Absolutismo e Mercantilismo - 7º Ano (2016)

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O ABSOLUTISMOSistema político e administrativos onde o rei concentrava grande parte do poder em suas mãos. Esse sistema vigorou na Europa entre dos séculos XVI ao XVIII (Antigo Regime).

Esse período se refere a transição da Idade Média para Idade Moderna.

Absolutismo é regime político que defende que o monarca deve obter

um poder absoluto, isto é, independente de outro órgão, seja ele

judicial, legislativo, religioso ou eleitoral.

CONTEXTO HISTÓRICO

Os Estados Nacionais (PAÍSES) surgiram do fortalecimento da autoridade do rei, apoiado pela burguesia e parte da nobreza.

Os burgueses apoiaram

material e politicamente os

monarcas porque estavam interessados em

ampliar suas atividades

comerciais.

Uma parcela da nobreza apoiou o fortalecimento dos reis porque tinha

empobrecido com a crise econômica que atingiu a Europa nos séculos XIV e

XV e passou a depender dos favores reais.

Contrários à centralização do poder real estavam

principalmente a Igreja Católica e a maior parte dos

senhores feudais.

No início da Idade Moderna, os reis trataram de consolidar o seu poder e criar mecanismos

que possibilitassem exercê-lo sobre vastas extensões. Para isso, criaram impostos e moedas de

circulação nacional e constituíram uma burocracia de

funcionários administrativos encarregados de fazer valer as decisões do soberano em todo

reino.

Além disso, os reis formaram exércitos permanentes e profissionais subordinados à autoridade da Coroa.

O crescente fortalecimento

do poder real atingiu o ponto culminante no

século XVI, com o regime

absolutista.

Luís XIV na França foi o mais importante símbolo

do absolutismo monárquico.

Luís XIV (1643-1715)Foi o exemplo máximo do absolutismo francês, denominado o “Rei Sol".

No seu governo reorganizou o

exército dando ao país o maior poderio

militar da Europa. 

Organizou a administração do

reino para melhor controle de todos os

assuntos. Governava através

de decretos e submeteu a nobreza feudal e a burguesia

mercantil.

Levou ao extremo a ideia da Teoria do Poder Divino do Rei.

A partir de seu reinado a França iniciou uma crise

financeira, em razão das

sucessivas guerras

empreendidas por Luís XIV.

A crise do absolutismo prosseguiu

no reinado de Luís XV e

atingiu o a ápice com

Luís XVI e o processo da

Revolução Francesa.

Seu reinado, um dos

momentos culminantes da

história da França, durou

mais de 50 anos.

Ver link:http://www.elizabethi.org/uk/

Elizabeth I foi a maior representante do absolutismo

inglês, juntamente com seu pais Henrique VIII.

Henrique VIII.

Henrique VIII (c. 1540).

Henrique VIII e suas mulheres

Elisabeth I (1558-1603) Desenvolveu o comércio e a indústria, propiciando um renascimento das artes e um relaxamento dos costumes. Restaurou oficialmente o anglicanismo e liberou definitivamente o protestantismo na Inglaterra.

Levou a Inglaterra ao auge econômico e tornou-se o país a maior potência política, comercial e cultural da Europa. No seu reinado surgiram muitos poetas e dramaturgos, como William Shakespeare.

O ABSOLUTISMO SIGNIFICOU

GRANDE CONCENTRAÇÃO DE

PODER NAS MÃOS DOS REIS, numa época em que as

atividades comerciais se expandiam e a

burguesia acumulava riqueza.

EM RESUMO

Teóricos Absolutistas

O absolutismo tinha que ser justificado pela fé

para que as pessoas considerassem legítimo,

daí surgiram teorias para justificar as

atitudes reais.

Era necessário uma teoria que justifica que o poder absoluto dos

reis.

A base teórica de apoio ao absolutismo monárquico foi desenvolvida por importantes

escritores, entre eles citam-se:

Thomas Hobbes

Jacques Bossuet

Nicolau Maquiavel

Thomas HobbesThomas Hobbes (1588 -1679)

foi um filósofo inglês que defendia a idéia de que a

natureza humana era, desde sempre, má e egoísta.

“HOMEM É O LOBO DO HOMEM”, dizia ele.

Só um estado forte seria capaz de limitar a liberdade individual,

impedindo a “GUERRA DE TODOS CONTRA TODOS”, como afirmou na sua célebre

obra LEVIATÃ.

Capa da edição original do Leviatã (1651).

Este pensador inglês, autor do livro

"LEVIATÃ ", defendia a ideia de

que o rei salvou a civilização da

barbárie e, portanto, através

de um CONTRATO SOCIAL, a

população deveria ceder ao Estado

todos os poderes.

Hobbes defendia a ideia segundo

a qual os homens só

podem viver em paz se

concordarem em submeter-se a

um poder absoluto e

centralizado.Henrique VIII de Inglaterra

Nicolau MaquiavelNicolau Maquiavel, foi um historiador,

poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento.

É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política

moderna, pelo fato de haver escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não

como deveriam ser..

O “Príncipe” é provavelmente o livro mais conhecido de Maquiavel e foi

completamente escrito em 1513, apesar de publicado postumamente, em 1532. O livro está

dividido em 26 capítulos. No livro Maquiavel defende o poder dos reis. De acordo

com suas ideias o governante poderia fazer

qualquer coisa em seu território para conseguir a

ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico

a famosa frase : “Os fins justificam os meios” .

Folha de rosto da edição de 1550 de O Príncipe e de

Nicolau Maquiavel.

Jacques Bousset

Para este filósofo francês o rei era o representante de

Deus na Terra. Portanto, todos

deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes. Sua obra

principal é “A Política tirada da

Sagrada Escritura”.

Segundo Jacques Bousset: O rei emprega seu poder para o bem público. O rei não deve prestar conta a ninguém do que ordena e tem um poder inquestionável, além de uma autoridade ilimitada. Quando o rei julga não há outrojulgamento possível.

REI

Deus mortal que está abaixo do Deus

imortal.

Luís XIV de Bourbon, conhecido como "Rei-Sol", foi o maior

monarca absolutista da França, e reinou de 1643 a 1715.

O Estado sou eu!

MERCANTILISMOMercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas econômicas

desenvolvido na Europa entre o século XV e o final do século XVIII.

Caracterizou-se por uma forte INTERFERÊNCIA DO

ESTADO NA ECONOMIA.

O mercantilismo originou um conjunto de medidas

econômicas que tenderam a unificar o mercado

interno e contribuiu para formação dos Estados

Nacionais, assim o fortalecimento do poder

real juntamente com o desenvolvimento da

burguesia.

Principais Práticas Mercantilistas:

Acúmulo de metaispreciosos (METALISMO)

Busca de ouro e prata em continentes conquistados

(AMÉRICA, África e Ásia) no século XV e XVI.

Século XVIII

BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL

MONOPÓLIO COMERCIAL

Significa a exclusividade comercial sobre a compra e a venda de um

produto.

DESENVOLVIMENTO DA MARINHA

Proteção das indústrias nacionais, através do aumento das taxas para produtos importados e redução das taxas para o produtos exportados.

PROTECIONISMO

Para busca de novos mercados, assim inicia-se o

movimento da Grandes Navegações.

Esquema I sobre o Mercantilismo

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