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www.ebdemfoco.comErberson R. Pinheiro
AS BEM-AVENTURANÇAS
LIÇÃO 1
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TEXTO DO DIA
“Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim
perseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mt 5.12).
SÍNTESE
As bem-aventuranças resumem perfeitamente o estilo de vida, bem como a visão de mundo, de
todos os que, nascidos de novo, tomaram-se súditos do Reino e, por isso, veem as coisas sob a
perspectiva de Cristo.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 5.1-12
1 — E JESUS, vendo a multidão, subiu a um monte, e,assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;
2 — E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
3 — Bem-aventurados os pobres de espírito, porque delesé o reino dos céus;
4 — Bem-aventurados os que choram, porque eles serãoconsolados;
5 — Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão aterra;
6 — Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,porque eles serão fartos;
TEXTO BÍBLICO
Mateus 5.1-12
7 — Bem-aventurados os misericordiosos, porque elesalcançarão misericórdia;
8 — Bem-aventurados os limpos de coração, porque elesverão a Deus;
9 — Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serãochamados filhos de Deus;
TEXTO BÍBLICO
Mateus 5.1-12
10 — Bem-aventurados os que sofrem perseguição porcausa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
11 — Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem eperseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vóspor minha causa.
12 — Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vossogalardão nos céus; porque assim perseguiram os profetasque foram antes de vós.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 5.1-12
0INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
É impossível a qualquer pessoa, com um mínimo de bom senso,
não se surpreender
Com o texto
INTRODUÇÃO
São nove versículos
Condições Sentimentos Valores
Que o mundo de hoje rejeita
Isso porque na cultura “ensimesmada”, ou “autocentrada”, a simples
demonstração do que significa viver sob a perspectiva de Jesus Cristo e do
seu Reino, é algo inconcebível.
Durante este trimestre vamos estudar
O problema é quando uma ideologia, por exemplo, torna-se a orientação fundamental
da existência de uma pessoa.
Por mais justa que a referida ideologia, ela será boa para alguns, mas nunca para todos.
Uma passagem muito conhecida do
Evangelho de Mateus que precisa, urgentemente, ser
estudada.
INTRODUÇÃO
Durante este trimestre vamos estudar
O problema é quando uma ideologia, por exemplo, torna-se a orientação fundamental
da existência de uma pessoa.
Por mais justa que a referida ideologia, ela será boa para alguns, mas nunca para todos.
Uma passagem muito conhecida do
Evangelho de Mateus que precisa, urgentemente, ser
estudada.
“Porque Deus enviou o seu Filho ao mundonão para que condenasse o mundo, mas paraque o mundo fosse salvo por ele” (Jo 3.17).
INTRODUÇÃO
Evangelho, conforme iremos aprender com o estudo dos capítulos cinco, seis e sete de Mateus,
é a Boa Notícia global que Deus nos trouxe através de Jesus Cristo.
IA FELICIDADE DOS
HUMILDES, DOS AFLITOS E DOS CALMOS
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1. A bem-aventurança dos pobres de espírito.
1. A bem-aventurança dos pobres de espírito.
Jesus "vê" a multidão (v. 1) “E JESUS, vendo a multidão, subiu a ummonte, e, assentando-se, aproximaram-sedele os seus discípulos” (Mt 5.1).
1. A bem-aventurança dos pobres de espírito.
Enxergar ou contemplar
Jesus "vê" a multidão (v. 1) “E JESUS, vendo a multidão, subiu a ummonte, e, assentando-se, aproximaram-sedele os seus discípulos” (Mt 5.1).
vendo
X X
1. A bem-aventurança dos pobres de espírito.
Enxergar ou contemplar
Jesus "vê" a multidão (v. 1) “E JESUS, vendo a multidão, subiu a ummonte, e, assentando-se, aproximaram-sedele os seus discípulos” (Mt 5.1).
vendo
X XMas um olhar que contém compaixão
e que se importa com o outro
1. A bem-aventurança dos pobres de espírito.
“E, abrindo a sua boca, os ensinava,dizendo:” (Mt 5.2).
abrindo a sua boca, os ensinava,
RedundânciaX
Em outras ocasiões Ele o fez em silêncio
Jesus escreve na
areia (Jo 8.6,7).
