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Sétima Edição - São Paulo - Distribuição Gratuita 26 de Dezembro de 2016
Retrospectiva APEMESP 2016
Os momentos mais marcantes comenta-
dos pelos coordenadores das comissões
e diretores da APEMESP. Fique por den-
tro!
A linha do tempo da pes-
quisa científica . Avanços,
necessidades e propostas
rumo à 2017
Regulamentação,
procedimentos,
Sistema Único de
Sáude, Sistema
Único de Assistên-
cia Social. Onde
estamos, para on-
de vamos?
Mudamos de cara!
Novas carteirinhas
para o Musicotera-
peuta
7ª Edição - P. 2
Expediente
Coordenação, Revisão de
Texto e Edição: Mt. Denise
Chrysostomo Suzuki
Revisão gráfica, layout,
formatação, design gráfi-
co: Mt. Daniel da Concei-
ção Santana e Mt Verônica
Lelis
Comissão Jomesp: Daniel
Conceição Santana, Denise
Chrysostomo Suzuki e Ve-
rônica Lelis
Colaboradores: Ricardo
Augusto Santos; Gildásio
Januário; Raphael Soares;
Michelle Melo; Roger Car-
rer; André Pereira Lindem-
berg
Contato: comissaopublica-
cao@gmail.com
Editorial
A fim de comemorar todas as aço es da APEMESP, da diretoria e dos
colaboradores, lançamos neste final de ano a ediça o Retrospectiva
2016. Agradecemos em especial ao coordenador da comissa o divul-
gação site e internet Ricardo Augusto que, ao manter constantes atu-
alizaço es no facebook e no site da APEMESP durante todo o ano, foi
possí vel produzir esta ediça o preservando-se a integridade dos acon-
tecimentos. Tambe m agradecemos aos demais colaboradores e dire-
toria, que nos deram suporte para o entendimento de tais aço es no
contexto da APEMESP.
Nesta ediça o o leitor podera acompanhar o caminhar das propostas,
conquistas e desafios, depoimentos dos colaboradores e responsa -
veis pelas comisso es.
Que sejamos sempre iluminados para caminharmos com fe e sabedo-
ria. Desejamos o timas festas e um feliz 2017!
7ª Edição - P. 3
NESTA EDIÇÃO
2. Editorial
4. Retrospectiva do presidente
5. Retrospectiva dos Diretores
7. Na linha do tempo - Retrospectiva 2016
15. Entrevista Especial Ricardo Augusto
18. Comissões 2016/2017
20. Charge
21. Votos
22. Canal Jomesp e APEMESP
7ª Edição - P. 4 Palavra do Presidente
Nesse ano a APEMESP foi o estereótipo da cidade de São Paulo. Muito tra-
balho, encontros e desencontros, uma mistura de contemporâneo e conser-
vador, preservando a história, mas reinventando o previsível e, como di-
zem, “tornando o impossível apenas um possível que ainda tarda a aconte-
cer”. Nossa gestão vem desde 2014, dando continuidade ao que os anos an-
teriores nos deixaram de legado, e naturalmente 2016, vem sendo conduzi-
da com os sopros de 2015. Vejo como principais conquistas, a consolida-
ção da Comissão Científica, que deixa uma marca acadêmica nos que
passaram por lá. Os diálogos sobre nossa profissão que se enfatizaram com as ferramentas
de comunicação eletrônica.
A parceria com o curso de Musicoterapia em São Paulo, na FMU, nos possibilitando uma co-
municação com a classe de musicoterapeutas que está para se formar, e se formou nesse final
de ano.
Conquistamos um olhar político com nossas participações efetivas nos FETSUAS (Fórum Es-
tadual dos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social), inclusive como representan-
tes efetivos em eventos da área. Esse destaque soma com a participação e organização do
CLAM (Congresso Latino Americano de Musicoterapia), e a realização do Fórum Paulista, da
Semana de Musicoterapia e da Jornada Cientifica de Musicoterapia.
Porém, podemos eleger como uma conquista plena, o diálogo entre a própria classe, por ve-
zes ruidoso, e em outros momentos melódico (mas muito melhor do que o silêncio que existia).
