, deixa de tocar o espectador que sai doteatro revigorado pela magia do confronto.UM CABAL ABERTO... MA NON TROPPO —Texto do Dario Fo e Franca Rame. Direção deRoberto Vignatti. Com Herson Capri, Malu Ro-cha e Gedivan. Teatro do Sesc de S. João deMeriti, Rua Tenente Manoel Alvarenga Ribei-ro, 06 (756-4615). De 5aadom., às 21h. Ingres-soà a CzS 40,OO. Até dia Io de junho.UM BONDE CHAMADO DESEJO — Texto deTennesse Williams. Direção de Maurice Va-neau. Cenário de Marcos Flaksman. Com Toro-za Rachel. Paulo Ramos, Angela Valerio, Os-mar Prado. André Felipe. Dalva Ribeiro, Bea-triz Veiga, Irma Alvarez. Teatro Tereza Rachel,Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). De 4a adom às 21h30min e vesp de 5a, às 17h e dom, às18h. Ingressos a Cz$ 35,00 (4a), Cz$ 40,00 (5a edom ), Cz$ 50,OO (6a) e CzS 00,00 (sáb ). Dura-ção: 2h30min (14 anos). O espetáculo começarigorosamente no horário.FEDRA — Texto de Racine. Direção de AugustoBoal. Cenários e figurinos de Hélio Eichbauer.Com Fernanda Montenegro, Edson Celulari,Wanda Kosmos, Cássia Kisa. Fernando Torres,Betty Erthal, Joyce de Oliveira e Jonas Mello.Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos, 143(235-5348). De 4a a sáb. às 21h30min; dom. às18h e 21h. Ingressos a Cz$ 60,00 (4a), Cz$80,00 (5a, 6a e dom.) e Cz$ 100,00 (sáb.) Dura-ção: lh45min. Não é permitida a entrada após oinicio da sessão. (10 anos).FELIZ PÁSCOA — Texto de Jean Poiret. Direçãode José Possi Neto. Com Paulo Autran, KarinRodrigues, Claudia Alencar, Sérgio Mamberti e

? outros. Teatro da Galeria, Rua Senador Ver-grileiro, 93 (225-8B40). De 4a a sáb., àa 21h;dom, às 18h. Ingressos do 4a a dom Cz$ 80,00;4a, 5a o dom a CzS 50,00, estudantes. Duração:»¦' 2h (14 anos). Até o dia 11.BAILEI NA CURVA — Criação coletiva do gru-po Do Jeito Que Dá. Direção de Júlio Conti. ComAntônio Gonzales, Carlos Lagoeiro, CarmemMolinari, Cláudia Maoli e outros. Teatro Ipane-

% ma. Rua Prudente de Moraes. 824 (247-0794).De 4a a dom., às 21h. Ingressos a Cz$ 50,OO,f CzS 40,00 estudantes o, Cz$ 25,00, classe artís-tica. Até dia 18 de maio.

DIREITA VOLVER — Comédia de Lauro CésarMuniz. Direção de Roberto Frota. Com Rosama-ria Murtinho, Mauro Mendonça, Nina de Pá-di^a, Elcio Cornar, Ana Maria Nascimento e" Silva e outros. Teatro Vanucci, Rua Marquês deS. Vicente. 52/3° (274-7246) De 4a a 0°, ás21h30min; sáb, às 20h30min e 22h30min edom. às 19h e 21h30min. Ingressos 4a e 5a aCz$ 60,00; 6a e dom. a Cz$ 70,00; sáb. a CzS80,00. Duração lh45min. (18 anos).

• PÓ ROMEU — Texto de Efraim Kishon. Tradu-l ção de Millór Fernandes Direção de Adriano• Stuart. Com Otávio Augusto, Cininha de Paula» e Odilon Wagner. Teatro Mesbla. Rua do Pas-«joio 10(240-6141) De 4a a 6a. às 21h: sáb .

às20he22h30min;dom.,às 18ho21h. Ingres-sos a CzS 50,00 (4a. 5a e dom) o CzS 70.00 (6a osáb). Duração: 2h (16 anos).CHOPE8 BERRANTES — Texto do Fátima Va-lonça. Direção de Alice Viveiros de Castro. ComAlice Viveiros do Castro, Charles Myara, EttoreZuim, Gilson Barbosa, Nadia Carvalho e ou-tros. Teatro Cacilda Becker, Rua do Catete, 338(265-9933). De 4a a dom, às 21h. Ingressos 4a,5a e dom a Cz$ 40,00 o 6a e sáb a CzS 50,00. Apartir das 20h30min serviço do bar foito pelosatores. Duração: lhpomin (16 anos).LUZES DA RIBALTA — Texto do Paulo Afonsode Lima. Direção de Stènio Garcia. Com StônioGarcia o Gisela Sá. Teatro Senac, Rua PompeuLoureiro, 45 (250-2641). 5a e 0a, às 21h30min;sáb, às 20h e 22h e dom., as 18h o 20h.Ingressos de 5a o sáb. e dom. na 2a sessão a Cz$70,00 e vesp. de dom. a CzS 50,00. Duração:lh20min (IO anos). Até dia 18 do maio.QUANDO O CORAÇÃO FLORESCE — Texto doAloxoi Arbuzov. Tradução de Maria Murray.Direção de Paulo Autran. Músicas de CarlosLira. Com Eva Wilma e Carlos Zara. Teatro daUFF, Rua Miguel de Frias, 9, Niterói (717-8080). Do 5a a dom, às 21h. Ingressos a Cz$50,00. Duração: lh50min (14 anos). Até dia 11de maio.LOUCO CIRCO DA PAIXAO — Texto do Consuo-lo de Castro. Direção de Marcos Paulo. ComMaria Zilda o Nelson Xavier. Teatro da Praia,Rua Francisco Sá, 88 (207-7749). De 4° a 6a, as21h30min; sáb. às 22h; dom, às 19h e 2lh.Ingressos 4a a Cz$ 60,00; 5a, 6a e dom a Cz$70,00; sáb a Cz$ 80,OO. (16 anos).A BANDEIRA DOS CINCO MIL REIS — Textode Geraldo Carneiro. Direção de Aderbal Ju-nior. Com Marco Nanini, Maria Padilha, DiogoVillela, Ariol Coelho, Cláudio Gaya o outros.Teatro Villa-Lobos, Av. Princesa Isabel. 400(275-6695). De 4a a sáb, às 21h30min; dom, às18h30min. Ingressos 4a a CzS 60,00; 5a a CzS80,00 o CzS 50,00, estudantes; 6a o dom a CzS80,00; sáb a CzS 100,00.PIAF — Texto do Pam Goms. Tradução doMillór Fernandes. Direção do Flávio Rangel.Com Bibi Ferreira, íris Bruzzi, Ariclè Perea,Carlos Capeletti e outros. Teatro do Copacaba-na Palace, Av. Copacabana, 291 (257-0881). De4a a sáb., às 21h30min; dom, às 18h30min evesperal de 5a, às 17h. Ingressos 4a, 5a e dom aCz$ 100,OO; 6a o sáb a CzS 120,00 o vesperal de5a a CzS 80.00.PEDRA, A TRAGÉDIA — Texto de Mauro Rasi,Vicente Pereira e Miguel Falabella. Direção doAri Coslov. Com Analu Prestes, Tholma RestonStella Freitas e Isaac Bemat. Teatro CândidoMendes, Rua Joana Angélica, 63 (227-9882).Hoje, excepcionalmente, às 17h e ingressos aCzS 60,00. De 4a a 6a, às 21h30min; sáb, às 19he 21h30min; dom., às 18h30min o 21h. Ingres-soa 4a, 5a e dom. a CzS 50,00; 6a a CzS 60,00 osáb. a CzS 70,00. Duração: lh20min. (16 anos).O PERU — Comédia do George Feydeau. Adap-taçáo de Juca de Oliveira. Direção de JosóRenato. Com John Hebert, Edwin Luisi, AngelaVieira, Francisco Milani. Medira Campos, Dje-nane Machado e outros. Teatro Ginástico, Av.Graça Aranha, 187 (220-8394). De 4a a 6a, às21h; sáb, às 19h30min e 22hl5min; dom, às 18o 21 h. Ingressos 4a e 5a a CzS 40,00; 6a e dom aCzS 50,00; sáb a CzS 60,00. Duração: 2h (18anos).MAHAGONNY — Texto de Bertold Brecht oKurt Weill. Tradução de Josó Colso MartinozCorrêa. Direção de Luiz Antônio Martinez Cor-rea. Direção musical do Tim Rescala. ComSuely Franco, Vinicius Salvatori, Guido Bruni-ni, Dande, Silvio Ferrari, Conceição Rios oKatia Bronstein. Teatro Glaucio Gill, Pça Car-doai Arcoverde, s/n° (237-7003). Hoje excepcio-nalmente ingressos a CzS 40,00. De 4a a sáb, às21h30min;dom, às 18h30min e 21h. Ingressossomente esta semana a CzS 40,00. A partir dodia 7 volta a 4a e 5a a CzS 40,00, 6a e dom a CzS60,00 e CzS 50,00, estudantes; sáb a CzS 80,00.Duração: lh40min (16 anos).O QUE O MORDOMO VIU — Texto do JooOrton. Traiuçào e direção de Flávio Rangol.Cenários de Gianni Ratto. Figurinos de KalmaMurtinho. Com Sérgio Viotti, Lúcia Alves,Francarlos Reis, Julia Lemmertz, Ernesto Pie-colo e Guilherme Corrêa. Teatro Clara Nunes,Rua Marquês de S. Vicente, 52/3a (274-9696).De 4a a 6a às 21 h; sáb. às 20h e 22h; dom. às 18he 20h. Ingressos a CzS 60,00 (4a, 5a e dom.), CzS70,00 (6a e sáb ). Duração: lh30min. (16 anos).TRAIR E COÇAR... É SÓ COMEÇAR — Texto doMarcos Caruso. Direção de Attilio Ricco. ComAngela Leal, Marilu Bueno, Elisãngela, FátimaFreire, Adriano Reys e outros. Teatro PrincesaIsabel, Av. Princesa Isabel, 186. De 4a a 6a odom, às 21hl5min; sáb, às 20h e 22h30min;vesp de dom, às 18h. Ingressos 4a, 5a e dom aCzS 80,OO; 6a e sáb a CzS 90,00. Duração: 2h (16anos).AMIZADE DE RUA — Texto de Fausto Fawcette Hamilton Vaz Pereira. Direção de HamiltonVaz Pereira. Com Lena Britto, Cristina Ache,Patrícia Pillar, Luiz Nicolau, Rodolfo Bottino eoutros. Teatro Cândido Mendes, Rua JoanaAngélica, 63. 2a o 3a. às 21h30min; 0a e sáb, ás?4h Tnp-r#»RRos a CzS 60.00

