View
227
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
1/35
0
MANUAL DE AULAS PRTICAS
DATA:12/08/2013
CURSO: NUTRIOPROFESSOR:
Jos Roberto C. Lima
MANUAL DE AULAS PRTICAS DA DISCIPLINA DE BIOQUMICA DA NUTRIO
Professor: Jos Roberto da Cunha Lima
Bloco II
Parnaba Piau
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
2/35
1
SUMRIO
Prtica 1: Do estudo e uso do laboratrio de qumica,
bioqumica, biofsica e fisiologia 01
Prtica 2: Vidrarias e equipamentos 10
Prtica 3: pH e tampes 15
Prtica 4: Determinao da concentrao das protenas 19
Prtica 5: Presso Sangunea Arterial no Homem 25
Prtica 6: Registro e Interpretao de um
Eletrocardiograma 27
Bibliografia 29
PRTICA 1:
DO ESTUDO E USO DO LABORATRIO DE QUMICA,BIOQUMICA, BIOFSICA E FISIOLOGIA
RECOMENDAES GERAIS
a) De Ordem Pessoal
Trabalhe com ateno e NO FUME, COMA OU BEBA dentro do
laboratrio;
Use calados e avental de mangas compridas fechadas;
Use sempre culos de segurana no laboratrio;
Use EPIs apropriados nas operaes que apresentarem riscos
potenciais; No use roupas de tecido sinttico, facilmente inflamveis;
No coloque reagentes de laboratrio no seu armrio de roupas;
No picote nenhum tipo de produto com a boca;
No leve as mos boca ou aos olhos quando estiver trabalhando
com produtos qumicos;
No use lentes de contato quando estiver trabalhando em
laboratrios;
No se exponha a radiaes ultravioleta, infravermelho etc; Feche todas as gavetas e portas que abrir;
Leia o roteiro, atenciosamente, antes de executar a prtica;
Planeje o trabalho a ser realizado;
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
3/35
2
Trabalhe com quantidades indicadas de substncias evitando o
desperdcio dos reagentes, gs, luz e outros.
Verifique as condies de aparelhagem;
Em caso de incndio NUNCA USE EXTINTOR EM HUMANOS; Conhea as periculosidades dos produtos qumicos que voc
manuseia.
b) Referentes ao Laboratrio
Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais
estranhos ao trabalho;
Faa limpeza prvia, com material apropriado, aps esvaziar um
frasco de reagentes, antes de coloc-los para lavagem;
Rotule os reagentes ou solues preparadas e as amostras
coletadas;
Jogue papis usados e materiais inservveis no lixo somente
quando no apresentar riscos de contato com produtos qumicos
oxidantes;
Use pinas e materiais de tamanho adequado e em perfeito
estado de conservao;
Utilize a capela ao trabalhar com reaes que liberam fumos
venenosos ou irritantes; Evitar descartar produtos qumicos nas pias de laboratrio.
Em caso de derramamento de produtos txicos, inflamveis ou corrosivos,
tomar as seguintes precaues:
parar o trabalho, isolando na medida do possvel a rea;
advertir pessoas prximas sobre o ocorrido.
s efetuar a limpeza aps consultar a ficha de emergncia do
produto; alertar a chefia;
verificar e corrigir a causa do problema;
no caso do envolvimento de pessoas, lavar o local atingido com
gua corrente e procurar o servio mdico.
EQUIPAMENTOS DE SEGURANA
Os seguintes equipamentos de segurana devem estar ao alcance de
todos:
luvas e aventais;
protetores faciais;
culos de segurana;
mscaras contra gases e ps;
extintores de incndio;
chuveiros de emergncia;
lavador de olhos;
cobertores de segurana.
Use-os corretamente, em caso de dvidas, consulte o seu PROFESSOROU TECNICO DO LABORATORIO.
USO DE EQUIPAMENTOS E APARELHAGEM EM GERAL
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
4/35
3
Planeje as operaes com novos equipamentos;
Leia previamente as instrues sobre o equipamento a ser
utilizado;
Saiba de antemo o que fazer em uma situao de emergncia.
USO DE EQUIPAMENTOS ELTRICOS
Instrues Gerais:
S opere equipamentos eltricos quando:
fios, tomadas e plug estiverem em perfeitas condies;
o fio terra estiver ligado;
tiver certeza da voltagem compatvel entre equipamentos e
circuitos;
No instale nem opere equipamentos eltricos sobre superfcies midas;
Verifique periodicamente a temperatura do conjunto plug-tomada;
Caso esteja anormal desligue-o e comunique ao PROFESSOR;
No use equipamentos eltricos sem identificao de voltagem.
Solicite ao Departamento competente que faa a identificao.
No confie completamente no controle automtico de
equipamentos eltricos;
Inspecione-os quando em operao;
No deixe equipamentos eltricos ligados no laboratrio, fora doexpediente normal, sem avisar a Superviso de turno e anotao
em livro de avisos ou dispositivo similar;
Remova frascos de inflamveis do local onde ir usar
equipamentos eltricos ou fonte de calor;
Enxugue qualquer lquido derramado no cho antes de operar
com equipamentos eltricos.
Chapas ou Mantas de Aquecimento
Use chapas ou mantas de aquecimento, para evaporao ou
refluxos de produtos inflamveis, dentro da capela;
No ligue chapas ou mantas de aquecimento com resduos
aderidos sobre suas superfcies;
Use termo-isolantes sob chapas ou mantas de aquecimento.
(Amianto ou similar).
USO DE CHAMA EM LABORATRIO
Use chama na capela ou nos locais onde for permitido.
No acenda o bico de Bunsen sem verificar e eliminar os seguintes
problemas:
Vazamentos;
dobra no tubo de gs;
ajuste inadequado entre o tubo de gs e conexes;
existncia de inflamveis ao redor; Fechar o registro da linha de gs aps seu uso;
No acenda maaricos, bico de Bunsen, etc, com a vlvula de gs
combustvel muito aberta;
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
5/35
4
No deixe o bico de Bunsen aceso quando no estiver sendo
utilizado.
OPERAO EM CAPELASA capela s oferecer mxima proteo se for adequadamente utilizada.
OPERAO EM CAPELA COMUM
Nunca inicie um servio em capelas, sem que:
O sistema de exausto esteja operando;
Piso e janela estejam limpos;
As janelas estejam funcionando perfeitamente;
Nunca inicie qualquer trabalho que exija aquecimento, sem
remover produtos inflamveis da capela;
Deixe na capela apenas a poro de amostra a analisar, remova
todo o material desnecessrio, principalmente produtos txicos. A
capela no local de armazenamento de reagentes ou solues;
Mantenha as janelas das capelas com o mnimo de abertura
possvel, para maior proteo e maior velocidade facial do ar;
No coloque o rosto dentro da capela;
O sistema de exausto somente deve ser desligado 10 a 15
minutos aps o trmino dos trabalhos, para permitir limpeza dosistema. (gases txicos).
