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05/05/2016
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Prof. Leandro C. Araujo (DBZ)
Zootecnista
Campus de Ilha Solteira
Controle de plantas invasoras em
pastagens para alta produtividade
• Capacidade de suporte do pasto:
- Competição por água, luz, nutrientes e espaço físico.
Plantas daninhas interferem na:
(Foto: Rogério Banin)
Plantas de capim colonião crescendo ao lado de plantas daninhas.
Plantas de capim colonião crescendo sem plantas daninhas.
Foto: Goulart & Corsi, (2009)
• Desempenho individual dos animais:
- Plantas tóxicas;
- Plantas com espinho dificultam o acesso dos animais.
Plantas daninhas interferem no:
4.624
3.732
1.815
1.765
7.314
3.439
3.180
2.305
0-50
50-100
100-150
150-200
Massa de forragem pós-pastejo em pastagens de capim-
colonião (kg MS/ha) com a distância da planta invasora (cm).
Unha de vaca (B. forticata)
Leiteiro (P. fuchsiaefolia)
(Goulart & Corsi, 2009)
Fatores que afetam a persistência da pastagem
Forrageiras mal-adaptadas:
As forrageiras, quando não são adaptadas
às condições de solo e clima da região, não
apresentam suficiente vigor para competir
com as plantas daninhas.
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Fatores que afetam a persistência da pastagem
Alta pressão de pastejo:
A utilização de uma carga animal
maior do que o pasto pode suportar leva
a uma situação de degradação da
pastagem.
Controle deficiente:
Aplicações fora de época, durante a
estação de seca, próxima à florada, ou
sob altas temperaturas.
Fatores que afetam a persistência da pastagem
Dispersão de plantas daninhas pelos
animais:
Quando consumidas pelos animais, podem
ser disseminadas pelas fezes e infestar
novas áreas.
Exemplo: Os eqüinos podem disseminar sementes
de grama (Paspalum notatum) em outras pastagens.
Fatores que afetam a persistência da pastagem
Uso inadequado do herbicida:
Utilização de subdoses ou
herbicidas não recomendados para as
invasoras ocorrentes.
Fatores que afetam a persistência da pastagem
Outros fatores:
Geralmente, a baixa fertilidade do solo, as
más condições de drenagem, a ocorrência de
queimadas severas (incêndios), o ataque de
pragas e doenças das pastagens também
podem afetar a população das plantas
daninhas.
Fatores que afetam a persistência da pastagem
Primeiro passo para um controle bem sucedido.
Manuais de identificação.
Identificação botânica das plantas invasoras
plantasdaninhasonline
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folha larga folha estreita
Fonte: Plantas daninhas on-line (2006).
Identificação botânica das plantas invasoras
Fedegoso capim-marmelada
Ciclo de vida
• Anuais: completam seu ciclo de vida em
um período inferior a doze meses.
• Bianuais: completam seu ciclo em período
superior a um ano e inferior a dois anos.
• Perenes: apresentam ciclo de vida
superior a dois anos.
Fedegoso, Mata-pasto anual Carrapicho-de-carneiro anual
Corda-de-viola anual Malícia, Mimosa perene
Fonte: flickr.com
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Amargosa, Dente-de-Leão perene,anual
Fonte: Wikipedia
Joá perene
Ciganinha perene
Fonte: CNPGC
• O período de convivência é o tempo em que
as plantas cultivadas e as invasoras coexistem
no mesmo local, havendo ou não competição.
Competição
PastagemInvasora
• O período crítico de competição é a fase
em que as plantas efetivamente competem
entre si, resultando em menor
produtividade da cultura.
Competição
Pastagem
Invasora Pastagem
• Período crítico para o controle:
Brachiaria brizantha ocorre entre 15 e
41 dias após a germinação das sementes.
Formação de pastagens
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Métodos de controle de plantas invasoras
• Culturais
• Manuais ou mecânicos
• Químicos
•Integrados
Métodos culturais
Prática cultural que possa auxiliar a
gramínea forrageira na ocupação do solo
disponível, proporcionando-lhe maior
habilidade competitiva com as plantas
daninhas.
Formação de pastagens Formação de pastagens
• Manejo do banco de sementes
- Evitar que as plantas invasoras da área se
reproduzam;
- Estimular a germinação das sementes
estocadas antes da formação do pasto.
Formação de pastagens
Germinação de banco de sementes de B. decumbens cv Basilisk
após o preparo do solo.
• Correção e adubação do solo
- Calagem
- Adubação química ou orgânica
Formação de pastagens
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• Preparo adequado do solo
- O contato da semente com as partículas do solo;
- Rolos compactadores.
Formação de pastagens
• Plantio em época adequada
- condições climáticas
• Uso de sementes de boa qualidade
- valor cultural (VC) e vigor
Formação de pastagens
VC (%)= (% pureza x % germinação) / 100
• Taxa de semeadura adequada
- obedecer as recomendações para cada espécie
Formação de pastagens
• Taxa de semeadura adequada
- obedecer as recomendações para cada espécie
Formação de pastagens
Aumentar de 10 a 20% a
tx semeadura em condições
de alta infestação de
plantas invasoras!!!
