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ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 04
2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO .................................................................... 06
3. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ................................... 07
3.1 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO ..................................................... 07
3.2 AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO ............................................ 08
3.3 PERFIL SÓCIO ECONÔMICO CULTURAL DA COMUNIDADE
ESCOLAR ............................................................................................................
09
3.3.1 Perfil sócio econômico cultural das famílias ............................................... 09
3.3.2 Perfil sócio econômico cultural dos funcionários ........................................ 12
3.3.3 Perfil sócio econômico cultural dos docentes .............................................. 13
3.4 RESULTADOS ESCOLARES ....................................................................... 13
4. RECURSOS ..................................................................................................... 16
4.1 RECURSOS HUMANOS ............................................................................... 16
4.1.1 Apoio de Gestão ........................................................................................... 20
4.1.2 Associação de Pais Mestres e Funcionários ................................................. 20
4.1.3 Conselho Escolar .......................................................................................... 21
4.1.4 Equipe Multidisciplinar ................................................................................ 23
4.2 RECURSOS FINANCEIROS ......................................................................... 23
4.3 RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS .......................................................... 24
4.3.1 Ambientes Pedagógicos ............................................................................... 24
5. ORGANOGRAMA ......................................................................................... 27
6. OBJETIVOS EDUCACIONAIS ................................................................... 28
6.1 OBJETIVO GERAL DA EDUCAÇÃO ......................................................... 28
6.2 OBJETIVO ENSINO FUNDAMENTAL ...................................................... 28
6.3 OBJETIVO ENSINO MÉDIO ........................................................................ 28
7. PRINCÍPIOS NORTEADORES ................................................................... 29
8. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS, PSICOLÓGICOS E
PEDAGÓGICOS .................................................................................................
30
9. PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO ......................................... 38
9.1 LINHA DE AÇÃO CONJUNTA ................................................................... 40
9.2 ADEQUAÇÃO CURRICULAR ..................................................................... 41
9.3 HORA ATIVIDADE ...................................................................................... 42
9.4 FORMAÇÃO CONTINUADA ...................................................................... 43
3
10. AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ............................................... 45
10.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ............................................................... 45
10.2 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ...................................................................... 45
10.3 CONSELHO DE CLASSE ........................................................................... 47
10.4 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................... 48
10.5 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ........................ 49
11. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTABELECIMENTO DE
ENSINO ...............................................................................................................
50
11.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS SOB A ORIENTAÇÃO DA SEED ... 50
11.1.1 Sala de Apoio ............................................................................................. 50
11.1.2 Sala de Recurso Multifuncional – Tipo 1 .................................................. 50
11.1.3 CELEM – Espanhol ................................................................................... 51
11.1.4 Atividades Complementar Curricular de Contraturno ............................... 52
11.1.5 Segundo Tempo ......................................................................................... 53
11.1.6 Estágio Obrigatório e Não-Obrigatório ...................................................... 54
11.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COM O COLETIVO ESCOLAR ...... 56
11.2.1 Agenda 21 .................................................................................................. 56
11.2.2 Oratória ...................................................................................................... 57
11.2.3 Paz com Segurança na Escola .................................................................... 58
11.2.4 Projeto Cultura Afro-brasileira .................................................................. 59
11.2.5 Projeto Educação Fiscal e Cidadania ......................................................... 61
11.2.6 Projeto Leitura ............................................................................................ 62
11.2.7 Ginsantos .................................................................................................... 64
11.2.8 Projeto Reavivamento da História do Paraná ............................................ 66
11.3 EVENTO COM A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR .... 67
11.3.1 Festa da Primavera ..................................................................................... 67
11.3.2 Comemoração dia das Mães (Chá das Mães) ............................................ 67
12. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 69
13. ANEXOS ........................................................................................................ 71
4
1- APRESENTAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB9394/96), em seu artigo
12, inciso I, prevê que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e
a de seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar a sua proposta
pedagógica”. Neste artigo fica explicita a idéia de que a escola não pode prescindir da
reflexão sobre sua intencionalidade educativa.
O Projeto Político Pedagógico é um instrumento de organização que identifica e
norteia as ações deste estabelecimento de ensino, expressando o trabalho realizado em
conjunto por todos os profissionais desta escola, na intenção de atender as necessidades
locais e especificas desta comunidade escolar.
Elaborar o Projeto Político Pedagógico significa promover e buscar autonomia
da escola, sendo ele claramente definido, proposto, entendido e apoiado por toda a
comunidade escolar, num trabalho coletivo e de completa participação, estabelecendo
relações democráticas onde a escola possa assumir e desenvolver sua função precípua: a
transmissão do conhecimento científico, considerando e respeitando os valores da
comunidade que a constitui.
O Projeto Político Pedagógico proposto pela nossa instituição pretende realizar
atividades planejadas e compartilhadas coletivamente assumindo compromisso com a
aprendizagem do aluno.
O objetivo da elaboração deste Projeto Político Pedagógico é elencar ações que
visem enfrentar os desafios do cotidiano da escola de forma planejada, consciente,
sistematizada fundamentada numa metodologia participativa embasada nos
fundamentos da pedagogia histórico-crítica.
Apresentaremos este projeto em três etapas. No marco situacional abordaremos a
realidade desta instituição, sua organização física, pedagógica e administrativa, o
histórico do estabelecimento escolar, bem como todas as dificuldades que encontramos
para realizar um processo de ensino aprendizagem que idealizamos, onde realmente
ocorra a socialização e apropriação dos conteúdos historicamente construídos. Nos
marcos conceitual e operacional explicitaremos a intencionalidade da prática
pedagógica garantindo a unidade e a coerência nas posturas metodológicas, nos
objetivos das diferentes disciplinas, propondo no interior desta instituição o debate e o
desafio de construir uma escola pública de qualidade, com o ensino voltado para a
5
compreensão das relações sociais, proporcionando aos educandos a compreensão de que
são seres pertinentes a uma sociedade e que estão construindo uma história.
Entendendo a escola como um local e espaço de convivência entre todos, esta
deve proporcionar em seu interior o debate constante de conhecimento que conduza a
comunidade a encontrar respostas e soluções aos problemas, construindo juntos a escola
que almejamos, deixando claro que o Projeto Político Pedagógico não é um documento
definitivo, ao contrário, tem caráter dinâmico, possibilitando mudanças que estejam
sempre de acordo com os interesses e as necessidades da comunidade escolar para a
construção de uma sociedade justa e igualitária.
6
2 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR.
Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental e Médio
Rua Cumbica, 425
Bairro: Santos Dumont
Município: Cascavel
Estado: Paraná
Fone: 45-3228-1096 / FAX: 45-3228-2552
E-mail: cesantosdumont@nrecascavel.com
CEP: 85.804-800
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
2.1 MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS:
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Sala de Recursos Multifuncional– Tipo I
2.2 TURNOS DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
Matutino- 7:30 às 11:45
Vespertino- 13:15 às 17:30
Intermediário – Tarde: 17:30 às 19:00
Noturno- 19:00 às 23:15
2.3 REGIME DE FUNCIONAMENTO
Sistema: anual para o Ensino Fundamental seriado anual para o Ensino Médio
Carga horária:
Ensino Fundamental: 3200 h
Ensino Médio: 2400 h
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3- CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
3.1 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
JARDIM SANTOS DUMONT
No início do século XX, mais precisamente entre os anos 1912 a 1918, Albert
Santos Dumont acompanhado de Frederico de Angel, fizeram uma visita a região de
Foz do Iguaçu. A passagem dos mesmos foi próxima deste local, atualmente
denominado Jardim Santos Dumont, sendo que o meio de transporte desta região, na
época, era em lombos de burros. Nessa visita, Santos Dumont certificou-se que toda
essa região tinha sido doada pelo Governo Brasileiro a um militar Argentino. Porém,
essas terras por demarcação pertenciam ao Brasil. Santos Dumont empenhou-se e
desenvolveu um trabalho de resgate destas terras para o povo brasileiro, e mais uma vez
saiu-se vitorioso em sua luta.
Em 12 de novembro de 1977 o aeroporto de Cascavel, que fica ao lado esquerdo
da BR 277, saída para Foz do Iguaçu, foi inaugurado e, nessa mesma época formava-se
um bairro ao lado direito da BR 277 que recebeu o nome de Jardim Santos Dumont, em
homenagem ao pai da aviação.
No ano de 1992, verificou-se a necessidade da criação de uma Escola que
ofertasse Ensino de 5ª a 8ª séries. Com a iniciativa da comunidade e de alguns
professores, foi então criada uma Escola Estadual neste bairro que também recebeu o
nome de Santos Dumont, em homenagem por seus feitos históricos e tendo como
primeiro diretor deste estabelecimento o Professor Aldo de Oliveira Carvalho. Fazem
parte da história deste estabelecimento, como segunda Diretora: Professora Elza
Dolores Batistela Nichetti, terceiro Diretor o Professor Antonio de Pádua Coelho. Em
2009, a Professora Elza Dolores Batistela Nichetti, volta à direção. Em 2011, a
Professora Elza Dolores Batistela Nichetti é re-eleita para a função.
Em 2011, durante a gincana realizada no mês de agosto várias atividades foram
desenvolvidas, dentre elas um concurso para escolher a logotipo da escola. Vários
participantes concorreram e o ganhador foi o aluno Luan Felipe Silva Pereira do 2º ano
do Ensino Médio. A proposta do aluno em relação ao desenho foi refletir sobre as portas
que se abrem para o conhecimento através da leitura. Que podemos conhecer o mundo
através dos livros e que o melhor local para obtermos este conhecimento é a escola. No
desenho, o livro aberto significa o Colégio Santos Dumont de portas abertas para
8
proporcionar este conhecimento aos seus alunos.
Atualmente, o Colégio Estadual Santos Dumont atende 620 (Seiscentos e vinte)
alunos distribuídos em 09 (nove) turmas no período matutino, sendo 1 (um) 8º ano, 3
(três) 9ª ano, 2 (duas) 1ª série do Ensino Médio, 2 (duas) 2ª série do Ensino Médio, 1
(uma) 3ª série do Ensino Médio, totalizando 289 (Duzentos e oitenta e nove ) alunos no
ensino regular. Este turno atende também: 1 (uma) turma de Sala de Recursos, 1 (uma)
turma de sala de apoio de 6º ano de matemática, 1 (uma) turma de sala de apoio de 6º
ano de português, 1 (uma) turma de Segundo Tempo. No período vespertino são 216
(Duzentos e dezesseis) alunos no ensino regular distribuído em 09 (nove) turmas, sendo
2 (dois) 6º ano, 5 (cinco) 7º ano, e 2 (dois) 8º ano, neste período também a escola oferta
e 1(uma) turma de Sala de Recurso, 1 (uma) turma de sala de apoio de 9º ano de
matemática e 1 (uma) turma de sala de apoio de 9º ano de português, também neste
período há uma turma de Hora Treinamento.. O período intermediário contempla 2
(duas) turma de CELEM – Espanhol e 1 (uma) turma de Atividade Complementar de
Dança. O período noturno atende 1 (uma) turma de 9º ano do Ensino Fundamental e 3
(três) turmas de Ensino Médio, sendo, 1(uma) 1ª série do Ensino Médio, 1 (uma) 2ª
série do Ensino Médio, 1 (uma) 3ª série do Ensino Médio, totalizando 114 (cento e
quatorze) alunos.
3.2 AUTORIZAÇÕES PARA FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO – FUNDAMENTAL REGULAR
Resolução: nº 4936/92 de 06/01/1992
DOE 18/12/1992
RECONHECIMENTO DE CURSO
Resolução: nº 4637/2007
DOE 20/12/2007
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO – SUPLETIVO FASE II
Resolução: nº 3139/97 de 10/09/1997
DOE 10/09/1997
RECONHECIMENTO DE CURSO
Resolução: nº 1495/2000 de 25/05/2000
DOE 25/05/2000
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ENSINO MÉDIO –
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
9
Resolução: nº 766/99 de 09/03/1999
DOE 09/03/1999
Ato de Cessação definitiva Resolução 5589 – 02/12/08
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ENSINO MÉDIO REGULAR
Resolução: nº 5107/02 de 16/12/2002
DOE Nº 6411 de 05/02/2003
RECONHECIMENTO DE CURSO
Resolução: nº 92/06 de 17/01/2006
DOE Nº7160 de 06/02/2006
APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR
Ato Administrativo nº 639/2007
3.3- PERFIL SOCIOECONÔMICO E CULTURAL DA COMUNIDADE ESCOLAR
Definir o perfil da comunidade escolar pertencente ao Colégio Estadual Santos
Dumont é de suma importância para o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico
da escola. Tendo em mãos alguns dados, é possível traçar objetivos mais claros e
coerentes, bem como, estabelecer critérios que direcionem as atividades que nos
propomos realizar.
Para conhecer nossos educandos e o meio ao qual estão inseridos, torna- se
preponderante a coleta de informações, onde conhecemos dados que nos permitem
planejar atividades que auxiliam na melhora da qualidade do ensino. Os funcionários
administrativos e pedagógicos também respondem ao questionário, possibilitando
conhecer o perfil dos funcionários que pertencem ao nosso estabelecimento.
A forma utilizada para efetuar tal processo foi à elaboração e aplicação de um
questionário socioeconômico-cultural, composto de 17 (dezessete) questões para ser
respondidas com os pais. O trabalho “Conhecendo a Comunidade Escolar” foi realizado
pelo professor de Geografia juntamente com os alunos do 1º ano A, nos meses de junho
e julho de 2010. A pesquisa foi realizada com 296 (duzentos e noventa e seis) alunos.
3.3.1 Perfil Socioesconômico E Cultural Das Famílias
Ao analisarmos os dados, percebemos que os nossos alunos pertencem a famílias
compostas de 02 a 10 pessoas. 32% possuem 4 integrantes, 29% são compostas de 05
10
pessoas, 13% de 3 pessoas, 13% são de famílias compostas de 6 pessoas e 2% de 2
pessoas, há 2% das famílias que tem mais que 6 integrantes. 58% dos alunos moram
juntamente com seu pai e mãe, 17% somente com a mãe, 8% só com o pai e 16%
moram com outras pessoas da família.
Nossa clientela escolar é formada por alunos que residem nos bairros próximos à
escola, sendo 45% deles no Esmeralda, 36 % no Santos Dumont, 6% no Santo Onofre,
3% Santa Cruz e 5% Zona Rural e 1% na localidade do Aeroporto, também em pequena
quantidade da Vila Dione, Alto Alegre, Morumbi.
Comparando com a última pesquisa realizada percebemos que o número de
alunos do Esmeralda aumentou significativamente, tornando-se a maior clientela da
escola. Sendo que a maioria dos alunos reside próximo a escola, 79% fazem este
percurso a pé, somente 5% dos alunos dependem de ônibus para chegarem à escola, 2%
dos alunos vêm de bicicleta esse percentual é igual aos dos alunos que usam transporte
coletivo para chegarem a escola e 5% vêm de carro. 13% dos alunos residem a menos
que 500m da escola, 35% tem suas residências a aproximadamente 1000m, 26 % a
2000m e 19% residem a mais que 2000m da escola.
Dos entrevistados 59% possuem casa própria, 25% alugada e 11% são casas
cedidas, sendo 72% do tipo alvenaria, 10% do tipo madeira e 18% do tipo mista. Pela
maioria dos entrevistados possuírem residência própria, as famílias permanecem no
bairro por vários anos. Fator que influencia positivamente na escola, há baixa
rotatividade de alunos e os que iniciam 5ª (quinta) série, geralmente permanecem no
estabelecimento até concluírem o ensino médio. O que possibilita os profissionais da
escola conhecer melhor a clientela e realizar um plano de trabalho mais adequado. 20%
dos entrevistados residem neste bairro há mais de 11 a 15 anos, outros 18%
permanecem neste bairro de 08 a 10 anos, 14% de 01 a 04 anos, 13% de 04 a 07 anos,
9% de 16 a 20 anos, 7% de 1 a 3 meses, 6% de 04 a 08 meses, 5% de 09 meses.
Na questão do trabalho dos pais, podemos observar que 42% dos pais trabalham
no setor terciário, 36% no setor secundário, 10% estão desempregados, 9% no setor
primário e 3% não responderam. E com relação às mães, 45% trabalham no setor
terciário, 28% estão desempregadas, 19% no secundário, 2% no primário e 6% não
responderam. No que se refere a renda familiar, 54% recebem de 1 a 3 salários
mínimos, 28% até um salário mínimo, 12% de 3 a 5 salários mínimos, 5% de 5 a 10
salários mínimos, 1% mais de 10 salários mínimos e 1% não responderam. Com relação
a rotatividade no trabalho dos pais, podemos observar que 27% permanecem no
emprego há mais de 7 anos, 24% menos de um ano, 18% um ano, 16% de 3 a cinco
11
anos, 11% de 5 a 7 e 5% não responderam. E, com relação ao trabalho das mães, 22%
permanecem no emprego a menos de 1 ano, 22% mais de 7 anos, 13% de 3 a 5 anos,
12% um ano, 8% de 5 a 7 anos e 22% não responderam.