Estávamos todos pensando em nós mesmos. Todos batalhando (e sim, vencendo). Mas, é preciso
também caminhar juntos, e conquistarmos, como uma classe, vitórias que ainda estão por vir. E
esse, sem dúvida, é também o maior desafio.
Quando olhamos para trás e por tudo que se passou com nossa classe, planejamos um 2017
que venha a consolidação do que já foi realizado nesses anos de história, onde continuaremos
trabalhando pela visibilidade da profissão e pelas políticas públicas. Isso resume nas no-
vas parcerias que irão nascer com as outras profissões, novos cursos, intercâmbio com ou-
tras associações e universidades.
Chega o momento de ampliarmos o horizonte e como dito, fazer com o que se pensa impossi-
vel em nossa profissão, um acontecimento concreto e palpável. Pesquisas, artigos, projetos, co-
letivos, grupos de estudo, todas as forças possíveis e poderosas para um ano que teremos pela
frente.
Somos todos um só: “por mais música, e menos ruído”. Que não percamos nossa voz, que não
nos calem. Como dizem: É em bando que os passarinhos cantam pra raiar o sol.
Com respeito e carinho por todos.
Andre Pereira Lindemberg
7ª Edição - P. 5
Palavra dos Diretores
VICE-PRESIDENTE
Marília Prado de Oliveira
Agradecemos a colaboração do musicoterapeutas que a cada ano se agluti-
nam mais em prol da classe. Em 2016 tivemos o reavivamento de várias comissões e grupos de estudos com base no estatuto que rege a APEMESP. Com participação expressiva de estudantes e profissionais no CLAM,
evento internacional que aconteceu em nosso país. Mesmo com um qua-dro político tão controverso em âmbito nacional, a musicoterapia avança
na organização da classe e na busca dos direitos da população para ter acesso à musicoterapia, serviço essencialmente oferecido por nós musicotera-
peutas qualificados e certificados por meio de nossa Associação. Que os novos desafios cheguem
e com eles, novos braços, pernas e cabeças para trabalharem para o bem da classe e população. Um sonoro viva a todxs musicoterapeutas!
1º SECRETÁRIO
Daniel Conceição
Neste ano confeccionamos um novo modelo de carteirinha que, foi aprovado
em Assembléia. A partir disso, foi iniciada uma campanha para atualização de cadastro dos associados, em seguida, envio para a empresa responsável.
Ao recebermos o lote, as carteirinhas foram encaminhados para o espaço Colméia. Agora no final do ano, aquelas que não foram retiradas pelos asso-
ciados, foram enviadas por correio. Em 2017 será solicitado um novo lote.
Neste ano de 2016, junto com os colaboradores, Ricardo Augusto e Verônica Lelis, foi iniciado um processo de atualização do site, envolvendo pesquisa em
designer, atualização de informações, dentre outras atividades relacionadas. Sendo que em 2017 acreditamos que o novo site será lançado.
7ª Edição - P. 6
1º TESOUREIRO
Raphael Soares
O que dizer de um ano como 2016?... Pessoalmente, complicado, chato,
sádico... Mas, passado.
Neste ano tivemos diversos eventos de grande, médio e pequeno
porte, tais como CLAM, Fórum Paulista, ENEMT, Comissões Científicas,
encontros do SUAS, entre outras atividades onde a musicoterapia se
encaixa e se faz de corpo presente. Dentre estes eventos temos que agra-
decer nossos parceiros, como a FMU, Oficina do Dedéco, Espaço Colmeia e Espaço Essência
Musical por nos ceder a um valor acessível e muitas vezes de graça o espaço para encontros,
reuniões e eventos que justificam nossa caminhada. Sem essa parceria não seriam possíveis
as conquistas que tivemos neste ano.
Temos a agradecer principalmente aos associados que contribuíram com suas anuida-
des sendo possível auxiliar com os custos nos eventos para musicoterapia no ambitos Nacio-
nal e Internacional, tais como CLAM, ENEMT e Fórum Paulista entre outros. Contribuições
que esperam sempre o melhor de nossa equipe, e em prol da musicoterapia, sem isso não se-
ria possível continuarmos a caminhada que já foi transitada pelos nossos antecessores e até
hoje seguida por nós integrantes da diretoria.
