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Ano VIII - 5 euros - revistadospneus.com Calçado desportivo Carrinha polivalente com tração integral e motor 2.0 TDI de 240 cv Volkswagen Passat Alltrack ENTREVISTA Rui Silva, da Pneuport GESTÃO Financiamento de equipamentos A visão dos players Mercado (sobretudo) premium Segmento em expansão N.º 39 Ago.‘16 Qualidade . PNEUS UHP SALÃO Reifen 2016 Desfile de novidades TÉCNICA Orientações ETRMA Guia das melhores práticas

Revista dos Pneus no 39 abril 2016 ano VIII

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Ano VIII - 5 euros - revistadospneus.com

Calçado desportivo

Carrinha polivalente com tração integral e motor 2.0 TDI de 240 cv

Volkswagen Passat Alltrack

ENTREVISTA Rui Silva, da Pneuport GESTÃO Financiamento de equipamentos

A visão dos players Mercado (sobretudo) premium Segmento em expansão

N.º 39Ago. ‘16

Qualidade

.

PNEUS UHP

SALÃO

Reifen 2016Desfile de novidades

TÉCNICA

Orientações ETRMAGuia das melhores práticas

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MercadoNotícias

A vida tem destas coisas... no preciso mo-mento em que o meu pai estava entre a

vida e a morte, tendo acabado por falecer no dia 27 de março, recebo a triste notícia que o meu grande amigo e “professor no mundo dos pneus” tinha partido. Como se não bas-tasse, estava em Genebra e não pude ir ao teu funeral. Tínhamos tido uma longa conversa

telefónica, de mais de 45 minutos, quinze dias antes. Nessa mesma conversa telefónica, como sempre, quiseste saber de mim, da minha ati-vidade profissional e de todo o nosso núcleo de amigos dos pneus. O Sr. José Lourenço, o Sr. João Almeida, o Sr. Ramiro Rodrigues, o Sr. Manuel Vivas, o José Saraiva, o José Queirós, o Paiva Carvalho, entre outros. Adoravas conver-

sar sobre o negócio dos pneus, adoravas ler a Revista dos Pneus, que sempre me encarreguei de te fazer chegar, com a preciosa ajuda do João Vieira (obrigado João).José Carlos Branco, como gostavas de ser tratado, já estou lavado em lágrimas, mas te-nho que te render uma última homenagem e agradecer-te nestas páginas com as palavras que não tive oportunidade de te dirigir em vida. Muito obrigado por teres sido o meu “professor dos pneus”, o meu modelo, o meu ídolo e sobretudo, acima de tudo, meu AMI-GO. Fiz sempre tudo para honrar a confiança que sempre depositaste em mim ao longo do nosso cruzar de carreiras. Adorei trabalhar contigo e tentei sempre seguir os teus sábios e experientes conselhos, graças aos quais, evitei muitas quedas e falhanços. OBRIGADO.Foste o Senhor MICHELIN e o Grande Embai-xador da CONTINENTAL Portugal. Cruzámo--nos profissionalmente na Michelin e na Con-tinental, mas foi na Continental que mais de perto convivemos, partilhámos emoções e que mais aulas me deste. Frases incontorná-veis e lapidares como “Andamos a vender os pneus de ontem, mas devíamos era andar a vender os pneus de amanhã...” ficarão para sempre gravadas na minha memória. Na Con-tinental, desempenhaste um papel único e decisivo na exponencial explosão da quota de mercado das marcas do grupo. Passar de 8% para 25% de quota de mercado, num tão curto espaço de tempo, só foi possível graças à tua preciosa ajuda, aos teus sábios conse-lhos, à tua capacidade de moralizar todos os colegas, ao teu sentido de organização e mé-

O Doutor dos PneusJosé Carlos Branco

José Carlos Branco, nasceu a 22 de novembro de 1933.

Iniciou a sua carreira, no mercado dos pneus, nos primeiros anos da década de 60, na firma Albino & Ferreira, na altura representante da Michelin.

Ruma à Michelin, em meados dos anos 60, com a função de comercial (vulgo “viajante”) da zona centro do país.

Na altura, a empresa Michelin, ainda com a denominação Société d’Explotation Michelin,

uma sociedade criada em França para comercia-lizar a marca no estrangeiro, tinha a sua sede na Praça José Queirós, em Lisboa, e era constituída por uma pequena equipa.

No início dos anos 70, José Carlos Branco inicia o seu percurso dentro da Michelin como chefe de vendas regional, função que desem-penhou durante quase 10 anos, numa altura de grande força para a implementação do mercado português dos pneus.