O ALIENISTA — Texto do Machado de Assis.Adaptação do Renato Icarahy o Cláudio Bojun-ga. Direção do Renato Icarahy. Direção musi-cal de José Lourenço. Com o grupo TAPA.Teatro Ipanema. Rua Prudonte de Morais. 824(247-9794). 2a o 3a, às 21h o de 4a a 6a, às 17h.Ingressos a CzS 50,00.COZINHANDO MAÇÀS — Texto de Ziraldo.Direção e cenários de Paulo Afonso do Lima.Com Débora Duarte e Marcelo Ibrahim. Teatrodo Planetário, Av. Pe. Leonel Franca, 240 (274-0096). De 4a a sáb. às 21h30min; dom., às 20h.Ingressos de 4a a 6a o dom. a CzS 40,00 o sáb. aCzS 50,00. Duração: lh (14 anos). Até dia 25 do

NINGUÉM 8E LEMBRA MAIS DE FREDERICCHOPIN — Texto de Roberto Cossa. Direção doOmar Varella Ovsojovicius. Com Célia Biar,RositaThomaz Lopes, Luiz Carlos Arutin, Car-los Duval, Eduardo Martini e Cláudia Braga.Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara. 17(220-0997). 4a. 0aesáb.,às21h;5a,ns 19he21ho dom., às 19h. Ingressos 4a a CzS 25,00; 5a (Iasessão) a CzS 30,OO; 5a (2a sessão) e dom a CzS40,00; 6a e sáb. a CzS 50,00. Duração: lh (14anos).O INSPE7TOR GERAL — Comédia de NikolaiGogol. Tradução de Ferreira Gullar o João dasNovos. Adaptação e direção de Marcolo BasbusMouráo. Com o grupo Adeus Mordomias. Tea-tro Nelson Rodrigues (BNH), Av. Chile, 230(212-5695). Estacionamento próprio. De 4a adom, às 21h. Ingressos 4a, 5a e dom a CzS40,00; 0a e sáb a CzS 00,00

CENA NUA — Coletânea do textos de autoresnacionais. Direção de Leonardo Sttil. Com ogrupo Mira do Mirante. Teatro Cawell, RuaDesembargador Isidro, 10 (268-9176). Do 6a adom., às 21h. Ingressos a CzS 30,00. Até dia Iode junho.GRETA GARBO, QUEM DIRIA, ACABOU NOIRAJÁ — Texto de Fernando Mello. Direção deAttilio Riccó. Com Hilton Have, Ary Moreira eSolange Couto. Teatro Serrador, Rua SenadorDantas, 13 (220-5033). De 4" u dom., às21hl5min. Ingressos do 4a a 6a a CzS 40,00 osáb. e dom. a CzS 50,00. Duração: lh30min (18anos)GIGI E8PECLAL — Texto do Angela Herz. Dire-ção de Helder Carneiro. Com Angola Herz,Marcello Marques, Valeria Rowona, Jena Ko-pelman e Egberto Alcary. Sala Monteiro Loba-to, Teatro Villa-Lobos, Av. Princesa Isabel, 400(275-6695). De 6a a dom., às 21h. Ingressos aCzS 40.00 e CzS 30.00, estudantes.O CONTO DA CASA DE USHER — UM ESTUDO— Adaptação livre do conto de Edgar Allan Poo,feita por Fausto Fawcett. Direção de MoacyrGóes. Com o grupo Essas Caras. Teatro SESCda Tijuca, (Teatro de Boneco) Rua Barão deMesquita, 539 (208-5332). 5a e 6a às 20h30min;sáb. às 21h; dom. às 20h. Ingressos a CzS20,00.

ENTRE UM SILENCIO E OUTRO — Toxto odireção de Gil Ramos. Com Ennio Tavares,Marcelo Villas Boas, Telma Alves, Ricardo Li-ma o outros. Teatro do Sesc de Engenho deDentro, Av. Amaro Cavalcanti, 1 661 (269-9395). De 5a a sáb. às 20h30min; dom, às 19h.Ingressos de 5a a sáb a CzS 30,OO o dom a CzS25,00. Estudantes a CzS 20,00. Duraçáo 2h. (18anos).ATACA, FELIPE — Revista do Arthur Azevedo.Adaptação livre dos alunoB da CAL. Orientaçãode Antônio Martins do Araújo. Supervisão deLuís Antônio Martinez Corrêa. Teatro do 8esoda Tijuca. Rua Barão de Mesquita. 539. De 5a adom., às 21 h30min. Ingressos a CzS 40,00, CzS30,00, estudantes o CzS 20,00, comerciários.QUALÉ GATINHO — Texto de Antônio Bivar.Direção de Amir Haddad. Com Brigitte Búzios oFrederico do Francisce. Teatro de Bolso Auri-mar Rocha. Av. Ataulfo de Paiva, 769 (239-1498). De 4a a sáb às 21h30min; dom, ás 21h.Ingressos 4a a CzS 30,00; 5a a CzS 50,00; 0a adom a CzS 60,00. Estudantes 5a o dom a CzS35,00. Duração: lh (18 anos).A Associação Carioca do Empresários Teatraiscoloca à venda om suas agências ingressos apreços de bilheteria, do todas as peças omcartaz no Rio. com entrega a domicílio, semacréscimo no preço. As agências funcionam noRio-Sul (do 2a a sáb., das lOh às 22h), na Pça N.Sa. da Paz (do 3a a dom., das lOh às 22h) o noLgo da Carioca (do 2a a 6a, das lOh às 18h), e otelefone para informações é 542-4477.

MUSICAEDUARDO CAMENIETZKI — Recital do violo-nista interpretando Villa-Lobos, Tárrega, LeoBrowor e outros. 5a o dom às 21 h, no PiccadillyPub, Av. Gal San Martin, 1241. Couvert a Cz$20,00.CONJUNTO MÚSICA ANTIGA DA RÁDIO MECApresentação sob a direção de BorislavTschorbow. Hoje, às 18h, no Salão LeopoldoMiguez, Rua do Passeio, 98. Entrada franca.ORQUESTRA SINFÔNICA NACIONAL DA UFFConcerto sob a regência do maestro ChleoGoulart. No programa, peças de Tohaikovsky.Domingo, àa 20h, na Sala Cecília Meireles,Lgo. da Lapa, 47. Entrada franca.ANDRÉ LUIZ TORRES LOPES — Recital dopianista interpretando Beethoven, LiBZt, Vllla-Lobos e outros. Sábado, às 17h, na Sala Arnal-do Estrella. Rua Hilário de Gouveia, 88. Entra-da franca.ORQUESTRA FILARMÔNICA DO RIO DE JA-NEIRO — Concerto sob a regência do maestroFlorentino Dias. Solistas: Silea Stopatto (sopra-no) e Amaury René (tenor). No programa, peçasde Carlos Gomes. Sábado, às 21h, na SalaCecília Meireles. Lgo. da Lapa, 47. Ingressos aCzS 80,00 o CzS 40,00, estudantes.

CINECLUBE ESTAÇÃO BOTAFOGOE BANCO NACIONAL

apresentam

FESTIVAL

KUROSAWADE 2 A 14 DE MAIO

Rua voluntários da PátriaTe!.. 236-6149

BOTAFOGOColaboração:Cinemateca do MAMApoio

Cultural NACIONAL

INI

HNCANAL 9

A EMISSORA DO RIO

sessão

especial

21:30 HS.

