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1 Quantos são aqueles que dizem que desejam perdoar, mas não o conseguem? Será que quem nos magoa queria nos prejudicar propositalmen- te? Muitos erros são cometidos sem a intenção de nos danificar. Porém, se tive- rem sido inten- cionais, será que o nosso agressor se arrependeu? Neste caso, será que estamos re- almente dispostos a indultá-lo? Em verdade, só podemos perdoar o outro se perdoar- mos a nós mesmos. Reflitamos nos erros que cometemos com o próximo e desculpemo-nos. Livremo-nos da culpa e esta- remos prontos para perdoar. Efetivamente, esquecer a ofen- sa nos favorece porque faxina o coração da ira e da contra- riedade. Perdoar alguém que nos fez mal revoga o ciclo de pensamentos negativos, que só servem para nos abater moral e espiritualmente. É um sinal de amadure- cimento, pois ofertar o perdão favorece o agres- sor, contudo be- neficia muito mais quem per- doa. Proporciona uma duradoura percepção de li- berdade. É verdade! Ao saírmos da posição de vítimas, a sensa- ção é de grande liberdade - dei- xamos de ser escravizados de um sentimento que antes nos aprisionava. Ajuda-nos a reto- mar as rédeas da vida. Quem profere do fundo d’alma “eu perdoo” se sente mais forte e capaz de comandar o próprio destino. Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano III, Número 19 - Fevereiro/2017. Editorial Jorge Hessen Eu perdoo

Boletim o pae fevereiro 2017

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Quantos são aqueles que dizem que desejam perdoar, mas não o conseguem? Será que quem nos magoa queria nos prejudicar propositalmen-te? Muitos erros são cometidos sem a intenção de nos danificar. Porém, se tive-rem sido inten-cionais, será que o nosso agressor se arrependeu? Neste caso, será que estamos re-almente dispostos a indultá-lo?

Em verdade, só podemos perdoar o outro se perdoar-mos a nós mesmos. Reflitamos nos erros que cometemos com o próximo e desculpemo-nos. Livremo-nos da culpa e esta-remos prontos para perdoar. Efetivamente, esquecer a ofen-sa nos favorece porque faxina o coração da ira e da contra-

riedade. Perdoar alguém que nos fez mal revoga o ciclo de pensamentos negativos, que só servem para nos abater moral e espiritualmente.

É um sinal de amadure-cimento, pois ofertar o perdão favorece o agres-sor, contudo be-neficia muito mais quem per-doa. Proporciona uma duradoura percepção de li-

berdade. É verdade! Ao saírmos da posição de vítimas, a sensa-ção é de grande liberdade - dei-xamos de ser escravizados de um sentimento que antes nos aprisionava. Ajuda-nos a reto-mar as rédeas da vida.

Quem profere do fundo d’alma “eu perdoo” se sente mais forte e capaz de comandar o próprio destino.

Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano III, Número 19 - Fevereiro/2017.

EditorialJorge HessenEu perdoo

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Livro: O ConsoladorPsicografia: Chico XavierEditora: FEB

Questão 187:

Qual a atitude mental que mais favorecerá o nosso êxito espi-ritual nos trabalhos do mundo?

Essa atitude deve ser a que vos é ensinada pela lei divina, na reen-carnação em que vos encontrais, isto é, a do esquecimento de todo o mal, para recordar apenas o bem e a sagrada oportunidade de trabalho e edificação, no patrimônio eterno do tempo.

Esquecer o mal é aniquilá-lo, e perdoar a quem o pratica é ensinar o amor, conquistando afeições sinceras e preciosas. Daí a necessidade do perdão, no mundo, para que o incêndio do mal possa ser exterminado, devolvendo-se a paz legítima aos corações.

Refletindo com EmmanuelRefletindo com Emmanuel

............ Espaço da Codificação ............

“O Evangelho segundo o Espiritismo”Capítulo IX, item 7 - A paciência

A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a gló-ria no céu. Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, con-seguintemente, muito mais meritó-ria: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para se-rem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.

