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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Modalidade a Distância
2009
2
Universidade Castelo Branco
Vera Costa Gissoni
Chanceler
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
Marcelo Hauaji de Sá Pacheco
Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente
Helder Guerra de Resende
Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
Marcelo Costa Gissoni
Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento
Sérgio Freire França Filho
Vice-Reitor de Planejamento e Finanças
2009
3
ÍNDICE
ITEM CONTEÚDO PÁGINA
1 DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO 05
2 APRESENTAÇÃO 06
3 JUSTIFICATIVA 08
4 CONCEPÇÃO E FINALIDADE 15
5 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB 19
6 A EaD NA UCB 20
7 HISTÓRICO DO CURSO 31
7.1 – A UCB e sua Trajetória 31
7.2 – O Curso 34
8 OBJETIVOS DO CURSO 37
8.1 – Gerais 37
8.2 – Específicos 37
9 PERFIL DOS ALUNOS 38
9.1 – Ingressantes 38
9.2 – Egressos 38
9.3 – Campos de Atuação 40
10 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE 40
11 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 41
12 PRINCÍPIOS, ESTRUTURA E CONTEÚDOS CURRICULARES 43
12.1 – Organização Curricular
12.2 – Estrutura Curricular
12.2.1 – Núcleo Integrador
12.2.2 – Núcleo de Formação Profissional Geral
12.2.3 – Núcleo de Formação Profissional Específica
12.3 – Flexibilização Curricular
12.3.1 – Disciplinas do Curso (Ementário – Anexo I)
12.4 – Autoestudo
43
50
51
51
51
53
55
58
13 MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO E PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS – ORGANIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E
AVALIAÇÃO
13.1.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração
13.1.2 – Processo de Avaliação do Estágio Supervisionado
13.1.3 – Apresentação do Relatório Final de Estágio
13.1.4 – Estágio Obrigatório e Não obrigatório
59
60
61
61
61
13.1 – Estágio Supervisionado 59
14 MONITOR DE TUTORIA 62
4
15 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico-práticas de
Aprofundamento em Áreas Específicas de Interesse do Aluno) 63
16 ATENÇÃO AO DISCENTE 65
16.1 Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais 75
17 PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO 76
17.1 Avaliação Institucional e sua articulação com a autoavaliação do
Curso
17.2 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
17.2.1 - Frequência
76
80
81
17.3 Avaliação do Curso de EaD 82
17.4 Trabalho de Conclusão de Disciplina (TCD) 83
18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 84
19
ANEXO I (Gestão Acadêmico/Administrativa EaD)
19.1 – Estrutura Acadêmica e Organizacional
19.1.1 – Coordenação do CEAD
19.1.2 – Coordenação do Curso
86
86
88
89
19.2 – Sistemas de Comunicação
19.2.1 – Momentos Presenciais e a Distância
91
92
19.3 – Material Didático
19.3.1 – Materiais Pedagógicos
93
93
19.4 – Equipe Multidisciplinar – EaD
19.4.1 – Corpo Docente
19.4.2 – Conteudista
19.4.3 – Atribuições do Tutor a Distância
19.4.4 - Atribuições do Tutor Presencial
19.5 – Corpo Técnico-Administrativo – EaD
19.5.1 – Coordenação do Polo de Apoio Presencial
19.6 – Infraestrutura
19.6.1 – Polo de Apoio Presencial
93
93
94
94
95
96
97
97
98
19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidade das
Avaliações em EaD 98
20 ANEXO II 101
20.1 – Ementário (Bibliografia Básica e Complementar) 101
20.2 – Núcleo Integrador 205
20.3 – Núcleo Temático de Tutoria – NTT 205
20.4 – Atualização da Língua Portuguesa 205
5
20.5 – Resolução n.o 058/2009 – CEPE 206
1 – DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO
1 - Nome da Universidade – Universidade Castelo Branco – UCB
2 - Sistema de Ensino – Federal
3 - Categoria Administrativa – Privada - Filantrópica
4 - Nome da Mantenedora – Centro Educacional de Realengo – CER
5 - Endereço – Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 –
Realengo – Rio de Janeiro – CEP: 21710-250
6 - Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição – Instituição educativa
pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de
pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano.
7 - Nome do Curso – Pedagogia
8 - Modalidade – A distância
8.1 - Modalidade de Diploma – Licenciatura
9 - Regime Acadêmico – Crédito
10 - Regime de Matrícula – Semestral/Modular
11 - Processo Seletivo – Concurso Vestibular
11.1 - Outras Formas de Ingresso – Transferência ou portador de diploma de
Ensino Superior para ocupação de vagas remanescentes e através do
Programa Universidade para Todos – PROUNI
12- Carga Horária Total do Curso – 3.385 horas1
12.1 - Composição da Carga Horária:
- 2985 horas de Atividades Formativas (Tutoria) e Somativas (Prova)
- 300 horas de Estágio Supervisionado
- 100 horas de Atividades Complementares / Enriquecedoras
12.2 - Integralização Curricular:
- Tempo mínimo: 6 semestres letivos / 6 módulos
Distribuição da Carga Horária na EaD
- No modelo CEaD/UCB existe alternância de momentos presenciais (20% da 1 Face ao percurso formativo diversificado, o tempo de duração do curso pode sofrer alterações, sempre
respeitando a carga horária total do curso.
6
carga horária da disciplina) com tutores presenciais, Atividades
Supervisionadas (AS) e Atividades Individuais (AI). Ressalta-se que diante da
importância da tutoria para o desenvolvimento de uma educação a distância de
excelência, propõe-se que a tutoria permeie os processos e o progresso das
AS e AI. A criação dos Núcleos Temáticos de Tutoria (NTT) foi uma proposta
de organização, gerenciamento e planejamento pedagógico capaz de funcionar
como tentativa de se propor uma tutoria a distância eficiente, vanguardista e
suficiente para atender às demandas de alunos matriculados em seus
respectivos Polos, cursos e disciplinas.
13 - Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na
UCB – Resolução CEPE n.º 001-C/2006, de 11 de abril de 2006, a partir do
Parecer CES/CNE 341/04, Portaria n.º 874, de 07 de abril de 2006, publicado
no Diário Oficial da União em 11 de abril de 2006, Seção I, página 15, que
credencia a UCB pelo prazo de cinco anos para oferta de cursos superiores a
distância em todo território nacional.
2 – APRESENTAÇÃO
A Universidade Castelo Branco adota como entendimento base para a
elaboração de seus projetos pedagógicos, que expressam a identidade dos
cursos e os direciona, a seleção e o planejamento das ações pedagógicas,
científico-tecnológicas e socioculturais que possibilitarão a formação
acadêmica, política e profissional dos estudantes.
Na mesma direção, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) está
previsto o Projeto Pedagógico Institucional – PPI – que é um instrumento para
a formulação de uma proposta de ação político-educacional-tecnológico-
cultural, entendido como princípio básico e norteador para elaboração das
diretrizes que orientem a organização do ensino nos cursos de graduação, nas
modalidades presencial e a distância e, principalmente, do compromisso de
implementação deste planejamento que funciona como alicerce para a
construção de uma educação de qualidade.
7
Portanto, torna-se fundamental a articulação entre as atividades de ensino,
pesquisa e extensão, garantindo a necessária unidade e autonomia das
mesmas no seu desenvolvimento acadêmico/institucional por meio de uma
formação de inspiração ética e crítica, objetivando formar sujeitos capazes de
intervir no desenvolvimento social e na melhoria das condições de vida de sua
região e país, bem como profissionais que atendam às demandas do setor
produtivo.
Com base nessas premissas, a UCB reestruturou seu curso de Pedagogia na
modalidade a distância a partir dos resultados dos debates entre
representantes dos corpos docente e discente e as coordenações dos cursos
presenciais e a distância, respeitando-se sempre as Diretrizes Curriculares
Nacionais, apresentando como produto o presente Projeto Pedagógico.
O curso de Pedagogia foi concebido levando-se em consideração a formação
do educador-gestor a partir de uma revisão crítica da literatura específica e da
situação educacional do país em todas as suas modalidades e formas.
Pretende-se que este educador possa contribuir para o avanço das condições
sociais, econômicas e políticas da vida brasileira, assumindo o seu papel no
contexto atual da sociedade.
Para tanto, foi elaborado um currículo flexível sob uma perspectiva inter e
multidisciplinar, fundamentado em um processo que articula teoria-prática-
teoria, de maneira a permitir que o profissional assuma o papel de mediador na
construção da cidadania e na transformação da realidade social. A ênfase na
formação geral e pedagógica desse profissional, na qualidade de educador,
para que se torne comprometido e interessado no processo coletivo de
construção do conhecimento, na tentativa de perceber o significado desse
conhecimento para o processo educativo e sua aplicação social na realidade
brasileira.
Atenta a essa política de formação do educador, a UCB investe na proposição
de um curso de Pedagogia que possibilite aos seus alunos a docência na
Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas de
8
Sociologia, Filosofia e Psicologia e também a participação na gestão do
trabalho pedagógico, em âmbito formal e não formal, conforme diretrizes
curriculares para o curso.
Nesta perspectiva, considera-se a Educação a Distância – EaD – uma
possibilidade promissora e decisiva no sentido de chegar uma modalidade
educacional de qualidade às mais remotas localidades. Nessa modalidade, a
mediação didático-pedagógica nos processos de ensino/aprendizagem ocorre
com a utilização de meios e tecnologias da informação e comunicação,
envolvendo estudantes e professores no desenvolvimento de atividades
educativas em lugares e/ou tempos diversos.
3 – JUSTIFICATIVA
Contemporaneamente, a sociedade, marcada pelo desenvolvimento científico,
tecnológico e cultural, pela velocidade da informação e da comunicação, pela
reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas
implicando em uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de
experiências em tempo real, tem acentuado a importância da educação como
um fator fundamental para o desenvolvimento, a construção da cidadania e a
democratização baseada na inclusão e na transformação da realidade.
A função da educação se transforma nas sociedades atuais em decorrência
dos novos padrões de vida e de relacionamento que emergem nas últimas
décadas. O desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das
transformações econômicas modificaram profundamente a estrutura e
funcionamento das sociedades, atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a
natureza da vida econômica, social e cultural.
Por sua vez, em nível nacional, os dados do IBGE – Pnad 2005 (Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios) mostram que o analfabetismo atinge 578
mil crianças de 10 a 14 anos e que a taxa brasileira de analfabetismo funcional
é de 23,5%. Demonstram, portanto, que a formação de professores para a
Educação Básica se torna uma ação legítima e necessária.
9
Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação,
encontra-se a necessidade de articular o que acontece no mundo com os
acontecimentos regionais e locais, com vistas a auxiliar a construção da
cidadania e atenuar as desigualdades sociais. A preparação para a docência e
a gestão em educação faz parte dessa construção, exigindo uma sólida
formação para lidar com processos permeados pelo conhecimento científico,
pela tecnologia e pela informação.
Diante do exposto, a proposta da Universidade Castelo Branco de formação de
um pedagogo na modalidade a distância, voltada para a atuação no magistério
da Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação
de Jovens e Adultos, no atendimento à Educação Especial e no Ensino Médio
(modalidade Normal), e também com a atuação nos cursos de educação
profissional na área de serviços e apoio escolar, além das áreas afins aos
conhecimentos pedagógicos, se justifica, pois é uma necessidade na
sociedade contemporânea (Resolução CNE/CP n.º 1, 15/05/2006).
Ao lado da universalização da educação básica de qualidade, surgem novas
concepções relacionadas à educação e ao papel que ela desempenha, e têm
sido a tônica de exigência do ensino-aprendizagem e sobre os efeitos do
desenvolvimento científico e tecnológico inerente às relações interpessoais.
O profissional da Educação tem necessidade de desenvolver sua capacidade
de aprender a aprender e de buscar informações de múltiplas formas, de modo
a ser capaz de tomar decisões autônomas e solucionar a mais variada gama
de problemas e questões.
No entanto, para viabilizar a qualificação de um grande número de professores
geograficamente dispersos em um país como o Brasil, é importante contar com
os recursos tecnológicos e a metodologia da educação a distância. Esta é a
proposta do projeto do curso.
De acordo com a nova LDB 9394/96, Art. 62, a formação de docentes para o
10
Ensino Fundamental será feita em curso superior de graduação. A formação
em Nível Médio é aceita como exigência mínima para o exercício na Educação
Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, porém acena-se com o ideal
da formação de todos em nível superior.
Assim, no Art. 87 (LDB 9394/96), recomenda-se que o ano 2006 represente um
marco a partir do qual os docentes possuam habilitação em nível superior. O
mesmo Art. 87 atribui aos Municípios, aos Estados e à União a
responsabilidade de realizar programas de capacitação para todos os
professores em exercício, utilizando também, para isso, os recursos da
educação a distância.
O Plano Nacional de Educação (Lei 10.172, de 09 de janeiro de 2001)
quantifica essas recomendações em sua meta 18, que propõe o prazo de dez
anos para que, pelo menos, 70% de todos os professores de Educação Infantil
e de Ensino Fundamental possuam formação específica, em nível de
licenciatura.
A visão de educação proposta pela LDB 9394/96 e pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) exigem um corpo docente com capacidade
profissional para tomar decisões e desenvolver importantes ações na própria
escola, cabendo-lhe, por exemplo, a construção coletiva do respectivo projeto
pedagógico, a definição de diretrizes curriculares, a organização dos tempos e
espaços escolares e a formação continuada dos professores.
Em consequência, a escola tem hoje maior autonomia para a organização de
suas propostas pedagógicas, o que pressupõe educadores com formação
condizente com as necessidades da sociedade contemporânea.
Em outras regiões essa recomendação tornou-se um desafio, que é preciso
enfrentar com determinação. Nas regiões brasileiras mais desenvolvidas, que
já atingiram patamares elevados de capacitação, a tendência à admissão de
profissionais com nível superior para a Educação Infantil e os anos iniciais do
Ensino Fundamental é também consequência do maior número de formados
11
em cursos universitários.
Em 1988, houve uma mobilização da sociedade civil e dos órgãos
governamentais para que a Educação Infantil passasse a ser,
constitucionalmente, um dever do Estado e um direito da criança. Este fato se
consolida no artigo 208, inciso IV, da Carta Magna, 1988.
Em 1990, uma nova conquista é alcançada por meio do Estatuto da Criança e
do Adolescente, que destaca o direito da criança ser atendida adequadamente.
Finalmente, a Lei Federal nº 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB), promulgada em dezembro de 1996, estabelece,
definitivamente, educação e atendimento a crianças até seis anos. Em seu
artigo 29, preconiza que:
a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (BRASIL, 1996, p. 61)
A referida Lei, no artigo 30, estabelece ainda que a educação infantil deve ser
oferecida em creches ou entidades equivalentes para crianças de até três anos
e em pré-escolas para crianças de quatro a seis anos (BRASIL, 1996). Seu
artigo 9º, inciso IV, fixa as competências e diretrizes básicas que devem nortear
os currículos, devendo seus conteúdos assegurarem a formação básica
comum. Por isso, o Referencial Curricular para a Educação Infantil, proposto
pelo Ministério da Educação, é um documento orientador e essencial para a
implementação de práticas educativas nessa faixa etária.
Uma questão fundamental para a Educação Infantil, tratada na LDB, refere-se à
formação do profissional que nela deve atuar. O texto legal marca de forma
incisiva a complementaridade entre a instituição de Educação Infantil e a
família. Assim, é importante que a formação desse profissional possa
responder às demandas atuais da educação da criança de zero a seis anos.
Como parte integrante da Educação Infantil, o cuidar implica em questões
12
básicas da saúde, expressas em especial atenção à alimentação, ao controle
das condições ambientais e aos procedimentos de higiene, tanto assegurando
a promoção da saúde, quanto considerando os aspectos biológicos, emocional
e intelectual da criança. Esses cuidados devem ajudá-la na construção de sua
autonomia.
Além de cuidar, deve educar. Educar implica organizar condições adequadas,
através de jogos, brincadeiras e uma ampla diversidade de experiências, para
que a criança possa desenvolver as capacidades necessárias à apropriação
dos conhecimentos indispensáveis a respeito de si mesmo e do mundo que a
cerca.
Entende-se, por consequência, que a formação de professores para atuar na
Educação Infantil deve se preocupar com a articulação entre cuidar e educar e
o trabalho de construção da leitura, da escrita e do pensamento lógico-
matemático, a compreensão do ambiente natural e social e do sistema político,
o uso das novas tecnologias da comunicação e da informação e de constituição
de valores em que se fundamenta a sociedade em que vivemos. Essa
construção não tem início apenas na classe de alfabetização, mas em todo o
processo da Educação Infantil.
Sabe-se que o Ensino Fundamental é, no Brasil, constitucionalmente, o início
da escolarização obrigatória. Seu objetivo é a "formação básica do cidadão"
que será feita, segundo o estabelecido pela Lei nº 9.394/96, em seu art. 32,
mediante:
I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno desenvolvimento da leitura e do cálculo; II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Portanto, constata-se que as condições nas quais deve ocorrer o Ensino
13
Fundamental exigem uma formação dos professores para os primeiros anos de
escolaridade básica que garanta às crianças e aos jovens o exercício de seus
direitos e deveres, compreendendo o que significa, efetivamente:
• cidadania como participação social e política; posicionando-se de
maneira crítica e responsável em diferentes situações de vida;
• construir a noção de identidade nacional e pessoal;
• valorizar as diferenças étnicas, culturais, sociais, de gênero e de crenças
presentes na sociedade brasileira;
• elaborar conhecimentos, nos diferentes campos do saber, que lhes
permitam entender a vida em toda a sua plenitude.
Ao se propor formar tal profissional, diante deste cenário, assume-se
naturalmente a responsabilidade social com a política de formação educacional
do país. Assim, o professor que lecionará nos anos iniciais do Ensino
Fundamental ou na Educação de Jovens e Adultos precisa preparar-se para
mediar os mais variados assuntos, assumindo a posição de um indivíduo
questionador, que defenda uma escola democrática, seja ela pública ou
privada, na qual a seleção e o tratamento a serem dados estarão orientados
por valores e princípios estabelecidos no projeto pedagógico, construído com a
participação dos docentes e de todos os envolvidos no processo de construção
do ensinar e aprender.
Diante desse quadro, a busca da qualidade impõe que a formação de
professores se comprometa com a melhoria do ensino nos anos iniciais da
Escolaridade Fundamental, Educação Básica nos cursos de Ensino Médio
(Normal e de Educação Profissional, nas áreas de serviço e apoio escolar).
Esta formação adquire aspecto central, uma vez que as questões às quais a
educação brasileira deve responder exigem docentes que atuem no sentido de
assegurar as condições básicas para que os alunos constituam valores e
habilidades e elaborem os conhecimentos imprescindíveis para compreender o
14
mundo, intervir na realidade e agir como sujeitos críticos.
Uma discussão que está hoje posta no cenário da educação brasileira diz
respeito à formação do pedagogo que, a partir das Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Pedagogia, assume uma nova dimensão, dada a
notória ampliação do papel desse profissional e a integralização numa
formação diversificada.
Vale ainda ressaltar o parágrafo único do artigo 4º da Resolução CNE, 1/2006,
que estabelece que:
as atividades docentes também compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando: I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação; II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares; III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares.
A notória ampliação do papel do pedagogo e a integralização em uma
formação plural fazem com que o profissional atue:
• na gestão de sistemas formais de ensino e de unidades educacionais
públicas e privadas;
• na produção de um ensino de qualidade, atendendo aos princípios e fins
da educação nacional;
• na articulação do projeto pedagógico da escola;
• em projetos educativos no âmbito da educação não formal, desde o
planejamento até a avaliação.
Diante do exposto, a proposta de organização curricular para o Curso de
Pedagogia da UCB articula os campos de conhecimento envolvidos no trabalho
escolar, aproxima os conteúdos escolares à realidade social permeados pela
inter ou transdisciplinaridade, propiciando maior potencial para incorporarem às
experiências e à cultura do aluno.
15
Compatibiliza-se, assim, com o desafio de constituir um espaço privilegiado de
enriquecimento permanente do debate sobre o trabalho pedagógico, articulador
da formação de docentes para a Educação Básica, que deve ter o
compromisso de possibilitar, além do acesso ao conhecimento produzido
coletivamente pela sociedade, o direito de crianças e jovens construírem
saudável e agradavelmente sua identidade, crescendo como cidadãos livres e
conscientes.
Atenta a essa política de formação do educador, a Universidade Castelo
Branco propõe-se a investir na formação de um profissional da Educação por
meio da proposição de um curso na modalidade a distância que possibilite aos
seus alunos a docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos, no atendimento à Educação
Especial e no Ensino Médio (modalidade Normal) e também a participação na
gestão do trabalho pedagógico, em âmbito formal e não formal.
Isto posto, a IES vem desenvolvendo suas atividades em âmbito nacional, no
que tange à formação de professores-gestores para Educação Básica, que
sejam capazes de educar cidadãos conscientes do seu papel dentro de uma
realidade social, histórica, econômica, regional e nacional, que merece ser
conhecida e respeitada.
4 – CONCEPÇÃO E FINALIDADE
A UCB concebe a educação a distância como uma modalidade de ensino
capaz de oferecer o acesso e a permanência de estudantes no Ensino
Superior, rompendo barreiras geográficas de tempo e espaço.
O presente Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia na modalidade a
distância é fruto do resultado de uma construção coletiva dos representantes
do Núcleo Docente Estruturante – NDE – e reflete o pensamento educacional
contemporâneo em um processo de tomada de consciência da importância da
educação a distância como estratégia de democratização do saber em nosso
país.
16
Portanto, o referido Curso foi concebido tendo como fundamento os princípios
que norteiam e identificam esta Instituição e seu compromisso com o
desenvolvimento socioeconômico das regiões na qual se insere, como também
com os princípios e os fundamentos essenciais da educação a distância, além
do que determinam os preceitos legais contidos no Decreto n.º 5622 de 19 de
dezembro de 2005, Decreto n.º 6.303, de 12 de dezembro de 2007, Portaria
Normativa n.º 40, de 12 de dezembro de 2007 e os Referenciais de Qualidade
para EaD, de agosto de 2007.
Considerando a inserção da UCB em âmbito nacional no ensino a distância,
elaborou-se um currículo flexível com estratégias metodológicas diversas, de
modo a poder adequar-se à realidade de cada região. Na tentativa de
aproximar o espaço acadêmico ao meio social de origem, possibilitar a
integração entre os interesses específicos regionais e a formação de
profissionais qualificados; difundindo a cultura, a ciência e a tecnologia,
realizando concretamente a ligação entre a universidade e a sociedade.
É importante destacar que a Universidade Castelo Branco pretende com a
educação a distância ampliar o seu campo de alcance para o exercício da
educação na sociedade brasileira como um todo, tendo em vista as demandas
sociais, ratificando o papel da Universidade como agente de promoção do
desenvolvimento social.
Entendendo a educação como compromisso entre a formação profissional e as
demandas da própria sociedade, o curso fundamenta-se na perspectiva de
uma atuação profissional competente, tendo como eixo articulador o
entendimento da educação como atividade que ocorre no seio da sociedade e,
por isso, inscrito num sistema de relações humanas, culturais, tecnológicas e
sociopolíticas.
Para a concretização deste projeto, a UCB acredita que a modalidade de
educação a distância precisa ser realizada como educação e não apenas como
processo de ensino, e muito menos como mera tecnologia instrucional.
17
Assim, o Curso possui uma direção que propicia uma formação crítica e criativa
e uma postura transformadora da realidade educacional, seguindo uma linha da
educação integral, no sentido de: a) capacitar para o exercício profissional
como agente de transformação; b) possibilitar ao futuro pedagogo conhecer,
discutir e refletir sobre várias tendências e concepções filosóficas, sociológicas
e pedagógicas que tentam explicar o fenômeno educativo; c) fazer emergir as
suas potencialidades; d) oferecer condições para a sua autotransformação; e e)
promover o reconhecimento de sua responsabilidade como cidadão integrante
da sociedade em que vive, conscientizando-o da sua contribuição para o
desenvolvimento do país.
Dessa forma, são adotadas as seguintes diretrizes para a ação pedagógica do
Curso de Pedagogia, na modalidade a distância, da Universidade Castelo
Branco:
1 - Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os
padrões hodiernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento
científico e tecnológico;
2 - Formação do profissional “generalista”, que subentende ampla e sólida base
teórica, capacidade de análise do social e domínio dos procedimentos técnicos
necessários ao exercício profissional;
3 - Valorização da dimensão sócio-político-cultural, desenvolvendo a
capacidade de leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais,
regionais e nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo do
trabalho como sujeito partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o
exercício profissional na direção da resolução dos problemas da sua profissão
de atuação e da cidadania referenciado por sólidos padrões éticos.
Caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de
princípios e procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:
18
I. Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como
superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de
administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática;
II. Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de
prestação de serviços à sociedade;
III. Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os
conhecimentos, competências e habilidades necessárias à formação do
profissional;
IV. Conhecimento e problematização das condições de sua região e do país,
de seus determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com
a promoção da inclusão social;
V. Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços
e com profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de
ensino-aprendizagem, de forma contínua;
VI. Desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, que engloba o
aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a conhecer,
conforme caracterização das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos
de graduação e, ainda, do “aprender a desaprender”, resultado dos crescentes
avanços da ciência e da tecnologia;
VII. Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática
profissional, que engloba diferentes modalidades de trabalho pedagógico e
inserção do aluno em campos de prática com graus crescentes de
complexidade;
VIII. Desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a
competência científico-tecnológica e a relevância social;
IX. Estruturação de currículos flexíveis que, à diversidade de situações de
19
ensino-aprendizagem, associem a possibilidade de construção própria dos
caminhos de produção do conhecimento pelo estudante, bem como a de
crescimento autônomo;
X. Utilização apropriada de tecnologias diversificadas.
O Curso segue uma linha da educação integral, no sentido de possibilitar ao
futuro pedagogo:
• conhecer, discutir e refletir sobre várias tendências e concepções
filosóficas, sociológicas e pedagógicas que tentam explicar o fenômeno
educativo;
• desenvolver as suas potencialidades;
• oferecer condições para o seu crescimento profissional;
• promover o reconhecimento de sua responsabilidade como cidadão
integrante da sociedade em que vive, conscientizando-o da sua
contribuição para o desenvolvimento do país.
5 – MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB
A Universidade Castelo Branco tem como Missão formar profissionais para as
diferentes áreas, tendo como princípios uma perspectiva de educação
continuada, de construção e socialização de conhecimentos comprometidos,
em seu conjunto, com os problemas da sociedade, da cultura, do meio
ambiente, da ciência e da tecnologia, pautando a formação dos profissionais
com princípios humanísticos, éticos e de exercício da cidadania.
Considera, em consonância com o Plano Nacional de Graduação, que a
formação graduada de ensino não deve restringir-se à perspectiva de uma
profissionalização estrita especializada, mas há que propiciar a aquisição de
competências de longo prazo, o domínio de métodos analíticos, de múltiplos
códigos e linguagens, uma qualificação intelectual de natureza suficientemente
ampla e abstrata para constituir, por sua vez, base sólida para a aquisição
contínua e eficiente de conhecimentos específicos2.
2 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma
20
Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição promulgada em
05 de outubro de 1988, as universidades devem procurar definir suas missões
considerando as peculiaridades existentes na região geoeconômica onde se
localiza o curso e suas inserções no desenvolvimento local e regional. Neste
contexto, a Universidade Castelo Branco considera que além de ser uma
instituição plural e multidisciplinar, se apresenta à sociedade como um de seus
instrumentos de mudança, capaz de contribuir com a eliminação das
desigualdades existentes.
Para tanto, torna-se imperioso que a universidade atue:
Com competência, que deve ser demonstrada pela sua capacidade de gerar
novos conhecimentos, de produzir teses e dissertações e de qualificar
profissionais aptos ao enfrentamento das novas condições impostas pelos
avanços da ciência e da técnica e pelas grandes mudanças verificadas nas
relações de trabalho;
Com pertinência, capaz de permitir a rápida resposta às demandas e
necessidades de governos e da própria sociedade, contribuindo
efetivamente para a solução de problemas locais, regionais e nacionais e
propondo soluções inovadoras; e,
Com equidade, capaz contribuir decisivamente para a igual distribuição de
oportunidades.
A Universidade Castelo Branco tem como Visão: ser reconhecida como
referência na promoção plena das potencialidades individuais e na capacitação
para o trabalho e a cidadania, por meio do ensino e da produção científica e
tecnológica, integrados sob a mediação da extensão, à cultura e às demandas
do desenvolvimento regional e, em especial, da Zona Oeste do Município do
introdução crítica no contexto de um processo em construção”. IN Rodrigues, M. E. F.
Resgatando espaços e construindo idéias: ForGRAD 1997 a 2002. Niterói, Ed. UFF,
2002: pág. 35.
21
Rio de Janeiro.
E é neste contexto que o Curso de Pedagogia da UCB tem como missão formar
indivíduos preparados para lidar com os desafios da vida contemporânea, para
atuar com competência nos diferentes âmbitos em que exercerá a prática
profissional, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada e de
construção e socialização de conhecimentos.
6- A EaD NA UCB
A partir de 2002, quando foi autorizada pelo CNE a oferta de cursos de pós-
graduação lato sensu na modalidade de EaD, a UCB decidiu organizar as suas
ações, estabelecendo uma estratégia de expansão que possibilitasse a
ampliação da oferta para os cursos de graduação e superiores de tecnologia e,
ainda, que viabilizasse a articulação entre o setor público e privado, no intuito de
oferecer aos quadros das organizações programas de qualificação profissional e
de capacitação, determinantes para a modernização das suas práticas e para o
aumento da competitividade.
Dessa forma, a EaD passou a ser encarada como uma das prioridades da UCB,
tanto pela inovação que passou a trazer para o processo pedagógico, mesmo
para os cursos presenciais, como pelos seus reflexos sobre as relações da
universidade com a sociedade.
As fases de implantação da EaD na UCB podem ser descritas a partir da edição
da Portaria n.º 1247/2002, que homologou o Parecer da Câmara de Educação
Superior – CES do Conselho Nacional de Educação – CNE/CES n.º 0145/2002,
o qual credenciava o Programa de EaD ao nível de Pós-graduação Lato Sensu
da UCB. A partir daí, a universidade iniciou seu processo de instalação,
expansão e consolidação dos programas de EaD, considerando como
parâmetros determinantes do êxito os conceitos, objetivos gerais e as diretrizes
norteadoras fixados nos itens anteriores citados.
22
Pode-se então, ao longo dos últimos cinco anos, caracterizar cinco fases
distintas nesse processo:
• Fase I ― Instalação ― A Portaria n.º 1247/2002 outorgou à UCB a
possibilidade de organizar cursos de pós-graduação lato sensu na
modalidade EaD. As primeiras iniciativas verificaram-se já no decorrer do
ano de 2003, focadas em sua quase totalidade na oferta de cursos
voltados para o aperfeiçoamento no magistério, de modo a atender ao
elevado contingente de professores de educação básica que
necessitavam de qualificação em práticas pedagógicas ou em supervisão
escolar. Nessa fase, a universidade procurou experimentar as diferentes
metodologias disponíveis, tanto no que concerne à utilização das novas
Tecnologias de Informação e de Comunicação – TIC –, por exemplo, a
Internet, como no que diz respeito às chamadas metodologias
convencionais, que utilizam encontros presenciais e se valem de meios
como a produção de vídeos (na época ainda de uso generalizado) e de
DVD. Em ambos os casos, os cursos sempre foram realizados com o
apoio de materiais instrucionais com conteúdos que atendiam aos
requisitos estabelecidos acima;
• Fase II ― A utilização da EaD nos cursos presenciais ― Em sua reforma
curricular de 2003, a UCB dividiu as estruturas curriculares em três grupos
de disciplinas: disciplinas de formação geral, voltadas para a formação
para a cidadania; disciplinas de formação profissional geral, destinadas ao
atendimento a estudantes de um mesmo campo de saber; e as disciplinas
de formação profissional específica, que visam à formação especializada
dos futuros profissionais. As características das disciplinas de formação
geral, que passaram a ser parte do que foi convencionado denominar de
Núcleo Integrador – NI, cujo projeto está em anexo, constituíram um forte
motivo para a aplicação da Portaria MEC n.º 2253/2001, posteriormente
alterada pela Portaria MEC n.º 4059/2004, que prevê a possibilidade de
oferta de até 20% da carga horária dos cursos de graduação na
modalidade EaD. Este projeto foi fruto de uma mobilização da Reitoria da
UCB, em conjunto com a Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo
23
Discente, e as Coordenações de Curso, que com base nos dados e
informações sobre o déficit significativo de conhecimento dos
ingressantes na UCB propôs a criação do NI. Nessa fase, a UCB
procurou adotar como estratégias básicas: i) elaborar conteúdos de
qualidade e ii) introduzir no planejamento acadêmico as “Aulas Magnas”,
oferecidas por renomados professores e sempre tratando dos temas
fundamentais de cada uma das disciplinas de formação geral. Ao mesmo
tempo, a UCB começou a desenvolver os procedimentos que deveriam
ser adotados para atendimento aos alunos, na forma de tutoria presencial
e a distância – elaboração de ambiente virtual de aprendizagem para os
alunos, denominado WEBCAF e descrito no item 16 – ATENÇÃO AO
DISCENTE, deste projeto;
• Fase III ― Expansão da Pós-graduação Lato Sensu ― O ano de 2003
abriu uma nova oportunidade para a UCB, em virtude de sua efetiva
aproximação com o Exército Brasileiro, que, em parceria com a
universidade, passou a oferecer um conjunto de quatro cursos de
especialização (Gestão de Marketing, Docência do Ensino Superior,
Administração Municipal e Gestão de Recursos Humanos). Nesses
cursos, a UCB, ainda em fase de expansão de seus programas, utilizou a
base logística oferecida pelo Exército Brasileiro, centrada nos “Tiros de
Guerra” e na possibilidade de apoio computacional por meio de uma
plataforma construída pelo próprio Exército;
• Fase IV ― Implantação dos cursos de graduação na modalidade EaD ―
Dois fatos alteraram consideravelmente o planejamento acadêmico da
UCB nos cursos a distância: i) a publicação do Decreto n.º 5622/2005 em
dezembro de 2005 e ii) a publicação da Portaria n.º 874/2006 publicado
no DOU de 11 de abril de 2006, que homologou os Pareceres CNE/CES
n.º 0145/2002, n.º 297/2003 e n.º 301/2003, que autorizou “... a oferta de
cursos a distância, podendo estabelecer parcerias com instituições para a
realização de momentos presenciais, ofertando seus cursos a distância
em Polos de outras unidades da federação”. Inicialmente, a UCB ofereceu
os cursos de graduação em Pedagogia e Letras, todos em parceria com a
24
instituição denominada Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino –
IESDE. Considerando ainda a sua forte inserção no cenário regional da
Zona Oeste do Rio de Janeiro, a UCB passou a desenvolver, sempre em
conjunto com as prefeituras de Seropédica, Itaguaí e Mangaratiba, cursos
de licenciatura voltados para o atendimento às necessidades dos
municípios daquela região do Rio de Janeiro. No primeiro caso, a logística
(gravação das aulas, elaboração e impressão dos conteúdos e
distribuição do material) ficou a cargo da IESDE. No segundo caso, as
Prefeituras ficaram encarregadas de assegurar a infraestrutura nos Polos
presenciais, cabendo as demais atividades, inclusive as de apoio, à UCB;
• Fase V ― A fase atual de desenvolvimento da EaD na UCB ― Início do
processo de reformulação dos programas e cursos na modalidade EaD.
