23
Em frente aos correios de Alverca tel: 21 958 45 37 Web: www.audiovital.pt :: número 20 :: ano 1 :: 14 de Setembro de 2011 :: quinzenário regional :: director Jorge Talixa :: preço 0,50 cêntimos :: Voz Ribatejana pags.: 15 e 24 CHURRASCO AO DOMICÍLIO 919 249 996 / 219 693 046 Levamos a churrasqueira, o carvão, a carne bem temperada, acompanhada de um delicioso pão de alho. E, claro, o nosso serviço! A FESTA É SUA O TRABALHO É NOSSO ! casamentos : aniversários : baptizados : convívios : eventos : festas Governo “trava” obras na escola de Vialonga Feto congelado choca Alhandra Novo Cevadeiro abre no dia 1 Alverca aposta 5 milhões na formação A festejar 72 anos de existência, o Futebol Clube de Alverca aposta forte na construção do Centro de Formação e Estágio que lhe vai dar outras condições para formar jovens desportistas. Em entrevista ao Voz Ribatejana, o presidente Fernando Orge sublinha que o clube tem que reduzir custos mensais e que é impensável pagar 1 milhão de euros exigi- dos pela Câmara e pelo Inag por obras ligadas à regularização do Crós- Cós. pags.: 12 e 13 Entrevista - Fernando Orge, presidente do F.C. de Alverca Vítor Mendes soma homenagens nos 30 anos de alternativa Especial Vila da Castanheira Nesta edição [email protected] Inscrições abertas Rua Cidade de Dévnia, 21 - r/c Dtº - Tlm: 965 521 024 (Rua em frente ao Pingo Doce) ALVERCA Guerra do gás penaliza 26 mil consumidores pag.: 24 pag.: 24 pag.: 7 pag.: 3

Voz Ribatejana edição 14 set 2011

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Em frente aos correios de Alverca

tel: 21 958 45 37 Web: www.audiovital.pt

:: número 20 :: ano 1 :: 14 de Setembro de 2011 :: quinzenário regional :: director Jorge Talixa :: preço 0,50 cêntimos ::

Voz Ribatejana

pags.: 15 e 24

CHURRASCO AO DOMICÍLIO

919 249 996 / 219 693 046

Levamos a churrasqueira, o carvão, a carne bem

temperada, acompanhada de um delicioso pão

de alho. E, claro, o nosso serviço!

A F E S T A É S U A O T R A B A L H O É N O S S O !casamentos : aniversários

: baptizados : convívios :

eventos : festas

Governo “trava”

obras na escola

de Vialonga

Feto congelado

choca Alhandra

Novo

Cevadeiro

abre

no dia 1

Alverca

aposta

5 milhões

na formação A festejar 72 anos de existência, o Futebol Clube de Alverca aposta forte

na construção do Centro de Formação e Estágio que lhe vai dar outras

condições para formar jovens desportistas. Em entrevista ao Voz

Ribatejana, o presidente Fernando Orge sublinha que o clube tem que

reduzir custos mensais e que é impensável pagar 1 milhão de euros exigi-

dos pela Câmara e pelo Inag por obras ligadas à regularização do Crós-

Cós.

pags.: 12 e 13

Entrevista - Fernando Orge, presidente do F.C. de Alverca Vítor

Mendes

soma

homenagens nos 30

anos de alternativa

Esp

ecial

Vila

da

Casta

nheira

Nesta

ediçã

o

[email protected]

Inscrições

abertas

Rua Cidade de Dévnia, 21 - r/c Dtº - Tlm: 965 521 024

(Rua em frente ao Pingo Doce) ALVERCA

Guerra do gás

penaliza 26 mil

consumidores

pag.: 24

pag.: 24

pag.: 7

pag.: 3

ABERTURA

02

voz ribatejana #20

Os cerca de 26 mil alunos

que frequentam as escolas do

concelho de Vila Franca de

Xira regressam esta semana

às aulas. Um novo ano lectivo

marcado pelo fecho das

primárias das Cachoeiras e

das Quintas, mas também

pelas dívidas do Ministério

da Educação à Câmara, por

algum atraso nas obras de

ampliação de escolas para o

secundário e sobretudo pela

recente decisão do Governo

de suspender todos os novos

projectos da Parque Escola

que veio afectar especial-

mente a EB 2.3 de Vialonga.

Nestas duas páginas

traçamos algumas das prin-

cipais perspectivas para esta

reabertura da actividade

escolar, abordamos também

o problema do atraso da

obra de reabilitação do muro

da Escola de À-dos-Loucos e

falamos da inauguração do

Centro Escolar de

Azambuja.

As obras de reabilitação do muro de suporte da

Escola do 1º. Ciclo de À-dos-Loucos deverão

iniciar-se até final deste mês, segundo compro-

misso da Câmara de Vila Franca de Xira.

Previstas há quase dois anos, desde que em

Fevereiro de 2009 o muro revelou sinais de frag-

ilização numa época de muita chuva, as obras

aguardaram uma comparticipação da adminis-

tração central, que foi assegurada por um proto-

colo assinado exactamente nesta escola no final

do ano passado.

Só que os trabalhos, que tudo apontava para que

fossem executados nas férias escolares de Verão,

ainda não arrancaram. Rui Rei, vereador da

Câmara de Vila Franca com o pelouro das obras,

explicou, ao Voz Ribatejana, que o processo

demorou um pouco mais porque foi preciso

avaliar os projectos da própria escola e adaptar a

intervenção prevista para o muro. “É um proced-

imento que está, efectivamente, atrasado, que

deveria ter sido concluído durante o Verão, mas

não foi possível porque tivemos que verificar ao

detalhe o projecto da escola e as questões da

drenagem do muro e do terreno”, acrescentou.

Depois de tudo isto compatibilizado com o pro-

jecto de reabilitação do muro, a Câmara entende

que estão reunidas condições para avançar e Rui

Rei garante que “a obra é compatível com o fun-

cionamento da escola”. O autarca do PSD

assegura que está tudo previsto e que a inter-

venção será feita enquadrada com a presença

dos alunos. “Não vamos criar problemas à

escola, se fossemos não faríamos a intervenção

agora”, vincou.

O assunto foi também abordado na última

reunião camarária com a CDU a questionar quan-

do é que se fará a obra. Rui Rei acrescentou que

já está adjudicada, mas o vice-presidente Alberto

Mesquita interrogou-se se uma intervenção com

este volume não deveria ser feita só no final do

ano lectivo. Rui Rei referiu que o projecto é re-

lativamente simples, incidirá apenas no muro e

existe o compromisso de utilizar as verbas até

final do ano. “Antes de iniciar a construção fize-

mos sondagens e detectámos algo mais naquele

solo que precisamos de compatibilizar com o

projecto e só depois disso avançaremos com a

obra do muro. Temos que compatibilizar o estu-

do geotécnico com o nosso projecto do muro,

após o que diremos quando começa e quando ter-

mina e o modo de execução da obra do muro”,

rematou.

26 mil regressam às aulas

EDITAL Nº 460/2011

MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA

FRANCA DE XIRA

FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 21/03/2011,

proferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de

Novembro, e para o disposto na alínea h), do nº 2, do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro,

alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:

- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção munic-

ipal sita na Praça Bento Gonçalves, Torre 11, 6º B, no Olival de Fora, em Vialonga, determinar a cessação

da licença de utilização do referido fogo, atribuído a Albertina Georgina Monteiro Silva e respectivo agre-

gado familiar, segundo o regime da renda apoiada, e proceder ao eventual despejo administrativo.

Tal decisão fundamenta-se nos seguintes factos:

- A moradora não tem residência permanente no fogo acima identificado há mais de 6 meses, pelo menos

desde Novembro de 2005, encontrando-se a residir em Londres.

O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea f), do nº 1 e do nº 3, do arti-

go 3, e da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, no artigo 8º, e nos nºs 9, 10 e 11, do artigo 9º, do Regulamento

de Habitação Municipal.

Mais fica a moradora e demais interessados notificados de que, nos termos do disposto nos nºs 6 e 7,

do artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação

Municipal, caso a decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida

fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efec-

tuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem

na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados

pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual

serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.

Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º, do Código do Procedimento

Administrativo, no prazo máximo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão.

Findo este prazo, sem que haja pronúncia, ou no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-

se-á definitiva.

O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no

Departamento de Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sito na

Rua Alves Redol, n.º 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de cos-

tume e publicado nos jornais locais.

E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Vila Franca de Xira, 23 de Agosto de 2011

A Presidente da Câmara Municipal,

- Maria da Luz Rosinha -

EDITAL Nº 461/2011

MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA

FRANCA DE XIRA

FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de

14/04/2011, proferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009,

de 4 de Novembro, e para o disposto na alínea h), do nº 2, do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de

Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6

de Fevereiro:

- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção muni-

cipal sita na Praça Bento Gonçalves, Torre 12, 5º A, no Olival de Fora, em Vialonga, determinar a ces-

sação da licença de utilização do referido fogo, por parte de Joaquim Ramos de Pina, e demais resi-

dentes, o qual foi atribuído segundo o regime da renda apoiada.

Tal decisão fundamenta-se nos seguintes factos:

- O morador apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, o morador está em mora

com o pagamento de 9 rendas, compreendidas entre Maio de 2009 e Junho de 2011, no valor de 1 763,42

€, as quais depois de acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mes-

mas, no valor de 881,71 €, perfazem uma dívida no valor de 2 645,13 €.

- Ao morador já foram dadas diversas oportunidades para celebração de acordos de pagamento de ren-

das sem que se tenha obtido sucesso.

O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do nº 1 e do nº 5, do artigo

3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº 6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e

no nº 14, do artigo 9º, todos do Regulamento de Habitação Municipal.

Mais fica o morador e demais interessados notificados de que, nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do

artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação

Municipal, caso a decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida

fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efe-

ctuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem

na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados

pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual

serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.

O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no

Departamento de Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sito na

Rua Alves Redol, n.º 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de cos-

tume e publicado nos jornais locais.

E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Vila Franca de Xira, 23 de Agosto de 2011

A Presidente da Câmara Municipal,

- Maria da Luz Rosinha -

Polémica em À-dos-Loucos

Obra do muro vai coincidir com as aulas

03

14 de Setembro de 2011

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Esclarecimento

Com pedido de publicação, recebemos da Santa Casa da

Misericórdia de Vila Franca de Xira, acerca da notícia

“Insolvência fecha restaurante emblemático de Vila

Franca” publicada na anterior edição do Voz Ribatejana,

uma nota onde se esclarece que onde se lê “havia uma

cláusula no contrato que prevê uma indemnização da

Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira….”

deve ler-se “que prevê uma indemnização a favor da

Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira…”.

Nota da Direcção: O sentido e o significado da expressãousada no artigo é exactamente o mesmo da correcção querecebemos, mas para que não subsistam quaisquer dúvidaspublicamos este esclarecimento.

O Governo decidiu, na semana

passada, promover uma audi-

toria à empresa pública Parque

Escolar e suspender todos os

seus projectos que não estejam

ainda numa fase de execução.

A Escola EB 2.3 de Vialonga é

uma das mais afectadas pela

decisão, uma vez que necessita

urgentemente de aumentar a

sua capacidade e de melhorar

as condições lectivas para

responder a uma população

escolar que aumentou cerca de

20% nos últimos anos. O esta-

belecimento, com 22 anos de

existência, revela já sérios

problemas estruturais, tem

salas com infiltrações de água

e uma grande sobrecarga que

obriga ao desdobramento de

horários das 45 turmas.

Armandina Soares, directora

do Agrupamento de Escolas de

Vialonga e presidente do con-

selho executivo da EB 2.3 de

Vialonga, acredita que se trata

apenas de uma suspensão e

não de um cancelamento das

obras e já transmitiu as suas

preocupações ao ministro da

Educação e à presidente da

Câmara de Vila Franca de

Xira. Tendo em conta o alarga-

mento da escolaridade obri-

gatória ao secundário, o pro-

jecto contempla também uma

ampliação que duplica o

número de salas de aula, per-

mitindo responder ao

secundário e dar me-lhores

condições aos restantes ciclos,

com uma turma por sala e não

duas como actualmente. Se as

obras não avançarem, o prob-

lema será “muito grave” para o

esta-belecimento de ensino

vialonguense.

As consequências imediatas

colocam-se a vários níveis e

Armandina Soares recorda que

a Parque Escolar colocou 4

monoblocos na escola “na pre-

sunção de que as obras iriam

arrancar. Esses monoblocos

abrigam 8 turmas dos CEF

(cursos profissionais) e, se as

obras ficarem suspensas por

um longo período, a Parque

Escolar retira daqui os

monoblocos e ficaríamos sem

espaços para estas 8 turmas”.

Depois, a EB 2.3 abriu, em

1989, já com um regime

excepcional de desdobramento

de horários e, nos últimos

anos, o número de alunos não

tem parado de crescer, atingin-

do os 1200. “Estamos com

muitas turmas acima do máxi-

mo de 28 alunos. Continuam a

chegar novos alunos e não

temos espaços para os acolher.

Temos a escola a funcionar

numa situação muito grave”,

sublinha Armandina Soares,

lembrando que, no Inverno

passado, foi necessário retirar

os alunos de 5 salas onde “a

chuva era copiosa” e colocá-

los a ter aulas no refeitório e na

sala de convívio. Os especial-

istas suspeitaram da acumu-

lação de água entre as placas e

o telhado, foram feitos uns

furos de escoamento, a situ-

ação melhorou, mas a respon-

sável escolar teme que o prob-

lema se repita ou até se agrave

no próximo Inverno.

Alguns dos problemas estrutu-

rais da escola não têm sido

objecto de reparações de fundo

no pressuposto de que este

grande projecto de remode-

lação/ampliação iria avançar.

A própria rede eléctrica tem

pro-blemas e a escola optou

por não entrar já no plano tec-

nológico (rede de Internet e de

computadores própria), porque

seria preferível enquadrá-lo no

projecto de remodelação.

“Toda a qualidade do ensino

fica afectada, os horários são

desfavoráveis aos alunos, há

muitos anos que se coloca esta

necessidade de obras, é

extremamente complicado

gerir isto tudo com tanta

escassez de espaços”, refere,

lembrando que a escola tem

pouco mais de 20 salas para 45

turmas e que o projecto educa-

tivo aprovado pelo Ministério

da Educação contempla tam-

bém o curso de música

equiparado a conservatório.

Quando soube destas dúvidas

relativamente aos novos pro-

jectos da Parque Escolar,

Armandina Soares escreveu ao

ministro Nuno Crato.

“Acredito que após a auditoria

as obras prossigam. Não tenho

nenhuma informação de que

tenham sido canceladas.

Serem suspensas não é o

mesmo que postas de lado”,

conclui.

O problema foi também colo-

cado na última sessão

camarária pela vereadora Ana

Lídia Cardoso (CDU), que

quis saber se o executivo tem

alguma informação sobre as

obras previstas para a escola

de Vialonga. Maria da Luz

Rosinha admitiu que a escola

vialonguense deverá estar

entre os projectos suspensos e

adiantou que enviou uma

exposição ao ministro dando

conta das dificuldades com

que o estabelecimento se irá

debater se não se realizarem as

obras. “Tenho poucas expecta-

tivas em relação à con-

tinuidade do projecto”, confe-

ssou a presidente da Câmara.

Suspensão de obras ameaça Vialonga

Já começaram as aulas no novo Centro

Escolar Boavida Canada de Azambuja. A

inauguração oficial decorreu na passada

sexta-feira sob o olhar atento de alunos,

docentes e auxiliares que vão ficar adstri-

tos àquela escola. Sem a presença do pres-

idente da câmara, Joaquim Ramos, ausente

por motivos pessoais, coube à vereadora

com o pelouro da educação, Ana Maria

Ferreira, e ao presidente do agrupamento

das escolas de Azambuja, as boas vindas

ao novo edifício.

A obra, que demorou perto de ano e meio

a construir, é composta por Escola Básica

do 1º Ciclo e Jardim-de-Infância., com

uma capacidade total para 400 alunos. Este

centro escolar homenageia o antigo presi-

dente de câmara Boavida Canada, que

exerceu funções nos anos 40, tem 12 salas

para 1ºciclo, 4 salas para Jardim-de-

Infância e salas polivalentes para activi-

dades de tempos livres e prolongamentos

de horários. Além de um corpo central,

comum a todo o estabelecimento, os dois

níveis de ensino referidos funcionarão em

blocos distintos, o jardim-de-infância num

piso térreo e o 1º ciclo em rés-do-chão e 1º

andar.

O centro escolar possui igualmente os

mais recentes

e q u i p a m e n t o s

educativos e é dota-

do de um centro de

recursos com bi-

blioteca, ludoteca e

sala multimédia,

cozinha, refeitório e campo de jogos exte-

rior. A obra que custou 2, 350 milhões de

euros e está agora ao serviço da população

abrangendo alunos de Azambuja e das

escolas que entretanto ence-rraram como

foram os casos das escolas de Casais de

Britos e Casais de Baixo, Casais da Lagoa

e Aveiras de Baixo.

M.A.R.

Azambuja abre centro escolar para 400 alunos

Benavente garante contas em

dia com a Ribatejana

O presidente da Câmara de Benavente afiançou que a autar-

quia tem as contas em dia com a transportadora Ribatejana e

que não haverá qualquer problema no transporte de alunos do

concelho. A vereadora socialista Ana Casquinha mostrou-se

preocupada com notícias que davam conta de dívidas de 10

milhões de euros à Rodoviária do Tejo e quis saber se pode-

riam estar em riscos os passes dos alunos do concelho.

António José Ganhão, presidente da edilidade, explicou que

o município de Benavente é servido pela Ribatejana, à qual a

Câmara de Benavente devia apenas uma factura que pre-

tendia pagar antes do início do ano lectivo, “exactamente

para que não haja quaisquer falhas entre a Câmara e a trans-

portadora, naquilo que são os seus compromissos, respeitan-

do os direitos das famílias que têm alunos na escolaridade

obrigatória ou na comparticipação do transporte dos alunos

que frequentam estabelecimentos de ensino na área do

município ou fora dele até ao 12º ano”.

A maioria dos participantes no inquérito lançado pelo blog

do Voz Ribatejana concorda que a escola obrigatória seja

alargada até ao 12º. ano. Vinte e nove participantes

(64%) acha que esta é uma boa medida. Já 16 votantes

têm uma opinião exactamente oposta e não concorda

com este alargamento da ensino obrigatório.

30%

não

64% sim

6% NS/NR

04

voz ribatejana #20

Ficha técnica: Voz Ribatejana Quinzenário regional Sede da Redacção e Administração – Centro Comercial da Mina, Loja 3 Apartado 10040, 2600-126 Vila Franca de Xira Telefone geral – 263 281 329Correio Electrónico – [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Proprietário e editor – Jorge Humberto PerdigotoTalixa - Director – Jorge Talixa (carteira prof. 2126) Redacção – Miguel António Rodrigues (carteira prof. 3351), Carla Ferreira (carteira prof. 2127), Paula Gadelha (carteira prof. 9865) e Vasco Antão (carteirade colaborador 895) Paginação - António Dias Colaboradores: Adriano Pires, Hipólito Cabeça, Paulo Beja Concessionário de Publicidade – PFM – Radiodifusão Lda. Área Administrativa e Comercial –Júlio Pereira (93 88 50 664) e Afonso Braz (936645773)Registo de Imprensa na ERC: 125978 Depósito Legal nº: 320246/10 Impressão CIC – Centro de Impressão Coraze Tiragem – 5000 exemplares

O Melhor e o Pior da Quinzena

Editorial

Sempre os

mesmos a

pagar!?

A polémica sobra as taxas apli-

cadas pela Câmara de Vila Franca

de Xira repercutidas pela

Lisboagás nas facturas dos seus 26

mil clientes locais é mais um

exemplo de uma onda de penaliza-

ção dos consumidores e de falta de

regras e de medidas de regulação

que impeçam as operadoras e a

própria administração pública de

penalizar sempre os mesmos.

