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10º ANO - GEOLOGIAMÉTODOS PARA O ESTUDO DO INTERIOR DA TERRA
Os geólogos usam diversosinstrumentos e recolhem informações nos mais variados pontos do globo.
Nuno Correia
Situação – Problema
As ilhas vulcânicas do arquipélago açoriano situam-se num enquadramento tectónico muito particular – a Junção Tripla dos Açores
Nuno Correia
Nuno Correia
A geodinâmica associada ao arquipélago dos Açores está condicionada pela junção tripla entre as placas litosféricas Norte-americana, Euroasiática e Africana.
Nuno Correia
É uma junção em forma de T
Nuno Correia
O Rifte da Terceira, uma zona de expansão oceânica perpendicular à Dorsal Médio-Oceânica, passa pela ilha Graciosa, pela ilha Terceira e pela parte ocidental da ilha de São Miguel.
Nuno Correia
O Rifte da Terceira faz parte de um limite tectónico mais amplo - a fronteira entre as placas Euroasiática e Africana - designado Falha Açores-Gibraltar.
Nuno Correia
O limite entre estas duas placas é complexo.
Nuno Correia
Por sua vez, a Dorsal Médio-Atlântica é cortada por diversas falhas activas.
Conclusões
Nuno Correia
Dado o seu enquadramento geotectónico, a região dos Açores apresenta importante actividade vulcânica e sísmica, bem documentadas desde o povoamento destas ilhas, a partir de meados do século XV.
Nuno Correia
Actividade Sísmica dos Açores
Nuno Correia
Nuno Correia
O contexto geológico dos Açores
Os Açores situam-se num quadro tectónico original, que confere a essas ilhas uma geodinâmica muito activa, nomeadamente no que se refere ao vulcanismo e à sismicidade. Não parece haver umaestrutura tectónica única e bem definida entre aplaca Euro-asiática e a placa Africana na região dos Açores, mas antes uma larga faixa de acomodaçãodas tensões entre estas duas placas.
Nuno Correia
Nuno Correia
A Figura (A e B) representa, respectivamente, a localização do plateau
(plataforma) dos Açores e as principais características tectónicas da região.
Os geólogos consideram que o vulcanismo açoriano poderá não estar associado à dorsal médio-Atlântica, mas às falhas que delimitam a microplaca. O magmaascenderá por estas falhas compondo aparelhosvulcânicos, que são inicialmente submarinos, podendoformar ilhas quando o volume de material emitido é elevado.
Nuno Correia
Nuno Correia
O estudo da estrutura e dinamismo da Geosfera pode serrealizado por diversos métodos.
Métodos para estudar a Geosfera
Nuno Correia
Recolha e análise deelementos e no seu
estudo directo
Dados de natureza geofísica (informações referentes à estrutura interna da Terra)
Nuno Correia
Métodos directos
Observação e estudo directo da superfície
visível
Exploração dejazidas minerais
em minas e escavações
Magmas e xenólitos Sondagens Movimentos Tectónicos
Observação directa da superfície
Nuno Correia
A terrestre permite-nos concluir acerca da existência de falhas e de dobras, qual o tipo de rocha e respectiva idade, com o inconveniente de esta observação se limitar a poucos metros de profundidade.
Serra da Boa Viagem
Exploração de jazidas minerais em minas e escavações
Permite-nos recolherinformações sobre o interior da Terra. Informação limitada a alguns metros deprofundidade.
Nuno Correia
Sondagem
Nuno Correia
A utilização de tarolosde sondagem permite-nos atingir maiores profundidades
Projectos europeus de sondagens
Nuno Correia
Nuno Correia
Os furos de sondagem, geralmente para exploração petrolífera, que ultrapassam os 1700 metros de profundidade, designam-se furos ultraprofundos
Sondagem Japonesa
(Chikyu)
Maior perfuração realizada
Nuno Correia
http://www.jamstec.go.jp/chikyu/eng/ChikyuImages/scienc
e.html
Sondagem ultraprofunda
Profundidade alvo – 7 km
Objectivo : alcançar o manto
Data de conclusão : 2012
Problemas
Nuno Correia
A temperatura e a pressão aumentam com a profundidade, pelo que os materiais utilizados teriam de conseguir resistir a essas elevadas pressões e temperaturas.
Actividade vulcânica
Nuno Correia
fornece-nos importantes informações sobre o interior da Terra (até cerca de 150 km de profundidade).
Sempre que um vulcão entra em actividade, lança para o exterior materiais que se encontram no interior da Terra.
A análise desses materiais (lavas, cinzas, gases) permite-nos conhecer a composição da parte superior da crosta terrestre.
Xenólitos
Um vulcão não nos fornece apenas a sua lava como fonte de estudo, mas fornece-nos, também, fragmentos da chaminé e da câmara magmática -os xenólitos.
Nuno Correia
Nuno Correia
Xenólitos
Movimentos Tectónicos
Nuno Correia
também contribuem para o conhecimento das rochas às quais não podemos chegar.
Nuno Correia
Nos limites convergentes de placas, as forças de compressão, actuando durante dezenas de milhões de anos, são capazes de criar deformações da litosfera tão intensas, que vestígios de um fundo oceânico podem surgir no alto de uma montanha, a milhares de metros de altitude
Nuno Correia
Em Portugal, nos distritos de Beja e de Bragança, esses encontram-se no interior de uma cadeia montanhosa, actualmente desaparecida; no chamado maciço de Morais, em Trás-os-Montes, conservam-se testemunhos da parte superior do manto e da base da crosta oceânica sobrepostos a rochas continentais
Nuno Correia
Gnaisse de Lagoa : esta rocha metamórfica, tipicamente continental está coberta por uma sequência representativa de uma antiga litosfera oceânica – Maciço de Morais, Macedo de Cavaleiros.
Resumo
Nuno Correia