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NIM ÇÃO
ANIMAÇÃOVO ION LVOCACIONAL
PRINCÍPIOSNORTEADORES
Pe. Antônio de Lima Brito nds
CENFAVOS signica Centrode Formação de AnimadoresVocacionais Sioniense. Trata-se deuma organização especializada em:• Orientação Vocacional,• Animação Vocacional,• Assessoramento Vocacional,
• Capacitação de AnimadoresVocacionais.
POR QUÊ CENFAVOS?
Deus quer a salvação de todos(Cf. 1Tm 2, 4; Jo 6, 38-39; 10, 10).
A Animação Vocacional exige umaboa formação. Os cristãos neces-sitam de maior conscientização,quanto à sua corresponsabilidadede promover as vocações.
Há urgência de maior investimentode recursos humanos e materiais naPromoção Vocacional. Mais racio-nalização na aplicação dos recursosdestinados às vocações.
A realidade atual reclama por umainovação na maneira de animar asvocações. Há falta de centros forma-dores de agentes. Com mais Anima-dores competentes e santos, a Igreja intensicará a presença do Reino deDeus no mundo, tornando os huma-nos mais dóceis ao chamado divino.
A N I M
A Ç Ã O V O C A C I O N A L
P R I N C Í P
I O S N O R T E A D O R E
S
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ANIMAÇÃOVOCACIONAL
PRINCÍPIOS
NORTEADORES
Pe. Antônio de Lima Brito nds
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I N T R O
A palavra “vocação
signica chamar. Vocação é
do se diz que um jovem te
quer-se falar que ele é cham
pre iniciativa gratuita de D
do povo (2). Em vista do edo e para o que Ele quer.
discípulos: “Não foram voc
escolhi e os designei a prod
permanente” (3).
Em virtude de mot
não se percebem chamadodo letárgico. Outros sentem
de dúvidas, protelam o dis
conscientes de sua vocaçã
mentalidade secularista, h
presente em nossa socied
mero, auxiliado pela Anim
mente, a todos os requisito
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6 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
Animar vocação é despertar, injetar ânimo, entusiasmo,
interesse, percepção, fé, amor, no convocado por Deus. É cons-
cientizá-lo quanto à grandeza e necessidade do serviço ao Reino.
Animação é a pastoral que viabiliza expressar o batismo, pelo
acolhimento e exercício da vocação. Ela ajuda o vocacionado em
sua caminhada rumo a uma decisão criteriosa e realizadora. Ela
objetiva, também, identicar quem é realmente chamado a um
determinado estado de vida e de serviço. Sua missão é, outros-
sim, seletiva. Animação Vocacional é isso aí.
Vivemos em tempo de grandes transformações e crises(4). As mutações rápidas e globais produzem desaos que cla-
mam por resposta. A Igreja está no mundo e, por isso, é afeta-
da, mais ou menos, por tudo que atinge a humanidade. Ela está
ciente dessa situação e reconhece a necessidade do conheci-
mento da realidade, a m de atuar nela, com o anuncio e prática
da Boa Nova de Jesus (5).
Como atividade eclesial, a Promoção Vocacional sofre os
efeitos de tudo que atinge a Igreja. A CNBB (Conferência Nacio-
nal dos Bispos do Brasil) expressa, assim, sua preocupação: “A
Pastoral Vocacional se torna prioritária nesse novo momento da
história da evangelização, sobretudo, para o ministério ordenado
e a vida consagrada e para a sempre crescente adequação da
formação diaconal e presbiteral, inicial e permanente” (6).
Com o intuito de contribuir para a superação dos desaos
atuais, a serem enfrentados pelos trabalhos vocacionais, sugeri-
mos trinta princípios norteadores para essa atividade pastoral.
Não temos, com isso, a pretensão de receitar, mas indicar novos
e experimentados caminhos. Não para reivindicar confetes, mas
para partilhar experiências
cação desses princípios em
Animador e de uma boa e c
As trinta sugestões
de relevância. Umas equiv
gumas ao telhado. Todas, n
isso, necessárias. Achamos
será proporcional ao perl
em que ele é desenvolvido.
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8 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
Deus, por sua infinita
A aceitação dessa proposta é a
Com a vivência e a pregação d
evangelização (9). Todas essas
respostas às necessidades do
cional é um dever decorrente
força da coerência, Animador
Visto Deus querer a
que todas as ovelhas tenham
cional decorre da adesão a Deuredenção, a intencionalidade f
ser transcendental: Salvação
vaidosas, desvinculada da vid
a dar a vida gratuitamente p
Vocacionista; a ter certeza da
o rebanho do Pai com seus de
temer a exigência do amor, d
1FÉ
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10 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
O cristão anteced
que o êxito humano dec
por ela (17). O próprio Je
da oração perseverante (
Vocacional, há uma ord
to à necessidade da súp
Ele não se contentou em
moção Vocacional: “Naq
para orar e passou a noi
pois que amanheceu, chescolheu doze, aos quais
O Animador não
o mediador eclesial do
chama (21). Rezar pelas
chame; ilumine todos os
cazes suas atividades a
nerosidade a quem é ch
balho, não experimentará a solidão da omissão, mas se regozijará com
a vitória da ressurreição.
Animador é gente de fé; entre suas maneiras de expressá-la,
está seu serviço amoroso às vocações (14). A ele bem se aplicam as
palavra de Habacuc e São Paulo: “O justo vive pela fé” (15). O Animador
imola-se pela causa das vocações, porque sabe muito bem em quem
acredita (16). 2ORAÇÃ
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8/5112 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
A penitência vol
justa, é oblação, sacrifíc
Deus. O penitente é “sa
a si mesmo, em favor d
bém ao Animador expre
imolando-se em favor d
tidade de evangelizador
por Deus a atuar, sobretu
que todas as ovelhas ten
alunos do Seminário BomII diz: “...assim como nã
assim também não pode
Pelo bem que ela é em si
duz em favor do povo, a
Sacrificar-se, então, por
monstrar amor ao Reino
ao Pastoreio Vocacional;
3SACRIFÍ
orientação dos formandos; conceda aos eleitos a graça da
fidelidade e perseverança (22). O fim último da oração vo-
cacional é a salvação de todos, que implica pastores em
número e qualidade suficientes, para todas as ovelhas do
rebanho do Pai (23).