Em 1974, é criada a Michelin Companhia Luso Pneu. A partir desta altura, o mercado regista um grande desenvolvimento, que se acentuou com a entrada do país na União Eu-ropeia, em 1988.

No final da década de 80, José Carlos Branco passa a desempenhar funções de diretor de vendas de todo o país, contribuindo, decidi-damente, para o crescimento da marca.

Em 1992, a Companhia Luso Pneu inau-gurou, no Prior Velho, uma nova sede, que dispunha de um armazém com 10.500 m2, repartidos por dois pisos, e mais 1.100 m2 destinados a escritórios.

Foi a época dourada da Michelin em Portu-gal, vivida intensamente por José Carlos Branco, que saiu da empresa em 1994, após quase três décadas de um percurso profissional exemplar, onde fez muitas amizades e do qual guardou as melhores recordações.

JOSÉ CARLOS BRANCO (22-11-1933 / 17-03-2016)

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Dunlop lança versões recauchutadas de pneus

de camião Coincidindo com o lançamento da nova

gama de pneus de estrada para camião indica-dos para verão e inverno, que visam transportes de longo curso e regionais, a Dunlop introduz as versões recauchutadas pelo processo TreadMax premium do novo pneu de condução Dunlop SP446.Para além das carcaças dos novos pneus SP346 e SP446, também as carcaças dos Dunlop SP344 e SP444 da geração anterior podem ser processadas como recauchutados Dunlop TreadMax SP446. Significa isto que, tanto os operadores novos como os antigos que utilizem pneus para ca-miões Dunlop, podem usufruir dos benefícios oferecidos pela nova gama de estrada da Dun-lop, entre os quais maior quilometragem, menor

consumo de combustível e utilização no inverno em trajetos de longo curso e re-

gionais, graças às qualificações M+S e 3-Peak-Mountain-Snowflake (3PMSF). A recauchutagem é um elemento es-sencial para maximizar a economia de uma frota. O conceito ‘Multiple Life’ da Goodyear, que inclui ‘re-esculpir’ e ‘re-cauchutar’, permite que os operado-res de frotas melhorem a sua rentabi-

lidade, aumentando a quilometragem até 25% com uma redução de custos de

10% em comparação com dois conjun-tos de pneus novos.

Point S participou na Expo Pneus da Índia

Fabien Bouquet, CEO da Point S Internatio-nal, participou na Tyre & Rubber Industry Lea-dership Acknowledgement TRILA Awards. A entrega de prémios decorreu no salão de pneus realizado na Índia, a TyreExpo, e foi organizada pela Tyre Times, revista online indiana dedicada aos pneus. Durante o evento, Bouquet entre-gou o prémio da Empresa do Ano à equipa de gestão da Apollo e deu algumas indicações dos planos da Point S para o mercado local.

No mesmo ano, inicia colaboração com a Contipneus – Pneus da marca Con-tinental S.A., desempenhando funções de assessor da administração e product manager para pneus de camião da marca Semperit.

Uma boa parte da notoriedade, su-cesso e crescimento exponencial das quotas de mercado das diferentes mar-cas do grupo a ele se devem, tendo, na altura, desempenhado um papel impor-tantíssimo e decisivo, como verdadeiro “Embaixador” da empresa no mercado. Neste período, a quota de mercado da companhia em Portugal passa de uns modestos 8% para uns significativos 25%.

Em 2001, está na génese da Lusitano Pneus, tendo, conjuntamente com os Inácio Ribeiro (ex-Goodyear), Ramiro Rodrigues (Grupo Sobralpneus) e Veiga de carvalho (Pneus da Península), sido sócio-fundador da distribuidora dos pneus Semperit em Portugal. Na Lu-sitano Pneus, encerra com “chave de ouro” a sua longa e extremamente bem sucedida carreira profissional, deixando uma marca indelével no mercado dos pneus em Portugal, que muito ajudou a dignificar e, ainda hoje se pode orgulhar, esteja onde estiver, da sua organização e método ter feito escola e de ter formado muitos dos bons profissionais deste mercado.