Jesus lava os pés dos discípulos (Jo 13.3-
17).
Mas um registro que evidencia uma das formas, ou métodos, de Jesus ensinar.
1. A bem-aventurança dos pobres de espírito.
Bem-aventurado os “pobres de espírito”
Reino dos céus
Eles herdarão
Reconhecem que dependem de Deus
Não se apoiam em méritos próprios e muito menos em alguma coisa que possuam.
1. A bem-aventurança dos pobres de espírito.
Bem-aventurado os “pobres de espírito”
Reino dos céus
Eles herdarão
Reconhecem que dependem de Deus
Não se apoiam em méritos próprios e muito menos em alguma coisa que possuam.
Justamente por isso, eles são felizes, pois confiam integralmente em Deus e
vivem para Ele.
“Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo
seja completo” (Jo 15.11).
2. A bem-aventurança dos que choram.
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2. A bem-aventurança dos que choram.
Refere-se à quem chora com aflição
XNão é de ordem puramente material
Por ter de enfrentar as vicissitudes de um mundo caído, sem tornar-se perverso.
2. A bem-aventurança dos que choram.
Refere-se à quem chora com aflição
O choro traz oportunidade de consolo
“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor;
porque já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21.4).
3. A bem-aventurança dos mansos.
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3. A bem-aventurança dos mansos.
Os judeus estavam sob o jugo dos romanos.
Judéia.
Eram cruéis com
os judeus.
Nessa situação, ser manso era um desafio.
3. A bem-aventurança dos mansos.
O que pensavam os zelotes?
Para eles os judeus deveriam lutar.E ser manso significava se conformar com a situação.
3. A bem-aventurança dos mansos.
“Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na
abundância de paz” (Sl 37.11).
Não se importa com tal pensamento e reverbera salmos
Não é uma conquista do braço, ou da força humana
Mas uma posição reverente e calma
Promessa de "posse da terra"
3. A bem-aventurança dos mansos.
“Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu” (Hb 10.23).
Por parte dos que creem que do “Senhor é a terra e toda a
sua plenitude” (Sl 24.1).
Mas uma posição reverente e calma
Sabendo que “fiel é o que prometeu” (Hb 10.23).
IIA FELICIDADE DOS FAMINTOS E
SEDENTOS DE JUSTIÇA, DOS MISERICORDIOSOS E DOS PUROS
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1. A bem-aventurança dos famintos e sedentos de
justiça.
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1. A bem-aventurança dos famintos e sedentos de justiça.
O que é ter fome e sede de justiça?
Não é: “punir aplicando uma forma de suplício corporal, em especial condenar à morte”, e muito menos o ajuntamento amotinado (Lc 9.51-56).
1. A bem-aventurança dos famintos e sedentos de justiça.
O que é ter fome e sede de justiça?
Não é: “punir aplicando uma forma de suplício corporal, em especial condenar à morte”, e muito menos o ajuntamento amotinado (Lc 9.51-56).
Perfil de pessoa cuja aspiração pela justiça, tornaram-se parte de sua natureza. Não é para
serem bem vistas.
1. A bem-aventurança dos famintos e sedentos de justiça.
O que é ter fome e sede de justiça?
Não é: “punir aplicando uma forma de suplício corporal, em especial condenar à morte”, e muito menos o ajuntamento amotinado (Lc 9.51-56).
Perfil de pessoa cuja aspiração pela justiça, tornaram-se parte de sua natureza. Não é para
serem bem vistas.
Tal percepção as levam a sentir “fome e sede de justiça”, não como regras impostas, mas
como sentimentos conscientes que fazem parte de sua natureza.
Elas sentem a dor do próximo e não somente as suas.
