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Caros Irmãos:
Mais uma vez, respeitosamente, voltando ao fraterno convício dos Irmãos,
apresentamos a edição de nº 109 de nosso Informativo Chico da Botica agora
com todas as edições, para pesquisa e utilização no site http://
www.abemdaordem.com.br/sfu/wp/?page_id=971.
Estamos colocando à disposição dos Irmãos belas peças de reconhecidos
Irmãos que, por certo, veem para enriquecer nossa cultura e relacionamento.
Este mês de maio traz grandes efemérides que devemos comemorar, como
o Dia do Trabalho e nosso sempre presente dia das Mães, assim antecipada-
mente a nossa Chico da Botica saúda todo o Trabalhador brasileiro, que passa
por um momento de grande insegurança e instabilidade, que será vencido, e
nossas queridas e eternas Mães, as quais devotamos toda a nossa gratidão e
apreço, pela dedicação, fraternidade e respeito que sempre nos dedicaram e
continuarão a devotar.
Na busca de um País mais justo e perfeito, agradecemos aos nossos Ir-
mãos leitores pela tolerância e apoio recebido e entregamos esta edição, dese-
jando a todos uma boa leitura e que o conteúdo disponibilizado vos seja útil e
acrescente luzes à cultura Maçônica.
Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS
Um TFA a todos
EDITORIAL: “Saudação a todo o Trabalhador Brasileiro“
INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B
AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS
Ano 13, Edição nº. 109 Data: 30 de abril de 2017
Editorial: “Saudação a
todo o Trabalhador
Brasileiro “
E STRANHA MU-
LHER - Maria Ivo-
ne Corrêa Dias- Pág. 2
1
P RIMEIRO DE MAIO
- Irmão Adilson
Zotovici - Pág. 2
2
3 00 anos de Maçonaria Especulativa - Irmão
Walter Celso de Lima - Pág. 3 e 4
3
A Maçonaria é ainda relevante? - Irmão
Daniel Doron, 33° - Trad. Rafael Rocca dos Santos – Rev. e edição do Ir. Rui Jung Neto - Pág. 4,5,6 e 7
4
X XIV Encontro de Estudos e Pesqui-
sas Maçônicas: - Pág. 8 - DIVULGAÇÃO
5
Nesta edição:
À GLÓRIA DO GA DU
Fundada em 19 de novembro de 1995
Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Notícias Rapidinhas
“ A liberdade é o direito de fazer tudo quanto não prejudique a liberdade dos outros”.
(Turgot)
açônica Página 2
Informativo
CHICO DA BOTICA
ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
SONETO PRIMEIRO DE MAIO
Parabéns indistintamente! Do operário ao professor Nesta data que concernente Ao homem honrado, labutador Ora estressado, malcontente, Pela corrente flageladora Num estado sem precedente Por país dormente, sem labor Que alguém, passado recente, Incompetente, em grande torpor O futuro talou no presente Sem medo, creio, do Criador Por ambição, pilha, inclemente, Frustrou o brio “do trabalhador”! Irmão Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169
Eu sei que ela existe, (embora eu nunca a veja...) mulher estranha de mãos imen-sas, semeando esmolas, misteriosa-mente, cercada de respeito, de lendas e de temor as mãos dessa mulher tem forma de amor mãos que ninam os berços da orfandade, mãos que põem luz na noite da viuvez, mãos que cortam o erro, como espadas mãos que abençoam, que denunciam crime e que trazem, no gesto que redime, toda a unção das próprias mãos de Deus.
Essa mulher tem a graça das Acácias, a ternura que consola a dor alheia, o bem que ela faz gravando só na areia, vem a onda e o leva ao seio do grande Artista que vela sobre o triste, o fraco e o oprimido.
Essa mulher, se escuta algum gemido, se pressente a dor, a injustiça, a queda, como o vento desloca-se flecha ousada e firme na pressa de salvar, servir e se esconder.
Ela está de pé às portas da miséria...
Junto ao incapaz, ela é o braço potente, amparo ela o é ao lado do indigente arrimo da velhice, luz da juventude, e ante a própria morte, aos pés do ataúde, essa mulher é esteio, é força e segurança.
Seus braços, quais colunas talhadas na rocha, já sacudiram tronos, muralhas e cidadelas, já libertaram escravos e enriqueceram os pobres, já ergueram nações sobre cinzas de impérios...
Ela já viu morrer os filhos em prol da liberdade, e, embora chorando sobre seus tristes restos, seu braço ergueu, em sagrado protesto, a bandeira santa do amor universal.
De sua mesa farta, tal como em família, reparte ela o pão da graça feminina, sem humilhar aquele a quem sobrou pobreza, e sua mão direita, segundo o evangelho, jamais presenciou o que a esquerda fez.
