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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMACurso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas
Disciplina: Zoologia de Cordados
ComponentesIago FeitosaCrystianne MarquesAngelica AlvesRosana
ORIGEM E CARACTERÍSTICAS DA
CLASSE DAS AVES
POSIÇÃO NO REINO ANIMAL
• Linhagem de aminiotas endotérmicos diápsidas, que evoluíram o voo no período jurássico;
• São filogeneticamente semelhantes a dinossauros téropodes (esqueleto similar ao das aves);
• As características morfológicas e estruturais estão relacionadas às rigorosas exigências do voo.
CONTRIBUIÇÕES BIOLÓGICAS
• Penas são exclusivas das linhagens das aves;
• Aumento da potência e diminuição do peso: membros anteriores modificados em asas; ossos pneumáticos, bicos córneos, endotermia, alta taxa metabólica, corações grandes e pressão sanguínea alta, sistema respiratório altamente eficiente, visão aguçada e excelente coordenação neuromuscular.
CONTRIBUIÇÕES BIOLÓGICAS
• As aves ocupam quase todos os hábitats disponíveis na superfície da Terra;
• A mobilidade incomparável das aves muito lhes tem permitido favorecer-se das vantagens de migrações sazonais e de longas distâncias.
• Com mais de 9.000 espécies distribuídas sobre quase toda a Terra.
CONTRIBUIÇÕES BIOLÓGICAS
• Habitam florestas, montanhas, pradarias e até nos oceanos.
• Conseguem viver na escuridão das cavernas ou até mergulhar em profundidades maiores que 45 m para se alimentar.
ORIGEM E RELAÇÃO
• Há cerca de 147 milhões de anos (Alemanha);
• Foi encontrado em 1861, em uma pedreira calcária;
• Este fóssil era do tamanho de um corvo;
• Poderia ter sido classificado como um réptil porém possuía inconfundíveis marcas de penas.
ORIGEM E RELAÇÃO
• Os zoólogos há muito tempo reconheciam similaridades entre aves e répteis.
• Os crânios de aves e répteis conectam-se com a primeira vértebra cervical por uma única articulação, o côndilo occipital.
• Possuem um único osso no ouvido médio (o estribo).• Possuem a mandíbula composta por cinco ou seis ossos.• Excretam os seus resíduos nitrogenados na forma de ácido úrico.• Põem ovos semelhantes com muito vitelo.
ATUALMENTE AS AVES SÃO DIVIDIDAS EM:
• Paleognathae (Aves não voadoras)
• Neognathae (Aves voadoras)
CARACTERÍSTICAS DA CLASSE AVES
• Corpo fusiforme com 4 divisões: cabeça, pescoço, tronco e cauda.
• Membros pares, com os anteriores normalmente modificados para o vôo. Os pés possuem 4 dedos (2 ou 3 em algumas).
Características da Classe Aves
• Epiderme recoberta de penas e os pés com escamas. Glândula de óleo ou uropigiana na base da cauda.
• Esqueleto completamente ossificado com cavidades aéreas. Crânio fusionado, diápsido, com um côndilo occipital. Maxila com bico, sem dentes. Processos uncinados nas costelas. Esterno bem desenvolvido (com ou sem quilha). Um único osso no ouvido médio (columela).
PENAS
Forma
• Formato cilíndrico de um tubo oco;
• São leves;
• β-queratina;
Características comuns: todas elas possuem cálamo, uma raque, dois vexilos.
Penas
Funções:
• Voar;
• Alimentar-se;
• Clamufar-se;
• Manter a temperatura;
• Reproduzir-se.
Tipos de penas
Penas de contorno
• Proporciona a forma corpórea das aves e se prolongam além do corpo.
Plumula: São tufos macios, devido a raque
ser mais curta ou ausente.
Semiplumulas : De estrutura intermediária entre as penas de contorno e as plúmulas.
Plúmulas de pó
Produzem um pó branco. Hidrofóbico.
