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O amor e a capacidade de amar Por Thiago de Almeida Psicólogo. Pesquisador da USP especializado no atendimento aos problemas no relacionamento amoroso. Site: www.thiagodealmeida.com.br

O Amor E A Capacidade De Amar

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O amor e a capacidade de amar

Por Thiago de AlmeidaPsicólogo. Pesquisador da USP especializado no atendimento

aos problemas no relacionamento amoroso.Site: www.thiagodealmeida.com.br

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“O maior inferno é a

incapacidade de Amar”

(Dostoiewiski).

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IntroduçãoAmar e ser amado são duas das maiores necessidades do ser humano. No entanto, quem é que pode dizer que teve contemplada na sua própria vida esta necessidade, ou ainda, realizou na vida de outro ser humano plenamente essa carência?

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"Os homens são seres que vivem em relação. Alimentam-se tanto de carícias e de atenções como de pão. Privados de comunicação, sofrem. Aliás, o isolamento é a punição preferencial destinada aos prisioneiros rebeldes e também é utilizada como instrumento de tortura”

(Isabelle Filiozat, em “A Inteligência do Coração”)

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A importância dos vínculos familiares na educação e na

prevenção

• O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) e o papel da família para o desenvolvimento global do ser humano;

• Família = primeira organização social na qual, supostamente, todo ser humano tem seus primeiros relacionamentos e recebe desta a base material e psicológica para se estruturarem de forma global.

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É importante salientar que esta atribuição é mantida salvo por motivo de força maior, não justificando a família desvencilhar desta responsabilidade alegando falta ou carência de recursos materiais.

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Quais os principais desafios a serem enfrentados diariamente

por pais e educadores atualmente?

Praticamente todas as escolas da psicologia colocaram a família como o palco do desenvolvimento dos futuros problemas e neuroses da pessoa, seguindo uma orientação psíquica e biológica, baseadas na fragilidade e dependência do ser humano.

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Os entendimentos contemporâneos acerca do amor,

sexualidade e dos vínculos familiares

•As mudanças na maneira de se entender o que é o amor, a sexualidade, a paternidade, a maternidade e os vínculos familiares, reagindo-se ou se adaptando, mediante as novas formas de estruturação da sociedade pós-moderna. •As relações entre as pessoas de ambos os sexos atualmente podem ser ocasionais, livres de quaisquer compromissos, ou estáveis, que nascem de um projeto compartilhado de vida, mediante a doação recíproca com vistas a construir uma aliança, legitimada com uma celebração civil ou religiosa, geralmente aberta para a geração e a educação de filhos, de modo a estabelecer relações de parentesco de caráter permanente, ainda que eventualmente interrompida.

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• Decisões e suas conseqüências para a nossa vida e para a vida do outro;• O amor não deveria

ser apenas um conceito;• Conceber x praticar o

amor.

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O que se concebe por AMOR nesta

palestra...♥ Amor ≠ relacionamento amoroso ≠ sexo e relacionamento sexual; ♥ O amor é um sistema complexo e dinâmico que envolve cognições, emoções e comportamentos freqüentemente relacionados à felicidade para o ser humano; ♥ Já, o relacionamento amoroso refere-se ao envolvimento com o outro na relação. Nessa interação com o outro pode ou não haver amor que envolve laços de afeto, apego,libido, dentre outras características.

♥ A relação amorosa não tem a função de preencher vazios ou ainda, solucionar a vida de qualquer pessoa.

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A história da Psicologia do amor

• Morton Hunt e a”História natural do amor”;

• Amor: um dos principais requisitos para o casamento nos países ocidentais;

• Quando nos importamos com assuntos relacionados ao amor?

• O amor para a Psicologia.

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• A confusão a partir da década de 50 entre amor e sexo;

• A década de 70 e as pesquisas de Zick Rubin;

• Para Rubin os pesquisadores em amor se defrontam com o problema que o “amor” significa diferentes coisas para diferentes pessoas.

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O conceito do amor e a sua gênese para o ser

humano

•O conceito etimológico;•A teoria do Apego de Bowlby

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• E, embora atualmente pairem muitas dúvidas a respeito do que seria o amor, nunca dele se falou tanto. Tido como algo que se deveria aprender cada qual aspira ao amor, a tal ponto que ele se tornou praticamente um desempenho obrigatório no cotidiano das pessoas. Diariamente, nos mais diferentes ambientes, são realizadas perguntas a respeito dele;

• Esses questionamentos intrigam não somente os indivíduos que as formulam, mas também a muitos psicólogos, mesmo aqueles profissionais cujo enfoque não é aparentemente a questão dos relacionamentos interpessoais.

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O amor entre parceiros• O traquejo para iniciar

relacionamentos amorosos;• O papel da afinidade;• A paixão e o amor;• A escolha de parceiros

afetivo-sexual e suas implicações para a vida dos seres humanos.

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Como manifestar amor no nosso caminho?

• As pessoas não admitem, a um alto custo emocional, manifestá-los porque isso talvez signifique perder o controle sob todas as suas emoções e, dessa forma, abdicam da possibilidade tanto de amar bem como de serem amados pela a outra pessoa.

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• Há pessoas ainda que têm dificuldade de lidarem com as emoções como o amor porque aparentemente não fazem sentido. E se esquecem que viver é importante, mas amar é fundamental.

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• Devemos manifestar "amor" em qualquer parte de nossas vidas;

• O que não significa...• Manifestar amor é estabelecer

confiança, criar vínculos, manifestar amor aos que passam pelo nosso caminho contribuindo para uma vida melhor e no aspecto mais amplo que exista;

• Manifestar amor, ainda que de forma unilateral, ajuda a amadurecer nossas carências.

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• Amar é uma essência da vida. E ao que parece, nascemos para amar. Muita gente, porém, pensa que o amor é tão-somente um sentimento que brota de forma natural, sem que seja necessário fazer alguma coisa. Nada disso! Amar é, antes de tudo, um ato de vontade. É necessário querer amar. É preciso tomar a decisão de amar, de expressar amor pelas pessoas com quem vivemos sejam nossos familiares, nossos amigos, nossos colegas de trabalho. Para amar, basta amar.

Considerações finais

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• Não existe sucesso que compense o fracasso na família;

• Grande parte dos seres humanos não vive a plenitude do amor, muitas vezes, provavelmente é porque cultivam errôneos ou idealizados conceitos e imagens distorcidas do que este seja.

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• Maslow, citado por Rubin (1977, p. 59) dizia: “Devemos estudar o amor; precisamos poder ensiná-lo, para compreendê-lo, predizê-lo, ainda que esta palavra esteja perdida para a hostilidade e para a desconfiança”.

• E saibamos que talvez a pessoa que escolhemos para amar não seja eterna, mas eterna é sim a capacidade de amar.

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A todos vocês muito obrigado pela atenção recebida e...

Ao Amor...Sempre!!