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O Estoril-Praia de José Couceiro com um inicio de época muito diferente do habitual durante os anos de Marco Silva. Uma equipa com alguns problemas de confiança mas com muita qualidade técnica. Velocidade e explosão. Qualidade não falta. Precisam de regularidade e de defender melhor. Porque atacam com muita qualidade.
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ESTATÍSTICAS
PENAFIEL X ESTORIL-PRAIA
55 % Posse de Bola 45%
6 (2) Remates (à baliza) 7 (2)
5 Cantos 5
1 Foras-de-jogo 3
3 Amarelos 5
0 Vermelhos 0
21 Faltas cometidas 14
14 Faltas sofridas 21
PENAFIEL 1 vs 2 ESTORIL-PRAIA
RESULTADO AO INTERVALO: 0 vs 1
MARCADORES: Rabiola [Penafiel]; Rafa [Estoril] e Tozé [Estoril]
ESTÁDIO: ESTÁDIO 25 DE ABRIL, PENAFIEL
DATA: 1 de NOVEMBRO de 2014 / 16h
COMPETIÇÃO: PRIMEIRA LIGA PORTUGUESA, 9ª JORNADA
ÁRBITRO: DUARTE GOMES
PLANTEL
GUARDA-REDES DEFESAS MÉDIOS AVANÇADOS
Vágner (1) GR Yohan (2) DC Taira (6) Md. Balboa (7) Ex
Kieszek (31) GR B. Miguel (4) DC Esiti (15) Md. Sebá (19) Ex
Dionísio (37) GR Rúben F. (26) DC Diogo B. (18) Md. Kuca (20) Ex
Bruno Nas. (30) DC Diogo Am. (25) MC R. Vaz (32) Ex
Anderson L (5) DL Filipe G. (8) MC Fernando (93) Ex
Mano (12) DL Cabrera (16) MO B. Lopes (9) PL
Kakuba (3) DL Tozé (70) MO Arthuro (11) PL
Rafa (22) DL Babanco (55) ML Kléber (13) PL
BOLAS PARADAS OFENSIVAS BOLAS PARADAS DEFENSIVAS
CANTOS: Rafa, Tozé ou Kuca na marcação colocam 2 jogadores no exterior da grande área para possível 2ª bola e colocam os 5 jogadores na área (centrais+Kuca+Esiti+Kléber). Atenção ao 2º poste e coração da grande área.
LIVRES LATERAIS: Rafa ou Tozé na marcação, colocam 5 jogadores na grande área e chamar atenção para os centrais, Esiti e Kléber. Sebá no exterior. Atenção: marcação directa do livre.
LIVRES DIRECTOS: Tozé numa marcação mais seca, tensa. Rafa para uma marcação mais colocada ou Sebá numa marcação potente, a duas bolas, mas muito menos precisa.
CANTOS: Marcação zonal em diagonal crescente (+ perto do 1º poste, + distante do 2º). Destaque para os dois primeiros homens zonais (Anderson e Kuca) mas também para a presença de Diogo Amado ao 2º poste (lento a reagir a canto curto!).
LIVRES LATERAIS: 2 jogadores na barreira + 2 no exterior da grande área e os restantes em marcação zonal (linear) formando 2 linhas de marcação. (Diogo Amado ao 2º poste!)
LIVRES DIRECTOS: Barreira a variar entre 3 a 5 jogadores dependendo do local da marcação. Restantes em marcação zonal.
PENALTY: Kieszek irrequieto em cima da linha de golo. Procura adivinhar o lance, aguardando até ao último momento para cair. Rápido e com boa impulsão.
TRANSIÇÃO DEFESA->ATAQUE TRANSIÇÃO ATAQUE->DEFESA Num momento de desequilíbrio do adversário a equipa procura o ‘10’ seja ele Kuca ou Tozé para transporte + passe ou então uma saída longa para Kléber que pode ou esperar pela equipa, guardando a posse da bola ou procurar jogada individual. IMPORTANTE: Normalmente procuram sair rápido, escolhendo a melhor solução para conseguirem o mais depressa possível entrar no último terço.
Reacção pressionante à perda com 1 ou 2 jogadores a saírem na pressão ao portador da bola imediatamente após a reacção. Avançados reagem bem. Anderson Esiti é muito forte no desarme pela qualidade de leitura de jogo, tal como Diogo Amado, um pouco + faltoso mas igualmente capaz na leitura. Laterais agressivos e pressionantes quando próximos do local da perda.