Quanto a escolaridade dos pais, observamos que 14% possuem o segundo grau
completo, 44% possuem o primeiro grau incompleto, 13% não alfabetizados, 12%
primeiro grau completo, 9% segundo grau incompleto, 5% ensino superior incompleto,
2% ensino superior completo e 1% pós graduados.(gráfico 14) Já com a análise dos
dados da mães referente a escolaridade, observamos que 44% possuem o 1º grau
incompleto, 15% não são alfabetizadas, 11% possuem o 1% grau completo, o mesmo
percentual o 2º grau completo, 9% 2º grau incompleto, 5% ensino superior incompleto,
3% superior completo e 2% não responderam.
Podemos observar que a maioria dos nossos alunos é do sexo feminino,
perfazendo um total de 58%, 40% do sexo masculino e 2% não responderam.
Com relação a naturalidade de nossos alunos, foi observado que 90% nasceram
no Estado do Paraná, 1% no Mato Grosso, 3% em Santa Catarina, 1% no Paraguai e 1%
na Paraíba e 4% não responderam. E seus pais 86% nasceram no Paraná, 4% em Santa
Catarina, 4% no Rio Grande do Sul, 3% em Minas Gerais, 2% em São Paulo e Bahia
1%. Ainda com relação a naturalidade, 85% das mães de nossos alunos a maioria são do
Paraná, 6% nasceram em Santa Catarina, 5% Rio Grande do Sul, 2% em São Paulo, 1%
Minas Gerais e 1% na Bahia.
Com relação à prática religiosa, 69% da comunidade escolar deste
estabelecimento são católicos, 15% protestantes, 6% não praticam nenhuma religião,
1% evangélicos e 9% não responderam.
Ao analisarmos os dados verificamos a necessidade da escola realizar atividades
que proporcionem aos alunos acesso à pesquisa literária e tecnológica, pois apenas 125
possuem computador e somente 85 com rede de INTERNET, 18 famílias tem acesso a
TV a cabo, 20 possuem assinatura de revista, 92 dos entrevistados possuem telefone
fixo e 164 possuem telefone móvel, 243 das famílias possuem geladeira, 238 possuem
aparelho de televisão e 129 tem automóvel como meio de locomoção. Quanto ao
saneamento básico somente 135 famílias possuem rede de esgoto, 205 possuem água
tratada e 215 possuem energia elétrica.
Questionados sobre a escola ficou claro que a maior preocupação dos pais é
quanto à violência no espaço escolar, 86 % dos pais dizem que este é o maior problema,
8% preocupam- se com a falta de estrutura, 2% com os funcionários.
Para que sejam realizadas as reuniões na escola, 40% dos entrevistados preferem
12
às quartas-feiras à noite, 39% aos sábados no período da tarde e 22% às segundas- feiras
à noite.
O que deixa os pais mais satisfeitos em relação à escola é a qualidade do ensino
com 33%, seguido com a satisfação do trabalho dos professores com 25%, 7% projetos
da escola, 5% funcionários, 8% com a estrutura e com 4 % com a segurança.
Quanto aos problemas que os preocupam no bairro onde residem a saúde é o que
se destaca com 29%, 26% estão preocupados com a segurança, 15% com educação e
14% com os problemas ambientais.
Após a realização da análise dos dados dessa pesquisa, procuraremos
redimensionar nosso trabalho para atender as ansiedades da nossa comunidade escolar e
realizar o trabalho que nos propomos com uma educação que possibilite mudanças na
sociedade que estamos inseridos.
3.3.2 Perfil Socioesconômico E Cultural Dos Funcionários
Participaram da pesquisa 10 colaboradores nas funções Técnico Administrativo
e Agente de Apoio, dos quais 70% são do Quadro de Funcionários da Educação Básica
(QFEB), 20% são do PEAD (Paraná Educação) e 10% são PSS (Processo Seletivo
Simplificado).
A maioria destes servidores concluíram o Ensino Superior 40%, 20% possuem
Ensino Fundamental completo, o mesmo percentual de funcionários possui o Ensino
médio completo. 10% possuem o Ensino fundamental incompleto e 10% possuem além
da graduação, especialização. Um dos funcionários concluiu o Profuncionário e quatro
estão cursando o Profuncionário.
Nota-se que é um quadro de funcionários que já possui experiência na área de
atuação 40% dos funcionários possuem de 10 a 15 anos de experiência na função. 20 %
têm de 05 a 10 anos de experiência na função. 30 % estão na função de 03 a 05 anos e
somente 10 % está na função há menos de 01 ano. Há pouca rotatividade entre esse
grupo de educadores, o que facilita a realização de seu trabalho com a comunidade
escolar. 20% estão realizando seus trabalhos na escola há mais de 10 anos, 30% estão na
escola entre 05 e 07 anos, 30% estão na escola de 02 a 03 anos, somente dois
funcionários estão realizando as funções neste setor há menos de um ano.
13
3.3.3 Perfil Socioeconômico E Cultural Dos Docentes
Quarenta e nove professores participaram da pesquisa, respondendo o questionário
composto de 10 (dez) questões. Dos professores entrevistados 51% são QPM (Quadro
Próprio do Magistério), 42,84% atuam na escola sob o regime de trabalho PSS
(Processo Seletivo Simplificado) e 6,12% possuem aulas extraordinárias (SC02).
73.44 % dos entrevistados possuem carga horária de 40 horas (quarenta), na rede
Estadual de Educação, 24,48% trabalham 20 horas (vinte) e um professor não
respondeu quanto a carga horária que trabalha na rede.
A maioria dos professores 87,72% tem graduação na área de atuação, 10,2% não
possui graduação na área em que está atuando e 2,04 não respondeu. 95,88 % dos
profissionais possuem especialização, sendo que 73,44% realizaram sua especialização
na área de atuação.
Quanto a carga horária de trabalho no estabelecimento no Colégio Estadual
Santos Dumont somente 14,28% dos professores atuam 40 horas semanais, 2,04% tem a
carga horária de 30 horas semanais, 6,12 % possuem 24 horas, 36,72 % trabalham 20
horas, 6,12% tem 16 horas, o mesmo percentual 6,12 % trabalham 12 horas e 28,56%
tem a carga horária de trabalho menor que 10 horas semanais. Há um grande percentual
de professores, 44,88%, que estão realizando o trabalho neste estabelecimento a
mesmos de 1 ano, 34,68% dos professores estão neste estabelecimento de ensino entre
01 e 05 anos, 14,28% estão realizando suas atividades entre 05 e 10 nos e um percentual
pequeno 6,12 % realizam seus trabalhos neste estabelecimento há mais de 10 anos.
A maioria dos professores estão exercendo a profissão há mais de 10 anos, onde
22,44% estão na função de 10 a 20 anos, 30,06% de 5 a 10 anos, 26,52% também
encontram- se na função há menos de 5 anos e 20,40% se dedicam à educação ha mais
de 20 anos.
63,24% dos professores que estão atuando neste estabelecimento dedicam-se
exclusivamente ao magistério da rede Estadual de Educação, 14,28% trabalham como
educadores também na rede Municipal e Privada de Educação e 14,28 realizam outras
atividades.
3.4 RESULTADOS ESCOLARES
Para o ano de 2009 a escola tinha como meta projetada para o IDEB atingir 4,0.
Neste ano a escola atingiu 4,2. Para o ano de 2011 a meta projetada é de 4,2. Baseado
14
no relatório final do ano de 2011 a escola teve os resultados:
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO MÉDIO
Algumas ações que devem ser adotadas por todos os segmentos da comunidade
escolar, para prevenir os casos de evasão escolar.
- Conhecimento e acompanhamento de todos os segmentos da escola assim que o aluno
começar a faltar. Geralmente só os professores e equipe pedagógica ficam a par da
situação, pelos afazeres do dia a dia, os demais profissionais que poderiam contribuir
para que esse problema fosse evitado ou sanado, não são informados;
- Programar reuniões mensais com o Conselho Escolar, apresentando gráficos
periódicos com os índices de abandono, possibilitando aos membros sugerir
encaminhamentos;
- Acompanhar os projetos desenvolvidos na escola, propondo atividades diferenciadas
para incentivar e motivar os alunos;
Série/turno Aprovados % Reprovados
% Abandono %
5ª série/tarde 113- 82,4 13 9,4 1 0,8
6ª série/tarde 84 83,96 8 7,9 1 0,9
7ª série/manhã 64 92,7 4 5,79 0
7ª série/noite 15 78,94 1 5,26 1 5,26
7ª série/tarde 28 71,79 2 5,12 0
8ª série/manhã 84 85,84 8 9,52 1 1,01
8ª série/noite 18 75 2 8,33 1 4,16
Total 406 83,53 38 7,81 5 1,02
Série/turno Aprovado % Reprovados
% Abandono %
1ª série/manhã 47 83,92 4 7,14 1 1,78
1ª série/noite 14 50 5 17,85 6 21,42
2ª série/manhã 27 79,41 6 17,64 0
2ª série/noite 22 66,66 5 15,15 1 3,03
3ª série/manhã 29 87,87 0 0
3ª série/noite 31 70,45 3 6,81 6 13,63
Total 170 74,56 23 10,08 14 6,14
15
- Fortalecimento do Grêmio Estudantil, proporcionando que os membros troquem
experiências com os Grêmios de outros estabelecimentos;
- Buscar maior envolvimento da família no processo educacional de seu filho,
incentivando a APMF organizar e implantar a escola de Pais, para que essa possa
realizar um trabalho de conscientização sobre a importância da educação como via da
emancipação humana;
- Desenvolver o Projeto Político Pedagógico, através da participação efetiva de toda a
comunidade escolar, estabelecendo através das metas propostas, outras que se fizerem
necessárias para atingir com êxito os objetivos específicos da escola: de ensino de
qualidade e minimização dos índices de evasão;
- Proporcionar aos alunos que precisam se ausentar durante um período, por motivo de
trabalho, doença, ou outros problemas, atividades on-line, as quais possibilitam ao aluno
o conhecimento do conteúdo não desmotivando-o, permitindo que acompanhe a turma;
- Assegurar o retorno dos órgãos competentes os casos encaminhados por eles e também
por nós; muitos alunos que chegam à escola por encaminhamentos judiciais, falta o
acompanhamento dos responsáveis;
- Discutir equipe pedagógica e professores, na hora atividade, estratégias específicas de
trabalho para os alunos que precisam de adaptação e flexibilização de conteúdos,
buscando metodologias diferenciadas para o atendimento dos mesmos.
16
4. RECURSOS
4.1 RECURSOS HUMANOS (ANO BASE – 2012)
Professor Formação/licenciatura Especialização
Acilon dos Santos
Filosofia.
Administração, Supervisão e
Orientação Educacional
Adelar José Valdameri
Estudos Sociais. Mestrado Engenharia de
Produção com ênfase em
qualidade de produtividade.
Alessandro Vagner
Rodrigues
Geografia Especialização em Gestão
Ambiental e Educação Especial,
Inclusão e Libras.
André Recaldes Caceres Letras Língua Portuguesa e Literatura
Brasileira.
Ângela Santos Klauczek Ciências Ciências Biológicas.
Cilene de Assis Macedo Letras Língua Portuguesa
Cynthya Carolline
Ferreira Borges-
Teatro.
Claúdia Dinora Seben Química Educação Ambiental.
Daduzi Maris Celant Letras Língua
Portuguesa e Inglesa
Especialização em
Interdisciplinaridade na Escola.
Edna Marta dos Santos
Gollub
História Ensino de História e Geografia.
Elis Regina Veridiano História Metodologia do Ensino
Elizabeth Vieira de Jesus
Geografia Educação Especial na Educação
Inclusiva
Estela Mari Tomazelli
Silveira Menezes
Letras Língua e Inglesa Língua Portuguesa
Educação Especial
Docência do Ensino Superior.
Fátima Francisco Alegre Letras Arte e Educação
Fernando Lucas
Saldanha
Educação Física Especialização em Educação
Especial
Francielle Gomes
Correia
Educação Física Educação Física Escolar
17
Hudicarla Fabiani Lima
de Matos.
Artes Plásticas Educação Especial: atendimento
as necessidades especiais
Hilário Welter Filosofia Docência no Ensino Superior.
Inez Daneluz de Souza História Metodologia do Ensino de
Geografia e História
Iria Mueller-
Matemática Ensino de Matemática e
Ciências.
Jusiléia Rigamonte- História História da América Latina.
Leila Adriana Virtuoso Letras Metodologia do Ensino.
Leila Alexandra Kapp-
Luciana Regina
Atamantchuk de Ávila
Pedagogia Ensino Religioso.
Luciane Ribeiro de Ávila Artes Visuais Educação Especial.
Márcia Tessaro Esteves
Educação Física Especialização em Educação
Especial: atendimento às
necessidades especiais.
Marcio Cristiano dos
Santos
Educação Física Educação Física Escolar,
Educação de Jovens e Adultos e
Educação Especial: atendimento
as necessidades especiais.
Magali Aparecida Bulla Ciências Matemática Especialização a nível PDE
Maria Lucia da Silva
Rocha
Ciências Especialização em educação de
Jovens e adultos
Administração, Supervisão e
Orientação Educacional.
Maria Salete do Amaral
Moreira
Pedagogia e História Ensino de História e Geografia
Marilene Tonin-
Ciências Matemática- Ensino da Matemática
Jovem e Adultos.
Michelle Fabiulla da
Silva
Educação Física Gestão Escolar: Administração e
Orientação Escolar
Neiton Cezar Isquierdo- Matemática Ensino da Matemática
Nelci Zeretzki Reinehr
Física Ciências, Física, Química e
Biologia
18
Neri Cordeiro de Ávila Artes Visuais.
Raquel Pulita Ciências Biológicas. Educação e Gestão Ambiental
Renato Rodrigues de
Souza
Geografia Ensino de Geografia e História e
Educação Especial: atendimento
as necessidades especiais.
Roberto Faustino
Renevill
Matemática Ensino da Matemática
Rosemary Ataíde Ricco
Paraizo
Letras Inglês Psicopedagogia Clinica e
Institucional.
Sandra Maria Castaman
Francener
Química Mestrado em Química Orgânica.
Sara Maciel de Souza-
Letras: Língua
Portuguesa e Inglesa
Gestão Escolar: Administração e
Orientação Escolar
Simone P.de Oliveira Ciências Biológicas Educação Especial: atendimento
as necessidades especiais
Sonia Braz Pinto- Serviço Social
Taise Terezinha Turra Geografia Turismo e Meio Ambiente
Tereza Andreazza Letras Língua Portuguesa
Terezinha Fatima Rigotti
Letras Português Especialização em Gestão
Escolar
Tiago José de Oliveira
Fernandes
Educação Física
Walmir Antunes Kruger-
Educação Física. Especialização em Educação
Física Escolar, Educação de
Jovens e Adultos e Educação
Especial: atendimento as
necessidades especiais
.
Equipe administrativa:
A direção escolar é composta pelo(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação
em vigor.
A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão democrática, é
19
a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político –
Pedagógico do estabelecimento de ensino.
A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam nas
áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de informática do estabelecimento de ensino.
A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no
laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.
O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é
indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,
conforme normas da SEED.
O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de limpeza, conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo
coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
Formação Função
Elza Dolores Batistela
Nichetti
Licenciatura em Língua Portuguesa e
Literatura- Especialização
Orientação, Supervisão e
Administração Escolar e Prática de
Ensino de Língua Portuguesa
Direção
Rosangela de Fátima S.
Takase
Licenciatura em Pedagogia-
Licenciado em Pedagogia-
Especialização em Alfabetização
Direção Auxiliar
Marislei Lanzarini
Steinbach
Licenciatura em Educação Física Secretária
Alceni Brasileiro Ensino Médio Agente Educacional I
Andréia Duarte de
Oliveira
Ensino Médio Agente Educacional I
Inês Suchecki Licenciatura em Letras Língua
Portuguesa e Língua Espanhola
Agente Educacional I
Jocele Prado Ciências Contábeis Agente Educacional I
Ricardo Antonio
Scharann
Ensino Médio Téc. Administrativo
Agente Educacional I
Lucinéia aparecida
Machado
Ensino Médio Agente Educacional II
20
Lusilene Josefi Ensino Médio Agente Educacional II
Maria Agostini Ensino Médio Agente Educacional II
Hilquias Barreto de
Araujo
Ensino Médio Agente Educacional II
Prazede Alfer Fundamental Incompleto Agente Educacional II
Zélia da Silva Francisco Ensino Médio Agente Educacional II
Cozinheira
Zélia Mendes Ferreira Ensino Fundamental Incompleto Agente Educacional II
Cozinheira
Equipe Pedagógica:
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no
Projeto Político – Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e orientações oriundas da Secretaria de Estado da Educação.
Funcionário Formação Especialização
Andréa da Nobrega
Barbosa
Pedagogia Educação Especial
Elisa Fernandes Fonteque Pedagogia Educação Especial
Luceide Gorete Thibes Pedagogia Administração, supervisão
e Orientação Educacional.
Rosangela de Fátima S.
Takase
Pedagogia Alfabetização
Silvana Crusaro Acco Pedagogia Metodologia das Séries
Iniciais
4.1.1 Apoio De Gestão
4.1.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Santos
Dumont, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão colegiado sem fins lucrativos,
com a representatividade dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento. Não tem
caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
21
remunerados seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituída por prazo
indeterminado, com eleições de dois em dois anos. Todas as atribuições dessa
associação estão registradas em Estatuto próprio.