Em todo momento de oração, Maria, a mulher do
sim, a filha de Sion, exemplo de vocacionada fiel, genero-
sa, tem seu lugar de intercessora. Se ela foi eficiente nas
bodas de Caná (24), com maior razão, atuará em favor da
Messe do Senhor, que carece de operários (25).
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9/5114 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
Testemunhar é to
bida e/ou experimentad
do, com a prática cotidi
Nova de Jesus, com pala
Animação Vocacional. A
mente, o Filho de Deus,
Em geral, o teste
comunidades suscitam,
mento à proposta de D
Carpinteiro. É oportunode aniversário, corta-se
isso? Porque a receita é
palavras. Ao passo que
posta , feita vida, alimen
Jesus: “Não é aquele qu
no Reino dos Céus, mas
de de meu Pai que está
4TESTEM
trabalho tão essencial à Igreja de Jesus Cristo; é aumentar
a possibilidade de maior êxito à missão dos Animadores
e Formadores. Deus recompensa com longanimidade os
generosos. “Nem sequer um copo d’água ficará sem re-
compensa”, diz Jesus (28).
Deus é tão bom e fiel que investir em seu Reino
não é aventura, mas investimento de alto retorno garan-
tido (28a). É tão vantajoso que compensa sacrificar até
mesmo a própria vida (29). Uma pessoa ou comunidade,
correspondendo às exigências do mandamento do amor,que é plenitude da lei (30), e participando da eucaristia do
Senhor, estará oferecendo a Deus os melhores sacrifícios,
em favor das vocações (31).
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10/5116 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
5SACRAMOs sacramentos
em vista da salvação do
vocação. Sacramento e
a que é conclamada tod
a dimensão vocacional d
citar ou incrementar o
ço pelos sacramentos. V
oferecem excelente itin
nhamento e seleção. Fa
é presumir a necessidadsupostos em todos eles.
cacional, constatará que
vocação (38).
Mesmo reconhec
mentos, sugerimos ao A
tismo, a eucarística e a
sacramento da aliança,
aventurado quem pratica a Palavra de Deus (33). A vida
em comunhão com Ele requer a prática de seus manda-
mentos (34). Com competência e eloqüência, o Promotor
fascina; com testemunho, ele convence. Animar vocação
com doutrina forte e testemunho é construir sobre rocha,
é o melhor marketing (35).
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11/5118 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
damento; A missa, porque “nenhuma comunidade cristã
se edifica sem ter a sua raiz e o seu centro na celebração
da santíssima eucaristia...” (39). Confirmação, porque por
meio desse sacramento, “...recebe-se, mediante o Espíri-
to Santo, um dom particular de consagração a Cristo e à
Igreja” (39ª). Quanto aos outros, será de grande proveito
enfatizá-los segundo as conveniências pastorais.
.
A dimensão ecles
cie de sangue que vivifi
deve, por isso, estar sem
torais, porque sem Igrej
mação Vocacional se en
nesse imperativo da uni
Promover vocação
terior da imagem da Trin
pode isolar-se e trabalhar
cessário que a Obra das Vdiocese, da nação ou das
com grandeza de alma p
versal” (43). Nesta, “...tod
objetivo comum da evang
tende coibir as Congregaç
nização, peculiaridade, capelo bom senso e o desejo
6ECLESIA
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12/5120 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
Em razão da pert
católico tem um quinhã
tudo que envolve o Povo
po cria direitos e dever
Cristo é mediada pela in
a esta família recebe ta
dor. Logo, o cristão é m
qualquer circunstância.
cristão precisa acolher mediador do chamado d
volvimento e exercício
Pastor Vocacional (47).
O Concílio Vatica
ver de fomentar as vocaç
dos fiéis que as deve pro
vida plenamente cristã”
7CORRESP
Acrescente-se, ainda, o fato do universo eclesial
ser o lugar próprio do nascimento, discernimento, desen-
volvimento e exercício da vocação (45). Um outro traço da
Promoção Vocacional eclesial é a universalidade: interes-
se por todas as vocações, de todas as Igrejas Particulares,
Congregações Religiosas e Institutos (46).
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13/5122 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
À semelhança do
justifica em função do t
cional só tem fundame
Pastoral Orgânica da Ig
com ela. Sabe-se, pela t
construída pela busca d
de Conjunto, exercida c
Nem mesmo as diversid
Em se tratando da
trabalho vocacional, nãogioso, deve primar pela
do Reino de Deus. Have
balhos para o anseio da
são de fato ações de um
integrada na pastoral or
fruto de uma sólida pasto
róquias, escolas católica
8UNIDA
conciliar, o Documento de Aparecida diz que a “Pasto-
ral Vocacional, que é responsabilidade de todo o Povo de
Deus, começa na família e continua na comunidade cris-
tã...” (49). Entre os batizados, a responsabilidade recai,
sobremaneira, nos bispos, presbíteros, diáconos e outros
educadores da fé. À família cabe a tarefa de ser o primeiro
seminário (50).
