VOLANTES DE INERCIA - PROJETO Um volante é um dispositivo de armazenamento de energia. Ele absorve...

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VOLANTES DE INERCIA - PROJETO

Um volante é um dispositivo de armazenamento de energia.

Ele absorve e armazena energia cinética quando acelerado

e retorna energia ao sistema quando necessário,

ocasionando redução em sua velocidade de rotação.

Os volantes são usados para suavizar as variações na

velocidade de um eixo causadas pela variação de torque.

VOLANTES DE INERCIA - PROJETO

São aplicados a máquinas como compressores, motores de

combustão, prensas, punções, esmagadores, etc.

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A energia cinética em um sistema em rotação é dada por:

• Im é o momento de inércia da massa girante;

• t é a espessura do disco.

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Existem dois estágios para o projeto de um volante:

Primeiro deve-se encontrar a quantidade de energia

requerida para o grau desejado de suavidade e determinar

o Im necessário para absorver a energia.

A seguir, a geometria do volante deve ser definida de forma

a prover o momento de inércia de massa em um tamanho

razoável, e ser segura contra falhas nas velocidades de

projeto.

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Variação de Energia em um Sistema em Rotação:

mas:

então:

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Variação de Energia em um Sistema em Rotação:

O lado esquerdo da equação representa a mudança na

energia cinética entre a velocidade de rotação mínima e

máxima do eixo.

O lado direito da equação é a mudança na energia cinética

armazenada no volante.

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Para se determinar o tamanho do volante necessário para

absorver a energia com uma mudança aceitável na

velocidade:

O coeficiente de flutuação de velocidade é dado por:

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A medida que um volante gira, a força centrífuga age sobre

sua massa distribuída no sentido de apartá-la.

Essas forças são similares à aquelas causadas pela

pressão interna em um cilindro.

As tensões tangencial e radial de um volante sólido, em

função do raio, são:

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usar r = ri

(diâmetro do eixo)

Um coeficiente de segurança contra excesso de velocidade

pode ser determinado através da relação:

Sendo a velocidade de escoamento determinada pela

relação:

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CHAVETAS

As chavetas são padronizadas pelo tamanho e pela forma

em vários estilos:

•Chavetas paralelas: são as mais usadas. As

padronizações da ANSI e ISO definem suas dimensões.

•Chavetas cônicas: tem a mesma relação de dimensão das

paralelas e sua conicidade é padronizada em 1/8 in/ft.

CHAVETAS

CHAVETAS

• Chavetas Woodruff (meia-lua): são usadas em eixos

menores. São auto alinhantes, portanto são preferidas

para eixos afunilados.

CHAVETAS

CHAVETAS

As chavetas falham por cisalhamento ou por esmagamento.

Onde Ashear é o produto do comprimento pela largura da

chaveta e Abearing é a área de contato entre a lateral da

chaveta e o eixo ou entre a chaveta e o cubo.

Se o torque for constante, o coeficiente de segurança é

calculado pelo quociente entre a tensão de cisalhamento

atuante na chaveta e a tensão de escoamento do material.

CHAVETAS

Se o torque for variável no tempo, o enfoque será calcular as

tesões média e alternada de Von Mises e utilizar um DMG

para calcular o coeficiente de segurança.

CHAVETAS

Os materiais comumente utilizados para chavetas são os

aços de baixo carbono.

Se o ambiente for corrosivo, deve ser utilizado um material

resistente à corrosão.

Como a largura e a profundidade das chavetas são

padronizados em função do diâmetro do eixo, fica somente o

comprimento da chaveta como variável de cálculo.

ESTRIAS

São utilizadas quando é preciso transmitir mais torque do

que pode ser passado pelas chavetas.

ESTRIAS

ESTRIAS

ESTRIAS

As estrias podem apresentar seção transversal retangular ou

de involuta.

As estrias de envoluta tem um ângulo de pressão de 30º e

metade da profundidade de um dente de engrenagem

padrão.

O tamanho do dente é definido pela metade do passo

diametral.

O passo diametral é padronizado em 2,5, 3, 4, 5, 6, 8, 10,

12, 16, 20, 24, 32, 40 e 48.

ESTRIAS

A SAE e a ANSI padronizam os eixos estriados, sendo que,

segundo a SAE, durante a transmissão do movimento 25%

dos dentes estão em contato.

De forma geral, o comprimento da parte estriada pode ser

estimado através da equação:

ESTRIAS

A área submetida a cisalhamento é:

A tensão de cisalhamento na estria é calculada por:

ESTRIAS

Se o carregamento for de torção pura e estática, a tensão de

cisalhamento é comparada ao limite de escoamento do

material dividido por um coeficiente de segurança.

Se as cargas forem variadas ou se não houver flexão, as

tensões aplicadas devem ser convertidas em tensões de

Von Misses e comparadas ao critério de Goodman.

AJUSTE DE INTERFERÊNCIA

Um outro meio de acoplamento de um cubo a um eixo é

utilizar o ajuste por interferência.

ri é o raio interno do eixo, caso este seja vazado!

Pressão criada pela interferência:

Torque que pode ser transmitido:

AJUSTE DE INTERFERÊNCIA

Estes valores são calculados sempre no contato entre eixo e

cubo!

Tensões tangencial e radial no eixo:

Tensões tangencial e radial no cubo:

AJUSTE DE INTERFERÊNCIA

ACOPLAMENTOS

São elementos utilizados para interligação de eixos, tendo

as seguintes funções:

• Ligar eixos de mecanismos diferentes;

• Permitir a sua separação para manutenção;

• Ligar peças de eixos (que pelo seu comprimento não seja

viável ou vantajosa a utilização de eixos inteiriços);

• Minimizar as vibrações e choques transmitidas ao eixo

movido ou motor;

ACOPLAMENTOS

• Compensar desalinhamentos dos eixos ou introduzir

flexibilidade mecânica.

Os acoplamentos podem ser divididos em duas categorias

gerais: os rígidos e os flexíveis.

ACOPLAMENTOS

Acoplamentos rígidos: nenhum desalinhamento é

permitido entre os eixos.

São utilizados quando se necessita precisão e fidelidade de

transmissão é requerida.

São exemplos de aplicação: máquinas automatizadas e

servomecanismos.

ACOPLAMENTOS

Os acoplamentos flexíveis permitem algum

desalinhamento.

Os desalinhamentos possíveis são: axial, angular, paralelo

e torcional.

Estes desalinhamentos podem surgir isolados ou

combinados.

ACOPLAMENTOS

ACOPLAMENTOS

ACOPLAMENTOS

Acoplamento engrenagem: Acoplamento mandíbula:

Acoplamento estrias: Acoplamento espiral:

ACOPLAMENTOS

Acoplamento sanfonado: Acoplamento disco flexível:

Acoplamento schmidt: Acoplamento rzeppa:

ACOPLAMENTOS

Acoplamento hooke (junta universal):

Acoplamento rígido:

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