Presidente: Nilson Sales Neris
Vice- Presidente: Madalena Célia Pires
1º Tesoureiro: Maria Aparecida de Sousa
2º Tesoureiro: Juarez Neris da Rocha
1ª Secretária: Leila Adriana Virtuoso
2ª Secretária: Elisa Fonteque
1º Diretor Sócio- Cultural: Ricardo Scharam
2º Diretor Sócio- Cultural: Nilton Alves Pereira
Representante dos mestres: Rosangela de Fátima Scharam
Representante dos mestres: Leila Adriana Virtuoso
Representante dos Funcionários: Zélia Francisco
Representante dos Funcionários: Zélia Mendes
Representante dos pais: Ivone Bueno dos Reis
Representante dos pais: Jacir Gonçalves
Representante dos pais: Nestor Zopellaro
Colaboradora: Solange Fernandes.
4.1.3 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é o órgão colegiado composto por representantes da
comunidade escolar e local, que têm como atribuição deliberar sobre questões político–
pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito da escola. Cabe ao conselho,
também, analisar as ações a empreender e os meios a utilizar para o cumprimento das
finalidades da escola. Ele representa a comunidade escolar e local, atuando em conjunto
e definindo caminhos para tomada de decisões que são de sua responsabilidade.
Representa, assim, um lugar de participação e decisão, um espaço de discussão,
negociação e encaminhamentos das demandas educacionais, possibilitando a
participação social e promovendo a gestão democrática.
O Conselho Escolar é o sustentáculo do projeto político pedagógico,
representando os anseios da comunidade escolar e local, as prioridades e os objetivos da
escola bem como os problemas que precisam ser superados, por meio da criação de
práticas pedagógicas coletivas, onde terá a função de coordenar e acompanhar.
22
O Conselho Escolar é composto pelo diretor, um representante dos estudantes,
um pai da APMF, um professor, um membro da equipe pedagógica, um Agente
Educacional I, um Agente Educacional II e um representante da comunidade local, com
um suplente para cada seguimento, sendo seus objetivos e finalidades expressos no
estatuto do Conselho Escolar.
Diretora:
Presidente do Conselho: Elza Dolores Batistela Nichetti
Representantes da equipe pedagógica:
Rosangela de F. Schram Takase
Luceide Gorete Thibes dos Reis
Representantes dos funcionários administrativos:
Marislei Lanzarini Steinbach
Jocele Prado
Representantes dos funcionários de serviços gerais:
Prazede Alflen
Maria Agostini
Representantes dos professores do Ensino Fundamental:
Marilene Tonin
Terezinha de Fátima Rigotti
Representantes dos professores do Ensino Médio:
Sueli Satie Ishikawa
Sandra M. Francener
Representantes dos pais do Ensino Fundamental:
Sérgio Lopes da Silva
Neusa Aparecida Nogueira
Representantes dos pais do Ensino Médio:
Izabel Borba Carpenedo
23
Geni Fatima Mazzoline
Representantes dos alunos do Ensino Médio:
Izabel Carpenedo
Geni Fátima Mazzoline
Representante da Comunidade:
Conselheiro: Josué Oliveira de Souza
4.1.4 Equipe Muldisciplinar
A Equipe Multidisciplinar é uma instância de organização do trabalho escolar,
instituída pela Instrução 010/10 da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da
Deliberação nº 04/06 –CEE/PR, com a função de orientar e auxiliar o desenvolvimento
das ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais, que tem por objetivo a
divulgação e produção de conhecimentos, assim como de atitudes, posturas e valores
que preparem os cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem as
barreiras estabelecidas por séculos de preconceitos, estereótipos e discriminações que
fecundaram o terreno para a dominação de um grupo racial sobre outro, de um povo
sobre outro. Esta equipe tem a função de estudar, divulgar e proporcionar meios para
que a lei 10.639 e 11.645, sejam efetivadas no ambiente escolar.
Membros da Equipe Multidisciplinar:
Pedagoga: Luceide Gorete Thibes
Agente Educacional: Andrea Duarte de Oliveira
Representantes da Instancias Colegiadas: Rosangela de Fátima Schram Takase
Professor da Área de Humanas: Inês Daneluz de Souza
Professor da Área das Exatas: Roberto Faustino Renevill
Professora da Área de Biológicas: Maria Lúcia Rocha.
4.2 RECURSOS FINANCEIROS
O Estabelecimento de ensino atualmente conta com o apoio do FUNDO
ROTATIVO, através de 10 parcelas mensais no valor aproximado de R$ 1.845,18 (um
mil oitocentos e cinco reais e dezoito centavos) para aquisição de materiais de consumo
24
e também 04 parcelas no mesmo valor para prestação de serviços. Há também um
programa anual oriundo do Governo Federal, chamado Dinheiro Direto na Escola, cuja
verba é repassada anualmente é estabelecida de acordo com o número de alunos do
Censo do ano anterior, e ainda com apoio da APMF, através de arrecadação por meio
das promoções realizadas, sendo estes recursos destinados à manutenção física e
didática- pedagógica da escola.
4.3 RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS
O espaço físico do Colégio Estadual Santos Dumont tem 1733,22m2
de área
construída, tendo 8 salas de aula permanentes, uma sala multiuso que está sendo usada
para sala de aula, uma quadra esportiva coberta, um refeitório, uma sala de professores,
uma secretaria, uma biblioteca, uma sala equipe pedagógica, uma Sala de Recurso, uma
sala para Celem e Sala de Apoio a Aprendizagem, um almoxarifado, um laboratório de
informática, um laboratório de Química e uma casa para caseiro.
4.3.1 Ambientes Pedagógicas
Biblioteca escolar
A biblioteca escolar promove um serviço de apoio ao aprendizado, sua
ferramenta é a informação, possibilitando ao aluno construir um novo universo depois
de ter contato com livros, revistas, atlas entre outros materiais.
O acesso ao acervo pela comunidade escolar é supervisionado por um técnico-
administrativo que exerce a atividade de bibliotecário. Este profissional auxilia os
estudantes, professores, funcionários e comunidade escolar, na busca pelo material
desejado bem como na pesquisa e leitura de interesse.
Em nossa biblioteca, as atividades de leitura são bem aceitas e o contato com os
livros acontece semanalmente. As pesquisas em contra turno são agendadas
antecipadamente, como forma de melhor organização do trabalho. Segundo o
Manifesto/ Ilfa/ Unesco/ Biblioteca Escolar (2002 p.4) a missão da biblioteca escolar é
“promover serviços que apoiem o ensino e aprendizado da comunidade escolar,
oferecendo- lhes a possibilidade de se tornarem usuários críticos da informação em
todos formatos e meios”.
25
A biblioteca localiza- se no bloco administrativo. As estantes de livros, estão
dispostas próximas as paredes laterais e ao fundo da sala, tendo ainda mais duas
prateleiras isoladas, com livros referente a Biblioteca do Professor. Cada estante está
organizada por gêneros literários: (infanto-juvenil, juvenil, literatura brasileira,
estrangeira, contos, crônicas, poesias, etc). No centro da sala, encontram-se nove mesas
com quatro cadeiras cada, para os alunos se acomodarem durante as aulas de leitura. O
espaço físico está bem planejado e organizado. O local é arejado e bem iluminado.
Nossa biblioteca conta com mais de 5.000 exemplares, uma gibiteca com 120
gibis, 200 DVDs pedagógicos e mais de 400 revistas e jornais. Ainda quanto à estrutura
da biblioteca, observamos que a instituição está inserida no Projeto Biblioteca do
Professor, pertinente ao Governo do Estado do Paraná e que teve o processo de
implantação iniciado no ano de 2003, com a escolha dos títulos sendo realizada pelos
próprios professores, visando fornecer materiais de estudo e pesquisa para professores,
contemplando as áreas do conhecimento, bem como aspectos curriculares específicos
relacionados, por exemplo, à Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos,
Laboratório de informática
O laboratório de informática tem por finalidade auxiliar no desenvolvimento de
conteúdos e de atividades escolares, onde o aluno com essa ferramenta pesquisa e
experimenta diferentes situações que auxiliam no seu aprendizado, dá ao aluno uma
visão enriquecida do conteúdo, somando o que é aprendido na sala de aula e o que é
aprendido no laboratório de informática.
Nosso laboratório de informática é orientado por um técnico- administrativo que
tira dúvidas quanto ao uso de programas, o técnico também garante a conservação dos
equipamentos.
O professor em cada aula faz seu planejamento e agendamento prévio do local.
Durante a aula o professor orienta e acompanha os alunos quanto aos cuidados a serem
tomados dentro do laboratório de informática e sites nos quais os alunos devem realizar
as pesquisas.
Quanto às instalações, nosso laboratório é bem amplo e conta com o total de 35
computadores, sendo 20 provenientes do Paraná digital e 15 provenientes do Proinfo. O
ambiente é um local arejado, com boa iluminação, as mesas somam um total de 19, e
cadeiras um total de 38. Estão dispostas lado a lado facilitando assim que o professor
26
visualize todos os alunos durante a aula.
Laboratório de Química, Física e Biologia.
É utilizado principalmente pelas disciplinas de Ciências, Química, Física e
Biologia. É um ambiente escolar onde os alunos juntamente com os professores
realizam seus experimentos relacionados aos conteúdos estudados em sala, com maior
ênfase no saber científico. São utilizados as vidrarias e ou materiais necessários as
aulas, com o cuidado e manejo necessário a não causar acidentes ou até mesmo o
experimento não ser proveitoso.
O professor antes de levar seu aluno para aula prática, vai ao laboratório, verifica
se há o material/ vidraria disponível e deixa tudo no lugar e uma auxiliar faz a
manutenção desta vidraria, durante a aula o professor acompanha, desenvolve e orienta
os alunos.
O laboratório dispõe de 4 mesas de concreto, 5 pias, 40 banquetas, 2 armários, 1
extintor de incêndio, 1 chuveiro, 1 capela, 1 quadro de giz, 20 mapas para área de
Ciências/ Biologia, tabelas periódicas, um total de 155 vidrarias e equipamentos, 1
modelo de célula eucarionte em acrílico e um torso humano, sendo um laboratório bem
equipado limpo, amplo e arejado que atende as necessidades da escola.
27
5. ORGANOGRAMA
APMF
SEED
CONSELHO
ESCOLAR
GRÊMIO
ESTUDANTIL
PROFESSORES
AGENTE EDUCACIONAL
II
PROFESSOR
PEDAGOGO
AGENTE
EDUCACIONAL
I
DIREÇÃO E
DIREÇÃO
AUXILIAR
NRE
ALUNOS
28
6. OBJETIVOS EDUCACIONAIS
6.1 OBJETIVO GERAL DA EDUCAÇÃO
Propiciar ao indivíduo condições para seu pleno desenvolvimento, para o
exercício da cidadania, de forma que ele possa interpretar, interferir e transformar sua
realidade, demonstrando a detenção de conhecimento, autonomia, visão prospectiva,
política e social.
6.2 OBJETIVO DO ENSINO FUNDAMENTAL
O Ensino Fundamental tem como proposta a formação do homem- crítico, que é
consciente de sua realidade social, que é conhecedor de seus direitos, bem como
comprometido com seus deveres.
6.3 OBJETIVO DO ENSINO MÉDIO
Objetiva- se uma formação consistente na qual o aluno possa se apropriar dos
conhecimentos historicamente construídos, desenvolvendo um olhar crítico e reflexivo
sobre essa apropriação e que por outro lado possibilite uma compreensão das situações
que marcam o atual período histórico e afetam as relações sociais e de trabalho.
Em trabalho coletivo o corpo docente, discente e demais membros da
comunidade escolar terão como objetivos:
Compreender a vida escolar como participação no espaço público, utilizando os
conhecimentos adquiridos na construção de uma sociedade justa e democrática.
Assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando os
diferentes pontos de vista e aspectos de cada situação.
Construir uma imagem positiva de si, de respeito próprio e reconhecimento de
sua capacidade de escolher e de realizar seu projeto de vida.
Adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas, repudiando as
injustiças e discriminações.
Exigir respeito para si e para o outro, denunciando qualquer atitude de
discriminação que sofra, ou qualquer violação dos direitos da criança,
adolescente ou cidadão.
Conhecer e utilizar formas de intervenção sobre os fatores desfavoráveis à saúde
presentes na realidade em que vive, agindo com responsabilidade em relação à
sua saúde e à saúde coletiva...
29
7. PRÍNCIPIOS NORTEADORES
Para nortear as práticas pedagógicas deste estabelecimento foram adotados os
princípios previstos no artigo 3º da LDB 9394/96 que estabelece:
Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
Respeito à liberdade e apreço a tolerância;
Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
Valorização do profissional da educação escolar;
Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
Garantia de padrão de qualidade
Valorização da experiência extraescolar;
Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as praticas sociais.
30
8. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS, PSICOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS
A escola pública do estado do Paraná vem passando por momentos nunca vistos
em sua história. O período que estamos vivendo é de extrema importância e em nenhum
momento foram atendidos tantos alunos oriundos das classes populares como agora.
Alunos que trazem realidades sociais diferentes, sujeitos singulares inseridos neste
tempo histórico de grande significado para a educação paranaense.
Neste contexto, a escola é então, um local, de socialização, de sistematização do
conhecimento científico historicamente acumulado pela humanidade e seu papel
principal é o de instrumentalizar esses alunos provenientes das classes populares para a
conquista da hegemonia social.
A sociedade capitalista produz uma divisão social dos conhecimentos e cabe à
escola garantir a todos, indistintamente, o acesso ao saber historicamente construído.
Cabe também a escola, segundo Saviani “viabilizar as condições de sua
transmissão e assimilação. Isso implica dosá-lo e sequência-lo, de modo que a criança
passe gradativamente do seu não-domínio ao seu domínio.” (Saviani, 2003, p.18)
Neste entendimento é imprescindível a elaboração de um PPP que contemple a
ação educativa escolar com base em uma concepção de conhecimento, em uma teoria da
aprendizagem que supere as práticas pedagógicas tradicionalmente centradas na
reprodução das relações sociais de classe pela imposição da ideologia dominante.
A construção do PPP requer reflexão por parte dos indivíduos envolvidos em
toda ação educativa: professores, funcionários, equipe pedagógica direção, pais, alunos
e toda a comunidade escolar.
Felizmente estas reflexões proporcionam a busca do aperfeiçoamento dos atos
pedagógicos no interior das escolas, bem como a preocupação com a construção de uma
identidade e uma coerência com as práticas educativas, apontando assim para uma nova
forma de pensar, de agir e de construir um trabalho coletivo, contribuindo para o
processo de (re) organização da instituição.
Busca-se, dessa forma, contribuir para a formação da autonomia intelectual e
moral dos sujeitos, tornando- os capazes de mudar sua história como ser social inserido
na sociedade.
Desde 2004, a Secretaria Estadual de Educação (SEED), vem estruturando, com
a colaboração dos professores da rede, uma organização curricular que se contraponha
aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s). A corrente educacional oferecida
naquela época (meados da década de 90) não valorizava a formação continuada do
31
professor, proporcionando- lhe, na maior parte do tempo, apenas cursos de motivação.
No mesmo período houve também um esvaziamento dos conteúdos escolares dando-se
ênfase a temas transversais e a transmissão e apropriação do conhecimento científico,
que são os alvos principais da escola, tornaram-se secundários.
As DCE’s do Estado do Paraná aponta um novo caminho. Um caminho onde
todos tenham acesso ao saber sistematizado e para isso se fundamentou na Pedagogia
Histórico Crítica, de cunho progressista, que teve início por volta dos anos 70 e veio se
contrapor à pedagogia oficial da época, evidenciando seu caráter reprodutor.
Saviani, no livro Pedagogia Histórico Crítica – primeiras aproximações, comenta
que esta pedagogia:
“é o empenho em compreender a questão educacional
com base no desenvolvimento histórico objetivo.
Portanto, a concepção pressuposta nesta visão da
Pedagogia Histórico Crítica é o materialismo histórico, ou
seja, a compreensão da história a partir do
desenvolvimento material, da determinação das condições
materiais da existência humana. No Brasil, esta corrente
pedagógica firma-se, fundamentalmente, a partir de
1979.” (Saviani, 2008, p.23 )
E continua:
“Pedagogia Histórico Crítica envolve a necessidade de se
compreender a educação no seu desenvolvimento
histórico- objetivo, por consequência, a possibilidade de
se articular uma proposta pedagógica cujo ponto de
referência, cujo compromisso, seja a transformação da
sociedade e não sua manutenção, a sua perpetuação. Esse
é o sentido básico da expressão Pedagogia Histórica
Crítica.” (Saviani, 2008, p.23)
Esta concepção aponta para a possibilidade de transformação social dos
indivíduos.
Visa salientar a ação pedagógica, o trabalho e o método científico, bem como o
desenvolvimento do ato de ensinar e aprender no movimento dialético a partir da
realidade concreta dos sujeitos envolvidos neste processo.
