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Ano 17 - n° 143 - Abril / 2019 EM ASCENSÃO Área de pesquisa e desenvolvimento é responsável por diversos avanços nas empresas brasileiras

EM ASCENSÃO - Food Service News

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Ano 17 - n° 143 - Abril / 2019

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Em ascEnsãoÁrea de pesquisa e desenvolvimento é responsável por

diversos avanços nas empresas brasileiras

editoria | por Redação

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EDITORIAL

A matéria de capa desta edição trata de um tema que tem mostrado toda a sua importância ao longo dos anos: a área de pesquisa e desenvolvimento. A Food Service News conver-sou com vários profissionais para identificar como esse setor tem contribuído com as empresas e como ele é desenvolvido nas organizações.

Também preparamos uma matéria especial sobre a Páscoa 2019. Várias marcas destacaram as novidades que elas es-tão trazendo para este ano. Além disso, ressaltamos como o cenário, atualmente, está mais promissor para um dos períodos mais doces do ano.

Na editoria “Tecnologia”, as cozinhas industriais revelaram toda a força delas. Mostramos quais aspectos podem ser priorizados na hora da compra e por que é necessário fazer boas escolhas para não ter dores de cabeça posteriormente.

A edição 143 da Food Service News conta, ainda, com maté-rias de eventos. Uma delas fala a respeito do Carnaval. Evi-denciamos como a alimentação é pensada para essa ocasião, além de destacar os benefícios que a festa gera para aqueles que investem nela.

A ANUFOOD Brazil também foi uma de nossas pautas. Pela primeira vez realizada no país, a feira apresentou uma série de resultados positivos. Marcas renomadas relataram a importância de participar de um evento como esse.

Caro leitor,

Entre em contato com a Food Service News:

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Informações e Serviços

Expediente:Food Service News

Ano 17 – nº 143 – 2019www.foodservicenews.com.br

Diretor de Conteúdo e ComercialJanes Fabrício Guimarães

[email protected]@foodservicenews.com.br

Diretor de Marketing e NegóciosGeorge Lima de Paula

[email protected]

CoordenaçãoJuliana Siqueira

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ColaboradoresBernard Hermógenes Lopes

Tabata Martins

Comunicaçã[email protected]

Financeiro

[email protected]

Assistente ComercialBruna Andrade

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Arte/Diagramação e WebRicardo Sebastião Pinto

[email protected]

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ImpressãoEditora Rona

Distribuição: nacionalPeriodicidade: mensal

Redação e correspondênciaRua Pernambuco, 1000, conj. 102 - Funcionários

CEP: 30130-154– Belo Horizonte - MGTel/Fax: (31) 3262-1120 | 4062-7426

O conteúdo dos artigos e propagandas aqui veiculados é de inteira e exclusiva responsabilidade dos respectivos autores e anunciantes envolvidos, conforme os artigos 45 e 49 do capítulo IV do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária. A Editora Food Service News, de acordo com direitos facultados pela legislação específica, promove a terceirização dos trabalhos jornalísticos. Os jornalistas que colaboraram nesta edição não mantêm relação empregatícia com a Editora Food Service News e exercem suas atividades sob prestação de serviços à empresa. Todas as fotos não especificadas têm seus direitos especificados pelo site stock.adobe.com.

Boa leitura! Equipe Food Service News

FELIZPáscoa

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ÍNDICE

40 caPaQuestão de sobrevivênciaBrasil ocupa a 9ª posição entre os países que mais investem em pesquisa e desenvolvimento de produtos

10 Economiaconfiança em alta Empresas miram crescimento para a Páscoa deste ano

52 Tudo a VEr tudo em cima Alimentos à milanesa se destacam no mercado e oferecem aos pratos beleza e sabor

24 PErfilinovação com segurança Fabiano Ventura, diretor da divisão de QSR da Ecolab para o Brasil, destaca a importância de estar alinhado às tendências e às atuais demandas dos clientes

30 TEcnologiamais Qualidade nas cozinhas industriaisEquipamentos de ponta geram redução do custo deprodução, eficiência no preparo e agilidade no atendimento

56 EVEnTosPara cair na foliacom estiloCarnaval marca o calendário de várias empresas de maneira bastante positiva

18 carrEira ‘desafio bird box’, sim, Quando o assunto é jantar às cegas Comer de olhos vendados já é sucesso antes mesmo da grande repercussão sobre ofilme original Netflix maisassistido de todos os tempos

O consumo de ovos tem se expandido pelo Brasil. De acordo com um estudo realizado

pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), 44 bilhões de unidades foram

vendidas em 2018; no ano de 2017, foram 39 bilhões. Os números representam um

crescimento de 11%. O ovo mais vendido do país é o tipo branco.

Diante desse cenário – relacionado a novos hábitos alimentares e até mesmo à diminuição

do preço do produto – empresas da área de alimentação têm investido bastante na

comercialização do item em diferentes receitas. Nos bares do Rio de Janeiro, por exemplo, é

possível encontrar os famosos ovos coloridos. Eles são vendidos nas cores amarela, rosa, verde, azul, entre outras, e fazem bastante

sucesso, inclusive entre os turistas.

A GREEN StAtiON, marca que fundou o modelo de salada no quilo no país, está no

mercado há três anos e conta com 45 lOJAS em funcionamento.

A rede serve 45 mil SAlADAS todos os meses. Os investimentos em uma unidade da

marca são a partir de R$ 110 mil.

A empresa oferece um grande mix de produtos. Além disso, cerca de 50 clientes podem ser

atendidos em 20 minutos.

MERCADO EM NÚMEROS

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Fonte: Assessoria de ImprensaFonte: Assessoria de Imprensa

Font

e: A

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soria

de

Impr

ensa

FranquiasCenário Food Service

Campanhas

Várias marcas, entre elas de empresas de alimentos e bebidas, como mcDONAlD’S, BuDwEiSER E wAlmARt, fizeram anúncios durante a exibição do OScAR, neste ano, pela rede televisiva americana ABc. O espaço de 30 SEGuNDOS no intervalo comercial da atração é vendido por algo entre uS$ 2 milhõES E uS$ 2,3 milhõES. É um dos intervalos mais caros da tV.

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ECONOMIA | por Redação

Empresas miram crescimento para a Páscoa deste ano

confiança em alta

B

oas expectativas são o que não faltam para a Páscoa, uma das datas mais importantes para a indústria de chocolates. Os números registrados no ano passado já revelam a força do período. Em 2018, foram produzidas

mais de 11 toneladas de ovos e itens de Páscoa, um crescimento de 26% em relação a 2017. Em 2019, o cenário também é promissor e gerou mais de 18 mil vagas de empregos temporários.

“Estamos confiantes. O mercado de chocolate volta a ganhar pene-tração nos lares brasileiros com maior consumo de ovos e figuras de Páscoa, como também de produtos regulares. A indústria tem amplo

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portfólio que agrada todos os perfis dos bra-sileiros”, explica Ubiracy Fonsêca, presiden-te da Associação Brasileira das Indústrias de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB).

De acordo com os dados do Euromoni-tor, o segmento de chocolates faturou R$ 13,3 bilhões no Brasil em 2018. “Outro in-dicador do desempenho positivo da indús-tria no ano passado, e que reforça o otimis-mo para este ano, foi o aumento de 6,5% na produção de chocolate, totalizando 671 mil toneladas de chocolates, incluindo achocolatados em pó”, diz Fonsêca.

oTimismo

“Estamos extremamente otimistas para esta Páscoa e podemos afirmar que serão colocados mais de 12 milhões de ovos de Páscoa no mercado, crescimento similar ao do mercado total de ovos de Páscoa”, destaca Keila Broedel, gerente de marketing de sazonais da Nestlé.

De acordo com a profissional, a estra-tégia da marca para este ano é a aposta na inovação, “acompanhando as tendên-cias de consumo que incorporam a tec-nologia na escolha e compra de produtos alimentícios. Assim, criamos um App – Nestlé Realidade Aumentada - que ajuda o consumidor a fazer suas escolhas no ponto de venda, além de tornar a intera-ção com os produtos mais divertida e lú-dica. As marcas também mantiveram as linhas tradicionais de produtos queridos pelos consumidores, trazendo algumas renovações importantes alinhadas às tendências de mercado, além de novos itens presenteáveis, que unem desem-bolso atrativo a marcas de grande valor agregado aos consumidores”, explica.

O portfólio da empresa oferecido neste ano é composto por 50% de inova-ções. Keila lista algumas das novidades preparadas para a data.

“Nestlé® Surpresa®: um grande su-cesso dos últimos dois anos, com ovos de chocolate que vêm com miniaturas de animais e um portal de realidade aumentada. Alpino: chega para essa temporada na versão ao leite e com os lançamentos ao leite Extra Cremoso e Gianduia, que vem em uma lata decora-tiva especial. KitKat®: traz uma versão especial Easter Break, caixa com cho-colates de 2 fingers nos sabores Milk, White, Dark e nas novidades Limão e Morango. Zero Açúcar: primeiro ovo de chocolate Nestlé® com zero adição de

açúcar, que vem em uma embalagem re-ciclável – inovação criada para este ano. Linha Infantil: para as crianças, a Nestlé oferece o ovo do filme Como Treinar o seu Dragão®, que vem com opções de luminárias, e traz também L.O.L. Surpri-se! ® em duas opções de ovos; um que vem com uma pulseira especial e outro com uma caneca exclusiva da persona-gem; são cinco modelos. Garoto 90 anos: na comemoração dos 90 anos de Garo-to®, também teremos um ovo especial, dividido nos sabores chocolate amargo e chocolate branco com maracujá e pro-duzidos e disponibilizados no mercado num total de 32.873 unidades do produ-to, uma para cada dia de existência da marca nessas nove décadas”, detalha.

Keila ressalta que a Páscoa é o período mais importante do ano para a categoria de chocolates, além de ser um dos mo-mentos mais significativos para a Nestlé e para a Garoto.

“Para nos prepararmos para esse pe-ríodo, analisamos as tendências e de-mandas do público de modo a realizar investimentos certeiros em inovações e mudanças no portfólio. A ideia é adaptá-

-lo, a cada ano, à realidade dos consumi-dores e, ao mesmo tempo, lançar itens que certamente irão despertar o desejo das pessoas, por meio da união de preços acessíveis e valor agregado”, afirma ela.

A profissional também lembra que o lançamento do portfólio da Páscoa 2019 foi feito na Campus Party, um dos principais eventos ligados à inovação digital. “Ou seja, lançamos nossos produtos em um ambiente em que a palavra de ordem é inovar”, frisa.

consolidada

“A Xamego Bom é uma empresa consoli-dada na Páscoa com seus recheios e cober-turas à base de leite, tornando sua presença indispensável nas receitas de grandes con-feiteiros do Brasil, principalmente nessas épocas festivas”, diz José Carlos Palopoli, do marketing da organização.

Conforme o profissional explica, para a Páscoa deste ano, a companhia resolveu não somente aumentar suas opções de recheios e coberturas à base de leite, por meio dos lançamentos do Creme Confeiteiro Xame-go Bom e do Doce de Leite para Confeitaria Xamego Bom, como também está entrando na linha de recheios e coberturas à base de frutas, com os sabores de goiaba, morango e maracujá com sementes.

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ECONOMIA

“Esses recheios de frutas, que são for-neáveis, levaram tempo e investimento da empresa até chegarmos a um produto que é ímpar em termos de sabor, textura e cor, que acreditamos que revolucionará esse mercado.

Para produzirmos esses produtos à base de frutas, foi necessário um maciço investimento em maquinários de última geração, além de uma grande pesquisa dentre os fornecedores que existem nes-se mercado, no tocante ao fornecimen-to das melhores poupas de frutas, para garantirmos assim a qualidade e sabor que são marcas registradas dos produtos Xamego Bom”, afirma Palopoli.

A empresa acredita que a Páscoa será um marco para a total retomada do se-tor. “A Páscoa é uma das principais da-tas para a empresa, não somente pela grande variedade de produtos sabor chocolate que possuímos em nosso por-tfólio, como também pelo próprio nicho da confeitaria no qual já trabalhamos há mais de 62 anos, focados na produção de soluções em recheios e coberturas”, frisa.

“Acreditamos que o destaque no mercado é consequência de uma série de fatores combinados, dos quais ressaltamos os se-guintes: o trabalho profissional; a neces-sidade de inovarmos sempre, seja através de novos lançamentos e dos constantes

investimentos em melhorias; e, sobretu-do, o respeito aos nossos clientes e con-sumidores, procurando sempre atender as suas expectativas com novos produtos, focados nos patamares de qualidade, pra-ticidade e modernidade”, frisa.

além do chocolaTE

O chocolate é um dos produtos mais vendidos durante o período da Páscoa, mas ele não está só. Diversos outros itens, utilizados para preparar pratos típicos da data, são procurados pelos consumidores. A Cargill Foods Brasil oferece várias opções, conforme ressalta Daniel Silva, gerente da categoria food service da empresa.

“Contamos com uma solução comple-ta para cada tipo de negócio e de apli-cação. Além das soluções para fritura mais conhecidas como Liza Soja e Liza Algodão, temos um portfólio robusto que ajuda o operador de food service nas suas receitas de Páscoa. Os Azeites Borges e Maria que combinam muito bem com pratos como bacalhau e fru-tos do mar, além do premiado chocola-te Genuine, ótima opção para ovos de Páscoa e muito versátil em qualquer tipo de aplicação. Também atuamos no food service com as marcas premium

“Para nos prepararmos para esse período, analisamos as tendências e demandas do público de modo a realizar investimentos certeiros em inovações e mudanças no

portfólio”, diz Keila Broedel, gerente de marketing de

sazonais da Nestlé

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como Extrato Elefante, Molho Poma-rola, Maionese Liza Caseira e Gordura Mazola Chef”, afirma.

O profissional frisa que a organiza-ção espera que essa seja uma data de aumento de vendas para o segmento de food service, que está retomando seu crescimento com a melhora no ce-nário econômico no Brasil. A empresa tem a expectativa de que haja cresci-mento na comercialização de azeites e chocolates que, segundo Silva, são itens imprescindíveis para a Páscoa.

“A Cargill é a maior processadora de ca-cau do Brasil e a qualidade do nosso choco-late Genuine já é amplamente reconhecida no mercado de food service. O chocolate Genuine branco, inclusive, é premiado duas vezes, com três estrelas (nota máxi-ma), pelo International Taste & Quality Ins-titute - iTQi na Bélgica”, salienta ele.

Silva também fala a respeito dos azeites da marca e de como eles se destacam. “Os Azeites Borges e Maria são provenientes da Espanha, principal região produtora e exportadora de azeites do mundo. As mar-cas estão presentes nas mesas e cozinhas de restaurantes, hotéis, bares, padarias e resorts de todo o país, levando toda a qua-lidade e tradição da Borges Branded Foods junto à excelência técnica e de execução da Cargill. Com mais de 120 anos de his-tória, Borges está presente em mais de 110 países, é líder de mercado de azeites espanhóis no Brasil e de produtos de ali-mentação mediterrânea (azeites, vinagres, azeitonas, frutos secos e massas). A marca conta com um portfólio robusto de Azeites Extravirgem e Azeite Tipo Único, disponí-veis em diferentes soluções de embalagem para food service, além das conhecidas garrafas de vidro de 500ml e 250ml. E para harmonizar com os pratos diferen-ciados, oferece a linha de especialidades Marcante, Equilibrado e Frutado, além dos Aromáticos, assinada pelo renomado chef Ferran Adria. Os Azeites Maria possuem qualidade e tradição já reconhecidas no mercado brasileiro através da linha de óle-os compostos, sendo a melhor opção em custo-benefício. Atualmente, seu portfólio contempla a linha Extravirgem tanto na versão de 500 ml para as mesas como de 3L ideal para uso na cozinha”, salienta.

O gerente da categoria food service da Cargill Foods Brasil também conta que nos meses que antecedem a Páscoa e no mês de abril, as categorias de azeites e chocolate para food service crescem dois

dígitos. “Muitos operadores e confeitei-ros utilizam o chocolate Genuine para fabricar e vender seus ovos de Páscoa, e o azeite é um item sempre presente na mesa e na cozinha dos restaurantes, pois combina com os pratos preparados nesta época, principalmente o bacalhau”, diz.

O profissional ressalta que a Cargill Food Service existe com o princípio de ser a parceira escolhida entre clientes que atu-am ou servem ao mercado de alimentação fora do lar e que valorizam características como qualidade, performance, soluções e inovação em produtos e serviços.

“Nossa linha conta com dezenas de produtos e soluções que trazem maior sabor, rendimento, facilidade de manu-seio, versatilidade, além de contar com marcas tradicionais e queridas pelos con-sumidores, como Liza, Pomarola, Elefan-te e Mazola. Além disso, temos um time de chefs culinários e especialistas anali-sando e identificando tendências no mer-cado de food service, a fim de oferecer sempre soluções eficazes e atuais. Nosso time conta também com uma equipe completa de vendas e executivos de ne-gócios com amplo know how para ofere-cer todo suporte do dia a dia, trazendo melhorias e identificando oportunidades para seu negócio”, relata.

PorTfólio

A Cacau Show, de acordo com Ana Luiza Costa, gerente de produtos da empresa, preparou um amplo portfólio com diversas novidades para atender a todos os públicos “desde os que querem apenas uma lembrancinha, até os que querem um presentão de Páscoa para impressionar”, diz. Entre os grandes lançamentos da marca estão o Ovo Dre-ams 5 chocolates, com casca recheada, o ovo Barcelona, com uma bola exclusiva e o Coelho 40g, “uma lembrança em um preço muito atrativo para presentear todo o mundo”, afirma.

As expectativas da marca para a Pás-coa deste ano são de que as vendas alcan-cem 16% a mais que em 2018. A empresa também prevê produzir mais de 16.5 MM de itens para a data, o que representa um crescimento de 11% em relação ao ano passado. O faturamento por loja deve apresentar um aumento de 9,8%. Serão mais de 9,9 toneladas de chocolates.

“A Páscoa é a data mais importante do seg-mento, e para a Cacau Show não é diferente.

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ECONOMIA

Vermelhas com Amêndoas e Nhá Benta Avelã, eles possuem 140 gramas de recheio na casca, o dobro se comparado aos outros produtos de linha. Além dos ovos Exagero, também lançamos o Ovo Essence Ruby. O Ruby é um novo tipo de chocolate, assim como o amargo, ao leite e o branco, mas com uma experiência de sabor diferente. Sua cor e sabor são naturais, sem qualquer adição de frutas ou corantes e o sabor não é amargo, nem doce, mas uma mistura de frescor e aroma frutado com a cremosida-de do chocolate. O Ovo Essence Ruby traz combinação inusitada do novo chocolate ruby com chocolate amargo, nibs de cacau e amêndoas”, destaca Maricy Porto, diretora de marketing do Grupo CRM.

