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  • 8/17/2019 AV 1 PrincipiosNorte

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     NIM ÇÃO

    ANIMAÇÃOVO ION LVOCACIONAL

    PRINCÍPIOSNORTEADORES

    Pe. Antônio de Lima Brito nds

    CENFAVOS signica Centrode Formação de AnimadoresVocacionais Sioniense. Trata-se deuma organização especializada em:• Orientação Vocacional,• Animação Vocacional,• Assessoramento Vocacional,

    • Capacitação de AnimadoresVocacionais.

    POR QUÊ CENFAVOS?

    Deus quer a salvação de todos(Cf. 1Tm 2, 4; Jo 6, 38-39; 10, 10).

    A Animação Vocacional exige umaboa formação. Os cristãos neces-sitam de maior conscientização,quanto à sua corresponsabilidadede promover as vocações.

    Há urgência de maior investimentode recursos humanos e materiais naPromoção Vocacional. Mais racio-nalização na aplicação dos recursosdestinados às vocações.

    A realidade atual reclama por umainovação na maneira de animar asvocações. Há falta de centros forma-dores de agentes. Com mais Anima-dores competentes e santos, a Igreja intensicará a presença do Reino deDeus no mundo, tornando os huma-nos mais dóceis ao chamado divino. 

       A   N   I   M

       A    Ç    Ã    O   V    O    C   A    C   I    O   N   A   L

        P    R   I   N    C    Í    P

       I    O    S   N    O    R   T   E   A    D    O    R   E

        S

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    ANIMAÇÃOVOCACIONAL

    PRINCÍPIOS

    NORTEADORES

    Pe. Antônio de Lima Brito nds

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    I N T R O 

    A palavra “vocação

    signica chamar. Vocação é

    do se diz que um jovem te

    quer-se falar que ele é cham

    pre iniciativa gratuita de D

    do povo (2). Em vista do edo e para o que Ele quer.

    discípulos: “Não foram voc

    escolhi e os designei a prod

    permanente” (3).

    Em virtude de mot

    não se percebem chamadodo letárgico. Outros sentem

    de dúvidas, protelam o dis

    conscientes de sua vocaçã

    mentalidade secularista, h

    presente em nossa socied

    mero, auxiliado pela Anim

    mente, a todos os requisito

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    6 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    Animar vocação é despertar, injetar ânimo, entusiasmo,

    interesse, percepção, fé, amor, no convocado por Deus. É cons-

    cientizá-lo quanto à grandeza e necessidade do serviço ao Reino.

    Animação é a pastoral que viabiliza expressar o batismo, pelo

    acolhimento e exercício da vocação. Ela ajuda o vocacionado em

    sua caminhada rumo a uma decisão criteriosa e realizadora. Ela

    objetiva, também, identicar quem é realmente chamado a um

    determinado estado de vida e de serviço. Sua missão é, outros-

    sim, seletiva. Animação Vocacional é isso aí.

    Vivemos em tempo de grandes transformações e crises(4). As mutações rápidas e globais produzem desaos que cla-

    mam por resposta. A Igreja está no mundo e, por isso, é afeta-

    da, mais ou menos, por tudo que atinge a humanidade. Ela está

    ciente dessa situação e reconhece a necessidade do conheci-

    mento da realidade, a m de atuar nela, com o anuncio e prática

    da Boa Nova de Jesus (5).

    Como atividade eclesial, a Promoção Vocacional sofre os

    efeitos de tudo que atinge a Igreja. A CNBB (Conferência Nacio-

    nal dos Bispos do Brasil) expressa, assim, sua preocupação: “A

    Pastoral Vocacional se torna prioritária nesse novo momento da

    história da evangelização, sobretudo, para o ministério ordenado

    e a vida consagrada e para a sempre crescente adequação da

    formação diaconal e presbiteral, inicial e permanente” (6).

    Com o intuito de contribuir para a superação dos desaos

    atuais, a serem enfrentados pelos trabalhos vocacionais, sugeri-

    mos trinta princípios norteadores para essa atividade pastoral.

    Não temos, com isso, a pretensão de receitar, mas indicar novos

    e experimentados caminhos. Não para reivindicar confetes, mas

    para partilhar experiências

    cação desses princípios em

    Animador e de uma boa e c

    As trinta sugestões

    de relevância. Umas equiv

    gumas ao telhado. Todas, n

    isso, necessárias. Achamos

    será proporcional ao perl

    em que ele é desenvolvido.

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    8 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    Deus, por sua infinita

    A aceitação dessa proposta é a

    Com a vivência e a pregação d

    evangelização (9). Todas essas

    respostas às necessidades do

    cional é um dever decorrente

    força da coerência, Animador

    Visto Deus querer a

    que todas as ovelhas tenham

    cional decorre da adesão a Deuredenção, a intencionalidade f

    ser transcendental: Salvação

    vaidosas, desvinculada da vid

    a dar a vida gratuitamente p

    Vocacionista; a ter certeza da

    o rebanho do Pai com seus de

    temer a exigência do amor, d

    1FÉ

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    10 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    O cristão anteced

    que o êxito humano dec

    por ela (17). O próprio Je

    da oração perseverante (

    Vocacional, há uma ord

    to à necessidade da súp

    Ele não se contentou em

    moção Vocacional: “Naq

    para orar e passou a noi

    pois que amanheceu, chescolheu doze, aos quais

    O Animador não

    o mediador eclesial do

    chama (21). Rezar pelas

    chame; ilumine todos os

    cazes suas atividades a

    nerosidade a quem é ch

    balho, não experimentará a solidão da omissão, mas se regozijará com

    a vitória da ressurreição.

