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Megatendências da tecnologia digital em 2015 O papel da tecnologia no novo paradigma de mercado Resumo da pesquisa elaborado em parceria entre AT&T, Cisco, Citi e SAP Documento traduzido pela SAP

Megatendências da tecnologia digital em 2015 - O papel da tecnologia no novo paradigma de mercado

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Este relatório é uma análise do estudo Digital Mega Trend 2015, que inclui dados de economia global e modelos de indústria. o estudo reúne 363 importantes executivos do mundo, provenientes de indústrias variadas como serviços financeiros, venda varejista e bens de consumo, manufatura, ciências humanas e TICE (tecnologia, informação , comunicação e entretenimento). Além de Mobilidade, a outra mega tendência que se estuda é a inteligência de negócios, cloud computing e social media.

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Megatendências da tecnologia digital em 2015O papel da tecnologia no novo paradigma de mercado

Resumo da pesquisa elaborado em parceria entre AT&T, Cisco, Citi e SAP

Documento traduzido pela SAP

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Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

PrefácioEste documento é uma síntese das principais megatendências econômicas e tecnológicas que estão remodelando o mercado global. Para garantir o rigor da pesquisa, examinamos diversas análises quantitativa e qualitativa, inclusive:

n Uma pesquisa mundial envolvendo 363 executivos de alto escalão, represen­tando um volume de negócios global superior a USD 256 bilhões, abran­gendo os mais variados setores, inclusive da indústria de serviços financeiros, varejo e bens de consumo, produção, ciências da vida e TICE (tecnologia, informa ção, comunicação e entretenimento).

n Alguns modelos globais integrados de previsão de tendências econômicas e setoriais da Oxford Economics, explorando cenários alternativos e ava­liando o impacto econômico. Consultamos, também, bancos de dados siste­máticos da Oxford, examinando 25 anos de previsões e 30 anos de dados históricos de 190 países e 85 setores industriais.

n Uma série de entrevistas pessoais e painéis de discussões (em Nova York, Londres e São Francisco) com a participação de mais de 25 altos executivos, sócios e consultores envolvidos em estratégia digital e decisões corporativas, inclusive diretores de marketing, TI, estratégia, finanças e operações.

Agradecemos a todos os executivos que participaram da pesquisa quantitativa e qualitativa. Agradecemos também a AT&T e Cisco pela disponibilização de ter­minais de TelePresença e tecnologia virtual avançada que viabilizaram a realiza­ção dos painéis de discussão com a participação das maiores lideranças mundiais.

A AT&T, Cisco, Citi e SAP patrocinaram nosso programa de pesquisa. Agradece­mos a contribuição dos principais executivos de cada uma das empresas, inclu­sive a:

n Bennett Ruiz e Stephane Leyvraz da AT&T

n Stuart Taylor da Cisco

n Gary Greenwald da Citi

n Kevin Cox e Linda Scenna da SAP

A pesquisa foi realizada pela Oxford Economics. Os resultados do estudo são de exclusiva responsabilidade da Oxford Economics e não necessariamente representam a opinião dos patrocinadores. O relatório completo, detalhando os estudos de caso e as informações setoriais, será divulgado em maio de 2011.

Março de 2011

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Hoje a economia global pressiona executivos, governos e consumidores a adotarem uma nova postura. A crise financeira e a profunda recessão encerrada em 2010 causou uma revolução, reformulando completamente

o panorama global dos negócios. As empresas não podem mais depender de créditos incentivados por mercados domésticos. Sem dúvida, a necessidade de reequilíbrio financeiro de famílias, bancos e governos reprimirá as oportunida­des de crescimento em muitas economias avançadas. Agora, estamos testemu­nhando o surgimento do novo paradigma econômico, caracterizado por inúmeros fatores importantes que serão discutidos adiante.

Crescimento lento em economias avançadasMercados desenvolvidos estão oprimidos pelo excessivo endividamento público e privado e pelo enfraquecimento do setor bancário. Hoje, o governo norte­ americano toma emprestado, por exemplo, a cifra de aproximadamente USD 47.000 por segundo, o que provocará um endividamento equivalente a mais de 100% do PIB em 2015. E as pressões sobre os governos da Grécia e Irlanda ameaçam a maior inadimplência em termos de dívida soberana desde a década de 1930, o que poderá minar a União Monetária Europeia.

Figura 1: O novo paradigma da economia global

0% 20% 40% 60% 80% 100%

O governo norte- americano toma emprestado a cifra de aproximadamente USD 47.000 por segundo, o que pro-vocará um endivida-mento equivalente a mais de 100% do PIB em 2015. Do ponto de vista pessoal, em que medida você concorda ou não com estas tendências?

(% afirmam concordar ou concordar plenamente)

Com a crise financeira, os clientes estão mais exigentes e cientes dos custos.

As economias de mercados emergentes continuarão crescendo com vigor apesar do impacto da crise financeira global.

As taxas de crescimento econômico serão menores nas economias ocidentais devido à crise financeira global.

A recessão global agilizará a transferência do poder econômico do ocidente para os mercados emergentes.

Com a incerteza das perspectivas econômicas, as empresas serão mais cautelosas em novos investimentos.

O governo perdeu a noção das dificuldades enfrentadas pelo setor privado.

Novo paradigma para o mercado

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Levantamento demográficoEste levantamento global foi realizado em dezembro de 2010, com 363 executivos. Dos entrevistados, foram 19% dos Estados Unidos, 20% do Reino Unido, 15% da Índia, 14% do Japão e 8% de cada um destes países: China, Brasil, México e Austrália. O estudo abrangeu inúmeros setores, incluindo indústrias de serviços financeiros (26%); produção (19%); tecnologia, informação, comunicação e entrete­nimento (18%); varejo e bens de consumo (15%), e ciências da vida e saúde (11%). Mais de metade (52%) dos entrevistados são de empresas com receita superior a USD 1 bilhão; 25% com receita de USD 500 milhões a USD 1 bilhão, e 23% com receita inferior a USD 500 milhões. Cerca de 46% são CEO, CFO, COO, CIO e outros executivos de nível equivalente; 27% são vice­presidentes sênior, vice­presidentes e diretores; e 27% são gerentes de unidade de negócios ou departamento.

As economias avançadas estão descobrindo novos caminhos a serem percorri­dos no novo paradigma econômico à medida que vão desviando de inúmeros obstáculos: crescente concorrência de mercados emergentes, austeridade fiscal, persistente taxa elevada de desemprego, restrição de gastos do consumidor, envelhecimento da população e crescente preço de commodities. Como afirma o presidente do Bank of England, Mervyn King: “A próxima década será prova­velmente uma década “sóbria”, em inglês “sober” [Savings (poupança), Orderly (ordem) Budgets (orçamento) e Equitable (equidade) Rebalancing ( re­equilíbrio)]”. Ou seja, será uma década para poupar, de forma conservadora, mantendo o orçamento e buscando a equidade, re­equilibrando a balança.

Não surpreende, portanto, que mais de 60% dos executivos entrevistados acre­ditam na desaceleração do ritmo de crescimento das economias ocidentais nos próximos cinco anos e na maior cautela das empresas em relação aos novos investimentos. O que preocupa, no entanto, é que a maioria dos entrevistados acredita que o governo perdeu a noção das dificuldades enfrentadas pelas empresas, demonstrando pouca confiança nos políticos para a criação de novas estratégias de crescimento.

O poder econômico migrando para mercados emergentesSem problemas de endividamento e no setor bancário, que contaminaram as economias avançadas, e com superávits na balança comercial e altos volumes de reserva cambial e fundo soberano, muitos mercados emergentes ficaram for­talecidos. Em 2015, a participação das economias dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) no PIB global representará 17%, praticamente o dobro do que representava em 2000. E a China superará os Estados Unidos, tornando­se a maior economia mundial até 2018, avaliada em paridade do poder de compra.

As empresas de economias emergentes estão desempenhando papel cada vez mais importante no mercado global. Entre as empresas citadas na Fortune 500, 75 são de países do BRIC, sendo que em 2005 eram apenas 29. Antes, os paí­ses emergentes eram os que mais recebiam investimentos estrangeiros diretos, hoje, no novo paradigma econômico, eles são os maiores investidores estrangei­ros. Estima­se que o investimento estrangeiro direto de empresas chinesas e india­nas dobrarão, totalizando USD 650 bilhões nos próximos cinco anos, à medida que elas vão realizando aquisições para obter acesso, seja ao mercado, seja à proprie­dade intelectual. A nova dinâmica global foi muito bem definida por John Sviokla, diretor da Diamond Advisory Services (subsidiária da PricewaterhouseCoopers): “Todos acham que vão expandir os negócios no mercado vizinho, os países desenvolvidos acham que vão crescer nos países em desenvolvimento; os paí­ses em desenvolvimento acham que vão crescer nos países desenvolvidos.”

“Todos acham que vão expandir os negócios no mercado vizinho, os países desenvolvi-dos acham que vão crescer nos países em desenvolvimento; os países em desen-volvimento acham que vão crescer nos países desenvolvidos.”

John Sviokla, Diretor, Diamond Advisory Services

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Figura 2: Os mercados emergentes assumem uma fatia maior do mercado mundial

Os dados representam uma porcentagem do PIB mundial.

Participação decrescente no PIB mundial entre os países do G7

Transferência de equilíbrio econômico para as economias do BRIC

2020 = 32,3%

2010 = 24,7%

2000 = 48%

2010 = 39%

2020 = 32,6% 2000 = 16,1%

Canadá2000: 2,1%2010: 1,8%2020: 1,6%

Reino Unido2000: 3,5%2010: 2,9%2020: 2,4%

Alemanha2000: 5%2010: 3,9%2020: 3,1%

Rússia2000: 2,6%2010: 3%2020: 2,9%

Japão2000: 7,5%2010: 5,7%2020: 4,3%

China2000: 7%2010: 13,5%2020: 19,1%

Índia2000: 3,7%2010: 5,4%2020: 7,5%

Brasil2000: 2,8%2010: 2,9%2020: 2,8%

Itália2000: 3,2%2010: 2,4%2020: 1,8%Estados Unidos

2000: 23,1%2010: 19,5%2020: 17,2%

França2000: 3,6%2010: 2,9%2020: 2,2%

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Consumidores mais conscientesO consumidor de economias avançadas não pode mais financiar seus gastos com crédito, e tende a ser onerado com altas taxas de juros. Qualquer família de renda média ou baixa está sendo achatada por preços elevados de alimento, combustível e outros itens essenciais. Resultado: de acordo com 80% dos exe­cutivos entrevistados, o consumidor está mais consciente em relação aos gas­tos. Essa situação ocorre tanto em economias avançadas quanto em emergentes. “Na economia desenvolvida o custo é importante”, afirma Nick Brown, vice­presidente sênior de estratégia do grupo de aplicações móveis da SAP, “mas o que as pessoas realmente buscam é retorno”.