Filoplumas
São penas finas, capilares, com umas poucas barbas curtas ou bárbulas na extremidade distais.
Cerdas
São penas especializadas, com uma raque rígida
e as barbas.
PENAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS
MUDA
• A troca ou muda das penas é um processo altamente ordenado. As penas são perdidas aos pares, as penas substituídas emergem antes que o próximo par seja perdido.
• Aves aquáticas como: pato, ganso, e outras, perdem todas as suas penas (primárias) simultaneamente.
ESQUELETO São leves.Ossos pneumáticosEsterno:• pontudo • achatado
SISTEMA MUSCULAR• Os músculos locomotores das asas são maciços para suprir as
demandas do vôo.• Os músculos peitorais das aves são responsáveis pelo movimento
da asa durante o vôo e inserem-se na quilha.
AVES
ALIMENTO, ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO
ALIMENTO
• No inicio as aves eram carnívoras, alimentavam principalmente de insetos;
• atualmente, há uma ave para caçar cada tipo de inseto, elas investigam o solo, pesquisam as cascas de arvores, inspecionam cada folha ou ramo e perfuram galerias de insetos escondidos em troncos de arvores.
Alimento...
• Na dieta das aves é encontrados outros alimentos de origem animal (vermes, moluscos, crustáceos, peixes, sapos, répteis, mamíferos, bem como outras aves).
• Um grupo bem grande, cerca de um quinto de todas as aves, alimenta-se de néctar.
Alimento...
• Algumas espécies são onívoras (também denominadas de eurífagas, ou espécies “amplas-comedoras”), ou seja, que comerão aquilo que for sazonalmente abundante. Há competição com outros onívoros;
• Outras são especialistas (chamadas de estenófagas, ou espécies “comedoras-restritas”) possuem a própria dispensa – mas isto tem um preço. Suas sobrevivências podem ser ameaçadas se o alimentos forem reduzidos ou destruídos por alguma razão (doenças, clima adverso, entre outros).
O BicoO bico das Aves são fortemente adaptados para hábitos alimentares específicos:
O corvo possui um bico forte e
pontiagudo...
Diferentes dos bicos
Especializados do:
pelicano e do maçarico...
O Bico
Exemplo de bico especializado...
• O bico do pica-pau é reto, duro, com um dispositivo semelhante a um cinzel. Com ele dispara golpes fortes e rápidos para escavar buracos para o ninho ou expor a cavidade da madeira onde se escondem insetos. Ele usa sua língua longa e flexível e farpada para extrair insetos destas galerias. O Crânio do pica-pau é especializado para absorver o impacto.
O Bico
DIGESTÃO
• As aves processam o alimento rapidamente e são dotadas e um eficiente sistema digestivo.
• Devido a deficiência de dentes nas aves, os alimentos são reduzidos na moela.
• As glândulas salivares são pouco desenvolvidas e principalmente, secretam muco para a lubrificação do alimento e da língua delgada recoberta de queratina.
Digestão• A partir da faringe curta, o
esôfago muscular e elástico, relativamente longo, estende-se até o estômago. Muitas aves tem dilatação do esôfago (papo) na sua porção inferior final, que serve como uma câmara de estocagem.
Digestão
• O estômago consiste em dois compartimentos: o proventrículo, que secreta suco gástrico, e a moela muscular, que é revestida por placas corneificadas, as quais servem como moinho para triturar o alimento.
Digestão
• As aves engolem alimentos ásperos, arenosos ou cristais de rocha que ficam alojados na moela, para auxiliar o processo de trituração.
• Certas aves de rapina, tais como a coruja formam bolotas (pellets) de material indigeríveis como ossos e pelos; o proventrículo, soltando a camada que reverte o tubo, engloba este material que é eliminado pela boca.
Digestão
• Na junção entre o intestino e o reto localiza-se um par de cecos, que são bem desenvolvidos nas aves herbívoras, mas quais servem como câmaras de fermentação. Na porção final do sistema digestivo localiza-se a cloaca, que recebe também o dutos genitais e ureteres.
