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JOGO ATL. BILBAU 1 vs 1 CELTA DE VIGO MARCADORES Aduriz (G.P.); Nolito ESTÁDIO/DATA SAN MAMÉS, BILBAU / 18 OUTUBRO 2014, SÁBADO, 17H FASE LIGA BBVA 8ª JORNADA RES. INTERVALO A.B. 1 vs 1 C.V ALTERAÇÕES De Marcos como DLD e Beñat ocupa posição ’10’ no meio-campo Toquero joga no apoio a Aduriz (entre 4x4x2 e 4x2x3x1) Restante Plantel: 13- Herrerín (GR) 25- Arrizabalaga (GR) 6- Mikel San José (DC) 16- Xavier Etxeita (DC) 29- Bustinza (DLD) 3- Aurtenetxe (DLE) 5- Érik Morán (Mdef.) 29- Unai López (MC) 7- Beñat (MCO) 11- Ibai Gómez (Ex./MO) 26- Aketxe (Ex.) 2- Toquero (PL/SA) 9- Kike Sola (PL) 21- Viguera (PL) 22- Guilhermo Fernández (PL) TR: Ernesto Valverde

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Análise aos comandados de Ernesto Valverde adversários do FC Porto na fase de grupos da Liga dos Campeões. Uma das melhores equipas de La Liga na temporada passada com um dificílimo inicio de temporada nesta nova época.

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JOGO ATL. BILBAU 1 vs 1 CELTA DE VIGO

MARCADORES Aduriz (G.P.); Nolito

ESTÁDIO/DATA SAN MAMÉS, BILBAU / 18 OUTUBRO 2014, SÁBADO, 17H

FASE LIGA BBVA 8ª JORNADA

RES. INTERVALO A.B. 1 vs 1 C.V

ALTERAÇÕES → De Marcos como DLD e Beñat ocupa posição ’10’ no meio-campo

→ Toquero joga no apoio a Aduriz (entre 4x4x2 e 4x2x3x1)

Restante Plantel: 13- Herrerín (GR) 25- Arrizabalaga (GR) 6- Mikel San José (DC) 16- Xavier Etxeita (DC) 29- Bustinza (DLD) 3- Aurtenetxe (DLE) 5- Érik Morán (Mdef.) 29- Unai López (MC) 7- Beñat (MCO) 11- Ibai Gómez (Ex./MO) 26- Aketxe (Ex.) 2- Toquero (PL/SA) 9- Kike Sola (PL) 21- Viguera (PL) 22- Guilhermo Fernández (PL) TR: Ernesto Valverde

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NOTAS EXTRA

ATL. BILBAU ESTATÍSTICAS CELTA DE VIGO

50% POSSE DE BOLA 50%

10 REMATES 2

3 REMATES À BALIZA 1

9 CANTOS 2

13 FALTAS 11

2 FORAS-DE-JOGO 3

MELHORES MARCADORES (LA LIGA)

POS. NOME, NÚMERO E POSIÇÃO JOGOS/GOLOS

1 ADURIZ, 20, PL 7/3

2 MUNIAIN, 19, Ex.E 8/1

3 ITURRASPE, 8, MC 8/1

SISTEMAS TÁCTICOS ALTERNATIVOS (MAIS USADO PARA MENOS)

1. 4x3x3 TRADICIONAL 2. 4x4x2 TRADICIONAL

3. 4x5x1

→ Champions (inc. qualificação) -> 4 jogos, 1 vitória, 2 empates, 1 derrota, 4 golos sofridos, 5 golos marcados;

→ Liga BBVA -> 8 jogos, 1 vitória, 2 empates e 5 derrotas, 11 golos sofridos, 4 golos marcados (17º classificado)

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TRANSIÇÃO OFENSIVA: Reacção rápida à recuperação e mudança de atitude instantânea. Buscam tridente mais ofensivo pelo chão ou Aduriz longo (Iraizoz ou centrais!). Agressivos e dinâmicos mas também com grande capacidade para sair desde trás com grande calma mesmo quando estão a ser pressionados. Tabelas

curtas, rápidas e em progressão com a bola a entrar nos MO.