A ordem do Senhor: "Amai-vos uns aos outros" à frente do seu Templo essa mulher gravou, e como irmãos se tratam milhões de filhos seus, homens predestinados, cidadãos benditos que não se envergonham - oh não - de crer em Deus.
Essa mulher estranha, sem joias e sem fraqueza essa mulher estranha, temida e venerada, mil vezes perseguida, vencendo com galhardia,
é cidadã do mundo, é a MAÇONARIA.
ESTRANHA MULHER
Texto da Net
Autora: Maria Ivone Corrêa Dias
Academia Feminina de Letras e Artes
de Goiás
MAIO:
Membros Efetivos:
03- MARCO ANTONIO PEROT-
TONI
22- ALFREDO LUIZ PINHEIRO
25- FRANCISCO ROBERTO DE
OLIVEIRA
Membros Correspondentes:
06- RAMÃO CARMOS RODRI-
GUES AGUILAR
09- ARI DE SOUSA LIMA
15 - JOÃO WASHINGTON DE
ANDRADE MELO
Aniversariantes! Nossas Felicitações!!!
A TODAS AS MÃES NOSSO ABRAÇO FRA-TERNAL
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 109 - 30 Abr 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
300 anos de Maçonaria Especulativa
Pediu-me, o Venerável Mestre, que fizesse um peque-
no registro da comemoração dos 300 anos da fundação da
Grande Loja de Londres e Westminster, em 24 de junho.
Não serei repetitivo quanto à história da fundação desta
Grande Loja, pois todos a conhecem. Vou ressaltar a im-
portância e o significado simbólico do que seja a data co-
memorativa do início da especulação na Maçonaria.
Especular é pesquisar, investigar e buscar entender por
meio da razão. Maçonaria Especulativa é a Maçonaria que
se caracteriza em investigar teoricamente, é aquela que
busca o conhecimento, a verdade. Antes de colocar o
significado do início formal da Maçonaria Especulativa, vou
situar o ambiente britânico em torno de 1717.
O século XVII foi o século da Revolução Britânica; um
século antes da Revolução Francesa. A Revolução Britâni-
ca constou de vários episódios dramáticos que passo a
citar:
--- O Rei Charles I (1600-1649), provavelmente um ma-
çom, casou-se com uma católica e é decapitado em 1649.
Sua execução foi o resultado da Revolução Inglesa, de
1642 a 1649, entre Charles I e o parlamento liderado por
Oliver Cromwell (1599-1658). O rei inglês, chefe da Igreja
Anglicana, Charles I, foi muito criticado por ter casado com
uma católica francesa.
--- O Lorde Protetor Oliver Cromwell implanta a repúbli-
ca na Inglaterra, na realidade, uma ditadura parlamentar.
Os ingleses dizem até hoje que nunca houve uma repúbli-
ca na Inglaterra e que o período de 1649 a 1660 é chama-
do interregno (Interregnum), isto é, entre reis.
--- Restauração do rei Charles II (1650-1685), um ma-
çom, filho de Charles I, rei de 1660 a 1685. Charles II ca-
sou-se com a portuguesa Catarina de Bragança, uma cató-
lica. O rei Luiz XIV de França auxiliou Charles II na guerra
Anglo-holandesa, em troca de um acordo firmado publica-
mente sobre o comprometimento de Charles II a se con-
verter ao catolicismo. Charles II converteu-se ao catolicis-
mo no leito de morte (1685). Importante lembrar que o rei
inglês é o chefe da Igreja Anglicana.
--- O grande incêndio de Londres em 1666;
--- A Grande Praga de Londres ou peste negra (peste
bubônica) na Inglaterra, entre 1664 e 1666.
--- O Colégio Invisível, em 1627, precursor da Royal
Society em 1660, a primeira academia de ciências do
mundo, fundada por 12 maçons e que influenciou muito o
início da Maçonaria Especulativa;
--- A disputa entre os Stuart (James II (1633-1701),
último rei católico), Mary e o holandês Guilherme III, Prín-
cipe de Orange
--- a Revolução Gloriosa, 1688-1689. O rei James II,
católico, foi chefe da Igreja Anglicana.
--- A Revolução Industrial inglesa (1760-1830) trazendo
muito desemprego ao país.
--- Em 1714 (3 anos antes da fundação da Maçonaria
Especulativa), assume o trono inglês, o alemão George I
(1660-1727), dinastia Hanôver. O rei não sabia falar inglês
e nunca quis aprender.
--- John Locke (1632-1704), um filósofo inglês, introduz
a ideia do iluminismo e do liberalismo, muito antes de Vol-
taire. Locke muito influenciou as ideias iniciais da Maçona-
ria Especulativa, especialmente a tolerância e o respeito a
ideias contrárias.
