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Nas residências brasileiras
Renato Cruz – Senac4
Telefone fixo
Internet
PC
Rádio
Celular
TV
38.5
42.4
48.9
75.7
92.5
97.2
Fonte: IBGE. Em percentual
O mercado brasileiro
Renato Cruz – Senac5
Fonte: Anatel / Teleco. Em milhões de acessos
Celulares
Telefones fixos
Banda larga
TV paga
282.6
45.0
24.2
19.7
Acesso à internet
Renato Cruz – Senac6
Fonte: IBGE / Teleco
2008 2009 2010 2011 2012 2013
34.8%
41.6%44.1% 46.5%
49.2% 49.4%
Tipos de acesos em casa
Renato Cruz – Senac7
Fonte: Cetic.br. Em percentual
66
22
102
FixoMóvelDiscadoNão sabe
Banda larga
Renato Cruz – Senac8
Fonte: Teleco / Anatel
31.51%
26.87%
16.85%
12.39%
12.38%
América MóvilOiVivoGVTOutros
Os efeitos da competição
Renato Cruz – Senac9
233 municípios são atendidos pela Net e/ou GVT.
Eles equivalem a 4,2% do total de municípios brasileiros.
Eles concentram 48% da população e 76,8% dos acesso de banda larga.
Nesses municípios, a densidade é de 18,5 acessos por 100 habitantes, comparada a 5,2 acessos por 100 habitantes nos demais.
Nesses municípios, 61,8% dos acesso têm mais de 2 Mbps, enquanto nos demais 24,6% têm mais de 2 Mbps.
Fonte: Teleco
Principais usos da internet em comunicação
Renato Cruz – Senac10
Fonte: Cetic.br. Em percentual
Redes
soc
iais
Men
sage
ns
E-m
ail
Voz
Micro
blog
s
77 74 72
32
18
O que crianças e adolescentes fazem na internet
Renato Cruz – Senac11
Fonte: Cetic.br. Em percentual
Trabalho escolar
Rede social
Busca Vídeo Game
8781 80
68
57
Celular por tecnologia
Renato Cruz – Senac12
Fonte: Teleco / Anatel
38.58%
52.83%
2.75%
5.84%
GSM3G4GTerm. Dados
O mercado de celular
Renato Cruz – Senac13
Fonte: Anatel / Teleco
28.75%
26.84%
25.40%
17.84%
1.17%
VivoTIMClaroOiOutras
O decálogo da internet
Renato Cruz – Senac14
1. Liberdade, privacidade e direitos humanos
2. Governança democrática e colaborativa
3. Universalidade
4. Diversidade
5. Inovação
6. Neutralidade da rede
7. Inimputabilidade da rede
8. Funcionalidade, segurança e estabilidade
9. Padronização e interoperabilidade
10. Ambiente legal e regulatório
O projeto do Marco Civil
Renato Cruz – Senac15
Define os direitos e deveres do cidadão na internet.
Tem como principais princípios a neutralidade de rede, a
privacidade e a liberdade de expressão.
Surgiu a partir de uma proposta de 2007 do professor Ronaldo
Lemos, da FGV.
Foi construído a partir de uma plataforma colaborativa do
Ministério da Justiça e da FGV, em 2009.
Foi enviado pelo governo para a Câmara em agosto de 2011.
Em março de 2014, foi aprovado na Câmara e, no mês seguinte,
aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff.
Neutralidade de rede
Renato Cruz – Senac16
Art. 9. O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento
tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de
dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço,
terminal ou aplicação.
Par. 3º Na provisão de conexão à internet, onerosa ou gratuita,
bem como na transmissão, comutação ou roteamento, é vedado
bloquear, monitorar, filtrar ou analisar o conteúdo dos pacotes de
dados, respeitado o disposto neste artigo.
Privacidade (I)
Renato Cruz – Senac17
Art. 10. A guarda e a disponibilidade dos registros de conexão e
de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem
como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações
privadas, devem atender à preservação da intimidade, à vida
privada, à honra e à imagem das partes direta ou indiretamente
envolvidas.
Par. 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados
cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e
endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que
detenham competência legal para a sua requisição.
Privacidade (II)
Renato Cruz – Senac18
Art. 13. Na provisão de conexão à internet, cabe ao administrador de
sistema autônomo respectivo o dever de manter os registros de conexão, sob
sigilo, em ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de 1 (um) ano,
nos termos do regulamento.
Art. 15. O provedor de aplicações de internet constituído na forma de
pessoa jurídica e que exerça essa atividade de forma organizada,
profissionalmente e com fins econômicos deverá manter os respectivos
registros de acesso a aplicações de internet, sob sigilo, em ambiente
controlado e de segurança, pelo prazo de 6 (seis) meses, nos termos do
regulamento.