    Animador é gente de fé; entre suas maneiras de expressá-la,

    está seu serviço amoroso às vocações (14). A ele bem se aplicam as

    palavra de Habacuc e São Paulo: “O justo vive pela fé” (15). O Animador

    imola-se pela causa das vocações, porque sabe muito bem em quem

    acredita (16). 2ORAÇÃ

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    8/5112 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    A penitência vol

     justa, é oblação, sacrifíc

    Deus. O penitente é “sa

    a si mesmo, em favor d

    bém ao Animador expre

    imolando-se em favor d

    tidade de evangelizador

    por Deus a atuar, sobretu

    que todas as ovelhas ten

    alunos do Seminário BomII diz: “...assim como nã

    assim também não pode

    Pelo bem que ela é em si

    duz em favor do povo, a

    Sacrificar-se, então, por

    monstrar amor ao Reino

    ao Pastoreio Vocacional;

    3SACRIFÍ

    orientação dos formandos; conceda aos eleitos a graça da

    fidelidade e perseverança (22). O fim último da oração vo-

    cacional é a salvação de todos, que implica pastores em

    número e qualidade suficientes, para todas as ovelhas do

    rebanho do Pai (23).

    Em todo momento de oração, Maria, a mulher do

    sim, a filha de Sion, exemplo de vocacionada fiel, genero-

    sa, tem seu lugar de intercessora. Se ela foi eficiente nas

    bodas de Caná (24), com maior razão, atuará em favor da

    Messe do Senhor, que carece de operários (25).

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    9/5114 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    Testemunhar é to

    bida e/ou experimentad

    do, com a prática cotidi

    Nova de Jesus, com pala

    Animação Vocacional. A

    mente, o Filho de Deus,

    Em geral, o teste

    comunidades suscitam,

    mento à proposta de D

    Carpinteiro. É oportunode aniversário, corta-se

    isso? Porque a receita é

    palavras. Ao passo que

    posta , feita vida, alimen

    Jesus: “Não é aquele qu

    no Reino dos Céus, mas

    de de meu Pai que está

    4TESTEM

    trabalho tão essencial à Igreja de Jesus Cristo; é aumentar

    a possibilidade de maior êxito à missão dos Animadores

    e Formadores. Deus recompensa com longanimidade os

    generosos. “Nem sequer um copo d’água ficará sem re-

    compensa”, diz Jesus (28).

    Deus é tão bom e fiel que investir em seu Reino

    não é aventura, mas investimento de alto retorno garan-

    tido (28a). É tão vantajoso que compensa sacrificar até

    mesmo a própria vida (29). Uma pessoa ou comunidade,

    correspondendo às exigências do mandamento do amor,que é plenitude da lei (30), e participando da eucaristia do

    Senhor, estará oferecendo a Deus os melhores sacrifícios,

    em favor das vocações (31).

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    10/5116 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    5SACRAMOs sacramentos

    em vista da salvação do

    vocação. Sacramento e

    a que é conclamada tod

    a dimensão vocacional d

    citar ou incrementar o

    ço pelos sacramentos. V

    oferecem excelente itin

    nhamento e seleção. Fa

    é presumir a necessidadsupostos em todos eles.

    cacional, constatará que

    vocação (38).

    Mesmo reconhec

    mentos, sugerimos ao A

    tismo, a eucarística e a

    sacramento da aliança,

    aventurado quem pratica a Palavra de Deus (33). A vida

    em comunhão com Ele requer a prática de seus manda-

    mentos (34). Com competência e eloqüência, o Promotor

    fascina; com testemunho, ele convence. Animar vocação

    com doutrina forte e testemunho é construir sobre rocha,

    é o melhor marketing (35).

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    11/5118 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    damento; A missa, porque “nenhuma comunidade cristã

    se edifica sem ter a sua raiz e o seu centro na celebração

    da santíssima eucaristia...” (39). Confirmação, porque por

    meio desse sacramento, “...recebe-se, mediante o Espíri-

    to Santo, um dom particular de consagração a Cristo e à

    Igreja” (39ª). Quanto aos outros, será de grande proveito

    enfatizá-los segundo as conveniências pastorais.

    .

    A dimensão ecles

    cie de sangue que vivifi

    deve, por isso, estar sem

    torais, porque sem Igrej

    mação Vocacional se en

    nesse imperativo da uni

    Promover vocação

    terior da imagem da Trin

    pode isolar-se e trabalhar

    cessário que a Obra das Vdiocese, da nação ou das

    com grandeza de alma p

    versal” (43). Nesta, “...tod

    objetivo comum da evang

    tende coibir as Congregaç

    nização, peculiaridade, capelo bom senso e o desejo

    6ECLESIA

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    12/5120 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    Em razão da pert

    católico tem um quinhã

    tudo que envolve o Povo

    po cria direitos e dever

    Cristo é mediada pela in

    a esta família recebe ta

    dor. Logo, o cristão é m

    qualquer circunstância.

    cristão precisa acolher mediador do chamado d

    volvimento e exercício

    Pastor Vocacional (47).

    O Concílio Vatica

    ver de fomentar as vocaç

    dos fiéis que as deve pro

    vida plenamente cristã”

    7CORRESP

    Acrescente-se, ainda, o fato do universo eclesial

    ser o lugar próprio do nascimento, discernimento, desen-

    volvimento e exercício da vocação (45). Um outro traço da

    Promoção Vocacional eclesial é a universalidade: interes-

    se por todas as vocações, de todas as Igrejas Particulares,

    Congregações Religiosas e Institutos (46).

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    13/5122 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    À semelhança do

     justifica em função do t

    cional só tem fundame

    Pastoral Orgânica da Ig

    com ela. Sabe-se, pela t

    construída pela busca d

    de Conjunto, exercida c

    Nem mesmo as diversid

    Em se tratando da

    trabalho vocacional, nãogioso, deve primar pela

    do Reino de Deus. Have

    balhos para o anseio da

    são de fato ações de um

    integrada na pastoral or

    fruto de uma sólida pasto

    róquias, escolas católica

    8UNIDA

    conciliar, o Documento de Aparecida diz que a “Pasto-

    ral Vocacional, que é responsabilidade de todo o Povo de

    Deus, começa na família e continua na comunidade cris-

    tã...” (49). Entre os batizados, a responsabilidade recai,

    sobremaneira, nos bispos, presbíteros, diáconos e outros

    educadores da fé. À família cabe a tarefa de ser o primeiro

    seminário (50).

