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O IMPÉRIO ROMANO E SEUS DESVIOS
O Império Romano, que poderia ter levado a efeito a fundação de um único Estado na superfície do
mundo, em virtude da maravilhosa unidade a que chegou e mercê do
esforço e da proteção do Alto, desapareceu num mar de ruínas,
depois das suas guerras, desvios e circos cheios de feras e
gladiadores.
*O fim da vaidade humana
O imenso organismo apodreceu nas chagas que lhe abriram a
incúria e a impiedade dos próprios filhos e, quando não
foi mais possível o paliativo da misericórdia dos Espíritos abnegados e compassivos, dada a galvanização dos
sentimentos gerais na mesa larga dos excessos e prazeres terrestres, a dor foi chamada a restabelecer o fundamento da
verdade das almas.
Da orgulhosa cidade dos imperadores não restaram senão
pedras sobre pedras. Sob o látego de expiação e do
sofrimento, os Espíritos culpados trocaram a sua indumentária
para a evolução e para o resgate no cenário infinito da vida, e, enquanto muitos deles ainda
choram nos padecimentos redentores, gemem sobre as
ruínas do Coliseu de Vespasiano os ventos tristes e lamentosos da
noite.
Reportando-nos as conquistas romanas, devemos lembrar o
esforço das entidades espirituais, junto das
autoridades organizadoras e conservadoras da República, no sentido de orientar-se a
atividade geral para um grande movimento de
fraternidade e de união de todos os povos do planeta.
*O caminho dos romanos ficou
juncado de sementes e de luzes para o
povir.
A realidade, contudo, é que, se os
mensageiros do Cristo conseguiram a
realização de muitos planos generosos, não podiam interferir na liberdade isolada da grande maioria dos
seus membros.
Dada a ausência de vigilância, todo o Império parecia
invadido por forças perversas, das mais baixas
esferas dos planos invisíveis.
A família romana, cujo esplendor espiritual
conseguiu atravessar todas as eras, parecia
atormentada pelos inimigos ocultos, que, aos poucos,
lhe minaram as bases mais sólidas, mergulhando-a na corrupção e no extermínio
de si mesma.
“Nossa intenção é mostrar que o determinismo do mundo espiritual era o do amor, da solidariedade e do bem, mas os próprios homens,
na esfera relativa de suas liberdades, modificaram esse
determinismo superior, no curso incessante da civilização.”
*Dizem os auxiliares do Cristo:
Os generais romanos desviaram-se dos objetivos mais sagrados dos seus deveres e obrigações, levando aos outros povos, pela força das armas a submissão.
Por consequência dos seus atos de horror e
sofrimento, quase todos entraram no plano
espiritual seguidos de perto pelas suas
numerosas vítimas, entre vozes desesperadas das
mais acerbas acusações.
Muitos podem ser vistos sem as
suas armaduras elegantes,
arrastando-se como vermes ao
longo do rio Tibre, ou estendendo as mãos asquerosas, como mendigos detestados do
Esquilino.
*Transição de uma época
AugustoGovernou de 27 a.C. até sua morte em 14 d.C.
Tibério Governou 14 d.C. até a sua morte em 37 d.C.
CalígulaGovernou de 37 d.C. até o seu assassinato em 41 d.C.
O Império Romano (27 a.C. - 476 d.C.)
* Resumo sobre o Império Romano
O Império Romano em sua maior extensão, no século II.
Após a morte de Augusto, em 14 d.C.,
o período imperial costuma ser dividido
em dois períodos: alto império e baixo
império.
Alto Império (27 a.C.-235)
Sucederam a Augusto, até o fim do século II, quatro dinastias de imperadores: Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): com os imperadores Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. Dinastia Flávia (68-96): com os imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano. Dinastia Antonina (96-193): com Nerva, Trajano, Adriano, Antônio Pio, Marco Aurélio e Cômodo. Dinastia Severa (193-235): com Sétimo Severo, Caracala, Heliogábalo e Severo Alexandre.
Baixo Império (235-476)
Em 235, iniciou-se um longo processo que se estenderia pelos dois séculos seguintes e culminaria com a desagregação de grande parte do Império Romano. As principais características desse processo foram:
• As crises política;• O colapso do sistema escravista;• Os problemas econômico;• As dificuldades para proteger e manter as inúmeras fronteiras do
Império;• A difusão do cristianismo, que pregava valores contrários à
manutenção do trabalho escravo.
Todos esses aspectos provocaram o enfraquecimento do comércio e da produção em todo o Império. Aos poucos, a população abandonaria as cidades para se abrigar no campo, onde encontraria maior proteção contra a invasão de povos inimigos, chamados “bárbaros” pelos romanos.
Crise final e desaparecimento do Império
Romano do Ocidente
A partir do século III, o Império Romano atravessou várias crises, que acabaram por
provocar sua decadência e, finalmente, sua desintegração.
Tito VespasianoFoi imperador romano entre os anos de 79 e 81
d.C.
*Atos de Tito!
Destruição do templo em Jerusalém
Foi o Vesúvio que desequilibrou a
existência romana para sempre
quando atormentou e arrasou com sua
tempestade de fogo e cinza as
cidades de Estábias, Herculano
e Pompéia, destruindo
milhares de vidas.