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engrave and technics
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GRAVURA EM METALCALCOGRAFIA
CALCOGRAVURA
Técnicas
• Talho-doce – feito com buril
• Ponta-seca
• Água-forte
• Água-tinta
• Maneira negra ou mezzotinta
• Verniz mole
• Surge na metade do século XV (aproximadamente em 1446) – bastante ligada à atividade do ourives
• Século XVI consolida-se como forma de expressão em toda a Europa
Preparação da matriz
• Realização do bisel• Chanfradura feita
nas bordas de placa de metal, para evitar que na ocasião da tiragem as arestas rompam o papel.
• Marca deixada no papel por essa chanfradura; testemunha, vinco.
Desoxidação com vinagre e sal numa chapa de
cobre
Ponta seca
Pontas secas
Buris
Albrecht Durer
• 1471 – 1528• Alemão
Marcantonio Raimondic.1480 – c.1527
• Gravura de reprodução e documental
• Italiano
Cristo, Salvador do mundo
41 X 27,2 cm
Duas ninfas
Laocoonte
c.1525
Parmigianino(Francesco Mazzola) 1503 - 1540
Hendrick Goltzius
• Holandês• 1558 - 1617
Hércules - 1591
O massacre dos inocentes (detalhe)
Claude Mellan
• Francês• 1598 - 1688
Retrato de Michel de Marolles
O sudário
de Santa Verônica
Lua - 1636
Água-forte
• Termo usado até o século XVII para designar o ácido, chamado atualmente de nítrico, quando diluído em água. Por ser usado num dos processos da calcografia, em que a imagem obtida na impressão é fixada sobre uma chapa metálica após a corrosão dos traços do artista, pelo ácido nítrico, passou a designar, além do processo, a matriz usada para a impressão da gravura e a própria gravura, já concluída. O processo se dá a partir do revestimento da chapa - que pode ser de ferro, cobre, latão ou zinco - com um verniz de proteção, seguido da incisão do desenho que se deseja obter, com estilete ou outra ferramenta de ponta metálica. Dessa forma, o desenho aparece onde o verniz foi retirado, sem arranhar o metal, permitindo a ação do ácido, que forma os sulcos em que a tinta será colocada. O tempo do mergulho no ácido pode definir tonalidades diferentes e o processo pode ser repetido inúmeras vezes. O método da água-forte pode ser combinado com outros processos de gravura, em particular a ponta seca, mas difere de todos os outros por ser o único em que a gravação é feita totalmente pela ação dos ácidos.
• Surge em 1513
• Atribuída a Urs Graf
Aplicação do verniz
Retirando o verniz – criação do desenho
Protegendo o verso da placa com goma-laca – também pode ser utilizado
o verniz
Colocação no ácido
Chapa no ácido – agitar a bacia para retirar acúmulos sobre a
placa
Enxágüe da placa para retirada do ácido
Retirada do verniz com querosene
Lavagem da placa – em seguida deve-se desengordurar a placa com álcool e talco para iniciar
impressão
Urs Graf
• 1485 – 1529• Suiço
Água-tinta
• Gênero da calcografia no qual o processo de produção das matrizes é químico, como o da água-forte, e se dá através da utilização de alguns líquidos corrosivos. A placa utilizada pelo gravador é pulverizada ou pintada com algum tipo de resina - damar, breu, copal, sandácara - ou por uma mistura de resina e outro componente - açucar, sal, areia - e aquecida, de forma que a mistura se funda na placa, exercendo a mesma função protetora do verniz. Assim, quando a placa entra em contato com o ácido, os grãos de açucar ou areia, por exemplo, produzem uma textura que é responsável pelo tom acinzentado da obra. Esse tipo de gravura oferece, como resultado, um desenho composto de áreas tonais e não linhas, como a gravação a entalhe.