A profissional conta que a empresa está bastante otimista com o período e que espera crescer cerca de 10% a mais em relação a 2018. “Com certeza, é a data mais importante para nós e o setor de chocolates em geral. Para o Grupo CRM, a Páscoa representa 30% do faturamento anual”, ressalta ela.

A diretora de marketing frisa que a empresa busca sempre inovar e propor-cionar novas experiências aos consumido-res. “Temos os nossos produtos clássicos, que nos blindam da concorrência, mas es-tamos sempre de olho nas tendências de mercado para trazer aos nossos clientes novidades que surpreendam”, diz.

ProduTos

“Para 2019, a Lacta traz novidades para tornar a Páscoa ainda mais deliciosa. O portfólio da marca chega com mais de 20 opções de ovos e a mais completa linha regular, que conta com grandes clássicos como Bis e as tradicionais barras de choco-late. O grande lançamento para este ano é o ovo Bis Black, os licenciados da Mulher-

-Maravilha e Os Vingadores, e a caixa de variedades, que é a única no mercado que passa a ter uma nova versão que vem com um brinquedo dos Minions. As marcas icô-nicas da Lacta, como Oreo e Ouro Branco, também estão presentes no portfólio e ga-nham novas versões. A Lacta também pre-parou uma promoção, na qual todo mundo sai ganhando. Nas compras de um ovo de Páscoa ou R$20 em produtos da linha regu-lar, os consumidores poderão escolher um presente: um mês de séries e filmes online, um ingresso de cinema ou uma sessão de beleza e bem-estar”, ressalta Ricardo Reis, gerente da Páscoa Lacta.

Atingimos um público muito amplo, e con-sumidores habituais e não habituais, que frequentam nossas lojas apenas nesta data”, afirma Ana Luiza. “A Cacau Show se destaca através de sabores e formatos inovadores a cada ano. O consumidor procura a marca para resolver os presentes da família inteira, e a marca se destaca por oferecer soluções de presente para todas as idades e públicos”, destaca ela.

ExPEcTaTiVas

A Kopenhagen também preparou uma série de produtos especiais para a Pás-coa 2019. “Neste ano, apostamos em uma nova linha chamada Exagero. Com quatro sabores: Pão de Mel, Palha Italiana, Frutas

“A Cargill é a maior proces-sadora de cacau do Brasil e a qualidade do nosso chocolate

Genuine já é amplamente reconhecida no mercado de food service”, afirma Daniel Silva, gerente da categoria

food service da empresa

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A empresa, segundo Reis, acredita que terá bons resultados na Páscoa 2019. “Es-tamos apresentando uma ampla gama de produtos para celebrar esse momento mágico em família, que atendem as mais diversas ocasiões, com o melhor preço, além de também estarmos ampliando a participação de mercado e presença em novos PDVs”, afirma o profissional.

Reis também frisa que a Lacta foi a pri-meira empresa a produzir ovos de Páscoa de chocolate no Brasil e que já são 21 anos liderando o mercado em produtos para a Páscoa. “A data representa a alegria de ce-lebrar e criar conexão emocional entre os familiares e amigos, resgatando os rituais da data”, diz. “Acreditamos que o sucesso da Lacta no mercado é o fato de colocar sempre o consumidor como centro das nossas ações, lançamentos e desenvolvi-mentos de produtos. Buscamos sempre entender o que eles procuram para apre-sentar os melhores produtos, um portfólio para todos os gostos, melhor custo-bene-fício e principalmente muita qualidade. Além disso, buscamos sempre manter e resgatar a magia da data presente na vida e na casa dos nossos consumidores”, finaliza.

camPanha

A Duas Rodas, por meio da marca Selec-ta Chocolates, desenvolveu a Campanha

“Com certeza, é a data mais importante para nós e o setor de chocolates em geral. Para o Grupo CRM, a Páscoa representa 30% do faturamento anual”, diz Maricy Porto, diretora de marketing do Grupo CRM

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de Páscoa Selecta 2019. “A promoção traz a oportunidade de o consumidor concor-rer a prêmios no momento da compra, além de oferecer degustações, mais de 350 cursos e 600 aulas-show espalhados pelo Brasil para demonstrar as funcionalidades dos produtos do portfólio. Na compra de três ou mais produtos da linha Selecta Chocolates, o consumidor ganha a Revis-ta da Páscoa na hora e o direito de retirar um ‘bilhete da sorte’ de urnas instaladas em lojas parceiras, que podem render pre-miações, como uma espátula; um avental; um termômetro; um micro-ondas ou um fogão. A ação vai até o dia 30 de abril nos mais de 400 estabelecimentos parceiros cadastrados na campanha de prêmios”, explica Marco Paulo Pereira Henriques, gerente de marketing da Duas Rodas.

O profissional destaca que, com os pro-dutos da Selecta Chocolates, a marca aten-de principalmente as necessidades dos produtores de chocolate artesanal. “Sem-pre nos preocupamos com o trabalho que desenvolvemos com culinaristas nas redes sociais, inovando e trazendo novas expe-riências com chocolates. Principalmente nesta época do ano, quando a demanda aumenta muito, nós conseguimos mo-tivar ainda mais o trabalho deles, já que apresentamos muitas ideias e tendências. Assim, os transformadores podem fazer produtos diferenciados e de alto valor

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ECONOMIA

agregado para ampliar o portfólio de cho-colates e itens para Páscoa”, diz.

Segundo o gerente de marketing, as expectativas para a Páscoa deste ano são as melhores possíveis. “Na Selecta, em re-lação ao mesmo período no ano passado, esperamos crescer até 20%. Para isso, in-vestimos e ampliamos a nossa rede de dis-tribuição. Estamos presentes em um maior número de lojas e com mais ações no PDV, como a fabricação de produtos artesanais para Páscoa, com o objetivo de atender a demanda crescente de empreendedores do setor”, salienta.

Para a divisão de chocolates da em-presa, essa é a data mais importante do ano, na qual há uma concentração de 45% das vendas dessa categoria. “Mesmo com outras épocas, como o inverno, que são bem interessantes para a movimen-tação do setor, a Páscoa ainda apresenta o maior consumo. Trata-se de um grande mercado a ser explorado junto aos trans-formadores. Nesse cenário, vale ressal-tar que nós trabalhamos para levar até eles muita criatividade e, com certeza, qualidade dos produtos com nossos cho-colates e coberturas. Também contribu-ímos levando informações sobre gestão do pequeno negócio”, afirma.

Henriques ressalta ainda que, além da qualidade dos produtos e divulgação no PDV, o conteúdo hoje faz a diferença.

“Com o nosso blog (amofazerchocolate.com/blog) e perfis nas redes sociais (Fa-cebook e Instagram), levamos muita in-formação, dicas, receitas, curiosidades, inovações e tendências. A nossa inten-ção é contribuir com o mercado, para que os produtores de chocolates artesa-nais ofereçam um trabalho diferenciado, que englobe o todo, ou seja, os produtos, embalagens, serviços, conveniência e lançamentos exclusivos”.

VariEdadE

Denise Terumi Imamura, gerente de marketing Chocolates Brasil Cacau, des-taca que a marca trouxe um portfólio bastante variado e com preços competi-tivos. “Como em toda Páscoa, apostamos nos ovos recheados que são o carro-chefe da Brasil Cacau: Ovo Dinda, Ovo Gato Mia Trufado (nosso grande lançamento para a data) e Ovo Quero Mais Trufado” , diz.

A empresa estima para a data um cres-cimento de até 10% em relação ao ano passado. A Páscoa representa 30% do fa-turamento da companhia. “O diferencial da nossa marca são o preço e a qualidade dos nossos produtos”, afirma Denise.

lançamEnTos

Neste ano, a Ferrero chega com lança-mentos. “Ferrero Rocher lança um novo formato de embalagem, ainda mais pre-mium. O ovo de chocolate ao leite com pedacinhos de avelã e bombons Ferrero Rocher ganhou uma sofisticada caixa dourada para presentear e surpreender as pessoas especiais. A novidade terá o mesmo preço dos ovos Ferrero Rocher em embalagens convencionais do tamanho 225g”, destaca a empresa.

A Kinder também chega ao ponto de venda com novidades. “Os destaques fi-cam para o novo tema Speed e Fantasy. A linha Speed conta com miniaturas de car-rinhos e drones, enquanto Fantasy traz o mundo mágico das fadinhas. Além disso, a marca chega pela primeira vez com as linhas licenciadas Miraculous, com minia-turas dos personagens do desenho, eleito o mais assistido do YouTube; Princesas da Disney, com quatro miniprincesas e seus bichinhos companheiros; além da linha Star Wars, com os clássicos personagens.

“Acreditamos que o suces-so da Lacta no mercado é

o fato de colocar sempre o consumidor como centro das nossas ações, lança-mentos e desenvolvimen-tos de produtos”, ressalta Ricardo Reis, gerente da

Páscoa Lacta

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A marca também conta com a linha Nato-ons, com seus bichinhos de pelúcia. Todos podem ser encontrados em versões kinder ovo ou ovo de Páscoa. Os consumidores poderão encontrar ainda a barrinha de kinder chocolate, que chega este ano com cards ilustrados com animais do mar em extinção, que incentivam o conhecimento da vida marinha”, afirma a companhia.

As expectativas da Ferrero para a data são positivas. A marca conta que o seu por-tfólio sempre é planejado considerando os desejos do consumidor. “Temos opções variadas de produtos, em diferentes faixas de preço, mas sempre com muita qualidade. Presentes que surpreendem e, como a Pás-coa é um momento muito especial, é isso que as pessoas buscam”, destaca a empresa.

Conforme a organização, a Páscoa é um dos momentos principais de conver-são para a Ferrero. “É a data que as pesso-as mais lembram de chocolates, por isso, incluímos a maior parte dos nossos esfor-ços no período”, diz a empresa. “Nosso portfólio é clássico e bastante conheci-do pela qualidade dos produtos. Temos um público fiel, mas também temos o público que almeja principalmente ser presenteado. Procuramos estar sempre atentos às novidades e ter uma ótima dis-tribuição no ponto de venda, para que o produto seja sempre lembrado e visto no momento de compra”, finaliza a marca.

Páscoa mágica

Neste ano, a Arcor apresenta 17 op-ções de ovos de chocolate com a temática Páscoa Mágica, “com licenças fortes e de grande sucesso, como o herói Pantera Ne-gra, que ganhou três prêmios no Oscar; licenças icônicas da Disney, como Minnie e Moana, além de uma das animações de maior sucesso da Nickelodeon, a Patrulha Canina. Já com a Tortuguita, retomamos com o ovo Headphone e a versão Tor-tuguita Esbugalhada, ambos opções de produtos que fazem sucesso no ponto de venda”, explica Anderson Freire, gerente nacional de marketing da marca.

De acordo com o profissional, o objetivo da empresa é continuar apostando na ofer-ta de itens que contem com excelente qua-lidade e custo atrativo para o consumidor.

“Sem dúvidas, essa é a fórmula que orienta nossas estratégias de marca e vem garantindo o sucesso de vendas nos últimos anos”, diz.

A Arcor está confiante para a Páscoa 2019. Segundo Freire, a expectativa é

que as vendas aumentem 10% em compa-ração ao mesmo período do ano passado. O profissional conta que a diversificação do portfólio deve contribuir para o bom desempenho deste ano.

“A Páscoa é um evento muito importan-te para nós, da Arcor do Brasil. Por isso, todo ano preparamos uma Páscoa en-cantadora para a família brasileira, com produtos funcionais e de excelente custo-

-benefício. Afinal, uma das tradições des-ta época é presentear com ovos de cho-colate que gerem identificação entre as pessoas”, afirma.

ASSOCiAçãO BrASilEirA DAS iNDúSTriAS DE ChOCOlATES, AMENDOiM E BAlAS (ABiCAB)www.abicab.org.brNESTléwww.nestle.com.brGArOTOwww.garoto.com.brXAMEGO BOMxamegobom.com.brCArGillwww.cargill.com.brCACAU ShOwwww.cacaushow.com.br/homeKOPENhAGENwww.kopenhagen.com.brlACTAwww.lacta.com.brDUAS rODASwww.duasrodas.comBrASil CACAUwww.chocolatesbrasilcacau.com.brFErrErOwww.ferrero.com.brArCOrArcor.com.br

Denise Terumi Imamura, gerente de marketing Chocolates Brasil Cacau, destaca que a marca trou-xe um portfólio bastante variado e com preços competitivos

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CARREIRA | por Tabata Martinsro

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Jantar às cegas do Restaurante Ateliê no Escuro

‘desafioBird Box’, sim,

quando o assunto é jantar às cegas

N

o filme “Bird Box”, suspense da Netflix visto por mais de 45 milhões de contas do serviço em apenas sete dias, conforme

anúncio da própria empresa, a visão, ou melhor, a falta dela, é o destaque da obra, que já é o original Netflix mais assistido de todos os tempos.

O filme, dirigido por Susanne Bier e baseado no livro “Caixa de Pássaros”, de Josh Malerman, conta a história de uma mãe tentando salvar seus filhos após uma misteriosa ameaça invadir a Terra. Durante toda a narrativa, estrelada por Sandra Bullock e John Malkovich, só sobrevivem os personagens que conse-guem cobrir seus olhos para não ficarem expostos aos seus maiores pesadelos.

Comer de olhos vendados já é sucesso

antes mesmo da grande repercussão sobre o filme original Netflix mais assistido de todos os tempos

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CARREIRA

“Estamos carentes de experiências que nos

levem à interiorização”, diz Mariana Pelozio, chef e

proprietária do Restaurante Duas Terezas

Desde o lançamento, no fim de 2018, “Bird Box” motivou o surgimento de muitos memes na Internet, assim como o ‘Desafio Bird Box’, por meio do qual muitas pessoas resolveram fazer várias coisas do dia a dia com os olhos tapados por algo, como andar pelas ruas, praticar esportes, comer e até dirigir. Entretanto, em meio a essa reper-cussão, a Netflix chegou a emitir um comu-nicado pedindo para que os telespectadores não se arriscassem dessa maneira.

Em seu perfil oficial no Twitter, a pla-taforma postou o seguinte alerta: “Não acredito que tenho de dizer isso, mas: por favor, não se machuquem com o desafio Bird Box. Nós não sabemos como come-çou, e apreciamos o amor [pelo filme], mas o Garoto e a Garota têm apenas um desejo para 2019 e é que vocês não acabem em um hospital por causa de memes”.

No entanto, apesar do comunicado, mui-tas pessoas continuam participando do de-safio, que não é tão inovador e arriscado assim quando o assunto é alimentação. Afi-nal, no mercado food service, a experiência de comer com os olhos vendados já é um sucesso antes mesmo da popularização do filme “Bird Box”, inclusive no Brasil.

O Ateliê no Escuro, empresa especia-lizada em eventos sensoriais localizada em São Paulo, capital, é prova disso. O negócio possui 11 anos e, só em 2018, alcançou 2300 pessoas durante 70 even-tos relacionados ao serviço de almoço, jantar e/ou degustação às cegas.

Maria Lyra Muller, psicóloga e sócia--fundadora do ateliê, conta que, só nos últimos cinco anos, conseguiu faturar mais de R$ 2 milhões por meio desse seu diferente trabalho no ramo da alimenta-ção fora de casa. “O Ateliê é uma empresa especializada em experiências sensoriais com o propósito de inspirar/possibilitar novas formas de percepção. Essas expe-riências podem acontecer no formato de um evento gastronômico ou não. Muitas vezes, nosso trabalho acontece em forma de workshop. Como somos três psicólo-gas e uma terapeuta corporal, nosso leque de ação vai além. No entanto, o jantar no escuro foi nosso primeiro formato de tra-balho e é ainda o mais conhecido”, relata.

Segundo Muller, o serviço de alimen-tação com os olhos vendados que oferece engloba a ideia principal de que “os par-ticipantes vivam uma experiência senso-rial ampla. Criamos uma forma para isso acontecer de forma acolhedora e genuí-na. Sempre temos um tempo de receber

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Comer de olhos vendados já é sucesso antes mesmo da grande repercussão sobre o filme original Netflix mais assistido de todos os tempos

as pessoas, com um welcome drink, um tempo de chegar lá em cima. E é nesse momento em que fazemos uma apresen-tação do Ateliê, da equipe e da proposta com algumas dicas. Depois, cada um é vendado e conduzido para a sala da expe-riência e, aí, acontece tudo o que foi dese-nhado por nós, pelos músicos e pelos che-fs para o dia. Ao final, sempre temos um momento de conversa, de troca, que traz mais corpo para o que cada um viveu e é nesse momento que o menu é apresenta-do. Importante registrar que recolhemos restrições alimentares e as respeitamos durante o jantar, pelo fato de tudo ser surpresa”, detalha a empresária.

Outro exemplo de sucesso no ramo é o Restaurante Duas Terezas, que também fica em São Paulo, capital. Mariana Pelozio, chef e proprietária da casa, abriu o local em 2016, mas, desde 2014, atua com jan-tar às cegas em eventos. Segundo Pelozio,

“a melhor forma de explicar para alguém sobre o que fazemos no jantar às cegas é: uma experiência sensorial para mexer e aguçar todos os sentidos por meio do pa-ladar, incluindo as memórias, as emoções, a intuição. É uma experiência muito com-pleta, que envolve o participante não ape-nas para simplesmente comer, mas para viver o sabor”, salienta a chef.

O jantar às cegas no Duas Terezas é ofe-recido uma vez por mês para até, no máxi-mo, 30 pessoas. Todavia, a contratação do serviço para grupos fechados, empresas e equipes também é possível. “Eu divido o menu em 5 etapas: 2 entradas, 2 pratos e 1 sobremesa. Cada prato é harmonizado com uma bebida. Durante todo o jantar, o participante é guiado para melhorar sua experiência com poemas, músicas, mas-sagens, sons. Tudo para ajudar a intros-pecção e a melhor experiência pessoal de cada um. Sempre repito que o jantar às cegas não é uma gincana de quem adi-vinha mais ingredientes. O ganho é de quem consegue aproveitar e viver mais. No fim, eu ainda estimulo que todas as pessoas falem o que acharam sobre o que comeram. E o resultado é superdivertido. As pessoas experimentam os mesmos pra-tos, mas têm percepções completamente diferentes”, partilha Pelozio.

ExPEriência quE ValE a PEna

“Vivemos um momento em que somos superestimulados o tempo todo e, por ou-tro lado, estamos, cada vez mais, trocando

as experiências reais por virtuais. Trocamos a comida de verdade por refeições rapidi-nhas. É assustador quando eu pergunto para os participantes do jantar às cegas:

‘qual foi a última vez que você fez uma re-feição prestando, realmente, atenção no que estava comendo? Sem mexer no celular, sem estar com a cabeça em outro lugar?’ E as pessoas não conseguem responder. Não se lembram. Estamos carentes de experi-ências que nos levem à interiorização. Para mim, é sempre um prazer enorme quando as pessoas saem do jantar comentando que se lembraram de uma experiência da infân-cia ou descobriram um novo sabor simples-mente porque pararam para dar atenção”, argumenta Pelozio, do Duas Terezas.