Observe os seguintes cuidados, ao sinal de paralisao do exaustor de
capelas:
pare a anlise imediatamente;
feche ao mximo a janela da capela;
coloque mscara contra gases, quando houver risco de exposio
a gases e vapores; avise o supervisor e o pessoal do laboratrio;
s reinicie a anlise no mnimo 5 minutos aps a normalizao de
exausto;
Procure instalar os equipamentos, vidros, dispositivos que gerem
contaminantes (gases, fungos e poeiras), a uma distncia maior
que 20 cm da face da capela;
Proteja o tampo da capela com folha plstica ou similar, quando
manusear cido fluordrico;
Nunca utilize a capela comum para cido perclrico ou
substncias radioativas.
RESDUOS
Definio
Toda substncia, no desejvel, resultante de um processo qumico no
qual ocorre transformao.
Cuidados
No jogue fora nenhum tipo de resduo sem antes verificar o localadequado para faz-lo;
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
6/35
5
Para cada tipo de resduo existe uma precauo quanto a sua
eliminao, em funo da sua composio qumica e/ou biolgico.
Ex.:
no jogue produtos corrosivos concentrados na pia, eles spodem ser descartados depois de diludos ou neutralizados;
no descarte lquido inflamveis no esgoto
descarte os materiais biolgicos em local adequado
(DESCARTEX).
RECOMENDAES FINAIS
Tenha este Guia sempre mo no laboratrio e releia-o periodicamente.
O risco de acidente maior quando nos acostumamos a conviver com o
perigo e passamos a ignor-lo.
A segurana de um laboratrio est apoiada na determinao de cada um
de seus elementos:
VOC TAMBM RESPONSVEL
193 BOMBEIROS.
192 SAMU
INSTRUES GERAIS PRIMEIROS SOCORROS (BSICOS)
cido na peleLave imediatamente com soluo de bicarbonato de sdio.Aplique glicerina com Mg (OH)2 a 10%.Bata esta mistura at obter uma pasta homognea.Passe sobre a queimadura.
cido na bocaFaa bochecho com leite de magnsia. Aps, lavar com bastante gua.
cido nos olhosLave imediatamente com soluo de bicarbonato de sdio 1%.
lcali na pele
Lave o local com soluo de cido actico 0,1 mol/L ou vinagre.lcali nos olhosLave os olhos com soluo de cido brico 2%.
lcali na bocaFaa bochecho com soluo de vinagre 1: 4
Slido nos olhos ou ouvidosPingue algumas gotas de leo de cozinha.
Queimadura na pele (fogo, gordura, metais quentes, etc).Aplique uma pasta de Picrato de Butesin sobre o local.
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
7/35
6
RISCO QU MICO(VERMELHO)
F SICO(VERDE)
BIOL GICO(MARROM)
ERGON MICO(AMARELO)
ACIDENTES(AZUL)
Fumos metlicos e
vapores
Rudo e ou som muito
alto
Microorganismos
(Vrus, bactrias,protozorios)
M postura do corpo em
relao ao posto detrabalho
Equipamentosinadequados,
defeituosos ouinexistentes
Gases asfixiantes H,He, N e CO2
Oscilaes e vibraesmecnicas
Lixo hospitalar,domstico e de animais
Trabalho estafante e ouexcessivo
Mquinas eequipamento sem
Proteo e oumanuteno
Pinturas e nvoas emgeral Ar rarefeito e ou vcuo Esgoto, sujeira, dejetos
Falta de Orientao etreinamento
Risco de queda de nvel,leses por impacto de
objetos
Solventes (emespecial os volteis) Presses elevadas Objetos contaminados
Jornada dupla e outrabalho sem pausas
Mau planejamento dolayout e ou do espao
fsico
cidos, bases, sais,alcois, -teres, etc.
Frio e ou calor eradiao
Contgio pelo ar e ouinsetos
Movimentos repetitivos Cargas e transportes emgeral
Reaes qumicasPicadas de animais
(ces, insetos, rpteis,roedores, aracndeos,
etc.)
Lixo em geral, fezes eurina de animais,
contaminao do solo egua
Equipamentosinadequados e no
ergonmicos
Risco de fogo,detonao de
explosivos, quedas deobjetos
Ingesto de produtosdurante pipetagem
Aerodispersides noambiente (poeiras
vegetais e minerais)
Alergias, intoxicaes equeimaduras causadas
por vegetais
Fatores psicolgicos(no gosta do trabalho,presso do chefe, etc)
Risco de choque eltrico(corrente contnua e
alternada)
A
G
E
N
T
E
S
CA
U
S
A
D
O
R
ES
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
8/35
8
DIAMANTE DE HOMMEL
OXY Oxidante Forte
ACID cido Forte
ALK - Alcalino (Base) Forte
COR - CorrosivoW - No misture com gua
Vermelho Inflamabilidade:
4 - Gases inflamveis, lquidos muito volteis, materiais pirotcnicos
(
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
9/35
9
RELATRIOS
Os relatrios, quando solicitados, devero ser entregues nas datas
combinadas, para no haver diminuio de nota. Eles devero ser escritos
de acordo com o modelo apresentado a seguir, que tambm se baseia
nas normas da ABNT.
O relatrio dever apresentar a seguinte estrutura:
(1) Capa Deve identificar, de forma clara e organizada, a autoria do
trabalho, a instituio na qual ele foi realizado e o ttulo do mesmo. Os
itens que devem constar da capa so:
(a) Nome da Universidade; (b) Centro de Cincias...; (c) Curso; (d)
disciplina; (e) ttulo; (f) aluno; (g) professor; (h) local; (i) data. Nesta ordem.
Deve conter ainda:Introduo uma espcie de carto de visitas e deve conter uma breve
apresentao do trabalho, a problemtica e os objetivos sem distino em
itens, ou seja, tudo isso presente no mesmo item
Introduo. Deve conter, tambm, a fundamentao terica, se esta no
vier em um tpico parte.
Metodologia Deve responder s seguintes perguntas: (a) Que
materiais, reagentes etc. voc usou e (b) o que e como voc fez?
Resultados e Discusso Voc expe os dados obtidos, os valores
determinados e deve discutir esses resultados a luz dos pressupostos
tericos, das previses feitas e dos objetivos. Nessas discusses
buscamos responder a perguntas do tipo: Os resultados eram esperados?
Os valores tm sentido? Que informaes importantes podemos tirar?
Que implicaes esses resultados podem ter?
Concluses um tpico mais resumido, deve ser objetivo e trazer
apenas aquilo que foi obtido.
Bibliografias Relaciona todas as fontes que voc usou para
fundamentar seu trabalho, buscar mtodos que foram usados etc. Deve
seguir as normas ABNT. Caso no tenha sido usado nenhum livro ou
outra fonte, colocar: Manual fornecido pelo professor.
Da Introduo em diante, todos os itens devem vir em sequncia
corrida. Isso quer dizer que voc no deve separar em pginas diferentes
os diferentes itens, ou seja, terminado um item, j escrever o item
seguinte, na mesma pgina se couber, com separao de dois espaos
(duas vezes a tecla Enter).