• Em aves jovens a bursa de Frabricius, situada na parede dorsal da cloaca, processa os linfócitos B, que são importantes n resposta imunológica.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
• Uma característica que favorece a homeotérmica, e o coração divido;
• Sistema circulatório duplo e fechado;
• Com quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos.
Sistema Circulatório • Não ocorre a mistura do sangues.
• A metade direita (átrio e ventrículo direito) trabalha exclusivamente com o sangue pobre em oxigênio, encaminhando-o aos pulmões para oxigenação.
• A metade esquerda trabalha apenas com o sangue rico em oxigênio. O ventrículo esquerdo, da parede musculosa, bombeia o sangue para a artéria aorta.
Sistema Circulatório
Sistema Circulatório
• Assim, a todo momento, os tecidos recebem sangue ricamente oxigenado, o que garante a manutenção constante de altas taxas metabólicas.
• o sangue das aves tem erurócitos biconvexosos nucleados, (mamíferos e outros vertebrados endotérmicos tem bicôncavos anucleados, que são pouco menores que os das aves).
• Os Fagócitos, ou células ameboides móveis do sangue, são muito ativos e eficientes nas aves, reparando feridas e destruindo microrganismos.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• O sistema respiratório das aves é maravilhosamente adaptado as altas taxas metabólicas do Voo.
• Nas aves as mais finas ramificações dos brônquios, ao invés de terminarem em alvéolos de fundo cego com nos mamíferos, são desenvolvidos como parabrônquios, tubulares através dos quais o ar flui. Continuamente.
Sistema respiratório
• Também único o sistema extensível de nove sacos aéreos interconectados, que se localizam aos pares no tórax e abdome e estendem-se mesmo por finos tubos no interior dos ossos longos.
Sistema Respiratório
• Os sacos aéreos conectam-se aos pulmões, de tal forma a maioria do ar inspirado evita os pulmões e flui, diretamente, para o interior dos sacos aéreos posteriores, que servem como reservatório de ar fresco.
• Na expiração, este ar oxigenado passa pelos pulmões, sendo coletado no sacos aéreos anteriores.
• Destes últimos, o ar flui diretamente para o exterior.
Sistema respiratório
• Exige-se dois ciclos respiratório:
• Para uma simples inspiração de ar passa através do sistema respiratório, permitindo um fluxo contínuo de sentido único através da câmara respiratória de trocas, os parabrônquios.
Sistema respiratório
• A vantagem de tal sistema é óbvia: os pulmões recebem ar fresco durante inspiração e a expiração.
• Uma corrente quase contínua de ar oxigênio passa através de um sistema de parabrônquios extremamente vascularizados.
SISTEMA EXCRETOR
• O sistema excretor consiste em:
• Rins metanéfricos pareados, relativamente grandes, são compostos de muitos milhares de néfrons, cada qual constituído de um corpúsculo renal e um túbulo néfrico.
• a urina é formada por filtração glomerular, a urina passa pelos ureteres até a cloaca.
• Não há Bexiga urinária
Sistema Excretor
• As aves assim como os répteis, excretam seus resíduos nitrogenados na forma de ácido úrico, em vez de ureia, uma adaptação dos ovos com casca (amnióticos).
• Nestes ovos os produtos da excreção permanecem no interior da casca d ovo com o crescimento do embrião;
• Se fosse produzida a ureia, ela acumularia rapidamente em solução até níveis tóxicos.
Sistema Excretor• Devido á baixa concentração de ácido úrico, uma ave pode excretar
1g de ácido úrico, em somente 1,5ml a 3ml de água, enquanto um mamífero pode precisa de 60ml de água para excretar 1g de uréia.
• A concentração de ácido úrico ocorre, na cloaca, onde ele e combinado com o material fecal e a água é reabsorvida.
• O rim das aves é muito menos eficiente que o rim dos mamíferos na remoção dos solutos, primariamente íons de sódio, potássio e cloreto.