Dois novos fatos contribuíram fortemente para uma mudança considerável
do cenário até então verificado e para o redirecionamento das ações em
curso no programa de educação a distância da UCB. São eles: a) A
edição da Portaria nº 02/2007, em janeiro de 2007, que exigiu a inscrição
de todos os Polos ativos no MEC, concedendo um prazo até agosto de
2007, posteriormente prorrogado para outubro, para inclusão e
aglutinação de Polos em funcionamento efetivo e b) a publicação, a partir
do segundo semestre de 2007, dos padrões de qualidade a serem
adotados e seguidos pelos Polos e cursos na modalidade EaD. Nesse
momento, teve início um profundo processo de mudanças na organização
da EaD na UCB, com as seguintes providências:
o Definição clara das articulações entre os cursos presenciais e a
distância, de forma a envolver o maior número de professores na
oferta de cursos de EaD;
o Estabelecimento de novas relações com os parceiros, fixando
responsabilidades e atribuições para Polos e organizações de
apoio logístico. Ao longo de 2008, na medida em que as relações
com os Polos ficavam mais intensas, em face do crescimento da
demanda pelos cursos, a UCB decidiu promover um conjunto de
mudanças estruturantes, de forma a assegurar, por um lado, o
25
cumprimento das determinações contidas na Portaria MEC n.º
02/2007 e nos instrumentos definidores dos padrões de qualidade,
e, por outro lado, garantir o cumprimento dos objetivos e diretrizes
norteadoras, fixadas no PDI, em 2002. Assim, no decorrer do
primeiro semestre de 2008, foi alterada a composição da equipe
encarregada do gerenciamento dos programas de EaD e tomadas
as seguintes medidas, algumas ainda em andamento:
1) A concepção do Projeto Geral de EaD na UCB, entendida a partir da
consideração dos seguintes fundamentos: a) estabelecimento e adoção de
base conceitual; b) definição dos objetivos gerais; c) adoção dos critérios de
qualidade para os conteúdos e outros materiais instrucionais e d) definição
das ações a serem realizadas de forma a assegurar a adequabilidade
logística à oferta de cursos na modalidade EaD.
No que diz respeito a:
a) Base Conceitual:
Considera-se que a perspectiva proposta pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei n.º 9394/1996) sustenta a proposta de EaD da UCB e
que a define como:
• Uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a
mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados,
apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados
isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de
comunicação3[1].
3[1] BRASIL. Leis, Decretos. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
26
• Na mesma direção, como reforço, a partir da pesquisa apresentada na
dissertação de mestrado de Melo, 19994[2], na COPPE-UFRJ, admite-se a
seguinte definição de EaD:
Entende-se o ensino a distância como um sistema tecnológico de comunicação bidirecional (ou multidimensional, como a UCB já vem adotando – grifo nosso), que pode ser de massa, e que substitui a interação pessoal entre professor e aluno, típica de uma aula, como meio primordial de ensino, por uma ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e o apoio de uma organização e tutoria, proporcionando um aprendizado independente e flexível aos estudantes.
• Procurando atender às necessidades de educação de uma população
dispersa geograficamente e, em particular, às pessoas que se encontram
em regiões onde não existem ainda Instituições de Ensino Superior, ou
programas de qualificação e de capacitação empresarial, a EaD acaba
por se constituir no meio mais eficaz de oferta de novas oportunidades
para aqueles que não tiveram a chance de realizar seus estudos
superiores, transformando-se, assim, em parâmetro determinante para
igual distribuição de oportunidades a todos os cidadãos, dessa forma,
pode-se citar:
Quando tratamos de mudança não pensamos naquela em que se altera apenas a superfície para que a essência não se mude e tudo fique com está. Pinta-se a casa, mas não se alteram as estruturas. Pensamos numa mudança mais profunda em que a sociedade se torne mais justa, democrática, com suas riquezas mais bem distribuídas. (ALMEIDA, 2008, p. 41).5[3]
4[2] Melo, Paula Tavares da Cunha. (1999). Requalificação de Trabalhadores e Formação à Distância no
Ensino Médio: SIVIRA, Sistema Virtual de Aprendizagem. Dissertação para obtenção do grau de Mestre
em Ciências (M.Sc.), Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia -
COPPE/UFRJ, Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, Fevereiro. 5[3] Entrevista concedida por Fernando José de Almeida, formado em Filosofia e Pedagogia. Mestrado e
doutorado na área de Informática e Tecnologias Aplicadas à Educação na PUC-SP, onde leciona desde
1976. Fez seu pós-doutorado na França, em Lyon, no IEPEACS-CNRS. Atualmente é professor no
programa de Pós-Graduação em Educação e trabalha em Moçambique, desde 1998, com a formação de
doutores e mestres em Educação. Foi Vice-Reitor Acadêmico da PUC-SP (1994-1996) e Secretário da
Educação da cidade de São Paulo (2001-2002). Atualmente é Vice-Presidente da Fundação Padre José
de Anchieta Centro Paulista de Rádio e TV Educativas – TV Cultura; Coordenador do Programa
27
Os sistemas de EaD procuram gerar a cultura de aprender a aprender, segundo
Delors, J., 2005, transformando o aluno em ator efetivo no seu próprio processo
de formação. Com base nestas citações, a UCB se propõe a desenvolver o
espírito crítico e autonomia intelectual, para que, por intermédio do
questionamento permanente dos fatos, o aluno possa ser o sujeito de sua
aprendizagem criando, assim, a autonomia de estudo. A autonomia significa ser
autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na integração do
conhecimento com a ação e nas decisões profissionais.
b) Objetivos Gerais:
• democratizar o acesso à educação;
• assegurar uma aprendizagem autônoma e associada à experiência;
• possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas
Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC;
• estimular a geração de uma cultura da educação continuada;
• formar para a cidadania e para o compromisso social integrado à
realidade socioeconômica brasileira;
• articular a organização curricular com o mundo do trabalho e as
demandas da sociedade organizada.
c) Qualidade do Conteúdo:
O material instrucional impresso, utilizado nos cursos da UCB de EaD, se propõe
a estabelecer uma inter-relação entre os diferentes atores que participam deste
processo. Para tanto, estes textos foram organizados em uma linguagem
“dialógica”, onde o autor estabelece uma “conversa pedagógica” com os alunos.
Os textos objetivam criar um espaço de aprendizagem para que o aluno possa
desenvolver reflexões e análises críticas, além de provocar a busca de novos
Tecnologias e Gestão Escolar Microsoft/CONSED/PUC-SP; membro do Fórum de Líderes da Microsoft;
presidente do Instituto Lumiar e membro fundador do Instituto DNA-BRASIL. Membro do corpo editorial da
Revista Cenpec, da revista Informática e Educação da SBIE e da Revista Eletrônica e-Curriculum.
28
conhecimentos. A ênfase dada a este processo privilegia a aprendizagem,
buscando desenvolver um aluno independente e crítico.
É importante salientar que os meios instrucionais por si (rádio, televisão, internet)
não podem ser considerados como um programa de EaD. Para que se torne um
programa desta natureza, é necessário que haja uma base teórica explícita, os
objetivos definidos, uma utilização de metodologia adequada, um apoio
institucional, e a existência de tutor capaz de fomentar e facilitar o aprendizado,
motivando o aluno a buscar o conhecimento permanente. Dessa forma:
• os conteúdos deverão ser efetivamente capazes de assegurar a
aprendizagem nos níveis exigidos pelas Diretrizes Curriculares dos
respectivos cursos e pelos padrões exigidos na UCB, em seu PDI;
• os textos devem ser estruturados de forma adequada à metodologia
utilizada em EaD, contendo atividades de estudo, estudos de caso,
exercícios de fixação da aprendizagem, além de outras estratégias
específicas de cada conteúdo. Todas as estratégias selecionadas devem
ser organizadas para atingir as competências e objetivos propostos,
possibilitando ao aluno inserir-se no campo de estudo e posicionar-se em
relação às suas grandes questões.
d) Adequabilidade Logística:
Para atender aos objetivos acima, a UCB está sempre buscando:
• Concepções gráficas e editoração que sejam instrumentos de motivação
para o aluno;
• Excelente qualidade na imagem das aulas transmitidas, com a supervisão
pedagógica adequada e com a preparação do conferencista, no que
concerne à apresentação na televisão;
• Eficiência na distribuição dos materiais de ensino, fazendo com que os
mesmos cheguem ao aluno em boas condições e nos prazos previstos;
• Oferecimento de diversos meios de comunicação entre alunos e tutores
ou professores, de forma a assegurar rápida resposta às dúvidas;
29
• Sistema eficaz de auditoria e supervisão dos Polos para assegurar o
cumprimento dos padrões e das normas acadêmicas;
• Modernização constante dos equipamentos utilizados nos Polos;
• Acesso presencial facilitado às bibliotecas nos Polos e à biblioteca da
UCB.
2) As providências e medidas corretivas, visando ao atendimento dos padrões de
qualidade fixados pela Secretaria de Educação a Distância – SEED/MEC, com
base nos diagnósticos elaborados pela nova Equipe de Coordenação da EaD na
UCB e pelos fundamentos estabelecidos e descritos anteriormente, a EaD/UCB
se apresenta hoje com as seguintes características:
a) No que concerne ao Processo Pedagógico e às Metodologias Utilizadas:
• Conteúdos: são elaborados por professores da UCB, ou ainda por
especialistas renomados que, pela sua experiência e conhecimento,
poderão contribuir efetivamente para o aprendizado dos estudantes. Em
todas as disciplinas oferecidas são indicadas referências bibliográficas
básicas, devidamente formatadas para uso na EaD, de forma a possibilitar
a interatividade exigida em programas dessa natureza; a impressão dos
conteúdos desenvolvidos é realizada em gráfica contratada pela
universidade; a universidade também tem adquirido material impresso,
sempre nos padrões exigidos para os cursos na modalidade EaD, no
intuito de assegurar aos estudantes os meios indispensáveis a uma
efetiva aprendizagem.
• Avaliação do Desempenho do Estudante: as questões dos testes de
avaliação são selecionadas de um banco de questões da própria
universidade, que poderá ser analisado quando da visita dos avaliadores.
Quando assumiu a gestão dos Programas de EaD, a atual coordenação
do CEaD/UCB chamou a si tal responsabilidade e hoje as questões
disponíveis no Banco Institucional de Questões – BIQ/UCB – são
propostas pelos professores dos cursos oferecidos pela universidade,
tanto na modalidade presencial quanto a distância. Para a gestão desse
banco foi designado o Coordenador Pedagógico do CEaD; para a
distribuição das provas, a UCB se vale de empresa especializada no
30
atendimento logístico, que tem por responsabilidade o encaminhamento
das provas aos Polos, bem como de seu recolhimento, para correção.
b) No que concerne ao Atendimento ao Discente:
Como a UCB utiliza na sua metodologia os encontros presenciais, tanto para
a apresentação dos videoaulas como para as aulas dos professores, tem sido
desenvolvido um grande esforço para capacitar os tutores presenciais, no
caso das videoaulas, para a realização de outras atividades que estimulem a
aprendizagem.
A capacitação dos tutores presenciais vem ocorrendo nos Polos de apoio
presencial. A tutoria a distância é atualmente realizada na sede da UCB em
Realengo, no Rio de Janeiro e, para tanto, a UCB oferece aos estudantes o
atendimento por intermédio de um portal, chamado de Portal EaD/UCB6[5],
que conta permanentemente com tutores em regime de plantão, para
atendimento dos Núcleos Temáticos de Tutoria – NTT. Além disso, são
selecionados monitores para a realização de algumas das atividades de
apoio.
Para a consecução de seus objetivos didáticos e pedagógicos, a UCB conta
com o apoio de seus Polos, todos devidamente registrados no Sistema
Integrado de Informações da Educação Superior – SIED/SUP do MEC, sendo
que as condições para o credenciamento de Polos na UCB compreendem:
o Existência de contrato firmado com o CER, em que o Polo se
compromete a atender aos requisitos fixados pelo MEC nos
Instrumentos de Qualidade da EaD e às recomendações da
universidade;
o Infraestrutura em consonância com os Padrões de Qualidade do
MEC: biblioteca; laboratório de informática, sala para encontros
6[5] O Portal de EaD/UCB oferece acesso aos materiais didáticos, ao sistema de registro acadêmico, ao
sistema administrativo e financeiro, à biblioteca virtual, entre outras ferramentas do ensino a distância.
31
presenciais, sala para permanência dos tutores presenciais,
equipamentos de multimídia, sistema de comunicação bidirecional
com a UCB;
o Recursos humanos compatíveis com as exigências dos padrões de
qualidade: tutores com os níveis de titulação adequados, formação
em EaD, permanência nos Polos nos horários previstos.
Ainda em 2006, a UCB reafirmou com as instituições conveniadas, anteriormente
citadas, a viabilização da sua atuação, com qualidade, em todas as unidades da
Federação, garantindo o funcionamento de seus Polos de Apoio Presencial.
Os 246 Polos de Apoio Presencial estão localizados nas regiões onde há
siglas, em letra preta, dos respectivos Estados, sendo distribuídos por
municípios, conforme tabela a seguir mostrada:
UF MUNICIPIO
AC 1
AL 1
AM 1
CE 6
DF 6
ES 6
GO 13
MA 2
MG 45
PA 3
PB 2
PE 7
PI 2
PR 65
RJ 32
RN 2
RO 1
32
RS 37
SC 13
SE 1
TOTAL 246
Fonte: CEaD, 2009
Observação: Esta informação foi atualizada no segundo semestre de 2008.
As ações detalhadas de atendimento ao discente estão descritas neste projeto
no item 16 ATENÇÃO AO DISCENTE.
c) No que concerne ao Controle Acadêmico dos Estudantes:
O registro acadêmico dos estudantes de graduação na modalidade a distância
utiliza o mesmo sistema construído para os alunos dos cursos presenciais
denominado WEBCAF, e descrito detalhadamente no item 16 ATENÇÃO AO
DISCENTE do presente projeto;
Visando a assegurar o atendimento aos padrões fixados, tanto pelo MEC como
pela UCB, o CEaD instituiu em 2009 uma Comissão Permanente de Auditoria
Acadêmica dos Polos, presidida pelo Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação,
Pesquisa e Extensão, e que tem por atribuição visitar os Polos e verificar o
cumprimento das condições de oferta.
7- HISTÓRICO DO CURSO
7.1 – A UCB e sua Trajetória
A UCB, mantida pelo CER, desenvolve há três décadas atividades educacionais,
integrando os Ensinos fundamental, Médio e Superior nas Zonas Oeste e Norte
da cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro. Teve origem no
Centro de Estudos Universitários Paulo Gissoni, fundado em 07/03/1971,
conforme decisão da Assembleia Geral, realizada ao dia 23/02/1973, sendo
denominada inicialmente de CER.
33
Os primeiros cursos implantados foram nas áreas de Educação, Ciências e
Letras ― na Faculdade Marechal Castelo Branco e de Educação Física ― na
Faculdade de Educação Física da Guanabara. Em 1975, as duas Faculdades
passaram a constituir as Faculdades Integradas Castelo Branco – FICAB –, com
aprovação do Regime Unificado, pelo parecer do Conselho Federal de Educação
– CFE n.o 2903/71, de 01/07/75.
Em 1976, houve a expansão das FICAB com a criação dos cursos superiores de
Matemática e Pedagogia e, em 1989, dos cursos superiores de Serviço Social,
Administração e Tecnólogo em Processamento de Dados. Iniciou-se então o
processo formal da criação da UCB, com o acolhimento das FICAB pelo CFE em
18/02/91. No ano seguinte, foi aprovada a implementação do projeto da UCB, o
qual incluiu a autorização para o funcionamento dos cursos de Física e Ciências
Biológicas, ambos fundados em 1992.
O processo de desenvolvimento da UCB prosseguiu com o reconhecimento em
1993 dos cursos de graduação plena em Serviço Social, Administração,
Tecnólogo em Processamento de Dados, bacharelado em Educação Física (com
ênfase em Ciência da Performance Humana e Educação Física Especial) e em
Pedagogia (com ênfase em Educação Especial).
A instalação oficial da UCB ocorreu após a publicação da Portaria MEC n.º 1834,
no DOU, do dia 29 de dezembro de 1994.
A partir daí, a UCB criou novas unidades nos bairros do Recreio dos
Bandeirantes, da Penha, do Centro e posteriormente em Rocha Miranda.
Em 1997, foi elaborado o projeto pedagógico do curso de Medicina Veterinária,
no campus Penha, em parceria com a Sociedade Nacional da Agricultura – SNA
–, o qual obteve autorização para funcionamento pela Resolução n.º 02/97 do
Conselho Universitário – CONUN.
34
A UCB foi credenciada no MEC em 2006 para oferta de cursos de pós-
graduação e graduação a distância, tendo atualmente cerca de 30.000 alunos
matriculados e gerenciados pelo CEaD.
A UCB oferece atualmente os cursos presenciais de graduação em
Administração, Biomedicina, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis,
Comunicação Social, Direito, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia,
Letras, Matemática, Medicina Veterinária, Nutrição, Pedagogia, Serviço
Social, Sistemas de Informação e Terapia Ocupacional, além de cursos
Superiores de Tecnologia.
Os cursos de pós-graduação são oferecidos tanto na modalidade Lato Sensu
(desenvolvidos prioritariamente em parcerias com outras instituições de
ensino), como na modalidade Stricto Sensu, em Motricidade Humana, na área
das Ciências da Saúde, em Educação Física, no campus do Recreio dos
Bandeirantes.
Em função da constante evolução dos métodos de ensino-aprendizagem e da
transformação da sociedade na sociedade do conhecimento, a UCB vem
promovendo ampla discussão acerca de seu Projeto Político Institucional –
PPI – e do Projeto de Desenvolvimento Institucional – PDI –, reestruturando
sua política de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão e ampliando
suas atividades acadêmicas.
A UCB considera que, além de ser uma instituição plural e multidisciplinar,
tem por obrigação apresentar-se à sociedade como instrumento eficaz de
mudança, capaz de assegurar a eliminação das desigualdades sociais
existentes no país.
A UCB tem como finalidade formar profissionais para as diferentes áreas do
conhecimento, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada,
de construção e socialização de conhecimentos comprometidos, em seu
conjunto, com os problemas da sociedade, da cultura, do meio ambiente, da
ciência e da tecnologia, pautando a formação dos profissionais em princípios
35
humanísticos, éticos e de exercício da cidadania.
A Universidade considera, em consonância com o Plano Nacional de
Graduação7, que a formação graduada de ensino não deve se restringir à
perspectiva de uma profissionalização estrita especializada, mas há que
propiciar a aquisição de competências de longo prazo, o domínio de métodos
analíticos, de múltiplos códigos e linguagens, uma qualificação intelectual de
natureza suficientemente ampla e abstrata para constituir, por sua vez, base
sólida para a aquisição contínua e eficiente de conhecimentos específicos8.
Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição Federal9, as
universidades devem procurar definir suas missões considerando as
peculiaridades próprias e suas inserções no desenvolvimento local e regional.
Neste contexto, a UCB considera que além de ser uma instituição plural e
multidisciplinar, tem por obrigação apresentar-se à sociedade como um de seus
instrumentos mais eficazes de mudança, capaz de assegurar a eliminação das
desigualdades.
7.2 – O Curso
A autorização para funcionamento do curso de Pedagogia, modalidade
presencial, na então Faculdade de Educação, Ciências e Letras Marechal
Castelo Branco, foi efetivada em virtude dos Pareceres CFE n.º 249, de
06/02/73 (Doc. 147 - Brasília, fevereiro/1973); n.º 1.220, de 04/7/73 (Doc. 152 -
Brasília, julho/ 1973); n.º 1.289, de 09/8/73 (Doc. 153 - Brasília, outubro/ 1973),
e Decreto n.º 72.895, de 09/10/73 (Doc. 155 - Brasília, outubro/1973).
7 BRASIL. Lei 10172 de 9 de janeiro de 2001, aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras
providências.
8 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no
contexto de um processo em construção”. IN: RODRIGUES, M. E. F. Resgatando espaços e construindo
ideias: ForGRAD 1997 a 2002. Niterói: UFF, 2002: pág. 35. 9 Promulgada em 5 de outubro de 1988.
36
Através do Parecer CFE nº. 4.220, de 09/3/76 (Doc. 193 - Brasília,
dezembro/1976), o referido Curso é reconhecido e tem firmado esse
reconhecimento através do Decreto nº. 79.362, de 09/3/77, publicado no Diário
Oficial da União em 10/3/77, retificado pelo Decreto nº.181.293, de 11/02/78,
publicado em 02/02/78.
O Parecer CFE nº. 3.119, de 07/11/77 (Doc. 204 – Brasília, novembro/1977),
reconheceu os cursos mantidos pelas Faculdades Integradas Castelo Branco e
o Parecer CFE nº. 91, de 27/01/81 (Doc. 242 – Brasília), determinantes para a
vida na sociedade contemporânea, para oferecer um referencial de estímulo a
outros estudos e assuntos da atualidade. A partir de então, desenvolveu, em
seu sistema WEBCAF, um ambiente de aprendizagem para facilitação do
processo.
A experiência em Educação a Distância da Universidade Castelo Branco se
fez, inicialmente, em 1995, quando criou em sua estrutura o Centro de
Educação a Distância – CEaD, com a finalidade de implantar o ensino a
distância no âmbito da universidade. A primeira medida para implementar esta
modalidade de ensino foi debater e discutir no âmbito da universidade, com
docentes e gestores, sobre as diretrizes que deveriam nortear o CEaD.
Considerando os indicadores sociais e educacionais de nosso país, a nova
LDB e as diretrizes de políticas educacionais, a UCB, na qualidade de
universidade, atuando na formação de Recursos Humanos, se propôs a
desenvolver um Programa de Educação a Distância iniciando com cursos de
Especialização para o qual obteve credenciamento pelo Parecer CES
0145/2002, publicado em DOU de 17/07/2002, e Parecer CES 0297/2003.
Em 2006, o Curso de Pedagogia a distância foi autorizado no ato do
credenciamento (Portaria nº 874 de 07/04/2006) da UCB para ministrar cursos
de graduação nesta modalidade, com abrangência nacional, por cinco anos,
tendo sido apresentado um Projeto Pedagógico bastante similar ao do ofertado
presencialmente, no que concernem às questões específicas e peculiares
referentes à modalidade.
37
Já no segundo semestre do ano referido, teve o início de seu funcionamento,
com regime de matrícula semestral e encontros presenciais quinzenais, na
Unidade Sede e também no Polo de Apoio Presencial de Mangaratiba, a partir
de estabelecimento de parceria (Convênio n.º 06/2006) com a Prefeitura
Municipal de Mangaratiba.
A opção por convênios com prefeituras se justifica pelo fato de preservar o
caráter extensionista da UCB, no caso, justificado pela demanda reprimida em
municípios pertencentes ao Estado-sede da IES – entendendo-se aqui como
uma atuação/inserção local e nacional.
Considerando-se uma modalidade de ensino emergente na graduação, o ano
de 2007 foi permeado por sucessivas Normatizações e Portarias ministeriais
visando à regulação e supervisão deste segmento e, como consequência
imediata, a IES, em 2008, revisa o Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia,
de maneira a adequá-lo às exigências externas.
Diante do exposto, a Universidade Castelo Branco vem reestruturando seu
curso de Pedagogia/EaD a partir da regulamentação dos cursos de graduação
na modalidade a distância, da literatura sobre o assunto e dos resultados dos
debates ocorridos entre representantes dos corpos docente e discente, junto à
coordenação deste curso.
Ressalta-se que, embora com estratégias metodológicas distintas no referente
ao agir local e global, o Curso pratica a mesma organização curricular, com
mesma carga horária. Objetiva-se, a curto prazo, a convergência a partir do
processo avaliativo que nos fornecerá uma base diagnóstica para decisões a
serem tomadas em 2009, considerando-se a reforma curricular que a
Universidade, de acordo com o seu PPI e PDI, vem planejando para
implantação no próximo ano.
Nessa perspectiva, a autoavaliação é considerada parte do processo como um
poderoso instrumento para indicar as modificações que se fazem necessárias e
38
as dimensões que, por serem eficazes, devam ser reforçadas. A trajetória do
Curso de Pedagogia/EaD está no seu início e buscamos o seu
aperfeiçoamento contínuo tomando como base a sua história e os resultados
da avaliação.
8 – OBJETIVOS DO CURSO
8.1 – Gerais
Os objetivos gerais do Curso de Pedagogia da UCB compreendem:
• Formar professores para atuarem na docência da Educação Infantil, nos
anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e no
Ensino Médio, na modalidade Normal, conscientes de sua responsabilidade
político-social, capazes de assumir de maneira crítica, criativa e construtiva o
trabalho pedagógico;
• Formar profissionais capazes de participar da organização, gestão e
avaliação de sistemas e instituições de ensino, em contextos escolares e não
escolares.
8.2 – Específicos
Os objetivos específicos do Curso de Pedagogia são:
• Formar educadores que sejam capazes, na prática, de demonstrar elevado
nível de consciência crítica e criativa face à história e às reais condições de
vida da sociedade brasileira;
• Preparar docentes para o magistério na Educação Infantil, nos anos iniciais
do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e na formação de
professores (modalidade Normal), respeitando e considerando as diferenças
dos portadores de necessidades especiais, tendo em vista a abrangência e a
diversidade da sua ação profissional diante da educação, entendida como
atividade política que se realiza no âmbito da sociedade;
• Formar o profissional para participar na gestão do trabalho pedagógico,
incluindo o planejamento, a execução e a avaliação de sistemas, unidades e
projetos educacionais, em contextos escolares e não escolares;
• Mediar a construção de uma prática pedagógica que demonstre fidelidade
39
aos princípios fundamentais de uma educação humanística e cidadã;
• Contribuir para o avanço de propostas da educação, em geral, e do ensino,
em particular.
9 – PERFIL DOS ALUNOS
9.1 – Ingressantes
Os ingressantes do Curso de Pedagogia são oriundos de diferentes regiões do
país. A maioria dos alunos já atua no mercado de trabalho e, atraídos pela
adequada oportunidade de uma capacitação e maior qualificação, busca seu
crescimento profissional, por meio desta Licenciatura. Nesta visão, o
ingressante busca um aprofundamento teórico/prático, integrando-se à
utilização dos conhecimentos políticos, pedagógicos e tecnológicos que
permeiam o processo educacional.
9.2 – Egressos
O curso busca, portanto, um perfil que privilegia a formação do profissional, do
docente e do cidadão, tendo a ética como princípio norteador de suas ações.
Compõe esse perfil a possibilidade de tomar decisões com base em
investigação, análise e avaliação de problemas e necessidades individuais,
grupais, comunitárias e institucionais, ações essas pautadas pelo rigor
científico e intelectual, e por princípios éticos rigorosos, visando à qualidade de
vida e à melhoria do nível educacional.
Objetiva-se, para tal, valorizar e promover posturas diante do conhecimento, do
trabalho e das características pessoais, destacando-se, em relação a:
o Conhecimento: a autonomia para buscar no saber científico novos
conhecimentos, bem como sua ampliação, integração,
contextualização e produção a partir da realidade em que se
insere;
o Pedagogia: ato de ensinar;
o Trabalho: a apreensão das demandas sociais e políticas, o
40
atendimento para a abertura e redefinição de espaços, a
contextualização de problemas, reflexão crítica sobre a atuação e
seus resultados, repensando abordagens e alternativas, numa
visão pluralista;
o Características pessoais: o desenvolvimento de habilidades
interpessoais de comunicabilidade, flexibilidade, argumentação,
capacidade para sensibilização e engajamento das parcerias,
capacidade reflexiva e de síntese de conhecimento e
experiências, ser proativo, empreendedor, ações pautadas sob
profunda consciência ética.
Capacitado a atuar com senso de responsabilidade social e compromisso com
a cidadania, busca, portanto, a formação integral do futuro egresso, com ênfase
no desenvolvimento harmônico de todas as dimensões do indivíduo. Esta
favorece tanto o crescimento para a autonomia do indivíduo como sua inserção
na sociedade, para que possa assumir a herança das gerações anteriores e
para que seja capaz, diante dos desafios do futuro, de tomar decisões
responsáveis em nível científico, cultural, técnico, político e ético. Esta
formação integral busca superar as visões justapostas da ação especializada e
das diversas ciências, culturas e técnicas e estimula a tomada de consciência
dos nexos entre as especializações e a dimensão global da vida humana e
social.
É característico para o aluno da UCB, além dos campos tradicionais da
Pedagogia, a possibilidade de aprofundamentos na área de ensino previstos na
estrutura curricular, pela via do conhecimento disciplinar, da vivência e
participação nas atividades na UCB e em instituições parceiras.
Os egressos do Curso de Pedagogia da UCB deterão as competências
necessárias para o exercício das práticas pedagógicas e responsabilidades
profissionais exigidas e deverão estar capacitados com competências e
habilidades específicas do professor, conforme definição das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação de professores.
41
O professor deve ter consciência da realidade em que vai atuar, perceber que
sua interferência deve ser pautada pelo rigor científico, estar em plena sintonia
com as transformações teóricas e técnicas do cotidiano, constituindo-se desta
forma num profissional atualizado e consciente do seu papel na sociedade.
Além disso, é importante demonstrar caráter empreendedor, o que lhe
possibilitará novas oportunidades no mercado de trabalho, e atuar de forma
ética em sua construção e identificação profissional, respeitando os seres vivos
e conduzindo suas pesquisas sob premissas lógicas e transparentes.
9.3 – Campos de Atuação
O campo de ação do licenciado em Pedagogia compreende:
a) A docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Médio
(modalidade Normal) e em cursos de Educação Profissional na área de
serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam
previstos conhecimentos pedagógicos;
b) A participação na organização e gestão educacional dos processos
educativos escolares e não escolares;
c) A produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico da área
educacional.
10 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE
Entende-se o NDE como um conjunto de professores de elevada formação e
titulação, contratados em tempo integral e parcial e que respondem mais
diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico
do Curso de Licenciatura em Pedagogia.
São atribuições do NDE:
42
a) Elaborar o projeto pedagógico do curso, sob a supervisão da Coordenação
do Curso e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento
e Planejamento Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;
b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular para análise da
Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior
aprovação no Colegiado de Curso, sempre que necessário;
e) Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do
curso, definidas pelo Colegiado;
f) Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta
pelo Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;
h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado
de Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;
i) Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e
discente, por meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;
j) Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes
instrumentos avaliativos.
A designação dos representantes do NDE é feita pelo Vice-Reitor de Ensino de
Graduação e Corpo Discente.
11 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
O curso de Pedagogia deve abranger conteúdos e atividades que constituam
base consistente para a formação do educador capaz de atender ao perfil do
profissional pretendido pela Universidade Castelo Branco.
Nessa direção, algumas competências e habilidades devem ser desenvolvidas,
tais como:
• Compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a
43
desenvolver suas dimensões física, psíquica, intelectual e social;
• Conhecer e aplicar os conhecimentos referentes ao desenvolvimento e à
aprendizagem das crianças do Ensino Fundamental e daqueles que não
tiveram oportunidade de escolarização na idade própria;
• Reconhecer as novas tecnologias de comunicação, buscando estratégias
inovadoras de utilização dessas tecnologias no processo de ensino-
aprendizagem;
• Conhecer e aplicar os princípios, fundamentos e procedimentos da
educação brasileira, expressos pelo poder público, que orientam as escolas
dos diferentes sistemas de ensino na organização, na articulação, no
desenvolvimento e na avaliação de propostas pedagógicas;
• Compreender e valorizar as diferentes linguagens manifestadas nas
sociedades contemporâneas e sua função na produção de conhecimento;
• Articular ensino e as práticas investigativas na produção do conhecimento;
• Compreender de forma ampla e consistente o fenômeno e a prática
educativa que ocorrem em diferentes âmbitos e especialidades;
• Estabelecer diálogo entre a área pedagógica e outras áreas específicas do
conhecimento;
• Motivar a aprendizagem de sujeitos, em diferentes fases do
desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo
educativo, em espaços escolares e não escolares;
• Conhecer e aplicar adequadamente os conhecimentos específicos da área
de Educação para enfrentar os desafios das rápidas transformações da
sociedade, do mundo do trabalho e das condições do exercício profissional;
• Exercer a docência, tendo uma prática que colabore na transformação da
realidade, na direção de uma sociedade mais equânime;
• Analisar criticamente as tendências pedagógicas e a tecnologia
educacional, buscando a integração dos recursos da informática no projeto
pedagógico da escola;
• Ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia,
Artes e Educação Física para os anos iniciais do Ensino Fundamental, de
forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento
humano;
• Criar materiais pedagógicos adequados à utilização das tecnologias da
44
informação e da comunicação nas práticas educativas;
• Promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a
família e a comunidade;
• Conhecer e utilizar processos e meios de comunicação em suas relações
com os problemas educacionais;
• Respeitar as diversidades sociocultural, ambiental-ecológica, étnico-racial,
de gênero e as necessidades especiais;
• Desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área
educacional e as demais áreas do conhecimento;
• Identificar problemas socioculturais e educacionais, de propor soluções
criativas às questões da qualidade do ensino e de tomar medidas que visem
a superar a desigualdade social;
• Estabelecer diálogo entre as Ciências da Educação e as outras ciências;
• Atuar nas diferentes formas de gestão educacional, na organização do
trabalho pedagógico e administrativo, no planejamento, na execução e
avaliação da proposta pedagógica;
• Identificar problemas socioculturais e educacionais, propondo respostas
criativas às questões da qualidade do ensino e medidas que visem a
superar a exclusão social;
• Colaborar efetivamente na elaboração do projeto pedagógico, atuando no
planejamento, organização, coordenação e avaliação do processo de
construção do conhecimento, marcado por valores como solidariedade,
cooperação, responsabilidade e compromisso, em ambientes escolares e
não escolares.
12 – PRINCÍPIOS, ESTRUTURA E CONTEÚDOS CURRICULARES
12.1 – Organização Curricular
O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e
profissional. É um complexo dos diversos processos relacionados com a
formação profissional, cultural e humanística dos estudantes que deve ser
traduzido por componentes curriculares, que se organizam a partir de
disciplinas, eixos, ênfases e/ou núcleos, que contemplem a inclusão desses
diferentes componentes, os quais integram conteúdos em projetos,
45
experiências e atividades acadêmicas, pesquisa e extensão, expressando a
tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem.
Para construí-lo, é necessária uma seleção de conhecimentos, competências,
habilidades, atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem
consideradas importantes. Tem por referência determinados destinatários e
contextos do estado do conhecimento elaborado e da realidade cotidiana dos
sujeitos, do futuro docente, da cultura e da ciência em suas diferentes
dimensões. Também é importante frisar que a referida seleção deve ser um
processo coletivo, pois selecionar, classificar, distribuir e avaliar conteúdos
curriculares põe em ação as múltiplas representações que percorrem os
espaços culturais.
Essa é a perspectiva da UCB, em torno da qual se organizam todos os seus
cursos, os quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua
organização curricular e que direciona, portanto, o Curso de Pedagogia
proposto, definindo-se como uma de suas vertentes estruturantes:
• Indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão
O ensino deve ser compreendido como o espaço da produção do saber, por
meio da centralidade da investigação como processo de formação para que se
possam compreender fenômenos, relações e movimentos de diferentes
realidades e, se possível e necessário, transformar tais realidades.
• Interdisciplinaridade
A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob
diversos olhares, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam
a (re)criação do conhecimento.
• Formação profissional para a cidadania
As instituições têm o compromisso de desenvolver o espírito crítico e a
46
autonomia intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente
dos fatos, o profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades
sociais e educacionais.
• Autonomia intelectual
A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente
na integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O
desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do estudante é
fundamental para que construa sua autonomia intelectual e profissional.
• Responsabilidade, compromisso e solidariedade social
A compreensão da realidade social e o estímulo à solidariedade social devem
ser pontos integradores das ações de extensão vinculadas ao currículo.
O Curso de Pedagogia caracteriza-se como um campo de saber no qual a
multiplicidade de orientações teóricas – com suas implicações práticas – traduz
a diversidade de conhecimentos que tem sido sua marca.
Diante de concepções de natureza humana, éticas e práticas distintas, um
currículo que sustente as grandes correntes teóricas, tanto quanto as novas
tendências na Pedagogia como o que se apresenta, permitirá ao futuro
pedagogo conhecer e reconhecer os referenciais próprios do saber e lhe
possibilitará instrumentais eficientes, para construir uma prática ética, seja qual
for a abordagem escolhida.
Finalmente, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura
em Pedagogia, expressas na Resolução CNE/CP nº. 01, de 15 de maio de
2006, constituem em eixo central que possibilita, incorporando as vertentes
anteriormente apresentadas, dar solidez ao Projeto de Curso.
