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Simbolismo
O simbolismo surgiu na França no final do século XIX.O simbolismo foi uma
contraposição do Realismo e ao Parnasianismo.
Os autores simbolistas primavam peã valorização do espírito eram
considerados -bem como todo o movimento- alienados, pois não davam “valor”
as questões sociais da época.
Charles Scuedelacure foi considerado o pai do simbolismo francês, mas teve
verdadeiro reconhecimento com a publicação do livro “Flores do mal” obra em
que relata as dores e os prazeres de sua escrita. Junto com ele, ou até mesmo
inspirados por ele, surgiram outros nomes no simbolismo tais como
Verlaine,Rimbaud e Mallarme.
Esses escritores se encontravam frequentemente, para beberem vinho,
fumarem raxixe tal prática as deixava em transe e no meio dessa “ausência de
consciência” surgiam poemas complexos e de difícil escrita e entendimento.
A escrita simbolista apresenta características específicas, inconfundíveis. Os
poemas apresentam aliterações, ou seja, repetição das consoantes e também
a repetição das vogais em versos, com o intuito de dar musicalidade ao poema.
Ainda sobre a escrita simbolista, podemos destacar a presença da sinestesia
(voz macia), ou seja, a mistura dos sentidos – olfato, paladar, tato, audição, etc.
Os simbolistas fazem muita alusão as cores brancas, às névoas... Pois davam
importância extrema à metafísica.
Havia no simbolismo uma dimensão cósmica; uma visão transcendental;
Os simbolistas tentavam redimir as limitações humanas, para uma dimensão
metafísica a dor, a morte, o mistério...
O simbolismo é transparente, luminoso o branco é uma obsessão pelo fato de
representar a paz e a pureza e o apaziguamento da alma.
Há no simbolismo um transe inconsciente que nos guia rumo à eternidade.
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O que foi o simbolismo?
O Simbolismo é um estilo literário, do teatro e das artes plásticas que surgiu na
França, no final do século XIX, como oposição ao Realismo e ao Naturalismo.
A palavra simbolismo é originária do grego, e significa colocar junto. Os
simbolistas, negando os parnasianos, aboliram o culto à forma de suas
composições. Resgatando um ideal romântico, os poetas desse período
mergulharam no inconsciente e na introspecção do eu.
Por que seu 'projeto literário' se define como oposição ao racionalismo e
ao cientificismo?
O simbolismo reagia contra tudo que representava o materialismo
e racionalismo. Ao contrário, pregavam o subjetivismo, o misticismo e a
sugestão sensorial.
Qual a importância da percepção sensorial para a estética simbolista?
No simbolismo abusa-se da sinestesia, sensação produzida pela
interpenetração de órgãos sensoriais: "cheiro doce" ou "grito vermelho", das
aliterações (repetição de letras ou sílabas numa mesma oração: "Na messe
que estremece") e das assonâncias, repetição fônica das vogais: repetição da
vogal "e" no mesmo exemplo de aliteração, tornando os textos poéticos
simbolistas profundamente musicais.
Como se caracterizou o simbolismo português?
Teve início na década de 1890 com “Oaristos” de Eugênio Castro. Os nomes
de maior destaque no Simbolismo português são: Camilo Pessanha, Cesário
Verde, António Nobre, Afonso Lopes Vieira, Augusto Gil, Eugênio de Castro,
Manuel Laranjeira e Júlio Dantas.
Por que se afirma que Eugênio de Castro investiu no aspecto formal do
Simbolismo?
Porque no poema, a sonoridade provocada pela aliteração evoca o som de
instrumentos musicais, referidos nos versos. O que se observa é um grande
investimento no aspecto melódico das palavras, de modo a provocar uma forte
impressão no leitor.
Qual a importância das imagens de infância para a poesia de Antônio
Nobre?
Na obra de Antônio Nobre, sobressai a temática da saudade. A construção de
imagens de uma infância idealizada e de uma vida idílica no campo associada
ao tom coloquial presente em muitos dos poemas do autor.
Como se configura o simbolismo de Camilo Pessanha?
Principal nome do Simbolismo em Portugal, ele expressa a verdadeira vocação
dessa estética: uma procura desesperada de respostas para questões de
natureza existencialista.
Como se caracterizou a obra dos poetas simbolistas brasileiros?
Os escritores brasileiros que se engajaram na estética simbolista vivera
intensamente o momento político que no fim do século XIX, trazia como
questão principal a luta pelo fim da escravidão.