Sistema Excretor
• Para compensar a baixa capacidade de concentração de solutos nos rins, algumas aves, especialmente as marinhas, devem excretar grande quantidade de sal proveniente do alimento que elas comem e da água marinha que elas bebem.
• As glândulas de sal, localizadas acima de cada olho das aves marinhas podem excretar soluções altamente concentradas de cloreto de sódio, até duas vezes a concentração da água o mar.
Sistema excretor
SISTEMAS NERVOSO E SENSORIAL
• O sistema nervoso e sensorial das aves reflete os complexos problemas do vôo... Uma vida especializada , na qual deve obter alimento, acasalar, defender o território, além de distinguir corretamente um amigo de um inimigo.
• O encéfalo de uma ave tem hemisfério cerebrais, cerebelo e teto mesencéfalo ( lobos ópticos) bem desenvolvidos.
Sistema nervoso e sensorial
• O córtex cerebral – é delgado, sem fissura e pouco desenvolvido.
• Mas o núcleo do cérebro, o corpo estrido, é expandido no principal centro integrativo do encéfalo, que controla atividades tais como: comer, cantar, voar e todas as atividades reprodutivas e instintivas.
• Aves relativamente mais inteligentes como corvos e papagaios, têm hemisférios cerebrais maiores que as aves menos inteligentes, tais como galinhas e pombos.
Sistema nervoso e sensorial
• O cerebelo é um centro de coordenação crucial, onde estão localizadas as percepções da posição muscular e do equilíbrio, que são usadas para coordenar movimentos e equilíbrio, além da capacidade visual.
• Os lobos ópticos, estruturas salientes no mesencéfalo, formam um aparato de associação visual comparável ao córtex visual dos mamíferos.
Sistema nervoso e sensorial• Os sentidos olfativo e gustativo são mais probremente desenvolvidos
nas aves, excreto nas aves não-voadoras, patos e abutres.
• Entretanto, elas tem uma boa audição e uma visão excelente, ou seja, a mais aguçada do Reino Animal.
Sistema nervoso e sensorial• Como nos mamíferos, o ouvidos das aves
possui três regiões:
1. Ouvido externo, um canal condutor que se estende até o tímpano;
2. Ouvido médio, contendo uma estrutura semelhante a uma haste, a columela, que transmite vibrações;
3. Ouvido interno, onde está localizado a cóclea, órgão da audição.
Sistema nervoso e sensorial• Olhos • Retina (cones, com gotículas de óleo coloridas, e
bastonetes)• Pécten (nutrição/ oxigenação do olho)• Fóvea (cavidade na retina, na região de maior
acuidade visual, que desvia os raios luminosos e aumenta a imagem)
Vôo
• Alguns sonhos parecem como que deslocados no tempo... E algumas vidas, também...
VôoFatores que permitem o vôo das aves:
• A pena é o principal fator para as aves poderem voar.
• O corpo das aves é aerodinâmico e proporcionalmente leve;
• Em virtude da estrutura do esqueleto e da presença de numerosas câmaras de ar, em várias regiões do corpo;
• A musculatura peitoral, que fornece a força motriz para as asas, é bastante desenvolvida;
• E o sistema respiratório atinge um alto grau de eficiência, no que se refere rápida troca de gases e a refrigeração.
FUNÇÃO DA CAUDA E DAS ASAS NO VÔO
À medida que a ave avança, o ar
passa por cima da superfície superior
da asa mais rapidamente do
que pela superfície inferior.
Vôo• Este fato deriva da asa não ser achatada, mas
ligeiramente convexa na parte superior criando assim uma diferença de pressão entre as duas superfícies da asa.
• Sabendo que o ar que se move mais devagar exerce maior pressão, a força resultante é ascendente, o que empurra a ave para cima.
• Esta força ascensional é tanto maior quanto maior for a dimensão da asa e a velocidade inicial.