Neste contexto, funda-se a Grande Loja de Londres e
Westminster em 24 e junho de 1717. Muitas outras Gran-
des Lojas foram fundadas, também, em 24 de junho. O
Grande Oriente do Brasil em 17 de junho de 1822.
Por que 24 de junho? Por ser dia de São João Batista.
Não no sentido cristão, mas maçônico. Tempos depois, a
Maçonaria inglesa foi descristianizada. Por que São João
Batista? Porque tem um significado simbólico por ter sido
“o anunciador da boa nova”; seja qual for, ou o que enten-
demos por boa nova. Por isso, Lojas de São João.
24 de junho é próximo ao solstício de verão no hemis-
fério norte. Período de maior luz, quando os dias são mais
300 anos de Maçonaria Especulativa *Irmão Walter Celso de Lima
Peça de Arquitetura do Irmão Walter Celso de Lima - da ARLS Alvorada da Sabedoria, nº 4285, Membro da
Academia Catarinense Maçônica de Letras e Novo Mem-bro Correspondente da Loja Francisco Xavier Ferreira de
Pesquisas Maçônicas. SAUDAMOS O NOVO MEMBRO CORRESPONDENTE
E AGRADECEMOS SUA COLABORAÇÃO
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 109 - 30 Abr 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
extensos. Período que simbolicamente é de maior Sa-
bedoria.
As desavenças e revoluções britânicas do século
XVII fizeram com que fossem evitadas disputas políti-
cas ou religiosas na Maçonaria Especulativa. É proibi-
do, em Loja aberta, qualquer discussão política ou reli-
giosa. Ao contrário das Lojas francesas, que foram fun-
dadas 30 ou 40 anos depois, no período pré-
Revolução Francesa.
Para a elaboração das Constituições, foi escolhido
um reverendo escocês, James Anderson (1679-1739),
que não era nem anglicano nem católico, duas das
religiões antagonistas no século XVII no Reino Unido.
Anderson, embora Doutor em Teologia, definiu que,
para ser maçom, deve-se ter “a religião sobre a qual
todos os homens estão de acordo, dando-lhes total
liberdade com referência às suas próprias crenças par-
ticulares”. Com isso, tornou a Maçonaria Universal e
não apegada a uma crença particular. Sobre política “o
maçom deve ser uma pessoa pacífica, submeter-se às
leis do país onde estiver...”
A Maçonaria, então, tornou-se uma Ordem repleta
de simbolismos, símbolos esses ampliados e melhor
explicados especialmente pelo escocês William Pres-
ton (1742-1818).
A Maçonaria deixou de ser operativa, embora desde
o século XVI tenha admitido maçons livres e aceitos,
isto é, que não eram maçons de ofícios, mas ainda não
eram especulativos.
O ano de 1717 é um marco da transformação da
Maçonaria Operativa em Especulativa, Maçonaria Sim-
bólica e Maçonaria Universal.
* Irmão Walter Celso de Lima
- ARLS Alvorada da Sabedoria, nº 4285
- Membro da Academia Catarinense Maçônica de
Letras
- Membro Correspondente da Loja Francisco Xavier
Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Cont.: 300 anos de Maçonaria Especulativa
A Maçonaria é ainda relevante? *Irmão Daniel Doron, 33°
Trad. Rafael Rocca dos Santos – Rev. e edição do Irmão Rui Jung Neto
A questão de se a Maçonaria ainda é relevante em nossa
sociedade em constante mutação é frequentemente colocada
em fóruns maçônicos e por profanos.
Isso indica que é de importância à maioria dos Irmãos.
Além disso, a questão é frequentemente colocada quando se
discute as condições nas quais nossas Lojas estão atualmen-
te, talvez até mesmo um desespero ante o que parece ser o
futuro da Maçonaria. Na minha opinião, esse é um aspecto
um tanto limitado de “relevância,” isto é, a habilidade de con-
tribuir positivamente à solução dos problemas ou entraves
defrontados pela Maçonaria e pelos Irmãos, como tais, em
suas vidas diárias.
O dicionário Webster define “relevante” como:
“Etimologia: Latim medieval relevant -, do latim, particípio
presente de revelare alçar. 1. Ter suporte significativo e de-
monstrável no assunto em questão 2. Suprir evidências ten-
cionando provar ou desaprovar qualquer assunto em debate
ou sob discussão <testemunho relevante> 3. Ter relevância
social 4. A qualidade ou estado de ser relevante; pertinência;
aplicabilidade.”
