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O VERBO - Suplemento Página 1 NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ ANO 4 - Nº 95 SUPLEMENTO DO JORNAL O VERBO DIOCESE DE JUNDIAÍ - SP Novena de Natal 2015 NOVENA DE NATAL

Novena de Natal 2015 - diocese de Jundiaí

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O VERBO - Suplemento Página 1NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ

ANO 4 - Nº 95 SUPLEMENTO DO JORNAL O VERBO DIOCESE DE JUNDIAÍ - SP

Novena de Natal 2015

NOVENA DE NATAL

NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 2 O VERBO - Suplemento

Novena de Natal 2015

O ENCONTRO COM JESUS

Orientação para o Animador1- Esforçar-se para realizar a Novena de Natal cada dia em uma casa, principalmente daqueles que não frequentam a Igreja.

2- A cada encontro, ler tudo com antecedên-cia, principalmente a dinâmica, para saber como proceder.

3- O Início, a Introdução à Palavra de Deus, a Oração e a Despedida serão iguais para todos os dias. Nos momentos in-dicados, o grupo decide se reza as dez Ave--Marias ou apenas uma.

4- Em alguns encontros, prestar atenção na indicação da leitura do evangelho, que pode haver mais de um trecho, ou seja, será pre-ciso ler alguns versículos, em seguida, pular para outros.

5- Além do Animador (A), a leitura pode ser feita por várias pessoas que, no texto, são designados pela letra L (L1, L2 e L3) e pela letra T (Todos). O mais importante é que tudo seja bem compreendido. Por isso, não se preocupe em dar oportunidade para to-dos lerem.

6- A cada dia da Novena, será apresenta-

da uma entrevista imaginária com alguém da Bíblia e, como as respostas serão dadas sempre pelo Leitor 1 (L1), seria bom, para fi-car mais bonito, se esse leitor fosse do mes-mo sexo da pessoa entrevistada. Por isso, antes da Reflexão do dia, será indicado se o leitor deve ser do sexo masculino ou fe-minino.

7- Caprichar nas dinâmicas propostas. Os sinais falam mais que palavras e são lem-brados por mais tempo. O Animador deve ler tudo antes do encontro, principalmente a dinâmica, para saber como proceder.

8- Se for possível, não deixar nenhum pre-sépio no meio do local onde o grupo vai se reunir, para não se confundir com os sinais das dinâmicas. Somente uma imagem do menino Jesus será trazida durante o nono encontro (o último), sem precisar do presé-pio.

9- Todos sejam convidados a trazer suas Bíblias para os encontros. Marcar a passa-gem bíblica no momento indicado, ajudando um ao outro a encontrá-la, mas sem dizer a página, pois assim todos vão aprendendo onde os livros bíblicos se localizam. Nas lei-turas bíblicas, todos ficam em pé e um só lê, enquanto os outros acompanham em silên-cio, em suas Bíblias.

O VERBO - Suplemento Página 3NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ

Novena de Natal 2015

Início(Igual para todos os encontros.)

A: Sentados, vamos marcar nossas Bí-blias na passagem indicada para o en-contro de hoje.

(Esperar que todos a encontrem e depois continuar.)

L1: Nossa Novena de 2015 é muito singela. A cada encontro faremos uma entrevista com as pessoas que o evan-gelho revela e estiveram envolvidas no nascimento de Jesus.

L2: Vamos imaginar o que essas pes-soas diriam a respeito do encontro que tiveram com Jesus, e, ouvi-las atenta-mente como discípulos.

L3: Que nossa Novena seja um auxilio para bem celebrarmos o Natal do Meni-no Jesus.

L1: Também nos ajude a viver melhor nossa fé e o dia a dia neste mundo, para que o Reino de Deus se faça presente.

L2: Mais ainda: nos prepare para o en-contro definitivo que, um dia no céu, te-

remos com Jesus, face a face.

A: Em pé, invoquemos a Santíssima Trindade: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

T: Amém.

Introdução à Palavra de Deus

A: Ainda em pé, vamos acolher a leitura bíblica do encontro de hoje, cantando.

(Canto nº 1 ou 2 ou outro.)

L1: Proclamação do Evangelho de Je-sus Cristo.

T: Glória a vós, Senhor.

(Cada um acompanha a proclamação em sua Bíblia, mas só um Leitor procla-

ma, e depois diz:)

L1: Palavra de Salvação.

T: Glória a vós, Senhor.

(Com todos sentados, continuar seguin-do o texto próprio de cada encontro.)

NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 4 O VERBO - Suplemento

Oração e Despedida(Igual para todos os encontros.)

A: Em pé, vamos pedir a Maria, Mãe do Menino Jesus, intercessora nossa junto ao Pai, que entregue a ele as nossas orações. Quem desejar pode expressar em voz alta as suas intenções.

(Esperar que se expressem.)

L1: Pai, que essas orações que foram feitas em voz alta e também as de nosso coração, sejam acolhidas pelo Senhor. Que as suas graças sejam derramadas sobre nós, parentes, amigos, vizinhos, todos os homens e mulheres. Rezemos.

(Rezar a primeira dezena de Ave-Ma-rias, Pai-nosso e Glória.)

L2: Pai, pedimos que a celebração do Natal do Menino Jesus reforce a fé da Igreja, de nossas comunidades, do cle-ro, dos religiosos e religiosas, dos leigos e leigas. Que consigamos tornar o seu Reino mais presente. Rezemos.

(Rezar a segunda dezena de Ave-Ma-rias, Pai-nosso e Glória.)

L3: Pai, pedimos pelo nosso mundo tão complicado: pelos povos que estão em conflito, na pobreza, pelos refugiados, enfim por todos os sofredores.

(Rezar a terceira dezena de Ave-Marias, Pai-nosso e Glória.)

L2: Pai, refletimos sobre o encontro das pessoas envolvidas no nascimento de Jesus. Que nossa Novena também nos ajude, assim como aos nossos falecidos, a termos um feliz encontro com ele, face a face, no céu. Rezemos.

(Rezar a quarta dezena de Ave-Marias, Pai-nosso e Glória.)

L3: Pai, pedimos pelos 50 anos da Dio-cese de Jundiaí. Serão muitas as ativi-dades nesses três anos de Jubileu de Ouro. Pedimos especialmente pelas Santas Missões Populares e cada um dos missionários: que tudo aconteça conforme sua vontade, iluminados por seu Espírito. Rezemos.

(Rezar a quinta dezena de Ave-Marias, Pai-nosso e Salve-Rainha.)

A: Que as bênçãos que emanam do Me-nino Jesus, de Maria e de José no Pre-sépio, se derramem sobre os morado-res desta casa, que nos recebem hoje, e sobre todos nós: Pai, Filho e Espírito Santo.

T: Amém.

L: Vamos para casa em paz, na compa-nhia do Menino Jesus.

T: Amém.

(canto nº 3 ou 4 ou outro)

Novena de Natal 2015

O VERBO - Suplemento Página 5NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ

O Evangelho para este encontro é o de São Lucas, capítulo 1, do versículo 39 ao 45. Para a dinâmica, providenciar uma bandeja. Sobre ela colocar um tecido bem bonito, afofar o tecido e recolher as pontas para dentro da bandeja, de forma que fique como uma almofada. Sobre o tecido colocar uma Bíblia, um Terço e um recipiente de qualquer tamanho, com algum produto perfumado de qualquer tipo (perfume ou hidratante perfumado, desodorante, etc.). Preparar bilhetes de papel (um para cada participante) medindo mais ou menos 7 x 10 cm. Em cada um escrever a palavra “VENHA”. Enfeitar como quiser os bilhetes e colocá-los dentro da Bíblia que ficará sobre a bandeja. Ler tudo antes, principalmente a dinâmica.

(Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os

encontros.)

ENTREVISTA COM ISABEL

(Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo feminino pois vai ler as respostas da en-

trevistada.)

A: Isabel, você foi ver Jesus no presépio?

L1: Não, porque ele nasceu em Belém, longe da minha cidade. Mas antes de seu nascimento, eu senti a presença de Jesus, ainda no ventre de minha prima Maria, quando ela veio me visitar.

L2: Como foi aquele dia?

L1: Espetacular! Não dá nem para explicar! Eu estava grávida de seis meses de meu filho João, quando ouvi a voz de Maria. A criança pulou no meu ventre e eu

fiquei cheia do Espírito Santo.

L3: Que coisa linda! Você ficou tão impressionada que deu um grito de alegria!

L1: Naquele momento, por obra do Espírito Santo, eu tive a cer-teza de que Maria carregava em seu ventre o Salvador, como Deus tinha prometido.

A: Por isso você disse que não merecia a presença dela em sua casa?

L1: Isso mesmo! Eu disse as-sim: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?”.

L2: Hoje, a Igreja é quem leva Jesus, assim como Maria o le-vou para sua casa!

L3: Onde as pessoas se reuni-rem em nome do Senhor, aí está a Igreja e, onde está a Igreja, está Jesus.

L1: E onde está Jesus, está seu Espírito Santo. Esse Espírito é como um perfume que exala de Jesus, agindo na vida das pesso-as.

A: Para nós, que estamos nos preparando para o Natal, o que vocês têm para nos dizer neste primeiro encontro?

L1: Eu repito: vocês que se re-únem nos templos, nas residên-cias, nas escolas, no trabalho... Onde for! Invocando o nome do Senhor, podem fazer esta mesma experiência que eu tive: a Igreja,

Primeiro Encontro

LEVAR E RECEBER JESUS

Novena de Natal 2015

NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 6 O VERBO - Suplemento

como Maria, vem até vocês, tra-zendo Jesus e o Espírito Santo.

A: Estarmos sempre reunidos em nome do Senhor é a forma de celebrar o Natal, viver a nossa fé no dia a dia, e, nos prepararmos para o definitivo encontro com Jesus no céu.

UMA HISTORINHA PARA ILUSTRAR

A: Uma empresária tinha dez funcionárias que costuravam roupas para lojas. A situação econômica do Brasil deixava ela e suas empregadas aflitas. Ela sempre reclamava:

L1: Nós, empresários, não sabe-mos mais o que fazer com tantos impostos! Nem durmo direito!