Maneira negra
Maneira negra pode ser considerada como uma técnica derivada da ponta-seca, pois é um processo de ataque direto do gravador sobre a matriz. A técnica consiste em aplicar pequenos furos na placa formando uma rede fina e compacta. Algumas áreas da placa depois são raspadas e alisadas. O resultado é uma estampa com fundo escuro e as figuras em vários tons.
Utilização do berceau
Raspagem
Colocação de óleo comum
Alisando a placa com o brunidor
• Yozo HamaguchiPeixe e Frutas, 1954maneira negra s/ papel 48,3 x 57,8 cm
Verniz mole
• verniz não secante usado para pressionar e imprimir texturas sobre a chapa de metal .
Receitas de vernizes
VERNIZ DURO • 2 partes de betume em pó;• 2 partes de cera de abelha;
• 1 parte de breu em pó. • (Obs. medidas em gramas)• O preparo é feito em banho-maria em um vidro
do tipo para maionese. Após derreter o betume, cera de abelha e breu, deixe a mistura aproximadamente no fogo por 20 minutos. Com o verniz ainda quente, coloque em copinhos descartáveis (para café); deixe esfriar.
VERNIZ A PINCEL • 200 gr. de aguarrás • 25 gr. de cera de abelha ou cera de carnaúba • 25 gr. de betume em pó. • Coloque 200 gr. de aguarrás em um vidro vazio
(maionese) e adicione as 25 gr. de betume em pó. Misture a aguarrás e o betume com uma espátula de madeira e deixe em repouso por 12 horas.
• Depois, coloque o vidro em banho-maria. • Em outro vidro vazio, coloque as 25 gr. de cera de
abelha em banho-maria até derreter a cera. Depois, pegue o vidro com a aguarrás e o betume, que já estava em banho-maria e despeje no vidro que está a cera derretida. Misture e deixe no fogo por 20 minutos. Deixe esfriar e depois tampe o vidro. Esse verniz deve ser passado com um pincel macio.
GOMA-LACA
• 1 parte de goma laca
• 3 partes de álcool
• Coloque três partes de álcool em um vidro vazio (maionese) e adicione uma parte de goma-laca (em pó). Tape o vidro e agite. A goma-laca deve ser passada com um pincel macio.
VERNIZ MOLE • 2 partes de verniz duro; • 1 parte de graxa de automóvel. • (Obs. medidas em gramas) • O preparo é feito também em banho-maria. Pegue um
vidro vazio (maionese), coloque as duas partes de verniz duro e deixe derreter. Depois, coloque a parte de graxa de automóvel. Misture e deixe no fogo por 20 minutos.
• Com o verniz ainda quente, coloque em copinhos descartáveis (para café); deixe esfriar.
• Depois, corte o copinho descartável e retire o verniz (ele fica grudento). Envolva o verniz em um tecido de algodão, amarre e faça uma boneca.
Ácidos
• Ácido nítrico ou azótico. Ataca todos os metais com exceção do ouro e platina. Tem um cheiro forte e é necessário muito cuidado em sua manipulação. Deve ser trabalhado com proteção de óculos, com exaustor ou ao ar livre.
• Para corrosão em água-forte e usando-se o cobre, a sua diluição é a seguinte:
• Três partes de água para uma parte de ácido.• O neutralizante da solução de ácido nítrico é o
amoníaco.
• Percloreto de ferro: é um sal que se utiliza para corrosão de chapas para circuito impresso (uso em eletrônica). Não tem aquele odor forte do ácido nítrico e seu ataque é bastante rápido. É comercializado em pacotes que trazem a informação da diluição em água
• Mordente holandês: é a mistura de três produtos: clorato de potássio, ácido clórico puro e água.
• Uma das fórmulas utilizadas é a seguinte: • 20 gr. de clorato de potássio • 100 gr. de ácido clorídrico puro • 880 gr. de água
Rembrandt
• Holandês• 1606 - 1669
Goya
• Espanhol• 1746 - 1828