Ao mesmo tempo, hoje, o consumidor está muito mais consciente. A tecnologia trouxe para o consumidor uma riqueza de dados que lhe permite comparar pre­ços, pesquisar produtos e se conectar com outros consumidores para alavancar seu poder de compra. Assim como observa Matt Gierhart, da Oglivy & Mather: “A cada dia o consumidor se depara com mais oportunidades e mais informa­ções sobre produtos. Seja um consumidor de itens de luxo, seja um consumidor moderado, ele está sempre pesquisando e investigando mais.”

O consumidor consciente é a força a ser enfrentada tanto na economia avan­çada quanto na emergente. De fato, em mercados emergentes, devido ao baixo nível econômico, o consumidor fica mais atento ao preço. Além disso, estamos testemunhando o surgimento de uma nova classe de consumidores. “Nos últi­mos cinco anos, o consumo da classe C aumentou”, diz Isabelle Lescent­Giles, professora assistente de negócios internacionais da San Jose University. “Hoje ouvimos falar de microfranquia, criando realmente um modelo totalmente novo de negócios em torno de um mercado de classe C”.

Figura 3: Endividamento das famílias, % PIB

“A cada dia o consumi-dor se depara com mais oportunidades e mais informações sobre produtos. Seja um consumidor de itens de luxo, seja um consumidor mode rado, ele está sempre pesquisando e investigando.”

Matt Gierhart, diretor de estratégia social, Oglivy & Mather

115

105

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25

1999

2000

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2009

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% d

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Reino Unido

Estados Unidos

Espanha

Países da zona do euro

Alemanha

França

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Era de riscos altos e incertezasDada a magnitude da incerteza decorrente dessas mudanças econômicas, empresas, governos e investidores continuarão bem sensíveis ao risco. De fato, John Lipsky, primeiro diretor adjunto de gestão do Fundo Monetário Internacional, alertou recentemente que a carga de dívida dos países desenvolvidos em 2011 será a maior desde a Segunda Guerra Mundial. Nas próprias palavras de Lipsky: “O desequilíbrio fiscal provocado pela recente crise deve ser sanado antes que ele comece a atrapalhar a recuperação e criar novos riscos”. E fatos recentes; como os conflitos políticos no Oriente Médio e no norte da África; desastres natu­rais, como o recente terremoto e tsunami no Japão; e a flutuação do preço das commodities devido ao crescimento da demanda nos mercados emergentes, ser­vem para agravar a aversão ao risco, principalmente nas economias avançadas.

Além disso, enquanto a transferência do poder econômico para os mercados emergentes ajuda a sustentar o crescimento global, ela pouco contribui para reduzir os riscos na perspectiva dos negócios. E ainda, com a incerteza macroe­conômica e geopolítica, as empresas estão sujeitas a riscos operando em mui­tas economias emergentes, devido a ineficácia da burocracia, imprevisibilidade das mudanças normativas e tributárias, fragilidade da infraestrutura e outros obstáculos locais. Igualmente preocupante é o crescimento das economias emergentes que gera pressão ainda maior sobre os já escassos recursos mun­diais e provoca desabastecimento e volatilidade de preços.

“O efeito colateral fiscal provocado pela recente crise deve ser sanado antes que ele comece atravancar a recuperação econômica e criar novos riscos.”

John Lipsky, primeiro diretor adjunto de gestão, Fundo Monetário Internacional

Economias avançadas: ainda são catalisadores da economia globalO crescimento econômico dos mercados emergentes é acelerado, e a China em breve deve superar os Estados Unidos, tornando­se a maior economia mundial, o que não significa que as economias avançadas devem ser desprezadas. Serão décadas para o padrão de vida médio das economias em desenvolvimento atingir o padrão das economias ocidentais. Mesmo em 2020, o PIB médio per capita (em paridade do poder de compra ­ PPC) dos Estados Unidos será três vezes e meia superior ao da China e do Brasil e mais de nove vezes superior ao da Índia.

Figura 4: PIB per capita, 1980-203518000

16000

14000

12000

10000

8000

6000

4000

2000

0

1980

1986

1992

1998

2004

2010

2016

2022

2028

2034

Estados Unidos

Países da zona do euro

Rússia

China

Brasil

Índia

PIB

per

cap

ita (

US

D P

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)

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Capitalismo revisitadoAs radicais mudanças antecipadas pelo novo paradigma econômico obriga empresas do mundo todo a repensar sua visão de negócios, em muitos casos trocando estratégias, prioridades e até seus mercados principais para assegurar o crescimento de longo prazo. Esse, opina Sviokla, é o início da terceira onda do capitalismo:

n A primeira onda, ele argumenta, estava focada na responsabilidade partilhada, viabilizando o crescimento da empresa sem impor risco excessivo a apenas uma pessoa.

n A segunda onda, gerada pelo desenvolvimento do telégrafo e pela expansão do transporte ferroviário, estava focada na distribuição de bens e serviços, expandindo o alcance do cliente e desenvolvendo a gestão de oferta e demanda.

n Na terceira onda, as empresas devem competir com novas forças, por exem­plo, a internet que promoveu o crescimento explosivo de dados e da globalização.

As tecnologias digitais hoje formam a base operacional de praticamente qual­quer mercado, e são cruciais para gerar flexibilidade e agilidade necessárias para prosperar neste novo ambiente. Sviokla observa: “as melhores empresas serão as que souberem organizar sua produção e seus recursos humanos, refle­tindo a nova estrutura”.

Figura 5: Mudando o foco na economia global

30000

25000

20000

15000

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5000

0

1980

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2004

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2008

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2012

2014

2016

2018

2020

PIB

, US

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, bilh

ões

China

Estados Unidos

0

1980

1982

1984

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Só a mudança para o novo paradigma econômico seria suficiente para pro­vocar uma transformação radical nas estratégias e tendências em negócios globais. Mas a mudança coincidiu com uma onda de novas tecnologias

digitais que, em si, são igualmente revolucionárias. Em vários sentidos, a nova economia tem propiciado a adoção dessas novas ferramentas e abordagens, proporcionando às empresas maior flexibilidade a um custo menor. Os entrevis­tados na pesquisa identificam quatro principais megatendências no mercado digital que estão redesenhando o ambiente de negócios.

Figura 6: Maior impacto positivo nos negócios

1. A onipresença dos dispositivos móveisNo mercado global, em que empresas competem tentando ganhar novos clientes em mercados inexplorados, a telefonia móvel proporciona um novo canal impor­tante de comercialização. De fato, com mais de cinco bilhões de assinantes de todas as partes do mundo, a mobilidade da comunicação e o poder da computa­ção estão aumentando a conectividade, diminuindo distâncias e abrindo novas oportunidades de mercado. Nesse sentido, os entrevistados veem a tecnologia móvel como mais importante do que qualquer outra nos próximos cinco anos. A pesquisa da ABI, por exemplo, prevê que o mercado global de comércio móvel chegue a USD 163 bilhões em 2015. Entrevistados de todos os setores, de empresas de todos os tamanhos, de países em desenvolvimento e desenvolvidos consistentemente a classificam como instrumento de “virada de jogo”. Na reali­dade, mais de 50% dos entrevistados de cada setor pesquisado afirmaram que as empresas investirão pesado em tecnologia móvel nos próximos cinco anos.

Novo paradigma para o mercado

Quatro megatendências digitais remodelando os negócios

0% 20% 40% 60%10% 30% 50%

Mais de 50% dos entrevistados de cada setor pesquisado afirmam que suas empresas investirão pesado em tecnologia móvel nos próximos cinco anos.

Qual destas tecnologias você imagina que exercerá o maior impacto positivo em sua empresa nos próximos cinco anos?

Tecnologia móvel

Business intelligence

Computação em nuvem

Mídia social

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Nenhuma tecnologia para o consumidor disseminou­se com tanta rapidez pelo mundo, e nenhum dispositivo tão acessível para o consumidor jamais permitiu a conexão entre consumidores com tanta facilidade quanto o celular. Isso se aplica não apenas ao consumidor de mercados desenvolvidos. Mobilidade de comuni­cação e poder de computação estão aperfeiçoando substancialmente a conecti­vidade e abrindo novas oportunidades de mercado nas economias em desenvolvimento, em que a queda nos custos da telefonia móvel agilizou a ado­ção da tecnologia em regiões de baixa renda. De acordo com o Banco Mundial, por exemplo, a cada 10 celulares adicionais por 100 pessoas em um típico país em desenvolvimento gera­se um aumento de aproximadamente 0,8% no PIB. “Temos visto também a transformação do setor bancário”, afirma Kelly Beaver, diretora e consultora da Coffey International Development Limited, consultoria de desenvolvimento internacional. “Onde antes havia uma grande escassez de oferta de serviços bancários nos países do sub­saara africano, essa escassez está mudando por causa da telefonia móvel”.

Outro benefício gerado pela telefonia móvel como ferramenta de marketing é que, para muitas pessoas, “o número do celular é mais estável do que seu ende­reço residencial”, diz Sviokla da Diamond Advisory Services. Kerry Langstaff, diretor­executivo de marketing da TriNet, consultoria de serviços de terceirização

Figura 7: A importância da tecnologia móvel nos negócios

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Dinheiro por textoM­Pesa (“Pesa” significa “dinheiro” em swahili; “M” é sigla de “móvel”), empreen­dimento conjunto entre Safaricom e Vodaphone, é a história de maior sucesso em termos de aplicações móveis no leste africano. Concebido em 2005 e inicialmente patrocinado pelo Department for International Development (DFID), órgão do governo britânico, o serviço permite que assinantes realizem pagamentos e transferências de dinheiro por mensagem de texto pelo celular. Desde o lançamento em março de 2007, a aceitação do M­Pesa tem sido extraordinária: nos primeiros nove meses, o M­Pesa arrebatou uma base de assinantes com um milhão de usuários; em janeiro de 2010, registrou mais de nove milhões de clientes entre Quênia, Tanzânia e Afeganistão.