A: Além disso, existia muita dis-córdia entre algumas: fofocas, intrigas, ciúmes... A empresária, que era católica mas não pra-ticava a fé, resolveu levar uma imagem de Nossa Senhora Apa-recida para a empresa e colocar no escritório, na esperança da si-tuação melhorar. No dia em que colocou a imagem, ela chamou as empregadas e leu um trecho do Evangelho de São Lucas que relata a visita de Maria grávida a sua prima Isabel.

L1: Ouviram, gente, que bonito? Mas não entendi bem! Principal-mente a frase: “Como posso me-recer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?”.

A: Com o tempo, a situação eco-nômica piorou e a pequena em-presa precisou despedir algumas mulheres. Entre elas, duas irmãs de sangue. Durante o tempo que continuaram na empresa, cum-prindo o aviso prévio, as duas combinaram de chegar mais cedo para rezar. A empresária, que não sabia o que faziam lá tão cedo, achou que estavam tra-mando alguma coisa. E um dia, também chegou mais cedo e lhes disse:

A: O que estão planejando? Se

estão pensando em aprontar al-guma, só porque foram despedi-das, vou chamar a polícia!

A: Uma delas disse:

L2: A senhora achou que a ima-gem de Nossa Senhora iria re-solver a situação... É bom ter um símbolo cristão- católico perto de nós, mas o que precisamos mesmo é de oração! Por isso es-tamos aqui rezando o Terço toda manhã. Infelizmente temos que deixar a empresa, mas queremos deixar neste lugar a presença viva de Nossa Senhora, do seu filho Jesus e do Espírito Santo, que vai trabalhar no coração de quem fica.

A: A empresária, sem graça, dis-se:

L1: Obrigada! Agora entendi a frase daquele evangelho que lemos outro dia: realmente não sou digna que a mãe de nosso Senhor me venha visitar. Vocês são Igreja e, como Maria, trou-xeram Jesus para cá. Infelizmen-te não posso mantê-las comigo, mas com as outras funcionárias vou continuar a obra que come-çaram. Obrigada!

PARTILHA E DINÂMICA

A: O tema geral de nossa Nove-na é: “O Encontro com Jesus”.

L1: E Maria, Nossa Senhora, foi quem trouxe Jesus para termos esse encontro com ele. Porque, como lemos, toda vez que as pessoas se reúnem como Igreja, Jesus e seu Espírito Santo se fa-zem presentes.

L2: Nesta bandeja temos o Ter-ço, símbolo de Nossa Senhora, a Bíblia simbolizando Jesus e também esse vidro com um pro-duto perfumado, lembrando o Espírito Santo. Digamos juntos a frase que Isabel disse quando Maria foi visitá-la:

T: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?”

L3: Dentro da Bíblia temos estes bilhetes: um para cada um dos presentes. Está dentro da Bíblia porque imaginamos o que Jesus nos diria neste primeiro encon-tro.

L1: A palavra “VENHA” escrita nele é um convite de Jesus: “Ve-nha, continue, persevere nesta Novena. Venha se encontrar co-migo sempre. Pois aqui o Espí-rito Santo pode agir em você, como agiu em Isabel e em seu filho João”.

L2: Vamos perfumar cada papel, para lembrarmos a presença do Espírito Santo agindo em nós, nestes nossos encontros. Leve o bilhete para casa, ponha num lu-gar visível e não se deixe vencer pela preguiça e comodismo.

L3: Enquanto o Animador per-fuma os bilhetes, e nos entrega, vamos cantar.

(Enquanto cantam o nº 5, o Animador molha o polegar no produto perfumado, faz uma

pequena cruz com ele sobre o bilhete e o entrega.)

L3: Não é só evangelizando em nome da Igreja que se leva Je-sus para a vida das pessoas: tem quem faça isso quando entrega alimentos para os pobres, como os Vicentinos; outros, por meio de atitudes importantes, como a Pastoral da Criança, do Menor.

L3: Existem muitas formas de levar Jesus, e muitas histórias bonitas disso tudo. Vamos parti-lhar as que lembramos.

(Deixar que pensem e depois falem.)

AVISOS

A: Vamos combinar onde e quando será o próximo encon-tro. Todos levem a Bíblia. (Ou-tros avisos.)

(Oração e Despedida iguais para todos os encontros.)

Novena de Natal 2015

O VERBO - Suplemento Página 7NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ

Segundo Encontro

PURIFICAR, CONVERTER, SALVARO Evangelho para este encontro é o de São Lucas, capítulo 1, do versículo 8 ao 20. Para a dinâmica, providenciar uma cruz (que será trazida no momento indicado) e uma tinta vermelha para marcar a palma de uma das mãos de cada participante. Usar tinta que não faça mal à pele e seja facilmente lavável: como tinta que crianças usam na escola (guache), ou esmalte para unha, ou batom ou caneta esferográfica vermelha, etc. O importante é fazer uma marquinha vermelha na palma da mão, como se fosse um buraco de prego. Ler todo este encontro antes, principalmente a dinâmica.

(Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os

encontros.)

ENTREVISTA COM ZACARIAS

(Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo mascu-lino pois vai ler as respostas do

entrevistado.)

A: Zacarias, como foi o seu en-

contro com o Menino Jesus?

L1: Eu não vi Jesus menino. Maria, prima de minha esposa Isabel, foi nos visitar quando ainda estava grávida. Ela tinha acabado de conceber enquanto Isabel estava no sexto mês de gravidez.

L2: Então o seu contato com Je-sus foi quando ele ainda estava na barriga de sua mãe?

L1: Sim! Quando Maria chegou

em casa, foi impressionante! Sentimos a presença do Senhor que ela carregava em seu ventre. Isabel deu um grande grito e fi-cou cheia do Espírito Santo. Eu também fiquei maravilhado, mas não pude dizer nada, pois estava mudo.

L3: Você ficou mudo porque não acreditou que poderia ser pai mesmo sendo idoso e sua mulher estéril?

L1: Isso mesmo! Fiquei mudo desde o dia em que um anjo anunciou que eu seria pai, até o oitavo dia após o nascimento de meu filho João, quando então, minha língua se soltou.

A: Como foi essa experiência de ficar mudo?

L1: Eu precisava disso. Apesar de ser sacerdote do Templo, eu era um homem muito ansioso, prepotente, que não ouvia nin-guém. Quando fiquei mudo, fiquei bastante humilhado, so-frido, mas aprendi a ouvir, e no meu silêncio, fiquei mais sen-sível e aberto. Se não fosse a mudez, eu não teria percebido a presença de Jesus no ventre de Maria.

L2: Depois que seu filho nasceu, sua língua se soltou?

L1: Exatamente! Depois de nove meses mudo, eu me tornei outra pessoa. Por causa da experiência com nosso Senhor, eu sabia que meu filho João teria um papel importante na vida de Jesus.

Novena de Natal 2015

NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 8 O VERBO - Suplemento

L3: Para nós, Zacarias, a sua ex-periência de vida é muito impor-tante, pois você soube aproveitar o sofrimento, que a mudez lhe causou, para abrir o coração e acolher Jesus.

L1: Que vocês saibam aprovei-tar essas oportunidades de con-versão e purificação. Vão ajudar vocês nesta vida e também a pre-parar para o grande e definitivo encontro com Jesus, um dia, no céu.

UMA HISTORINHA VERDADEIRA PARA

ILUSTRAR

A: Francis era solteiro, já esta-va formado e tinha decidido não se casar. Queria “curtir a vida”, como dizia, mas ainda mantinha alguns hábitos da fé aprendidos na infância. Entre eles a parti-cipação na missa dominical e o uso do escapulário de Nossa Se-nhora do Carmo. Lembrava-se de uma frase que tinha ouvido ainda criança:

L1: Quando alguém morre com o escapulário, Nossa Senhora não deixa a alma ir para o infer-no. No sábado seguinte à morte da pessoa, a Virgem Maria leva a alma para o céu.

A: Mas adulto como estava, ele sabia que o escapulário não tinha um efeito mágico. O escapulário dependia de uma vida regrada, diferente da que ele levava. En-tão ele concluía acertadamente:

L1: O escapulário não é um amuleto! Mesmo assim, não te-nho coragem de abandoná-lo.

A: Aconteceu que Francis sofreu um acidente de automóvel que o deixou por meses entre a vida e a morte. Sua família, muito reli-giosa rezava e suplicava a Deus que o curasse. Seu irmão Bruno testemunha o seguinte:

L2: Uma vez, numa missa eu rezava e chorava pedindo a cura do meu irmão, que estava mor-rendo. Naquele dia, no Evange-lho do dia, Jesus dizia:

L3: “Peçam, e lhes será dado;

busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no céu dará o Espírito Santo a quem o pedir!” (Lc 11,9a-13).

A: Durante a Celebração, Bruno acreditou que o Espírito San-to estava sendo dado a ele, e fazendo-o compreender que o sofrimento do irmão não seria em vão. Acalmou-se e entregou o irmão a Deus. Francis faleceu logo depois, com o escapulário de Nossa Senhora do Carmo no pescoço. Na missa de sétimo dia, uma providência divina:

L2: Eu estava com minha fa-mília participando da missa de sete dias de falecimento do meu irmão, numa Igreja pequena do bairro, sábado de manhã. Havia pouca gente. Estava para come-çar a celebração e anunciaram as intenções:

L3: Estamos celebrando pela alma de Francis, sete dias de fa-lecimento. Hoje é festa de Nossa Senhora do Carmo...

L2: Minha família e eu ficamos surpresos: exatamente uma se-mana depois da morte de Fran-cis, num sábado, a Igreja cele-brava a festa de Nossa Senhora do Carmo. Parecia um sinal de Deus e de Nossa Senhora de que o sofrimento o tinha purificado e ele estava pronto para o encontro com Jesus no céu.

PARTILHA E DINÂMICA

(Incentivar a participação de todos.)

