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D i r e t o re CO RREIO S em anário

G e r e n te

Abibiades Dutra

B i l l Karaa 1 \ sg ^

LAG EANO—

S á b a d o27 de julho 1946,

A N O — VI. N.° 351

Santa C atarina Lagres

N ã O F e c h a ! i Ainda a Convenção Estadual da U.D.N.A crise econômica que experimentam as nações é

consequência inevitável da guerra.Há controle de preços e falta de alimentos e outras

utilidades, até nos Estados Unidos.Lajes, mesmo durante o conflito, desfrutou de relati­

va abundância de suprim entis, euquaoto muitíssimas ou­tras cidades sofreram carência.

A^ão existe fartura de p&o na própria Argentina; leiam «La Prensa» e « L a Nacion*.

Falta pao em toda parte do universo.Os países produtores de trigo estão exportando para

a Europa faminta, com restrição própria e diminuição do fornecimento para outras nações.

Lajes não fecha, senhores!Náo cerrou as portas na época do célebre «Enge­

nheiro Sol», quando as estradas que lhe davam acesso e- ram verdadeiros caminhos de carroça.

Srio também de muito saudosa e triste memória as «super» - rodovias do período interventorial do Coro­nel.

Vejam agora o contraste.Excelentes estradas por toda a parte; grandes me­

lhoramentos no Estado inteiro.Atentem nas graudiosas realizações em Lajes, fei­

tas por Nereu Ramos e Vidal Ramos Júnior, e conven- cer-se-âo de que marchamos a passos rápidos no cami­nho do progresso.

NSo procurem, com críticas demolidoras, criar con­fusão no espírito público, para fins políticos de um parti­do, partido em dois pedaços no Estado e que na União está em vésperas de esfacelamento completo.

Lajes n&o fecha!Quem vai fechar é a U- D. N.

A fim de melhor escla­r e c e r o publico sobre pos­síveis motivos que teriam determinado o Coronel Ads- tiliano Ramos a divergir

Ida Direção da UDN, na lsecçAo deste Estado, «Diá­rio da Tarde» procurou ouvir vários próceres do grande Partido e póde, as­sim, dar as seguintes infor mações:

Estava convocado o Di­retório Estadual para esco­lher, por votaçáo secreta, na forma dos Estatutos, o seu Presidente, o Secre­tario - Geral, o Sub-Secre- tarío e a Comissão Executi-

: va.' O Cel. Aristiliano Ramos [achava-se presente.I Pouco antes de se proce­der à eleição, sugeriu o

,Cel. Aristiliano a alguns amigos que nenhum dos

jtrês antigon chefes — IÇon- ,der, Aristiliano e Rupp — ' fôsse eleito Presideníe do ! Partido.' Uma comissão foi falar jao Dr. Adolfo Kpnder que iainda se encontrava no Ho-

tel La Porta.0 Dr. IÇonder replicou

que. na forma dos Estatu­tos, só a Assembléia, con­vocada para o referido fim, é que poderia e deveria res­ponder, declarando, ain­da. que receberia, como era natural cora o maior aca­tamento, o pronunciamen­to dela.

Tratou-se, então, da elei­ção.

0 Cel, Aristiliano retirou- se.

O Dr. IÇonder não compa­receu.

Em plenário e levantada uma questão de ordem, res­peito aos Estatutos, foi ex­plicado pela Mesa que, de acordo, as com normas apro­vadas, podia ser eleito Presi­dente qualquer membro da

jLhretoria, mesmo nâo re- Isidente nesta Capital, sendo que, para a Comissão Exe­cutiva, é que se estabelecia que os seus componentes fossem, de preferencia, esco­lhidos dentre os membros residentes em Florianópolis,

iou adjacências-

Manifestando-se. a respei­to. a assembléia se couside- rou apta para resolver o caso, aliás de acôrdo com os fins para que fôra convoca­da, e assim, pelo voto, demo cràticamente, se pronuncia­ria.

Em seguida, procedeu-se à eleição, nela tomando parte os amigos e compa­nheiros do Cel. Aristiliano, não tendo havido absten­ção.

E o assunto foi resolvi­do. dentro do» mais lidiim.s princípios que defendemos, como, aliás, a própria vota­ção o demonstrou.

Diante disso, não se deve- admitir que a desinteligência havida seja de molde a de­terminar tao fundas diver­gências para rupturas dò- finitivas.

E foi assim pensando que uma comissio procu­rou. logo após, o Cel. Aris tiliano Ramos em sua resi­dência.

(Diário da Tarde)

Florianópolis

Homenagem ao Des. Mario Teixeira Carrilho

Sabado passado, por ocasião da estada em Lajes, do D esem bargador Mario T eixeira Carrilho, elevado nu­mero de seus amigos, ofereceram-lhe lauto jantar, no restaurante do Clube 1. do Julho.

Na cabeceira da mesa tomaram assento, o exmo. snr. Dom Daniel Hostin, Bispo de Lajes, o Prefeito Vidal Ramos Júnior, Cel. H orta Rodrigues .C inte, do 2. Bata­lhão Rodoviário, dr. Ivo Guilhon, Juiz de Direito da Comarca. Frei Bernardino Bortollotte, Vigário Geral, Fre. Setaro Vigário da Paroquia e demais autoridades.

Ao champanhe saudou o homenageado, em nome dos presentes, o dr. Osni Regis. em bela oraçáo

Usou em seguida da palavra, o dr. Ivo Gui on,

qUe Pj t r MarioUT eixeiira" Car d Nbo, pronunciou longo e espressivo discurso, agradecendo aquela significativa homenagem de seus amigos e terminou debaixo de

,OngF,!;‘ 1maa i s 0 um im das justas homenageas que lhe

S Í W r f l S 1 digna de aplauso» em nosso Tribunal de Apelação.

«Correio Lageano» - venda avulsa em Fio- i-iaiiopnlis na Agência Piogicsso

Calma na BoliviaO povo boliviano com o

consentimento do exercito assaltou o Palacio presi­dencial, feriu o presidente Villarroel; jogou-o pela sa­cada puchou o pelas ruas da cidade atado num cami- nháo; esquartejou-o, enfim, pendurou-o em um poste na Praça Pública. A revo­lução venceu, perecendo 2. 500 pessoas. Foi restabe-j lecida a calma.

Ferdadoira bugrada em pleno século vinte. Triste atestado da civilização de um povo!