O currículo proposto toma como referência os princípios e compromissos que
devem nortear a formação do pedagogo conforme estabelecido nas referidas
47
resoluções e se propõem a operacionalizar o projeto pedagógico do curso de
Pedagogia.
A atuação junto a crianças e jovens exige que o professor tenha uma
competência polivalente e isso significa que ele deva trabalhar com conteúdos
de diferentes naturezas, que vão desde cuidados básicos até conhecimentos
específicos de diversas áreas do saber, passando pela constituição de valores
que a cada dia se constituem em atribuição da escola.
Dessa forma, é preciso que seja oferecida ao futuro profissional uma formação
abrangente, que permita constante reflexão sobre sua prática. Com esse
objetivo, o currículo proposto teve o cuidado de contemplar:
1. Um enfoque multidisciplinar que possibilite ao aluno articulação com
outros saberes indispensáveis à compreensão da atividade docente;
2. A integração ensino - práticas investigativas - extensão, através das
atividades acadêmicas capazes de desenvolver no aluno o espírito
científico, encorajando-o a manter permanente diálogo com a teoria e
instrumentalizando-o para que alie prática profissional e produção de
conhecimento;
3. Uma perspectiva não dogmática que permita ao aluno diálogo com
diferentes teorias, facilitando suas opções posteriores e evitando
precipitações na adoção de limitados referenciais teóricos;
4. O compromisso com as questões sociais, estimulando uma perspectiva
crítica, de cidadão responsável pela construção de uma sociedade justa
e solidária;
5. A inclusão da ética, permeando a formação acadêmica para oferecer
oportunidade de reflexão sobre a conduta humana, discussões sobre a
liberdade de escolha e desenvolvimento da autonomia;
48
6. Uma perspectiva de constante busca a novos conhecimentos (educação
continuada), novas metodologias e novas tecnologias.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil foi importante aliado
na elaboração do projeto pedagógico e na organização curricular do Curso.
Concebido para ser guia de reflexão educacional sobre objetivos, conteúdos e
orientações didáticas para os profissionais que atuam com crianças de zero a
seis anos, tal documento auxiliou na efetivação de um currículo atento às
necessidades do profissional que irá trabalhar com essas crianças. Assim, o
currículo contempla disciplinas relacionadas aos âmbitos de experiência que se
referem à formação pessoal e social e ao conhecimento de mundo. O primeiro,
o âmbito de experiência na formação pessoal e social, contém o eixo de
trabalho que favorece os processos da identidade e autonomia das crianças; o
segundo, âmbito do conhecimento de mundo, está orientado para a construção
de diferentes linguagens e para as relações que se estabelecem com os
objetos do conhecimento: linguagem oral e escrita, matemática, natureza e
sociedade, movimento, música e artes visuais.
Para a estruturação curricular do curso foram obedecidas as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, aprovadas pelo Parecer
CNE/CEB nº. 04/98 e instituídas pela Resolução CNE/CEB nº. 02/98, que
definem "um paradigma curricular para o Ensino Fundamental, que integra a
Base Nacional Comum, complementada por uma parte diversificada (LDB, art.
26), a ser concretizada na proposta pedagógica de cada unidade escolar do
país". Este documento norteou a elaboração do currículo que possibilitará, por
certo, ao futuro professor dar conta de atender ao paradigma proposto
nacionalmente. Assim, os componentes curriculares do curso de formação
garantem discussões sobre os diferentes ramos do conhecimento que visam a
assegurar aos alunos do Ensino Fundamental o acesso à base nacional
comum e à parte diversificada do currículo que se integram, estabelecendo
relações entre: a) a educação que ocorre na Escola Fundamental e a vida
cotidiana, em aspectos como saúde, sexualidade, vida familiar e social, meio
ambiente, trabalho, ciência e tecnologia, cultura e linguagens e b) as áreas de
conhecimento, a saber: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da Natureza,
49
Geografia, História, Educação Artística e Educação Física.
Baseamo-nos, também, nos Referenciais para a Formação de Professores, da
Secretaria de Educação Fundamental, tendo em vista os pressupostos contidos
neste documento:
O professor exerce uma atividade profissional de natureza pública, que tem dimensão coletiva e pessoal, implicando simultaneamente autonomia e responsabilidade;
O desenvolvimento profissional permanente é necessidade intrínseca a sua atuação e, por isso, um direito de todos os professores;
A atuação do professor tem como dimensão principal a docência, mas não se restringe a ela: inclui também a participação no projeto educativo e curricular da escola, a produção de conhecimento pedagógico e a participação na comunidade educacional. Portanto, todas essas atividades devem fazer parte da sua formação;
O trabalho do professor visa ao desenvolvimento dos alunos como pessoas, nas suas múltiplas capacidades, e não apenas à transmissão de conhecimentos. Isso implica uma atuação profissional não meramente técnica, mas também intelectual e política;
O necessário compromisso com o sucesso das aprendizagens de todos os alunos na creche e nas escolas de Educação Infantil e do Ensino Fundamental exige que o professor considere suas diferenças culturais, sociais e pessoais e que, sob hipótese alguma, as reafirme como causa de desigualdade ou exclusão.
O desenvolvimento de competências profissionais exige metodologias pautadas na articulação teoria-prática, na resolução de problemas e na reflexão sobre a atuação profissional.
A organização e o funcionamento das instituições de formação de professores são elementos essenciais para o desenvolvimento da cultura profissional que se pretende afirmar. A perspectiva interinstitucional de parceria e cooperação entre diferentes instituições também contribui decisivamente nesse sentido.
O estabelecimento de relações cada vez mais estreitas entre as instituições de formação profissional e as redes dos sistemas de ensino é condição para um processo de formação de professores referenciados na prática real (...). (BRASÍLIA, 2002, p. 18-19)
A Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos que se refere à
alfabetização e pré-alfabetização, sugerindo conteúdos nas áreas de Língua
50
Portuguesa, Matemática e Estudos da Sociedade e da Natureza, foi uma das
fontes de consulta para a construção deste projeto.
Tal proposta discute a importância do educador de jovens e adultos que
conhece seus educandos, suas expectativas, sua cultura, as características e
problemas de seu entorno e suas necessidades de aprendizagem. Buscando
responder a essas necessidades, o educador pesquisará novos conhecimentos
para tornar sua prática eficiente.
O documento aborda, ainda, a questão do planejamento e da avaliação no
intuito de democratizar o acesso aos conhecimentos necessários ao exercício
consciente da cidadania.
Nesse sentido, o projeto pedagógico do Curso pretende assegurar a formação
de professores-gestores para o magistério na Educação Infantil, nos anos
iniciais do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e no Ensino
Médio (modalidade Normal) comprometidos com a realidade brasileira, capazes
de interpretar a tarefa educativa como inclusiva e como uma intervenção nessa
realidade e orientados por um desejo de superação e transformação.
Os princípios norteadores das ações pedagógicas desenvolvidas junto aos
professores que a UCB pretende formar são os mesmos propostos pela
Resolução CNE/CEB n.º 02/98:
a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum; b) os princípios políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática; c) os princípios estéticos da sensibilidade, da criticidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
Tais princípios integram a formação pedagógica e o domínio dos saberes
disciplinares do curso e permitem o desenvolvimento das competências para
o exercício profissional e a produção do conhecimento pedagógico que deve
informá-lo.
51
Além desse objetivo, o curso se propõe a preparar um profissional para atuar
na gestão do trabalho pedagógico, em processo educativo formal e não
formal, que possa articular projetos construídos nesta mesma perspectiva,
isto é, que expressem respeito à ordem e à diversidade cultural e se
constituam em verdadeiras opções quanto ao bem comum, à relações
solidárias, autônomas, garantindo variadas formas de expressão e de
construção de conhecimentos e valores.
O curso se desenvolverá em no mínimo sete módulos/semestres obedecendo
à estrutura curricular que se segue:
12.2 – Estrutura Curricular
A organização curricular obedeceu aos seguintes princípios norteadores:
relação teoria/prática à fundamentação teórica, compromisso social com a
democratização da educação, trabalho coletivo e interdisciplinar, e construção
social da individualidade e do profissional da educação.
Presume-se uma integração horizontal, vista como a articulação entre os vários
componentes curriculares que integram cada módulo/período, e uma
integração vertical através do regime de créditos.
Atividades obrigatórias referentes às diversas dimensões do
conhecimento
Atividades Formativas e Somativas –
Encontros Presenciais, Atividades
Supervisionadas e Individuais/Colaborativas
2985 horas
Estágio supervisionado 300 horas
Atividades Complementares 100 horas
Total 3385 horas
52
Existe, entretanto, uma sequência lógica, embora isso não signifique que a
concepção que perpassa o curso seja a de que a construção do conhecimento
dos futuros pedagogos deva ocorrer num único sentido. O que se pretende é
estabelecer um processo sistemático de orientação acadêmica, através do qual
cada aluno seja informado da sequência que o curso possui.
O coordenador do curso é o elemento capaz de promover o indispensável
processo de construção coletiva, em todas as suas nuances e detalhamentos,
aí incluída com destaque a articulação entre os diversos componentes
curriculares, trabalhados em cada período letivo.
Seguindo os Princípios Norteadores, a estrutura Curricular está organizada,
nos diferentes cursos da UCB, seguindo a seguinte lógica:
12.2.1 – Núcleo Integrador
A matriz curricular está organizada visando à investigação e reflexão crítica,
além da efetivação dos princípios de interdisciplinaridade, contextualização,
democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e
estética. Tendo, assim, o papel interdisciplinar norteando o ensino e as práticas
investigativas, focando a gestão e a licenciatura durante todo o curso,
entrelaçando teoria-prática-teoria, sempre buscando refletir criticamente o
contexto escolar e a sua práxis.
Os conhecimentos que constituem o Núcleo Integrador, comum aos cursos da
universidade, serão melhores detalhados em tópico específico (anexo).
12.2.2 – Núcleo de Formação Profissional Geral
Proporciona o enriquecimento curricular e efetiva-se através de:
• Seminários, conferências e estudos curriculares, em projetos de
iniciação científica, monitoria e extensão, diretamente orientados pelo
corpo docente da instituição de educação superior;
• Atividades práticas, de modo a propiciar vivências, nas mais diferentes
53
áreas do campo educacional, assegurando aprofundamento e
diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos
pedagógicos;
• Atividades de comunicação e expressão cultural;
• Aprofundamento de estudos, reflexão, análise e crítica nas concepções
sociais, políticas, filosóficas e psicológicas da formação humana.
12.2.3 – Núcleo de Formação Profissional Específica
Na formação profissional, o Núcleo de Formação Profissional Específica é
composto por um conjunto de disciplinas que por meio do estudo da literatura
pertinente, da reflexão, de ações críticas e da contextualização da realidade
educacional leva o aluno a:
• Aplicar princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do
conhecimento, com pertinência ao campo da Pedagogia, que
contribuam para o desenvolvimento das pessoas, das organizações e
da sociedade;
• Aplicar princípios da gestão democrática em espaços escolares e não
escolares;
• Observar, analisar, planejar, implementar e avaliar processos educativos
e de experiências educacionais, em ambientes escolares e não
escolares.
• Utilizar conhecimento multidimensional sobre o ser humano, em
situações de aprendizagem;
• Aplicar, em práticas educativas, conhecimentos de processos de
desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas
dimensões físicas, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística,
ética e biossocial.
54
• Planejar, executar e avaliar experiências que considerem o contexto
histórico e sociocultural do sistema educacional brasileiro,
particularmente, no que diz respeito à Educação Infantil, aos anos
iniciais do Ensino Fundamental e à formação de professores e de
profissionais na área de serviço e apoio escolar;
• Estudar a didática, teorias e metodologias pedagógicas, e processos de
organização do trabalho docente;
• Decodificar e utilizar códigos de diferentes linguagens utilizadas por
crianças, além do trabalho didático com conteúdos, pertinentes aos
primeiros anos de escolarização, relativos à Língua Portuguesa,
Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes e Educação Física;
• Ajudar a relação entre educação e trabalho, diversidade cultural,
cidadania, sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da
sociedade contemporânea;
• Estar atento às questões atinentes à ética, à estética e à ludicidade, no
contexto do exercício profissional, em âmbitos escolares e não
escolares, articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a
prática educativa;
• Investigar processos educativos de gestão, em diferentes situações
institucionais, escolares, comunitárias, assistenciais, empresariais e
outras;
• Avaliar, criar e usar textos, materiais didáticos, procedimentos e
processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e
cultural da sociedade brasileira;
• Estudar, analisar e avaliar teorias da educação, a fim de elaborar
propostas educacionais consistentes e inovadoras;
55
12.3 - Flexibilização Curricular
A “flexibilidade das unidades de estudo, possibilitando distintas ênfases de
formação, aprofundamento, ampliação do conhecimento e desenvolvimento de
competências específicas, desenvolvimento de atividades integradoras do
conhecimento dentro e fora do ambiente acadêmico, flexibilidade na
organização e hierarquização do currículo” (Instrumento de avaliação de curso
de graduação, 2006) são alguns dos itens destacados pelo MEC para
caracterizar a necessidade de flexibilização que inclui, portanto, dimensões e
aspectos muito diferentes.
Têm como propósitos mais abrangentes, por um lado, o de atender à
heterogeneidade dos alunos – que hoje caracterizam um público bastante
diversificado, não só econômica e social, mas culturalmente –, no que diz
respeito aos interesses, expectativas, experiências e formação prévias (à
instituição cabe decidir, em primeira instância, sobretudo nesse caso, como
essas experiências serão atendidas). Por outro lado, o de responder às
necessidades de formação profissional compatível com transformações
continuadas, decorrentes das mudanças ocorridas na sociedade e dos avanços
nos campos do conhecimento, da ciência e da tecnologia.
A necessidade de flexibilizar cursos e currículos com vistas à efetividade da
formação é um dos pilares em que se apoiam as DCN para os cursos de
graduação. Está presente em diferentes pareceres que as antecedem; nesse
sentido, as DCN são, em si mesmas, uma primeira instância de flexibilização
(ver, por exemplo, entre outros, os Pareceres MEC/CNE/CES 776/97 e
583/2001). É importante sublinhar que tais pareceres associam sempre a
flexibilidade à necessidade de garantir a qualidade da formação – esta seria,
aliás, sua primeira justificativa. Preconizam, ainda, a necessidade de enfatizar,
nos cursos de graduação, a perspectiva da formação continuada do
profissional. É nesse sentido que os cursos de graduação passam a ser
entendidos como etapa de formação inicial, o que implica criar nos alunos a
postura de que a formação é um processo que se desdobra pela vida
profissional.
56
Posta nesses termos, a flexibilidade envolve a tomada de decisões por
diferentes níveis institucionais, desde aquelas que implicam diretamente os
conselhos superiores, como se exemplificou anteriormente, até os segmentos
diretamente envolvidos com a gestão das unidades de ensino.
Ao estabelecer a necessidade de flexibilizar cursos e currículos, as DCN, com
base na LDB, abrem a possibilidade e recomendam diferentes modalidades de
articulação e diferentes arranjos institucionais, curriculares e de ensino para a
formação profissional, com ênfase na integração entre formação teórica e
aquela que se realiza nos campos de prática, a que ocorre na própria
instituição e fora do contexto universitário, entre conteúdos previstos para os
diferentes cursos e atividades previstas para os mesmos, entre várias outras
modalidades previstas. Recaem nessa situação o aproveitamento de atividades
desempenhadas em outros contextos formativos que não a instituição de
ensino, os arranjos intercursos, inclusive para a formação do profissional em
bases interdisciplinares e/ou para a formação do profissional de natureza
interdisciplinar, a relação entre formação teórica e formação em contextos de
prática, com base na inserção do aluno desde os períodos iniciais da formação,
o aproveitamento de conteúdos e práticas adquiridos em períodos anteriores ao
da formação acadêmica entre outros.
No campo do currículo são importantes as estratégias de integração horizontal
e vertical, que possibilitam, por um lado, racionalizar a seleção, distribuição e
organização dos conteúdos teóricos e práticos em unidades de ensino durante
cada período de trabalho acadêmico, no interior de cada curso e entre cursos e
modalidades de formação. Permitem ainda a articulação de práticas e
atividades comuns às diferentes modalidades de formação.
Por outro lado, podem estabelecer as condições para o trabalho com tópicos e
temas em níveis crescentes de profundidade no transcorrer da formação, bem
como para promover o desenvolvimento de competências e habilidades que
configurem, crescentemente, diferentes níveis de complexidade.
57
O princípio básico, que estrutura essa ideia é o de que, hoje, a aprendizagem
do conhecimento não é mais um valor em si mesmo, mas, ao lado do domínio
de cada campo, deve possibilitar a construção de competências e de
habilidades.
12.3.1 – Disciplinas do Curso (Ementário – Anexo I)
As disciplinas do currículo pleno e as respectivas cargas horárias fixadas para
os períodos do Curso de Licenciatura em Pedagogia são as seguintes:
Disciplina Créditos
Sociologia Geral 2
Psicologia Elementar 2
Filosofia Elementar 2
Leitura e Produção de Textos 5
Metodologia da Pesquisa 4
Atenção à Saúde Infantil 3
Total 18
Informática 3
Psicologia do Desenvolvimento 6
Tópicos de Filosofia da Educação 7
Sociologia Contemporânea 5
História da Educação 7
Total 28
Didática da Filosofia 3
Psicologia da Educação 4
Sociologia da Educação 7
Didática 5
58
Políticas Públicas em Educação 5
Teorias e Práticas Curriculares 7
Total 31
Estágio: Magistério da educação
infantil e anos iniciais do ensino
fundamental
2
Fundamentos da Educação
Infantil 7
Fundamentos das Classes Iniciais
do Ensino Fundamental 7
Alfabetização e Letramento 5
Educação Inclusiva 6
Desenvolvimento Sustentável 4
Total 31
Empreendedorismo 4
Recreação e Jogos 3
Metodologia do Ensino de Língua
Portuguesa 8
Educação de Jovens e Adultos 5
Literatura Infanto-Juvenil 7
Estágio: Magistério do Ensino
Médio e de Jovens e Adultos 2
Tecnologia da Informação e da
Comunicação na Educação 5
Total 34
Estágio: Gestão de sistemas
educacionais e diferentes
espaços sociais
2
Metodologia do Ensino de
Matemática 8
59
Arte e Educação 7
Organização de Sistemas
Diferenciados 2
Gestão de Sistemas Educacionais 2
Relações Interpessoais 2
Princípios e Métodos de
Supervisão e Orientação Escolar 5
Total 28
Gestão de Pessoas 4
Contextos Brasileiros 2
Avaliação Educacional 5
Avaliação Institucional 2
Metodologia do Ensino de
Ciências Naturais 8
Metodologia do Ensino de História
e Geografia 8
Total 29
12.4 – Autoestudo
Considerando a educação escolar como um processo de construção,
reconstrução e reorganização da experiência vivenciada pelos alunos,
acompanhada de reflexão sobre a mesma, é que propomos o autoestudo como
uma das estratégias de ensino a ser utilizada neste Projeto Pedagógico.
Para a compreensão da utilização desta estratégia no processo
ensino/aprendizagem, é importante considerar os seguintes pontos: autonomia,
auto-organização e ritmo próprio do desenvolvimento do aluno.
A efetivação desta estratégia de ensino utilizada no Curso de Pedagogia da
60
UCB inicia-se com um planejamento de estudo elaborado pelo aluno, sob a
orientação do professor, considerando o contexto em que será aplicado e
respondendo inicialmente às seguintes questões:
- Onde se quer chegar? (Objetivos)
- Quais as habilidades/competências que se deseja desenvolver?
- Qual(is) o(s) conteúdo(s) necessário(s) para alcançá-los?
- Qual o caminho a ser seguido? (Método)
- Quais as fontes de informação a serem utilizadas?
- Como avaliar o que foi construído?
Para tanto, é fundamental a elaboração de um cronograma de trabalho,
servindo de orientação para o aluno, o qual deverá ser revisto periodicamente
pelo professor responsável.
A proposta de autoestudo vem ao encontro de um dos papéis da universidade
na nossa sociedade contemporânea, que é formar cidadãos críticos,
competentes e com autonomia. O professor, nesta perspectiva, deve ser um
orientador e incentivador da busca permanentemente pelo conhecimento.
Esta ferramenta utilizada no Curso de Pedagogia objetiva motivar o aluno a
aprender a planejar, organizar, selecionar, sistematizar, sintetizar, generalizar,
transferir e associar os conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto
respeitando seu ritmo de desenvolvimento psicológico.
A utilização do autoestudo é um desafio para o professor e um novo campo que
poderá possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante,
despertando o desejo por uma busca permanente de conhecimentos, além de
ensiná-lo a conviver com as dúvidas, incertezas e curiosidades que são
alavancas da sociedade do conhecimento.
13 – MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO E PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS – ORGANIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E
AVALIAÇÃO
13.1 – Estágio Supervisionado
61
A Universidade Castelo Branco dispõe de uma Divisão de Estágios que
coordena todas as atividades pertinentes à realização dos estágios de seus
discentes. A normatização segue as Leis previstas pelo MEC para o Ensino
Superior, tendo como base a Lei n.° 11.788/2008. Há um Manual de Estágios
que orienta as atividades docentes e discentes com o acompanhamento
sistemático das atividades de Prática Supervisionada de Ensino, e a obrigatória
elaboração de um relatório final, previsto no manual.
As disciplinas de Estágio Supervisionado no curso de Pedagogia levam o
discente a vivenciar de forma mais efetiva a prática profissional docente. Para
isso, dispõe-se também do apoio da Divisão de Estágios, seguindo os mesmos
parâmetros legais referidos anteriormente.
Com essa estratégia pretende-se contemplar uma formação completa e
integrada do futuro docente, apoiada nas disciplinas pedagógicas da
Licenciatura e na vivência proporcionada pela inserção gradativa e
permanente, do discente em sala de aula, em todos os segmentos de ensino
em que sua atuação profissional será permitida. Deve-se ressaltar que todos os
alunos estão inseridos em apólice coletiva de seguros custeada pela
universidade, cumprindo assim as exigências legais.
As instituições contempladas na licenciatura são: toda a rede municipal,
estadual e privada de Ensinos Fundamental e Médio, entre outras descritas na
Relação de Convênios para Estágio.
13.1.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração
Os procedimentos de acompanhamento, controle e avaliação, aplicados
criteriosamente, contribuem para elevar o nível qualitativo da motivação do
estagiário pelo seu Estágio Supervisionado e, sobretudo, pela segurança e
confiabilidade que a Universidade proporciona à sua formação profissional.
O princípio fundamental à aplicação sugerida é a capacitação de pessoal,
62
orientada por uma unidade de ação filosófica e didático-científica, nos
seguintes níveis:
• Nível da Central de Estágio da UCB: como nível de gestão do processo de
estágio, deve ter pleno domínio dos aspectos legais e das diretrizes do
estágio da educação a distância;
• Nível do Polo de Apoio Presencial: a responsabilidade recai na figura do
Coordenador do Polo que providenciará os requisitos acadêmico-
pedagógico-administrativos indispensáveis ao bom desenvolvimento do
estágio e que desempenhará o papel de ligação entre a Central de Estágio
da UCB e o Polo;
• Nível da Instituição concedente – Campo de Estágio: a ênfase recai na
figura do Professor Supervisor do campo ou de supervisor específico em
espaços não escolares, que deve saber, com clareza, quais as suas
competências conforme descritas a seguir:
- Participar do planejamento das aulas do estagiário oferecendo
diretrizes gerais considerando seu conhecimento maior sobre a turma; em
espaços não escolares, participar do planejamento das atividades a serem
desenvolvidas;
- Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos e a metodologia
utilizada pelo estagiário;
- Oferecer sugestões a partir de necessidades observadas;
- Comunicar ao responsável pelo Polo de Apoio, caso ocorra alguma
situação de dificuldade maior;
- Avaliar o estagiário mediante o preenchimento dos instrumentos
disponibilizados para tal fim. (vide anexo)
• Nível do estagiário: a ênfase é a atitude ético-política diante da execução
das suas Práticas de Estágio.
13.1.2 – Processo de Avaliação do Estágio Supervisionado
63
A avaliação deve ocorrer em três momentos específicos, porém,
interdependentes:
1) Supervisão Institucional (Professor do Campo): de acordo com os
instrumentos de acompanhamento, controle e avaliação;
2) Autoavaliação do estagiário: através de instrumentos próprios, o
estagiário avaliará as suas Práticas de Estágio;
3) Tutor presencial: mediante os instrumentos recebidos da Supervisão
Institucional e da Autoavaliação do estagiário, de acordo com os critérios
definidos no Manual de Estágio.
13.1.3 – Apresentação do Relatório Final de Estágio
O relatório é a expressão das experiências, relato das aprendizagens e espaço
de reflexão da prática à luz da teoria.
Os registros no decorrer do estágio constituem-se, ao final, em um relatório
contemplado com os dados da prática, tais como: contextualização da
realidade, observações, planejamento e docência fundamentados teoricamente
e de acordo com as diretrizes do Manual de Estágio e enriquecidos com os
anexos que lhe forem pertinentes.
13.1.4 – Estágio Obrigatório e Não obrigatório
Conforme RESOLUÇÃO Nº 034/2006 – CEPE DE 23 de Agosto de 2006, foram
aprovadas as normas de estágio. Estágio Curricular Obrigatório que constitui
atividade acadêmica e obedecerá às normas emanadas da legislação
específica, da Política de Estágios, do Estatuto, do Regimento Interno da UCB
e dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação aprovados pelos órgãos
normativos da UCB. O Estágio Curricular Obrigatório deverá ser organizado de
tal forma que assegure o seguinte:
a) formação acadêmica enriquecida por meio da aproximação da teoria à
prática profissional;
b) fortalecimento dos espaços formativos;
64
c) inserção do estagiário na vida política, sociocultural e econômica, através do
mundo do trabalho;
d) práxis no processo ensino-aprendizagem;
e) interação da universidade com os demais segmentos da sociedade.
Em outra medida, O Estágio Curricular Não obrigatório constitui atividade
acadêmica opcional que contribui para a formação acadêmico-profissional do
estudante e obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da
Política de Estágios, do Estatuto e Regimento da UCB. O estágio curricular não
obrigatório deverá ser organizado visando à:
a) ampliação da formação acadêmico-profissional dos estudantes;
b) inserção do estudante no mundo do trabalho;
c) integração da universidade com outros segmentos da sociedade.
d) inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da
sociedade.
A UCB poderá, a seu critério e por liberalidade, em razão de utilização e
conveniência, celebrar convênios com a unidade concedente de estágios ou
agentes de integração.
14 – MONITOR DE TUTORIA
O ensino-aprendizagem da educação a distância é um processo e, como tal, se
constrói ao longo do curso. Neste sentido, cada aluno é, potencialmente, um
colaborador, um agente nesta construção, consideradas as peculiaridades
desta modalidade.
Assim, a presença do monitor é figura preponderante, pois, atuando e apoiando
os tutores responsáveis pelos Núcleos Temáticos de Tutoria (NTT), é possível
atribuir ao processo uma dinâmica de cunho absolutamente didático-
pedagógica, atendendo aos referenciais de qualidade propostos pela Secretaria
de Educação a Distância (SEED): ¨Tutoria é solidária e não solitária.¨
65
Na mesma direção, a participação de graduandos de cursos presenciais nesta
engrenagem permite que os mesmos possam inserir-se em uma proposta de
educação que lhes dará aprendizado e formação para atuar nas suas
respectivas áreas de formação.
Os monitores são admitidos para cumprir, basicamente, as seguintes funções:
I. Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por
monitores;
II. Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, biblioteca,
de campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e experiência
na disciplina;
III. Construir um elo entre professores e alunos, visando ao melhor
ajustamento entre a execução dos programas e o desenvolvimento natural da
aprendizagem.
15 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico-Práticas de
Aprofundamento em Áreas Específicas de Interesse do Aluno)
Para garantir a viabilização das atividades enriquecedoras, o curso estrutura-se
não só por meio de disciplinas obrigatórias do currículo, mas por atividades
curriculares, de caráter cultural e pedagógico, que contribuem para o
aprimoramento da formação profissional, salientando a importância da
participação do estudante em eventos dessa natureza, que colaboram para a
construção do conhecimento pedagógico, independente do autoestudo
realizado.
As atividades enriquecedoras visam a ampliar o que as disciplinas
sistematizam e provocar o avanço da reflexão, conforme a RESOLUÇÃO n.º
050/2006 – CEPE. O conhecimento é o elemento condutor desses estudos ou
atividades.
Como já mencionado, o presente projeto pedagógico oferece subsídios para a
formação de um profissional que possa atuar no magistério, na gestão do
66
trabalho pedagógico em âmbito formal e não formal, desenvolvendo, entre
outras competências, as que possibilitem ao futuro professor gerenciar seu
próprio processo de formação profissional. Uma das dimensões do projeto
acadêmico do curso é, justamente, a que aponta para a realização de estudos
de aprofundamento.
São exemplos de atividades entendidas como aprofundamento de estudos e,
por esse motivo, classificadas como enriquecedoras:
- atividades de monitoria;
- participação em programas de iniciação científica;
- realização de cursos em áreas afins;
- participação em eventos científicos no campo da educação,
promovidos pela Universidade Castelo Branco ou por outra instituição
congênere;
- seminários, jornadas, conferências e palestras em educação ou áreas
afins, em âmbito regional, nacional ou internacional;
- atividades de enriquecimento cultural: visitas a museus, centros
culturais, teatros, centros de produção científico-cultural, planejadas com
finalidade acadêmica.
As atividades enriquecedoras devem totalizar 100 horas no conjunto da
estrutura curricular do curso. Estão distribuídas ao longo dos sete semestres
letivos e não devem ficar reduzidas a um espaço isolado, sendo necessário que
se articulem com todas as unidades de estudo.
As horas correspondentes às atividades enriquecedoras serão validadas pelo
tutor presencial da turma, e a ata de declaração de controle será verificada e
encaminhada à Secretaria Geral, quando a carga horária estiver completa.
16 – ATENÇÃO AO DISCENTE
Para os cursos de graduação na modalidade EaD, além da Vice-Reitoria de
Ensino de Graduação e Corpo Discente, da Coordenação do Curso, da equipe
do CEaD e dos Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial, os demais
67
responsáveis acadêmicos e administrativos que integram uma equipe
interdisciplinar dão atenção sistemática aos discentes, de forma presencial e
virtual. Entre os integrantes desta equipe interdisciplinar estão os:
• Tutores — A UCB acredita num processo solidário e não solitário, no
qual o esforço de produzir um material adequado para uma aprendizagem
independente indica que sempre ocorrem dúvidas que serão sanadas na
interação dos tutores e os alunos. Aliás, o estudo independente não quer dizer
solitário. Ao contrário, o sucesso na educação a distância está quase sempre
associado a um estudo solidário, fruto de intensa interatividade entre os
estudantes e desses com o professor ou outra figura que o oriente. Na UCB, o
tutor é quem intermedeia a relação do conteúdo com o aluno (mediador entre o
professor, o material didático e o estudante). A tutoria pode ocorrer de forma
presencial e a distância.
• Tutores Presenciais — Têm como objetivo ajudar o estudante
proveniente da educação presencial a se adaptar à educação a distância, onde
se requer sua participação ativa no processo de aprendizagem, buscando
autonomia. O tutor presencial atua no Polo de Apoio Presencial, próximo ao
aluno, tendo como funções: colocar a presença humana no processo de
aprendizagem, tornando a EaD um processo menos solitário e mais
comunitário, estimulando, assim, a adesão do estudante ao sistema; auxiliar os
estudantes a criarem novos hábitos, comportamentos e estratégias de estudo.
A tutoria presencial é oferecida para todas as disciplinas do curso e para
aquelas onde há trabalhos obrigatórios de laboratório e de campo. Ela é
realizada no Polo de Apoio Presencial e tipicamente constitui-se de encontros
de 4 horas semanais ou 8 horas quinzenais, em horários pré-estabelecidos
para trabalhar com as aulas previstas dentro do cronograma de estudo. No
caso dos Polos de Metodologia Local, os tutores presenciais são os
responsáveis pelas disciplinas que estão ministrando.
• Tutoria a Distância — É desempenhada por um professor especializado
na área de conhecimento afim ao curso que trabalha, com domínio do
conteúdo, selecionado pela coordenação do curso, com aprovação da
68
Coordenação do CEaD e da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo
Discente. Todas as disciplinas, durante todo o curso, contam com uma equipe
de tutores a distância atuando em três frentes: junto aos alunos, ao professor
da disciplina e aos tutores presenciais. Tal atuação dar-se-á pelos processos
comunicacionais por meio de encontros presenciais e pelos meios das
tecnologias digitais e analógicas (via internet, telefone e correio), atendendo
aos seguintes preceitos: junto aos alunos, atuar como um orientador de estudo,
ajudando-os a encontrar soluções para os problemas e promover a
interatividade entre os alunos através da formação de grupos de estudo,
debates e troca de ideias; junto com o corpo docente da disciplina, colaborar
complementando o seu trabalho, auxiliando na elaboração de guias de estudo
e na revisão do material didático, participando da capacitação dos tutores
presenciais, propondo atividades, dividindo a condução de atividades
presencias nos Polos, representando-o quando necessário e participando da
correção das avaliações; com os tutores presenciais, trabalham em estreita
colaboração visando ao objetivo comum de apoiar e ajudar o aluno na
construção da autonomia da aprendizagem, fazendo a ligação com o corpo
docente. O atendimento pedagógico ao estudante feito pelo tutor a distância é
sempre atemporal no sentido de que deve atendê-los nas suas dúvidas
independente do cronograma de estudo proposto. Esse atendimento é feito
através da plataforma WEBCAF - AVA.
• Núcleo Temático de Tutoria - NTT
Como visto anteriormente, a criação dos Núcleos Temáticos de Tutoria foi uma
proposta de organização, gerenciamento e planejamento pedagógico capaz de
funcionar como tentativa de se propor uma tutoria a distância eficiente,
vanguardista e suficiente para atender às demandas de alunos matriculados
em seus respectivos Polos, cursos e disciplinas.
A noção de NTT foi imaginada e debatida com o colegiado, sob a perspectiva
de que os conhecimentos vinculados a uma determinada disciplina também
estão vinculados a outras, o que significa dizer que há, no interior de um
conjunto específico de conteúdos, um diálogo dinâmico e interdisciplinar com
possibilidades concretas de organizar, caracterizar e simplificar o processo de
69
gerenciamento, supervisão e oferecimento da tutoria a distância nos cursos da
UCB.
O funcionamento do Núcleo Temático de Tutoria (NTT) ocorre sob a
organização, controle e acompanhamento dos tutores de cada NTT. É
constituído de uma equipe de profissionais formada por tutores com aderência
intelectual ao conjunto especifico de conteúdos, num diálogo dinâmico e
interdisciplinar com possibilidades concretas de organizar e simplificar o
processo pedagógico, sem perder em qualidade e eficiência. O corpo de NTT
está subordinado diretamente à coordenação pedagógica do CEaD, com o
apoio das coordenações de curso.
O desenvolvimento da interação ocorre por meio do Ambiente Virtual WEBCAF,
no qual estão presentes as ferramentas capazes de possibilitar um eficiente
processo de tutoria a distância.
Os alunos dos mais diversos polos, inscritos nas diversas disciplinas dos
cursos da UCB, trocam informações em um processo bidirecional, ou seja,
entre os alunos, entre os alunos e os tutores, e entre os tutores e os alunos.
Desta forma, o corpo social, virtualmente constituído, participa ativamente da
construção do conhecimento, levantando dúvidas, propiciando o
aprofundamento das questões, de tal forma que seja capaz de refletir sobre os
conteúdos apresentados.
Os tutores são auxiliados por monitores, devidamente selecionados, seguindo
os critérios da universidade para o preenchimento de vagas de monitoria,
conforme Resolução nº 056/2007. A atuação destes alunos é extremamente
importante, pois atribui ao processo de tutoria uma outra perspectiva de ação,
embora o planejamento, acompanhamento e a avaliação sejam realizados
pelos coordenadores de tutoria de cada NTT respectivo.