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14/5124 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
Não é com “oba-o
ção, mas sim, com cont
magistério da Igreja e t
cional fiel chama, despe
tir dos ensinamentos ec
como mediador do cham
é Deus (54). Assim, não
ou acrescentá-las ao cha
“Cada vocação, nio do Pai, à missão do
Cada vocação é ilumina
da Igreja e do mistério d
crítica concernente à Pa
de orientações bíblicas
bretudo, por não implememanadas de Concílios
9DOUTRCONSIS
(51). Assim acontecendo, a Animação Vocacional será
para a Pastoral Orgânica o que o sangue é para o organis-
mo (52).
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16/5128 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
A finalidade da e
gelizando; é levá-lo a um
ção, santidade. Animaçã
gelização, tem esse mes
pessoas, conscientizand
necessidade de exercê-
prio e da humanidade. O
bem individual e coletiv
companheiro em busca
tando. Não introjeta neleliberdade de opção. Não
sas. Não relaxa os legítim
O Animador, que
lhos na eclesialidade, in
ções existentes na Igreja
de todos. Não faz recrutAnimador, Promotor do b
11PROMO
de Animação aos assessores. Espera-se que a sabedoria
dos Animadores impeça a supervalorização das ciências,
em detrimento das verdades da fé (60).
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30 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
A Animação supõ
implica afinidade, encar
Deus, quando anuncia o
a fé, neles se encarna e
está a razão da necessi
to próprio de um povo r
Cada cultura impõe sua
de se fazer o trabalho vo
ser uma mútua e relevan
aprender e ensinar muitcom a Pastoral Vocacion
missionada a contribuir
que está inserida. É nece
conheça bem a comunid
tanto, urge traçar um p
atividades em conformidlogia adequada (63).
12INCULT
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32 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
Pedagogia é a c
cativa. Ela decorre do o
A Igreja tem em vista,
de educacional, contar
cumprimento de sua vo
serviço, seguindo Jesus
beça. Anima, então, as v
ria de Deus e serviço aos
apaixonado pelo Divinocom Jesus de Nazaré, o
vida ao Reino, promove
Se o Promotor V
credibilidade junto a se
exemplo, ficará mais pr
gem. O Animador é chser um pedagogo do ser
13PEDAGDO SER
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34 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
Didática é a part
plementação dos princíp
ramenta da ciência edu
tado no processo de ins
o caminho da aprendiza
em estratégias, técnica
tica é a que consegue
com sucesso, seu alvo.A eficiência didá
ria, cultura, grau de ins
resse do corpo discente
conhecer o perfil de seu
Serviço Vocacional, sug
afinco, as característicasim, poderá escolher a d
14DIDÁTIADEQU
Com ousadia emanada de seu amor, o Vocacionista en-
trega-se à sua missão, a fim de que todas as ovelhas
tenham pastores.
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ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
O Animador é um
acontece à medida de s
Entre os requisitos para
mos: a) domínio no con
posição, didática interat
fluência, frases curtas; c
otimismo, entonação sua
derada, objetividade, vo
te; d) Somem-se, aos do
lógicos (66): Internet, co
celular, rádio, tv, dvd, cd
fio, alto-falante, amplific
nal, material impresso es
É por demais op
Igreja sobre os meios de
lavras de Evangelii Nunia com culpa diante de s
15COMUN
videnciar o material apropriado e se preparar adequada-
mente. É bom lembrar que, entre as exigências didáticas
da sociedade conectada, devem estar a interatividade e
a imagem. (65).
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38 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
meios potentes, que a inteligência humana torna cada dia
mais aperfeiçoados; servindo-se deles, a Igreja prega em
cima dos telhados a mensagem de que é depositária; ne-
les ela encontra uma versão moderna e eficaz do púlpito.
Graças a eles, consegue falar às multidões” (68).
Em alusão direta ao trabalho das vocações, o 2º
Congresso Internacional de Vocações (1981) ratifica as
palavras de Paulo VI: “Nos programas de Pastoral Voca-
cional, assumem, hoje, particular importância os instru-
mentos de comunicação social. Estes, usados sadia e
profissionalmente, podem contribuir para difundir o co-
nhecimento das vocações consagradas e para criar à vol-
ta delas um clima favorável de atenção e de estima” (69).Como fruticultor –
vida época, mas em tem
com seu pioneirismo – ag
no, prefere comunidades
de retorno imediato sem,
vas frentes de trabalho.
conquistadas. Conserva
Vocações.
Em razão do ritm
bais, o bom resultado do
obrigatoriedade da criat
mente a quem é corajos
empreendedor, arrojado
é possível, mas muito r
encarar a criatividade cgação de abertura de ca
16PIONEIE CRIAT
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42 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
messas. Eis aí, em última instância, a finalidade de toda
pastoral. A certeza da fidelidade de Deus move o Anima-
dor a manifestar, com sua alegria, a glória que há de vir.
Trata-se de uma alegria consistente, bem fundamentada.
Ótimo testemunho vocacional.
Como os discípulos não entenderam a fala de Je-
sus sobre sua segunda vinda, Ele lhes disse: “Pedi e rece-
bereis, para que a vossa alegria seja completa” (76). Essa
alegria só acontecerá, porém, se seus discípulos obedece-
rem a seus mandamentos (77). Peçamos, pois, ao Pai, em
nome de Jesus, para que os Animadores obedeçam aos
mandamentos e sejam plenamente alegres, para motivar
os outros a buscar a mesma alegria, efeito da vida plena,
trazida pelo Filho de Deus (78).
Urge também lembrar os Pastores Vocacionais que
o objeto da esperança – felicidade eterna – é a razão úl-tima de sua missão e da alegria cristã, mas para tanto,
Jesus exige fidelidade batismal e vocacional (79).
