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Em frente aos correios de Alverca
tel: 21 958 45 37 Web: www.audiovital.pt
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:: número 20 :: ano 1 :: 14 de Setembro de 2011 :: quinzenário regional :: director Jorge Talixa :: preço 0,50 cêntimos ::
Voz Ribatejana
pags.: 15 e 24
CHURRASCO AO DOMICÍLIO
919 249 996 / 219 693 046
Levamos a churrasqueira, o carvão, a carne bem
temperada, acompanhada de um delicioso pão
de alho. E, claro, o nosso serviço!
A F E S T A É S U A O T R A B A L H O É N O S S O !casamentos : aniversários
: baptizados : convívios :
eventos : festas
Governo “trava”
obras na escola
de Vialonga
Feto congelado
choca Alhandra
Novo
Cevadeiro
abre
no dia 1
Alverca
aposta
5 milhões
na formação A festejar 72 anos de existência, o Futebol Clube de Alverca aposta forte
na construção do Centro de Formação e Estágio que lhe vai dar outras
condições para formar jovens desportistas. Em entrevista ao Voz
Ribatejana, o presidente Fernando Orge sublinha que o clube tem que
reduzir custos mensais e que é impensável pagar 1 milhão de euros exigi-
dos pela Câmara e pelo Inag por obras ligadas à regularização do Crós-
Cós.
pags.: 12 e 13
Entrevista - Fernando Orge, presidente do F.C. de Alverca Vítor
Mendes
soma
homenagens nos 30
anos de alternativa
Esp
ecial
Vila
da
Casta
nheira
Nesta
ediçã
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Inscrições
abertas
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Guerra do gás
penaliza 26 mil
consumidores
pag.: 24
pag.: 24
pag.: 7
pag.: 3
ABERTURA
“
02
voz ribatejana #20
Os cerca de 26 mil alunos
que frequentam as escolas do
concelho de Vila Franca de
Xira regressam esta semana
às aulas. Um novo ano lectivo
marcado pelo fecho das
primárias das Cachoeiras e
das Quintas, mas também
pelas dívidas do Ministério
da Educação à Câmara, por
algum atraso nas obras de
ampliação de escolas para o
secundário e sobretudo pela
recente decisão do Governo
de suspender todos os novos
projectos da Parque Escola
que veio afectar especial-
mente a EB 2.3 de Vialonga.
Nestas duas páginas
traçamos algumas das prin-
cipais perspectivas para esta
reabertura da actividade
escolar, abordamos também
o problema do atraso da
obra de reabilitação do muro
da Escola de À-dos-Loucos e
falamos da inauguração do
Centro Escolar de
Azambuja.
As obras de reabilitação do muro de suporte da
Escola do 1º. Ciclo de À-dos-Loucos deverão
iniciar-se até final deste mês, segundo compro-
misso da Câmara de Vila Franca de Xira.
Previstas há quase dois anos, desde que em
Fevereiro de 2009 o muro revelou sinais de frag-
ilização numa época de muita chuva, as obras
aguardaram uma comparticipação da adminis-
tração central, que foi assegurada por um proto-
colo assinado exactamente nesta escola no final
do ano passado.
Só que os trabalhos, que tudo apontava para que
fossem executados nas férias escolares de Verão,
ainda não arrancaram. Rui Rei, vereador da
Câmara de Vila Franca com o pelouro das obras,
explicou, ao Voz Ribatejana, que o processo
demorou um pouco mais porque foi preciso
avaliar os projectos da própria escola e adaptar a
intervenção prevista para o muro. “É um proced-
imento que está, efectivamente, atrasado, que
deveria ter sido concluído durante o Verão, mas
não foi possível porque tivemos que verificar ao
detalhe o projecto da escola e as questões da
drenagem do muro e do terreno”, acrescentou.
Depois de tudo isto compatibilizado com o pro-
jecto de reabilitação do muro, a Câmara entende
que estão reunidas condições para avançar e Rui
Rei garante que “a obra é compatível com o fun-
cionamento da escola”. O autarca do PSD
assegura que está tudo previsto e que a inter-
venção será feita enquadrada com a presença
dos alunos. “Não vamos criar problemas à
escola, se fossemos não faríamos a intervenção
agora”, vincou.
O assunto foi também abordado na última
reunião camarária com a CDU a questionar quan-
do é que se fará a obra. Rui Rei acrescentou que
já está adjudicada, mas o vice-presidente Alberto
Mesquita interrogou-se se uma intervenção com
este volume não deveria ser feita só no final do
ano lectivo. Rui Rei referiu que o projecto é re-
lativamente simples, incidirá apenas no muro e
existe o compromisso de utilizar as verbas até
final do ano. “Antes de iniciar a construção fize-
mos sondagens e detectámos algo mais naquele
solo que precisamos de compatibilizar com o
projecto e só depois disso avançaremos com a
obra do muro. Temos que compatibilizar o estu-
do geotécnico com o nosso projecto do muro,
após o que diremos quando começa e quando ter-
mina e o modo de execução da obra do muro”,
rematou.
26 mil regressam às aulas
EDITAL Nº 460/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA
FRANCA DE XIRA
FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 21/03/2011,
proferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de
Novembro, e para o disposto na alínea h), do nº 2, do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro,
alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção munic-
ipal sita na Praça Bento Gonçalves, Torre 11, 6º B, no Olival de Fora, em Vialonga, determinar a cessação
da licença de utilização do referido fogo, atribuído a Albertina Georgina Monteiro Silva e respectivo agre-
gado familiar, segundo o regime da renda apoiada, e proceder ao eventual despejo administrativo.
Tal decisão fundamenta-se nos seguintes factos:
- A moradora não tem residência permanente no fogo acima identificado há mais de 6 meses, pelo menos
desde Novembro de 2005, encontrando-se a residir em Londres.
O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea f), do nº 1 e do nº 3, do arti-
go 3, e da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, no artigo 8º, e nos nºs 9, 10 e 11, do artigo 9º, do Regulamento
de Habitação Municipal.
Mais fica a moradora e demais interessados notificados de que, nos termos do disposto nos nºs 6 e 7,
do artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação
Municipal, caso a decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida
fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efec-
tuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem
na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados
pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual
serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.
Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º, do Código do Procedimento
Administrativo, no prazo máximo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão.
Findo este prazo, sem que haja pronúncia, ou no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-
se-á definitiva.
O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no
Departamento de Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sito na
Rua Alves Redol, n.º 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de cos-
tume e publicado nos jornais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 23 de Agosto de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
EDITAL Nº 461/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA
FRANCA DE XIRA
FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de
14/04/2011, proferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009,
de 4 de Novembro, e para o disposto na alínea h), do nº 2, do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de
Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6
de Fevereiro:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção muni-
cipal sita na Praça Bento Gonçalves, Torre 12, 5º A, no Olival de Fora, em Vialonga, determinar a ces-
sação da licença de utilização do referido fogo, por parte de Joaquim Ramos de Pina, e demais resi-
dentes, o qual foi atribuído segundo o regime da renda apoiada.
Tal decisão fundamenta-se nos seguintes factos:
- O morador apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, o morador está em mora
com o pagamento de 9 rendas, compreendidas entre Maio de 2009 e Junho de 2011, no valor de 1 763,42
€, as quais depois de acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mes-
mas, no valor de 881,71 €, perfazem uma dívida no valor de 2 645,13 €.
- Ao morador já foram dadas diversas oportunidades para celebração de acordos de pagamento de ren-
das sem que se tenha obtido sucesso.
O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do nº 1 e do nº 5, do artigo
3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº 6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e
no nº 14, do artigo 9º, todos do Regulamento de Habitação Municipal.
Mais fica o morador e demais interessados notificados de que, nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do
artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação
Municipal, caso a decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida
fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efe-
ctuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem
na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados
pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual
serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.
O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no
Departamento de Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sito na
Rua Alves Redol, n.º 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de cos-
tume e publicado nos jornais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 23 de Agosto de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
Polémica em À-dos-Loucos
Obra do muro vai coincidir com as aulas
03
14 de Setembro de 2011
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Esclarecimento
Com pedido de publicação, recebemos da Santa Casa da
Misericórdia de Vila Franca de Xira, acerca da notícia
“Insolvência fecha restaurante emblemático de Vila
Franca” publicada na anterior edição do Voz Ribatejana,
uma nota onde se esclarece que onde se lê “havia uma
cláusula no contrato que prevê uma indemnização da
Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira….”
deve ler-se “que prevê uma indemnização a favor da
Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira…”.
Nota da Direcção: O sentido e o significado da expressãousada no artigo é exactamente o mesmo da correcção querecebemos, mas para que não subsistam quaisquer dúvidaspublicamos este esclarecimento.
O Governo decidiu, na semana
passada, promover uma audi-
toria à empresa pública Parque
Escolar e suspender todos os
seus projectos que não estejam
ainda numa fase de execução.
A Escola EB 2.3 de Vialonga é
uma das mais afectadas pela
decisão, uma vez que necessita
urgentemente de aumentar a
sua capacidade e de melhorar
as condições lectivas para
responder a uma população
escolar que aumentou cerca de
20% nos últimos anos. O esta-
belecimento, com 22 anos de
existência, revela já sérios
problemas estruturais, tem
salas com infiltrações de água
e uma grande sobrecarga que
obriga ao desdobramento de
horários das 45 turmas.
Armandina Soares, directora
do Agrupamento de Escolas de
Vialonga e presidente do con-
selho executivo da EB 2.3 de
Vialonga, acredita que se trata
apenas de uma suspensão e
não de um cancelamento das
obras e já transmitiu as suas
preocupações ao ministro da
Educação e à presidente da
Câmara de Vila Franca de
Xira. Tendo em conta o alarga-
mento da escolaridade obri-
gatória ao secundário, o pro-
jecto contempla também uma
ampliação que duplica o
número de salas de aula, per-
mitindo responder ao
secundário e dar me-lhores
condições aos restantes ciclos,
com uma turma por sala e não
duas como actualmente. Se as
obras não avançarem, o prob-
lema será “muito grave” para o
esta-belecimento de ensino
vialonguense.
As consequências imediatas
colocam-se a vários níveis e
Armandina Soares recorda que
a Parque Escolar colocou 4
monoblocos na escola “na pre-
sunção de que as obras iriam
arrancar. Esses monoblocos
abrigam 8 turmas dos CEF
(cursos profissionais) e, se as
obras ficarem suspensas por
um longo período, a Parque
Escolar retira daqui os
monoblocos e ficaríamos sem
espaços para estas 8 turmas”.
Depois, a EB 2.3 abriu, em
1989, já com um regime
excepcional de desdobramento
de horários e, nos últimos
anos, o número de alunos não
tem parado de crescer, atingin-
do os 1200. “Estamos com
muitas turmas acima do máxi-
mo de 28 alunos. Continuam a
chegar novos alunos e não
temos espaços para os acolher.
Temos a escola a funcionar
numa situação muito grave”,
sublinha Armandina Soares,
lembrando que, no Inverno
passado, foi necessário retirar
os alunos de 5 salas onde “a
chuva era copiosa” e colocá-
los a ter aulas no refeitório e na
sala de convívio. Os especial-
istas suspeitaram da acumu-
lação de água entre as placas e
o telhado, foram feitos uns
furos de escoamento, a situ-
ação melhorou, mas a respon-
sável escolar teme que o prob-
lema se repita ou até se agrave
no próximo Inverno.
Alguns dos problemas estrutu-
rais da escola não têm sido
objecto de reparações de fundo
no pressuposto de que este
grande projecto de remode-
lação/ampliação iria avançar.
A própria rede eléctrica tem
pro-blemas e a escola optou
por não entrar já no plano tec-
nológico (rede de Internet e de
computadores própria), porque
seria preferível enquadrá-lo no
projecto de remodelação.
“Toda a qualidade do ensino
fica afectada, os horários são
desfavoráveis aos alunos, há
muitos anos que se coloca esta
necessidade de obras, é
extremamente complicado
gerir isto tudo com tanta
escassez de espaços”, refere,
lembrando que a escola tem
pouco mais de 20 salas para 45
turmas e que o projecto educa-
tivo aprovado pelo Ministério
da Educação contempla tam-
bém o curso de música
equiparado a conservatório.
Quando soube destas dúvidas
relativamente aos novos pro-
jectos da Parque Escolar,
Armandina Soares escreveu ao
ministro Nuno Crato.
“Acredito que após a auditoria
as obras prossigam. Não tenho
nenhuma informação de que
tenham sido canceladas.
Serem suspensas não é o
mesmo que postas de lado”,
conclui.
O problema foi também colo-
cado na última sessão
camarária pela vereadora Ana
Lídia Cardoso (CDU), que
quis saber se o executivo tem
alguma informação sobre as
obras previstas para a escola
de Vialonga. Maria da Luz
Rosinha admitiu que a escola
vialonguense deverá estar
entre os projectos suspensos e
adiantou que enviou uma
exposição ao ministro dando
conta das dificuldades com
que o estabelecimento se irá
debater se não se realizarem as
obras. “Tenho poucas expecta-
tivas em relação à con-
tinuidade do projecto”, confe-
ssou a presidente da Câmara.
Suspensão de obras ameaça Vialonga
Já começaram as aulas no novo Centro
Escolar Boavida Canada de Azambuja. A
inauguração oficial decorreu na passada
sexta-feira sob o olhar atento de alunos,
docentes e auxiliares que vão ficar adstri-
tos àquela escola. Sem a presença do pres-
idente da câmara, Joaquim Ramos, ausente
por motivos pessoais, coube à vereadora
com o pelouro da educação, Ana Maria
Ferreira, e ao presidente do agrupamento
das escolas de Azambuja, as boas vindas
ao novo edifício.
A obra, que demorou perto de ano e meio
a construir, é composta por Escola Básica
do 1º Ciclo e Jardim-de-Infância., com
uma capacidade total para 400 alunos. Este
centro escolar homenageia o antigo presi-
dente de câmara Boavida Canada, que
exerceu funções nos anos 40, tem 12 salas
para 1ºciclo, 4 salas para Jardim-de-
Infância e salas polivalentes para activi-
dades de tempos livres e prolongamentos
de horários. Além de um corpo central,
comum a todo o estabelecimento, os dois
níveis de ensino referidos funcionarão em
blocos distintos, o jardim-de-infância num
piso térreo e o 1º ciclo em rés-do-chão e 1º
andar.
O centro escolar possui igualmente os
mais recentes
e q u i p a m e n t o s
educativos e é dota-
do de um centro de
recursos com bi-
blioteca, ludoteca e
sala multimédia,
cozinha, refeitório e campo de jogos exte-
rior. A obra que custou 2, 350 milhões de
euros e está agora ao serviço da população
abrangendo alunos de Azambuja e das
escolas que entretanto ence-rraram como
foram os casos das escolas de Casais de
Britos e Casais de Baixo, Casais da Lagoa
e Aveiras de Baixo.
M.A.R.
Azambuja abre centro escolar para 400 alunos
Benavente garante contas em
dia com a Ribatejana
O presidente da Câmara de Benavente afiançou que a autar-
quia tem as contas em dia com a transportadora Ribatejana e
que não haverá qualquer problema no transporte de alunos do
concelho. A vereadora socialista Ana Casquinha mostrou-se
preocupada com notícias que davam conta de dívidas de 10
milhões de euros à Rodoviária do Tejo e quis saber se pode-
riam estar em riscos os passes dos alunos do concelho.
António José Ganhão, presidente da edilidade, explicou que
o município de Benavente é servido pela Ribatejana, à qual a
Câmara de Benavente devia apenas uma factura que pre-
tendia pagar antes do início do ano lectivo, “exactamente
para que não haja quaisquer falhas entre a Câmara e a trans-
portadora, naquilo que são os seus compromissos, respeitan-
do os direitos das famílias que têm alunos na escolaridade
obrigatória ou na comparticipação do transporte dos alunos
que frequentam estabelecimentos de ensino na área do
município ou fora dele até ao 12º ano”.
A maioria dos participantes no inquérito lançado pelo blog
do Voz Ribatejana concorda que a escola obrigatória seja
alargada até ao 12º. ano. Vinte e nove participantes
(64%) acha que esta é uma boa medida. Já 16 votantes
têm uma opinião exactamente oposta e não concorda
com este alargamento da ensino obrigatório.
30%
não
64% sim
6% NS/NR
04
voz ribatejana #20
Ficha técnica: Voz Ribatejana Quinzenário regional Sede da Redacção e Administração – Centro Comercial da Mina, Loja 3 Apartado 10040, 2600-126 Vila Franca de Xira Telefone geral – 263 281 329Correio Electrónico – vozribatejana@gmail.com director.vozribatejana@gmail.com redaccao.vozribatejana@gmail.com comercial.vozribatejana@gmail.com Proprietário e editor – Jorge Humberto PerdigotoTalixa - Director – Jorge Talixa (carteira prof. 2126) Redacção – Miguel António Rodrigues (carteira prof. 3351), Carla Ferreira (carteira prof. 2127), Paula Gadelha (carteira prof. 9865) e Vasco Antão (carteirade colaborador 895) Paginação - António Dias Colaboradores: Adriano Pires, Hipólito Cabeça, Paulo Beja Concessionário de Publicidade – PFM – Radiodifusão Lda. Área Administrativa e Comercial –Júlio Pereira (93 88 50 664) e Afonso Braz (936645773)Registo de Imprensa na ERC: 125978 Depósito Legal nº: 320246/10 Impressão CIC – Centro de Impressão Coraze Tiragem – 5000 exemplares
O Melhor e o Pior da Quinzena
Editorial
Sempre os
mesmos a
pagar!?
A polémica sobra as taxas apli-
cadas pela Câmara de Vila Franca
de Xira repercutidas pela
Lisboagás nas facturas dos seus 26
mil clientes locais é mais um
exemplo de uma onda de penaliza-
ção dos consumidores e de falta de
regras e de medidas de regulação
que impeçam as operadoras e a
própria administração pública de
penalizar sempre os mesmos.
Se não vejamos: a Lisboagás é
uma empresa do universo da Galp
Energia. A Galp e as restantes dis-
tribuidoras de combustíveis são
exactamente aquelas que praticam
dos preços mais elevados da
Europa. Com as mais variadas jus-
tificações, algumas nada convin-
centes e até contraditórias, estas
empresas não hesitam em aumen-
tar as tabelas da gasolina e do
gasóleo ao primeiro sinal de subi-
da do petróleo e demoram, depois,
semanas a reagir a evoluções con-
trárias dos mercados interna-
cionais. Com isso ganham milhões
e pagam sempre os mesmos.
Mas o próprio Estado dá maus
exemplos, ao passar a taxa de IVA
que incide sobre a energia eléctri-
ca e sobre o gás de 6 para 23%.
Dirão os nossos leitores: pagam
todos. Pois é, mas pesa mais certa-
mente nas famílias mais carenci-
adas.
É que, ao mesmo tempo, Estado e
autarquias cortam nos apoios aos
transportes escolares e aos trans-
portes de doentes e cortam nas
isenções concedidas nos serviços
de saúde, para já não falarmos nos
aumentos dos preços dos trans-
portes públicos. O argumento é
que é para equilibrar as contas das
empresas do sector, vamos since-
ramente esperar que sim e que,
dentro de poucos anos, não surjam
novas notícias de “afundamento”
financeiro de algumas delas.
Mas em tudo isto é o Estado que
define as regras. Cabe-lhe, certa-
mente, tentar criar condições para
a sobrevivência e expansão destes
sectores. Mas não lhe caberá tam-
bém moralizar certas práticas e
actuar em defesa da maioria que
são os cidadãos que representa?