Se não vejamos: a Lisboagás é

uma empresa do universo da Galp

Energia. A Galp e as restantes dis-

tribuidoras de combustíveis são

exactamente aquelas que praticam

dos preços mais elevados da

Europa. Com as mais variadas jus-

tificações, algumas nada convin-

centes e até contraditórias, estas

empresas não hesitam em aumen-

tar as tabelas da gasolina e do

gasóleo ao primeiro sinal de subi-

da do petróleo e demoram, depois,

semanas a reagir a evoluções con-

trárias dos mercados interna-

cionais. Com isso ganham milhões

e pagam sempre os mesmos.

Mas o próprio Estado dá maus

exemplos, ao passar a taxa de IVA

que incide sobre a energia eléctri-

ca e sobre o gás de 6 para 23%.

Dirão os nossos leitores: pagam

todos. Pois é, mas pesa mais certa-

mente nas famílias mais carenci-

adas.

É que, ao mesmo tempo, Estado e

autarquias cortam nos apoios aos

transportes escolares e aos trans-

portes de doentes e cortam nas

isenções concedidas nos serviços

de saúde, para já não falarmos nos

aumentos dos preços dos trans-

portes públicos. O argumento é

que é para equilibrar as contas das

empresas do sector, vamos since-

ramente esperar que sim e que,

dentro de poucos anos, não surjam

novas notícias de “afundamento”

financeiro de algumas delas.

Mas em tudo isto é o Estado que

define as regras. Cabe-lhe, certa-

mente, tentar criar condições para

a sobrevivência e expansão destes

sectores. Mas não lhe caberá tam-

bém moralizar certas práticas e

actuar em defesa da maioria que

são os cidadãos que representa?

Porque para alimentar os lucros

desmesurados de algumas destas

distribuidoras de energia e com-

bustíveis sacrifica-se tudo o resto,

asfixiam-se as empresas e aperta-

se cada vez mais o “cerco” às

famílias.

Jorge Talixa

Inquérito

A decisão do Governo de suspendertodos os projectos da ParqueEscolar que ainda não estavam emobra veio atingir muito em particu-lar a Escola EB 2.3 de Vialongapara onde se desenhava um grandeinvestimento de remodelação eampliação. Sem muitas perspectivasde ver a obra avançar nos próximostempos, a escola debate-se comenormes problemas de falta deespaço e de condições para respon-der às necessidades dos alunos.

A conclusão das obras do novo Pavilhão Multiusos doCevadeiro pode dar uma outra dinâmica àquela zona e atoda a cidade de Vila Franca de Xira. Assim a Câmara saibaencontrar as melhores formas de aproveitar o excelenteespaço agora criado que, para além dos eventos tradicionais,tem condições para as mais diversas actividades, desde amúsica ao desporto.

Clemente Afonso, 61

anos, reformado da

EDP

Residi na Castanheira durante 20

anos. Neste momento não. Acho

que tem evoluído, mas podia

evoluir mais, quanto a mim devia

ter evoluído mais. Uma das fal-

has que eu sinto é o posto médi-

co, que levou anos a fazer e ficou

lá em cima, fora da povoação.

Um indivíduo que se quer ter

uma consulta tem que ir lá para

cima às 5 da manhã, o que é inad-

missível. A falta de médicos não

é só aqui, mas acho que o posto

médico podia estar mais bem

localizado. Uma pessoa que vá às

5 da manhã para tentar marcar

uma consulta vai de noite pelo meio do monte acima, devia estar mais bem

localizado.

Para o comércio, a minha mulher tem aqui a loja, eu ajudo, mas está fraquin-

ho, porque as pessoas vão comprar fora da vila, aos grandes centros comerci-

ais e devido à crise. As pessoas preferem ir às grandes superfícies. As que

moram na urbanização de São João não vêm aqui ao centro da vila. O esta-

cionamento ainda se vai arranjando. Acho que há alguma falta de espaços

verdes. E notam-se também muitos sinais de desemprego, principalmente

desde que fechou a Metal. Notam-se dezenas de pessoas, na casa dos 50 anos,

sem emprego.

Apesar de tudo não é mau viver na Castanheira. Na minha óptica podia estar

melhor, mas penso que quem cá está e quem está à frente das instituições tenta

fazer o melhor que sabe e o melhor que pode.

António Duarte, 38 anos,

comerciante

Não resido, mas trabalho na Castanheira há

cerca de 14 anos. Acho que a vila tem tido

uma certa evolução, tem crescido, é pena

algumas empresas terem fechado,

porque eram importantes para a vila.

Julgo que a Castanheira tem crescido

e tem melhorado, a nível empresarial

é que o fecho de algumas empresas

prejudicou a vila.

Nota-se muito desemprego e muita

gente nova desocupada, que precisaria de

ter alguma actividade e não andar aí de

costas direitas. É muito mau quando vemos

malta nova sem ocupação. Isso vê-se com

muita frequência e, de certa maneira, provoca

alguma insegurança. Criou-se uma grande

expectativa em relação à plataforma logística,

mas, até ao momento, o retorno é nulo. Talvez

a crise tenha condicionado a obra, mas acho que não há retorno dessa situação,

vê-se que a plataforma está parada e não sei o que virá aí.

Há dificuldades para o comércio local, tem que se ter muita paciência, tem que

ser muito familiar, porque as pessoas, não tendo emprego, não tendo condições,

o comércio local também fica mais fragilizado Por isso temos mais um ambiente

familiar e um atendimento personalizado e a Castanheira não deixa de ser uma

terra interessante e de boa gente. Acho que a Junta de Freguesia até tem, de certa

maneira, trabalhado bem dentro das possibilidades deles, talvez da parte da

Câmara pudesse haver um apoio maior ao comércio local. A lacuna maior que

sinto e que toda agente sente é o desemprego dos jovens, em que isto devia levar

uma volta.

TODOS COM VOZ

Desemprego preocupa na

Castanheira do Ribatejo

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14 de Setembro de 2011

“Ecologia e Ambiente” são os

temas fortes das comemorações

do 26º. aniversário da elevação

a vila da Castanheira do

Ribatejo. De 23 a 25 de

Setembro, o movimento asso-

ciativo e as diferentes entidades

locais mobilizam-se para um

conjunto de actividades cen-

tradas nesta temática. Ao

mesmo tempo, no largo da

Igreja, estarão mais de duas

dezenas de expositores destas

mesmas organizações locais,

com mostra das suas activi-

dades e gastronomia.

António Ventura Reis, presi-

dente da Junta da Castanheira,

explicou, ao Voz Ribatejana,

que o tema deste ano foi esco-

lhido porque o executivo

autárquico local entende que se

deve chamar cada vez mais a

atenção das pessoas para a

importância dos valores ambi-

entais e para os cuidados que é

preciso ter para manter um bom

ambiente. “As escolas e as

autarquias já estão a fazer um

trabalho de sensibilização nesse

sentido que pensamos que deve

ser aprofundado”, defende o

autarca castanheirense, frisando

que muitos passos têm sido

dados, mas que muitos outros

há ainda que dar.

O eleito da CDU lembra, por

exemplo, que a Junta de

Freguesia desenvolveu uma

parceria com uma empresa

especializada para a recolha dos

óleos alimentares utilizados em

estabelecimentos locais. E

recorda a forma como a fregue-

sia aderiu ao projecto Limpar

Portugal. A proliferação de

despejos ilegais de entulhos e

de outros detritos é um dos

grandes flagelos na freguesia da

Castanheira e em toda a região.

“Só no Monte Lóios tirámos

duas carradas de vidros que lá

foram despejar. De pneus e de

outros resíduos tirámos não sei

quantas mais e tivemos que

fechar acessos”, explica, lamen-

tando a atitude de alguns trans-

portadores que fazem estes

despejos.

António Ventura Reis sublinha,

todavia, que o concelho de Vila

Franca de Xira já deveria dispor

de um ou mais espaços próprios

para a deposição destes entul-

hos e materiais de pequenas

obras. “O problema é que se

discute o assunto há muito

tempo com a Câmara e não se

passa disto. Nem há um simples

contentor para entulhos.

Deveria haver uma resposta

para as pessoas e não há. Da

Câmara não tem havido ne-

nhum desenvolvimento. Não é

fácil, mas não fazer nada tam-

bém não é solução e as pessoas

não têm onde deixar estas

coisas”, lamenta.

Outra preocupação da autarquia

local tem sido reforçar o

número de ilhas ecológicas. Já

existem perto de uma dúzia, a

Câmara de Vila Franca vai

entregar mais duas e Ventura

Reis admite que, se fosse pos-

sível, até gostaria de ter mais

algumas ilhas ecológicas na

freguesia, que dependem da

existência de espaços adequa-

dos e da cedência de equipa-

mentos da Câmara. “Já não se

vê tanta coisa no chão, as ilhas

ecológicas são uma melhoria

muito positiva”, defende.

No que diz respeito às come-

morações do 26º. aniversário da

vila, Ventura Reis explica que,

embora o tempo seja curto,

porque as aulas arrancam esta

semana, a Junta vai tentar tra-

balhar o mais possível com as

escolas e envolvê-las o mais

possível nas iniciativas, a exem-

plo dos anos anteriores. No

Adro da Igreja estarão represen-

tadas todas as associações e

instituições locais, as escolas, a

GNR, a autarquia local.

“Durante o dia temos activi-

dades das próprias colectivi-

dades e movimento associativo.

É esse trabalho que queremos

mostrar à própria freguesia e

não só. É um momento em que

entendemos que devemos dar

essa oportunidade ao movimen-

to associativo de mostrar o tra-

balho que tem feito e de vender

o que conseguir vender. As pe-

ssoas têm aderido e temos tido

sempre muita gente nestas

comemorações”, conclui

António Ventura Reis.

26º. aniversário da vila

sob o signo do ambiente

Destaquesdo programa

23 de Setembrosexta-feira

19h00 - Sessão solene eabertura das tasquinhas

21h00 – Desfile de modaorganizado pela APATI

24 de Setembrosábado

10h00 – Manhã desporti-va

17h00 – lançamento do“Livro Negro do Ódio”

de Amílcar das Neves21h30 – Noite de dança

com as Sevilhanas dojuventude

25 de Setembrodomingo

10h30 – Missa de home-nagem aos habitantes

falecidos15h00 – Tardes coral e

musical20h00 – Música tradi-cional portuguesa, fol-

clore e sevilhanas

Castanheira do Riabtejo

As comemorações do 26º. aniversário da vila da

Castanheira vão também servir para recolher

mais tampinhas de plástico, no âmbito de uma

campanha que visa ajudar a comprar uma cadeira

de rodas para o pequeno João. Ventura Reis diz

quer a Junta já recolheu bastantes, mas espera

reunir muitas mais, porque o João está a crescer e

a cadeira que tem já é muito pequena.

“Damos oportu-nidade aomovimentoassociativo demostrar o trabalhoque tem feito”

António Ventura Reis

07

14 de Setembro de 2011

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Jorge Talixa

A Câmara de Vila Franca de

Xira garante que vai entrar com

uma acção em tribunal contra a

Lisboagás porque entende que

esta distribuidora está a fazer

repercutir “indevidamente” nas

facturas apresentadas aos cerca

de 26 mil clientes locais uma

taxa que a autarquia nunca apli-

cou nem nunca deliberou

aplicar. A empresa tem uma

leitura diferente, diz que o con-

trato de concessão lhe permite

fazer repercutir nos consumi-

dores eventuais taxas cobradas

pelos municípios. Mas a Câmara

acha que não é assim, porque a

Lisboagás estará a referir-se à

chamada Taxa Municipal de

Direitos de Passagem (TMDP)

que Vila Franca nunca aplicou e

sublinha que a Taxa de

Ocupação do Subsolo (TOS)

que cobra à empresa já existe

desde 1993 e nunca motivou

acréscimos nas facturas.

Entretanto, desde 2002 que as

duas partes se digladiam em tri-

bunal a propósito da TOS. As

diversas instâncias judiciais

acabaram por dar razão à

Câmara na cobrança desta taxa e

a Lisboagás pagou, em

Fevereiro passado, uma primeira

parcela de 1, 5 milhões de euros

respeitante a 2009 e 2010.

Agora, desde Julho, as facturas

da empresa incluem um valor

(varia de acordo com o montante

da factura) explicitamente indi-

cado como destinado a cobrir a

nova taxa municipal. Os

vereadores da CDU, que aler-

taram sempre para esta possível

consequência da aplicação da

TOS, sustentam que o executivo

composto pelo PS e pela coli-

gação Novo Rumo (PSD/CDS-

PP/PPM/MPT) deveria ter

esperado por uma alteração le-

gislativa que evitasse mais este

encargo para os munícipes.

“Quem tem que pagar o espaço

público para usar com fins co-

merciais é a Lisboagás”, diz a

CDU, que questiona, agora, se

os munícipes poderão deslocar-

se à Câmara exigindo desta o

valor da referida taxa. “A

obsessão pela criação de receita

fez com que o PS e o PSD

esquecessem a população e

ignorassem propositadamente

que era a população que iria

pagar mais uma taxa”, criticam

os eleitos da CDU.

Na última sessão camarária, a

vereadora Ana Lídia Cardoso

lembrou os alertas da CDU e

quis saber a posição do executi-

vo de maioria PS sobre a actu-

ação da Lisboagás. Maria da

Luz Rosinha reafirmou que a

taxa a que a empresa se reporta

não é a que a Câmara aprovou

no ano passado e que se refere a

uma situação já prevista desde

1993 na Tabela de Taxas munic-

ipal.

Já Rui Rei, vereador social-

democrata que tem defendido

que as operadoras têm que com-

pensar o município pela

degradação dos pavimentos e

pela utilização e condiciona-

mento do subsolo e dos espaços

públicos, observou que a atitude

agora tomada pela Lisboagás “é

ilegal e inconstitucional”,

porque o Município de Vila

Franca está apenas a cobrar uma

taxa (TOS) que já consta da sua

Tabela de Taxas desde 1993 e

nunca aplicou a mais recente

TMDP. “As autarquias não

podem prescindir de uma receita

que lhes compete. Vamos actuar

judicialmente e nas instâncias

em que tivermos que o fazer”,

sustenta.

Ana Lídia Cardoso acrescentou

que uma deliberação de 2008 do

Conselho de Ministros veio per-

mitir à Lisboagás repercutir nos

consumidores também os va-

lores da TOS e quis saber se o

PSD e o CDS-PP, agora no

Governo, estarão na disposição

de revogar essa resolução do

Conselho de Ministros.

“A Câmara vai agir em con-

formidade com aquilo que con-

tinua a entender ser o correcto.

Essa taxa não se deve repercutir

nos consumidores. Convém que

não se confundam as taxas

porque são coisas diferentes”,

vincou a presidente da Câmara,

Maria da Luz Rosinha, que

explicou, depois, ao Voz

Ribatejana que, para além da

acção em tribunal, a Câmara vai

tentar reunir com a ERSE

(Entidade Reguladora do Sector

Energético) e expor a situação

aos diferentes grupos parla-

mentares, defendendo uma alte-

ração legislativa que impeça as

operadoras de fazerem repercu-

tir “indevidamente” este tipo de

taxas. “Já reunimos com a

Lisboagás, mas não está muito

disponível para atender às

razões do Município”, diz a

autarca, frisando que procedi-

mentos semelhantes deverão ser

seguidos pelos restantes 12

municípios da Região de Lisboa

que integram a associação

Amagás.

Mas a Lisboagás tem uma leitu-

ra completamente diferente e

afiança, em resposta ao Voz

Ribatejana, que a ERSE já

aprovou as condições de reper-

cussão da TOS nos consumi-

dores de Vila Franca, de acordo,

segundo a empresa, com os con-

tratos de concessão da dis-

tribuição de gás natural.

O conflito entre a Câmara de Vila Franca de Xira e a Lisboagás conheceu um novo capítulo em pleno Verão, com a empresa a

repercutir nas facturas que cobra aos 26 mil clientes do concelho a taxa que o Município lhe está a cobrar. A autarquia diz que

a atitude da Lisboagás é ilegal e inconstitucional. A empresa garante que está a cumprir as regras.

Concessão defende LisboagásO Contrato de Concessão da Distribuição de Gás Naturalna Região de Lisboa foi renovado em Abril de 2008 e,garante a Lisboagás, consagra explicitamente esta possi-bilidade de “repasse” (repercussão) nos consumidores dastaxas de ocupação de subsolo aplicadas pelas autarquias.“A Galp Energia limita-se a cumprir as regras”, sublinhaa empresa, frisando que actua apenas como “cobradorapor conta das autarquias que aplicam a TOS, dado que asverbas cobradas aos consumidores são integralmentetransferidas para as mesmas autarquias”.

Câmara de Vila Franca

processa Lisboagás

A Estrada de São Marcos,

inaugurada em 2009 na

Calhandriz, ficou quase

completamente destruída na

sequência das fortes chu-

vadas ocorridas no início do

ano seguinte. O elevado

custo de uma eventual recu-

peração/reconstrução levou

a que o processo nunca

avançasse e só mais recente-

mente foi feita uma limpeza

dos restos da via.

Entretanto desenvolveram-

se vários estudos para tentar

perceber o que é que correu

mal e o relatório do

Laboratório Nacional de

Engenharia Civil (LNEC)

veio esclarecer algumas situ-

ações e suscitar também

novas dúvidas. No entender

dos vereadores da CDU

terão ficado claras as respon-

sabilidades da empresa que

fez o estudo geotécnico. O

vice-presidente da Câmara

não tem a mesma interpre-

tação e acha que podem ter

sido mais falhas do proje-

ctista ao nível da rede de

drenagem.

“Pela leitura que fizemos do

relatório do LNEC, a

Câmara terá que avançar

com uma acção para imputar

responsabilidades à empresa

Geotest. Conclui-se que

houve grosseiras falhas na

análise geotécnica. Devem

ser imediatamente

imputadas responsabilidades

a quem de direito”, defende

o vereador Nuno Libório,

eleito da CDU.

Já Alberto Mesquita, vice-

presidente da edilidade,

observou que na leitura que

fez do relatório do LNEC, a

Geotest “identificou as

questões morfológicas do

terreno, que não foram ver-

tidas para o projecto. Não

estou a fazer a defesa de

ninguém, mas o que li é que

o projectista não acatou

recomendações que foram

feitas”, sublinhou o edil,

frisando que o relatório diz

que deveriam ter sido

tomadas outras cautelas e,

eventualmente, escolhido

outro local para fazer aquela

estrada.

Nuno Libório e Alberto

Mesquita mantiveram as

suas interpretações desen-

contradas e a presidente

Maria da Luz Rosinha deci-

diu pedir uma análise técnica

do relatório aos serviços

antes de serem tomadas

decisões.

J.T.

Procuram-se

responsáveis pela

derrocada

da estrada

Maria da Luz Rosinha – “Vamos agir judicial-mente contra a Lisboagás porque está a reper-cutir indevidamente nos consumidores umataxa que o Município não está a cobrar”

Ana Lídia Cardoso - “A obsessão pela criação dereceita fez com que o PS e o PSD esquecessem apopulação e ignorassem propositadamente que eraa população que iria pagar mais uma taxa”

Lisboagás – “A Lisboagás limita-se a cumprir asregras em vigor e actua apenas como cobradorapor conta das autarquias que aplicam a Taxa,dado que as verbas cobradas aos consumidoressão integralmente transferidas para as mesmasautarquias”

Rui Rei – “Do nosso ponto devista, a atitude da Lisboagás é ile-gal e inconstitucional”

PRÓXIMA EDIÇÃO DO

VOZ RIBATEJANA

A 28 DE SETEMBRO NÃO PERCA!

08

SOCIEDADE

voz ribatejana #20

Jorge Talixa

A Misericórdia de Arruda dos

Vinhos tem a única unidade de

cuidados continuados (UCC) a

funcionar nesta região, com

capacidade para 30 camas.

Tendo em conta a notória

carência de mais camas e a

necessidade de responder a

novas exigências legais, a insti-

tuição arrudense elaborou um

projecto de ampliação da UCC

para 70 camas, mas o processo

tem-se arrastado desde o final

de 2010, porque a Unidade de

Missão dos Cuidados

Continuados (UMCC) não

garante o financiamento, ape-

sar de se tratar de uma iniciati-

va contemplada no acordo de

compensações pela mudança

da localização do aeroporto.