Uma grande conquista neste ano foi a grande adesão dos estudantes e quitação das
anuidades atrasadas de nossos associados, isso nos dá um parâmetro de como podemos ser
grande e onde podemos chegar se nos aglutinarmos em prol da musicoterapia. Outro ponto
importante a ser citado é o novo modelo para carteirinhas dos associados, onde trabalhamos
intensivamente para que se concretizasse, com este ganhamos mais credibilidade e seriedade
para com outros profissionais, instituições, hospitais, clínicas e as diversas áreas que a musi-
coterapia pode atuar e atingir.
Diretoria BIÊNIO 2016-2018
Presidente: Andre Pereira Lindemberg
Vice Presidente: Marí lia Prado
Vice Estudantil: Daniel Sodre
1º tesoureiro: Raphael Soares
2 º Tesoureiro: Gilda sio Janua rio
1 º Secretário: Daniel Conceiça o Santana
2 º Secretário: Allana Morais
7ª Edição - P. 7
NA LINHA DO TEMPO RETROSPECTIVA 2016
FEVEREIRO
19-02 Andamento para aquisição do
cadastro do ISS para a MT.
Qual é o histórico?
Abrimos protocolo e fomos até a
Secretaria de Finanças do Munícipio
requerer o número de inscrição para
musicoterapeuta no Cadastro de
Contribuintes Municipal (CCM), porém
fomos informados que não havia
possibilidade de incluir tal inscrição visto
que esta secretaria segue legislação
Federal e o cargo de musicoterapeuta
não estava inscrito em tal instância.
(Gilda sio Janua rio)
25-02 Chamada para integrar a
comissa o do SUAS.
Por que surgiu?
A idéia de fazer uma chamada, foi de
agregar outros musicoterapeutas e
estudantes na comissão estadual do SUAS
e, com isso termos mais pessoas
envolvidas e discutindo o assunto.
(Gilda sio Janua rio)
17-03 – Reunia o da diretoria e comisso es
para decisa o das diretrizes de 2016 (foto no
site)
MARÇO
Da esquerda para direita MT André, MT Allana, MT Gildásio,
eMT Fernanda, MT Raphael, colaborador e ex-eMT Ricardo,
MT Daniel Conceição e eMT Daniel Sodré
7ª Edição - P. 8
ABRIL
9-04 Encontro da Comissa o
Cientí fica. Como pesquisar a
cognição musical? E Metologia
Científica e Projetos
25-04 O Mt Ednaldo Santos esse
ano esteve na Espanha estreitando
laços com a AVMT (Associaça o
Valenciana de Musicoterapia)
A pedidos do presidente da APEMESP e coordenaça o
da ocmissa o de Interca mbio Andre Pereira, o
musicoterapeuta leva presentes da Associaça o:
Ediço es da Revista Brasileira de Musicoterapia e do
Jomesp.
30-04 Votaça o da Nova Diretoria APEMESP.
MAIO
14-05 Reunia o da coordenaça o do Fet-SUAS.
Participaça o mensal na reunia o da coordenaça o do
FETSUAS afim de estar presente nas dicusso es do
fo rum. (Gilda sio Janua rio)
20 -05 Comemoraçao 1 ano de Jomesp.
O Jornal da Musicoterapia do Estado de Sa o Paulo faz
um ano de idade com a publicaça o da 5ª Ediça o.
NA LINHA DO TEMPO RETROSPECTIVA 2016
7ª Edição - P. 9
9-06 Falecimento da musicoterapeuta
Noemi Lang. (1964- 2016).
Transitou em va rios pape is: professora e co-ordenadora de musicoterapia na UNAERP (Ribeira o Preto), pesquisadora da ICMUS (Investigacio n, y Clinica Musicoterape utica, 2000 representando o Brasil), musicotera-peuta clinica e, ultimamente, musicoterapeu-ta no hospital do ca ncer em Barretos (SP).
Para os alunos, colegas e pacientes fica a sau-dades e as memo rias da vida intensa.
Para a musicoterapia paulista, fica o momen-to singular do ano de 2000, quando Noemi, por meio da UNAERP, traz para SP a musico-terapeuta francesa Jacqueline Verdeau-Pailles (1924-2010) para a capacitaça o do
JUNHO
teste psicomusical. Um potente momento pa-ra a musicoterapia nacional.