Aliás, as questões de natureza pedagógico/acadêmicas compõem o cerne do
NTT, embora seja possível gerenciar algumas ações que podem auxiliar na
condução das tarefas e do cumprimento dos objetivos de cada projeto
70
pedagógico de curso, no que diz respeito a possíveis ajustes e
aperfeiçoamento da tutoria a distância que sustenta e promove o NTT.
Desta feita, cada curso determinou, a partir da análise de cada coordenação de
curso respectiva e seus colegiados, os NTT de seu curso, respeitando a
proximidade, a aderência e a interseção dos programas de cada disciplina
propostos para cada NTT. A estrutura do NTT do presente Curso está
apresentada nos ANEXOS.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA – é uma plataforma de EaD,
denominada na UCB de WEBCAF-AVA, conforme já citada anteriormente, e
que disponibiliza diversas ferramentas de aprendizagem e materiais didáticos
por meio da web.
O acesso ao WEBCAF-AVA se dá na home page da UCB
(www.castelobranco.br), onde também estão disponíveis informações gerais
sobre: EaD, com acesso irrestrito, tais como: Vestibular; Cursos de graduação
oferecidos localmente, denominados “EaD com capilaridade local” (Ciências
Biológicas, Matemática, Geografia, História, Letras - Português/Espanhol,
Letras - Português/Inglês, Letras - Português/Literatura e Pedagogia) e em
outras regiões, denominados de “EaD com capilaridade global” (Administração,
Ciências Contábeis, Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos, em Gestão Financeira, em Logística, em Marketing, em Negócios
Imobiliários, em Processos Gerenciais, em Secretariado, Licenciatura em
Ciências Sociais, em Letras - Português/Literatura e em Pedagogia) e seus
respectivos Projetos Pedagógicos de cursos – PPCs; Cursos de pós-
graduação; Polos de Apoio Presencial e respostas às perguntas frequentes dos
alunos.
Além disso, existem informações sobre as competências dos Tutores a
distância e presencial e do Coordenador do Polo de Apoio Presencial.
Os alunos matriculados e os candidatos também podem acessar de forma
irrestrita os DVDs explicativos no ícone da TV Castelo e falar com a UCB por
71
meio de e-mail.
O ícone da Ouvidoria, também localizado no site da UCB, é o local onde o
discente pode transmitir suas críticas, dúvidas e sugestões para a Chancelaria
da universidade.
A atenção aos discentes em caráter presencial se concretiza nos Polos de
Apoio Presencial por meio das seguintes ações:
1. Informações sobre os cursos, no início do período letivo, por meio dos
Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial e Tutores Presenciais.
2. “Semana de Orientação Discente”, que ocorre no início de cada semestre
ou módulo letivo, na qual os alunos ingressantes são apresentados aos tutores
presenciais, recebem as boas-vindas do Reitor da UCB e tomam conhecimento
das normas acadêmicas e administrativas do curso e da UCB, do Projeto
Pedagógico do Curso, bem como da metodologia adotada para a EaD, a partir
da exposição de DVD (mídia), além de conhecerem, por meio de visita guiada,
as instalações físicas do Polo;
3. “Fórum de Debate” ocorre após os Coordenadores dos Polos promoverem
a eleição dos representantes de turma e organizarem as reuniões dos mesmos
para o semestre, criando, assim, um espaço de diálogo que objetiva encontrar
soluções para os problemas que possam surgir durante o período do curso e
estabelecer um vínculo permanente de comunicação entre os atores da EaD;
4. Atendimento individualizado aos alunos, pelos Coordenadores dos Polos,
no horário destinado previamente para esse fim;
5. Promoção de eventos científicos e culturais com a participação do corpo
discente. Como exemplo, pode-se citar: Semana de Curso, Dia da Profissão e
outros mais;
6. O uso da BIBLIOTECA DA UCB — A UCB possui em sua sede em
Realengo uma Biblioteca Central, a Biblioteca Manuel Bandeira (BMB), que dá
suporte bibliográfico e documentário às atividades de ensino, pesquisa e
extensão dos cursos implantados no campus Realengo e demais Polos e
campi. Possui 39.141 títulos, 84.190 exemplares e ainda 1.658 títulos de
periódicos alocados em área de 1.346,60 m2 distribuídos em três andares no
72
campus Realengo. A BMB vem sendo reorganizada e atualizada através da
ampliação de suas instalações, de seu acervo e da melhoria dos recursos de
informática. Atende às seguintes áreas do conhecimento: Ciências Humanas,
Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde, Ciências Biológicas, Ciências
Exatas e da Terra e Engenharias. Compõem seu acervo livros, periódicos,
teses, dissertações e monografias, folhetos e materiais especiais como mapas,
fitas de vídeo, CD-Rom, fitas sonoras, base de dados em CD-Rom e on line,
Diário Oficial on line, entre outras possibilidades de acesso a documentos
científicos e tecnológicos. No campus Penha, é fornecido também acesso ao
acervo específico para as áreas de Ciências Animal, Ambiental e Agrárias pela
Biblioteca Edgard Teixeira Leite, cujo nome homenageia um dos diretores da
Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), que desenvolve atividades na área
do campus. Nela é encontrado acervo composto por 11.578 volumes
registrados e 157 títulos de periódicos. Dentre as obras, os alunos terão acesso
a livros e periódicos de relevante impacto científico e tecnológico nestas áreas.
O acesso ao Portal CAPES é feito ainda de forma restrita, em função da UCB
ainda não possuir um programa de mestrado stricto sensu com a nota 5. No
entanto, o corpo docente tem acesso ao portal por meio de instituições
parceiras. A UCB se integra com outras bibliotecas em três esferas: (1)
Programa de Comutação Bibliográfica – COMUT – do Instituto Brasileiro de
Ciência e Tecnologia – IBICT, (2) Programa de Compartilhamento das
Bibliotecas Universitárias do Estado do Rio de Janeiro, e (3) Rede de
Bibliotecas Universitárias da Zona Oeste do Rio de Janeiro, ampliando o
acesso dos alunos e pesquisadores à informação e ao conhecimento. As duas
bibliotecas respondem às exigências internas, de avaliação institucional, bem
como às externas, provenientes das avaliações MEC e oferecem os seguintes
serviços: sumário corrente de periódicos, levantamentos bibliográficos,
empréstimos domiciliares, cópia de artigos de periódicos, treinamento de
usuários, normatização de trabalhos técnico-científicos, comutação bibliográfica
– COMUT, consulta à base de dados on line ou em CD-Rom, auxílio à pesquisa
do aluno ao computador, empréstimo entre bibliotecas e atendimento à
comunidade (consulta).
7. Nas Bibliotecas dos Polos de Apoio Presencial é comprovada a existência
de um acervo mínimo de 3 (três) bibliografias básicas e 2 (duas) bibliografias
73
complementares, que promove o acesso dos estudantes à bibliografia de cada
disciplina, além do material didático utilizado no curso.
8. Nos Laboratórios de Informática, é proporcionado um ambiente de trabalho
favorável à interação entre as diversas unidades da universidade, beneficiando
dessa forma todos os alunos da UCB. A infraestrutura dos Laboratórios é
composta de micro computadores e softwares adequados aos REFERENCIAIS
DE QUALIDADE PARA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA, estabelecidos
pelo MEC/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA em 2007.
O aluno, em caráter virtual, tem acesso ao WEBCAF-AVA10 da UCB por meio
10 Os ambientes virtuais de aprendizagem são softwares que auxiliam na montagem e na aplicação de
cursos na modalidade a distância, elaborados para ajudar os tutores no gerenciamento de conteúdos para
seus alunos e na administração do curso e permite que este acompanhe constantemente o progresso dos
estudantes; são usados ainda para complementar as aulas presenciais. Este ambiente foi construído de
acordo com especificações usuais de acessibilidade em design, oferecendo um conjunto de aplicativos
para gerenciar e distribuir informações aos alunos. No AVA, o usuário assume o papel de produtor e
consumidor de informação, consolidando uma rede de informação e de comunicação necessária às ações
efetivas de EaD. O WEBCAF-AVA permite que os alunos obtenham informações relativas à sua vida
acadêmica e financeira, em sua casa, no trabalho ou no laboratório de informática do próprio Polo.
Foi desenvolvido pela equipe da informática da UCB a partir da experiência obtida na Avaliação On-Line,
que ocorreu em 2002 e que utilizou a tecnologia da Internet através de um sistema em sua Intranet, com o
objetivo de aprimorar seus serviços e facilitar o acesso dos alunos ao sistema de informações acadêmicas
e financeiras, denominado Sistema de Controle Acadêmico e Financeiro – CAF. Em outubro de 2003 foi
desenvolvida a primeira versão do Sistema de Informações Acadêmicas On-Line, denominado WEBCAF,
serviço de informações acadêmicas on-line, via Internet, disponibilizando alguns serviços que eram
solicitados presencialmente nas secretarias. Em janeiro de 2004 uma nova versão do WebCAF foi
disponibilizada para o corpo docente para lançamento dos resultados de avaliações e frequências pela
Internet (Web). Em outubro de 2004 foi implementado o sistema de pré-matrícula on-line e no primeiro
semestre de 2005 iniciou-se a realização da matricula on-line com os cursos da área das Ciências Exatas
e Tecnológicas e, no segundo semestre do mesmo ano, toda a matrícula da universidade foi realizado
pelo WEBCAF. Em 2006 foi apresentada uma nova versão do WEBCAF baseada no conceito dos sites de
relacionamentos, incluindo espaços para troca de mensagens, repositório de arquivos, Mural, Fórum e
Chat (ainda em fase de finalização), entre outras facilidades de acesso às informações. Com esta nova
versão do WEBCAF, o corpo docente passou a usufruir ferramentas de apoio ao planejamento de suas
atividades pedagógicas, utilizando as ferramentas para troca rápida de informações com o corpo discente,
disponibilizando arquivos, vídeos e apostilas através do sistema CAF On Line. Em 2007 foi desenvolvido
74
da home page institucional (www.castelobranco.br). O acesso do aluno ocorre
em caráter restrito, por meio de matrícula e senha, visualizando, no primeiro
momento, o calendário de renovação da MATRÍCULA, podendo fazer esta
opção caso esteja dentro do seu período de renovação ou passar ao WEBCAF-
AVA propriamente dito.
Nesta primeira tela de acesso, existe a opção por 3 (três) segmentos de
informação, a seguir descritos:
1° PRINCIPAL: é onde se tem possibilidade de obter informações nas telas
denominadas HOME, MENSAGENS, FÓRUM, TEXTOS PARA ESTUDOS,
MURAL, BIBLIOTECA VIRTUAL e CONFIGURAÇÕES.
2° AVALIAÇÃO: é onde se realiza a avaliação institucional solicitada pelo MEC.
3° TUTORIA: é onde se tem acesso a INFORMAÇÕES,
PERGUNTAS/RESPOSTAS e TAREFAS.
No 1° segmento, na tela denominada de PRINCIPAL/HOME, o aluno poderá
obter informações relativas à sua vida acadêmica pessoal, tais como: BOLETIM
ON LINE, DADOS CADASTRAIS, DISCIPLINAS MATRICULADAS,
LEVANTAMENTO CURRICULAR, NOTAS, PLANO DE ESTUDO. Também
poderá fazer o download dos MANUAIS que servirão de orientação para a sua
vida acadêmica e ter conhecimento dos PROFESSORES e das disciplinas
ensinadas por cada um deles, com os respectivos e-mails de contato. Todas
estas telas incluem a possibilidade de impressão das informações obtidas.
um módulo para controle das atividades do NI, com o objetivo de facilitar, através de uma única função,
todos os recursos disponíveis aos alunos, por exemplo: Monitoria, Agendamento, Download de Materiais
Instrucionais, gabarito das avaliações, entre outros. Em 2008 foi ampliada a interatividade formal entre
alunos e professores para a área de EAD, através de Perguntas e Respostas bem como atividades
complementares (tarefas) através da função Tutoria.
75
Além de todas estas informações, o aluno tem constante visualização das
fotografias dos PROFESSORES, COORDENADORES e demais alunos da sua
TURMA.
Na tela denominada PRINCIPAL/CONFIGURAÇÕES, as opções de TROCA
DE SENHA, TROCA DE EMAIL e TROCA DE FOTO estão disponíveis como
forma de manter o aluno com suas informações pessoais atualizadas no AVA.
Ainda neste primeiro segmento, o aluno poderá receber periodicamente e
gratuitamente os TEXTOS PARA ESTUDO, onde se encontram os arquivos
para download dos conteúdos a serem abordados nas aulas. Estes materiais
foram desenvolvidos pelos professores da UCB especialmente para os
estudantes desta modalidade de ensino. Estão disponibilizados por FORMATO
DOS ARQUIVOS (excel, word, pdf, entre outros), NOME, DESCRIÇÃO,
RESPONSÁVEL pelo ENVIO e o tamanho do mesmo em Kb e podem ser
diversos, tais como: materiais instrucionais, textos, reportagens, exercícios,
entre outros.
Neste mesmo segmento de informações, o aluno tem ainda acesso à tela
PRINCIPAL/MURAL, onde estão disponibilizadas por dada e título as notícias
institucionais a serem dadas aos alunos; a tela PRINCIPAL/FÓRUM é uma
ferramenta para páginas de Internet que permite o acesso a informações de
todo tipo e transferência de dados, onde o aluno poderá escolher a
DISCIPLINA e verificar os PARTICIPANTES e os TÓPICOS de discussão.
Neste último estarão disponibilizados o AUTOR, a DATA, as RESPOSTAS,
além do ícone RESPONDER.
Na tela PRINCIPAL/BIBLIOTECA VIRTUAL, que é uma ferramenta de pesquisa
educacional voltada para ambientes de ensino a distância, mas que também
pode ser utilizada em ambientes presenciais, estão disponibilizados os
materiais para download por CATEGORIAS, tais como: ADMINISTRAÇÃO;
BIBLIOTECAS DO MUNDO; BIBLIOTECAS VIRTUAIS; CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS; CIÊNCIAS SOCIAIS; CIENTÍFICOS; LETRAS; LIVROS
VIRTUAIS; MATEMÁTICA; PEDAGOGIA; SEBOS, entre outros.
76
Para finalizar, as informações deste primeiro segmento estão disponibilizadas
na tela PRINCIPAL/MENSAGENS, todas as que foram ENVIADAS e
RECEBIDAS, com os respectivos campos que informam o status das mesmas,
tais como: ENVIADO POR, ASSUNTO e DATA de envio ou recebimento, além
da opção de APAGAR, no caso da necessidade de exclusão da mesma. Existe
ainda nesta tela a possibilidade de se criar uma nova mensagem no ícone
COMPOR MENSAGEM, com as opções de seleção de novos CONTATOS,
bem como a informação sobre ASSUNTO e o texto da mesma, propriamente
dita.
No 2° segmento de informações, denominado AVALIAÇÃO, o aluno pode
realizar a AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL do período que ele está concluindo, de
acordo com seu CURSO (I. AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA/DISCENTE) e com o
POLO onde está matriculado (II. AVALIAÇÃO ADMINISTRATIVO-
ACADÊMICA/DISCENTE). Esta avaliação pode ser realizada pelos alunos da
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA e também pelos da TRADICIONAL.
No 3° segmento de informações, o aluno acessa o ambiente de TUTORIA, no
qual poderá selecionar o ícone TUTORIA/INFORMAÇÕES e tomar
conhecimento sobre os procedimentos a serem adotados na sua seção de
tutoria, bem como escolher uma DISCIPLINA para, no ícone
TUTORIA/PERGUNTAS/RESPOSTAS, elaborar PERGUNTAS e obter
RESPOSTAS sobre as dúvidas nas disciplinas que está cursando.
Neste segmento, ainda existe a possibilidade de acesso ao ícone
TUTORIA/TAREFA, onde o aluno será informado da LISTA DAS TAREFAS a
serem realizadas (com o respectivo TÍTULO), com a indicação da DATA FINAL
PARA ENTREGA, dentro dos prazos estabelecidos para sua realização, além
disso, o professor terá preenchido a DESCRIÇÃO e o STATUS da mesma (EM
ABERTO ou ENVIADO). Para enviar suas TAREFAS ao professor, o aluno
deve selecionar a TURMA/DISCIPLINA desejada e logo após clicar na aba
TAREFAS.
77
As demais ferramentas que estão ainda em implantação no WEBCAF-AVA são
o CHAT, que é o ambiente de conversação ou bate-papo em tempo real e
ocorre em ambiente da web11, por meio de mensagens instantâneas, e o
FIQUE DE OLHO, onde estarão as questões já respondidas pelo tutor para
todos os alunos da TURMA/DISCIPLINA.
16.1 – Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais
A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto
n.º 5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas
que facilitam o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes. Da mesma
forma vem buscando a acessibilidade em seus Polos de apoio.
Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem
desenvolvendo as seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela
oferta de curso de pós-graduação em Educação Especial/Inclusiva abordando
diferentes deficiências; oferta da disciplina Educação Inclusiva, nos cursos de
graduação, com ênfase em Braille e Libras e gravações em vídeos e material
instrucional para capacitação dos tutores no trabalho com portadores de
necessidades especiais.
A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de LIBRAS com
certificação de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras) promovida
pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por
Instituições de Ensino Superior (IES), possui também professores de LIBRAS
com o certificado de proficiência em LIBRAS. Sendo, assim, em casos
especiais, os mesmos deverão ser utilizados para apoio ao aluno com
necessidades especiais.
Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais podem
fazer seus trabalhos sendo facilmente compreendidos pelo professor. A
tecnologia de síntese de voz e a acessibilidade aos computadores existem e
11 World Wide Web.
78
funcionam não apenas através do sistema DOSVOX (sistema operacional que
permite que pessoas deficientes visuais utilizem um microcomputador comum
(PC) para desempenhar uma série de tarefas, adquirindo assim um nível alto
de independência no estudo), mas em muitos outros sistemas disponíveis na
Biblioteca como o ledor de tela. Diariamente os deficientes visuais contam com
auxílio de ledores na leitura de livros, artigos etc. Os computadores na
Biblioteca possuem lista de discussões, sites de bate-papo, bibliotecas virtuais
especializadas; desta forma, o deficiente visual amplia os seus horizontes
culturais, de diversão e participação na comunidade global. Ressalta-se que a
implantação destes mecanismos nas bibliotecas está sendo efetuada
paulatinamente, sendo priorizados os Polos que tenham alunos com tal
necessidade especial.
A Universidade possui técnicos de informática treinados para instalar e
configurar os computadores para pessoas deficientes visuais, e orientá-las na
utilização do mesmo.
17 – PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMO DE AVALIAÇÃO
17.1 Avaliação Institucional e sua articulação com a autoavaliação do
Curso
A Avaliação Institucional na UCB se constitui em uma ação relevante realizada
por diferentes atores que desempenham seus papéis de modo a refletir e
refratar a realidade, sendo sua proposta teórico-metodológica o instrumento
que absorve, conserva, expressa e projeta as marcas resultantes dos diálogos
ocorridos durante todo o processo desenvolvido na/por toda a equipe da UCB.
Fundamenta-se, teoricamente, na avaliação diagnóstica, transformadora e
participativa, bem como na preocupação do que a Universidade Castelo Branco
é, do que faz, do que quer ser e do que necessita ser, partindo do seu Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI).
Como sustentação, busca na Avaliação Interna o autoconhecimento de suas
qualidades e limitações, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a
79
estruturação dos padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e
perseguidos na consecução do que quer ser e do que necessita ser, fazendo
valer o papel precípuo da avaliação – Ideias de Both (1996) das quais
comungamos –, intermediação entre a realidade existente e a formalmente
necessária.
Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior -
SINAES, reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar
continuidade à consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social
da UCB.
Nesse intento, instituiu a autoavaliação, estabelecendo padrões de qualidade
resultante de discussões com toda a comunidade acadêmica mediante um
processo participativo, circulado e responsivo objetivando tornar co-
responsável cada participante – corpo docente, discente e técnico-
administrativo, tendo como unidade de análise o curso, no intuito de viabilizar
análise comparativa de desempenho frente aos demais cursos e a IES.
A Avaliação Interna, enquanto processo, pretende verificar sistematicamente
em que medida a UCB está cumprindo sua missão, atingindo seus objetivos e
marcando o espaço que ocupa na educação e na comunidade em que está
inserida. Preocupa-se em firmar compromisso com avaliados e avaliadores que
permeiam todo o processo, pois entendemos que a credibilidade é a garantia
da continuidade e do empenho na melhoria da qualidade desejada que é o foco
da missão institucional especificará a responsabilidade institucional e se
constituirá no parâmetro dos esquemas de avaliação.
Adotamos uma concepção de avaliação que busca a compreensão da
realidade a ser investigada, no sentido de contemplar tanto o produto como o
processo. Essas concepções são importantes para este projeto.
Para a UCB, a avaliação institucional refere-se à análise do desempenho global
da Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos
objetivos ou missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo
80
assim, implica a determinação de critérios e parâmetros de análise. Está
sempre associada a um marco de referência e é relativa, não podendo ser sua
compreensão encarada em termos absolutos.
Comungamos com o conceito de avaliação como parte integrante e
indissociável da autonomia e, assim, seus resultados devem implicar um
conjunto de ações compatíveis. Neste sentido, a avaliação deve ser
relacionada com o futuro (Dias Sobrinho, 2003).
A UCB considera que a formação de profissionais nas diferentes áreas do
conhecimento deverá contemplar múltiplas visões acadêmicas: inter, trans e
multidisciplinares. Esta postura está refletida na instituição da CPA, que deu
continuidade aos trabalhos já desenvolvidos na Avaliação Institucional da UCB
inserindo nas suas discussões o “pensar sobre a educação” e o “pensar sobre
o projeto de formação do homem e sociedade” de sua comunidade.
OBJETIVOS:
• Dar continuidade ao processo de Avaliação Institucional da UCB, numa
realização coletiva e responsiva com vista à consolidação de uma cultura de
Avaliação;
• Desenvolver trabalho continuado de autoavaliação nas dimensões
política, pedagógica, administrativa e gerencial visando desenvolvimento e a
qualidade institucional, nas dimensões da Graduação, Pós-Graduação e
Extensão tendo como referencial o seu Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI);
• Desenvolver Avaliação Externa tendo por base os resultados da
Avaliação Interna.
AÇÕES:
AVALIAÇÃO INTERNA
1 - Avaliação de Cursos: continuidade do trabalho desenvolvido, visando à
consolidação de uma cultura de avaliação, ampliando-o para os cursos de Pós-
Graduação.
81
2 - Avaliação da Gestão Acadêmica e Administrativa: implementação,
desenvolvimento e discussão de resultados e priorização de ações, tendo como
foco a Administração Superior, a Administração Básica e a Avaliação do
Desempenho Institucional (continuidade do trabalho iniciado com a “Fala do
Aluno”, ampliando-o para todos os atores, implementação e desenvolvimento
de avaliação do PDI para assegurar o cumprimento das metas estabelecidas).
3 - Avaliação da Extensão: implementação, desenvolvimento, discussão de
resultados e priorização de ações.
4 - Avaliação de Ingressantes, Concluintes e Egressos: continuidade do
trabalho desenvolvido, visando à consolidação de uma cultura de avaliação.
Ampliando a avaliação do Egresso para todos os cursos.
AVALIAÇÃO EXTERNA
1 - Avaliação por Consultores Externos: Avaliação Externa por consultores do
MEC. Apresentação de Relatório de Avaliação Interna, tendo em vista
subsequente encaminhamento de Avaliação Externa face ao fechamento de
um ciclo de autoavaliação.
A missão da Avaliação Institucional está ligada à consolidação de uma
Cultura de avaliação tendo como base a continuidade do processo coletivo e
responsivo de Avaliação Institucional e ao desenvolvimento da autoavaliação
nas dimensões política, gerencial, pedagógica e administrativa e da avaliação
externa, visando à qualidade institucional.
As atribuições da Avaliação Institucional são:
• Elaborar programas de avaliação em consonância com as políticas da
UCB;
• Elaborar instrumentos e sugerir procedimentos;
• Articular-se com as Coordenações e demais Órgãos e Setores da UCB;
• Envolver a Comunidade Acadêmica;
• Manter atualizados os Bancos de Dados;
• Organizar, analisar e divulgar as informações para as comunidades
interna e externa;
• Fornecer informações à Reitoria, subsidiando a tomada de decisão.
82
Seus princípios são:
Construtiva - Perceber o instituído e ser partícipe do instituinte;
Responsiva - Em função dos interessados;
Contínua - Inserida no contexto da UCB, tornar-se uma Cultura.
A UCB considera que a avaliação não é neutra, e como tal exige a
responsabilidade profissional de cada participante e seu consequente
comprometimento, sem o qual, a avaliação deixará de ser educativa,
transformadora e fiel aos propósitos institucionais.
17.2 – Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
As disciplinas dos cursos de graduação na modalidade a distância serão
oferecidas em módulos, e em conformidade com a estrutura curricular dos
respectivos cursos. A avaliação do desempenho dos estudantes em cada uma
das disciplinas que compõem os módulos será realizada através de provas
(avaliação somativa) e trabalhos (avaliação formativa).
A primeira componente de avaliação somativa será constituída por uma prova
objetiva (A1), obrigatoriamente presencial. A segunda componente da
avaliação somativa será constituída por uma prova discursiva (A2),
obrigatoriamente presencial.
A componente de avaliação formativa será constituída pelo Trabalho de
Conclusão de Disciplina (TCD), obrigatório e consistindo na realização de
tarefas individuais e/ou em grupos, a partir de temas selecionados pelo
professor da disciplina, e será corrigido pela equipe de docentes da respectiva
área de conhecimento.
A avaliação de desempenho do estudante será calculada através de média
ponderada em que a componente objetiva e a componente discursiva terão
peso 4, cada uma. No cálculo da média ponderada para aferição do
desempenho do estudante, o trabalho TCD terá peso 2. A média do estudante
será calculada da seguinte forma:
4xA1 + 4xA2 + 2xTCD
83
M= ____________________
10
Sendo:
M= Média
A1= 1ª prova presencial
A2= 2ª prova presencial
TCD= Trabalho de Conclusão de Disciplina
Aos alunos faltosos a uma das provas presenciais, tanto a discursiva como a
objetiva, ou àqueles que não obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco),
será dado o direito de realização de uma prova optativa (A3). É vedada a
substituição de nota de uma das componentes de avaliação somativa por nota
obtida em outra componente. A prova optativa será composta de questões
discursivas e será aplicada ao final do módulo.
O resultado obtido na prova A3 substituirá a menor das notas das provas
presenciais (A1 ou A2), que compõem o segmento de avaliação somativa, para
o novo cálculo da média (M).
Apurados os resultados obtidos nas provas presenciais e no trabalho de
conclusão de disciplina, será considerado aprovado na disciplina o aluno que
obtiver média (M), igual ou superior a 5,0 (cinco). Não há segunda chamada
para as duas primeiras verificações (A1 ou A2), mas apenas para a terceira
(A3), por motivo justo, a juízo do Coordenador de Curso.
17.2.1 - Frequência
Considerando a natureza do curso de EaD, exige-se frequência nos seguintes
casos:
• Avaliação presencial;
• Estágio curricular.
Nas avaliações presenciais, o controle da frequência é realizado pelo tutor
presencial juntamente com assinatura de ata de presença.
84
O acompanhamento das atividades de estágio curricular é realizado sob a
coordenação da divisão de estágios, mediante apresentação de documentos
comprobatórios.
17.3 – Avaliação do Curso de EaD
A avaliação institucional do curso é operacionalizada pela Comissão Própria de
Avaliação Institucional (CPA), realizada periodicamente, ao longo dos períodos
letivos pelos corpos discente, docente e técnico-administrativo, permitindo
tomadas de decisões que vão ao encontro das defasagens identificadas,
reiterando o compromisso com a qualidade do ensino assumido pela
Instituição.
A avaliação levará em conta a multidimensionalidade do processo educacional
que supere os limites da teoria da medida, promovendo o diagnóstico constante
para avaliação da efetividade do projeto pedagógico e compreensão do
processo de construção/apropriação do conhecimento/desenvolvimento de
competências dos alunos através das suas produções, vivências e ações na
sua trajetória de formação profissional.
A avaliação define-se, nesse nível, em consonância com o Projeto de Avaliação
Institucional, como estratégia capaz de verificar resultados, relativos aos
objetivos do curso, assim como verificar a efetividade do processo e das
condições de ensino-aprendizagem; inclui, ainda, as modalidades de inserção
institucional e social do curso.
Terá como objetivo geral rever e aperfeiçoar o Projeto Pedagógico,
promovendo a permanente melhoria das atividades relacionadas ao ensino, à
pesquisa (práticas investigativas), à extensão e à assistência individual e
coletiva. Constitui-se em objetivos específicos da avaliação do projeto
pedagógico:
• Diagnosticar as tarefas acadêmicas nas dimensões de ensino,
85
pesquisa/práticas investigativas e extensão;
• Identificar mudanças necessárias e promover sua implantação,
contribuindo para a reformulação e melhoria do Curso.
Na mesma direção é meta da UCB é manter um acompanhamento periódico
dos Polos de Apoio Presencial, objetivando garantir a excelência do ensino e a
satisfação dos alunos no sentido de formar com responsabilidade, observando
e respeitando, sempre, as diferenças e as variedades que fazem do ensino a
distância uma modalidade firmada na heterogeneidade.
17.4 – Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD
O Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD – constitui-se numa atividade
acadêmica de sistematização do conhecimento sobre temas selecionados
pelos professores/tutores das disciplinas dos cursos, desenvolvido mediante
controle, orientação e avaliação docente, cuja exigência é um requisito de
avaliação do aluno.
Entende-se por atividades acadêmicas aquelas que articulam e inter-
relacionam os conteúdos das disciplinas estudadas com as experiências
cotidianas, dentro e fora da instituição, para ratificar, retificar e/ou ampliar o
campo de conhecimento do aluno.
O TCD:
• Será desenvolvido individualmente ou em grupo;
• Contemplará os aspectos teóricos e metodológicos abordados nas disciplinas.
São objetivos do TCD:
1. Oportunizar ao acadêmico a articulação entre práticas investigativas e
ensino;
2. Contribuir para o debate de temas específicos que sejam relevantes para o
ensino e o aprendizado dos conteúdos programáticos;
3. Incentivar a pesquisa bibliográfica, levando o acadêmico a identificar fontes
de informações relevantes ao seu desenvolvimento intelectual;
86
4. Subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a articulação dos
conteúdos programáticos das disciplinas integrantes do currículo.
O TCD constitui um dos componentes de avaliação junto com os demais
instrumentos de avaliação docente.
18 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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87
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19 – ANEXO I (Gestão Acadêmico/Administrativo EAD)
19.1 – Estrutura Acadêmica e Organizacional
A Universidade implantou, para o gerenciamento e a supervisão dos cursos de
graduação na modalidade a Distância, o Centro de Educação a Distância,
CEaD.
Cabe ao CEaD:
89
• Integrar a EaD aos processos institucionais referentes ao ensino de
graduação, proporcionando ao corpo discente o acesso aos serviços
acadêmico-administrativos durante todo o seu percurso na nossa IES;
• Elaborar/atualizar os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação;
• Definir e controlar a logística dos processos tutoriais;
• Promover a interatividade entre os alunos e a equipe multidisciplinar;
• Coordenar a equipe docente responsável pela produção do material
didático;
• Definir e controlar a logística da distribuição do material didático;
• Definir critérios de avaliação do desempenho do estudante;
• Utilizar os resultados da Avaliação Institucional para nortear ações
corretivas;
• Elaborar programa de qualificação em EaD para o corpo social da UCB;
• Definir critérios com a equipe da Avaliação Institucional e o MEC para
estabelecimento de parceria com Instituições para implantação de Polos de
Apoio Presencial;
• Interagir com os demais setores da Universidade, ressaltando
principalmente sua articulação permanente com:
o A Diretoria de Informática – DIRINF – responsável pela
implantação, atualização e manutenção do ambiente de
aprendizagem colaborativa mediada pela tecnologia;
o A Biblioteca Manuel Bandeira – BMB;
o O Instituto de Comunicação – ICOM – responsável pelo design,
criação gráfica e editoração de parte do material didático;
o A Comissão Própria de Avaliação - CPA, e o setor de Avaliação
Institucional – responsável por todos os procedimentos de
avaliação da UCB.
• Acompanhar e supervisionar a atuação dos Coordenadores dos Polos de
Apoio Presencial;
• Acompanhar e supervisionar os serviços estabelecidos a partir de convênios
90
firmados para a efetividade da modalidade;
• Garantir a qualidade do processo ensino/aprendizagem.
A UCB ampliou sua área de atuação, formando turmas em Polos de Apoio
Presencial distribuídos em várias Unidades Federativas sem, contudo, deixar
de atender às demandas locais. Vale ressaltar que, considerando a atuação da
UCB, por meio de seus cursos em âmbito nacional, em EaD, estes foram
ofertados com uma sistemática diferenciada: oferta modular, com encontros
presenciais.
19.1.1 – Coordenação do CEaD
Compete à Coordenação do CEaD exercer as seguintes atribuições:
• Representar o CEaD em todas as instâncias da UCB e em eventos
promovidos pela comunidade externa;
• Propor e manter a infraestrutura do CEaD;
• Indicar ao Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente os
Coordenadores de Cursos a Distância, bem como os demais integrantes
da estrutura do CEaD;
• Cumprir e fazer cumprir todas as decisões legais e as normas emanadas
dos órgãos competentes oficiais e institucionais, relativas à EaD na
UCB;
• Convocar e presidir as reuniões da Câmara Técnica do CEaD, com
direito apenas ao voto de qualidade;
• Encaminhar às instâncias superiores da UCB propostas dos cursos a
distância, bem como suas eventuais alterações aprovadas pela
Coordenação do CEaD;
• Executar a gestão administrativo-financeira dos cursos de EaD, incluídos
no orçamento do CEaD;
• Propor Plano de Recursos Humanos para o CEaD, quando necessário;
91
• Participar dos processos de seleção, promoção, licença e dispensa de
professores para EaD, nos termos do Regimento Geral e do Plano de
Carreira Docente da UCB;
• Planejar e supervisionar as atividades acadêmicas e administrativas do
CEaD;
• Planejar e supervisionar programa de capacitação/qualificação do corpo
docente e de tutores;
• Manter contato com a comunidade interna e externa a UCB no sentido
de divulgar as ações do CEaD, com a finalidade de estabelecer
parcerias e/ou outras formas de cooperação para viabilização de
projetos em EaD;
• Decidir sobre requerimentos de integrantes da comunidade do CEaD,
relativos a assuntos para os quais tenha competência, encaminhando os
demais casos à apreciação da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e
Corpo Discente;
• Buscar a cooperação técnica, através de convênios e parcerias com
outras instituições de ensino superior, nacionais ou internacionais,
visando o desenvolvimento e a oferta de cursos na modalidade a
distância;
• Apresentar à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente da
UCB relatório periódico das atividades desenvolvidas no CEaD e em
cada curso oferecido a distância, como subsídio à elaboração da
proposta orçamentária para o exercício subsequente;
• Prestar contas à Reitoria e aos demais órgãos competentes quanto ao
cumprimento do orçamento do CEaD;
• Acompanhar a execução e a prestação de contas de convênios, acordos
e contratos;
• Zelar pelo patrimônio do CEaD;
• Exercer poder disciplinar de acordo com Regimento Geral da UCB;
• Exercer outras atribuições previstas no Regimento Geral da UCB, e
aquelas que lhe forem atribuídas pela Reitoria da UCB e pelos órgãos da
Administração Superior da Instituição.
92
19.1.2 – Coordenação do Curso
O coordenador do curso é escolhido, dentre os membros da UCB, em sua área,
por indicação da Coordenação do CEaD e aprovação do Vice-Reitor de Ensino
de Graduação e Corpo Discente, do Reitor e da Chanceler, para um mandato
de dois anos, podendo ser reconduzido, o mesmo acontecendo com os
coordenadores adjuntos.
