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Gravidez na adolescência
No Brasil, estima-se que aproximadamente 20-25% do total de mulheres gestantes são adolescentes, sendo que uma em cada cinco gestantes são adolescentes entre 14 e 20 anos de idade.
Proporção de gravidez na adolescência 23,5%. Nas meninas com idade inferior a 15 anos,
este valor é de 0,9% e para aquelas entre os 15 e os 19 anos, 22,6%.
Ministério da saúde 36% dos adolescentes - relação sexual
aos 15 anos;
Enquanto 21% dos jovens entre 25-29 anos tiveram a primeira relação na mesma época;
Gravidez na adolescência
A gravidez na adolescência é visto como um problema de saúde pública, especialmente pelo fato de propiciar riscos, como:
Desenvolvimento da criança gerada e da própria adolescente;
Implicações psíquicas Sociofamiliares Obstétricas Nutricionais - obesidade
Maiores complicações Construção da própria identidade
feminina Relação entre seu corpo e sexualidade Educação sexual Frequência e abandono escolar Problemas de ordem socioeconômica Morbimortalidade de mãe e bebê
Riscos associados à gravidez na adolescência
Anemia Distúrbio hipertensivo específico da
gestação Complicações do parto Prematuridade Baixo peso ao nascer
Obesidade É uma desordem, ou doença
metabólica, que se caracteriza por um aumento do peso corporal em a relação à média de peso e altura
ou
Definida como excesso de tecido adiposo no organismo
Obesidade O crescimento e o desenvolvimento
físico ocorrem em todo organismo durante a adolescência, porém suas manifestações mais evidentes são as alterações do peso, da estatura e a maturação sexual.
Obesidade Na adolescência observa-se que a
maioria dos órgãos e sistemas evolui rapidamente;
Adolescente adquire 50% do seu peso adulto;
Aumenta sua estatura em 20% ; E 50% de sua massa esquelética
Obesidade Os hábitos alimentares vão influenciar
no ganho de peso, enquanto o crescimento começa a cessar.
O ganho de peso pode manter-se elevado e ocasionar sobrepeso e/ou obesidade.
Obesidade A prevalência de obesidade no Brasil sofreu
um incremento de aproximadamente 53% entre meados da década de 70 e o final da década de 80 do século XX.
Década de 80 – índices por volta de 7% masculino e 9% no sexo feminino.
E as taxas vem avançando perigosamente.
Obesidade A obesidade vem sendo considerada
um dos maiores desafios de pesquisadores e profissionais da saúde.
Isso porque, 20% da obesidade diagnosticada em indivíduos adultos, originam-se na infância.
Classificação Andróide – maçã Mais comum nos homens, acúmulo de
gordura no tórax e no abdomem, chamada de gordura visceral ou abdominal.
Ginecóide – pêra Geralmente ocorre nas mulheres, apresenta
gordura distribuída em forma periférica pelo corpo, no tecido subcutâneo, com maior propensão em nádegas e coxa
Por que tão importante? O acúmulo excessivo de gordura corporal
está associado ao desenvolvimento e agravamento de inúmeras disfunções metabólicas:
› Cardiopatias› Hipertensão arterial sistêmica› Diabetes› Hipercolesterolemia› Hiperlipidemia
Transtornos alimentares Doenças psiquiátricas severas de difícil
controle e diagnóstico, tendo aspectos especiais na adolescência quando frequentemente iniciam e afetam o desenvolvimento do indivíduo, entre os distúrbios alimentares mais comuns estão a Anorexia e Bulimia nervosa
Anorexia Uma séria condição psiquiátrica, com
consequências potencialmente fatais.
O quadro consiste na perda voluntária de peso.
Pessoas com anorexia nervosa sempre possuem o peso abaixo do normal e recusam-se a se alimentar de forma correta, negando os riscos que correm na ausência de uma alimentação saudável.
Anorexia Estimativas de morbidade e mortalidade estão em torno de
4% a 8%.
Caracterizada: Alterações extremas do hábito alimentar, consideradas
patológicas
Podendo estar associada a outros comportamentos voltados para o controle de peso
Abuso de drogas laxantivas Anfetaminas (presente nos inibidores de apatite) Vômitos induzidos Exercícios físicos exagerados
Anorexia A idade mais
comum de início é a adolescência e há um grande aumento da prevalência entre as mulheres.
Somente 5 a 10% dos pacientes com anorexia são do sexo masculino.
Problemas de saúde Palidez Pele seca e amarelada Desnutrição Tonturas Alterações hormonais Perda do apetite sexual Queda de cabelo Maior chance de ter
infecções devido a falta de nutrientes no organismo
Alteração na memória Amolecimento dos dentes; Infertilidade.
Alterações sistêmicas Sinais vitais bradicardia hipotensão hipotermia
Sistema nervoso central atrofia cerebral difusa / ocasionalmente atrofia
regional
Cardiovascular edema periférico diminuição do diâmetro cardíaco resposta diminuída à demanda física -exercício
Hematológico Anemia
Gastrointestinal esvaziamento gástrico lentificado dilatação gástrica
Metabólico hipercolesterolemia hipoglicemia aumento das enzimas hepáticas
Endocrinológico diminuição do hormônio
luteinizante diminuição do hormônio
estimulante folicular diminuição de estrógeno ou
progesterona aumento do cortisol aumento do hormônio de
crescimento
Bulimia A palavra Bulimia vem do grego
buos (boi) e limos (fome)
Neste caso, não é a magreza excessiva que chama atenção, muitas vezes é
exatamente o contrário
Comem grandes quantidades de calorias.
Bulimia
Pessoa normal 2 mil calorias (dia)
Bulímico 4 mil calorias em uma única refeição logo em seguida, vomita o que comeu.
Bulimia A preocupação excessiva com a
imagem corporal e o peso levam o cliente a métodos compensatórios inadequados como vômitos auto-induzidos ou provocados, uso de laxantes, diuréticos, inibidores de apetite, dietas e exercícios físicos exaustivos.
Bulimia A indução de vômito
é praticada por 80% a 90% dos pacientes que fazem uso dos dedos ou objetos para estimular o vômito, sendo este o método compensatório mais comum.