A: Estamos ainda no segundo encontro de nossa Novena e já estamos falando de sofrimento. Que bom!

L1: O sofrimento abriu o cora-ção de Zacarias e purificou radi-calmente Francis, o homem da historinha.

L2: Além do mais, para nós cristãos, o sofrimento humano também se soma ao sofrimento de Jesus, para salvação de todos.

L3: Como Zacarias aconselhou, no final da entrevista imaginária, o sofrimento deve ser encarado como oportunidade de conver-são e purificação.

A: Vamos ficar um pouco em silêncio, lembrando se algum sofrimento que passamos nos ajudou espiritualmente e depois partilhar com o grupo.

(Dar um tempo para que pen-sem e depois partilhem.)

L1: Agora, alguém trará uma cruz e o Animador fará uma marca vermelha na palma da mão de cada um dos presentes: dos que falaram e dos que não falaram. Conservem essa marca, pelo menos até o final do encon-tro. Enquanto a cruz é trazida e o Animador faz o sinal, todos cantam.

(Enquanto se canta o nº 6, al-guém traz a cruz e o Animador

faz a marca.)

L2: Olhem para a marca em suas mãos, enquanto o Animador faz a seguinte oração:

A: Pai, estamos diante da cruz de Jesus. Temos agora uma mar-ca na palma da mão. Que ela recorde a nós e ao Senhor as chagas de Jesus. Que seja um símbolo do sofrimento que todos nós passamos neste mundo e que se soma ao sofrimento de Jesus, desde seu nascimento na pobre-za, na perseguição, até a cruz. Sofrimento que converte, purifi-ca, salva a nós e ao mundo. No segundo dia de nossa Novena, aceite este sinal de nossa neces-sidade de purificação e salvação.

T: Amém.

AVISOS

A: Vamos combinar onde e quando será o próximo encon-tro. Todos levem a Bíblia. (Ou-tros avisos.)

(Oração e Despedida iguais para todos os encontros.)

Novena de Natal 2015

O VERBO - Suplemento Página 9NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ

Terceiro Encontro

PREPARAR OS CAMINHOS DO SENHOR

O Evangelho para este encontro é o de São João, capítulo 1, do versículo 19 ao 34. Para a dinâmica, providenciar duas velas, cada qual em um suporte bem firme, como castiçal ou recipiente com areia úmida. Enfeitar uma das velas e deixa-la acesa desde o início do encontro perto de uma cruz, fora do centro que o grupo se reunirá. A outra, sem enfeites, deixar no centro, apagada e com vários lenços (ou tecidos) cobrindo-a. A quantidade de lenços que cobrirá a vela deve ser igual ou maior ao número de pessoas que participam do grupo. Ler todo este encontro antes, principalmente a dinâmica.

(Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os

encontros.)

ENTREVISTA COM JOÃO

(Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo masculi-no, pois vai ler as respostas do

entrevistado.)

A: João, assim como seu pai Za-carias e sua mãe Isabel, você não teve contato com Jesus menino?

L1: O contato que tive com ele, foi como o dos meus pais: Ma-ria, prima de minha mãe, tinha acabado de conceber e veio nos visitar. Eu, ainda no ventre de minha mãe, percebi a presença de Jesus e fiquei muito agitado.

L2: Por que?

L1: Claro que eu não me lem-bro, mas tenho certeza que o Es-pírito Santo foi derramado sobre mim naquele momento, para que eu conseguisse cumprir com mi-nha missão.

L3: A missão de preparar os ca-minhos de Jesus?

L1: Sim! Eu passei a minha vida toda em função dessa missão. E quando já estava com mais de trinta anos, Jesus foi onde eu es-tava, no rio Jordão, e lá nos en-contramos.

A: Como foi esse encontro?

L1: Jesus era impressionante, e, embora ele fosse muito humil-de, eu me sentia muito pequeno diante dele, pois eu já pressentia que ele era o Messias tão espera-do por mim e por todos.

L2: E ele pediu que você o ba-tizasse?

L1: Sim. Mas meu batismo era apenas simbólico, de purifi-cação: uma preparação para o verdadeiro batismo de Jesus. O dele é com água e com o Espírito Santo.

L3: Mas você tinha muitos dis-cípulos. Gente de todo tipo se-guia você!

L1: Porém, depois que batizei Jesus no rio Jordão, eu disse a

Novena de Natal 2015

NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 10 O VERBO - Suplemento

eles: “Sigam a Jesus, pois ele é o Cordeiro de Deus que tira o pe-cado do mundo”.

A: Nós, que estamos nos prepa-rando para a celebração do Na-tal, precisamos nos lembrar de seu exemplo: dedicar o máximo de nosso tempo para ajudar os outros a descobrirem Jesus.

L1: E, desta forma, viverão melhor a fé e se prepararão para o grande e definitivo encontro com ele no céu.

UMA HISTORINHA VERDADEIRA PARA

ILUSTRAR

A: Em fevereiro de 2006, che-garam a Diocese de Marabá, os dois primeiros padres que a Dio-cese de Jundiaí enviou em mis-são. Um deles foi para a cidade de Goianésia do Pará. Foram muitas as situações desafiadoras.

L1: Uma vez, precisava chegar a uma comunidade distante quase setenta quilômetros da sede. No caminho, como era comum, o velho carro atolou e não saia de jeito nenhum. Então, depois de horas, um caminhãozinho con-seguiu puxá-lo e continuamos o caminho.

A: No Pará, por causa do longo período de chuvas, os carros pe-quenos atolam frequentemente.

L1: Nesse dia, para a celebração que teria início as dez da manhã, cheguei ao meio dia. Pensei que o povo tivesse ido embora. Mas quando desci do carro, pedindo desculpa pelo atraso de duas ho-ras, senhor Manoel disse:

L2: A gente sabia que o senhor viria!

L1: Vocês aguentaram me espe-rar até agora?

L2: Claro! Ficamos rezando. Eu ando oito quilômetros a pé, pra chegar aqui. O senhor acha que a

gente ia desistir de esperar?

A: Demorou para a paróquia conseguir comprar um carro ca-paz de vencer a situação precária das estradas paraenses.

L1: Numa outra vez, quando voltávamos das comunidades da roça, o mesmo carrinho parou no meio da estrada deserta. Era noi-te e não sabia o que fazer. Perce-bi que o câmbio tinha quebrado: não engatava para frente, mas engatava de ré. Então, viajamos quinze quilômetros de ré. Um caminhoneiro, carregando mui-tos troncos de árvores, passou, viu a situação e fez sinal para que eu parasse.

L3: Padre, o senhor ficou louco? Deixe o carro aí, escondido no mato. Venha comigo e amanhã alguém vem buscar o carro.

L1: É mesmo! Você tem razão!

A: Como não tinha lugar na ca-bine, o padre subiu na carroceria e sentou-se sobre a pilha de to-ras, há mais de cinco metros de altura.

L1: O danado do motorista cor-ria muito e eu ali, ao ar livre, me agarrando nas cordas que amar-ravam os troncos. Fui rezando até a Matriz! Nunca passei tanto medo em minha vida! Mas con-segui chegar a tempo de celebrar a missa das vinte horas.

DINÂMICA E PARTILHA

A: João batista dedicou toda a sua vida para preparar os cami-nhos de Jesus.

L1: Missionários, como o padre da historinha, missionárias, ca-tequistas, animadores e anima-doras de grupos de rua, muitos homens e mulheres dedicam, pelo menos, parte de suas vidas para isso.

L2: Com o anúncio da Palavra, a

evangelização, as suas atitudes, eles abrem o coração das pesso-as para a luz de Cristo entrar.

L3: Se pudesse e tivesse cora-gem, para aonde você prepa-raria os caminhos do Senhor? Para algum lugar do mundo? Para alguma situação de vida das pessoas? Para algum grupo específico de pessoas?

A: Cada pessoa que responder tira um lenço que cobre a vela apagada, simbolizando nossa missão de abrir o coração daque-les que precisam receber a luz de Cristo.

(Cada um tira um lenço e se so-brar algum, o Animador os tira,

revelando a vela apagada.)

A: Agora, enquanto cantamos, vamos trazer a outra vela, que está acesa, brilhando aos pés da cruz, e acender esta que está pronta para receber a luz.

(Canto nº 7. Solenemente al-guém traz a vela acesa e acende

a outra apagada.)

A: Pai, tiramos os véus que co-briam essa vela, e depois a acen-demos. Como cristãos, é desta forma que queremos agir: passar nossa vida abrindo os corações de todos os que estão fechados para o Senhor, preparando os ca-minhos para que Jesus, a Luz do mundo entre em suas vidas.

L1: São João Batista,

T: Rogai por nós!

AVISOS

A: Vamos combinar onde e quando será o próximo encon-tro. Todos levem a Bíblia. (Ou-tros avisos.)

(Oração e Despedida iguais para todos os encontros.)

Novena de Natal 2015

O VERBO - Suplemento Página 11NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ

Quarto Encontro

DEIXAR-SE FORMARO Evangelho para este encontro é o de São Lucas, capítulo 2, do versículo 1 ao 7. Para a dinâmica, providenciar faixas de papel (de qualquer tipo, até de papel higiênico se não encontrar outro) de mais ou menos 5 cm de largura por 25 cm de comprimento. Uma faixa para cada participante do encontro. Colocar as faixas sobre uma bandeja, e no meio delas, uma imagem de Nossa Senhora. Providenciar uma fita adesiva (ou cola) e uma caneta. Deixar a bandeja, com as faixas e a imagem longe dos olhos do grupo. Leia todo este encontro antes, principalmente a dinâmica para entender bem como proceder.

(Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os

encontros.)

ENTREVISTA COM MARIA

(Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo feminino pois vai ler as respostas da en-

trevistada.)

A: Depois da visita do anjo Ga-briel, Maria, como foi a espera do nascimento de Jesus?

L1: Ah! Foi difícil esperar os nove meses para ver o rosto do meu filho. Mas ao mesmo tem-po, maravilhoso, pois ele estava ali, comigo, no meu ventre.