São atribuições do coordenador do curso:
• Coordenar a construção, implementação e reconstrução do projeto
pedagógico do curso;
• Supervisionar o desenvolvimento das disciplinas e atividades do curso,
observando o cumprimento das ementas, objetivos e bibliografia;
• Acompanhar o processo ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e
as avaliações propostas pelo corpo docente do curso;
• Selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a
procedimentos e atividades pedagógicas;
• Identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades
e atitudes;
• Definir bibliografia, videografia, iconografia, audiografia, tanto básicas
quanto complementares;
• Realizar a gestão acadêmica do processo ensino-aprendizagem, em
particular motivar, orientar, acompanhar e elaborar avaliação dos
estudantes;
• Propor e conduzir reuniões do Colegiado de Curso (todos os membros
do Colegiado fazem parte do Núcleo Docente Estruturante);
• Coordenar todas as atividades do Colegiado de Curso;
• Articular-se com os cursos que oferecem disciplinas ao Curso;
• Cumprir as decisões do Colegiado de Curso;
• Adotar, em caso de emergência, as providências indispensáveis ao bom
funcionamento do curso;
• Verificar o cumprimento de exigências necessárias à integralização
curricular;
93
• Organizar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outras
atividades de interesse do curso, por sugestão do Colegiado;
• Analisar documentos/processos de origem interna e externa;
• Reunir-se com professores e tutores;
• Coordenar as atividades pedagógicas e administrativas articuladas no
projeto pedagógico do curso;
• Articular-se com outros cursos de licenciatura;
• Cumprir as decisões da Coordenação do CEaD e Vice-Reitoria de
Ensino de Graduação e Corpo Discente;
• Supervisionar o cumprimento das atribuições do coordenador do Polo de
Apoio Presencial;
• Supervisionar o cumprimento das atribuições de cada docente e das
atividades de tutoria do curso;
• Fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo
docente;
• Dar cumprimento às decisões dos órgãos de registro, controle e arquivo
da documentação acadêmica do curso, aos corpos docente e discente;
• Responsabilizar-se pela entrega dos registros dos resultados do curso,
seja em via impressa ou on line;
• Instruir processos e dar parecer sobre assuntos de ordem didático-
científica, quando solicitado;
• Acompanhar a elaboração do material didático do curso;
• Orientar os encontros presenciais do curso junto ao CEaD e aos Polos;
• Exercer outras atribuições que lhe sejam delegadas pela Coordenação
do CEaD e as previstas na legislação federal e no Regimento Geral da
UCB;
• Decidir sobre o aproveitamento de créditos obtidos em outras
Instituições.
19.2 – Sistemas de Comunicação
A UCB acredita que um ensino de qualidade, seja ele ofertado na modalidade
94
presencial ou a distância, deve ser efetuado a partir da utilização de
metodologias inovadoras que rompam com os padrões antigos e tradicionais,
os quais focam, na figura do docente, a responsabilidade total pelo processo
ensino-aprendizagem.
A ênfase no aprender a aprender, na abordagem construtivista, no
deslocamento do foco do professor para o aluno, enquanto ator principal do
processo e nas novas competências e habilidades do docente, que passa a
deixar de ser o transmissor de conhecimentos e passa a ser o mediador,
animador, provocador e deflagrador de estudos e aprendizado, não são
características peculiares da EaD e muito menos concebidas por esta
modalidade. As estratégias de ensino, hoje, já são incrementadas a partir das
novas formas de comunicação e da consideração do potencial de informação
da Internet, dentre outros, bem como as metodologias de ensino inovadoras,
vêm sendo utilizadas, tradicionalmente, com grande sucesso.
Diante do exposto, a Universidade Castelo Branco tem como meta, na EaD, a
partir de um aprimoramento constante de seu portal educacional, WEBCAF,
focar-se, prioritariamente, em uma aprendizagem colaborativa, mediada pela
tecnologia, reconhecendo que esta conquista é paulatina face à necessidade
do estabelecimento de uma nova cultura para a educação, buscando
sensibilizar, permanentemente, a comunidade interna e externa. Atualmente, a
UCB transita na intermediação entre o ensino a distância e a aprendizagem
colaborativa.
Para o processo de interação e interatividade, serão utilizados meios
diversificados de comunicação e processamento geral de informações:
ambiente web para educação virtual, através de portais, site da IES,
disponibilização de 0800 para esclarecimentos de dúvidas administrativas,
técnicas e acadêmicas, correio eletrônico, materiais impressos e DVDs com
foco em uma abordagem construtivista.
19.2.1 – Momentos Presenciais e a Distância
95
Todas as disciplinas oferecem encontros presenciais e virtuais mediados por
tutores de forma presencial ou virtual. Tais encontros são realizados nos Polos
de Apoio Presencial.
Nos encontros presenciais, são realizadas avaliações (prova/trabalho), sob a
mediação de tutores.
O tutor presencial recebe apoio do Coordenador do Polo e tem o seu
planejamento previamente programado pelo professor e disponibilizado no
portal tutoria. Neste ambiente virtual, também é realizada a capacitação do
tutor que tem, em sua carga horária semanal, um momento para tal.
Nos Polos, o corpo discente terá a oportunidade de utilizar o laboratório de
informática, em horários previamente estabelecidos para atendimento e
esclarecimento de dúvidas pelos tutores a Distância, bem como para elaborar
trabalhos e estudos, ficando, também, disponibilizada a biblioteca.
De uma forma geral, o curso terá uma distribuição de momentos presenciais e
não-presenciais, promovendo a interação e interatividade como forma e meio
principal para o desenvolvimento da aprendizagem.
Considerando-se a tutoria a distância, o aluno poderá utilizar o acesso virtual à
tutoria, para esclarecimento de dúvidas, sendo a sua central localizada na
unidade sede da UCB. Finalmente, para a supervisão e controle da tutoria a
distância. Todas as informações pertinentes a questões acadêmicas e
administrativas estão disponibilizadas no ambiente do aluno.
19.3 – Material Didático
O curso na modalidade a distância apresenta material didático disponibilizado
em mídia impressa, em ambiente web virtual, entre outros.
Cada Polo disponibiliza, na biblioteca física, livros constantes da bibliografia
básica e complementar de cada disciplina.
96
19.3.1 – Materiais Pedagógicos
São produzidos livros didáticos e instrucionais. Os materiais são adotados,
considerando as especificidades inerentes às disciplinas. Essa diversidade visa
à motivação para o autoestudo.
19.4 – Equipe Multidisciplinar – EaD
O Curso na modalidade a distância da UCB conta com uma equipe
multidisciplinar responsável pelo seu planejamento, implementação e
gerenciamento.
19.4.1 – Corpo Docente
A UCB conta com uma equipe de professores pós-graduados que vêm
participando do processo de implementação dos cursos a distância.
Esses profissionais, além da vasta experiência acadêmica, vêm se
aperfeiçoando na metodologia da EaD por meio de palestras, seminários,
fóruns e qualificação permanentes que são oferecidos pela UCB.
19.4.2 – Conteudista
O conteudista é um profissional participante do quadro docente da UCB ou
professor convidado. Sua principal função e elaborar os conteúdos e materiais
didáticos, em formato gráfico e/ou digital para programas a distância.
19.4.3 – Atribuições do Tutor a Distância
• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático
da disciplina sob sua responsabilidade, demonstrando domínio do
conteúdo específico da área;
97
• Participar das atividades de capacitação/avaliação de tutores
presenciais;
• Auxiliar o corpo docente da disciplina em todas as suas funções,
inclusive na capacitação e apoio aos tutores presenciais;
• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações da disciplina sob
sua responsabilidade;
• Atender às consultas dos estudantes, certificando-se de que a dúvida
foi sanada;
• Enfatizar aos alunos a necessidade de adquirir autonomia de estudo e
aprendizagem;
• Orientar os alunos sobre a importância da utilização de todos os
recursos oferecidos para a aprendizagem;
• Encorajar e auxiliar os estudantes na busca de informações adicionais,
nas mais diversas fontes, tais como: bibliotecas virtuais, endereços
eletrônicos, bibliotecas etc;
• Participar do processo de avaliação do material didático da UCB,
quando solicitado;
• Acompanhar e atualizar as informações pertinentes à sua disciplina, no
ambiente virtual de aprendizagem;
• Auxiliar o professor na elaboração, preparação e teste de atividades
práticas presenciais;
• Comunicar-se com os estudantes ausentes às avaliações por e-
mail/telefone/sala de tutoria, incentivando-os a recorrer à tutoria a
distância/presencial, como um auxílio precioso no processo de
aprendizagem;
• Cumprir, com pontualidade, os horários de atendimento aos
estudantes, bem como as tarefas designadas pela Coordenação do
Curso;
• Participar da correção das avaliações tanto presenciais como a
distância, bem como da elaboração de gabaritos, quando solicitado;
• Emitir relatórios periódicos com o registro da participação dos
estudantes, suas principais dúvidas e respectivas orientações dadas.
98
• Registrar informações sobre os tipos e níveis de dificuldade que os
estudantes apresentaram em relação às disciplinas e ao material
didático;
• Apresentar um relatório semestral à Coordenação do Curso, com vistas
à avaliação do trabalho pedagógico.
19.4.4 - Atribuições do Tutor Presencial
• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático
das disciplinas sob sua responsabilidade, demonstrando domínio de
suas atribuições no referido processo;
• Conhecer a estrutura de funcionamento do Polo de Apoio Presencial
onde atua;
• Participar das atividades de capacitação/avaliação dos tutores. Isto
envolverá deslocamentos para outras cidades (para um polo diferente do
de sua atuação ou para a UCB), podendo haver necessidade de
pernoite.
• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações das disciplinas sob
sua responsabilidade;
• Estar presente no Polo, no horário previsto, para atendimento e
orientação dos estudantes;
• Orientar e incentivar os estudantes nas aulas práticas, nos trabalhos
em grupo da disciplina, nas atividades presenciais, a distância e na
plataforma da UCB;
• Orientar, pela prática, o estudante para a metodologia da educação a
distância, enfatizando a necessidade de se adquirir autonomia de
aprendizagem;
• Familiarizar o estudante com o hábito da pesquisa bibliográfica
(sugerida ou não no material didático), para o aprofundamento e
atualização dos conteúdos;
• Relacionar e encaminhar dúvidas à tutoria a Distância e/ou corpo
docente da disciplina;
99
• Participar da aplicação das avaliações presenciais, seguindo escala
feita pelo diretor de polo e coordenador do curso, em número
proporcional à carga horária total de cada tutor.
• Participar da confecção do gabarito de correção das avaliações,
quando solicitado;
• Aplicar avaliações nos Polos;
• Corrigir as avaliações, quando solicitado;
• Registrar a presença e a participação dos estudantes nos encontros
presenciais;
• Produzir avaliações formativas;
• Manter-se em comunicação permanente com o corpo docente da
disciplina, bem como com o coordenador do curso e o coordenador do
Polo;
• Apresentar um relatório semestral à coordenação do curso, com vistas
à avaliação do trabalho pedagógico.
19.5 – Corpo Técnico-Administrativo – EaD
A UCB tem um corpo técnico-administrativo em sua unidade sede, onde se
situa o CEaD e nos Polos de Apoio Presencial uma equipe técnica-
administrativa, experiente e com aderência à função exercida.
19.5.1 – Coordenação do Polo de Apoio Presencial
Considerando o Coordenador de Polo de Apoio Presencial como o
representante imediato da IES, tendo ele a responsabilidade de tornar efetivos
os processos acadêmico/pedagógicos e administrativos da unidade, deve estar
em constante comunicação com a Coordenação do CEaD e com a Vice-
Reitoria de Ensino de Graduação e de Corpo Discente. Periodicamente, são
realizados encontros presenciais com os coordenadores de Polo para
sensibilização e engajamento dos mesmos nos procedimentos e rotinas
institucionais.
São atribuições da coordenação do Polo de Apoio Presencial:
100
• Supervisionar e controlar todas as atividades acadêmicas e
administrativas articuladas no projeto pedagógico do curso;
• Assegurar a existência em quantidade e qualidade de equipamentos
utilizados no processo ensino/aprendizagem;
• Fazer cumprir as decisões da coordenação do Curso e a Coordenação
do CEaD;
• Articular-se, permanentemente, com a coordenação do curso e com a
Coordenação do CEaD;
• Supervisionar e responsabilizar-se pelo cumprimento de exigências
necessárias à integralização curricular;
• Coordenar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outros de
interesse do curso, propostos pelo CEaD;
• Fazer reuniões com a equipe multidisciplinar do Polo;
• Coordenar a implementação do projeto pedagógico do curso;
• Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia
adotada e as avaliações;
• Supervisionar o cumprimento das atividades de tutoria do curso.
19.6 – Infraestrutrura da EaD
A Universidade Castelo Branco, como já mencionado, implantou, em sua
Unidade Sede, que também funciona como Polo de Apoio Presencial, o Centro
de Educação a Distância – CEaD – responsável pelo gerenciamento dos
cursos promovidos a Distância.
19.6.1 – Polo de Apoio Presencial
De acordo com o Ministério de Educação, “o polo de apoio presencial é a
unidade operacional para desenvolvimento descentralizado de atividades
acadêmicas, pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas
ofertados a distância”. Desse modo, a UCB, entendendo a importância da
infraestrutura destas unidades, por auxiliarem o desenvolvimento do curso e
101
representarem a IES, estabeleceu critérios para a implementação de parcerias
com Instituições para atuarem como tal. Ressalta-se que os mesmos foram
revistos face ao recente instrumento elaborado pelo MEC para o
credenciamento de Polo e, que as unidades da UCB, anteriores a esta revisão,
estão se adaptando para atendimento às exigências.
Considerando-se o descrito, os Polos de Apoio Presencial da Universidade
Castelo Branco apresentam disponíveis: biblioteca, laboratório de informática
com acesso à Internet de banda larga, sala para secretaria, laboratórios de
Informática e salas para tutoria e provas presenciais.
Na estrutura do sistema basilar da UCB, cada Polo deve realimentar o sistema
com as informações imprescindíveis ao bom funcionamento do CEaD, para
permitir que todos os atos legais e próprios de uma Instituição de Ensino
Superior sejam resguardados.
19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidades das
Avaliações em EaD
Considerando-se os diversos Polos de Apoio Presencial, a UCB, para
assegurar a qualidade, estabeleceu procedimentos necessários à segurança e
à inviolabilidade na aplicação das prova escritas. A seguir é descrita a logística
do processo:
• Todas as provas são presenciais, individuais, sem consulta;
• Todas as avaliações são aplicadas pelos tutores presenciais que são os
responsáveis pelas disciplinas, e as mesmas são enviadas diretamente
para o Polo de Apoio Presencial. Nestas avaliações, o conteúdo do
envelope lacrado com as provas deve ser aberto somente no dia da
prova, na presença dos alunos, já com a etiqueta do destinatário para
devolução das provas;
• Além do pacote de provas, é encaminhada listagem nominal dos alunos
e ata de prova;
102
• O tutor deverá abrir os envelopes das provas na presença de três
alunos, que serão testemunhas; conferir o número de provas enviadas
de acordo com as informações contidas na ata; preenchê-la solicitando a
assinatura de três alunos testemunhas; distribuir aos alunos as provas e
coletar as assinaturas nas listas de presença;
• A ata é o documento em que o tutor registra toda eventual irregularidade
com relação ao recebimento, à aplicação e ao envio das avaliações.
Deve ser preenchida corretamente para garantir a eficiência e a
seriedade do sistema, sendo necessário explicar aos alunos a
importância de se conferir a ata antes de assiná-la. Quando o tutor
detectar algum problema operacional (falta de provas, provas a mais,
questões inadequadas e outros), deve utilizar a ata da avaliação para
registrar a ocorrência. A coordenação irá verificar as ocorrências ao
receber a ata e tomará as devidas providências;
• Com as avaliações, o tutor receberá duas listas contendo os nomes de
todos os alunos cujas provas se encontram no envelope. Cada um deles
deverá assinar as duas listas, junto ao seu nome. Uma lista deve ser
enviada para a UCB, anexada ao pacote de avaliações. A outra deverá
ser arquivada pelo tutor para seu controle;
• Ao final da avaliação, o tutor presencial deverá organizar o material da
seguinte forma: provas, a lista de frequência, e, em primeiro plano, a ata.
Em seguida, o tutor deverá colocar todos estes documentos, já
separados e organizados, no envelope vazio com a etiqueta do
destinatário e lacrar o envelope, solicitando aos três últimos alunos, ao
finalizarem a prova, para assinar sobre o lacre. As assinaturas nos
envelopes após a aplicação são primordiais, pois atestam a não violação
do lacre. Se o curso tiver mais que um tipo de prova, os envelopes
deverão ser lacrados separadamente, após a aplicação da prova. Cada
envelope de avaliações deverá obrigatoriamente conter as assinaturas
de três alunos no lacre. Caso o envelope não esteja lacrado
corretamente, as provas serão anuladas;
• O material deve ser enviado por correio no próximo dia útil a aplicação
das provas. No recibo de postagem das avaliações (Sedex) está contido
103
o número do objeto, devendo o tutor guardá-lo até que as notas sejam
divulgadas. É vetada a compra de envelopes Sedex nos Correios, pois
todos os envelopes necessários à devolução das provas serão
previamente enviados.
104
20 – ANEXO II
20.1- Ementário (Bibliografia Básica e Complementar)
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 45h
Disciplina: Atenção à Saúde
Infantil
Créditos: 3
Ementa
Estudo da ciência do comportamento humano. Desenvolvimento Infantil.
Nutrição e amamentação. Funções e disfunções orgânicas. Higiene e saúde
infantil.
Objetivos
• Analisar o papel da Psicologia no conjunto das Ciências Humanas;
• Discutir o processo de desenvolvimento humano nos seus diversos aspectos;
• Analisar as diversas abordagens teóricas que buscam compreender o
comportamento da criança e do adolescente.
Programa
UNIDADE 1 – DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NOS PRIMEIROS ANOS
DE VIDA
1.1 - Desenvolvimento da fecundação ao nascimento
1.2 - Desenvolvimento após o nascimento
1.3 - Desenvolvimento nos primeiros meses
1.4 - Desenvolvimento nos primeiros anos
1.5 - Desenvolvimento postural
1.6 - Desenvolvimento da criança no período escolar: exames de investigação
como fundamentais à profilaxia e/ou prevenção (visual, auditivo)
UNIDADE 2 - ALIMENTAÇÃO E RELAÇÃO MATERNO-INFANTIL
105
2.1 - Alimentação na escola
2.2 - Alergias alimentares
2.3 - Relação materno-infantil e a nutrição
2.4 - Aleitamento materno e alimentos sólidos
UNIDADE 3 - FUNÇÕES E DISFUNÇÕES ORGÂNICAS E DE SAÚDE NO
INFANTE
3.1 - Anemia ferropriva
3.1.1 - Sinais de anemia
3.2 - Controle dos esfíncteres
3.2.1 - Resíduos orgânicos
3.3 - O sono infantil
3.3.1 - Padrões e parâmetros de sono dos bebês
3.3.2 - Distúrbios do sono
UNIDADE 4 – HIGIENE DA CRIANÇA E SUA IMPORTÂNCIA
4.1 - Higiene física
4.2 - Higiene mental
4.3 - Higiene do meio externo o qual está inserida a criança
4.4 - Projeto político-pedagógico: temas e ações sobre saúde
Bibliografia Básica
CHUDO, Marisa Laporta. Atenção à Saúde Infantil. Curitiba:IESDE,2008.
CORREA, Ione et al.(org.). Assistência a Saúde da Criança: atenção primária
do nascimento aos dois anos de idade. São Paulo: Iatria, 2006.
VILLAR, Alcimar. Atenção à Saúde Infantil. Rio de Janeiro: UCB, 2009.
Bibliografia Complementar
BRETAS, José Roberto da Silva. Cuidados com o Desenvolvimento Psicomotor
e Emocional da Criança: do nascimento a três anos de idade. São Paulo: Iatria,
2006.
PAULA, Ercília Maria Angelli T. de; MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia
do Desenvolvimento. 2.ed. Curitiba:IESDE,2006
106
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Sociologia Geral Créditos: 2
Ementa
Conceituação e delimitação do campo de estudo da Sociologia. O pensamento
sociológico: referências dos teóricos clássicos para o estudo da sociedade.
Socialização, valores sociais e individuais. Educação e sociedade no Brasil
atual.
Objetivos
• Identificar o pensamento sociológico clássico, analisando sua contribuição para
a compreensão da sociedade em que vivemos;
• Compreender os processos de socialização e a formação dos valores sociais e
individuais.
Programa
UNIDADE 1 - A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO CLÁSSICO
1.1 - Conceito de Sociologia
1.2 - Objeto de estudo
1.3 - A Sociologia Clássica
1.3.1 - Positivismo
1.3.2 - Auguste Comte
1.3.3 - A Sociologia de Émile Dürkheim
1.4 - Max Weber
1.5 - Karl Marx e Friederich Engels e a luta contra a exploração do homem
UNIDADE 2 - SOCIALIZAÇÃO
2.1 - A perpetuação da sociedade pela socialização
107
2.2 - Comunidade e sociedade
2.3 - As instituições sociais
2.4 - Grupo social
2.5 - Contato social
2.6 - Interação social
2.7 - Isolamento social
2.8 - Controle social
2.9 - Institucionalização das normas de comportamento
UNIDADE 3 - PROCESSOS SOCIAIS BÁSICOS
3.1 - Competição e rivalidade
3.2 - Conflito e acomodação
3.3 - Cooperação e assimilação
UNIDADE 4 - VALORES SOCIAIS E INDIVIDUAIS
4.1 - Atitudes, interesses e valores
4.2 - Atitudes, interesses e valores sociais
4.3 - Desejos fundamentais do homem
UNIDADE 5 - PROCESSO DE TRABALHO NO CAPITALISMO MODERNO X
GLOBALIZAÇÃO E A REESTRUTURA PRODUTIVA
5.1 - Acumulação primitiva do capital
5.2 - Divisão tecnológica do trabalho
5.3 - Crise da economia mundial e a globalização da economia
5.4 - Desemprego e as novas relações de trabalho
Bibliografia Básica
DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da Educação. Curitiba:
LAZZARESCHI, NOÊMI. Sociologia geral - Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
NÉSPOLI, Ziléa Baptista. Sociologia Geral. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
IESDE, 2003.
Bibliografia Complementar
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006NERY, Maria Clara.
108
Sociologia Contemporânea - Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
NERY, Maria Clara. Sociologia Contemporânea - Curitiba: IESDE Brasil S.A.,
2007.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h
Disciplina: Psicologia Elementar Créditos: 2
Ementa
Estudo das principais teorias psicológicas, contextualizando-as na atuação
docente, possibilitando a compreensão do comportamento da criança e do
adolescente. A construção da Psicologia como ciência. Introdução ao estudo
da Psicologia. Principais escolas da Psicologia: Behaviorismo, Gestalt e
Psicanálise.
Objetivos
• Analisar o papel da Psicologia no conjunto das Ciências Humanas;
• Conhecer as principais teorias psicológicas;
• Compreender os processos psicológicos que permeiam o comportamento
humano;
• Analisar as diversas abordagens teóricas que buscam compreender o
comportamento da criança e do adolescente.
Programa
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PSICOLOGIA
1.1 - Evolução histórica da ciência psicológica
1.2 - Conceituação, áreas de aplicação da Psicologia e a inter-relação da
Psicologia com outras áreas do conhecimento
UNIDADE 2 - PRINCIPAIS TEORIAS PSICOLÓGICAS
2.1 - As principais teorias psicológicas do século XX
109
2.1.1 - Psicanálise
2.1.2 - Behaviorismo
2.1.3 - Gestalt
UNIDADE 3 - O DESENVOLVIMENTO HUMANO E AS INTERFERÊNCIAS
NO COMPORTAMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
3.1 - Conceito e etapas do desenvolvimento humano
3.2 - A interação hereditariedade e ambiente
3.3 - Aspectos psicossociais relevantes na infância e na adolescência
UNIDADE 4 - IMPLICAÇÕES DAS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO NA
COMPREENSÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
4.1 - As teorias do desenvolvimento e suas influências no ensino
4.2 - O desenvolvimento emocional e da personalidade
4.3 - O desenvolvimento moral e social
UNIDADE 5 – PROCESSOS PSICOLÓGICOS E SUA RELEVÂNCIA PARA A
COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO
5.1 - Introdução ao estudo da Psicologia da aprendizagem
5.2 - O processo da motivação
5.3 - O processo da percepção
5.4 - O papel do professor como mediador do desenvolvimento
Bibliografia Básica
SIMÕES, Maria de Fátima. Psicologia. RJ: UCB, 2006
SIMÕES, Maria de Fátima. Tópicos Especiais em Psicologia da duração. RJ:
UCB, 2006
PAULA, Ercília Maria Angelli T. de; MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia
do Desenvolvimento. 2.ed. Curitiba:IESDE, 2006
Bibliografia Complementar
PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 1999.
BOCK, Ana Merces Bahia & outros. Psicologias – uma introdução ao estudo de
Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
110
CORIA - SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo:
Ática, 2002.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Filosofia Elementar Créditos: 2
Ementa
A natureza da filosofia. Os ideais filosóficos durante os períodos históricos. A
Escola de Frankfurt e as transformações da sociedade. Tendências filosóficas na
contemporaneidade.
Objetivos
• Compreender o significado e a importância da filosofia enquanto pensamento
que pretende superar o senso comum, estabelecendo uma visão crítica da
realidade;
• Conhecer uma visão dos vários momentos da filosofia na história do homem;
• Compreender as diferentes teorias e visões de mundo de forma a identificar suas
contribuições no drama antropológico hodierno, desvelando as contradições
inerentes a cada modo de olhar e o fio condutor que une esses olhares para o
entendimento da situação do Ser no mundo.
Programa
UNIDADE 1 – A NATUREZA DA FILOSOFIA
1.1 - O que é filosofia?
1.2 - A atitude filosófica
1.3 - A importância da filosofia na contemporaneidade
1.4 - A filosofia e o senso comum
111
1.5 - Filosofia: nem dogmatismo nem ceticismo
UNIDADE 2 – OS IDEAIS FILOSÓFICOS DURANTE OS PERÍODOS
FILOSÓFICOS
2.1 - Os saberes filosóficos na antiguidade
2.2 - A filosofia na Renascença
2.3 - A modernidade e a representação filosófica
2.4 - A filosofia no período contemporâneo
2.5 - A importância da Escola de Frankfurt e o mundo atual
UNIDADE 3 - AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS FILOSÓFICAS E SUAS
INFLUÊNCIAS NA ATUALIDADE
3.1 - Positivismo
3.2 - Dialética idealista e marxista
3.3 - Pragmatismo
3.4 - Fenomenologia e o Existencialismo
Bibliografia Básica
BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Filosofia. Universidade Castelo Branco: Rio de
Janeiro: UCB, 2007.
REALE, Miguel. Introdução à filosofia. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
TRICHES, Ivo José; et al. Tópicos da Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE,
2006.
Bibliografia Complementar
GALLO, S.; CORNELLI, M.; DANELON, M. (Org.). Filosofia do ensino de
filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.
LIBÂNEO, J. C. e SANTOS, A. (org.). Educação na era do conhecimento em
rede e transdisciplinaridade. Campinas, São Paulo: Alínea, 2005.
112
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h
Disciplina: Metodologia da Pesquisa Créditos: 4
Ementa
Estudo das diferentes formas de interpretação do mundo através dos saberes
espontâneos e racionais. Utilização de instrumentos didáticos para leitura,
estruturação, elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. O saber
científico e a evolução dos paradigmas da pesquisa científica. Os tipos de
pesquisa, métodos e processos utilizados na realização de estudos científicos.
O cotidiano da pesquisa científica. O projeto e o relatório de pesquisa.
Objetivos
• Compreender as diferentes formas de saberes: espontâneo (mito, tradição e
autoridade) e racional (filosofia e ciência);
• Apresentar as formas de leitura, estruturação, elaboração e apresentação de
trabalhos acadêmicos;
• Utilizar os procedimentos da pesquisa científica no cotidiano escolar com
vistas à formação do professor – pesquisador.
Programa
UNIDADE 1 – AS DIFERENTES FORMAS DE SABER
1.1 - O saber espontâneo: mito, tradição e autoridade
1.2 - O saber racional: filosofia e ciência
UNIDADE 2 - A ORGANIZAÇÃO DA VIDA DO ESTUDANTE NA
UNIVERSIDADE
2.1 - Os instrumentos de trabalho
2.2 - A documentação como método de estudo pessoal
2.3 - Diretrizes para leitura, análise e interpretação de textos
UNIDADE 3 - ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO
113
3.1- A elaboração de trabalhos monográficos
3.2 - Elaboração para realização de um seminário
3.3 - Apresentação de trabalhos segundo as normas da ABNT
UNIDADE 4 - OS MÉTODOS E PROCESSOS UTILIZADOS EM PESQUISAS
CIENTÍFICAS E OS ENFOQUES FILOSÓFICOS
4.1 - Métodos: quantitativo, qualitativo e quanti-qualitativo
4.2 - Os enfoques positivistas, fenomenológicos e marxistas na pesquisa
UNIDADE 5 - MODALIDADES, TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE
PESQUISA
5.1 - Diferentes tipos de pesquisa
5.2 - Técnicas e instrumentos de pesquisa
UNIDADE 6 - O PROJETO DE PESQUISA, A MONOGRAFIA E O PROJETO
DE ATIVIDADE
6.1 - As principais partes do projeto de pesquisa e do projeto de atividade,
ligados à atividade de planejamento
6.2 - O processo de pesquisa
6.3 - Normas de redação e o relatório de pesquisa
Bibliografia Básica
BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Metodologia do Trabalho Científico. Rio de
Janeiro: UCB, 2007.
FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico.
Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica.
2.ed., Curitiba: IESDE, 2007.
Bibliografia Complementar
BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Metodologia da Pesquisa Científica. Rio
de Janeiro: UCB, 2007.
BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira.Seminário de Pesquisa. Rio de Janeiro:
UCB, 2008.
114
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h
Disciplina: História da Educação Créditos: 7
Ementa
Estudo da evolução histórica da educação: da antiguidade ao mundo
contemporâneo, de forma a localizar, numa linha de tempo, os acontecimentos
educacionais importantes. Escola Nova. A educação brasileira atual.
Objetivos
• Analisar, criticamente, a história da educação, a partir da aquisição de
informações básicas sobre o nosso passado educacional;
• Identificar os principais elementos do pensamento histórico-educacional,
articulando-os criticamente e relacionando-os com a sociedade e a educação
de hoje.
Programa
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
1.1 - Introdução aos vários conceitos de educação
1.2 - Da história da pedagogia à história da educação
1.3 - O estudo da história da educação e sua importância
UNIDADE 2 – EDUCAÇÃO NA ANTIGUIDADE E ERA MEDIEVAL
2.1 - Chineses, egípcios e hebraicos
2.2 - Gregos e romanos
2.3 - A educação cristã e não cristã
2.4 - As universidades medievais
UNIDADE 3 – A MODERNIDADE EDUCATIVA
3.1 - O renascimento na educação
3.2 - Escolas reformadas e a educação da Contra-Reforma
115
3.3 - A realidade brasileira diante da Contra-Reforma
UNIDADE 4 – REVOLUCIONÁRIOS DA CIÊNCIA: A EDUCAÇÃO DO
SÉCULO XVII
4.1 - A escola moderna e a formação do homem civil
4.2 - A Educação dos cidadãos e a escola do homem novo
4.3 - O lento processo de laiscismo educacional no Brasil
UNIDADE 5 – O SÉCULO DA PEDAGOGIA E OS VÍNCULOS COM A
SOCIEDADE
5.1 - A escola para o povo
5.2 - A república brasileira e o direito à educação
5.3 - A educação higienizada
UNIDADE 6 – NOS TEMPOS DA ESCOLA NOVA
6.1 - O manifesto, novos métodos, novos programas escolares
6.2 - O aluno está no centro do processo educativo
6.3 - As classes populares e o acesso à educação
UNIDADE 7 – A DITADURA MILITAR E AS CONSEQUÊNCIAS NA
EDUCAÇÃO BRASILEIRA ATUAL
4.1 - A educação na Constituição de 1967
4.2 - A escola da ditadura
4.3 - A herança educacional deixada pela ditadura
Bibliografia Básica
BARBOSA, Liliana Lúcia da S.História da Educação.Rio de Janeiro: UCB, 2007
MARQUES, Vera Regina Beltrão. História da Educação. Curitiba: IESDE, 2003.
NOGUEROL, Ana Cristina. História da Educação Brasileira. Rio de Janeiro:
UCB, 2007.
Bibliografia Complementar
OLIVEIRA, Dennilson de. História Contemporânea. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,
2007.
116
ROMANELLI, Otaiza de Oliveira. História da educação no Brasil. Rio de
Janeiro: Vozes, 2001.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h
Disciplina: Tópicos de Filosofia da
Educação
Créditos: 7
Ementa
Estudo da Filosofia da Educação. A práxis educacional. Ética e valores
presentes na Educação e na formação do sujeito. A influência da Filosofia na
educação brasileira. O processo do filosofar na Educação Infantil e a questão
da transdisciplinaridade.
Objetivos
• Desenvolver capacidades e habilidades reflexivas sobre os problemas
que determinam a vida em sociedade e, particularmente, em educação;
• Refletir criticamente sobre a realidade da educação brasileira, tendo
como base os pressupostos filosóficos;
• Conhecer as propostas das políticas educacionais do Brasil que vigoram
ao longo da história da educação, destacando as perspectivas dos
professores Saviani e Libâneo.
Programa
UNIDADE 1 – FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
1.1 - A reflexão filosófica e o ato de educar
1.2 - Filosofia e Filosofia da Educação
1.3 - O estudo da Filosofia e suas tarefas no campo educacional
UNIDADE 2 – A PRÁXIS EDUCACIONAL
2.1 - Conceito de educação
117
2.2 - Crise da educação
2.3 - Instituição educacional: Estado, Ideologia e classe dominante –
reprodução ou crítica?
UNIDADE 3 – VALORES E EDUCAÇÃO
3.1 - Conceito de valor
3.2 - A diferença entre ética, moral e moralismo
3.3 - O papel dos valores na educação: a formação do juízo moral
UNIDADE 4 – FILOSOFIA E FORMAÇÃO HUMANA NA ESCOLA
4.1 - As três dimensões da existência humana
4.2 - Conceito de interseção
4.3 - A crise da modernidade e a questão da educação
UNIDADE 5 – FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
5.1 - As principais tendências da educação no Brasil
5.2 - A educação popular
5.3 - Correntes pedagógicas contemporâneas
UNIDADE 6 – O PROCESSO DO FILOSOFAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
6.1 - Por que filosofia para crianças?
6.2 - Algumas sugestões metodológicas
6.3 - O papel da filosofia no contexto da transdisciplinaridade
Bibliografia Básica
BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Filosofia da Educação. - Rio de Janeiro: UCB,
2007.
RODRIGO, Lídia Maria. Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o ensino
médio. São Paulo: Autores Associados, 2009.
TRICHES, Ivo José; et al. Tópicos da Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE,
2006.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental: Parâmetros Curriculares
Nacionais: Temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
118
LIBÂNEO, J. C. e SANTOS, A. (org.). Educação na era do conhecimento em
rede e transdisciplinaridade. Campinas, São Paulo: Alínea, 2005.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Sociologia Contemporânea Créditos: 5
Ementa
Compreensão dos aspectos da realidade que nos circunda. Contextualização
da Sociologia desde seu surgimento até os dias atuais. Estruturas e fatos
sociais. A sociedade pós-moderna.
Objetivos
• Apresentar a educação como um objeto de reflexão da sociológica atual;
• Estabelecer paralelos entre as abordagens teóricas com a atualidade;
• Analisar como o ponto de vista dos fundadores da sociologia influenciou as
explicações de alguns pensadores com referência às demandas educacionais
que se apresentaram no mundo contemporâneo;
• Fornecer elementos para a compreensão do que a sociedade do
Terceiro Milênio coloca como exigências para a educação.
Programa
UNIDADE 1 - O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA E SEUS
TEÓRICOS CLÁSSICOS
1.1 - Augusto Comte (1798-1857): “pai fundador da Sociologia”
1.2 - Herbert Spencer (1820-1903)
1.3 - Karl Marx (1818-1883)
1.3.1 - Relação entre infra e superestrutura social
1.3.2 - Alienação em Karl Marx
1.4 - Émile Durkheim (1858-1917)
119
1.5 - Max Weber (1864-1920)
UNIDADE 2 - O FUNCIONALISMO DE TALCOTT PARSONS
2.1 - Elementos da ação em Parsons
2.2 - Quem é o agente?