Qualquer assinante portador de celular e acesso autorizado à rede da Safaricom pode usar o M­Pesa; basta autorização, código de transação e comprovação de identidade. A Safaricom tem usado o sistema M­Pesa como produto para promover a fidelização, auxiliando na retenção e aquisição de novos clientes. Além de pagamentos e transfe­rências, o M­Pesa agora pode ser usado em compras e controle do tempo de utiliza­ção do celular.

Em que medida você concorda com estas afirmações em relação à sua empresa nos

próximos cinco anos?(% afirmam concordar ou concordar plenamente)

Nossos investimentos em tecnologias móveis terão como foco o crescimento sustentável da empresa.

Para manter a competitividade, teremos de capacitar nossa força de trabalho em tecnologia móvel.

Nosso modelo de negócios será modificado pela tecnologia móvel que sustenta a produtividade dos colaboradores.

Os consumidores de tecnologia móvel transformarão nossos modelos de negócios.

Aplicaremos tecnologia de localização para aprimorar nossas propostas e serviços de tecnologia móvel.

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de RH, concorda, observando que “mesmo em um bairro de renda bem baixa, em que a maioria das crianças depende de uma espécie de auxílio­alimentação, todos possuem smartphones”.

A tecnologia móvel gerará vasta gama de aplicações e oportunidades de negó­cios. Dentre as quais, os executivos entrevistados concordam que os serviços de localização baseados em telefonia móvel serão os de maior impacto poten­cial nos próximos cinco anos, e muitos pretendem transferir as atividades de entretenimento e promoção de vendas para a plataforma móvel. A mobilidade também propiciará o surgimento de novas tecnologias incorporadas de comuni­cação entre máquinas e redes baseadas em sensor. Sensores do tipo SIM, tec­nologias RFID e códigos inteligentes serão comuns. E redes inteligentes promoverão inovações em muitos setores, por exemplo, redes de grade inteli­gente no setor de energia e transporte; redes de monitoramento de doenças crônicas na saúde; e etiqueta de localização móvel no varejo.

A mobilidade transformará também a força de trabalho. De fato, mais de 60% dos entrevistados afirmam que a mobilidade será fundamental para oferecer maior fle­xibilidade e melhores condições de trabalho na empresa. Mas a mudança não é imediata. Os executivos continuam preocupados com a segurança dos dispositi­vos móveis e a capacidade de proteger informações confidenciais da empresa, ou seja, 60% dos entrevistados as veem como sendo o maior risco. Enquanto isso, a proliferação de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, criará muita dor de cabeça para o departamento de tecnologia da informação (TI), que precisa renovar seus conceitos de políticas e práticas para oferecer suporte e garantir a segurança dos dispositivos. Em fevereiro, Kevin Taylor comentou em um post no blog Mobile Business Briefing da GSMA: “Até parece que cada CEO das empre­sas citadas na Fortune 500 acabou de ganhar um iPad de Natal e pediu ao depar­tamento de TI que o deixasse seguro para usar na rede privada virtual da empresa”.

2. A era da computação em nuvemComputação em nuvem, o fornecimento sob medida de aplicações empresariais pela internet ou por rede privada, não é um fenômeno novo. Na nova economia, no entanto, a computação em nuvem assume um papel muito mais crítico: pres­sionado com cortes no orçamento e com a crescente concorrência de novos mercados globais, as empresas necessitam de produtos de software mais robustos do que os que eles têm disponíveis com as tradicionais licenças anu­ais. Na computação em nuvem, as empresas pagam pelos serviços conforme as necessidades, seja por vários meses, seja por apenas algumas horas. “Posso ser uma pequena empresa que, de repente, atende a mais de 20 ou 30 milhões de clientes do mundo todo”, diz Ashish Agrawal, gerente de grupo de produtos de soluções empresariais digitais da Adobe. A flexibilidade da computação em nuvem permite a entrada de empresas em novos mercados com rapidez e redu­zindo significativamente os custos indiretos.

Analistas estimam que os profissionais de TI gastam 70% do tempo mantendo sistemas e apenas 30% criando estratégias importantes. Principalmente em empresas de mercados emergentes, a capacidade de acesso a recursos de software e computação por meio de computação em nuvem pública ou privada significa que muitas empresas não precisarão criar sistemas proprietários nem adquirir produtos de hardware dispendiosos. Com isso, o departamento de TI fica livre de problemas herdados e pode se concentrar em ideias inovadoras visando gerar mais vantagem competitiva. Essencialmente, a computação em nuvem ofereceria às empresas de mercados emergentes uma oportunidade para dar um salto imenso sobre os concorrentes de países desenvolvidos.

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Figura 8: Atitudes corporativas em relação à nuvem

No entanto, a computação on­demand pode nem sempre ser a melhor alternativa para o fornecimento de serviços de TI. No longo prazo, talvez seja financeiramente mais interessante adquirir as tradicionais licenças de software do que aderir ao modelo “pay­per­use” (pagamento por uso). E os executivos continuam preocupa­dos com os riscos inerentes contra a segurança ao colocar seus dados na nuvem, temor demonstrado por quase metade dos entrevistados. “De qualquer ponto de vista, a segurança não pode ser ignorada”, diz Bennet Ruiz, diretor­executivo de marketing de segmento global da AT&T. “Muitas vezes, na pressa de aderir à computação em nuvem, algumas empresas enxergam apenas a internet, e isso pode ser arriscado para aplicações de missão crítica”. Incompatibilidade com plataformas de computação existentes, falta de clareza dos padrões e inconsis­tência de fornecimento também preocupam mais de um terço dos executivos.

Executivos de empresas de países desenvolvidos parecem mais prudentes do que seus colegas de regiões de economia emergente, em relação às oportunida­des proporcionadas aos negócios pela computação em nuvem. Dados da pes­quisa mostram que 70% das empresas de economias em desenvolvimento estão reavaliando suas plataformas em nuvem, comparado a apenas 46% das empre­sas de economias desenvolvidas. De fato, a Gartner, empresa de consultoria de pesquisa em tecnologia, estima que o mercado global de computação em nuvem chegue a USD 148,8 bilhões em 2014 (um aumento extraordinário em relação a 2010, quando o mercado chegou a USD 68,3 bilhões). Estima­se que metade dessa receita seja gerada fora dos Estados Unidos. O entusiasmo para adotar a tecnologia em nuvem é maior entre os entrevistados dos setores de serviço finan­ceiro, produção e TICE (tecnologia, informação, comunicação e entretenimento).

3. O surgimento do business intelligence on-demand As empresas estão se afogando no oceano de informações que coletam sobre clientes, concorrentes e cenário global. Grande parte dos dados é fragmentada, coletada de diversas fontes em formatos inconsistentes e armazenadas em ban­cos de dados separados de departamentos. Para muitas empresas, a coleta de informações internas já é tarefa bem complexa, o que dizer de extraí­las de siste­mas operacionais, estruturar em sistema separado de análise e transformar em business intelligence. Acrescente­se, ainda, a imensa vontade de garimpar na Web informações de concorrentes e clientes. Aí a tarefa de business intelligence (BI) fica, no mínimo, hercúlea.

Setenta por cento das empresas de eco-nomias em desen-volvimento estão reavaliando suas pla-taformas em nuvem, comparado a apenas 46% das empresas de economias desenvolvidas.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Responda em que medida você concorda ou não com estas afirmações.

(% afirmam concordar ou concordar plenamente)

Reavaliamos permanentemente nossas plataformas de computação.

Reconhecemos que as aplicações “em nuvem” baseadas na Web são o futuro.

A aplicação de computação “em nuvem” melhora nossa competitividade.

Planejamos oferecer serviços, combinando funções de mais de uma empresa por meio de “orquestração em nuvem”.

Pretendemos investir pesado em tecnologia de computação “baseada em nuvem” nos próximos cinco anos.

Adotaremos cada vez mais aplicações prontas “baseadas em nuvem”.

Desenvolvemos ativamente nossas próprias aplicações “em nuvem”.

Nossa infraestrutura de TI não está estruturada para acomodar a computação “em nuvem”.

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OXFORD ECONOMICS 12

Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

No novo paradigma econômico, praticamente cada aspecto das operações da empresa, da cadeia de suprimentos a estratégias de marketing para gestão de riscos, é fundamentado em dados. Para prosperar nessa nova dinâmica, em que agilidade na comercialização é crítica, as empresas globais precisam operar cada vez mais em tempo real. Sendo assim, será essencial a capacidade de analisar informações com rapidez para tomar decisões racionais. Os desenvolvi­mentos que surgem, como a análise in­memory, em que os dados resumidos ficam armazenados na memória RAM e não em banco de dados, podem ser valiosos. “O importante”, afirma Stuart Taylor, diretor de gestão do grupo de solu­ções empresariais para a internet da Cisco Systems, “é o que você faz com todos esses dados e como extrair deles informações aproveitáveis. Existe um cabedal de análise que estamos apenas começando a descobrir”.

Figura 9: A importância do business intelligence

Na realidade, estratégias que permitam aos executivos analisar com rapidez os dados, e em qualquer dispositivo, é o primeiro passo importante. Mas cada vez mais executivos estão procurando incorporar análises preditivas e planejamento de cenários para ajudar as empresas a planejar para o futuro e assegurar a con­tinuidade dos negócios. De fato, a alta administração de inúmeras multinacionais importantes, como GE e Shell, estão incluindo nas estratégias diversos cenários e planos de contingência. E instituições financeiras estão ampliando seus mode­los internos para testar a solidez de carteiras de investimentos e empréstimos.

A pesquisa revela inúmeras formas de as empresas aproveitarem os benefícios do business intelligence. Cerca de 60% dos executivos citam seu importante papel para conhecer melhor seus negócios e clientes. Uma proporção similar acredita que ele ajude a tomar decisões estratégicas e reagir em tempo real aos eventos do mercado. Esses benefícios refletem toda a dinâmica do novo para­digma empresarial: abarcar novos clientes, reduzir custos e erros e aperfeiçoar a cadeia de suprimentos.