L2: Como foi a preparação para o nascimento?

L1: Muitas coisas aconteceram. Precisamos viajar até Belém, mas procurei fazer tudo que pude, como todas as mães. Em-bora a gente fosse muito pobre, preparei roupinhas, cobertas...

L3: Os evangelhos nada falam sobre isso.

L1: Falam somente das faixas.

A: No passado, acreditava-se que enfaixar os recém-nascidos garantia que a criança não ficas-se com o corpo e os membros deformados.

L1: Bem enroladinhos também não passavam frio.

L2: Hoje, os médicos desacon-selham essa prática, pois pode

impedir os movimentos da criança, tão necessários nessa fase inicial, causando justamente aquilo que se procura evitar.

L1: Mas, a gente daquela época, não sabia nada disso. E as faixas foram as primeiras roupinhas de Jesus.

L3: O primeiro presentinho para ele, que visava sua saúde corpo-ral.

L1: Sim! Era grande a preocu-pação minha e de José: saúde fí-sica, metal e espiritual de Jesus.

A: Para nós, nesta Novena, as faixas com que você envolveu o menino, com tanto carinho, é um símbolo da nossa formação.

Novena de Natal 2015

NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 12 O VERBO - Suplemento

L1: Isso mesmo! A Igreja, como mãe carinhosa, também “enfai-xa” seus filhos, para que suas vi-das tomem a melhor forma.

L2: A Palavra de Deus, os Sa-cramentos e a Doutrina da Igre-ja são os melhores meios que a Igreja dispõe para nossa forma-ção.

L1: Assim, vocês vão preparan-do o “traje” que vestirão para o grande encontro com Jesus, quando o verão face a face no céu.

UMA HISTORINHA PARA ILUSTRAR

A: Desde bebê, uma garota era levada pelos pais à missa aos domingos. Recebeu o Batismo, a Primeira Comunhão, a Cris-ma... Participou do Grupo de Jo-vens.... O padre de sua paróquia dizia:

L3: Ela é uma boa menina, mas as companhias...

A: Como muitos outros jovens, acabou se envolvendo com dro-gas e traficantes. Depois vieram os pequenos furtos, e a interna-ção. Numa noite de muito calor, deitada em sua cama, ela teve um sonho:

L2: Sonhei que Nossa Senho-ra me enfaixava com muito ca-rinho. Eram muitas faixas, de diversas cores. Perguntei o que significavam. E ela me respon-deu:

L1: Essa faixa branca são as ca-tequeses que a dona Madalena, sua catequista, tão devotamente lhe ensinou. A amarela, as homi-lias que o padre Noel fazia nas Missas e que você mal prestava atenção. Essa faixa vermelha é o sacramento da Crisma que você recebeu das mãos de Dom Vi-cente...

L2: Enfaixada daquele jeito eu me sentia segura, aquecida, protegida. Mas, de repente, não estavam mais enroladas em meu corpo e sim penduradas.

A: Os sonhos são assim: bem confusos, nem sempre tem um significado claro. Porém, para a jovem o sonho daquela noite foi muito importante.

L2: Tinham muitas faixas pen-duradas e as pessoas se agarra-vam nelas e subiam até entrarem numa espécie de nuvem. Eu ten-tei me agarrar nas minhas fai-xas. Subi chorando, porque me custou muito. Mas consegui, e quando cheguei bem no alto, vi tanta luz... Foi maravilhoso. De-pois acordei.

A: A garota contou essa história para o coordenador da clinica onde estava. Ele deu a sua inter-pretação do sonho:

L3: Penso que as faixas, como Nossa Senhora lhe disse no so-nho, sejam o carinho com que a Igreja tentou formar você na fé.

L2: E por que, depois, eu vi as faixas como uma corda por onde subi?

L3: Talvez o seu desejo de ter onde se agarrar para sair da vida ruim que vivia. Que bom! Se for isso, tenha esperança! Tudo o que você recebeu não foi em vão. Você ainda vai sair daqui e, se Deus quiser, vai voltar a viver bem e ser feliz!

L2: Por favor, diga isso para mi-nha família. Eles precisam saber que todo esforço deles, mesmo que eu não consiga me conver-ter, vai me ajudar nessa vida, ir um dia para junto de Deus. Todo esforço deles e da Igreja valeu a pena!

PARTILHA E DINÂMICA

A: Enquanto cantamos, alguém vai trazer uma bandeja com a imagem de Nossa Senhora.

(Canta-se o nº 8, enquanto al-guém traz a bandeja com a ima-

gem e as faixas.)

L3: Maria enfaixou Jesus para que ele crescesse bem formado fisicamente. A igreja nos “enfai-xa” para que fiquemos bem for-mados espiritualmente.

A: Como lemos, para nossa for-mação cristã, algumas coisas são fundamentais:

L1: Primeiro, a Bíblia: que es-cutamos, lemos, estudamos;

L2: Segundo, os Sacramentos : que recebemos uma vez: Batis-mo, Crisma, Matrimônio e que celebramos sempre: a Confissão e a Missa principalmente;

L3: Terceiro, a Doutrina da Igre-ja: catequeses, cursos, retiros, ensinamentos do Papa, do Bispo.

A: Pense um pouco: das três coisas, qual você menos tem se servido?

(Dar um tempo para pensarem e depois continuar.)

A: Agora, a cada resposta, vou escrever o que foi respondido numa faixa de papel e enfaixar o pulso direito de quem respon-deu. Depois alguém faz também em mim o mesmo. Se possível, deixe a faixa no braço até que saia por si mesma. E se alguém perguntar o que significa, expli-que e testemunhe.

(O Animador escreve a respos-ta na faixa, enfaixa o pulso de cada um e prende com a fita

adesiva.)

A: Pai, estamos todos enfaixa-dos pela Igreja, como a Mãe de Jesus carinhosamente fez com ele. Que seja um símbolo daqui-lo que precisamos buscar, sem-pre mais, para que aprendamos viver bem nesta vida, crescer na fé e um dia estar bem formados, bem revestidos com o belo “tra-je” para o encontro definitivo com o Senhor no céu.

L1: Nossa Senhora, Mãe de Je-sus e nossa Mãe,

T: Rogai por nós!

AVISOS

A: Vamos combinar onde e quando será o próximo encon-tro. Todos levem a Bíblia. (Ou-tros avisos.)

(Oração e Despedida iguais para todos os encontros.)

Novena de Natal 2015

O VERBO - Suplemento Página 13NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ

Quinto Encontro

ESQUECER DE SIO Evangelho para este encontro é o de São Mateus, capítulo 1, do versículo 18 ao 25, pulando para o capítulo 2, do versículo 13 ao 15 e do versículo 19 ao 23. Para a dinâmica, providenciar pequenos cajados, um para cada participante, que podem ser de galhinhos de árvore finos, de no máximo 15 cm de comprimento. Ou de palitos de churrasco, com as duas pontas cortadas. Em último caso, fazê-los bem pequenos, com palitos de dente, também com as duas pontas cortadas. Enfeitar como quiser. Ler todo este encontro antes.

(Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os

encontros.)

ENTREVISTA COM JOSÉ

(Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo masculi-no, pois vai ler as respostas do

entrevistado.)

A: José, como você se preparou para o grande momento de con-templar o rosto de Jesus quando ele nasceu?

L1: Olha, nem deu para pensar nisso. Eu estava tão preocupado com tudo. Precisei levar Maria grávida para Belém. Foi uma viagem perigosa! Encontrar um

lugar para ficar... Foi tudo muito difícil!

L2: E depois que Jesus nasceu, precisou fugir do rei Herodes. Você agiu como um pastor, com seu cajado, conduzindo o peque-no rebanho!

L1: Sim! Nessas andanças com Maria, precisava de um cajado. É um instrumento muito útil para se proteger dos ataques de animais e de bandidos. E durante a noite, funciona como uma ben-gala de cego, que vai tateando o melhor caminho.

L3: Você mesmo fez seu cajado?

L1: Claro! Como carpinteiro, sei

escolher bem os galhos das me-lhores árvores. Trabalhei bem a madeira. Ficou ótimo!

A: E quando viu Jesus pela pri-meira vez?

L1: Foi maravilhoso! Contem-plar aquele rosto do Filho de Maria e de Deus Pai! Todo sa-crifício tinha valido a pena. Ofe-reci meu cajado para o menino, como um símbolo de meu cari-nho, empenho, amor por eles. Coloquei bem pertinho da man-jedoura. Sabia que ele sim, ia ser o grande pastor!

L2: José, a sua preparação foi esta: agiu como um pastor que esquece de si por causa do reba-

Novena de Natal 2015

NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 14 O VERBO - Suplemento

nho. Realmente você é um santo homem!

L3: Nós que vamos nos encon-trar um dia com Jesus glorioso, temos este conselho de José:

L1: Esqueçam de si, pensem em cuidar bem uns dos outros! Sejam pastores que cuidam ca-rinhosamente de seu grande ou pequeno rebanho.

UMA HISTORINHA PARA ILUSTRAR

A: Cido e Joana tinham cinco filhos. Ele era motorista de uma família rica e aconteceu de sua esposa e de sua patroa, que tinha apenas um filho, ficarem gravi-das no mesmo mês. A patroa lhe disse:

L2: Não temos mais idade para aumentar a família! Aqui em casa vamos dar um jeito. Vocês também, com cinco filhos, deve-riam dar um jeito de interromper essa gravidez!

A: Cido respondeu na hora:

L1: De jeito nenhum! Em casa usamos do método natural para espaçar o número de filhos, con-forme nosso padre ensina.

L2: É por isso que tem essa ni-nhada! Imagine só! Por que o pa-dre não ajuda a criar sua prole?

A: Apesar da firmeza do em-pregado, a patroa apareceu com uma droga que cheirava hortelã.

L2: Leve pra casa e dê para sua mulher tomar antes de dormir. Foi preparada por um farmacêu-tico meu amigo. Vocês vão ver como funciona!

