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Formação sobre a Santa Missa Parte por Parte...
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LITURGIA
SAGRADA CEIA DO SENHOR:
“O MISTÉRIO DA FÉ”
1
SANTA MISSA
Fração do Pão: primeiro nome da Eucaristia. (cf. At 2,42).
Também em algumas circunstancia dizia-se Ceia do Senhor.
O Apóstolo Paulo chamava de mesa do Senhor. Passados se
os séculos vamos ver uma grande evolução no nome dado à
Eucaristia.
Importante: A Eucaristia é celebrada em memória de Jesus.
Ou seja, para realizar o memorial de sua Pascoa. O memorial
é mais do que simplesmente um recorder na memória. Na
compreensão bíblica, celebrar o memorial é, além de recorder
o fato, atualizá-lo de tal forma que, pela celebração ritual,
trazemos para aqui e agora os efeitos e a força da Pascoa do
Senhor.
2
CEIA PASCAL DE JESUS E DOS
PRIMEIROS CRISTÃOS
A Eucaristia tem origem na
ultima Ceia de Jesus com
seus Discípulos quando
reuniram para a celebração
da Páscoa judaica. A Santa
Missa tem origem na ceia
Judaica, onde ao longo dos
séculos foi ganhando a
formula que se tem hoje.
3
EUCARISTIA E PRESENÇA DE CRISTO
“Na celebração da Missa, em que se perpetua o sacrifício da
cruz, Cristo está realmente presente: na assembleia reunida em
seu nome, na pessoa do ministro, na sua palavra, e, ainda,
deforma substancial e permanente, sob as espécies eucarística”
(IGMR, n. 27)
Dentro da Celebração da Eucaristia temos duas mesas: a Mesa
da Palavra e a Mesa Eucarística. As duas estão interligadas de
maneira tão estreita que forma um só ato de culto uma só
celebração. As duas partes tem igual importância. A palavra de
Deus é apresentada como alimento. Ouvindo-a, comemos e
bebemos a Palavra de Deus.
4
ESTRUTURA DA MISSA
1. Ritos Iniciais:
O objetivo dos ritos iniciais é fazer que cada participante reunido constitui
uma assembleia orante, povo celebrante, corpo de Cristo, e se disponha a
ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar dignamente o mistério pascal
(cf. IGMR, n. 46)
Canto de entrada:
O Canto de entrada tem a função de abrir a celebração, promover a unidade
da assembleia, introduzir a assembleia no mistério celebrado e acompanhar a
procissão litúrgica de entrada (cf. IGMR n. 47). O canto de entrada deve
sempre estar ligado ao tempo litúrgico e a realidade a ser celebrada.
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O ALTAR
O Centro, a razão de ser do espaço
sagrado é o altar, lugar do sacrifício
cultual. O altar é o símbolo tangível – o
lugar – do encontro e da aliança entre
Deus e a Humanidade. “O altar em que se
torna presente sob os sinais sacramentais
o sacrifício da cruz, é também a mesa do
Senhor, na qual o povo de Deus é
chamado a participar quando é
convocado para a Missa; o altar é
também o centro da ação de graças
celebrada na Eucaristia” (IGMR, n. 296)
6
Sobre a mesa do altar podem ser colocadas somente peças
para a celebração da Missa: Ex. Evangeliario, do inicio da
celebração até a proclamação do Evangelho; Os vasos
sagrados: cálice, patena e cibório, desde a apresentação das
oferendas até a purificação; e, finalmente, o missal, durante a
Liturgia Eucarística.
Quanto a toalha a ser colocada sobre o altar, ela deve ser
branca e proporcional ao formato e ao tamanho do altar, de
modo que não chegue a cobri-lo totalmente. A ornamentação
com flores deve ser sóbria e colocada junto ao altar. Deve ter
uma cruz, e velas junto ao altar.
7
O beijo no altar feito por quem
preside, pelos concelebrantes e
diáconos, logo à chegada, significa
beijar Cristo, pois o altar representa
o próprio Cristo. Beijando o altar,
quem preside expressa sua íntima
relação com o Senhor, pois é em
nome dele que irá presidir a santa
liturgia. O Beijo é um dos gestos
mais significativos e expressivos
da vida humana. Após esse beijo o
presidente pode incensar o altar.