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
10/35
10
PRTICA 2:
VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS
ALMOFARIZ COM PISTILO
Usado na triturao e pulverizao de slidos.
BALO DE FUNDO CHATO
Utilizado como recipiente para conter lquidos ou solues ou
mesmo fazer reaes com desprendimento de gases. Pode seraquecido sobre oTRIPcomTELA DE AMIANTO.
BALO DE FUNDO REDONDO
Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporaovcuo, acoplado aROTAEVAPORADOR.
BALO VOLUMTRICO
Possui volume definido e utilizado para o preparo de solues emlaboratrio.
BECKER
de uso geral em laboratrio. Serve para fazer reaes entresolues, dissolver substncias slidas, efetuar reaes deprecipitao e aquecer lquidos. Pode ser aquecido sobre aTELA DE AMIANTO.
BURETA
Aparelho utilizado em anlises volumtricas.
http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TRIP%C3%89#TRIP%C3%89http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TRIP%C3%89#TRIP%C3%89http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TRIP%C3%89#TRIP%C3%89http://www2.fc.unesp.br/lvq/teladeamianto.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/teladeamianto.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/rotoevaporador.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/rotoevaporador.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/rotoevaporador.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA%20DE%20AMIANTO#TELA%20DE%20AMIANTOhttp://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA%20DE%20AMIANTO#TELA%20DE%20AMIANTOhttp://void%280%29/http://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/rotoevaporador.gifhttp://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/teladeamianto.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TRIP%C3%89#TRIP%C3%89http://void%280%29/http://void%280%29/7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
11/35
11
CADINHO
Pea geralmente de porcelana cuja utilidade aquecersubstncias a seco e com grande intensidade, por isto
pode ser levado diretamente ao BICO DE BUNSEN.
CPSULA DE PORCELANA
Pea de porcelana usada para evaporar lquidos dassolues.
CONDENSADOR
Utilizado na destilao, tem como finalidade condensarvapores gerados pelo aquecimento de lquidos.
DESSECADOR
Usado para guardar substncias em atmosfera com baixondice de umidade.
ERLENMEYER
Utilizado em titulaes, aquecimento de lquidos e para dissolversubstncias e proceder reaes entre solues.
FUNIL DE BUCHNER
Utilizado em filtraes a vcuo. Pode ser usado com a funo deFILTROem conjunto com o KITASSATO.
http://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#KITASSATO#KITASSATOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#KITASSATO#KITASSATOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#KITASSATO#KITASSATOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gifhttp://void%280%29/http://void%280%29/http://void%280%29/http://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://void%280%29/7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
12/35
12
FUNIL DE SEPARAO
Utilizado na separao de lquidos no miscveis e na extrao
lquido/lquido.
FUNIL DE HASTE LONGA
Usado na filtrao e para reteno de partculas slidas. Nodeve ser aquecido.
KITASSATO
Utilizado em conjunto com o FUNIL DE BUCHNER emFILTRAES a vcuo.
PIPETA GRADUADA
Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variveis.No pode ser aquecida.
PIPETA VOLUMTRICA
Usada para medir e transferir volume de lquidos. No pode seraquecida, pois possui grande preciso de medida.
http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#FUNIL%20DE%20BUCHNER#FUNIL%20DE%20BUCHNERhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gifhttp://void%280%29/http://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#FUNIL%20DE%20BUCHNER#FUNIL%20DE%20BUCHNERhttp://void%280%29/http://void%280%29/http://void%280%29/7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
13/35
13
PROVETA OU CILINDROGRADUADO
Serve para medir e transferir volumes de lquidos. No pode seraquecida.
TUBO DE ENSAIO
Empregado para fazer reaes em pequena escala, principalmenteem testes de reao em geral. Pode ser aquecido com movimentoscirculares e com cuidado diretamente sob a chama doBICO DEBNSEN.
VIDRO DE RELGIO
Pea de Vidro de forma cncava usada em anlises eevaporaes. No pode ser aquecida diretamente.
ANEL OU ARGOLA
Usado como suporte do funil na filtrao.
BALANA DIGITAL
Para a medida de massa de slidos e lquidos no
volteis com grande preciso.
BICO DE BNSEN
a fonte de aquecimento mais utilizada emlaboratrio. Mais contemporaneamente tem sidosubstitudo pelasMANTAS E CHAPAS DEAQUECIMENTO.
ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO
usada para suporte dosTUBOS DE ENSAIO.
GARRA DE CONDENSADOR
Usada para prender o condensador haste do suporte
ou outras peas como bales, erlenmeyers etc.
http://void%280%29/http://void%280%29/http://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/mantadeaquecimento.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/mantadeaquecimento.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/mantadeaquecimento.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO%20DE%20ENSAIO#TUBO%20DE%20ENSAIOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO%20DE%20ENSAIO#TUBO%20DE%20ENSAIOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO%20DE%20ENSAIO#TUBO%20DE%20ENSAIOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO%20DE%20ENSAIO#TUBO%20DE%20ENSAIOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/mantadeaquecimento.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/mantadeaquecimento.gifhttp://void%280%29/http://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://void%280%29/http://void%280%29/7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
14/35
14
PINA DE MADEIRA
Usada para prender o TUBO DE ENSAIO durante oaquecimento.
PINA METLICA
Usada para manipular objetos aquecidos.
PISSETA OU FRASCO LAVADOR
Usada para lavagens de materiais ou recipientesatravs de jatos de gua, lcool ou outros solventes.
SUPORTE UNIVERSAL
Utilizado em operaes como: Filtrao, Suporte paraCondensador, Bureta, Sistemas de Destilaoetc. Serve tambm para sustentar peas em geral.
TELA DE AMIANTO
Suporte para as peas a serem aquecidas. A funo doamianto distribuir uniformemente o calor recebidopeloBICO DE BUNSEN.
TRIP
Sustentculo para efetuar aquecimentos de soluesem vidrarias diversas de laboratrio. utilizado emconjunto com aTELA DE AMIANTO.
http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO%20DE%20ENSAIO#TUBO%20DE%20ENSAIOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA%20DE%20AMIANTO#TELA%20DE%20AMIANTOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA%20DE%20AMIANTO#TELA%20DE%20AMIANTOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA%20DE%20AMIANTO#TELA%20DE%20AMIANTOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA%20DE%20AMIANTO#TELA%20DE%20AMIANTOhttp://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://void%280%29/http://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO%20DE%20ENSAIO#TUBO%20DE%20ENSAIO7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
15/35
15
PRTICA 3:
BICO DE BNSEN
Introduo
utilizado no laboratrio como fonte de calor para diversas
finalidades, como: Aquecimento de solues, estiramento e
preparo de peas de vidro entre outros. Possui como
combustvel normalmente G.L.P (butano e propano) e como
comburente oxignio do ar atmosfrico que em proporo
otimizada permite obter uma chama de alto poder energtico.
a) Zona externa: Violeta plida, quase invisvel, onde os
gases fracamente expostos ao ar sofrem combusto
completa, resultando em CO2 e H2O. Esta zona chamada
de zona oxidante (Temperaturas de 1560-1540C).
b) Zona intermediaria: Luminosa, caracterizada por
combusto incompleta, por deficincia do suprimento de O2.
carbono forma CO, o qual se decompe pelo calor, resultando
diminutas partculas de C (carbono) que, incandescentes, do
luminosidade chama. Esta zona chamada de zona
redutora (Temperaturas abaixo de1540C).
c) Zona interna: Limitada por uma casca azulada contendoos gases que ainda no sofreram combusto mistura
carburante (Temperaturas em torno de 300C).
