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Sistemas de informação segundo a redução ao sistema de Mario Bunge Departamento de Sistemas de Informação Universidade do Minho – Guimarães, 8 de fevereiro de 2016 Sistemas (e não software) de informação segundo a redução ao sistema de Mario Bunge ROTEIRO Apresentação (afiliação, antecedentes) Introdução O sequestro (sem proveito) de “sistemas de informação” Sistemas sociotecnológicos (termo ruim, ideia original) Propósito: modelar e investigar SI sociotecnológicos Abordagem de sistemas de informação em alto nível com o sistemismo de Bunge Descrição: Composição, Ambiente, Estrutura Explicação: Mecanismo Feitos e perspectivas Vinícius M. Kern, Departamento de Ciência da Informação, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/Brasil).

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Sistemas de informação segundo a redução ao sistema de Mario Bunge

Departamento de Sistemas de Informação – Universidade do Minho – Guimarães, 8 de fevereiro de 2016

Sistemas (e não software) de informação segundo a redução ao sistema

de Mario Bunge

ROTEIROApresentação (afiliação, antecedentes)

Introdução O sequestro (sem proveito) de “sistemas de informação” Sistemas sociotecnológicos (termo ruim, ideia original) Propósito: modelar e investigar SI sociotecnológicosAbordagem de sistemas de informação em alto nível com o sistemismo de Bunge Descrição: Composição, Ambiente, Estrutura Explicação: MecanismoFeitos e perspectivas

Vinícius M. Kern, Departamento de Ciência da Informação, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/Brasil).

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Formação em Engenharia Eng. Civil (UFRGS 1987), mestrado e doutorado (1991-1997) em Eng. Produção (UFSC)

Docência em Computação 1992-2008 – Bancos de dados, esp. modelagem (Univali - Santa Catarina)

Publicação em Informação Primeiro artigo em 2001

2010: Departamento de Ciência da Informação (UFSC) Biblioteconomia, Arquivologia, PPG Ciência da Informação [e Eng. & Gestão do Conhecimento] 2014 coordenação da pós-CI, 2016 bolsa de produtividade em pesquisa (CNPq), área CI

ApresentaçãoApresentação

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O sequestro (sem proveito) de “sistemas de informação” Fuchs: SI incompreendidos mesmo por seus protagonistas. Kilov & Sack: lacuna comunicacional proverbial. Silva et al.: Como se SI=tecnologia, “software de sistema de informação”. Ainda assim, os “usuários” não dizem quais são os “requisitos”.

Sistemas sociotecnológicos (termo ruim, ideia original) Sistemas resolvedores de problemas em colaboração dinâmica com pessoas. Sim, diferente de “sistema sociotécnico”... A ver exemplo...

Fuchs, C. (2005). The internet as a self-organizing socio-technological system. Cybernetics & Human Knowing, 12(3), 37-81.

Kilov, H., & Sack, I. (2009). Mechanisms for communication between business and IT experts. Computer Standards & Interfaces, 31(1), 98-109.

Silva, C., Ferreira, I., Ramos, I., & Amaral, L. (2014, June). Interpretative research in information systems: Two qualitative research design projects. In Proceedings of the 13th European Conference on Research Methodology for Business and Management Studies: ECRM 2014 (p. 337). Academic Conferences Limited.

IntroduçãoIntrodução

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Flagrante de um sistema sociotecnológico ...Flagrante de um sistema sociotecnológico ...Colaboração humano-artificial. Objeto: vídeo curto.Colaboração humano-artificial. Objeto: vídeo curto.

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Propósito: modelar e investigar SI sociotecnológicos

Abordagem de sistemas de informação em alto nível com o sistemismo de Bunge[Inspiração: o modelo de sistema pareceu claro e poderoso para explicar fenômenos informacionais complexos como ocrescimento da Plataforma Lattes]

Descrição sistemista: Modelagem (abstração) de componentes (C), elementos do ambiente (E), ligações C-C e C-E

Explicação sistemista: Conjetura e teste de mecanismos de funcionamento.

Bunge, M. (2003). Emergence and convergence: Qualitative novelty and the unity of knowledge. University of Toronto Press.

IntroduçãoIntrodução

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Descrição (Silva, 2014) e

Explicação de repositórios institucionais Silva, Vianna e Kern (2016) a partir dos resultados do experimento de Arlitsch & O'Brien (2012)

Arlitsch, K., & O'Brien, P. S. (2012). Invisible institutional repositories: addressing the low indexing ratios of IRs in Google Scholar. Library Hi Tech, 30(1), 60-81.

Silva, L.M. (2014). Repositório institucional como sistema técnico-social. Florianópolis-SC, Brasil: UFSC. (Universidade Federal de Santa Catarina Masters dissertation)

Silva, L. M., Vianna, W. B., & Kern, V. M. (2016). O sistemismo de Bunge como base teórico-metodológica para pesquisa em Ciência da Informação. To appear in Em Questão, e-ISSN 1808-5245.

Descrição e explicação sistemista: um Descrição e explicação sistemista: um exemploexemplo

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Até aqui... 1 dissertação de mestrado (Silva, 2014), 1 artigo aceito (Silva, Vianna e Kern, 2016) e 1 submetido (Kern & Giménez “The editorial peer review system: towards a comprehensive description with the CESM system metamodel” → Conceptions of Library & Inf. Science / Information Research).

A seguir... 1 artigo metodológico (Kern, Silva e Giménez, 2016 – como descrever composição, ambiente e estrutura). 1 dissertação (Formoso, informata – sistematização metodológica da descrição). e abordagens de sistemas de informação, por exemplo, mecanismos da Plataforma Lattes

Apropriação individual

do currículo vitae

Evolução do esquema curricular por consenso da comunidade

Feitos e perspectivasFeitos e perspectivas

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[email protected], www.kern.prof.ufsc.br

UFSC – PPG Ciência da Informação, PPG Engenharia e Gestão do Conhecimento