Para Muller, do Ateliê no Escuro, comer e beber sem ver nada é prazeroso tanto para quem topa a experiência quanto para quem a proporciona. “É gostoso para nós que fa-zemos e para os nossos parceiros, apesar da trabalheira intensa que é. Mas, principal-mente, para quem participa, que pode se entregar, se deixar conduzir em uma série de eventos pensados para alimentar o cor-po e a alma (menu, música ao vivo, massa-gem, leituras, boas conversas)”, diz.

PErfil dE cliEnTE

Tanto no Ateliê do Escuro quanto no Duas Terezas, o perfil de cliente que vai até aos estabelecimentos em busca de desafiar suas experiências sensoriais é bastante diversificado.

Muller, do Ateliê no Escuro, afirma que o público do seu negócio é “muito amplo. Empresários, profissionais liberais, jovens casais, grupo de amigos ou pessoas mais maduras. Pessoas ligadas em gastronomia, outras em experiências diferentes, pesso-as que querem surpreender ou ser surpre-endidas. Empresas que buscam substância para seus programas de desenvolvimento humano ou que querem presentear seus funcionários etc”.

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CARREIRA

Já Pelozio, do Duas Terezas, diz que clas-sifica seus clientes como “pessoas ousadas! Gente que quer ir além na experiência gas-tronômica. Normalmente, são pessoas que gostam de viajar e comer. Ou seja, são pes-soas com bastantes referências. O cliente corporativo, por exemplo, chega buscando uma forma de integrar e abrir a mente dos colaboradores para a criatividade e a no-vidade, quer fazer com que o colaborador saia da zona de conforto”.

insPiraçõEs

O Ateliê no Escuro “nasceu de uma ex-periência inspiradora que tivemos jantan-do no Dans Le Noir, que, depois, descobri-mos ser inspirado no trabalho pioneiro do Diálogo no Escuro, na Alemanha. Da-quele momento em diante, eu, Maria Lyra e minha colega de faculdade de psicolo-

gia, a Elis Feldman, começamos a fazer por prazer e encantamento experiências para amigos e familiares como brincadei-ra. Sentimos que o trabalho tinha muita riqueza e potencial e seguimos fazendo e estruturando o Ateliê. Logo em seguida, outra colega nossa, a Gabriela Pistelli, se juntou a nós e, um pouco depois, a tera-peuta corporal Janaína Audi. Formamos o quarteto da sociedade que funciona até hoje e, desde então, seguimos pesquisan-do e desenvolvendo os eventos, buscando despertar em todos o que sentimos”, re-lata Muller.

O Duas Terezas, por sua vez, é fruto de referências familiares de Pelozio. “O Duas Terezas é inspirado nas minhas duas avós, as duas Terezas. Então, em cada prato do restaurante, o que ofereço são, realmente, experiências que eu tenho de família, de sabores que aprendi e recebi em casa. O

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nosso cardápio passa pelo afeto e nasceu dessa vontade que eu tenho de fazer com que as pessoas se reconectem ao seu pala-dar, à sua história alimentar. O jantar às cegas passa pelo mesmo caminho: afeto e memórias gustativas”, ressalta a chef.

acEiTação

As empresárias acreditam que o serviço de almoço, jantar e/ou degustação com os olhos vendados já é muito bem aceito pelos brasileiros. Entretanto, alertam que o mer-cado nacional apresenta certas particulari-dades importantes de serem observadas e levadas em consideração.

“Sinto que os brasileiros ainda têm muito preconceito com alimentos. Em todo jantar, recebo listas enormes de pessoas que não querem comer cebola, miúdos ou carnes exóticas. Eu acho engraçado. Normalmente, conversando com essas pessoas, descubro

que é apenas medo e preconceito mesmo. Por exemplo, há quem nunca tenha experi-mentado um fígado de galinha, mas acha o máximo comer foie gras (fígado de ganso). No fim, a pessoa se surpreende com a experi-ência”, pontua Pelozio, do Duas Terezas.

Muller, do Ateliê no Escuro, destaca: “Entendemos que, antes de chegar em nós, o participante do jantar às cegas já passou por uma espécie de triagem. Digo isso por-que tem pessoas que podem criar fantasias mirabolantes sobre o que possa ser nosso trabalho ou que não se sintam abertas a vir e experimentar algo novo, desconheci-do, fora de seu controle. Mas as que vêm gostam muito, e temos uma taxa boa de pessoas que retornam. Temos recordes de oito vezes, seis vezes”.

ATEliê NO ESCUrOwww.atelienoescuro.com.brDUAS TErEzASwww.duasterezas.com.br

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PERFIL | por Janes Guimarães e Redação

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profissional que deseja tra-balhar nessa área tem de ser empático, se colocar no lugar de cliente. Além disso, ter vi-

são estratégica para identificar oportuni-dades e estar disponível para atender o cliente 365 dias por ano, sete dias por se-mana”. Esses são os conselhos que Fabia-no Ventura, diretor da divisão de QSR da Ecolab para o Brasil, dá para quem está iniciando na área. E, experiência para isso, ele tem de sobra.

Ventura iniciou a carreira dele, na área de vendas, no ano de 1988, como vendedor técnico, em uma distribuidora de produtos de higiene e limpeza, na ci-dade de São Paulo. Na época, ele visita-va clientes, assegurava que os produtos comercializados pela distribuidora esta-vam sendo aplicados corretamente e com segurança, treinava a equipe comercial do cliente e prospectava novos pedidos e novas contas.

“Foi uma época de muito aprendizado e de crescimento profissional e pesso-al, na qual a satisfação dos meus clien-tes era o meu principal foco. Durante o período em que estive nessa empresa,

Fabiano Ventura, diretor da divisão de QSR da Ecolab para o Brasil, destaca a importância de estar alinhado

às tendências e às atuais demandas dos clientes

inovação com

segurança

passei por diversas funções de diferente complexidade e liderei equipes. O mais curioso é que vim para a Ecolab pela re-comendação de um importante cliente”, destaca o profissional.

Quando ingressou na Ecolab, como gerente de território da divisão Institu-tional, Ventura permaneceu trabalhando no setor de higiene e limpeza. Porém, segundo ele, com um portfólio de pro-dutos, soluções e serviços mais completo e inovador. “A Ecolab é referência nesse mercado e, para mim, foi uma oportuni-dade de crescimento profissional e novas experiências. Posteriormente, ocupei a função de gerente de distrito, respon-sável pela grande São Paulo, e foi um grande desafio”, conta. “Só para você ter um balizador, o número de restauran-tes existentes na cidade de São Paulo e nos municípios que compõem a região metropolitana ultrapassa a casa dos 13 mil, com mais de 52 tipos diferentes de cozinhas. Além disso, nessa região con-centram-se as principais cadeias hotelei-ras do país, o que tornou o meu trabalho, além de desafiador, muito gratificante”, relata Ventura.

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“Em cada uma das indústrias que servimos, a Ecolab alavanca o mesmo modelo de negócio que combina a melhor tecnologia com recursos e serviços de classe mundial”, destaca Ventura

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PERFIL

Após mais de 12 anos na divisão Ins-titutional, o profissional foi convidado para assumir a liderança da divisão QSR no Brasil (Quick Service Restaurants). Se-gundo Ventura, essa mudança foi, nova-mente, um grande desafio. Ele foi aten-der as maiores cadeias de fast food do Brasil, oferecendo soluções e programas completos para higienização e limpeza.

“Apesar de trabalhar com produtos de higiene e limpeza, o mundo da cozi-nha rápida tem outra dinâmica e outro timing, com processos e procedimentos totalmente diferentes. Em uma operação padronizada, como são as lojas e fran-quias, tempo e eficiência são fatores de-terminantes do sucesso”, diz. “Já estou na Ecolab há 16 anos, mas não senti esse tempo passar, pois, a cada projeto, clien-te, mudança de área, os desafios foram outros e os aprendizados também”, frisa.

Para Ventura, o maior aprendizado que ele teve até hoje foi entender a im-portância de uma abordagem consulti-va e da visão de longo prazo para o seu cliente. “Essa postura, alinhada à propos-ta de valor da Ecolab, voltada para ali-mentos seguros e ambientes saudáveis, trouxe clientes que se tornaram verda-deiros parceiros estratégicos”, pontua.

“Outro aprendizado é estar sempre prepa-rado para os desafios dos clientes. Muitas vezes, não temos a solução pronta, mas desenvolvemos junto com o cliente e de maneira customizada”, salienta.

EsPEcificidadEs

O segmento em que Ventura atua tem diversas particularidades e desafios. Se-gundo ele, o grande desafio é acompa-nhar as tendências de consumo e inovar com segurança.

“Comemos no trânsito. Pedimos para entregar. E exigimos opções de alimen-tos frescos, orgânicos, locais e saudáveis. Nós estamos agora nos preocupando com a forma de cultivo, processamento e pre-paro dos alimentos. E temos acesso a mui-tas informações que influenciam as nos-sas escolhas alimentares. Restaurantes, supermercados e as indústrias de proces-samento de alimentos reconhecem essa tendência — e procuram incorporá-la em suas operações. Porém, reconhecem que algo jamais mudará: o alimento precisa ser seguro”, ressalta Ventura.

Conforme pontua o profissional, o mercado de higiene e limpeza para o

segmento de alimentação é bem regula-mentado e tem vários players. No entan-to, para Ventura, são poucas as empresas que atuam com uma proposta de valor séria e reconhecida pelos clientes como é o caso da Ecolab.

“É nesse ponto que a Ecolab vem aju-dando e inovando. Um exemplo disso é a China. Os pedidos de comida online fazem muito sucesso nesse país. A co-modidade — e os descontos oferecidos ao cliente online — contribuem para impulsionar essa tendência. Neste ano, mais de 345 milhões de pessoas na China devem fazer pedidos de comida pela In-ternet. Frente a esse desafio, executivos da Meituan-Dianping, a maior platafor-ma eletrônica de pedidos online de comi-da da China, reuniram-se com a equipe das divisões de QSR e Institutional para ajudá-los a solucionar problemas de con-taminação, que podem ocorrer durante as entregas de refeição”, relata Ventura.

Como no Brasil, diversas entregas são realizadas por meio de moto, e o desafio, segundo o profissional, foi transferir as soluções de higiene, limpeza e sanitiza-ção, que geralmente são fornecidas pela empresa, para um pacote compacto, portátil e prático.

“A equipe de QSR desenvolveu um kit contendo três itens simples de se trans-portar: sanitizante para higiene das mãos, para a equipe de entrega, fórmulas não corrosivas para limpeza e sanitização da caixa de entrega. Em 2018, houve treina-mento para o uso do kit fornecido, além da sua distribuição para cerca de 40000 pessoas que trabalham com entregas em Xangai, Pequim, Hangzhou, Shenzhen, Wuhan, Ningbo e Chengdu”, diz ele.

Já sobre os benefícios de atuar no segmento, Ventura afirma que um de-les é trabalhar com um propósito, que está alinhado aos valores pessoais dele, que é a segurança alimentar. “Além disso, não há rotina nesse setor. A in-teração com diferentes clientes e pes-soas é diária, e proporcionar soluções que melhorem a eficiência operacional dos clientes, que reduzem custos e que sejam seguras de serem utilizadas, sem dúvida, é motivante”, pondera.

E como é trabalhar em uma empresa tão significativa? Para o profissional, é algo estimulante e desafiador. “A empre-sa tem uma visão muito responsável, que se traduz em quatro pilares: água limpa, alimentos seguros, ambientes saudáveis

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e energia abundante. É líder no mer-cado de higiene e água, e isso nos traz uma grande responsabilidade. É também muito gratificante, pois temos ambiente de trabalho meritocrático. O desempe-nho individual é reconhecido, e temos o Modelo de Liderança Ecolab, que chama-mos de 5Es (Envision, Embody, Empower, Energize e Execute), que traduz os com-portamentos que são esperados por todos os funcionários da Ecolab”, salienta.

Quando se trata de como se destacar no mercado, para Ventura, é necessário entregar para o cliente o que realmen-te foi vendido. No entanto, este não é o único fator importante. “Além disso, estar atento às mudanças de hábitos dos consumidores e entender que os fatores custo e padronização, no setor de fast food, são fundamentais para o sucesso da operação. Outro ponto: estar sempre junto ao seu cliente e conhecer o seu ne-gócio. Isto é, oferecer não somente um produto, mas um conjunto de soluções. Recentemente, estamos observando uma procura maior por produtos susten-táveis, que sejam socioecoeficientes. Ou seja, que sejam social e ambientalmente responsáveis”, relata.

EcolaB

A Ecolab tem investido, segundo Ven-tura, de maneira consistente, em pesqui-sas relacionadas ao desenvolvimento de novos produtos e processos, sendo que cerca de 2% do faturamento global da companhia são investidos em pesquisa e desenvolvimento. Somente no Brasil, nos últimos sete anos, foram investidos mais de 6 milhões de dólares.

“Como uma empresa pública, nossos resultados, perspectivas, são divulgados trimestralmente, de maneira consolida-da, e estão disponíveis no nosso site, no canal investidores. Posso comentar que o nosso negócio está intimamente ali-nhado com as macrotendências globais, incluindo o crescimento da população e, com isso, o aumento da demanda por alimentos, água e energia, em um mun-do de recursos limitados. Portanto, nos-sos investimentos estarão voltados para reduzir, reutilizar e reciclar recursos para otimizar o gerenciamento de água; para promover fortemente a segurança alimentar e expandir nossas ofertas de produtos de saúde e ciências da vida”, destaca o profissional.

Para ele, empresas que apresentam sucesso duradouro possuem valores e o propósito bem definidos, enquanto as estratégias e as práticas de negócios se adaptam a um mundo em mudanças. “A dinâmica de preservar o ‘core business’ enquanto estimula o progresso é a razão de empresas como a Ecolab se tornarem instituições de alta rentabilidade, capa-zes de se renovarem para atingirem re-sultados sustentáveis de longo prazo”, frisa Ventura.

E, para crescer até mesmo em tempos de crise, o profissional afirma que é ne-cessário que se tenha um negócio bem equilibrado, com posições de liderança no mercado, ampla cobertura geográfi-ca e uma atraente e forte proposta de valor ao cliente.

“E a Ecolab faz isso de maneira exem-plar, administrando custos com muito cuidado, mantendo um balanço sólido, seguindo políticas financeiras conserva-doras e investindo consistentemente nos principais fatores para o crescimento da empresa no futuro”, afirma ele.

E como garantir a qualidade dos servi-ços? Ventura destaca: “Em cada uma das indústrias que servimos, a Ecolab alavan-ca o mesmo modelo de negócio que com-bina a melhor tecnologia com recursos e serviços de classe mundial. Portanto, seja uma plataforma de petróleo ou um res-taurante, um hospital ou um hotel, temos serviços no próprio local, projetados para aproveitar totalmente a nossa tecnologia em benefício do cliente. É assim que ge-ramos valor. A estratégia de inovação da Ecolab também apoia nosso modelo de negócio. Portanto, combinamos química, alta tecnologia, inovação, serviços de clas-se mundial e plataformas digitais para oferecer mais produtividade, eficiência, custos menores e segurança para nossos clientes”, ressalta Ventura.

ViTórias

A Ecolab teve vários reconhecimen-tos ao longo do ano de 2018. Ventura destaca alguns deles: “Empresa mais admirada e a que mais colabora para mudar o mundo - classificação realizada pela Revista Fortune; empresa mais éti-ca do mundo – citada na classificação do Instituto Ethisphere pelo 12º ano conse-cutivo; Integrante do Índice Down Jones de Sustentabilidade; citada na Lista A do CDP Água como uma das empresas

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PERFIL

líder em redução de impacto ambiental; empresa mais admirada e melhor em-pregadora – classificação divulgada pela Revista Forbes; nomeada como uma das empresas mais sustentáveis pela revista especializada Barron’s; 10ª colocada na classificação da Revista CR de Melhores

Empresas em Cidadania Corporativa; 16ª posição na classificação da revista Chief Executive de Melhores Empresas para Líderes. E no Brasil, mais especificamen-te, fomos selecionados como uma das melhores empresas para pessoas com deficiência”, afirma ele.

Ventura também fala a respeito dos principais produtos da marca. “Na divisão de QSR, destaco o nosso novo e inovador portfólio de produtos voltados para as ca-deias de fast food e pequenos restaurantes. Esse novo portfólio é o primeiro no Brasil que está adequado a GHS - The Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals, criado pela ONU, que estabelece um sistema internacional-mente abrangente para a classificação, rotulagem e comunicação dos perigos de produtos químicos. Atualizamos nossas fórmulas, seguindo esse padrão global e a legislação brasileira, e nossos produtos agora protegem ainda mais os usuários. Também desenvolvemos novos aromas e embalagens mais compactas e com bico dosador, maximizando a seguran-ça, confiabilidade e custos operacionais. São detergentes, limpadores de pisos e maquinário (fritadeira, cafeteira, grills, tostadeiras), desincrustante, desengordu-rante, vidros e superfícies, sanitizantes, entre outros”, diz.

Outro destaque, conforme Ventura, é a plataforma digital Kay Protect “que au-tomatiza as listas de verificação de segu-rança de alimentos e integra diferentes dados e informações, necessários para as auditorias de segurança de alimentos, inspeções de departamentos de saúde e para o uso de produtos de limpeza e saneamento. Isso ajuda a agilizar os pro-cessos de restaurantes mais complexos, como as cadeias de fast food, ao mesmo tempo que acelera as operações e melho-ra a visibilidade e a precisão das infor-mações”, afirma. “No entanto, o portfó-lio de soluções e programas da Ecolab oferece soluções ainda mais abrangentes, para promover alimentos seguros, man-ter ambientes limpos, otimizar o uso de água e energia, além de melhorar a eficiência operacional para clientes nos mercados de alimentos, saúde, energia, hospitalidade e industrial”, diz.

ECOlABpt-br.ecolab.com

“Outro aprendizado é estar sem-pre preparado para os desafios

dos clientes”, frisa Ventura

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TECNOLOgIA | por Tabata Martins

Equipamentos de ponta geram redução do custo de produção, eficiência no preparo e agilidade no atendimento

mais qualidade nas cozinhas

industriais

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om movimentação de cerca de R$ 170 bilhões anuais na última década, segundo dados da Associação Brasileira das

Indústrias da Alimentação (ABIA), o mer-cado de alimentação no país é muito pro-missor. Entre 2010 e 2016, o setor apre-sentou crescimento aproximado de 85,8%, mesmo com a crise que ainda afeta vários segmentos do país. Além disso, dentro dessa expressiva expansão, a média do segmento de food service é de 12,3%, o que reforça que o hábito de se alimentar fora de casa está, cada vez mais, presente no cotidiano dos brasileiros.