Mas as empresas devem caminhar com cuidado. Decisões baseadas em dados inadequados ou incorretos podem trazer consequências definitivas. Os entrevis­tados citam como dificuldades para desenvolver uma estratégia mais completa de BI sobrecarga de dados, falta de capacitação e ferramentas de BI e conflito de prioridades entre departamentos. As empresas precisam oferecer treina­mento adequado aos colaboradores para assegurar informações analisadas de

0% 10% 20% 30% 40% 50% 70%60%

Os entrevistados citam sobrecarga de dados, falta de habilidade e ferramentas de BI, e conflitos de priori-dades departamentais como dificuldades para desenvolver uma estratégia irrefutável de BI.

Qual será o grau de importância das ferramentas de BI para a dinâmica de seus negócios?

(% afirmam ser extremamente importante ou muito importante)

Conhecer melhor seus clientes.

Ajudar a tomar decisões estratégicas.

Conhecer melhor seus negócios.

Reagir a eventos em tempo real.

Acompanhar de perto o desempenho da empresa.

Conquistar novos clientes.

Reduzir custos.

Reduzir erros.

Aprimorar a gestão da cadeia de suprimentos.

Estimular o debate e sustentar a inovação na empresa.

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OXFORD ECONOMICS 13

Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

forma adequada e compartilhada entre os departamentos. O desenvolvimento de processos sólidos propiciam decisões mais precisas, baseadas em dados em tempo real, acessíveis de qualquer local e em qualquer dispositivo.

4. Mídia social e colaboração são a ordem do diaA mídia social transformou­se em fenômeno cultural na última década. Seja a conectividade via internet “tradicional”, seja via dispositivo móvel, a mensagem é clara. A mídia social, em qualquer medida, está crescendo muito e com muita rapi­dez. O Facebook, com mais de 650 milhões de usuários em março de 2011, vê sua base de usuários expandir mais de 40% ao ano, substituindo rapidamente as redes sociais nacionais até então populares na Europa, América Latina e maior parte da Ásia (inclusive na Índia). O volume de visitantes do Twitter vem crescendo mais de 80% ao ano. A Groupon, empresa virtual de promoção de vendas por cupom, conta com mais de 50 milhões de assinantes e mesmo assim ainda é vista como relativamente novata no grupo de mídias sociais.

Apesar da extraordinária expansão, resultados da pesquisa revelam divergên­cias entre os executivos a respeito da importância da mídia social para os negó­cios. Para um terço dos entrevistados, a utilização da mídia social para se relacionar com clientes e outras comunidades já está incorporada na estratégia de comunicação corporativa da empresa. E mais de 40% das empresas utilizam a mídia social apenas ocasionalmente. Mesmo assim, um quinto dos entrevista­dos relata que a empresa não usa, de forma alguma, mídia social, e um terço considera a mídia social irrelevante para os negócios. Entre os céticos, a preo­cupação está na perda de controle da troca de mensagens e dificuldade de ava­liação do retorno sobre investimentos.

Figura 10: A mídia social está transformando os negócios

Para inúmeras empresas, especialmente as de varejo, bens de consumo e tec­nologia, existe uma justificativa convincente para a utilização da mídia social, principalmente para atingir novos mercados. Ema Linaker, ex­diretora global de relacionamento on­line da AVG, empresa de software de segurança na internet, observa que a AVG “percebeu um impulso extraordinário na Indonésia e Malásia, e também na América Latina, incluindo México e Costa Rica”, basicamente por canais de mídia social da empresa. De fato, nesses mercados, a AVG ganha a maioria de seus consumidores pela sua página inglesa do Facebook. “Setenta por cento são da Indonésia”, diz Linaker, “e não é nem no idioma local”.

Para outras empresas, como as do setor de produção e serviços financeiros, os benefícios da mídia social para o relacionamento com clientes não são tão evi­dentes. Contudo, talvez seja importante observar como as redes sociais podem aperfeiçoar as operações internas, estabelecendo conexões entre colaborado­

0% 10% 20% 30% 40% 50% 70%60%

“As empresas estão aplicando os princípios responsáveis pelo êxito das ferramentas de mídia social ... no próprio sistema interno”.

Dave Coplin, Diretor Nacional de Tecnologia, Microsoft

Em que medida você concorda ou não com estas afirmações?(% afirmam concordar ou concordar plenamente)A mídia social está transformando a forma de comunicação com os clientes.

A mídia social está revolucionando nosso conhecimento de mercado e o comportamento do cliente.

Acredito ter clareza dos benefícios que a tecnologia da mídia social poderá proporcionar à empresa nos próximos cinco anos.

A mídia social está transformando o processo de negociação com os clientes.

Pretendemos investir pesado em várias aplicações de mídia social para conduzir nossa estratégia de negócios em cinco anos.

A mídia social é irrelevante para nossa empresa para os próximos cinco anos.

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Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

res e com parceiros externos. “As empresas estão aplicando os princípios res­ponsáveis pelo êxito das ferramentas de mídia social; por exemplo, reputação do eBay, microblogs e grupos de discussão, no próprio sistema interno”, diz Dave Coplin, diretor de tecnologia nacional da Microsoft.

Empresas com estratégias de mídia social bem­sucedidas concentram­se basica­mente na criação de comunidades. Para isso, o executivo precisa estar disposto a abrir mão de certo controle, ou seja, é impossível policiar ideias e opiniões expressas instantaneamente pelo mundo. Em vez disso, o executivo precisa criar comunidades e ativos sociais, incentivando e facilitando diálogos. Evidente­mente, nem sempre é fácil criar uma comunidade, principalmente se o assunto não for socialmente tão popular. “Software de segurança não é tão popular como um jeans da Diesel”, diz Linaker. Mesmo assim, é possível, desde que a empresa direcione o diálogo certo para as pessoas certas. “Trabalhamos muito nos últimos 18 meses para criar em torno de um tópico considerado essencial­mente enfadonho, e agora temos uma comunidade participativa de mais de meio milhão de pessoas entre Twitter, LinkedIn, YouTube e, é claro, Facebook”.

Enquanto isso, conforme as empresas começam a aderir ao novo paradigma econômico, elas precisam de mais flexibilidade para conectar colaboradores geograficamente bem distantes e viabilizar a formação de equipes virtuais. Fer­ramentas, como wikis, GroupCalendar, mensagens de texto, recursos de confe­rência virtual, plataformas unificadas de comunicação e programas de gestão do conhecimento, são cada vez mais essenciais para aprimorar o trabalho colabo­rativo entre colaboradores. Elas não apenas ajudam a aumentar a produtividade; permitem que empresas raciocinem mais estrategicamente para identificar talen­tos e gerir capital humano, de qualquer localidade.

As empresas podem adotar ferramentas colaborativas para propiciar inovações, antecipar necessidades do mercado, conectar colegas geograficamente distan­tes e reuni­los virtualmente para solucionar problemas. A gigante de seguros AXA tem criado novos processos colaborativos para gerar ideias, criar produtos e resolver problemas cotidianos da empresa. Ouvindo seus colaboradores para criar seu próprio sistema de compartilhamento de conhecimento, ela criou uma ferramenta chamada Mind Touch. O programa viabiliza o compartilhamento de informações e a colaboração entre funcionários com ideias e soluções para resolver as dificuldades da empresa. Uma parte separada do programa está vol­tada especificamente à solução de problemas relacionadas a clientes. “Esse sis­tema nos rendeu centenas de resultados satisfatórios”, diz Chris Denison, sócio­gerente do hub de inovação da seguradora AXA.

Experiência da Dell com a mídia socialQuando as empresas pensam em estratégia de mídia social, geralmente criam um feed do Twitter e uma página no Facebook, depois contratam um estagiário ou dois para tentar identificar desenvolvimentos interessantes. Mas a Dell está a um passo à frente na evolução da mídia social. Entre 2008 e 2009, de acordo com estimativas da empresa, seu feed do Twitter gerou mais de USD 6 milhões de pedidos, e abarcou quase 1,58 milhão de seguidores.

Em dezembro de 2010, a Dell anunciou o lançamento de seu centro de monitora­mento de redes sociais, para acompanhar mais de 22.000 posts diários relacionados à empresa, inclusive no Facebook e no Twitter. Foi uma das primeiras empresas a lançar uma iniciativa formal de monitoramento de redes sociais, e em 11 idiomas. A iniciativa já conta com a participação de mais de 1.000 clientes por semana e redução de 30% em comentários negativos a respeito da empresa.

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Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Executivos do mundo todo concordam que a realidade do novo mercado de hoje chegou pra ficar. A mudança do ocidente para o oriente, o surgimento do cliente orientado a valor e o aumento no nível de risco não são apenas

consequências de uma profunda recessão. São movimentos tectônicos que estão construindo um novo paradigma de mercado. Os vencedores no novo campo de jogo global serão os que tiverem visão para enxergar o que está por vir e enge­nhosidade para encontrar as soluções certas para seus negócios. Dar passos pequenos não basta, os executivos precisam repensar seu atual raciocínio estra­tégico e provar futuramente seus modelos, práticas e estratégias de negócios.

Embora grande parte da solução gire em torno da organização e cultura da empresa, graças ao ritmo da mudança digital, a maioria dos executivos vê a tec­nologia como parte essencial da equação. Na realidade, nossa pesquisa mostra que empresas farão investimentos maciços em seu arsenal digital: 77% aumen­tarão os gastos com business intelligence, 74% com tecnologia móvel, 71% com computação em nuvem e 56% com mídia social. Seus motivos variam um pouco por setor, mas para a maioria, o principal objetivo é reduzir o tempo necessário para completar tarefas específicas e oferecer atenção mais imediata ao cliente. Os entrevistados do setor de produção visam o aumento da produtividade da força de trabalho, enquanto do varejo investem em tecnologia para facilitar o contato com novos clientes.