NOTAS: → Miolo técnico mas pouco utilizado; → Exploração de bolas longas; → Pouca largura/profundidade pelos laterais; → Equipa partida no último terço; → Frente de ataque móvel e dinâmica;

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Organização Ofensiva: Organizam-se em 4x2x3x1 demonstram grande entrega e grande capacidade para lutar e correr. Técnicos mas utilizam muito lutadores. Equipa que verticaliza muito o seu jogo esticando, frequentemente, o seu jogo. Quando verticalizam na saída de bola é por Iriazoz (colocação forte da bola longa!) para Aduriz (forte na 1ª bola, agressivo ganha quase sempre!) e com a 1ª bola ganha explorar a proximidade do tridente que joga nas suas costas (Susaeta, De Marcos e Muniain) para uma segunda bola (fase de criação a partir deste momento). Centrais pouco confiantes tem no seu guarda-redes a sua muleta quando são pressionados. Gurpegui é quem melhor sai pela sua experiência. Uma saída curta (passe curto…) tem normalmente escoamento do jogo para os médios-centro (Iturraspe ou Gurpegui). Nunca alargam o seu bloco até a bola chegar ao tridente criativo e nunca expõem os seus laterais obrigando-os a projectar na frente (só se De Marcos alinhar como lateral-direito!). Extremos conferem muita largura. Na 2ª fase, ou seja, com a entrada da bola em Iturraspe ou Mikel Rico, principalmente, conseguem circular em poucos toques para sair das ‘zonas pressionantes’ do adversário ou então procuram o transporte interior por Mikel Rico (pouco usual) ou o transporte exterior pelos seus laterais (na direita por Iraola/De Marcos e na esquerda por Balenziaga). Solução é mais usada quando De Marcos é lateral-direito. Com a chegada da bola ao tridente que alinha no meio-campo ofensivo (sectorialmente falando) a equipa entra no seu processo criativo. Quando saem longo tem um processo curto e simples de entrada rápida na fase de criação/definição. Susaeta é vertical e por norma procura ganhar a linha para cruzar; De Marcos vive menos da bola no pé e procura subir territorialmente quando Aduriz baixa no terreno. Para além disto ainda procura as diagonais nas costas ora para finalizar ora para cruzar (corredor central, essencialmente); Muniain parte da faixa mas tendencionalmente procura espaço interior (movimento interior diagonal com bola) ou então, quando percebe que o espaço central é difícil, procura um movimento vertical (sempre forçando o 1x1 com o lateral) para depois decidir: 1) quando vem para dentro procura uma finalização; 2) quando vai para fora procura o cruzamento. Rápido, imprevisível e com grande criatividade temos que colocar sempre alguém a dobrar lateral porque vai quase sempre passar. Na fase de finalização quando procuram criar via cruzamento atenção á busca do primeiro poste por Aduriz, do coração da área por De Marcos e atenção ao 2º poste com a entrada do extremo do lado oposto (Susaeta é mais forte no cruzamento). Atenção ainda ás diagonais de Muniain seguidas de remate pois além da facilidade em sair do 1x1 é forte no remate potente mas colocado ao 2º poste preferencialmente. As diagonais no espaço de De Marcos ou Aduriz para finalização cruzada ou cruzamento atrasado e aos movimentos interiores individuais de Susaeta (menos plausível mas perigoso).

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TRANSIÇÃO DEFENSIVA: Dificuldades para serem surpreendidos porque nunca se expõem (nem nos corredores laterais, nem por dentro…). Lançamentos para as costas da defesa pode ser uma alternativa mas Iraizoz controla bem esse espaço e os centrais são fortes nas dobras um ao outro. O meio-campo (Mikel Rico + Iturraspe reagem bem à perda e o tridente mais ofensivo também é rápido na reacção sendo até agressivos. Tal como Aduriz.