IMÓVEIS - ALUGUEL

Consuite diariamente a seção 100

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A ILHA DO

TERROR

ELENCO:

Boris Karloff

Beverly Tyler

284-3737CLASSIFICADOS JB

D

FIM DE SEMANA

Contraste dofimdesemanano video:Chacrinha e Chiquinha Gonzaga

dos Fortes um Ford

c

Contraste do fim de semana no vídeo.Chacrinha e Chiquinha Gonzaga

FILMES DA TV

Western",

sexo

e terror

Pauto A. Fortes

vm ara os poucos espectado-w* res que ainda nào viram, se-

rá reprlsado pela enéslmavez um dos maiores clássicos dowestern: Paixão dos Fortes (TVGlobo, 23hõ0min), realizado em1946 por John Ford. O filme repro-duz o célebre duelo de O.K. Curral,quando os irmáos Earp se defronta-ram com o bando de "Old Man"Clanton. Apesar de se basear nabiografia de Wyatt Earp, escrita em1931 por Stuart N. Lake, Ford se dáao direito de romancear bastante ahistória, criando um filme com oequilíbrio exato entre a violência, aação e o ldilio amoroso. Além deHenry Fonda, que compõe umWyatt Earp calmo e seguro, pode-mos destacar a fotografia em pretoe branco de Joseph MacDonald e aslocações no Monument Valley, ocenário preferido de John Ford.

Outra opção para hoje é Butter-field 8 (TV Manchete, OhlOmin),uma sexcomedy de 1960 (tempo emque as coisas eram muito mais im-plícitas) que deu o Oscar a Eliza-beth Taylor. Para quem quer coisasmais arrepiantes, nada melhor doque um bom filme de terror desegunda categoria, produzido pelaCompanhia Hammer inglesa: OCão dos Baskervilles (TV Bandei-rantes, 22h05min), com ChristopherLee e Peter Cushing, que interpretaSherlock Holmes.

DIOBY, O MAJOR CÀO DO MUNDOTV O lobo, I4h20min

(Digby, the Blggest Dog in the World) produ-ção inglesa de 1973, dirigida por JosephMcgrath. Elenco: Jim Dale, Spike Milligan,Angela Douglas. Colorido (88 min).

Aventuras caninas. Psicólogo de animais(Dale) rouba um preparado utilizado para au-montar o tamanho de vegetais. Seu cáozlnhoDigby come o preparado e transforma-se numcáoKão. É seqüestrado por dois espertalhões,consegue fugir e passa a ser perseguido peloExército. A TI .HA DO TERROR

TV Record — 21h30min(Voodoo Island). Produção americana por Re-gtnal Le Borg. Elenco: Boris Karloff, BeverlyTyler. Colorido.

Terror. Escritor de contos fantásticos che-ga a uma ilha para investigar os rituais dovoodoo, realizados pelos nativos.

Paixão dos Fortes é um clássico de John Ford (no 4, às 23h50min)

O CAO DOS BASKKRVTLLE8TV Bandeirantes — 22h05min

(The Hound of the BaakervlUea). Produçãoinglesa de 1059, dirigida por Terenoe Fis-cher. Elenco: Peter Cushing, Christopher Lee,Maria Landi. Colorido (80 min). j

Terror. Durante 200 anos, membros dafamília Baskerville encontram morta horrívelnos pântanos, devorados por um Imenso oáo.

O atual chefe do olá (Lee) oontrata SherloolcHolmes (Cushing) para Investigar o caso.

rettniAo da máfiaTVS — 22h25mln

Produção italiana, dirigida por Squale Squitl.Elenoo: Olullano Gemma, Claudia Cardüiale,Stefano Santa Flores. Colorido.

Gangatarlamo. Homem ambicioso se utili-za da Máfla para abrir seu caminho — mesmc

A estrela, Dietrich

Durante os próxi-

mos cinco sába-dos, a partir de ama-nhã, Marlene Dietrichserá a estrela do pro-grama Sábado Forte,sempre às 21h30minna TV Educativa.Amanhã será exibidoO Anjo, comédia ro-mántica dirigida em1937 por Ernest Lu-bitsch, conhecido co-mo o "diretor das es-trelas". Não é um dosmelhores trabalhosde La Dietrich, masnão chega a compro-meter sua memória. Agrande atração deamanhã, porém, ficacom a TV Globo, às21h25min: Noivo Neu-

rótico, Noiva Nervosa,escrito, dirigido e in-terpretado por V/oodyAllen e co-estreladopor sua companheirade então, Diane Kea-ton. Nessa comédia,Allen novamente re-volve seus problemasexistenciais e sexuais,que nem mesmo 30anos de análise con-seguiram resolver.Ainda bem, para nós,que morremos de rirdas desajeitadas neu-roses deste antigalã.

Ainda no sábado daGlobo (lh30min), umabela comédia dramá-tica com Judy Gar-land e Robert Walker,dirigidos por Vincen-

te Minneüi: O Pontei-ro da Saudade. No do-mingo, a grande atra-ção é Quilombo (TVGlobo, 23h50min), úl-timo filme realizadopor Carlos Diegues(que, aliás, tem estadocom freqüência nastelinhas de TV). O fil-me, uma superprodu-ção tupiniquim, pro-vocou muita polêmi-ca: há quem adore, háquem deteste. Dieguesreconstitui — de for-ma livre e alegórica —a saga do Quilombode Palmares e a vidade Zumbi, o líder da-quele povo sofridolivre. (Paulo AFortes)

ds forma violenta—na política. Depois de rioce famoso, porém, ele encontra a morte, devidcaos seus oompromissos com gangstsrs.

PAIXÀO DOS FORTESTV Globo — 23h50min

(lCy Darllng Clementine). Produção america-na de 1946, dirigida pro John Ford. Elenoo:Henry Fonda, Linda Darnell, Victor Mature,Walter Brennan. Preto e branco (97 min).

Wnttm. Biografia do legendário WyattEarp (Fonda) e seus irmáos (Ward Bond, TimHolt, Don Garner). Earp torna-se xerife deTombstone e tem que investigar crime, apa-rentemente cometido por "Old Man" Clanton(Brennan) e o Jogador "Doo Hollyday" (Matu-re). Tudo acaba num grande duelo, em O.K.Curral. Legendado.

DISQUE BUTTERFIELD 8TV Manchete — OhlOmin

(Butterfleld 8). Produção americana de 1960,dirigida por Daniel Mann. Elenco: EllzabothTaylor, Laurence Harvey, Eddie Fischer, DinaMerril. Colorido (110 min).

Drama. Mulher com trauma de Infância(Taylor) nào acredita no amor. Até que conho-oe homem casado (Harvey), Infiel e alcoólatrn.Aproveitando a ausência da esposa (Merril),ele convida a moça para um fim de semana. Aesposa pega os dois em flagrante. Os amantoBse separam, mas descobrem que estão apaixo-nados. POPI

TV Globo — 2b(Popl). Produção americana de 1969, dirigidapor Arthur Hiller. Elenco: Alan Arkin. RitaMoreno. Miguel Alejandro, Ruben Figuero.Colorido (112 min).

Melodrama. Popl ó um viúvo porto-riquenho (Arkin), que tenta reconstruir seular com nova companheira (Moreno) e educaros dois filhos pequenos (Figuero e Alejandro),num gueto miserável de Nova Iorque.

sexta-feira, 2/5/86 o CADERNO B o 9

Chiquinha de sempre

Míriam Lage

Tãl ORA a programação de fil-BI mes, o fim de semana não

oferece boas atrações na te-levisão. O melhor é procurar outradistração. Mas para os que não con-seguem trocar o hábito de ficardiante da telinha é bom saber que oGlobo Ciência — amanhã, às8h30min, na Globo — exibe umprograma dedicado à pesquisa bra-sileira na área de medicina tropical.O repórter Sérgio Brandão acom-panha uma expedição científicarealizada pelo Instituto de Mediei-na Tropical de Manaus onde traba-ihnm mais de 50 pesquisadores, lu-tando contra a malária, leishmanio-se, hepatites e mordidas de cobras eoutros animais venenosos. Na expe-dição acompanhada pelo progra-ma, os pesquisadores deslocam-separa uma pequena comunidade namargem sul do rio Solimões, maisuma etapa dos trabalhos de atendi-mento e pesquisa que vem sendodesenvolvidos pelo Instituto nos úl-timos oito anos.

Mais tarde, ainda na Globo, oCassio no Chacrinha, no ar às15h25min, faz a grande festa doDisco de Ouro, apontando os me-

lhores cantores de abril. Entre elesestão Elba Ramalho, Zizi Possi, Bi-quíni Cavadão, Beth Carvalho e-Originais do Samba. É música paratodos os gostos. Para os fãs doboxe, Nocaute — sábado, às19h55min, na Manchete — pode serinteressante. Mostra uma luta reali-zada no inicio da carreira deMuhammed Ali, dos tempos emque ele ainda não adotara o nomemuçulmano e era conhecido comoCassius Clay. Com seu jeito fanfar-rão, anunciou, logo que pisou oringue, o nocaute de seu desafiador.Mais, previu a vitória para o quartoround. O prognóstico se confirmou,com a queda de A. Moore exata-mente no quarto round. Essa cenaestá no programa. A outra luta é depesos-leves: Ken Buchanan XChang Kil Lee.

Na TVE, às 20h de amanhã,Sempre Um Show apresenta ascomposições da maestrina Chiqui-nha Gonzaga, precursora da lutapelos direitos da mulher no Brasil eautora do primeiro sucesso de mú-sica de carnaval de salão, a semprelembrada Oh Abre-Alas. O progra-ma preparou, ainda, um depoimen-to da pesquisadora Edinha Dinizsobre a vida e obra da compositora.