A: Colocou na mochila de Cido, que assim que pode, fez questão de jogar no rio:

L1: Deus que me livre e guarde dessa porcaria! Nunca vou fazer

isso com meu filho!

A: O tempo passou, o casal teve seu bebê saudável. Depois de anos, Cido ficou viúvo. Todos os cinco filhos se formaram, se casaram e viviam bem. Mas o caçula fez questão de levar o pai para morar com ele, a esposa e os filhos. Ele dizia com orgulho:

L3: A casa é apertada, mas da-mos um jeito e somos muito fe-lizes!

A: A sorte da ex-patroa foi outra: também viúva, não tinha quem a acolhesse, nem o filho que di-zia não ter tempo para ela. Por isso, morou só, mas uma doen-ça, obrigou-a a ficar numa casa de repouso. Ela lamentava:

L2: Meu filho é um homem bom, mas ele e sua família não têm tempo para cuidar de mim.

A: Na véspera de Natal, como de costume, a família toda de Cido se reuniu. Ele mandou buscar a ex-patroa no asilo, porque soube que ia passar sozinha. Depois da ceia, o filho de Cido preparou um chá para os dois velhinhos. Era um chá de hortelã. Aquele aroma fez os dois se olharem e chorarem. Ninguém entendeu o porquê, mas Cido pensou:

L1: Este cheirinho de hortelã... Talvez por causa dele a patroa more no asilo. E eu aqui, feliz, com meu filho querido cuidando de mim! Bendito seja Deus!

PARTILHA E DINÂMICA

L3: São José, Cido e depois seu filho caçula, esqueceram-se um pouco de si para o bem de ou-tros.

A: Vamos partilhar: em sua fa-mília, quem foi a pessoa que mais foi capaz de esquecer de si mesma, por causa de você?

(Deixar que pensem e respon-dam.)

L1: Para José, o cajado foi um símbolo de sua dedicação a Ma-ria e a Jesus.

L2: Temos estes pequenos caja-dos que nesta dinâmica também simbolizam a dedicação de pes-soas de nossa família.

L3: Enquanto cantamos, o Ani-mador vai distribuir os pequenos cajados para cada um.

(Enquanto cantam o nº 9, o Ani-mador distribui os cajadinhos.)

L3: Agora fiquem segurando, enquanto o Animador lê a ora-ção:

A: Pai, que estes pequenos ca-jados sejam para nós aquilo que supomos tenha significado para José: um sinal de sua dedicação, de amor, de entrega. Abençoe todos eles e principalmente as pessoas que vamos homenagear com esses sinais. Obrigado, Se-nhor.

L2: São José, esposo de Maria,

T: Rogai por nós!

L1: Levem para a pessoa que vocês lembraram, como forma de agradecimento, e expliquem para ela o significado. Se não for possível entregar-lhe, em casa coloquem perto da fotogra-fia dela até o Natal, ou, se não tiverem fotografia, perto da ima-gem de Jesus ou de Maria, como José, que colocou seu cajado ao lado da manjedoura. E rezem pela pessoa.

AVISOS

A: Vamos combinar onde e quando será o próximo encon-tro. Todos levem a Bíblia. (Ou-tros avisos.)

(Oração e Despedida iguais para todos os encontros.)

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O VERBO - Suplemento Página 15NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ

Sexto Encontro

ACOLHER A TODOSO Evangelho para este encontro é o de São Lucas, capítulo 2, do versículo 8 ao 20. Para a dinâmica, providenciar apenas uma caneta esferográfica azul ou preta. Leia todo o encontro, principalmente a dinâmica, que vai pedir que se faça com a caneta uma cruz em cada um dos participantes. Essa cruz deve ser pequena, de 1 cm no máximo, de preferência no braço, perto do ombro, onde fique escondida pela manga da roupa ou no lugar que cada um preferir.

(Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os

encontros.)

ENTREVISTA COM UM PASTOR

(Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo masculi-no, pois vai ler as respostas do

entrevistado.)

A: Você cuidava do seu rebanho de ovelhas nas redondezas de Belém, quando Jesus nasceu?

L1: Sim! E um anjo apareceu para mim e meus companheiros. Estava cheio de luz e disse que tinha uma grande notícia para nos dar: Nasceu o Salvador!

L2: Vocês ficaram assustados?

L1: É claro! Muito assustados! Ainda mais quando apareceu uma grande multidão de anjos

que cantavam louvores.

L3: Que experiência fantástica!

L1: Foi mesmo! Tão fantástica que às vezes penso, teria sido um sonho. Eu entendi o desejo do anjo que fossemos ver o menino.

A: E vocês foram?

L1: Fomos, mas com medo, por-que nosso povo não aceita a gen-te. Eles dizem que somos impu-ros, porque não seguimos as leis, porque invadimos os campos dos outros. Somos muito rejei-tados e nem podemos entrar no Templo. Até choro quando falo sobre isso.

L2: Por isso foram com medo? Pensavam também que a família do menino pudesse rejeitá-los?

L1: Isso mesmo! Mas como o anjo disse para a gente ir... Nós fomos!

L3: E o que aconteceu lá no pre-sépio?

L1: Foi incrível! Encontramos Jesus recém-nascido deitado na manjedoura. Ficamos emociona-dos e contamos tudo para Maria e José. Eles também se emocio-naram.

A: Então eles acolheram bem vocês?

L1: Muito bem! Imagine: o Messias ali, na nossa frente! Foi demais! A gente se sentiu tão bem, tão amado, até pela criança que nos olhava com amor, que saímos dali glorificando e lou-vando a Deus.

L2: Levaram pelo menos uma ovelhinha de presente para o menino?

L1: Claro que sim! A mais bo-nita! Pertinho de Jesus, ficou lá minha ovelhinha com a marca do meu rebanho na pele.

L3: Para nós que estamos ouvin-do a experiência de vocês, fica a mensagem:

A: Mesmo que no mundo, nas religiões, no coração das pessoas exista rejeição, Jesus é sempre acolhedor. Ele sempre nos ama!

L1: Isso mesmo! Ele acolhe a gente neste mundo, do jeito que a gente é! E um dia, tenho certe-za, vai nos acolher no céu.

UMA HISTORINHA PARA ILUSTRAR

A: Ela tentou namorar alguns garotos, mas desistiu. Assumiu que tinha atração por garotas e,

Novena de Natal 2015

NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 16 O VERBO - Suplemento

depois de resistir por um tempo, começou a “ficar” com uma jo-vem do colégio. Sofria quando alguém debochava da situação:

L3: Que coisa feia! Onde se viu duas garotas se pegando. Vão arrumar homem que vocês ga-nham mais!

A: Mas a atração de uma pela outra era mais forte que as crí-ticas. A garota acabou deixando a catequese de Crisma e não foi mais à Igreja.

L2: Eu me sentia julgada, em-bora ninguém tivesse dito nada. Lembrava que o Catecismo da Igreja considera a relação ho-mossexual um pecado grave.

A: Um dia ela viu na Internet uma entrevista com o Papa Fran-cisco. Ele dizia:

L1: “Se uma pessoa é gay, pro-cura Jesus, e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?”.

A: Essas palavras abriram nova-mente seu coração para a fé.

L2: Eu amo esse Papa! Quando eu o vi na televisão, com as ves-tes brancas esvoaçantes, como se fosse um anjo, fiquei entusias-mada em voltar para Igreja.

A: E assim fez: a jovem voltou para a Igreja e ainda levou a na-morada. Não faltam às missas, embora não comunguem. Outro fato que reforçou a sua fé foi o Terço.

L2: Logo que voltei a frequen-tar minha comunidade, vi uma turminha de crianças ensaiando para uma encenação do Presé-pio. A menina que fazia o papel de Maria, me chamou atenção por causa de seus olhos: eram grandes e doces.

A: A jovem esqueceu o fato, mas outro acontecimento fez com que ela se recordasse da menina:

L2: Eu precisava tomar uma de-cisão sobre uma questão de tra-balho. E pedi um sinal para Nos-

sa Senhora: se fosse para aceitar o novo emprego, que eu recebes-se um Terço antes do Natal.

A: Quando chegou o dia 24 de dezembro, entrando na Igreja para a Vigília de Natal, eis que vem a mesma criança que en-saiava o papel de Nossa Senhora e lhe diz:

L3: Tenho um presente para você!

A: A menina soltou um lindo Terço de pedras azuis escuras e brilhantes sobre as mãos da jo-vem.

L2: Era a mesma menina que ia fazer o papel de Maria. Parecia que a Virgem Maria em pessoa me aceitava do jeito que sou, para estar com seu filho Jesus na oração, já que não posso es-tar com ele na comunhão. Agora rezo o Terço todos os dias e não deixo de participar em tudo que posso na minha Comunidade.

PARTILHA E DINÂMICA

L1: O povo da época de Jesus tinha muitos preconceitos. Em nosso tempo também existem muitos.

L2: É bem verdade que em nos-sa fé nem tudo é permitido, nem tudo convém.

L3: Mas Deus acolhe a todos e a Igreja também deve fazer assim, mesmo que nem todos possam receber os sacramentos.

A: Vamos pensar um pouco e de-pois responder: Você já se sentiu vítima de algum tipo de precon-ceito, não só na igreja, mas em qualquer outro lugar? Ou seja, alguém já demonstrou que rejei-tava você por algum motivo?

(Dar um tempo para todos pen-sarem e responderem.)

L1: É muito comum, ainda hoje, os pastores marcarem as ovelhas de seu rebanho.

L2: Hoje, para identificar o ani-

mal, além de brincos, tatuagens, marca com ferro em brasa, usa--se também chips eletrônicos.

L3: Para não esquecermos de que Jesus não quer excluir nin-guém de seu rebanho, vamos marcar cada um dos presentes, com uma pequena cruz desenha-da com caneta.

A: Enquanto faço isso, vamos cantar. Se possível, deixe a mar-ca até desaparecer por si mesma. Se alguém perguntar, não tenha vergonha de explicar e testemu-nhar.

(Enquanto o Animador marca cada um, cantar o nº 10.)