Aos familiares oferecemos essas lembranças vivi-das pela comunidade musicoterape utica para que possam servir de conforto. Para a musicoterapia brasileira fica a marca de uma trajeto ria de dedica-ça o no exercí cio de estar com o outro na mu sica.
NA LINHA DO TEMPO RETROSPECTIVA 2016
7ª Edição - P. 10
11/6 - O FETSuas-SP realizou a roda de
conjuntura em que a Apemesp esteve
presente. A roda proporcionou novas viso es
na perspectiva politicossocial do Suas.
Quais visões?
Importante a participação da APEMESP
nesta roda de conjuntura afim de
aprofundar os conhecimentos sobre o
assuntos em questão, sendo importante
reflexões aprofundadas neste momento
delicado da política. (Gildásio Januário)
16/6 MT Gilda sio FAS – Fo rum da
Assistencia Social. Principais pontos?
Foi importante a participação neste
encontro do Fórum de Assistência Social da
Cidade de São Paulo, pois o Musicoterapeuta
Gildasio Januario, esteve na mesa de
abertura representando o FETSUAS junto
com outros representantes do poder público
municipal e estadual e, bem como,
representantes deste seguimento da
Assistência Social.
16/6 16/06 – Manifesto da frente em defesa
ao SUAS e da seguridade social. Principais
pontos?
Manifestação em Defesa do SUAS e da
Seguridade Social, visto que muito direitos
sociais têm sito ameaçados de serem “cortados”
pelo novo governo Federal. (Gilda sio Janua rio)
19-06 Criaça o do Grupo APEMESP no
whatsapp. Qual propósito?
Um grupo composto por sócios e não sócios da
APEMESP, onde todos os integrantes são
administradores. O intuito é reunir profissionais
que estão a mais tempo no mercado,
profissionais recém-formados e estudantes para
que possamos unir de forma rápida,
oportunidades de trabalhos, estágios, pesquisas,
atualidades e questionamentos.
NA LINHA DO TEMPO RETROSPECTIVA 2016
7ª Edição - P. 11
19/06 Encontro da Comissa o
Cientifica.
O evento passou a ser gratuito para
associados, e a taxa para visitantes na o
associados foi para o valor simbo lico de
R$10.
JULHO
O Mt Gildasio Januario, apresentou o artigo
cientí fico intitulado: “A participação da
musicoterapia em espaços de controle social”
no CLAM.
O JOMESP preparou um Especial completo sobre o presidente da
APEMESP nos conta como foi a participação da APEMESP.
NA LINHA DO TEMPO RETROSPECTIVA 2016
18 a 23 CLAM - CONGRESSO
LATINOAMERICANO DE MUSICOTERAPIA
7ª Edição - P. 12
AGOSTO
6/08 Roda SUAS
A Apemesp, por meio da Comissa o Suas,
convidou a todos para participarem da Roda
de Conversa que abordou o tema sobre “A
funça o desepenhada pela/o Musicoterapeuta
dentro da polí tica pu blica da Assiste ncia
Social.” Convidada a 1ª Roda de Conversa, a
Mt Lilian Engelmann falou sobre “Como foi o
processo de inclusa o da MT no Sistema U nico
de Assiste ncia Social”.
Nesta primeira roda de conversa tivemos as
MTs Lilian Engelmann e Talita Ribeiro que
contribuiram para as discussões.
Lilian E. – Fez o resgate da entrada da
Musicoterapia no SUAS e o início das atividades
no FETSUAS/SP.
Talita P.– Apresentou o trabalho realizado
no Centro de Referência da Assistência Social
(Gilda sio Janua rio)
27/08 – Roda conversa Comissa o
Cientifica
Livro: Music and Memory; de Bob Snyder.
Foi apresentada toda a parte cognitiva da
música partindo o caminho do som no siste-
ma nervoso periférico até chegar no sistema
nervoso central envolvendo diversas habili-
dades como: memória ecóica, grouping, bot-
tom-up, top-down, memória de trabalho e
quais dessas habilidades são menos conscien-
te que outras nesse processo perceptual da
música. Além disso, também foi discutido os
processos cognitivos da execução sonoro-
musical ao tocar algum instrumento musical.