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O INCENSO
O incenso é feito com uma resina
perfumada extraída de certas árvores e
que exala um cheiro agradável. Para
tradição cristã o incenso significa
respeito, adoração, oferta, oração e
louvor que sobem até Deus. O perfume
lembra o bom odor de Cristo. Queimar
incenso, na Bíblia, era um ato de
adoração a Deus. No antigo templo
havia o costume de queimar incenso
pela manhã e à tarde.
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O SINAL-DA-CRUZ E SAUDAÇÃO
A cruz é o sinal de nossa pertença a Cristo. É o selo por
nós recebido no dia do Batismo. Os primeiros cristãos
usavam o sinal-da-cruz , compreendendo-o como uma
síntese da fé pascal. No inicio da Missa o presidente da
celebração, agindo em nome e na pessoa de Cristo-cabeça,
trace o sinal-da-cruz juntamente com a assembleia, que
responde amém. Após o sinal-da-cruz, o presidente da
celebração saúda a assembleia, fazendo a sentir na
presença do Senhor. Com essa saudação e com a resposta
da assembleia manifesta-se o mistério da igreja reunida.
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ATO PENITENCIAL E KYRIE
Após a saudação, o presidente convida a assembleia para
que se volte para Deus-Misericórdia. Antes de ouvir a
palavra de Deus e receber o Pão Eucarístico, a comunidade
deve se reconhecer limitada e pecadora, e por isso invoca o
perdão e a ajuda de Deus. Depois do ato penitencial se
inicia o Kyrie. “É Deus que sempre nos acolhe”. É Ele o
misericordioso, o carinhoso companheiro e Salvador.
Apesar de nossas fraquezas Deus nos acolhe.
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O GLÓRIA
O Glória é um hino oficial da Igreja, e por isso tem
uma formula própria, com conteúdo marcadamente
cristológico, não apenas trinitário. Não deveria se
cantar o Glória cuja letra não correspondesse ao
texto original que está no MISSAL ROMANO.
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ORAÇÃO DO DIA (OU COLETA)
A seguir, o presidente convida a assembleia a
rezar. Faz-se um momento de silencio após o
convite “Oremos”. A chamada Oração do dia
ou Coleta é aquela que sacerdote recolhe a
intenção do povo e a coloca diante de Deus-
Pai, por Cristo no Espirito Santo (cf. IGMR,
n. 54)
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2. LITURGIA DA PALAVRA
Após os ritos iniciais, se da inicio à Liturgia
da Palavra. O costume de proclamar as
escrituras na celebração é herança genuína
da sinagoga e da forma como os judeus se
serviam da Torá e dos profetas.
A finalidade da Liturgia da Palavra é
realizar, hoje, o diálogo da aliança entre
Deus e seu povo. Nesse dialogo nossa
atitude é de escuta atenta e amorosa para
que Deus possa falar dentro da realidade
bem concreta de nossa vida.
Na Liturgia da Palavra, Cristo está
realmente presente e atuante na Palavra
proclamada.
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PRIMEIRA LEITURA
Quase sempre a primeira leitura é tirada do Antigo
Testamento, exceto no Tempo Pascal, quando se
escolhe uma do Novo Testamento, sobretudo dos
Atos dos Apóstolos. Mesmo ouvido os textos do
Antigo Testamento, o Concilio Vaticano II nos
ensina que é o próprio Cristo que fala (cf.
Sacrosanctum Contilium, n. 7).
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SALMO RESPONSORIAL
Os Salmos são orações que foram compostas ao longo da
história do povo de Deus. Em cada salmo está expresso o
sentido mais profundo de cada criatura humana em relação
com Deus, manifestando: confiança plena nEle, gratidão,
alegria, felicidade, bem como suas angustias e tristezas. O
salmo é Palavra de Deus cantada. Quando não há alguém
para cantar, então se lê, mas pelo menos o refrão deve ser
cantado. Em hipótese alguma pode-se substituir o Salmo
por outro canto qualquer.