JORNAL DO BRASIL FIM DE SEMANA

Chacrinha de hoje

CRIANÇAS

O MÀOICO DE OZ — Texto de Lyman FrankBaum. Adaptação de Nelson Wagner e FrancisMayer. Direção de Waldez Ludwing. Teatro daUFF, Rua Miguel de Frias, 9, Niterói. Sáb edom, às 10h. Ingressos a Czt 30,OO.BRINCANDO DE ROMEU B JULIETA — Musi-cal infanto juvenil de Neyde Lira. Com o grupoVirando Era Uma Vez. Teatro Armando Donas-ga, Av. Cordeiro de Faria, 511 (350-8733). Sábedom, às 15h. Ingressos a Cz$ 15,00. Até dia 25.O RAPTO DE MORANQUINHO — Texto e dire-ção do Eather Marques. Teatro do Sesc deEngenho do Dentro, Av. Amaro Cavalcanti,1001 (249-1391). Dom, às 15h e 10h3Omin.Ingressos a Cz$ 8,00.BIMB AD DE B AOD AD — Texto de Lenita Plonc-zynski o Cláudio Tovar. Direção de CláudioTovar. Com Lucinha Lins, Cláudio Tovar, Pao-

. letti e outros. Teatro Nelson Rodrigues, Av.Chile, 230 (212-5605). Sáb. e dom., às 16h e17h30min. Ingressos a Cz$ 30,00.FIO DE UNHA — Texto de Diana Ribeiro eMarilda Kobachuk. Direção de Alice Koenow.Espetáculo de bonecos. Teatro do Besc da Tiju-ca, Rua Barão de Mesquita, 539. Sáb. e dom., às17h. Ingressos a Cz$ 25,00.CRESÇA E APAREÇA — Eapetáculo infanto-juvenil de Silvio Curty e Fátima Queiroz. Dire-ção de Silvio Curty. Sala Monteiro Lobato ane-xo ao Teatro Villa-Lobos, Av. Princesa Isabel,440. Sáb. e dom., às 17h. Ingressos a Cz$20,OO.PAS8A. PASSA. PASSARÁ — Musical de AnaLuiz Job. Direção do Roberto Frota. Músicas deAntônio Adolfo. Paulinho Tapajós e Xico Cha-vos. Teatro Vanucci, Rua Marquês de S. Vlcen-te. 52, 0a, sáb. e dom. às 17h. Ingressos a Cz$30,00.CADÊ O PEIXE? — Texto de Augusto Francis-00. Adaptação de Alexandre Boccanera e Moa-cir Chaves. Direção de Moacir Chaves. TeatroDulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 (220-0997). Sáb., às I7h e dom., às 10h. Ingressos aCz$ 20,00.1, 2, 3 B... JÁ — Texto do Cora Ronai. Direçãode Cláudio Baltar. Teatro Qlauolo OU1, PraçaCardeal Arcoverde, s/n° (237-7003). Sáb., às17h e dom., às 10h. Ingressos a Cz$ 30,00.PLUTT, O F ANTAS MINHA — Texto e direçãode Maria Clara Machado. Teatro Tablado, Av.Lineu de Paula Machado, 795 (294-7847). Sáb.e dom., às 16h e I7h30min. Ingressos a Cz$15,OO.O GATO PARDO DE PATRÍCIA E LEONARDO— Texto de João das Neves. Direção de LúciaCoelho. Teatro Glauoe Rocha, Av. Rio Branco,179. Sáb, às 17h edom, às 10h. IngressosaCz$20,00.

A ARCA DE NOÉ — Musical do Vinícius deMoral» e Toquinho. Direção do Alico Viveirosde Castro. Café Concerto do Teatro CaolldaBeoker, Rua do Catete, 338 (205-9933). Sáb edom, àa 17h. Ingressos a Cz$ 20,00.A VOLTA DO CAMALEÃO ALFACE — Texto doMaria Clara Machado. Direção de Tonlnho Lo-pes. Com o grupo Ponto de Partida. Teatro doPlanetário da Gávea, Rua Pe. Leonel Franca,240 (274-OO90). Sáb e dom, às 10h. Ingressos aCz$ 20,00. Estacionamento próprio.A CASA DE CHOCOLATE — Toxto de NazarethRocha. Direção de Wagner Lima. Teatro deBolso, Av. Ataulfo de Paiva, 209 (239-1498) sábe dom., às 17h30min. Ingressos a Cz$ 20,00.CEGONHA? QUE CEGONHA — Texto de Mari-lu Alvaroz. Direção de Cláudio TorroB Gonzaga.Com o grupo Infinita Metragem. Teatro Rival,Rua Álvaro Alvim, 33 (240-1136] Sáb. e dom,Hl™»> fftMtMWTrir"-'—" Marilia ClamaMonteiro. Direçào de Marcelo Barreto. TeatroBonjamin Constant. Av. Pasteur, 350 (295-3448). 8ãb. e dom., àa 17h. IngroBsoB a Cz$30,00.SUPER-HERÓIS EM AÇÃO CONTRA MULHERGATO — Texto, direção o produção de Lu naBrum. Teatro do Tijuca Tênis Clube, Rua Condode Bonfim, 401. Dom. àa 17h30min. Ingressos-a Cz$ ÍO.OO e Cz$ 8,00 (sócios).O COMETA HALLEY NO CAMINHO DE 8.THLAGO — Musical de Paulinho de Tarso eCláudio Bavietto. Direçào do Paulinho de Tar-so. Teatro do Planetário Rua Pe. Leonel Fran-ca, 240 (274-OO90). Sáb e dom., às 17h30min.Ingressos a Cz$ 20,OO.8UJÔ NO OLIMPO — Texto original A Paa, deAriatófanea. Adaptação e direção do CláudioTorrez Oobzaga. Com o grupo Marxmellow.Teatro Cândido Mendes, Rua Joana Angélica,03 (227-9882). Sáb. às 17h30inin e dom., às16h- Ingressos a Czt 20.00. Ató domingo.O OURO DAS ESTRELAS — Toxto de TonioCarvalho. Direção do Viconto Maiolino TeatroVilla-Lobo», Av. Princesa Isabel, 440 (275-6698) Sáb., às 17h e dom., ás loh. Ingressos aCz$ 30,00.CINDERELA A GATA BORRALHEIRA — Toxtode Eliseu Miranda. Direção de João Soncini eDylmo Elias. Com o grupo Euivocô. Teatro doClube Monte Sinai, Rua São Francisco Xavier,104, Tijuca. Sáb. e dom. àa I7h30min. Ingres-aos a Cz$ 15,00.CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBO MAU— Com o grupo Carro sei. Teatro da Cidade, Av.Epitácio Pessoa, 1664 (247-3292). Sáb. E dom;às 10h. Ingressos a Cz$ 20,00.CHAPEUZ3NHO VERMELHO — Texto de Bri-gitte Blair. Direção de João Soncini e DylmoElias. Com o grupo Euivocô. Teatro do Clube

Monte Sinai, Rua São Francisco Xavier, 104,Tijuca. Sáb o dom. às 10h. Ingressos a Cz$15,00.O JARDIM DAS BORBOLETAS — Toxto doAndré Adler. Direção de Ligia Diniz. TeatroCawell, Rua Desembargador Isidro, 10 (208-9170). Sáb. o dom, às I7h30min. Ingressos aCz$ 20.00.VAMOS BRINCAR DE CIRCO? — Toxto e dire-ção de Sailo Tchô. Clube Gurllándla. Rua S.Clemente, 408 (256-3498). Sáb. e dom. àa 17h.Ingressos a Cz$ 20,00.ASTRO FOLIAS — Musical de Antônio Adolfo,Xico Chavea e Paulinho Tapajós. Texto de AnaLuiz Job. Teatro do Amérioa, Rua CamposSalos, 118. Sáb. edom.. àa 17h30min. Ingros-sos a Cz$ 15,00.O MEU PÉ DE LARANJA LIMA — Toxto do JoséMauro Vasconcelos. Adaptação de LucianoLuppi. Direção de Tereza Quintino. Teatro Ca-sa Grande. Av. Afrânio de Melo Franco. 290(239-4O40). Sáb.,às 17hedom..às 10h. Ingros-808 a Cz$ 50.00.SEU COMISSÁRIO. TEM CRIANÇA NO CENÁ-RIO — Criação coletiva Troupe Teatral DoceAdrenalina. Direção de Jô Santos. Teatro Ca-«reli, Rua Desembargador Isidro, 10 (208-9170). Sáb. e dom., às 10h. IngTeHSoa a Cz$25,OO.RETALHOS — Peça infanto-juvenil com texto odireção de Celso Terra. Com o grupo Boca SemPano. Elenco infantil. Teatro ds Bolso AurlmarRocha, Av. Ataulfo de Paiva, 209 (239-1498),Sáb. e dom., àa 10h. Ingressos a Cz$ 20,00. Atódia Io de junho.O PATINHO FEIO — Texto de Maria ClaraMachado. Direção de Fernando Berditcbevsky.Com o grupo Quem Paga o Pato? Teatro deArena. Rua Siqueira Campos, 143 (325-5348).Sáb, às 17b e dom, às 10h. Ingressos a Cz$30,00.MAGIA NA FLORESTA — Texto do FredmanRibeiro. Direção de Vital Filho. Teatro de Boi-•o, Av. Ataulfo de Paiva, 209. Sáb o dom, às10h. Ingressos a Cz$ 20,00.