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    14/5124 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    Não é com “oba-o

    ção, mas sim, com cont

    magistério da Igreja e t

    cional fiel chama, despe

    tir dos ensinamentos ec

    como mediador do cham

    é Deus (54). Assim, não

    ou acrescentá-las ao cha

    “Cada vocação, nio do Pai, à missão do

    Cada vocação é ilumina

    da Igreja e do mistério d

    crítica concernente à Pa

    de orientações bíblicas

    bretudo, por não implememanadas de Concílios

    9DOUTRCONSIS

    (51). Assim acontecendo, a Animação Vocacional será

    para a Pastoral Orgânica o que o sangue é para o organis-

    mo (52).

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    15/51

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    16/5128 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    A finalidade da e

    gelizando; é levá-lo a um

    ção, santidade. Animaçã

    gelização, tem esse mes

    pessoas, conscientizand

    necessidade de exercê-

    prio e da humanidade. O

    bem individual e coletiv

    companheiro em busca

    tando. Não introjeta neleliberdade de opção. Não

    sas. Não relaxa os legítim

    O Animador, que

    lhos na eclesialidade, in

    ções existentes na Igreja

    de todos. Não faz recrutAnimador, Promotor do b

    11PROMO

    de Animação aos assessores. Espera-se que a sabedoria

    dos Animadores impeça a supervalorização das ciências,

    em detrimento das verdades da fé (60).

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    30 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    A Animação supõ

    implica afinidade, encar

    Deus, quando anuncia o

    a fé, neles se encarna e

    está a razão da necessi

    to próprio de um povo r

    Cada cultura impõe sua

    de se fazer o trabalho vo

    ser uma mútua e relevan

    aprender e ensinar muitcom a Pastoral Vocacion

    missionada a contribuir

    que está inserida. É nece

    conheça bem a comunid

    tanto, urge traçar um p

    atividades em conformidlogia adequada (63).

    12INCULT

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    32 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    Pedagogia é a c

    cativa. Ela decorre do o

    A Igreja tem em vista,

    de educacional, contar

    cumprimento de sua vo

    serviço, seguindo Jesus

    beça. Anima, então, as v

    ria de Deus e serviço aos

    apaixonado pelo Divinocom Jesus de Nazaré, o

    vida ao Reino, promove

    Se o Promotor V

    credibilidade junto a se

    exemplo, ficará mais pr

    gem. O Animador é chser um pedagogo do ser

    13PEDAGDO SER

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    34 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    Didática é a part

    plementação dos princíp

    ramenta da ciência edu

    tado no processo de ins

    o caminho da aprendiza

    em estratégias, técnica

    tica é a que consegue

    com sucesso, seu alvo.A eficiência didá

    ria, cultura, grau de ins

    resse do corpo discente

    conhecer o perfil de seu

    Serviço Vocacional, sug

    afinco, as característicasim, poderá escolher a d

    14DIDÁTIADEQU

    Com ousadia emanada de seu amor, o Vocacionista en-

    trega-se à sua missão, a fim de que todas as ovelhas

    tenham pastores.

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    ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    O Animador é um

    acontece à medida de s

    Entre os requisitos para

    mos: a) domínio no con

    posição, didática interat

    fluência, frases curtas; c

    otimismo, entonação sua

    derada, objetividade, vo

    te; d) Somem-se, aos do

    lógicos (66): Internet, co

    celular, rádio, tv, dvd, cd

    fio, alto-falante, amplific

    nal, material impresso es

    É por demais op

    Igreja sobre os meios de

    lavras de Evangelii Nunia com culpa diante de s

    15COMUN

    videnciar o material apropriado e se preparar adequada-

    mente. É bom lembrar que, entre as exigências didáticas

    da sociedade conectada, devem estar a interatividade e

    a imagem. (65).

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    38 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    meios potentes, que a inteligência humana torna cada dia

    mais aperfeiçoados; servindo-se deles, a Igreja prega em

    cima dos telhados a mensagem de que é depositária; ne-

    les ela encontra uma versão moderna e eficaz do púlpito.

    Graças a eles, consegue falar às multidões” (68).

    Em alusão direta ao trabalho das vocações, o 2º

    Congresso Internacional de Vocações (1981) ratifica as

    palavras de Paulo VI: “Nos programas de Pastoral Voca-

    cional, assumem, hoje, particular importância os instru-

    mentos de comunicação social. Estes, usados sadia e

    profissionalmente, podem contribuir para difundir o co-

    nhecimento das vocações consagradas e para criar à vol-

    ta delas um clima favorável de atenção e de estima” (69).Como fruticultor –

    vida época, mas em tem

    com seu pioneirismo – ag

    no, prefere comunidades

    de retorno imediato sem,

    vas frentes de trabalho.

    conquistadas. Conserva

    Vocações.

    Em razão do ritm

    bais, o bom resultado do

    obrigatoriedade da criat

    mente a quem é corajos

    empreendedor, arrojado

    é possível, mas muito r

    encarar a criatividade cgação de abertura de ca

    16PIONEIE CRIAT

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    42 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    messas. Eis aí, em última instância, a finalidade de toda

    pastoral. A certeza da fidelidade de Deus move o Anima-

    dor a manifestar, com sua alegria, a glória que há de vir.

    Trata-se de uma alegria consistente, bem fundamentada.

    Ótimo testemunho vocacional.

    Como os discípulos não entenderam a fala de Je-

    sus sobre sua segunda vinda, Ele lhes disse: “Pedi e rece-

    bereis, para que a vossa alegria seja completa” (76). Essa

    alegria só acontecerá, porém, se seus discípulos obedece-

    rem a seus mandamentos (77). Peçamos, pois, ao Pai, em

    nome de Jesus, para que os Animadores obedeçam aos

    mandamentos e sejam plenamente alegres, para motivar

    os outros a buscar a mesma alegria, efeito da vida plena,

    trazida pelo Filho de Deus (78).

    Urge também lembrar os Pastores Vocacionais que

    o objeto da esperança – felicidade eterna – é a razão úl-tima de sua missão e da alegria cristã, mas para tanto,

    Jesus exige fidelidade batismal e vocacional (79).