Desta maneira, a nossa proposta pedagógica, se fundamenta nesta concepção de
pedagogia, proporcionando assim, a todos os envolvidos no processo ensino-
aprendizagem, uma visão de mundo mais crítica e que possa apontar alternativas para a
resolução dos problemas que envolvem o processo educacional.
Nesta perspectiva, o homem que pretendemos formar é um ser concreto, datado
32
e situado historicamente e não um ser abstrato e anti-histórico. É um ser que vive em
constante desenvolvimento, engajado em um processo de devir histórico que se faz e se
produz pelo trabalho que é a ação transformadora deste sobre a natureza.
Para a formação deste homem, devemos pensar em uma escola que compreenda
uma educação pautada na concepção materialista histórica, onde busca-se a partir da
realidade concreta do aluno (empírico) a capacidade de compreender, interpretar e
transformar esta sua realidade. Pretende-se também, um crescimento individual para sua
realização pessoal, onde ele se perceba um ser capaz, consciente de sua
responsabilidade social e agente transformador da história. Pensamos que deste modo, o
aluno passará a sentir prazer pelo saber elaborado e pela construção do saber crítico,
pois estará participando de todo processo de transformação de sua realidade social.
Considerando o momento em que vivemos, onde as diferenças de classes são
gritantes, se faz necessária uma educação pública que insira cada membro da sociedade,
principalmente os da classe trabalhadora.
Na proposta das DCE’s, fica clara esta intenção de proporcionar aos alunos da
classe proletária, de qualquer etnia ou raça, o “acesso ao conhecimento produzido pela
humanidade que, na escola, é veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares.”
Os alunos, a partir de suas vivências, estarão envolvidos em todo processo de
ensino-aprendizagem, buscando, a partir do conteúdo sistematizado, tornar-se um
sujeito crítico, que busca sua realização e transformação enquanto pessoa inserida no
contexto social da sociedade capitalista.
Para tanto é de fundamental importância o acesso em massa da classe
trabalhadora à escola para a socialização do conhecimento:
“pois essa função da instituição escolar é especialmente
importante para os estudantes das classes menos
favorecidas, que têm nela uma oportunidade, algumas
vezes a única, de acesso ao mundo letrado do
conhecimento científico, da reflexão filosófica e do
contato com a arte.” (DCE’s)
A escola que buscamos é aquela em que os educadores estejam realmente
engajados no processo ensino-aprendizagem de seus alunos. Uma escola democrática,
onde alunos e professores tenham uma relação transformadora. Uma escola onde a
realidade possa ser mudada em busca de uma sociedade mais justa e solidária, onde haja
33
garantia de acesso e permanência, de igualdade de oportunidade e de crescimento
acadêmico.
Para Libâneo:
[...] a contribuição da escola para a democratização está no
cumprimento da função que lhe é própria: a
transmissão/assimilação ativa do saber elaborado. Assume- se
assim, a importância da escolarização para todos e do
desenvolvimento do ser humano total, cujo ponto de partida
está em colocar à disposição das camadas populares os
conteúdos culturais mais representativos do que de melhor se
acumulou, historicamente, do saber universal, requisito
necessário para tomarem partido no projeto histórico-social de
sua emancipação humana (Libâneo, 1987, p. 75).
Para a concreta efetivação desta proposta de educação, o papel do professor é de
caráter fundamental. Ele deixa de ser um simples facilitador de conteúdos para tornar-se
um mediador, sujeito ativo e participativo do processo ensino-aprendizagem. Estudioso
de sua disciplina e engajado no ato de ensinar, o saber sistematizado deve servir de
referência na construção e organização das atividades escolares elaboradas. Com estas
características, o professor deve contextualizar o conhecimento científico, mas sempre
atento para não:
“reduzir a abordagem pedagógica aos limites da vivência
do aluno comprometendo o desenvolvimento de sua
capacidade crítica de compreensão da abrangência dos
fatos e fenômenos. Daí a argumentação de que o contexto
seja apenas o ponto de partida da abordagem pedagógica,
cujos passos seguintes permitam o desenvolvimento do
pensamento abstrato e da sistematização do
conhecimento.” (DCE’s)
Para Gasparin:
“Ao assumir o papel de mediador pedagógico, o professor
torna-se provocador, contraditor, facilitador, orientador.
Torna-se também unificador do conhecimento cotidiano e
científico de seus alunos, assumindo sua responsabilidade
34
social na construção/reconstrução do conhecimento
científico das novas gerações, em função da
transformação da realidade.” (Gasparin, 2003, p. 113)
Para garantir ao aluno o acesso a esse conhecimento de forma sistematizada e
coerente, é necessária a elaboração por parte do professor, do Plano de Trabalho
Docente, onde estarão contidos os objetivos, critérios e instrumentos de avaliação de
forma elaborada e intencional.
A Psicologia Cultural, proposta adotada nas DCE's do Estado do Paraná e
fundamentada nos pressupostos do Materialismo Histórico Dialético, compreende o
homem a partir daquilo que ele realiza, que ele produz na sua interação com o meio em
que vive, apropriando-se da humanidade produzida historicamente, ou seja, do
conhecimento histórico acumulado.
Para esta proposta, o desenvolvimento do ser humano se efetiva do social para o
individual e a aprendizagem, segundo Vigotski “é o motor do desenvolvimento,
impulsionando-o”.
Outro fator de relevância para o entendimento desta proposta psicológica, é a
relação entre trabalho e seres humanos. Para Engels, Vigotski e Luria (1996, p. 88) o
trabalho “é a primeira condição fundamental de toda a vida humana, e o é em tal grau
que, em certo sentido, devemos dizer: o trabalho criou o próprio homem”.
O homem é o único ser onde sua existência não é concedida pela natureza, mas
sim o contrário, ele modifica, transforma, domina a natureza de acordo com suas
necessidades, se diferenciando dos animais que dela dependem para sua subsistência.
Vigotski, em seus escritos, propõe dois níveis de desenvolvimento que são: Zona
de Desenvolvimento Próximo, que pode ser entendida como o nível onde há
necessidade de mediação do professor, ou qualquer outra pessoa com maior
conhecimento que a criança e a Zona de Desenvolvimento Atual, onde a criança
consegue resolver seus problemas sozinha, de forma autônoma, sem mediação de outra
pessoa.
Vigotski afirma que a origem das formas superiores de comportamento se dá na
relação do homem com seu meio social e educacional e condena o aprendizado que se
dá única e exclusivamente na zona de desenvolvimento atual, pois é neste nível que se
encontra o dia a dia da criança, o empírico, ou seja, as atividades que ela consegue
realizar sozinha, sem ajuda de outras pessoas e afirma que o bom ensino é aquele que se
dá na zona de desenvolvimento próximo, onde a mediação se faz necessária para a
transmissão e assimilação do conhecimento científico.
35
Para Duarte:
“Cabe ao ensino escolar, portanto, a importante tarefa de
transmitir à criança os conteúdos historicamente produzidos e
socialmente necessários, selecionando o que desses conteúdos
encontra-se, a cada momento do processo pedagógico, na zona
de desenvolvimento próximo. Se o conteúdo escolar estiver
além dela, o ensino fracassará porque a criança é ainda incapaz
de apropriar-se daquele conhecimento e das faculdades
cognitivas a ele correspondentes. Se, no outro extremo, o
conteúdo escolar se limitar a requerer da criança aquilo que já se
torna-se inútil, desnecessário, pois a criança pode realizar
sozinha a apropriação daquele conteúdo e tal apropriação não
produzirá nenhuma nova capacidade intelectual nessa criança,
não produzirá nada qualitativamente novo, mas apenas um
aumento quantitativo das informações por ela dominadas”. (p.
98)
Esta proposta psicológica vem de encontro ao sugerido pelo Materialismo
Histórico Dialético que propõe ao professor que promova o desenvolvimento da criança
através dos conhecimentos oriundos de seu cotidiano e, por meio deles, possa interferir
e articular fazendo a mediação e a transmissão do conhecimento científico, filosófico e
estético acumulados pela humanidade no decorrer de sua história.
Nesta proposta devemos pensar uma educação de caráter democrático, coletivo,
político e formador, oportunizando aos indivíduos uma visão de mundo crítica, onde
possam ser agentes de sua própria realidade, podendo nela intervir e modificá- la.
CONCEPÇÃO DE INFANCIA E ADOLESCÊNCIA
Desde 2005 quando foi promulgada a lei 11114/05 que tornou o ensino de 9
anos obrigatório, incluindo assim, crianças de 6 anos no Ensino Fundamental, as escolas
e os profissionais que nela trabalham vêem se organizando e se preparando para cumprir
esta determinação legal, de maneira que garantam um trabalho de qualidade em relação
a aprendizagem das crianças, assegurando a aquisição dos conhecimentos
historicamente produzidos pela humanidade, mas sem deixar de levar em consideração
36
as especificidades da infância nos seus aspectos físico, psicológico, cognitivo, social e
intelectual. Para tanto, a compreensão da concepção de infância, em suas diversas
matizes, se faz necessária e urgente para o cumprimento do trabalho do profissional da
educação.
Devemos levar em conta que não temos apenas uma concepção de infância ou de
adolescência, mas as discussões acerca do tema é de indispensável importância para
orientação dos professores, discussões estas que muito provavelmente já estavam sendo
feitas, mas que, no momento histórico pelo qual estamos passando será de extrema
necessidade para orientação do trabalho pedagógico nas escolas.
Historicamente, o conceito de infância passou por diversas transformações tanto
na literatura pedagógica quanto nos debates de cunho político, mas foi a partir da
década de 80 que o assunto tornou-se relevante.
Há séculos atrás a criança não era vista como um ser em particular e por muito
tempo foram tratadas como adultos em miniatura tendo, a partir dos 7 anos que
trabalhar para ajudar nas despesas da família. Para entender essas questões é necessário
um levantamento histórico sobre o sentimento de infância e definir o seu surgimento e
sua evolução:
“o sentimento de infância não significa o mesmo que afeição
pelas crianças, corresponde à consciência da particularidade
infantil, essa particularidade que distingue essencialmente a
criança do adulto, e portanto merece um olhar mais
específico. (Áries, 1978)”
Analisando por essa perspectiva vemos que o sentimento de infância é algo que
caracteriza a criança, a sua essência enquanto ser, o seu modo de agir e pensar, o que é
bastante diferente da maneira de agir e pensar do adulto.
Até meados do século XVII as crianças não tinham a devida atenção. As
condições sanitárias na época eram péssimas e a mortalidade infantil era enorme, por
isso as famílias não se apegavam muito, pois sabiam que a criança poderia morrer ainda
na primeira infância. O índice de natalidade também era altíssimo o que ocasionava “a
troca” de uma criança por outra.
Entretanto, ainda no século XVII, as crianças de famílias abastadas, nobres ou
burguesas passaram a ser tratadas de maneira diferente, com mais afetividade por parte
das famílias e grandes transformações sociais ocorreram, contribuindo para o início da
37
construção do sentimento de infância.
“Essa afetividade era demonstrada, principalmente, por meio
da valorização que a educação passou a ter. A aprendizagem
das crianças, que antes se dava na convivência com os adultos
em suas tarefas cotidianas, passou a dar-se na escola. O
trabalho com fins educativos foi substituído pela escola, que
passou a ser responsável pelo processo de formação. As
crianças foram então separadas dos adultos e mantidas em
escolas até estarem “prontas” para a vida em sociedade.
(Áries, 1978)”
E assim, com o passar dos séculos, as crianças foram deixando de ser
consideradas seres sem importância, saem do anonimato e lentamente passam a ocupar
um papel de destaque nas sociedades.
Essa evolução traz consigo modificações profundas em relação à educação, que
teve que começar a atender as novas demandas que foram surgindo pela valorização da
infância e a aprendizagem passou a ser um pilar no atendimento à criança. Começam a
surgir preocupações sobre os métodos de aprendizagem e como facilitar esse processo
para os pequenos.
Nos dias atuais a criança é vista como um sujeito de direitos, com suas
especificidades físicas, cognitivas, psicológicas e sociais muito diferentes das do adulto
e seus direitos estão garantidos em lei através do ECA (Estatuto da Criança e do
Adolescente) e através de Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais, respaldando
assim a formulação, implantação e monitoramento de políticas públicas que promovam
e protejam os direitos das crianças e dos adolescentes.
Nesta etapa histórica em que vivemos, com tantas transformações tecnológicas e
enquanto profissionais da educação, devemos pensar em como tornar, de fato, efetiva
essa conquista e esse salto na educação brasileira que foi a inserção das crianças de seis
anos no Ensino Fundamental e legitimá-las finalmente como figura social de grande,
importante e insubstituível papel na sociedade.
38
9. PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
A consciência de quem somos nos permite projetar o que precisamos ser para
atingir a efetivação da tarefa educativa. A escola será competente à medida que se
tornar democrática, que esteja a serviço de todos os cidadãos, rompendo com a
seletividade e atingir o equilíbrio entre os valores, as habilidades e conhecimento.
Definir metas é o primeiro passo para tornarmos esta escola real.
Na Área Pedagógica a escola tem como metas:
A viabilização e efetivação deste projeto político pedagógico;
O assessoramento a todos os setores e/ou comunidade escolar sempre que
houver necessidade;
O comprometimento com a viabilização dos projetos propostos e aceitos;
O acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, propondo alternativas
para enfrentamento dos problemas;
Atendimento aos alunos com defasagens ou dificuldades no aproveitamento
escolar através das Salas de Apoio à Aprendizagem e a Sala de Recursos;
Desenvolvimento de projetos que atendam as necessidades da comunidade
escolar nas diferentes áreas da formação cidadã;
Parcerias com as instituições de ensino superior, com o desenvolvimento de
projetos de complementação na relação ensino aprendizagem e na
construção/reflexão de valores de convívio como amizade, solidariedade,
respeito e responsabilidade.
Na área de relacionamento, as metas propostas são:
Proposição de capacitação em exercício através de grupos de estudos ou outras
formas, com temas relevantes e que atendam necessidades da comunidade
escolar.
Orientações através de profissionais habilitados sobre os cuidados do corpo
durante as atividades laborais;
Incentivo ao trabalho em equipe com metas conjuntas;
Monitoramento e avaliação dos diferentes trabalhos desenvolvidos na escola
com feedback positivo;
Organização do espaço e tempo escolar para o desenvolvimento de atividades
complementares e que promovam a valorização humana como escolinhas de
39
esportes, confraternizações;
Entendimento de que todas as relações estabelecidas na escola têm caráter
educativo.
Quanto a participação família na escola temos como meta:
Pproporcionar a maior participação da família na escola, através de atividades
pedagógicas
Escola de pais:
- Palestras com psicólogos, profissionais da saúde, segurança, ação social e outros.
- depoimentos e trocas de experiências entre pais;
- Gincana de pais e filhos;
- Oficinas para pais: teatro, dança e trabalhos artesanais;
- Atividades esportivas.
Apresentação do resultado do processo ensino-aprendizagem
- Acompanhamento pela equipe pedagógica do desempenho escolar, informando a
família e buscando em conjunto alternativas para solucionar as dificuldades.
-Entrega de boletins com o resultado bimestral.
Divulgação do Regulamento Escolar
- Assembléia de pais e alunos no inicio do ano para a explanação do Regulamento
Escolar
Maior atuação no Conselho Escolar e APMF
- Membros representantes dos segmentos das instancias colegiadas participar das
reuniões promovidas e mobilizar seus pares.
Usar dos recursos tecnológicos para manter a comunicação família-escola
atualizada.
- Postar as atividades escolares no site da escola, como forma de divulgar e incentivar o
trabalho realizado.
- Recados para os pais via e-mail.
Participação da família nos eventos escolares.
- Organizar a feira de negócio para que os pais possam divulgar seus trabalhos
artesanais.
- Festas na escola aos domingos
- Jantar em comemoração ao dia dos pais
- Chá em comemoração ao dia das mães
- Confraternização da família na escola.
40
Na Área física e de materiais propõe- se como metas:
Organização da horta escolar – alimentos e plantas medicinais;
Ampliação do número de salas de aula;
Ampliação do acervo bibliográfico, mapas, periódicos;
Aquisição de multimeios;
Construção de uma sala de aula para realização de atividades como: xadrez,
entre outros;
Aumento na altura dos muros que cercam a escola.
9.1 LINHA DE AÇÃO CONJUNTA
Estar no colégio com 05 minutos de antecedência para organizar o material
didático e fazer os encaminhamentos iniciais para a aula;
Cumprir o horário estabelecido para inicio e término das aulas; não liberando os
alunos antes do toque do sinal;
Participar de reuniões, encontros, palestras, convocações, conselhos de classe e
outros eventos;
Evitar faltas. Em caso de necessidade, justificar junto à direção com
antecedência, deixando atividades para trabalhar com os alunos;
Planejar as aulas com antecedência. Isso evitará improvisações improdutivas,
indecisões, desperdícios de tempo e atitudes indisciplinadas.
Agendar com antecedência o uso da biblioteca, retroprojetor, vídeo, rádio, DVD,
filmadoras entre outros;
Se solicitar pesquisa aos alunos, informar-se sobre a existência das referencias
bibliográficas e avise a bibliotecária para que a mesma possa auxiliar aos alunos;
Ler o manual de instrução do seu livro de chamada e completar corretamente
todos os campos sem rasuras. O livro de chamada rasurado deverá ser refeito;
Registrar no livro de chamada a recuperação paralela que deverá ser substitutiva.
