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LÍNGUAPORTUGUESA
2º ANOENSINO MÉDIO
PROF. MARIO PAIXÃO
PROF. JOSÉ FRANCISCO
Unidade IVCiência – O homem na construção do conhecimento
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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Aula 26.1ConteúdoGênero textual: cordel
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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HabilidadeDistinguir as características do gênero textual cordel.
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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Tipo textual: injunção
São textos que apresentam a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando verbos no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito. Os gêneros que se apropriam da estrutura injuntiva são: manual de instruções, receitas culinárias, bulas, regulamentos, editais, códigos, leis etc.
REVISÃO
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Gênero textual: injunção
REVISÃO
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Gênero textual: cardápio
O gênero Textual Cardápio é de Cunho informativo, tendo como objetivo orientar e informar as pessoas sobre os pratos/produtos oferecidos no estabelecimento.
REVISÃO
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Seu tipo textual é descritivo, onde descreve os pratos e os ingredientes do prato em questão.Esse gênero textual serve para informar as pessoas (clientes) sobre os tipos de alimentos servidos no local em questão.
REVISÃO
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Os cardápios podem variar de acordo com o local, e podem ser utilizados em restaurantes, bares e lanchonetes, e locais similares.Geralmente a estrutura de um cardápio é organizada de maneira que o produto seja seguido de seu preço, sendo estruturados um abaixo do outro, sendo separados por categorias.
REVISÃO
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As principais características contidas em um cardápio são:
* O nome da empresa* Categorias (entrada, sopas,
bebidas, sobremesas)* O tipo do prato (pode vir
especificando os alimentos contidos, ou não)
* O valor do prato
REVISÃO
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Após uma análise atenta da imagem, responda a questão:
O que é possível inferir da imagem apresentada?
DESAFIO DO DIA
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Gênero textual Cordel
Este é um gênero literário popular, que existe em outros países além do Brasil. O nome literatura de cordel tem origem na forma como esses folhetos são vendidos,
Gênero textual Cordel
eles normalmente são pendurados em barbantes, cordas ou cordéis. Por isso o nome Literatura de Cordel.Estes folhetos eram vendidos em bancas, nas feiras e nos mercados.
A origem
A literatura de cordel teve início no século XVI, quando o Renascimento passou a popularizar a impressão dos relatos que pela tradição eram feitos oralmente pelos trovadores.
A origem
A tradição desse tipo de publicação vem da Europa. No século XVIII esse tipo de literatura já era comum, e os portugueses a chamavam de literatura de cego,
A origem
pois em 1789, Dom João V criou uma lei em que era permitido à Irmandade dos homens cegos de Lisboa negociar esse tipo de publicação. No início, a literatura de cordel também tinha peças de teatro.
A origem
Esta literatura foi introduzida no Brasil pelos portugueses desde o início da colonização.
Como chegou ao Brasil?
Foi no século XVIII que a literatura de cordel chegou em nosso país. Durante o início da colonização os portugueses a trouxeram e aos poucos ela começou a se tornar popular.
Gonçalo Ferreira da Silva, presidente da Academia Brasileira de Literatura
de Cordel (ABLC)
AULA
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Há quem afirme que os folhetos foram introduzidos no Brasil pelo cantador Silvino Pirauá e em seguida pela dupla Leandro Gomes de Barros e Francisco das Chagas Batista. Inicialmente, quase todos os autores da literatura de cordel brasileira eram cantadores.
Gonçalo Ferreira da Silva, presidente da Academia Brasileira de Literatura
de Cordel (ABLC)
AULA
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Algumas das principais características desse gênero:
• Suas ilustrações são feitas por xilogravuras;
• Possui uma essência cultural muito forte, pois relata tradições culturais regionais e contribui bastante para a continuidade do folclore brasileiro;
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• São baratos e por isso atingem um grande público, e isso acaba sendo um incentivo à leitura;
AULA
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• Suas histórias têm como ponto central uma problemática que deve ser resolvida com a inteligência e astúcia do personagem.