    A Pastoral Vocac

    preparado, liberado. Pess

    bida, portadora do perfil e

    tras áreas, também o Ser

    petência, não há duvida.

    vocacional, sem a devida

    uma mera nomeação não

    desempenho do Animado

    Preocupada com

    Episcopado Latinoameric

    te preparar agentes e en

    de pastoral e apoiar o comde vocações consagrada

    18ANIMAVOCACPREPARLIBERA

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    44 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    A liberação do A

    nopólio das responsabili

    pelo contrário, também

    sabilidade do Povo de

    Ademais, são inúmeras

    equipe. Eis algumas: a)

    nhão e participação; b) e

    d) garantia da preservaç

    e) consecução dos objeti

    O 2º Congresso

    seu documento final, en

    dade da constituição de

    tes níveis. Ele as encara

    na prática e com corage

    de equipes vocacionaismunidades, com a pres

    19TRABADE EQU

    é mais incisivo: “Deve-se capacitar pessoal para destiná-

    lo, em tempo integral, à Pastoral Vocacional e noticar-lhe

    que sua missão precípua é de animar toda a pastoral nesse

    sentido” (80).

    Enfim, conclui-se que liberação e formação são in-

    dispensáveis ao melhoramento do quadro vocacional geral

    da Igreja. Ser liberado significa não ter outras tarefas, além

    do apostolado vocacional (81).

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    46 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    A Pastoral Vocacio

    pertar, acompanhamento

    vas. Ainda que a Animaç

    população externa, isto é,

    de formação, Animadore

    em trabalhar articuladam

    um mesmo corpo, a Igrej

    guinte, devem convergir

    ao Povo de Deus os operá

    de sua missão.

    Convicto da neces

    lo arma: “O corpo não s

    de muitos. Se o pé disser:ao corpo, nem por isso de

    20ARTICUCOM EDE FOR

    de pessoas de vida consagrada e de ministros ordenados,

    realizando uma Animação Vocacional contínua e perma-

    nente” (83).

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    48 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    A Animação, co

    víduos e comunidades

    Motiva-os a se interessa

    assunto tão importante à

    bem feito, o Animador s

    inércia, consumismo, he

    reinantes em muitos am

    a juventude, para as ma

    moral cristã. Faz com q

    madas por Deus a assum

    serviço na sociedade.

    Com a graça div

    do público em que atua

    adequado, o Pastor das

    muita gente, quanto à n

    cia de mais e melhores oTodos ganharão com iss

    21DESPER

    Cabe, então, ao Animador e Formador a tarefa de testemu-

    nhar a unidade eclesial, trabalhando conjuntamente. Eles

    têm, pois, muito a dar e receber. Adicione-se aos benefícios

    dessa recíproca colaboração a atenuação da possibilidade de

    conitos entre as duas equipes. Sem rivalidade, com respeito

    mútuo aos espaços de cada equipe e interação, Formadores

    e Animadores poderão chegar ao resultado tão almejado pe-

    las comunidades sem pastores (86).

  • 8/17/2019 AV 1 PrincipiosNorte

    27/51

  • 8/17/2019 AV 1 PrincipiosNorte

    28/51

    52 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    Em todas as atividades posteriores ao despertar,

    os vocacionados exigem a presença do Animador. Esse

    não pode, a não ser em casos graves, delegar sua missão

    a outros. Quando ausente de encontros e estágios, os pre-

    tendentes sentem-se abandonados. O acompanhamento

    determina a qualidade do resultado dos trabalhos voca-

    cionais. Em virtude de sua importância, ele exige em tor-

    no de 2/3 de todo investimento na Animação, em termos

    de tempo, dedicação, dinheiro, materiais etc. Talvez seja,

    por isso, que ele é, às vezes, descartado ou insuficiente-

    mente praticado (94).

    É lamentável a constatação de José Lisboa: “O

    grande pecado da animação vocacional é querer come-

    çar com a última etapa. Os bispos convidam logo para

    o seminário, os frades e as freiras iniciam distribuindo

    o “santinho” do fundador, os cristãos leigos e as cristãsleigas fazem “turismo” pelas pastorais. Falta a sequência

    pedagógica” (95). Nunca é demais insistir: o que é bom

    decorre do acompanhamento. Sem ele, não há Promoção

    Vocacional e sim recrutamento (96).

     

    O Trabalho Vocac

    leção para ingresso. Ess

    para assegurar a qualida

    tal objetivo, é preciso co

    Muita oração; b) trabalh

    clui um médico); c) crité

    pela diocese e congreg

    namos alguns: anseio de

    ção - consagração e serv

    cação com a suposta vo

    interesse, saúde, idade,

    afetividade saudável, gra

    para fazer os estudos req

    posteriormente, o minis

    vo, acompanhamento m

    rios e testes específicoscontendo as informaçõe

    23SELEÇÃ

    d ã i d l á í l

  • 8/17/2019 AV 1 PrincipiosNorte

    29/51

    54 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    carta de apresentação enviada pelo pároco; se possível,

    uma conversa com ele, sobre o candidato; g) quatro entre-

    vistas, no mínimo, em tempos espaçados; h) caso viável,

    mais de uma visita à família do pretendente.

    Em uma boa Promoção, só ingressa quem satis-

    faz às exigências do chamado. Com a mesma convicção,

    com que se reconhece a vocação como iniciativa divina,

    admite-se que o chamado de Deus passa, quase sempre,

    pela mediação humana (98).

    Sem meios, não h

    mação Vocacional preco

    bilidade de muitos recu

    do Animador, instalação

    material impresso, aquis

    veiculação de propagand

    ta, manutenção do Agen

    uma Pastoral Vocaciona

    nais de áreas afins e seu

    bons resultados exigem

    é imperativo que ele as

    trinsecamente ligados à

    congregações perdem m

    com a tarefa de captar o

    “O pouco investim

    cacional” é mencionado,Brasil (2005), como uma

    24RECUR

    fisionomia da Animação Vocacional” (100) Referindo se

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    30/51

    56 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    fisionomia da Animação Vocacional (100). Referindo-se

    a uma série de medidas a ser implementada em favor de

    uma melhor Promoção, o 1º Congresso Vocacional do Bra-

    sil, já em 1999, propunha: “Viabilizar financeiramente as

    ações.., prevendo os recursos necessários” (101).

    Reconhecemos, com alegria, gestos concretos e

    coerentes de muitas dioceses e congregações religiosas,

    referentes à prioridade conferida à Pastoral Vocacional.