Porque para alimentar os lucros
desmesurados de algumas destas
distribuidoras de energia e com-
bustíveis sacrifica-se tudo o resto,
asfixiam-se as empresas e aperta-
se cada vez mais o “cerco” às
famílias.
Jorge Talixa
Inquérito
A decisão do Governo de suspendertodos os projectos da ParqueEscolar que ainda não estavam emobra veio atingir muito em particu-lar a Escola EB 2.3 de Vialongapara onde se desenhava um grandeinvestimento de remodelação eampliação. Sem muitas perspectivasde ver a obra avançar nos próximostempos, a escola debate-se comenormes problemas de falta deespaço e de condições para respon-der às necessidades dos alunos.
A conclusão das obras do novo Pavilhão Multiusos doCevadeiro pode dar uma outra dinâmica àquela zona e atoda a cidade de Vila Franca de Xira. Assim a Câmara saibaencontrar as melhores formas de aproveitar o excelenteespaço agora criado que, para além dos eventos tradicionais,tem condições para as mais diversas actividades, desde amúsica ao desporto.
Clemente Afonso, 61
anos, reformado da
EDP
Residi na Castanheira durante 20
anos. Neste momento não. Acho
que tem evoluído, mas podia
evoluir mais, quanto a mim devia
ter evoluído mais. Uma das fal-
has que eu sinto é o posto médi-
co, que levou anos a fazer e ficou
lá em cima, fora da povoação.
Um indivíduo que se quer ter
uma consulta tem que ir lá para
cima às 5 da manhã, o que é inad-
missível. A falta de médicos não
é só aqui, mas acho que o posto
médico podia estar mais bem
localizado. Uma pessoa que vá às
5 da manhã para tentar marcar
uma consulta vai de noite pelo meio do monte acima, devia estar mais bem
localizado.
Para o comércio, a minha mulher tem aqui a loja, eu ajudo, mas está fraquin-
ho, porque as pessoas vão comprar fora da vila, aos grandes centros comerci-
ais e devido à crise. As pessoas preferem ir às grandes superfícies. As que
moram na urbanização de São João não vêm aqui ao centro da vila. O esta-
cionamento ainda se vai arranjando. Acho que há alguma falta de espaços
verdes. E notam-se também muitos sinais de desemprego, principalmente
desde que fechou a Metal. Notam-se dezenas de pessoas, na casa dos 50 anos,
sem emprego.
Apesar de tudo não é mau viver na Castanheira. Na minha óptica podia estar
melhor, mas penso que quem cá está e quem está à frente das instituições tenta
fazer o melhor que sabe e o melhor que pode.
António Duarte, 38 anos,
comerciante
Não resido, mas trabalho na Castanheira há
cerca de 14 anos. Acho que a vila tem tido
uma certa evolução, tem crescido, é pena
algumas empresas terem fechado,
porque eram importantes para a vila.
Julgo que a Castanheira tem crescido
e tem melhorado, a nível empresarial
é que o fecho de algumas empresas
prejudicou a vila.
Nota-se muito desemprego e muita
gente nova desocupada, que precisaria de
ter alguma actividade e não andar aí de
costas direitas. É muito mau quando vemos
malta nova sem ocupação. Isso vê-se com
muita frequência e, de certa maneira, provoca
alguma insegurança. Criou-se uma grande
expectativa em relação à plataforma logística,
mas, até ao momento, o retorno é nulo. Talvez
a crise tenha condicionado a obra, mas acho que não há retorno dessa situação,
vê-se que a plataforma está parada e não sei o que virá aí.
Há dificuldades para o comércio local, tem que se ter muita paciência, tem que
ser muito familiar, porque as pessoas, não tendo emprego, não tendo condições,
o comércio local também fica mais fragilizado Por isso temos mais um ambiente
familiar e um atendimento personalizado e a Castanheira não deixa de ser uma
terra interessante e de boa gente. Acho que a Junta de Freguesia até tem, de certa
maneira, trabalhado bem dentro das possibilidades deles, talvez da parte da
Câmara pudesse haver um apoio maior ao comércio local. A lacuna maior que
sinto e que toda agente sente é o desemprego dos jovens, em que isto devia levar
uma volta.
TODOS COM VOZ
“
Desemprego preocupa na
Castanheira do Ribatejo
05
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14 de Setembro de 2011
“Ecologia e Ambiente” são os
temas fortes das comemorações
do 26º. aniversário da elevação
a vila da Castanheira do
Ribatejo. De 23 a 25 de
Setembro, o movimento asso-
ciativo e as diferentes entidades
locais mobilizam-se para um
conjunto de actividades cen-
tradas nesta temática. Ao
mesmo tempo, no largo da
Igreja, estarão mais de duas
dezenas de expositores destas
mesmas organizações locais,
com mostra das suas activi-
dades e gastronomia.
António Ventura Reis, presi-
dente da Junta da Castanheira,
explicou, ao Voz Ribatejana,
que o tema deste ano foi esco-
lhido porque o executivo
autárquico local entende que se
deve chamar cada vez mais a
atenção das pessoas para a
importância dos valores ambi-
entais e para os cuidados que é
preciso ter para manter um bom
ambiente. “As escolas e as
autarquias já estão a fazer um
trabalho de sensibilização nesse
sentido que pensamos que deve
ser aprofundado”, defende o
autarca castanheirense, frisando
que muitos passos têm sido
dados, mas que muitos outros
há ainda que dar.
O eleito da CDU lembra, por
exemplo, que a Junta de
Freguesia desenvolveu uma
parceria com uma empresa
especializada para a recolha dos
óleos alimentares utilizados em
estabelecimentos locais. E
recorda a forma como a fregue-
sia aderiu ao projecto Limpar
Portugal. A proliferação de
despejos ilegais de entulhos e
de outros detritos é um dos
grandes flagelos na freguesia da
Castanheira e em toda a região.
“Só no Monte Lóios tirámos
duas carradas de vidros que lá
foram despejar. De pneus e de
outros resíduos tirámos não sei
quantas mais e tivemos que
fechar acessos”, explica, lamen-
tando a atitude de alguns trans-
portadores que fazem estes
despejos.
António Ventura Reis sublinha,
todavia, que o concelho de Vila
Franca de Xira já deveria dispor
de um ou mais espaços próprios
para a deposição destes entul-
hos e materiais de pequenas
obras. “O problema é que se
discute o assunto há muito
tempo com a Câmara e não se
passa disto. Nem há um simples
contentor para entulhos.
Deveria haver uma resposta
para as pessoas e não há. Da
Câmara não tem havido ne-
nhum desenvolvimento. Não é
fácil, mas não fazer nada tam-
bém não é solução e as pessoas
não têm onde deixar estas
coisas”, lamenta.
Outra preocupação da autarquia
local tem sido reforçar o
número de ilhas ecológicas. Já
existem perto de uma dúzia, a
Câmara de Vila Franca vai
entregar mais duas e Ventura
Reis admite que, se fosse pos-
sível, até gostaria de ter mais
algumas ilhas ecológicas na
freguesia, que dependem da
existência de espaços adequa-
dos e da cedência de equipa-
mentos da Câmara. “Já não se
vê tanta coisa no chão, as ilhas
ecológicas são uma melhoria
muito positiva”, defende.
No que diz respeito às come-
morações do 26º. aniversário da
vila, Ventura Reis explica que,
embora o tempo seja curto,
porque as aulas arrancam esta
semana, a Junta vai tentar tra-
balhar o mais possível com as
escolas e envolvê-las o mais
possível nas iniciativas, a exem-
plo dos anos anteriores. No
Adro da Igreja estarão represen-
tadas todas as associações e
instituições locais, as escolas, a
GNR, a autarquia local.
“Durante o dia temos activi-
dades das próprias colectivi-
dades e movimento associativo.
É esse trabalho que queremos
mostrar à própria freguesia e
não só. É um momento em que
entendemos que devemos dar
essa oportunidade ao movimen-
to associativo de mostrar o tra-
balho que tem feito e de vender
o que conseguir vender. As pe-
ssoas têm aderido e temos tido
sempre muita gente nestas
comemorações”, conclui
António Ventura Reis.
26º. aniversário da vila
sob o signo do ambiente
Destaquesdo programa
23 de Setembrosexta-feira
19h00 - Sessão solene eabertura das tasquinhas
21h00 – Desfile de modaorganizado pela APATI
24 de Setembrosábado
10h00 – Manhã desporti-va
17h00 – lançamento do“Livro Negro do Ódio”
de Amílcar das Neves21h30 – Noite de dança
com as Sevilhanas dojuventude
25 de Setembrodomingo
10h30 – Missa de home-nagem aos habitantes
falecidos15h00 – Tardes coral e
musical20h00 – Música tradi-cional portuguesa, fol-
clore e sevilhanas
Castanheira do Riabtejo
As comemorações do 26º. aniversário da vila da
Castanheira vão também servir para recolher
mais tampinhas de plástico, no âmbito de uma
campanha que visa ajudar a comprar uma cadeira
de rodas para o pequeno João. Ventura Reis diz
quer a Junta já recolheu bastantes, mas espera
reunir muitas mais, porque o João está a crescer e
a cadeira que tem já é muito pequena.
“Damos oportu-nidade aomovimentoassociativo demostrar o trabalhoque tem feito”
António Ventura Reis
07
14 de Setembro de 2011
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Jorge Talixa
A Câmara de Vila Franca de
Xira garante que vai entrar com
uma acção em tribunal contra a
Lisboagás porque entende que
esta distribuidora está a fazer
repercutir “indevidamente” nas
facturas apresentadas aos cerca
de 26 mil clientes locais uma
taxa que a autarquia nunca apli-
cou nem nunca deliberou
aplicar. A empresa tem uma
leitura diferente, diz que o con-
trato de concessão lhe permite
fazer repercutir nos consumi-
dores eventuais taxas cobradas
pelos municípios. Mas a Câmara
acha que não é assim, porque a
Lisboagás estará a referir-se à
chamada Taxa Municipal de
Direitos de Passagem (TMDP)
que Vila Franca nunca aplicou e
sublinha que a Taxa de
Ocupação do Subsolo (TOS)
que cobra à empresa já existe
desde 1993 e nunca motivou
acréscimos nas facturas.
Entretanto, desde 2002 que as
duas partes se digladiam em tri-
bunal a propósito da TOS. As
diversas instâncias judiciais
acabaram por dar razão à
Câmara na cobrança desta taxa e
a Lisboagás pagou, em
Fevereiro passado, uma primeira
parcela de 1, 5 milhões de euros
respeitante a 2009 e 2010.
Agora, desde Julho, as facturas
da empresa incluem um valor
(varia de acordo com o montante
da factura) explicitamente indi-
cado como destinado a cobrir a
nova taxa municipal. Os
vereadores da CDU, que aler-
taram sempre para esta possível
consequência da aplicação da
TOS, sustentam que o executivo
composto pelo PS e pela coli-
gação Novo Rumo (PSD/CDS-
PP/PPM/MPT) deveria ter
esperado por uma alteração le-
gislativa que evitasse mais este
encargo para os munícipes.
“Quem tem que pagar o espaço
público para usar com fins co-
merciais é a Lisboagás”, diz a
CDU, que questiona, agora, se
os munícipes poderão deslocar-
se à Câmara exigindo desta o
valor da referida taxa. “A
obsessão pela criação de receita
fez com que o PS e o PSD
esquecessem a população e
ignorassem propositadamente
que era a população que iria
pagar mais uma taxa”, criticam
os eleitos da CDU.
Na última sessão camarária, a
vereadora Ana Lídia Cardoso
lembrou os alertas da CDU e
quis saber a posição do executi-
vo de maioria PS sobre a actu-
ação da Lisboagás. Maria da
Luz Rosinha reafirmou que a
taxa a que a empresa se reporta
não é a que a Câmara aprovou
no ano passado e que se refere a
uma situação já prevista desde
1993 na Tabela de Taxas munic-
ipal.
Já Rui Rei, vereador social-
democrata que tem defendido
que as operadoras têm que com-
pensar o município pela
degradação dos pavimentos e
pela utilização e condiciona-
mento do subsolo e dos espaços
públicos, observou que a atitude
agora tomada pela Lisboagás “é
ilegal e inconstitucional”,
porque o Município de Vila
Franca está apenas a cobrar uma
taxa (TOS) que já consta da sua
Tabela de Taxas desde 1993 e
nunca aplicou a mais recente
TMDP. “As autarquias não
podem prescindir de uma receita
que lhes compete. Vamos actuar
judicialmente e nas instâncias
em que tivermos que o fazer”,
sustenta.
Ana Lídia Cardoso acrescentou
que uma deliberação de 2008 do
Conselho de Ministros veio per-
mitir à Lisboagás repercutir nos
consumidores também os va-
lores da TOS e quis saber se o
PSD e o CDS-PP, agora no
Governo, estarão na disposição
de revogar essa resolução do
Conselho de Ministros.
“A Câmara vai agir em con-
formidade com aquilo que con-
tinua a entender ser o correcto.
Essa taxa não se deve repercutir
nos consumidores. Convém que
não se confundam as taxas
porque são coisas diferentes”,
vincou a presidente da Câmara,
Maria da Luz Rosinha, que
explicou, depois, ao Voz
Ribatejana que, para além da
acção em tribunal, a Câmara vai
tentar reunir com a ERSE
(Entidade Reguladora do Sector
Energético) e expor a situação
aos diferentes grupos parla-
mentares, defendendo uma alte-
ração legislativa que impeça as
operadoras de fazerem repercu-
tir “indevidamente” este tipo de
taxas. “Já reunimos com a
Lisboagás, mas não está muito
disponível para atender às
razões do Município”, diz a
autarca, frisando que procedi-
mentos semelhantes deverão ser
seguidos pelos restantes 12
municípios da Região de Lisboa
que integram a associação
Amagás.
Mas a Lisboagás tem uma leitu-
ra completamente diferente e
afiança, em resposta ao Voz
Ribatejana, que a ERSE já
aprovou as condições de reper-
cussão da TOS nos consumi-
dores de Vila Franca, de acordo,
segundo a empresa, com os con-
tratos de concessão da dis-
tribuição de gás natural.
O conflito entre a Câmara de Vila Franca de Xira e a Lisboagás conheceu um novo capítulo em pleno Verão, com a empresa a
repercutir nas facturas que cobra aos 26 mil clientes do concelho a taxa que o Município lhe está a cobrar. A autarquia diz que
a atitude da Lisboagás é ilegal e inconstitucional. A empresa garante que está a cumprir as regras.
Concessão defende LisboagásO Contrato de Concessão da Distribuição de Gás Naturalna Região de Lisboa foi renovado em Abril de 2008 e,garante a Lisboagás, consagra explicitamente esta possi-bilidade de “repasse” (repercussão) nos consumidores dastaxas de ocupação de subsolo aplicadas pelas autarquias.“A Galp Energia limita-se a cumprir as regras”, sublinhaa empresa, frisando que actua apenas como “cobradorapor conta das autarquias que aplicam a TOS, dado que asverbas cobradas aos consumidores são integralmentetransferidas para as mesmas autarquias”.
Câmara de Vila Franca
processa Lisboagás
A Estrada de São Marcos,
inaugurada em 2009 na
Calhandriz, ficou quase
completamente destruída na
sequência das fortes chu-
vadas ocorridas no início do
ano seguinte. O elevado
custo de uma eventual recu-
peração/reconstrução levou
a que o processo nunca
avançasse e só mais recente-
mente foi feita uma limpeza
dos restos da via.
Entretanto desenvolveram-
se vários estudos para tentar
perceber o que é que correu
mal e o relatório do
Laboratório Nacional de
Engenharia Civil (LNEC)
veio esclarecer algumas situ-
ações e suscitar também
novas dúvidas. No entender
dos vereadores da CDU
terão ficado claras as respon-
sabilidades da empresa que
fez o estudo geotécnico. O
vice-presidente da Câmara
não tem a mesma interpre-
tação e acha que podem ter
sido mais falhas do proje-
ctista ao nível da rede de
drenagem.
“Pela leitura que fizemos do
relatório do LNEC, a
Câmara terá que avançar
com uma acção para imputar
responsabilidades à empresa
Geotest. Conclui-se que
houve grosseiras falhas na
análise geotécnica. Devem
ser imediatamente
imputadas responsabilidades
a quem de direito”, defende
o vereador Nuno Libório,
eleito da CDU.
Já Alberto Mesquita, vice-
presidente da edilidade,
observou que na leitura que
fez do relatório do LNEC, a
Geotest “identificou as
questões morfológicas do
terreno, que não foram ver-
tidas para o projecto. Não
estou a fazer a defesa de
ninguém, mas o que li é que
o projectista não acatou
recomendações que foram
feitas”, sublinhou o edil,
frisando que o relatório diz
que deveriam ter sido
tomadas outras cautelas e,
eventualmente, escolhido
outro local para fazer aquela
estrada.
Nuno Libório e Alberto
Mesquita mantiveram as
suas interpretações desen-
contradas e a presidente
Maria da Luz Rosinha deci-
diu pedir uma análise técnica
do relatório aos serviços
antes de serem tomadas
decisões.
J.T.
Procuram-se
responsáveis pela
derrocada
da estrada
Maria da Luz Rosinha – “Vamos agir judicial-mente contra a Lisboagás porque está a reper-cutir indevidamente nos consumidores umataxa que o Município não está a cobrar”
Ana Lídia Cardoso - “A obsessão pela criação dereceita fez com que o PS e o PSD esquecessem apopulação e ignorassem propositadamente que eraa população que iria pagar mais uma taxa”
Lisboagás – “A Lisboagás limita-se a cumprir asregras em vigor e actua apenas como cobradorapor conta das autarquias que aplicam a Taxa,dado que as verbas cobradas aos consumidoressão integralmente transferidas para as mesmasautarquias”
Rui Rei – “Do nosso ponto devista, a atitude da Lisboagás é ile-gal e inconstitucional”
PRÓXIMA EDIÇÃO DO
VOZ RIBATEJANA
A 28 DE SETEMBRO NÃO PERCA!
08
SOCIEDADE
“
voz ribatejana #20
Jorge Talixa
A Misericórdia de Arruda dos
Vinhos tem a única unidade de
cuidados continuados (UCC) a
funcionar nesta região, com
capacidade para 30 camas.
Tendo em conta a notória
carência de mais camas e a
necessidade de responder a
novas exigências legais, a insti-
tuição arrudense elaborou um
projecto de ampliação da UCC
para 70 camas, mas o processo
tem-se arrastado desde o final
de 2010, porque a Unidade de
Missão dos Cuidados
Continuados (UMCC) não
garante o financiamento, ape-
sar de se tratar de uma iniciati-
va contemplada no acordo de
compensações pela mudança
da localização do aeroporto.
Carlos Lourenço, provedor da
Santa Casa da Misericórdia de
Arruda dos Vinhos (SCMAV),
garante, em declarações ao Voz
Ribatejana, que a instituição
não abdica dos 750 mil euros
de comparticipação e até está
disposta a recorrer aos tribunais
para os exigir. É que, embora a
UMCC, diga que as verbas
estão esgotadas, o responsável
da Misericórdia recorda que
vários projectos aprovados nas
duas primeiras fases do progra-
ma não chegaram a con-
cretizar-se e que no acordo de
compensações do Oeste
aprovado pelo governo ces-
sante está claramente definido
o apoio a esta ampliação da
UCC de Arruda.