(Michelle Melo)
NA LINHA DO TEMPO RETROSPECTIVA 2016
7ª Edição - P. 13
SETEMBRO
12 a 16 Setembro
13/09 - O Mt Gilda sio Januario levou para o
evento a tema tica do Suas e da MT Comunita ria
e Social com a apresentaça o do artigo cientí fico:
“A participação da musicoterapia em espaços
de controle social” . (Gildásio Januário)
17/09 – 16 Encontro Estadual de
Trabalhadoras e Trabalhadores da Assistência Social de São Paulo. Local: Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo Tema: Lançamento da frente em Defesa do SUAS e da Seguridade Social de São Paulo. Neste encontro o voluntário da APEMESP Ricardo Augusto esteve presente.
OUTUBRO
15/10 – Discussa o sobre a PEC 241 e I Roda de Conversa do SUS.
Como foi?
Nesta terceira roda de discussão do SUAS, foi
abordado o tema da PEC 241. Foi disponibilizado
alguns vídeos e a PEC da íntegra para
ampliar o debate e discussão em torno deste
assunto. Em relação a Roda do SUS foi
discutido sobre o trabalho de Mts nos CAPS
em São Paulo e sobre os procedimentos de
Musicoterapia incluidos no SUS. (Gilda sio
Janua rio)
24/10 ENEMT – Encontro dos Estudantes
em Minas Gerais com participaça o de
membros da APEMESP e musicoterapeutas
de Sa o Paulo.
28/10 Chamada para integrar comissa o
NA LINHA DO TEMPO RETROSPECTIVA 2016
7ª Edição - P. 14
NOVEMBRO
12/11 – II Roda de Conversa SUS.
Como foi? Principais aspectos?
Esse segundo encontro trouxe a tema tica dos
procedimentos cadastrados da Musicoterapia
no SUS.
DEZEMBRO
18/12- Comissa oCientí fica – Com Michelle
Melo “Mecanismo de afinaça o vocal e sua
importa ncia na mu sica e na linguagem em
musicoterapia”.
Levar as pessoas a refletirem sobre o conceito da desafinação, conceito que varia de uma cultura para outra, bem como levantar as razões que po-dem levar uma pessoa a desafinar. Dois modelos foram expostos para explicar quais mecanismos são específicos para a música e quais são com-partilhados com outras habilidades que não são exclusivos da música (como a linguagem e a fala, por exemplo).
Ao longo da apresentação, a palestrante fez diversas associações de casos clínicos que se encaixam com esses estudos como Parkin-son, afásicos, disártricos, amúsicos congêni-tos, etc. Todo esse embasamento teórico foi trazido com o objetivo de aprofundar os sa-beres fundamentais para a profissão do mu-sicoterapeuta que atua na área educacional e principalmente na área de reabilitação neurológica. Participaram da reunião 7 pessoas e depois da apresentação, foram abertos debates so-bre pontos de vista em relação ao tema bem como a aplicabilidade dessa fundamentação teórica na atuação clínica, dúvidas, etc. (Michelle Melo)
10-12 Apemesp na reunia o de
coordenaça o do FETSuas-SP.
NA LINHA DO TEMPO RETROSPECTIVA 2016
7ª Edição - P. 15
ENTREVISTA
Ricardo Augusto (Ex vice-presidente estu-
dantil, atual voluntário da APEMESP)
"Não abrace o mundo. Priorize o que é relevante."
Iniciei meu estudos no 2° semestre de 2012
na FMU.
Tive meu primeiro contato com pessoas da
APEMESP no XII Fo rum Paulista de Mt onde
tive oportunidade de participar das comisso es,
embora no momento na o estivesse disponí -
vel. No ano de 2013 comecei a participar
dos encontros do FETSUAS, onde a mt. Lili-
an Engelmann representava a APEMESP.
Em 2014, fui convidado a fazer parte da
chapa Atravez, para concorrer a diretoria
do bie nio 2014-2016 como vice-presidente
estudantil. A chapa foi nomeada diretora,
enta o a partir de 2014 iniciei minha traje-
to ria na APEMESP.