Era tia da esposa do sr. Do- bem sobre outros assuntos de mingus Valente je sogra, pelo interesse da sociedade, primeiro matrimonio, do sr. LajÇS) , 9 de julho de 1946Alfredo Montenegro, de cuja re­sidência saiu o feretro, às 2,30 horas cora grando acompanha­mento.

FALECI!

Anteontem às 21,30 horas fa- Ueceu, na resideneia de seu gen­ro, Sr. Alfredo Montenegro, a Exma. Sra. D. Luisa Nicolich Feijó, cora a avançada idade de 72 anos. A extinta dpixa des­cendentes nesta cidade, em Flo­rianópolis e Montevideo, sendo apreciadíssima nesta cida­de onde desfrutava de gran­des amizades.

Industrias de Madeiras Santo

Antonio S.(EM ORGANIZAÇÃO)

Eilitül de convocaçãoSâo convidados os snrs. su­

bscritores do capital da «Indus­trias de Madeiras Santo Anto­nio S. A.», em organização, para comparecer à assembléia geral dos subscritores, a ser rea/izada em 27 de Julho do ano corrente, às 17 horas, ã Avenida Industria! s/n, residên­cia do sr. José Steffen, nesta cidade de Lajes, fstado de Santa Catarina, para o fim de deliberar sobre a constituição definitiva da sociedade anôni­ma era organização, eleger os membros da Diretoria, e o Çon- selho Fiscal, e deliberar tam-

Antonio Aristeu Anjos Fundador

Dr. Castano CostaRegressou de Sfto F ran ­

cisco. em companhia de sua exma. família e progenito­ra, o Dr. Caetano Costa, a n a t a d o especialista em olhos.

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Aniversários i Registro de Armas, em j Curitibauop.

Dia 27 — U Sr. Juvelino TelesA Exrna. Sra. D. Q erd a ’de Souza, Escrivão de Paz

Discher, esposa do Sarg.'em Correia P intj.Fanfa Discher, do 2* Btl.j Dia \. de Agosto^ ° ^ V' . I O jovem Aldo Kamos, fi-

j lho do Sr. Armando Ramos O Cap. Sebastião Vale- fazendeiro neste munici-

riano de Moraes, distiuto pio.oficial do 2* Btl. Rodv. j — Q Sr. Dorgel Perei-

— A Sta. Elisabeth, fi- ra dos Anjos, Intendente lha do Sr. Oliveiroa de Sá, do distrito de Carú. industriali8ta nesta cidade

Aspecto Social do Divorcio

D i v a g a n d o .

Dia 29Dia 2

— A Exma. Sra. D. Ma- A Exma. Sra. D. Noemia ria Dolores, exposa do Sr.

Ramos Adames, esposa do Anastacio Araujo Pieira, Sr. João Adames, do co - í fazendeiro neste município, mercio desta cidade. ' — A menina Nair, lilha

— A menina Zulma, fi-,do Sr. Quintino Furtado, lha do Sr. Vinoco Camar- professor em Correia Pin­go, fazendeiro em Painel, i to.

— Ademir, filho do Sr.; — O menino Enéas, fi-Victor de Oliveira. Oho do Sr. Valdomiro A.— A Sta. Suzana, filha do Sr. j Hildebrando.Euraquio Fiúza, chefe doí

P a l h a ç oPor que chorar Palhaço? Que desgraça Porventura feriu teu coração?Inda a pouco fazias, com * chalaça*.No picadeiro rir a multidão.

Choras? Então permite que te faça Uma pergunta apenas: que razão Determinou assim, do eirco d praça. Tão brusca e tão cruel transformação?

Da minha proteção, do meu amparo.Não indagues, amigo, do motivoQue me obriga a chorar. Se inda estou vivoE ’ que tenho uma filha precisando.

Corre o mundo e -verás que não é raro Vêr sorrir quem devera estar chorando.

JOSE’ MARIA COELHO

Para a MulherE ’ uma arte difícil, q'ue vai paralela a uma ciência

e a educaçáo, saber vestir-se bera. Toda mulher que quizer realçar seus encantos e pôr em situaçao ade­quada sua beleza nao tem outra alternativa que ren­der culto fervoroso a tudo aquilo que mais ou menos tenha diretamente relação com seu espirito feminino. Na vida de sociedade, um exterior agradavel influe muito na primeira impressão. A mulher que deseja ser admirada deve cuidar com carinho do seu aspecto exte­rior. Não cabe duvida que a mulher esteja disposta a conceder as melhores qualidades de coraç&o e de in ­teligência para parecer graciosa em suas modas, t r a ­tando que «ua indumentária seja o mais alto expoente de gosto e de distinção. O sentimento artistico se reve­la claramente em certas liiihae do traje, no corte, na colocação dos adornos e na escolha das joias. O bom gosto e a modéstia naturais levam também sua marca

tra je e revelam algo do- carater de quem o enver-

E’ muito comum ouvir-se dos divorcistas que o casamento é contrato e que os católicos cons­trangem os cidadãos de outros credos, obrigando-os, por voto de maioria, a respeitarem o preceito religioso da indissolubi­lidade do casamento.

Querem, assim, reduzir a dis­cussão sobre a indissolubilida­

d e do vinculo matrimonial a uma questão religiosa

E’ colocar falsamente a ques­tão.O nosso grande civilista Lafa yette já contestava essa argu­mentação, ensinando:

«Certo, no que diz ao con­senso na vontade das partes, sào aplicáveis ao casamento os princípios geraes do Direito que regulam a liberdade, a cer­teza e a manifestação do con­sentimento em matéria de con­tratos; mas fôra desconhecer- lhes a natureza intima, equi- paral-o aos contratos para re- gulal-o como si fôra uma con­venção».

«Abrange a personalidade hu­mana inteira; cria a família,• funda a legitimidade dos filhos; dá nascimento a relações que só se extinguem com a morte; os direitos e obrigações que dele resultam trazem o cunho da necessidade, e, no que di­zem respeito às pessoas, não podem ser alterados, modifica­das ou limitados pelos arbítrio dos conjuges».

«Os contratos ao contrário, teem por objeto atos indivídua- es, temporários, interesses mate riaes, efemeros e suscetíveis de apreciação monetaria. Os direi­tos e obrigações que deles deri­vam são regulados pela vonta­de das parles e por consenso delas podem ser alterados ou

j suprimidos».O casamento é, pois, mais

j que um contrato pelos seus re- * flexos imediatos e da mais alta , relevância sobre a ordem social. I Póde, pois, scr objeto de deci- ! são da maioria, de vez que não trata apenas de questão que afete interesses individuais.