“Embora seja uma ninharia no
investimento que temos que
fazer, que são mais de 5 mi-
lhões de euros, mesmo para
estes 750 mil euros, incluídos
nas compensações da Ota,
dizem que não há dinheiro. Nós
recusamos liminarmente essa
situação e vamos exigir essa
verba”, sublinha Carlos
Lourenço, frisando que a
SCMAV já tinha projecto,
lançou o concurso ainda em
2010 e adjudicou a obra, mas o
Orçamento de Estado de 2011,
veio alterar em muito as
condições previstas, porque
deixou de prever a devolução
das verbas de IVA às institu-
ições que realizam obras.
A Misericórdia arrudense tem
vindo a fazer algumas melho-
rias no projecto e a aguardar
compromissos mais firmes da
administração central. A ideia
será ampliar a UCC para as tra-
seiras do seu hospital e criar
outras áreas de apoio. A legis-
lação que regula estas unidades
foi alterada, colocando novas
exigências e a SCMAV viu
neste projecto de ampliação
também uma oportunidade
para corresponder às novas
normas.
“Estamos a equacionar se
avançamos sem garantias dos
750 mil euros ou não. Há
eleições para a Misericórdia
em Novembro, vou ponderar
toda esta situação. Se calhar até
poderia não estar disponível
para continuar, mas se calhar
nas dificuldades não posso
abandonar. Vamos ver”, refere
Carlos Lourenço, frisando que
quer apenas que os compromis-
sos assumidos pelo Estado cen-
tral sejam cumpridos e que
esperou durante mais de seis
meses uma carta da
Administração Regional de
Saúde que esclareça as
questões do financiamento e do
reembolso do IVA. “Têm que
se definir”, sustenta.
A Santa Casa da Misericórdia de Arruda dos Vinhos quer investir mais de 5 milhões de euros na ampliação da sua unidade
de cuidados continuados, mas espera há meses por respostas de organismos do Ministério da Saúde sobre as disponibili-
dades da administração central para comparticipar a obra.
Falta de financiamento atrasa
ampliação da UCC de Arruda
Miguel António Rodrigues
O Tribunal de Contas (TC)
recusou o visto à Câmara de
Azambuja para um emprésti-
mo de 908 mil euros. O di-
nheiro iria servir para paga-
mentos a fornecedores da
autarquia, mas agora, sem o
visto, o processo pode
demorar mais. Joaquim
Ramos, presidente da edili-
dade de Azambuja, explicou,
numa resposta à coligação
Pelo Futuro da Nossa Terra
que, segundo o TC, a con-
tracção deste empréstimo iria
alterar a capacidade de endi-
vidamento do município, isto
porque o Governo mudou as
regras e as datas
O autarca esclarece que na
fundamentação do TC o argu-
mento para recusar o visto
está relacionado com uma
alteração da legislação,
sendo que sobre esse assunto
já existe uma posição formal
por parte da Associação
Nacional de Municípios
(ANMP). De acordo com o
presidente da câmara, esta
alteração faz com que “que a
capacidade de endividamento
dos municípios, ao invés de
ser contabilizada a 31 de
Dezembro, altura em que
teríamos 4 milhões de euros
de capacidade de endivida-
mento, passou a ser contabi-
lizada em Setembro, altura
em que já não tínhamos essa
capacidade”
Para o edil esta foi uma
diminuição da capacidade de
endividamento do município
“perfeitamente artificial,
porque o Orçamento Geral do
Estado determinou que pa-
ssavam a contar para a
capacidade de endividamento
apenas as receitas recebidas
até 30 de Setembro”.
Em declarações ao Voz
Ribatejana, Joaquim Ramos
salienta que a autarquia tem,
ainda assim, “vindo a pagar a
fornecedores mesmo sem ter-
mos podido ainda recorrer a
essa verba”, mas reconhece
que esses pagamentos não
estão a ser feitos “com a
celeridade e abrangência que
gostaríamos, situação que é,
aliás, comum à generalidade
dos municípios portugueses
“, diz.
Por outro lado, o autarca re-
fere que a Câmara está a
elaborar um processo de
saneamento financeiro que
lhe permitirá “pagar a todos
os fornecedores as respecti-
vas dívidas” e lembra que
“aquilo contra o que a ANMP
protestou é que quase todos
os municípios estão a elabo-
rar processos destes – ou de
reequilíbrio financeiro nas
situações mais graves – que
são aprovados pela tutela e,
depois, os bancos não têm
liquidez para emprestar”.
Ora e à semelhança de outros
municípios, também
Azambuja já argumentou
contra a decisão do TC. Mas
“não houve, penso, ainda
resposta”, salienta o presi-
dente da câmara, que explica
que “a capacidade de endivi-
damento líquido dos municí-
pios é, de acordo com a Lei
das Finanças Locais, contabi-
lizada em função das receitas
anuais e, nesse contexto, nós
teríamos no fim de 2010
cerca de 4 milhões de euros
de capacidade. Mas o
Governo – anterior – decidiu
que em 2010 apenas seriam
contabilizadas as receitas até
1 de Setembro – o que deixou
a generalidade das câmaras
que ainda tinham essa
capacidade (como a nossa),
sem ela. Foi com isto que a
ANMP protestou também.
Além do mais, argumentá-
mos que o pedido feito não
aumenta o endividamento
líquido, apenas o transfere de
fornecedores para a banca”,
explicou o edil.
Em reunião de Câmara,
António Jorge Lopes,
vereador da coligação Pelo
Futuro da Nossa Terra, con-
testou as palavras do presi-
dente e lamentou ser infor-
mado deste tipo de assuntos
só à posteriori.
Recusa de visto atrasa pagamentos
O chamado Esteiro do Vassalo, entre o bairro avieiro de Vila
Franca e a estrada de acesso ao jardim municipal, está normal-
mente alagado e as águas pluviais que ali se acumulam não
são drenadas como acontecia noutros tempos. Como conse-
quência gera-se ali uma situação de alguma insalubridade,
sobretudo no Verão, em que proliferam insectos, mais cheiros
e até pequenos roedores. Para além dos habitantes do bairro
avieiro, também moradores do centro da cidade e inclusiva-
mente da Rua Joaquim Pedro Monteiro sentiram, este ano,
muitos mais problemas de invasão de insectos, que atribuem a
esta situação do esteiro.
O Voz Ribatejana tentou obter alguns esclarecimentos junto
da Câmara de Vila Franca de Xira, mas até ao fecho desta
edição não teve resposta sobre as medidas que a autarquia
poderá tomar para tentar minimizar o problema.
Insalubridade do
Esteiro do Vassalo
preocupa
Azambuja
pub
AALLUUGGAA--SSEE EESSPPAAÇÇOO PPAARRAARREESSTTAAUURRAAÇÇÃÃOO
14 de Setembro de 2011
Jorge Talixa
Os vereadores da CDU na
Câmara de Vila Franca de Xira
criticam a alegada “derra-
pagem” nos custos dos acessos
ao novo Hospital que está a ser
construído a norte desta cidade
ribatejana e que deverão ser
repartidos entre os 5 municí-
pios servidos pela unidade.
Dizem os autarcas comunistas
que a despesa já está estimada
em perto de 4, 7 milhões de
euros, depois do primeiro con-
curso para a obra ter sido anu-
lado, porque as propostas eram
todas muito superiores ao
preço-base. A maioria PS que
governa a Câmara de Vila
Franca acusa a CDU de fazer
demagogia com o assunto e
sublinha que o que importa é
garantir a abertura, no primeiro
semestre de 2013, das novas
instalações do Reynaldo dos
Santos.
A autarquia aprovou, no final
de Agosto, o lançamento de um
novo concurso para esta li-
gação da Estrada Nacional 1 ao
novo hospital, que está a ser
construído por um agrupamen-
to liderado pela Somague e
será, depois, gerido pelo con-
sórcio Escala Vila Franca, lid-
erado pelo Grupo Mello. A
Câmara de Vila Franca já
cedeu o terreno (avaliado em 2
milhões de euros) e assumiu,
juntamente com os vizinhos
municípios de Alenquer,
Arruda, Azambuja e
Benavente, os custos dos ace-
ssos. Só que a negociação dos
terrenos não foi fácil e obrigou
a expropriações da ordem dos
700 mil euros. Para a obra pro-
priamente dita foi estimado um
preço-base de 2, 7 milhões de
euros, mas a proposta mais
baixa rondava os 3, 35 milhões
e o executivo propôs, agora,
um novo concurso com um
preço-base de 3, 4 milhões.
Nuno Libório, vereador da
CDU, diz que isto representa
uma “derrapagem” de pelo
menos 27% face ao inicial-
mente previsto no protocolo
estabelecido com o consórcio
vencedor da parceria público-
privada do novo hospital.
“Quem vai pagar mais estes
722 mil euros seremos todos
nós como contribuintes”, sub-
linha o eleito comunista, que
entende que a Câmara não
devia assumir responsabili-
dades do consórcio privado
que já está a gerir o Hospital
Reynaldo dos Santos desde 1
de Junho e considera que a
autarquia está a entrar num
caminho de “descapitalização”
por estar a assumir acessos a
projectos privados como o
novo hospital e à plataforma
logística da Castanheira. “É o
nosso dinheiro que, em alegada
altura de crise, anda a ser muito
mal gerido e esbanjado a favor
de grandes grupos económi-
cos”, critica o autarca da CDU.
“Já sei que a CDU preferia não
ter hospital novo em Vila
Franca”, refere, por seu turno,
a presidente da Câmara local,
Maria da Luz Rosinha, realçan-
do a importância do projecto
para a população e acusando os
antigos executivos camarários
CDU de não terem contribuído
para resolver o problema, recu-
sando-se a ceder um terreno.
“Se não fosse neste modelo
estaríamos, certamente, ainda
muitos anos sem novo hospi-
tal”, acrescenta Alberto
Mesquita, vice-presidente da
Câmara.
Maria da Luz Rosinha diz que
falar de “derrapagem” é um
“chavão” da CDU e que o que
está em causa é uma “avaliação
errada” que os serviços fizeram
do custo da obra. A proposta de
novo concurso acabou aprova-
da com votos favoráveis do PS
e da coligação Novo Rumo
(PSD/CDS-PP) e contra da
CDU.
O novo concurso lançado para a construção dos acessos ao futuro hospital prevê um preço base cerca de 720 mil euros mais
elevado. A CDU fala de “derrapagem”. O PS diz que com a CDU nunca haveria hospital novo em Vila Franca.
CDU denuncia “derrapagem”
nos acessos ao novo hospital
21 Setembro’11
15h00
Salão Nobre
dos Paços do Município
Vila Franca de Xira
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Vila Franca de Xira
Municípios dividem encargos de 4, 7 milhõesOs custos deste acesso (contempla uma estrada com 3 viadutos e duas rotundas) deverão ser divididos entre os 5 municípios daárea de influência do Hospital Reynaldo dos Santos. Com o novo concurso há uma nova estimativa de encargos com a obra ecom os terrenos que prevê que o Município de Vila Franca venha a suportar 2, 8 milhões de euros. A Alenquer deverão caber809 mil euros e a Benavente 490 mil. Os cálculos são feitos com base na população de cada um dos concelhos e seguem-seAzambuja com um encargo previsto de 385 mil euros e Arruda com 220 mil euros. Só que Arruda já disse que só paga se entre-tanto a Administração Regional de Saúde lhe pagar cerca de 100 mil euros de um muro do centro de saúde local e alguns dosoutros autarcas salientam que o novo hospital é muito importante, mas também reconhecem que, no actual quadro financeiro, émuito difícil assumirem mais estes encargos.
Um grupo de moradores dos Cotovios
esteve, na quarta-feira, na reunião da
Câmara de Vila Franca de Xira realizada
nas Cachoeiras, para denunciar um con-
junto de problemas na Rua Humberto
Delgado desta localidade da freguesia de
São João dos Montes. Jorge Pinheiro foi o
primeiro a intervir, alertando para o prob-
lema do esgoto que corre a céu aberto e
para os riscos de queda dos muros de
algumas propriedades.
“Temos esgoto a correr a céu aberto há
muitos meses. Um pouco mais à frente
temos um muro de pedra que me preocu-
pa seriamente, porque as pedras estão a
cair constantemente. É uma zona estreita
onde é complicado circular um carro e um
peão”, frisou, questionando se a Câmara
já abordou os proprietários no sentido de
repararem os muros. Para agravar o pro-
blema, Jorge Pinheiro diz que um propri-
etário local demoliu ali uma pequena casa
e está a fazer uma moradia quatro vezes
maior. “Não dá nem meio metro para a
rua e estão a fazer o telhado a correr para
a via pública. Eu andei 4 anos para poder
começar a fazer uma moradia e tive que
cumprir todas as exigências e dar dois
metros e meio”, criticou.
Maria da Luz Rosinha lamentou a atitude
dos construtores desta moradia, con-
siderando que são “useiros e vezeiros”
neste tipo de comportamento. “Tem um
auto de embargo que é para manter e só
em tribunal que é se vai resolver. Já esta-
mos fartos”, observou, garantindo que
dois dos vereadores se deslocariam ao
local no próprio dia. Joaquim Francisco
também apresentou o mesmo tipo de
problemas e Alberto Mesquita, vice-pre-
sidente da edilidade, admitiu que a von-
tade da Câmara seria demolir aquela con-
strução, mas que há toda uma tramitação
jurídica a cumprir nesse sentido.
Já sobre os muros, Alberto Mesquita
salientou que os proprietários “têm que
zelar pelo que é seu”. Na freguesia de São
João dos Montes, apontou, existem
muitos muros de pedra deste género. “Se
a Câmara fosse repará-los todos a seu
custo nunca mais era ressarcida e tem
outro tipo de prioridades”, rematou.
Revolta nos Cotovios
09Os prémios do Maio-Mês da Gastronomia de
Arruda foram entregues no dia 18. Os restau-
rantes “Valverde” e “Kottada de Galopin” gan-
haram o Prémio para o Melhor Prato de Bacalhau.
O Prémio Tradição foi para “O Fuso” e o do
Melhor Prato de Carne para “Ao Forno” e “Tasca
do Beco Torto”. Já o restaurante “Sabores da
Quinta” ganhou os prémios para a Melhor
Sobremesa e Turismo do Oeste.
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voz ribatejana #20
Jorge Talixa
Desde o início deste ano já
desapareceram pelo menos 218
tampas de esgoto e de sumi-
douros propriedade dos
Serviços Municipalizados de
Águas e Saneamento (SMAS)
de Vila Franca de Xira. O
número foi revelado pelo presi-
dente do conselho de adminis-
tração dos SMAS, que diz que
já pediu uma intervenção mais
profunda da PSP e da GNR
para tentar impedir estes rou-
bos, que têm como objectivo
principal a venda de materiais
que valem muitas dezenas de
euros no mercado, quer sigam
para reutilização, quer sejam
derretidos.
Certo é que, segundo Francisco
Vale Antunes, só na última
semana de Agosto desaparece-
ram cerca de 50 tampas de
esgoto da urbanização da Cruz
de Pau, em Alhandra. Na opor-
tunidade foram detidos dois
indivíduos em “flagrante”, mas
saíram em liberdade por ordem
do tribunal enquanto decorre o
inquérito. O problema, que já
se revelara bastante em anos
anteriores, sobretudo em 2006
(125 tampas roubadas) e 2007
(121), reduziu-se em 2010 a
“apenas” 9 desses materiais
roubados, mas em 8 meses
deste ano bateram-se todos os
recordes pela negativa.
Segundo Vale Antunes, os
SMAS já deram pela falta de
166 tampas de esgoto e de 52
grelhas de sumidouros, que
representam um prejuízo supe-
rior a 10 mil euros.
Nalguns casos há mesmo tam-
pas de colectores desaparecidas
que pesam cerca de 70 quilos, o
que diz bem da organização
que está por trás destes furtos.
E o problema já não se resume
só às tampas, porque Vale
Antunes também tem conheci-
mento de casos de roubo de
contadores de água e mesmo de
equipamentos de bocas-de-
incêndio. “Têm cobre e alguns
materiais valiosos e estes rou-
bos têm vindo a agravar-se”,
alerta o eleito do PS, frisando
que são uma preocupação para
os SMAS, até porque, por
vezes, a falta destas tampas,
origina situações de risco para
peões e para automobilistas.
“Normalmente estes roubos
eram feitos nas zonas margi-
nais das urbanizações, mas hoje
já acontecem na malha urbana,
potenciando os riscos para os
moradores”, sublinha o autarca
socialista, esperando uma actu-
ação mais efectiva das forças
de segurança e apelando à pop-
ulação para que denuncie casos
de que tenha conhecimento.
Certo é que, segundo Vale
Antunes, há cerca de 4 anos os
SMAS fizeram várias partici-
pações ao Ministério Público,
explicitando os locais e os bens
roubados, mas “a generalidade
dos processos têm sido arqui-
vados”. Agora, como há dois
suspeitos identificados, o autar-
ca espera que as investigações
se desenvolvam.
Os prejuízos acumulados pelos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento de Vila
Franca de Xira desde o início do ano por roubos de tampas de esgoto e grelhas de sumidouros
já ultrapassam os 10 mil euros. Os autarcas locais pedem mais intervenção das autoridades e
já foram encontradas algumas tampas dos SMAS vila-franquenses colocadas em urbanizações
de São João do Estoril.
Já roubaram mais de 200
tampas de esgoto e sumidouros
Roubo de cabos deixou Cardosassem telefonesA localidade de Cardosas, no concelho de Arruda dos Vinhos, esteve sem telefones fixos pelosmenos durante quatro dias do mês de Agosto. No sábado dia 13 as linhas deixaram de funcionar e,progressivamente, a população foi percebendo que o mal era generalizado. Com o feriado de dia15 a situação demorou ainda mais tempo a resolver e só a partir de dia 17 é que as linhasvoltaram a funcionar. Ao que tudo indica terá sido um roubo de cabos telefónicos, para venda dosfios de cobre a motivar o problema. O Voz Ribatejana tentou obter mais esclarecimentos junto daPortugal Telecom mas ainda não teve resposta.
PSP recupera 5armas roubadasA Esquadra de Investigação da Divisão de Policial de VilaFranca de Xira recuperou, no final de Agosto, 5 armas defogo roubadas numa residência das Cachoeiras, através daEsquadra de Investigação. O alerta partiu da GNR daCastanheira, que recebeu a participação no dia 22 e sus-peitava de alguns indivíduos residentes na área de VilaFranca. A polícia vigiou os suspeitos e detectou, na posse deum deles, com 22 anos de idade, pistola de calibre 6,35mmalterada, que foi apreendida. Já em colaboração com oNúcleo de Investigação Criminal do Destacamento da GNRde Vialonga foram efectuadas duas buscas domiciliárias,através das quais foram apreendidas munições e outro armarelacionadas com o furto registado nas cachoeiras
Já no dia 30, as investigaçõeslevaram a mais uma buscadomiciliária, esta na área daGNR de Alenquer, ondeforam apreendidas maisarmas de fogo e munições,também provenientes daquelefurto. Foram, assim, apreen-didas uma pistola alterada,duas caçadeiras, duas cara-binas pressão de ar e 380munições.
Vila Franca de Xira
Tampas usadasno Estoril
A presidente da Câmara e overeador Vale Antunesrecordam mesmo que, em2007, um munícipe detectoutampas de esgotos e grelhasde sumidouro com ainscrição dos SMAS de VilaFranca de Xira numaurbanização de São João doEstoril. A autarquia ribate-jana contactou o urban-izador e participou o casoao Ministério Público, maso resultado dessa acção “atéhoje é zero”, lamenta ValeAntunes.
EDITAL Nº 462/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA
FRANCA DE XIRA
FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de
25/03/2011, proferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009,
de 4 de Novembro, e para o disposto na alínea h), do nº 2, do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de
Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6
de Fevereiro:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção muni-
cipal sita no Bairro Municipal da Quinta da Piedade, lote 2, r/c B, na Póvoa de Santa Iria, determinar a ce-
ssação da licença de utilização do referido fogo, por parte de José Costa Fernandes, e demais resi-
dentes, o qual foi atribuído segundo o regime da renda apoiada.