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA:
Equipa organizada em
4x2x3x1. Velozes e dinâmicos,
provocam um jogo à
profundidade, com largura e
com forte aposta na
capacidade do tridente que
joga nas costas de Kléber para
criar perigo também
recorrendo a jogadas
individuais. Centrais com
qualidade técnica conseguem
sair com qualidade mas estão
pouco confiantes e quando
pressionados na saída de bola
apostam numa saída longa:
Kléber OU para as costas dos laterais (extremos projectados à largura+profundidade!). Na 1ª
fase de construção a saída curta acontece provocando a subida dos laterais (largos no
terreno!) ou Diogo Amado/Anderson Esiti. Da 1ª para a 2ª fase de construção, quando a
equipa sai curto, por fora, os laterais projectam nos extremos (Sebá + Tozé + Kuca partem da
linha lateral) mas quando saem por dentro, por Amado principalmente, procuram também
abrir nos corredores laterais mas para os extremos ou então para o médio ofensivo – quando
pressionados dentro, abrem fora (padrão!). Com a entrada na fase de criação, extremos
recebem a bola (quer com saída curta, quer com saída longa), com a bola, os extremos partem
de fora para dentro (Kuca e Sebá os mais velozes, Tozé mais por tabelas com o médio-ofensivo
-> movimentação com Kuca é muito perigosa [!!]) enquanto libertam espaço exterior para os
laterais se projectarem. Na fase de finalização, atenção aos cruzamentos (2 ou 3 na área): 1)
atrasados feitos na grande área pelo ala (Sebá, preferencialmente); 2) em balão pelo lateral.
ATENÇÃO: às definições individuais de Sebá (remate após diagonal), de Tozé (tabela + remate
ou passe para movimentação do PL nas costas) e de Kuca com a velocidade nos movimentos
serpenteados em diagonal interior com bola. Especial atenção aos movimentos de Kléber. Rafa
também tem excelente meia-distância.
Melhor meio-campo ofensivo tem Tozé por dentro e Kuca por fora.
Equipa de velocidade que prefere o espaço, dinâmicos e agressivos no último terço.
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA:
Equipa estruturada em 4x1x4x1 não
muito bem definido, organizados
num bloco médio-alto/alto mas
pouco pressionantes na 1ª fase.
Procuram encurtar espaços entre
linhas média, média-ofensiva e
ofensida (linhas mais adiantadas),
permitindo algum espaço nas
costas do médio-defensivo na 1ª
fase ainda que quer Yohan Tavares
quer Rúben Fernandes sejam
centrais com qualidade no jogo
aéreo tal como o nigeriano que
recupera bem a posição. Da 1ª para
a 2ª fase de pressão a equipa mantém estruturação base inicial apenas ficando com o miolo
central mais tripartido (imagem 1) baixando as linhas médias mas não baixa Kléber que adopta
uma postura de cobertura aos centrais para evitar que a bola circule por ali. Extremos
continuam nas coberturas aos laterais e Amado/Kuca mantém postura de pressão ao médio-
defensivo quando este procura zona da bola. Anderson Esiti procura controlar as costas da
linha de 4 que joga na sua frente fazendo encurtamento do espaço nessa zona e basculando,
nesse espaço, com muita qualidade. Laterais procuram estar próximos dos extremos
contrários. (Variação à largura da 1ª para a fase de criação permite várias situações de 1x1
com o lateral e permitem algum espaço entre linhas – distância intersectorial). Com a entrada
na fase de criação, a equipa organiza-se no seu padrão para abordar a última fase: extremos já
sem grande propensão defensiva, Kuca deixa de fechar no corredor central (o que permite
situações de 3x2 com os médios defensivos!!) e Diogo Amado baixa territorialmente, tal como
Anderson Esiti que é o único que, por norma, altera posicionamento, dependendo do espaço.
Na fase de finalização os médios-centro basculam muito e tem que se desmultiplicar porque os
4 da frente não baixam e o ‘campo pequeno’ fica difícil de ser executado sem dar espaços por
dentro. Anderson varia posicionamento e Amado báscula para auxiliando o lateral por onde o
adversário ataca. Perceptível pelas duas imagens que Anderson Esiti não se posiciona numa
segunda linha mas sim encurtando espaço entre unidades. Pela direita, por norma, encurta
entre o central e o lateral, e nos ataques pela esquerda, por norma, encurta entre os centrais.
No último momento permitem algum espaço na entrada da grande área para cruzamentos
atrasados ou para definição. Nos cruzamentos, explorar zona de Rúben Fernandes (+ baixo e
menos capaz no jogo aéreo) com os laterais a fecharem muito atrás numa linha muito
‘esticada’. NOTA: Extremos acompanham laterais desde a 1ª fase e Kuca pressiona médio-
defensivo fazendo variar sistema.