Iniciamos organizando e separando fun-
ço es, onde fiquei responsa vel por suprir
necessidades jurí dicas da Associaça o
(carto rios, o rga os pu blicos, consulta de le-
gislaça o, etc). Foi um momento de regulari-
zaça o da documentaça o da Associaça o que
durou um perí odo de aproximadamente 5
meses. A sede da APEMESP foi transferida
para Rua dos Buritis, endereço do atual
presidente.
Uma das propostas desta diretoria foi
investir na unia o da classe, onde foram ela-
boradas algumas estrate gias. Dentre elas,
me interessei em participar do mapeamen-
to de musicoterapeutas do estado de Sa o
Paulo. Um dos me todos foi a “Visita para
aproximação” da categoria. Esta visita
consistiu em conversar com os musicotera-
peutas sobre suas necessidades e o que de-
sejavam contribuir com a classe. A primeira
ocorreu em Guarulhos com a musicotera-
peuta Carolina Ferreira, que foi visitada por
mim e pelo mt. Gilda sio Janua rio. Os resul-
tados foram publicados no site com o tí tulo
“APEMESP visita a cidade de Guaru-
lhos” (19/10/14). O conteu do da discussa o
foi sobre o “Fo rum Municipal dos Trabalha-
dores e Trabalhadoras do Sistema U nico de
Essa é uma entrevista Especial da edição RETROS-
PECTIVA, que tem por objetivo trazer ao conheci-
mento do público (para quem não conhece) uma
das pessoas que mais contribuíram com a APE-
MESP nestes últimos anos, acompanhando de
perto os desafios e desenvolvimento das propos-
tas da Associação, colaborando com a divulgação
da profissão e atualização dos musicoterapeutas.
Ricardo é coordenador das comissões de Site, In-
ternet, Divulgação e Marketing, é administrador
do facebook da APEMESP, gerencia o Site da As-
sociação, também participou da criação de inicia-
tivas como Chamada para Comissões da APE-
MESP e Regulamentação da profissão. Atualmen-
te também é membro da comissão do FetSuas.
7ª Edição - P. 16
Assiste ncia Social” com o intuito de inserir
Guarulhos no contexto da musicoterapia so-
cial e CCM para musicoterapeuta auto nomo.
Apo s a visita sentimos a necessidade de
reunir mais pessoas para colaborar com as
aço es da APEMESP, foi aí que sugerimos a
“Chamada para integrar comis-
são” (16/10/2014). Estiveram inscritas 24
pessoas, dentre as quais, compareceram 11
na reunia o. A reunia o apresentou as propos-
tas das comisso es como forças de trabalho
da Associaça o e foram discutidas formas de
desenvolver o trabalho em cada comissa o de
acordo com o tema atual de cada uma delas;
designar integrantes; formas de comprome-
timento e registro de aço es atrave s de rela-
to rios mensais e; metas. Foi dada e nfase a
Comissa o Cientí fica, pelo mt Roger Carrer,
devido a necessidade de produça o de conte-
u do. Tambe m em relaça o ao mercado de tra-
balho com o Mt. Daniel Santana, junto ao In-
dicador profissional. Comissa o de Interca m-
bio, representada pelo Andre Pereira na Ar-
gentina. Mt. Dina Sigolo, que contribuiu com
ideias para comissa o de interca mbio e even-
tos. Priscila Santos, irma da Mt. Carolina Fer-
reira, que e formada em jornalismo, se pro-
po s a ajudar no Jornal da APEMESP. Mt. Na-
omi Mundi, interessada pelas comisso es di-
vulgaça o e marketing e site e internet, aca-
bou entrando na comissa o de eventos, con-
tribuiu com ideias. Mt. Ludmila Poyares, in-
teressada em participar da comissa o de In-
terca mbio e Cientí fica. Sendo, os demais
participantes, membros da diretoria. Apo s
esta reunia o foram formadas as comisso es,
embora, muitas delas na o tenham prossegui-
do, por diversos fatores pessoais dos volun-
ta rios.
Eu pude contribuir desde esta e poca ate o
momento com as comisso es de Assessoria,
Divulgação e Marketing, Site e Internet e
Regulamentação da Profissão, e mais re-
centemente das comisso es SUS e SUAS que
tiveram iní cio neste ano 2016. Pude obser-
var, a partir deste trabalho, uma aproxima-
ça o dos associados a associaça o, compareci-
mento a eventos, alto nu mero de participan-
tes, influe ncia da APEMESP no curso da FMU
(mt social), aumento da popularidade nas
redes sociais (visibilidade da Associaça o),
criaça o de parcerias (gra fica, locais de even-
to), divulgaça o com post artí sticos mais ela-
borados.