Carlos Lourenço, provedor da

Santa Casa da Misericórdia de

Arruda dos Vinhos (SCMAV),

garante, em declarações ao Voz

Ribatejana, que a instituição

não abdica dos 750 mil euros

de comparticipação e até está

disposta a recorrer aos tribunais

para os exigir. É que, embora a

UMCC, diga que as verbas

estão esgotadas, o responsável

da Misericórdia recorda que

vários projectos aprovados nas

duas primeiras fases do progra-

ma não chegaram a con-

cretizar-se e que no acordo de

compensações do Oeste

aprovado pelo governo ces-

sante está claramente definido

o apoio a esta ampliação da

UCC de Arruda.

“Embora seja uma ninharia no

investimento que temos que

fazer, que são mais de 5 mi-

lhões de euros, mesmo para

estes 750 mil euros, incluídos

nas compensações da Ota,

dizem que não há dinheiro. Nós

recusamos liminarmente essa

situação e vamos exigir essa

verba”, sublinha Carlos

Lourenço, frisando que a

SCMAV já tinha projecto,

lançou o concurso ainda em

2010 e adjudicou a obra, mas o

Orçamento de Estado de 2011,

veio alterar em muito as

condições previstas, porque

deixou de prever a devolução

das verbas de IVA às institu-

ições que realizam obras.

A Misericórdia arrudense tem

vindo a fazer algumas melho-

rias no projecto e a aguardar

compromissos mais firmes da

administração central. A ideia

será ampliar a UCC para as tra-

seiras do seu hospital e criar

outras áreas de apoio. A legis-

lação que regula estas unidades

foi alterada, colocando novas

exigências e a SCMAV viu

neste projecto de ampliação

também uma oportunidade

para corresponder às novas

normas.

“Estamos a equacionar se

avançamos sem garantias dos

750 mil euros ou não. Há

eleições para a Misericórdia

em Novembro, vou ponderar

toda esta situação. Se calhar até

poderia não estar disponível

para continuar, mas se calhar

nas dificuldades não posso

abandonar. Vamos ver”, refere

Carlos Lourenço, frisando que

quer apenas que os compromis-

sos assumidos pelo Estado cen-

tral sejam cumpridos e que

esperou durante mais de seis

meses uma carta da

Administração Regional de

Saúde que esclareça as

questões do financiamento e do

reembolso do IVA. “Têm que

se definir”, sustenta.

A Santa Casa da Misericórdia de Arruda dos Vinhos quer investir mais de 5 milhões de euros na ampliação da sua unidade

de cuidados continuados, mas espera há meses por respostas de organismos do Ministério da Saúde sobre as disponibili-

dades da administração central para comparticipar a obra.

Falta de financiamento atrasa

ampliação da UCC de Arruda

Miguel António Rodrigues

O Tribunal de Contas (TC)

recusou o visto à Câmara de

Azambuja para um emprésti-

mo de 908 mil euros. O di-

nheiro iria servir para paga-

mentos a fornecedores da

autarquia, mas agora, sem o

visto, o processo pode

demorar mais. Joaquim

Ramos, presidente da edili-

dade de Azambuja, explicou,

numa resposta à coligação

Pelo Futuro da Nossa Terra

que, segundo o TC, a con-

tracção deste empréstimo iria

alterar a capacidade de endi-

vidamento do município, isto

porque o Governo mudou as

regras e as datas

O autarca esclarece que na

fundamentação do TC o argu-

mento para recusar o visto

está relacionado com uma

alteração da legislação,

sendo que sobre esse assunto

já existe uma posição formal

por parte da Associação

Nacional de Municípios

(ANMP). De acordo com o

presidente da câmara, esta

alteração faz com que “que a

capacidade de endividamento

dos municípios, ao invés de

ser contabilizada a 31 de

Dezembro, altura em que

teríamos 4 milhões de euros

de capacidade de endivida-

mento, passou a ser contabi-

lizada em Setembro, altura

em que já não tínhamos essa

capacidade”

Para o edil esta foi uma

diminuição da capacidade de

endividamento do município

“perfeitamente artificial,

porque o Orçamento Geral do

Estado determinou que pa-

ssavam a contar para a

capacidade de endividamento

apenas as receitas recebidas

até 30 de Setembro”.

Em declarações ao Voz

Ribatejana, Joaquim Ramos

salienta que a autarquia tem,

ainda assim, “vindo a pagar a

fornecedores mesmo sem ter-

mos podido ainda recorrer a

essa verba”, mas reconhece

que esses pagamentos não

estão a ser feitos “com a

celeridade e abrangência que

gostaríamos, situação que é,

aliás, comum à generalidade

dos municípios portugueses

“, diz.

Por outro lado, o autarca re-

fere que a Câmara está a

elaborar um processo de

saneamento financeiro que

lhe permitirá “pagar a todos

os fornecedores as respecti-

vas dívidas” e lembra que

“aquilo contra o que a ANMP

protestou é que quase todos

os municípios estão a elabo-

rar processos destes – ou de

reequilíbrio financeiro nas

situações mais graves – que

são aprovados pela tutela e,

depois, os bancos não têm

liquidez para emprestar”.

Ora e à semelhança de outros

municípios, também

Azambuja já argumentou

contra a decisão do TC. Mas

“não houve, penso, ainda

resposta”, salienta o presi-

dente da câmara, que explica

que “a capacidade de endivi-

damento líquido dos municí-

pios é, de acordo com a Lei

das Finanças Locais, contabi-

lizada em função das receitas

anuais e, nesse contexto, nós

teríamos no fim de 2010

cerca de 4 milhões de euros

de capacidade. Mas o

Governo – anterior – decidiu

que em 2010 apenas seriam

contabilizadas as receitas até

1 de Setembro – o que deixou

a generalidade das câmaras

que ainda tinham essa

capacidade (como a nossa),

sem ela. Foi com isto que a

ANMP protestou também.

Além do mais, argumentá-

mos que o pedido feito não

aumenta o endividamento

líquido, apenas o transfere de

fornecedores para a banca”,

explicou o edil.

Em reunião de Câmara,

António Jorge Lopes,

vereador da coligação Pelo

Futuro da Nossa Terra, con-

testou as palavras do presi-

dente e lamentou ser infor-

mado deste tipo de assuntos

só à posteriori.

Recusa de visto atrasa pagamentos

O chamado Esteiro do Vassalo, entre o bairro avieiro de Vila

Franca e a estrada de acesso ao jardim municipal, está normal-

mente alagado e as águas pluviais que ali se acumulam não

são drenadas como acontecia noutros tempos. Como conse-

quência gera-se ali uma situação de alguma insalubridade,

sobretudo no Verão, em que proliferam insectos, mais cheiros

e até pequenos roedores. Para além dos habitantes do bairro

avieiro, também moradores do centro da cidade e inclusiva-

mente da Rua Joaquim Pedro Monteiro sentiram, este ano,

muitos mais problemas de invasão de insectos, que atribuem a

esta situação do esteiro.

O Voz Ribatejana tentou obter alguns esclarecimentos junto

da Câmara de Vila Franca de Xira, mas até ao fecho desta

edição não teve resposta sobre as medidas que a autarquia

poderá tomar para tentar minimizar o problema.

Insalubridade do

Esteiro do Vassalo

preocupa

Azambuja

pub

AALLUUGGAA--SSEE EESSPPAAÇÇOO PPAARRAARREESSTTAAUURRAAÇÇÃÃOO

14 de Setembro de 2011

Jorge Talixa

Os vereadores da CDU na

Câmara de Vila Franca de Xira

criticam a alegada “derra-

pagem” nos custos dos acessos

ao novo Hospital que está a ser

construído a norte desta cidade

ribatejana e que deverão ser

repartidos entre os 5 municí-

pios servidos pela unidade.

Dizem os autarcas comunistas

que a despesa já está estimada

em perto de 4, 7 milhões de

euros, depois do primeiro con-

curso para a obra ter sido anu-

lado, porque as propostas eram

todas muito superiores ao

preço-base. A maioria PS que

governa a Câmara de Vila

Franca acusa a CDU de fazer

demagogia com o assunto e

sublinha que o que importa é

garantir a abertura, no primeiro

semestre de 2013, das novas

instalações do Reynaldo dos

Santos.

A autarquia aprovou, no final

de Agosto, o lançamento de um

novo concurso para esta li-

gação da Estrada Nacional 1 ao

novo hospital, que está a ser

construído por um agrupamen-

to liderado pela Somague e

será, depois, gerido pelo con-

sórcio Escala Vila Franca, lid-

erado pelo Grupo Mello. A

Câmara de Vila Franca já

cedeu o terreno (avaliado em 2

milhões de euros) e assumiu,

juntamente com os vizinhos

municípios de Alenquer,

Arruda, Azambuja e

Benavente, os custos dos ace-

ssos. Só que a negociação dos

terrenos não foi fácil e obrigou

a expropriações da ordem dos

700 mil euros. Para a obra pro-

priamente dita foi estimado um

preço-base de 2, 7 milhões de

euros, mas a proposta mais

baixa rondava os 3, 35 milhões

e o executivo propôs, agora,

um novo concurso com um

preço-base de 3, 4 milhões.

Nuno Libório, vereador da

CDU, diz que isto representa

uma “derrapagem” de pelo

menos 27% face ao inicial-

mente previsto no protocolo

estabelecido com o consórcio

vencedor da parceria público-

privada do novo hospital.

“Quem vai pagar mais estes

722 mil euros seremos todos

nós como contribuintes”, sub-

linha o eleito comunista, que

entende que a Câmara não

devia assumir responsabili-

dades do consórcio privado

que já está a gerir o Hospital

Reynaldo dos Santos desde 1

de Junho e considera que a

autarquia está a entrar num

caminho de “descapitalização”

por estar a assumir acessos a

projectos privados como o

novo hospital e à plataforma

logística da Castanheira. “É o

nosso dinheiro que, em alegada

altura de crise, anda a ser muito

mal gerido e esbanjado a favor

de grandes grupos económi-

cos”, critica o autarca da CDU.

“Já sei que a CDU preferia não

ter hospital novo em Vila

Franca”, refere, por seu turno,

a presidente da Câmara local,

Maria da Luz Rosinha, realçan-

do a importância do projecto

para a população e acusando os

antigos executivos camarários

CDU de não terem contribuído

para resolver o problema, recu-

sando-se a ceder um terreno.

“Se não fosse neste modelo

estaríamos, certamente, ainda

muitos anos sem novo hospi-

tal”, acrescenta Alberto

Mesquita, vice-presidente da

Câmara.

Maria da Luz Rosinha diz que

falar de “derrapagem” é um

“chavão” da CDU e que o que

está em causa é uma “avaliação

errada” que os serviços fizeram

do custo da obra. A proposta de

novo concurso acabou aprova-

da com votos favoráveis do PS

e da coligação Novo Rumo

(PSD/CDS-PP) e contra da

CDU.

O novo concurso lançado para a construção dos acessos ao futuro hospital prevê um preço base cerca de 720 mil euros mais

elevado. A CDU fala de “derrapagem”. O PS diz que com a CDU nunca haveria hospital novo em Vila Franca.

CDU denuncia “derrapagem”

nos acessos ao novo hospital

21 Setembro’11

15h00

Salão Nobre

dos Paços do Município

Vila Franca de Xira

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Vila Franca de Xira

Municípios dividem encargos de 4, 7 milhõesOs custos deste acesso (contempla uma estrada com 3 viadutos e duas rotundas) deverão ser divididos entre os 5 municípios daárea de influência do Hospital Reynaldo dos Santos. Com o novo concurso há uma nova estimativa de encargos com a obra ecom os terrenos que prevê que o Município de Vila Franca venha a suportar 2, 8 milhões de euros. A Alenquer deverão caber809 mil euros e a Benavente 490 mil. Os cálculos são feitos com base na população de cada um dos concelhos e seguem-seAzambuja com um encargo previsto de 385 mil euros e Arruda com 220 mil euros. Só que Arruda já disse que só paga se entre-tanto a Administração Regional de Saúde lhe pagar cerca de 100 mil euros de um muro do centro de saúde local e alguns dosoutros autarcas salientam que o novo hospital é muito importante, mas também reconhecem que, no actual quadro financeiro, émuito difícil assumirem mais estes encargos.

Um grupo de moradores dos Cotovios

esteve, na quarta-feira, na reunião da

Câmara de Vila Franca de Xira realizada

nas Cachoeiras, para denunciar um con-

junto de problemas na Rua Humberto

Delgado desta localidade da freguesia de

São João dos Montes. Jorge Pinheiro foi o

primeiro a intervir, alertando para o prob-

lema do esgoto que corre a céu aberto e

para os riscos de queda dos muros de

algumas propriedades.

“Temos esgoto a correr a céu aberto há

muitos meses. Um pouco mais à frente

temos um muro de pedra que me preocu-

pa seriamente, porque as pedras estão a

cair constantemente. É uma zona estreita

onde é complicado circular um carro e um

peão”, frisou, questionando se a Câmara

já abordou os proprietários no sentido de

repararem os muros. Para agravar o pro-

blema, Jorge Pinheiro diz que um propri-

etário local demoliu ali uma pequena casa

e está a fazer uma moradia quatro vezes

maior. “Não dá nem meio metro para a

rua e estão a fazer o telhado a correr para

a via pública. Eu andei 4 anos para poder

começar a fazer uma moradia e tive que

cumprir todas as exigências e dar dois

metros e meio”, criticou.

Maria da Luz Rosinha lamentou a atitude

dos construtores desta moradia, con-

siderando que são “useiros e vezeiros”

neste tipo de comportamento. “Tem um

auto de embargo que é para manter e só

em tribunal que é se vai resolver. Já esta-

mos fartos”, observou, garantindo que

dois dos vereadores se deslocariam ao

local no próprio dia. Joaquim Francisco

também apresentou o mesmo tipo de

problemas e Alberto Mesquita, vice-pre-

sidente da edilidade, admitiu que a von-

tade da Câmara seria demolir aquela con-

strução, mas que há toda uma tramitação

jurídica a cumprir nesse sentido.

Já sobre os muros, Alberto Mesquita

salientou que os proprietários “têm que

zelar pelo que é seu”. Na freguesia de São

João dos Montes, apontou, existem

muitos muros de pedra deste género. “Se

a Câmara fosse repará-los todos a seu

custo nunca mais era ressarcida e tem

outro tipo de prioridades”, rematou.

Revolta nos Cotovios

09Os prémios do Maio-Mês da Gastronomia de

Arruda foram entregues no dia 18. Os restau-

rantes “Valverde” e “Kottada de Galopin” gan-

haram o Prémio para o Melhor Prato de Bacalhau.

O Prémio Tradição foi para “O Fuso” e o do

Melhor Prato de Carne para “Ao Forno” e “Tasca

do Beco Torto”. Já o restaurante “Sabores da

Quinta” ganhou os prémios para a Melhor

Sobremesa e Turismo do Oeste.

10

voz ribatejana #20

Jorge Talixa

Desde o início deste ano já

desapareceram pelo menos 218

tampas de esgoto e de sumi-

douros propriedade dos

Serviços Municipalizados de

Águas e Saneamento (SMAS)

de Vila Franca de Xira. O

número foi revelado pelo presi-

dente do conselho de adminis-

tração dos SMAS, que diz que

já pediu uma intervenção mais

profunda da PSP e da GNR

para tentar impedir estes rou-

bos, que têm como objectivo

principal a venda de materiais

que valem muitas dezenas de

euros no mercado, quer sigam

para reutilização, quer sejam

derretidos.

Certo é que, segundo Francisco

Vale Antunes, só na última

semana de Agosto desaparece-

ram cerca de 50 tampas de

esgoto da urbanização da Cruz

de Pau, em Alhandra. Na opor-

tunidade foram detidos dois

indivíduos em “flagrante”, mas

saíram em liberdade por ordem

do tribunal enquanto decorre o

inquérito. O problema, que já

se revelara bastante em anos

anteriores, sobretudo em 2006

(125 tampas roubadas) e 2007

(121), reduziu-se em 2010 a

“apenas” 9 desses materiais

roubados, mas em 8 meses

deste ano bateram-se todos os

recordes pela negativa.

Segundo Vale Antunes, os

SMAS já deram pela falta de

166 tampas de esgoto e de 52

grelhas de sumidouros, que

representam um prejuízo supe-

rior a 10 mil euros.

Nalguns casos há mesmo tam-

pas de colectores desaparecidas

que pesam cerca de 70 quilos, o

que diz bem da organização

que está por trás destes furtos.

E o problema já não se resume

só às tampas, porque Vale

Antunes também tem conheci-

mento de casos de roubo de

contadores de água e mesmo de

equipamentos de bocas-de-

incêndio. “Têm cobre e alguns

materiais valiosos e estes rou-

bos têm vindo a agravar-se”,

alerta o eleito do PS, frisando

que são uma preocupação para

os SMAS, até porque, por

vezes, a falta destas tampas,

origina situações de risco para

peões e para automobilistas.

“Normalmente estes roubos

eram feitos nas zonas margi-

nais das urbanizações, mas hoje

já acontecem na malha urbana,

potenciando os riscos para os

moradores”, sublinha o autarca

socialista, esperando uma actu-

ação mais efectiva das forças

de segurança e apelando à pop-

ulação para que denuncie casos

de que tenha conhecimento.

Certo é que, segundo Vale

Antunes, há cerca de 4 anos os

SMAS fizeram várias partici-

pações ao Ministério Público,

explicitando os locais e os bens

roubados, mas “a generalidade

dos processos têm sido arqui-

vados”. Agora, como há dois

suspeitos identificados, o autar-

ca espera que as investigações

se desenvolvam.

Os prejuízos acumulados pelos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento de Vila

Franca de Xira desde o início do ano por roubos de tampas de esgoto e grelhas de sumidouros

já ultrapassam os 10 mil euros. Os autarcas locais pedem mais intervenção das autoridades e

já foram encontradas algumas tampas dos SMAS vila-franquenses colocadas em urbanizações

de São João do Estoril.

Já roubaram mais de 200

tampas de esgoto e sumidouros

Roubo de cabos deixou Cardosassem telefonesA localidade de Cardosas, no concelho de Arruda dos Vinhos, esteve sem telefones fixos pelosmenos durante quatro dias do mês de Agosto. No sábado dia 13 as linhas deixaram de funcionar e,progressivamente, a população foi percebendo que o mal era generalizado. Com o feriado de dia15 a situação demorou ainda mais tempo a resolver e só a partir de dia 17 é que as linhasvoltaram a funcionar. Ao que tudo indica terá sido um roubo de cabos telefónicos, para venda dosfios de cobre a motivar o problema. O Voz Ribatejana tentou obter mais esclarecimentos junto daPortugal Telecom mas ainda não teve resposta.

PSP recupera 5armas roubadasA Esquadra de Investigação da Divisão de Policial de VilaFranca de Xira recuperou, no final de Agosto, 5 armas defogo roubadas numa residência das Cachoeiras, através daEsquadra de Investigação. O alerta partiu da GNR daCastanheira, que recebeu a participação no dia 22 e sus-peitava de alguns indivíduos residentes na área de VilaFranca. A polícia vigiou os suspeitos e detectou, na posse deum deles, com 22 anos de idade, pistola de calibre 6,35mmalterada, que foi apreendida. Já em colaboração com oNúcleo de Investigação Criminal do Destacamento da GNRde Vialonga foram efectuadas duas buscas domiciliárias,através das quais foram apreendidas munições e outro armarelacionadas com o furto registado nas cachoeiras

Já no dia 30, as investigaçõeslevaram a mais uma buscadomiciliária, esta na área daGNR de Alenquer, ondeforam apreendidas maisarmas de fogo e munições,também provenientes daquelefurto. Foram, assim, apreen-didas uma pistola alterada,duas caçadeiras, duas cara-binas pressão de ar e 380munições.

