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14º VARAL LITERÁRIO

Narrativa de imagem fotográfica

Realizado pelos Estudantes

das Redes Públicas e Particular

de Ensino

POMERODE – SC2017

14º VARAL LITERÁRIO

Narrativa de imagem fotográfica

Realizado pelos Estudantes

das Redes Públicas e Particular

de Ensino

POMERODE – SC2017

Os textos contidos neste livro foram elaborados em sala de aula e selecionados pelos professores das Redes Pública e Particular de Ensino.

Textos conforme a nova ortografia.

Capa e Diagramação:Bit Ideias e Soluções em Marketing - MEI

Prefeitura Municipal de Pomerode. Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte. Secretaria de educação e Formação Empreendedora. Biblioteca Pública Municipal

14º Varal Literário: Poesias. Pomerode.p. 176, 2017.

1. Literatura infanto-juvenil – narrativa fotográfica I Título

028.5 P922d

Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Viviane Balk Herrmann CRB – 14/ 675

Impresso no Brasil

SUMÁRIO

EBM Almirante Barroso..........................................07

EBM Doutor Amadeu da Luz..................................29

EEBM Profº Curt Brandes......................................65

C. S. Dr. Blumenau................................................83

EEBM Duque de Caxias.......................................113

EEB José Bonifácio..............................................123

EEB Profª Noemi Schroeder................................129

EBM Olavo Bilac..................................................147

EEBM Prof° Vidal Ferreira..................................163

APRESENTAÇÃO

É com um imenso prazer que escrevo a apresentação desta edição do Varal Literário, um projeto de suma importância para que fomentemos, de maneira diferenciada, a educação pomerodense, incentivando nossos alunos a produzirem textos especiais, num formato que ultrapassa as fronteiras das salas de aula e o universo das instituições de ensino que cada um destes jovens frequenta.

Não poderia deixar de reafirmar o compromisso que assumimos, juntamente com a Secretaria de Educação e Formação Empreendedora, antes mesmo do início deste ano, de retomarmos o projeto em questão, que havia sido suspenso nos últimos anos. Os custos para que o viabilizemos são inexpressivos perante os resultados apresentados. Ter publicado um texto de sua autoria em uma encadernação que contempla os melhores trabalhos do município, é algo significativo, que será lembrado para sempre.

Da mesma maneira, não posso deixar de fazer uma breve consideração. Despertar o gosto pela prática textual, desenvolver a escrita, a imaginação, o raciocínio lógico e as aptidões literárias dos estudantes, em épocas em que o universo tecnológico acaba prendendo boa parte da atenção de crianças e adolescentes, é primar por uma educação que certamente fará a diferença no futuro. Muitos sabem ler, poucos compreendem verdadeiramente o significado do que leem.

Não poderia deixar de parabenizar aos professores envolvidos, que estão na linha de frente, no contato pessoalizado com estes jovens. Da mesma maneira, aos pais e responsáveis, que complementam o que é ensinado na escola, auxiliando os filhos nas tarefas escolares e nas atividades complementares, como está em específico. E, principalmente, aos alunos que participaram, indiferente de terem ou não seus trabalhos selecionados. Se nesta vez não foi possível, que sirva de incentivo para se dedicar um pouquinho mais. O importante não é a vitória, mas a certeza de ter feito o melhor para obtê-la. Por último, aos escritores talentosos que deixaram seus textos eternizados nesta publicação. Tenho certeza que vocês, seus professores e colegas, seus familiares, estão muito orgulhosos. Da mesma maneira, saibam que eu também estou.

Ércio Kriek

Prefeito de Pomerode

ESCOLA BÁSICA MUNICIPAL

ALMIRANTE BARROSO

Professores:

Jane Carla Wollick RoepckeViviane Ferreira Orb

Diretora:

Carmen Schuldt Völz

A BMW S1000RR

Um belo dia estava dirigindo meu Fusca 1600 turbinado com dois turbos, laranja com placa preta. Estava dirigindo de boa pela BR escutando um som, e passa uma moto a uns 370 Km/h. e me corta a frente. Levei um baita susto que bati meu fusquinha num poste, fiquei atordoado e muito triste, pois tinha gasto cinco mil reais numa pintura novinha. Ele estava brilhando e me vem um motoqueiro e me corta a frente. Amassou todo o capô e pior não tinha seguro. Fiquei alguns dias tristes vendo o meu fusquinha lá, todo amassado. Iria gastar muito para reformar, mas não teria o dinheiro. Mas pensei: “não ia pagar isso tudo sozinho!”, fui procurar o motoqueiro. Lembro do modelo, da marca e da cor, era uma BMW S1000RR, toda preta com alguns detalhes vermelhos e azuis. Fiquei dias e dias procurando essa moto, fui em todas as concessionárias da BMW em Santa Catarina. Até que um dia estava andando com minha CG 125 pela BR e ultrapassa uma moto igualzinha a que tinha me cortado a frente. Acelerei o máximo minha CG, mas ela não era tão forte como a BMW S1000RR, e me deixou no chinelo. Fiquei mais alguns dias procurando, mas nada dessa BMW. Então deixei pra lá e desisti de reformar meu fusquinha laranja.

Alex Dionisio Riback9º Ano B

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A CASA

Ahhhh, como eu me lembro dessa antiga casa enxaimel. Foi nela que tudo aconteceu e isso me incomoda até hoje. Foi muito legal aquele dia em que eu e meu melhor amigo brincamos na chuva de verão... Nossas mães ficaram muito bravas e chateadas pela nossa atitude e por isso minha mãe me mandou não ser mais amigo dele... Três meses depois minha cachorra morreu de câncer de pele, ela não morreu justo pelo câncer, mas nós demos uma injeção para ela não sofrer tanto. E isso aconteceu no dia 21 de outubro de 2017. Depois de um mês, o meu tablet pifou e meu celular caiu e quebrou a tela estragando o touch screen.Eu ainda acho que a casa não gosta de mim, pois só aconteceram coisas ruins lá. Minha mãe dizia que aquilo eram coisas normais de acontecer, mas meu pai e minha mãe se separaram por culpa minha, também nessa casa.

Arthur Vinicius Utech7º Ano B

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A PRIMEIRA CONQUISTA

NÓS NUNCA ESQUECEMOS

Você se recorda do quanto queria ser adulta, quando era criança? Se sim, você está comigo. Infância, uma palavra com apenas oito letras e milhões de recordações. Só que nós não imaginávamos que isso era apenas o começo. Minha infância foi sensacional, nela descobri novos horizontes e nela também não havia preocupações, meus únicos objetivos eram brincar, passear e me divertir. Quando iniciei minha vida escolar, lembro-me que haviam gincanas realizadas entre as escolas, que eram convidadas pelo município com o intuito de interagir umas com as outras. Um passatempo, com diversas brincadeiras, fazendo novos amigos e tendo novos objetivos. Lá aconteceram recreações como pular corda e brincar com o bambolê, e a entrega de balões, a qual eu amava. E foi neste evento que ganhei minha primeira medalha, mesmo considerando que esta era apenas de participação. Foi aí que eu comecei a gostar de participar de diversas atividades. Ao fim, não me recordo desse passeio como uma brincadeira e sim como um aprendizado. E toda essa experiência eu posso exprimir em uma única palavra: saudade.

Caroline Voigt8º Ano A

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A MAIS BELA FOGUEIRA

Era uma vez dois meninos e duas meninas que foram fazer um acampamento em uma fazenda, eles ficaram nessa fazenda durante quatro dias. No primeiro dia na fazenda eles andaram a cavalo, deram comida aos animais e tomaram banho de rio. Quando chegou a noite, eles jantaram e foram olhar as estrelas durante um bom tempo. No segundo dia eles foram passear pela fazenda inteira, que era enorme. Eles passaram o dia inteiro fazendo isso e quando chegou a noite começou a chover. Daí para eles não ficarem sem fazer nada, foram assistir um filme de comédia e depois dormir. No terceiro dia eles foram dar uma volta pela cidade onde se localizava a fazenda. Quando eles voltaram estava muito quente por isso foram tomar banho de rio novamente. Depois jantaram e um dos meninos teve a ideia de fazer uma fogueira. Todos toparam em fazê-la e passaram a noite ao redor da fogueira se aquecendo. No quarto dia eles foram fazer um piquenique no outro lado da fazenda. Eles foram a pé até o outro lado e quando voltaram, já estava meio tarde. Aí arrumaram as coisas, colocaram dentro do carro e foram embora. Um deles falou que essa atividade poderia se repetir muitas vezes e nisso, todos concordaram.

Claudia Vilma Schumacher da Silva 7º Ano A

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MEU FUSQUINHA TURBINADO

Era uma vez um menino chamado Brian. Ele tinha 10 anos e era uma criança doce e simpática. Seu sonho era ser piloto de corrida. Brian sempre foi fã de corrida e tinha várias coleções em seu quarto de carrinhos.Anos se passaram, ele cresceu e se formou. Neste dia seu pai lhe fez uma surpresa: “Filho, tenho um presente para lhe dar!”. Brian ficou muito feliz e claro, muito curioso. Seu pai abriu a garagem e lá tinha um carro bem conhecido: “Fusca”.Brian olhou, analisou o carro e pensou: “Será que é possível ganhar uma corrida com isto?”.Ele olhava seus amigos que tinham ganhado carros lindos e valiosos, e o dele, caindo aos pedaços. Aí ele pensou: “Não importa se não é lindo nem valioso, mas o que importa é que foi dado com amor e carinho”.Daí pela primeira vez ele entrou no carro e ficou todo empoeirado. Resolveu então dar uma limpada. Depois de tudo limpo, entrou, ligou e deu ré. Mas o carro não saiu do lugar. Estranhou mas era só o freio de mão que estava puxado.Enfim conseguiu sair com o carro. Quando tinha rodado seu primeiro quilometro, o volante estragou. E teve ainda depois, mais várias complicações.Levou ao mecânico e fez uma geral. Depois de ter arrumado foi a um encontro de rachinhas, onde teve sua primeira vitória. Aí sua carreira foi crescendo, conseguiu vários títulos, torneios e chegou na corrida mundial.Foi assim que Brian Lopes realizou seu sonho. E depois de trinta anos nas corridas se aposentou. Faleceu com 76 anos, em 2013, com parada cardíaca. Hoje o fusca fica em uma exposição de carros antigos em Orlando, nos Estados Unidos.

Eliezer Silvestro Endo7º Ano A

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ARCO-ÍRIS

Sou Lola e... Era uma vez, o pior dia da minha vida! Mamãe e eu queríamos ir ao parque para brincar um pouco com os cachorros já que moramos em um apartamento minúsculo com dois cachorros. A vida não tá muito fácil, escutei mamãe e papai discutindo na sala de estar, acho que era alguma coisa de “prejuízo”, mas vamos ao que interessa. Por que era o pior dia da minha vida? Tenho cinco anos e sim, eu tenho o pior dia da minha vida. Como já falei, queria ir ao parque e blá blá blá... MAS ESTÁ CHOVENDO! Como vou ao parque brincar com meus lindos cachorros se está chovendo? Mamãe me disse que iramos semana que vem, mas eu estava esperando o mês inteiro, porque mamãe é uma mulher muito ocupada e é difícil pra ela achar um horário livre em sua enorme agenda, cheia de anotações e números que eu ainda nem aprendi na escolinha! Mas... EPA! É isso mesmo?! PAROU DE CHOVER! Saí saltitando e pulando pela casa inteira, mas então foi que eu percebi um negócio muito estranho... tinha um monte de cores como azul, amarelo, verde e um montão de outras cores também! Perguntei para a minha mãe o que era aquela coisa colorida e linda no céu, ela me explicou que “aquilo” se chamava “Arco-íris”, e que só acontece depois que chove! A partir desse dia eu, Lola Juliete, amo a chuva!

Emilly Krueger 7º Ano B

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ACAMPAMENTO DO MAL

Tudo começa quando três amigos vão acampar em uma floresta muito assustadora. Quando os três chegam no local do acampamento, se deparam com duas barracas velhas e rasgadas. Mas como já estava anoitecendo e eles não poderiam andar pela floresta, fizeram uma fogueira e montaram suas barracas para acampar ali mesmo. Durante a noite um dos amigos foi alimentar a fogueira e quando sai da barraca ele percebe que as barracas de seus amigos estavam destruídas e eles desaparecidos.O menino começa a correr pela mata procurando seus amigos, mas acaba escorregando e batendo com a cabeça em uma pedra, o que o faz desmaiar. Quando acordou está em uma antiga cabana, amarrado. Olhou para o lado viu que seus amigos estavam mortos e então começou a gritar. Até que escutou alguém vindo e ficou em silêncio até imaginar que o perigo tinha passado. Olhou para o lado e viu que havia uma faca. Ele pegou a faca e cortou as cordas que o prendiam. Saiu correndo até uma porta e viu um homem parado de pé do lado de fora da cabana. O menino foi pedir ajuda, mas viu que o homem estava cheio de sangue. O homem começou a correr atrás do garoto, que depois de muito correr, tropeçou e caiu. Foi quando o homem levantou o braço para bater com um facão nele, que ele acordou e percebeu que tudo não passou de um sonho.

Felipe Flohr7º Ano A

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A VIAGEM DA MINHA VIDA

Estávamos nós em mais um dia de Sol, mas por que algo era diferente? Não seria este mais um dia qualquer? Não! E por que não? Porque naquele dia tudo foi diferente, eu estava com meus três melhores amigos, meu irmão gêmeo e uma pessoa a quem, me prendi há um ano, minha namorada! Bem... Chega de papo furado e vamos para a ação! Estávamos em São Francisco do Sul, portanto, uma ilha, e por essa razão, toda essa água. Viajamos pelos melhores lugares com as melhores pessoas o dia inteiro, passando por restaurantes, museus e lindas praias. Nesta foto paramos em um simples mercado para lanchar, e foi onde resolvemos tirá-la. Mas o que essa foto pode ter de especial? Ela representa seis amigos que tinham, apesar das brigas, uma afinidade muito forte! E que um dia terão seus próprios filhos, irão olhar para essa foto e a saudade vai aumentar. Enfim, meu dia foi simplesmente especial, pois tenho amigos que não importa o que houver, estarão comigo sempre!

Felipe Georg 9º Ano A

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MEU 1º CACHORRINHO

Era só mais um dia de aula como todos os outros. Conversei e brinquei muito e então finalmente chegou o final da aula. Assim que bateu o sinal e eu saí da sala, meu amigo veio me dizendo que sua cadela tinha ganhado filhotes na noite passada. Eu adorei essa notícia e pedi para ele se eu poderia ir na casa dele hoje de tarde para ver os filhotinhos, e ele deixou. Assim que cheguei em casa, fui logo pedindo para minha mãe se eu poderia ficar com um. Ela disse que iria pensar e então resolvi ir logo lá para casa dele ver os cachorrinhos. Quando cheguei lá me apaixonei por todos, mas um em especial que já comecei a chamar de Toby, sem mesmo saber se minha mãe iria deixar. Logo depois fui correndo para casa pra saber se ela já tinha pensando na resposta. Ela disse que não, mas eu comecei a implorar até ela deixar, pois seria meu primeiro cachorrinho. E então no outro dia fomos lá comprar o meu cachorrinho, Toby.

Gustavo Henrique Gueths9º Ano B

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A ONÇA

Era uma vez uma onça que tinha o sonho de ser cantora, mas tinha muito medo de cantar em público. Em um certo dia seu amigo Balu, um belo gato, decidiu fazer uma visita à onça. Ele chegou lá muito feliz e animado, dizendo: — Onça! Onça! Trago boas notícias! A onça disse: — Entre... Que notícias são essas? — Ahh, você não sabe do concurso que vai ter? — Não! – disse a onça. — Me disseram que quem ganhar leva dez mil reais para casa – afirmou o gato. — Será que chegou a hora de eu mostrar meu talento? – contente disse a onça. — Tenho certeza que sim! Bom, já vou indo. – exclamou o gato. A onça muito contente decide se arrumar, pois nunca é tarde para um sonho. Muito bela vai até o teatro para fazer a audição. Espera um bom tempo por sua vez e quando chega a hora, diz a si mesma: “Agora não é hora de vacilar!”. Bem, a onça fez a audição, e... Ela conseguiu! Mas teria que competir com um leão chamado Nick. Quando chegou a hora da competição a onça foi bem e o leão também. Mas eram os jurados que iriam decidir. Todos os jurados decidiram... e o leão ganhou, infelizmente. Apesar disso, a onça ficou feliz por ele. E o lado bom é que ela tentou e perdeu o seu medo. A onça voltou super feliz para casa afinal, o que importa não é ganhar e sim tentar.

Joana Behling7º Ano A

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SALA DE MATEMÁTICA

Esta é a sala e matemática da minha escola, que alguns amam e outros nem tanto. Lá aprendemos a somar, subtrair, multiplicar e dividir: somar nosso conhecimento, subtrair nossa preguiça, multiplicar nosso esforço e dividir isso tudo com todas as pessoas. Matemática para alguns podem ser números e mais números, mas se realmente eles abrirem os olhos verão que ela é muito mais que isso e que sem ela muitas coisas não existiriam.Matemática é algo que sempre estará no nosso cotidiano, quanto menos esperarmos estará bem ali, na nossa frente. Por isso é muito importante para nosso aprendizado, pois já é usada desde os tempos antigos. Não deve ser desvalorizada, pois tudo o que fazemos tem um pouco de matemática, desde fazer compras, quantas horas dormimos e até uma infinidade de coisas, pois os números também são infinitos. Por ser tão importante na nossa vida é que é tão legal aprender e gostar de matemática. E para quem ainda não tem esse gosto, um recado: nunca é tarde para aprender!

João Felipe Lenz Goede8º Ano A

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LEMBRANÇAS DE INFÂNCIA

Tenho saudades da minha infância que foi tão boa e por isso até hoje ainda lembro dela. Sobre esta foto, meu Deus! Quando fui tirar lembro que comecei a chorar desenfreadamente, parecia um bicho do mato, mas acabou que ficou boa. Sobre a infância que eu tive sinto muita saudade, pois uma das coisas que sinto falta era poder tomar banho de chuva. Adorava ficar pulando nas poças d'água e sei que se hoje fizesse isso, me achariam louca. Minha mãe ficava desesperada quando me sujava toda, e aí penso que sinto falta de quando não tinha responsabilidade nenhuma, pois agora parece que tudo gira sobre mim e que os problemas só aumentam. Sinto falta de quando brincava na rua, andava de bicicleta e jogava bola. Com a minha mãe gritando “vem, o almoço está pronto”, às vezes ela me mandava tomar banho de tão suja que eu estava e ficava brava quando eu dizia “não mãe”. À noite eu fazia oração para que o fim da semana chegasse e quando chegava eu brincava tanto que acabava voltando com os joelhos ralados, o que acontecia quase sempre. Mas minha mãe era muito atenciosa, me sentava no colo dela, fazia um curativo e dava um beijinho, que era a melhor parte. Eu sempre recebi muito carinho, só ficava brava quando apertavam minha bochecha e me chamavam de fofa. Saía correndo para minha mãe chorando, isso provocava risadas. Não era aquela criança que via TV toda hora, nem ficava jogando. É bom ter essa recordação de uma infância feliz, pois sempre que lembro começo a rir e bate uma saudade.

Júlia Kleinschmidt8º Ano A

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UM DIA ESPECIAL

Eu sempre sonhava em ir para o Parque Malwee em Jaraguá do Sul. Até que um dia bem ensolarado meus pais me falaram que iríamos lá. Quando entrei me surpreendi, porque eu imaginava um lugar lindo, cheio de atividades para fazer. Mas eu só via mato.Começamos a andar e descobrimos que era uma trilha.Nas placas havia uma seta apontando para o labirinto, fiquei ansiosa, pois queria entrar logo para conhecer. Quando chegamos na entrada, um segurança nos falou que no meio do labirinto havia uma surpresa. Fiquei animada e logo quis entrar. Quando entrei no labirinto ouvi um choro, fui seguindo o som até encontrar uma menininha chorando.Perguntei o que havia acontecido e ela falou que estava perdida. Ajudei ela a sair, mas antes fui até o meio onde tinha um jardim lindo cheio de flores. Saí do labirinto com a menina, os pais da garota ficaram muito felizes, pois ela já estava dentro do labirinto há algumas horas e eles não podiam entrar para procurá-la, pois o pai era cadeirante e a mãe deficiente visual. Eles me agradeceram e voltei com minha família para casa.

Larissa Krueger7º Ano B

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A CASA MAL ASSOMBRADA

Era uma vez um garoto chamado Heitor. Ele era um menino feliz, alegre e sorridente, até que um dia a sua mãe Cecília falou: — Heitor, nós iremos nos mudar. O menino ficou triste e feliz ao mesmo tempo, sua tristeza era porque iria perder seus amigos e sua alegria por visitar um lugar novo. Foi uma longa viagem mas finalmente eles chegaram em sua casa nova. Heitor ficou espantado quando viu que a casa era enxaimel. Ele foi o primeiro a entrar na casa e reparou que a casa era vazia e escura. Ficou com medo, pois a cada passo que ele dava fazia um barulho de uma porta rangendo. Quando ele ouviu alguém buzinando, deu um pulo. Ele olhou o que era e percebeu que era o caminhão da mudança. Então sua mãe chamou o eletricista para arrumar a luz da casa. Pronto, Heitor se sentia em casa. Ele estava assistindo TV e todas as luzes de todas as ruas se apagaram. Heitor pegou uma lanterna e quando estava indo para cama ouviu um barulho de algo batendo no sótão, mas Heitor ignorou o barulho e foi para sua cama. Quando se deitou ele ouviu uns passos do mesmo lugar. Heitor estava com muito medo, mas mesmo assim pegou a lanterna e foi investigar. Abriu a porta do sótão e viu que as escadas estavam podres, viu que a escuridão não tinha fim. Viu que era a janela que estava fazendo o barulho de algo batendo, quando foi fechar a janela ouviu os passos atrás dele.Pegou sua lanterna e se virou rapidamente quando viu que era um gambá. Heitor se assustou mas não foi nada grave, ele tirou o gambá, fechou a janela e foi dormir.Desde então Heitor não sentiu mais medo e se acostumou com a casa.

Leandro Maul7º Ano B

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FOTOS PARA RECORDAR

Eu tinha sete anos de idade, minha mãe contratou um fotógrafo para eu fazer um álbum com o meu irmão, foi muito divertido porque tiramos várias fotos. Lembrar de quando éramos crianças, bate uma saudade dos nossos brinquedos, brincadeiras, travessuras e etc. Acho muito importante tirar fotos para guardar os momentos e compartilhá-las com nossos familiares e amigos para contar tudo o que já vivemos. Essa foto me traz um sentimento de felicidade e alegria.Eu tirei várias fotos com looks diferentes, foi uma tarde bem alegre e divertida, mas para mim as fotos não guardam os melhores momentos, o que guarda é o nosso coração. Lembro que antes de tirar as fotos estava ansiosa, nervosa e com vergonha do fotógrafo, mas depois me acostumei. Eu e meu irmão tiramos apenas uma foto juntos para esse álbum e fiquei muito feliz quando a foto ficou pronta. Logo após ter tirado várias fotos minhas e do meu irmão, não via a hora delas estarem prontas para que todos vissem como ficaram bonitas. Hoje é comum tirarmos fotos, principalmente com o celular. É tão comum que tem gente que esquece de aproveitar e realmente viver, dar valor aos momentos que tem com a família e os amigos.