FENMENO DE EMISSO
Acontecem a nvel atmico ou molecular pela excitao de
um ou mais eltrons que absorvem energia trmica no
presente caso, passando a um estado excitado obedecendosempre os limites de transio permitidos dentro da
eletrosfera em seu sub-nvel. A desexcitao desse eltron ou
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
16/35
16
eltrons acontece de maneira muito rpida com a
conseqente emisso de ftons com comprimento de onda
especfico para o tomo em questo.
Objetivos
- Aprender a utilizar o bico de Bunsen.- Aprender a aquecer tubos de ensaio e bquer em
laboratrio.
MATERIAL UTILIZADO:
Bico de Bunsen; Cpsula de porcelana; Trip de ferro;Fio de cobre; Tela de amianto; Fio de alumnio;
Suporte universal; Tubo de ensaio; Anel de ferro; Pina de madeira;
Mufa; Pina metlica; Bequer de 300 mL; Termmetro.
Para acender o bi co do gs, proceda da seguinte maneira:
a) Feche completamente a entrada de ar no bico;
b) Abra lentamente a vlvula do gs e aproxime a chama de
um fsforo lateralmente, obtendo uma chama grande e
luminosa, de cor amarela.
c) Abra vagarosamente a entrada de ar de modo que a chama
fique completamente azul;
d) Caso a chama se apague ou haja combusto no interior do
tubo, feche a entrada do gs e reinicie as operaes
anteriores. O gs combustvel geralmente o gs de rua ou o
G.L.P. (gs liquefeito de petrleo). O comburente, via de
regra, o ar atmosfrico.
Aquecimento de tubos de ensaio
Os tubos de ensaio com lquidos podem ser aquecidos
diretamente na chama do bico de Bunsen. A chama deve ser
mdia e o tubo deve estar seco por fora, para evitar que se
quebre ao ser aquecido. O tubo deve ficar virado para a
parede ou numa direo em que no se encontre ningum,
pois comum, aos operadores sem prtica, deixar que
repentinamente o lquido quente salte fora do tubo, o que
pode ocasionar queimaduras. O tubo seguro prximo de
sua boca, pela pina de madeira e agita-se brandamente,
para evitar superaquecimento do lquido.
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
17/35
17
Procedimento Experimental
1. Uso do bico de Bunsen
A. Luminosidade da chama
Note o que acontece chama quando cada uma das
partes ajustveis do bico movimentada,
particularmente quando a vlvula de ar aberta e
fechada; qual ajuste das partes regulveis do bico
produz uma chama no luminosa e qual produz chama
luminosa?
Mantenha, segurando com as prprias mos, por
alguns segundos, uma cpsula de porcelana contendo
um pouco de gua fria, na chama luminosa por 2-3
segundos. No que consiste o depsito preto formado
na cpsula? Por que se coloca gua na cpsula?
B. Regies da chama:
Ajuste o bico e a velocidade de fluxo de gs de forma
que a chama seja no luminosa. Note que ela forma
um cone bem definido e faa um esquema da chama
indicando as 3 regies bem definidas.
C. Temperatura da chama:
Para ter uma ideia das temperaturas relativas em diferentes
regies de uma chama no luminosa proceda da seguinteforma:
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
18/35
18
Mantenha horizontalmente por 30 seg. um fio de
cobre e um de alumnio nas seguintes posies da
chama:
a. no topo da chama;
b. no topo do cone inferior;
c. na base do cone inferior.
Observao: O cobre funde a 10830C e o Alumnio a 6600C.
D. Aquecimento de lquidos em bquer Colocar cerca de 100 mL de gua em um bquer de
250mL; acrescente gua, algumas prolas de
ebulio;
Colocar o bquer sobre a tela de amianto, suportada
pelo anel ou pelo trip de ferro;
Aquecer o bquer com a chama forte do bico de
Bunsen (janelas abertas e torneira de gs totalmenteaberta). Observar a ebulio da gua e anotar sua
temperatura de ebulio. T = ---------C.
Apagar o bico de Bunsen e deixar o bequer esfriando
no mesmo local.
E. Aquecimento de lquidos em tubo de ensaio
Coloque cerca de 4ml de gua em um tubo de ensaio;
Com pina de madeira, segurar o tubo, prximo a boca,
conforme Figura 1b;
Aquecer a gua, na chama mdia do bico de bunsen
(torneira de gs aberta pela metade e janelas abertas
pela metade), com o tubo voltado para a parede, com
inclinao de cerca de 45 e com pequena agitao,
at a ebulio da gua.
Retirar o tubo do fogo e deix-lo esfriar na estante para
tubos de ensaio.
PRTICA 4:
pH E TAMPES
Introduo
Soluo tampo ou soluo tamponada aquela que, ao adicionarmosuma pequena quantidade de cido ou base, mesmo que fortes, mantm o
seu pH praticamente invarivel.
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
19/35
19
provvel que a observao destes fatos leve ao seguinte
questionamento:
Como as solues tampo conseguem manter o seu pH praticamente
constante?
Vamos imaginar uma soluo tampo constituda por uma base fraca
(BOH) e um sal (BA) derivado desta base.
Nesta soluo, ocorrem os seguintes fenmenos:
-Pequena dissociao da base (Conceito de Bronsted):
(Na soluo predominam frmulas da base BOH)
-Dissociao total do sal:
BA B+ + A-
(Na soluo predominam ons B+ e A-)
Observao: Note que o on B+ comum base e ao sal.
Ao juntarmos a esta soluo uma base forte, esta ir liberar ons OH-, que
sero consumidos pelo equilbrio:
Como consequncia, este equilbrio desloca-se para a esquerda, e com
isso a basicidade da soluo no aumenta e o pH no sofre variao.
Perceba que no ir faltar o on B+ para que o equilbrio acima se
desloque para a esquerda, uma vez que a dissociao do sal BA B+
+A- fornece uma boa reserva deste on.
Se juntarmos soluo tampo um cido qualquer, este ir se ionizar
colocando ons H+ em soluo. Estes ons H+ sero consumidos pelos
ons OH- resultantes da dissociao da base, e, desta forma, a acidez no
aumenta e o pH no muda.
H+ + OH- H2O
Perceba que no iro faltar ons OH - para reagir com o H+ do cido, pois a
base BOH fraca, e o estoque de frmulas BOH que continuar se
dissociando e fornecendo OH- muito grande.