    Achamos por bem, entretanto, denunciar a discrepância

    entre discurso e prática de muitas outras que, alegando

    não disporem de recursos financeiros para promover as

    vocações, demonstram tê-los, empreendendo construções

    e reformas desvinculadas da Animação Vocacional pro-

    priamente dita.Secretariado voca

    to pastorais, destinados

    ções existentes na Igreja

    coordenada pelo Animad

    e casa de acolhimento do

    tados. Dispõe de escritó

    vocacional impresso, equ

    refeitório, cozinha e sala

    importância relevante p

    religiosa. Ele intensifica

    lidade, a conscientizaçã

    entorno, referente à urg

    cionaliza os trabalhos, e

    e/ou consolida o Serviço

    O secretariado alvocacional na Igreja. Ele

    25SECRETVOCAC

    tes equipa os com os meios suficientes Não é só Ele

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    58 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    tes, equipa-os com os meios suficientes. Não é só. Ele,

    pela organização, registro de seus feitos, concretude e di-

    namismo, cria as condições para a continuidade das ações

    iniciadas. Além disso, passa uma idéia materializada de

    vocação aos interessados. O jovem percebe que vocação é

    coisa concreta: acolhimento, espaço, convivência, oração,

    lazer, alimentação, estudo, trabalho, interatividade, comu-

    nhão (103).

    Com o Serviço Vo

    cientizar as pessoas, qua

    viço na Igreja e sociedad

    distribuída em pequenas

    da nos meios de comunic

    sária que na atualidade. C

    zação, cresce a massica

    o índice de impessoalida

    diminuição da comunica

    dos manifestam maior re

    Some-se à urbani

    prio da fé, manifesta pe

    terialismo, cultura imed

    anulador dos valores tra

    zões por que a Animaçãpublicidade nos meios d

    26PROPAGE MARK

    ação ao mercado com ajuda de um bom marketing (104)

  • 8/17/2019 AV 1 PrincipiosNorte

    32/51

    60 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    Planejamento é u

    um objetivo estabelecid

    prever as condições requ

    tevisão de tudo que envo

    trabalho, a Animação V

    de, programação (110). C

    afirma que a necessidad

    à crise em que se vive.

    risco de frustração em te

    Com duas parábo

    planejamento. Tanto o c

    uma torre, quanto o rei,

    suas ações e verificar se

    balho vocacional também

    considerados em seu p

    meta, atividades estratécução, público destinatá

    27PLANEJ

    ação ao mercado, com ajuda de um bom marketing (104).

    Já no início do cristianismo, Jesus sentiu a neces-

    sidade de propagar sua pessoa e Boa Nova. “O que vos

    digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao

    ouvido, publicai-o de cima dos telhados.” (105). Ele vai

    além. Em resposta aos fariseus descontes com a multidão,

    que aclamava o Filho de Deus, afirmou-lhes: “Eu digo a

    vocês, se eles se calarem, as pedras gritarão” (106). Após

    sua ressurreição, enviou seus apóstolos a todas as nações,

    dizendo-lhes: “Toda autoridade sobre o céu e sobre a terra

    me foi entregue. Vão, pois, e façam que todas as nações

    se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do

    Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo

    quanto eu ordenei a vocês” (107).

    São Paulo atingiu um nível tão alto de reconheci-

    mento da necessidade de propagar Jesus Cristo e suamensagem, que chegou a dizer: “Ai de mim, se eu não

    evangelizar” (108). A propaganda objetiva fazer conheci-

    da e acolhida uma proposta. Como diz o provérbio: “eu

    não posso amar quem eu não conheço”. Nesse sentido, o

    1º Congresso Internacional das Vocações diz que “...é pre-

    ciso tornar mais conhecidas dos jovens a vida sacerdotale as diversas formas de vida consagrada” (109).

    EADORES

    agentes, recursos estruturais e econômicos, pedagogia,

  • 8/17/2019 AV 1 PrincipiosNorte

    33/51

    62 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    agentes, recursos estruturais e econômicos, pedagogia,

    didática, propaganda, cronograma, duração, custo, justi-

    ficativas, avaliação e ajustamento (113).

    Meta é aqui enten

    ser atingido a curto praz

    fim principal. É uma par

    estimulante. Ela dá uma

    objetivo último. Cada m

    ma o Animador de seu al

    gundo a necessidade. N

    geral no plano de trabalh

    concretas e viáveis. É p

    se chega ao objetivo fina

    Exemplificando: u

    tar dez toneladas de our

    sua força, distância e ca

    de mil quilos. Com dez m

    tivo maior. Empresas, co

    muito bem a estratégia Se a Igreja souber apren

    28META

    poderá contar com mais recursos humanos e materiais

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    34/51

    64 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    O efeito dos traba

    série de fatores. Entre ele

    cristãos e o modelo de A

    gressistas vocacionais,

    a vida. Tal como um terr

    elementos vitais, atravé

    colheita, que nele se des

    eclesial dá prova do seu

    florescimento das vocaç

    consolida” (116).

    Nessa mesma linh

    ado em terra boa é aquel

    Esse dá fruto, produzind

    de trinta” (117). Supond

    resultado do Serviço Voc

    lhores aferidores da quaVocacional. Ele é ótimo

    29RESULT

    p

    para o cumprimento de sua missão (114). Aí se aplicam

    muito bem as palavras de Jesus: “...os filhos deste século

    são mais prudentes com sua geração do que os filhos da

    luz” (115). Se ainda não utiliza o sistema de metas, como

    motivação e via para atingir seus objetivos, propomos ao

    Animador que faça a experiência. Valerá a pena.

    dade e quantidade ao objetivo estabelecido pelo plano,

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    66 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    elaborado segundo as necessidades e normas da Igreja.

    Sabe-se que sem operários não há Igreja. Eis a ra-

    zão da Pastoral Vocacional: sustentar a vida eclesial com

    cristãos que buscam a santidade pelo exercício de sua

    vocação. O amor pelo Reino faz com que a necessidade

    do Povo de Deus determine o objetivo a ser alcançado

    pela Animação Vocacional. É inadmissível uma diocese

    ou congregação não tomar medidas corajosas e urgentes,

    para reverter sua situação de penúria vocacional, causa-

    da por uma gama de razões, entre as quais, está o modelo

    ineficaz de Animação, reprovado pelo insatisfatório resul-

    tado (118).Avaliação é o ato

    de trabalhos vocacionais

    a devida nota. Supondo

    nário da avaliação é o pla

    a ser confrontado com o

    de nota de 1 a 10, essa

    centagem do objetivo al

    verificados são: perfil do

    recursos e infraestrutura

    objetivo global, cada m

    permite correção imedia

    resultado final melhor.