Letícia Thaise Volkmann8º Ano A

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24A MENINA DA CACHOEIRA

Em um lugar muito bonito, com cachoeiras esbeltas que caíam sobre as pedras de um riacho, havia uma pequenina vila onde morava uma menina de cabelos longos e escuros que se chamava Pérola. Ela gostava de brincar nas quedas d'água que ali havia. Um dia enquanto mais uma vez brincava nas cachoeiras, Pérola deteve-se ao tropeçar em algo. Abaixou-se para pegar tal coisa e, no momento em que a tocou, sentiu uma sensação estranha vindo daquele objeto. Rapidamente afastou-se pois aquilo poderia ser perigoso. Pegou uma pedra para se proteger e tocou novamente o objeto para tentar identificar o que era. Dessa vez, nenhuma sensação a dominou, apenas o objeto novamente, e então agora, mais segura de si, começou a analisar tal coisa. Era uma espécie de colar, um cordão dourado e brilhante que segurava uma concha rosada com detalhes dourados em volta. Encantada com a beleza do colar Pérola o colocou em si, admirando seu reflexo na água. À noite, Pérola saiu e ficou perto das cachoeiras que cercavam a vila. A menina costumava conversar com as estrelas, mas naquela noite, sua conversa foi interrompida por um barulho. Levantou-se ligeiramente e olhou assustada para os lados, procurando a causa do barulho, mas o que ouviu foi somente o som da água chocando-se nas pedras do riacho. Resolveu continuar observando as estrelas e nesse momento ouviu novamente um barulho. Decidiu andar um pouco para ver o que era. Seguiu o barulho e chegou a uma choupana escondida entre as árvores. Sem hesitar, adentrou no casebre. A choupana era

25simples, porém arrumada e muito bonita. Havia conchas de todos os tipos em todos os lugares. Atravessou um cômodo que parecia ser uma sala e entrou na cozinha. Sentada em uma cadeira estava uma senhora, tomando uma xícara de chá. Pérola sabia que não deveria ter entrado ali sem permissão e logo foi rumo à porta. A senhora porém chamou Pérola e pediu para sentar-se e acompanhá-la no chá. As duas conversaram noite adentro até chegarem em um assunto importante: o lindo colar que Pérola havia achado. A senhora disse que já sabia o que havia acontecido e então explicou o que ele significava. Foi então que Pérola entendeu a chamada “Sintonia Real dos Lordes da Cachoeira”.

Maíra Daiana Koepp7º Ano A

26AMIGA DA ONÇA

Emma era uma garotinha bem curiosa e gostava muito de animais. Ela fazia muitas perguntas sobre tudo o que via. Um dia a mãe de Emma resolveu levá-la para o zoológico. — Emma minha filha! O que você acha de irmos ao zoológico? – perguntou sua mãe. — Sim mamãe! Eu vou querer saber sobre todos os bichinhos que tem lá. A mãe de Emma já imaginava que o passeio seria longo e muito cansativo, pois Emma gostava muito de fazer perguntas sobre animais. A semana de Emma passou voando, ela estava muito ansiosa, pois adorava ir ao zoológico principalmente para ver seu animal preferido: a onça. O tão esperado dia chegou! Emma arrumou sua mochila e pegou seu caderninho de anotações e sua câmera para registrar tudo. Quando chegaram ao zoológico, Emma como sempre, ficava muito encantada com tudo. E as perguntas começaram a pipocar na sua cabeça. — Mamãe você viu o tamanho do pescoço da girafa? Oh mãe, por que o leão tem essa juba? Então Emma chegou em seu lugar favorito: a jaula da onça. Emma gostava muito da onça, até falava com ela. — Oi amiga, como passou esses dias? As pessoas que estavam ao seu redor olhavam assustadas. E então Emma teve a brilhante ideia de levar a onça

27para casa. — Mamãe, posso levar minha amiga lá pra casa? — Claro que não! O lugar dela é aqui. Emma começou a chorar e as pessoas que estavam ali olhavam assustadas. O cuidador dos bichos resolveu o caso. Emma poderia voltar toda a semana alimentar sua amiga. Emma voltou para casa com um sorriso enorme no rosto!

Mylena Thais Milchert7º Ano A

A ESCOLA

Muitos diriam que é uma simples escola, e realmente é apenas uma simples escola. Mas muitas coisas já aconteceram ali, muitas vidas passaram levando consigo conhecimento e aprendizado para uns e para outros nem tanto. A simples escola que conhecemos é a base de tudo, e é lá que nós aprendemos a nos socializar com outras pessoas e pôr nossa educação em prática. A escola é o lugar onde se faz amigos, adquire conhecimento, conhece pessoas que nos preparam para ter um futuro promissor e nos ensina grandes valores de vida. Muitos nem se lembram disso, mas passaram um tempo muito precioso na escola estudando, fazendo novos amigos, gerando discussões ou até roendo a ponta do lápis. A função da escola é despertar o interesse sobre os conhecimentos existentes e criar possibilidades para novas descobertas que ainda virão. Ela é o bem mais precioso da humanidade, justamente porque podemos passar esse legado para as gerações futuras, com o objetivo de termos um mundo melhor. É neste lugar que tudo começa, por isso temos que dar valor à escola, porque sem ela, não saberíamos nada, nem mesmo ler.

Raul Rothbarth Junior9º Ano A

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ESCOLA BÁSICA MUNICIPAL

DOUTOR AMADEU DA LUZ

Professores:

Juvelina Medeiros

Diretora:

Karin Raduenz Hoeft

ERA UMA VEZ UMA FADA

� Era uma vez uma linda menina. Ela era loira e seu sonho

era ser uma fada. Ela tinha tudo sobre fadas: fantasias, bonecas,

desenhos e livros. O seu nome era Larissa Flor e tinha 7 anos.

Seu pai se chamava Júlio e sua mãe se chamava Patrícia. Sua

brincadeira preferida era brincar de ser uma fada. Sua rotina é

muito corrida: Segunda feira ela tem curso de inglês, terça feira

ela tem aula de voleibol, quarta feira ela tem curso de alemão,

quinta feira ela tem aula de ballet e sexta feira ela tem aula de

natação.

� Ela tem muitos amigos e o nome deles são Lucas, Pedro,

Ana e Juliana, mas a sua melhor amiga é a Ana. Um dia Ana veio

brincar na casa de Larissa e brincaram muito. Era 15h30 quando

a mãe de Ana veio buscá-la. Foi então que ela percebeu que a

brincadeira tinha chegado ao final e que não se encontrariam

antes de segunda feira. Ana começou a chorar e Larissa se sentiu

mal pela amiga. Então a mãe de Ana conversou com as duas e

disse:

� - Meninas, outra hora vocês se encontram novamente.

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� Mas Larissa disse:

� - Tia, mas hoje é só sexta feira. Falta muito tempo para nós

nos encontrarmos novamente, porque somente vamos nos ver

de novo na segunda feira, na escola.

� - Então tudo bem. Retorno às 19h para buscar a Ana –

disse a mãe.

� E, continuaram brincando. Conversaram muito e

imaginaram como seria o dia em que as duas crescessem e

seriam bailarinas famosas, e nem perceberam que já havia

chegado o momento de Ana ir para casa. Nesse instante

perceberam que a mãe de Ana já havia retornado para buscá-la.

Pois agora já haviam brincado o suficiente. As duas amigas se

despediram e cada uma foi dormir em sua casa. Com certeza

continuaram seus belos sonhos...

Lara Isabelle Rusch

5º Ano “A”

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UMA GRANDE COZINHEIRA

� Era uma vez uma mulher que se chamava Luara. Ela gosta

muito de cozinhar e fazer pães, bolos, tortas, doces, salgados e

até brigadeiros. Seu sonho era abrir uma padaria. Certo dia

resolveu fazer suas especialidades e saiu para vender. Ela foi de

casa em casa, mas quase ninguém queria, mas não desistiu.

� Então num belo sábado de manhã, alguém bateu na porta

de sua casa. Luara achou que era o vento e não se preocupou,

mas alguém bateu de novo. Luara estranhou o barulho e resolveu

ir até a porta e ver o que estava acontecendo. Era uma mulher

que perguntou:

� - Você ainda faz bolos?

� E Luara respondeu:

� - Sim. Claro. Por quê?

� A mulher respondeu:

� - É que eu gostaria de comprar um bolo de aniversário para

minha filha, que é na semana que vem.

� Então Luara deixou a mulher entrar e disse:

� - Tenho alguns modelos para você ver.

� Elas foram vendo e decidindo, até que a mulher escolheu

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o bolo que queria encomendar e foi embora. Luara ficou bem feliz

com sua venda.

� No dia seguinte, outra pessoa bateu na porta, logo

imaginou que era outro cliente e foi ver, e era um homem que

perguntou:

� - Você faz brigadeiros?

� Luara logo respondeu que sim e ele entrou para escolher

os sabores para sua encomenda. Tinha muitos sabores

diferentes: maracujá, maçã, pera, banana, goiaba, chocolate,

doce de leite, nozes, castanha, coco e muito mais.

� Ele escolheu seus brigadeiros favoritos, pagou e se

despediu. Mas a melhor surpresa foi com a chegada de sua avó,

que lhe deu o dinheiro para realizar seu sonho. Abrir seu próprio

negócio, uma padaria. Finalmente Luara abriu sua padaria e

continuou a vender doces maravilhosos.

Brenda Caroline Passold

5º Ano “B”

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AMIGOS PARA SEMPRE

Era uma vez três amigos: o macaco Dudu, a girafa

Donsela e o hipopótamo chamado Lilo. Eles se conheceram em

um parque de diversões. Lá no parque eles estavam brincando

quando se encontraram. Um começou a conversar com o outro,

depois ficaram amigos e continuaram o resto da tarde juntos,

brincando como melhores amigos.

� Amigos são pessoas muito importantes em nossas vidas.

Existem os amigos que vivem para sempre em nossas vidas e

outros que não. Há ainda aqueles que valorizam uma grande

amizade. Amigos são pessoas muito importantes porque eles

dão risadas conosco, brincam, choram, se divertem, conversam

sobre coisas legais e que aconteceram. Eles se vestem igual a

você, isso tudo só para ver um sorriso estampado em seu rosto e,

se você estiver doente ou desanimado, somente eles para fazer

você sorrir novamente.

� É para isso que servem os amigos. Se você ainda não tem

amigos, não perca tempo. Têm vários esperando por você! Com

certeza você vai achar um muito rápido. Amigos verdadeiros são

pessoas inseparáveis que você vai levar para a vida toda e nunca

mais irá esquecê-los.

Isabelly Letícia Gustmann

5º Ano “B”

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O BRIGADEIRO AVENTUREIRO

� Era uma vez um brigadeiro. Ele estava em uma mesa de

doces em um casamento. Mas ele não estava lá para ser comido,

ele queria mesmo é curtir a festa. Resolveu descer da mesa e ir

dançar. Só que tinha dois problemas: o primeiro era que a mesa

era muito alta e o segundo era que a pista de dança era muito

longe. Mas como ele era um brigadeiro esperto, ele bolou um

plano.

� E saiu pulando de centímetro em centímetro. Passados

meia hora ele chegou na tigela de gelatina, entrou nela e

começou a pular usando a gelatina de trampolim para chegar na

pista de dança. Enquanto ele estava lá pegando impulso,

chegaram os noivos para cortar o bolo. Ele teve que se esconder

o mais rápido possível para ninguém vê-lo ou comê-lo.

Rapidamente correu para se esconder no meio dos outros

brigadeiros. Depois que as pessoas saíram de lá ele resolveu

pular logo em cima da mesa para ele poder ir dançar. Lá foi ele

pular. IUPII – gritou ele quando estava caindo. Quando chegou no

chão ele falou:

36

� - Eba! Consegui.

� Quando de repente saiu pulando novamente, de

centímetro em centímetro, para a pista de dança. Estava ele lá

dançando quando as crianças vieram para brincar e dançar na

pista. Era um pulo para cá, um pulo para lá, um pulo para cima,

um pulo para baixo e, ao invés de dançar, ele tinha que ficar

fugindo das crianças até que chegaram os adultos também. Ele já

tinha pulado tanto para fugir que estava muito cansado e resolveu

voltar para a mesa. Mas ele não conseguia subir na mesa e então

pediu ajuda aos seus amigos doces. Eles fizeram uma corda de

doces para puxar ele e deu certo. O resultado final, foi que ele

acabou dançando sendo apreciado e ainda curtiu muito a festa.

Vitor dos Santos Hackbarth

5º Ano “B”

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UM DIA INESQUECÍVEL

� Fomos ao parque Beto Carrero World na praia de Penha. Saímos de casa bem cedinho, isto é, da casa da praia. � Quando chegamos lá, fomos na montanha russa azul, muito legal. Testamos a nossa coragem porque depois que a montanha começa andar não tem mais volta. Nossa! Que emoção. Pensei que ia morrer, mas no final deu tudo certo. � Depois da montanha russa, navegamos com a boia d água e ficamos todos molhados. Depois dessa atração, almoçamos, assistindo o show dos Velozes e Furiosos. Após o almoço visitamos o zoológico do parque. Fizemos um passeio na Maria Fumaça. Entramos na caverna dos dinossauros, parecia muito real. O parque Madagáscar era muito interessante. Tiramos muitas fotos, inclusive essa do texto . � Na loja da cavalaria, compramos algumas lembranças do parque chaveiro, chapéu do Beto Carrero. � Conhecemos a ilha do Pirata, lá é bem legal. Andamos no barco Wiking, ele balança muito parece que vai virar, isso dá um medo.

Depois de visitar todo o parque sobrevoamos de helicóptero para conhecer melhor o parque e a praia de Penha. Nossa! Que emoção a paisagem é linda, encantadora.

Esse passeio jamais será esquecido.

Natália Braum Hardt - 6º Ano “A”

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MEU SONHO

Tudo começou quando fiquei rainha da sociedade XV de

Novembro. E com isso eu já fiquei muito feliz, por ter sido meu

sonho desde pequena. Depois da conquista minha mãe falou

que eu iria desfilar na Festa Pomerana. Eu fiquei muito feliz e

ansiosa, mas tinha mais quatorze candidatas que iriam competir

comigo, pois temos quinze sociedades de Clubes de Caça e Tiro

em nossa cidade, e somente três seriam as escolhidas para

representar a Festa Mais Alemã do Brasil, a “Festa Pomerana”.

Depois de muito ensaio para o desfile chegou o dia tão

esperado. Quando começou o desfile fomos desfilar todas

juntas, nós mirins, juntamente com as adultas. Primeiro as

candidatas mirins desfilaram, e logo em seguida foi a vez das

adultas. Logo depois começou o desfile individual. Quando veio o

resultado final eu logo fui chamada já sabendo que era uma das

escolhidas, e fiquei muito feliz.

Assim cheguei a representar Pomerode como 2ª Princesa

da Festa Pomerana de 2016.

Eloísa Tainá Lemke

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AMIGAS PARA SEMPRE

Tudo começou quando ela entrou na nossa escola.

Quando a vi, achei meio exibida. No começo a gente nem

podia se olhar porque ia dar briga. Com o passar do tempo, fomos

nos conhecendo melhor e viramos amigas.

Hoje, achamos graça das brigas, porque brigávamos por

coisas bobas. Uma das maiores causas eram o ciúme e inveja.

Com o passar dos anos tudo mudou. Começamos entender que

cada pessoa tem sua vida, seu jeito de ser, pensar e agir. Essas

diferenças têm que ser respeitadas. Já pensou se todos fossem

iguais. Que mundo seria sem graça Quando aprendemos que

somos todos diferentes, a nossa amizade mudou. Somos amigas

inseparáveis. “A verdadeira amizade é aquela que nos permite

falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas

qualidades”. Acreditamos que a verdadeiras amizades são

aquelas que nascem na infância. Não adianta fingir que a gente é

amiga, pois quando vira as costas fica falando mal. Isso não é

amizade, mais sim falsidade.

Se você tem uma amizade verdadeira, devemos cuidá-la

muito bem. A minha amiga e eu não desgrudamos mais.

Paola Daniele Schmitz

7º Ano “A”

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MINHA SESSÃO DE FOTOS

Essa é a história da minha primeira sessão de fotos, que foi realizada pelo fotógrafo Marcos Ricardo. Eu havia ganhado essa sessão por uma rifa escolar da escola onde meu irmão estudava. Fiquei muito feliz e surpresa por ter ganhado, nunca fui sortuda, e essa foi a segunda vez que ganhei uma rifa.Eu estava ansiosa pelo dia, ficava pensando as poses que iria fazer. Depois de muito esperar, chegou o dia da sessão, e eu fui muito bem acompanhada: meu pai e minha cachorra estavam lá, mas só a Bolinha (minha cachorrinha) participou.

Eu amei fazer as fotos, e guardo elas com muito carinho. Demorou um tempo para elas chegarem, e essa foi a que mais gostei, porque representa todo o amor que tenho pela Bolinha, que também está usando uma roupinha do ♥BRASIL♥.

Nessa foto estamos sentados no banco da praça Erwin Zastrow, que fica perto da minha casa, eu me lembro que a minha mãe queria me encher de coisa pra eu sair linda, ela passou maquiagem, passou chapinha no meu cabelo e botou uma roupa linda que amo muito porque está escrito nela: “My heart is a Singer” que significa “Meu coração é um cantor”, e essa é a pura verdade, eu e meu coração somos cantores. Vou citar nesse texto duas frases que me enchem de amor: “Quem canta seus males espanta “ e “E quanto a vida te deixar sem palavras... cante”.

Eu adorei fazer a sessão de fotos e achei que o resultado ficou lindo!

Júlia Trapp7º Ano “B”

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MINHA MELHOR AMIGA

Bom... a gente se conheceu no quinto ano . A gente não se odiava, mais também não éramos amigas, sei lá, talvez apenas “colegas de sala”. O tempo foi passando e a cada dia a gente foi se aproximando, de um “Oi” e “Tchau”, passamos a ficar mais tempo juntas, e a cada dia que se passava mais próximas nós ficavam, fazíamos alguns trabalhos juntas, riamos no intervalo, alguns abraços, viagens e até “Eu Te Amo”, e por conta dessa amizade tão forte, viramos inseparáveis. E essa foi uma amizade bem verdadeira, talvez a mais verdadeira das duas.

Depois de umas semanas e até meses a gente não se desgrudava mais dormíamos uma na casa da outra, riamos e fazíamos muita, mais muita zuera mesmo! KKKKK ... Até que então a gente brigou, muito feio, e então cada uma foi pro seu canto '-', novamente, não olhavam mais na cara e assim foi... Mais logo percebemos que o motivo de nossas brigas era por coisas toscas, que não faziam o mínimo sentido, e que aquela briga não iria passar daquele dia! Logo depois voltamos a ser “Amigas Inseparáveis”. Pouco tempo, e muito história Tudo foi se ajeitando, todas as nossas brigas, foram praticamente esquecidas em quanto todas as histórias estavam na memória!! E a cada dia mais risadas, abraços, lágrimas, sorrisos, TE AMOOO♡, às vezes citam sem perceber, a outra percebe e sorri e nem comenta, deixa o tempo determinar o que vai ser uma coisa eu tenho certeza sim, ela é minha melhor amiga, sempre foi, sempre será.

Paola Letícia Rauh 7º Ano “B”

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MINHAS LEMBRANÇAS

Há seis anos, foi tirada essa foto que até hoje, guardo com carinho.

Essa foto foi tirada em frente a minha residência e eu montado na minha bicicleta muito feliz, pois eu queria muito ganhar uma bicicleta. A minha mãe realizou o meu sonho. Quando a mãe me mostrou e disse que era minha. Não acreditei. Não sabia se chorava se sorria ou abraçava a minha bicicleta. Foi uma alegria muito grande.

Naquela época andava de bicicleta com três rodinhas do lado para apoio.

Essa bicicleta tenho guardada até hoje como lembrança da minha mãe.

A bicicleta nunca será demolida, pois virou uma relíquia, mesmo tendo várias ferrugens. El a foi desmontada para ser lixada e ganhou a mesma cor, isto é, cor roxa. Sua cor original.

Não importa a hora e lugar com muita alegria vivo pedalando com a minha família, além de ser um ótimo exercício, sempre estou em contato com a natureza, que me transmite muita energia.

Marcos Luan Drews7º Ano “B”

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A VERDADEIRA CRIAÇÃO

Desde que existe a Monalisa, todos tentam achar uma

forma de explicar quem ela é. Com todas essas hipóteses

fracassadas de explicação, fico bastante insultado daqui de cima,

já que ninguém consegue pensar de outra forma. Venho

observando cada vez mais, e decidi contar o meu lado da história.

Tá, estou morto, e daí? Vocês acham mesmo que não tenho voz

dentre vocês vivos? Bom, preparem-se...

Na minha época foi inventado um aplicativo super

moderno, o WhatsApp. E não venham me dizer que naquele

tempo nem se sonhava em ter algo tão tecnológico, pois a

tecnologia já existia, apenas foi escondida de vocês. Sim, podem

se sentirem enganados, eu deixo!

Mas voltando à história, Monalisa era uma bela moça, da

mais alta classe que possuía uma beleza estonteante. Certo dia,

estava eu indo em direção ao parque mais próximo de minha

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casa, e lá estava ela. Fiquei muito impressionado, porém, a

vergonha e timidez me impediram de chegar até ela para pedir

seu número.

Quando finalmente criei coragem, um rapaz alto a

cumprimentou e entregou-lhe um enorme buquê de rosas. Fiquei

espantado com o tamanho dele, pois eu era um homem de

apenas 1,55m de altura e para mim, os seus 1,92 causaram uma

enorme sombra. Literalmente, porque ela só tinha olhos para ele.

Ele estendeu seu braço a ela e seguiram caminho até uma

padaria que ficava a aproximadamente 50 metros dali. Eu,

decepcionado, não desisti. Segui-os e já estava me conformando

em ficar solteiro e sem nenhuma pretendente, mas meus planos

eram ao menos ter uma foto daquela deusa. Quando entrei, logo

atrás deles, sentei-me duas mesas ao lado do casal e logo

coloquei meu celular em uma posição favorável para que a

recordação ficasse simplesmente perfeita. Decidi então escrever

em um guardanapo um "Oi, me passa seu número?" e dobrar em

formato de aviãozinho para que ele chegasse em segurança até

sua mesa. Quando ela abriu, lembrei daquele Emoji em formato

de lua e, sinceramente, de onde as pessoas tiraram aquele

"sorriso enigmático"?. Ela apenas me olhou daquele jeito que

vocês a conhecem, com aquele sorriso que até hoje tento decifrar:

era simpatia? Deboche? O que foi aquilo? Nunca me dirigiu

nenhuma palavra e vejo que nem vocês, com toda a tecnologia

que dizem ter, não conseguem decifrar.

O clique da câmera foi perfeito, tanto que acham que é uma

pintura! Eu, Leonardo da Vinci, não pintei, mas fotografei essa

moça!!! E vocês devem estar se perguntando o que aconteceu

depois que Monalisa abriu meu bilhete, não é?! Até hoje não sei o

que ela quis dizer com aquele sorriso para mim...

Eduarda Duarte

9º Ano “A”

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MAIS UMA NOITE

Estava andando em minha casa, e decido me sentar em

minha mesa de desenhos. De repente tudo fica cinza, o relógio

para, eu não escutava nada. Minhas mãos não se moviam, como

se eu estivesse preso no meu local favorito. Minha visão fica

embaçada, eu fechei meus olhos e vi algo.. algo como... olhos

vermelhos, não pareciam humanos. Abro meus olhos

novamente, no mesmo ambiente, vejo uma luz à minha frente,

era forte, azul e bela. A luz aponta a direção da saída, enquanto

eu apenas podia observar, ainda preso.

Eu tento me mover para tentar segui-la, mas cada vez que

tento, vejo os mesmos olhos vermelhos e assustadores... o

tempo parece não passar e a única coisa que posso fazer é

observar, sinto que estou aqui por mais de uma hora!, eu estava

começando a ficar com sono, mas cada vez que piscava ou

fechava os olhos eu via aquela... coisa, eu me sentia com medo e

agonia quando a via, mas era a única coisa que eu podia fazer...

Eu comecei a dormir com aquela coisa me encarando...

Quando finalmente durmo, os olhos desaparecem, eu olho à

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minha volta e percebo que estou em um cemitério, meio escuro e

assustador, e em um dos túmulos estava a luz que vi

anteriormente...ela estava menos brilhante desta vez. Eu me

aproximei dela e vi e túmulo, e estava escrito... meu nome! A luz,

de repente, some. Comecei a escutar uma voz na minha cabeça

dizendo “me solte” e repetindo cada vez mais alto... Quando ela

para, o túmulo se quebra e uma figura enorme, preta, com olhos

vermelhos, aparece, ela tinha os mesmos olhos que vi

anteriormente... O vulto me pega pelo pescoço e... eu acordo,

como se fosse apenas mais um sonho em mais uma noite...