Desta forma, conseguimos compreender que a soluo tampo s
resistir s variaes de pH at que toda base BOH ou todo sal BA sejam
consumidos. A resistncia que uma soluo tampo oferece s variaes
de pH recebe o nome de efeito tampo.
Caso a soluo tampo fosse constituda por um cido fraco e um sal
derivado deste cido, a explicao para o comportamento desta soluo
seria semelhante anterior.Conclumos, ento, que uma soluo tampo usada sempre que se
necessita de um meio com pH praticamente constante e preparada
dissolvendo-se em gua:
um cido fraco e um sal derivado deste cido;
uma base fraca e um sal derivado desta base.
CLCULO DO pH DE UMA SOLUO TAMPO
Vamos supor uma soluo tampo constituda por um cido fraco (HA) e
um sal (BA) derivado deste cido.
Neste caso, teremos:
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
20/35
20
Deduzindo a expresso da constante do equilbrio para o cido fraco,
temos:
Como o cido fraco, a sua concentrao praticamente no varia durante
a ionizao, e a quantidade de on A- produzida muito pequena. Por
outro lado, o sal se dissocia totalmente, produzindo quase todo on A-,
presente na soluo.
[HA] [CIDO] e [A-] [SAL]
Portanto, a expresso da constante de equilbrio ficar:
Aplicando logaritmo aos dois membros da equao, teremos:
Para uma soluo tampo de base f raca e um sal derivado desta base,
podemos demonstrar que:
Como pH + pOH = 14, neste caso ficamos com: pH = 14 - pOH
Com isso teremos:
Para determinar o pH de uma soluo com indicadores de pH, adicionam-
se algumas gotas de soluo de um ou dois indicadores e compara-se acor desenvolvida com a cor de uma srie de solues-tampo de pH
conhecido e contendo a mesma quantidade de indicador.
Os indicares universais so misturas de vrios indicadores, cujos pK in se
sobrepem, o que permite abranger um intervalo de pH. Os papis
indicadores so papis impregnados de um indicador ou de indicadores
usados para determinao aproximada do pH. Veja a tabela abaixo:
INDICADOR pKa INTERVALO DE PH E CORAzul de timol 1,7 1,2 Vermelho 2,8 Amarelo
Amarelo de Metila 3,3 2,9 Vermelho 4,0 AmareloAlaranjado de Metila 3,5 3,1 Vermelho 4,4 LaranjaAzul de bromofenol 4,0 3,8 Amarelo 5,4 Azul
Verde de Bromocresol 4,7 3,8 Amarelo 5,4 AzulVermelho de Metila 5,0 4,2 Vermelho 6,3 AmareloVermelho de clorofenol 6,0 5,1 Amarelo 6,7 VermelhoPrpura de Bromocresol 6,2 5,2 Amarelo 6,8 Roxo
INDICADOR pKa INTERVALO DE PH E COR
Azul de Bromotimol 7,1 6,1 Amarelo 7,7 Azul
Vermelho de fenol 7,8 7,0 Amarelo 8,6 VermelhoVermelho de cresol 8,3 7,4 Amarelo 9,0 Vermelho
Azul de timol 8,9 8,0 Amarelo 9,6 AzulFenolftalena 9,4 8,3 Incolor 10,0 VermelhoIndicador Universal (Laranja demetila+Vermelho de metila+Azulde bromotimol+Fenolftalena)
3,0-Vermelho; 4,0-Alaranjado; 5,0-Laranja;6,0-Amarelo; 7,0-Verde;
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
21/35
21
8,0-Verde azulado; 9,0-Azul; 10,0-Violeta; 11ou +prpura.
Papel de tornassol 4,5-Vermelho-8,3-AzulPapel vermelho de congo 3,0-Azul-4,5-Vermelho
Papel Indicador Universal
ACIDOSE E ALCALOSE
O pH dos fludos corporais deve permanecer dentro de l imites prximos. A
morte pode resultar de aumentos ou diminuies relativamente pequenos
de pH. A razo para nossa sensibilidade ao pH depende das enzimas que
catalisam as reaes qumicas do corpo. Sua atividade cai rapidamente
quando o pH muda. Uma vez que as enzimas desempenham papel to
crucial, sua inativao pode ser fatal.
Os tampes do plasma sanguneo so as primeiras defesas do corpo
contra as mudanas do pH interno. Seu papel manter o pH sanguneo
dentro dos limites 7,35 a 7,45. Se o pH do sangue de uma pessoa cai
abaixo de 7,35, diz que ela est com acidose, ou baixo pH sanguneo. A
acidose causa desorientao, coma e finalmente morte. Se o pH sobe
alm de 7,45, diz-se que ela est com alcalose, ou baixo pH sanguneo. A
alcalose pode causar respirao fraca e irregular, cibras musculares e
convulses. A acidose e a alcalose podem ser "respiratria", resultando de
mudanas na concentrao de H2CO3 ou "metablicas", resultando demudanas na concentrao de HCO3
-.
A acidose e a alcalose podem resultar de mudanas na concentrao de
HCO3-. Acidose metablica, ou baixa concentrao de HCO 3
-, pode
resultar de desidratao severa ou de diabetes mellitus no tratada.
Alcalose metablica, ou alta concentrao de HCO3-, pode resultar de
vmito ou overdose de anticidos.
A tabela seguinte resume as mudanas que ocorrem em cada uma destas
quatro condies:
CONDI O DIST RBIO pH
Acidose respiratria P(CO2) sobe diminui
Alcalose respiratria P(CO2) cai aumenta
Acidose metablica HCO3- diminui diminui
Alcalose metablica HCO3- aumenta aumenta
Para diagnosticar a condio cido-base de um paciente, uma amostra de
sangue arterial retirada. Medidas de pH, P (CO2) e CO2(H2CO3) total so
ento realizadas.Resumindo temos:
SOLUO TAMPO
Tampo H2CO3/HCO3-
- Responsvel pela manuteno do pH do sangue.
Objetivos
- Determinar o pH de solues utilizando os mtodos colorimtricos
(indicadores de pH);
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
22/35
22
- Relacionar os conhecimentos adquiridos ao funcionamento dos tampes
de importncia biolgica
Procedimento
a) Experimento 1
Preparar uma bateria de 4 tubos de ensaio
TUBO 1: 5 gotas de indicador universal + 10mL de gua destilada
TUBO 2: 5 gotas de indicador universal + 1mL do tampo fosfato + 9mL
de gua destilada
TUBO 3: 5 gotas de indicador universal + 10mL de gua destilada
TUBO 4: 5 gotas de indicador universal + 1mL do tampo fosfato + 9mL
de gua destilada
Determinar o pH de cada soluo e anotar o resultado.
b) Experimento 2
TUBO 1: adicionar 1 gota de NaOH 0,1 mol/L.
TUBO 2: adicionar 1 gota de NaOH 0,1 mol/L.
Observar a mudana de cor, determinar o pH e anotar o resultado na
tabela.
TUBO 3: adicionar 2 gotas de HCl 0,1 mol/L.
TUBO 4: adicionar 2 gotas de HCl 0,1 mol/L.