As aves voam de duas formas principais: ativamente batendo as asas, ou planando.No primeiro caso, as aves utilizam a força do
movimento para frente para criar a diferença de pressão que as impulsiona para cima;
no segundo caso, são utilizadas as correntes de ar quente ascendente.
Formas básicas das formas da asas das aves
• Asas elípticas: As asas elípticas são curtas e estão adaptadas para decolagens rápidas e vigorosas. São ótimas para fugir de predadores e fazer manobras mudando rapidamente a trajetória do vôo; aves que precisam manobrar em hábitats florestais. Ex: (pardais, rolas, parulídeos, pica-pau e gralhas).
• Asas de alta velocidade: As asas de alta velocidade são curtas, estreitas e curvas. Proporcionam não só velocidade mas também excelente manobrabilidade. São asas que estão batendo frequentemente. Aves que se alimentam em vôo , tais como andorinhas, beija-flores e andorinhões ou que fazem longas migrações, tais como gaivotas e trinta-réis.
Asas de alta velocidade
• Asas planadoras: Esse tipo facilita o vôo planado onde a ave, ao invés de bater asas, deixa-as abertas e aproveita a corrente de ar. Enquanto houver correntes de vento, a ave poderá ficar voando. É assim que a fragata aproveita a corrente marítima e voa com grande economia de energia. São adaptadas para velocidade e ascensão alta, exploram os ventos marinhos.
Asas de grande sustentação: Esse tipo de asa possui uma superfície grande e está adaptada para o vôo em grandes altitudes. Para ganhar altitude, essas aves pegam carona nas correntes térmicas ascendentes sobre a terra. Ex: urubus, águias, corujas.
Você já deve ter visto bandos de urubus-de-cabeça-preta voando em círculos. Nesse momento, estão ganhando altitude para lá do alto, procurarem carcaças de animais dos quais se alimentam.
Asas de grande sustentação
Migração de Aves
Há 4.000 anos os egípcios, registaram pela primeira vez, este fenómeno nas suas pinturas murais.
• O fenómeno da migração das aves, é um dos fenómenos mais fascinantes e simultaneamente menos compreendidos da natureza.
• O filósofo grego Aristóteles (séc.III A.C.) estava convencido que as andorinhas hibernavam na lama, e que em Outubro os Rabirruivos se transformavam em Piscos.
Migração de Aves
Enquanto a maioria das espécies em climas tropicas e temperados permanecem a maior parte do tempo em seu habitat, outras migram por longas distâncias com a mudança das estações.
• Viajando para o norte ou sul em busca de climas mais quentes, as aves migratórias garantem comida para o ano todo, tirando vantagem dos dias mais longos perto dos pólos.
• O migrante mais impressionante é a andorinha-do-mar ártica, que procria no norte do Círculo Ártico, mas voa quase 18 mil quilômetros para o sul, em direção à Antártica, quando chega o inverno no norte.
Migração • Os cientistas ainda não têm certeza absoluta
sobre o que causa a migração das aves.
• Sabe-se apenas que a duração do dia, a direção do vento e mudanças hormonais desempenham papel importante.
• Como os migrantes encontram com exatidão o caminho para suas casas temporárias também é uma incógnita.
• Alguns estudos sugerem que elas usam o sol e as estrelas para navegar, contando também com detalhes da paisagem.
• Acredita-se que alguns pássaros sigam os campos magnéticos da Terra, o que os ajudaria a se orientar em paisagens monótonas e em alto mar.
Estímulos para a migração• O inicio do ciclo reprodutivo das aves esta
estreitamente relacionado com as estações do ano.
• Dias longos, do final do inverno e inicio da primavera, estimulam o desenvolvimento das gônadas e o acumulo de gordura.
• O longo comprimento do dia estimula o lobo anterior da hipófise a entrar em atividade.
• A liberação do hormônio gonadotrófico da hipófise inicia os mecanismos de uma complexa série de mudanças fisiológicas e comportamentais, que resultam em:
Crescimento da gônadas;Deposito de gordura;Migração;Comportamento de cortejo e acasalamento;Cuidado com os filhotes.
