Microsoft PowerPoint - ESQUECIMENTO DO PASSADO24/07/2015
Introdução
Princípio fundamental de várias doutrinas espiritualistas, dentre
as quais o Espiritismo, a reencarnação é lei natural para todos os
seres em evolução, até que conquistem a condição de espíritos puros
e não mais necessitem habitar os mundos materiais.
É mecanismo universal que serve de instrumento ao progresso, ao
reajuste dos equívocos passados, à conquista de novos valores e de
experiências enriquecedoras.
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Introdução
Diante de tal realidade, mesmo aceitando a reencarnação, muitos se
perguntam por que não são lembradas as vivências pretéritas.
Isto não seria um obstáculo à tese da reencarnação?
A lembrança do passado não nos traria uma melhor compreensão das
provas que atravessamos?
Como o homem pode ser responsável por atos dos quais não se
recorda?
Como deve, nesta existência, pagar por faltas de outras
existências, das quais não tem nenhuma lembrança?
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Introdução
O esquecimento do passado é considerado a mais séria das objeções
contra a reencarnação.
Como pode o homem aproveitar da experiência adquirida em suas
anteriores existências, quando não se lembra delas?
Pois que, desde que lhe falta essa reminiscência, cada existência é
para ele qual se fora a primeira; deste modo está sempre a
recomeçar...
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Introdução
Pareceria ilógico fazer-nos expiar em uma existência faltas
cometidas nas vidas passadas, de que tivéssemos perdido a
lembrança.
Mas, pensemos: Se um criminoso, condenado pelas leis humanas, cai
doente e perde a memória das suas ações, segue-se daí que a sua
responsabilidade desaparece ao mesmo tempo
que as suas lembranças? Nenhum poder é capaz de fazer com que
\\\ o passado não tenha existido!
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Introdução
No livro "O que é o Espiritismo", Kardec responde:
- " ... o Espírito não perde nada daquilo que adquiriu no passado:
ele não esquece senão a maneira pela qual adquiriu a
experiência".
Ex.: para o aluno, pouco importa saber onde, como e sob a
orientação de que professores ele fez o ano anterior se, alcançando
o próximo ano ele sabe o que se aprende no anterior.
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Porque esquecemos?
O espírito, que já viveu inumeráveis experiências reencarnatórias,
quando inicia o processo de ingressar em novo corpo carnal, sofre
gradual esquecimento do seu passado espiritual.
Ao nascer no mundo físico, desperta para uma nova vida, com
possibilidades de reescrever sua história, renovar os propósitos,
sublimar os impulsos e educar os instintos remanescentes em sua
intimidade.
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Porque esquecemos?
No esquecimento das existências anteriores, sobretudo quando foram
amarguradas, há efetivamente algo de providencial e que atesta a
bondade e a sabedoria do Criador.
Funciona como proteção aos seres ainda desprovidos de estrutura
psíquica que lhes permitiria assimilar os conteúdos das vivências
passadas sem se perturbarem; portanto recebem a bênção de não se
lembrarem, durante a encarnação, do seu pretérito espiritual.
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Porque esquecemos?
Tal como se dá com os sentenciados a longas penas, todos nós
desejamos apagar da memória os delitos cometidos e felizes ficamos
quando a sociedade não os conhece ou os relega ao
esquecimento.
A razão desse desejo é fácil de explicar. Frequentemente renascemos
no mesmo meio em que já vivemos e estabelecemos de novo relações
com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes tenhamos
feito.
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Se reconhecêssemos nelas criaturas a quem odiamos,
talvez o ódio despertasse outra vez em nosso íntimo, e ainda que
tal não ocorresse, sentir-
nos-íamos humilhados na presença daquelas a quem
houvéssemos prejudicado ou ofendido.
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Oportunidade de Remissão
A lembrança indiscriminada das ocorrências do passado traria, no
atual estágio evolutivo dos habitantes da Terra, distúrbios
diversos ao psiquismo humano.
Cada vida que passamos encarnados é uma oportunidade de redimir as
faltas que cometemos.
Somos colocados nas mesmas situações, frente a frente com as mesmas
pessoas e locais, para podermos corrigir os erros e aprender a não
comete-los mais.