Diante desse positivo cenário, o inves-timento no mercado de alimentação tem sido a grande aposta de muitos empre-sários. Para quem deseja investir nesse segmento, é muito importante o conheci-mento de que um dos passos primordiais para o alcance do sucesso nesse nicho é a montagem da cozinha industrial. Afinal, um local bem planejado e equipado traz diversos ganhos para as empresas, princi-palmente quando a qualidade é colocada em primeiro lugar.

Segundo Cintia Macedo Moura, dire-tora de marketing da Mult-Grill Express

do Brasil, empresa líder no segmento de grills, “a qualidade dos equipamentos é essencial e de fundamental importância em uma cozinha industrial, pois melho-ra a operação, padroniza o produto final e eleva a economia”.

Para Darci Friebel, diretor comercial da Tramontina, cuja linha de cozinhas profissionais é composta por refrigerado-res, supercongeladores, balcões refrigera-dos e equipamentos para confeitaria, pi-zzaria, preparo de massas e cocção, como fogões, chapas, fritadeiras e grelhas, os empresários precisam entender que in-vestir em produtos resistentes e com alto desempenho vale realmente a pena.

“Equipamentos de qualidade, além de oferecerem garantia de segurança, higiene e durabilidade, permitem uma redução de custo considerável, principal-mente por agilizar a operação, reduzindo mão de obra e tempo de preparo. O alto desempenho permite obter resultados sempre perfeitos e minimizar os custos pelo grande aproveitamento da energia. Em longo prazo, o investimento é total-mente absorvido, gerando lucro maior e garantindo sempre qualidade no serviço oferecido”, argumenta.

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Para Darci Friebel, diretor comercial da Tramontina, os empresários precisam enten-der que investir em produtos resistentes e com alto desem-penho vale realmente a pena

Sandra Gomes, gerente de mercado do segmento gastronomia da Prática, que desenvolve, fabrica e comercializa fornos profissionais, ultracongeladores e máqui-nas de panificação, acrescenta, ainda, que, além da qualidade, os equipamentos para cozinhas industriais também precisam ser tecnológicos.

“Ter equipamentos de qualidade e com tecnologia é de extrema importância em uma cozinha industrial, como o forno combinado, que traz ganhos como re-dução dos custos com energia, são mais robustos, compactos e apresentam alta eficiência na qualidade das preparações”.

Ela também detalha quais são os ga-nhos que o investimento em equipamen-tos de qualidade nas cozinhas industriais pode gerar aos empresários. “São vários benefícios, como maior rendimento nas proteínas - perda de peso até 20% menor que em fornos convencionais; redução de até 95% no consumo de óleo para

frituras; economia de até 70% com ener-gia; redução de até 20% na necessidade de mão de obra; e ambiente de trabalho com temperaturas mais baixas, graças ao eficiente isolamento térmico”, afirma.

Viviane Otaviani e Gabriel Cavalla-ro, analista de marketing e assessor comercial da Hobart, multinacional norte-americana referência mundial em equipamentos profissionais para cozinhas industriais e supermercados e presente no Brasil desde a década de 30, também ressaltam a economia proveniente do uso de equipamentos de qualidade.

“O uso de equipamentos industriais de qualidade garante economia de energia elétrica, gás e alta produtividade. Com equipamento de qualidade, você produz mais, gasta menos e otimiza a mão de obra. Ou seja, uma soma de fatores para o aumento de lucro e da produtividade com qualidade no produto final”, explicam.

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Cíntia Macedo, diretora de marketing da Mult-Grill Express

do Brasil, ressalta que toda cozinha industrial deve ser

funcional e prática

PlanEjar E PErsonalizar

Além de priorizar os fatores qualida-de e tecnologia na hora da montagem da cozinha industrial, o empresário tam-bém deve focar o planejamento dessa etapa e sempre considerar quais são as reais necessidades e particularidades do seu negócio de alimentação fora do lar.

Conforme Gomes, da Prática, “é fun-damental investir em equipamentos que atendam a realidade do negócio. Por isso, as etapas de planejamento e conceituação do negócio devem ser re-alidades. Muitos negócios não prospe-ram, pois os investimentos não foram bem planejados. É ideal, antes de inves-tir, entender qual cardápio será produ-zido, qual ticket médio a ser alcançado, qual público-alvo. Essas definições que irão nortear todos os investimentos iniciais, como utensílios, mobiliários e, principalmente, equipamentos”, diz.

Moura, da Mult-Grill Express do Bra-sil, ressalta que toda cozinha industrial deve ser funcional e prática. Por isso, ela acredita que trabalhar com equipamen-tos adequados e de qualidade é extrema-mente importante, uma vez que, em ne-gócios food service, a refeição precisa ser preparada de forma rápida e sem perder a qualidade. Para que o investidor não erre em relação ao assunto, a diretora de marketing da marca indica que o empre-sário precisa “pesquisar sobre o fornece-dor, a credibilidade que possui no merca-do, informação referente à eficiência dos equipamentos, assistência técnica, os clientes atendidos e a satisfação deles”.

Friebel, da Tramontina, resume que, “quando se investe em uma cozinha in-dustrial, sempre é preciso considerar a importância de oferecer um produto de qualidade, no tempo certo e que garanta a segurança do cliente. Os equipamen-tos precisam atender as necessidades de quem os opera, garantindo, assim, a segurança dos mesmos e agilizando a operação. Além disso, é importante con-siderar o fator consumo: energia elétrica, gás, água e mesmo óleo para fritura. Em longo prazo, esse retorno justifica o in-vestimento maior na compra de equipa-mentos de qualidade. Também sabemos como é complicado gerir equipes grandes e de alta rotatividade. Por isso, bons equi-pamentos permitem minimizar o núme-ro de pessoas na cozinha, entregando o mesmo resultado”.

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oPçõEs dE mErcado

Com o forte crescimento do merca-do nacional de alimentação fora do lar, muitas empresas fabricantes de equipa-mentos para cozinhas industriais estão variando seus portfólios e serviços na tentativa de atender bem esse próspero nicho de mercado.

Moura, da Mult-Grill Express do Brasil, conta que a empresa possui uma linha completa de equipamentos profissionais, como grills capazes de produzir até 800 grelhados por hora. “Temos também cha-pas de ferro e em Vitrocerâmica, Char-broiler multifuncional, que assa, grelha e defuma. Equipamentos para o preparo de espetinhos, ovos, omeletes, linguiças e salsichas. Enfim, fabricamos o equipa-mento certo para cada tipo de cozinha e suas necessidades. Nossos equipamentos são robustos e fabricados para proporcio-nar funcionalidade, praticidade, produti-vidade, qualidade nos alimentos prepara-dos e entrega de refeições rápidas dentro de um curto espaço de tempo. Temos vá-rias cozinhas profissionais e industriais como clientes, que estão espalhados pelo Brasil inteiro”, frisa.

Segundo Friebel, da Tramontina, os equipamentos da linha de cozinhas profis-sionais da marca “priorizam a segurança do usuário, precisão necessária ao uso e

rapidez na rotina dos chefs, em espaços planejados com design. Os módulos feitos totalmente em aço inox permitem compo-sições que oferecem resistência e higiene, garantindo uma experiência gastronômica única. A Tramontina oferece produtos de alto desempenho com acabamento perfei-to. Os equipamentos são estudados para ga-rantir a melhor performance possível sem-pre no respeito da segurança e otimizando o consumo de energia. Todo o mobiliário de aço inox é fabricado com acabamento impecável, conferindo aos produtos gran-de resistência e durabilidade, evitando o acúmulo de sujeira e cantos vivos”.

O diretor comercial da empresa enfa-tiza que, “para implantar, dependendo da necessidade do cliente, a Tramontina também oferece a possibilidade de en-viar um representante para analisar o local e levantar uma solução. Ou ainda é possível montar uma sugestão direta-mente na planta. Além disso, o trabalho pode ser feito em parceria com alguns dos melhores projetistas e arquitetos do ramo, que prestam um serviço comple-to de consultoria. Também é importan-te destacar o cuidado que a Tramontina tem para o pós-venda, buscando sempre o melhor para garantir um atendimento de qualidade, conforme a necessidade de seus clientes. A Tramontina tem clientes importantes no segmento food service,

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“Equipamentos de qualidade, além de oferecerem garantia de segurança, higiene e dura-bilidade, permitem uma redu-ção de custo considerável”, afirma Darci Friebel, diretor comercial da Tramontina

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TECNOLOgIA

como o Hotel Palácio Tangará, primeiro Hotel “6 Estrelas” do Brasil, o restaurante Maní, um dos melhores restaurantes da América Latina, ambos em São Paulo. No Rio de Janeiro, a cozinha do restaurante Fazenda Culinária, no interno do Museu do Amanhã, foi inteiramente montada com equipamentos Tramontina. Também chefs que são referência escolheram nos-so produto, como André Mifano, Claude Troisgros e Fogaça, entre outros”.

Gomes, da Prática, resslata que os principais diferenciais dos equipamentos para cozinhas industriais da empresa es-tão nas especificidades de cada linha da marca. “Em fornos combinados, temos a Linha C-Max, cujo foco são produtos com menor complexidade, e a Linha TSi, em que a variedade de produtos e cocção

múltipla cozinha variados alimentos si-multaneamente sem perder o ponto. Em ultra-congeladores, ofertamos a Linha BCF, que possui função de gravar receita e ciclo inteligente, com foco em gastro-nomia, e a UK, com equipamento sim-ples de manusear e eficiente, com foco em panificação. Em lavadoras de louças, temos as linhas PRCOP 504, que englo-bam equipamento para ser utilizado nos setores individuais de cada cozinha, 18 pratos por minuto consumindo apenas 2,4L por ciclo, e a PRCOP 604, com aber-tura de capô que facilita a entrada e sa-ída de cestos de louças, proporcionando facilidade de operação e consumo idênti-co a sua versão menor. Em Speed ovens, tem a Copa Express, menor footprint do mercado com o maior espaço interno de equipamentos compactos, além de maior capacidade de memória e distribuição de ar e micro-ondas através de stirrer. 1024 receitas. O Finisher, micro-ondas profis-sional mais potente do mercado e que grava até 100 receitas, sendo robusto para aguentar o dia a dia da cozinha. O Chef Express, speed-oven indicado para serviços maiores, programa até 500 re-ceitas com 6 passos. O Rocket express, Corpo do Chef Express, painel do Copa Express, que une o tamanho à facilidade de uso. E o Forza Express, forno dedicado a pizzas e atinge 320°C, com acabamento de forno a lenha em um pequeno espaço sem passar nenhum calor para fora”.

A Hobart, por sua vez, oferece uma solução completa em cozinhas indus-triais, desde lavadora de pequeno por-te para xícaras e copos até enormes lavadoras como as ‘FTN’, que lavam até 7000 pratos/hora. “Temos também fritadeiras a gás, que oferecem uma recuperação de temperatura rápida na hora do preparo, chapas, chair broi-ler, processador de alimentos e a linha nacional que é do mesmo grupo da Perfecta, que tem toda solução para uma padaria completa. Juntas, as em-presas oferecem um pacote completo para o pequeno empresário, hoje, em expansão e até grandes indústrias e hipermercados”, afirmam Otaviani e Cavallaro, porta-vozes da companhia.

MUlT-Grillwww.multgrill.com.brTrAMONTiNAwww.tramontina.com.brPráTiCAwww.praticabr.comhOBArTwww.hobart.com.br

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“Ter equipamentos de quali-dade e com tecnologia é de

extrema importância em uma cozinha industrial”, ressalta Sandra Gomes, gerente de

mercado do segmento gastronomia da Prática

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gESTãO | por Tabata Martins

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or qual razão o ketchup faz tanto sucesso e por tantos anos? De acordo com Thiago Rapp, gerente de marketing da Kraft Heinz, a fama do produto é justa, uma vez que “o ketchup realça o gosto dos alimentos, trazendo ainda mais sabor aos pratos. A junção do tomate com os demais ingredientes con-

fere ao Ketchup Heinz seu sabor inconfundível e reconhecido pelos consumidores. Acredito que o sucesso venha também de nossa receita, que confere um sabor único e reconhecido mundialmente pelos consumidores de ketchup”, garante.

“Nossos ketchups foram de-senvolvidos após um extenso trabalho com especialistas e chefs de cozinha”, afirma Ri-

cardo Marques, vice-presiden-te da Unilever Food Solutions para o Sul da América Latina

Toneladas e mais toneladas de ketchup são comercializadas no país todos os anos

mais sabor ao mercado

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“Diante desse quadro, em que uma parcela significativa das pessoas substituiu a refeição tradicional por salgadinhos, sanduíches, pizzas etc, o ketchup foi encontrado como aditivo ideal para dar mais sabor a essas refeições”, avalia João Vidigal, diretor comercial da Colonial Conservas

Os ketchups da Heinz começaram a ser produzidos no Brasil em 2013, na fábrica de Nerópolis, em Goiás. Além do tradicional, a empresa ainda comercia-liza os sabores ‘Jalapeño, Picante’ e ‘Ba-con e Cebola Caramelizada’ no mercado nacional. “O ketchup Heinz é feito com apenas seis ingredientes 100% naturais: tomate, açúcar, vinagre, sal, cebola e aro-ma natural, sem o uso de conservantes”, destaca o gerente de marketing da marca.

Para Ricardo Marques, vice-presidente da Unilever Food Solutions para o Sul da América Latina, a fama do ketchup também está atrelada aos seus sabores e questões emocionais. “O ketchup possui três dos cinco sabores básicos, como áci-do, doce e o umami, proveniente natural-mente do tomate, principal ingrediente da formulação. Nossos ketchups foram desenvolvidos após um extenso trabalho com especialistas e chefs de cozinha e aprovados também pelos consumidores, tendo como resultado um produto de sabor complexo que combina perfeita-mente com as mais diversas preparações. Em geral, o ketchup está presente em momentos de consumo prazerosos, como reunir a família ou os amigos saboreando um bom sanduíche com ketchup, além de combinar com diversos pratos”, afirma.

A Unilever é líder mundial na comer-cialização de produtos alimentícios, de limpeza doméstica e de cuidados pessoais e, atualmente, é a responsável pela pro-dução e venda dos ketchups Hellmann’s.

“Para o operador que utiliza esse produto na preparação dos pratos na cozinha, te-mos apenas a variante tradicional. Já para o consumidor final, temos muitas va-riantes, como ketchup adoçado somente com mel, ketchup picante e o lançamen-to mais recente foi o ketchup orgânico”, acrescenta o vice-presidente.

Kleber de Almeida Mendonça, diretor de marketing e inovação da Predilecta, fabricante brasileira de ketchup nas ver-sões tradicionais e picante desde 1995, acredita que o molho é tão consumido por ser “um produto que combina per-feitamente com todos aqueles alimentos que estão ligados a momentos de alegria. Pode observar: sempre que você estiver comendo um lanche com sua compa-nheira, em um happy hour com aquela batata frita com seus amigos, com aque-le lanche gourmet maravilhoso daquela hamburgueria que tem em sua cidade, o ketchup sempre vai estar presente.

O ketchup, com seu toque agridoce e aci-dez controlada, consegue ser o ingrediente final para esses momentos”.

Para João Vidigal, diretor comercial da Colonial Conservas, que produz em torno de 1500 toneladas de ketchup por ano em Minas Gerais desde 1991, o gran-de segredo do molho está no seu sabor.

“O ketchup tem um sabor intenso e ca-racterístico, que contrapõe com outros sabores, resultando em excelentes dobra-dinhas como ketchup x batata frita, ke-tchup x hambúrguer, ketchup x hot dog, ketchup x pizzas, ketchup x sanduíche”.

O diretor comercial acredita que o grande consumo de ketchup é uma res-posta ao atual modo de vida. “A vida atri-bulada das pessoas, especialmente nas grandes cidades, onde se gasta muito tem-po com a locomoção diária, reduzindo o tempo disponível para refeições, fez ex-pandir, de forma avassaladora, o fast food no cotidiano das pessoas. Diante desse quadro, em que uma parcela significativa das pessoas substituiu a refeição tradicio-nal por salgadinhos, sanduíches, pizzas etc, o ketchup foi encontrado como aditi-vo ideal para dar mais sabor a essas refei-ções. Os Estados Unidos, onde o fast food impera, é o maior consumidor mundial

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desse condimento. Para se ter uma ideia, a Califórnia produz 1/3 de todo o tomate industrial do planeta e os Estados Unidos não figuram como grandes exportadores de polpa de tomate. Ou seja, o consumo de 1/3 da produção de tomate fica nos Es-tados Unidos, especialmente no consumo de ketchup”, analisa.

comPosição

Rapp, da Kraft Heinz, partilha que o tra-dicional ketchup Heinz fabricado e vendido no Brasil é feito com tomate, açúcar, vina-gre, sal, cebola e aroma natural. No pican-te, há o acréscimo apenas da pimenta. Já o

‘Jalapeño’ leva tomate, açúcar, vinagre, sal, cebola, aromas naturais e aroma natural de pimenta jalapeño. E o ‘Bacon & Cebola Caramelizada’ conta com tomate, açúcar, vi-nagre, sal, cebola, aromas naturais e aroma natural de bacon e cebola caramelizada.

O gerente de marketing da Kraft Heinz acrescenta que “o processo produtivo e os ingredientes escolhidos certamente impactam na qualidade do produto. No caso da Heinz, todos os ketchups são pro-duzidos com ingredientes naturais. Além disso, escolhemos as melhores variedades de sementes para colhermos os melhores tomates e, assim, fazermos um ketchup ex-clusivo e saboroso. Vale ressaltar que todos os produtos da marca seguem um padrão

mundial Heinz de qualidade, que é muito rigoroso, sempre visando manter os melho-res produtos para os nossos consumidores”.

Marques, da Unilever Food Solutions, reforça que “o principal ingrediente de um ketchup é o tomate, que contri-bui para o sabor, aroma, cor e estrutu-ra característicos do produto. Os nossos ketchups são feitos com tomates de ori-gem 100% sustentáveis e atendem a um rígido padrão de qualidade e processo. Todos os ketchups Hellmann´s são fei-tos com 100% de tomates provenientes de fazendas sustentáveis, e sempre de-senvolvemos nossos produtos de acordo com o compromisso público da Unilever, seguindo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS)”.

Mendonça, da Predilecta, informa que os principais ingredientes do ketchup da empresa são o tomate, vinagre e condi-mentos. “Usamos tomates selecionados e frescos e condimentos especiais. Além de uma formulação balanceada e mantida desde seu lançamento com a mesma qua-lidade, nós controlamos toda a cadeia pro-dutiva do tomate, o que nos garante nosso padrão de excelência no produto final. Es-tamos lado a lado com os produtores, con-seguindo, dessa forma, receber os melho-res tomates para levar o melhor ketchup para nossos consumidores”, ressalta.

Vidigal, da Colonial Conservas, diz que “o ketchup é um condimento à base de tomate caracterizado pelo sabor agri-doce. Ou seja, mistura salgado e doce que, somado à acidez natural do tomate, além de vinagre e especiarias como cra-vo, noz moscada, entre outras, confere o sabor característico”.