O divórcio não é, de modo algum, apenas uma questão religiosa.

E para o legislador, é o as- péto social da questão que in teressa. E’ a constituição da familia brasileira que está em jogo e, ai, nada nos permite aventurarmo-nos contra a nor­ma tradicional do nosso direito.

A indissolubilidade do vincu­lo matrimonial vae figurar, cer- mente, na nova carta constitu­cional, como expressão das ne­cessidades sociais do Brasil de boje.

A. B. M.

no

Muitas vezes sentimos que uma revolta enorme, está pres­tes a estalar dentro de nós mesmos. Começa por u na insatisfa­ção sem causa aparente, uma inquietude sarcastica, e como não precisamos do que estamos verdadeii amente sentindo, nossa conciência anestesia-se no indiferentismo, e todo o nos­so sêr fica como que paralizado.

Olhamo-nos e não nos vemos. Movimentamo-r os e não nos sentimos. Proouramo—nos e iiào nos encontramos.

E prosseguimos tateando, sós, desamparados, pois nem o nosFO pensamento consegue trazer luz para o nosso verdadeiro caminho.

E divagamos, é divagando que vamos olhar a vida de fren­te, sem mêdo e sem constrangimento, não somos nós que esta­mos vivendo, é a vida que está vivendo para nós.

E vemos que há um milhão de coisas que dependem ex­clusivamente de nós: e fracassamos e vencemos por nossas próprias forças. E’ alguma coisa que nós podemòs ou nào rea­lizar. E’ uma luta nossa. Enpenhamos por isso tudo o que pos suimos; jogamos com todas as nossas possibilidades. Não há um elemento em que possamos pelejar contra ou a -nosso fa­vor, nem influência capaz de desfazer nossos verdadeiros obje­tivo?.

--T73 Mas há ocasiões em que todos os nossos esforços sáo totalmente vãos. E’ quando há uma força superior, alguma coi­sa, além da nossa vontade o contra os nossos desejos, que de repente e muitas vezes tem razão de ser e por isso, a estupefa­ção, surge e consegue abalar até a estrutura as nossas melhores intenções, as nossas principais resoluções, e por que não!... os

I nossos sonhos mais bonitos, a nossa realidade mais cara... en- I tão sim é doloroso, ver os acontecimentos, mais fortes que nós, Inos revolvendo e nos abandonando sós e sem esperanças, nu­ma estrada desconhecida e em tudo mais difícil, porque já te­remos envelhecido e já seremos desconfiados, mais pelo ex tinto e descrentes do coração.

Moços velhos — a caminho da terra prometida, da terra onde só os humildes do coração têm entrada.

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Furt fegopor ur itoleifd’lgUi nha iDtngJ

Um t pé cou tão cema oP‘f. í desSOU SI

tar re Tod

da.

A Prefeitura Municipal de Lajes avisa aos interes­sados, que fica anulado o n° 3, do edital de concorrência pública, de 13 do corrente, por ter o Sr. — Hcrmelino Muniz apresentado documentos, provando ser proprie­tário do referido terreDO*

Prefeitura Municipal de Lajes, em 23 de julho de!946.

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■“fuChegou, viu e zarpou

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'Qualquer semelhança com fatos ou personagens ia vida real, terd sido mera coincidência»

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Numa tarde nublada de sá -< pode seM bado, como se saísse para uma fagueira caçada de perdiz, um ingênuo corretor do Serviço de Informações da Vida Alheia, sem esperar a visita inadiaveí

Constituição em Se lembro

O senador Nereu Ramos

Sta.Erondina Moreira Neves

A I. de Agosto proximo

SöOlOi to ;r* nj, 1* que,ncem0,’’

i ~ Mas, logo eu, que fui um grande jogador do Humay- tá? Está aqui a camisêta bico­lor, como prova

. . . . . — Não devolveu? Porque?da velha escavcirada de foice | — Coisas do ' meuis costas deu antecipa lamente | bom porteiro fu,obo1,às de Vfla-d.ogc, e macaquean- j São Pedro 'insistiu nos doeu- do pelo infinito, foi dar com t nienlos. a giba na portada do céu, mu-

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nido de um atestado de passado pelo Jaeósinho

Furtando-se ao intenso trá­fego da estrada geral, tomou por um atalho, enfrentando os atoleiros catuouflados de poça tTagua, pois lá adiante, já ti­nha freguez para o fogozo mangalarga que montava.

Um tanto a cavalo, outro & pé, após longo trajeto, esta­cou ofegante em frente ao por­tão celeste, e, como quem cha­ma o cobrador de barato do pif, gritou pelo vão das gra­des por Sào Pedro, que apres­sou se em atender, para evi­tar reclamações.

Todo amável, solicitou entra­da.

= Nada! Venham de lá • primeiro - os documentos, ou pensa que isto aqui é parque <ie diversões?

Virou, mecheu, revirou os bolsos da gordurosa gabardi­ne, deixando cair algo, que saiu borboleteando ao sabor do vento

— Que é isto? Parece con­ta de Armazém!

— Não . . . Não . . . Quer dizer . . . E’ . . . E’ uma brin­cadeira de máu gosto do meu fornecedor; nada mais, garan­to-lhe!

Ahhh! Está aqui (sacando do bolso uma cart»); é uma car­ta de (recomendação do Dr. .Adolfo Konder.

— Não serve mais, menino! Não vê que esse documento já prescreveu? Veja o carimbo; Válido até a primeira Quinze­na de Julho.

— Sim . . . Mas, também não diz de que ano!

E esta folha de bons ser-

Caramba! Fui jornalista, nas horas quasi sempre vagas,

—^Que secção te tocava?= A do mete o páu, e olha

lá, sustentava a nota sozinho, me apoiando unicamente num cabo de sombrinha.

— Se bem me lembro, você não vendia rádios com cata- vento?

— Mas isto não vem ao ca-1 so.

— Depressa! Vê se encontra ! te dias, a

declarou que não haverá'completará mais uma ri- propriamente substitutivo sonha primavera, a sta. ao projeto do Constituição, Erondina Moreira Neves, li­mas, antes grande retoque lha do sr. José Moreira, co- de conjunto, afim de dar- merciante nesta cidade, lhe maior unidade e apro- !veitar o que houver derealmente util na massa fej*ld<J0 (I (ÍUI 2 9 <ifdas emendas. O lider da maioria presume que aConstituição seja promulga­da em Setembro.