Tal decisão fundamenta-se nos seguintes factos:
- O morador apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, o morador apresenta 12
rendas em dívida compreendidas entre Agosto de 2010 e Agosto de 2011, no valor de 216,00 €, as quais
depois de acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mesmas, no valor
de 101,70 €, perfazem uma dívida de 317,70 €.
- O morador celebrou acordo de pagamento de rendas em dívida, em 15/06/2007, para pagamento em 60
prestações mensais de 69,87 € cada uma, da quantia global de 4 192,44 €, estando actualmente em dívi-
da com 12 prestações do referido acordo, no valor global de 838,44 €.
O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do nº 1 e do nº 5, do artigo
3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº 6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e
no nº 14, do artigo 9º, todos do Regulamento de Habitação Municipal.
Mais fica o morador e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do
artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação
Municipal, caso a decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida
fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efec-
tuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem
na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados
pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual
serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.
O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no
Departamento de Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sito na
Rua Alves Redol, nº 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de cos-
tume e publicado nos jornais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 23 de Agosto de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
Salvaterra celebra falcoaria
A Câmara de Salvaterra de Magos organiza, de 16 a 18 de Setembro, um con-
junto de actividades comemorativas do 2º. Aniversário da Inauguração da
Falcoaria Real. O programa inclui, no dia 16, uma homenagem à cavaleira tau-
romáquica Ana Batista pelos seus 10 anos de alternativa, um desfile à época
no sábado, o lançamento da revista cultural “Salvaterra-Memórias de um con-
celho”, uma noite de fados e o 1º. Concurso de Exibição de Atrelagens.
11A Associação de Dadores Benévolos de
Sangue da Póvoa de Santa Iria promove, no
manhã do próximo domingo, uma acção de
recolha de sangue. A iniciativa, com a
colaboração do Instituto Português do
sangue, decorre, entre as 8h30 e as 12h30,
na sede da Associação, situada na Avenida
Antero de Quental, no Bairro Chepsi.14 de Setembro de 2011
A Câmara de Vila Franca de
Xira adjudicou, no final de
Agosto, a elaboração do pro-
jecto de execução do Parque
Urbano Ribeirinho da Póvoa
de Santa Iria. Se a concretiza-
ção deste investimento estima-
do em vários milhões de euros
parece certo, começam a surgir
algumas dúvidas quanto ao
chamado Eco-Bairro, projecto
de reabilitação da zona antiga
da cidade e de aposta na efi-
ciência energética que pode
envolver um investimento de 8
milhões de euros.
Maria da Luz Rosinha, presi-
dente da edilidade de Vila
Franca de Xira, admitiu na últi-
ma sessão camarária que o
Eco-Bairro terá que ser reavali-
ado depois das decisões que a
União Europeia deverá tomar
até Novembro sobre as per-
centagens de comparticipação
de obras desenvolvidas por
municípios da Área
Metropolitana de Lisboa.
Jorge Ribeiro, presidente da
Junta da Póvoa, sublinha, em
declarações ao Voz Ribatejana,
que estes são dois projectos
muito importantes para a
freguesia. “Confiamos que o
projecto de requalificação da
zona ribeirinha irá por diante.
Estou confiante que a Câmara
conseguirá levar por diante
aquilo que é a sua parte na
intervenção e que tudo correrá
dentro do tempo previsto (até
2013)”, afirma o eleito do PS,
referindo que está prevista a
preservação de uma memória
significativa do antigo bairro
de pescadores avieiros.
Inicialmente chegou a falar-se
na salvaguarda apenas de uma
construção, mas os contactos
desenvolvidos com o projecto
de Candidatura da Cultura
Avieira a Património Nacional
terão levado a alargar essa
perspectiva.
“É óbvio que não é possível
fazer uma requalificação e
deixar o bairro na sua totali-
dade. Os avieiros têm uma
história importante na fregue-
sia, têm uma marca e uma
memória que é importante
preservar”, sustenta.
Também Paulo Rodrigues,
eleito da CDU na Assembleia
de Freguesia da Póvoa, acha
que “a limpeza das margens do
rio eo seu desassoreamento
são uma necessidade urgente
que tem de ser planeada e leva-
da a cabo no mais curto espaço
de tempo possível. O Tejo é um
enorme potencial não só de
lazer e turismo, mas também
no transporte de mercadorias e
de pessoas, recurso que deve
ser bem aproveitado”.
E Nuno Caroça, candidato da
coligação Novo Rumo
(PSD/CDS-Pp/PPM/MPT) à
Junta da Póva salienta que
deve ser criado um projecto de
requalificação adaptado à
dimensão da Póvoa, “preser-
vando e divulgando o historial
da sua ligação ao Tejo, criando
habitação, comércio, turismo e
espaços de lazer para usufruto
dos povoenses e atraindo visi-
tantes”. No seu entender, essa
requalificação “só se consegue
conjugando investimento pri-
vado com público. Um proje-
cto deste tipo para além de
reaproximar os povoenses ao
Tejo permitirá também a cri-
ação de riqueza e de emprego
formas de fixar as pessoas à
cidade”.
Só que alguns dos projectos
privados estão, ainda, algo
indefinidos. O do edifício Gare
da Póvoa (com centro comer-
cial, cinema e escritórios junto
á estação) nunca avançou e
pertencerá, agora, a um fundo
de investimento imobiliário.
Mais avançado, apesar de tudo,
estará o empreendimento Vila
Rio do grupo Teixeira Duarte.
“O Gare da Póvoa é daquelas
coisas que gostaríamos que
estivesse feita, tendo em conta
o tempo que já leva o projecto.
Mas tendo em conta que os pri-
vados hoje em dia têm dificul-
dades de financiamento,
tememos que possa estar assim
mais algum tempo. O que dese-
jamos é que tudo isto possa ter
uma evolução positiva”, diz
Jorge Ribeiro ao Voz
Ribatejana, considerando que o
desenvolvimento daquela zona
é “fundamental” para a cidade.
Já sobre a urbanização Vila
Rio, o presidente da Junta
espera que seja um empreendi-
mento de qualidade, com
espaços verdes, com zonas de
estar e de lazer, com comércio
e serviços e que “possa ser um
novo ponto de tracção da
Póvoa”.
Já Paulo Rodrigues coloca
várias reservas, lembrando que
inicialmente esteve prevista
“uma mega urbanização que
obstruía a ligação visual exis-
tente entre a Póvoa e o rio” e
que “a única força política que
iniciou uma batalha contra esta
mega-urbanização foi o PCP.
Felizmente, hoje temos uma
proposta em cima da mesa com
cerca de metade da construção
inicialmente prevista”. O eleito
comunista lembra também o
projecto do Gare da Póvoa,
com terminal rodo-ferroviário,
centro comercial, escritórios e
estacionamento gratuito.
“Existem alguns aspectos que
têm de ser reflectidos e melho-
rados nos projectos actuais, tais
como o impacte negativo que o
centro comercial terá sobre o
comércio tradicional. O argu-
mento utilizado pela Junta e
Câmara é falso quando dizem
que este centro comercial é
uma oportunidade para os
comerciantes que se poderão
mudar para lá”, refere o eleito
da CDU, considerando que as
condições acústicas de
escritórios junto à linha-férrea
têm que ser devidamente
reflectidas. “Analisadas e co-
rrigidas estas e outras eventu-
ais situações, os projectos apre-
sentados têm condições de
serem interessantes para o
local. A ver vamos, porque,
tanto a freguesia como o con-
celho, são ricos em projectos
arquivados nas gavetas”, diz.
Requalificação ribeirinha avança na Póvoa
mas projecto da zona antiga está tremido
Parque ribeirinhode 8 hectaresO projecto do Parque Urbano Ribeirinho da Póvoa abrangeuma área de oito hectares e envolve a estabilização e regu-larização da margem ribeirinha, remodelação de toda a zonado bairro dos Avieiros com construção de novasarrecadações, cais palafíticos e núcleo museológico dedica-do à comunidade Avieira, recuperação do cais setecentista,zonas de desportos radicais, ginásio, parque de merendas,anfiteatro e áreas de passeio pedonal e ciclovia.
Dúvidas
no Eco-Bairro
Apresentado como um projecto inovador de reabilitação
urbana, o Eco-Bairro envolve um investimento global de 8
milhões de euros. Maria da luz Rosinha admite, agora, algu-
mas dúvidas porque as percentagens de comparticipação da
União Europeia poderão ficar-se pelos 50% e o quadro
financeiro não é o mais favorável para o Municipio. Certo é
que, segundo a edil, está a decorrer um estudo prévio dos
investimentos envolvidos. “Teremos que fazer uma reavali-
ação depois da Comissão Europeia se pronunciar
(Outubro/Novembro) acerca da reestruturação das com-
praticipações. Até final deste ano serão de 65%, depois
voltam aos 50%, mas o que tem sido garantido para todas as
regiões que não sejam Lisboa e Algarve são 85% e há
diligências para que sejam 95%”, explicou a autarca do PS.
Em causa estão os níveis de comparticipação comunitária
calculados pela União Europeia de acordo com o índice de
desenvolvimento de cada região. Essa análise voltará a
fazer-se nos próximos meses e a Região de Lisboa poderá
ter 50, 65 ou até maior percentagem de comparticipação e
disso dependerão algumas opções da Câmara de Vila
Franca. “Tudo isto leva a uma grande ponderação das inter-
venções. Avançaremos integralmente com a requalificação
ribeirinha da zona sul. O Eco-Bairro está em avaliação, não
se tomaram ainda decisões”, rematou.
Jorge Ribeiro disse, por seu lado, ao Voz Ribatejana, que
sabe que o Município decidiu avançar este ano com os pro-
cedimentos burocráticos e parar com as questões ligadas à
execução do Eco-Bairro. “O que desejo é que seja também
para levar por diante, porque, se não, perderíamos uma
oportunidade de fazer intervenções importantes nesta zona
antiga da Póvoa. Na minha opinião o Eco-Bairro é funda-
mental porque tem um conjunto de investimentos de requa-
lificação e de criação de espaços de estacionamento e numa
perspectiva também virada para um meio mais sustentável
que é importante acolher neste momento. Confiamos que no
próximo ano retome o seu curso normal”, concluiu
Mariada Luz
Rosinhaadmitiu
que oEco-Bairro
terá queser
reavaliado
12
DESPORTO
Voz Ribatejana – Está há
cerca de 7 meses na presidên-
cia do Futebol Clube de
Alverca. Até que ponto esta
fase de arranque do mandato
de 3 anos está a corresponder
às expectativas que traçou?
Fernando Orge – Está a co-
rresponder de uma forma relati-
vamente positiva. Entrámos
com algumas expectativas neste
projecto. Analisámos várias
situações e chegámos à con-
clusão que tudo o que perspe-
ctivámos era pouco para aquilo
de que o Alverca necessita.
Temos vindo nestes primeiros
sete meses de direcção a tentar
perceber como é que vamos
enfrentar algumas situações que
temos que resolver rapidamente
em termos financeiros. O
Alverca é um clube relativa-
mente estável mas deficitário
em termos de receitas. Temos
vindo a encurtar as despesas,
com alguns cortes circunstanci-
ais a nível do tratamento do rel-
vado e do pessoal. Tivemos que
utilizar as pessoas que cá tí-
nhamos e tentar reduzir ao máx-
imo as despesas. Tentámos tam-
bém desenvolver um projecto
grande em termos de publici-
dade, para conseguir virar a
cidade mais para dentro do
Alverca e o Alverca para dentro
da cidade.
Isso quer dizer que a situação
financeira global era, é, pior
do que esperavam?
Era um pouco pior do que aqui-
lo que estávamos a imaginar.
Apresentámos as contas em
Março e o Alverca apresentou
um saldo negativo de 2010 de
165 mil euros, o que dava cerca
de 15 mil euros por mês. Como
é natural, um clube desta dimen-
são não pode ter 15 mil euros de
prejuízo mensal, porque arrisca-
se a um curto prazo a ter que
fechar as portas e não é nada
disso que nós que-remos. É um
clube que tem um balanço muito
grande em termos de pessoal,
tem gastos enormíssimos em
termos de luz (entre 4000 a
5000 euros por mês) e gás,
porque para a água, felizmente,
temos um furo. Mas são gastos
enormíssimos com pessoal e
com a manutenção desta infra-
estrutura, que é muito grande.
Uma estrutura planeada para
outro patamar?
Sem dúvida, estava projectado
para um patamar profissional.
Quantos funcionários tem o
clube?
Nesta altura temos seis empre-
gados fixos e, depois, temos
vários colaboradores que fazem
a manutenção da relva, do pela-
do, os arranjos exteriores, as
regas. E a parte dos monitores e
treinadores para podermos
desenvolver todo este projecto.
Agora, é um clube que tem
muitas despesas e que está a ten-
tar aumentar as receitas. As pes-
soas de Alverca têm percebido o
projecto que estamos a tentar
desenvolver e o que damos a
muita gente jovem. Temos
muitos miúdos a treinarem,
tanto no futebol como noutras
modalidades e as pessoas
percebem que um clube não
sobrevive do ar, tem que ter
receitas, as quotizações em dia,
alguma publicidade e tem que
ter essencialmente também
gente que se disponibilize para
ajudar. Temos aqui pessoas,
sócios do Alverca, quase em
permanência dentro das insta-
lações, hoje a repararem isto,
amanhã a repararem aquilo. E
vamos dando também uma nova
imagem a instalações que estão
algo degradadas, porque não
foram feitas as manutenções
devidas no tempo devido. E,
nesta altura, temos uma herança
enorme de gastos que deveriam
ter sido feitos e que estão a
recair sobre esta direcção, que
não consegue chegar a todo o
lado.
Fala-me num desequilíbrio na
gestão mensal. Existem algu-
mas outras situações preocu-
pantes de compromissos pen-
dentes ou de receitas por rece-
ber?
Não. Felizmente. Entrámos com
um passivo de cerca de 60 a 70
mil euros. Temos vindo a recu-
perar e temos negociado com as
pessoas. Nesta altura estamos
quase a zero e temos conseguido
equilibrar as finanças nesse
aspecto. É um compromisso
nosso limpar a imagem do
Alverca. Queremos andar de
cabeça bem erguida e vamos
fazer tudo para que, daqui para a
frente, tanto a nível do pessoal
como de fornecedores, consig-
amos pagar atempadamente a
toda a gente. Penso que até final
do mandato vamos conseguir
equilibrar as contas do clube e
alcançar a auto-suficiência.
Em termos de receitas, o
Alverca tem vivido, nestes últi-
mos anos, com algumas receitas
extraordinárias sobre passes ou
transferências de jogadores que
passaram pelo Alverca, nomes
consagrados como o Ricardo
Carvalho, o Deco, o Maniche,
etc. Só que, nesta altura, todos
esses jogadores estão em final
de carreira e dificilmente vão
render mais alguns tostões ao
Alverca. Temos que partir para
outra dimensão e é nisso que
estamos a pensar, em apostar
fortemente no futebol jovem, na
formação o mais acima possív-
el.
Ao mesmo tempo estão a abal-
ançar-se talvez ao maior
investimento de sempre na
história do clube. Como é que
se faz a relação entre o
momento de aperto e de
procura de estabilidade e a
criação de condições para
lançar a obra do centro de for-
mação?
É uma fase difícil, toda gente
sabe que arrancar com um pro-
jecto com aquela dimensão
nesta altura do campeonato é
um risco muito grande, mas é
um risco que já devia ter sido
pesado há 10 anos atrás. O
Centro de Formação do Alverca
devia estar pronto em 2003 sen-
sivelmente para estar disponível
para o Euro 2004, que era o
grande objectivo de quem pro-
jectou aquele espaço. Nesta
altura está completamente fora
de contexto a projecção que
havia do centro de formação e
as anteriores direcções reformu-
laram todo o projecto (ver texto
na página 13)
Centro de Formação que é
considerado fundamental
para dar uma dinâmica ainda
maior aos escalões de for-
mação?
A questão é tentar fazer um tra-
balho de fundo, um trabalho de
formação em que consigamos
formar os jogadores e formar
homens. E formar homens não é
fácil nesta altura. Cada vez mais
os jovens têm outras actividades
e são levados por outros camin-
hos. Por isso digo que o centro
de formação é fundamental para
o desenvolvimento desportivo
de Alverca e das pessoas de
Alverca. Vamos ter um conjunto
de infra-estruturas que não
englobam só o futebol, nem a
formação desportiva. Se calhar
também com algumas situações
de educação, eventualmente
salas de estudo para que po-
ssamos desenvolver, em parce-
ria com outras instituições de
Alverca e para termos jovens
que, também dentro das nossas
instalações, possam usufruir de
um espaço que lhes possa dar
uma melhor vida e a todas as
pessoas de Alverca.
Uma espécie de academia à
escala do Alverca?
Exactamente, digamos que seja
uma coisa dentro dessa dinâmi-
ca e, depois, fazendo a ligação
com a parte desportiva e com o
futebol e, se calhar, outras
actividades. São situações que
estamos a pensar e que vamos
tentar desenvolver. O Centro de
Formação vai ter salas de apoio,
um auditório e quatro quartos
onde poderão pernoitar jovens.“
O Futebol Clube de Alverca completou 72 anos de existência no passado dia 1 e organiza várias
actividades comemorativas durante este mês de Setembro. A principal colectividade desporti-
va alverquense vive uma fase de forte dinâmica, com a equipa principal de futebol a conquis-
tar títulos e o sonho da construção do Centro de Formação e Estágio a dar os primeiros passos
mais firmes. Fernando Orge, antigo atleta do clube, abraçou no início do ano o desafio de li-
derar uma direcção apostada em devolver o Alverca aos lugares de destaque que já conheceu.
Em entrevista ao Voz Ribatejana realça o desejo de ter os novos relvados sintéticos prontos no
início de 2012, revela que a ambição do clube pode passar pela criação de uma espécie de aca-
demia que forme jogadores e ajude a formar homens, mas avisa que é “impensável” exigir ao
FCA que pague cerca de 1 milhão de euros obras de rebaixamento do espaço do centro de for-
mação e de construção de uma bacia de retenção do rio Crós-Cós.
FCA gostaria de ter
5000 sócios
O Futebol Clube de Alverca tem, actualmente, cerca de 3000
sócios, dos quais mais de 80% têm as quotas em dia. A
direcção lançou, recentemente, uma “grande campanha de
sócios” em que oferece algumas vantagens. Os resultados não
têm sido “tão fortes” como os dirigentes gostariam mas são já
bastante sensíveis. “Arrancou numa altura de férias, mas
estou convicto que em Setembro e Outubro vai ter uma
adesão muito forte. Mesmo assim tem crescido em número de
sócios mais do que aquilo que vinham anteriormente a
crescer. E outro facto que me deixa bastante contente é a
recuperação de muitos sócios antigos, que voltam e pagam
quotas em atraso. Isso agrada-nos porque reconhecem nesta
direcção trabalho e, de alguma maneira, a humildade de
podermos chegar ao pé das pessoas e pedirmos que nos aju-
dem”, justifica.
Depois, Fernando Orge acha o número ideal para um clube
como o FCA e para a dimensão da cidade e da freguesia seri-
am os 5000 a 6000 sócios. “É o nosso grande objectivo. Não
é fácil. Vamos trabalhando e tentando aproximar cada vez
mais a cidade do clube”, conclui.