todo, à tua sensibilidade comercial de um “outro planeta” e à tua ina-balável reputação no mercado dos pneus em Portugal. A CONTINENTAL tem que estar eternamente grata para contigo e para com a tua me-mória. A MICHELIN também.Por último, e porque não aguento mais as lágrimas que me correm pela face, não posso deixar de cometer uma pequena inconfidência, mas não encontro forma mais sublime de te render a minha última home-nagem... Vais ter que me perdoar. Há cerca de uns 6 anos, nos deliciosos almoços no Tanoeiro (em Famalicão), onde privávamos regularmente, trouxeste-me, como sempre fazias, mais um documento precioso para me oferecer. Dessa vez, era um docu-mento especial que querias que eu lesse e destruísse. Pois bem, nunca tive coragem para o destruir (estou certo que já imaginavas) porque, tendo eu conhecido e admirado as qualidades intelectuais do Sr. Jean Claude Pats (Director Comercial da Michelin Portugal na minha época), achei sempre que aquela carta era muito mais que um texto ou um mero conjunto de palavras... Aque-la carta era um monumento e uma grande homenagem ao SR. JOSÉ CARLOS BRANCO, O DOUTOR DOS PNEUS.Aqui deixo uma cópia do original em

francês, como forma de te render, nas sublimes palavras do Jean Clau-de Pats, a grande homenagem que mereces. TU NÃO MORRES!! (Des-culpa, foi a primeira vez na vida que te tratei por tu, mas, os verdadeiros amigos tratam-se por “tu”, a partir de agora, estejas onde estiveres, vais ter que me passar a tratar por “tu”).

Um beijo e ATÉ SEMPRE!

O teu irreverente (como me gostavas de classificar) e sempre Amigo Luis Miguel Estevinho Martins

PS: Tenho muitas saudades tuas e das nossas longas conversas.

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Notícias Empresa

HILO TIRES

Gripen Wheels Iberia expande áreas de negócio

Pneus para pesados completam portefólio

Após oito anos de consolidação da Gripen Wheels Iberia, enquanto marca e centro de competências ao serviço da sua rede de agentes, 2016 ficará marcado pela expansão

das áreas estratégicas de negócios

A Gripen Wheels, com origem na Suécia, tendo um volume de faturação superior

a 80 milhões de euros, começou por marcar a diferença nos mercados escandinavos (Suécia, Finlândia, Dinamarca e Noruega), pela sua vasta e competitiva oferta de produtos destinados ao segmento dos pneus para uso profissional. Chegou a hora da Gripen Wheels Iberia seguir os passos estratégicos das suas congéneres escandinavas e pôr em prática um ambicioso plano de expansão da sua oferta de produtos.Até final deste ano, a gama de produtos da Gripen Wheels Iberia, passará a contar com a mais completa gama de Pneus OTR, Pneus Pesados, Jantes para Pneus Pesados, Pneus In-dustriais (para Giratórias, Escavadoras, Retro--Escavadoras, Bob Cat), Pneus Agro-florestais, Pneus Florestais, Pneus Agrícolas, Câmaras--de-Ar, Jantes Agrícolas e Pneus para Equipa-mentos de Movimentação de Cargas (Empi-lhadores e outros equipamentos).“Podemos, desde já, anunciar que, a partir do próximo mês de setembro, passaremos a co-mercializar a gama de pneus pesados da mar-ca Hilo Tires”, diz Luis Miguel Martins, diretor--geral Portugal e Espanha da Gripen Wheels

Iberia. “Mantemos uma relação de longos anos de parceria com este fabricante, que nos dá todas as garantias relativamente à qualida-de do produto, competitividade comercial e, não menos importante, a qualidade e rapidez do serviço pós-venda. Com os pneus pesados Hilo, passaremos a disponibilizar ao mercado um produto de qualidade superior, que com-paramos com as mais prestigiadas marcas económicas a nível mundial, mas também, através dos nossos parceiros distribuidores, oferecer o melhor serviço do mercado. Será uma tripla parceria entre fabricante, distri-buidores e o utilizador final”, acrescenta este responsável.

REFORÇO DA LOGÍSTICAEm termos de investimentos, em linha com as orientações estratégicas do Grupo relati-vamente à Fase 2 do projeto ibérico, a Gri-pen Wheels está, presentemente, a analisar algumas possibilidades de reforço dos inves-timentos na área logística, tendo, também, previsto um reforço dos investimentos em comunicação.Relativamente ao período económico transa-

“No segundo semestre deste ano, introduziremos no mercado a marca de pneus pesados Hilo, de elevada qualidade, mas com

um posicionamento de preço muito agressivo”, diz Luís Martins, diretor-geral Portugal e

Espanha da Gripen Wheels Iberia

to, cujo ano fiscal se desenvolveu de maio a abril de 2016, foi mais um exercício marcado pela consolidação do volume de faturação e, sobretudo, por sólidos e consistentes resulta-dos operacionais. “Foi, com efeito, um exce-lente ano para a Gripen Wheels Iberia. E, nesta hora, importa agradecer a todos os nossos parceiros comerciais e institucionais. A todos, em geral, e aos nossos clientes e fornecedo-res, em particular. Continuaremos a trabalhar, no sentido de podermos otimizar as nossas parcerias comerciais de forma rentável para as partes. No entanto, não quero deixar de destacar e sublinhar a maior vitória da Gripen Wheels ao longo destes quase nove anos de atividade: o reconhecimento por parte dos nossos clientes. A Gripen Wheels é, hoje, una-nimemente reconhecida no mercado Ibérico como um fornecedor de pneus de engenharia civil económicos da máxima confiança, com o maior stock da Península Ibérica, a maior variedade de produto, os preços mais com-petitivos e que assegura as mais altas taxas de rentabilidade aos seus parceiros de negó-cio. Esta elevada notoriedade é a nossa maior conquista. Sem dúvida”, conclui Luis Martins.