    A razão da avaliaç

    tivo. Só quem tem fome

    da avaliação (119). Jama

    desapreço aos agentes econtrário, um elemento

    30AVALIA

    da pastoral em questão e consequente melhora em seu

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    36/51

    68 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    Em razão de sua

    seguintes princípios: fé, o

    ousadia e criatividade no

    ais, despertar, acompanh

    perfil adequado, liberadsecretariado e disponibil

    A Promoção Voca

    toda a Igreja, em especi

    res de congregação, pr

    risma vocacional. Esper

    hoje, pela Igreja de Jesu

    entretanto, a desproporç

    gelizada, catequizada e

    Animadores competente

    meras as razões desse fe

    da Igreja. Entre as causa

    perficialidade da fé, cat

    gos preparados, morosid

    cia, amadorismo pastora

    pastoral, falta de criativ

    desafios de nosso temp

    temunhos de uma boa pde membros da hierarq

    CONCLUresultado. Realismo, objetividade e otimismo motivam

    e predispõem os avaliadores a implementar as medidas

    sugeridas.

    prática, acomodação, aburguesamento, pouco ardor mis- nal melhor. Se toda a Ig

  • 8/17/2019 AV 1 PrincipiosNorte

    37/51

    70 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    sionário e partilha insuficiente do poder eclesiástico.

    Toda denúncia e contestação legítimas são expres-

    sões de fé e amor a Deus e a seu Povo. A pertença à Igreja

    impõe ao católico a obrigação de denunciar os desvioseclesiais, porque a fidelidade ao Cristo exige conversão

    contínua. Em relação à Promoção Vocacional, pode-se

    afirmar que não há medidas tão eficazes para elevar qua-

    lidade e cifra vocacionais, como a oração e o testemunho.

    Consoante a isso, convém salientar que o Povo de Deus é

    santo e pecador. Talvez mais santo. A hierarquia eclesi-

    ástica está ciente de que só haverá vocações suficientes

    em qualidade e quantidade, se os membros forem fiéis

    à Cabeça da Igreja, Jesus Cristo. Nesse sentido, parece

    haver empenho da maioria. Tratando-se, em especial, da

    Animação Vocacional, há muitas iniciativas: encontros,

    seminários, cursos, congressos diocesanos, nacionais e

    internacionais. CNBB, CRB (Conferência dos Religiosos

    do Brasil), IPV (Instituto de Pastoral Vocacional), dioce-

    ses e congregações vocacionistas têm apresentado pro-

    gramas valiosos, para formação de Animadores e incre-

    mento das vocações. Algumas congregações religiosaspriorizam os trabalhos vocacionais, investindo bastante

    recursos humanos e materiais. Há vasta bibliografia sobre

    o assunto no mercado brasileiro. Percebe-se que não se

    trata apenas de preocupações meramente teóricas. Já se

    vê muita gente com a mão na massa. Louvado seja Deus,

    pela existência desses indicadores de um futuro vocacio-

    ção, muitas ovelhas sem

    Como súplica de a

    as idéias, aqui apresenta

    mara que este texto suscsáveis, maior apreço conc

    em mais testemunho e im

    sobre Animação Vocacio

    sil. Pedimos ao Senhor d

    arrojo, para o enfrentame

    BIBLIOG

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    38/51

    72 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

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    _____. Conclusões da IV ConLatinoamericano (Santo DomNºs.78-80.82.293.294.302.

    _____. Documentos do CELADomingo. São Paulo, Paulus,

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    39/51

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    41/51

    99 - Cf. 1º Congresso Vocacionaldo Brasil, nºs. 44-46; Idem, Estudos

    110 - Cf. Puebla, nº 850; Idem, Estu-dos 5, p.57; Idem, Estudos 90, p.97.98;

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    42/51

    80 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    do Brasil, n s. 44 46; Idem, Estudos90, p.137; Oliveira, J.Lisboa Morei-ra de. Apertar o Passo: Fundamen-tos Teóricos do Método PedagógicoVocacional (Apostila online), p. 12.

    100 - Idem, Estudos 90, nº 28.

    101 -  1º Congresso Vocacional doBrasil, nºs. 43-46.

    102 - Cf. Idem, Estudos 5, p. 135.149;Idem, Apertar o Passo. Fundamen-tos Teóricos do Método PedagógicoVocacional (Apostila online), p. 12.

    103 - Cf. Ibidem.

    104 - Cf. Idem, Estudos 5, p.19.

    105 - Mt 10,27.

    106 - Cf. Lc 19, 35- 40.

    107 - Cf.. Mt 28, 18-20.

    108 - 1Cor 9, 16.

    109 - Idem, Estudos 50, p. 76.

    dos 5, p.57; Idem, Estudos 90, p.97.98;Idem, Apertar o Passo. FundamentosTeóricos do Método Pedagógico Vo-cacional (Apostila online), p.2.

    111 - Ibidem.

    112 - Cf Lc 14, 28-33.

    113 - Idem, Estudos 5, p. 149.

    114 - Cf. Mt 10, 16.

    115 - Lc 16, 8.

    116 -  2º Congresso Internacional,nº 18.

    117 - Mt. 13, 23.118 -  Cf. Puebla, nº 851; CELAMe utros. A Pastoral Vocacional noContinente da Esperança. 2.ed.SãoPaulo, Paulinas, 1994, p. 22

    119 – Cf. Mt 5, 48; Idem, Estudos50, p. 25.

    APÊND

    * O Acompanhamento inclui catequese, discernimento e decisão.