Orçamento de 200mil num caminhode contençãoPara além do pessoal, os custos das infra-estruturas são agrande dor de cabeça do FCA. A manutenção do relvadocustava cerca de 50 mil euros por ano e foi preciso encon-trar alternativas próprias para evitar este pagamento a umafirma especializada. Depois, só em energia eléctrica o clubegasta perto de 60 mil euros por ano, que se vão agravarcom a alteração do regime de IVA. O futebol, sublinhaFernando Orge, vai ter este ano um orçamento ainda maisbaixo e representa pouco (cerca de 15 mil euros) no conjun-to dos gastos globais do clube.
Fernando Orge, presidente do Futebol Clube de Alverca
“Um clube desta
dimensão não pode
ter 15 mil euros de
prejuízo mensal”
13
14 de Setembro de 2011
“É impensável o Alverca
arranjar 1 milhão
de euros”
Adirecção presidida por Fernando Orge encontrou um proble-
ma muito difícil de resolver. Segundo referiu ao Voz Ribatejana,
a Câmara e o Instituto da Água (Inag) exigiram a uma das ante-
riores direcções do clube que suportasse obras de rebaixamen-
to do terreno e de construção de uma bacia de retenção do rio
Crós-Cós orçadas em quase 1 milhão de euros. Os trabalhos
estão feitos, mas Fernando Orge sustenta que o FCA, com um
orçamento anual da ordem dos 200 mil euros, não tem a míni-
ma condição de pagar este
milhão de euros.
“São gastos que não
estavam minimamente
comportados no nosso pro-
jecto. Estamos a falar de
uma verba que, para o
Alverca, é uma fortuna
incalculável. É uma obra
que eu penso que não tem
nada a ver com o Alverca, é
uma obra pública que dev-
eria ter sido comportada
através da Câmara ou pelo
Inag. O Alverca não tinha
nada que fazer uma obra
que é pública. Estamos a
falar de um défice de cerca
de 1 milhão de euros que eu
não sei como é que o
Alverca eventualmente vai
conseguir tapar esse bura-
co”, observa Fernando
Orge, mostrando-se particularmente preocupado com esta situ-
ação. As conversas entre as partes ainda estão num certo
impasse porque, a manter-se este compromisso, o FCAterá que
pagar esta verba à Turiprojecto, que tem e está a assegurar as
obras através da sua participada Construsan.
“Espero que as coisas cheguem a bom porto porque é uma
verba que o Alverca, ao ter que a pagar, vale mais fechar. Não
vale a pena estarmos a inventar, porque é impensável o FCA
arranjar 1 milhão de euros. O CFE é uma infra-estrutura de
que o Alverca necessita e que, com 1 milhão de euros, cai por
terra completamente. Se calhar 1 milhão de euros daria aí para
uns 10 anos de funcionamento do Alverca”, sublinha.
As obras de construção do Centro
de Formação e Estágio do Futebol
Clube de Alverca (FCA)
começaram recentemente e estão
numa fase de preparação do ter-
reno. O objectivo é concretizar
rapidamente os relvados sintéticos
e avançar, depois, para o restante
complexo. O projecto original foi
remodelado, deixando de contem-
plar uma pequena unidade de alo-
jamento com capacidade para 30
camas e substituindo-a por um
novo pavilhão desportivo, que
deverá criar condições para desen-
volver novas modalidades no
clube. A área de restauração tam-
bém foi, para já, retirada.
Fernando Orge estima que, no ba-
lanço final desta remodelação, o
custo do Centro de Formação e
Estágio (CFE) se mantenha
ligeiramente acima dos 5 milhões
de euros. O FCA conta com uma
comparticipação de 1 milhão da
Câmara de Vila Franca e com um
apoio de 750 mil euros da
Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional e o
resto deverá ser assegurado no
âmbito do contrato estabelecido
com a Turiprojecto. Esta empresa
de Alverca ganhou o concurso
para a aquisição do espaço do
antigo pelado do FCA, onde
poderá construir alguns prédios.
Em contrapartida assume o com-
promisso de suportar a restante
construção do CFE. Embora todo
este modelo pareça francamente
favorável ao clube, Fernando
Orge recorda, no entanto, que o
FCA teve que pagar muitos mil-
hares de euros pelo primeiro pro-
jecto e, mais recentemente, na sua
reformulação. E subsiste o proble-
ma das obras de rebaixamento e
de construção de uma bacia de
retenção do Crós-Cós (ver caixa).
“O que está escrito é que, depois
do CFE estar praticamente pronto
a ser utilizado, o Alverca deixará o
campo pelado à Turiprojecto, por-
tanto esse dinheiro está assegura-
do, assim como as compartici-
pações da Câmara e da CCDR. A
situação actual não é a melhor em
termos de construção, mas esse é
um problema que não nos diz
respeito”, salienta o presidente do
FCA, realçando a forma como a
Turiprojecto tem actuado. “Tem
sido um parceiro de eleição do
FCA, tem-nos ajudado em muitas
situações e espero que continuem
a ajudar. Temos que em parceria
chegar a um consenso para con-
seguir levar a obra a bom porto e
terminá-la o mais depressa possí-
vel, dentro de todas as possibili-
dades da Turiprojecto e do FCA”,
refere.
Fernando Orge admite que
gostaria que a obra pudesse ter
avançado com mais ritmo e diz ter
a expectativa de que os relvados
sintéticos fiquem prontos no início
de 2012 e que todo o complexo
esteja concluído até final de 2013.
“O que nos quereríamos era que
aquilo estivesse pronto ontem,
mas sabemos que, nesta altura do
campeonato, não é fácil, tanto
para a Turiprojecto como mesmo
para nós. Estamos à espera que
este novo projecto saia em termos
de aprovação. Está por relativa-
mente pouco tempo. Estamos a
trabalhar numa primeira fase dos
campos, ainda com a licença do
projecto anterior, porque nessa
parte não houve alteração absolu-
tamente nenhuma. Avançámos,
porque vindo as chuvas, atrasam
sempre as obras”, sustenta.
Investimento de
5 milhões no
Centro de
Formação
De jogador a presidente
Fernando Orge iniciou-se muito cedo nestas coisas do
desporto e do futebol. Na altura não havia equipa de inici-
ados no Alverca e começou no Alhandra. Destacou-se e fez
o percurso de juvenis e juniores no Benfica. Actuava nor-
malmente como lateral e, já como sénior, jogou em muitas
equipas da região, como o Alverca (sua terra natal), o
Salvaterrense, o Samora e o Almeirim. Terminada a car-
reira de futebolista empenhou-se num percurso como
treinador que passou por clubes como o Samora, o
Sacavenense ou o Tires. Ultimamente surgiu-lhe um
desafio diferente e treinou, durante 2 anos, os açorianos do
Madalena (Ilha do Pico), hoje na II Divisão Nacional.
Mas Fernando Orge soube
perceber que o futebol não
era suficiente para sustentar
a vida e, em paralelo, esteve
sempre ligado ao estabeleci-
mento comercial do pai e,
posteriormente, à loja que
abriu, como não podia
deixar de ser no ramo dos
materiais para desporto.
“Sempre trabalhei na parte
do comércio, desde os meus
13 anos. Mais tarde abri um
outro estabelecimento e aí é
que tem sido a minha apos-
ta. Todo o futebol que corri
foi sempre um complemen-
to, porque tinha a facilidade
de ter alguém dentro do
estabelecimento, que é a
minha mulher, que pode
tomar conta do negócio e eu
podia aventurar-me a out-
ros patamares”, explica.
A direcção do Alverca veio alterar um pouco este rumo,
mas veio também ao encontro da paixão que tem pelo clube
da sua terra. “Interrompi um pouco a carreira de
treinador para abraçar este projecto, que foi um desafio
que algumas pessoas dentro de Alverca lançaram, eu inclu-
sivamente. E acabámos por nos embrenhar neste projecto,
que é um projecto muito aliciante, completamente difer-
ente, mas com o aliciante de conseguir pôr esta instituição
naquilo que sempre projectámos enquanto habitantes de
Alverca, que é chegar lá acima e ser uma referência em ter-
mos de conce-lho”, defende.
Pavilhão abreportas anovasmodalidadesA reformulação do proje-cto do CFE contempla aconstrução de um pavi-lhão desportivo. O actualestá esgotado e não per-mite alargar mais o lequede actividades do clube.Fernando Orge acha que,com o novo pavilhão, épossível lançar novasmodalidades como o fut-sal, o andebol ou o bas-quetebol e admite tambémuma maior ligação ao jáexistente Alverca Vólei. Adirecção está também atentar contemplar noespaço do CFE áreas paraa prática do ténis, con-siderando que maismodalidades dão umaainda maior dimensão aoFCA, trazem mais sócios ereforçam a ligação entre acidade e o clube.
Comemoraçõesdos 72 anosAs comemorações dos 72 anos do FCA decorrem até 25 deSetembro e incluem, já no próximo sábado, uma sessão solene(18h00) com entrega de emblemas de ouro e prata aos sócioscom 50 e 25 anos de filiação. À noite haverá jantar de aniver-sário no restaurante “O Barco”. As actividades prosseguem nodia 24 com o chamado “Open Day”, que pretende apresentaralgumas das modalidades do clube. De manhã haverá pati-nagem e hóquei em patins no pavilhão e, à tarde, demonstraçõesde hip-hop, karaté, krav maga, aerostep e acrobática. A partirdas 17h30, no relvado, realiza-se uma aula livre de aeróbica.Para encerrar as comemorações está marcado, para a manhãde dia 25, um Passeio Turístico de BTT.
Fernando Orge espera que a primeira fase do Centro de
Formação e Estágio fique pronta no início de 2012 e que, den-
tro de dois anos, o complexo fique totalmente concluído, com
condições para aprofundar o trabalho já desenvolvido nos
escalões jovens do FCA.
Trancoso tem passeio de BTT
O Clube de Trancoso organiza, no próximo dia 25, o 4º. Passeio de BTT “Miratejo”.
A iniciativa tem percursos distintos de 25 e de 50 quilómetros, com concentração às
8h00 junto à sede do clube e partida às 9h00. A loja de bicicletas X Trilhos
(Calhandriz) estará presente com um stand. Os interessados poderão inscrever-se ou
obter mais informações através dos números 21 950 29 43 ou 91 434 68 38.
14
voz ribatejana #20
Paulo Eira lidera a equipa té-
cnica da União Desportiva
Vilafranquense e, depois do
excelente quinto lugar obtido,
na época passada, na Divisão
de Honra de Lisboa, aposta
numa “época tranquila”, num
campeonato que se adivinha
muito disputado. Em decla-
rações ao Voz Ribatejana, o
treinador (acompanhado na
equipa técnica por Fernando
Soares e Mário Reis), sublinha
que este ӎ um plantel equili-
brado para lutarmos por uma
classificação digna e fazermos
um campeonato descansado,
porque é esse o nosso objecti-
vo”.
Considerando que este é o
“plantel possível”, porque “os
treinadores são exigentes e
querem sempre mais”, Paulo
Eira acha que tem, agora,
“soluções mais próximas umas
das outras”.
“Mais fortes não sei se esta-
mos, mas peno que é um
plantel mais equilibrado. Se
estamos mais fortes, o futuro
o dirá. Podemos estar mais
fortes, mas se os adver-
sários também o
estiverem, o mais
forte é sempre re-
lativo”, vincou.
Paulo Eira acredi-
ta que este vai ser
um campeonato
muito competiti-
vo. “Já o ano pa-
ssado o foi, os
primeiros perde-
ram muitos pontos e os últimos
fizeram muitos pontos. Houve,
se calhar, 10 pontos a separar
os dez primeiros. Ficámos em
quarto com menos 3 pontos
que o primeiro. Foi muito dis-
putado”, salienta, prevendo
para esta época uma com-
petição também “muito equili-
brada” e que “isso vai ser bené-
fico para o campeonato”.
Sobre a entrada de Pedro
Torrão (jogador natural de Vila
Franca
com um percurso de mais de
12 anos no futebol profissional,
na I Liga portuguesa e em
Chipre), Paulo Eira julga que
“vai ser positivo para o grupo e
é nessa perspectiva que o
Pedro vai integrar este plantel.
Ele mostrou interesse em vir
para o Vilafranquense, foi aqui
que começou, é um jogador
com uma larga experiência, um
jogador que pode ser um exem-
plo também
para esta
j u v e n -
tude”, frisou, mostrando-se sa-
tisfeito com esta disponibili-
dade de Pedro Torrão, que
“vem cheio de vontade”.
Paulo Eira considera, por isso,
que a adaptação a esta nova
realidade não será difícil para
Pedro Torrão. “Vem com uma
grande disponibilidade para
colaborar e para ajudar e penso
que vai ser, também ele, um
factor de motivação para o
grupo”, conclui.
Paulo Eira tem “mais
soluções” para
“época
tranquila”
O Grupo Desportivo de
Vialonga aposta forte em
mais uma época na Divisão
de Honra de Lisboa e conta
com 10 reforços, para um
campeonato que se adivinha
muito disputado. Carlos
Fonseca (Cabé) continua à
frente da equipa técnica e a
época começou da melhor
forma para os homens de
Vialonga, com uma exce-
lente vitória no terreno do
Tires.
Entraram, este ano, para o
plantel do GDV o guarda-
redes Fábio (ex- Charneca);
os defesas Tiago Leite (ex-
Actruz), André (ex-
Marinhais), Miranda (ex-
Odiaxere) e Varela (ex-
Carregado), os médios
Hélder Dias (ex-Marinhais)
e Maionde (ex-
Sacavenense) e os avança-
dos Saviola (ex- Atl. do
Cacém), Bandeira (ex-
Marinhais) e Igor (ex-Cova
da Piedade).
No plantel do Grupo
Desportivo de Vialonga
mantiveram-se Mário (guar-
da-redes); Matias , Sérgio,
Vítor e Rui Pinto (defesas);
Tó, Turra, Daniel, João
Anjos e Pinho (médios) e
Brito, Ricardinho e Iny
(avançados). Foram, igual-
mente, promovidos os ex-
juniores da casa Heitor
(defesa), Trovão (médio) e
João Pereira (avançado).
As equipas masculina e feminina do Alhandra
Sporting Club (ASC) ganharam os campe-
onatos nacionais de clubes de aquatlo recente-
mente disputados em Ílhavo, no distrito de
Aveiro. As provas disputaram-se no sistema de
estafetas, com 300 metros de natação e 2, 5
quilómetros de corrida.
Em femininos,
a equipa de
Alhandra foi
s e c u n d a d a
pelo Águias de
Alpiarça e pela
A s s o c i a ç ã o
N a v a l
Amorense. Na
c o m p e t i ç ã o
m a s c u l i n a ,
depois do ASC
classificaram-
se o Garmin
Olímpico de
Oeiras e o Águias de Alpiarça.
A prova masculina ficou marcada por con-
stantes mudanças na liderança. Miguel
Fernandes foi o primeiro elemento da equipa
de Alhandra, passando o testemunho a Rafael
Ribeiro na segunda posição. Na frente da
prova seguia o Águias de Alpiarça (com João
Serrano ). As grandes definições aconteceram
no terceiro sector. Pedro Mendes do ASC con-
seguiu uma excelente recuperação, isolou-se e
deu a vitória ao Alhandra Sporting Club. Esta
equipa alhandrense foi composta exclusiva-
mente por elementos juniores e sagrou-se, por
isso, também campeã nacional nesta categoria.
Na prova femi-
nina, Ana Filipa
Sampaio foi a
primeira atleta
do Alhandra a
competir, entre-
gando o teste-
munho a
Vanessa Valente
na segunda
posição. Esta
atleta conseguiu
entregar a
Raquel Rocha
na 4ª posição,
mas muito próximo das 3 atletas que seguiam
à sua frente. No segmento final, a alhandrense
Raquel Rocha conseguiu ultrapassar toda a
concorrência na natação e, na parte de corri-
da, geriu muito bem o avanço alcançado,
garantindo o título para o Alhandra Sporting
Club.
Vialonga tem
10 reforços
Alhandra conquista nacionais de aquatlo
Resultados do Alhandra
Campeão Nacional de Aquatlo Absoluto feminino (AnaFilipa Sampaio, Vanesa Valente e Raquel Rocha)Campeão Nacional de Aquatlo Absoluto masculino (MiguelFernandes, Rafael Ribeiro e Pedro Mendes)Campeão Nacional de Aquatlo Junior masculino (MiguelFernandes, Rafael Ribeiro e Pedro Mendes)Campeão Nacional de Aquatlo Juvenil Masculino (NunoRibeiro, Alexandru Statiuc e João Pais) 4º
Moto Clube de Alhandra festeja 10 anos
O Moto Clube de Alhandra celebra, no próximo sábado (17), o
seu 10º. aniversário. A partir das 16h00, no miradouro de
Alhandra (monumento das Linhas de Torres) haverá muita ani-
mação, música, karaoke e churrasco gratuito. A entrada é livre.
15
2ª j. 18-09-11 | 19ªj. 29-01-12
14 de Setembro de 2011
Calendário da Divisão de Honra da AFL
3ª j. 25-09-11 | 20ªj. 05-02-12 4ª j. 02-10-11 | 21ªj. 12-02-12 5ª j. 09-10-11 | 22ªj. 26-02-12
9ª j. 06-11-11 | 26ªj. 25-03-128ª j. 30-10-11 | 25ªj. 18-03-127ª j. 23-10-11 | 24ªj. 11-03-126ª j. 16-10-11 | 23ªj. 04-03-12
13ª j. 04-12-11 | 30ªj. 29-04-1212ª j. 27-11-11 | 29ªj. 22-04-1211ª j. 25-11-11 | 28ªj. 15-04-1210ª j. 13-11-11 | 27ªj. 01-04-12
17ª j. 15-01-12 | 34ªj. 27-05-1216ª j. 08-01-12 | 33ªj. 19-05-1215ª j. 18-12-11 | 32ªj. 13-05-1214ª j. 11-12-11 | 31ªj. 06-05-12
Jorge Talixa
Entraram com o pé direito as
três equipas de futebol do
concelho de Vila Franca de
Xira que disputam a Divisão
de Honra de Lisboa. O
Vialonga arrancou uma boa
vitória, por 1-0, no terreno
do União de Tires. Já o
Alverca viajou até à
Lourinhã. O jogo começou
difícil, porque os homens do
Lourinhanense marcaram
logo aos 2 minutos. O
Alverca soube gerir a partida
e conseguiu empatar, aos 64
minutos, por intermédio de
Fábio Santos.
O Campo do Cevadeiro rece-
beu um dos jogos mais
importantes da jornada, com
o Vilafranquense a receber o
Ponterrolense. Defrontaram-
se o quarto e o quinto classi-
ficados da época passada e a
equipa de Vila Franca con-
quistou uma saborosa
vitória, depois de ter jogado
quase toda a segunda parte
com menos um jogador.
O jogo começou bem para a
equipa da casa e, num con-
tra-ataque rápido, Emanuel
conseguiu abrir
o activo logo
aos 8 minutos,
depois de um
passe de
Milton. O Ponterrolense foi
reagindo, mostrou-se uma
equipa experiente e atirou ao
ferro logo aos 12 minutos. A
reacção dos homens do con-
celho de Torres Vedras teve
mais frutos à passagem dos
20 minutos quando Serginho
conseguiu bater o guarda-
redes Fialho de Vila Franca,
depois de uma falha defensi-
va. Até ao intervalo o jogo
manteve algum equilíbrio e o
Vilafranquense carregou bas-
tante nos últimos minutos da
primeira parte procurando o
segundo golo.