REPRODUÇÃO E COMPORTAMENTO SOCIAL
Durante a estação reprodutiva, aves marinhas se agrupam-se, frequentemente em enormes colônias, para criar e educar os jovens. As aves terrestres, tais como estorninhos e corvos, tendem a ser menos gregárias que as aves marinhas durante a reprodução, procurando se isolar para a criação da prole.
Certas espécies, tais como pelicanos, podem usar um comportamento cooperativo altamente organizado para se alimentar.
Formam uma ferradura para juntos direcionarem os peixes. Então mergulham simultaneamente para retirar os peixes com seus bicos enormes.
Essas aves são gregárias e barulhentas, podendo viver em comunidades numerosas, em grupos pequenos ou mesmo apenas casais com crias também são bem comuns. Podem passar longos períodos do dia em repouso, relacionando-se com companheiros ou fazendo acrobacias no alto dos galhos. Voam em pares ou em grupos. São grandes voadoras e podem transpor grandes distâncias entre os locais de repouso e nidificação e os de alimentação a cada manhã e tarde.
A maturidade sexual destas aves ocorre depois de três anos, e, quando chega a época da reprodução, as araras formam casais, a fêmea põe de dois a três ovos e a incubação dura mais ou menos 28 dias.
SISTEMA REPRODUTIVO
Durante a maior parte do ano, os testículos dos machos são corpos minúsculos em forma de feijão. Mas durante a estação reprodutiva eles se tornam muito maiores, aumentam mais que 300 vezes em relação à estação não reprodutiva.
Milhões de espermatozoides são estocados nas vesículas seminais, que assim como os testículos aumentam enormemente na estação reprodutiva. Já que os machos da maioria das espécies não possuem falo (phallus), a copulação é uma maneira de colocar as superfícies cloacais em contato, normalmente enquanto o macho encosta-se no dorso da fêmea. Alguns andorinhões e gaviões copulam durante o vôo.
Na maioria das aves fêmeas somente o ovário e o oviduto esquerdos desenvolvem-se. Aqueles do lado direito reduzem-se a estruturas vestigiais. Os ovócitos liberados pelo ovário são conduzidos até a porção final expandida do oviduto, o infundíbulo.
Enquanto os ovos estão descendo pelo oviduto, a albumina, ou clara do ovo, proveniente de glândulas especiais, é adicionada a eles, assim como a membrana da casca, a casca e os pigmentos da casca também são secretados sobre os ovos.
SISTEMAS DE ACASALAMENTO
Os dois tipos mais comuns de sistemas de acasalamento nos animais são:
Monogamia: acasalam-se com somente um companheiro a cada estação do ano.
Poligamia: copulam com dois ou mais parceiros a cada período reprodutivo.
A monogamia é rara na maioria dos grupos dos animais, mas nas aves ela é regra geral: mais de 90% delas são monogâmicas. Em poucas espécies de aves, tais como cisnes e gansos, os companheiros são escolhidos para a vida toda e, frequentemente, permanecem juntos ao longo do ano.
O macho pode cantar consideravelmente para anunciar sua presença às fêmeas e desencorajar machos rivais a entrarem em seu território. A fêmea move-se de um território para outro, procurando um macho com território de forrageamento que ofereça as melhores chances para o sucesso de reprodutivo.
Em muitas espécies de tetraonídeos, os machos reúnem-se num terreno coletivo de exibição, a arena, o qual é dividido em territórios individuais, cada um defendido vigorosamente por um macho. A competição entre os machos por fêmeas é intensa, mas elas parecem escolher o dominante para o acasalamento porque, presumivelmente, o status social está correlacionado com a qualidade genética
Cada casal cria um ou dois filhotes em um mesmo ninho. “Geralmente as aves encontram um par e permanecem com ele por toda a vida ou até a morte de um deles. Nidificam a cada dois anos entre o mês de Agosto e Janeiro, em buracos que escavam nos troncos de árvores e palmeiras. Isso indica a monogamia do casal”.