Para os propósitos deste trabalho, eu enfatizaria as últi-
mas duas definições. Apesar de tudo, queremos nos certificar
de que o que fazemos vale nossos esforços!
Tentarei lidar com essa questão principalmente de seus
aspectos morais. No entanto, seria quase impossível apresen-
tar um tratado completo em artigo. Uma discussão completa
necessita provas de toda alegação ou opinião, o que está a-
lém do escopo de minhas presentes reflexões. O que perma-
nece é um esforço para apontar brevemente diversos ângulos
possíveis de “relevância” e deixar para os leitores desenvolve-
rem essas questões.
Quando discutindo a “relevância” em nossas vidas como
maçons, devemos distinguir entre quatro aspectos principais:
a. a Maçonaria é relevante para minha vida diária?
b. outras pessoas consideram o fato de eu ser maçom
como afetando minhas atitudes e ações, o que prova sua rele-
vância para mim?
c. tem a Maçonaria, como uma organização, qualquer
relevância às sociedades atuais, da forma como ela existe?
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 109 - 30 Abr 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Cont.: A Maçonaria é ainda relevante?
ções da ênfase de sermos uma Fraternidade, de reter rela-
ções fraternais. Sem uma longa discussão de significados
sociológicos, pode-se seguramente dizer que tal relaciona-
mento é baseado em um laço emocional. Jaz na esfera
das inter-relações familiares e apenas pode existir quando
há envolvimento pessoal. Quando encontramos um estra-
nho pela primeira vez, todos sabemos o que sentimos as-
sim que descobrimos que esse estranho é um Irmão. Pen-
se em quão logo nos abrimos um para com o outro, trocan-
do experiências. Em minha visão, isso é uma prova da im-
portância que vinculamos ao pertencer à nossa Antiga Fra-
ternidade e ao seu sistema de princípios morais.
b. Competitividade versus Fraternidade
Sem dúvida, nas democracias modernas ocidentais vi-
vemos em uma sociedade competitiva, uma sociedade
orientada à conquista. Espero que concorde comigo em
que esses aspectos de nossa vida moderna não anulam,
de modo algum, nossa necessidade de socializar. A socie-
dade moderna fez-nos mais competitivos e com uma ne-
cessidade clara de provar a nós mesmo aquilo que faze-
mos. No entanto, devemos nos perguntar se conquistas
pessoais se tornaram, em todos os casos, mais importan-
tes do que o contato (emocional) pessoal. Tornou-se pre-
dominante em nossas atividades diárias, sobre passando
todo o resto? Em minha visão, a resposta é: NÃO. Ainda
temos a necessidade do nosso lugar.
Ao mesmo tempo, devemos entender que quando usa-
mos o termo “Irmão” queremos dizer uma ligação emocio-
nal, típica de grupos pequenos como nossa célula familiar.
Sem investigar exaustivamente as teorias sociológicas a-
cerca de grupos pequenos[1], espero estar sendo claro a
todos, por suas experiências pessoais, que, em tais grupos
sociais pequenos, forças aumentando a coesão são enten-
didas como legítimas e devem ser reforçadas, enquanto
que a competição dentro de tal grupo pequeno é conside-
rada ilegítima e é fortemente censurada. Não só é conside-
rada ilegítima, mas também origina antagonismos emocio-
nais muito fortes. Segue que, tão logo haja duras competi-
ções entre Irmãos dentro de uma Loja, elas originarão rea-
ções emocionais muito fortes. Pode-se reduzir uma Loja a
migalhas. Uma característica típica de grupos pequenos é
que eles são monolíticos e não permitem diversidade. Em
oposição a isso, nossa sociedade moderna é baseada na
diversidade. Por que motivo pregamos tolerância e mode-
d. a sociedade considera nosso corpo maçônico como
relevante para resolver os problemas presentes ou futuros
da sociedade humana?
No texto a seguir tentarei lidar apenas com o primeiro
aspecto acima. Parece-me que aquilo que as outras pes-
soas pensam acerca de nós como maçons ou de nossa
organização não causa dúvidas sobre nossa relevância
entre Irmãos. Somos nós quem temos de nos convencer
de que pertencer à Maçonaria é de valor para nós como
indivíduos.