• Plantio com taxa de semeadura adequada
- obedecer as recomendações para cada espécie
Formação de pastagens
Ex 1.
VC= 76%
Taxa semeadura= 2,5 kg SPV/ha
Kg sementes comerciais= 3,3 kg/ha
Ex 2.
VC= 36%
Taxa semeadura= 2,5 kg SPV/ha
Kg sementes comerciais= 7 kg/ha
• Semear na profundidade recomendada
- Sementes muito fundas podem não
germinar.
- Sementes colocadas muito
superficialmente podem ser deslocadas.
Formação de pastagens
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Pastagens formadas
• Manejo correto do pastejo
• Manutenção da fertilidade do solo
Pastagens formadas
Crescimento lento
Crescimento rápido
Crescimento lento
• Manejo correto do pastejo
Pastagens formadas
IMPORTANTE: acelerar o ritmo
de crescimento da planta
forrageira durante a fase inicial da
rebrota.
Pastagens formadas
• Manutenção da fertilidade da planta
- adubações de manutenção
- correção da acidez do solo
- análise de solo frequentes
Pastagens formadas
• Roçagem
- Pode ser manual ou mecânica.
- Espécies que apresentam baixa capacidade
de rebrota (ex.: plantas anuais).
- Plantas que rebrotam com facilidade (ex.:
roçagem seguida de aplicação de herbicida no
toco ou na rebrota).
Métodos manuais ou mecânicos
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Uso de equipamento de proteção individual.
Métodos químicos
Optar por aqueles de menor potencial de impacto!
Herbicida Classe toxicológica
2,4 – D I – vermelho
2,4 – D + Picloram I – vermelhoFluroxypyr + Picloram II – amareloMetsulfuron-methyl III – azul
Picloram III – azulTriclopyr II - amarelo
Classe toxicológica de herbicidas registrados para pastagens.
Métodos químicos
Fonte: Rodrigues & Almeida (2005).
Vantagens:
• Elevado rendimento na aplicação;
• Alta eficiência de uniformidade;
• Diferentes opções de compostos e formas
de aplicação;
• Baixo índice de lesão às plantas cultivadas.
Métodos químicos
A época de aplicação
- Pós-emergência: o herbicida é
aplicado após a emergência das plantas
e é absorvido, principalmente, pela
parte aérea da planta.
Métodos químicos
Os métodos:
• Aplicação foliar:
Entre 6 e 10 h e depois das 16h
Métodos químicos
• Aplicação foliar: a eficiência da aplicação depende de:
- Uniformidade de aplicação.
- Estágio de desenvolvimento da planta
daninha
Métodos químicos
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Área total: Feita com pulverizadores
em infestação superior a 40%
Forma dirigida: infestação inferior a
40%
Métodos químicos
• Aplicação basal:
- No tronco até 40 cm.
- Plantas de grande porte (10 a 15 cm de
diâmetro)
- Pode ser aplicado com pulverizador costal
ou pincel
Métodos químicos
Fonte: abc rural
• Aplicação no toco:
- Deve ser feita logo após o corte da planta.
-Trabalho em duplas.
Métodos químicos
Pode ser feito o ano todo!
Métodos químicos
Fonte: Boviplan
O pulverizador
Métodos químicos
Manual costal
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Métodos químicos
Manual ciclojet
Fonte: CNPGLSilva & Silva (2009)
Métodos químicos
Tração animal (Burrojet)
Métodos químicos
Barra
Métodos químicos
Aéreo
Métodos químicos
Os herbicidas podem ser:
• Seletivos (ex.: 2,4 - D)
• Não seletivos (ex.: Glyphosate).
Principais herbicidas
registrados para
pastagens
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Picloram - aplicação no toco
Marca Formulação (eq. Aci) Fabricante
Padron 240 Dow Agro.
Tropeiro 240 CrossLink
2,4-D Plantas daninhas sensíveis
Marca Formulação (eq. Aci) Fabricante
Nortox 670 Nortox S.A
DMA 670 Dow Agro.
Herbi 480 Milenia
U-46-Fluid 670 Dow Agro.
2,4-D + Picloram
Marca Formulação (eq. Aci) Fabricante
TORDON 240 + 64 Dow Agro.
MANNEJO 20 + 40 Dow Agro.
DONTOR 360 + 22,5 Dow Agro.
GRAZON 150 + 15 Dow Agro.
GALOPE 240 + 64 Milenia
TURUNA 240 + 64 Milenia
ARTYS 240 + 64 Volcano
Triclopyr
Marca Formulação (eq. Aci) Fabricante
TRICLOPIR 680 Volcano
GARLON 480 Dow Agro.
TOGAR 60 + 30 picloram Dow Agro.
(babaçu) Orbignya phalerata
Fonte: INPA
Babaçu (Orbignya phalerata)
Regeneração após queimada
Fonte: INPA
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Fluroxipir + Picloram
Marca Formulação (eq. Aci) Fabricante
PLENUM 80 + 80 Dow Agro.