Com o intervalo, o treinador
vila-franquense Paulo Eira
mexeu na equipa, refrescou o
ataque e fez entrar Bruno
Pernes e Semedo. Mas logo
aos dois minutos dá-se um
dos lances mais polémicos
do jogo, com o defesa da
casa Rui Arroja a ser expulso
por acumulação de amarelos.
Parecia que o jogo iria pen-
der para o lado de Ponte do
Rol, mas foi exactamente o
contrário que aconteceu, a
equipa de Vila Franca uniu-
se mais, reagiu com energia e
dominou quase completa-
mente toda a segunda parte.
Pareceu, também, estar me-
lhor fisicamente que o seu
adversário e o jovem Semedo
(ex-júnior da UDV) teve aqui
um papel importante, criando
várias jogadas de perigo.
Certo é que, mesmo com 10 e
como corolário do seu
domínio, o Vilafranquense
voltou a marcar aos 70 minu-
tos, exactamente por inter-
médio de Semedo, depois de
um contra-ataque conduzido
por Milton. Até final, a UDV
soube gerir bem o resultado e
entraram ainda Paulo Sérgio,
Hernâni e Ricardo Rocha.
Bom arranque de campeonato na Divisão de Honra de Lisboa para as equipas do concelho de
Vila Franca de Xira. Vilafranquense e Vialonga ganharam e o Alverca trouxe um bom empate
da sua deslocação à Lourinhã.
UDV e Vialonga
entram a ganhar
1ª j. 11-09-11 | 18ªj. 22-01-12
2 -1
0 -1
2 -1
1 -1
2 -1
2-0
1-0
1-1
2-1 Voz Ribatejana
“
“
A equipade VilaFrancaFialhoFélixMartimRui ArrojaÂngeloFábio RosaCastro (cap)CalistoMiltonEmanuelGuilherme
Carregado bate Reguengos
A Associação Desportiva do Carregado iniciou da melhor forma o campeonato da II
Divisão Zona Sul, batendo o Atlético de Reguengos por 2-0, com golos de Ganhão (45 mts)
e Vítor Gomes (77). No próximo domingo o Carregado visita o Monsanto. Já para a Taça
de Portugal, depois de ter eliminado os açorianos do Caniçal (4-0), a equipa carregadense
foi, agora, eliminado, perdendo com o Juventude de Évora por 2-1 (após prolongamento).
Recorte e use. Este calendário é a nossa oferta para si que segue o campeonato.Jornal
16
voz ribatejana #20
Jorge Talixa
Assegurar a manutenção na
Divisão Principal de Santarém,
que alcançou esta época pela
primeira vez, é o grande obje-
ctivo dos seniores da
Associação Recreativa do
Porto Alto (Arepa). Pedro
Brandão, o novo treinador da
equipa, salienta que este “é um
projecto aliciante”, prome-
tendo fazer “o melhor possí-
vel”, com uma equipa muito
jovem, a que faltará ainda algu-
ma experiência.
“O objectivo é a manutenção e
vamos tentar garanti-la o mais
rapidamente possível”, disse o
jovem técnico natural de
Samora Correia ao Voz
Ribatejana. Da época passada,
em que a Arepa teve um exce-
lente desempenho na I Divisão
de Santarém, saíram seis
jogadores. O clube tentou, den-
tro das suas possibilidades,
colmatar essas saídas com a
contratação de Pimenta, Vítor
Hugo e Achim (todos ex-
Samora Correia), de Xisco (ex-
Vilafranquense) e de Fábio
(ex-Benavente), promovendo
também três ex-juniores à
equipa principal.
“Os jogadores estão a trabalhar
muito bem e o importante é
isso”, prossegue Pedro
Brandão, com 5 anos de traba-
lho como técnico, que admite
que vai ser um campeonato
“muito difícil” para a Arepa,
frente a equipas bastante mais
experientes. “O clube dá-nos
todas as condições para treinar.
É uma equipa a custo zero. Só
aí já cria algumas dificuldades,
porque nem todos conseguem e
querem estar a jogar de borla.
Inclusivamente treinar às 9 da
noite não é fácil”, salienta
Pedro Brandão, frisando que as
autarquias locais apoiam bas-
tante, na medida das suas po-
ssibilidades.
Já quanto ao formato do
campeonato, com 12 equipas e
duas fases distintas, Pedro
Brandão acha que não é a me-
lhor fórmula e preferia uma
fase única com 16 ou 18
equipas a jogarem todas contra
todas em duas voltas. “Vamos
jogar quatro vezes com algu-
mas equipas, o que penso que
não será muito bom. Mas as
pe-ssoas pensam que é o mel-
hor molde para disputar o
campeonato e temos que
respeitar”, conclui.
A Arepa estreia-se no próximo domingo na Divisão Principal de Santarém. Num campeonato
com equipas mais experientes como Benavente, Torres Novas, Fazendense, União de Tomar e
Alcanenense, entre outras, o grande objectivo da equipa do Porto Alto é assegurar a
manutenção.
Futebol da Arepa quer manter-se
na Divisão Principal de Santarém
UDV ePorto Altoem jogotreinoNa noite de 31 de Agosto,que se revelou particular-mente chuvosa,Vilafranquense e Arepadisputaram um jogo treinono relvado do Cevadeiro.A equipa de Vila Francarevelou-se bastante maisexperiente e com umandamento superior aosvizinhos do lado oposto doTejo. O primeiro golosurgiu logo na fase inicial,na sequência de um canto.Seguiram-se alguns minu-tos de equilíbrio, mas oonze de Vila Francavoltou a superiorizar-se emarcou por mais trêsvezes ainda na primeiraparte, rematando tambémuma vez ao poste. Com ointervalo vieram muitassubstituições, a UDVdiminuiu a pressão, masmarcou mais dois golos,estabelecendo o resultadofinal. A Arepa tentou criarmais perigo, com lança-mentos longos e chegou arematar à trave do guar-da-redes de Vila Franca.
Estreia no dia 18 frente ao Mação
A Arepa estreia-se no próximo domingo (17h00) na Divisão Principal de Santarém,
recebendo a Associação Desportiva de Mação. O Benavente, recorde-se, mantém-se no
principal campeonato da Associação de Distrital e o Grupo Desportivo de Samora
Correia desceu à segunda divisão.
Primeira jornada
E.F.C. Ouriquense Cidade Ferr Entroncamento +A.R. Do Porto Alto Ass.Desp.De MaçãoUfc Ind Tomar Atl C AlcanenenseClube Desp.Amiense G.Desp.BenaventeC.C.R. Mocarriense Cd Torres NovasClube Atl.Ouriense A.Desp.Fazendense
Nova modalidade no Vialonga
O Grupo Desportivo de Vialonga conta com uma
nova modalidade, com aulas de salsa e kuduro às
terças-feiras à noite no ginásio do clube. As aulas
são coordenadas pelos professores Bruno e Rosário
e os interessados podem contactar o 21 952 36 51.
O Grupo dos Amigos do Atletismo de
Vila Franca de Xira (GAAVFX)
comemorou 25 anos de existência no
passado dia 8. Para lembrar a data
realizou-se um jantar, no restaurante
dos bombeiros vila-franquenses.
De entre as 40 pessoas presentes, na
sua maioria sócios e ex-sócios,
destaque para o vereador do desporto
da Câmara de Vila Franca e para o
presidente da Federação de Triatlo de
Portugal, que também já foi sócio e
atleta do clube. E para Vítor Arrojado,
filho do falecido Manuel Arrojado e
irmão também do já falecido Carlos
Arrojado, ambos fundadores do clube.
Ainda para o pai do malogrado e
saudoso atleta do GAAVFX e da
selecção nacional de duatlo, José Luís
Matos.
Depois dos habituais discursos, foram
entregues medalhas comemorativas
das bodas de prata aos nove fun-
dadores e que actualmente se mantêm
como sócios. Sendo de realçar que a
grande maioria ainda participa em
provas desporti-
vas. Durante o jan-
tar foram projec-
tadas fotos e
filmes de provas,
organizadas pelo
clube e de outras
em que os seus
atletas partici-
param.
O GAAVFX ini-
ciou a sua activi-
dade com o obje-
ctivo de propor-
cionar a prática do
atletismo (com-
petição e recri-
ação) aos seus
sócios. E também
organizar actividades que pro-
movessem o atletismo. Ao longo dos
anos viria a integrar uma equipa de
duatlo e triatlo e mais recentemente
uma equipa de natação pura.
Os Amigos do Atletismo organizaram
dezenas de provas, especialmente de
atletismo, mas também de duatlo,
aquatlo e triatlo. Continuam a organi-
zar, anualmente, uma prova de corrida
para jovens, incluindo
desporto especial. Os seus
atletas já participaram em cen-
tenas de competições (mi-
lhares de inscrições), nas
modalidades atrás referidas,
por todo o continente, ilhas e
também no estrangeiro.
Levaram, dessa forma, o nome
do clube, da cidade e do país a
variadíssimos lugares e
cidades. Muitas competições
ganhas, em todos os escalões,
dezenas de maratonas comple-
tadas; no país e no estrangeiro,
ironman, campeonatos da
Europa e do mundo.
O actual presidente da direção,
Olímpio Guedelha, sublinhou,
ao Voz Ribatejana, que foram três os
objectivos da realização deste encon-
tro/jantar. “Comemorar esta simbóli-
ca, mas importante data histórica e
recordar vários momentos significa-
tivos da vida do clube. Para o efeito,
foi encomendado um vídeo que com-
pilou fotos e filmes de algumas provas
e eventos. E ainda a divulgação da
actividade que desenvolvemos
durante todos estes anos, já muito si-
gnificativa e de que todos os elemen-
tos do Grupo seguramente se orgu-
lham”, referiu.
O reencontro e convívio entre muitos
amigos, alguns que já não se viam há
anos foi outro dos objectivos. “A rea-
lização do jantar e do dvd só foi pos-
sível com colaboração e ajuda de
alguns e a adesão praticamente de
todos os que convidei. Isso significa,
não só amizade, mas também parti-
lha de ideais comuns. Em face do que
assisti, reforço a minha ideia de que
"os Amigos são como o Sol, podem
afastar-se, mas nunca desaparecem",
concluiu.
Amigos do Atletismo festejam Bodas de Prata
17
15 Kms de Benaventecorrem-se no domingo
A XXIV edição dos 15 Kms de Benavente realiza-se, namanhã do próximo domingo, numa iniciativa do ClubeUnião Artística Benaventense (CUAB). A prova princi-pal tem partida marcada para as 10h30. Antes, a partirdas 9h00, realizam-se as corridas para escalões jovensno âmbito do 32º. Grande Prémio do CUAB. E, a partirdas 10h35, haverá ainda uma mini-corrida e uma ca-minhada de 5 quilómetros.Os interessados poderão obter mais informações e fazerinscrições através do telefone 263 517 196, do telemó-vel 918 289 911 ou do e-mail cuab@sapo.pt.
Hipólito Cabaço
Se bem que estejamos a
aproximar-nos do fim do
Verão ainda podemos sonhar
o que seria divertido os no-
ssos automóveis do dia-a-dia
poderem dar-nos a possibili-
dade de navegar.
Com esse raciocínio um con-
ceituado engenheiro alemão,
Hans Trippel, com a experiên-
cia adquirida na produção de
veículos anfíbios para o
exército alemão durante a II
Grande Guerra, aventurou-se
na feitura de um automóvel
anfíbio. Primeiro com o nome
de Eurocar Alligator e, poste-
riormente, de Amphicar. Foi
apresentado em 1959 para
espanto de todo o público no
Salão de Genebra.
Em 1960, no Salão de Nova
York, foi apresentado com o
motor BMC de 948 cc, mas
surgiram problemas comerci-
ais par o uso deste e Hans
Trippel teve que refazer o seu
pprojecto para que aceitasse
um motor Triumph Herald de
1147 cc, instalado de trás para
a frente, com a ventoinha de
refrigeração na parte traseira.
A revista italiana Quatroruote,
especializada em automobilis-
mo, referiu-se assim ao
Amphicar:
“É, sem dúvida, um ver-
dadeiro carro anfíbio, capaz
de transportar quatro pessoas
de bom peso. Para entrar e
sair da água precisa apenas de
uma rampa adequadamente
inclinada. Não existe leme, as
rodas dianteiras actuam como
tal. As rodas traseiras servem
de quilhas e os pneus, bas-
tante cheios, contribuem para
este veículo flutuar. Em águas
tranquilas mostra-se ágil e
seguro, podendo manter uma
velocidade de 12 Kms/h ou
seja de 7 nós. O pequeno 1.2
litros de origem Triumph, em
terra consegue os 100 Kms/h
sem esforço.
Em uso aquático, é de uma
simplicidade extrema. Uma
vez na água, pomos a caixa de
velocidades em ponto morto e
accionamos o comando das
hélices. A resposta é imediata,
o Amphicar está no seu ele-
mento.
A maioria das vendas efecti-
varam-se nos Estados Unidos,
onde as suas características
inovadoras foram considera-
velmente valorizadas. A pro-
dução do Amphicar acabou,
em 1968, num total de 2800
veículos.
Em 1962, Hans Trippel con-
seguiu que um deles atrave-
ssasse com êxito o Canal da
Mancha. Mais tarde, em 1965,
dois Amphicar atravessaram
junto o Canal de Dover até
Calais. A criação de Trippel
foi bastante engenhosa e foi
desenhada para ser igual-
mente funcional tanto em
água como em terra. A sua
polivalência mostrou-se mais
generosa em água doce,
mostrando uma séria incom-
patibilidade à água do mar. O
sal provocava-lhe bastante
corrosão.
Carros que sabem nadar
Característicastécnicas
Tipo - 4 cilindros em linha
Posição - Traseira
Cilindrada - 1147 ccAlimentação – carburador
solex
Potência – 38, 3 cv (DIN)
Tracção às rodas traseirasmediante semi-eixos
Propulsão aquática através deduas hélices accionadas por
cardan
Caixa de velocidades Hermesde 4 velocidades sincronizada
e marcha-atrás. Trem deengrenagem auxiliar com 2
relações, uma para a frente eoutra para trás para uso náu-
tico.
Velocidade máxima – 120Kms/h
Consumo médio – 8, 5litros/100 Kms uso terrestre
4 litros em uso náutico
Construção – 1961 a 1968
Exemplares construídos –2800
O Clube Português de Automóveis Antigos
(CPAA) utiliza a classificação FIVA para
ordenar as classes.
Classe A – Pioneiros – Veículos construídos
antes de 31 de Dezembro de 1904
Classe B – Veteranos – Veículos construídos
entre 1 de Janeiro de 1905 e 31 de Dezembro
de 1918
Classe C – Vintage – Veículos construídos
entre 1 de Janeiro de 1919 e 31 de Dezembro
de 1930
Classe D – Pós-Vintage – Veículos construídos
entre 1 de Janeiro de 1931 e 31 de Dezembro
de 1945
Classe E – Pós-Guerra – Veículos construídos
entre 1 de Janeiro de 1946 e 31 de Dezembro
de 1960
Classe F – Veículos construídos entre 1 de
Janeiro de 1961 e 31 de Dezembro de 1970
Classe G- Veículos construídos entre 1 de
Janeiro de 1971 e o limite dos representantes
FIVA (Portugal 24 anos; França 25 anos;
Inglaterra fabricados até 1 de Janeiro de 1973).
Clássicos do Futuro – Veículos com mais de 15
anos (classificação do ACP Clássicos)
Veículo Histórico é a definição formal mais
utilizada hoje em dia, porque inclui não só a
relevância temporal em Portugal fixada para 25
anos, mas inclui também importância dada a
outros factores:
Preservação em condição original ou equipara-
da Interesse histórico e técnico Acessórios con-
temporâneos
Categorias FIVA de veículos históricos
AUTOMÓVEIS & HISTÓRIA
“
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CONDIÇÕES DE ENVIO - PORTUGAL
18
CLASSIFICADOS
“
Vila Franca de Xira
Exposição de Pintura de Vassalo de
Miranda, até 24 de Setembro, no Centro
Cultural do Bom Sucesso
Exposição “Biobibliográfica sobre Luiz
Francisco Rebello”, até 25 de Setembro,
no Museu do Neo-Realismo;
Exposição "Batalha pelo Conteúdo", até
30 de Setembro, no Museu do Neo-
Realismo;
Exposição “Vidas e Obras de um só…
Pessoa!”, até 30 de Setembro, na Galeria
de Exposições da Biblioteca de Alverca;
Exposição de Ilustração, até 23 de
Outubro, na Galeria do Museu de
Alhandra;
“Era Uma
Vez: Histórias
e Fantasias”
nas Bibliotecas
Municipais.
"Leituras, trav-
essuras e outras
diabruras", dia
16 Setembro, às
15h00, na
Biblioteca Municipal de Alverca e "Rimar
Contigo", dias 15, 22 e 29 de Setembro, às
11h00, na Biblioteca de Vialonga.
Ciclo de Encontros “Histórias Com
Vida, Vidas Com História”, com o
escritor Fernando Dacosta. Autor das obras
“Salazar: Fotobiografia”, “As Máscaras de
Salazar” e “Nascido no Estado Novo”, dia
17 de Setembro, às 15h30 na Biblioteca de
Alverca.
4.ª Pedalada pelo Ambiente, dia 18 de
Setembro. Concentração: Junto à estação
da Castanheira. Início da Pedalada: 09h00.
Percurso: Castanheira do Ribatejo/Póvoa
de Santa Iria. Inscrição: gratuita, até ao dia
15 de Setembro. Idade: a partir dos 12
anos.
Música no
Museu - O
Núcleo
Museológico do
Museu Municipal
em Alverca apre-
senta, até 25 de
Setembro, aos domingos, pelas 16h, na
Praça João Mantas animações de música
popular portuguesa: dia 18 (Grupo
Etnográfico de Alverca) e dia 25 (Grupo
Coral Unidos Baixo Alentejo).
Concertos de Carrilhão, dia 25 de
Setembro, entre as 10h e às 11h00, na
Igreja dos Pastorinhos de Alverca.
Alenquer
Exposição de Pintura de Mário
Casimiro, até 30 de Setembro, na
Biblioteca de Alenquer.
Exposição de Pintura, até 30 de
Setembro, no Museu João Mário,
Alenquer.
Exposição dos trabalhos realizados pelos
alunos da Universidade da Terceira
Idade - pólo de Alenquer
Biblioteca em Movimento, até 30 de
Setembro, a Biblioteca vai à rua em vários
locais de Alenquer.
Tertúlia com o pintor Mário Casimiro,
dia 16 de Setembro, às 21h00, na
Biblioteca de Alenquer.
Tesouros no Rio – Feira de Velharias, dia
17 de Setembro, das 09h às 17h00, na
Zona Ribeirinha de Alenquer;
Debate “Todos por Alenquer”, dia 17 de
Setembro, às 15h00. Dê voz às suas ideias.
Que futuro para a vila de Alenquer?
Auditório Damião de Góis.
Margens d'Arte - Pintar Alenquer, dia
18 de Setembro das 09h00 às 13h00, na
zona ribeirinha
Colóquio com o escritor Eduardo Pires
Coelho. Apresentação do livro “O Segredo
da Flor do Mar”, dia 24 de Setembro, às
15h00, na Biblioteca de Alenquer.
Colheita de sangue, dia 28 de Setembro,
das 09h às 13h00, no Salão Nobre da
Câmara.
Filmes no Auditório Damião de Góis,
Alenquer: dias 16 e 17 às 21h30 e dia 18
às 17h00 “Transformers 3”; dias 23 e 24 às
21h30 e dia 25 às 17h00 “A Melhor
Despedida de Solteira”;
Arruda dos Vinhos
Exposição “Mostra de Artesanato”.
