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o metro do Porto
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No âmbito do módulo CLC (Cultura Língua e
Comunicação) a professora Raquel propôs que
abordássemos a vertente urbanismo e
mobilidade. Partimos no metro e realizamos os
seguintes trajectos: Porto-Póvoa de Varzim,
Porto-Matosinhos, Matosinhos-Maia
Porto-Vila Nova de Gaia e para finalizar
Porto-Porto. Todos os percursos tinham por
meta as Câmaras desses concelhos.
Viagens de metro na minha terra
Turma EFA
Começamos pela Póvoa, foi uma viagem que
trouxe à minha memória lembranças passadas,
recordações de imigrante.
O conforto é inegável, não se ouve o
ensurdecedor guinchar das rodas mas tenho a
sensação de viajar de comboio.
Depois de falarmos sobre o impacto que
poderia ter causado o metro, cheguei à
conclusão que a nível de Mobilidade pouco ou
nada mudou na Póvoa de Varzim. Apenas
trocaram o comboio pelo metro em superfície.
Um pormenor chamou a minha atenção, foi o
asseio daquelas ruas.
Viagens de metro na minha terra
Estação do metro da Póvoa de Varzim
Viagens de metro na minha terra
Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Viagens de metro na minha terra
Câmara Municipal da Maia
Próxima viagem; a Maia. No metro existe muita agitação, é a queima das fitas.
O meu sonho tornou-se realidade. Enfim enfeitei a minha cabeça com a devida
cartola. Mesmo tendo sido emprestada para a foto, por um instante foi minha.
Os terrenos agrícolas bem cultivados, o gado ao ar livre e as florestas estão pintadas com um verde magnífico.
Viagens de metro na minha terra
As nossas viagens também nos levaram até Matosinhos
Viagens de metro na minha terra
Périplo dentro de Gaia. Partimos do Porto como sempre, em direcção a Gaia.
Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Viagens de metro na minha terra
Posto da Mobilidade na estação ferroviária de General Torres, Vila Nova de Gaia
Viagens de metro na minha terra
Respostas foram dadas as todas as questões por nós formuladas.
Na minha opinião, Urbanismo e Mobilidade na parte sul do rio
traduz-se em turismo por um lado, e população em massa pelo
outro.
Viagens de metro na minha terra
Quando se fala em urbanismo as conversas giram à volta do centro histórico, sem
esquecer a avenida. A mobilidade direcciona-se para as aglomerações, deixando as
aldeias e as zonas pouco habitadas à margem desses projectos.
Viagens de metro na minha terra
Acho óptimo preocuparem-se
com o nosso património
e com a aparência do nosso concelho,
mas talvez devessem também
pensar na restante população, que
possivelmente por falta de transporte
nunca chegarão a ver tais mudanças.
Viagens de metro na minha terra
Vista sobre o Porto a partir de GaiaMetro sobre a Ponte D. Luis,Vila Nova de Gaia
Viagens de metro na minha terra
Estação do metro no Morro em Vila Nova de Gaia
Viagens de metro na minha terra
Câmara Municipal do Porto
Viagens de metro na minha terra
No Porto fomos recebidos pelo Vereador
do Urbanismo e Mobilidade, Lino
Ferreira. Pudemos constatar que este
senhor conhece bem a cidade onde vive.
Com ele ouvimos um pouco da história do Porto, da lei de 1948 que condicionou as rendas das habitações. Ficamos a saber que a quantia mais elevada das rendas na Baixa é de 0,75 cêntimos!!!!!!
Lino Ferreira Vereador da C.M.do Porto
Turma EFA
Claro está, que nestas condições, não há proprietário que consiga renovar nem mesmo
pintar uma casa. O que explica a degradação de certas zonas. Outro problema abordado
foi o do ordenamento de território, e citando o Sr. Vereador «não existe planeamento
em Portugal». Para corroborar as suas palavras deu-nos como exemplo a Vila d’Este.
Depois da construção finalizada, verificaram que não tinham incluído uma escola. Para
corrigir o erro, utilizaram o que servia de estaleiro para o efeito.
Viagens de metro na minha terra
Falámos do metro, da sua importância para a cidade do Porto.
Neste ponto o Sr. Vereador e eu estamos de acordo; o metro ajuda a libertar as vias
transitórias nas grandes cidades, por isso o metro é subterrâneo. Seria inconcebível
numa cidade como a nossa se assim não fosse. O metro trouxe uma diminuição de
automóveis na Baixa de 50%. Também se falou numa nova ponte entre Porto e Gaia, e
na futura construção de parques de estacionamento contíguos ao metro (parques
pagos), para assim evitar a entrada de automóveis e até de autocarros (privados), no
centro da cidade.
Viagens de metro na minha terra
Para as algibeiras dos que atravessam todos os dias as pontes, não vai ser de certo
compensatório, em contrapartida, os Portuenses vão beneficiar de uma melhor qualidade de
vida. Menos poluição e menos ruído.
Ainda pensei em abordar o problema do que é realmente a mobilidade, neste caso a falta
dela, para aqueles que como eu, vindos de uma pequena aldeia, têm que utilizar carro,
autocarro, metro, e ainda os STCP. Desisti, porque apesar do Sr. vereador ser bem simpático,
e mostrar-se interessado no bem-estar da população do Porto (cidade), o metro para ele (é a
minha opinião) serve para conduzir as pessoas a pontos estratégicos bem definidos. As zonas
de negócios são as predilectas, além de ter sempre passageiros para o metro, terão sempre
pessoas que serão induzidas ao consumismo pela proximidade do comércio nas redondezas.
Viagens de metro na minha terra
Viagens de metro na minha terra
Talvez não haja planeamento territorial, mas eu estou convencida que o metro e as cidades ligadas por ele, foram bem planeados.
Viagens de metro na minha terra
Trabalho realizado por Dorinda Da Silva
Fotos da Professora Raquel