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Gripen Wheels Ibéria

DUMPER GRIP E3.5/L3.5

HAULER GRIP E4/L4

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Centro de Negócios da Maia • Rua de Albino José Domingues, 74 • 2º AT • 4470-034 Maia • PortugalTelef. +351 220991400 • Fax +351 220931936 • [email protected] • www.gripenwheels.com

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HILO TIRES

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Melhores práticas sobre pneus

A ETRMA é a voz da indústria de pneus na Europa, com o principal objetivo de representar os interesses regula-

mentares e relacionados dos fabricantes a nível internacional e europeu.Em conjunto com os seus membros, a ETRMA está empenhada em reduzir os im-pactos ambientais dos pneus e, ao mesmo tempo, assegurar elevados padrões quanto ao desempenho de segurança dos mesmos.A organização é composta por empresas de

fabrico individuais, assim como por asso-ciações de pneus nacionais que visam me-lhorar a indústria através de uma política de informação e de educação em áreas como a economia, saúde e segurança, proteção ambiental e transporte.

A ETRMA trabalhou com a Comissão Eu-ropeia e outras instituições relevantes em nome da indústria dos pneus para facilitar a introdução da etiqueta de pneu da UE,

para, assim, fornecer aos consumidores as informações necessárias sobre segurança e desempenhos do pneu.

Com a divulgação das boas práticas que publicamos neste artigo, a ETRMA dá um contributo valioso para um maior conheci-mento das práticas sobre o manuseamen-to e armazenamento de pneus, vida útil e manutenção e segurança básicas para os consumidores.

Num esforço de promoção de boas práticas, a Associação Europeia de Fabricantes de Pneus e Borrachas (ETRMA) criou recomendações e orientações básicas para vendedores e consumidores de pneus, que partilhamos nas páginas seguintes

Recomendações para vendedores e consumidores de pneusTécnica

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Cada pneu que sai da fábrica é verifica-do quanto à sua qualidade, de acordo com regulamentos muito estritos, sen-

do, depois, transportado sob condições ideais para os locais onde irá ser instalado.Assim que os pneus saem da fábrica, os fabri-cantes já não têm qualquer controlo sobre as condições nas quais são armazenados. Embora os pneus sejam muito duráveis e resistentes a grande parte dos elementos que encontram, é importante que sejam armazenados nas con-dições corretas. Isto serve para assegurar que quando eles são instalados num veículo, se encontram nas melhores condições possíveis.Existem algumas diretrizes muito simples,

emitidas pela Associação Europeia de Fabri-cantes de Pneus e Borrachas (ETRMA), assim como pela Organização Técnica Europeia do Pneu e da Jante (ETRTO), para ajudar os ven-dedores a manter o seu valioso stock pronto a utilizar.

CONDIÇÕES DE ARMAZENAGEMOs pneus deverão ser armazenados em con-dições que não representem esforço, livres de tensão, compressão ou outras forças ca-pazes de provocar distorções permanentes. Uma forma eficaz de fazê-lo é através do empilhamento vertical dos pneus, lado a lado em estantes. Uma alternativa simples é

A indústria de pneus na Europa é uma das mais sofisticadas do mundo. Desde os fabricantes que desenvolvem pneus

tecnologicamente avançados para veículos comerciais e de passageiros, até às redes de vendedores de pneus

especializados, que fornecem e mantêm pneus para que o trânsito europeu possa fluir em segurança

Como armazenar pneus

O que deve e não deve fazera de empilhá-lhos uns sobre os outros, mas nunca demasiado alto. Isto poderá dificultar a obtenção de pneus na parte inferior da pi-lha e poderá aumentar o número de vezes que um pneu é manuseado durante o seu armazenamento. Este procedimento não é prejudicial para o pneu, mas é incómodo e demorado para a pessoa que tenha de estar constantemente a mover as pilhas. Os pneus que são empilhados desta forma não deve-rão ser colocados diretamente sobre o solo, mas sim sobre uma palete ou algo que isole o pneu da temperatura e potencial humida-de existente no terreno.As condições físicas do espaço no qual os pneus são armazenados são importantes, mas não são complicadas. A sala deverá es-tar à “temperatura ambiente”. Nem demasia-do quente, nem fria. Deverá ser ventilada e