Observar a mudana de cor, determinar o pH e anotar o resultado na
tabela.
Continuar a adio de HCl ao tubo 4, gota a gota, at a cor 3.
Determinar quantas gotas de HCl devem ser adicionadas at que se
obtenha a mesma colorao de tubo 3.
pHAntes Depois
TUBO 1
TUBO 2
TUBO 3
TUBO 4
N de gotas______ para obter pH=3
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
23/35
23
PRTICA 5:
DETERMINAO DA CONCENTRAO DAS PROTENAS
Introduo
Os mtodos espectroscpicos baseiam-se na absoro e/ou emisso deradiao eletromagntica por muitas molculas, quando os seus eltrons
se movimentam entre nveis energticos. A espectrofotometria baseia-se
na absoro da radiao nos comprimentos de onda entre o ultravioleta e
o infravermelho (Fig. 1).
Figura 1. Espectro eletromagntico. A espectrofotometria utiliza a
radiao compreendida entre o ultravioleta (ultraviolet) e o infravermelho
(infrared).
A chamada radiao luminosa corresponde a uma gama de comprimentos
de onda que vai desde o ultravioleta ao infravermelho no espectro da
radiao eletromagntica (Fig. 2).
O espectro do visvel est contido essencialmente na zona entre 400 e800 nm (Tabela 1).
Tabela 1: Comprimentos de onda da luz visvel.
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
24/35
24
Um espectrofotmetro um aparelho que faz passar um feixe de luz
monocromtica atravs de uma soluo, e mede a quantidade de luz que
foi absorvida por essa soluo (Fig. 3). Usando um prisma o aparelho
separa a luz em feixes com diferentes
comprimentos de onda (tal como acontece no arco-ris com a separao
das cores da luz branca). Pode-se assim fazer passar atravs da amostra
um feixe de luz monocromtica (de um nico comprimento de onda, ou
quase). O espectrofotmetro permite-nos saber que quantidade de luz
absorvida a cada comprimento de onda.
Fig. 3. Espectrofotmetro. A luz dividida em feixes de diferentes
comprimentos de onda por meio de um prisma ptico e passa atravs da
amostra, contida numa cubeta ou clula de espectrofotmetro.
1. Espectros de absoro
O conjunto das absorbncias aos vrios comprimentos de onda para um
composto chamasse espectro de absoro e varia de substncia parasubstncia. Se uma substncia verde, por exemplo, ento deixa passar
ou reflete a cor nesse comprimento de onda, absorvendo
mais a luz na regio do vermelho. A seguir podem ver-se espectros de
vrias substncias diferentes (Fig. 4).
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
25/35
25
Fig. 4. Espectros de absoro de absoro de diferentes substncias (1:
bacterioclorofila; 2: clorofila a; 3: clorofila b; 4: ficoeritrobilina; 5: beta-
caroteno). A substncia 1, por exemplo, absorve pouco na regio do
visvel, logo deve ser praticamente incolor para os nossos olhos.
Uma vez que diferentes substncias tm diferentes padres de absoro,
a espectrofotometria permite-nos, por exemplo, identificar substncias
com base no seu espectro. Permite tambm quantific-las, uma vez que a
quantidade de luz absorvida est relacionada com a concentrao da
substncia, como vamos ver adiante. s vezes uma substncia, quando
alterada quimicamente, pode passar a apresentar um espectro de
absoro diferente. Quando isto acontece, temos uma maneira de
detectar essas mesmas alteraes. Por exemplo, o NADH reduzidoabsorve a 340 nm, enquanto que a forma oxidada no tem absorbncia
significativa a esse comprimento de onda (Fig. 5).
Essas diferenas de espectro podem ser utilizadas laboratorialmente para
seguir o percurso de reaes que se esteja a estudar, por exemplo,
reaes metablicas que envolvam a oxidao do NADH ou a reduo do
NAD+.
Fig. 5. Espectros de absoro do NAD+ e do NADH.
3.2. Espectrofotometria e quantificao
3.2.1. Princpios de absoro da luz:
1. A absoro da luz tanto maior quanto mais concentrada for a
soluo por ela atravessada:
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
26/35
26
2.A absoro da luz tanto maior quanto maior for a distncia percorrida
pelo feixe luminoso atravs das amostras:
Juntando (1) e (2), temos a lei de Beer-Lambert:
Normalmente usam-se cubetas com 1 cm de comprimento, de modo que a
equao fica:
Ou seja, a absorbncia da luz a cada comprimento de onda l
diretamente proporcional concentrao da soluo contida na cubeta.
Esta linearidade deixa de ocorrer a concentraes muito elevadas da
substncia, podendo nesses casos diluir previamente a amostra a medir.
3.2.2. Mtodos colorimtricos
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
27/35
27
Com alguma frequncia necessrio quantificar substncias em misturas
complexas, ou que no absorvem significativamente a luz a nenhum
comprimento de onda. Nestes casos utilizam-se os chamados mtodos
colorimtricos - o composto a quantificar posto em contacto com um
reagente especfico, de modo a desenvolver uma cor cuja intensidade
diretamente proporcional concentrao da substncia na mistura
original.
Por exemplo, para quantificar protenas numa soluo pura pode medir-se
a absorbncia a 280 nm, sendo esta proporcional concentrao de
protena. Mas se quisermos saber a concentrao de protena num extrato
impuro, este mtodo j no pode ser utilizado, porque outras substncias,
como por exemplo, os cidos nuclicos, tambm absorvem a este
comprimento de onda. Neste caso podemos utilizar, por exemplo, oreagente de Biureto, que reage de modo quantitativo com as protenas,
originando um complexo violeta, que absorve fortemente a radiao a 540
nm.
Para quantificar espectrofotometricamente uma substncia necessria,
obviamente, saber o valor de e. Para isso necessrio preparar uma srie
de solues do composto a quantificar, de concentrao conhecida, faz-
las contactar com o reagente e medir as absorbncias ao comprimento de
onda adequado (Fig. 8).
Fig. 8. Calibrao de um mtodo colorimtrico. A absorbncia ao
comprimento de onda escolhido diretamente proporcional
concentrao do composto na soluo.
No exemplo da Fig. 8, h uma relao linear perfeita entre a concentrao
da substncia (expressa em molaridade, M) e a absorbncia ao
comprimento de onda l de medida. Podemos assim obter uma reta do tipo
Al= el.c (ou Al= el.c + b, caso a reta no passe na origem)
em que Al a absorbncia ao comprimento de onda l de medida, c aconcentrao em M e el a constante de proporcionalidade. Sabendo esta
relao, podemos fazer corresponder uma absorbncia medida, a uma
concentrao de substncia na soluo a analisar.
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
28/35
28
Muitas vezes o mtodo s linear at certa concentrao da substncia.
Nesse caso, utiliza-se a zona em que a relao linear, diluindo a soluo
a medir, sempre que necessrio, de modo a que a absorbncia resultante
esteja contida no intervalo da reta de calibrao.