A Pastoral Vocac
preparado, liberado. Pess
bida, portadora do perfil e
tras áreas, também o Ser
petência, não há duvida.
vocacional, sem a devida
uma mera nomeação não
desempenho do Animado
Preocupada com
Episcopado Latinoameric
te preparar agentes e en
de pastoral e apoiar o comde vocações consagrada
18ANIMAVOCACPREPARLIBERA
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44 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
A liberação do A
nopólio das responsabili
pelo contrário, também
sabilidade do Povo de
Ademais, são inúmeras
equipe. Eis algumas: a)
nhão e participação; b) e
d) garantia da preservaç
e) consecução dos objeti
O 2º Congresso
seu documento final, en
dade da constituição de
tes níveis. Ele as encara
na prática e com corage
de equipes vocacionaismunidades, com a pres
19TRABADE EQU
é mais incisivo: “Deve-se capacitar pessoal para destiná-
lo, em tempo integral, à Pastoral Vocacional e noticar-lhe
que sua missão precípua é de animar toda a pastoral nesse
sentido” (80).
Enfim, conclui-se que liberação e formação são in-
dispensáveis ao melhoramento do quadro vocacional geral
da Igreja. Ser liberado significa não ter outras tarefas, além
do apostolado vocacional (81).
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46 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
A Pastoral Vocacio
pertar, acompanhamento
vas. Ainda que a Animaç
população externa, isto é,
de formação, Animadore
em trabalhar articuladam
um mesmo corpo, a Igrej
guinte, devem convergir
ao Povo de Deus os operá
de sua missão.
Convicto da neces
lo arma: “O corpo não s
de muitos. Se o pé disser:ao corpo, nem por isso de
20ARTICUCOM EDE FOR
de pessoas de vida consagrada e de ministros ordenados,
realizando uma Animação Vocacional contínua e perma-
nente” (83).
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48 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
A Animação, co
víduos e comunidades
Motiva-os a se interessa
assunto tão importante à
bem feito, o Animador s
inércia, consumismo, he
reinantes em muitos am
a juventude, para as ma
moral cristã. Faz com q
madas por Deus a assum
serviço na sociedade.
Com a graça div
do público em que atua
adequado, o Pastor das
muita gente, quanto à n
cia de mais e melhores oTodos ganharão com iss
21DESPER
Cabe, então, ao Animador e Formador a tarefa de testemu-
nhar a unidade eclesial, trabalhando conjuntamente. Eles
têm, pois, muito a dar e receber. Adicione-se aos benefícios
dessa recíproca colaboração a atenuação da possibilidade de
conitos entre as duas equipes. Sem rivalidade, com respeito
mútuo aos espaços de cada equipe e interação, Formadores
e Animadores poderão chegar ao resultado tão almejado pe-
las comunidades sem pastores (86).
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52 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
Em todas as atividades posteriores ao despertar,
os vocacionados exigem a presença do Animador. Esse
não pode, a não ser em casos graves, delegar sua missão
a outros. Quando ausente de encontros e estágios, os pre-
tendentes sentem-se abandonados. O acompanhamento
determina a qualidade do resultado dos trabalhos voca-
cionais. Em virtude de sua importância, ele exige em tor-
no de 2/3 de todo investimento na Animação, em termos
de tempo, dedicação, dinheiro, materiais etc. Talvez seja,
por isso, que ele é, às vezes, descartado ou insuficiente-
mente praticado (94).
É lamentável a constatação de José Lisboa: “O
grande pecado da animação vocacional é querer come-
çar com a última etapa. Os bispos convidam logo para
o seminário, os frades e as freiras iniciam distribuindo
o “santinho” do fundador, os cristãos leigos e as cristãsleigas fazem “turismo” pelas pastorais. Falta a sequência
pedagógica” (95). Nunca é demais insistir: o que é bom
decorre do acompanhamento. Sem ele, não há Promoção
Vocacional e sim recrutamento (96).
O Trabalho Vocac
leção para ingresso. Ess
para assegurar a qualida
tal objetivo, é preciso co
Muita oração; b) trabalh
clui um médico); c) crité
pela diocese e congreg
namos alguns: anseio de
ção - consagração e serv
cação com a suposta vo
interesse, saúde, idade,
afetividade saudável, gra
para fazer os estudos req
posteriormente, o minis
vo, acompanhamento m
rios e testes específicoscontendo as informaçõe
23SELEÇÃ
d ã i d l á í l
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54 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
carta de apresentação enviada pelo pároco; se possível,
uma conversa com ele, sobre o candidato; g) quatro entre-
vistas, no mínimo, em tempos espaçados; h) caso viável,
mais de uma visita à família do pretendente.
Em uma boa Promoção, só ingressa quem satis-
faz às exigências do chamado. Com a mesma convicção,
com que se reconhece a vocação como iniciativa divina,
admite-se que o chamado de Deus passa, quase sempre,
pela mediação humana (98).
Sem meios, não h
mação Vocacional preco
bilidade de muitos recu
do Animador, instalação
material impresso, aquis
veiculação de propagand
ta, manutenção do Agen
uma Pastoral Vocaciona
nais de áreas afins e seu
bons resultados exigem
é imperativo que ele as
trinsecamente ligados à
congregações perdem m
com a tarefa de captar o
“O pouco investim
cacional” é mencionado,Brasil (2005), como uma
24RECUR
fisionomia da Animação Vocacional” (100) Referindo se
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56 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
fisionomia da Animação Vocacional (100). Referindo-se
a uma série de medidas a ser implementada em favor de
uma melhor Promoção, o 1º Congresso Vocacional do Bra-
sil, já em 1999, propunha: “Viabilizar financeiramente as
ações.., prevendo os recursos necessários” (101).
Reconhecemos, com alegria, gestos concretos e
coerentes de muitas dioceses e congregações religiosas,
referentes à prioridade conferida à Pastoral Vocacional.