TRANSPORTE TRANSPORTE DESCARGA

DESCARGA ARMAZENAMENTO ARMAZENAMENTO

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os pneus não deverão estar expostos à luz solar direta.Os pneus não deverão partilhar o seu espaço de armazenamento com químicos, produtos de limpeza ou óleos.Cada vendedor dispõe do seu próprio sistema para inventariar pneus, decidindo sobre a me-lhor forma de armazenar o seu stock, quer seja através de uma disposição por fabricante ou por tamanho.

Técnica Recomendações para vendedores e consumidores de pneus

Guia útil da forma correta de armazenar pneus

FAZER Armazenar sob uma luz artificial fraca Manter uma temperatura ambiente

constante Armazenar em condições secas Armazenar em salas desocupadas Armazenar os pneus montados numa

posição vertical, livre de qualquer tensão Assegurar que as instalações de

armazenamento se encontram corretamente ventiladas

NÃO FAZER Armazenar sob luz solar direta ou luz

ultravioleta elevada Manter sob temperaturas extremamente

quentes ou frias Armazenar em condições de humidade Armazenar os pneus junto de máquinas

elétricas capazes de produzir faíscas Manter em salas de armazenamento junto

com solventes, combustíveis, lubrificantes, químicos, ácidos ou desinfetantes

Empilhar stock ou armazenar de maneira a provocar compressões ou permanente distorção

DICAS DE MELHORES PRÁTICAS PARA OS DISTRIBUIDORES

Armazenar em estantes Armazenar segundo a classificação

de velocidade Armazenar os produtos de maior

procura em estantes de fácil acesso Armazenar os pneus de grandes

dimensões nas estantes mais baixas Implementar um sistema de rotação de

stock de “primeiro a entrar, primeiro a sair” Assegurar que toda a equipa está

corretamente formada e informada sobre os procedimentos corretos durante o manuseamento de stock

ARMAZENAR PNEUS CORRETAMENTE

FAZERArmazenar sob uma luz artificial fraca

FAZERManter uma temperatura ambiente constante

FAZERArmazenar em condições secas

NÃO FAZERArmazenar

em condições de humidade

FAZERArmazenar os pneus montados numa posição vertical, livre de qualquer tensão. É recomen-dado uma rotação do stock

NÃO FAZEREmpilhar ou armazenar de maneira a provocar compressões ou permanente distorção

NÃO FAZERArmazenar junto com lubrificantes,

químicos, ácidos ou

desinfetantes

NÃO FAZERArmazenar junto

de máquinas elétricas capazes

de produzir faíscas

FAZERArmazenar em salas ventiladas

TEMPERATURA

LUZ

AMBIENTE

EMPILHAMENTO

NÃO FAZERArmazenar sob uma luz ultravioleta elevada

NÃO FAZERManter sob temperaturas extremamente quentes

NÃO FAZERArmazenar sob luz solar direta

NÃO FAZERManter sob temperaturas extremamente frias

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Os pneus são o único elemento que liga o veículo à estrada. Um pneu baseia-se no seu padrão de piso

para fornecer tração para parar, mudar de direção e conduzir o veículo. Pneus de pas-sageiros com menos de 1,6 mm de piso são perigosos e ilegais. Caso um automóvel seja conduzido com pneus abaixo deste limite, a velocidade à qual o aquaplaning começa é reduzida até 40%. Este é um dos motivos pelos quais um pneu deverá ser retirado de serviço quando a profundidade de piso se encontra nos 1,6 mm.Os condutores deverão verificar, regularmen-te, a profundidade do piso dos seus pneus - um processo simples que pode ser realizado através de indicadores de desgaste do piso. Estes indicadores estão instalados em todos os pneus. Muitos automobilistas não sabem que não necessitam de equipamento espe-cial para verificar os seus pneus.Um indicador de desgaste do piso é um mol-de de borracha elevada acima da base do sul-co do piso. E quando o piso adjacente já es-tiver abaixo do nível mínimo, o pneu deverá

ser substituído.Os consumidores também poderão verificar o seu piso utilizando uma moeda de euro, o seu aro dourado exterior deverá ser coberto pelo piso. Todos os quatro pneus deverão ser verificados em cada sulco em, pelo menos, dois pontos.De maneira a maximizar o desempenho e a segurança, os condutores deverão cumprir com os regulamentos do piso em pneus da UE. Quanto a pneus de inverno, os regula-mentos nacionais, incluindo profundidade de piso, divergem de país para país.Além disso, existe a necessidade de levar a cabo verificações visuais regulares para asse-gurar que os pneus se encontram dentro do limite legal. Os pneus deverão estar cheios à pressão correta, de acordo com as recomen-dações do fabricante do veículo. ♦