As principais matérias-primas do ke-tchup Colonial Conservas são polpa con-centrada de tomate, açúcar, sal, vinagre e especiarias. Conforme o diretor comercial da marca, o consumidor desse popular tipo de molho precisa reconhecer um bom ketchup e, assim, ter a melhor experiência gastronômica possível. “O principal segre-do da indústria de conservas é ‘matéria-

-prima boa faz produto bom’. Partindo desse princípio, temos de considerar uma polpa de boa qualidade e, para isso, temos de partir de tomates de qualidade”.

UNilEVErwww.unilever.com.brhEllMAN’Swww.hellmanns.com.brhEiNz BrASilwww.heinzbrasil.com.brPrEDilECTAwww.predilecta.com.brCOlONiAl CONSErVASwww.colonialconservas.com.br

“O processo produtivo e os ingredientes escolhidos

certamente impactam na qualidade do produto”, diz

Thiago Rapp, gerente de marketing da Kraft Heinz

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ARTIgO | por reynaldo rey zani, sócio da zak business development

EnconTro Às Escuras

Uma das coisas importantes que aprendi nos meus 30 anos de trabalho com pessoas e empresas é que só é possível estabelecer co-nexões verdadeiras, criar relacionamento ou fazer negócios de forma produtiva e eficiente se você realmente conhecer a outra parte.

Quando digo conhecer, não me refiro a sa-ber o nome, a área de atuação e o potencial “produtivo”. Eu me refiro a conhecer a histó-ria, entender o momento em que está, saber um pouco sobre os seus valores, suas premis-sas, sua experiência, suas necessidades, suas dificuldades, seus pontos fortes e fracos.

Se você não conhece a pessoa ou a empre-sa com quem está tratando, está diminuindo significativamente a chance de efetivação de

um negócio em potencial ou, no mínimo, reduzindo o limite de performance que esse negócio poderia ter.

Como começar ou construir algo legal com quem você não conhece? Parece óbvio, mas é o que as pessoas tentam fazer o tempo todo.

É comum ver equipes comerciais que vão a campo prospectando clientes sem nem ter pes-quisado sobre as empresas que visitarão ou os profissionais com quem falarão nessas visitas.

Profissionais que tentam constantemen-te vender algo sem procurar entender como seu produto ou serviço seriam importantes para a empresa com quem estão falando ou como esses produtos poderiam se enquadrar na estratégia dessa empresa.

Fazem as reuniões mais falando do que ouvindo e, dessa forma, saem sabendo me-nos sobre o cliente em potencial ou atual do que sabiam antes da reunião.

O resultado dessa forma de trabalho é o baixo índice de sucesso no processo de pros-pecção, longos prazos para efetivação de negócios, subutilização de portfólio e baixa fidelidade de clientes.

O mesmo se aplica ao outro lado. Cons-tantemente donos e profissionais de peque-nas, médias e grandes redes se surpreendem quando mostro que um produto ou serviço que estão precisando é produzido ou forneci-do por uma empresa com quem já se relacio-nam comercialmente há muito tempo. Isso pelo simples fato de eles não conhecerem realmente seus fornecedores.

Nos dias de hoje, não ter informação ou não valorizá-la é inadmissível. Sites institucionais, de reclamações, matérias publicadas e disponí-veis na internet, redes sociais são exemplos de fontes de informação em potencial.

Quando pretender iniciar uma nova rela-ção comercial, procure conhecer a história da empresa com quem irá falar, entender o momento que vive, seu cenário atual de per-formance, o posicionamento e a estratégia de negócio dessa empresa perante o mercado e o consumidor.

Com relação à pessoa com quem irá tra-tar, procure amigos e coisas em comum, pesquise sobre seu histórico e a experiência profissional, sobre o seu “know-how”, con-duta e forma de trabalho. Os encontros não precisam mais ser “às escuras” e são muito mais promissores quando não são.

Se você já trabalha dessa forma, então sabe a diferença entre fazer e não fazer isso. Se ainda não pratica, vale a pena tentar.

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CAPA | por Tabata Martins

Brasil ocupa a 9ª posição entre os países que mais investem em pesquisa e desenvolvimento de produtos

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e acordo com uma recente di-vulgação do Fórum Econômi-co Mundial, o Brasil ocupa a 9ª posição entre os países que

mais investem em pesquisa e desenvolvi-mento, desembolsando US$ 42,1 bilhões ao ano ou 2,3% do investimento global. O ranking é liderado pelos Estados Uni-dos, que apresentam investimento de US$ 476,5 bilhões anuais, e pela China, que investe US$ 370,6 bilhões. É válido ressaltar que o Brasil está à frente de pa-íses como Canadá, Austrália e Holanda. Ou seja, nações desenvolvidas e consi-deradas de primeiro mundo. No entanto, ainda há muito o que ser aprendido e implantado pelos empresários.

Nesse contexto, qual é a importância de uma boa pesquisa e desenvolvimento de produtos para obter sucesso no merca-do food service? Segundo Marcelo Traldi Fonseca, coordenador da pós-graduação em Gestão de Negócios em Serviços de Alimentação, professor e pesquisador do Centro Universitário do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), em São Paulo, “uma empresa que não tenha um bom setor de pesquisa de desenvolvi-mento de produtos está fadada a perder es-paço no mercado de food service”, afirma.

Conforme o professor, “a pesquisa e o desenvolvimento de produtos estão muito relacionados entre si. São independentes, mas, de maneira geral, acontecem de forma

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“A pesquisa é essencial para entender qual a necessidade do consumidor, seja uma melhoria de produto ou a oportunidade de invenção de outro”, diz Angelita Ferraz, sócia diretora da Ferraz Pesquisa de Mercado

interligada. A maioria das empresas de food service tem um departamento que chama R&D, do inglês Research and Development. No Brasil, é chamado de P&D, que é pesqui-sa e desenvolvimento. O desenvolvimento de produtos é de fundamental importância, pois faz com que o food service possa trazer novas soluções e outras possibilidades ao mercado. Para uma marca, esse processo é vital, pois somente dessa maneira ela con-segue se posicionar em seu mercado com produtos inovadores e que trazem facilidade na operação, além de consistência nos pro-dutos e preços mais competitivos”, explica.

Angelita Ferraz, sócia-diretora da Fer-raz Pesquisa de Mercado, esclarece que

“pesquisa é o principal meio de antever um comportamento. Podemos utilizar pesquisa desde a ideia de produto para avaliar se aquilo faz sentido ou não para o público-alvo, até a implementação do mesmo para medir o retorno em termos de imagem e utilização do produto/servi-ço. A pesquisa é essencial para entender qual a necessidade do consumidor, seja uma melhoria de produto ou a oportu-nidade de invenção de outro. Grandes indústrias costumam fazer pesquisas com consumidor relacionado ao desen-volvimento de produto pelo menos dois anos antes. Do ponto de vista de pesqui-sa, esse tipo de investimento é o melhor caminho para ser mais assertivo nos lançamentos, bem como não desperdi-çar dinheiro com a ‘teoria do achismo’. Nos dias atuais, a necessidade desse in-vestimento como blindagem das ações se torna mais essencial ainda, uma vez que o consumidor já não é o mesmo de anti-gamente. Hoje, ele é mais exigente, cons-ciente e empoderado, o que exige, cada vez mais e mais, uma diferenciação das marcas”, salienta.

Ana Helena Meirelles Reis, presidente da MultiFocus, empresa de Inteligência de Mercado, por sua vez, considera que “inves-tir em P&D é essencial para a sobrevivência dos fabricantes, na medida em que o mer-cado é extremamente dinâmico e novas ne-cessidades em termos de produtos exigem reações imediatas dos fabricantes. As novas necessidades podem dizer respeito a vários aspectos do mix de produtos, não somente sua composição. Mas, quando se trata de P&D, a pesquisa pode envolver dois concei-tos. O primeiro é a pesquisa científica. Ou seja, a descoberta de novos componentes, formulações etc, para produtos. O segundo

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“Investir em P&D é essen-cial para a sobrevivência

dos fabricantes”, alerta Ana Helena Meirelles Reis, presidente da MultiFocus

é a pesquisa de marketing, principal ferra-menta para levantar informações a respei-to das necessidades dos clientes e, assim, adequar os produtos a essas necessidades. Normalmente, a pesquisa de marketing identifica uma necessidade, e a empresa, se necessário for, utiliza a pesquisa científica para desenvolver os ajustes ou transforma-ções necessárias em seus produtos”, pontua.

mElhorEs PráTicas

Que investir em pesquisa e desenvolvi-mento de produtos é importante, não há dúvidas, mas quais são as melhores práti-cas nessa área? Para o professor Fonseca, do Senac, o ideal é “utilizar uma equipe multidisciplinar, com profissionais com bastante experiência e conhecimento téc-nico. Sempre considerando que o departa-mento de P&D deve estar atento às tendên-cias no mercado nacional e internacional, que equipamentos e tempo são recursos importantes para essa área”, destaca.

Reis, da MultiFocus, complementa que “existem diferentes metodologias utilizadas pela área de Marketing e Inte-ligência de Mercado para identificar ne-cessidades e tendência para o desenvolvi-mento de novos produtos. A escolha de qual é a mais eficiente vai depender do objetivo da empresa naquele momento. Ou seja, se ela pretende fazer uma son-dagem para levantar oportunidades para o desenvolvimento de novos produtos, se ela está pensando em inovações para os

produtos já existentes, se quer procurar novos mercados ou utilizações para os produtos existentes etc”, pondera.

Ferraz, da Ferraz Pesquisa de Mercado, diz que “da parte de pesquisa, há diver-sas metodologias trabalhadas diretamen-te com o consumidor. Desde a criação de ideias, muitas vezes organizadas através de workshops, até validação de produtos, realizada em Central Location diretamen-te com o público final. Nesse meio tempo, podemos realizar discussões em grupo, entrevistas em profundidade e testes de protótipos para que cada etapa seja ava-liada e corrigida, se necessário, antes do lançamento no mercado”.

no mErcado

BRFNa BRF, uma das maiores companhias

de alimentos do mundo formada por mais de 30 marcas, entre elas Sadia, Perdigão, Qualy, Paty, Dánica e Bocatti, o investi-mento em pesquisa e desenvolvimento de produtos também é uma realidade.

De acordo com Fábio Bagnara, geren-te-executivo de pesquisa e desenvolvi-mento da organização, “a área de pes-quisa e desenvolvimento é a responsável pela materialização das necessidades dos consumidores em produtos, buscando alternativas que conciliem a capacida-de técnica da empresa para a produção, os custos finais adequados e a satisfa-ção total do cliente. Ao separarmos as

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definições, percebe-se que a área de pesquisa está sempre um passo à fren-te em termos de tecnologia em relação à área de desenvolvimento de produtos. A pesquisa é fundamental para que os futuros desenvolvimentos de novos pro-dutos encontrem dentro da organização o embasamento técnico necessário para garantir os parâmetros do projeto de novo produto: qualidade, preço justo e satisfação do consumidor. Como áreas funcionais, pesquisa e desenvolvimento podem trabalhar de forma conjunta ou separada, dependendo da intensidade de esforço necessário. Ainda que separadas, o alinhamento entre os projetos de pes-quisa e os projetos de desenvolvimento de produtos deve ser muito bem-feito. Normalmente, a pesquisa dentro da área P&D trabalha com foco nos planos estratégicos de tecnologia, planos que indicam quais são as tecnologias de inte-resse da empresa para os próximos cinco ou dez anos. A área de desenvolvimento, normalmente, trabalha com um horizon-te mais curto, um a três anos, focada no atendimento de uma necessidade direta do consumidor”, especifica.

Para Bagnara, “o investimento em pes-quisa e desenvolvimento é fundamental para que a empresa se mantenha compe-titiva no curto e médio prazo. A empre-sa pode investir em P&D interno ou na contratação de serviços de P&D. A vanta-gem de possuir uma estrutura interna de P&D está relacionada à possibilidade de construir e disseminar conhecimento ao longo da organização: como área técni-ca. A área de P&D pode servir como base para o desenvolvimento do conhecimen-to técnico da organização, garantindo a perenidade dos negócios. No food servi-ce, as demandas desse mercado são mais específicas que as demandas do consu-midor normal do varejo, assim como as tendências de consumo são mais claras. Normalmente, os insights recebidos por parte dos clientes são mais assertivos, os clientes estão dispostos a co-criação com as empresas fornecedoras e conseguem explicitar os atributos necessários para os produtos”, evidencia.

O gerente-executivo de pesquisa e de-senvolvimento da BRF garante ainda que

“existem algumas opções eficientes de de-senvolver um novo produto, mas todas exi-gem que se detalhe muito bem ‘o que se quer’. Uma vez determinado o tipo de pro-duto, target de preço, níveis nutricionais

quando for o caso, tamanho de porção, tipo de embalagem, tempo mínimo de valida-de, características sensoriais, entre outros parâmetros, o desenvolvimento é eficiente. Outro fator importante é a conexão entre a área de P&D e as áreas de produção e co-mercial. Para que um produto seja desen-volvido de forma eficiente, todas as áreas envolvidas na cadeia produtiva precisam estar conectadas e comprometidas com o resultado final do projeto. A área de pesqui-sa e desenvolvimento pode ser medida considerando-se o número de projetos de pesquisa e desen-volvimento sendo feitos pela área, o número de projetos alocados por pesquisador de P&D, a receita operacional vinda de novos produ-tos. Na BRF, temos um histórico de mais de 80 lançamentos de novos produtos por ano, consi-derando-se a plataforma de produção do Brasil”, revela.

Bagnara divide que “um case simples e bastante ilus-trativo da importância de ouvir o cliente de food ser-vice aconteceu com o desenvolvimento das

“O investimento em pesquisa e desenvolvimento é funda-mental para que a empresa se mantenha competitiva no curto e médio prazo”, afirma Fábio Bagnara, gerente--executivo de pesquisa e desenvolvimento da BRF

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CAPAlinguiças tipo calabresa em formato reto. Para o varejo, o formato natural das lin-guiças levemente curvado é um atributo muito valorizado. Quando falamos de clientes de food service, principalmente pizzarias, o formato não importa tanto quanto a facilidade em tirar a tripa e o rendimento no fatiamento. Prestando atenção a essa aplicação, a BRF desen-volveu uma linguiça tipo calabresa com o mesmo sabor da linguiça tradicional, porém embutida em formato reto e com uma tripa que possui pouca aderência, facilitando a retirada da tripa e aumen-tando o rendimento do fatiamento. Ou-tro exemplo de adequação de produto ao food service é o presunto em formato retangular, que também vai contra a ten-dência do varejo de presunto em formato oval. O presunto retangular apresenta fa-tias mais uniformes e com menos pontas. Por isso, foi desenvolvido, especialmen-te, para venda no canal de food service”, exemplifica.

KerryNa Kerry, indústria alimentícia glo-

bal com inovações que visam ajudar os consumidores a viver melhor, a se sentir melhor e a comer melhor, o investimen-to em pesquisa e desenvolvimento de produtos é algo em destaque.

Hitomy Kubo, gerente de P&D da mar-ca, relata que a rede de centros globais e regionais de desenvolvimento e inova-ção da Kerry “reúne profissionais mul-tidisciplinares do mercado para ajudar nosso cliente a desenvolver produtos muito saborosos e que sejam nutritivos, oferecendo bem-estar aos consumidores. Nossos especialistas em pesquisa, desen-volvimento e aplicações trabalham com os clientes em todas as etapas de desen-volvimento do produto. Da concepção, desenvolvimento e testes aos ajustes de receita, dimensionamento e fabricação. Trabalhamos para transformar um óti-mo conceito em um produto de sucesso e comercialmente viável, que poderá ser colocado rapidamente no mercado”, diz.

Mauricio Bomfim, gerente de inova-ção culinária da mesma empresa, con-ta que a Kerry também faz “um traba-lho de campo visitando os principais players QSR, restaurantes, hamburgue-rias, bares e casas de drinks para captar informações e replicar essas tendências em escala maior, traduzindo, assim, o que acontece no universo do food servi-ce artesanal para uma dimensão muito maior na escala da indústria. Também usamos ferramenta de pesquisa de pro-

priedade da Kerry chamada Compass para monitorar os lançamentos de pro-duto no mercado brasileiro, assim como os Taste Charts, uma ferramenta tam-bém criada pela Kerry para identificar os aromas que são tendência nos dias de hoje e que serão no futuro. Trabalhamos muito em parceria com nossos pares em outras regiões do mundo para estarmos sempre alinhados com o que está sendo trabalhado com nossos clientes globais em outras regiões”, enfatiza.

Segundo Kubo, “pesquisa e desenvol-vimento é a essência de toda a inovação que podemos propor para nossos clien-tes. O mercado de food service procura inovação a todo tempo. Em média, a cada três meses, os clientes lançam no-vos produtos. Para que sempre tenha-mos novidades para todas as redes de food service que atendemos, investimos em P&D, oferecendo produtos inovado-res e seguros, e com custo competiti-vo”. Bomfim complementa e relata que a Kerry “tem um time muito robusto e comprometido que faz toda a triangu-lação entre áreas de P&D, marketing, chefs corporativos e consumer insights, com objetivo de entregar os mais ino-vadores protótipos para nossos clientes. Com isso, conseguimos estar sempre um passo à frente no mercado. Não há desvantagem em trabalhar dessa manei-ra, muito pelo contrário. Esse é um dos valores que temos na Kerry ‘trabalho multidisclipar e em equipe’”, ressalta.

Ainda conforme Kubo, a Kerry conta ainda com “uma área dedicada a consu-mer insights, que mantém as equipes informadas sobre o que os consumidores desejam consumir. Além disso, a Kerry também possui um instituto global cria-do para oferecer informações sobre es-tudos em nutrição e saúde para destacar ainda mais os avanços nutricionais no desenvolvimento de produtos alimentí-cios e bebidas. Esse Instituto é apoiado por um Conselho Científico. A Kerry está presente em oito países da América La-tina com 16 escritórios e três centros de pesquisa e desenvolvimentos na região, onde emprega 2.100 profissionais. Além disso, a Kerry conta com 4.000 produtos no portfólio, 120 cientistas e 12 unidades produtivas nessa região”, informa.

O gerente de P&D frisa também que “o objetivo da nossa pesquisa é simples. Ofe-recer as melhores soluções Taste & Nu-trition para os nossos clientes. Para isso, acreditamos no uso de alimento de verda-de e em processos naturais. Investimento

Suas caracterísscas, design e dimensões os tornamideais para frentes de loja e panificação em pequena escala.

Perfeito também para lojas de conveniência,lanchonetes ou apoio em cozinhas comerciais.

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“Pesquisa e desenvolvimento é a essência de toda a ino-

vação que podemos propor para nossos clientes”, desta-ca Hitomy Kubo, gerente de

P&D da Kerry

em equipes multidisciplinares, compro-metidas e apaixonadas pelo que fazem. Investimos em conhecimento profundo sobre a tecnologia liderada, as tendências apontadas pelo consumidor e o alto co-nhecimento de processo, aliados ao perfil do cliente”, diz.