Achamos por bem, entretanto, denunciar a discrepância
entre discurso e prática de muitas outras que, alegando
não disporem de recursos financeiros para promover as
vocações, demonstram tê-los, empreendendo construções
e reformas desvinculadas da Animação Vocacional pro-
priamente dita.Secretariado voca
to pastorais, destinados
ções existentes na Igreja
coordenada pelo Animad
e casa de acolhimento do
tados. Dispõe de escritó
vocacional impresso, equ
refeitório, cozinha e sala
importância relevante p
religiosa. Ele intensifica
lidade, a conscientizaçã
entorno, referente à urg
cionaliza os trabalhos, e
e/ou consolida o Serviço
O secretariado alvocacional na Igreja. Ele
25SECRETVOCAC
tes equipa os com os meios suficientes Não é só Ele
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58 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
tes, equipa-os com os meios suficientes. Não é só. Ele,
pela organização, registro de seus feitos, concretude e di-
namismo, cria as condições para a continuidade das ações
iniciadas. Além disso, passa uma idéia materializada de
vocação aos interessados. O jovem percebe que vocação é
coisa concreta: acolhimento, espaço, convivência, oração,
lazer, alimentação, estudo, trabalho, interatividade, comu-
nhão (103).
Com o Serviço Vo
cientizar as pessoas, qua
viço na Igreja e sociedad
distribuída em pequenas
da nos meios de comunic
sária que na atualidade. C
zação, cresce a massica
o índice de impessoalida
diminuição da comunica
dos manifestam maior re
Some-se à urbani
prio da fé, manifesta pe
terialismo, cultura imed
anulador dos valores tra
zões por que a Animaçãpublicidade nos meios d
26PROPAGE MARK
ação ao mercado com ajuda de um bom marketing (104)
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60 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
Planejamento é u
um objetivo estabelecid
prever as condições requ
tevisão de tudo que envo
trabalho, a Animação V
de, programação (110). C
afirma que a necessidad
à crise em que se vive.
risco de frustração em te
Com duas parábo
planejamento. Tanto o c
uma torre, quanto o rei,
suas ações e verificar se
balho vocacional também
considerados em seu p
meta, atividades estratécução, público destinatá
27PLANEJ
ação ao mercado, com ajuda de um bom marketing (104).
Já no início do cristianismo, Jesus sentiu a neces-
sidade de propagar sua pessoa e Boa Nova. “O que vos
digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao
ouvido, publicai-o de cima dos telhados.” (105). Ele vai
além. Em resposta aos fariseus descontes com a multidão,
que aclamava o Filho de Deus, afirmou-lhes: “Eu digo a
vocês, se eles se calarem, as pedras gritarão” (106). Após
sua ressurreição, enviou seus apóstolos a todas as nações,
dizendo-lhes: “Toda autoridade sobre o céu e sobre a terra
me foi entregue. Vão, pois, e façam que todas as nações
se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo
quanto eu ordenei a vocês” (107).
São Paulo atingiu um nível tão alto de reconheci-
mento da necessidade de propagar Jesus Cristo e suamensagem, que chegou a dizer: “Ai de mim, se eu não
evangelizar” (108). A propaganda objetiva fazer conheci-
da e acolhida uma proposta. Como diz o provérbio: “eu
não posso amar quem eu não conheço”. Nesse sentido, o
1º Congresso Internacional das Vocações diz que “...é pre-
ciso tornar mais conhecidas dos jovens a vida sacerdotale as diversas formas de vida consagrada” (109).
EADORES
agentes, recursos estruturais e econômicos, pedagogia,
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62 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
agentes, recursos estruturais e econômicos, pedagogia,
didática, propaganda, cronograma, duração, custo, justi-
ficativas, avaliação e ajustamento (113).
Meta é aqui enten
ser atingido a curto praz
fim principal. É uma par
estimulante. Ela dá uma
objetivo último. Cada m
ma o Animador de seu al
gundo a necessidade. N
geral no plano de trabalh
concretas e viáveis. É p
se chega ao objetivo fina
Exemplificando: u
tar dez toneladas de our
sua força, distância e ca
de mil quilos. Com dez m
tivo maior. Empresas, co
muito bem a estratégia Se a Igreja souber apren
28META
poderá contar com mais recursos humanos e materiais
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64 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
O efeito dos traba
série de fatores. Entre ele
cristãos e o modelo de A
gressistas vocacionais,
a vida. Tal como um terr
elementos vitais, atravé
colheita, que nele se des
eclesial dá prova do seu
florescimento das vocaç
consolida” (116).
Nessa mesma linh
ado em terra boa é aquel
Esse dá fruto, produzind
de trinta” (117). Supond
resultado do Serviço Voc
lhores aferidores da quaVocacional. Ele é ótimo
29RESULT
p
para o cumprimento de sua missão (114). Aí se aplicam
muito bem as palavras de Jesus: “...os filhos deste século
são mais prudentes com sua geração do que os filhos da
luz” (115). Se ainda não utiliza o sistema de metas, como
motivação e via para atingir seus objetivos, propomos ao
Animador que faça a experiência. Valerá a pena.
dade e quantidade ao objetivo estabelecido pelo plano,
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66 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
elaborado segundo as necessidades e normas da Igreja.
Sabe-se que sem operários não há Igreja. Eis a ra-
zão da Pastoral Vocacional: sustentar a vida eclesial com
cristãos que buscam a santidade pelo exercício de sua
vocação. O amor pelo Reino faz com que a necessidade
do Povo de Deus determine o objetivo a ser alcançado
pela Animação Vocacional. É inadmissível uma diocese
ou congregação não tomar medidas corajosas e urgentes,
para reverter sua situação de penúria vocacional, causa-
da por uma gama de razões, entre as quais, está o modelo
ineficaz de Animação, reprovado pelo insatisfatório resul-
tado (118).Avaliação é o ato
de trabalhos vocacionais
a devida nota. Supondo
nário da avaliação é o pla
a ser confrontado com o
de nota de 1 a 10, essa
centagem do objetivo al
verificados são: perfil do
recursos e infraestrutura
objetivo global, cada m
permite correção imedia
resultado final melhor.