1. A bem-aventurança dos famintos e sedentos de justiça.
Apesar de a satisfação plena dessas necessidades se dar apenas no futuro, na
completude do
Reino dos céus
Elas sentem a dor do próximo e não somente as suas.
1. A bem-aventurança dos famintos e sedentos de justiça.
Apesar de a satisfação plena dessas necessidades se dar apenas no futuro, na
completude do
Reino dos céus
Elas sentem a dor do próximo e não somente as suas.
É possível e recomendável, que se busque, tanto quanto possível, sua prática aqui e
agora.
2. A bem-aventurança dos misericordiosos.
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2. A bem-aventurança dos misericordiosos.
Ter fome e sede de justiça Ser “justiceiro”
O tema da justiça antecede
O tema da misericórdia
Com o propósito de que entendam
2. A bem-aventurança dos misericordiosos.
Exercer ou ter misericórdia é uma atitude benevolente (Mt 18.21-35; Ef 2.1-10).
2. A bem-aventurança dos misericordiosos.
Publicano=Judeu que cobrava imposto para o Império Romano
2. A bem-aventurança dos misericordiosos.
Os judeus que pagavam os impostos Tinham antipatia pelos
publicanos
2. A bem-aventurança dos misericordiosos.
Felizes são os misericordiosos, pois eles serão tratados por Deus com a
mesma benevolência com que trataram as pessoas que lhes ofenderam (Mateus 18.35).
Em uma sociedade que cultua o revide, Jesus ensinou justamente o
contrário
“Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não
perdoardes, cada um a seu irmão,
as suas ofensas” (Mateus 18.35).
3. A bem-aventurança dos puros.
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3. A bem-aventurança dos puros.
Sede do desejo humano
Religiosidade que valoriza o exterior e a aparência
O coração é a
3. A bem-aventurança dos puros.
Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo?
Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua
alma à vaidade, nem jura enganosamente.
3. A bem-aventurança dos puros.
Está no “Santos dos Santos” Não é simplesmente cumprir um ritual, é
necessário ter as mãos puras e um coração limpo.
Qualidades que apenas o Senhor verdadeiramente contempla e conhece.
3. A bem-aventurança dos puros.
Não é simplesmente cumprir um ritual, é
necessário ter as mãos puras e um coração limpo
Os limpos de coração, ainda que não estivessem conforme os padrões da religiosidade oficial, veriam a Deus.
Portanto, mesmo sendo esquecidos pelas pessoas, eles são felizes.
Limpo e puro
IIIA FELICIDADE DOS
PACIFICADORES, DOS PERSEGUIDOS E DOS
CALUNIADOS
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1. A bem-aventurança dos pacificadores.
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1. A bem-aventurança dos pacificadores.
Não é unicamente a ausência
Isto é algo passivo
Conceito Bíblico
Paz é muito mais que isso
Concreto PráticoAtivo Deve ser promovido
Igualdade Unidade Inteireza
Promovem (Is 52.7 cf. Pv 6.16-19).
Essa atividade recebe essa linda promessa devido à importância da paz para toda a sociedade.
1. A bem-aventurança dos pacificadores.
Em um ambiente que vive cheio de intrigas e "pequenas guerras"
Tem um papel importante
Restabelecer a ordem e o equilíbrio entre as pessoas, gerando outro tipo
de lugar, transformando radicalmente o meio (Hb 12.14; Pv 26.20).
2. A bem-aventurança dos perseguidos.
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2. A bem-aventurança dos perseguidos.
O sofrimento se dá em decorrência de a pessoa buscar fazer a vontade de
Deus que é a justiça.
Igreja perseguida
Ansiar por justiça, sem, contudo, tornar-se justiceiro, sendo antes
misericordioso, limpo de coração e promotor da paz, resulta em
perseguição.