Trabalhos de Inês Batista, até 30 de
Setembro, no Posto de Turismo.
Exposição dos trabalhos a concurso “1.º
Prémio de Artes de Arruda dos Vinhos”.
– Fotografia, escultura e pintura, até 15 de
Outubro, no Centro Cultural do Morgado.
Aniversário da Biblioteca Municipal
Irene Lisboa. Entrega dos prémios do 1.º
Prémio de Artes e 4.º Prémio Literário
Irene Lisboa, dia 23 de Setembro
Recolha de Sangue, dia 24 de Setembro,
das 09h00 às 13h00, nos Bombeiros
Voluntários.
Comemoração do 32.º Aniversário da
Sociedade Recreativa Louricense, dias 24
e 25 de Setembro.
Azambuja
Exposição “Cumplicidades”, com obras
de Rita Cosme e Clô Bourgard, até 6 de
Outubro, na Biblioteca Grandella, em
Aveiras de Cima.
III Concurso de
Fotografia -
Água: Cultura e
Património.
Encontram-se
expostas no
Museu
Municipal, até ao
dia 30 de Setembro, as fotografias concor-
rentes, para apreciação e votação do públi-
co. Quarta a Domingo das 14h00 às 18h30,
no Museu Sebastião Mateus Arenque;
"Vila Museu do
Vinho" convida
para um dia de vin-
dima. Nos dias 17,
18, 24 e 25 de
Setembro (sábados
e domingos), os
vitivinicultores de
Aveiras de Cima recebem os visitantes nas
suas vinhas para um conjunto de activi-
dades que vão desde a vindima e a
preparação do próprio almoço
Comemorações do 25º Aniversário do
Centro Cultural e Recreativo de Casais
dos Britos, dia 17 de Setembro, nos Casais
dos Britos.
Jogos Tradicionais para a Terceira
Idade, de 19 de Setembro a 28 de
Outubro, no concelho de Azambuja.
(Elementos a partir dos 65 anos).
Festejos de Fim de Verão, dia 24 de
Setembro, na Associação Cultural e
Recreativa dos Casais das Boiças.
Benavente
Exposição “Da Vinha ao Vinho”,
Comemorativa do Aniversário do Museu
de Benavente, até 29 de Outubro.
Exposição “Faianças Artísticas - Bordalo
Pinheiro”, até 17 de Setembro, na Galeria
Bar do Palácio do Infantado, em Samora.
Feira de Benavente
– Tasquinhas 2011,
até 18 de Setembro,
em Benavente.
Gastronomia,
Folclore, Atletismo e
Espectáculos.
Centro Cultural de
Samora Correia: dia 14, às 10h30 -
Nanny McPhee e o Toque de Magia, às
21h15 – Biutiful; dia 17, às 15h30 (Sessão
Infantil) e às 21h30 - O Panda do Kung Fu
2; dia 23, às 21h30 - A Ressaca - Parte II;
XI Expo-Feira de Coleccionismo, dia 24
de Setembro, às 09h00, no Centro Cultural
de Benavente. Organização: Núcleo
Filatélico e Numismático.
Teatro - Tchekhov Revisitado “O Urso” e
“O Pedido de Casamento” de Anton
Tchekhov, dias 23 e 24, às 21h30 e 25 às
16h00,no Cine-Teatro de Benavente, Pelo
Grupo de Teatro SobreTábuas;
Natura ComVida Passeio Pedestre -
“Caminhada do Coração”, dia 25 de
Setembro, às 08h30. Informações e
Inscrições: Junta de Freguesia Samora
Correia.
Salvaterra de Magos
Exposição de Pintura de João Pires, até
23 de Setembro, no Átrio da Biblioteca
Sobral de Monte Agraço
Festas e Feira de Verão, até 18 de
Setembro, espectáculos musicais, corridas
e largadas de touros, exposições, caminha-
da, passeio de BTT, etc . Organização:
Associação de Cultura e Recreio 13 de
Setembro de 1913.
Santarém
Exposição de pin-
tura e escultura:
"Ciclos", do artista
Henrique Dentinho,
patente até 25 de
Setembro, na Casa
do Brasil.
Exposição –
“Alves Redol –
centenário do nascimento”, até 30 de
Setembro, na Sala de Leitura Bernardo
Santareno, a fim de comemorar os 100
anos do nascimento de Alves Redol.
Culinária, Cultura Popular e Cinema
Japonês, dia 17 de Setembro, às 12h00, na
Casa-Museu Passos Canavarro e Cineclube
de Santarém.
Jornada Europeias do Património 2011 -
Património e Paisagem urbana - Exposição
‘Campo fora de Vila: de espaço livre a
espaço de Liberdade’ de 23 a 30 de
Setembro, no W Shopping.
Jornadas
Europeias do
Património 2011 -
Património e
Paisagem Urbana,
dias 24 e 25 de
Setembro, no
Convento de S.
Francisco e Jardim
da República (Sáb.
e Dom.) 16h00 às
23h00 - Entrada Livre.
III Mostra Canto e Recriação
Tradicional do Ribatejo, pelo Rancho
Folclórico da Ribeira de Santarém, dia 24
de Setembro, às 21h30, no Teatro Sá da
Bandeira.
coordenação António Preto
Agenda Cultural
Terras
do Crós-Cós ameaçam
estrada
O estaleiro principal da obra de regularização do rio Crós-Cós, em
Alverca, situado na zona da Quinta da Várzea, junto à estrada da
Calhandriz, ameaça constituir um perigo se não forem tomadas
medidas até às chuvas do Outono. É certo que esta é uma obra
especialmente difícil, pela forma como tem que ser feita em meio
urbano e que parte daquelas terras até serão necessárias para
fechar alguns buracos. Mas ter um amontoado com cinco ou seis
metros de altura mesmo à beira de uma estrada nacional, protegi-
do apenas por uma frágil rede não parece uma boa solução.
Assembleia merece
melhores instalações
A Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira está, há décadas,
sedeada num velho edifício da Rua dos
Combatentes. Com o
passar dos anos, a
degradação do
imóvel acentu-
ou-se e dá hoje
uma “pálida”
imagem a este
importante órgão
autárquico local. É
certo que até se diz
que, se se confirmar
a concentração dos
serviços camarários
no Vilafranca Centro,
a Assembleia
Municipal até poderá
ficar com condições
privilegiadas no
próprio edifício dos
Paços do Concelho. Mas,
até lá, não custava nada pintar e arranjar as portas, as janelas e as
paredes do edifício da Assembleia!
Espaço da Infante D.
Pedro sem destino!?
Desactivado há mais de 1 ano, o espaço da antiga Secundária
Infante D. Pedro, que ainda funcionou provisoriamente para o
ensino primário, está cada vez mais degradado. Numa cidade
como Alverca onde não abundam os espaços para as diversas
necessidades da população, não era já tempo de fazer ali um par-
que de estacionamento ou de cativar algumas entidades locais
para a recuperação e aproveitamento daqueles pavilhões?
19Clube Taurino homenageia Vítor Mendes
O Clube Taurino Vilafranquense prestou, ontem o fim da tarde,homenagem pública ao matador de toiros Vítor Mendes pelosseus 30 anos de alternativa. A iniciativa incluiu o descerramentode um painel de azulejos. Dela publicaremos reportagem desen-volvida na edição de 28 de Setembro do Voz Ribatejana.14 de Setembro de 2011
“Campino – O Homem entre a
Charneca e a Lezíria” é o tema
de uma grande exposição
patente até ??? na Galeria 2 do
Palácio do Infantado, em
Samora Correia. Inaugurada
no dia 18 de Agosto, na aber-
tura das festas anuais da
cidade, a mostra foi organiza-
da e coordenada por Joaquim
Salvador e conta com pesquisa
e textos e de Sérgio Perilhão e
recolha de material expositivo
de Cecília Almeida.
Uma exposição que tem des-
pertado o interesse de mi-
lhares de visitantes, pela
forma como liga as imagens e
as reconstituições da antiga
vivência do campino, enquan-
to verdadeiro símbolo do
Ribatejo. Integra também
painéis sobre as origens e a
evolução da vida destes home-
ns do campo. Na sessão inau-
gural não faltaram vários
comentários de “velhos”
samorenses frisando que era
“exactamente assim” que os
antigos campinos passavam as
semanas de trabalho na Lezíria
e descansavam, quando podi-
am, nas pequenas cabanas.
Joaquim Salvador explicou
que, na montagem desta
exposição, “mergulhou no que
era o Mundo destes Homens
nesta Lezíria e nesta
Charneca”. Frisando que a
ideia é homenagear o campino
enquanto figura e enquanto
“guardador dos campos da
Lezíria e da Charneca”,
Joaquim Salvador agradeceu
especialmente o “contributo
extraordinário” de Sérgio
Perilhão para a organização da
exposição. “Somos uma terra
de tradições e não as podemos
deixar morrer”, concluiu.
No folheto de divulgação da
mostra, Sérgio Perilhão expli-
ca que a origem do campino
remontará aos séculos XVII
ou XVIII. “Com o desbravar
das terras, o seu arroteamento,
crescem as actividades agríco-
las e dá-se, paralelamente, o
crescimento da actividade
pecuária. Gera-se, então, a
necessidade de manter sob
vigilância os animais de forma
a garantir o seu pastoreio para
que o seu estado físico
pudesse estar em condições de
servir nas diversas áreas de
trabalho da agricultura reser-
vadas aos animais”, escreve o
autarca, dirigente associativo e
estudioso da etnografia
samorense.
Certo é que, no século XIX,
vão surgindo as primeiras
casas agrícolas de que a do
príncipe D. Miguel é um
exemplo, já com a sua
ganadaria brava e, na sua
fileira de criados, tinha um
“Maioral Real”, incumbido de
gerir a actividade pecuária e
de coordenar os maiorais.
A Companhia das Lezírias
chegou a ter, no século XIX,
dezenas de guardadores de
gado e de empostas e Palha
Balnco também possuía um
grande grupo de maiorais e de
guardadores de gado. “Com
funções muito próprias no seio
de cada Casa Agrícola con-
solidou-se uma classe de tra-
balhadores, artesãos, ca-
valeiros e lidadores exímios
nas artes do campo a quem
chamamos campinos”, conclui
Sérgio Perilhão.
Samora Correia presta
homenagem ao campino
Mais de 100 mil pessoas nas festas de SamoraCorreiaAs festas anuais de Samora Correia juntaram mais de 100 mil pessoas, ao longo de 5 dias marcados por muitasactividades ligadas ao campo e aos toiros, pela gastronomia ribatejana e pela animação musical. As tradicionaislargadas de toiros no Largo 25 de Abril são um dos pontos altos da festa, que voltaram a atrair muitos milhares.Os bombeiros de Samora Correia assistiram 11 feridos, quatro deles em estado grave, nas 5 entradas e largadasde toiros da festa. A passagem de toiros pela artéria principal da cidade não suscitou problemas (ver caixa).Destaque também para as corridas de toiros e para a noite da sardinha assada, em que foram distribuídos eoferecidos 3 mil quilos de pão, 3 mil litros de vinho e 25 mil sardinhas.Na abertura das Festas em Honra de Nossa Senhora da Oliveira e de nossa Senhora de Guadalupe, DoraCoutinho, presidente da Associação Recreativa e Cultural Amigos de Samora (entidade organizado-ra), sublinhou que “tempos difíceis tornam mais necessária a colaboração de todos”. A dirigente daARCAS sustentou que as festas vão continuar, mas alertou que, nesta fase mais complicada davida do País, é cada vez mais necessário o apoio de todos.Hélio Justino, presidente da Junta de Samora, destacou a presença dabanda da Sociedade Filarmónica União Madalenense (Açores)e de uma representação de autarcas doMunicípio da Madalena. “É umahonra tê-los a participar na nossafesta”, salientou. O autarcasamorense realçou, também, aforma como a população local“vive as suas tradições e a iden-tidade da nossa terra”. AntónioJosé Ganhão, presidente da edil-idade de Benavente, transmitiuuma “palavra de reconhecimen-to” pelo trabalho realizadopela equipa da ARCAS.“Uma festa com a dimensãoque esta tem e com o sig-nificado que tem faz-se commuito trabalho e persistên-cia”, sustentou.
21
14 de Setembro de 2011
EDITAL Nº 472/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA
FRANCA DE XIRA:
FAZ SABER que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 19/04/2011,
proferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de
Novembro, e para o disposto na alínea h) do nº 2 do artigo 68º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alte-
rada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção muni-
cipal sita no na Rua Diamantino Sousa Barros, Lote 75, 2º Dto, Urbanização de Arcena, em Arcena,
freguesia de Alverca do Ribatejo, determinar a cessação da licença de utilização do referido fogo, atribuí-
do a Romão Domingos Alves e respectivo agregado familiar, segundo o regime da renda apoiada e pro-
ceder ao eventual despejo administrativo.
Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:
• O morador apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, o morador apresenta 17
rendas em dívida compreendidas entre Março de 2010 e Agosto de 2011, no valor de 292,43 Euros, as
quais depois de acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mesmas, no
valor de 146,30 Euros, perfazem uma dívida de 438,73 Euros.
• O morador celebrou acordo de pagamento de rendas em dívida, em 11/04/2006, para pagamento em 60
prestações mensais de 38,27 Euros cada uma, da quantia global de 2.296,08 Euros, referente a 24 ren-
das em dívida compreendidas entre Novembro de 2002 e Outubro de 2004, estando actualmente em dívi-
da com 18 prestações do referido acordo, no valor global de 688,74 Euros.
O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do nº 1, do artigo 3º, da Lei
nº 21/2009, de 20 de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e no nº 14, do
artigo 9º, todos do Regulamento de Habitação Municipal.
Mais fica o morador e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do
artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação
Municipal, caso a decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida
fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efe-
ctuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem
na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados
pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual
serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.
Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º, do Código do Procedimento
Administrativo, no prazo máximo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão.
Findo este prazo, sem que haja pronúncia ou no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-
se-á definitiva.
O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no
Departamento de Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sito na
Rua Alves Redol, nº 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h às 12:30h e das 14h às 17:30h.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de cos-
tume e publicados nos jornais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 30 de Agosto de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
EDITAL Nº 471/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA
FRANCA DE XIRA:
Faz saber que por despacho da Srª Vereadora, Maria da Conceição dos Santos, datado de 19/04/11, pro-
ferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de
Novembro, e para o disposto na alínea h) do nº 2, do artigo 68º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alte-
rada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção munic-
ipal sita no Bairro Novo da Figueira, nº 3, 2615-681 Sobralinho, determinar a cessação da licença de uti-
lização do referido fogo, atribuído a Maria Fernanda Ferreira de Carvalho e respectivo agregado familiar,
segundo o regime da renda apoiada e proceder ao eventual despejo administrativo.
Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:
• A moradora não tem residência permanente no fogo acima identificado há mais de 6 meses, pelo menos
desde Janeiro de 2010, encontrando-se a residir em casa de um filho, no Algarve.
• Apesar da moradora alegar que está a residir na casa do seu filho, no Algarve, porque não pode tratar
sozinha do seu marido, que se encontra doente, a ausência só poderia perdurar por 6 meses, caso se
tratasse de falta de residência da titular ou 2 meses, caso se tratasse de todo o agregado.
O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea f), do nº 1 e do nº 3, do artigo
3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, no artigo 8º, e nos nºs 9, 10 e 11, do artigo 9º, do Regulamento de
Habitação Municipal.
Mais fica a moradora e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto no n.º 6 e 7, do
artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação
Municipal, caso a decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida
fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efe-
ctuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem
na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados
pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual
serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.
Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º, do Código do Procedimento
Administrativo, no prazo máximo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão.
Findo este prazo, sem que haja pronúncia ou no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-
se-á definitiva.
O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no
Departamento de Habitação Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sita na
Rua Alves Redol, nº 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h às 12:30h e das 14h às 17:30h.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de cos-
tume e publicados nos jornais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 30 de Agosto de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
Miguel António Rodrigues
Manuel Jorge de Oliveira e Ana
Rita não vão actuar na inaugu-
ração da nova Praça de Toiros
de Azambuja. A praça que terá
o nome do Dr. Ortigão Costa,
conhecido benemérito e
ganadero do concelho azambu-
jense, abrirá no próximo dia
25, mas os dois mais conheci-
dos cavaleiros azambujenses
ficam de fora do cartaz porque
não chegaram a acordo com a
concessionária da praça.
Em causa esteve o montante
pedido por Manuel Jorge de
Oliveira e Ana Rita. Segundo
apurámos junto de Manuel
Jorge de Oliveira na passada
quarta-feira ainda não havia
qualquer decisão final quanto
às actuações destes cavaleiros,
mas posteriormente a empresa
“Aplaudir” divulgou um cartel
onde não constam os nomes
destes cavaleiros.
Manuel Jorge de Oliveira
assumiu que as negociações
não estavam a correr como
esperado e revelou que o mon-
tante em causa rondava os
cinco mil euros, sendo essa
verba dividida por ambos. Mas
o cavaleiro tece duras criticas à
empresa e diz que nunca foi
intenção da firma incluir os
cavaleiros da terra, dizendo
mesmo que durante as corridas
agenciadas pela empresa na
Feira de Maio é raro actuarem
cavaleiros de Azambuja.
Por outro lado, o Voz
Ribatejana sabe que era
intenção da autarquia e da
Poisada do Campino incluir
cavaleiros da terra nesta corri-
da inaugural. Com as negoci-
ações falhadas, Azambuja
passa assim a ser representada
pelo cavaleiro Paulo
d’Azambuja e pelos Forcados
locais, já que Paulo Jorge
Ferreira, actualmente nos
Estados Unidos, não tem cal-
endário para estar na inaugu-
ração da praça da sua terra.
Contactado pelo nosso Jornal,
o responsável da empresa
“Aplaudir” salientou que o
cavaleiro Manuel Jorge de
Oliveira foi contactado várias
vezes mas que não chegaram a
acordo. Quanto às acusações de
Manuel Jorge sobre a não
inclusão nas corridas de toiros
da terra, o responsável da
“Aplaudir” prefere não comen-
tar.
Assim, no dia 25, vão actuar na
inauguração da Praça de Toiros
Dr. Ortigão Costa os cavaleiros
João Moura Caetano, Manuel
Ribeiro Telles Bastos, Duarte
Pinto, Tiago Carreiras, Tomás
Pinto e Paulo D´Azambuja. A
corrida, com toiros da
ganadaria Ortigão Costa, tem
início marcado para as 16h30 e
é abrilhantada pela Banda do
Centro Cultural Azambujense.
O nosso amigo
Domingos Barroca
partiu, no dia 12 de
Agosto, vítima de
doença prolongada.
Conheci o
Domingos quando
ainda éramos cri-
anças. Para além de
amigos, os nossos
pais foram sócios
em explorações
agrícolas. Mas foi
nos toiros que pegá-
mos juntos que
cresceu e se man-
teve uma amizade
que durou para
sempre.
Uma outra paixão
que alimentámos e
que o Domingos
dominava foi a das
motos. Tive o priv-
ilégio de ter como
cabo Nuno Salvação
Barreto, mas não
menor foi o privilé-
gio de pegar com o
Domingos Barroca.
Ele amava o toiro
como o cavaleiro
ama o seu cavalo. É
difícil descrever a
alegria que o
Domingos tinha em
pegar toiros, era o
seu mundo. Só
assim se com-
preende que ele
fizesse com tanta
facilidade todas as
posições conven-
cionadas para o
“forcado” (pegar de
caras, de cernelha,
rabejar e ajudar).