A razão da avaliaç
tivo. Só quem tem fome
da avaliação (119). Jama
desapreço aos agentes econtrário, um elemento
30AVALIA
da pastoral em questão e consequente melhora em seu
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68 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
Em razão de sua
seguintes princípios: fé, o
ousadia e criatividade no
ais, despertar, acompanh
perfil adequado, liberadsecretariado e disponibil
A Promoção Voca
toda a Igreja, em especi
res de congregação, pr
risma vocacional. Esper
hoje, pela Igreja de Jesu
entretanto, a desproporç
gelizada, catequizada e
Animadores competente
meras as razões desse fe
da Igreja. Entre as causa
perficialidade da fé, cat
gos preparados, morosid
cia, amadorismo pastora
pastoral, falta de criativ
desafios de nosso temp
temunhos de uma boa pde membros da hierarq
CONCLUresultado. Realismo, objetividade e otimismo motivam
e predispõem os avaliadores a implementar as medidas
sugeridas.
prática, acomodação, aburguesamento, pouco ardor mis- nal melhor. Se toda a Ig
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70 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
sionário e partilha insuficiente do poder eclesiástico.
Toda denúncia e contestação legítimas são expres-
sões de fé e amor a Deus e a seu Povo. A pertença à Igreja
impõe ao católico a obrigação de denunciar os desvioseclesiais, porque a fidelidade ao Cristo exige conversão
contínua. Em relação à Promoção Vocacional, pode-se
afirmar que não há medidas tão eficazes para elevar qua-
lidade e cifra vocacionais, como a oração e o testemunho.
Consoante a isso, convém salientar que o Povo de Deus é
santo e pecador. Talvez mais santo. A hierarquia eclesi-
ástica está ciente de que só haverá vocações suficientes
em qualidade e quantidade, se os membros forem fiéis
à Cabeça da Igreja, Jesus Cristo. Nesse sentido, parece
haver empenho da maioria. Tratando-se, em especial, da
Animação Vocacional, há muitas iniciativas: encontros,
seminários, cursos, congressos diocesanos, nacionais e
internacionais. CNBB, CRB (Conferência dos Religiosos
do Brasil), IPV (Instituto de Pastoral Vocacional), dioce-
ses e congregações vocacionistas têm apresentado pro-
gramas valiosos, para formação de Animadores e incre-
mento das vocações. Algumas congregações religiosaspriorizam os trabalhos vocacionais, investindo bastante
recursos humanos e materiais. Há vasta bibliografia sobre
o assunto no mercado brasileiro. Percebe-se que não se
trata apenas de preocupações meramente teóricas. Já se
vê muita gente com a mão na massa. Louvado seja Deus,
pela existência desses indicadores de um futuro vocacio-
ção, muitas ovelhas sem
Como súplica de a
as idéias, aqui apresenta
mara que este texto suscsáveis, maior apreço conc
em mais testemunho e im
sobre Animação Vocacio
sil. Pedimos ao Senhor d
arrojo, para o enfrentame
BIBLIOG
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38/51
72 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
B I B L I O G ADAMI, Luiz Augusto. O TraSacerdotais e Religiosas, OrgPaulo, Ed. Paulinas, 1961.
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_____.V Conferência Geral d(Aparecida). São Paulo, PauluNºs.314.315.
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_____. Documentos do CELADomingo. São Paulo, Paulus,
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99 - Cf. 1º Congresso Vocacionaldo Brasil, nºs. 44-46; Idem, Estudos
110 - Cf. Puebla, nº 850; Idem, Estu-dos 5, p.57; Idem, Estudos 90, p.97.98;
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80 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
do Brasil, n s. 44 46; Idem, Estudos90, p.137; Oliveira, J.Lisboa Morei-ra de. Apertar o Passo: Fundamen-tos Teóricos do Método PedagógicoVocacional (Apostila online), p. 12.
100 - Idem, Estudos 90, nº 28.
101 - 1º Congresso Vocacional doBrasil, nºs. 43-46.
102 - Cf. Idem, Estudos 5, p. 135.149;Idem, Apertar o Passo. Fundamen-tos Teóricos do Método PedagógicoVocacional (Apostila online), p. 12.
103 - Cf. Ibidem.
104 - Cf. Idem, Estudos 5, p.19.
105 - Mt 10,27.
106 - Cf. Lc 19, 35- 40.
107 - Cf.. Mt 28, 18-20.
108 - 1Cor 9, 16.
109 - Idem, Estudos 50, p. 76.
dos 5, p.57; Idem, Estudos 90, p.97.98;Idem, Apertar o Passo. FundamentosTeóricos do Método Pedagógico Vo-cacional (Apostila online), p.2.
111 - Ibidem.
112 - Cf Lc 14, 28-33.
113 - Idem, Estudos 5, p. 149.
114 - Cf. Mt 10, 16.
115 - Lc 16, 8.
116 - 2º Congresso Internacional,nº 18.
117 - Mt. 13, 23.118 - Cf. Puebla, nº 851; CELAMe utros. A Pastoral Vocacional noContinente da Esperança. 2.ed.SãoPaulo, Paulinas, 1994, p. 22
119 – Cf. Mt 5, 48; Idem, Estudos50, p. 25.
APÊND
* O Acompanhamento inclui catequese, discernimento e decisão.
Compadecido com a fom
lti li d ã i
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82 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
F É :G A R A N T I AD E V I T Ó R I A Pe. Antônio de Lima Brito nds
Com o anseio de encorajar os Animadores, acha-
mos por bem evocar algumas manifestações do poder de
Deus e de seu amor pelo povo. Se convencidos da potên-
cia e bondade infinitas do Todo Poderoso, os Pastores Vo-
cacionais jamais temerão as ameaças do mundo ao exer-cício de sua missão.