Bomfim soma ao dizer que a Kerry tem “um time de chefs e mixologistas sempre atentos às tendências, com um ótimo conhecimento do mercado de bebidas e culinários como um todo e traduzem as tradicionais receitas ‘Gold Standard’ para nossas capacidades de desenvolvimento”. Kubo, então, arremata com a afirmação de que a empresa realiza “extensas pes-quisas de mercado para descobrir como os consumidores estão se relacionando com alimentos e bebidas e o que preten-dem com seus hábitos alimentares. Nos-sas equipes de P&D, aplicações e culiná-rios utilizam esses conhecimentos para criar e desenvolver os componentes que serão usados para ajudar nossos clien-tes a criar os produtos mais saborosos. No entanto, criar um ótimo ‘taste’ é apenas uma peça do quebra-cabeça. A Kerry utiliza a ciência da nutrição para

desenvolver e melhorar produtos que vão além do sabor, para que sejam melhores, mais saudáveis e mais nutritivos. Nossa capacidade de entregar soluções Taste & Nutrition melhores vem do nosso sólido programa de pesquisa. Além das nossas equipes de desenvolvimento de produtos altamente qualificadas, nossos clientes também se beneficiam das nossas parce-rias com as principais instituições do se-tor, de pesquisa e de ensino. Juntos, rea-lizamos e analisamos pesquisas pioneiras em áreas como ciências sensoriais, nu-trição, criação de sabores e fermentação. E essas pesquisas são a base das nossas iniciativas de desenvolvimento”, ressalta.

Rich’sInovações também fazem parte da es-

tratégia global de crescimento da Rich’s, em mais de 100 países onde a empresa está presente, segundo Claudio Irie, dire-tor geral da marca.

“Nesse sentido, a Área de Pesquisa e De-senvolvimento desempenha papel funda-mental nos planos de crescimento da Rich do Brasil. Investimos recursos e esforços em todo o tipo de inovação que em últi-ma instância represente um ganho ou um

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benefício para nossos clientes e consumi-dores, seja em novos produtos, processos, serviços, tecnologia e, acima de tudo, em pessoas. São áreas em que atuamos para ge-rar novas soluções para o mercado”, afirma.

O profissional explica que, como par-te da cultura da empresa, a Rich’s tem vá-rias iniciativas, globais e locais, voltadas ao incentivo das inovações.

“Reconhecimentos e premiações à equi-pe comercial pela venda de novos produ-tos, ‘Eureka’, um programa interno para toda a companhia, no qual nossos asso-ciados podem contribuir com ideias ino-vadoras. E, anualmente, a Rich’s promove o Innovation Awards, um evento global com a participação de todas as suas afilia-das, que premia os melhores projetos de inovações, sejam eles em novos produtos, processos, tecnologia, entre outros”, diz.

As equipes de P&D, conforme ressal-ta Irie, participam de encontros globais, nos quais os associados são treinados e são compartilhadas ideias e as melhores práticas em inovação.

“Um ponto fundamental da inovação é ter o olhar voltado para fora. Entender o consumidor, nossos clientes e as tendên-cias de mercado, para agir com rapidez e assertividade na entrega de soluções que gerem valor aos operadores do food service”, salienta ele.

Para o diretor geral, investir na área de pesquisa e desenvolvimento é importante para agregar valor aos clientes da marca, por meio do entendimento profundo de seus negócios e da entrega de soluções que tornem mais fácil o dia a dia.

“Isso gera valor e diferencial competitivo, não só para a Rich’s, mas para nossos clientes também. Uma relação de confiança que eleva o padrão do food service como um todo”, frisa.

Irie relata que, ao longo da história da empresa, grande parte do sucesso e do crescimento da Rich do Brasil esteve re-lacionada às soluções desenvolvidas em produtos, processos e tecnologia.

“Anualmente, uma parte significativa de nosso faturamento é composta por no-vos produtos. Fomos a primeira empresa a lançar um creme tipo chantilly congela-do no Brasil, apesar de toda a dificuldade em distribuição e armazenagem. Em 2018, lançamos mais 30 novos produtos, com destaque especial para uma linha de che-esecakes prontos congelados, sobremesas prontas congeladas para cafeterias, restau-rantes e lanchonetes, e o primeiro creme tipo chantilly específico para uso em sifão. As inovações fazem parte da cultura e do

DNA da Rich’s, e como parte de nossa es-tratégia, os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento também nos permitiram alcançar aumentos de produtividade em nossas plantas, redução de desperdícios e maior eficiência operacional. Isso tudo, no fim do dia, se reflete em maior valor para nossos clientes”, destaca.

Os planos para esse segmento dentro da empresa, conforme o diretor geral, en-volvem “acelerar ainda mais nossos inves-timentos em Pesquisa e Desenvolvimento, pois entendemos que a velocidade das mu-danças aumenta a cada dia, e seguir entre-gando valor para o mercado é fundamental para a sucesso de qualquer negócio. Que-remos manter o legado de inovação que marcou o nascimento da Rich’s há quase 75 anos e que seguramente garantirá nosso sucesso futuro”, finaliza.

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“Anualmente, uma parte significativa de nosso fatura-mento é composta por novos produtos”, afirma Claudio Irie, diretor geral da Rich’s

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EDuCAçãO | por Redação

A

tuar no mercado de alimenta-ção exige uma série de compe-tências. Além disso, o segmen-to, constantemente, passa por

várias mudanças, o que requer dos profis-sionais, tanto daqueles que estão há anos na área quanto de quem está iniciando agora, o aperfeiçoamento de seus talen-tos e a construção de novos conhecimen-tos. Sendo assim, diversos locais que ofe-recem cursos ligados ao setor investem pesado para levar aos alunos aquilo que é importante para que eles possam obter cada vez mais sucesso.

TEndência

A alimentação funcional e fit é uma tendência não somente no Brasil, como em diversas partes do mundo. Pensando nisso, o Instituto Gourmet lançou o cur-so de Cozinheiro Funcional & Fit para suprir as necessidades do mercado de alimentação saudável.

Estudantes partem em busca de profissionalização em tipos de alimentação que ganharam mais evidência nos últimos anos

de olho nas transformações

Lucilaine Lima, diretora peda-gógica do Instituto Gourmet,

ao lado de Maria Antônia, ven-cedora do MasterChef 2018

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EDuCAçãO

A proposta é que se possa combinar técnicas e ingredientes que atendam à necessidade desse tipo de alimentação, sem que, com isso, se comprometam o sabor e a beleza dos pratos, desde a entrada até a sobremesa.

“Cada vez mais, as pessoas vêm buscan-do uma vida mais balanceada que, aliada aos hábitos saudáveis e exercícios físicos, proporciona melhor adequação a cada pessoa. O curso vem somar aos adeptos desse tipo de alimentação (low carb, fun-cional, vegana e vegetariana), que está em alta no mercado gastronômico no mo-mento”, destaca Lucilaine Lima, diretora pedagógica do Instituto Gourmet.

São disponibilizados sete módulos, que, além de tratarem desses tipos de alimentação, também focam as-pectos como a gestão de um negócio. A profissional fala mais a respeito das particularidades do curso.

“Indicado para pessoas que querem atuar no mercado da alimentação ou mesmo para quem deseja por hobby ou na busca de uma alimentação que se adeque ao seu dia a dia, de acor-do com cada vertente do curso. É um curso que passa conceitos desses ti -pos de alimentação, lembrando que não é para alérgicos ou intolerantes, apenas adeptos da alimentação e simpatizantes”, frisa Lucilaine.

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A alimentação funcional e fit tem se mostrado tão abrangente que o curso surgiu pela própria demanda por parte dos alunos do Instituto Gourmet e tam-bém dos futuros alunos, conforme relata a diretora pedagógica, que acrescenta, ainda, como mais um dos pontos que contribuíram para a criação do curso, o

“crescimento de cada tipo de alimentação presente na composição do curso, no mercado gastronômico”, diz ela.

Esses alunos também recebem en-sinamentos que podem guiá-los ao empreendedorismo. “Todos os nossos cursos visam fomentar o empreende-dorismo em nossos alunos. Entende-mos a importância de formar um aluno saudável nessa área, que entenda dos riscos, que saiba gerir suas finanças e tenha planejamento, organização, con-trole e saiba como dirigir o seu negó-cio, seja em que área ele deseje atuar”, afirma a profissional.

sEgmEnTo

Para Lucilaine, alguns dos desafios para quem trabalha ou deseja atuar no setor de alimentação saudável são ser diferenciado entre aqueles que já atuam no mercado e trazer uma proposta de va-lor. A diretora pedagógica também men-ciona os benefícios de estar no segmento.

“O público está em crescimento, é uma linha ‘nova’, tendência que pode ser ex-plorada ainda por muitos anos até que se estabilize”, ressalta ela.

E como se destacar no mercado? Para a profissional, a palavra-chave é inovação.

“Não há outra forma de se destacar se não for inovando e trazendo uma proposta que faça sentido ao seu público”, salienta.

insTiTuTo

Atualmente, o Instituto Gourmet pos-sui mais de 50 unidades comercializadas e foi criado para aquelas pessoas que al-mejam entrar no mercado gastronômico e obter uma formação profissional no segmento. O faturamento já ultrapassou R$ 5 milhões de reais. A marca é a maior rede de franquia especializada em cursos profissionalizantes na área de gastrono-mia e oferece opções tanto de cursos de longa duração quanto de curta duração, além de contar com flexibilidade de ho-rários e ter foco na interação com o alu-no. A rede foi criada no ano de 2014 e ingressou no franchising em 2017.

Além do curso de Cozinheiro Funcio-nal & Fit, o Instituto também oferece ou-tros, como o de Chocolateiro Profissional, Chef Mix, Food Trucker Profissional, Cozi-nheiro Profissional, Doceiro Profissional, Designer Cake e Master Confeiteiro.

Para Lucilaine, a atuação do Instituto é de suma importância na transformação de vida dos alunos. “Orientamos e incen-tivamos cada aluno do Instituto a escrever lindas histórias de vida e de mudança, que reforçam ainda mais a nossa missão, que é levar a gastronomia onde não era possível, dar livre acesso a um público que achava uma realidade distante”, afirma ela.

De acordo com Lucilaine, a marca teve um crescimento expressivo e uma recep-ção calorosa em cada cidade aonde chegou.

“Pessoas querem participar do nosso negó-cio, como franqueados, alunos ou comér-cio local, sendo parceiros. Somos muito bem recebidos em qualquer local, pois a transformação é real, e nossos alunos são

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prova disso. Temos muitos cases de suces-so interno: nossos alunos que se tornam instrutores da instituição, pessoas que viram chefs de cozinha, participação em realities de gastronomia local ou nacional, pessoas que voltam a ter uma renda, pois estavam desempregadas e sem esperança... são muitas histórias de transformação de vida”, relata a profissional.

A marca espera atingir as principais regiões do país e ser reconhecida como a maior e melhor escola no segmento de gastronomia em cursos de formação profissional na América Latina. Lucilai-ne diz que os fatores priorizados pela empresa para garantir a qualidade dos seus serviços são “transformar pessoas através da educação na área da gastrono-mia. Como gerar isso? Aprendendo, ensi-nando, trazendo soluções. Trabalhar em equipe, crescer e transformar, de fato, são nossos pilares e valores culturais da organização”, destaca ela.

Quando perguntada sobre como é pos-sível alcançar êxito na área, a diretora pedagógica afirma: “Acreditamos que o conhecimento transforma tudo, desen-volvimento pessoal, autoconhecimento. Compartilhamos trocas de boas práticas na rede, somos escaláveis, queremos alta performance e resultados expressivos, trabalhamos com solução sempre, em

vez de trazer problemas. Nas reuniões, sempre peço, pelo menos, três soluções para cada problema que me trazem. Acreditamos no trabalho em equipe, no foco, na força que o coletivo arrasta, como uma onda, numa empresa. Quan-do todos querem um objetivo, não há como parar! Crescer e transformar está em nosso DNA. Nós transformamos pes-soas, o meio, nosso ecossistema inteiro, impactamos a economia, fazemos um papel imprescindível. Por esse motivo, alcançamos todos os nossos resultados”, finaliza Lucilaine.

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A tendência de saudabilidade e bem--estar na alimentação vem se mostrando cada vez mais evidente, e os números comprovam isso. De acordo com a agên-cia de pesquisas Euromonitor Interna-cional, por exemplo, até o ano de 2021, o mercado de alimentação saudável no Brasil deverá apresentar um crescimen-to de 4,41% por ano. Somente no ano de 2016, foram movimentados mais de R$ 93 bilhões em vendas no segmento.

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“Acreditamos que o conhe-cimento transforma tudo”, ressalta Lucilaine Lima, diretora pedagógica do Instituto Gourmet

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TuDO A VER | por Bernard Hermógenes Lopes

Alimentos à milanesa se destacam no mercado e oferecem aos pratos beleza e sabor

Tudo em cima

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arne vermelha ou branca e até mesmo legumes à mila-nesa são algumas das opções diferenciadas de receitas en-

contradas nos mais diversos estabeleci-mentos. É importante, porém, utilizar a farinha certa e/ou mistura para empanar, para obter um resultado satisfatório e agradável ao paladar do consumidor.

há duas décadas

A Sustentare atua há duas décadas com o conceito de alimentação em pó para diversos tipos de mercados, priorizando sempre a qualidade e a praticidade para o seu público. Em seu extenso portfólio, as misturas para pratos à Milanesa Tecnutri e correspondentes são, atualmente, gran-des diferenciais, principalmente para o público food service.

O gerente nacional da Sustentare, Márcio Camilo, ressalta que a Mistura para Milanesa Tradicional tem como grande vantagem a eficiência na prepa-ração e, também, dispensa o uso de ovos, eliminando, assim, o risco de salmonella.

“Uma embalagem de 800g rende aproxi-madamente 7kg de carnes empanadas com padronização de cor e sabor. As grandes novidades são a Milanesa Panko, uma va-riação mais crocante da tradicional, que, in-clusive, já vem temperada, e a Mistura para Tempurá, que é ideal para pratos orientais”.

As misturas para milanesa Tradi-cional, Panko e Tempurá podem ser

utilizadas para empanar carnes, peixes e legumes em geral nas mais diversas receitas. O principal público para esses produtos é o empreendedor que atua no ramo de food service, como em restau-rantes, cafés, hotéis e demais estabele-cimentos que trabalham com refeições completas, sejam eles especializados em self-service ou à la carte.

“Os revendedores desses produtos têm a oportunidade de oferecer aos seus clientes um item que realmen-te funciona na otimização de tempo e qualidade no preparo dos mais diversos pratos empanados”, avalia Márcio.

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Multinacional de origem japonesa, a Ajinomoto do Brasil oferece produtos para o consumidor e insumos para as indústrias alimentícia, cosmética, espor-tiva, farmacêutica, de nutrição animal e de agronegócios.

Para empanar, a linha Satis!® Tempe-ra e Empana está disponível atualmente em três versões: Tradicional, Ervas com Toque de Limão e Queijo com Toque de Tomate e Manjericão.

Anna Rocha, gerente da marca Satis!®, explica que o produto oferece uma so-lução completa para o preparo de fran-go ou peixe à milanesa, sem ovo e sem bagunça. Basta empanar os filés com Satis!® e escolher a forma de preparo: assado ou frito.

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“A linha Satis!® também contempla os produtos Tempera e Dá Liga, que fa-cilitam o preparo de almôndegas, ham-búrgueres e rocambole, e Tempera e Dá Molho, indicado para o preparo de bife acebolado e molho madeira”, destaca ela.

A linha Satis!® leva um conceito ino-vador para o mercado e segue as tendên-cias de praticidade para o consumidor, que tem uma rotina cada vez mais corri-da e atarefada, com menos tempo para as atividades do dia a dia.

“Satis!® ajuda a preparar uma refei-ção deliciosa, em poucos minutos e sem sujeira na cozinha. Os produtos são indicados para o preparo de pra-tos do dia a dia e podem ser incorpo-rados em qualquer tipo de cardápio, como parte de uma dieta equilibrada”, diz a gerente.

PraTicidadE

O Crockmix Milanesa é um pro-duto destinado para o uso em carne bovina e proporciona praticidade no preparo de bifes à milanesa. “O tem-pero da carne sempre estará perfei-to, pois o produto tempera e empana, não havendo a necessidade de tempe-rar os bifes previamente. Além disso, confere ao produto sabor e crocância característicos do prato. Não contém glúten, aromatizante, conservantes ou corantes, mantendo suas característi-cas sensórias por 18 meses (prazo de validade)”, apresenta Wanderley Na-poli, diretor da Apetitoso Alimentos, dona da marca Crockmix.

A cada 100g de Crockmix Milanesa, é possível empanar até 500g de carne. O

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TuDO A VER

produto pode ser encontrado em emba-lagens de 300g no varejo e de 1,005kg quando destinado ao food service.

O diretor conta que a receptividade do produto é muito boa, “afinal, o bife à mi-lanesa é um prato caseiro delicioso, que combina uma casquinha crocante com a maciez da carne. O produto é muito con-sumido principalmente pela praticidade no preparo, que dispensa o uso de ovos, sal ou condimentos”.

A Apetitoso Alimentos foi fundada em 1999. A indústria produz aperitivos e doces à base de amendoim, itens destina-dos a indústrias de chocolates, panifica-ção e sorveterias. O Crockmix é da linha culinária prática.

caracTErísTicas

“Na Wickbold, nós trabalhamos com a Farinha de Rosca Milanesa, um

produto que contém trigo e é livre de gordura trans. Para o varejo, disponibi-lizamos a embalagem de 500g. Já para o setor de food service, oferecemos um produto delicado em uma caixa de 7kg, que proporciona um excelente ren-dimento à produção industrial, com ótima qualidade, realce de sabor e cro-cância para empanados”, inicia Pedro Wickbold, gerente da marca.

Como a Farinha de Rosca Milanesa da empresa é feita somente com pão, o resultado é um empanado com crocân-cia, pouca absorção de gordura e realce do sabor. Também pode ser utilizada em preparos como almôndegas ou para dar liga às massas, por exemplo. Por ser de-licada, é uma opção para dar acabamen-to final aos produtos caseiros ou indus-triais. Vale lembrar que existem diversas fabricantes de alimentos industrializa-dos que utilizam a farinha de rosca como

“O tempero da carne sempre estará perfeito, pois o

produto tempera e empana”, pontua Wanderley Napoli, di-retor da Apetitoso Alimentos,

dona da marca Crockmix

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ingrediente para dar liga aos produtos, tais como almôndegas, quibes, bolinhos e frangos empanados.

“A comercialização da farinha de ros-ca, para nós, é uma forma de oferecer ao mercado um alimento de alta qualidade, que trará um resultado diferenciado para o produto final, com boa performance e rendimento nas preparações. É estar ao lado dos nossos consumidores em diver-sos momentos de consumo, fato este que agrega valor ao negócio e nos posiciona como uma empresa de alimentos multi-categoria”, pondera o gerente.