EditalO Doutor Ivo Ouilhon Pereira de Mello, Juiz de Direito da Comarca de La­jes, Estado de Santa Cata tina,na fórma da lei. etc.

Faz saber aos qde o presen- J te edital, com o praso de vi ri—

‘ “ - i — J primeiracontar da

JulhoEm comemoração do Io

centenário do nascimento da Princesa Izabel, foi de­cretado feriado nacional, o dia 29 de Julho.

Novo estoque de sapa­tos mudemos

O Sr Oscar Wagner, pro­prietário de «O Sapato Chie» a mais nova sapataria de La-por ai, pelo menos, um atesta- publicação virem que, no d a • . , . . „j M V , i ies, acaba de chegar de P. A e­do. vinte e sete do corrente mês ^ , . s ..gre, São Leopoldo e Novo Ham-- Resta-me este (exibindo um será publicado o presente edi- .

atestado de conduta), firma- tal, e a con.ar cora o praso grandes antros manufado por um intendente distrital, Je vinto (20J dias da primeira um.'0' e CH ?a< on e a não sei se de Painel, Bo- publ,cação, serão levados em ? ? S°caina, e nomeado por quem, hasta pública, ás dez hnras, na ' linmpnc* J.,n^ rn’U rrnos P3ra

não sei. Só sei que sala ou prefeitura municipal, h° menS> senh° ras e Cfl8nças-tambémfoi nomeado depois que o Qe- nesta cidade de Lajes, por tulio caiu. quem mais dér e maiur lance

II. N.

viços prestados, fornecida pel;t.° que? Desculpe-me São Pedro,Prefeitura de Blumenau?

Assinada por você mesmo, quando Prefeito substituto? Não

11VJ w a ' U > q u e m •1 *010 w v i v I U I I V .C . p

Depois de tanta ginástica, o oferecer alem da avaliação, os A f!iS(l 11 TU<1 UfíUIOCFii" patriarca apiedou-se, e cofian- seguintes bens: — Uma gleba, . T do o roliço cavanhaque, pro- de campos e matos, tom a- 1*0111 D6Q C() 111 !l Utiunciou o veriditum: rea superficial de duzentos e '

= Sobre aquele negocio do cincoenta mil metros quadrados Adolfo, tenho cá as miuhas du- (250.000 ms2,) mais ou menos, vidas, e resolvi assamborjar-me, situada na Fazenda denomina-j Rio, (Ageucia Nacional)- isto é, aguardar os aconteci- da «Treis Umbús», distrito d e . A Esquerda Democrática mentos. Entre provisóriamen- Capão Alto, desta comarca, _ . j D w Mte, e fique por aí, lendo Qibí, em comum confrontando dita P u ' ,enquanto estudo teu caso, comunhão no todo, com ter Por seu presidente João com simpatia. ras dc João ueandro, de Vidal Mangabeira, requebeu ao

Ura passso a frente, um olhar Raulino, herdeiros de Fortuna- j T ribunal Eleitoral seu re- curioso à penca de chaves que to Pereira Soares, sucessores ■ jistro como Partido indepen- São Pedro segurava, e uma de Bento Rosa. Em Vacas Oor- Jente pergunta fora de hora: das, separada no arrolamento

— O senhor com.tanta chave, dos bens deixados pela finadanão terá, por acaso, uma casa Belmira Brandina de Chaves, p’ra me alugar? 'pelo preço de um mil e qui

— Tem fiador? ; nhentos cruzeiros (Crf, . . ;— E’ fádl. Qualquer um , 1.500,00), para pagamento de ta-

santo. Esse que vai p a ss a n d o xas, cuslas e honorário« de a-' dvogado. E, para que chegue ao conhecimento de todos que interessar possa se passou o presente edital, que será afixa­do no local público do costu­me e publicado na imprensa local, ficando ainda cópia nos autos. Dado e passado nesta

Convem saberQue em todo o mundo,

o Brasil é o único produtor do minério chamado ZIR- CONIO, material importan­tíssimo em inúmeras indus­trias modernas.

# •*Que os ingleses ainda

usam bengalas; e que a maior fábrica de bengalas de mundo existe na Ingla­terra, tendo quatro séculos de existência e empregando alguma3 centenas de operá­rios,

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— Esse aí é . . . é São

eu errei a porta E zarpou.

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cidade de Lajes, aos vinte 'cinco dias do iuês de Julho de 1 ano de mil novecentos e qua­renta e seis (25-7-1946). Eu, Ffelio Bosco de Castro, Escre­vente Juramentado, da Escri- vania de Órfãos, que o dati-

* lografei e na ausência ocasio­nal do Esciivão, também o su­bscrevo e assino com o Me

'retíssimo Juiz de Órfãos da Comarca.

Ivo Ouilhon Pereira de Mello Juiz de Direito.

Flelio Bosco de Castro

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De ordem do sr. Coletor torno publico que, durante, o mes de Julho corrente, se procederá a cobrança do imposto acima referido correspondente ao 2o se­mestre do corrente ano.

Os contribuintes que não sa­tisfizeram seus pagamentos den­tro do referido praso, poderão faze lo no mes de agosto com a multa de 2°/„. Terminados os prazos acima citados, serão extraídas as certidões de divida para a devida cobrança executi­va.

Coletoria Estadual de Lajes, 2 de Julho de 1946.

Alzimiro Francisco de Souza Escrivão — Padrão D

Prefeitura Municipal de LajesEDITAL

De ordem do snr. Prefeito Municipal, lévo ao co­nhecimento dos interessados, que em virtude de ter si­do considerado feriado o dia 29 do corrente, fica* p ro r­rogado para o dia (BO) trinta, o praso para a apresen­tação e abertura de propostas a que se refere o edital de concurrencia publica, publicado no «Correio Lageano» de 13 de Julho p p#

Lajes, 26 de Julho de 1946.Ulderico Canali

Secretario

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D EpR E T O -L R I N* 9 d e 1 3 d e j u l h o d e 1 9 4 6 .

roeesso No 310 46O Prefeito Municipal) de Lajes, usando 4a atribuição que

lho confere o art: 12, n° I, do_ decreto-lei, federal u° 1202 de 8 de abril do 1939,

DECRETA:Art. Io — Fica aberta o crédito especial de oiue mil se­

tecentos te noventa e três crdzeiros e oitenta centavos (Cr$ . . . 11.793,80), destinados às aplicações seguintes:

Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Indus- triários (l.A. P. I.) - Contribuição relativa aos meses de novembro e dezembro de 1945 C r í

