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Modelos de comunicação
Miguel Rodrigo Alsina
Comunicação “Ciencia-Encrucijada”
Alsina propõe que na hora de se avaliar os caminhos da pesquisa em Comunicação é preciso perceber que estamos tratando de uma ciência muito nova.
Comunicação “Ciencia-Encrucijada”
Até 1930 a informação foi estudada a partir dos saberes humanísticos: História, Filosofia, Literatura, Política e Direito.
A partir dos anos de 1930 o fenômeno começa a ser estudado com os métodos empíricos e qualitativos da Sociologia
A partir de 1950 há uma busca de uma ciência própria da comunicação a partir do olhar de várias disciplinas
Comunicação “Ciencia-Encrucijada”
Nos últimos 60 anos uma das preocupações fundamentais da Teoria da Comunicação foi estabelecer um estatuto científico que foi sendo frequentemente questionado.
Comunicação “Ciencia-Encrucijada”
Para alguns autores a principal confrontação se estabelece pelo fato de compartilhar o seu objeto de estudo com outras ciências. Como a sociologia, psicologia, biologia, física, economia....
Comunicação “Ciencia-Encrucijada”
Para Martin Serrano apesar da coincidência no objeto material de estudo é possível estabelecer diferenças no objeto formal da Teoria da Comunicação, que estaria interessada em explicar como o ser vivo controla o seu entorno mediante o recurso da informação.
Comunicação “Ciencia-Encrucijada” A partir disto muito estudiosos colocaram a
nossa disciplina como uma “Ciencia-Encrucijada”, ou seja a confluência de várias ciências.
Desta forma a Comunicação é um processo complexo que pode e deve ser estudado de diversas maneiras, através de diversas técnicas de investigação. Ou seja a sua concretude se dá a partir da utilização de métodos de outras ciências sociais.
Modelos em Ciências sociais
Os fatos não falam por si, mas exigem a priori intelectual.
O processo hipotético-dedutivo inicia com uma hipótese que poderá ser validada ou ñ pelo processo/procedimento científico
Elementos de um modelo
1. Construções realizadas pelo/pela pesquisador/pesquisadora
2. O modelo pretende representar a realidade descrita
3. Conjunto de enunciados teóricos sobre as relações entre variáveis que caracterizam um fenômeno.
Elementos que caracterizam a estrutura dos modelos
Grupo de conceitos
Princípio racional que explique a natureza dos fenômenos incluídos no modelo e que conduza as definições nominais dos conceitos.
Estrutura de relações. Mecanismo.
Funções de um modelo
Descrever o fenômeno. Explicar o fenômeno. Desenvolver o avançar dinâmico da
ciência e ser ponto de partida dos programas de pesquisa.
Função organizadora Função Heurística Função previsora
Vantagens dos modelos
Permitem visualizar os conceitos estabelecidos pelo pesquisador e são um simplificador de fenômenos complexos.
Oferecem um marco para desenhar as linhas de pesquisa.
Limites dos modelos
A rigidez do mecanismo do modelo ñ permite uma aproximação correta de fenômenos dinâmicos e em mudança.
A simplificação significa perdas de informação sobre fenômenos complexos.
Modelo é uma aproximação imperfeita da realidade.
Os objetos de estudo estão em constantes mudanças.
História da Teoria da Comunicação
Modelo de Laswel (1948) – Propaganda Política – Ciência Política
Modelo de Shannon (1948) – Eficácia na transmissão – Teoria mat. Comunicação
Modelo de Schramm (1954) – Preocupação com os efeitos – Soc. Com. Massas
Modelo de Jakobson (1960) – Estudo lingüístico da Comunicação – Lingüística
Modelo de Maletzke (1963) – Estudo psicológico da Comunicação – Psicologia das massas
Modelo de Sóciosemiótico (1976) – Construção do sentido na vida cotidiana – Semiotica Estruturalista e pragmática
Textos fundantes Harold Dwight Lasswel. Estructura y función de la
comunicación en la sociedad (1948)
Claude Elwood Shannon. The mathematical Theory of Communication (1948)
Wilburg Schramm. Process and Effects of Mass Communication (1954)
Roman Jakobson. Style in Language (1960)
Gerhar Maletzke. Psychologie der Massenkommunications (1963)
Umberto Eco. Tratado de Semiótica General (1976)
Caracterização de cada modelo
Dados biográficos dos autores Contextualização do modelo Enquadramento do modelo Descrição do modelo Vantagens e limites do modelo
Modelo de Lasswell
Quem diz o quê, em qual canal, a quem e com quais efeitos— Quem: analise do controle— Diz o quê: análise do conteúdo— Em qual canal: análise dos meios— A quem: análise das audiências— Com quais efeitos: análise dos efeitos
Modelo descritivo
Modelo de Shannon
Modelo de Schramm
Modelo de Jakobson
ContextoMensagem
Destinador DestinatárioContatoCódigo
Fatores que constituem qualquer ato comunicativo e
determinam uma função da linguagem
Modelo de Maletzke
A comunicação é uma mensagem que produz uma vivencia, um efeito.
Modelo Semiótico
Modelo sóciosemiótico