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10/05/2011 1 Racionalizaçã o e humilhação. Psicologia

Racionalisação

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1. Racionalisao e humiliao.Psicologia
2. RACIONALIZAO

  • apoio na cincia mtodos de organizao cientfica do trabalho 3. fim do sculo XIX cincia no mais na utilizao das foras da natureza, mas no emprego da fora humana de trabalho.

MOVIMENTO SINDICAL
interesse pelo produtor.
SOCIEDADE BURGUESA
interesse pela produo.
Na sociedade atual ocorre a monomania da contabilidade: o que no tem valor monetrio no tem valor algum.
Os nmeros so uma coisa clara, que se entende primeira vista, ao passo que as coisas no traduzidas em nmeros pedem esforo maior de ateno.
4. REIVINDICACES SALARIAIS
X
REIVINDICACES VITAIS
Lacuna no movimento operrio
OPERARIADO

  • Relegado a um nvel inferior (baixos salrios = consequncia da inferioridade) 5. Reduzido a uma espcie de servido

BURGUESIA

  • Fora da fbrica: impe seu padro de existncia 6. Dentro da fbrica: impe condies de trabalho

Direitos trabalhistas independem da propriedade ou do lucro.

Os operrios podem obrigar a direo de uma fbrica a reconhecer-lhes direitos, sem privar os proprietrios da fbrica nem de seu ttulo de propriedade nem de seus lucros; e, reciprocamente, eles podem ser totalmente privados de seus direitos numa fbrica que seja uma propriedade coletiva.
Operrio deve produzir o maior nmero possvel de produtos, mas tem suas necessidades e aspiraes tambm.

No podemos admitir que a vida dos homens seja sacrificada em nome da fabricao de produtos.
Simone Weil.
7. Resoluo do conflito entre as exigncias da fabricao e as aspiraes humanas:

  • Capitalistas desconsiderar o homem. 8. Anarquistas desconsiderar a necessidade da fabricao.

SITUACO IDEAL
Produtos bem feitos e trabalhadores felizes.

  • Conciliao inexistente 9. Buscar o meio termo

Somente nas fbricas que se pode conseguir, pouco a pouco, imaginar um sistema deste gnero e p-lo prova.
10. Modern Times
11. preciso partir do talyorismo atual.
Frederick Winslow Taylor
Taylor era um jovem burgus e seus estudos iniciam-se quando atinge o cargo de contramestre (responsvel pela vigia do trabalho). Por fantasia, e no necessidade, ingressa no trabalho industrial:

  • Aprendiz de operrio mecnico. J era

tratado diferentemente pelo patro.

  • Torneiro. Na poca, maior cadncia/ritmo significava menor tarifa/remunerao conflito com outros operrios (impunham baixa cadncia)
  • Contramestreaumentou a cadncia e despediu os indceis. 12. Gerente experincias sobre mtodos de fabricao para evitar ociosidade no trabalho. 13. Estabelecimento do tempo necessrio a cada operao. 14. Diviso do trabalho entre chefes tcnicos. 15. Criao do sistema de trabalho por peas com prmio.

Primordial preocupao de Taylor forar os operrios a dar o mximo de sua capacidade de trabalho fbrica.
O laboratrio era para ele um meio de pesquisa, mas, antes de tudo, um meio de presso.

  • Estudo dos melhores procedimentos 16. Decomposio dos trabalhos 17. Estudo dos tempos

Trabalho por peas com prmio:

  • Parmetro mximo de trabalho que o melhor operrio podia produzir num determinado tempo 18. Elimina os operrios que no so de primeira ordem 19. Porm, inaplicvel a grande nmero de fabricas

Sindicatos limitavam a produo impedia a reduo das tarifas por peas
Resultados de Taylor diminuram a influncia dos sindicatos
20. FREDERIK WINSLOWTAYLOR
HENRY FORD
Trabalho em cadeia.
Gestos mecnicos que se repetem constantemente.
21. Taylor
Racionalizao termo inapropriado
Objetivo principal: controle dos operrios!
Consequncias: simplificao do trabalho.
Ford
Racionalizao do trabalho consistia em trabalhar de forma a produzir mais.
Pois, h limite para a jornada de trabalho (operrios no produzem mais em 17h do que 15h de trabalho e tm necessidades de comer e descansar)
22. CONCLUSES

  • Ponto de vista moral: Taylorizao provocou desqualificao dos operrios 23. Estado de molculas: isolamento dos trabalhadores

(ele queria destruir a solidariedade operria por meio das gratificaes e da concorrncia)
Solido moral!

  • Diviso da classe operria: salrio a nica motivao 24. Monotonia do trabalho 25. No procuravam um trabalho variado, porque, depois de um certo tempo de trabalho montono, ficavam incapazes de fazer outra coisa. 26. Disciplina/sujeio =carter essencial quebrar a resistncia 27. Operrio sempre est errado

Caso real dos anos 90:
Trabalho intenso com poucas folgas
Massificao
Distncia
Individualidade
Sem unio na execuo de tarefas silncio
28.
Voc no nada aqui. Voc no conta. Voc est aqui para curvar-se, suportar tudo e calar-se.
incorporao do sentimento de inferioridade.

  • Esgotamento do pensamento e do corpo 29. Humilhao 30. Sofrimento, dor, angstia 31. Sacrifcio do orgulho e da dignidade 32. Medo de sofrer represlias ou perder o emprego 33. Transformar desprezo em autoconfiana 34. Embriaguez, compras, jogos, casas noturnas Prejuzos para a sociedade 35. Humanizao(corpo+alma)