Responsabilidade
Renato Cruz – Senac19
Art. 18. O provedor de conexão à internet não será
responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo
gerados por terceiros.
Par. 2º A aplicação do disposto neste artigo para infrações a
direitos de autor ou a direitos conexos depende de previsão legal
específica, que deverá respeitar a liberdade de expressão e
demais garantias previstas no art. 5º da Constituição Federal.
Liberdade de expressão (I)
Renato Cruz – Senac20
Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e
impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente
poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de
conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica,
não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos
do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o
conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições
legais em contrário.
Liberdade de expressão (II)
Renato Cruz – Senac21
Par. 3º As causas que versem sobre ressarcimento por danos
decorrentes de conteúdos disponibilizados na internet
relacionados à honra, à reputação ou a direitos de personalidade
bem como sobre a indisponibilização desses conteúdos por
provedores de aplicações de internet poderão ser apresentadas
perante os juizados especiais.
Liberdade de expressão (III)
Renato Cruz – Senac22
Par. 4º O juiz, inclusive no procedimento previsto no par. 3º,
poderá antecipar, total ou parcialmente, os efeitos de tutela
pretendida no pedido inicial, existindo prova inequívoca do fato e
considerado o interesse da coletividade na disponibilização do
conteúdo na internet, desde que os presentes requisitos de
verossimilhança da alegação do autor e de fundado receio de
dano irreparável ou de difícil reparação.
Pornografia de vingança
Renato Cruz – Senac23
Art. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize
conteúdo gerado por terceiros será responsabilizado
subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da
divulgação, sem autorização de seus participantes, de imagens,
de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de
atos sexuais de caráter privado quando, após o recebimento de
uma notificação pelo participante ou seu representante legal,
deixar de promover, de forma diligente, no âmbito e nos limites
técnicos do seu serviço, a indisponibilidade desse conteúdo.
James Clerk Maxwell (1831-1879)
Renato Cruz – Senac24
Físico escocês
Publicou em 1873 seu Tratado sobre Eletricidade e Magnetismo
Demonstrou que a luz era uma onda eletromagnética e que as ondas eletromagnéticas eram passíveis de reflexão, refração e outros fenômenos observados nas ondas de luz
Desenvolveu um conjunto de equações que demonstram que o magnetismo, a eletricidade e a luz são manifestações do mesmo fenômeno
Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894)
Renato Cruz – Senac25
Físico alemão
Provou a existência das ondas de rádio, que já haviam sido previstas teoricamente por Maxwell
Criou o primeiro transmissor e o primeiro receptor de ondas de rádio
Demonstrou que as ondas de rádio viajam na velocidade da luz, como Maxwell havia previsto
Não vislumbrou a aplicação prática de sua descoberta
Guglielmo Marconi (1874-1937)
Renato Cruz – Senac 26
Em 1894, lê um artigo sobre os experimentos de Hertz, e percebe que as descobertas poderiam ser usadas para transmitir sinais
No ano seguinte, faz um transmissão via rádio a uma distância de 2,5 km
Consegue na Inglaterra a primeira patente de telegrafia sem fio
Em 1901, realiza a primeira transmissão transatlântica de rádio, entre Poldhu (Inglaterra) e Saint John (Canadá)
Ganha o Nobel de Física em 1909
Padre Roberto Landell de Moura (1861-1928)
Renato Cruz – Senac27
Estudou por alguns anos na Escola Politécnica do Rio de Janeiro
Em 1893, transmitiu sinais e sons musicais entre a Avenida Paulista e o alto de Santana, com um sistema de telegrafia sem fio
Foi chamado de louco, bruxo e diabólico
Em 1901, viajou para os EUA, onde depositou três patentes de um “transmissor de ondas”, tipo especial de telégrafo sem fio
John Logie Baird (1888-1946)
Renato Cruz – Senac28
O engenheiro escocês foi o primeiro a transmitir imagens em movimento pela TV, em 1926
A imagem era formada por 30 linhas verticais, a 12,5 quadros por segundo
Dois anos depois, fez a primeira transmissão em cores
Em 1929, a BBC permite que Baird inicie transmissões públicas de TV
Philo Taylor Farnsworth(1906-1971)
Renato Cruz – Senac29
Criou o primeiro sistema totalmente eletrônico de televisão
Começou a trabalhar nele antes de completar 15 anos, e fez a primeira demonstração aos 21 anos
Frequentou a Universidade Brigham Young, como aluno especial, quando ainda estava no colégio
O início da radiodifusão
Renato Cruz – Senac30
A primeira emissora comercial de rádio foi a KDKA, de Pittsburgh, nos Estados Unidos, criada em 1920
A BBC começa a transmitir regularmente sinais de TV em 1934, mas o serviço é interrompido entre 1939 e 1946, durante a 2ª Guerra
Em 1941, a RCA torna-se a primeira emissora comercial de TV nos EUA
No Brasil, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, primeira emissora do País, é criada pelo médico Edgard Roquette-Pinto (1884-1954), em abril de 1923
A trajetória da TV no Brasil
Renato Cruz – Senac31
Fase da instalação (1950-1964) – compreende o período de chegada da televisão no Brasil, dominado por empresas vindas do rádio, como a Tupi e a Record, onde as emissoras eram regionais e não havia redes.