L1: Estamos todos marcados. Olhando para as marcas, acom-panhemos a oração que o Ani-mador vai fazer:

A: Pai, já fomos rejeitados por alguns, e também nós já rejei-tamos outros. Mas o seu filho Jesus acolhe a todos. Um dia ele disse: “Eu sou o bom pastor: conheço minhas ovelhas e elas me conhecem”. Estamos nós, aqui, diante de Jesus, nosso bom pastor, como seu rebanho, com a sua marca, a cruz em nossa pele. Que nenhum de nós se perca. Chame também nossos parentes, amigos, vizinhos, todos os ho-mens e mulheres, para o rebanho de seu Filho.

A: Amém.

AVISOS

A: Vamos combinar onde e quando será o próximo encon-tro. Todos levem a Bíblia. Para o próximo encontro, cada um traga a quantia de dinheiro que puder. Vai ser colocado num sa-quinho de forma que ninguém saiba a quantia que você ofer-tou. Mas vamos ser generosos! No último encontro da Novena entregaremos para uma família necessitada. (Outros avisos.)

(Oração e Despedida iguais para todos os encontros.)

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O VERBO - Suplemento Página 17NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ

Sétimo Encontro

COMPROMETER-SEO Evangelho para este encontro é o de São Mateus, capítulo 2, do versículo 1 ao 2, pulando para o versículo 11 ao 12. Para a dinâmica, providenciar uma estrela de papel, mais ou menos do tamanho da palma da mão aberta e uma tesoura. Se puder, enfeitar bem a estrela. Providenciar também, um saquinho (ou sacolinha), grande o suficiente para que um adulto possa colocar a mão dentro dele. Vai servir para a coleta de dinheiro, conforme foi avisado no encontro passado.

(Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os

encontros.)

ENTREVISTA COM UM MAGO DO ORIENTE

(Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo masculi-no, pois vai ler as respostas do

entrevistado.)

A: O senhor foi até o presépio guiado por uma estrela?

L1: Eu e meus amigos somos observadores dos astros do céu. “ A gente daquela época acredi-tava que, uma nova estrela indi-casse o nascimento de um novo rei. Deus usou disso para nos levar até Jesus.

L2: Uma estrela guiou vocês até Jesus. Como foi o encontro?

L1: Nem dá para explicar! A gente tinha se preparado muito tempo antes, viajamos muito...

L3: Vocês levaram muitos pre-sentes?

L1: Levamos presentes que ti-nham muito valor para o nosso povo, mas não sabíamos do sig-nificado deles. Foi uma provi-dência de Deus, que só depois descobrimos.

A: Você levou o ouro.

L1: O ouro para aquele que é rei. Mas só fui entender que tipo de rei ele era, no presépio. Aliás, nem ali! Foi mais tarde, depois de sua morte e ressurreição: o

reino dele não é deste mundo!

L2: E seus amigos levaram in-censo e mirra?

L1: Incenso que em contato com o fogo produz uma fumaça que sobe para o alto, como uma oração. Afinal ele é Deus.

L3: E a mirra?

L1: Mirra é um produto que ser-ve para embalsamar cadáveres. Agora sabemos o que simboliza: mesmo sendo Deus, Jesus tinha nascido como homem, morreu para nossa salvação e ressusci-tou. Ele é o verdadeiro rei, ver-dadeiro Deus e também verda-deiro homem.

A: Esses presentes são uma ins-piração para nós que queremos

Novena de Natal 2015

NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 18 O VERBO - Suplemento

L1: Olha que graça! Já sei! Vou convidar a turma para fazermos uma vaquinha!

A: Aproveitando o espírito na-talino, assim fez. Conseguiram arrecadar 50 reais. O funcionário reuniu a todos e agradeceu:

L1: Gente, muito obrigado! Não conseguimos os 100 reais, mas o pouco que arrecadamos vai ser-vir como um símbolo: como se a gente estivesse ajudando o Me-nino Jesus. Obrigado!

A: Todos aplaudiram emocio-nados. O dinheiro foi colocado num envelope e enviado para a menina. Passado um tempo, outra carta. Desta vez assinada pelo pai da garotinha, que dizia:

L3: “Menino Jesus, muito obri-gado! A partir de hoje vamos voltar a frequentar a Igreja. Mas, por favor, na próxima vez que mandar dinheiro entregue pesso-almente, pois o pessoal do Cor-reio ficou com a metade”.

PARTILHA E DINÂMICA

A: Como vimos, cada rei ofertou um presente para o Menino. Nós interpretamos como sendo nosso compromisso com Jesus.

L1: O ouro significa oferecer parte do dinheiro e dos bens para a evangelização e para os pobres.

L2: O incenso significa: ofertar a Jesus todo tipo de oração.

L3: A mirra: juntar os sofrimen-tos à cruz do Senhor.

A: No primeiro encontro já fa-lamos bastante de sofrimento. Oração também é o que não tem faltado nesta Novena. Mas e o dinheiro? Por isso perguntamos: Você colabora na evangelização de sua comunidade, contribuin-do mensalmente com parte de seu dinheiro? Cada um dos pre-sentes seja honesto e responda apenas sim ou não.

L1: Cada vez que alguém res-ponder não, o Animador vai cor-tar um pedaço desta estrela de

papel. Tomara que a estrela de nosso grupo permaneça inteira!

(Cada um responde e o Anima-dor corta ou não um pedaço da estrela conforme a resposta.)

A: Vamos conversar sobre o es-tado de nossa estrela.

(Deixar que falem um pouco.)

A: No encontro passado, pedi-mos que trouxessem dinheiro para ajudar uma família. Vai ser nosso compromisso com Jesus transfigurado nos pobres.

L2: Enquanto cantamos, vamos fazer como fez o pessoal do cor-reio na historinha de hoje: o Ani-mador vai passar um saquinho e cada um coloque o que trouxe, enfiando bem a mão dentro do saquinho para que ninguém veja a quantia.

L3: Mas não vale pegar!

(Enquanto fazem a coleta, can-tar o nº 11.)

AVISOS

A: Agora que terminamos a co-leta, vamos contar o dinheiro e guarda-lo até o nono encontro. Mas é preciso decidir: 1º) Vamos entregar esse dinheiro para uma família carente e ainda montar uma cesta de Natal com aquilo que cada um vai trazer no pró-ximo encontro ou é melhor usar esse dinheiro para comprar os alimentos e montar a cesta, de forma que ninguém precise tra-zer mais nada? 2º) Quem vai or-ganizar a cesta? 3º) Para qual fa-mília vai ser entregue? 4º) Quem vai convidar a família para vir receber a cesta no último encon-tro? 5º) Vamos fazer uma peque-na confraternização com comes e bebes no nono encontro? 6º) Onde se dará o próximo encon-tro e quando?

(Conversar e decidir tudo isso.)

(Oração e Despedida iguais para todos os encontros.)

ver Jesus um dia, face a face.

L1: Sim, porque simbolizam o compromisso que é preciso ter com Jesus. Comprometer-se com ele, entregando-lhe o seu ouro, ou seja, parte de seus bens, como o dinheiro do dízimo para sua Comunidade de fé, a esmola para os pobres.

L2: Comprometer-se também com seu incenso, ou seja, sua oração dirigida a ele que é ver-dadeiro Deus.

L3: E a mirra, que compromisso ela simboliza?

L1: Assim como Jesus mor-reu para a salvação de todos, se comprometa com ele oferecendo seus sacrifícios, suas tristezas, suas dores. Junte tudo ao sofri-mento e a morte de Jesus. Seu ouro, seu incenso e sua mirra se-rão ótimos presentes para Jesus neste Natal e ainda, vão preparar você para o encontro definitivo com ele no céu.

UMA HISTORINHA PARA ILUSTRAR

A: O Natal estava chegando e numa casa muito pobre todos estavam desempregados. A filha mais nova teve a ideia de escre-ver para o Menino Jesus.

L2: “Querido Menino Jesus, aqui em casa não temos nada. Eu não peço presentes, mas 100 reais para comprar remédio para mamãe que está doente. Moro na Rua Aurora, nº 10, Vila Martins, Itu, SP. Obrigado. Beijo.”

A: Enfeitou a cartinha com mui-tos desenhos bonitos e a colocou num envelope. Como ela já tinha colocado o endereço na cartinha, achou que não precisava por no envelope, somente colocou o destinatário: “Para o Menino Jesus”. Um funcionário da agên-cia achou estranho e não saben-do para quem mandar a carta e ainda sem remetente, abriu e leu. Ficou tão sensibilizado que dis-se:

Novena de Natal 2015

O VERBO - Suplemento Página 19NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ

Oitavo Encontro

FICAR ESPERTOSO Evangelho para este encontro é o de São Mateus, capítulo 2, do versículo 1 ao 6, pulando para o versículo 16 ao 18. Para a dinâmica, providenciar uma vasilha de vidro totalmente transparente, cheio de água limpa. Pode ser um vaso ou um vidro qualquer. Pro-videnciar também uma colherzinha e um recipiente com pó de café (usado) ou pó de terra ou outro pó que sirva para sujar a água. Deixar o dono da casa avisado de que, durante a dinâmica, a água do vidro que vai ficar suja, primeiro vai ser jogada (num balde longe do grupo) e depois o vidro vai ser novamente cheio de água limpa. Providenciar também flores ou folhagens: uma para cada participante. Leia todo este encontro antes, principalmente a dinâmica.

(Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os

encontros.)

ENTREVISTA COM UM ESCRIBA

(Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo masculi-no, pois vai ler as respostas do

entrevistado.)

A: Qual é a função de um escri-ba?

L1: Nós escribas também somos chamados de “doutores da Lei”, porque temos a função de inter-pretar as Escrituras Sagradas.

A: E vocês tinham amizade com o rei Herodes?

L2: Nós escribas, os chefes dos sacerdotes e os anciãos éramos as autoridades da época. E a gen-te colaborava com o rei Herodes.

L3: Mas ele era muito mal e trai-çoeiro!

L1: É verdade... mas sabe como é: geralmente, o poder corrom-pe!