Objetivos
Elaborar curvas de calibrao e trabalhar o conceito de sensibilidade de
um mtodo fotocolorimtrico;
Relacionar os mtodos vistos s aplicaes prticas;
Resolver problemas de clculo de diluies e de concentraes.
Materiais, Equipamentos e Reagentes
7 Tubos de ensaio; 6 Bqueres de 100
Pipetas de 1, 2 e 5 ml (prximas aos reagentes);
7 Pipetas de 2 5 ml;
1 Estante p/ tubos de ensaio;
1 Proveta de 100 ml;
Fotocolormetro (com cubetas).
Reativo do Biureto:
Sulfato de cobre cristalizado (pentahidratado) - 1,5g;
Tartarato duplo de sdio e potssio - 6,0g;
gua destilada - 500 ml;
Adicionar 300 ml de soluo de NaOH a 10% (p/v) (114,9 g/litro de NaOH)
sob constante agitao e completar para 1 litro com gua destilada.
Soluo de casena a 5 % em gua;
gua destilada.
Procedimento:
CURVA DE CALIBRAO
- Numerar 6 tubos de ensaio de 1 a 6;
- Adicionar os reagentes conforme a Tabela 1:
Reagentes
(mL)
Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 Tubo 4 Tubo 5 Tubo 6
Soluo
Padro deProtena
(5mg/mL)
- 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
gua
destilada 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 -
Reagente
Biureto 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0
- Agitar e deixar em repouso por 10 minutos.
- Utilizar o tubo 1 para calibrar o espectrofotmetro: 100% de
transmitncia em 540 nm (ou o fotocolormetro com filtro verde.
- Determinar a absorbncia das solues dos tubos 2 a 6.
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
29/35
29
- Calcular a curva padro construindo o grfico: Concentrao final de
protena (mg/mL) na ordenada e Absorbncia (A) nas abscissas.
DETERMINAO DA CONCENTRAO DE PROTENAS NA
AMOSTRA PROBLEMA
- Separar dois tubos de ensaio e identific-los.
- Adicionar os reagentes conforme tabela abaixo:
Tabela 1 Distribuio de reagentes em diferentes propores
Reagentes (mL) TUBO 1 TUBO 2
Amostra 1,0 0,5
gua destilada - 0,5
Reagente do Biureto 5,0 5,0
PROTEINAS TOTAIS - PP
Fundamento
As ligaes peptdicas das protenas (-HN-CO-)reagem com ons cpricos em meio alcalino (reagente do
biureto), formando um complexo de colorao violeta, cujaabsorbncia medida em 545 nm e diretamente proporcional aconcentrao de protena na amostra.
Amostra
Soro ou plasma (heparinizados). O analito e estvel por8 dias entre 2-8C.
Procedimento
Pipetar em tubos de ensaio identificados:
Tubos Branco Teste Padro
gua destilada 20 L - -
Amostra - 20 L -
Padro - - 20 LBiureto 1000 L 1000 L 1000 L
Agitar bem e deixar os tubos durante 10 minutos atemperatura ambiente.
Ler absorbncia do padro e do teste, zerando oaparelho com o branco em 545 nm.
Calculo
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
30/35
30
O calculo pode ser efetuado atravs do Fator deCalibrao.
Cp
Fc = -------
Ap
Ct = Fc x At, onde:
Cp = concentrao do padro
Ct = concentrao do teste
Ap = absorbncia do padroAt = absorbncia do teste
Valores de referencia
Protenas totais
Soro 6,0 a 8,0 g/dL
Plasma 6,8 a 8,3 g/dL
PRTICA 6:
CARA CTERIZA O DE PROTENAS
I INTRODUOAs protenas, que so macromolculas de peso molecular
definido, so eletrlitos cujo comportamento se ajusta aos mesmos
princpios fsicos de eletrlitos de massa molecular menor. A natureza
qumica dos radicais R (cadeias laterais) dos aminocidos que compe a
estrutura primria das protenas determina a sua estrutura secundria
e/ou terciria.
O comportamento fsico-qumico das protenas est relacionado a
vrios fatores. A solubilidade por exemplo, depende pH, fora inica domeio, constante dieltrica do solvente e temperatura. Em geral as
protenas so menos solveis no ponto isoeltrico. Neste pH as protenas
no apresentam carga efetiva (as cargas positivas so iguais s
negativas) e portanto no atuam como foras eletrostticas entre as
outras molculas presentes no meio. De ambos os lados do pH isoeltrico
todas as molculas tero carga efetiva positiva ou negativa. Nestes
casos,pelo fato das molculas de protenas se repelirem, haver menor
tendncia para agregao e precipitao.
II OBJETIVOS ESPECFICOS
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
31/35
31
No final deste trabalho prtico o aluno estar familiarizado com as
propriedades fsico-qumicas das protenas, bem como as tcnicas e
reaes de identificao das mesmas.
III REAO DO BIURETO
3.1 FundamentoA reao do biureto ocorre com substncias que contenham
grupos e grupos nitrogenados. Sendo assim, essa reao positiva
para todas as protenas e peptdeos graas s suas ligaes peptdicas.
Estas molculas, quando tratadas com uma soluo diluda de sulfato de
cobre, em meio alcalino, do colorao prpura caracterstica, devido
formao do complexo de coordenao entre o tomo de cobre e 4
tomos de nitrognio.
Biureto - (complexo de coordenao entre
peptdeos e cobre II, de cor prpura)
3.2 Procedimento
Montar uma bateria com:
Tubos
Amostra CuSO4 a0,5% mL
NaOH a 10%mL
1 gua, 2 mL 0,5 0,52 Clara de ovo a , 2 mL 0,5 0,53 Gema de ovo , 2 mL 0,5 0,54 Leite c , 2 mL 0,5 0,55 Extrato de Soja , 2
mL0,5 0,5
Solues preparadas por:
a) homogeneizao de 1 clara de ovo com 50 mL de gua;
b) homogeneizao de 1 gema de ovo com 50 mL de gua;
c) homogeneizao de 50 g (5 colheres mdias) de leite em p com 100
mL de gua;
d) homogeneizao de 10 g de farinha de soja de semente de soja em
100 mL de gua destilada.
Observar que em alguns tubos haver formao de uma colorao violeta,
caracterstica de reao positiva, enquanto que no tubo contendo apenas
gua e os reagentes verificar-se- uma cor azul escura caracterstica do
cobre em meio alcalino (formao de Cu (OH)2 e de xidos de Cu).C O
NH
Cu
HN NH
CHR
CO
HN
HC R
C O
NH
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
32/35
32
IV REAES DE PRECIPITA O DE PROTENAS
4.1 Reaes de Precipitao de Protenas com
Desnaturao
4.1.1 Termocoagulao Coagulao pelo calor
As protenas so termolbeis, quando submetidas ao do calor
desnaturam irreversivelmente.
Procedimento Colocar em tubos de ensaio solues contendo protenas (ovo, soro,
etc); Aquecer, e observar a coagulao.