Realizar a recuperação de conteúdos não aprendidos pelo aluno a fim de que os
objetivos propostos sejam alcançados;
Procurar solucionar os problemas de sala de aula, somente encaminhar aluno à
coordenação se não puder contornar a situação;
Usar caderno da turma para os registros que considera importantes sobre cada
aluno e seu desempenho escolar;
41
Não permitir que o aluno se ocupe de trabalhos diferentes da matéria a ser
ministrada em sala de aula;
Não permitir o uso de celular ou qualquer aparelho sonoro durante a aula;
Permitir a saída de alunos da escola em períodos de aula, mediante autorização
do pedagogo e ciência do pai ou responsável.
Fica sob responsabilidade do professor (durante sua aula) a organização e
conservação de sua aula;
Solicitar a equipe pedagógica quando se fizer necessário, o comparecimento dos
pais ou responsáveis pelo aluno;
Acompanhar sua turma quando tiver hora cívica, palestra, apresentações,
concursos;
Incentivar a participação dos alunos no desenvolvimento dos projetos e
atividades planejadas pela escola;
As decisões tomadas em conjunto com os professores não deverão ser mudadas,
podem ser revistas quando houver necessidade;
A reprodução de material deverá ser solicitada no mínimo com dois dias de
antecedência;
Planejar aulas diversificadas: com leituras, histórias, poesias, músicas,
exercícios de fixação diferenciados;
Aproveitar bem o tempo e fazer com que os alunos também o façam. Usar os
minutos finais com uma reflexão, um desafio ou leitura de textos;
Procurar planejar atividades paralelas para sanar dificuldades de aprendizagem;
9.2 ADEQUAÇÃO CURRICULAR:
Segundo os princípios norteadores da nossa proposta política pedagógica, o
conhecimento deve ser ofertado a todos os alunos com a mesma intensidade e
qualidade, porém, sabemos que alguns alunos possuem maior dificuldade de
assimilação em relação aos outros, portanto, estas dificuldades precisam ser trabalhadas
com estratégias diferenciadas, enfatizando o desenvolvimento das potencialidades de
cada um.
A equipe pedagógica e o conjunto de professores devem organizar atividades
que priorizem a inclusão dos alunos que apresentam defasagens e ou dificuldade de
aprendizagem. Lançar mão de um conjunto de práticas, materiais e procedimentos que
42
permitam aos alunos avançar no desenvolvimento cognitivo, respeitando seu próprio
ritmo. O trabalho precisa ser planejado baseado nas necessidades que os alunos
apresentam, orientando sempre estes alunos, para que destinem um tempo maior de
dedicação aos estudos e também para realizar as tarefas propostas.
Na elaboração do Plano de Trabalho Docente, os professores devem fazer
adaptações nos conteúdos e encaminhamentos metodológicos para atender as
necessidades específicas desses alunos e conseguir a cooperação dos demais para
alcançar os objetivos propostos.
A avaliação também deve ser repensada, pois utilizá-la de forma centrada
fundamentalmente nos conteúdos conceituais e acadêmicos, que propõem um nível
igual para todos, é o mesmo que caminhar ao fracasso escolar desses alunos com maior
dificuldade. É preciso adotar uma avaliação particularizada, observando o
desenvolvimento social e pessoal, considerando principalmente o progresso de cada um.
Isto é fundamental para facilitar a participação do aluno no processo de aprendizagem e
a aquisição do conteúdo trabalhado pelo professor.
Além das adaptações na PPC e PTD, é fundamental o atendimento
individualizado auxiliando na leitura, escrita e resolução das atividades propostas,
possibilitando assim, diagnosticar as lacunas de aprendizagem e redimensionar os
encaminhamentos metodológicos.
Além das adequações realizadas no Ensino Regular, para atender alunos com
defasagem de aprendizagem, contamos com as Salas de Apoio em Matemática e Língua
Portuguesa e também Sala de Recurso Multifuncional Tipo I. A atividade de
Complementação Curricular, ofertada no estabelecimento, contribui no
desenvolvimento intelectual dos alunos que apresentam baixo rendimento escolar,
auxiliando na atenção, concentração, memorização e socialização.
Para melhorar a qualidade do ensino e assegurar a igualdade de oportunidade, é
preciso que cada escola reflita e planeje de forma conjunta a ação educacional mais
adequada ao seu contexto.
9.3 HORA ATIVIDADE:
Refletir sobre o trabalho docente não se constitui em uma tarefa fácil, implica
em entendê-lo na sua natureza como um trabalho pedagógico, no interior de sua
complexidade e tem como base organizacional, os princípios que fundamentam a
relação entre teoria e prática.
43
A lei estadual nº 13807 de 30/09/2002, institui que 20% da carga contratual
docente, devem ser destinada a Hora Atividade. Segundo esta lei, o estudo de textos
direcionados a sua formação é uma das atividades docentes previstas a serem
desenvolvidas neste espaço.
A Instrução 02/04 e a Resolução 305/04 estabelecem normas para
desenvolvimento da hora atividade. Dentre as quais citamos:
A hora- atividade é o espaço reservado ao professor em exercício da docência,
para estudos, avaliação e planejamento.
A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos
professores;
A organização da hora-atividade deverá garantir, carga horária que permita ao
professor a realização de atividades pedagógicas individuais inerentes ao
exercício da docência.
Cabe a equipe pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar as
atividades individuais a serem desenvolvidas, durante a hora atividade.
A hora atividade neste estabelecimento, foi organizada por disciplinas, onde
acontece a troca de experiências e a integração do trabalho com professores das
mesmas disciplinas, o que enriquece a prática pedagógica. Sendo nossa escola de porte
médio, com poucos professores, motivo que justifica a opção na organização da hora
atividade. O espaço da hora atividade também deve ser usado para fazer atendimento
aos alunos que apresentam alguma defasagem de conteúdo e para atendimento aos pais.
A hora atividade não pode ser tratada isoladamente, exige a articulação do
interesse e o compromisso de todos aqueles que compõem o universo educacional,
portanto, é imprescindível o planejamento e a organização do uso do tempo da hora-
atividade para que nela possa se realizar todo trabalho docente, necessário à
concretização de um trabalho pedagógico de melhor qualidade.
9.4 FORMAÇÃO CONTINUADA:
A formação continuada deverá proporcionar aos professores, funcionários, a
comunicação, a interação, a produção e a validação de conhecimentos inerentes à
prática pedagógica. Levar-se-á em conta as políticas educacionais, as práticas docentes
em consonância com o desenvolvimento sócio-econômico, político e cultural da
comunidade escolar, no contexto tecnológico da sociedade contemporânea no decorrer
de cada ano letivo.
44
Objetiva-se criar espaços para atualização, trocas de experiências, aprofundar
discussões frente aos programas curriculares e as necessidades decorrentes do processo
pedagógico, leituras, reflexões e tomadas de decisões no espaço escolar.
A formação capacitação continuada dar-se-á na forma de:
Grupo de estudos: por área do conhecimento e temas afins da educação;
Momentos coletivos para reflexão da prática pedagógica e troca de experiências:
em reuniões pedagógicas, hora atividades;
Semana Pedagógica;
Incentivo a participação em cursos oferecidos a nível de extensão.
Todas essas atividades constituem-se em ações que buscam fortalecer a
formação dos profissionais da educação a fim de possibilitar uma atuação cada vez mais
efetiva, consciente e comprometida da escola na construção da sociedade.
45
10 AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
10.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
“A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a
finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados e atribuir- lhes valor.”
(Deliberação 007/99)
A avaliação deve ser compreendida como parte integrante e intrínseca no
processo educacional, a qual deve sustentar e orientar a intervenção pedagógica, por
meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Contribuindo
portanto, para subsidiar o professor com elementos para a reflexão contínua sobre a sua
prática, a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que
devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de
aprendizagem individual e ou coletiva.
Para o aluno, é um instrumento de tomada de consciência de suas conquistas,
dificuldades e possibilidades na reorganização do seu investimento no processo
aprendizagem. A avaliação deve buscar a comprovação da aprendizagem do aluno,
sobretudo o porquê dessa aprendizagem não ter se efetivada, de maneira alguma servir
de julgamento do aluno, deve interferir na realidade, transformando- a para melhor.
“A avaliação deverá ser assumida como um instrumento
de compreensão do estágio de aprendizagem que se
encontra o aluno, tendo em vista um tomar de decisões
suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu
processo de aprendizagem.” (Luckesi, 2008, p.81)
A avaliação, portanto, deve servir para intervenção no desenvolvimento do
educando, onde a aprendizagem seja vista como elemento para promover reorientações,
devendo ser formativa, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem,
possibilitando a tomada de decisão e objetivando maior qualidade no desempenho do
educando, buscando meios para ultrapassar as dificuldades enfrentadas durante o
processo de ensino-aprendizagem.
Delinear algumas estratégias para avaliar não só os produção, mas sim para
refletir sobre os processos e percursos de aprendizagem, torna- se necessário para
modificar o foco do olhar: ao invés de observar apenas o produto da aprendizagem,
46
precisamos analisar o processo.
Em outra abordagem Luckesi cita “o ato de avaliar implica dois processos
articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Não é possível uma decisão sem um
diagnóstico, assim como não faz sentido um diagnóstico, sem uma consequente
decisão. (Luckesi, 2005, p. 42).
A avaliação proporciona mudança o que requer adequação no sistema de ensino,
necessidade de comprometimento com interesse do aluno, reflexão sobre as melhores
estratégias pedagógicas possíveis para promover a aprendizagem.
10.2 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
O sistema de avaliação proposto é formativo, contínuo e bimestral, com
conselhos de classe bimestrais e acompanhamento constante dos educadores, sugerindo
medidas para recuperação paralela e melhoria do desempenho escolar dos educandos.
Justifica-se portanto, a busca de alternativas que oportunizem o avanço e a
eficiência da avaliação, a qual tem caráter diagnóstico, superando a questão quantitativa
(notas) e resgatando o comprometimento do aluno com a aprendizagem. Desta maneira
cabe ao professor o compromisso em avaliar para a promoção, contribuindo assim, para
a não desmotivação do aluno, mantendo-o atento durante o período letivo, evitando
evasões ocasionadas por notas baixas e sem perspectivas de recuperação dos conteúdos.
Para que o significado expresso na nota seja a apropriação dos saberes essenciais
obtido pelo aluno, a nota bimestral deverá representar o máximo e o necessário para o
crescimento do mesmo, que será construída com base nos objetivos propostos a cada
conteúdo de ensino.
O objetivo da avaliação é garantir a permanência do educando com qualidade de
ensino, onde prima-se desenvolver e interpretar a capacidade de raciocínio, buscando o
conhecimento científico através da valorização do estudo, comprovando os saberes
realmente apropriados, de acordo com os objetivos e os conteúdos trabalhados, cabendo
portanto ao pedagogo, auxiliar o professor com subsídios para que este conheça melhor
a sua ação pedagógica dando mais significado a cada novo conteúdo.
Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão
definidas as situações de aprovação ou reprovação do aluno. Será considerado aprovado
o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do
total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis
vírgula zero), resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas.
47
Para o cálculo da média bimestral será utilizado a somatória de notas dos instrumentos
aplicados no período, assim distribuídos: prova com valor de 6,0 (mínimo de duas) e
trabalhos (atividades em sala de aula, pesquisa, seminário¸ relatório) com valor 4,0.
Após cada avaliação deverá ser ofertada a recuperação de estudos e proporcionar nova
avaliação podendo utilizar outro instrumento.
O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
Progressão Parcial. A matrícula com Progressão parcial é aquela por meio da qual o
aluno, não obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá
cursa-lás subsequentemente e concomitantemente às series seguintes. As transferências
recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser
cumpridas mediante plano especial de estudo. (Art. 99 e Art.100 Regimento Escolar)
O sistema de avaliação está melhor detalhado no Regimento Interno do Colégio.
10.3 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é o momento e espaço de avaliação conjunta das ações
pedagógico-educativas desenvolvidas nesta instituição. Esta ação se concretiza na
verificação de que os objetivos, processos, conteúdos e relações estejam coerentes com
o referencial de trabalho pedagógico do colégio. O conselho de classe tem como
objetivo:
Verificar até que ponto os objetivos propostos na concepção de ensino da
disciplina estão sendo atingidos;
Identificar as causas que estão dificultando e/ou interferindo no crescimento
efetivo e intelectual dos alunos;
Identificar aspectos/habilidades, atos e atitudes que podem contribuir para
melhorar o desenvolvimento do aluno como pessoa e como estudante.
O Conselho de Classe é realizado em várias etapas:
1ª Pré- Conselho - Professor e Pedagogo dialogam entre si, onde o professor
descreve como realizou o trabalho com a turma no período em discussão, apontando os
progressos obtidos e as dificuldades encontradas na realização das atividades propostas
durante o bimestre. O Pedagogo registra em ata própria, todas as dificuldades de cada
aluno, observando se o mesmo realizou as atividades propostas, quais os problemas
encontrados, se por questão de defasagem, de indisciplina ou por faltas.
Após coletados os dados, é realizada análise dos problemas que são
apresentados pela turma e as dificuldades particulares dos alunos.
48
2ª Pedagogo, direção e grupo de professores – apresentação do perfil da turma,
dificuldades encontradas e propostas dos professores e equipe para saná-las. São
analisados alguns alunos individualmente, que se faz necessário redimensionar a
metodologia de trabalho com os mesmos.
3ª Direção, pedagogo, professor e alunos – apresentação aos alunos dos dados
obtidos nos momentos anteriores, colhe sugestões e faz- se orientação para a realização
do trabalho do próximo bimestre.
4ª Direção pedagogo, professores e pais – orientação aos pais sobre a realização
dos trabalhos, a colaboração e acompanhamento dos mesmos para o próximo período.
10.4 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Para propiciar a melhoria da qualidade da instituição educacional, constituiu- se
a avaliação no Colégio Estadual Santos Dumont, como um momento de reflexão acerca
das atividades desenvolvidas.
Implementar a avaliação institucional não deve significar apenas a utilização de
um meio, a serviço das políticas públicas educacionais para realizar a fiscalização e o
controle do planejamento. Se assim fosse, apenas identificaria dimensões e indicadores
do nível de desempenho das escolas, o que certamente resultaria apenas em uma forma
de contenção e/ou liberação do Estado sobre o sistema educacional.
A avaliação é necessária e é justificada como benéfica para o processo de
modernização de um país. Assim, as instituições devem adotar processos avaliativos,
nos quais também devem ser inseridas as especificidades do contexto local, bem como
as necessidades e anseios da comunidade escolar, utilizando atividades de discussão,
análise, valoração, tomadas de decisão e ação relativa às prioridades de caráter social.
São objetivos da avaliação institucional:
Avaliar a instituição como um todo, analisando as estruturas, práticas, relações,
processos, recursos que constituem a escola, detectando os problemas e assim
reorganizar as ações pedagógicas no processo educativo, visando as melhorias
significativas na qualidade de ensino;
Desenvolver na comunidade escolar a ideia da responsabilidade coletiva no
desenvolvimento da escola, operando como processo de construção coletiva, e
não como instrumento de checagem e cobrança individual;
Valorizar a solidariedade e a cooperação e não a competitividade e o sucesso
49
individual.
METODOLOGIA
Serão formados grupos mistos de 10 a 12 pessoas (envolvendo professores, pais,
alunos, funcionários e pessoas da comunidade) para a organização e aplicação do
questionário como instrumento da coleta de dados, para a pesquisa e posterior
discussão, análise e encaminhamentos metodológicos necessários para nortear as
atividades pedagógicas e administrativas realizadas pelo estabelecimento de ensino.
CRONOGRAMA
A avaliação deverá acontecer no segundo semestre do ano letivo. (Instrumento
de pesquisa de avaliação institucional – ANEXO)
10.5 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico é o documento que norteia as ações pedagógicas
deste estabelecimento, pela importância do mesmo, todos os membros da comunidade
escolar e instâncias colegiadas devem participar da avaliação da execução das
atividades propostas. Sugere-se análise e reflexão constante sobre a prática,
redirecionando as atividades para cumprir os objetivos propostos.
São subsídios para reflexão:
Observação;
Depoimento dos Professores, alunos, pais e demais segmentos envolvidos no
processo.
A avaliação será realizada constantemente em reuniões, assembléias de pais,
professores e alunos e nos grupos de estudo, será destinado um espaço para repensar a
prática pedagógica, baseando-se nas metas propostas no Projeto Político Pedagógico.
As análises realizadas e as tomadas de decisões, redimensionamento de metas, prazos e
novos encaminhamentos a serem seguidos, serão realizadas anotações registradas em
ata. Se houver necessidade de alterações no Projeto Político Pedagógico, a comunidade
escolar será comunicada e convidada a discutir.
50
11. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTABELECIMENTO
As complementações curriculares são atividades que auxiliam no processo de
aprendizagem, contribuindo assim, para o atendimento individual aos alunos que
necessitam de ações educacionais diferenciadas.