Figura 11: Por que as empresas estão investindo em tecnologia digital?Em sua opinião, qual será o grau de importância da transformação digital na dinâmica de seus negócios? (% afirmam ser muito importante ou extremamente importante) Mais importante Segundo mais importante

Total Serviços financeiros

Ciências da vida

Produção Varejo e bens de consumo

TICE

Redução do tempo necessário para completar várias tarefas 60% 68% 55% 49% 70% 64%

Melhor atendimento ao cliente 60% 63% 71% 46% 64% 68%

Melhoria da produtividade dos colaboradores 58% 60% 63% 50% 64% 62%

Simplificação do processo para conquistar novos clientes 56% 66% 50% 34% 75% 61%

Redução de custos de negociação 56% 65% 61% 46% 57% 56%

Aumento de inovações nos negócios 56% 62% 47% 38% 58% 53%

Condições de trabalho mais flexíveis 53% 59% 55% 49% 53% 53%

Erradicação de silos funcionais visando excelência em todo o processo

52% 57% 50% 37% 62% 58%

Redefinição de mercados e condições de competição 50% 59% 47% 41% 57% 55%

Facilitação de negociações com fornecedores 48% 50% 47% 38% 58% 53%

Superar o novo paradigma de mercado: a ordem do dia dos executivos

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Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Mais de 70% os entre-vistados concordam que suas empresas precisarão capacitar a força de trabalho com ferramentas móveis para manter a competitividade.

Agenda do CEOAlém das especificidades do setor, no entanto, existem inúmeras ações inevitá­veis que o executivo deve considerar ao preparar seus negócios para o novo paradigma econômico.

Preparar-se para competir com empresas de economias emergentes, tanto no próprio mercado interno quanto no do concorrente. A economia, o mer­cado e a infraestrutura nas economias emergentes podem ser mais voláteis do que nos países desenvolvidos, mas as economias emergentes estão criando espaços para novos clientes, bem como para novos concorrentes. E eles não se satisfazem apenas em atender clientes do mercado doméstico, ao contrário, empresas de mercados em franco crescimento, como da Índia e China, estão rapidamente marcando presença nos países desenvolvidos.

Em parte, por ter menos dificuldades com a infraestrutura herdada, empresas de mercados emergentes geralmente estão mais alinhadas do que as de economias avançadas, com os potenciais benefícios da tecnologia. Por exemplo, 81% dos entrevistados de mercados emergentes afirmam que investirão em tecnologia móvel visando aperfeiçoar o crescimento dos negócios, comparado com 64% dos entrevistados de nações desenvolvidas. E os números não se restringem à telefo­nia móvel, isto é, no geral, executivos de nações em desenvolvimento consideram a tecnologia mais vital para seus negócios do que os de países desenvolvidos. Para eles, essa divisão digital os ajudaria a dar um salto e superar a concorrência.

Dar autonomia à força de trabalho. Flexibilidade e agilidade eram aspectos que popularmente caracterizavam positivamente as pequenas empresas e negativamente as grandes. Mas a tecnologia vem acabando com essa distinção de tamanho; capacitando a força de trabalho e aperfeiçoando as comunicações internas, a tão famosa flexibilidade está se tornando realidade para todos.

A maioria dos entrevistados espera mudanças nas operações nos próximos cinco anos em decorrência de tecnologias, como dispositivos móveis, computa­ção em nuvem e ferramentas colaborativas, que sustentam a produtividade dos colaboradores e viabilizam uma força de trabalho móvel. Com autonomia, os colaboradores podem trabalhar de locais remotos, permanecendo, ao mesmo tempo, em contato com colegas e sistemas internos. Na realidade, mais de 70% dos entrevistados admitem a necessidade de capacitar uma força de trabalho móvel para manter a competitividade. Os dados da pesquisa indicam, em espe­cial, os setores de serviços financeiros, ciências da vida e produção como os mais propensos a apoiar a capacitação de uma força de trabalho virtual nos pró­ximos cinco anos. A tecnologia certamente capacita uma força de trabalho móvel, mas os executivos devem ter em mente que os maiores desafios serão organizacionais, ou seja, estabelecer a confiança em um ambiente virtual, man­ter a cultura corporativa e garantir o controle do desempenho.

Administrar a empresa quase em tempo real. Graças à crescente conectivi­dade de clientes, empresas e parceiros, o ciclo de vida dos produtos está encur­tando. Resultado: hoje a empresa opera em ritmo muito mais acelerado, e continuará acelerando mais nos próximos cinco anos. “A velocidade chegou às alturas”, diz Andrea Traversone, sócia da Amadeus Capital. “Velocidade costu­mava ser a alma de empresas pequenas e flexíveis; hoje o que realmente vemos são grandes empresas operando no mesmo ritmo das que estão começando. E isso está redefinindo completamente nossos investimentos em tecnologia”.

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Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Com o ritmo das empresas acelerando, a enxurrada de informações disponíveis aumenta e o custo de armazenamento de dados cai, e as empresas estão desenvolvendo estratégias que permitam analisar dados com rapidez e dissemi­ná­los efetivamente por toda a empresa. Portanto, entre outros benefícios, as decisões serão mais racionais e mais rápidas, a previsão de demanda mais pre­cisa e os esforços de comercialização mais eficientes. Mais ou menos 55% dos entrevistados admitem que suas estratégias de BI têm como meta reagir aos eventos em tempo real. Evidentemente, tudo isso depende de uma força de tra­balho capacitada para analisar e usar devidamente as informações.

Relacionar-se com clientes superinformados. O novo cliente é superinformado e consciente e está cada vez mais localizado em mercados emergentes. Para ter êxito, as empresas precisam repensar suas estratégias de marketing, vendas e relacionamento com o cliente, inclusive seus modelos de negócios, para man­ter a lealdade do cliente e penetrar em novos segmentos de mercado. Com isso, as empresas sofrem novo tipo de pressão, tanto em termos de fornecimento de informações de produtos e serviços como também no gerenciamento de feedback sobre o desempenho e de integridade da imagem da marca. Publicidade, teste de mercado, design de produto e atendimento pós­venda são estágios do ciclo de negócios que estão se transformando, em resposta ao cliente mais exigente. “A recessão realmente fez com que as pessoas atentassem mais para o valor do dinheiro, e as empresas que se dedicarem a oferecer esse valor são as que terão sucesso”, diz Isabelle Lescent­Giles, professora assistente de negócios interna­cionais da San Jose State University. Resposta em tempo real, atendimento per­sonalizado ao cliente e premiação pela lealdade são expectativas do novo cliente.

Empresas inteligentes transformarão tudo isso em vantagem competitiva. Nos próximos cinco anos, com a proliferação das ferramentas de mídia social, clien­tes abastecerão cada vez mais as empresas com informações críticas para o aperfeiçoamento de produtos, serviços e operações. As empresas capacitadas a desenvolver estratégias mais sofisticadas de exploração das informações geradas ganharão o mercado, e a lealdade.

Reinventar seu modelo de negócios, antes da concorrência. Bem antes de a Netflix disponibilizar pela internet a transmissão de filmes, ela desfigurou a Blockbuster com algumas simples inovações, disponibilização rápida e sem multa por atraso. A tecnologia, força extraordinariamente revolucionária nos negócios, transformou completamente as indústrias de entretenimento e publi­cação, e terá o mesmo efeito em outros setores. A computação em nuvem está transformando o modelo tradicional de licenciamento de software. O comércio móvel está abalando o setor bancário, principalmente em mercados emergentes. A análise de negócios em tempo real proporcionará novas visões para os produ­tores. Em todos os setores, o modelo de negócios existente será transformado, destruído e reconstruído com a aplicação de novas tecnologias.

“A recessão revelou nitidamente a impor-tância dos recursos financeiros, e as empresas que fornece-rem esse valor assu-mirão a liderança.”

Isabelle Lescent-Giles, Professora Assistente de Negócios Internacionais, San Jose State University

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Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Figura 12: A melhor tecnologia da informação transformando os negócios

Ao mesmo tempo, novas oportunidades serão criadas com as mudanças no modelo de negócios. “É o que calcula o comércio”, afirma Sviokla da Diamond Consulting. “A velocidade da inovação está aumentando, portanto, os modelos de negócios estão ficando ultrapassados mais rápido”. Na última década, a tec­nologia, jamais imaginada até a virada do século, como aplicações móveis, ser­viços de transmissão digital de áudio e vídeo entre outros, esteve no centro dos novos modelos. “Tecnologia hoje é sinônimo de inovação”, diz Bruce Rogers, diretor executivo de marcas da Forbes. “Tem o poder de transformar os negó­cios. O empreendedor que conseguir aproveitar a nova tecnologia para assumir a empresa e criar novo valor desfrutará de grandes resultados”.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 80%70%60%

“Tecnologia agora é sinônimo de inovação. Ela tem o poder de transformar os negócios”.

Bruce Rogers, Diretor Executivo de Marcas, Forbes

Em sua opinião, nos próximos cinco anos, qual destes setores de atividade sofrerá as maiores transformações (para melhor) com o auxílio da tecnologia da informação?(% afirmam ser extremamente importante ou muito importante)

TI e tecnologia

Telecomunicações

Entretenimento, mídia e publicação

Varejo e bens de consumo

Serviços financeiros – bancos comerciais e de varejo

Educação

Ciências da vida

Serviços financeiros – mercados de capital

Serviços financeiros – gestão de ativos

Serviços financeiros – seguro

Serviços financeiros – outros

Serviços de saúde

Produção

Governo/serviço público

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Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Até 2015, estima­se um forte crescimento da economia global (em média 3,9% ao ano no período de 2012 a 2015), com a economia ocidental final­mente controlando sua dívida pública e o setor privado crescendo apoiado

na robusta demanda mundial. A tecnologia continuará evoluindo, desafiando a escassez de recursos, e contribuindo com novas soluções para diversos proble­mas, inclusive nas áreas de abastecimento e fornecimento de energia, gerencia­mento de transportes, serviços de saúde e segurança nacional. Na economia ocidental, espera­se a gradual reabsorção da capacidade não utilizada, com a ajuda de oportunidades criadas por novas tecnologias. A recuperação, principal­mente no ocidente, será lenta, dificultada por restrições nas finanças pública e privada; mesmo assim, o crescimento promoverá a volta da confiança entre empresários, consumidores e o reestruturado setor público. Olhando para o futuro, os CEOs deverão repensar suas estratégias de negócios e a utilização de tecnologias para enfrentar a realidade do novo mercado. O próximo relatório trará essas questões em detalhes e discussões sobre estratégias a serem con­sideradas pelos executivos para prosperar no novo mercado.