NIDIFICAÇÃO E CUIDADO COM OS FILHOTES
Para produzir uma ninhada, todas as aves botam ovos que devem ser encubados por um ou ambos os pais. A maioria das obrigações da incubação recai sobre as fêmeas, contudo em muitos instantes ambos os pais dividem a tarefa e, ocasionalmente, apenas o macho incuba os ovos.
A maioria das aves constrói alguma forma de ninho, no qual cria seus filhotes. Algumas aves simplesmente põem seus ovos em solos descobertos ou em rochas, não tendo a pretensão de construir um ninho.
CASUARTENTILHÃO
Outras constroem:
• Ninhos de barro em forma de chaminé das andorinhas;
• Os ninhos flutuantes dos mergulhões;
• Os ninhos feitos com imensas pilhas de galhos dos megapodídeos australianos.
A maioria das aves esforça-se, consideravelmente, para esconder seus ninhos dos inimigos:
• Pica-paus;
• Chapins.
• Os parasitas de ninhos, tais como chupins e cucos europeus, não constroem ninhos, mas simplesmente põem seus ovos naqueles de aves menores que eles próprios. Quando os ovos eclodem, os pais adotivos cuidam do jovem chupim.
• Precoces: tais como de codorna, galinha, patos e da maioria das aves aquáticas, são recobertos com plumas desde a eclosão e podem correr ou nadar, tão logo sua plumagem seca.
• Altriciais: Nascem sem penas e desamparados, permanecendo no ninho por uma semana ou mais.
Os filhotes nascem implumes, cegos e indefesos, e são alimentados por ambos os pais com frutas e sementes regurgitadas, permanecendo no ninho por três meses. Mesmo depois de aprenderem a voar as crias permanecem com os pais por até um ano inteiro.
População de Aves• As populações de aves, como aquelas de outros
grupos de animais, variam em tamanho de ano para ano. As corujas das neves (Nyctea scandiaca) ,por exemplo, estão sujeitas a ciclos populacionais que estão estreitamente relacionados com ciclos de oferta de alimento, principalmente de roedores.
População de Aves
• As populações de predadores , tais como raposas, doninhas e falcões, além de corujas, aumentam no pico das populações de aves, devido à abundância de alimento necessária para criar seus filhotes.
População de Aves• Ocasionalmente, as atividades humanas
acarretam modificações espetaculares na distribuição das aves.
População de Aves
• Os seres humanos também são responsáveis pela extinção de muitas espécies de aves. Mais de 80 espécies foram extintas desde 1965, após o desaparecimento do último dodô.
Classificação das Aves Atuais na Classe Aves.A classe Aves contém mais de 9.600 espécies distribuídas em 28 ordens de aves atuais e poucas ordens fósseis. Poucas ainda não foram descobertas. Das 28 ordens ,quatro, são ratitas , aves não voadoras da superordem Paleognathae que não possuem quilha no esterno (avestruzes ,emas e outros ).Entretanto, a incapacidade de vôo não é restrita a esta superordem. As demais 23 ordens incluem aves com quilha no esterno.
Classificação das Aves Atuais na Classe Aves• Classe Aves (L.avis,aves)
• Subclasse Archaeornithes (Gr.arcbaios,antigo,+ ornis, aves).Aves do final do Jurássico e início do Cretáceo, que mantêm muitas características primitivas. Archaeopteryx.
Classificação das Aves Atuais na Classe Aves• Superordem Paleognathae (Gr.palaios,antigos,+
agnathos,maxila). Aves modernas com palato arcossaurino primitivo.Ratitas (com o esterno sem quilha) e tinamídeos ( com esterno com quilha).
Classificação das Aves Atuais na Classe Aves• Ordem Psittaciformes (L.psittacus, papagaio + forma):
papagaios,periquitos. Aves com a parte superior do bico articulável, língua carnosa. Cerca de 320 espécies, distribuição pantropical.