A maioria de nós nos defrontamos com expressões de
dúvidas ou mesmo de ridículo quanto à Maçonaria. Às
vezes, podemos também duvidar da relevância de nosso
Ofício Antigo à nossa célere e mudadiça sociedade. Quan-
do usamos a frase “um peculiar sistema de moralidade,”
estimamos os ensinamentos morais de nosso sistema co-
mo relevantes para nossas vidas e para os julgamentos
morais que temos que fazer, ou é tudo passeé? A fim de
responder essas questões, devemos voltar aos nossos
ancestrais, que se encontravam para espiritualizar ou mo-
ralizar, como costumavam chamar seu filosofar. Parece
que nós temos de nos fazer quatro perguntas:
a. a necessidade de socializar do homem com os ou-
tros mudou?
b. a necessidade de sentimentos fraternais próximos
cedeu completamente seu lugar à necessidade apenas de
conquistas pessoais?
c. a necessidade de se discutir ou ponderar sobre
questões morais deixou de existir?
d. todas essas mudanças necessitam de uma altera-
ção de nossos princípios morais?
Vamos tentar examinar essas quatro questões:
a. A necessidade do homem de socializar
Quanto à primeira pergunta, espero que você concorde
comigo em que a necessidade do homem de socializar
certamente não desapareceu. Os motivos podem ter mu-
dado, talvez os propósitos para socializar com os outros
também servem para outros fins, mas a necessidade real
do indivíduo ainda existe. O homem continua um “animal
social” e, a despeito dos meios de comunicação moder-
nos, ainda precisamos de contato humano direto.
Ao mesmo tempo, devemos entender que as implica-
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 109 - 30 Abr 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
ração? Certamente esperamos que os Irmãos deixem seus
antagonismos do lado de fora das portas da Loja, para que
se conserve a harmonia.
Do que eu acabei de dizer devemos perceber que aí
existe uma tensão inerente entre nossa competitividade e
nosso comportamento orientado à conquista fora da Loja e
o envolvimento fraterno entre nós como Irmãos na Loja e
como maçons. No mais, ela pode indicar porquê competi-
ções dentro de nossas Lojas frequentemente originam ten-
sões fortes e porquê é oposta ao que consideramos rela-
ções fraternas.
c. A necessidade de se discutir assuntos gerais
Apesar de nos comprometermos não discutir política
(partidária) e religião (fé) nas Lojas, parece-me que a troca
de visões acerca de questões morais é ainda uma necessi-
dade do homem moderno. Pode até ser uma das atrações
da Maçonaria. Moralizar, como nossos ancestrais o fize-
ram.
O que parece a mim ser de extrema importância é que
entramos em uma Loja, e na Maçonaria, para satisfazer
outras necessidades. Um neófito Iniciado geralmente sente
que ele tem oportunidades suficientes para competir fora
da Maçonaria e da Loja. Parece que quando tudo é dito e
feito, depois de cuidarmos de nossas necessidades materi-
ais, depois de garantirmos todas as nossas necessidade
pessoais e familiares, ainda precisamos satisfazer nossas
necessidades sociais e espirituais. É isso que temos como
objetivo atingir nos tornando Irmãos desse laço místico.
Tornando-nos Maçons.
Em minha visão, um dos fatores influenciando a força
ou a fraqueza da Maçonaria hoje é nossa percepção de
que devemos satisfazer essa necessidade ou fazer perder
o interesse de muitos Irmãos jovens. Aqueles que vêm
buscando relações intelectuais – pelo menos como fator
adicional – desapontar-se-ão e logo sairão. Esse é o moti-
vo pelo qual considero satisfazer as necessidades intelec-
tuais como uma parte importante de nossas Lojas.
d. Devemos mudar nossos princípios de moralidade?
Vamos nos voltar à questão de princípios morais e se
eles, também, mudam rapidamente no ritmo em que socie-
dade moderna muda. Comecemos concordando que não
apenas a sociedade humana muda ao longo do tempo,
mas que o grau de mudança aumentou imensamente, cri-
ando novas condições e novos problemas. A situação a
qual chamamos de “A Aldeia Global,” com seus meios
modernos de comunicação, sem dúvida mudou muitos
aspectos de nossa vida. Entretanto, espero que concorde
comigo em que os princípios básicos de moralidade per-
maneceram inalterados, mesmo que suas utilizações pos-
sam ter mudado ao longo do tempo.
Consideremos dois exemplos. A questão da igualdade
é o primeiro princípio que vem à minha mente. No Século
XVIII, “todos os homens nascem iguais” significava ape-
nas a nobreza. Então se incluiu a burguesia e finalmente
todos os homens foram incluídos, apesar de mulheres não
serem consideradas “iguais”: foram as últimas a ser incluí-
das.
É mais provável que nós fomos os originadores do di-
reito à autodeterminação, que se tornou lentamente apli-
cável aos direitos nacionais no Século XIX e seguinte, e o
direito das nações influenciaram a questão das minorias e
de seus direitos. Como podemos ver, o princípio começou
aplicável apenas a uma parte da sociedade e lentamente
se ampliou para englobar todos os seres humanos.