É verdade que a
arte e os artistas
não se medem, mas,
de facto, até hoje,
não conheci
ninguém que
estivesse tão à von-
tade com os toiros
como ele. Talvez
tenha sido por isso
que, no ano de 1976,
no Campo Pequeno,
num toiro de
Assunção Coimbra,
se deixou surpreen-
der num derrote
terrível que o
deixou em estado de
coma durante um
mês e que o limitou
para o resto da
vida.
Para quem vestiu a
jaqueta das rama-
gens foi uma honra
ter privado com o
Domingos.
Hipólito Cabaço
Azambuja inaugura
praça de toiros no dia 25Domingos Barroca vivia
o mundo dos toiros
Paula Teresa expõe no Kottada
A pintora vila-franquense Paula Teresa tem patente uma exposição, atéfinal de Setembro, no restaurante Kottada de Galopin, que funciona nocomplexo da Academia de Dressage, no concelho de Arruda dos Vinhos.Dedicada ao Tejo e às regatas, a mostra apresenta trabalhos de óleosobre tela e pode ser vista, de terça a domingo, das 11h00 às 18h30.
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Já no dia 15, Vítor Mendes foi também figura de destaque na
corrida organizada na Praça das Caldas da Rainha, onde foi
igualmente homenageado a título póstumo o toureiro Manuel
dos Santos, cujo nome foi atribuído à praça desta cidade do
Oeste.
A tarde de chuva miudinha não ajudou ao espectáculo e Vítor
Mendes sofreu mesmo uma voltareta no seu primeiro toiro.
Recuperou rapidamente, levou a bom termo a sua lide e acabou
por triunfar no segundo toiro, com uma excelente actuação.
Participaram também os cavaleiros António Ribeiro Telles e
Manuel Telles Bastos e pegaram os forcados de Caldas da
Rainha e de Santarém.
O matador de toiros Vítor
Mendes, natural de Marinhais e
“filho adoptivo” de Vila Franca
de Xira, foi homenageado, no dia
26, na Praça de Toiros do Campo
Pequeno, pelos seus 30 anos de
alternativa. Rui Bento Vasques
entregou uma placa de home-
nagem ao toureiro, no decorrer
de uma corrida mista que assi-
nalou também os 105 anos do
Sporting Clube de Portugal.
Vítor Mendes começou por
enfrentar um toiro difícil da
ganadaria de Falé Filipe. No
segundo a lide resultou bastante
melhor. Na corrida participaram
também o matador espanhol
António Ferrera e os cavaleiros
Rui Fernandes e Marcos
Bastinhas. Os toiros foram pega-
dos pelo Grupo de Forcados
Amadores do Aposento da
Moita.
Campo Pequeno
homenageia
Vítor Mendes
Mais 3 corridas na Moita
A Feira Taurina da Moita do Ribatejo decorre até sexta-
feira, com mais 3 corridas nocturnas. Hoje realiza-se uma
corrida apeada luso-franco-espanhola, com os matadores
Luís Miguel Procuna, Juan Bautista e Fandino, que
toureiam seis toiros da Ganadaria de Conde Cabral.
Já amanhã, quinta-feira, a partir das 22h00, a praça da
Moita recebe uma corrida à portuguesa, com os cavaleiros
João Salgueiro, Pablo Hermoso de Mendonça e José Lupi.
Os toiros são da Ganadaria Passanha e serão pegados pelos
forcados amadores do Aposento da Moita.
Na sexta-feira realiza-se a tradicional Corrida do
Fogareiro, com os cavaleiros Joaquim Bastinhas, António
Telles, Rui Salvador, Vítor Ribeiro, Gilberto Filipe, Filipe
Gonçalves e Manuel Telles Bastos. Pegam os amadores de
Santarém e de Alcochete.
Reportagem fotográfica
de Ana Serra com
Francisco Serra
Mendes em foco nas Caldas da Rainha
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Franca de Xira, a todos e em espe-
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até ao fim dos seus últimos dias.
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muito obrigado
ACIDENTE NO DIA 13 DE AGOSTO
TESTEMUNHASSolicita-se a eventuais testemunhas do acidente ocorrido no sába-
do, 13 de Agosto, cerca das 15 horas, na passagem por baixo da
auto-estrada A1, junto ao hospital de Vila Franca de Xira (estrada
de Arruda), que contactem o telemóvel 964 855 255.
EDITAL Nº 414/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA
FAZ SABER que, por despacho de 2011/07/14, proferido pelo Vice-
Presidente, Sr. Alberto Mesquita, ao abrigo do despacho nº 2/2011, de
10 de Janeiro, que remete para o despacho nº 32/2009, de 4 de
Novembro, de delegação de competências, ambos da signatária:
1. Ficam notificados os proprietários da habitação degradada e aban-
donada junto ao nº 5, porta 2, na Rua dos Lavadouros, Arcena, fregue-
sia de Alverca do Ribatejo, para no prazo de 30 dias procederem à real-
ização das obras necessárias de conservação no imóvel, incluindo o
tapamento dos vãos.
2. Procede-se à notificação por Edital nos termos da alínea d) do n.º 1,
do artigo 70º do CPA – Código do Procedimento Administrativo, por não
se conseguirem identificar os actuais proprietários.
Para constar se publica o presente edital e outros de igual teor vão ser
afixados nos locais do costume, na morada a que o mesmo alude e pub-
licado nos jornais locais.
E eu, Fernando Paulo Serra Barreiros, Chefe da Divisão de Assuntos
Jurídicos, em substituição da Directora do Departamento de
Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 27 de Julho de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
23
14 de Setembro de 2011
EDITAL Nº 470/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA
FRANCA DE XIRA:
FAZ SABER que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 19/04/2011,
proferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de
Novembro, e para o disposto na alínea h) do nº 2 do artigo 68º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alte-
rada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro,
ficam os interessados notificados de que:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção munic-
ipal sita no Bairro Municipal da Quinta da Piedade, Lote 1, 3º Dtº, em Póvoa de Santa Iria, determinar a
cessação da licença de utilização do referido fogo, atribuído a Eugénio Furtado Veiga, e demais agrega-
do familiar, ou residentes, segundo o regime da renda apoiada e proceder ao eventual despejo adminis-
trativo dos ocupantes.
Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:
• O morador e respectivo agregado familiar não têm residência permanente no fogo acima identificado
há mais de 2 meses, pelo menos desde Novembro 2010, não estando a ausência justificada.
• O morador apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, actualmente, o morador
apresenta 5 rendas em dívida, no valor de 275,35 Euros, compreendidas no período entre Outubro de
2009 e Agosto de 2011, as quais depois de acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de
pagamento das mesmas, no valor de 137,70 Euros, perfazem uma dívida de 413,05 Euros.
• Ao morador já foram dadas diversas oportunidades para celebração de acordos de pagamento da dívi-
da sem que as tenha aproveitado.
O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto nas alíneas d) e f), do nº 1, do artigo 3º,
da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, no artigo 8º, nos nºs 7, 9, 10, 11 e 14, do artigo 9º, no nº 6, do artigo 12º,
e no nº 2, do artigo 13º, todos do Regulamento de Habitação Municipal.
Mais fica o morador e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do
artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação
Municipal, caso a decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida
fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efec-
tuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem
na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados
pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual
serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.
Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº. 101º, do Código do Procedimento
Administrativo, no prazo máximo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão.
Findo este prazo, sem que haja pronúncia ou no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-
se-á definitiva.
O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no
Departamento de Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sito na
Rua Alves Redol, n.º 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h às 12:30h e das 14h às 17:30h.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de cos-
tume e publicados nos jornais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 30 de Agosto de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
EDITAL Nº 468/2011
MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA
FRANCA DE XIRA
FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 25/03/2011, pro-
ferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de Novembro, e
para o disposto na alínea h), do nº 2, do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-
A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção municipal sita
no Bairro Municipal da Quinta da Piedade, Lote 3, 3º frente, em Póvoa de Santa Iria, determinar a cessação da
licença de utilização do referido fogo, atribuído a Vítor Moreno Moreira, e demais agregado familiar, ou resi-
dentes, segundo o regime da renda apoiada e proceder ao eventual despejo administrativo dos ocupantes.
Tal decisão fundamenta-se nos seguintes factos:
- O morador apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, actualmente, o morador apre-
senta 3 rendas em dívida, no valor de 74,27 €, compreendidas no período entre Outubro de 2008 e Agosto de
2011, as quais depois de acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mesmas,
no valor de 35,45 €, perfazem uma dívida de 109,72 €.
- Ao morador já foram dadas diversas oportunidades para proceder ao pagamento da quantia em dívida, a últi-
ma das quais em 25/01/2008, através de um acordo para pagamento em 60 prestações mensais de 58,93 €
cada uma, da quantia global de 3.535,66 €, correspondentes a rendas em dívida compreendidas no período
entre Janeiro de 2004 e Julho de 2007, estando actualmente em dívida com 24 prestações do referido acordo,
no valor de 1.414,32 €.
O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do nº 1, do artigo 3º, da Lei
21/2009, de 20 de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº 6, do artigo 12º, no nº º 2, do artigo 13º, e no nº 14, do arti-
go 9º, todos do Regulamento de Habitação Municipal.
Mais fica o morador e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do artigo
3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação Municipal, caso a
decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida fracção, sendo que se
não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efectuado o despejo com recurso
à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem na fracção, os quais serão depositados
em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados pelos proprietários, dentro do prazo de um ano
a contar da presente notificação, data a partir da qual serão declarados perdidos a favor do Município, nos ter-
mos do artigo 1323º do Código Civil.
Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º, do Código do Procedimento Administrativo, no
prazo máximo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão. Findo este prazo, sem que
haja pronúncia ou no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-se-á definitiva.
O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no
Departamento de Habitação Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sita na Rua
Alves Redol, nº 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h às 12:30h e das 14h às 17:30h.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume e
publicados nos jornais locais.
E eu,Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 26 de Agosto de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
As tradicionais Festas em
Honra de São Miguel Arcanjo
realizam-se, de 16 a 18 de
Setembro, na localidade de
Cardosas, concelho de Arruda
dos Vinhos. São três dias de
muita animação e actividades
religiosas, numa festa que, este
ano, fica marcada por alguma
contenção nos gastos, mas
também por um programa
especialmente preenchido,
sobretudo com agrupamentos
dos concelhos de Arruda e Vila
Franca.
Desta vez não haverá fogo-de-
artifício, numa medida para a
redução de custos, mas, em
contrapartida, destacam-se
novidades como o Passeio de
BTT (ver caixa) e as actuações
de grupos de cavaquinhos e de
danças orientais. João
Meirinhas, presidente da
Comissão de Festas de
Cardosas, admite alguma con-
tenção nas festas e apela à po-
pulação da freguesia e da
região envolvente para que se
envolva mais e adira a uma
comissão que tem actualmente
sete elementos, mas que pode-
ria ter mais ambição e dis-
tribuir mais o esforço se con-
seguisse envolver o dobro.
“O figurino das festas é o
mesmo, mas reduzimos no
fogo-de-artifício e nos custos
dos espectáculos. Procurámos
poupar no fogo-de-artifício e
no artista das variedades que
são algumas dos principais
gastos do orçamento da festa”,
vincou João Meirinhas, frisan-
do que o espectáculo da noite
de sábado (23h00) vai ser com
Flávio, um jovem de 22 anos
natural da Póvoa de Santa Iria
(actuou também nas festas da
sua terra) que já tem feito
primeiras partes de concertos
de Tony Carreira.
As principais alterações dão-
se, assim, na tarde de sábado
em que, este ano, o habitual
folclore é substituído pelas
actuações, a partir das 15h00,
do Grupo de Cavaquinhos da
Associação de Reformados,
Pensionistas e Idosos de
Alverca (ARPIA) e do Grupo
de Danças Orientais do Clube
Arrudense. “Temos espec-
táculos praticamente de hora
a hora. Ao longo do dia está
sempre a acontecer alguma
coisa. Temos que ter algumas
parcerias e procuramos gru-
pos ligados à região”,
prossegue o responsável da
Comissão de Festas de
Cardosas, lembrando que a
sexta-feira de festa é o Dia da
Junta de Freguesia, que oferece
sardinha assada e pão durante a
largada de toiros marcada para
as 22h30, e que o Clube de
Cardosas organiza o Passeio de
BTT. Ao longo dos três dias de
festejos estarão, também, em
Cardosas vários agrupamentos
do Clube Arrudense e a Banda
da Misericórdia de Arruda.
“Temos que agradecer muito o
apoio das pessoas e das empre-
sas. Mas somos muito poucos
elementos na comissão, as pes-
soas incentivam, mas preferem
divertir-se e estar com a família
em casa a envolverem-se na
comissão. Se fossemos 10 ou
12 poderíamos pensar noutras
coisas. Jogos tradicionais, por
exemplo, vai ser impossível
fazer, porque somos poucos.
Devia ser mais rotativo. Há
pessoas que estão no bar da
comissão do meio-dia até às 4
da madrugada. Se tivéssemos
outro grupo de trabalho rendia-
se um ao outro. E na quer-
messe também são sempre os
mesmos”, sublinha.
Cardosas preparatrês dias de festa rija
Destaquesdo programaSexta-feira, 16 de Setembro20h00 – Abertura do bar dacomissão e da quermesse21h00 – Actuação do grupode hip-hop Unnamed Crew22h30 – Largada de toiros eNoite da Sardinha Assada
Sábado, 17 de Setembro9h15 – Partida do Passeiode BTT15h00 – Actuações dos gru-pos de Cavaquinhos daARPIA e de DançasOrientais do CRDA17h00 – Largada de vacas21h00 – Baile com o conjun-to Via Láctea23h00 – Espectáculo comFlávio
Domingo, 18 de Setembro9h30 – partida do 8º.Passeio de Vespas16h00 – Missa Solene17h00 – Procissão em Honrade São Miguel Arcanjoacompanhada pela Banda daMisericórdia de Arruda21h00 – Baile com Raul eEu + Empregados22h00 – Desfile da marchado CRDA
Alenquer debate futuro
“Todos por Alenquer” é o título do debate que se rea-liza, sábado à tarde (15h00), no auditório Damião deGóis desta vila. A iniciativa pretende chamar a atençãopara “o ‘marasmo’ económico-social em que se encon-tra” Alenquer e envolver comerciantes, autarcas, asso-ciações, cidadãos e cidadãs que sentem esta terra.
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O novo Pavilhão Multiusos
de Vila Franca de Xira vai ser
inaugurado já no próximo dia
1 de Outubro, durante a aber-
tura da Feira Anual. Um
investimento de cerca de 2, 2
milhões de euros, com apoios
comunitários no âmbito do
programa Polis, que veio
transformar completamente o
“velhinho” Pavilhão do
Cevadeiro.
Este novo equipamento aposta
muito na luminosidade e nas
paredes envidraçadas e vai ter
condições para os mais variados
eventos culturais, lúdicos e
desportivos. Integra um segundo
piso com áreas técnicas e de arru-
mo e gabinetes administrativos,
incluindo um conjunto de oito
salas e uma cafetaria panorâmica.
O piso térreo integra, para
além do grande espaço aberto
do pavilhão, instalações san-
itárias e balneários. A inaugu-
ração do Pavilhão Multiusos
de Vila Franca far-se-á tam-
bém com a abertura de mais
um Salão de Artesanato. As
obras ficam prontas durante
esta semana, seguindo-se a
montagem das estruturas da
mostra de artesanato.
Vila Franca de Xira ganha
novo pavilhão multiusos
Caso de feto
encontrado em
congelador
choca Alhandra
O caso do feto, aparentando cerca de 7 meses
de gestação, descoberto, no passado dia 5,
num congelador de um apartamento do bairro
da Chabital, em Alhandra, causou perplexi-
dade na vila e as autoridades estão, ainda, a
tentar averiguar se o bebé nasceu com vida.
Se se confirmar esta hipótese, a mãe, com
cerca de 20 anos, poderá ser acusada da práti-
ca de infanticídio, crime punível com pena de
prisão até 5 anos. Tudo depende das con-
clusões do Instituto de Medicina Legal.
Certo é que o caso terá sido denunciado pela
sogra da jovem e o marido, distribuidor de
gás, mostrava-se chocado quando viu os
Bombeiros de Alhandra com um saco con-
tendo o feto. A mãe garante que o bebé nasceu
já sem vida e disse às autoridades que decidiu
congelá-lo porque vivia uma fase de
depressão, depois de ter ficado desempregada.
Se se tratou de um nado morto, a mulher
poderá ser acusada apenas do crime de ocul-
tação de cadáver, com uma moldura penal
bastante mais baixa, que pode ir até 2 anos de
prisão.
A investigação está a ser conduzida pela
Polícia Judiciária, que levou o feto para exa-
mes periciais no IML e, para já, decidiu não
deter a mãe.
Vamos ajudar o
Rodrigo
Tendo por principal objectivo angariar fundos
a favor do pequeno Rodrigo, de apenas 18
meses, a direcção do Centro Cultural e
Recreativo “Os Camponeses” de Canados
(Alenquer) promove, no próximo dia 8 de
Outubro (21h00), um grande espectáculo
composto por folclore, música e variedades.
O Rodrigo nasceu, após um parto complicado,
com Encefalopatia Hipóxico Esquémica e
para se deslocar necessita de uma cadeira
específica, assim como de tratamentos de
fisioterapia e de acupunctura. Só a cadeira
custa mais de 2000 euros, valor que os seus
pais não podem pagar. Por isso, um grupo de
amigos está a procurar ajudar esta família.
Pode obter mais informações no Facebook em
“Vamos ajudar o Rodrigo” e os interessados
em colaborar podem igualmente contactar
“Os Camponeses de Canados” (263 719 718)
ou Fernando Aguiar (91 242 75 66).
Francisco Cipriano
Feira taurina promete em Vila Franca
Uma competição inédita entre
toiros Palha e Miura na corrida
nocturna de dia 4 e uma
Homenagem Nacional ao
matador de toiros Vítor
Mendes pelos seus 30 anos de
alternativa são alguns dos pon-
tos altos da Feira Taurina de
Vila Franca de Xira, marcada
também pela celebração dos
110 anos da Praça de Toiros
Palha Blanco.
O programa, recheado de even-
tos, decorre de 30 de Setembro
a 4 de Outubro e inclui, logo na
sexta-feira dia 30, uma corrida
nocturna que assinala os 110
anos da Palha Blanco. Será a
XIV Tourada Real, com a pre-
sença de D. Duarte duque de
Bragança e da sua família. Os
cavaleiros Rui Salvador, Luís
Rouxinol, Vítor Ribeiro, Filipe
Gonçalves, Manuel Telles e
Marcelo Mendes lidam toiros
de Manuel Assunção Coimbra,
com pegas a cargo dos forca-
dos amadores de Vila Franca
de Xira e de Montemor-o-
Novo.
A intitulada “Feira de
Aniversário – 110 Anos de
Emoção” prossegue no dia 2,
domingo (17h00) com a XXIII
Corrida CAP, que incluirá uma
Homenagem Nacional ao
maestro Vítor Mendes. A corri-
da reunirá, para além de Vítor
Mendes, o matador espanhol
David Mora e o jovem por-
tuguês António João Ferreira.
Lida-se um curro da ganadaria
Falé Filipe.
Já para a noite de dia 4 está
marcado um desafio inédito,
numa corrida com três toiros
da Ganadaria Palha e outros
três da Ganadaria Miura, que
irão disputar um prémio de
melhor ganadaria num
Concurso de Ganadarias
Ibérico. Em praça estarão os
cavaleiros António Telles, João
Salgueiro e Pedro Salvador,
com pegas asseguradas pelos
Forcados Amadores de Vila
Franca.
Investimento ronda os
2, 2 milhões de euros
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