A: Quando os Magos foram pro-curar o Menino Jesus no palácio, Herodes convocou vocês porque queria saber onde iria nascer o novo rei.

L1: Sim. E a gente sabia, porque nas Escrituras Sagradas, o profe-ta Miqueias tinha anunciado que seria em Belém.

L2: Se vocês sabiam onde ia nascer o Messias, porque não foram lá?

L1: É verdade! A gente deveria ter ido...

L3: Além do mais, sabiam que Herodes, por ciúmes, estava querendo matar o Menino.

L1: E por causa disso ele man-dou matar na região de Belém todos os meninos de dois anos para baixo. Foi horrível! Ainda bem que José, avisado em so-nho, fugiu com a criança e sua mãe.

A: Herodes e vocês represen-tam todos aqueles que rejeitam Jesus. Pior: aqueles que querem

Novena de Natal 2015

NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 20 O VERBO - Suplemento

acabar com ele. Não consegui-ram, mas derramaram muito sangue inocente.

L1: E agora não adianta mais a gente se desculpar...

L2: Nós, que estamos nos prepa-rando para a celebração de Na-tal e para um dia ver Jesus face a face no céu, precisamos ficar espertos: o mal vai fazer de tudo para nos impedir de encontra-lo!

UMA HISTORINHA PARA ILUSTRAR

A: Embora fosse de família boa, com pai engenheiro e mãe pro-fessora, pequenas transgressões foram acontecendo na família de Luiz Inácio:

L1: Meu pai insistia em comprar filme pirata. Quando aparecia aquele aviso antes do filme co-meçar: “filme pirata é proibido e dá cadeia”, eu morria de medo. Mas ele dizia:

L2: Estou ensinando você a não ser bobo e a não ter medo!

A: É assim que acontece: o mal vai entrando pouco a pouco no coração da pessoa.

L1: Quando alguma criança bri-gava comigo, ele me dizia:

L2: Bata mais forte! Não traga desaforo para casa!

A: Também a mãe de Luiz Iná-cio fazia as dela: na comunidade ela recolhia alimentos para os pobres.

L1: Pois ela tinha coragem de pegar umas coisas da cesta dos pobres e levar pra casa!

A: No início, como toda criança, o menino achava normal. Mas depois passou a entender:

L1: Percebi que a mal estava crescendo em mim. Isso ficou bem claro quando passei a não me arrepender das coisas que eu mesmo aprontava. Por exemplo, eu maltratava muito um colega de colégio.

L3: Isso se chama “bullyng”. Luiz Inácio e alguns companhei-ros viviam maltratando o José Maria. Como ele era magrinho e tinha o cabelo espetado, coloca-vam todo tipo de apelido: esco-vinha de dente, cotonete... Mas passaram dos limites quando roubaram a bolsa de uma garota e acusaram o pobre do menino:

L1: O Zé foi expulso por causa disso. E mesmo vendo o sofri-mento dele, eu não me arrependi. Mas neste caso, eu paguei caro...

A: Zé Maria e Luiz Inácio não tinham se encontrado mais. Os dois cresceram e cada um tomou seu rumo. O Zé, não continuou os estudos, ficou forte e entrou para a Polícia. Luiz Inácio se formou administrador e foi elei-to deputado. Nos dias em que foi preso, depois das investigações da “Lava-a-jato”, os dois se re-encontraram. Ele fala disso emo-cionado:

L1: Eu achei que o Zé ia descon-tar tudo que aprontei... De jeito nenhum! Tem sido o policial que mais me respeita aqui dentro da cadeia. Graças a Deus, nem todo mundo é maldoso!

PARTILHA E DINÂMICA

L1: O mal foi entrando devagar na vida do deputado Luiz Inácio. Talvez também tenha sido assim a situação dos Escribas que se aliaram a Herodes.

L2: Nem sempre é desse jeito, porém temos que admitir que, às vezes, parentes, amigos, socie-dade, nos influenciam mal.

L3: Infelizmente, precisamos aceitar também que nós influen-ciamos mal as pessoas.

L1: Por isso é preciso ficar es-pertos! Atentos! Uma palavra, um gesto, uma atitude pode por alguém: adulto, jovem ou crian-ça, no caminho errado.

L2: Na historinha lembramos pequenos erros que somados fi-

zeram estragos.

L3: Vamos lembrar de outras ati-tudes más, pequenas ou grandes, que comumente são cometidas pelas famílias, pela sociedade, pelo mundo.

A: Cada atitude má que for lem-brada, colocar uma colherinha de pó no vidro com água. O vidro simboliza o coração humano, a sociedade e o nosso mundo, que poderiam permanecer limpos, mas que, por causa do mal que vai aumentando, acabam ficando sujos.

(Dar um tempo para que pen-sem e depois cada um responda

e suje a água.)

L1: Mas não queremos termi-nar o penúltimo dia da Novena assim. Enquanto cantamos, o Animador vai jogar fora a água suja e encher o vidro com água limpa. Em seguida, ainda duran-te o canto, vamos colocar dentro dele o que vai ser entregue para enfeitá-lo, lembrando nosso de-sejo de mudar o mundo.

(Cantar o nº 12, enquanto o Animador troca a água do vi-

dro, retorna com ele, entrega as flores ou folhagens para cada

um colocar dentro dele.)

A: Pai, ajude-nos a evitar o mal que entra em nosso coração e que sai dele. Que nossa Novena, e todas as outras oportunidades que temos de encontrar Jesus neste mundo, nos convertam para o bem e nos fortaleçam contra mal. Assim estaremos construindo o seu Reino aqui e nos encontraremos todos jun-tos com seu Filho no Reino dos Céus. Amém.

AVISOS

A: Confirmar as decisões que fo-ram tomadas no encontro passa-do. Todos tragam a Bíblia. (Ou-tros avisos.)

(Oração e Despedida iguais para todos os encontros.)

Novena de Natal 2015

O VERBO - Suplemento Página 21NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ

Nono Encontro

ENCONTRAR-SE COM JESUSO Evangelho para este encontro é o de São João, capítulo 13, versículo de 33 ao capítulo 14, versículo 6. Executar aquilo que foi combinado no sétimo encontro. Se o grupo combinou de fazer uma confraternização final, deixar o que forem trazendo para os comes e bebes sobre uma mesa com toalha. Providenciar também uma imagem do Menino Jesus. Se não tiver, pode-se improvisar enrolando um boneco ou boneca em tecido bonito. Deixá-lo escondido e pedir para uma criança trazê-lo no momento indicado. Junto com a imagem trazer também a cesta para a família que foi convidada para recebê-la. Se possível, apagar as luzes e trazer tudo com velas acesas. Ler todo encontro antes, principalmente a dinâmica.

(Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os

encontros.)

ENTREVISTA COM JESUS

(Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo masculi-no, pois vai ler as respostas do

entrevistado.)

A: Jesus, nesta Novena de prepa-ração para o Natal, interrogamos

pessoas que nos disseram coisas importantes para nossa vida.

L1: Inclusive preparando vocês para o encontro que terão comi-go, no céu.

L2: O que o Senhor achou da-quilo que disseram?

L1: Minha mãe é uma graça! Foi lembrar das faixas... E o cajado de José... eu cresci vendo aquele

cajado, que me serviu como um lembrete de que eu tinha a mis-são de ser o bom pastor.

L3: Gostou da conversa que ti-vemos com os outros?

L1: Muito! Isabel, a prima de minha mãe, não se sentia digna da visita dela. Zacarias esposo de Isabel, realmente se conver-teu. Meu primo João, convidou vocês a fazerem como ele: pre-pararem os caminhos para que Eu entre na vida das pessoas.

A: Um pastor nos contou de como tinha medo de ser rejeita-do também no presépio, mas fi-cou maravilhado com a acolhida. Um rei do Oriente nos lembrou de que é preciso se comprometer com o Senhor.

L1: E um escriba recordou a maldade de Herodes. O mal me perseguiu, mas eu venci e vocês também vão vencer!

L3: E o Senhor, o que pode nos dizer?

L1: Eu tenho falado tantas coi-sas para vocês que me seguem... O evangelho que ouviram hoje é um trecho daquilo que eu disse para os doze discípulos na últi-ma ceia.

A: São palavras muito importan-tes!

L1: De tantas coisas que não se pode deixar de fazer, para viver

Novena de Natal 2015

NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 22 O VERBO - Suplemento

bem neste mundo e depois co-migo no céu, essas são as mais importantes.

L2: Nós já temos ouvido falar tanto de amor!

L1: Porém, é preciso amar do jeito que eu amo vocês. Não é qualquer tipo de amor.

L3: É um amor que não tem fim. Continua mesmo quando o gos-tar já terminou, quando o outro não merece mais...

L1: Sim. Foi o amor que me moveu a assumir a condição humana, viver como pobre, sair pelo mundo anunciando, morrer na cruz, ressuscitar e continuar muito, muito perto de todos vo-cês.

A: Para nós, parece ser tão difí-cil amar desse jeito!

L1: Mas esse amor infinito é a meta, o objetivo. Se quiserem celebrar bem o meu Natal, vi-ver bem neste mundo e um dia estarem comigo no céu, então procurem se amar, do jeito que amei vocês.

L2: Ai, Jesus! Realmente não é fácil: o mal, representado por Herodes, dentro e fora do cora-ção humano, está sempre que-rendo nos impedir.

L1: Mas, coragem! Como eu disse no evangelho, que o cora-ção de vocês não fique perturba-do. Creiam em mim! Eu prepa-rei um lugar para vocês, pois eu desejo de onde eu estou, vocês estejam comigo.

UMA HISTORINHA PARA ILUSTRAR

L1: Culpa de minha mãe que, depois de se separar de meu pai, se arriscou em diversos relacio-namentos que nunca passaram de um ano!

A: Era assim que um fulano fa-lava de sua mãe, quando alguém reclamava de suas grosserias e da forma desconfiada que tratava as mulheres. Conseguiu se casar com Dalila, mas com o tempo, seu jeito foi se agravando, a ponto de quando a esposa saia de casa sozinha, ao retornar, ele a ofendia, como fazia antes com a mãe, lançando-lhe uma porção de suspeitas.