Vila Franca de Xira

Tampas usadasno Estoril

A presidente da Câmara e overeador Vale Antunesrecordam mesmo que, em2007, um munícipe detectoutampas de esgotos e grelhasde sumidouro com ainscrição dos SMAS de VilaFranca de Xira numaurbanização de São João doEstoril. A autarquia ribate-jana contactou o urban-izador e participou o casoao Ministério Público, maso resultado dessa acção “atéhoje é zero”, lamenta ValeAntunes.

EDITAL Nº 462/2011

MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA

FRANCA DE XIRA

FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de

25/03/2011, proferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009,

de 4 de Novembro, e para o disposto na alínea h), do nº 2, do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de

Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6

de Fevereiro:

- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção muni-

cipal sita no Bairro Municipal da Quinta da Piedade, lote 2, r/c B, na Póvoa de Santa Iria, determinar a ce-

ssação da licença de utilização do referido fogo, por parte de José Costa Fernandes, e demais resi-

dentes, o qual foi atribuído segundo o regime da renda apoiada.

Tal decisão fundamenta-se nos seguintes factos:

- O morador apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, o morador apresenta 12

rendas em dívida compreendidas entre Agosto de 2010 e Agosto de 2011, no valor de 216,00 €, as quais

depois de acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mesmas, no valor

de 101,70 €, perfazem uma dívida de 317,70 €.

- O morador celebrou acordo de pagamento de rendas em dívida, em 15/06/2007, para pagamento em 60

prestações mensais de 69,87 € cada uma, da quantia global de 4 192,44 €, estando actualmente em dívi-

da com 12 prestações do referido acordo, no valor global de 838,44 €.

O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do nº 1 e do nº 5, do artigo

3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº 6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e

no nº 14, do artigo 9º, todos do Regulamento de Habitação Municipal.

Mais fica o morador e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do

artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação

Municipal, caso a decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida

fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efec-

tuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem

na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados

pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual

serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.

O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no

Departamento de Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sito na

Rua Alves Redol, nº 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de cos-

tume e publicado nos jornais locais.

E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Vila Franca de Xira, 23 de Agosto de 2011

A Presidente da Câmara Municipal,

- Maria da Luz Rosinha -

Salvaterra celebra falcoaria

A Câmara de Salvaterra de Magos organiza, de 16 a 18 de Setembro, um con-

junto de actividades comemorativas do 2º. Aniversário da Inauguração da

Falcoaria Real. O programa inclui, no dia 16, uma homenagem à cavaleira tau-

romáquica Ana Batista pelos seus 10 anos de alternativa, um desfile à época

no sábado, o lançamento da revista cultural “Salvaterra-Memórias de um con-

celho”, uma noite de fados e o 1º. Concurso de Exibição de Atrelagens.

11A Associação de Dadores Benévolos de

Sangue da Póvoa de Santa Iria promove, no

manhã do próximo domingo, uma acção de

recolha de sangue. A iniciativa, com a

colaboração do Instituto Português do

sangue, decorre, entre as 8h30 e as 12h30,

na sede da Associação, situada na Avenida

Antero de Quental, no Bairro Chepsi.14 de Setembro de 2011

A Câmara de Vila Franca de

Xira adjudicou, no final de

Agosto, a elaboração do pro-

jecto de execução do Parque

Urbano Ribeirinho da Póvoa

de Santa Iria. Se a concretiza-

ção deste investimento estima-

do em vários milhões de euros

parece certo, começam a surgir

algumas dúvidas quanto ao

chamado Eco-Bairro, projecto

de reabilitação da zona antiga

da cidade e de aposta na efi-

ciência energética que pode

envolver um investimento de 8

milhões de euros.

Maria da Luz Rosinha, presi-

dente da edilidade de Vila

Franca de Xira, admitiu na últi-

ma sessão camarária que o

Eco-Bairro terá que ser reavali-

ado depois das decisões que a

União Europeia deverá tomar

até Novembro sobre as per-

centagens de comparticipação

de obras desenvolvidas por

municípios da Área

Metropolitana de Lisboa.

Jorge Ribeiro, presidente da

Junta da Póvoa, sublinha, em

declarações ao Voz Ribatejana,

que estes são dois projectos

muito importantes para a

freguesia. “Confiamos que o

projecto de requalificação da

zona ribeirinha irá por diante.

Estou confiante que a Câmara

conseguirá levar por diante

aquilo que é a sua parte na

intervenção e que tudo correrá

dentro do tempo previsto (até

2013)”, afirma o eleito do PS,

referindo que está prevista a

preservação de uma memória

significativa do antigo bairro

de pescadores avieiros.

Inicialmente chegou a falar-se

na salvaguarda apenas de uma

construção, mas os contactos

desenvolvidos com o projecto

de Candidatura da Cultura

Avieira a Património Nacional

terão levado a alargar essa

perspectiva.

“É óbvio que não é possível

fazer uma requalificação e

deixar o bairro na sua totali-

dade. Os avieiros têm uma

história importante na fregue-

sia, têm uma marca e uma

memória que é importante

preservar”, sustenta.

Também Paulo Rodrigues,

eleito da CDU na Assembleia

de Freguesia da Póvoa, acha

que “a limpeza das margens do

rio eo seu desassoreamento

são uma necessidade urgente

que tem de ser planeada e leva-

da a cabo no mais curto espaço

de tempo possível. O Tejo é um

enorme potencial não só de

lazer e turismo, mas também

no transporte de mercadorias e

de pessoas, recurso que deve

ser bem aproveitado”.

E Nuno Caroça, candidato da

coligação Novo Rumo

(PSD/CDS-Pp/PPM/MPT) à

Junta da Póva salienta que

deve ser criado um projecto de

requalificação adaptado à

dimensão da Póvoa, “preser-

vando e divulgando o historial

da sua ligação ao Tejo, criando

habitação, comércio, turismo e

espaços de lazer para usufruto

dos povoenses e atraindo visi-

tantes”. No seu entender, essa

requalificação “só se consegue

conjugando investimento pri-

vado com público. Um proje-

cto deste tipo para além de

reaproximar os povoenses ao

Tejo permitirá também a cri-

ação de riqueza e de emprego

formas de fixar as pessoas à

cidade”.

Só que alguns dos projectos

privados estão, ainda, algo

indefinidos. O do edifício Gare

da Póvoa (com centro comer-

cial, cinema e escritórios junto

á estação) nunca avançou e

pertencerá, agora, a um fundo

de investimento imobiliário.

Mais avançado, apesar de tudo,

estará o empreendimento Vila

Rio do grupo Teixeira Duarte.

“O Gare da Póvoa é daquelas

coisas que gostaríamos que

estivesse feita, tendo em conta

o tempo que já leva o projecto.

Mas tendo em conta que os pri-

vados hoje em dia têm dificul-

dades de financiamento,

tememos que possa estar assim

mais algum tempo. O que dese-

jamos é que tudo isto possa ter

uma evolução positiva”, diz

Jorge Ribeiro ao Voz

Ribatejana, considerando que o

desenvolvimento daquela zona

é “fundamental” para a cidade.

Já sobre a urbanização Vila

Rio, o presidente da Junta

espera que seja um empreendi-

mento de qualidade, com

espaços verdes, com zonas de

estar e de lazer, com comércio

e serviços e que “possa ser um

novo ponto de tracção da

Póvoa”.

Já Paulo Rodrigues coloca

várias reservas, lembrando que

inicialmente esteve prevista

“uma mega urbanização que

obstruía a ligação visual exis-

tente entre a Póvoa e o rio” e

que “a única força política que

iniciou uma batalha contra esta

mega-urbanização foi o PCP.

Felizmente, hoje temos uma

proposta em cima da mesa com

cerca de metade da construção

inicialmente prevista”. O eleito

comunista lembra também o

projecto do Gare da Póvoa,

com terminal rodo-ferroviário,

centro comercial, escritórios e

estacionamento gratuito.

“Existem alguns aspectos que

têm de ser reflectidos e melho-

rados nos projectos actuais, tais

como o impacte negativo que o

centro comercial terá sobre o

comércio tradicional. O argu-

mento utilizado pela Junta e

Câmara é falso quando dizem

que este centro comercial é

uma oportunidade para os

comerciantes que se poderão

mudar para lá”, refere o eleito

da CDU, considerando que as

condições acústicas de

escritórios junto à linha-férrea

têm que ser devidamente

reflectidas. “Analisadas e co-

rrigidas estas e outras eventu-

ais situações, os projectos apre-

sentados têm condições de

serem interessantes para o

local. A ver vamos, porque,

tanto a freguesia como o con-

celho, são ricos em projectos

arquivados nas gavetas”, diz.

Requalificação ribeirinha avança na Póvoa

mas projecto da zona antiga está tremido

Parque ribeirinhode 8 hectaresO projecto do Parque Urbano Ribeirinho da Póvoa abrangeuma área de oito hectares e envolve a estabilização e regu-larização da margem ribeirinha, remodelação de toda a zonado bairro dos Avieiros com construção de novasarrecadações, cais palafíticos e núcleo museológico dedica-do à comunidade Avieira, recuperação do cais setecentista,zonas de desportos radicais, ginásio, parque de merendas,anfiteatro e áreas de passeio pedonal e ciclovia.

Dúvidas

no Eco-Bairro

Apresentado como um projecto inovador de reabilitação

urbana, o Eco-Bairro envolve um investimento global de 8

milhões de euros. Maria da luz Rosinha admite, agora, algu-

mas dúvidas porque as percentagens de comparticipação da

União Europeia poderão ficar-se pelos 50% e o quadro

financeiro não é o mais favorável para o Municipio. Certo é

que, segundo a edil, está a decorrer um estudo prévio dos

investimentos envolvidos. “Teremos que fazer uma reavali-

ação depois da Comissão Europeia se pronunciar

(Outubro/Novembro) acerca da reestruturação das com-

praticipações. Até final deste ano serão de 65%, depois

voltam aos 50%, mas o que tem sido garantido para todas as

regiões que não sejam Lisboa e Algarve são 85% e há

diligências para que sejam 95%”, explicou a autarca do PS.

Em causa estão os níveis de comparticipação comunitária

calculados pela União Europeia de acordo com o índice de

desenvolvimento de cada região. Essa análise voltará a

fazer-se nos próximos meses e a Região de Lisboa poderá

ter 50, 65 ou até maior percentagem de comparticipação e

disso dependerão algumas opções da Câmara de Vila

Franca. “Tudo isto leva a uma grande ponderação das inter-

venções. Avançaremos integralmente com a requalificação

ribeirinha da zona sul. O Eco-Bairro está em avaliação, não

se tomaram ainda decisões”, rematou.

Jorge Ribeiro disse, por seu lado, ao Voz Ribatejana, que

sabe que o Município decidiu avançar este ano com os pro-

cedimentos burocráticos e parar com as questões ligadas à

execução do Eco-Bairro. “O que desejo é que seja também

para levar por diante, porque, se não, perderíamos uma

oportunidade de fazer intervenções importantes nesta zona

antiga da Póvoa. Na minha opinião o Eco-Bairro é funda-

mental porque tem um conjunto de investimentos de requa-

lificação e de criação de espaços de estacionamento e numa

perspectiva também virada para um meio mais sustentável

que é importante acolher neste momento. Confiamos que no

próximo ano retome o seu curso normal”, concluiu

Mariada Luz

Rosinhaadmitiu

que oEco-Bairro

terá queser

reavaliado

12

DESPORTO

Voz Ribatejana – Está há

cerca de 7 meses na presidên-

cia do Futebol Clube de

Alverca. Até que ponto esta

fase de arranque do mandato

de 3 anos está a corresponder

às expectativas que traçou?

Fernando Orge – Está a co-

rresponder de uma forma relati-

vamente positiva. Entrámos

com algumas expectativas neste

projecto. Analisámos várias

situações e chegámos à con-

clusão que tudo o que perspe-

ctivámos era pouco para aquilo

de que o Alverca necessita.

Temos vindo nestes primeiros

sete meses de direcção a tentar

perceber como é que vamos

enfrentar algumas situações que

temos que resolver rapidamente

em termos financeiros. O

Alverca é um clube relativa-

mente estável mas deficitário

em termos de receitas. Temos

vindo a encurtar as despesas,

com alguns cortes circunstanci-

ais a nível do tratamento do rel-

vado e do pessoal. Tivemos que

utilizar as pessoas que cá tí-

nhamos e tentar reduzir ao máx-

imo as despesas. Tentámos tam-

bém desenvolver um projecto

grande em termos de publici-

dade, para conseguir virar a

cidade mais para dentro do

Alverca e o Alverca para dentro

da cidade.

Isso quer dizer que a situação

financeira global era, é, pior

do que esperavam?

Era um pouco pior do que aqui-

lo que estávamos a imaginar.

Apresentámos as contas em

Março e o Alverca apresentou

um saldo negativo de 2010 de

165 mil euros, o que dava cerca

de 15 mil euros por mês. Como

é natural, um clube desta dimen-

são não pode ter 15 mil euros de

prejuízo mensal, porque arrisca-

se a um curto prazo a ter que

fechar as portas e não é nada

disso que nós que-remos. É um

clube que tem um balanço muito

grande em termos de pessoal,

tem gastos enormíssimos em

termos de luz (entre 4000 a

5000 euros por mês) e gás,

porque para a água, felizmente,

temos um furo. Mas são gastos

enormíssimos com pessoal e

com a manutenção desta infra-

estrutura, que é muito grande.

Uma estrutura planeada para

outro patamar?

Sem dúvida, estava projectado

para um patamar profissional.

Quantos funcionários tem o

clube?

Nesta altura temos seis empre-

gados fixos e, depois, temos

vários colaboradores que fazem

a manutenção da relva, do pela-

do, os arranjos exteriores, as

regas. E a parte dos monitores e

treinadores para podermos

desenvolver todo este projecto.

Agora, é um clube que tem

muitas despesas e que está a ten-

tar aumentar as receitas. As pes-

soas de Alverca têm percebido o

projecto que estamos a tentar

desenvolver e o que damos a

muita gente jovem. Temos

muitos miúdos a treinarem,

tanto no futebol como noutras

modalidades e as pessoas

percebem que um clube não

sobrevive do ar, tem que ter

receitas, as quotizações em dia,

alguma publicidade e tem que

ter essencialmente também

gente que se disponibilize para

ajudar. Temos aqui pessoas,

sócios do Alverca, quase em

permanência dentro das insta-

lações, hoje a repararem isto,

amanhã a repararem aquilo. E

vamos dando também uma nova

imagem a instalações que estão

algo degradadas, porque não

foram feitas as manutenções

devidas no tempo devido. E,

nesta altura, temos uma herança

enorme de gastos que deveriam

ter sido feitos e que estão a

recair sobre esta direcção, que

não consegue chegar a todo o

lado.

Fala-me num desequilíbrio na

gestão mensal. Existem algu-

mas outras situações preocu-

pantes de compromissos pen-

dentes ou de receitas por rece-

ber?

Não. Felizmente. Entrámos com

um passivo de cerca de 60 a 70

mil euros. Temos vindo a recu-

perar e temos negociado com as

pessoas. Nesta altura estamos

quase a zero e temos conseguido

equilibrar as finanças nesse

aspecto. É um compromisso

nosso limpar a imagem do

Alverca. Queremos andar de

cabeça bem erguida e vamos

fazer tudo para que, daqui para a

frente, tanto a nível do pessoal

como de fornecedores, consig-

amos pagar atempadamente a

toda a gente. Penso que até final

do mandato vamos conseguir

equilibrar as contas do clube e

alcançar a auto-suficiência.

Em termos de receitas, o

Alverca tem vivido, nestes últi-

mos anos, com algumas receitas

extraordinárias sobre passes ou

transferências de jogadores que

passaram pelo Alverca, nomes

consagrados como o Ricardo

Carvalho, o Deco, o Maniche,

etc. Só que, nesta altura, todos

esses jogadores estão em final

de carreira e dificilmente vão

render mais alguns tostões ao

Alverca. Temos que partir para

outra dimensão e é nisso que

estamos a pensar, em apostar

fortemente no futebol jovem, na

formação o mais acima possív-

el.

Ao mesmo tempo estão a abal-

ançar-se talvez ao maior

investimento de sempre na

história do clube. Como é que

se faz a relação entre o

momento de aperto e de

procura de estabilidade e a

criação de condições para

lançar a obra do centro de for-

mação?

É uma fase difícil, toda gente

sabe que arrancar com um pro-

jecto com aquela dimensão

nesta altura do campeonato é

um risco muito grande, mas é

um risco que já devia ter sido

pesado há 10 anos atrás. O

Centro de Formação do Alverca

devia estar pronto em 2003 sen-

sivelmente para estar disponível

para o Euro 2004, que era o

grande objectivo de quem pro-

jectou aquele espaço. Nesta

altura está completamente fora

de contexto a projecção que

havia do centro de formação e

as anteriores direcções reformu-

laram todo o projecto (ver texto

na página 13)

Centro de Formação que é

considerado fundamental

para dar uma dinâmica ainda

maior aos escalões de for-

mação?

A questão é tentar fazer um tra-

balho de fundo, um trabalho de

formação em que consigamos

formar os jogadores e formar

homens. E formar homens não é

fácil nesta altura. Cada vez mais

os jovens têm outras actividades

e são levados por outros camin-

hos. Por isso digo que o centro

de formação é fundamental para

o desenvolvimento desportivo

de Alverca e das pessoas de

Alverca. Vamos ter um conjunto

de infra-estruturas que não

englobam só o futebol, nem a

formação desportiva. Se calhar

também com algumas situações

de educação, eventualmente

salas de estudo para que po-

ssamos desenvolver, em parce-

ria com outras instituições de

Alverca e para termos jovens

que, também dentro das nossas

instalações, possam usufruir de

um espaço que lhes possa dar

uma melhor vida e a todas as

pessoas de Alverca.

Uma espécie de academia à

escala do Alverca?

Exactamente, digamos que seja

uma coisa dentro dessa dinâmi-

ca e, depois, fazendo a ligação

com a parte desportiva e com o

futebol e, se calhar, outras

actividades. São situações que

estamos a pensar e que vamos

tentar desenvolver. O Centro de

Formação vai ter salas de apoio,

um auditório e quatro quartos

onde poderão pernoitar jovens.“

O Futebol Clube de Alverca completou 72 anos de existência no passado dia 1 e organiza várias

actividades comemorativas durante este mês de Setembro. A principal colectividade desporti-

va alverquense vive uma fase de forte dinâmica, com a equipa principal de futebol a conquis-

tar títulos e o sonho da construção do Centro de Formação e Estágio a dar os primeiros passos

mais firmes. Fernando Orge, antigo atleta do clube, abraçou no início do ano o desafio de li-

derar uma direcção apostada em devolver o Alverca aos lugares de destaque que já conheceu.

Em entrevista ao Voz Ribatejana realça o desejo de ter os novos relvados sintéticos prontos no

início de 2012, revela que a ambição do clube pode passar pela criação de uma espécie de aca-

demia que forme jogadores e ajude a formar homens, mas avisa que é “impensável” exigir ao

FCA que pague cerca de 1 milhão de euros obras de rebaixamento do espaço do centro de for-

mação e de construção de uma bacia de retenção do rio Crós-Cós.

FCA gostaria de ter

5000 sócios

O Futebol Clube de Alverca tem, actualmente, cerca de 3000

sócios, dos quais mais de 80% têm as quotas em dia. A

direcção lançou, recentemente, uma “grande campanha de

sócios” em que oferece algumas vantagens. Os resultados não

têm sido “tão fortes” como os dirigentes gostariam mas são já

bastante sensíveis. “Arrancou numa altura de férias, mas

estou convicto que em Setembro e Outubro vai ter uma

adesão muito forte. Mesmo assim tem crescido em número de

sócios mais do que aquilo que vinham anteriormente a

crescer. E outro facto que me deixa bastante contente é a

recuperação de muitos sócios antigos, que voltam e pagam

quotas em atraso. Isso agrada-nos porque reconhecem nesta

direcção trabalho e, de alguma maneira, a humildade de

podermos chegar ao pé das pessoas e pedirmos que nos aju-

dem”, justifica.