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Oportunidade de Remissão
Se nos lembrássemos de todas as existências anteriores, teríamos
uma vantagem injusta.
Faríamos as coisas não porque aprendemos, mas apenas porque
lembramos do erro.
Não teríamos o mérito da atitude que tomamos, sem o qual não
evoluímos efetivamente.
Assim, Deus nos dá a chance de tentarmos de novo, mas não nos tira
o mérito da boa ação.
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Está tudo perdido?
Devemos nos lembrar que a vida principal é a do espírito, que cada
encarnação é apenas um processo de aprendizado, mas que sempre
voltamos ao plano maior.
Volvendo à vida espiritual, mesmo que não recobremos de imediato a
lembrança das existências passadas, readquirimos informações
suficientes que nos situem perante as pessoas do nosso
círculo.
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Não existe, portanto, esquecimento, mas tão- somente uma
interrupção temporária das nossas recordações.
Claro que a lembrança completa de todas as existências só ocorrerá
quando estivermos bastante evoluídos, pois nem todos estão prontos
para suportar, mesmo que desencarnados, as revelações do
passado.
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Está tudo perdido?
Assim, o espírito só tem lembrança de alguns factos mais relevantes
de suas existências, factos estes que ele usa para definir como
será sua próxima existência, escolhendo os problemas, situações,
pessoas que conhecerá e demais dados, visando sempre seu
aprendizado e aprimoramento.
Não se importa com as dificuldades, prefere-as mesmo, pois sabe que
elas o levarão adiante.
Livres da reminiscência de um passado certamente importuno, podemos
viver com mais liberdade, como se déssemos início a uma nova
história.
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Razões científicas
Léon Denis e Gabriel Delanne dão-nos as razões de ordem científica
pelas quais as lembranças do passado não podem ocorrer ao se dar a
nova encarnação do Espírito.
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Razões científicas
Segundo Denis, em consequência da diminuição do seu estado
vibratório, o Espírito, cada vez que toma posse de um corpo novo,
de um cérebro virgem, acha- se na impossibilidade de exprimir as
recordações acumuladas em suas vidas precedentes.
Delanne esclarece que o perispírito toma, ao encarnar, um movimento
vibratório bastante fraco para que o mínimo de intensidade
necessário à renovação de suas lembranças possa ser atingido.
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Nova pergunta nos aparece, então:
Toda a nossa experiência, tudo o que passamos, é perdido a cada
nova encarnação?
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E Nesta Existência?
Se olharmos o esquecimento do passado sem o devido cuidado, podemos
pensar que sim.
Já que ele diz que esquecemos de tudo, então tudo o que aprendemos
foi perdido, temos que aprender tudo de novo.
Porém, a experiência de vida nos prova o contrário.
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E Nesta Existência?
É bastante comum o passado para nós, renovar-se em forma de
impressões, ou mesmo de lembranças definidas. Estas impressões, às
vezes influenciam nossos atos; são as que não vêm da educação, nem
do meio, nem da hereditariedade.
Exemplos: As simpatias e antipatias repentinas
As intuições rápidas
As idéias inatas
E Nesta Existência?
Quem nunca ouviu falar daquelas crianças que são pequenos génios,
que sem que ninguém ensinasse nada, ou com um pequeno aprendizado,
são capazes de fazer coisas como se fossem adultos?
De onde viria esta experiência, senão de vidas passadas?
Porquê dois irmãos, criados na mesma casa, expostos aos mesmos
estímulos, educados da mesma forma, podem ser tão diferentes entre
si?
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Acontece que o passado está esquecido, sim, mas não perdido.
Está gravado na nossa mente, num local que não nos permite ir lá e
lembrar o que houve, mas permite usar aquilo para o nosso bem. É o
nosso subconsciente.
Assim, a voz intuitiva de nossa consciência é, muitas vezes, a
lembrança adormecida e escondida do nosso passado que vem à tona
para refrear nossos erros do presente.
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Outro aspecto interessante ocorre quando pensamos:
O que faríamos com o conhecimento do passado se lembrássemos de
tudo?
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Lembrar do Passado Ajuda?
Todos devem conhecer todos os aspectos da vida. Assim, todos passam
por reencarnações como ricos, pobres, saudáveis, doentes e
etc.