A Comissa o Suas , dou destaque ao Mt Gil-
da sio Janua rio e a Mt Allana Morais. Os acom-
panhei na Confere ncia Regional da Casa Ver-
de do Suas (Sistema U nico de Assiste ncia So-
cial) em 2015. Foi uma aça o valiosa da Co-
missa o em prol da MT Social: Moção para
incluir no município de São Paulo concur-
so para Musicoterapeuta. Estive presente
em reunio es mensais de coordenaça o e de
encontros do FETSuas-SP (Fo rum Estadual
de Trabalhadoras e Trabalhadores do Siste-
ma U nico de Assiste ncia Social de Sa o Paulo)
representando a Apemesp. Isso so foi possí -
vel graças a Mt Lilian Engelmann que incluiu
a MT paulista no FETSuas-SP.
Tambe m desenvolvi na Comissa o Regula-
mentaça o da Profissa o, aço es que visaram a
7ª Edição - P. 17
aquisiça o de código de ISS exclusivo para
o CCM do Mt. Tudo começou no Espaço Es-
se ncia Musical, local onde os Mts Marcelo
Perestrelo, Allana Morais, Gilda sio Janua rio
e eu criamos força tarefa para esse assunto,
delegando funço es para conseguir informa-
ça o que nos desse um norte. Fomos duas
vezes a Secretaria das Finanças do Municí -
pio de Sa o Paulo para dialogar sobre meios
de obter o co digo. Fomos informados que
na o seria possí vel atender ao pedido. E pos-
sí vel saber mais sobre isso em artigos pu-
blicados no site da Apemesp:
APEMESP lança grupo de trabalho para
conseguir co digo de serviço para mt da
capital 3-7-2015
ISS para MT em SP inicia novo ciclo 19-
02-2016
Diretoria e colaboradores se encon-
tram para dia logo 17-03-2016
A Comissa o SUS e a caçula de todas as
Comisso es. Ela foi fundada numa demanda
de estudantes e profissionais em querer de
fato mostrar ao serviço pu blico de sau de o
diferencial que a MT da a prevença o, pro-
moça o e tratamento da sau de.
Sobre a Comissão Assessoria e Marke-
ting posso dizer que em um dado momento
me tocou a necessidade de apresentar a
musicoterapia para a sociedade, tendo em
vista um crescimento mais expressivo ao que
vinha acontecendo nos u ltimos 40 anos. Nesse
í nterim, percebi que poderia servir melhor a
Musicoterapia difundindo-a em vez de clinican-
do, dando visibilidade para profissionais e es-
tudantes, a sociedade. Esse pensamento furtivo
a clí nica para ser divulgador veio dum insight
que antecedera a uma pausa em minhas ativi-
dades na Apemesp. Fui buscar o empreendedo-
rismo.
Eu havia saí do do escrito rio de contabilida-
de em 2014 para ser cuidador de idosos auto -
nomo. Formei-me na a rea pelo Senac e sou cui-
dador ate a presente data. Nesse meio tempo
trabalhando como auto nomo, conheci o siste-
ma de MMN (Marketing Multi Ní vel), uma espe -
cie de nego cio para pessoas trabalharem ven-
dendo um serviço ou produto mediante admi-
nistraça o de equipes. Passei por tre s empresas.
Aprendi diversas coisas de pessoas do ramo,
empreendedores de longa dada e com pessoas
entusiasmadas em compreender o que e fazer-
se empreendedor. Nesse tempo tive que sus-
pender minhas atividades na Apemesp para
dedicar tempo a desenvolver o MMN, visto que
mantinha meu trabalho de cuidador inclusive.
O tempo se tornara escasso. Depois de idas e
vindas com o MMN, retornei a Apemesp com
um conhecimento que faria diferença em meus
trabalhos na Associaça o.
7ª Edição - P. 18
E 2017? E 2017 continua! Os coordenadores das comissões mostram suas retrospectivas
de 2016 e espectativas para 2017, com a continuidade das propostas, com enfo-
que naquilo que se faz necessários para os profissionais e profissão.