Athirson Tank

9º Ano “B”

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PIRATAS EM ALTO-MAR

Ando pelo convés com passos sorrateiros. A noite está

enevoada, com apenas alguns raios da lua minguante. Vejo

vários botes alinhados, um ao lado do outro, perfeitos para minha

fuga. Uma brisa sopra pelos meus cabelos negros, balançando

as pequenas miçangas presas nele. Ouço passos se

aproximando, me escondo nas sombras e coloco minha mão

sobre minha espada presa em minha cintura. O homem com

barba escura passa por mim e eu o encurralo com minha espada

em seu pescoço.

� - Sempre com os velhos truques! – ele diz com uma risada

que conheço desde quando coloquei os pés dentro de um navio.

� - Nunca me esqueço dos truques que você me ensinou –

sussuro em seu ouvido enquanto o solto, ficando frente a frente

com ele.

� - É bom te ver novamente, Triz – falo exibindo meus dentes

podres e revelando o bafo de rum.

� - Sempre é bom ver sua melhor aprendiz, não é, Barba

Negra?

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� Ele ri com a piada, e logo em seguida ouço alguém

gritando:

� - Pirata! – um apito é soado e vejo vários guardas com o

uniforme da Inglaterra vindo em nossa direção.

� - Triz, rápido, para dentro do bote! – Barba Negra grita.

� Pulo para dentro, ajudando a soltar as cordas para sair dali

o mais rápido possível.

� Talvez o meu fim fosse nessa noite, já podia sentir o cheiro

de pólvora...

Beatriz Bauer

9º Ano “B”

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A ÚLTIMA VEZ

� Em uma noite sombria, que causava medo na vizinhança,

lá estava eu olhando pela janela. Estava tudo escuro, e a vista da

minha janela era um campo com uma floresta. Você não via

absolutamente nada, nada mesmo. Virei as costas e fui para a

cama, entediada. Logo que me deitei, um vulto! Um vulto branco!

Corri para a janela. Sem saber o que era, fiquei admirando-o. Ele

correu para a floresta e parou, virou e me olhou. Começou a me

chamar, fazendo gestos para acompanhá-lo, e eu? Eu fui atrás!

De camisola e pantufa. Eu não tinha nada a perder. Mamãe e

papai estavam dormindo, não notariam minha falta. Saí de casa e

lá estava o vulto me esperando. Perguntei:

� - Quem é você?

� E claro, não houve resposta, apenas me chamou para

segui-lo.

� - Para onde estamos indo?

� E de novo fui ignorada. Já estava longe de casa.

� - Precisamos voltar, se mamãe e papai descobrirem que

saí, vão ficar preocupados.

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� O vulto me olhou, parou e disse:

� - Não tenha medo, não te farei mal.

� “Que voz!”, pensei. Sua voz era doce como mel. Seus

olhos eram azuis, a coisa mais linda que já vi. Seu cabelo era

castanho liso, não era pequena, mas não era grande. Sua pele

era tão branca quanto neve.

� Começamos a conversar e ficamos horas conversando.

Ela aparentava ser uma menina sozinha. Andamos, e andamos

muito. Nas conversas, me contou que tinha sido morta em um

assalto e me disse que tinha uma irmã parecida comigo.

� Continuamos a andar, até que então a menina caiu em um

poço tão fundo quanto um abismo. Comecei a gritar e despertei.

� Lá estava minha mãe e meu pai, chorando ao lado da

minha cama. Sem saber o que havia acontecido, perguntei:

� - O que houve?

� - Sua irmã morreu!

� Desabei em choro, pensando que nunca mais veria os

olhos mais bonitos que já vi.

Camila Andrade de Ramos

9º Ano “B”

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DE REPENTE

� Em um dia normal da vida de uma pequena menina

chamada Camile (posso dizer que é a minha própria história),

aconteceu o fato que a deixou profundamente triste. O dia

começou normal como outro qualquer. Antes de ir à escola, a

garota deu tchau a seu pai, e enquanto andava com sua mãe,

perguntou se ela se despediu do pai, seu próprio marido. Ela

disse que havia esquecido, mas voltava mais tarde para vê-lo.

� Chegando na escola, Camile dá um abraço apertado em

Janete, sua mãe. Elas sentiam que algo mudaria para sempre em

suas vidas.

� Durante a aula, tudo corria bem. Camile conversava com

suas amigas, era uma ótima aluna, mesmo que tivesse só sete

anos. Depois do recreio, ela estava sentindo algo muito estranho,

nem ela sabe explicar até hoje o que sentiu. Voltou à sala e logo

após isso, alguém bate na porta: era a coordenadora da escola,

mulher exigente, mas simpática. Ela chama Camile e a menina

pensa que fez algo ruim, pensamentos normais de criança. No

entanto, quando as duas saem da sala, a mulher exigente olha

para a criança com um olhar materno, olhar tão profundo e

verdadeiro que não se vê com freqüência. Depois desse olhar, a

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pequena menina ganha um forte abraço e é levada até o portão

em frente à escola.

� Chegando lá, elas encontram várias pessoas reunidas, de

imediato não foram reconhecidas, mas depois de olhar melhor,

Camile vê sua própria família: todos com uma expressão de

espanto de não saber o que foi que aconteceu. Todos estavam lá:

avó, tios, primos, mãe, menos uma pessoa: o pai, aquele de

quem Camile havia se despedido antes de ir à aula. A reação da

mãe foi ir diretamente abraçar a filha, que não sabia o que havia

acontecido.

� Algumas horas depois, a mãe falou que todos iriam a um

velório, e esse velório seria do pais: ele se chamava Carlos e se

foi em um fatídico acidente de trator enquanto trabalhava. Depois

de saber como e quando tudo aconteceu, a frágil garota se atirou

aos prantos, não entendendo porque isso aconteceu com ele. Ela

procura a resposta até os dias de hoje.

� Passou o velório, o enterro e os dias todos ficaram tristes,

sem sentido e depois de sete anos ainda continuam assim. Uma

garota feliz e alegre por fora, triste e vazia por dentro. Com

saudades das lembranças que havia tido com o seu pai. Uma

garota que quer acordar de um sonho que se chama vida.

Camile Lümke

9º Ano “B”

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QUERIDO DIÁRIO,

� Acordei cedo, porém esperei um pouco para abrir os olhos,

imaginando meus pais, meus amigos e minha família gritando

SURPRESA!, uma faixa de feliz aniversário, comida e presentes,

afinal, hoje era meu aniversário. Mas quando abri os olhos, vi que

era coisa da minha cabeça. Fui até a cozinha, para tomar café,

não ouvi nenhum barulho. Fui até a mesa, vi que ela estava vazia,

procurei se havia café, também não, decidi então pegar um

pacote de bolacha e uma garrafa d'água, e fui até o meu quarto.

Chegando lá, espiei no quarto dos meus pais, não os vi lá.

Fiquei pensando “onde eles poderiam estar? No trabalho? Não,

hoje é sábado. Na casa de algum amigo ou parente? Eles teriam

me avisado.” Resolvi ligar para eles, chamou... chamou... e

ninguém atendeu. Isso estava muito estranho.

Comecei então a ouvir música e ler um livro. Entrei no livro

e quando olhei o horário, já eram 11h30min. Fui até a cozinha

preparar um almoço para mim. Enquanto eu esperava a água

ferver, olhei no meu celular se havia alguma mensagem ou

ligação dos meus pais, e nada! Vi então que a água já estava

fervendo, fiz meu almoço. Alguns minutos depois de eu terminar

de almoçar, meu celular tocou, fui ver quem era, achando que

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eram meus pais, mas era minha amiga. Atendi e ela pediu para eu

ir à casa dela hoje às 15h30min. Fui até meu quarto novamente e

comecei a desenhar, fui desenhando e o tempo passando, e logo

deu 15h. Parei de desenhar e fui me arrumar. Um tempinho

depois já estava pronta, peguei minha bicicleta e fui até a casa

dela.

Cheguei lá e toquei a campainha, a mãe dela veio me

receber, falando que eu poderia ir até na sala, que ela estaria me

esperando lá. Chegando, vi uma decoração e ouvi um

“SURPRESA”, tentei rapidamente reconhecer a todos, eram

meus pais, meus amigos e minha família, alguns estavam

segurando uma faixa de “feliz aniversário”; outros, presentes, e

minha mãe segurando o bolo. Eu não sabia o que fazer, se eu

corria para abraçar meus pais ou se chorava de tanta alegria.

Nesse momento meu pai veio até a mim e parou na minha

frente, sem pensar duas vezes dei um forte abraço, agradecendo

por tudo, soltei ele e logo ele estendeu o presente para mim, nem

esperei para abrir... Abri e vi que era um cachorrinho, dei mais um

abraço no meu pai e fui até minha mãe, que soltou o bolo e me deu

um abraço, retribuí!!! Depois de cumprimentar a todos, pedi para

falar, agradeci por tudo e todos que ali estavam. Cantaram

parabéns para mim, todos comeram e a festa não acabou cedo.

Esse foi o melhor dia da minha vida!! Eu gostaria que todas as

pessoas do mundo tivessem um dia tão incrível como eu tive.

Caroline Klebber

9º Ano “B”

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O BAILE

2 de abril de 1863

Mais uma noite agitada em Londres, e eu estava retocando

a maquiagem. Hoje aconteceria o baile mais esperado de todos

os tempos: o grande baile de máscaras que comemoraria a volta

do Duque Charles a Londres. O Duque era cobiçado por todas as

jovens de toda a região, e para minha mãe não era diferente:

obrigou-me a ir e ainda a usar um vestido vermelho muito vulgar.

- Preciso mesmo usar isso, mamãe? – pergunto.

- Sim! O vestido é perfeito! - responde ela

- É perfeito para me fazer passar vergonha! Ele é

ridiculamente vulgar! -retruco e ela me olha sem paciência

- Vamos, Brianna! A carruagem já nos espera.

A carruagem para em frente ao Palácio. Ao descer da

mesma, ajeito meu vestido. Entrando no Palácio, lembro das

palavras de minha mãe: “Chame a atenção do Duque de qualquer

jeito, você precisa se casar com ele... precisamos melhorar a

nossa situação, estamos quase falindo.”

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Começo a descer as escadarias do Salão, quando me

deparo com um olhar cor esmeralda. Retribuo o olhar e sorrio.

Continuo a descer, sem deixar de olhar para o homem misterioso.

Sem perceber, ele já me esperava no fim das escadarias,

como se fosse meu par.

- Com licença, senhorita...- ele me olha profundamente -

Gostaria de dançar a próxima valsa comigo?

- Claro! - respondo com um sorriso

O homem me oferece seu braço e eu o seguro. Dirigimo-

nos até a pista de dança. A valsa começou e nós também

começamos a dançar levemente pela pista. Ele me olhava de

maneira viciante, eu me derretia por completo. Não trocamos

sequer nenhuma palavra, apenas dançávamos elegantemente e

com a postura impecável.

- Não vai dizer nada? – pergunto.

- O que você quer que eu diga?- ele pergunta de volta

Fico quieta, apenas apreciando o momento e ele continua

a me olhar languidamente.

- Por que não me mostra seu rosto? - ele pergunta

- Mostre-me o seu primeiro! - retruco

Dançamos levemente por mais alguns minutos, até a

música cessar. Ele chega mais perto e cochicha em meu ouvido:

- Venha comigo, por favor!

Ele passa pelo salão, ignorando todos os olhares. Vou

atrás. Eu o sigo até chegar em um corredor mal iluminado. Vejo

seu vulto e vou até ele, até ficar frente a frente com ele.

Ele começa a tirar sua máscara, e consigo enxergar seu

rosto com a luz que refletia da lua. Por trás de sua máscara, havia

um homem lindo e perfeito, que agora estava com um encantador

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sorriso no rosto.

- Sou Charles Harrison, o Duque de Londres.

� Automaticamente, tiro minha máscara também...

- Sou Brianna Cambridge - me apresento com um sorriso...

O Palácio Real tem a imensa satisfação de convidar Vossas Senhorias para o enlace matrimonial de

Charles Harrison e Brianna Cambridge

A realizar-se no dia 23 de abril às 14h, no Salão de Baile do Palácio Real. Os noivos contam com a presença de toda a população.

Jornal de Londres, 20 de Abril de 1963.

Gabriela Thaís Gustmann

9º Ano “B”

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PENSAMENTO CONSTANTE

Foi como um trovão

E atingiu meu coração.

Ela fez a noite escura,

Se tornar uma aventura.

E de repente,

Passou algo em minha mente:

Eu senti algo quente,

Era o amor!

Ela fez a dor

Se tornar humor.

Ela tirou minha tristeza,

Pois tem consigo uma leveza.

Ela é da realeza,

Sim, é minha princesa!

E agora,

Só nela consigo pensar,

Pois juramos nos amar!

E nós estaremos juntos,

Como o pão e o presunto,

Até o final do mundo!

Jackson Ricardo Riebe

9º Ano “B”

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AS PORTAS DO CÉU

Se você estivesse dormindo e acordasse com o céu em

guerra, é mais ou menos o que acontece aqui. Não sei

exatamente como se chama este lugar, mas alguns chamam de

“o lugar onde sonhos e pesadelos são distintos pelo dia e a noite”,

outros, nomearam de “o Porto Final”, “Ancorada do Pugartório”,

“Limite entre o céu e o Inferno”, mas e eu? Eu chamo de “O Fim do

Paraíso”.

Quando eu era pequeno, meus avós contavam histórias

sobre esse lugar, contavam que há muitos anos havia um vilarejo,

pessoas felizes, longe dos problemas do mundo afora. Mas então

os anos se passaram, e o céu travou guerra com as noites do

homem: durante o dia, o céu está calmo, quieto e azul; à noite

está em guerra, o mar revolto, o vento assobiando nas minhas

janelas, raios bailavam sem glória sobre a terra, como dormir em

uma noite anexada ao inferno?

Hoje somos três, eu e meus avós. Meus pais se

aventuraram pelo mundo, disseram que trariam paz, mas penso

que não a acharam, porque isso foi há quinze anos.

Porém, e esta noite? Esta noite foi diferente, não acordei

com a ira dos raios, com a revolta do mar ou pelo assobio do

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vento. Acordei com gritos de uma mulher, eu acho, ou ... de uma

criança.

Então olhei meus avós, dormiam como dois velhos surdos,

o que aparentemente são, mas não os culpo, pelo menos

conseguem dormir com tudo isso.

Já eu deixei minha curiosidade vencer meu medo daquele

inferno e gritos contínuos, peguei meu sobretudo azul, o lampião

do meu avô, o guarda-chuva amarelo da minha avó, era primeira

vez que sairia de casa à noite. Estava em frente à porta, respirei

fundo três vezes e abri a porta, coloquei um pé para fora, coloquei

outro e quando vi, eu já estava no meio daquele inferno, o vento

havia fechado a porta e levado o guarda-chuva, tolo eu, levar um

guarda-chuva para uma tempestade, é como levar uma colher

pra uma briga de espadas!

Continuei minha aventura, segui os gritos, e quando vi,

estava em cima do velho trapiche de madeira em direção ao

antigo e abandonado farol do vilarejo. Sempre tive medo dele, na

hora me virei para voltar para casa, dei um passo e uma chuva de

raios começou a cair do céu, destruindo o trapiche, uma onda

forte me levou e caí dentro de uma espécie de escaler, o qual

reagia às fortes ondas e que se negava a naufragar por mais frágil

que parecesse. O mar revolto levou a mim e meu escaler para o

farol e quando vi, estava correndo para o lugar que mais temia,

porque no momento era o único lugar que me deixaria a salvo dos

raios que chicoteavam a terra.

Subi no topo do farol e os raios continuavam me atacando,

os gritos continuavam, mas não havia ninguém gritando, então,

no aconchego de um canto qualquer, fechei meus olhos com a

cabeça apoiada sobre meus joelhos, rezando para que a noite

acabasse e que o dia chegasse.

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E então, de repente, os gritos pararam, abri meus olhos, e

por algum momento não havia chão, não havia nada, tudo estava

quieto, a noite passou, mas o dia não tinha chegado: eu estava

entre a noite e o dia ou nas portas do céu! Tudo estava branco,

não aparentava ter lá mais ninguém além e mim, continuei a

caminhar, até que senti um chão, parecia ser de madeira, então

logo abaixo de meus pés, o velho trapiche de madeira começou a

aparecer, pouco a pouco, tudo estava lá, o mar calmo, o vento não

assobiava mais, no céu não havia raios, e sim uma estrela , a

primeira que vi, brilhava sob a noite serena, me apaixonei por ela!

Flores que não brotavam há anos começaram a crescer, e a noite

cheirava a rosas e orquídeas, a grama estava verde de novo e o

sol nascente, exatamente como nas história dos meus avós.

Fui correndo pra casa para vê-los, na porta estava o guarda-

chuva amarelo e o lampião que achei ter perdido na maré, meus

avós estavam sentados na varanda me esperando.

Então percebi que o paraíso só pode ser vislumbrado depois

que enfrentamos o inferno, depois que transformamos nossos

medos em lugares seguros, e que de vez em quando o nosso

próprio inferno destrói o caminho de volta, para assim fazer-nos

continuar e enfrentar nossos medos.

Mas quem gritava naquela noite? Que lugar branco era

aquele? E como todo aquele inferno desapareceu? Às vezes as

coisas acontecem e não sabemos explicar.

Antes, com toda aquela tormenta, chamava esse lugar de “O

Fim do Paraíso”, mas agora foi o fim do inferno. Então como você

deve chamar esse lugar? Chame de “As Portas do Céu”.

Pedro Ferreira Medeiros Vianna

9º Ano “B”

62

LEMBRANÇAS

Ainda me lembroDo tempo em que aquela era minha casaNunca me esqueçoDe como o vento batia em meu rosto e como eu era feliz.O cheiro das árvores, o som dos animais,O perfume das flores...Desde a masmorra mais profunda até a torre mais alta,E das enormes portas e corredores,Eu era feliz.Aquela era a minha morada, era onde eu queria acabar os meus dias.Eu e meus amigos conversávamos,Sentados embaixo das árvores ou com os pés no lago.Passeávamos pelo castelo, e a paisagem era inesquecível.Eu sonhava com minha vida, com meus sonhos...Nada que dissessem mudava o que eu pensava.Mas eu cresci e fui embora.Gostaria de não ter feito isso,meu coração falava, mas minha mente gritava,E eu decidi.Deixei minha felicidade e procurei o melhor para mim...Procurei o que eu imaginava ser o melhor.Hoje eu faria de tudo para voltar para lá,Um lugar tão lindo, maravilhoso...Gostaria de sentir novamente o perfume...O perfume dos meus sonhos,Eles são tão fortes quanto as paredes do casteloE são duradouros.Mas uma coisa é certa:Não sei quando nem como,Mas eu vou voltar.

Yohanna Lümke9º Ano “B”

63

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MUNICIPAL PROFESSOR CURT BRANDES

Professores:

Camila Gabriela Pollnow

Dóris Mathias Senhorst

Juvelina Medeiros

Diretora:

Cátia Botelho Corrêa

A HISTÓRIA DE UM CASAL

� Algumas imagens fotográficas se enraízam em nossa memória para a vida toda. Para mim, uma das fotos mais lindas e significativas é a do casamento dos meus pais Adilson e Marli, no dia vinte de janeiro de mil novecentos e noventa e seis. Como toda criança curiosa, eu os fiz contar inúmeras vezes sobre o dia do casamento. A igreja onde tudo aconteceu foi a Igreja da Paz, em Pomerode. Como não podia deixar de ser, as famílias dos meus pais e os amigos e vizinhos mais chegados estavam lá, testemunhando os votos deles. Tudo lindamente planejado e organizado, marcando o momento fundamental dos dois para o início de uma vida a dois e a formação de família.� Eles relembram a festa de casamento muito alegre e bonita, acontecida no Salão Comercial de Itoupava Rega. Meus pais relatam a data com um brilho nos olhos, reafirmando o amor entre eles e o quanto todos se divertiram durante o jantar seguido pelo baile e mais tarde um delicioso café. A festa foi tão boa e animada que encerrou apenas pelas três horas da manhã.� O tempo foi passando e eles se adaptando à vida de casados. Dois anos depois nasce o primeiro filho, Andrey, meu irmão. Assim a vida ia seguindo o seu curso. Eles mudaram de casa, acompanharam os irmãos tendo filhos, presenciaram com muito amor o filho dando os primeiros passos. Seus corações transbordavam de felicidade e amor um pelo outro. Algum tempo depois tiveram outro filho, e se preparam , atualmente, para a formatura do filho mais velho. � E hoje estou aqui, escrevendo o relato deles sobre o casamento, a trajetória de vida e tantas histórias que já passaram juntos. Eles gostaram muito de relembrar tudo isso e todos nós ficamos nostálgicos, enquanto eles sentiram saudades daquele dia tão especial em suas vidas. � Essa oportunidade de relembrar foi enriquecida com a imagem fotográfica guardada como um tesouro. Esperamos muitas coisas boas no futuro e também a oportunidade de registrá-las.

Adryan Luis Engel8º ano 1

67

LOUCURA NA INFÂNCIA

Em um belo dia onde nemse pode imaginar,

com óculos de sol, dentro de um caixote,estava eu a brincar.

Minha querida mamãea sala estava a limpar,

quando a filhinharesolveu aprontar.

Mamãe achou a minha artimanha divertidae por isso resolveu registrar.

Fiz cara de manequim, de artista ou de menina felizpara aquele momento congelar.

E então surgiu uma câmera, uma luz, um flashe essas luz veio me atrapalhar.

E aquela menina serelepecontinuou a brincar.

Hoje, ao olhar essa fotomuitas risadas gostosas quero dar.

Impossível olhar a fotoSem a emoção ao meu chegar.

Nesses tempos de criançaQuanto amor, quanta alegria e esperança

De um futuro contagiante e envolventeEm um belo dia... tudo se pode imaginar.

Tauane Zeplin8º ano 1

68

MINHA INFÂNCIA

Esse sorriso que do nada vem.... Ah!...esse é o melhor sorriso para relembrar a minha infância. Melhor jeito... melhor ângulo.... Infância vivida sem aparelhos eletrônicos, apenas brinquedos.... simples brinquedos de plástico... Meus tesouros..... minha riqueza.....minha infância.... bela infância .... A expressão no olhar reflete a criança feliz.... a criança amada. Ganhar um brinquedo novo..... uma motoquinha rosa.....pura emoção. É desse jeito que a infância deve ser lembrada, Com carinho, com o aconchego familiar, com o desejo inocente de apenas querer.... brincar. E esse sorriso a solta.....para todos encantar.

Nicole Johanna Maass8º ano 1

69

TARDE DE VERÃO

O sol está brilhando.... chamando.....Passarinhos observando o movimentoE criancinhas brincando na macia areia da praiaInventando, sonhando, esculpindo......

Para a praia com meus amigos ireiEm todos os momentos, em qualquer de repenteE a diversão será imensa, acompanhada de amizade e alegriaMuitos gritos, brisa maravilhosa e a imaginação correndo solta.

Mas.... e se chover? E o meu projeto?Mãos ágeis vão produzindo e dando formaPara o que a imaginação desejar fazerUma boneca...... uma menina, um biquíni cor de rosa, laços e fitas, pronto!

É a vida dando forma e tomando forma,Num desejo de criar e se divertirCom uma amiguinha vistosa no seu biquini e óculos nada discretosCom o rosto ornamentado por laços e fitas e um esplendoroso sorriso inocente.