Situações pretéritas de fama, poder ou riqueza despertariam ainda
mais o orgulho e a vaidade nos seres ainda imaturos para viver além
das ilusões do ego humano.
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Lembrar do Passado Ajuda?
Por outro lado, recordar experiências de miséria, dores e fracassos
traria à tona sofrimentos desnecessários e dificilmente
suportáveis.
Atos infelizes do ontem viriam à memória, atraindo os seres
desencarnados que delas tenham
participado, gerando quadros obsessivos de mais difícil solução do
que os já existentes.
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Lembrar do Passado Ajuda?
É providencial que não haja a lembrança do passado, pois tal medida
é necessária e muito benéfica ao espírito em nova imersão na
matéria. Rememorações inoportunas
seriam um obstáculo à plena experiência do aqui e agora. O
esquecimento propicia maior
espaço psíquico para as vivências do presente e permite que o ser
se concentre melhor nos propósitos atuais.
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Estamos Sempre Juntos
Se encarnamos é para aprender coisas novas e corrigir os erros do
passado.
Por isso estamos sempre cercados daqueles com quem convivemos em
outras vidas.
Suponhamos que, nas nossas relações, mesmo na nossa família, se
encontre um indivíduo que nos deu, outrora, motivos reais de
queixa, que talvez nos tenha arruinado ou desonrado, e que,
arrependido, reencarnou-se em nosso meio, a fim de reparar suas
faltas.
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Estamos Sempre Juntos
Se nós e ele lembrássemos as peripécias do passado, ficaríamos na
mais embaraçosa posição, que em nada contribuiria para a renovação
das atitudes.
Basta essa ordem de raciocínios para entendermos que a
reminiscência das existências anteriores perturbaria as relações
sociais e constituiria um tropeço real à marcha do progresso.
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Voz da Consciência
Deus nos deu o que realmente necessitamos: a capacidade de saber o
que é certo ou errado.
É aquilo a que chamamos consciência: a lembrança interior do que
fizemos - é dela que precisamos.
Assim sendo, Deus tira-nos a lembrança total do passado, que em
nada nos auxiliaria.
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Voz da Consciência
Assim, não importa saber quem fomos ou o que fizemos em outras
vidas. O que importa é aproveitar o tempo de encarnado, que é curto
e raro, para corrigir nossas más tendências, nossos defeitos.
Porque mudar maus hábitos é um trabalho árduo, difícil e
lento.
Não é de um dia para o outro que paramos de fumar, de comer demais,
de falar mal do próximo, de ser preguiçosos.
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Podemos Lembrar?
Finalmente, uma última questão nos surge: Podemos lembrar, de
alguma forma, do passado?
A resposta é: SIM!
Podemos Lembrar?
Antes, devemos considerar que Deus só quer o melhor para nós.
Em função disso, Ele sabe que, algumas vezes, uma pequena revelação
aqui, um clarão do passado ali, podem auxiliar alguém que esteja
perdendo o rumo, que não esteja ouvindo bem o que sua consciência
lhe diz.
Tudo sempre com um propósito definido, e não para apenas suprir
curiosidade sem uso prático.
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Podemos Lembrar?
Nos casos em que seja necessária e útil a recordação de existências
pregressas, tal ocorre naturalmente, através de lembranças
espontâneas, ou mesmo induzidas sutilmente por desencarnados
habilitados.
Também pode ocorrer através de informações mediúnicas, desde que
sérias e responsáveis, com expressa autorização dos guias
espirituais e sob a orientação dos mesmos.
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Podemos Lembrar?
As lembranças podem ocorrer durante o sono, sob assistência dos
orientadores desencarnados. Nesses casos o conteúdo rememorado é
percebido, ao
despertar, na forma de sonhos.
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Podemos Lembrar?
Existe, dentre as psicoterapias contemporâneas de abordagem
transpessoal, a terapia de vivências passadas (TVP), que trabalha
com regressão de memória para ter acesso a conteúdos conflitivos
de
encarnações pregressas ou de períodos entre as encarnações, e
assim
procurar resolvê-los.
Essa abordagem, quando escolhida, deve ser feita por psicoterapeuta
especializado e, mesmo assim, com restrições e cuidados, pelos
perigos potenciais da eclosão de conteúdos psíquicos conflituosos
do passado.