    Compadecido com a fom

    lti li d ã i

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    82 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    F É :G A R A N T I AD E V I T Ó R I A Pe. Antônio de Lima Brito nds

    Com o anseio de encorajar os Animadores, acha-

    mos por bem evocar algumas manifestações do poder de

    Deus e de seu amor pelo povo. Se convencidos da potên-

    cia e bondade infinitas do Todo Poderoso, os Pastores Vo-

    cacionais jamais temerão as ameaças do mundo ao exer-cício de sua missão.

    Com poder maior que o de Faraó e o sim de Moisés

    (1), Deus libertou seu povo da escravidão egípcia (2). Por

    mediação de Moisés, o Senhor abriu o mar, para salvar os

     judeus da perseguição de Faraó (3). Deus, por intercessão

    de Moisés, tirou água da pedra, para saciar os sedentos(4). Livrando Moisés das acusações dos famintos, o Se-

    nhor matou a fome dos murmuradores, com maná e co-

    dornizes abundantes (5).

    O Pai ama tanto a humanidade que faz nascer de

    uma virgem o Redentor (6). Ele é tão apaixonado pelo ser

    humano, que sacrificou seu único Filho, para salvá-lo (7).

    multiplicando pães e pei

    da Mãe, o Nazareno tra

    nho, nas Bodas de Caná

    causado pela falta dessaComo expressão

    Carpinteiro escolheu o

    seus apóstolos (10) e ele

    ápice da hierarquia de

    vida e compassivo diant

    falecidos, Jesus ressusc

    de Naim (13) e a filha d

    trou, sobretudo com sua

    a morte, sua divindade.

     judeus, que lhe pediam

    em três dias eu o levant

    (17) e a quem Nele crê (1

    A fé na Trindade

    dias, uma ousada revolu

    ção Vocacional. O Anim

    gurança a fidelidade de

    pelo Reino tira-o do “mnova aos desafios emerg

    pecilhos de sua militân

    fascínio pelo ideal fazem

    clama por Animador cria

    do por Deus e seu Povo.

    advogue a causa das ov

    de oferecer ao Filho de Maria uma realidade vocacional

    diferente da constatada por Ele (19) O Reino requer vo-

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    84 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    diferente da constatada por Ele (19). O Reino requer vo-

    cacionista de oração, liberado, preparado, arrojado, capaz

    de dar ao Messias a alegria de poder dizer: Agora sim,

    estou contente, porque vejo o povo vivendo como ovelhasque têm pastor.

    “AI DE MSE EU NEVANGPe. Antônio de Li

    I - Fazer Pastoral é Pastoral é uma ati

    campo de ação do pastopessoas. É essencialmen

    bom pastor é fascinado p

    tenta com um indivíduo

    exclui ninguém. Trabalh

    cia. Seu fascínio é o bem

    Fazer pastoral é p

    ciando a Pessoa e Palavr

    do (3). O pastor transform

    sagem redentora, levand

    da proposta salvífica ao

    gem é o querígma e não

    constrói o reino de Deus

    O pastor é algusua complexidade, nece

    1 - Cf. Ex 3,1-20;2 - Cf. Ex 13,17-22;3 - Cf. Ex 14,15-16;4 - Cf. Ex 17, 6;5 - Cf. Ex 16, 1-35.6 - Cf. Lc 1, 26-38; Lc 2, 1-20.7 - Cf. Jo 3, 16;8 - Cf. Jo 6, 1-15;9 - Cf. Jo 2, 1-12.10 - Cf. Mt 9, 9-13;

    11 - Cf. Mt 16. 18-19.12 - Cf. Jo 11, 1- 44.13 - Cf. Lc 7, 11-17.14 - Cf. Mc 5, 35-43.15 - Cf. Jo 20, 1-29;16 - Cf. Jo 2, 18-22.17 - Cf. Mt 19, 26; Mc 10, 27.18 - Cf. Mc 9, 23.19 - Cf. Mt 9, 35-38.

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    em não cumprirem sua missão de consagrados, em

    vista do Reino de Deus. Vivem comprando tijolos,

    dendo a vida para ganhá

    que esperar por um futu

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    90 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    cimento, cuidando de construções, reformas, cháca-

    ras, sítios, fazendas; além das atividades financeiras

    e burocráticas. Em muitos casos, há o agravamen-

    to do abuso do poder e mordomias. E o povo? Comofica? Vivendo “como ovelhas sem pastor”? (19).

    c - Reivindicar das autoridades eclesiásticas medi-

    das capazes de inovar a prática da maioria dos Ani-

    madores Vocacionais, para melhorar o número e a

    qualidade do resultado de seus trabalhos.

    d - Buscar caminhos para discutir, com a hierarquia

    eclesiástica, sobre as vantagens pastorais do apro-

    veitamento ministerial dos padres casados.

    e - Incrementar a preparação dos agentes leigos, ofe-

    recendo a alguns a mesma formação bíblica, teológi-ca e pastoral, dada ao candidato ao presbiterado.

    Reconhecemos inúmeras tentativas, mas insufi-

    cientes, na direção do incremento missionário. Ainda há,

    no entanto, um grande vale tenebroso entre discurso e prá-

    tica. Parece-nos que a ameaça do proselitismo evangélico,

    no Brasil, tem produzido mais efeito na hierarquia, que aexigência intrínseca do mandato de Jesus: “Ide e fazei que

    todas as nações se tornem meus discípulos, batizando-as

    em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo e ensinando-

    as a observar tudo quanto vos ordenei...” (20).

    Sinaliza, contudo, esperança saber que, em mui-

    tos lugares, há cristãos leigos, consagrados, ordenados,

    vivendo sua missão evangelizadora exemplarmente; per-

    serão mais fiéis à sua Ca

    a graça da conversão, a

    “Arrependei-vos e crede

    1 - Cf. Tm 2, 4-6; Rm 1, 6; Hb 5,

    2 - Cf. At 17,3.3 - Cf. ICor 1,23; 15,20.4 - Cf Jo 10,10-11.5 - Cf. At 9,15; Fil 3,12.5ª -  Cf. Rm 10, 17.6 - ICor 9,16.6ª -  Is 52,7.7 - Rm 10,14-17.8 - Cf. At 6,1-2; 2Tm 4,2;

    9 - Cf.At 6,1-2; 2Tm 4,2;10 -  Mt 28,18-20;

    A PALAVRA DE DEUSÓ É DE SALVAÇÃOQUANDO PROCLAM

    ACOLHIDA E PRATI

    Ã É Ã

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    92 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    O IRMÃO É UMA CONSTRUÇÃOPe. Antônio de Lima Brito nds

    Sou de barro e sopro feito,

    Tenha-me por criatura.

