Arte Cinética

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Arte Cinética

“Tudo se move continuamente. A imobilidade não existe.”

Jean Tinguely,1959

Anos 50

- A arte cinética é a arte que se move ou parece mover.

Já no início do século XX alguns artistas realizaram experiências com o movimento:o construtivismo e o dadaísmo e outras inovações surgidas no final da década de 20 e nos anos 30, László Moholy-Nagy (húngaro-americano e Alexander Calder (americano).

Construtivismo: o interesse pela ciência e pela tecnologia

“Projeto de Monumento à III Internacional”

Vladimir Tatlin,1919–1920, madeira ferro e vidro.

gigantesca espiral de aço contendo 3 grandes aposentos, totalmente envidraçados e informativos.

Cada um deles gira sobre si próprio, em tempos diferentes uns dos outros:O superior, de forma cilíndrica, durante um dia; o do meio, em forma de pirâmide, leva um mês; o inferior, de forma cúbica,um ano.

Vladimir Tatlin, “Projeto de Monumento à III Internacional”,

1919-1920.

Naum Gabo, “Projeto para uma Construção Cinética”, 1922.

Naum Gabo, “Construção Cinética ou Onda Ereta”, 1919-20, replica 1985, Metal, madeira pintada e mecanismo elétrico.

Marcel Duchamp, “Roda de Bicicleta”, 1913.

Dadaístas:Mais interessados pelo acaso, inerente à arte

cinética.

Escultura rotativa de metal, vidro e feixes de luz, movida a eletricidade, transforma o espaço que a rodeia por meio do jogo de luz, que reflete e desvia elementos móveis de diferentes formas e materiais.

“Eu me senti como um aprendiz de feiticeiro. Seus movimentos coordenados e as articulações das sequências de luz e sombra foram tão supreendentes que quase comecei a acreditar em magia.”

László Moholy-Nagy

László Moholy-Nagy, “Modulador de Luz-Espaço”,

1930.

Alexander Calder, “Cascata de Flores”, 1949.

Refletem seu desejo de fazer “Mondrians móveis”.

1948

Anos 50

Artistas começam a recorrer ao movimento e a arte cinética tornou-se

uma classificação de uso corrente.

Jean Tinguely (suíço), “Meta-Mecânica”, 1954, aço pintado e motor elétrico.

Fazem parte dos “Meta-Malevitch e Meta-Kandinsky” que legitimaram a ambição de Calder no sentido de criar“Mondrians móveis”.

Meta-Matic nº 6 (Meta-Moritz), 1959, tripé de ferro, rodas de madeira, chapa, tiras de borracha, hastes metálicas, motor elétrico (todos pintados preto). Máquinas de desenhar que faziam arte abstrata, uma alfinetada na geração de abstracionistas então predominantes.

Um espetáculo hilariante e móvel.

A máquina se acendia automaticamente, tocava piano, ligava o rádio, rebobinava rolos de papel com textos, mostrava sinalizações por meio de fumaça, acionava buzinas, explodia bombas de mau cheiro e, finalmente, “praticava suicídio”, desmoronando.

Jean Tinguely (suíço), “Homenagem a Nova York”,

1960.

Yaacov Agam (Israelense), “Ritmo Relevo”,madeira pintada, 1966.

Pol Bury , “Escultura Motorizada”, 1959, painel,

corda de piano e motor elétrico.

Pol Bury, “2000 bolas em uma placa”, n º 5 de 8, 1971 Bolas de aço, aço painel, ímã, motor elétrico

Robert Jacobsen (dinamarquês), “Escultura A + B”, 1972,metal

Jesús Raphael Soto

(venezuelano), “Metamorfose”,

1954,1,0X1,0 m.

Jesús Raphael Soto, “Estrutura Cinética”, 1955,

40 X 40 X 30 cm.

George Rickey (americano), “Sem Título”, escultura cinética,

1971.

Ainda mais atuais...

“Bolhas na Água”, 2006.

Tatsuo Miyajima e suas instalações

LED...

“Escalador”

Chico MacMurtrie e seus robôs...

Angela Bullock e

seus montículos

com jogos de luz...

“Esferas RGB”, 2004.

E a “Matéria fria escura: uma visão explodida

(1991)”,

da inlgesa Cornelia Parker...

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