Depois, Fernando Orge acha o número ideal para um clube

como o FCA e para a dimensão da cidade e da freguesia seri-

am os 5000 a 6000 sócios. “É o nosso grande objectivo. Não

é fácil. Vamos trabalhando e tentando aproximar cada vez

mais a cidade do clube”, conclui.

Orçamento de 200mil num caminhode contençãoPara além do pessoal, os custos das infra-estruturas são agrande dor de cabeça do FCA. A manutenção do relvadocustava cerca de 50 mil euros por ano e foi preciso encon-trar alternativas próprias para evitar este pagamento a umafirma especializada. Depois, só em energia eléctrica o clubegasta perto de 60 mil euros por ano, que se vão agravarcom a alteração do regime de IVA. O futebol, sublinhaFernando Orge, vai ter este ano um orçamento ainda maisbaixo e representa pouco (cerca de 15 mil euros) no conjun-to dos gastos globais do clube.

Fernando Orge, presidente do Futebol Clube de Alverca

“Um clube desta

dimensão não pode

ter 15 mil euros de

prejuízo mensal”

13

14 de Setembro de 2011

“É impensável o Alverca

arranjar 1 milhão

de euros”

Adirecção presidida por Fernando Orge encontrou um proble-

ma muito difícil de resolver. Segundo referiu ao Voz Ribatejana,

a Câmara e o Instituto da Água (Inag) exigiram a uma das ante-

riores direcções do clube que suportasse obras de rebaixamen-

to do terreno e de construção de uma bacia de retenção do rio

Crós-Cós orçadas em quase 1 milhão de euros. Os trabalhos

estão feitos, mas Fernando Orge sustenta que o FCA, com um

orçamento anual da ordem dos 200 mil euros, não tem a míni-

ma condição de pagar este

milhão de euros.

“São gastos que não

estavam minimamente

comportados no nosso pro-

jecto. Estamos a falar de

uma verba que, para o

Alverca, é uma fortuna

incalculável. É uma obra

que eu penso que não tem

nada a ver com o Alverca, é

uma obra pública que dev-

eria ter sido comportada

através da Câmara ou pelo

Inag. O Alverca não tinha

nada que fazer uma obra

que é pública. Estamos a

falar de um défice de cerca

de 1 milhão de euros que eu

não sei como é que o

Alverca eventualmente vai

conseguir tapar esse bura-

co”, observa Fernando

Orge, mostrando-se particularmente preocupado com esta situ-

ação. As conversas entre as partes ainda estão num certo

impasse porque, a manter-se este compromisso, o FCAterá que

pagar esta verba à Turiprojecto, que tem e está a assegurar as

obras através da sua participada Construsan.

“Espero que as coisas cheguem a bom porto porque é uma

verba que o Alverca, ao ter que a pagar, vale mais fechar. Não

vale a pena estarmos a inventar, porque é impensável o FCA

arranjar 1 milhão de euros. O CFE é uma infra-estrutura de

que o Alverca necessita e que, com 1 milhão de euros, cai por

terra completamente. Se calhar 1 milhão de euros daria aí para

uns 10 anos de funcionamento do Alverca”, sublinha.

As obras de construção do Centro

de Formação e Estágio do Futebol

Clube de Alverca (FCA)

começaram recentemente e estão

numa fase de preparação do ter-

reno. O objectivo é concretizar

rapidamente os relvados sintéticos

e avançar, depois, para o restante

complexo. O projecto original foi

remodelado, deixando de contem-

plar uma pequena unidade de alo-

jamento com capacidade para 30

camas e substituindo-a por um

novo pavilhão desportivo, que

deverá criar condições para desen-

volver novas modalidades no

clube. A área de restauração tam-

bém foi, para já, retirada.

Fernando Orge estima que, no ba-

lanço final desta remodelação, o

custo do Centro de Formação e

Estágio (CFE) se mantenha

ligeiramente acima dos 5 milhões

de euros. O FCA conta com uma

comparticipação de 1 milhão da

Câmara de Vila Franca e com um

apoio de 750 mil euros da

Comissão de Coordenação e

Desenvolvimento Regional e o

resto deverá ser assegurado no

âmbito do contrato estabelecido

com a Turiprojecto. Esta empresa

de Alverca ganhou o concurso

para a aquisição do espaço do

antigo pelado do FCA, onde

poderá construir alguns prédios.

Em contrapartida assume o com-

promisso de suportar a restante

construção do CFE. Embora todo

este modelo pareça francamente

favorável ao clube, Fernando

Orge recorda, no entanto, que o

FCA teve que pagar muitos mil-

hares de euros pelo primeiro pro-

jecto e, mais recentemente, na sua

reformulação. E subsiste o proble-

ma das obras de rebaixamento e

de construção de uma bacia de

retenção do Crós-Cós (ver caixa).

“O que está escrito é que, depois

do CFE estar praticamente pronto

a ser utilizado, o Alverca deixará o

campo pelado à Turiprojecto, por-

tanto esse dinheiro está assegura-

do, assim como as compartici-

pações da Câmara e da CCDR. A

situação actual não é a melhor em

termos de construção, mas esse é

um problema que não nos diz

respeito”, salienta o presidente do

FCA, realçando a forma como a

Turiprojecto tem actuado. “Tem

sido um parceiro de eleição do

FCA, tem-nos ajudado em muitas

situações e espero que continuem

a ajudar. Temos que em parceria

chegar a um consenso para con-

seguir levar a obra a bom porto e

terminá-la o mais depressa possí-

vel, dentro de todas as possibili-

dades da Turiprojecto e do FCA”,

refere.

Fernando Orge admite que

gostaria que a obra pudesse ter

avançado com mais ritmo e diz ter

a expectativa de que os relvados

sintéticos fiquem prontos no início

de 2012 e que todo o complexo

esteja concluído até final de 2013.

“O que nos quereríamos era que

aquilo estivesse pronto ontem,

mas sabemos que, nesta altura do

campeonato, não é fácil, tanto

para a Turiprojecto como mesmo

para nós. Estamos à espera que

este novo projecto saia em termos

de aprovação. Está por relativa-

mente pouco tempo. Estamos a

trabalhar numa primeira fase dos

campos, ainda com a licença do

projecto anterior, porque nessa

parte não houve alteração absolu-

tamente nenhuma. Avançámos,

porque vindo as chuvas, atrasam

sempre as obras”, sustenta.

Investimento de

5 milhões no

Centro de

Formação

De jogador a presidente

Fernando Orge iniciou-se muito cedo nestas coisas do

desporto e do futebol. Na altura não havia equipa de inici-

ados no Alverca e começou no Alhandra. Destacou-se e fez

o percurso de juvenis e juniores no Benfica. Actuava nor-

malmente como lateral e, já como sénior, jogou em muitas

equipas da região, como o Alverca (sua terra natal), o

Salvaterrense, o Samora e o Almeirim. Terminada a car-

reira de futebolista empenhou-se num percurso como

treinador que passou por clubes como o Samora, o

Sacavenense ou o Tires. Ultimamente surgiu-lhe um

desafio diferente e treinou, durante 2 anos, os açorianos do

Madalena (Ilha do Pico), hoje na II Divisão Nacional.

Mas Fernando Orge soube

perceber que o futebol não

era suficiente para sustentar

a vida e, em paralelo, esteve

sempre ligado ao estabeleci-

mento comercial do pai e,

posteriormente, à loja que

abriu, como não podia

deixar de ser no ramo dos

materiais para desporto.

“Sempre trabalhei na parte

do comércio, desde os meus

13 anos. Mais tarde abri um

outro estabelecimento e aí é

que tem sido a minha apos-

ta. Todo o futebol que corri

foi sempre um complemen-

to, porque tinha a facilidade

de ter alguém dentro do

estabelecimento, que é a

minha mulher, que pode

tomar conta do negócio e eu

podia aventurar-me a out-

ros patamares”, explica.

A direcção do Alverca veio alterar um pouco este rumo,

mas veio também ao encontro da paixão que tem pelo clube

da sua terra. “Interrompi um pouco a carreira de

treinador para abraçar este projecto, que foi um desafio

que algumas pessoas dentro de Alverca lançaram, eu inclu-

sivamente. E acabámos por nos embrenhar neste projecto,

que é um projecto muito aliciante, completamente difer-

ente, mas com o aliciante de conseguir pôr esta instituição

naquilo que sempre projectámos enquanto habitantes de

Alverca, que é chegar lá acima e ser uma referência em ter-

mos de conce-lho”, defende.

Pavilhão abreportas anovasmodalidadesA reformulação do proje-cto do CFE contempla aconstrução de um pavi-lhão desportivo. O actualestá esgotado e não per-mite alargar mais o lequede actividades do clube.Fernando Orge acha que,com o novo pavilhão, épossível lançar novasmodalidades como o fut-sal, o andebol ou o bas-quetebol e admite tambémuma maior ligação ao jáexistente Alverca Vólei. Adirecção está também atentar contemplar noespaço do CFE áreas paraa prática do ténis, con-siderando que maismodalidades dão umaainda maior dimensão aoFCA, trazem mais sócios ereforçam a ligação entre acidade e o clube.

Comemoraçõesdos 72 anosAs comemorações dos 72 anos do FCA decorrem até 25 deSetembro e incluem, já no próximo sábado, uma sessão solene(18h00) com entrega de emblemas de ouro e prata aos sócioscom 50 e 25 anos de filiação. À noite haverá jantar de aniver-sário no restaurante “O Barco”. As actividades prosseguem nodia 24 com o chamado “Open Day”, que pretende apresentaralgumas das modalidades do clube. De manhã haverá pati-nagem e hóquei em patins no pavilhão e, à tarde, demonstraçõesde hip-hop, karaté, krav maga, aerostep e acrobática. A partirdas 17h30, no relvado, realiza-se uma aula livre de aeróbica.Para encerrar as comemorações está marcado, para a manhãde dia 25, um Passeio Turístico de BTT.

Fernando Orge espera que a primeira fase do Centro de

Formação e Estágio fique pronta no início de 2012 e que, den-

tro de dois anos, o complexo fique totalmente concluído, com

condições para aprofundar o trabalho já desenvolvido nos

escalões jovens do FCA.

Trancoso tem passeio de BTT

O Clube de Trancoso organiza, no próximo dia 25, o 4º. Passeio de BTT “Miratejo”.

A iniciativa tem percursos distintos de 25 e de 50 quilómetros, com concentração às

8h00 junto à sede do clube e partida às 9h00. A loja de bicicletas X Trilhos

(Calhandriz) estará presente com um stand. Os interessados poderão inscrever-se ou

obter mais informações através dos números 21 950 29 43 ou 91 434 68 38.

14

voz ribatejana #20

Paulo Eira lidera a equipa té-

cnica da União Desportiva

Vilafranquense e, depois do

excelente quinto lugar obtido,

na época passada, na Divisão

de Honra de Lisboa, aposta

numa “época tranquila”, num

campeonato que se adivinha

muito disputado. Em decla-

rações ao Voz Ribatejana, o

treinador (acompanhado na

equipa técnica por Fernando

Soares e Mário Reis), sublinha

que este ӎ um plantel equili-

brado para lutarmos por uma

classificação digna e fazermos

um campeonato descansado,

porque é esse o nosso objecti-

vo”.

Considerando que este é o

“plantel possível”, porque “os

treinadores são exigentes e

querem sempre mais”, Paulo

Eira acha que tem, agora,

“soluções mais próximas umas

das outras”.

“Mais fortes não sei se esta-

mos, mas peno que é um

plantel mais equilibrado. Se

estamos mais fortes, o futuro

o dirá. Podemos estar mais

fortes, mas se os adver-

sários também o

estiverem, o mais

forte é sempre re-

lativo”, vincou.

Paulo Eira acredi-

ta que este vai ser

um campeonato

muito competiti-

vo. “Já o ano pa-

ssado o foi, os

primeiros perde-

ram muitos pontos e os últimos

fizeram muitos pontos. Houve,

se calhar, 10 pontos a separar

os dez primeiros. Ficámos em

quarto com menos 3 pontos

que o primeiro. Foi muito dis-

putado”, salienta, prevendo

para esta época uma com-

petição também “muito equili-

brada” e que “isso vai ser bené-

fico para o campeonato”.

Sobre a entrada de Pedro

Torrão (jogador natural de Vila

Franca

com um percurso de mais de

12 anos no futebol profissional,

na I Liga portuguesa e em

Chipre), Paulo Eira julga que

“vai ser positivo para o grupo e

é nessa perspectiva que o

Pedro vai integrar este plantel.

Ele mostrou interesse em vir

para o Vilafranquense, foi aqui

que começou, é um jogador

com uma larga experiência, um

jogador que pode ser um exem-

plo também

para esta

j u v e n -

tude”, frisou, mostrando-se sa-

tisfeito com esta disponibili-

dade de Pedro Torrão, que

“vem cheio de vontade”.

Paulo Eira considera, por isso,

que a adaptação a esta nova

realidade não será difícil para

Pedro Torrão. “Vem com uma

grande disponibilidade para

colaborar e para ajudar e penso

que vai ser, também ele, um

factor de motivação para o

grupo”, conclui.

Paulo Eira tem “mais

soluções” para

“época

tranquila”

O Grupo Desportivo de

Vialonga aposta forte em

mais uma época na Divisão

de Honra de Lisboa e conta

com 10 reforços, para um

campeonato que se adivinha

muito disputado. Carlos

Fonseca (Cabé) continua à

frente da equipa técnica e a

época começou da melhor

forma para os homens de

Vialonga, com uma exce-

lente vitória no terreno do

Tires.

Entraram, este ano, para o

plantel do GDV o guarda-

redes Fábio (ex- Charneca);

os defesas Tiago Leite (ex-

Actruz), André (ex-

Marinhais), Miranda (ex-

Odiaxere) e Varela (ex-

Carregado), os médios

Hélder Dias (ex-Marinhais)

e Maionde (ex-

Sacavenense) e os avança-

dos Saviola (ex- Atl. do

Cacém), Bandeira (ex-

Marinhais) e Igor (ex-Cova

da Piedade).

No plantel do Grupo

Desportivo de Vialonga

mantiveram-se Mário (guar-

da-redes); Matias , Sérgio,

Vítor e Rui Pinto (defesas);

Tó, Turra, Daniel, João

Anjos e Pinho (médios) e

Brito, Ricardinho e Iny

(avançados). Foram, igual-

mente, promovidos os ex-

juniores da casa Heitor

(defesa), Trovão (médio) e

João Pereira (avançado).

As equipas masculina e feminina do Alhandra

Sporting Club (ASC) ganharam os campe-

onatos nacionais de clubes de aquatlo recente-

mente disputados em Ílhavo, no distrito de

Aveiro. As provas disputaram-se no sistema de

estafetas, com 300 metros de natação e 2, 5

quilómetros de corrida.

Em femininos,

a equipa de

Alhandra foi

s e c u n d a d a

pelo Águias de

Alpiarça e pela

A s s o c i a ç ã o

N a v a l

Amorense. Na

c o m p e t i ç ã o

m a s c u l i n a ,

depois do ASC

classificaram-

se o Garmin

Olímpico de

Oeiras e o Águias de Alpiarça.

A prova masculina ficou marcada por con-

stantes mudanças na liderança. Miguel

Fernandes foi o primeiro elemento da equipa

de Alhandra, passando o testemunho a Rafael

Ribeiro na segunda posição. Na frente da

prova seguia o Águias de Alpiarça (com João

Serrano ). As grandes definições aconteceram

no terceiro sector. Pedro Mendes do ASC con-

seguiu uma excelente recuperação, isolou-se e

deu a vitória ao Alhandra Sporting Club. Esta

equipa alhandrense foi composta exclusiva-

mente por elementos juniores e sagrou-se, por

isso, também campeã nacional nesta categoria.

Na prova femi-

nina, Ana Filipa

Sampaio foi a

primeira atleta

do Alhandra a

competir, entre-

gando o teste-

munho a

Vanessa Valente

na segunda

posição. Esta

atleta conseguiu

entregar a

Raquel Rocha

na 4ª posição,

mas muito próximo das 3 atletas que seguiam

à sua frente. No segmento final, a alhandrense

Raquel Rocha conseguiu ultrapassar toda a

concorrência na natação e, na parte de corri-

da, geriu muito bem o avanço alcançado,

garantindo o título para o Alhandra Sporting

Club.

Vialonga tem

10 reforços

Alhandra conquista nacionais de aquatlo

Resultados do Alhandra

Campeão Nacional de Aquatlo Absoluto feminino (AnaFilipa Sampaio, Vanesa Valente e Raquel Rocha)Campeão Nacional de Aquatlo Absoluto masculino (MiguelFernandes, Rafael Ribeiro e Pedro Mendes)Campeão Nacional de Aquatlo Junior masculino (MiguelFernandes, Rafael Ribeiro e Pedro Mendes)Campeão Nacional de Aquatlo Juvenil Masculino (NunoRibeiro, Alexandru Statiuc e João Pais) 4º

Moto Clube de Alhandra festeja 10 anos

O Moto Clube de Alhandra celebra, no próximo sábado (17), o

seu 10º. aniversário. A partir das 16h00, no miradouro de

Alhandra (monumento das Linhas de Torres) haverá muita ani-

mação, música, karaoke e churrasco gratuito. A entrada é livre.

15

2ª j. 18-09-11 | 19ªj. 29-01-12

14 de Setembro de 2011

Calendário da Divisão de Honra da AFL

3ª j. 25-09-11 | 20ªj. 05-02-12 4ª j. 02-10-11 | 21ªj. 12-02-12 5ª j. 09-10-11 | 22ªj. 26-02-12

9ª j. 06-11-11 | 26ªj. 25-03-128ª j. 30-10-11 | 25ªj. 18-03-127ª j. 23-10-11 | 24ªj. 11-03-126ª j. 16-10-11 | 23ªj. 04-03-12

13ª j. 04-12-11 | 30ªj. 29-04-1212ª j. 27-11-11 | 29ªj. 22-04-1211ª j. 25-11-11 | 28ªj. 15-04-1210ª j. 13-11-11 | 27ªj. 01-04-12

17ª j. 15-01-12 | 34ªj. 27-05-1216ª j. 08-01-12 | 33ªj. 19-05-1215ª j. 18-12-11 | 32ªj. 13-05-1214ª j. 11-12-11 | 31ªj. 06-05-12

Jorge Talixa

Entraram com o pé direito as

três equipas de futebol do

concelho de Vila Franca de

Xira que disputam a Divisão

de Honra de Lisboa. O

Vialonga arrancou uma boa

vitória, por 1-0, no terreno

do União de Tires. Já o

Alverca viajou até à

Lourinhã. O jogo começou

difícil, porque os homens do

Lourinhanense marcaram

logo aos 2 minutos. O

Alverca soube gerir a partida

e conseguiu empatar, aos 64

minutos, por intermédio de

Fábio Santos.

O Campo do Cevadeiro rece-

beu um dos jogos mais

importantes da jornada, com

o Vilafranquense a receber o

Ponterrolense. Defrontaram-

se o quarto e o quinto classi-

ficados da época passada e a

equipa de Vila Franca con-

quistou uma saborosa

vitória, depois de ter jogado

quase toda a segunda parte

com menos um jogador.

O jogo começou bem para a

equipa da casa e, num con-

tra-ataque rápido, Emanuel

conseguiu abrir

o activo logo

aos 8 minutos,

depois de um

passe de

Milton. O Ponterrolense foi

reagindo, mostrou-se uma

equipa experiente e atirou ao

ferro logo aos 12 minutos. A

reacção dos homens do con-

celho de Torres Vedras teve

mais frutos à passagem dos

20 minutos quando Serginho

conseguiu bater o guarda-

redes Fialho de Vila Franca,

depois de uma falha defensi-

va. Até ao intervalo o jogo

manteve algum equilíbrio e o

Vilafranquense carregou bas-

tante nos últimos minutos da

primeira parte procurando o

segundo golo.

Com o intervalo, o treinador

vila-franquense Paulo Eira

mexeu na equipa, refrescou o

ataque e fez entrar Bruno

Pernes e Semedo. Mas logo

aos dois minutos dá-se um

dos lances mais polémicos

do jogo, com o defesa da

casa Rui Arroja a ser expulso

por acumulação de amarelos.