OPINIÃO DO ESPECIALISTANa opinião de um especialista em pneus, “ao lidar com o armazenamento, existem alguns pontos simples que poderá respeitar para manter o stock que necessita no local que entenda adequado.Em primeiro lugar, por motivos de boa orga-nização, assegure-se de que armazena a sua entrega de pneus imediatamente após a sua chegada.De maneira a aumentar a eficiência das suas instalações de armazenamento, os vende-dores deveriam implementar um sistema de rotação de stock, do tipo “o primeiro a entrar, é o primeiro a sair”.

A indústria de pneus está a pedir aos condutores que realizem simples verificações de segurança aos pneus dos seus veículos para assegurar que permanecem seguros e cumpridores da lei

Profundidade do piso dos pneus

Menos de 1,6 mm... os pneus são ilegais

Armazenamos os nossos pneus de acordo com o fabricante e as dimensões e ainda de acordo com a classificação de velocidade. É muito fácil para um colega novato misturar as classificações de velocidade. Todos os insta-ladores de pneus estão formados e verificam os pneus antes da sua instalação, mas o ar-mazenamento desta forma poderá evitar que alguém tenha de regressar à pilha de pneus e trocar o pneu pelo correto.Formamos também o nosso pessoal para manusear os pneus da forma correta. Pode-rão ser pesados e difíceis de manusear caso o procedimento não seja eftuado de forma cor-reta. É sensato empilhar os pneus de maiores dimensões assim como os Run Flat debaixo, já que estes são os mais pesados”.As regras de armazenamento de pneus apli-cam-se a novos pneus assim como aos que são armazenados enquanto não são necessários,. Por exemplo, em países onde é necessário mu-dar de pneus de verão para pneus de inverno.A ETRMA requer, também, que os vendedo-res de pneus informem os seus clientes sobre como armazenar os seus jogos sobresselen-tes. Caso as jantes e os pneus sejam armaze-nados como uma unidade completa, com a jante e o pneu juntos, estes deverão perma-necer cheios e idealmente com as jantes e os pneus empilhados uns em cima dos outros. Caso os pneus estejam já instalados nas jan-tes, é também possível pendurar os pneus e jantes na parede, desde que o gancho a partir do qual os pendura não provoque qualquer dano em ambos ♦

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Técnica Recomendações para vendedores e consumidores de pneus

Os pneus com um enchimento corre-to apresentam um melhor desem-penho de segurança, levam a uma

condução mais económica em termos de combustível e são mais amigos do ambien-te. A pressão recomendada para os pneus é disponibilizada pelos fabricantes de veícu-los e pode ser encontrada em vários locais do mesmo. Os vendedores são incentivados a educar de forma correta os consumidores no que toca à pressão correta dos pneus para o seu jogo em particular.Existem determinados fatores, tais como a sobrecarga e a velocidade excessiva em cur-va, capazes de provocar mais danos ao pneu e resultar na sua derradeira destruição.

Alternativamente, caso um pneu esteja de-masiado cheio, poderá estar mais suscetível a danos. Os condutores são incentivados a recordar que a redução da pressão de en-chimento devido à permeação, alterações climatéricas e por danos na jante, na válvula ou no próprio pneu, poderá provocar alte-rações na pressão deste componente.A indústria europeia de pneus sugere que os condutores verifiquem, através de um manómetro de pressão calibrado, de forma, pelo menos, mensal, para, assim, assegurar um desempenho adequado. Os pneus po-derão ser enchidos em oficinas, estações de serviço ou em gasolineiras. Idealmente, eles deveriam ser verificados no início de cada

viagem, já que os pneus quentes poderão fornecer diferentes leituras.Os condutores deverão tomar em consi-deração a atual carga do veículo conforme indicado no manual do utilizador, dentro da porta do veículo, na portinhola de enchi-mento do combustível ou no porta-luvas.Um sistema de monitorização da pressão dos pneus (TPMS) é uma valiosa ferramenta que reduz o risco de condução com pneus demasiado cheios - avisando os condutores de quando a pressão é alterada.O TPMS é obrigatório em automóveis novos na UE e a vontade da indústria dos pneus vai no sentido de ver esta medida alargada aos veículos comerciais.A ETRMA sugere que os condutores veri-fiquem corretamente a pressão dos seus pneus em nome da segurança máxima em estrada, para, assim, aumentar o desempe-nho e a vida útil do pneu. ♦

Pressão correta dos pneus

Proporcionar segurança máxima

b.a.

e.

c.

d.

b.a.

e.

c.

d.