Camile Beatriz Krenke7º ano 1

70

MEU AMIGO, MEU HERÓI

� Todo ser humano sente necessidade de ter um herói. Esse herói vai emocioná-lo, vai impulsioná-lo para realizar boas coisas e vai acompanhá-lo para sempre.� Pois bem, eu tenho esse herói dentro da minha casa. Ele é o meu pai. Ele é bombeiro. Muitas são as conversas sobre o trabalho do Corpo de Bombeiros, sobre os salvamentos, sobre colocar a própria vida em risco para salvar um estranho, mas, principalmente, as conversas falam sobre amor ao próximo.� A lembrança que me vem à mente é de, quando estávamos em uma festa de família, meu pai foi chamado para atender uma ocorrência. Passado algum tempo ele retornou para junto de nós, todo sujo e chamuscado de fumaça, pois ele havia atendido uma casa pegando fogo. Eu era pequeno, tinha pouco mais de três anos. Talvez eu não lembre por mim mesmo, mas minha família me ajudou a registrar na memória a imagem da fotografia dos meus pais, contando sobre essa história.� Eu me recordo de sempre querer saber sobre o trabalho dele e da equipe. Meus olhos brilham de emoção e orgulho pelo belo trabalho desse homem que eu amo e admiro tanto. E eu tenho uma certeza, quando tiver idade, quero seguir os passos dele, quero ser um bombeiro dedicado como meu pai é. Quero fazer a diferença no mundo em que eu vivo.

Rangel Vinicius Ittner7º ano 1

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A DESPEDIDA

� Há muito tempo fui visitar minha avó paterna. Ela morava em outro estado, não conseguíamos nos ver tanto quanto gostaríamos. Na casa de minha avozinha conheci minha prima, que nunca havia visto até então. Nós nos tornamos melhores amigas.� Naquele mesmo dia, logo após o almoço, nós duas estávamos brincando no quarto enquanto minha tia passava roupa e ela se distraiu e o ferro quente caiu sobre o pé da minha prima.� A menina gritava e chorava de dor e minha tia correu para chamar minha mãe, querendo ajuda. Depois de ser medicada e o pé enfaixado, com a dor amenizada, e várias palavras de conforto, logo minha prima estava correndo pela casa e demos continuidade às brincadeiras.� Quando chegou o dia de irmos embora eu estava muito triste. Daquele instante em diante eu ansiava o dia de retornar àqueles dias felizes, pensava em quando iria vê-la novamente e quando brincaríamos de casinha de boneca, mamãe e filhinha, entre outras brincadeiras.� Muitos anos se passaram depois daquela visita e foi no ano passado que recebi a notícia de que ela havia sido encaminhada para um orfanato. Fiquei triste por não poder mais vê-la e me perguntava por qual motivo ela havia morar num orfanato. Minha mãe me explicou que isso aconteceu por causa de problemas na família.� Meu coração se alegrou imensamente no início deste ano quando recebi a notícia de que ela havia sido adotada por uma família da Itália que veio buscá-la para se juntar à sua família.

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� A alegria veio à tona por saber que enfim a minha amada prima estava bem, amparada por uma família, mas ao mesmo tempo a tristeza veio dar uma espiadinha no meu coração. Como a minha família estava sentindo esse afastamento de um ente tão querido? E quando a saudade batesse?� Hoje olho para as fotos que tenho para recordar aquelas férias maravilhosas e lembro das brincadeiras, das risadas e da amizade que construímos juntas. Nesse momento as lágrimas escorrem pelo meu rosto, lembrando da garotinha que sonhava em se transformar em princesa.� Mas, apesar de tudo, sei que ela está em um lugar mais confortável para ela. Perdi o contato, a distância e a vida nos separou, porém o meu amor continua aqui, o meu carinho por ela está intocado. Me alegro ao imaginar que hoje ela está bem, que tem uma família incrível que a ama e se preocupa com ela. � Espero ansiosamente pelo nosso reencontro. A vida se incumbirá disso.

Pollyana da Silva8º ano 1

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FAMÍLIA E FERIADO

Feriado....Todos gostam,

Feriado....Sinônimo de diversão.

Perto da família,Melhor ainda.

A gente se anima, a gente brinca.

Feriado.....Na praia, no campo, junto à naturezaCom meus queridos, meus tios-pais

Toboáguas grandes....No parque aquático gigante, uau!

Divertido à beça, tão legal quanto uma festa.

No fim do dia, já cansadosTivemos um dia abençoadoFamília.... benção infinita.

As árvores no fundo trazem alegriaA natureza outra bênção para nós

Feriado....alegria....magia.

Anny Cristine G. Mariano7º ano 2

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APARÊNCIAS ENGANAM

Uma simples floresta de outono! Parece até um bom cenário para fazer um ensaio fotográfico ou um piquenique. Mas ninguém conhece a história que existe por trás dessa floresta como eu, um dos únicos capangas que o mais famoso chefe do tráfico de drogas não matou, pois fui um dos únicos que não o traiu!

Atrás dessa floresta existia um pequeno vilarejo onde nasceu um menino chamado Juan Domingues. Com o passar dos anos, Juan matou seus pais e seus vizinhos por ódio de ser rejeitado quando criança. Aprimorou o vilarejo e trouxe capangas e trabalhadores para ajudarem-no com o tráfico de drogas.

Juan ficou conhecido no mundo todo como “El Cabron” e foi ganhando força. Expandiu o tráfico para quinze favelas no Brasil, dois bairros dos Estados Unidos e outros lugares da Ásia e Europa. “El Cabron” comandou o tráfico durante 27 anos e a Polícia nunca suspeitou de onde fosse sua base.

Um dia a maioria de seus capangas se revoltou e passou as coordenadas de sua base para a Interpol! Ele então matou aqueles que o traíram e fugiu do local. Cada capanga que foi fiel a ele ganhou uma quantia de aproximadamente 10 milhões de Dólares e puderam seguir seu caminho.

Hoje, 50 anos depois desse episódio, com 80 anos e sendo o único que ainda vive do bando de Cabron, conto a história de um menino que cresceu e ganhou o mundo com o tráfico. “El Cabron” faleceu aos 78 anos, 3 anos atrás, silenciado por soldados que invadiram sua casa, em Nova Zelândia, achando que ele iria reagir por ter sido tão famoso e cruel.

Eu hoje vivo na Alemanha e estou prestes a partir, e por isso escrevo essa história.

Arthur Augusto Dahlke7º Ano 3

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O REINO ENCANTADO

� Era uma vez uma linda sereia. Ela se chamava Lara e tinha sete irmãs e três irmãos. Lara, seus pais e seus dez irmãos moravam em um lugar lindo, porém, secreto. Era numa queda d'água cristalina, cercada por matas que davam flores e frutos. Lá também habitava o restante do reino. � Os pais de Lara eram reis do reino, e, um dia, sua mãe adoeceu e veio a falecer. O rei então, de tão triste, baniu a música do reino, mas logo se apaixonou por outra sereia e depois casou-se e Lara teve uma madrasta chata, egoísta, brava e mandona.� Um dia Lara, entediada, foi nadar para passar o tempo. Quando ela voltou, a madrasta havia dominado o reino e então ela fugiu para outro reino, onde ela encontrasse alguém que tivesse referências da madrasta. � - O único jeito de detê-la é usando o tridente de seu pai e transformando ela numa estátua!� - E como eu faço para pegar o tridente?

- Isso só você sabe...Então Lara pegou o tridente e transformou a madrasta em

uma estátua e todos viveram felizes para sempre.

Sara Ehmke Romig7º Ano 3

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UMA ÁRVORE GRANDIOSA

� Pomerode se encontra aninhada em um vale e é rodeada por belas paisagens, morros, vegetação e matas. Morro do Schmidt tem por si várias histórias, paisagens e coloridos que enchem os olhos de quem até lá for. Naquele local há uma árvore, específica, que tem aproximadamente cem anos e esta é apreciada por muitos.� Há tanto tempo aninhada no morro, esta árvore premia a quem lá está com uma sombra fresca, com histórias que são passadas de geração a geração. � Procurando por mais informações sobre a árvore, atualmente ela se encontra no sítio de meu tio, mas provavelmente foi plantada pelos fundadores da Porcelana Schmidt. Há uma riqueza de detalhes indescritível ao olharmos com mais atenção, ao observarmos a vida pulsando em todo aquele espaço maravilhoso, a magnitude da mãe natureza abrindo naturalmente o seu espaço e marcando presença.� Uma árvore assim precisa viver para sempre, necessita de zelo e respeito dos privilegiados que aquele local conseguem visitar. Nós devemos cultuá-la, amá-la e apreciá-la.

Vitor Gruetzmacher8º ano 2

77

AMOR PRA CACHORRO

� Olá, queremos contar um pouco da nossa vida com a nossa dona. Júlia é o seu nome, o da nossa dona. Ela já teve outros cachorros antes de nós, mas em seu coração sempre há lugar para mais amor..e mais cachorros.� Júlia gosta tanto de cachorros que as vezes ficamos enciumados, pois quando vamos passear ela faz amizade com qualquer vira-lata que passar a sua frente. Ela nos conta que não sabe como existem pessoas que maltratam animais, pois tudo o que pedimos é um prato de comida e um pouco de atenção.� Mas Júlia é do bem, nos ama. Em nossas conversas ela reforça que nós somos muito companheiros, que sentimos quando ela não está bem e adora quando simplesmente ficamos juntos a ela, bem quietinhos, leais.� Ela sente o nosso olhar zeloso quando percebemos suas aflições e se sente confortada com isso, como se estivéssemos lhe dizendo: estamos aqui, vai dar tudo certo!� Ela é tão querida que até foto nossa bateu. Uma delas foi em casa, com a Glória posando de modelo. Glória é a cachorra da esquerda, minha irmãzinha. Ela é bagunceira e ama brincar com bola. No dia dessa foto estávamos brincando muito, corremos e latimos até cansar. Adoramos correr no gramado verdinho e cheiroso.

Na foto da direita eu, Scooth estou posando. Dizem que sou preguiçoso e não aguento correr muito porque estou acima do peso. Nada disso! É intriga, sou muito bonito. E corro bastante.� No dia em que essas fotos foram batidas estávamos ainda em Londrina, onde morávamos antes de vir para Santa Catarina. E como fazemos parte da família, nem por um momento duvidamos de que a nossa dona nos traria na mudança. � Nós, os animais somos ligados ao ser humano e vice-versa. Essa história relata a vida de dois cachorros maravilhosos, nós, Glória e eu. Fazemos parte da vida de Júlia e sua família. Ela é nossa companheira e nós somos os seus melhores amigos. Perceberam? Não precisamos de muita coisa para nos alegrarmos. Basta amor.

Julia Fernanda de Souza8º ano 2

78

O BALLET

Existem poucas pessoas que conseguem realizar seus

sonhos e eu quero me dedicar para realizar os meus. fazer as

pessoas felizes e sintam mesmos sentimentos da bailarina

dançando num palco.

Não existe descrição para esse sentimento e imaginar

duas personagens quando contém apenas uma. Seus passos

suaves e delicados, seu sorriso encantador. Estes adjetivos

podem resumir muito bem uma bailarina. Sou uma pessoa

apaixonada por ballet, observem bem essa foto,através dela,

podemos ver e sentir o prazer de ser bailarina.

No mundo do ballet tudo é muito prazeroso, desde os

ensaios, a escolha da roupa e maquiagem. Quando danço, fecho

os olhos e deixo a dança mel evar para um mundo distante e

desconhecido. Sonho como meu príncipe encantado que um dia

chegará. Às vezes imagino que ele está entre as pessoas me

assistindo. Então, danço e danço com a delicadeza de uma flor

balançando ao vento.

Essa e a minha história, meus sentimentos e a paixão que

tenho pela dança. A cada dia que danço, fico mais inspirada e fico

a pensar. Quero tornar a dança a minha profissão e viajar pelo

mundo e dançar pelos palcos da vida.

Francielli Wuerges

9º1

79

A BICICLETA

Como podemos ver na imagem acima, eu, Gabriel Harmel, estou andando de bicicleta. Essa bicicleta é verde escura e é da marca Peugeot e já tem mais de quarenta anos. Eu adoro andar de bicicleta, pois além de fazer bem à saúde é também meu hobbie. A bicicleta é um meio de transporte rápido e fácil para se locomover. As pessoas podem usar esse meio de transporte para ir trabalhar todos os dias, e não utilizarem o carro, pois além de a pessoa conseguir se exercitar, também contribui com o meio ambiente, não poluindo.Nas horas de pico o trânsito sempre fica muito lento, e com a bicicleta a pessoa consegue até mesmo fazer o trajeto de forma mais rápida. Além de não poluir, a bicicleta também é um meio de transporte barato e seguro. Combustível, IPVA, troca de óleo, oficina, seguro, tudo isso fica para trás, pois quando você opta pela bicicleta, você não paga nada disso. É claro que bicicletas também precisam de revisão, mas as peças e o reparo de uma bicicleta tem valor bem mais baixo. Antigamente era muito comum as pessoas irem às festas e às baladas de bicicleta. Hoje em dia, as pessoas não tem mais esse costume. Se alguns voltassem a praticar esse costume, talvez ele voltaria aos nossos tempos.Podemos concluir que a bicicleta é um meio de transporte rápido e seguro.

Gabriel Harmel 9°1

80

O AMOR POR UM NENÉM

Nem toda criança é gerada por amor, muitas acabam separando seus pais. Essa pequena garotinha da foto foi motivo de união de seus pais. Um casal que estava prestes a se parar foi unido com a vinda de um bebê. Dois jovens que se uniram não por amor, mas sim por uma simples decisão.O tempo vai passando e o pouco de amor que tinha entre eles, não existia mais.O casal havia decidido que cada um seguisse o seu destino, pois o que havia entre os dois era apenas amizade.O casal não se amavam,porém tinham muito respeito um pelo outro. Chegou o dia de cada um seguir o seu caminho, resolveram fazer um jantar de despedida. Fizeram um jantar gostoso ,acompanhado de um delicioso vinho.Após o jantar ,a jovem não se sentiu bem,começou a ter tonturas e enjôos .Se amigo , preocupado levou ao pronto socorro. O médico de plantão realizou a consulta e disse com um sorriso radiante e disse não se preocupem não é nada de grave, a jovem está grávida vocês vão tem um bebê. Os jovens se olharam com olhos arregalados,suspiraram e juntos falaram: E agora! Voltaram para casa e a notícia da gravidez se espalha, havia um bebê a caminho e agora aquele amor que não existia mais, teria que voltar por uma força maior.Hoje, esse casal de jovens já são casados a dezesseis anos e a coisa mais linda é que esse amor voltou e se um fica longe do outro é como se estivessem perdidos, eles realmente dependem um do outro para viver.Eles aprenderam a se amar,porque essa pequena criança veio ao mundo e uniu – os para sempre.

Rayana D. Oliveira 9º 1

81

COLÉGIO SINODAL DOUTOR BLUMENAU

Professores:

Mayra E.M. Cipriani

Silvana Wiggers

Lelaine Batista Spranger

Patricia Cristina Pavão

Maira Liana Maas

FAMÍLIA: A BASE DE TUDO

A família é a resposta para a educação, a disciplina, a aprendizagem, o amor e a proteção, na hora que você mais precisa de ajuda, ela estará do seu lado guiando para a caminho da sabedoria, da bondade e da amizade.

Nossa mãe, nosso pai, nossos avós, nossos irmãos e nosso pai do céu, nos protegem nas horas mais perigosas e mais difíceis. A família é uma coisa única que não pode ser substituída por um carro, por um amigo, por dinheiro, nada pode substituir o amor, o carinho, o afeto e a amizade que uma família garante para os filhos.

As vezes eles são exigentes e um pouco “puxa-saco” mas eles fazem isso para que nós no futuro sejamos boas pessoas, e os pais que permitem o filho de fazer o que querem toda hora, não lidam como pais verdadeiros que brigam para o bem.

As vezes nos sentimos um pouco frustrados por ficarmos de castigo e começamos a não gostar mais da família, mas quando você se sentir triste pelo castigo, lembre o que eles fizeram por você: cuidaram, ajudaram, alimentaram e diversas coisas que faziam por você quando era pequeno e indefeso. E com tudo que faziam e que ainda fazem, podemos dizer que a família é a base da vida, da familiaridade e de todo o resto.

Allan V. Campreguer5º ano

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APENAS AMANDO

Amor: um sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem; sentimento de dedicação absoluta de um ser para o outro, ou a mesma causa.

Uma menina inocente, indecisa, de coração puro, atrapalhada, que ainda não faz ideia do que ocorre mundo a fora. Um menino, apaixonado, alegre, grato pela vida, só querendo fazer o bem, é ciente do que faz, “uma coisa de cada vez”. Duas pessoas completamente diferentes, mas que procuram a mesma coisa, a companhia e a felicidade de ambos.

Ela o ama, mas ele não sabe. Ele a ama, mas ela não sabe. Os dois se gostam, mas têm medo de confessar. Ele escreve uma música para ela. Ela o vê tocando, e acha que é para outra garota, a que ele gosta no caso.

Quando eles se veem, o mundo para, e vêm as famosas “borboletas no estômago”.

Ah!!! Quando ele sorri, faz tudo (pelo menos para ela) melhorar. Pode ser o pior dia da vida dela, mas mesmo se for em foto, só de ver o seu rosto, todos os seus detalhes, cada traço é um milímetro de perfeição, somente de vê-lo, ela se sente melhor.

Para ele, é quase a mesma coisa, mas ele não se contenta com pouca coisa. Ele faz questão de lembrá-la o quão linda ela é, mostrando o quanto ela é importante para ele. E isso tudo, são

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apenas “pequenas coisas” em suas palavras, mas mal sabe ele que, para ela, não existe coisa melhor.

Ela mora no interior, ele é da cidade grande.Ele é alto, ela é quase alta. Ele é muito bonito, ela não passa de um pedaço de asfalto não consertado, ou seja, ele é tudo, e ela, nada.

Infelizmente, uma divisa estadual e alguns bons quilômetros os separam. Mas, o que é distância para eles, se os seus corações sempre estão conectados.

É isso que faz eles se apaixonarem cada vez mais, e, por mais difícil que seja o contato deles, eles sempre dão um jeito de resolver tudo. Sabe como? Apenas amando um ao outro, independente do que aconteça...

Ananda Mayer7º ano EF

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OS TRAPACEIROS

Gustavo, Henrique e Rafael estavam em um bar na

movimentada cidade de Paris. De repente, entrou Rosa, a mulher

mais linda e elegante da cidade. Rafael e Gustavo ficaram

perdidamente encantados por Rosa e decidiram apostar pelo o

amor dela em um jogo de Truco.

Como Gustavo queria muito ficar com o amor dela, falou

para o amigo Henrique olhar as cartas de seu concorrente Rafael.

Enquanto estavam jogando, Henrique rapidamente fez o

combinado e mostrou para Gustavo que a carta do opositor era o

número dois. Gustavo viu que com essa carta, caso esperasse,

perderia o jogo. Então, sabendo que naquele momento o seu jogo

ainda estava melhor que do Rafael, ele resolveu bater, ganhando

o jogo e a preferência na disputa pelo coração de Rosa.

Rafael ficou muito decepcionado, pois não poderia ter o

amor da bela mulher. Muito triste, foi saindo do bar. Porém,

quando olhou para trás, percebeu que na calça de Gustavo havia

uma carta do jogo escondida. Revoltado, voltou e gritou para todo

mundo ouvir que Gustavo era um trapaceiro.

Rosa, muito decepcionada com a atitude de Gustavo,

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resolveu que daria seu coração a Rafael, o verdadeiro vencedor

da aposta.

No entanto, nesse instante, todos pararam para pensar

que o que fizeram foi totalmente errado: jamais se deve ganhar o

amor de alguém em uma aposta!

Gustavo, Henrique, Rafafel e Rosa se olharam,

entenderam tudo que havia acontecido e começaram.

Resolveram, então, começar um novo jogo de Truco. Porém,

desta vez, quem perdesse o jogo pagaria a conta.

Beatriz Mantau7º ano EF

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LEMBRANÇAS

Como é bom ter lembranças, elas são tão gostosas. Temos lembranças engraçadas, tristes, de todas as maneiras. Eu ainda sou criança, mas adoro ver as fotos de quando era menor, com 2, 3, 4 anos. O que não me lembro, minha família me conta. Eu fazia cada arte! Todo mundo tem lembranças e imagino que todas sejam especiais.

Beatriz F. Zorzi 5º ano

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POR QUE GUGU DESAPARECEU?

Gugu era um gato fofo que adorava passear com seu filhote MilkShake. Na mesma rua morava Rabugento (um gato muito bravo), que brigava com todo mundo. Gugu era tão corajoso que resolveu ir falar com o Rabugento. Porém essa conversa não aconteceu, porque misteriosamente Gugu desapareceu. Um ano depois... MilkShake continuava procurando seu pai por toda cidade. Em um dia ensolarado passando na frente da casa de Rabugento, ouviu um miado e foi investigar. Para sua surpresa MilkShake encontrou Gugu preso em uma jaula, ele jamais imaginou que seu pai estivesse o tempo todo tão perto e precisando de ajuda. Milkshake ajudou Gugu escapar e foram correndo para casa conversar sobre o que aconteceu durante o tempo que estavam separados, mataram a saudade. Rabugento ficou muito triste por Gugu ter escapado, pois queria ter um amigo e como tinha fama de malvado ninguém gostava dele. Gugu e MilkShake foram procurar Rabugento para conversar e quando souberam que ele só queria um amigo, perdoaram ele e tornaram-se grandes amigos. Rabugento agora era um gato feliz e começou a ser respeitado pelos animais.

Camila Isabelle Kienen 4º ano azul

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A PAREDE QUE NOS SEPARA

Sua vida era resumida a isso: escutar os problemas dos

outros e crer em Deus. Ela vivia num mosteiro desde seus oito

anos de idade, pois fora obrigada pelas circunstâncias da vida.

Havia sido encontrada na rua por um pastor.

Durante toda a sua vida, recebeu uma rígida educação.

Não apenas sobre Geografia, Matemática, Português e todas

essas outras matérias triviais, mas também sobre Deus. Cresceu

com medo dele, cresceu respeitando-O. Agora, com vinte e cinco

anos de idade, era pastora e confessora. Na verdade, era

substituta de pastora, pois ninguém acreditava que uma “menina”

com tão pouca idade pudesse ter vocação para a religião.

Ocupava mais seu tempo como confessora. Em seus cinco anos

de profissão, já podia dizer que havia escutado de tudo um

pouco.

“Gostaria de me confessar. Matei uma formiga.”, alguns

diziam. “Gostaria de me confessar. Matei minha família.”, outros

falavam.

Apesar de já se considerar experiente na área, a mulher

nunca iria entender como uma pessoa conseguia absolver

alguém por um crime tão sem importância, como matar uma

formiga, e, ao mesmo tempo, por um crime tão trágico e

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desumano como matar pessoas de seu próprio sangue. Mas,

quer saber, ninguém estava nem aí para o que ela sentia,

ninguém nunca se importou com ela de verdade. Todos naquele

mosteiro achavam-na feliz por ter comida e um lugar para morar.

Mas não era bem assim. Ela amava Deus acima de tudo, mas não

servia para ser confessora.

Embora se sentisse péssima desempenhando seu papel

na Igreja, ela o fazia. E se tinha uma coisa a que obedecia, essa

coisa era “Nunca diga o foi falado no confessionário a ninguém.

Isso é um segredo entre o confessor, o penitente e Deus”. E

seguia isso à risca.

Certa vez, um crime surpreendente havia paralisado o

mundo inteiro. Não dava para imaginar a proporção de tudo

aquilo. A loja mais cara do planeta havia sido roubada e mais de

cinquenta funcionários mortos. Foram mais de cinco trilhões de

dólares saqueados. A loja que possuía o sistema de segurança

mais eficaz, o sistema de gerenciamento todo baseado em

inteligência artificial de primeira categoria, não poderia ter sido

invadida. Isso literalmente desafiava as leis da Ciência.

Todas as pessoas comentavam o ocorrido. Era impossível

ir a um lugar sem tocar no assunto.

Um dia, porém, chegou um homem todo de preto no

confessionário. Seu semblante era desesperante. Foi logo ao

seu encontro. Só havia os dois na Igreja.

- Quero me confessar - ele começou.

- Seja bem-vindo – a confessora falou.