11.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS SOB ORIENTAÇÃO DA SEED
11.1.1 Sala De Apoio
A SEED – Secretaria de Estado da Educação do Paraná, através da Resolução
208/2004, implantou em 2004 o programa de Sala de Apoio à Aprendizagem, com o
objetivo de atender alunos da 5ª série com defasagens de conteúdos referentes aos anos
iniciais do Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, em contra
turno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
No ano de 2011, através da instrução 007/2011, estende-se o atendimento de
Sala de Apoio também para os alunos da 8ª série/9ºano com o mesmo objetivo de sanar
defasagens dos anos anteriores.
Segundo a LDB 9394/96, cabe ao sistema de ensino criar condições possíveis
para que o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno, justificando a necessidade da
Sala de Apoio a aprendizagem.
A proposta pedagógica de Sala de Apoio para os alunos que frequentam 6º e 9º,
assegura um conjunto de recursos e serviços educacionais diferenciados e organizados
para apoiar e complementar os conteúdos em que os alunos apresentam defasagens nas
disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa. Para garantir a apreensão dos conteúdos
e o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que freqüentam este programa,
as intervenções pedagógicas realizadas estão descritas no Plano de Trabalho Docente.
A Instrução 07/2011, define as funções e atribuições dos educadores bem como
as ações pedagógicas para o enfrentamento dos problemas relacionados a defasagem de
aprendizagem.
11.1.2 Sala De Recurso Multifuncional-Tipo I
O conhecimento é ofertado a todos os alunos com a mesma intensidade e
51
qualidade, porém, sabemos que alguns possuem uma dificuldade maior de assimilação
em relação a outros, dificuldades estas que precisam ser trabalhadas enfatizando
determinadas potencialidades, haja vista que muitas vezes o aluno não consegue superá-
las durante sua vida escolar, portanto se as habilidades forem trabalhadas, ele poderá
atuar na sociedade aplicando os conhecimentos desenvolvidos em sua jornada
acadêmica.
Desde o ano de 2005 é ofertada a Sala de Recurso neste estabelecimento de
acordo com a instrução nº 013/08 do Departamento de Educação Especial e da
Resolução CNE nº 02/01 e Deliberação nº 02/03 – CEE - PR.
No ano de 2008, houve uma reformulação na instrução de Sala de Recurso,
prevendo o atendimento somente a alunos com avaliação da equipe multidisciplinar do
Núcleo de Educação, conforme Instrução nº 013/08 – SUED/SEED.
No ano de 2011 a Instrução 016 estabelece critérios para o atendimento
educacional especializado para atendimento de alunos na área de deficiência intelectual,
física neuromotora, transtornos globais de desenvolvimento e transtornos funcionais
específicos.
O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos Multifuncional-Tipo I,
constitui-se em um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os
processos cognitivos, motor, sócio afetivo, emocional, necessários para a apropriação e
produção de conhecimentos. O professor deve elaborar o planejamento pedagógico
individual, com metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a
atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação.
O aluno frequenta a Sala de Recursos Multifuncional-Tipo I, em período contrário
ao turno que da sua matrícula no ensino regular. No Ensino Médio somente serão
atendidos alunos egressos do Ensino Fundamental que estão devidamente avaliados e
encaminhados. Também é organizado um cronograma de atendimento semanal, de
acordo com a especificidade de cada aluno, não ultrapassando ao limite máximo de
20(vinte) alunos por turma.
11.1.3 Celems (CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS)
A escola é o espaço para o desenvolvimento do conhecimento sistematizado, e
uma das funções da instituição consiste em proporcionar ao aluno e a comunidade
escolar, o conhecimento de outras áreas, além dos propostos pela matriz curricular.
Cumprindo com esta função, em 2006, através do oficio nº 055/2006, datado de
52
26/11/2006, solicitamos a implantação de um Centro de Língua Estrangeira Moderna
(CELEM)- na modalidade Espanhol.
O estabelecimento recebeu a autorização para o funcionamento do projeto, no
segundo semestre de 2007. Iniciando as aulas com duas turmas, porém para as
adequações das normas propostas pela SEED, as atividades foram interrompidas
naquele ano, visto que não poderiam ser desenvolvidas semestralmente e sim
anualmente.
Através do processo de protocolo nº 9772812-7, o estabelecimento teve
autorização para retomar as suas atividades no inicio do ano de 2008. Deu-se início
então o funcionamento, neste período, de duas turmas de P1, de acordo com o proposto
pela resolução 3977/2006.
O curso CELEM funciona no turno intermediário, é gratuito, regime anual,
concomitante ao início do período letivo das aulas da Matriz Curricular, com duração de
dois anos, apresentando carga anual de 160 horas/aula, perfazendo um total de 320
horas/aula.
A oferta de ensino do CELEM é destinada aos alunos da Rede Estadual de
Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio,
Educação Profissional, Educação de Jovens e Adultos; professores e funcionários que
estejam no efetivo exercício de suas funções, em estabelecimentos de ensino da Rede
Pública Estadual de Educação Básica, SEED e NRE, num total de até 10% do total das
vagas sobre o número máximo de alunos por turma; 30% das vagas, sobre o número
máximo de alunos por turma, destinada à comunidade através de comprovação da
conclusão dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Em 2009, trabalhamos com duas turmas de P1 e uma turma de P2, com
aproximadamente 75 alunos matriculados. Em 2010, a escola trabalhou com uma turma
de P1 e uma de P2, com aproximadamente 60 alunos. Em 2011, funcionaram 2 turmas
de P1 com 56 alunos matriculados aproximadamente.
Atualmente 39 alunos estão matriculados, 28 no primeiro período e 11 no
segundo período.
O trabalho realizado em sala de aula está todo descrito no Plano de Trabalho
Docente, seguindo o proposta pelas DCEs.
11.1.4 Atividade Complementar Curricular De Contraturno
As Atividades Complementares Curriculares de Contraturno são entendidas por
53
atividades educativas, integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos,
espaços e oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno.
São objetivos das atividades Complementares Curriculares em Contraturno :
a) Promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos,
espaços e oportunidades educativas realizadas na escola ou no território em que
está situada, em contraturno, a fim de atender às necessidades socioeducacionais
dos alunos.
b) Ofertar atividades complementares ao currículo escolar em contraturno
vinculadas ao Projeto Político Pedagógico da escola, respondendo às demandas
educacionais e aos anseios da comunidade.
c) Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando
o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno serão organizadas
a partir de 9 macrocampos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e
Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação, da
Comunicação e uso de mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da Saúde,
Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.
A Instrução 004/2011 normatiza a abertura e o funcionamento das turmas de
Atividades Complementares Curriculares em Contraturno.
No ano de 2011 foi desenvolvida no Colégio Estadual Santos Dumont uma
Atividade Complementar Curricular, no Macrocampo: Cultura e Arte com a
participação máxima 30 alunos, desenvolvida no turno intermediário, com a atividade
de dança. A dança visa incentivar a espontaneidade criativa da criança e do adolescente,
contribuindo para melhorar o desempenho escolar, social, afetivo e cognitivo destes.
Todos os encaminhamentos para a realização desta atividade estão relatados no Plano de
Trabalho Docente.
Em 2012, além da atividade de dança a escola passa a ofertar no macrocampo
Esporte e Lazer a Hora Treinamento na modalidade Futsal masculino para os alunos que
freqüentam o Ensino Fundamental, com o objetivo de proporcionar aos alunos uma
atividade física, tendo-o por mais tempo na escola, mantendo o mesmo longe das ruas,
buscando a integração social do mesmo.
11.1.5 Segundo Tempo
O Segundo Tempo é um programa do Ministério do Esporte, promovido pela
54
Secretaria de Esporte, com o intuito de aumentar o tempo de permanência na escola de
alunos em situação de risco social, ocupando assim seu tempo ocioso com atividades
esportivas em seu contra- turno escolar.
Diversas escolas da rede pública estadual contam com este programa atendendo
crianças e adolescentes com idade entre 07 e 17 anos.
O programa foi criado em 2004 com o objetivo de, além de atender crianças em
situação de risco, democratizar o acesso à prática esportiva com professores e
estagiários de Educação Física, capacitados pelo programa para ministrarem as aulas.
Com o aumento da permanência do aluno na escola foi observado que o índice de
evasão caiu, de acordo com dados que foram levantados pela Secretaria Estadual de
Educação no período de 2005 e 2006.
O programa oferta várias modalidades que são selecionadas de acordo com a
demanda local, ficando a critério do estabelecimento de ensino esta escolha. A escola
pode optar por duas modalidades coletivas e uma individual.
No Colégio Estadual Santos Dumont são atendidos 100 alunos e o programa é
realizado de segunda a sexta-feira no período da manhã. O horário de funcionamento é
das 7:30 às 11:30. As atividades esportivas desenvolvidas são: futsal, futebol e tênis de
mesa.
11.1.6 Estágio Obrigatório E Não-Obrigatório
A direção e coordenação do colégio Estadual Santos Dumont- Ensino
Fundamental e Médio, para atender as exigências da Lei 11.788/08, Deliberação 02/09
CEE e Instrução 006/09 SEED, desde o ano 2009, incorporou ao seu Projeto Político
Pedagógico, o plano de Estágio não obrigatório. Este estabelecimento não oferta Ensino
Médio Profissionalizante, mas proporciona a todos os alunos a possibilidade de
participar de estágios, por conceber o estágio como um ato educativo, mesmo sendo
desenvolvido em outro ambiente, auxilia o processo ensino aprendizagem no âmbito
escolar.
A direção do estabelecimento designa um pedagogo para ser o professor
orientador, com a função de acompanhar os estagiários através da análise dos relatórios,
com a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando
ou não sua continuidade.
“Os métodos de trabalho estão indissoluvelmente ligados a um determinado
modo de viver, de pensar e de sentir a vida.” (Gramsci)
55
Na era das novas tecnologias de comunicação e de informação, o trabalho
constitui- se numa forma indispensável para formação e transformação da sociedade, e
conseqüentemente dos sujeitos que a compõe. No exercício do trabalho, o sujeito
provoca transformações no meio em que vive, transformações com base em
conhecimentos mais amplos, que exigem a capacidade para resolução de problemas, de
abstrações e de comunicação oral e escrita. Oportunizar aos alunos a realização de
estágio é uma forma de relacionar os conteúdos estudados com a prática, e transformar
experiências adquiridas em caminhos para a apreensão de conteúdos científicos.
Segundo FROMM, “o trabalho é a expressão própria do homem, uma expressão
de suas faculdades físicas e mentais. Nesse processo de atividade genuína, desenvolve-
se em si mesmo, torna- se ele próprio”.
Uma das características do Ensino Médio constitui- se na “ preparação básica
para o trabalho”, definidas na LDB como princípio humano, cidadão. Diante dessa
perspectiva o estágio não obrigatório assumido como parte integrante deste Projeto
Politico Pedagógico, busca a articulação do processo produtivo à atividade educativa.
Ao ser inserido neste PPP, o estágio não obrigatório não se contrapõe a
concepção da escola pública emancipatória, antes vai além da formação humana pelo
trabalho partindo da prática cultural. Romper com a dicotomia do mercado, assumida na
sociedade excludente, implica segundo GARCIA (2009) um compromisso de construir
uma articulação e integração orgânica entre o trabalho como princípio educativo, a
ciência e a tecnologia como síntese de toda produção humana com seu meio e a cultura
como síntese da formação geral específica, por meio de diferentes formas de criação
existentes na sociedade.
Assim, o estágio como atividade que visa a preparação para o trabalho
produtivo, conforme lei nº 11788/2008, vem ao encontro desse projeto societário. Ao
não se contrapor à concepção de escola pública, o estágio previsto neste PPP é um ato
educativo escolar desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar
adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e
social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto cognitivo, tendo como
referência seu papel a partir das relações de trabalho diante da contraditória sociedade
atual. O desenvolvimento do estágio está previsto e descrito no Plano de Estágio desta
instituição.
Para organização, realização e acompanhamento de Estágio obrigatório e não
obrigatório, este estabelecimento cumprirá com o que está disposto na deliberação nº
02/09.
56
11.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COM O COLETIVO ESCOLAR
11.2.1 Agenda 21 Escolar
A questão ecológica ou ambiental deve se restringir a todos os ambientes. Com
foco a preservação, deve-se começar pela escola e na medida em que a consciência
ambiental vai se formando, estende-se para a comunidade envolvendo-a de forma a
compreender a importância do saneamento para a saúde e qualidade de vida, bem como
a necessidade do ser humano, buscar através de ações concretas, a construção de cultura
voltada a preservação do ambiente. Possibilitando assim o conhecimento para a tomada
de decisões sobre as políticas de energia, de transportes, de educação e de
desenvolvimento.
Com o objetivo de ser protagonista e agente transformador do ambiente em que
vive, bem como, ter por ele a responsabilidade na preservação, visando não só o
momento atual, mas também o futuro.
Objetivos Específicos
- Respeitar e cuidar do ambiente em que vivemos;
- Buscar sempre meios para melhorar a qualidade da vida;
- Dar maior enfoque no plano de trabalho docente às questões ambientais atuais;
- Enfatizar a importância de ações concretas por parte dos órgãos governamentais
e não governamentais para o cuidado com o meio ambiente.
Plano de Trabalho e ações futuras - Plantio e cuidado com as árvores;
- Palestras com universitários sobre o meio ambiente e a reciclagem;
- Produção de objetos decorativos através de materiais reutilizados;
- Gincanas culturais (Ginsantos);
- Mostras culturais (desfile com roupas confeccionadas de materiais reciclados);
- Visitas ao Parque ambiental
Avaliação
Será feita através da observação direta dos professores com relação aos alunos e
dos próprios colegas entre si, visando:
57
O comprometimento com os princípios éticos do trabalho em grupo;
Mudança de atitudes dentro e fora da escola;
A promoção do companheirismo e o princípio de solidariedade.;
A superação das diversidades.
11.2.2 Oratória
Apresentação
Diante da necessidade de estimular o educando a expressar-se publicamente, e
como forma de contribuir com o seu aprimoramento intelectual e pessoal, objetivando a
construção e transmissão do discurso confiante, organizado, empático e com
personalidade, percebe-se a importância deste projeto.
Objetivo Geral
Estimular o aluno a participar do projeto de oratória, para que perceba que este
proporciona crescimento individual, aprimoramento intelectual e ajuda a desenvolver a
capacidade e gosto de expressar-se publicamente.
Objetivo Específico
Estimular o estudo e a reflexão sobre temas de preocupação mundial,
analisando-os e buscando informações que levem-no a opinar com criticidade,
argumentação e persuasão.
Encaminhamento
É desenvolvido com os alunos do ensino fundamental e ensino médio através da
disciplina de Língua Portuguesa, com a colaboração das demais áreas do conhecimento.
Os alunos buscam através de pesquisas, embasamento e informações sobre determinado
tema e expressam suas idéias em textos, sob a orientação de seus professores.
Os critérios de seleção, participação e apresentação, encontram-se em anexo.
Avaliação
58
A avaliação ocorre a partir da desenvoltura, da expressividade, da oralidade e da
produção textual, bem como a sua capacidade de persuasão perante o interlocutor.
11.2.3 Paz Com Segurança Na Escola
A humanidade está vivendo num mundo, onde os rumores de guerras e atentados
terroristas, infelizmente, fazem parte do cotidiano. A violência tornou- se uma
preocupação mundial, não só dos governantes, mas da sociedade como um todo.
Nos últimos anos, a violência tem sido experimentada também como um
problema educacional, seja por sua emergência dentro da própria comunidade escolar,
seja pelas relações que se estabelecem em fatos sociais.
Observando esta realidade, faz- se necessário um engajamento maior de
cidadãos comprometidos com a Paz. A lei nº 14357 19/04/2004, dispõe sobre a primeira
semana da primavera, como data comemorativa da semana da Paz, que passa a fazer
parte do calendário de comemorações do Estado do Paraná. Sendo assim, a Escola sente
a necessidade de engajar- se neste programa “Construindo a Paz” enfatizando as metas
estabelecidas no Projeto Político Pedagógico. Entendendo que está na Educação a
responsabilidade de cultivar valores, primando por um cidadão culto, ético e que
valorize a vida, estamos buscando atividades que levem a reflexão e ao encontro de
meios viáveis para manter uma relação harmoniosa na escola, na família, no trabalho e
na sociedade.
Objetivo Geral
Despertar nos indivíduos a consciência de que a fonte de desequilíbrio,
desarmonia e destruição encontra-se em si mesmo, promovendo atividades que
possibilitem a vivência cotidiana da Paz, trocando, ajudando, colaborando, fortalecendo
laços através do respeito, da lealdade, da fidelidade, da tolerância e da solidariedade.
Objetivos Específicos
Promover atividades de Educação para a Paz em nível individual, social e
ambiental. A construção da Paz , começa em nós mesmos.
Tornar a escola um ambiente harmonioso para que se viva a cultura da Paz.
59
Incentivar cada membro da comunidade escolar para que seja um Mensageiro da
Paz.
Sensibilizar as pessoas no sentido de identificar o potencial de Paz e a
responsabilidade que cada um tem para conseguir este objetivo.
Comentar sobre como as atitudes impensadas podem gerar conflitos e qual o
significado da palavra paz.
Proporcionar aos alunos momentos de reflexão e debate sobre o tema Paz, a fim
de que possam perceber que ela pode ser construída e vivenciada.