Onde encontrar as pressões corretas dos pneus

Pressão incorreta dos pneus – particularmente os pneus com pressão insuficiente - poderá ter vários impactos negativos

Reduzir a tração à estradaProvocar desgaste irregularDanificar o pneu de forma internaResultar na destruição do pneuProvocar o sobreaquecimento do pneuEncurtar o período de vida útil do pneuAumentar a distância de travagem

Existem vários fatores capazes de afetar o desempenho da vida útil de um pneu. A indústria de pneus europeia

está a encorajar os consumidores a reconhecer e compreender a importância de pneus com pressão correta

No lado interior da porta

Dentro da tampa da portinhola de enchimento de combustívelDentro do manual de utilizador do automóvel

No seu porta-luvas

A luz de aviso da pressão acende-se no painel de instrumentos (em veículos equipados com TPMS)

A importância e os benefícios da pressão correta dos pneus é facilmente demonstrada pela experiência do carrinho de mão. Um carrinho de mão com uma carga pesada é facilmente empurrado com os pneus à pressão correta. Essa mesma carga torna-se cada vez mais difícil de controlar e manobrar caso os pneus tenham pouca pressão.

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Toques nos passeios ou passar por poças grandes

Caso sinta algo, dê uma olhadela

Não deverão ser ignorados os toques nos passeios ou as passagens por cima de poças de grandes dimensões. A maioria

dos condutores saberá o que é aquele som ou trepidação quando uma roda bate numa poça de grandes dimensões

Um condutor sensato parará o auto-móvel da forma mais segura possí-vel para verificar se existem danos

no pneu. Caso ocorra um impacto severo, o pneu deverá ser removido e examinado por um especialista assim que possível. Melhor ainda, claro, será o facto de os con-dutores terem atenção às condições de estrada, conduzir de forma cuidadosa e estarem atentos a detritos e poças.Alguns danos são imediatamente aparen-tes - um pneu com saliências ou cortes na superfície, por exemplo. Mas as colisões com bermas, poças e detritos poderão também provocar danos internos que, tal como nos danos óbvios, irão representar um grande risco para a segurança. Atingir uma poça poderá provocar vários proble-mas em pneus e nas jantes.

O impacto inicial poderá provocar jantes amolgadas, assim como ranhuras e saliên-cias num pneu. ♦

Verificar regularmente a pressão dos pneus. A pressão correta poderá ser

encontrada no interior da portinhola de enchimento do combustível, no manual de instruções do veículo e/ou na estru-

tura da porta do lado do condutor

De maneira a evitar potenciais danos devido a poças, os

condutores deverão sempre

Evitar travagens desnecessárias

Ter sempre em atenção a sua velocidade

Manter uma distância de segurança para o condutor da frente

Manter-se alerta em relação ao trânsito e aos peões antes de mudar de curso para

evitar uma poça

Assegurar-se que fixam corretamente a roda de modo a obter o máximo de

desempenho e controlo

Pergunte a um especialista

Mas sejamos realistas: é raro o condutor que nunca teve motivos de preocupação. O importante é agir com responsabili-dade nessas ocasiões e assegurar de que

tudo está nas melhores condições

Estar alerta

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Técnica Recomendações para vendedores e consumidores de pneus

Por toda a Europa, as condições de inverno estão a ser localmente abordadas com uma atenção cada vez maior. Com as temperaturas em queda, fortes nevões e estradas geladas, existe uma exigência cada vez maior para que os condutores

mudem para pneus de inverno

Como aumentar a vida útil dos pneus

Pneus corretos para cada época do ano

Existem diferenças complexas e signi-ficativas entre os pneus de inverno e os de verão, que permitem ao veículo

ser conduzido com uma maior facilidade e segurança em estradas geladas e molhadas.Quando são substituídos, os pneus de ape-nas um dos eixos do automóvel, recomen-damos a instalação de pneus de inverno no eixo traseiro para manter o controlo e a tração.Os pneus de inverno representam um seg-mento de produto que se caracteriza por tec-nologias de pneus específicas que visam um comportamento e condução ideal em neve,

do ano, os condutores poderão aumentar a vida útil dos seus pneus de verão e de inver-no e desfrutar de um maior nível de seguran-ça e desempenho.