Os dois foram até o lugar onde as conversas aconteciam e

começaram a se falar. Ele estava arrependido de duas coisas: de

saquear a loja mais cara do mundo e matar mais de cinquenta

93

funcionários. Então, depois de tomar mais de dez copos de água

para tentar se recuperar do desespero, ela o absolveu de seus

pecados. E não conseguia entender como pudera ter feito aquilo.

Era estarrecedor! Como um ser como ela poderia perdoar uma

pessoa como ele que havia cometido algo tão horrível? Sentia-se

culpada, uma verdadeira assassina.

Ela não podia, não aguentaria e não iria continuar naquela

Igreja e naquela carreira.

À noite, quando todos estavam deitados e dormindo, ela

fugiu. Foi ao encontro do homem do roubo. Ela havia esquecido

que ele havia roubado muito dinheiro e matado não sei quantas

pessoas. Ele havia esquecido que ela era confessora. Estava

apaixonada. Ele também. Estavam presos ao amor. Iriam se

casar.

Emanuelle Piovesana8º ano

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AMOR À PRIMEIRA VISTA

Oi, meu nome é Scarlet, é hoje que o "mundo vai saber" a minha história. Eu tenho 16 anos, sou ruiva, tenho olhos lilás e, por isso, sou conhecida como a "Vampirinho da Sala".

As férias foram sido legais, mas, infelizmente, as aulas estão recomeçando... ah, que saco! Tomara que haja pessoas novas na classe.

Acordei bem cedo, me arrumei, fui para a escola. Cheguei lá ainda com sono e os cabelos bagunçados. Caminhei bem devagar até a sala. Que bom, fui a primeira a chegar! Depois de anos esperando para ser a primeira, finalmente consegui!

Estava sentada num banco em frente à sala já fazia uns 5 minutos, quando avistei uma sombra com cabelos curtos e ondulados, com mais ou menos 1,75m de altura, se aproximando. Quando "a sombra" se aproximou, percebi que na verdade era só o professor de História, que quase sempre chegava atrasado em sua aula.

Ele e eu entramos, foi quando eu percebi que na verdade eu não era a primeira a chegar e, sim, estava superatrasada.

Olhei para a sala e logo vi um menino novo, ele olhou nos meus olhos e eu nos dele e, então, foi amor à primeira vista.

Chegou a hora do lanche e já estávamos quase amigos, conversando abertamente. Nós ficamos conversando o recreio inteiro, e... também um pouco durante a aula.

No dia seguinte, a mesma coisa. E, no outro, também! E no

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outro e no outro. E assim, passamos o mês conversando e aproximando a amizade. Nós éramos muito amigos, até nos reuníamos aos finais de semana um na casa do outro.

Tudo estava correndo muito bem até que, certo dia, tivemos uma discussão séria, cheguei até a dar um tapa na cara dele. Depois disso, paramos de nos falar.

Mesmo assim, continuava a gostar dele. Eu ia todo dia "visitá-lo" na beira de um rio, onde antes ele costumava tocar músicas.

Eu sempre ia lá vê-lo tocar, mas ele nunca percebia a minha presença. Porém, um dia qualquer, fui vê-lo, sentei e ele olhou para trás. Ele olhou nos meus olhos e eu nos dele, e então foi amor à segunda vista.

Fernanda Ellen Kamchen7º ano

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A FAMÍLIA

A família é a coisa mais importante de nossas vidas. Com ela nos preocupamos sempre.

Ela nos ajuda a conviver um com o outro e ter amor ao próximo.

Existem vários tipos de famílias: famílias grandes, pequenas, altas, baixas, com filhos e filhas ou sem.

Sem a família não aprendemos a conviver em conjunto, não temos amor e respeito.

Em uma família inteira tem: pais, filhos, avós, tios, primos, bisavôs, primos do 2º grau e tataravós.

Ter uma família é muito bom, pois podemos conversar, brincar, jogar jogos, contar piadas, rir e nos divertir!

Então é assim ter uma família, se você tem uma, aproveite! Agradeça por tudo que eles fizeram por você, dê um grande abraço, um grande beijo, que o tempo passa rápido.

Fillipy Marcelo Rosa 5º ano

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MONA LISA

Mona Lisa é sincera, tem um sorriso que não dá para perceber se ela está contente, brava... Mona Lisa, também chamada de La Gioconda, viveu a mais de 500 anos na Itália. Quem pintou o seu retrato foi Leonardo da Vinci a pedido do marido da Mona Lisa. Ela tem cabelo preto e liso, antigamente as mulheres raspavam os cabelos da frente da cabeça para aparecer mais o rosto e as sobrancelhas também eram raspadas. Ela tem um vestido comprido e escuro, sua pele é bem clarinha. O quadro foi pintado entre os anos de 1503 e 1506. É um quadro muito bonito, mas para mim é assustador, porque tem cores escuras.

Isadora Kamke3° Ano Verde

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UMA HISTÓRIA DE AMOR... DE AMOR?

Numa pequena cidade chamada Whinderburg morava o casal Rose Luv e CalebLuv, os dois era o par perfeito, pena que...

- Achei uma cidade muito boa! – disse Caleb, comendo seu bolo e tomando café, enquanto lia o jornal.

- E qual seria essa cidade? – disse Rose toda desinteressada.

- Se chama Flowerburg. Ela tem preços ótimos de casas para comprar.

Rose parou de lavar a louça e pegou sua bolsa.

- Tenho que ir, depois conversaremos...

“Ela sempre diz isso”, pensou ele, deixando cair café em sua camiseta.

Rose foi andando, passando pela praia, viu sua amiga colocando caixas e malas no carro.

- Sra. Hildegard? O que está fazendo com essas caixas e malas?

- Estou indo embora daqui! Vou para Flowerburg, lá é mil vezes melhor! – disse Hildegard. – Agora, Rose, estou muito ocupada. Adeus!

Rose continuou andando até chegar ao trabalho, onde

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passou horas e horas vendendo flores. No final do dia, voltou para casa e teve uma grande surpresa. Todos os móveis estavam em caixas e pela sala havia malas cheias de roupas.

- Caleb! O que é isto?

- Oras bolas... vamos embora desta cidade, me ajude a colocar essas malas no carro!

Rose saiu correndo para a praia e Caleb foi atrás dela:

- Rose, espera! Não vamos a pé – disse ele, bufando de

cansaço.

- Você perdeu a cabeça? Você sabe que eu cresci aqui,

minha história faz parte desta cidade e...

- Rose, eu não sou feliz aqui, venha comigo, não será o fim

do mundo!

- Pensei que você era feliz ao meu lado. Se quiser,

vá!Bem, não sabemos ao certo o que aconteceu depois com esse

casal, se Caleb desistiu da mudança ou se cada um seguiu seu

caminho. A última vez que foram vistos juntos, Rose estava

olhando para o mar...

Isadora Mel Silveira Dallmann6º ano A

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JOÃO

Olá, me chamo João e hoje estou indo para a praia de Bombinhas. O tio da minha prima tinha um barco, eu naveguei até o fundo e vi uma tartaruga gigante e logo atrás duas raias lindas, mas então veio uma onda gigante e nos empurrou do barco.

Depois disso meu pai me resgatou e meu tio também foi salvo, mas aí eu vi uma barbatana na água, era um tubarão inofensivo que não iria nos atacar. Ele sempre vinha lá, pois era a área dos ninhos. Não havia grandes lá, então meu tio me levou para uma pedra, falou que lá era o lugar onde havia o coração da ilha. A noite era linda até tinha coco de árvore, novos nascendo e depois fomos para casa em Pomerode.

Fim!

João Dalke4º ano

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FAULTSANDILLUSIONS

“Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se

sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina

sem doer [...]” (Luís Vaz de Camões)

A partir de agora, tente imaginar tudo o que eu vou

escrever...

Em meio a tantos alunos naquela escola havia uma

menina, não em especial, porque ela não era. Ela era apenas

uma menina comum, nem a mais rica, nem a mais bonita. Na

verdade, nem chega a ser bonita. Essa menina era apaixona pelo

garoto o qual todos julgavam ser o mais bonito da classe, ela só

não sabia disso ainda.

Seria normal sentir um embrulho no estômago, alguma

coisa entalada na sua garganta e um enorme buraco negro no

peito sugando o que ainda lhe restava de vida, depois de ouvir da

boca do garoto pelo qual ela não sentia nada além de amizade, ou

pelo o que ela julgava que sentia, que ele gostava de outra

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pessoa, ah ela sim! A menina de quem ele gostava era especial,

tinha lindos cabelos loiros, os olhos mais bonitos já vistos, um

sorriso lindo e um corpo bonito. Não de dar inveja, mas era bonito.

Conquistadora de quase todos os corações da sala, tanto de

meninos quanto de meninas. Ela costumava ser chamada de

Millena... ou como a garota preferia chamarMih, uma quase irmã

para a menina comum.

Não pense que a Mih é a vilã da história, porque na

verdade nessa história não existe vilã ou muito menos vilão,

existe ilusão.

“A vida na verdade é um conto de falhas e ilusões”

(Jeon_Secret)

Após ouvir aquilo a menina sentou-se, olhou para o lado e

ficou pensando: “o que era aquilo que havia acontecido?” Na

verdade, nem ela sabia, nem chegou perto de cogitar a ideia de

ser amor, afinal ela havia gostado de outro garoto da sua sala por

três anos seguidos e nunca sentira o que ela estava sentindo.

Foi tirada de seus pensamentos com a pergunta da qual

nem ela sabia a resposta:“De quem você gosta?”. Um ser do além

a perguntou, ela pensou por algum tempo, não conseguia

raciocinar com tamanha bagunça dentro de si mesma. Resolveu

logo responder a primeira coisa que viera à sua cabeça. Afinal,

que perigo teria? Só havia meninas prestando atenção na

conversa. Nem percebeu que, ao abrir sua boca, o nome dele

havia saído.

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Rapidamente corrigiu-se “Bom, na verdade, eu sinto

alguma coisa estranha por ele, não sei se é amor”...

Algumas afirmaram e outras deixaram um comentário

como“Eu sabia que você gostava dele, dá pra ver muito bem! Era

só questão de tempo pra você assumir”.

Depois de um tempo sozinha e escrevendo em casa, a

menina parou seus pensamentos nele, ela não tinha ideia de

como ele havia chegado à sua cabeça, mas chegou. De alguma

forma, ele chegou.

Talvez a menina estivesse realmente apaixonada por ele,

mas sabia que mesmo se estivesse, teria de esquecê-lo. Ela

sempre prestou atenção nas atitudes de Mih e acabou por

perceber que ela poderia gostar dele, embora ela sempre

negasse isso. Mas, a garota era insistente com a ideia que sua

amiga poderia gostar dele.

Sendo assim, ela pegou seu celular e foi falar com alguém

bem próximo, o qual ela julgava poder ajudá-la. Falou

absolutamente tudo o que estava sentindo, a amiga a deixou

desabafar e lhe deu “conselhos” que ela com certeza não

guardaria para a vida, mas momentaneamente a ajudaram.

Tentou algumas vezes tirá-lo da cabeça, mas quem diz ser

uma tarefa fácil, claramente nunca teve que fazer isso

verdadeiramente.

Amor é um dos sentimentos mais profundos que o ser

humano pode ter. O único que ganha dele é a raiva, raiva talvez

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seja a descrição do que a menina está sentido no exato momento,

que está olhando para a janela chuvosa e com um forte vento.

Quem olha parece uma linda cena de filme, em que a garota está

esperando seu amor chegar para que os dois possam brincar e

correr de baixo da chuva.

Nem tudo que se vê é o que realmente está acontecendo,

porque atrás daquele sorriso que ela exibe todo o dia de manhã

está o sofrimento de bagunça dentro de si, de não saber mais o

que fazer com o sentimento que aos poucos está consumindo-a e

a levando-a loucura.

Julia Fausel Nunes7º ano

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ÀS MARGENS DO RENO

Era difícil sair da cama quando abria os olhos e não via a

cortina blecaute, a parede azul bebê, com enfeites de conchinhas

pendurados e a minha prancha de surf encostada nela. Tudo isso

eram coisas que tinham ficado para trás, no meu antigo quarto,

em New York. Eu me perguntava todos os dias: “Que quarto é

esse?” e “Por que eu estou nele?”. Então eu me lembrava que,

agora, eu estava em Berlim.

- Droga de programa de intercâmbio!

Eu já estava ali havia um mês. Já conhecia todo mundo

do prédio. Aliás, conhecia todo mundo da rua. Todo mundo,

menos ele.

Da minha janela dava para ver as margens cimentadas

do rio Reno e, todo dia, bem cedo, ele sentava perto da água,

largava a mochila e pegava o violão. E tocava. Mas tocava bem.

Muito bem.

Vesti o uniforme do colégio da mesma maneira com que

eu dormia: na velocidade da luz! Corri para a cozinha e devorei o

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sanduíche enquanto escovava o cabelo. Peguei a mochila e corri

até a calçada. Atravessei a rua com cinco segundos de diferença

entre passar em segurança ou ser atropelada. Talvez eu devesse

ser mais responsável. Eu estava pensando nele, então a

desatenção era explicável.

Sentei um pouco acima da beira d'água. Ele já estava lá,

com os cabelos castanhos balançando ao ritmo da brisa de

verão. Os meus deviam estar iguaizinhos. O estranho é que ele

estava tocando minha música favorita.

Já o tinha visto em outros lugares: na escola, entrando na osala de aula (ele estuda no 1 A, e eu no B); na biblioteca do

colégio; no refeitório. Sabia o nome dele por causa das aulas de

espanhol: Peter. Mas nunca tínhamos conversado muito.

“O nome dele combina com o seu, Lu...”, as palavras da

minha irmã ecoavam na minha cabeça. Eu concordava com ela.

Pedrinhas saíram rolando de debaixo do meu sapato até

a água quando eu tentei me levantar, por isso eu escorreguei.

Uma mão se estendeu para me ajudar. Quando eu vi quem era o

dono dela, quase desmaiei.

- Oi, Lu – Peter era muito tímido – Tudo bem?

- Mais ou menos...

O sino da igreja tocou, anunciando 7h30min. Nós

estávamos superatrasados! A escola ficava a uns 10 minutos

dali, e até passar pela secretaria já se teriam ido os 15 minutos de

entrada permitida. E a primeira aula era com a FrauHoepque.

Justo a professora mais brava! Justo comigo, que estava

precisando de nota na aula dela!

Depois da aula, Peter me convidou para comer churros

na barraquinha verde. Eram 4 horas da tarde.

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Eu não tinha comido nem meio churro quando uma

chuva chata resolveu atrapalhar a tarde perfeita e nos varreu

para dentro da padaria.

Assim que a chuva resolveu parar o sol já se punha, a

fonte da praça espelhava o sol, projetando arco-íris para todas as

direções. Ele pegou minha mão e me guiou até em casa pelas

margens do Reno, no pôr do sol alemão. E o melhor de tudo: ele

sorria, e não era o único.

Laura Souto7º ano

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AVENTURA NO MORRO DA IGREJA

Era um dia como qualquer outro... Tá, não vou mentir! Lógico que não era um dia como qualquer outro! Nós estávamos nas férias de julho visitando a cidade de Urubici. E foi muito legal, muito legal mesmo, mas vamos voltar ao assunto: Era o dia mais esperado da viagem, mais esperado mesmo, pelo menos para mim. Era o dia de visitar o Morro da Igreja. Ele é o morro mais alto de Santa Catarina, com 1.820 metros de altitude. Estudei sobre ele na escola e estava muito animada para ver como seria esse tal de Morro de Igreja? Quando nós passamos da entrada, eu fiquei maravilhada pois estava rodeada da geada que tinha na subida do morro, estava tudo branquinho, branquinho. E finalmente chegamos ao topo do morro, e meus olhos começaram a brilhar, a vista lá de cima era muito linda. Peguei em gelo de verdade e minhas luvas ficaram todas encharcadas, e como toda viagem tem sua coisa engraçada, escorreguei três vezes! Não é para rir, tá? Depois de vários tombos, voltamos para o carro e descemos o morro. Mas antes paramos para bater uma foto em família. E assim acabou a aventura no Morro da Igreja!

Maria Luiza Harmel4º ano

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SIMPLESMENTE VIVA!

Ei! Você que está lendo esse texto! Você mesmo! Nunca

se perguntou por que nascemos nesse mundo, aprendemos,

estudamos muito, trabalhamos até ficarmos "velhos" para o

serviço, e no fim passar dias em casa se lembrando do passado?

Para simplesmente morrer? E deixar tudo para trás? Bem... Eu

acabei de falar/escrever sobre como é uma vida em geral. Isso

mesmo, uma vida. Todos os seres que respiram, comem, se

reproduzem e etc. E... O que fazer com tão pouco tempo que

temos? Bom... A resposta não é tão complicada,

Nós devemos fazer o que "queremos" e o que nos dará

"frutos”. Devemos aproveitar cada segundo, pois quando

morremos tudo fica, isto é, menos as lembranças, as coisas

vividas ou deixadas de serem vividas. Por essas e outras razões,

digo-lhe, curta a sua vida, todo dia é uma nova chance de ser feliz.

Não estrague a sua vida por causa de um erro, de outras pessoas

ou bens materiais.

São muitas coisas incríveis para uma vida, isso, só uma!

Fique feliz pela chuva, quem não gosta de dormir com chuva? De

pular em poças da água? De arco íris? Tudo tem dois lados, só

depende de como você vê.

Você pode tornar tudo divertido, basta querer. Pra que

seguir chorando se você pode ir sorrindo? Pra que ir sozinho se

você ir “recheado” de amigos? Pra que contar fofocas se você

pode contar piadas? Estamos aqui para aprender.

Devemos viver o presente, pois o passado já foi, e o futuro

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ainda vem. Não se preocupe com a chegada, pois com o

caminho, aprendemos a cair e ter forças para levantar e seguir em

frente. O importante não é como você cai, mas como você

levanta.

Ah... E se você passar por momentos difíceis, não se

preocupe, pois quando eles passam, ficamos mais fortes.

Podemos escolher tipo de caminho que vamos seguir, este pode

ser alegre ou triste, engraçado ou sem graça, branco ou colorido.

Só depende de você. Claro que momentos ruins aparecerão, o

importante é enfrentá-los com as pessoas que amamos e com a

cabeça erguida.

Se você não é feliz com o seu emprego, mude, se arrisque.

Tente achar a sua felicidade. Tenha Deus no seu caminho, confie

n'Ele, Ele sempre estará com você em todos os momentos.

Aproveite as pessoas que você encontra no meio da sua jornada,

pois uma hora, elas vão.

Não queira que o tempo passe mais depressa, pois cada

segundo é único, e uma hora, tudo acaba.

Escute os outros, ouça música, dance, passe vergonha. Já

que essas coisas são as marcas e lembranças da nossa vida.

Deixe uma marca no mundo, seu rastro! Para que no fim você

possa dizer, valeu a pena, cada detalhe, cada erro, cada

segundo. Por isso, quero que você faça apenas uma coisa, viva,

simplesmente viva!

Nathany de Oliveira Schwabe 8º ano

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A MAGIA DO NATAL

Nem todas as pessoas acreditam no Natal, mas as crianças acreditam, os ricos pedem presentes caros e os pobres... nem presentes ganham.

Um dia chegou o Natal, pois todos comemoram, menos uma pessoa carente, chamada Melissa, ela parecia não ser visível, mas ela existia.

No Natal Melissa pediu uma cartela de lápis de cor e uma folha para desenhar pintar.

O Papai Noel estava passeando quando encontrou ela e levou-a para sua casa humilde, lá a família toda decidiu adotá-la, receberam a guarda dela e ela recebeu muito amor, afeto e carinho, o presente perfeito para o Natal!

Paola Denzer4º ano verde

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ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MUNICIPAL

DUQUE DE CAXIAS

Professores:Vilson da Silva Junior

Atendente de Biblioteca:Sandra Regina Andrzejewski Correa

Diretora:Cleusa Spredemann Hoge

O ÚLTIMO ADEUS

Eu tinha uma rotina. Às seis horas da manhã acordava e, em

seguida, despertava meu companheiro, porque além dele precisar ir ao

trabalho, a minha barriga suplicava por alimento. Enquanto ele tomava

seu café da manhã eu clamava por carinho em seu colo.

Os nossos dias eram agitados e, naquele em especial, ele me

levou em uma mulher que eu já conhecia. Ela tinha cheiro de muitos

animais e espetava coisas em mim, portanto não gostava muito dela.

Quando meu companheiro chegou parecia muito triste. Então,

fui logo fazer carinho em suas pernas, pois sabia que isso o faria sorrir.

Mas, dessa vez, não foi isso o que aconteceu. Ele permaneceu sério e

continuou conversando com a mulher que havia me examinado.

Fomos para casa como sempre, mas ele estava abalado. Falou

que sempre iria me amar acima de tudo, algo que eu sempre soube.

Amor é um sentimento confuso, mas sei que também amava ele.

Os dias iam passando e eu já não me sentia tão bem. Estava

cansada, mal conseguia miar e o sono tomava conta de mim. Não

queria que me vissem assim e, por isso, decidi me esconder.

De repente, tudo sumiu. Eu não tinha consciência do que

ocorreu. Parecia que estava dentro de uma bolha. Eu via tudo e todos,

mas ninguém me sentia como antes.

Eu tive uma vida muito feliz, mas chegou a hora de partir.

Maisa Borchardt 9º Ano

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AS MEMÓRIAS DE KATERINE SCHEID

Sou Katerine, tenho 22 anos e há pouco tempo tive um estranho caso de amnésia. Fiquei três meses no hospital em coma.

Não sei o porquê do coma, nem como acordei, porém 2 horas depois de acordar um rapaz que aparentava ter 24 anos entrou no quarto do hospital com um buquê de rosas em suas mãos. Ele me abraçou e me beijou. Eu não sabia quem era. Lembro-me de tudo, menos dele. Perguntei quem era ele. Ele respondeu que era meu noivo e me mostrou a aliança. Seu nome era Hector. Ele colocou as rosas na mesa em frente à cama. Conversamos por um longo período, mas nada do que ele falava ajudava a lembrar dele em minha vida.

Quando recebi alta do hospital, Hector me levou para nossa casa. Logo que cheguei fui tomar banho. No quarto havia uma foto onde estávamos abraçados. Fiquei alguns minutos olhando para imagem tentando lembrar algo que pudesse ajudar a recobrar a memória.

A casa estava em silêncio. Trocávamos poucas palavras. À noite fui dormir e pedi que ele dormisse na sala. Assim eram todas as noites. Durante todas as noites tinha sonhos terríveis, mas alguns esclareciam muita coisa. Na verdade parece que minhas lembranças estavam aos poucos, durante o sono, voltando. Comecei a lembrar de um menino loiro do olho azul. Era ele, Hector. Éramos amigos desde pequenos. Crescemos e começamos a namorar. Agora lembro-me de tudo, mas não sinto nada por ele. O que aconteceu? Será que o amava antes do coma? Não sei.

O tempo foi passando e nada de sentimentos por ele. Resolvemos dar um tempo. Ele voltou para casa de seus pais e eu continuei em nossa casa. Não me sentia bem naquele lugar.

Seis meses depois vendi a casa. Dividimos o dinheiro e cada um foi viver sua vida. Será que fiz certo? Será que deveria ter esperado um pouco mais? Talvez. Mas a vida segue. Não podemos parar no tempo.

Camilla dos Santos7º Ano

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DEVANEIOS

Caminho pacientemente, esquivando-me das poças de água causadas pela chuva que passara há pouco tempo. Violet caminha ao meu lado, saltando em cada poça d'água que vê, molhando seus tênis que outrora foram brancos. Sua calça jeans está molhada e possui alguns rabiscos de tinta causados por suas obras inacabadas de quadros que ela julga "arte contemporânea". Está com um moletom cinza e em suas mãos segura um copo de café do Starbucks.