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Algumas das principais características desse gênero:
• No final da história, o herói sempre sai ganhando, caso ele não consiga realmente o que queria há outra forma de equilibrar a história e fazer com que ele seja favorecido de alguma forma;
AULA
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• Linguagem coloquial (informal); • Uso de humor, ironia e
sarcasmo; • Temas diversos: folclore
brasileiro, religiosos, profanos, políticos, episódios históricos, realidade social, etc.;
• Presença de rimas, métrica e oralidade.
AULA
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Principais Representantes
Os autores da literatura de cordel são denominados “cordelistas”.Segundo pesquisas atuais, estima-se que há no Brasil cerca de 4.000 artistas em atividade, dos quais se destacam:
• Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva)
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Entre 1930 e 1955, Patativa permanece na Serra de Santana, quando compõe a maior parte de sua poesia. Nessa época, passa a declamar seus poemas na Rádio Araripe, quando é ouvido pelo filólogo José Arraes, que o ajuda na publicação de seu primeiro livro, “Inspiração Nordestina” (1956), onde reuniu vários de seus poemas.
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Triste Partida
Mesmo com um linguajar rude falado pelo sertanejo, crivado de erros e mutilações, a poesia de Patativa do Assaré teve projeção por todo o Brasil com a gravação de “Triste Partida” (1964), pelo cantor Luiz Gonzaga:
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Triste partida de Patativa do Assaré
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• Leandro Gomes de BarrosConforme documentos, foi o primeiro brasileiro a escrever cordéis, produzindo 240 obras campeãs de vendas. Seus cordéis são muito populares no imaginário popular do Nordeste brasileiro, tendo Ariano Suassuna, grande dramaturgo nordestino,
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popularizado a todo Brasil as histórias de Leandro em sua peça ‘Auto da compadecida’, que contava com cordéis de Leandro: ‘O testamento do cachorro’ e ‘O cavalo que defecava dinheiro’.
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• Ariano Suassuna foi um escritor brasileiro. “O Auto da Compadecida”, sua obra-prima, foi adaptada para a televisão e para o cinema. Sua obra reúne, além da capacidade imaginativa, seus conhecimentos sobre o folclore nordestino. Foi poeta, romancista, ensaísta, dramaturgo, professor e advogado.
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O Auto da Compadecida
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Leia atentamente o poema e responda as questões.
A seca e o inverno(Patativa do Assaré)
Na seca inclemente no nosso NordesteO sol é mais quente e o céu, mais azulE o povo se achando sem chão e sem vesteViaja à procura das terras do Sul
DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
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Porém quando chove tudo é riso e festaO campo e a floresta prometem farturaEscutam-se as notas alegres e gravesDos cantos das aves louvando a natura
Alegre esvoaça e gargalha o jacuApita a nambu e geme a juritiE a brisa farfalha por entre os verdoresBeijando os primores do meu Cariri
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De noite notamos as graças eternasNas lindas lanternas de mil vaga-lumesNa copa da mata os ramos embalamE as flores exalam suaves perfumes
Se o dia desponta vem nova alegriaA gente aprecia o mais lindo compassoAlém do balido das lindas ovelhasEnxames de abelhas zumbindo no espaço
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Se o forte caboclo da sua palhoçaNo rumo da roça de marcha apressadaVai cheio de vida sorrindo e contenteLançar a semente na terra molhada
Das mãos deste bravo caboclo roceiroFiel prazenteiro modesto e felizE que o ouro branco sai para o progressoFazer o progresso do nosso país.
DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
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1. Sabendo que o cordel é um texto para ser cantado ou declamado, com que objetivo o cordelista emprega recursos sonoros em seus textos?
a) Apenas para enfatizar as rimas.b) Para dar ritmo.c) Para facilitar a leitura em voz baixa.d) Para somente atribuir beleza aos versos.e) Para fixar o texto na memória.
DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
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2. No último verso da 1ª estrofe, o cordelista diz que o povo “Viaja à procura das terras do Sul”. Assinale a alternativa que corresponde corretamente o motivo de os Nordestinos buscarem as terras do Sul.
a) Buscam apenas paz e sossego.b) Buscam melhores condições de vida.c) Buscam descanso.d) Buscam cuidar da saúde.e) Buscam apenas moradia própria.
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