Laudelina da Silva Rosa - Professora Municipal - vencimentos relativos ao mês de dezembro de 1945

Anrea> Melo . Professora Muraicipal - Salário-Fa- milia relativo aos meses de agosto a dezembro de 1995

Josefa Fernandes da Silva - Professora Mnuicipal vencimentos relativos ao mês de dezembro, de 1945

Malvina Barros de Ataide - Professora Municipal Vencimentos relativos ao mês de dezembro de 1945

Osvaldina Matos de Souza - Professora Munici­pal - Vencimentos relativos ao mês de dezembro de 1945

Daura Leite Oarcia - Professora Municipal - Vencimentos relativos ao mês de dezembro de 1945

Octacilio Canani - Professor Municipal Substituto - Vencimentos relativos aos meses de novembro e de- zem de 1945

Raquel da Silva - Professora Municipal * Sálario- Familia relativo aos meses de outubro a dezembro de 1945

Cia. Catarinense de Fòrça e Luz S. A. - Ilurai- naçào pública da cidade durante os meses de novem­bro e dezembro de 1945

Art 2. =*= Este decreto-lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições (#m contrario.

Prefeitura Municipal de Lajes, em 20 do julho de 1910 Assinado — Vidal Ramos Junior

Prefeiio Municipal , , iUlderico Canali = Secretario

200,00

200,00,r l

200,00

200,00

PORTARIAde 22 de julho de 1946.

O Prefeito Municipal de Lajes, resolve:Conceder licença:

Do acordo com art. 155, letra a, combinado Çcom o art. 157, do decreto-lei estadual n° 700, de 28 de ou­tubro de 1942:

A Cacilda Oarcia de Ataide, que exerce o cargo de Pro­fessora, Padrão B, constante do Quadro Unico do Município fKs- cola mixta municipal de Bom Jesus, no distrito de Carú, de no­venta (90) dias, sendo 60 com vencimentos integrais e 30 com metade dos vencimentos, a coutar da presente data.

Prefeitura Municipal de Lajes, em 22 de julho de 1946.Assinado: Vidal Ramos Júnior

Prefeito Municipal.

BICHO PAPÃO’

144.00

90,00

8.!84;60

Art. 2o — O crédito a que se refere o artigo anterior correrá à couta dos seguintes recursos:

11.793,80

Cr$ Quarda-Li-

Escriturário Cr£

6.281,30

2.100,00

2.000,00

1) — Saldo do exercício anterior2) — Anulação ua dotaçào 0-70-2

vros, Padrão N3) = Anulação na Jdotação 1-00-2

Padrão J4) — Anulação na dotação 1-20-2 Fiscal de Ma*

- tança do Matadouro - Padrão I/ Cr$ 11.793,80

Art. 3* — Este decreto-lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

1.412,50

Prefeitura Municipal de Lajes, era 23 de julho de 1946. Assinado: — Vidal Ramos Júnior

Prefeito Municipal.Ulderico Canali — Secretário.

DECRETOde 20 de julho de 1946

O Prefeiio Municipal de Lajes, resolve:NOMEAR:

De acordo com o art. 15, item IV, do decreto-lei es­tadual, n. 700, de 28 de outubro de 1942

Maria Visloski para exercer o cargo de Professora, Padrão B, constante do Quadro Unico do Município (Escola mixta mu­nicipal de Monte Alégre, no distrito de Antonio Inácio

Prefeitra Municipal de Lajes, em 20 de julho de 1946 Assinado — Vidal Ramos Juuior.

Prefeito Municipal Ulderico Canali — Secretario

DECRETO N. 14 de 20 de Julho de 1946

O Prefeito Municipal de Lajes, usando da atribuição que lhe confere o art. 12, item III, do decreto-lei fe­deral n. 1202 de 8 de abril de 1939

DECRETA:Art. 1. — Fica transferida para o local denominado Monte

Alegre, no distrito de Antonio Inácio, a escola mixta municipal de Lagoa da Estiva, no distrito de Anita Oaribaldi

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terreno - 2o despacho: Sim;— Anibal Laureano Ramos e sua mulher - Trans­

ferencia de um terreno - 2° despacho: Sun.Dia 18 dç julho de 1946.

— Pedro Rodolfo Junior - Aprovação de planta e '* licença para construir um prédio para o Sr. Nor*

berto Schwindcn - 2o despacho: Sim— Pedro Rodolfo Junior - Aprovação de planta e

licença para construir um prédio para o Sr. Norberto Scfjwinden - 2o despacho: Sim.

Dia 20 de julho de 1946 Antonio Schneider Melo - Transferencia de um terreno - 2* despacho: Sim.

Dia 23 de julho de 1946 Veríssimo Antunes de Lima e sua mulher - Transference^ de nm terreno - Sim.Fulvio Pinto e sua mulher - Transferencia de um terreno - Sim.Cacilda Oarcia de Ataide - Professora Munici­pal - 90 dias de licença para tratamento de sau­de - Sim.

Jacy Ribeiro de Almeida - Transferencia de terrenos - 2a despacho: Sim.

É prejudicial o hábito de intimidar as crianças para conseguir que se alimentem, adornleçam ou deixem <le fazer alguma traquinada. Geralmente, essas pessoas obtêm ô desejado, nssim sa-

Itisfazendo seu egoismo e |comodidade, mas a criança, por sua vez, torna-se exci­tada e tomada de mêdo. Tal uso é, ainda, a causa de va­rias doenças mentais que se iraduzem pelo pavor de la­zer alguma coisa.

Procure livrar seu fi- Ihinho de futuras doen­ças mentais, não con­sinta de modo algum que lhe façam médo.

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;■ Dentre os diversos assuntos que s5o debatidos nes­tas reuniões consta a d a revisão da Consolidação das leis do Trabalho, naquilo em que a mesma se mostra inadequada para o nom ento.

Assim seriam alteradas as partes que nfto represen­tam mais a nossa realidade trabalhista e que está em desacordo com a nossa evolução.

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«— Em fontes bem informa­das, apuramos ser esta a situa­ção real dos acontecimentos entre a U. D. N. e o govêrno:

Primeiro — Através de pró­ceres udenistas relacionados

com o presidente da Republica minstro cia Guerra, o Partido

da oposição vinha fazendo ten­tativas numerosas para conse­guir uma composição política, que aproximasse a U. D. N. do govêrno, com o afastamento das mais destacadas figuras do Par­tido Sicial Democrático, sob a alegaçlo de tratar-se de «quere- mistas.»