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Todos nós, mormente dirigentes, articulistas e palestrantes espíritas, precisamos, para o bem da Verdade, amadurecermos rapidamente nas bases seguras dos ensinamentos que professamos em nome do Cristo e sofrear-mos o nosso orgulho.

Temos visto, lamentavelmente, alguns debates (falados, escritos, fil-mados) em torno de temas polêmicos, muitas vezes de menor importância, fruto de interpretações distintas da literatura espiritista, bem como, os que surgem dos ataques injustos provenientes dos representantes de outros cre-dos. No entanto, tais “confrontos”, dentro ou fora do Movimento Espírita, na maioria das vezes se mostram inúteis, desmedidos e personalistas.

Destacamos trechos da matéria “Polêmica Espírita” publicada na RE-VISTA ESPÍRITA de 1858, da lavra do Mestre Lionês, que deve servir não só de reflexão, mais de roteiro para o Movimento Espírita ante aos acalora-dos debates que ainda por muitas décadas virão:

“(...) Acreditamos que o silêncio, em certos casos, é a melhor resposta. Aliás, há um gênero de polêmica do qual tomamos por norma nos abstermos: é aquela que pode degenerar em personalismo; não somente ela nos repugna, como nos tomaria um tempo que podemos empregar mais utilmente, o que seria muito pouco interessante para os nossos leitores, que assinam a Revista para se instruírem, e não para ouvirem diatribes mais ou menos espirituosas. Ora, uma vez engajado nesse caminho, difícil seria dele sair, razão porque preferimos nele não entrar, com o que o Espiritismo só tem a ganhar em dignidade.

(...) Entretanto, há polêmica e polêmica; uma há diante da qual não recuaremos jamais: é a discussão séria dos princípios que professamos. Todavia, mesmo aqui há

uma importante distinção a fazer; se se trata apenas de ataques gerais, dirigidos contra a Doutrina, sem um fim determinado, além do de criticar, e se partem de pessoas que rejeitam por an-tecipação tudo quanto não compreendem, não merecem maior atenção; o terreno ganho diariamente pelo Espiritismo é uma resposta suficientemente peremptória e que lhes deve provar que seus sarcasmos não têm produzido grande efeito; também nota-mos que os gracejos intermináveis de que até pouco tempo eram vítimas os partidários da Doutrina pouco a pouco se extinguem”.

Polêmica Espírita. Como reagir?“A verdade é filha do tempo, e não da autoridade.” Frase atribuída ao gênio da Humanidade Galileu Galileique foi perseguido pela Igreja Católica no século XVII.

Trechos da matéria “Polêmica Espírita” - REVISTA ESPÍRITA, novembro de 1858, Allan Kardec, Ed. FEB, páginas 443-445.

FabianoAugusto

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Conselho Diretor - Presidente: Wilson Barbosa / Vice-Presidente: Jorge HessenSecretária: Diomarsi Souza / 2.º Secretário: Josias da Silva

Tesoureiro: João BatistaConselho Fiscal - José Amin, Francisco Soares e Marcos Marques

Editores - Jorge Hessen e Fabiano AugustoSite - http://opaespirita.wixsite.com/opae Blog - http://paespirita.blogspot.com.br/

QNM 40 AE N.° 02, Taguatinga Norte/DF - Fone: (61) 3491-2552

Expediente

Sábados - 18 horasDia 4 - Jorge Hessen (PAE)

Dia 11 - Claudio Maia (Boa Árvore)Dia 18- Sidney de Paula (FEB)

Dia 25 - Carlos Sá (FEB)

Quartas-feiras - 20 horasDia 1 - Valdivino Santos (PAE)

Dia 8- Cirne Ferreira (FEB)Dia 15 - Maria Omilta (PAE)

Dia 22 - Arildo Marques (B. Menezes)

Quadro de Reuniões Públicas e Expositores do Mês de Janeiro

Calendário de Atividades 2007 - PAE