Conclusão

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Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Seção 1: Perfil do entrevistado

Anexo

Nota: Os números podem não totalizar 100% por questões de arredondamento

P1. Qual é a receita anual geral da sua empresa? (Vendas globais em USD)(% de entrevistados)

P3. Qual é a sua idade?(% de entrevistados)

P4. Qual é a atividade principal da sua empresa?(% de entrevistados)

P2. Qual é o seu sexo?(% de entrevistados)

$250.000.000 – $499.999.999

$500.000.000 – $999.999.999

Mais de USD 1 bilhão

18–24

25–34

35–44

45–54

55–64

65+

Serviços financeiros

Produção

Tecnologia, informação, comunicação e entretenimento

Varejo e bens de consumo

Ciências da vida

Governo e educação

Outras

Feminino

Masculino

22,6

25,1

52,3

52,3

32

30,3

12,4

25,8

18,7

18,2

14,6

10,5

6,3

5,8

1,7

16,5

83,5

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Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

P5. Qual destas alternativas descreve melhor sua função?(% de entrevistados)

P6. Quantos anos de experiência você tem nessa função e em outras similares?(% de entrevistados)

CEO/Presidente/COO

CFO/Diretor financeiro

CMO/Diretor de marketing

CIO/CTO/Diretor de tecnologia

Outro cargo executivo ou equivalente

Diretor de estratégia/planejamento/desenvolvimento corporativo

Vice­presidente sênior/Vice­presidente/Diretor/Gerente de unidade de negócios ou departamento

De 11 a 19 anos41,6

20 anos ou mais18,7

10 anos ou menos39,7

6,6

8,3

5,5

13,8

8

3,9

27,2

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Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Seção 2: Tendências macroeconômicasP1. Do ponto de vista pessoal, em que medida você concorda ou não com estas tendências?(% de entrevistados)

P2. Novamente, do ponto de vista pessoal, qual das tendências mencionadas exercerão o maior impacto no nível de investimentos em novas tecnologias de informação e comunicação na sua empresa nos próximos cinco anos?(% de entrevistados)

P3. Qual destas tendências será o maior obstáculo para a adoção de novas tecnologias de informação e comunicação nos próximos cinco anos?

As taxas de crescimento econômico serão menores nas economias ocidentais nos próximos cinco anos devido à crise financeira global.

As economias de mercados emergentes continuarão crescendo com vigor nos próximos cinco anos apesar do impacto da crise financeira global nas economias ocidentais.

Com maior incerteza nas perspectivas econômica e empresarial, as empresas investirão com mais cautela nos próximos cinco anos.

A recessão global agilizará a transferência do poder econômico do ocidente para os mercados emergentes nos próximos cinco anos.

O governo perdeu a noção das dificuldades enfrentadas pelo setor privado.

Com a crise financeira, os clientes estão mais exigentes e cientes dos custos.

As taxas de crescimento econômico serão menores nas economias ocidentais nos próximos cinco anos devido à crise financeira global.

As economias de mercados emergentes continuarão crescendo com vigor nos próximos cinco anos apesar do impacto da crise financeira global nas economias ocidentais.

Com maior incerteza nas perspectivas econômica e empresarial, as empresas investirão com mais cautela nos próximos cinco anos.

A recessão global agilizará a transferência do poder econômico do ocidente para os mercados emergentes nos próximos cinco anos.

O governo perdeu a noção das dificuldades enfrentadas pelo setor privado.

Com a crise financeira, os clientes estão mais exigentes e cientes dos custos.

As taxas de crescimento econômico serão menores nas economias ocidentais nos próximos cinco anos devido à crise financeira global.

As economias de mercados emergentes continuarão crescendo com vigor nos próximos cinco anos apesar do impacto da crise financeira global nas economias ocidentais.

Com maior incerteza nas perspectivas econômica e empresarial, as empresas investirão com mais cautela nos próximos cinco anos.

A recessão global agilizará a transferência do poder econômico do ocidente para os mercados emergentes nos próximos cinco anos.

O governo perdeu a noção das dificuldades enfrentadas pelo setor privado.

Com a crise financeira, os clientes estão mais exigentes e cientes dos custos.

Alternativas

Concorda plenamente

Concorda

Não concorda nem discorda

Discorda

Discorda totalmente

Alternativas

1 ­ Maior impacto

2

3

4

5

6 ­ Menor impacto

Alternativas

1 ­ Maior obstáculo

2

3

4

5

6 ­ Menor obstáculo

11

18

14

15

22

13

18

25 25 16 13 9 12

13212023176

19 20 24 23 9 5

13242518137

12 16 11 11 23 27

26159101030

29 23 14 9 7

51217282612

12 26 23 15 15 9

141327 17199

23 24 26 15 7 5

30

52

55

47

46

37

27

51

14

16

25

21

26

28

13

18

9

13

16

12

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4

5

2

1

2

4

9 5

2

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OXFORD ECONOMICS 23

Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Tecnologia móvel

Mídia social (por exemplo, Facebook, LinkedIn, Twitter, etc.)

Computação em nuvem

Business intelligence

Tecnologias colaborativas

Tecnologia de telepresença

Seção 3: Tendências digitaisP1. Reavaliando as principais tecnologias digitais descritas na introdução da pesquisa, qual delas você acha que exercerá o maior impacto positivo nos seus negócios nos próximos cinco anos?(% de entrevistados)

P2. Reavaliando novamente essas importantes tecnologias digitais, em qual delas você acha que sua empresa investirá mais nos próximos cinco anos?(% de entrevistados)

P3. Considerando todas as tecnologias (por exemplo, tecnologias colaborativas, business intelligence, tecnologia móvel, mídia social, computação em nuvem, tecnologia de telepre-sença), você acha que os investimentos na sua empresa devem aumentar, permanecer igual ou diminuir nos próximos cinco anos?(% de entrevistados)

Tecnologia móvel

Mídia social (por exemplo, Facebook, LinkedIn, Twitter, etc.)

Computação em nuvem

Business intelligence

Tecnologias colaborativas

Tecnologia de telepresença

Tecnologia móvel

Mídia social (por exemplo, Facebook, LinkedIn, Twitter, etc.)

Computação em nuvem

Business intelligence

Tecnologias colaborativas

Tecnologia de telepresença

Alternativas

1 ­ Maior impacto positivo

2

3

4

5

6 ­ Menor impacto positivo

Alternativas

1 ­ Maior investimento

2

3

4

5

6 ­ Menor investimento

Alternativas

Mais de 50%

21%­50%

0%­20%

Igual

Menos

37

9 22

16 23 15 16 920

16 20 23 23 10 6

14 18 31 121311

6 9 10 15 20 41

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20 13 14 9 7

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9 22

16 23 15 16 920

16 20 23 23 10 4

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14 19 41 20 5

8

12 22 37 27 3

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OXFORD ECONOMICS 24

Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Seção 4: Mobilidade

P4. Em sua opinião, em que medida estas tendências tecnológicas serão significativas nos próximos cinco anos?

P1. Em que medida você concorda com estas afirmações em relação à sua empresa nos próximos cinco anos?(% de entrevistados)

P2. Qual será o grau de importância destas ferramentas de mobilidade para os seus negócios nos próximos cinco anos?(% de entrevistados)

Os dispositivos móveis serão plataforma padrão para aplicações da web.

A força mais poderosa na economia serão as pessoas conectadas e não as empresas.

As tecnologias de sensor transformarão a operacionalidade das cidades.

As empresas aderirão cada vez mais à mídia social e às redes sociais.

Os consumidores aderirão cada vez mais à mídia social e às redes sociais.

A computação em nuvem transformará a sistemática de negociação.

O crescimento extraordinário no volume de dados exigirá novo tipo de business intelligence.

Nossos investimentos em tecnologias móveis terão como foco o crescimento sustentável da empresa.

Os consumidores de tecnologia móvel transformarão nossos modelos de negócios.

Para manter a competitividade, teremos de capacitar nossa força de trabalho em tecnologia móvel.

Nosso modelo de negócios será modificado pela tecnologia móvel que sustenta a produtividade dos colaboradores.

Aplicaremos tecnologia de localização para aprimorar nossas propostas e serviços de tecnologia móvel.

Conquistar novos clientes.

Reduzir custos.

Aumentar a flexibilidade/melhorar as condições de trabalho.

Melhorar o contato interno da empresa.

Melhorar o contato com clientes.

Melhorar o contato com fornecedores.

Melhorar o aspecto transacional dos negócios (transações mais rápidas, seguras e fáceis).

Criar novas oportunidades de modelo de serviços e negócios.

Capturar e vincular conteúdo digital (fotos, vídeos, localização, sensores etc.) aos processos empresariais.

Alternativas

Extremamente significativa

Muito significativa

Mais ou menos significativa

Pouco significativa

Nem um pouco significativa

Alternativas

Concorda plenamente

Concorda

Não concorda nem discorda

Discorda

Discorda totalmente

Alternativas

Extremamente importante

Muito importante

Mais ou menos importante

Pouco importante

Nem um pouco importante

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11 26 37 20 5

520372611

19 35 27 15 4

4204027

19 30 32 15 3

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41 26 11 2

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272144

24 42 23

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38

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OXFORD ECONOMICS 25

Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

P3. Em que medida você considera estes fatores um risco à adoção de tecnologia móvel na sua empresa?(% de entrevistados)

P4. Das aplicações de tecnologia móvel que estão surgindo, quais terão maior impacto positivo na sua empresa nos próximos cinco anos?(% de entrevistados)

Falta de capacidade para gerenciar vários dispositivos e plataformas móveis

Crescente custo dos equipamentos

Crescente custo dos serviços

Segurança das informações

Consistência de conectividade

Velocidade de transferência, confiabilidade da informação etc.

