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CEFET-MG SIMBOLISMO TRAB. PORTUGUÊS Larissa Caroline e Sarah Clímaco 20/12/2013

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SIMBOLISMO TRAB. PORTUGUÊS

Larissa Caroline e Sarah Clímaco 20/12/2013

Simbolismo

O simbolismo surgiu na França no final do século XIX.O simbolismo foi uma

contraposição do Realismo e ao Parnasianismo.

Os autores simbolistas primavam peã valorização do espírito eram

considerados -bem como todo o movimento- alienados, pois não davam “valor”

as questões sociais da época.

Charles Scuedelacure foi considerado o pai do simbolismo francês, mas teve

verdadeiro reconhecimento com a publicação do livro “Flores do mal” obra em

que relata as dores e os prazeres de sua escrita. Junto com ele, ou até mesmo

inspirados por ele, surgiram outros nomes no simbolismo tais como

Verlaine,Rimbaud e Mallarme.

Esses escritores se encontravam frequentemente, para beberem vinho,

fumarem raxixe tal prática as deixava em transe e no meio dessa “ausência de

consciência” surgiam poemas complexos e de difícil escrita e entendimento.

A escrita simbolista apresenta características específicas, inconfundíveis. Os

poemas apresentam aliterações, ou seja, repetição das consoantes e também

a repetição das vogais em versos, com o intuito de dar musicalidade ao poema.

Ainda sobre a escrita simbolista, podemos destacar a presença da sinestesia

(voz macia), ou seja, a mistura dos sentidos – olfato, paladar, tato, audição, etc.

Os simbolistas fazem muita alusão as cores brancas, às névoas... Pois davam

importância extrema à metafísica.

Havia no simbolismo uma dimensão cósmica; uma visão transcendental;

Os simbolistas tentavam redimir as limitações humanas, para uma dimensão

metafísica a dor, a morte, o mistério...

O simbolismo é transparente, luminoso o branco é uma obsessão pelo fato de

representar a paz e a pureza e o apaziguamento da alma.

Há no simbolismo um transe inconsciente que nos guia rumo à eternidade.

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O que foi o simbolismo?

O Simbolismo é um estilo literário, do teatro e das artes plásticas que surgiu na

França, no final do século XIX, como oposição ao Realismo e ao Naturalismo.

A palavra simbolismo é originária do grego, e significa colocar junto. Os

simbolistas, negando os parnasianos, aboliram o culto à forma de suas

composições. Resgatando um ideal romântico, os poetas desse período

mergulharam no inconsciente e na introspecção do eu.

Por que seu 'projeto literário' se define como oposição ao racionalismo e

ao cientificismo?

O simbolismo reagia contra tudo que representava o materialismo

e racionalismo. Ao contrário, pregavam o subjetivismo, o misticismo e a

sugestão sensorial.

Qual a importância da percepção sensorial para a estética simbolista?

No simbolismo abusa-se da sinestesia, sensação produzida pela

interpenetração de órgãos sensoriais: "cheiro doce" ou "grito vermelho", das

aliterações (repetição de letras ou sílabas numa mesma oração: "Na messe

que estremece") e das assonâncias, repetição fônica das vogais: repetição da

vogal "e" no mesmo exemplo de aliteração, tornando os textos poéticos

simbolistas profundamente musicais.

Como se caracterizou o simbolismo português?

Teve início na década de 1890 com “Oaristos” de Eugênio Castro. Os nomes

de maior destaque no Simbolismo português são: Camilo Pessanha, Cesário

Verde, António Nobre, Afonso Lopes Vieira, Augusto Gil, Eugênio de Castro,

Manuel Laranjeira e Júlio Dantas.

Por que se afirma que Eugênio de Castro investiu no aspecto formal do

Simbolismo?

Porque no poema, a sonoridade provocada pela aliteração evoca o som de

instrumentos musicais, referidos nos versos. O que se observa é um grande

investimento no aspecto melódico das palavras, de modo a provocar uma forte

impressão no leitor.

Qual a importância das imagens de infância para a poesia de Antônio

Nobre?

Na obra de Antônio Nobre, sobressai a temática da saudade. A construção de

imagens de uma infância idealizada e de uma vida idílica no campo associada

ao tom coloquial presente em muitos dos poemas do autor.

Como se configura o simbolismo de Camilo Pessanha?

Principal nome do Simbolismo em Portugal, ele expressa a verdadeira vocação

dessa estética: uma procura desesperada de respostas para questões de

natureza existencialista.