A MULHER MARAVILHA CONTRA O LOBOMAU — Cora o grupo Carrossel. Teatro daCidade, Av. Epitácio Pessoa, 1004 (247-3292).Sáb e dom, ás 17h. Ingressos a Cz$ 20,00.CHAPEUZINHO E O LOBO LEGAL — Texto edireção de Co tirado Freitas. Teatro Alaaoa, Av.Atlântica. 3806 (247-9842). Sáb e dom. àa 17h.Ingressos a Cz$ 15,00.A REVOLTA DOS BICHOS — Musical de Ma-nassés Sos sanam. Tijuca Tènla Clube, Rua Cdedo Bonfim, 451. Sãb. àa 17h30min. dom, àu10h30min. Ingressos a Cz$ 20,OO.

QUEM QUER CASAR COM A DONA BARATI-NHA — Com o grupo Cabochard Teatro daNabo. Rua Uranos, 529 (230-3649). Sáb o dom,às I5h e 10h3Omin. Ató dia 11 de maio.a Arvore que queria ser gente—Toxtoe direção Luiz Lassan. Teatro América, R. Com-pos Sales, 118 — Tijuca. De sábado a domingo,às 10h. Ingressos a Cz$ 25,OO e Cz$ 20,OO(sócios).VIAGEM X MONTANHA ENCANTADA — Tox-to de direção do Limachon Cherem. TeatroImperial, Praia de Botafogo, 524 (295-0890)Sáb. e dom. às 17h30min. Ingressos a Cz$15,00. Acompanhante não paga.OS TRÊS PORQUINHOB E O LOBO MAU —Direção do Jair Pinheiro. Teatro Brigitto Blair.Rua Miguol Lemos. 51 (521-2955). 5o, sáb odom, às 17h. Ingressos a Cz$ 20,00.

O SOLDADINHO E A BONECA — Toxto doWashington Ouilhermo. Direção do BrigittoBlair. Teatro Brigitte Blair, Rua Miguol Lu-mos, 51. Sáb. e dom., às 10h. Ingressos a Cz$20,00.CHAPEUZINHO VERMELHO CONTRA A BOM-BA ATÔMICA — Texto o Direção do WalterCosta. Teatro Brigitte Blair. Rua Miguol Lo-mos, 51 (521-2955). Sáb. o dom. às I8h. Ingroa-sos a Cz$ 20,00.O CIRCO DA ALEGRIA — Texto o direção doWalter Costa. Teatro Serrador, Rua SenadorDantas. 13(220-5033). Dom., às 16h. Ingressosa Cz$ 20,00.GUOU LIBERA TO E O DOMINÓ NO BC ALA —Show infantil com Ougu Liboruto o o grupoDominó. Direção de Maurício Sherman. Kotoirode Antônio Negreiros. So ala-Rio, Av. Afrâniode Mello Franco, 290 (239-4448). Sáb.. dom. oferiados às 17h. Ingressos a Cz$ 70,00, comdireito a um sanduíche o um refrigorantoDOMINGO DA CRIANÇA — Música, karaokò obrincadeiras com o grupo Euivocô. Kalabar,Rua Dr. Satamlni, 244. Dora, àa 14h. Couvort aCz$ 5,00.O PÀO DE AÇÚCAR DAS CRIANÇAS — Progra-mação: palhaço Melancia, acro batas, malaba-ristaa, mágico, palhaços o discoteca mirim. Sábe dom, das 10h às 17h30min, na Concha Verdedo Morro da ürca, Av. Pasteur, 520. Ingressosa Cz$ 12,00 e Cz$ 0,00 (crianças do quatro a 10anos). Ató dia 11 de maio.A KARA DO KARAOKE — Sáb. us llih u bandaCheque Especial e vídeos o dom, as 15h. ginca-na. Apresentação de Kiko Fiore. Ingressos aCz$ 15,OO. Av. Menezes Cortes, 3020 (392-8757).

ARTES PLASTICAS

LEILÃO DE MAIO DA GALERIA OUVIAKANN— Pinturas de Emeric Mercier, IberèCamargo, Manabu Mabe e outros. Fórum Ipa-nema — Espaço de Arte, Rua Visconde dePirajá, 351. Exposição amanhã, domingo osegunda, das 1 lh as 23h. Leilão terça-foira, às21h30raln.MARCOS ROCHE — DesonhoB e pinturas. Espaço Cultural J.O., Rua Marquês de Olinda, 12De 2ft a 0a, das 9h às I8h. Último dia.SOLANGE OLIVEIRA — Gravuras em metalGB Arte, Av. Atlântica, 4.240 — ss lj 129. De 2"a 0a, das lOh às 21h. Sábados, daa 14h àa 18h.Último dia.FERNANDO CORRÊA E CASTRO — PinturasBanco Credireal, Av. Copacabana, 1.183. De 2aa 0a, das lOh às i0h3Omin. Último dia.HOMENAGEM A MANUEL BANDEIRA — Exposição com obras de Aloysio Zaluar, AugustcRodrigues. Carlos Sc li ar, Iberè Camargo. Roberto Moriconi e outros. Centro Cultural Itaipa»va. Parque da Catacumba. Lagoa. De 2a a sába-do, das lOh às 22h. Domingos, das 15h às 19h.Até amanhã.BRASIL HIQH TECH — Exposição com obrasde artistas brasileiros que trabalham com siste-mas de alta tecnologia, incluindo holografla,vi doo-texto, robótica, coraputer graphics, vi-deo-teatro, infravermelho e light pen. Galeriado Centro Empresarial Rio. Praia de Botafogo,228. De 2a a 0a. das 13h às 19h. Sábados edomingos, das 13h às 18h. Até domingo.HOMENAGEM AO ÍNDIO — Exposição tempo-rária em homenagem ao Dia do índio. mMuseude Artes e Tradições Populares, Rua Presiden-te Pedreira, 78 — Ingá. De 3a a domingo, dasllh às 17h. Ató domingo.PAULO ROBERTO LEAL — Pinturas. Galeria,w~ 8aramenha, Rua Marques de São Vicente, 52 —loja 165. Do 2a a 6a. das lOh ás 22h. Sábados,das lOh às 18h. Até dia 5.GALENO — Pinturas. AM Niomeyer, Rua Mar-

ques de Vicente, 52 — loja 205. Do 2* a 8tt,ri»» ioh àa 22h. Sábados, das lOh àa 18h. Atódia 7.IVAN t.ttuta — Fotografias. Galeria de Arte doCentro Cultural Cândido Mendes, Rua JoanaAngélica. 63. De 2» a 6a, das 15h às 22h.Sábados, das 10h às 20h. Ató dia 7.CARICATURAS ECONÔMICAS — Exposiçãocom caricaturas de Lan, Chico, Z irai do, Ique eoutros. Museu da Fasenda Federal. Av. Presi-dente Antônio Carlos, 375. De 2" a 6*. daa 9h as18h. Até dia 7 de maio.IDÉIA LUMINOSA — Exposição de lumináriasassinadas por Daniel Hazlot, Del ma. Godoi,Sônia Pallomblni e outros. Espaço Expressão,Rua Marquês de São Vicente, 188 — loja 105.De 2* a 8a, das 9h jjb 21h. Até dia 8.RESCALA — Pinturas. Way Galeria de Arte,Av. Armando Lomb&rdi, 33. De 2® a 6*. das lOhàs 18h. Até dia 8.raízes INDÍGENAS — Exposição com obrasde Arilnda Volpato, Paulo Nobre e Vivian Silva,além de tapetes de Qilda Carneiro de Mendonçainspirados em desenhos dos índios Kadiwóu.Ari Buroau, Rua Siqueira Campos, 43. De 2a a6», daa llh às 19h. Até dia 8.TAMARENDO — Desenhos. Galeria Cultural,Av. Rio Branco, 133/1.007. De 2* a e", das I3hàs íeh. Até dia 9.URB8 — Coletiva com obras de Antônio Henri-que Amaral, Cláudio Tozzi, Rubens Gerchmane outros. Montesanti, Av. Ataulfo de Paiva, 270— loja 114. De 2" a 6", daa 10hàs22h. Sábados,daa lOh àa 18h. Ató dia 10.MORICONI — Volumes energéticos. Villa Riso,Estrada da Gávea. 728. De 2a a sábado, das 13hàa 20h. Até dia IO.THEREZA MIRANDA — Gravuras Oaloria Bo-nino, Rua Barata Ribeiro, 578. De 2a a sábado,daa lOh às 12h e das 10h às 22h. Até dia 10.TESOUROS ARQUEOLÓGICOS — ExpoBiçâode cerâmicas persas, afrescos chineses, porco-