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SEGUNDA LEITURA
Nas Missas dominicais há sempre três leituras. Nas missas
feriais, ou seja durante a semana, só há uma leitura, o
salmo e o Evangelho. A segunda leitura sempre é um texto
do Novo Testamento. Esses textos propostos para segunda
leitura destacam de modo especial os pontos fundamentais
da fé e da vida da Igreja em seus inicios, tendo sempre
como referencia a pessoa e a obra de Jesus Cristo, morto e
ressuscitado.
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Aclamação ao Evangelho
Antes da leitura do Evangelho, canta-se a
aclamação. É o Aleluia, seguindo da antífona
referente ao Evangelho do dia. Quando não for
cantado poderá ser omitido (cf. IGMR, n. 63c). No
tempo quaresmal substitui-se o Aleluia por outra
antífona própria da quaresma.
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EVANGELHO O ponto culminante da Liturgia da Palavra é a proclamação do Evangelho. Nele,
Cristo comunica sua Palavra de Salvação à Igreja reunida em assembleia. A
proclamação do Evangelho é precedida de um diálogo inicial com a assembleia:
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo Segundo…
Nesse momento, a assembleia e aquele que proclama o Evangelho fazem juntos
uma cruz sobre a testa, a boca e o peito. Não se trata da oração “Pelo sinal da santa
cruz…”, mas sim de pedir a Deus que ilumine nossa inteligência para
compreender a Palavra, abençoe a boca e coração parque a Palavra esteja guardada
com fidelidade e depois explicada e vivida.
Nas Missas dominicais os Evangelhos estão divididos em três anos litúrgicos: Ano
A (Mateus), Ano B (Marcos) e Ano C (Lucas). O Evangelho de João é narrado nas
festas e ocasiões especiais. Durante a semana as Leituras são dividida em Ano Par
e Ano ímpares.
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HOMILIA
A homilia é parte integrante da ação litúrgica (cf.
IGMR, n. 29) e deve estará serviço da Palavra. Ela
tem como Fonte os textos bíblicos proclamados. A
homilia deve server de ligação entre a Palavra
proclamada, a celebração da Eucaristia e a vida da
comunidade e de cada cristão. Também tem a
função de formar e educar os irmãos na fé.
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PROFISSÃO DE FÉ
Também chamado Símbolo dos apóstolos, é a
profissão pública e comunitária da fé cristã. É um
resumo das verdades de fé professadas pelos
primeiros cristãos e que hoje nós continuamos
fazendo. É um rito onde os fiéis em pé renovam o
compromisso de assumir sua vida iluminada pela
Palavra do Senhor.
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ORAÇÃO DOS FIÉIS
A oração universal ou oração dos fiéis é o
momento em que a assembleia eleva seus
pedidos ao Pai. A oração deve compreender
as seguintes intenções: pelas necessidades da
Igreja, pelos poderes públicos, pela salvação
do mundo, pelos que sofrem qualquer
dificuldade e pela comunidade local (cf.
IGMR, n. 70)
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3. LITURGIA EUCARISTICA
Jesus, na ultima Ceia, tomou o pão e o cálice com vinho (preparação
das oferendas), deu graças (oração eucarística), partiu e deu a seus
discípulos (rito de comunhão). Podemos dizer que Jesus, na ultima
Ceia, realizou três ações muito importantes que continuam até hoje.
Na primeira ação, Jesus pega o pão e o Cálice com vinho; na
segunda, faz a ação de graças; na Terceira, parte o pão com seus
convidados.
A Liturgia eucarística acompanha as ações de Jesus na ultima Ceia,
como encontramos nos relatos bíblicos e nas orações eucarísticas,
desde os primeiros tempos…
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PROCISSÃO DAS OFERENDAS
A liturgia eucarística começa com a procissão das oferendas. O
essencial desse rito consiste em colocar sobre o altar o pão e o
vinho. Após a oração de apresentação dos dons, feita em voz baixa
pelo presidente, pode-se incensar as oferendas colocadas no altar,
bem como o próprio altar. Também o padre e o povo podem ser
incensados pelo diácono ou por outro ministro, depois de incensar as
oferendas do altar (cf. IGMR, n. 75).