Esses são apenas dois exemplos. O princípio da igual-
dade fora discutido em Lojas maçônicas e adotado por
reformistas sociais. Começou com a igualdade de direitos
(políticos e judiciais), mas é agora aplicado como igualda-
de de oportunidades a todos, sem considerar raça, religião
e sexo. A ideia do estado de bem-estar social é uma des-
cendente direta dos princípios morais adotados primeira-
mente por maçons. Agora, como maçons que se
“encontram no nível,” acreditamos que ele se aplica ape-
nas a nossos Irmãos, ou aceitamos a aplicabilidade mais
abrangente do princípio da igualdade? Como maçons,
temos algo a dizer sobre a desigualdade na sociedade
fora de nossa Loja? Temos o que dizer sobre abusos dos
direitos da minoria? Isso não é relevante para nós como
cidadãos?
Espero que concordem comigo em que o que acaba-
mos de dizer significa que a necessidade de se discutir
questões morais com os outros permaneceu inalterada.
Eu dou um passo mais além e digo que há uma necessi-
dade de se avaliar constantemente os princípios de si
mesmo e os ajustar quando necessário para novas situa-
ções. Em outras palavras: quando falamos do princípio do
Cont.: A Maçonaria é ainda relevante?
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 109 - 30 Abr 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
governo da maioria, também predominante na Maçonaria,
estamos na verdade discutindo princípios morais maçôni-
cos que tipificam qualquer sistema democrático de vida. É
a necessidade constante de um cidadão democrático con-
ferir os limites de sua liberdade contra aqueles do seu pró-
ximo; os direitos dele contra aqueles de outros; os limites
que devem ser colocados sob o governo da maioria. Então,
também aqui, devemos concluir que os princípios de nosso
“peculiar sistema de moralidade” ainda são válidos como o
eram há décadas. Nosso sistema é “peculiar” no modo pe-
lo qual é ensinado através de símbolos e alegorias. Essa é
a única peculiaridade de nosso sistema.
Então, a Maçonaria ainda é relevante?
O que todo o escrito acima tem a ver com a Maçonaria?
Tudo!
A Maçonaria é um sistema de moralidade que nos aju-
da a nos reformarmos de acordo com princípios morais
ideais. Fazer o que Sócrates chamou de “viver a boa vida,”
significando: a única vida que vale ser vivida, uma vida de
acordo com os princípios morais de si mesmo. Temos to-
dos sucesso? Certamente não! Sendo seres humanos nor-
mais – pelo menos espero que sejamos - temos nossas
fraquezas humanas. Nem sempre conseguimos o que es-
peramos, mas ao menos nos empreendemos tentar chegar
o mais próximo a esse objetivo. Não é melhor assim, mes-
mo se somente avançamos um pouco?
É interessante que a Maçonaria floresce em sociedades
na quais homens têm crenças arraigadas e um senso de
compromisso. Uma atmosfera na qual alguém tem como
seu dever lutar pelas causas nas quais ele acredita. A Ma-
çonaria não pode florescer em uma sociedade na qual haja
uma atmosfera de apatia devido à visão de que nada pode
ser feito para alterar injustiças, nem da qual o homem se
sinta alienado.
Deve-se talvez perceber que novos movimentos de ex-
tremistas políticos e religiosos, de fundamentalismo, têm
crescido por todo o Globo e estão tentando obter suprema-
cia. O que nós, como maçons, temos a dizer sobre isso,
baseados em nossos princípios morais?
Preciso dizer mais? Parece-me que em toda sociedade
moderna a Maçonaria pode contribuir para uma melhor
atmosfera social e uma maior sensibilidade às necessida-
des de todos os membros dessa sociedade. Especialmente
os fracos e os necessitados. Como maçons, devemos nos
orgulhar disso.
Como organização, nós nos abstemos de nos envolver
em assuntos políticos e religiosos, mas maçons – como
pessoas físicas – são parte de uma Fraternidade interna-
cional de homens que expressaram seu compromisso com
certos princípios morais e com a sua conservação perma-
nente; de homens que poderiam influenciar a sociedade
dando bons exemplos. Não pregamos nem damos publici-
dade a nossas contribuições. Por outro lado, empreende-
mo-nos em nos certificar e re-certificar constantemente, e
tentar ser dignos do título “homo sapiens”. Estamos pron-
tos para ser – ao menos em parte do tempo – mais aten-
ciosos com os outros e mais críticos de nós mesmos e
não dos outros?
Nossa própria vida se tornará mais rica como resultado
de sermos maçons em ações e em pensamentos?
Bem, deixo para que cada um de vocês reflita sobre
isso.
* Irmão Daniel Doron, 33°
Grande Loja de Israel
Traduzido por Rafael Rocca dos Santos – Revisão e
edição do Ir. Rui Jung Neto
Cont.: A Maçonaria é ainda relevante?