A regressão corretamente conduzida é parte de um processo
psicoterapêutico mais amplo.
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Podemos Lembrar?
Essa terapia, embora se baseie numa visão espiritualista e
reencarnacionista, não faz parte das práticas doutrinárias do
Espiritismo, exceto nos casos de desobsessão em que seja
necessário
esclarecer aos envolvidos – encarnado e desencarnado – as origens
do
conflito atual.
Essas lembranças vivas são muito raras.
A faculdade de se recordar é uma aptidão inerente ao estado
psicológico, isto é, ao desprendimento da alma, que é mais fácil em
certos indivíduos do que em outros.
Uma espécie de visão espiritual retrospectiva, que lhes lembra o
passado, ao passo que aos que não a possuem, esse passado não deixa
qualquer traço aparente.
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Casos de lembrança
O passado é como um sonho, do qual a gente se lembra mais ou menos
exatamente, ou do qual se perdeu totalmente a lembrança.
Só raramente Deus o permite, a fim de trazer os homens ao
conhecimento da grande lei da pluralidade das existências, a única
que explica a origem das qualidades boas ou más, mostra-lhe a
justiça das misérias que suporta aqui e lhe traça a rota do
futuro.
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O Espírito da Verdade nos diz, literalmente:
"Se queres saber como foi teu passado, olha teu presente, tudo o
que passas hoje é resultado do que fizestes ontem”
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Olha o Teu Presente
Consciente das responsabilidades que tem, o espírita normalmente
não precisa conhecer detalhes do passado para saber os aspectos de
si mesmo que precisam ser transformados.
As tendências, condutas e hábitos do presente revelam o que foi
cultivado no pretérito e ainda se manifesta na personalidade atual,
aguardando a educação adequada.
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Olha o Teu Presente
Os ensinamentos espíritas esclarecem os mecanismos da reencarnação
e os motivos do esquecimento temporário do passado, incentivando os
seres a buscarem, no presente, a única oportunidade real de se
transformarem e, se ainda não o fizeram, de plantarem no solo da
vida as sementes da felicidade que colherão no futuro.
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Ora, olhemos a nossa vida:
Das tribulações que suporta, das expiações e provas deve concluir
que foi culpado;
Da natureza dessas tribulações, ajudado pelo estudo de suas
tendências instintivas, apoiando-se no princípio que a mais justa
punição é a consequência da falta, pode deduzir seu passado
moral.
Suas tendências más lhe ensinam o que resta de imperfeito a
corrigir em si
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Conclusão
O esquecimento do passado e, por conseguinte, das faltas cometidas
não lhes atenua as consequências.
O conhecimento delas seria, porém, um fardo insuportável e uma
causa de desânimo para muitas pessoas.
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Conclusão
Assim, olhar para ele para evitar cair em nossos erros é bom, mas
nosso foco deve ser sempre o Futuro.
Devemos pois aprender a aceitar Seus desígnios, entender o que ele
quer de nós.
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Conclusão
Se a recordação do passado fosse total, isso concorreria para a
perpetuação dos ressentimentos e dos ódios.
A existência terrestre é, algumas vezes, difícil de suportar, e o
seria ainda mais se, ao cortejo dos nossos males atuais,
acrescentássemos a memória dos sofrimentos e dos equívocos
passados.
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Conclusão
Se existem factos e situações da existência atual dos quais é
melhor se esquecer, em benefício da própria paz, tanto mais em
relação ao passado reencarnatório, cuja lembrança inoportuna traria
sérios prejuízos ao equilíbrio e à vivência presente.
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Muitas vezes precisamos nos esquecer do passado, tanto desta como
de outras existências, para estarmos inteiramente ligados no agora,
em que nos é possível viver e agir plenamente na construção de um
destino mais feliz.
Conclusão49
Ref. Bibliográficas
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, questões 392 a 394. O
Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan
Kardec, capítulo V, item 11. O que é o Espiritismo, de Allan
Kardec, pp. 114, 116
e 117. A Reencarnação, de Gabriel Delanne, págs. 305 e
306. A Evolução Anímica, de Gabriel Delanne, pág. 175. Depois da
Morte, de Léon Denis, págs. 145 e 146. O Problema do Ser, do
Destino e da Dor, de Léon
Denis, pág. 182.