O gesto que conclui a apresentação dos dons é feito pelo presidente
da celebração: lavar as mãos. Nesse momento ele exprime o desejo
de purificação spiritual para dar continuidade ao mistério que esta
sendo celebrado.
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ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
A oração sobre as oferendas faz referencia
aos dons do pão e do vinho apresentados no
altar e realça a estreita relação entre as
oferendas, a oração eucarística e a comunhão
(cf. IGMR, n. 77). Põe em destaque a
oferenda do povo sacerdotal que, unido ao
sacrifício de Cristo, oferece e se oferece.
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ORAÇÃO EUCARISTICA
A origem da oração eucarística está nos gestos e nas
palavras do próprio Cristo na ultima Ceia. Há uma
profunda relação entre a Eucaristia e a Ceia judaica. A
palavra hebraica berakah , em grego eulogein, eulogia, ou
eucharistein, eucharistia, em latim benedicere,
benediction – todas significam bênção.
A oração eucarística é o conjunto dos textos que vão
desde o diálogo inicial do prefacio até a oração “por
Cristo, com Cristo, em Cristo…”, que precede o Pai-
nosso.
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A oração Eucarística é o centro de toda celebração. É uma
prece de ação de graças e de santificação. É louvor a Deus
por toda a obra da salvação, principalmente pela Páscoa de
Jesus. Lembra as bênçãos judaicas que proclamam,
sobretudo durante a refeição, as obras de Deus: criação, a
redenção e a santificação (cf. CIC, n. 1328).
O sentido dessa oração é o de que toda assembleia se une a
Cristo na proclamação das maravilhas de Deus e naoblação do sacrifício (cf. IGMR, n. 54).
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“O sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um
único sacrifício: É uma só e mesma vítima, é o mesmo que
oferece agora pelo mistério dos sacerdotes, que se ofereceu
a si mesmo então na cruz. Apenas a maneira de oferecer
difere. E porque neste divino sacrifício que se realiza na
missa, este mesmo Cristo, que se ofereceu a si mesmo uma
vez de maneira cruenta no altar da cruz, está contido e é
imolado de maneira incruenta, este sacrifício é
verdadeiramente propiciatório”. (CIC, n. 1367).
• Cruento: o qual há derramamento de sangue.
• Incruento: em que não há derramamento de sangue.
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A Eucaristia é igualmente o sacrifício da Igreja. A Igreja,
que é o corpo de Cristo, participa na oblação da sua
Cabeça. Com Ele, ela própria é oferecida integralmente.
Ela une-se à sua intercessão junto do Pai em favor de todos
os homens. Na Eucaristia, o sacrifício de Cristo torna-se
também o sacrifício dos membros do seu corpo. A vida dos
fiéis, o seu louvor, o seu sofrimento, a sua oração, o seu
trabalho unem-se aos de Cristo e à sua oblação total,
adquirindo assim um novo valor. O sacrifício de Cristo
presente sobre o altar proporciona a todas as gerações de
cristãos a possibilidade de se unirem à sua oferta. (CIC, n.
1368)
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O PREFÁCIO E O SANTO
O prefacio é um hino de ação de graças ao Pai por
toda obra da salvação. Ou por alguns aspectos
particulares desta, Segundo os diversos dias,
tempos ou festa, e que nos introduz no mistério
eucarístico.
Ao final do prefacio a assembleia proclama a
santidade de Deus com o canto do “Santo”. Esse
louvor esta relacionado à vitória do Cordeiro que
foi imolado, mas que esta de pé diante do trono de
Deus.