Incompatibilidade de tecnologias entre locais/empresas

Desafio técnico da criação de novas aplicações móveis

Serviços de localização

Pagamentos, contas e dinheiro via tecnologia móvel

Lojas de aplicações

Publicidade via tecnologia móvel

Força de trabalho com autonomia

Mobilidade para tecnologias de máquinas

Monitoramento da saúde e acompanhamento por sensor

Alternativas

Risco significativo

Risco alto

Risco moderado

Pouco risco

Nenhum risco

Alternativas

1 ­ Maior impacto positivo

2

3

4

5

6

7 ­ Menor impacto positivo

6 23 39 22 10

7 19 40 25 9

4 18 37 29 12

3 9 28 33 28

5 13 37 33 12

5 16 34 33 12

5 17 40 28 10

21 16 14 18 13 9 9

6

1011202020127

13 14 12 22 12 12 12

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16 15 10 10 11 28 10

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21 37 27 8

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OXFORD ECONOMICS 26

Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Seção 5: Mídia socialP1. Sua empresa usa mídia social (por exemplo, Facebook, LinkedIn e Twitter etc.) para se relacionar com clientes e outras comunidades?(% de entrevistados)

P2. Em que medida você concorda com estas afirmações?(% de entrevistados)

P3. Responda em que medida você concorda ou não com estas afirmações.(% de entrevistados)

Sim, faz parte da estratégia de comunicação corporativa

Sim, basicamente por meio de iniciativas departamentais ou locais.

Às vezes

Não. Mobilidade para tecnologias de máquina.

Monitoramento da saúde e acompanhamento por sensor

A mídia social está transformando a forma de comunicação com os clientes.

A mídia social está transformando o processo de negociação com os clientes.

A mídia social está revolucionando nosso conhecimento de mercado e o comportamento do cliente.

Pretendemos investir pesado em aplicações de mídia social para conduzir nossa estratégia de negócios nos próximos cinco anos.

Acredito ter clareza dos benefícios que a tecnologia da mídia social poderá proporcionar à empresa nos próximos cinco anos.

A mídia social é irrelevante para nossa empresa para os próximos cinco anos.

A mídia social melhora a comunicação com os clientes.

A mídia social nos permite conhecer melhor o comportamento e as necessidades do cliente.

A mídia social melhora a comunicação com os clientes.

A mídia social nos permite acompanhar as últimas novidades e acontecimentos no nosso negócio.

A mídia social nos permite contatar novos clientes.

A mídia social nos permite reduzir os custos de negociação.

A mídia social aumentará os custos de negociação.

A mídia social permitirá que os clientes conheçam melhor os valores da nossa empresa.

A mídia social propiciará o aumento da receita.

A mídia social nos permitirá ser mais inovadores.

A mídia social é a maneira de fazer negócios esperada pelos colaboradores.

A mídia social é a maneira de fazer negócios esperada pelos clientes.

A mídia social é difícil de gerenciar.

Alternativas

Concorda plenamente

Concorda

Não concorda nem discorda

Discorda

Discorda totalmente

Alternativas

Concorda plenamente

Concorda

Não concorda nem discorda

Discorda

Discorda totalmente

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18 33

29 27 17 10

31 13 5

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15 44 26 9 5

19 44 22 12 4

17 46 24 10 4

17 42 28 10 3

23 41 25 8 3

15 29 35 18 4

9 24 39 24 4

13 37 34 12 3

12 37 34 13 4

15 43 31 8 4

13

10 34 35 15 6

36 33 12

11 29 33 19 8

6

22 26 18 21

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OXFORD ECONOMICS 27

Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Seção 6: Computação on-demandAlternativas

Concorda plenamente

Concorda

Não concorda nem discorda

Discorda

Discorda totalmente

Alternativas

Concorda plenamente

Concorda

Não concorda nem discorda

Discorda

Discorda totalmente

Alternativas

1 ­ Mais significativo

2

3

4

5

6

7 ­ Menos significativo

P1. Responda em que medida você concorda ou não com estas afirmações.

P5. Pensando na equipe de gestão sênior da sua empresa, em que medida você concorda ou não com as seguintes afirmações.

P4. Classifique estes potenciais riscos à adoção de mídia social na sua empresa.

(% de entrevistados)

(% de entrevistados)

(% de entrevistados)

Reconhecemos que as aplicações em nuvem baseadas na Web são o futuro.

Reavaliamos permanentemente nossas plataformas de computação.

Pretendemos investir pesado em tecnologia de computação baseada em nuvem nos próximos cinco anos.

Desenvolvemos ativamente nossas próprias aplicações em nuvem.

Adotaremos cada vez mais aplicações prontas baseadas em nuvem.

Planejamos fornecer a clientes, fornecedores ou colaboradores serviços combinando recursos/funções de mais de uma empresa por meio de orquestração em nuvem.

A aplicação de computação em nuvem melhora nossa competitividade.

Nossa infraestrutura de TI não está estruturada para acomodar a computação em nuvem.

A mídia social é totalmente ignorada pela equipe de gestão sênior.

A mídia social é considerada “meio complicada” pela equipe de gestão sênior.

A mídia social é considerada pela equipe de gestão sênior apenas mais um canal de comunicação.

A mídia social é vista, pela equipe de gestão sênior, como grande oportunidade para um diálogo aberto com os clientes.

A equipe de gestão sênior não tem ideia do que seja mídia social.

A equipe de gestão sênior se comprometeu a integrar a mídia social em toda a empresa.

Será oneroso lidar com a infinidade de interações.

As pessoas podem criticar e prejudicar nossa marca.

Os colaboradores podem nos prejudicar usando as ferramentas sociais.

Será difícil definir nossa estratégia de mídia social.

Será complicado fazer a diretoria entender o funcionamento da mídia social.

Será difícil avaliar o retorno sobre investimentos em mídia social.

Será complicado integrar a mídia social em planos e estratégias mais amplas de marketing e negócios.

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Page 29: Megatendências da tecnologia digital em 2015 - O papel da tecnologia no novo paradigma de mercado

OXFORD ECONOMICS 28

Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Alternativas

Risco significativo

Risco alto

Risco moderado

Pouco risco

Nenhum risco

Alternativas

Extremamente importante

Muito importante

Mais ou menos importante

Pouco importante

Nem um pouco importante

P3. Em que medida você considera estes fatores um risco à adoção de computação on-demand na sua empresa?

P2. Na sua visão, qual será o grau de importância da computação on-demand ou em nuvem na dinâmica de seu negócio nos próximos cinco anos?

(% de entrevistados)

(% de entrevistados)

Incompatibilidade com as plataformas de computação existentes

Dificuldade para migrar de uma plataforma a outra

Questões de segurança (por exemplo, privacidade, perda ou sobrecarga de dados)

Dependência total de provedores de sistema em nuvem (por exemplo, dificuldade para trocar de provedor)

Falta de padrões claros

Falta de acordos de nível de serviço significativo para aplicações de missão crítica

Consistência no fornecimento (temor da obsolescência)

Treinamento da equipe de TI em novas tecnologias

Treinamento de equipes de outras áreas em novas tecnologias

Risco de futuros modelos de cobrança fora do controle da empresa

Falta de experiência da área de TI em modelos on­demand

Redução dos custos de tecnologia

Redução de outros custos (por exemplo, custos de RH e gestão)

Maior flexibilidade da empresa para reagir às oportunidades de mercado

Maior acessibilidade de sua empresa e marca

Ampliação da sua experiência com marcas

Facilidade nas negociações

Agilidade na comercialização de produtos da empresa

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5

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OXFORD ECONOMICS 29

Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Seção 7: Transformação digital de setores importantes

Alternativas

Risco significativo

Risco alto

Risco moderado

Pouco risco

Nenhum risco

Alternativas

Extremamente importante

Muito importante

Mais ou menos importante

Pouco importante

Nem um pouco importante

Alternativas

Grandes transformações

Algumas transformações

Nenhuma transformação

P3. Em que medida você considera estes fatores um risco à transformação digital na sua empresa?

P2. Qual será o grau de importância da transformação digital (da crescente função exercida pela tecnologia no gerenciamento e na integração de atividades empresariais) nos seguintes aspectos de seus negócios?

P1. Em sua opinião, qual destes setores de atividade sofrerá a maior transformação (para melhor) por causa da tecnologia da informação nos próximos cinco anos?

(% de entrevistados)

(% de entrevistados)

(% de entrevistados)

Falta de capacidade visionária/inovadora necessária para criar a estratégia digital mais adequada

Dificuldade para aprender as habilidades para implementação

Custos crescentes

Indisposição para canibalizar fontes de receita e modelos de negócios existentes

Mudança no processo de gestão, incluindo custos relacionados (por exemplo, treinamento de colaboradores)

Complexidade da infraestrutura existente inviabilizando a transformação digital

Risco excessivo na mudança de infraestrutura e plataformas de tecnologia

Falta de conhecimento dos potenciais benefícios

Simplificação do processo para atingir novos clientes

Redução de custos de negociação

Melhoria da produtividade dos colaboradores

Melhor atendimento ao cliente

Redução do tempo necessário para completar várias tarefas

Condições de trabalho mais flexíveis

Facilitação de negociações com fornecedores

Aumento de inovações nos negócios

Erradicação de silos funcionais visando excelência em todo o processo

Redefinição de mercados e condições de competição

Produção

Ciências da vida

Tecnologia, informação, comunicação e entretenimento

Varejo e bens de consumo

Serviços financeiros

Governo e educação

9

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3

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4

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OXFORD ECONOMICS 30

Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Seção 8: Business intelligence

Alternativas

Risco significativo

Risco alto

Risco moderado

Pouco risco

Nenhum risco

Alternativas

Extremamente importante

Muito importante

Mais ou menos importante

Pouco importante

Nem um pouco importante

P3. Em que medida você considera estes fatores um risco ao desenvolvimento da sua estratégia de business intelligence?

P2. Qual será o grau de importância das ferramentas de BI nos seguintes aspectos de seus negócios?

P1. Você tem alguma estratégia de business intelligence? Estratégia de business intelligence no sentido de um conjunto claro de processos empresariais para aprimorar o desempenho dos negócios com base em análises formais baseadas em computação.