Observo-a saltar nas poças e rir como uma criança pequena. E, então, percebo o quão linda ela é. Quer dizer, ela não é aquele tipo de garota que os caras viram a cabeça quando passa, mas também não é assim tão comum.A beleza dela é mais complexa que isso. Você tem que olhar pra ela com mais atenção. Ela tem detalhes incríveis, tipo as bochechas que ficam vermelhas até sem motivo.O modo com que ela joga o cabelo para o lado revelando uma tatuagem de vários planetas, o desenho da boca rosada e lábios levemente rachados por conta do frio do inverno é algo único. E os olhos... Ah os olhos! Meu Deus, eles são tão lindos. Escuros, combinando com a sua personalidade. Tem as pupilas dilatadas que me confundem um pouco, parecendo estrábica.

Ela não é o tipo de beleza comum que estou acostumado a ver.Ela é aquele ipê com suas pétalas cobrindo o chão e você não tem vontade de limpar, pois é a bagunça mais linda que já viu. � Sou interrompido de meus devaneios quando Violet coloca a mão em seus bolsos e tira de lá um maço de cigarros e um isqueiro com desenhos de vários unicórnios. Observo-a acendendo o cigarro pacientemente e dar uma longa tragada. Observo por um momento os desenhos que a fumaça faz no ar e pergunto:

- Por que você fuma? Vai acabar morrendo com os pulmões pretos, gerando despesas para o governo e, talvez, sendo modelo em campanhas antitabagismo.

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Ela dá outra tragada.- A morte vai acontecer, quer eu queira, quer não. Gosto da idéia

de que vou morrer, pelo menos, por algo que me da prazer.- Fumar é tão prazeroso assim? – pergunto.- Não, mas gosto de acreditar nisso, sei lá. Tento entender seus pensamentos e peço um cigarro.

Elahesitou por uns segundos, mas deu. Eu disse que achava muito década de 80, ultrapassado. Enquanto colocava o cigarro na boca para tirar uma pseudo fotoIndie pensei nas coisas que trago comigo para tentar preencher buracos da falta de sentido de minha vida. Eu não bebo, não uso drogas, sou o estereótipo de "filho perfeito", mas sofro de esquizofrenia e os remédios que tomo me dão um alívio tão grande que me dão um certo prazer.

Sinto saudade de algo que não sei exatamente o que é, e essas lembranças inexistentes esmagam o meu peito,assim como o cigarro destrói meus pulmões a cada tragada.

Talvez todos nós, pseudo neuróticos, precisamos do nosso cigarro - pensei - para uma destruição consciente que nos faça acreditar que estamos no controle de algo incontrolável nesse mundo louco.

Ana Ester Ribeiro de Brito9º Ano

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O ARQUEIRO

� Ignus é um rapaz de quinze anos, estatura média, cabelos pretos. Nunca levou jeito para batalhas, diferente de seu pai. Certo dia estava se olhando no espelho quando ouve batidas na porta:� - Ignus! Seu pai piorou e está te chamando! Em volta de seu pai estavam curandeiros e servos tratando dele.� - Meu filho, disse ele. Derrote o mago Zink. Nós dois travamos uma batalha sem vencedores. Capture o cajado de Zink e você se tornará rei. Você estará acompanhado de dois cavaleiros, Ness e Ords. Zink está a leste, depois das montanhas. Vocês avistarão uma torre. Lá é sua morada. Use minha espada, mas nunca se esqueça... � - Pai! Exclamou Ignus. O rei deu seu último suspiro.

Um mês depois Ignus saiu para sua jornada à procura de Zink. Era seu destino. Chegando ao local descrito por seu pai encontram Zink. Zink solta uma gargalhada em tom de deboche. O mago lança uma bola de fogo e Ness se põe em frente de Ignus e Ords, levantando sua espada que absorve o impacto. Ness cai no chão com parte do corpo queimada. Ords pega duas flechas de sua aljava e em um movimento desesperado atira-as na direção de Zink. Zink usa um feitiço espelho virando-as contra Ords que consegue desviar da primeira. A segunda flecha acerta sua perna deixando-o impossibilitado de continuar a luta.

Ignus, agora sozinho, levanta sua espada e corre na direção de Zink. O mago joga outra bola de fogo contra Ignus que a repele com sua espada. Zink, possuído por uma raiva terrível invoca adagas e lança-as contra Ignus. Ignus consegue desviar das adagas lembrando do treinamento recebido de Ords e com um único golpe, de cima para baixo crava sua espada dada por seu pai em Zink. O golpe foi fatal. Ignus cai ao lado de Zink. Ele estava muito cansado.

Após alguns minutos descansando, Ignus concentra suas forças e volta ao castelo de seu pai. Ignus assume o trono do castelo e nomeia os cavaleiros Ords e Ness como chefe da guarda real.

Cauê da Silva9º Ano

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A ILHA

� Certo dia, coincidentemente sexta-feira 13 de lua cheia, eu e minha família fomos viajar para uma cidade distante. Cidade que não conhecíamos. Na verdade estávamos indo para uma ilha.

A travessia entre o continente e a ilha era feita por um barco. Quando entramos no barco, notamos algo diferente. O homem que conduzia a embarcação era muito estranho. Não falava nada, apenas emitia alguns grunhidos. A forma como me olhava causava arrepios. Após duas horas de travessia, chegamos à ilha. Aparentemente estava deserta. Nenhuma viva alma.

Mais uma hora de caminhada por uma trilha até que chegamos à pousada numa pequena vila no meio da ilha, já no fim do dia. Para piorar, na ilha não tinha eletricidade. À noite a iluminação era apenas por velas e lanternas. Como estávamos muito cansados da viajem, apenas comemos algumas bolachas que tínhamos nas malas e fomos deitar.

O colchão era fino e havia muitos pernilongos. Mas, devido ao cansaço, dormimos feito pedra. Na manhã seguinte tomamos café e saímos para explorar a ilha. Todo aquele medo que sentíamos na chegada foi substituído por uma imensa satisfação por estarmos em um lugar tão belo. Todo o medo que passei ficou para trás. Os moradores eram muito alegres e todas as noites promoviam verdadeiras festas à beira mar.

Fiz muitas amizades no lugar. Pelo fato de que quando fomos para ilha ser sexta-feira 13, de lua cheia, imaginei mil coisas. Mas, ao contrário, o lugar é um verdadeiro paraíso. Pretendo voltar quando der.

Felipe Luan Kuehl7º Ano

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ESPERANÇA

� Em um triste dia a neve caia lentamente enquanto uma pequena raposa procurava por comida. Era extremamente difícil visualizar qualquer coisa naquele horário, pois o sol encoberto pelas nuvens, estava prestes a pôr-se no horizonte. A caminhada era difícil na grossa camada de neve. Mas isso não era tão ruim assim, pois desta forma, ao menos, ela estava camuflada.

Após muito tempo a fome começou a destruir o seu próprio estômago. Há muitos metros dali ela viu luz. Uma poderosa luz que por um curto período de tempo a cegara. A luz iluminava uma árvore onde provavelmente encontraria um bom “rango” que seria o suficiente para alimentá-la: esquilos.

Após um bom tempo correndo velozmente atrás de comida, as patas da pobre raposa tocaram uma superfície rígida e escura. A raposa encontrou várias janelas com luzes acesas. Ela não sabia onde estava, mas sabia que precisava caçar algo para comer e sair o mais rápido possível. A guerreira encontrou uma cerca alta, mas com pequenos furos, indicando que outras raposas já haviam passado por ali. Passar pelo buraco é fácil, mas passar despercebido pelas casas seria um desafio, mas ela não liga para os humanos. Mal ela sabe que Dona Mary estava a olhar pela janela quando a avistou. Mary não perdeu tempo. Ligou para um caçador da região, que por sinal era seu irmão. A raposa aproximou-se da árvore e decepcionou-se quando percebeu que era uma árvore de natal, de plástico. Não havia nada ali que pudesse matar sua fome. Sua barriga doía e seus olhos encheram-se de lágrimas.

O caçador chegou com sua poderosa arma. A raposa sabia que deveria fugir, mas sabia que talvez fosse melhor se entregar e morrer ali

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mesmo. Não aguentava mais a fome e as dificuldades de se viver em um ambiente tão difícil.

O caçador deu um tiro que passou zunindo por sua orelha. Ele engatilhou a arma novamente e encarou a raposa. A raposa, sabendo o que aconteceria, apenas deitou-se esperando o tiro. O caçador sentiu algo que nunca havia sentido antes: compaixão. Abaixou a arma, caminhou lentamente na direção da raposa, agasalhou o pobre animal que tremia de medo e frio. O caçador a acolheu em sua casa. A raposa agora é feliz e vive com um ex-caçador que aposentou sua arma e aprendeu a admirar e respeitar a natureza.

Lucas Reinke9º Ano

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ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

JOSÉ BONIFÁCIO

Professora:

Giovana Zampieri Borges

Orientadora Educacional:

Eli Melo

Diretora:

Ana Sueli Borges

JB

VENENO OU CHÁ DE HORTELÃ

Sarah, logo ela, tão confiante, tão feliz, tão animada, agora estava no

fundo do poço, chorando o dia inteiro, brigando com quem ousasse

olha-la nos olhos para ver sua dor. O problema? Sarah estava tomando

veneno pensando ser um chá de hortelã. E o veneno tinha nome,

sobrenome e endereço. Lutou contra Deus e o mundo, defendeu, disse

que todos estavam errados e que ele a fazia bem. Mas não fazia, e no

fundo ela sabia.

Ele a fazia se sentir bem, sim, mas só quando eles estavam juntos.

Quando ele não estava por perto, ela via que não fazia sentido a vida

que levava, essa vida de rebeldia, de dizer estar certa sempre. Ele a

tinha feito perder a confiança em si mesma e a confiança dos parentes,

que a avisaram que seria um erro. Mas só aprendemos depois de

quebrar a cara. No caso dela, depois de quebrar a cara algumas vezes,

e ainda o coração. Ela se sentia só, o beijo começou a não ter

sentimento, as declarações estavam vazias e forçadas, até que ela deu

um basta. Não queria mais aquele veneno.

Em um momento de iluminação, quando a última gota fez

transbordar o balde, ela se libertou. Jogou o veneno fora e se sentiu em

paz, palavra que há muito tempo havia esquecido o significado. Mas a

vida é assim, ingerimos coisas e pessoas tóxicas o tempo inteiro, e

precisamos nos livrar delas, sacudir a árvore para os frutos podres

caírem.

Sarah já não sabia mais quem ela era, havia perdido sua essência e

estava cega para as coisas realmente boas da vida. Não se

desintoxicou de uma hora para outra, foi um processo difícil e doloroso.

Mas agora ela pode dizer que sabe quem é, quem foi, e quem quer ser.

Ela mergulhava em pessoas rasas e enfim descobriu todo um oceano.

Bruna LaysFreiberger

1ª série – Ensino Médio

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A PRIMEIRA PAIXÃO

Tudo começou no aniversário de 16 anos do meu irmão, onde a paixão chegou de uma forma inesperada. Iria ser um dia normalmente perfeito, não sabia que aquele dia seria o começo de uma confusão amorosa. A festa seria na minha casa, na área de festa, onde tinha piscina, mesa de sinuca e um bar do meu pai. Já passada das 18h os convidados começaram a chegar. Estava no balcão de bebidas com minha cunhada e minha prima, quando meu olhar fixou no amigo do meu irmão, meu coração disparou. Eles estavam vindo em nossa direção. Bruno então apresentou ele:

-Meninas, esse é o Lukas meu amigo.-Boa noite menina!Meus olhos travaram naquele sorriso lindo. Olhei, ele era

moreno, um pouco mais alto que eu, tinha um sorriso lindo e estava usando uma calça jeans básica e uma camisa de rock. E para a felicidade era da minha banda preferida o AC/DC. “Então, foi aí que o problema começou. Aquele sorriso. Aquele maldito sorriso” Logo após o jantar, convidei meus primos e amigos, pedi para nós fazer algum. Então sugeriram o jogo da garrafa no lado da piscina. Quando olho para minha prima e cunhada elas estavam com um sorriso malicioso e foram a direção de Lukas e chamaram ele para jogar com nós. Estava indo tudo bem até que a garrafa parou em mim:

-Bruna, verdade ou desafio?

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-Desafio.Então o meu primo me desafiou a beijar o Lukas, nunca

imaginei isso da parte dele. Fui em direção dele e beijei. E tive uma grande surpresa ele me correspondeu. Logo após aquele beijo, meu irmão chamou todos para a baladinha dele. Todos foram menos eu, sentei na beirada da piscina, coloquei os pés dentro da água pensando naquele beijo. De repente um sinto alguém se aproximando, meu coração disparou, era o Lukas. Ele sentou do meu lado, e começou a falar comigo, logo ele me emprestou o casaco. Ficamos lá até a festa acabar. E rolou conversas, beijos e abraços. Depois daquele beijo, a gente começou a conversa todos os dias, comecei a me apaixonar e me envolver. Descobrir que ele era comprometido e fiquei muito magoada. Resolvi me afastar. Era uma decisão difícil, porém muito necessária, criei coragem e me afastei dele, apesar de negar que não iria sofrer com o afastamento. Após um longo diálogo, ele disse seu último adeus com a voz trêmula, quase chorando, o que me fez ficar muito triste. Desativei todas as redes sociais e tive a sensação de que não sentiria aquilo por mais ninguém. No entanto, o tempo passou, e como diz o ditado: “O tempo é o melhor remédio. ” Uma meio verdade! Pois, pode até ser que o tal do “tempo” curou minha ferida, mas não teve o poder de fazer-me esquecer aquele amor que aprendi a amar e ao mesmo tempo esquecer.

Bruna Maria Peyerl1ª série – Ensino Médio

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ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSORA

NOEMI VIEIRA DE CAMPOS SCHROEDER

Professores:

Jane Carla Wollick Roepke

Scheila Maas

Diretora:

Elisângela Souza Saiber da Silva

VENDO E PENSANDO NO MUNDO

Era um dia cinza e frio, assim como os outros daquela semana. Helena caminhava em direção da escola, sozinha, como sempre andava, afinal, Helena se sentia sempre sozinha e sem amigos. Continuou a andar até que presencia um acidente. Um homem atravessa a rua e é atropelado por um carro.Aquele acidente certamente mexeu com Helena. Ela não sabia de que forma, mas sabia que foi a partir daquele dia que ela abriu a mente e os olhos para enxergar tudo o que estava acontecendo no mundo. Ela não enxergava somente com os olhos, mas também com o coração. Helena se questionava: o que será que houve naquele acidente? O carro estava em alta velocidade? O homem não o viu? Ou fez de propósito? Por que as pessoas fazem estas coisas? Passadas algumas semanas, helena já havia mudado sua visão sobre o mundo, ela percebeu que todos nós temos uma mente, que é responsável por tudo, inclusive por armazenar nossos medos, nossas angústias, nossos gostos, o que nos deixa triste ou feliz, e isso é algo que é só nosso e só nós conhecemos. Só nós mesmos sabemos por que fazemos ou deixamos de fazer. Então, por que julgar as pessoas se cada um de nós é diferente e não sabemos como é a mente de outras pessoas e o que os leva a fazer tal coisa. E se fosse conosco, se estivéssemos no lugar daquela pessoa o que faríamos? Na sociedade em que vivemos as pessoas acham que devemos ser igual as outras, usar as roupas que estão na moda, só porque todos usam, ouvir as músicas que as outras pessoas gostam. Mas por que não sermos nós mesmos? Todos nós temos mentes com pensamentos diferentes que nos fazem únicos então, porque querer mudar isso? Que tal pararmos para refletir sobre isso? Vamos mudar o nosso ponto de vista e com isso, fazer a diferença no mundo, assim como Helena?

Nicole Mayara de Souza 9º Ano

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A FLORESTA ASSOMBRADA

No interior de uma cidade, ao lado de um enorme rio, existia uma floresta muito incomum, onde parecia que o sol nunca surgia. Essa floresta era rodeada por um longo riacho. Alguns metros após o riacho, uma casa era avistada, na casa moravam três mulheres e um garoto, o menino, que se chamava Bruno, eramuito curioso e queria explorar aquela floresta.Quando chegava a noite, a floresta ganhava vida, emitindo sons de criaturas estranhas, gritos e assobios. Em um dos diversos dias de sol aquela semana, Bruno havia convidado seu amigo para ir a sua casa, os dois bolaram um plano e decidiram entrar naquela misteriosa floresta, se armaram com arminhas de água e pedaços de madeira semelhantes a uma espada. Mas para eleschegarem na floresta, precisavam cruzar o riacho, sendo assim, os dois cortaram dois pés de bananeira e os usaram como pontes improvisadas. O caminho era difícil, necessitavam escalar um barranco barroso gigante e escorregadio, o amigo de Bruno que es bastante ágil, conseguiu subir se fixando em pequenos galhos de madeira e logo estendeu a mão para Bruno, auxiliando – a subir, e então eles chegaram.O clima estava úmido, o chão era refleto de folhas ficando impossível avistar o solo quando olharam para cima viram que o topo das árvores bloqueava a passagem das, mas perceberam que havia mais motivo de medo era apenas uma floresta comum, porém escura, então construíram uma casa de árvore emuma das árvores.

Bruno A. Gomes

8º Ano

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MISSÃO CONCLUÍDA

Tudo começou no mês de outubro, não sei exatamente o dia mas lembro que a agonia e a emoção eram grandes, alguns dos alunos do 9º Ano se prepararam para os jogos estudantis de 2017. Nada mais nada menos do que a belíssima e grandioso futsal. A cada dia que passava a ansiedade e a agonia eram maiores, mas tínhamos que manter o foco, garra determinação e claro em 1º lugar a responsabilidade. Os dias iam passando, e as nossas habilidades iam melhorando cada dia mais e a agonia já não era mais tanta. O dia chegou, o tempo estava nublado faltando apenas alguns segundos ou minutos, nos reunimos e oramos, já jogando, as pernas tremiam mais do que taquara (bambu) verde, mas tínhamos que ser fortes. Com sorte conseguimos nossa 1ª vitória. E assim conseguimos uma atrás da outra, vitórias perfeitas, mas aí vem a notícia ruim, uma derrota, todos os jogadores estavam dilacerados, cansados e com fome KKK!, alguns choravam, mas não de tristeza e sim de felicidade por ter passado por tudo isso e conseguido uma bela colocação, 2º lugar e todos perceberam que a missão foi concluída com sucesso.

Luis Henrique Mueller

9º Ano

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A ILHA ENCANTADA DE AOGASHIMA

Era uma vez, há muitos anos atrás, em meio a uma situação muito difícil, uma menina. Ela se chamava Emma e tinha apenas 16 anos de idade, quando no país em que ela morava houve uma greve em que a cidade inteira não fazia mais nada além de ficar nesta greve. Mas como Emma era jovem e seus pais não tinham dinheiro para se manter na cidade enquanto a greve acontecia, eles tomaram a atitude de se mudar para longe, com o dinheiro que lhes restava. Emma ficou chateada de ter que deixar o seu país, a sua cidade, mas o fato de poder andar de navio agradou a jovem. Que no final das contas, estava puramente encantada com as histórias que sua mãe lhe contara do local. Era uma ilha muito distante, onde tudo era muito simples, desde as roupas, comidas, casas e até mesmo as pessoas. A ilha parecia mágica, havia sossego, paz e harmonia entre habitantes, tanto humanos como espécies de animais. Chegando lá Emma logo se depara com um animal muito diferente. Era um canguru, ela fica encantada. Seus pais vão lego levá-la para conhecer a escola e depois vão trabalhar. No outro dia, Emma vai para o jardim perto de sua casa, e começa a ler, um livro chamado lendas da ilha de Aogashima, e lá dizia que quem fosse ao ponto mais alto da ilha e ficasse apreciando a paisagem durante um minuto, nunca mais iria querer deixar a ilha, pois veria coisas inacreditáveis. E motivada pela curiosidade Emma foi até o local, e quando chegou lá percebeu o quão linda era a ilha e também percebeu qual seria a sua função na ilha. Ela prometeu a si mesma que em todos os dias de sua vida, ela cuidaria daquela ilha magnífica como se fosse a sua família. Emma se dedicou ao máximo e com tamanha vontade, que hoje em dia todos que visitam a ilha são contagiados por uma sensação de que aquele é o melhor lugar para se ver, viver e aprender. Pois aquele local era lindo e preservado. Emma ficou conhecida na ilha, após sua morte como a guardiã da ilha de Aogashima, e diz que todo aquele que um dia tentar destruir a beleza da ilha, será chamado por Emma e nunca mais retornará a vida.

Priscila Lemke

9º Ano

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LINDO JARDIM

Em Orlando uma cidade localizada no estado norte americano da Flórida mora uma família linda Pedro e Melisa Grin e seus filhos Sophia e Matheus Grin. Eles têm uma linda casa com um lindo jardim em frente a ela, com várias flores e cores lindas, onde Matheus e Sophia adoram brincar com seus pais e amigos de pega-pega, esconde-esconde e muito mais. No dia 13 à noite quando eles estavam assistindo a um filme, Pedro recebeu uma mensagem que estava dizendo que estava previsto que daqui 5 dias o furacão Harvey iria atingir ao norte da Flórida em Orlando chegando lá em categoria 3. Pedro falou para sua família isso e eles ficaram muito preocupados e com medo. No dia 4 começaram a arrumar as coisas ir ao mercado pegar comida enlatada, frutas e verduras e muita água. Compraram madeira também para colocar em frente as janelas. No dia 15 colocaram as madeiras em frente as janelas e também podaram as árvores, para galhos não caírem na casa.Ficaram muito tristes ao saber que aquele jardim não seria mais o mesmo com todas aquelas flores e cores onde passaram tantos momentos felizes com sua família. No dia 16 arrumaram e deixaram tudo pronto tentaram dormir mas não conseguiram, então a família preparou uma mala com comida e muita água, pegaram outra bolsa para colocar seus documentos e algumas roupas caso tivessem que sair depressa.O dia ia ficando nublado e faltavam algumas horas para o furacão

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chegar. A hora estava próxima, começou a ventar e a chover muito, resolveram então pegar a mala e a bolsa com seus documentos e algumas roupas e um jogo para passar o tempo então ficaram toso juntos dentro do banheiro tudo estava fechado.Começou a ventar muito com ventos de aproxidamente 1547 km por hora com muita chuva por 3 horas. No dia 17 quando o dia amanheceu, a família estava bem, quando saíram para ver como estava lá fora viram todo o jardim que eles amavam tanto destruído ao redor da casa com muita sujeira. O furacão Harvey destruiu várias casas, destelhou várias casas fez muitos estragos. Começaram arrumar as coisas deixar tudo organizado e limpo e a limpar o jardim saíram para comprar mudas de flores bem coloridas. No dia 18 começaram a plantar as mudas que compraram, e em poucos dias o jardim da família estava pronto e lindo novamente. Matheus e Sophia podiam brincar novamente com seus pais e amigos. A família ficou feliz por não ter perdido quase nada e agradeceu a Deus por ter protegido eles e a vida deles continuou como sempre, muito felizes e gratos por terem tudo o que precisavam.

Lucielle Reinke

8º Ano

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O PORTÃO

Era uma noite de Halloween, quando resolvi passear na rua de minha casa, logo que saí da porta estranhei porque estava muito frio e aquilo não era normal nessa época, mas mesmo assim peguei meu casaco e saí. Quando já estava na rua, avistei uma pessoa vindo em minha direção muito assustada. Ao chegar mais perto, fiquei com um pouco de medo porque poderia ser um ladrão, pois estava com uma touca na cabeça. Porém, quando ele chegou na minha frente, eu o reconheci: era um amigo que também morava ali perto. Perguntei: - O que aconteceu? Por que está tão assustado? Ele respondeu: - Vi uma sombra passar muito rápido ali atrás, senti uma sensação estranha, e também ouvi um barulho muito estranho. Falei pra ele: - É apenas coisa da sua cabeça! Mas ele continuou: - Não, não é só da minha cabeça. Então resolvemos ir ver o que havia lá. Chegando lá, havia um portão enorme com um muro grande, mas no muro havia também um grande buraco. Ficamos curiosos e resolvemos entrar ver o que tinha por trás daquele portão. Quando entramos, vimos umas grandes árvores secas, ficamos espantados, pois tínhamos acabado de entrar em um cemitério assustador e era muito tarde da noite. Começamos a andar, tremendo de medo, e logo ouvimos um barulho alto e muito diferente de todos os sons que já tínhamos ouvido. Ficamos com mais medo do que já estávamos e saímos correndo, estávamos com tanto medo que saímos pelo buraco do muro. Quando chegamos lá fora, vimos o que tinha causado o barulho: era uma vaca comendo o capim ao redor do cemitério! Começamos a rir e fomos pra casa. Mas quanto ao vulto que ele viu? Bom, ninguém até hoje não sabe o que ou quem é o vulto que ronda o cemitério nas noites de Halloween e sextas-feiras13.