Fase da expansão (1965-1984) – tem como marco a criação de TV Globo e da Embratel. As emissoras começam a ser organizadas em rede, aproveitando a infra-estrutura nacional de televisão instalada pelo governo militar. A televisão passa a se tornar uma ferramenta importante de poder e de integração nacional.
Fase da consolidação (1985-2002) – com o fim da ditadura, a televisão se consolida como um poder em si, nacionalmente, e passa a ocupar um espaço central para o poder político regional. O período marca o auge da hegemonia criada durante a fase anterior e também o início de seu declínio.
Fase da convergência (2003- ) – pela primeira vez, o poder da televisão encontra-se em xeque, pelo poder econômico das empresas de telecomunicações e pelos efeitos da convergência de meios.
Fase da instalação (1950-1964)
Renato Cruz – Senac32
Em 18 de setembro de 1950, chega ao Brasil “o mais subversivo de todos os veículos de comunicação do século”
Assis Chateaubriand importa 30 toneladas de equipamentos da americana RCA Victor, por US$ 5 milhões
A um mês do lançamento, são trazidos de avião, como contrabando, de 200 televisores
No dia da inauguração, uma das três câmeras pifa, mas ninguém percebe
Os Diários Associados chegaram a ter mais de 100 empresas, incluindo 33 jornais, 28 revistas, 25 emissoras de rádio, 22 emissoras de televisão, três gráficas, duas agências de notícias, duas gravadoras de disco e uma agência de publicidade
Fase da expansão (1965-1984)
Renato Cruz – Senac33
A TV Globo entra no ar em 26 de abril de 1965, no Rio de Janeiro.
Em 16 de setembro, nasce a Embratel, como detentora das concessões de comunicação de longa distância nacional e internacional.
José Bonifácio chega à Globo em março de 1967, com o objetivo de transformá-la numa rede nacional.
Em 1969, começa a contratar os serviços da Embratel, para conectar suas emissoras.
No mesmo ano, a Embratel inaugura a sua Estação Terrena de Comunicação Via Satélite, em Itaborá (RJ), e o Tronco Sul da sua rede terrestre de microondas.
Em setembro de 1969, a Globo lança o Jornal Nacional.
A TV em cores chega ao Brasil em 10 de fevereiro de 1972, com a transmissão da
Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS).
Fase da consolidação (1985-2002)
Renato Cruz – Senac34
Tancredo Neves submeteu o nome de cada um de seus ministros a Roberto Marinho: “Eu brigo com o Papa, eu brigo com a Igreja Católica, eu brigo com o PMDB, com todo mundo, eu só não brigo com o doutor Roberto”.
O nome de Maílson da Nóbrega para o Ministério da Fazenda, segundo alguns relatos, foi escolhido por Roberto Marinho.
Durante a Constituinte, foram distribuídas 82 concessões de TV, sendo 43 no ano da votação da emenda dos cinco anos para Sarney, 30 delas para parlamentares de partidos aliados do governo.
O ministro Antônio Carlos Magalhães recebeu sete concessões de TV e o presidente José Sarney (1985-1990) três.
Em 1989, a Globo exibe um resumo favorável a Fernando Collor de Mello do debate com Luiz Inácio Lula da Silva, no Jornal Nacional. O ex-presidente é dono da retransmissora da Globo em Alagoas.
Nas residências (em %)
Renato Cruz – Senac35
Fonte: IBGE
Internet
Telefone fixo
PC
Rádio
Celular
TV
36.5
40.2
42.9
83.4
89.9
96.9
Um pouco de história da TV digital
Renato Cruz – Senac36
1994 – As emissoras brasileiras começam a estudar a tecnologia
1998 – A Anatel, recém-criada, passa a conduzir o processo
2000 – O Mackenzie compara os três padrões internacionais
2001 – A Anatel faz uma consulta pública sobre os testes
2003 – O governo propõe a criação de um sistema local
2005 – Os consórcios brasileiros terminam seus relatórios
2006 – O governo assina um acordo com os japoneses
2007 – A TV digital estreia em São Paulo