Parecia que o jogo iria pen-

der para o lado de Ponte do

Rol, mas foi exactamente o

contrário que aconteceu, a

equipa de Vila Franca uniu-

se mais, reagiu com energia e

dominou quase completa-

mente toda a segunda parte.

Pareceu, também, estar me-

lhor fisicamente que o seu

adversário e o jovem Semedo

(ex-júnior da UDV) teve aqui

um papel importante, criando

várias jogadas de perigo.

Certo é que, mesmo com 10 e

como corolário do seu

domínio, o Vilafranquense

voltou a marcar aos 70 minu-

tos, exactamente por inter-

médio de Semedo, depois de

um contra-ataque conduzido

por Milton. Até final, a UDV

soube gerir bem o resultado e

entraram ainda Paulo Sérgio,

Hernâni e Ricardo Rocha.

Bom arranque de campeonato na Divisão de Honra de Lisboa para as equipas do concelho de

Vila Franca de Xira. Vilafranquense e Vialonga ganharam e o Alverca trouxe um bom empate

da sua deslocação à Lourinhã.

UDV e Vialonga

entram a ganhar

1ª j. 11-09-11 | 18ªj. 22-01-12

2 -1

0 -1

2 -1

1 -1

2 -1

2-0

1-0

1-1

2-1 Voz Ribatejana

A equipade VilaFrancaFialhoFélixMartimRui ArrojaÂngeloFábio RosaCastro (cap)CalistoMiltonEmanuelGuilherme

Carregado bate Reguengos

A Associação Desportiva do Carregado iniciou da melhor forma o campeonato da II

Divisão Zona Sul, batendo o Atlético de Reguengos por 2-0, com golos de Ganhão (45 mts)

e Vítor Gomes (77). No próximo domingo o Carregado visita o Monsanto. Já para a Taça

de Portugal, depois de ter eliminado os açorianos do Caniçal (4-0), a equipa carregadense

foi, agora, eliminado, perdendo com o Juventude de Évora por 2-1 (após prolongamento).

Recorte e use. Este calendário é a nossa oferta para si que segue o campeonato.Jornal

16

voz ribatejana #20

Jorge Talixa

Assegurar a manutenção na

Divisão Principal de Santarém,

que alcançou esta época pela

primeira vez, é o grande obje-

ctivo dos seniores da

Associação Recreativa do

Porto Alto (Arepa). Pedro

Brandão, o novo treinador da

equipa, salienta que este “é um

projecto aliciante”, prome-

tendo fazer “o melhor possí-

vel”, com uma equipa muito

jovem, a que faltará ainda algu-

ma experiência.

“O objectivo é a manutenção e

vamos tentar garanti-la o mais

rapidamente possível”, disse o

jovem técnico natural de

Samora Correia ao Voz

Ribatejana. Da época passada,

em que a Arepa teve um exce-

lente desempenho na I Divisão

de Santarém, saíram seis

jogadores. O clube tentou, den-

tro das suas possibilidades,

colmatar essas saídas com a

contratação de Pimenta, Vítor

Hugo e Achim (todos ex-

Samora Correia), de Xisco (ex-

Vilafranquense) e de Fábio

(ex-Benavente), promovendo

também três ex-juniores à

equipa principal.

“Os jogadores estão a trabalhar

muito bem e o importante é

isso”, prossegue Pedro

Brandão, com 5 anos de traba-

lho como técnico, que admite

que vai ser um campeonato

“muito difícil” para a Arepa,

frente a equipas bastante mais

experientes. “O clube dá-nos

todas as condições para treinar.

É uma equipa a custo zero. Só

aí já cria algumas dificuldades,

porque nem todos conseguem e

querem estar a jogar de borla.

Inclusivamente treinar às 9 da

noite não é fácil”, salienta

Pedro Brandão, frisando que as

autarquias locais apoiam bas-

tante, na medida das suas po-

ssibilidades.

Já quanto ao formato do

campeonato, com 12 equipas e

duas fases distintas, Pedro

Brandão acha que não é a me-

lhor fórmula e preferia uma

fase única com 16 ou 18

equipas a jogarem todas contra

todas em duas voltas. “Vamos

jogar quatro vezes com algu-

mas equipas, o que penso que

não será muito bom. Mas as

pe-ssoas pensam que é o mel-

hor molde para disputar o

campeonato e temos que

respeitar”, conclui.

A Arepa estreia-se no próximo domingo na Divisão Principal de Santarém. Num campeonato

com equipas mais experientes como Benavente, Torres Novas, Fazendense, União de Tomar e

Alcanenense, entre outras, o grande objectivo da equipa do Porto Alto é assegurar a

manutenção.

Futebol da Arepa quer manter-se

na Divisão Principal de Santarém

UDV ePorto Altoem jogotreinoNa noite de 31 de Agosto,que se revelou particular-mente chuvosa,Vilafranquense e Arepadisputaram um jogo treinono relvado do Cevadeiro.A equipa de Vila Francarevelou-se bastante maisexperiente e com umandamento superior aosvizinhos do lado oposto doTejo. O primeiro golosurgiu logo na fase inicial,na sequência de um canto.Seguiram-se alguns minu-tos de equilíbrio, mas oonze de Vila Francavoltou a superiorizar-se emarcou por mais trêsvezes ainda na primeiraparte, rematando tambémuma vez ao poste. Com ointervalo vieram muitassubstituições, a UDVdiminuiu a pressão, masmarcou mais dois golos,estabelecendo o resultadofinal. A Arepa tentou criarmais perigo, com lança-mentos longos e chegou arematar à trave do guar-da-redes de Vila Franca.

Estreia no dia 18 frente ao Mação

A Arepa estreia-se no próximo domingo (17h00) na Divisão Principal de Santarém,

recebendo a Associação Desportiva de Mação. O Benavente, recorde-se, mantém-se no

principal campeonato da Associação de Distrital e o Grupo Desportivo de Samora

Correia desceu à segunda divisão.

Primeira jornada

E.F.C. Ouriquense Cidade Ferr Entroncamento +A.R. Do Porto Alto Ass.Desp.De MaçãoUfc Ind Tomar Atl C AlcanenenseClube Desp.Amiense G.Desp.BenaventeC.C.R. Mocarriense Cd Torres NovasClube Atl.Ouriense A.Desp.Fazendense

Nova modalidade no Vialonga

O Grupo Desportivo de Vialonga conta com uma

nova modalidade, com aulas de salsa e kuduro às

terças-feiras à noite no ginásio do clube. As aulas

são coordenadas pelos professores Bruno e Rosário

e os interessados podem contactar o 21 952 36 51.

O Grupo dos Amigos do Atletismo de

Vila Franca de Xira (GAAVFX)

comemorou 25 anos de existência no

passado dia 8. Para lembrar a data

realizou-se um jantar, no restaurante

dos bombeiros vila-franquenses.

De entre as 40 pessoas presentes, na

sua maioria sócios e ex-sócios,

destaque para o vereador do desporto

da Câmara de Vila Franca e para o

presidente da Federação de Triatlo de

Portugal, que também já foi sócio e

atleta do clube. E para Vítor Arrojado,

filho do falecido Manuel Arrojado e

irmão também do já falecido Carlos

Arrojado, ambos fundadores do clube.

Ainda para o pai do malogrado e

saudoso atleta do GAAVFX e da

selecção nacional de duatlo, José Luís

Matos.

Depois dos habituais discursos, foram

entregues medalhas comemorativas

das bodas de prata aos nove fun-

dadores e que actualmente se mantêm

como sócios. Sendo de realçar que a

grande maioria ainda participa em

provas desporti-

vas. Durante o jan-

tar foram projec-

tadas fotos e

filmes de provas,

organizadas pelo

clube e de outras

em que os seus

atletas partici-

param.

O GAAVFX ini-

ciou a sua activi-

dade com o obje-

ctivo de propor-

cionar a prática do

atletismo (com-

petição e recri-

ação) aos seus

sócios. E também

organizar actividades que pro-

movessem o atletismo. Ao longo dos

anos viria a integrar uma equipa de

duatlo e triatlo e mais recentemente

uma equipa de natação pura.

Os Amigos do Atletismo organizaram

dezenas de provas, especialmente de

atletismo, mas também de duatlo,

aquatlo e triatlo. Continuam a organi-

zar, anualmente, uma prova de corrida

para jovens, incluindo

desporto especial. Os seus

atletas já participaram em cen-

tenas de competições (mi-

lhares de inscrições), nas

modalidades atrás referidas,

por todo o continente, ilhas e

também no estrangeiro.

Levaram, dessa forma, o nome

do clube, da cidade e do país a

variadíssimos lugares e

cidades. Muitas competições

ganhas, em todos os escalões,

dezenas de maratonas comple-

tadas; no país e no estrangeiro,

ironman, campeonatos da

Europa e do mundo.

O actual presidente da direção,

Olímpio Guedelha, sublinhou,

ao Voz Ribatejana, que foram três os

objectivos da realização deste encon-

tro/jantar. “Comemorar esta simbóli-

ca, mas importante data histórica e

recordar vários momentos significa-

tivos da vida do clube. Para o efeito,

foi encomendado um vídeo que com-

pilou fotos e filmes de algumas provas

e eventos. E ainda a divulgação da

actividade que desenvolvemos

durante todos estes anos, já muito si-

gnificativa e de que todos os elemen-

tos do Grupo seguramente se orgu-

lham”, referiu.

O reencontro e convívio entre muitos

amigos, alguns que já não se viam há

anos foi outro dos objectivos. “A rea-

lização do jantar e do dvd só foi pos-

sível com colaboração e ajuda de

alguns e a adesão praticamente de

todos os que convidei. Isso significa,

não só amizade, mas também parti-

lha de ideais comuns. Em face do que

assisti, reforço a minha ideia de que

"os Amigos são como o Sol, podem

afastar-se, mas nunca desaparecem",

concluiu.

Amigos do Atletismo festejam Bodas de Prata

17

15 Kms de Benaventecorrem-se no domingo

A XXIV edição dos 15 Kms de Benavente realiza-se, namanhã do próximo domingo, numa iniciativa do ClubeUnião Artística Benaventense (CUAB). A prova princi-pal tem partida marcada para as 10h30. Antes, a partirdas 9h00, realizam-se as corridas para escalões jovensno âmbito do 32º. Grande Prémio do CUAB. E, a partirdas 10h35, haverá ainda uma mini-corrida e uma ca-minhada de 5 quilómetros.Os interessados poderão obter mais informações e fazerinscrições através do telefone 263 517 196, do telemó-vel 918 289 911 ou do e-mail [email protected].

Hipólito Cabaço

Se bem que estejamos a

aproximar-nos do fim do

Verão ainda podemos sonhar

o que seria divertido os no-

ssos automóveis do dia-a-dia

poderem dar-nos a possibili-

dade de navegar.

Com esse raciocínio um con-

ceituado engenheiro alemão,

Hans Trippel, com a experiên-

cia adquirida na produção de

veículos anfíbios para o

exército alemão durante a II

Grande Guerra, aventurou-se

na feitura de um automóvel

anfíbio. Primeiro com o nome

de Eurocar Alligator e, poste-

riormente, de Amphicar. Foi

apresentado em 1959 para

espanto de todo o público no

Salão de Genebra.

Em 1960, no Salão de Nova

York, foi apresentado com o

motor BMC de 948 cc, mas

surgiram problemas comerci-

ais par o uso deste e Hans

Trippel teve que refazer o seu

pprojecto para que aceitasse

um motor Triumph Herald de

1147 cc, instalado de trás para

a frente, com a ventoinha de

refrigeração na parte traseira.

A revista italiana Quatroruote,

especializada em automobilis-

mo, referiu-se assim ao

Amphicar:

“É, sem dúvida, um ver-

dadeiro carro anfíbio, capaz

de transportar quatro pessoas

de bom peso. Para entrar e

sair da água precisa apenas de

uma rampa adequadamente

inclinada. Não existe leme, as

rodas dianteiras actuam como

tal. As rodas traseiras servem

de quilhas e os pneus, bas-

tante cheios, contribuem para

este veículo flutuar. Em águas

tranquilas mostra-se ágil e

seguro, podendo manter uma

velocidade de 12 Kms/h ou

seja de 7 nós. O pequeno 1.2

litros de origem Triumph, em

terra consegue os 100 Kms/h

sem esforço.

Em uso aquático, é de uma

simplicidade extrema. Uma

vez na água, pomos a caixa de

velocidades em ponto morto e

accionamos o comando das

hélices. A resposta é imediata,

o Amphicar está no seu ele-

mento.

A maioria das vendas efecti-

varam-se nos Estados Unidos,

onde as suas características

inovadoras foram considera-

velmente valorizadas. A pro-

dução do Amphicar acabou,

em 1968, num total de 2800

veículos.

Em 1962, Hans Trippel con-

seguiu que um deles atrave-

ssasse com êxito o Canal da

Mancha. Mais tarde, em 1965,

dois Amphicar atravessaram

junto o Canal de Dover até

Calais. A criação de Trippel

foi bastante engenhosa e foi

desenhada para ser igual-

mente funcional tanto em

água como em terra. A sua

polivalência mostrou-se mais

generosa em água doce,

mostrando uma séria incom-

patibilidade à água do mar. O

sal provocava-lhe bastante

corrosão.

Carros que sabem nadar

Característicastécnicas

Tipo - 4 cilindros em linha

Posição - Traseira

Cilindrada - 1147 ccAlimentação – carburador

solex

Potência – 38, 3 cv (DIN)

Tracção às rodas traseirasmediante semi-eixos

Propulsão aquática através deduas hélices accionadas por

cardan

Caixa de velocidades Hermesde 4 velocidades sincronizada

e marcha-atrás. Trem deengrenagem auxiliar com 2

relações, uma para a frente eoutra para trás para uso náu-

tico.

Velocidade máxima – 120Kms/h

Consumo médio – 8, 5litros/100 Kms uso terrestre

4 litros em uso náutico

Construção – 1961 a 1968

Exemplares construídos –2800

O Clube Português de Automóveis Antigos

(CPAA) utiliza a classificação FIVA para

ordenar as classes.

Classe A – Pioneiros – Veículos construídos

antes de 31 de Dezembro de 1904

Classe B – Veteranos – Veículos construídos

entre 1 de Janeiro de 1905 e 31 de Dezembro

de 1918

Classe C – Vintage – Veículos construídos

entre 1 de Janeiro de 1919 e 31 de Dezembro

de 1930

Classe D – Pós-Vintage – Veículos construídos

entre 1 de Janeiro de 1931 e 31 de Dezembro

de 1945

Classe E – Pós-Guerra – Veículos construídos

entre 1 de Janeiro de 1946 e 31 de Dezembro

de 1960

Classe F – Veículos construídos entre 1 de

Janeiro de 1961 e 31 de Dezembro de 1970

Classe G- Veículos construídos entre 1 de

Janeiro de 1971 e o limite dos representantes

FIVA (Portugal 24 anos; França 25 anos;

Inglaterra fabricados até 1 de Janeiro de 1973).

Clássicos do Futuro – Veículos com mais de 15

anos (classificação do ACP Clássicos)

Veículo Histórico é a definição formal mais

utilizada hoje em dia, porque inclui não só a

relevância temporal em Portugal fixada para 25

anos, mas inclui também importância dada a

outros factores:

Preservação em condição original ou equipara-

da Interesse histórico e técnico Acessórios con-

temporâneos

Categorias FIVA de veículos históricos

AUTOMÓVEIS & HISTÓRIA

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2600-126 Vila Franca de Xira

Tel: 263 281 329 [email protected]

CONDIÇÕES DE ENVIO - PORTUGAL

18

CLASSIFICADOS

Vila Franca de Xira

Exposição de Pintura de Vassalo de

Miranda, até 24 de Setembro, no Centro

Cultural do Bom Sucesso

Exposição “Biobibliográfica sobre Luiz

Francisco Rebello”, até 25 de Setembro,

no Museu do Neo-Realismo;

Exposição "Batalha pelo Conteúdo", até

30 de Setembro, no Museu do Neo-

Realismo;

Exposição “Vidas e Obras de um só…

Pessoa!”, até 30 de Setembro, na Galeria

de Exposições da Biblioteca de Alverca;

Exposição de Ilustração, até 23 de

Outubro, na Galeria do Museu de

Alhandra;

“Era Uma

Vez: Histórias

e Fantasias”

nas Bibliotecas

Municipais.

"Leituras, trav-

essuras e outras

diabruras", dia

16 Setembro, às

15h00, na

Biblioteca Municipal de Alverca e "Rimar

Contigo", dias 15, 22 e 29 de Setembro, às

11h00, na Biblioteca de Vialonga.

Ciclo de Encontros “Histórias Com

Vida, Vidas Com História”, com o

escritor Fernando Dacosta. Autor das obras

“Salazar: Fotobiografia”, “As Máscaras de

Salazar” e “Nascido no Estado Novo”, dia

17 de Setembro, às 15h30 na Biblioteca de

Alverca.

4.ª Pedalada pelo Ambiente, dia 18 de

Setembro. Concentração: Junto à estação

da Castanheira. Início da Pedalada: 09h00.

Percurso: Castanheira do Ribatejo/Póvoa

de Santa Iria. Inscrição: gratuita, até ao dia

15 de Setembro. Idade: a partir dos 12

anos.

Música no

Museu - O

Núcleo

Museológico do

Museu Municipal

em Alverca apre-

senta, até 25 de

Setembro, aos domingos, pelas 16h, na

Praça João Mantas animações de música

popular portuguesa: dia 18 (Grupo

Etnográfico de Alverca) e dia 25 (Grupo

Coral Unidos Baixo Alentejo).

Concertos de Carrilhão, dia 25 de

Setembro, entre as 10h e às 11h00, na

Igreja dos Pastorinhos de Alverca.

Alenquer

Exposição de Pintura de Mário

Casimiro, até 30 de Setembro, na

Biblioteca de Alenquer.

Exposição de Pintura, até 30 de

Setembro, no Museu João Mário,

Alenquer.

Exposição dos trabalhos realizados pelos

alunos da Universidade da Terceira

Idade - pólo de Alenquer

Biblioteca em Movimento, até 30 de

Setembro, a Biblioteca vai à rua em vários

locais de Alenquer.

Tertúlia com o pintor Mário Casimiro,

dia 16 de Setembro, às 21h00, na

Biblioteca de Alenquer.

Tesouros no Rio – Feira de Velharias, dia

17 de Setembro, das 09h às 17h00, na

Zona Ribeirinha de Alenquer;

Debate “Todos por Alenquer”, dia 17 de

Setembro, às 15h00. Dê voz às suas ideias.

Que futuro para a vila de Alenquer?

Auditório Damião de Góis.

Margens d'Arte - Pintar Alenquer, dia

18 de Setembro das 09h00 às 13h00, na

zona ribeirinha

Colóquio com o escritor Eduardo Pires

Coelho. Apresentação do livro “O Segredo

da Flor do Mar”, dia 24 de Setembro, às

15h00, na Biblioteca de Alenquer.

Colheita de sangue, dia 28 de Setembro,

das 09h às 13h00, no Salão Nobre da

Câmara.

Filmes no Auditório Damião de Góis,

Alenquer: dias 16 e 17 às 21h30 e dia 18

às 17h00 “Transformers 3”; dias 23 e 24 às

21h30 e dia 25 às 17h00 “A Melhor

Despedida de Solteira”;

Arruda dos Vinhos

Exposição “Mostra de Artesanato”.

Trabalhos de Inês Batista, até 30 de

Setembro, no Posto de Turismo.

Exposição dos trabalhos a concurso “1.º

Prémio de Artes de Arruda dos Vinhos”.

– Fotografia, escultura e pintura, até 15 de

Outubro, no Centro Cultural do Morgado.

Aniversário da Biblioteca Municipal

Irene Lisboa. Entrega dos prémios do 1.º

Prémio de Artes e 4.º Prémio Literário

Irene Lisboa, dia 23 de Setembro

Recolha de Sangue, dia 24 de Setembro,

das 09h00 às 13h00, nos Bombeiros

Voluntários.