Com poder maior que o de Faraó e o sim de Moisés
(1), Deus libertou seu povo da escravidão egípcia (2). Por
mediação de Moisés, o Senhor abriu o mar, para salvar os
judeus da perseguição de Faraó (3). Deus, por intercessão
de Moisés, tirou água da pedra, para saciar os sedentos(4). Livrando Moisés das acusações dos famintos, o Se-
nhor matou a fome dos murmuradores, com maná e co-
dornizes abundantes (5).
O Pai ama tanto a humanidade que faz nascer de
uma virgem o Redentor (6). Ele é tão apaixonado pelo ser
humano, que sacrificou seu único Filho, para salvá-lo (7).
multiplicando pães e pei
da Mãe, o Nazareno tra
nho, nas Bodas de Caná
causado pela falta dessaComo expressão
Carpinteiro escolheu o
seus apóstolos (10) e ele
ápice da hierarquia de
vida e compassivo diant
falecidos, Jesus ressusc
de Naim (13) e a filha d
trou, sobretudo com sua
a morte, sua divindade.
judeus, que lhe pediam
em três dias eu o levant
(17) e a quem Nele crê (1
A fé na Trindade
dias, uma ousada revolu
ção Vocacional. O Anim
gurança a fidelidade de
pelo Reino tira-o do “mnova aos desafios emerg
pecilhos de sua militân
fascínio pelo ideal fazem
clama por Animador cria
do por Deus e seu Povo.
advogue a causa das ov
de oferecer ao Filho de Maria uma realidade vocacional
diferente da constatada por Ele (19) O Reino requer vo-
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84 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
diferente da constatada por Ele (19). O Reino requer vo-
cacionista de oração, liberado, preparado, arrojado, capaz
de dar ao Messias a alegria de poder dizer: Agora sim,
estou contente, porque vejo o povo vivendo como ovelhasque têm pastor.
“AI DE MSE EU NEVANGPe. Antônio de Li
I - Fazer Pastoral é Pastoral é uma ati
campo de ação do pastopessoas. É essencialmen
bom pastor é fascinado p
tenta com um indivíduo
exclui ninguém. Trabalh
cia. Seu fascínio é o bem
Fazer pastoral é p
ciando a Pessoa e Palavr
do (3). O pastor transform
sagem redentora, levand
da proposta salvífica ao
gem é o querígma e não
constrói o reino de Deus
O pastor é algusua complexidade, nece
1 - Cf. Ex 3,1-20;2 - Cf. Ex 13,17-22;3 - Cf. Ex 14,15-16;4 - Cf. Ex 17, 6;5 - Cf. Ex 16, 1-35.6 - Cf. Lc 1, 26-38; Lc 2, 1-20.7 - Cf. Jo 3, 16;8 - Cf. Jo 6, 1-15;9 - Cf. Jo 2, 1-12.10 - Cf. Mt 9, 9-13;
11 - Cf. Mt 16. 18-19.12 - Cf. Jo 11, 1- 44.13 - Cf. Lc 7, 11-17.14 - Cf. Mc 5, 35-43.15 - Cf. Jo 20, 1-29;16 - Cf. Jo 2, 18-22.17 - Cf. Mt 19, 26; Mc 10, 27.18 - Cf. Mc 9, 23.19 - Cf. Mt 9, 35-38.
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em não cumprirem sua missão de consagrados, em
vista do Reino de Deus. Vivem comprando tijolos,
dendo a vida para ganhá
que esperar por um futu
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90 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
cimento, cuidando de construções, reformas, cháca-
ras, sítios, fazendas; além das atividades financeiras
e burocráticas. Em muitos casos, há o agravamen-
to do abuso do poder e mordomias. E o povo? Comofica? Vivendo “como ovelhas sem pastor”? (19).
c - Reivindicar das autoridades eclesiásticas medi-
das capazes de inovar a prática da maioria dos Ani-
madores Vocacionais, para melhorar o número e a
qualidade do resultado de seus trabalhos.
d - Buscar caminhos para discutir, com a hierarquia
eclesiástica, sobre as vantagens pastorais do apro-
veitamento ministerial dos padres casados.
e - Incrementar a preparação dos agentes leigos, ofe-
recendo a alguns a mesma formação bíblica, teológi-ca e pastoral, dada ao candidato ao presbiterado.
Reconhecemos inúmeras tentativas, mas insufi-
cientes, na direção do incremento missionário. Ainda há,
no entanto, um grande vale tenebroso entre discurso e prá-
tica. Parece-nos que a ameaça do proselitismo evangélico,
no Brasil, tem produzido mais efeito na hierarquia, que aexigência intrínseca do mandato de Jesus: “Ide e fazei que
todas as nações se tornem meus discípulos, batizando-as
em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo e ensinando-
as a observar tudo quanto vos ordenei...” (20).
Sinaliza, contudo, esperança saber que, em mui-
tos lugares, há cristãos leigos, consagrados, ordenados,
vivendo sua missão evangelizadora exemplarmente; per-
serão mais fiéis à sua Ca
a graça da conversão, a
“Arrependei-vos e crede
1 - Cf. Tm 2, 4-6; Rm 1, 6; Hb 5,
2 - Cf. At 17,3.3 - Cf. ICor 1,23; 15,20.4 - Cf Jo 10,10-11.5 - Cf. At 9,15; Fil 3,12.5ª - Cf. Rm 10, 17.6 - ICor 9,16.6ª - Is 52,7.7 - Rm 10,14-17.8 - Cf. At 6,1-2; 2Tm 4,2;
9 - Cf.At 6,1-2; 2Tm 4,2;10 - Mt 28,18-20;
A PALAVRA DE DEUSÓ É DE SALVAÇÃOQUANDO PROCLAM
ACOLHIDA E PRATI
Ã É Ã
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92 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
O IRMÃO É UMA CONSTRUÇÃOPe. Antônio de Lima Brito nds
Sou de barro e sopro feito,
Tenha-me por criatura.