Atividades a Serem Desenvolvidas
Divulgação do Programa “Construindo a Paz”.
Leitura e reflexão de mensagens;
Assinatura em bandeira confeccionada com o símbolo da Paz, como gesto de
comprometimento com a Paz;
Analisar a musica: Imagine (Fábio Júnior);
Slogan sobre a PAZ;
Cada sala confeccionará um painel com frases sobre a Paz;
Parodia utilizando o tema paz, apresentação para o grande grupo;
Escolher este tema para estar presente no concurso de oratória;
Criação de textos.
11.2.4 Projeto Cultura Afro – Brasileira
Objetivos
Oportunizar, reconhecer e valorizar as contribuições da cultura afro nas relações
sociais em nosso país.
Trabalhar com as diversidades culturais explorando as diferenças étnico- raciais
que estão postas, tanto na sala de aula como na sociedade.
Possibilitar a reflexão crítica, o pensar do aluno a partir do seu lugar, de suas
experiências de vida, de suas lutas diárias com o propósito de transformar a
hipocrisia do preconceito na construção de uma sociedade mais justa.
permitir que alunos, professores e comunidade tenham a oportunidade de
reconhecer e valorizar as contribuições desta cultura nas relações sociais em
60
nosso país, por meio de atividades artísticas e culturais.
Reconhecer os processos históricos de resistência negra desencadeados pelos
africanos escravizados no Brasil e por seus descendentes na contemporaneidade,
desde as formas individuais até as coletivas.
reconhecer e valorizar a identidade a história e a cultura dos Afro-brasileiros,
garantia de seus direitos de cidadãos, reconhecimento e igual valorização das
raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas.
Organizar materiais e documentos que permitam conhecer a história, a cultura
dos diferentes grupos étnico-raciais brasileiros, com o objetivo de ampliação e
fortalecimento de teorias para aprendizagem significativa dos conteúdos da
formação do povo brasileiro.
Metodologia
Este projeto deverá contar com a participação de todos os professores, sendo
que, cada um trabalhará um conteúdo específico de sua disciplina nas séries do Ensino
Fundamental e também do Ensino Médio, por meio de fundamentação teórica dos
conteúdos afins e da prática destes conteúdos. O projeto será desenvolvido em etapas,
sendo:
Elaboração, discussão do projeto;
Coleta de materiais para pesquisa bibliográfica;
Realização das atividades junto aos alunos;
Apresentação das atividades junto à comunidade escolar.
Terá uma sala de aula ambientalizada para a exposição dos trabalhos realizados
e apresentação dos mesmos à comunidade escolar. A apresentação prática da pesquisa
realizada sobre o assunto será através de apresentação de cartazes, poesias(sarau),
produção de texto, maquetes, painéis e artes plásticas. Formar- se- ão grupos que
representarão por meio de músicas, teatros e danças os conhecimentos adquiridos
através das pesquisas bibliográficas.
Este projeto será desenvolvido por todos os professores, sendo que, cada um,
trabalhará um conteúdo específico de sua disciplina. O projeto será desenvolvido em
duas etapas, a fundamentação teórica dos conteúdos afins e a prática destes conteúdos.
A apresentação prática da pesquisa realizada sobre o assunto será através de
demonstração ou exposição de cartazes, poesias, slogan, produção de texto.
Formar-se-á grupos que representarão através da música, teatro, dança os
61
conhecimentos adquiridos através da pesquisa bibliográfica.
Justificativa
Tendo em vista a necessidade da valorização e reconhecimento da contribuição
da cultura afro para nossa sociedade, julgamos necessária uma reflexão e estudo sobre o
tema, pois precisamos além de aprender a reconhecer o valor desta cultura, para
podermos auxiliar nosso aluno afro-descendente (negro), a ter uma postura orgulhosa de
seu pertencimento étnico- racial para que possa participar de uma nação democrática,
manifestando assim, seus pensamentos. Justifica- se também a elaboração deste projeto
para o que dispõe da Lei nº 10.639/03.
§1º – O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o
estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra
brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do
povo negro nas áreas sociais, econômica e política, pertinentes à História do Brasil.
Pretende- se com a elaboração, discussão e aplicação deste projeto, que os
envolvidos compreendam que a sociedade é formada por grupos étnico- racial distinto,
que possuem culturas e histórias próprias, igualmente valiosas e que em conjunto
constroem na nação brasileira, sua história, desmistificando assim que a África seja um
país pobre, de cultura singular, onde prevalece a escravidão, doenças e fome. Busca- se
ampliar o foco dos currículos escolares para diversidade cultural, social, racial e
econômico, não para estar destacando ou privilegiando a cultura Afro e sim para abrir
um espaço maior dedicado ao estudo da História Africana, pois os mesmos formam
primórdios do desenvolvimento econômico do país.
11.2.5 Projeto Educação Fiscal E Cidadania
Justificativa
Educação é um processo de formação do ser humano, que objetiva prepará-lo
para a vida, dotando-o de conhecimentos, saberes e habilidades que o torne capaz de
compreender o mundo e intervir conscientemente para modificar a realidade em que
vive, de modo a edificar uma sociedade livre, justa e solidária.
Objetivos:
Oportunizar aos alunos a compreensão da função socioeconômica dos tributos e
62
a sua conversão em benefícios para a sociedade;
Solidificar a compreensão de que cidadania é uma via de mão dupla, que
pressupõe o cumprimento de nossas obrigações, indispensáveis a realização das
políticas públicas que atendem as necessidades da população assegurando assim,
os nossos direitos à educação e a saúde;
Compreender a importância dos tributos para a organização da sociedade e os
mecanismos de acompanhamento dos recursos públicos;
Possibilitar aos alunos a apropriação de conceitos científicos para
compreenderem a história dos tributos e os benefícios gerados pela sua
arrecadação que retornam à sociedade.
Encaminhamentos metodológicos
A atividade inicial é estabelecer um diálogo com os alunos para diagnosticar o
conhecimento que eles possuem a respeito de tributos. O que são tributos? O que
eles significam? Quem os recolhe? Para que eles servem?
O filme Mundo Mágico da Cidadania retrata sobre a história dos tributos e os
benefícios que retornam a sociedade gerada pela sua arrecadação, contribuindo
para a transformação da ideia que referenda os tributos como punição;
Após discussão das ideias do texto elaborar textos que contemplem exemplos de
cidadania. Apresentar o trabalho aos colegas comentando e defendendo sua
ideia;
Realizar entrevistas com moradores da comunidade local para coletar
informações sobre a qualidade dos serviços públicos e a participação dos
representantes da comunidade no planejamento e avaliação dos serviços
prestados a comunidade;
A atividade proposta será desenvolvida com todas as turmas, sob a orientação
das pedagogas.
11.2.6 Projeto De Leitura
Apresentação
A promoção da leitura é responsabilidade de todo corpo docente da escola, não
sendo exclusividade do professor de língua portuguesa. Não se supera uma dificuldade
63
com ações isoladas.
A leitura é muito importante para inspirar sentimentos, condutas, imaginação.
No entanto é preciso ultrapassar o encantamento dos primeiros contatos e mergulhar
cada vez mais na imensidão da leitura com objetivo de melhorar a aprendizagem.
A leitura coloca- se como um meio de aproximação entre os indivíduos e a
produção cultural, possibilitando o acesso do conhecimento. A leitura apresenta-se
também como instrumento de conscientização, quando se percebe como a sociedade é
dividida por segmentos diferentes e composta de indivíduos singulares que se
relacionam ativamente com a produção cultural.
O trabalho com a leitura deve ser uma prática constante, no ambiente escolar,
com objetivo principal de formar leitores. Entende- se por leitor alguém que
compreenda o que lê, que aprenda a ler o que não está escrito identificando elementos
implícitos, que relacione o texto que lê e outras informações conhecidas, que entenda os
vários sentidos que podem ser atribuídos a um texto. Ler é um processo de atribuição de
sentido ao texto.
A escola é um dos espaços com responsabilidade de proporcionar aos educandos
um convívio estimulante com a leitura, assim como possibilitar a ampliação da leitura
da palavra, a leitura do mundo.
Objetivos Gerais
Promover a leitura, no seu sentido amplo e nas várias representações como
apreensão da realidade que se revela através de várias linguagens.
Estimular a leitura lúdica despertando os sentidos e as emoções da criança.
Contribuir para a formação de leitores conscientes, percebendo sua importância
na construção e resolução dos problemas que se apresentam na sociedade.
Objetivos Específicos
Despertar o interesse por leituras diversificadas extrapolando seus
conhecimentos, enriquecendo e ampliando o universo do aluno;
Reconhecer a importância da leitura em diferentes situações do cotidiano;
Diferenciar diversos tipos de textos e linguagens;
Conhecer diferentes estilos de textos;
Desenvolver através da leitura crítica a consciência de cidadão;
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Através da leitura atualizar o aluno quanto aos problemas sociais, econômicos e
políticos do país, desenvolvendo a imaginação, a criatividade e o senso crítico.
Encaminhamentos
Palestra com a bibliotecária: A importância de ler;
Expor cartazes com incentivo a leitura;
Aulas semanais na biblioteca, conforme cronograma, horário agendado com a
bibliotecária. A leitura será acompanhada pela professora de Língua Portuguesa.
O professor que estiver na sala de aula será responsável para organizar a leitura
com a turma. Será montado um cronograma com os gêneros textuais e horários das
leituras semanais.
Será organizado eventos como Sarau da Poesia e o Contador de Histórias para
que os alunos apresentem aos pais e comunidade escolar, atividades desenvolvidas no
decorrer das aulas de leitura.
Avaliação
Relatórios escritos realizados mensalmente destacando os pontos que devem ser
melhorados. Avaliação continuada por meio da observação de cada professor dos
progressos do aluno em relação ao hábito da leitura e à capacidade de interpretação de
textos diversos.
11.2.7 Ginsantos
Apresentação
A Ginsantos é uma gincana onde participam todos os envolvidos no processo
ensino-aprendizagem, (alunos, pais, professores, agentes educacionais I e II, e
comunidade em geral), sob a orientação do professor regente de cada turma, e tem como
finalidade a integração de todas as disciplinas, objetivando mostrar ao aluno a
importância e a necessidade da preservação e conservação do meio ambiente.
Objetivos Gerais
Promover e integrar as disciplinas, a fim de mostrar ao aluno a importância e a
65
utilidade prática dos conteúdos dentro do contexto social;
Integrar a comunidade escolar, promovendo o companheirismo e o trabalho em
grupo objetivando atingir as metas propostas no decorrer da gincana;
Alertar e sensibilizar a comunidade a respeito dos problemas sociais
ocasionados pela ação do homem, pela não valorização e preservação do meio
ambiente, bem como a necessidade de uma ação conjunta para a sua reversão;
Conscientizar a comunidade como um todo sobre a importância da preservação
do meio ambiente, como condição para uma maior qualidade de vida;
Objetivos Específicos
Sensibilizar e conscientizar toda a comunidade escolar, principalmente ao
educando sobre questões relacionadas ao meio ambiente, com ações que
favoreçam a tomada de atitudes voltadas à proteção, conservação e também
exercer o seu papel enquanto cidadão, junto às autoridades competentes quanto à
fiscalização, para que haja realmente mudanças de atitudes da comunidade em
geral.
Encaminhamentos
Nesta gincana, poderão participar, todas as turmas da escola acompanhadas de
seu professor regente de classe;
Serão repassadas, pela equipe organizadora, às equipes participantes, tarefas
que terão um prazo específico para serem cumpridas;
A definição das tarefas ficará a cargo da equipe organizadora, que as escolherá
de maneira a envolver um maior número possível de pessoas, visando sempre o
trabalho coletivo;
As tarefas a serem cumpridas pelos participantes, devem favorecer o
companheirismo, o envolvimento da comunidade, o trabalho em grupo e a
integração entre as disciplinas;
Avaliação
Será feita através da observação direta dos professores com relação aos alunos e
dos próprios colegas entre si, visando:
O comprometimento com os princípios éticos do trabalho em grupo;
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Mudança de atitudes dentro e fora da escola;
A promoção do companheirismo e o princípio de solidariedade.;
A superação das diversidades.
11.3.8 Projeto Reavivamento Da História Do Paraná
Apresentação
O presente projeto atuará como complementação de conteúdos nas disciplinas de
História e Geografia do Ensino Fundamental e Médio.
Por perceber que nossos educandos desconhecem a História do Paraná em seus
diferentes contextos, memórias e espaço geográfico, busca-se através deste, estimular a
reflexão de conhecimentos históricos do cotidiano paranaense, reavivando e resgatando
suas bases culturais. Objetivando, portanto, a formação consciente da identidade, do
potencial e da valorização do Estado.
Objetivo Geral
Avivar o conhecimento dos discentes para que os mesmos compreendam a
realidade atual do Estado do Paraná através de sua história.
Objetivo específico
Identificar a formação social, política e econômica do povo paranaense, as
diferentes etnias e colonização.
Levar ao conhecimento dos alunos as diversas simbologias do Paraná, bandeira,
brasão.
Identificar os movimentos sociais que fizeram parte do contexto histórico do
Paraná.
Promover a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense
partindo do estudo das comunidades, municípios, regiões do Estado.
Encaminhamentos metodológicos
O projeto será desenvolvido nas disciplinas de História e Geografia com os
67
alunos do Ensino Fundamental e Médio com a colaboração das demais disciplinas. As
atividades serão desenvolvidas.
Através de pesquisas, entrevistas, debates, exposição de trabalhos em murais,
pesquisa na internet no portal www.didiaeducacao.pr.gov.br, TV Paulo Freire,
hasteamento da bandeira do Paraná nas atividades cívicas e festivas na escola.
11.3 EVENTOS COM A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
11.3.1 Festa Da Primavera
JUSTIFICATIVA
A Festa da Primavera é um momento de confraternização entre a escola e
comunidade, sendo uma oportunidade para os pais e familiares estarem presentes no
local onde seus filhos passam grande parte do dia e também conhecer os professores e
equipe escolar.
Várias atividades farão partes deste evento:
Concurso “Rainha da Primavera”com desfile das candidatas.
Bazar de Roupas e Variedades com desfile de modas.
Apresentações artísticas de dança e música com alunos da escola.
Recreação - Rua do Recreio
OBJETIVOS
Proporcionar momentos de lazer para a comunidade local.
Estimular a participação da família nas atividades escolares.
11.3.2 Comemoração Dia Das Mães (Chá Das Mães)
A realização deste evento tem por finalidade estimular a participação das mães
no ambiente escolar, aproximando ainda mais a família e integrando a comunidade à
escola.
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O chá oferecido é uma atividade comemorativa, onde, por meio de
apresentações, os alunos demonstram às suas mães, todo o seu carinho e afeto.
Durante o evento, são realizadas brincadeiras com o objetivo de socialização
entre mães e escola, bem como sorteios de brindes arrecadados antecipadamente pela
Associação de Pais Mestres e Funcionários.
Esta atividade é uma prática do Colégio Estadual Santos Dumont, juntamente
com a APMF, desde o ano de 2009, onde, além das atividades apresentadas pelos alunos
e professores, é oferecido às mães um delicioso Chá da Tarde.
69
12. BIBLIOGRAFIA
DUARTE, Newton- Vigotski e o Aprender a aprender, crítica às apropriações
neoliberais e pós-modernas da teoria vigostskiana. Autores Associados- Campinas-
SP, 2006.
ENGELS, Friedrich. A dialética da natureza. 5a ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1991.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática Para a Pedagogia Histórico-crítica. Autores
Associados – São Paulo, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. A Democratização da Escola Pública: A Pedagogia Crítico
Social dos Conteúdos. Editora Loyola – São Paulo, 1987.
LOMBARDI, José Claudinei, SAVIANI, Dermeval (orgs) - Marxismo e Educação-
Debates Contemporâneos, Autores Associados - Campinas-SP, 2008.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2009.
REGIMENTO ESCOLAR.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico - crítica: Primeiras Aproximações.
Editora Cortez – São Paulo, 2003.
SAVIANI, Dermeval.- Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da
vara, onze teses sobre a educação. Autores Associados- Campinas- SP, 2003.
SILVA, Graziela L. R., EIDT, Nadia Mara - Oposições teórico- metodológicas entre a
Psicologia Histórico- Cultural e o Construtivismo Piagetiano: implicações à
educação escolar. SEED- Secretaria do Estado da Educação- Coordenação de Gestão
Escolar, 2010.
__________________- Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski-
Polêmicas do nosso tempo. Autores Associados- Campinas- SP,2007.
70
LEIS
PARANÁ. Assembléia Legislativa do Estado. Semana da Paz, Lei no
14357 – 19/04/04, Publicado no Diário Oficial no 6712/2004. Curitiba, PR.
BRASIL. Lei no 10639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9394 de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da Rede de
Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF. Disponível
em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/institucional/dem/dem_legis_lei10
639.pdf.
SANTOLINI, Ricardo Benevenuti. A lei 11.788/08 - A nova lei do estágio. Conteúdo
Jurídico, Brasília-DF. Disponível em: http://www.conteudojuridico.com.br
71
13-ANEXOS
Município: CASCAVEL
Estabelecimento: SANTOS DUMONT, C E – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Período Letivo: 2012
Curso: ENSINO FUNDAMENTAL DE 6º/9º ANO.