Para refletir: >>>>>> recebido por E mail a quem agrade-cemos(*): ...Enquanto o homem comum trabalha para viver, es-
cravo que é de suas necessidades e desejos, o Maçom deve viver para trabalhar, ou seja,
fazer do seu trabalho uma Obra de Arte, expressando o ideal que faz dele um Artista, diferenci-
ando-o de um Artífice.
(*) Interessante Trabalho do Ir.·. Buby Ortiz Justiniano, a quem agradecemos a qualidade do mesmo. Um TFA.·.!!! Sou, abtino berlanda costa, MM.·. da ARLM José Guima-rães Gonçalves, 120 - REAA - GLMERJ.
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 109 - 30 Abr 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
XXIV Encontro de Estudos e Pes-quisas Maçônicas:
Caros Irmãos, Temos a grata satisfação de enviar algumas informa-ções iniciais sobre o XXIV Encontro de Estudos e Pes-quisas Maçônicas:
Cidade eleita no Encontro de 2016 – João Pessoa. Capital e principal centro financeiro e econômico do es-tado da Paraíba. Com população estimada em 2016 de 801.718 habitantes, é a oitava cidade mais populosa da Região Nordeste e a 23.ª do Brasil. Uma das menores e mais antigas capitais do Nordeste, João Pessoa reúne ruas arborizadas, orla preservada, povo hospitaleiro e belas praias. Os turistas se concentram nas praias urba-nas de Tambaú, Manaíra e Cabo Branco, com barracas, bares e restaurantes. As paisagens mais rústicas e boni-tas, entretanto, encontram-se no litoral Sul, na direção de Pernambuco. É lá que está Tambaba, o mais consagra-do endereço naturista do Brasil, com excelentes ondas. Quem viaja com crianças deve incluir no roteiro um mer-gulho nas piscinas naturais de Picãozinho, repletas de peixes coloridos. Com um rico acervo histórico e arqui-tetônico, João Pessoa guarda imponentes construções barrocas datadas do século 16. Um dos cartões-postais da cidade, o Farol do Cabo Branco sinaliza que João Pes-soa é o ponto oriental extremo das Américas – em suas praias, o sol nasce primeiro. No quesito gastronomia, a cozinha da capital não se limita aos de frutos do mar, mas incluem também as receitas saborosas do sertão nordestino. Hotel e Local do Encontro: ainda em negociação. Ir-mãos da Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Estu-dos e Pesquisas (Derly Halfeld Alves, Evandro da Silva Lima, Marcelo Gomes de Souza, Miguel Simão, Miguel Hauck e Renato Gabriel, acompanhados das Cunhadas) estiveram em João Pessoa entre os dias 13 e 16 de abril onde, como o apoio integral e recepção cordial do Grão-Mestre da Paraíba, SGM Onildo Silva Almeida Filho e do Grande Secretário de Inspetor de Liturgia e Ritualísti-ca, Irmão Almir de Araújo Oliveira, visitamos as instala-ções de vários hotéis da orla para escolhermos aqueles que apresentavam condições de sediar o Encontro e ofe-recer preços mais acessíveis (Hotéis pré-selecionados:
Cabo Branco, Littoral e Solnar Quality) . Em breve fare-mos a comunicação do hotel selecionado. Além disso, o SGM Onildo nos brindou com um tour especial sobre algumas atrações turísticas da cidade, no qual anotamos os pontos turísticos principais para o passeio das Cunha-das em outubro, durante o Encontro.
Data do Encontro: 13 e 14 de outubro de 2017. OBS. Vários Irmãos de Juiz de Fora estão manifestan-do seu interesse em viajar antes do dia 13 de outubro, aproveitando o feriado do dia 12; outros Irmãos dese-jam viajar na segunda-feira dia 10. Irmão Derly se colo-cou à disposição para colaborar na organização, neste último caso.