    E só Deus é o ser perfeito,

    Assim fala a escritura.

    Criatura mui pobre sou,Mas em Deus, um rico serei.

    Para mim o Filho mandou

    E Neste, ressuscitarei.

    Com dons, o Pai me revestiu,

    Deles despenseiro me fez,

    Para completar, me pediu,

    Meu semelhante, sem talvez.

    O irmão é uma construção,

    Por meu Deus iniciada,

    Que carece de doação,

    Para ser bem acabada.

    Se eu não for um tijolo

    Na parede de meu irmão,

    Com certeza serei tolo,

    Sem dúvida, um mau cristão.

    Satisfazer d

    A necessid

    É o modo c

    Minha fé em

    Opção vocaCompromis

    Busca de ju

    E livre soci

    Praticar mi

    O bem do o

    É a real libe

    E de Deus m

    Exercitar a

    É efetivar b

    É do fiel um

    Do cristão u

    Sinto-me na

    Sempre que

    O serviço d

    O prêmio d

    Cf. Gn 2, 7; Mt

    Rm 12, 3-8; 1Pd

    O IRPe. A

    Na pa

    Com

    Sem

    O R A Ç Õ E SVOCACIONAIS

    como agentes, nesse proj

    e encorajados com essa at

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    94 ANIMAÇÃO VOCACIONAL: PRINCÍPIOS NORTEADORES

    V O C A C I O N A I SPe. Antônio de Lima Brito nds

    1 Ó Pai, sabemos que sacricaste teu Filho, para salvar ahumanidade inteira. Desejas salvá-la com a ajuda de to-dos. O próprio Jesus, entretanto, constatou que a “messe

    é grande e os operários são poucos.” Há muita gente que ainda

    não conhece teu Filho encarnado, Caminho, Verdade e Vida Ple-

    na. Em muitos lugares, há igreja fechada, altar sem sacerdote,

    Palavra sem pregador. Por isso, nós Te suplicamos, pela inter-

    cessão da Virgem Maria: envia-nos mais padres, religiosos, reli-

    giosas, agentes leigos. Santica e conserva os que já nos deste.

    Aumenta seu andor missionário; que a Igreja tenha, em quali-

    dade e quantidade, os operários necessários à realização de teu

    Reino. Amém.

    2 Senhor, nosso Deus, vós amais a humanidade inteira equereis, por isso, salvá-la do mal. Para tanto, enviastes

    profetas, juizes, sacerdotes e, no tempo certo, o próprio

    Filho. Por tudo isso, vos louvamos e agradecemos. Pai innita-

    mente bom e poderoso, reconhecemos nosso quinhão de res-

    ponsabilidade, face ao vosso plano de salvação. Vosso amor é

    tão imenso que pretendeis nos salvar, envolvendo-nos também

    participação de todos. Qu

    Senhor, nosso Pai, ao ver o

    tor, Jesus teve compaixãorios.* Obedecendo a Ele, v

    • Fazei com que todos o

    cações.

    • Motivai toda a Igreja, s

    de congregações religios

    e melhores testemunhos

    • Dai aos responsáveis o

    da prioridade conferida

    concreta em nosso meio

    • Preparai nossos Anima

    ração, competência e c

    ao êxito desejado.

    • Ajudai os vocacionado

    de vosso chamado. Fort

    os entraves impostos pe

    • Protegei vossos operár

    da delidade e persever• Enviai, Senhor, mais o

    Pai Nosso, Ave Maria, G

    * Cf. Mt 9, 36-38.

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    A fé na ressurreiçãoimplica, em nossos dias,uma ousada revoluçãono modo de se fazer

    Animação Vocacional.

    Coleção CENFAVOS | Animação Vocacional | Março de 2012

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    Pe. Antônio de Lima

    Brito nds

    Nasceu em Camocim, Ceará, em1941. É membro da Congrega-ção dos Religiosos de Nossa Se-nhora de Sion, desde 1965. Foiordenado Presbítero em 1975.

    Formado em Filosoa, pela Fa-culdade Nossa Senhora Media-neira, São Paulo, e em Teologia,pela Faculdade de Teologia Nos-sa Senhora da Assunção, SãoPaulo. É pós-graduado em Filo-soa da Educação, pela Ponti-fícia Universidade Católica deSão Paulo.

    Trabalhou na Paróquia São Josédo Ipiranga, São Paulo, como pá-roco, mais de dez anos. Dedicouvinte e sete anos às vocações,prestando serviços à juventu-de, Animadores Vocacionais,congregações religiosas, dio-ceses, e escolas. Atualmente,

    coordena o Centro de Formaçãode Animadores Vocacionais Sio-niense. CENFAVOS.

       A   N   I   M   A    Ç    Ã    O   V    O    C   A    C   I    O   N   A   L

        P    R   I   N    C

        Í    P   I    O    S   N    O    R   T   E   A    D    O

        R   E    S

    Princípios Norteadores

    da Animação Vocacional“Muitos vocacionados não se percebem chama-

    dos por Deus. Sua vocação jaz em estado letár-

    gico. Outros sentem-na, mas impelidos por um

    turbilhão de dúvidas, protelam o discernimento e

    o sim. Alguns, mesmo conscientes de sua voca-

    ção, rejeitam-na, por pressão de uma mentalidade

     secularista, hedonista, materialista, consumista,

     presente em nossa sociedade. Em contrapartida,

    um bom número, auxiliado pela Animação Voca-

    cional, satisfaz, generosamente, a todos os requi- sitos do apelo de Deus”.

    Com trinta princípios norteadores da Animação

    Vocacional, este livro pretende contribuir para a

    superação dos desaos atuais, enfrentados pelos

    Animadores.

    CENTRO DE FORMAÇÃO DE ANIMADORES VOCACIONAIS SIONIENSE

    Rua Costa Aguiar, 1264 - Ipiranga - São Paulo - cep: 04204-001fone: (11) 2063-4219 - e-mail: [email protected]