Gabriel Maceno Fernandes de Paula

7º Ano

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MEDO CONGELANTE

Em uma noite fria e assustadora de inverno, saí para a rua, mas quando estava saindo me assustei porque não via ninguém. Estava com medo e com muito frio, pois estava sem casaco e não sabia o que fazer, mas sou muito teimoso. Passei pelos portões, olhei para um lado: nada! Olhei para o outro: foi aí que vi uma sombra de alguém vindo lá no fundo, me escondi imediatamente.Quando foi chegando perto, vi que era meu amigo Pedro, corri pra perto dele e perguntei: - O que está fazendo aqui, Pedro? Ele me respondeu: - Não consegui dormir e ouvi muitos barulhos lá fora, então vim aqui ver o que era, mas não vi nada. Daí falei pra ele: - Já que estamos aqui, vamos procurar. Ele disse com medo: - Ah não, está muito perigoso! Então puxei ele e fomos. Começamos a andar, estava muito assustador, o estranho era que nenhum cachorro latia! De repente todas as luzes dos postes se apagam e acende uma luz no final da rua. Quando chegou mais perto, vi que era um monstro correndo com uma lanterna na mão. Ele tinha uma barba e um cabelo que tapava os olhos, as unhas dele parecia que não tinha cortado, estava comuma roupa toda preta, senti um medo que deu vontade de gritar: - Mamãeeeeeee! Nós começamos a correr, e nos escondemos atrás de um latão de lixo e meu amigo disse: - Jimmy, eu tô com dor de barriga. E eu falei: - Aguenta um pouco aí. E bem na hora que o monstro passou na nossa frente, Pedro soltou um pum que dava pra ouvi lá na China. O monstro nos descobriu, veio para cima da gente, tirou o latão de lixo, nos pegou pelo pescoço e... quando acordei e vi meu pai ao meu lado contando essa história.

Jimmy Alex Krause

7º Ano

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A REPRESA

Ela estava em uma represa e já ia anoitecendo. O céu estava rosado e a represa estava cheia, havia peixes nela, e os pássaros estavam indo para seu ninhos. Estava sozinha pela primeira vez depois de muito tempo, vendo o pôr do sol, tirava férias de tudo lá fora porque estava se divorciando. E, no meio do processo dolorosa de separação, o ex-marido dela começou a ameaçá-la para ela dar todo o seu dinheiro, caso contrário, a mataria. Ela escolheu aquele lugar porque não pegava celular e era longe da cidade: ele não poderia encontrá-la. Havia uma canoa na água e ela resolveu passear com ela. Entrou, sem ver o que tinha dentro da canoa ou inspecioná-la com mais atenção. Mais longe da margem, percebeu que havia uma cobra toda enrolada. Primeiramente pensou que estava morta, cutucou a cobra com o remo, mas a cobra deu um bote e a picou. Começou a ficar desesperada, pois não sabia o que fazer.Pensou rapidamente em tudo que deixou para trás, começou a sentir calafrios, muita dor e fraqueza. Com muita dificuldade, ainda conseguiu remar até a margem, mas tudo começou a ficar escuro...

Carolina Pilar Nunes

7º Ano

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A FESTA SURPRESA

Numa bela amanhã de quinta-feira Juliany acordou muito animada e foi dar bom dia a sua família na esperança de ganhar parabéns pois era seu aniversário, porém, ninguém se quer tinha lembrado. Ela tomou seu café, se arrumou e foi ao colégio na esperança de alguém lembrar de sua data tão especial, infelizmente ninguém lembrou, ela voltou para casa, muito magoada. Logo após o almoço ela ajudou sua mãe limpar a cozinha e se trancou no seu quarto, não saía de lá pra nada, até que sua mãe a chamou, pedi para que ela se arrumasse porque iriam sair em família. Juliany colocou seu melhor vestido, sua melhor sandália e saíram. No trajeto para o lugar que iriam Juliany perguntou: - Para onde vamos mamãe? A mãe respondeu: - Para um lugar que você vai amar! Juliany ficou ainda mais ansiosa. Chegando próximo ao local ela viu vários carros e então balões coloridos iam surgindo. Era uma festa surpresa, Juliany chorou de tanta felicidade, naquele momento, todos seus amigos e familiares estavam lá, brincaram, cantaram parabéns e comeram a tarde toda. No final do dia ela agradeceu a presença de todos por aquele momento tão especial, pois tinha acreditado que todos tinham esquecido de sua data e percebeu que seu dia foi perfeito.

Juliely Polese

9º Ano

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A PEDRA DA LUA

Meu nome é Edlynn, que significa princesa, e desde que nasci tenho um cordão com pingente em forma de lua.Eu devia ter uns 5 anos quando eu brincava de princesa e dizia que meu cordão era mágico e vinha da lua, por isso aquele formato. Sempre fui muito criativa e, hoje aos 15 anos, ainda sou. E para não perder essa criatividade, desenho e faço ginástica.Gosto muito de ler também. Tanto, que atrás de casa tem uma árvore e no pé dela tem um banco. Quando tenho tempo, pego um livro e me sento naquele banco para ler um pouco e fugir da realidade.Em uma destas tardes, fechei os olhos por um minuto e quando abri estava em outro lugar. - Princesa Edlynn, como está linda! A última vez que te vi tinha 5 anos de idade. Espera! Princesa? Parecia que meu cérebro tinha travado. Quem era aquela mulher? Como sabia meu nome? Por que me chamou de princesa? - Ah! Creio que não lembre de mim. Sou Anne e cuidava de você quando era pequena e vinha para cá.Continuava sem entender, mas acompanhei Anne até o castelo que se erguia à minha frente. No caminho, um corvo passou voando por mim e, para minha surpresa, agarrou meu colar, levando-o consigo.Sem pensar, corri atrás do corvo. Desisti quando o vi entrando em um castelo ligeiramente negro, sob nuvens muito escuras. Voltamos para o outro castelo e perguntei para Anne por que ficou tão aterrorizada ao contemplar o castelo negro. - Lá vive alguém que ninguém quer ver... O Senhor da Sombras. No mesmo instante comecei a pensar em mil maneiras de entrar naquele lugar. - Preciso que me ajude. Tenho que pegar meu cordão de volta!Anne me olhava com o terror estampado no rosto, mas me levou a uma

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saleta escondida atrás de uma tapeçaria. A sala continha prateleiras com escudos, armaduras, espadas e muitas outras coisas.Escolhi uma boa espada, uma armadura e, sem esquecer do escudo, comecei a treinar. No dia seguinte, juntei minhas coisas e parti rumo ao castelo do Senhor das Sombras, com Anne ao meu encalço.Finalmente me encontrava parada diante das grandes portas daquele castelo assustador e, antes que alguém me detesse, entrei.Havia uma escada em caracol no centro da sala vazia, à qual subi e no andar de cima me deparei com um belo trono, adornado por grandiosos arabescos.Em pé mais adiante estava um homem de aparência medonha e segurava em uma das mãos o pequeno cordão com pingente de lua.Analisava-o cuidadosamente e se virou num movimento abrupto quando Anne derrubou algo.Então, nos encontrou paradas ali no fundo da sala. Logo saquei a espada e o Senhor das Sombras fez o mesmo.- Me devolva o colar! – disse a ele.- Venha pegar!Dizendo isso, começamos a lutar. O corvo que tinha pego o colar logo apareceu tentando me distrair, mas bateu contra o escudo, fazendo-o se esconder a um canto.Em um giro defensivo, meu adversário deixou o colar cair aos pés de Anne, que o jogou para mim.Assim que o peguei, ele emitiu uma luz muito forte, que deixou todos desnorteados por um momento.Agora, eu estava usando um belo vestido branco e o cabelo trançado. Ao redor vi o castelo negro e sombrio transformar-se em um lugar cheio de luz e aconchegante.O Senhor das Sombras, se vendo derrotado, saiu correndo e, pela janela, o vi montar um cavalo e ir embora.Com Anne comemorando, fechei os olhos e os abri. Voltei ao jardim de minha casa, sentada no banco com o livro nas mãos.Estava usando o colar e também o vestido branco. Então percebi que meu colar era mágico, como eu sempre imaginei.

Letícia Jung

8º ano

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A MENINA SAPEQUINHA

Era uma vez um casal muito feliz que tinha um filho chamado Jarbas, os três eram muito felizes juntos, e num dia a mãe descobriu que estava grávida de novo. Ela não esperava que isso iria acontecer tão cedo, queria ter mais um filho só quando fosse mais velha. Seu filho Jarbas e o pai gostaram da ideia, era uma surpresa, e essa criança seria um presente de Deus. Todos felizes e ansiosos esperavam a criança nascer, então descobriram que era uma menina. Ficaram mais felizes ainda. Ela nasceu um dia depois do aniversário da mãe e a criança iria se chamar Sabrina. Na maioria das vezes o irmão que cuidava dela. Um ano mais velha, e cada vez mais sapequinha, com essa idade gostava de fazer muito barulho. Abria os armários, pegava as panelas e brincava bem feliz. Nesse tempo ela estava aprendendo a andar, mas como não tinha o equilíbrio sempre caía de joelhos no chão, e isso a machucava, então parou de andar. Passou-se um ano, ela teve coragem e voltou a andar, ela ainda não tinha o equilíbrio suficiente, mas desta vez caía mais para trás. Ela gostava de brincar, brincava no escorregador, brincava no pula-pula, piscina de bolinhas, tudo com o irmão, o irmão tinha 11 anos, ela gostava de andar de motoquinha sempre fazendo caretas e sorrindo. Os anos se passaram e ela cresceu, hoje ela continua muito feliz, tem 13 anos, o irmão tem 22 anos, ela continua sorridente e gosta de fazer brincadeiras com os outros, ainda é sapequinha.

Sabrina Amália Fischer 8º ano

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AMIZADE VERDADEIRA

Certo dia uma menina chamada Anne, deitada na cama de seu quarto, olhava através da janela, o balançar das árvores e o azul do céu. Anne era uma menina muito meiga, alegre, feliz, mas ao mesmo tempo muito tímida, e isso a atrapalhava um pouco.Ao olhar a paisagem, lembrou que no dia seguinte teria que ir em uma viagem, então arrumou as coisas e foi dormir para que no dia seguinte acordasse disposta. No dia seguinte, ao acordar, Anne estava pensando em desistir de ir, pois não haveria ninguém conhecido, mas com a insistência de sua mãe, ela acabou indo. Chegando no destino sua mãe a abraçou e falou para que ela aproveitasse a viagem. Anne sentou em um banco e logo chegou outra garota e sentou ao seu lado. A garota também era tímida, mas começou a falar e as duas conversaram por um bom tempo. Mais tarde foram com um grupo de jovens, para um lugar onde conseguissem ver a cidade inteira. Fizeram um lanche e se conheceram melhor. O tempo passou rápido e quando viram, já estava na hora de se despedir. A despedida foi triste, mas prometeram não parar de se falar apesar da distância. Anos se passaram e elas tinham parado de se falar, pois já tinham formado uma família, mas ao viajarem com suas famílias para o mesmo lugar onde haviam se conhecido, se reencontraram. E com esse reencontro perceberam que quando a amizade é verdadeira a distância não separa, e que deveriam aproveitar as oportunidades, pois são únicas e é onde conhecem as melhores pessoas.

Vanessa de Souza 9º ano

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MEUS 15 ANOS

Hoje em dia, praticamente todos as meninas sonham com sua festa de 15 anos, com decorações lindas e vestidos de princesa. Eu por exemplo, sempre quis minha festa, mas por um tempo achei que seria melhor fazer uma viagem, mas... quando faltava um mês e meio para o meu aniversário eu fiquei emchoque, pensei e repensei, e me arrependi de não ter escolhido a festa, eu até falei com minha mãe: - Ah, eu me arrependi tanto de não ter escolhido a festa! - É uma pena minha filha, mas agora não dá mais tempo. Mas o que eu não sabia é que o melhor ainda estava por vir, minha mãe e meus familiares me contaram que eu iria ter a festa, a minha tão sonhada festa, e que eu teria que planejar e arrumar tudo em apenas 30 dias. Foi uma correria. Achei que não iria dar certo, mas no fim, deu tudo até mais do que certo, foi tudo tão perfeito, saiu como planejado e sonhado, todas as pessoas que amo ao meu lado no dia que até então é o melhor já vivido por mim. É, eu realizei meu sonho de princesa. E com isso eu aprendi que não podemos e nem devemos desistir dos nossos sonhos, por mais que o tempo seja corrido, vá lá e realize, corra atrás e tente, tente muito, que você irá conquistar! Mas agora, ok, que 15 anos é só 15 anos, assim como 30, 52 e 74, mas foi o melhor dia, a melhor festa, foi tudo incrível demais. É... eu realmente fiz a escolha certa! E só tenho a agradecer a minha mãe.

Lethícia Pereira Würz

9º ano

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ESCOLA BÁSICA MUNICIPAL

OLAVO BILAC

Professores:

Elana Pagel Viviane Orb

Atendente de Biblioteca:Roseana B. Fischer

Diretora:

Joana Wachholz

PRIMEIRA VEZ NA PRAIA

� Era uma sexta-feira de manhã, comecei a ouvir todos aqui de casa falando em praia. Não sabia o que era, mas gostei da ideia de irmos para lá. � Chegou a noite, meus pais começaram a colocar tudo dentro do carro: comida, água e tudo que precisaríamos para passar o fim de semana. � Minha mãe disse que eu estava eufórica vendo toda aquela movimentação deles arrumando as coisas para passearmos. Eu demorei para dormir, até que peguei no sono e quando acordei no dia seguinte já estávamos em uma casa estranha, num lugar que nunca tinha visto. � Era um dia nublado e frio, mas mesmo assim fomos andar, à tarde, até a praia. Estava ventando muito, porém mesmo com o tempo não ajudando eu e meu pai nos divertimos correndo um atrás do outro, brincando na areia e ainda aproveitei alguns momentos para tirar fotos com minhas irmãs mais velhas. � Minha mãe diz que quando voltamos para casa estava esgotada de tanto fazer bagunça. Acredito que esse final de semana deve ter sido um daqueles inesquecíveis que acontece na vida da gente.

Rhayane Amanda Westphal7º Ano B

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PERCEPÇÃO

Nascimento. Tudo surgiu, surge ou surgirá. Algo tão efêmero, um processo de mudanças e alterações que denominamos vida. Uma flor nasce. Um dia nasce e renasce. Mas nunca é e nem será o mesmo. Alguma situação por que passamos pode vir a se repetir, mas jamais será igual. As pétalas se abrem, o coração arrependido se abre. Tudo no seu tempo, sua velocidade, sua vontade.

Como é agradável, aos olhos daquele que sabe apreciar, o nascer do sol, o desabrochar de pétalas! Bom e belo nem tudo é, mas às vezes precisamos apenas saber identificar a beleza nas coisas, como o frescor de um dia chuvoso, o orvalho nas folhas verdejantes. O banal é o diferencial. O grau de percepção para com as coisas que nos cercam é que forma o nosso ponto de vista.

Um dia não é um dia sem eventos memoráveis, uma flor não é uma flor sem seu característico perfume e sua contrastante delicadeza. Precisamos aprender a enxergar que aquilo que está à nossa volta não é perfeito, mas tem sim um ângulo maravilhoso, moldado e renovado com o tempo. Cabe a nós percebermos a magnitude e o esplendor daquilo que vem a ser a Terra.

O que nos forma, o que nos reforma. O vazio e ao mesmo tempo o todo que preenche a nossa alma. A necessidade de ser quem somos, de fazer e refazer o mundo assim como queremos e podemos. É isso que muda, é isso que deixa igual. É essa a escolha que nos é concedida no final.

Já parou para pensar o quanto você mesmo é maravilhoso? Quantos pensamentos cabem em seu âmago? Já

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notou a imensidão de elementos que cabem em detalhes? Quantas interpretações cabem em uma imagem? Quantos fenômenos naturais podem ser percebidos apenas em um jardim? Quantos choros, risos, gritos, palavras, ações, olhares cabem em um só dia?

Todos possuem um (in)determinado “elemento secreto”, assim como cada flor tem a sua cor, cada tronco tem sua textura, cada folha tem seu formato. Cada um tem o seu modo de complementar esse grão de areia no Universo que é o nosso planeta, independentemente da conotação que isso tem em sua vida. Era uma vez, alguém que, supostamente, não servisse para nada...

No entanto, nos dias atuais, uma triste tendência é entrar em uma negação psicológica, duvidando de seu próprio valor. Uma flor não possui essa mesma oportunidade de duvidar de si mesma, cogitar sua beleza e tentar mudar sua própria aparência com medo da opinião alheia. Um dia não tem essa oportunidade de desejar não ter surgido, importando-se com os comentários adversos dos viventes. “Ah, por que o dia está nublado?”. “Por que chove tanto? Definitivamente não gosto de chuva”. “Odeio o sol quente”.

Nem sempre todas as oportunidades devem ser aproveitadas. Não vamos conseguir simplesmente melhorar tudo a cada coisa que fizemos.

Será que o sol também observa a trajetória de alguns humanos, assim como alguns humanos observam a rotina solar? Ou talvez alguma flor cheire o perfume de uma mãe, quem sabe arranque um filho de seu lugar? Uma lagarta prenderia uma criança em seu casulo? Uma aranha destruiria a casa do Homem? Será mesmo que tudo que fazemos, deve ser retribuído? E se, num piscar de olhos, tudo aquilo de que você reclamasse, desaparecesse?

Visionários do futuro, estudiosos do passado. Amantes da natureza, arquitetos das florestas de concreto. É tudo relativo, tudo dependente. Perceba.

Cristina Siewert Jansen7º Ano C

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ALÉM DO REFLEXO

O humilde Espelho refletia a Janela, que iluminava o local

e mostrava o mundo fora daquele simples estabelecimento.

Ambos isolados, naquela imensidão que era a sala, prometeram

viver como um só ser, sendo fiéis.

A Janela mostrava ao Espelho como era aquele enorme

jardim, com flores graciosas e pássaros que soavam como

pequenos anjos. O Espelho realmente achava aquilo magnífico.

Ele refletia à Janela o jardim, principalmente, ela em si. A Janela

adorava se observar através dos olhos de seu amado. Seu vidro

sempre estava limpo e brilhante.

Fazia tempo que o casal que habitava a casa estava

tentando vendê-la, porém, ninguém se contentava com a

decoração tão simples, como por exemplo, na sala, onde

estavam apenas o Espelho e a Janela.

Apesar dos esforços, o casal não conseguiu vender a

casa. Os dois não poderiam continuar vivendo naquele local, pois

o estabelecimento era de extrema dedicação, o terreno era

gigantesco, além de não possuírem uma idade adequada para

realizar diversas atividades.

Sem alternativas, abandonaram o local, ainda à venda, e

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compraram um apartamento compacto para terem uma vida de

boa qualidade, sem preocupações.

Os anos se passaram e, finalmente, uma família fez uma

oferta ao casal. Negócio fechado. Após uma básica limpeza, o

Espelho e a Janela se viram novamente, porém, já não era a

mesma coisa. A Janela se observava através do Espelho e não

ficava satisfeita. Em seu próprio vidro havia rachaduras de

grande porte, resultado de vandalismo cometido no decorrer do

tempo.

O Espelho olhava o jardim através da Janela e, do mesmo

modo, ficou insatisfeito. O jardim que tanto admirava estava

devastado, já não havia flores, como também não havia

pássaros.

Ambos não conseguiam mais aceitar a realidade. Por fim,

a promessa foi quebrada. O Espelho já não refletia a Janela sem

rachaduras, com o vidro brilhante; a Janela já não mostrava um

lindo jardim ao Espelho, onde predominavam flores e pássaros.

Não havia mais uma relação entre eles.Sendo assim, preferiram admirar o inimaginável a aceitar a

realidade.

Sofia Souza Lindner7º Ano C

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ESPAÇO

A linda flor no meio do nada, um fio de esperança solto ao vento... Devemos ser fortes nesta luta chamada vida e a esperança é o nosso escudo. Quando as coisas começam a dar errado, a esperança se ergue e nos defende dos medos, problemas e confusões de batalha.� Quando uma bomba inimiga é lançada, a vida de muitos se vai, e a nossa, ainda intacta, se enche de problemas. Até no meio de um rio de prantos nasce um broto de esperança nos dando a possibilidade do tão desejado caminho ao sonho realizado. Quando tudo parece não ter mais solução, a esperança nos diz que não é tarde para recomeçarmos.

E assim continua a vida das pessoas que sobreviveram a essa batalha, pois um ramo de esperança desenvolveu-se em uma única flor que fez surgir um enorme campo de sonhos.

Aprendemos que quem tem esperança sabe que um dia a escuridão vai dar lugar à luz, a tristeza vai se reverter em felicidade, asfrustrações vão virar satisfação e as guerras vão ser pacíficas.

Podemos ser piratas perdidos, procurando um lugar para nos livrarmos do horrível bote furado, mas com um grão de esperança achamos a chave do tesouro que leva a um baú de ouro, com um mapa do caminho para o lugar desejado.

Quando a vida nos diz: “Desista”, o coração se enche de uma imensa esperança que sussurra: “Tente de novo, você vai conseguir”.

No meio da rua cinza e sem amor, com um pouco de terra, nasce o broto de uma flor. Ela nasce sozinha, mas teima em viver e assim nos dá uma lição de esperança. Nós, no decorrer de nossa vida, nos vemos muitas vezes diante de problemas e desafios, medos e solidão, mas somente com a esperança de dias melhores podemos superar e assim como a flor entrar num novo ciclo de cor e alegria.

E assim a vida nos leva a um imenso caminho chamado destino. O destino é você quem faz. Ele pode ser de alegria, amor e felicidade, frutos de uma enorme esperança.

Alice Liesenberg7º Ano C

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A BELEZA NOTURNA

A lua nos certifica de que o tempo está passando e um novo dia está prestes a surgir. É um sentimento que passa, é a esperança que vem. Um dia, com lágrimas e sorrisos na face de todos, algo vai mudar. Mas o que será?

Segundo especialistas, o mundo mostrará as ações que se transformarão em consequências. E tudo aquilo que nós fizemos e continuamos fazendo de forma incorreta cairá sobre nós. O sorriso ao fazer algo absurdo vai desaparecer e lágrimas correrão pelo rosto, destacando o mal feito.

E do tempo perdido nós vamos nos lembrar, pois fizemos parte de tudo. Pouco a pouco lutaremos para sobreviver. Em vão, talvez.

Um dia tudo isso desaparecerá, inclusive as nuvens, as estrelas, a lua. O tudo, então, vai ser nada. Os planetas, as plantas e os animais irão para um lugar melhor, um lugar onde não haverá problemas, nem vândalos. � A noite pode trazer a felicidade ou a tristeza. Para ela é tudo possível, assim como nossas escolhas para o bem ou para o mal. Somos nós que enfrentamos a felicidade ou a infelicidade, a amizade ou a inimizade, a claridade ou a escuridão. A decisão é nossa. Muitas vezes erramos por causa da inveja, do poder, da ganância, da ignorância.

A noite é a noção que todo o esforço vale a pena. Por que esperar o dia chegar se é possível fazer a diferença durante a noite?

A lua nos inspira a sermos pessoas melhores. Tão bela, mas tão pouco apreciada, ela passa uma lição de moral enorme, pois viveu desde o início de tudo e nunca desistiu de nós.

Para ela tudo é possível, basta iluminar-se de coisas boas e aparecer.