(% de entrevistados)

(% de entrevistados)

(% de entrevistados)

Não

52

80

37

66

Está em desenvolvimento

Sim, implementada e conhecida

Sim, mas sempre sujeita à revisão

Desconhecimento do que deve ser monitorado por causa de mudanças nos negócios

Falta de ferramentas de business intelligence que permitam responder em tempo real

Manipulação da enxurrada de dados

Diferentes partes da empresa com diferentes prioridades

Falta de ferramentas apropriadas para realizar o trabalho

Falta de capacidade adequada para comparar e interpretar informações

Normas do governo para coleta e compartilhamento de informações

Falta de capacidade para agregar dados entre sistemas de TI descentralizados

Conquistar novos clientes

Conhecer melhor seus negócios

Reagir a eventos em tempo real

Acompanhar de perto o desempenho da empresa

Reduzir erros

Conhecer melhor seus clientes

Ajudar a tomar decisões estratégicas

Reduzir custos

Estimular o debate e sustentar a inovação na empresa

Aprimorar a gestão da cadeia de suprimentos

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6

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Page 32: Megatendências da tecnologia digital em 2015 - O papel da tecnologia no novo paradigma de mercado

OXFORD ECONOMICS 31

Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Resumo dos principais indicadores econômicos, média de 2011 a 2015

Crescimento

(PIB real)Inflação

Produção industrial

Taxa de desemprego

Saldo fiscal como % do PIB

África do Sul 4,34 4,83 4,35 23,79 ­4,65

Alemanha 2,05 1,94 3,47 6,9 ­2,31

Argentina 4,03 7,17 4,62 7,08 ­0,34

Austrália 3,41 2,52 1,92 4,99 ­0,07

Áustria 2,05 2,05 3,83 4,3 ­3,2

Bélgica 2,09 2,11 2,99 6,96 ­2,87

Brasil 4,46 4,33 4,84 4,93 ­1,78

Bulgária 5,38 3,34 7,81 6,5 ­1,93

Canadá 3,32 2,43 3,55 7,22 ­2,36

Chile 4,89 3,05 6,14 6,21 0,58

China 8,78 3,5 8,16 4,13 0,4

Cingapura 4,81 1,89 3,33 2,52 0,5

Coreia 4,27 2,96 5,74 3,48 0,25

Dinamarca 2,21 2,13 3,15 6,18 ­3,1

Emirados Árabes Unidos 5,11 2,94 5,65 3,68 1,38

Eslováquia 3,76 2,63 6,39 11,1 ­3,47

Espanha 1,45 1,79 2,25 19,06 ­4,85

Estados Unidos 3,39 2,31 4,35 7,19 ­7,67

Filipinas 4,92 4,44 4,81 6,65 ­1,99

Finlândia 3,02 1,99 5,29 7,09 ­1,48

França 1,95 1,91 2,42 8,42 ­4,64

Grécia 0,37 1,69 0,24 15,09 ­6,13

Holanda 1,94 1,99 2,39 4,85

Hong Kong 5,02 2,99 3,01 3,5 0,49

Hungria 3,28 3,08 5,68 9,54 ­2,47

Índia 8,39 5,2 8,74 8,04 ­3,88

Indonésia 6,18 5,61 5,13 5,58 ­0,28

Irlanda 1,77 1,18 3,59 14,1 ­10,22

Itália 1,34 2,04 2,62 7,81 ­3,13

Japão 1,72 0,52 3,22 4,42 ­7,01

Malásia 4,82 3,06 5,11 2,43 ­4,33

México 4,48 3,48 4,52 4,13 ­1,17

Noruega 2,7 2,3 1,83 3,63 8,83

Polônia 4,06 2,99 5,17 10,06

Portugal 0,89 1,54 1,45 10,82 ­3,9

Reino Unido 2,62 2,31 1,59 7,48 ­5,52

República Tcheca 2,93 2,63 5,6 7,38 ­3,43

Romênia 4,34 3,53 5,68 6,44 ­4,32

Rússia 4,56 6,49 5,35 6,9 ­2,11

Suécia 3,08 2,03 3,51 6,78 0,23

Suíça 2 1,44 6,37 2,67 0,35

Tailândia 5,06 2,67 6,18 0,78 ­0,99

Taiwan 4,14 1,8 5,49 3,79 ­2,02

Turquia 5,96 4,79 6,98 9,77 ­1,82

Page 33: Megatendências da tecnologia digital em 2015 - O papel da tecnologia no novo paradigma de mercado

OXFORD ECONOMICS 32

Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Previsão do PIB mundial

% de variação em relação ao ano anterior% do PIB mundial (em USD de 2010)

% do PIB mundial (em PPC de 2010)

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2010-15 2010 2015 2010 2015

Estados Unidos 2,8 3,2 3,3 3,7 3,5 3,3 3,4 23,7 23,2 19,8 18,7

Japão 4,0 1,3 2,0 2,0 1,8 1,4 1,7 8,8 8,0 5,9 5,1

Países da zona do euro 1,7 1,4 1,7 2,0 2,0 2,0 1,8 19,6 17,9 14,4 12,6

entre os quais: Alemanha 3,5 2,3 1,8 2,1 2,1 2,0 2,1 5,3 4,9 4,0 3,5

França 1,5 1,6 2,0 2,1 2,0 2,0 2,0 4,2 3,8 2,9 2,6

Itália 1,2 1,1 1,2 1,3 1,4 1,8 1,3 3,3 2,9 2,4 2,1

Reino Unido 1,3 1,8 2,5 3,0 3,0 2,8 2,6 3,6 3,4 2,9 2,8

China 10,3 9,5 8,8 8,8 8,6 8,3 8,8 9,5 12,0 13,6 16,6

Índia 8,6 7,9 8,8 8,9 8,4 8,0 8,4 2,6 3,3 5,4 6,5

Outros países da Ásia 6,9 5,5 5,9 5,9 5,7 5,6 5,7 8,9 9,7 15,0 15,8

México 5,5 4,5 5,2 5,0 4,0 3,7 4,5 1,7 1,7 2,1 2,1

Brasil 7,5 4,2 5,1 4,6 4,0 4,1 4,4 3,4 3,5 3,0 3,0

Outros países da América Latina

5,1 4,0 4,7 4,3 3,9 3,7 4,1 5,9 6,0 7,2 7,0

Leste europeu 3,4 3,9 4,8 5,0 4,6 4,2 4,5 5,4 5,6 6,8 6,7

Oriente Médio e Norte da África

5,1 4,9 5,6 5,4 5,2 5,0 5,2 4,2 4,4 5,4 5,5

Economias avançadas 2,8 2,4 2,7 2,9 2,9 2,7 2,7 66,6 62,6 52,0 47,7

Economias emergentes 6,6 6,1 6,3 6,4 6,1 5,9 6,2 33,4 37,4 48,0 52,3

dos quais, países do BRICs

8,8 7,8 7,8 7,7 7,4 7,1 7,6 17,9 21,4 25,1 29,1

Mundial 3,9 3,5 3,8 4,0 3,9 3,7 3,8 100 100

Mundial (PPC) 4,7 4,3 4,6 4,8 4,6 4,5 4,6 100 100

Page 34: Megatendências da tecnologia digital em 2015 - O papel da tecnologia no novo paradigma de mercado

OXFORD ECONOMICS 33

Megatendências da tecnologia digital em 2015 Resumo da pesquisa

Crescimento do PIB mundial por setor

% de variação em relação ao ano anterior % PIB mundial

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2010-15 2010 2015

Agricultura, silvicultura e pesca

Economias avançadas ­5,9 0,1 ­0,2 0,1 0,3 0,4 0,1 47,4 43,9

Economias emergentes 2,8 3,1 2,8 2,7 2,6 2,5 2,8 52,6 56,1

Mundial ­1,9 1,5 1,2 1,3 1,4 1,4 1,4 100 100

Extração

Economias avançadas ­9,1 0,3 0,3 0,4 0,3 0,3 0,3 42,8 36,7

Economias emergentes 6,0 5,2 5,7 5,4 5,2 5,0 5,6 57,2 63,3

Mundial ­1,4 2,8 3,2 3,2 3,0 3,0 3,1 100 100

Produção

Economias avançadas 3,2 3,8 4,6 3,7 2,8 2,3 3,5 69,0 65,3

Economias emergentes 10,0 7,5 7,0 6,8 6,5 6,2 7,3 31,0 34,7

Mundial 4,6 4,6 5,1 4,4 3,7 3,2 4,4 100 100

Concessionárias de serviços públicos

Economias avançadas ­1,9 1,2 1,0 1,2 1,4 1,5 1,3 66,4 61,9

Economias emergentes 7,5 5,7 5,7 5,5 5,1 4,8 5,7 33,6 38,1

Mundial 0,4 2,3 2,2 2,4 2,4 2,4 2,4 100 100

Construção

Economias avançadas ­4,3 1,7 3,3 3,1 2,7 2,5 2,7 73,2 69,0

Economias emergentes 5,4 7,4 7,8 7,8 7,2 6,5 7,9 26,8 31,0

Mundial ­2,7 2,7 4,1 4,0 3,6 3,3 3,7 100 100

Serviços de distribuição

Economias avançadas ­2,0 1,8 1,9 2,6 2,6 2,5 2,3 72,9 69,2

Economias emergentes 7,5 5,9 6,4 6,5 6,3 6,2 6,7 27,1 30,8

Mundial ­0,4 2,5 2,7 3,3 3,3 3,3 3,1 100 100

Transportes e comunicações

Economias avançadas ­0,9 2,6 2,7 3,3 3,4 3,4 3,2 73,0 69,6

Economias emergentes 7,4 6,5 6,8 6,8 6,4 6,2 7,0 27,0 30,4

Mundial 0,5 3,3 3,4 3,9 4,0 3,9 3,8 100 100

Serviços corporativos e financeiros

Economias avançadas ­2,3 2,4 2,4 2,8 3,0 3,0 2,8 80,4 78,0

Economias emergentes 5,4 6,1 6,4 6,5 6,2 6,0 6,7 19,6 22,0

Mundial ­1,7 2,7 2,7 3,1 3,3 3,3 3,1 100 100

Serviços não mercantis

Economias avançadas ­3,4 0,3 0,3 0,8 1,2 1,3 0,8 78,7 75,5

Economias emergentes 6,1 5,4 5,8 5,7 5,5 5,5 5,9 21,3 24,5

Mundial ­2,5 0,8 0,9 1,4 1,7 1,8 1,3 100 100

PIB

Economias avançadas 2,8 2,4 2,7 2,9 2,9 2,7 2,7 66,6 62,6

Economias emergentes 6,6 6,1 6,3 6,4 6,1 5,9 6,2 33,4 37,4

Mundial 3,9 3,5 3,8 4,0 3,9 3,7 3,8 100 100

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