Líder no segmento de pães especiais e saudáveis, a Wickbold celebrou em 2018 oitenta anos de atuação no merca-do brasileiro de alimentação. O portfó-lio atual conta com cerca de 40 itens, divididos nas categorias pães de forma, pães de lanche, linha especial (integral e com grãos), linha light, linha sem glúten, bisnagas e torradas.

Tradição

Com mais de 30 anos de tradição, a Yoki está presente em todos os momen-tos da vida do consumidor. A assessoria de imprensa da marca informou à Food Service News que a mistura para empa-nar Milanesa Yoki pode ser encontrada normalmente na gôndola de farináceos. O produto já vem temperado e possui um mix de farinhas de rosca panificada e ex-trusada, que melhoram o desempenho e a crocância do produto. Para o segmento de food service, a opção mais utilizada é a farinha de rosca de 5kg.

A mistura para empanar Milanesa Yoki é um produto bem recebido pelo consumidor, por sua versatilidade e pra-ticidade. Além do uso tradicional em car-nes, frangos e peixes, o item pode ser uti-lizado também em receitas diferentes e criativas, com ingredientes como batata, banana e provolone.

SUSTENTArEwww.sustentare.com.brAJiNOMOTOwww.ajinomotofoodservice.com.bryOKi (GENErAl MillS) www.yoki.com.brwiCKBOlDwww.wickbold.com.brCrOCKMiX (APETiTOSO AliMENTOS)www.apetitosoalimentos.com.br

“Uma embalagem de 800g rende aproximadamente 7kg de carnes empanadas com padronização de cor e sabor”, afirma Márcio Camilo, gerente nacional da Sustentare

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EVENTOS | por Redação

U

ma das datas mais aguardadas todos os anos, o Carnaval tem feito não só a alegria dos foliões, mas também tem gerado diver-

sos lucros para as empresas que investem no evento, das mais diferentes maneiras.

Um bom exemplo disso é o Camarote Bar Brahma, espaço no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, que foi um gran-de sucesso. A edição de 2019, inclusive, já está sendo considerada a maior de todas e contou com comemoração dos 60 anos do cantor Zeca Pagodinho, shows com Diogo Nogueira e Maria Rita, Ferrugem, entre outras atrações.

Diversas celebridades marcaram pre-sença no local, como os jogadores de vô-lei Rodrigo Santana e Jaqueline Carvalho, o cantor Kauan (da dupla com Matheus), Arthur Zanetti, Wesley Stromberg (ex--Emblem3) e DJ Numatik, Cafu, Thia-go Adorno, Adriana Colin, Dani Bolina, Wanderley Nunes, MC Gui, Leci Brandão, Barbara Berger, Simone Sampaio, Julia-na Caldas, Seba, Laryssa Dias, Amaral, Geisy Arruda, Breno Simões, Paula Amo-rim, Arthur Nory, Mariana Tasso, Diego e Franciele Grossi, Elieser Ambrosio, Diego Lugano, Vanessa Mesquita, Frank Aguiar, Celso Kamura, Cacau Colucci, Fernando Pires, Juliana Dias, Ivo Meirel-les, Érika Januza, Arthur Zanetti, Diego Hypólito, Neto, Amaral, Thaíde, Nany Pe-

Carnaval marca o calendário de várias empresas de maneira bastante positiva

Para cair na folia

com estiloople, Salete Campari, Li Martins, Maria Eugênia Suconic, Liah Khey, Patricia de Sabrit, entre outros.

Para Cairê Aoas, diretor do evento, esta edição é o maior Carnaval de todos os tempos. “Tivemos grandes participa-ções, desde o primeiro Esquenta, no ani-versário de São Paulo, com Silva e Sau-lo; Margareth Menezes arrebentando na estreia do bloco Unidos do Bar Brahma. Nosso eterno parceiro Ivo Meirelles arre-batou o público com suas releituras e um set list repleto de hits. Os Djs Why Not, Lilly Scott Samhara representaram mui-to bem a eletrônica no espaço e, nesse último dia, Ferrugem mostrou toda força do seu repertório que tem feito sucesso no país inteiro”, destaca.

O profissional frisou também os nú-meros do evento. Foram, ao todo, 15 mil foliões e três mil convidados, entre celebridades, parceiros e fornecedores. Todos os ingressos foram esgotados em todos os dias. Também houve recorde de consumo: quase cinco toneladas de carnes variadas, cerca de 35 mil mini-

-hambúrgues e mais de 30 mil litros de chopp Brahma. “O evento superou todas as expectativas tanto de público quanto de parcerias em 2019. Conseguimos tra-zer mais gente para o Anhembi, shows imperdíveis e o serviço mais completo do Carnaval de São Paulo”, afirma ele.

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Neste ano, o Camarote Bar Brahma apostou no tema “Unidos do Bar Brahma

– Da Esquina para a Avenida”. As celebri-dades, convidados, vips e clientes pude-ram curtir os shows nos palcos que foram montados dentro do Camarote, além dos desfiles das escolas de samba de São Paulo.

Pelo segundo ano consecutivo, o Ca-marote Bar Brahma levou a sua ala para o Sambódromo. Na sexta-feira de Carnaval, a Unidos do Bar Brahma marcou presen-ça na escola Acadêmicos do Tucuruvi. No sábado, foi a vez da Unidos de Vila Maria.

alimEnTação

A alimentação do Camarote Bar Brah-ma teve um grande destaque. Conforme explica Aoas, é feita uma pesquisa no mercado por reconhecimento de quali-dade, e o time de comercial faz o convite para as marcas.

“Buscamos sempre trazer um mix com variedades de comida para oferecer aos nossos clientes, com diversos produtos que possam agradar a todos os gostos. Tivemos comida japonesa (Hirata Sushi), pizza de três sabores (Patroni Pizza), churrasco (linguiça, carne, frango e co-ração), pastel de queijo, carne e baca-lhau (Bistrot Mercadão Ceratti), lanche de mortadela (Bistrot Mercadão Ceratti), comida à base de frutos do mar (Vivenda do Camarão), hambúrguer, batata frita e milk shakes (Johnny Rockets), hot dog (Salch&Pão), Doces (Doceria Guarani) e Delta Cafés”, explica o profissional.

Essa organização e essa análise de diversos fatores, aliás, são vistos na pre-paração do evento como um todo. Aoas relata que o projeto do Camarote começa a ser organizado usando como base a pes-quisa de satisfação do ano anterior, que traz importantes feedbacks dos clientes.

“Com isso, traçamos a meta de melhorias e desafios de mudança e partimos para

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EVENTOS

o estudo de viabilidade econômica do projeto. Sempre buscamos trazer novida-des para os nossos clientes em todas as frentes do projeto, nas atrações, comida, decoração e ativações”, afirma.

Em relação aos planos para o próxi-mo ano, o profissional afirma que o ob-jetivo é levar ainda mais experiências positivas dentro do Camarote para os clientes. “Buscamos novas formas de in-teração, através de uma decoração dife-rente e inovadora, ações diferenciadas e também dar sequência ao que já fizemos este ano, o pré-carnaval com esquentas e bloco”, diz.

comunicação

A Engaje Comunicação! também tem um importante papel no sucesso do Ca-marote Bar Brahma. Conforme ressalta Adriana Rodrigues, sócia-diretora da empresa, todos os anos já se procura trabalhar antecipadamente a comunica-ção de imprensa do Camarote, “para que ja

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as ativações projetadas sejam feitas em conjunto com a equipe de organização do evento e a nossa aqui da Engaje!”, diz ela, que ressalta, ainda, os resultados obtidos. “Com isso, temos conseguido maior sinergia e potencialização dos con-teúdos gerados com o evento para que sejam realmente interessantes à mídia. Esses variam desde as ações sociais e/ou sustentáveis que o evento promove, até os detalhes da cenografia, a diversidade e qualidade da praça de alimentação, os shows, os artistas que se misturam entre o público fiel do Camarote Bar Brahma e demais diferenciais exclusivos do espa-ço que se tornou, ao longo desses anos, o mais cobiçado para assistir aos desfi-les das escolas de samba paulistanas no Anhembi. É um trabalho intenso, em que a nossa prioridade está sempre focada em ajudar o evento a produzir conteúdos relevantes e assim atender também a im-prensa com a qualidade, o respeito e o profissionalismo que merecem”, afirma.

sucEsso

No Rio de Janeiro, o Camarote Nº1, prestes a completar 30 anos na Sapucaí, também foi um sucesso. O evento contou com várias atrações, como Diplo, Latino, Jammil e Uma Noites, Grupo Revelação, Wilson Sideral, Dudu Nobre, entre outros.

Com muita animação e samba no pé, o time Nº1 contou com Daniella Sarahyba, Sabrina Sato, Lais Ribeiro, Thaynara OG, Fernanda Liz, Patrícia Poeta e Bárbara Fialho.

“Fechando o 29° ano do número 1 na Sapucaí, mal podemos esperar pelos 30 anos do#CarnaUOL#CamaroteN1! O #CarnavalQueVcRespeita é aqui e espera-mos todos vocês em 2020 para comemo-rar nossos 30 anos!”, publicou o evento em sua conta no Instagram.

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ARTIgO | por sergio molinari, fundador da food consulting

o PaPEl do dono no nEgócio

Há aproximadamente 1,5 milhão de “donos” à frente dos estabelecimentos de food service do Brasil, com enormes desafios e oportunidades. Para encarar esses desafios e oportunidades, falamos constantemente sobre a necessidade de profissionalização do setor. Mas, hoje, gostaríamos de dar um zoom especifica-mente nos donos dos estabelecimentos – sócios, proprietários, acionistas, ou como sejam chamados.

Nesse mercado tão fragmentado, nor-malmente são eles os próprios gestores dos negócios, e, assim, deveriam alocar a maior parte de seus esforços nas ativi-dades mais estratégicas e mais ligadas ao sucesso do empreendimento.

Essa discussão também é influenciada pelas habilidades e competências desses do-nos e gestores, o que os levam, em muitos casos, a concentrarem seu esforço naquilo que mais gostam, sabem ou acham que sa-bem fazer, delegando as outras atividades para seus subordinados. Mas um estabele-cimento de food service não é – em mais de 80% dos casos –, uma organização com gente e porte suficientes para se delegar muitas funções.

E então, voltando ao nosso ponto inicial: o dono deveria colocar a maior parte de seu tempo e esforço para fazer o que é mais importante e se desenvolver para isso!

Por exemplo, se o movimento de clien-tes – o tráfego dos estabelecimentos – é o fator mais crítico de sucesso para um em-preendimento, seria adequado pensar que quando mais o dono estiver preparado para liderar os esforços de captação e fidelização de clientes, tanto mais o negócio deverá ter sucesso. Ele deveria liderar o pensamento, a prospecção, a capacitação e a organização do time e das atividades que promoverão essa captação e fidelização.

Da mesma forma, se a mão de obra é outro fator crítico de sucesso, o dono deve-ria estar mais preparado para buscar pes-soas, ajudar na formação delas, orientá-las e liderá-las adequadamente, inspirá-las, gerenciá-las, enfim.

Mas, não, o dono no Brasil historicamen-te atua em praticamente todas as frentes e atividades do negócio (comprar mercado-rias e insumos, definir cardápio, escolher ingredientes, cuidar do caixa, negociar taxas de cartão, formar preço etc.). Como observamos desde sempre, quem faz tudo, dificilmente faz tudo bem feito. Pior, pode fazer mal feito.

E essas tantas atividades não têm im-portância? Claro que não! Muito pelo contrário! Mas, ao colocar seu tempo e seu esforço em uma dúzia de atividades e não necessariamente todas com um grande peso no negócio, ele acaba geran-do menos valor para o empreendimento do que deveria.

A FEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO FORA DO LAR DO NORDESTE

www.hfne.com.br /hfnordeste feira_hfn

Realização, organização e promoção Parceiro de mídia

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EVENTOS II | por Redação

Primeira edição da ANUFOOD Brazil repercutiu favoravelmente

milhões em negócios

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em todos os níveis, tanto no mercado in-terno quanto no mercado externo, para aqueles que desejam exportar os produ-tos brasileiros. A organização identificou os principais compradores no Brasil e ao redor do mundo por meio da rede global de eventos da Koelnmesse, para garantir a consolidação de parcerias na feira”, diz.

Para Facchinetti, a realização da ANU-FOOD Brazil confirma o potencial do se-tor de alimentos e bebidas não somente no país, mas em todo o mundo. “Dessa forma, estamos no caminho certo e for-talecemos a nossa participação nesse segmento da indústria. O Brasil é o mer-cado mais importante para a Koelnmesse na América do Sul e um player cada vez mais relevante no cenário mundial da produção de alimentos”, afirma.

A segunda edição da feira já tem data certa para acontecer: de 9 a 11 de março de 2020, no São Paulo Expo. “Nosso pla-no é expandir as atividades simultâneas à feira, mantendo também o congresso e a rodada de negócios. Esse modelo de trazer experiência ao visitante deu muito certo e seguiremos com muitas novidades para a próxima edição. Para isso, já temos a confirmação do apoio das principais as-sociações do setor, que vão continuar do nosso lado”, frisa Facchinetti.

alinhamEnTo

Gerson Mantovani, diretor comercial de food service da BRF, afirma que a primeira edição da ANUFOOD no Brasil mostrou que o mercado doméstico de food service está bastante maduro e competitivo, alinhado às principais tendências mundiais. “A feira contribuiu com a troca de experiências e informações entre empresas e clientes e,

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primeira edição da ANUFOOD Brazil - Feira Internacional Ex-clusiva para Alimentos e Bebi-das, realizada em São Paulo, no

último mês, foi um sucesso. Estima-se que os negócios gerados no evento fiquem en-tre U$ 10 e U$ 15 milhões. A ANUFOOD é inspirada na ANUGA, que é realizada há mais de cem anos na Alemanha. Assim como naquele país, o evento no Brasil é organizado e promovido pela Koelnmesse.

No encontro, as marcas expositoras do Brasil e do mundo foram divididas em dez setores: Agrifoods; Meat; Chilled & Fresh Food; Dairy; Drinks & Hot Bevera-ges; Fine Food; Bread & Bakery; Organic; Sweets & Snacks e Food Service. Também havia pavilhões temáticos da Argentina, Alemanha, Países Árabes, entre outros.

Ao longo da programação, a feira rece-beu, ainda, a Ministra da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, e Gustavo Junquei-ra, Secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Ambos con-firmaram seu apoio e compromisso para as próximas edições.

“Estamos muito felizes com os resulta-dos da primeira edição da ANUFOOD Brazil 2019. Foram dois anos de muito trabalho. Desde o início do projeto, a Koelnmesse recebeu o apoio GV Agro (Fundação Getú-lio Vargas), nosso parceiro estratégico na realização do evento e do congresso, além das principais entidades do setor. Reuni-mos mais de 200 marcas expositoras de 20 países e recebemos um público qualificado de 7.395 visitantes, durante os três dias de evento. O retorno também foi bastante po-sitivo entre os expositores e visitantes em relação às atrações simultâneas em parce-ria com a Abrasel, BaresSP e Fiesp/Senai”, destaca Cassiano Facchinetti, diretor geral da Koelnmesse Brasil.

O profissional ressalta que a ANU-FOOD Brazil é a única feira exclusiva de alimentos e bebidas no país que é total-mente focada na realização de negócios para esse mercado. “A segmentação do evento, dividido em dez setores, é uma prática da Anuga que trouxemos para o evento, para facilitar a visita dos com-pradores. Além disso, a feira é pioneira na promoção do agronegócio brasileiro e seus produtos in natura e típicos de cada região. Esses são pontos que a di-ferenciam das outras feiras que ocorrem no país. Expositores e visitantes tiveram a oportunidade de ampliar seus negócios

“Reunimos mais de 200 marcas expositoras de 20 países e recebemos um público qualificado de 7.395 visitantes, durante os três dias de evento”, destaca Cassiano Facchinetti, diretor geral da Koelnmesse Brasil

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EVENTOS II

nesse sentido, foi uma excelente oportu-nidade para BRF, visto que esse segmento voltou a ser uma de nossas prioridades”, afirma ele.

O profissional relata que, na ocasião, foram feitos contatos importantes e tro-cas de experiências. “Comunicamos a esse público sobre nosso amplo portfólio de produtos, capaz de atender a qualquer cliente que vai desde pequeno, passando pelo médio até as grandes redes, varejistas e transformadores. Conseguimos mostrar para os clientes como podemos atendê-los, não somente com a oferta de produtos, mas também com a expertise de transfor-mação, por meio de receitas elaboradas pelos chefs consultores da BRF. Isso tudo foi muito enriquecedor e é parte da nossa estratégia de negócio, ser cada vez mais parceiro, entregar soluções que facilitem o dia a dia dos clientes. Além disso, foi du-rante a ANUFOOD que divulgamos o pri-meiro lançamento do ano da BRF para o food service, o presunto Perdigão. O novo produto entrega atributos desejados pelos clientes desse segmento, entre eles, rendi-mento, formulação equilibrada, qualidade de fatiamento e tradição, este último refle-xo dos mais de 80 anos da marca Perdigão no mercado brasileiro”, salienta.

Mantovani também destaca números do food service e frisa por que é impor-tante marcar presença em eventos como a ANUFOOD. “O mercado de alimentação fora do lar deve movimentar cerca de R$ 226,1 bilhões em 2020, segundo estudo GS&NPD para o Instituto FoodService Brasil. Diante desse mercado promissor, a BRF estabeleceu um plano para tornar o segmento de food service uma platafor-ma estratégica de seu negócio. Portanto, eventos como a Anufood Brasil nos aju-dam a tangibilizar parte dessa estratégia. Recentemente, reestruturamos o time interno de atendimento ao food service e isso nos permitirá avançar com mais rapi-dez a partir de agora. Estamos otimistas com as perspectivas do setor”, ressalta.

PrEsEnça

A Mult-Grill, para evidenciar e conso-lidar a marca no mercado, está sempre presente nas maiores e melhores feiras do segmento food service, segundo Cintia Macedo, diretora de marketing da empre-sa. E a ANUFOOD, por ser a primeira edi-ção no Brasil, surpreendeu positivamente, conforme pondera a profissional.

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“A feira contribuiu com a troca de experiências e informa-ções entre empresas e clientes”, afirma Gerson Mantovani,

diretor comercial de food service da BRF

ExPEcTaTiVas

Conrado Zenun, diretor da Café Ouro de Kaffa, afirma que a ANUFOOD 2019 superou as expectativas. O profis-sional ressalta que a participação na feira permite oferecer os produtos e preços da marca diretamente para os consumidores específicos do segmento.

O diretor relata, ainda, os principais benefícios de a empresa participar de eventos como este. “A divulgação dos produtos da marca Ouro de Kaffa e a oportunidade de oferecer para degusta-ção um produto especial, de qualidade recomendada e com preço justo, para um público selecionado com expectativa de bons negócios”, afirma.