4.1.2 Coagulao com cidos minerais Reao deHeller
Fundamento
Os cidos minerais fortes desnaturam as protenas,transformando-as em metaprotenas, insolveis. A reao de Heller(reao de protenas com HNO3 concentrado) freqentemente utilizada
para a pesquisa de albumina na urina e permite a dosagem semi-quantitativa. Esta reao sensvel a concentrao da ordem 1:30.000.
Procedimento Experimental
***OBSERVAO:Para que se garanta a segurana, o experimento
a seguir dever ser efetuado na capela, pelo professor, de maneira
demonstrativa.
Colocar um tubo de ensaio: 2 mL de soluo protica Juntar cuidadosamente e vagarosamente, pelas paredes do tubo, 2
mL de HNO3 concentrado, sem misturar. Observar no limite deseparao das duas camadas um anel branco (protena e meta-protena).
4.1.3 Precipitao com Sais de Metais Pesados
Alguns sais de metais pesados precipitam as protenas, porexemplo: HgCl2, AgNO3 CuSO4, FeCl3, (CH2COO)2Pb (acetato dechumbo), etc. Outros somente precipitam protenas em meio cidos. Porexemplo: Na2WO4 (tungstato de sdio).
Procedimento A
Tubo
SoluoProtica - mL
CuSO40,5%
FeCl3 1% (CH2COO)2Pb 1%
1 22 2 *gotas
3 2 *gotas
4 2 *gotas
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
33/35
33
* Adicionar gotas das solues de metais pesados soluoprotica, at observar a formao de precipitado.
PRTICA 7:
ENZIMAS I
Objetivos Especficos
Ao final deste trabalho prtico o estudante deversaber: Manipular experimentalmente solues de enzimas; Identificar experimentalmente as propriedades determolabilidade e especificidade; Manipular reaes catalisadas por enzimas com a
finalidade de determinar semiquantitativamente ainfluncia da concentrao de enzima, temperatura e dopH na atividade enzimtica.
Procedimento Experimental
1. Atividade da Catalase
Enzima presente em quase todas as clulas animais.a. Em um tubo de ensaio colocar: 10 gotas de sangue 5 mL de gua destilada homogeneizar
1 mL de H2O2 3% (10 volumes) agitar
b. Note a formao de espuma abundante. Procure umaexplicao para o fato. Esquematize a reao ocorrida.
2. Atividade da Peroxidase
A peroxidase uma enzima encontrada em todas asplantas superiores, sendo rara em tecidos animais. Asexcees so leuccitos, hemcias, fgado e rins.
a. Colocar em dois tubos de ensaio:
Tubos
Reativo Kastle-Meyer
gua -mL
Sanguediludo - mL
H2O2 3%gotas
1 1,0 - 5,0 32 1,0 5,0 - 3
b. Note o aparecimento imediato de cor rosa, que se intensifica,lentamente, no tubo que contm sangue.
OBS.: O reativo de Kastle-Meuer uma soluo alcalina defenolftalena reduza (AH2), que oxida diidroxifenis napresena de H2O2, formando a quinona correspondente. Nosendo oxidada pelo perxido de hidrognio (H2O2), nem pelooxignio molecular (O2). O sangue contm peroxidase, que
transfere dois tomos de hidrognio do substrato (AH2) paraH2O2, que convertido em H2O, oxidando assim afenolftalena, que adquire colorao rsea, em meio alcalino.
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
34/35
34
AH2 + H2O2 2H2O + A+
Fenolftalena reduzida Fenolftalenaoxidada
PRTICA 8:
EXTRA O E CARA CTERIZA O DE LIPDEOS
I. Extrao de lipdeos de semente se soja
Procedimento experimental
a. Extrao Em copo de 100 mL pesar 10 g de soja moda e seca Adicionar 25 mL de lcool Agitar por 5 minutos Filtrar atravs de papel de fi ltro, para um bquer Lavar o resduo com 10 mL de lcool por duas vezes Evaporar o filtrado em banho de areia, com agitao
constante at diminuio total do lcool Observar o resduo amarelo e oleoso. Esse leo ser
utilizado como material para as provas seguintes.
b. Caracterizao1. Solubilidade
Em uma bateria de 9 tubos de ensaio numerados, colocar 3 gotas de leo vegetal emcada um e adicionar 3 mL de:
1- gua2- HCl a 4%3- Na2CO3 a 2%4- NaOH a 10%
5- Etanol
6- ter Sulfrico7- Clorofrmio8- Benzeno9- Acetona
Agitar vigorosamente e verificar:
a) Insolubilidade no 1 e 2 tubosb) Emulso estvel n 3 e 4
c) Solubilidade parcial no tubo n 5 que se torna total peloaquecimentod) Solubilidade total no demais tubos.
Juntar mais 20 gotas de leo nos tubos contendo:
ter Clorofrmio Benzeno Acetona
Observar a grande solubilidade do leo nesses solventes.
7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio
35/35
35
BIBLIOGRAFIA
ALFENAS, A. C. Eletroforese de isoenzimas e protenas afins:
fundamentos e aplicaes em plantas e microorganismos. Viosa:
U.F.V., 1998, 574p.
ALFENAS, A. C.; PETERS, I.; BRUNE, W.; PASSADOR, G. C.
Eletroforese de protenas e lisozimas de fungos e essncias
florestais. Viosa: U.F.V., 1991. 242p.
GORDON, D. B. 1995. Spectroscopic Techniques. pp. 324-344 in
Principles and Techniques in Practical Biochemistry. K. Wilson & J.
Walker Eds., Cambridge University Press, Cambridge
LAEMMILI, U. K. Cleavage of strutural proteins during assembly of the
head of bacteriophag T4. Nature, London, v.227, p.680-685, 1970.
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L. e COX, M. M. Principles ofBiochemistry. New York, Worth Publishers, 1993. 1136p.
REED, R., HOLMES, D., WEYERS, J. & JONES, A. J. 1998. Practical
Stills in Biomolecular Sciences. Ed. Prentice Hall
SAMBROOK, J.; FRITSCH & MANIATIS, E. F. T. Molecular Cloning.
Cold Spring HarborLaboratory Press, 1989.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, Apostila da Disciplina
Bioqumica Celular (s.n.t).
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIOSA (MG). Roteiros de Aulas
Prticas de Bioqumica. Departamento de qumica, (s.n.t).
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Bioqumica: aulas prticas,
2 Ed. Scientia et
Labor, Curitiba, 1988. 116p.
VILLELA, G. G.; BACILA, M. e TASTALDI, H. Tcnicas e Experimentos
de Bioqumica. Rio de janeiro, Guanabara Koogan, 1973. 503p.
Web sites recomendados
Sociedade brasileira de bioqumica e biologia molecular -
http://www.sbbq.org.br/
Faculdade Maurcio de Nassau
Manual de Aulas Prticas
Disciplina: BIOQUMICA DA NUTRIO
Curso de NUTRIO - Bloco II
Colaborador: Jos Roberto da Cunha Lima Professor de
Bioqumica da Nutrio do curso de Nutrio.
http://www.sbbq.org.br/http://www.sbbq.org.br/http://www.sbbq.org.br/Recommended