lanHH chinesas e artes pré-colombianas. Artli-*ro, Av. Atlântica, 4.240, subsolo 108. De 2a a8a. daa llh àa 20h. Sábados, daa llh ãa 18h.Até dia 10.PAPEL: CORPO E MATÉRIA — Obras de MárioAzevedo, Diva Buss, Nicia Mafra e outros. Es-cola de Artes Visuais do Parque Lage. RuaJardim Botânico. 414. De 2a a 6". daa lOh às20h. Sábados, das lOh àa 16h. Até dia 10.QRAVURA: MARCA B PROCESSO — Colotivacom obras em litografia, xilogravura, gravuraera metal o se ri grafia. Escola de Artes Visuaisdo Parque Lage. Rua Jardim Botânico, 414. De28 a 8a, daa lOh às 20h. Sábados, daa lOh ãa16h. Até dia 10.ROBERTO GALVÀO — Pinturaa. Galeria Tou-louse, Av Epitácio Pessoa. 1264. Do 2a a 6a. dos10h às 21h. Sábados, daa lOh às 18h. Até dia11.HENRIQUE BERNARDELLI — Exposição doacervo do artista incluindo, além do pinturas edesenhos, diplomas e documentos, em come-mo ração ao cinqüentonário de falecimento doHenrique Bernardelli. Museu Nacional de Bo-Ias Artes. Av. Rio Branoo. 199. 3a e 8a daa lOhàa 18h30mln;4ao8adaa 12h àa 18h30mln;sãb.e dom. dm» 15h àa 18h. Até o dia 11 de maio.MEIGA RODRIGUES — Pinturaa o desenhos.H.1. de Exposições Cândido Portlnarl daUERJ. Rua São Franoisoo Xavier. 524. De 2a B0a, das 9h às 22h. Até dia 13.KUITCA — Pinturas. Thomaa Cohn Arte Con-temporãnsa. Rua Barão da Torre. 185. De 2a o0a, das 14h às 21h. Sábados, daa 10h às 20h.Ató dia 14.VALÉRIO RODRIGUES — Gravuras. Arte Es-paço. Rua Conde Bemadotte, 20 — loja 110. De2a a 6a, daa 13h às 2Íh. Sábados, das 16h àa20h. Ató dia 14. •

VLAVTANOS — Esculturas. Aktuell, Av. Atlân-tlca, 4.240 — loja 223. Do 2a a 6a, daa lOh ás21h. Sábados, das 14h às 18h. Até dia 10.OLHARES VIAJANTES — Coletiva com obrasdo sois artistas de Niterói. Galeria do IBEU. Av.Copacabana, 090 — 1 Io andar. Do 2a a 0a, daa19h jku D1h. Ató IR,

TELEVISÃO

CANAL 28:00 Telecurso Io Grau8:15 Telecurso 2o Grau8:29 TVE na Escola — Para Professores9:00 TVE na Escola—Pró-escolarà4B sério do

Io grau10:40 TVE na Escola — Da 5tt à 8a série do Io

grau12.-00 Telecurso Io Grau12:15 Telecurso 2o Grau12:30 TVE na Escola — Para Professores13:00 TVE na Escola — Pró-escolar a 4* serio

do 1" grau14:40 TVE na Escola — Da 5" à 8'1 sórie do Io

grau15:40 TVE na Escola — Para Professores10.OO Sem Censura — Dobatoa18:30 Os Médicos — Documontário19:30 Danças do Mundo — Hungria19:45 Supersérle — Papai Trapalhão20:00 Eu Sou o Show — Trajetória de um artis-

ta. Hoje: Eduardo Dusek20:30 Reino Selvagem — Subindo o Nilo21:00 Sexta Independente — Hoje: Artistas Po-

pulares de Minas22:00 Jornal das Des — Noticiário23:00 1980 — Noticiário00:00 Eu Sou o 8how — Trajetória de um artis

ta. Hoje: Egberto Gismontl0:30 Boa-Noite com Jonas Rozende

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TERESA CRISTINA CAVALCANTE — Plntu-ras. Galeria M^imnímn, Rua México, esquinacom Araújo Porto Alegre. De 2a a 0o. das lOh às18h30min. Ató dia 10.TAWFIK: VARIAÇÕES SOBRE LAS MENINASDE VELASQUEZ — Pinturas Galeria AMC,Rua Marquês de São Vicente. 52 — loja 100. De2a a 0a, das lOh às 19h. Sábados, das lOh âs 14.Até dia 17.A CARREIRA DAS ÍNDIAS E O OOSTO DOORIENTE — Exposição de objetos orientais dosséculos XVIII e XIX como marfins, jóias, lou-çase prataria». Museu Histórico Nacional. Pra-ça Marechal Âncora. s/n°. De 3a a 0a das lOh às17h30min; ááb.. dom. e feriados das 14h30minàs 17h30min. Patrocínio da Xerox. Ató dia 18de maio.JOSÉ D ÁVILA — Desonhos e gravuras. SalaCarlos Oswald do Museu Nacional de Belas-Artas, Rua Móxico, esquina com Heitor deMello. De 2a a 6a, das lOh às 18h. Até dia 23.MANUEL BANDEIRA — UM NOVO ITINERÁ-RIO — Exposição com as relíquias bibliográfi-caa de Bandeira, fotografias, manuscritos, cari-caturas. discos e outros objetos. Casa de RuiBarbosa. Rua São Clemente, 134. De 2a a 0a, daalOh às 17h. Sábados e feriados, das 13h às 17h.Até dia 24.EDILSON ARAÚJO — Pinturas primitivas. Sa-la do Artista Popular do Museu do Folclore,Rua do Catete. 179. Do 2a a 0a. das lOh àa 18h.1910: A PASSAGEM DO HA1J-.EY — Periódicose publicações recentes relacionados à passa-gem do cometa. Biblioteca Nacional, Av. RioBranco. 219. De 2a a 0a. das 9h30min às 20h.Sábados, das 12h às 18h. Até dia 30.HALLEY E O RIO ÍBIO COMETA HALLEY —Duas exposições sobre o cometa Halley: umamostrando revistas e painóiB, com uma recons-tituiçáo da época em quo o cometa passou poloRio em 1910 e a outra composta por 3 painéisfotográficos apresentando uma visão cientificado cometa. No moamo local ó exibido um videocontando o histórico e informações científicassobre o Halley. Museu de Astronomia, RuaOeneral Bruco, 586 — São Cristóvão. Do 3" a 0a,das lOh àa 17h Sábados, das 16h às

Atfjío, RO

Eduardo Dusek é aatração de Eu Sou o

Show, na TV E.

CANAL 4

6:30 Telecurso 1° Grau0:45 Telecurso 2o Grau7:00 Bom-Dia, Brasil — Programa do entro-

vistas12:35 Globo Esporte — Noticiário esportivo12:55 Momento da Copa — Boletim13:00 Hoje — Programa jornalístico13:25 Vale a Pena Ver de Novo Reprise da

novela Paraíso14:20 Sessão da Tarde — Filme: Digby, o

Maior Cão do Mundo16:25 Sessão Aventura— Hoje: Havaí 5-017:15 Teletema— História da semana: ORus-

so Desaparecido e a Mulata Esmeralda17:55 Slnhá Moça — Novela de Benedito Ruy

Barbosa18:50 Cambalacho — Novela do Sílvio de

Abreu19:45 RJ TV — Noticiário local19:55 Jornal Nacional — Noticiário nucional

e internacional20:25 Momento da Copa — Boletim20:30 Selva de Pedra — Novela de Janete

Clair21:25 Globo de Ouro — Parada Musical22:15 Quando Pinta o Amor — Minissório23:10 Jornal da Globo — Noticiário23:40 RJ TV — Noticiário local23:50 Cin©clube — Filme: Paixão dos Fortes02:00 Coruja Colorida — Filme: Popl

CANAL 6IO:30 Programação Educativa11:00 Sessão Animadu — Desenho11:55 Copa Total — Boletins informativos12:00 Manchete Esportiva — Io Tempo — Re-

senha esportiva nacional e interna-cionul

12:30 Jornal da Manchete — Edição da Tarde— Noticiário, agenda cultural e entre-vistas

13:00 Mulher de Hoje — Programa feminino

14:00 Do Mulher para Mulher — Programafeminino

14:30 Clube da Criança — Desenho10:50 Cine-Açáo — Cõdigo R — Seriado17:50 Alô Pepa, Alô Dola — Variedades18:50 Cló Para os íntimos — Programa femi-

nino19:25 Copa Total — Boletins informativos19:30 Rio em Manchete — Noticiário local19:45 Manchete Esportiva — 2o Tempo —

Resenha de atualidades esportivas20:00 Jornal da Manchete — Ia Edição —

Noticiário naoional e Internacionala 1:20 D. Beija — Novela do Wilaon Aguiar

Filho22:20 Aperte o Cinto — Programa humorls-

tico23:20 Copa Total — Boletim Informativo23:25 Momento Eoonômlco — Jornalístico23:30 Jornal da Manchete — 2* Edição —-

Noticiário00:10 Rio em Manchete — Noticiário local00:25 Sessão Extra — Filmo: Disque Butter-

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CANAL 76:45 Programa Jlmmy Swsggart— Protfra-

ma religioso7:15 Qualificação Profissional — Programa

educativo7:30 Show de Desenhos8:00 O Despertar dm Fé — Programa reli-

gioso8:30 — Programa feminino10:45 Ele no Ela — Programa de variedades11:25 A Maravilhosa Cozinha de Ofélia —

Programa de culinária11:56 Boa Vontade — Programa religioso12:00 Esporte Total — Noticiário esportivo13:00 Fórmula Única — Musical14:00 TV Criança — Programa infantil18:00 Fim de Tarde/Chi ps — Seriado

18:55 Boa Noite, Rio — Noticiário19:00 Olhar de Marusia — Jornalístico19:05 Jornal do Rio — Noticiário local19:30 Jornal Bandeirantes — Noticiário na-

cional o internacional20:00 Dinheiro — Informativo80:05 Oito Show — Programa apresentado

por Xénia Bier22:05 Cinema Dea — Sexta Mistério — Filmo:

O Cão dos Baskervilles0:00 Jornal de Amanhã — Noticiário0:30 Vldeoclube — Filme: A Cela dos Vete-

ranos2:30 Fim de Noite — O Gordo e o Magro —

Seriado humorístico

CANAL 99:00 Programa Educativo9:15 A Hora da Eucaristia — Programa ruli-

gioso9:30 Iffreja da Graça — Programa religioso10:00 Posso Crer no Amanhã — Programa

religioso10:30 Aventura Aos 4 Ventos — Documenta-

rio11:00 Reoord noa Esportes — Noticiário es-portivo11:30 Em Tempo — Jornalístico12:00 Reoord em Noticiaa — Noticiário13:30 A Moda da Caaa — Culinária13:45 Comer Bem — Culinária14:00 Férias no Acampamento — Documenta-

rio14:30 Tartaruga Biruta — Desenho14:45 Os Dois Caretas — Desonho15:00 Roger Ranjet — Desenho15:30 Beany e Cecll — Desenho10:00 Gênio Maluco — Desenho10:30 Cachorro-Lobo — Desenho17:00 Assim é a Vida17:30 Vibração — Programa Jovem18:00 Ultraman — Desenho18:30 Regresso de Ultraman — Dosenho19:00 Jornal da Record — Noticiário19:30 Videocllp — Musical20:30 Cristina Bazan — Novela21:25 Informe Econômico — Jornalístico21:30 8essão Especial — Filme: A Ilha dc

Terror23:30 Encontro Marcado — Programa do en

tre vistas00:30 LM Legendado — Filme: a programar

CANAL 116:457:007:308:00

14:3015:3010:3018.3019:0519:1519:4520:1521:1521:2021:2522:25

Patatl Patatá — EducativoFollow Me — Aula dc inglêsTom e Jerry — DesenhoSessão Desenho — Seleção de desenhouanimados e brincadeirasAn ge li to — NovelaSoledad — NovelaTV Pow — Vídeo gameCarrossel — DesenhosJornal da Cidade — Noticiário localNoticentro — Noticiário nacional e ln«ternaclonalShow da Lucy — VariedadesO Super-He rói Americano — SeriadoA Pantera Cor-de-Rosa — DesonhoCaldeirão da Sorte — SorteioEsquadrão Classe A — SeriadoSexta no Cinema — Filme: Reunião ds

00:30 Jornal 84 Horas — Noticiário

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no

de sábado

à noite

Glória Horta

ABADO à noüinha. Você acordou mais oumenos cedo a semana inteirinha, trabalhoubastante e nem por isso vai viajar pra longenas férias. Quando era mais jovem, até usava

roupa nova no sábado, mais jovem ainda brincavade mímica, de pêra, uva ou maçã; agora passou daestação dos trinta, nem votar votou, seu trem seguiuviagem, teve um casamento relâmpago, um filhorápido e continua disponível sábado á noitinha.

Veste uma roupa bonitinha porque hoje tem festa.Você circula entre edifícios, carros, túneis, escritó-rios, elevadores, ruas, becos, garagens subterrâneas,shoppings e outras coisas pequenas e vinha se sentin-do grande até que um cometinha ínfimo te fez parar eolhar pro céu. Quase (flte você atina com o seutamanho real, quase que você se dá conta da suaproporção humana de tanto ver constelações. Vocêviu muitas estrelas cadentes, mas quase não fezpedidos. Fez psicanálise e farras. A festa está marca-da prás 10 mas, como você sabe, as pessoas sóchegam depois de meia-noite. De 10 á meia-noite vocêtoma quatro vodkas, quase sentindo tédio. Você ligaa televisão, dá um tirinho e entra no pique da Globo,pronto: já está na festa. Todos os cotovelos falam, hápouca luz e muita fumaceira. Você começa a sentiruma sensação frenética que não sabe definir se éfelicidade ou vontade de falar. Os convivas entramno banheiro de cinco em cinco e começam a setransformar: arregalam os olhos e falam egotripca-mente. Você faz sucesso mas não sabe definir se é porcausa do seu charme ou por causa do seu brilho. Trêshoras da manhã e a festa está animadíssima. Vocênunca pensou que pudesse se divertir tanto, não,você não merece tamanha alegria, não pode nemreclamar da vida, valeu a pena ter trabalhado asemana inteirinha só pra estar no meio dessa sala,falando. Pessoas interessantes passeiam pra lá e pra

cá pelo apartamento e você pensa com animação: èhoje! Porém quatro horas da manhã as pessoascontinuam se transfigurando: as mãos ficam frias eos narizes escorrem. Você sente uma ligeira taquicar-dia e então dança efusivamente. No canto da bocasurge uma gosma branca mas você não nota, enche ocopo de vodka e finalmente se cala. Vff. Com setechaves se tranca. Seu cigarro acabou e os cinzeirostransbordam. A visibilidade é de uma sauna a vapore do meio da névoa surge uma mesa arrumada commeia dúzia de pastinhas variadas e biscoitinhosintectos. Sua barriga ronca só de olhar, mas nempensar em comer. As mãos frias começam a tremer.Ah, são cinco horas da manhã e você queria maisfesta, mais música, mais gente, mais assunto. Vocêmastiga os dentes e arrasta correntes. Com a primei-ra nesga, de sol, não sabe por que você se lembra dofilme A Hora do Espanto. Quase sente um profundo edoloroso e amargo tédio. Mas não diz nada, esta noitevocê não conseguirá dizer mais nada, dá um tirinho epronto: já está em casa, na cama, só, de porre, deolhos abertos, morrendo de fome e excitação. Nemaquela trepada de final de festa. Você fecha asjanelas, veda as frestas, fuma alguma coisa e tentadormir. Trocaria seu reino por um pouco de sono.Olha pelo buraco da fechadura e vê que nasceu umdia de sol e céu azul e se irrita com isso porque temcerteza que vai perder a praia. Na cama de casal.

você rola pra lá e pra cá sem tesão. Quase que vocêpensa na vida. Quase que você muda de canal e viveoutro filme. Quase que você troca seu brilho pelobrilho do cometa. Mas não. Você nem pegou caronanessa causa de cometa e ele já vai-se embora. Vocêvai abaixar a cabeça, esquecer o céu, guardar obinóculo, anunciar nos classificados a luneta com•prada às pressas, e seguir viagem.

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Glória Horta, 32 anos.dá recitais do poesiaás quintas-feiras, às22 horas, no Botamc

ROCK CLIPS

Chernobyl e o

horror da

era nuclear

Jamari França

Dercy Gonçalves

GILBERTO

GíI gravou esta semana sua terceiraparticipação no disco do Obina Shock, nos estú-dios RCA. É em African Brother Bound, músicae refrão do tecladista Jean Pierre Senghor e letra

do Gil. Além dessa, que Gil canta com Roger Kedi (guita),ele emprestavocais em Vi-da e ReggaeObina. O discosai logo depoisda Copa comsete faixas,quatro delas jámixadas e to-das irresisti-velmente dan-çantes: não hãquem fiquequieto no estú-dio. Maria Ju-çá (produtora),músicos, téc-nico e visitan-tes, todo mun-do trabalha outieta dançan-do o tempo in-teiro. Algumasfaixas prova-velmente te-rão que ser re-duzidas pararádio porqueestão muitolongas e Afri- Gil e O Obinakan Brother Shock Roger em estúdioBound ficoumortal. Aí pra vocês a letra de Gil: "O poeta calou por umdia ou dois. Bandeira arriada pra descansar. O batuqueficou pra depois que o coração desenfrear, (refrão:) AfrikanBrother Bound. Quanto tempo ainda mais. Já durou atédemais. O que não devia ser jamais (fim do refrão). Quem éque no mundo pode impedir o sol de nascer e de brilhar. Apalmeira de crescer, crescer...a noite na mata de clarear. Dolado da gente nós e nós e nós. Na luta feroz até o fim. Avitória deixará pra trás, um tempo de guerra, um temporuim." No disco do Obina, bilha, soberana, a percussão deRepolho, o mago dos tambores.? Entre os dois dias 21 e 25 aconteceu uma série deconcertos no Royal Albert Hall, Londres, para a organiza-ção ecológica e pacifista Greenpeace com mais de 20nomes, entre eles The Cure, Echo And The Bunnymen,Lloyd Cole and the Commotions. A Greenpeace realizouuma manifestação ontem em Londres a propósito do aci-dente nuclear na usina soviética de Chernobyl, com aprovável morte de 2 mil pessoas que foram enterradas numdepósito de lixo radioativo porque seus corpos se transfor-maram em armas mortais contra seus semelhantes. NaUnião Soviética ficou claramente provado o perigo do usoda energia nuclear, uma força letal e incontrolável, deconseqüências terríveis: 3 milhões 500 mil habitantes dacidade de Kiev, a 170 quilômetros da usina, continuamexpostos à radiação de dois reatores nucleares que estãopegando fogo. Uma epidemia de câncer deverá matar nãose sabe quantos a curto, médio e longo prazo. É hora de omovimento pacifista investir, é hora de reforçar ainda maisa aliança que existe entre rock e pacifismo no mundo e éhora de estabelecer esta aliança aqui, em nome de umavisão diferente dos problemas nacionais, sem políticos esem politicagem. A usina nuclear de Angra dos Reis está a193 quilômetros do Rio, um vazamento nuclear nos coloca-ria direto na linha dos horrores que os russos experimen-tam, e tudo inutilmente, porque não precisamos da energianuclear para gerar energia elétrica. O movimento ecológicose organiza em torno do Partido (tenho alergia a essapalavra) Verde, é hora do Rock Brasil unir-se ao VerdeBrasil por uma linha política própria.? RPM virou febre nacional. Paulo Ricardo, Luiz Schia-von, Fernando Deiuchi e Paulo PA Pagni varreram oNordeste enchendo estádios durante 18 dias e acabaram defazer agora, dia 27, um roteiro pelo Sul e Centro-Oeste,incluindo três apresentações no Anhembi (a quarta vez quetocam lá). Como o público paulista continua querendomais, eles vão fazer duas apresentações em Sampa dias 23 e24 de maio no ginásio do Ibirapuera e, antes disto, duasousadas apresentações no Maracanãzinho, sexta e sábadoque vêm, quando receberão, no palco, o disco de platina por250 mil cópias vendidas de Revoluções por Minuto. Depoisdisto, chega. Parada e gestação do disco noyo, e favorgravar Flores Astrais, uma das músicas de maior sucessonos shows.