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“Ótima feira, bem movimentada e com visitantes qualificados”, diz. “Apresen-tamos lançamentos, revemos clientes, aumentamos a nossa rede de contatos, realizamos negociações e fortalecemos a marca Mult-Grill Express”, ressalta.

rElEVância

A Friboi e a Seara, marcas da JBS, tam-bém marcaram presença na feira. A empre-sa classifica a participação como positiva.

“São Paulo é um mercado bastante relevan-te para a Friboi e a Seara, então é importan-te ter um espaço para estreitar relaciona-mento com os nossos clientes e prospectar oportunidades de novos negócios para a companhia”, destaca a organização.

A empresa afirma que a ligação entre a ANUFOOD e a Anuga, uma das mais impor-tantes feiras do setor alimentício no mun-do, foi decisiva para a sua participação.

“O evento foi mais uma boa oportunidade para demonstrar a qualidade dos nossos produtos e nosso portfólio de alto valor agregado, como a 1953 Friboi e a Seara Rotisserie DaGranja, por exemplo, que fi-zeram bastante sucesso entre os presen-tes na feira”, pontua a companhia. “A JBS considera importante aproveitar todas as oportunidades que têm potencial de geração de novos negócios e a empresa espera que a feira siga crescendo em suas próximas edições”, frisa.

Balanço

Para Marcelo Proença, diretor comer-cial da Marfrig, o balanço do evento é muito positivo. “Para a companhia, par-ticipar de um evento como a ANUFOOD, que reúne toda a cadeia do mercado de alimentos e bebidas, e onde a Marfrig tem um papel relevante nesse mercado de proteínas, foi uma oportunidade de convidar os seus clientes para visitação e recebê-los no seu stand”, diz ele.

No evento, a marca anunciou o lança-mento do mercadomarfrig.com, projeto estratégico e pioneiro no setor frigorífi-co de vendas digital por meio do e-com-merce B2B. “A companhia acredita nessa nova plataforma de vendas como um im-portante canal de atendimento ao nos-so cliente. Nossa perspectiva é que esse novo formato proporcionará ao cliente uma nova experiência, acesso e como-didade, alinhado às novas tendências do processo de compra do cliente”, ressalta.

“Faz todo sentido para a companhia participar de uma feira de alimentos como a ANUFOOD aqui no Brasil”, diz Marcelo Proença, diretor comercial da Marfrig

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EVENTOS II

conTaTos

“A partir da feira, desenvolvemos con-tatos qualificados para negociação. A ANUFOOD reuniu importantes players do segmento de alimentos, oferecendo oportunidades no mercado interno e para exportações”, diz César Reis, diretor de exportação da M. Dias Branco.

O profissional afirma que participar da feira é estratégico para a empresa, “como líder de mercado, pois desenvolvemos no-vos clientes e fortalecemos a relação com os atuais parceiros a partir da exposição de nossas marcas, como Adria, Richester, Vitarella, Piraquê, Isabela e Finna, entre outras”, diz. “Quando a Koelnmesse in-formou que traria a feira ao Brasil, tínha-mos certeza da qualidade do evento, pois conhecemos o bom trabalho realizado na organização da ANUGA, uma das mais im-portantes feiras internacionais do segmen-to de alimentos, realizada em Colônia, na Alemanha, há mais de um século”, pontua.

Reis ressalta que a M. Dias Branco valo-riza as oportunidades de relacionamento com os clientes, divulgação das marcas da empresa e que está sempre engajada no de-senvolvimento de novos negócios no Brasil e no exterior. “Por isso, a participação em feiras e eventos se torna fundamental na es-tratégia de crescimento da companhia”, diz.

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O profissional também menciona por que é importante para a marca participar de um evento como esse. “A Marfrig é uma empresa brasileira com atuação glo-bal, somos uma das companhias líderes em carne bovina no mundo. Temos uma plataforma de produção localizada no eixo das Américas, uma atuação sustentá-vel e somos reconhecidos pela qualidade de nossos produtos, que chegam às me-sas em mais de 100 países. Participamos de feiras nacionais e internacionais como a Anuga, na Alemanha, expondo a quali-dade dos nossos produtos. Dessa forma, faz todo sentido para a companhia parti-cipar de uma feira de alimentos como a ANUFOOD aqui no Brasil”, relata.

nomE forTE

Para Junior Morais, diretor comercial da Mult-Solution, o evento foi muito bom e tem tudo para crescer no Brasil. “O nome da feira é muito forte”, ressalta ele. “Gosta-mos do público, foi bem direcionado”, diz.

O profissional afirma que está aguar-dando o máximo de retorno dos clientes que visitaram o estande. “É importante participar de eventos como esse devido ao retorno dos clientes durante o ano, o que dará o sustento que a empresa necessita para continuar no mercado”, salienta.

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difErEnciais

“Desde o lançamento da ANUFOOD Brazil, o evento se posicionou como uma feira exclusiva para alimentos e bebidas, e este foco permitiu que ela se diferen-ciasse das demais em relação ao público visitante”, afirma Graziela Luchini, dire-tora geral da Grani Amici. “Percebemos o evento como positivo para o posiciona-mento da nossa marca no mercado brasi-leiro, pois os visitantes puderam visuali-zar nossa linha completa de panificados sem glúten e sem lactose e a maioria se interessou pelos nossos produtos. Tam-bém recebemos visitas de importadores da América do Sul, como Uruguai, Para-guai e Chile, que hoje são nossos merca-dos-alvos para exportações. Ao ver todas as linhas que oferecemos para o mercado nacional, ficaram admirados com a varie-dade, a ótima apresentação e os princi-pais diferenciais dos nossos panificados sem glúten, que são o sabor e a textura de excelente qualidade”, pontua.

Em relação às vantagens de participar da feira, Graziela destaca como principal benefício a oportunidade de a empresa expor toda a sua linha de panificados sem glúten e sem lactose para um público se-lecionado e interessado em novidades.

“Também obtivemos destaque por ser-mos a única empresa gluten-free do se-tor Bread & Bakery, o que atraiu atenção dos visitantes que passaram pelo nos-so corredor. Soma-se a isso a excelente apresentação do nosso estande e quali-dade no atendimento ao público que nos visitou. Os visitantes também ficaram impressionados com as informações dis-postas no painel do nosso estande que demonstram o crescimento do segmen-to de Panificados Sem Glúten no Brasil, com previsão de vendas para 2019 de R$ 417 milhões segundo reporte da Euromo-nitor International. O que para nós é de extrema relevância, pois estamos nesse mercado desde 2010 e acompanhamos de perto a evolução desse nicho que au-mentou 243% em vendas entre os anos de 2013 e 2018”, salienta.

Para a diretora geral, a importância da participação nesses eventos é a visibilida-de que eles proporcionam à Grani Amici,

“atraindo atenção de potenciais compra-dores que ainda não conhecem a empresa, ou mesmo daqueles que já a conhecem, porém não tiveram oportunidade de visu-alizar nossa apresentação completa com

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todos os produtos dispostos em gôndolas devidamente identificadas com nossa co-municação. Do mesmo modo, em feiras como essas podemos promover a degusta-ção dos nossos panificados, que é o passo mais importante na conquista de futuros clientes”, afirma.

Além disso, conforme Graziela, “o contato com consumidores finais se faz presente e permite que tais pessoas pos-sam provar nossos produtos, reconhecê-

-los nas gôndolas dos mercados quando for às compras e recomendá-los para ou-tras pessoas do seu convívio que possu-am restrições alimentares relacionadas ao glúten, leite e lactose”, diz.

Pizzas

Henrique Coelho, diretor-regional Bra-sil da Le 5 Stagioni Academy / Scuola Ita-liana Pizzaioli, ressalta que o evento atraiu muita gente do setor de food service de modo geral, “e acredito que essa foi a pro-posta, pois é um evento generalista. Den-tro dessa alta quantidade de pessoas, tive-mos muitos contatos interessantes, pois a maioria dos nossos visitantes eram poten-ciais alunos, enquanto atuais ou futuros proprietários de pizzarias”, pontua ele.

O profissional relata que a parceria com a Abrasel e o Instituto ConPizza per-mitiu que a empresa criasse, dentro de uma feira generalista, um ambiente es-pecializado no setor pizza. “Trouxemos profissionais de alto nível, que fizeram apresentações sobre variações do produto pizza, partindo da explicação da receita, demonstração dos processos, técnica de abertura da massa, condimentação e coc-ção. Mas a parte da degustação foi a mais apreciada pelo público que lotou e aplau-diu muito todas as apresentações”, afirma.

68 | food service news

EVENTOS II

Para o diretor, o comparecimento em feiras de food service ajuda a reforçar a presença da Le 5 Stagioni Academy / Scuo-la Italiana Pizzaioli no Brasil, encontran-do ao vivo com as pessoas que procuram e se interessam pelos cursos da empresa.

“Também é uma ótima ocasião para en-contrar ao vivo tantas pessoas que fazem parte do nosso corpo de ex-alunos e que nos trazem histórias sobre como o curso mudou para melhor o produto deles e a forma de trabalhar”, salienta.

iniciaTiVa

O palestrante, doutor em educação, José Luiz Tejon, afirma que a ANUFOOD é uma excelente iniciativa para colocar o Brasil atuando na linha de frente do agronegócio, “com a indústria da alimen-tação, o food service, o valor agregado, só conseguiremos dobrar o tamanho do nos-so agronegócio com agregação de valor pós-porteira das fazendas, além de frutas e hortaliças”, frisa.

Para Tejon, o benefício de participar de um evento como esse é “o de mostrar ao mundo nossa agroindústria, proces-samento, potencial de logística além da produção. O Brasil está dentro das 10 maiores economias do mundo e precisa ser muito mais percebido internacional-mente do que somos. Sem dúvida, um ex-traordinário evento para o comércio e o marketing brasileiro”, destaca.

ANUFOOD BrAzilwww.anufoodbrazil.com.brANUGAwww.anuga.com KOElNMESSEwww.koelnmesse.com/Koelnmesse/index-4.phpGV AGrOgvagro.fgv.br ABrASElAbrasel.com.brBArESSP www.baressp.com.br FiESP/SENAiwww.fiesp.com.br/servicos/senaiBrFwww.brf-global.comMUlT-Grillwww.multgrill.com.brFriBOiwww.friboi.com.brSEArAwww.seara.com.brJBSjbs.com.brMArFriGwww.marfrig.com.brMUlT-SOlUTiONwww.multsolution.com.brCAFé OUrO DE KAFFAwww.ourodekaffa.com.brM. DiAS BrANCOmdiasbranco.com.brGrANi AMiCiwww.graniamici.com.brlE 5 STAGiONi ACADEMy / SCUOlA iTAliANA PizzAiOlile5stagioniacademy.com.br/index.htmlJOSé lUiz TEJONwww.tejon.com.br

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Eduardo Cesar Moura da Mult Grill, Marina Dellabruna e Fernando Della Bruna da Dellabruna Mesas e Cadeiras

Sosuke Akimoto, Rosana Kamia, Leonardo Martins da Kikkoman

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EVENTOS III | por Redação

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Fispal Food Service, evento que se consoli-dou como o mais impor-tante para o mercado de

alimentação fora do lar na Améri-ca Latina, completa 35 anos em 2019. Ao longo de décadas, a feira tem se destacado no mercado ao mostrar as principais tendências do segmento. A cada edição, o en-contro recebe um grande público e atrai centenas de expositores.

Diante de todo esse positivo ce-nário, a Food Service News se sen-tiu honrada ao receber uma ho-menagem da feira no fim do mês passado. A Fispal Food Service res-saltou a importante parceria que o veículo tem com o evento.

A Food Service News agradece a ação da feira. Para a nossa marca, é de grande relevância estar tão perto de um evento renomado, que

Food Service News agradece o reconhecimento e a parceria de muitos anos

fispal homenageia a food service news

contribui de uma forma favorável para o nosso setor.

ExPEcTaTiVas

Neste ano, a Fispal Food Servi-ce será realizada entre os dias 11 e 14 de junho no Expo Center Norte, em São Paulo. As expectativas são de atrair um público de aproxima-damente 50 mil pessoas. Mais de 450 expositores e cerca de 1.500 marcas estarão no local.

aTraçõEs

Entre as diversas atrações para este ano está o Fórum Gestão à Mesa, organizado em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Nesta edi-ção, o evento contará com um novo formato. Terá um dia de duração,

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com três palcos simultâneos que vão ser operados por meio de fo-nes de ouvido. O tema será gestão e estratégia de negócio no primei-ro, marketing digital no segundo e tendência e inovação no terceiro.

O Inspira Café volta com mais palestras, degustações e mesas redondas. Já a Trilha do Ultra Con-gelado fará a sua estreia e apresen-tará todos os passos de ultraconge-lamento e de porcionamento dos alimentos.

A Arena Food & Beverage By Ac-corHotel vai ser uma atração iné-dita acerca de tendências, oportu-nidades e desafios com foco em alimentos e bebidas dentro do segmento de hotelaria.

FOOD SErViCE NEwSwww.foodservicenews.com.brFiSPAl FOOD SErViCEwww.fispalfoodservice.com.br

PARTICIPAçãOO Brasil participou do maior concurso de alta gastronomia do mundo, realizado em Lyon,

na França, o Bocuse d’Or. O país ficou entre os 24 finalistas da com-petição e apresentou ingredientes como raízes da floresta amazôni-ca, puxuri, leite de coco e tapioca hidratada. As empresas brasileiras esperam que os contatos de negó-cios feitos no evento gerem uma renda de US$ 4,5 milhões para o Brasil nos 12 meses posteriores.

ExPANSãOA franquia de açaí Oakberry tem planos de levar a fruta do Brasil para vários países. A marca já desembarcou em Or-lando e em Miami, nos Esta-dos Unidos, e, recentemente, chegou à Austrália. A rede foi criada no ano de 2016 e come-çou a expansão internacional após chegar a quase uma cen-tena de lojas no Brasil. Neste ano, espera um faturamento de R$ 30 milhões.

LANçAMENTOA batata Ruffles, fabricada pela Elma Chips, marca que pertence a Pepsico, ganhou uma nova versão. Intitulado “Crocrrrunch”, o

item no sabor queijo conta com um novo tipo de corte, caracterizado por ser mais ondulado e mais grosso. De acordo com a empresa, a ideia é promover um salga-dinho focado na crocância.

BOATOSDiversos boatos têm circulado nas redes so-ciais a respeito de alimentos que curam ou que causam câncer, fazendo com que muitas pessoas até prejudiquem a saúde por causa de dietas pen-sadas por conta própria. O Insti-tuto Nacional do Câncer (Inca) precisou intervir e lançar uma cartilha para esclarecimento do assunto.

CONTAMINAçãOUm surto de diarreia atingiu a cidade de Cas-cavel, no Paraná. Desde o começo do ano até o início do mês de março, mais de seis mil ca-sos já haviam sido registrados. A contamina-

ção que ocorre por meio do protozoário cryptospori-

dium está entre os prin-cipais fatores dos casos analisados. A transmis-são se dá através da ingestão de alimentos e água contaminados e

do contato direto de um ser humano com outro.

DESPERDÍCIOPesquisa recente realizada pela Embrapa, com o apoio da Fundação Getúlio Vargas, reve-la que cada brasileiro joga fora mais de 40 quilos de comida anualmente. A questão está associada a fatores como hos-pitalidade e até mesmo ao sta-tus, de acordo com as informa-ções do estudo. Os alimentos mais desperdiçados são arroz, carne bovina, feijão e frango, nesta ordem.

ITENS IRREguLARESA Coordenadoria de Controle Urbano (CCU) vistoriou mais de 1.200 ambulantes durante o Carnaval do Rio de Janeiro. O Procon Cario-ca notificou uma lanchonete e quatro cama-rotes na Sapucaí, no momento em que estava

sendo realizado o desfile das esco-las de samba do Grupo Especial,

na noite de segunda-feira e ma-drugada de terça. Uma das in-frações estavam relacionadas a alimentos sem informação

acerca da data de validade.

PRêMIOO World Restaurant Awards concedeu o prêmio de restau-rante do ano ao chef Kobus van der Merwe, responsável pelo Wolfgat. O estabelecimen-to – um pequeno chalé, com capacidade para vinte pesso-as – fica localizado a cerca de duas horas da Cidade do Cabo, na África do Sul. As reservas são feitas, no máximo, com três meses de antecedência.

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ARTIgO | por george lima de Paula

EnTrEgas dos PEdidos:como lidar com EssE dEsafio?

diretamente das mesas. Desse modo, otimiza-se o tempo com deslocamentos pelo espaço do estabele-cimento, minimiza-se a probabilidade de erros nas comandas causados por distrações, além de permi-tir significativamente a ocupação com um menor espaço para se construir uma loja.

A tecnologia também proporciona funcionalida-des que auxiliam os colaboradores que preparam os alimentos. Por meio da ferramenta KDS (Kitchen Display System), que disponibiliza painéis na cozi-nha, é possível tornar a produção e a montagem dos pratos mais rápidas. Ou seja, a partir de um tempo já estipulado para o preparo, a equipe tra-balha de forma mais ágil, e o que é melhor, ainda entrega os pedidos simultaneamente à uma mes-ma mesa. Aqui também se estabelece o conceito de cozinhas cada vez menores para equipes cada vez mais produtivas.

Todas as estratégias citadas contribuem direta-mente para mais agilidade na entrega dos pratos, agregando resultados expressivos no desempe-nho da equipe sem comprometer a qualidade dos alimentos servidos.

Vale lembrar que 58% dos consumidores não voltam a frequentar a mesma empresa após ter ocorrido algum transtorno. Por isso, lembre-se que proporcionar experiências positivas contribui para o aumento da satisfação dos clientes, e lógico, para um maior faturamento da sua empresa.

No cenário de alimentação fora do lar, são inú-meros os desafios que os gestores devem enfrentar no dia a dia. Garantir uma experiência positiva a uma clientela cada vez mais antenada e exigente faz com que muitos líderes repensem determina-das estratégias.

Em um estabelecimento de food service, por exemplo, a qualidade da refeição servida não é o único parâmetro para garantir um alto nível de sa-tisfação dos clientes. É necessário também levar em consideração outros fatores, como o atendimento e a eficácia nas entregas dos pedidos.

O atraso na entrega dos pratos em um res-taurante é um dos problemas que podem ocor-rer com mais frequência, e não somente em períodos em que o estabelecimento se encontra mais movimentado.

Sabendo que a demora, tanto no preparo quan-to no recebimento ocasiona transtornos aos clien-tes, cabe aos gestores se atentarem às melhores práticas do mercado para não apenas otimizar o tempo de produção, como também aprimorar a performance da equipe. Um exemplo é investir em tecnologias que auxiliam na gestão do processo de atendimento do bar, restaurante ou lanchonete.

É o caso do sistema de automação comercial, que otimiza a comunicação entre os garçons e a equipe da cozinha, permitindo o envio dos pedidos

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