E só Deus é o ser perfeito,
Assim fala a escritura.
Criatura mui pobre sou,Mas em Deus, um rico serei.
Para mim o Filho mandou
E Neste, ressuscitarei.
Com dons, o Pai me revestiu,
Deles despenseiro me fez,
Para completar, me pediu,
Meu semelhante, sem talvez.
O irmão é uma construção,
Por meu Deus iniciada,
Que carece de doação,
Para ser bem acabada.
Se eu não for um tijolo
Na parede de meu irmão,
Com certeza serei tolo,
Sem dúvida, um mau cristão.
Satisfazer d
A necessid
É o modo c
Minha fé em
Opção vocaCompromis
Busca de ju
E livre soci
Praticar mi
O bem do o
É a real libe
E de Deus m
Exercitar a
É efetivar b
É do fiel um
Do cristão u
Sinto-me na
Sempre que
O serviço d
O prêmio d
Cf. Gn 2, 7; Mt
Rm 12, 3-8; 1Pd
O IRPe. A
Na pa
Com
Sem
O R A Ç Õ E SVOCACIONAIS
como agentes, nesse proj
e encorajados com essa at
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94 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES
V O C A C I O N A I SPe. Antônio de Lima Brito nds
1 Ó Pai, sabemos que sacricaste teu Filho, para salvar ahumanidade inteira. Desejas salvá-la com a ajuda de to-dos. O próprio Jesus, entretanto, constatou que a “messe
é grande e os operários são poucos.” Há muita gente que ainda
não conhece teu Filho encarnado, Caminho, Verdade e Vida Ple-
na. Em muitos lugares, há igreja fechada, altar sem sacerdote,
Palavra sem pregador. Por isso, nós Te suplicamos, pela inter-
cessão da Virgem Maria: envia-nos mais padres, religiosos, reli-
giosas, agentes leigos. Santica e conserva os que já nos deste.
Aumenta seu andor missionário; que a Igreja tenha, em quali-
dade e quantidade, os operários necessários à realização de teu
Reino. Amém.
2 Senhor, nosso Deus, vós amais a humanidade inteira equereis, por isso, salvá-la do mal. Para tanto, enviastes
profetas, juizes, sacerdotes e, no tempo certo, o próprio
Filho. Por tudo isso, vos louvamos e agradecemos. Pai innita-
mente bom e poderoso, reconhecemos nosso quinhão de res-
ponsabilidade, face ao vosso plano de salvação. Vosso amor é
tão imenso que pretendeis nos salvar, envolvendo-nos também
participação de todos. Qu
Senhor, nosso Pai, ao ver o
tor, Jesus teve compaixãorios.* Obedecendo a Ele, v
• Fazei com que todos o
cações.
• Motivai toda a Igreja, s
de congregações religios
e melhores testemunhos
• Dai aos responsáveis o
da prioridade conferida
concreta em nosso meio
• Preparai nossos Anima
ração, competência e c
ao êxito desejado.
• Ajudai os vocacionado
de vosso chamado. Fort
os entraves impostos pe
• Protegei vossos operár
da delidade e persever• Enviai, Senhor, mais o
Pai Nosso, Ave Maria, G
* Cf. Mt 9, 36-38.
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A fé na ressurreiçãoimplica, em nossos dias,uma ousada revoluçãono modo de se fazer
Animação Vocacional.
Coleção CENFAVOS | Animação Vocacional | Março de 2012
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51/51
Pe. Antônio de Lima
Brito nds
Nasceu em Camocim, Ceará, em1941. É membro da Congrega-ção dos Religiosos de Nossa Se-nhora de Sion, desde 1965. Foiordenado Presbítero em 1975.
Formado em Filosoa, pela Fa-culdade Nossa Senhora Media-neira, São Paulo, e em Teologia,pela Faculdade de Teologia Nos-sa Senhora da Assunção, SãoPaulo. É pós-graduado em Filo-soa da Educação, pela Ponti-fícia Universidade Católica deSão Paulo.
Trabalhou na Paróquia São Josédo Ipiranga, São Paulo, como pá-roco, mais de dez anos. Dedicouvinte e sete anos às vocações,prestando serviços à juventu-de, Animadores Vocacionais,congregações religiosas, dio-ceses, e escolas. Atualmente,
coordena o Centro de Formaçãode Animadores Vocacionais Sio-niense. CENFAVOS.
A N I M A Ç Ã O V O C A C I O N A L
P R I N C
Í P I O S N O R T E A D O
R E S
Princípios Norteadores
da Animação Vocacional“Muitos vocacionados não se percebem chama-
dos por Deus. Sua vocação jaz em estado letár-
gico. Outros sentem-na, mas impelidos por um
turbilhão de dúvidas, protelam o discernimento e
o sim. Alguns, mesmo conscientes de sua voca-
ção, rejeitam-na, por pressão de uma mentalidade
secularista, hedonista, materialista, consumista,
presente em nossa sociedade. Em contrapartida,
um bom número, auxiliado pela Animação Voca-
cional, satisfaz, generosamente, a todos os requi- sitos do apelo de Deus”.
Com trinta princípios norteadores da Animação
Vocacional, este livro pretende contribuir para a
superação dos desaos atuais, enfrentados pelos
Animadores.
CENTRO DE FORMAÇÃO DE ANIMADORES VOCACIONAIS SIONIENSE
Rua Costa Aguiar, 1264 - Ipiranga - São Paulo - cep: 04204-001fone: (11) 2063-4219 - e-mail: cenfavos@bol.com.br
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