Tema do “Ganso e da Grelha”: Como tornar os En-contros de Estudos e Pesquisas Maçônicos mais atrati-vos
Tema do Encontro: Simbologia e Ritos Maçônicos Transporte: Voos regulares da Latam, Gol, Azul e Avian-ca, saindo do Galeão, Guarulhos, Brasília e Confins. Para os Irmãos de Juiz de Fora e Região, sugerimos se anteciparem na formação de grupo (s), escolhendo um voo que combine preço e horário satisfatório, para faci-litar o transporte para o Galeão (contratação de van, micro-ônibus ou ônibus, conforme o caso). Em nossa via-gem recente para primeiros contatos, viajamos pelos voos diretos da Latam JJ 4780 (ida, saindo do Galeão às 10h30) e JJ 3393 (volta, saindo de João Pessoa às 13h33), pelo preço da passagem mais em conta, e pelos horários mais convenientes. Aproveitamos o ensejo para agradecer ao SGM Onildo Silva Almeida Filho e ao Grande Secretário Irmão Almir de Araújo Oliveira, do Grande Oriente da Paraíba, pela calorosa recepção e pela atenção especial, que tornaram nossa missão em João Pessoa produtiva e mais prazero-sa. Fraternalmente, Miguel Simão Neto
Coordenador
COLUNA DA CHICO - DIVULGAÇÃO DE EVENTO
De: Miguel Simão Neto [mailto:msneto1945@hotmail.com] Enviada em: domingo, 23 de abril de 2017 14:04 Assunto: XXIV Encontro de Estudos e Pesquisas
E mail recebido:
açônica
Templo : Leonello Paulo Paludo
Centro Templário - 3º andar
Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945
Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h
AUG :. RESP :. LOJ :.
“FRANCISCO XAVIER FERREIRA
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”
JURISDICIONADA AO GORGS
Página 9
Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 109 - 30 Abr 2017 -
Informativo Virtual Destaca:
NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO
mês de maio 2017
Dia 01 - segunda feira - Dia do Trabalhador Dia 13 - sábado - Abolição da Escravatura Dia 14 - domingo - Dia das Mães
Organização
1. REUNIÃO DA CHICO DA BOTICA No mês de abril de 2017, devido aos diversos feria-dos previstos, a Loja deixou o seu tradicional encontro do terceiro sábado, como de costume, as 10:00h, no Templo Leonello Paulo Paludo, Centro Templário - 3º andar, na Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945, pa-ra reunir-se em confraternização no dia de 08 de abril no sítio do Irmão Dante, local Lomba Grande, em São Leopoldo, com um suculento “costelão” a cargo do “Chef” Irmão Edmundo Valle Jr. Os Irmãos reunidos em franca harmonia passaram horas de entretenimento e não pode passar os assun-tos pertinentes a Ordem e a situação preocupante em que passa o país. 2. ELEIÇÕES 2017 Como previsto no Edital (ao lado) a data para a eleição dos cargos da Loja está marcada para o dia 20 de maio de 2017, terceiro sábado. Posteriormente a Instalação e Posse em data a ser definida. Em virtu-de de a impossibilidade de o Irmão Milton Americano Ochoa assumir o Cargo de Orador o mesmo foi substi-tuído pelo Irmão Cesar Volnei da Luz Gomes. 3. NOVO MEMBRO CORRESPONDENTE Com muita satisfação informamos mais um Irmão cadastrado como nosso 63º Membro Correspondente, o Irmão WALTER CELSO DE LIMA, membro da Loja Ordem e Trabalho nº 787, ao Oriente de Florianópolis, filiada ao Grande Oriente do Brasil (GOB), por indica-ção de nosso Irmão Rui Jung Neto. Saudamos efusivamente nosso Irmão Walter Celso de Lima e contamos com vossa colaboração no desenvol-vimento da cultura maçônica. 4. PUBLICAÇÕES NA CHICO DA BOTICA
Contatar:
- Marco Antonio Perottoni - e-mail: marcoaperottoni@gmail.com - Artêmio Gelci Hoffmann - e-mail: mannhoff@gmail.com
Obs.: textos publicados são de inteira responsabilidade dos seus autores
Eleições 2017
EDITAL 2 – ANÚNCIO DAS CHAPAS
Aug Resp Loja FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISA MAÇÔNICAS
Or de Porto Alegre - RS
Data: 20 de abril de 2017
Aug Resp Loja FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE
PESQUISA MAÇÔNICAS ao Or DE Porto Alegre – RS, anuncia aos seus Obreiros a nominata da única chapa que concorrerá a Eleição para os cargos de Venerável Mestre, 1º Vigilante, 2° Vigilante, Secretário, Tesoureiro e Orador.
Data 20 de maio de 2017 Hora: 10:00 horas
Local: Templo da Loja sito a Avenida Aureliano de Figuei-redo Pinto, 945 – 3º andar - Porto Alegre –RS
CHAPA ÚNICA
Cargo
Venerável Mestre – Afrânio Marques Correa
1º Vigilante - Marco Antonio Machado
2º Vigilante - Edmundo Valle Jr.
Orador - Cesar Volnei da Luz Gomes
Secretário – Marco Antonio Perottoni
Tesoureiro - João Lauro Desidério Alves.
Cesar Volnei da Luz Gomes
Venerável Mestre
Marco Antonio Perottoni
Secretário
EDITAL 2 – ANÚNCIO DA ELEIÇÃO
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