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Organização Defensiva: Equipa organizada em 4x1x3x2 na 1ª fase de pressão. Procuram jogar com o bloco médio-alto/alto. Na 1ª fase procuram pressionar a saída de bola do adversário, principalmente por Aduriz com apoio numa 2ª linha de De Marcos que muitas vezes sobe e pressiona lado-a-lado com Aduriz. A passagem para a 2ª fase traz uma alteração no sistema táctico com a variação para um 4x1x4x1 linear mal desenhado que se verifica até ao último momento do processo defensivo organizado (inconstante pela falta de rigor de De Marcos a fechar na meia-direita). Iturraspe assume uma posição entre linhas e bascula com grande facilidade nesse espaço interior de aproximação aos corredores laterais. Desde este momento percebe-se a forte preocupação em fechar o corredor central (explorar espaço exterior…). Extremos auxiliam muito os laterais nas coberturas à subida do lateral contrário. Não encurtam muito a sua organização (lateralmente). A entrada no processo criativo trás algumas deficiência na organização colectiva como por exemplo a tendência excessiva para marcar individualmente o avançado centro que funciona como referência ou as saídas para encurtar de Gurpegui que ‘obrigam’ a uma arrumação com 3 defesas atrás libertando espaços à largura. Procuram defender em linha (mal organizados). Nesta fase quando procuramos criar/construir pelo espaço interior vão encurtar à largura para protegerem (esticar/variar nas costas OU na frente do lateral -> entre linhas). Criar perigo pelas faixas só com verticalidade pois é difícil criar desequilíbrios a variar flanco (linha defensiva e média larga e boa basculação). Na fase de finalização a linha fica + curta quer ataquemos por dentro quer ataquemos por fora (neste caso até permite finalização entre espaço central-lateral como o caso do golo do Celta de Vigo). Surge algum espaço no coração da área e ao 2º poste. Vai ser difícil rematar de fora da área ou criar situações de perigo a partir de 1x1 ou 2x1. Iraizoz controla bem a linha defensiva, tal como em TD.

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Bolas Paradas Ofensivas:

Cantos: Susaeta ou Muniain na marcação. Colocam 4 a 5 jogadores na grande área com Rico a variar posicionamento na grande área. Iturraspe, Laporte, Aduriz e Gurpegui são agressivos a atacar a bola, com predominância no ataque ao coração da grande área e ao primeiro poste. Fora da área ficam De Marcos e Muniain ou Susaeta para uma segunda bola.

Livres laterais: Colocam 4 a 5 jogadores na grande área. Rico com posicionamentos pouco constantes, varia muito (preferencialmente 1º poste). Atenção a Gurpegui que procura fazer bloqueios mas também a Aduriz, Laporte e Iturraspe no ataque à bola. Atenção: dois jogadores no exterior da área.

Penalty: Aduriz bate forte, seco e rasteiro para a meia-esquerda da baliza mas muito puxada ao corredor central. Demonstra-se frio na hora de marcar, concentrado e parte com potência para a marcação.

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Bolas Paradas Defensivas:

Cantos: Fazem uma marcação individual com cobertura do 1º poste (Iraola e Aduriz) mas cobrem ainda a entrada da grande área (Muniain e De Marcos). Os restantes marcam ao homem, são agressivos e ‘em cima’ do adversário. Explorar bloqueios e colocar bola ao 2º poste (sem marcação zonal nessa zona, ponto a explorar!)

Livres laterais: Douglas ou Fred na cobrança colocam 5

jogadores a atacar a área em diagonal e um 6º a procurar o espaço central num movimento distinto de todos os companheiros. Colocam ainda 2 jogadores no exterior da grande área. Mais perigo: Bola colocada ao 2º poste para um

dos dois últimos elementos da estrutura.

Livres laterais: Marcação mista, com a marcação zonal linear na grande área com dois jogadores na barreira e Gurpegui na marcação individual. Algum espaço entre o 1º e o 2º homens zonais (Mikel Rico e Iraola, respectivamente) mas também explorar a debilidade de Balenziaga ao 2º poste. Evitar coração da área. Muito fortes nessa zona.