TESTES COMPROVAM PNEUS DE INVERNOEm 2015, o comité nacional belga, Pneu-band, realizou uma série de testes que com-provaram que um veículo equipado com pneus de inverno a viajar a 90 km/h em condições húmidas quando a temperatura é de 2°C irá conseguir imobilizar-se 11 metros antes de um veículo equipado com pneus de verão. Em condições de neve, um veículo com pneus de inverno que viaje a 50 km/h irá imobilizar-se 31 metros antes quando comparado com os 62 metros para um veí-culo equipado com pneus de verão. De refe-rir que o veículo utilizado no teste foi o VW Golf equipado com pneus Continental de medida 205/55R16 (velocidade de travagem 50 > 0 km/h e temperatura -5ºC).

NÍVEL MÍNIMO DE DESEMPENHOA Legislação da UE requer que os pneus de inverno para uso em severas condições de neve apresentem um nível mínimo de de-sempenho em neve, quer para travagem, quer para tração. Caso um pneu seja aprova-do no respetivo teste, ele poderá ser marca-do com o símbolo de um floco de neve.Os condutores em países nórdicos, assim como na Rússia, deverão assegurar que equi-pam os seus veículos com pneus Ice Grip

ou Nordic para enfrentar as estradas extre-mamente geladas ou nevadas. Estes pode-rão ser pneus com ou sem pregos, que são também apelidados de pneus de inverno de composto macio.Os dados obtidos a partir de uma recente campanha indicam que o uso de pneus de inverno em automóveis de passageiros é capaz de reduzir em 46% o número de aci-dentes provocado pela falta de aderência em condição de inverno. Para maximizar o desempenho e a segurança, cada roda deve-rá dispor de um pneu de inverno. ♦

gelo e temperaturas geralmente mais baixas.Os condutores são aconselhados a instalar antecipadamente pneus de inverno, de ma-neira a estarem totalmente equipados para a mudança das condições de condução.Uma combinação de compostos e padrões de piso especiais, concebidos especifica-mente para as difíceis condições de inverno, melhoram, significativamente, a tração e a aderência do pneu. As estatísticas suportam fortemente a instalação de pneus de inverno em condições climatéricas adequadas.A indústria dos pneus europeia afirma que ao utilizar pneus corretos para cada época

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A capacidade de utilização de um pneu ao longo do tempo é o resultado da forma como ele foi armazenado, como, por exemplo, a temperatura, a humidade e a posição

Manutenção é essencialVida útil dos pneus

de, quanto mais velho for o pneu, maior é a hipótese de vir a ser necessária a sua subs-tituição devido a condições relacionadas com o uso ou apenas devido a desgaste.Os vendedores de pneus, assim como os condutores, têm um papel importante para assegurar que os pneus têm um de-sempenho seguro. Existem várias formas de influenciar positivamente a vida útil dos pneus e de verificar que estes perma-necem seguros de utilizar.Os pneus devem ser removidos do veículo

Os pneus não são comida. Como tal, não têm prazo de validade. As condições de utilização às quais

o pneu foi submetido afetarão a sua vida útil. A saber: carga, velocidade, pressão de enchimento, perigos da estrada e danos que lhe foram provocados.A vida útil de um pneu é afetada pelas condições no qual foi utilizado. Dado que estas condições variam muito, a previsão precisa da vida útil de um pneu no mo-mento do seu fabrico é impossível. Apesar

caso o seu nível de piso esteja desgastado até à profundidade mínima de acordo com a legislação. Devem, também, ser removi-dos caso existam sinais de cortes, ranhu-ras, saliências ou danos solares. Ou caso existam sinais de abuso, tais como baixa pressão ou sobrecarga.

Porque os pneus enfrentam muito uso, é recomendada a inspeção regular dos mes-mos (incluindo os sobresselentes) instala-dos em automóveis, motociclos, furgões ligeiros, caravanas, camiões, reboques e tratores. A indústria destaca o papel do utilizador no que toca ao seu cuidado e manutenção. Um pneu com a manutenção correta é um pneu duradouro.

Os condutores deverão, também, estar conscientes de um aumento do ruído ou de uma vibração - ambas possíveis indica-ções de que um pneu necessita de substi-tuição ou de um desgaste mecânico capaz de provocar problemas aos pneus.Os fabricantes de pneus e de automóveis trabalham em conjunto para criar produ-tos que ofereçam uma vida útil segura e de qualidade, com a integração de tecno-logias cada vez mais complexas. Para que o veículo e os respetivos pneus funcionem de forma eficiente ao longo da sua vida útil, a manutenção é essencial. ♦

Velocidade de deslocação

75 km/h 100 km/h

Fissura entre o piso do pneu Saliência da parede do pneu Danos na parede lateral

Percentagem do pneu que está em contacto com a estrada em 1 mm de água

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