Segundo — Tendo fracassado em tod-is as suas tentativas in­trigantes, vis indo dividir a situ­ação, surgiu o capitulo sensa­cional da moção Mungabeira, apresentada ,no dia da posse do senadur Gfctúlio Vargas, mas o golpe político nâo deu os resul­tados desejados.

Terceiro — A prox im ando se a votação do projeto constitu­cional, e sabendo os udenistas estar o govêrno vivamente in­teressado íia aprovação de certo» dispositivos, a U. D. N. viu nis­so a sua tábua de salvação, entrando a fazer propostas cu apoiar as emendas referidas, caso O govêrno atenda umas tantas aspirações de seus cor­religionários.

Quartro — Entre os de=ejcs dos udenistas, figura aquele de

serem escolhidos os futuros governadores estaduais, de a- cordo com a U. D N. embor os candidatos saiam das íiloi':>s do Partido Social Demoaátio .

Quinto = Depois dos ú ti­mos acontecimentos e da con­fissão pública de estar a U. D. N. transacionando com o go­vêrno, este espera que o parti­do minoritário faça sua pro­posta, apresentando condições que serão aceitas ou não.

I Sexto — O govêrno deseja a paz e a harmonia, mas jama­is o presidente Dutra afasta­ria o» amigos dos altos car­g o s paia entregá-los aos ini­migos que aderiram.

bétimo — 0 governo reco­nhece que a transigência da U. D. N. facilitará a votação do projeto conOitucional, mas ta o - bem sabe que a m-iioria govei- nista é tão sólida na Consti­tuinte, que, com ou sem o apôio da bancada da U. D. N. strào aprovados todos c- dispositi­vos que forem necessários p»ra a defesa da ordem publica e das instituiçõe .

Oitavo — Os líderes pes»e- distas em contacto diréto e per­manente com o presidente Dj - tra, e com o general Góis Mon­teiro, sempie e>tiv*-r> a par da marcha dos eiit ndimentos processados com a UND

(Folha da Manhã, dt> Recife)

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Conversa vai.Conversa vem...

Psicologia do fidioI('ntre torlas as ciências fi- publica, esquecendo os ogra-L losóficas de nossa épo­

ca, a psicologia é a que pre­pondera. Ela desbancou, há muitos anos, a metafisica. A idéia que se forma em nossa inteligência, operando em nos­sas faculdades, é que .nos Con

ves feitos ao candidato, es­tende a mão generosa aos ad­versários vencidos, estes to­mam ares de «triunfadores» e procuram dar ao povo brasilei­ro a falsa impressão de que sem eles não poderá haver sal-

duz aos atos bons e máus. A vação para o Brasil, psicologia é, pois, a ciência dos — Eles vào oferecer seu fenômenos que todos atribui- 1 apoio ao Governo, e depois mos á alma. O método psico- j blasonam que foram solicita- lógico mais positivo é o da observação interior ou intros

Faleceu Acacio Moreira

Faleceu dia 2.3 do cor­rente, em Florianopolis, o antigo politico, catarinense major José Acacio Moreira, também velho militante nos íôros catarinenses.0 Snr. Interventor Federal decretou luto oficial por tres dias nas repartições publicas em consideração

Edit;) I acham-se em |ugar incertonâo sabido. Em vista do ex­posto e na conk rmidado com o

O Doutor lvo Guilhon que prescrev < a t, 177, o. 1 do Pereira de Mello, Juiz de Cod. de l*roc«s>o Civil, requerDireito da Comarca de Laj i*«, Estado de Santa Catarina, na forma da lei, etc.

Faz saber quantos o presen­te edital virem, que por este meio, cita, com o prazo de trinta dias (30), para compare­cer a este Juizo, ajAntonio Wal- trick Vieira e sua respectiva mulher, brasileiros, casados, proprietários, atualmente em lu­gar ignorado, para defesa dos

aos relevantes serviços p ras-jselis direitos na Ação Executiva tados ao Estado. .Cambial, movida por JoaquimE ntre os inúmeros cargos I Pirolli, contra ditos Autonioque exerceu, mencionamos, a < Waltrick Vieira e sua mulher,

. , , rt „ „ e m virtude de uiua No ta Pro-presidencias do Congresso missoriai emitid, por José FonRepresentativo de S an ta Caf arina e a vice-presidenoia do

dos— Isso eu náo sei. E’ coi-

pecçáo pela couciência, que*sa para ser afirmada por vo- sómente este nos poderá dar cês, que são políticos, observo,os fatos primitivos e essenci- apenas, que a campanha d e ' fPqtorln e foi dfinntarlo esta- ais da psicologia. Pergunta-se: destruição e ataques pessoais . P. . J n

«Quem nos dirá que tais aos homens que Jteem a res- dual em varias legislaturas (_gestos de um homem exprimem ponsabilidade dos negocios pu-(seu repultam ento foi grande- ___o ódio, e tais outros o amor blicos prossegue desenfreada, m ente concorrido. 09 advo-j pública Jo "nV forma" da^iei e se não tivermos, primeiramen- Lamentavelmente sem limites. gados catarinenses perde-;seu prazo, que correrá da pri- te, surpreendidos em nós, pe- Aludiu-se às noticias proce-; ram 8em (juvjda um Co!«-|nieira publicação, considerar-se lo unreo conhecimento dos in- dentes de Roma, dizendo que ^ roa) Trfi|nr |á transcorrido assim que de­

corram os trinta dias fixado»

tes Dantas e avalisada pelo exe cutado, residindo o exequente Joaquim Pirolli, que é brasilei­ro, casado, proprietário em La­jes, o presente edital será afi­xado no lugar do costume e

I U u t l . w u w u i i i i t u n i i v m v W W Z ^ , A I 1

visíveis estados de nosso ser o capitão italiano Eugênio di 8 a de real valor’ interior, o que é o amôr e o Lorenzo recusara a medalhaódio?