Como se caracterizou a obra dos poetas simbolistas brasileiros?

Os escritores brasileiros que se engajaram na estética simbolista vivera

intensamente o momento político que no fim do século XIX, trazia como

questão principal a luta pelo fim da escravidão.

De que modo Cruz e Sousa explora imagens caleidoscópicas na construção de

seus poemas?

Utilizando a profundidade filosófica e a angústia metafísica, temas que tiveram

origem na sua sofrida experiência pessoal.

Como o misticismo e a morte definem o simbolismo de Alphonsus de

Guimaraens?

Em toda a obra de Alphonsus de Guimaraens, a morte será tematizada direta e

indiretamente, com inúmeras referências aos elementos a ela associados. Para

Alphonsus, a morte é acolhida como momentos de passagem, de

transformação, que abre as portas da eternidade, pondo fim ao sofrimento

humano.

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1 – a) As formas dos prédios, a iluminação, o clima, a vestimenta das pessoas

e as inúmeras charretes.

b) As cores, a folhagem das arvores, as vestimentas das pessoas, a neve no

chão. O inverno

2 – a) Para que o quadro não capte um momento fixo e sim o cotidiano da vida

urbana.

b) O quadro traz a impressão de pressa, rotina e grande movimentação. Pode

até trazer a impressão de certa frieza da cidade em geral, tanto no sentido

físico quanto nas relações interpessoais estabelecidas entre os moradores.

3 – a) Os realistas mostram maior preocupação em personalizar e retratar de

maneira mais calorosa cada cidadão da foto, fazendo isso por meio da escolha

de cores e de traços que humanizam a pessoa. Já os impressionistas tratam a

sociedade de maneira mais fria e tentam retratar, principalmente os locais e

nem sempre se preocupam em dar traços ou características específicas às

pessoas na obra.

b) Porque nos seus quadros Monet deu mais enfoque à definição de formas

dos lugares, paisagens e espaço físico do que às pessoas.

4 – a) Era apreciado pela população, por tornar Paris uma cidade mais

organizada e bela, mas nem sempre retratado em quadros ou tendo um

destaque visual e cultural entre à população.

b) Depende, ao mesmo tempo em que podem aproximar pessoas que

admiram as reformas e usam elas como fonte de trabalho, estudo e lazer,

também distancia já que a modernização geralmente está ligada ao aumento

da pressa, fixação da rotina e fonte de stress gerados pelas conturbações que

uma grande cidade pode oferecer.

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5) a- O cenário apresentado no poema se passa em uma rua de uma cidade.

b- A relação entre o eu lírico e o cenário

6) A primeira impressão que a mulher provoca no eu lírico é de desejo, pois

sua beleza, suas pernas despertam sua atenção.

a- O eu lírico olha para a mulher de baixo para cima, devido a sua beleza, o

seu belo corpo e o seu olhar.

b- As pernas e o olhar da mulher. Ele interpreta essa visão como uma

estátua, imagem nobre e fina, como se a mulher fosse algo além de um mero

ser humano, tudo isso lhe causa um imenso prazer.

7) Esse verso quer dizer que no memento que o eu lírico está vendo a mulher é

um momento de luz, algo maravilhoso para ele, mas depois, quando eles forem

embora e não se veem mais, não terá mais luz, será algo triste para ele.

a- “ Efêmera beldade”. Essa expressão significa que a mulher com sua

beleza, é algo passageiro, até porque talvez eles não vão mais se encontrar.

b- “Não mais hei de te ver senão na eternidade?” A referência á vida e

morte está na palavra eternidade.

8) a- Esse acontecimento seria a morte.

b- O eu lírico acredita que ele e a mulher poderiam ficar juntos.

c- Com base no olhar dele em relação a mulher.

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01) O vogal “A” representa a mudança de fase da criança para a

adolescência , “E” a mocidade ou seja a juventude, “I” é fase adulta, “O”

a velhice e o vogal “U” representa a morte.

Além dos vogais os elementos da natureza estão associadas as

fases como: “ A mocidade é toda lírios”; “As flores penderam

murchas” representa a velhice.

02) A letra “A” e “E” representa um sentimento de algo novo, de algo a ser

descoberto. A presença das reticências contribui para tornar mais

indefinido e vago o poema.

“Em doce amor, e quem não amará?” (Sentimento de algo novo)

“A luz do céu é imensa...”; “Olhos que vemos sob a luz da lua...” (A

presença das reticências).

03) Para representar a fase adulto à morte, o “tom” do poema muda, pois o

eu lírico começa associar essas fases com o fim do dia.