2. A bem-aventurança dos perseguidos.
A perseguição vem quase que automaticamente
O perseguido oferece
Ao mundo a oportunidade deste experimentar a paz, sem usar as
ferramentas dos que oprimem em nome dela
2. A bem-aventurança dos perseguidos.
Ser perseguido por causa da justiça significa viver, ainda que parcialmente
Em um mundo onde reina a
justiça
A Glória do Reino
Mesmo com perseguição, é infinitamente melhor que
o mundo da falsa paz.
Justiça segundo Deus
2. A bem-aventurança dos perseguidos.
A estes, ou seja, aos perseguidos, o
Senhor pronuncia-lhes o mesmo
que pronunciou aos pobres de
espírito:
Reino dos Céus
Deles é
3. A bem-aventurança dos insultados e
caluniados.
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3. A bem-aventurança dos insultados e caluniados.
Felizes são os discípulos quando forem injuriados, perseguidos e caluniados por causa dEle (Mateus 5.11,12).
“Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós”
(Mateus 5.11,12).
Disse
3. A bem-aventurança dos insultados e caluniados.
O sofrimento é um privilégio, pois gerará uma grande recompensa
Ao mesmo tempo em que fará com que os discípulos se equiparem com os profetas
Disse
3. A bem-aventurança dos insultados e caluniados.
Ao coloca-los no mesmo patamar era também uma forma de afirmar
sua autoridade divina.
Os profetas no Antigo Testamento estavam a serviço de Deus e, justamente por isso, foram
perseguidos.
3. A bem-aventurança dos insultados e caluniados.
E isso os equipara aos profetasSe os discípulos sofrem por causa de Jesus
Logo quer dizer também que eles sofrem por Deus.
CONCLUSÃO
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O início do Sermão do Monte, resumido nas bem-aventuranças, evidencia a diferença da atividade
magisterial de Jesus em relação aos escribas.
CONCLUSÃO
Bem como denota a grande disparidade do conteúdo da mensagem do Evangelho em comparação com a
exigência de memorização e o cumprimento de regras provenientes da religiosidade.
1. Qual a diferença entre a ideologia e o Evangelho em termos debenefício?Por mais justa que seja a ideologia, ela é boa para alguns, mas nunca para todos. Já oEvangelho, conforme iremos aprender com o estudo dos capítulos cinco, seis e sete de
Mateus, é a Boa Notícia global que Deus nos trouxe através de Jesus Cristo.
2. Explique o que Mateus quis dizer com os atos de Jesus ver a multidão eabrir a boca para ensinar.O "ver" não é simplesmente enxergar ou contemplar, mas um olhar que contémcompaixão e que se importa com o outro. De igual maneira, o "abria a boca" não setrata de urna redundância, mas um registro que evidencia uma das formas, oumétodos, de Jesus ensinar, pois em outras ocasiões Ele o fez em silêncio Uo 8.6,7:13,3-17).
PERGUNTAS
3. O que significa ter "fome e sede de justiça"?Não se trata de "justiçamento", ou seja, "punir aplicando uma forma de suplício corporal emespecial condenar a morte", e muito menos o ajuntamento amotinado (Lc 9.51-56). O Mestrerefere-se a um desejo, vontade e aspiração pela justiça, que torna-se parte da natureza dapessoa, fazendo com que esta sinta a dor do próximo e não somente as suas, e tal percepção aleva a sentir "fome e sede de justiça", não como regras impostas, mas como sentimentosconscientes que fazem parte de sua natureza Ur 31.33).
4. Há algum propósito especial para Jesus ter ensinado sobre misericórdia logoapós ter falado de justiça?Explique. Para que ninguém pense que ter "fome e sede de justiça" é algo que se confunde comtornar-se "justiceiro".
5. Equiparar o sofrimento dos discípulos ao que sucedeu aos profetas no AntigoTestamento acabou por revelar algo da natureza de Jesus. O que é?Uma vez que todos tinham os profetas em alta conta, dizer que tal situação os colocava nomesmo patamar, era também uma forma de afirmar sua deidade, pois os profetas no AntigoTestamento estavam a serviço de Deus e, justamente por isso, foram perseguidos.
PERGUNTAS
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