A psicologianorte-ameiicana que lhe con­

do ódio cedera, por bravura, o generalnunca foi objeto de tantas preo- Lucian Truscott. cupições no Brasil como o Desistindo da homenagem. Di está sendo agora, — dizia-nos Lorenzo escrevera ao almirante ontem, um eminente «imortal», Ellody Stone piesidente da Co­que tem horror à política. missão Aliada de Contróle, de-

— Por que motivo? — inda- clarando;gamos. «Permita-me acrescentar às

— Por que sentimos desde quatro liberdades prometidasrruito tempo, o extravusamen- na Carta do Atlântico mais to de ódios e a consequente uma: a liberdade de odiar», sêde de vindictas, em tod.<s Mozart Lago, que até entãoas manifestações de certos po- se conservava calado sugeriu: liticos que se inculcam d e 1 — Eis o «nono item» para «orientadores da opinião pú- ser acescentado à declaração] blica». ide princicipios da UDN, que

— Exatamente. : tirou carta patente da defenso-— Ainda assistimos a esse ra de todas as liberdades.»

espitaculo contrisiador,— pros-í — Qual?seguiu aquele ^ilustre amigo — i — A liberdade de odiar. — enquanto o presidente da Re- . (A Manhã — Rio)

oão S. Wrltrick. « v «s .- ■ ». •? *. •yyf.Agrimensor Dipl

- , ^ « -tCarteira Profissional n. 564

&eà: Praça daf M

e assim perfeita a citação. Pelo suplicante me foi apresentada á petição do teor seguinte: Ex- mo. Sr. Dr. Juiz de Direito da Comarca. Joaquim Piroli, por seu bastante procurador, nos autos da ação executiva cam­bial que move contra Antonio Waltrick Vieira e sua muiher, digo que move contra Antonio Waltrick Vieira,x vem presente V. Excia. dizer e requerer o se-

o suplicante se dign« V. Excia mandar intimar por edii. l os executados Antonio WLItrck Vieira e sua mulher Maria Amarante Vieira para, no pra­zo da lei, cmiteslareni a pre­sente ação e pata todos os de- mai« termos, até final, sob pe na de revelia. N. Tenros. P. Deferimento. Lajes, 27 de ju nho de 1946, Pp. Argeu Oodi- nho Furtado. Na petição que estava devidamente selada com as estampilhas inutilizada» na forma da lei, foi exarado o segumte despacho: J. domo requer. Lajes, 2 7 - 6 —1946. lvo Guilhon. Dado e passado ne»- ta cidade de Laje-, aos vinte e nove dias do mês de junho do ano de mil novecentos quarenta e seis (29—6 —1946) Eu João üualberto da .Silva Filho, Escrivão do Civel. que o datilografei, e por ordem do Meretissimo Juiz de Direito da Comarca, subscrevo e assino

lvo Ouilhon Pereira de Mello Juiz de Direito

João Gualberto da Silva Filho Escrivão do Cível

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guinte: — Consta da certidão > fedo estado. Tratar nesta reda- dos oficiais de Justiça que ef«•- f Ção. tuaram a penhora de

AULA DE PIANOA professora Leonor Neves Pires, diplomada pelo Institu­

to de Musica do Paraná, avisa às extnas. famiiias que abriu um curso de piano e teoria, nesta cidade, em sua residência, à Rua Correia Pinto.

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fls não ter sido, da referida penhora, intimada a muiher do executa­do; Tendo sido penhorados bens imóveis * do executado, mistér se torna seja também intimada a

8ERRAHÍAcom 41 rr>3 de côia, r^gistr jo3q q

de madeira cie lei *e quahdadi e com toda a ferragem tspecia em aço e bronze alemão, pror

sua mulher, parat|a para ser instalad os devidos fins de direito; Se- jratar no Escritório Juridic gundo se Lê da menc onada Comercial, certidão, os executados náo fo- LaJES — End. Tel. Elibrano ram encontrados nesta cidade,

QA

sente ( rito de hjeaiia

ÂDr. Eliz de - D zs — Aß Alcides F

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Tratar nesta redação.

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Total 420,00. . . .. TOTAL 23.814.0oAlem de muitos contribuintes cujos nomes deixamos de

publicar por falta de espaço, o que faremos nos numero» se­guintes, apresentamos i-baixo a importância tolal doada em ma-í terial anteriormente publicada: i

Contribuição em MateriaQuantia anteriormente publicada Cr$ 20.550,00A Comissão apresenta aos distintos contribuintes da pre­

sente Campanha o seu profundo agradecimento pelo alto espi­rito de compreensão das causas nobres, para orgulho da terra Itjeana.

A COMISSÃO: João Cruz .Tor. — João Duarte Filho - Dr. Eliziario C. Branco — Leontino A. Ribeiro - |oão Andra- de — Dr. Celio Ramos — Armindo Ranzolin — "Mario A. Sou­za — Agenor Varela = Mario Vargas — Virgílio Godinho — Alcides Rebelo -= Roberto O. Ferreira — Glicério P. Silva — João Dias Braescher.

Foi reorganizado o Dire­torio Municipal do Partido Social Democrático de Brus que que ficou assim coDsti tuido: Presidente honorário, Otto Renaux; presidente, dr Raul Schaefer; vice-dito, sr. Roland Renaux; ^ s e c r e ­tário, sr. Erico Contesini; 2o secretário, sr. Erico Appeií tesoureiro, sr. Frederico Halpap. Membros: srs. Joao Jorge Rcrmann, José Bo- lognini, Adolfo Walemio- vrski, Rolf Erbe, Erico Bi- anchini, Joao Carlos Re- naux Bauer,"Euclides Silva, Artur Olinger, Oscar Rrie- ger e Germano Schaefer.

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Aderiu ao P. S. D.O sr. Kelly Picoli, presidente Ja UDN em Tangará,

distrito de Videira, enviou ao senador Nerêu Ramoso seguinte telegrama:

— «Congratulo - mejvossencia brilhante atuação lide­rança maioria Constituinte e bem assim profícuo gover­no vem fazendo Presidente Dutra. Como bom brasileiro, aspirando luturo risonho no pais, hipoteco vossencia e á causa abraçada pelo PSD, irrestrita solidariedade, ga­rantindo acompanharei meus correligionários».

Deixou a presidência da UDN.Goiania, ( A G ) — O deputado Domingos Velasjo,

que se afastou da presidência da Comissão Executiva Estadual da UDN, secção de Goiás, lançou um manifes­to, através da imprensa, explicando as razões dessa sua atitude.

A UDN nas disputaráRecife, (A G) — O Diretorio Estadual da UDN

informou aos jornais que nâo disputará aeleição de fu­turo governador do Estado.

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T e a t r oCom panhia Iracem a da ASenca i

Deve ler estreiado ontem, em Fpnlis , a Companhia Irace ma de Alencar, onde estava sendo esperada com enorme inte­resse do público.

Logo após a temporada na capital do Estado, "seguirá pa­ra Lajes, devendo fazer sua .estreia na primeira quinzena de Agosto proximo.