De que modo Cruz e Sousa explora imagens caleidoscópicas na construção de
seus poemas?
Utilizando a profundidade filosófica e a angústia metafísica, temas que tiveram
origem na sua sofrida experiência pessoal.
Como o misticismo e a morte definem o simbolismo de Alphonsus de
Guimaraens?
Em toda a obra de Alphonsus de Guimaraens, a morte será tematizada direta e
indiretamente, com inúmeras referências aos elementos a ela associados. Para
Alphonsus, a morte é acolhida como momentos de passagem, de
transformação, que abre as portas da eternidade, pondo fim ao sofrimento
humano.
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1 – a) As formas dos prédios, a iluminação, o clima, a vestimenta das pessoas
e as inúmeras charretes.
b) As cores, a folhagem das arvores, as vestimentas das pessoas, a neve no
chão. O inverno
2 – a) Para que o quadro não capte um momento fixo e sim o cotidiano da vida
urbana.
b) O quadro traz a impressão de pressa, rotina e grande movimentação. Pode
até trazer a impressão de certa frieza da cidade em geral, tanto no sentido
físico quanto nas relações interpessoais estabelecidas entre os moradores.
3 – a) Os realistas mostram maior preocupação em personalizar e retratar de
maneira mais calorosa cada cidadão da foto, fazendo isso por meio da escolha
de cores e de traços que humanizam a pessoa. Já os impressionistas tratam a
sociedade de maneira mais fria e tentam retratar, principalmente os locais e
nem sempre se preocupam em dar traços ou características específicas às
pessoas na obra.
b) Porque nos seus quadros Monet deu mais enfoque à definição de formas
dos lugares, paisagens e espaço físico do que às pessoas.
4 – a) Era apreciado pela população, por tornar Paris uma cidade mais
organizada e bela, mas nem sempre retratado em quadros ou tendo um
destaque visual e cultural entre à população.
b) Depende, ao mesmo tempo em que podem aproximar pessoas que
admiram as reformas e usam elas como fonte de trabalho, estudo e lazer,
também distancia já que a modernização geralmente está ligada ao aumento
da pressa, fixação da rotina e fonte de stress gerados pelas conturbações que
uma grande cidade pode oferecer.
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5) a- O cenário apresentado no poema se passa em uma rua de uma cidade.
b- A relação entre o eu lírico e o cenário
6) A primeira impressão que a mulher provoca no eu lírico é de desejo, pois
sua beleza, suas pernas despertam sua atenção.
a- O eu lírico olha para a mulher de baixo para cima, devido a sua beleza, o
seu belo corpo e o seu olhar.
b- As pernas e o olhar da mulher. Ele interpreta essa visão como uma
estátua, imagem nobre e fina, como se a mulher fosse algo além de um mero
ser humano, tudo isso lhe causa um imenso prazer.
7) Esse verso quer dizer que no memento que o eu lírico está vendo a mulher é
um momento de luz, algo maravilhoso para ele, mas depois, quando eles forem
embora e não se veem mais, não terá mais luz, será algo triste para ele.
a- “ Efêmera beldade”. Essa expressão significa que a mulher com sua
beleza, é algo passageiro, até porque talvez eles não vão mais se encontrar.
b- “Não mais hei de te ver senão na eternidade?” A referência á vida e
morte está na palavra eternidade.
8) a- Esse acontecimento seria a morte.
b- O eu lírico acredita que ele e a mulher poderiam ficar juntos.
c- Com base no olhar dele em relação a mulher.
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01) O vogal “A” representa a mudança de fase da criança para a
adolescência , “E” a mocidade ou seja a juventude, “I” é fase adulta, “O”
a velhice e o vogal “U” representa a morte.
Além dos vogais os elementos da natureza estão associadas as
fases como: “ A mocidade é toda lírios”; “As flores penderam
murchas” representa a velhice.
02) A letra “A” e “E” representa um sentimento de algo novo, de algo a ser
descoberto. A presença das reticências contribui para tornar mais
indefinido e vago o poema.
“Em doce amor, e quem não amará?” (Sentimento de algo novo)
“A luz do céu é imensa...”; “Olhos que vemos sob a luz da lua...” (A
presença das reticências).
03) Para representar a fase adulto à morte, o “tom” do poema muda, pois o
eu lírico começa associar essas fases com o fim do dia.
“Descamba o sol nas púrpuras do ocaso”; “A noite tomba”.