L1: Já sei onde você estava! Você não tem vergonha? Por que não fica por lá!

A: No início, a esposa quase o deixou, mas pensava:

L2: Eu jurei ficar com ele tam-bém na tristeza. E meus filhos precisam de um pai...

A: Dalila aprendeu a suportar. Fez da fé um escudo contra as ofensas do marido e até exagera-va no tanto que ficava na Igreja, que se tornou seu refúgio. Ele, ao contrário, cheio de rancor, en-tregou-se à bebida e aos amigos de bar. Numa aventura sexual, engravidou uma mulher. Dali-la soube depois de meses. Mais uma vez pensou em separação:

L2: Agora foi demais! Não tem mais jeito! Só vou esperar o Na-tal passar e depois mando esse homem sair de casa!

A: Na noite de Natal, ele veio com um “presente”:

L1: Mulher! Eu sei que tenho sido um monstro, mas eu trouxe a minha filhinha que acabou de nascer. A mãe dela foi embora. O que faço?

A: Ela não sabia o que pensar. Uma mistura de raiva, dor e compaixão invadiu seu coração. E olhando a menininha, que ar-riscava um sorriso frágil e doce, Dalila desabou a chorar e não disse nada.

L2: Eu peguei a criança, que

estava com fome, alimentei, dei banho, vesti com uma roupinha de minha filha de quando era bebê.

A: A atitude da esposa transfor-mou o coração do homem. Por causa da criança Dalila passou a ficar mais em casa e também seu marido.

L2: Ele mudou: é outro homem! Meu marido nunca mais me ofendeu. Ao contrário, até me acompanha na missa aos domin-gos.

PARTILHA

A: De tudo o que foi lido e fala-do nos encontros de nossa Nove-na o que mais marcou você?

(Incentivar a participação de todos.)

DINÂMICA

A: Agora vamos cantar “Noite Feliz” e trazer a imagem do Me-nino Jesus e a cesta que prepara-mos para uma família.

(Cantar o nº 13, apagar as luzes, trazer a imagem e coloca-

-la no meio onde estão todos. Trazer também a cesta de

alimentos. Quando acabar o canto, entregá-la. Ao entregar podem ser ditas algumas pala-vras. Todos aplaudem e depois da oração e despedida fazem a

confraternização.)

AVISOS

A: Nossa Novena acabou, mas não acabou a necessidade de nos reunirmos na Igreja e nos Gru-pos de Rua, para continuarmos a nos encontrar e também a nos encontrarmos com Jesus. Por-tanto, vamos combinar como, quando e onde poderemos fazer isso.

(Oração e Despedida iguais para todos os encontros.)

Novena de Natal 2015

O VERBO - Suplemento Página 23NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ

CÂNTICOS1- ALELUIA - ALGUÉM DO

POVO EXCLAMAAleluia, Aleluia , Aleluia, Aleluia. Aleluia, Aleluia , Aleluia, Aleluia. Alguém do povo exclama: “Como é grande, ó Senhor, Quem te gerou e alimentou.” Jesus responde: “Ó mulher, pra mim é feliz Quem soube ouvir a voz de Deus e tudo guardou.” Nem todo que me diz: “Senhor, Senhor, chega ao céu, Mas só quem obedece ao Pai.” Jesus, se a Igreja louva tua mãe, louva a ti, E espera que a conduzas pela estrada aonde vais.

2- ALELUIA, QUANDO ESTAMOS UNIDOS:

Aleluia , Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia , Aleluia,

Quando estamos unidos, Estás entre nós, E nos falarás da tua vida.

Este nosso mundo, Sentido terá, Se tua palavra renovar.

3- PAZ, PAZ DE CRISTO

Paz, paz de Cristo, paz, paz que vem do Amor te desejo irmão. Paz que é felicidade de ver em você Cristo nosso Irmão.

Se algum dia na vida você de mim precisar Saiba que eu sou seu amigo, pode comigo contar.

O mundo dá tantas voltas a gente vai se encontrar, quero nas voltas da vida a tua mão apertar.

4- QUERO TE DAR A PAZ.Quero te dar a Paz, do meu Senhor, com muito amor.

Na flor vejo manifestar o poder da criação, nos teus lábios eu vejo estar o sorriso de um irmão.

Toda vez que te abraço e aperto a tua mão sinto forte o poder do amor dentro do teu coração.

Deus é Pai e nos protege, Cristo é Filho e Salvação, Santo Espírito Consolador, na Trindade somos rmãos.

5- CONHEÇO UM CORAÇÃO

Conheço um coração tão manso, humilde e sereno. Que louva ao Pai por revelar Seu Nome aos pequenos.

Que tem o Dom de amar, que sabe perdoar, e deu a vida para nos salvar! Jesus, manda Teu Espírito, para transformar meu coração (2x) Ás vezes no meu peito bate um coração de pedra. Magoado, frio, sem vida, aqui dentro ele me aperta. Não quer saber de amar, nem sabe perdoar, quer tudo e não sabe partilhar.

Lava, purifica e restaura-me de novo. Serás o nosso Deus e nós seremos o Seu povo. Derrama sobre nós, a água do amor, o Espírito de Deus nosso Senhor!

6- RENOVA-ME

Renova-me, Senhor

Jesus, já não quero ser igual.Renova-me, Senhor Jesus, põe em mim seu coração.

Porque tudo que há dentro de mim precisa ser mudado, Senhor.

Porque tudo o que há dentro do meu coração precisa mais de ti.

7- DEIXA A LUZ DO CÉU ENTRAR

Tu anseias, eu bem sei, a salvação. Tens desejos de banir a escuridão. Abre, então, de par em par, teu coração e deixe a luz do céu entrar.

Deixa a luz do céu entrar. Deixa a luz do céu entrar. Abre bem as portas do teu coração e deixa a luz do céu entrar.

Cristo, a luz do céu, em ti quer habitar para as trevas do pecado dissipar, teu caminho e coração iluminar e deixa a luz do céu entrar.

Que alegria andar ao brilho dessa luz. Vida eterna e paz no coração produz Oh! Aceita agora o salvador Jesus e deixa a luz do céu entrar.

8- MARIA DE NAZARÉ

Maria de Nazaré, Maria me cativou. Fez mais forte a minha fé E por filho me adotou. Ás vezes eu paro e fico a pensar E sem perceber, me vejo a rezar. E meu coração se põe a cantar, Pra virgem de Nazaré.

Continua na próxima página.

Novena de Natal 2015

NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 24 O VERBO - Suplemento

Menina que Deus amou e escolheu, Pra Mãe de Jesus, o Filho de Deus. Maria que o povo inteiro elegeu Senhora e Mãe do Céu. Avé Maria, Avé Maria Avé Maria, Mãe de Jesus. Maria que eu quero bem Maria do puro amor Igual a você ninguém Mãe pura do meu Senhor. Em cada mulher que a terra criou, um traço de Deus Maria deixou Um sonho de mãe Maria plantou pro mundo encontrar a paz. Maria que fez o Cristo falar, Maria que fez Jesus caminhar, Maria que só viveu pra seu Deus Maria do povo meu.

9- ORAÇÃO PELA FAMÍLIA

Que nenhuma família comece em qualquer de repente Que nenhuma família termine por falta de amor Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente E que nada no mundo separe um casal sonhador

Abençoa Senhor as famílias, amém! Abençoa Senhor, a minha também! (bis) Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte Que eles vivam do ontem, no hoje em função de um depois Que a família comece e termine sabendo onde vai E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai

Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor E que os filhos conheçam a força que brota do amor

10- PELOS PRADOS E CAMPINAS

Pelos prados e campinas verdejantes eu vou É o Senhor que me leva a descansar Junto às fontes de águas puras repousantes eu vou Minhas forças o Senhor vai animar Tu és, Senhor, o meu pastor Por isso nada em minha vida faltará Tu és, Senhor, o meu pastor Por isso nada em minha vida faltará (nada faltará)

Nos caminhos mais seguros junto d’Ele eu vou E pra sempre o seu nome eu honrarei Se eu encontro mil abismos nos caminhos eu vou Segurança sempre tenho em suas mãos Ao banquete em sua casa muito alegre eu vou Um lugar em sua mesa me preparou Ele unge minha fronte e me faz ser feliz E transborda a minha taça em Seu amor Com alegria e esperança caminhando eu vou Minha vida está sempre em suas mãos E na casa do Senhor eu irei habitar E este canto para sempre irei cantar

11- BUSCAI PRIMEIRO

Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vós será acrescentado, aleluia,

aleluia.

Não só de pão o homem viverá, mas de toda palavra, que procede da boca de Deus, aleluia, aleluia.

Se vos perseguem por causa de mim não esqueçais o porquê. Não é o servo maior que o senhor, Aleluia, aleluia.

12- SEGURA NA MÃO DE DEUS

Se as águas do mar da vida quiserem te afogar segura na mão de Deus e vai.Se as tristezas desta vida quiserem te sufocar, segura na mão de Deus e vai.

Segura na mão de Deus.Segura na mão de Deus.Pois ela, ela te sustentará.Não temas, segue adiante e não olhes para trás.Segura na mão de Deus e vai.

Se a jornada é pesada e te cansas da caminhada segura na mão de Deus e vai. Orando, jejuando, confiando e confessando, segura na mão de Deus e vai.

13- NOITE FELIZ

Noite Feliz! Noite Feliz! Ó Senhor, Deus de amor, Pobrezinho nasceu em Belém, Eis na lapa Jesus nosso bem. Dorme em paz ó Jesus (bis)

Noite Feliz! Noite Feliz! Ó Jesus, Deus da luz, Quão afável é teu coração, Que quiseste nascer nosso irmão E a nós todos salvar! (bis)

Noite Feliz! Noite Feliz! Eis que no ar, vêm cantar Aos pastores os anjos do céu, Anunciando a chegada de Deus De Jesus Salvador (bis)

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