CBS dá uma ótima notícia: vai para as lojas dia 8 o remixde Haleni Shuffle, a primeira música de trabalho de DirtyWork, dos Rolling Stones. No lado um estará a versãoamericana, feita em Nova Iorque, e, no lado dois, a versãoeuropéia, montada em Londres. Enquanto isso, o LP conti-nua subindo meteoricamente: estreou na parada america-na em 21, subiu para nove e está em quarto. Performancemelhor do que a dos Stones só a do Van Halen, que voltouao disco com 5150 e de cantor novo, Sammy Hagar. O VanHalen estreou em 13°, pulou para terceiro e está emprimeiro, deslocando Whitney Houston que ficou sete se-manas em primeiro lugar.

Roteirinho rock televisivo. Amanhã duas e meia datarde, Clip Clip, melhorando semana a semana; no domin-go, 17h, Shock, na Manchete, (Estou sentindo falta do JoséCarlos na apresentação. Cadê ele?) Amanhã, das 22 às duasda manhã, Monika Venerabile comanda o 102 Decibéis e euencarno Big Boy no Beco 102.

Na rua, o Jornal do Ouvinte, de Fernando Mansur, compoesias mis e uma entrevista de Alceu Valença. Pedidospara Rádio Cidade, Avenida Brasil, 500, 7o andar.? Se estás feriando aí em Saquarema, o grupo RockInfinito ataca às 21h amanhã no Saquarema F.C., comrepertório original e covers de Stones, Zeppelin, DeepPurple e Beatles. Cá no Rio, a Metrópolis recebe a visita dosupergrupo Zero, estourado com Agora Eu Sei. No Titanicduas bandas que desconheço: Unos e Outros (hoje) eExcitador de Stereo (amanhã).

curso vão aprender logo que Bra-sil dá a maior onda. Regina Caséjá sabia. Para fazer a louquérri-ma Tina, de Cambalacho (Globo,19h) e toda sua galeria de tipos,ela se inspirou em Dercy Gonçal-ves, monumento da cultura pá-tria e que está sempre nas casasnoturnas, atendendo principian-tes. São matérias importantespara o diploma, mas a grandeprioridade é futebol, essa caixi-nha de surpresas que se abre estemês, fecha no final de junho, edeixa em cada esquina um mes-tre. É difícil, para quem se inte-ressou pelo assunto assistindo aElzo e Romário, compreenderque os jogadores deste país ele-varam o jogo de bola com os pésa um status de arte genial. Abola rolava como a nuvem nocéu — simples e divina. Paraentender isso, esqueça os gols doFantástico, peça que Deus baixeem Guadalajara e principalmen-te alugue ou compre os vídeosGarrincha, Alegria do Povo eIsto é Pelé. Depois aliste-se noposto de brasileiros mais próxi-mo de sua casa. Quem não temna cabeça a imagem de Tostãopassando a bola por baixo daspernas do beque, centrando paraPelé e este, sem olhar, deixando-a para o chute mortal de Jairzà-nho, jamais vai entender direitoque país é este. Você não sabequal foi esse jogo? Ora, porfavor...

De qualquer modo, se tudoisso parecer complicado a quemsó amava o Sigue Sigue Sputnike o Half Man, Half Biscuit, tentecomeçar pela lição de Bezerra daSilva. É fácil. Cantor de partidoalto, esse cronista da BaixadaFluminense invadiu as FMs como sambandido Malandragem DáUm Tempo. Está na tradição deMoreira da Silva, Dilermando Pi-nheiro, glórias da nossa músicabem-humorada. A informaçãonova de Bezerra é apenas o tomdiscursivo, cheio de breques. Aletra — "Vou apertar um/ Masnão vou acender agora" —, issoqualquer dark-punk-teenagerentende de primeira.

Joaquim Ferreira dos Santos"O Brasil não conhece o' 3rasil". Aldir Blanc, Querelas do Brasil

ESTA

matéria é para osdarks, os playboys, osteenagers, os heavy-metais, skin-keads, ras-

tafarians, funks, rajneeshes e to-dos aqueles que de uma horapara outra — ouvindo o sambaque o Paralamas do Sucesso gra-vou ou vestindo verde e amarelocomo a seleção canarinho — des-cobriram-se apaixonadamentebrasileiros. Não é mais como nasmanifestações cívicas pelas dire-tas e Tancredo, onde se agitava opunho e pronto. Dessa vez é maisfundo. Cultural. Exige um mer-gulho em coisas que boa partedos jovens até ontem sofria cala-frios só de ouvir falar. Os pago-des, por exemplo, invadiram aZona Sul e Herbert Viana nãopara de falar em Paulinho daViola. Como se não bastasse, agarotada de 16 anos está lotandoo Leblon 1 para ver Eu Sei QueVou Te Amar e, avançadíssima,não fica nem um pouco embara-çada com as questões de amorque Jabor colocou na tela. Mas,perguntam eles, o que faz aquele"mais forte são os poderes dopovo" na boca de Pan Chacon?Nenhum deles evidentementeviu o glauberiano Deus e o Diabona Terra do Sol, de onde escapu-liu a frase do cangaceiro Coriscopara os gritos de guerra dessanação cheia de torresmo e jame-lão. Por tudo isso — e desculpema simplicidade — um curso deBrasil para principiantes daria omaior pé.

Aos meninos brancos, porexemplo, que visitam fascinadosos bailes funks na quadra daEstácio de Sá — a dança é umamistura de samba e pop —, seriarecomendável logo de saída al-gum disco de Raul de Barros, orei do trombone. Ele é tão irresis-tível que nas gafieiras da PraçaTiradentes recomendavam aoscasais que não subissem na pare-de na hora que ele começasse atocar. Geraldo Pereira também éimprescindível aos funks que

está sendo servido agora norock, no cinema, no teatro, nofutebol e em tudo mais. Não temmuita saída. Hoje, no rock, porexemplo, as duas vertentes maisfortes passam de alguma manei-ra por caminhões nativos. De umlado tem Leo Jaime e HerbertViana amarrados em tamborins(Herbert, depois de descobrirPaulinho já deve estar ouvindoVassourinha, o deus negro dosnossos modernos cantores). Dooutro estão as rádios FM e críti-cos como Luis Antonio Mello,adoradores do rock que se faz naInglaterra e em que, em gruposcomo o Style Council e o Every-thing But The Girl, a bossa novarola com aquela mansidão dosbarquinhos. Os que queremaprender tudo sobre esse Brasilmais sofisticado devem ler oscronistas da Manchete (especial-mente Paulo Mendes Camposem Ser Brotinho), ouvir o Tam-ba Trio e tentar entender porque, depois de passar uma sema-na trancado num apartamentocom João Gilberto — ele sempretocava a mesma canção, o Sam-ba de uma Nota Só — um gati-nho enlouqueceu e, no primeiromomento em que João afinalabriu a janela, pulou para a mor-te do sétimo andar.

Definitivamente, os alunos do

O Corisco Othon Bastos

querem entender mais da nossanegritude musical. Era um criou-lo mineiro que andava entre aLapa e Mangueira, fazendo letrasque, sozinhas, só pelos versosquebradinhos, botavam qual-quer um para mexer o esqueleto.São lições deliciosas, mas, avise-se, lentas — e que para umaapreensão mais radical talvezdevessem ser acompanhadas deum mergulho, de bóia de pneu etudo, na praia de Ramos.

Nada de pânico porém diantedas dificuldades. Tudo isso jáaconteceu, 20 anos atrás, com otropicalismo e há toda uma gera-ção aí, risonha e agradecida, pa-ra contar como foi. Foi ali por 67.Cabeludos que só curtiam JimiHendrix e os Beatles passaram ase interessar por Caetano Velosoe Gilberto Gil, fãs dos mesmosroqueiros mas que citavam tam-bém as delícias de se entenderDalva de Oliveira, Luiz Gonzagae Germano Matias. O jeito, paraos cabeludos, foi ligar o abajurlilás, ouvir samba-canção, sam-ba de breque, batucada e tudomais que na vida antes lhes pare-cia o próprio horror de Conrad.

O sumo do curso Brasil paraPrincipiantes é esse: só mergu-lhando na cultura do pais, seusjovens alunos vão saborear todaa delicia do bombom que lhes

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