04) O simbolismo utiliza termos e o personifica. A ideia é criar no leitor a
impressão de que há sentidos desconhecido, associados a esses termos
que esperam ser descobertos. A presença constante das reticencias
também contribui para tornar mais indefinido e vago o tom do texto
simbolista, associadas à exploração da musicalidade das palavras que
atua como um estímulo sonoro, as reticencias funcionam como pausas
em linhas musicais.
“O fado incerto, os vendavais do acaso...”, esse verso possui a
presença das reticências.
05) As mudanças que acontecem durante o dia.
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01) A pose de Vênus é assimétrica. Nesta obra, Vênus aparece em uma
pose erótica, que deixa claro o prazer do artista em revelar o corpo
modelado de uma bela mulher. A deusa aparece no quadro se
espreguiçando sem vergonha nenhuma da sua nudez. O olhar baixo
representa a modéstida da deusa pela sua beleza. A pose de Vênus,
com os braços erguidos, é uma referência à Vênus de Ingres.
02) Sim, pois há presença da água. Afrodite é a deusa considerada do amor.
Os querubins que encaram a deusa com admiração, por sua vez.
Como na maior parte da obra, o fundo é apenas esboçado, para
realçar a proeminência do objeto principal.
Na mitologia romana, os zéfiros, que levam a concha de Vênus até
Pafos - ilha de Chipre representam as paixões espirituais. O artista
pintou essas criaturas e as ninfas entrelaçados de modo naturalista,
com o objetivo de homenagear, novamente, a Vênus de Boticelli.
Dois querubins são retratados em cima de um golfinho, símbolo
tradicional de proteção.
03) O soneto de Camilo Pessanha cria uma imagem de uma mulher muito
bela. “O cheiro a carne que nos embebeda!”.
04) As expressões são : “O seu cabelo verde”; “O cheiro que a carne nos
embebeda”; “De pé flutua”.
Através dos adjetivos o leitor pode criar a imagem da mulher criada
pelo eu lírico.
05) Podemos interpretar o titulo “Vénus” do soneto de Camilo Pessanha,
como um poema que tratará do amor e a beleza.
Sim. Ambos deram destaques características como a beleza
corporal. Vênus, a deusa do amor e da beleza, é equivalente a
Afrodite na mitologia grega. A diferença delas consiste que Afrodite é
considerada deusa do sexo, ela tinha uma forte influência no
desenvolvimento e prazer sexual das pessoas.
06) A mulher é atribuída uma figura de extremo poder de atração que faz o
homem se desviar de seus princípios e da razão.
07) O autor exagera sensações dos sentidos, como olfato, no intuito de tornar
extremo seu sentimento e como ele vive fisicamente suas ideias.
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1-Na primeira parte é apresentado as características do sentimento e das
figuras que foram amadas pelo eu lírico, relembrando momentos como uma
nostalgia associada a relação que o eu lírico estabelece com outros
ambientes.Na segunda parte, o eu lírico explicita suas sensações vividas em
pesadelos e sonhos, o tormento e a lamentação.
O erotismo e a sublimação são tratados quando se refere a carne e a
tentação, referencia as carnes virgens do Oriente.
2-“Carnes virgens e trépidas do Oriente””Em ais em luto , em convulsões, em
dores...”
a)o zelo afasta o eu lírico de seus desejos pela carne.
b)A tentação causada pela mulher, que o apunhala pois o eu lírico não pode a
ter.
c)Pois é algo difícil de se obter e que causa profunda tentação e pesadelos.
3-“Do Sonho e das Estrelas fabulosas””De essência morna, tropical, dolente..”
O subjetivismo e o transcendentalismo
4- o título do poema se refere a tortura psicológica vivida pelo eu lirico ao
relembrar a carne e seus pesadelos.
5-A manhã, a tarde e a noite
Na manhã serena, na tarde, a tarde, amargurada e a noite envolta pelo
caos.
6- Lamentação pelo sentimento e pelo o que é vivido pelo eu lírico
a)canta ,clama ,chora, geme.
b)Ao passar do poema se torna mais agonizante a associação dos sinos com o
eu lirico
7-Sensação de tristeza e canto ao lamento.
8-“céu risonho”,”céu tristonho”,”o céu é todo trevas”
A medida que o dia passa, o céu muda de cor e a noite chega, o eu lírico
se torna sombrio e cheio de lamentos e angustia, assim como o céu que
escurece.