Comemoração do 32.º Aniversário da

Sociedade Recreativa Louricense, dias 24

e 25 de Setembro.

Azambuja

Exposição “Cumplicidades”, com obras

de Rita Cosme e Clô Bourgard, até 6 de

Outubro, na Biblioteca Grandella, em

Aveiras de Cima.

III Concurso de

Fotografia -

Água: Cultura e

Património.

Encontram-se

expostas no

Museu

Municipal, até ao

dia 30 de Setembro, as fotografias concor-

rentes, para apreciação e votação do públi-

co. Quarta a Domingo das 14h00 às 18h30,

no Museu Sebastião Mateus Arenque;

"Vila Museu do

Vinho" convida

para um dia de vin-

dima. Nos dias 17,

18, 24 e 25 de

Setembro (sábados

e domingos), os

vitivinicultores de

Aveiras de Cima recebem os visitantes nas

suas vinhas para um conjunto de activi-

dades que vão desde a vindima e a

preparação do próprio almoço

Comemorações do 25º Aniversário do

Centro Cultural e Recreativo de Casais

dos Britos, dia 17 de Setembro, nos Casais

dos Britos.

Jogos Tradicionais para a Terceira

Idade, de 19 de Setembro a 28 de

Outubro, no concelho de Azambuja.

(Elementos a partir dos 65 anos).

Festejos de Fim de Verão, dia 24 de

Setembro, na Associação Cultural e

Recreativa dos Casais das Boiças.

Benavente

Exposição “Da Vinha ao Vinho”,

Comemorativa do Aniversário do Museu

de Benavente, até 29 de Outubro.

Exposição “Faianças Artísticas - Bordalo

Pinheiro”, até 17 de Setembro, na Galeria

Bar do Palácio do Infantado, em Samora.

Feira de Benavente

– Tasquinhas 2011,

até 18 de Setembro,

em Benavente.

Gastronomia,

Folclore, Atletismo e

Espectáculos.

Centro Cultural de

Samora Correia: dia 14, às 10h30 -

Nanny McPhee e o Toque de Magia, às

21h15 – Biutiful; dia 17, às 15h30 (Sessão

Infantil) e às 21h30 - O Panda do Kung Fu

2; dia 23, às 21h30 - A Ressaca - Parte II;

XI Expo-Feira de Coleccionismo, dia 24

de Setembro, às 09h00, no Centro Cultural

de Benavente. Organização: Núcleo

Filatélico e Numismático.

Teatro - Tchekhov Revisitado “O Urso” e

“O Pedido de Casamento” de Anton

Tchekhov, dias 23 e 24, às 21h30 e 25 às

16h00,no Cine-Teatro de Benavente, Pelo

Grupo de Teatro SobreTábuas;

Natura ComVida Passeio Pedestre -

“Caminhada do Coração”, dia 25 de

Setembro, às 08h30. Informações e

Inscrições: Junta de Freguesia Samora

Correia.

Salvaterra de Magos

Exposição de Pintura de João Pires, até

23 de Setembro, no Átrio da Biblioteca

Sobral de Monte Agraço

Festas e Feira de Verão, até 18 de

Setembro, espectáculos musicais, corridas

e largadas de touros, exposições, caminha-

da, passeio de BTT, etc . Organização:

Associação de Cultura e Recreio 13 de

Setembro de 1913.

Santarém

Exposição de pin-

tura e escultura:

"Ciclos", do artista

Henrique Dentinho,

patente até 25 de

Setembro, na Casa

do Brasil.

Exposição –

“Alves Redol –

centenário do nascimento”, até 30 de

Setembro, na Sala de Leitura Bernardo

Santareno, a fim de comemorar os 100

anos do nascimento de Alves Redol.

Culinária, Cultura Popular e Cinema

Japonês, dia 17 de Setembro, às 12h00, na

Casa-Museu Passos Canavarro e Cineclube

de Santarém.

Jornada Europeias do Património 2011 -

Património e Paisagem urbana - Exposição

‘Campo fora de Vila: de espaço livre a

espaço de Liberdade’ de 23 a 30 de

Setembro, no W Shopping.

Jornadas

Europeias do

Património 2011 -

Património e

Paisagem Urbana,

dias 24 e 25 de

Setembro, no

Convento de S.

Francisco e Jardim

da República (Sáb.

e Dom.) 16h00 às

23h00 - Entrada Livre.

III Mostra Canto e Recriação

Tradicional do Ribatejo, pelo Rancho

Folclórico da Ribeira de Santarém, dia 24

de Setembro, às 21h30, no Teatro Sá da

Bandeira.

coordenação António Preto

Agenda Cultural

Terras

do Crós-Cós ameaçam

estrada

O estaleiro principal da obra de regularização do rio Crós-Cós, em

Alverca, situado na zona da Quinta da Várzea, junto à estrada da

Calhandriz, ameaça constituir um perigo se não forem tomadas

medidas até às chuvas do Outono. É certo que esta é uma obra

especialmente difícil, pela forma como tem que ser feita em meio

urbano e que parte daquelas terras até serão necessárias para

fechar alguns buracos. Mas ter um amontoado com cinco ou seis

metros de altura mesmo à beira de uma estrada nacional, protegi-

do apenas por uma frágil rede não parece uma boa solução.

Assembleia merece

melhores instalações

A Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira está, há décadas,

sedeada num velho edifício da Rua dos

Combatentes. Com o

passar dos anos, a

degradação do

imóvel acentu-

ou-se e dá hoje

uma “pálida”

imagem a este

importante órgão

autárquico local. É

certo que até se diz

que, se se confirmar

a concentração dos

serviços camarários

no Vilafranca Centro,

a Assembleia

Municipal até poderá

ficar com condições

privilegiadas no

próprio edifício dos

Paços do Concelho. Mas,

até lá, não custava nada pintar e arranjar as portas, as janelas e as

paredes do edifício da Assembleia!

Espaço da Infante D.

Pedro sem destino!?

Desactivado há mais de 1 ano, o espaço da antiga Secundária

Infante D. Pedro, que ainda funcionou provisoriamente para o

ensino primário, está cada vez mais degradado. Numa cidade

como Alverca onde não abundam os espaços para as diversas

necessidades da população, não era já tempo de fazer ali um par-

que de estacionamento ou de cativar algumas entidades locais

para a recuperação e aproveitamento daqueles pavilhões?

19Clube Taurino homenageia Vítor Mendes

O Clube Taurino Vilafranquense prestou, ontem o fim da tarde,homenagem pública ao matador de toiros Vítor Mendes pelosseus 30 anos de alternativa. A iniciativa incluiu o descerramentode um painel de azulejos. Dela publicaremos reportagem desen-volvida na edição de 28 de Setembro do Voz Ribatejana.14 de Setembro de 2011

“Campino – O Homem entre a

Charneca e a Lezíria” é o tema

de uma grande exposição

patente até ??? na Galeria 2 do

Palácio do Infantado, em

Samora Correia. Inaugurada

no dia 18 de Agosto, na aber-

tura das festas anuais da

cidade, a mostra foi organiza-

da e coordenada por Joaquim

Salvador e conta com pesquisa

e textos e de Sérgio Perilhão e

recolha de material expositivo

de Cecília Almeida.

Uma exposição que tem des-

pertado o interesse de mi-

lhares de visitantes, pela

forma como liga as imagens e

as reconstituições da antiga

vivência do campino, enquan-

to verdadeiro símbolo do

Ribatejo. Integra também

painéis sobre as origens e a

evolução da vida destes home-

ns do campo. Na sessão inau-

gural não faltaram vários

comentários de “velhos”

samorenses frisando que era

“exactamente assim” que os

antigos campinos passavam as

semanas de trabalho na Lezíria

e descansavam, quando podi-

am, nas pequenas cabanas.

Joaquim Salvador explicou

que, na montagem desta

exposição, “mergulhou no que

era o Mundo destes Homens

nesta Lezíria e nesta

Charneca”. Frisando que a

ideia é homenagear o campino

enquanto figura e enquanto

“guardador dos campos da

Lezíria e da Charneca”,

Joaquim Salvador agradeceu

especialmente o “contributo

extraordinário” de Sérgio

Perilhão para a organização da

exposição. “Somos uma terra

de tradições e não as podemos

deixar morrer”, concluiu.

No folheto de divulgação da

mostra, Sérgio Perilhão expli-

ca que a origem do campino

remontará aos séculos XVII

ou XVIII. “Com o desbravar

das terras, o seu arroteamento,

crescem as actividades agríco-

las e dá-se, paralelamente, o

crescimento da actividade

pecuária. Gera-se, então, a

necessidade de manter sob

vigilância os animais de forma

a garantir o seu pastoreio para

que o seu estado físico

pudesse estar em condições de

servir nas diversas áreas de

trabalho da agricultura reser-

vadas aos animais”, escreve o

autarca, dirigente associativo e

estudioso da etnografia

samorense.

Certo é que, no século XIX,

vão surgindo as primeiras

casas agrícolas de que a do

príncipe D. Miguel é um

exemplo, já com a sua

ganadaria brava e, na sua

fileira de criados, tinha um

“Maioral Real”, incumbido de

gerir a actividade pecuária e

de coordenar os maiorais.

A Companhia das Lezírias

chegou a ter, no século XIX,

dezenas de guardadores de

gado e de empostas e Palha

Balnco também possuía um

grande grupo de maiorais e de

guardadores de gado. “Com

funções muito próprias no seio

de cada Casa Agrícola con-

solidou-se uma classe de tra-

balhadores, artesãos, ca-

valeiros e lidadores exímios

nas artes do campo a quem

chamamos campinos”, conclui

Sérgio Perilhão.

Samora Correia presta

homenagem ao campino

Mais de 100 mil pessoas nas festas de SamoraCorreiaAs festas anuais de Samora Correia juntaram mais de 100 mil pessoas, ao longo de 5 dias marcados por muitasactividades ligadas ao campo e aos toiros, pela gastronomia ribatejana e pela animação musical. As tradicionaislargadas de toiros no Largo 25 de Abril são um dos pontos altos da festa, que voltaram a atrair muitos milhares.Os bombeiros de Samora Correia assistiram 11 feridos, quatro deles em estado grave, nas 5 entradas e largadasde toiros da festa. A passagem de toiros pela artéria principal da cidade não suscitou problemas (ver caixa).Destaque também para as corridas de toiros e para a noite da sardinha assada, em que foram distribuídos eoferecidos 3 mil quilos de pão, 3 mil litros de vinho e 25 mil sardinhas.Na abertura das Festas em Honra de Nossa Senhora da Oliveira e de nossa Senhora de Guadalupe, DoraCoutinho, presidente da Associação Recreativa e Cultural Amigos de Samora (entidade organizado-ra), sublinhou que “tempos difíceis tornam mais necessária a colaboração de todos”. A dirigente daARCAS sustentou que as festas vão continuar, mas alertou que, nesta fase mais complicada davida do País, é cada vez mais necessário o apoio de todos.Hélio Justino, presidente da Junta de Samora, destacou a presença dabanda da Sociedade Filarmónica União Madalenense (Açores)e de uma representação de autarcas doMunicípio da Madalena. “É umahonra tê-los a participar na nossafesta”, salientou. O autarcasamorense realçou, também, aforma como a população local“vive as suas tradições e a iden-tidade da nossa terra”. AntónioJosé Ganhão, presidente da edil-idade de Benavente, transmitiuuma “palavra de reconhecimen-to” pelo trabalho realizadopela equipa da ARCAS.“Uma festa com a dimensãoque esta tem e com o sig-nificado que tem faz-se commuito trabalho e persistên-cia”, sustentou.

21

14 de Setembro de 2011

EDITAL Nº 472/2011

MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA

FRANCA DE XIRA:

FAZ SABER que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 19/04/2011,

proferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de

Novembro, e para o disposto na alínea h) do nº 2 do artigo 68º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alte-

rada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:

- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção muni-

cipal sita no na Rua Diamantino Sousa Barros, Lote 75, 2º Dto, Urbanização de Arcena, em Arcena,

freguesia de Alverca do Ribatejo, determinar a cessação da licença de utilização do referido fogo, atribuí-

do a Romão Domingos Alves e respectivo agregado familiar, segundo o regime da renda apoiada e pro-

ceder ao eventual despejo administrativo.

Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:

• O morador apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, o morador apresenta 17

rendas em dívida compreendidas entre Março de 2010 e Agosto de 2011, no valor de 292,43 Euros, as

quais depois de acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mesmas, no

valor de 146,30 Euros, perfazem uma dívida de 438,73 Euros.

• O morador celebrou acordo de pagamento de rendas em dívida, em 11/04/2006, para pagamento em 60

prestações mensais de 38,27 Euros cada uma, da quantia global de 2.296,08 Euros, referente a 24 ren-

das em dívida compreendidas entre Novembro de 2002 e Outubro de 2004, estando actualmente em dívi-

da com 18 prestações do referido acordo, no valor global de 688,74 Euros.

O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do nº 1, do artigo 3º, da Lei

nº 21/2009, de 20 de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e no nº 14, do

artigo 9º, todos do Regulamento de Habitação Municipal.

Mais fica o morador e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do

artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação

Municipal, caso a decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida

fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efe-

ctuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem

na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados

pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual

serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.

Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º, do Código do Procedimento

Administrativo, no prazo máximo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão.

Findo este prazo, sem que haja pronúncia ou no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-

se-á definitiva.

O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no

Departamento de Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sito na

Rua Alves Redol, nº 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h às 12:30h e das 14h às 17:30h.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de cos-

tume e publicados nos jornais locais.

E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Vila Franca de Xira, 30 de Agosto de 2011

A Presidente da Câmara Municipal,

- Maria da Luz Rosinha -

EDITAL Nº 471/2011

MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA

FRANCA DE XIRA:

Faz saber que por despacho da Srª Vereadora, Maria da Conceição dos Santos, datado de 19/04/11, pro-

ferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de

Novembro, e para o disposto na alínea h) do nº 2, do artigo 68º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alte-

rada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:

- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção munic-

ipal sita no Bairro Novo da Figueira, nº 3, 2615-681 Sobralinho, determinar a cessação da licença de uti-

lização do referido fogo, atribuído a Maria Fernanda Ferreira de Carvalho e respectivo agregado familiar,

segundo o regime da renda apoiada e proceder ao eventual despejo administrativo.

Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:

• A moradora não tem residência permanente no fogo acima identificado há mais de 6 meses, pelo menos

desde Janeiro de 2010, encontrando-se a residir em casa de um filho, no Algarve.

• Apesar da moradora alegar que está a residir na casa do seu filho, no Algarve, porque não pode tratar

sozinha do seu marido, que se encontra doente, a ausência só poderia perdurar por 6 meses, caso se

tratasse de falta de residência da titular ou 2 meses, caso se tratasse de todo o agregado.

O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea f), do nº 1 e do nº 3, do artigo

3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, no artigo 8º, e nos nºs 9, 10 e 11, do artigo 9º, do Regulamento de

Habitação Municipal.

Mais fica a moradora e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto no n.º 6 e 7, do

artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação

Municipal, caso a decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida

fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efe-

ctuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem

na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados

pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual

serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.

Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º, do Código do Procedimento

Administrativo, no prazo máximo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão.

Findo este prazo, sem que haja pronúncia ou no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-

se-á definitiva.

O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no

Departamento de Habitação Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sita na

Rua Alves Redol, nº 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h às 12:30h e das 14h às 17:30h.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de cos-

tume e publicados nos jornais locais.

E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Vila Franca de Xira, 30 de Agosto de 2011

A Presidente da Câmara Municipal,

- Maria da Luz Rosinha -

Miguel António Rodrigues

Manuel Jorge de Oliveira e Ana

Rita não vão actuar na inaugu-

ração da nova Praça de Toiros

de Azambuja. A praça que terá

o nome do Dr. Ortigão Costa,

conhecido benemérito e

ganadero do concelho azambu-

jense, abrirá no próximo dia

25, mas os dois mais conheci-

dos cavaleiros azambujenses

ficam de fora do cartaz porque

não chegaram a acordo com a

concessionária da praça.

Em causa esteve o montante

pedido por Manuel Jorge de

Oliveira e Ana Rita. Segundo

apurámos junto de Manuel

Jorge de Oliveira na passada

quarta-feira ainda não havia

qualquer decisão final quanto

às actuações destes cavaleiros,

mas posteriormente a empresa

“Aplaudir” divulgou um cartel

onde não constam os nomes

destes cavaleiros.

Manuel Jorge de Oliveira

assumiu que as negociações

não estavam a correr como

esperado e revelou que o mon-

tante em causa rondava os

cinco mil euros, sendo essa

verba dividida por ambos. Mas

o cavaleiro tece duras criticas à

empresa e diz que nunca foi

intenção da firma incluir os

cavaleiros da terra, dizendo

mesmo que durante as corridas

agenciadas pela empresa na

Feira de Maio é raro actuarem

cavaleiros de Azambuja.

Por outro lado, o Voz

Ribatejana sabe que era

intenção da autarquia e da

Poisada do Campino incluir

cavaleiros da terra nesta corri-

da inaugural. Com as negoci-

ações falhadas, Azambuja

passa assim a ser representada

pelo cavaleiro Paulo

d’Azambuja e pelos Forcados

locais, já que Paulo Jorge

Ferreira, actualmente nos

Estados Unidos, não tem cal-

endário para estar na inaugu-

ração da praça da sua terra.

Contactado pelo nosso Jornal,

o responsável da empresa

“Aplaudir” salientou que o

cavaleiro Manuel Jorge de

Oliveira foi contactado várias

vezes mas que não chegaram a

acordo. Quanto às acusações de

Manuel Jorge sobre a não

inclusão nas corridas de toiros

da terra, o responsável da

“Aplaudir” prefere não comen-

tar.

Assim, no dia 25, vão actuar na

inauguração da Praça de Toiros

Dr. Ortigão Costa os cavaleiros

João Moura Caetano, Manuel

Ribeiro Telles Bastos, Duarte

Pinto, Tiago Carreiras, Tomás

Pinto e Paulo D´Azambuja. A

corrida, com toiros da

ganadaria Ortigão Costa, tem

início marcado para as 16h30 e

é abrilhantada pela Banda do

Centro Cultural Azambujense.

O nosso amigo

Domingos Barroca

partiu, no dia 12 de

Agosto, vítima de

doença prolongada.

Conheci o

Domingos quando

ainda éramos cri-

anças. Para além de

amigos, os nossos

pais foram sócios

em explorações

agrícolas. Mas foi

nos toiros que pegá-

mos juntos que

cresceu e se man-

teve uma amizade

que durou para

sempre.

Uma outra paixão

que alimentámos e

que o Domingos

dominava foi a das

motos. Tive o priv-

ilégio de ter como

cabo Nuno Salvação

Barreto, mas não

menor foi o privilé-

gio de pegar com o

Domingos Barroca.

Ele amava o toiro

como o cavaleiro

ama o seu cavalo. É

difícil descrever a

alegria que o

Domingos tinha em

pegar toiros, era o

seu mundo. Só

assim se com-

preende que ele

fizesse com tanta

facilidade todas as

posições conven-

cionadas para o

“forcado” (pegar de

caras, de cernelha,

rabejar e ajudar).

É verdade que a

arte e os artistas

não se medem, mas,

de facto, até hoje,

não conheci

ninguém que

estivesse tão à von-

tade com os toiros

como ele. Talvez

tenha sido por isso

que, no ano de 1976,

no Campo Pequeno,

num toiro de

Assunção Coimbra,

se deixou surpreen-

der num derrote

terrível que o

deixou em estado de

coma durante um

mês e que o limitou

para o resto da

vida.

Para quem vestiu a

jaqueta das rama-

gens foi uma honra

ter privado com o

Domingos.

Hipólito Cabaço

Azambuja inaugura

praça de toiros no dia 25Domingos Barroca vivia

o mundo dos toiros

Paula Teresa expõe no Kottada

A pintora vila-franquense Paula Teresa tem patente uma exposição, atéfinal de Setembro, no restaurante Kottada de Galopin, que funciona nocomplexo da Academia de Dressage, no concelho de Arruda dos Vinhos.Dedicada ao Tejo e às regatas, a mostra apresenta trabalhos de óleosobre tela e pode ser vista, de terça a domingo, das 11h00 às 18h30.