Transcrevemos abaixo uma valiosa apreciação sobre a Companhia Iracema de Alencar.

«Agora tocou-nos, mais uma vez, a visita de Iracema de Alencar. E foi feliz na escolha do seu elenco. Basta citar Hor- tencia Santos, nome que vale por um triunfo. Os outros entre eles alguns novos, merecem o aplauso da nossa platéia, por­que souberam estar à altura dos seus papéis interpretando com inteligência, e, o que é mais importante, com Arte.

Roberto Duval, no papel de Luiz, educado e criado num ambiente aristocrático, e dele se tendo influenciado — e n&o contagiado — viveu artificialmente o sangue nobre . . : de uma casta inferior. E, foi bem admiravelmente bem. Mas, não preten­demos, nesta primeira «notinlia» sem pretensões de crítica ou de Arte, dizer algo sobre a bela peça. Desejamos ressaltar o valor do grupo que Iracema de Alencar organizou. Que coisa difícil conseguiu a notável artista. Está pois de parabéns. Fran­camente.

Quanto a Iracema o cartâz é o mesmo. A/ão diminuiu sua auréola. E sem errar, afirmamos: é o mesmo esplendor de to­dos os tempos: E’ uma artista!

E nós te agradecemos, Iracema de Alencar, pela visita que óra nos fazes e pelos artistas que te cencam, i.nppcáveis inte­ligentes, finos e brilhantes, e que têm a compreensão».

de OSNI TOLENTINO DA SILVA !*SFarmacêutico Diplomado 3 ;

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Sra. Lenita Ramos de Oliveira

Transcorreu dia 26 des­te, a data natalícia da Se­nhora Lenita Ramos de Oliveira, esposa do Senhor Amadeu de OMveira, do alto comercio local A aniversa­riante que é muito relacio­nada na sociedade local, ibi muito felicitada.

C i n e m a0 MAIS ALEGRE ESPETÁCULO DO ANO!

A «Paramount» vai oferecer ao publico dc Lajes o mais alegre espetáculo do ano. Com a «uper-comédia anunciada pvl ra amanhã, domingo, intitulada — PAPAI POR ACASO, a mar ca das estrelas narcará o mais retumbante suce>«o.

Papai Por Acaso será, possivelmente, a maior gargalhad dos proximos dez anos! Uma gargalhada enorme, imensa, qu terá início às 7 horas de dòmiugo, e se prolongará por tod; a noite, e todos os dias seguintes, até . . . ninguém sabe ah onde e até quando!

A «Paramount» reuniu neste grande espetáculo humorísti co ura elenco especialisado em fazer rir o público: Eddie Bra cken, Betty Hutton Diana Lynn, William Demarest e Portei Hall, alem de muitos outros, como: Brian Donlcvy, Alcim Tami roff, Hitler e Mussolini . . . sob a direção habil e firme d Preston Stui ges, conhei ido no> Estados Unidos como o «gen; louco de Hollywood*.

mico XI de Fevereiro, que se edita etn Florianópolis, da qual é Diretor o académico Roberto M. Lacerda.

Contendo 22 paginas reple­tas de variada materia e alguns clichés, «Folha Académica» ofe­rece excelente leitura a todos que se interessam pelo movi­mento estudantil de Santa Ca­tarina e pelo grande empreen-

Todos íossível àtir, ijonj* ;<5es oaci

a de <,ÓfÍC0-9O<

n-se li ,ra as coissocialistaaesó não

Papai Por Acaso, temos a certeza, fará em Lajes retum-rie Luis CP a v i m e n t e ir

«FOLHA AOADÈMIílA»Recebemos o numero de Ju­

lho da «Folha Académica* or- gâo oficial do Centro Aeadc- foante sucesso, e a Empresa terá que reprisar este filme,

cipalmente para os que vão querer assistir novamente ao maioi. filme-gargalhada do ano.

o = oA CANÇÃO DO DESERTO

Está anunciada para Terça-Feira, dia 30, em 2 Sessões, à 7 e 9 horas. Apesar de tratar-se, como toda a gente sabe, d uma grande e sensacional produção da WARNER, em deslu brante Tecnicolcr, estamos informados de que não haverá ma joração de preços.

«A Canção do Deserto» será exibida apenas nas duas Ses sões de Terça Feira, às 7 e 9 Horas.limento q ie é a Universidade

de Santa Catarina, pleiteadu pe- j CAS COLOSSAIS FILMES DE AGOSTO la classe académica do Esta - 1 Comemorando o 20» aniversário da Empresa M. A. de Sodo. de pr<

Enio Schlamper

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em Florianópolis.

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fodo o mundo, atravez do romance «To Have e Heve Not», grande escritor Ernest Hcmingway.

No proximo numero daremos um lista completa dos grar itico? des filmes de AgOsto.

Apesar d< U g a n d a

ar“ia União

Vales postais par* <>s Estados UnidosDo Snr. Agente dos Correios Departamento dos Correios

e Telégrafos recebemos o se- i Telégrafos, foi restabelecido, guinte comunicado: j partir de 20 do corrente, o se

«A-fim-de ser dada publici­dade por esse conceituado jor­nal, informo-vos que por Por­taria do Sr. Diretor Óeral do

viço de emissão de vales po tais internacionais para os E tados Unidos da America c Norte.

Amanhã - domingo - às 7 e 9 horasA «Parammint» vai apresentar a snper-eomédia gosadissima, de sucesso enorme

P a p a i p o r A c a s o t &»mais contagiante gargalhada do ano!

M i* B rades, Betty Hutton, Diana lynn, William Demarest e Porter HallCompre, já o seu ingresso! N ão deixe para a u ltim a hora!

 maior e

|rio Maoga |>c Américo osaível tr ura em p

u 2 de d esboçar-ai Ê, assas odeinos <

]e-retâlhoi una 1. A

socialist rtido aul lim a m -i

sa, em Agosto entrante, teremos uma série formidável duções excepcionais.

I Assim, iniciando esta comemoração aniversaria terem para o dia I o de Agosto, quinta-feira, a grandiosa e moderr os senh

* produção da Warner — Uma Aventura em Martinica. na qu*' 0 vamos apreciar o mais empolgante trabalho de Humphrey B

Fiincontra-se nesta cidade o gart, ao lado de duas novas estrelas, rccem descobertas de:Sr. Enio Schlemper, comerciante consagrada marca produtora; e que são as formosas artist

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