Turno: Manhã/Tarde/Noite
Matriz Curricular
NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 03052 - SANTOS DUMONT, C E – E FUND MÉDIO
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ/TARDE/NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 – SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / ANO 6º 7º 8º 9º
B
A
S
E
N
A
C
I
O
N
AL
C
O
M
U
M
ARTE 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 3 4
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 2
ENSINO RELIGIOSO* 1 1 - -
GEOGRAFIA 3 3 4 3
HISTÓRIA 3 3 3 4
LINGUA PORTUGUESA 4 4 4 4
MATEMÁTICA 4 4 4 4
SUB-TOTAL 23 23 23 23
L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
72
Município: CASCAVEL
Estabelecimento: SANTOS DUMONT, C E – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Período Letivo: 2012
Curso: ENSINO MÉDIO
Turno: Manhã/Noite
Matriz Curricular
Nº Nome da Disciplina
(Código SAE)
Composição
Curricular
Carga |Horária
Semanal das
Seriações
Grupo Disciplina O
(*)
1 2 3
1 ARTE(704) BNC 2 0 0 S
2 BILOGIA (1001) BNC 2 2 2 S
3 EDUCAÇÃO
FÍSICA(601)
BNC 2 2 2 S
4 FÍSICA(901) BNC 2 2 2 S
5 GEOGRAFIA(401) BNC 2 2 2 S
6 HISTÓRIA(501) BNC 2 2 2 S
7 LÍNGUA
PORTUGUESA(106)
BNC 2 4 4 S
8 MATEMÁTICA(201) BNC 3 3 3 S
9 QUÍMICA(801) BNC 2 2 2 S
10 L.E.M. INGLÊS(1107) PD 2 2 0 S
11 FILOSOFIA(2201) BNC 2 2 2 S
12 L.E.M.
ESPANHOL(110
PD 0 0 2 S
13 SOCIOLOGIA(2301) BNC 2 2 2 S
Total C.H.Semanal 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
73
COLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
GINSANTOS
REGULAMENTO
I – DAS FINALIDADES
A II GINSANTOS terá por finalidade, promover a integração de todas as
disciplinas, a fim de que o aluno possa entender a importância e a utilidade prática dos
conteúdos dentro do contexto social.
II – DOS OBJETIVOS
1) Integrar a comunidade escolar promovendo o companheirismo e o trabalho em grupo
para atingir as metas propostas no decorrer da gincana.
2) Alertar e sensibilizar os alunos e a comunidade a respeito dos problemas sociais
ocasionados pelo homem.
3) Conscientizar os alunos sobre a importância da reciclagem, a fim de evitar a
devastação do meio, economizando assim energia do planeta.
III – DA ÉTICA
Os participantes comprometer-se-ão com os princípios éticos do trabalho em
grupo, promovendo o companheirismo e superando as diversidades do trabalho em
equipe, visando a solidariedade entre os alunos.
IV – DO PERÍODO DE REALIZAÇÃO
A …..... GINSANTOS, terá início no dia ........ de ..... de 20...... Prolongando-se
até .... de .... de 20.......
V – DA EQUIPE ORGANIZADORA
PROFESSORAS: .............
VI – DOS PARTICIPANTES
Poderão participar os alunos do período diurno e noturno do Colégio Estadual
Santos Dumont, sendo que, cada turma compõe uma equipe que terá como seu
orientador o professor regente.
74
VII – DAS TAREFAS
1) TAREFAS RELÂMPAGOS:
A tarefa será passada para a turma no último horário da aula que deverá ser
cumprida no dia seguinte, de acordo com horário especificado para cada tarefa.
Dia ...../...... (..... - feira) para ....../....... (......-feira): casais trocados (trazer
vestuário completo do pai e da mãe).
Valor = 10 pontos, se a tarefa for cumprida.
Obs: Os casais trocados deverão desfilar.
Dia ...../..... (..... - feira) para ......./...... ( ......-feira): Vestido de noiva mais antigo
acompanhado se possível de foto.
1º lugar = 10 pontos.
2º lugar = 5 pontos.
3º lugar = 3 pontos.
Demais = 2 pontos.
Dia ..../.... ( .... - feira) para ..../....(.....-feira): Objeto mais antigo, acompanhado
por identificação e um pequeno histórico ( ex: em que e quando foi utilizado).
Valor = 10 pontos, se a tarefa for cumprida.
Dia ..../.... (....-feira) para ...../.... (…...-feira): Maior número de alunos da sala
caracterizados com roupas verde e amarelo.
Valor = 10 pontos.
À partir de 20 alunos = 10 pontos.
De 15 a 19 alunos = 8 pontos.
De 10 a 14 alunos = 5 pontos
De 6 a 9 alunos = 3 pontos
Menos que 5 alunos = 2 pontos
Dia .... / ....(.....-feira) para ..../.... (..... - feira): Chute ao pneu ( escolher um
representante da sala que seja bom em gols). Serão 5 chutes ao pneu por turma.
Valor = 10 pontos
5 gols ao pneu = 10 pontos
4 gols ao pneu = 8 pontos
3 gols ao pneu = 5 pontos
2 gols ao pneu = 3 pontos
1 gol ao pneu = 1 ponto
2) SALA LIMPA
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a) Consiste na observação diária da organização e limpeza da sala ao término da aula,
no período de ..... à ....de ......de 20.... .
b) Critérios de avaliação: as zeladoras farão a observação diária. O resultado da
observação servirá para a classificação da turma para a pontuação.
Valor = 10 pontos.
3) LIXO QUE NÃO É LIXO
a) Será arrecadado apenas no dia e horário determinado.
Papelão, papel seco em geral, jornal, revistas.
Caixa de ovo limpa.
Latas de alumínio (não serve latas de ferro).
Garrafas pet.
b) Pontuação: Latas de alumínio = 20 pontos.
Papel e papelão = 10 pontos.
Garrafas pet = 10 pontos.
c) Classificação: A turma que obtiver maior número de pontos obterá o 1º lugar, e assim
sucessivamente.
Valor = 40 pontos.
d) Cada professor regente deverá receber uma orientação com a tabela simplificada da
turma.
VIII – CLASSIFICAÇÃO
a) A acumulação dos pontos obtidos em cada tarefa servirá para posterior classificação
do 1º ao último lugar na tarefa específica.
b) A equipe vencedora é aquela que receberá maior número de pontos na soma da
pontuação classificatória de todas as tarefas da gincana.
c) Tarefas para classificação:
1) Tarefas relâmpagos;
2) Sala limpa;
3) Lixo que não é lixo.
d) A equipe que não apresentar a tarefa não receberá nenhuma pontuação naquela tarefa.
76
IX – DA PREMIAÇÃO
Será decidido após a venda da arrecadação do lixo.
X – DA COMISSÃO JULGADORA
Será formada conforme a presença da equipe pedagógica e professores do dia.
XI – DOS CASOS OMISSOS
Serão julgados pela comissão organizadora e equipe pedagógica da escola.
CONCURSO DE ORATÓRIA
REGULAMENTO
Art. 1º – Do Objetivo – O CONCURSO DE ORATÓRIA é uma atividade pedagógica
de responsabilidade e promoção do Colégio Estadual Santos Dumont, incluso nos
Planos de Trabalho de Língua Portuguesa, consiste numa atividade cultural junto aos
estudantes do Ensino Fundamental e Médio, no sentido de despertar e incentivar o
desenvolvimento e a capacidade de Oratória.
Art. 2º – Das fases do Concurso – O CONCURSO DE ORATÓRIA terá duas fases:
1. Fase Eliminatória – Objetivando selecionar os melhores candidatos para a fase
final;
2. Fase Final – Exposição dos candidatos finalistas com entrega de premiação,
mediante a pontuação e a classificação do 1º, 2º e 3º colocados por categoria.
Serão consideradas três categorias para classificação nesta fase, sendo 6º e 7º
anos uma delas, 8º e 9º outra e Ensino Médio outra.
Art. 3º – Da Fase Eliminatória – Consiste na organização de um trabalho com os
alunos em sala de aula, sob a coordenação dos professores de Língua Portuguesa, que
deverá ser realizado um mês antes da data da fase final. Nesta etapa, será escolhido um
aluno representante por turma para a fase final.
Art. 4º – Da Fase Final – A Fase Final será realizada nas dependências , do Colégio,
conforme data estipulada no calendário escolar no início do ano letivo. Participarão
77
desta fase um aluno representante de cada turma, classificados na fase anterior.
Art. 5º – Do Tema – O tema será definido pelos professores em reunião pedagógica e
informado a todos os alunos.
Art. 6º – Da Apresentação – A ordem da apresentação dos candidatos, será feita por
sorteio, no local e hora da realização da fase final. Para maior organização, o(a)
apresentador(a) sorteará o 1º e 2º candidato e após a apresentação do 1º, procederá o
sorteio do 3º e assim sucessivamente.
Art. 7º – Da Confirmação – Na Fase Final (Classificatória), todos os candidatos
deverão confirmar sua participação até 30 minutos antes do horário previsto para o
início, junto à comissão julgadora, apresentando uma cópia do discurso que irá
desenvolver, devidamente identificada com o nome, série, turma e curso a que pertence.
Parágrafo Único – O candidato que não confirmar sua participação no horário
estabelecido será automaticamente desclassificado.
Art. 8º – Da Inscrição – As inscrições serão de responsabilidade de cada professor de
Língua Portuguesa que tiver representante da turma em que atua, com prazo máximo de
até 5(cinco) dias antes da realização do evento, mediante o preenchimento das fichas de
inscrição, que estarão sob a responsabilidade da Equipe Pedagógica.
Art. 9º – Da Comissão Julgadora – A Comissão Julgadora poderá ser formada por
representantes da área do Jornalismo e da Comunicação, da OAB, do NRE, da
Secretaria Municipal de Educação, dos Colegiados de Letras na área de Língua
Portuguesa das Universidades de Cascavel.
Art. 10º – Do Tempo Disponível – O tempo a ser utilizado pelos candidatos será: para
o Ensino Fundamental de 2 a 4 minutos e para o Ensino Médio de 3 a 6 minutos.
Parágrafo Único – Em caso de exceder ou não atingir o tempo estipulado, fica
penalizado o candidato em 1 décimo da nota por segundo infringido do quesito.
Art. 11º – Da Avaliação – A avaliação dos candidatos será registradas em ficha
própria, mediante a observação dos jurados à exposição dos candidatos, atribuindo-se
nota de 0 a 10 para cada item avaliado. Para a classificação será considerada a soma dos
pontos obtidos pelo candidato. Os itens para observação e julgamento são:
Uso correto da linguagem formal e concisão textual;
Coerência com o tema;
Persuasão, eloquência, envolvimento e interatividade com o público;
Postura, controle emocional, expressão corporal;
Tempo.
§ 1º – A mesa julgadora será composta por 5, 7 ou 9 elementos, devendo cada
78
um deles analisar e julgar apenas um dos quesitos da avaliação. O total dos pontos de
cada candidato será a soma dos pontos obtidos em cada um dos cinco itens.
§ 2º Em caso de empate, será favorecido o candidato que obtiver nota maior no
quesito persuasão, eloquência, envolvimento e interatividade com o público.
Art. 12º – Da Premiação – Será oferecido um certificado a todos os alunos
participantes. Os classificados em 1º, 2º e 3º lugares de cada categoria receberão
medalhas.
Art. 13º – Dos Resultados – Não caberá apelação, nem pedidos de revisão dos
resultados à Comissão Julgadora.
Art. 14º – Dos Casos Omissos – Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão
Organizadora do Concurso durante a realização do mesmo.
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A partir de sua experiência profissional e pessoal na Escola, indique o grau de
satisfação ou insatisfação, que você sente em relação a cada uma das questões propostas
a seguir, utilizando os conceitos:
O = ÓTIMO
B = BOM
R = REGULAR
P = PÉSSIMO
INSTRUMENTO 01 – DIAGNÓSTICO COM DOCENTES
QUANTO AO ENSINO – Auto avaliação CONCEITO
01 Conhecimento do Projeto Político Pedagógico;
02 Clareza em relação às melhores alternativas metodológicas para o
desenvolvimento do processo ensino – aprendizagem nas suas aulas;
03 Formas de avaliação utilizadas nas disciplinas para averiguar os níveis de
aprendizagem dos alunos;
04 Critérios adotados para a definição dos conteúdos a serem tratados em cada
disciplina;
05 Alternativas oferecidas aos alunos para a complementação de sua formação
global;
06 Criatividade demonstrada no desempenho das atividades de ensino
(enquanto docente);
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07 Inovação realizada a cada ano para o desenvolvimento das disciplinas em
que atua;
08 Relação entre aprovação e reprovações de alunos nas disciplinas em que
atua;
09 Nível de formação atingido pelos alunos do ensino médio;
10 Adequação do projeto político pedagógico da Escola ao perfil do aluno a ser
formado;
11 Tempo dedicado ao planejamento e avaliação constantes do andamento da
disciplina;
12 Põe em prática as mudanças votadas em reuniões pedagógicas.
QUANTO A COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO CONCEITO
01 Conhecimento do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná;
02 Formas de comunicação / informação visual (murais, cartazes, etc.);
03 Fluxo de circulação e informação no interior da escola;
04 Comunicados e informes sobre eventos externos e internos à Escola;
05 Acesso a equipamentos de comunicação e informação;
06 Acesso a equipamentos de informática e internet;
07 Canais de expressão e reivindicação de melhorias.
QUANTO À EQUIPE CONCEITO
01 Compromisso pedagógico: preocupação com a avaliação e conselho de
classe;
02 Auxílio aos projetos dos professores;
03 Fundamentação teórica dos assuntos pedagógicos;
04 Acesso à equipe;
05 Eficácia na solução de problemas;
06 Cordialidade no atendimento;
07 Cumprimento de horário de trabalho.
QUANTO AOS ALUNOS CONCEITO
01 Aproveita bem as aulas;
02 Contribui para a disciplina em sala de aula;
03 Estuda em casa com regularidade;
04 Utiliza recursos da escola (reforço, biblioteca);
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05 É assíduo;
06 Respeita aos professores;
07 Respeita aos colegas.
INSTRUMENTO 02 - ALUNO
INSTRUMENTO 03 – TODOS (menos direção)
QUANTO A DIREÇÃO CONCEITO
01 É acessível e trata os alunos com atenção;
02 Assiduidade;
03 Horários compatíveis com as necessidades da escola;
04 Atendimento eficaz com a comunidade;
05 Atende com respeito os funcionários;
06 Atitudes de gestão democrática;
07 Propicia a participação de todos nas decisões da escola;
08 Transparência e publicidade na administração;
09 Rapidez nas soluções dos problemas;
10 Dirige as ações administrativas para o fazer pedagógico.
QUANTO AOS RECURSOS DIDÁTICOS E FÍSICOS CONCEITO
01 O espaço físico é adequado para as atividades da Escola;
02 As salas de aula são adequadas, (considerar conforto, acústico, luminosidade
e ventilação);
03 A limpeza e a manutenção da Escola são adequadas;
04 A escola possui recursos que auxiliam o aprendizado (biblioteca,
laboratórios de ciências e informática);
05 O material didático é de boa qualidade;
06 As aulas de reforço são eficazes;
07 A cozinha apresenta- se sempre limpa e organizada;
08 A escola é um ambiente seguro;
09 Há pessoas destinadas à segurança da escola;
10 A patrulha escolar responde aos seus objetivos;
11 A escola tem um trabalho com a comunidade no sentido de segurança.
INSTRUMENTO 04 – TODOS (menos alunos)
QUANTO AO AMBIENTE PESSOAL CONCEITO
01 Relacionamento entre os funcionários;
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02 Relacionamento entre os professores;
03 Relacionamento com os estudantes;
04 Relacionamento com a direção;
05 Relacionamento com a equipe pedagógica;
06 Ética nas discussões e relações internas à escola;
07 Satisfação com as atividades que desenvolve;
08 Trabalho em equipe, cooperação e solidariedade;
09 Oportunidade de condições de desenvolvimento pessoal na escola;
10 Condições do espaço físico onde desenvolve as atividades profissionais;
11 Salário em relação à função exercida;
12 Satisfação em relação ao Plano de Cargos e Salários.
QUANTO À APMF CONCEITO
01 Busca através de suas ações os objetivos propostos à APMF;
02 Cumpre com suas atribuições;
03 Apresenta com clareza o plano de ação;
04 Trabalho pautado na democracia, cidadania e ética.
INSTRUMENTO 05 – REPRESENTANTE DE TURMA
QUANTO AO GRÊMIO ESTUDANTIL CONCEITO
01 Tem plano de trabalho definido e democrático;
02 Trabalho com princípios da democracia e cidadania;
03 Representa com responsabilidade a classe estudantil;
04 Busca cumprir as promessas de campanha.
INSTRUMENTO 06 - PAIS
QUANTO A ESCOLA CONCEITO
01 É bem recebida na Escola;
02 Conhece e acompanha o planejamento da direção;
03 Participa ativamente das reuniões, dando sua opinião;
04 Acompanha o desenvolvimento escolar de seu filho
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