“Descamba o sol nas púrpuras do ocaso”; “A noite tomba”.

04) O simbolismo utiliza termos e o personifica. A ideia é criar no leitor a

impressão de que há sentidos desconhecido, associados a esses termos

que esperam ser descobertos. A presença constante das reticencias

também contribui para tornar mais indefinido e vago o tom do texto

simbolista, associadas à exploração da musicalidade das palavras que

atua como um estímulo sonoro, as reticencias funcionam como pausas

em linhas musicais.

“O fado incerto, os vendavais do acaso...”, esse verso possui a

presença das reticências.

05) As mudanças que acontecem durante o dia.

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01) A pose de Vênus é assimétrica. Nesta obra, Vênus aparece em uma

pose erótica, que deixa claro o prazer do artista em revelar o corpo

modelado de uma bela mulher. A deusa aparece no quadro se

espreguiçando sem vergonha nenhuma da sua nudez. O olhar baixo

representa a modéstida da deusa pela sua beleza. A pose de Vênus,

com os braços erguidos, é uma referência à Vênus de Ingres.

02) Sim, pois há presença da água. Afrodite é a deusa considerada do amor.

Os querubins que encaram a deusa com admiração, por sua vez.

Como na maior parte da obra, o fundo é apenas esboçado, para

realçar a proeminência do objeto principal.

Na mitologia romana, os zéfiros, que levam a concha de Vênus até

Pafos - ilha de Chipre representam as paixões espirituais. O artista

pintou essas criaturas e as ninfas entrelaçados de modo naturalista,

com o objetivo de homenagear, novamente, a Vênus de Boticelli.

Dois querubins são retratados em cima de um golfinho, símbolo

tradicional de proteção.

03) O soneto de Camilo Pessanha cria uma imagem de uma mulher muito

bela. “O cheiro a carne que nos embebeda!”.

04) As expressões são : “O seu cabelo verde”; “O cheiro que a carne nos

embebeda”; “De pé flutua”.

Através dos adjetivos o leitor pode criar a imagem da mulher criada

pelo eu lírico.

05) Podemos interpretar o titulo “Vénus” do soneto de Camilo Pessanha,

como um poema que tratará do amor e a beleza.

Sim. Ambos deram destaques características como a beleza

corporal. Vênus, a deusa do amor e da beleza, é equivalente a

Afrodite na mitologia grega. A diferença delas consiste que Afrodite é

considerada deusa do sexo, ela tinha uma forte influência no

desenvolvimento e prazer sexual das pessoas.

06) A mulher é atribuída uma figura de extremo poder de atração que faz o

homem se desviar de seus princípios e da razão.

07) O autor exagera sensações dos sentidos, como olfato, no intuito de tornar

extremo seu sentimento e como ele vive fisicamente suas ideias.

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1-Na primeira parte é apresentado as características do sentimento e das

figuras que foram amadas pelo eu lírico, relembrando momentos como uma

nostalgia associada a relação que o eu lírico estabelece com outros

ambientes.Na segunda parte, o eu lírico explicita suas sensações vividas em

pesadelos e sonhos, o tormento e a lamentação.

O erotismo e a sublimação são tratados quando se refere a carne e a

tentação, referencia as carnes virgens do Oriente.

2-“Carnes virgens e trépidas do Oriente””Em ais em luto , em convulsões, em

dores...”

a)o zelo afasta o eu lírico de seus desejos pela carne.

b)A tentação causada pela mulher, que o apunhala pois o eu lírico não pode a

ter.

c)Pois é algo difícil de se obter e que causa profunda tentação e pesadelos.

3-“Do Sonho e das Estrelas fabulosas””De essência morna, tropical, dolente..”

O subjetivismo e o transcendentalismo

4- o título do poema se refere a tortura psicológica vivida pelo eu lirico ao

relembrar a carne e seus pesadelos.

5-A manhã, a tarde e a noite

Na manhã serena, na tarde, a tarde, amargurada e a noite envolta pelo

caos.

6- Lamentação pelo sentimento e pelo o que é vivido pelo eu lírico

a)canta ,clama ,chora, geme.

b)Ao passar do poema se torna mais agonizante a associação dos sinos com o

eu lirico

7-Sensação de tristeza e canto ao lamento.

8-“céu risonho”,”céu tristonho”,”o céu é todo trevas”

A medida que o dia passa, o céu muda de cor e a noite chega, o eu lírico

se torna sombrio e cheio de lamentos e angustia, assim como o céu que

escurece.