Comissão Científica
Coordenador: Roger Carrer
O foco da comissa o em 2016 foi Musico-
terapia e Interdisciplinaridade onde fo-
ram abordados temas de mu sica relacio-
nado a cogniça o, aprendizado. Estuda-
mos a partir de pesquisas e estudos in-
terdisciplinares em mu sica e musicotera-
pia. Quanto ao pu blico, tivemos uma me -
dia maior do que 2015.
Para 2017, iremos propor encontros que
abordem Métodos de avaliação em mu-
sicoterapia, na clínica e na pesquisa
científica. Entraremos enta o numa ter-
ceira fase da comissa o, sendo, a primeira
fase focada em pesquisas gerais de musi-
coterapeutas, a segunda, a questa o inter-
disciplinar e agora, em 2017, entraremos
com o foco na avaliaça o em musicotera-
pia. Tambe m teremos seminários prá-
ticos de estatística logo no início do
semestre, justamente para adequar os
me todos de avaliaça o aos modelos esta-
tí sticos.
Comissão SUAS
Coordenador: Gilda sio Janua rio
Em 2016, em resumo os principais aconteci-mentos, foram:
Apresentaça o de Artigo Cientí fico “A participação da musicoterapia em espaços de controle social” no Congresso Latino Americano de Musicoterapia em Floriano polis|SC;
Conseguimos realizar tre s Rodas de Con-versas;
Contribuiça o no JOMESP com conteu dos sobre SUAS;
Criaça o de Grupo e Chamadas de novos integrantes na Comissa o Estadual;
Discusso es sobre ISS e CCM e ida a Secre-taria de Finanças do Municí pio de Sa o Paulo;
Nomeaça o da APEMESP (Gildasio) como Vice na representaça o da UBAM no Fo -rum Nacional de Trabalhadoras e Traba-lhadores do SUAS;
Participaça o da Semana de Musicotera-pia da FMU, conversa com alunos, pro-fessores e participantes sobre “A participação da musicoterapia em espaços de controle social”;
Participaça o em 2 encontros Estaduais de Trabalhadoras e Trabalhadores do SUAS;
Participaça o nas reunio es da Comissa o Nacional do SUAS;
7ª Edição - P. 19
E 2017?
Participaça o nas Reunio es Mensais da Coordenaça o do FETSUAS, 4;
2017: Principais desafios e a continuidade nas
reunio es e nos encontros estaduais do FE-TSUAS/SP;
Participaça o das Confere ncias de Assiste n-cia Social (desafios de garantir a participa-ça o de Musicoterapeutas e Estudantes)
Comissão Publicação
Coordenadora: Denise C. Suzuki
Neste ano de 2016 conseguimos alcançar alguns
dos objetivos, como aumentar o nu mero de par-
ticipantes da Equipe, onde a comissa o passou a
contar com a estudante de musicoterapia, Vero -
nica Lelis. Tambe m, melhoramos nossa partici-
paça o na rede, com a criaça o de uma pa gina no
facebook, podendo assim, atualizar os profissio-
nais de musicoterapia sobre publicaço es,
bem como, receber e manter um contato
com pessoas que queiram participar e
contribuir com o Jornal.
Tambe m em 2016 foi realizado um curso
em Metodologia de Pesquisa Qualitativa
que incluiu me todos de pesquisa na a rea
Social, como etnografia e pesquisa aça o,
que contribuira o para novas atuaço es do
Jomesp junto a Classe do musicoterapeu-
tas.
Em 2017, pretendemos publicar mais
ediço es ao ano, avaliar as propostas de
publicaça o do Jornal junto aos me todos
de pesquisa Social somando a s ja existen-
tes, desenvolver pesquisas com o pu blico
do Jornal, a fim de compreender o que
pode ser melhorado e transformado.
7ª Edição - P. 20
CHARGE
7ª Edição - P. 21
O JOMESP E A APEMESP DE-
SEJAM A TODOS UM EXCE-
LENTE 2017
7ª Edição - P. 22
REALIZAÇÃO
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Colaboração: Escreva para a gente se deseja participar do jornal.
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de São Paulo
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