Jéssica Heloísa Weber 7º Ano C

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O MUNDO MÁGICO

� Nem todos acreditam em um mundo repleto de fadas, duendes, príncipes, princesas. Talvez não exista mesmo, mas seria bom se vivêssemos encantados pelo pó mágico da paz.� Em nosso planeta não existe esse lugar maravilhoso até onde sabemos, mas podemos perceber que há alguns toques de pura magia.� Nem todos acreditam nesse exuberante lugar com águas cristalinas. No pico do morro pode-se observar a terra, mas o planeta terra não vê esse mundo tão diferente.� As criaturas encantadoras não vivem como os humanos. Elas vivem em castelos e no fundo do mar, iguais aos contos de fada.� A natureza desse lugar não é igual a nenhuma outra. As árvores são enormes, carregadas de corações. As flores são polinizadas por fadas, distribuindo beleza. Elas dormem o sono angelical. Mas quando acordam, apagam-se como se alguém estivesse morando dentro delas.� A água pode ser a mais profunda, mas criaturas mágicas com o coração puro passam por ela como se fosse continuação de terra firme. O céu, à noite, é estrelado, destacando as diversas cores: rosa, roxo, azul, branco. Durante o dia, ele tem as cores do arco-íris. Claro que não poderia faltar o unicórnio. Ele acorda as demais criaturas andando sobre o arco-íris.� Nesse encantado mundo não existe sol, somente o pó mágico que reflete luz através do orvalho. O governador desse reino é o rei Túlio. A esposa dele chama-se Regina e a filha chama-se Emma, que em breve se casará com o príncipe Henry.� Você acredita em contos de fada?

Thaís Betina Manske7º Ano D

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VIDA E MORTE

Você já pensou se todas as coisas estivessem vivas ou se todas as coisas tivessem consciência própria? Eu pensava assim quando era mais novo. Imaginava-me naquele mundo de fantasia. Tomava cuidado para não machucar as coisas que tocava, pois, muitas vezes, eram frágeis.

E para falar a verdade, acho que me importava mais com os seres inanimados do que com os meus amigos e família. E você até pode me julgar, mas eu, definitivamente, era assim. Eu era feliz.

Observe a igreja, por exemplo. Imagine tudo que ela já presenciou. Quantas pessoas já perambularam dentro dela. Quantas pessoas sentaram-se nos bancos para orar, para refletir sobre os momentos difíceis da vida. Quantas pessoas entoaram músicas para tranquilizar a alma. Quantos amantes soaram um “sim” para sempre. Casamentos, batizados, confirmação, comunhão, união, amor e dor.

Quantos velórios foram feitos dentro dessa igreja. A separação sempre é difícil, em todos os sentidos.

Imagine tudo que essa igreja já viu. Os inúmeros transeuntes que passaram em frente dela. Todos com uma história diferente a imaginar, a contar.

As histórias que nós vivemos apenas mudam de cenário. As histórias da igreja e dos demais objetos apenas mudariam as pessoas.

Pare um instante! Reflita. E se todas as coisas tivessem realmente consciência?

Bruno Eduardo Holz8º Ano B

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BELEZA NATURAL

Naquela manhã saí de casa atrasada para o trabalho. Peguei a chave do carro, a minha câmera e fui direto à cafeteria ao lado de casa. Pedi um cappuccino com canela. Em seguida, entrei no carro e fui ao estúdio.

Meu trabalho naquele dia não foi fácil, ou seja, ele nunca é fácil. Mas naquele dia foi pior, elevar a autoestima daquelas modelos que, mesmo sendo bonitas naturalmente, insistiam em usar muita maquiagem por acharem “defeitos” mínimos na face. Definitivamente, isso não é fácil.

Não me importei com nada, eu precisava de beleza natural, de pureza no olhar. Fiz uma das modelos tirar a maquiagem e registrei uma das melhores fotos da minha carreira. Porém, minha chefe gostava da beleza plastificada e eu a desrespeitei. Fui demitida.

Retirei-me do estúdio, pois sabia que havia cometido um erro. Fui caminhando até o estacionamento onde meu carro estava. Andei bem devagar. Durante a caminhada, observei um ipê. Havia várias pessoas rindo e conversando enquanto as flores amarelas caíam sobre o telhado do ponto de ônibus, colorindo aquele momento único que merecia uma atenção especial.

A espontaneidade, o sorriso, o toque simples... Era isso que minha chefe deveria perceber!

Momentos não precisam ser montados para serem bonitos. Precisamos captar a beleza da alma para transmiti-la ao mundo.

Peguei a câmera que estava dentro da bolsa e tirei uma foto. Fotografei um momento naturalmente rico em verdades.

Juliana Vitória Lima Pinheiro8º Ano B

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O FOGO

O fogo, considerado um deus, era soberano para os homens pré-históricos. Eles queriam a ajuda dele. E o fogo? Ajudou-os também. Ele os aquecia nos dias frios.

Mais tarde, os humanos começaram a aperfeiçoar as suas utilidades. Mesmo assim, o fogo continuou auxiliando-os durante a evolução. Cada vez mais o fogo sentia-se útil, pois aquecia os alimentos, iluminava as pessoas na escuridão da noite.

Os humanos, porém, foram evoluindo e infelizmente também foram ficando extremamente desafiadores. Começaram a usar o fogo para o mal, para a destruição. O fogo, por sua vez, ficou muito triste, pois agora em vez de ser a proteção dos humanos, tornou-se o perigo e o medo de todos. Incomodado com a situação, até eu, caro leitor, gostaria de saber por que as pessoas utilizavam-no para a destruição. Ganância? Poder? Autodestruição? Eu não gosto de sentimentos e atitudes ruins. Sinto-me muito mal por tudo isso que está acontecendo na vida das pessoas. E você? Mas, mesmo assim, não podemos perder a esperança. O mundo ainda pode ser bom. Vamos replantar certas atitudes. No lugar da destruição, por exemplo, vamos plantar, o quanto antes, a paz, o amor, a bondade.

Essa mudança interior só cabe a nós. Vamos utilizar o fogo apenas para as coisas úteis.

Vítor Gustavo Hornburg 8º Ano A

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O VULCÃO ADORMECIDO

Pense grande e sonhe alto. Nesta imagem o que chama a sua atenção? O vulcão adormecido, destemido, no seu topo coberto com várias camadas de neve dura, porém sensível aos raios da luz do sol em si refletidos? Ou a profunda e transparente lagoa cheia de habitantes de vida marinha?

Na imagem, tive a liberdade de imaginá-la como quiser, com belos golfinhos saltando, além dos cisnes e patos nadando tranquilamente sobre a água cristalina. Até mesmo anjos descendo do céu para pregar a bênção de Nosso Senhor Criador.

Tudo depende de você, da sua perspectiva de pensar e enxergar as coisas.

Você, pessoa reservada, não vê somente um dia nublado, propício para cochilar a tarde inteira?

Você, pessoa mais animada, não vê um dia delicioso para mergulhar e tomar um refresco?

Você, pessoa aventureira e destemida, não vê diversos esportes nessa montanha e nesse lago estimulante?

Essa imagem nos faz refletir, rememorando lembranças dos bons momentos vividos.

Júlia Kauanne Findeis9º Ano B

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PRIMAVERA: A ESTAÇÃO DAS FLORES

� A primavera é a estação das flores e do clima agradável. A estação em que o mundo cinzento criado pelo inverno se dissipa e dá lugar a um mundo cheio de cores, cheio de vida.

A felicidade reina nessa estação com os passarinhos cantando alegremente. As borboletas pousando de rosa em rosa e os beija-flores voando de flor em flor. É tudo tão alegre e encantador.� O sol majestoso como sempre ilumina meu jardim. As rosas têm cheiro suave e possuem uma beleza exuberante. É tão gratificante poder vê-las todos os dias ao abrir meus olhos. É simplesmente fantástico acordar em uma cálida manhã primaveril.� Há diversas formas de se aproveitar uma esplendorosa manhã de primavera, a minha favorita é passear pelo meu jardim cheio de lindas rosas e flores coloridas. Mas eu também desfruto do afinado canto dos alegres passarinhos. Persigo-os com meu olhar, vendo-os desaparecer em seu voo longínquo.� A calmaria de um jardim durante a primavera é homenageada pelos passarinhos e por outras criaturas que moram por lá, inclusive meu gato.� Essa é uma estação inesquecível que logo será substituída pelo verão. Mas nada abafa a saudade que a primavera deixa.�

Laysa Marilene Raduenz9º Ano B

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ACREDITANDO, AJUDANDO, PERDOANDO...

� Nem tudo na vida vem com facilidade, principalmente a realização de um sonho ou de um grande desejo. A concretização de algo exige oportunidade, foco, determinação, força de vontade dos seres humanos.� Com a autoconfiança podemos ir além do horizonte e chegar ao inimaginável. Acreditando nos sonhos, as pessoas estão fornecendo um potente combustível para o corpo e para a alma, combustível esse que nos ajuda a enfrentar obstáculos impostos pela sociedade e pela vida.� Muitas vezes nós precisamos de auxílio, afinal, ajuda é um sinal de bondade que parte dos mais diversos lugares, até mesmo de um completo desconhecido, mas que demonstra um novo sopro de esperança de quem já estava sem forças para continuar.� A ajuda transmite pureza e afeto, levando-nos a acreditar novamente na humanidade e no lado carinhoso das pessoas.� Devemos enfrentar nossos desafios com um sorriso no rosto. Existem indivíduos que querem nos ajudar, mas há também aqueles que querem nos atrapalhar. Muitas vezes, ocorrem situações em que pessoas criam empecilhos que nos impedem de seguir em frente.� Pois é...� O perdão, sinal da alma, não só é necessário como também é gratificante para ambas as partes, trazendo uma nova chance de aproximação e paz.

Thayná Danieli Carvalho dos Santos9º Ano A

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ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MUNICIPAL

PROFESSOR VIDAL FERREIRA

Professora:Camila Gabriela Pollnow

Diretora:Aurea Ferreira

UMA VIAGEM MAIS QUE INESQUECÍVEL

� 25 de outubro de 1998. � Saímos de Frankfurt quase às 05:30 min. da manhã. Chegamos à estação de embarque e logo o avião decolou rumo a Lima, capital do Peru. Precisávamos estar no Congresso de Neurocirurgiões logo cedo para um debate importante sobre os novos avanços da Neurociência. � Terminado o Congresso, liguei para minha mãe dizendo que não voltaria no dia programado, pois iria aproveitar a viagem de trabalho para realizar um sonho de criança: visitar a perdida cidade do povo inca, Machu Picchu. � Quando estava prestes a sair do hotel "Bolivar de Lima", encontrei Dr. Peter, grande amigo meu:

-Onde você estava Peter?-Nossa! Você não tem ideia, perdi o contato com você,

estava praticamente perdido nessa cidade; encontrei Alexandre na lanchonete, ele me disse que você vai a Machu Picchu!?

-Sim, é verdade!-Bom, será que tem lugar para mais um?! Essa notícia me deixou extremamente feliz, meu grande

amigo iria junto comigo para esse passeio. � Uma hora depois embarcamos de Lima para a cidade de Cusco, passamos a noite num pequeno hotel de lá. Tivemos de acordar cedo e pegar um trem com destino a Águas Calientes, vilarejo mais próximo de Machu Picchu. Ainda no mesmo dia fizemos reservas para poder chegar ao nosso destino andando pela Trilha Inca. Chegamos ao vilarejo mais próximo em 4 dias. Tivemos de passar mais uma noite no acampamento para chegar

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a Machu Picchu no dia seguinte, ao nascer do sol. � Naquela noite tive um sonho muito estranho, tive de sair e tomar um ar, sentei-me logo no chão perto de uma fogueira até que escutei algo muito estranho, me aproximei de uma grande rocha, mas não encontrei nada, quando de repente, senti algo encostar em meu ombro. Era Peter, que me dissera que estava dormindo até que um ruído o interrompeu. Ficamos ali totalmente chocados por alguns instantes, até que escutamos o mesmo ruído outra vez. Decidimos que ao invés de ficar ali, subiríamos pela trilha e iríamos até o topo da montanha de Machu Picchu - que não estava mais longe - para ver o que estava provocando isso.

Quanto mais nos aproximávamos, mais aquele som ficava alto e nítido. � Quando chegamos ao topo, v imos praticamente 100 peregrinos cantando e soltando "lanternas voadoras", era um espetáculo de música e paisagem, era como se tivéssemos chegado ao Paraíso. O céu estava mais iluminado do que nunca, era incrível, foi o melhor momento de minha vida, nunca esperei por algo tão fantástico. Apesar da exaustão, Peter e eu apreciamos esse espetáculo dos céus até o raiar do dia, que estava quase lá.

Jamais esqueci esse dia, uma glória de Deus. Hoje, 06 de novembro de 2008, eu e Peter, agora casados,

relembramos o ocorrido dez anos atrás, a nossa viagem mais que inesquecível...

Djenni Jung

9º Ano

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O GRANDE PORQUINHO LÉO

� O porquinho Léo era o caçula da ninhada, sendo assim o mais cobiçado e também o excluído. Todos os porquinhos sonhavam em ser escolhidos para dar uma volta no caminhão do Frigozinnke! � Um dia, o caminhão foi à fazenda e todos estavam ansiosos com a grande decisão, especialmente o pequeno Léo. A fazendeira Kate entrou no chiqueirinho e agarrou Léo, levando-o para o caminhão. No caminhão, ele estava ansioso. � Chegando lá, Léo foi solto num lugar apertado, junto a outros porcos que nem conhecia! Ouvi gritos, mas pensava que era coisa de sua cabeça. Em seguida, foi levado a um lugar onde tinha facas, e alguns porcos pendurados, achou que eles estavam se balançando, se divertindo! Era a vez de ele ir se divertir. Ficou feliz até o momento de ver um homem se aproximando com uma faca gigante na mão.

De repente, entendendo a situação, fugiu rapidamente daquele lugar e pulou dentro de um carro que estava com as janelas abertas, sem ninguém e ficou lá quietinho.

Os donos do carro retornaram, conversando sobre uma grande viagem de navio. Compraram várias coisas, guardando no carro... Refrigerante, salgadinho, barras de chocolate e assim foi.

Chegando ao porto para embarcar no navio, o casal abriu a porta para desembarcar a bagagem e o porquinho aproveitou para ir correndo, silenciosamente, navio adentro.

Chegou a hora de partir, e todos estavam contentes com a viagem a Recife! E pergunta o comandante: todos prontos??? E a tripulação responde: Siiiim!!!

Algum tempo depois...- Chegamos! Uhul!Todos saíram do navio para explorar as maravilhas de Recife e

adivinha: o porquinho Léo também saiu, pulando na agua quentinha e cristalina e logo pensou: “Ai, que coisa boa! Tira uma foto de mim?”

Karoline Larissa Kreissig7° ano

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UM ATO DE AMOR

� Bela e Jacob são dois jovens, fazia pouco tempo que haviam se casado e estava sendo difícil, havia muitas críticas, pois Bela amava lutar boxe e, na época, todos achavam ridículo uma mulher lutar boxe.� Um ano após seu casamento, Bela descobre que está grávida e mesmo assim não parou de praticar o esporte. � Nove meses passaram e Laura nasceu. Desde pequena, Laura deu seus primeiros passos no esporte. � A menina tinha cinco anos quando perdeu sua mãe num acidente de trânsito e apesar da perda, dedicou-se a tornar-se uma grande lutadora de boxe.� Laura cresceu acompanhada de seu pai em todos os campeonatos e todos os vários prêmios que recebeu foram dedicados à sua mãe.

�Iasmyn Gabrielle Frotscher

8° ano

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AMIGOS ATÉ O FIM

Dylan O'Brian era um homem muito humilde que vivia na Índia, mesmo lugar onde conheceu seu melhor amigo, Monga, o elefante. Mas o que vou contar é como eles se conheceram. � 09 de julho de 1982, Dylan vagava por uma cidade portuária da Índia quando avistou um filhote de elefante que estava à venda em péssimas condições. Dylan, então, decidiu livrar o jovem animal de sua condição, comprando-o. Mas havia um pequeno problema: onde deixar o elefante? Já que Dylan não tinha condições para mantê-lo, resolveu levá-lo a uma ONG. � Ao chegar à ONG e ver que os elefantes eram muito bem tratados ele o deixou lá, mas primeiro ele teria que dar um nome ao pequeno elefante, e aí nome escolhido foi Monga.

Quando Dylan iria se despedir de Monga, ele o olhou com um olhar agradecido e triste, agradecido por ter sido salvo de suas condições, e triste por ter que abandonar seu salvador.

Minutos depois Dylan vai embora e Monga fica. � Anos se passaram, mas Monga e Dylan nunca se esqueceram um do outro.

Um dia acontecia um desfile na cidade e Dylan foi assistir, e é claro que os elefantes eram usados nesses desfiles, mas ele não esperava encontrar Monga, digo, que Monga o encontrasse. � A ONG em que Dylan havia deixado Monga desfilava, e claro, Dylan queria saber se Monga estava lá, mas os elefantes são todos iguais e não teria como saber. Até que... Um elefante se solta e vai em direção a Dylan. Desesperado, ele o segura e fala: "Monga?", o elefante reage ao nome e lhe da um abraço bem apertado com sua tromba. Segundos depois, um cuidador da ONG vem buscar o animal, e o leva de volta ao desfile.

Um último adeus e os dois se separam novamente. � Muitos anos se passaram, Dylan havia se casado e tinha 2 filhos, mas nunca se esqueceu de seu amigo Monga, o elefante, porque amizade é assim mesmo, podem passar anos mas nunca é esquecida, sempre lembrada.

Gabrielle Piske9° ano

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A HISTÓRIA DO TIGRE HARLEY

Existia um zoológico em Sumpa, uma cidade no interior de Strepvil. Desse zoológico havia fugido um tigre. Alguns dos funcionários e o dono do zoô, saíram em busca dele. Não o encontravam de modo algum, então, desistiram da procura e substituíram-no por outro.

Passavam noites e dias, e o tigre fugido já estava muito longe do zoológico; ele estava frágil, cansado e um pouco magro. Mas ele não desistia do sonho de reencontrar a sua família, pois sabe... Ele foi tirado de sua família quando filhote para ser mais uma "vítima" de fotos e atenção. Sua família mora em Frest, cidade "quase" vizinha de Sumpa.

Ele andava, andava e andava, até chegar a uma floresta onde não tinha casas e nem movimento em volta. Nessa floresta havia uma família acampando... E como o tigre estava com muita fome, pensou em atacar a família para se alimentar, claro. A família estava em volta de uma fogueira assando carne...Eram o pai, a mãe e a filha. O tigre só observava, pensando em como iria atacar. Ele estava com tanta fome que foi correndo até a família para atacar! A família se assustou e começou a gritar de desespero, pedindo socorro!

A filha, chamada Bela, se encanta com a beleza do tigre e começa a sentir que ele não iria machuca-los, pois sabia que ele

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era do bem e estava só com fome. O pai, desesperado, não sabia o que fazer, então, a filha toma uma atitude e vai até o tigre (com um pouco de medo). Seu pai e sua mãe ficam mais desesperados ainda. Bela pegou um pedaço de carne e foi até ele. O animal fica menos nervoso e começa a pegar um pouco de confiança neles.

A família guarda os equipamentos no carro e leva o tigre. No caminho de casa, começa a chover e a Bela pede ao seu pai para parar o carro... Ele para.

Bela abre a porta do carro levando o tigre junto, pois queria ter um "banho" de chuva feliz com ele.

-Você vai ser o animal mais feliz do mundo e iremos cuidar muito bem de você, até que reencontremos um bom lar, junto dos seus! Te amo, Harley!

Harley se sacode, pois estava molhado, o pai pega rapidamente a câmera e tira uma foto dele se sacodindo para guardar de lembrança.

Ketlin Jenifer Cristofoletti

8° ano

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O REENCONTRO

� Em um belo dia, um lindo casal de louva-deuses, foi separado por uma forte ventania. � Todos os dias eles sofriam, pois se amavam muito e saiam a cada dia, um em busca do outro.� Cada dia a preocupação ficava maior. Sempre o mesmo sentimento de dor. Sempre a mesma pergunta: Aonde voou o meu amor?� Depois de muitos dias em busca, eles acabaram se reencontrando. No mesmo instante eles se juntaram e lembraram-se de todos os momentos bons que passaram juntos.� Assim, bateram as patinhas e falaram: Juntos somos mais felizes!

Liana Inara Reinke8° ano

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TEMPORAL

Uma garota linda chamada Verônica tinha toda a vida pela frente, mas no dia 21/10/2016 uma tragédia aconteceu: seu namorado se envolveu em um acidente e infelizmente não voltou. Verônica não sabia mais o que fazer de sua vida, pois com ele estavam todos os seus planos de como seria o futuro.

Ela resolve ir até um museu de arte e lá ela vê uma imagem com quatro tornados e nessa imagem ela representa sua vida, porque naquele momento nada fazia sentindo, nada dava certo e estava tudo uma bagunça.

Depois de ver esses tornados, Verônica refletiu sobre sua vida, que nada acontece por acaso e tudo tem seus planos.

Ela pensou bem e perguntou a si mesma: mesmo a vida estando uma tempestade, logo depois vem o sol, né?!

Naquele instante ela conseguiu forças para seguir em frente.

Hoje Verônica escreve livros, grandes livros! O que podemos levar é que, mesmo sua vida estando em

um grande temporal logo tudo passa e vem um céu azul!

Paula Vieira Fernandes8° ano

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FIEL COMPANHEIRO

� Nasci e vivi a maior parte de minha juventude em um bairro onde todos eram amigos. Meu pai era tenente do exército e um cara sério, minha mãe trabalhava muito, não parava em casa. Tenho dois irmãos, Harry e Bruno, gêmeos e cinco anos mais novos que eu. Meus irmãos tornaram-se médicos, meus pais faleceram e eu entrei no exército.� No momento estamos em uma guerra. Três amigos meus também estão aqui; Pietro, Pedro e Alex, cada um com seu cão, inclusive eu, com meu fiel cão Marley. Ele é determinado, nunca deixou ninguém pra trás. � Estamos em um momento terrível, inimigos por todo lado, não há silêncio, mas Marley está lidando bem com tudo isso, ele nos protege, sabe o que está acontecendo, não se distrai em momento nenhum.� O tempo passa, já faz um mês. Marley parece cansado, mas continua fazendo seu trabalho incrivelmente. Hoje, eu, Pedro, Pietro, Alex e nossos cães começamos a caminhar para o norte, onde a guerra está mais calma. Esperamos que algum helicóptero venha nos procurar, pois estamos em campo há muito tempo.� Já caminhamos alguns quilômetros, mas tivemos que parar. Alex levou um tiro e acabou não resistindo, precisamos descansar para continuar a caminhada.� Estamos quase no norte, em um local calmo, mas precisamos ter cuidado. � O cão de Pietro levou um tiro antes e está ferido, o cão de

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Alex está doente (imagino que sinta a falta do dono). Recebemos a notícia pelo rádio, dizendo que o helicóptero está se aproximando e nos animamos. � Hoje chegamos na Região Norte, estamos exaustos mas calmos. O helicóptero chegou e nos viu, fiquei feliz, não aguento mais esses dias de tensão e tristeza.� Horas depois, chegamos a um local seguro, todos fomos tratados, inclusive os cães.� O cão de Alex foi levado para um abrigo, onde terá os cuidados de que precisa, o cão de Pietro está bem, mas ainda não consegue se levantar, Pedro e seu cão estão bem, eu também estou, mas Marley foi diagnosticado com uma doença causada pelo ar poluído da guerra. Ele será tratado. Todos fomos liberados e seguimos para casa. Estamos muito felizes por conseguirmos sobreviver.� Foram dias muito preocupantes e estressantes, corremos muito perigo, havia armas e barulho por todo lado, pessoas feridas, tristeza.� Ganhamos uma medalha por honrar nosso país com coragem.� Agora estou em casa com Marley, meu fiel companheiro. Sentado na varanda, observando-o com sua medalha. Ele está cansado, mas parece muito relaxado. De repente uma leve brisa faz as janelas baterem e Marley dá um longo suspiro. Agora meu fiel companheiro foi dormir para sempre.

Tainara Vitória Viebrantz8° ano

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