2.3 - Como se inicia a ação: a situação
2.4 - A orientação
2.5 - O sistema de ação
UNIDADE 3 - O CULTURALISMO, ESTRUTURA E FATOS SOCIAIS
3.1 - Norbert Elias (1897-1990)
3.2 - Pierre Bourdieu
3.3 - Anthony Giddens
3.4 - Michel Foucault
UNIDADE 4 - ESTRUTURALISMO
4.1 - Estruturalismo funcional: Niklas Luhmann
4.2 - Pós-Marx
4.3 - Jürgen Habermas
UNIDADE 5 - HISTÓRIA E RELAÇÕES DE CLASSE: CONCEPÇÕES
ACERCA DA SOCIEDADE PÓS-MODERNA
5.1 - Alain Touraine
5.2 - Zygmunt Bauman
5.3 - Chaves analíticas fundamentais hoje
Bibliografia Básica
BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis:
Vozes, 2004.
NERY, Maria Clara. Sociologia contemporânea. Maria Clara Nery. Curitiba:
IESDE. Brasil S.A., 2007.
VILLAR, Alcimar. Sociologia contemporânea. Rio de Janeiro: UCB, 2009.
Bibliografia Complementar
120
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.
NÉSPOLI, Ziléa Baptista. Sociologia Geral. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 90h
Disciplina: Psicologia do desenvolvimento Créditos: 6
Ementa
Teorias sobre a psicologia do desenvolvimento. Estágios do desenvolvimento
cognitivo. Bases epistemológicas dos estudos psicológicos sobre o
desenvolvimento cognitivo. Motivação e Incentivo. Inteligências Múltiplas.
Contribuições da Psicologia para a Educação Contemporânea. O
desenvolvimento da personalidade nos seus aspectos afetivo, cognitivo e
social.
Objetivos
• Refletir as transformações que se processam durante os vários estágios de
desenvolvimento do ser humano;
• Conhecer os conceitos fundamentais de teorias sobre o desenvolvimento
humano, relacionando-os criticamente com a prática pedagógica.
Programa
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
1.1 - Contextualização histórica da psicologia e suas perspectivas no
desenvolvimento
1.2 Conceito e etapas relevantes do desenvolvimento humano
1.3 Interação entre hereditariedade X ambiente
UNIDADE 2 - BASES EPISTEMOLÓGICAS: O PROCESSO DE
121
HUMANIZAÇÃO
2.1 - Lev Semenovitch Vygotsky: vida e obra (histórico)
2.2 - A psicologia sociohistórica de Vygotsky
2.3 - Vygotsky: desenvolvimento mental
UNIDADE 3 - ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA INTERFERÊNCIA
NO COMPORTAMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
3.1 - Desenvolvimento da personalidade
3.2 - Desenvolvimento emocional
3.3 - Desenvolvimento moral social
UNIDADE 4 – PROCESSOS PSICOLÓGICOS E SUA RELEVÂNCIA PARA A
COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO
4.1 - Introdução ao estudo da Psicologia da aprendizagem
4.2 - O processo da motivação
4.3 - O processo da percepção
4.4 - O papel do professor como mediador do desenvolvimento
UNIDADE 5 - A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SEGUNDO PIAGET
5.1 - Jean Piaget: vida e obra (histórico)
5.2 - Desenvolvimento mental segundo Piaget
5.3 - Estágios do desenvolvimento cognitivo
UNIDADE 6 - AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS DE HOWARD GARDNER
6.1 - O que são as múltiplas inteligências
6.2 - Critérios para existência da inteligência
6.3 - Os tipos de inteligência de Gardner
Bibliografia Básica
COLL, Cezar; ONRUBA, Javier. Inteligência, Aptidões para a Aprendizagem e
Rendimento Escolar. In; COLL, Cezar, PALÁCIOS, Jesús, MARCHESI, Álvaro
(Orgs.). Desenvolvimento psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
PAULA, Ercília Maria Angelli T. de; MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia
122
do Desenvolvimento. 2.ed. Curitiba:IESDE,2006
SIMÕES, Maria de Fátima. Psicologia do Desenvolvimento. RJ: UCB,
Bibliografia Complementar
CORIA - SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo:
Ática, 2002.
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky-Aprendizado e desenvolvimento um processo
sociohistórico. Scipione, 2006.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 45h
Disciplina: Didática da Filosofia Créditos: 3
Ementa
A importância do ensino de filosofia no contexto brasileiro atual. Histórico e
legislação. Ensino de filosofia, suas concepções, objetivos e métodos.
Apresentação e análise crítica das propostas dos PCNs em
interdisciplinaridade, competência e cidadania.
Objetivos
• Discutir a especificidade do ensino de filosofia, seus problemas e desafios
atuais;
• Analisar a condição, o lugar e o papel da filosofia em nosso país face ao atual
currículo educacional, a fim de poder compreender as implicações da filosofia
na educação e na sociedade;
• Conhecer e saber aplicar diversas didáticas e metodologias que levam à
compreensão e utilização da filosofia;
• Instrumentar para uma abordagem crítica dos problemas filosóficos no nível
do Ensino Médio.
Programa
UNIDADE 1 – O ENSINO DE FILOSOFIA NO CONTEXTO ATUAL
123
1.1 - A importância da reflexão filosófico no âmbito educacional
1.2 - Os entraves para a formação crítico reflexiva dos educandos
1.3 - O Contexto legal e as mudanças recentes
UNIDADE 2 – OBJETIVOS, MÉTODOS E PROCEDIMENTOS PARA O
ENSINO DE FILOSOFIA
2.1 - Relevância, objetivos e o currículo do estudo filosófico
2.2 - As metodologias e procedimentos utilizados no ensino de filosofia
2.3 - Aplicação das habilidades do pensar filosófico em sala de aula
UNIDADE 3 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA DAS PROPOSTAS
DOS PCNS EM INTERDISCIPLINARIDADE, COMPETÊNCIA E CIDADANIA,
NO CONTEXTO DO ENSINO FILOSÓFICO
3.1 - A interdisciplinaridade inerente ao processo filosófico
3.2 - O ensino por competências proposto pelo PCN, a LDB e os princípios da
UNESCO
3.3 - A contribuição da reflexão filosófica para o ensino do século XXI
Bibliografia Básica
RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por uma docência da
melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2006.
RODRIGO, Lídia Maria. Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o ensino
médio. São Paulo: Autores Associados, 2009.
UCB – Material Instrucional de Didática da Filosofia (*)
Bibliografia Complementar
GALLO, S.; CORNELLI, M.; DANELON, M. (Org.). Filosofia do ensino de
filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.
KOHAN, Walter Omar. Filosofia: caminhos para seu ensino. Rio de Janeiro:
DP&A, 2004.
124
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Políticas Públicas em Educação Créditos: 5
Ementa
Estudo das políticas públicas que norteiam a educação básica considerando
a legislação vigente, desde sua organização administrativa, pedagógica e
financeira até questões e rumos que para ela se colocam, a partir dos seus
princípios e de suas finalidades.
Objetivos
• Compreender o contexto político em que as reformas educacionais brasileiras
acontecem, concebendo a educação como uma ação política e pedagógica;
• Analisar criticamente a instituição escolar nas suas dimensões estrutural,
pedagógica e política, visando reabilitar a escola pública como espaço cívico de
formação, incluindo a formação para o trabalho, no sentido da redescoberta
democrática, habilitando-a como instância promotora da cidadania.
Programa
UNIDADE 1 – CIÊNCIA POLÍTICA E PÚBLICA DE EDUCAÇÃO
1.1 - Ciência política: evolução do conceito
125
1.2 - Condicionantes sociais e políticos da educação
1.3 - Perspectivas atuais das políticas públicas
1.4 - Enfoque das políticas públicas recentes em educação
UNIDADE 2 – PLANOS E POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO NO BRASIL:
PONTOS PARA REFLEXÃO E ANÁLISE
2.1 - Aspectos históricos e constitucionais da educação brasileira
2.2 - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
2.3 - O Plano Nacional de Educação
2.4 - Política educacional
UNIDADE 3 – A EDUCAÇÃO NACIONAL HOJE: OS RANÇOS E OS
AVANÇOS
3.1 - Impasses e políticas atuais em relação à educação
3.2 - Perspectiva educacional de inclusão
3.3 - As bases da educação na L.D.B.: educação básica, educação profissional,
educação superior, educação especial, profissionais da educação, educação a
distância, recursos financeiros
UNIDADE 4 – ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DA
EDUCAÇÃO BÁSICA
4.1- Educação Básica de Jovens e Adultos
4.2 - Desafios da Educação Infantil
4.3 - Ensino Médio: a última etapa da Educação Básica
4.4 - Educação Profissional: o desafio de formar trabalhadores
Bibliografia Básica
BACHA FILHO, Teofilo & LOCCO, Leila de Almeida de. Direito Aplicado à
Educação. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
BARBOSA, Jane Rangel. Políticas Públicas e Organização da Educação
Brasileira. Rio de Janeiro: UCB, 2006.
VALLE, Bertha de Borja Reis do; et al. Políticas Públicas em Educação.
Curitiba: IESDE, 2003.
126
Bibliografia Complementar
COSTA, Vera Lúcia Cabral. Descentralização da educação: novas formas de
coordenação e financiamento. São Paulo: Cortez, 2001.
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. São
Paulo: Papirus, 1990.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE- REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h
Disciplina: Teorias e Práticas
Curriculares
Créditos: 7
Ementa
Estudo dos conceitos de currículo. Análise das teorias conservadoras, críticas e
pós-críticas do currículo sob os pontos de vista filosófico, científico, legal e
técnico. Atuais perspectivas sociohistóricas da construção do conhecimento e
as relações entre currículo e ideologia, currículo e cultura, currículo e poder, no
planejamento e avaliação curricular que indicam o norte das ações docentes
nas salas de aula.
Objetivos
• Caracterizar os fundamentos científicos que estão na base das práticas
curriculares;
• Reconhecer a importância dos saberes pedagógicos para o entendimento
da escola e do currículo;
• Contribuir para que, a partir da discussão das diferentes concepções de
currículo, o futuro professor possa perceber que o currículo escolar é uma
questão ligada ao poder;
127
• Permitir a construção de uma prática curricular que vá além da simples
técnica, caracterizando a avaliação como um pilar da ordenação do currículo
seriado.
Programa
UNIDADE 1 – CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO CURRÍCULO
1.1 - Conceito de currículo
1.2 - A história da construção curricular
1.3 - A concepção de currículo como construção sociohistórica
1.4 - A perspectiva teórico-prática do currículo
1.5 - Política curricular para Educação Básica no Brasil
1.6 - Política curricular para Educação Infantil no Brasil
1.7 - Política curricular para Ensino Fundamental no Brasil
UNIDADE 2 – ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
2.1 - Contribuições Teóricas: Froebel, Montessori, Piaget e Freinet
2.2 - RCNEI: finalidades
2.3 - A proposta dos temas geradores
2.4 - A construção do currículo da Educação Infantil: seis eixos
UNIDADE 3 – ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO NO ENSINO
FUNDAMENTAL
3.1 - Os centros de interesse de Decroly
3.2 - O método de projetos
3.3 - Outras possibilidades de integração do currículo
3.4 - PCN: organização na escola; organização por ciclos; temas transversais;
classificação dos conteúdos e avaliação
3.5 - A construção do currículo do Ensino Fundamental: base comum e temas
transversais
UNIDADE 4 – CURRÍCULO E PROJETO
4.1 - Definição de projeto educativo ou proposta pedagógica
4.2 - Elaboração do projeto educativo
128
UNIDADE 5 – CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
5.1 - Perspectiva histórica da avaliação
5.2 - Currículo: avaliação – sucesso ou fracasso escolar
Bibliografia Básica
ALVES, Stella. Teorias e práticas curriculares. Rio de Janeiro: UCB, 2009.
SILVA, Maria de Fátima Minetto Caldeira./ Currículo Estruturado:
implementação de programas pedagógicos - Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2006.
SOUZA, Rosa Fátima de. Escola e Currículo. Curitiba:IESDE, 2006.
Bibliografia Complementar
GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: Introdução à pedagogia do conflito. São
Paulo: Cortez, 2005.
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. São
Paulo: Papirus, 1990.
129
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h
Disciplina: Psicologia da Educação Créditos: 4
Ementa
Estudo da Psicologia da Educação com ênfase na aprendizagem humana,
abordando seus principais conceitos, fatores e teorias, contextualizadas no
âmbito educacional e destacando o estudo da inteligência e o papel do
professor na construção do conhecimento. A Psicologia da Educação nas
sociedades capitalistas.
Objetivos
• Conhecer os principais processos e fatores que interferem na aprendizagem;
• As teorias, a evolução no estudo da inteligência, destacando a importância
do papel do professor na construção do conhecimento;
• Discutir criticamente os aspectos psicossociais que determinam os
fenômenos ligados ao processo ensino-aprendizagem.
Programa
130
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
1.1 - O processo de aprendizagem e os fatores que interferem no mesmo
1.2 - Aprendizagem e maturação
1.3 - Aprendizagem e desempenho
1.4 -Transferência de aprendizagem
1.5 - Aprendizagem e motivação
UNIDADE 2 – O MUNDO CONTEMPORÂNEO E SUAS INFLUÊNCIAS NA
EDUCAÇÃO
2.1 - As condições socioambientais a escola e o uso da tecnologia
2.2 - A família atual
2.2.1 - A responsabilidade social dos pais
2.2.2 -A importância do laço família/escola
UNIDADE 3 – A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA
3.1 - Construção de vínculos sociais e psíquicos
3.2 - Desenvolvimento emocional
3.2.1 - O espaço educacional e o desenvolvimento emocional
3.3 - Desenvolvimento cognitivo
3.3.1 - O espaço educacional e o desenvolvimento cognitivo
UNIDADE 4 - FRACASSO ESCOLAR NOS DIAS ATUAIS
4.1 - Contribuições e empecilhos da medicalização ao fracasso escolar
4.2 - Compreensão do significado fracasso e potencialidade escolar
4.3 - Potencialidade e fracasso, no contexto educacional
4.3 - Potencialidade e fracasso escolar e o contexto social
4.4 - Organização e potencialidade da instituição educacional, enquanto espaço
educativo
Bibliografia Básica
PRESTES, Irene Carmem Piconi. Psicologia da Educação. Curitiba: IESDE,
2005.
PILETTI, N. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 2002.
SIMÕES, Maria de Fátima Cardoso. Psicologia da Aprendizagem e Educação.
Rio de Janeiro: UCB, 2007
131
Bibliografia Complementar
COLL, Cezar; ONRUBA, Javier. Inteligência, Aptidões para a Aprendizagem e
Rendimento Escolar. In; COLL, Cezar, PALÁCIOS, Jesús, MARCHESI, Álvaro
(Orgs.). Desenvolvimento psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
PAULA, Ercília Maria Angelli T. de; MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia
do Desenvolvimento. 2.ed. Curitiba:IESDE,2006
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Didática Créditos: 5
Ementa
Princípios da didática, identidade profissional e prática docente. Tendências
pedagógicas. Planejamento Educacional. Projeto pedagógico. Estudos
culturais, currículo e educação. Projetos de trabalho. Avaliação: perspectivas
atuais. Tecnologias da informação e comunicação nas práticas educativas.
Objetivos
• Compreender a importância da Didática no processo ensino-
aprendizagem, relacionando os aspectos teóricos e práticos;
• Conhecer as principais tendências pedagógicas, a fim de analisá-las e
utilizá-las em suas práticas educativas;
• Compreender a importância do planejamento na prática educativa e os
diversos tipos de planejamento;
132
• Reconhecer a avaliação como diagnóstico do processo ensino-
aprendizagem, não como produto.
• Diferenciar Planejamento de Projeto Político Pedagógico,
compreendendo o processo de construção de cada documento;
• Conhecer as Tecnologias da Informação e Comunicação, bem com sua
importância para a Educação Contemporânea.
Programa
UNIDADE 1 – DIDÁTICA, IDENTIDADE PROFISSIONAL E
CONTEXTUALIZAÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE
1.1 - Didática: aspectos históricos
1.2 - A Didática e a construção da identidade profissional
1.3 - A formação reflexiva do professor
1.4 - A função social do ensino e suas implicações: visões de homem,
sociedade e educação
UNIDADE 2 – PRÁTICAS DOCENTES E SUAS TENDÊNCIAS
PEDAGÓGICAS
2.1 - Educação bancária e educação problematizadora
2.2 - Pedagogia liberal e pedagogia progressista
2.3 - Ambientes educativos e a epistemologia docente
2.4 - Tendências pedagógicas e processo de ensino e da aprendizagem na
perspectiva de Mizukami
UNIDADE 3 – PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
3.1 - Planejamento versus Plano: conceito e abordagens
3.2 - O Projeto Político-Pedagógico
3.2.1 - Definição de Projeto
3.2.1 - Conhecendo um Projeto Pedagógico
3.3 - Planejamento na prática
3.3.1 - Objetivos educacionais
3.3.2 - Seleção e organização dos conteúdos
3.3.3 - Seleção e organização de procedimentos de ensino
3.4.4 - Seleção de recursos
133
3.4.5 - Avaliação
UNIDADE 4 – ESTUDOS CULTURAIS, CURRÍCULO E EDUCAÇÃO
4.1 - Conceito Histórico de Currículo Educacional
4.1.1 - Currículo formal
4.1.2 - Currículo em ação
4.1.3 - Currículo oculto
4.2 - Identidade, currículo e multiculturalismo
4.3 - Parâmetros Curriculares Nacionais e temas transversais
4.3.1 - Significados e críticas em relação aos Parâmetros Curriculares
Nacionais e temas transversais
4.3.2 - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
4.3.3 - Multidisciplinaridade, Pluridisciplinaridade, Interdisciplinaridade e
Transdisciplinaridade
UNIDADE 5 - PROJETOS DE TRABALHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO
ENSINO FUNDAMENTAL
5.1 - Conceituando a pedagogia de projetos
5.2 - Projetos de trabalho versus centros de interesse
5.3 - Projetos de trabalho e currículo
5.3.1 - Na Educação Infantil
5.3.2 - Nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental
UNIDADE 6 – AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS ATUAIS
6.1 - Histórico do conceito de inteligência: teoria das inteligências múltiplas
6.2 - Avaliação no processo ensino-aprendizagem
6.2.1 - Diagnóstico das necessidades
6.2.2 - Instrumentos avaliativos
6.2.3 - Construção de questões objetivas e dissertativas: normas e
técnicas
UNIDADE 7 – TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NAS
PRÁTICAS EDUCATIVAS
7.1 - Conceitos e significados
134
7.2 - Teoria histórico-cultural
7.3 - Os espaços da escrita: letramento
7.4 - Propostas educativas
7.4.1 - Uso de softwares educativos
7.4.2 - Uso de softwares sociais (orkut, messengers, blogs, chats, twitter,
entre outros)
Bibliografia Básica
FREIRE, Paulo. Medo e ousadia: cotidiano do professor. São Paulo: Paz e
Terra, 1990.
MAIA, Christiane Martinatti; SCHEIBEL, Maria Fani. Didática: organização do
trabalho pedagógico. Curitiba: IESDE, 2006.
MELLO, Leila Mara. Didática. - Rio de Janeiro: UCB, 2007.
Bibliografia Complementar
PILLETI, Claúdio. Didática Geral. São Paulo: Ática, 1991.
SACRISTAN, Jose Gimeno. O Currículo uma reflexão sobre a prática. Porto
Alegre: Artmed, 2000.
135
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h
Disciplina: Sociologia da Educação Créditos: 7
Ementa
Estudo das teorias sociológicas: clássicas, contemporâneas e no século XXI,
inseridas no contexto educacional. Fundamentos da Sociologia da Educação.
Conexão entre processos culturais e educação. Educação e
reprodução/transformação social. Novas abordagens em Sociologia da
Educação.
Objetivos
• Apresentar a educação como um objeto de reflexão da teoria sociológica,
percebendo a relação existente entre educação e a concepção que cada um
dos fundadores da Sociologia formulou sobre a sociedade;
136
• Perceber como o ponto de vista dos fundadores influenciou as explicações de
alguns pensadores com referência às demandas educacionais que se
apresentaram no mundo contemporâneo;
• Fornecer elementos para a compreensão do que a sociedade do Terceiro
Milênio coloca como exigências para a educação.
Programa
UNIDADE 1 – A SOCIOLOGIA E A EDUCAÇÃO
1.1 - Definição e aplicabilidade da Sociologia
1.2 - Definição de Educação
1.3 - Teorias sociológicas clássicas
1.3.1 - Sociedade, solidariedade e educação: o ponto de vista de
Durkheim
1.3.2 - Sociedade, alienação/transformação e educação: perspectiva de
Karl Marx e Engels
1.3.3 - Sociedade, dominação e educação: perspectiva de Max Weber
1.4 - Socialização e seus agentes
1.5 - Os primeiros grandes sociólogos: a educação como tema e objeto de
estudo
1.5.1 - As teorias sociológicas contemporâneas e a educação
1.5.2 - Sociedade, organização da cultura e educação: a perspectiva de
Gramsci
1.5.3 - Sociedade, esperança/liberdade e educação: contribuições de Karl
Mannheim
1.5.4 - Sociedade, reprodução e educação: ponto de vista dos crítico
reprodutivistas
1.5.5 - Ideologia e sua relação com a educação
1.6 - A Sociologia da Educação no Brasil
1.6.1 - Formação da sociedade brasileira: economia agrário-exportadora
e economia industrial
1.6.2 - A Sociologia entre os anos 70 e a atualidade
UNIDADE 2 – EDUCAÇÃO E FAMÍLIA
2.1 - Transformações sociológicas da família
137
2.2 - Educação e família no Brasil
2.3 - Concepção de infância - o trabalho de Aires
2.4 - Surgimento dos colégios e as visões de infância
UNIDADE 3 – ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO SOCIAL
3.1 - Escola como organização
3.2 - Padrões sociais de comportamento da instituição educacional
3.3 - Escola e o desvio social
3.3.1 - Comportamentos desviantes
3.3.2 - Conformidade versus conformismo
3.4 - Mudança social
3.4.1 - Fatores que desencadeiam a mudança
3.4.2 - Ação pedagógica e mudança social
UNIDADE 4 – MOVIMENTOS SOCIAIS, O ESTADO, O DESENVOLVIMENTO
E O COTIDIANO NO BRASIL
4.1 - Movimentos Sociais
4.1.1 - Formas de luta e ação coletiva
4.1.2 -Tipos de movimentos sociais e a Educação
4.2 - O Estado: conceito de Estado e educação no Brasil
4.3 - Educação e desenvolvimento
4.3.1 - Desigualdades sociais e subdesenvolvimento
4.3.2 - Origens históricas do subdesenvolvimento
4.3.3 - Desigualdades sociais e o papel transformador da educação
4.4 - Educação e o cotidiano no Brasil
4.4.1 - O difícil cotidiano dos exclusos do processo educacional
4.4.2 - Fracasso escolar: uma tentativa de explicação
Bibliografia Básica
DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da Educação. Curitiba:
IESDE, 2003.
MOURA, Paulo G.M. de. Sociedade e Contemporaneidade. Curitiba: IESDE
Brasil S.A., 2007.
RANGEL, Carmen Maria G. F. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: UCB,
138
2007
Bibliografia Complementar
KRUPPA, Sonia. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 2005.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Alfabetização e Letramento Créditos: 5
Ementa
Estudo das relações entre alfabetização e letramento, entendendo-o como um
processo que não se inicia apenas no Ensino Fundamental. Contribuições das
teorias construtivistas e sociointeracionistas, compreendendo o processo de
aquisição da leitura e da escrita como atividades de produção de sentido. A
leitura como prática social.
139
Objetivos
• Reconhecer as implicações pedagógicas das diferentes concepções de
aprendizagem no processo de aquisição da leitura e da escrita;
• Discutir a alfabetização como ato político e o compromisso do educador
com a transformação da sociedade;
• Compreender o conceito de letramento como subsídio à prática pedagógica
comprometida com as aprendizagens significativas;
• Analisar os aspectos linguísticos, sociais e culturais que compõem o
processo de aquisição da leitura e da escrita.
Programa
UNIDADE 1 - CAMINHANDO PELA HISTÓRIA DA ESCRITA E DO
CONHECIMENTO
1.1 - A alfabetização desde Comenius
1.2 - A instrução pública e a Reforma Protestante
1.3 - A história da alfabetização no Brasil
UNIDADE 2 - ALFABETIZAÇÃO OU LETRAMENTO?
2.1 - O conceito de alfabetização ao longo da história
2.2 - O Surgimento do conceito de letramento
2.3 - A produção Social da Linguagem oral e escrita
2.4 - A relação entre aprendizagem da língua escrita e desenvolvimento do
pensamento: ZDP
2.5 - Crítica aos métodos de alfabetização
2.6 - As quatro práticas da alfabetização: leitura e interpretação; produção de
textos orais e escritos; análise linguístíca; sistematização do código
2.7 - Avaliação em ensino da língua escrita
UNIDADE 3 - AS CONTRIBUIÇÕES DE EMÍLIA FERREIRO
3.1 - Os conceitos e níveis de leitura e escrita
3.2 - A Psicogênese da língua escrita
140
Bibliografia Básica
BRITTO, Luiz Percival Leme. Letramento no Brasil. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,
2005.
CAVAZOTTI, Maria Auxiliadora. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da
Alfabetização. Curitiba:IESDE, 2005.
REZENDE, Morgana Silva. Alfabetização e Letramento. - Rio de Janeiro: UCB,
2007
Bibliografia Complementar
BESSA, Valéria da Hora. Teorias da Aprendizagem. Curitiba: IESDE Brasil
S.A., 2006.
MENDONÇA, Fernando Wolf. Linguagem Oral e Escrita. Curitiba: IESDE Brasil
S.A., 2006.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 90h
Disciplina: Educação Inclusiva Créditos: 6
Ementa
As dimensões do conceito de educação inclusiva. Implicações das diferenças:
necessidades e potencialidades na aprendizagem. Libras e braile – o ambiente
escolar como espaço promotor de integração. Fundamentos históricos da
141
Educação Especial e sua relação com a Educação Inclusiva.
Objetivos
• Compreender a abrangência do conceito de Educação Inclusiva,
propiciando compreensão das diversidades, do preconceito, do estigma e dos
estereótipos;
• Conhecer os dispositivos legais existentes, discutindo as necessidades e
potencialidades relativas ao processo ensino-aprendizagem;
• Contextualizar o aluno e as dificuldades escolares, conhecendo as
diferenças e suas características principais;
• Reconhecer a importância das inteligências múltiplas para compreensão
das diferenças.
Programa
UNIDADE 1 - A EDUCAÇÃO ESPECIAL E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO
CENÁRIO BRASILEIRO: CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA
1.1 - Conceito de Educação Especial
1.2 - Educação Especial na escola
1.3 - Educação Especial como modalidade de educação escolar
1.4 - Inclusão escolar: dissonâncias entre teoria e prática
1.5 - Necessidades educativas especiais: ainda um dilema para o professor?
1.5.1 - Altas habilidades
1.5.2 - Alunos portadores de paralisia cerebral
1.5.3 - O aluno portador de deficiência mental
1.5.4 - Distúrbios de conduta
1.5.5 - Deficiência visual
1.5.6 - Deficiência auditiva
UNIDADE 2 - A INCLUSÃO DO DEFICIENTE VISUAL E AUDITIVO NA
ESCOLA REGULAR
2.1 - Sistema Braile: escrita e leitura
2.2 - Libras: letramento e alfabetização do surdo
2.3 - A interferência da língua de sinais na produção de textos escritos
142
UNIDADE 3 - ADAPTAÇÕES CURRICULARES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
3.1 - O currículo
3.2 - Atitudes e técnicas facilitadoras da inclusão
3.3 - O trabalho pedagógico em turmas multisseriadas
3.4 - A prática educativa: um dos caminhos para a inclusão
3.5 - Formação dos professores
3.6 - Projeto Político-Pedagógico
Bibliografia Básica
SIMÕES, Maria de Fátima Cardoso & Amaro, Vânia Luiza de Azevedo.
Educação Inclusiva: Libras. Rio de Janeiro: UCB, 2007
LEITE, Cristiane das Graças. Educação Inclusiva: Braille. Rio de Janeiro: UCB,
2009.
ROSA, Suely Pereira da Silva; Delou, Cristina Maria Carvalho; Oliveira, Eloiza
da Silva Gomes de et. al. Educação Inclusiva. Curitiba : IESDE Brasil S.A. ,
2008.
Bibliografia Complementar
ROSA, Suely Pereira da Silva; el al. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da
Inclusão. Curitiba: IESDE, 2003.
SILVA, Maria de Fátima Minetto Caldeira. Diversidade na aprendizagem das
pessoas com necessidades especiais. Curitiba: IESDE, 2005.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h
Disciplina: Fundamentos da Educação
Infantil
Créditos: 7
143
Ementa
Concepções de infância e de educação infantil. Determinantes históricos e
sociais da política de atendimento à infância e à legislação. Educação
Infantil: assistir e educar, educar e cuidar. Projeto educativo: saberes e
práticas na Educação Infantil. Metodologias para o ensino e aprendizagem na
Educação Infantil.
Objetivos
• Analisar o trabalho pedagógico realizado na Educação Infantil,
relacionando-o com as concepções de infância existentes;
• Compreender o conceito histórico de infância, bem como sua
importância para o desenvolvimento infantil;
• Conhecer a importância do jogo e das brincadeiras para o
desenvolvimento infantil;
• Identificar as políticas públicas educacionais para a Educação Infantil;
• Reconhecer o papel do docente na educação infantil.
Programa
UNIDADE 1 - A IDEIA DE INFÂNCIA E A SUA ESCOLA
1.1 - Concepções de infância
1.1.1 - Primeira identidade: “a criança-adulto” ou a infância negada
1.1.2 - Segunda identidade: “a criança-filho-aluno” ou infância
institucionalizada
1.1.3 - Terceira identidade: “a criança-sujeito social” ou sujeito de direitos
1.2 - Função histórica da instituição de Educação Infantil: educar e cuidar
1.2.1 - A história da creche no contexto europeu e norte-americano
1.2.2 - A história da creche no contexto brasileiro
1.2.3 - A inserção da criança na creche
UNIDADE 2 - O COTIDIANO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
2.1 - O planejamento das atividades na Educação Infantil
2.2 - A organização dos espaços na Educação Infantil
144
2.2.1 - Concepções de desenvolvimento e sua influência na organização
dos ambientes
2.2.2 - Critérios para uma adequada organização dos espaços da sala de
aula
2.3 - A rotina da Educação Infantil
2.3.1 - Atividades de organização coletiva
2.3.2 - Atividades de cuidado pessoal
2.3.3 - Atividades dirigidas
2.3.4 - Atividades livres
2.4 - A participação da família
2.4.1 - Formas de trabalho da Educação Infantil com a família
UNIDADE 3 – JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
3.1 - O que é brincar para a criança?
3.2 - Brincar e aprender
3.2.1 - Construção de regras e disciplina
3.3 - O papel do brinquedo e dos jogos
UNIDADE 4 – EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES
ESPECIAIS
4.1 - Construção de Projeto Didático
4.2 - Integração da equipe
UNIDADE 5 - POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
5.1 - Educação Infantil Pós LDB
5.1.1 - Elaboração da proposta pedagógica: Diretrizes Curriculares
Nacionais
5.1.2 - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
5.2 - Condições para a qualidade
5.2.1 - Escolhas políticas
5.2.2 - Legislação e definição de normas
5.2.3 - Financiamentos e recursos
5.2.4 - Consultoria e suporte técnico
5.2.5 - Profissionais: formação e aperfeiçoamento profissional
145
5.2.6 - Estrutura física
5.2.7- Pesquisa e desenvolvimento
5.2.8 - Integração e coordenação de recursos
5.3 - Indicadores da qualidade
5.3.1 - Acessibilidade e utilização dos serviços
5.3.2 - Ambiente físico
5.3.3 - Atividades de aprendizagem
5.3.4 - Sistemas de relações
5.3.5 - A comunidade e o ponto de vista dos pais
5.3.6 - Avaliação da diversidade
5.3.7 - Relação custo benefício
5.3.8 - Valores éticos
5.4 - A Formação docente
5.4.1 - Como aprender a conhecer e a pensar
5.4.2 - Como aprender a fazer
5.4.3 - Como aprender a viver com outros
5.4.4 - Como aprender a ser
Bibliografia Básica
BESSA, Valéria da Hora.Teorias da Aprendizagem. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,
2006.
LUCAS, Vera Lúcia Messetti. Fundamentos da Educação Infantil. Rio de
Janeiro: UCB, 2008.
OLIVEIRA, Zilma. Educação Infantil: Fundamentos e Métodos. São Paulo:
Cortez, 2002.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
KRAMER, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil: A arte do disfarce. 2.ed.
Rio de Janeiro. Achiamé, 1984.
147
Curso: Pedagogia Carga Horária: 95h
Disciplina: Fundamentos das Classes
Iniciais do Ensino Fundamental
Créditos: 7
Ementa
Estudo dos fundamentos teóricos do trabalho docente nas classes iniciais do
Ensino Fundamental. Natureza da prática educativa em diferentes contextos
sociais. Características do processo de elaboração do conhecimento e as
especificidades epistemológicas dos diferentes ramos do conhecimento.
Relações entre aprendizagem e desenvolvimento e entre ensino e
desenvolvimento. Os nexos existentes entre sociedade e aprendizagem.
Objetivo
• Analisar o trabalho pedagógico realizado nas classes iniciais do Ensino
Fundamental, relacionando-o com as concepções de infância e com
algumas teorias até então produzidas.
Programa
UNIDADE 1 – OS DESAFIOS DA UNIVERSALIZAÇÃO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
1.1 - Histórico do analfabetismo no Brasil: a visão de Paulo Freire
1.2 - Educação de jovens e adultos no Brasil
1.2.1 - As políticas públicas para a EJA
1.2.2 - Os debates mais recentes
1.3 - A Educação dos povos indígenas e o Ensino Fundamental
1.4 - A Educação Inclusiva
1.4.1 - História e legislação
1.4.2 - Adaptações curriculares
1.4.3 - A controvertida avaliação da aprendizagem diante da “diversidade”
UNIDADE 2 – O COTIDIANO ESCOLAR NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
2.1 - O trabalho coletivo na escola democrática
2.1.1 - O trabalho coletivo na escola: aspectos filosóficos
148
2.1.2 - Construindo um trabalho coletivo
2.1.3 - A questão da gestão
2.1.4 - Criando condições para o trabalho coletivo
2.2 - Opções e alternativas metodológicas
2.2.1 - Alternativas possíveis
2.3 - Desafios do ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental
2.3.1 - As discussões em torno da função social da escola
2.3.2 - O problema substantivo: os excluídos
UNIDADE 3 – O COTIDIANO ESCOLAR NO ANOS FINAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
3.1 - O trabalho coletivo na escola democrática
3.2 - Opções e alternativas metodológicas
3.2.1 - Diferentes linguagens
3.2.2 - Espaços escolares e comunitários
3.2.3 - O material escolar
3.2.4 - O dever de casa e o dever da sala de aula
3.3 - Desafios do ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental
3.3.1 - O sistema educacional
3.3.2 - Fatores determinantes da exclusão oriundos da escola
3.3.3 - Fatores determinantes da exclusão oriundos da família
UNIDADE 4 – A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
4.1 – Avaliar: sempre um dilema
4.1.1 - O que avaliar na escola?
4.2 - Avaliando a aprendizagem
4.3 - Os erros mais comuns na avaliação da aprendizagem
4.4 - A avaliação institucional da escola
4.4.1 - Avaliação institucional: modismo ou prioridade?
4.4.2 - As principais iniciativas do Estado avaliador
4.4.3 - Princípios da avaliação institucional
4.4.4 - Avaliação interna e externa
UNIDADE 5 – O SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA
149
BÁSICA (SAEB)
5.1 - SAEB: O que é?