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Já no dia 15, Vítor Mendes foi também figura de destaque na

corrida organizada na Praça das Caldas da Rainha, onde foi

igualmente homenageado a título póstumo o toureiro Manuel

dos Santos, cujo nome foi atribuído à praça desta cidade do

Oeste.

A tarde de chuva miudinha não ajudou ao espectáculo e Vítor

Mendes sofreu mesmo uma voltareta no seu primeiro toiro.

Recuperou rapidamente, levou a bom termo a sua lide e acabou

por triunfar no segundo toiro, com uma excelente actuação.

Participaram também os cavaleiros António Ribeiro Telles e

Manuel Telles Bastos e pegaram os forcados de Caldas da

Rainha e de Santarém.

O matador de toiros Vítor

Mendes, natural de Marinhais e

“filho adoptivo” de Vila Franca

de Xira, foi homenageado, no dia

26, na Praça de Toiros do Campo

Pequeno, pelos seus 30 anos de

alternativa. Rui Bento Vasques

entregou uma placa de home-

nagem ao toureiro, no decorrer

de uma corrida mista que assi-

nalou também os 105 anos do

Sporting Clube de Portugal.

Vítor Mendes começou por

enfrentar um toiro difícil da

ganadaria de Falé Filipe. No

segundo a lide resultou bastante

melhor. Na corrida participaram

também o matador espanhol

António Ferrera e os cavaleiros

Rui Fernandes e Marcos

Bastinhas. Os toiros foram pega-

dos pelo Grupo de Forcados

Amadores do Aposento da

Moita.

Campo Pequeno

homenageia

Vítor Mendes

Mais 3 corridas na Moita

A Feira Taurina da Moita do Ribatejo decorre até sexta-

feira, com mais 3 corridas nocturnas. Hoje realiza-se uma

corrida apeada luso-franco-espanhola, com os matadores

Luís Miguel Procuna, Juan Bautista e Fandino, que

toureiam seis toiros da Ganadaria de Conde Cabral.

Já amanhã, quinta-feira, a partir das 22h00, a praça da

Moita recebe uma corrida à portuguesa, com os cavaleiros

João Salgueiro, Pablo Hermoso de Mendonça e José Lupi.

Os toiros são da Ganadaria Passanha e serão pegados pelos

forcados amadores do Aposento da Moita.

Na sexta-feira realiza-se a tradicional Corrida do

Fogareiro, com os cavaleiros Joaquim Bastinhas, António

Telles, Rui Salvador, Vítor Ribeiro, Gilberto Filipe, Filipe

Gonçalves e Manuel Telles Bastos. Pegam os amadores de

Santarém e de Alcochete.

Reportagem fotográfica

de Ana Serra com

Francisco Serra

Mendes em foco nas Caldas da Rainha

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Agradecimento

aos

Bombeiros Voluntários de Alhandra

A família de Noémia Belchior vem,

por este meio, agradecer, muito reco-

nhecidamente, aos Bombeiros

Voluntários de Alhandra, de que

quando solicitados para o serviço de

transporte ambulatório da doente

eram rápidos, eficazes e prestando

toda a assistência necessária, com

todo o carinho, humanismo e profi-

ssionalismo.

O todos o nosso

muito obrigado

Agradecimento ao

Hospital Reynaldo dos Santos

de Vila Franca de Xira

A família de Noémia Belchior vem,

por este meio, agradecer, muito reco-

nhecidamente, ao Hospital de Vila

Franca de Xira, a todos e em espe-

cial ao serviço de cuidados inten-

sivos e a todas as equipas médi-

cas, enfermagem e auxiliares, o ca-

rinho, humanismo e profissionalismo,

com que trataram a sua ente querida

durante o seu internamento hospitalar

até ao fim dos seus últimos dias.

O todos o nosso

muito obrigado

ACIDENTE NO DIA 13 DE AGOSTO

TESTEMUNHASSolicita-se a eventuais testemunhas do acidente ocorrido no sába-

do, 13 de Agosto, cerca das 15 horas, na passagem por baixo da

auto-estrada A1, junto ao hospital de Vila Franca de Xira (estrada

de Arruda), que contactem o telemóvel 964 855 255.

EDITAL Nº 414/2011

MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA

CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA

FAZ SABER que, por despacho de 2011/07/14, proferido pelo Vice-

Presidente, Sr. Alberto Mesquita, ao abrigo do despacho nº 2/2011, de

10 de Janeiro, que remete para o despacho nº 32/2009, de 4 de

Novembro, de delegação de competências, ambos da signatária:

1. Ficam notificados os proprietários da habitação degradada e aban-

donada junto ao nº 5, porta 2, na Rua dos Lavadouros, Arcena, fregue-

sia de Alverca do Ribatejo, para no prazo de 30 dias procederem à real-

ização das obras necessárias de conservação no imóvel, incluindo o

tapamento dos vãos.

2. Procede-se à notificação por Edital nos termos da alínea d) do n.º 1,

do artigo 70º do CPA – Código do Procedimento Administrativo, por não

se conseguirem identificar os actuais proprietários.

Para constar se publica o presente edital e outros de igual teor vão ser

afixados nos locais do costume, na morada a que o mesmo alude e pub-

licado nos jornais locais.

E eu, Fernando Paulo Serra Barreiros, Chefe da Divisão de Assuntos

Jurídicos, em substituição da Directora do Departamento de

Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Vila Franca de Xira, 27 de Julho de 2011

A Presidente da Câmara Municipal,

- Maria da Luz Rosinha -

23

14 de Setembro de 2011

EDITAL Nº 470/2011

MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA

FRANCA DE XIRA:

FAZ SABER que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 19/04/2011,

proferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de

Novembro, e para o disposto na alínea h) do nº 2 do artigo 68º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alte-

rada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro,

ficam os interessados notificados de que:

- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção munic-

ipal sita no Bairro Municipal da Quinta da Piedade, Lote 1, 3º Dtº, em Póvoa de Santa Iria, determinar a

cessação da licença de utilização do referido fogo, atribuído a Eugénio Furtado Veiga, e demais agrega-

do familiar, ou residentes, segundo o regime da renda apoiada e proceder ao eventual despejo adminis-

trativo dos ocupantes.

Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:

• O morador e respectivo agregado familiar não têm residência permanente no fogo acima identificado

há mais de 2 meses, pelo menos desde Novembro 2010, não estando a ausência justificada.

• O morador apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, actualmente, o morador

apresenta 5 rendas em dívida, no valor de 275,35 Euros, compreendidas no período entre Outubro de

2009 e Agosto de 2011, as quais depois de acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de

pagamento das mesmas, no valor de 137,70 Euros, perfazem uma dívida de 413,05 Euros.

• Ao morador já foram dadas diversas oportunidades para celebração de acordos de pagamento da dívi-

da sem que as tenha aproveitado.

O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto nas alíneas d) e f), do nº 1, do artigo 3º,

da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, no artigo 8º, nos nºs 7, 9, 10, 11 e 14, do artigo 9º, no nº 6, do artigo 12º,

e no nº 2, do artigo 13º, todos do Regulamento de Habitação Municipal.

Mais fica o morador e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do

artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação

Municipal, caso a decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida

fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efec-

tuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem

na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados

pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual

serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.

Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº. 101º, do Código do Procedimento

Administrativo, no prazo máximo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão.

Findo este prazo, sem que haja pronúncia ou no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-

se-á definitiva.

O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no

Departamento de Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sito na

Rua Alves Redol, n.º 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h às 12:30h e das 14h às 17:30h.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de cos-

tume e publicados nos jornais locais.

E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Vila Franca de Xira, 30 de Agosto de 2011

A Presidente da Câmara Municipal,

- Maria da Luz Rosinha -

EDITAL Nº 468/2011

MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA

FRANCA DE XIRA

FAZ SABER, que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 25/03/2011, pro-

ferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de Novembro, e

para o disposto na alínea h), do nº 2, do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-

A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:

- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção municipal sita

no Bairro Municipal da Quinta da Piedade, Lote 3, 3º frente, em Póvoa de Santa Iria, determinar a cessação da

licença de utilização do referido fogo, atribuído a Vítor Moreno Moreira, e demais agregado familiar, ou resi-

dentes, segundo o regime da renda apoiada e proceder ao eventual despejo administrativo dos ocupantes.

Tal decisão fundamenta-se nos seguintes factos:

- O morador apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, actualmente, o morador apre-

senta 3 rendas em dívida, no valor de 74,27 €, compreendidas no período entre Outubro de 2008 e Agosto de

2011, as quais depois de acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mesmas,

no valor de 35,45 €, perfazem uma dívida de 109,72 €.

- Ao morador já foram dadas diversas oportunidades para proceder ao pagamento da quantia em dívida, a últi-

ma das quais em 25/01/2008, através de um acordo para pagamento em 60 prestações mensais de 58,93 €

cada uma, da quantia global de 3.535,66 €, correspondentes a rendas em dívida compreendidas no período

entre Janeiro de 2004 e Julho de 2007, estando actualmente em dívida com 24 prestações do referido acordo,

no valor de 1.414,32 €.

O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do nº 1, do artigo 3º, da Lei

21/2009, de 20 de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº 6, do artigo 12º, no nº º 2, do artigo 13º, e no nº 14, do arti-

go 9º, todos do Regulamento de Habitação Municipal.

Mais fica o morador e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do artigo

3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação Municipal, caso a

decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida fracção, sendo que se

não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efectuado o despejo com recurso

à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem na fracção, os quais serão depositados

em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados pelos proprietários, dentro do prazo de um ano

a contar da presente notificação, data a partir da qual serão declarados perdidos a favor do Município, nos ter-

mos do artigo 1323º do Código Civil.

Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º, do Código do Procedimento Administrativo, no

prazo máximo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão. Findo este prazo, sem que

haja pronúncia ou no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-se-á definitiva.

O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no

Departamento de Habitação Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sita na Rua

Alves Redol, nº 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9h às 12:30h e das 14h às 17:30h.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume e

publicados nos jornais locais.

E eu,Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Vila Franca de Xira, 26 de Agosto de 2011

A Presidente da Câmara Municipal,

- Maria da Luz Rosinha -

As tradicionais Festas em

Honra de São Miguel Arcanjo

realizam-se, de 16 a 18 de

Setembro, na localidade de

Cardosas, concelho de Arruda

dos Vinhos. São três dias de

muita animação e actividades

religiosas, numa festa que, este

ano, fica marcada por alguma

contenção nos gastos, mas

também por um programa

especialmente preenchido,

sobretudo com agrupamentos

dos concelhos de Arruda e Vila

Franca.

Desta vez não haverá fogo-de-

artifício, numa medida para a

redução de custos, mas, em

contrapartida, destacam-se

novidades como o Passeio de

BTT (ver caixa) e as actuações

de grupos de cavaquinhos e de

danças orientais. João

Meirinhas, presidente da

Comissão de Festas de

Cardosas, admite alguma con-

tenção nas festas e apela à po-

pulação da freguesia e da

região envolvente para que se

envolva mais e adira a uma

comissão que tem actualmente

sete elementos, mas que pode-

ria ter mais ambição e dis-

tribuir mais o esforço se con-

seguisse envolver o dobro.

“O figurino das festas é o

mesmo, mas reduzimos no

fogo-de-artifício e nos custos

dos espectáculos. Procurámos

poupar no fogo-de-artifício e

no artista das variedades que

são algumas dos principais

gastos do orçamento da festa”,

vincou João Meirinhas, frisan-

do que o espectáculo da noite

de sábado (23h00) vai ser com

Flávio, um jovem de 22 anos

natural da Póvoa de Santa Iria

(actuou também nas festas da

sua terra) que já tem feito

primeiras partes de concertos

de Tony Carreira.

As principais alterações dão-

se, assim, na tarde de sábado

em que, este ano, o habitual

folclore é substituído pelas

actuações, a partir das 15h00,

do Grupo de Cavaquinhos da

Associação de Reformados,

Pensionistas e Idosos de

Alverca (ARPIA) e do Grupo

de Danças Orientais do Clube

Arrudense. “Temos espec-

táculos praticamente de hora

a hora. Ao longo do dia está

sempre a acontecer alguma

coisa. Temos que ter algumas

parcerias e procuramos gru-

pos ligados à região”,

prossegue o responsável da

Comissão de Festas de

Cardosas, lembrando que a

sexta-feira de festa é o Dia da

Junta de Freguesia, que oferece

sardinha assada e pão durante a

largada de toiros marcada para

as 22h30, e que o Clube de

Cardosas organiza o Passeio de

BTT. Ao longo dos três dias de

festejos estarão, também, em

Cardosas vários agrupamentos

do Clube Arrudense e a Banda

da Misericórdia de Arruda.

“Temos que agradecer muito o

apoio das pessoas e das empre-

sas. Mas somos muito poucos

elementos na comissão, as pes-

soas incentivam, mas preferem

divertir-se e estar com a família

em casa a envolverem-se na

comissão. Se fossemos 10 ou

12 poderíamos pensar noutras

coisas. Jogos tradicionais, por

exemplo, vai ser impossível

fazer, porque somos poucos.

Devia ser mais rotativo. Há

pessoas que estão no bar da

comissão do meio-dia até às 4

da madrugada. Se tivéssemos

outro grupo de trabalho rendia-

se um ao outro. E na quer-

messe também são sempre os

mesmos”, sublinha.

Cardosas preparatrês dias de festa rija

Destaquesdo programaSexta-feira, 16 de Setembro20h00 – Abertura do bar dacomissão e da quermesse21h00 – Actuação do grupode hip-hop Unnamed Crew22h30 – Largada de toiros eNoite da Sardinha Assada

Sábado, 17 de Setembro9h15 – Partida do Passeiode BTT15h00 – Actuações dos gru-pos de Cavaquinhos daARPIA e de DançasOrientais do CRDA17h00 – Largada de vacas21h00 – Baile com o conjun-to Via Láctea23h00 – Espectáculo comFlávio

Domingo, 18 de Setembro9h30 – partida do 8º.Passeio de Vespas16h00 – Missa Solene17h00 – Procissão em Honrade São Miguel Arcanjoacompanhada pela Banda daMisericórdia de Arruda21h00 – Baile com Raul eEu + Empregados22h00 – Desfile da marchado CRDA

Alenquer debate futuro

“Todos por Alenquer” é o título do debate que se rea-liza, sábado à tarde (15h00), no auditório Damião deGóis desta vila. A iniciativa pretende chamar a atençãopara “o ‘marasmo’ económico-social em que se encon-tra” Alenquer e envolver comerciantes, autarcas, asso-ciações, cidadãos e cidadãs que sentem esta terra.

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Jorge Talixa

O novo Pavilhão Multiusos

de Vila Franca de Xira vai ser

inaugurado já no próximo dia

1 de Outubro, durante a aber-

tura da Feira Anual. Um

investimento de cerca de 2, 2

milhões de euros, com apoios

comunitários no âmbito do

programa Polis, que veio

transformar completamente o

“velhinho” Pavilhão do

Cevadeiro.

Este novo equipamento aposta

muito na luminosidade e nas

paredes envidraçadas e vai ter

condições para os mais variados

eventos culturais, lúdicos e

desportivos. Integra um segundo

piso com áreas técnicas e de arru-

mo e gabinetes administrativos,

incluindo um conjunto de oito

salas e uma cafetaria panorâmica.

O piso térreo integra, para

além do grande espaço aberto

do pavilhão, instalações san-

itárias e balneários. A inaugu-

ração do Pavilhão Multiusos

de Vila Franca far-se-á tam-

bém com a abertura de mais

um Salão de Artesanato. As

obras ficam prontas durante

esta semana, seguindo-se a

montagem das estruturas da

mostra de artesanato.

Vila Franca de Xira ganha

novo pavilhão multiusos

Caso de feto

encontrado em

congelador

choca Alhandra

O caso do feto, aparentando cerca de 7 meses

de gestação, descoberto, no passado dia 5,

num congelador de um apartamento do bairro

da Chabital, em Alhandra, causou perplexi-

dade na vila e as autoridades estão, ainda, a

tentar averiguar se o bebé nasceu com vida.

Se se confirmar esta hipótese, a mãe, com

cerca de 20 anos, poderá ser acusada da práti-

ca de infanticídio, crime punível com pena de

prisão até 5 anos. Tudo depende das con-

clusões do Instituto de Medicina Legal.

Certo é que o caso terá sido denunciado pela

sogra da jovem e o marido, distribuidor de

gás, mostrava-se chocado quando viu os

Bombeiros de Alhandra com um saco con-

tendo o feto. A mãe garante que o bebé nasceu

já sem vida e disse às autoridades que decidiu

congelá-lo porque vivia uma fase de

depressão, depois de ter ficado desempregada.

Se se tratou de um nado morto, a mulher

poderá ser acusada apenas do crime de ocul-

tação de cadáver, com uma moldura penal

bastante mais baixa, que pode ir até 2 anos de

prisão.

A investigação está a ser conduzida pela

Polícia Judiciária, que levou o feto para exa-

mes periciais no IML e, para já, decidiu não

deter a mãe.

Vamos ajudar o

Rodrigo

Tendo por principal objectivo angariar fundos

a favor do pequeno Rodrigo, de apenas 18

meses, a direcção do Centro Cultural e

Recreativo “Os Camponeses” de Canados

(Alenquer) promove, no próximo dia 8 de

Outubro (21h00), um grande espectáculo

composto por folclore, música e variedades.

O Rodrigo nasceu, após um parto complicado,

com Encefalopatia Hipóxico Esquémica e

para se deslocar necessita de uma cadeira

específica, assim como de tratamentos de

fisioterapia e de acupunctura. Só a cadeira

custa mais de 2000 euros, valor que os seus

pais não podem pagar. Por isso, um grupo de

amigos está a procurar ajudar esta família.

Pode obter mais informações no Facebook em

“Vamos ajudar o Rodrigo” e os interessados

em colaborar podem igualmente contactar

“Os Camponeses de Canados” (263 719 718)

ou Fernando Aguiar (91 242 75 66).

Francisco Cipriano

Feira taurina promete em Vila Franca

Uma competição inédita entre

toiros Palha e Miura na corrida

nocturna de dia 4 e uma

Homenagem Nacional ao

matador de toiros Vítor

Mendes pelos seus 30 anos de

alternativa são alguns dos pon-

tos altos da Feira Taurina de

Vila Franca de Xira, marcada

também pela celebração dos

110 anos da Praça de Toiros

Palha Blanco.

O programa, recheado de even-

tos, decorre de 30 de Setembro

a 4 de Outubro e inclui, logo na

sexta-feira dia 30, uma corrida

nocturna que assinala os 110

anos da Palha Blanco. Será a

XIV Tourada Real, com a pre-

sença de D. Duarte duque de

Bragança e da sua família. Os

cavaleiros Rui Salvador, Luís

Rouxinol, Vítor Ribeiro, Filipe

Gonçalves, Manuel Telles e

Marcelo Mendes lidam toiros

de Manuel Assunção Coimbra,

com pegas a cargo dos forca-

dos amadores de Vila Franca

de Xira e de Montemor-o-

Novo.

A intitulada “Feira de

Aniversário – 110 Anos de

Emoção” prossegue no dia 2,

domingo (17h00) com a XXIII

Corrida CAP, que incluirá uma

Homenagem Nacional ao

maestro Vítor Mendes. A corri-

da reunirá, para além de Vítor

Mendes, o matador espanhol

David Mora e o jovem por-

tuguês António João Ferreira.

Lida-se um curro da ganadaria

Falé Filipe.

Já para a noite de dia 4 está

marcado um desafio inédito,

numa corrida com três toiros

da Ganadaria Palha e outros

três da Ganadaria Miura, que

irão disputar um prémio de

melhor ganadaria num

Concurso de Ganadarias

Ibérico. Em praça estarão os

cavaleiros António Telles, João

Salgueiro e Pedro Salvador,

com pegas asseguradas pelos

Forcados Amadores de Vila

Franca.

Investimento ronda os

2, 2 milhões de euros