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INVOCAÇÃO DO ESPIRITO SANTO
A invocação do Espirito Santo sobre o pão e
o vinho acontece no momento em que o
celebrante, em nome da Igreja, implora, por
meio de invocações especiais, o poder divino
para que os dons oferecidos sejam
consagrados, isto é, se tornem o Corpo e o
Sangue de Cristo (cf. IGMR, 79c) (epiclese)
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NARRATIVA DA INSTITUIÇÃO
A narrativa da instituição é o momento “quando pelas palavras e
ações de Cristo se realiza o sacrifício que Ele instituiu na Última
Ceia, ao oferecer seu Corpo e Sangue sob as espécies de pão e
vinho, e ao entregá-lo aos apóstolos como comida e bebida, dando-
lhes a ordem de perpetuar este mistério” (cf. IGMR, n. 79d).
É o momento em que o presidente da celebração toma o pão e o
apresenta-o à assembleia, falando as palavras que Jesus mandou
dizer: “Tomai, todos, e comei… Tomai, todos, e bebei…”.
Neste momento é feito silêncio sagrado. Nem mesmo se deve fazer a
tradicional aclamação “Graças e louvores se deem a todo o
momento”, muito menos entoar canções inadequadas como “Jesus
Esta aqui…”, “Eu te adoro, hóstia divina” e outros. São aclamações
piedosas e devocionais, mas não adequadas para esse momento da
Liturgia eucarística.
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4. RITOS DA COMUNHÃO
Pai-nosso
O Pai-nosso é considerado preparação privilegiada para a
comunhão. Na oração do Pai-nosso se pede o pão nosso de cada
dia, que lembra para os cristãos, antes de tudo, o pão eucarístico,
e pede-se a purificação dos pecados (cf. IGMR, n.81). Dentro da
Missa não se diz o ‘amém’ no final do Pai-nosso, pois, ao final do
Pai-nosso, o presidente da celebração acrescenta sozinho a oração
“Livrai-nos, ó Pai, de todos os males…”.
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Oração e abraço da paz
Imediatamente após a oração do Pai-nosso
reza-se pela paz. Toda as orações dentro da
missa são dirigidas ao Pai, mas esta oração se
dirige a Jesus Cristo, Pois Ele é a nossa
verdadeira paz.
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Fração do pão e Cordeiro de Deus
A fração do pão é o momento no qual o presidente da celebração
antes da comunhão, toma o pão consagrado nas mãos e o parte em
pequenos pedaços. A fração do pão aqui significa que nós, sendo
muitos, pela Comunhão do Único Pão da Vida, que é o Cristo,
formamos um único Corpo. Durante a fração do pão se canta ou reza
o Cordeiro de Deus.
Em seguida o presidente da Celebração mostra aos ‘fiéis o pão
consagrado que será recebido na Comunhão e convida-os a Ceia do
Senhor. Unindo-se aos fiéis, faz um ato de humildade, usando as
palavras do Evangelho: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em
minha morada, mas dizei uma palavra e serei Salvo” (Mt 8,8) (cf.
IGMR, n. 84).
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A Comunhão
Na Comunhão assumimos Deus em nossa vida, assim
como o projeto de Deus como Igreja-comunidade. A
Comunhão é sinal de compromisso com Cristo, com a
Igreja e com os irmãos. Após a comunhão aconselha-se
também fazer um tempo de silêncio. O silêncio produz a
comunhão e favorece a oração e o encontro pessoal com
Cristo.
O rito da Comunhão termina com a oração pós-Comunhão,
na qual o presidente da celebração implora os frutos do
mistério celebrado. (cf. IGMR, n. 98)
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5. RITOS FINAIS
Nos ritos finais somos enviados “em missão” para sermos, na
sociedade e no mundo, sacramento de unidade e salvação,
mensageiros de solidariedade, de paz, de justiça, de felicidade, de
alegria pascal e de transformação.
Benção
O presidente da celebração estende as mãos sobrea assembleia
reunida e invoca a bênção de Deus, para que todos voltem para suas
casas, onde a Missa deve continuar por meio do testemunho de cada
um. Cabe ao diácono anunciar o fim da celebração e a despedida.
O presidente da celebração, depois de ter beijado o altar, sai do
presbitério. O primeiro e o ultimo ato da Celebração Eucarística
acontecem no altar; são ações sem palavras, ações de veneração.
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