5.2 - SAEB 2001: o que foi avaliado? Que instrumentos utilizados?
5.3 - SAEB 2001: como vai o Ensino Fundamental?
5.4 - FUNDEF – Financiamento do Ensino Fundamental
UNIDADE 6 – FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL
6.1 - Os cenários de formação de professores
6.2 - As bases legais para a formação de professores
Bibliografia Básica
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.
VALLE, Bertha de Borja Reis do. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do
Ensino Fundamental. Curitiba, IESDE, 2006.
VASCONCELLOS, Maria de Nazareth. Fundamentos do Ensino das Classes
Iniciais do Ensino Fundamental. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC.
GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São
Paulo: Cortez, 1980.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
150
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Educação de Jovens e
Adultos
Créditos: 5
Ementa
Aspectos históricos da Educação de Jovens e Adultos no contexto brasileiro.
Princípios teórico-metodológicos na Educação de Jovens e Adultos. A
educação de adultos e os movimentos populares. Educação de Jovens e
Adultos como instrumento de inclusão social.
Objetivos
• Conhecer os aspectos históricos do analfabetismo no Brasil, bem como da
identidade da Educação de Jovens e Adultos;
• Caracterizar as especificidades da Educação de Jovens e Adultos no
momento atual;
• Analisar efeitos das políticas públicas quanto às carências de oferta da
escolarização básica e formação para o trabalho, inclusão social.
Programa
UNIDADE 1 – HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS NO BRASIL
1.1 - Trajetória da EJA
1.2 - Cenário atual
1.3 - O aluno da EJA e a escola
1.4 - Paulo Freire: um breve histórico
UNIDADE 2 – ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EJA
2.1 - Por que e para que alfabetizar adultos?
2.2 - Projeto de alfabetização em EJA
2.3 - O ensino da leitura em discussão
2.4 - A produção de texto: os tipos e gêneros textuais
151
UNIDADE 3 – CONTEXTUALIZANDO A EXPERIÊNCIA: PAS – PROGRAMA
DE ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA
3.1 - Experiência no Rio Grande do Norte
3.2 - Experiências Alternativas de trabalho
3.3 - O uso de jornal
3.4 – Propostas de escrita
3.5 - Histórias e mais histórias
3.6 - Cartas como resgate da cidadania
3.7 - Planejamento e avaliação do trabalho
Bibliografia Básica
QUARESMA, Maisa dos Reis. Educação de Jovens e Adultos. - Rio de Janeiro:
UCB, 2007
TAMAROZZI, Edna; COSTA, Renato Pontes. Educação de Jovens e Adultos.
Curitiba: IESDE, 2008.
TAMAROZZI, Edna; COSTA, Renato Pontes. Prática educativa da língua
Portuguesa em EJA [Educação de jovens e adultos]Curitiba: IESDE Brasil S.A.,
2006.
Bibliografia Complementar
GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São
Paulo: Cortez, 1980.
RIBEIRO, Vera Maria Masagão (org). Educação de Jovens e Adultos: proposta
curricular para o 1º segmento do ensino fundamental. São Paulo/Brasília: Ação
Educativa, 1997.
152
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h
Disciplina: Literatura Infanto-Juvenil Créditos: 7
Ementa
A escolarização do texto. O papel do professor como mediador da leitura.
Estudos dos diversos estilos literários no contexto educacional: as abordagens
teórico-metodológicas adequadas. Leitura de histórias. A literatura infanto-
juvenil no Brasil.
Objetivos
• Discutir o valor da leitura para a sociedade, refletindo sobre o modo como a
escola tem letrado seus alunos e formado o professor-leitor;
• Refletir sobre as relações entre leitura e cidadania e o papel que a literatura
exerce;
• Analisar as obras, datas e contexto cultural em que se formou no passado a
literatura infantil e literatura infantil brasileira;
• Analisar os diferentes modos de narrar que constituem a literatura infantil.
Programa
UNIDADE 1 – LEITURA, LITERATURA E APRENDIZAGEM
1.1 - A concepção escolar da leitura
1.2 - O professor-leitor
1.3 - A formação do leitor
1.4 - Leitura e responsabilidade social
UNIDADE 2 – A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
2.1 - Tipologia textual
2.2 - O jornal em sala de aula
2.3 - Poesia e música
153
UNIDADE 3 – A LITERATURA INFANTIL
3.1 - A história geral da literatura infantil
3.2 - A história da literatura infantil no Brasil
UNIDADE 4 – TIPOLOGIA DOS TEXTOS LITERÁRIOS
4.1 - As narrativas de tradição
4.2 - Contos de encantamento
4.3 - Outras formas de narrativas
4.4 - Projetos de leitura na escola
4.5 - A biblioteca escolar
Bibliografia Básica
COSTA, Marta Morais da. Literatura Infantil. Curitiba: IESDE, 2005.
COSTA, Marta Morais da. Literatura, leitura e aprendizagem. Curitiba: IESDE,
2006.
MACHADO, Neuza. Literatura Infanto-Juvenil. Rio e Janeiro: UCB, 2008
Bibliografia Complementar
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo:
Ática, 2000.
ZILBERMAN, Regina & SILVA, Ezequiel Theodoro da (org.). Leitura:
perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1999.
154
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 45h
Disciplina: Recreação e Jogos Créditos: 3
Ementa
Jogos, brinquedos e recreação. O valor da ludicidade na construção do
conhecimento. Avaliação das atividades lúdicas. Vivência dos exercícios e
jogos aplicados no contexto infantil.
Objetivos
• Discutir as questões do brincar (ação) e do brinquedo (objeto) enquanto
agentes facilitadores do processo de ensino-aprendizagem;
• Investigar novas e diferentes efetivas práticas que possibilitem
aprendizagem e transformações, conhecendo as diferenças do brincar de
ontem e de hoje;
• Analisar as formas de avaliação através das atividades lúdicas.
Programa
UNIDADE 1 – O JOGO E A APRENDIZAGEM
1.1 - Novos tempos, novas crianças
1.2 - O lúdico no cotidiano escolar
1.3 - Recreação e lazer
1.4 - Os tipos de jogos
UNIDADE 2 – CRIATIVIDADE: A REVOLUÇÃO NA SALA DE AULA
2.1 - A importância da expressão criativa junto aos processos educacionais
2.2 - Atividades criativas
2.3 - Criatividade e o brincar: o que são?
2.4 - O brincar de ontem e de hoje
155
2.5 - Expressão dramática
UNIDADE 3 – AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES LÚDICAS
3.1 - Autoavaliação
3.2 - As avaliações nos sistemas de educação presencial e suas dificuldades
Bibliografia Básica
HAETINGER, Daniela; HAETINGER, Max Gunther. Jogos, Recreação e Lazer.
Curitiba: IESDE, 2008.
LUCAS, Vera Lucia Messetti. Recreação e Jogos. - Rio de Janeiro: UCB, 2007
SILVA, Daniel Vieira da; HAETINGER, Max Gunther. Ludicidade e
Psicomotricidade. Curitiba: IESDE, 2007.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Educação Física. Brasília:
MEC/SEF, 1997.
LE BOULCH, Jean. Educação psicomotora: a psicocinética na idade escolar.
Porto Alegre: ArtMed, 1987.
156
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Tecnologia da Informação
e da Comunicação na Educação
Créditos: 5
Ementa
Estudos sobre a evolução da tecnologia e o impacto na sociedade.
Aprendizado de ferramentas mobilizadoras de expressão e informação.
Imersão nos meios tecnológicos criando ambientes interativos de
aprendizagem, vinculados às atividades pedagógicas. Espaços Virtuais de
Aprendizagem. Teorias acerca da aprendizagem mediada pelas novas
tecnologias da informação e comunicação. Objetos Virtuais de Aprendizagem.
Ferramentas Tecnológicas e Softwares Sociais.
Objetivos
• Compreender as novas tecnologias de comunicação e informação e suas
aplicações na Educação;
• Conhecer e analisar a presença das novas tecnologias no contexto
educacional, como elemento da prática pedagógica;
• Elaborar uma análise teórica da relação comunicação e educação na
sociedade contemporânea.
Programa
UNIDADE 1 - ESTUDOS SOBRE A EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA E O
IMPACTO NA SOCIEDADE
1.1 –Tecnologias instrumentais, intelectuais e educacionais
1.2 – Códigos da modernidade
157
UNIDADE 2 – ESPAÇOS DIFERENCIADOS DE APRENDIZAGEM
2.1 - As inteligências múltiplas
2.2 - Implicações educacionais
UNIDADE 3 – INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO E MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
3.1 - Ensino e aprendizagem com a informática
3.2 - Impressos e rádio: livros, jornais, revistas e rádio
3.3 - Audiovisuais: televisão, vídeo
3.4 - Softwares educacionais
3.5 - Edição de texto
3.6 - Apresentação multimídia
UNIDADE 4 – INTERNET: REVOLUÇÃO DIGITAL
4.1 - Surgimento e estrutura da internet
4.2 - Domínios
4.3 - Pesquisa: sites, ferramentas de busca, bibliotecas e enciclopédias virtuais
4.4 - Comunicação: correio eletrônico, sala de discussão, chat, fóruns de
discussão, videoconferência, blogs
UNIDADE 5 – INCLUSÃO DIGITAL
5.1 - Acessibilidade
5.2 - Software livre
5.3 - Telecentros e governo eletrônico
Bibliografia Básica
KAMPFF, Adriana Justin Cerveira. Tecnologia da Informação e da
Comunicação na Educação. Curitiba: IESDE, 2006.
MARTINS, Rosane Maria. Tecnologia da Educação e Educação a Distância.
Rio de Janeiro: UCB, 2007.
TEDESCO, J.C. Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza? São
Paulo: Cortez, 2004.
Bibliografia Complementar
158
MORAN, José Manuel; BEHRENS, Marilda; MASETTO, Marcos. Novas
Tecnologias e Mediação Pedagógica. São Paulo: Papirus, 2006.
SANTOS, Edméa Oliveira dos.Tendências na educação.Curitiba: IESDE, 2006.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h
Disciplina: Metodologia do Ensino da
Língua Portuguesa
Créditos: 8
Ementa
As discussões em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa partem do
pressuposto de que é competência da escola básica dar ênfase ao trabalho
com textos orais ou escritos, assegurando que os/as alunos/as do Ensino
Fundamental possam utilizar-se da língua em situações variadas, em que lhes
permita acesso à informação e em situações de fruição estética de textos de
qualidade literária.
Objetivos
• Compreender o processo de apropriação da Língua, reconhecendo que
para aprender a ler e escrever o aluno precisa construir conhecimento de
natureza conceitual;
• Estimular a busca de novas metodologias, possibilitando que as crianças se
tornem competentes no uso da comunicação oral e escrita.
Programa
UNIDADE 1 – LINGUAGEM E LÍNGUA
1.1 - Concepção de linguagem
1.1.1 - O caráter social da linguagem
1.2 - Linguagem e pensamento
159
1.2.1 - A dupla dimensão dos objetos e processos da realidade: conteúdo
e forma
1.3 - Esclarecendo conceitos fundamentais
1.3.1 - Linguagem
1.3.2 - Língua
1.3.3 - Fala
1.3.4 - Enunciação, discurso e texto
1.4 - Funções de Linguagem
1.4.1 - Função referencial
1.4.2 - Função emotiva
1.4.3 - Função fática
1.4.4 - Função conativa
1.4.5 - Função metalinguística
1.4.6 - Função poética
UNIDADE 2 – AS DETERMINAÇÕES SOCIAIS NA PRODUÇÃO DO TEXTO
2.1 - As condições de aprendizagem da língua
2.1.1 - As relações entre o aprendiz e a língua a ser aprendida e mediada
pelo docente
2.1.2 - Os perigos do espontaneísmo
2.2 - Texto: elemento articulador da prática pedagógica
2.2.1 - Concepção de texto: articulação de código e sentido
2.2.2 - Pseudotextos
2.2.3 - Textos reais
2.2.4 - O trabalho com texto e a polêmica sobre o ensino de gramática
2.3 - Tipos de textos
2.3.1 - Texto literário e não literário
2.3.2 - Narrativo, descritivo e dissertativo
2.3.3 - Discurso argumentativo
2.3.5 - Argumentação quanto ao objetivo
UNIDADE 3 – RECURSOS PARA A PRODUÇÃO DO SENTIDO: RECURSOS
DE ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO TEXTUAL
3.1 - Relação entre a oralidade e a escrita
160
3.1.1 - Organização da escrita com referência em um sistema fonético;
3.2 - Coerência e argumentação
3.3 - Norma padrão e variedades linguísticas: questão de erro ou de
inadequação?
3.3.1 - Ortoepia e prosódia
3.3.2 - Sintaxe de concordância
3.3.3 - Sintaxe de regência
3.3.4 - Sintaxe de colocação
3.5 - Metodologias para a autocorreção
UNIDADE 4 – RECURSOS SEMÂNTICOS E FONOLÓGICOS PARA A
PRODUÇÃO DO SENTIDO
4.1 – Léxico
UNIDADE 5 - A INTERTEXTUALIDADE
5.1 - Leitura e interpretação
5.2 - Produção de textos orais e escritos
5.3 - Análise linguística
5.4 - Atividades de sistematização para o domínio do código
UNIDADE 6 - METODOLOGIAS PARA O USO DE GÊNEROS DISCURSIVOS
ADEQUADOS PARA O TRABALHO COM A LINGUAGEM ORAL (TEXTOS
DE CIRCULAÇÃO ESCOLAR)
6.1 - Contos, poemas e quadrinhos
6.2 - Entrevistas, notícias e recados
6.3 - Seminários e palestras
UNIDADE 7- METODOLOGIAS PARA O USO DE GÊNEROS DISCURSIVOS
ADEQUADOS PARA O TRABALHO COM A LINGUAGEM ESCRITA
7.1 - Receitas, listas e impressos
7.2 - Rótulos, calendários e bulas
7.3 - Cartas, bilhetes e postais
7.4 - Textos literários: prosa e poesia
161
Bibliografia Básica
KLEIN, Ligia Regina; CAVAZOTTI, Maria Auxiliadora. Prática Educativa da
Língua Portuguesa. Curitiba: IESDE, 2004.
KLEIN, Ligia Regina. Fundamentos Teóricos da Língua Portuguesa. Curitiba:
IESDE, 2006.
QUERIDO, Valéria do Nascimento. Metodologia do Ensino da Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro: UCB, 2009.
Bibliografia Complementar
SOARES, Magda Becker. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São
Paulo: Ática, 1988.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais Língua Portuguesa. Brasília:
MEC/SEF, 1997.
162
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h
Disciplina: Arte e Educação Créditos: 7
Ementa
Estudo da arte como manifestação de expressão e comunicação humanas e as
inter-relações com os aspectos socioculturais. Tendências do ensino da arte no
Brasil – Metodologia do Ensino da Arte. Arte no cotidiano escolar. Metodologia
Triangular. A estética e o belo.
Objetivos
• Discutir o tipo particular de conhecimento proposto pelas linguagens
artísticas, bem como seu caráter de permanente criação e inovação;
• Compreender que o aluno num ambiente adequado pode desenvolver as
competências estéticas e artísticas nas diversas linguagens da arte (artes
visuais dança, música, teatro), reconhecendo a escola como espaço de
vivências de diversas expressões artísticas.
Programa
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ENSINO DA ARTE
1.1 - Por que Educação pela Arte?
1.2 - Objetivos do ensino da arte
163
1.3 - Conceito de “belo”
UNIDADE 2 - TENDÊNCIAS DO ENSINO DA ARTE NO BRASIL
2.1 - O ensino da arte
2.2 - Arte é conhecimento – artes visuais, teatro, dança e música
2.3 - Proposta metodológica para o ensino da arte
2.3.1 - Metodologia triangular
2.3.2 - Processos de leitura e releitura
UNIDADE 3 - ARTE NO COTIDIANO ESCOLAR
3.1 - A evolução do desenho infantil
3.2 - Alfabetização visual – análise dos elementos formais e contexto social
3.1.1 - Sintaxe visual e seus elementos estruturais
3.3 - A imagem na mídia, artes visuais e universo escolar e a produção de
estereótipos
3.4 - Interculturalidade ou pluralidade cultural – arte popular e arte erudita
3.3.1 - Arte e artesanato
3.5 - Tecnologias contemporâneas no ensino da arte
Bibliografia Básica
ALCANTARA, Fabiana. Arte e Educação. Rio de Janeiro: UCB, 2008.
PROSSER, Elizabeth Seraphim. Ensino de Artes. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,
2003.
SCHLICHTA, Consuelo Alcioni Borba Duarte; TAVARES, Isis Moura. Artes
Visuais e Música. Curitiba: IESDE.
Bibliografia Complementar
FUSARI, Maria F. de Rezende & FERRAZ, Maria Heloísa C. de Toledo.
Metodologia do Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 1993.
KOHL, Mary & SOLGA, Kim. Descobrindo grandes artistas: a prática de artes
para crianças. Porto Alegre: Artmed, 2001
164
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Organização de Sistemas
Diferenciados
Créditos: 2
Ementa
Princípios para compreensão de Organização de Sistemas Diferenciados.
Educação de Jovens e Adultos. Educação a Distância. As ONGs e o Sistema
Educacional. Escola Indígena. Educação contemporânea, inclusiva e
democrática.
Objetivos
• Compreender a importância da organização de sistemas diferenciados para
a sociedade brasileira, percebendo a importância da Educação de Jovens e
Adultos em relação à época cultural e social;
• Compreender o sistema educacional oferecido pelas ONGs, analisando o
período de democratização a partir dos sistemas educacionais oferecidos
pelas mesmas;
• Compreender o conceito e a fundamentação legal da EaD, percebendo a
importância desta modalidade para a formação docente;
165
• Analisar as bases legais do sistema de educação dos Índios e as principais
ações do MEC, compreendendo as mudanças educativas em razão às
mudanças socioculturais e política no país;
• Identificar as premissas fundamentais do sistema educativo contemporâneo.
Programa
UNIDADE 1 - PRINCÍPIOS PARA COMPREENSÃO DE ORGANIZAÇÃO DE
SISTEMAS DIFERENCIADOS
1.1 - Sistema educacional: princípios e legislação
1.2 - Pedagogia diferenciada para a educação multicultural
1.3 - Diversidade cultural e qualidade do ensino
UNIDADE 2 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL:
PERSPECTIVAS ATUAIS
2.1 - Educação de Jovens e Adultos enquanto política pública
2.2 - Paulo Freire: alfabetização e conscientização
2.3 - Trajetória da LDB e perspectivas atuais
2.4 - Compromisso político-pedagógico do educador de jovens e adultos
UNIDADE 3 – SISTEMAS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: NOVAS
DIMENSÕES E PAPÉIS
3.1 - Educação a distância: parâmetros legais e normativos
3.2 - Mudanças e transformações nas práticas docentes
3.3 - EaD: formação docente e função do professor / tutor
UNIDADE 4 – AS ONGs E O SISTEMA EDUCACIONAL
4.1 - O período de democratização da sociedade brasileira
4.2 - As ONGs e as novas conjunturas
4.3 - ONGs e a educação
UNIDADE 5 – EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
5.1 - Considerações gerais: avaliação e realidade
5.2 - Escolas Indígenas no Sistema de Ensino: avanços na LDB / 96
5.3 - Parâmetros Nacionais para a educação indígena
166
5.4 - Referencial Curricular Nacional para as escolas indígenas
UNIDADE 6 - EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA: DEMOCRÁTICA E
INCLUSIVA
6.1 - Educação escolar pública no contexto das transformações na sociedade
6.2 - Paradigmas da educação inclusiva
6.3 - Uma nova escola para os novos tempos
6.4 - Em busca de uma qualidade social do ensino
Bibliografia Básica
BARBOSA, Jane Rangel Alves. Organização de Sistemas Diferenciados.
Curitiba: IESDE, 2009.
BRASIL. MEC. CNE: V. Parecer 14. Educação Indígena: formação de
professores para educação indígena. Brasília: CNE, Imprensa Nacional, 1999.
_____. Congresso Nacional. Lei 10.17. Regulamenta a educação indígena.
Brasília, Imprensa Oficial, 2001
MELLO, Leila Mara. Organização dos sistemas Diferenciados. Rio de Janeiro:
UCB, 2008.
Bibliografia Complementar
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
MENDES, Isabel Amélia Costa; SEIXAS, Carlos Alberto. E-learning e educação
a distância. Guia prático para implantação e uso de sistemas abertos. São
Paulo: Atlas, 2006.
167
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Gestão de Sistemas
Educacionais
Créditos: 2
Ementa
Estudo de modelos organizacionais que apontem novos arranjos, como a
gestão compartilhada e a autonomia de unidades escolares em sistemas
públicos de ensino. Contribuições da administração escolar em projetos de
educação não formal, desenvolvidos por organizações da sociedade civil e as
questões que cercam estes modelos no Brasil hoje.
Objetivos
• Apontar as possibilidades de atuação do gestor educacional na escola e em
espaços educativos que se instalam em organizações não formais de
educação;
168
• Possibilitar que a nova concepção de gestão educacional, indo além da ideia
de administração escolar, adentre a educação não formal, de modo a
caracterizá-la como uma ação educacionalmente legítima.
Programa
UNIDADE 1 - A GESTÃO DO ESPAÇO EDUCACIONAL DA ESCOLA
1.1 - A escola como núcleo a ser gerido
1.2 - O lado humano da administração no processo de gestão
1.3 - O papel da gestão frente aos desafios do cotidiano escolar
UNIDADE 2 - PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA GESTÃO ESCOLAR
2.1 - Condicionantes da participação na gestão da escola
2.2 - Espaços de participação: conselhos de escola, projeto pedagógico, grêmio
estudantil, eleição de diretores
2.3 - A questão da liderança do diretor da escola
UNIDADE 3 - GESTÃO CONTEMPORÂNEA: SISTEMAS, ESCOLAS E
PROJETOS
3.1 - Os papéis da administração, da supervisão e da orientação na execução
do plano pedagógico de sistemas, de escolas e de projetos
3.2 - A gestão enquanto uma ação integrada e democrática
UNIDADE 4 – GESTÃO: AÇÃO INTEGRADA E DEMOCRÁTICA
4.1 - Competências gerenciais
4.2 - Democracia e integração x Autoridade e democracia
4.3 - Construção coletiva de um projeto educacional / institucional
UNIDADE 5 – NOVOS MARCOS ORGANIZACIONAIS NA EDUCAÇÃO
5.1 - Uma nova perspectiva da gestão de sistemas educacionais
5.2 - “Hiperespecialização” e organização sistêmica
5.3 - Planejamento estratégico
5.4 - A gestão futura da escola e de projetos educacionais desenvolvidos em
espaços não formais de educação – ciclos de formação, recursos midiáticos,
ONGs e EaD
169
Bibliografia Básica
LUCK, Heloisa [et al] A escola participativa: o trabalho do gestor escolar.
Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2005.
MENDES, Isabel Amélia Costa; SEIXAS, Carlos Alberto. E-learning e educação
a distância. Guia prático para implantação e uso de sistemas abertos. São
Paulo: Atlas, 2006.
VASCONCELLOS, Maria Nazareth Machado de Barros. Gestão de sistemas
educacionais. Curitiba: IESDE, 2009.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, Naura & AGUIAR, Maria. Gestão na Educação: impasses,
perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2001.
LIBÂNEO, José Carlos & outros. Educação Escolar: políticas, estrutura e
organização. São Paulo: Cortez, 2003.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Princípios e Métodos de
Supervisão e Orientação Escolares
Créditos: 5
Ementa
Aspectos históricos, sociais e políticos da Orientação educacional. Orientação
educacional, sociedade e escola. Orientação educacional e cidadania. O
orientador educacional como intelectual transformador. Orientação educacional
e instâncias colegiadas da escola. Estudo da evolução histórica do conceito,
princípios, atribuições e objetivos da supervisão, bem como as principais
estratégias da ação supervisora, analisando o contexto educacional da
atualidade. Ação conjunta entre orientação e supervisão educacional.
Objetivos
170
• Analisar os aspectos históricos, sociais e políticos da orientação
educacional, discutindo o contexto da escola e sua relação com a sociedade
na promoção de uma educação cidadã;
• Reconhecer a importância e o caráter transformador da orientação
educacional no contexto pedagógico, avaliando a função orientadora na
democratização das relações, no contexto escolar;
• Conceituar supervisão, analisando seus princípios e atribuições;
• Analisar a atuação do supervisor escolar no contexto educacional da
atualidade;
• Caracterizar a supervisão escolar no Brasil e analisar as estratégias da
ação supervisora na instituição escolar;
• Apontar as ações conjuntas e específicas da orientação e da supervisão
educacional;
Programa
UNIDADE 1 - AÇÃO SUPERVISORA E TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
1.1 - Evolução do conceito de supervisão
1.2 - As diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia
1.3 - Tendências pedagógicas na educação brasileira
1.4 - Ação supervisora e tendências pedagógicas
UNIDADE 2 – AÇÃO SUPERVISORA E A DINÂMICA DO COTIDIANO
ESCOLAR
2.1 - A mudança institucional da escola
2.1 - Ação supervisora e desenvolvimento institucional da escola
2.3 - Cotidiano escolar, rotinas e inovações
2.4 - As rotinas escolares a práxis supervisora
2.5 - Práxis supervisora: entre a rotina e a inovação
UNIDADE 3 - A SUPERVISÃO ESCOLAR E A CONSTRUÇÃO DA PRÁTICA
TRANSFORMADORA
3.1 - A importância da prática transformadora
3.2 - Transformação social e educação
171
3.2 - Indicativos de uma prática supervisora voltada para a transformação
UNIDADE 4 - ORIENTADOR EDUCACIONAL: A QUEM SERVE, PARA QUE
SERVE?
4.1 - O orientador educacional no Brasil: histórico e legislação
4.2 - Períodos da orientação educacional
UNIDADE 5 - ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL, SOCIEDADE E ESCOLA
5.1 - Escola: o papel da orientação educacional
5.2 - Compromisso profissional e ético do orientador educacional
5.3 - Escola, inclusão e cidadania
5.4 - Cotidiano escolar, cidadania e orientação educacional
UNIDADE 6 - ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL: UMA PROPOSTA DE
ESCOLHA
6.1 - A orientação educacional face às questões do trabalho
6.2 - Orientação profissional
6.3 - Questões contextuais
6.4 - Conhecimento pessoal
UNIDADE 7 – AÇÕES CONJUNTAS DO SUPERVISOR E ORIENTADOR
EDUCACIONAL
7.1 - Construção crítica e participativa do projeto político pedagógico
7.2 - Currículo e cotidiano escolar
7.3 - Sistemas de avaliação
7.4 - Intervenção no processo de ensino e aprendizagem e no clima
institucional
UNIDADE 8 – AÇÕES ESPECÍFICAS E CONJUNTAS DO OE E DO SE
8.1 - Planejamento
8.2 - Metodologia
8.3 - Monitoramento
8.4 - Avaliação
Bibliografia Básica
172
ALVES, Nilda e GARCIA, Regina, L. O fazer e o pensar dos supervisores e
orientadores educacionais. São Paulo: Loyola, 2000.
GUIMARÃES, Leda. Orientação Educacional. Rio de Janeiro: UCB, 2009.
OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; CRISPUN, Mírian Paura Sabrosa Zippin.
Princípios e Métodos de supervisão e orientação Escolar. Curitiba: IESDE,
2007.
Bibliografia Complementar
OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; CRISPUN, Mírian Paura Sabrosa Zippin.
Ação Supervisora. Curitiba: IESDE, 2007.
OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; CRISPUN, Mírian Paura Sabrosa Zippin.
Orientação Educacional. Curitiba: IESDE, 2007.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h
Disciplina: Metodologia do Ensino
da Matemática
Créditos: 8
Ementa
Estudo do ensino da matemática na Educação Infantil e no Ensino
Fundamental. Construção dos conceitos fundamentais da matemática.
Princípios teórico-metodológicos. Resolução de problemas matemáticos. Uso
de jogos para a construção dos conceitos matemáticos.
173
Objetivos
• Refletir acerca das teorias elaboradas sobre a educação matemática,
reconhecendo os princípios metodológicos que devem nortear a prática
pedagógica em matemática;
• Compreender os conceitos fundamentais da matemática, conhecendo as
estratégias que facilitam a compreensão dos conceitos matemáticos.
Programa
UNIDADE 1 - CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA
1.1 - Construção da aritmética
1.2 - A noção de quantidade
1.3 - A noção de números perceptuais
1.4 - As operações de classificação e seriação
1.5 - A compreensão de totalidades estruturadas
1.6 - Grandezas e medidas
1.6.1 - Algumas medidas convencionais
1.6.2 - Medidas e unidades de comprimento
1.6.3 - Medidas e unidades de superfície
1.6.4 - Medidas e unidades de massa
1.7 - Volume e capacidade
1.8 - Espaço e forma
UNIDADE 2 - ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS QUE POSSIBILITAM A
CONSTRUÇÃO DOS CONCEITOS MATEMÁTICOS
2.1 - Estruturas cognitivas que operam na construção dos conceitos
matemáticos
2.2 - O saber matemático como um sistema conceitual que permite resolver as
situações-problema
2.2.1 - O problema como ponto de partida da atividade matemática
2.2.2 - O problema como estruturador de uma situação que deve ser
resolvida
2.3 - Desenvolvendo o conceito de chance
2.3.1 - Introduzindo o tema por meio de jogos
174
2.3.2 - Árvore das possibilidades
2.4 - O uso de jogos no ensino de matemática
2.4.1 - Desafios matemáticos
2.4.2 - Jogos que envolvem as operações básicas
2.5 - O uso do tangram nas aulas de matemática
2.6 - O uso da calculadora nas aulas de matemática
2.7 - Sólidos geométricos
2.7.1 - Considerações sobre o ensino da geometria
2.7.2 - Representação e planificação de sólidos geométricos
2.7.3 - Planificação dos poliedros regulares
2.8 - Produto Cartesiano: localização em mapas
2.8.1 - Como localizar pontos no plano
2.9 - Material dourado
2.9.1 - Números naturais
2.9.2 - Números decimais
UNIDADE 3 - APLICAÇÕES DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E
NO ENSINO FUNDAMENTAL
3.1 - Na estatística e na informática
3.2 - No tratamento da informação
3.3 - Coleta, organização, comunicação e interpretação de dados
3.4 - Leitura de tabelas, gráficos e outras formas de representação de dados
3.5 - As novas tecnologias no ensino da matemática
UNIDADE 4 – MATEMÁTICA E ARTE
4.1 - O que é arte?
4.2 – Artes visuais
4.3 - Origami
4.4 - Ilusão de Ótica
4.5 - Música
4.6 - Simetria
4.7 - Proposta de atividades
Bibliografia Básica
MARQUES, Mônica. Metodologia do Ensino da Matemática. Rio de Janeiro:
175
UCB, 2009.
CARVALHO, Ana Márcia Tucci de; PIRES, Magna Natália Marin ; el
al.Fundamentos Teóricos do Pensamento Matemático. Curitiba:IESDE, 2005.
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas:
Papirus, 1996.
Bibliografia Complementar
COLL, César & TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Matemática - Conteúdos
essenciais para o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. São Paulo: Ática,
2000.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Matemática. Brasília:
MEC/SEF, 1997.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h
Disciplina: Gestão de Pessoas Créditos: 4
Ementa
RH: evolução histórica. Papel da área de RH e do profissional de RH.
Planejamento estratégico de RH e consultoria interna de RH. Gerência e
processos comunicacionais.
176
Objetivos
• Analisar a evolução histórica da administração de recursos humanos,
identificando as mudanças no mundo e seu impacto.
• Discutir o novo papel da área de RH e do profissional de RH,
compreendendo os novos papéis na administração de relacionamentos,
através da liderança;
• Reconhecer o valor do planejamento estratégico de RH e da consultoria
interna de RH.
Programa
UNIDADE 1 - A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO E DA
GESTÃO ESTRATÉGICA
1.1 - Ideias em evolução
1.2 - Velhos paradigmas X novos paradigmas
1.3 - Novos modelos
UNIDADE 2 – A EVOLUÇÃO NO CONCEITO DE GESTÃO DE PESSOAS E
EQUIPES
2.1 - Reflexões sobre gestão de pessoas e equipes
2.2 - Avaliação da função de gestão de pessoas
2.3 - O pensamento estratégico
2.4 - As transformações e o desenvolvimento da habilidade estratégica
UNIDADE 3 – POLÍTICAS E DIRETRIZES NA GESTÃO DE PESSOAS E
EQUIPES
3.1 - Princípios teóricos e políticas
UNIDADE 4 – A ABRANGÊNCIA DA COMPETÊNCIA GERENCIAL
4.1 - As dimensões gerenciais
4.2 - O executivo do século XXI
UNIDADE 5 – EXERCITANDO A COMUNICAÇÃO
5.1 - O processo de comunicação e os estilos básicos
177
5.2 - Comunicação vertical, horizontal e radial
Bibliografia Básica
MENDONCA, Luciana. Pedagogia Empresarial. Rio de Janeiro: UCB, 2009.
SANTOS, Taíssa Agrícola dos. Gestão de Pessoas: RH. Rio de Janeiro: UCB,
2008.
TEIGA, Adriano José. Gestão de Pessoas. Curitiba: IESDE, 2007.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, Antonio Vieira de. Administração de Recursos Humanos. São
Paulo: Atlas, 1998. v.1, 2.
WOOD, Thomaz Jr. e Vicente Picarelli Filho. Remuneração por habilidades e
por Competências. Preparando a Organização Para a área das empresas de
conhecimento intensivo. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Avaliação Educacional Créditos: 5
Ementa
Estudo do ato de avaliar os diferentes sistemas de educação como um ato
político-social, científico e técnico. A prática de avaliar em todos os níveis como
178
o educacional, o curricular e o ensino, ultrapassando a dimensão técnica e
integrando-a numa dimensão político-social, tornando, desta forma, o momento
de avaliação, importante para a construção do futuro.
Objetivos
• Discutir os princípios, as teorias e as práticas avaliativas presentes na
educação brasileira, estabelecendo a necessária relação entre avaliação e
reformulação do projeto pedagógico;
• Compreender as diferentes formas de avaliação que podem ser utilizadas
em planejamentos formais e não formais, tais como: a avaliação diagnóstica,
formativa e somativa;
• Conhecer os diferentes tipos de avaliação nos diferentes tipos de
planejamento, nos espaços de educação formal e não formal;
• Perceber a relação entre práticas avaliativas que excluem e negação da
cidadania.
Programa
UNIDADE 1 - ÉTICA E AVALIAÇÃO
1.1 - Uma discussão necessária para a construção da escola democrática
1.2 - Por uma ética inseparável da prática educativa
1.3 - Avaliação compartilhada, dialógica no exercício da pedagogia da
autonomia
UNIDADE 2 - A AVALIAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO
EDUCACIONAL
2.1 - As transformações sociais, o caráter estratégico da educação e a questão
da avaliação educacional
2.2 - A avaliação e as inter-relações entre sociedade, Estado, políticas
educacionais/de avaliação e a escola
UNIDADE 3 - AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE AVALIAÇÃO
3.1 - O SAEB – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
3.2 - O ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio
179
3.3 - SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
UNIDADE 4 - TRAJETÓRIA DA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E DA
APRENDIZAGEM NO BRASIL
4.1 - Fundamentos e práticas
4.2 - A avaliação educacional/da aprendizagem no Brasil
4.3 - Práticas da avaliação da aprendizagem
4.4 - A avaliação diagnóstica
4.5 - A avaliação formativa
4.6 - A Avaliação somativa
UNIDADE 5 - A AVALIAÇÃO, O CURRÍCULO E A ESCOLA:
ENFRENTAMENTOS E DESAFIOS COLETIVOS
5.1 - A avaliação no movimento curricular
5.2 - Currículo e avaliação
5.3 - A avaliação da aprendizagem numa perspectiva formativa e emancipadora
5.4 - Avaliação formativa: uma avaliação a serviço da aprendizagem
5.5 - A autoavaliação institucional
UNIDADE 6 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE TÉCNICAS E
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
6.1 - A observação como base da avaliação formativa e emancipadora
6.2 - A avaliação no cotidiano escolar
6.3 - Testes de aproveitamento e produção dos alunos
UNIDADE 7 - PROBLEMATIZANDO AS NOTAS ESCOLARES E OS
PARECERES AVALIATIVOS
7.1 - Revendo pontos sobre a relação entre desenvolvimento e aprendizagem
7.2 - A avaliação normativa e a avaliação criteriada: elementos para discussão
7.3 - Dos princípios às práticas: saberes necessários à construção da avaliação
da aprendizagem numa perspectiva formativa e emancipadora
Bibliografia Básica
ALBUQUERQUE, Targélia de Souza. OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de.
180
Avaliação Educacional. Curitiba:IESDE, 2009.
LUCK, Heloisa [et al] A escola participativa: o trabalho do gestor escolar.
Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2005.
MELLO, Leila Mara. Planejamento e Avaliação Educacional. Rio de Janeiro:
UCB, 2008.
Bibliografia Complementar
AYRES, Antônio Tadeu. Prática Pedagógica Competente: Ampliando os
Saberes do Professor. Petrópolis: Vozes, 2004.
HOFFMAN, Jussara. MITO & DESAFIO – Uma perspectiva construtiva. Porto
Alegre. Mediação. 1994.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Avaliação Institucional Créditos: 2
181
Ementa
A importância da avaliação institucional como um sistema de informação e
monitoramento que visa ao aprimoramento das ações que deverão oportunizar
a qualidade dos serviços educacionais e institucionais, sobretudo analisando o
Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) e identificando
os elementos que compõem os Projetos Políticos Pedagógicos.
Objetivos
• Compreender as mudanças oriundas dos sistemas de avaliação e a
necessidade de se ampliar o seu conceito, identificando correntes teórico-
filosóficas que tratam da avaliação educacional no âmbito das políticas
educacionais contemporâneas;
• Analisar as funções e teorias da avaliação, seus indicadores e monitoramento,
suas características na avaliação de programas, projetos e avaliação
institucional;
• Discutir a respeito da universidade eficiente e eficaz para o século XXI
(Sinaes).
Programa
UNIDADE 1 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
1.1 - Breve histórico da avaliação
1.2 - Níveis de ensino
1.3 - Contexto atual e educação superior
1.4 - Avaliar x medir
1.5 - Quantitativo x qualitativo
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – SINAES
2.1 - Avaliação institucional: processo e objetivos
2.2 - LDB e avaliação do ensino superior
2.3 - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: Sinaes
2.4 - Avaliação institucional e Sinaes: núcleo básico e comum, temas optativos
e documentação, dados e indicadores
182
UNIDADE 3 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: NECESSIDADE
CONTEMPORÂNEA
3.1 - Autoavaliação das Instituições de Educação Superior
3.2 - Avaliação externa
3.3 - Meta avaliação
3.4 - Base de dados
UNIDADE 4 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
4.1 - Projeto político pedagógico: institucional e de cursos
4.2 - Avaliação e projetos
4.3 - Documento articulador
4.4 - Avaliação formativa
Bibliografia Básica
BALZAN,N.C.& SOBRINHO, J.D.(org), Avaliação Institucional. São Paulo:
Cortez, 2000.
BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Avaliação Institucional. Rio de Janeiro: UCB,
2008.
SANCHES, Raquel Cristina Ferraroni. Avaliação Institucional. Curitiba: IESDE,
2009.
Bibliografia Complementar
DEMO, P. Planejamento participativo: visão e revisão. Revista Fórum
Educacional. Rio de Janeiro: ABR./JUN. 1998. V.9. n.2, p.3/22.
BRASSARD, M. Qualidade: ferramentas para uma melhoria contínua. Rio de
Janeiro: Qualimark, 1994.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
183
Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h
Disciplina: Metodologia do Ensino
das Ciências Naturais
Créditos: 8
Ementa
Estudo dos conhecimentos básicos sobre meio ambiente, seres vivos e
ecologia, relacionando-os às situações presentes no dia a dia, para que os
professores desenvolvam em seus alunos a compreensão da natureza como
um todo dinâmico do qual o ser humano é parte integrante e agente de
transformação. A metodologia de trabalho na disciplina é baseada na
concepção de que a apropriação das questões e suas soluções vão colocar em
prática o conhecimento científico concebido teoricamente.
Objetivos
• Conhecer e compreender o papel da interação homem-ambiente (natural e
social), identificando as diferentes metodologias específicas das ciências como
instrumento de reflexão e integração;
• Selecionar métodos e técnicas que propiciem o desenvolvimento do
pensamento científico e o respeito à harmonia da natureza;
• Desenvolver os conteúdos de ciências, despertando a curiosidade dos alunos
e elevando os padrões da qualidade de ensino;
• Conhecer, compreender e utilizar corretamente a metodologia científica.
Programa
UNIDADE 1 – CIÊNCIA: CARACTERÍSTICAS, CLASSIFICAÇÃO E
MÉTODOS
1.1 - As ciências
1.2 - Os métodos científicos
1.3 - Etapas do método experimental
1.4 - Princípios orientadores do ensino de ciências
UNIDADE 2 - AS CONCEPÇÕES EPISTEMOLÓGICAS DO PROFESSOR
2.1 - O papel do professor e seu compromisso pedagógico com a
transformação da sociedade
184
2.2 - Pedagogia diretiva e seu pressuposto epistemológico
2.3 - Pedagogia não diretiva e seu pressuposto epistemológico
2.4 - Pedagogia relacional e seu pressuposto
UNIDADE 3 – PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: CIÊNCIAS
NATURAIS
3.1 - O ensino de ciências naturais: algumas considerações
3.2 - Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências naturais
3.3 - Avaliação do ensino de ciências
3.3.1 - Tipos de avaliação
3.3.2 - Recursos alternativos de avaliação
UNIDADE 4 - METODOLOGIA DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA
4.1 - O método científico: etapas e adequação ao nível de desenvolvimento
mental do aluno
4.2 - Seleção e organização dos conteúdos de ciências: estudo dos princípios
de física, química e biologia
4.3 - A fase de desenvolvimento da criança como ponto de partida para as
atividades de ciências
4.3.1 - A curiosidade da criança como fonte de descoberta
4.3.2 - A utilização dos recursos existentes no meio ambiente em que se
situa a escola
4.3.3 - Confecção de materiais didáticos por alunos e professores:
aproveitamento de sucatas
4.4 - Recursos para as aulas de ciências
4.4.1 - Como usá-los?
4.4.2 - As coleções de pequenos seres e plantas, reálias, álbuns,
aquários, seleção de grãos, sementes, folhas, pedras, tipos de solo
4.3.2 - Construção de um terrário
4.3.3 - Como fazer um formicário
4.5 - Laboratórios de experiências em sala de aula: aproveitamento de temas
sugeridos pelos alunos, preparação do material necessário e apresentação de
experiências;
4.5.1 - Projetos
185
4.5.2 - Aulas de campo
4.5.3 - Textos
4.5.4 - Informática
4.5.5 - Ensino por ciclos
4.5.6 - Ensinando assuntos controversos
4.5.7 - Atividades lúdicas no ensino de ciências
4.6 - Avaliação do livro didático
UNIDADE 5 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA
5.1 - O planeta em que vivemos
5.2 - Conhecendo melhor as plantas
5.3 - Estudando os animais
5.4 - Conhecendo melhor o corpo humano
Bibliografia Básica
BIZZO, Nélio. Ciências: fácil ou difícil. São Paulo: Ática, 2006.
CARVALHO, Ana Maria Pessoa & GIL PÉRES, Daniel. Formação de
professores de Ciência: tendências e inovações. São Paulo, Cortez, 1993.
CRUZ, Christiane Gioppo Marques da; et al. Fundamentos Teóricos e Prática
Educativa das Ciências Naturais. Curitiba: IESDE, 2008.
Bibliografia Complementar
REIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez,
1995.
QUARESMA, Maisa. Conhecimentos da Natureza, do homem e da Sociedade.
Rio de Janeiro: UCB, 2008.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
186
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h
Disciplina: Metodologia do Ensino
de História e Geografia
Créditos: 8
Ementa
Estudo da construção do conhecimento histórico e geográfico. Seleção e
organização de conteúdos em história e geografia. Tempo, espaço e
sociedade. Diversidade cultura no Brasil.
Objetivos
• Reconhecer a importância das Ciências Humanas e Sociais no processo
educativo;
• Identificar as tendências metodológicas para o ensino das disciplinas
história e geografia;
• Refletir criticamente sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais e os
temas transversais.
Programa
UNIDADE 1 – TEMPO, ESPAÇO E SOCIEDADE: DIVERSIDADE NATURAL
E CULTURAL DO BRASIL
1.1 - O papel das Ciências Humanas e Sociais: teoria e prática no processo
educativo
1.2 - Por que estudar história e geografia na Educação Infantil e nos primeiros
ciclos do Ensino Fundamental
1.3 - Novas perspectivas do ensino da história e geografia
1.4 - Parâmetros Curriculares Nacionais: inserção dos temas transversais na
educação atual
UNIDADE 2 – O ENSINO DA HISTÓRIA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
2.1 - O conceito de infância construído historicamente
2.2 - As propostas do RCNEI: conhecimento de mundo, natureza e sociedade
187
2.3 - A história em sala de aula: dinamizando conceitos
2.3.1 - Como podem ser trabalhados os conteúdos com crianças de
quatro a seis anos
2.3.2 - Aceitar valores diferentes dos nossos
UNIDADE 3 – O ESTUDO DA HISTÓRIA NOS 1º E 2º CICLOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL: O FATO, O SUJEITO E O TEMPO HISTÓRICO
3.1 - O estudo da História: o tempo, o fato e o sujeito histórico
3.1.1 - Por que se estudava uma História factual?
3.1.2 - A compreensão do fato por meio da imagem
3.1.3 - Como trabalhar o sujeito histórico nos 1º e 2º ciclos do Ensino
Fundamental
3.1.4 - O conceito de tempo
3.1.5 - Como dinamizar o estudo do tempo em sala de aula: propostas dos
PCN e trabalho com fontes
3.1.6 -Tempo histórico e valores permanentes
3.2 - A compreensão do fenômeno tempo
3.2.1 - A criança tem história
3.2.2 - A história da criança no contexto social
3.2.3 - A diversidade cultural
3.2.4 - O nascimento da humanidade
3.2.5 - Calendários
3.2.6 - Discutindo os fatos históricos
UNIDADE 4 – O ENSINO DA GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E
O ENSINO FUNDAMENTAL
4.1 - A geografia e a Educação Infantil
4.2 - A geografia no primeiro e segundo ciclos do Ensino Fundamental
4.3 - A sistematização do saber geográfico
4.3.1 - A evolução da geografia
4.3.2 - As escolas de geografia
4.3.3 - Os princípios fundamentais da ciência geográfica
4.3.4 - Grandes conceitos da geografia
4.4 - Ser humano construtor do espaço
188
4.4.1 - O espaço vivido e o espaço percebido
4.4.2 - O espaço representado
4.4.3 - O eu e o outro
4.4.4 - Explorando o espaço da escola
4.4.5 - O trabalho e a organização do espaço
4.4.6 - A natureza e suas dinâmicas
4.4. 7 - O campo e a cidade
4.4.8 - O espaço geográfico mundial e brasileiro
UNIDADE 5 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: ESTUDOS DA
SOCIEDADE E DA NATUREZA
5.1 - Proposta curricular: alfabetização e educação de jovens e adultos
5.2 - Metodologia do ensino com ênfase em estudos da sociedade e da
natureza
Bibliografia Básica
ALMEIDA, Rosângela Doin & PASSINI, Elza. Espaço Geográfico: ensino e
representação. São Paulo: Contexto, 1989.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais História e Geografia. Brasília:
MEC/SEF, 1997.
Bibliografia Complementar
PIAGET, Jean. A noção de tempo na criança. Rio de Janeiro: Record, 1998.
QUARESMA, Maisa dos Reis. Conhecimentos da Natureza, do Homem e da
Sociedade. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
189
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30 h
Disciplina: Contextos Brasileiros Créditos: 2
Ementa
Estudar a modernização do Brasil e as consequentes transformações políticas
e sociais a partir da compreensão do modelo capitalista brasileiro e dos
processos de exclusão social, refletindo acerca da pobreza no Brasil, da
diversidade social e cultural e a dinâmica de classes que estrutura a sociedade
brasileira, situando-a no contexto da nova ordem mundial.
Objetivos
• Analisar diferentes visões crítico-reflexivas do contexto social brasileiro;
• Desenvolver e/ou utilizar conhecimentos e habilidades para a formação
de profissionais conscientes de sua responsabilidade no processo de
implantação e implementação de uma sociedade mais justa e igualitária.
Programa
UNIDADE 1 – O BRASIL MULTICULTURAL
1.1 – História e cultura afro-brasileiras
1.2 – Cultura indígena
1.3 – As influências dos imigrantes
1.4 – Exclusão social
UNIDADE 2 – FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA
2.1 – As raízes do modelo capitalista brasileiro
2.2 – O processo de modernização
2.2.1 – Getúlio e JK: início e consolidação da industrialização
2.2.2 – Governo Militar: aspectos econômicos e políticos
2.3 – O papel do Estado nas décadas de 70 e 80: autoritarismo e concentração
de renda
190
UNIDADE 3 – O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRO E O
CONTEXTO ATUAL DO BRASIL
3.1 – As consequências socioeconômicas do modelo de desenvolvimento
brasileiro
3.2 – A construção de uma nova cidadania e os movimentos sociais
3.3 – O Brasil e o contexto internacional
3.3.1 – Globalização e neoliberalismo
Bibliografia Básica
ALENCAR, Francisco; CARPI, Lucia; RIBEIRO, Marcus Venício. História da
sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2002.
FAUSTO, B. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1986.
TEIXEIRA, Francisco M.P. Brasil: história e sociedade. São Paulo: Atica, 2004.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio BARBOS. Fronteiras da
globalização. São Paulo: Ática, 2004.
COSTA, Emília Viotti. Da Senzala à Colônia. São Paulo: Ed. Unesp, 1998.
191
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h
Disciplina: Desenvolvimento Sustentável Créditos: 4
Ementa
Discutir o conceito de sustentabilidade e suas implicações no Brasil, abordando
os aspectos econômicos, sociais, políticos e ambientais do desenvolvimento
humano, integrado e sustentável, e apresentando possibilidades de fomento ao
desenvolvimento de tecnologias de proteção e de redução dos impactos
ambientais para a melhoria da qualidade de vida, através da análise de novos
paradigmas.
Objetivos
• Problematizar e analisar os conceitos de desenvolvimento, tomando
como referência os paradigmas de sustentabilidade e qualidade de vida;
• Identificar para o processo de formação de profissionais-cidadãos,
capazes de uma atuação articulada aos eixos da competência,
sustentabilidade, consciência e ética na perspectiva do Desenvolvimento
Humano.
Programa
UNIDADE 1 – CONCEITOS, FUNDAMENTOS E PREMISSAS DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
1.1 – Desenvolvimento Humano e Desenvolvimento Sustentável
1.2 – Consequências das novas relações entre Estado, mercado e sociedade
1.3 – O DLIS – Desenvolvimento Local Integrado Sustentável – como
metodologia no enfrentamento da exclusão social
UNIDADE 2 – A BUSCA DO NOVO PARADIGMA
2.1 – Cidadania, qualidade de vida, meio ambiente e biodiversidade
192
2.2 – Ética, responsabilidade social e participação: aspectos fundamentais na
construção de um pacto social pelo Desenvolvimento Sustentável
2.3 – Mudança de paradigma: contribuição dos diferentes profissionais na
construção de um novo modo de pensar o Desenvolvimento Humano
Bibliografia Básica
DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental: propostas e princípios e práticas.
São Paulo: Gaia, 2003.
HELENE, Maria Helisa M.; BICUDO, Marcelo Briza. Sociedades sustentáveis.
São Paulo: Scipione, 1994.
REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo: Cortez,
2004.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. Educação
Ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2005.
PENNA, Carlos Gabaglia. O estado do planeta: sociedade de consumo e
degradação ambiental. Rio de Janeiro: Record, 1999.
193
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 45 h
Disciplina: Informática Créditos: 3
Ementa
Conceitos gerais sobre informática, possibilitando o conhecimento de
elementos básicos para operar computadores, utilizando sistemas
operacionais, processadores de texto e outros pacotes facilitadores.
Objetivo
• Capacitar o aluno para que ele tenha conhecimentos básicos da
utilização do computador, manipulando as ferramentas Microsoft Office,
assim como sua interação com a Internet.
Programa
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
1.1 – Histórico e importância da informática
1.2 – Utilização do computador e seu funcionamento
1.3 – Hardware e Software
UNIDADE 2 – WINDOWS: TELA PRINCIPAL
2.1 – Execução de programas
2.2 – Gerenciamento de arquivos
2.3 – Noções de multimídia
UNIDADE 3 – WORD FOR WINDOWS
3.1 – Ferramentas e técnicas de edição de textos
3.2 – Conceitos básicos para utilização do Word
194
UNIDADE 4 – EXCEL FOR WINDOWS
4.1 – Ferramentas e técnicas a serem aplicadas em planilhas eletrônicas para
utilização do Excel
UNIDADE 5 – POWERPOINT FOR WINDOWS
5.1 – Ferramentas e técnicas para elaboração de apresentações e utilização do
PowerPoint
UNIDADE 6 – INTERNET E OUTROS UTILITÁRIOS
6.1 – A rede: origem, endereços, serviços e busca bibliográfica na Internet
6.2 – Geração de documentos eletrônicos
UNIDADE 7 – A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À INFORMAÇÃO
7.1 – Características atuais desse processo
UNIDADE 8 – A POSSIBILIDADE DE DEMOCRATIZAÇÃO DA
INFORMÁTICA
8.1 – O papel da Universidade na democratização do acesso à informação
8.2 – A importância de se transformar num usuário competente do computador
Bibliografia Básica
LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era
da informática. 34 ed. Rio de Janeiro: 1993.
MORAN, José Manuel; MASETTO; BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e
Mediação Pedagógica. 7 ed. Campinas: Papirus, 2003. p. 11-65.
WALTON, R. E. Tecnologia de Informação. São Paulo: Atlas, 1998.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
LEMOS, André. “Arte Eletrônica e Cibercultura”. In: MARTINS, Francisco
Menezes & SILVA, Juremir Machado da. Para navegar no século XXI. 2 ed.
Porto Alegre: Sulina/Edipucrs, 2000. p. 294.
195
SAMPAIO, Marisa Narcizo & LEITE, Ligia Silva. Alfabetização Tecnológica do
Professor. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Introdução à Língua Inglesa Créditos: 5
Ementa
Língua Inglesa: a formação do cidadão para a compreensão da própria cultura
e a pluralidade do patrimônio sociocultural de outras nações. Interação do
cidadão com o mundo globalizado, acesso a diferentes fontes de informação e
recursos tecnológicos – fundamentais para a inserção no mundo acadêmico.
Objetivos
• Desenvolver a habilidade de leitura considerando o processo de
aprendizado;
• Conscientizar o leitor das estratégias de leitura que ele
inconscientemente já utiliza na leitura de um texto: conhecimento
anterior, dedução, associação e outros;
• Comparar diferentes tipos de textos observando o layout, a fonte e
outros;
• Compreender textos de instruções e classificados de jornais;
• Compreender e utilizar palavras que indicam sequência;
• Praticar estratégias de leitura: skimming, scanning, prediction e outras;
• Reconhecer sufixos e prefixos.
Programa
UNIT 1 – CONTEÚDOS BÁSICOS
1.1 – Comparing different types of texts
1.2 – Dicas tipográficas
197
UNIT 2 – VERBS
2.1 – Verbs I: Simple Present, Present Continuous, Imperative, Past Continuous
2.2 – Verbs II: Simple Past Tense
2.3 – Verbs III: Simple Future Tense
2.4 – Modals
UNIT 3 – EXTRA READINGS
Bibliografia Básica
HORNBY, A S. Oxford Advanced Learner’s Dictionary of Current English.
Oxford: Oxford University Press, 2000.
______. The Good Grammar Book. New York: Oxford, 2003.
VINCE, Michael. Essential Language Practice. MacMillan: Heinemenn, 2000.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
GUANDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de Leitura em Inglês: ESP - English for
Specific Purposes. Estágio 1. São Paulo: Texto Novo, 2002.
MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura, módulo I.
São Paulo: Textonovo Editora, 2000/2001.
198
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Leitura e Produção de Texto Créditos: 5
Ementa
Nesta disciplina o que se pretende é privilegiar a leitura de textos de tipos e
gêneros diversos com ênfase na interpretação textual e nas estratégias de
leitura dos textos que circulam na sociedade.
Objetivos
• Reconhecer a importância do texto como principal elemento da
comunicação;
• Identificar as características estruturais dos textos;
• Identificar os tipos textuais;
• Identificar os gêneros textuais e classificá-los de acordo com a
funcionalidade;
• Adequar semântica e sintaticamente o texto e a situação comunicativa;
• Reconhecer princípios gramaticais básicos de organização do texto
escrito;
• Utilizar estratégias de leitura como ferramenta para uma interpretação
adequada.
Programa
UNIDADE 1 – TEXTO E COMUNICAÇÃO
1.1 – Elementos de comunicação
1.2 – Funções da linguagem
UNIDADE 2 – O TEXTO
2.1 – Conceito de texto
2.1.1 – Tipos textuais: narrativo, descritivo, dissertativo
2.1.2 – Estrutura do parágrafo
2.2 – Articulação do texto: coesão e coerência
199
UNIDADE 3 – ESTRATÉGIAS DE LEITURA
3.1 – Texto e contexto
3.2 – Intertextualidade
3.3 – Adequação sintática e situação comunicativa
Bibliografia Básica
CARNEIRO, Agostinho Dias. Redação em construção: a escritura do texto. São
Paulo: Moderna, 1993.
CUNHA, Celso. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1985.
KOCH, IngedoreVillaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1991.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1993.
200
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 50h
Disciplina: Empreendedorismo Créditos: 4
Ementa
Proporcionar a concepção de empreendedorismo na atualidade, com visão no
perfil empreendedor, suas características comportamentais que se aplicam nas
organizações e no planejamento de novos negócios.
Objetivos
• Desenvolver e incentivar o comportamento empreendedor;
• Aplicar conhecimentos que permitam a abertura de seu próprio negócio
e de trabalhar em diferentes organizações;
• Atuar em equipes multidisciplinares;
• Avaliar criticamente as operações e manutenção de diferentes
organizações.
Programa
UNIDADE 1 – CONCEITOS
1.1 – Conceito de Empreendedorismo
1.2 – Perfil do empreendedor
1.3 – Características do comportamento empreendedor
UNIDADE 2 – APLICAÇÃO DE EMPREENDEDORISMO
2.1 – O plano estratégico: missão, visão, oportunidade e criatividade
2.2 – Plano de negócio
2.2.1 – Modelo de plano de negócio
2.3 – Leitura complementar – histórias de empreendedores
201
Bibliografia Básica
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor – Fundamentos da iniciativa
empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.
DRUNKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. 2.ed. São Paulo: Pioneira,
1987.
LODISH, Leonardo. Empreendedorismo e Marketing. Rio de Janeiro: Campus,
2002.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.
Bibliografia Complementar
Aprender a Empreender – SEBRAE.
CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um novo negócio?. São Paulo: Makron
Books, 1995
SALIM, César Simões. Construindo planos de negócios. Rio de Janeiro:
Campus, 2001.
202
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Relações Interpessoais Créditos: 2
Ementa
O desenvolvimento das relações humanas vai ao encontro da necessidade do
ser humano de conviver em grupo, bem como de se conhecer para conhecer o
outro. Contextualização dos estudos em novos paradigmas da vida moderna e
proporcionando, assim, uma nova consciência sobre a importância do tema.
Objetivo
• Identificar a relevância do desenvolvimento das relações humanas;
• Promover oportunidades de aquisição de competência interpessoal nas
relações profissionais;
• Identificar a importância de se estabelecer comunicação adequada nas
diferentes situações sociais.
Programa
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES HUMANAS
1.1 – Estudos sobre grupos: dinâmica e organização interna
1.2 – Influência social e liderança
1.3 – Aquisição de competência interpessoal
1.4 – Novos paradigmas em relações humanas
UNIDADE 2 – IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS DA PERCEPÇÃO E DA
COMUNICAÇÃO NAS RELAÇÕES HUMANAS
2.1 – A influência da percepção
2.2 – O processo de comunicação
2.3 – A comunicação virtual
2.4 – O feedback
UNIDADE 3 – ALCANÇANDO METAS DE TRABALHO EM GRUPO
203
3.1 – Motivando equipes de trabalho
3.2 – Emoção e prática profissional
3.3 – Como resolver conflitos e tensões
3.4 – Trabalhando eficazmente as mudanças
Bibliografia Básica
ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização,
de ludopedagogia. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
CHANLAT, J. F. & Colaboradores. O indivíduo na organização: dimensões
esquecidas. São Paulo: Atlas, 1993.
MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 7
.ed. Rio de Janeiro:José Olympio, 1997.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.
Bibliografia Complementar
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 3.ed. São
Paulo: Atlas, 1993.
SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
204
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina:
Estágio: Magistério da Educação Infantil e Anos Iniciais
do Ensino Fundamental
Créditos: 2
Ementa
Pesquisa da prática pedagógica na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental como elemento articulador da teoria-prática. Observação e
análise do cotidiano da escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental,
bem como as relações escola/saberes e cultura da comunidade.
Objetivos
• Perceber e analisar criticamente as relações escola/comunidade;
• Reconhecer que a participação de todos os envolvidos no processo de
ensino-aprendizagem confere uma outra qualidade social à escola de
Ensino Fundamental.
• Reelaborar suas próprias sínteses sobre o processo de ensino-
aprendizagem na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino
Fundamental;
• Propor formas alternativas de organização do trabalho pedagógico,
contribuindo para o avanço da educação e do ensino propriamente dito.
Programa
UNIDADE 1 - A DINÂMICA DA REALIDADE DAS RELAÇÕES
ESCOLA/COMUNIDADE NA PRÁTICA SOCIAL CONCRETA
1.1 - Análise das políticas públicas e das resistências à participação dos pais
ou responsáveis nas ações pedagógica e curricular: a discriminação, a
seletividade
205
UNIDADE 2 - A PARTICIPAÇÃO QUE QUEREMOS
2.1 - Desenvolvimento de um trabalho de prática pedagógica que auxilie o
futuro professor a ser capaz de pensar, repensar e transformar a relação
escola/comunidade
UNIDADE 3 - O PROCESSO DE TRABALHO PEDAGÓGICO QUE OCORRE
NO CAMPO DE PRÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
3.1 - Aspectos da relação escola/comunidade
3.2 - O cotidiano e a dinâmica da escola num processo compartilhado de
construção coletiva
3.3 - Reflexão sobre a participação pedagógica dos pais ou responsáveis no
interior da escola
UNIDADE 4 - O PROCESSO DE TRABALHO PEDAGÓGICO QUE OCORRE
NO CAMPO DE PRÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
4.1 - Aspectos da relação escola/comunidade
4.2 - O cotidiano e a dinâmica da escola num processo compartilhado de
construção coletiva
4.3 - Reflexão sobre a participação pedagógica dos pais ou responsáveis no
interior da escola
Bibliografia Básica
CRAIDY, Carmem Maria (org.). O educador de todos os dias: convivendo com
crianças de 0 a 6 anos. Porto Alegre: Mediação, 1998.
GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São
Paulo: Cortez, 2005.
KRAMER, Sônia. Profissionais de educação infantil: gestão e formação. São
Paulo: Ática, 2005. IESDE, 2006.
PIMENTA, Selma Garrido & LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência.
São Paulo: Cortez, 2004
Bibliografia Complementar
206
FERREIRA, Maria Clotide Rossetti; MELLO, Ana Maria; GOSUEN, Adriano &
CHAGURI, Ana Cecília. Os fazeres na Educação Infantil. 4.ed. São Paulo:
Cortez, 2001.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola,
1989.
207
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Estágio: Magistério do Ensino Médio e
de Jovens e Adultos
Créditos: 2
Ementa
Estudos supervisionados sobre a essência da atividade (prática) do professor,
o processo ensino-aprendizagem, na modalidade de Educação de Jovens e
Adultos, na busca da identidade da docência nos cursos de formação de
educadores. Estudo da realidade da escola do Ensino Médio, prioritariamente
de formação de professores: possibilidades e dificuldades.
Objetivos
• Integrar teoria e prática utilizando-se da investigação, da explicação, da
interpretação para se chegar à intervenção na realidade;
• Vivenciar o cotidiano de uma instituição escolar do Ensino Médio para a
formação de professores;
• Observar e refletir criticamente sobre o processo de formação de
professores, apontando possibilidades de construção de uma escola de
qualidade.
Programa
UNIDADE 1 - O PROCESSO EDUCATIVO E SEUS DETERMINANTES
1.1 - Análise vivencial da ação pedagógica
1.2 - Análise reflexiva das questões relacionadas ao ensino e as possibilidades
de inovação e superação de problemas
1.3 - Relação da prática docente com a formação inicial e continuada,
constituidora de sua identidade como educador e como professor profissional
UNIDADE 2 - A INSERÇÃO NA REALIDADE E A PRÁTICA DOCENTE
2.1 - Identidade, diversidade e autonomia do professor
208
2.2 - Compromisso com a instituição na qual realiza a sua prática pedagógica
2.3 - Elaboração de sua proposta de trabalho em conjunto com a instituição na
qual realiza a prática pedagógica e o professor-orientador
2.4 - Participação ativa na reflexão teórica realizada pela instituição na qual
realiza a sua prática
UNIDADE 3 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
3.1 - Características dos alunos
3.2 - Compromisso do professor-gestor
UNIDADE 4 – PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NAS CLASSES
DE JOVENS E ADULTOS
4.1 - Construindo e sistematizando: conhecimento da língua portuguesa;
4.2 - Construindo e sistematizando: conhecimento da matemática e estudos da
sociedade e da natureza
UNIDADE 5 - O PROFESSOR DE QUE A SOCIEDADE PRECISA
5.1 - Fundamentos do processo de formação pedagógica, epistemológica e
ético-política do professor
Bibliografia Básica
LIBÂNEO, José Carlos. OLIVEIRA, João Ferreira de. Toschi, Mirza Seabra
PIMENTA, Selma Garrido & LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência.
São Paulo: Cortez, 2004.
RIBEIRO, Vera Maria Masagão (org). Educação de Jovens e Adultos: proposta
curricular para o 1º segmento do ensino fundamental. São Paulo/Brasília: Ação
Educativa/MEC, 1997.
Bibliografia Complementar
FREIRE, Ana Maria Araújo. Analfabetismo no Brasil. São Paulo: Cortez, 2001.
PERRENOUD, Philippe. Novas competências para ensinar. Porto alegre: Artes
Médicas, 2000.
209
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Estágio: Gestão de Sistemas
Educacionais e Diferentes Espaços Sociais
Créditos: 2
Ementa
Estudo da integração teoria/prática (práxis educacional) necessária ao processo de
gestão, através da análise da realidade e de sua adequabilidade às teorias
educacionais.
Objetivos
• Aproximar o estagiário das vivências educacionais;
• Possibilitar a organização das vivências e transformá-las em instrumental para um
melhor desempenho profissional dentro do processo educativo.
Programa
UNIDADE 1 - FUNCIONAMENTO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
1.1 - O cotidiano da Educação Básica
UNIDADE 2 - VISITAS A DIFERENTES REALIDADES: ONGS, EMPRESAS,
CURSOS LIVRES, PROFISSIONALIZANTES ETC.
2.2 - O cotidiano e a dinâmica das ONGs
2.3 - O processo formativo nas empresas
2.4 - O Cotidiano Educacional dos cursos livres e profissionalizantes
UNIDADE 3 - ESTUDO DE CASOS: ESTÁGIO SIMULADO
3.1 - Estágio Simulado
UNIDADE 4 - REFLEXÃO SOBRE A REALIDADE ESCOLAR: PÚBLICA E PRIVADA
210
4.1 - A vivência pedagógica nas Instituições de ensino: setor público e setor privado
UNIDADE 5 - ORIENTAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
5.1 - O desenvolvimento, o acompanhamento e a avaliação do estágio
Bibliográfica Básica
NESPOLI, Ziléa Baptista. Pedagogia e empreendedorismo - Curitiba: IESDE, 2005
PAIVA, Rodrigo. Gestão de Marketing - Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2006.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003
BIBLIOGRÁFICA COMPLEMENTAR
ARROYO, Miguel. Ofício de Mestre. Petrópolis: Vozes, 2000.
OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de. Princípios e metódos de gestão escolar integrada
- Curitiba: IESDE, 2003.
LEGENDA:
(*) Em Construção.
211
20.2 – Núcleo Integrador - Anexo em separado
20. 3 – Núcleo Temático de Tutoria - Anexo em separado
20.4 – Atualização da Língua Portuguesa – Anexo em separado
212
20.5 – Resolução nº. 058/2009 – CEPE
RESOLUÇÃO Nº 058/2009 – CEPE DE 02 de setembro de 2009.
ALTERA O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO
DESEMPENHO DOS ESTUDANTES DOS CURSOS
DE GRADUAÇÃO NA MODALIDADE DE EAD.
O Reitor da Universidade Castelo Branco, no uso de suas atribuições
regimentais e estatutárias, ad referendum do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão,
considerando a necessidade de adequar as normas e procedimentos acadêmicos
ao termo de ajuste firmado entre a UCB e a SEED/MEC;
considerando a necessidade de aperfeiçoar o texto da Resolução CEPE nº
054/2009, visando a dirimir dúvidas entre os estudantes,
RESOLVE:
Art 1º- As disciplinas dos cursos de graduação na modalidade a distância serão
oferecidas em módulos, e em conformidade com a estrutura curricular dos respectivos
cursos.
Art 2º- A avaliação do desempenho dos estudantes em cada uma das disciplinas que
compõem os módulos será realizada através de provas (avaliação somativa) e
trabalhos (avaliação formativa).
213
Art 3º- A primeira componente de avaliação somativa será constituída por uma prova
objetiva (A1), obrigatoriamente presencial.
Art 4º- A segunda componente da avaliação somativa será constituída por uma prova
discursiva (A2), obrigatoriamente presencial.
Art 5º- A componente de avaliação formativa será constituída pelo Trabalho de
Conclusão de Disciplina (TCD), obrigatório e consistindo na realização de tarefas
individuais e/ou em grupos, a partir de temas selecionados pelo professor da disciplina,
e será corrigido pela equipe de docentes da respectiva área de conhecimento.
Art 6º- A avaliação de desempenho do estudante será calculada através de média
ponderada em que a componente objetiva e a componente discursiva terão peso 4,
cada uma.
Art 7º- No cálculo da média ponderada para aferição do desempenho do estudante, o
trabalho TCD terá peso 2.
Art 8º- A média do estudante será calculada da seguinte forma:
4xA1 + 4xA2+ 2xTCD
M= ____________________
10
Art 9º- Aos alunos faltosos a uma das provas presenciais, tanto a discursiva como a
objetiva, ou àqueles que não obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco), será dado
o direito de realização de uma prova optativa (A3).
§ único - é vedada a substituição de nota de uma das componentes de avaliação
somativa por nota obtida em outra componente;
Art 10º- A prova optativa será composta de questões discursivas e será aplicada ao
final do módulo.
Art 11- O resultado obtido na prova A3 substituirá a menor das notas das provas
214
presenciais (A1 ou A2), que compõem o segmento de avaliação somativa, para o novo
cálculo da média (M).
Art 12- Apurados os resultados obtidos nas provas presenciais e no trabalho de
conclusão de disciplina, em conformidade com os artigos 8º e 11, será considerado
aprovado na disciplina o aluno que obtiver média (M), igual ou superior a 5,0 (cinco).
Art 13- Não há segunda chamada para as duas primeiras verificações (A1 ou A2), mas
apenas para a terceira (A3), por motivo justo, a juízo do Coordenador de Curso.
Art 14- Ficam revogadas, a Resolução CEPE nº 095/2007, de 12 de dezembro de 2007,
a Resolução CEPE nº 054/2009, de 13 de maio de 2009, e todas as disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2009.
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
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